Tumgik
#espíritos da natureza
pensandonavida · 2 years
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Renascimento Pós Pandemia
#Espiritualidade
Sabe, esses últimos anos foram muito difíceis a nível coletivo e pessoal. Acho que deu um gostinho estranho de como os eventos macrossociais, como uma guerra por exemplo, acaba desestruturando e mudando o rumo de nossas histórias pessoais. Me lembrei muito da autora indiana Veena Das, que gosto bastante, é antropóloga e relata justamente esse tema em suas pesquisas, voltado para a questão da…
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youtube
Descubra tudo sobre Deus: Sua natureza como um espírito, Sua presença onipresente e Sua influência em todas as coisas. Neste vídeo, exploraremos a definição de Deus como um espírito, Sua santidade e Sua conexão com todas as criaturas. Entenda como Ele é eterno, justo e amoroso. Além disso, saiba por que é crucial conhecer a Deus, mesmo para aqueles que não buscam Sua presença, e como a consciência moral desempenha um papel em nosso relacionamento com Ele.
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edsonjnovaes · 2 years
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Carteira de motorista grátis?
Carteira de motorista grátis?
O sonho de tirar a carteira nacional de habilitação, às vezes, fica pelo caminho por conta do preço, que pode chegar a R$ 4 mil, dependendo da categoria. Alguns estados brasileiros, no entanto, estão com inscrições abertas para a chamada CNH Social, que permitirá a emissão gratuita do documento. Paulo Amaral/Jones Oliveira – Canaltech. 18 de Outubro de 2021  A iniciativa faz parte de uma ação do…
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A Igreja em termos trinitários
A Igreja em termos trinitários
A Bíblia fala da igreja de diferentes formas. Talvez você conheça descrições da igreja como a “noiva de Cristo” ou o “corpo de Cristo”. Aqui vamos apresentar a igreja em termos trinitári Igreja – o povo de Deus Deus Pai chamou-nos para ser “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”, a fim de proclamarmos “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para…
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idollete · 3 months
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ָ֢ ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ elenco lsdln x pais de recém-nascidos.
notas da autora: isso aqui não tá nada anticoncepcional da minha parte, mas é pra finalizar a semana com todo mundo de coração quentinho ♡ beeeijos e espero que ocês gostem
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agustín della corte:
gosta de pegar o nenê (e faz isso com um braço só, porque ele é gigante) e pôr no peito dele, principalmente quando tá sem camisa, diz que leu em algum blog de pais que isso é importante e ajuda na conexão entre pai e filho. 
ainda sobre essa diferença de tamanho, ele fica muito bobo com o gato do filho de vocês ser tão miudinho assim, deixa ele meio embasbacado e meio reflexivo também, é uma das coisas que despertam um instinto mais protetor da parte do agustín.
ele é pai babão E pai de pet babão! então, se preocupa muito em desenvolver esse vínculo entre as duas maiores preciosidades dele. com MUITO cuidado, põe o cachorro pra cheirar a cabeça do nenê, deixa que eles fiquem perto um do outro um tiquinho e se pega falando algo como “tá vendo, pequeno? esse aqui vai ser o seu melhor amigo quando você crescer”.
a ficha dele não cai até as duas primeiras semanas, porque em todas essas noites ele te encarou com um olhar tão cheio de afeto pra dizer que às vezes ele achava que estava vivendo um sonho. 
compra roupa combinandinho pra ele, o neném e o pet. beeeeem cafoninha e fofo.
agustín pardella:
tem todo um planejamento de passeios que vai fazer com o bebê assim que tudo estiver liberado, porque ele diz que “absolutamente de jeito nenhum o nosso filho vai ser menino otário criado em prédio”, quer levar à praia, aos parques, praças, no interior, na ilha, em todos os cantos. 
enquanto isso não é possível, ele se contenta em tentar fazer o máximo possível de tarefas ao ar livre do quintal de casa. porque, sim, vocês nem moram em perdoou, mas ele jura que o neném vai crescer assim se ele não aproveitar a natureza desde cedo. 
por mais espírito livre que o agustín seja, ele é extremamente cuidadoso, não permite de jeito nenhum que as pessoas peguem o bebê no colo se não estiverem devidamente higienizadas. a primeira coisa que ele faz é empurrar os amigos pro banheiro assim que eles chegam pra uma visita. 
um dos hobbies favoritos do agustín se torna observar você e o bebê fazendo as coisas mais simples possíveis. encosta no batente da porta quando você tá amamentando, com um sorriso que homem que sabe que ganhou o maior prêmio que a loteria da vida poderia dar e diz “precisando de algo, minha rainha?”
a parte favorita do dia dele é quando pode colocar o neném pra dormir. ele aninha no peito e começa primeiro se declarando, diz que ele nem sabe ainda, mas que é a maior motivação e razão que poderia existir em sua vida. é só então que canta alguma cantiga de ninar que, certamente, é passada de geração em geração na sua família. e vou um pouco mais longe aqui; ele já sonha em ensinar isso para que seus netos também escutem.
extra: com certeza vai fazer alguma tatuagem em homenagem à filha, talvez faça a marca do pézinho dela ou o nome.
enzo:
não faz vozinha de jeito nenhum. nem na frente dos outros, nem na sua e nem quando está sozinho. ele é do tipo que não entende muito o propósito de se falar assim com crianças, mas a doçura que o enzo carrega ao falar com a filha é algo completamente de fora desse mundo. o tom nunca nem foi usado contigo e você adora isso. adora saber que ele sempre se comunica em sussurros, falando mansinho para nunca assustá-la, transmite o cuidado só com um simples ato. 
e ele, de fato, tem grandes conversas com ela. sempre sobre os mais variados assuntos, desde seus filmes favoritos a desejos que ele tem para o futuro dela. para ele, é como se estivesse em um diálogo de igual para igual. 
perde horas e horas de sono - mas considera isso um absoluto ganho - só de ficar no quartinho dela, admirando-a dormir. ele nem consegue evitar de dar um sorriso bobo nesses momentos, põe a mão no peito, cheio de emoção e transborda ali mesmo. em dias mais sensíveis, ele vai se emocionar de verdade. não esconde as lágrimas quando você o pega no flagra. muito pelo contrário, vai segurar o teu rosto e te dar um beijo apaixonado enquanto te agradece por ter dado a ele o presente mais belo e puro que ele poderia ganhar.
tem a tradição de tirar a mesma foto todos os dias, sim! vai sentar de frente à janela do quarto, pôr a filha no peito e olhar para ela com a mais genuína adoração.
tenta negar, mas é um tico ciumentinho quando alguém fica tempo demais com a filha no colo. e fica sempre de olho para ter certeza de que ninguém está fazendo nenhuma loucura ou inventando de colocar o bebê de cabeça para baixo. ele odeia essas coisas. se nem ele, que é o pai, faz, então, qual o sentido de outra pessoa fazer?!
esteban:
vai fazer vozinha de nenê, sim!!! fica debruçado no berço, com o maior sorriso de pai babão no rosto enquanto diz frases como “quem é a coisa linda do papai? é, sim. é você!”.
ADORA brincar de peekabboo! passa o dia inteeeeeeeeeiro fazendo isso pro bebê, em casa, na rua, no hospital, no banho, no berço. não importa, é a marca registrada dele. 
chora junto com o bebê, ele não consegue se controlar. vai tentar acalmar? vai. mas é precisando ser acalmado junto também.
o esteban vai criar o bebê mais dado desse mundo, porque ele é simplesmente apaixonado pelo fato de que a personalidade dele agora se resume a ser pai. a tela de bloqueio é uma foto da filha, o plano de fundo do whatsapp, a tela de descanso do notebook. em todo canto ele dá um jeito de estampar a filha. e não para aí! em toda conversa que ele tem, ele menciona que é pai de primeira viagem e é cheio de orgulho no peito, viu? diz que está vivendo a sua melhor fase e que nunca imaginou que poderia sentir tanta felicidade assim.
diferente da maioria, ele não fica ensinando o bebê a falar “papai” primeiro. não, ele fica o tempo inteiro incentivando para que a primeira palavra da filha seja o seu nome ou “mamãe”. e, sim! é mamãe em português, nada de espanhol. ele também vai ficar ensinando várias palavras em português, porque o maior sonho dele é criar família, na verdade, no brasil.
fernando contigiani:
sempre põe a filha para dormir no peito dele. é tanto que, depois de um tempo, o fernando é um dos únicos que conseguem colocá-la para dormir, porque acostumou o bebê com o cheiro e a respiração dele. vai pôr ela deitadinha e bem confortável, fazer um carinho levinho nas costas e sussurrar alguma cantiga de ninar, porém em português - que ele se esforçou muito para aprender, vale ressaltar.
faz vozinha de bebê, mas não é o tempo inteiro e é sempre quando está sozinho ou somente contigo. 
adora ficar agarrado contigo quando você está amamentando, porque ele pode te colocar nos braços dele enquanto você fica com a filha no colo e ele fica, simplesmente, admirando as duas com o maior sorriso bobo pelo espelho. vai abraçar a tua cintura, apoiar o queixo no teu ombro, às vezes te faz um cafuné, um carinho na lombar, no pé da barriga. e não cansa nunca de dizer o quanto a bebê é linda e se parece contigo.
