#imagine one direction

[1dpreferencesbr]

Imagine com Harry Styles

sins and loves

n/a: Okay, isso aqui foi um surto que eu tive depois de ler toda a saga bridgerton de novo KKKKKKKK então é meio que um imagine de época. Eu nunca escrevi nada nesse estilo, então se tiver ficado ruim, deixa baixo KKKKKKKK

Situação: !Primeiro amor! Amor proibido! x Harry Styles x ! mocinha ! x leitora

Avisos: Romance proibido, conteúdo sexual explícito, agressão física e verbal, +18

Aviso de gatilhos: Existe uma cena nesse imagine de agressão, não é entre os personagens principais, mas, pode causar alguns gatilhos. Se esse assunto lhe causa algum desconforto, por favor, não leia. Tenho certeza de que existe algum imagine por aqui que vá lhe agradar! <3

Contagem de palavras: 3,578

Desejo. 

Foi esse o sentimento que meu corpo despertou no momento em que Harry Styles despontou na entrada da igreja. Apoiando a mãe enlutada com um braço, e a levando até seu lugar frequente. 

Faziam seis meses desde que o senhor Styles havia falecido, o que fez o filho voltar para a capital. Alguém precisava cuidar de sua mãe idosa, e gerenciar as terras do pai. Como único filho homem, este era o seu papel. 

Eu não lembrava muito de Styles antes de deixar a cidade. Ele foi estudar em uma escola para garotos muito jovem, e permaneceu lá para fazer faculdade. 

Quando seus olhos pararam sobre mim, meu coração deu um salto e a minha pele arrepiou por completo. Ele não podia ver meu rosto, coberto pelo véu, mas ainda assim me deu um sorriso. 

No final da missa, papai foi fazer seu papel de delegado, indo dar as boas vindas ao recém chegado, arrastando a mim e à mamãe. 

Os dois trocaram poucas palavras, alguns apertos de mãos e eu não conseguia parar de me sentir nervosa cada vez que ele sorria ou olhava em minha direção. 

Nossos encontros por acaso se tornaram frequentes. 

A cidade era minúscula, era impossível não conhecer a todos. Mais impossível ainda, não reconhecê-lo em seus ternos bem cortados e com a postura que exalava sensualidade e poder. 

Todas as moças solteiras faziam fila para dar-lhe pelo menos um boa tarde. E eu me sentia culpada cada vez que meu coração acelerava por ele. 

Eu era uma noiva. 

Meu casamento estava marcado desde o dia do meu nascimento. Eu não deveria ter meus pensamentos povoados por outro homem.

Mas como fazer isso? Quando ele era tão interessante, tão educado, tão estudado. Podia falar sobre qualquer assunto, dissertar sobre qualquer coisa. Matar todas as minhas curiosidades sobre tudo. 

Os homens da cidade não permitiam que as filhas estudassem mais do que o necessário. Saber escrever o próprio nome já era o suficiente. 

Mas eu queria mais. 

Queria ler cada um dos livros da biblioteca do meu pai, e todos os outros que encontrasse por aí. 

Queria viajar o mundo, aprender outras línguas. 

Mas isso nunca aconteceria. 

Precisava aceitar a vida que meu pai havia escolhido ao descobrir que não teve um filho homem para ser seu herdeiro.

Precisava casar, com o filho sem graça do banqueiro, parir um bando de crianças e me contentar com a vida de uma dona de casa. 

— Gostaria de um sorvete, senhorita Lee? — Foi a primeira frase que ele dirigiu diretamente para mim. Era sábado, verão, e estava quente demais, mesmo ao ar livre na praça. 

— Eu… — Gaguejei, sem saber direito o que dizer. 

— É apenas um sorvete. — Garantiu, com um sorriso gentil. 

O sorvete se estendeu em uma conversa de uma tarde inteira. Sentados em um banco da praça, falando sobre tudo. 

Styles sorria, contando suas histórias na capital, com uma riqueza de detalhes tão perfeita que eu quase podia me sentir lá. 

Quando a noite começou a chegar, como um bom cavalheiro, ele me acompanhou até a soleira da minha casa, deixando um beijo em minha mão, por cima da luva. Mesmo que não tivesse tocado, minha pele ficou marcada. Seu beijo ardia, causando arrepios e um calor que nunca havia sentido antes. 

De repente, minhas tardes de verão passaram a ser preenchidas pelos mais interessantes assuntos. Sorvetes, cafés, sucos, doces. Nada era o suficiente para manter o tempo que eu queria ficar ao seu lado. 

Parecíamos sempre arrumar uma desculpa para mais alguns minutos, para mais algum assunto. 

Em um dos nossos encontros, papai havia ficado a noite inteira na delegacia, e mamãe estava em uma reunião com as outras senhoras sobre a próxima procissão da igreja. 

Me deixei levar, ficando em sua companhia até depois do sol se pôr. 

Quando chegamos à soleira de casa, Styles deixou um beijo em minha mão, como sempre. Mas nossos olhos se encontraram por alguns segundos e ele não desfez nosso toque. 

Ele me puxou, fazendo com que meu corpo se chocasse contra o seu, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, nossos lábios se encontraram. 

Era como se o fogo tocasse minha pele, e ao mesmo tempo, meu estômago gelasse. Sua boca macia tinha gosto de hortelã, sua língua quente acariciava a minha com lentidão. Segurei os dois lados de seu paletó, precisando de algo que me desse estabilidade. Mas era impossível, com todas aquelas sensações. As mãos grandes que seguravam minha cintura com força, mantendo meu corpo cada vez mais colado ao seu. 

Quando partimos o beijo, ele sorria, enquanto eu sequer conseguia falar. Meu coração batia tão forte e eu estava tonta. 

Corri para dentro de casa. Me sentindo culpada. 

Culpada por estar tão eufórica, por estar sentindo tantas coisas novas. 

Foi quando começaram os beijos roubados. Como um casal de namorados, escondidos em todos os cantos, Harry tomava meus lábios aos seus, como se não pudesse mais ficar sem. 

E, por mais que eu tivesse plena consciência de que estava completamente apaixonada por aquele homem, a culpa ainda me consumia. 

Mason estava na capital, seu último ano da faculdade estava terminando e logo ele voltaria e eu passaria a ser uma mulher casada.

Com a chegada iminente do futuro, decidi que não colocaria amarrar ao meu amor de verão. Em uma noite, pedi a papai para dormir na casa de Lisa, minha prima que logo se casaria. 

— Vamos fazer uma noite de moças, papai. Com tratamentos de beleza para que ela esteja perfeita para o marido. — Pedi com o tom de voz baixo, como ele achava que as moças deveriam falar. 

— Volte antes do almoço. — Foi tudo que disse, antes de acender seu charuto. 

Lisa sabia sobre meu romance com Harry, e garantiu que confirmaria a minha história caso alguém questionasse. 

Tomei um banho longo, me perfumei como nunca antes e fiz o caminho até a casa dos Styles. 

Harry me esperava na varanda, com um sorriso lindo nos lábios. 

Ele me puxou para dentro, beijos em plena luz do dia eram arriscados demais. 

O combinado seria uma noite preenchida de beijos e conversas, assim como as nossas tardes. 

Mas eu queria mais. 

Não podia perder a oportunidade de entregar tudo que pudesse ao homem que já amava. 

— Tem certeza disso? — Perguntou quando entramos em passos cheios de tropeços em seu quarto. 

— Como nunca tive. — Confirmei, sem conseguir segurar o ar dentro de meus pulmões. 

Harry voltou a beijar meus lábios, beijos muito mais afoitos do que qualquer que já tivéssemos trocado antes. 

Suas mãos ágeis foram para o laço do meu vestido, fazendo o tecido escorregar entre por meus braços até encontrar o tapete.

A camisola de seda que usava por baixo havia sido comprada para minha noite de núpcias, para que eu me entregasse ao meu marido. 

— Você é tão linda. — Sussurrou, respirando com tanta dificuldade quanto eu. 

Styles se ajoelhou na minha frente, desafivelado meus sapatos bem lustrados e retirando-os com todo o cuidado. Erguendo os olhos em minha direção, ele levou as mãos até atrás dos meus joelhos, abaixando minhas meias. Seus dedos roçavam de leve em minha pele, espalhando calafrios por todo o lado.

Ele voltou a se erguer, me olhando com atenção. Ergui as mãos trêmulas, empurrando o paletó bege para fora de seu corpo, até que ele também encontrasse o chão. Arrastei o suspensório por cima da camisa branca, fazendo com que ficasse pendurado na calça social. 

Harry passou a língua pelos lábios, estudava cada um dos meus movimentos, e eu podia ver como seus músculos tencionavam por baixo da roupa. 

Tirei os botões das casas, com os olhos fixos aos seus. Meu corpo inteiro tremia. Nunca havia tocado em ninguém com tanta intimidade, e mesmo assim, meu corpo parecia saber o caminho exato que precisava seguir. 

A camisa foi ao chão, deixando a regata branca por baixo, revelando os braços musculosos. Toquei sua pele com a ponta dos dedos, vendo como ela se arrepiava e os músculos endureciam ainda mais sob meu toque.

Harry arfou, como se minhas mãos em si fossem brasa. Ele segurou minha cintura, me erguendo com facilidade nos braços e me colocando com cuidado sobre a cama macia. Seu corpo esguio deitou ao meu lado e logo seus lábios capturaram os meus em um beijo lento. 

Com as mãos sem luvas, pela primeira vez, toquei os cabelos bem cortados de sua nuca.

Partindo o beijo, mas sem se afastar, ele levou uma das mãos até o centro do meu corpo, ainda por cima da camisola. Arregalei os olhos, nervosa. 

— Já se tocou aqui, boneca? — O apelido que me fez rir como boba agora soava pecaminoso em seus lábios vermelhos. Neguei com a cabeça. Moças de família não deveriam tocar suas partes, era pecado. Os dedos longos fizeram pressão em um ponto que eu sequer conhecia, mas que fez meu corpo sofrer um solavanco e um gemido escapar da minha boca. 

Puxei a camiseta para fora de suas calças, precisava tocar sua pele. Harry me ajudou a se livrar de mais essa peça. O corpo parecia desenhado. O peito forte, a barriga reta com leves ondulações de seus músculos. Passei meus dedos ali, vendo-o fechar os olhos com força. 

— Posso? — Perguntou baixinho, segurando o laço da camisola. Assenti, sentindo meu coração querer explodir dentro do peito. 

A cena se passou lentamente.

Os olhos verdes encaram meu corpo como se fosse a mais rara das joias. 

Estava nua, na frente de um homem pela primeira vez. 

Estava pecando. 

Mas, Deus me perdoasse por isso, o pecado com ele era bom. 

Harry deixou beijos em meu pescoço, descendo para meu peito, sugando um dos mamilos em sua boca quente. Outra sensação desconhecida me atingiu. Precisei fechar minha boca com força, para não deixar nenhum som fugir. 

Ele foi descendo ainda mais os beijos, passando pela minha barriga, até chegar em minhas pernas. 

Com cuidado, deslizou as cintas-ligas brancas que antes prendiam minhas meias. Depositou selares em minhas coxas, se abaixando cada vez mais, até deixar um beijo em meu centro. Coloquei a mão sobre a boca, pequenos choques percorriam meu corpo. E assim como ele costumava beijar minha boca, com a língua afoita, ele me beijava lá embaixo. 

— Não se segure, boneca. — Pediu ainda contra mim quando notou que eu começava a engasgar com meus próprios gemidos. Ele me lambia como um sorvete, parecia se deliciar, revirando os olhos  e voltando a boca para minha pele. 

Eu não sabia o que fazer com todas aquelas sensações. Parecia que iria explodir em uma nuvem de fumaça a qualquer momento. 

E então, uma onda forte varreu cada pensamento. Uma corrente elétrica tão forte, que fez meu corpo inteiro sofrer espasmos. 

Eu queria chorar, queria sorrir, queria rir. Tudo ao mesmo tempo. Mas só conseguia sentir. 

Harry se ergueu, caminhando até a ponta da cama. Com os olhos cravados aos meus, abriu o botão da calça, deixando-a escorregar por suas pernas torneadas. 

Arregalei meus olhos, mais uma vez. Seu íntimo me encarava de frente.

Nunca havia visto aquela parte do homem, apenas nos livros de ciências que havia sorrateiramente roubado da biblioteca de papai. 

Me aproximei, engatinhando pela cama enquanto ele me encarava com paciência. 

— Você pode me tocar se quiser, boneca. — Falou com a voz rouca, segurando meu pulso e aproximando minha mãos de si, mas não encostando. 

Toquei a ponta dos dedos na cabeça avermelhada, vendo-o soltar um suspirar do fundo do peito. Molhei a boca com a ponta da língua. Queria fazê-lo sentir-se bem, como ele havia feito comigo. Mesmo que não soubesse o que fazer.

— Você não precisa fazer isso. — Avisou, quando viu meu rosto se aproximar. 

— Eu quero. — Confessei. 

Styles respirou fundo, e eu voltei a me aproximar. Um gemido estrangulado fugiu quando passei a língua em sua carne endurecida. O gosto era diferente de tudo que já havia provado. Salgado e adocicado ao mesmo tempo. 

Abri a boca, sugando a ponta. Harry pareceu vacilar, jogando a cabeça para trás. Os músculos de sua barriga endureceram ainda mais, uma veia saltava em sua pelve. 

Achando que estava fazendo o certo, fiz novamente, arrancando mais um gemido. Minha saliva se acumulava, molhando sua pele e transformando os movimentos mais fluídos. 

— Perfeita. — Sussurrou com a voz arrastada. Afastando meu rosto. O encarei, nervosa por talvez ter feito algo errado. — Se continuar assim, vou me derramar antes da hora, meu amor. 

Com cuidado, como se eu fosse quebrar, ele deitou meu corpo novamente na cama, colocando seu corpo sobre o meu. 

Meu corpo endureceu, e um nó se formou em minha garganta. Já havia ouvido falar sobre aquela parte. Minhas amigas que já haviam se casado falavam como era horrível, como sempre doía e tudo que elas faziam era esperar que o marido se aliviasse e terminasse logo. 

— Não, não. — Sussurrou, espalhando beijos por todo meu rosto. — Eu quero que se sinta bem, podemos parar agora se quiser. — Tentou se afastar, mas eu segurei seus ombros com as mãos e a cintura com as pernas. 

— Me beija. — Pedi.

Harry baixou o rosto, tocando meus lábios com ternura em um primeiro momento, e então abrindo a boca para que sua língua levasse todas as minhas inseguranças. 

Meu corpo relaxou entre seus braços. As mãos grandes seguravam minha cintura, deixando carinhos em minha pele arrepiada. 

— Você tem certeza? — Sussurrou, a testa colada à minha e os olhos fechados. 

— Absoluta, meu amor. — Ele sorriu, deixando mais um beijo lânguido em meus lábios. 

Olhando fixamente um nos olhos do outro, era como se o mundo tivesse parado de girar, o tempo congelado para nós dois. Minha boca se abriu quando o senti me preencher. Harry estudava cada uma das minhas expressões com preocupação. 

Mas não doía como haviam me contado. Ou talvez, para elas, faltasse algo. Algo que preenchia todo aquele quarto.

Amor.

Nossos sorrisos se encontravam, misturados a beijos desajeitados, suspiros e lamúrias. 

Nossos movimentos eram lentos e ritmados, encaixados perfeitamente. Sussurros de amor e promessas preenchiam os meus ouvidos. 

Mais uma vez, senti uma pontada abaixo do umbigo. Um aviso silencioso de que aquela onda chegava, ainda mais forte, pronta para arrancar a minha sanidade e entregar a minha alma nas mãos daquele homem. 

Harry escondeu o rosto em meu pescoço, gemendo e beijando minha pele suada. Apertei a pele de suas costas, sentindo meu interior aquecer ainda mais quando ele começou a ter espasmos dentro de mim. Nossos corpos confessaram que a boca não tinha coragem até aquele momento.

Styles ergueu o rosto, a respiração irregular, o cabelo grudado no suor da testa. Ele tocou meu nariz com o seu e deixou um selar demorado em meus lábios.

— Eu te amo. — Dissemos juntos, em sussurros quase sem som. E sorrimos. Meu coração batia feliz como nunca antes. 

Dormi em seu abraço, sentindo seu cheiro. Segura no calor de seu corpo.  

Amada. 

Mas toda a nuvem de felicidade se desfez quando cheguei em casa, e dei de cara com Mason, sentado no sofá da sala com meu pai, desfrutando de um cálice de vinho.

Quase não consegui comer no almoço. Meu estômago se revirava e meus olhos ardiam com a vontade de chorar.

Eu não podia casar. Não agora que conhecia o amor. 

— Papai? — Chamei, entrando no escritório, após o jantar. O homem grisalho ergueu os olhos e fez um movimento com os dedos, permitindo a minha entrada. — Eu queria conversar com o senhor. 

— Sobre? 

— O casamento. — Papai me encarou, tragando o charuto longamente. — Não posso fazer iso, papai. 

— Não diga, bobagens, S\N. — Esbravejou. — O casamento está marcado para o final do verão. 

— Papai, eu não o amo! — Implorei, as lágrimas já molhando meu rosto. 

— Ah, por favor! — Se ergueu de sua cadeira, caminhando em passos lentos. — Amor, S\N? — Debochou. — Vai me dizer que ama o filho dos Styles, não é? — Arregalei meus olhos, apavorada. E meu pai soltou uma risada cheia de desdém. — Aquele homem não pode te dar um futuro, S\N. Você vai se casar com Mason, e assunto encerrado. 

— Papai, por favor. — Pedi mais uma vez, rezando que seu coração amolecesse. 

— Chega! — Gritou. — Você é uma ingrata! Eu te dei uma vida de rainha, e você vai me obedecer, entendeu? 

— Não! — Falei alto, assustando a mim mesma. Nunca havia respondido a papai. 

Minha bochecha queimou quando um tapa estalado foi desferido. Meu coração afundou dentro do peito. Caí no chão, sem conseguir me equilibrar. Ergui os olhos lotados de lágrimas, vendo papai desafivelar o cinto e puxar para fora da calça. 

Ele juntou as duas pontas em uma mão, e eu implorei em vão. 

O impacto do couro contra a minha pele era alto, assim como os meus gritos. Ele não se importava de onde batia. O meu choro estrangulado não o comovia. 

O escritório foi invadido por mamãe e Moira, a senhora que por toda a minha vida trabalhou em nossa casa. Elas choravam e gritavam, mas não interviam. 

Sentia o sangue escorrer pelos meus lábios, onde o cinto também havia batido. Depois de cansar, sabe-se lá depois de quantas vezes me bateu, papai segurou meu braço, me arrastando pela casa e me trancando em meu quarto. 

— Você é minha filha e vai me obedecer, S\N! — Berrou. — Vou adiantar o casamento.

— Não! — Implorei, encostada na porta. — Papai, por favor. — Solucei. Mas ele não estava mais do outro lado. 

O espelho em meu banheiro mostrava uma imagem minha destruída. O sangue escorrido pelo queixo, a marca roxa ao lado da boca, os dedos marcados de meu pai na minha bochecha, as marcas do cinto por meus braços. 

Na noite anterior, meu corpo havia sido marcado pelo amor e hoje era marcado pela dor. 

Esperei até não ouvir nenhum barulho pela casa, pela janela vi quando papai saiu para o plantão e coloquei algumas roupas em uma mala pequena. 

Era um ato de coragem, o segundo que fazia por mim mesma. 

Pulei a janela no meio da madrugada e corri. 

Bati na porta de mogno de forma incessante. Harry a abriu com a roupa amarrotada e coçando os olhos, ele estava dormindo antes. Mas assim que seus olhos pousaram sobre mim, o horror tomou sua face. 

— O que aconteceu? — Perguntou me deixando entrar. Suas mãos tomaram meu rosto com cuidado, os olhos enchendo de água ao passarem pelos meus ferimentos. — Quem fez isso com você, meu amor? 

— Meu pai. — Sussurrei. — Ele sabe sobre nós. 

— Oh, meu Deus. — Murmurou. 

— Eu não posso me casar, Harry. Não vou casar com Mason.

— Você disse isso ao delegado? Por isso ele fez essa barbárie com você? — Assenti. Ele passou os dedos pelo cabelo bagunçado, respirando pesadamente. — S\N… — Meu coração afundou no peito. Aquele tom de voz, era como se meu nome soasse como uma desculpa. 

— Você não me quer. — Sussurrei. Minha boca tremia, a mágoa começando a me comer viva. 

— Eu não disse isso. — Me encarou. — Eu amo você. 

— Então por que parece que vai tentar me convencer a casar com outro homem?

— Que vida eu posso dar á você? — Sussurrou, os ombros caídos. O homem à minha frente parecia derrotado, nada comparado àquele que chegou na cidade, esbanjando autoconfiança. — Eu não sou ninguém! Tenho apenas algumas posses e… ele é filho do banqueiro, S\N! Poderia te dar uma vida de rainha. — Falava baixo, as lágrimas começando a banhar seu rosto lindo, tomado pela mágoa. 

— Eu não quero uma vida de rainha, quero você! — Falei segura. 

— Seu pai não vai aceitar nunca, amor. 

— Então vamos embora. — Ele me encarou surpreso, as sobrancelhas se erguendo. — Vamos fugir, ir para bem longe, só nós dois. 

— Você tem certeza? 

— Toda do mundo. — Garanti. 

Os olhos de Harry estudaram meu rosto, e então, seus lábios tocaram os meus com cuidado. Um beijo dolorido. Salgado pelas lágrimas. 

Eu não sabia se era um beijo de promessa ou de despedida, e meu coração implorava por uma resposta. 

— Eu tenho alguns conhecidos na capital, podem me conseguir um emprego. — Murmurou. 

Lágrimas de alívio e felicidade escorrem pelo meu rosto. 

Beijei sua boca, todo o seu rosto. Ignorando a dor que meu corpo sentia, me joguei em seus braços, apertando o meu amor contra mim.

— Eu tenho algum dinheiro guardado, não é muito. — Começou. — Partimos no primeiro trem. 

Não dormimos a noite toda. Arrumamos as malas com seus ternos e outros pertences. Trocando beijos e juras de amor sempre que podíamos. 

Harry acordou a mãe antes do amanhecer, explicando a situação e prometendo mandar buscá-la assim que conseguisse um emprego. 

A idosa abraçou a nós dois, com lágrimas nos olhos, desejando que chegássemos seguros ao nosso destino.

Saímos pelas ruas desertas junto dos primeiros raios de sol. 

Meu coração batia forte e as minhas mãos suavam por baixo das luvas enquanto as pessoas começavam a embarcar no trem barulhento. Harry passou um braço em minha cintura, selando meus lábios em uma promessa silenciosa de felicidade. 

Sentamos em nossos lugares e eu não conseguia segurar o sorriso enorme em meus lábios. Quando a locomotiva começou a se mover,  ouvi meu nome ser chamado da estação. 

Coloquei a cabeça para fora. 

Papai corria atrás do trem, furioso, segurando o chapéu em suas mãos e acompanhado por Mason, tão esbaforido quanto ele pela corrida. 

Sorri, e acenei para o meu passado. Me despedindo uma última vez antes de me aconchegar ao meu amor. 

Nosso futuro seria lindo, recheado de amor. 

Eu sabia disso. 

Tinha plena certeza, cada vez que seus lábios doces tocavam os meus e ele confessava seu amor em meu ouvido. 

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[inmyblueparadise]

Hello could I ask for a request where the sixth member of one direction was with the boys and maybe they were swarmed by paparazzi and she ended up getting hurt ? It’s ok if you don’t want to I understand ! Have a great day x happy 12 anniversary

Oh man I'm so late with this, I'm so sorry ! Happy really reaaaaaaaally late 12 anniversary darling (btw can you believe it's been that long ? Jeez) Anyway I hope you like it lovie xx

There is a good and a bad side to being a celebrity. 

Of course, people see the glamorous side first, the red carpets, the awards, the luxurious hotels, the money... and you are not going to lie. Yeah, it's great ! But there is also a darker side to putting your life in the spotlight. And especially on a band as famous as One Direction. 

For example, the lack of privacy, all the boys and you have been the victims of gossip magazines and rumors on social media the second you did something. You went out to a club ? You were an alcoholic! You went to grab lunch with a guy ? You guys were dating (even if the guy was your cousin.. and yes that still made your family laugh during the holidays) and so on and so on.. Being followed everywhere was also hard sometimes, because as much as you loved meeting fans, sometimes you just wanted to go to Starbucks without causing a riot. But the worst? THE ACTUAL WORST. Was the paparazzi. 

You didn't mind them at events, behind a line far from you, but when you were swarmed that was something else. Because let's be honest, nobody likes being pushed around, tripped, and blinded by flashes after a 12-hour flight. And as much as your team tries, unfortunately, sometimes they can't stop them from finding you. 

You were just getting out of a 20hrs+ flight from London to Sydney, on which you slept and talk with the boys. You were ready to get off the jet but before you could you saw Paul, frowning at his phone. 

You alright Paul ? you asked 

I'm fine, but I'm going to have to ask you guys to be careful out there fans and paparazzi are here. 

Oh shit ! Should we split up ? 

A little, go by three's. Louis, Liam, and Harry. and Zayn, Y/N, and Niall. And you will be in different cars, please watch out for each other.

That made you stress a little. You had never been a huge fan of crowded places, and having anxiety attacks at the beginning of the rise of the band, was a reminder enough that you were not going to enjoy the next hour. You always felt better with one of the guys next to you and often ended up holding their hands to help keep you calm. You knew Zayn and Niall, were not going to let you get lost, but still, you had a weird feeling in your stomach. You also knew that the three of you would look out for each other because none of you were good being surrounded by a big crowd.

You grab your backpack, checking that your cap was on your head and your sunglasses on your nose and let out a deep breath. But before you exited the plane, you felt a hand softly grab your wrist.

Angel, be careful out there. Stay with Zayn and Niall ok ? 

Don't worry daddy direction, you won't lose me in the crowd, you said smiling. But it was no use trying to hide your anxiety, your boys knew you too well. 

You exited the plane less than 5 minutes after Liam, Louis and Harry. The airport seemed calm, and you were surrounded by security from your team and the airport. But as soon as you saw the door to the outside, and the hundreds of flashes and started to hear the screams of fans, the anxiety started again. You grabbed Niall's hand tight, knowing that he was feeling anxious too.

And once you walked through the doors, it was chaos. Absolute chaos. 

You couldn't see anything other than white flashes or hear something because high pitch screams filled your ears. 

Y/N ! Y/N ! Look here please ! 

You saw fans being pushed around and pressed against each other. Cameras flying around trying to get a picture. You apologized to the fans because you couldn't stop to talk or take pictures. After all, if you stopped you were afraid you would get hurt, and they seemed to understand the situation because they started to try and clear a path between the paparazzi, asking them to move, but apparently, a grown man being told to move by teenage girls was too much for the ego. And. they started to push even more and shout at you. 

That's when you saw it. A young girl, probably 14-15 years old, tumbling to the ground. And by pure instinct, you let go of Niall's hand to help her up. That was a BIG mistake. The second you let go of his hand, he turned around to see what had happened, but he couldn't go back to you, it was almost like walking against the current. He started shouting your name to your security team, but he just saw you disappear in a sea of people. 

You on the other hand were so focused on the young girl who was starting to cry that you didn't realize that you were now surrounded by paparazzi and fans with no security. You crouched on the ground to try and help her up, and that was your second mistake because the second you lowered yourself next to her you were roughly pushed around, making you fall hard on your knees. Wincing as your knees bumped on the pavement, you looked at the girl reaching your hands to her. 

Hi love, grab my hands, Are your ok ? But you couldn't reach her, because a hand had grabbed you, hard. That's when it started, a game of being pulled around in different directions, you felt hands over your arms, your cap being ripped from your head and voices shouting. 

Y/N ! Y/N ! A picture ! Smile sweetheart! Come on ! 

You couldn't breath. You couldn't see. Your arms and hands were covered in scratches, and your knees bleeding. 

Please, can you let me through ? Please I'm just trying to go to the car. Please.

And as much as the fans tried to get them to back away, shouting at them that you were a human being, that you were hurting, they still took pictures, swarming you like ravens.

What you didn't see was the boys reaction. They were in front of you. Way closer to the cars, when they heard the fans. Liam was the first to notice when a fan told him something had happened to you. 

You need to help Y/N, she's hurt !

That made him stop walking and look around trying to spot you. But he couldn't see you. That's when you shouted at Louis.

Lou, do you see Y/N ? 

The oldest of the band whipped around. Not seeing you. And began to shout at Paul. 

Paul ! Where is Tiny ? 

That got the attention of the rest of the band. That was also when they saw Niall struggling to walk back to the airport. 

SHE OVER HERE ! PAUL FUCK SHE'S ON THE GROUND ! 

The fans picked up on it and started shouting at the paparazzi to leave you alone, trying to push them away. But you were still on the ground, having fallen for the third time, hanging your head low, tears streaming down your face. You heard your name being shouted. While half of the security team was trying to make their way to you. 

You saw Scott, one your bodyguards making his way to you. He finally was able to grab you gently around the waist, hosting you up. 

It's ok tiny, I got you. I got you. he whispered in your ear, when you wrapped your arms around his neck, hiding your face, hot tears still streaming down your face. 

Wrap your legs around me, and I'll get you to the cars, darling. 

You had no energy left in you, you just nodded, your face still hidden in his neck. 

He pulled you through the crowd, shouting, telling everyone to back off. And as you made your way closer to the car, you heard the boys, well mostly Louis and Zayn, shouting at the paps. Paul tried to usher them into the car but to no avail. 

What the fuck is wrong with you people ? For a fucking picture ? You fooking loosers ! I'm gonna break your fucking cameras, get them out of our faces for fuck sake! 

Finally, after what felt like hours, you were dropped inside the car, but that didn't make you lighten your grip on Scott's neck. 

It's ok princess, your safe. You let go slowly, seeing the faces of the boys, worry written all over them. 

Thanks Scott

And then, you were swarmed, but this time it didn't scare you. It was full of love. 

Jesus, Angel are you ok ? 

What happened ? 

Babe you're bleeding ! 

Those fookers, Angel, you ok ? 

And as traumatizing as this experience was, you could only, whisper one thing, as the car started pulling away from hell. Still in shock. 

Oh, I lost my cap..

That lightened the tension. You heard chuckles and saw smiles on their faces. 

Oh Angel !

And you were hugged all over, them whispering sweet things, reassuring you, promising you you'll be ok. 

So yes, celebrity was not always a dream life. But as long as you got your boys, what could go wrong ? 

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[zarry-fics]

Uma quente reconciliação | Harry Styles

AVISOS: +18, conteúdo adulto, brigas, possível linguagem agressiva. Harry não é famoso nesta narrativa.

N/A: Olá, queridas. Atualizando o blog com esse imagine fresquinho que escrevi há pouco tempo. já faz um tempo que busco escrever algo assim, mas estava passando por um bloqueio terrível, mas agora tudo parece ter voltado ao normal. me desculpem a demora, e espero que vcs gostem disso aqui. me perdoem qualquer erro. curtam, comentem, rebloguem para me ajudar e se quiserem, podem mandar asks falando sobre, ou até mesmo sugestões que eu vou estar respondendo assim que possível. gratidão a todas que estão relendo os imagines postados e até as poucas que estão comentando. vocês são incríveis! Gratidão pelo apoio de sempre. 💗

masterlist

No início de nosso relacionamento, Harry já era um homem muito ocupado com seus negócios. Ele sempre fora do tipo "viciado" em trabalho, já se esforçava muito para tornar a sua empresa reconhecida como é hoje. Então, meio que eu já me envolvi com ele sabendo que não seria fácil.

Não vou negar que tivemos algumas discussões por ele não ter tempo para mim no namoro. Mas eu não podia lhe cobrar muito, já que não éramos casados. E para ser sincera, eu não achei que fôssemos durar. Eu sempre gostei muito do Harry, me apaixonei de verdade principalmente depois de nosso convivência e ter lhe conhecido como o homem que ele foi (e é até hoje para mim). Era diferente estar num relacionamento com ele... Quando tinha tempo, ele se mostrava ser completamente diferente do que aparentava quando não éramos nada mais, nada menos que completos desconhecidos.

Por isso mesmo que quando veio o pedido de casamento, eu fiquei abismada. Harry pediu para casar comigo e aquela foi a notícia mais chocante que recebi na época. Eu imaginava que não duraríamos, porque, convenhamos, eu sou uma mulher extremamente carente. Tenho as minhas necessidades. E como Harry quase não tinha tempo nem para respirar, eu imaginei que ele terminaria uma hora ou outra, depois de entender que eu não era o tipo de mulher que ele precisava e estava procurando.

Eu aceitei me casar com ele. De coração aberto. Mesmo sabendo que ele sempre priorizou o trabalho. Mas, de alguma forma, eu comecei a acreditar que ele mudaria, que uma hora ou outra iria perceber que aquela rotina não faria bem para o nosso relacionamento.

Entretanto, não foi exatamente isso o que aconteceu.

E essa foi a razão que, há uma semana atrás, nos levou a uma discussão severa. Não somente por ele ser um viciado em trabalho, mas porque de uns tempos para cá, depois de um colega de seu trabalho ter tido seu primeiro filho, Harry vem falando muito nisso. Ele fantasia vários cenários com um bebê em seus braços, até me disse que eu ficaria linda grávida, carregando um filho dele em meu ventre.

O que não é completamente diferente dos meus pensamentos, até porque eu também quero ser mãe. Sempre quis. Mas não nessas circunstâncias... Poxa, Harry não tem tempo nem para mim, imagina para uma criança! O problema não é ele querer ter um filho, e sim o tempo que ele não me dá. Harry não me prioriza no nosso relacionamento (essa conclusão me dói muito a ser feita, mas é a mais pura verdade. Não adianta mentir para mim mesma), e ainda pensa em ser pai? Pelo amor de Deus.

Eu fiquei muito brava e me descontrolei.

Surtei horrores e disse a ele coisas que não vou me arrepender, pois não são mentiras. São verdades. Ele também ficou muito bravo e revidou, o que resultou na nossa briga e no fato de não estarmos nos falando há dias. Óbvio que eu estou com vontade de voltar a falar com ele, mas confesso que meu orgulho não me permite fazer tal coisa. Me dói muito ver o meu marido transitando pela casa e não me dando a mínima atenção, e uma maneira de me distrair dessa realidade é trabalhando também, mas a diferença entre nós dois é que eu trabalho de casa e dou a ele o meu tempo.

Achei que nos falaríamos antes da festa que ocorrerá na sede da empresa dele. Eu já tinha confirmado a minha presença, uma vez que é super importante aparecer ao lado dele lá. Há dois ou três dias estou em dúvida se realmente compareço à essa festa, mas até mesmo o Harry não comentou nada sobre, o que me deixa muito, mas muito triste.

Talvez eu esteja esperando que ele seja o primeiro a falar comigo, mas ao que parece, ele é tão orgulhoso quanto eu sou. O que, caso persista, pode acabar com o nosso relacionamento.

Harry continuou sem falar comigo. Passaram-se uma, duas, três horas antes da festa e quando chegou em certo momento, ele simplesmente saiu sem dizer uma palavra sobre.

Fiquei muito revoltada. E ao receber a visita de Katherine, uma velha amiga, ouvi-a comentar que se eu quisesse meu casamento de pé, deveria engolir o meu orgulho e dar o primeiro passo para a nossa reconciliação. Até porque eu fui grossa com Harry; entendo que ele é um babaca viciado em trabalho, mas talvez eu pudesse ter sido mais gentil nas minhas palavras, sem desvalorizar os sonhos do meu marido.

As palavras dela ecoaram na minha mente por bastante tempo, até que eu não consegui conter a mim mesma e simplesmente tomei a decisão de ir ao encontro do Harry. A minha presença seria muito importante, eu precisava estar ao lado do meu marido numa festividade como esta.

Escolhi um vestido na cor vermelha que, por sinal, é uma das cores preferidas do Harry. Ele nunca me disse isso, mas percebo pela forma como me olha quando eu uso essa cor, em qualquer momento. A peça uma fenda na coxa, o que deixa em evidência a torneamento da mesma; ao mesmo tempo, algumas tiras nas costas que são um charme.

Tomei um bom banho, fiz uma maquiagem que evidenciasse os meus olhos e coloquei o vestido. Como penteado, fiz cachos na ponta e lhe dei um pouco mais de volume. Ao terminar, me olhei no espelho e muito me agradou a imagem refletida nele; mas meu coração não abandona a triste sensação de estar sem falar com o Harry.

Odeio quando estamos assim. Mesmo que ele tenha agido por onde estivéssemos dessa forma, eu odeio ficar longe dele. Confesso que senti muito a falta dos seus braços me aquecendo à noite, porque eu mesma optei por dormir no quarto de hóspedes para não ter que dividir a cama com ele. Essa decisão, obviamente, eu tomei quando ainda estava muito, mas muito brava mas não me orgulho nada do que fiz.

Ambos erramos, mas hoje eu estou disposta a consertar as coisas.

Ao sair de casa, o motorista do meu marido já estava por ali e aceitou me levar até a empresa dele. Meu coração palpitava cada vez mais rápido, a medida que eu percebia que já estava chegando; minhas mãos suavam de uma maneira irritante, mas tentei manter a calma.

── Quer que eu te acompanhe até lá dentro, sra. Styles?

Tom indagou, muito educado. Eu olhei para a porta e vi os seguranças fazendo o seu trabalho, além do fluxo de convidados que estavam entrando e saindo dali. Eu queria ter coragem o suficiente para entrar sozinha, mas aceitei de bom grado a ajuda do motorista.

Ele estendeu seu braço para que eu me apoiasse e assim o fiz. Juntos, passamos pelas grandes portas. Cumprimentei os seguranças e eles até acenaram, surpresos por me verem ali.

Não pude deixar de perceber também a maneira como Diego, um deles, me encarou. Seus olhos me analisaram de cima a baixo e um meio sorriso pintou os seus lábios. Isso me deixou muito nervosa e sem graça, por esta razão tentei fingir que não notei que o descarado estava me secando cinicamente.

── Tudo bem, senhora? ── perguntou Tom, uma vez que estávamos dentro.

Olhei em volta e senti o peso de muitos olhares sobre mim. Minhas bochechas começaram a pegar fogo, e eu abaixei a cabeça, respirando fundo para tentar relaxar. ── Sim, Tom. Muito obrigada por vir até aqui. ── eu sorri minimamente para o rapaz que só assentiu, se retirando.

Nunca gostei de chamar a atenção, mas o destino cruzou o meu caminho ao de um homem que mesmo que queira, não consegue não chamar atenção de ninguém. Seja por sua beleza, ou postura. Irônico, não?

Caminhei alguns poucos metros em direção ao bar para tomar alguma coisa que me deixasse mais à vontade. Meu marido ainda não tinha aparecido no meu campo de visão, mas eu sei muito bem que será só uma questão de tempo até ele descobrir que estou aqui. As pessoas comentam muito.

