Tumgik
#fogo na pólvora
funkiar · 10 months
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marciamarko · 8 months
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VOCÊ TEM O FOGO…
Você tem o fogo na mão
Que me queima
Quando me toca…
Você tem o fogo
Que me provoca
Que arde em meus versos
Que abrasa os meus reversos…
Perverso…
Insano…
Você tem o fogo profano
Que me chama…
Ah! Ateia fogo na minha chama
Pólvora no corpo
Inflama
Arde
Abrasa
Explode
Cauteriza
Você tem o fogo nas mãos
Que me brisa
Suavemente…
Amortiça-me…
MárciaMarko
https://sonhandopoesias.blogspot.com/2023/08/voce-tem-o-fogo-um-poema-de-marciamarko.html
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moonals · 1 year
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Seus olhos
Castanhos? Dourados? Indescritíveis.
Seus olhos… inexplicáveis olhos exorbitantes, detentores de uma beleza surreal nunca vista por mim antes, nem mesmo nas obras revolucionárias do renascimento, pois na posição de escolher entre crença e razão, me deixo, sem pensar duas vezes, ser levada por seus belos e suaves encantamentos, deixando de lado meu pobre raciocínio lógico, ao passo que, ignoro completamente os sinais da minha infalível intuição.
Inúmeros mergulhos internos, afogando-me em meus próprios devaneios, buscando incansavelmente a tão esperada epifania, esperando que o brilho incandescente que suas orbitas nada inocentes exalam, me deixem chegar à margem mais uma única vez.
Essa busca incessável chega ao fim quando seu olhar penetrante e íntimo se encontra com o meu, tão tímido e esperançoso. Acontece então, em segundos, uma melancólica e arrebatadora dança entre nossas miseráveis almas, carentes de mais uma única chance de jamais permitir o fim dessa complexa coreografia viciante e vívida, que não tem a necessidade de uma requintada orquestra de violinistas profissionais ou de uma graciosa melodia de origem erudita para acontecer, basta só você e eu.
Então, aproveito como se fosse a última vez, a incomparável sensação sufocante e inebriante de ser observada por você, como se eu fosse a pessoa mais bonita que já ousou colocar os pés nesse maldito mundo.
Não resta uma mísera dúvida, essas correntes elétricas excitantes e únicas que exploram todo meu corpo, são causadas pelo brilho de suas íris. Seria uma blasfema compará-lo com até mesmo a luz do Sol, pois nem mesmo ela seria capaz de me fazer enxergar o que vejo quando avisto o seu brilho. Vejo você, só você.
Nós somos fogo, somos pólvora, prestes a entrar em contato e causar uma enorme combustão dolorosamente maléfica a todos ao nosso redor.
Isso me preocupa, porque agora sei que até mesmo aqui, sem você, e de olhos fechados, vejo somente castanho, dourado… Vejo seus indescritíveis olhos.
-lua
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O Satélite se Tenciona ao Nada
Sangrou na brecha quilos de moedas O que parecia ser ouro, era pus enrijecido O que era cobre, simula a saliva enferrujada O que era prata, acumula-se no bolor Desbota-se em luzes artificiais Desdobra-se para além da terra A promessa de fogo nos olhos Fora rompida pela pólvora Já mal sinto, contenho Eu peço por bijuterias e rezas Decoro o coro de toques ingênuos Me ato no reflexo misantropo A boca de zinco tens dilemas: Cafeteiras de porcelana, prazo estendido, Crise estomacal, monogamia, paz estéril, Arrogância, lobby farmacêutico, ataxia O sol se tarda, colore as paredes higienistas Em um amarelo esterco-higiênico A sangria que segurava a miséria Declama a falência múltipla de seus filtros Toda a febre deverá ser crucificada Demônios invadiram a tentação do corpo Enquanto moldava a santidade ao teu bel entreter Pai a corrupção, o Filho milícia, o espírito a mímica Ontem, ao menos eu tive espelhos Hoje nada tenho se não a recordação Pintando a fachada com nome de assassinos Absolvendo vampiros, consumando vitimas Se me provocas eu lhe cobiço Se me amaldiçoa, eu enxerto inversões Coagula no silêncio o estilhaço dos teus lábios Murchos a ideia interpretativa de devassidão
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livrosepub · 1 year
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O destino do deserto está nas mãos de Amani Al’Hiza ― uma garota feita de fogo e pólvora, com o dedo sempre no gatilho. O deserto de Miraji é governado por mortais, mas criaturas míticas rondam as áreas mais selvagens e remotas, e há boatos de que, em algum lugar, os djinnis ainda praticam magia. De toda maneira, para os humanos o deserto é um lugar impiedoso, principalmente se você é pobre, órfão ou mulher. Amani Al’Hiza é as três coisas. Apesar de ser uma atiradora talentosa, dona de uma mira perfeita, ela não consegue escapar da Vila da Poeira, uma cidadezinha isolada que lhe oferece como futuro um casamento forçado e a vida submissa que virá depois dele. Para Amani, ir embora dali é mais do que um desejo ― é uma necessidade. Mas ela nunca imaginou que fugiria galopando num cavalo mágico com o exército do sultão na sua cola, nem que um forasteiro misterioso seria responsável por lhe revelar o deserto que ela achava que conhecia e uma força que ela nem imaginava possuir.
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docedecafe · 1 year
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um fim ou um começo?
“Estas alegrias violentas têm fins violentos Falecendo no triunfo, como fogo e pólvora Que num beijo se consomem.”  William Shakespeare
07/03/23 
A sensação é de querer ter um ziper nas costas e poder sair de mim, poder poupar toda dor, todo sofrimento, e toda solidão. Tem sido dias bem difíceis para mim. E nesse mês de março até o final de abril sei que vai ser muito pior, diante de todas as circunstâncias, esse mês me lembra muito minha mãe, minha base, meu alicerce, minha maior fonte de forças e coragem, não está mais aqui e isso deixa um vazio tremendo, mesmo depois de quase um ano, ainda sinto muito pela partida dela. Ontem, eu tive uma conversar com seu J, nosso casamento estava de mal a pior, mas eu sempre quis que voltasse ao normal, eu sempre quis que nossa relação voltasse a ter harmonia, e que a gente sempre se encaixasse, acredito que isso tudo é só uma tempestade e que daqui a pouco o sol volta a brilhar, mas é só sensação mesmo, porque ontem eu assisti ele ajeitando as coisas para sair de casa, eu vi separando escova de dente, xampu e itens pessoais, deixando as camisas que dei para ele para trás, e só levando o presente mais lindo que fiz, uma caixa com fotos, nossa história, e ainda mais nessa caixa tinha amor, nosso amor, que sempre foi genuíno, especial e inspirador, para tantas pessoas. Eu sempre vou acreditar que nosso casamento não merecia esse fim, não merecia chegar nesse ponto, nessa situação, a sensação é como se eu estivesse sendo sugado pelo sugador do tamanho de uma cachalote, e essa sucção doí tanto, quebra meus ossos, minhas pernas, e esmaga meu coração mais ainda. Eu acredito em recomeços, mas eu queria recomeçar com você seu J, queria tentar com você, queria ganhar o mundo com você, e no final do dia poder deitar no teu peito e receber seus beijos e carinhos. Espero que todo sentimento negativo que você está colocando dentro de mim saia, que eu me cure e que você se cure também. 
