Tumgik
#luz estrada
hansdurrer · 7 months
Text
Tumblr media
Near Surcasti, Switzerland, 4 September 2023
6 notes · View notes
annalegend · 2 years
Text
Tumblr media
4 notes · View notes
haverwood · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
A plena luz: El caso Narvarte Alberto Saúl Arnaut Estrada Mexico, 2022 ★★★ Very well done. Also, disheartening and bleak.
There's no salvation in sight.
0 notes
luizdominguesfan · 2 years
Photo
Tumblr media
www.crazyrock.com.br
Amigos, é com alegria que eu anuncio mais uma lista formada por valorosos artistas que abrilhantam o Rock brasileiro da atualidade. Chegamos à edição 280 do programa: “Só Brasuca” da Webradio Crazy Rock, com a playlist elaborada de minha parte (Luiz Domingues), mediante a produção e locução do professor, Julio Cesar Souza.
Serão sete execuções em dias e horários diferentes, entre 28 de maio e 3 de junho de 2022.
Ouviremos os sons dos seguintes artistas, anote: Os Farpas, Helena T. & Carro Bomba, Monkey Revolution, Ricardo Vignini Trio, Braia, Viúva Negra, Camisa de Força, Os Tulipas Negras, Rinoceronte, Flávio Guimarães, Fabiano Nasi, Divergente Estrada, Lei Seca, Fughetti Luz, A Estação da Luz e uma música do último CD da minha banda, Kim Kehl & Os Kurandeiros.
Sábado, dia 28 - 14 horas
Domingo, dia 29 – 20 horas
Segunda-feira, dia 30 – 10 horas
Terça-feira, dia 31 – 23 horas
Quarta-feira, dia 1º– 18 horas
Quinta-feira, dia 2 – 16 horas
Sexta-feira, dia 3 de maio – 17 horas
0 notes
la-is · 1 month
Text
Quando eu dizia que você era minha vida acho que não entendeu bem o que eu quis dizer. Não é como se eu não tivesse uma vida além de você, eu tenho a minha e não pretendia fazer dela uma extensão da sua, só queria compartilhar e viver com você. Sempre foi o nosso lugar, e a maioria dele foi você quem criou, eu fechei meus olhos e deixei você me guiar, e assim foi, era assim que tinha de ser. Pode me chamar de antiquada, mas é essa minha forma de pensar. Seus sonhos eram meus sonhos, e isso pra mim sempre foi uma grande surpresa, como era possível tamanha coincidência?! Tudo que eu quis e faria por você, seria de um lugar de amor e vontade própria, o seu conforto e bem estar é o que também me daria ambos. Não era sacrifício, não era me diminuir, é isso que a gente faz, quando ama, quer estar junto, quer fazer o bem, a gente transborda. Te conheço como a palma da minha mão, conheço seus silêncios, que não me perturbam não, conheço suas manias, sei tudo o que te acalma, queria ser pra quem você corre quando seu mundo desaba. Te ajudaria a reergue-lo, pedaço por pedaço, mas depois de um bom banho, boa comida, muitos beijos e muito abraço. Era assim que te receberia, dia após dia, te faria surpresas, trabalhando de casa facilitaria e é o que me complementaria. Te acompanharia nas viagens, ou simplesmente pegaria estrada, pra gente fugir de tudo, assim como a gente planejava. Sabe que comigo não tem frescura, com você eu iria para o meio do nada, passaria a noite a luz das estrelas e não temeria, não me faltaria nada. Poderíamos viver numa casinha simples, no meio do campo, onde a gente correria e se amaria, e faria dali nosso canto. O simples com você, é extraordinário, eu nunca senti que nada estava tão certo na vida como senti que era estar ao seu lado. E eu afirmo tudo isso sem nenhum exagero, você não conseguir ver isso é o que me dá desespero. Eu sei que a vida a dois não é um mar de rosas, mas juntos, sempre encontraríamos a reposta. Você me deu vida, assim como eu dei a você, enxergamos juntos um futuro que nenhum de nós poderia prever. Estou reiniciando minha vida, pra mim fazia sentido fazer isso com você, pra você também até certo ponto, até você começar a correr. Você não pode negar que te ofereci tudo, até o que não pedia, talvez tenha te assustado eu te querer tanto quanto você me queria, e faria todos os ajustes necessários pra nossa felicidade e pra prosperar na nossa vida. Como naquela música que você me manda sempre, não esquece que fui eu, que fiz tudo por você, que dei tudo pra você, e não me arrependo, faria tudo de novo, num piscar de olhos, e quem sabe nessa nova realidade você aceite e de fato viva o seu sonho. Não pense que sou inconsequente, falo do que não sei, por isso é fácil falar, mas pra mim não é sacrifício, não é errado pra quem eu amo me doar, de corpo e alma, você me fez reencontrar o meu motivo pra viver, e sei que fiz e posso fazer o mesmo por você, basta você querer e se permitir. Não acredito que exista alguém, que tanto te pertenceu, não é bobagem quando eu digo, pra sempre aqui vai ser tudo seu. Eu te admiro imensamente, suas qualidades dariam um texto o dobro desse, você merece tudo, o mundo e eu daria a você se me permitisse. Saiba que nunca vai ser tarde, estarei sempre disposta a segurar sua mão. Pra sempre, eu amo você ardentemente, meu leão.
- Março, 1998.
58 notes · View notes
cartasparaviolet · 8 months
Text
Continue, continue. Por mim e por você. Não perca a esperança e a alegria que se manifesta como um sorriso em seu olhar infantil. Agradeça, pois tudo está nos levando ao ponto de encontro que nossas almas ansiosas pediram todo esse tempo. A estrada é dúbia, exaustiva e repleta de buracos, mas posso ver por detrás desse véu de neblina um facho de luz anunciando o fim da linha. Chega de tantas curvas e espirais. O caminho nos lapida pela pressão exercida pelas nossas sombras enraizadas que não permitem deixar-nos ir de encontro àquela luz tão convidativa. Nada mais pode nos segurar e prender naquele estado anterior sem vida, sem cor, sem sentido.
