Tumgik
#apenas uma simplesmente reflexão
jacketier · 4 months
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atelocardia · 4 days
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Estava sentada na cama, pensando em você. Será que você sequer pensou em mim em todo esse tempo? Confesso que ainda é difícil para mim parar de pensar em você, principalmente quando lembro que você sempre dizia que nenhuma apresentação de uma artista famosa seria superior a me ver dançando para você. E agora, você deve estar sentado na mesma cama, com o cobertor cobrindo metade das suas pernas, observando a Madonna dançando. Será que, nesse momento, você se lembra de todas as vezes que a única coisa que observava era eu? Pois eu me lembro muito bem, de como seus olhos percorriam cada centímetro do meu corpo com o olhar mais apaixonante do mundo. O que mudou? Você simplesmente deixou de me olhar dessa forma. O brilho que havia em seus olhos desapareceu pouco a pouco e, entre suas idas e vindas, já não conseguia mais acreditar que você sentia alguma coisa por mim. Sua última mensagem foi me dizendo que queria ficar sozinho. Às vezes, o coração aperta e a vontade de te ligar aumenta, e sabe o pior? Mesmo apagando o seu número, ainda o lembro de cor.
Nesses momentos de reflexão, percebo que o amor nem sempre segue o curso que esperamos. É difícil aceitar que as pessoas mudam, os sentimentos se dissipam e os caminhos se separam. No entanto, é preciso seguir em frente, mesmo que isso signifique enfrentar a dor da saudade e a incerteza do futuro. Quem sabe o que está por vir? Por enquanto, guardo as lembranças de nós dois, mesmo que agora sejam apenas fragmentos de um passado que já não existe mais. E assim, com o coração pesado de saudade, deixo você partir, desejando que encontre a felicidade que tanto busca, mesmo que não seja ao meu lado.
— Dryka S
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um-acrista · 2 months
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''Mas Deus escolheu os que são loucos para o mundo a fim de envergonhar os sábios e os que são fracos para o mundo a fim de envergonhar os fortes. Deus escolheu as coisas insignificantes do mundo, os desprezados e as coisas que não são para invalidar as que são, a fim de que ninguém se vanglorie diante dele.'' 1Coríntios 1:27-29
Os improváveis
Eu sou uma das improváveis,uma entre várias. A minha história tem o seu valor, mas hoje, o mais importante na reflexão dessa palavra é glorificar o poder de Deus. Deus te conhece desde antes do ventre da sua mãe, e te protegeu até os dias de hoje. Já parou para pensar quantos livramentos ele já te deu? Não vou entrar no mérito a minha história em particular mas coloque em reflexão você, o seu passado, onde você esteve, onde você está, onde você quer estar? O que você tem feito com o fato de simplesmente estar vivo? Tem apenas sobrevivido ou influenciado vidas, mudado pessoas? Assim como ouvi de uma sábia mulher, temos que ser perfume onde passamos. Onde você passar, se o Espirito Santo estiver em ti, Ele vai mudar algo naquele local. A sua presença muda. Isso não tem nada haver com você,comigo, com qualquer um... apenas com Deus. É tudo para honra e glória Dele. Eu, particularmente quero estar do lado do meu Senhor, que um dia eu duvidei, zombei e brinquei. O mundo espiritual continua igual eu sempre acreditei, mas agora sigo a palavra do Senhor, e ela não faz curvas. O Senhor me escolheu e mandou anjos durante toda a minha vida para me proteger por algum propósito. Ainda estou descobrindo mas sei que Ele usa dos loucos para confundir os sábios; Pois eis-me aqui Senhor. Ele não desiste de nós!
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auroraescritora · 6 months
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NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XVIII
Oii, como vai? Então... eu não ia postar hoje, mas me deu uma vontade de escrever tão grande e eu simplesmente não conseguia parar, foi o que saiu. Também aproveitei para escrever um pouco sobre o Hades para não escrever coisa pior no futuro. Me desculpem se a escrita estiver muito apressada, é o que acontece quando escrevo muita coisa de uma vez.
Espero que vocês gostem^^
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII
Se Nico soubesse, ele nem teria levantado da cama naquela manhã. De fato, se tivesse o poder, teria voltado no tempo para o exato momento antes de brigar com Annabeth na festa e feito tudo diferente, continuaria a mentir para Percy, fingindo que estava tudo bem, mesmo que no fim do dia, era um problema a menos que ele teria que lidar. Sim, ele era o único culpado por tudo aquilo, por não contar o que acontecia com ele no momento certo e por não falar o suficiente no momento errado. No fim, Percy apenas estava fazendo o que ele tinha pedido, mas de um jeito que Nico não tinha previsto, tomando as rédeas da situação quando ele menos esperava. Um bom exemplo disso foi naquela manhã, uma segunda-feira como qualquer outra. Ou era o que ele pensava.
Nico não sabia como não tinha percebido essas coisas antes, o quanto a solidão tinha desaparecido com a presença de Percy e, em contrapartida, a reação que ele gerava nas pessoas. Nico tinha voltado há uma ou duas semanas, mas parecia que os cinco anos fora do país nunca tinham acontecido. As pessoas ainda olhavam para ele e o tratavam da mesma forma, o preconceito velado e mal escondido para quem quisesse ver. Era a cor de sua pele? A homofobia? Ou era o fato de Percy voltar a ignorar qualquer pessoa quando ele estava por perto? Era um peso que Nico não se lembrava de sentir antes. Não que ele pudesse evitar ou tivesse qualquer inclinação para fazê-lo, pois naquela manhã ele tinha acordado do jeito que sempre imaginou ser impossível, com beijos demorados e caricias que o faziam suspirar. Com abraços apertados que aqueciam sua alma e o fazia se sentir seguro. É claro que tudo isso entrou em pausa quando eles tiveram que sair da cama e ir para a escola e enfrentar o cruel mundo dos adolescentes. 
Ele mal percebeu o silêncio em volta deles até que Nico entrou com Percy na primeira aula do dia. Ele só entendeu o que acontecia quando viu Annabeth no fundo da sala, envolta de um grupo de pessoas. 
— Não liga para ela, sim? — Percy disse e levou a mão de Nico aos lábios. 
Então, tudo fez sentido. Eles estavam de mãos dadas, desfilando pela escola sem nenhuma preocupação. Nico apostava que Annabeth estava fazendo seu melhor para espalhar a nova fofoca; o jogador popular estava transando com o garoto recém-transferido, embora ele tivesse certeza que a maioria se lembrava dele.
Nico não teve muito mais tempo para pensar sobre o que as pessoas falavam dele. Percy o puxou para o outro lado da sala e se sentou com ele em uma das carteiras do canto, perfeitamente longe e protegido dos olhares curiosos. Ele queria poder dizer que não tinha conseguido se concentrar na aula, quando, na verdade, foi o contrário; os sussurros se tornaram som de fundo e quando ele menos viu, mais um dia escolar se encerrava, Nico se vendo na reflexão da janela do carro, observando a avenida cheia de árvores e lojas, o comércio agitado naquela hora do dia.
— Tudo bem? — Percy perguntou a seu lado, colocando uma das mãos sobre sua perna enquanto dirigia em direção à casa deles, quer dizer, em direção à casa dos Jackson.
— Acho que sim. A gente pode passar na minha casa? Eu queria pegar minhas malas.
— O que foi? Minhas roupas não são suficientes? 
Percy estava brincando, é claro. Ele não poderia continuar usando as camisas que ficavam escorregando de seus ombros ou suas antigas roupas, mesmo que elas estivessem muito bem conservadas.
— Per.
— Tudo bem. Eu faço tudo pelo meu bebê. — Percy mostrou a ele um enorme sorriso, como se ele tivesse contado a melhor piada do mundo e Nico decidiu ignorar. 
Cada vez que ele dizia não ser um bebê, alguma coisa acontecia mostrando o tanto que Percy estava certo. Ficando calado, Nico colocou suas mãos por cima da mão de Percy e as segurou, entrelaçando seus dedos.
— Estamos quase lá. Você quer que eu pegue ou você pega?
Era uma boa pergunta. Nico não queria encontrar Hades dentro da casa, porém fazia dias que não conversava com Bianca.
— Você entra comigo?
— É claro. Tudo o que você precisar.
Então, depois de alguns minutos, Percy estacionou o caro em frente a casa e ambos pararam na porta, o porteiro dando passagem para ele assim que o reconheceu. Nico nem tentou cumprimentar o homem, tudo o que ele queria era pegar suas coisas o mais rápido possível e falar com Bianca se ela estivesse em casa. Imagina sua surpresa ao ver o pai na sala de estar, sentando no sofá enquanto lia o jornal e tomava uma xícara de café.
— Nico, que surpresa. Pensei que você tinha esquecido onde é sua casa.
— Engraçado. — Nico rebateu. Ele nem se deu o trabalho de ver a reação do pai, e olhando para a frente, continuou seu caminho escadas acima. — Eu pensei que eu não tinha um pai.
— Garoto! Volte aqui! Nesse instante!
Claro, como se ele fosse obedecer um completo estranho. Nico continuou a andar calmamente, e mesmo ouvindo Percy trocar algumas palavras com Hades, isso não o abalou, era algo comum entre eles. Logo Percy estava a seu lado novamente, lhe oferecendo um sorriso e um ombro amigo. Sinceramente? Nico não se importava. Cada vez se importava menos. Ele já tinha uma família, e não era um homem irresponsável que o faria se sentir culpado por ignorar alguém que devia ser o primeiro a apoiá-lo. 
Sem fazer muita bagunça, Nico pegou suas malas, seus objetos pessoais e algumas caixas que haviam chegado somente agora da Itália, e deu uma volta no quarto, se certificando que tinha pegado tudo.
— É só isso? — Percy perguntou para ele, parecendo triste.
— O resto está em Verona. Eu não sabia quando tempo iria ficar por aqui.
— O que isso quer dizer?
Nico deu de ombros e verificou debaixo da cama.
— Pensei que você estaria namorando alguém. Se preparando casar, sabe? Pensei que eu voltaria para terminar o colégio e me desculpar. E depois… acho que voltar para a Itália para ajudar minha nona.
— Serio? Eu significo tão pouco? — Percy parecia magoado, mas essa não era a questão.
— Eu não esperava tudo isso.
Nico decidiu encarar Percy quando o silêncio se alongou mais do que o normal.
— Sempre esqueço o que eu fiz com você.
Não, Nico se negava a entrar nessa discussão mais uma vez. Ele se negava.
— Quer dizer… — Nico disse, tentando mudar de assunto. — Você sabia onde eu estava.
