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#Tudo o que me incomodava!
kiwicidios · 1 year
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* ︵ּ͜ 🎀💉 ⏜ . ֺ ❁͜ . を ˎˊ ˗
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markiefiles · 3 months
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— MÁ FAMA
fem reader x nakamoto yuta
avisos: smut, masturbação masculina, dirty!talk, uns apelidinhos, de alguma maneira br!au, big!dick, piercing!au
notas: tava no banho pensando "e se eu fizesse algo com... piercings e yuta? parece bem besta né? mas putsss, como foi baum escrever isso daqui imaginando cada cena.☝️ enfim, boa leitura!
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Não era incomum o soar da campainha todos os sábados, você até já sabia quem era.
Nakamoto Yuta, o gatinho, guitarrista do 502, tinha má fama, pegador, daqueles que usa e descarta muito rapidamente. Figurinha repetida não cola. Mas era um mistério tudinho o que ele fazia.
Ele sempre batia na sua porta, talvez tentando flertar com você, pedindo ovos, sal ou açúcar, nem sempre nessa mesma ordem. Mas, as visitas eram constantes e não te incomodava, na faculdade, achavam que vocês eram… próximos.
Você caminhou até a porta, deu de cara com o vizinho. Sobrancelha raspada, tatuagem na cintura e um calção que deixava a barra da cueca à sua vista. Muito apertado. Ele te jogou um “Oizinho”. Suas pernas tremeram, meio sem graça. Talvez ele gostasse desse teu jeitinho mais contido, menina que parece não saber de nada.
— Posso hm… — você murmurou — Ajudar?
— Claro que pode, lindinha.
Você olhou pro chão, Yuta não tirou os olhos de ti, cafajeste, tua doçura acabou com ele.
— O que você quer?
Yuta primeiro pensou, pervertido. Se fosse uma resposta honesta seria ‘Te levar pra minha cama’ mas então, ele seguiu com o que tinha em mente, a expressão preocupada.
— Olha, meu bem, cê pode me ajudar a encontrar a bolinha do meu piercing? Perdi.
Você arqueou as sobrancelhas, um pouco confusa. Yuta não tinha nenhum furo no rosto, as argolas na orelha não tinham bolinhas, mas de bom grado aceitou ajudá-lo. Era curiosa, talvez o furo fosse num lugar mais reservado.
Quem sabe ele não… pudesse te mostrar?
Ele esperou você trancar sua porta e acompanhá-lo pelo dormitório dele, tudo muito limpo, até desconfiou da bagunça guardada, mas não.
— Hm… onde você estava quando perdeu essa bolinha?
— Meu quarto. — respondeu, direto.
— Mas, deixa eu adivinhar… você já olhou tudinho né? — ele concordou, sustentou um sorriso ladino ao ouvir o diminutivo.
— Vou tentar te ajudar.
— ‘Brigado fofa, cê é toda boazinha.
Yuta te elogiou, permaneceu olhando teu corpo e deixou que explorasse a casa dele, inocentemente.
Você correu pelos cômodos, vasculhou o quarto dele, tímida, passou os olhos pela cama super arrumada, os discos de vinil todos organizados, a cômoda com uma cueca ridícula de oncinha e a guitarra. Você se agachou, olhou o chão, debaixo do tapete felpudo e nada.
O dormitório não era grande, você, com a ajuda dele — pelo menos era o que pensava — moveu os móveis mais frágeis, mas nada, nadinha em nenhum lugar.
Então, você pensou, de novo. Nakamoto Yuta, do 502, não tinha nenhum furo no rosto. Nas orelhas só argolas.
Você parecia curiosa, o tipo de curiosidade que instigou Yuta. Ele te observou com um olhar cheio de expectativas.
— Yuta…
— Sim?
— Onde… onde é seu piercing?
— Meu piercing?
— É. Você não tem nenhum um furo no rosto, seus brincos e outros furos na orelha são com argolas.
— Ah, cê quer ver, é?
— Quero sim. — Você pediu, dengosa.
— De joelhos.
Ele comandou. A voz muito calma, carregando um tom que você não soube muito bem padronizar. Sua boca inteira salivou, mas por algum motivo, Yuta não deixou que tocasse ele.
Primeiro, viu o calção apoiado na protuberância da cueca vermelha, seus olhos brilharam. Você sentiu uma onda de calor desconcertar sua visão, viu quatro bolinhas na ponta do pau dele. Inconsequente, você soltou um “Porra” e ele te olhou, curioso, gostando da sua reação.
Você manteve as sobrancelhas erguidas, feito um cachorrinho, seus dedos molengas e frios apoiados na própria coxa. Deus— Yuta tinha um pau enorme. Você não costumava ser descritiva, mas, de alguma maneira, sua barriga revirou quando a pontinha parecia tão mais suculenta com os piercings ali.
Sua primeira pergunta foi — Doeu muito?
E ele disse “Não” acariciando o pau na sua frente e sem você poder tocá-lo.
— É incômodo, área sensível, bem. Mas já…— suspirou, excitado — cicatrizou.
Você seguiu com os olhos quando a cueca de Yuta ficou presa contra as bolas dele. Ele soltou uma risadinha sacana, você nunca quis tanto sentir os pelinhos tingidos contra a ponta do seu nariz.
— Você gostou, benzinho?
Você acenou com a cabeça e então ele curvou levemente os joelhos, deixou que observasse as bolinhas de titânio na cabeça do pau dele. Seu coração errou as batidas. Logo, Yuta começou uma punheta leve, cuspiu na base e deixou que você o observasse, tentada.
— Quer chupar meu pau?
Você concordou.
— Uma pena…
Então seus olhos encheram de lágrimas, recusada. O sorriso dele engrandeceu e você só conseguia aliviar o tesão no meio das suas pernas rebolando nos próprios calcanhares. Yuta continuou, ora rosnava quando parecia muito perto, ora espalhava a pré-porra pelos piercings.
Você queria muito que ele te sufocasse de rola.
— Aposto que…
— Hum?
— Você deve tá pensando no meu pau batendo contra sua carinha. É isso? — Você concorda, mais uma vez. — Putinha. Só pelo teu olhar consigo dizer que você é burrinha por pau.
— Não…
— Não? Vadia. Ainda não… vou te deixar assim na vontade. Qualquer outro cacete sujo pode te comer, mas eu? Vou te fazer ficar viciada no meu pau.
— É?
— É… você não sabe o quanto.
— O quanto, Yu?
Aí, Yuta puxou seu cabelo. Fez um coque mal feito, o pênis dele batendo contra seu rostinho, seus olhos arregalados. Tinha uma distância mínima, você quis tanto colocar a língua pra fora, mas ele alertou, disse “Não, boneca” a voz rouquenha, grosseira.
Você obedeceu, seu pescoço estava levemente inclinado assim, ele se masturbou com você assistindo ele de pertinho, o brilho de tarde reluzindo contra as bolinhas do piercing…
Que não tinham sido perdidas coisa nenhuma.
Ele gemia, a saliva fazia um barulho estridente quando puxava para dentro da boca, Yuta parecia perto de um orgasmo, sentindo somente sua respiração contra a pele sensível dele, nossa. O pau dele parecia ainda maior assim, o esperma dele babando enquanto ele te negava cada gotinha. Cada gotinha de porra.
— Adoro essa sua carinha.
— Que carinha? — Você perguntou, ignorou a respiração contida, pupilas dilatadas, sua buceta pingando. Você tinha certeza de que havia gozado, somente assistindo o pau dele, somente vendo o vai e vem frenético da mão dele.
— De vagabunda que pede pra ser comida. Sabe? Esse seus olhinhos brilhando, vontade de te enterrar com pau e te encher de porra.
Então você sentiu o respingar da saliva dele contra sua mão. Você lambeu. Você queria tanto, tanto que ele fizesse tudo isso, mas era tão, tão mal. Mais uma vez seus olhinhos se encheram de água, você podia sentir seus mamilos doloridos roçando pelo tecido da camiseta, precisava de tanta atenção.
Sacana, Yuta abriu um repuxar maligno, ele fez uma pressão chatinha no pau, estreitou os olhos e fez isso consecutivas vezes, você não tirava os olhos, as bolas dele roçando contra sua mandíbula.
E quando Nayu gozou, não deixou que você ficasse com nadinha, não queria mimar demais. A mão dele ficou lambuzada, escorria dos dedos pelo antebraço, bem liso, líquido perolado.
— Bota a linguinha pra fora.
Você fechou os olhos, o dedão dele passou contra a pontinha da sua língua e você tremelicou com o gosto salgado.
E assim, talvez você, só um pouquinho… só um pouquinho mesmo, gostasse dessa má fama do gatinho, guitarrista do 502.
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little-big-fan · 2 months
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Imagine com Zayn Malik
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Addiction
N\a: Em minha defesa, eu não escrevo só putaria, são vocês que pedem KKKKKKKKK Enfim, eu PRECISAVA ESCREVERUMA PUTARIA COM O ZAYN DEPOIS DAS MENSAGENS DELE VAZAREM (no pedido, queriam um soft hot, mas eu não sei se consegui fazer issoKKKKKKKK)
Situação: !garoto de programa!x Zayn Malik x !Cliente! Leitora
Contagem de palavras: 2,507
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
“Transferência feita” Era o que a mensagem de S\N dizia. Suspirei, sem deixar de me sentir culpado. 
Faziam pelo menos três meses que a estrangeira pagava pelos meus “serviços”, mas nunca realmente utilizou deles. 
Tudo começou quando a garota perdeu uma aposta durante uma festa da universidade, e foi desafiada a chamar um garoto de programa. Como uma das presentes já era minha cliente, não exitou em fazer a indicação. 
O que eu não esperava era o rosto vermelho e o inglês gaguejado que me esperava. S\N era virgem, e os idiotas com quem estavam se acharam no direito de brincar sobre aquilo, colocando-a naquela situação. 
Ofereci apenas ficar no quarto e sair de lá dizendo que aconteceu, o que a deixou mais tranquila. 
Como precisávamos ficar tempo o suficiente para que acreditassem, passamos a conversar. O assunto fluía tão perfeitamente entre nós dois que as duas horas passaram que percebêssemos, saindo do nosso mundinho quando meu celular despertou. 
Uma semana depois, ela me chamou novamente. Estava bêbada e chorando. Disse que se sentia sozinha e que precisava de alguém para conversar. 
Desde lá, nossos encontros começaram a ficar frequentes, e nem sempre era ela quem dava o primeiro passo. Mais de uma vez, me vi negando serviço para poder sair em uma tarde tranquila e assistir um filme qualquer, ou apenas passar a madrugada conversando sobre todo e qualquer assunto. 
O que me incomodava era o fato de ela sempre pagar. Mesmo quando eu negava. Ela vinha com um papo de “você poderia estar trabalhando e está aqui perdendo tempo comigo” e então simplesmente fazia a transferência. 
Isso fazia eu me sentir um grande idiota. Gostava do nosso tempo juntos e me sentia péssimo em receber por aquilo.
— Olá, querida. — Falei quando a porta foi aberta. — Feliz aniversário. — Estendi o pacote. S\N arregalou os olhos grandes, o vermelho atingindo suas bochechas de forma encantadora.
— Z, não precisava. — Murmurou envergonhada. 
— Precisava sim! Abre logo. — Brinquei, empurrando seus ombros para poder entrar no apartamento. 
Era o aniversário de 23 anos de S\N, data que ela geralmente passava sozinha desde que saiu do Brasil. Tirei a noite inteira de folga, ignorando os apelos da dona da boate em que costumava ficar, já que era final de semana. 
Pendurei minha jaqueta no cabideiro e caminhei até a sala. Havia uma caixa de pizza fechada sobre a mesinha e uma garrafa de vinho.
A garota sentou no sofá, abrindo o papel decorado com cuidado e mais uma vez arregalando os olhos. 
— Zayn! Meu Deus, eu não posso aceitar. — Estendeu o tablet de desenho em minha direção. 
— É seu. 
— Isso é caro demais. — Negou com a cabeça. 
— Não importa o valor, é seu aniversário e você não pode negar o presente. — Ela fez um biquinho, encarando o presente com olhinhos brilhantes antes de me olhar mais uma vez. 
— Obrigada, eu amei. 
Boa parte da pizza já havia sido consumida, assim como uma garrafa inteira de vinho. Estávamos sentados os dois no chão, bebendo a segunda. Rindo de alguma coisa aleatória e ouvindo uma música qualquer que tocava. 
— Por que sempre fica sozinha no seu aniversário? 
— Ah… — Suspirou, bebendo mais um gole do líquido roxo. — Não gosto muito de festas. 
— Nos conhecemos em uma. — A olhei de lado. 
— E olha o que aconteceu. — Deu de ombros. 
— Está reclamando? — Belisquei sua bochecha, o que a fez rir alto.
— Não! Mas foi desconfortável… e quando eles descobriram sobre minha virgindade me obrigaram a ligar para um gp, minha sorte é que era você. 
— Acho que eu quem tive sorte aquele dia. — Divaguei. 
— Zayn? — Ela chamou depois de ficarmos algum tempinho em silêncio. 
— Hum? 
— Você me acha bonita? — Franzi o cenho, virando para olhá-la. 
— Claro que sim. 
— Quero que seja sincero. Você me acha bonita? — Talvez fosse o efeito do vinho, mas encarei seu rosto com atenção. 
S\N não era bonita. Era absolutamente linda. 
Seus olhos eram grandes e brilhantes, capazes de lerem a minha alma com uma facilidade assustadora. Suas bochechas estavam vermelhas pelo vinho, assim como os lábios cheios e bem desenhados. 
— Esquece… — Ela suspirou, sorrindo envergonhada. 
— Eu acho você linda. — Ela me encarou. — Você é absurdamente linda. 
— Nós… somos amigos? — Perguntou temerosa. 
— É claro que sim, S\N. — Vi como seu corpo se aproximou mais do meu no sofá, sentindo meu coração bater mais forte dentro do peito.
— Posso fazer um pedido estranho? — Assenti, imerso na imensidão de seus olhos. — Eu quero… quero… — Ela suspirou, nervosa. — Quero perder a virgindade. 
— O que? — Engasguei. 
— Não me faça repetir. — Resmungou. 
— De onde saiu isso? Alguém falou algo a você de novo? 
— Não. Eu quero. 
— Você deveria esperar a pessoa certa, S\N, alguém especial. 
— Você é especial, Zayn. E eu não consigo pensar em ninguém melhor do que você. 
— Você tem certeza? — Perguntei, sem saber se queria que ela dissesse sim ou não. S\N prendeu o lábio inferior entre os dentes e assentiu de leve. 
Como a porra de um adolescente, prestes a tocar uma garota pela primeira vez, segurei seu queixo com os dedos. 
S\N fechou os olhos, deixando os lábios convidativos entre abertos. Observei suas feições perfeitas antes. A forma como seus cílios compridos enfeitavam os olhos fechados, o vermelho de suas bochechas a deixando ainda mais linda, quase como uma aparência angelical de tão inocente. 
Deixei que a vontade me dominasse, e toquei sua boca com a minha. 
Tentei ser o mais delicado possível, mesmo que tudo dentro de mim lutasse contra isso. Mas meu autocontrole se esvaiu quase por inteiro quando a ponta da língua doce tocou meu lábio inferior. 
Segurei sua nuca, empurrando a língua contra a sua e me embebedando ainda mais com o gosto de vinho. 
S/N suspirou, abrindo ainda mais a boca. 
Desci os beijos por seu pescoço, lambendo sua pele e sentindo seu cheiro. Ela não era do tipo extremamente vaidosa, nunca passava perfume demais. Deixando apenas o cheiro do sabonete e de sua própria essência para me enlouquecer ainda mais. 
As mãos pequenas agarraram meus ombros, apertando o tecido da camiseta entre os dedos. 
Sua pele arrepiava a cada novo toque, totalmente entregue a mim. 
Enfiei as mãos por baixo do moletom cinza, segurando sua cintura com força. A garota jogou a cabeça para trás, com os olhos fechados, revelando ainda mais o pescoço agora avermelhado pelos meus beijos. 
— Você tem certeza? — Perguntei uma última vez, me agarrando ao máximo ao último fio de autocontrole. 
— Tenho. Eu quero você, Zayn. — Puxei seu corpo para ficar sobre o meu, me erguendo em seguida. — O que está fazendo? 
— Sua primeira vez não vai ser em um sofá. — Voltei a tomar sua boca, caminhando em passos cegos até a porta que sabia que era do seu quarto. 
Nunca havia entrado lá, mas o cômodo combinava perfeitamente com a dona. 
Deitei S/N sobre a cama arrumada, espalhando seus cabelos sobre o travesseiro. 
A luz que entrava pela porta aberta e um pequeno abajur em sua mesa de estudo eram o suficiente para iluminar o ambiente. 
Nos encaramos por alguns segundos, com a respiração irregular pela ansiedade. 
Tirei os tênis de seus pés, junto com as meias. E depois me livrei dos meus. Subi na cama, indo devagar em sua direção. 
Segurei a barra do moletom e S/N ergueu os braços para ajudar a tirar. 
O sutiã branco combinava perfeitamente com sua pele imaculada. 