@cartasparaviolet
106 notes · View notes
aindasaturno · 1 month
Text
“O dia hoje começou com o pé esquerdo, devido à chuva da noite passada eu acordei tarde, também estava cansado porque fui dormir tarde trabalhando, mas a chuva sempre me faz ficar preguiçoso, e recluso. Quando acordei pela manhã pude ouvir de longe o resto de chuva que caia sobre o telhado da casa. Me enrolei de volta nos lençóis, sem me preocupar com o atraso numa sexta-feira de dia nublado. Todavia eu tinha esquecido que quando chove a cidade para, de modo que é impossível chegar no horário. Sair de casa nas pressas, bebi um café rápido que tinha gosto de café velho, e sair. Tentei pensar na melhor rota para chegar no trabalho não muito atrasado, mesmo que fosse impossível. As ruas congestionadas, barulho de buzinas, pessoas nos passeios se esbarrando, um verdadeiro pandemônio. Fiquei preso no engarrafamento da via principal, ainda sonolento liguei o rádio na tentativa de não apagar sob o volante. De forma costumeira eu não ouço nada pela manhã e não é um tipo de ritual prosaico, eu só preciso de silêncio porque não funciono pela manhã. Mas era um dia incomum, eu precisava ouvir algo ou dormiria, troquei de estações várias vezes, a maioria das rádios estavam falando do engarrafamento da sexta e de como a cidade estava um caos, e eu não precisava dessa informação, estava visível, até eu deitado na cama sabia que a cidade estaria um caos. Desliguei a rádio, não tinha nada de interessante e aquele ruído constante e diálogos infinitos e a entonação entusiasmada me cansaram. O dia estava nublado, um cinza imenso cobria o céu e a estrada até onde a vista podia alcançar estava poluída de faróis e buzinas, e para piorar o sol que parecia estar escondido atrás de algum outro planeta começou a aparecer, aparecer com seu calor porque o céu continuava cinza. Comecei a suar, e sentir o mormaço tomar conta do interior do carro, sentir vontade de morrer instantaneamente, morrer de uma vez por todas e ir para a outra vida descansar de tudo isso, mas isso era apenas o calor falando por mim. Eu odeio o calor, e nasci numa das cidades mais quentes do nordeste, acho que Deus errou nos cálculos. Tirei os sapatos, inclinei o banco para trás, e tentei descansar, mas era impossível, o barulho, o mormaço, a luz que atravessava o para-brisa do carro, a inquietação, o desconforto, a vida, tudo me era penoso. Em plena uma sexta-feira de dia nublado eu desejei desesperadamente não estar vivo, mas era um desejo antigo que já andava comigo como amigo, como um sentimento afetuoso, o desejo de não ser, de não ter que existir, era antes de tudo um desejo escondido que eu alimentava no interior do meu eu, todavia hoje eu confessei isso para mim mesmo. Era cansaço, um cansaço que não tinha fim, um cansaço que cobria toda a minha carne humana, nervos, e conseguia ir mais fundo atravessando aquilo que chamamos de alma humana, sim, eu estava por completo vencido por um mal-estar e não havia o que ser feito. Assim como não se tinha o que fazer no transito sem espaço. Só aceitar, e esperar que a estrada ficasse livre e que a chuva cessasse, e o sol aparecesse, mas que não me judiasse.”
Cotidiano.
32 notes · View notes
adverbio · 9 months
Text
eu diria que te esqueci, se eu fosse que nem você. falaria que as noites tem mais estrelas do que o seu sorriso e que o cheio da primavera lembra o seu cheiro que nunca senti… diria que os dias não são mais tão nublados como antes e que eu não me perdi no espaço tempo que nunca existiu. jamais vou esquecer você… os dias, semanas, meses, anos, décadas podem passar, mas o meu amor não. eu te queria perto mas km nos afastam… eu queria ser sua como o meu coração sempre foi seu. queria pertencer a essas histórias de amores bonitos que rompem barreiras, eu romperei a velocidade da luz se você dissesse que pensa em mim como eu ainda penso em você. eu fingiria que nada foi dito, nada foi quebrado, que nada se acabou… eu não sei ao certo o que aconteceu, em que momento da estrada a gente se perdeu, e nenhum GPS conseguiu nos trazer de volta. dói. eu te escrevo todos os dias, na esperança de que o destino se encarregue de que você ainda me leia. eu te perdi de vista e aos poucos tô te perdendo dentro de mim.
92 notes · View notes
mundodafantasia1d · 6 months
Text
Tumblr media
Champagne Problems
Harry olhou para a mulher no banco do passageiro, ela olhava pela janela. 
- Olho na estrada, Styles - ela sorriu sem olhar para ele. 
- Desculpa - ele voltou a atenção para a estrada à sua frente. 
- Falta muito para chegarmos? 
- Não, estamos quase chegando. 
- Sua mãe não ficou muito chateada por termos decidido ficar no hotel, ficou? 
- Ela falou por um bom tempo mas entendeu que seria melhor assim, ela e a Gemma estão tão ocupadas com esse casamento. 
- Não quero nem imaginar o trabalho que elas estão tendo - (s/n) comentou, se arrepiando só de pensar.
Gemma, irmã de Harry, se casaria nesse fim de semana e essa era a razão pela qual estavam indo para a cidade natal de seu namorado. Eles optaram por ficar em um hotel, (s/n) queria evitar a confusão do casamento. Ela nunca gostou de casamentos, mas com certeza gostaria da festa.
Chegaram ao hotel no fim da tarde, arrumaram suas coisas e foram para o jantar de ensaio do casamento, Harry seria padrinho. Foi uma noite até agradável, tirando o fato de que seu namorado desapareceu e voltou dizendo que só tinha ido ao banheiro mas sua cara de quem tava aprontando o acusou, mas ela deixou para lá quando sua sogra perguntou sobre seu vestido.
(S/n) teve que admitir, o casamento foi lindo. Gemma estava deslumbrante em seu vestido branco, (s/n) sempre achou brega mas a cunhada estava irradiando uma luz linda. Todos pareciam tão felizes por Gemma e Michal e era possível sentir o amor dos dois emanar deles. (S/n) podia não gostar de casamentos e com certeza não queria se casar nunca, mas não era insensível à felicidade deles. 
E Harry estava tão feliz pela irmã, e ela amava ver Harry feliz. Eles dançavam em meio a risadas e (s/n) pensou que a noite estava impressionantemente agradável.
Até o momento em que a música parou e Gemma entregou o microfone para Harry. Ele parecia nervoso, suas mãos estavam suadas, ele segurava sua mão e sorriu para ela antes de dizer: 
- Antes de mais nada eu tenho que dar os créditos a Gemma que teve a ideia, você sabe que essas pessoas aqui são as mais importantes da minha vida e eu estou muito feliz por elas poderem presenciar esse momento - (s/n) ficou pálida na mesma hora e mentalmente implorou para que não fosse o que ela pensava que seria - Vou contar uma história, em uma manhã de terça feira, eu fui para a academia, treinei como sempre faço nas minhas folgas e quando estava saindo vi essa linda mulher na recepção da academia, usando roupas de ginástica, cabelo amarrado e com esse sorriso lindo que ela tem, sendo extremamente educada enquanto soletrava seu nome para a recepcionista - as pessoas ao redor riram, mas ela estava paralisada - Nunca vou esquecer esse dia, porque foi nele em que conheci a mulher com quem quero viver minha vida, cada minuto ao seu lado tem sido um sonho e eu nunca tive tanta certeza de algo na minha vida, como tenho de que você é o amor da minha vida, por isso eu tenho uma pergunta pra fazer - ele tirou uma caixinha do bolso e se ajoelhou, ela entrou em pânico - (S/n), você aceita se casar comigo? 
