Tumgik
#Poética do Nada
idollete · 7 days
Note
como o tumblr é nosso site para ser delulu, temos liberdade pra escrever sobre coisas que são as chiquitas devem evitar (lê-se por favor não fazer) na vida real, por exemplo transar sem camisinha e infidelidade!
então queria saber sua opinião juju do tumblr, como vc acha que os que namoram do cast (esteban, matias, agustin pardella, santi e, na época da gravação, enzo) agiriam se tivessem uma queda na leitora colega de trabalho enquanto eles têm namoradas? ☝🏻tópico polêmico sim mas sinto que temos liberdade poética pra hablar sobre isso aqui
🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭🤭 tópico polêmico!!!!!!! obviamente não visa ofender ninguém do cast e vocês já sabem. alexa play high infidelity by taylor swift 📢
esteban: amigas, esse homem não vai conseguir te olhar diretamente nos olhos. primeiro porque ele não aceita a atração, se sente péssimo sobre isso, segundo porque ele sabe que vai dar muito na cara se te encarar. porém, ao mesmo tempo, o esteban não consegue ignorar a sua presença, o corpo dele é completamente consciente do teu e sempre retesa quando você chega perto, ele parece sentir de longe. é bem provável que você pense que o esteban te odeia ou te acha fedida, ele é tipo o edward quando o ventilador bate na bella e ele faz uma puta careta, sabe? e quando você vai peitar, pra saber qualé, o esteban treme na base tal qual um pinscher, vai gaguejar, se embolar todo e no fim você acaba saindo com a certeza de que ou ele te odeia muito ou ele tem mil parafusos a menos na cabeça. a revelação com certeza vem num dia em que ele está bêbado numa festinha do elenco, vai começar a berrar no quintal, abraçado com uma garrafa de vinho, o quanto você é uma maldita porque ele te olha e só consegue pensar em te beijar. diz que te odeia e que acha que é apaixonado por você ao mesmo tempo. faz uma cena gigantesca e acaba sendo carregado pelo fernando para o primeiro quarto que tiver pelo caminho. no dia seguinte, a ressaca física e moral são tão grandes que ele passa o resto do tempo da gravação sem falar contigo, nem mesmo o básico, ele se fecha completamente.
matías: considerado que ele tem um relacionamento aberto, acho que não teria tanta dor de cabeça assim. talvez o estranhamento viesse da sua parte quando pegasse o matías te encarando do outro lado da sala, quando chegasse aos seus ouvidos que ele andou perguntando por aí "qual é a da brasileira?", querendo saber sobre a sua vida, se namora. a dinâmica te deixa confusa até que te dizem sobre como o relacionamento dele funciona. desacostumada com esse tipo de coisa, você só tentaria seguir a sua vida e agir como se nada estivesse acontecendo, já tinha problemas demais no seu prato pra arranjar mais um. e aqui eu penso que seria quando o matías tomaria alguma atitude, quando te visse fugindo do olhar dele. "soube que você andou perguntando de mim por aí", numa arrogância que só, tiradinho e com aquele sorriso de moleque no rosto, "engraçado, eu poderia dizer o mesmo sobre você", também não deixa barato, até porque ele perguntou de ti primeiro, "justo, justo. não gostou do que descobriu? ou será que gostou demais e não tá sabendo lidar?", ele ficaria nesse joguinho de sedução, tentando arrancar uma confirmação de ti, um sinal, qualquer coisa que dissesse que o sentimento era recíproco. e eu acho que ele ainda teria a pachorra de dizer "você tá se preocupando muito, bebita, ela não liga pra isso e, além do mais, é só sexo, duas pessoas querendo aliviar a tensão, poderia ser útil pra ti, tá andando muito nervosinha por aí".
agustín pardella: amiga, vou te falar que foi completamente desafiador imaginar esse homem sendo minimamente infiel, viu, porque agustín pardella é homem de uma mulher só ☝🏻 porém just for the plot vamos imaginar que ele se vê em um período bem conturbado do relacionamento dele, a distância tem atrapalhado um pouco e as coisas não têm sido mais as mesmas. ele é do tipo que não consegue disfarçar a frustração, aparece todos os dias no set com uma carranca sem igual, que até assusta um pouco, fica mais introspectivo, só observando e penso que é nesse momento que ele te nota. percebe o jeitinho que a sua cabeça inclina quando você ri, como está sempre gesticulando enquanto fala, a mania de misturar espanhol com português quando esquece as palavras. também repara no rostinho bonito, nas curvas, talvez, tomado pela raiva e frustração, vai se demorar um pouco mais no decote e não desvia quando você percebe, te intimida, faz você se sentir miúda diante dele, mesmo estando em pontas opostas do espaço. eu sei que eu disse que é muito difícil imaginar o pardella sendo infiel, porém eu acredito que, a depender do nível de problemas no relacionamento dele, ele vai pular a cerca. junte um dia ruim com uma briga feia com a namorada por telefone com um pouco de bebedeira e você pode ter um agustín pardella que te prensa contra a parede em algum canto escuro e te fode ali mesmo do jeito mais sujo possível. imaginei ele muito escroto aqui, do tipo que come e vai embora sem nem dizer tchau me desculpem divas 😣😣😣😣😣
santi: penso que, no caso do santi, isso aconteceria em uma amizade que acabou virando algo mais. e, com todo respeito, eu acho que ele super se faria de inocente nesse cenário, nunca ingenuidade que não é tão sincera assim quando diz que "tá doido, somos só amigos, eu não sinto nada por ela" só que, na real, você já o flagrou encarando o seu decote várias vezes e te abraçando por tempo demais e com mãos em locais perigosos demais. parte dele realmente quer se convencer que aquilo não significa nada, enquanto a outra metade sabe bem que o pensamento dele às vezes vai para você do nada. o santi seria aquele melhor amigo de trabalho que se uniu a ti por gostos em comum e a saudade de casa, você teria nele uma figura de confidente, confortável o suficiente para desabafar sobre todos os seus problemas, principalmente os em relacionamento. e ele, ainda que muito discretamente, viria com aquele discurso de que nenhum cara presta pra ti, que você ainda não encontrou a pessoa certa e talvez ele até reprovasse todas as suas escolhas, não só por ciúmes. na verdade, penso que ciúmes seria o de menos, o problema do santi seria a inveja, já que ele nunca teria nada contigo. ele não teria uma iniciativa, não. porém, quando as gravações acabassem, no dia em que todos fossem embora e você voltasse para a sua vida, ele revelaria a atração que sentiu por ti esse tempo inteiro e que "espero que você realmente encontre alguém que te mereça, nena, porque essa pessoa não sou eu também", porque ele SABE que você merece muito mais que um homem comprometido que se interessa por ti beijos. ☝🏻💋
enzo: você e o enzo se aproximariam pelo mesmo motivo que o santi, gostos similares e também pela curiosidade dele em relação a sua cultura. ele também faz a linha de quem diz que na rola nada demais, só que ele está em um estado de negação mesmo, não reconhece o que tá escrito por toda a cara dele e quando ""aceita"" esses sentimentos vai mudar um tiquinho contigo. fica mais frio, distante, porém não completamente, porque ele não consegue. se vê atraído por ti e puxando assunto na maior casualidade do mundo, mesmo depois de ter te ignorado a manhã inteira, fica nessa inconstância que irrita qualquer pessoa em sua sã consciência e ele sabe disso. uma das paixões dele seria tirar várias fotos suas em uma câmera instantânea e penso que ele guardaria todas elas (e abordando um tópico nada a ver, ele falaria de você quando velhinho como o amor proibido de verão), algumas você nem saberia da existência, porque seria a única maneira dele te "ter", de certa forma. como um bom ariano, o enzo vai ser impulsivo as fuck e vai te mandar a real em um dado momento, talvez até em uma situação de briguinha entre os dois, em que você o manda deixar de ser covarde e parar com o morde e assopra, daí ele abre o berreiro pra dizer que se sente incrivelmente atraído por ti e que a cada vez que fica perto de você só consegue pensar em "beijar essa sua boquinha estúpida e isso me enlouquece", é bem capaz dele te puxar pra um beijão nesse momento aí, porque a carne dele é fraca, porém eu acho que só fica por isso mesmo.