— Eu sabia. — Percy concordou. — Eu planejava ir atrás de você. Depois de me formar.
— Hm. — Nico murmurou sem saber o que dizer. Isso era algo bom, certo?
— Eu queria dar tempo para você… viver.
— Acho que não entendi.
— Não queria que você vivesse se perguntando o que poderia ter acontecido sem a minha sombra te rondando. Sei que isso é mais forte do que nós dois.
Quando Percy falava desse jeito, parecia que eles não tinham opção, como se fosse algo sem livre arbítrio. Talvez fosse. Porque se Percy tivesse aparecido em sua porta, ele teria largado tudo e teria dito sim para qualquer coisa que Percy sugerisse.
— Desculpa, eu não queria falar sobre isso de novo. Vamos, sim? — Percy disse e beijou seu rosto, tentando sorrir, antes de pegar as malas e uma das caixas, deixando para ele carregar os itens mais leves. 
Eles desceram as escadas e lá estava Hades bloqueando a passagem. Felizmente, Bianca também estava lá, ela pegou algumas coisas de sua mão e tentou sorrir para ele, exatamente como Percy tinha feito, tentando o consolar.
— Nico, precisamos conversar. — Hades disse, ainda bloqueando a porta de saída.
— Agora você quer conversar? O que você teria para me dizer?
— Precisamos conversar sobre o seu futuro.
— Futuro? Desde que seja longe de você, eu aceito.
— Eu sou seu pai. Você me deve respeito!
— Que respeito?
— Nico, por favor. — Bianca se meteu no meio deles e implorando com o olhar, continuou a falar: — Você poderia ouvir o que ele tem a dizer?
— Eu sinto muito. — Ele disse, não se sentindo nenhum pouco culpado. — Eu não quero saber dos planos dele para mim. É sua responsabilidade agora.
 — Sei que a gente errou com você e--
— Errou? — Nico balançou a cabeça, se negando a acreditar. — Eu te amo, Bia. De verdade. Mas não tenho nada a ver com a família Di Angelo. Ele é seu pai muito mais do que meu. Aproveite.
— Niccolas. Me obedeça nesse instante! — A voz de Hades retumbou pelo ambiente, profunda e rouca, feito um trovão. Talvez isso tivesse o aterrorizado alguns anos atrás, agora tudo o que ele sentia era uma profunda raiva.
— O que você vai fazer? Me bater? Esse não é seu jeito preferido de lidar com garotos desobedientes?
A cena a seguir se tornou um belo espetáculo aos olhos de Nico. Bianca ficou pálida feito uma folha em branco, Hades se enfureceu mais ainda, porém a reação mais interessante foi ver Percy congelar como a mais perfeita estatua grega. Seria essa mais uma camada de culpa para Percy “tentar não conversar com ele”?
— Está tudo bem. Vai em frente. — Nico disse quando ninguém mais se atreveu a dar um pio. — Vê se deixa pelo menos uma marca, assim fica mais fácil para entregar como prova para as autoridades. O que você acha disso?
— Você não teria coragem.
— Não? Então, tenta a sorte. — E ainda assim, quando Hades não se moveu para longe da porta, Nico foi forçado a continuar: — Você vai me forçar ou vai sair da frente?
— Seu--
— Nico, deixa comigo. Eu vou cuidar disso. — Percy disse a seu lado, o fazendo lembrar o que namorado ainda estava ali. Era estranho. Geralmente essas coisas aconteciam quando não havia testemunhas.
Era isso!
— Não precisa. Sei que Hades vai tomar a decisão certa, não vai? Principalmente com duas testemunhas presentes?
Nico, então, se virou para Hades e esperou. Hades podia ser irresponsável e violento, mas ele não era burro. 
Ainda fumegando de raiva, Hades saiu de frente da porta, mas não sem antes dizer:
— O que você vai fazer? Viver o resto da vida com o dinheiro dos outros? Mendigando por atenção?
— O que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta. Logo você não terá qualquer poder sobre mim ou sobre o que pertence a minha mãe. Diga adeus a sua fortuna, querido papai.
Assim, Nico deu as costas para Hades e saiu porta afora para nunca mais voltar. Ele faria Hades pagar por tudo o que ele fez e o faria devolver cada centavo que tinha sido tirado de sua mãe.
***
Nico se sentia sortudo. De verdade.
Eles colocaram suas coisas dentro do carro há tempo de Bianca dizer que iria telefonar para ele e Percy arrancar com o carro para longe daquela casa. Agora, por que ele se sentia sortudo? Bem, ele tinha sorte de Percy esperar até que eles chegassem em casa para abraçá-lo e tentar consolá-lo. O engraçado é que ele não precisa ser confortado. Dessa vez, tudo o que ele queria era bater em alguma vez para ver se assim a tensão saia de seus ombros. O que ele fez? Se deixou ser confortado mesmo assim. Deixou que Percy o abraçasse bem forte, que acariciasse seus cabelos daquela forma que fazia seus pelos se arrepiarem e deixou que Percy o beijasse longamente.
— Eu não sabia. Eu nunca-- por que você não me disse?
— Eu sabia que você faria alguma coisa idiota.
— Ele te batia! E eu… eu fiz o mesmo!
— Eu não diria isso. Hades nunca foi tão talentoso para me fez gozar.
— Nico!
— Desculpa! — Ele acabou rindo, sentindo parte da tensão deixar seu corpo. — Eu não queria ser mandado para longe por causa dele.
— Eu sinto muito. Você teve que passar por isso também e eu nunca desconfiei. Tudo faz sentido agora. Você não gostava de ir para a sua casa ou evitava Hades a todo custo.
— Eu não queria te preocupar.
— Não diga isso. Hades nunca mais te ver. Isso é uma promessa.
— O que você vai fazer?
— Você confia em mim?
Como ele não poderia quando Percy olhava para ele tão serio e com aqueles olhos verdes intensos?
— Eu confio. Você sabe disso.
— Vou tomar conta de você. E dessa vez, vou me certificar que essas pessoas paguem pelo o que elas fizeram.
E de novo, Nico pensou em contestar. Mas se Percy queria? Quem era ele para negar? Ele sabia que não devia gostar tanto de ser colocado num pedestal ou de ser protegido como se fosse de cristal. O problema real era que ele gostava, amava ver o senso de posse que emanava de Percy. Se quer era um problema quando ele permitia que acontecesse e até consentia com as ações de Percy? Então, cansado de hesitar, Nico apenas concordou, deixando que Percy continuasse com os beijos e abraços. A melhor parte foi quando Sally chegou do trabalho com Grover e Tyson. Ele se aninhou contra o peito de Percy e se permitiu apreciar o momento, vendo a reação da família Jackson. Bem, vendo a reação da sua família, porque eram eles quem haviam oferecido um lar para ele, os vendo ir de surpresos para furiosos em menos de dois minutos. Era algo que acalentava sua alma e afagava seu senso de vingança. Por que tentar lutar contra sua natureza quando ele podia ter tudo o que queria? No fim, Nico ouviu muitos “sinto muito” e “a gente vai cuidar de tudo”, finalizando com “você está seguro com a gente”.
Nico também sabia que eles não estavam dizendo aquilo apenas para confortá-lo, mas ver o rosto deles cheio de afeto e senso de justiça fazia algo dentro dele se acalmar, uma satisfação enorme borbulhando para fora dele em forma de um sorriso. Isso não devia ser muito comum, certo? Começar a rir quando eles mostravam tanta preocupação? A verdade é que Nico já se sentia vingado apenas pelo fato de alguém saber o tipo de pessoa que Hades Di Angelo realmente era.
— Obrigado. — Ele acabou dizendo quando a família o abraçou em conjunto, Sally quase chorando enquanto Grover e Tyson tinham uma expressão seria e neutra no rosto, o fazendo se lembrar quando Percy estava tentando se controlar para não destruir o que visse pelo caminho; Percy podia ser o integrante da família que mais mostrava suas emoções, mas por trás do rosto inocente e bondoso era Tyson quem agia primeiro.
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E então, o que vocês acharam? Está divertido escrever sobre o Nico e desvendar o se passa na cabeça dele. Eu só queria deixar claro que o Nico está onde está porque ele quer e não ser submisso demais. Eu não sei se essa semana ainda tem mais capítulos e não sei quando a tradução chega. Mas vocês sabem, quantos mais comentarios mais incentivo para eu escrever.
Obrigada pela presença!
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contosobscenos · 1 month
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O departamento das Fantasias Secretas II-13-Escolhas
Naquela manhã, Thais entrou apressada em seu consultório. Dando um breve “bom dia” a secretária, correu para sua sala como se escondesse nela. Estava inquieta, andando de um lado a outro, fazendo pausas para ficar pensativa enquanto mordia os lábios e logo voltava a caminhar. Parou em frente a um espelho e viu as curvas do seu corpo ressaltadas pela saia que mal avançava a metade das suas coxas. A blusa transpassada criava um decote sensual. Estava linda e atraente, talvez demais para o trabalho. Naquela manhã ela simplesmente escolheu aquela roupa sem querer se preocupar com julgamentos. Entendia ter o direito de escolher o que quisesse, mas naquele momento considerava as consequências de se vestir daquela forma. Até pensou em voltar para casa, mas não havia tempo. O telefone tocou com a secretária anunciando a chegada do primeiro paciente do dia.
Pediu para deixá-lo entrar e correu par o sofá, sentando-se no seu lugar habitual. Cruzou as pernas e percebeu o quanto suas coxas ficavam expostas, mas com o paciente entrando não havia o que fazer a respeito. Roberto entrou e se sentou no sofá à frente como faz habitualmente. Os olhares percorreram as pernas cruzadas da terapeuta, mas logo focaram em seu rosto. Foi o primeiro momento de constrangimento, mas foi breve.
Thais já sofrera assédios por pacientes em alguns momentos, tendo que aprender a lidar com esse constrangimento. Homens fragilizados vez ou outra desrespeitam os limites éticos, mas esse não era o caso de Roberto. Apesar da sua sexualidade peculiar, nunca cruzou os limites, inclusive discutindo sua própria relação com várias mulheres nas sessões. Foi a primeira vez que ela refletiu sobre algo dito por ele sobre nunca buscar as mulheres e sim ser procurado por elas. Por algumas sessões ela insistiu na ideia de ele ser um companheiro tóxico, se aproveitando sexualmente de leitoras presas nas fantasias por ele escritas. O olhar em suas coxas era um comportamento esperado de qualquer homem, normalmente acompanhado de um sorriso ou comentário malicioso, o que não aconteceu. Roberto apenas a cumprimentou e se sentou no seu lugar. Até apresentava um semblante mais leve, mas nenhuma referência a forma sensual de como sua terapeuta estava vestida. Isso a incomodou.