Distribuí beijos molhados, me deliciando com os gemidos e suspiros baixos que escapavam de sua boca. 
Beijei sua barriga, ao lado do umbigo antes de puxar para baixo a calça que combinava com o moletom. 
Precisei fechar os olhos com força ao ver a mancha molhada em meio à renda branca. 
Mesmo vestindo roupas íntimas, a garota parecia um anjo, e eu estava prestes a corrompê-la. 
— Eu quero ver você. — Ela sussurrou. 
Puxei a camiseta por trás, jogando para algum canto e sentindo meus músculos tensionarem enquanto seus olhos passeavam pela minha pele. Ela ajoelhou na cama, e com o indicador dedilhou as tatuagens do meu peito. 
— Você gosta? — Perguntei baixo. 
— São lindas. — Ela sorri. 
Ataco sua boca, com fome. 
Sem me conter, passo as mãos pela pele quente, querendo manter em minha memória cada parte daquele corpo que parecia desenhado para mim. 
Levei os dedos até o fecho de seu sutiã, deixando que a peça escorregasse em seus braços. 
Os bicos durinhos e rosados me encaravam, pedindo por atenção. Rolei a língua por cima de um deles, sorrindo ao ouvir um praguejar baixinho fugir de sua boca. 
Nunca fui do tipo viciado em seios. Gostava de todos os tipos. Mas, porra, eu poderia passar o resto da minha vida sugando os seios dessa mulher apenas para vê-la como veio agora. 
Ainda com a boca contra sua pele, empurrei seu corpo com cuidado para que voltasse a deitar. 
Toquei com a ponta dos dedos em seu centro, soltando um palavrão ao sentir o quão molhada e quente ela estava. 
Puxei a calcinha para fora de seu corpo, e ela fechou as pernas, ficando com o rosto ainda mais vermelho.
— Não se esconda de mim, linda. — Pedi, deixando um carinho por suas pernas. Ela não demonstrou resistência quando tentei abrí-las. Beijei suas coxas, e praticamente rosnei quando o cheiro de sua feminilidade preencheu minhas narinas. — Eu quero que relaxe. — Sussurrei. Com uma calma que não tinha, passei a língua por sua extensão. — Porra. — Grunhi. 
S\N conseguia ser doce por todos os lugares. 
Eu não faço sexo oral com clientes, a possibilidade de pegar uma doença é absurda. Mas a vontade de chupar essa garota era tanta que estava me consumindo completamente. 
Suguei o clitóris inchado com gentileza, ouvindo-a murmurar coisas sem sentido e empurrar mais a cintura em minha direção. 
Me perdi em seu gosto, nas sensações que corriam por meu corpo cada vez que ela gemia e se entregava ainda mais. 
Puxei uma das mãos pequenas até o meu cabelo, e sorrindo quando ela os puxou sem nenhum temor. 
Sua respiração ficava cada vez mais acelerada e ela ficava inquieta. Estava perto e não sabia como lidar com isso. 
Segurei sua coxas, mantendo-a no lugar e me empenhei em fazê-la se sentir bem. 
Meu pau implorava dentro da calça e eu podia sentir a cueca úmida pelo pré-gozo. 
S\N explodiu em um orgasmo, chamando meu nome. 
Estendi um pouco mais suas reações, sem afastar minha boca, recebendo de bom grado todo o mel que escorria. 
Quando fiquei de pé, abaixando a calça e a cueca, vi como ela suspirou, mordendo o lábio. Era como a visão do paraíso pra mim. Os cabelos revoltos espalhados pela cama, o corpo suado e a expressão de prazer ainda presente em seu rosto. 
Ainda com os olhos cravados aos seus, rasguei o papel laminado da camisinha e a estiquei. 
S\N lambeu os lábios e preencheu meus pensamentos com imagens suas, ajoelhada na minha frente e me engolindo. 
Respirei fundo, afastando a fantasia e subindo na cama. 
— Eu não prometo que não vá doer. — Comecei a falar baixinho, espalhando sua lubrificação com a minha glande, soltando um palavrão em seguida. — Mas vou fazer você se sentir bem, okay? — Ela assentiu rápido. — Quero que me diga se não gostar de algo, tudo bem? — Mais uma vez, ela assentiu. 
Baixei meu corpo sobre o seu, segurando o rosto pequeno em uma mão para que ela me encarasse. S\N abriu a boca em um “O” quando empurrei, com lentidão. Suas sobrancelhas se franziram e a respiração ficou entrecortada. Prendi o lábio inferior com força, sentindo o quão apertada e quente ela era. 
Fui um pouco mais e ela levou as mãos até meus ombros, me fazendo parar no mesmo segundo. Ficar parado estava me matando e meu pau ficava ainda mais duro a cada segundo. Deixei beijinhos em seus lábios até que ela relaxasse em meus braços e investi mais uma vez, rompendo a barreira de sua inocência. 
S\N soltou uma lamúria, e eu voltei a beijá-la. Beijei suas bochechas, apagando as lágrimas solitárias que tentou escorrer, beijei sua testa, seu nariz, seu queixo e sua boca.  
Arrisquei me mover, indo devagar. 
S\N fechou os olhos com força e puxou o ar. 
— Quer que eu pare? — Falei preocupado.
— Não, não. — Negou. — Isso é bom. — Investi um pouco mais forte. — Oh, meu deus… — Apertou meus ombros. 
Não consegui conter o sorriso. Ela não estava daquela forma por sentir dor, e sim prazer. 
Lambi seu pescoço, começando a me mover em um ritmo mais lento. O prazer corria em minhas veias. Segurei um dos seios que cabiam perfeitamente em minha palma, apertando o mamilo com as pontas dos dedos. 
— Zayn… — Resmungou, me enlouquecendo ainda mais. 
— Me diga o que quer, linda? — Sussurrei beijando seu queixo em seguida. 
— Mais rápido, por favor. — Murmurou, escondendo o rosto em meu pescoço. 
— Você não precisa ter vergonha de me dizer o que quer, S\N. — Beijei seus cabelos e a fiz deitar novamente. Segurei uma das suas coxas com força, aumentando o ritmo drasticamente, mas ainda tomando cuidado. A garota revirou os olhos. — Assim, amor? 
— Porra, sim. Isso é bom. — Sua resposta fez o monstro dentro de mim se sentir orgulhoso. 
Ajoelhei na cama, puxando sua cintura para que a bunda redondinha ficasse sobre as minhas coxas. A garota me encarou com curiosidade e eu não consegui evitar o sorriso malicioso. 
Entrei de uma vez, indo mais fundo pela posição, o que a fez engasgar. 
Meti com calma algumas vezes, deixando com que ela acostumasse á nova posição. E então voltei para o ritmo anterior, batendo meu corpo contra o seu e causando estalos pelo quarto. 
Queria vê-la perder o controle. 
Coloquei a língua para fora, lubrificando meus dedos antes de descer a mão e acariciar o clitóris sensível. 
S\N gritou. Ela colocou os braços sobre o rosto, gemendo meu nome sem parar. Seus seios balançavam conforme minhas investidas e ela choramingava cada vez que eu ritmava o carinho em seu ponto sensível com as metidas do meu pau. 
Senti seu canal ficar ainda mais estreito, vi como a camada fina de suor deixava seu corpo ainda mais lindo, como se ela brilhasse. 
S\N sussurrou meu nome uma última vez antes de me estrangular com a boceta e convulsionar a minha volta, me obrigando a gozar junto com ela. 
Ainda sentindo seu aperto, deixei meu corpo cair para a frente. Beijei sua boca e seu rosto, estranhando o sentimento que começava a encher meu peito. 
Eu não dormia com clientes. Eu ia embora assim que terminava tudo. 
Mas depois de carregar a garota até o banheiro e fazer questão de banhar seu corpo, deitei ao seu lado na cama. 
Ela sorria abertamente, fazendo meu coração pular cada vez que fazia isso. 
Eu estava fodido. 
Como ia tocar o corpo de outra mulher depois do que acabou de acontecer? 
Eu não conseguiria, sabia disso. 
“estou fora” 
Foi tudo que digitei para a dona da boate antes de encaixar meu rosto na nuca da minha garota e puxar seu corpo para encaixar no meu.
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Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
Comentários e opiniões sempre me ajudam a continuar a escrever! Espero muito que tenham gostado desse imagine <3 Estava morrendo de saudade de vocês!
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marrziy · 2 months
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Tate Langdon x Male Reader
"Doente"
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• Série: American Horror Story - Murder House
• Personagem: Tate Langdon
• Gêneros: romance e terror/dark
• Sinopse: você está cansado das ameaças, das brigas por motivos idiotas, dos gritos e, principalmente, dos segredos. Apesar de estarem juntos, você sente que não o conhece. Mas, no fim das contas, a omissão é o que os une.
☢️ Avisos: morte, sangue, violência, "suicídio" (as aspas farão sentido) e relacionamento tóxico.
• Palavras: 1.5k
1° pessoa - passado
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Tate Langdon era um poço, e em suas profundezas existia algo profano, tão medonho e estranho que ele se sentia na obrigação de esconder.
Seus esforços em me afastar da verdade sombria diziam respeito às suas falhas tentativas de me manter por perto.
Ele afirmava ser melhor assim. Tate falava que tudo o que fazia era para o bem do nosso namoro.
Mas a verdadeira praga que nos afligia eram os seus segredos. Se o que ele omitia não rompesse com tudo, sua falta de confiança iria.
Nosso relacionamento era uma árvore em seu leito de morte; na ausência de folhas para o vento levar, com os frutos podres e as raízes sem a força que já tiveram... o que restava era aguardar a queda.
Mas após tanto desgaste, pegar um machado e acabar com o padecer de uma vez parecia muito mais apropriado.
Afoito, eu descia as escadas, ignorando a existência de alguns degraus, pulando vários deles para chegar mais rápido ao meu destino, que, no caso, seria qualquer lugar longe de Tate.
— M/n, espera! Por favor...
O loiro me seguia e eu fingia não o ouvir. Mas se tornou impossível ignorar os sentimentos quando ele me alcançou no hall de entrada, segurando meu pulso.
Seu toque me irritava, sua voz me magoava, o simples fato de ele existir ali, na minha frente, era o que me incomodava.
— O que você quer? – puxei meu braço para longe de suas mãos e enfrentei seu olhar marejado. — Já não fez o suficiente estragando o que a gente tinha?
Tate não era uma boa pessoa, eu sabia disso. Ele falava coisas esquisitas às vezes, algumas até compartilhávamos juntos, mas o limiar dos problemas trincava as pétalas, e as flores, que um dia foram belas, murchavam.
Mesmo com suas facetas ruins marcadas em mim, eu o amava, e proferir o contrário seria tão desonesto quanto afirmar que eu estou bem com essa situação.
— Você não quis dizer isso. – ele murmurou em um fio de voz. A respiração dele estava pesada, seu peito subia e descia sem uma pausa descente. As lágrimas escorreram e ele nem percebeu.
Eu conhecia muito bem esses sinais...
Tate vai explodir a qualquer momento, e eu poderia desencadear essa crise se prosseguisse com a discussão.
— Ah, eu quis sim! – me aproximei de seu corpo estático. — Eu não te conheço, Tate! Não sei quase nada sobre a droga do seu passado! Apesar de gostar muito dos nossos momentos juntos, eu não posso ficar com alguém que esconde as coisas de mim!
Eu era dependente dele.
— Porque eu sei que você vai me abandonar se descobrir, porra! E eu não conseguiria viver sem você... Entenda que isso é por nós dois!
Mas ele era muito mais dependente de mim.
A diferença é que estou tentando mudar, e Tate não conseguia.
— Se esse segredo é tão ruim ao ponto de poder me afastar de você, então por que não terminamos de uma vez?
— Você é a única coisa boa que já me aconteceu, eu não posso te perder! – Tate se aproximou, mas eu recuei. Ele me encarou com seus olhos vermelhos e inchados, mágoa e frustração brilhando feito lume em seus sentinelas.
— Você já tá me perdendo, Tate.
Me segurei tanto... Precisei me manter firme.
Um terremoto interno balançava o meu emocional confuso. — Feito o trouxa apaixonado que sou, vou te ver como persuasivo e misterioso, mesmo você não passando de um puta mentiroso manipulador!
Era um alívio enorme jogar tudo para fora, mas tão revoltante e lamentável saber que cheguei ao ponto de precisar expurgar coisas que não deviam existir.
Como aquele amor inexplicável, que não deveria passar de repúdio incondicional.
Eu não devia amá-lo, mas amava, e isso me matava.
Tate não expressou nada em palavras. Nós nos encaramos em desavença, e assim como eu, ele parecia sufocar em um turbilhão de pensamentos.
A primeira reação do loiro foi agarrar o meu braço e me puxar de volta ao andar de cima. Tentei me livrar de seu aperto, puxando meu braço na direção oposta à qual era guiado, mas Tate ignorou meus protestos, firmando seu toque a cada tentativa falha de me desvencilhar.
— Qual é o seu problema?! – minha voz soou em níveis estridentes de revolta.
— Vários, mas isso não vem ao caso. – um pouco a frente, testemunhei o olhar vazio de Tate em mim. — Vou revelar pra você o que tanto quer saber.
Talvez eu devesse sentir medo ou possuir algum tipo de receio, mas a satisfação foi o que prevaleceu.
. . .
Espaços escuros me incomodavam, mas o que verdadeiramente me causou calafrios nesse lugar não foi o fato de não conseguir enxergar as coisas ao redor. O sótão era o cômodo, dentre vários outros, que mais me trazia sensações ruins na casa. Eu sentia presenças aqui, não somente a de Tate.
Eu sabia que com o loiro também era assim, mas ele não encarava a situação como eu.
De manhã, o encontrei conversando com alguém por aqui. De acordo com as palavras que ele utilizava e com seu tom de voz, Tate estava dando bronca em uma criança. Quando subi, ele havia ficado em silêncio, me encarando assustado. Não tinha ninguém com ele, mas no fundo da sala, onde se acumulava entulho e a escuridão era abundante, ecoava o som de correntes sendo arrastadas. Tate inventou uma desculpa suja, e foi naquele momento que eu percebi que o buraco era muito mais profundo.
Foi esse o motivo da nossa briga antes de ele me trazer aqui novamente. Imaginei que, para esclarecer todas as interrogação que rondam minha cabeça sobre ele e as coisas que ele sabia sobre essa casa.
Tate puxou o cordãozinho da lâmpada, deixando o ambiente um pouco iluminado. Ele não proferiu nada. Nós dois estávamos próximos, compartilhando o silêncio.
Os olhos de Tate pareciam profundos, completamente indecifráveis. A luz era fraca, eu tinha apenas o contorno de sua face em evidência. Ele permaneceu mudo.
Está tentando me assustar? No máximo, conseguiu me irritar ainda mais. Sentia que estava perdendo o meu tempo.
— Desembucha, Tate! – ele engoliu a saliva como se fosse areia. Parecia estar criando coragem para algo. Novamente, longos minutos de quietude torturaram minha mente ansiosa. — Se você não tem nada pra dizer, pelo menos avise, aí eu saio daqui e faço questão de nunca mais olhar na sua cara. – como um disco pausado, o desgraçado permaneceu na teimosa imobilidade. — Que inferno, Tate! O que você quer? Se for a mim, sugiro que abra a porra do bico!
Todo o frenesi que se seguiu eclodiu em segundos, mas para mim, perdurou em demasia.
Tate estava em meu rosto, na minha camiseta, escorria por meu corpo. Seu sangue jorrou em gotículas violentas. Sentia o gosto ferroso nos meus lábios. O vermelho domou minha visão, estava por todos os lados.
Tate havia tirado um canivete do bolso. Eu não consegui reagir, não me dei por mim, e quando dei, era tarde. A lâmina refletiu nos meus olhos, o brilho dela me cegou, e na piscadela seguinte, ela já havia sumido.
Estava dentro de Tate. O loiro perfurou o próprio pescoço. Com a mão firme no cabo de madeira, ele arrastou o objeto cortante por toda a extensão de pele fina, rompendo os músculos, destroçando a carne, fazendo o fluido rubro vazar em abundância, se afogando com sangue e me encharcando de si.
Eu não pude fazer nada, e não sabia se podia. O corpo dele estava estirado no chão, bem no centro de uma piscina com o líquido perdido. Os olhos dele permaneceram abertos e exalavam a mesma energia de quando ele estava vivo, há segundos atrás. A luz fez uma cópia de mim em seu sangue, via o meu reflexo no vermelho.
As lágrimas preencheram meus olhos e tudo se tornou um borrão. Meus órgãos tremiam. Senti meu intestino formigar, como se minhas tripas estrangulassem o meu coração. Tudo queimava. O ar não inchava os pulmões e meus lábios estavam secos; foi o que antecedeu o grito que subiu pela minha garganta, surgindo das profundezas, vindo de um lugar que eu não conhecia.
Toda a agonia, desamparo e impotência atravessaram o corredor da fala, deixando rastros de chamas, fazendo arder.
A dor era tanta que me fez perder a voz, e no lugar do brado, predominou o clamor mudo.
— Tate... – proferi seu nome quando tive as forças necessárias para agir. Me sentei no piso, colocando a cabeça do outro garoto no meu colo. Não sabia o que fazer, minha mente estava presa em um vazio assustador. Senti as lágrimas descerem sem pausa.