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lume-ero · 1 year
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Sou cria do Vale do Aço, nascida entre o barroco e o cyberpunk, Minas Gerais. Do barroco herdei o excesso, o penumbrismo, a luz viciada e a transversalidade vertiginosa. Do cyberpunk o delírio das máquinas, o gosto dos metais e o brilho do minério de ferro sobre a pele suada.
Luxuriosas igrejas chaminés da usina. Torres do desejo que se erguem na ambição de rasgar o céu. Luz e sombra, aço e leite, sangue e pólvora, carne e porra. Minas não é uma terra de pastos bucólicos. É a distopia maquínica no útero da terra esfolada que vomita lama.
A mineração nos leva a convulsões e destroços. Paisagem mutilada por tratores devotos. Café adoçado pelo sangue de Cristo. Castas esteiras de pó preto rezam ladainhas para santos de metal mercúrio. Lâminas de aço e siderúrgicas em transe. Aqui, neste vale de lágrimas, bradamos, os degredados filhos de Eva.
O barroco a nós impera o futuro do passado. Minas Gerais seria. Ouro Preto, ouro azul, ouro assassinado. De costas para o Atlântico sem vento para respirar. No horizonte o anti-belo e o libelo da catástrofe. Tempo suspenso na luz artificial do palco. Máquinas de fé. Holofotes da culpa sob a pluma de fogo nu.
A moral está excitada e atira contra si mesma. Na escatologia o Apocalipse o fim do mundo. Profetas garimpeiros desmembram o corpo da virgem. O coito anal rompe o lacre das barragens. A lama cobre as vergonhas da mata verde. No topo da Serra do Curral, paira um letreiro em neon escrito ABISMO.
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ilustre-miuca · 2 months
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"Everybody gon' respesct The shooter"
Já fui atirador, munido de balas até os dentes. Cuspindo fogo pela língua.
Foi bom, até perceber que a arma
Estava dentro da minha própria boca.
Cada tiro acertava uma parte diferente do meu corpo.
Suportei.
Primeiro, meu céu da boca foi dilacerado. Agora,
Ao invés de cuspir fogo
Eu babava sangue.
No segundo tiro,
Acertei minha guela.
A bala chegou no estômago,
A pólvora me deu azia.
Agora eu vomitava todas as minhas certezas.
Suportei.
Até mesmo quando recebi tiros que furaram meu crânio. O osso não suportou a pressão da razão. Furou, mas não chegou na minha massa cinzenta.
Mantive a sanidade e os movimentos motores, consegui dar
O último tiro, acertei a veia orta, dilacerou a artéria. Fiquei paralisado. Achei que meu coração tinha parado também.
Meu sistema motor parou.
Cai no chão quase que sem vida, pouco me mantinha e minhas certezas já me davam náusea.
Tirei a arma da minha boca.
Análise as paredes brancas manchadas de sangue . Joguei a arma entre os pedaços de vômitos.
Cuspi fora os dentes soltos.
Olhei no rosto de quem ouvia os tiros e julgava os motivos.
Abandonei todos.
Desisti de quase tudo.
Procurei por um lugar silencioso, me alimentei da minha própria água salgada e do gosto de sangue que continuava na minha boca.
Fiquei sozinha, esperando as células do meu corpo se regenerarem
Esperando os buracos de tiros virarem cicatrizes e não mais machucados que me causavam hemorragias internas.
Me mantenho com pouco, mas me mantenho.
"But the one in front of the Lives forever"
Milca Batista
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acaixadonada · 2 months
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Ansiedade uma vez mais
Minha mãe continua insistindo com esse argumento de que "alguém mexeu os pauzinhos para me tirar do cargo, para oferecer a parente/amigos de político". Deus.. quando será que ela vai aprender a guardar a língua na boca? Já estou no meio de uma crise de ansiedade, isso não é o suficiente? Falar demais atrapalha. Falar demais não vai resolver meu problema, não vai me acalmar, não vai fazer com que as coisas mudem. Quando é que as pessoas vão aprender que o silêncio é a maior prova de amor?! Principalmente quando alguém está sofrendo com ansiedade! As coisas já me parecem ruim o suficiente, já estou me sentindo sufocada. Não preciso que alguém fique me lembrando constantemente que as coisas estão ruins. Estão, não significa que permanecerão ruins. São coisas diferentes. Apesar da ansiedade, por incrível que pareça, ainda busco ser otimista. Desistir não resolve os problemas, não coloca as coisas no seu devido lugar.
Além disso, porque vou me limitar dessa maneira? Pensando que tudo de "errado" que acontece na minha vida é culpa de alguém, ou porque um político indicou alguém... se assim for, não é problema meu. Não costumo me incomodar, pensar nisso. Não me preocupo com o que "fazem contra mim"; a colheita é regra, e a regra serve para todos nós, bonitos e feios, ricos e pobres, pretos e brancos. Engana-se quem semeia e pensa que a vida fica somente nisso: na semeadura. Então.. não me preocupo com o que """"semeiam""" para mim. Eu não acredito nisso, mas nesse momento essa fala me desestabilizou de um jeito... Preciso voltar ao meu centro. Não posso entregar meu poder pessoal para terceiros dessa maneira.
Quando ver alguém sofrendo um ataque de ansiedade, se não tiver nada melhor a dizer fique quieto(a), seja gentil. Ficar calado no momento certo não custa nem um centavo e te faz parecer um gênio. Despejar negatividades na pessoa em questão só adiciona mais pólvora ao fogo.