também faz a linha ciumentinho se ficam tempo demais com a filha. metade é vontade de ficar com ela nos braços de novo e a outra metade é proteção, porque ele vai tratar a filha como se ela fosse a princesa mais delicada e sensível desse mundo, vai mimar mesmo e nem liga pra isso.
o sonho dele é que a primeira palavra dela seja “papa”, mas também não força, repete aqui e ali, gosta que seja algo mais natural, do dia a dia e na vontade dela. porém, não esconde o sorriso quanto outra pessoa fica incentivando a filha a falar também.
pipe:
vocês mal saíram do hospital e ele já está repetindo - religiosamente - “papa” para o bebê. ele tem como missão pessoal fazer com que essa seja a primeira palavra da filha de vocês e é claro que entra em uma competiçãozinha contigo por causa disso. como segunda e terceira opções, ele espera que venha um “celeste” e “river”, mas essa parte ele só ensina quando você não está por perto.
toda vez que ele vai na rua, não importa o motivo ou o local, ele volta com um brinquedo para recém-nascidos. ele pode ter ido na padaria comprar o café da manhã, mas ele vai voltar com um mimo pra filha.
outro que também é cheio de ciúmes com a filha. diferente dos outros, o pipe corta mesmo. começa a balançar as mãos e dizer “pronto, pronto. tá bom, né? olha, ela tá com saudade do pai. daqui a pouco começa a chorar e aí você sabe como é…”. e depois ainda resmunga contigo (todo bicudo), dizendo que a filha de vocês não é carro pras pessoas ficarem querendo fazer test drive com ela o tempo inteiro.
gosta de se refugiar no quartinho da bebê e ter altas conversas com ela também, faz as declarações mais bonitas que sabe e é sempre em um fio de voz, enquanto aninha ela no peito. e SEMPRE fica com vergonha quando você o pega no flagra, vai tentar disfarçar e brincar dizendo que estava ensinando o hino nacional da argentina para tentar despistar o assunto.
sente uma necessidade muuuuuito grande de estar em contato com a filha, seja com ela segurando um dedo dele ou com uma mão na cabeça dela. acaba se tornando muito natural e uma mania mesmo.
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cartasparaviolet · 2 months
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Não precisa trazer lenha, há fogo aqui por nós dois. As roupas espalhadas pelo chão, as taças de vinho branco sujas sob o balcão, os olhares curiosos do manto estrelado a contemplar essa conexão. A cada toque, a pele arrepiava à ressonância emitida pelo espírito de companheiros que se conhecem além da vida. “Toque-me como se fosse o mais raro violão”, eu te pedi ao pé do ouvido, enquanto suas mãos passeavam por minhas curvas e confessava que a do meu sorriso era a mais intrigante de todas, porque o conquistara. O sereno da madrugada refrescava o ambiente daquele quarto que se tornara um templo de amor regido pela grande Vênus. O suor em nossas peles transbordava os sentimentos velados que outrora desconsiderados pediram passagem em ebulição por nossos poros. As pintas delicadas em sua pele morena traçavam os caminhos como mapa para fundir no mar da fonte. Dois oceanos que, interligados, criavam ondas revoltas entre os espaços que conectavam os corações. O fluxo e refluxo do ir e vir que se chocava na costa com ímpeto de prazeres contidos e nunca permitidos. As emoções eram palpáveis e a distância entre os corpos diminua a cada ritmo da canção do amor tocada em esferas celestiais. Os anjos abençoavam àquela união, propiciando pela primeira vez uma entrega pura em meio às forças da natureza. A garrafa encontrava-se vazia em um canto qualquer do quarto, a música terminara para que somente os sons da intimidade vivida pudessem ser ouvidos pela centelha, ao passo que a Lua testemunhava, suspirando apaixonada, sonhando com a próxima vez em que se encontraria com o Sol, emanando seu brilho pálido aos amantes pela fresta da janela lateral. Envoltos em uma atmosfera luxuriosa com toques de delicadeza, as paredes prometeram guardar em segredo àquela madrugada, pois o desejo entrelaçado nos corpos provinham do mais profundo do cosmo. O pecado é não se entregar ao sentimento verdadeiro, é não enxergar o divino na pessoa diante de si, contemplando o sagrado em cada ser. A alma é feita de amor e ao expressar a sua devoção em cada beijo, em cada carinho ou com rompantes de paixão, tons rosados podem ser vislumbrados em suas auras, havendo uma realização em níveis mais sutis, nos permitindo alcançar o portal da eternidade. O seu olhar terno pousou em meus mares castanhos, os corações em uníssono batiam ferozmente em harmonia com os instrumentos celestes. Quem poderia dizer que nesse ato não havia a mais sublime alquimia? Em muitas relações há química, mas transformar o sexo em ouro é para os que fazem com a alma. O sonoro amor divino produzido pelo dueto de dois seres humanos que em vida tocam em conjunto é espetáculo à parte para o Criador.
@cartasparaviolet
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rebuiltproject · 1 month
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Hangetsumon
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Nível Adulto / Seijukuki / Champion  Atributo Vírus  Tipo Homem Fera  Campo Espíritos da Natureza (NSp)  Significado do Nome Hangetsu, Meia Lua em Japonês. 
Descrição 
Conhecido por sua agilidade nata e movimentação acrobática, Hangetsumon é um habilidoso lutador que se dedica a estudar e aperfeiçoar suas técnicas nas Artes Marciais, estas que são aprendidas ao bisbilhotar alguns grupos de treino e assimilar seus movimentos. 
É muito orgulhoso e não leva desaforo de ninguém, por isso é bastante comum vê-lo lutando com oponentes dos mais variados independente do motivo, até porque, não tendo a orientação moral aplicada pela maioria dos mestres, usa suas técnicas para o próprio proveito, seja com um objetivo honroso ou não. Grupos de HaiTsukimons são comumente liderados por um Hangetsumon, que os organiza e ensina a se defenderem dos perigos que podem surgir nas peripécias em que se metem. 
Mesmo não sendo um Digimon que vive em regiões frias, a influência das luas foi capaz de alterar seus dados para que pudesse usar gelo em suas técnicas, moldando crostas geladas nos punhos e pés para causar mais dano de impacto ou projetando golpes carregados de energia lunar, surpreendendo oponentes que evitam se aproximar de Hangetsumon. 
Técnicas 
Tsuki no Ken (Punho da Lua) Lança uma sequência de socos que emanam energia lunar. 
Kirakira Tsume (Garras Cintilantes) Usa suas garras para rasgar o ar, projetando lâminas congelantes que dilaceram o adversário. 
Mikadzuki Keri (Chute da Lua Crescente) Desfere um potente chute circular que corta o oponente se for atingido diretamente, mas também pode atingir adversários à distância pois com o golpe também são lançados dardos de gelo. 
Kagengestu Ryōiki (Domínio da Lua Minguante) Expande sua energia numa grande área, fazendo a temperatura cair drasticamente, o que deixa seus inimigos lentos, congelando-os aos poucos, dando brecha para Hangetsumon atacá-los com tranquilidade. 