— Agora você sabe. – a voz conhecida veio por trás. Me virei e encontrei Tate, em pé, e ao voltar os mirantes para o corpo ensanguentado, ele não estava mais lá.
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harrrystyles-writing · 8 months
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cah, faz um concept com 1 e 2
numa vibe bem enimies to lovers, ela "odeia" ele, e ele já tá caidinho por ela há um tempão só sustentando a pose de que ainda odeia ela
seus imagines são incríveis! vc arrasa<3
Frases: "Sua boca diz que você não gosta de mim, mas o jeito que você olha para mim me diz tudo que eu preciso saber.""Pare de me olhar assim, está me fazendo sentir coisas que não quero sentir."
NotaAutora: Muito obrigada meu amor, eu imaginei o concept com fratboy!Harry, espero que goste.
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Harry Concept #17
S/n estava tentando estudar em seu quarto para uma prova importante que faria na segunda de manhã, mas estava sendo quase impossível com Lana, sua colega de quarto transando com Cory, o namorado dela, do outro lado da parede, era sexta-feira à noite, todos do campus pareciam estar se divertindo, mas S/n não era qualquer garota, ela se preocupava demais com os estudos, para arranjar um namorado ou um casinho de uma noite só e a vida acadêmica perfeita dela dependia dela ir bem nessa prova.
Determinada a estudar, a jovem pegou suas coisas e antes de sair pela porta pegou a chave reserva do dormitório de Cory que provavelmente estaria vazio, já que ele estava bem ocupado.
O dormitório dele ficava no mesmo corredor, abrindo a porta com cuidado para não derrubar a montanha de livros que seus braços carregavam, ela entrou de fininho, mas todo seu cuidado foi atoa quando os seus livros foram jogados ao ar assim que o grito agudo saiu de sua boca ao se deparar com o moreno mal-humorado, com olhos cerrados encarando-a.
"Aí! Que susto, Harry." Bufou ao se abaixar para pegar toda bagunça que fez.
"Mas! Que porra você está fazendo aqui?"
"Eu pensei que não tivesse ninguém aqui."
Ela nunca imaginou que em plena sexta-feira, o cara mais galinha do campus, que também era o colega de quarto do Cory, estaria em casa, ele deveria estar em alguma festa de fraternidade.
"O que quer?"
"Eu… eu vim estudar." Era difícil se concentrar, quando o homem a sua frente estava com seu abdômen definido a mostra, a falta de roupa a deixava nervosa.
"Como entrou?" A pergunta a trouxe novamente a realidade.
"É... Com a chave reserva do Cory." Sorriu de lado mostrando a ele. "Ele disse que poderia usar em caso de emergência."
"E desde quando estudar é uma emergência?"
"Desde quando seu colega de quarto está gritando no meu apartamento."
"Gritando?" Por um segundo ele ficou preocupado.
"Você sabe, eles estão transando e não me deixam estudar." Assim que pegou tudo ela se levantou indo até à cozinha. "Nossa, isso aqui está uma zona." O provocou, nem estava tão ruim assim. "Vocês não limpam isso daqui, não?" Uma parte dela amava ver ele bravo.
"Quer tudo limpo volta para seu dormitório princesa." Ele revirou os indo se jogar no sofá.
"Você vai ficar aí?" Ergueu as sobrancelhas.
Não estava em seu plano ser observada por Harry Styles.
"O quê?' Ele tava incrédulo da audácia dela.
"Vai fica aí me olhando estudar?"
"Primeiro eu estou vendo jogo e segundo, nem se preocupe comigo te observando, você é tão insignificante que nem notaria a sua presença."
"Só acho estranho Harry Styles estar em casa em uma sexta-feira." Ela disse fingindo que o que ele disse de alguma forma não a afetou.
"Anda me viajando, princesinha?"
"N.. Não." Gaguejou. " E não me chame assim."
"Do quê?"
"Você sabe."
"Princesinha?" Ele repetiu com um sorriso de lado.
"Quando vai parar de ser infantil e parar com isso?"
"Nunca."
"Por quê?"
"Porque te deixa irritada e eu me divirto."
"Você é babaca sabia?"
"E você é chatinha." Franziu o nariz. "Vai estudar nerdizinha que eu tô vendo meu jogo."
O sangue dela começou a ferver, ela só queria levantar e socar aquele rosto bonito, mas precisava mesmo estudar, então só respirou fundo e voltou sua atenção aos livros.
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Os olhos de S/n já estavam cansados de ver tantos números, por incrível que pareça o barulho alto da televisão de Harry mal lhe incomodava, talvez estivesse mesmo muito concentrada nos estudos.
"Com sede?" A voz rouca sussurrou em seu ouvido. Ela estava tão concentrada que não o viu aparacer atrás dela com uma lata de refri. "Desculpe princesa, te assustei?" Riu ao vê-la quase cair da cadeira.
"Já disse para não me chamar assim." Retrucou pegando o refri de sua mão. "E você não tem uma camiseta, não?"
"Por quê? Você não resiste ao olhar para isso?" Ele passou as mãos pelo próprio abdômen.
Ela desvirou o olhar, afastando os cabelos soltos do seu rosto mordendo o lábio enquanto sua atração por ele só piorava.
"Idiota."
"Pare de ser rabugenta, eu sei que você é caidinha por mim." Ele tinha aquele sorriso presunçoso estampado em seu rosto.
"Nem eu seus sonhos." Revirou os olhos. "Agora me deixe voltar a estudar." Abriu novamente seu livro.
"Já passou da hora de estudar." Ele fechou o livro com a mão em cima da dela, causando arrepios. "É uma sexta-feira, vai curtir, até as nerdizinhas podem se divertir por aqui, faça o mesmo."
"E você por que está em casa em uma sexta a noite? O que aconteceu?"
"Na verdade, quando você entrou..." Ele coçou a cabeça.
"Estava esperando alguém?" Ela rapidamente o interrompeu caindo sua ficha. "Oh! É! É melhor eu ir." Rapidamente se levantou pegando suas coisas para correr dali.
"Você não precisa ir." Harry segurou seu braço.
"O quê? É lógico que eu vou." Disse com uma carranca. "Esqueceu porque fugi do meu dormitório? Eu não tô afim de ouvir você transar."
"Eu nunca faria isso." Ela quase acreditou em suas palavras. "E eu cancelei assim que chegou."
"E porque fez isso?"
"Para você estudar."
"Desde quando você é bonzinho assim?"
Ela realmente estava confusa, quando se tratava de Harry, eles podiam ficar se ofendendo por horas, não sabia exatamente o que os levou a isto, mas desde que sua colega de quarto começou a namorar o Cory, sua vida virou um inferno só por ter que suportar Harry Styles.
"Eu sou sempre bonzinho." Falou convencido.
"Não comigo! Você me odeia."
"Eu não te odeio!"
"Ah! Odeia sim e tudo bem, eu também não gosto de você, Harry."
"Não gosta?"
"Não."
Houve um sorriso repentino em seus lábios, o espaço entre eles começou a ficar menos conforme Harry se aproximava, ela foi recuando até não ter mais para aonde ir quando seus livros caíram e suas costas colidiram com a parede.
"Tem certeza?" Perguntou tão perto que ela podia sentir o hálito quente.
Ela sentiu seu batimento cardíaco acelerar no peito.
"Sua boca diz que você não gosta de mim, mas o jeito que você olha para mim me diz tudo que eu preciso saber."
"E o que você sabe?"
"Que isso entre nós, já passou de ódio faz um tempo."
"Você está delirando."
"Estou?"
S/n já não sabia como respirar quando a mão dele passou por seu pescoço descansando na parede ao seu lado. Por um tempo, ambos ficaram em silêncio se encarando, ela sentiu o olhar de Harry perfurar sua pele e era como se pudesse ver sua alma, como se nunca tivessem olhado para ela antes.
"Pare de me olhar assim, está me fazendo sentir coisas que não quero sentir." Um rubor se espalhou por todo o rosto dela.
"E o que exatamente você não quer sentir?"
"Atraia por você, você tem olhos muito bonitos, um nariz lindo e um cabelo muito bonito e seus lábios são tão beijáveis, e céus! Como eu queria beijar, mas você é chato, irritante, eu não posso..." Confessou com olhos fechados e seu coração acelerado.
"Ei." Ele ergueu seu rosto com o queixo a fazendo abrir os olhos. "Podemos deixar de lado o que quer que seja essa rivalidade por um segundo?" A testa de Harry pressionou contra a dela enquanto a empurrava ainda mais contra a parede.
"Por que faríamos isso?"
"Porque eu também quero muito te beijar e não posso continuar fingindo que não."
Harry lentamente se inclinou, pressionando seus lábios contra os dela, era suave e a fez sentir aquela explosão de frio na barriga, era estranho o quanto ela estava gostando de beijar homem que sempre pensou odiar, mas ela não queria parar, S/n gemeu, envolvendo seus braços em volta do pescoço dele aprofundando o beijo se envolvendo em uma sessão de amassos acalorada.
Depois de alguns minutos ambos se afastaram em busca de ar, com as bochechas coradas e os lábios inchados.
"S/n?" Ele diz ainda ofegante.
"Sim."
"Eu quero você." Afirmou com os olhos cheios de desejo.
"Então me pegue."
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madorosenpai · 2 months
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Febre
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Summary: Rayne adoece e agora cabe a Finn cuidar de seu irmão mais velho.
Notes: Enquanto escrevia esta fic, percebi o quão intimamente ela se relacionava com "Reflexo" e "Compreendido", ainda que não fossem sequências diretas. Com isso, decidi criar essa trilogia. O ponto era destacar as inseguranças tanto dos irmãos mais novos, quanto dos mais velhos e acompanhá-los em suas evoluções como personagens, sempre destacando os laços que eles possuíam como irmãos, além da formação de uma sólida amizade entre Wirth e Finn que teria se iniciado devido às suas angústias similares.
Agradeço quem acompanhou até aqui. Boa leitura!
Fanfic dedicada a H4l0_MyC. Obrigada pelos comentários sinceros e gentis! Espero que goste da história que escrevi com muito carinho :)
~*~
Numa pacífica manhã da Easton, o sol raiava com intensidade prenunciando um bom dia. Ou pelo menos assim deveria estar sendo para a maioria dos alunos. De todos os dias possíveis dentro de um ano letivo, Rayne havia sido agraciado com uma gripe justamente naquele.
A chefia do dormitório Adler, em particular, estava encarregada de muitos afazeres no dia e por mais diligentes que Max e Aorio fossem, duvidava seriamente que ambos pudessem ser capazes de dar cabo de tudo sozinhos.
No presente momento encontrava-se deitado sobre a cama de seu quarto, enquanto assistia os suspiros preocupados de seu irmão mais novo que encarava o termômetro acusando a temperatura de 40℃.
- Por Merlin! Você está ardendo em febre! – Exclamou o mais novo, sua apreensão era visível.
- Isso não é nada. Eles precisam de mim. – Retorquiu o maior enquanto fazia um esforço quase que sobre-humano para levantar-se da cama. Não fosse Finn a segurá-lo, este teria certamente desabado e se ferido, por conseguinte.
O mais novo, então, tornou a posicioná-lo com cuidado confortavelmente de volta à cama. Cobriu-o com os lençóis e em seguida espremeu o pano úmido, que estava submerso na bacia de água morna situada sobre o criado mudo, depositando-o sobre a testa do maior a fim de abaixar sua temperatura o mais rápido possível.
- Os veteranos e eu já estamos cuidando de tudo. Às vezes soa como se você nos subestimasse... – Respondera Finn com um leve tom de frustração em sua voz.
O primogênito podia ser bastante teimoso e insistente quando queria, o que por um lado configurava uma característica positiva, já que Rayne era o tipo de pessoa que daria a própria vida por aqueles que ama. Por outro lado, o fato de que também podiam perdê-lo justamente por isso incomodava aqueles que o amavam, principalmente Finn.
- Mas há missões com risco de vida. E se vocês se ferirem gravemente ou...vierem a óbito por minha causa? Não posso ficar aqui deitado e relaxando sabendo que aqueles que eu amo estão se arriscando por mim...
- Nesse ritmo você vai acabar se matando! – Retrucou veemente o mais novo, o que pareceu espantar um tanto o mais velho chamando sua atenção.
Esperava qualquer outra reação, menos uma resposta ousada do seu irmão mais novo. Desde quando ele teria se tornado tão corajoso? Percebendo a brecha, Finn segurou as mãos de seu irmão com ternura e prosseguiu:
- Irmão, você é uma pessoa maravilhosa, por mais que não acredite nisso. O tanto que você já teve que sacrificar em sua vida pelo bem dos outros demonstra claramente isso. Mas não acha que está sendo injusto consigo mesmo? Estou sob seus cuidados desde que me entendo por gente e a quantidade de feridas abertas que você carrega, sejam elas físicas ou emocionais é insano! Magoa profundamente apenas ficar assistindo você carregar esse fardo e não fazer nada a respeito... – A este ponto, o menor já se debulhava em lágrimas pela aflição.
Cada palavra que proferia era como uma facada em seu coração. Nem mesmo a dor que sentira no confronto contra Carpaccio se comparava ao presente momento. Ele sabia que jamais poderia vir a se tornar tão forte quanto Rayne, mas desejava ao menos ter uma chance de retribuir todo o amor do seu irmão.
- Eu sei que é pouco, mas peço para confiar um pouco mais em mim e me deixar cuidar de você neste momento de fragilidade. Não sou feito de porcelana. Se for preciso, eu suportarei a carga que for por você, mas me recuso a te abandonar. Você mesmo não faria isso. Divida o peso comigo, por favor. – Suplicava Finn em meio às lágrimas, porém com firmeza em sua postura e um brilho de confiança em seu olhar, o que não passou despercebido por Rayne.
Finn crescera tanto em tão pouco tempo. Teria sido seus amigos o motivando ou Kaldo e Ryoh incentivando a insurgência de seu potencial? Qualquer que fosse a razão, Rayne não poderia estar mais orgulhoso de seu irmão.
Sempre soube que Finn era capaz de grandes feitios, podendo até mesmo superá-lo em questão de magia, mas a carência de autoconfiança do mais novo era o que o abalava e nada podia doer mais do que ser incapaz de poder ajudá-lo nesse aspecto. Porém, os sentimentos ali expostos por Finn foram capazes de remover qualquer resquício de culpa que ainda restasse em seu ser, tal qual um afago gentil em sua alma.
Inconscientemente, um sorriso sincero abria-se no semblante de Rayne, que gentilmente enxugou as lágrimas que insistiam em cair dos olhos do menor e no segundo seguinte, não segurando sua felicidade, puxara Finn para um abraço apertado e tão requisitado por ambas as partes.
- Não sei o que fiz em vida para merecer um irmão tão precioso como você...
- Irmão... – Respondera o mais novo, que agora esbanjava um rubor em sua face enquanto retribuía o gesto do mais velho.
A sintonia existente em seus corações era forte o suficiente para silenciar quaisquer tormentos ou inseguranças que viessem a assombrar suas mentes, pois nada poderia ser maior que a pureza do amor entre os irmãos, que outrora trilhavam seus caminhos separadamente, mas de agora em diante andariam lado a lado.
~*~
Notes: Rayne é extremamente dedicado ao Finn, o que faz com que se preocupe excessivamente com o mesmo e que se questione se é de fato um bom irmão mais velho. Já o Finn, por outro lado, carece de autoconfiança. Então trabalhar esses aspectos me pareceu algo bem interessante de se explorar.
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lucca-strangee · 3 months
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Oii, @myykola, vou terminar de responder aqui, porque a outra tava ficando bem grande KKKKKKK
No meu p.i eu não era obeso, eu era sobrepeso e eu não era considerado feio por ter uma boa distribuição.
Meu corpo antes era assim:
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[Só tenho foto de antes de eu me aceitar um homem trans, então relevem e eu tava com 68, não tenho com 70!!]
Eu vivia bem e creio que outra pessoa (não transtornada) ficaria bem nesse corpo!
MAS o fato de eu ser sempre sexualizado e sempre verem meu corpo antes do meu rosto me incomodava profundamente! Odiava ter curvas, pernas "grossas" e bunda "grande", eu achava isso realmente nojento! Só falavam das minhas curvas...
No MEU CASO esse corpo só reforçava tudo aquilo que eu não queria ser, quando me aceitei trans minha disforia bateu no teto e eu resolvi emagrecer pra perder as curvas.
Esses são os BC's mais recentes que tenho:
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[Sem meanspo, por favor, ainda estou no meu processo de perda de peso!!🧘🏻‍♂️]
Estou melhor assim, foi -13kg, mas minha meta inicial é uns 8kg a menos. No entanto fico feliz com meu progresso, eu usava 42-44 e agora uso 38 da sessão feminina, uso o mesmo tamanho que minha irmã mais nova!
Tem sim como viver com um corpo que não seja extremamente magro, com um peso saudável ou um sobrepeso, porque essas pessoas são bem mais aceitas e não são julgadas como pessoas realmente obesas que são vistas como nojentas, por exemplo.
