#El topo x reader | Explore Tumblr Posts and Blogs

marrziy · 3 months

Text

Jim Hopper x Male Reader

"Delinquente"

• Série: Stranger Things.

• Personagem: Jim Hopper.

• Gênero: hot

• Sinopse: M/n é um jovem adulto que constantemente se mete em encrencas. Ele e seu grupinho são conhecidos por vandalizar a cidade nas madrugadas monótonas e cometer furtos em lojas pequenas. Mesmo sendo pego várias vezes no flagra, M/n quase nunca pisou na delegacia de Hawkins, mas em compensação, ele conhece muito bem o carro do delegado.

• Avisos: homofobia e xenofobia (nada tão extremo, apenas falas de uma personagem jurássica no início do imagine)

• P.s: leitor estrangeiro (nacionalidade em aberto)

• palavras: aproximadamente 4.3k

• Narração: 3° pessoa - presente.

Você, do lado de fora do mercadinho, observa o próprio reflexo na vidraça enquanto adorna os lábios com gloss de pimenta. O pinicar é quase imediato, a pele brilhosa dilata com a composição ácida, dando a sensação de inchaço. Você manda um beijinho seguido de uma piscadela para sua figura refletida na grande janela.

É o que você quer que pareça, pelo menos.

Dentro do estabelecimento, Jim, trocando ideia com a senhora atrás do caixa, captura seu estalo de lábios e bater de cílios. Ele te observava de canto de olho desde que sua forma bem arrumada espelhou na janela fixa.

Você gira os calcanhares, balançando os quadris para longe, sabendo que o delegado o encara do modo modesto e minucioso de sempre, perdurando aquele olhar discreto que ele lhe deu há dois meses, quando o viu pela primeira vez, no dia em que você explorava Hawkins após a mudança.

— Aquele é o ratinho? — a senhora ajusta os óculos fundo de garrafa, mirando na mesma direção que Hopper, observando sua silhueta distante. — Com esse andar de viado, deve ser... — ela balança a cabeça, como se desaprovasse a sua existência.

A mente obsoleta é a grande razão.

Entretanto, um ocorrido lhe rendeu um apartamento na cabeça ignorante da senhora, no andar da implicância, onde a única opção de aluguel é ser mercê de falácias e ofensas.

Sempre que passa pelo mercadinho, você se lembra daquela sexta-feira muito louca.

"Você é mesmo um rapaz? E essas roupas... parece uma prostituta."

"E você parece uma uva passa, minha senhora."

Esse foi o único diálogo recíproco que você compartilhou com a idosa. Você continuou frequentando o estabelecimento, sempre cumprimentando-a com um bom dia ou noite e exibindo um largo sorriso, pois sabia que isso a irritava.

Desde então, ela faz questão de destrinchar seu nome pelas costas, normalmente acentuando a sua nacionalidade, sexualidade ou vestimenta.

É exatamente o que ela faz agora, na companhia do delegado.

— Ratinho... — Hopper sussurra o apelido, franzindo o nariz. — De onde surgiu esse nome? — ele não faz questão de disfarçar o quanto repudia o coletivo de Hawkins que coloca determinadas pessoas em um pódio de linchamento.

Antes da sua chegada na cidade, era Eddie Munson no topo desse pódio, reluzindo com os sucos das frutas podres atiradas contra si.

Você fodeu com ele uma vez, em uma mesa de piquenique no meio da floresta. Foi gostoso.

— Não sei, mas combina com ele. — após o que Hopper julga ser uma eternidade, a senhora finalmente lhe entrega seus cigarros. Ela sequer precisava ter pego o produto que descansava na bancada, ela se apossou da caixinha porque somente isso faria o delegado ficar e ouvi-la descarregar frustrações. — Assim como os ratos, ele e sua familiazinha infestam Hawkins. Diria até que são da mesma espécie.

Jim evita o contato visual, seria deselegante encará-la com tamanho desprezo acumulado no olhar.

— Tenha uma boa noite. — Hopper, enjoado de tanto ouvir absurdos em sequência sobre sua vadia predileta, encerra o assunto, caminhando rumo a saída do varejo.

Mas ele para ao som do sininho quando abre a porta, somente para ouvir a primeira informação útil compartilhada pela senhora. — Fiquei sabendo que o bando de delinquentes vai se juntar pra vandalizar as placas na entrada da cidade... Segue eles, Jim! Ninguém vai se importar se você usar da sua posição pra corrigir alguns jovens arruaceiros.

Ao longe, Hopper vê você entrando em um carro com outros garotos. — Eles acabaram de sair. Não se preocupe, vou cuidar disso. — o sorriso no rosto do delegado passa despercebido pelas orbes míopes da grisalha.

Jim vai corrigir um deles, mas não do jeito tradicional. Muito pelo contrário.

. . .

Que tipo de infrator fica feliz ao ver a porra da polícia?

Você se pergunta, sorrindo largo para a imagem distante do carro do delegado, pouco visível devido ao nevoeiro que devora Hawkins naquele temporal de chuva iminente, mas ainda reconhecível, pelo menos para você, que já explorou e foi explorado em cada canto daquela viatura.

Um juramento foi feito no passado, escrito nas páginas de um diário quando sofrer à flor da pele era uma rotina inquebrável. Após sua primeira decepção amorosa, você prometeu a si mesmo nunca deixar-se ser encoleirado por outro homem.

Mas aqui está você, agitado, com as mãos suadas e os pés inquietos, delirando por um cara que sabe fazer de você, sua vadiazinha chorosa, que com um simples sussurro te deixa fraco e ao te tocar, faz você interpretar aquele juramento como uma blasfêmia, afinal, se você cumprisse com as próprias metas, não teria aquele corpo grande em cima de si... Dentro de si.

Você corre para avisar os outros que a polícia está vindo, instaurando o caos premeditado no grupo de rapazes. Percebendo sua plenitude e falta de ação enquanto o senso de urgência generaliza, um deles pergunta se você não irá junto. Bastou dizer que vai passar pela floresta, pois sua casa está próxima, que todos deixaram de te ver ali, preocupados demais com os próprios rabos enquanto correm apressadamente rumo ao carro, fazendo o pneu cantar para longe, sem sequer questionar a veracidade de suas palavras.

Eles estavam tão afoitos que esqueceram alguns pertences no local. Dentre os bens, uma jaqueta vermelha, a qual você pega para si.

Era de Tommy, seu parceiro de furtos. Na sua cabeça cintila o ditado "ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão", e sua culpa quase inexistente se converte em motivação.

Você está um colírio. Se arrumou não para dar um passeio ou dar uma de transgressor, está deslumbrante para dar, apenas.

Porque você gosta de ser a visão estonteante de um cara enquanto ele geme em cima de você, adora fazer cena nos sonhos molhados deles e ama quando eles vem pedir reprise, pois passaram a semana toda com você na cabeça, batendo punheta com sua bela imagem no imaginário.

Mas com Hopper é diferente.

É você quem o chama.

Se você não dá motivos para ele te foder com força, ele não vai te foder.

E além do seu instinto natural de se meter em encrencas, a vontade de transar com Jim, que a cada novo dia configura vício, é o impulso que te leva a infringir as leis do lugar.

Hopper estaciona, mantendo os faróis acesos por um tempo, querendo perdurar sua aparência reluzente à luz amarela. Ele aperta o volante, se remexendo no banco, movendo vagarosamente o quadril para cima, inconscientemente buscando fricção. O tecido da calça de Jim estica com o volume protuberante que cresce entre suas pernas. Ele fica duro só por te ver, tamanha raiva e tesão o deixando rijo.

Ele te acompanha com os olhos, abaixando o vidro no instante em que você se curva na altura da janela. — Que merda vocês rabiscaram na placa dessa vez? — Hopper percebe você encarando a ereção dele e abre mais as pernas, te olhando nos olhos com o semblante sério, fingindo normalidade enquanto dá a você, ampla visão da grandeza que ele carrega. — O gato comeu a sua língua? Me responda quando eu falar com você, pirralho.

— Você fez duas perguntas, delegado. Qual você quer que eu responda primeiro? — Sua cabeça pende para o lado, seu torço curvado parcialmente para dentro do carro, descaradamente próximo do mais velho. — Sobre as pichações ou sobre o gato?

— Se você tá falando, então posso supor que nenhum gato comeu a sua língua. — Jim abandona seus olhos para se perder nos seus lábios. O brilho deles roga pela atenção do oficial. Hopper está tão tentado e acredita mais do que nunca em milagres quando ele mesmo não te puxou pela nuca e devorou a sua língua, pois essa era a sua maior vontade até então. — Desembucha.

Antes de se afastar, você deposita um beijo estalado na bochecha do outro homem. A face dele permanece impassível, fechada e dura.

Faz você querer revirar os olhos, mas ao mesmo tempo te faz cogitar pedir um tapa.

Piranha.

— Eu desenhei a logo da Disney. O cabeção do Mickey, sabe? Na minha cabeça, enquanto eu tava lá desenhando, parecia um lance super simbólico, já que a maioria das pessoas nesse pedacinho de inferno não me conhecem, mas todos sabem quem é o ratinho estrangeiro do sotaque estranho. — sua pupila distante encara o nada, e o nada nesse caso, é o pau de Hopper. — Mas agora só parece tosco mesmo. — você decide desconversar, não crendo que seja a hora certa para tocar na ferida e preferindo o percurso onde você geme no final. Mas Jim ter suavizado a face com seu ligeiro desabafo ainda vai lhe render muitos suspiros.

Com os cotovelos apoiados na guarnição da janela e as bochechas repousando nos punhos, você prossegue. — Os outros escreveram algumas frases de Rocky e Karatê Kid. Uns foram bem genéricos e desenharam vários pintos e bucetas. Inclusive, um desses pintos ficou próximo do meu desenho, parece que meu Mickey tá chupando uma rola, ele virou um baitola boqueteiro e sinceramente? Ficou mil vezes melhor.

Um ensaio de sorriso decora os lábios de Hopper. Ele acha encantadora a sua dissertação a partir de uma pergunta tão simples. — Pelo menos vocês não rabiscaram a parte da frente da placa. Seu Mickey boqueteiro com certeza espantaria as pessoas.

Mas mesmo com a descontração do momento, a raiva do delegado é uma das principais razões dele estar ali e é o motor que bombeia seu sangue direto para a virilha. Ele pensou que após a última noite na traseira do carro, quando te viu voltar para casa mancando e com a mão no quadril, você aprenderia a andar nos trilhos.

Jim estava errado, e no fundo, ele se encontra feliz por isso, pois gosta de punir você.

— Entra no carro. — Hopper é seco e direto, não quer ouvir nenhuma palavra de "a" a "z" e espera que você obedeça sem questionar.

Ao presenciar aquela carranca rígida, as sobrancelhas cerradas em zanga e o olhar de gana em sua direção, tão impetuoso e exigente, você toma a decisão certa...

Você obviamente o contraria.

— Pra quê?

Afinal, a punição que Hopper inflige não passa de embrulho para algo que você considera um presente.

— Pra eu socar nesse seu rabo até ele decorar o formato de cada veia do meu pau. — Hopper coça o bigode, apontando para o banco traseiro. — É assim que vadias como você aprendem alguma coisa, né? Então seja uma vadiazinha obediente e talvez eu me esforce pra ser bonzinho com você. — Jim sorri ladino, eriçado com a própria imaginação perversa. — Ore para que isso aconteça, garoto, porque o que eu mais quero agora, é bagunçar suas entranhas enquanto te fodo nessa porra de carro.

. . .

— Por que eu tenho que ficar algemado? — você pergunta, se arrastando no assento até estar com as costas apoiadas na porta e a cabeça deitada na janela. — Não é cruel demais? Até pra mim? — seu lábio inferior, estirado em um beicinho pidão, implora, mas seu olhar malicioso não contribui com o sul da face. Hopper desabotoa o uniforme e você, mesmo com os pulsos presos, vai de palmas abertas até o peitoral do mais velho. — Peitudo.

— Você ainda tá falando? — o delegado aperta sua cintura com tanta força, que os dedos fazem pressão na sua costela. Além do cropped preto, você não usa nada, sua pele está à mercê do toque de Hopper. — Pichar área pública sem permissão é crime, moleque. Não é a sua primeira vez fazendo isso, sem contar os furtos! — Jim te puxa, colidindo seus corpos. Você, livre de qualquer tecido inferior, sente seu pau pulsar contra a barriga de Hopper, lambuzando a pele do delegado com seu pré-fluído. Com as mãos calejadas ao redor da sua cintura, Jim te mantém parado, esfregando a ereção que ele ainda mantém dentro das calças contra as suas coxas nuas. — Você devia estar atrás das grades... Ter uma bunda gostosa te livra de muita coisa.

Antes mesmo de cogitar responder, Hopper te empurra no banco. A velocidade com que sua cabeça afunda no estofado é tão potente que nem a maciez da superfície fofa foi capaz de amenizar o choque. Seus pulsos, unidos pelas algemas, são contidos por uma das mãos de Hopper, presos acima de sua cabeça. — Espera aí, Hopper! Eu também quero te tocar! — o frio na barriga te fez murmurar. Você está agitado num nível onde tudo que constitui o seu ser, se encontra trêmulo e ansioso.

Esse é você sob o efeito Dilf.

Talvez você tenha uma preferência...

— Hoje vai ser um pouco diferente.

— Diferente? como assim, dadd... — sua fala é cortada pela pressão da mão de Hopper sobre seus lábios.

— Puta merda... — Jim fecha os olhos, soltando um longo suspiro. Uma veia saliente na testa. — Eu juro por Deus, se você me chamar disso de novo, te jogo na estrada e passo com o carro por cima.

Ele odeia esse apelido e você sabe disso.

Hopper sente seus lábios curvando em um sorriso contra a palma dele, o levando a sorrir também, mas de incredulidade.

Jim separa os seus joelhos, se posiciona entre as suas pernas e curva-se sobre você enquanto aperta seus pulsos com força e te mantém calado. — É o seguinte... — ele sussurra no seu ouvido. O bigode dele roça na sua orelha e te deixa eriçado da cabeça aos pés. — Eu tô aqui pra me satisfazer. Ao meu ver, você não merece gozar, mas não vou te impedir. Se quiser ficar satisfeito, vai ter que se esforçar, porque quando eu gozar, eu vou embora.

Você quer protestar, xingar Hopper, mas a mão dele assegura que sua voz esteja cativa. Nesse caso, o seu olhar mortal expressa as mil ofensas que você tem para dar.

— Não fica bravinho. — Jim solta seus pulsos, o que não significa nada, já que as algemas preservam o aperto. — Isso é melhor do que passar um tempo atrás das grades, não é? Seu pai com toda certeza te arrebentaria caso soubesse que você continua aprontando, mesmo depois da surra que ele te deu. — Hopper usa o mindinho da mão sobre sua boca para erguer seu lábio superior, expondo a cicatriz em sua gengiva e a fenda que substitui o molar. — Você não quer perder outro dente, quer?