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refeita · 5 months
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geminiano
Escrevo para te demorar porque você não vai. Faz parte de algo na sua essência ser volátil, volúvel, levado pelo vento como folhas soltas. Apesar da chegada forte, suas palavras são tão incertas quanto os bom-dia que dou a estranhos porque seu afeto escapa entre os dedos com a mesma rapidez que se ajunta. Suas incertezas pontudas e meias-verdades ásperas compõem uma visão tão nova que quase me tira o ar. Quase. Faz parte da sua natureza a fuga da compreensão, mas, meu bem, preciso entender tudo para permitir que permaneça. Preciso conhecer seu jeito antes de te deixar (me) ver um pouco mais. Te distraio com mil palavras que se fingem profundas, gasto vocabulário e lirismo para te distrair da sensação crescente de não saber. Porque não saber me assusta, porém, saber demais também. Sei que nada me aterroriza mais que a sua assertividade. Acuso como mentira, pois sei que se for verdade, palavra por palavra, estamos fadados a falhar. Se ousar significar algo, o fracasso é certo. 
Cercar você é apostar no desejo transbordando do corpo, inundando mil Venezas entre suas mãos. Você diz que não conhece o terremoto interno e eu invejo, pois meu mundo já é de ruínas há anos. Não me identifico com sua lacuna de catástrofes naturais, pois quando você brinca de fazer sentido meu peito faz tsunami. Nosso embate mais íntimo é que você quer ser desejado e eu quero ser amada. Você quer se banhar nos meus olhares, se vestir da libido e da paixão, já eu me prendo às sensações quentes de dormir sobre o peito de alguém. Geminiano, sua brisa bagunça meu cabelo e minha mente que só quer terra firme, entretanto, não me arrependo de essa noite ser poeta, e você, Afrodite. Você pode me chamar de “amor” pelo fim de semana enquanto fingimos juntos não ser de verdade.
Pago o preço de te deixar marcar hora na minha agenda e sei que em algum lugar você sorri com essa possibilidade. O que foge de seu radar é que minha prosa é maquiagem para as marcas que não quero que veja, e meu lirismo esconde entre linhas o meu medo de fracassar de novo. Te encapsulo nas páginas até que se torne apenas história, pois se for mais que isso o sangue para nas veias. Transformo seus olhos em quadro, suas mãos em divindade, te guardo no pote dos quase morrendo de medo de deixar de ser.
Morrendo de medo da sua impermanência te fazer ser mais. Te tornar poesia é o fim mais seguro, mesmo que tenha te dito ser perigoso, pois a poesia acaba no ponto e na rima e nós não acabamos — ainda. Te tornar poesia é um fim seguro, repito, mas minha poética é prosa e eu falo demais. 
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butvega · 9 months
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TA-LA-RI-CO! XVI
"Tanta gente equivocada, faz mal uso da palavra, falam, falam o tempo todo, mas não têm nada a dizer. Mas eu tenho santo forte, é incrível minha sorte, agradeço todo tempo ter encontrado você." — senhor do tempo; charlie brown jr.
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notas. penúltimo capítulo (fora os 3 bônus) do nosso queridíssimo talarico. não quero me despedir! obrigada por todos os comentários, e todas as perguntas. leio tudo e fico muito feliz, ♡ ps: licença poética para os termos "amo ela", em torno desse texto. duvido um pouco que no dia a dia real eles dissessem "eu a amo".
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Jaemin tinha apenas cinco anos, e Jeno seis. Jeno adorava o fato de seu primo, mesmo que mais novo, estivesse na mesma sala de aula que ele. Seriam alfabetizados juntos, e isso, a longo prazo, facilitaria imensamente a inserção dos dois no âmbito social escolar. Ambos sentiam-se sozinhos, e eram constantemente zombandos por serem de ascendência oriental. Mas não havia problema. Eles tinham um ao outro.
Jeno sempre fora o mais centrado: um entusiasta de matérias exatas, rapaz tímido, porém engajado em qualquer movimento acadêmico. Jaemin sempre fora seu oposto: quase um poeta, defensor dos fracos e oprimidos. Era recorrente que Jaemin recebesse advertências por entrar em confusões na escola. A mãe de Jeno, MyongHee, culpava Jeno, afinal, ele era o mais velho, deveria ser responsável e cuidar de seu dongsaeng.
Em torno dos dez, Jaemin já não chamava mais Jeno de hyung. Jeno fingia não sentir, mas era inevitável os primeiros olhares tortos ao escutar seu priminho chamá-lo pelo nome. A mãe de Jaemin, GaHee, prezava em dar ao filho uma educação brasileira. Falava em português com o filho em casa, ensinava bastante sobre a cultura do país, para que o filho se familiarizasse o mais rápido possível. Jaemin era nascido no Rio, sua mãe veio grávida para o Brasil com a cara, e a coragem, afim de trazer uma filial da empresa da família.
Meses depois, sua irmã mais velha MyongHee veio auxiliá-la. Trazia Jeno à tira colo com apenas meses consigo. Sempre foi mais rígida com a educação de Jeno, fazendo com que ele nunca esquecesse suas raízes. Não só os primos, mas também as irmãs, guardavam um enorme histórico de brigas por suas diferentíssimas personalidades. Os dois estavam se tornando um espelho de suas mães.
A empresa cresceu exponencialmente, ganharam bastante dinheiro, e com isso, GaHee sempre deu ao filho tudo aquilo que o dinheiro conseguia dar. Tudo de melhor possível. MyongHee era diferente, via o dinheiro com respeito. Achava que Jeno só poderia ganhar aquilo que merecesse, o que não era em si um problema. O problema era que para Jeno agradar sua mãe, e fazer por merecer em seu ponto de vista era quase uma missão impossível.
Quando entraram na adolescência, Jeno sempre fora o mais introvertido. Jaemin o levava para as festas, Jaemin desenrolava as meninas. Jaemin havia dado o primeiro beijo antes de Jeno, e dava dicas ao primo de como ser, o que fazer. Quando Jaemin perdeu a virgindade primeiro, relativamente novo, Jeno mascarou a inveja com a felicidade pelo primo. Jeno sempre quis ser tão leve, extrovertido e amigável quanto Jaemin.
Por volta dos dezesseis, em uma das inúmeras festas com os novos amigos, Jaemin conheceu uma garota da qual se afeiçoou. Trocou mensagens, riu, conversou, tentou ficar com ela, mas não conseguiu. Mais tardar, esta garota se transformou na primeira namorada de seu primo. Essa garota era você. E com o passar do tempo, Jaemin sentirasse... Diferente. Vê-la mal fazia Jaemin sentir raiva do primo. Vê-la você sendo consolada por Jaemin, fazia Jeno sentir raiva do primo. Você era a principal ligação entre eles.
Certa vez, Jaemin estava enfiado no quarto de Jeno. Jogavam Fifa quase sem piscar; competitivos demais, é claro. Diferente do que acontecia frequentemente, Jeno havia ganhado.
— "Perdeu, otário!" — Jeno dizia, repleto de bom humor. Jaemin ria sem graça, a culpa o consumindo.
Na noite anterior àquele dia, consolando você pós mais um comentário maldoso de sua tia, Jaemin reparou tempo demais seus lábios. Encarou sua boca, e fez até mesmo menção de fechar os olhinhos para beijá-la. Irresponsável. Como poderia desejar a namorada de seu melhor amigo?
Fora então que cada vez mais Jaemin se afastara de Jeno, de você. As festas realmente o distraia, o deixava feliz. Até... Encontrar você solteira, e não resistir. Quando Jeno soube de vocês dois, sentiu-se traído, ludibriado. Não acreditava no qual infiel seu próprio primo, seu melhor amigo, pode ter sido com ele próprio. Chorou. Escondido, se sentindo fraco, tapeado, passado para trás. Não sabia se realmente te amava, ou se só sentira-se mal por ter sido tão bobo. Ele sabia dos sentimentos de Jaemin por você. Quem não sabia? Era ridiculamente óbvio. Mas você era a única coisa que Jeno conseguiu, que Jaemin não. Até aquele momento. Jaemin conseguia tudo que queria, e aquilo se tornou uma guerra particular para Jeno. Ele tinha que ter você de volta.