Linha Evolutiva 
Pré-Evolução  HaiTsukimon 
Artista Jonas Carlota  Digidex Empírea 
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livrosencaracolados · 6 months
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"Rose" (Rose #1)
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: A grandiosa mansão do Sr. Fountain, o famoso alquimista, é um mundo bastante diferente do orfanato escuro onde Rose foi abandonada. Quando vai para lá viver, Rose começa a perceber que a casa está a transbordar de magia cintilante - e consegue senti-la. Pouco a pouco, Rose apercebe-se de que, também ela, é capaz de ter um pouco de magia… Mas quando algumas crianças do orfanato começam a desaparecer misteriosamente, a magia de Rose é colocada à prova. Conseguirá ela encontrar as crianças desaparecidas antes que seja demasiado tarde? A primeira das enfeitiçantes aventuras de Rose…
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Holly Webb.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Se há uma coisa que é clara no orfanato de St. Bridget para meninas abandonadas, é que há regras. Desde a forma como se come, a quando e com quem se sai à rua e até ao comprimento exato que as unhas de uma órfã devem ter, tudo é regulamentado. Nem se pode usar um balde sem autorização! Mas não faz mal, Miss Lockwood apenas tem os melhores interesses das suas raparigas em mente, afinal, o grande objetivo da instituição sempre foi formar criadas capazes de ganhar a vida de maneira independente num mundo frio que não oferece ajudas. Assim sendo, não pode ser permitido o espaço para explorar ou brincar quando a futura sobrevivência das pequenas órfãs está em jogo. Para garantir o foco das meninas no trabalho e não lhes corromper as mentes com fantasias e aspirações impossíveis, as janelas do orfanato são poucas, pequenas e estritamente proibidas, escondendo por trás dos seus trincos o segredo de um tipo de riqueza que as órfãs não conseguem sequer imaginar, e que cobre as ruas do mundo exterior na forma de damas pomposas e crianças propriamente alimentadas. Mas nem as restrições da diretora nem a falta de comida conseguem impedir as raparigas de sonhar, e é isso que elas fazem todos os domingos, quando lhes é permitido ver os poucos artefactos que as ligam às suas famílias biológicas. Isto não é o caso de Rose, que além de não ter nenhuma relíquia que tenha pertencido aos pais que não conhece, não sonha, nem o quer fazer. A sua única ambição é ser contratada como a criada que foi treinada para ser, alcançando um sustento autónomo. Ora, quando um dia uma senhora elegantérrima chega ao orfanato com a intenção de levar consigo uma rapariga pronta a trabalhar, Rose vê o seu desejo realizado, fazendo do seu novo lar a mansão do Sr. Fountain, um alquimista de renome. Rose, que nunca sequer imaginou ver magia ao vivo devido à sua natureza cara e rara, acaba a trabalhar numa casa onde ela existe em abundância. Quando as histórias que inventa começam a materializar-se em superfícies brilhantes, os miados de um gato majestoso passam a soar como palavras e se torna aparente que nem todos veem a mobília a dançar, a mais recente criada do palacete chega à conclusão de que, se calhar, a magia não pertence exclusivamente às classes altas. Infelizmente, o povo repudia todos os feitiços, e por conseguinte todos os feiticeiros, que não estão envoltos em cerimónia e teatro, então até os próprios empregados do Sr. Fountain, que interagem diariamente com o supernatural, encaram muito do que é mágico com desdém. Aterrorizada com a ideia de perder a nova família que encontrou na criadagem da mansão, Rose decide abdicar dos estranhos poderes que ameaçam chegar à superfície, para não ser posta na mesma categoria que os detestáveis snobes mágicos com quem ninguém simpatiza. No entanto, os seus planos são interrompidos quando, para salvar a vida do aprendiz do Sr. Fountain, ela agarra um espírito elemental com as próprias mãos, mostrando em aberto as suas capacidades. Entretanto, muitas das suas amigas órfãs parecem desaparecer sem deixar rasto, e o clima de medo intensifica-se perante a descoberta de que crianças abastadas também estão a ser raptadas. A única forma de a Rose garantir que as suas amigas regressam com vida é unir-se às pessoas de quem se queria afastar, e abraçar o lado mágico que pode afastar todos os que realmente quer à sua volta. Sessões de vidência, assaltos ao orfanato, encontros à luz da lua com um aprendiz de mago altivo (que só quer alguma atenção) e um plano arriscado, onde a preciosa filha do Sr. Fountain é usada como isco, vão levar à cave da raptora de crianças e a um segredo macabro que revela os contornos mais horríveis da magia. A questão que se coloca é: estará a Rose preparada?
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Pʀᴏsᴀ: É deliciosa no que toca a descrições, adorável e emotiva quando a Rose fala e aterrorizante na conclusão cortante do livro. Em suma, transmite todos os momentos com o tom perfeito, e a história consegue criar a sensação de um abraço mesmo quando a situação não chama a isso. Adorei.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Só o conceito da história já é super interessante: um mundo onde há magia e ela é conhecida por toda gente, mas que não é mágico, encantado ou especial em nada que importe, pelo contrário. A magia existe numa espécie de pedestal, estando demasiado alta para que alguém que não consegue comprar a sua viagem até ao topo lhe toque. É assim que as coisas funcionam e o povo não se importa, habituando-se, para manter a sanidade, a ver a feitiçaria como um iceberg, confiando apenas nas doses controladas que, normalmente, estão à vista de todos, e apelidando de bruxaria, com repulsa, tudo o resto. A perspetiva dos mais pobres sobre o funcionamento do sobrenatural só encoraja a propaganda dos abastados, que mesmo que não sejam abençoados com o dom que, supostamente, só eles podem ter, se vangloriam do contacto regular com a magia que o dinheiro lhes permite. E é desta forma que, uma benção maravilhosa e inocente, acaba por se infiltrar na complicada teia que é a ordem social, encontrando uma entrada nas concepções já podres que separam as pessoas e, inevitavelmente, explorando-as de forma a transformar a linha que distingue cada classe num fosso que não pode ser atravessado. À boa moda humana, algo que não lhe pertence passa a ser dominado e usado como ferramenta de chantagem pelos poderosos, que materializam os seus sonhos mais loucos num mundo onde todos têm de viver, justificando o seu poder de decisão com a superioridade que lhes foi concedida pelos Céus. Isto é, até aparecer uma pequena órfã escanzelada e com tendências pessimistas, que nasceu com habilidades tão inegáveis que quebram por inteiro todo o discurso que tem sido martelado nas cabeças do povo por décadas. O status quo é, pela primeira vez, posto em causa, e quer a rapariga decida inserir-se exclusivamente num dos lados ou não, chega a hora da classe alta descer alguns degraus do seu pódio e do grande público reconsiderar o nojo que adquiriu por algo que também lhe pode ser inato. Este é o enredo e é executado perfeitamente, tendo também à mistura alguma comédia, sentimentos nus e crus, maravilha e mistério. A única crítica que posso levantar a este livro é a questão de o final, apesar de explosivo e de subir ainda mais as apostas (o que é raro, os autores não costumam conseguir lidar com as expectativas que eles próprios criam), ter uma resolução que parece demasiado fácil. Depois disso, o livro conclui-se quase com pressa e somos deixados à deriva. Isto não é um problema muito grave, é óbvio desde o início que este volume só nos está a introduzir ao universo magnífico da Rose, que tem tanto potencial que uma pessoa fica aos pulos a querer mais, mas é um pouco exagerado da parte da autora despedir-se dos leitores com tanta prontidão.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: A Rose é uma protagonista fantástica. Em termos técnicos, ela tem tudo o que faz uma ótima personagem: características distintas de personalidade, motivações, um conflito interno que se reflete no seu ambiente externo, algo a ganhar e a perder com o seu envolvimento no problema central da narrativa, a capacidade de fazer sacrifícios e de mudar ao longo do enredo... Mas mais do que isso, uma menina que é brutalmente leal, ridiculamente humilde (ela quase chora ao receber o seu próprio conjunto de costura, de tanta gratidão que sente) e o epítome da responsabilidade e do compromisso, traços que não estariam tão desenvolvidos se ela tivesse tido a infância que merecia, funciona como um símbolo de rebelião a tudo o que está imposto. Ela nem o quer, não tem oposições ao valor que lhe ensinaram que o seu baixo estatuto merece, mas a sua mera existência vai contra as leis conhecidas da magia e da sociedade, e isso faz dela algo que nem todos estão dispostos a compreender. O seu trabalho é perceber se prefere ser apenas uma observadora do mundo mágico, sacrificando a única parte de si que lhe diz algo sobre de onde veio, para não arriscar ficar sozinha, ou se aceita o que é e se transforma em muito mais do que alguma vez sonhou. Além dela, todos os outros personagens têm uma voz própria e singular, mas entre eles, o Freddy destaca-se. Sinceramente, ele começa a história como um autêntico idiota, revelando uma excessiva arrogância e um claro sentido de superioridade que explicam a antipatia que todos (incluindo o Sr. Fountain) têm por ele. Quando a Rose, inadvertidamente, começa a descuidar-se com os seus poderes e se mostra naturalmente talentosa para o que lhe exige horas e horas de esforço e estudo, a raiva vem-lhe ao de cima, e todas as ideias elitistas que lhe foram incutidas explodem em direção à rapariga. Mas, nem ele consegue fingir que ela não lhe desperta a curiosidade, e ao arranjar desculpas para a observar, vai ficando fascinado com a novidade que ela representa. A paciência que a Rose tem com ele, se é por empatia ou por não querer perder o emprego é debatível, vai-se tornando na primeira experiência de amizade da sua vida, e, pela primeira vez, ele começa a pensar noutra pessoa que não seja ele próprio. A convivência com ela, muito devagar, inspira questões e o reconhecimento da estupidez que são as extremas divisões entre classes e, no fim do livro, ele prova que está substancialmente mais maduro, defendendo o direito da Rose de aprender magia. Ele finge que não, mas é um fofo.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: Não há, PORQUE ALGUÉM (chamada Holly Webb) decidiu fazer os seus protagonistas crianças para a narrativa ter mais impacto. Já ouviram uma coisa destas? Não faz sentido nenhum, nah-ah! Mas...na minha cabeça, há algum romance, porque a Rose e o Freddy têm uma química irrefutável (é o que dá quando adultos escrevem miúdos, depois o leitor sofre quando as coisas não se concretizam). Se fossem mais velhos, poderia dar-se o caso de inimigos para amantes, já que ele gosta tanto de fingir que é sério e importante demais para a Rose quando, na realidade, age como um cachorrinho abandonado, andando sempre atrás dela.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: A linda prosa da escritora aliada ao cenário cativante de uma Inglaterra alternativa do século XIX, torna impossível não ler a obra toda de uma só vez. Os encantamentos, a ilusão da beleza das ruas e o perigo só adicionam a essa sensação.