O quão cruel é te lembrar do dia em que seu pai, mesmo não precisando se dar ao trabalho, foi te buscar na delegacia e terminou em uma cela, por não aguentar esperar chegar em casa e descontar a raiva ali mesmo, te espancando em público?

Hopper é tão maldoso quando fode com raiva.

Te deixa duro como pedra.

— Eu nunca estive tão excitado. — o delegado desce a palma livre, explorando suas curvas, dando uma pausa no trajeto para adentrar teu cropped e apertar seus mamilos. Seu corpo, nu do peitoral para baixo, se funde com o calor da pele de Hopper. A constituição dele, parcialmente exposta devido a camisa desabotoada, cobre a sua por inteiro. Você ama estar por baixo deste homem. — Cê acha que eu consigo alcançar até onde? Eu chuto que chego até aqui... — Jim afunda os dedos no seu abdômen, pressionando um pouco acima do seu umbigo.

O toque repentino te faz solavancar para frente. Hopper sorri com sua reação.

O mais velho pousa os lábios no seu pescoço, beijando e mordiscando, com uma das mãos ainda lhe impedindo de falar, pois você é do tipo que provoca, e Jim não quer enlouquecer.

O coitado já se sente entorpecido demais com você calado.

— Por favor, não me peça pra parar. — o tilintar do metal ecoa pelo espaço limitado ao passo que Hopper desafivela o cinto e abre o zíper da calça. — Se você pedir, eu vou parar. — ele leva a mão para dentro da cueca, bombeando o comprimento ainda dentro dos limites de pano. Você dobra o pescoço e consegue ver o volume e a mancha de pré-sêmen na cueca de Hopper enquanto ele se acaricia com pressão. Os dedos dele estão firmemente rodeados na grossura. — Mas por favor, não peça.

Jim tira o pau da cueca e, sem oferecer qualquer tipo de preparação, se posiciona na sua entrada. Ele descansa o corpo em cima do seu, ofegando no seu pescoço ao guiar a ereção com a mão, pincelando a ponta inchada na sua fenda enrugada, umedecendo o seu anel de músculos com o fluido esbranquiçado que vaza da cabecinha sensível.

Hopper empurra com uma lentidão torturosa, não tirando os olhos do seu buraquinho, tão pequeno em comparação ao tamanho dele. O delegado adora ver como sua entrada estica em volta da circunferência grossa, engolindo com dificuldade o que ele lhe dá.

A glande é inserida. Sua borda está sensível, avermelhada devido a pele esticada e esbranquiçada graças ao pré-sêmen de Hopper, que vaza da uretra e se acumula na sua passagem sufocada.

Do lado de fora, as gotas caem das nuvens escuras, batendo na lataria da viatura. A chuva vem tímida, se fortalecendo aos poucos. O céu noturno é iluminado e rasgado com relâmpagos e raios longínquos.

O choro dos anjos imita o suor dos corpos fervendo no interior acalorado do veículo, escorrendo pelas janelas assim como o fluxo da transpiração escorre na carne excitada.

Hopper não avisa, ele enfia o pau inteiro no seu orifício. — Cacete! — ele geme, com o quadril roçando o seu e as bolas pesadas esmagadas contra a sua bunda.

Você aperta as coxas em volta da cintura dele, os dedos dos pés se curvam e seu gemido sôfrego ecoa através das frestas da mão que lhe amordaça. Você já o sentiu dentro, mas agora, com todo o comprimento alojado sem preparo, parece maior... Você nunca se sentiu tão largo.

Dói, mas é bom demais.

Hopper firma a palma na sua barriga, somente para sentir a projeção que o pau dele faz no seu estômago. — Eu sabia que iria passar do umbigo! — Jim parece orgulhoso enquanto acaricia a protuberância que ele mesmo cria em você, de dentro para fora. O volume some e surge conforme Hopper enfia. É tão evidente que, ao fazer pressão contra seu abdômen, ele sente o contorno do falo entre os dedos.

Entretanto, ao encontrar seu olhar choroso, essa luxúria animalesca desvanece da matéria trêmula que define Hopper, substituída por ombros caídos, testa franzida e um lento arrastar para fora do seu canal judiado, que agora lateja em volta do nada.

Suas lágrimas deixam Jim preocupado. Ele se martiriza, prestes a pedir desculpas por ser tão bruto e te machucar, mas no momento em que ele retira a mão que tapava sua boca, ele topa com os seus lábios esticados em um lindo sorriso, porém do tipo mais filha da puta existente. A vontade de bagunçar o seu interior volta a assolar a carne do delegado.

Com as pernas serpenteadas no quadril de Hopper, você o puxa para si novamente.

A cabeça grossa penetra sua circunferência nervosa e você engole o gemido que quase atropela suas palavras. — Que foi? Tá com medo de me machucar? Se poupe, Hopper. Eu tô acostumado com coisa maior.

Não, você não está.

Mas ver a feição enfurecida de Hopper é impagável.

Você ficou com raiva quando ele parou. Sua maior vontade é ser fodido até apagar e provocar Jim é um dos meios para conseguir isso.

Hopper ri soprado e sorri ardiloso, te encarando com as pupilas vultosas. — Eu já devia ter me acostumado com esse seu espírito de puta, mas é sempre surpreendente o jeitinho que você implora pra ter um pau atolado no seu cu. — Jim agarra suas coxas com rigidez. A hostilidade dos dedos com certeza deixará marcas. — Já que você insiste... vou socar tanto que nenhum outro pau vai ser o suficiente, só o meu cacete vai se ajustar nesse buraco arrombado.

Ele mantém suas pernas abertas e sem mais delongas, retorna para dentro. Hopper não dá pausa, ele volta ao vai e vem sem qualquer tipo de restrição, batendo o quadril contra o seu em um ritmo bruto, tão forte que torna cada novo movimento um evento, e rápido ao ponto de manter o choque das investidas anteriores na memória de cada músculo.

Mesmo estando no centésimo choque de peles, é intenso e emocionante como o primeiro.

Você lembra do aviso de Hopper e, com medo de sair desse encontro profano sem atingir o ápice, passa a movimentar o quadril para cima, roçando sua dureza intocada na barriga do delegado.

Hopper saca o seu objetivo e quase sente pena. Ele gosta da sensação, então lhe dá um mimo, tornando você o recheio entre ele e a superfície estofada.

Os movimentos de ambos intensificam o friccionar. O estímulo no seu membro, que fica cada vez mais sensível enquanto é pressionado entre os corpos, juntamente do prazer esmagador que é ter a próstata dilacerada pelo comprimento assustador de Hopper, resulta no óbvio.

Você goza antes dele.

O seu gemido, similar ao ronronar de um gato, vem acompanhado de cordas brancas, que pintam o seu abdômen e o de Hopper. O líquido quente é espalhado pela pele ao passo que Jim, motivado pelo som estimulante que você deixa escapar e por suas paredes o esmagando, se movimenta erráticamente, buscando pela própria liberação.

Felizmente, é madrugada e nenhuma alma viva passa na rodovia. Caso contrário, qualquer um que visse a viatura balançar tão descaradamente, saberia o que está acontecendo ali dentro.

— Desgraçado... você ainda conseguiu gozar. — Jim comenta entre gemidos roucos, perdido na onda eletrizante que domina seus nervos.

Você está superestimulado, não consegue focar em nada além do prazer bizarro que te cega e emburrece. — Hop...Ho-Hopper... é muito! Eu a-acho que... que... Hopper! — sua boca é um autofalante de gemidos e murmúrios.

Ouvir o próprio nome vazar de sua boca trêmula também emburrece Hopper. O pau dele lateja dentro do seu orifício e você consegue sentir cada veia pulsar entre seus limites esticados e além, pois Jim não é pequeno e enfia até o talo, ultrapassando qualquer placa de pare no seu corredor úmido.

Ver aquele volume projetado no seu estômago é assustador e excitante ao mesmo tempo. Você não consegue evitar de pensar que isso não é normal e que Hopper está tecnicamente te estraçalhando por dentro, mas também não consegue evitar de desejar isso.

Jim alcança seus lábios, iniciando um beijo afoito. O pinicar do bigode te arrepia.

Você sabe o que isso significa... Hopper só beija você durante o sexo quando está prestes a explodir.

Ele fica parado, com cada centímetro profundamente fincado no seu interior. Os gemidos manhosos do delegado se juntam ao beijo e você pode sentir as bolas dele convulsionando, pressionadas contra a sua entrada. Jim urra, se contorcendo em cima do seu corpo menor enquanto libera a porra quente da glande inchada, pintando suas paredes com o fluido espesso.

O quadril de Hopper e o seu são um só. O tecido da farda do mais velho esfrega nos seus glúteos e o zíper da calça cáqui aranha a sua pele, criando vergões na carne suada. — Se escorrer porra no meu banco, vou te fazer limpar com a língua, então aperta bastante e mantenha tudo dentro. - Jim aconselha.

Você contrai, dando o máximo de si, mas não consegue muito naquele estado exausto.

Você nem precisa, pois Hopper está tão fundo em você, que as cordas grossas de sêmen sequer tem acesso ao lado de fora.

— Tô tão cheio... — seus olhos estão pesados e o seu corpo está dormente. Você nem percebe quando Jim liberta os seus pulsos das algemas.

O líquido viscoso esquenta as suas entranhas. O som molhado de Hopper se arrastando para fora do seu buraco pulsante te rouba um gemido cansado.

Jim deixa a cabecinha dentro enquanto sua dureza amolece. — Acho que tô viciado em você. — ele leva a mão até o seu rosto, deslizando os dedos pela sua bochecha.

Os dois sorriem um para o outro, com o carinho em foco e a malícia em segundo plano.

. . .

— O que você tem com o Hargrove? — a voz de Hopper soa após minutos confortáveis de silêncio.

Depois que a chuva passou, Jim saiu do veículo para refrescar a pele escaldante. Você permaneceu dentro da viatura, sentado no banco traseiro, porque ficar de pé é uma tarefa impossível agora. A porta do seu lado do assento ficou aberta, permitindo a entrada do vento gélido.

— O Billy? — você pergunta, e Hopper assente. Você não entende a razão do questionamento, mas a resposta está na ponta da língua.

Billy jurou que acabaria com a sua raça se você contasse a alguém sobre o lance de vocês.

Você riu da ameaça.

— A gente transa de vez em quando. — você informa, simples e direto. — Mas por que a pergunta? — com a sobrancelha arqueada, você encara Hopper, curioso quanto ao assunto repentino que cresce entre os dois.

Jim acende um cigarro, te irritando com a demora para responder. — Percebi que vocês estão bem próximos ultimamente. É você que come ele? — Hopper sopra a fumaça, te oferecendo um trago. Você recusa, e ele revira os olhos. — Fresco.

Você aponta o dedo do meio para o delegado. — Não. Uma vez eu bati na bunda dele e chamei ele de popozudo, daquele jeito sugestivo, sabe? Ele virou um bicho na mesmíssima hora e quem saiu de perna bamba fui eu.

Entretanto, a resposta de Hopper não te convenceu, serviu apenas para te deixar mais desconfiado.

— E o segundo porquê? Eu não sou bobo, sei que você tem outro motivo pra perguntar isso.

— Ele tem os mesmos privilégios que você. — Jim encara seu rosto, esperando por sua reação enquanto você soma os fatos. Hopper sorri largo ao testemunhar seus lindos olhos arregalados. — Ele se livra das consequências na traseira dessa viatura, assim como você. — Jim dá três tapinhas na lataria do veículo. — Eu sei o quanto você ama ser fodido, agora imagine esse gosto triplicado... esse é Billy. Por trás das máscaras, uma vadiazinha.

Em um passe de mágica, sua dor some e você está de pé, colado em Hopper, exigindo detalhe por detalhe.

O seu eu maligno está ansioso, mal esperando para atormentar Billy sobre essa persona secreta que você recém descobriu.

. . .

78 notes · View notes

miniminiujb · 6 months

Text

Momentos Doces

Miguel O'hara x leitor masculino (male reader)

Vocês dois estavam aproveitando um raro momento de tranquilidade juntos. Miguel suspirou profundamente e virou-se para o marido.

"Estou tão cansado, amor. Eu gosto de ficar em casa, mas às vezes fico entediado de ser dono de casa o dia todo", Miguel desabafou.

"Eu entendo perfeitamente, querido. Mas hoje é seu dia de folga, lembra?".

Miguel sorriu e piscou para você. Ele sabia que tinha muita sorte em ter alguém tão compreensível e amoroso ao seu lado.

"Eu sei, mas não consigo evitar essa sensação de tédio. Preciso de algo mais emocionante, algo que me faça sentir útil."

"Hmm, talvez eu possa te ajudar com isso.", você sussurrou, com um olhar misterioso e travesso, você mandou Miguel tirar a camisa. Curioso, Miguel seguiu as suas ordens, sem ter ideia do que estava por vir. Você começou a massagear as costas musculosas de Miguel com movimentos firmes e habilidosos.

"Uau, isso é incrível, amor! Onde você aprendeu a fazer massagens tão boas?", Miguel perguntou.

"Digamos apenas que tenho meus segredos, querido." Você comentou com tom de humor, não querendo contar que viu em um tutorial no YouTube.

Seus dedos exploravam cada centímetro das costas de Miguel, aliviando cada tensão acumulada. À medida que a massagem continuava, Miguel começou a sentir-se revigorado.

" Sabe, querido, acho que você encontrou a solução para o meu tédio. Essas massagens são como um superpoder para mim.", Miguel disse, sua voz abafada por causa do travesseiro que ele estava usando na cabeça.

"Fico feliz em poder ajudar, Miguel. Mas lembre-se de que também é um super-herói, mesmo quando está em casa. Cuidar da nossa casa e seu bem-estar também é uma forma de ser útil.", você comentou, seus lábios tocando no centro das costas musculosas dele.

O'Hara sentiu um calor se espalhar em seu coração. Ele tinha se esquecido de como as pequenas coisas podiam ser significativas.

" Você está certo, B/n. Eu tenho sorte de ter alguém como você ao meu lado".

Você sorriu e beijou o topo da cabeça de Miguel.

"Eu sempre estarei aqui para você, meu amor."

36 notes · View notes

mrn4m3l3ss · 1 month

Text

✮⋆˙ The boy in the window next door.˙⋆✮

「 Sung Jin-Woo x Antisocial!Goth! Male Reader ( Platonic ) 」

English version

⌗ Request by: Anon

୭🧷✧˚. ᵎᵎ 🎀

Sempre quando Jinwoo pega se lembrando de sua infância, a primeira coisa que vem na sua cabeça é uma enorme mansão que tinha perto da sua casa.

O motivo disso, talvez seja porque ela era completamente diferente de tudo que ele já tinha visto.

Sua cor era tão escura quanto uma noite sem estrelas, fazendo com que sua figura ficasse enraizada no fundo da sua mente como vinhas.