Antes da sessão, Thais temia por diversas formas de constrangimento, mas não esperava o incômodo em ser quase ignorada. Era esperada alguma atitude assertiva daquele homem e começava a se perguntar se, ao invés disso, ela queria algo mais. Toda essa reflexão se misturava com um formigamento sutil entre suas pernas. Thais descruzou e cruzou as pernas e na falta de reação de seu paciente, apertou as coxas entre si.
— Roberto, parece diferente hoje! Por acaso tem uma boa notícia para me dar?
— Sim, Dra. Consegui um emprego.
— Que ótimo! Está fazendo progresso. Abandonou seu desânimo e foi para a rua espalhar currículos?
— Não cheguei a esse ponto, mas os contatos da minha namorada me ajudaram.
— Mesmo assim é um bom começo. Como está sendo voltar a trabalhar?
— Chato a princípio, mas fui me sentindo melhor.
— Por que chato?
— O primeiro trabalho era um freela, ajudar um estudante a limpar o computador dela. Geralmente esse tipo de trabalho não remunera muito bem e os clientes muitas vezes não entendem o que querem. Costumo evitar esses trabalhos porque dão muita dor de cabeça, mas como estava desocupado topei assim mesmo.
— Entendo. Mesmo ao sendo uma iniciativa sua desde o princípio, é importante que você saiu de sua zona de conforto. Essa forma de relacionamento com várias mulheres terminou abruptamente e vejo que não foi tóxica apenas para elas, foi para você também. Passou um bom tempo sem vontade de trabalhar, mesmo que sua namorada ainda continuasse com você. É uma vitória, com certeza. Pode finalmente se desligar dessa realidade paralela, onde é um centro de um harém, e poder viver uma vida normal.
Roberto olhou para o lado, como se quisesse falar algo, sem saber como.
— Tem alguma coisa a mais que queria contar?
Thais observou Roberto contar como descobriu que sua primeira cliente era uma leitora. Seus olhos se abriam cada vez mais, com o cenho franzido e a expressão de atenção ganhava ares de espanto enquanto o paciente descrevia ter pedido a cliente para ler um dos textos dele em voz alta, com estratégia para ela se “soltar”. Apesar de não ter sido detalhista na sua descrição, a terapeuta se sentia imersa, imaginando com facilidade, se colocando no lugar da mulher que tinha que ler textos eróticos com o tom de voz cada vez mais alto. Podia sentir a tensão sexual e reagia esfregando as coxas com os movimentos mais discretos possíveis.
— Então você teve uma recaída, voltando a se envolver com as mulheres com quem se relaciona.
— Doutora, eu não procurei isso. Ela me pediu ajuda. Ofereci um exercício que entendi funcionar.
— Você não percebeu, assumiu uma posição de poder e deu ordens a ela. Nem preciso perguntar se houve uma relação sexual entre vocês.
Roberto olhou para o chão, sem conseguir desmentir.
— Como foi?
— Como assim? É importante saber disso?
A pergunta do paciente deixou a terapeuta desconcertada, ao perceber não ter certeza se sua dúvida era realmente profissional.
— Me desculpe, não quis dizer com detalhes. Só perguntei se nesse momento entre vocês houve uma relação de dominação, como é comum com as demais mulheres.
— Bom, ela me disse querer ser uma das mulheres dos meus contos, então disse a ela para ser, mas que também me narrasse o resto do texto. Como estávamos no clímax, ela fez como estava escrito: sexo oral comigo no sofá. Depois ela veio por cima e continuamos em pé, contra a porta da varanda. Havia moradores de prédios vizinhos olhando, o que aumentou a adrenalina.
Apesar dos poucos detalhes, Thais podia imaginar a cena claramente. Se colocando no lugar da jovem que mamou o seu pau e depois montou em cima dele, tinha cada vez mais dificuldade em se concentrar na consulta, pois algo brotava entre suas pernas. Pegou suas anotações e começou a rabiscar. Não eram anotações pertinentes sobre o relato e sim uma forma de passar o tempo enquanto tentava deixar passar o tesão de ouvir e imaginar aquela curta história. As ordens dadas a jovem para ler um texto em voz alta, assim como impor o sexo oral e principalmente terminar tudo com vizinhos dela assistindo, eram coisas que soavam tão erradas, mas só aumentavam sua excitação. Queria repreendê-lo, criticar a recaída em uma forma de relacionamento potencialmente destrutiva, mas não conseguia pensar em outra coisa a não ser enfiar a mão entre as pernas e se tocar. Rabiscou coisas aleatórias em sua prancheta por mais tempo que o habitual, deixando o paciente com uma expressão preocupada.
— Achei que estivesse superado essa sua obsessão.
— Eu não pensei nisso quando fui lá, mas não é culpa minha ela ser minha leitora.
— É culpa sua lidar com as coisas da forma mais sexual possível. 
Roberto ficou em silêncio, pensativo. Thais entendia precisar esmiuçar mais esse tema, mas não se sentia confortável o bastante. Decidiu continuar nos relatos e trazer a questão dos relacionamentos para uma consulta futura.
— Enfim, esse foi só um freela, um trabalho pontual. Você também arrumou um emprego, certo?
— Sim, numa firma de advocacia.
— Não sendo um trabalho freelancer, é fixo e te dá mais segurança. Esse, sim, pode ser um bom trabalho para você, correto?
— Sim, apesar de, no início, eu precisar interromper o trabalho dos colegas, mas quase todos aceitaram bem.
— Ótimo. Disse “quase todos”, houve muitas exceções?
— Apenas uma. Uma advogada que não aceitou que eu trabalhasse no computador dela.
Thais fez anotações em sua prancheta.
— Conflitos logo no primeiro dia de trabalho, como lidou com isso?
— Sou do TI e estou no primeiro dia, não posso discutir com ninguém. Apenas pedi a chave do escritório ao chefe e voltei lá a noite. Me parecia a melhor forma de fazer meu serviço sem me prejudicar.
— Imagino que não te pagaram a hora extra.
— Nunca pagam.
— Conseguiu fazer seu serviço sem criar mais problemas.
— Mais ou menos…
Thais Franziu o cenho mais uma vez. Roberto começou a narrar a curiosa história de descobrir, no computador da advogada, o site onde ela postava suas fotos sensuais.
— Ninguém sabia que ela fazia aquilo. O que fez com essa informação?
— Nada, mas ela apareceu pelada no escritório.
Se a história antes era curiosa, se tornou inacreditável. Uma advogada perambulando apenas de lingerie pelo local e trabalho enquanto tirava fotos sensuais de si mesma, entrando no escritório onde Roberto terminava seu trabalho. Aquele homem narrava uma história como se não entendesse o que aquela mulher estaria fazendo lá, mas parecia claro para a terapeuta que Roberto se aproveitava de uma mulher indefesa. Quando imaginou a cena, porém, só conseguia pensar no quão excitante era a possibilidade de se exibir para um homem desconhecido. Enquanto ouvia de seu paciente como a advogada andou nua sala adentro por vontade própria, Thais descruzou as pernas e as cruzou de volta, aproveitando para pressionar ainda mais as coxas entre si. Suas pernas já estavam meladas. De novo, ela fez anotações “fantasmas” em sua prancheta enquanto respirava fundo, antes de retomar as rédeas da consulta.
— Roberto, você entrou com uma expressão mais tranquila e eu acreditei que teríamos avanços, mas parece que sua vontade de voltar a trabalhar só aconteceu por mais uma vez se relacionar dessa forma com mais mulheres. Sua namorada sabe desses casos? O que ela acha disso?
— Ela sabe, aprovou as duas.
— Isso não ajuda muito… — diz Thais revirando os olhos — a sua vida não pode ficar atrelada a se está ou não formando um harém de mulheres em sua volta. Essas mulheres uma hora vão querer ir embora mais uma vez e você pode entrar em depressão por isso. Você entende que, trazendo elas para esse relacionamento que pode ser tóxico para elas, também pode fazer mal a você?
— Sim, eu entendo.
Uma expressão de surpresa se faz no rosto da Thais.
— Então, por que continua a fazer isso?
— Você me disse outra vez que eu precisava entender que meu textos exercem um efeito e que eu deveria entender isso. Nesses dois casos que citei, eu entendi isso. Mesmo assim, entendendo que posso provocar desejo nelas de alguma forma, não posso negar a elas o que desejam, se eu mesmo desejo também. Graças a você entendo que faz parte elas quererem sair desse tipo de relacionamento, mas nem por isso devo abandoná-las. Se não há mais o sexo, o carinho e a amizade ainda existem. Soube que Rebeca e Sandra estão passando por uma crise e hoje quero conversar com elas para saber se posso ajudá-las. Também soube que Denise está tendo problemas na empresa e acho que ela também está sofrendo. Ficamos algumas sessões especulando sobre como ela se sentiu, mas ninguém perguntou a ela. Fiquei ressentido na época, mas hoje acho que merecemos uma conversa. Para o meu bem e o dela.
— Estou surpresa ver você com uma opinião mais amadurecida. Parece realmente melhor, livre dos rancores que o deprimiam, apesar de insistir com a obsessão em escrever seus contos eróticos.
— Tem lido meus contos?
— Não. Já disse que não é necessário lê-los. — respondeu bruscamente Thais, sentindo-se pega desprevenida.
— É porque ainda não disse que voltei a escrever.
— Sim, devo ter lido o último, mas não fiz uma análise da sua obra.
— Fiquei curioso, o que achou?
— Você parece escrever bem, apesar de ser bem explícito.
— Você gostou?
Thais respirou fundo antes de responder.
— Sim, Roberto, gostei. Agora voltemos…
— Leu o último que publiquei? — interrompeu Roberto.
— Sim, foi o último. Apenas esse.
— É por isso que está vestida como a personagem do conto?
O rosto de Thais ganha um olhar sério.
— O que está insinuando? — Pergunta Thais, em um tom sério.
— É apenas uma pergunta, doutora.
— Saiba que não tolero assédios. As roupas que uso são minhas escolhas, não são da conta de nenhum paciente.
— Sim, claro. Todas as escolhas são legítimas, assim como é legítimo eu imaginar, ou mesmo fantasiar, ter conseguido influenciá-la. Desculpe se isso soou como assédio, é apenas curiosidade de escritor.