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É a segunda vez que leio este livro e, apesar de me lembrar de o ter adorado (e de ter ficado enjoada com o fim), não tinha ideia da complexidade do universo da Rose e da importância de toda a simbologia presente. Agora sim, vai-me ficar na memória.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: É uma obra ótima para todos os amantes de fantasia, contudo, não aconselho que gente com menos de 13 ou 14 anos a leia. O final é realmente marcante de uma forma perturbadora e, mesmo que não sejam sensíveis ao sangue, é impossível passar pelo capítulo com indiferença.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Creio que já disse tudo, este livro é um início de coleção praticamente irrepreensível e oferece tudo. É reconfortante, interessante, assustador, tem animais mágicos, diabretes ricos que só precisam de um bom abraço (nunca percebi isso, como é que alguém que tem o poder de transformar objetos banais em ouro, não sabe levar os filhos ao parque?) e, questiona, de uma forma que aparentemente só as obras para os mais novos conseguem, o sentido das classes na sociedade e a natureza do preconceito. Estou ansiosa para ler o segundo volume e sei que vocês também ficarão se derem à Rose uma oportunidade. RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: Rose, Holly Webb - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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mcdameb · 8 days
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                     𝒈𝒓𝒊𝒆𝒇 𝐢𝐬 𝐭𝐡𝐞 𝐩𝐫𝐢𝐜𝐞 𝐰𝐞 𝐩𝐚𝐲 𝐟𝐨𝐫 𝒍𝒐𝒗𝒆. ¦ pov#3
tw: morte de personagem secundário(mãe)
๋ o luto é como o oceano; vem em ondas vazando e fluindo. às vezes a água é calma e às vezes é avassaladora. tudo o que podemos fazer é aprender a nadar. — autor desconhecido.
a praia do acampamento tinha se tornado de novo um lugar que visitava com frequência. as ondas quebravam com força na areia, espirrando espuma salgada no ar, o som do oceano era um constante rugido que enchia seus ouvidos; o mar tão raivoso era algo rotineiro, já não se surpreendia mais de ver as águas tão bravas. havia acabado de jantar no pavilhão e aproveitava o restinho da noite antes que o toque de recolher soasse, a tranquilidade do ambiente servia para acalmar a selvageria que sua mente também se encontrava. o ambiente mais frio e o céu nublado com nuvens escuras, seria certamente uma madrugada chuvosa. brooklyn sentia o vento cortante em seu rosto, mas a dor em seu peito era mais intensa.
fazia cinco meses que não via a mãe pessoalmente exceto por mensagem de Íris, a ausência dela estava se tornando insuportável. havia apenas uma semana que o contato se perdera completamente e brook não conseguia afastar a preocupação crescente; mesmo sabendo que quando a mulher mergulhava em uma peça nova a mente dela era quase toda focada só no trabalho, ainda tinha aquela hesitação com a situação. sua mente estava cheia de perguntas sem respostas e de um medo que ele tentava reprimir, mas que insistia em crescer dentro de seu coração. se sentou na areia puxando os joelhos contra o peito, tentando encontrar algum consolo no ritmo incessante das ondas.
brook não percebeu a aproximação de seu pai até que o deus estivesse parado ao seu lado, olhando fixamente para o mar. sentiu um aperto no peito ao ver a expressão séria no rosto de seu pai. dionísio não era conhecido por ser sério; sua natureza descontraída e despreocupada era sua marca registrada. ver aquele olhar sombrio fez o coração de brooklyn afundar. “filho.” dionísio começou, sua voz grave e carregada de uma tristeza que ele não costumava mostrar. “precisamos conversar.”
o semideus se levantou, a ansiedade tomando conta de si com uma facilidade alarmante. não conseguia captar as emoções de dionísio, como um deus era fácil para ele esconder isso de qualquer pessoa até mesmo de brook que tinha o poder preso aquilo. “o que aconteceu? é a mamãe?” disparou com rapidez, parecia ser a única coisa em constante incerteza nos últimos dias.
dionísio assentiu lentamente, seus olhos se desviando para o mar agitado. “sim, brooklyn. recebi notícias... não são boas. sua mãe... ela...”
conforme as palavras de dionísio pareciam estagnar, o semideus murchava diante do pai, os olhos azuis se enchendo de lágrimas que borravam sua visão. o silêncio e incapacidade do pai de completar a frase era como um golpe físico, tirando todo o ar de seus pulmões. “ela morreu, não é?” finalmente conseguiu dizer, sua voz quebrando na pergunta.
infelizmente o assentir do deus confirmou sua suspeita, a dor evidente em seus olhos que brilhavam tão roxo quanto uma uva suculenta. “sim, brooklyn. sua mãe se foi.” e não foi preciso mais nada. brook caiu de joelhos na areia, lágrimas começando a rolar pelo seu rosto. o luto veio em ondas severas como as do mar à sua frente, cada uma mais forte e esmagadora do que a anterior. ele sentiu a mão de dionísio em seu ombro, um gesto raro de conforto de um deus que geralmente mantinha suas emoções bem guardadas ou ocupadas com latinhas de coca diet. “eu sei que é difícil.” dionísio disse suavemente. “ela era uma mulher incrível e eu sei o quanto você a amava. mas ela sempre estará com você, em espírito.” a voz alheia lhe ancorava à realidade mas os soluços se tornavam mais altos, mais frequentes, não conseguia respirar, não conseguia falar. “houve um ataque no teatro. algumas dracaenaes estavam encurralando as pessoas, eles deveriam saber que havia uma semideusa lá. elian estava ajudando as pessoas a escapar, filho. ela morreu salvando todos eles.”
talvez aquela explicação parecesse boa para dionísio mas para brook? que havia acabado de descobrir a morte da pessoa que ele mais amava? não era. “foda-se as outras pessoas, pai! ela não podia… ela não…” a voz foi cortada de novo e dessa vez ele sentiu mais do que foi dionísio se agachar a sua frente, puxando-o para um abraço. chorar no ombro do pai era melhor do que deixar a festa pressionada contra a areia. apertava os olhos tentando conter as lágrimas mas era inútil. a dor era esmagadora, um buraco negro que sugava toda a luz de sua vida.
“sua mãe sabia que o mundo não era mais seguro para semideuses nesse momento e mesmo assim optou por permanecer em nova iorque. ela não se acovardou nem mesmo quando esteve em perigo. e você sabe, brooklyn, que ela sempre protegeu as pessoas. sempre.” Dionísio respondeu firme. elian acolhia semideuses quando precisavam de ajuda, os guiava para o acampamento meio-sangue, fazia seu pai ir buscar mais crianças quando localizava elas em nova iorque, proteger as pessoas era um instinto. brooklyn sabia.
assentiu lentamente, tentando encontrar algum conforto nas palavras do pai. mas a dor ainda era avassaladora e ele sabia que levaria muito tempo para que seu coração começasse a se curar. a dor não desapareceria, mas ele precisava encontrar um jeito de fazer isso parar.
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indgc · 5 months
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ love of mine, some day you will die. but i'll be close behind, i'll follow you into the dark. no blinding light or tunnels to gates of white. just our hands clasped so tight, waiting for the hint of a spark. if heaven and hell decide that they both are satisfied, illuminate the "no"s on their vacancy signs. if there's no one beside you when your soul embarks, then I'll follow you into the dark.
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤindigo lucian song. filho de melinoe, nascido há 21 anos. conselheiro do chalé 27.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ( + ) determinado ;ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ( - ) tácito;
habilidade
visão noturna. indigo pode se mover tranquilamente por entre o breu de qualquer ambiente, mesmo que ele não seja causado pela ausência de luz natural. mediunidade. indigo pode ver além do véu que separa vivos e mortos. pode conversar com mortos com a mesma naturalidade que conversa com vivos, desde que sejam almas que ainda não encontraram seu caminho. velocidade e durabilidade sobre-humana. por conta desses dois aspectos, indigo realmente é tido como um fantasma por um e outro. ele nunca fez questão de justificar se está mesmo vivo ou se é só um semideus que esqueceu que morreu.
arsenal
manriki. é uma arma mão que consiste em uma corrente com pesos nas duas pontas. as de indigo são longas e ele costuma arrastá-las para o combate como se fosse uma alma penada arrastando suas correntes. ele gosta da teatralidade.  chackram. feito de bronze celestial, encantado e mágico, adornado com inscrições místicas que brilham com uma luz azulada. a forma circular do chackram é semelhante à de uma serpente enrolada, com uma ponta afiada que corta o ar com facilidade. ao ser lançado, o chackram gira com velocidade impressionante, cortando tudo em seu caminho com precisão mortal.
personalidade
indigo não vai falar com você a menos que você inicie a conversa. salvo as vezes em que pretende assustar alguém com o fato de que sim, ele fala. mas não o faz na maior parte do tempo, porque prefere observar as pessoas. interagir nunca foi seu forte. depois de tudo o que passou na infância, se soltar perto de outras pessoas é um problema para ele. por isso, já aceitou todas as alegações sobre ser meio esquisito, também. mas apesar de se mover com a fluidez digna de uma alma penada, com os cabelos e olhos negros contrastando com a pele quase translúcida, ele é um bom garoto. um fantasminha camarada. ele é determinado, obstinado e firme. sabe o que quer e como quer. mas também é bastante gentil e tem uma abordagem mais suave para chegar aos seus objetivos. mas é bastante teatral, adora brincar com o fato de ser algo entre vivo e morto.