Na entrada, ela possuía um grande portão preto com pontas afiadas no topo; um vasto e belo jardim com longos arbustos de rosas vermelhas, e no centro, havia um chafariz – sendo a estátua de um anjo segurando uma jarra. Como dito antes, a mansão era completamente da cor preta, juntamente de suas janelas – que pareciam ter um tom semelhante a vinho.

Jinwoo se lembra que quando sua mãe ô levava para a escola, eles sempre passavam em frente ao grande portão da mansão. Assim, fazendo com que os olhos de Jinwoo fossem imediatamente atraídos em direção a ela, e na maioria das vezes, ele via uma figura em uma das janelas do 2° andar, mas no momento que ele piscava, ela desaparecia.

Alguns anos depois ele descobriu que moravam pessoas naquela mansão.

A família (l/n).

Em um dia específico, o senhor e a senhora (l/n) fizeram uma grande festa, convidando todos da vizinhança. Seus pais não queriam parecer mal educados, então eles aceitaram o convite.

Jinwoo nunca vai admitir, mas naquela época ele tinha medo do casal. Já que os (l/n) apenas vestiam roupas pretas, e tinham essa aura fria e indiferente.

Mas no momento que o casal viu sua família parada na porta da mansão, eles os cumprimentaram com um grande sorriso no rosto – que brilhava tanto que podia ser comparado ao próprio sol – e uma personalidade alegre e gentil.

Jinwoo se lembra que o senhor (l/n) não conseguia parar de balançar a mão do seu pai de uma forma brusca, mas ao mesmo tempo, animada.

–

A mãe de Jin Woo colocou ele sentado em um sofá vermelho macio, enquanto ela vai pegar alguns aperitivos para ele comer.

Vendo sua mãe sumir entre os outros convidados, Jinwoo se vira, apenas para dar de cara com uma criança sentada no sofá de frente para o dele.

Jinwoo se assusta, dando um pulo perceptível. Ele coloca a mão no coração, conseguindo sentir ele batendo rapidamente, mas jinwoo jura que ele estava prestes a sair pela sua boca. Com certeza isso tirou 5 anos da vida dele.

Depois de um tempo, Jinwoo se acalma um pouco. 'Quem é esse garoto? Ele não estava aqui antes...' ele começa a suar frio, olhando para o garoto misterioso com desconfiança.

Enquanto isso, ele estava apenas lá, olhando para Jinwoo com aqueles olhos grandes e dilatados – como uma animal selvagem olhando para sua presa, imóvel como uma estátua.

Jinwoo se pergunta se esse garoto é uma pessoa viva ou é apenas um boneco esquisito e extremamente detalhado, já que ele não parece nem ao menos estar respirando e seu rosto não parece expressar nenhuma emoção específica.

Inconscientemente, os dois começaram a fazer uma competição de quem pisca primeiro. Jinwoo estava com medo de piscar ou desviar o olhar por um segundo e o garoto sumir ou aparecer do lado dele no sofá.

Jinwoo se assustou quando sua mãe apareceu segurando um prato com alguns aperitivos – colocando ele na mesinha entre os dois garotos.

Então sua mãe começou a conversar com o garoto misterioso.

Ela se virou com um sorriso, "Jinwoo esse é (m/n), filho da senhora e do senhor (l/n), diga olá para ele."

–

Depois desse dia, a família (l/n) sempre chamava a família de Jinwoo para jantarem juntos ou apenas passar o fim de semana na mansão jogando golfe – sim, eles tinham uma área de golfe na parte de trás da casa.

Isso acabou resultando nas duas famílias virarem ótimas amigas, juntamente de Jinwoo e (m/n).

Com o passar do tempo, Jinwoo percebeu que não era que (m/n) não tinha emoção ou sentimentos, ele apenas não sabia como se expressar, acabando parecendo uma boneca sem vida que nem no dia que eles se conheceram.

Jinwoo ficou surpreso quando (m/n) disse que no dia da festa, ele estava muito animado para conversar com Jinwoo, mas não sabia como começar.

Então (m/n) apenas ficou lá encarando ele.

Anos depois, os pais de (m/n) se mudaram para outra cidade e deixaram a mansão nas mãos de (m/n).

(m/n) não despertou como um caçador, então ele começou a fazer bonecas de todos os tipos. E até que ele ganhava bastante vendendo elas.

Ele tinha dificuldade para conversar com outras pessoas, então o único amigo ele tinha em todos esses anos, foi Sung Jin-Woo. E mesmo quando Jinwoo teve seu 2° despertar, (m/n) achou muito maneiro e continuou sendo seu amigo de longa data.

Mas uma coisa era certa, Jinwoo sempre deixava Beru na sombra de (m/n).

O problema era que (m/n) não sabia disso.

–

(m/n) estava quase terminando uma das bonecas de uma encomenda.

A última coisa que ele precisa fazer era escolher qual dos dois vestidos ficava melhor na boneca.

'O azul ou o vermelho?' (m/n) se perguntou mentalmente.

"azul" respondeu uma voz do além.

(m/n) deu um pulo, fazendo com que batesse o joelho na mesa. Enquanto se encolhia de dor, ele conseguia ouvir lá no fundo da sua mente, uma voz desesperada se desculpando repetidamente e falando algo como:

"meu soberano vai me matar!!".

Depois desse dia, Jinwoo apresentou Beru para (m/n).

(M/n) achou estranho e desconfortável no começo. Pelo simples fato de que quando ele estava trabalhando, alguém estava lá com ele vendo o que ele estava fazendo no completo silêncio.

Então era assim que Jinwoo se sentia quando os dois eram criança e ele ficava só lá sentado olhando ele brincar?

Ele nunca foi muito de falar, mas adorava ouvir Jinwoo conversar com ele.

Mas depois de um tempo os dois começaram a conversar entre si, e de vez em quando, (m/n) pergunta para a sombra no formato de uma formiga, qual dos vestidos ficaria mais bonita na boneca.

Que nem no dia que eles se conheceram.

E eles definitivamente assistiram dramas juntos na casa de Jinwoo e quando Jinwoo chegava de uma limpa de um portal, (m/n) estava adormecido em cima do ombro de Beru.

୭🧷✧˚. ᵎᵎ 🎀

#leitor masculino #solo leveling #solo leveling x leitor masculino #sung jinwoo x leitor masculino #sung jin woo x leitor masculino #pedidos abertos #platonic

7 notes · View notes

stuslover · 10 months

Text

abecedário nsfw – billy loomis

pairing: billy loomis x fem!reader

avisos: nsfw comum no geral mas uma menção necessária a cnc, uso da palavra estupro e necrofilia (não romantizados k), talvez mais coisas assustadoras sobre o billy que eu tenha me esquecido agora. por favor, avise caso contenha algo que cause gatilho.

word count: 2733 palavras

revisado

A = Aftercare ( como é depois do sexo )

menina, você que se vire... ele vai conferir se não dilacerou seu útero depois do quão forte ele meteu em você, e se ele estiver inteiro – ou pelo menos parcialmente inteiro – ele não vai te dar regalias de ser cuidada como a bebezinha do papai.

e em relação ao carinho, ele vai ser um bom beijador e ainda um pouco quente, vai cuspir na sua boca e enfiar os dedos na sua garganta e depois beijar você devagar e enfiar a língua na sua boca, gemer de boca aberta e se você não o dar abertura pra lamber sua língua ele vai usar a própria mão pra pressionar sua mandíbula até que ela se abra.

B = Body part ( parte favorita do corpo em si mesmo e em seu parceiro )

nele mesmo, acho que amaria suas mãos porque dá pra fazer uma caralhada de coisas com ela: te sufocar, te bater, te calar de diversas formas, te segurar, fazer bullying com você, te superestimular até que estivesse implorando pra que parasse... eu já disse te bater? com fazer bullying eu quero dizer que ele vai empurrar sua cabeça longe, cutucar você na testa e fazer você parecer uma estúpida desesperada, não o leve a mal.

e em você, ele gostaria dos seus olhos porque, você sabe, você pode chorar pra ele com eles. super dentro de dacryfilia.

C = Cum ( qualquer coisa haver com porra )

ele quer gozar em todas as partes do seu corpo, tipo, todas! ele faria uma listinha mental de aonde já havia gozado em você, no topo da lista de "descargas de porra favorita" estariam, do bronze ao ouro, na sua buceta, – sim, ela estaria em terceiro lugar – no seu rosto e no seu olho. pode parecer estranho, até porquê é, um dia ele estava mirando na sua boca mas acidentes acontecem e ele ficaria tão orgulhoso no dia seguinte no colégio, com as pessoas preocupadas com você, achando que era conjuntivite, e você tendo que inventar desculpas sendo que seu homem só havia a reivindicado como dele.

o aspecto é o básico do básico de uma porra saudável. gosto salgado, meio adocicado, quantidade razoável, branco comum, espessura consideravelmente grossa... nada que ficaria marcado pro restante da sua vida.

D = Dirty secret (seus pequenos segredos sujos )

esse homem não é de segredos, se ele quer então ele vai expor isso!

E = Experience ( qual de experiência tem? )

vamos levar em consideração que este homem é um safado! ele até engravidou a christina, obviamente ele tem uma experiência muito alta.

o tipo que aprende rápido, na segunda vez que fosse pro abate ele já seria como um profissional do sexo. numa escala de 1-10 do quão experiente, diria que uns 9,6 no mínimo.

F = Favorite position ( auto explicativo )

não me vem nada na cabeça além de – segura as pontas porquê isso vai ser detalhado pra caralho – de pé, de preferência na frente de algum balcão, da cozinha, do banheiro, ou parede pra você poder se segurar, tanto faz. com ele segurando seu pescoço, pressionando suavemente e impedindo a passagem de ar pelos seus pulmões, fazendo você olhar pra si mesma no espelho se tiver algum por perto. ele vai poder puxar seu cabelo, bater no seu rosto, enfiar os dedos na sua boca, dar tapas nas coxas, bunda, qualquer pedaço de pele exposto, morder o lóbulo da sua orelha, te enforcar, tudo! ele não poderia gostar de nenhuma outra sem ser de pé.

como ele descobriu isso? headcanon moment: perdendo a virgindade com alguma garota mais velha dentro do banheiro do colégio, provavelmente quando ele tava no último ano do fundamental porquê esse garoto é muito pra frente.

G = Goofy ( quão pateta pode ser, basicamente )

se você quer humor e piadas vai transar com stu macher. billy não vai fazer nenhuma piadinha a não ser que esteja as suas custas, te degradando. ele faria piada sobre como você parece uma prostituta desesperada e riria sozinho se você implorasse.

H = Hair ( quanto de cabelo tem? o tapete combina com as cortinas? esse tipo de coisa )

nada. pra mim ele simplesmente não tem muitos pelos lá embaixo pra que sejam necessários aparar, é quase que inexistente. porém, os poucos que tem, são bem mais claros que o restante dos pelos e cabelo dele, quase loiro.

I = Intimacy ( aspecto romântico )

romântico só quando quer. se ele quiser dar beijos lentos e cuidar de você ele fará, e seria bem raramente, apenas com namoradas de longa data, quer dizer, ele não pode demonstrar vulnerabilidade o tempo todo pra qualquer uma. mas ai, quando billy baunilha aparecer você não vai mais querer que ele vá embora! o tipo que te come segurando sua mão sobe o lençol bagunçado e sussurra coisas bonitas no seu ouvido, por exemplo, como ele é grato por ter você ao seu lado. nesses momentos ele iria te foder mais devagar. aconteceria quando ele estivesse inseguro ou com medo de você o deixa-lo.

J = Jack off ( headcanon de masturbação )

meu headcanon é que: billy não gosta de se masturbar, ele quer que masturbem ele. tipo, esse garoto é um pedaço de mal caminho e todas as garotas cairiam facilmente em sua lábia se ele quisesse, fazer isso sozinho seria tediante até porque estamos no final dos anos 90 aqui, não é como se ele tivesse muito acesso a pornografia a não ser imagens das revistas playboy que estavam no auge no começo dos anos 2000. ele é um homem muito visual, ele quer ver o movimento da mão de outra pessoa – sim, pessoa, não garota rs – subindo e descendo no pau dele. pois é.

não faria isso com muita frequência também, billy seria o rei do auto controle, se ninguém estivesse disposto a masturba-lo ele aceitaria isso e se concentraria em resolver o problema de outra forma. se for algo insuportável de lidar então ele se tocaria. talvez uma vez na semana, ou até menos.

K = Kink ( um ou mais de seus kinks/fetiches )

tá, vamos a lista: não vamos incluir daddy kink porque esse menino claramente tem mommy issues, não que isso vá te dar o poder momento algum mas o que vale é a intenção. corruption kink, blood kink, knife play, sonmofilia, cnc, dacryfilia, sexo vendado, humilhação e gagging. tudo isso.

billy estaria super dentro do corruption kink porquê ele claramente é um poço de escória e podridão, ele quer ter alguém completam limpo pra transformar em um semelhante a ele, banque a santinha inocente que ele vai te ensinar que o paraíso é um lugar aonde vive o pecado pls. ele teria um blood kink e knife play – claramente um evento canônico – mais suave, ele não vai realmente te esfaquear ou te cobrir de sangue, ele só manteria a faca por perto pra olhar de vez em quando enquanto está enterrando seu pau bonito dentro de você, imaginando como seria o sabor do seu sangue "será que é tão metálico quanto o da casey? " – obviamente experimentaria o sangue de suas vítimas mulheres porquê é um pervertido – e não posso esquecer de uma leve inclinação pra sonmofilia e cnc. levo isso como canônico também porquê é óbvio, não me diga que não consegue visualizar ele pulando sua janela e colocando o pau na sua boca enquanto está adormecida? como eu já disse, não seria crime por causa do cnc. ele quer se sentir como um criminoso mas não quer ser preso por assédio sexual e estupro, por favor né. dacryfilia estaria diretamente ligado com sua vontade de te humilhar, ele te chamaria das piores coisas que alguém poderia ouvir só pra te ver chorar, não iria romantizar isso falando coisas como "você fica linda chorando. ", não, ele tá te fazendo chorar porquê é um filho da puta que gosta de saber que a opinião dele realmente importa pra você, não significa também que ele ache aquelas coisas terríveis de você, ele só quer te machucar um pouquinho porquê é tóxico pra cacete. gagging seria seu kink mais abordado, praticamente em todas as relações sexuais que ele já teve ou um dia terá, ele ama enforcar, eu já disse que ele gosta de suas próprias mãos, e é por isso. sexo vendado iria o deixar instigado porquê, se você não souber que ele é o ghostface, ele vai querer te fazer uma ligação e barganhar sua vida por sexo, o momento dele de maior vulnerabilidade seria esse até porque ele não sabe se você vai tirar a máscara dele ou não, então ele iria vendar você e te chuparia só porquê pode tirar a máscara k.