— Roberto, não se deixe levar pelas suas fantasias de poder. O fato de algumas mulheres manifestarem interesse por lerem seus textos, não faz deles um afrodisíaco absoluto.
A terapeuta impunha um tom de voz firme, buscando colocar Roberto em seu lugar. O paciente, por outro lado, não recua ou reage na defensiva. Observa que, além do tom impositivo, Thais esfregava as coxas de maneira incomum. A resposta reativa da doutora não o intimidaram, pelo contrário, apenas aumentaram sua curiosidade.
— Sim, claro, você tem razão, eu posso mesmo estar misturando ficção e realidade ao acreditar que você escolheria as mesmas roupas que citei em um texto meu apenas como uma forma sutil de insinuação.
— Acreditou que eu seduziria você?
— Não. Pensei mais em você se excitando ao viver o risco de eu olhar demais suas pernas, já que escolheu usar uma saia tão curta hoje. Seria uma aventura erótica solitária, onde você se deliciaria não pelo que aconteceu, mas pelo que poderia ter acontecido.
— Você realmente é criativo.
— Pensar no que poderia ter acontecido é a melhor forma de criar textos eróticos.
— Bom, imagino que ao voltar para casa escreverá um conto onde sua terapeuta se veste conforme os textos de seu paciente. Pode ser uma boa história.
— Sim, mas tem certeza de que não é isso? 
— Claro que tenho. Acha que estou mentindo?
— Não, mas você me disse certa vez que posso exercer uma influência involuntária. Isso não poderia estar acontecendo agora?
— Eu não posso provar que não exerce influência sobre mim. Não posso lutar contra a sua imaginação.
— Talvez possa. Se não se inspirou no meu texto, então está usando calcinha.
Thais fuzilou Roberto com os olhos.
— Roberto, está indo longe demais. A sessão já terminou.
— Eu não pedirei para falar ou mostrar nada. Como eu disse várias vezes, eu não imponho nada a ninguém, nem passa na minha cabeça te obrigar a fazer nada. Os desejos e fantasias são seus e a escolha sobre o que fazer com eles é sua. 
Thais se cala, sem saber o que dizer. O formigamento entre as pernas aumenta e um desejo incontrolável a faz esfregar as coxas sem descrição, na frente de seu paciente. Mordeu os lábios e se manteve pensativa até perceber que não tinha mais nada a esconder do homem na sua frente. Levantou-se e foi até ele, onde parou e abriu um pouco as pernas, suspendendo a saia para exibir a boceta nua.
— Você tem ciência do que está fazendo? — Perguntou Roberto, com um sorriso lascivo.
— Sim… senhor.
Com a respiração acelerada, Thais sente seu coração disparar. Seu corpo inteiro treme ao sentir dos dedos percorrerem a parte interna de suas coxas, com endereço certo. Gemeu, quando os lábios foram tocados.
— Tão molhada….
— Estou assim a sessão inteira.
— Conseguiu disfarçar bem.
Roberto desliza os dedos, indo e voltando entre os lábios, provocando um gemido manhoso em Thais.
— Nunca fiz isso com um paciente.
— Então, por que está fazendo agora?
— Estou com muito tesão.
— Acha que estou manipulando você?
— Não sei. Não importa, só não quero parar.
Thais se curva, mantendo os dedos em sua boceta, e beija Roberto. Ao invadir a boca de seu paciente, inicia um singelo rebolado, mexendo os lábios da boceta nos dedos dele. Com alguns movimentos, sentiu os dedos lhe penetrarem.
Interrompeu o beijo para gemer enquanto movia o quadril para os dedos saírem entrassem em sua boceta, em um rebolado lento e sensual. Com uma mão apoiada no ombro de Roberto, deixou a outra livre para desfazer os nós, que prendia a blusa transpassada. Libertou os seios cobertos pelo sutiã branco. A mão de Roberto se apossou da bunda de Thais e a puxou para subir no sofá, encaixando a boceta em seus lábios. Com a mão firme apoiando as nádegas, Thais rebolou, enquanto tirando sutiã, esfregando a boceta na língua. 
Roberto, com a mão livre, abriu a calça e puxou o pau para fora, masturbando-o enquanto sorvia o tesão reprimido da terapeuta. A mão subia e descia lenta, alisando a rola dura. Tinha as mãos de Thais lhe segurando a cabeça com firmeza para esfregar a intimidade em sua boca. O rebolado cada vez mais forte acelerou, assim como os gemidos subiam de tom. Thais precisou tapar a boca quando gozou, reduzindo a velocidade de seu rebolado no rosto do seu paciente.
— Não acredito que fiz isso! — disse Thais antes de se sentar no colo de Roberto para beija-lo.
— Fez? Já quer terminar? — respondeu Roberto, voltando a apertar firme a bunda de sua terapeuta.
Um sorriso sapeca botou no rosto de Thais, que saiu do colo de Roberto e se apoiou de joelhos no sofá ao lado dele.
— Não foi assim que escreveu no seu conto? “Ela se colocou sobre o sofá, empinando o rabo e oferecendo a boceta. Não era mais uma Doutora e sim uma vagabunda. Não se importava se era um paciente, ou se era errado. Apenas queria dar.”
Excitada, Thais citava o texto enquanto rebolava. Interrompeu os movimentos quando sentiu a glande separar seus lábios em um movimento para cima e para baixo, como uma pincelada. Gemia manhosa.
— Não vai continuar, senhor?
— Só se você for bem clara em me dizer o que quer.
— Quero seu pau, senhor. Que me foda agora. Por favor.
A mordida nos lábios acompanharia a lenta penetração. Uma mão deslizou por suas costas até alcançar seu cabelo. Um puxão firme a obrigou a olhar para frente, enquanto sentia a ida e volta dentro de si. Suas mãos apertaram o encosto do sofá com mais força assim que o quadril dele começou a golpear a sua bunda. Resistiu aos golpes contra o seu corpo enquanto controlava os próprios gemidos. Ouvia a respiração pesada atrás de si enquanto a rola lhe fodia a boceta cada vez mais rápido. Quando Roberto gozou, a abraçou por trás, lhe mordendo o ombro para abafar o gemido. O último movimento empurrou o pau inteiro dentro dela. Imobilizada pelo abraço, sentiu-o gozar dentro de si até finalmente se soltar.
Não ficaram mais tempos ali, pois o tempo da consulta já tinha terminado. Os dois tiveram que se vestir rapidamente.
— Roberto, eu sei bem o que fiz, mas pense bem no que está fazendo. Você escreveu mesmo esse conto pensando que eu o leria.
— Não se preocupe, doutora. Escrevi para a Íris, não para você. Tudo o que aconteceu aqui, foi escolha sua.
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thatbiqth · 1 day
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the 𝒑𝒉𝒊𝒍𝒐𝒔𝒐𝒑𝒉𝒚 𝒂𝒏𝒅 𝒆𝒙𝒑𝒆𝒓𝒊𝒆𝒏𝒄𝒆𝒔 ⋆˚࿔
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(may contain spelling errors!!)
EN;;
Everyone goes through difficult moments and situations, and I believe that often a person who practices non-dualism as a beginner can get confused about certain things. Initially we are taught that there is consciousness and the "ego", the "ego" feels emotions and experiences things in life while consciousness only observes, but isn't this a dualistic thought? If the principle of non-dualism is non-dualism then why would there be a separation, confusing, I know. But concluding my reflection, the beginner then understands that because he has an "ego" that feels things he must deprive himself of feeling, but quite the opposite, in reality the "ego" doesn't even exist, so why are you depriving something that There is no such thing as feeling and living, the rule is clear, if that doesn't exist there is no problem.
"But I'm having family problems"
These problems are not yours, and never have been, but it is also not the problem of the "ego", simply because it does not exist, it is simple.
BR;;
Todo mundo passa por momentos e situações dificeis, e acredito que muitas vezes uma pessoa que prática não dualismo sendo iniciante pode se confundir com certas coisas. Inicialmente é ensinado para a gente que existe a consciência e o ego, o ego sente as emoções e experiência as coisas da vida enquanto a consciência apenas observar, mas isso não é um pensamento dualista? Se o principio do não dualismo é o não dualismo então por que iria existir uma separação, confuso, eu sei. Mas concluindo minha reflexão, o iniciante então entende que por ter um "ego" que sente as coisas ele deve se privar de sentir, mas muito pelo contrário, na real o "ego" nem ao menos existe, então porque você está privando algo que não existe de sentir e viver, a regra e clara, se isso não existe não tem problemas.
"Mas eu estou tendo problemas familiares"
Esses problemas não são seus, e nunca foram, mas também não é problema do "ego", simplesmente porque ele não existe, é simples.
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poesia · 2 months
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Fugindo sem parar - Essa tem sido a sua vida?
Quando eu era garoto, um dia fugi de casa por medo do castigo. Havia cometido uma falta e sabia que teria de acertar as contas com minha mãe. Corri muito. Corri pensando que iria ao lugar mais distante da face da Terra em que nem minha mãe me encontraria. Corri acreditando que lá, no ponto infinito do horizonte, onde o céu se une com a Terra, poderia me esconder de meus próprios erros. Tinha medo de parar. Corri sem saber para onde. Simplesmente corri.
O crepúsculo começava a esconder o dia nos trigais maduros de minha terra. As sombras da noite se misturavam com meus medos e me aprisionavam. O canto ameaçador das corujas parecia a gargalhada sinistra da noite. Estava cansado, com frio e com fome. Agachado debaixo do umbral de uma casa abandonada, fui vencido pelo cansaço. Não sei quanto tempo dormi. Sei apenas que acordei assustado. Alguém acariciava meu rosto docemente. Era minha mãe.
- Já está bem, filho - sussurrou em meus ouvidos com ternura. - Você já correu muito; chegou a hora de voltar. Vamos para casa.
Essa é a verdade mais maravilhosa de todos os tempos. Você também já correu demais, já sofreu, já chorou. Já feriu seus pés na areia quente do deserto desta vida. "Já está bem, filho", Jesus lhe diz, "chegou a hora de voltar. Vamos para casa."
Você aceitará o convite?
A resposta é só sua.