biografia
indigo sempre foi uma criança um tanto apática. pálido, com profundos olhos escuros e um silêncio quase sepulcral. nunca foi de falar sem que falem com ele primeiro, nem de se envolver nas coisas. é do tipo que prefere observar e de longe, se puder. isso porque desde muito novo era atormentado pelos traços herdados de seu parente divino. sendo filho da deusa dos fantasmas, a morte sempre foi companhia constante. seus amigos imaginários eram espíritos reais, que ele via e ouvia com a mesma clareza com que via qualquer ser humano vivo. para ele, algo comum. mas sempre assustou todo mundo ao seu redor. isso porque indigo não cresceu com o pai. perdeu-o quando tinha três anos de idade, para um câncer. foi colocado em um orfanato e lá comeu o pão que o diabo amassou. nenhuma das crianças o entendia, então pegavam no seu pé - para dizer o mínimo. ele era vítima de brincadeiras cruéis e daí para pior. como os adultos também não compreendiam sua natureza e tinham medo do que ele falava, as coisas nunca eram inteiramente resolvidas. como sabia que não seria adotado, decidiu fugir do orfanato aos sete anos de idade. nos primeiros dias, vagar sozinho pelas ruas de chicago parecia a melhor coisa do mundo. as pessoas sentiam compaixão por sua situação e o ajudavam com dinheiro e comida. mas ele era só uma criança sozinha no mundo e não demorou para que pagasse por esse preço. indigo nunca soube se a faca que o atravessou foi de um humano ou um monstro encoberto pela névoa. o que ele sabia é que seu sangue estava manchando a neve no chão do parque e a vida estava escorrendo por entre os dedos. foi melinoe, no alto de sua glória, que socorreu o filho e levou o corpo inconsciente para o acampamento. indigo só se lembra do vislumbre da mulher, da voz familiar dentro de sua cabeça o pedindo para não desistir. indigo passou semanas na enfermaria até se recuperar integralmente. foi reclamado devidamente no dia de sua alta e, desde então, não saiu mais do acampamento. afinal, não tinha nada para ele no mundo dos mortais. nunca tinha valido a pena viver como um deles.
extras
por conta das suas habilidades, indigo participa da equipe de corrida com obstáculos e é bom nisso. é uma das poucas vezes em que outros campistas o vêm tão engajado em atividades físicas.
conexões
upcoming.
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zerctoherc · 4 months
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KEITH POWERS? não! é apenas EUGENE ANDERSON FOSTER, ele é filho de ZEUS do chalé UM e tem VINTE E SETE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, EUGGIE é bastante BONDOSO mas também dizem que ele é TAPADO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ɪ. 𝓅𝑜𝒹𝑒𝓇𝑒𝓈 —
Aerocinese — O usuário é capaz de moldar e manipular o ar, de forma que Eugene pode modificar a direção de correntes de ar e criar rajadas de vento que, dependendo da velocidade e pressão, podem ser usadas para machucar, cortar oponentes e até criar barreiras momentâneas. Através desse tipo de manipulação, o rapaz também consegue criar pequenas ondas de ar capazes de levantá-lo do chão por alguns instantes, dando uma breve ilusão de levitação. Ao influenciar na direção das correntes de ar, Eugene pode mudar a direção de nuvens ou dissipá-las, se elas estiverem carregadas com chuva ou eletricidade, no entanto, o esforço para movê-las é bem maior. Embora não seja capaz de criar tempestades, o semideus ainda consegue, ao se concentrar e se esforçar bastante, criar pequenos ciclones. Tal feito, assim como outras variações de seu poder que produzem efeitos mais poderosos, porém, é extremamente exaustivo e drena suas forças, tornando-o praticamente um peso morto em batalha.
ɪɪ. 𝒽𝒶𝒷𝒾𝓁𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Força sobre-humana e vigor sobre-humano.
ɪɪɪ. 𝒶𝓉𝒾𝓋𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Membro da Equipe Azul de Queimada e Instrutor de Habilidades Específicas (aerocinese)
ɪᴠ. 𝒶𝓇𝓂𝒶𝓈 —
Thunderclap — Eugene possui um taco de baseball de bronze celestial com marcas de raios desenhadas por toda sua extensão. Em sua forma comum, transforma-se em uma pulseira com diversos pingentes pequenos de raio e um pingente que é uma réplica exata do taco, para transformá-lo de volta em arma basta segurar a réplica de Thunderclap entre seus dedos. Ao atingir seus alvos, o taco é capaz de emitir uma onda de som que imita o som de um trovão. O som é alto o suficiente para amedrontar os inimigos do semideus, enquanto a onda em si dá conta de afastar seu oponente alguns metros.
ᴠ. 𝒽𝒾𝓈𝓉ó𝓇𝒾𝒶 —
— Parecia haver um certo consenso de que Zeus tinha um gosto específico para suas amantes: celebridades, grandes líderes e figuras de destaque. Entretanto, a paixão da vez do grande Senhor do Olimpo havia sido por uma mulher simples de Wyoming. Sienna não tinha nada a não ser as terras deixadas por sua família, a capacidade de ver através da névoa e um espírito feroz e aventureiro para guiá-la. Talvez tenha sido justamente sua natureza indomável que atraiu a atenção de Zeus e, dos frutos dessa relação, nasceu um lindo menino nomeado carinhosamente de Eugene em homenagem ao seu avô mortal. Depois que a criança foi concebida, o deus partiu, deixando para trás apenas um pequeno anel e um aviso: “O objeto ajudará a escondê-lo dos monstros até seus doze anos.” Isso foi tudo, não houveram palavras de despedida ou de conforto, como era de se esperar da parte de Zeus, e Sienna foi deixada para criar seu filho sozinha. Tal fato, no entanto, estava longe de abalá-la, afinal, ela tinha um menino para criar, seu filho.
— Primeiro, Sienna tomou suas precauções: Além de colocar o anel num colar para que a criança pudesse usar a todo momento, protegeu a fazenda o máximo que conseguiu de forma mundana — mesmo que isso não ferisse os monstros, talvez ainda pudesse atrasá-los — e passou os primeiros anos da vida do menino buscando por um sátiro. Felizmente, ela obteve sucesso e não foram precisas muitas palavras para convencê-lo a ficar e ajudar a proteger um filho de Zeus só até ele ter idade suficiente para ser levado ao Acampamento Meio-Sangue. A família Foster ganhou um vizinho e um amigo na figura do Sr. Benjamim, que trabalhava como zelador na escola que Eugene frequentava. 
— Eugene cresceu cercado de amor e gentileza, criado e educado pelo coração caloroso e ardente de Sienna, que ensinou ao menino o valor que existia em atos verdadeiros de gentileza, mas também o incentivava a ser aventureiro e ambicioso. Euggie era uma criança cheia de energia e era, sem dúvidas, o menino mais bondoso de sua escola, infelizmente, ele nunca foi o melhor quando se tratava de estudos. A fim de compensar sua falta de perspicácia acadêmica e, também, para direcionar sua energia acumulada, o menino entrou em uma turma infantil de baseball. Ele lidava muito melhor com esportes e, no baseball, encontrou sua verdadeira paixão, aos oito anos já tinha decidido que queria se tornar jogador profissional.
— Extremamente inquieto e um tanto quanto desajeitado, Euggie ganhou um padrasto aos dez anos. A entrada de James na vida de Sienna inicialmente não foi bem aceita pelo garoto, que tinha colocado em sua cabeça que, um dia, encontraria seu pai biológico. Sienna nunca fez questão de não falar sobre o pai de Euggie, sabendo que era apenas uma questão de tempo até que, de alguma forma, eles se encontrassem, entretanto, ela obviamente fazia questão de manter o detalhe de que ele era filho do Senhor do Olimpo bem escondido. Assim, o pequeno semideus tinha colocado em sua cabeça, da maneira mais teimosa possível, que encontraria seu pai biológico e o traria de volta para casa. Era algo obviamente impossível de acontecer, mas sua mãe apenas ria e bagunçava seu cabelo. Eventualmente, no entanto, James ganhou o coração do menino e os três passaram a viver como uma família feliz. A entrada do padrasto na vida de Eugene também o fez menos ansioso por um encontro com o pai biológico. 
— Foram doze longos e árduos anos escondendo e protegendo o menino, mas seu décimo segundo aniversário seria o maior desafio que os Foster enfrentaram. O amuleto presenteado por Zeus perdeu o efeito assim que bateu meia noite e os parabéns da criança foram celebrados. No entanto, nada aconteceu de imediato, por cerca de doze horas Sienna manteve a ilusão de que poderia viver mais um tempo com seu querido filho, porém, foi durante um dos jogos de baseball de Eugene naquele mesmo dia que a criatura enfim apareceu. Uma poderosa quimera atacou o garoto, que sobreviveu graças aos esforços  combinados de seu sátiro protetor, Sr. Benjamim, e sua mãe. Após esses eventos, Euggie foi levado pelo sátiro ao Acampamento Meio-Sangue. 