TENHA SANTA PACIÊNCIA.
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auqbad · 3 months
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Era possível ouvir meu grito de socorro, minhas mãos automaticamente se debatendo contra a água na qual eu estava me afogando, rios, ninguém nunca vai entender!
Eu abro o notas e começo a escrever, na intenção de que o que sinto, o que ponho em escritas, de certa forma alivie o que os teus olhos me causaram. A forma fria com que as vezes você lida com as coisas, você ainda não sabe, mas existe uma grande diferença entre não expressar o que sente e ser um completo imundo desprezível.
Não é fácil querer dar tudo de si, querer estar presente e não poder, se manter focada em agradar, em parecer que a escolha foi certa, quando tudo o que você faz, não é verdadeiramente levado em consideração, eu já não sinto mais a mesma emoção, a distância e a forma interesseira que você se aproxima, como passa a agir diferente quando está próximo de conseguir o que você quer, e depois me tratar como uma qualquer.
Você diz que me trata com diferença, pq eu sou diferente, que trata mal outras pessoas, e sendo sincera com você e também comigo, se a forma com que você lida comigo da a parecer que está relação è boa, sinto lhe dizer, que não é! Você está focado em outras coisas, e eu estou tentando fazer a minha vida dar certo, e por mais que estejamos em linhas controvérsias, no final de cada nó, as linhas se cruzam, como fogo e pólvora, vc não vai entender essa, mas como eu gostaria que você tivesse entendido!
Sempre deixei tudo claro para voce, como se você nunca tivesse feito nenhum esforço para conseguir algo comigo, e nunca fez, eu deixei a porta aberta para você, mas você não entrou, observou de fora a confusão, analisou pelo que viu ás beiras e tirou conclusões sobre mim que não tenho interesse nenhum em tentar te convencer do contrário.
O que se passa aqui, volto a frisar, você não vai entender!
Era importante que você se jogasse de cabeça, não em mim, não para mim, mas nas oportunidades que a vida te da, e novamente pelas beiras, você volta a me observar, me tratar novamente como uma folha no outono, seca, caindo, e pronta para congelar num inverno noturno!
Você não vai entender!
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trovaosad · 3 months
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O que odeia em mim ?
Me diga uma coisa que você não goste em mim
Eu conto mais dez
Em um minuto sem respirara
Dente por dente
Olho no olho
Seu olhar de pedra sempre pronto pra me julgar
Hora do julgamento! Vamos começar ?
Então, Qual a sentença
Me devore e lambuze os dedos
Sempre sem hesitar.
Me diga uma coisa que não goste em mim
Que escrevo uma carta de mil páginas
A punho narrando todo mal que me fez
Não espere que eu seja
Uma alma perturbada
com a loucura
depois de viver em hospícios
Me diga uma coisa que não goste em mim
Que eu costuro todos os feridas abertas
Que ainda sangram
eu pontearei todos sem anestesia
Vai da para ouvir os gritos e
Eu sei que isso te faz sorrir
Eu cresci em lugar
Onde o caos e a solidão
Devoram almas puras
Eu fiquei no meio disso
A vida toda
Quantas vezes você me fez chorar
Porque estava tão entediado
Da tua vida vazia.
Fantasmas são fantasmas
Mas seu ódio era real
Isso é apavorante
Quando se ama
Alguém que te odeia
Se odeia…
Me diga uma coisa que não goste em mim
Que ateio fogo em mim mesmo
Só pra te provar que essa dor
não se compara a todo mal
que fez pra minha cabeça
Me diga uma única vez que eu te odiei de volta
Que eu coloco todos os meus cacos
Gargantas a dentro
com um sorriso no rosto
Nada disso se comprar a todo mal que me causou
Eu prefiro me odiar
Em admitir pra mim mesmo
Que isso não era amor
Era só a porra de uma dependência
Eu prefiro me odiar
Em admitir pra mim mesmo
Que sou só um viciadinho de merda
Que gosta da tristeza que me causa
Eu prefiro me odiar
Em admitir que você só me usou
Porque tu és tão vazio quanto eu
E me machucar
Lhe deixa um pouco vivo
Então,
Me diga uma única coisa que odeie em mim
Que eu te falo tudo que odeio em você
E por mais que não traspassa
Eu odeio muitas coisas em você
E por tanto e tanto tempo
Eu disfarcei nosso ódio em cuidado
Me diga uma única coisa que não goste em mim
Porque até onde eu me lembro
Eu te levantava e você nós derrubava
Seu tipo amor não é funcional
Na verdade somos uma bomba relógio
Cheio de pólvora
E só sabemos ativar o botão de iniciar .
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braiin-storm · 3 months
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As palavras que engulo para não te dizer Correm pelo meu corpo como fogo corre pela pólvora E me implodem.