Alcy F. de Oliveira - Gotas de Esperança
ALGUNS VERSÍCULOS BÍBLICOS PARA SUA REFLEXÃO:
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. – João 3:16
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa. – Atos 16:30,31
Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora. – João 6:37
E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento. – Marcos 2:17
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verbrrhage · 6 months
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Finados é um feriado esquisito. Porque é só um dia. É isso que o capital permite: um dia. Um dia armazenar e conter todo o nosso luto. Não apenas luto de morte, mas dor pelas chances perdidas, angústia pela distância entre os corpos, saudade de um tempo enterrado em recordações envelhecidas e nomes agridoces, sabe? Não há espaço para tristeza nesse mundo arredio. É esquisito, porque amanhã a mortalidade (e a velhice, aliás) vai voltar pro seu lugar. Tudo ainda vai ser tratado com indiferença, pavor e nojo; como se fosse um crime, uma vergonha, uma mentira, algo a ser ocultado e escondido e deixado pra trás a fim de ser simplesmente esquecido e encoberto. Enterrado, fim de papo, não se fala mais nisso. A gente trabalha com essas microdoses de tragédias que viram e reviram nosso rebuliço mental. A gente se choca, a gente chora, aqui, de longe, a gente reprime e depois volta pro nosso cubículo e depois volta a agir com total normalidade como se não tivesse acontecendo um desastre e como se o planeta não tivesse morrendo diante dos nossos olhos e aí, pronto, as vinte e quatro horas acabaram e amanhã tem mais. E ninguém quer falar sobre isso. Ninguém consegue de fato parar e pensar sobre tantas grandes e pequenas mortes que a gente tem assistido sofrer ultimamente em cada nível da existência. Da pandemia até a guerra, a gente finge que acabou. Na verdade, a gente finge que nem mesmo aconteceu. E é por isso que a ferida fica ali, purulenta, a céu aberto, mas ignorada. Isso me enlouquece. Como uma criança sem senso de permanência de objeto: se não está no seu campo de visão, na sua vitrine, na sua rede virtual de informação, não existe. Não há mais nada a ser feito. Mas há. Porque eles acham que a tristeza é feia. Que tristeza não é agradável. Tristeza é uma doença que tem que ser erradicada e velada. Não dá pra capitalizar completamente a tristeza. Aí o luto vira incômodo, o luto não é produtivo e a dor não vai embora. O que sobra é a propaganda da vida eterna. É isso que o capital promove: uma religião tecnológica da mídia e da estética, um culto digital da saúde, da juventude, da perfeição, da artificialidade. É isso que transforma tantos de nós nessas coisas frias, calejadas, dormentes e impassíveis. Sempre que enfrentamos uma grande quantidade de sofrimento. Porque a maioria não tem como ou apenas não quer aceitar compartilhar o fardo do outro. Porque já basta o nosso, né?
Mas não vai durar pra sempre. Porque nada dura pra sempre. E eu sei bem que nenhuma instituição, nenhum governo que vive sob uma organização capitalista da economia, vai resolver isso. Mas vai dar tudo certo, porque as coisas melhoram. A gente pode começar pequeno: Meu finados tem continuado desde 2017. Meus caminhos são repletos de rituais fúnebres, são esses velórios diários e essas celebrações de vida cotidiana de tempos passados e injustiças globais e reflexão e ação comunitária e protesto e organização e abertura gradual frente a frente com meus sentimentos porque toda minha infância foi dispendida sob o julgo da repressão de desejos e angústias e da masculinidade e da violência e porque a cada dia que eu consigo chegar na minha cama de noite é um dia completo, um dia concluído. Ainda tento, ainda me descubro, ainda tenho muito pra ser e descobrir e expressar ao invés de internalizar. Ainda estou aqui. O luto é difícil. A morte é difícil. Mas enfrentar e passar por isso tem sua recompensa: de um jeito ou de outro, a gente lembra que está vivo. Aqui, nessa terra verde e azul. Nesse instante mágico, agora. E se não tá tudo bem agora, ok. Nunca é demais enfatizar que vai melhorar. Porque vai melhorar. Eu sei que vai. Vai ficar tudo bem, a gente vai passar por isso. Se o materialismo histórico dialético me ensinou alguma coisa, foi justamente o meu maior mantra: a história é viva, a história não é linear, um modo de produção sustentável é possível, um futuro melhor é possível. Um futuro melhor é alcançável.
Insha'Allah.
#me
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entrepaginasyy · 5 months
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Como melhorar sua absorção daquilo que lê
Alguma vez você já chegou à última linha de um texto sem lembrar do conteúdo que leu? Apesar de ter prestado atenção em cada palavra, percebe que nada do conteúdo ficou em sua mente?
Essa situação é bastante comum. Quando estamos cansados após um longo dia e ainda pegamos um livro para ler, podemos até insistir em atingir uma meta diária de minutos ou páginas, mas logo percebemos que nada está sendo fixado em nossas memórias. Isso é especialmente ruim, porque a importância de ler não está em terminar seus livros o mais rápido possível ou em simplesmente completar objetivos de leitura, embora essas ideias possam te motivar a continuar seu hábito. Quando se lê sem absorver as informações dispostas, não se obtem nenhum aprendizado da leitura, ou seja, você só está perdendo seu tempo.
Pensando nesse problema que afeta muitos leitores, elaborei algumas dicas para aprimorar sua memorização e seu aproveitamento da leitura:
1. Anote
Para alguns, escrever às margens do livro ou grifar as páginas pode parecer um vandalismo, mas esse hábito é bastante efetivo para absorção do conteúdo, especialmente quando se trata de um texto didático, como aquele momento em que você estuda para uma prova. Estudos confirmam que uma das formas mais eficientes de se aprender é justamente pelo estudo ativo, onde você não apenas recebe informações, mas também interage com elas. Por isso, mesmo que seja contra escrever nos livros, sugiro que reserve um caderno para essas anotações e teste os impactos dessa prática na sua memorização.
Ainda, vale ressaltar que não adianta simplesmente transcrever trechos do texto original. O intuito aqui é processar mentalmente a leitura, tirar conclusões e anotá-las com suas próprias palavras. Uma forma de forçar seu cérebro a interagir com as informações e, dessa forma, absorvê-las.
2. Dê pausas
A um certo ponto, estamos lendo há tanto tempo que apenas seguimos de palavra em palavra, dando continuidade ao ritmo sem se dar o trabalho de entender o texto. Isso é um sinal de que nossas mentes estão cansadas demais para absorver mais conteúdo.
Essa ideia de intercalar uma atividade focada com alguma outra é traga no método de estudo pomodoro, que defende pausas ao longo do aprendizado para não 'cansar o cérebro'. Aqui, defendo que, de forma paralela, podemos aplicar esse princípio na leitura, já que a ideia é a mesma: manter o foco.
Portanto, quando percebemos não estar mais prestando tanta atenção, podemos deixar o livro de lado e fazer outra atividade por alguns instantes antes de retornar a ele. Essa suspensão da leitura, além de aguçar seu interesse, serve como um momento de reflexão. Pare e se pergunte: o que eu acabei de ler? Então, quando voltar, estará bem resolvido com o conteúdo anterior e pronto para começar a absorver novas informações.
3. Respeite seus limites
Se você costuma consumir outras mídias digitais sobre livros além deste blog, já deve ter se deparado com vídeos do tipo "livros que li neste mês", onde o vlogger mostra uma pilha com mais se sete títulos e sua avaliação de cada um. Embora este não seja o objetivo do vídeo, esse tipo de conteúdo tende a nos criar a sensação de que lemos pouco. Afinal, surge o questionamento: se ele consegue ler tantos livros, por que eu não consigo?
Com isso, surge uma espécie de meta, um impulso de ler n livros por semana, e, para atingí-la, acabamos nos forçando a ler, mesmo quando estamos desinteressados ou esgotados.
Contudo, devemos nos lembrar que, apesar dessa exposição constante que temos às vidas alheias pelas redes sociais, de fato não conhecemos a rotina da pessoa em nossas telas. Portanto, cabe a nós adotar um ritmo e volume de leitura próprios, de acordo com nossa própria disponibilidade de tempo e ânimo.
Afinal, melhor do que exibir a quantidade impressionante de romances lidos num só mês é ter se divertido com o livro ou obtido algum aprendizado dele, o que só se consegue por meio de uma leitura focada, e não apressada. Por isso, defendo que você pode, sim, estabelecer metas de ler uma certa quantidade de páginas por dia, desde que você consiga conservar o propósito real da leitura, que não é chegar logo ao seu fim, e sim aproveitar ao máximo o seu desenrolar.
Se você chegou até aqui, agradeço por sua atenção! Até o proximo post e boa leitura a todos.
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ch-ef · 1 year
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Conexão. Ligação raríssima entre duas pessoas, beira o impossível tamanha é a dificuldade que isso pode acontecer, mas existe, só não passe a vida correndo atrás disso porque é mais fácil ganhar numa loteria do que acertar todas as "dezenas" dessa ligação.
Mas faz sentido, pois em meio a oito bilhões de pessoas no mundo, como você pode ter certeza que no meio dessa imensidão de gente você vai encontrar uma que se encaixe a você em um nível que nenhuma outra vai? Pois é, tem gente que passa uma vida inteira e não acerta essa "bolada".
Às vezes a sorte grande vem disfarçada de desafio, dificuldade ou até adversidade, mas se souber decodificar as nuances que uma grande oportunidade exige você está feito, não tem pra onde correr. Nem sempre vai vir fácil, mas quando chega não tem pra onde correr, apenas aproveite.
E não se trata de qualquer conexão, tem a mental, a física, a emocional. Tem gente que se atrai pela sua mente, mas não se atrai pelo seu físico ou não te toca na emoção. Tem gente que no físico se encaixa de um jeito que pega fogo, mas não mexe contigo além dos lençóis, não cativa nem a mente e muito menos o coração. E também tem quem mexa com seu peito, mas não instiga teu intelecto e nem sai faísca quando seus corpos se encontram.
Mas tem aquela pessoa, aquela bem específica que instiga tua mente, incendeia teu corpo e aquece teu coração, aquela que mexe contigo mais do que todas as outras pessoas que passaram na sua vida juntas não conseguiram. Essa é a verdadeira conexão, a tal agulha no palheiro, o cometa que passa na terra a cada cento e cinquenta anos, o bilhete dourado único.
Logo eu que nunca tive sorte no jogo (só fui sorteado num bingo uma única vez na infância, o prêmio era uma TV que pifou na primeira semana), posso dizer que fui agraciado com o sorteio da "ligação da virada" e tive a sorte grande, pois meu bilhete premiado é você.
E por que me atrevo a dizer isso? – Você me pergunta – Porque te encontrei onde jamais imaginei achar, você ousou se ligar a mim nas três formas de uma só vez e desde então minha história se divide em duas partes: antes de você e depois de você.
Antes de você a vida era mais simples, as pessoas chegavam, ficavam o tempo necessário e iam embora sem maiores problemas. Umas o lance era mental, outras o negócio era físico e uma ou outra era sentimento, mas sempre separadamente e sem chance de ativar as outras áreas.