Peguei uma taça de champanhe e tomei um longo gole, pegando uma outra logo em seguida. Estou muito inquieta, por isso meus olhos não param de voar por entre todos os corpos aqui presentes; porque quem eu espero ver é o meu marido, e não consigo. Onde será que ele está?

── Sra. Styles! Que prazer tê-la aqui! ── ouvi a voz do Sr. Hoffmann, um grande aliado do pai de Harry, mas não dele em si. O homem é muito bonito e desperta os ciúmes de meu marido.

Ele nunca falou nada sobre Apolo para mim, mas eu sei que não se sente confortável quando está perto de mim. Talvez já tenha notado os flertes nada discretos que este cínico lança a mim.

Mas o que me chamou a atenção foi ele ter me chamado de “Sra. Styles”. Ele nunca fez isso! Talvez esteja, de alguma forma, debochando da situação. ── Olá, Apolo. Te digo o mesmo! ── menti, obviamente. Mas não tirei o sorriso do meu rosto. ── Já faz um tempo que não te vejo. Estava fora da Inglaterra? ── indaguei não por interesse, mas para puxar assunto e não ficar somente aqui parada feito um poste enquanto meu marido está sei lá aonde.

Apolo abriu um sorriso e passou os olhos pela minha boca antes de responder: ── Por que o interesse repentino? Estava com saudades, querida? ── ele deu um passo a mais na minha direção e eu arregalei os olhos, completamente assustada porque por um momento, eu juro que achei que ele me beijaria.

── Não, eu só estava curiosa. Porque você ainda trabalha nesta empresa, Sr. Hoffmann. ── tentei me corrigir, porque não quero que ele pense errado sobre mim.

── Ah, não precisa fingir. Vi nos seus olhos que, de fato, estava com saudades. Por que só não admite? ── ele agarrou o meu pulso e fez menção de me puxar para mais perto, mas eu continuava me afastando.

── Apolo, eu-

── Acho melhor você tirar as mãos da minha mulher. Isso se não quiser ficar sem elas, Hoffmann. ── a voz do Harry irradiou o nosso "diálogo", o que fez com que ambos olhássemos na sua direção.

Confesso que meu coração quase parou de bater. Harry está vestindo um terno completamente preto e seus cabelos estão incrivelmente bem arrumados. Além do cheiro do perfume dele que eu poderia sentir há quilômetros de distância.

Apolo deu uma gargalhada e, antes de largar a minha mão, beijou a costa dela, mandando uma piscadela para mim. ── Ora, Harry. Não seja tão ciumento... Eu só estava cumprimentando a sua esposa, ela está maravilhosamente bela esta noite. Você tem que admitir.

── Se afaste dela, caralho. Eu estou ordenando! ── Harry murmurou de maneira rígida, se aproximando de mim rapidamente e me afastando do homem à nossa frente. Ele me pôs atrás de seu corpo e agarrou a minha mão, apertando-a sutilmente. ── Nunca mais se aproxime dela de novo. Se você fizer isso, garanto que o meu respeito e consideração pelo meu pai não me impedirão de te jogar no olho da rua. ── ameaçou-o, que ergueu o queixo e se aproximou dele, meio que o desafiando.

── Você não seria capaz. Trabalho nesta empresa há anos!

Em resposta, meu marido riu.

── Você acha mesmo? Pois então me desafie! Chegue perto da S/N mais uma vez e eu te chuto do último andar deste prédio, só pra me certificar que você não estará vivo ao alcançar o chão.

Ditas essas palavras, ele me afastou de Apolo e eu não me atrevi a dizer uma palavra, até porque estava processando tudo o que ele disse. Nunca vi o Harry dessa maneira, nunca o ouvi dizendo palavras tão duras.

Pelo menos ele nunca agiu assim comigo.

Caminhamos juntos até o elevador e eu notei quando meu marido pressionou o botão que nos levaria ao último andar, onde fica o seu escritório. Engoli a seco. ── O que está fazendo, Harry? ── eu perguntei, sem entender o que está acontecendo.

── Precisamos conversar.

Ao entrarmos na sala dele, eu fiquei muito mais tensa. ── Olha, Harry... Eu não vim aqui para brigar com você. Eu só queria-

── Eu não quero brigar com você, S/N. ── ele me interrompeu, justificando-se.

── Ah, não? ── fiquei até surpresa depois de ouvir tais palavras.

── Não. Eu só quero me desculpar com você, porque... Porque eu sei que errei. Não deveria ter te negligenciado. Eu sei que estou sendo um péssimo marido ultimamente e acredite, não me orgulho disso. Mas você sabe muito bem que eu tenho estado aflito com todos os problemas que estão me cercando nesta empresa nos últimos meses. A demissão em massa que sofremos me angustia até hoje porque ainda não conseguimos repor os funcionários que foram demitidos, está tudo uma correria. ── ele explicou tudo de maneira rápida e objetiva, me olhando nos olhos. ── Me perdoa, S/N. Eu sei que tenho sido injusto com você, e fui um grande idiota depois de propor a você filhos, mesmo sabendo que não tenho tempo para você.

── Harry....

── Não estou bem em ficar sem falar com você, mas porra, eu estava muito envergonhado. Com medo de que você possa encontrar alguém melhor, alguém como o Apolo por exemplo. Eu sei que aquele babaca é obcecado por você desde que pôs os olhos em ti, mas-

Quando o ouvi falar isso, eu neguei com a cabeça e me aproximei dele, com bastante cuidado. Harry está encostado na borda de sua mesa, e quando cheguei bem perto, coloquei as mãos no rosto dele e sorri minimamente. Sentir o calor do seu corpo no meu fez eu me sentir a droga de uma adolescente. Só então eu percebi o quanto senti falta deste homem. ── Não diga besteiras, Harry. Não fale uma bobagem dessas porque eu não quero o Apolo, não quero ninguém! Eu quero você, meu amor. ── disse baixo, sem desviar nossos olhares. ── Eu não quero estar com ninguém que não seja você. Foda-se esta droga de homem e a obsessão dele, aquele cretino não é e nunca será você.

Seus olhos brilharam ao me ouvir falar. Meu sorriso aumentou muito mais, e eu coloquei as minhas mãos em seu cabelo, o acariciando. ── Eu amo você, Harry. E quero passar o resto da minha vida do seu lado. Quando aceitei me casar com você, eu sabia que não seria fácil. Mas eu estou disposta a-

Não consegui ao menos terminar de falar, porque ele grudou nossos lábios num beijo completamente inesperado. Sua mão imediatamente foi de encontro a minha bunda e apertou com muita força, o que me fez arfar. ── Eu prometo que vou ser melhor daqui pra frente, amor. Prometo. Mesmo que esta droga de empresa esteja caindo aos pedaços, eu não vou mais te deixar de lado. Nunca!

Essa frase soou mais como uma promessa, uma promessa que me fez bambeou as minhas pernas.

Não consegui não ouvir aquilo e não o beijar mais uma vez. Enrosquei meus dedos em seus cabelos e os puxei com um pouco de força, ouvindo um gemido baixo vindo dos lábios do meu marido. Ele explorava o meu corpo sem qualquer pudor, suas mãos viajavam pelos vários extremos de mim, até que chegaram às tiras do vestido; ele as puxou, o que fez com que se desatassem e o vestido afrouxasse ao meu redor. ── Harry... O que você... ── tentei fazer alguma pergunta coerente, mas minha respiração desregulada só me fez parecer desesperada por ele.

E eu confesso... Talvez eu de fato esteja.

── O quê? ── perguntou ele, passando seus beijos para meu pescoço, deixando mordidas e selinhos por toda a extensão de minha pele. Essa atitude arrepiou o meu corpo inteiro, eu cheguei a tremer nos braços dele.

── Nós não podemos fazer isso aqui, eu-

Meu lado racional estava dando as caras, porque eu sabia que sentiriam a nossa falta, até porque o meu marido é o centro de tudo o que está acontecendo hoje. Mas Harry não se importa nem um pouco. Ele só sorriu e mordeu suavemente o meu lábio inferior..── Foda-se. Eu sou o dono dessa porra, faço o que quiser aqui. E se eu quero comer a minha linda esposa no meu escritório de novo, farei isso!

Quando ele falou isso, não restaram mais dúvidas: vamos foder aqui mesmo. E se ele não se importa, tampouco eu me importarei.

Estava ansiosa para tê-lo dentro de mim, mas queria brincar um pouco. Até porque faz tempo que não nos tocamos desse jeito, eu queria aproveitar. Abri o zíper da sua calça e puxei o botão, a empurrando para baixo junto com sua boxer; dessa forma, Harry ficou nú diante dos meus olhos. E eu não deixaria de encarar a sua deliciosa ereção, senti muita água na boca e quando pensei que poderia me ajoelhar e fazer o que sei de melhor, ele inverteu as nossas posições e me colocou sentada na sua mesa, que estava limpa, não havia nada a ser jogado no chão.

── Quero tanto sentir você na minha cara. Não sabe o quanto isso me fez falta, meu amor!

Ele meio que me jogou sobre a mesa e arrancou o vestido do meu corpo, jogando-o num canto qualquer. Meus olhos triplicaram de tamanho quando ele abriu as minhas pernas e deu início a uma série de carícias em meu clitóris, o que enviou choques elétricos por toda a minha corrente sanguínea. Gemi baixo em resposta, me contorcendo de tanto desejo. ── Porra, amor... Não me provoca, 'tô com tanto tesão, eu-

Sentia algum ponto em meu corpo doer tamanha a vontade que eu estava sentindo. Mas tudo o que Harry fez foi sorrir e me beijar a parte interna de minhas coxas, distribuindo algumas carícias naquela região; só acariciava suavemente o verdadeiro ponto onde deveria dar atenção. Ele queria me provocar o máximo que pudesse, mas eu não aguentaria. ── Harry, por favor! ── novamente me vi implorando, tentando me mover o máximo que podia para tentar induzí-lo a me tocar, mas tudo o que o bastardinho fez foi me imobilizar, me mantendo imóvel.

── Seja mais discreta, querida. Não vai querer que ouçam a gente aqui, hm?

O tom dessa pergunta foi totalmente debochado. Ele estava claramente se divertindo com a situação. De tanto eu implorar, ele levou seus lábios ao meu desejo e então, quase me fez gritar quando começou a me chupar de maneira ímpar, o que me fez delirar. Eu agarrei os cabelos dele e abri mais as minhas pernas, sentindo meu corpo inteiro pegar fogo, quando somada à sua língua que já trabalha a divinamente para me dar prazer, seus dedos foram introduzidos em mim e escorregaram com muita facilidade.

Harry não parou. Ele continuou e aumentou cada vez mais as suas investidas, sua língua deslizava por toda a extensão da minha vulva, seus dedos faziam mágica dentro de mim. A junção dessas ações me levariam à loucura, me perguntei diversas vezes como fiquei tanto tempo sem aquilo, como pude não sentir tanta falta disso. ── Harry! ── eu clamei por ele, e mesmo que tentasse ser discreta, era quase impossível.

Jogava meu quadril por diversas vezes em seu rosto, mas ele não me parou. Estava me sentindo tão bem que sequer parecia real, e cada vez que eu implorava por ele, gritava o seu nome, sentia como se fosse explodir. ── Porra, amor! Não para, por favor, por favor.... ── eu pedi no meio do meu desespero, empurrando cada vez mais a sua cabeça para o meio de minhas pernas. A sensação de êxtase só aumentava cada vez mais, eu sentia que estava chegando muito perto de um orgasmo.

Mas o maldito foi diminuindo a intensidade do que fazia, até que parou completamente e quando voltou a se erguer, olhei para o rosto dele e quase gozei mediante a magnitude da sua beleza. Seus lábios estavam vermelhos, assim como suas bochechas (estas estavam meio rosadas, somente). Ele abriu um lindo sorriso cínico, que é quase como se me dissesse — silenciosamente: "Vou te quebrar inteira agora".

E, porra, se esse canalha não me fizesse perder a força das pernas por pelo menos alguns segundos antes de sairmos daqui, eu com certeza permaneço sem falar com ele por um tempo. ── Por que você parou? ── eu perguntei, baixo e sem estruturas, porque sei exatamente o que vem agora.

── Eu quero foder você. Agora. ── me respondeu simplesmente, e grudou os nossos corpos, depois de me puxar pelas mãos para que eu voltasse a ficar sentada. Meus seios estavam descobertos e eu o vi encará-los como se fosse um animal faminto e dessa mesma forma, ele os abocanhou; enquanto chupava um, acariciava o outro e eu só conseguia sentir a minha buceta pingando cada vez mais, pulsando dolorosamente, o que me fazia choramingar e implorar para que ele me foda de uma vez. Sinto que se não fizer isso, eu vou morrer.

Me estiquei para tocar seu pau, sentindo-o rígido sob meus dedos. Comecei então a massageá-lo, esfregando meus dedos na sua ponta, intercalando entre movimentos que já sei que o excitam muito. E a sua resposta foi sugar com um pouco mais de força o meu peito; isso me fez gemer um "ah" meio doloroso, mas não me atrevi a pedir para ele parar porque estava muito gostoso. ── Amor... ── eu gemi baixinho, grudando ainda mais os nossos corpos, o trazendo para mais perto com as minhas pernas.

Inesperadamente, Harry me agarrou e me levou até a parede mais próxima, me jogando contra ela e dando uma sugada muito forte no meu pescoço, o que fez com que a pele ardesse. Eu gritei, mas não de dor; sabia que podiam ouvir a gente aqui, mas não conseguia pensar em mais nada que não fosse o pau dele entrando dentro de mim.

Harry aproximou seus lábios do meu ouvido, e, depois de lamber copiosamente a cartilagem desta última (me levando ainda mais à loucura). ── Coloca dentro. ── ele ordenou, e logo após isso se afastou para olhar em meus olhos. Ele sabia que aquelas palavras teriam um grande impacto dentro de mim.

Eu não ousei contestá-lo. Até porque o tesão que eu senti em ouvir ele me fazendo aquele pedido, seria capaz de me fazer desmaiar. Harry nunca falou aquilo, mas eu gostei; por isso mesmo o peguei e alinhei onde deveria estar, e não demorou para que ele empurrasse para dentro, arrancando suspiros roucos de nós dois. ── Caralho. ── eu resmunguei, tomada pelo prazer que essa ação me trouxe.

── Porra, eu... S/N. ── não demorou três segundos para que ele começasse a me foder, exatamente do jeitinho que sempre fez. Gemidos escapavam de meus lábios sem que eu os pudesse controlar; ao menos conseguia manter meus olhos abertos. Mas Harry odeia isso, ele sempre gosta de manter o contato visual em nossas fodas e dessa vez não seria diferente. ── Eu quero que você olhe pra mim, caralho!

Ele rosnou próximo do meu rosto e rapidamente eu abri os olhos, olhando diretamente para o seu par de esmeraldas, geralmente tão brilhantes mas não dessa vez. Seus olhos estavam escuros, e eu não prestei atenção somente nesses detalhes. Também vi que sua mandíbula estava travada e o suor já se fazia presente em algumas áreas de seu pescoço.

Eu fiquei ainda mais louca por ele. Se é que isso é possível.

── Harry, meu amor... Eu não- ── tentei avisar a ele que não conseguiria manter meus olhos abertos, mas não consegui falar nada. Ao contrário disso, olhei na direção do quadril dele, e a visão de vê-lo batendo contra o meu, a visão dos seus pêlos que ainda estão bem curtos (crescendo); gemi mais alto, agarrando-o pelos ombros e mantendo-nos dessa forma.

Estávamos tão unidos que eu sentia seu coração batendo, e estava tão, mas tão rápido. ── Não vou aguentar por muito tempo, Hazz. ── me justifiquei, até porque já estava deveras sensível pelo oral divino que ele me fez.

Bem como eu imaginava, ele não se importou. Muito pelo contrário, aumentou ainda mais as suas investidas e ainda gemia baixo no meu ouvido, ao mesmo tempo arfando. Ele grunhia de forma discreta, ao contrário de mim; somente eu devo escutá-lo dessa maneira. E isso é tão excitante quanto nosso sexo em si. ── Eu sei que você aguenta, amor. Você aguenta sim! ── rebateu, e novamente mudamos de lugar. Harry me levou para o sofá no canto da sala e me jogou ali, assumindo a sua posição acima do meu corpo.

O barulho dos nossos corpos se fundindo podia ser ouvido em alto e bom som. Eu me preocuparia de ser ouvida quando acabássemos, não naquele momento. Harry estava me fodendo tão deliciosamente, e foi aumentando mais ainda a intensidade. Sabia que ele estava chegando no seu limite, assim como eu.

Queria gozar junto a ele, por isso mesmo levei minha mão ao meu clitóris, o estimulando de uma maneira não tão precisa, até porque meus dedos estão trêmulos. Mas Harry adorou a visão, percebi pela forma como ele sorriu ao me ver fazendo aquilo. ── Caralho, amor. Eu esqueci a porra da camisinha! ── ele murmurou desesperado, mas não conseguia parar. Era sempre assim quando fazíamos sexo sem a droga do preservativo.

Por que é sempre mais gostoso?

Mas dessa vez vai ser diferente. Assim como ele, eu sequer pensei nas consequências. ── Foda-se. Goza dentro de mim, amor! Por favor! ── falando isso, eu de fato implorei. Meus olhos até chegaram a lacrimejar, se Harry ousasse sair de dentro de mim eu com certeza o mataria.

Ele sabia que não seria a melhor coisa a se fazer, mas não ousou parar até que ambos chegássemos ao nosso limite. Assim que aconteceu, ele repousou seu corpo sobre o meu e suspirou, me agarrando com muita força. ── Amor, eu te amo tanto. Talvez não seja uma má ideia colocar um bebê dentro de você. ── ele disse baixo, com a voz sonolenta.

Revirei os olhos. Não ousei falar nada sobre isso, até porque agora a minha ficha estava caindo, estávamos uma tremenda bagunça, como voltaríamos sem notarem que estávamos transando?

Mesmo que sejamos casados há muito tempo, eu ainda sou muito tímida quanto à minha vida intima com meu marido.

Comentei brevemente sobre o assunto com Harry, mas ao contrário de mim, ele não se importou. Muito pelo contrário. Agarrar um dos meus peitos e massageá-lo entre os dedos estava o distraindo completamente, de modo que só me mandou um: ── Ah, foda-se. Quem não transa hoje em dia? Se não gostarem, não posso fazer nada! ── como resposta.

Ok. Talvez isso tenha sido bastante reconfortante para mim.

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Imagine com Harry Styles

Vegas Love

n/a: Como o Harry ganhou de lavada na nossa enquete, aqui está o imagine dele haushd Quem votou no Tae, não precisa ficar triste, segunda feira o imagine dele estará esperando por vocês aqui <;3

— Tá pronta, linda? — Harry perguntou ao entrar no quarto bagunçado. 

— Quase. — Falei tentando enfiar a necessaire de maquiagem dentro da pequena mala. 

— Você sabe que é só um final de semana, certo? — Perguntou rindo. 

— Sei. Também sei como você é quando acaba animado com alguma coisa, nas suas últimas férias disse que íamos passar três dias nas montanhas e acabamos parando em Paris e eu precisei comprar roupas lá. 

— Vai dizer que não gostou? — Ergueu uma das sobrancelhas. 

— Foi um gasto desnecessário. — Dei de ombros. — Eu já tenho muita roupa, não preciso de mais. 

— Anda logo. — Resmungou. 

— E você, terminou a sua mala? 

— Sim senhora. 

Quando finalmente consegui fechar a mala, Harry a pegou pela alça, descendo as escadas com animação para colocá-la no carro. 

Chegava a ser engraçada a sua reação á um final de semana em Las Vegas. Eu sabia muito bem que o que Harry esperava tão ansiosamente não eram os hotéis luxuosos ou as noites nos cassinos e sim o tempo de qualidade que teríamos com os nossos amigos depois da longa turnê. 

Meu namorado era do tipo que adorava passar suas folgas rodeado por aqueles que amava, mas com a loucura de viajar o mundo inteiro por meses a fio, isso quase nunca era possível. 

Sentei no banco do passageiro enquanto ele terminava de colocar a rota no GPS. Depois de passar alguns minutos escolhendo minuciosamente a playlist que nos acompanharia, seguimos rumo à nossa viagem. 

Liam e a nova namorada, Kate nos acompanharam. As horas passaram rápido, cantando, conversando ou fazendo piadas. Podia ver no sorriso que não se fechava no rosto do meu namorado o quão feliz ele estava com aquele momento. 

Largamos as malas no quarto de hotel e tomamos um banho rápido. Brad avisou por mensagem que já nos esperava no saguão, acompanhado por Gemma e Michal. Abraçamos a todos, decidindo em uma conversa barulhenta para onde iríamos primeiro. 

O cassino no andar de baixo do hotel foi nosso primeiro destino. Depois de mais perder do que ganhar dinheiro, e tomar a péssima decisão de provar os coquetéis oferecidos sem ter nada em nossos estômagos, Liam sugeriu irmos à uma festa que estava tendo em um outro hotel próximo. Não era difícil conseguir entrar em algum lugar, por mais lotado que estivesse quando se está acompanhado de Harry Styles e Liam Payne. As portas praticamente se abrem sozinhas. 

No sétimo drink, meu corpo já não me obedecia mais, dançando abraçada na minha cunhada uma música que sequer conhecíamos mas tentávamos cantar a plenos pulmões.

Harry e Liam travavam uma queda de braço desajeitada, sendo ovacionados pelos desconhecidos. Kate se juntou a nossa dança estranha, demonstrando ser tão descoordenada quanto nós.

Mais duas festas entraram na nossa rota, dezenas de drinks com gostos diferentes. Naquele momento, nem era mais possível sentir o gosto do álcool, ele descia lindamente, nos deixando ainda mais loucos para aproveitar a noite. 

— Vocês. — Liam disse apoiado no ombro da namorada enquanto saímos pela rua cheia de gente rindo e conversando. Apertando os olhos para focar em nós ele usou o indicador para apontar para mim e Harry. — Nós estamos em Vegas! — Gritou.

— É mesmo? — Coloquei a mão na boca, fingindo estar chocada. Harry, que já estava com o riso mais solto,  precisou sentar no chão, achando muito mais engraçado do que realmente havia sido.

— Não, sua tonta, você não entendeu. — Revirou os olhos. — Por quê não vamos a uma capela? 

— Tá querendo confessar seus pecados, Liam? — Debochei. Gemma colocou ambas as mãos na boca, dando um gritinho de animação. 

— Genial! 

— O que é genial? — Falei tentando tirar o meu namorado do chão, que fazia força para permanecer como um sem-teto. 

— Vocês dois! Deveriam se casar. — Esclareceu a morena. 

— Casar? — Harry perguntou, finalmente se levantando da calçada. 

— Sim! –  Liam concordou. — Estão juntos há anos! Parem de enrolar. 

— O que você acha? — Harry perguntou me olhando. 

— Você não está levando isso a sério. — Falei desacreditada. 

— Por que não? A gente se ama! — Cruzou os braços. — Você não quer casar comigo? — Projetou os lábios para a frente, como uma criança fazendo birra.

— Claro que quero. 

— Então vamos! — Abriu um sorriso enorme. 

Por algum motivo, a ideia começou a fazer completo sentido. Harry e eu namorávamos e morávamos juntos há anos, já havíamos falado sobre casamento e filhos várias vezes. O que poderia dar errado? 

Depois de achar uma capela não muito longe, como um bando de loucos caminhamos até lá. Liam e Harry demonstraram que suas habilidades de canto não eram das melhores quando misturadas com bebida, cantando aos berros uma versão estranha da marcha nupcial.

Para a nossa surpresa, a única documentação necessária eram nossas identidades e de mais duas testemunhas, que acabaram sendo Liam e Gemma. 

Dentro da própria capela havia um tipo de lojinha, onde conseguimos um vestido branco e um véu curto. Kate retocar minha maquiagem com o que havia em sua bolsa e eles me arrastaram para a ponta do tapete vermelho. 

Tive uma crise de risadas ao ver Harry parado do outro lado do altar. A única mudança em sua roupa havia sido adicionar uma gravata roxa sobre a camisa estampada. Mas o motivo do meu riso foi o celebrante. Elvis Presley indicou que a música poderia iniciar, e em passos lentos, sendo capturados pelas câmeras do celular dos meus amigos, caminhei em direção ao meu futuro marido. 

Acordei com o toque estridente de um celular. Tentei abrir os olhos, sentindo dor demais na cabeça para fazê-lo.

— Pelo amor de deus, desliga isso. — Resmunguei. 

Murmurando algo sem muito sentido ele se moveu na cama, desligou o celular e voltou a me abraçar. Mas os segundos de silêncio não duraram muito, pois o toque infernal voltou a tocar. 

— Atende logo. — Harry bufou, ainda com os olhos fechados, arrastou o ícone de ligação para o verde.

— O que é? — Falou com mal humor. — Hã? Você tem certeza? 

— Fala mais baixo. — Pedi quando seu tom de voz se ergueu. Harry se sentou na cama de forma brusca. 

— Leslie, se eu tivesse casado com certeza sabe… puta que pariu. — Harry puxou minha mão esquerda com força, encarando com olhos arregalados o anel dourado que nunca esteve ali antes. — Leslie eu vou desligar. — Disse rápido, jogando o celular em algum canto da cama. — Amor, você lembra do que aconteceu ontem? 

— Não muito. — Resmunguei sentando. — Que papo estranho foi esse de casamento?

— Parece que nós casamos ontem. — Disse baixo, apertando as têmporas com as pontas dos dedos.

— Como é? — Perguntei já desesperada, sentando na cama sem me importar com a dor.

— Alguns fãs nos viram sair de uma capela de madrugada, você estava de noiva e agora está usando uma aliança. — Apontou para o meu dedo. 

— Harry não é momento de piada. — Avisei. 

— Acha que eu ia brincar com uma coisa dessas? 

Tateei a cama atrás do meu próprio telefone. As quase trinta chamadas perdidas de pessoas da minha família e alguns amigos eram um alerta. Abri o aplicativo do instagram, entrando na aba de busca, centenas de publicações com a mesma foto. Harry e eu, nos beijando em frente á uma capela 24 horas. 

— Ai meu deus. — Sussurrei.

— Achei. — Ele disse, pegando algo na calça jogada no chão. 

— Achou o que? 

— A certidão. — Me estendeu. Li o documento pelo menos cinco vezes. Nossos nomes, o número do documento. 

Harry e eu havíamos realmente nos casado.

E nenhum de nós lembrava de ter feito isso. 

— O que vamos fazer? — Perguntei em desespero.

— Como assim? 

— Harry, nós casamos! — Gritei. 

— Eu sei, porra! — Passou a mão pelo cabelo, nervoso.

— Minha mãe vai me matar. — Coloquei as mãos na cabeça. 

— Essa é a sua preocupação? O seu pai vai arrancar o meu pau fora, S/N!

Batidas na porta fizeram com que nossa discussão ridícula fosse apaziguada. Nos vestimos com os roupões do hotel e Harry abriu a porta. Liam entrou em um estado tão deplorável quanto o nosso. 

— Já estão sabendo? 

— É verdade mesmo? — Perguntei ajoelhada na cama, ainda torcendo para que fosse apenas uma piada idiota. 

— Olha isso. — Me estendeu seu telefone. 

No vídeo curto, Harry e eu seguramos as mãos um do outro, rindo de bêbados e dizendo “aceito” ao cara fantasiado de Elvis Presley, e então selando a união com um selinho desajeitado. 

— Meu Deus. – Falei chocada. 

— Eu falei com um advogado. — Liam murmurou. — Ele me disse que os casamentos em Vegas são realmente válidos e vocês vão precisar esperar uns 90 dias para cancelar. 

— Cancelar? Tipo divórcio? — Harry disse sentando ao meu lado. 

— É… — Nosso amigo murmurou, coçando a nuca. — O casamento seria meio que cancelado.

— Você quer cancelar? — Perguntou me olhando. 

— Você não quer? 

— Eu não queria que tivesse sido dessa forma, mas não me arrependo de ter casado com você. — Segurou a minha mão esquerda com a sua, o par de alianças combinando brilhando e deixando tudo ainda mais real. 

— Mas… e as nossas famílias? 

— Podemos fazer outra cerimônia. — Sorriu. — Se quiser, podemos cancelar, eu vou entender. 

— Eu não me arrependo de casar… — Murmurei. — Mas eu queria pelo menos lembrar. — Fiz uma careta. — Sempre imaginei que ficaria bêbada depois do casamento, não antes. — Harry soltou o ar pelo nariz, antes de tocar minha testa com a sua.

— Vamos fazer outra cerimônia então, esposa.

— Se vocês me dão licença, eu preciso de um banho. — Liam falou, nos relembrando da sua presença. 

Harry fechou a porta depois de se despedir do amigo, me empurrando para deitar novamente. Nos encaixamos em uma conchinha, encarando nossas mãos com as alianças.

— Ainda é inacreditável. — Falei rindo fraco. 

—Será que fizemos algo na noite de núpcias? 

— A gente tava pelado. — Lembrei. 

— Acho que a gente só dormiu. — Comentou. — Estávamos bêbados demais. 

— Que começo de casamento… 

— Prometo não deixar você esquecer do próximo. — Deixou a parte de trás do meu ombro. — Vamos dormir mais um pouquinho, mais tarde resolvemos todos os problemas. 

— A internet deve estar pegando fogo.

— Deixe que pegue. 

Taglist:@cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry

#imagine #lary #one shot #imagines #lari #imagine1d #hs #imagine 1d #imagine one direction #sduf #harry x reader

[imagine-that-one-thing]

Her majesty || The Re-Write

Snippet of “her Majesty” rewrite. I have absolutely loved re-writing this fanfic in my spare time and it has been one of my favourite secrets to keep, as I have changed the storyline. It has taken me quite a while to write the chapters I have, but I have throughly thought this process out. I’m still trying to figure out some details and plots but I’m ready to share a small snippet of what arose today. I’m not entirely sure I want to keep the title as “Her Majesty” or if I want to change the title to “Veil of Glass.” Feel free to let me know your thoughts and ideas!

Also, I adore the new portrayal of Anna and Harry. He’s soft but not too soft and she’s determined to stand on her own two feet and not have Harry save her every time she needs a saving grace.

Snippet of chapter 4

He walks back towards me, his steps deliberate, his gaze unwavering. Taking my hand in his, he speaks softly, his voice filled with a depth of emotion that tugs at my heartstrings, "If you want me to stay, tell me now."

It feels as though the tenderness of his voice is ripping me open to my core, forcing me to fall within his trans, and my turmoil threatens to boil over me.

A whirlwind of conflicting emotions swirls within me. I yearn for him to stay, to wrap me in his embrace and chase away the shadows of doubt. Yet, I hesitate, unable to articulate the tangled mess of thoughts and feelings that hold me back.

Caught between the desire to be strong and the fear of revealing my vulnerability, I falter. The words catch in my throat, a silent plea lingering on my lips, as I struggle to make sense of the tumultuous storm raging within me.

As I watch him step back, a wave of panic crashes over me, threatening to drown me in its suffocating embrace, breath my breath, slowly drowning me. I've always prided myself on standing strong, on never needing anyone to lean on. But now, in this moment of uncertainty, I feel the ground beneath me slipping away, leaving me teetering on the edge of an abyss I never knew existed.

What is going on? I’m suffocating on my own air.

Amidst the opulence of this royal court, where every move is scrutinized and every word is weighed, I've never felt more alone. The weight of my position, the burden of expectation, it all presses down on me, threatening to crush my lungs beneath its relentless force.

And yet, amidst the chaos of my own inner turmoil, one thought burns brighter than all the rest: the fear of losing him. Not to the monarchy, not to the whispers of court intrigue, but to the vast expanse of uncertainty that lies beyond these gilded walls. What if he walks away and never comes back? What if I'm left to face this world alone, with nothing but memories to keep me company? What a painful and sorrowful life that would be to live.

The answers elude me, slipping through my fingers like grains of sand, leaving me grasping at shadows in the dark. All I truly know is that I want him to stay tonight, to chase away the demons that haunt my dreams and soothe the ache that lingers in the depths of my soul. But I can't bring myself to ask him to put off his plans, whatever they may be, to sacrifice his own desires for the sake of my fleeting whim.

So I stand there, silent and still, my heart aching with a longing I dare not voice, as he waits for my answer, his eyes searching mine for a glimpse of the truth that lies buried beneath the surface of my stoic facade.

Finally, I find myself. I swallow hard and I shake my head, “I will be just fine,” I fake a smile, praying to the man upstairs that I can compose myself and keep my integrity intact. I am not going to stumble over my own emotions. “You’re going to miss your flight if you keep standing here waiting for me to break down, telling you that I need you to stay.”

He heavily sighs, aware that not only am I lying, but I am also telling the truth— a true paradox and conundrum of unknown, undesired emotions that I cannot piece together.

End chapter

I would like to add that I played around with an AI to help convey the emotions more effectively and to escalate the tone I was trying to persuade. I’m utterly impressed at how much it truely helped and how it guided the vision I had and helped articulate it into words. All of these chapters, I visually see in my head and sometimes it’s hard describing the exact emotion my characters are feeling or describing exactly what I see. Anyways, if you’ve managed to read this far, thank you! I hope you have liked my sudden sharing of a chapter I’ve kept hidden for over a year. Oops.

#harry styles imagines #one direction imagines #imagine one direction #harry styles fanfic #imagine harry styles #harry styles

[mundodafantasia1d]

Illicit Affairs

Deixei o perfume na prateleira, havia escolhido aquele especialmente para ele, sabia que ele amava o cheiro desse perfume e eu amava deixar o meu cheiro em seu carro, deixar meu rastros para trás assim ele não pode se esquecer de mim, como se eu nem existisse.

Me certifiquei de que não tinha ninguém olhando, sai escondida pela porta dos fundos enquanto meus amigos estavam na sala jogando uno. 

Ajeitei o capuz do meu moletom e caminhei de cabeça baixa pelas ruas menos movimentadas até o estacionamento vazio onde sempre nos encontrávamos. Avistei o carro preto com vidros escuros estacionado ali, me certifiquei de que não tinha ninguém observando e entrei no banco do passageiro.

- Oi, babe - Niall disse se aproximando para me dar um beijo.

Tentei dar o meu melhor sorriso para ele. Eu amava Niall, mas odiava aquela situação. Disse para mim mesma que eu sempre posso parar, mas aí vi aqueles dois olhos intensamente azuis me encarando e soube que não era tão fácil assim. 

Meu celular vibrou, indicando uma nova mensagem, o peguei em meu bolso para ver quem era.

“Amiga, aonde você se meteu?”

“Só saí para correr, vou estar de volta em breve”

Respondi a mensagem da minha amiga, odiava ter que mentir para meus amigos, bloqueei o celular e voltei o olhar para Niall que me encarava. 

- Estava com saudades de você, babe - ele disse, se aproximando para um beijo. 

- Eu também estava com saudades de você - tentei disfarçar meus sentimentos confusos.

 - Que carinha é essa? - obviamente ele notou que algo estava errado, minha cara me entregava, nunca fui boa em esconder meus sentimentos. 

- Eu estava lembrando de quando nos conhecemos naquela viagem para praia, eu estava com os meus amigos, você com os seus, se lembra? 

- É claro que eu me lembro - ele sorriu. - Você parecia uma sereia, nunca tinha visto uma mulher tão linda como você. 

- Se lembra que fugimos dos nossos amigos e fomos para o seu quarto de hotel? 

- Como poderia esquecer daquela noite? 

- O que começou em belos quartos de hotel, terminou com reuniões em estacionamentos - não quis soar melancólica, mas não pude evitar. 

- Linda, eu já te expliquei - ele disse após suspirar. 

- Eu sei, eu sei - ficamos em silêncio por um tempo. - Essa é a coisa sobre casos ilícitos e encontros clandestinos e olhares de saudade, nasce de apenas um único olhar mas morre um milhão de vezes. 

- Não vai morrer, eu não vou deixar isso acontecer - eu olhava pela janela, não conseguiria olhar em seus lindos olhos azuis. - Você quer terminar, é isso que está tentando dizer? 

- Não, Niall, óbvio que eu não quero. 

- Então me diz qual é o problema? - não consegui dizer. - Você está agindo como uma criança. 

- Não me chama de criança - eu olhei para ele. - Eu tenho direito de ficar chateada com essa situação, Niall. 

- Ta, você tem direito de estar chateada mas pelo menos aja como adulta e vamos conversar sobre isso para resolver ao invés de ficar de cara emburrada. 

- Você quer que eu fale o que sinto? Ta bom, eu sinto como se esse relacionamento fosse uma droga que só funcionou as primeiras centenas de vezes, eu não gosto dessa coisa de casos ilícitos, reuniões clandestinas e olhares roubados, porque tudo isso mostra a verdade uma única vez mas eles morrem. 

- Baby, eu... 

- Não me chame de baby - eu gritei em um rompante que o assustou. - Por favor não me chame de criança e não me chame de baby - ele suspirou e virou o rosto para a janela. - Olhe para essa bagunça esquecida que você me fez. 

- Você acha que eu não quero sair por aí com você? Acha que não quero assumir nosso relacionamento? Eu quero, mas eu não posso. 

- Sabe o que é pior? - eu perguntei e ele apenas me olhou. - Você me mostrou cores que você sabe que eu não posso ver com mais ninguém, me ensinou uma linguagem secreta que eu não consigo falar com mais ninguém, eu me sinto uma idiota. 

- Não fala assim, você não é idiota. 

- Sou, porque eu deveria me valorizar mais. 

- Eu sinto muito por essa situação. 

Ficamos em silêncio por um tempo, o clima dentro do carro parecia mais frio, o silêncio causava calafrios. 

- Por você eu me arruinaria um milhão de pequenas vezes - disse, quebrando o silêncio agonizante.

- Eu não quero te prejudicar, eu sou egoísta o suficiente para não querer te perder mas não ao ponto de te prejudicar. 

- Essa escolha não é sua Niall, eu estou apaixonada por você, eu sabia onde estava me metendo, você deixou bem claro que esse seria um caso ilícito, eu segui em frente porque eu quis, porque eu não consigo ficar longe de você, eu sinto falta desses olhos azuis brilhantes, esse azul que não vi em nenhum outro lugar, sinto falta do seu toque, dos seus beijos, do seu cheiro, da sua voz sussurrando no meu ouvido. 

- Não pense que não é difícil pra mim também. Eu também sinto sua falta, cada segundo que estou longe de você, eu estou desejando que você estivesse ao meu lado. 

- Eu não gosto de ter que me esconder pra te ver, Niall, odeio não poder dizer que estou apaixonada, odeio ter que mentir para os meus amigos, para minha família. 

- Eu odeio isso tudo também, mas você sabe que tem que ser assim por enquanto - ele levou a mão ao meu rosto e o acariciou - Mas eu prometo pra você que um dia eu vou poder te levar por aí em público, segurar sua mão, te levar para jantar e te dar o encontro que você merece, e vamos ter jantares com nossas famílias, vamos sair com nossos amigos e nos beijar em público e todo mundo vai ver o quão loucamente apaixonado por você eu estou. 