L = Location ( lugares favoritos pra fazer )

qualquer lugar, que não seja público. ele pode ser o louco pervertido que for mas claramente não estaria dentro do exibicionismo porquê, como já disse, ele não quer ser preso por atentado ao pudor tanto quanto não quer ser preso por estupro. limites.

M = Motivation ( o que lhes dá tesão, e tals )

matar sidney prescott por ter uma mãe vagabunda filmes de terror com muito sangue explícito plsss. ele ficaria todo tipo "wow, olha essas tripas saindo de dentro dela, é tão real! " e mexeria na calça pra tentar disfarçar a ereção, mas não estaria realmente disfarçando, só tentando aliviar a tenção no seu pau. ver sangue, cortar a si mesmo ou você com uma faca – ele não faria, só deseja muito fazer – , role play de estupro, essas coisas bizarras porquê esse homem é bizarro.

N = No ( algo que não faria de forma alguma, broxante )

não consigo ver muitas coisas que fariam ele broxas. poderia dizer você tentando lutar pelo poder mas ele até que gostaria das malcriadas as vezes porquê ele é um domador de pirralhos profissional.

talvez... fazer ciúmes nele...? eu não sei, talvez, se você tentar o causar ciúmes, ele fique mais puto do que realmente com vontade de te foder. é, pode ser isso.

O = Oral ( preferência de dar ou receber, habilidades... )

ama boquetes <333 quer ser chupado o tempo todo. durante uma sessão de amassos na noite de filmes, no quarto de hóspedes do stu, no meio de um banho que supostamente deveria ser rápido, no carro dele, depois de pular a janela do seu quarto a noite... quer ver ele feliz é só ficar de joelhos. só tenha cuidado com a dor de garganta depois porquê ele vai foder sua garganta até abrir um buraco do outro lado. forçando sua cabeça contra ele, e fazendo você engasgar porquê sim.

agora, oral que é bom ele não é muito fã não. billy vai ver isso como um tipo de "recompensa", se ele achar que você merece então ele fará mas se você o estressar – o que ocorre muito facilmente – ele não vai fazer. então na maioria das vezes não vai te chupar. ele não se sente muito confortável fazendo isso, não que ele tenha insegurança, ele só acharia estranho. e, só porquê eu decidi, ele estaria mais propenso a te chupar durante seu período menstrual, ele realmente tem blood kink e essa seria a única maneira te tomar seu sangue sem te cortar e o fazer parecer suspeito como assassino ghostface. embora tomar seu sangue dessa forma também seja estranho.

P = Pace ( rápido e rude, devagar e sensual...? ritmo, por assim dizer )

RUDE RÁPIDO CRUEL! vai ferrar com os seus miolos, explodir sua mente. quer dizer, ele pode ser uma mistura de tudo ao mesmo tempo. começar lento e romântico, escalando até o ponto de quase machucar você, a linha entre prazer e dor é bem tênue, mais ainda com billy. ele será rápido e áspero a maior parte do tempo, você até poderia dizer que ele só se importa com o próprio prazer no começo do relacionamento mas não é bem assim, ele só não perceberia o quão cruel está sendo, embora ele fosse de qualquer forma mesmo se tivesse percebido.

Q = Quickie ( opinião honesta sobre rapidinhas )

tendo em vista que ele transa no colégio então é, ele é automaticamente obrigado a gostar de rapidinhas. prefere sexo convencional pra dar tempo de fazer você se tornar uma bagunça chorosa, mas se não tiver outra opção então ele vai ter que topar.

R = Risk ( quão arriscado isso pode acabar se tornando )

muitos riscos na cabeça dele, billy vai sonhar em tomar seu sangue, colocar facas no seu pescoço, gozar fora da camisinha, essas coisas. agora, na vida real, ele não colocaria a maior parte dessas coisas em prática; primeiro que ele não gostaria de ter filhos com dezoito anos, segundo que propor facas e drinks sanguinolentos o tornaria suspeito automaticamente, ele quer que o pensamento dele ser o ghostface nem ao menos passe pela sua cabeça. não iria nunca mostrar esse lado dele pra você. ser um pouco violento enquanto tá te comendo até que vai mas envolver armas brancas já seria arriscado demais.

S = Stamina ( quantas rodadas podem durar )

duas a três rodadas, a última pode ou não ser mais curta que as primeiras. dentre 15-20 minutos cada rodada, você está em boas mãos – contanto que o objetivo dele não seja te matar depois de te comer.

T = Toys ( usam brinquedos? tem alguns? ect )

nenhum brinquedo, nenhuma curiosidade. ele é um homem da sua época, se você, namorada estabelecida, tiver brinquedos ele manda os jogar fora e se não o fizer ele pode ficar irritado.

U = Unfair ( quão provocante isso pode ficar )

provocador nato quando vestido de ghostface mas vai te ameaçar de morrer. se você acha isso sexy então pode ver como um tipo de provocação. ghostface!billy faria tudo que o billy normal não faria, com isso estou falando sobre o sangue e as facas, e envolver morte e sexo num ambiente só pode ser bem complicado de lidar, não tenha medo quando ele gritar "vou te estripar, sua vagabunda burra, e continuar te comendo depois de morta. " porque ele não vai te matar. pelo menos não quando tiver te comendo. depois que terminar é outra história... ele também não praticaria necrofilia. é só que ele ativa o silly mood nesses momentos :p

V = Volume ( gemidos barulhentos ou grunhidos quase inaudíveis? )

todos acham que ele seria completamente mudo em questão dos gemidos, discordo completamente. claro, ele é bem silencioso no geral mas nesse quesito em específico ele seria um pouco barulhento. nada muito fora do controle, ele só geme como uma pessoa normal faria. grave, bem gutural, arrastado e o som seria estranhamente sedoso e sedutor arg.

W = Wild card ( um headcanon aleatório, cartão livre pra criatividade )

ele AMARIA dirty talk, mds. ele vai sussurrar no seu ouvido todas as putarias mais sujas que ele quisesse fazer com você, descreveria detalhadamente como iria alargar sua bucetinha quando estivessem transando e tudo isso em PÚBLICO. ele ficaria todo tipo "quando chegarmos em casa, eu vou te foder tão forte que você vai pedir pra que eu pare, e eu não vou parar até que eu não seja capaz de sentir sua buceta apertando meu pau. " e depois vai beijar seu ombro e fazer carinho no seu cabelo como se só estivesse te perguntando se havia trancado a porta aquela manhã.

X = X-ray ( basicamente como é o formato, tamanho, espessura e afins )

menor do que o do stu k. algo entre 11 e 13 quando estiver mole e 15 a 17 duro, é gostosinho se bem usado e ele usa muito bem. e pensa numa peça de linguiça bonita viu, seria coradinho na glande e o comprimento quase da cor do restante da sua pele, só um pouco mais clara. você não iria conseguir ver as veias, o formado é longo e a cabeça um pouco mais grossa que o resto. mais longo do que grosso.

Y = Yearning ( quão alto pode ser seu desejo sexual? )

meio difícil de dizer porquê a mesmo tempo que ele sente muita tesão por causa dos filmes de torture porn e os assassinatos que ele comete, sem contar você, ele também consegue controlar muito bem... vou chutar umas três vezes na semana, é uma média muito boa, aliás.

Z = Zzz ( quão rápido caem no sono? )

ele não dormiria tão cedo. depois que terminar e te beijar ele vestiria suas roupas e desceria pra comer alguma coisa. assistiria um filme, falaria com stu se você tivesse feito algo bom demais pra ser verdade... aí sim ele iria dormir... mais ou menos uns 40-50 minutos depois no máximo.

#billy loomis #billy loomis x reader #billy loomis x female reader #smut #scream 1996 #skeet ulrich #ele seria exatamente assim eu não sou louca #talvez tenha pego leve dms #stuslover

25 notes · View notes

moonhearty · 2 years

Text

RIVALS - PG10

Pierre Gasly x Reader

N/a : Enemies to lovers, ele se apaixona primeiro, leitora da redbull, brigas bobas ou nem tanto, descrições de crise de pânico, Pierre ciumento, Platonic! Lewis x Reader.

O final da temporada de 2022 foi motivo de ansiedade para os fãs da Red Bull quando Sergio Perez anunciou que estaria se aposentando, criando imensas dúvidas sobre quem ficaria com o assento livre, a falta de uma nota criou ainda mais ansiedade, as especulações do público e da mídia eram diversas, mas um nome recorrente foi Pierre Gasly, mesmo que seu contrato com a AlphaTauri já assinado por mais dois anos.

Por um momento Pierre até se permitiu pensar nessa possibilidade, criar esperanças de voltar a correr na equipe, de provar seu valor, mas isso foi quebrado quando o Twitter da RedBull e da F1 afirmaram que já tinham assinado com um motorista que seria novo no grid.

A nova motorista da RedBull era Beetle como fora apelidada, era ex-piloto das series w, tendo vencido o campeonato de 2022. ela ficou surpresa ao ser procurada pela RedBull, mas aceitando dois dias depois, o processo seria longo e ela sabia disso, o mundo nunca foi fácil pra mulheres, e nesse esporte ela via isso claramente todos os dias.

BAHRAIN GRAND PRIX 2023

A primeira corrida da temporada estava próxima do inicio, apenas a alguns minutos de acontecer, Beetle teve uma má qualificação por seu pneu traseiro estar solto a fazendo girar na pista, ficando assim em P16 logo atrás de Pierre, ela podia sentir a pressão de estar atrás da pessoa que todos queriam que tivesse no lugar dela rastejar sob sua pele, o seu sangue esquentando com a ideia de fracassar em sua estreia, os repórteres fazendo uma força pra isso acontecer, as críticas duras inundavam a cabeça da mulher que tentava controlar a respiração no calor da pista.

" Hey" um toque no ombro da motorista a fez sair de seus pensamentos, vendo Lewis com um olhar preocupado " Não fique nervosa, você foi ótima nos treinos, só teve má sorte nas qualificações" o mesmo sorri ao vê-la enfim relaxar sob o toque.

" Sim, obrigada Lewis, é só estressante, parece que o mundo todo quer que eu perca esse assento" os olhos do homem a prenderam enquanto ele negava.

" Pode apostar que tem muitas pessoas torcendo para que você fique, eu sou um deles, te espero no topo do grid " apertando fracamente o ombro da mulher Lewis se sente feliz ao vê-la sorrindo.

" Eu espero ".

Max também passou cumprimentando a companheira de equipe que fez o mesmo com um leve sorriso.

Os olhos de Pierre e Beetle se cruzam a fazendo engolir em seco, o olhar do mesmo parecia indecifrável, fugindo dos olhos azuis ela coloca sua balaclava , capacete e enfim entra no carro.

" Radio check Beetle" .

" Opa" a mesma responde seu engenheiro enquanto firma o cinto de segurança e se ajeita no carro se preparando para volta de exibição.

Quando as luzes vermelhas se apagaram Beetle se sentiu relaxar e focar todos os seus sentidos, sua largada foi boa em conjunto da de Pierre que avançou duas posições com ela em sua traseira o seguindo, os dois seguiram ultrapassando mais 3 carros, a primeira curva se aproximava rapidamente.

"P11, boa largada Beetle, mantenha o ritmo depois da curva e preserve os pneus" o engenheiro de Beetle falava com ela com animação na voz.

A curva foi apertada, mas Beetle conseguiu passar por fora de Pierre, se protegendo bem nas próximas duas curvas, Beetle conseguiu pôr um pouco de distancia entre eles enquanto ultrapassa os pilotos na frente.

" Continue empurrando Beetle, Russel na frente em P4, você está indo muito bem" o engenheiro continuava a aconselhar a mulher que continuava a empurrar o máximo que podia, seu corpo resistindo a velocidade.

Chegando perto da curva 14 Beetle decide tentar enganar Russel, abrindo distancia e a fechando onde se deveria frear, ultrapassando a Mercedes por fora ela empurra seu carro em direção a bandeira quadriculada.

" P4 Beetle, Parabéns garota, estou orgulhoso de você" a garota enfim soltou o ar que prendia gritando feliz.

O corpo da mulher parecia pesado, a força da primeira corrida acabando em seus ossos.

" Gente eu preciso de ajuda, meus braços estão mortos" logo uniformes pretos apareceram correndo em direção a mulher que riu ao ser tirada do carro com cuidado e logo ser abraçada pelos engenheiros que gritavam felizes.

" Parabéns motorista do dia, isso foi insano" George apareceu abraçando a piloto que riu.

" Você me deu uma dor de cabeça lascada George " sorrindo a mesma segue o piloto da Mercedes em direção a sala de descanso antes de iniciar a mídia pós corrida.

Ao chegar lá ela ouve aplausos dos outros pilotos, sorrindo levemente a mesma acena em brincadeira, seus olhos encontram novamente com os azuis de Pierre, mas isso não dura muito quando o francês vira a cara depois de revirar os olhos.

" Eu te disse Bee" Lewis brinca chamando a atenção da mulher " por pouco você não me alcança" o britânico entrega uma garrafinha de água já aberta.

" Me sinto fraca, isso foi exaustivo" ela ri da empolgação que cruzou o rosto de George.

" Na próxima eu ganho" diz o mais alto batendo o ombro com a mulher que revira os olhos em brincadeira.

SAUDI ARABIAN GRAND PRIX 2023 Após as qualificações os dois pilotos da RedBull descansavam a noite no quarto de Beetle, apenas jogando conversa fora, até Max receber uma mensagem.

" Vamos logo Beetle, vai ser legal e bom você fazer amizades com os outros pilotos, Daniel disse que Lando estava pulando que nem uma criança quando leu que você estaria na F1 " Max olhava da porta para mais nova deitada na cama mexendo no celular.

" Eu não sei Max, mais de 10 pilotos em um único quarto de hotel não me parece um lugar muito confortável de se estar".

" Cala boca, vamos, por bem ou por mal, você que escolhe" cruzando os braços Max espera a garota calçar seus vans e ir até ele revirando os olhos " Beetle, você é exatamente como uma adolescente revoltada".

" Isso deve ser seu carma " a garota diz trancando a porta com Max que a seguia até o elevador, o loiro aperta o botão chamando o elevador enquanto revira os olhos para a mulher.

" Que bicho te mordeu ? Tem haver com aquela mancha de café naquele moletom seu ? " Max vê a mulher bufar raivosamente.

" Sim Max, meu moletom preferido foi arruinado por um francês idiota que se acha superior a Deus e o mundo" Max levanta as sobrancelhas pela explosão repentina.

" Você sabe que dá pra lavar né? " o homem fala.

" Sim Max, mas não é isso que importa, foda-se a mancha, o problema é o que ele fez em relação a isso".

" Charles foi mal com você ?".

" Charles é monegasco, Pierre é francês e um cuzão, ele trombou em mim de propósito, se recusou a pagar pelo meu brownie que ele derrubou, foi grosseiro e riu da minha cara".

" Isso não parece algo que Pierre faria sendo sincero" a menina concorda indignada.