Depois de você o negócio complicou demais, pois se alguém se liga em uma área eu já não vejo graça, não dá liga. Uma ou outra até chega perto de marcar duas, mas as três não tem jeito, só você conseguiu e mesmo depois de tantos anos esse "recorde" é só seu.
Com você minha mente borbulha, as ideias simplesmente fluem e a criatividade parece não ter fim. Sinto que podemos conversar todo dia o dia inteiro que não falta assunto, a conversa mais chata vira uma troca divertidíssima ou um assunto de reflexão profunda, fora do normal isso.
Contigo meu corpo arde, a pele arrepia e o frio na barriga só de pensar em te ver é perene, nunca passou e mesmo depois de tanto tempo parece a primeira vez. O beijo é único, o cheiro inebriante, o toque da pele inexplicável, o sexo, ah o sexo... Esse renderia uma dissertação praticamente infinita.
Ao seu lado o coração dispara, transborda sentimento e vive cheio de fortes emoções. Sabe aquela sensação de estar quilômetros de distância mas você não se sente sozinho? Sabe aquela pessoa que a existência dela na tua vida te preenche de um jeito que a única forma de não explodir de sentimentos é se tornando uma pessoa melhor a cada dia? Sabe a sensação de se sentir como se você tivesse imune a qualquer coisa que acontece na vida? Essas e muitas outras sensações são desencadeadas por você.
Mesmo longe sinto nossa sintonia, hoje quando pensei muito em ti recebi uma mensagem (que ainda quero saber o que era) sua, mesmo apagando e voltando a falar comigo depois. Conversa breve, mas o suficiente pra mudar o tom da minha noite e me cativar a escrever mais uma vez pra você.
Mesmo depois de tantos anos sigo sentindo como se meu corpo tivesse uma dona, pois só você me faz sentir a plenitude de sensações físicas que um corpo pode sentir. Certo que cada corpo desperta uma coisa diferente em nós, mas só o seu me faz sentir tudo com muito mais força!
Mesmo o tempo passando tão rápido e os anos dessa distância só aumentando meu peito não conseguiu te esquecer, outras pessoas tentaram alugar pra morar mas a dona nunca saiu. Só você faz meu coração transbordar tantos sentimentos bons e me motivar a ser um homem melhor a cada dia.
Se todos esses indícios não forem sinais claros de uma conexão verdadeira, não sei mais o que é...
Com amor, C.H.
— Sobre conexão, ligações passageiras e afinidades efêmeras.
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tremetrisoprailcielo · 10 months
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“As mulheres mais inteligentes que conheço estão todas dissociando” Li essa frase recentemente em algum loop infinito do Instagram e, diferente de 95% do conteúdo que eu costumo ler e deslizar para cima, não consegui parar de martelar essas palavras por semanas.
Claro, fiz um paralelo com minhas vivências.
Eu não diria que estou frequentemente dissociando.
Dissociação é forte demais. Doloroso demais. 
No entanto... Faz um tempo que me sinto desconexa entre o caminho de casa até o trabalho, a rotina de quase 9hrs e. depois, a volta. Faz meses que eu me sinto entorpecida durante longos 5 dias e desperta apenas aos finais de semana.
Esse texto não é uma revolta do proletariado (mas poderia, talvez).
Esse texto é uma reflexão de como eu poderia, facilmente, me levar a crer que tenho mais um problema com o qual lidar. Logo eu, que já tenho tantos.
Eu poderia dissociar simplesmente por me levar a crer que estou dissociando?
Eu diria que 60% das pessoas que conheço possuem TDAH e somente 20% já se consultaram com um psicólogo. Todo o meu circulo social já sofreu com episódios de ansiedade ou depressão em algum momento de suas vidas. 
Longe de desacreditar; eu tenho a forte impressão de que, quanto mais uma pessoa se identifica com um transtorno, mais sintomas deste ela irá desenvolver ao longo da sua vida.
Tudo bem; sou péssima em exatas e meus estudos relacionados ao tema se resume em uma matéria online de psicologia jurídica com carga de 88hrs. 
Em minha defesa, no entanto, essa não é uma dissertação ou uma descoberta cientifica. Trata-se de um pequeno e simples questionamento: Não estaríamos, todos nós, desvalorizando profissionais da saúde quando nos permitimos autodiagnósticos absurdos depois 2 vídeos seguidos no instagram? Não estaríamos nos expondo à uma perspectiva de vida obscura quando abraçamos sintomas quando poderíamos, de alguma forma, tentar um desvio?
Amanhã, quando pegar o transporte, quero observar melhor as paisagens. Tentar decifrar os rostos que passam por mim. Me entregar ao gosto amargo do café e me sentir feliz ao encarar um processo novinho com 600 folhas, pronto para ser descoberto.
Ou, talvez, quero me entorpecer em uma leitura fantasiosa sobre um universo que não existe; uma personagem com características que nunca terei e um romance que jamais vai ultrapassar as folhas amareladas de um livro qualquer. Vai ser mais uma terça-feira. Boa ou ruim. Lenta ou rápida. Cansativa ou inspiradora. Vai ser a vida. Vai ser tudo, menos dissociação.
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meninasegredo · 10 months
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Aprender a ficar sozinha foi uma jornada de autodescoberta que, no início, parecia desafiadora, mas revelou-se divina e libertadora. Entendi que não há nada mais poderoso do que apreciar e aproveitar minha própria companhia, encontrando uma plenitude que transcende a dependência dos outros. Descobri a maravilha de ser completa e inteira, uma entidade que não precisa mendigar atenção ou afeto de ninguém, porque, afinal, já sou suficiente. A solidão, longe de ser temida, tornou-se meu santuário, um lugar onde mergulho nas águas profundas da minha própria essência. Nesses momentos solitários, descubro o verdadeiro significado da liberdade, uma liberdade que não se baseia na ausência de outros, mas na presença plena de mim mesma. É um estado de ser onde encontro conforto, aceitação e amor próprio. Compreendi que o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Assim, abracei momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis, não como substitutos para a solidão, mas como adições valiosas à minha jornada solitária. Desconstruí a ideia de beleza que o espelho muitas vezes tenta impor. A verdadeira beleza, aprendi, está dentro de mim, nas nuances da minha alma, na força das minhas experiências e na autenticidade do meu ser. Não levo o espelho tão a sério agora; em vez disso, encontro a verdadeira reflexão do meu eu interior na forma como abraço a vida com gratidão e coragem. Portanto, aprender a ficar sozinha não é apenas uma lição de vida, mas uma celebração da pessoa extraordinária que sou, com ou sem a companhia dos outros. A solidão transformou-se em um presente, uma dádiva divina que me ensinou a ser minha melhor amiga e a descobrir a magia de simplesmente ser eu mesma.
Menina Segredo
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hqslegaciesarchive · 2 years
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Boa noite, pessoal! Quero falar de algumas coisinhas. 
A primeira é que como tive um imprevisto pesado ontem, eu não consegui me organizar para fazer o que eu tinha planejado no final de semana, mas ainda farei durante essa semana, como prometi que viriam algumas mudanças em pequenas coisas no RP.
A segunda é que desde que o blog de confissões foi fechado, tenho recebido asks diariamente pedindo para ele voltar! Não são asks insistentes ou cobrando — e não se preocupem que eu não vi assim! — mas eu gostaria de falar com vocês uma coisinha. O blog de confissões foi fechado por hate e por asks desnecessárias que estávamos recebendo lá e que eu também recebi aqui. Uma das principais regras daquele blog é, e eu cito exatamente como consta no fixado que vocês deveriam ler antes de enviarem confissões: 
“Nosso único trabalho é publicar o que vocês enviam. Não nos responsabilize por falta ou excesso de confissões de um determinado assunto quando são vocês, players, responsáveis por estas. A regra anti-hate citada acima não é só válida para personagens, ships e afins. Ela é válida para nós também. Isso não significa, porém, que você não possa enviar sugestões contanto que sejam educadas.”
Essa regra foi ignorada tantas vezes em prol de asks maldosas nos mandando deletar o blog, nos mandando “melhorar”, nos mandando “dar um jeito nas cosias”, que simplesmente cansamos. 
Então o que eu vou dizer agora pode soar duro e chato, e de verdade, espero que não haja repercussão negativa, apenas entendam que é um sermão necessário: mas se vocês querem que o blog de confissões volte, então vocês precisam mudar as atitudes de vocês. Vocês precisam lembrar que isso é um RP, é para diversão, e se você acha que está faltando confissões sobre X ou Y, em vez de enviar uma ask para nós reclamando e nos culpabilizando, nos enviando hate, você clica no botão da ask e envia algumas confissões você mesmo! Se você tem um tempinho, você envia confissão para personagens que vê na dash em vez de esperar que a gente faça isso por você. É simples, é rápido, e muitas vezes eu e a player moderadora do confess tivemos que parar de jogar ou de fazer as nossas coisas para enviarmos confissões em massa porque tínhamos medo de que iam nos atacar caso publicássemos apenas o que tinha na inbox, sendo que não é nossa responsabilidade ficar policiando confissões (a não ser que sejam com hate, é claro, mas essas nem deveriam existir).
O confess deveria ser um blog divertido, para fazer a gente rir, para espalhar amor para outros personagens, e não para gerar um sentimento negativo. 
Isso não é dizendo que o confess vai voltar hoje ou amanhã. Ainda achamos cedo. Mas é uma reflexão necessária que vocês precisam fazer para que nós também tenhamos vontade de voltar a fazer isso para vocês.
Obrigada!
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kinkascarvalho · 1 year
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QUEM CONHECE O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO SALMO 23, JAMAIS TERÁ PREOCUPAÇÕES!
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#REFLEXÃO O Salmo 23 é um dos versos mais conhecidos de toda a Bíblia Sagrada. Sendo sempre encontrado em adesivos, camisetas, slogans, ele é uma afirmação que nos faz ficarmos tranquilos em relação as preocupações.
Sendo um dos mais belos cânticos de Davi, em nenhum dos seus versos mostram reclamações acerca de problemas, queixas por coisas que não dão certo ou pedidos por livramento. Ele simplesmente expressa a plena gratidão de Davi para com os feitos de DEUS em sua vida. Em metáforas compreensíveis, a intimidade que o autor mostra é mesmo uma inspiração.
E ainda que possua uma mensagem singular que nos trás fé para momentos difíceis, o verdadeiro poder desse Salmo ainda é esquecido por muitas pessoas que apenas o tratam como rituais ou lemas.