Te ver escolhendo Jaemin inúmeras vezes fora doloroso. Te ter dizendo que Jaemin era sua escolha, com todas as palavras, fora mais doloroso ainda. Alí ele percebeu que realmente amava você, e que abriria mão de tudo para vê-la feliz. Mais ainda, ali ele percebeu que amava seu primo com toda sua força, e que abriria mão de você para vê-lo feliz. Jeno a amava, mas não da mesma maneira incondicional que Jaemin.
Fora aí que Jeno decidiu se libertar de suas correntes e amarrações, aquelas que ele próprio colocou em si mesmo, e deixá-los serem felizes, sem os atrapalhar. Naquela segunda-feira ensolarada, Jeno ao menos pisou na faculdade. A surpresa foi de sua tia, GaHee, ao vê-lo em sua porta.
— Jeno, meu filho... Oi! — não disfarça a confusão em sua voz doce. Havia visto como Jeno deixou o rosto de Jaemin em sua última briga, e recebido as ligações histéricas de sua irmã mais velha após ver o rosto do filho dela. Não imaginava o que poderia ter levado Jeno alí, mas esperava que não fosse mais uma provocação de seu filho.
— Oi, tia. O Nana já chegou? — ele pergunta sem graça.
– Ahn, não. Mas você pode esperar ele, se você quiser. — ela diz, dando espaço para que ele entre em casa.
— Quero sim, obrigada. — ele a cumprimenta formalmente, descendo seu tronco.
— Você quer um suco, uma água? Um biscoitinho? — ela acaricia de leve os cabelos do sobrinho.
— Quero não, tia, obrigada. — ele sorri. Gosta da maneira que sua tia sempre fora carinhosa, não importa o que acontecesse.
— Então tá. Qualquer coisa só chamar, tá bom? Espera lá no quarto dele, daqui a pouquinho ele tá chegando.
— Beleza, tia, valeu.
GaHee até sorri aliviada. Pelo jeito, o encontro dos dois não cheira a problema, e sim a solução. Jeno vai até o quarto de Jaemin, o qual ele não pisa à bastante tempo. Repara os livros no mesmo lugar, a bagunça na cama, os pacotes de biscoito espalhados pela escrivaninha... Até que repara os porta-retratos na estante de livros, onde em sua grande maioria eram os dois. Seja quando crianças, ou quando adolescentes, o quarto era repleto de fotos dos primos.
Jaemin ainda amava e respeitava seu primo. Havia chorado depois de sua briga física com ele, não só pela culpa de estar apaixonado por você, mas também por violentar Jeno. Aquilo parecia demais até para ele, mas era por você, afinal. Jeno havia desrespeitado você, e aquilo Jaemin não poderia tolerar.
Jeno se senta na cadeira rotatória, o espera ansioso. Jaemin faz questão de deixá-la em casa após suas aulas, e vai direto para casa se sentindo confiante. Marca em seu bloco de notas no celular milhares de coisas que poderia fazer por você: presentes, surpresas, jantares. Estava certo de que desta vez vocês iriam se acertar. Quando estaciona a porsche na garagem de casa, a dúvida surge em sua mente quando vê o Corolla parado alí. Era definitivamente o carro de Jeno, e não sabia se aquilo era bom sinal depois do fim de semana que tinham passado.
Jaemin abre a porta de sua própria casa como um espião; se esconde atrás de paredes com a mão fechada, e só falta rolar no chão. Estava preparado para apanhar do primo desta vez, sabia que talvez tivesse passado dos limites, indo até o Sana atrapalhar uma possível volta sua, e de Jeno. Mas quando chega em seu próprio quarto, se surpreende em ver o primo sentado com um dos porta retratos na mão. Jeno nem mesmo levanta o olhar, continua encarando a foto dos dois bem novinhos.
— Jeno? — Jaemin pergunta confuso. Esperava que assim que o visse, Jeno voasse no pescoço do mais novo, mas não aconteceu.
— E aí, Nana. — Jeno repousa o porta retratos na escrivaninha, e gira a cadeira para estar de frente com Jaemin. O mais novo, por sua vez, fecha a porta atrás de si devagar, ainda desconfiado. — Vim falar com você.
— P-pode falar. — Jaemin dá de ombros, tenta parecer indiferente, mas está de fato nervoso.
— Eu queria te pedir desculpa.
— Descul...Desculpa? Mas... Me pedir desculpa exatamente pelo o quê? — Jaemin franze o cenho, agora está mais confuso do que nunca, se senta na beira da cama de frente para Jeno.
— Desculpa por todo esse tempo onde... Onde eu senti raiva só por você ser você.
— Olha, eu não tô entendendo onde vo-
— Só cala a boca e me escuta. — Jeno revirou os olhos, meio sem paciência, e Jaemim obedece. — Quero te pedir desculpa, por ter tido inveja de você todo esse tempo. Por querer ser como você, não conseguir, e te culpar por isso. Pedir desculpa por tentar de fazer infeliz, tentar roubar sua namorada, tentar te atrapalhar.
Jaemin se encontra incrédulo. Engole a seco umas três vezes antes de conseguir responder qualquer coisa. Sentimental como é, os olhos puxados já estão ardendo de leve.
— Neno... — resmunga baixinho. — Eu que tenho que te pedir desculpa. Você não roubou ela de mim, eu que roubei ela de você.
— Jaemin. Será que você não percebeu que ela nunca foi minha? Que eu nunca consegui tratar ela da maneira que você sempre tratou? Que nunca consegui cuidar dela do jeito que você cuidou? — Jeno ri sem humor. — Eu só não queria acreditar.
— Eu... Eu amo ela, Neno. Eu amo essa garota 'pra caralho, chega a doer. Ficar longe dela dói. — e as lágrimas já se formavam no canto dos olhos do Na. Jeno, o mais velho, sente lá no fundo o instinto de acolhe-lo.
— Eu sei. Eu nunca vou conseguir amar ela do jeito que você ama, porque sempre foi você. — Jeno quase sussurra a frase que foi dita por você. Sempre foi Jaemin. E agora Jeno entende isso.
— Eu nunca quis te magoar. Eu só achava que você realmente não... Não amava ela, não gostava dela, eu só... Eu só me permiti, porque Neno, eu nunca gostei de ninguém assim. Eu sinto que posso fazer de tudo.
— E você não 'tá no erro não. — Jeno brinca com as próprias mãos. — Eu não fui suficiente. Eu fiz ela sofrer, então é justo que ela seja feliz agora. Na realidade eu deveria te agradecer por fazê-la feliz. De verdade.
— Eu não queria que a gente tivesse brigado desse jeito. Se eu pudesse escolher...
— Não diz que não escolheria ela, porque eu sei que é mentira.
— É... — é a vez de Jaemin rir sem humor. — Desculpa. Eu não tenho qualquer outra coisa que eu possa falar. Me dói te ter longe, ficarmos brigados. Você é meu irmão, é minha família. Você é o meu melhor amigo.
— Eu sei que não dá pra esquecer tudo e voltarmos a ser como éramos antes, mas... Dá pra recomeçarmos, né? — Jeno se levanta de sua cadeira, e se senta ao lado de Jaemin.
— Dá? — os olhinhos de Jaemin brilham. Ali Jeno percebe que Jaemin ainda era só o Nana, seu primo mais novo encrenqueiro e sentimental.
— Dá. Você sempre vai ser meu irmãozinho, e sem você é foda. Somos maiores do que qualquer coisa. Te prometo. — Jeno deu um soquinho na coxa de Jaemin, que não tardou em encostar a cabeça no ombro do melhor amigo.
— Obrigado. Por tudo. — Jeno bagunça de leve a cabeça de Jaemin, o abraçando pelo ombro. — Ah, e outra coisa.
— Fala.
— Te amo, Hyung.