- Promete? - perguntei olhando em seus olhos. 

- Eu prometo - eu o beijei e ele retribuiu. 

Ouvir aquilo era tão bom, era uma esperança e isso já era algo para mim. 

Ele me puxou para seu colo, nos beijamos com toda nossa paixão e frustração, apertados ali naquele carro, em um estacionamento vazio, com nossas respirações ofegantes. 

Voltei para casa depois de quase duas horas fora e meus amigos todos tinham reparado meu sumiço.

- Você está corada - minha amiga disse sorrindo maliciosa. 

- Eu estava correndo e está frio lá fora - disse sem graça. 

- Sei - ela me olhou com um olhar de malicia e também de compreensão e se voltou para o resto do grupo. - O que acham de mímica? Eu sou muito boa nesse jogo. 

E assim eles mudaram de assunto e começaram a disputa, se esquecendo do meu sumiço. Já no fim da noite, puxei minha amiga para o canto. 

- Obrigada por mudar de assunto. 

- Não foi nada - ela sorriu para mim. - Se você quiser me contar eu to aqui - concordei, agradecendo por sua amizade. 

Os próximos meses se seguiram com encontros secretos no estacionamento vazio. Continuava falando para mim mesma que isso valeria a pena, mas isso não tornava nada mais fácil. 

Cada vez que precisava contar uma mentira para vê-lo, doía. Cada vez que tinha que deixá-lo naquele estacionamento escuro, doía. Cada beijo, cada lembrança, tudo doía. E então eu via casais caminhando de mãos dadas, rindo juntos, se beijando sem nenhum problema com o fato de ter pessoas ao redor, tudo isso doía, pois era tudo que eu mais queria poder ter com Niall.

Pergunto para mim mesma o porque aceito isso, encontros clandestinos e romances ilícitos, a resposta é óbvia, por amor. Amei Niall desde a primeira vez que o vi, seus olhos tão azuis, a risada, o sorriso, o jeito como ele me olhou que fez eu me sentir o centro do universo. 

No começo foi divertido inventar desculpas e fugir dos nossos amigos para ficarmos juntos, mas agora, a diversão passou e só sobrou o cansaço. Não quero mais ter que me esconder, eu quero poder gritar ao mundo que estou apaixonada, quero Niall ao meu lado, quero ser livre para viver esse amor e ser feliz.

Hoje estava em uma festa com meus amigos, mas com tudo que estava acontecendo eu não estava muito empolgada, estava ali apenas porque fui obrigada pela minha querida amiga. Os meus amigos estavam na pista de dança, eles tentavam me convencer a ir me juntar a eles. 

Niall também estava naquela mesma festa junto com seus amigos, eu o vi assim que cheguei, era como uma força me avisando da presença dele. Nossos olhares se cruzaram, não posso expressar o quanto eu queria andar até ele e o beijar, mas tudo que fiz foi beber a bebida que Liz tinha me dado, nem sei o que era mas era forte e eu tava precisando daquilo. Evitei olhar outra vez na direção que ele estava com seu grupo de amigos.

Observei Liz fazer uma dança estranha e engraçada com Johnny na pista de dança, eu ri enquanto eles faziam sinal com as mãos me chamando para ir fazer parte daquela dança estranha.

Foi quando vi ele se aproximar, ele caminhou decidido até mim, minha respiração parou quando seu braço rodeou a minha cintura me puxando de encontro a seu corpo. Encarei aqueles olhos azuis tão próximos de mim que me faziam perder os sentidos. 

- Niall o que... - ele não me deixou terminar, colocou a mão em minha nuca e me puxou para um beijo.

A princípio não retribui o beijo, estava em choque, não esperava que ele fosse vir até mim e muito menos ser beijada na frente de todos, mas aquilo era tão bom, apenas desliguei meu cérebro, passei meus braços ao redor de seu pescoço e retribui o beijo na mesma intensidade.

Quando separamos o beijo ficamos nos encarando, presos no nosso próprio mundinho. Ouvi um coçar de garganta atrás dele, nós nos viramos e demos de cara com nossos amigos nos encarando. 

- Acho que devo apresentar minha namorada pra vocês - Niall disse e eu quase caí pra trás ali mesmo. 

- Namorada? - eu consegui falar com um pouco de dificuldade, olhando para ele. 

- Namorada - ele respondeu, também olhando para mim - Ou você não quer ser minha namorada? 

- É claro que eu quero, baby - eu respondi com um sorriso no rosto e ele me beijou. 

- Ok, já entendemos, que tal comemorarmos? - Liz gritou e todos gritaram em seguida, eu ri.

Nosso amigos estavam se divertindo todos juntos, dançando na pista de dança, brincando uns com os outros, mas eu e Niall estávamos em nossa própria bolha, nos beijando e dançando juntos, seu braço não saiu do meu redor por um segundo e eu amei aquilo. Trocamos muitos beijos sem nos importarmos com as pessoas ao redor. 

- Nada de estacionamento vazio hoje, quero te levar para um lindo quarto como na primeira vez - ele sussurrou em meu ouvido e eu sorri.

Eu o puxei para mais um beijo que Niall retribuiu a altura, era tão bom finalmente poder beijá-lo e chamá-lo de meu namorado.

#imagine niall horan #niall horan #imagines #imagine one direction #one direction #taylor swift

[oniyzquad]

all night — zayn malik pt. 1

Suspirei fundo prendendo Javadd em sua cadeirinha ouvindo Zayn reclamar de como a sua vida está uma merda.

— Zayn, pelo menos hoje, você consegue calar a merda da boca? – Falei baixo, apenas para ele ouvir.

Zayn, pela primeira vez essa semana, decidiu não retrucar. Agradeci mentalmente por isso.

Dei um beijo na testa do Javadd e fechei a porta. Zayn não disse nada, apenas saiu com o carro.

Somos casados há 7 anos e estamos nessa merda - dito pelo próprio - há 6 meses.

Gosto de pensar que essa fase que estamos passando seja apenas aquela famosa crise dos 7 anos, por mais que seja bem mais que isso, e eu sei que é.

Nossa vida financeira é ótima, temos uma casa grande e quitada, a nossa casa do sonho. Ambos tem carro e Javadd estuda em uma das melhores escolas de Londres.

Mas nada disso vale a pena se não tem amor e respeito, dá parte de Zayn, claro.

Sempre fui apaixonada por ele, movia céus e terras por ele. Ainda faço. Mas nada disso vale a pena.

💫

— Mamãe, hoje na escolinha foi muuuuuuito legal. – Meu filho entrou no meu escritório gritando animado e eu dei uma risada.

Afastei a cadeira da mesa e abri os braços para o menino vim me abraçar e foi o que ele fez.

— O que você fez hoje, meu amor? – Dei vários beijos em seu rosto.

— Eles levaram cachorrinhos para a gente brincar, mamãe. Eles eram tão fofinhos, meu Deus. – Me olhou com aquele olhar pidão que só ele e Zayn sabem fazer. – Podemos pegar um, mamãe? Eu juro de dedinho que vou cuidar direitinho dele.

Eu não consigo dizer não.

— Vou conversar com o papai, tudo bem? – O menino assentiu animado e me deu um beijo no rosto. – Você é a melhor mamãe do mundo inteirinho.

— Eu sei, eu sei. Agora vamos lá fazer o jantar.

— Podemos fazer pizza, igual antigamente, eu você e o papai. – Suspirei fundo.

— Se ele tiver de bom humor, quem sabe. – Salvei o projeto no computador e desliguei o computador. — Vamos lá, falar com a fera.

Peguei na mãozinha dele e sai do cômodo.

Zayn estava com a sua roupa social, blazer jogado no sofá e a gravata frouxa no pescoço. Cena que sempre me deixou excitada.

— Papai, vamos fazer pizza? – Javadd perguntou e Zayn ao menos olhou para ele.

Continuou no celular.

— Pai? – Sem respostas.

— Z? – Toquei em seu ombro e ele assustou.

— Desculpe, problemas no serviço. – Muito nervoso e assustado para ser apenas problemas no serviço.

— Podemos fazer pizza hoje? – Perguntou novamente e Zayn negou.

— Estou muito cansado, filho. E vai fazer uma tremenda bagunça.

— Isso não é problema, Zayn. Faz tempo que não passamos um tempo só nós três.

— Eu estou cansado. – Suspirou fundo. – Você pode não estar, fica em casa o dia inteiro.

— Trabalhando. – Zayn riu debochado.

— Agora quer desvalorizar o meu serviço? – Cruzei os braços.

— Serviço? Isso não paga nem metade das nossas contas.

— Quais contas que você fez na sua cabeça? Porque você sabe muito bem que metade das coisas de casa quem banca, sou eu.

— Tudo bem, pessoal. Não precisamos mais da pizza. – Ouvi a voz baixa de Javadd e suspirei fundo.

— Não, vamos fazer. – Peguei o menino no colo. – Eu e você. – Não esperei Zayn ter alguma atitude ou falar alguma coisa, apenas saí da sala com o menino e entrei na cozinha. – Qual sabor vamos fazer?

— Margherita e uma com queijo e muito camarão. – Disse animado.

— E você vai aguentar comer tudo isso, mocinho? – Apertei seu nariz.

— Claro que sim, mamãe.

— Minha massa não é igual a do papai, mas vai ficar muito boa. – Digo cortando os tomates e colocando na forma junto com as cebolas.

Depois de fazermos o processo - um pouco cansativo - da massa cadeira da pizza, coloquei o pano em cima da forma de vidro, para deixar a massa descansar.

— Por que você não vai tomar um banho rapidinho enquanto eu e a mamãe terminamos aqui? – Meu irmão fala para Javadd que assente, saindo do colo do tio.

Javadd sai do meu campo de visão e eu suspiro fundo, bebendo mais um gole de vinho.

— Você sabe se o apartamento do papai, está alugado?

— Acredito que não, por quê? – Tirou a forma com tomates do forno. – Problemas no paraíso? – Dou uma risada fraca. – Imaginei. Seu rostinho entrega que você não transa há meses.

— Vai muito além disso, Jhon. Acho que acabou de vez, acho que Z está me traindo. – Mais um gole, segurando o choro. – Tudo tão diferente, eu não aguento mais. Ele me olha com desgosto, eu não sei o que fiz. Éramos tão apaixonados.

— Vocês já conversaram sobre? – Neguei. – Então como vão saber o que tá machucando um ao outro assim? Vocês ao menos se falam? – Neguei novamente. – Garota, assim é difícil. Vocês precisam conversar, se não vão acabar por extrema bobeira.

— Você conhece o Zayn, ele é difícil.

— E você também não é fácil.

— O que é, Jhon? Tá do lado de quem?

— Você quer que eu fale o que você quer escutar ou que eu fale a verdade?

— Quero que você se foda. – Meu irmão riu.

— Se quiser eu levo Javadd pra minha casa hoje e vocês se resolvem.

— Ele já deve estar dormindo, mas enfim, na hora certa, conversamos.

— Essa hora certa pode ser tarde demais e você pode perder o seu marido.

Não tive tempo de responder meu irmão porque meu filho entrou na cozinha animado.

— Pizza. – Gritou.

💫

Terminei de vestir meu pijama e em seguida passei meu hidratante corporal. Aumentei o ar e deitei na cama.

Fechei os olhos, na tentativa de relaxar, mas tudo mudou quando eu ouvi a voz do meu marido dizendo a seguinte frase:

— Eu te trai.

Fiquei paralisada por alguns segundos, até entender o que ele tinha me dito. As vezes pode ter sido coisa da minha cabeça, estou cansada, com sono e levemente alcoolizada.

Sim, é coisa da minha cabeça.

Abri os olhos e olhei em direção ao homem, que me encarava.

— Eu acho que não entendi direito. – Resmunguei e Zayn suspirou pesado.

— Eu te trai. – Repetiu e eu levantei rapidamente, sentindo minha cabeça doer e minha vistas se embaralhar.  – Jordana. – Segurou meu corpo.

— Calma aí, me larga. ��� Me afastei do homem e finalmente encarei seus olhos.

Zayn parecia estar triste e arrependido.

— Me desculpa, amor, eu juro que foi só uma vez e me arrependi logo em seguida. Eu não sei aonde eu estava com a cabeça, me perdoe, eu não aguento mais viver escondendo isso de você. – Zayn dizia rapidamente.

— Quando? Com quem?

— Há duas semanas. – Silêncio. – Com a Rebeca. Foi apenas uma vez, eu juro pelo nosso filho.

— Cala a boca, pelo amor de Deus.

Falta de ar. Dor no peito. Tontura. Tremedeira.

Eu nunca tinha sentido essas sensações antes, nunca.

— Meu amor. – Ouvi a voz chorosa de Zayn. – Por favor. – Senti suas mãos na minha cintura e o empurrei.

— Agora não, só me deixei quieta, apenas por hoje.

Sai do quarto e graças aos céus, Zayn não me seguiu.

Desci até a cozinha, pegando a garrafa de vinho que estava tomando hoje mais cedo. Na verdade peguei duas.

Sai até o quintal, onde tinha uma cabana enorme que eu e Zayn costumávamos transar loucamente ali.

Me joguei nos inúmeros travesseiros que estavam no chão e tomei um gole do vinho tinto. Sentindo as lágrimas caírem.

"Eu te falei, ele me traiu."

"Eu sinto muito, irmã. O que você quer fazer?"

"Queimar o rosto bonito desse filho da puta desgraçado. E irei."

#zayn malik imagine #zayn malik imagines #zayn malik #zayn #imagine one direction #traição

[randomprose]

the "tumblr community invents a whole mafia movie apparently directed by martin scorsese with an official soundtrack, movie posters, screen caps, and all enough to make one question if that movie really did exist at all like a mandela effect" was not part of my 2022 bingo card

#goncharov #this website is on a whole new level of unhinge jfc #love how this turned out tho #and the commitment to the bit #it's like one big inside joke that everyone is in on #oh god imagine how confused the digital archivist in the future will be #like #was there or was there not a movie called goncharov??? #did martin scorsese direct it really?? where is it then?? #and they'll never find it #text

[finelinefae]

flower [tattooH x Innocenty/n]

synopsis: harry's the boy next door, he's also a tattoo artist aannd y/n's sexual awakening because she's an innocent virgin with a flower shop. 

word count: 8.6k

content warnings: smut (fingering, daddy kink, praise kink, virgin Y/N) 

read part 2 here

my first imagine !! i hope u enjoy it !! i enjoy it here very much !

. . .

Y/N had been having a terrible week.

She owned a flower shop called 'Sweet Juniper' which had been hers for almost an entire year. It had been her dream to share her love of flowers with everybody so when she finally saved enough money to set up a shop, she worked tirelessly to make it the best possible floral shop the town had ever seen.

People would put in special requests if they needed flower arrangements for special occasions or others would just come by to just lift their mood a little bit if they were having a tough day. Y/N loved her customers and spent so much time chatting throughout the day all whilst tending to her plants.

But this week was not fun.

The shop next door had been empty for a long time now - ever since Y/N had set up shop. She lived in the flat above the shop so it was ideal not to have to handle any neighbours. But the past few weeks, decorators and construction workers had been making a lot of noise - fixing up the empty shop - which meant someone was moving in.

Y/N hadn't met them yet so she wasn't sure what the shop next door would be. The town was relatively quiet so she expected a bakery or maybe a clothing boutique. Only yesterday, with the shop all set up and ready to go, she found it to be nothing of the sort.

It was dark and music pulsed through the walls of her flower shop. The heavy bass made it sound like someone was trying to fight their way through the floorboards she had painted a very, very light pink.

Her customers had complained especially the older bunch. They had trouble concentrating whenever they tried to talk to her or hear her advice on what the best flowers were during the current autumn season.

So after a not-so-fun week and frequent visits to the corner shop to top up her headache medication, Y/N made the decision to confront her new neighbour and tell them exactly how she felt. She wasn't going to let her flower shop fail because of an inconsiderate, noisy fool.

Y/N flipped the sigh from 'open' to 'closed' and took off her apron which had her name in swirly handwriting embroidered onto the breast pocket. She took three deep breaths and mentally went through her speech. She wouldn't be unkind but she would be fair.

"You can do this Y/N," She said to herself before she exhaled and opened the door to walk five steps over to her next-door neighbour.

She hadn't seen the shop properly since the decorating was completed so was immediately struck by how dark it was in comparison to her own shop. It was painted black with illustrations and pictures of people's tattoos set up in the shop window.

The pavement was lit up in the darkness by the red neon lights coming from inside the shop. Everything about it was so different to her baby pink and white flower shop.

The sudden thought of turning back and going upstairs to her apartment almost tempted her enough to turn away but she knew the problem would not be resolved if she were to sit by and do nothing.

Her Mary Jane heels tapped against the pavement as she came to stand in front of the door. It seemed as though the shop was still open, so she pushed the door and stepped inside.

The smell of tobacco and musk and ink hit her senses as she closed the door behind her. The heavy bass of the music was now pounding through her ears. The nerves were rising within her and turning back seemed much more tempting now.

She spun on her heel and reached for the door handle, only to be stopped by someone clearing their throat.

"Are you here for a tattoo?" His voice was deep, husky and... pretty.

She turned around and was met with a tall figure standing in the doorway to the back of the shop. His arms were by his side and he was wearing a black, fitted shirt with black trousers and low cut doc martens with red laces. His face was illuminated by the red, neon sign on the wall with the words 'Styles INK' written in a grungey font.

"T-tattoo?" She gulped, the script she had rehearsed over and over again was nowhere to be found like the words had silently fallen from her brain, through her nose and slipped from her mouth before she had time to speak them out loud.

He walked to the front desk, footsteps heavy against the wooden floor. "We don't take walk-ins this late at night if that's what you're after."

The tone of his voice made her tremble in her heels. She curled her fingers into a fist and tried to stop her heart from beating so fast. "I-I'm not here for a tattoo. I-I'm actually from next door."

His head lifted up, she could finally see the colour of his eyes were a pale green and his hair was curly and brunette. "Ahhh," He dropped the pen he was fiddling with on the desk, "The flower girl."

She huffed, "Yes, that would be me."

"M allergic to flowers." He said.

"W-what? Why would you set up shop next to a flower shop then?" She asked.

"Only place that offered a space with an apartment." A breath slipped past her lips.

He was not only her shop neighbour but her neighbour neighbour too.

Well, this just made things a bit more awkward.

He came in front of the desk and leaned against it, crossing his arms. Y/N saw every inch of the skin on his arm littered with tattoos and even caught a glimpse of his ring-clad fingers. "Listen, if you're not here for a tattoo then why are you here? I need to close up so I'd appreciate it if you were quick with whatever it is you came here for."

Y/N swallowed her nerves, "Your music is too loud a-and it's driving my customers away."

"What was that?" He wanted her to repeat herself.

"Y-Your music, it's much too loud and my customers are c-complaining." She wished she didn't stutter but at least she got what she needed to say out.

"My music?" His eyebrows scrunch up.

"Yes." She nods.

"What about your music?" He retorts, "s all I can hear when I'm upstairs."

She immediately blushes and wonders how long he has been staying in the apartment upstairs. Y/N was so used to not having neighbours that she hadn't thought to turn her music down or take a break from her lonesome karaoke nights.

"That's different."

"If I have to hear you sing to that broken-hearted, bubble-gum pop princess every night then you can't complain about me playing my music like I have." He argues.

"B-but I don't play it in the day like you do! It's so loud! It is - hey quit laughing!" She huffs when he snickers at her.

"M sorry, you're just so little." He laughs. "Maybe that's why I haven't seen you since I've moved in."

Y/N crossed her arms, "I'd just appreciate it if you turned your music down a little, just so my customers can shop for their flowers in peace."

He says nothing. Instead, his eyes scan her face and then fall on the rest of her. She was wearing light blue jeans and a pink, cosy sweater. Her hair was tied back in a ponytail with a white, silk ribbon and her heels were still on her now aching feet.

He smirks, "Alright, I'll turn my music down but you have to do the same. I don't want to hear you sing about Romeo and Juliet or running out of the woods at 11 o'clock at night when I'm trying to relax."

She turns pink but luckily the red light hides the true colour of her cheeks, "Fine." She huffs and turns on her heel, too embarassed to say anything else.

"It was nice to meet you, flower." He says and she swears she can hear him smiling.

Her entire face heats at the nickname.

***

The next day, Y/N walked downstairs to her flower shop and prepared for a new day. She spent the rest of her night after visiting the stranger next door, quietly listening to music in hopes he would reciprocate today.

She hadn't seen him since last night and part of her was grateful for that. He was tall and intimidating and covered in tattoos but his voice was just so...nice that she couldn't seem to get the thought of him out of her head since she walked out of his tattoo shop. It was embarrassing to admit and Y/N was awfully bad at hiding her emotions so she hoped that would be the last time she'd speak to him face to face.

When she flipped the sign on the door to 'open', she held her breath as she waited for the sound of heavy, rock music coming through the walls only to find complete silence. She smiled and mindfully tapped herself on the back for being brave enough to go over and stand her ground.

Her customers were happy with the change too. They stayed and chatted with Y/N for a while, bringing home their baskets of flowers. The day had been much more successful than the past week had and she was thankful things would finally get back on track.

After cleaning the shop at the end of the day, she walked upstairs to her apartment and immediately decided to get into her new cute pyjamas she had ordered from Hollister - long trouser bottoms and a cute tank top both covered in the same pink, ditsy floral print.

She made herself some dinner and snuggled up on her tiny couch with her pet cat, Marshel, nestling to the side of her. Y/N hummed in delight when she made the decision to re-watch her favourite Harry Potter movie- it was the best film for the autumn weather.

Ten minutes into the movie sounds of people speaking and loud music sounded through the walls of her apartment. "Oh please no," She looked up at the ceiling, praying that someone out there would put her out of her misery.

It could only be her new neighbour, the tattoo artist, the one with the nice voice.

She pressed her ear against the door of her apartment and from the racket of people speaking and how loud the music was, she knew he was having a party.

"It's going to be a long night Marsh." She sighs, picking up her kitty and carrying him to bed.

At 2 am, Y/N was still awake. The party was still going and the music had yet to quieten down.

Y/N had been tossing and turning all night. Tears in her eyes as she tried to sleep but couldn't because of the loud noises coming from next door. At this rate, she'd only get four hours of sleep before she had to be up again for the busiest day of the week at the shop.

She couldn't handle it anymore. She flipped her duvet off and swung her legs over the bed. Her eyes fighting to stay open as she stumbled for the door.

At this rate, she was so tired she didn't care how she looked. She just wanted the quiet.

She flung her front door open and already found herself outside the tattoo artist's door. She knocked but the music was so loud, the only thing she could do was invite herself in.

The door opened and suddenly she was in a whole new world. There was cigarette smoke and a strong stench of alcohol. It was dark but red LED lights lit the room. People were laying on the floor or sitting around chairs or dancing in the empty spaces. There must have been about thirty people but with how tiny the apartment was it felt like much more.

Y/N took a deep breath and began her mission to find the source of where the music was coming from. Everyone was much taller than her which made it harder for her to push past people, especially in their drunken state.

"Excuse me please," she mumbled.

"Flower," his voice made her freeze in place.

She stilled and spun round on her sock-covered feet, making a mental note to throw them in the trash when she got home.

The person standing in front of her looked the same, wearing the same all black outfit he wore yesterday. She could see the illustrations of his tattoos a little better this close and she could also see the anger that covered the features of his face.

"Y-you." She said through parted lips, unable to hide her fear or shock.

"What the fuck are you doing here?" He grabbed her arm and pulled her to a corner of the room. He placed his hand on the wall behind her and covered her with his body like he wanted to hide her away.

"The m-music it's too loud and I-I can't sleep." She said, nearing on tears.

"You and your loud music." He muttered, "It's Saturday night. Shops aren't open on a Sunday."

"Mine is." She said.

"What?"

"I open my shop on a Sunday. I do work shops for little kids whose parents have to work on weekends and for elderly people who get a little lonely." It was her favourite day of the week but now she was dreading it because of the lack of sleep.

His expression seemed to soften but he rolled his eyes, "Of course you do."

"I just need to sleep for four more hours and then you can carry on doing whatever you're doing." He smirked.

"You've never been to a party before flower girl?" She shook her head and yawned.

Harry's smile fell and he sighed. He looked around at the party and then at the sleepy girl in front of him. "Fucks sake." He muttered and wrapped an arm around her.

Y/N's eyes widened when his hand rested on her shoulder. He tucked her into his side and quickly manoeuvred past everybody.

"Is that your new girl Styles?"

"Nice one, H."

"Have fun Styles."

"Ignore them." Harry told her as he reached their front door.

"Is that your name? Styles?" Y/N realised she had yet to ask what his name actually was.

"S Harry. You call me Harry." He says and she smiles at how normal and soft his name was compared to his dark and grizzly stature.

She hadn't realised what he was doing until he opened the door to her apartment. She gasped, suddenly wide awake and highly alert considering he was now in her very messy, untidy apartment.

"W-what are you doing?" She ran to her sofa and picked her blankets up from the floor before grabbing her bowl of popcorn from the coffee table that was littered with books and magazines she was halfway through reading.

Harry's eyes darted around her small apartment. The corner of his lips flinched into an almost smile when he saw the pastel colours littered around the place. It was so her - cute and cosy.

"You wanted to sleep." He said, "M helping you sleep."

Her mouth opened and closed in shock, "Helping me sleep?"

"Mhm, I've got these," He pulled out some earbuds from his pocket, "They're noise cancelling. Can't hear a sound when you've got them in your ears."

She looked at them in intrigue, "Where's your room?" He wondered, already walking in the direction of her bedroom like he'd been in her apartment many times before.

"My room's a little untidy," She tried to get past him so she could block him from coming into her room but he was much too tall.

"Don't care flower, just helping you out." He walked into the messy bedroom and paid no mind to the state of the floor. She'd never had a man in her room before so wasn't sure exactly what to do. Her apartment seemed so much smaller from his presence alone. "Get into bed, love." He pulled out his phone.

"O-okay," She said and tucked herself under her blanket.

It was strange to let a person she barely knew into the confines of her room but she was too tired to care and something inside of her trusted him.

He crouched beside her, resting an arm on her mattress. "Here put these in," He handed her the headphones, "Can you hear me?" He asked but received no reply, instead, Y/N giggled.

"I can't hear you Harry!" She laughed and something weird happened in his chest.

He smiled, "Tha's good." He murmured and put on a song he knew she would like.

Her heart stopped beating in her chest when the gentle piano music began to play. An instrumental of 'Cardigan' by her favourite singer whispered into her ears as he played it on a low volume.

"Sleep now flower." He encouraged.

"M name's Y/N." She whispered, her eyes fluttering shut, "You can call me Y/N."

"Y/N," He whispered back and the name seemed to unlock something deep inside of him. He said it once more for good measure before leaving her there with the music still playing.

***

Y/N woke up the next morning with a phone that was not hers resting right by her head. She had managed to fall asleep for four hours thanks to the man who she now knew as Harry. She felt as though last night was a fever dream and Harry had been a guardian angel, granting her sleep at last.

She could have slept in for another four hours but the shop would not run itself and she had many workshops on today that a lot of people had signed up for. She grabbed Harry's phone and made a mental note to give it back to him before she went to open the shop.

She made herself a good breakfast and fed Marshel as well, before getting dressed into a grey mini dress with a cute white collar and an encrusted black bow. She tied her hair back into a half up, half down and fastened it with a black bow to match her dress. She wore the same black Mary Jane heels and a bag with her packed lunch inside.

When she left her apartment, she listened out for any loud music coming from Harry's apartment only to be met with silence. She knocked three times- his phone in her hands- but no one answered.

She'd come back later, she thought. Maybe he was also catching up on some much-needed sleep.

Her first workshop of the day was with a group of children.

Their parents worked weekends and some of them were from the orphanage that they had signed up to help them develop new hobbies. Y/N knew them all by name and loved teaching them how to grow their own tomato plants and arrange flowers with cute bows.

An hour before lunch, she had a class with a group of mothers whose children had just left home. Most of them came because they needed a little company on the weekends when not a lot was going on at home or they wanted to pick up a new hobby.

In the midst of her basket weaving session, Y/N heard a phone ring. She glanced at the phone still on the front desk and saw the screen lighting up. "Excuse me ladies," she slid off the chair and walked over to Harry's phone.

Mike Supplier was the name on the screen. She wondered whether or not it was important and if she should answer it just in case. The phone stopped ringing for a brief moment until the name lit up the screen again.

"Seems important, Y/N." One of the ladies said.

Y/N furrowed her eyebrows and walked to the back room, pressing the green button to accept the call. "Fucking finally!" A gruff voice speaks on the other end, "I've got your stash when do you want it?"

"Excuse me?" Y/N blushed, not use to such aggressive language.

The person paused, "Are you Styles' new lady? Listen can you put him on the phone? I need to speak to him urgently."

Y/N was in shock, "I'm not his lady! I'm his neighbour."

"Well, whatever you are could you just pass the phone to him?"

"Give me a second," She huffed, entering the shop again and turning towards the ladies who were in deep conversation, "Ladies, I just need a moment to go next door." They nodded.

Y/N could hear Mike Supplier cursing over the phone even as she had it by her side. She noticed Harry's shop was still unopened so went upstairs instead.

She knocked on the door of his apartment repeatedly until she finally heard footsteps coming towards the door. His door swung open, "Can I help you flower?" Her eyes widened.

He stood in the doorway with nothing but grey sweatpants and socks. His bare torso was littered with tattoos and his brunette hair was clipped with a tiny claw clip.

"Your p-phone," She held it out to him. His eyebrows furrowed like he had a lot of questions as to why she had his phone but he took it from her anyway and held it to his ear.

"Yeah, yeah shut up." He spoke. Y/N could still hear Mike Supplier talking on the other end. "Come by this afternoon. I'll wait outside the shop and don't wear that dodgy fucking hat this time."

The conversation ended and Y/N stood awkwardly in front of him. "Well I should go,"

"Wait," Harry stopped her "Did you steal my phone from me flower girl?"

"N-no! You left it in my apartment." She argued.

"Oh yeah," he grins like he was thinking back to being in her room last night, "Your lips go all pouty and you snore when you sleep you know that? 'S cute."

"Hey," she huffed, "I do not snore!"

"Whatever you say baby." Her cheeks warmed at the new nickname he had accidentally added to the seemingly growing collection.

"W-well who was that anyway. He was a little rude." She mumbled.

"You spoke to him?" He arched a brow, "was he rude to you?"

"He swore at me,"

"Dick." Harry muttered, "He's my supplier."

"Oh like for the shop?" She asked. Harry could have sworn he was having palpitations from how innocent she looked.

"No baby," he smirked, "a different kind of supplier."

"Oh," she said, still not fully understanding what he was getting at, "Well I better get down to the shop. My class is waiting for me."

"Sure I'll come with you." He grabbed a sweater and his jacket from the coat hanger.

"Wait, what? No."

"I'm bored and I want to hang out with you." He shrugs, "I don't see how that's a problem."

"You want to hang out with me?" She couldn't make sense of it.

"Mhm," He shut the door of his apartment behind him, "Lead the way, flower girl."

Y/N argued with him as they walked back downstairs. She tried to push him out of the shop before he could even step foot inside but she was too small for his 6ft frame and he gently grabbed her waist and picked her up as if she weighed nothing, stepping into the shop.

All eyes turned in their direction. Y/N blushed and stuttered as she said, "L-ladies, this is my neighbour."

"Hi, I'm Harry." He said from behind.

The ladies looked confused and then concerned and then suddenly they were grinning ear to ear, slipping out of their seats to welcome their new guest.

"Oh Harry, you look as old as my boy! It's so lovely to meet you." Mildred, one of the elder ladies said.

"Nice to meet you too." He spoke in a warm, almost flirtatious way.

Y/N stood there in shock, her mouth opening and closing like she couldn't believe what she was seeing. Kathy and Lucy had already sat him in between them both and got him the things he needed to weave a basket.

"Are you interested in flowers Harry?" Julia asked.

He looked across the table over at Y/N whose cheeks seemed to be a shade of red they'd never even been before. "Only one."

"Oh well Y/N's an excellent teacher. We're making hanging baskets to plant daffodils in them for the spring."

"Hmm I guess I've come to the best place to learn then." His eyes remained fixed on Y/N who defeatedly picked up her basket to show Harry exactly how to make one himself.

"How are you so good at this?" Y/N whispered in awe as Harry finished his basket.

"These hands are good with fiddly things." He says.

"Oh that's wonderful Harry!" Kathy exclaimed, "You could take over Y/N's job. Might help her out and she can finally have a much deserved rest."

"S that right? You tired flower?" Harry murmured when he saw Y/N's eyes opening and closing as she leant against the desk.

"Not tried at all," she lied but Harry seemed to see right through her.

"Hmm," he frowned which immediately had Y/N standing straight and trying to disguise her exhaustion a little better.

"You hungry?" A tall shadow loomed in front of Y/N as she sat at the desk, processing payments for her classes and labelling the baskets for the ladies to take home.

She looked up and saw Harry, his voice now a familiarity after the last almost twenty four hours since she had met him. "A-a little." She decided not to lie this time since apparently, she was much easier to read than she thought.

"I've got food upstairs, wanna come up?" He asks.

"A-Are you sure?" 

"C'mon little flower, I wouldn't be asking you if I didn't mean it." With a nod, Y/N locked up the shop for lunch and followed Harry up to his apartment. When she stepped inside, it was completely different to how it had been last night. 

It was clean and tidy. A few boxes were lying on the carpeted floor of his open living room here and there, but for the most part, it was pretty neat. Y/N's eyes were immediately taken by the prints hanging up on the wall. 

"These are incredible." She gasped, feeling particularly fond of a line drawing of a woman. 

"It's my mother," He stood next to her, looking up at the drawing with her. 

"You drew it?" She asked, wide-eyed.

"Mhm," He hummed. 

"Wow, no wonder you're a tattoo artist," She glanced at the intricate tattoos littered on his arms. 

"Ever thought of getting one yourself?" He asked. 

"N-Not really, I'm no good with needles." She said, rather sheepishly. 

He smirked, "Let's get some food in that tummy." 

Twenty minutes later, Y/N and Harry sat on the small two-person couch eating sandwiches and a fruit salad they had prepared together in Harry's even smaller kitchen. Y/N giggled as Harry threw a grape into the air and tried to catch it in his mouth.

"T-tell me about your tattoos," Y/N insisted after taking a bite out of a strawberry. Harry's eyes looked down at her lips and back to her big, doe eyes. "What does this one mean?" She questioned, pointing to the words written in Hebrew.

"M' sisters name," He starts, "And that says 'Can I stay?'" 

"Hmm, you have a lot of hearts." She said, fingers lightly touching the human heart on his arm. 

"I have a lot of love." He grins, cheekily, like he knew the line was cheesy but wanted to use it anyway. He was glad he did from the smile it had formed on Y/N's face.

Y/N hadn't realised how close they had gotten until she felt his breath on her neck.  Her voice wavers slightly as she tries not to think too much about it, "And what about this one," She points to the rose, her fingers tracing the petals. 

"I did that one myself," He murmured, lips close to her ear. 

"You did?" She said but it came out more as a whisper. She seemed to have forgotten how to breathe, her brain turning to mush and all her thoughts suddenly turning into Harry. 

"Mhm," She glanced up and his deep, green eyes were already boring into her. Her eyes darted down to his lips and then back up again. "You're pretty," He mumbled, loud enough so she could hear.

She shook her head, "I-I don't think so," She was suddenly flustered and confused and wondering why her brain was not acting the way it usually did. 

"I know so," His hand reaches up to tuck her hair behind her ears, and she shudders when his fingertips brush against her cheek. Slowly his head inches forward and the nearer he gets it feels as though more oxygen leaves the room. "Relax," He whispers, touching her hand, "You're okay flower girl."

"H-Harry, I-I've never kissed anyone before." She admits, embarrassment flooding her. 

"What?" He furrows his eyebrows. 

"O-oh, it's just that... I've never been k-kissed before."

"By anyone?" She nods. "Impossible." He whispers.

"We can stop if you want to," He says, his voice gentle and comforting.

"No," She wraps her small fingers around his wrist before he pulls away, "I-I want to,"

"Want to what?" He smirks, "You've gotta tell me baby."

"I want to k-kiss you," She blushes, it's all she seems to do around him.

"Cute," He murmurs before his lips press to hers.

Y/N's not sure what to do at first, her eyes are open and shock courses through her, but Harry's lips move against hers and he breathes, "Relax flower," He insists and she does. 

Her eyes flutter shut and she mimics his movements. What he gives, she gives right back and a small whimper leaves her when he kisses her even harder. She starts to lose her breath with how long they kiss for but she's far too deep, floating too much, to pull away. She grabs the back of his neck and pulls him in closer, a groan eliciting from somewhere deep inside him. "Baby," The name escapes his lips and a shiver runs through her. 

With panting breaths, she pulls away and so does he. Her face is flushed and his lips are pink, "You okay?" Is the first thing he asks, receiving a nod. "I think 'm a little bit obsessed with you." He confesses.

"M-Me?" She couldn't believe what he was saying. 

"Don't think I've ever wanted anything more," He looks away like being vulnerable is a foreign thing for him.

"Why?" She can't help but ask.

He shrugs, "Sometimes it just is." 

She thinks on his words before replying, "Can we kiss again?" 

Harry chuckles, "Kiss me all you want flower."

. . .

Y/N had a permanent smile on her face the next day as she went back to work. People asked her what was making her so happy and she was constantly finding things to lie about instead of speaking the name of the tattooed boy next door. 

An hour before lunch, the postman came to deliver her new ribbons for the bouquets and accidentally dropped off a package meant for Harry. Y/N couldn't help but smile at his name written on a brown box. 

"Give me a second ladies, I'm just going to pop next door." Y/N grinned, ignoring the knowing looks of the ladies she was teaching. 

As Y/N walked next door, her confidence seemed to shrink with every step. She realised she had yet to go to Harry's tattoo shop when he was actually working and she knew she would stick out like a sore thumb once she took a step inside. She was wearing a lilac dress and white heels, of course, she was going to stand out.

The bell rang as she stepped inside and a few customers looked up, some of them doing a double take at the small girl. Music played through the speakers but it was a lot less quiet compared to the first day Harry's shop had opened. 

Footsteps walked on the wooden floorboards and Harry walked out from the back room. His eyes caught sight of Y/N and his frown immediately turned into a smile. He held his arms out for her and she quickly walked into his embrace. "Hi flower," He murmured into her hair. 

"I came to drop off your package," She held out the box to him when he let her out of his arms.

"Oh," He took the package from her, "That's all?"

She bit back a smile, "Mmm, I may have something very important to tell you," She gave him a not-so-subtle wink.

He grinned, almost wickedly, "Well, do follow me this way to tell me this very important thing," He led her way from the waiting area and somewhere closed off and hidden from everywhere else. 