Ainda mais levando em consideração que estamos no BRASIL, onde preferem pessoas com "mais corpo".
A gente do ed vive numa bolha! Entre uma pessoa abaixo do peso e uma chubby com um boa distribuição, NO BRASIL, há quem prefira a chubby por ter "mais corpo"🤷🏻‍♂️
Mas NO GERAL alguém acima do peso é vista como nojenta, desleixada e etc, mas alguém abaixo do peso é vista como elegante, delicada.
Quando falo que a sociedade é gordofóbica não tô falando de julgarem pessoas no nível da T4is C4rla que normaliza DOENÇA. Eu tô falando de acharem que uma pessoa com IMC SAUDÁVEL deveria perder peso pra ser "mais bonita", saca?
As pessoas exaltam a magreza, ela sempre esteve na moda e atualmente essa moda voltou!
A sociedade vai estar SEMPRE julgando as pessoas, principalmente se forem de sexo feminino.
Eu sou e SEMPRE SEREI pró-recovery, nunca vou julgar você por se sentir bem em um peso saudável!
Já falei que não sou gordofóbico, um corpo saudável ou a nível sobrepeso eu não acho nojento ou algo assim. Só acho isso quando se trata DE MIM!!
É bom lembrar que o t.a é literalmente um transtorno, ninguém tá aqui pra ser bonito ou delicado na visão dos OUTROS, é tudo por aprovação PRÓPRIA! Porque se fosse pelos outros, vocês buscariam ser cavalonas, certo?
É isso minha visão e vivência que tive como alguém sobrepeso e até uma visão real da sociedade num geral!
Beijinhos ❣️
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soleillady · 4 months
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Bem vindos ao meu perfil! 💛
Nome: Sol
Pronomes: Ela/Dela
Idade: 16
Altura: 1,68
PI: 52kg
PA: 51,65kg
MF: 45kg
Maior peso: 56kg
Menor peso: 50kg
CONTAGEM 💛
✅ 56kg
✅ 55kg
✅ 54kg
✅ 53kg
✅ 52kg
✅ 51kg
❌ 50kg
❌ 49kg
❌ 48kg
❌ 47kg
❌ 46kg
❌ 45kg
Minha história para quem tiver curiosidade: Tudo começou em 2020 quando eu tinha 12/13 anos, parei de gostar do meu corpo, não me achava gorda, mas minha coxa não era separada, eu tinha uma barriguinha insuportável, mas eu não fiz nada, continuei a vida, não era algo que eu ODIASSE. Em 2021 nada mudou, mas no começo de 2022 eu vi um vídeo de uma menina contando a experiência dela com a Ana, fiquei meio mal óbvio, ela sofreu muito, mas algo dentro de mim disse "Eu quero ser magra que nem ela!". Eu não queria ficar doente, eu queria ser magra apenas, então eu fui restringindo algumas coisas, fazendo alguns exercícios, mas eu sempre estive sozinha nessa jornada, então eu desistia fácil, até pq não era algo que me incomodava tanto. Foi 2022 e 2023 todo assim, eu começava e parava, começava e parava, mas no final de 2023 que eu conheci o Tumblr. Eu já conhecia, mas nunca cheguei a instalar, criar uma conta, e depois disso eu nunca estive tão focada. Eu ainda desisiti depois disso, mas no Natal eu criei coragem e voltei para esse mundo, e estou firme e forte, agora em 2024 eu vou conseguir. Mas o meu maior obstáculo é a minha família que pode desconfiar de qualquer coisinha, eu tenho que tomar MUITO cuidado, e com esse tanto de cuidado eu acabo desistindo pq é cansativo. Mas agora eu consigo, nós conseguimos! Meu menor peso foi 50kg, é horrível querer voltar a ter um peso que eu já tive, e o maior foi 56kg, mas eu já me livrei disso.
Espero que gostem do meu perfil! 😊💛
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lovesuhng · 8 months
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Inseparável amigo (parte 2) - Johnny Suh
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casal: johnny x fem!leitora gênero: angst; fluff; friends to strangers to lovers wc: 1759 sinopse: Johnny era seu melhor amigo e amor platônico durante os tempos do colégio, mas partiu sem ao menos se despedir. 10 anos depois, vocês se reencontram na reunião da turma de 2013. Será que você ainda sente o mesmo em relação ao seu ex-melhor amigo? Que tal dar uma nova chance a ele? nota da autora: Escrevi esse plot no twitter porque vi umas fotos lindas do Johnny (que são essas fotos) e prometi a uma amiga que iria escrever, por isso irei postar em inglês em um futuro próximo. A principal é fã da banda McFLY (assim como eu), então se você não conhece a banda, dê essa oportunidade a eles! Confiram Broken By You, o feat que eles tem com o Fresno.
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Naquele mesmo dia, Johnny tinha te mandado uma mensagem, que foram seguidas por várias outras diariamente. Não podia negar que Johnny estava se esforçando para conquistar sua amizade e sua confiança mais uma vez. Ele te perguntava sobre o seu trabalho, seus novos hobbies, se você tinha notícias de amigos no colégio, enfim, queria saber o que tinha acontecido durante esses anos. Não podia negar também que estava gostando dessa atenção que estava recebendo dele.
Mas algo ainda te incomodava: Johnny em nenhum momento falou sobre a vida dele e o porquê dele ter partido sem se despedir. Queria perguntar, sentia que ele te devia uma explicação, mas mesmo assim tinha receio de tocar nesse assunto, afinal, não queria pressioná-lo.
Era sexta à noite, depois de uma semana longa de trabalho, você estava em casa. Tinha acabado de tomar um banho quente e olhava o celular enquanto comia algo. Johnny tinha mandado algumas mensagens, entre elas, um convite para tomar um café no dia seguinte, disse que queria conversar com você, além de te ver.
E lá estava ele, em frente ao café combinado, te esperando. Johnny andava de um lado para o outro visivelmente nervoso, olhando o tempo todo para o relógio, por que tinha inventado de chegar tão cedo? Ele só parou quando te viu andando em sua direção, usando um vestido que ia até o seu calcanhar e um all star branco. Poderia jurar que você era um anjo que tinha vindo o buscar. Você não queria parecer nervosa vendo Johnny mais uma vez, principalmente quando ele estava usando uma regata branca com uma camisa listrada por cima, jeans mais largo e um boné, que só deixava as pontas dos cabelos longos à mostra. Mais uma vez, Johnny estava a personificação do seu ‘tipo ideal’, porém você faria de tudo para não transparecer isso. O homem te recepcionou com um belo sorriso, seguido de um ‘você está tão linda’ que te deixou totalmente corada, logo vocês escolheram o que iria beber. Johnny se surpreendeu quando você não escolheu um latte, preferindo um ice coffee, pelo que ele lembrava, você odiava café preto, então explicou a ele que havia mudado alguns hábitos por questões de saúde. Depois de alguns momentos conversando, você finalmente disse:
“O que você queria conversar comigo?” Sua voz denunciou que você estava nervosa ao fazer essa pergunta, por mais que esperasse o que Johnny fosse falar.
“Acho que você deve estar curiosa pelo fato de eu ter ido para o outro lado do mundo sem me despedir.” Apenas acenou a cabeça. “E também acho que você merece uma explicação. Eu estava apenas com medo.” Sua cara denunciava que você tinha ficado confusa com aquilo. “Muitas coisas passaram pela minha cabeça quando recebi a notícia que tinha sido aprovado para estudar na universidade que sempre quis. Além da felicidade, fiquei inseguro, com medo de tudo dar errado e decepcionar meus pais, de ficar longe das pessoas que amo e de você principalmente. Você sabe que odeio me despedir das pessoas...”
“Mas eu não era qualquer pessoa, John.” Ao ouvir você o chamando pelo nome, Johnny sabia que você estava chateada e séria. “Eramos melhores amigos, compartilhávamos tudo. Você sumiu no dia da nossa formatura, você me deixou sem se importar como eu estava me sentindo. Se você tivesse falado que iria para longe, claro que eu ficaria triste, mas iria entender que era para o seu melhor, mas sumir sem ao menos dar tchau partiu meu coração. Essa sua explicação não faz o menor sentido.”
Johnny olhava em seus olhos e percebia o quanto você tinha sofrido todos esses anos. “Tem mais uma coisa.” Você incentivou para que ele continuasse. Então, ele tomou uma de suas mãos que estava em cima da mesa e começou a fazer carinho nela. “Eu ‘fugi’ porque também estava tentando fugir dos meus sentimentos porque… eu estava me apaixonando por você.”
Não sabia o que estava sentindo naquele momento. Era um misto de descrença com al��vio, raiva com alegria. Queria se jogar nos braços de Johnny e correr dele ao mesmo tempo. Então, quer dizer que seu amor da adolescência era correspondido? 
“Sei que você vai me odiar por isso, mas, se fosse para te perder, que fosse pela distância e não pelos meus sentimentos não correspondidos.”
“Você sabe que isso não faz o menor sentido, não é?” Soltou uma risadinha indignada com aquilo e separou a sua mão da de Johnny. “Eu também era apaixonada por você. Naquela noite da formatura, eu iria te falar e foi por isso que eu fiquei tão triste. Eu te amei Johnny, muito mesmo. Por mais que eu tenha ficado com raiva na época, hoje não estou mais. Não somos mais os mesmos adolescentes, somos adultos e vamos aprendendo a lidar com nossos sentimentos”. Nesse momento, Johnny percebeu que você tinha se tornado uma mulher maravilhosa, que se distanciava da adolescente insegura dos tempos de escola e a confissão dela o pegou de surpresa.
“Então, você me perdoa por todas as merda que fiz?”
“Cara, você aparece 10 anos depois, assumindo todos os seus erros, pedindo desculpas e ainda por cima estando um puta de um gostoso, é claro que te perdoo.”
A risada do Johnny ecoou pelo café e você finalmente sentiu que tinha se curado de uma ferida que estava aberta há anos. 
No começo da noite, Johnny fez questão de te acompanhar até o seu apartamento em uma caminhada cheia de histórias e recordações dos tempos antigos. 
“Bom, está entregue.”
“Confesso que estava tão nervosa para nosso encontro hoje, mas foi muito agradável. Muito obrigada por essa tarde maravilhosa.”
“Então, esse foi um encontro?” Johnny disse levantando uma de suas sobrancelhas e em um tom que lhe deixou muito corada. Ele tinha essa mania de flertar com você desde quando eram adolescentes.
“Ah, não foi muito encontro… mas você entendeu o que eu quis dizer, então para de graça!” Mais uma vez o homem riu e quando viu que você estava prestes a se despedir, te interrompeu dizendo:
“Poderia me dar um abraço antes de ir?”
Você apenas ficou na ponta dos pés, colocou as mãos nos ombros dele e o puxou para um abraço, sentiu as mãos dele agarrarem a sua cintura, te levantando do chão. Seus gritinhos no meio de risadas fizeram Johnny rir também. Quando Johnny te colocou novamente no chão, foi se afastando devagar até que seus rosto ficaram bem próximos. O olhar intenso de Johnny, seus olhos percorrendo cada pedacinho do rosto do seu (não mais ex) melhor amigo como se quisesse decorar aquela nova versão dele. Então seu olhar pousou nos lábios dele e Johnny entendeu como um sinal. Foi apenas um selinho demorado, mas o suficiente para mexer com todo o seu corpo e com o coração de Johnny. Aquela foi a prova que ele não estava somente disposto a ser seu amigo, mas a ser algo mais. 
“Deu pra perceber que ainda sou apaixonado por você?” Ele disse assim que vocês se separaram.
“Acho que sim” Você soltou uma risadinha, ainda de mãos dadas com ele. “Johnny, sei que você não está me pedindo nada agora, mas vamos com calma? Você voltou recentemente e, por mais que eu tenha amado esse beijo, queria um tempo para conhecer mais sobre o Johnny adulto”
Johnny fez um carinho gostoso em sua bochecha, que automaticamente te fez fechar os olhos, como tinha saudade dos toques dele, agora com outro significado. “Te darei o tempo que for preciso. Esperei 10 anos e não me importo de esperar mais um pouco.”
E você não imaginaria o quão determinado Johnny estava em te conquistar. Te ligava quase todos os dias só para ouvir a sua voz, sempre que possível ia te buscar no trabalho, amava assistir filmes só para ficar grudadinho em você, chamava para alguns dates que você amava que iam desde tomar um sorvete na esquina até em ir na loja de discos mais cara da cidade. Amava cada momento que passava ao lado dele e amava mais ainda o fato dele estar respeitando o seu espaço.
Mais uma sexta tinha chegado, você tinha mandado uma mensagem para Johnny pedindo para ir em seu apartamento pois, além de querer vê-lo, você estava chateada por não ter conseguido o ingresso do show de sua banda favorita da adolescência, McFLY, e queria fazer algo para se distrair. Johnny já estava em seu apartamento, vocês estavam jogados no sofá, tomando um vinho que ele tinha trazido e percebeu como você estava chateada, sabia que essa banda era muito importante para você, além de ser o primeiro show deles em anos.
“Se eu soubesse que você ia ficar nessa tristeza, nem tinha vindo.”
“Ah Johnny, me entenda, é o McFLY! Eles foram muito importantes para formar minha personalidade de fã, você sabe disso.”
“Sei, por isso não vou deixar você ficar triste por causa disso.” Então, ele tirou um envelope de dentro da jaqueta e te entregou. Você estava sem entender o que estava acontecendo, como sempre é quando está com o Johnny, mas deu um pulo do sofá quando abriu o envelope: eram dois ingressos para o show que você tanto queria.
“Mas… como? O ingresso esgotou em minutos!”
“Digamos que tenho um amigo fotógrafo que irá trabalhar no show e ele me devia um favor” Johnny disse dando de ombros, como se aquilo fosse a coisa mais fácil do mundo, você estava prestes a dar um abraço nele, quando o mesmo te parou. “Sei que você está muito animada com os ingressos, mas você poderia dar uma olhada no bilhete que está aí dentro?”
Então foi aí que você teve a segunda e maior surpresa da noite:
“Uma vez você me disse que tinha o sonho de ir para um show do McFLY e viver o clichê de dançar e cantar ‘All About You’ com o seu namorado. O ingresso você já tem.
Será que eu posso ser o seu namorado?”
O homem em sua frente estava nervoso, porém sorria, esperando calmamente a sua resposta. 
“Não existe pessoa melhor para ser o meu namorado. Claro que você pode.” Foi aí que Johnny de abraçou com todas as forças que ele tinha e te beijou, como sempre quis, cheio de um amor guardado por tantos anos.
Dizem que o amor é paciente, acontece na hora certa. Talvez não era para ser naquela época, mas sabia que agora era certo dar essa oportunidade ao Johnny, que ninguém te faria mais feliz nesse mundo do que o seu inseparável amigo.
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swftpoet · 8 months
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⚢ shameless ⚢
Synopsis: Vale a pena se expor por seu amor por ela?
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Sua sexualidade não ser exposta era uma barreira segura em volta do seu relacionamento, o fato da mídia achar que você era 100% hetero facilitava muito as coisas, mas sua namorada não era a maior fã disso. As vezes tudo que Bella queria era te beijar em público, aparecer do seu lado no red carpet, te levar para dançar e esquecer que vocês eram pessoas públicas. Você no entanto gostava da privacidade, gostava de morar com ela e não ser assediada pelos paparazzi.
Você amava ser atriz, mesmo que isso te deixasse longe por semanas. Era cansativo as vezes, mas não eram as gravações que a incomodavam, mas sim a emoção do tapete vermelho, as entrevistas, as Premieres, isso era seu maior medo.
- Tenho uma entrevista essa semana, no TSN, com o Jimmy, e você?
Bella jogou as pernas por cima das suas quando se sentou no sofá. Você mostrou seu celular para ela, a agenda fixada na tela.
- Você está livre na quinta, eu também. Que tal um jantar especial?
- Não sei, Bel. Eu tenho um roteiro novo para ler...
Sua adorável namorada se deitou em cima de você, entre suas pernas.
- Sobre?
Seu sorriso brilhante te fez sorrir também, adorava aquele brilho inocente não olhos que só ela tinha.
- Segredo..
Você disse pousando o dedo nos lábios dela.
- Não existem segredos entre nós.
Ela cantarolou deixando as mãos deslizarem pelas suas laterais.
- Okay, é uma adaptação de um conto, tem uma banda, e duas namoradas, que precisam definir as prioridades. Nada muito diferente, mas é bom.
- O estudio não me mandou nada, e eu pedi algo sáfico.- Bela deixou que você enrolasse uma mexa de seu cabelo entre os dedos, enquanto suas outra mão desenhava círculos na bochecha dela. Seus lábios meio abertos, sua pele macia na ponta dos seus dedos, aquele teria sido um de seus momentos favoritos, se não estivessem falando se trabalho.
- A autora me quer, disse algo sobre minha química com a câmera. Recebi primeiro que todo mundo.
Você beijou a testa dela, embalando Bella contra seu corpo.
- Você quer?
- Seria legal, é diferente, mas as pessoas vão me pressionar para sair do armário, e eu gosto dele.