É aí que Jeno não sabe se explode de amor, ou se finalmente se sente tranquilo depois de todo esse tempo.
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jorgema · 10 months
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El lento y mágico abrazo del amor eterno: Un vals de dos almas
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A veces el amor llega despacio, como un susurro que se desliza suevamente entre los latidos del corazón, dejando de lado las prisas y encontrando su propia cadencia. Se toma su tiempo, consciente de que cada instante compartido es un regalo valioso, una oportunidad para sumergirse en la plenitud del presente y construir un futuro lleno de eternidad a su lado. En ocasiones el amor llega sin buscar nada y encontrándolo todo, pues envuelto en la magia de una amistad, este se transforma el vaticinio de un romance trascendental. Cada experiencia vivida en ese sereno recorrido se trasforma en un hermoso vals, un baile único donde dos almas se entrelazan y siguen el compás divino que solo ellos pueden escuchar. Porque a veces, y solo a veces, el amor no tiene apetito por la premura. No es un relámpago de pasión a primera vista, sino una llama que arde lentamente, alimentada por la complicidad y la conexión profunda. Este amor anhela más que una relación de verano; busca una renovación constante en cada primavera y una fortaleza que se afiance tras cada invierno. Es un amor seguro de sí que trasciende el tiempo, pues persigue algo imperecedero, un vínculo eterno.
— Contemplación Poética 06 || @jorgema
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rocco-o · 7 months
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sobre ser introvertido
Sou uma pessoa invisível, do tipo que observa tudo mas nunca é observado. Eu tenho o péssimo hábito de acumular sentimentos não resolvidos e palavras não ditas no meu peito, isso acaba me sufocando e, inevitavelmente, acabo explodindo.
Eu queria dizer para você que essa explosão é poética, magnifica ou algo assim, mas infelizmente nada em mim é belo. Eu me odeio por ser assim, mas me odiaria ainda mais se eu fosse contra minha natureza só pra ser aceito.
eu estou bem com a minha solidão, eu meio que me acostumei com o tempo. Não fica mais fácil, só aprendi a fugir melhor.
— rocco-o
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klimtjardin · 1 month
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Da poética à estética: o que é dar sentido? | Análise da identidade visual do NCT
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{Aviso de conteúdo: LONGO | Introdução: conceitos | 1. Como funciona na prática | 2. Minha visão sobre o assunto | 3. Identidade visual do nct | 4. Em cima do muro? | Conclusão}
Caras queridas, o conteúdo de hoje toca em assuntos mais técnicos. Quis trazer um pouco da teoria para que vocês entendam o que é conceitualizar, o que é criar uma imagem e como isso acontece (ou não) no nosso querido NCT.
Vamo que bora?
Introdução: conceitos
Todo mundo já ouviu a palavra estética empregada nem que fosse em uma piada {aqui no Tumblr, então, é a casa do "aesthetic" e de uns anos para cá, o Tik Tok também virou}. Mas vocês sabem qual a origem da estética e da irmã siamesa dela, a poética?
Para explicar-lhes devemos retornar no tempo, na Grécia Antiga. Aristóteles estudou e classificou as artes literárias em diferentes poéticas, sendo elas: comédia, tragédia, epopeia e poesia lírica. Divisões que futuramente se tornariam os nossos conhecidos gêneros literários.
O que isso quer dizer?
A poética é como uma narrativa. É sobre o que se trata a história. Ela é aplicável em todas as artes, mesmo as não visuais. Hoje em dia talvez a gente chame a poética de "tema" ou "tema central".
A estética diz respeito aos elementos que aparecem para contar a história. No caso das artes visuais é mais fácil visualizarmos, mas eles estão presentes em todas as artes de uma forma geral. Por exemplo, a literatura se apresenta em forma estética de texto. A arquitetura de construções, e cada construção também segue uma linha estética dependendo do arquiteto, e assim por diante.
Como funciona na prática?
Para dar um exemplo bem prático, vou usar o NCT, obviamente.
Sabemos que existe uma história do NCT que envolve os sonhos, não é? Então, essa é a nossa narrativa, a nossa poética.
Já a estética fica por conta dos elementos que são usados para contar essa história. No caso, fica a critério de cada diretor que faz cada MV. Geralmente o NCT tem um visual "tecnológico", mais polido e etc., então essa se torna a sua estética.
Minha visão sobre o assunto
Como penso que foi/é o processo criativo em relação ao NCT e porque isso é importante?
Bem, vamos começar pelo básico: qualquer peça de arte tem poética e tem estética. Ou seja: existe uma história por trás dela e como ela irá ser contada.
Pensando no quesito prático ou lógico, a estética não é algo essencial na nossa vida como comer e dormir o é, por exemplo. Porém, é claro que como artista sempre vou defender a beleza! A beleza é e não é essencial. O que seria de nós sem as histórias que contamos? O que seria de nós sem a beleza e o romance? Já dizia o professor Keating: é isso que nos mantém vivos!
Então, sim, é importante pelo menos na arte que haja uma organização das coisas, que haja então beleza.
Identidade visual do NCT
Vou traçar um caminho do abstrato para o concreto. O ponto de partida é a música, o mais abstrato em quesitos visuais.
Como é a sonoridade do NCT? Isso vocês bem sabem! Eles trabalham com inspirações no metal pop, industrial pop {tudo isso fica escondido debaixo do guarda-chuva "edm", mas está lá}. As músicas dos Neos são conhecidas por serem barulhentas, terem sons incomuns, "sons de construção", essa seria a marca sonora deles.
Agora, como transformar um som em imagem? Por que é preciso uma imagem. Como serão distribuídos os conceitos sem ela? As capas dos álbuns, os MVs, os figurinos, tudo isso...
O que acredito ocorrer é que, dentro da SM não há uma equipe focada somente nisso. "Como não, Klim?" É fácil chegar a essa conclusão quando percebemos que, geralmente, de um comeback para outro as ideias não se conversam. Existe um fundinho de conceito, sim, não é tão bagunça. Mas também não existe uma identidade tão demarcada. A SM contrata um diretor diferente para cada MV. Ou seja, cada estúdio de filmagem fica encarregado de dar o seu toque no MV. O que tem de errado nisso? Não tem nada de errado nisso, porém, ocorrem certas quebras de narrativa, isso é inegável. "Quem conta um conto aumenta um ponto", especialmente se não há uma direção única para qual se está caminhando {isso é tudo minha opinião, não sei se é de fato assim que funciona, mas é o que parece para mim}.
Calma, nem tudo é derrota! É claro que existe, sim, uma linha de coerência no visual deles. Fica implícito que o NCT trabalha com os conceitos "punk." Vou deixar um infográfico abaixo, joguem no Google para entender mais a fundo:
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Figura 1. Infográfico da estética punk
O punk é uma estética distópica. Tudo a ver com a sonoridade deles, que é meio caótica por assim dizer. Você ouve uma música do NCT, você reconhece sons de metal, de vapor, de instrumentos que não são musicais. Ponham aí Kitchen Beat, Chain, Superhuman, SOS, ISTJ, Hands Up, Turn Back Time, Unbreakable... Que vocês vão perceber.
Acho genial que eles tragam esse visual, que se alinha diretamente com a música: aí vem a coerência.
Vou pegar alguns MV's de exemplo para que vocês vejam isso na prática:
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Figura 2. Turn Back Time e Kick It = cyberpunk
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Figura 3. Phantom e 2 Baddies = decopunk
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Figura 4. Moonwalk = steampunk
Não são MV's irretocáveis ao meu ver. Meu olhar tem algumas críticas a respeito deles, mas aí entra também a questão de quanto $$$ se tem para fazer todo esse conteúdo visual. Enfim, acho que se a SM abraçasse essa ideia do punk e a levasse além, como a única linha a ser seguida, nós teríamos histórias melhores contadas e conseguiríamos identificar com mais facilidade o que é do NCT ou não, assim como conseguimos fazer com a música deles {a SM já faz isso muito bem com as aespa, não custava nada...}
Em cima do muro
Na análise do Wish, comentei sobre Favorite. Já tenho toda uma opinião formada sobre o álbum Sticker em si e Favorite vem de brinde nesse pacote. Quando foram lançados os teasers, fiquei muito feliz porque sempre quis ver o NCT 127 fazendo algo com conceito fantasioso, acadêmico ou vampiresco {maldita expectativa!}.