" Eu sei, isso só me deixa mais puta, oque eu fiz pra ser tratada assim" .

" Talvez você devesse tentar conversar e esclarecer os fatos" Max parecia um psicólogo falando seriamente para garota " ou você pode chutar as bolas dele e rir enquanto ele se contorce no chão" isso soou como algo que Max faria, a garota sorriu espelhando a ação do companheiro de equipe.

" Gostei da última opção, mas vou tentar a primeira para o bem da nação Redbull Racing " Max apenas negou ainda rindo enquanto os dois saiam para o andar da cobertura, o homem bateu na porta que logo foi aberta por Charles que sorriu ao ver a mulher".

" Beetle! você veio! " o monegasco a abraça e logo a deixa entrar enquanto ele e Max fazem um aperto de mãos.

" Beetle , venha se sentar aqui" a mulher olha para onde a voz vem no grande quarto, e vê Daniel acenando do lado de fora da sacada, uma sacada imensa na verdade.

" Oi " a voz da mulher é tímida enquanto cumprimenta os outros motoristas que acenam a cumprimentando de volta, Daniel logo se levanta abraçando a mais nova que escolhe se sentar ao lado de Seb e Mick que sorriem da companhia .

" É bom ter você aqui Beetle " Lando se manifesta " Sua primeira corrida foi muito boa, sério, acho que você pode até mesmo concorrer para o mundial" o garoto fala animadamente.

" Lando, se sua intenção é fazer Beetle sair correndo daqui você esta indo muito bem " Charles provoca.

" Calma gente, ele está apenas conhecendo o crush supremo dele " George brinca recebendo um soco no braço do outro britânico.

" Não é verdade Beetle, eu prometo".

" Lewis vêm ? " a mulher pergunta sentindo falta do outro britânico e tentando mudar de assunto

" Temo que não" Pierre responde surpreendendo a mulher que acena, ela ainda pensava no ocorrido daquela manhã, mas a voz dele ainda parecia ríspida.

" Então, Christian já surtou com você na sala ?" Sebastian provoca sabendo de alguns boatos.

" Se com surtar você quer dizer ele quase morrer sufocado de tanto gritar, é acho que sim" a mulher diz se soltando aos poucos.

" Christian finalmente achou alguém que ele goste mais do que ele gosta de mim, sério ele quase bateu a cabeça no pitwall quando viu que o pneu da Beetle tava solto".

" Isso sim é chocante " Carlos aparece com três cervejas na mão entregando duas delas para os pilotos da Redbull, só assim fazendo Beetle perceber que todos tinham cervejas.

" Marko gosta de você também? " Yuki pergunta se lembrando de como o velho podia ser rude.

" Ele me odeia até o último fio de cabelo que resta nele " a piloto fala bebendo um gole da cerveja.

" Sério ?" George olha pra mesma" como você vai ficar na RedBull com aquele velho te odiando?" .

" É uma pergunta que venho me fazendo cada vez mais, no primeiro erro ele vai fazer minha caveira pra me chutarem de lá" ela encosta no sofá sendo consolada por Mick que era um amigo dos tempos de Kart.

" Não acho que ele pode fazer isso ? Ele não pode né ? " Mick olha pra Seb que sobe os ombros em dúvida.

" Ninguém pode ir contra Helmut, ele é bom em descobrir talentos, mas é um machistinha de merda" Daniel responde sabendo bem os motivos de Marko odiar a garota.

" Isso é verdade, ele sempre falou merda sobre a liga feminina de pilotos nas outras fórmulas" Pierre comenta, todos os ex-pilotos da academia da RBR concordando " Mas se Horner tem tanto carinho por você duvido que você saia no meio da temporada" .

" Mas fique tranquila Beetle, você tem sua rede de segurança dos rebaixados da RedBull " Alex brinca solidário a fazendo rir em descontração.

" Agora caros pilotos, depois dessa rápida conversa sobre o futuro de nossa pequena Beetle, vamos jogar Monopoly" Daniel se levanta fazendo gestos expressivos e levantando a caixa " E temos dinheiro extra, pois somos milionários".

" Acho que Daniel quer que nos matamos pra ele ter mais espaço pra correr com a tartaruga azul dele " Lance brinca.

" Diz o cara na tartaruga verde" Ocon decide defender seu companheiro de equipe.

" É fica na sua filho de papai " Daniel fala fazendo todos rirem, até mesmo Lance que levanta as mão em rendição.

A bebida agiu rápido no sistema de Beetle, ela se sentia tonta e após ouvir de Pierre que ele estaria saindo ela aproveitou a deixa pra sair também e tentar conversar com o francês, o que ela não planejava era que ao olhar para o rosto de Pierre no elevador ela sentisse a mágoa de seu moletom preferido arruinado de volta em seu coração, não segurando seu olhos e os revirando.

" Você é muito esnobe para alguém que acabou de chegar Beetle" Pierre sente seu sangue fervendo rapidamente vendo a postura enojada da mulher.

" Isso é o melhor que você pode fazer ? Acho que talentosa encaixaria melhor na hora de me descrever, mas isso queimaria sua língua não ?"

" Talvez Marko esteja sendo sensato em te odiar" as palavras de Gasly deixam um gosto amargo na boca de Beetle, a mulher começando a se questionar se Pierre não a queria ali por um motivo pessoal.

Mais nada é dito, as últimas palavras pesam no ar, as inseguranças de Beetle surgindo aos poucos na mente dela, o medo de ser expulsa, de errar, medo de até mesmo Pierre não a querer ali por ser mulher, isso apenas soa muito pior que qualquer outra coisa, mas é a única coisa plausível que Beetle pode pensar agora, o pensamento se fixando na cabeça da mulher aos poucos.

Na manhã da corrida Max e Daniel podiam sentir a tensão vinda da mulher, que se alongava se preparando pra corrida.

" Oque aconteceu afinal, ontem você não disse uma única palavra sobre o que aconteceu pra você ir embora mais cedo, logo depois do Pierre, sério, não dá pra você correr nesse nervo " Max olhava pra mulher que não parecia ter a intenção de dar alguma resposta.

" Talvez alguns beijinhos com o nosso menino francês tenham a feito se apaixonar " Danny brincou rindo, mas logo se viu engolindo seco quando um olhar mortal foi direcionado a ele.

" Que aquele bastardo se foda " o veneno se infiltrou nas palavras da mulher, Max arregalando os olhos ao ver a raiva da outra " Mais uma palavra sobre isso e teremos problemas Verstappen" ainda se concentrando no alongamento a mulher dizia as palavras.

" Os pneus de Gasly e Beetle se tocam, os dois rodam para fora da pista direto para o cascalho, os dois batem na barricada, o carro de Beetle é espremido entre a barreira e o carro de Pierre, Isso é uma bandeira amarela, Pierre está saindo do carro, ele parece furioso, parece que o motor de Beetle esta soltando muita fumaça, ela parece estar tendo dificuldade pra sair" o comentarista dita cada movimento entre os dois motoristas.

" Esse idiota, ele não se lembra da porra das regras, um carro de distancia seu imbecil" a voz feminina esbraveja no rádio, antes de ser cortada ao ela sair do carro.

" Que merda ela ta pensando fazendo uma ultrapassagem dessas, ela quer matar nós dois, é isso" Pierre tinha seu sotaque em cada palavra raivosa.

" Isso parece ruim, os dois estão claramente alterados" continuando o homem é interrompido pelo outro comentarista.

" Eles parecem estar discutindo, com direito a empurrões e dedos na cara, isso sim é família RBR " os dois pilotos gritavam um com o outro.

" Inconsequente, é isso que você é, oque tem na cabeça pra fazer algo assim".

" Você não me deu o espaço de um carro, Pierre, o único errado é você, se seu carro não suporta uma luta é melhor ficar fora dela ".

" Eu não sou o único que estava no final, caso não tenha percebido, inteligente " o sarcasmo pingava da língua de Pierre.

" Eu tinha acabado de trocar os pneus seu imbecil, você é o retardatário aqui" tirando o capacete e a balaclava a mulher vira as costas andando em direção aos pits com Pierre em seu alcanço.

" Isso só mostra o quão inconsequente você é Beetle, seus pneus ainda estavam frios"

" Foi você que errou quando não me cedeu a passagem, eu estava na frente, règles, Pierre, connaissez-vous ce mot? ( regras Pierre, você conhece essa palavra? ) " .

" Melhor que que você com certeza " mesmo surpreso pelo francês cheio de sotaque da mulher que entrou nas instalações da RedBull após dar a ele um dedo do meio.

As entrevistas de Pierre e Beetle se iniciara, a fileira de reportes não poupou palavras sobre o ocorrido.

" O que houve na corrida, Beetle ? De quem foi o erro que causou o acidente? " o jornalista questiona a mulher que suspira pesado, essa sendo a terceira vez que essa pergunta era feita, e ela sabia que não seria a última.

" Para mim foi claramente uma serie de erros de Pierre, ele não ceder o lugar, querer disputar uma posição inexistente, não dar espaço na ultrapassagem, é, acho que isso são alguns dos motivos " .

" Como a amizade sua e de Beetle lidam com essa competitividade ?" a reporte pergunta a Pierre que sorri com escárnio.

" Que amizade? Não há o que ser danificado se isso não existe" a reporte pareceu surpresa com a resposta do francês, logo gaguejando uma próxima pergunta.

" Mas como sendo da mesma montadora imagino que por trabalho devem ter um bom relacionamento" a mulher argumenta enquanto Pierre assente preguiçosamente.

" Trabalho nem sempre é divertido, e nem é obrigatório gostar de companheiros de equipe " o mesmo se despede indo para próxima entrevista.

Mais tarde os dois pilotos foram penalizados por suas ações na pista e fora dela, a agressividade não foi algo que agradou os times e a FIA, sendo assim na próxima corrida os dois começariam no fundo do grid, não é preciso informar que as brigas continuaram nos bastidores das corridas seguintes.

EMILIA ROMAGNA GRAND PRIX 2023 " Essa corrida promete para os fãs dá RedBull que vem acompanhando uma inimizade crescente entre os pilotos das duas equipes que a empresa administra" o comentarista pontua após ver o carro da AlphaTauri sendo mostrado nas imagens. " Sim, ainda mais depois das imagens de Christian Horner tendo uma conversa a sós com Franz Tost e logo depois com nossa piloto favorita no momento Beetle". " Acho que com a melhora do carro da AlphaTauri Pierre tem uma chance de luta com a Beetle que parece ter um problema com o carro dela".

"Beetle acabou de girar na pista, com esse tempo de chuva eu fico até surpreso que ela tenha demorado tanto, ainda mais como uma iniciante nessa pista e na categoria". " Acho que é claro o nosso favoritismo, uma pena pra RedBull, ela perdeu a possibilidade de um pódio girando nessas últimas 5 voltas, e agora ela está disputando posição com um carro da AlphaTauri, é o Gasly, ele ta mantendo ela atrás, ela passou, ele bobeou e ela conseguiu, mas ele ta muito perto, parece que ele vai tentar, Pierre esta na frente de novo, mas vamos lembrar que Beetle tem penalidade de 10 segundos por ter esbarrado no Sainz saindo do PitStop, ela tem que ultrapassar e tentar ganhar distância se quiser manter esse lugar". " O carro da RedBull ta sofrendo até mesmo nas retas, isso não é bom pra Beetle, sendo sincero acho que ela fica atrás até mesmo do Ricciardo que vem atrás dos dois pilotos".

" Beetle ultrapasse e ganhe distância, Daniel está se aproximando demais de vocês dois" o engenheiro aconselha Beetle que grita de frustração.

" Como é que eu vou ultrapassar, o carro não mantêm ritmo, ela tá ruim até nas merdas das retas, como é para mim vencer nesse carro Jon" Empurrando mais e mais a piloto não poupa palavras descarregando sua raiva e frustração no rádio.

" P7 Beetle, desculpe pela corrida de hoje" a mulher prefere não responder, apenas saindo do carro em silencio e respirando fundo, ela se encaminha até onde Max que comemora com a equipe por mais um pódio.

"Maxi " sorrindo pro holandês a mulher o abraça sendo retribuída com carinho.

"Beetlebee".

AZERBAIJAN GRAND PRIX 2023

" E parece que é mais um DNF para a RedBull, o carro de Beetle esta encostado, isso é uma bandeira amarela para os pilotos".

" Isso vai beneficiar muito o Sainz para batalhar pelo 1 lugar que Russel tem segurado a mais da metade da corrida".

"Beetle, não vai fazer mal, Penélope na verdade iria adorar ver você de novo" Kelly diz para a mais nova que nega.

" Não estou no clima, mas obrigada pelo convite, na próxima eu juro que vou" Beetle nega o convite para um jantar com Kelly, Max e Penélope.

Depois de terminar seus compromisso de mídia e discussões sobre a corrida ela foi liberada, demorando mais que o normal tentando deixar tudo claro com os engenheiros.

" Beetle, seus resultados não tem sido bons o suficiente, esse é seu primeiro chamado, mas dois e você está fora" Marko para a mulher mais nova antes de ela ir para o estacionamento, a deixando antes que ela possa sequer pensar em uma resposta.

A ansiedade tomavam conta do corpo da piloto que tentava respirar fundo e negar seus pensamentos negativos enquanto se afastava da pista indo para o hotel, parando no estacionamento subterrâneo tendo a sorte de não trombar com ninguém, as lágrimas sendo algo que só ela saberia.

O elevador parou no térreo, e ela sentiu seu coração pesar, Pierre entrou no elevador vendo Beetle se encolhendo, os olhos sendo cobertos pelo boné RedBull, mas ele notou algo errado, as mãos pequenas segurando a própria calça jeans com força, os ombros encolhidos e tensionados, as respirações curtas e pesadas.

" Beetle " o homem tentou puxar levemente o casaco azul apenas para afastar sua mão ao ouvir o soluço alto.

" Eu não posso agora Pierre, guarde seus comentários sórdidos pra si mesmo " o coração do francês se apertou como louco ao ver a mulher tremer, finalmente vendo as lágrimas que escorriam pelas bochechas vermelhas causadas pelo choro.

"Beetle não, eu não vou falar nada" o andar de Beetle se aproximava cada vez mais rápido, Pierre estando no mesmo, tentando se aproximar novamente, Pierre morde a bochecha tendo sua mão empurrada pelas mãos frias da piloto da RedBull, que finalmente olhou pra ele.

" Pare! pare com isso, eu não posso, não quero" Pierre não entendia, aquela visão o feriu tão fundo, muito mais que tudo que ele já tinha passado.

Pierre sentia seu coração doer, doendo com a visão dos olhos vermelhos e cheios de lágrimas que não paravam de escorrer pelo rosto avermelhado de Beetle, doendo pelas palavras de dor que ela lançava na direção dele

As portas se abriram e Beetle não pensou duas vezes antes de correr do elevador, Pierre correu atrás da mulher, puxando o braço de Beetle com força quando ela tentou resistir ao toque.