Sua voz sai mais baixa do que gostaria. Essa era uma verdade dolorosa, você gostava de estar no armário. Era bom que sua sexualidade não fosse seu objeto de trabalho, você se sentia a vontade, feliz com sua situação, e sabia que muita coisa mudaria se assumisse sua verdadeira face.
- Poderia nos assumir.
Ela sussurrou, mais para si.
- Bella, já conversamos sobre isso.
(...)
Desde sua conversa, que rapidamente se transformou em uma sessão de carinhos, você e sua amada não falaram mais sobre o delicado assunto entre as linhas da conversa, se assumir publicamente.
Mas as tréguas não são frequentes em sua vida. Bella ficou estranhamente quieta, nunca mantendo as mãos longe de você, mas os dias antes repletos de conversa se tornaram quase mudos. Isso te incomodava, mas quando a questionava sua resposta era sempre a mesma, "estudando um roteiro", ou então: "me preparando para uma entrevista."
Maldita sejam as temporadas de lançamento, você amaldiçoa mentalmente enquanto se prepara para mais um evento, o filme em que você trabalhou por último é um dos favoritos ao Oscar, o que te joga em várias aparições que te deixam ansiosa. Um cabeleireiro foi ao seu apartamento, preparou seu cabelo enquanto fofocava sobre algum novo solteiro, vocês estavam na sala, Bella não muito longe, entretida lendo seu projeto secreto.
- Joshua querida, ele será o solteiro, correndo para alguma garota, ou queer. - Ele solta uma piscadela para Bella, que sorri.
- Estou bem, e Joshua não faz meu tipo.
Ele puxa sua franja delicadamente para o lado, jogando laquê para manter no lugar.
- Sua solteirice está dando o que falar.
Ele sussurra enquanto enfia um grampo no seu cabelo, sem muita delicadeza.
- Eu to focando na minha carreira. Não preciso de ninguém.
Você responde, com seu tom de ironia comum, mesmo que tenha mentido, você precisava de alguém, e por sorte já tinha essa pessoa. Do outro lado da sala você escuta passos pesados se afastando.
- Bella?
Não houve resposta além de uma porta sendo fechada sem muita cerimônia ou silêncio, ela devia ter se trancado no quarto, uma grande parte sua quer ir atrás dela, mas precisava ficar ali, para manter as aparências.
- Fica entre nós, mas elu deve ter um crush em você.
Uma hora depois, era Bella quem estava sendo paparicada pelo cabeleleiro enquanto você se ocupava em se vestir. Um lindo vestido da coleção de primavera/verão da Gucci, com plumas e transparência verde, foi escolhido para aquela noite, o tecido fazia com que sua pele brilhasse em qualquer luz, seria seu tapete vermelho. Descendo as escadas para o primeiro piso, a única coisa que você pode registrar foi o olhar de sua namorada sobre você, admiração pura, o amor genuíno e uma pitada de orgulho por saber que você era dela. Seu coração caiu no chão com aquilo. Por um momento tudo que você queria era que ela fosse seu par, que pudessem compartilhar com o mundo todo seu relacionamento, seu amor. A campainha toca trazendo você a realidade. Pedro entra para buscar Bella, eles estariam juntos para divulgação de "The last of us", você não tem par, portanto teria um carro só pra você, e ele já estava te esperando. Não houve despedida, o silêncio tomou sua decida enquanto sua mente turbulenta gritava para voltar e puxar Bella pela mão, descer com ela e beijá-la na frente das diversas câmeras.
Não! Você estava muito confortável sendo só uma atriz sem se preocupar com os rótulos de assumir um relacionamento, especialmente com a atriz mais popular do momento. 
No tapete vermelho, todos os seus pensamentos e ideias são silenciados pelos gritos de fãs, flashes de câmeras e perguntas de diversos jornalistas, você de fato brilha, esvoaçante em seu vestido, todos a admiram e elogiam, piadas e perguntas desconfortáveis são tão frequentes que já não á incomodam mais, exceto quando um jornalista percebe sua sutil mudança de expressão quando Bella e Pedro entram na frente das câmeras.
- Acho que posso ver uma admiração nos seus olhos, diga-me querida, a quanto tempo você nutre um crush pelo papai da internet?
- O quê?- Você está incrédula com o que ouve.
- Quando Pedro subiu aos holofotes esta noite seus olhos brilharam, com amor, acredito eu, diga-nos quando isso começou?
Você simplesmente nega rindo da insinuação dele. 
- Acredito que quando não temos o quê queremos de alguém, ficamos procurando por qualquer sinal não?
Ao se afastar e finalmente entrar no teatro, você solta algo que a muito prendia, lágrimas e corre até o banheiro, deixando que sua ansiedade desça e estrague sua maquiagem perfeita. Você gostaria que Bella estivesse ao seu lado, segurando sua mão e dizendo coisas que a acalmariam. Damn.
- Ei, querida, apenas respire fundo, vou chamar alguem que possa te ajudar.
Uma jovem loira se aproxima de você, as lágrimas embassam sua visão e a voz não é familiar, você acena com a cabeça juntando todas as suas forças, até escorregar e se deixar cair em um ataque de pânico. 
(...)
A manhã seguinte é calma e silenciosa, você esta em casa em sua cama, em um pijama quentinho com as mão de bela acariciando seu cabelo, enquanto pequenos beijos são depositados em sua pele exposta. É bom, é seguro.
- Porque não me chamou? eu teria ido sem pensar duas vezes.
Ela questiona quando você se vira para olhar em seus olhos.
- Eu não consegui. Me desculpa.
- Não precisa se desculpar. Eu to aqui agora. Você está segura.
***
A luz brilhava amarela no corredor do lado de fora do seu quarto, as cortinas estavam fechadas e já fazia algum tempo, você sabia que o sol deveria estar nascendo, mais uma madrugada em claro, e mesmo com muita vontade de ver o sol nascer havia um peso invisível te prendendo aos lençóis.
Bella já tinha saído e voltado do apartamento pelo menos três vezes, você contou pelo barulho da porta da frente, o som do chuveiro e as chaves tilintando no andar de baixo. Ela não havia entrado em seu quarto, quarto esse onde ela dormia.  Você se perguntava o por quê, mas não em voz alta. Você sabia a razão, ela sabia. Havia esse campo minado entre vocês e nenhuma queria dar o primeiro passo e correr o risco de jogar tudo para o alto.
Outra onda de choro se aproximou, esmagando seu peito com aquela mão invisível e tão palpável. Era quase como se você apertasse seu coração, o sangue escorrendo por entre seus dedos enquanto a sensação de aperto se torna necessária.
Mais uma vez a porta da frente se abre, ha um rápido clique na fechadura, não é repetido, você sabe que dessa vez alguém chegou, e torce para que seja quem ela precisa, já que você não se sente apta para isso.
Copos sendo postos na bancada, gelo batendo no fundo do vidro, eles pegaram alguma bebida no minibar da sala, não há vozes a princípio. Você se esforça para abafar os soluços com uma almofada, não querendo chamar atenção, as paredes são muito finas.
Qualquer barulho seria facilmente pego naquele silêncio. E foi. Você ouviu o soluço dela, e foi terrível. Como se suas próprias comportas se abrissem, você chorou pelo que acreditou serem horas. E de fato foram, em algum momento o sono te levou, deixando nada mais que uma bagunça molhada de lágrimas adormecida na cama, sozinha.
Quando acordou, havia um brilho frio da fim da tarde iluminando o cômodo, um corpo junto ao seu, os olhos de Bella estavam fechados, mas sua respiração era uma prova de que ela estava acordada. Você rolou para o lado dela, sentindo ela te abraçar e beijar o topo da sua cabeça.
— Te acordei?
Ela sussurrou contra seu cabelo, as mãos deslizando por seus lados.
— Não. Acho que já dormi demais.
Você podia sentir o sorriso travesso dela. Uma mistura suave e safada, na medida certa, algo que a faria corar, afinal esse era o efeito Ramsey agindo. E você adorava. Ou teria adorado se fosse essa a situação.
Bella a puxou para cima, de modo que você a cobrisse com seu corpo, as mãos em sua cintura te prendendo sobre ela. Nada menos do que provocante.
— O que você está fazendo?
Você perguntou apoiando o rosto na curva do pescoço dela.
— Nada.
Você suspirou, se deixando envolver, mas sua mente não vai muito longe, voltando aos choros da noite passada. Sua excitação sendo deixada de lado para dar lugar ao medo de perde-la, mesmo que ela estivesse em seus braços, tudo que você temia era que Bella "lesse a ultima pagina" e seu amor deixasse de ser isso, medo de que um dia a pessoa que você mais amava se tornaria apenas uma estranha, alguém com quem você cometeu um erro, ou pior, alguém com quem você errou e perdeu.
— Ey! está tudo bem?
 a voz dele te traz a cama novamente, vocês estão sentadas, ela ainda está em baixo, seus labios ainda pintam sua pele, você ainda se sente quente para Bella. 
***
Você a tem em seus braços, e é exatamente assim que você que tudo permaneça, são e salvo das suas próprias tempestades e medos inconsequentes, medos irreais e tão reais que você pode toca-los.
 No ar, seus suspiros, respirações se regularizando o cheiro de amor e sexo pintando o ar, um peso prendendo seu peito, maior do que o peso do corpo nu dela sobre você, suas unhas, pintadas de azul claro contornam as marcas que você acabou de fazer, se perguntando até quando elas durarão, se vocês anda irão estar juntas no próximo verão...
— Tenho que te falar uma coisa.— Bella olha em seus olhos, e você pode sentir os espinhos das rosas que ela plantou em você cravando em sua pele, é invisivel e doloroso.— Eu estive pensando, em nos assumir. Sabe? como você quer que eu faça. Vai valer a pena? Eu quero dizer, ser assediada pela mídia, julgadas...
— Se isso significar que posso te chamar de minha, te amar sem medo ou restrições, por que não valeria?
— É um pouco mis fundo, você não acha? 
Bella se levantou, olhos confusos e frustrados, lagrimas pintando as bochechas, agora de dor. Dói em você também; porque la no fundo, aquele mesmo fundo que você questionou, você sabe que a verdade é, seria muito melhor simplesmente assumir tudo, dizer a todos: "eu sou uma mulher que ama outras mulheres, eu amo minha namorada!"
Você não o faz, apenas pega suas coisas e vai embora. Uma porta que você deseja abrir novamente, mas a mantém fechada, trancada na sua história.
por algum tempo.
ainda se perguntando, por alguém que vala a pena, mas ela valia. maldição! Bella May Ramsey valia muito.
três meses depois.
Você entra no set as escuras, não conhece a equipe com quem irá trabalhar, seu agente garantiu que todos os profissionais são ótimos, mas não é com isso que você se preocupa. Você aceitou o papel, fará uma personagem assumidamente lésbica buscando entender seus sentimentos por uma garota que é amiga de uma das integrantes da sua banda de rock. O que poderia dar errado? 
A voz de sua ex namorada ainda ressoa nos seus ouvidos. 
"Seria legal se assumir com o papel. Me provaria que você não tem vergonha de nós duas."
Seus amigos respeitaram seu tempo, mas até sua familia acredita que está na hora de assumir para o mundo quem você realmente é. 
Alguns atores começam a chegar para a primeira leitura, você se afasta de todos puxando seu celular, algumas demos das musicas presentes na trilha do filme já foram previamentes gravadas, você gosta de ouvir sua própria voz cantando, é meio narcisista, mas te faz bem.
Você se considera muito bem e calma, até ela entrar, e droga, Bella estava linda no seu moletom, aquele que você não voltou para buscar. Seu coração caiu. Ela se sentou em seu lugar marcado, na sua frente, abaixou os oculos escuros e te encarou, em total silencio. Seu coração batia tã forte em seu peito que você acreditava que as pessoas ao seu redor poderiam ouvir caso se calassem. Ela esticou a mão, te oferecendo um aperto suave, você recusou. Voltando sua atenção para seu celular, procurando na internet qualquer noticia sobre aquilo que você estava ignorando.
Céus não era possivel que ninguem fosse te avisar sobre isso.
Estava ali, no seu instagram, você havia sido marcada na publicação do estudio.
"Romance Lésbico Entre As Ex Melhores Amigas Tem Previsão de Estreia Para O Primeiro Semestre do Ano Que Vem."
A leitura começou calma, cada um dizia sua fala quando o momento chegava, nada extraordinário, mas tão suave que fazia o clima ficar leve e açucarado.
Até às falas entre você e elu começarem se distanciar do romance e partir para a quebra.
- Você tem vergonha de nós?
Não existe muita emoção na voz dela.  Diferente de você Bella esta sendo extremamente profissional. Sua garganta burbulha os sentimentos presos em seu coração, você lê a frase em sua mente, mas falha ao falar em voz alta, até conseguir levantar os olhos e encarar sua ex.
- Não consigo fazer isso.- O sussurro que sai de seus lábios não segue o que está escrito, e se direciona apenas para elu.- Meu coração pertence a você, eu sou sua, te amo com todas as minhas forças, e droga, esses últimos meses foram os piores, mesmo estando segura sobre quem sou. Mas estava com medo, eu juro, medo de falar para todos e te perder, talvez para sempre, não eu não podia, e veja onde estou agora, se não é a realização do meu pior pesadelo, eu não tenho vergonha alguma, apenas acreditei na mentira de que estava me mantendo segura de um assédio que temia mais do que tudo. Se alguém quiser gravar isso e postar, eu não ligo, digam o que quiserem dizer, mas Bella eu te amo pra caralho, e essa merda toda que eu acabei de dizer nem ta escrita no scripit!
Você se debrussou sobre a mesa e aproximou seus rostos.
- Se não quiser perdoar essa mulher medrosa, eu vou entender, mas se quiser que eu te assuma, e me assuma, saiba querida, eu estou disposta!
A reação dela foi a realização dos seus sonhos, ela te beijou.
Ela te beijou.
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há um ano atrás parei de expor minha vida pessoal, com a identidade revelada, nas redes sociais ou nos blogs que possuía. aqui no tumblr encontrei um lar para desabafar sobre alguns assuntos, pequenas vivências e desabafos de forma anônima.
nunca foi minha intenção parar de compartilhar palavras que tantas vezes me salvaram e salvaram outras pessoas. não foi minha intenção silenciar minhas fotos, meu relacionamento ou minhas amizades, simplesmente aconteceu de forma orgânica.
dia 15.03.2023 tomei uma decisão difícil, mas a única possível: me internei em uma clínica psiquiátrica sob orientação das minhas psicóloga e psiquiatra da época. aquilo salvou a minha vida.
salvou a minha vida, porque eu estava em um estado suicida, sem rede de apoio, sozinha, sem emprego, com medo do futuro, sem encontrar sentido para a minha existência.
como eu disse, salvou a minha vida, mas a saída me trouxe uma outra batalha: o diagnóstico de transtorno de ansiedade generalizada. por um ano, me senti sendo engolida e travada pelo que eu fazia e pelo que não conseguia fazer.
foram muitos baixos durante os meses seguintes a minha saída e passei muitas dificuldades, chegando a cogitar o pior cenário na minha mente: voltar para a minha cidade natal.
tive que encerrar com a melhor psiquiatra que já tive, sair da terapia em um momento tão complicado, mas pessoas vieram de encontro a mim e nada é por acaso nessa vida. ninguém entra sem um propósito e comigo não foi diferente.
meus amigos me abraçaram com um grande e quente cobertor naquele inverno em que eu estava vivendo. meu namorado chegou e abraçou quem eu me tornei e me torno todos os dias, tal qual sua família.
em um ano a minha vida mudou tanto, que manter os velhos hábitos não faziam sentido e alguns deles foram caindo aos poucos. as velhas pessoas que não mais acrescentavam, os limites que passei a colocar e, com isso, mais pessoas se foram e outras se achegaram.
e voltando ao anonimato e falta de exposição, que era algo que incomodava e que eu sentia que expor e postar era muito de quem eu era, eu entendi que mudei, que nem tudo se compartilha e o mais precioso vivemos - ou eu tenho vivido - em silêncio.
hoje, novamente terapizada, graças à ajuda de quem me acolheu e acreditou em minha melhora, me sinto bem, mais equilibrada, com a mente mais focada na vida e no futuro que eu quero.
há um ano minha vida foi salva, meus hábitos mudaram, pessoas foram e vieram e tudo o que eu queria - ser minha de novo - está acontecendo.
queria te dizer que é possível!
- Gigi
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jenniejjun · 8 months
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. CARTINHA ABERTA 💌
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Oi, galera!