Podia ouvir os sussurros das pessoas ao redor, as reações de surpresa, os gritos de sim, mas tudo isso parecia tão distante para ela. Não soube ao certo quanto tempo ficou parada sem esboçar qualquer reação. 
- Posso colocar o anel da minha mãe no seu dedo? - Harry perguntou após um tempo já com o anel próximo ao seu dedo, mas ela puxou a mão imediatamente. 
- Não - sussurrou. 
- O que? - ele perguntou. 
- Desculpa - sua voz não passava de um sussurro. 
- (S/n), eu não estou entendendo. 
- Eu não quero me casar - ela deixou as palavras escaparem, rápida e atrapalhadamente, com os olhos fechados, pois não aguentaria olhar em seu rosto agora. 
- Você está negando meu pedido? - ele se levantou.
- Estou - depois de alguns segundos ela abriu os olhos e viu a dor em seu rosto, ele respirou fundo. 
- Ela não quer se casar comigo - ele disse para as pessoas ao redor que reagiram surpresas.
Ela não conseguia mais ficar lá, foi se afastando enquanto o via lá parado, a mão com a caixa do anel no bolso, o olhar triste. 
- Ela teria sido uma noiva tão adorável, que pena que ela não tem uma cabeça boa - ouviu a tia de Harry comentar.
Gemma espirrou e deixou a garrafa de champanhe que segurava cair, não iriam precisar dela de todo jeito, ninguém estava comemorando, nenhuma multidão de amigos estava aplaudindo, os céticos da cidade natal de Harry chamaram isso de problemas com champanhe.
Então ela foi embora.
Harry não foi para o hotel naquela noite e quando ela tentou ligar para ele na manhã seguinte, ele não atendeu. No dia seguinte, a mãe dele apareceu para pegar as coisas dele, ela tentou falar com a sogra que não quis a escutar. 
- Anne, por favor... - ela a interrompeu. 
- Eu não quero escutar (s/n), você magoou muito o Harry, em frente de todas as pessoas importantes para ele, não esperava isso de você. 
- Se você puder me deixar explicar. 
- Não é a mim que você deve explicações, é ao Harry, ele está na casa de vocês, se você o ama de verdade sugiro ter uma explicação muito boa para o que fez. 
Sozinha, ela decidiu reservar o trem noturno, assim ela poderia sentar lá com sua dor, multidões movimentadas ou pessoas dormindo silenciosas, não tinha certeza do que era pior. 
Chegou na casa em que vivia com Harry, não sabia se conseguiria encará-lo mas precisava tentar. Ele estava na sala, no escuro, com uma taça de champanhe na mão. 
- Harry - ela o chamou mas ele não a olhou. - Eu deixei sua mão cair, eu sei que te machuquei, eu juro que meu coração despedaçou quando te deixei lá, parado, desanimado, o anel da sua mãe no bolso. Seu coração era de vidro e eu deixei cair. Eu sinto muito por isso. 
- Desculpas esfarrapadas é tudo o que você tem? - a voz dele era baixa e rouca e ele não a olhou. - Palavras bonitas não vão amenizar a dor. 
- Olha, eu agradeço pelo que você fez, você tinha um discurso e eu deixei você sem palavras, mas... 
- Chega - ela se assustou com o grito dele - É você que tem um discurso aqui, aposto que veio pensando nele o caminho todo, pegou o trem noturno, evitou multidões porque sabe que agora todos falam disso, do papel ridículo que passei - ele se levantou e finalmente a encarou. - O amor escorregou além do seu alcance, se você tiver uma boa razão fala agora porque é a última chance de salvá-lo. 
- Eu não poderia dar uma razão. 
- Então vai, arrume suas coisas.
Ele a deixou sozinha e ela desabou. Horas depois ela chegou a um dormitório onde seria seu lar até colocar sua vida de volta nos trilhos, se isso fosse possível sem ele. 
“Este dormitório já foi um hospício” estava escrito em um canto da parede. 
- Bem, é feito para mim - ela riu sem graça, e o riso foi se transformando em choro. Até que dormiu.
No dia seguinte, todos noticiavam que Harry foi visto no aeroporto deixando o país, ela havia o perdido.
Era uma noite fria, algumas semanas depois de ter perdido o homem que amava, ela continuava no dormitório porque não tinha mais forças para seguir em frente, havia o magoado e tudo que merecia por isso era aquele pequeno quarto que já foi um hospício. 
Ouviu batidas na porta e se surpreendeu ao ver Harry parado bem ali. Eles não disseram nada, ela apenas deu passagem para ele, que entrou. Depois de se encararem por um tempo, ele respirou fundo. 
- Sinto sua falta - ele disse por fim. 
- Eu sinto sua falta também, Harry. 
- Por que? Só me responde por que, por favor - ele implorou. 
- Harry, eu não vou me casar, desculpa por te machucar, eu me odeio por isso, sei que essa decisão te causa dor mas você vai encontrar a coisa real invés disso, ela vai consertar sua tapeçaria que eu rasguei e vai segurar sua mão enquanto dança, nunca vai te deixar lá parado e desanimado, como eu fiz e você não vai nem se lembrar de todos os meus problemas com champanhe. 
Ele pegou sua carteira do bolso, a abriu e tirou a foto de (s/n) que ficava ali. 
- Eu nunca vou te esquecer, essa foto está sempre comigo porque é uma representação física do que está no meu coração, você. 
- Harry - ela não disse nada mais do que o nome dele. 
- Eu sei que você me ama, então por quê? 
- Pelo dinheiro, pelo show, pelo que quiser acreditar, só por favor, não insista, eu já dei minha resposta.
Aquela foi a última vez que se viram. 
Até que se encontraram novamente, um anos depois, na academia em que se conheceram. Ela o viu falando com a mesma recepcionista, viu quando ele pegou a carteira e a abriu para pegar o cartão e viu uma pequena polaroid cair, ele se abaixou para pegar e quando os olhos dele se levantaram encontraram os dela. Se encararam por um tempo, então ele levantou a polaroid mostrando sua foto, ela sorriu. 
- Posso te convidar para um café? - ele perguntou e ela concordou. 