When they were alone, he grabbed her hips and hoisted her up onto a countertop, knocking things over. "Harry," She giggled, wrapping her arms around his neck. 

"Shhh no more talking baby," He said before kissing her lips that he spent all night dreaming about. Their mouths were wet and hot against each other as they made out in a closet hidden away from Harry's customers.

His hands slid down her back and around her waist, pinching her hips, "Did you wear this dress f' me baby?" He murmured, the tone of his voice sending shivers up Y/N's spine. 

"Wanted to be pretty for you." She told him. She had spent all morning trying to find a nice outfit to wear, not only for work but for when she saw Harry too.

"Fuck," He groaned against her lips, "Where have you been all my life?" 

Y/N felt like a teenage girl getting all flustered and hot over a boy. She'd never experienced being with someone in this way before and now she had a taste for it and couldn't get enough of him. She had left Harry's apartment yesterday in a daze and she felt like she was still floating from the high of her first kiss. 

He stood in between her legs and she subconsciously rolled her hips against him. She gasped in both shock and at the feeling of him against her, "You're okay baby," He soothed her, sensing her confusion.

"Feels good huh?" He pulled her hips into him again and she felt a moan bubble in her throat. "Have you ever touched yourself Y/N?" He wondered. 

She froze, "N-no," She confessed, embarrassed. 

"Nothing to be ashamed of baby," He comforts her, his words soothing the insecure part of her. He kissed her lips softly, "Can I visit you this evening?"

She nods without even thinking about it, "Please," 

He smirks, "Please baby? Please? What are you asking for?"

She didn't know, her mind was foggy and all she could see was him, "Everything." 

His eyes darkened but his smirk never left, "'M polite little flower."

"Harry," She whined, burying her face in his neck. 

Harry laughed and cupped the back of her with his hand, kissing her forehead, "I'll come visit tonight and you better be wearing those cute pyjamas," He knew she was smiling because he could feel her lips against his neck. 

That evening after Y/N had closed the shop, she ran upstairs to her apartment and kicked off her heels. She ran around her living room, hiding things she didn't want Harry to see and flinging dirty laundry into the washing basket. 

She walked into her very pink bedroom and pulled out her pyjamas, happy to finally be wearing something comfortable. She spritzed some of her favourite perfume and rubbed vanilla lotion into her skin. 

Y/N sat on her sofa with Marshel seated by her feet on the carpeted floor. She switched on the TV and watched a few episodes of friends whilst continuing to finish her knitting project - she was making a blanket since one of the ladies from her group was pregnant and would be giving birth very soon. 

She fought to keep her eyes open as she waited for Harry to knock on her door. His shop was meant to have closed twenty minutes ago so she assumed he'd be here by now. 

Slowly, an hour had gone by and Y/N was getting worried. Her mind spun with insecurities and a sudden fear that something might have happened to Harry. She placed her knitting project on her coffee table and patted Marshel on the head. She walked to the door and slid her sock covered feet into her brown UGG boots. 

The shop was not its usual LED red colour when she came to stand in front of the window, instead it was neon blue. Y/N frowned when she heard music playing from inside and checked to see whether the door was open.

Her hand pushed the door handle, the door swinging open and the muffled music suddenly became coherent. She could hear voices coming from the back room where Harry tattooed his customers.

Walking towards the sound, Y/N eventually caught the sound of Harry's voice amongst the group of people chatting. Her shoulders relaxed at the thought of him being here, at least she knew she'd be okay if he was there with her. 

Turning the corner, her eyes landed on Harry with two other tattooed men, smoking something that - in Y/N's opinion - smelt a little strange. 

Harry must have sensed her presence as he turned his head and caught sight of her hiding behind the corner wall. He smiled, "Hey flower," 

"Hi," She murmured, feeling embarassed. 

"C'mere," He held out his arm for her and she scurried towards him, attaching herself to him by snuggling her body into his side. He put an arm around her, kissing her forehead. "I thought I was meeting you upstairs?"

Y/N frowned, "You took too long,"

He smirked, "M impatient girl," He nodded towards the two men he was talking to, "Y/N, these are 'm friends, Mike and Dan."

"Mike supplier," Y/N whispered, finally putting a face to the name of the man she had spoken to on Harry's phone.

He was tall and bald with a beard and looked to be in his forties. Like Harry, he also had tattoos but not nearly as much. Beside him was Dan who looked closer in age to Harry, maybe a little older. He was blonde but wore a cap on his head and a silver chain around his neck. 

After Harry had finished smoking with his friends, he said his goodbyes and led Y/N upstairs back to her apartment. "What were you smoking? It smelt funny," Y/N asked,"

Harry fell back onto the couch and pulled her down with him. She lay on top of him, the smell of the smoke still lingering on his clothes. "'S just a bit of weed." He confessed.

Y/N gasped, "Weed? Is that legal?" 

Harry looked at her amused, "Not here but it doesn't do much harm to me, been smoking it for ages." He twirled a piece of hair around his finger, "Does that bother you?"

She thought about it but the idea didn't really seem to phase her. As long as he was being safe and was using it in a healthy sort of way, she didn't mind. "N-no, not at all." Harry's smile widened into a grin. He didn't hesitate to kiss her, feeling her soft lips which had recently become his new obsession. They were so soft and red and kissable and made just for him. 

Y/N didn't want him to stop kissing her whenever he did. She loved the feeling of her eyes fluttering shut and all of her senses just filling up with him. Harry pulled away, still cupping her cheek in his hand. Y/N's chest heaved up and down against him as she tried to catch her breath, "Breathe, flower." His heart ached when she looked up at him with swollen red lips, trying to catch her breath. "Lose your breath a little bit huh?"

"A little," She huffed. 

"You're too cute." 

Y/N kissed him again once she had caught enough air again. Harry sat up, pulling on the roots of her hair as her legs wrapped around him so she was straddling him. She whimpered, tugging on the fabric of his t-shirt.

"What do you want baby?" Harry mumbles against her parted lips. 

"Take it off," She whispers, pulling on his shirt. 

Harry does as he's told, pulling his shirt up over his head and revealing his muscular, tattoed torso. Y/N's eyes widened. She'd never seen something so beautiful, he looked as though he was one of those marble statues in a museum. "Eyes on me baby," Harry smiled, pushing her chin up with his finger so her eyes were looking directly into his. "What now?"

"I-I-I don't know," She blushed, losing her confidence now that they were no longer kissing. 

"We don't have to do anything you don't want." He looked at her with a soft gaze.

"I-I don't want to disappoint you." She admits, her insecurities coming to the surface. 

"Couldn't disappoint me baby, ever." She smiles, feeling secure in his words and his hold. Y/N leans forward and rubs her cheek against his chest. Harry's hands go beneath the tank top of her pyjamas, brushing her bare back. "If it helps I've never done this before."

She's shocked but she tries to hide it, "W-what do you mean?"

"Been intimate with someone." 

She smiled. 

She really, really liked him.

. . .

For weeks after, Y/N was obsessed with two things. 

Her flower shop and her tattooed boyfriend next door.

When she wasn't working, she was with Harry, either cooking in his apartment or cuddling together on the couch in her living room. Harry had also developed a new taste for basket weaving, joining in on Y/N's Sunday classes with the elderly ladies in the morning. 

In the short time they had known each other, Y/N had come to learn that Harry wasn't a morning person but he never missed a Sunday class even when he was exhausted from the busy day before at the tattoo shop. He would stumble downstairs with dishevelled hair and sleepy eyes in sweatpants and a hoodie, sitting in his seat between Mildred and Julia as they fussed over him. 

Y/N had also grown a love for kissing Harry at every opportunity. She'd take many five-minute breaks, walking over to the tattoo shop and kissing Harry in the cupboard or visiting him in the alleyway behind the building where they'd make out against the brick wall. Even Harry had an addiction to his girlfriend's very kissable lips, sneaking out of his shop in between appointments to smother her in kisses in the storage cupboard. 

"Hey Marshy little fur ball," Y/N bit back a grin when she heard the door of her apartment open and the familiar gruff voice speak to her little cat. 

She swung her legs over her bed and paused the movie she was watching, running to the front door and leaping into his arms, "Hi flower," Harry murmured, inhaling the scent of her coconut shampoo. 

Y/N nuzzled her face against his jumper and squeezed him tightly, "Hi Harry," She sighed, blissfully.

"Wanted to come see ya, hope tha's okay." He kissed her quickly. 

"Course, I was watching a film in my room." She tugged on his hand and lead him to her bedroom. 

Harry had spent nights in Y/N's room before. Sometimes he would ask her if it was okay if he took a nap in her bed whenever he finished work early because it was much comfier than his. She'd find him curled up under her blankets, hugging one of her stuffed animals to his chest with the hood of his sweatshirt over his head.

Harry removes his sweatshirt, leaving him in only sweatpants, before he crawls into bed and pats the spot beside him. Y/N turns on the movie but knows that neither of them has any plans of watching it. 

With the amount of kissing they had been doing, Y/N hoped she had gotten a lot better. She realised Harry would often make small, quiet noises whenever she did something he liked, like tugging on his hair or sticking her tongue in his mouth. 

It wasn't long before they were making out again on her bed. Her leg hooked around his hip and her hands in his hair as he gripped her waist, every now and then he would squeeze her ass remembering the first time he did it and how much she loved it from the soft moans that left her. 

Y/N thought that kissing Harry was the best thing in the entire world but what she didn't know was that Harry had plenty more up his sleeve. 

His hand slid from her waist and down to her bare thigh - she was only wearing pyjama shorts since her apartment was pretty warm. He squeezed her softly, "Can I feel you baby?" He asked.

Y/N froze, not sure how to react. "I-I-"

Harry cupped her cheek, "I know," He already knew what she was thinking before she even said anything, "We can carry on doing what we're doing if you prefer. It's no rush." 

"N-no," She grabbed his wrist in both her hands. Y/N was a virgin but she wasn't afraid... Just inexperienced and that made her a little wary. But with Harry, she knew she wanted to allow that part of herself to him. Maybe not the whole thing but a little something. 

"Y-you can feel me... I-if you like." She said, awkwardly. 

Harry chuckles, "What about if you like, hmm?" His fingertip traced circles on her thigh, leaving a trail of goosebumps. 

"I-I would l-like that p-please." She whispered.

Harry grinned, "Only because you're so polite sweet girl."

Harry's arm slides between her legs and hooks his fingers around her pyjamas bottoms to pull them down her legs. Y/N inwardly praised herself for shaving the night before yet she was pretty sure Harry wouldn't mind either way. Harry tuts when he sees her underwear, "Did m' little flower get all wet from kissing on daddy?" 

She felt the air leave the room and her body heat at the nickname. It was so dirty and yet she felt herself aching from his words. "Y-yes," She breathes. 

"Yes what baby?" He kisses up her thigh. 

"Yes daddy," She murmurs. 

Harry eyes darken as he looks down between her thighs, "My good, polite girl." He pinches the flesh on her thigh and she feels her chest heave.  Y/N gasps for air when his fingers trace the fabric of her underwear and her heart races even more when he moves her underwear to the side to see a part of herself no one had ever seen before.

"Fuck me," He whispers under his breath. "Prettiest pussy I've ever seen." 

"R-really?" Y/N blushes, her cheeks hot.

"Don't think I've ever seen something so pretty." 

"T-thank you, daddy." She whispers the last part but it doesn't stop the bulge from growing in Harry's sweatpants. 

"Have you always been this needy when we kiss baby?" Harry murmured in her ear as his fingers part her pussy. He tries to stop himself from groaning at the slick wetness that coats his fingers.

Y/N gasps at the new feeling but is immediately overcome by pleasure as Harry begins to move his finger back up to her clit, "Harry," She whimpers. 

Harry's quick to pull his hand away, "Nuh uh baby, that's not my name."

Y/N's head was all dizzy but she managed to reply, "Daddy, please," She whines.

"Barely even touched you and you're already whining," He tuts before rubbing his thumb over her clit and making small, slow circles. Y/N whimpers at the new sensation of intense pleasure. "Does that feel good flower?" He asks, nipping her ear as he murmurs against it. 

"S-so good- so good daddy, so, so good." She babbles as he continues to tease her clit with his thumb. 

"Who'd have thought I had such a naughty girl hmm?" She arches into his touch as he moves his finger in a certain way. She wonders how she managed to go on for so long without feeling something so blissfully delightful. 

"Put your hand here baby," Harry instructs, reaching for her hand that wasn't currently scrunching the duvet, and placing it flat over the top of his, "Let me show you how to touch yourself. Watch daddy," Y/N's eyes look down to see his gold ring-clad fingers drenched in her wetness, his tattooed hand moving in circles as her rubs her clit. "This is how I want you to touch yourself when you think of me baby and when you're good, I'll make your perfect, little hole feel good too." Y/N gasps and clenches when he brushes a finger against her hole. 

"I-I'm good-Please, I'm good," She mewls and her hand grips his wrist instead. She uses it as leverage to twist and turn into him, the pleasure overwhelmingly good she can't help but hide her face in his neck. 

"You are good," He kisses her forehead, "My good girl." She nods at his praise, eyes shut. 

Harry forces her legs a part and continues to pleasure her in a way she didn't know about until today. She writhes and moans beneath his touch as he whispers dirty things into her ear. "I want you to cum baby, think you can do that?" 

"Mhm," She sighs, already feeling the bubble of pressure in her tummy. "F-feels - feel's s-so-" 

"Feel good m'love?" He coos, "Cum f' me. Cum f' daddy, wanna see you soak my hand." 

At his words, Y/N whimpers as she becomes increasingly sensitive the more he circles her clit. Harry feels as though he's about to explode as he watches her cheeks flush pink and she grinds her pussy against his hand as she rides out her orgasm. "That's it my little flower, so good." He praises her, feeling her shudder as she finishes coming down from her high.

She's panting heavily as Harry slides her panties back into place. "You okay?" Harry checks, brushing a loose strand of hair behind her ear. Y/N nods and instantly feels embarrassed, hiding herself in the crook of his neck. Harry chuckles, "That was the hottest thing I've ever seen."

"You're lying," Y/N says, her voice muffled against him.

"Never gonna lie to you flower, never." He promises. 

Y/N removes herself from her hiding place and looks up at him. Harry's heart bursts in his chest when she sees her sleepy, blissful gaze. He wonders where this girl has been all his life and how he managed to go this long without her. He was pretty sure he was falling in love with her but that was a conversation for another day.

"W-what about you?" Y/N looks down and sees the very noticeable bulge in his trousers. 

Harry shakes his head, "Not today," He smiles, "We have plenty of time to experiment some more but think you've had enough experimenting for one night."

"Me too," Y/N curls into his side, not bothering to put her pyjama bottoms back on. "Having sex is exhausting." 

"We didn't even have sex, silly girl." Harry laughs.

"Felt like it," She mumbles against him.

"I'm that good huh?" He grins, cheekily, "Just you wait baby,"

"The best," She slurs, yawning, "M so tired." 

"Yeah? You sleepy baby?" He kisses her forehead. "Get some sleep m'love," He wraps an arm around her and tucks her into his chest. 

"I like you very much Harry," She whispers, sleepily. 

"I like you very much too." Harry replies, holding her close.

psa don't let strangers into your room... actually don't let anyone into your room

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[gutsby]

Abstaining Game

Pairing: dbf!Joel x Reader

Summary: The only thing worse than an anti-sex retreat is an anti-sex retreat with your former fuckbuddy and dad’s best friend. Especially when sharing one cabin.

Warnings: 18+. IF HE AIN’T GRAYIN’ I AIN’T STAYIN’ 🗣️ [Age gap]. Unprotected p-in-v. Forced proximity. Joel making you fuck just his middle finger when he’s mad. Daddy kink. Overstimulation. First-time squirting. Angst.

Translations: ‘Don’t piss down my back & tell me it’s raining’ is a fun Southern phrase for, ‘Cut the bullshit’ or ‘Don’t lie.’

Sequel to Waiting Game & Hating Game (last rhyme I swear)

October 26, 2024

Dear Joel,

Roses are red,

We’re a couple of sluts,

Abstinence camp is awful,

I miss you rearranging my guts.

You were just about to put your pen back down to paper and add the finishing touch, signing an equally lascivious farewell, when the letter was snatched out of your hands. A tyrant in khaki capris and an artichoke-colored polo eyed over your words with a pointed look and frowned.

“Letters to the boyfriend have to be G-rated,” Marlene said, crumpling the thing in her fist before chucking it.

“He’s not my boyfriend,” you returned shortly. Then, “That was actually meant for my dad’s friend.”

You sat tight a moment as the dots came to connect in the woman’s parochial and prudish mind—waiting for the wince of disgust to twitch at the corners of her eyes when she put two and two together. Once it did, you grinned. Even when she plucked the pen out of your hand and told you to sit outside, if you can’t participate in this one simple activity, you smiled bigger and strolled at a comfortable pace out the canteen door.

Anti-sex ‘summer camp’ wasn’t bad at all when you didn’t give a fuck what your counselors told you to do.

It was ridiculous, really. Absurd. Tommy Miller catching you sucking his brother’s dick under the table at your father’s birthday dinner, losing his shit with you both, then threatening to tell your dad everything if you didn’t agree to this stupid retreat and stop seeing each other. You’d barely been trapped in the shithole for twenty-four hours, and you already knew this angle wouldn’t work.

What many of your fellow campers affectionately called the ‘Firefly Fuck-Free Zone’ or the ‘Federal Dickriding Response Agency’ (F.E.D.R.A.) was in fact a secluded enclave south of Austin where khaki-clad monsters forced you to reckon with your sexual urges like one might treat a mutated strain of the Cordyceps fungus. You weren’t meant to keep them for long, and if you did, someone like Marlene would surely shame you for it.

Frankly, Tommy was dumb as shit if he thought this anti-boinking boot camp would have an effect on either one of you—Joel wouldn’t ever bang you again after what happened that night, but it wouldn’t be because of some arts and crafts bullshit he did out on a FEDRA ranch.

He just didn’t want your dad to find out and kill him.

That was a fair concern to have. You didn’t blame him.

Presently, you kicked your feet up on the porch outside the cafeteria, where the rest of the group was finishing up letters to their loved ones—this latest activity was meant to be ‘making amends’ to the people in your life—and you tipped your head back to survey the landscape.

Nothing but sweetgrass and gently rolling hills as far as the eye could see. Somewhere across the plains there was another cluster of cabins, though you couldn’t quite see it, and someplace within that minuscule cluster, you knew there was a middle-aged man. Dark grey eyebrows furrowed in concentration and chest heaving gently. Likely hunched over an old oak desk about five sizes too small for his frame as he gripped a pen and scribbled:

Dear Tommy,

Fuck you, you fucking fuck.

Sincerely,

Joel

You grinned again just thinking about it.

If anyone had a reason to be ticked off and terrified, it was Joel. And you, you guessed. You still hadn’t gotten your period—but that wasn’t due for another few days.

For now, you’d settled on worrying yourself over what would happen after the retreat had ended; what would you and Joel do once you went back to school? What would become of his life back in Austin with a supremely pissed off brother and a best friend who didn’t know his kid had been fooling around with a man twice her age?

Silently, you thanked your lucky stars Joel’s part of the camp was kept separate from yours, because you didn’t think you’d be able to keep a straight face if you saw him.

The whole thing was sickening, if not slightly funny.

You slipped Joel’s old pack of American Spirits out of your boot and fished in your back pocket for a lighter.

Then you crammed both back when you heard a boom:

“LAKESIDE GUIDED MEDITATION STARTS IN FIVE.”

The tinny intercom rang a deafening pitch in your ears. You clamped a palm over the left side of your head and winced, having forgotten this exercise in mindfulness was supposed to be the last event to wrap up your day. You just wanted to slink back up to your cabin and sleep. Or eat. Or slip your fingers between your aching legs and indulge in some much-needed Joel Miller reminiscing.

Then you recalled how masturbation was also off limits to all would-be sexaholic campers—if there was any time to sneak off and get busy by yourself while your counselors were otherwise occupied, now would be it.

Just as you cast a glance over your shoulder to see if a stealthy exit was even possible, a voice trilled overhead.

“On your feet, skank.”

You looked back fast, and damn did Tess look smug.

Your bunkmate crossed her arms over her chest and leaned against the doorframe, seeming to feel your thoughts before they’d even been fully processed.

“If you skip meditation, I think Marlene’s gonna take you behind the rec and shoot you in the head,” she added.

“How kind.”

“Yeah? Certain death?”

“Better than the dick deprivation,” you grumbled, only half-kidding as you dragged yourself back to your feet.

Theresa Servopoulos was no avid fan of penis herself—she much preferred women when she had her pick of it—but she grinned all the same and clapped a comforting hand over your shoulder before the two of you started walking down the mess hall’s front steps. Then she only laughed a little bit when you almost ate shit treading down the winding rocky trail to the lake and cursed your present lack of intercourse for causing your clumsiness.

“You realize it’s only been, like…a day, right?” she said.

“Might as well be a million,” you muttered, “I feel like I’m never getting laid again.”

“Oh?”

Tess gripped your elbow when a root protruding from the path nearly sent you flying again. She tried not to smile.

“Well…my fake brother’s mad at me for going behind his back and fucking his brother,” you explained, coolly.

Stupidly.

“Wait—you fucked your brother?!”

That stopped Tess in her tracks. The two of you were approaching the cusp of a clearing, just feet away from where the forest gave way to the shoreline of the lake. Folks were already congregating at the water’s edge.

“Any day now, ladies,” Marlene called through cupped hands. Tess was still regarding you with eyes the size of saucers as you traipsed across the way to that voice.

“Not my brother,” you hissed.

“You said your brother’s brother. That makes this guy your brother, too,” Tess whispered—still far too loud.

“Not my actual brother, he’s just— fuck—”

Suddenly, two scraps of red fabric were catapulted in your direction. Tess caught one. You caught the other.

“Tie ‘em over your eyes.” Marlene ordered.

“The fuck?” you mumbled, but ventured nothing more as you were ushered to join the group sitting cross-legged on the ground in front of you. Everyone else was tying bandanas around their eyes like all of this was normal.

“Another trust exercise,” Tess’s voice was low as you dropped your asses one after the other on the sand. Speaking like a seasoned veteran of the anti-sex retreat, she helped you get yours on and shot you one last ‘You-better-not-have-actually-fucked-your-sibling’ look before letting you help her secure her blindfold, too.

Just as Marlene began describing in great detail what this blind, guided meditation in self-love and elemental trust was meant to look like, your friend opted to give voice to her concerns the second the opportunity arose.

Still seated side-by-side, still blind, Tess leaned over.

“Please tell me you’re not here for bangin’ your brother.”

You had to stifle a laugh.

“I am not.”

“Then explain, Cersei!”

Just then, a throat cleared behind you. Evidently another camp counselor at your rear was telling you, wordlessly, to shut the fuck up and listen to the instructions. You and Tess just scooted closer and lowered your voices.

“So this guy, Tommy…he’s been like a big brother to me for years. Worked with my dad and always had my back for the wild shit I did back in high school,” you began.

“Uh-huh.”

“His big brother, Joel, is like…old as shit, but wildly hot.”

“Dangerous combo.”

“And Joel’s my dad’s best friend. Drove me back from college over fall break when he was visiting Boston, we took a little motel detour on the road trip home, and bam—” You snapped your fingers for effect, “We fuck, right?”

“Right.”

“—imagine you’re standing at the edge of a waterfall—”

Marlene couldn’t be serious with this hippy dippy shit. You tuned out the rest of what she said and continued:

“It’s incredible. But the condom busts open at the end—”

“Oh shit.”

“—deep breath in…and release…and again, we—”

“Freak the fuck out, right? I’m poppin’ Plan B like candy.”

“As you should.”

“—hold that breath in right there—”

“A week later, me and Joel hook up at my dad’s birthday party. Only we fuck up, ‘cause Tommy catches us, and—”

This time, the counselor who’d cleared their throat to shut you up took to nudging you both in the back with the toe of their shoe. You straightened up, tilted your head back, and scowled at them through your blindfold.

“Do you mind?” you said, turning in place but unable to see anything behind you. You imagined whoever had just butted in on your conversation was probably frowning. They said nothing in return, just huffed like a child.

“Anyway.” You pivoted back to Tess, “Tommy flips his lid, tells us he’s gonna snitch on us to my dad if we keep fucking around like that, and then he…sends us here.”

You heard your friend fight back a chuckle beside you.

“And abstinence camp is supposed to cure you of this awful disease? Wanting to fuck daddy’s best friend?”

Oddly, you wanted to giggle too. You weren’t sure what was so funny, or why Tess’s tone made you want to say something equally out of pocket and lewd, but then you were leaning over before you could even think twice:

“That old man’s dick is like a fuckin’ drug, dude.”

You wished you could’ve seen her face when you said it. But you didn’t need to catch a single glimpse to know she was grinning big and dumb when she whispered,

“Prehistoric cock must’ve been pretty nice, huh?”

You choked. She snorted. You returned, next, shortly,

“Best senior citizen schlong I’ve had in my life.”

You weren’t sure which one of you burst out laughing first. Maybe Tess. Probably you. Either way, both of your sides were splitting in seconds, as the ridiculous and just marginally offensive descriptors for Joel’s dick trembled at the tips of your tongues. You felt like a teenager again, telling your friend your filthiest desires for the DILF-next-door—except this time, you’d actually fucked him. Small perks to seeking out middle-aged men in your twenties. You had to clamp your hand over your mouth to rein in the peals of laughter as Tess wheezed quietly beside you.

Then you felt hands.

Two palms under your armpits, yanking you up.

You stumbled back, graceless and still staving off half a laugh as your back struck the counselor’s chest.

“Just…take her back up.” You heard a female’s voice to your left, low and not sounding particularly amused.

Take you where? Was this the part where Marlene dragged you behind the rec and shot you in the head?

About damn time.

Whoever had grabbed you grunted in acknowledgment. You swayed in their arms, trying to regain better footing, but the grip tightened up in a second and thrust you sideways. You staggered, cursing your captor.

“Fucker,” you hissed.

Fucker said nothing.

Their hands slipped from your pits to one of your wrists, leading you away from the lake in long strides. You were moving so fast you scarcely had the chance to pull the blindfold back, so you just kept walking. Marching.

“Can you slow the fuck down, please?”

You imagined the face of the person leading you forward might’ve twisted in a scowl. Their lips didn’t stir, though.

In a matter of minutes, your feet were crunching on the flat, gravelly terrain you knew to lay under the cabins. This person was leading you back. Likely to throw you off to your room in the next several moments—but not before ripping you a new one for disrupting the peace back down at the lake. You weren’t stoked to hear it.

“Alright, just—” You tripped as you were led up the rickety steps, cursing again, “—just leave me right here.”

A set of knuckles at your spine thrust you forward.

“No? Okay. Fine. Whatever.”

You shook your head as you entered the cabin and heard footsteps follow you in. It occurred to you then that now was probably a good time to take off the blindfold.

Before you could, though, it was ripped off for you.

“Pack your shit.”

Dude.

You spun on your heels.

“DUDE!”

Your eyes moved up the very khaki shorts you despised, the puke-colored polo, the neatly embroidered camp logo, and a nametag strangely labeled ‘Lucien Flores.’ Everything in the ensemble screamed ‘camp counselor.’ But the face above it—it wasn’t one of their own at all.

It was far too lax. Fresh with an easy, shit-eating grin.

“Sweetheart—”

He started to speak, only to get the wind knocked out of his chest when you threw your arms around him.

The barrage of kisses came without you ever really intending to place them at all. You were just so stunned, practically overcome with joy to see Joel Miller in all his ruggedly handsome glory, then confused. What was he doing here, and why was he dressed head-to-toe as a counselor? And why were you so into that on him?

You doubted you could even ask the questions, and he was barely more able to answer the longer you stayed latched to his neck, kissing him everywhere your mouth could get to. You’d just stood on tip-toes to press your lips to his when you realized he wasn’t reaching back.

His hands hung limply at his sides. Still, he smiled.

“Abstinence camp ain’t taught ya much, has it?”

You parted your lips to drag your teeth along the grey-spattered scruff on his cheek—biting but not quite. Begging him to kiss you back, grab your ass, anything to quell this anguish twisting low in your stomach at the lack of contact. Joel didn’t seem keen on answering to it.

“I’ve learned plenty, Miller,” you panted against his jaw, before moving below it to sink into the skin of his neck, “Lemme show you all the stuff FEDRA told us not to do.”

Yes, you sounded desperate. No, you didn’t really care. You were much too busy fiddling with the front of Joel’s shorts to concern yourself with anything but his cock. It made it all the more gut-wrenchingly horrific and disconcerting when you felt his hands push yours away.

“No,” Joel said, simply. Then, nodding to your luggage at the foot of your bunk, “Pack your stuff, sweets. C’mon.”

He was seriously trying to break you out?

You admired the cojones on the man, but you wanted to fuck real quick to get it out of your system. Needed it.

“Joel, I—” You swallowed thickly, shaking your head.

What your mouth couldn’t finish, your eyes said clear as day: I want you to take me right here. Quick and dirty. But, again, Joel seemed completely impervious to your pleas. Almost callous in the face of such a desperate request made from your eyes to his. He moved over toward your suitcase when you didn’t want to budge.

Luckily for you, you’d never unpacked. All that was left were the clothes on your back and a water bottle on the nightstand. Joel grabbed the latter and turned around to snag the suitcase on his way to the door, when he was met with you. Obstructing his path and frowning a little.

“Joel?” You raised a brow.

“Mm?”

The man in front of you straightened up, rolling a nonexistent kink from his neck before regarding you.

His gaze was alarmingly sedate.

“Y’know, you’ve got quite the knack for makin’ shit difficult—”

“Just a quickie, Miller—”

“I ain’t fuckin’ you here!”

The sudden boom of his voice should’ve startled you. But then a broad, warm palm came to rest on your shoulder, and Joel’s expression dropped immediately. There was still a tightness to it, somewhere deep within, and you couldn’t quite work out why he seemed so…off.

Then you caught sight of something steely in his gaze.

It just might’ve clicked if Joel didn’t reach for your face and elucidate things for you himself, eyes narrowing.

“I know my old man dick is like a fuckin’ drug and all…”

Shit.

Cheeks squished between his two big hands, you had only to stare. And blink. And silently regret being so loud when you were talking to Tess before. It didn’t look good.

“Joel—”

“No, no, my senile brain must be mistaken—it was actually that prehistoric cock that did it for ya.”

Your face heated with shame. You blinked again.

But just as you tried to shake your head between Joel’s hands, he pressed his palms tighter and drew you closer.

“Senior. citizen. schlong?” he intoned, painfully slow.

“Joel, I just—”

“Need to fuck someone your own age, it sounds like.”

The man in front of you released your face just as fast as he’d grabbed it, and when he stepped back, you couldn’t help but feel a pang of desperation. That wasn’t what you’d meant! It sounded so puerile and cruel coming out of his lips like this, but you had to tell him it was a joke.

“It was a joke.”

No time to mince words now.

“Real fuckin’ comedic genius,” Joel snorted.

He rolled his eyes and tried to sidestep you, but you mirrored the movement. When your hands flew to his chest to keep him from moving, please, just listen to me, Joel, he pretended not to hear it, or feel it, against him.

“Alright. Enough,” he muttered, “‘S’time to go home.”

“No!”

“No?”

“No.”

For the first time, you saw Joel’s nostrils flare. You pressed into his sternum again, hoping to hold him in place so you could explain yourself, but it seemed he wasn’t planning on staying stationary. Joel dropped to your bunk—or Tess’s, technically—and situated himself comfortably on the bed before shooting you a look. You barely had had a moment’s time to contemplate your next move when he yanked you onto the cot with him.

Joel didn’t try to kiss you. He didn’t attempt to remove one article of clothing from your body or his. He just sat there, staring, while you straddled his hips staring back.

“If you wanna fuck me so bad, go right ahead,” he said, motioning indistinctly in front of him, “Be my guest.”

When you stilled, he added, “That is all y’want, right?”

With your palms laying flat on his chest and a head full of conflicting thoughts—you did want to bang him, obviously, but not before you’d gotten a chance to set things straight, not when he was looking at you like this—you chewed your bottom lip. Certainly you couldn’t continue while Joel still believed you were embarrassed by his age, his lips downturned and humorless as ever.

“C’mon,” he tried again, a touch more venom laced in his words as he spoke, “Show me how much ya want it.”

You needed time to think.

“Why are you…dressed like this?” you said, stalling.

But Joel wouldn’t be kind enough to give you that time.

“Stole the uniform so I could sneak out and over here and get you out. Are we gonna fuck now or what?”

His hands moved over your own to guide them to his lower half, just above where your clothed core was touching his. Your fingers moved mechanically, almost reluctantly, to undo the button and zip of his shorts.

Was that a flash of hurt you saw in his eyes?

You’d never been good at this communication bullshit. Neither had Joel. The two of you would probably just have sex now to hash out your feelings, as was par for the course for a pair of emotionally stunted individuals. It still pained you to see him look at you like that, though.

“Tess and me were just kidding, baby.”

You palmed the bulge in his boxers and heard him grunt. When you nudged his cock out of the fabric to stroke him, his eyes fluttered shut and he sucked in a breath.

“I would never say those things to hurt you,” you added.

“Didn’t hurt me none,” Joel returned instantly. Then, feeling you flick the pad of your thumb over the head of his cock, he exhaled and held his face firm in place. Like he didn’t want you to see the effect you had on him.

You let go of his cock to take off your socks and shoes. Then your top. Then your shorts. Then you slid down his body a little, unsure if this was the time to be trying something new. Or even doing this kind of stuff at all.

At first, you just sort of lowered yourself to Joel’s groin, his dick resting comfortably between your tits. Then you started to move, and your hands were cupping either side of your breasts to push inward on his member. Before you even fully knew what you were doing, you were squeezing Joel’s dick with the soft, supple flesh and stroking him gently. Gaze glued to him all the while.

His eyes cracked open to catch you watching him. Evidently, Joel couldn’t contain all of his reactions, because he audibly groaned when you got going.

Sliding your tits up and down his shaft, feeling him pulse between them. Sensing a warmth pool in your own lower half but being too focused, and slightly ashamed, to act. You just wanted to make Joel feel good, even if your words weren’t able to do the trick with apologizing.

“Come here,” you beckoned him with just one finger as you slid off the bed, to the floor. Joel sat up, and you kneeled obediently between his legs. The two of you shared a tense, sexless look for a second before you lowered yourself back down and resumed the position.

This time, Joel could—and did—stir his hips to create some friction between your tits. His brow pinched inward with a muted concentration, and you wanted to say it looked handsome on him, that you were sorry for saying those stupid things to Tess and making him doubt your affection for him, but you kept your mouth shut. You had to remind yourself that emotions had no place between two needy, unfeeling people who just wanted to fuck.

Maybe that was how it should’ve been from the start.

But watching Joel’s face twist and contort in pleasure nearly wiped the thought clean out of your brain forever.

You felt many things for him, whether you liked it or not.

You really wished you hadn’t said the things you’d said.

Joel braced his hands at the edge of the bed on either side of him, hips working a steady pace to fuck your tits. He was staring mostly at the spot where the head of his cock was poking up through your cleavage with each thrust, entranced by the sight, and in a second, a full-throated moan was fighting its way out of his chest. He spit in his hand and paused to smear the stuff on his shaft, on your tits. Spit again and rubbed even harder.

Seeing him so cold and detached, you wanted to apologize again. Maybe beg him to say something kind.

Instead, you mumbled, “I love it when you fuck my tits.”

Joel scarcely acknowledged the remark, just letting you work yourself over him, meet his shallow thrusts, look sweet and wait patiently for him to cum all over you. When it seemed he might be ready to do it, though, Joel withdrew from you the next second and moved back on the bed. He pulled you into his lap, straddling again, but this time situated over the side of the bed—him sitting up, you perched on the flat, sturdy expanse of his thighs facing him. In the space between your bodies, Joel slid a quiet and almost careless hand to your heat, flicking the sheer fabric of your panties to the side in one go.

The moment his fingers made contact, you flinched.

It wasn’t that you were opposed to his touch, you just felt unfairly balanced in this situation. Joel appeared so stoic; you, a complete and utter wreck. Fighting fifteen different emotions at once and feeling unusually vulnerable spread open to him now, you almost didn’t register what he was doing—or what his hand might find.

Joel’s groan brought you back, though. When he rubbed his knuckles over the seam of your cunt and practically choked out twice his lung’s capacity, you had to look.

Aloof as he tried to be, the man’s desire was painted all over his expression. And his crotch. And his hand.

Well, actually, that last bit of arousal was yours.

“Fuckin’ soakin’ me, sweetie,” Joel breathed.

You perked up at the term of endearment. Watching one glistening fist of his make its way back and forth against your body, smearing sticky wet pleasure all over your mound and your folds, you found yourself gnawing your lip once more, this time for entirely different reasons.

Joel seemed to soften—even if only for a glaring carnal need, you didn’t care. You sank into this gentler touch.

“Khakis kinda suit you, Miller,” you said, off-handed.

Really, Joel looked almost as comical as he was sexy in that camp counselor getup: tan shorts stretched tight over even tanner legs, polyester top sitting pretty on wide, hulking shoulders, that silly stitched logo for the camp emblazoned over his left pec, and, of course, the nametag that didn’t belong to him but to Lucien. The whole thing was so alien to his lumberjack-chic demeanor that he nearly seemed boyish. Endearing. Some spearmint-scented hottie you might’ve had a crush on at camp years ago. You couldn’t help but smile.

Joel tried not to hold your gaze for too long.

“Don’t go pissin’ down my back and tell me it’s rainin’.”

When he slid one finger to your entrance, you tensed again, but smiled just the same and let out a breath. You felt him prod at the warm, wet skin and thumb at your clit, and something told you that he’d wanted to grin too.

“I’m serious,” you said, “Scout’s hon—ohfuckfuckfuck.”

Joel pushed one finger inside you. In spite of the ease with which he slipped between your walls, that gentle sensation made it wonderfully snug. He gripped your hip and started moving his single digit in and out, and in spite of yourself, you squirmed a bit. Joel never failed to call you out for doing that; today would be no different.

“Easy, sweet pea,” he hummed when you jumped again.

But you couldn’t help it. Your hands quickly anchored themselves to Joel’s shoulders, your legs spread wider, and your hips started stirring—bucking, really—against each teasing touch. It was still just one thick finger of his.

You glanced down and saw that it was his middle finger, in particular. The double meaning wasn’t lost on you.

“Another,” you pleaded.

“Nuh-uh.”

“You’re a mean ol— mean man.” You tried to correct course when you felt a mention of ‘old’ slip back into your vernacular, and inwardly, you cringed at your words.

Joel had already heard it. He cocked one eyebrow.

“Mean ol’ man?” he scoffed, still fingerfucking you softly. When you bucked against it, he nodded as if to say ‘fair enough.’

Then, before you could chime in, he nodded some more.

His expression was hard.

“Fuck my hand,” he said.

“What?”

“You heard me.”