— Eugene chegou ao Acampamento no auge do conflito entre os Olimpianos e Cronos, de forma que passou algum tempo no Chalé de Hermes antes de, após o desfecho da Batalha de Manhattan, ser oficialmente reclamado por Zeus. Dizer que era muito para uma criança de doze anos absorver era, certamente, um eufemismo, mas Euggie sobreviveu ao choque, mantendo sua personalidade alegre e gentil. Levando em conta o temperamento geral de filhos de Zeus, chegava a ser um tanto chocante (haha) vê-lo como um descendente direto do Senhor dos Raios. De uma forma ou de outra, Eugene ganhou um “incentivo” de seu pai após ser reclamado: Um bastão de baseball de bronze celestial que foi batizado de Thunderclap. 
— Assim que foi considerado ter idade e experiência suficiente para sair dos limites do Acampamento Meio-Sangue, Eugene correu atrás de seu sonho, sendo descoberto por um olheiro e se tornando um jogador profissional de baseball. Foi preciso bastante esforço da parte dele para ganhar fama e reconhecimento, visto que, assim que saiu do acampamento, ele era apenas um ninguém. Eventualmente, porém, seu talento e potencial foram reconhecidos após uma partida particularmente apertada, na qual o rapaz trouxe a vitória para o seu time, fazendo-o essencialmente ir de zero a herói da noite para o dia e garantindo-lhe uma vaga de titular nos New York Yankees. Seu sucesso trouxe obviamente muito orgulho para sua querida mãezinha e padrasto, com quem manteve contato desde que foi levado ao acampamento através de cartas. 
— Apesar da carreira como jogador profissional, Eugene sempre tirava um tempo para visitar a família e voltar ao acampamento, no entanto, ele estava no meio de uma partida quando recebeu o chamado de Dionísio. Ele ainda ganhou o jogo, mas achou bastante inconveniente ter de dar uma pausa no meio de um campeonato para atender ao pedido do deus do vinho — ele teve de inventar uma lesão para ser dispensado temporariamente. Obviamente, ao chegar ao acampamento, Euggie compreendeu a gravidade da situação e espera dar o seu melhor para resolver essa crise o mais rápido possível, tanto para poupar os semideuses mais novos quanto para poder voltar à ativa… Preferencialmente, antes da final do campeonato.
ᴠɪ. 𝓉𝓇𝒾𝓋𝒾𝒶 —
— em breve.
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criador · 1 year
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delusional
Não queria transformar isso em uma questão existencial, quando é muito mais um sentimento expatriado. Mas eu não sei outra forma de colocar isso senão como essa dificuldade extemporânea de encontrar o meu lugar. É um sentimento que apesar de repentino, me acompanha boa parte do tempo. Tento me conectar com as coisas que gosto, desenvolver minhas paixões, procurando um lugar que me pareça propício ou ideal para fixar meus pés, esparramar-me no prado, tocar o chão e fincar minhas raízes. Mas parece que meu alicerce é feito de barro molhado, que eu afundo e com pouco tempo, a lama começa a subir por minhas pernas. Eu não sei se a vida é feita dessas vielas estranhas, de veredas cruzadas e caminhos tortos. Por que o caminho que sigo nunca é reto, mas também não tem subidas ou degraus; não é uma escalada. É mais como um pântano úmido, que me mantém deslizando, até o ponto em que se forma essa crosta de lodo sob minha pele. Eu prometi mudar a narrativa da minha vida há um tempo atrás, e fiz todos os esforços nesse sentido, mas a ciclicidade que me permeia sempre me traz de volta para lugares comuns, lugares onde eu não sou quase nada. Ou pelo menos não sou nada mais do que aquilo que já fui. Me ver assim no meio de uma frase de um texto que já foi escrito, de uma página que já foi rasgada, de uma rota que já foi traçada, é como reviver um tempo ruim que se foi, como desaguar num rio que já secou. Sinto meu espírito se perder num limbo físico, palpável, onde a alma não é capaz de evoluir, não tem fluidez. Ela apenas absorve a nuvem fumegante de poluição do ar quente que eu respiro. O mesmo ar que me mantém vivo, mas que está infestado e intoxicado pela ação direta do homem sobre aquilo que não é domínio do espírito. A natureza e o homem já foram uma coisa só, e não dois opostos que não podem coexistir. Mas se eu conheço bem a minha natureza, como encontro lugar para o meu corpo nessa cama de gato criada pelo tempo? O tempo, que nós costumamos enxergar como linear, mas que nos mostra que os pontos de intersecção ligam tudo que existe agora, neste momento, para um outro lugar no tempo, uma realidade distante onde várias coisas coexistem, assim como esse sentimento de inabilidade sobre o meu próprio destino. Afinal, o que eu quero hoje, se o que eu quis ontem não é o mesmo que irei querer amanhã? Como desvendar o mistério do manto calmo da morte acerca das escolhas que ainda não fiz? Se eu não consigo interligar a minha mente e o meu eu àquilo que eu sou e o que eu quero, qual o sentido de estar aqui? No meu peito não cabe a sina que é existir, pertencer, estar. Esses lugares que percorro não são meus, não são de ninguém. Mas essa sensação, esse sintoma que é fazer parte de algo, fazer parte do todo... Isso existe mesmo ou não passa de algo delusional?
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idollete · 3 months
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ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; elenco lsdln x leitora deprimida; menção a insegurança; consumo de drogas ilícitas.
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agustín della corte:
ele tem os melhores abraços de urso desse mundo, vai te pegar no colo, te deixar bem aninhada ao peito dele e te fazer se sentir segura ali enquanto faz carinho no teu cabelo e fica quietinho, deixando que você se acalme um pouco.
a tentativa dele para te animar é pegar o cachorrinho no colo e fingir que é o animal que está falando contigo, vai falar besteiras até te fazer rir e colocar o cachorro no seu colo, dizendo que os cães são uma ótima companhia em dias tristes.
não é muito falante em momentos assim, prefere te dar a paz de espírito necessária e só te fazer companhia, mas se você pedir para conversar, para que ele te faça pensar em outra coisa, ele vai ter uma lista infinita de assuntos para debater contigo.
é do tipo que tentaria te convencer a sair de casa, te levaria para uma praia deserta (ou qualquer lugar cercado de natureza) e passaria o dia contigo lá.
agustín pardella:
fica, literalmente, de coração partido quando te vê triste, a dor que ele sente quando você está mal beira o físico, então, ele faz o possível e o impossível para te ver bem novamente.
quando te percebe mais introspectiva, chega de mansinho, acaricia o topo da sua cabeça, sabe que não pode ser abrupto demais, senta do teu lado e pergunta o que há de errado.
quer espaço? ele dá. quer colo? ele dá. quer chorar até dormir? ele vai ficar do teu lado, enxugar todas as suas lágrimas e te abraçar apertado. quer quebrar alguma coisa? ele arranja algo. a única coisa que ele não faz é concordar em fingir que você está bem, porque acha que isso só piora as coisas.
na hora de dormir, ele é super doce ao sussurrar no seu ouvido o quanto ele te ama, te diz palavras de incentivo e te lembra o quão forte você é, que sempre vai estar ali, por ti e para ti.
enzo:
ao te flagrar com o semblante abatido, vai se aproximar, segurar o teu queixo com delicadeza e perguntar “qué pasa, nena? dímelo”. prefere conversar antes de mais nada, quer entender a situação, porque acredita que o diálogo pode ser um processo de cura também. vai te ouvir com toda a atenção e tentar, contigo, acessar a parte mais profunda de ti, para que você possa entender de onde vem a dor.
quando vocês finalizam a conversa, ele vai te dar um sorriso terno e dizer “tudo bem, o que vamos fazer é o seguinte…”. aqui, na personalidade mais protetora dele, vai te dizer que o primeiro passo é sair da cama e tomar um banho, vai te dar banho, te vestir, fazer um café reforçado e tenta planejar algo contigo para o dia.
antes de dormir, ele deita de frente para ti e faz questão de te lembrar que está tudo bem em não estar bem às vezes e que isso faz parte da vida, não de um jeito a invisibilizar a sua dor, mas para frisar que você não precisa lutar contra os seus sentimentos e que deve (e precisa) senti-los. se você chorar um pouco depois disso, ele vai secar suas lágrimas e beijar suas bochechas molhadas.
no dia seguinte, ele acorda antes de ti e permanece na cama, te esperando. a primeira coisa que pergunta é como você está se sentindo.
esteban:
deixa de lado toda e qualquer obrigação que ele tinha naquele dia para cuidar de ti, ele abre mão de tudo mesmo, nada mais importa além do teu bem-estar.
passa o dia te paparicando de todas as formas possíveis, vai cozinhar seus pratos favoritos, vai fazer um docinho pra ti (brigadeiro, com certeza!!!) e vai sempre aparecer na porta do quarto perguntando se tem mais algo que ele pode fazer pra te ajudar.