Correm pelos meus olhos que escondem te admirar Ardem em minhas mãos que soam ao te tocar Explodem em meus pés freneticamente estáticos que se controlam pra não ir a você Tal como um automóvel que espera o mínimo toque no acelerador pra correr
Vc me deixa engatada em marcha cinco Enquanto fingimos nem saber dar a ignição Enquanto faço um esforço abjeto pra manter o freio de mão E não cantar pneu na arrancada
As palavras que engulo pra não te dizer São vontade estacionada Ante ao sinal verde Em um joguete onde eu esqueço que nao torço pra mim mas sim contra o fim desse vaivém
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gazeta24br · 4 months
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A virada de Ano Novo é comumente marcada pelos fogos de artifício – um espetáculo que, de modo geral, é amado ou odiado pelas pessoas. No estado de São Paulo, algumas prefeituras – como a de São Paulo e a de Bragança – já sancionaram leis que proíbem a soltura de fogos que emitem barulhos. No entanto, mesmo silenciosos, os artefatos que colorem o céu geram outra preocupação: as queimaduras. Na capital paulista, o Hospital Municipal Doutor Cármino Caricchio, no bairro de Tatuapé, conta com uma equipe especializada nesse tipo de atendimento. De janeiro até novembro, o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) atendeu 98 pacientes vítimas de queimaduras por fogos de artifício. Nos primeiros 11 meses do ano passado, foram contabilizados 103 atendimentos e, durante todo o ano de 2022, 115 pacientes foram atendidos. A equipe do CTQ é composta por cirurgiões plásticos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, assistente social e nutricionista. O coordenador do centro, o médico André Toshiaki Nishimura, explica que quanto menos doloroso mais grave o ferimento, ao contrário do que se poderia supor. "Quando se tem queimadura, você não tem em uma profundidade só. O centro da ferida é mais acometido e você tem um halo em outra região e também uma mais periférica. O nível de dor é inversamente proporcional à queimadura. Quanto mais superficial, mais dói. Quando a queimadura é mais profunda, atinge a terminação nervosa e geralmente se sente menos dor, o que é um mau sinal. Quando é mais funda, fica mais esbranquiçada, como se fosse uma carapaça e, quando é mais superficial, mais rosa. Queimadura de segundo grau faz bolha", detalha o coordenador. Nishimura ressalta que, frequentemente, as partes do corpo mais atingidas por quem solta fogos de artifício são o rosto e as mãos. Por isso, o que se orienta é que a vítima busque lavar a região, com água corrente, e a envolva com um pano limpo ou um filme plástico. Toalha, por exemplo, não é uma boa alternativa. "A primeira coisa é esfriar a região, porque o resquício de pólvora pode continuar queimando", esclarece ele. O coordenador do CTQ explica que a pessoa queimada deve procurar atendimento médico imediato, até porque os ferimentos podem atingir regiões sensíveis, como os olhos, o que exige encaminhamento a especialistas. Nishimura diz ainda que o tratamento de lesões provocadas por fogos de artifício é caro: "o paciente fica internado, geralmente, por uns três meses e é operado de quatro a seis vezes. Isso, na rede privada, bate a casa do R$ 1 milhão." Além disso, os materiais cirúrgicos também têm custo elevado. "A prefeitura investe em curativos especiais que convênios de ponta muitas vezes não têm." Recomendações As queimaduras por fogos de artifício podem ser graves e até mesmo fatais. Para evitar acidentes, é importante tomar alguns cuidados, como: não manipular fogos de artifício sem supervisão de um adulto responsável; seguir as instruções de uso e armazenamento descritas na embalagem; não soltar fogos de artifício na direção de outras pessoas e de animais; manter distância das pessoas que estejam soltando fogos de artifício; não deixar crianças sozinhas perto de fogos de artifício. Primeiros socorros para queimaduras limpar a área afetada com água corrente até retirar o resíduo do material que causou a queimadura; após a limpeza, aplicar uma compressa fria no local e procurar atendimento médico; a plataforma Busca Saúde informa qual a unidade de saúde mais próxima para atendimento. Fonte: Agência Brasil
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bunkerblogwebradio · 10 months
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O verdadeiro Che Guevara
Quem foi Che Guevara?
Mas como um sujeito horrendo, vazio, estúpido, sádico e epicamente idiota conseguiu um status tão icônico?
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A resposta é que esse nômade psicótico e completamente inexpressivo chamado Ernesto Guevara teve a magnífica sorte de associar-se ao maior assessor de imprensa da história moderna, Fidel Castro, que por meio século sempre foi capaz de manter toda a imprensa mundial diligentemente à espera de diretivas, correndo para ele a cada chamado seu, como pombos treinados.  Caso Ernesto Guevara De La Serna y Lynch não tivesse se juntado a Raul e Fidel Castro na Cidade do México naquele fatídico verão de 1955; caso ele não tivesse se associado, um ano antes, a um exilado cubano na Guatemala chamado Nico Lopez, que mais tarde o apresentou a Raul e Fidel Castro na Cidade do México; tudo indica que Ernesto continuaria vivendo sua vida de viajante vagabundo, mendigando e molestando mulheres, dormindo em albergues inabitáveis e escrevendo poesia ilegível.
"Estou aqui nas montanhas de Cuba sedento por sangue", escreveu Che para a sua esposa abandonada em 1957.  "Querido pai, hoje descobri que realmente gosto de matar", escreveu logo depois.   O detalhe é que essa matança de que ele gostava muito raramente era feita em combate; o que ele gostava mesmo era de matar à queima-roupa homens e garotos amarrados e vendados.
"Quando você via aquele olhar extasiado em sua face, enquanto as vítimas eram amarradas aos postes e logo em seguido estouradas", disse a esse escritor um ex-prisioneiro político, "você percebia que havia algum distúrbio seriamente grave em Che Guevara".  De fato, a única façanha genuína na vida de Che Guevara foi o homicídio em massa de homens e garotos indefesos.  De sua própria arma, dezenas morreram.  Sob suas ordens, milhares foram aniquilados.  Em tudo o mais que fez, Che fracassou abismalmente, até hilariamente.  (Em um episódio cômico, durante a invasão da Baía dos Porcos, Che e seus homens estavam em um lugar completamente diferente da parte da ilha em que estava ocorrendo a ação.  Mesmo assim, alguns exilados cubanos mandaram em sua direção um pequeno barco carregado de fogos de artifício, uma mera tática de distração.  O despreparado Che, liderando seus homens para uma ofensiva contra um barco completamente vazio, conseguiu a façanha de atirar em si próprio, acertando sua mandíbula.  Deve ser um caso raro de um soldado que se fere sozinho com sua arma quando não há inimigo algum por perto...)
Seus escritos revelam um jovem severamente problemático.  "Minhas narinas se dilatam quando aprecio o odor acre da pólvora e do sangue.  Louco de fúria, mancharei de vermelho meu rifle estraçalhando qualquer inimigo que caia em minha mãos!  Com a morte de meus inimigos preparo meu ser para a sagrada luta, e juntar-me-ei ao proletariado triunfante com um berro bestial!"
O termo "ódio" era uma constante em seus escritos: "Ódio como um elemento de luta";  "um ódio que é intransigente"; "um ódio que é tão violento que impulsiona um ser humano para além de suas limitações naturais, fazendo dele uma violenta e fria máquina de matar."
Dentre suas perturbadas fantasias, a mais proeminente era a implementação de um reino continental stalinista.  Para atingir esse ideal, o jovem problemático almejava "milhões de vítimas atômicas".
O perturbado jovem argentino também era arredio e desprezava todos ao seu redor: "Não tenho casa, não tenho mulher, não tenho pai, não tenho mãe, não tenho irmãos.  Meus amigos só são amigos quando eles pensam ideologicamente como eu".
Felizmente para ele, quando ainda era um vagabundo na Cidade do México, teve a sorte de encontrar um homem cujo julgamento sobre a psique humana era extremamente perspicaz.  Este homem, um exilado cubano, diagnosticou corretamente a psicose do argentino e fez uma "intervenção" no momento certo, canalizando os talentos e anseios deste jovem problemático para fins considerados construtivos pela intelligentsia mundial: o estabelecimento do stalinismo.