Sinto que tudo que eu faço aqui é me explicar ou bater textão, mas cheguei a uma conclusão importante. Grande parte das vezes em que eu entrava aqui, era pra distrair e ler o que minhas favs andavam postando. Até que resolvi entrar nessa, escrever é minha válvula de escape e sempre vai ser. Quando as coisas não estão boas, é o que eu faço pra me distrair! Mas, recentemente, isso vinha se tornando muito mais um fardo do que um lazer e isso é responsabilidade total minha. Eu entrava aqui e via as escritoras entregando os pedidos que os leitores pediam e como a escrita delas parecia muito mais gostosa de ler do que a minha e afins, mas a gente que não é bem assim. Ninguém é perfeito e o teto de ninguém é 100% polido o tempo todo, mas, às vezes, nossas inseguranças pegam o pior da gente. Infelizmente, foi o que aconteceu comigo. Sempre tive esse problema e consigo dizer que me policio bem quanto à isso, mas dessa vez me pegou um pouco. Eu não consigo mais olhar pras coisas que escrevi como olhava quando as postei, mas em respeito à vocês, leitores, não vou apagar nada porque não sinto vergonha em admitir isso. São apenas histórias que eu vou olhar com uma carinha torta, mas tudo bem. Outra coisa que me incomodava bastante, é o que me levou a tomar essa decisão, era a pressão que eu colocava em mim mesma a respeito de pedidos. Seja pela a velocidade de entrega que eu tinha ou a quantidade deles. Acabei colocando uma expectativa muito gigante no fato de que a quantidade de pedidos que eu recebia significava o número de pessoas que gostavam do meu trabalho. É pessoal, eu sei, mas foi uma das coisas que acabaram me desanimando. Por isso, chegamos, finalmente, na tal decisão.
Não vou dizer que vou fechar os pedidos, mas a minha prioridade são as minhas ideias. Acaba que, como qualquer outro ser humano, gostos não batem e isso me atrapalhava bastante quando se tratava de escrever pedidos. Tenho que admitir que sou uma garota que prefere histórias longas, por isso, é difícil pra mim fazer um cenário sem muito contexto e direto no sexo. Eu adoro ler esse tipo de coisa, mas escrever é complicado pra mim. Dito isso, vocês podem continuar mandando pedidos e quando eu não me sentir bem escrevendo eles, vou avisar vocês, mas apenas queria deixar claro que o conteúdo do blog vai mudar um pouco. Vou focar em escrever histórias mais longuinhas e com enredos! Espero que vocês continuem aqui pra acompanhar. Já tenho até algumas ideias, caso queiram ouvir, eu adoraria contá-las! Também queria aproveitar o espacinho para agradecer os 200k de seguidores, sei que alguns são blogs vazios que eu vou acabar bloqueando, mas ainda assim. Obrigada, gente! Não sei o que vocês viram aqui, mas, agradeço de coração pelo apoio. 🤍
PS.: Vou atualizar as regras e o layout do blog assim que tiver tempo!
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yakuly · 20 days
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Amortentia | J.JK³
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Jeon Jungkook grifinório! x leitora sonserina.
Palavras: 1.329
Sinopse: Em teoria, um grifinório e uma sonserina não poderiam acontecer, mas desde o primeiro dia em que chegaram no castelo, Jean não tira seus olhos de uma sonserina. Mas o moreno logo descobrirá que cobras são mestres em se esgueirar para longe dos holofotes.
Avisos: Nenhum 😊
N/A: Esse é o último do J.k, então rezemos para Deus do criatividade nos ajudar com os próximos, amém? Amém!
J.JK¹ | J.JK² | J.JK³
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"Professor, acho que seria interessante pra sala se Jungkook e Sn cheirassem" o loiro diz, fazendo com que a sonserina o encarasse com pior ódio. Se olhares matassem, o de S/n definitivamente seria um Avada Kedrava.
"Fofocas não me interessam, mas já que temos dois nomes, Sr. Jeon e Senhorita S/S, por favor, venham" Dessa vez  a garota não conseguiu controlar sua feição de desgosto, quando Jeon saiu de seu lado, e tomou o lugar do professor.
"O que sente, Sr. Jeon?" O mais velho pergunta, e os olhos de jabuticaba do rapaz a encaram intensamente a morena que infelizmente ficou bem a sua frente "Livros, café, madeira e cereja ." Um silêncio mortal se ascentou na sala, e Sn não conseguia parar de o encarar. Aquele não poderia ser o seu cheiro... Os livros café e madeira são completamente justificáveis, e bem, talvez ele gostasse muito de cereja.
"Senhorita S/s, por favor, venha" Snape a chama, e colocando um sorriso educado e trocando de lugar com o grifinório.
Conforme se aproximava o cheiro já familiar, se aflorava, mas mesmo assim, ela resolveu se inclinar sob o caldeirão e dramaticamente inala o perfume.
"E a senhorita, o que sente?" O professor pergunta, fazendo seu coração acelerar, e voltar a sua posição normal, antes de responder, também olhando para Jeon, que parecia incrivelmente nervoso.
"Professor Snape" a voz de Dumbledore soa na sala quieta, e silenciosamente a garota solta o ar que não sabia que soltava. "Preciso que libere nossas queridos alunos mais cedo..." O tom do diretor indicava que tinha alguma coisa muito séria acontecendo , mas no momento isso não importava.
    Então livres do professor, a classe toda pega seus pertences saindo em um alto burburinho de vozes, os Fazendo Soar como um caldeirão efervescente. Estavam falando sobre o que acabou de acontecer? Sobre Dumbledore? Jeon realmente sentiu seu perfume? S/n não sabia, mas também não pretendia ficar para descobrir. Rapidamente o garoto pegou suas coisase saiu do sala, que já começava a licar pequena sobre ela.
   Enquanto caminhava, torcia para que Jean não estivesse atrás delo, enquanto tentava entender: A) Por quê seu coração batia tão forte e rápido; B) Por quê se incomodava tanto com Jungkook, sua presença, suas piadas, sua beleza, seu cheiro...; e é Claro C) Por quê raios ela sentiu o cheiro dele no Amortentia?
Quando enfim chegou à biblioteca Sentiu -se relaxar um tanto, afinal poderia tentar se entender. Porém antes de conseguir chegar em uma mesa qualquer, seu corpo sofre com forte sobressalto, e tudo que consegue fazer é fechar os olhos, e soltar um gritinho de surpresa.
Os abrindo novamente, S/n vê Jeon Jungkook, o corpo grande e musculoso à sua frente, uma feição de urgência, com as sobrancelhas juntas, e seus olhos castanhos o olhando pedinte.
"Cobrinha..." sua voz era baixa, tanto pelo local quanto pela proximidade, e ele tinha aquela mesma cara de sofrido da primeira vez que viu sua pilha de livros "vamos conversar"
"Sobre o que, Jeon?" Ela tentou manter sua mesma cara de sempre, enquanto procurava um modo de escapar, quando o rapaz apoiou uma de suas mãos na prateleira, bem a altura de sua cabeça, conseguindo a prender. Pelo menos foi isso que pensou, esqueiramdo-se rapidamente como uma cobra, a sonserina vai dali, e passa a caminhar como e se estivesse em busca de algum livro, qualquer um.
"É sério?" Ele estava praticamente balbuciando atrás da garota. "Eu falei pra sala inteira que senti seu cheiro, no amortentia e você vai falar nada?"
Suspirando, a garota decide agir de modo que sabe que irá afastar, assim sendo, como alguém esnobe e sem apresso algum ao rapaz, s/n se vira pra ele, e com um sorriso falso barra educado diz, coma mão no altura do peito, para efeito dramático "sinto muito", mas isso só faz com que Jungkook apenas gruna. Suspirando ele continua atrás da menor, que continuava a fingir que não encontrava um exemplar específico.
"Sn, espera!" Ele a segurou pelo pulso, e teve que pensar rápido. Se teve algo que percebeu sobre a garota, é que S/n é tão competitiva quanto ele, e ele tinha que trazer esse lado dela à tona. Suspirando o moreno finge mudar de ideia, e mostra suas mãos em sinal de paz, "tudo bem, já entendi, não precisa admitir." Jeon observa uma das sobrancelhas da garota se erguer, e ele se vira para voltar para seus pertences, sorri convencido, mas ele mal consegue dar um passo sem sentir a garota o agarrar os braços.
"Desculpa, admitir? Admitir o quê, Jeon?" Foi a vez então do rapaz olhar distraído para as lombadas dos livros.
"Você sabe, que está caidinha por mim..." O rapaz aperta a ponte do nariz, em uma excelente encenação, o que começou de fato, a irritar. "Tudo bem cobrinha, seu segredo está seguro comigo."
"O que te faz pensar, que tenho uma quedinha por você?" A sonserina então cruza os braços, e o moreno sabia que só precisava a apertar mais um pouquinho.
"Achei que uma sonserina tão inteligente como você, soubesse" o sorriso de Jeon era irritante, Sn não acreditava que aquele grifinório realmente acreditava que você sentisse algo romântico por ele.
Jungkook se aproxima da menor, que da passos para trás, ficando encurralada entre ele e os livros mais uma vez. "O jeito como me olha, como finge não gostar quando te chamo de 'cobrinha', como você mascara todo esse sentimento com raiva, e hoje, quando fugiu pra não dizer que sentiu meu cheiro..."
Aquela proximidade não fazia nada bem para alguém como ela. Definitivamente foi o cheiro de Jeon que sentira no amortentia, mas ela jamais iria admitir. Aquele corpo que ela podia sentir com seu, claramente bem definido em baixo do uniforme, e aquele rosto convencido muito perto do dela, com seu hálito de menta, e lábios bem definidos.
"... Mas tudo bem querer me beijar, várias querem..." O rapaz termina, com sua mão próximo a cabeça da garota. Ela ri pelo nariz, desacreditada. Ambos os corações batiam forte contra seus peitos, mas as bochechas avermelhadas da garoto a denunciavam muito mais que ela gostaria.
"Escuta aqui Jeon, acho que depois dessas semanas, você saberia que..."
"Que você quer me beijar? É eu sei" Jungkook a interrompe, a fazendo respirar fundo para não perder sua postura. Merlim, como ela queria tirar aquele sorrisinho convencido dele daquele rosto.
"Quer saber, acredite no que quiser" é o que ela diz, antes de o empurrar levemente - já que o corpo do rapaz era mais pesado, que parecia. Mas tudo o que ele faz é rir levemente, e a segurar novamente pelo pulso, nada forte, apenas para a segurar.
Jungkook aproxima lentamente seu rosto da garota, vendo como os olhos femininos passeiam por seu rosto, sua respiração falhando conforme ele chegava mais perto. O moreno finalmente junta os lábios, sentindo a respiração de s/n falhar, e a própria tomar a iniciativa de aprofundar o ósculo.
Uma das mãos de Jeon segurava a cintura da menor, e a outra, ele mantinha em seu maxilar, segurando o rosto da garoto, conforme controlava seus movimentos. S/n por sua vez, guiada pelo desejo puxava o corpo do rapaz para colar ainda mais contra o seu.
"Então a hortelã é do seu hálito..." a garota comenta distraída, quando se solta do rapaz, e ela o observa ficar confuso apesar do sorriso nos lábios, agora levemente inchados "hortelã, madeira, sabonete e roupa limpa" o sorriso de Jeon aumenta ao perceber que era seu cheiro que ela sentiu no Amortentia, e estava o descrevendo.
"Viu? Não foi tão ruim, admitir não é?!" As sobrancelhas de Jeon brincam, quando ele ri, a apertando mais contra si, quando sentiu que ela tentou se afastar, rolando os olhos.
"Você fala de mais Jeon" ela conseguiu reclamar, e ele se abaixou, falando contra os lábios dela "mas você adora", antes de a beijar novamente.
E de novo...
E de novo...
E de novo...
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contosobscenos · 4 months
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Entre livros e copos 03 - BARbara
Mais uma noite tranquila no meu Bar, contando as horas para fechar tudo e voltar para casa. Adoro essa rotina certinha de abrir e fechar nas horas certas, era esse o meu “emprego dos sonhos”. Lembro de quando comprei o BARbara, que ainda não tinha esse nome, todos me acharam louca. Diziam que teria que usar meu curso superior e empreender em coisas mais grandiosas, enriquecer. Ainda bem que não me importo com as opiniões de ninguém, pois para mim, esse Bar é um empreendimento perfeito. Estar tão perto da faculdade era certeza de movimento constante, não importasse a época, a economia ou a política do momento. Os riscos sistêmicos eram mínimos, pois todo universitário vem para cá depois das aulas. Ainda tinha o componente da qualidade de vida. Não importasse quanto tempo passasse, tinha sempre jovens me visitando o tempo todo. Me sinto envelhecendo mais devagar com tanta juventude à minha volta.
Até mesmo meus conhecimentos acadêmicos são renovados com esses estudantes. A cada mesa, novas discussões e debates, inclusive fofocas sobre professores e alunos. Eu me sentia uma eterna estudante enquanto ganhava para isso.
Na faculdade vinham pessoas de todas as classes sociais, raças e cantos do estado. Às vezes até de fora dele. Essa diversidade toda era incrível e claro que alguns me interessavam mais do que os outros. A maioria nem faz ideia de que sou formada no mesmo curso que eles e me tornei a história folclórica da formanda que abriu um bar. Todos me veem como uma tia legal, mas um ou outro se interessa por uma mulher mais experiente. Foram muitos os novinhos, e novinhas, que arrastei para a salinha dos fundos. Já curei muitas mágoas de relacionamentos rompidos ou provas frustradas com a minha boa disposição entre quatro paredes. Até hoje ninguém reclamou.
Dias atrás me encantei por uma mocinha delicada, que vinha sempre com a amiga. A pobre moça parecia querer minha atenção a todo custo, mas eu só tinha olhos para a outra. A tal angélica era até bonita, mas ela insistia em trazer aquela doce e misteriosa garota com ela. Sua insistência em chamar minha atenção também incomodava, principalmente porque não importava o quanto eu a ignorasse. Nem podia dar um fora porque a amiga dela estava junto, justamente aquela amiga.
Luísa.
Precisei de um salão vazio, uma mesa de sinuca e um pouquinho de tempo para descobrir que ela não resistia a um desafio. Despi e devorei aquela mocinha indefesa e deliciosa. Desde então ela não apareceu. É uma pena, pois valia à pena repetir. Não é a primeira ou primeiro que cai na minha rede e depois some porque não quer ficar sem graça com a tia do Bar. Eu entendo, só não queria que a amiga dela continuasse vindo sozinha.
Se fosse numa balada eu já tinha dado um fora, mas como ela é cliente, preciso ser educada. Queria que pelo menos ela fosse direta, assim podia dizer “não” com educação. Até que algumas noites vindo sozinha, ficando até o horário do Bar fechar, ela finalmente falou.
— Então, Bárbara, quão louca eu seria para te propor pagar uma bebida no seu próprio bar?
Juro que achei fofo, principalmente por todas as doses que ela bebeu e o tempo de esperar o Bar ficar vazio antes de me falar.
— Não tenho interesse, querida. Desculpe.
Falei sim, de forma ríspida, como se estivesse negando uma coisa banal. Meu coração já foi partido tantas vezes que sei bem o quanto dói quando a outra pessoa não valoriza seus gestos. Faz parte da vida e será um aprendizado para ela.
Enquanto Angélica paga sua conta às lágrimas, vejo Luísa chegando e desisto de fechar o Bar.
— Angélica, desculpe o atraso.
— Não importa, não precisava nem ter vindo.
— O que foi que aconteceu?
— Nada, vamos embora.
— Não, Angélica, vou ficar aqui um pouco.
— O Bar já vai fechar…
— Hoje devo ir até um pouco mais tarde. — respondi, cheia de segundas intenções.
Luísa, como sempre, não me entendeu de imediato, mas Angélica sim. Pelo visto a decepção a deixou mais esperta.
— Tudo bem, fica você com ela, então, traidora!
Angélica sai furiosa, deixando Luísa atônita. Tinha me animado com a ideia de me divertir depois do trabalho, mas pelo visto não terei nada além de desabafos. Quando angélica sai, ela ainda esbarra com mais uma pessoa na porta, deixando a minha noite um pouco mais fora da rotina.
O tempo foi bom para o Lu. Não engordou, e o cabelo grisalho o deixou mais gato. Olhá-lo me fazia sentir mais jovem, de uma forma diferente dos alunos que frequentam meu estabelecimento. Se não tivesse a minha princesinha quase chorando no meio do Bar, possivelmente sentiria outras coisas do que apenas rejuvenescimento.
— Oi, meu amor, está tudo bem?
— Não sei, acho que não.
Ele também se aproxima.
— Luísa, aconteceu alguma coisa?
— A Angélica está brava comigo.
— Por quê?
— Eu não sei.
Pelas lágrimas que ameaçavam cair, ela sabia, mas não queria contar. Eu também evitaria contar para meu professor que minha melhor amiga me odeia porque transei com a dona do bar antes dela. Isso não era da conta dele. Enfim, eu tinha parte da culpa no cartório e iria conversar com ela, mas precisava me livrar dele.
— Luísa, vem comigo, vou te dar um copo de água com açúcar — peguei-a pela mão e a conduzi até a porta do corredor. Vi-o ameaçar nos seguir. — Você fique aí, é conversa de mulher. — disse para ele.
— É melhor que ele venha. — disse Luísa, para acabar com qualquer autoridade que tinha. Ele me olhou com ironia e nos seguiu. Fiquei sem entender o porquê de ela fazer questão dele próximo se não queria falar na frente dele.
Se ela faz questão dele por perto, não seria eu a criar problemas. Por sorte, deixo meu escritório arrumado. Deixo-a no sofá e o professor se senta logo ao lado. O jeito como ele acaricia a cabeça dela me traz lembranças ao mesmo tempo, em que compreendo um pouco mais o que estava acontecendo ali.
— Luísa, quer que eu ligue para Angélica e converse com ela?