para te consolar, vai te lembrar de tudo que você já conquistou antes. se você estiver insegura consigo mesma, seja a nível profissional/acadêmico ou insegurança física, ele vai te fazer se sentir suficiente através das palavras, porque te lembra o quanto você é capaz, forte, linda, inteligente etc. te cobre de elogios da cabeça aos pés.
se a sua tristeza persistir por muito tempo, ele, com todo jeitinho do mundo, vai perguntar se você não quer conversar com alguém, um profissional. se você ficar receosa, ele vai dizer que não tem nada de errado com isso, na verdade, ele acha que todo mundo deveria fazer terapia uma vez na vida. e ele diz que só quer te dar toda a ajuda possível, porque se preocupa muito contigo.
fran:
fica triste junto com você, ele odeia te ver mal e a sensação de impotência de não poder fazer nada para tirar esse sentimento de ti. vai te acomodar nos braços dele quando vocês estão deitados na cama, te deixar encolhidinha contra o peito dele e te abraçar bem apertado. vocês ficam nessa mesma posição por horas.
em algum ponto do dia, ele iria decidir que ficar na cama não é a solução para os problemas e te convenceria a sair do quarto um tico e ficar na varanda, te prometendo que ver a natureza vai te ajudar a espairecer um pouco.
vai usar da arte para tentar te ajudar, seja comprando uma tela para que vocês façam uma pintura, te ajudando com uma colagem, fazer algo com argila, algo que seja bastante imersivo e te tire da sua própria cabeça por um momento.
no final do dia, ele te surpreende com uma festa do pijama improvisada, que nada mais é do que comer todos os seus doces favoritos (que ele mesmo fez) e assistir aos seus filmes prediletos.
matías:
a primeira reação dele é tentar te fazer dar risada a qualquer custo, faz várias gracinhas e palhaçadas até que consiga arrancar um sorrisinho que seja de ti. vai aparecer com o violão no quarto e cantar alguma rima tosca que acabou de inventar só para te animar um pouco.
quando ele percebe que você permanece triste, vai tentar te animar sugerindo que façam algum passeio para um lugar que você goste muito. se você topar, acabam indo, na verdade, para perto da praia e ficam vendo o sol de pondo em algum morrinho, distantes das outras pessoas, enquanto fumam um baseado.
tenta te deixar fora de casa o máximo que puder, vai escolher o caminho mais longo na volta, se demora passando pela orla, porque sabe o quanto você sempre gostou de apreciar o mar e sentir o cheirinho de maresia. vai com todas as janelas do carro abertas, às vezes acelera um tico pra você sentir o vento batendo no seu rosto e sorri quando te vê com um semblante mais leve.
em casa, ele vai tomar um banho quentinho contigo, no chuveiro mesmo, porque ele fica abraçado a ti debaixo d'água por um tempão. vai acariciar sua cintura, as costas, sendo que nada é sexual, ele só quer te mostrar o quanto te ama e a melhor maneira que ele sabe fazer isso é através de um abraço que dispensa palavras.
pipe:
assim que vocês acordam ele tem a mania de te puxar para um abraço de urso e encher o seu rosto de beijos, mas quando ele faz isso e você começa a chorar e ele fica genuinamente confuso. não fala nada, no entanto, só continua a te manter aconchegada nos braços dele e vai te dar o seu tempinho para se recompor.
deixa o resto do dia ao seu critério também, mas prefere ficar em casa, porque acha que a tranquilidade vai te fazer bem. é do tipo que deixa o celular de lado e dedica todo o tempo dele a te dar atenção.
a primeira pergunta que ele te faz não é “o que aconteceu?”, ele pergunta primeiro se você quer conversar sobre isso e é super compreensivo independente da sua resposta. se quiser conversar, ele vai te ouvir com toda a atenção. se não quiser, ele vai dizer “tudo bem, mas me diz como eu posso te ajudar, porque eu quero fazer isso”.
à noite, ele te surpreende quando aparece em casa com um buquê de rosa e uma caixa de bombons. vai ter um sorriso bobinho, quase tímido, no rosto quando te entrega, te dizendo que dessa vez promete que os chocolates são todos seus e ele não vai roubar nenhum. mais tarde, vocês acabam juntinhos na cama dividindo-os e trocando beijinhos com gosto de doce.
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cartasparaviolet · 4 months
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Mulheres como nós não se sentem bem-vindas e, talvez, não sejam muito bem recebidas. Mulheres como nós foram feitas para serem livres. Mulheres como nós são feitas de sonhos, do selvagem, da magia. São feitas da Natureza, de seus cantos e contos. São feitas de lendas e de histórias que nem sempre terminaram em finais felizes. Mas também, são feitas de conto de fadas. Somos todas as personagens em uma só: a princesa, a bruxa má, a fada madrinha. Mulheres como nós possuem enraizadas em nós os desejos e amores não vividos das nossas antepassadas. Somos a vida, a morte e o recomeço. Somos o dom, a arte, o espírito. Somos a alma expressada nessa tela denominada corpo que em cada veia pulsa o néctar da vida. Somos o portal para esse mundo, mas também somos a foice que corta aquilo que não germina mais. Mulheres como nós não são domesticadas. Mulheres como nós possuem inúmeros sonhos engavetados, pois a realidade não foi tão generosa assim conosco. Mulheres como nós priorizaram se defender para proteger-se e, no processo, esqueceram quem são em essência. Todavia, há uma voz gentil dentro de cada uma de nós que sussurra como um chamado para voltar. De volta para correr floresta adentro para encontrar o nosso lar. Mulheres como nós amam com a força das estrelas. Mulheres como nós possuem uma melodia própria, um sorriso confiante e um olhar amoroso. Mulheres como nós sentem seu coração pulsando em uníssono com tudo, suas vontades e desejos mais intensos com honra e permite-se expressar e ser ouvida. Mulheres como nós esperam ansiosamente por seus amores de cinema e, ao mesmo tempo, contentam-se com o pouco. Mulheres como nós respeitam seu templo sagrado, sua integridade e sua individualidade. Mulheres como nós flutuam entre serem brisa e furacão, tempestade e chuva de verão, fagulha e erupção. Mulheres como nós abalam estruturas, pois após todo o abalo sísmico interior entendemos que é preciso destruir para reconstruir. Mulheres como nós superaram medos, apegos, abandonos e rejeição, contudo compreendem que o maior pecado é a auto rejeição. Mulheres como nós já transcenderam o tempo e sua urgência, a sociedade e suas exigências, as responsabilidades e suas demandas. Mulheres como nós vivem em sua dimensão particular, em um infinito que poucos podem alcançar. Mulheres como nós falam sobre assuntos improváveis, gostam do exótico, contemplam o desvalorizado. Mulheres como nós estarão em locais pouco frequentados, lendo sobre conteúdos não tão divulgados, dando importância ao que foi descartado. Mulheres como nós aprenderam do modo mais difícil que dizer “não” faz parte do seu amor próprio e que estabelecer limites é imprescindível para sua saúde emocional. Mulheres como nós aprenderam a colocar-se em primeiro lugar, pois nada importa mais que o seu bem-estar. Mulheres como nós passaram a enxergar força em sua vulnerabilidade, seguir as suas verdades, impor as suas vontades. Mulheres como nós são a ponte entre o visível e o invisível. Somos índias, caboclas, ciganas. Somos elementos e elementais. Somos a jovem, a donzela e a anciã. Somos a delicadeza, a coragem e a sabedoria. Somos muitas mesmo sendo apenas uma mulher. Mulheres como nós veem em seus reflexos uma aura misteriosa que a guia como guardiã e, intuitivamente, ela sabe que essa aura também é uma parte sua.
@cartasparaviolet
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rebuiltproject · 3 months
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Curupimon
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Nível Armadura / Armor  Atributo Vacina  Tipo Homem Demônio  Campo Espíritos da Natureza (NSp) / Tropa da Selva (JT)  Significado do Nome Curupira, Criatura do folclore brasileiro conhecida por ser um guardião das matas e pelos seus pés invertidos, usados para confundir caçadores. 
Descrição 
Um Digimon Homem Demônio de Nível Armadura que evoluiu com o poder do Digimental da Pureza. 
Este formidável guerreiro é guardião das florestas, bosques e matas, dedicando-se a combater Digimons maldosos que ousam machucar os habitantes dessas regiões e causar a destruição da natureza. Está sempre patrulhando, seja dia ou noite, para garantir que todos estejam seguros, sendo dono de instintos tão aguçados que é capaz de detectar qualquer ameaça há quilômetros de onde estiver, então, quando precisa se locomover por uma grande distância, monta algum Sandiamon por perto para chegar mais rápido ao local. 
Curupimon é muito carinhoso, simpático e brincalhão com seus protegidos, mas é completamente impiedoso com aqueles fazem mal às florestas e a quem nelas vive, fazendo-o ser conhecido como Demônio da Mata pelos que já presenciaram seu lado atroz. 