Na cafeteria próxima à academia, eles ficaram em silêncio com os sentimentos gritando. 
- Você continua linda. 
- Posso dizer o mesmo de você. 
Os dois pareciam constrangidos, a situação toda era desconcertante e tinha muitos sentimentos no ar. 
- Eu nunca estive pronta, então eu assisti você partir - ela finalmente falou. - Às vezes você simplesmente não sabe a resposta até que alguém esteja de joelhos te perguntando. 
- Não foi a resposta que eu queria ter ouvido. 
- Demorou mais do que eu queria pra entender que a resposta para aquela pergunta vinda de você deveria ter sido sim, eu passei tanto tempo odiando a ideia do casamento, sempre quis ser independente até conhecer você e me apaixonar perdidamente, eu disse para mim mesma que estava tudo bem - ela riu sem graça. - Naquele dia, sua tia disse: Ela teria sido uma noiva tão adorável, que pena que ela não tem uma cabeça boa - os dois riram. - Ela não estava errada. Eu tenho traumas, Harry. O casamento dos meus pais foi o pior que podia ser, eu era só uma criança e estava escondida no closet tentando evitar os gritos, todas aquelas brigas e o ódio que eles sentem um pelo outro até hoje acabou com qualquer resquício de sentimento bom que eles um dia tiveram um pelo outro, o casamento acabou com o respeito que tinham e eu jurei pra mim mesma, no escuro daquele closet, que eu nunca me casaria - lágrimas escorriam pelo rosto dela. - Eu entrei em pânico, Harry, eu não queria que o que tínhamos acabasse, não queria que nosso amor virasse ódio. 
- Isso nunca aconteceria, o amor que sinto por você é maior e mais intenso do que qualquer sentimento e mesmo depois de você ter partido meu coração, eu não consegui te odiar, eu tentei mas tudo que sinto por você é amor.  - ela sabia que era verdade, pois podia ver em seus olhos. 
- Eu fui uma idiota, como eu pude achar que nosso amor não era forte? 
- Sim, você foi - ele riu - mas ainda dá tempo de consertar, eu ainda quero passar o resto da minha vida com você. 
- O anel da sua mãe ainda está com você? 
Ele se levantou, estendeu a mão para ela que a pegou e a levou para fora dali até o estacionamento da academia, onde o carro dele se encontrava. Ela esperou enquanto ele procurava algo lá dentro. Harry encontrou o que procurava, parou em frente a (s/n) se ajoelhou e a mostrou o anel de sua mãe. 
- Você aceita se casar comigo, meu amor? 
- Sim - ela respondeu com um sorriso enorme no rosto. 
Ele colocou o anel em seu dedo, serviu perfeitamente, ele se levantou e a pegou em seus braços. 
- Eu te amo (s/n) e sempre vou te amar, eu prometo que nunca vou te odiar ou deixar de te amar, não vou deixar nada estragar nosso casamento, será eterno.
- Eu te amo, Harry e vou te amar para sempre.
E eles finalmente se beijaram.
49 notes · View notes
markiefiles · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Purity
fem!reader, jaemin!bigdick, jaemin!softdom(?) oral!fem, apelidinhos "nana", "meu bem" e outros, algumas palavras no diminutivo.
Primeiro capítulo
Tumblr media
Jaemin tem os dedos focados na textura do câmbio, trocando as marchas, o plástico areado tateando sua pele, numa antítese de quente e frio.
Percorre um caminho tranquilo pela estrada, o pé coberto pelos sapatos de marca pisam no acelerador, sua feição é serena, pertinente, mas a mente ansiosa antecipa um sentimento, uma vontade que queima, o excita.
Ele sabe exatamente o que estava fazendo, pressupondo.
Olha para a pasta transparente ao seu lado, brinca com os lábios vermelhinhos e visualiza o reflexo nos retrovisores do carro esportivo, pensa que Kim Jungwoo é definitivamente irresponsável e careta demais, a ponto de jogar responsabilidades suas nos outros.
Jaemin estaciona o carro em frente a enorme casa, mais uma vez respira profundamente, sente o cheiro da própria colônia, o forte cheiro de álcool lhe dando um lembrete claro sobre o que veio fazer.
Sua caminhada é entorpecente, ele parece estar no automático, a cabeça tratando a situação inteira em câmera lenta.
Jaemin retira o post-it do bolso, aciona a fechadura digital e entra, retirando os calçados. Passa os olhos bem rapidamente pelo corredor, a casa tão escura quanto da última vez que viera. Jaemin pensa, consegue ver minimamente o seu reflexo lhe observando pelo espelho com a pouca luz vinda de fora.
Desliza as meias no piso frio, sente até um incômodo pelo choque térmico, olha para frente, utiliza-se da lanterna do celular para se locomover melhor. Jaemin não faz nenhum barulho, nem um ruído, anda na ponta dos pés, impostor, parece até querer evitar algo para si mesmo.
A documentação é deixada sobre a mesa central da casa, juntamente do papelzinho asqueroso e ele há de mandar uma foto avisando Kim que fez o que lhe foi pedido. Um ruído choroso é ouvido, Jaemin procura alavancar um dos interruptores. A luz amarela lhe guia para a sala, onde é recebido pela irmã de Jungwoo, debulhando-se em seu mais exato desconsolo.
As lágrimas lhe cortam o peito, Jaemin franze as sobrancelhas grossas e corre para ampará-la, se agacha, observa-a, mas não diz nada, não acha que perguntar sobre irá resolver a questão e espera que a moça o perceba. Encara-o, dificultosa, a visão é afetada pelo choro, está frustrada, aborrecida e tudo o que lhe resta é chorar.
— Nana… — Ela o apelida, com a voz quebrada, o rosto padecido, junto das bochechas levemente coradas, postura amuada, Jaemin está genuinamente intrigado.
De alguma forma, ele acha gracioso como as lágrimas escorrem delicadamente pela pele, como alguns fios grudam inconsequentes pelo rosto e como as bochechas pintadas demonstram que ela passou tempo demais chorando, a voz até falha, um bolo de agonia nas cordas vocais.
Então, Jaemin questiona, meio perdido "O que houve, meu bem?", os olhos brilhantes e levemente inchados aparentam um desejo incomum que ele não capta, mas ela presume.
E continua num silêncio, sem respostas, Jaemin engole a preocupação, querendo pegá-la no colo para dar o apoio que precisa, mas não pode, faz dela uma característica que não lhe pertence. Não lhe condiz.
As costas das mãos dela vão de encontro aos olhinhos, limpam as lágrimas e Jaemin percebe os cílios lindos unidos por conta do recente choro, aquilo aperta seu coração de um modo incongruente, ele acha que chorando ela fica ainda mais atraente oh sim.