You weren’t quite sure what he meant for you to do. When he nodded a third time, the gesture was accompanied by a quick dart of his eyes to the place where your cunt was being penetrated by his one finger. He curled the finger inward, and when you twitched at the hot throb of pleasure that followed, he grunted.

Fuck my hand.

Nails still searing tiny half-moons into his shoulders, you acted more out of impulse than by command. The look from Joel sure didn’t hurt, though. The second you started rolling your hips, he nodded again. Holding onto his praises for now and simply showing approbation.

“Like that,” he murmured.

All you were doing was rocking back and forth over his finger, whimpers percolating quietly in your chest, but the act alone made you feel desperate. And Joel smug.

It was like he wanted to see you getting off to this one, comparatively smaller part of him without being filled. Bucking plaintively to find that fullness and coming back empty every time. Your whimpers turned into whines.

“Need more,” you keened.

“Yeah?” Joel replied gently.

“Yeah.”

A beat, then:

“Tough shit.”

But he said it so goddamn sweet you had to do a double take to make sure you’d heard him correctly. When you met Joel’s eyes, you saw a hint of amusement lingering behind them. Then he squeezed your hip again and started helping you move into his hand, up and down.

“Only givin’ more fingers to good girls, y’hear?” he said.

“What about your cock?” You couldn’t help it.

Joel just breathed out through his nose. In a second, he went from camp counselor to disapproving father figure.

“Greedy little thing, ain’t ya?”

That was all he needed to say, but the firm plunge of his middle finger certainly put a finer point on it. He curled the digit again and, upon grazing that spongy surface inside you, saw another desperate plea in your eyes.

And pleasure.

The pleasure ran almost as intense as the desperation.

Your head fell back when Joel got to making those ‘come hither’ motions again and again, thumb circling your clit, eyes trained on your figure with a marked concern. Like the prospect of not drawing an orgasm out of you in the next two minutes might very well ruin the man’s night.

“‘S’alright, honey,” Joel said quietly.

Then, finding your gaze when your head tilted back,

“Be a good girl and let go for me. Let go for daddy, hm?”

Fortunately for him, that one low hum and another flick of his middle finger and thumb were all you needed to find your release. You came on his hand with a sharp, pitiful cry and a ‘Fuckthatfeelssogooddaddyplease,’ hips working feverishly against his hand as you rode out your high. The sight of you bouncing up and down on his open palm and the way your eyes rolled back, begging him to fuck you full of his cock next, felt wildly obscene.

Joel loved obscene. Needed obscene. Hot. Febrile. Raw.

He nodded again.

Before you’d even descended fully from those staggering heights, his finger was moving too—joined by two more. Joel stuffed his index and ring fingers inside your still-pulsing hole and pretended not to hear your soft cry.

After all, you’d asked for more before. Joel was just sating your desire; your overwrought body would be fine.

“Joel,” you hissed, seizing his wrist.

“Too much?” he returned.

You tried to verbalize some answer but were cut short by a punishing stretch—all three fingers plunging in and out of your sensitive, drooling cunt and making it full of him.

“Too soon?” he tried again.

“I—”

“Too fast?”

“N—”

“Too…old?” Joel pressed after a beat.

There was an air of feigned condescension in his tone as he took on a faster pace gliding his thick, calloused fingers between your walls. You might’ve screamed if you hadn’t found your forehead pressed to his and the warmth of his irises boring into yours while he did it all. At this distance, you could discern a trace of hurt again. Something needing to be soothed inside Joel Miller.

You rutted your hips and shook your head, skull still stuck to his as you did so. Whimpers coming low.

“I didn’t…mean it,” you managed at length.

“What? That I’m ‘old as shit but wildly hot’?”

Joel wedged his fingers straight down to the knuckle and nearly tore a shriek out of your body. His eyes were surprisingly soft. Making sure your pleasure was all there.

“Hyperbole,” you choked, voice hoarse.

Then your jaw grew lax when a hand cupped your chin. All you wanted to do was melt into Joel, but you sensed something brewing again behind those honeyed eyes. Blinking was all you could do to keep your composure.

“You’re right, darlin’,” Joel said, “I am too old for you.”

Right after a clench in your tummy, a hurried word leapt up to your tongue, ‘NO!’ and you had to swallow a moan to keep from succumbing to the pleasure Joel was bringing with his fingers. Sandwiched between two orgasms was no time for a serious argument to take place, but there you were, fighting against it anyway.

“N-No,” you stammered. Stupid.

“I am.” His voice came softer somehow, more resigned.

When outright rejection of the claim seemed futile, you tried to pivot. Climax still closing in as fast as ever.

“I don’t care about that,” you hissed, exhaling hard when the first ripples of bliss crept up toward your stomach.

Joel watched you with careful eyes.

“Yeah? And Tess?”

“Joel—”

“Or Tommy.”

“I don’t—”

“Everyone else?”

Almost against your will, those minuscule ripples turned to waves of full-blown euphoria, and then you were clenching again on Joel’s hand and crying out in climax. You willed your gaze not to stray from his, but it was tough. Especially when the eyes beneath your own seemed so fucking morose and removed from you.

Don’t do this to me, Miller. Don’t do it, don’t do it.

In the wake of what should’ve been consummate satisfaction, you found yourself retreating to a place more akin to starvation—suddenly eager to get your mouth over his and start kissing, tonguing, and scraping your teeth like you’d missed out on a full week’s worth of meals. Feeling selfish but also uncertain how else to proceed—was Joel Miller breaking up with you here?

You couldn’t be sure, because he kissed you back. Joel kissed you and cupped your cheeks, then chased your frame all the way down to the coarse, scratchy sheets of the bed, where he was quick to climb on top of you.

Hell, it seemed breathing was too tough to accomplish with your frenzied pace and the continuous stream of open-mouthed kisses placed anywhere and everywhere. A groan from Joel trembled between your lips as you helped him get his shorts and boxers the rest of the way down his legs—all but dragging them with your heels—and he tightened a fist in your hair when they were off.

“I shouldn’t’a come here,” he mumbled.

“But you did,” you panted.

Both of you got lost in another onslaught of kisses, and you tried not to sigh. Joel was still battling something.

Even as he peeled your panties off and lined himself up with your entrance, he seemed resolved to stay quiet. Holding your gaze and not saying what had to be said.

He was a lot like you in that way.

You kept kissing him anyway.

The events that followed seemed to you little more than fleeting, happy scenes from a film you’d always wanted to see—an eager Joel, a caring Joel, an I-don’t-think-I’m-physically-capable-of-holding-you-any-closer Joel. The weight of his cock a welcome friend and the kisses somehow far too intimate to be considered friendly at all. You’d almost forgotten you were at a camp designed to prevent this very thing from happening between two stupid, impulsive people like you, and you didn’t care.

All you knew was a yawning stretch—that aching, empty void filled to perfection by Joel’s member—and the shockwaves of pleasure that vibrated in bands all the way down to the balls of your feet. You felt safe and secure caged between two muscular arms, and you reveled in a warmth that spanned every inch of your body touching his. The weight suffocating and somehow not oppressive; Joel cradled your head to make sure of it.

“Ain’t…hurtin’ ya, am I?” he said when you winced.

You shook your head against his sweaty palms to say that he wasn’t; you were just adjusting. He scanned your face for any trace of insincerity but found nothing.

In this tender position, your brain was ready to burst—whether from guilt, shame, ruthless self-loathing, or a sobering sense of closeness, you weren’t sure. All four seemed to form the impetus for the words that came next, which were soft, repeated apologies against Joel’s mouth. He swallowed each one without a second thought.

“Quit sayin’ it,” he rasped, low.

“I’m sorry, Joel, I’m sorr—”

Soft lips again. ‘S’okay, honey.’

You weren’t sure why, but your face felt extra hot.

Joel pressed his thumbs on either side of it while he kissed you and went deeper. Then he squeezed even more, and your breath hitched quietly in your throat.

Aw, shit, he could probably feel your heart running amok in your chest and thrumming like crazy right now.

“Ain’t nothin’—” Joel paused to send one measured thrust along your cervix, “—to be sorry for. Nothin’.”

Your legs tightened at his sides when his hips started to snap in quick, stuttered motions, desperate for more friction and depth. He got both, and he groaned feeling you tighten around him as he filled your cunt to the brim. The silky warmth of your walls drawing him in was almost too much, and every now and then he’d have to slow to mutter some, ‘’S’fuckin’ chokin’ me, honey, ya feel that?’ or ‘This pussy’s just made to take me, huh?’

Joel asked like he actually needed the reassurance. As if the slick, dripping arousal coating his length and the sounds of your whimpers mixed in with those wet slaps weren’t enough—as if he had to have deeper consolation.

He was splitting you open and looked guilty as he did it.

Still shaking with each thrust, you helped him slide his shirt over his head and bring him bare, chest-to-chest with you. You couldn’t ignore the tension any longer.

“Joel, I fuckin’ love— I need you inside,” you managed.

“You do?”

“Uh-huh.”

His face softened.

“‘S’mine, isn’t it?”

He said it so fast you couldn’t make out if it were really a question or a simple statement of fact. His balls routinely smacking your ass, eyes searching yours, always gentle.

“Say that you’re mine.”

No, Joel—don’t do that, don’t say it like that.

Your visceral reaction was to recoil. You couldn’t because he had you pinned, but damn did you want to—not him, not this, not now, Joel, why would you fucking say that?

The look in his eyes now surpassed the hurt from before. It was open and aching, even as he drilled your body in two at a near-ruthless pace. Asking you so sincerely.

The obstinacy inside you was almost laughable. Damn near sent your head spinning in a fit of hysterics at how much you wanted to say but wouldn’t; how much you sensed lay waiting to fly off Joel’s tongue but couldn’t. If you were any more emotionally pent-up you might’ve ruptured a blood vessel and lost all ability to think.

It didn’t help that you were both about to cum.

Or that Joel’s right hand was fumbling for your clit.

His expression was steady as ever when you jumped, made a whining noise below him, and grabbed his wrist. You looked down to where your bodies were joined and got a dizzying glimpse of that sight: cunt swallowing Joel’s cock repeatedly, pleasure pooling between your two bodies, then a digit at that little bundle of nerves.

He kissed your hairline and hummed.

“C’mon, pretty girl. Whose pussy is this?”

His thrusts sped up, along with his thumb.

“Don’t.” Not an answer but a warning: tread lightly, Joel.

He kissed your forehead again. And again. For a second you thought he might stay that way until you both came, but then his lips were finding yours, mumbling softly,

“Say no one’s gonna fuck you but me.”

“But—”

“None of those pencil-dick douchebag Delta Sigma whatever-the-fuck ya call ‘ems—” Joel continued, unfazed, “—not your lab partner, not your hallmate—”

His cock was gliding in and out of you at a punishing pace now. Wonderfully slick with sounds obscenely piercing to your ears. You could feel Joel digging in the depths of your tight, throbbing cunt, could see his expression contort with much the same pleasure you were experiencing yourself, and could very well smell the faint aroma of American Spirits still staining his breath. Joel Miller was a sick fuck for what he was doing to you, and he knew it. You nipped at his lower lip in between tender kisses and quietly-spoken words, and whimpered.

“—not your TAs, not your professors—” he pressed on.

You opened your mouth to let a lewd moan escape when Joel lifted his hand to shove a thumb inside. Instinctively, you sucked the whole thing straight down to the knuckle.

“Nobody but me, y’hear that?” Afforded better leverage with his finger wedged between your teeth, he shook your head a little as he fucked you. Watched you bob and nod a wordless ‘yes’ in doe-eyed complaisance while his cock drove shockwaves of pleasure straight through you.

He rubbed his thumb back and forth, and you let him.

You drooled all over that man’s finger like it might’ve been supplying oxygen to your lungs, and when Joel leaned in and said, ‘Ya like that, sweet pea?’, you answered in the affirmative. Or at least as close as you could get while Joel was filling up his two favorite holes.

Your orgasm was maybe two strokes away from shattering bones, it seemed. Now was his chance.

Swiftly, Joel retracted his touch just far enough to drag a string of saliva out of your mouth—then deliver a taut but gentle slap to your cheek. The soft thwack, combined with the sounds your bodies were making down below, served only to elevate the pornographic pitch of your moan:

“Joel!”

“That’s right.”

Joel’s mouth hovered an inch over yours, half-smirking, as if waiting to suck the words clean off of your lips. You whined when his thrusts got quicker and the mouth that was grinning got to kissing your own again. Talking dirty, too.

“Show me who this cunt belongs to. Say it,” he grunted.

You clenched, kissed him back, were just barely aware of the words you were trying to form when you stuttered some unintelligible, ‘Y-Y—ohfuckdaddyjustlikethatoh—’

Oh.

Your eyes widened to Joel’s, and before you could even begin to process what was happening to your body, his name just snapped off your tongue like a shot. A shriek. Some blissfully half-strangled moan that Joel captured between his teeth as he fucked you into the mattress and held your body tight to his own. His palm was wet.

Your legs were wet.

The soft, heaving juncture between your bodies was wet.

You were only dimly aware of the sensation as you dug your heels in Joel’s back and let out a series of cries and moans, but then that fluttering feeling inside made you flinch. A pulsing between your thighs and a…warmth.

You were still blinking through a post-euphoric haze when you felt a soft heat simmer and sink within you.

Did Joel just…cum inside you? Again?

“You dumb motherfucker,” you hissed without hesitation.

You’d just managed to shove him away—not far, but away—when you scrambled into a sitting position and slapped a hand over your stomach. Expecting to feel a churning and an awful pinch as you came to make out some vague sensation of Joel’s seed painting your insides, you were surprised when you didn’t get it at all.

In point of fact, Joel had just sprayed a full Jackson Pollock onto your stomach and was blinking, still fisting his cock as you quickly made your way back to your feet.

Where was that wetness coming from?

You stood and stared down at your stomach. Your legs. The translucent, trickling something that had paved a clear path between your thighs and all over Joel’s front. It didn’t make sense, unless—

“You fuckin’ squirted!” Joel cheered.

Your first instinct was to make a face.

That shit only happened in poorly produced pornos and movies based on books by Colleen Hoover, not real-life human beings. What the hell was this man on about?

“Be fucking serious,” you scowled, reaching for a stray shirt on the floor. Before realizing it was even yours, you hastily swiped several big globs of Joel’s cum with it. Your face grew even more enflamed, and yourself, oddly…ashamed. You couldn’t quite make sense of why Joel was grinning so big, or why you felt so embarrassed by what appeared to be a natural bodily function, but you suspected it probably had something to do with the state of sex education in Texas. Those fuckers definitely skipped squirting in favor of abstinence-only rhetoric.

Still weird. Still gross. You wished Joel would stop smiling.

“Lose the look or I’ll slap that fuckin’ grey off your head.”

Admittedly, neither aftercare nor communication was your métier. You started throwing on clothes, annoyed.

Meanwhile, Joel was swiping moisture off his abdomen three thick fingers at a time and wiggling the residue up for you to see—‘All it is is a sign of good lovin’, sweets, ain’t nothin’a be ashamed of!’—and you gave him just one finger in return. You were sliding your shorts up your legs and attempting to scrap the jizz off your FEDRA top when Joel started shrugging on his stolen clothes, too.

Your back was turned to him, eyes scanning the almost too-calm outdoors through the window a minute later, when you felt an arm snake close around your waist.

“Tastes a little like honey,” Joel crooned in your ear, doubtlessly smirking as he swayed you, “Only sweeter.”

You rolled your eyes. No cunt tasted like a honeycomb.

And you tried to say as much when he stroked over the strip of exposed skin between your shorts and the hem of your shirt, squeezing you tighter, but Joel was too good. He spidered a teasing touch over your tummy and yanked you back into his chest when you squealed and tried to break free. Then your sides, your ribcage, your shoulder blades—anyplace Joel could tickle, he tried to—and most spots, you were squeamish as hell. You clamped a hand over your half-open, giggling mouth, and when you felt him flip you around, you didn’t protest.

Suddenly, Joel’s hands were on either side of your face. He wasn’t smiling quite so big anymore but nevertheless maintained a kind glint behind his eyes. They were soft.

“‘M’sorry,” he said.

Then, pausing as if to consider his words, he said,

“You did great.”

He stopped again to press a kiss on the tip of your nose.

“So good.”

When he saw another smile twitch at the corners of your lips, as though asking him for more, he kissed those too.

“If that was your first time with…that…I’m, uh…”

“What?”

Another beat. Another stupid, stubbled grin.

“The luckiest…senior citizen sonovabitch, I guess.”

At the tail end of that, and once Joel had punctuated his sentence with another tender peck, you met his gaze again. Somehow, it had only gotten softer. His thumbs were searing the gentlest of imprints in the apples of your cheeks, his breaths were even and warm, and if you hadn’t known any better, you might’ve thought the man was contemplating saying something else to you then.

He didn’t.

The bridge to an old Billy Joel song made sure of that.

“And when she’s walkin’, she’s lookin’ so f-i-i-i-ine.”

You heard gravel crunch outside the cabin.

“And when she’s talkin’, she’ll say that she’s m-i-i-i-ine.”

Footsteps bounding up the half-rotted, cedar steps.

“She’ll say I’m not so tough just because I’m in love wi—SHIT.”

Tess’s face went blank the second the door swung open.

Thankfully, both of you were clothed. You and Joel leapt apart like she’d just caught you in doggy, though. And Tess looked like she might’ve seen an asscheek or two with the way she was staring at you both, letting the screen door slam shut, and a wordless ‘what-the-fuck’ caught somewhere in the tepid air between you three.

You stared at Tess, and Tess stared at you. Joel peered over her shoulder for the arrival of any more onlookers or folks just wanting to sing ‘Uptown Girl’ in your general vicinity. Fortunately, no one else appeared behind her.

But Tess looked awestruck enough for fifty people. She blinked and visibly swallowed as her gaze shifted to Joel.

“So FEDRA does dick appointments now?” she hissed.

“No!”

“I’m not—”

“He’s from the other camp.”

“You’re shitting me. Absolutely shitting me right now.”

You brought both hands to your face in a stifling, quiet desperation, unsure what to do. Joel just blinked back.

“I’m—we’re—” he started.

“Fucking!” Tess bit back, “You are so fucking. Raw.”

She wasn’t wrong. Her sixth sense for knowing who was having clandestine sex in her bed was kind of insane.

But, where you expected a look of horror to crawl into those taut, too-smart-for-her-own-good features, you found your bunkmate starting to raise her eyebrows.

Then laugh.

Tess threw her head back and laughed because she thought you were boinking a FEDRA camp counselor.

Joel shared a similar look of surprise but didn’t laugh.

“Yeah, I’m uh…J—” Again, he made as if to speak, to introduce himself, but Tess cut him off. About to wheeze.

“Lucien Flores, you dirty dog!” she cackled.

Joel glanced down at his nametag, started to shake his head, and probably didn’t anticipate Tess smacking him on the shoulder in a semi-congratulatory sort of way. Given a little more muscle to the playful punch, she just might’ve knocked him over. Joel was then trying to pry the pin off his polo just as you stepped closer to her.

“Tess, he’s…” You considered spilling the beans en masse but quickly decided against it. You’d have to stick to the barest of bones if you had any hope of escaping this place. So, resuming, you squeezed her arm and just said:

“Flores is gonna bust us out. Get your shit and we’ll go.”

Theresa Servopoulos didn’t need to be told twice.

And when she scrambled over to her sex-stricken bunk, inquired with a hurried but patently grossed out expression about who the fuck had wet the bed while she was gone, Joel didn’t hesitate—he said it was him.

“FEDRA man with a piss kink. I like you already, Lucien.”

#ONE CABIN 🏚️ #ONE BAND #ONE DREAM #ONE DIRECTION #IF YOU THOUGHT I WAS GONNA BE NORMAL ABOUT THIS YOU WOULD BE MISTAKEN HAHAHAHA #joel miller #joel miller tlou #joel miller smut #joel miller imagine #joel miller one shot #joel miller x reader #joel miller fanfiction #the last of us #tlou #the last of us fic #joel miller x you #dbf!joel

[1dpreferencesbr]

Professor Styles

n/a: a gata some por quase um mês e volta com o quê? Isso mesmo: putaria. rs Não estou tão confiante com esse hot, mas espero que gostem ^^

Situação: !professor!x Harry Styles x !aluna! Leitora

Contagem de palavras: 2765 + fake chats

Avisos: +18; linguagem sexual explícita

Prendi a ponta da caneta entre os dentes, fazendo o meu melhor para prestar atenção na explicação, e não na figura do professor. 

Mas como fazer isso? 

O professor Styles parece ter saído de algum livro erótico, com certeza. Dono de um corpo escultural, que não consegue esconder os músculos bem definidos por baixo dos ternos bem cortados, um par de olhos verdes capaz de molhar cada uma das calcinhas em todas as garotas em que foca, um sorriso que deixa qualquer uma arrepiada…

— Srta S\N? — Pisquei os olhos, voltando completamente para a realidade ao ouvir meu nome ser chamado pela voz rouca e carregada pelo sotaque britânico. 

— Sim, sr Styles? 

— Se não vai prestar atenção na minha aula, pode se retirar. — Disse causando algumas risadinhas. 

— Eu estou prestando. — Menti.

— É mesmo? — Sorriu com certo deboche. — Então não se importaria de responder uma pergunta… 

— Claro… — Engoli em seco. 

Por alguns segundos, o homem caminhou em frente ao quadro negro, passando a ponta dos dedos pelo queixo bem barbeado. 

— Quais são as principais obras de William Shakespeare, e seus anos de composição? — Enfiou uma das mãos no bolso da calça social.

— Shakespeare tem muitas obras, sr Styles. E as pessoas as categorizam de forma diferente. 

— Cite três, então. — Apertou os olhos em desafio.

— Hamlet, escrita entre 1599 e 1601. Otelo, escrita por volta de 1603. Rei Lear, escrita em 1605. E, Macbeth foi escrita entre 1603 e 1607. — Sorri, agradecendo mentalmente a S\N adolescente que ela completamente fissurada em literatura inglesa.

— Vejo que gosta das tragédias, senhorita.

— Elas me parecem mais… realistas. — Sorri. O professor assentiu.

— Muito bem, obrigado por responder às minhas perguntas. — Afundei na cadeira quando ele se voltou para o quadro. 

Anotei as informações no quadro e enfiei tudo na bolsa no minuto em que a aula acabou. 

Voltei para casa o mais rápido, ignorando as aulas que ainda tinha no dia. 

Sorri ao ver o email de confirmação do site, que finalmente havia terminado de analisar meus documentos. 

Meus pais, no Brasil ficariam decepcionados se soubessem minha nova fonte de renda.

Mas, o que são algumas fotos sensuais?

Pouco mais de um mês depois.

Comemorei quando a transferência bancária do site finalmente entrou em minha conta. Não era um valor exorbitante, mas, definitivamente, maior do que eu achei que conseguiria.

Decidi usar uma parte do dinheiro para investir em novas lingeries, para poder fazer mais algumas fotos e vídeos curtos. 

Com o ambiente todo preenchido pela luz vermelha, ajustei o couro da cinta liga. Me certifiquei de que a câmera estava regulada para mostrar apenas abaixo da minha boca, comecei a sessão de fotos.

Depois de algum tempo, decidi fazer upload daquelas que mais me agradaram, e navegar pela plataforma. Muitos dos perfis que apareciam eram masculinos, mas um chamou mais atenção que os outros. Em um cenário tão vermelho quanto o meu, o homem exibia o corpo completamente tatuado. Nunca mostrando o rosto, mas sem vergonha alguma de mostrar quase todo o resto.

Decidi por fim, seguir a conta. Mesmo que não fosse optar pelo conteúdo pago. Caso ele decidisse postar mais alguma de suas fotos gratuitas, seria um bom colírio para os olhos…

Mais uma vez, a aula do professor Styles começou, e eu me obriguei a pelo menos fingir que prestava atenção. 

Até o momento em que uma caneta escorregou de sua mão, e ao se abaixar, acabou fazendo com que o primeiro botão da camisa social se soltasse da casa e se desprendesse da camisa.

Aquilo é uma tatuagem? 

— Droga. — Resmungou. — Me desculpem. — Disse de forma cortês.

Não consegui focar meus pensamentos em nada que não fossem as duas tatuagens que se mostravam pela falta do botão. Em ambas as clavículas, e por mais que não estivessem totalmente à mostra, deixavam demais para a imaginação. 

Quando a sala se esvaziou, caminhei até a mesa enorme onde ele corrigia alguns trabalhos que foram entregues.

— Senhor Styles… — Chamei baixo, fazendo com que ele erguesse os olhos em minha direção. — O senhor tem tatuagens? — O moreno abaixou o rosto, olhando para o próprio peito e então deixando um vermelho fofo tomar suas bochechas. 

— S-sim. — Assenti, levando o lábio inferior entre os dentes. 

— Têm mais alguma?

— Como? — Ergueu uma sobrancelha, provavelmente estranhando a forma descarada com que eu falava. 

— É apenas uma curiosidade. — Dei de ombros. — Eu queria fazer uma bem aqui. — Usei o indicador para apontar o vão entre meus seios, cobertos pela camiseta colada ao corpo. — Mas tenho medo da dor. 

— Ah… a dor é relativa. — Ele sorriu.

— O senhor tem mais alguma? 

— Algumas. — Empurrou o cabelo para trás. 

— Onde? 

— Acho que essa conversa está passando dos limites, senhorita. — Cortou. 

— Perdão. Não quis ser indelicada. — Empurrei uma mecha de cabelo para trás. — Como disse ao senhor, tenho medo da dor. — Sorri. — Acha que eu aguentaria? — Observei o pomo de Adão se mover enquanto ele engolia em seco. 

— Talvez. 

— Obrigado, Senhor Styles. Sua aula foi… muito interessante. — Me virei, sabendo que a saia de couro sintética marcava perfeitamente a falta da calcinha. 

Não podia negar, desde o momento em que comecei com a venda das fotos, me sentia muito mais segura e sexy. Provavelmente, bastante descarada também. 

Abri a plataforma assim que cheguei em minha casa, vendo que o perfil que havia me interessado estava em live. 

Ponderei por alguns segundos antes de fazer uma transferência e receber a permissão de assistir. 

— Oh, babe… — A voz do outro lado gemeu, me deixando totalmente arrepiada. Os comentários das dezenas de garotas subiam pela tela, implorando que ele se erguesse e mostrasse o que fazia com as mãos. O braço tatuado se movia, e o som característico preenchia o ambiente. Ele se masturbava, mostrando apenas o peito, os braços e o queixo. — Vocês querem ver o que estou fazendo, hum? — Provocou. Meu coração batia tão forte dentro do peito quanto minha calcinha ficava molhada dentro dos jeans. — Okay… — Lentamente, ele afastou a cadeira, erguendo o corpo em frente a câmera. O membro duro e lustroso ocupando boa parte da tela. Mas nada me chamou mais atenção do que o sorriso que se abriu em sua boca, acompanhado de covinhas que eu conhecia muito bem. 

Puta. Que. Pariu. 

Não pode ser. 

Pode?

Um sorriso diabólico se abre em meu rosto. 

Isso não pode ser uma coincidência. 

A voz, as covinhas, o sorriso e até mesmo as tatuagens no peito. Tão parecido…

Será mesmo que o Sr. Styles produz conteúdo para um site adulto? 

Entrei na biblioteca praticamente vazia, caminhando até a sessão que precisava. Encarei os títulos dos livros clássicos, procurando o que precisava para fazer um resumo. 

— Senhorita S/N? — Sorri com o arrepio que correu pela minha espinha. Virei para o homem. Delicioso dentro do terno escuro. 

— Sr. Styles, boa tarde. 

— Pode vir comigo, por favor? — Disse olhando para o lado, encarando a bibliotecária que olhava para o celular sem nem se importar com a nossa interação.

O professor deu passos largos pelas prateleiras lotadas de livros, parando somente quando chegamos ao canto mais longe possível. 

— Como me encontrou no site? — Perguntou de forma direta, sua carranca o deixando ainda mais gostoso. 

— Quanto nervosismo, professor… parece até que foi pego fazendo algo errado. — Debochei, adorando o fato dele estar completamente nas minhas mãos. 

Na verdade, havia jogado verde quando mandei as mensagens, e o pobre professor Styles caiu como um patinho. 

— O que quer com isso, S\N? — Perguntou baixo, segurando meu braço direito com força. Talvez fosse a sua tentativa de me deixar temerosa, mas tudo que conseguiu foi molhar a minha calcinha. 

— O que aconteceu com o “senhorita”? 

— Responda logo. — Quase rosnou. Tirei a mão grande do meu braço, puxando do meu bolso traseiro uma caneta e anotando em sua palma meu id do site. — O que é isso? — Perguntou com uma sobrancelha erguida. 

— Entre hoje, ás 21h. — Falei simplesmente, deixando-o sozinho no fundo da biblioteca. 

Já havia tido pelo menos dois surtos. Me xingando um milhão de vezes. Em que momento meu tesão falou tão alto a ponto de eu dar o id da minha conta para o meu professor? 

Meu Deus, como você é burra, S\N! 

Andando pelo quarto em passos largos, tentando acalmar meus nervos, observei o relógio informar que já eram quase 21h. As lives eram, sem dúvidas, a coisa que mais rendia dinheiro dentro do site, e eu tentava fazer pelo menos duas por mês. 

Deixei as luzes vermelhas, como de costume, coloquei uma música sensual e fui atrás do meu novo acessório: a máscara preta que me daria mais liberdade em frente a câmera sem entregar minha identidade.

Não demorou mais do que três minutos para que algumas pessoas já estivessem presentes. 

Comecei o “show”, movendo a cintura no ritmo de unholy. Sentindo o calor me atingir por saber que todas aquelas pessoas estavam ali por me desejar. 

Doações e comentários subiam pela tela, e quando atingi o tempo de uma hora, me despedi, prometendo voltar logo. 

Tomei um banho longo para me livrar do suor, e deitei em minha cama a fim de dormir, mas as notificações de mensagens fizeram qualquer resquício de sono me abandonar. 

***

Os três dias que faltavam para o sábado pareciam se arrastar mais do que o normal, me deixando cada vez mais ansiosa. 

Harry não me ajudava em nada, me direcionando sorrisos maliciosos quando ninguém estava olhando ou fazendo questão de tocar meu corpo nos poucos minutos que ficávamos sozinhos. 

Troquei de lingerie pela quarta vez, ficando finalmente satisfeita. 

O tecido minúsculo e branco dava um ar de pureza ao meu corpo. Coloquei uma saia e uma camiseta simples, deixando à mostra a pequena cinta liga que combinava com o conjunto íntimo. 

Cheguei no hotel que Harry havia escolhido sentindo meu coração bater forte. 

E se ele estivesse brincando? 

— Boa noite. — Comprimentei a funcionária vestida de forma chique. — Estou aqui para ver o senhor Styles. 

— Só um momento. — Pediu com um sorriso gentil antes de tirar o telefone fixo do gancho. Ela trocou poucas palavras com a pessoa do outro lado antes de desligar. — Pode subir, ele está na suíte 948, nono andar. 

Agradeci e me dirigi para o elevador. 

As portas abriram no andar vazio, e em passos inseguros cheguei ao fim do corredor, dando algumas batidas na porta branca. Não demorou mais do que um minuto para que ela fosse aberta, revelando um Harry que vestia um roupão de seda preta. 

Com um sorriso sacana, deu um passo para trás, em um convite silencioso. 

— Bem na hora, S\N. 

— Esperava que eu me atrasasse, senhor Styles? — Falei tirando a bolsa do meu ombro e observando o quarto muito bem decorado. 

— Ah não, babe. Aqui você me chama de Harry. — As mãos grandes se posicionaram em minha cintura, e sua boca estava perto demais do meu ouvido. Cada centímetro de pele arrepiou e eu fechei meus olhos. — Gostaria de um pouco de vinho? — Ofereceu, caminhando até a pequena mesa onde havia um balde de gelo e um par de taças vazias. 

— Sim, por favor. 

Harry serviu as duas e voltou para perto. Brindamos em silêncio, bebendo e encarando nossos olhos. Ele tirou a taça da minha mão, colocando-a no lugar, e como um animal faminto, sua boca atacou a minha. 

O calor, de repente, se tornou insuportável. 

A língua afoita e faminta, me dominava. 

Com cuidado, Harry me empurrava em direção da cama, sem cessar nosso contato.

Meu corpo bateu sobre o colchão e Harry passou a língua pelos lábios antes de se ajoelhar. Com as mãos enormes, ele desamarrou o cadarço dos meus tênis, puxando-os para fora dos meus pés junto das meias.

Sua boca fez uma trilha, me arranhando com a barba curta e me arrepiando por inteiro. Ele abriu o fecho lateral da minha saia, se livrando dela e sorrindo ainda mais abertamente ao ver a calcinha minúscula e provavelmente manchada de tão molhada. 

Levei minhas próprias mãos até a barra da camiseta, jogando para fora da cama. 

— É nova? — Perguntou baixo, a voz ainda mais rouca. A ponta de seu indicador passeava pela lateral do meu corpo. Acenei com a cabeça em concordância. — Vestiu especialmente para mim, babe? — Movi a cabeça novamente. — Quero que me responda com palavras, querida? Onde está aquela língua afiada? 

— Sim, eu… oh, Deus. — Não consegui terminar minha sentença, pois os dedos habilidosos acariciaram minha intimidade por cima da calcinha. 

— O que dizia? — Murmurou, fazendo pressão sobre meu clitóris. 

— Sim, vesti ela para você. — Consegui dizer. 

— Vou ser bonzinho e não rasgá-la então. — Soprou, enganchando os dedos em ambas as laterais e retirando-a. 

Harry abriu minhas pernas sem nenhuma dificuldade, apoiando os cotovelos na cama e me puxando pelas coxas até a ponta da cama. Ele soprou minha intimidade, me fazendo soltar uma lamúria e rindo da minha reação. 

Sua boca me atacou, me fazendo perder completamente as forças. 

Harry me lambia e chupava como se fosse sua refeição favorita. Os sons molhados se misturavam aos meus gemidos incontroláveis e ele usava as mãos para me manter no lugar. 

— Deus… — Sussurrei, quando ele se ergueu. Um sorriso diabólico despontou nos lábios avermelhados e molhados. 

— Deus não tem nada haver com isso, docinho. — Debochou, desfazendo o nó de seu roupão e subindo na cama. — Me diga, docinho, quantas vezes você que eu te coma? 

— Quantas vezes quiser. — Respondi de pronto, sentindo o calor de seu corpo quando ele subiu em cima de mim. 

— Péssima escolha de palavras, querida. — Murmurou, segurando minha coxa por cima da liga fininha. 

— Por que? 

— Uma noite não é o suficiente para os meus planos para você. 

Abri a boca para responder, mas tudo que consegui proferir foi um gemido quando ele entrou sem aviso, indo fundo. 

Sua boca saboreava a pele do meu pescoço enquanto seu pau entrava e saía de mim sem dó. Finquei as unhas em seus ombros, tentando me segurar, mas sem muito sucesso. 

Harry puxou meu sutiã para baixo, libertando meus peitos antes de colocar a língua para fora e sugar meu mamilo. 

Era demais. 

Estava tão molhada que sentia escorrer até minha bunda. O atrito de sua pélvis contra meu clitóris me fazia ver estrelas. 

Os pensamentos não conseguiam se formar por inteiro, tudo que conseguia fazer era gemer e pedir por mais. 

Em um movimento rápido, Harry mudou nossas posições, me deixando por cima e sentada em seu colo. 

— Senta e mostra o quanto me quer, querida. — Ordenou. 

Sorri, afastando os fios de cabelos que haviam grudado em meu rosto pelo suor. Apoiei as mãos em minhas coxas, começando a quicar o mais rápido que conseguia. 

Foi a vez dele gemer, me enlouquecendo ainda mais. 

Harry pegou minha cintura com força, impulsionando o corpo contra o meu. 

— Caralho… — Murmurou. 

— Está gostoso, professor? — Sussurrei a provocação, recebendo um tapa na bunda. 

— Sua boceta é tão gostosa, querida. — Revirou os olhos. 

Decidi diminuir o ritmo drasticamente, fazendo com que ele me encarasse nada feliz. Coloquei as mãos em seus ombros, puxando-o para que ficasse sentado e lambendo seus lábios que ainda tinham o meu gosto. 

— Como se sente fodendo uma aluna, professor? — Sussurrei em seu ouvido. 

Harry soltou um tipo de rosnado, me tirando de seu colo. Ele me empurrou para a cabeceira, me fazendo encostar o rosto contra a parede fria, e sem perder tempo, voltou a meter. 

Empinei mais a bunda, dando mais acesso. 

A mão enorme enrolou em meus cabelos, puxando-os com brutalidade enquanto a outra apoiava meu corpo pela cintura. 

Minha provocação havia tirado totalmente o autocontrole de Harry. Ele investia o corpo contra o meu sem dó algum, causando uma dorzinha gostosa. Seu pau castigava a minha boceta molhada, entrando fundo e saindo quase totalmente. 

Era o meu limite. 

Os dedos fincados em minha cintura com certeza deixariam marcas e eu estava adorando. 

— Seja uma boa garota e goze. — Era uma ordem. E meu corpo adorou obedecê-la. 

Me desfiz com seu pau totalmente empalado em mim, tendo um orgasmo tão forte que lágrimas fugiam dos meus olhos e meu corpo sofria espasmos. 

Harry apoiou a testa em meu ombro, respirando fundo quando seu ápice também chegou, jorrando entre minhas coxas. Me marcando. 

Virei o rosto em sua direção e ele sorriu cansado antes de selar meus lábios. 

— Vamos comer alguma coisa. — Sussurrou. — Você vai precisar de mais energia hoje. 

*** 

Encarei o relógio de parede que pairava acima do quadro negro. Faltavam quase vinte minutos para que aquela aula entediante acabasse. Precisava fazer esforço para não acabar dormindo. Estava quase cochilando mais uma vez quando senti meu celular vibrar. 

O levei para baixo da carteira, sorrindo ao ver a mensagem. 

#oneshot #lari #harry1s #lary #imagine #imagine one direction #harry styles one shot #harry styles #harrystyles #harry imagine #fanfic #fake chat #harry1d #harry styles smut

[inmyblueparadise]

Hi there! Idk if you're taking request but if you are, then could you do something where after the hiatus y/n is promoting her new album and a sexist interviewer basically suggest that now that she doesn't have the boys her career will go down? And basically she just handles it in a badass way? Maybe the boys defending her...

Its a bit long but if you are not able to do it then its ok! 🙂

love you works tho!! ✨💕✨

Hii lovie, I'm so sorry I'm just awsering this right now ! But thank you so much for the love, it made my day babe !

Let me know what you think :) xx

Deciding to go on a hiatus, was probably the hardest decision you had to take. It's not that you didn't want to stop, but as of right now you just couldn't. Mentally and physically, all of you were exhausted. After 5 years of touring, recording, and putting albums out, promoting, interviews and so and so. You just needed a minute to breathe. 