Assim que encontra seu inimigo, solta um assobio estridente que causa alucinações no Digimon, atraindo-o até a mata fechada, onde Curupimon deixou suas pegadas invertidas por todo lado, confundindo a ameaça para que caia numa armadilha que a neutraliza completamente. Já em momentos que o combate direto se mostra a melhor opção, este guerreiro não decepciona, exibindo invejável agilidade ao se mover e manejar as lanças que é capaz de criar a partir de qualquer árvore próxima. 
As manoplas Arabutã, feitas de madeira nobre de uma árvore mágica, são capazes de manipular o fogo, assim ele as usa como catalisadores para as brasas de seu cabelo incandescente e desfere golpes furiosos, contudo, mais importante do que nas lutas, tal habilidade é essencial para evitar que as chamas de um oponente machuquem aqueles que protege. 
Técnicas 
Ka’a Guarini (Guardião da Floresta) Usa seu assobio estridente para causar uma ilusão onde a vítima é envolvida por uma escuridão aterrorizante, iluminada apenas pelas chamas do cabelo de Curupimon. Conforme ele vai se aproximando do inimigo, as chamas vão consumindo-o dentro e fora da visão. 
Yvy Soga (Grilhões da Terra) Manipula algumas das plantas da área para lançar vinhas que prendem o adversário e o esmagam até que ele perca a consciência. 
Kuarahy Pochy (Fúria Solar) Envolve suas manoplas com as chamas de seu cabelo e desfere um soco explosivo que carboniza o oponente. 
Übürai’yara (Senhor da Lança) Joga uma de suas lanças contra o inimigo. O impulso é tão potente que pode perfurar superfícies de Cromo Digizoide.  
Linha Evolutiva 
Pré-Evolução  Rumblemon + Digimental da Pureza 
Artista Jonas Carlota  Digidex Empírea 
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blackbvrd · 4 months
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. 𝒓𝒂𝒗𝒆𝒏𝒂 . 𝑎𝑏𝑜𝑢𝑡
𝘴𝘰 𝘱𝘭𝘦𝘢𝘴𝘦𝘥 𝘵𝘰 𝘮𝘦𝘦𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘯𝘰𝘸 𝘺𝘰𝘶 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘮𝘺 𝘯𝘢𝘮𝘦 𝘮𝘰𝘵𝘩𝘦𝘳 𝘥𝘦𝘴𝘵𝘳𝘰𝘺𝘦𝘳, 𝘰𝘯𝘦 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘢𝘮𝘦 𝘪’𝘮 𝘵𝘩𝘦 𝘮𝘢𝘴𝘵𝘦𝘳 𝘯𝘰𝘸 𝘥𝘢𝘮𝘯 𝘪𝘵𝘴 𝘨𝘰𝘰𝘥 𝘵𝘰 𝘣𝘦 𝘩𝘰𝘮𝘦 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘤𝘢𝘭𝘭 𝘮𝘦 𝗔𝗟𝗣𝗛𝗔
tw: sangue, sequestro/cárcere (leves menções) e violência
Boa parte dos semideuses sequer conhece seus parentes olimpianos e acaba descobrindo o mundo mágico bem mais velhos. Esse, porém, não é o caso de Ravena. Com ela a história foi bem oposta. Por anos foi alheia ao mundo humano e seus comportamentos, crescendo na ilha de sua mãe e sendo ensinada sobre todo tipo de magia e criatura presente no mundo delas. Ravena aprendeu a usar o charme a seu favor, a usar as palavras para manipular e, principalmente, a ensinou a lutar por si mesma.
Apesar de uma mãe amorosa, Circe a mandou para o Acampamento Meio-Sangue quando Ravena tinha apenas cinco anos por motivos que só mais tarde a semideusa iria entender. Ainda assim, revezava entre períodos no Acampamento e períodos com sua mãe na ilha para que continuasse seu treinamento,
Ravena era uma garotinha curiosa, encrenqueira e tagarela. Nada disso mudou em nenhum momento de sua vida. Contudo, parecia haver dentro de si um poço fundo e infinito cujos lados mais escuros e sem luz abrigavam coisas que ela não entendia ou controlava. Circe viu isso muito antes dela e temeu o que Ravena poderia se tornar. Havia uma intensidade por trás de seus olhos, uma imensidão de poder escondida como uma fera prestes a atacar e devorar.
Ainda que dedicada, sua magia ativa não vinha à tona de jeito nenhum, o que frustrava tanto ela quanto a mãe. Preocupada em como a filha se defenderia, Circe a ensinou a lutar como os animais. Conectadas com a natureza, Ravena aprendeu a observar e se conectar com as criaturas poderosas que habitavam rios, florestas e céus. Aprendeu a se defender sem precisar usar magia, aprendeu a não ser frágil ou fraca. Como um presente, Circe usou magia para substituir as unhas e caninos da filha por unhas e caninos de ferro estígio. Eles se retraíam e aumentavam conforme ela desejasse em batalha a fim que se tornasse ainda mais poderosa.
Por não ser a maior afiliada ao mundo humano, Ravena sempre se viu como um espírito livre, principalmente quando se tratava de ser uma bruxa. Os limites e travas que a sociedade mortal colocava não haviam na Ilha. Contudo, numa das viagens entre a estadia com a mãe e o Acampamento ela cruzou com um grupo que já a seguia há semanas. Mesmo mortais, viam através da névoa e sabiam bem dos poderes ocultos no mundo e até mesmo como domar alguns deles.
Ravena foi sequestrada e mantida em cativeiro pelos humanos que supostamente faziam parte de uma espécie de seita, usando seres mágicos para conseguirem feitos e proezas no mundo mortal. Foi mantida lá dos 17 aos 21 anos até que, enfim, Circe e suas seguidoras a encontrassem. Contudo, quando chegaram ao local, a visão perturbadora da pilha de corpos, sangue por todos os lados e uma Ravena sentada no chão calmamente cantarolando e desenhando com a "tinta" vermelha as perturbou por completo.
Por segurança, foi mantida no Acampamento pelo ano seguinte, contudo, não falava uma palavra sequer, apenas cantarolava e tinha espasmos de risadas e lágrimas. Por meses ficou indo direto da enfermaria para o chalé e, quando começou a interagir de novo (ainda não falando), as esperanças foram brotando em Quíron, Dionísio e Circe para que ela voltasse ao normal. Ravena seguia amigável e sorridente, apesar de tudo, se comunicando até por alguns sinais quando precisava.
Mesmo com os pesadelos noturnos, acordando aos berros ou prantos, Ravena parecia estar se recuperando. Ao menos era isso que eles pensavam até que um semideus resolveu cutucá-la, irritá-la, provocá-la. Ele se passou por seu amigo apenas para tentar tirar alguma informação sobre o que havia acontecido, jurando de pé junto que Rav só estava fazendo uma enorme cena e que nada de tão terrível assim havia acontecido com ela de verdade.
O semideus acabou desaparecendo por um dia inteiro, só sendo encontrado no fim da tarde no meio da floresta. Estava pendurado numa árvore de cabeça para baixo, tendo um enorme ninho de galhos secos e espinhentos abaixo dele. Marcas de ocultismo e bruxaria marcavam as árvores e de mordidas marcavam os braços dele. Velas enfeitavam o lugar, o deixando ainda mais tenebroso e assustador.
O garoto foi resgatado, é claro, mas estava trêmulo e com os olhos vermelhos por lágrimas. Tudo repetia era que Ravena era um monstro, que era um perigo, que não era humana mais. Ao ser questionada sobre isso ela apenas sorriu e, como sempre, nada disse.
Após o ocorrido, Ravena foi punida e expulsa do acampamento por tempo indeterminado. Somente não foi amaldiçoada porque Circe fez um acordo muito bom (e que ela não fazia ideia de qual era).
Assim, do fim dos 23 aos 25 anos, Ravena morou direto com Circe, aprendendo a lidar com seu poder que enfim havia aparecido. Na ilha sua magia cresceu e se desenvolveu, passando de algo descontrolado para algo poderoso, mas contido quanto necessário. Foi treinada e cuidada, sendo vigiada e auxiliada pela mãe e irmãs o tempo inteiro. Aos poucos, voltou a falar também.
Quando enfim concluiu que a filha estava bem, Circe passou a negociar sua volta para o Acampamento, sabendo que a filha tinha grandes laços com o lugar, afinal, também foi sua casa. Quíron e Dionísio hesitaram e postergaram a ida de Ravena, fazendo-a passar por uma série de testes e somente a aceitando após combinarem regras rígidas que ela precisaria seguir. Seria monitorada e, de duas a três vezes na semana, faria novos testes e conversaria com eles para se certificarem de seu estado.
Assim, após tanto tempo longe, Rav reingressou o Acampamento Meio-Sangue com um formigamento no estômago, um sorriso no rosto e muito ânimo para recomeçar. Se o véu entre a monstruosidade e a humanidade ainda seguia fino? Se a fera por trás de seus olhos ainda seguia à espreita? Isso nenhum deles tinha total certeza ainda, afinal, as criaturas da floresta e da escuridão sabiam muito bem como se camuflar entre os homens.
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