Favorite é aquilo que não é uma coisa nem outra, e tem um excesso de CGI que rouba a beleza do que poderia ser, transformando o conceito em algo bem infantil. Se o intuito era ser o Crepúsculo dos MV's de Kpop, então a missão foi cumprida com sucesso kkkk, mas noto que tivemos conteúdos extra/variedades que ficaram melhores que o MV em si. Vamos nem comentar a capa do álbum, né, meninas?
Outro MV terrível desculpemmm é o de Ridin'. Um dos meus comebacks favoritos do Dream, arruinado pelo visual desconexo. Tem referência nele? Tem, mas ele é tão mais ou menos. O que salva é aquela transição do Haechan estalando os dedos. É nítido que foi feito às pressas, dado o número de quadros em que os membros só estão lá sendo bonitões e não acrescentando algo à narrativa. Os efeitos péssimos para encher linguiça... "Klim, você está exagerando!" Meus bens, assistam We Go Up e Ridin' um seguido do outro e vocês vão entender exatamente o que estou falando.
Boom poderia entrar aí também, a falta de paleta de cores me incomoda {e nem vou tocar no assunto álbum físico que é TEnebroso} e Beatbox {apesar de eu amar porque é fofo}. Ainda bem que tivemos ISTJ para salvar a nação!
O WayV é sempre lindo e sempre entrega! Tirando, talvez, Kick Back, mas passo pano. Para mim é a unit que mais tem coerência visual.
Outra coisa que me incomoda, mas aí é questão >da minha poética< em particular, é o vazio. Ay-Yo é um bom exemplo. Ai, como me incomoda aqueles espaços vazios no MV! Apesar de, talvez a intenção ser essa mesmo. Sou muito do artesanal, queria ver muito mais cenas e objetos de cena construídos e não colocados em CGI. Mas é bem provável que a SM não esteja disposta a investir nessas coisas, porque isso demanda tempo. Entra na equação tempo x custo x qualidade:
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Figura 5. Que roubei do Gaveta para ilustrar a equação.
Mas nós que trabalhamos com artes manuais bem sabemos que não é necessário tanto gasto para fazer algo bom de verdade, é mais necessário tempo e dedicação, afinal, a beleza vem dos detalhes.
Conclusão
O que eu espero que vocês entendam com esse post é que a estética (e a poética também) tem uma função importantíssima de dar sentido.
Se eu te perguntar qual a estética do NCT, você provavelmente vai olhar para os lados, analisar e demorar para chegar em uma conclusão. Além da cor verde neon e do Neobong, não existe algo mais palpável dentro do universo do NCT que o represente. Ok, talvez a 🌱, mas isso é uma piada interna criada pelo Mark, não é algo que tenha sido definido como conceito do grupo desde o início. Até mesmo o Neobong por vezes se torna uma incógnita: é um android? é um prédio? é um picolé de limão?
"Coisas tecnológicas" até podem se encaixar no quesito da estética, mas mesmo assim, existe uma falta de coerência.
É lógico que conceitos podem mudar. Ninguém é obrigado a seguir fazendo a mesma coisa da mesma forma por anos {apesar de isso ser o que traz autenticidade a algo}. Porém, contudo, entretanto e todavia, não acho que alguma equipe realmente tenha sentado junto para decidir "isso faz parte da estética do NCT, isso aqui não, os projetos irão seguir essa linha ou essa daqui".
Creio eu que a SM não tenha uma equipe dedicada a isso. Provavelmente eles apenas contratem estúdios de filmagem e cada diretor com sua equipe parte do zero ao criar um comeback.
É daí que surge o problema "mas a música título não tem nada a ver com o resto do álbum, nem o MV com os teasers, nem com a estética geral do projeto." Bem como não tem nada a ver com o comeback passado e o retrasado e há um ruído na forma como a história é contada.
Foram poucas às vezes que presenciei acontecer de forma coerente; bons exemplos são Glitch Mode e We Young, ambos álbuns que carregam músicas {não todas porque também não é necessário} que condizem com seus conceitos do início ao fim. Mas mesmo assim entre eles não há qualquer conexão {ou quase}, o que é triste.
A poética e a estética são capazes de dar sentido a algo.
Como eu disse, seria muito bom ver algo que é a marca registrada do NCT. Que bom que pelo menos com a música dá para dizer isso, mas falo visualmente. É muito legal que cada comeback seja diferente e tenha um novo conceito, mas dá para fazer isso também tendo uma estética definida. Que você bata o olho e diga "ah, isso aqui é NCT, sem sombra de dúvidas!", porque cria autenticidade e cria conexão com a história que é contada, e por conseguinte, com o público.
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surrealsubversivo · 4 months
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Com todas as migalhas que você me deu, eu fiz um bolo de despedida (como está o sabor?)
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Eu nunca mais voltarei…
Pelas noites em que o meu coração apertava, pensando em você, em companhia daquele sentimento avassalador e péssimo que me dominava e apesar de sentir tudo… minha única companhia era o nada. Chamas ardiam aqui dentro, enquanto você assoprava as velas.
Pelas composições poéticas que eu te dediquei, em cada letra com o potencial do meu amor desperdiçado, as construções mais doces e lindas que escrevia, pensando nos seus grandes olhos famintos de vida, enquanto você cortava as fatias.
Pela maneira que você nunca foi capaz de me amar de verdade, apenas, brincar com os meus sentimentos. Amar você não era seguro, não era estar a salvo: era apenas continuar à deriva, talvez, como mergulhar no raso de cabeça. Para quem foi o seu primeiro pedaço?
Agora a minha alma voa livre como a brisa e o meu coração bate mais forte do que todas as vezes que você esteve ao meu lado. Eu tenho olhado para o meu próprio reflexo no espelho com amor. Tenho corrido na velocidade dos meus pensamentos, me arriscando em coisas novas, e vivendo os vinte com euforia e inteligência. Eu fui capaz de fazer um bolo de despedida com todas as suas migalhas de amor
Eu te sinto saboreando.
Sei que você não gosta.
O que eu poderia fazer? Os ingredientes foi você que me deu…
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huellas-poeticas · 9 months
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"Nada sucede dos veces
ni va a suceder, por eso
sin experiencia nacemos,
sin rutina moriremos.
En esta escuela del mundo
ni siendo malos alumnos
repetiremos un año,
un invierno, un verano..."
Wislawa Szymborska
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(Kórnik, Poznan, 1923 - Cracovia, 2012) Poetisa polaca, considerada una de las más singulares de su país, que recibió el premio Nobel de Literatura en 1996. Hija de un funcionario, en 1931 se trasladó con su familia a Cracovia, ciudad en la que se asentó de forma definitiva. Estudió filología y sociología después de la Segunda Guerra Mundial en la Universidad Jagellónica, tras lo cual inició su andadura literaria, consagrada esencialmente a la poesía, aunque también a la crítica y al ensayo en diversas publicaciones periódicas, en particular en Vida Literaria.
Ahí aparecieron desde 1968 sus "folletines literarios", a modo de poco convencionales críticas, que serían publicados en forma de libro en dos volúmenes, Lecturas facultativas (1973 y 1981). Su primer poema publicado, "Busco la palabra", apareció en 1945 en el Diario Polaco, y fue a partir del poemario Por eso vivimos (1952) cuando obtuvo reconocimiento público.
El inicio de su itinerario creativo se produjo bajo las normas estilísticas del realismo socialista imperante y denota tanto el estremecimiento por los crímenes de la guerra reciente como su identificación con los sufrimientos del pueblo polaco y su esfuerzo por superarlos. En esa estela, aunque ya anunciando algunas de las características de su obra posterior, en particular la ironía para abordar poéticamente los dilemas filosóficos que la inquietan, escribió Preguntas hechas a una misma (1954).