And you did it. You went on a looooong vacation, sleeping and tanning for most of the time. You also reconnected with your family, spent time with your friends, and just lived. You also needed this time off to discover yourself. Who were you ? You were not just the girl from the band, the 6th member, you were now a grown woman, with ideas and dreams. 

That is what you tried to put into your first solo album. Your growth, your story, your style..Your album « A Letter to Me » came out to the world. It was your baby, an homage to the boys, to your family, and your younger self, because you made it. But there is one thing that you were less excited about. THE PRESS. You knew you had to give interviews as part of the promotion for the album, but you were not excited about it. While you were in the band, it was fun. You were never alone, always with at least one of the boys if not all of them. You made jokes and you relied on each other. But now, you were going to have to face it all alone. The first week of the promo went by quickly you were excited. to perform for the fans, the journalists were nice enough, so it was a good start. But you knew it could change reallllllly quickly and boy you were right ! 

You were actually sitting in a hotel room, all dolled up and dressed for your last interview of the day. A man walked in and gave you a smile before sitting in front of you, and introducing himself. 

Hello Y/N, I'm Joe from People Mag. How are you ? 

Hi Joe, I'm good thanks how are you ? 

Good, shall we start ? 

Let's go.

The interview started pretty much like the others, with questions about the songs, and the album. He was insistent on your relationship status but stopped when. he saw you wouldn't give him the answer he wanted, and that's when the interview took a weird turn. 

"So, Y/N, you started your career while in the band One Direction". 

"Yes, I did"

"All of the members put out new music, album, and singles, and they are doing pretty well, do you think you would do as well as them ?" 

"Well, when you put out a project, you want it to do good. Like every time we put out an album with the band, we wanted the fans to like it. And now that I'm on my own, I have to say it's a little more stressful because it's only, and I don't know < how the fans will react to the styles and everything but it's also exciting to be able to do this. You said, avoiding the question about the boys, but he came back to it." 

"Because, and I don't mean to put any pressure on you, but Harry for example did really great with his album do you want to do better than him ?" 

"It's not a competition. You said, trying to keep a smile on your face. There is enough of that in the music industry. Every time one of the boys put out a song or any project, I'm the first to listen to it, and send my love. I know firsthand how talented they are, and I am extremely proud of Harry for putting together such a great album that he is proud of and that his fans are happy to listen to. Do I hope the fans like my album, sure, but I'm not here to try and sell more than my friends, it's not what I'm about." 

"Good for you Y/N, and I mean you probably won't have the same success as them anyway.."

That's when you started boiling inside. 

"And why is that ?" 

"Oh, I mean that you were just the girl of the band, and people were fans of the band and now that you are alone, you are just a girl in the industry.."

"So you think that because I don't have the boys with me now that I won't do good ?" 

"Yes exactly, I mean don't get me wrong you are stunning, but you cannot expect your career to be successful without the boys..."

"Let me stop you right there. I have been in the industry since I was sixteen, I have been writing songs since that age and I have also been performing since then. I was not just "a girl" in a band, I was a member just like any of the boys, I have given my all to this band just like them and I earned my success." 

"Yes but," 

"No no, I'm still speaking, Joe. I find your question, not only offensive to me, but to all the women in this industry. So because I started in a band and I am a woman it means that I am less talented or deserving ? I think that you are forgetting that some of the biggest names in this industry are women. Or do you not consider Beyonce, Rihanna, or Stevie Nick talented enough ? Or Arianna, Celine Dion, Adele, I could go on ! "

"I am not here to teach you a lesson on feminism, even though it is clear that you need one desperately. But let me tell you this. Putting this album out has been one of the hardest things I had to do in my career, because yes I am scared to start over alone. I don't expect the same level of success I had with the band, because what we did was extraordinary, it was insane. And if I'm honest, I'll be ok with not having the same success as a solo artist, because I actually experienced this kind of love and dedication already. I'll be fine not touring stadiums again or having my album at the top of the Billboard 100, because I already did it. I just want to make stuff that is right, that is fun, in terms of the process, that I can be proud of for a long time, that my friends can be proud of, that my family can be proud of, that my kids will be proud of one day. And if the boys managed to get the same success, I will be on the front row cheering and dancing my ass off." 

After that interview, you left, surrounded by your team. You knew people would talk about it, and everyone liked the drama, but you felt good about what you said. What you didn't expect was the number of celebrities reacting to it. Barely a day after the interview was put online your social media profiles were flooded with messages. 

@tswift : Why are women still looked over in this industry because of our gender ? Your album is amazing @y/n congrats ! 

@AriannaGrande : Letter to Me by @y/n is on repeaaaaaat ! Go girl !

@Beyonce : Nothing more to add @y/n

But what people were waiting for was the boys reaction. And they got it.

Louis posted a picture on his Instagram. Of you and him, surrounded by trophies won with the band over the year, the caption saying. 

@LouisTomlinson : For 5 years, I was lucky enough to work with a kind, talented and unbelievable singer, whom I get to call my little sister. She is not only an incredible performer but also a songwriter that has the talent to make me dance and cry with her lyrics. I am incredibly proud of her new album, and I know she will go far in this industry, so all your sexist ass can fuck off. I love you @y/n.

Niall addressed the interview during an instalive. "Yes I have seen, the interview, and all I can say is how proud of y/n I am. She is one of the most talented people I ever worked with and she deserves the world, so go listen to her album ! "

Liam's tweet was simple. @LiamPayne : So my sister has no talent ? #sheisnumber1 with a screenshot of your album at the number one spot. 

Zayn's reaction was a surprise to a lot of people. He didn't mention you in the tweet, but everyone knew he was talking about you. @Zayn : She's not afraid, she is shining. 

As for Harry, well mister mysterious posted a beautiful picture of you, on stage, in black and white. With a simple caption 

@HarryStyles : Proud. 

#one direction #imagine one direction #harry styles #louis tomlinson #niall horan #liam payne #zayn malik #imagine 1d #1d imagines #hiatus #6th member of one direction #1dbandmember!reader

[zarry-fics]

Sempre foi você | Harry Styles [parte um]

Avisos: Uma leve angústia, Harry é o casado deste imagine

N/A: Não me julguem por isso, é só um imagine :))

♡ imagines antigos | masterlist nova

── Não entendo porquê você tem que ser tão grudado com esta mulher. Não faz sentido pra mim, Harry! ── Nora comentou, enquanto passava as mãos pelos cabelos louros. Ela andava de um lado para o outro no quarto, enquanto eu segurava o porta-retrato que contém uma foto minha e de S/N. Aquela foi a nossa primeira foto, neste dia capturado, tínhamos acabado de nos conhecer.

Ela era (e continua sendo) uma grande fã do meu trabalho e naquele registro tão antigo, é perceptível a emoção em seu rosto. Quando a conheci realmente, esta se tornou a minha foto preferida, porque é a foto preferida dela também. Afastei um pouco os cacos de vidro do que sobrou do tal porta-retrato, porque a minha esposa fez questão de quebrá-lo em um milhão de pedaços quando o encontrou dentro de uma de minhas gavetas — que por sinal, eu escondi lá justamente para que ela não encontrasse.

── Nora, S/N é a minha melhor amiga. Eu a conheço desde os meus 18 anos. ── expliquei baixo, enquanto encarava o rosto angelical de S/N na foto.

── Melhor amiga? Não seja estúpido! Homem casado não tem melhor amiga, Harry Styles. Principalmente quando a melhor amiga é aquela vadia! ── ela murmurou alto, e eu a olhei finalmente. Seu rosto branco está vermelho e quando age assim, está muito brava.

── Não fale dela desse jeito. ── a defendi meio que sem pensar. Nora rosnou, ficou muito mais irritada.

Toda essa briga começou quando eu levei S/N ao hospital, porque ela acabou passando muito mal e como mora sozinha em Londres, não tinha condições de se "autosocorrer". Eu sei que posso ter errado com a minha esposa, mas não consigo evitar. É muito mais forte que eu.

S/N, ao contrário do que minha mulher pensa, tenta ao máximo evitar qualquer briga com ela. Por isso nos afastamos há alguns meses... Tivemos uma conversa dolorosa, onde minha amiga me explicou que não poderíamos mais viver tão próximos como antes, porque aquilo não faria bem ao meu casamento e ela não queria ser culpada pelo meu divórcio, caso acontecesse.

Eu achei que conseguiria levar esse casamento à frente. Achei mesmo. Dei tudo de mim para dar total atenção à Nora, ao nosso relacionamento. Mas foi só saber, através de alguns amigos em comum, que S/N estava doente, eu corri à casa dela (depois de ter mais de 300 ligações recusadas). Quando cheguei, encontrei a mulher que eu tanto amo deitada em sua cama, estava debilitada e eu quase enlouqueci.

A levei para o hospital sem nem pensar duas vezes e foi então que tivemos o seu diagnóstico: ela estava só gripada. Mas mesmo assim, não deixei de me preocupar. S/N estava com febre, os sintomas persistiam há alguns dias. O médico a receitou alguns remédios e a aconselhou a ficar em casa.

(Ignoro o fato de que eu me preocupei tanto que não percebi que ela não estava tão debilitada assim. De fato, a minha preocupação me cegou completamente).

Eu fiquei com ela, a ajudei a organizar a sua casa e me mantive ao seu lado. Foi só a ver chorando, admitindo que sentiu muito a minha falta que eu me senti ainda pior. Algo em mim reacendeu... Um sentimento que eu ao menos sei explicar direito, mas que não é algo novo. Desde que nos aproximamos eu sinto uma conexão surreal com S/N, sou genuinamente feliz quando estou ao lado dela.

Éramos muito grudados e eu confesso que um dia, pensei que nos casaríamos. Até porque tínhamos tudo para dar certo realmente. Mas quando eu saí em turnê, acabei conhecendo Nora e foi ai que meus sentimentos embolaram, eu fiquei confuso e quando dei por mim, já estávamos casados há dois anos.

Vivia com Nora em Miami. E enquanto morávamos lá, eu tinha plena certeza que a amava e que ela era a mulher da minha vida, mesmo não me sentindo 100% feliz e confortável. Porém, quando voltei para Londres, coloquei os meus olhos em S/N e tudo aquilo voltou para mim como um soco no estômago e agora já não consigo ter paz. Principalmente porque S/N não quer ficar perto de mim, não quer estragar o meu casamento e eu, por outro lado, quero, mais do que tudo, estar perto dela.

Mas tudo parece mais complicado agora.

Nunca imaginei que pensaria dessa forma, mas hoje me arrependo amargamente de ter casado com Nora. Se eu tivesse dado ouvido aos meus amigos quando me aconselharam a romper o noivado e seguir o meu coração... Mas eu estava tão revoltado por S/N estar saindo com um outro cara que acabei até apressando o casamento.

Meio que queria chamar a atenção dela. E consegui. Pois nos afastamos e eu me sentia incompleto, sem um pedaço de mim. Porque é desse jeito que eu me sinto quando estou longe da S/N. É como se eu não fosse eu mesmo.

── Eu deixei toda a minha vida em Miami por você. Deixei os meus amigos, deixei a minha família. E eu também tinha um melhor amigo, mas rompi com a nossa amizade por você! E o que você faz por mim? Nada! Você continua inserindo aquela maldita mulher nas nossas vidas como se ela precisasse estar entre a gente, mas não precisa, Harry. Ela não precisa estar entre a gente!

Arregalei os olhos, chocado. Como ela pode jogar na minha cara tudo isso? Eu não pedi para que ela viesse comigo a Londres! Eu vim aqui pela minha família, vim para me reconectar com o meu passado. Lembrei-me muito bem que, mesmo que ela seja a minha esposa, não a convidei para vir. Afirmei que poderia fazer isso sozinho. Mas foi ela quem insistiu.

Por isso mesmo a relembrei deste pequeno detalhe, mas Nora simplesmente me ignorou. ── Você é um maldito ingrato, eu nunca deveria ter me casado com você! Nunca!

── Se você quiser o divórcio, sabe muito bem que eu posso assinar os papéis, Nora. Eu faço isso sem nem pensar duas vezes, só não vou aceitar que você fique se envolvendo numa parte da minha vida que aconteceu quando nem nos conhecíamos! ── ditas essas palavras, eu saí andando rapidamente. Peguei as chaves do carro, a minha carteira, e simplesmente saí de casa sem sequer olhar para trás.

Estava muito bravo e não queria brigar ainda mais, provavelmente falaria algo que me arrependeria depois, disso eu tenho certeza. Porque não é de agora que Nora implica com S/N, isso acontece desde muito antes de nos envolvermos de fato. Porque nossa relação começou com uma simples amizade, mas ela já odiava S/N por alguma razão antes disso. As duas nunca se deram bem.

Envolvi a minha cabeça com o mesmo capuz que estava usando ao ir pro hospital com S/N. Não queria ser reconhecido, mas sabia que isso poderia acontecer a qualquer momento; aliás, meu rosto já deve estar estampado em várias matérias na internet, principalmente depois de estar com a mulher que, no passado, todos juravam que eu tinha um relacionamento.

Entrei no meu carro e depois de dirigir sem rumo por um tempo, optei por ir à casa de minha mãe, aproveitando-me do fato de ela estar morando mais perto de mim. Preciso muito de um conselho, palavras de alguém que eu confio. E se eu não estivesse tentando dar um tempo a S/N, eu com certeza iria atrás dela. Mas como faria isso? Ela já afirmou que não é certo nos encontrarmos.

Eu estou confuso. E essa confusão é por causa dela. Como a mesma me ajudaria? Ela com certeza iria pensar que eu estou ficando louco.

Enquanto dirigia, eu pensava no que fiz com a minha própria vida. Eu já estava em dúvida quando pedi Nora em casamento, mas tentava me convencer de que eu estava fazendo a coisa certa, mesmo que no fundo eu soubesse que só estava me enganando. Só não queria acreditar que estava apaixonado pela minha melhor amiga.

Fiquei tão bravo, principalmente depois de ela assumir um cara que eu nunca me dei bem também. Mas esse "relacionamento" não durou nem 5 meses.

Ou seja, eu me ferrei por ser tão estúpido.

• • •

Assim que cheguei na casa da minha mãe, estacionei e entrei praticamente correndo, desesperado pelo aconchego da mulher que me deu a vida. Quando ela me viu, tomou um susto. ── Meu filho! Você não me avisou que viria! ── depois de se recuperar do pequeno choque, ela me abraçou com muita força. Seu sorriso é iluminado, sinto a saudade que ela sente pelo nosso contato.

Somente esse abraço foi capaz de me aquecer o coração. E por um segundo, eu esqueci do real propósito da minha visita. Já faz tanto tempo que não vejo a minha mãe que deixei de lado por um momento a minha frustração, e conversei com ela sobre vários assuntos. Ela perguntou sobre a turnê, sobre os países que visitei, até chegar no tópico ''Nora". ── Ah, mãe. Então... Eu acabei brigando com ela. ── expliquei, num tom mais baixo. Estou envergonhado, e com temor pela reação dela ao descobrir os motivos.

Mas tudo o que ela fez foi enrugar as sobrancelhas. ── Como assim, querido? O que aconteceu?

Expliquei a ela a situação, contei que levei S/N ao hospital e isso não agradou nem um pouco a minha esposa, que descobriu isso antes mesmo de eu chegar em casa. Essa descoberta abriu margem para que ela mexesse nos meus pertences e encontrasse a foto polêmica, que estava exposta na minha cômoda há muitos anos; mas quando voltamos para Londres eu a escondi justamente para não haverem brigas, mas de nada adiantou. ── Filho... Eu não sei nem o que te dizer, de verdade. É um assunto delicado. ── ela comentou, embasbacada. ── Eu sempre soube, Harry, que você não iria conseguir ficar longe da S/N. Sempre soube que havia algo entre vocês dois,

Quando ela chegou nessa parte, eu cocei a garganta. ── Mas Nora não entende isso, mãe. Eu só queria-

── Justamente por eu ter quase certeza que havia algo entre vocês dois, não entendi a razão pela qual você se casou com Nora. Porque meu querido, sejamos francos, você não a ama. ── simplesmente cuspiu as palavras na minha cara. As verdades. ── Não consigo entender porque você preferiu se meter nisso. Está na cara que você está infeliz, meu filho. Sempre que você chega aqui com a Nora eu noto a sua expressão, totalmente diferente de quando está com a S/N.

── Não espere que a sua esposa entenda a conexão que você sempre teve com a S/A. Ela não vai entender, meu filho. Assim como você também não entenderia se estivesse no lugar dela. É sofrido para os dois; continuar em algo que não te faz bem é como abraçar um cacto. E você está sendo egoísta em manter Nora casada contigo, mesmo não a amando.

── Eu gosto da Nora, mãe. Mas acho que eu tomei uma decisão precipitada em-

── Você precisa admitir, Harry. Não foi só uma decisão precipitada... Você errou, e errou feio. Você está magoando a pobre Nora, você sabe que não a ama. Escolheu se casar com ela para, de alguma forma, tentar magoar ou atingir S/N por causa do seu relacionamento com o Kyle. Mas hoje, o único magoado é você por ter insistido neste relacionamento. O quanto mais cedo você admitir e consertar isso, será melhor para ambos.

Ela estava certa. Eu sabia que ouviria isso quando chegasse aqui... Mas a verdade é que tenho medo. Sinto medo de S/N não me aceitar depois de tê-la magoado, tenho medo de acabar tendo entendido tudo errado, que nossa relação é puramente baseada na amizade e nada mais; e se eu entendi tudo errado?

Além de todas essas questões, ainda penso nos meus fãs. Eles podem acabar me massacrando por magoar os sentimentos de Nora, massacrar S/N novamente depois que descobrirem que foi por ela que eu pedi o divórcio. Me preocupo, mesmo não me importando tanto com o que pensam sobre as minhas ações... Não por mim, mas pelas pessoas que amo. Adoro as minhas fãs, mas confesso que às vezes eu me decepciono com algumas atitudes das mesmas.

Lembro como se fosse ontem de qual foi a reação deles quando eu apresentei S/N como a minha melhor amiga. Eu tinha comentado que havíamos acabado de nos conhecer, mas mesmo assim, eles a massacraram. Por puro ciúmes. Foram dias difíceis, achei que a perderia, mas por sorte, isso não aconteceu.

Para a infelicidade de alguns dos meus fãs.

Conversei com a minha mãe por muitas horas e foi reconfortante para mim. Eu sempre me sinto tão melhor ao conversar com ela, suas palavras (mesmo que sejam duras, por vezes), me trazem conforto, de verdade. Me deram um norte do que fazer.

Mas hoje, já não quero mais pensar nesse assunto. Estou tão cansado, minha cabeça dói muito e eu preciso descansar. Por isso mesmo a minha mãe organizou um quarto para que eu pudesse passar a noite. E eu aceitei de bom grado, eu não queria voltar para casa, não queria lidar com os surtos de Nora. Ela não vai parar de me atormentar por hoje, mesmo se eu voltar agora. Ela é bem insistente.

Comi algo depois de minha mãe muito insistir, e logo em seguida tomei um banho e vesti apenas uma boxer. Esta e muitas outras fazem parte de uma coleção de roupas que eu trouxe há um tempo e por sinal, já estava me apertando um pouco, mas nada tão desconfortável.

Me deitei e antes de dormir, pensei por muito tempo na S/N. Na nossa amizade, em tudo o que vivemos durante esses anos e até mesmo no que eu deixei de viver com ela, por causa do meu orgulho. Eu deveria saber que Kyle era só um caso passageiro, mesmo que naquele tempo eu enxergasse os dois como um belo casal — mas nunca admitiria isso em voz alta.

Meu celular apitou algumas vezes indicando que alguém me mandava mensagens. Até pensei em ignorar, até porque poderia ser Nora me infernizando mais um pouco, senti muita curiosidade e chequei.

“Harry, está tudo bem?”

“Você disse que avisaria quando chegasse em casa mas não avisou. Aconteceu alguma coisa?”

“Por favor, me responde! Eu estou muito preocupada! Liguei para a sua esposa mas ela não me atendeu."

“Eu estou muito preocupada, H. Por favor, me liga quando ver essa mensagem!”

Eu sorri sozinho por imaginar e ouvir perfeitamente, dentro de minha cabeça, S/N falando aquelas palavras, no seu típico tom nervoso. Até mesmo ligou para Nora, que a odeia com todas as suas forças... De fato, deve estar mesmo preocupada.

“Oi, S/A. Está tudo bem :) Não ligue para Nora, brigamos.”

“Não precisa se preocupar comigo, estou na casa de minha mãe. Amanhã conversamos, pode ser?”

“Queria mesmo te falar algo.”

Dito isso, guardei meu telefone sem ao menos aguardar uma resposta. Voltei a me deitar e dessa vez tentei dormir, porque preciso descansar devidamente para o dia de amanhã. Preciso enfrentar a minha esposa, não posso evitá-la por muito mais tempo.

• • •

Acordei no dia seguinte bem cedo e tomei um banho relaxante. Vesti roupas que me couberam muito bem, mas precisei voltar a usar o mesmo capuz de ontem. Depois de estar devidamente vestido, eu saí do quarto com meu celular em mãos; minha mãe já estava na cozinha, e assim que o liguei para checar as novas notificações, choveram de ligações perdidas de Nora, algumas mensagens também.

Fiquei assustado com tudo aquilo, mas não por muito tempo, porque lembrei como Nora pode ser manipuladora quando quer. Ela sempre faz isso quando brigamos. ── Oi, filho. Bom dia. ── a minha mãe me cumprimentou e eu respondi, educadamente. Mas ainda tinha meus olhos fixos nas mensagens que recebi. Na madrugada.

“ONDE VOCÊ ESTÁ, HARRY STYLES? JÁ TE LIGUEI INÚMERAS VEZES!!!!”

“Para de me ignorar, amor. Por favor, me liga! Eu estou muito preocupada e arrependida por ter brigado contigo.”

“Baby, eu te imploro... Sei que não agi da melhor maneira possível, mas eu quero muito conversar educadamente desta vez. Volte para casa ainda hoje!!!”

── Nora me ligou várias vezes durante a noite. ── ela comentou quando percebeu que eu estava focado no telefone. Talvez até saiba o que estou vendo.

── A senhora atendeu? Por favor, diga que não! ── bufei. Estou de saco cheio de toda essa situação.

── Óbvio que não, meu filho. Sabia que você precisava de um tempo. ── deixei um pouco o celular de lado para observar a minha mãe se mover pela cozinha. Rapidamente ela preencheu uma xícara com café e me serviu. ── Não quero te pressionar nem nada, mas você sabe que não pode adiar esse momento por muito mais tempo. Precisa ser sincero com a sua esposa!

Quando ela falou isso, eu suspirei. Sei que vou precisar enfrentar isso o mais breve possível, mas não agora. Agora eu quero mesmo é conversar com a S/N.

Tomei café com a minha mãe e depois precisei vir embora. Avisei a S/N que estaria indo à casa dela, se poderia me receber e, para a minha (não) surpresa, ela aceitou e avisou que já estava me esperando. Por isso dirigi até mais rápido, e assim que cheguei, já corri para dentro. O porteiro sequer precisou avisá-la de que eu estava ali, porque já me conhecia.

── Harry! ── S/A me cumprimentou quando eu bati à sua porta, me tomando num abraço reconfortante. Sorri comigo mesmo quando a vi esticando os braços para alcançar o meu pescoço. ── Pelos céus, Nora me ligou ontem à noite! Ela estava preocupada com você.

Ao ouvir a menção do nome da minha mulher, revirei os olhos. Não é possível que mesmo a odiando, ela ainda teve a audácia de ligar para a mesma. Com certeza estava esperando que eu estivesse com ela.

── Ela não estava preocupada, só queria saber onde eu estava, S/N. ── respondi, e entrei na casa dela quando a mesma me deu espaço para isso. ── Brigamos feio ontem, e eu fui à casa da minha mãe. Não queria dizer coisas que me arrependeria, porque Nora estava insuportável.

Me joguei no sofá e S/N veio logo atrás de mim. Ela me olhou com olhos complacentes, sabe que meu casamento não vai bem há um tempo. Desde que voltei para Londres, para ser mais exato. ── Brigamos porque ela não suporta saber que você fez e faz parte da minha vida, muito antes dela. Nora não entende que eu não posso simplesmente te anular de mim, do meu coração.

Ao dizer essas palavras, já comecei a ficar bastante nervoso. O que não é de todo incomum, desde sempre. ── Harry, eu não estou acreditando que vocês brigaram por minha causa de novo. ── ela ficou com a voz mais nervosa, aumentou minimamente o seu timbre. ── Eu sabia, eu sabia. Por isso eu estava tentando evitar que você viesse aqui, que soubesse que eu estava doente. Não queria te preocupar e também não queria atrapalhar vocês. ── S/N passou a mão pelos cabelos, meio nervosa.

── Aliás, como você está? Eu estive-

── Não muda de assunto, Styles! ── ela rebateu, um tanto quanto irritada. Eu o fiz sem ao menos perceber.

── É só me responder. Eu também estava preocupado com você! ── fui sincero nas minhas palavras e ela, que até agora estava sentada do meu lado, se levantou. Ao mesmo tempo suspirou pesadamente.

── Não tá certo você brigar com a sua mulher tão frequentemente por minha causa, Harry. Eu só quero que você entenda isso... ── comentou, num tom de voz cansado. ── Eu quero o seu bem. Sério, se você perder a Nora vai acabar-

── S/N, eu não me importo! ── me vi na obrigação de a interromper, porque ela acabaria não parando de falar em nenhum momento e eu não falaria o que pretendo. Perderia a coragem.

Seus olhos fitaram os meus, em choque! ── Como assim? Ela é a sua esposa!

── Não me importo em perder a Nora, o que eu não quero é perder você. ── disse tudo muito rápido, aproveitando meus segundos de coragem. ── Eu já cansei de fingir que estou feliz, S/N. Eu cometi um erro ao me casar com a Nora, entendo isso perfeitamente hoje! Eu acabei tomando uma decisão precipitada por causa da raiva que eu estava sentindo em ver você com o Kyle, achei que tudo mudaria, que me casar com outra mulher me faria esquecer tudo o que eu estava sentindo, os sentimentos que eu estava reprimindo tanto por medo de estar enganado, de você não sentir o mesmo. Mas não dá mais.... Não dá, eu simplesmente não consigo permanecer num casamento em que não há amor. Não suporto mais. Não suporto mais estar com a Nora, dormir com ela, quando tudo o que eu mais quero é fazer toda essa merda com você.

Quando eu falei assim, ela arregalou os olhos. Abriu a boca umas duas ou três vezes, talvez buscando palavras, mas nada. Nada saiu. ── Pelo amor de Deus. Já cansei de viver uma mentira! Não quero mais fingir que amo a minha esposa, porque a única mulher que eu tenho amado desde os meus 18 anos é você.

S/N seguiu sem palavras. Ela só me olhava da mesma maneira, mas consegui notar as lágrimas preenchendo os seus olhos. Sendo assim, eu me levantei e abracei, com bastante força, como se ela fosse escorregar dos meus braços; como se eu a fosse perder mais uma vez. E, tendo a mulher que eu tanto venero e adoro entre meus braços, eu recostei meu nariz em seus cabelos e suspirei aliviado por, finalmente, ter colocado parte do que eu sinto para fora. Um grande alívio me preenche por isso.

Eu poderia afirmar que sinto como se estivesse caminhando em nuvens. Mas não ainda, pois quero ouví-la dizer que me ama da mesma maneira. Que sempre quis me falar tais coisas, mas não tinha coragem. Eu preciso ouvir ela falando isso.

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Imagine com Niall Horan

Problem

Faz tempo que não apareço por aqui, hum? Bom, espero muito que gostem desse pedido! Foi super gostoso de escrever ele! Estava com saudades!

Contagem de palavras: 1,542

— Você realmente não vem? — Perguntei ainda sentindo meu coração apertado dentro do peito. 

— Desculpa, linda. Você sabe que sempre que nós aparecemos juntos saem notícias por todos os cantos… — Niall suspirou do outro lado da linha.

— Antes de termos qualquer coisa, nós éramos amigos, Niall. — Engoli o bolo que se formava em minha garganta. — E você não costumava se importar com esse tipo de fofoca. 

— Amor, tenta entender… 

— Preciso ir. — Corto sua fala, e desligando a ligação o mais rápido que consegui. 

A foto de Niall voltou a piscar em minha tela, mas apenas silenciei o aparelho.  No mesmo momento, uma mensagem apareceu.

“Podemos comemorar mais tarde, só nós dois. O que acha?”

“Vou para o after party com as meninas. Se quiser mesmo comemorar, sabe onde me encontrar.”

Já fazia quase um ano que havíamos embarcado em um relacionamento de verdade. E alguns meses desde que Niall começou a ficar mais incomodado que o normal com as fofocas sobre nós. 

No começo eram apenas algumas reclamações, que foram passando para “encontros secretos” e por fim, cada notícia que vinculasse o seu nome ao meu era apagada em questão de horas. 

Claro, isso não acabava com os burburinhos que o fandom criava, tanto seu quanto o meu. 

Nas últimas semanas, Niall parecia evitar completamente de me encontrar, até mesmo nos hotéis que costumávamos frequentar com nomes falsos. 

Hoje, no show comemorativo de cinco anos da minha banda, mais uma vez, ele não está ao meu lado, mesmo sabendo o quão importante era aquela data para mim. 

— Está pronta, querida? — Jeff, um dos dançarinos perguntou, colocando a cabeça para dentro do camarim. Engoli em seco mais uma vez, e vesti o meu melhor sorriso falso. 

— Sempre. 

O show estava incrível, a plateia acompanhava cada letra, vibrando junto com a gente a ponto de fazer o palco tremer. Por algumas horas, me concentrei totalmente em fazer aqueles que me amavam felizes, e lhes dar a melhor experiência possível. Porque eu com certeza não seria a mesma sem o amor deles. 

Por mais que eu quisesse me divertir na festa, e que estivesse rodeada de amigos e artistas, era inevitável sentir falta do meu namorado. 

E, quando os drinks começaram a entrar na equação, o resultado foi uma S/N com vontade de chorar quase incontrolável. 

— S/A! — Uma voz conhecida me fez sair do meu próprio mundo. 

— Harry! — Sorri abertamente para o meu amigo, que segurava um copo cheio de uma bebida cor de rosa. — Não acredito que deu uma pausa nas suas férias para vir! — Me joguei em seus braços, sendo recebida de bom grado e com uma risada sonora. 

— Eu não perderia sua comemoração por nada! Parabéns pelos cinco anos da banda, sun, espero que venham muitos pela frente. 

— Obrigado. — Resmunguei, apertando-o ainda mais no abraço. Um dos pontos negativos da bebida e da ausência do meu namorado era a carência. 

Conheci Harry em um evento beneficente que nossa agência promoveu, há quase quatro anos atrás. O fato de Niall e eu virarmos amigos quase instantaneamente me aproximou do inglês também. E por ser uma das poucas pessoas que sabia da nossa real situação, Harry às vezes acabava servindo como confidente e terapeuta. 

Sua presença definitivamente melhorou a noite. Fazendo as suas piores piadas e dançando de forma completamente desajeitada ele me arrancou gargalhadas de verdade, que há algum tempo eu não conseguia dar. 

E no fim da noite, fez questão de me deixar em casa. 

Entrei no apartamento escuro cambaleando, e estranhando o fato da televisão estar ligada. Meu coração deu um salto enorme quando vi o moreno sentado no meu sofá, com os braços cruzados e uma expressão péssima no rosto lindo. 

— Como entrou aqui? — Perguntei ainda nervosa. 

— A senha da fechadura é o meu aniversário. — Niall disse sem tirar os olhos da televisão. 

— E o que veio fazer? — Falei soltando minha bolsa sobre o sofá. 

— Você por acaso sabe que horas são? — Sua voz estava baixa, e ele parecia tentar controlar a raiva. Sem muito sucesso. 

— Não faço a mínima ideia. — Dei um sorriso irônico. 

— A festa estava boa? 

— Ótima. — Niall soltou o ar pelo nariz, empurrando a língua pela bochecha. 

— Tem fotos suas e do Harry por toda a parte, sabia? — Disse se levantando e enfiando as mãos na calça jeans solta.

— Melhor com ele do que com você, não é? 

— O que você disse? — Falou entre dentes. 

— Exatamente o que você ouviu. — Cruzei meus braços sobre o peito, sentindo a raiva emanar. — Melhor existirem fotos com outras pessoas do que com você. 

— Não acredito que você está dizendo isso. 

— Não é exatamente o que você acha? — Ergui as sobrancelhas, na minha expressão mais debochada. — Se você tem vergonha de aparecer comigo, Niall, outras pessoas não tem. — Despejei o pensamento que me assombrava. 

— Vergonha? Acha que eu tenho vergonha de você? — Disse incrédulo.

— O que mais seria? — Dei de ombros, já sentindo meus olhos marejarem. — Você faz o maior esforço para que ninguém nos veja a quilômetros de distância. 

— Eu só não quero que ninguém se meta entre nós. 

— Isso não era um problema antes. 

— Antes era diferente. 

— Talvez antes fosse melhor. — Sussurrei, sentindo as lágrimas queimarem as minhas bochechas. 

— É o que você acha? 

— É o que parece,  Niall. Se você está tão preocupado que a sua imagem seja vinculada á minha a ponto de faltar em um momento tão importante pra mim, podemos voltar ao que éramos. 

— Você quer terminar? 

— Não. — Digo sem conseguir conter meu soluço. — Eu só não aguento mais essa situação. Eu não sou uma criminosa pra me esconder toda vez que vou ver o meu namorado. Não estamos fazendo nada errado, Niall. — Passei o punho pelas bochechas. 

— Amor… 

— Não me chame assim. — Pedi. — Parece mentira quando sai da sua boca. 

— Eu amo você, sabe disso. 

— Sei mesmo, Niall? Porque parece que não. Às vezes parece que você não queria sequer ter me conhecido. 

— S/N! 

— Às vezes parece que você se arrepende de ter começado tudo isso. — Continuei jogando todas as coisas que me machucavam sobre ele. 

— Você sabe que isso não é verdade. 

— Sinceramente? Eu não sei de mais nada. — Funguei. — Eu preciso descansar, por favor, vá embora. 

— Nós precisamos conversar. 

— Não estou em condições agora. — Falei, indo em direção ao meu quarto.

Sentei na cama, me sentindo horrível quando ouvi a porta bater. Por alguns minutos imaginei que Niall fosse voltar e tentar resolver tudo. 

Mas não. 

Ele realmente foi embora, depois de ouvir todas as minhas mágoas. 

Como se eu não fosse nada, Niall foi embora. 

Sem nem mesmo tirar a maquiagem ou o vestido de festa, me cobri com o edredom e chorei até conseguir dormir. 

Acordei sentindo uma dor horrível em minha cabeça. 

Peguei meu celular jogado ao meu lado na cama e disquei o numero da minha assessora, sabendo que a internet deveria estar em polvorosa com fotos minhas e de Harry. 

— Lisa, bom dia. — Resmunguei. — por favor, divulgue uma nota falando que Harry e eu somos apenas amigos. 

— Acho que isso não será necessário, querida. 

— Não? — Falei confusa. 

— Abra o instagram. — Ela disse logo antes de desligar. 

Ainda mais confusa, obedeci. 

A primeira postagem me fez sentar na cama, completamente em choque. 

Fotos minhas e de Niall por todo o lado. De momentos que antes eram só nossos. Nossa primeira viagem, a primeira vez que fomos ao cinema, uma noite em que compomos juntos. 

Abri a legenda do instagram de fofocas, sentindo meu coração bater ainda mais forte que o normal, causando mais desconforto em minha cabeça. 

“Durante a madrugada desta sexta feira (29), o cantor Niall Horan deixou a internet completamente chocada ao revelar seu relacionamento de mais de um ano com a também cantora S/N/C! “Meu lugar no mundo, musa de todas as minhas músicas, dona de todos os meus sonhos” foram as palavras que ele escolheu ao compartilhar fotos de momentos dos dois” 

— Você acordou. — A voz de Niall me assustou. Na porta do quarto, ele sorria enquanto segurava um copo de água e uma embalagem de aspirina. — Aqui, acho que você está precisando disso. — Me ofereceu. 

— Você divulgou nosso namoro? — Perguntei antes de tomar o remédio.

— Eu pensei muito nas coisas que você disse ontem. — Falou, sentando ao meu lado. — E você está certa, não estamos fazendo nada de errado. — Acariciou minha bochecha. — Me desculpe por tudo isso, linda, eu não fazia ideia que você se sentia daquela forma. 

— Me desculpe por ontem, eu bebi demais. — Resmunguei, envergonhada. 

— Você estava certa. — Sorriu. — Eu fiz café para você. — Fez menção de se levantar, mas eu puxei seu braço, fazendo com que voltasse a sentar. 

— Você realmente não se importa de que todos saibam? 

— Eu entendi que quero que o mundo inteiro saiba que eu te amo. — Sorriu, causando um solavanco no meu coração. — E que você não está disponível por aí. — Revirou os olhos. 

— Ah… então foi ciúmes? — Provoquei, fazendo-o rir. 

— Vem tomar seu café logo, antes que eu me arrependa. — Piscou um olhos. 

— Não quero levantar. — Falei manhosa, erguendo os braços em um pedido silencioso para que ele me carregasse. 

— Você é um bebê grande. — Reclamou, me erguendo em seus braços. 

— Que pena para você, está comprometido oficialmente com essa bebê aqui. — Ri, deixando um beijo em sua bochecha. 

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daisy 2 (english profrry x quiet TA!yn)

she's alive and I hope you like it 🩷 I think there will be a short epilogue wrapping everything up after this :)

part one

word count: 7.9k

content warnings: a bit of angst (nothing too crazy), smut (f receiving oral, penetration, size kink/belly bulge, dirty talk, a tiny bit of cum play), and — as stated in the first part — massive, big fat warning for an inappropriate power imbalance.

main masterlist | talk to me

. . .

Y/N had tried to talk herself out of it. Several times, actually. For hours. 

But at a certain point, she realized all she was doing was driving herself insane with a nonstop, hamster wheel of thinking. She couldn’t stop replaying the conversation with Professor Styles — or Harry, rather, as he’d said earlier — over and over, nitpicking at every tiny detail. She wished she had someone to go to — an unbiased, neutral third party who wouldn’t tell her what she wanted to hear, but she doubted that even if she did have that, they’d think her analysis of their discussion would be appropriate.

Because she had a huge, obvious, stupid crush on her professor. 

Well, he wasn’t technically her professor. She was just the professor she was… assisting, and that technicality is the only thing that gave her enough courage to bundle up beneath layers of thermal wear and her forest green puffer jacket, hiking through the chilly winter evening to see if, by some miracle, Harry was still in his office. 

On the way there, she spoke to herself sternly. She needed to have a goal in mind — an intention, really, of what exactly she was going there for. It wasn’t a normal thing to go see a professor in his office on a Monday at 6:40 pm.

It wasn’t normal to think about his grumpy face and even crankier demeanor; the way his lips pursed thoughtfully around wordy responses about a student’s answer to an essay question, or his long, calloused fingers that wrapped around the same gel ink pens he always used for grading.