O GRANDE SIGNIFICADO POR TRÁS DO SALMO 23
‟O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.” (Salmo 23:1)
Davi usa palavras simples para fazer uma analogia muito fácil de se entender e principalmente de se confiar. E o bom mesmo seria, se lembrássemos desse Salmo sempre que tudo parecesse está fora do controle. Ele quis dizer que, embora as coisas possam se parecer complicadas, não há nada que nos falte. Mesmo sendo usado em questões físicas e financeiras, seu significado vai muito mais além que isso.
O SALMISTA AFIRMA QUE NADA PODERÁ FALTAR
Essa é a grande mensagem que ele nos trás: Deus sempre vai cuidar em suprir tudo aquilo que for necessidade em nosso viver e que não podemos ficar sem em nenhum momento. Mas para que a grande mensagem de fé e esperança seja atingida, você precisa pensar além dos bem materiais. Quando ele fala em “pastor”, ele não quer dizer apenas mestre, mas também:
• Amigo,
• Cuidador,
• Protetor,
• Pai,
• Companheiro,
• E quem te guia!
DEUS TE DÁ TODA A SEGURANÇA QUE PRECISA
Quando pensar que tudo está perdido, lembre-se, o seu Bom Pastor te trata como uma ovelha pela qual ama e jamais poderia deixar de lado nos maus duros momentos da vida.
‟Guia-me mansamente a águas tranquilas.” (Salmo 23:2)
Ao ser chamado de Pastor, Deus é colocado pelo salmista em uma posição de alguém que cuida. Todo bom Pastor arrisca a sua vida para poder cuidar de suas amadas ovelhas. Em outras palavras, e sendo completamente literal, Deus mostra cuidados que ninguém jamais poderia lhe dar, a ponto de entregar uma parte sua, seu Filho pensando em você.
- Um bom pastor sempre trará para as suas ovelhas:
• Refrigério,
• Conforto,
• Paz,
• Segurança,
• Repouso,
• Auxílio.
ELE TE MOSTRARÁ SEU CAMINHO PARA CASA
‟Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por Amor do Seu nome.” (Salmo 23:3)
Sempre que uma ovelha é perdida, o seu pastor a busca para que possa voltar para casa em segurança, já que muitos perigos podem lhe cercar. Mas quando ele fala ainda no começo “refrigera a minha alma”, ele também quer dizer “restaura vigor”, o que mostra mais uma vez que Deus cuida também em nos dar força quando pensamos não ter nenhuma.
O SALMO ESCLARECE QUE VOCÊ É UM PROTEGIDO
‟Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Salmo 23:4)
Embora os inimigos que te cerquem tramem planos para te ofuscar, te prejudicar, te fazer mal e te destruir, somente Deus poderá assinar qual será o melhor destino e caminho a ser seguido por sua vida. Ainda que tudo possa agir diferente de tudo aquilo que pensamos ser o melhor para nós mesmos, a certeza de que o cuidado de Deus é extremo nos faz ficarmos mais quietos e confiantes a respeito de tudo aquilo que virá.
A PRESENÇA DE DEUS TE LIVRARÁ DO PIOR MONSTRO
O mesmo sentido de “sombra da morte” pode ser também “escuridão”. Em outras palavras, quando você pensar não ver o final dos seus problemas uma saída para as complicações que enfrentamos na vida, lembre-se: Ele te guiará! Ainda que não venhamos saber como agir ou reagir em dados momentos, como falamos um pouco mais acima, a melhor confiança a se ter é de que Deus age da forma que carecemos. Ele nunca vai nos deixar sem saída, desamparados, sem conseguir sair de situações das quais não entendemos. Ter medo é normal, mas ele deve passar rápido. E é Deus quem te livra de tudo isso!
VOCÊ SEMPRE TRIUNFARÁ!
‟Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.” (Salmo 23:5)
Esse é o nosso maior sossego, não importa como enfrentamos a vida: o nosso destino final sempre será a vitória que Ele escolheu para usufruirmos dela. De algum jeito ou de outro, o que parece ser ameno para os olhos alheios ou até mesmo incompreensível, a melhor coisa a se fazer é manter a fé que temos n'Ele!
O SEGREDO SEMPRE SERÁ CONFIAR
‟Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.” (Salmo 23:6)
Vamos comparar essa confiança com uma grande festa de casamento. Quem faz parte de uma grande festa de casamento são apenas aquelas pessoas mais íntimas. E é dessa forma que Deus deseja conviver com você, com a intimidade de um fiel amigo que jamais lhe abandonará, muito menos nos momentos em que você mais precisar de consolo.
QUEM TE GUARDA NÃO VOLTA ATRÁS EM SUA PALAVRA
Por isso é tão importante lembrar o verdadeiro significado do Salmo 23. Principalmente nos meses em que estamos vivendo, a esperança e a fé são convidadas especiais em nossos corações, para nunca mais sair. E nunca se esqueça do grande privilégio que é ter o grande AMOR de DEUS derramado em nosso viver todos os dias de nossas vidas. Ele é o verdadeiro bom PASTOR, Ele nunca nos deixará faltar nada! Então descanse como quem sabe disso e se lembrará dessa grande e importante PALAVRA que traz esses versos tão famosos. Ele é FIEL e nunca deixará você de lado!
❤No Amor de Cristo,
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sobrebarbarapalvin · 2 years
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Entrevista da Barbara Palvin para Elle Hungria [Novembro de 2022]
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A beleza e o profissionalismo de Barbara Palvin são irresistíveis. A supermodelo húngara número um chegou em casa dos Estados Unidos no dia anterior e, apesar do jet lag [fuso-horário], ela trabalhou com uma energia incrível durante a sessão de fotos desde o início da manhã até o final da tarde. No estúdio, claro, não faltou trabalho duro, mas também grandes risadas. Não é à toa que o mundo inteiro - incluindo os editores da ELLE - está na frente de Barbi. Estamos extremamente orgulhosos dela estar nas 8 capas de novembro e dezembro!
ELLE Hungria: Eu ouvi uma conversa outro dia no provador de uma loja. A seguinte frase foi pronunciada durante o discurso egocêntrico de duas namoradas: "Convenhamos, eu não sou uma Barbara Palvin, e provavelmente nunca serei, mas eu gosto deste vestido. Vamos comprá-lo!". O conceito de "Barbara Palvin" para tal "definição" [de beleza]. O que você pensa sobre esse comentário? Depois de tantos anos de sucesso, isso ainda importa? Barbara Palvin: Sempre foi estranho para mim, e acho que ainda é. Eu sei que comparar as coisas está, pode-se dizer, codificado em nós, e por causa do meu trabalho, posso me lembrar de algumas pessoas quando se trata de aparência [beleza] externa. Mas eu nunca quis me tornar um substituto para a beleza, ou fazer os outros se sentirem mal porque elas não se parecem comigo. Travo as mesmas batalhas comigo mesma para aceitar minhas falhas e tento trabalhar para não me comparar com os outros. No final das contas, não vamos agradar a todos, e está tudo bem.
ELLE: Muitas modelos conhecidas citaram que o maior desafio em sua profissão é a conformidade com movimentos positivos para o corpo, objetificação e questões de autoconfiança. O que é mais difícil para você? Barbara: Aceitar que não é possível agradar a todos, e não sentir que é um fracasso se eu não conseguir um emprego. Acho que esses são problemas com os quais muitas pessoas lutam em qualquer área da vida. Como resultado do meu trabalho, recebo mais ataques por causa da minha aparência, que costumava causar muita ansiedade, mas agora consigo lidar melhor com isso. Eu apoio movimentos positivos do corpo, também trabalho muito para garantir que meu humor não seja afetado por comentários negativos.
ELLE: Falando em auto reflexão, o que você mais gosta em você e o que você menos gosta? Barbara: O que eu mais gosto é que eu me adapto facilmente a qualquer situação, e o que eu menos gosto é que é difícil para mim me defender.
ELLE: Não sei como você vê isso no exterior, mas na Hungria as mulheres ainda tratam o [ato de elogiar umas as outras] mais leve entre si. Simplesmente não há cultura para isso [elogiar]. Qual a sua experiência? Barbara: As pessoas realmente compartilham mais elogios umas com as outras no exterior. Isso também me surpreendeu, porque não estou acostumada com isso. Não acho que seja um problema se alguém elogiar os outros com menos frequência, vejo um problema maior com a quantidade de insultos.
ELLE: Você costumava dizer que era um moleque [na personalidade]. Você ainda tem isso em você hoje? Barbara: Eu vejo [isso] diferente agora. Eu não tenho mais a ideia do que é masculino e do que é feminino, porque as características que definem a personalidade das pessoas também não estão vinculadas ao gênero. Estou pensando aqui em coisas como diligência, honestidade, bondade, polidez, lealdade, etc. Não só as mulheres podem ser honestas, enquanto os homens são apenas mentirosos, por exemplo. Eu também não acho que um hobby, trabalho, aparência possa ser distintamente de menino ou menina. Qualquer um pode fazer qualquer coisa, parecer do jeito que quiser, isso não o torna menos legal ou masculino (dependendo de como você se define).
ELLE: Você ainda era uma garotinha quando foi descoberta andando na rua em 2006. Existe alguma coisa que você sente falta de sua infância, algo que você não experimentou por causa de seu sucesso inicial? Barbara: Passei menos tempo no ensino médio por causa das viagens, mas não diria que perdi alguma coisa. Devido às frequentes ausências, foi mais difícil estabelecer relações próximas, mas no final consegui encontrar uma amiga que ainda é minha melhor amiga até hoje.
ELLE: A modelagem internacional é uma subcultura especial. Como esse ambiente a tratou no início de sua carreira? Você sente alguma mudança nos últimos anos? Barbara: Embora eu tivesse pouca experiência, recebi várias instruções, e agora tudo acontece por si só. Posso me considerar sortuda porque eles sempre foram gentis e me apoiaram, pelo que sou muito grata.
ELLE: Você consegue se lembrar do momento em que sentiu pela primeira vez que tinha "atingido o chão correndo" [alcançou o auge na sua carreira]? Barbara: Aos 19 anos, depois do Victoria's Secret Show, quando desci do avião em Nova York e os paparazzi estavam me esperando. Então eu senti que algo tinha começado. Mas nunca chegou o momento em que eu senti que tinha "começado a correr" [alcançado o auge na carreira], porque sempre há algo a fazer, há espaço para melhorias.