" Me solta, não me toca, você tá me machucando" não ouvindo nem um dos pedidos Pierre puxa Beetle para si, a abraçando com força, sentindo seu coração doer ainda mais ao ouvir o choro aumentar, os soluços tão sentidos.

" Beetle, vai ficar tudo bem, eu não vou te deixar assim" Pierre guia Beetle para o quarto dela, pegando o cartão chave e abrindo a porta, ainda a abraçando ele senta no sofá, ele nem sabia por que se importava, por que queria ter certeza que ela ficaria bem.

Quando o choro enfim cessou Pierre ainda era agarrado firmemente por Beetle que respirava fundo, as vezes fungando no peito do francês.

" Você tinha razão eles vão me tirar, vou perder meu assento, Helmut fez questão de deixar isso claro" a voz rouca foi uma das consequências do choro agoniante.

" Eles não podem, você é estupidamente boa para ser descartada tão facilmente" as palavras saíram sem nem um esforço da boca de Pierre.

" Você foi tirado, e você é ótimo Pierre, eu não quero perder isso" as lágrimas voltam e Pierre não se segura ao abraçar a mulher que dessa vez passa seus braços em volta do pescoço de Pierre, seu rosto encontrando abrigo no lugar.

" Você não vai Beetle, não desista mon cher ( minha querida) " Pierre se viu afagando as costas de Beetle até a respiração dela se estabilizar, se levantando com ela em seu colo ele a deixa na cama a cobrindo com o cobertor, respirando fundo ele liga pra Charles depois de deixar uma nota ao lado de um copo de água.

" Charles, eu, a gente pode conversar um pouco?".

"Pierre? Você está bem? sua voz... ".

CANADIAN GRAND PRIX 2023

Faltavam poucas corridas para a pausa de verão, Pierre sentia que algo estava diferente em relação a Beetle, talvez fosse pela brincadeira constante dos pilotos em relação a ele ficar irritado tão facilmente quando ela estava envolvida ou ele não se esquecer do rosto bonito vermelho com lágrimas o molhando.

Beetle se sentia da mesma forma, seu corpo formigando com os sentimentos que passavam por baixo de sua pele, alimentando suas dúvidas sobre Pierre, se lembrando do toque, e das palavras de afirmação que a acalmaram não só no dia, mas nos que se seguiram.

O grid estava cheio de pessoas antes da corrida, os pilotos estavam reclusos em uma sala em espera, onde câmeras não eram permitidas, a cobertura ajudava com os ventos gelados, mas Beetle ainda se sentia arrependida de não ter pego seu casaco da RedBull, ela se encontrava isolada dos outros pilotos, era como uma superstição, algo que a acalmava e que lhe dava a sensação de corrida tranquila, um vento forte a distrai, seus ossos tremem, se abraçando ela tenta se proteger.

Um casaco já aquecido é posto nos ombros da mulher, que olha para o lado vendo o homem loiro desviar o olhar.

" Você não deveria " a voz dela foi a mais calma direcionada a ele em muito tempo.

" Mas eu quero, já estou aquecido" a respiração de Pierre se prende ao cruzar o olhar com a mulher que assente vestindo a jaqueta, o mesmo sentimento afetando seu coração " você deveria mantê-lo até a hora de dirigir, ficar doente esse mês está fora de questão para qualquer um de nós".

Pierre sente seu corpo formigar ao vê-la acenar em concordância, seus olhos se encontram novamente, mas os sentimentos expressados nos olhares são confusos demais para ambos entenderem.

" Eu não sei se, não sei se consigo continuar com essas discussões, não depois daquela noite".

Se sentindo entorpecido Pierre sente vontade de responder a mulher, apenas para ser interrompido por um funcionário, os lábios do francês se pressionam em uma linha reta e ele apenas acena para Beetle.

" A corrida inicia em 3, vão para seus carros" o contato é quebrado quando os dois motoristas se separam indo para suas posições no grid, Pierre havia se qualificado bem ficando em P7 e Beetle em P5, antes de entrar no carro a mulher não se segurou e olhou para o carro de Pierre, os dois mantiveram contato visual e depois acenaram com um pequeno movimento de cabeça.

" Você pode por no meu quarto ? " Beetle entrega o casaco na mão de seu treinador que segura um sorriso ao ver a mercadoria da AlphaTauri.

" Claro Bee, boa corrida, dê o seu melhor" a mesma sorriu vestindo seu equipamento de proteção e logo entrando no carro da RedBull.

" P4 Beetle, bom trabalho, se alinhe no box" a mulher solta um suspiro de frustração, ela tinha uma boa posição, mas o carro continuava a lutar contra ela.

A mulher sai do carro e logo retira seu capacete e balaclava, seus passos a guiando ate Max que comemorava a vitória, os dois se abraçaram com força.

" Você foi muito bem BeetleBee " Max brinca fazendo a outra rir.

" Você foi mais que bem Max, seria isso mais um mundial ?"

" Eu ficaria feliz se fosse seu" Max sussurrou baixo vendo os olhos femininos se arregalarem.

" Max" um engenheiro chama o homem que deixa a mulher com apenas um tapinha no ombro indo para o pódio, a mulher foi direcionada para a pesagem vendo Pierre que sorria.

" Bom trabalho Pierre " as palavras foram curtas e ansiosas da parte da mulher, enquanto o homem se sentia aquecer com as palavras.

" Confesso que terei pesadelos com sua asa traseira, Bee " o apelido derivado fez a outra se sentir sem reação, mas logo um sorriso tomou conta do rosto da mulher.

" Acho que você quis dizer sonho Gasly, não pesadelo " o homem riu ao ser zombado.

" Sendo sincero eu também não consigo mais Bee" a mulher engoliu em seco ao ouvir as palavras sussurradas pelo francês que de repente tinha um tom mais sério em sua voz, ela não pode deixar de desconfiar do quão fácil as coisas estavam seguindo em relação ao homem.

" Pergunta para Pierre, você vem se classificando cada vez melhor, seria isso uma pausa para má sorte da AlphaTauri ? " a entrevista com os cinco primeiros colocados estava pacata, Lewis e Beetle brincavam de pedra, papel, tesoura de baixo da mesa, mas ouvir o nome do francês a mulher se atrapalhou, fazendo Lewis sorrir sorrateiro.

" A equipe tem trabalhado duro para fazer um carro melhor, acho que essas classificações são uma consequência disso" os braços cruzados de Pierre acentuavam os músculos por baixo da camiseta, e Beetle não pode segurar seu olhar, subindo pelo peitoral ela se viu perdida no pescoço e maxilar de Pierre, mas logo seus olhos voltam pra mesa, não querendo causar suspeitas.

" Beetle, hoje assim como na última corrida o carro não parece bom, os engenheiros já acharam o problema?" o jornalista olhava pra mulher que coça o pescoço pensando na resposta.

" Estamos trabalhando nisso " ela respondeu e permaneceu quieta.

" Max, você pensa que Beetle possa algum dia ser o companheiro de equipe perfeito ? " uma repórter pergunta do fundo da sala.

" Acho que ela já é uma companheira de equipe perfeita, assim como ela é uma ótima rival, ela é tudo que uma equipe pode sonhar em ter, RedBull seria burra em deixar ela ir ".

" Então a jaqueta da AlphaTauri usada hoje no inicio da corrida não significa uma mudança de equipe? " A repórter sorri .

" É minha jaqueta da sorte" a piloto brinca .

" Então você se considera fã do número 10 ? " Lewis e George sorriem ao ouvirem a pergunta.

" Hum, eu gosto desse número, é uma pena que já esteja em uso " a mulher se sente confiante em mandar uma piscadela ao francês que tem suas bochechas vermelhas em resposta.

" Isso não vai acontecer tão cedo " Pierre se pronuncia olhando para a mulher sentada ao seu lado, ele podia sentir o calor que ela emanava, e o cheiro de um perfume cítrico que a adornava, aos poucos a proximidade o deixava viciado nas novas descobertas.

" Você tem coisas pra me contar mocinha" Lewis sussurra no ouvido da mulher ao seu lado, quando outra pergunta é direcionada a Max que suspira antes de responder.

AUSTRIAN GRAND PRIX 2023

" Você realmente deveria vir Beetle, Max vai e Lewis também" Daniel olhava pra mulher com olhos de cachorrinho.

" Max me falou que não vai, Penélope tem uma apresentação de balé na semana da viagem, ele nunca falta nas apresentações dela" Daniel suspira alto.

" Por favor, Lando e George ficariam felizes se você fosse, ficar reclusa durante a pausa de verão é deprimente" .

" Eu não iria ficar reclusa, estava pensando em visitar meus pais, mas vou pensar no convite e te respondo depois" Daniel se sente feliz por conseguir algum avanço.

" Então eu te espero no voo para Perth junto com os meninos " Daniel sai saltitante em direção a hospitalidade da Alpine.

" Tem certeza que está tudo bem se eu desmarcar minha visita ? " a mulher ouviu o pai rir no telefone.

" Vá se divertir querida, é bom ter amigos no trabalho" uma pausa é feita e uma voz no fundo faz um ruído falando com o homem" Sua mãe pede por fotos ".

"Eu irei mandar centenas então, prometo que na próxima vez eu vou visitar vocês" após se despedir ela finalmente olhar para o homem sentado no sofá de seu motorhome, ele podia ver a cabeça dela começar a procurar por desculpas.

" Perth é incrível, e Daniel se sente nas nuvens sempre que a casa está cheia, é o lugar perfeito pra relaxar, se tudo ficar demais sempre podemos sair mais cedo" se sentando ao lado do britânico ela sente os braços masculinos envolverem seus ombros.

" Isso soa como um bom plano " Hamilton sorri.

" Acho que é pra isso que amigos servem, e eles servem pra incomodar também, Pierre parece mais calmo essas semanas".

" Mesmo ? não prestei atenção nele" a mentira transparecia em cada linha de expressão da mais jovem.

" Jurava que tinha visto os seus olhos nele por todo final de semana" Lewis decidiu que empurrar mais um pouco não faria mal.

" Acho que você precisa de um óculos " se levantando a mulher vai até Roscoe que se anima ao receber carinho " mas sendo sincera, é estranho, ele só me ajudou, e não pediu nada em troca, isso é confuso".

" Talvez ele não seja tão ruim, mal-entendidos acontecem Bee, está tudo bem pra você admitir isso".

" Seria um grande mal-entendido então".

HUNGARIAN GRAND PRIX 2023

" P2 Beetle, isso é um P2 para você , seu primeiro pódio não podia ser mais bonito " a voz de Christian Horner soou nos fones da mulher que comemorava feliz.

" Obrigada pela oportunidade, desculpe por não ser mais cedo " as palavras saiam chorosas pelo rádio, ao encostar ao lado do carro de Max ela não tem muito tempo antes de ser abraçada com força pelo companheiro de equipe .

" Eu sabia que seria hoje" a mulher ria enquanto escutavas gritos de todos os lados, logo se afastando e indo correndo até os engenheiros que gritavam o nome da mesma como torcedores fanáticos.

" Pierre isso é um P3, está acontecendo " o engenheiro de Pierre falava no rádio, Gasly conseguia ouvir os gritos do time no fundo.

" Obrigada, obrigada por acreditarem que eu conseguiria, como Yuki está indo ? Eu ainda não consigo acreditar"

" P6, logo ele finalizara a corrida, aproveite seu momento Pierre" Pierre sente seu coração pular ao encostar o carro e ver seu time vibrando ao lado da equipe Redbull que parecia fazer um alto burburinho pelo local.

A celebração da última corrida antes da pausa parecia insana, os gritos das duas equipes e seus fãs, o hino holandês tinha acabado a pouco, olhando para o homem de terno que entregava o troféu de terceiro lugar para Pierre a mulher sorri, ela sabia que isso significava muito, o homem tinha um grande sorriso e lágrimas nos olhos, a emoção percorrendo suas expressões.

Ela sente seu coração apertar ao sentir o peso de seu próprio troféu, lágrimas escapavam de seus olhos enquanto ela levantava o mesmo escutando gritos dos torcedores, seus olhos vão até seu companheiro de equipe que sorria pra ela, e logo os olhos de Pierre se encontram com os seus, uma faísca diferente do normal brilha em ambos os olhos, a ansiedade se manifesta mais forte em ambos com o choque dos olhares.

O champanhe molha tudo que toca, as risadas dos três deveriam ser eternizadas, o gosto do álcool dança na boca da mulher que ri ao participar de um abraço triplo, seu corpo queimando onde o toque de Pierre persistiu, a proximidade apenas a atraindo mais e mais.

SUMMER BREAK 2023

Ao chegar na área privada do aeroporto Beetle olha em volta confusa, tentando achar os pontos de localização que Daniel havia passado a ela, mas um quase grito escapa de sua garganta quando Charles Leclerc a toca pra chamar a sua atenção.

" Perdida ? " ele brinca rindo do susto da outra, que comprime os lábios segurando o sorriso.

" Perdida é pouco, Daniel é horrível para dar instruções" Charles concorda com olhos arregalados.

" Eu sei, na primeira vez que vim aqui, eu fiz o voou atrasar uma hora porque ninguém conseguia me achar, tiveram que pedir ajuda dos seguranças" a risada dela foi alta.

"Deve ter sido tão constrangedor" .

" Foi péssimo, tiraram fotos do meu desespero, jurei nunca mais confiar em Daniel para essas coisas, Pierre é o melhor para dar instruções "Os dois pilotos começam a andar lado a lado enquanto conversam sobre as equipes, carros e temporadas passadas, a mulher sempre se agitando ao ouvir o nome de Gasly.

Ao se aproximar do portão para o avião Beetle viu Pierre distraído em seu celular, um suspiro não pode ser segurado ao ver o quão confortável ele parecia em uma calça moletom cinzas e uma camiseta apertada branca, uma mochila pequena descansava aos pés dele.

Charles sorriu vendo a mulher suspirar, sabendo que a reação de seu amigo seria a mesma em relação a ela.

Pierre olhou para cima ao ouvir passos, vendo Charles acompanhado de Beetle que olhava pra ele com um olhar neutro, seu peito se encheu de ar ao vê-la com um vestido de verão curto floral, era raro as situações em que a motorista mostrava um pouco de pele, e com isso ele sentiu o ar fugir de si, e os sentimentos se acumularem como um garoto no colegial.

" Oi, você chegou cedo " Charles começa quando os três estão próximos o suficiente.

" Você que está atrasado " Pierre aponta para Charles que dá de ombros para o francês, Pierre acena para Beetle que retribuí com um leve sorriso.

" Tive que ajudar Bee, ela parecia perdida, oque ela estava realmente, não acho que queremos que aqueles episódio aconteça de novo" Charles começa a andar pra dentro do portão.