Ele traz os dedos para os joelhos expostos pelo vestidinho roxo, acaricia a pele quente, carinhoso, a moça solta um grunhido, manhosa, deixando as sobrancelhas arqueadas, os lábios presos aos dentes.
Jaemin continua fora de uma racionalidade, a pele quente dela em contato com sua palma traz uma tensão de volta, aquela a qual ele tentara evitar por toda a semana, por todos esses tortuosos dias, evitando Jungwoo, mesmo que fosse impossível fazê-lo.
Às vezes, Jaemin não se permitia ser mais assertivo.
O moreno pensa, devaneia, se coloca na posição de se afastar, porque continua numa penitência, continua pondo-a numa categoria, de algo que nunca poderá ter, Jaemin é sujo, mas, ela persiste o contato, seus dedos medianos forçando a mão contra a pele de seu joelho.
— Fica… — A voz sai quebrada, rouquenha, fina, perdida ainda no bolo de agonia, tentando se recuperar do sentimento que lhe adorna. Jaemin se posiciona melhor aos pés dela, faz um carinho, tão atencioso quanto da última vez que veio. — Gosto tanto de você, Nana… Se soubesse o quanto…
Pensa "Também gosto muito de você", com um sorriso decorando seu rosto, brilhante, não por causa de ego, mas porque era recíproco.
Ela admite, solta uma risadinha melancólica, dizendo aquelas palavras para ele ouvir, mas também para se confortar, talvez não houvesse outra oportunidade como aquela. E escutar aquilo era imprescindível para Jaemin, sentia-se menos inapto, ainda que a entonação mostrasse continuação da frase.
— Se soubesse o quanto, você ficaria comigo por dó. — Ambígua. Ela completa, admite, com um modo tão porco de se dizer, que faz o coração de Jaemin errar a sequência de batimentos, faz a virilha se revirar, formigar. Ele chega a questionar se interpretou da maneira que devia.
Talvez já esperasse isso dela, na verdade, já presumia.
— Garota…— Ele começa, ele quer dizer algo, ele pensa em muitas coisas e uma delas é: ela chorando de tanto levar pau, a bucetinha vazando porra, seu rosto está destruído, tanto quanto agora, mas… — Não diga essas coisas, não faça isso assim. — É tudo o que ele consegue proferir.
Ela toca parte da perna no ombro dele, pega a mão enorme e a conduz em direção ao seu peito. Jaemin sente os dedos tremerem, mas ele segue, sem entender o intuito da atitude.
O apetite é palpável, sua pele muito quente, chega a transpirar de nervosismo e tesão. E continua no meio das pernas dela, sem saber o que fazer, apenas sendo guiado.
Trocam olhares, Jaemin está sustentando o peso do corpo no cotovelo apoiado no estofado sofá, com seus dígitos infiltrados no peito da moça, sentindo a derme tão morna contra a sua, como se estivesse completamente nua, sente que sua mente está deliciosamente bêbada.
A moça passa os pés pelos ombros dele, suspira e inspira o cheiro do álcool envolvido no perfume de longe, de novo, sente-se tentada a se esfregar nele, quer tanto fazer isso quanto qualquer coisa.
— Você não imagina o quanto já chorei pensando no seu pau, Jaemin… — Admite baixinho, segreda, deixa o rosto escondido contra o próprio antebraço, enquanto as pernas continuam serpenteando os ombros. A voz carrega doçura, integridade e timidez.
O tonzinho da frase o pega, Jaemin sente a virilha fisgar, formigar, o pau se mexer dentro da roupa insuportável de sufocante.
E nossa, ele persiste, gradativamente se condenando por gostar tanto desse vocabulário, por estar tão dado a esse ponto, por uma moça doce carente.
— Sabe, eu deixo as pernas bem separadinhas, imaginando você lá dentro. — Continua, provoca, ela quer ele, tanto quanto ele quer ela e é impossível ignorar a ereção que se acomoda ali, um bolo gordo de pau. — Por favor, Jaemin… — Implora, delira, sem nem completar a frase e enxerga o desespero nos olhos dele, como se ele fosse o mais casto entre os dois.
— Por favor, o que, menina…? — Pergunta, segurando a respiração meio zonzo, ele está por um fio, controlando-se ao máximo, Na Jaemin está inquieto, ansioso, vendo parcialmente a calcinha rendada por entre as brechas do vestido dela.
A moça solta uma risadinha baixa, pede que ele se aproxime, Jaemin está ajoelhado em frente a ela, inalando o cheiro doce que vem de suas coxas, sua pélvis no quadril dele.
Apreende o perfume de Jaemin pertencendo a si, rola até os olhos, excitada por tudo o que ele é. Tendo-o na palma de sua mão.
Sussurra inconsequente e pausadamente "Me come, pode ser com dózinha", abre as pernas para ele, expõe os lábios encharcados pela calcinha branca, passa o dedinho ali, invade a peça sem tirar os olhos dele, brinca com a falta de reação de Jaemin, tão cínica quanto ele.
Faz questão de levar uma das mãos até o centro e deixar a calcinha de lado, impetuosa.
Jaemin rosna, primal, se entrega, muita tensão, tem controle de tudo acerca da moça, beija-lhe os lábios, a saliva fazendo-se presente num barulho aliciante, as mãos dela indo do pescoço para os fios, ora tremelicando, ora friccionando a buceta a mostra contra o terno super caro que ele veste e, ele parece entender aquilo, diz "Teimosa" ela sorri, incentivada, quer sujar o tecido.
Ele se afasta, toma as pernas com as duas mãos, abre, abaixa o rosto e sem desviar o olhar, espalha pequenos beijos pela região, das panturrilhas até a virilha.
A moça solta uma risadinha, toca os fios negros dele, toca-o no rosto, apaixonada, completamente conquistada pela ideia de Jaemin com os lábios bensutados de saliva e chá.
Continua com o carinho, diz “Tá tão quentinho aqui, meu bem”, com a voz carregada, tensionada, o nariz resvalando o tecido molhadinho da roupa íntima, beijando ali suave, deixando as pernas dela em seus ombros enquanto a ponta dos dedos caminham, se esfregam, espremem a bucetinha.
Jaemin tem toda a satisfação, ainda se amansa, quer cair de boca ali, mas a ideia de Jungwoo entrando em casa e vendo toda aquela situação o conquista, ele precisa demorar mais um pouquinho.