ELLE: Em geral, o conhecimento financeiro dos jovens húngaros é bastante incompleto, por outro lado, você já pensou no seu futuro e no seu sustento aos 23 anos, quando fundou sua própria marca de calçados junto com seus pais. Desde então, você esteve envolvida em várias coisas independentes da modelagem. Você sempre foi tão consciente de suas finanças? Barbara: De jeito nenhum! Quando eu tinha 23 anos, já trabalhava há dez anos, e depois de todo esse tempo, acho que outras pessoas também desenvolvem consciência financeira. Mas certamente seria útil se pudéssemos aprender sobre finanças, tributação e planejamento desde o ensino médio, para que não tivéssemos que descobrir depois o que fizemos de errado.
ELLE: Você está neste campo [da modelagem] há 15 anos, o que significa que passou a maior parte de sua vida lá. Houve um momento em que você sentiu vontade de desistir, sair? Barbara: Houve momentos em que senti que estava perdendo a vida de outras pessoas por causa das muitas viagens e, portanto, não conseguia nutrir meus relacionamentos, mas não queria sair por causa disso, tentei encontrar um solução.
ELLE: A modelagem é um esforço de equipe, com uma equipe séria de colaboradores. E a equipe aqui a confirmou como uma boa pessoa: "Barbi é muito fácil e agradável de se trabalhar." O que você pensa [a respeito]? Barbara: Por isso, fico muito grato se eles pensam assim, me senti bem também. Eu tento ajudar a todos em seu trabalho, concentrando-me 100% na tarefa em mãos. Eu já tenho muita experiência em fotografia, então as coisas acontecem rapidamente. Considero o respeito, a humildade e o trabalho árduo importantes, todos estão lá para criar algo juntos, e eu sou apenas um elemento disso. Eu sei onde pertenço e quero tornar as coisas mais fáceis para os outros, não mais difíceis.
ELLE: A mídia social se baseia em um dos nossos medos básicos, que não é outro senão o MEDO, ou seja, o medo de se perder ou perder algo. Quão frustrado é isso para você? Barbara: Posso me considerar sortuda por ter a oportunidade de participar de muitas coisas, o que me deixa mais feliz quando tenho tempo para descansar. Nesses casos, não penso mais no que estou perdendo. Acho que não uso o Facebook há mais de 10 anos, desde que minha página foi hackeada (gostaria de observar aqui que se alguém escreve para alguém no Facebook em meu nome, não sou eu!). O algoritmo do Instagram também me lança quase apenas vídeos de cães, gatos e outros animais, e eu nunca me registrei no TikTok.
ELLE: Atualmente você tem 18,4 milhões de seguidores no Instagram, muitos dos quais se esforçam para tirar uma foto com você. Mas por quem Barbara Palvin tem uma queda? Barbara: Não sou do tipo fã, mas sim há filmes e séries que gosto, mas depois disso não acompanho o desenvolvimento da vida dos atores.
ELLE: Todas as suas entrevistas exalam um humor um pouco sarcástico, mas ao mesmo tempo incrivelmente divertido. De quem você herdou isso? Barbara: Esse é o humor geral da família, então acho que ficou comigo.
ELLE: Você chegou em casa [Hungria] de Los Angeles ontem e logo estará voando de volta para os Estados Unidos. Com tanto trabalho, como você pode relaxar? Barbara: Claro, também há tempo para relaxar, gosto muito de ter noites de jogos de tabuleiro com meus amigos ou ir para uma sala de fuga. Cozinhar também me acalma, pois normalmente não trabalho com receitas, mas procuro desenvolver algum prato novo a partir dos ingredientes que estão disponíveis.
ELLE: Pois então, vamos brincar um pouco! O que você faria se não estivesse ganhando a vida como modelo? Barbara: Tenho pensado muito sobre isso, mas não consegui dar uma resposta concreta. Antes de começar a modelar, a matemática era a coisa mais próxima de mim, então eu poderia ter ido na direção da economia. Como não tenho experiência com isso, não sei se gostaria agora ou se faria de novo. Se eu começasse do meu eu atual, talvez aprendesse todos os meandros da culinária e lidasse com isso.
ELLE: Sejamos honestos, sua vida é tudo menos mediana. Se você olhar para trás na última década e meia, qual é a história que definitivamente estará entre as primeiras a contar aos seus netos? Barbara: Prefiro esperar que meus netos se interessem [em algo], para poder contar a eles coisas que os interessam. Se eu tivesse que contar algo sobre mim, eu definitivamente contaria sobre um incidente engraçado.
ELLE: Você vive em um relacionamento feliz. Você está ocupada com a maternidade e a questão de começar uma família? Barbara: Sim, o pensamento está na minha cabeça, mas ainda não veio à tona. Tudo no seu tempo.
ELLE: O limite é o céu estrelado, dizem. Mas e se alguém já for uma estrela neste céu? Você tem um sonho que ainda não realizou? Barbara: Naturalmente! Mas não estou necessariamente pensando em construir uma nova carreira, meu principal objetivo é me aprimorar. Já reservei um curso de culinária para mim e gostaria de compilar (mesmo que apenas para mim) um livro de receitas de minhas criações, que posso expandir. Também estou interessada em atuar há muito tempo, gostaria de tentar a mim mesma.
ELLE: Vamos girar um pouco a roda do tempo: é 2032, segunda-feira. O que Barbara Palvin está fazendo agora? Barbara: Espero estar levando meus filhos para a escola e estar planejando as atividades da semana.
[Traduzido pela equipe do Sobre Barbara Palvin em 12 de novembro de 2022]
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da5vi · 1 year
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Olivia Rodrigo algum tempo depois
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Sour foi, e continua sendo, realmente um álbum muito interessante para alguém ainda em contrato com a Disney. Mesmo não sendo mais um lançamento Hollywood — talvez porque hoje essa não seja mais a prioridade do rato —, o projeto de Olivia Rodrigo é um marco interessante do que penso ser a última era do Disney Channel, uma vez que mesmo os Disney Channel Original Movies estão mais realistas e menos moralistas, como Prom Pact.
No entanto, embora Sour tenha essa energia interessante e seja regado de angústia juvenil suficiente para se tornar um trabalho transcendental, talvez não estivéssemos discutindo seus méritos se não fosse o viral de Drivers License, e é aqui onde minha reflexão começa.
Taylor Swift hoje é uma de minhas artistas preferidas, e suas letras simplesmente me impressionam de um jeito… quando ouvi o Lover pela primeira vez e realmente parei para ouvir Get Better Soon, não tive outra reação a não ser chorar. Ser confrontado com a mortalidade de entes queridos enquanto lavo a louça do café da manhã certamente não estava nos planos. E esse tipo de reação é algo muito inerente de “ouvir taylor swift”.
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No entanto, nunca fui muito fã de toda essa movimentação que a imprensa fazia (e que ela alimentava) sobre suas músicas e os ex namorados. O relançamento de Red, um álbum simplesmente MARAVILHOSO, ser completamente ofuscado por um cachecol que Jake Gylleenhal deu ganho é tipo, irmão… arruma um emprego.
Mas assim como Miley Cyrus lida hoje com o aspecto negativo de sua performance no VMA em 2013, Taylor tem que lidar com esses resquícios de seu posicionamento público questionável no passado. Sobre esses dois atos, porém, uma coisa não dá pra negar: o interesse público vendeu muitos álbuns…
Então por que outras celebridades não fariam o mesmo pacto de Fausto para entrar na história? Foi isso que Olivia pensou ao seguir os passos de sua grande artista preferida, fazendo mudanças pequenas, mas drásticas, em Drivers License antes do lançamento: coloca uma loira e tira todo o sentimento de culpa por ter feito algo errado na letra.
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Foi assim que a artista deu um prato cheio para o “jornalismo” de fofocas, alfinetando a possível existência de não apenas um triângulo amoroso comum, mas um triângulo amoroso… entre celebridades… da Disney. E o que há de mais bombástico? Foi a maior revelação dos bastidores teen da empresa desde as aventuras de Miley Cyrus, Selena Gomez, Demi Lovato e os Jonas Brothers!
O resultado não poderia ser outro: a música viralizou entre os jovens e se tornou um ícone do TikTok, gerando interesse massivo pelo álbum, que também foi um enorme best seller.
Mas talvez o fato mais interessante envolvendo o Sour seja que todas as músicas entraram no topo dos topos das mais ouvidas no Spotify após seu lançamento, mostrando que sim: há interesse por álbuns entre o público jovem (anota aí, Anitta).
Por um bom tempo, membros da cultura pop foram discípulos de Olívia Rodrigo, consumindo os frutos de sua angústia juvenil como água. Olivia prontamente se torna um dos nomes mais promissores da nova leva de artistas pop. Mas enquanto o DETRAN colhia os bons frutos dessa empreitada certeira, as ervas-daninhas começavam a se espalhar: uma galera achou que, assim como nos relacionamentos da Taylor, as músicas abriam as portas para que eles também se inserissem na narrativa, gerando uma onda de ódio extremamente grotesca para Sabrina Carpenter e Joshua Bassett.
Sabrina já havia comentado em diversas entrevistas anteriores sobre viver com ansiedade, e a situação apenas escalou negativamente com as ameaças de morte e comentários horrendos deixados em suas redes sociais.
Joshua, por outro lado, talvez tenha sido a parte mais machucada da história: as palavras o fizeram reviver traumas de infância, culminando num mal súbito de saúde quase fatal. Para amenizar o ódio, mesmo sabendo que sua família é extremamente conservadora, saiu do armário como Queer e falou sobre seu crush em Harry Styles.
Ainda assim não foi o suficiente.
Hoje Josh diz que enfim se encontrou, mas o encontro ter acontecido numa igreja que aparentemente tem responsabilidade por alguns dos abusos que o mesmo sofreu e ainda apoia aquela história de cura gay, obviamente, tem preocupado os fãs mais atentos.
Então por mais que goste muito de Sour, não sei se foi justo o caminho percorrido por Olivia Rodrigo para transformar o disco em hit. Embora Taylor tenha deixado sua própria bagunça no caminho (algo que já estabelecemos lá em cima), ela NUNCA saiu como a errada nas relações… e fica claro não só pela demo de Drivers License, mas por outra não lançada (Victim), que Olivia realmente omitiu sua culpa da narrativa pública para sair como a “prejudicada”. Consequentemente, com todas essas outras pessoas vindo à tona com suas versões me fazerem questionar se vale a pena ou não acompanhar a carreira dela daqui pra frente.
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O trabalho artístico falará sobre isso quando o novo álbum chegar, mas será que colocar a saúde emocional de tantas pessoas na linha vale a pena no final?
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