Rapidamente o argentino se viu lucrativamente empregado em Cuba.  Seu intenso desejo por sangue foi amplamente satisfeito no extermínio de cubanos anticomunistas, uma espécie mamária que os iluminados de todo o mundo consideram uma peste insuportável.
De início, o perturbado jovem argentino assumiu o papel de principal executor dos homicídios em massa de cubanos indefesos, estraçalhando os crânios de suas vítimas -- que jaziam convulsionadas no chão -- com tiros de sua própria pistola.  Mas dado o aumento no volume de serviço, a tarefa acabou se tornando fatigante, o que fez com que o argentino designasse alguns capangas cubanos para o trabalho, facilitando dessa forma a matança em série.
Não que ele tenha se distanciado da carnificina.  Na realidade, ele se deliciava tanto com o processo que uma janela especial foi construída em seu escritório, permitindo que ele visse e se regozijasse com a orgia sangrenta no campo logo abaixo de sua janela.
Em um famoso discurso em 1961, Che denunciou o "espírito de rebeldia" como sendo algo "repreensível".  "A juventude deve abster-se de questionar de modo ingrato as ordens governamentais", ordenou Guevara.  "Em vez disso, ela deve se dedicar completamente aos estudos (marxistas), ao trabalho (para o governo) e ao serviço militar (para matar os desobedientes)".
E ai daqueles jovens "que ficarem acordados até tarde da noite e chegarem atrasados para o trabalho (forçado pelo governo)".  Os jovens, escreveu Guevara, "devem aprender a pensar e a agir como uma massa única".  "Aqueles que escolherem o próprio caminho" (como deixar o cabelo crescer e ouvir música imperialista ianque) serão denunciados como "dejetos" e "delinquentes".  Em seu famoso discurso, Che Guevara até mesmo jurou "fazer com que o individualismo desapareça de Cuba!  É criminoso pensar como indivíduos!"
Dezenas de milhares de jovens cubanos aprenderam que as ameaças de Che Guevara eram mais do que mera linguagem bombástica.  Centenas de soviéticos do KGB e "consultores" da STASI da Alemanha Oriental, que inundaram Cuba no início da década de 1960, encontraram em Guevara um acólito extremamente zeloso.  Já em meados dos anos 60, o crime de se parecer com um "roqueiro" ou ter um comportamento efeminado fez com que a polícia secreta cubana retirasse das ruas e parques de Cuba milhares de jovens e os jogassem em campos de concentração que tinham os dizeres "O Trabalho Fará de Você um Homem" em seu portão principal, bem como homens com metralhadoras localizados estrategicamente em torres de observação.  As iniciais desses campos eram UMAP, mas eles em nada diferiam de um GULAG.
Cuba antes da revolução
O mito popular é que Cuba era um país com uma economia desintegrada e que Fidel melhorou a vida dos cubanos.  Será?
Nos meses seguintes à revolução cubana, por exemplo, o economista tcheco Radoslav Selucky visitou Cuba e tomou um susto:  "Pensávamos que Cuba fosse um país subdesenvolvido que tivesse apenas algumas refinarias de açúcar!", escreveu quando voltou a Praga.  "Mas não!  Quase 25% da força de trabalho de Cuba estava empregada na indústria, onde os salários eram iguais aos salários pagos nos EUA!"
Agora, eis as palavras do próprio Che Guevara em 1961, após retornar a Cuba, junto com seus subordinados, de uma longa viagem ao Leste Europeu: "Não podemos dizer que só vimos maravilhas naqueles países", admitiu Che.  (Considerando-se a natural propensão do povo cubano para o sarcasmo, é provável que Che tenha dito isso em resposta às zombarias e risadas de seus subalternos, que possivelmente ridicularizaram as -- para eles -- patéticas condições socioeconômicas das principais capitais do Leste Europeu -- as quais Cuba deveria emular!)
"É natural que, para um cubano do século XX, acostumado a todos os luxos que o imperialismo lhe deu", escreveu Che Guevara, "muito do que ele viu (no Leste Europeu) parecesse-lhe algo típico de países subdesenvolvidos".
Mas não se intimide!  Logo após se tornar ministro da economia de Cuba, Guevara já tinha planejado como tirar aquele sorriso de escárnio do rosto dos cubanos.
Como o Czar da economia cubana, Che transformou uma nação que tinha uma renda per capita maior do que metade dos países da Europa, a menor taxa de inflação do Ocidente, uma classe média maior que a da Suíça, um enorme fluxo de imigrantes e cujos trabalhadores desfrutavam a oitava maior taxa salarial do mundo, em uma nação que causa repúdio até nos haitianos.  E isso mesmo após receberem abundantes subsídios dos soviéticos, cujo total foi igual a dez Planos Marshall (isso para uma nação de apenas 6,4 milhões de habitantes) -- um feito econômico que desafia não somente as leis econômicas mas que também parece desafiar a física.  Se tem uma coisa com que os exilados cubanos concordam inteiramente com Fidel e Che é que eles são ícones do Terceiro Mundo.  Afinal, ambos certamente conseguiram o feito aparentemente impossível de converter Cuba em uma nação do Terceiro Mundo.
Utilizemos agora um estudo da ONU (ninguém menos!) sobre Cuba, de 1958.  "Cuba possui uma enorme vantagem em sua integração nacional -- em comparação aos outros países da América Latina -- por causa de sua enorme e homogênea base de imigrantes espanhóis brancos.  A pequena população negra de Cuba também é culturalmente integrada.  Aqueles modos de produção feudal que existem no resto da América Latina não existem em Cuba.  O camponês cubano não se parece com o camponês do resto da América Latina, que está preso à terra, é tradicionalista e se opõe às inovações que o levariam a uma economia de mercado.  O camponês cubano, em todos os aspectos, é um homem moderno.  Ele possui um nível educacional e uma familiaridade com métodos modernos que não é vista no resto da América Latina".
Outra verdade escondida: "os trabalhadores pobres" não tiveram participação alguma na Revolução Cubana.  A rebelião anti-Batista foi liderada e composta predominantemente por membros da classe média cubana, principalmente da classe média alta.  Em agosto de 1957, o movimento rebelde liderado por Fidel organizou uma "Greve Nacional" contra a ditadura de Batista -- e ameaçou matar os trabalhadores que aparecessem para trabalhar.  A "Greve Nacional" foi completamente ignorada.