— Gosta assim, amor? — questiona com gozação na voz, enquanto o polegar circula a região inchadinha e desce, pressionando o buraquinho, ameaçando penetrar. Ela responde “Sim, Nana” a última palavra brincando em sua boca, toda manhosa. As têmporas estão suadas, seios eriçados e os olhos correndo pela feição de Jaemin. — Linda. — Sorri, morde os lábios e arreda a calcinha de lado.
"Essa bucetinha virgem me aguenta? Hm?" Indaga, retórico, dá um beijinho, ela até tremelica, corre com os pés para as costas dele, o impulsionando a continuar. "Ou não é mais virgem?" Continua com o tom zombeteiro, agora penetrando aos pouquinhos um dedo curioso, explorando o canalzinho, tratando-a feito um anjo, irônico.
Faz as perguntas dando pequenas pausas, os olhos procurando os dela, gosta de ver as lágrimas se formando à medida que seus dedos a expandem.
— N-não… — A resposta é vaga, imediatamente Jaemin fecha a cara. Impaciente, enche a mão, estapeia a bucetinha e ela solta um gritinho, pega de surpresa.
Enciumado, percorre a ponta dos dedos na renda da calcinha, rasga o tecido, deixa os trapos envoltos da cintura. Ela se derrete, molinha, cria um solavanco e Jaemin suga, ensopa, baba as dobras com a língua; enrola, com gula usa todo o músculo molhadinho quente, atraí devasso.
Assiste de pertinho a moça se contraindo, a lubrificação leitosa escorrendo, molhando a outra entradinha.
Ele sussurra contra a região sensível "Menina doce", usa os dedos para expor mais, penetra a língua, suga os pequenos lábios, raspa levemente os dentes pontudinhos por ali e continua, gradativo, incessante, Jaemin sente ela rebolando contra sua boca, lambuzando-a.
Aperta as coxas, sufoca a si mesmo enquanto caí com a boca na buceta, instiga, calor, muito calor e uma ereção negligenciada que não sabe como irá resolver, ao menos, não naquele momento.
E persiste assim, até ela o sufocar com suas coxas, usar a mão para pressioná-lo contra seu clitóris inchado. A respiração de Jaemin falha, ele mela a pontinha do nariz, faz com que ela oscile a postura, escorregue pelo sofá, ainda desnorteada, prolongando um orgasmo intenso, pensa até mesmo que vai desmaiar, molinha, meio burra.
Humilha mais um pouco, prende o botãozinho nos dentes e escuta um gritinho, os olhinhos arregalam, rolam para trás, ela não tem forças e Jaemin é corrupto, se diverte com a sensibilidade.
De modo arrogante retira a calcinha rasgada da cintura, soca, colocando no bolso, dá um sorriso, fecha as pernas dela, comportado, diz "Fique quietinha, espere seu irmão chegar, linda".
O assiste com ternura, puxa-o pela gola do terno, mais uma vez se olham, Jaemin vislumbra o brilho na íris dela, solta um sorriso e direciona um beijo na testa, ela solta uma risadinha gostosa, vidrada, deixa o vestidinho melhor posicionado, assim como lhe foi indicado.
Levanta-se, arruma o terno, ajeita o pênis gordo de modo que não fique visível, se exibe, deixa-a na vontade. Logo escuta a porta ser aberta, do corredor a silhueta de Jungwoo pode ser vista, ele afasta-se, respeitosamente.
Escuta a voz grudenta exclamando "Tão escuro aqui..." passando os dedos no interruptor, Jaemin desvia o olhar, cansado e espera que Jungwoo não comece mais um drama.
Bufa até, ela sorri, acha Jaemin adorável.
— Oh, você está aqui. — Jungwoo olha para a própria irmã, implica infantil e Jaemin volta a sua atenção para a moça bonita…
Ele despede-se com uma piscadela e confidente, a moça retribui, ouvindo a voz de Jaemin dizer "Os papéis estão na mesa, te vejo amanhã, Woo-hyung".
Vai embora, deixa seu cheiro nela, tudinho sobre ele, continua nela…
E sua pureza nele.
122 notes · View notes
annalegend · 2 years
Text
Tumblr media
1 note · View note
maryflorlovyblog · 11 months
Text
"O horizonte é sempre mais nobre e a estrada mais sublime, quando a oração permanece na alma em forma de confiança e luz!"
Dia de paz!🕊🌞🕊🌞🕊
82 notes · View notes
1dpreferencesbr · 10 months
Text
Imagine com Harry Styles
Tumblr media
Daddy
Diálogos: Você faz com que eu queria me apaixonar de novo e de novo por você / Você pode me soltar agora / Desculpe
AVISO: Esse imagine contém descrição de uma crise de ansiedade, se esse é um assunto que te deixa sensível ou causa gatílhos, por favor, não leia! Tenho certeza de que temos muitos outros imagines por aqui que vão se encaixar naquilo que você gosta ❤
Lista de diálogos
Masterlist
Contagem de palavras: 1,246
Meu coração batia tão forte que podia senti-lo em cada mínima parte do corpo. Os pensamentos pareciam correr na velocidade da luz, fazendo minha cabeça doer. As duas linhas vermelhas no pequeno teste de gravidez estavam me fazendo surtar. 
S/N me observava em silêncio, enquanto fungava baixinho e esfregava a manga do blusão cinza para secar as lágrimas que escorriam nas bochechas rosadas. 
— Harry. — Me chamou baixinho, mas sua voz parecia distante demais. 
Como vou cuidar de um filho? 
Como vou educá-lo se eu vivo na estrada?
Como as pessoas vão reagir?
Os paparazzi vão viver em cima de uma criança tão pequena que não pediu para ter um pai famoso. 
E se eu fizer alguma merda? Se não souber segurá-lo? Se não souber como confortá-lo? 
E se ele sentir minha falta quando estiver longe em turnê? 
S/N vai ficar sobrecarregada. 
Os paparazzi já vivem em cima dela, agora vão inferniza-la mais ainda. 
O ar parece não entrar em meus pulmões, eu o sugo com força, mas nunca parece suficiente. Minha visão está turva e eu sinto meu peito arder com a força que uso para tentar respirar. 
Vou morrer. 
Porra, vou morrer e vou deixar minha mulher e o meu bebê. 
— Harry, olhe pra mim. — Ouvi a voz doce me chamar, mas eu não conseguia me mexer para obedecer. Meu corpo está congelado, sinto o suor frio escorrer pelas minhas costas e os calafrios se iniciam. 
É como se estivesse assistindo a cena de outra perspectiva. Me sinto inútil, menos do que nada. 
Minhas mãos começam a tremer e eu sei que estão muito mais frias que o normal, a ponto dos meus dedos doerem. 