It wasn’t normal for her to fall asleep imagining herself pressing her own plush lips to the same ones that nearly begged for an apology just a few hours ago.

And it certainly wasn’t normal for her professor to admit that he’d spent the weekend thinking of her, either.

The English building stays unlocked until around 9 pm on weekdays, just in case professors end up hauling their grading into late nights or students have group projects. She hurries through the wooden doors as soon as she arrives, hurriedly yanking her mittens off and stuffing them in her coat pockets as she walks the familiar journey down to Harry’s office. She’s unsurprised that most of the offices and classrooms have already gone dim, but the closer she gets to Harry’s, the sooner she realizes that his is the exception. With the bleak, yellowed light from the lamp she’d picked out a few weeks back, she sees a faint luminance from his office’s frosted window. Swallowing, she decides against her better judgment before waltzing in like she owns the place, and instead opts for a hesitant knock, punctuating it with a call of his name. 

“Profess— Harry? Are you in there?” she nibbles on her lip before tacking on a, "It's Y/N."

She hopes he recognizes her voice as she wrings her fingers together in front of her. She thinks she hears muffled movement on the other side of the door, but she’s not entirely sure. It never occurred to her that perhaps he wouldn’t want to see her — maybe he’d peek through the crack of the door, see her face, and widen his own eyes in shock and embarrassment, maintaining silence until she eventually gave up and walked away. Her throat bobs nervously at the imagery. 

She’s ready to give up when the door swings open, revealing a rather flushed looking version of the typically neat, well-kept professor she’s used to seeing. His cheeks don a splotchy pink hue that speckles down to his neck, where his usual button down is currently undone. Underneath, he wears a plain white tee-shirt. She blinks at the small display of intimacy before snapping her eyes back up to his face. He’s running his finger through his messy curls, tugging lightly at the base of the locks.

“Is everything alright?” he asks through a slightly nervous voice. With furrowed eyebrows, she nods her head slowly.

“Yes— well, no, I guess. I feel bad about earlier.”

She chokes the words out in hopes that she can keep her humiliation at bay. She’s unsure if her eyes deceive her, but it seems as though his face relaxes some before he quickly nods, stepping aside to let her in. 

“Um, you have nothing to feel bad about,” he says, shutting the door quietly behind her. She shrugs her shoulders as she stands in the middle of his small office, avoiding his gaze. “I was out of line, Y/N.”

“What did you mean by it?” she rushes out, facing him with a leery expression. “That you spent the weekend thinking of me. And feeling awful about how you’ve treated me.”

His mouth opens and closes, and she can’t help the way she glances down at his raspberry-hued lips. She swallows tightly, biting on her own bottom lip.

“This isn’t something we can do,” he mumbles out breathily with a shake of his head. “You know that, right?”

They’re dancing around the obvious. Her stomach lurches at the low, groveled volume of his voice, and her fingers twitch at her sides as she resists the urge to step closer to him. She’s never been forward with a romantic interest before — she’s never had a reason to be, to uphold a certain level of confidence. 

But she can’t help herself. 

“Tell me, then. Tell me what you thought of this weekend.”

Harry’s nostrils flare. 

“If it’s not something we can do,” Y/N says softly, licking over her lips, “Then whatever you thought about should be nothing, right?”

He’s torn. He’s so utterly torn that it feels like his brain is being split in half. He knows what he should do — he should tell her she’s wrong and that she should leave. He should leave this entire situation behind him, chalk it up to him being a touch-deprived idiot, and move on with his life. Join a few dating apps and find someone decent to settle down with. 

But why would he do what he’s supposed to do?

“I thought about how fucking shitty I felt for ignoring you for weeks after you told me you just wanted my praise,” Harry blurts, heart hammering in his chest as he slowly starts to close the gap between their bodies. “I thought about how much I like having you around — how smart and talented you are, how beautiful and creative your brain is.”

“I’m not—”

“I’m not finished,” he replies curtly, making Y/N’s eyebrows shoot up to her forehead. “I thought about how pretty you are. I thought about how I’m thankful to have you as my assistant, because no one has ever been able to meet me on the same level. I thought about… how I’d be taking advantage of you if I told you any of those things, so I promised that I’d keep them to myself.”

He’s standing directly before her now. He’s so close that she can smell the warm musk of his cologne and see the freckles dotted over his nose. It makes her stomach churn in the best way. 

“Why didn’t you?” she finally breathes out. 

A smirk forms at the edges of his lips. He looks down at her as if he wants to swallow her whole, and she’s not sure that she doesn’t want him to. 

“You asked me to tell you, sweetheart,” he murmurs. He reaches out to tuck a piece of hair behind her ear and her skin zips with electricity. “‘S not much of my fault now, is it?”

Quickly, she shakes her head. She swallows nervously and hopes he doesn’t notice her picking at her nails as she waits for him to surge forward and press a messy kiss to her lips. 

But instead, he stops. 

A look of clarity ghosts over his face and his throat bobs. It doesn’t stop him from thumbing over her chin with sorrowed eyes. 

“We’ll wait until the end of the semester,” he murmurs out. The look of disappointment on Y/N’s face must be obvious because his eyebrows furrow in dejection. “It’s the safest way, okay? After that… after that, I’m yours.”

I’m yours. It echoes through her brain, making her heart thump rapidly in her chest. She feels it everywhere, but the hesitancy remains. 

“Promise me,” she whispers, pressing a wary hand to the expanse of his chest. “Promise me I’m not wasting my time. Promise me that you mean this.”

He can’t help it — before he can even contemplate the consequences, he ducks down to connect their lips. It takes her by surprise but she immediately kisses him back, reaching up to wrap her arms around his neck to pull him closer.

Despite the reluctant context, the physical bond is anything but. Harry kisses her unhurriedly, like he has years to worship every bit of her lips. He dips his tongue into her mouth the second she grants him the opportunity, and her chest feels like it’s ready to explode when he squeezes her hip. His large palm easily finds its way to her ass and she whimpers breathily into the seal of his mouth. It’s the only thing that brings him back down to earth — a reminder that he’s no longer daydreaming but experiencing the real thing. He forces himself to break the kiss but leans his forehead against hers, keeping his eyes shuttered closed.

“I promise you,” he exhales, and he feels her nod. “I’m yours.”

. . .

Attempting to act normal around Harry is harder than Y/N had anticipated. 

In hindsight, the evening consisted of a half-assed confession and a rather… intimate kiss that nearly knocked her off her feet. If it had been with anyone else — someone her age, a fellow student or peer, maybe — she, of course, would be anxious over it. But the fact that she had to see him a day later in class was… well, somehow embarrassing. 

She contemplates her outfit for hours, wanting to seem cute and put-together without overly desperate. She was scared it would be written all over her face the second she walked in and sat at her seat beside his podium — "I made out with Professor Styles in his office a day and a half ago and I haven’t been able to stop thinking about it for more than two seconds since it happened" may as well have been written across her forehead. 

When she finally does show up to class, Harry looks… well, he looks like his usual self. He’s wearing those wide-legged trousers that she thinks he must have in at least a dozen colors, matched with a button down and a sweater vest overtop. He’s standing at the podium with his back to the entrance as he waits for students to filter in, squeezing his bottom lip between his fingers. He’s reading something, Y/N’s unsure what it is, but when he hears the less than graceful clatter of her setting her things down at the table, he glances over to her and flashes her a smile. 

A smile.

“Hey,” he greets. His voice is low and gruff and if she hadn’t been looking for it, she surely would’ve missed it. But she doesn’t, and it instead sends a zap of lovesick energy thrumming through her body. 

“Hi.” she mumbles back, waving as she leans over to pull her laptop from her bag. 

That’s the extent of the interaction, but it’s far more than she’s ever received from him. Normally, when she arrives at class, he fully ignores her. She only began to take issue with it when she figured out she was growing feelings for him, but somehow the quiet utterance of hey feels like a public acknowledgement of what occurred just a day prior. In some crazy way, it seems like it’s just as open as grabbing her and smacking a hard kiss to her lips. She finds herself wishing he would as he begins today’s lecture on male writers in feminist discourse.

As written on the schedule, Harry’s taking the time to discuss authors like George Herbert, John Berryman, and Leo Tolstoy. Y/N doesn’t feel particularly drawn to any of those figures, though a few weeks back when she and Harry were discussing this unit, they did find a mutual appreciation for Jacques Lacan. He wasn’t originally in the lesson plan — Y/N remembers it vividly, because she can recall saying that he would be a great fit. Her heart had expanded in her chest with praise when Harry agreed. 

And yet… Harry’s standing up there in front of the lecture hall, waxing poetic in the dreamiest way possible, about Jacques Lacan.

“Lacan was incredibly controversial, so I don’t expect all of us to feel comfortable with translating his viewpoints to modern day psychology,” Harry explains as he hovers over the old, wooden podium, “But what I do want to dig into is his basic idea of the symbolic register. Does anyone know what that is?”

Yes, Y/N wants to say. It’s the concept that our existence as humans includes language, culture, and rituals. 

“Lacan came up with this idea that he thought was waiting for us the second we were born. He felt that the symbolic register encompassed maybe more artsy, culture-based facets, and that was one of the most important parts of the human existence. We won’t get too far into it because this isn’t a psychology course, and frankly, I could give a shit if you truly understand this or not.” The class, including Y/N, laughs quietly. Harry rolls his lips into a thin line to avoid a smirk from appearing.

When the huffed merriment tapers off, he continues. “What I want you to take away as writers is this: Lacan’s symbolic register essentially implies that our lives, from the very start, are swamped with uncertainty. There’s no path for us. As you write your characters, consider that. Lacan thought that life experiences, specifically lack and desire, were what impacted the course we go on.”

As expected, the class is silent. Y/N’s found that students are typically too nervous or intimidated to contribute to conversations during Harry’s lectures, and she’s been on the receiving end of many, many emails asking things that could have been resolved in class.

“Think about what your characters lack. What are they missing? What are they unable to receive access to? Is it a resistance to pleasure, to giving in?”

Y/N swallows harshly at that. She pretends like she doesn’t hear it, instead focusing in on typing a response to an email in her inbox. 

“And then, consider their desires. Their deepest, darkest wants. No one has to know them — in real life, no one truly knows our truest desires, anyway,” she swears her eyes squeeze closed at that, but she quickly snaps them open, “But use it as an exercise for this weekend. Don’t forget, second drafts are due on Monday. Class is dismissed.”

Y/N swear she feels a second heartbeat in her core as the lecture hall begins to trickle out with students.

. . . 

“I thought we were waiting until the semester is over.” Y/N blurts it out when she can’t focus on grading Ren Wei's draft. 

Slowly, Harry glances up from the stack of papers he’s currently grading. With confused eyebrows, he sets his pen down. 

“We are,” he says softly. 

“Then what were you talking about in class today?” She hisses lowly. She keeps her voice quiet even though the door to Harry’s office is shut closed. 

“What do you mean?”

Y/N sighs frustratedly and sits back in her seat. She avoids Harry’s confused gaze as she crosses her arms over her chest. He ignores the way it pushes her breasts up through the soft fabric of her sweater. 

“The whole lack and desire thing. You know you weren’t planning on talking about Lacan until I brought him up a few weeks ago.”

Harry’s throat bobs and she licks over her lips, quickly glancing back up to his face. She’s right — they both know she’s right, but Harry’s reluctant to admit it. He’s stubborn — he’s always been this way in relationships, and it tends to be one of his greater downfalls as a partner. Deep in the pit of his heart, he knows Y/N deserves better. She wouldn’t be worth putting his job or her status as a student in danger if she wasn’t.

“You’re right,” he finally admits as he nibbles on his bottom lip. “I’m sorry. It was out of line and I won’t do that anymore.”

She pauses for a beat. And then, “I thought maybe you changed your mind.”

His shoulders deflate and she suddenly feels embarrassed. It was a stupid thing to reveal, she decides, and she picks at the skin surrounding her fingernails as she mentally beats herself up for it. 

And for a moment, Harry contemplates it. He knows it hasn’t been that long since he told her they have to wait, but he’d be a ridiculous liar if he didn’t admit that she’s all he’s been thinking about ever since they kissed in his office. Nervously, he reaches across the length of his wooden desk and takes her hand into his. He intertwines their fingers together and gives her hand a small, reassuring squeeze, and she looks up at him through her eyelashes. It makes his heart warm.

“You know this is incredibly difficult for me, right?” he asks. Y/N shakes her head and he scoffs in response. “I can’t stop thinking about you, Y/N.”

She blushes. “I can’t stop thinking about you either.”

“Yeah?” he chuckles, brushing his thumb over her knuckles. She nods. “When we kissed, it… it was so good, y’know? It just… it felt good.”

“I know,” she breathes. She squeezes his fingers lightly before retracting her own hand and placing it in her lap. She may look naive, but she's already decided that she won't let him have the upper hand – not when it comes to something she can actually have control over, like teasing.

The movement surprises him but he chooses not to acknowledge it. “But this is what we decided on, right? It’s better this way. It’s kind of like edging, hm?” 

His eyes nearly bulge out of his skull as she glances down at her phone to look at the time. 

“Anyway, I have to head out to class. Text me if you need anything, Professor Styles.”

She waltzes out of his office with a snarky, knowing grin on her lips, and Harry has to do a series of deep breathing to stop his cock from exploding in his trousers. 

. . .

Y/N Y/L/N is a complete and utter minx. 

Harry has no choice but to come to this conclusion because in the weeks that follow their agreement, he swears she does everything she can to try and make him break. The worst part is, he doesn’t even know if she’s doing it intentionally. But every time they’re in the same room, all he can think about is hauling her over his shoulder, locking her in his office, and stretching her body over the length of his desk so he can fuck her until she can’t even think straight.

And there’s still three months left of the semester.

Admittedly, nothing ever really happens between them. Despite the apparent and blatant flirting that occurs on both sides, they keep things surprisingly professional, even behind closed doors. For the first time in his teaching career, Harry is actually ahead of grading. For some reason, he feels as though it’s a testament to how well he and Y/N actually work together.

But then there’s the matter of her teasing, which drives him up a fucking wall — the cute little mini skirts she almost always wears, the batting of her eyelashes at students in his class, followed by the wide-eyed smile she flashes Harry as soon as she knows he’s seen it. She even out-smarted him on Ursula LeGuin the other day and, as dorky as it seems, Harry doesn’t think he’s ever been so turned on in his life.

It’s a series of back-and-forth. When Y/N has to leave his office for class, he’ll thumb at her chin or her cheeks so she gets all flustered before she heads out. Later that night, she’ll text him an innocent question with some sort of “typo”:

can’t stop thinking about your lips

oops! list* not lips! your list of grades — it’s due next friday, right??

It’s a stupid, risky game that neither of them can stop playing.

Even when they’re sitting in Harry’s office that Wednesday afternoon, buried beneath piles of final drafts for the midterm paper, he can’t help but gnaw on his bottom lip as she sits across from him. She’s focused — the cute furrow between her brows is the primary tell — but every now and then she’ll bring her pen up to her mouth to bite on it or poke her tongue out to lick over her lips.

Despite the chill of the day, she’s wearing a wool mini skirt atop sheer black tights, and he hasn’t been able to stop glancing down at the soft skin of her thighs since she showed up to campus hours ago. He wants nothing more than to rip a hole in the fabric, pull her into his lap, and kiss her until she’s a whimpering, breathless mess. 

He’s so distracted that he doesn’t even notice the clock is steadily ticking towards 5 pm and, technically, Y/N should’ve left an hour ago. With wide eyes, he drops his pen on the pile of papers in front of him. 

“Shit,” he curses, “You should go. Your hours ended at 4.”

She taps her phone screen beside her, “Oh. I didn’t realize it was so late. I guess I got in the groove with grading.” 

“It happens.” He says understandingly as he leans back against his chair, stretching his achy back out some. “I’ll see you on Monday, then?”

She peers up at him through her lashes. “It’s 5 pm on a Friday, Harry. You should leave, too.”

He runs his tongue over his teeth. She’s right, especially since he’s been attempting to distract himself from his crush on Y/N by doing late grading sessions in his office. 

“Yeah, you’re right,” he mumbles as he grabs his large tote bag. “I’ll walk you out, if that’s okay.”

They both know that it’s perhaps a cross of the boundary they’ve been trying to firmly maintain, but how harmful could a walk be? 

Y/N flashes him a small smile. Silently, they each pack their things up, and she follows him out of this office as he locks his door. They walk side-by-side, Y/N nibbling on her bottom lip as Harry tries to resist the urge to grab the hand that he keeps accidentally brushing with his own knuckles. 

“Do you have any weekend plans?” She suddenly asks softly, glancing up at the taller male. 

He hums, “Nothing too exciting. Probably just gonna catch up on TV and reading. You?”

“The secret life of an English professor, hm?” Y/N teases and he chuckles. “I have to start prepping for midterms. Laundry, too. I guess nothing more fun than your plans.” 

He laughs and her stomach erupts into flutters as he holds the front door for her. She smiles in gratitude, but her steps come to a stop when she witnesses the state of the weather. 

It’s nearly a white out. A snowstorm must have barreled through while they were busy grading, because now it’s dark, flurries of snow instantly landing on Y/N’s eyelashes and jacket. 

“Y/N,” Harry appears at her side, “You’re not planning on walking through this, are you?”

“I-I don’t have a car.” She mumbles, stuffing her already freezing cold hands into her pockets. “I’ll be fine, it’s not far.”

“No, but I wouldn’t feel okay with sending you home in this,” he replies. She blinks when she feels his hand reach out to her shoulder, giving it a small squeeze. “Would you let me drive you home, please? Just so I know you get home safely.”

Her stomach turns. This would officially cross the student/teacher boundary, but he’s right — it’s frigid out, and she always hates walking home in the dark anyway. Swallowing tightly, she nods. 

“Yeah, please. I’ll take a ride.”

“Good,” he exhales with a nod, “My car’s just over in the faculty lot.” 

With the both of them slowly shuffling through the snowy ground, they eventually make it to Harry’s car. As expected, it’s covered in snow, but he turns it on and blasts the heat so she can sit inside while he uses a brush to clear it off. She picks at her fingernails as she watches him through the foggy front window, her chest continuing to grow with nerves. She knows that this is all she’s wanted for weeks — to be alone with Harry, outside of the confines of his office — so why is she so scared? 

Luckily, he gets in the car before she has more time to contemplate it. Blowing warm air into his cupped hands, he shivers dramatically. 

“Fuck, it’s cold,” he whines, making her giggle. “Something funny about that, passenger princess?” 

“No!” She exclaims with a laugh, “I’m sorry I didn’t help clear your car off. I’m sure that was awful.”

His eyes crinkle teasingly as he chuckles along with her. As he backs up out of the parking spot with ease, he presses the palm of his hand to the back of Y/N’s headrest, checking to make sure he’s clear. She wonders if he’s used to driving in the snow, but lets the question die in her throat instead of pushing the conversation. 

“Sorry, I didn’t ask where you live,” he says when he turns onto the main road. “I think you mentioned once that you’re not too far from campus?”

She nods. “Yeah, I’m on Maple. It’s a single-person house, I’ll tell you where to turn.”

“You live alone?”

She doesn’t think the question is meant to be inherently suggestive, but there’s something about his immediate response that has her teetering on feeling that way. Swallowing, she nods again.

“Mhm. Most of my friends graduated or moved away when we finished undergrad, so it’s just me.”

“No pets or anything? You seem like the type to own one of those bald cats.”

Y/N balks at his reply, a peel of laughter bubbling from her chest. “What?”

Harry’s cheeks warm as he slowly drives down the snow-covered street. He doesn’t know how to tell her that he thinks about what kind of person she is when she’s not around — he knows it probably sounds creepy, but it’s how he’s been entertaining himself in the meantime. 

“I just… feel like you’d like those things,” he treads lightly, shrugging his shoulders, “Is my assumption wrong?”

“Very much so. I’ve only had dogs,” she giggles, “Are there any other assumptions I should know about?”

His throat bobs. “Maybe.”

“Maybe?” she quirks a brow. “Turn at the light.”

He flicks his right signal on, “I may have tried to figure you out a bit in my… spare time.”

He cringes, but the sound of her laughter quickly pulls him from his embarrassment. 

“Well now I have to know.”

“Fine,” he decides, finding himself drawn to her little game, “I think you prefer matcha or hot chocolate over coffee.”

“True, but that’s only because you watch me cringe every time you drink your stupid black coffee.”

Harry snorts, “Okay, fair. I think you’re a homebody.”

“Mhmm,” Y/N nods. “True. Go on.”

“You prefer chocolate to vanilla.”

“Strawberry, actually.”

He hums. “You read period piece smut for fun.”

Y/N lets out a loud cackle. “What about my personality makes you think that?”

“You just seem like the type to go to the romance section at the bookstore, but only buy dirty books that are set in the 1800s,” he replies easily, a smirk edging at his lips, “Am I wrong?”

She ignores the way her cheeks flair with warmth. “I’m not opposed to it, but it’s not the only thing I read.”

“Sure,” he laughs. She rolls her eyes before pointing to a house down at the end of the road. 

“I’m right over there.” 

Harry nods and pulls up in front of it. The snow is only worse on the residential streets, likely because there haven’t been many cars going through to clear the roads. She nibbles on her lip as she unbuckles her seatbelt and turns to look at him. 

“Thank you for the ride.” she says softly. 

“Of course.”

They stare at each other for a beat before Y/N tears her gaze away from him. She glances out through the front window, watching momentarily as snowflakes continue to beat down on the exterior of his car. 

“It’s not safe,” she mumbles breathily, facing him again. “You shouldn’t drive in this.”

He swallows. He knows what he should say: No, it’s okay. I should go home. We said we’d wait, remember?

But he doesn’t want to. Not when she’s dangling alone time, off campus, right in front of his face. He can’t resist her — he doesn’t want to resist her.

“Can I come inside, then?”

. . .

Y/N’s house is everything Harry would have expected it to be. 

She has two huge bookshelves that are overflowing with worn novels, Post-It’s and folded-down pages sticking out of nearly every page. She has plants and candles, cuddly blankets thrown askew over her couch, and a sink filled with half-consumed cups of tea. There are framed pictures and Polaroids tacked up on her fridge of people Harry assumes are her friends and family. He smiles gently as he passes by an image of her wedged between two older people who have some of her same features. It’s all very her, which means it’s all entirely too comforting.

“Do you want something to drink?” Y/N asks, nibbling on her bottom lip as she glances up at the man before her. It’s an unusual sight; one that makes her feel like she has to blink a few times to ensure she isn’t dreaming. 

“Not unless you’re willing me to make my ‘stupid black coffee’, as you affectionately referred to it in the car.”

Y/N blushes, “I don’t have any coffee here, but I can make you tea. Or hot chocolate.”

“Tea is good, sweetheart.”

The flush only deepens at the pet name. He’s not sure where it comes from — maybe easing into a relationship-type dynamic is easier than he thought, especially considering he’s been pushing it down since their kiss. He watches as she turns to face the kitchen counter, occupying herself with turning the kettle on and retrieving two tea bags and mugs. He wants nothing more than to hug her from behind, pressing his fingertips into her hips to squeeze them teasingly. To dip his head to the crook of her neck and press kisses along her delicate skin. He swallows and adjusts his trousers, willing the thickening erection tucked underneath to go away.

“How do you want it?” she asks, glancing behind her to look at him.

He coughs. “Sorry? How do I want what?”

“Your tea,” Y/N replies slowly, a small smile on her lips, “How do you want your tea, Harry?”

“Oh— um, however you take it is fine.”

She nods and busies herself with filling the mugs up with the boiling water. Once she’s finished, she slowly hands him the steaming cup. He smiles in gratitude, allowing their fingers to brush against one another in the pass-off.

“By the way,” she says lowly, blinking at him, “You’re doing a shit job of hiding your boner.” 

Her eyes crinkle in a smirk as she lifts the mug to take a sip of the warm liquid. Harry’s cheeks instantly warm and he stutters over his words, attempting to force out an apology. She lets him scramble for a moment before reaching out to curl her fingers over his wrist with a smile. 

“I’m just teasing you. I hope you know I don’t care.”

He huffs, setting his cup down on the dining room table, “Yeah, but I’m the one who told you we have to wait. And now I’m standing in your kitchen, getting hard over you making me tea.”

She giggles. “I consider that a compliment, to be honest.”

“I’m sure you do,” he grumbles, “You make me feel like a doped up, lovesick teenager.”

“Really?”

“Of course,” he scoffs, “Everything you do does something to me. Even if you don’t mean it. It’s ridiculous.”

“What do you mean?”

He sends her a knowing look and she grins. 

“You know what I mean, Y/N.”

“You know I’m not good at reading between the lines, Harry.”

He sighs. “You turn me on. Even by doing the stupidest shit— knowing more about me in certain subjects, wearing those cute little skirts… it all drives me insane. I’ve been trying to keep it together, but I can’t.”

“Then don’t,” she replies almost instantly, placing her mug on the table next to his, “I don’t want to wait, Harry. I feel… I feel so stupidly desperate for you. And I want this— I want you.”

“I know, but—”

“But in any other context, if we didn’t meet this way, there wouldn’t be an issue,” she points out stubbornly, “If we had come back to mine after a date, we’d already be upstairs with our clothes off.”

He can’t help the way his cock jumps at her words and he mentally groans. He wants to yell into one of those cute throw pillows on her couch, or maybe lay face down on the fluffy carpet in her hallway. 

“Listen, I’m sorry if I’m crossing boundaries, we can just watch TV or something—”

“Stop,” he cuts her off with a shake of his head. “Can we just… Can I just kiss you again? I haven’t been able to stop thinking about it.”

Y/N blinks owlishly. Surprise is clear on her face, but it doesn’t stop her from nodding her head. As corny as it sounds — and Y/N knows it’s corny — it feels like magnets being pulled together. It’s not a moment longer before Harry’s palm is pressed gently against her cheek, his lips brushing up against hers. She’s nearly salivating at the thought of closing the gap between them and yet, at the same time, her brain is melting with lust. 

This kiss, unlike their first, is riddled with want. It’s hurried and sloppy, teeth clashing and tongues dipping into each other’s mouth. Harry’s hand slips from her cheek and down to the back of her neck, giving it a small, testing squeeze. She presses her chest impossibly closer to his, eyelashes flittering at the warmth radiating from the button-down he wears. She’s desperate to feel him, to eliminate any boundaries or distances between them — for the first time, she’s sick of playing games. 

“Upstairs,” she pants out through swollen lips. He takes her bottom lip between his teeth and pulls playfully, allowing it to snap back in place, “Take me upstairs, please.”

He swallows and her eyes find his Adam’s apple, nervousness settling in her chest. He gives her neck another squeeze. 

“Are you sure?” he breathes. She leans up to wrap her arms around his neck and presses a gentle kiss to his lips. 

“If you’ll have me, I’m yours, Harry.”

“You’ve always been mine,” he mutters with his forehead against hers, “Show me the way, sweetheart.”

She grabs his hand in hers and lightly tugs him out of the kitchen. If she’s being honest, she’s fantasized of this moment for months now. She was never sure of how it would happen (the logistics never mattered in her daydreams), but having him here, standing in her bedroom, feels like some kind of joke her mind conjured up. 

But when he lays her back against the mattress, elbows digging into the soft tufts of her bedding, it feels a little like a hazy fantasy. 

When he parts her thighs and kneels down between them, pressing a smattering of kisses along her neck as his hands push the fabric of her thick sweater up, her labored breathing is the only anchor she has in reality.

And when he finds himself between her thighs, tugging her black tights down to reveal a sodden pair of underwear, a hiss sounding out from her mouth when he bares her center to the cool air of her bedroom, things begin to feel very, very serious.

“Is this okay?” he asks huskily. He’s since moved down to kneeling on the carpet of her room, his large palms parting the insides of her thighs. Every single move he makes drives her insane. 

“Yes,” she breathes, fingers gripping the blanket beneath her. 

He’s less calculated now that he’s received her consent. She instantly mewls the second he puts his mouth over her, licking through the wet fabric of her underwear. Her eyes roll back just from the muffled sensation, especially when he allows a low moan to vibrate from his chest. 

“Need more,” he mutters against the soft skin of his thigh as he pulls the material to the side. He inhales sharply at the sight of how wet she is, his fingertip gently tracing over the tip of her swollen clit. “You were hiding all this from me for months.” 

He states it as if it’s a fact — like she’d been doing it intentionally, when all she’s been doing is dreaming of the day he’d finally be the one to break. Through a shaky swallow, she parts her lips. 

“Didn’t mean it,” she murmurs, sitting up slightly to look down at him. It’s a heavenly vision — the image of the professor she’s been crushing on, on his knees for her in her bedroom. He sends a smirk her way as if he can read her thoughts (and maybe he can, she’s truly not sure anymore), and surges forward to dip his tongue through her folds, licking up the heady arousal dripping from her hole. It makes her gasp and reach down to grab his hair, a tight fistful of locks in her hand.

“Doubt it,” he says into her core. His fingertip continues tracing tight circles into her clit as he begins to flex his tongue inside of her, and Y/N’s back is arching against the expanse of her mattress from the wet, intoxicating sensations of it all. It’s nearly too overwhelming for her, especially given the sensitivity of her clit — but Harry can feel her tensing beneath his grasp, a delicious telltale sign that her peak is quickly rising. 

“Harry— oh my god—”

“I know,” he coos, replacing his tongue with two of his fingers. He presses against her g-spot and she gasps, grinding her hips down against his hands, “There you go, angel girl, cum on my fingers. That’s it, good girl.”

If his hands weren’t currently occupied, one would undoubtedly be wrapped around his length right now, twisting and pumping until he emptied himself to the sight of Y/N’s coming, pulsating pussy. It's better than any daydream he ever could have thought of — her moans are beautiful and whimpery, her body warm and pliant beneath his touch as she comes down. Sensitivity immediately takes over and she gently bats his hands away, panting out loudly from above. 

“Alright?” He asks softly, placing a light kiss to her thigh. He hears her swallow loudly. 

“Jelly,” she mumbles, “Limbs are jelly.”

That makes him chuckle as he sits back up on his knees. He hovers over the length of her body and smiles at her fucked out expression. 

“You’re pretty when you come.” He says before leaning down to peck her lips. 

“Yeah?” She asks teasingly, “Show me what you look like?”

Harry stills but she nips at his bottom lip playfully, “You didn’t cum in your pants just from eating me out, did you?” 

“Got pretty close to it.” He confesses, eyes falling shut as she continues pressing kisses to his jawline and down to his neck. 

She hums at the admittance as her hands rake down his chest, “Do you wanna fuck me?” 

“Whatever you want,” he swallows, the answer sounding far more submissive out loud than he’d intentioned, “Fine with… I’m fine with whatever.” 

“I want you to fuck me.” She says, looking up at him. “Is that okay?”

“That’s perfectly okay.” 

Y/N grins and begins to make quick work of shedding his layers of clothes. His button-down is the first to go, followed by his trousers and belt. Once he’s down to his briefs, she gently hints at wanting to climb on top. He has no reservations with that so he helps her straddle his thighs, watching as her eyes peer down at his covered length. 

“You look big.” She admits. 

He’s not sure if it’s meant to be a compliment or a nervous comment, so he silently issues a small squeeze to her hip. 

“Seriously,” she continues with a frown. “Other girls have taken you no problem?” 

This makes him laugh. “Generally, yeah.” 

“I don’t think it’s gonna fit.” 

Harry smirks. “This isn’t your way of telling me you’re a virgin, right?”

“No!” She exclaims theatrically, and that only amplifies his laughter. “I’m just… I’m nervous! You look really big Harry, seriously.” 

“Take me out then,” he instructs lowly and the tone of his voice zips straight to Y/N’s center, “I promise, you’re freaking yourself out over nothing.” 

She grumbles as he pulls his underwear down his legs. Harry kicks them off his ankles and she sighs as she takes him into her hand. He has to make an effort not to hiss at the feeling of it. 

“Still huge,” she mutters, “My hand barely fits around you, Harry.” 

“You’re making my ego insane, angel.”

She peers up at him, where his arm is tucked behind his head like he’s lounging the day away. She gives the head of his cock a small squeeze. 

“Do you really think it’ll fit?”

“Yes,” he chuckles, “If not, I’ll just go down on you for an hour and by then you’ll be open and wet enough.”

“Shut up,” she mumbles, the thought of him spending an hour of his time between her thighs almost being too much to fathom. “‘M gonna try to put you in.”

“It’ll be fine, sweetheart. Just breathe and take your time. We can do a different position—“

“No,” she quickly shakes her head. “Wanna ride you. This is how I envisioned it.”

Harry’s eyebrow quirks at that but his curiosity is quickly replaced by pleasure when she hovers her hips over his length. The warmth from her previous orgasm is radiating off of her and he breathes out sharply when she pushes the tip in, her fingertips covering the sight. Harry reaches out to move them. “Need to see,” he grunts. 

Her jaw drops open as she slowly lowers onto him. Neither of them speak — it’s all entirely too consuming; her getting filled to the brim and him being surrounded by the tightest heat he’s ever felt. When she finally sinks down to his pelvic bone, her eyelashes flutter. 

“Can you move?” He asks through a slightly clenched jaw, “Or— do you need me to—“ 

“I can do it.” She replies as she steadily attempts to move her hips up. “Oh, that’s a lot.”

“Too much?”

She shakes her head, “It’s good. Is it good?”

“It’s amazing.” He breaths out, gritting his teeth as she moves up and down. 

With his reassurance under her belt, it’s easier for her to find a bit of rhythm, even if she has to place her hands down on his chest for stability. He happily places his own palms on top of them, curling his fingers around her wrists to help her. 

“There you go,” he encourages, leaning his head back against the pillow as he watches her. “You look so beautiful, holy shit.”

She moans when she finally figures out a pace that hits that soft spot inside of her, eyelashes fluttering from the constant pressure. Harry moves his hands down to her hips to assist in the maneuvers, but mainly because he doesn’t know if he’ll ever get sick of seeing his touch on her skin. She swallows harshly when she lifts a hand to coax at her swollen clit, a wet gasp sounding from her lips. Harry’s gaze lifts from where they’re connected to see widened eyes. 

“What’s the matter? Are you okay?” He asks in immediate panic. 

She nods quickly and reaches out to grab his hand and place it over his stomach. 

He thinks he may pass out. 

Beneath the soft, dimpled skin of her stomach, he can feel his length bulging in her tummy. If he looks close enough, he can see the faint outline. It takes everything in him not to snap. 

“Jesus fucking Christ,” he mutters as she resumes her pace of bouncing on his cock. 

“Told you you were— oh— big,” she says stubbornly, and if he wasn’t so overwhelmed with the current state of her body, he probably would have had a comeback. But right now, all he can focus on is not blowing his load inside her. 

“Need you to come,” he grunts. She nods eagerly like a puppy and he smirks when her fingers return to her clit, rubbing tight circles. “Need you to come so I can paint that pretty pussy, yeah?” 

“Yes,” she mewls desperately. Her movements get jerkier and sloppier, but Harry has no problem meeting her hips. He thrusts up inside of her to hopefully reach the same spot, though his worry is quickly wiped away when he feels her muscles contract, her face twisting beautifully. 

He can barely help her through her orgasm before he’s pushing her into her side. He’s no longer inside and his hand has switched to keeping her thigh up as he pumps himself, groaning at the sticky mess between them. 

“Wanna feel it,” she whimpers almost pathetically, “Please Professor Styles, cum all over my pussy.” 

That’s all he needs before he’s bursting at the seams, ropes of thick, white cum covering her. He’s a groaning mess and he doesn’t even notice that she’s running her hand through his hair, playing with it gently, until he has nothing left to give. With a final whimper, he lays back against her bed, completely spent. 

When they’ve both caught their breath, Harry turns back onto his side to face her. 

“You alright?” he asks softly. He’s nervous to reach out and thumb at her cheek or press a kiss to her hand. For some reason, he feels like the situation is too delicate right now and he’s at risk of fucking it all up.

Y/N hums, “Mhm. Are you?”

“I am.” he answers with a thick swallow. “Is it okay if I hold you?”

“Please.”

His heart jumps and he wraps an arm around her shoulders, tugging her into his chest. He leans down and kisses her hair. 

They sit in the silence for a bit, Y/N finding comfort in Harry’s constant breathing, the sound of his heartbeat. 

And then: “So you envisioned this?”

She bites at the smile on her lips before she bats at his pecs, “Shut up. I know you did too.”

Harry has no problem admitting that she’s right.

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[mundodafantasia1d]

Liam sabia que seu tempo estava acabando, seu casamento aconteceria em três dias e ele ainda não tinha encontrado uma noiva, ainda não tinha encontrado seu verdadeiro amor, aquela que faria seu coração disparar. Só restava uma última esperança e essa noite ele descobriria seu futuro.

Liam Payne seria o próximo rei e, como aquele reino era tradicional, o rei deveria ter uma rainha ao seu lado. Tudo o que ele não queria era se casar com uma mulher que não ama, pois ele acreditava no verdadeiro amor e queria viver toda essa magia de amar. Pior do que se casar com uma mulher que ele não ama, seria ter que se casar com uma mulher que desperta o pior nele e era isso que aconteceria caso não encontrasse outra noiva até o dia seguinte.

Ele implorou ao seus pais para não se casar com Carrie, ela era uma princesa muito bonita, mas Liam a conhecia bem o suficiente para saber que aquela beleza era só exterior, o interior dela não era tão bonito. Eles se conheciam desde crianças e ela sempre foi má com ele, sempre se achou superior, é fútil e gosta do luxo, não se importa com mais ninguém além dela mesma. E parecia ter um prazer a mais em perturbar Liam.

Os pais do rapaz acharam justo dar a ele a chance de encontrar seu verdadeiro amor, afinal eles sabiam o que era isso e acreditavam no amor. Apesar de quererem a felicidade do filho, eram leais às tradições, então avisaram Liam que ele teria que se casar de um jeito ou de outro, se ele não encontrasse o amor, se casaria com Carrie.

E ele ainda não encontrou. 

- Alteza - seu melhor amigo o chamou - Está pronto?

- Pronto.

- Tem certeza de que quer ir?

- Eu preciso de uma esposa Alan, e onde os jovens desse reino vão para encontrar seus futuros pares?

- A casa da casamenteira - suspirou. - Mas você é o príncipe, se souberem que você está lá vai ser uma confusão.

- Por isso ninguém vai saber, anda Alan, não quero perder a entrada das mulheres.

Os dois rapazes chegaram na mansão da casamenteira minutos depois, entraram escondidos. Havia muitos jovens ali, todos procurando sua esposa, aquela que mudaria tudo ao seu redor quando a visse. Liam esperava encontrar seu amor, mas suas esperanças já vacilavam e a possibilidade de não achar o verdadeiro amor parecia mais próxima. Uma certeza ele tinha, não queria se casar com Carrie e não iria.