" Seria um caos " Pierre comenta rindo, andando junto do amigo e perto de Beetle ele sente o perfume feminino que tinha se prendido a sua roupa desde a corrida de Azerbaijão, o perfume que ele tanto sonhava, e que se viu procurando em boutiques tentando poder ter mais do cheiro que aos poucos sumia de suas roupas, era novo pra ele estar tão consciente da presença de alguém, e surpreendente que Beetle seja essa pessoa.

No final do corredor Daniel grita animado quando vê a mulher, correndo na direção da mesma que dá risada se permitindo correr em direção ao australiano que a abraça com força a tirando do chão.

" Eu juro que pensei que você não viria" a mulher revira os olhos em brincadeira.

" Foi por pouco, você é o pior em dar instruções, eu estava tão perdida, Leclerc me salvou" Daniel se finge ofendido " Sério Danny " os dois ficam sérios antes dele sorrir e a abraçar de novo.

" Está anotado Beetle, irei melhorar por você" Daniel jura com a mão sobre o coração.

Pierre não percebeu o quanto tinha apertado sua própria mandíbula até levar uma cotovelada de Charles que nega rindo.

" Sabe, para alguém que diz que não tem nada ali com todas as palavras do mundo, você parece mordido de ciúmes" seguindo até o grupo Charles sorri ao cumprimentar o resto dos pilotos.

Pierre depois da corrida do Canadá tinha se pego reparando na mulher, como ela era honesta e focada no seu trabalho, como ela era gentil e amorosa com fãs e parecia derreter ao ver crianças e cachorros, principalmente Roscoe, outro fato foi perceber o quão próxima ela era de Lewis, o sentimento era claro, mas ele se negava a acreditar.

Ele reparou na pressão que ela carregava, como mulher, como rookie na RedBull, tudo que ela tinha carregar por estar no assento que ela está, muito mais do que ele teve quando estava no assento dela.

No avião a mulher se sentou ao lado de Carlos na frente de Pierre que sentava ao lado de Charles.

" Yuki foi visitar a família ? " a mulher se viu tentando iniciar uma conversa com Pierre que assentiu.

" Sim, ele disse que gostaria de vir, mas estava sentindo muita falta deles, acho que ele conheceu alguma garota, ele está sempre no celular" O loiro fala como um irmão orgulhoso.

" Isso seria uma visão, nosso pequeno Yuki " Charles brinca.

" Uma visão é nossa querida Beetle aqui, nos conte, há alguém ? " Carlos se vira pra mulher que engole em seco.

" Oque, não eu, eu vou falar com Lewis, volto depois " saindo como um sopro a mulher vai pra frente do avião se afastando dos três homens.

" Muito sutil Carlos, muito sutil " Charles negava com a cabeça em descontentamento.

" Você está interessado nela ? " A pergunta escapou dos lábios de Pierre, sua voz soando levemente ríspida com o espanhol.

" Ela é uma mulher bonita, mas a prefiro como amiga, não penso que ela me veja como uma opção, os olhos dela já estão em outra pessoa" a resposta foi tranquilamente respondida fazendo os ombros de Pierre relaxarem e depois tencionarem novamente.

" Em quem que ela está de olho ?" mais uma vez se viu questionando o outro que em vez de uma resposta concreta apenas balançou os ombros não dizendo nada, ao olhar pra Charles ele viu o amigo de infância olhando para o chão.

" Sério Charles você tem que parar de se mexer" Pierre reclama quando o amigo começa a se mexer na poltrona novamente pela décima vez em menos de 1 hora de voo.

" Eu estou acostumado a ficar na janela, assim eu consigo me distrair" Charles resmunga emburrado sabendo que Gasly não desistiria de seu assento na janela.

" Problema é seu" Gasly também emburra quando o mais novo o encara ofendido.

" Por Deus, e eu pensando que eles amadureceriam algum dia" Carlos reclama do lado de Beetle que olha pra cena segurando o riso, mas ao ver que isso podia evoluir para pior ela arruma suas coisas e chama Charles.

" Fica com o meu assento, estou muito cansada pra ficar olhando a paisagem" o Leclerc sorri como uma criança.

" Tem certeza Bee? " era claro que ele não ia negar a oportunidade de se sentar na janela e irritar Carlos.

" Beetle não" Carlos vendo o olhar travesso segura a mão da mulher em desespero.

" Você já é um homem crescido Carlos, consegue lidar com Charles por umas horinhas, não ?" o espanhol engole em seco acenando positivamente, mas ainda hesitou em soltar a mão da mulher que riu com a cara de Charles ao sentar ao lado do companheiro de equipe.

" Tudo bem se eu sentar aqui?" a mulher pergunta vendo o piloto acenar sem nem pensar duas vezes.

" Você quer ficar na janela?" Pierre disse baixo para Charles não escutar oque ele dizia, ela sabia que o monegasco não o deixaria esquecer disso tão cedo.

" Talvez na volta" ela sorriu se sentando e se aconchegando rapidamente.

Charles já começava o álbum de fotos de Pierre e Beetle na viagem, cutucando Carlos pra mostras as fotos dos dois conversando com pequenos sorrisos, os olhos de Pierre brilhavam ao ver o menor indicio de sorriso na outra.

DAY 1

Na manhã seguinte após eles chegarem a grande maioria ainda não tinha acordado, Pierre já estava de pé preparando o café da manhã quando Beetle desceu as escadas.

Ao chegar na cozinha ela viu as costas nuas de Pierre enquanto ele preparava uma grande quantidade de panquecas.

" Você acordou cedo " a voz rouca fez Pierre se virar em surpresa.

" Você também, ainda é muito cedo" o loiro observou a mulher olhar a varanda, o céu estava começando a clarear, ainda demoraria um pouco para o sol nascer, ele não pode deixar de pensar o quão fofa ela parecia, os olhos estavam levemente vermelhos de sono, o cabelo estava bagunçado, e os lábios era vermelhos como morangos maduros .

" Posso ajudar em alguma coisa?" Pierre nega sorrindo, o seu humor parecia muito melhor ao ter a companhia na mulher.

"Não, sente-se, você pode provar as panquecas pra ver se elas estão boas" a mulher sorriu se sentando, logo sendo servida com um prato de panquecas com frutas e uma caneca de café, ela se surpreendeu ao perceber que era exatamente como o que ela fazia todos os dias.

Pierre tinha um olhar conhecedor no seu rosto, ele sorriu ao ouvir o elogio sobre sua comida.

" O carro da AlphaTauri parece melhor a cada corrida" a mesma comenta querendo conversar um pouco mais.

" Sim, é um alivio, você parece mais relaxada na RedBull agora, as coisas estão melhores?" o homem observa ela suspirar se sentando na frente dele com uma caneca de achocolatado.

" É, ainda não me acostumei completamente, nem sei se um dia irei, é muito diferente, e ele sabe como criticar, se você bem me entende " Pierre conhecia o olhar da mulher.

" Ele pode ser uma vadia as vezes " o francês sorri ao ouvi-la rir.

" Sim, caramba ele é realmente uma vadia as vezes" seus olhares se encontraram e as risadas ecoaram pela cozinha.

" Acha que Daniel vai mesmo nos fazer correr trilhas no primeiro dia ?" querendo continuar a ouvir a voz da mais nova ele tenta mais assuntos.

" Espero que não, ainda estou quebrada da corrida, o carro está me matando".

" Sim, eu vi as gravações, parece que ele fica lutando até mesmo nas retas que são os pontos fortes do carro da RedBull".

" Certo? Eu digo pra eles, mas ninguém parece fazer nada, Horner me diz que tem tomado atitudes em relação a isso, mas o carro só parece ficar mais difícil a cada corrida, eu quero dar orgulho pro meu país e pra todas as garotinhas que sonham em estar no meu lugar, mas essa equipe não parece pensar assim " a mulher falou rápido e apenas no final percebeu que nunca tinha dito isso a ninguém " Desculpe, falei demais".

"Nunca Beetle, é bom desabafar, e se minha opinião vale de alguma coisa, você esta indo muito bem, seus resultados podiam ser melhores se eles arrumassem o carro? Sim, mas você é claramente a melhor, no seu ano de estreia você se mantem na área de pontos, ganhou um pódio, e está ativa no campeonato, podendo até mesmo ganhar, você deveria se orgulhar de si mesma" as bochechas da mulher ficaram vermelhas ao ouvir tantos elogios de Pierre " Agora fui eu quem falei demais ".

" Pensei que você me odiava depois de tudo" olhando para as próprias unhas Beetle comenta.

" Acho que nós dois tiramos conclusões precipitadas, eu pensei que você fosse muito esnobe e não queria relação comigo e confesso que eu estava sendo mesquinho, desculpe Beetle, você não merecia nada daquilo" Pierre segura levemente o pulso de Beetle, seus olhos se encontraram enquanto o coração dos dois pulavam em seus peitos, o calor de Pierre era muito comparado ao dela.

" Isso ao mesmo tempo que me faz me sentir aliviada, me faz me sentir mesquinha, isso realmente tinha entrado na minha cabeça, desculpa Pierre, eu fui um pé no saco" rindo envergonhada Pierre sorri.

" Acho que eu também deixei algumas coisas entrarem na minha".

" Amigos então ? " os dois dão as mãos como se firmassem um contrato.

Minutos depois o resto dos pilotos desceu vendo a dupla trocando poucas palavras enquanto a mulher fazia as panquecas e Pierre tirava bolinhos do forno.

" Isso é algo que nunca pensei que veria " Lando brinca enquanto se senta .

" Bom dia pra você Lando " Beetle coloca o prato cheio de panquecas no meio da mesa para os outros se servirem, Pierre faz o mesmo com os bolinhos, na mesa também tinha café, chá, e frutas.

" Obrigada por ter cozinhado" Lewis abraça a mulher deixando um beijo na bochecha antes de se sentar, Pierre se sentou longe da mulher pegando os lugares restantes, ele engoliu em seco vendo Lewis ter um contato tão intimo com Beetle.

" Uh não fui eu, Pierre fez tudo, ele nem queria que eu chegasse perto da frigideira" fazendo biquinho ela pega panquecas de chocolate.

" Qual é gente, uma trilha pequena não vai fazer mal" Daniel insiste fazendo os motoristas mais novos resmungarem.

" Pode ser legal, uma atividade pra deixar todos no mesmo ritmo" Lewis sorri.

" Viu, Lewis concorda, ajuda no jetleg " a garota revira os olhos.

" Não tenho mais idade pra essas coisas" a frase sai mórbida da motorista e Lando não consegue segurar a risada.

" Eu voto sim" George levanta a mão, logo Lando faz o mesmo e Charles também.

" A grande maioria vota sim, vamos sair em 40 minutos para voltarmos pro almoço e curtir a tarde na piscina".

" Quem vai fazer o almoço?" Carlos pergunta enquanto todos se levantam para se trocar.

"Michael está vindo mais tarde com a comida".

Após o almoço uma hora foi tirada para um cochilo, Beetle se encontrava do lado de fora em uma sombra, já vestida com sua roupa de banho ela descansava lendo um livro qualquer, ela nem se deu conta quando as palavras se embaralharam e ela adormeceu.

" Acho agora um momento interessante para pontuarmos o quão patético Pierre parece depois de descobrir que ele sempre foi apaixonado por nossa querida Beetle" George começa vendo Pierre se apoiar na borda da piscina admirando a mulher que respirava calmamente no sofá externo.

" Cala boca George, você parecia um cachorrinho chutado quando viu Carmen pela primeira vez" o francês rebateu fazendo bico enquanto encostava a cabeça nos braços e olhava para grama.

" ELE NÃO NEGOU !!!" Charles grita fazendo Pierre o olhar bravo.

" Ela vai acordar desse jeito, idiot ( idiota ) " .

" Vocês se entenderam pelo menos? " Charles continua, querendo mais informações.

Lewis ouvia a conversa enquanto se sentava na borda da piscina deixando apenas as pernas na água.

" Sim, muitos mal-entendidos e frustação no meio do caminho, somos apenas 'amigos' agora como ela diz".

" Uh, isso deve ter sido como um soco, ainda mais de uma mulher como ela" Michael fala.

" Definitivamente " Carlos concorda " mas vamos lembrar que apenas algumas corridas atrás vocês estavam quase arrancando o pescoço um do outro".

" Eu sei, só parece que faz anos que isso aconteceu".

Daniel parecia se preparar para contar uma piada quando Beetle levanta se espreguiçando de seu sono.

" Nunca na minha vida eu escuto vocês, ' Oh a trilha ajuda no jetleg ' meus ovos que ajuda" Beetle apontava acusadoramente para os que estavam na piscina .

" Sim querida eu entedi, na próxima a gente pode ficar na casa assistindo um filme" Lewis sorri tentando amenizar o mau-humor da mulher que continua emburrada " vem nadar, a água está ótima" .

Mais uma vez Pierre sentia o ciúmes do quão próximos os dois pilotos pareciam, a mulher se aproximou de Lewis que estendeu a mão agora já dentro da piscina para ajudar a outra a entrar, a segurando perto quando ela estava completamente dentro da água.

" Isso vai dar merda" Carlos sussurra para Charles que assente imediatamente.

" Mas talvez ajude ele a tomar uma atitude em relação a ela".

DAY 2

Internet era uma merda, e Pierre sentia isso na sua própria pele, queimando como fogo em suas veias ao ver os comentários em como Lewis e Beetle eram fofos juntos na foto em que os dois estão abraçados na piscina, a mulher deixando um selar na bochecha direita do homem, enquanto ele a abraça pela cintura, rolando para baixo tentando se livrar do gosto ruim que isso trazia em sua boca ele apenas se sente mais irritado ao ver mais posts da mulher com os outros pilotos, Daniel tendo mais fotos que qualquer um, uma em particular, onde ela estava ainda com o vestido de verão e os dois seguravam a ponta do vestido para que o vento não levantasse , os sorrisos eram tão genuínos que faziam o estomago dele revirar.

" Pierre" a voz feminina o fez voltar a realidade " oi, quer ir comigo até o mercado? Os meninos se recusaram a me acompanhar, não queria ir sozinha".

" Ahn, claro, vamos de carro?" ele pergunta apenas para ser respondido com um aceno negativo.

" Não, de bicicleta ou skate, você que decide " foi só então que Pierre reparou no Longboard nos pés da mulher.

" Vou de bicicleta, deixe eu apenas calçar meus sapatos e vamos" Pierre percebeu apenas em seu quarto como os sentimentos negativos de raiva sumirão ao ter os olhos dela focado nele, seu coração acelerando com a conversa mais boba.

Ao descer as escadas ele vê a silhueta feminina esperando por ele com um sorriso gentil, o coração dele batia como louco se sentindo o melhor do mundo por ter aquele sorriso pra ele .

" Pronto querido ? " a mulher brinca falando com ele como se fosse uma criança pequena.

" Sim mademoiselle" ( senhorita )Pierre se sente leve, parecia tão natural e correto em sua língua.

" Apenas fique entre minhas pernas, não vou te deixar cair" Pierre tentava convencer a mulher claramente cansada e arrependida de ter vindo com o skate.