Outra greve foi organizada para o dia 9 de abril de 1958.  E novamente os trabalhadores cubanos ignoraram solenemente seus "libertadores", comparecendo em massa para trabalhar.
Eis um outro relatório, agora da UNESCO, sobre Cuba, em 1957: "Uma característica da estrutura social de Cuba é sua grande classe média", começa o relatório.  "Os trabalhadores cubanos são mais sindicalizados (proporcionalmente à sua população) do que os trabalhadores americanos.  O salário médio para uma jornada de 8 horas diárias em Cuba em 1957 é maior do que para os trabalhadores da Bélgica, Dinamarca, França e Alemanha.  A mão-de-obra cubana recebe 66,6% da renda interna bruta.  Nos EUA, esse valor é de 70% e na Suíça, 64%.  44% dos cubanos são atendidos pela legislação social, uma porcentagem maior que a dos EUA."
Em 1958, Cuba tinha uma renda per capita maior que a da Áustria e do Japão.  Os trabalhadores da indústria cubana recebiam o oitavo maior salário do mundo.  Na década de 50, os estivadores cubanos ganhavam mais por hora do que seus equivalentes em Nova Orleans e em São Francisco.  Cuba já havia estabelecido a jornada de 8 horas diárias em 1933 -- cinco anos antes de Roosevelt e seu New Deal imporem a mesma regra.  E mais: um mês de férias pagas.  As tão aclamadas (pela esquerda) socialdemocracias da Europa só conseguiram implementar esse sistema 30 anos depois.
A mortalidade infantil em 1958 era a 13ª mais baixa -- não da América Latina ou do Ocidente, mas do mundo.  O analfabetismo já estava quase erradicado.  Cuba era o país que mais gastava (23% do orçamento) com educação pública em toda a América Latina.  Mais ainda: os cubanos não eram apenas alfabetizados; eram também cultos.  Podiam ler George Orwell e Thomas Jefferson, bem como a arrebatadora sabedoria e cintilante prosa de Che Guevara.
A rebelião anti-Batista (e não revolução), como dito, estava apinhada de universitários e profissionais liberais.  Advogados desempregados abundavam (Fidel Castro, por exemplo).  Observe a composição do primeiro gabinete da "revolução camponesa", composta pelos líderes do movimento anti-Batista: 7 advogados, 2 professores universitários, 3 estudantes universitários, 1 médico, 1 engenheiro, 1 arquiteto, 1 ex-prefeito e coronel que desertou do exército de Batista.  Um grupo notoriamente "burguês", como poderia dizer Che.
Já em 1961, entretanto, operários e campesinos formavam a grande maioria dos rebeldes anti-Castro, principalmente as guerrilhas das montanhas Escambray.  Quem é que já ouviu falar de camponeses pobres lutando contra seus benfeitores Fidel e Che?
Antes de Castro tomar o poder, Cuba recebia mais imigrantes (principalmente da Europa) em proporção à sua população do que os EUA.  E mais americanos viviam em Cuba do que cubanos viviam nos EUA.  Ademais, naquela época, pneus, barris e caixas de isopor eram apenas isso, e não itens estimados no mercado negro para serem utilizados como dispositivos de flutuação marítima, sujeitando seus usuários -- ingratos que fogem de seus libertadores -- a tubarões e intempéries da natureza.
Em 1958, Cuba passava por uma rebelião, não uma revolução.  Os cubanos queriam mudanças políticas e não um cataclisma socioeconômico.
É uma questão de história o fato de que em janeiro de 1959 os EUA deram seu reconhecimento diplomático ao regime de Fidel/Che mais rapidamente do que reconheceram o de Batista em 1952.  Os arquivos do Departamento de Estado americano também mostram que os EUA impuseram um embargo de armas ao governo Batista e se recusaram a enviar armas pelas quais o governo cubano já havia pagado.  Os arquivos oficiais também documentam que o embaixador americano Earl T. Smith avisou pessoalmente Batista que ele não mais tinha o apoio do governo americano, que recomendava fortemente que ele deixasse Cuba.  Batista teve seu asilo político negado nos EUA.
Em 2001, em uma visita a Havana para uma conferência com Fidel Castro, Roberto Reynolds, o agente da CIA para o Caribe, responsável pelo gerenciamento da Revolução Cubana entre 1957 e 1960, declarou orgulhosamente que "Eu e toda a minha equipe éramos fidelistas".
Robert Weicha, ex-agente da CIA lotado em Santiago de Cuba declarou que "Todos na CIA e todos no Departamento de Estado eram pró-Castro, exceto o embaixador Earl Smith."
Não obstante, você aprendeu em seus livros de história que "Che Guevara ajudou a derrubar o ditador cubano Fulgencio Batista, que era apoiado pelos EUA".
A Cuba de Fidel
A influência que Fidel Castro exerce sobre a intelligentsia só pode ser descrita como mágica, o que torna qualquer avaliação pública de seu regime por esses iluminados completamente despida de lógica.  A saber:
Ele encarcerou e torturou a uma taxa maior do que Stalin e se recusa (diferentemente da África do Sul do apartheid, do Chile de Pinochet e da Nicarágua de Somoza) a permitir que a Anistia Internacional ou a Cruz Vermelha inspecionem suas prisões.  Não obstante, Cuba ocupou a cadeira do Comitê de Direitos Humanos da ONU, e quando de sua visita a Nova York como o palestrante principal em 1995, a revista Newsweek aclamou Castro como "O Ticket Mais Quente de Manhattan", e a Time disse que ele era "A Celebridade de Manhattan", em referência ao enxame de pessoas da alta sociedade que o rodeavam e bajulavam pedindo autógrafos.
Seu código penal ordena 2 anos de prisão para qualquer um que seja ouvido fazendo uma piada qualquer sobre ele.  Não obstante, Jack Nicholson e Chevy Chase constantemente cantam-lhe glórias.
Ele aboliu o habeas corpus e o seu principal executor (o próprio Che Guevara) declarou que "evidências jurídicas são um arcaico detalhe burguês".  Não obstante, a Escola de Direito de Harvard convidou-o como palestrante de honra e constrangedoramente irrompia em aplausos estrepitosos e ovações tumultuadas a cada três frases dele.
Ele expulsou uma maior porcentagem de judeus de Cuba do que o Czar Nicolau da Rússia.  Entretanto, o fundador da Shoah Foundation, Steven Spielberg, considera o jantar que teve com Fidel "as oito horas mais importantes da minha vida".