— Não, Betão, Obrigada.
“Betão”? Essa era nova. Esse nome eu já ouvi na boca de muitos alunos, sempre com boas referências. É claro que ele manteria essa mania insuportável de tentar ser mais correto possível, mesmo que isso constranja as pessoas em volta. Se for para constranger, eu prefiro ser mais direta.
— Querida, você sabe por que ela está chateada. Qualquer uma de nós ficaria assim no lugar dela. Você pode chorar o quanto quiser, mas sabe que só precisa de tempo para conversar com ela de novo. Só dê um tempo antes de procurá-la.
Ela concordou comigo, enxugando as lágrimas. Ele ficou me olhando, perdido.
— O que aconteceu, então?
É professor universitário, mas continua sendo homem burro.
— Luísa, se você não explicar para o seu namoradinho o que aconteceu, eu falo.
Os dois arregalaram os olhos, assustados. Me impressiona a inocência dos dois acreditando esconderem algo. Eu riria, se a lentidão dos dois não afetasse meu humor. Pelo menos a Luísa “funciona” quando desafiada.
— A Angélica era a fim da Bárbara, mas fiquei com ela na semana passada.
— Com a Angélica?
Como pode ser tão burro e ter doutorado?
— Foi comigo, Lu.
— Lu? — Perguntou Luísa.
Ela ficou tão confusa que quase esquecia de chorar.
— Sim, Lu, de Luís Roberto. Não se de onde tiraram esse “Betão”.
— Esse apelido nasceu no doutorado.
— De onde tiraram isso?
— Acho que era pela voz grave.
Ele continua com essa mania de contar vantagem indiretamente. Minha vontade era de perguntar a ele se usava essa “voz grave” para seduzir alunas, mas o problema aqui era outro.
— Está surpresa, Luísa?
— Como adivinhou sobre a gente?
— Conheço seu professor mais do que imagina.
Não deveria, mas deixei escapar um sorriso. Luísa fez aquela cara de quem descobriu a maior fofoca dos últimos anos e o Lu ficou todo vermelho. Já tinha me esquecido do prazer em quebrar aquela fachada de homem culto dele.
— “Betão e a dona do BARbara”. Que história! Agora vocês me digam, quando isso aconteceu?
Deixei o metido de o Lu falar.
— Estudávamos juntos nessa mesma faculdade. Esse bar aqui já existia, com outro nome, claro, mas já era o “point” de reunião dos alunos.
— Eu dizia que ia comprar esse bar e ele foi o único que levou meu sonho a sério. Até me auxiliou no planejamento.
— Que fofo! Vocês namoraram?
— Não necessariamente… — ele já ia enrolá-la, mas eu não deixei.
— A gente trepava, e bem!
O sorriso que ela abriu foi encantador.
— Sério Betão, rolava aqui, no bar?
— Aquele banheiro ainda existe? — Perguntou ele, olhando para mim?
— Sim, mas eu o ampliei. Sabe bem que ele precisava de espaço.
— Nossa, dá para fazer muita coisa naquele banheiro. — disse Luísa, que aparentemente já tinha esquecido tudo sobre Angélica.
— Tinha que ver como era antes. — disse Lu, já bem à vontade.
— Mesmo assim, fazíamos de tudo… — completei.
Estava gostando de ver aquela mocinha com um sorriso de orelha a orelha. Ela nem devia fazer ideia do quando transparecia estar excitada em ouvir nossas histórias.
— Me falem mais! Onde mais vocês se pegaram?
— Diretório acadêmico — respondi.
— Todo mundo faz lá. Esse nem vale. — disse Lu, se soltando cada vez mais.
— E qual vale, senhor “transante”?
— A biblioteca. Lembra de como ficou tensa para não fazer barulho?
Como esqueci dessa? Molhei a calcinha só de lembrar. Não pude segurar meu sorriso com uma lembrança daquelas, mas não queria que ele pensasse que só ele ficou com as melhores recordações.
— Teve a vez na cabine do vestiário masculino. O time de futebol tomando banho e você sentado no vaso querendo sair. Sorte que eu estava por cima.
Deixei-o vermelho de novo. Adoro isso!
— Lembro da vez no terraço da universidade. Você gemeu tão alto que até hoje contam essa história. Virou lenda.
— Você é a… — Luísa começou a pergunta e logo tampou a boca.
— … “a piranha da administração”. Era o que gritava enquanto era comida. Como estava no telhado, a universidade toda me ouviu. É sério que contam essa história até hoje?
Verdade, fiquei orgulhosa em saber. Só não gostei do sorriso vitorioso dele, mas eu tinha uma carta na manga.
— Uma vez ele convenceu a namorada a fazer ménage comigo. Gozou com um minuto com o pau na minha boca e tive que me satisfazer com a namoradinha dele.
Ele cobriu o rosto de vergonha enquanto Luísa gargalhava. Tentou se explicar e ainda contar vantagem dizendo ter havidos ménages depois daquele, mas o estrago já estava feito.
— Gente, que histórias incríveis. Queria ter gravado tudo.
— Você espalharia fofoca sobre seu professor? — Lu perguntou com tom de ironia. Eu não ficaria para trás.
— Imagina o que a clientela pensaria de mim, trepando com o professor deles? — disse, colocando mais lenha na fogueira. Até então, Luísa apenas ria.
Eu me sentei do lado dela. Lu já estava do outro.
— Estou brincando, gente. Jamais contaria essas histórias para qualquer um.
— Até porque, nós também sabemos histórias suas, não é, Bárbara?
Luísa arregalou os olhos na hora.
— Sei de uma, mas queria saber mais, sobre como o “Betão” comeu a Luísa.
Ela começa a rir, completamente sem graça.
— Não tem coragem de contar, meu amor?
Tem pessoas que funcionam como você quer, basta apenas apertar os botões certos. O de Luísa, era o ego. Só precisava sugerir o desafio. É claro que também quis tirar uma casquinha daquela delícia e fiz minha provocação com a mão percorrendo dentro da sua saia.
— Tudo bem, eu conto. Foi na sala de aula. Torci o pé e ele me ofereceu massagem. Me levou até a mesa dele… — eu ouvia isso sorrindo porque é a cara dele oferecer gentilezas gratuitas. Duvido que tenha um curso barato de massoterapia sequer. — … e cuidou do meu pé. Quando me dei conta, ele puxou a minha calcinha.
— Na sala de aula, Lu? — perguntei com um falso tom de indignação, só para vê-lo ficar vermelho.
— Essas coisas não escolhem lugar. — Respondeu, virando os olhos para o lado. Adoro isso.
— Ele te chupou? — perguntei a Luísa.
— Sim.
— Ele continua bom nisso?
— Muito. Me derreti toda na boca dele. Depois montei nele e montei de novo de costas.
Como um bom cavalheiro, oferecendo à dama a oportunidade de ficar por cima. Pelo visto, ela ainda não sabe o que ele faz quando já se sente à vontade na segunda vez…
— Ele deve ter ficado louco com você rebolando de costas para ele.
— Foi uma visão incrível — disse ele. Já dava para notar o pau dele duro.
Ela continuava contando como rebolava sobre o professor enquanto eu acariciava sua coxa. Ela arfava, tentando se controlar enquanto meus dedos se aproximavam da sua calcinha. A saia já estava toda suspensa e o safado do Lu não tirava os olhos. Então, ele próprio passou a tocá-la também.
— Minha vez de ouvir, me conta o que a piranha da administração fez com você. — provocou o Lu.
Faz tantos anos e ainda me arrepio com a voz dele me chamando daquele jeito. O safado ainda sabe mexer comigo. Luísa abriu um sorriso e as pernas, nos deixando mais à vontade em acariciar suas coxas.
— Ela me chamou para jogar sinuca e apostamos peças de roupa.
— Você e seus joguinhos. — disse ele, me provocando.
— Nunca reclamou quando eu deixava as coisas mais divertidas. — respondi, recebendo de volta o sorriso de quem concorda.
— Ela me enganou, me fez pensar que não sabia jogar e começou a acertar tudo e me deixar sem roupa.
Luísa parecia mais à vontade, fingindo estar indignada com a minha estratégia. Eu e Lu já roçávamos as mãos na boceta dela por cima da calcinha e ela segurava bem os gemidos.
— Transaram na mesa de sinuca? — perguntou, Lu, tentando me constranger.
— Você nunca quis, arrumei quem quisesse. — respondi, deixando-o constrangido de novo — Continue, querida. Conta tudo para ele.
Luísa respirou fundo antes de continuar. De repente, parecia estar cheia de receios.
— Ela me jogou por cima da mesa e veio para cima de mim. Depois me chupou toda.
— Ela te pôs de quatro? — perguntou o espertinho do Lu. Luísa apenas assentiu com a cabeça.
— Você faz isso com todas? — perguntou o Lu, para mim.
— Todas que me dão vontade. A Luísa adorou. — olho para Luísa que não conseguia esconder o sorriso — Aquela sua namorada, a Vânia, também. Tanto que me procurou pedindo mais.
— Só você mesmo — debochou, Lu.
— Não fale assim, que você adora olhar. — respondia à provocação e depois peguei no pau dele, por cima da calça. — e saiba que ela me chupou de volta. Do mesmo jeito.
Lu olhou para Luísa com os olhos arregalados, senti o pau dele ficar ainda mais duro. A expressão do rosto dela era um misto de constrangimento com um sorriso levemente sapeca. Ela continuou a narrar e tirei a mão do pau do Lu e passei a tocar os seios dela.
— Depois a gente fez uma tesoura, em cima da mesa de sinuca mesmo. Foi muito gostoso sentir ela assim.
— Consigo imaginar tudo perfeitamente. Nunca mais olharei aquela mesa de sinuca da mesma forma. — Disse o safado, também com a mão no peitinho da Luísa.
— Que pena que só tem duas histórias para contar. — falei, antes de beijá-la na boca.
— Quem transa conosco não pode ter só duas histórias. — disse o Lu, ao roubar a Luísa de mim e beijá-la também.
Luísa estava cercada por nós dois, sem a menor intenção de fugir. Desabotoei e tirei a blusa dela, assim como o sutiã e senti aqueles peitos macios na minha mão. Apertei um dos bicos e o chupei, arrancando um gemido dela. Lu, mergulhava a mão da calcinha e os gemidos disparavam. Ele sempre soube brincar com um grelo como ninguém. Entre beijos, toques e gemidos, fomos despindo ela enquanto dividíamos o seu pescoço. Quando não tinha mais nada para tirar, comecei a dar o meu show.
— Sente aí e observa.
O sorriso do Lu deixava claro que ele sabia o que eu faria. Conduzi a Luísa a ficar de joelhos, com os braços apoiados no encosto traseiro do sofá. Ela já abriu as pernas e arrebitou aquela bunda linda que ela tem. Ficou olhando para o Lu, que olhava embasbacado pelo jeitinho dócil como sua aluna se oferecia para mim. É uma delícia chupar a Luísa. Ela não conseguia gemer direito por arfar muito. Apertava o sofá com força para se segurar e se mantinha olhando para o professor. Eu me divertia controlando os gemidos dela. Passava língua na boceta e a fazia gemer manhosa, quando a língua entrava, quase gritava. Se eu passava a ponta da língua nas pregas do cuzinho, ela se arrepiada toda. Chupei muito ela, apertando aquela bundinha gostosa. O Lu? Ele não conseguiu ficar olhando e abriu a calça, tirando o pau para fora. Ficou se masturbando enquanto Luísa gemia na minha boca.
Se engana quem acha que ele só queria bater uma para aluna dando o cu para a sua ex. Lu queria disputar comigo e para isso exibiu a rola dura. Chupada como foi, Luísa devia estar com tanto tesão que cairia de boca em qualquer piroca que aparecesse na frente dela. Sendo esse um pau bonito como o do Lu, ela não pensou duas vezes. Tive que me ajeitar para continuar chupando enquanto ela mamava a pica do “Betão”. Dei uns tapas na bunda para ver se chamava a atenção, mas só ouvi gemidos abafados pelo pau na boca. O pior de tudo não era a Luísa não resistir. Era eu também não me conter.
Foda-se! Engatinhei até ele e tirei o pau dela. Queria mamar também. Já não me importava se duas mulheres chupando iria deixá-lo muito cheio de si. Ele era gostoso e fazia muito tempo que não chupava aquele pau.
Que saudade!
Me fartei, lambendo aquela rola inteira antes de engolir. Ensinei a Luísa a chupar do jeito que o professor gostava. — Isso, assim, vai tirar nota 10 com ele sempre — provocava. Ela me deixou chupando ele sozinha e veio atrás de mim arrancar minha calça e enfiar o rosto na minha bunda. Fiquei feliz por ensinar coisas novas para ela, principalmente por vê-la se aprimorando. A língua dela no meu cu estava mais gostosa do que da última vez. Se daquele dia ela parecia só querer retribuir o carinho, dessa vez ela realmente queria me comer. Cheguei a tirar o pau dele da boca para gemer bem alto para ela. Luísa precisava saber que fazia tudo direito.
Eu com o pau dele na boca e Luísa com o rosto enfiado na minha bunda. Essa era a visão do Lu, que deve tê-lo deixado enlouquecido. Ele tem essa conversa afiada de tirar as várias facetas de mulher durante o sexo, mas esquece do quanto ele mesmo muda de personalidade quando fica excitado. Ele saiu do sofá e foi até Luísa, tirando o rosto dela da minha bunda. Deu-lhe um longo beijo na boca em que eu podia ouvir o gemido abafado dela. Ela se derreteu toda naquele beijo e ficou à mercê dele, que finalmente mostrou quem era de verdade.
Ele a puxou pelo cabelo até ela debruçar sobre o sofá. Dava para ver na expressão dela, que não estava acostumada com essa pegada do “Betão”. Principalmente com o tapa bem forte que ela levou na bunda. Por outro lado, foi só a cabecinha do pau pincelar entre os lábios dela que o sorriso voltou. Nós dois já corrompemos algumas mulheres no tempo da faculdade, mas acho que nenhuma delas ficou tão putinha tão rápido. Luísa já empurrava o quadril para trás, tentando engolir o pau do professor. Era uma cena muito erótica. Lu, do jeito dele, começou metendo devagar. Eu sabia bem onde aquilo terminaria. Começa com as pontas dos dedos percorrendo as costas, um aperto firme na cintura e termina com um puxão de cabelo e rola entrando inteira de uma vez.
Luísa gemeu manhosa e sorriu. Virou puta de vez.
— Me come, Betão!
Tinha me esquecido de como era deliciosa imagem do Lu metendo com força. Ele ainda conservava um corpo bonito e ver o quadril dele batendo forte na bunda de Luísa me deixava doida para assumir lugar dela. Provocá-lo como provoquei antes teve resultado. Lu estava insano, comendo Luísa com uma intensidade que começava a me preocupar. Ele metia rápido, com força, fazendo Luísa gritar de prazer e já estava vendo ele gozar antes de meter em mim. Então ele parou.
— Calma, minha putinha. Brincarei mais com você.
Graças a Deus o safado aprendeu a se controlar. Tinha o corpo imóvel e Luísa ainda presa pelos cabelos, correu a ponta dos dedos pelas costas ela, da nuca até a bunda, onde acertou um tapa forte, arrancando um gritinho manhoso dela.
— Ai, Betão, bate mais!
Ele faz isso três vezes e volta a socar a rola com tudo e quando sente que chegará lá, para mais uma vez. Ele repete isso mais uma vez e arranca de Luísa o orgasmo. Ela apertava o sofá, com o corpo tremendo, empurrando o quadril para trás. Soltou um gemido longo, alto. Quase um grito. A safadinha olhava apar mim gozando, se exibindo para mim.
Deu certo! Fiquei louca de tesão e me pus de quatro no chão, virando minha bunda para ele.
— Vem Lu, já sabe onde meter.
Ele veio correndo. Depois desses anos todos ainda consigo deixá-los doidos para meter em mim. Que saudade do pau dele me abrindo daquele jeito! Assistir Luísa ser comida por um Lu selvagem me fez lembrar de como era bom. Eu queria um pouco mais do que aquilo e ele entendeu. Fazia tempo que não fazia aquilo, mas a dor das minhas pregas se dilatando eram perfeitamente suportáveis e inversamente proporcionais ao prazer de sentir aquele pau me preenchendo. Aquela mão pesada batia na minha bunda sem dó e eu só gemia enquanto recuperava ainda mais lembranças deliciosas.
— Vem Lu! Vem comer a piranha da administração.
Foi assim que ganhei esse apelido. Achei que relaxaria mais no meu primeiro anal se tivesse outra coisa para me preocupar, como ser vista por todos os alunos da faculdade. Daquela vez, eu gritava que era a piranha da administração para extravasar a dor de ser enrabada pela primeira vez. Nunca me soltei tanto e depois daquele dia fiquei apaixonada por anal. Ainda ganhei uma fama maravilhosa que atravessou décadas.
O Lu quando se transforma, mete como um cavalo, não importa onde. Já estava acostumada a ser currada com aquele vigou todo, mas esquecera do quanto ele era gostoso. Me permitia ser a puta dele, porque ele me comia do jeito que gosto. Me libertava totalmente dando para ele. Gemia, gritava e grunhia descontrolada enquanto ele socava fundo no meu cu. Me vi hipnotizada por aquela foda que até esqueci de Luísa. Só lembrei dela quando esta, se aninhou embaixo de mim, entre minhas pernas.