Pero será con Llamada al Yeti (1957) cuando romperá definitivamente con los preceptos del régimen, en un ajuste de cuentas con su actitud anterior y también con la de la sociedad oficial. A partir de aquel año, en Polonia como en otros países, se inició un fuerte movimiento de rechazo de la imposición soviética y del doctrinarismo comunista, en forma de rebeldía nacionalista. Szymborska optó por la reflexión filosófica y ética, tomando distancia de los debates concretos, y siempre tiñendo de su peculiar humor sus indagaciones poéticas sobre el espíritu humano individual.
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notasfilosoficas · 2 months
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“Una verdad perjudicial es mejor que una mentira útil”
Friedrich Nietzsche
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Friedrich Wilhelm Nietzsche fue un filósofo, poeta, músico y filólogo alemán, considerado uno de los más importantes de la filosofía occidental, nacido en el municipio de Röken en octubre de 1844. 
Fue hijo de un pastor luterano, y tras su muerte, cuando tenia 4 años, él y sus hermanos se mudaron a la ciudad de Naumburgo donde vivió con su abuela materna, y al morir esta en 1846, vivieron en una casa propia. En ese mismo año, Nietzsche escribió su primer tratado filosófico denominado “Sobre el origen del mal”. 
En 1865, cuando todavía era estudiante, Nietzsche visitó Colonia, donde unos amigos lo llevaron a un prostíbulo y se dice que fue entonces que contrajo sífilis, (argumentando a esto sus problemas mentales posteriores), sin embargo, este hecho no esta claramente documentado y si, se tienen antecedentes en la historia familiar dos tías maternas de enfermedades psiquiátricas y suicidio.
Nietzsche ejerció como profesor en la Universidad de Basilea, como profesor de filología clásica (latín y griego clásico), y en 1869, la Universidad de Leipzig le otorgó un doctorado por la calidad de sus investigaciones, para posteriormente ascender como profesor honorario en la Universidad de Basilea.
En 1872 y durante los siguientes diez años, Nietzsche publicó una serie de libros y entre los años 1883 y 1885, escribió su obra mas conocida “Así habló Zaratustra”,  obra que contiene las principales ideas de Nietzsche expresadas en forma poética, compuesta por una serie de relatos y discursos que ponen como centro de atencion a un profeta llamado Zaratustra.
La obra de Nietzsche, versó sobre temas tan diversos como el arte, la filología, la historia, la religión y la ciencia. Fue crítico de la filosofía Occidental, basado en las actitudes morales hacia la vida. Se destaca por sobremanera la influencia que tuvo el filósofo alemán Arthur Schopenhauer, a quien consideró como su maestro.
De Nietzsche se dice que no es tanto la temática de sus obras sino el estilo y la sutileza para tratar los temas, fue reconocido ampliamente durante la segunda mitad del siglo XX como una figura significativa en la filosofía contemporánea.
La obra de Nietzsche es sumamente amplia y en algunos puntos contradictoria, sobre todo en lo referente a la voluntad de poder, la cual generó intensos debates e interpretaciones varias, resaltando en gran medida la interpretación dada por los intelectuales nazis, como justificación para tácticas políticas.
De igual forma, su visión de la sociedad occidental, la cual se encuentra al borde del Nihilismo, doctrina filosófica que considera que al final, todo se reduce a nada y por lo tanto nada tiene sentido.
Durante su ultimo año activo, (1888) Nietzsche escribió 7 libros, entre ellos “El anticristo” “La voluntad de poder”, y “Ecce Homo”, por lo que se deduce que basados en sus expedientes médicos, sufría de una demencia frontotemporal, en donde se deduce la aparición de una creatividad excesiva en sus primeras etapas.
Según su biógrafo, la vida de Nietzsche fue trágica y solitaria y al ser inmanejable su situación mental, Nietzsche quedó al cuidado de su madre y hermana, perdiendo progresivamente sus capacidades cognitivas y su lenguaje, muriendo en agosto de 1900 a causa de una neumonía.
Fuentes Wikipedia y scielo.conicyt.cl
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Todos gostam de escrever sobre algum amor platônico, ou algum amor que você foi embora mesmo amando a pessoa.
Mas ninguém mensura a dor que é precisar ir embora mesmo tendo sentimentos pela pessoa porque sua vida está em risco.
Ninguém retrata sobre isso, porquê não é poético.
Não é poético você dizer que se estiver com a pessoa vai morrer.
Não é poético dizer o quanto você se frustra por lembrar de momentos que um dia foi bom e ver que a aquela pessoa que te jurou amor no fundo não sentia nada por você, que sua vida poderia ter acabado pelas mãos dessa pessoa.
Ninguém retrata a dor de viver em algo que constantemente você se sabota se vendo como culpado de coisas que não estão ao seu alcance, e por escolher viver se sente mal, mal por não estar com teu agressor.
Sente como se uma parte sua estivesse morta. Cadavérica.
A dor que é você imaginar que era pra tudo ter sido diferente e não foi, a dor de lembrar que por um instante você poderia deixar de existir, ninguém iria escrever sobre você.
Com o tempo sua existência viraria fumaça e escaparia por vários cigarros. Desses bem baratos.
Não vejo ninguém falar do desespero que é você não ter pra onde correr quando você está encurralado em algo que não consegue sair e que quando sai a dor parece absurda.
Não vejo ninguém escrevendo sobre isso.
Não vejo ninguém falando do desespero que é imaginar a pessoa que você um dia teve tanto carinho se transformar no seu pior pesadelo.
Ninguém sabe tudo que você viveu até ali.
Só sabem do que aconteceu, o que você deixou as pessoas saber.
Ninguém fala sobre as culpas.
Sobre os medos.
Sobre a sua forma que muda totalmente pra se adaptar e ficar tão miúda em uma caixinha que essa pessoa havia criado pra você.
É o sabor do inferno vivenciar tudo isso.
E se torna mais amargo também você se culpar por se sentir mal, por lembrar de quando foi bom, e de perceber o rumo que tudo tomou.
A dor do trauma não é poética.
Ela é real.
E procuramos a poesia por apreço.
O ilusório encanta mais.
—Nayara Silva
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las-microfisuras · 10 months
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El amor
... bello era trattare al quanto d’amore.                          (Dante, Vita Nuova) I No te quiero como una mancha inerme entre dos fechas con los habituales testigos que componen toda historia disueltos en la cruz de la ventana —transida vena—. No es el amor ni es negocio del alma, es un agradecimiento dispar y sin rigor, redención parapetada en los atardeceres que demora el aire muerto de los espejos, mi orgullo esquivo y tu aliento mojando la ciudad dormida y admirable. No es el amor ni es negocio del alma, es la acción particular del tiempo, y debes saberlo, porque las horas que declaro ciertas estaban gobernadas por el único metal que escucha: el fuego. Las magias empezaban, cuando la seda lejana de una corneta llegaba desde el río humoso, alzaba su voz, radiante aviso, y en las aguas mugían —¿por qué no? — los toros inmolados a Neptuno. Empezaban junto a los pudorosos y distantes versos ingleses donde el anónimo amador decía que el amor bueno es siempre moderado y dura toda la vida. Junto a la estampa representando la fantasía, esa mujer tan accesible y suntuosa, rondada su frente por las hojas. ¡Qué compacta cabellera! ¡Qué manos tan lindas crispadas sobre las telarañas! Estampas de la moda elegante ilustrada, con patos, sombrillas, perfectos jardines disfrazando la tierra, y los helechos finamente muertos. No es el amor ni es negocio del alma, es mejorar con palabras lo que creemos oír por primera vez. Las pruebas del amor, mitad esperanza, mitad sueño, varían desde la enajenación hasta una flor ciega, pero nos damos cuenta que ese seguro misterio está ordenado para que los hombres se crean iguales o mejores. No es el amor ni es negocio del alma, ahora, la hiedra del deseo, la revolución del deseo, la honradez del deseo, el deseo probando en su cárcel al cuerpo dócil. El deseo, mira que reinado tan triste. II Lo olvidan, porque el amor no es una quieta felonía hecha para deleitar la suficiencia. Y nadie sabe qué misteriosa costumbre de huérfano, qué sentenciado linaje de mentira, impulsa a cada cual a buscar su énfasis. Basta ser avizor y buen jinete del ocio para verlos subidos a los hombros semejantes, arder en mudos círculos, calculando sistemas de vida con egoísmo tan fino que por cada cosa pisoteada -la ausencia, la pasión de las manos- se desangran de respeto, mientras los convierten en una frecuentada vegetación de ejemplos vacíos, oráculos del cuerpo y nada más. Y casi todos piden justificación, si la verdad es blanca por hábito, si la bondad es apenas una sombra muy nombrada, piensa cómo duermen, duermen solamente, esas increíbles, rutinarias lombrices, que se llaman a sí mismas dedos de la tierra, oídos de la tierra, y son incapaces de recordar el camino hecho. Piensa que nacieron humanas, y que alguna vez merecieron la sombra algodonosa de un parque, el sagrado temor por ciertos olores, y aun el amor: sin detenerse, porfiado y ciego como un péndulo, o sea la forma más pobre de la soledad. Lo olvidan, porque el amor no es fácil, ni pronta demencia, ni oficio, y toda fe tiene sus despropósitos. Pero son valientes, son valientes sin saberlo esos bellos y feos espectros en su prolija abdicación del ánimo. - Alberto Girri, de Playa sola (1946), en Obra Poética I, Corregidor, Buenos Aires, 1977.]