Antes de sair de casa naquela manhã, (s/n) ouviu os conselhos de sua família, sua mãe, sua avó e suas irmãs fizeram um monte de recomendações sobre como se comportar como uma dama, seus irmãos a lembraram de tudo o que ela não deveria fazer ou assustaria os possíveis pretendentes. E por último, seu pai a lembrou do quanto aquilo era importante, ela estava envelhecendo e precisava se casar, e o olhar de todos a faziam um pedido claro, “não envergonhe nossa família”.

Eles sabiam o quanto a garota poderia ser um desastre, ela sabia. Sentia a pressão sobre si, estava tentando dar o seu melhor, mas tinha medo de que o seu melhor não fosse suficiente. Esperava encontrar um bom marido, mas quem se interessaria por ela? Uma garota desastrada que não sabe fazer nada direito e que nunca será como as outras.

Ela nunca foi como suas irmãs, não gostava de estar sempre arrumada, não se importava com roupas e cabelos bem arrumados. Não tinha a menor paciência para bordar, seus talentos eram bem limitados, na verdade achava que não tinha nenhum. Mas isso não significava que ela não queria se casar e construir sua família. Ela só queria encontrar alguém que a entendesse e a aceitasse como ela é, com o seu jeito e todos os defeitos.

Naquela noite ela seria apresentada na casa da casamenteira e se tudo ocorresse como planejado, e se ela não estragasse tudo, sairia de lá com um noivo. Mas não seria um cara que a aceitasse como ela é, pois aquela ali não era ela, estava coberta de maquiagem, com um lindo vestido e seus cabelos estavam devidamente arrumados, tudo isso fazia ela parecer uma garota como as outras. Tudo aquilo não era a (s/n) de verdade.

Enquanto esperava na fila para entrar, tudo parecia rodar ao seu redor, ela estava suando, a ansiedade e o medo se faziam presentes. Aquele vestido era tão apertado, ela mal conseguia respirar, era longo e rodado, era difícil andar, ainda usava um salto, ela odiava saltos, não conseguia andar com eles sem tropeçar.

Sabia que tinha que se manter firme, aquilo era importante. Mas estava por um fio. Esse fio se rompeu no pior momento, não entendeu direito o que aconteceu, mas ela estava no chão, ao seu redor tinha comida e em sua frente uma confusão de garotas caídas e atrás, ela viu fogo. Era uma enorme confusão, as outras garotas pareciam desesperadas e os homens tentavam ajudar, outros riam e ela se sentia perdida, não entendia nada mas sabia que tinha sido ela a causar tudo aquilo.

Quando tudo começou a se acalmar, avistou a casamenteira vir até ela com uma cara nada boa, a senhora começou a gritar com (s/n), estava vermelha de raiva.

- Em anos ajudando jovens a encontrar seu par, eu nunca vi alguém tão desastrada, você é péssima, nem mesmo eu conseguiria um par pra você, não tem ninguém louco o suficiente para escolher se casar com uma garota que causa desastre por onde passa, você arruinou a festa de apresentação dessa noite e eu não quero te ver aqui nunca mais. A senhorita ficará sozinha para sempre, será uma solteirona, você é uma vergonha para toda a sua família.

(S/n) não poderia estar mais constrangida e envergonhada, o que diria para a sua família? Ela tinha envergonhado o nome deles e na manhã seguinte todos saberiam, a cidade toda estaria comentando, rindo dela e de sua família. Aquilo era a pior coisa que poderia acontecer, tinha decepcionado seus pais, sua família, sua casa.

Aquela noite tinha sido uma grande confusão, o baile de apresentação já era, uma garota causou um tumulto. Ele ficou com pena dela, a casamenteira foi rude e ele queria ter ajudado, perguntado se a garota estava bem no mínimo. Mas Alan o impediu de ir até lá, não queriam chamar atenção. E assim, a última esperança de Liam se apagava.

Na casa de (s/n) o caos estava no ar, ela pode ver a decepção e o desgosto no rosto de seus pais, a expressão de sua avó não era diferente e seus irmãos pareciam preocupados com o que aconteceria daqui pra frente.

- Você nos envergonhou, toda nossa família, nosso legado, nosso nome está na lama por sua causa, tudo porque você não consegue ser uma garota normal.

As palavras de sua avó foram duras, mas ela sabia que eram reais. Ali na frente deles, ela precisou ser forte para não desabar. Mas quando ficou sozinha, não teve mais onde se segurar, ela estava arruinada diante da sociedade, diante de si mesma. Como seria seu futuro? 

Como o esperado, no dia seguinte a cidade toda comentava do desastre que (s/n) causou, a garota mais desastrada e despreparada, a que ficaria sozinha para sempre, a solteirona.

Ela queria se esconder e nunca mais ter que encarar as pessoas. Para ela parecia ridículo que as pessoas se intrometessem tanto na vida dos outros, não era da conta deles se ela ficaria solteira para sempre e isso nem deveria ser um problema, arrumar um casamento não deveria ser uma obrigação, as pessoas deveriam poder escolher quando se casar. Mas essa era a sociedade em que viviam, sempre controlando. Isso a sufocava.

Seus pais mal a olhavam e ela podia escutar os sussurros deles, todos preocupados com o futuro e com os comentários que circulavam. Seria bem melhor se não tivessem que se importar com a opinião dos outros, mas viviam de status.

Era noite quando (s/n) decidiu procurar algo para comer, já que depois do almoço decidiu se trancar no quarto. Parou no meio do caminho ao escutar as vozes de seus pais.

- Onde erramos? Criamos quatro filhos incríveis e (s/n) nos causa isso? - sua mãe disse.

- Eu não sei querida, nós os criamos da mesma maneira, o resultado foi diferente e nos levou a esse estado, nós fizemos nossa parte com os cinco, deu certo para quatro deles, os quatro estão casados e felizes. É uma pena que não tenha dado certo para (s/n).

- Ela sempre foi diferente, no fundo eu sabia que aquilo não daria certo. Ela é muito desastrada, seria uma sorte se tivesse conseguido um pretendente e se tivesse, não sei se ele iria querer se casar com ela quando descobrisse que ela não gosta de se arrumar, vive desleixada e por onde passa causa confusão.

- Tudo o que nossos antepassados construíram, todo o nome e a honra de nossa família, nossa reputação, em poucos minutos ela acabou com tudo isso, agora somos conhecidos por esse desastre.

- É tão vergonhoso. O que faremos agora? Como vamos encarar as pessoas? O que será de nós, de nossa família? O que será de (s/n)?

- Ela está arruinada, ninguém irá querer ela por perto, não sei o que vamos fazer sobre isso, mas vamos dar um jeito.

(S/n) voltou para seu quarto em lágrimas, eles  tinham razão, ninguém iria a querer por perto, ela era uma vergonha e o melhor a se fazer era se afastar de sua família, assim não os envergonharia ainda mais. Esperou todos estarem dormindo, pegou sua capa e foi embora, sem um destino, sozinha com sua vergonha e lágrimas no rosto.

Liam estava desesperado, seus pais tiveram que entrar em contato com Carrie, ela seria sua esposa e ele seria infeliz em um casamento que ele não queria, com uma mulher que era o oposto de tudo o que ele acreditava.

Sem mais nenhuma esperança, se sentindo derrotado, ele saiu do palácio escondido e foi a um bar na estrada, um lugar desprezível, mas servia para se afundar em melancolia sem ser percebido, até porque, todos ali estavam bêbados demais para o reconhecerem.

Bebeu um pouco enquanto pensava no rumo que sua vida tomava, o rapaz pensou em fugir, mas não podia abandonar seus pais, nem seu povo. Ele tinha responsabilidades e amava aquele reino, não iria decepcionar a todos. Alan apareceu ao seu lado com uma expressão que era um misto, o melhor amigo do rapaz o entendia e ele sabia que poderia contar com ele para qualquer coisa.

- Que bom que te encontrei antes que cometesse uma loucura.

- Só estou aproveitando minha última noite antes de ter que dividir minha vida com a Carrie - fez uma careta, o que fez Alan rir um pouco.

- Sinto muito cara, se eu pudesse te ajudar, juro que faria.

- Eu sei, você é meu melhor amigo, sei que posso sempre contar com você.

- E como seu melhor amigo, é minha obrigação te levar para casa, não é um lugar apropriado e já esta tarde.

- Certo, vamos voltar - disse, suspirando.

Assim que Liam saiu do estabelecimento, ele esbarrou em alguém, na verdade, atropelou a pessoa que caiu no chão.

- Me desculpe, eu não te vi, sinto muito - ele se abaixou para ajudar a garota a se levantar. - Você está bem?

- Sim - ela respondeu tão baixo que se ele não estivesse tão perto não teria escutado.

- Você está tremendo, o que faz aqui? Esta tarde, nevando e não é um lugar apropriado.

- Eu... tenho que ir - a voz dela era um sussurro.

- Não posso deixá-la ir assim, podemos te acompanhar até sua casa.

- Não - ela respirou fundo e levantou a cabeça, tentando parecer bem. 

- Espera - Liam reparou na garota, ele já tinha a visto antes, era a garota que causou toda a confusão na casa da casamenteira noite passada. - Você é a garota que estava na casa da casamenteira ontem.

- É, pelo visto todos já me conhecem - a voz dela era triste.

- Eu sinto muito pelo que aconteceu e pela forma grosseira que ela te tratou.

- Você estava lá, então.

- Estava - a garota ficou em silêncio, com a cabeça baixa e Liam percebeu uma lágrima cair. - Você está chorando?

- Desculpa, eu...

- Não se desculpe pelo que sente, posso te abraçar? - ele abriu os braços e lhe ofereceu um sorriso, ela hesitou primeiro, depois deixou os braços do rapaz a rodearem.

(S/n) não sabia o quanto precisava daquele abraço, mas quando os braços de um desconhecido a rodeou e a fez se sentir segura, foi algo inesperado. Ela realmente gostou de alguém estar preocupado com os sentimentos dela e não apenas com sua reputação.

- Obrigada por isso - disse depois de um tempo em silêncio nos braços daquele homem.

- Eu quero te ajudar, não tem como eu a deixar aqui sozinha, me deixe te acompanhar até sua casa, podemos conversar se você estiver precisando disso.

- Não estou indo para casa, na verdade não estou indo a lugar nenhum.

- Você não tem para onde ir?

- Eu sou uma vergonha para minha família, é melhor para todos se eu nunca mais voltar.

- Você não é uma vergonha, não repita isso novamente.

- Como não sou? Eu os envergonhei, estraguei tudo, serei para sempre um peso para eles. Eu nunca faço nada direito, estou sempre estragando tudo.

- Tenho absoluta certeza de que isso não é verdade, são sua família, eles te amam e vão sentir sua falta se você for embora.

- É o melhor a se fazer, não posso voltar para casa.

- E para onde você vai? - ela encarou o chão. - Não tem para onde ir, certo? - ela concordou.

O silêncio se instalou, (s/n) porque não sabia o que dizer, nem o que pensar ou fazer, estava totalmente perdida. Já Liam via uma luz surgir enquanto sua mente pensava em algo que, em outras condições, seria louco demais, mas naquele momento parecia perfeito.

- Eu posso te ajudar, se você me ajudar - ela olhou confusa para ele - Primeiro, deixa eu me apresentar, sou o príncipe Liam Payne.

- O príncipe? - ela o olhava, surpresa.

- Liam, temos que ir - Alan o chamou.

- Calma Alan - ele voltou sua atenção para a garota. - Sim, eu sou o príncipe e estou desesperado, há alguns minutos atrás não via solução para o meu problema, mas agora eu vejo e é você.

- Eu... eu não estou entendendo, e você - ela olhou para os lados como se procurasse algo - Você não pode ser o príncipe, o que um príncipe estaria fazendo aqui? Esse bar definitivamente não é frequentado por pessoas da realeza.

- Você tem razão, mas eu estava precisando extravasar minha frustação e ficar um pouco sozinho, olha me deixa te explicar tudo e irá entender.

(S/n) avaliou suas opções, no momento não havia muito o que fazer. Ela não conhecia aquele homem, mas ele foi tão gentil com ela e mesmo sem conhecê-lo, sentia que podia confiar nele. Era estranho, mas ela queria ouvir o que ele tinha a dizer, então o olhou nos olhos e pareceu mergulhar ali, quando ele começou a falar, ela prestou atenção em cada palavra.

- Eu devo me casar em um dia, faz parte da tradição do reino, o povo espera isso de mim e meus pais levam as tradições a sério - suspirou. - Mas eu sempre acreditei no amor e esperava o encontrar, meus pais entenderam isso e me deram um tempo para encontrar meu verdadeiro amor, não encontrei.

- Eu sinto muito, também acredito no amor, te entendo.

- O pior é que o acordo que fizemos era que, se eu não encontrasse a mulher certa, se eu não me apaixonasse, então eu me casaria com a princesa Carrie - respirou fundo - Ela é o oposto de tudo o que procuro, se acha superior, é fútil e gosta do luxo, não se importa com mais ninguém além dela mesma, sempre foi má comigo, desde criança, eu não quero me casar com ela, eu não posso.

- Ela não parece mesmo uma boa candidata ao posto de sua esposa e nem ao de princesa - ela fez uma careta.

- É ai que você entra - ela o olhou com olhos confusos mais uma vez - Eu sei que não nos conhecemos e que isso vai parecer loucura, mas... - ele pegou a mão dela e olhou em seus olhos - Você aceita se casar comigo?

- Liam... - Alan disse surpreso, mas parou quando Liam levantou a mão pedindo para que ele não continuasse.

- Você tá me pedindo em casamento? - o olhou sem acreditar e ele assentiu - Isso não parece louco, é louco, eu... eu... eu... 

- Eu não quero me casar com a Carrie, meu sonho era me casar por amor e isso infelizmente não vai acontecer. Prefiro me casar com alguém que acabei de conhecer do que com alguém que me causou tanto mal no passado, ela me humilhava, era má comigo.

- Eu concordo, você não pode se casar com ela, mas casar comigo? Isso seria burrice, eu sou um desastre ou você já esqueceu do que aconteceu na casa da casamenteira?

- Você só é diferente das outras garotas e, sinceramente, eu gosto disso.

- Você não me conhece, se conhecesse não iria dizer isso.

- Vamos ser realistas, nós precisamos um do outro, preciso de você para não ter que me casar com a Carrie. E você não tem para onde ir, seu nome está manchado diante da sociedade, estou te oferecendo uma chance de limpar isso tudo.

- Como assim?

- Você seria uma princesa, traria orgulho para sua família - ele levou a mão até o rosto dela e o levantou para assim poder olhar em seus olhos. - Seria bom para nós dois.

- Eu não sei - fechou seus olhos e se imaginou casada com Liam, sendo a princesa, e para falar a verdade, não parecia uma visão ruim. - Eu não seria uma boa princesa, sou desastrada e não gosto de me arrumar todos os dias como se fosse uma boneca.

- Tenho certeza de que tem muitas outras garotas por aí que sentem o mesmo, que são como você e ter uma princesa como elas seria inspirador.

- Você acha mesmo?

- Sim, eu acho, não precisa se arrumar até parecer uma boneca para ser bonita, beleza natural também conta - ela sorriu um pouco. - Eu não vou mentir, não será fácil, você teria que aprender muitas coisas e abrir mão de outras, teria que se esforçar bastante, ser da realeza não é fácil, são muitas regras, mas você poderia contar comigo sempre, eu daria o meu melhor para você.

Ela levou uns minutos para considerar tudo. Ser princesa a assustava, mas se casar com Liam não, por alguma razão ela sabia que seria feliz com ele. Tinha medo de que o oposto não acontecesse, e se ele não fosse feliz ao lado dela? E se ela não conseguisse ser uma boa esposa? Ele parecia ser incrível e merecia uma mulher incrível que o fizesse muito feliz. Mas qual era a outra opção dela? Não tinha nem para onde ir. Se aceitasse a proposta dele ainda limparia o nome de sua família e os deixaria orgulhosos.

- Se casar com alguém só porque é a melhor opção ou única, não parece o melhor motivo para se casar - ela disse por fim.

- Tem razão, o melhor motivo para se casar é o amor, uma pena que nem todos possam viver isso, seria melhor se o mundo fosse justo.

- Sim, seria - ela o encarava.

- Você não tem que aceitar, eu vou te ajudar de qualquer forma, posso te dar um trabalho no palácio, não será grande coisa mas pelo menos você terá para onde ir.

- Você é muito gentil Liam, ajudando alguém que você nem conhece, dá para ver que você tem um bom coração e eu aprecio isso, de verdade.

- Desculpe interromper, mas precisamos ir, não é seguro, Liam, por favor - Alan implorou.

- Tudo bem, vamos, foi mesmo uma ideia muito louca, vamos voltar para o palácio e você vem conosco.

- Liam - ela chamou quando ele já tinha se virado e começado a ir embora ao lado de Alan, ele se virou - Eu aceito.

- Você aceita? - era difícil de acreditar.

- Sim, eu aceito.

- Ah! Dois loucos, que ótimo - Alan suspirou e os dois riram.

- A propósito, meu nome é (s/n).

- Prazer em te conhecer - Liam sorriu e ela sorriu junto.

- Ok, eu sou o Alan prazer em te conhecer também, mas será que agora a gente pode ir?

- Sim, podemos.

- Bom te conhecer, Alan - ela sorriu para o rapaz e os três foram juntos em direção ao palácio.

- Isso só vai dar certo se meus pais acreditarem que estamos apaixonados. Eu só me casaria com alguém que não é da realeza se eu estivesse apaixonado, deixaram isso bem claro. Então acho que devemos nos conhecer melhor.

- Sim, é uma boa ideia.

- Vou dizer a eles que não contei sobre você antes porque apesar de estarmos apaixonados, você não tinha certeza sobre se casar já que significaria se tornar princesa e você tinha dúvidas quanto a isso.

- É uma boa ideia, mas precisamos combinar tudo ou eu vou acabar estragando isso.

O plano era passarem a noite contando sobre suas vidas e se conhecendo, mas assim que chegaram ao palácio isso foi por água abaixo. Os pais de Liam estavam desesperados o procurando e assim que o viram correram para o abraçar. 

- Filho, eu estava tão preocupada, que bom que você está de volta e está seguro - sua mãe o abraçou com força, dava para ver seu desespero. 

- Liam, aonde você se meteu? Já está tarde, você nos deixou preocupados, pensando o pior. 

- Desculpa, pai. 

- Você é um príncipe, Liam, sabe muito bem que é perigoso para um príncipe sair sozinho ainda mais tarde da noite assim - seu pai o repreendeu. 

- Eu não estava sozinho, Alan estava comigo e foi por um bom motivo. 

- Espero que seja mesmo um ótimo motivo. 

- Me permitam lhes apresentar minha noiva - Liam puxou (s/n), quando se viu de frente ao rei e a rainha, ela congelou, Liam havia a chamada de noiva? Então aquilo era oficial agora? 

- Noiva? - sua mãe perguntou, surpresa. 

- Sim, minha noiva. 

- Você havia dito que não encontrara o amor e por isso se casaria com a princesa Carrie - a rainha dizia tudo calmamente. 

- Eu sei, eu disse porque (s/n) não estava certa sobre se casar comigo e se tornar princesa, mas eu disse a ela que não tínhamos mais tempo para esperar e ela decidiu aceitar. 

A mão de Liam ainda estava em suas costas e ele deu um pequeno empurrão ali para que ela despertasse. (S/n) olhou confusa para ele que a encarou e fez um leve movimento com a cabeça, quase imperceptível, indicando seus pais. Ela entendeu o recado, mas sua mente entrou em pane, como deveria cumprimenta-los? Eram o rei e a rainha, então devia se curvar, mas agora também eram seus sogros, deveria abraça-los? Em meio a confusão, ela fez uma reverência com a mesma graça de uma porta. 

- Vossa alteza, é um... calma, sua majestade, é... oi, meu nome é (s/n), mas pra vocês pode ser (s/a), vocês vão ser meus sogros, porque o Liam vai ser meu marido e vocês são pais dele, como eu vou ser esposa dele, vou ser nora de vocês, quer dizer, das suas majestades, eu vou ser princesa e depois rainha, mas a senhora é a rainha, com todo respeito, não quero que parece que... - ela falou com uma rapidez impressionante, estava nervosa e não conseguia controlar as palavras que saiam de sua boca em uma enorme confusão. 

- A gente já entendeu, (s/n) - Liam a interrompeu. 

Os pais dele mantinham uma cara de paisagem impressionante. Enquanto ela estava vermelha e completamente constrangida, aquilo tinha sido péssimo, eles nunca iriam aceita-la como princesa.

- É um prazer, (s/n) - a rainha disse, com toda a elegância que ela esbanjava. 

- Nos perdoe se pareceu que não reagimos bem, estamos... surpresos - o rei completou. - Filho, gostaria de conversar com você em particular. 

- É melhor deixar para amanhã, querido, está tarde, acredito que todos aqui tirariam proveito de uma boa noite de descanso. 

- Mamãe esta certa, pai, estou cansado e (s/n) também, podemos conversar amanhã. 

- Amanhã pela manhã, sem falta - o rei não parecia satisfeito. 

- Boa noite, durmam bem - a rainha deixou um beijo no rosto do filho e sorriu para (s/n). 

- Boa noite - o rei os cumprimentou e acompanhou a esposa em direção ao quarto. 

- Isso foi péssimo - (s/n) encontrou a voz após um tempo do mais absoluto silêncio. 

- Não foi tão ruim assim - Liam tentou consola-la, mas a risada de Alan quebrou o efeito, ele olhou bravo para o amigo.  

- Foi um desastre, eu arruinei tudo, desculpa.

- Fica calma, amanhã será um novo dia, vai dar tudo certo - a mão dele em seu ombro a fez sentir que ele estava certo, amanhã seria um novo dia.

Só o quarto de hóspedes, um dos quartos de hóspedes, onde ela havia sido acomodada já era do tamanho de sua casa. A cama era maravilhosa, teve uma noite de sono tão relaxante que até acordara se sentindo melhor, mesmo que seu rosto denunciasse que ela foi dormir chorando, não pode evitar pensar em sua família, o que causou o choro. 

Liam encontrou seus pais para uma reunião antes do café da manhã. Não foi uma tarefa fácil convencê-los de que ele e (s/n) estavam apaixonados. Contou a eles uma história de que a havia conhecido há um mês atrás e que fora amor à primeira vista, contou encontros que eles supostamente teriam tido, mas não precisou inventar características pelas quais se apaixonou, (s/n) era diferente de qualquer outra garota que já conhecera, era pura, ela mesma, verdadeira e real, essas com certeza eram características pelas quais ele teria se apaixonado. 

Por fim, eles aceitaram conhecê-la melhor e os três foram a encontrar à mesa do café da manhã. (S/n) já se encontrava sentada à mesa, quando os viu se aproximar, se levantou de uma vez, empurrando a cadeira para trás que caiu provocando um barulho alto. 

- Bom dia - Liam disse, abrindo os olhos e sorrindo para ela, o sorriso dele era muito lindo, foi a nota mental de (s/n). 

- Bom dia - ela respondeu de boca cheia e depois engoliu o pedaço de bolo que estava na boca. - Desculpa.

O rei e a rainha a cumprimentaram e sentaram em seus lugares. Liam se sentou ao lado dela. A tensão se instaurou em (s/n), ela não podia estragar aquilo, a vida lhe deu uma nova chance, não podia estragar aquilo. Era muita pressão, não sabia o que dizer, não sabia se devia dizer alguma coisa, não sabia se podia comer, não sabia qual talher usar, estava diante da realeza afinal, sabia que tinha regras sobre como deveria se comportar, só não fazia a menor ideia de que regras eram essas. 

- Calma, tenta relaxar - Liam falou baixo ao seu ouvido, a mão dele em sua perna a qual não parava de tremer, mas quando ele a tocou, sua perna parou e ela sentiu um pouco da tensão partir. Ele estava ali, tudo daria certo. 

- Então, (s/n), Liam nos contou que você ficou confusa quanto ao pedido de casamento - o rei disse, os olhares dele e da rainha sobre ela. 

- Sim, é - ela limpou a garganta. - Eu queria me casar com Liam, queria muito, quer dizer, eu quero - ela respirou fundo. - Acho que dá pra perceber que eu não sou como as outras garotas, não acho que me encaixaria nos requisitos para princesa. 

- Por que você acha isso? - a rainha perguntou e (s/n) não sentiu nenhum tom de maldade, ela estava realmente interessada na sua resposta. 

- Não vou mentir, eu sou um desastre, não sei nada sobre etiqueta, sou extremamente desastrada, tímida, quando fico nervosa ou eu congelo ou eu falo demais, causar confusão é uma rotina para mim, não sou normal. 

- Não seja tão dura consigo mesma - Liam disse, a encarando com ternura e ela sorriu em agradecimento.

Karen e Geoff se entreolharam. 

- E o que a fez mudar de ideia quanto a se casar com meu filho? - o rei a perguntou, mas ela não desviou os olhos de Liam. 

- Ele - ele sorriu para ela, a dando confiança para continuar. - Liam me disse que ser diferente não é ruim e ele gostou de mim exatamente por isso, também disse que como princesa eu poderia ser uma inspiração para outra garotas como eu, diferentes - eles se encaravam mas não de um jeito ruim, Liam a inspirava confiança, nunca se sentira daquela maneira. - Acho que o amor que sentimos falou mais alto - ela completou. 

- Não se preocupe, querida - a mãe de Liam chamou a atenção de (s/n) que estava hipnotizada pelos olhos do príncipe. - Estarei aqui para ajudá-la em tudo que precisar. 

- Ser princesa não é uma tarefa fácil, muito menos ser a rainha, acha que pode dar conta? - o rei perguntou. 

- Sinceramente, não sei, mas posso garantir ao senhor que vou dar tudo de mim por isso. 

- Eu acho que você será uma rainha brilhante e acabou de provar isso - Liam disse, a fazendo o olhar confusa. - Esta comprometida em dar tudo de si, é o que fazemos, damos tudo de nós para que nosso povo tenha o melhor, isso é ser parte da realeza e se está disposta a fazer isso, sem pedir nada em troca, então será uma rainha tão boa quanto minha mãe. 

- Obrigada, querido - a rainha sorriu. - (S/n), pode contar comigo, será uma trajetória difícil, precisará abrir mão de certas coisas, terá que se comprometer e colocar o povo e o reino em primeiro mesmo quando quiser colocar a si mesma, e terá que aprender a se portar como uma rainha, são muitos protocolos e regras, mas eu estarei aqui e, se me permite um conselho de sogra, quando tudo estiver difícil, lembre que Liam também está passando por isso, vocês dois serão um time e um deve sempre contar com o outro, é assim que se passa pelos piores momentos, com o apoio de quem amamos - ela sorriu para o rei que retribuiu. 

- Obrigada - ela disse, recebendo o olhar de todos. - Por me receberem tão bem em sua família. 

- Você será como nossa filha, agora - a rainha Karen sorriu materna para ela. 

- Se meu filho a ama, você deve ser uma mulher incrível, e nós também a amaremos - o rei Geoff completou.

(S/n) se sentiu acolhida, se sentiu grata por Liam e por sua família, e por um segundo se esqueceu que era uma mentira, ela e Liam se conheciam há menos de um dia, ele não a amava, não estava apaixonado. 

Nos dias que se seguiram, foi uma loucura absoluta para (s/n), todos os preparativos para o casamento e aulas de etiqueta e regras da realeza, era muita coisa. (S/n) estava exausta e frustrada. Ela não conseguiria, era coisas demais, não levava o menor jeito para aquilo, a professora de etiqueta chegou a dizer que ela era a pessoa mais deselegante que ela já conhecera, a mulher trabalhara com inúmeras princesas sem nunca falhar e agora estava a ponto de perder a própria classe e gritar com (s/n). Ela não tinha a elegância da rainha, a postura do rei, e nunca seria uma princesa adequada. 

Liam foi buscar sua noiva para dar uma volta, precisavam conversar, queria conhecê-la melhor, apesar de alguma forma sentir que a conhecia melhor do que qualquer pessoa. Quando chegou ao quarto dela, a encontrou deitada na cama com a cabeça no travesseiro chorando. 

- O que aconteceu? - ele perguntou preocupado. 

- Não dá, Liam, eu não consigo, não vou ser uma princesa adequada, desculpa.

- (S/n) - ele a chamou, mas ela continuou sem olhar para ele. - Olha pra mim - ele pediu e ela se levantou lentamente, sentando de frente para ele, que levou a mão ao seu rosto e enxugou suas lágrimas. - Você não tem que se desculpar por não ser como as pessoas esperam que você seja, já disse que eu gosto do seu jeito de ser exatamente por ser único, sem tentar a todo custo seguir um padrão, você não precisa ser o perfeito que os outros querem que você seja porque você já é perfeita. Se eu quisesse me casar com um padrão ideal de princesa teria me casado, tem muitas por ai, mas eu estou feliz em casar com você, pois tenho certeza que será a melhor princesa para o meu povo e será uma esposa melhor do que eu mereceria. 

- Obrigada, Liam - ela sorriu timidamente. - Você tem sido muito bom comigo. 

- Acho que eu consigo te entender porque eu meio que já senti o mesmo, como se não fosse bom o suficiente, não importa o quanto você tente.

- Você já se sentiu assim?

- Eu te disse que Carrie gostava de me humilhar. Eu sentia que não era bom o suficiente assim como você se sente.

- E como você venceu isso?

- Aprendi que meu valor não é dado pelas outras pessoas, eu sou o melhor de mim, pelo menos é o que tento ser todos os dias.

Liam apenas observou a mulher a sua frente, ela era linda e não sabia disso, muitas pessoas a fizeram pensar que tinha algo de errado com ela, que não era boa o suficiente, mas ela era muito mais do que imaginavam e Liam queria que ela soubesse disso, que se sentisse assim, ele sentiu a necessidade de dizer aquilo a ela. 

- Você é linda, (s/n) - ela se surpreendeu. - Não deixe ninguém dizer que você é menos do que maravilhosa, eu vejo uma mulher incrível sempre que olho pra você e eu te lembrarei todos os dia disso, é uma promessa. 

Eles apenas se encaravam, o coração dos dois disparados. Liam sentiu algo que nunca sentira antes mas sempre desejara sentir, ele queria dar o mundo àquela mulher em sua frente, queria vê-la sorrir, fazê-la feliz.

(S/n) quis dizer o quanto Liam era especial para ela, mas sentiu medo, ele era o príncipe, um homem lindo e educado como ele não se interessaria por ela, ele apenas precisava dela e estava sendo gentil porque era da natureza dele, ela é que era idiota demais para deixar seu coração se iludir. 

- Vem comigo - ele disse de repente, se levantando e estendendo a mão para ela. 

- Ir aonde? 

- Quero te levar a uma lugar, você vai gostar, confia em mim. 

- Eu não posso, Liam, tenho que decorar o nome de todos os convidados do casamento ainda e tenho aula de dança daqui a pouco. 

- (S/n), esquece tudo isso, vem comigo, eu te ensino a dançar depois, prometo - ela pareceu em dúvida, mas ele percebeu que ela queria ir. - Eu vou estar ao seu lado no casamento e acredite, eu sei o nome de cada um nessa lista - ela desviou os olhos da lista e voltou o olhar para ele. 

Ela se levantou e segurou a mão que Liam estendia para ela, ele sorriu e ela não pode não retribuir. 

- Aonde está me levando, Liam? - ela perguntou quando saíram do castelo. 

- Surpresa - ele respondeu e ela fez uma carinha de cachorro que caiu da mudança, o fazendo sorrir. - Nem adianta fazer essa cara, não vou dizer - ela fez bico. - Você fica muito fofa com essa carinha - ele beijou o rosto dela que corou na mesma hora. - Prometo que vai gostar.

A mente dela se perdeu, tudo que conseguia pensar era em Liam e em como ele estava roubando seu coração, ela estava perdidamente apaixonada por ele, admitiu para si mesma e aquilo pareceu ainda mais assustador e emocionante. Perdida em seus pensamentos, nem notou o caminho que percorreram, mas quando percebeu estava em frente a sua casa. 

- Pensei que iria gostar de visitar sua família, deve estar com saudades - ouviu a voz de Liam disser, lágrimas já enchiam seus olhos. 

- Liam, isso... - ela não tinha nem palavras, então apenas o abraçou forte, seus braços ao redor do pescoço dele, o rosto em seu peito. - Obrigada.

Liam apertou (s/n) em seus braços e enterrou o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheiro. Se sentiu feliz, apenas feliz por ter (s/n). 

(S/n) estava nervosa, não via sua família desde que fora embora e agora voltava ali como a futura princesa com o príncipe ao seu lado, com seu noivo. Liam segurou sua mão, passando confiança.

Sua mãe atendeu a porta, lágrimas rolaram por seu rosto assim que viu a filha, a mulher abriu os braços e a filha correu para eles, abraçadas as duas choraram e se apertaram em seus braços, matando a saudade que sentiam. 

- Ficamos tão preocupados, filha - sua mãe disse em meio às lágrimas.

- Desculpa, mãe, eu não quis preocupar vocês, eu só achei que seria melhor pra todos se eu fosse.

- Querida, quem é? - ouviu a voz de seu pai e o viu se aproximar, ele parou assim que a viu e ficou apenas a olhando. 

- Oi, pai - ela disse por fim. 

- Não fala nada, só me abraça - ele pediu e ela correu para seus braços. - Senti tanto a sua falta, minha menina, não sabe o quão aliviado estou em te ter aqui, segura novamente - sentiu a mãe se juntar ao abraço.

Após um tempo nos braços dos pais, (s/n) se afastou, limpou as lágrimas e olhou para Liam, que assistia a cena afastado, ela sorriu para ele e estendeu a mão para que ele se aproximasse, o que Liam fez. 

- Esse é o meu noivo - ela disse tímida.

- É um prazer conhecê-los - Liam disse, educado.

- O prazer é todo nosso, alteza - o pai respondeu, apertando a mão que Liam o estendeu. 

- Vimos sobre o noivado de vocês e não podíamos acreditar que era mesmo nossa filha, desculpe mas nós nunca imaginamos que isso um dia poderia acontecer - disse sua mãe, após cumprimentar Liam.

- Seria impossível não acontecer, (s/n) é uma mulher especial, não tinha como não se apaixonar por ela - o coração de (s/n) chegou a bater errado ao escutar Liam dizer aquilo, ela o olhou apaixonada e se surpreendeu ao ver que ele a olhava com ternura.

- Estamos tão felizes por você, filha - a mãe disse.

- Não por se casar com o príncipe, mas sim por encontrar alguém que a ame - o pai completou e a mãe concordou.

- Sim, você merece isso, merece ser feliz. 

- Pode deixar que eu me certificarei disso - Liam disse aos pais dela. 

- Cuide bem da minha filha - o pai disse a Liam. - Não me interessa se você é príncipe, rei ou o que for, não machuque a minha menina. 

- Não se preocupe, senhor, não tenho a menor intenção de fazer isso.

- Então, tudo que posso dizer é bem vindo à família.

- Obrigado - Liam sorriu e olhou para (s/n).

- Nós é que agradecemos - a mãe de (s/n) disse. - Por amar nossa filha.

- Eu  amo vocês - (s/n) disse e abraçou os pais novamente.

Ainda nos braços dos pais, ela olhou para trás e estendeu o braço para Liam, o convidando a se juntar ao abraço, o que ele fez. 

Passaram o restante da tarde com os pais dela, logo seus irmãos chegaram e toda a família estava feliz por (s/n), e ela estava feliz, o que fez Liam sentir uma explosão de sentimentos em seu coração. 

De volta ao castelo, Liam e (s/n) estavam caminhando sozinhos no imenso jardim.

- Obrigada por hoje - ela disse.

Ela parou e se virou para ele, sorriu e ele pensou que aquela era a visão mais linda do mundo, tinha muita sorte que ela se tornaria sua mulher em poucos dias e ele poderia ver aquele sorriso todos os dias, faria tudo possível para vê-la sorrir, porque ele amava o sorriso dela. 

Ele ama o sorriso dela, de repente ele percebeu, não era só o sorriso que ele amava.

Liam a amava.

Sentiu seu coração disparado, quando a verdade o atingiu em cheio, estava apaixonado por (s/n), não sabia quando isso aconteceu, mas todo seu corpo estava gritando esse sentimento, pedindo por ela, pelo toque dela. 

Ele levou a mão ao seu rosto, prendeu seu cabelo atrás da orelha, admirou seus olhos e desceu sua visão para a boca dela, se aproximou lentamente e quando ela também se aproximou, ele a beijou.

O beijo era lento, apaixonado, uma das mãos de Liam presa aos cabelos dela, a outra em sua cintura, puxando sua noiva para si. As mãos dela o apertavam, como se ela não quisesse solta-lo nunca. Cada sentimento era transmitido naquele beijo, seus corações disparados.

- Eu estou muito feliz em me casar com você, (s/n) - Liam disse após se afastarem e ficarem apenas se encarando com as respirações aceleradas por um tempo.

- Eu também estou feliz pelo nosso casamento, nunca pensei que encontraria algo assim um dia - ela sorriu. - Sinto que encontrei meu lugar nesse mundo e não é aqui no castelo, é nos seus braços - ela disse, tímida. 

- Eu te amo, (s/n) - ela o olhou, surpresa. - Sei que parece precipitado, mas eu nunca senti isso por ninguém e eu sempre procurei pela pessoa que fizesse meu coração disparar - ele levou a mão dela ao seu peito, - ele esta batendo bem rápido agora, por você - ela sorriu. - Eu amo seu sorriso, você é tão linda, parece perfeita para mim. Serei eternamente grato por ter ido na casa da casamenteira naquele dia e por ter saído naquela noite, te encontrar foi a melhor coisa que já me aconteceu.

- Eu te amo, Liam - ela disse, olhando em seus olhos. - Eu vejo em seus olhos o homem especial que você é e eu sinto em meu coração que isso é o começo de algo mágico. Jamais me arrependerei por ter aceitado me casar com o príncipe que eu nem conhecia, mas que foi incrível comigo sem nem saber quem eu era, naquela noite eu não sabia do quanto precisava de um abraço, mas ai você me abraçou e eu senti que tudo ficaria bem, eu me apaixonei por você exatamente por ser esse homem incrível.

- Eu prometo a você que darei o meu melhor por você e te amarei com todo meu coração, eu quero te fazer feliz, fazer você se sentir especial, mostrar ao mundo o quão maravilhosa você é e o quão sortudo eu sou por ter você.

- Bom, eu nunca fui a pessoa mais sortuda desse mundo e não sei o que fiz de tão certo para merecer você, mas eu sou muito grata por esse presente que ganhei, você veio e mudou minha vida, você já me faz me sentir a mulher mais amada, você me passa confiança e eu prometo que sempre estarei aqui por você, com você, estarei ao seu lado, te apoiando, te amando, pra sempre e sempre.

Eles sorriram e puxaram um ao outro para mais um beijo apaixonado. O pôr do sol fazia a cena parecer uma pintura, os pássaros cantavam ao fundo e o amor era irradiado do príncipe e da princesa, um nos braços do outro no meio do lindo jardim. 

Aquele era certamente um final feliz.

Du 💛

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