Já tinha o tarado do Lu fodendo o meu cuzinho e quando a Luísa veio por baixo chupar minha boceta fui para o céu. Aquela delicinha tímida de repente virou especialista em me dar prazer e passou a brincar com o meu grelo. As mãos dela e do Lu apertavam a minha bunda. A língua dela dançava com meu clitóris e o pau dele era socado no meu cu. Me o impressionava ainda não ter gozado e agora com Luísa ajudando era eu que não aguentaria muito tempo. Anunciei o gozo e Lu meteu com ainda mais força. O puto havia melhorado na tarefa de me comer e fez tudo para gozar junto comigo. Senti o pau dele entrar inteiro, e a porra jorrando dentro de mim. Eu gritava, tremendo toda e a putinha da Luísa não tirava a boca do meu grelo. Acho que morri e voltei mais de uma vez.
Minha respiração ainda estava ofegante quanto o pau dele deslizou para fora de mim. Ele se abaixou do meu lado para me beijar e me senti décadas, mais nova. Parecia sermos jovens de novo, fodendo como se fosse a última vez. A diferença dessa vez era a língua de Luísa, investigando de novo as minhas pregas como se procurasse a porra do Lu.
— Lu, acho que estragamos essa menina.
FIM
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novosdefensores · 7 months
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Novos Defensores em: Sloan tem um novo emprego.
Mayday reclamou sem parar desde o momento em que deixaram o Instituto Xavier, e eles já estavam andando há mais de dez minutos.
— Assim, tudo bem, eu sei que a Talia é uma atriz incrível. Ela é realmente talentosa, mas eu seria uma escolha melhor para a Christine, não acha? — Ela finalmente perguntou para o namorado, que até então estava calado, apenas ouvindo o que a ruiva tinha a dizer.
Matt sempre foi um bom ouvinte. Ele sempre preferiu escutar ao invés de falar, então ele sempre deixava que a namorada passasse o tempo que quisesse falando, enquanto ele apenas prestava atenção, e fazia comentários ocasionais, sempre que necessário. No começo, Wyatt se incomodava com aquilo, mas agora, até ele parecia gostar de ouvir quando a ruiva falava, mesmo que fosse alguma coisa aleatória como estar chateada por não ter ganhado um papel em uma peça amadora de escola.
Por isso, Matt deixou que Mayday colocasse suas filtrações para fora, mas pelo visto, era hora de ele compartilhar suas opiniões.
— Sabe que eu concordo com você. Mas assim, e se você fizesse testes para outro papel? Você pode, sei lá, se vingar roubando os holofotes em um papel diferente. Já pensou nisso?
Mayday diminuiu um pouco o passo e sorriu maliciosamente.
— Gosto do jeito como você pensa, meu querido. Você está se tornando uma verdadeira mente diabólica. — Ela deu um beijo rápido na bochecha dele, e continuou seu caminho, puxando-o pela mão. — Eu amo isso. Vou adicionar a sua ideia na minha lista, mas também estou pensando em outras coisas. Talvez a gente tenha que fazer um pequeno brainstorm.
E ao dizer isso, ela o direcionou até a Starbucks mais próxima. Lá eles poderiam se sentar e conversar melhor sobre tudo, e ainda tomariam café. Mayday não estava com vontade de voltar para casa tão cedo, e Matt não se importava de passar mais tempo com ela, de qualquer maneira.
Os dois entraram e foram juntos até o balcão, para fazer seus pedidos. A cafeteria estava tranquila, e não havia ninguém na fila, nem antes e nem depois deles, então eles podiam escolher o que queriam com calma.
Mayday sempre gostava de experimentar alguma coisa nova enquanto Matt pedia sempre a mesma coisa, porque sempre havia segurança no que você já conhecia, e ele era assim. Enquanto ele esperava, e Mayday olhava o cardápio, o barista que estava trabalhando sozinho ali, terminou de arrumar algumas coisas e se virou para atendê-los.
— Boa tarde, o que vocês....— A frase dele se perdeu quando os três se olharam.
Um breve silêncio pairou sobre ele enquanto um olhava para a cara do outro.
— Sloan?! — Matt e Mayday disseram ao mesmo tempo, enquanto Sloan fez uma expressão cansada ao olhar para os mais novos.
— Ei... olha só, vocês me acharam.
Depois de um segundo de choque, Mayday e Matt trocaram um olhar e começaram a falar.
— Então é por isso que você não anda aparecendo tanto lá na... casa da Danny. — Ela tomou cuidado para não falar na base de nossa equipe, porque apesar de o lugar não estar tão cheio, nunca se sabe quem podia estar ouvindo. — Achamos que você só tinha se cansado da gente!
— Porque não disse pra gente que trabalhava aqui? — Matt questionou logo depois que a namorada terminou seu comentário, realmente curioso sobre o porquê do mais velho nunca ter mencionado esse detalhe tão importante.
— Tava com vergonha ou algo assim? — Mayday emendou outra pergunta, para a qual Sloan franziu a sobrancelha.
— O que? Não, claro que não. Porque eu ficaria com vergonha? Eu adoro esse trabalho. E não é como se ninguém soubesse, a Lorrie sabe.
— Mas você e ela são praticamente a mesma pessoa. Literalmente, então ela não conta.
— Não é assim que isso funciona, Parker.
— É quase assim. — Antes que eles pudessem engajar em outra discussão, Matt interviu, focando-se no assunto atual.
— Só estamos perguntando porque não contou pro resto de nós.
— Por acaso eu tenho que compartilhar tudo com vocês? — O tom de Sloan saiu um pouco mais defensivo do que ele pretendia. — Eu tenho uma vida, tá?
— A gente sabe. — Matt começou, mas May o cortou.
— O nosso ponto, é que você podia ter dito onde trabalhava pra gente poder vir te visitar de vez em quando, ué.
Sloan soltou uma risada sarcástica, antes de ficar sério outra vez.
— Não. Foi por isso que não disse nada.
— Não gosta das nossas visitas? Não gosta da gente, Sloan?
— Pode parar, Parker. Eu adoro vocês, sabem disso. O problema é que vocês são ... como posso dizer.... caóticos demais.
Matt foi obrigado a concordar, enquanto Mayday se fez de confusa.
— Como assim?
— Veja, sabe quantas vezes esse lugar foi atacado no último ano, desde que foi inaugurado? — Ele nem deu tempo para o casal responder, antes de continuar. — Nenhuma. Mas algo me diz que se vocês começarem a frequentar esse lugar, ele vai pelos ares em duas semanas. E, como eu já mencionei, gosto do meu trabalho aqui.
— Isso não é... — Mayday tentou argumentar, mas Sloan levantou o dedo indicador.
— E eu não vou dar bebidas de graça pra ninguém.
— Não vamos pedir bebida de... — Antes que Matt pudesse terminar, Sloan também o cortou.
— E aí, se vocês começaram a aparecer o tempo todo, o Connor e os amigos vão começar a vir pra cá. Depois, você — Ele aponta para Mayday. — vai trazer sua melhor amiga e ela vai trazer toda a galera dela também e depois disso, sabe o que vem também? Problemas.
— Olha só, para. — Mayday pediu. — Essa sua visão sobre nós está errada. Quer dizer, está certa, mas errada. Não é como se a gente fosse trazer problemas pra você ou seu local de trabalho.
— Conheço vocês. Conheço todos vocês. E é por isso que eu quero ficar na minha. Além do mais, é bom ter um lugar para ficar um pouco afastado de toda a loucura que vem com sermos...bem, nós mesmos.
Mayday estreitou os olhos, fuzilando o mais velho com o olhar. Matt estava apenas confuso, e Sloan, pleno como sempre.
— Você é estranho. — Mayday declarou, e Sloan apenas deu de ombros. — Você é muito, muito estranho.
— Eu sei. Agora que já tiramos isso do caminho, e eu já deixei meu ponto claro... — Ele sorriu, e pegou um copo vazio da pilha. — O que vocês vão querer?
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NOTA: Conto super aleatório escrito em menos de uma hora, vindo de um surto, e que existe pura e simplesmente porque eu assisti o novo episódio de Loki ontem e vi a Sylvie trabalhando no McDonald's, e pensei "uhm, consigo ver o Sloan assim, mas a Starbucks é mais a cara dele" e ai surgiu isso. Literalmente escrevi o que veio na cabeça e postei, então me perdoem se estiver meio ruim ashuashaushuas Enfim..... só queria dizer que eu amo a Sylvie e to curtindo muito a nova temporada do Loki então quis colocar o Sloan em evidencia mais uma vez :3
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skzoombie · 1 year
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NCT 127 x Uma pessoa ressalta uma insegurança sua
Taeil
"Os cabelos dela(e) realmente são um pouco estranho"
Sabem a expressão estática com um sorriso que o taeil faz sempre? essa seria a cara dele quando escutasse a pessoa dando ênfase em uma das maiores inseguranças que seu par tem.
Ele não estaria sorrindo por achar engraçado o comentário, mas seria um sorriso de choque que a pessoa teve a coragem de soltar aquilo na frente dele e ainda mais na sua, sabendo que era algo te incomodava.
"Estranho? Eu não vejo o cabelo dela(e) dessa forma, MAS o seu, quando foi a última vez que tirou um dia para cuidar do cabelo? Esses fios tudo com as pontas quebrado, posso te recomendar um cabelereiro maravilhoso que a empresa sempre contrata pra gente"
Pode ter certeza que não vão sair com esse ciclo de amigos novamente tão cedo.
"Estranho é o cabelo dela, coisa mais mal cuidada, que nojeira"
Taeyong
"Já pensou em uma dieta? Talvez assim encontrasse mais roupas do seu tamanho"
Que tipo de amiga(o) é essa pessoa? Taeyong estava na cozinha do apartamento de vocês guardando a louça do jantar que fizeram para a(o) convidada(o), parou tudo que estava fazendo quando escutou o comentário.
Taeyong sabia de suas inseguranças quanto ao peso e como cresceram mais ainda quando você percebeu que era difícil encontrar roupas do seu tamanho na Coreia.
"Que? Devo ter escutado mal, não é? Você quis dizer que talvez esteja na hora da(o) s/n ver como é linda(o) sem perder ou acrescentar nada e que NA VERDADE está na hora da SOCIEDADE COREANA começar a se moldar para incluir todos os tipos de corpos nas roupas. Você quis dizer isso, não é?"
Taeyong desfazendo a sua amizade por você, não vai deixar a pessoa mais vir na casa de vocês.
"Que isso? amigo ou inimigo? só falou bobagem a noite toda, pode desfazendo a amizade"
Johnny
"S/n, seu coreano é péssimo, precisa começar a praticar mais"
Jamais disfarçaria a indignação com o comentário da pessoa, ele virou na mesma hora de frente para quem falou e cruzou os braços.
"Você deve ter esquecido que ela(e) tem mais vinte anos e que o nível de dificuldade para aprender um idioma nessa idade é muito maior, ME CHOCA você não se lembrar que também foi uma criança e não nasceu falando coreano fluente. Se enxergue queride, você demorou anos para aprender a falar seu próprio idioma, agora imagina um que nem foi criado no meio escutando? VAI CUIDAR DO SEU VOCABULÁRIO CAPENGA E DEIXA MINHA(MEU) NAMORADA(O) BÍLINGUE"
Quebrou tabus na frente de todos e queria que todo mundo escutasse mesmo, johnny não tinha piedade das pessoas que faziam questão de praticar bullying com você só por ser estrangeira(o).
"A CARA DE PAU, VOCÊ VIU? Você sendo bilingue e ela(e) se achando só porque sabe o próprio idioma"
Yuta
"Todas essas tatuagens, vai ficar muito feio quando estar velha(o) e a pele toda caída"
Perto do yuta? a pessoa realmente teve está coragem? japonês já tinha escutado você falar sobre suas inseguranças quanto algumas tatuagens que fez no passado e como tem medo de ficar horrível no futuro.
"Eu acho que vai ficar lindo, metade dessas tatuagens eu e s/n fizemos juntos, gostamos de viajar para vários lugares e tatuar como lembrança, vai ser tão significativo a gente no futuro, velhinhos e juntos lembrando de cada lugar especial que visitamos, s/n é maravilhosa(o) é quase impossível ela(e) ficar feia(o) em um algum momento da vida, ÁLIAS que ano você acha que estamos? século 21, para com esses comentários retrógado"
Terminaria todo o discurso com aquele sorriso de lado irônico quando sabe que fez um bom trabalho.
"Não quero que liga para o que falaram essa noite, você é perfeita(o) desse jeito mesmo, amo cada desenho que fez"
Doyoung
"É muito criança para o doyoung, não sei como ele namora você"
Comentário errado para a pessoa errada, doyoung não pouparia nas expressões quando ficasse com a boca totalmente aberta e olhos arregalados pela fala ridícula que a pessoa fez para você.
"Quem acha que é para ficar opinando na minha relação? Criança aqui é você, com quase trinta anos e uma personalidade que parece um adolescente, vai trabalhar, ocupar a mente e parar de ficar gastando tempo pra opinar na relação dos outros"
Desde que começaram a namorar os julgamentos pela diferença de idade prevaleceu, não era uma diferença absurda, não chegava a 10 anos mas sabiam o que os coreanos pensam quanto a isso.
"Diferença de idade que temos nunca vai ser algo que importa para mim, tudo bem? na verdade, muitas vezes você é até mais responsável que eu na relação"
Jaehyun
"Já pensou em fazer clareamento na pele? sei uns produtos bem bom"
Jaehyun parou de rir na hora da piada que seu amigo na frente estava contando quando escutou a ofensa "passiva agressiva" que a pessoa fez para você. Sabe a expressão de woody dele? estava com essa cara.
"Pois eu acho o tom de pele dela(e) maravilhoso, tão vibrante e diferente de tudo, sem contar que todas as cores de roupa combinam com ela(e), tudo ressalta a beleza, a forma como destoa de todos esses padrões que vejo na rua todos os dias, enjoa as mesmas aparências de sempre, parece um copia e cola"
Na daria cinco minutos e ele estava te puxando para ir embora daquele ambiente na mesma hora.
"Que pessoa desnecessária e desagradável foi aquela? Na verdade, que pessoa RACISTA, vamos nomear a vagabunda"
Jungwoo
"Deveria engordar mais, tá parecendo um palito de tão magra(o)"
Mexeu com a pessoa errada, queride, seu namorado te defendia com unhas e dentes, não mediria as palavras quando necessário e odiava quando escutava falando sobre o seu corpo.
"QUE ISSO, UM DORAMA? Ficava fazendo esses comentários ridículos sobre o corpo dos outros, qual o problema de parecer um palito? Eu sou também sou bem magro e continuo sendo lindo, vai arrumar uma coisa para fazer"
Jungwoo poderia até se perder no meio do discurso e acabar ofendendo outra minoria mas as intenções dele era mostrar a indignação quanto esse preconceito.
"Seu corpo é lindo desse jeito mesmo, também sou magrinho, somos o casal perfeito, mas um motivo para nunca se separar, SLAAAY period"
Mark
"Você não saiu bem em nenhuma foto, socorro"
"Sua(eu) amiga(o)" disse mostrando as fotos no celular que tirou sua na frente da árvore de cerejeira no parque que foram para passear e conversar um pouco, mark havia ido junto para passar mais tempo ao seu lado.
"Não sabe tirar foto? Olha a posição desse celular, tem que virar mais para esse lado, corta esse parte do fundo. Me da esse celular que eu faço" "Tá linda, agora muda a pose! viu? você que não sabe tirar foto, precisa aprender"
Mark sabia sua insegurança de tirar fotos, não importava se era selfie ou foto de casal com ele, você sempre se achava feia(o) em todas as fotos, mas com o tempo o menino havia melhorado sua autoestima quanto isso, até seu feed estava mais lotado, não seria uma pessoa sem noção que destruiria todo o trabalho dele em alguns segundos.
"Nem da bola para o que ele(a) falou antes, as fotos ficaram lindas, pode postar todas no instagram que vai deixar inveja"
Haechan
"Deveria depilar esses pelos, fica feio aparecendo desse jeito, não gosto de pessoas assim, minhas namoradas nunca tiveram"
Hyuck puxou uma risada alta e sarcástica na hora e puxou o ombro do "amigo" para virar e encarar ele.
"Pedofilia é crime, não sei se você sabe? Você namorou crianças? então só pode estar afundado na própria ilusão, é impossível a pessoa ter nenhum mísero pelo, meu amigo, ou você coloca os pés no chão ou eu vou ser o primeiro a ligar para policia e impedir que você perceba tarde demais o que está exigindo como tipo ideal"
Hyuck odiava as pessoas que ficavam descrevendo tipos ideias inimagináveis, na verdade ele odiava todo esse discurso de alguém ter um "tipo ideal", ficar exigindo que uma pessoa seja de determinado jeito para conseguirem namorar.
"Sério que ele realmente se prestou para abrir a boca e falar aquilo? se ele falar mais alguma coisa daquele tipo, vou ligar para a policia mesmo"
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