— Haz, olha pra mim. — Ela implorou, mas eu não consigo, mesmo que queira muito. Senti meu corpo afundar um pouco mais no sofá quando o corpo pequeno da garota se posicionou sobre o meu. Sentando em meu colo, com uma perna de cada lado meu, S/N segurou minhas bochechas entre as mãos e com cuidado me fez observá-la. — Está tudo bem, você precisa se acalmar. — Posso ver em seus olhos que ela está apavorada. É por minha causa ou do bebê? — Respire comigo, amor. — Os dedos finos faziam um carinho circular em meu cabelo, tentei fazer o que ela mandava, mas ainda era tão difícil. — Devagar, meu amor. — Sussurrou. — Comigo. Inspire. Expire. — O fiz, acompanhando o movimento de seu peito se inflando para depois esvaziar. — Muito bem, de novo. 
Os minutos pareciam horas. Eu queria chorar, mas nem isso conseguia fazer. Podia sentir o sangue voltar a correr normalmente, aquecendo as partes frias do meu corpo. 
— Está melhor? — Ela perguntou baixinho, e eu apenas assenti com a cabeça, ainda sem conseguir proferir qualquer palavra. S/N passou os braços na volta do meu pescoço, me abraçando com força. Me vi retribuindo, apertando-a como se minha vida dependesse daquilo. O primeiro soluço fugiu alto, sem me deixar disfarçar. As lágrimas corriam livremente, molhando o ombro da minha namorada e enquanto ela sussurrava palavras de coragem em meu ouvido, garantindo que tudo ficaria bem e que nós daríamos um jeito. 
— Estou com tanto medo. — Sussurrei. 
— Eu também, meu amor. — Ela se afastou o suficiente para colocar o rosto em frente ao meu. S/N também chorava, o que deixava seu nariz avermelhado como as bochechas. Grudei minha testa na dela, em busca de mais algum alívio. 
— Como isso aconteceu? — S/N soltou um riso nasalado entre as lágrimas. 
— Quando um homem e uma mulher se gostam muito, o homem planta uma sementinha na barriga da mulher e disso nasce um bebê. — Não consegui conter o sorriso que se formava. 
— Você entendeu. — Resmunguei. — Estou falando do que acabou de acontecer, o que foi isso? 
— Uma crise de ansiedade. Você está com medo, é normal. 
— Você também está e não teve uma. — Afastei o rosto, para observar a mais linda das mulheres. Não sabia exatamente como, mas a minha garota consegue ficar linda mesmo depois de chorar. 
— Eu estou assustada, não esperava um bebê agora. Meu medo é não ser uma boa mãe. — Confessou. 
— Você será a melhor. — Garanti. 
— Como você sabe? 
— Você cuida de mim o tempo inteiro, acabou de me tirar de uma crise horrível. Tenho certeza que esse bebê não poderia encontrar uma mãe melhor do que você. — Um sorriso tímido tomou seus lábios. 
— E você, qual o seu medo?
— Quer toda a lista? — Perguntei em um suspiro. — Vivo longe de casa, S/N. Essa criança mal vai me ver. E se eu não souber o que fazer quando ele sentir medo? Se não souber trocar fraldas ou confortá-lo quando se machucar? — As lágrimas voltavam a escorrer, e eu me sentia vulnerável. — Além disso tem o lado ruim da fama, esse bebê não pediu por isso e será acompanhado por milhões de fotógrafos como se fizesse parte da família real. 
— Vamos dar um jeito em tudo isso, meu amor. 
— Como?
— Eu sinceramente não sei. Mas vamos dar. Assim como fazemos o nosso relacionamento dar certo, vamos dar um jeito em tudo. Nosso bebezinho vai se sentir a criança mais amada que existe, porque os pais já estão surtando agora. — Soltou o ar pelo nariz. — Você não precisa ter medo de ser pai, Harry. Você vai ser o melhor pai que existe. Claro que vai errar em algum momento, ninguém acerta 100% do tempo. — Voltou a fazer carinho em meu cabelo, sua voz dava uma leve embargada demonstrando o quão emocionada ela estava. — Você é um namorado incrível, o homem mais incrível que eu já conheci. Eu e esse bebê somos tão sortudos por termos você, amor. 
— Você faz com que eu queira me apaixonar de novo e de novo por você. —  Sussurrei antes de deixar um selinho demorado nos lábios da minha garota. Ela sempre sabia o que dizer, a linguagem de amor de S/N eram as palavras de afirmação, e ela tinha o dom de sempre escolher as certas. 
— Nós não vamos acertar sempre, provavelmente vamos achar que erramos a maior parte do tempo. — Disse olhando no fundo dos meus olhos. — Mas vamos fazer isso juntos. 
— Juntos. — Confirmei. — Eu amo você. 
— Eu amo você, Haz. — Sussurrou antes de dar mais um selinho em meus lábios e me apertar em seus braços pequenos. 
— Amor. — Chamei. — Você pode me soltar agora. 
— Desculpe. — Ela disse saindo de cima de mim. Me levantei do sofá, esticando os músculos que doíam. 
— Anote a história da sementinha. — A garota me olhou com o cenho franzido. — Quem vai explicar de onde os bebês vêm é você. — Pisquei um olho, fazendo-a gargalhar. 
Ainda era aterrorizante saber que traríamos uma vida ao mundo. Mas S/N estava certa, lado a lado daríamos um jeito. Esse bebê, e todos os outros que viessem no futuro seriam amados e e protegidos a todo custo. 
— Precisamos esvaziar um quarto, e redecorar. — Falei. 
— Meu Deus, homem. — Ela soltou uma risada aliviada. — Ainda falta muito tempo. Agora tudo que esse bebê precisa é um milkshake de morango bem grande. — A garota passou a língua entre os lábios. 
— Vou providenciar, mamãe. — Falei pegando a chave do carro em cima da mesinha de centro. 
— Obrigado, papai. 
— Gostei disso. — Falei deixando um sorriso se abrir, fazendo-a dar uma gargalhada. 
Porra, logo vai ter uma mistura nossa correndo por essa casa e me chamando de pai. 
Isso é surreal. 
Mas é bom, muito bom. E eu mal posso esperar.
Gostou do imagine e gostaria de dar um feedback? Ou então quer fazer um pedido? Me envie uma ask! Comentários são muito importantes e me fariam eternamente grata!
66 notes · View notes
piristephes · 4 months
Text
Senhora que se envereda nas trevas Portadora da luz, dos começos e fins Já me encontro contigo neste mês findando A luz do outro breve se mostrando Rainha com Hermes na encruzilhada Hécate das bruxas, amiga da casa Venha hoje aqui, amada e honrada Sabendo que teu devoto agradece a estrada Que levou-o a ti, diante de teu altar Com amor no peito, singelo e sem par.
english:
Mistress who walks among the dark Light-bearing One, bringer of beginnings and endings I find myself with thee in this waning month The light of another soon shows itself Queen along Hermes on the crosspaths Hekate of witches, friend to my home Come closer here, beloved and honoured Knowing thy devotee, thankful for the road That guided them to thee, next to thy shrine With love on the chest, proper and of simple mind.