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idollete · 17 days
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penso muito em cenário com o enzo inspirado em glitch, onde ele e a reader só são amigos em uma situationship, mas eles se apaixonam um pelo outro e começam a entrar nesse "glitch" e aí oq era só amizade e sexo casual passa a ser uma situação meio labyrinth.
por favoor desenvolvee isso com o seus pontos de vista plss
gosto de imaginar o enzo como vizinho + colega de faculdade nesse cenário. a amizade começou no campus mesmo, quando vocês se viram pegando o mesmo ônibus para voltar para casa e saltando no mesmo ponto, pegando o mesmo caminho e entrando no mesmo prédio. olharam um para o outro e deram uma risada meio nervosa, meio divertida. era uma coincidência bastante agradável, na opinião de ambos.
a convivência é natural, vocês sempre se esbarravam de manhã quando ele estava voltando de alguma corrida e você saindo correndo porque estava super atrasada. era um "bom dia, vizinha" daqui e outro "dia, vizinho" dali. em alguns dias você se pega admirando os cabelos bagunçados, a respiração ofegante e a camisa grudada no peito, o enzo se pega admirando os vestidinhos que você costuma usar no verão e o cheirinho que você deixa quando passa por ele.
de vizinhos vão para amigos. começam a passar o dia na casa um do outro, as roupas dele estão no seu guarda roupa (porque você adora roubar as blusas basiquinhas dele pro dia a dia) e as suas maquiagens estão espalhadas na pia do banheiro dele. mas desde o começo você avisou: isso aqui não passa de amizade, enzo! e ele concordou, pois é um gentleman (cof cof é mentira nesse caso cof cof). vai te seduzindo com jeitinho, é sutil e muito envolvente, é um carinho que ele te faz na nuca, é uma mão na lombar que quase te toca a bunda, são abraços por trás, beijos no pescoço que ele jura que são inocentes. quando você menos espera, se vê enroscada nos braços dele no meio de uma madrugada de sexta-feira.
você só percebe que o sistema está colapsando quando não consegue mais se envolver com nenhum outro cara, nem mesmo com aquele seu casinho ioiô que tá sempre terminando e voltando o tempo todo. não, enzo te deixa viciada, inebriada pelo cheirinho cítrico, pelas palavras bonitas e poéticas sussurradas no pé do teu ouvido, pelo mesmo tom polido que te chama das coisas mais sujas do mundo, por todas as partezinhas dele. você tá presa nele que nem ponto de costura.
e ele adora isso, não preciso nem dizer. o enzo não é o tipo de cara que tem coisas só casuais e a intenção o tempo inteiro era te amarrar ali do ladinho dele, mas ele soube ser paciente, não queria te assustar. e, honestamente, tava tão na sua que estava disposto a aceitar qualquer coisa que você desse. para ele, não foi falha coisa nenhuma.
é claro que você vai negar todos os seus sentimentos, capaz até de se fechar por completo e começar a evitá-lo. no começo, ele até deixa. acha que você provavelmente precisa desse tempinho para colocar a cabeça no lugar e deixar de ser teimosa mesmo. você morre de medo de se entregar para um homem feito o enzo, porque é isso que ele é. um homem. não é que nem os moleques que você já namorou. é por isso que te assusta, você sabe que levaria a vida inteira para superá-lo caso (e quando) tudo desse errado. e quando você finalmente contempla, eu estou me apaixonando, é aterrorizante. a ficha cai e você desmorona.
o enzo não desiste. nem cogita a possibilidade. quando começa a achar que esse "gelo" que você tá dando foi longe demais vai bater na sua porta no horário em que sabe que você não está fazendo absolutamente nada. a postura é casual e até mesmo brincalhona quando ele te acusa, "nena...você está me evitando", nem pede licença, vai entrando no seu apê como sempre fez, familiarizado com tudo, "e acho que já deu, né? somos grandinhos demais pra isso". e quando você não fala nada, com medo do que vai sair da sua boca, tudo que ele faz é se aproximar de ti, as mãos nos bolsos, contido, porém com aquele sorrisinho que te derrete, "então...tá pronta pra assumir?", você engole em seco, quer manter a postura, "assumir o que?", tava pronta pra dar uma desculpinha esfarrapada para expulsá-lo, só que o enzo é mais rápido, "assumir que tá apaixonada por mim, que é por isso que nem olha na minha cara direito. assume, linda, assume porque eu também tô te querendo muito também".
é a voz melodiosa que te desmonta, como a palma encontra uma das suas bochechas e faz um carinho tão gostoso ali, "a gente tá só perdendo tempo, quando eu poderia simplesmente estar te fazendo minha. não tenta resistir, não. me deixa te fazer minha, deixa?"
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Foram dezenas de mensagens trocadas, milhares de olhares,
suspiros de aquietação,
dizendo aguenta firme,
espera coração,
logo logo estariam sentindo muito mais que o acelerar da respiração,
tiveram paciência,
mesmo sendo por um tempão,
muitas barreiras,desde a diferença de idade,
aos ciúmes
e cuidados de pais, mães e irmãos,
e hoje em dia fazem um lindo casal,
que por muitas vezes
é confundido com o casal da trilha de migalhas de pão,
aquela dos irmãos grimm,
da casa feita de doce
onde no final a bruxa vai para o caldeirão, isso mesmo João e Maria
ou como na nova versão
Maria e João,
formam um casal lindo
andando de mão na mão,
hoje nada de coração quieto
sofrendo pela distância forçada,
é amor ao máximo
e não estão nem ai se explode coração, quando acumular demais para os dois
vai sobrar para doar para a pequena
que ainda engatinha pelo chão,
e esse amor já tem transbordado faz tempo,
ainda mais ela de novo com um barrigão,
ah
o nome da pequena também é Maria,
torcer agora para que venha um João,
linda história de conto de fadas
com aquele ar de história infantil.
Crônica poética de Jonas R Cezar
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wip · 2 years
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Pessoal, bom dia! Sabemos que as músicas nos acompanham durante quase todo o dia. Queria saber se vocês têm alguma ideia para implementar algo que faça o Tumblr se conectar com Spotify ou outras plataformas de streaming. E se daria para ver o que as pessoas que sigo estão ouvindo. Isso seria incríveeeel! Já pensaram nisso?
English Translation: Guys, good morning! We know that songs accompany us almost all day. I wanted to know if you have any ideas to implement something that makes Tumblr connect with Spotify or other streaming platforms. And if you could see what the people I follow are listening to. That would be amazing! Have you ever thought about it?
Answer: Hey there, @gostarte.
Firstly, thank you for such a poetic question. We love it!