Ele é o filho de um soldado europeu, branco como o lírio, que forçosamente derrubou um governo cubano em que negros ocupavam os cargos de presidente do Senado, ministro da Agricultura, ministro do Exército e Chefe de Estado (Fulgencio Batista, neto de escravos, nasceu em uma choupana com teto de palmeira).  Ele encarcerou um prisioneiro político negro pelo período mais longo da história moderna (Eusebio Penalver, que sofreu mais tempo na masmorra de Castro do que Nelson Mandela sofreu nas masmorras da África do Sul).  Hoje, de toda a população presa na Cuba stalinista/apartheidiana, 90% é composta por negros, ao passo que apenas 9% dos integrantes do partido stalinista dominante são negros.  Ele sentenciou outros negros (Dr. Elias Biscet, Jorge Antunez) a 20 anos de prisão apenas por terem citado frases de Martin Luther King em praça pública.  Não obstante, é tido como herói por negros como Danny Glover, Jesse Jackson e Charles Rangel, que não hesitam em dar-lhes fortes abraços.
Apesar de ter transformado uma nação que tinha uma renda per capita maior do que metade dos países da Europa, a menor taxa de inflação do Ocidente, uma classe média maior que a da Suíça e um enorme influxo de imigrantes em uma nação que causa repúdio até nos haitianos, Colin Powell e o London Times reconhecem "as conquistas sociais da revolução fidelista".
Hoje, trata-se de um regime que prende qualquer um que tente viajar de uma província de Cuba a outra sem os devidos "papeis" fornecidos pelo estado policial, e que metralha qualquer um que tentar sair do país.
Os feitos de Che
Ernesto "Che" Guevara era o vice-comandante, o carrasco-chefe e o principal contato do KGB em um regime que proibiu eleições e aboliu a propriedade privada.  A polícia desse regime, supervisionada pelo KGB e empregando a tática da "visita da meia-noite" e do "ataque pela manhã", capturou e enjaulou mais prisioneiros políticos em proporção à população do que Stalin e executou mais pessoas (em uma população de apenas 6,4 milhões) em seus primeiros 3 anos no poder do que Hitler (que comandava uma população de 70 milhões) em seus primeiros 6 anos.
O regime que Che Guevara ajudou a fundar confiscou a poupança e a propriedade de 6,4 milhões de cidadãos e tornou refugiada 20% da população de uma nação até então inundada de imigrantes e cujos cidadãos haviam atingido um padrão de vida maior do que o padrão daqueles que residiam em metade da Europa.  O regime de Che Guevara também destroçou -- por meio de execuções, encarceramentos, expropriação em massa e exílio -- virtualmente cada família da ilha cubana.  Muitos oponentes do regime podem ser classificados como os prisioneiros políticos mais longevos da história moderna, tendo sofrido no Gulag guevarista -- campos de concentração, trabalhos forçados e câmaras de tortura -- durante um período de tempo três vezes maior do que Alexander Solzhenitsyn sofreu no Gulag stalinista.
Com apenas uma semana no poder, Che já havia abolido o habeas corpus.  Além de afirmar que evidências judiciais eram detalhes burgueses arcaicos, ele complementava garbosamente dizendo que "executamos por convicção revolucionária!".  Edwin Tetlow, correspondente do Daily Telegraph londrino em Havana, relatou sobre um "julgamento" em massa orquestrado por Che em que as sentenças de morte já estavam postadas em um quadro antes do julgamento começar.
Ele assinava seu nome como "Stalin II", professava que "as soluções para o mundo estão atrás da Cortina de Ferro", e dizia confiantemente que "se os mísseis nucleares tivessem permanecido em Cuba, teríamos disparado contra o coração dos EUA, incluindo Nova York".  Ele também afirmava que pela vitória do socialismo era válido ter "milhões de vítimas atômicas".
Imediatamente após marchar vitorioso em Havana, Guevara saqueou e depois se mudou para aquela que provavelmente era a mais luxuosa mansão de Cuba.  O proprietário dela havia conseguido fugir do país após ser caçado por um pelotão de fuzilamento, e o repórter que escreveu sobre a nova casa de Che em um jornal cubano foi ameaçado de morte por fuzilamento.  Um ano depois, milhares de cubanos foram mandados para campos de trabalho forçado sob ordens de Che, tudo baseado em seu desejo de moldar "um novo homem".
Comemorou efusivamente a invasão soviética e o consequente massacre de milhões de húngaros que resistiram ao imperialismo russo.  De acordo com Guevara, aqueles húngaros que lutavam pela liberdade e resistiam à escravidão eram todos "fascistas e agentes da CIA".
Apesar de seus fãs dizerem pomposamente que ele foi um médico formado, ninguém até hoje, após inúmeras tentativas, conseguiu localizar qualquer histórico sobre seu diploma de medicina.  Logo após ser capturado na Bolívia, Che admitiu para o comandante da operação, o Capitão Gary Prado, que ele não era médico, mas tinha "algum conhecimento de medicina".
O fim de Che
Durante todo esse processo, o argentino estava ajudando seu mentor cubano a estabelecer um controle feudal e pessoal que se comprovaria bastante duradouro.  Porém, o que pouco se comenta é que a utilidade do argentino para seu mentor não era absolutamente nada duradoura -- e logo seu "martírio" passou a ser habilmente planejado.
Pena que Del Toro e Steven Sorderbergh, diretor de seu novo filme Che -- O Argentino, não tenham entrevistado os ex-funcionários da CIA que revelaram a esse escritor como o próprio Fidel Castro, por meio do Partido Comunista Boliviano, constantemente informava a CIA sobre os paradeiros de Che na Bolívia.  As diretivas de Fidel para os comunistas bolivianos em relação a Che e seu bando eram claras. "Nem mesmo uma aspirina", instruiu o líder máximo de Cuba a seus camaradas bolivianos, o que significa que os comunistas da Bolívia estavam proibidos de auxiliar Che de qualquer forma -- "nem mesmo com uma aspirina", caso Che reclamasse alguma dor de cabeça.
Ainda antes da Revolução, quando estavam em um barco decrépito navegando nas águas turbulentas que ligam Yucatán até a província Oriente, em Cuba, um dos rebeldes encontrou Che caído inconsciente na cabine do barco.  Ele correu para avisar o Comandante: "Fidel, parece que Che está morto!"