21 notes · View notes
cartasparaviolet · 2 months
Text
Eu peguei a estrada esta noite e as luzes da cidade foram ficando para trás. Assim como um velho eu que hoje morreu. Em suma, não existia mais nada a se agarrar, portanto, embarquei e parti. Sentiria falta dos lugares costumeiros, das velhas companhias, eram boas amizades. Levava no coração o essencial: a fé do justo recomeço. Um amanhã mais harmonioso em meio aos raios de sol. Um anoitecer superado que me obrigou a mergulhar nas sombras. A luz ressurgiu num facho de esperança. No meio da rodovia, não havia nada, apenas o breu. Assim como o velho eu conheceu. Eu e Deus nesse mundão afora. O que acontecerá agora? Quais os planos, as possibilidades, a saída? Será que desfrutarei finalmente daquele amor de uma vida? Ou esses sonhos se perderam, assim como o velho eu que hoje morreu, pois não se reconheceu? O irreal é bem mais real, você pode confiar. Os tons do fim de tarde não me permitem mentir. Ao olhar para o céu, tem sempre alguém a te abençoar e por isso eu decidi partir. Com amor, escrevo ao longo desta viagem a minha regeneração, com pitadas de saudade e lágrimas no papel. Eu pressuponho que superei os testes e cumpri o meu papel. Quem puder me conhecer de novo, que me explique. Da janela lateral, admiro as constelações sorrindo. A calmaria de um alvorecer sem tormentas já pode ser sentido. Uma alma solitária que despertou em um mundo dormente, não havia a menor chance de isso acabar diferente. Tudo ficou para trás naquela cidade, assim como o velho eu que hoje morreu.
@cartasparaviolet
29 notes · View notes
13beachesblog · 11 months
Text
Despedida de amor 💔
A única certeza que tenho é que eu te amo,muito.
Mas só amor não é suficiente dizem os poetas..
Você foi o único homem com quem eu pude ser eu mesma,cem por cento do tempo,sem amarras ou medos maiores. Você conheceu minha pior parte,sabe das piores coisas da minha vida,e de como é de tudo que passei quando criança,sempre tive medo do meu futuro esmagador,sempre fui infeliz e sempre achei que tudo e todos estavam contra mim.
Mesmo que nós dois não fomos a lugares muito longes,você viajou comigo a lugares que nunca imaginei na minha cabeça,esteve presente nos meus mais lindos sonhos,e fisicamente vivenciou comigo toda experiência de uma relação intensa,com dias de felicidade descomunal e noites de uma paixão incomparável.
Você foi o único homem com quem consegui me despir e não sentir vergonha das cicatrizes que eu carrego na alma,enfim meu coração precisava ser visto por quem enxerga beleza no ato de se entregar.
A maior paz que senti no peito foi quando você entrou em mim e deixei ficar,como folhas de outono que invadem casas e as deixamos lá porque é bonito.
Eu te amei porque você enfrentou todos os meus demônios,viu todos os fantasmas,abraçou todas as inseguranças e permaneceu.
Quem tinha ficado até então? Ninguém.
E foi por isso que eu desejei você mais que a mim mesma.
Você era alvo da minha devoção,de horas em horas que contava de você pra desconhecidos,amigos,eu te venero quando alguém fala sobre amor da vida,eu rebato: é porque você não conhece o meu! Então eu fui cada vez te conhecendo e me entregando mais,sentindo o medo de saber que a entrega estava acontecendo de maneira mais profunda e ilimitada possível.
Eu estava com voce,inclusive pro pior é eu sempre esperei por ele,já que q vida é esse eterno ir e vir. Toda vez que você dormia antes eu ficava te olhando e pensando: será ele o próximo a me deixar.
Era um pensamento idiota,estupido,quase adolescente,de não se sentir segura na geografia do amor. Tinha medo de você enjoar de mim,da rotina chegar aqui ou até mesmo desse momento agora,a minha realidade te fizesse desistir.
Depois de tanto pender na imagem da sua mão soltando a minha no meio na guerra, de você virando as costas e indo ao encontro de outra pessoa,de você finalmente se afogando em outra e gostando da queda,o que acontece agora não é bem como imaginei,achei que você iria embora e me deixaria no caminho, e eu sei que o caminho que estávamos construindo era mais bonito,na teria ao menos era.
Só que eu acabei ficando aqui,no meio da minha realidade e eu não consigo mais ver aquela luz no fim do túnel.
Não sei bem ao certo o que estou fazendo,só sei que não quero te magoar um dia,talvez eu seja fraca demais,mas Deus sabe como eu tentei mudar a minha vida de um dia pro outro por você e por nós.
Acho que minha decisão começou lá atrás,no momento que eu fui pra onde a vida me levou..
“Eu estava no inferno de minha vida e os homens que conheci pela estrada foram meu único verão. À noite caía no sono com visões de mim mesma dançando, rindo e chorando com eles. Três anos estando em uma vida que não é boa pra ninguém,mas minhas memórias deles eram as únicas coisas que me sustentavam, eu sempre tive o sonho de se tornar uma bela poeta,mas por uma infeliz série de eventos vi aqueles sonhos riscados e divididos como um milhão de estrelas no céu da noite, que desejei de novo e de novo brilhantes e quebradas.
Quando as pessoas que eu conhecia descobriram o que estive fazendo, como eu tinha vivido,me perguntaram o porquê. Mas não há utilidade em falar com pessoas que tem um lar. Eles sabem o que é procurar segurança em outras pessoas, já que lar é onde você descansa sua cabeça.
Sempre fui uma garota incomum, minha mãe me disse que eu tinha uma alma de camaleão. Apenas uma indecisão interior tão extensa e tão ondulante quanto o oceano.
Toda noite eu costumava rezar para que pudesse encontrar alguém que fizesse meu coração vibrar, que toda vez que eu olhasse nos olhos eu me apaixonaria de novo e de novo, que meu coração saltasse pela boca ao encontrar, e que estar com ele seria como viver um sonho só que real e eterno.
Você foi esse homem, o único, e se eu pertenci a alguém foi a você!”
VIVA RÁPIDO. MORRA JOVEM. ( essa frase sempre esteve presente comigo)
Acho que porque no fundo eu sempre soube que a felicidade pra mim não existiria.
78 notes · View notes