Secondly, this is a truly fantastic, 24-carat, frankly ~amazeballs~ idea that we can’t believe we have never thought about! It would take a whole lot of work, and some chatting to a few of our shared favorite platforms, but we think this is great. So, while we can’t promise anything, we will jot it on our wish list and see what we can do.
Portuguese Translation: Antes de mais, obrigado por uma pergunta tão poética. A gente adorou!
Em segundo lugar, essa é uma ideia fantástica, 24 quilates, francamente genial que nem sabemos como nunca consideramos fazer! Daria bastante trabalho e teríamos que conversar com algumas das nossas plataformas favoritas, mas a gente acha uma ideia ótima. Não conseguimos prometer nada, mas já colocamos na nossa lista e vamos ver o que dá pra fazer.
Great question. Keep the feedback coming!
Love,
—Cyle (Tumblr Engineering) & Rob (Tumblr Support)
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lobamariane · 1 month
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do caminho até aqui
A viagem ao sertão da raiz de minha família, o reencontro com meus avós e a visita ao território Payayá em dezembro do ano passado foi culminância de um primeiro momento da pesquisa na qual veio me envolvendo ao longo dos últimos tempos e que hoje entendo ser um estudo de ancestralidade como memória e raiz de uma existência poética em diálogo com os tempos do agora.
Nasci e cresci em contexto urbano, no centro antigo de Salvador, no entanto meus pais são do interior. Minha mãe é de Ibiaporã, distrito de Mundo Novo e meu pai, do Rio Sêco, povoado de Itatim. São apenas 3 horas de viagem entre um lugar e outro, no entanto só estou aqui hoje porque ambos, cada um por suas razões, resolveram migrar para construir a vida na “cidade da Bahia”. 
Sou de 95, portanto faço parte daquela geração atingida pela ascensão da esquerda no Brasil, muito marcada pela enorme abertura de possibilidades, a exemplo da entrada nas universidades, acesso à internet e aos cartões de crédito. Não foi difícil ser levada pela cultura pop, ser escravizada pelo padrão das garotas brancas e viciar no açúcar capitalista não só porque tive a possibilidade de enfiar revistas, fanfics e literatura europeia goela abaixo por anos, mas também porque, no fim das contas eu não sabia responder o que levou meu pai e minha mãe a deixarem seus territórios para viver na capital.
Demorou muito, mas muito mesmo para que eu visse os traços e raízes indígenas nesses lugares desde o nome. Sei que não sou a única e que isso não é uma coincidência. Crescendo em Salvador eu estava muito mais próxima das filhas e filhos da diáspora africana e morei toda vida na beira do Dique do Tororó que embora também tenha rastro indígena no nome é muito conhecido como lar dos orixás e terra sagrada para as diversas casas de candomblé nos arredores daquele corpo d'água. E quando me aproximei da literatura fiz visitas constantes a Castro Alves e tanto aprendi fazendo e desfazendo o caminho do Pelourinho até a Barra. No entanto, não havia nenhum espelho visível em beco algum da Avenida Sete, nada que eu lia ou ouvia parecia comigo, não reconhecia semelhantes na escola. Apenas na cara do meu pai e da minha mãe havia identificação e mesmo eles pareciam estranhos dentro da "cidade mais negra fora da África", e eu sempre pensei assim, somos pessoas estranhas. Isso porque havia um dado na mistura deles que nunca foi realmente identificado, compreendido, sequer visto. Por muitas vezes fui chamada de japinha por conta dos olhos pequenos e do cabelo muito preto. Eu mesma dizia que tinha a pele amarela, sabia que não era nem branca, nem preta. Ser filha dessa terra por herança era um pensamento inexistente porque eu "sabia" que todos foram mortos ou resistiam em povos isolados. Fora da aldeia, indígenas eram aparições alienígenas.
O primeiro abalo nessa construção de pensamento aconteceu em 2015, eu contava 20 anos e fazia parte do Núcleo Viansatã de Teatro Ritual, grupo que naquele ano viajava em turnê por diversas cidades da Bahia com espetáculo que se propunha a reler o clássico de Shakespeare Romeu e Julieta. Na época estávamos estudando sobre o Sagrado então durante as viagens além de apresentar o espetáculo, saíamos em busca de diferentes manifestações e egrégoras em cada lugar que passávamos. Visitamos prédios históricos, igrejas, terreiros, conversamos com suas lideranças. E no Extremo Sul da Bahia visitamos Cumuruxatiba, no Prado. Nesse dia meu rosto foi pintado com urucum por uma criança do povoado Pataxó da Aldeia Gurita. Eu tirei uma foto e publiquei no instagram. Na legenda eu dizia "virei índia". Nesse mesmo dia olhei para o cacique e pensei "nossa, ele é a cara do meu avô".
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A vida continuou, a foto se perdeu no tempo assim como esse lampejo de memória. No entanto, o incômodo de ser uma estranha nunca cessou. E se na infância não havia história alguma sobre as origens da minha família, tratei logo de preencher os vazios com os produtos ofertados pela colonização que nunca terminou.
E poderia ser assim pra sempre não fosse aquela pesquisa sobre sagrado que foi expandindo, expandindo até Amanda encontrar-se na encruza de povos e a partir disso, artista que é, dar conta de criar a própria realidade, a Bruxaria Mariposa. Vivi a sorte de caminhar ao seu lado ao longo de todo esse itinerário, continuo até hoje e é desse tempo vivido que veio o chamado de ir atrás do que fazia sentido pra mim. Minha ficha foi caindo aos poucos, até perceber que não me reconhecia como coisa alguma, até olhar no espelho e me ver coberta das marcas do apagamento da memória e ver também o desejo de estudar, investigar, limpar e cuidar das raízes que hoje me põem de pé.
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poesiamaira · 3 months
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Mário Faustino: o crítico
O fenômeno mais interessante da "jovem poesia brasileira" é que a qualquer momento podemos deparar com um rapaz de seus vinte anos, que nunca publicou um livro, apresentando-nos um poema bem melhor, como poesia, que uma alta porcentagem do que tem publicado muita gente grande das gerações anteriores. É verdade, por outro lado, que há em minha geração muitos falsos talentos, muitas máscaras, muita mistificação, muita desonestidade: mas a mesma coisa, e de modo talvez mais disfarçado e antipático, sucedeu com todas as outras gerações. (...) Quanto aos problemas, devem ser os mesmos das outras gerações: dificuldades econômicas (ter de trabalhar, fora da literatura bem mais do que dentro, para ganhar o panem nostrum); falta de uma vida genuinamente artística, falta de emulação, falta de debates (no Brasil quase todos os escritores, quando reunidos, ou não tocam em problemas literários ou então, se falam de literatura, é da maneira mais vaga e leviana: discussão de personalidades, troca de elogios, gratuitas afirmações de valor ou de intenção, frases feitas, detestáveis mots d'esprit...); falta de verdadeiras bibliotecas, universidades, museus, falta de revistas de cultura, falta de tradição filosófica, poética e crítica na língua, falta de um público inteligente, concorrência desleal (talvez não haja país no mundo com tanta gente errada em lugares errados) etc. Um jovem poeta brasileiro, como eu, queixa-se, entre outras coisas, do nível infraginasiano, para não dizer primário, da maioria do que é publicado aqui em livros, jornais e revistas; das tolices que é forçado a ler e a ouvir a respeito de sua poesia (elogios ou não), a respeito da arte e dos poetas que admira; da falta de amor à poesia, do egoísmo e da vaidade que registra em muitos de seus colegas mais velhos, entre os quais raríssimo é aquele que forma escola, que realmente se interessa pelo progresso da língua e da arte: vivem a pensar em self-promotion...; da falta de profissionalismo econômico e ético; da péssima qualidade de quase toda a nossa crítica literária (sobretudo quando se metem a falar de poesia) de todos os tempos; queixa-se, para resumir, de muita coisa.
Fragmento de uma entrevista concedida em 1956 pelo poeta, crítico e tradutor, publicada no excelente livro Mário Faustino, de Anchieta aos Concretos, org. por Maria Eugenia Boaventura, ed. Companhia das Letras, 2003. Quase 7 décadas depois, parece que nada mudou.
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