"Bom, se ele está morto", respondeu Castro, "então joguem-no ao mar".  Na verdade, Guevara estava sofrendo dos efeitos combinados de um enjôo marítimo e um ataque de asma.  Che nunca foi considerado um membro inestimável por Fidel.
Mais do que sua crueldade, megalomania e estupidez épica, o que mais distinguia Ernesto "Che" Guevara de seus companheiros era sua manhosa covardia.  Suas tietes podem ficar zangadas o quanto quiserem, bater a porta do quarto, cair na cama, espernear e chorar abraçadinhas com o travesseiro, mas o fato é que Che se entregou voluntariamente ao exército boliviano e a uma distância segura.  Foi capturado em ótimas condições físicas e com sua arma completamente carregada.
Um dia antes de sua morte na Bolívia, Che Guevara, pela primeira vez em sua vida, finalmente enfrentou algo que podia ser adequadamente chamado de combate.  Então ele ordenou a seus guerrilheiros que não cedessem um milímetro, que lutassem até o último suspiro e até a última bala.
Com seus homens fazendo exatamente o que ele ordenou (lutando e morrendo até a última bala), um Che ligeiramente ferido evadiu-se do tiroteio e se entregou com um pente cheio de balas em sua pistola, enquanto choramingava manhosamente para seus capturadores: "Não atirem! Sou Che! Valho mais para vocês vivo do que morto!"
E então ele rebaixou-se desavergonhadamente, tentando desesperadamente se engraçar: "Qual é o seu nome, meu jovem?", perguntou Che a um de seus capturadores. "Ora, mas que nome bonito para um soldado boliviano!"
E mais tarde: "E então, o que eles vão fazer comigo?", perguntou Che ao capitão boliviano Gary Prado.  "Não creio que irão me matar.  Certamente sou muito mais valioso vivo...  E o senhor, capitão Prado", adulou Che, "o senhor é uma pessoa muito especial... Andei conversando com alguns de seus homens.  Todos lhe têm em alta estima, capitão!  E não se preocupe, tudo isso aqui acabou.  Nós fracassamos."  E então, para adular ainda mais, "seu exército nos perseguiu muito obstinadamente ... agora, será que o senhor por favor poderia descobrir o que eles planejam fazer comigo?"
O prazer que Che Guevara tinha em matar cubanos só era possível porque esses cubanos estavam completamente indefesos no momento.  Amarrados e vendados, de preferência.  E dessa forma eles eram alinhados de frente para o pelotão de fuzilamento e executados.  Porém, quando o cenário se alterou e as armas de fogo estavam em posse de outros, o argentino tremeu de medo.
Compare a morte de Tony Chao Flores -- "Atire bem aqui! Como um homem!" -- com a captura de Guevara:  "Não atirem! Sou Che! Valho mais para vocês vivo do que morto!"
E então pergunte a si próprio: quem deveria ter sua face exposta em camisetas vestidas por jovens que gostam de fantasiar, se imaginarem rebeldes, bravos e adoradores da liberdade?  Quem merece um filme de Hollywood?
Humberto Fontova é um escritor cubano-americano, blogueiro, comentarista político e polemista conservador. Crítico do regime de Castro, muitos de seus trabalhos visam corrigir o registro para o que ele afirma ser o retrato não relatado e impreciso da Cuba de Castro.
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A Substância da Vingança Embaixo da tua Língua
A fome tem me deixado exausto O que é por si só é estranho Já que por mim mesmo, sou solidão Logo eu que sempre me senti vazio,[sinto a companhia                                                          de um estômago pesado] O corpo encravado a serviço do cosmos O corpo celebrando o abandono Teus olhos verdes tingindo a possibilidade Das viúvas serem meras expectativas Os homens que amou com força Tinham facas, pedras, forcas e trapos Onde deveria residir um coração Mas eu não, entretanto, meu peito é um cômodo vazio Eu performo o melhor do perfume Eu entrego castidade para as quimeras da quaresma Mas, meu coração está no precipício de minha virilha Eu amo com o roçar, eu amo com atrito de peles As serpentinas envolvidas Em uma solução de pólvora adormecida Submissa da morte abaixo das gengivas Desmantelando qualquer flor do encanto Por ordem de sobrevivência servi prazeres Em travessas de prata sujas de narizes e dedos Teu tanto não me atinge na proposta Mas ele me aceita em pesadelos eróticos O fogo perverso subindo pelos calcanhares Com lástima, como vidro, como viúva Transtorna-se nos efeitos agridoces da tua neblina Conforta-me como a aceitação de família E talvez eu diga mil traições famintas Para que possam lhe ferir a vaidade Para que em seus restos eu me inaugure Uma novo coroa feita do teu tato em mim
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a-danificada · 11 months
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Eu não estava apaixonada por ela. Estava tão bem mais que isso. Algo que eu simplesmente fiz uma escolha no ato sem me aperceber quando realmente o fiz. E eu sei lá. Ideologias que tem que ser completamente apagadas porque eu amava as ideologias que tínhamos de nós duas especialmente em conjunto. Mas odiava o facto que depois no dia a seguir, era como tivesse ido tudo por água baixo.Ou não ou sim.E nesses altos e baixos. Eu disparei. Pólvora e fogo. E permiti me disparar porque olha né duas loucas. Armas de guerra. E eu estava mais que louca. Mas disparei pois o amor pertence aos loucos. Batalhei. Por isso como é que achas que consigo ser amiga de uma pessoa que era assim para mim? Não dá, não agora. Sim. Deixa-me odia-la mais um bocado.Porque enquanto a odeio não é indiferente. Enquanto a odeio fico submersa. Enquanto a odeio não a odeio. Sufoco. Deixa me sufocar não sufocando só mais um bocado. Respirar um pouco. Viver um pouco da vida não a vivendo. Porque a vida está a agarrar-me e eu só quero agarrar a vida. Quero ser eu a agarrar a vida. Sim. Antes que ela se torne indiferente, porque é óbvio que não a odeio,mas tem que ser.Tenho que permanecer-me assim. Imersa.Preciso. Para mim. Por mim.Não agora mas eu sei que vou conseguir dar-lhe o que ela quer.Porque eu também quero o mesmo. Ela só não me deu o que eu queria porque infelizmente não estávamos na mesma páginaNão estávamos se calhar nem sequer no mesmo livro a certas alturas. Sei lá.Seja lá por aquilo que for. Não interessa ou talvez interesse mas eu não sei.
-A Danificada
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