" Não sei Pierre" a mulher corou pensando na proximidade que teria com o francês.

" Eu prometo que vou devagar, vamos Bee, vou tomar cuidado" a mulher respira e acena, indo contra seu melhor julgamento ela se senta na bicicleta fincando entre as pernas de Pierre que sorria divertido.

" Já estou arrependida disso" a mesma fala e ouve Pierre gargalhar.

Com o passar dos minutos Beetle se permitiu relaxar no corpo de Pierre enquanto ele passava pelas ruas estreitas de Perth.

" Gente, olhem isso " Lando desce correndo as escada vendo o resto dos motoristas assistindo tv, logo a tela do celular de Lando é compartilhada fazendo os motoristas reclamarem.

" Calma, esses são Pierre e Beetle ?" Carlos aponta vendo a foto que tomava a tela, os dois rindo em cima de uma bicicleta que parecia descer uma ladeira em alta velocidade, a foto obviamente tirada por algum fã e logo saindo em um site de fofoca.

Pierre Gasly e Beetle são avistados em uma ida romântica ao mercado, seria o fim das disputas e um começo de um romance, fontes afirmam que os dois pilotos vem demonstrando afeto nas últimas corridas.

" Okay isso é mentira, mas a foto está uma gracinha" Danny fala dando risadinhas enquanto tirava uma foto da tela e mandava para Max que enviou um emoji vomitando de volta.

" Oque seria uma ida romântica ao mercado ?" Lando se joga no sofá ao lado de Carlos.

" É porque eles provavelmente parecem um casal" George explica.

" Eles realmente parecem um casal, é fofo " Lewis fala.

" Por sinal, você esta sendo mais afetuoso para irritar Pierre ?" Lando pergunta vendo Lewis abrir um sorriso maligno.

" Não exatamente, normalmente sou afetuoso com ela, ela é como uma irmã mais nova pra mim, mas Pierre não sabe disso" Daniel ri alto.

" Essa situação toda parece um carma de vida passada do Pierre" .

Mais tarde naquele mesmo dia Pierre definitivamente amava a internet, seu coração se aquecendo ao ver muitos elogios relacionados a ele e a Bee, como parecia mais certo com ele do que com Lewis ou até mesmo Daniel.

O coração assim como o corpo inteiro de Pierre se sentia quente vendo as fotos tiradas, e ele se sentia bobo ao mesmo tempo por gostar tanto de estar com a mulher que ele tinha a plena certeza que não era alguém bom apenas alguns meses atrás.

DAY 3

Mais um dia Beetle acordava cedo e já podia sentir o cheiro de café sendo preparado, como um deja vu ela vê novamente os músculos expostos de Pierre, dessa vez ela não perde a oportunidade de apreciar a vista antes de anunciar sua presença, mesmo na manhã um pouco fria a pele bronzeada de Pierre trazia uma sensação de calor e ela não pode deixar de imaginar como a pele seria quente contra a sua.

" Acho que temos que parar de nos encontrar assim" a voz foi baixa e não assustou Pierre dessa vez, ele sorriu para a garota, novamente se vendo fascinado pela beleza matinal que ela carregava naturalmente.

" Sinceramente estou começando a pensar que você gosta disso Beetle" o flerte foi involuntário e genuíno, a garota teve suas bochechas rosadas a expondo que talvez ela realmente fizesse.

" Você sonha com isso não? " ele realmente fez.

Um silencio confortável pairou sobre a cozinha, Gasly não tinha feito nada de importante, apenas um café, ele preparou um café para Beetle que agradeceu com um sorriso fazendo as borboletas na barriga de Pierre voarem para todos os lados.

" Eu estava pensando, você quer tomar café na mesa de lá de fora? O nascer do sol aqui é inesquecível " Pierre parecia tímido ao fazer a proposta, mas isso foi embora quando viu o brilho de animação nos olhos da outra mulher.

" Sim, como não pensamos isso no primeiro dia?" Beetle nem pensou antes de segurar na mão e puxa-lo para os sofás do lado de fora.

Pierre viu a silhueta feminina se encolher quando uma brisa particularmente fria passou pelos dois, ele testou as águas para ver se estava tudo bem se aproximar e não percebeu desconforto, se sentando um pouco mais atrás de Beetle, ele puxa o corpo da mulher para seu peito, um alivio o tomou quando ela relaxou se aconchegando em seu peito.

O peitoral de Pierre era quente e confortável, os braços do mesmo pareciam ser feitos para a abraçar e ela se sentiu corar ao perceber isso, se aconchegando ela e Pierre aos poucos começavam a ver o nascer do sol deitados no sofá, os cafés a muito tempo tinham acabado, e a luz do sol começava a esquentar os corpos em conjunto.

" Eu juro já da pra fazer um museu com todas as fotos que eu tenho deles dois" Charles fala depois de tirar umas cinco foto dos pilotos do lado de fora.

" Primeiramente, você tá parecendo um stalker, segundamente, esses dois me dão diabetes, será que quando eles começarem a namorar vai ser pior? " George observava tudo em julgamento.

" Vai ser bem pior, eles vão estar famintos por toques um do outro" Lando fala se jogando no sofá comendo uma torrada.

" Eu nunca vi Pierre assim, ele realmente se apaixonou em um nível nunca presenciado " Daniel fala olhando da janela ao lado de Charles.

" Mas é realmente fofo " Charles fala sorrindo " acho que vai fazer bem pra ele, estar apaixonado deixa as coisas tão bonitas, ele precisa disso depois de tudo que aconteceu, nos ajuda a seguir em frente, a melhorar".

" Christian vai querer morrer quando ele perceber que aquela foto vazada vai provavelmente se tornar comum" Carlos brinca fazendo os outros pilotos rirem.

" Esse é o carma dele " Daniel brinca.

" Carma de quem? " a voz femina faz todos pularem como se estivessem fazendo algo errado.

" Beetle, eu senti saudades, é o meu carma " Norris se levanta correndo e abraçando a mulher com força que dá risada.

" Lando você é realmente estranho" dando tapinhas carinhosos na costas do mais novo ela o empurra para que ele se afaste um pouco " e também um péssimo mentiroso " ela sussurra e depois vai para a cozinha, antes pegando a caneca de Pierre.

O francês olhava para Lando com os olhos semicerrados, o garoto engoliu em seco e foi se sentar ao lado de Carlos que segurava o riso.

DAY 7

" Por que você não entra na piscina sozinha? Lewis sempre te acompanha ou Daniel" Pierre pergunta vendo a mulher passar protetor solar, os dois estavam sozinhos lá fora perto das espreguiçadeiras.

" Ahn, eu meio que não sei nadar, e a piscina é muito funda" a vergonha transparecia nas bochechas vermelhas da mais baixa, Pierre sorriu sentindo seu coração apertar.

" Mesmo? você já tentou aprender? " a mulher acena positivamente.

" Eu falhei miseravelmente tentando, eu queria aprender para ir a praia e nadar, mas não deu certo" ela admite sentindo seu corpo esquentar ao Pierre se aproximar com apenas shorts de banhos cobrindo o corpo.

" Se você estiver disposta eu posso te ajudar" Os olhos de Pierre a traziam segurança e ela acenou sem nem perceber.

" Você está indo muito bem Bee" o homem sorria feliz ao sentir os braços da mulher em volta de seu pescoço, os braços dele se encontrando novamente em volta dela.

" Não minta pra mim, isso realmente cansa" Beetle sentia uma leve inveja de Pierre nem estar perto de se cansar, enquanto ela estava ofegante.

" Eu não estou mentindo, para quem no inicio da manhã não conseguia nem mesmo se manter calma você está indo muito bem mesmo" Beetle corava mas a coragem tomou conta de suas ações, e ela não se importou de deixar um selar na bochecha esquerda de Pierre.

Pierre passou o resto do dia sorrindo, nem mesmo se importando com as provocações de George e Daniel.

A próxima semana passou rápido, o relacionamento de Pierre e Beetle se estabilizou e as magoas pareciam ter sumido, os dois pilotos não foram mais flagrados juntos por nem um fã o que pareceu ter acalmado os boatos, mas Charles definitivamente tinha as provas da mudança de seu relacionamento sendo compartilhada em um grupo de pilotos que estavam empolgados com o inicio de algo mais no grid.

DUTCH GRAND PRIX 2023

" parece que a situação do carro de Beetle realmente foi resolvida, ela esta indo muito bem desde a volta do summer break, ela e Max estão fazendo uma dobradinha incrível não deixando a Ferrari e a Mercedes lutando entre si" o comentarista falava no microfone observando os carros correrem.

" Eu sinceramente estou esperando para ver Max e Beetle batalharem pelo primeiro lugar, os dois pareciam calmos nas entrevistas de ontem, mas essa é a corrida na casa de Max"

" Eu tenho ritmo, peço permissão para disputar o primeiro lugar" Beetle fala com seu engenheiro que a responde rapidamente.

" Permissão concedida, 11 voltas para o final, seus pneus estão bons, mas cuide para que nada de errado" a ansiedade foi clara na voz do homem que fez Beetle sorrir, empurrando mais e mais ela começa se aproximar de Max que começa a se defender.

" P1 Beetle, é uma vitória para você " Jon gritava e logo ouviu o riso feliz em retorno.

" Obrigada equipe, o trabalho duro valeu a pena, Max aquele Bastardo, ele me cansou hoje " a mulher grita indo para onde ela deve parar o carro.

Saindo do carro ela corre para a equipe que a levante em um abraço forte, mas logo ela é puxada por Max que dá risada feliz.

" P1, BeetleBee , parabéns " o abraço de Max é reconfortante, ele se sentia feliz por ela ganhar seu primeiro grande premio, por ela superar as merdas que as vezes aconteciam na equipe.

" Beetle" a garota da risada ao ser abraça por Charles " A mulher que fez história" ele brinca se afastando.

" Parabéns Char " o homem sorri em resposta agradecendo.

" Beetle" a voz masculina chama atenção de Beetle na hora, que se vira para ser recebida em abraço quente.

" Pierre" os sorrisos dos motoristas foram fotografados, mas apenas um abraço e um aperto de mãos foram entregues aos fãs famintos por mais.

Pierre sentiu seu corpo formigar ao assistir a comemoração do pódio pela a tv na sala dos motoristas, as borboletas estavam explodindo dentro de sua barriga, e seu coração se apertando no peito, olhando pra Daniel que assistia a corrida ao seu lado.

" Eu realmente gosto dela" como um suspiro de alivio as palavras finalmente saíram de seus lábios, Daniel arregalou os olhos olhando para Pierre, o olhar do mais velho se suavizou e um sorriso reconfortante apareceu em seus lábios.

Com um leve tapinha nas costas Daniel sorriu para Pierre que se sentiu mais calmo, a ansiedade passando momentaneamente antes dele se lembrar que eles eram apenas amigos e nada mais, e que apesar de ele gostar da mulher eles mal começaram a se falar.

SINGAPORE GRAND PRIX 2023

"Gasly acaba de bater, no túnel perto da curva sete, o carro deslizou por causa da pista molhada e úmida, é uma bandeira vermelha, tem destroços para todo lado, Beetle está tendo que diminuir a velocidade, ela estava logo atrás de Pierre em P4" o homem falava enquanto as camêras mostravam o carro da RedBull parando, os freios desgastando os pneus intermediários quando a mulher parava e saia do carro vendo a fumaça tomar conta do carro de Pierre. "Parece que ela vai ir ajudar Pierre a sair do carro, ele parece não estar conseguindo soltar o cinto de segurança".

" Pierre eu faço, calma, respira fundo" Beetle falava alto para que o francês a ouvisse, ele imediatamente relaxou os braços que pareciam pesados enquanto a mulher soltava os cintos e o ajudava a sair logo depois.

" Beetle" Pierre se apoiou na mulher que o puxava para fora " Você vai ser eliminada".

" Eu não vou, só vou te levar até a ambulância e corro de volta pro carro, foi uma bandeira vermelha, eu teria que sair de qualquer forma" a mulher deixa o corpo de Pierre que parecia fraco nos braços do homens da ambulância.

" Vá logo Beetle, eu vou ficar bem" o mais velho falou vendo a hesitação da mulher em deixa-lo ir .

" Você vai me ligar para falar como você esta né?" a mulher pergunta dando alguns passos para trás.

" Você vai ser a primeira que eu vou ligar Beetle" a mulher acena e corre para o seu carro e dá a volta até o pitstop, sendo recebida por gritos de Horner.

" Beetle eu juro, você tem sorte que nem um carro estava perto o suficiente para ter que dar a volta, e tem mais sorte ainda que tinha uma bandeira vermelha, agora é bom você rezar para não receber uma penalização ou até mesmo ser eliminada" a mulher engoliu em seco, Christian nunca tinha gritado com ela assim.

" Desculpe" foi a única coisa que foi ouvida no rádio de volta, a equipe trocou os pneus para novos.

"Talvez ela não seja penalizada, apesar de no ano passado Russel ter sido tirado da corrida são situações diferentes, não tinha uma bandeira vermelha" o comentarista falava. " É, acho que é esperar para ver".

" os carros estão em largada de novo e Beetle recebeu uma penalização de 10 posições, ela vai largar em P14, logo atrás de Magnussen". "Uma pena, tem uma grande possibilidade de ela não conseguir se recuperar, ainda mais faltando tão poucas voltas e estando tão atrás no grid, a dobradinha não vai acontecer hoje como planejado pra RedBull" " Vamos ver se ela chega nos pontos".

" P11 Beetle, P11, você fez bem garota" a mulher suspirou em decepção, ia ser bom pro campeonato se ela fizesse pontos, ela, Charles, George e Max estão muito próximos em pontuação, agora era provável que ela fosse a última dos 4 agora depois de não ter marcado nem um ponto.

Depois de terminar sua media pen ela foi para o hotel descansar assistindo um filme após tomar banho e esperar pela ligação de um certo francês loiro.

As horas se passaram mais e mais, mas a ligação nunca chegou, a cada notificação ela se via perseguindo o celular, sua ansiedade foi ao topo quando o celular vibrou e começou a tocar, ela nem se deu ao trabalho de ler o visor antes de atender.

Alo?

Maxi? Oi.

Bee? Eu não te vi sair, a FIA, eles foram uns cretinos te punindo daquele jeito.

Ahn Max? O Pierre deu noticias ?

Oh, Sim ele me ligou dizendo que estava bem, pensei que ele já tinha ligado para você, tem algo errado?

Não, eu estou bem, obrigada por ligar, tenho que ir, até amanhã Max.

Beetle sentiu seu corpo afundar no sofá, não se sentindo mal por desligar antes de ouvir a resposta do companheiro de equipe, apenas o gosto amargo de um sentimento que ela ainda não tinha sentido antes.

JAPANESE GRAND PRIX

" Outro P1 para Beetle, depois da última corrida Beetle parece ter ficado mais séria e agressiva, espero que as críticas não estejam entrando na cabeça dela, isso não é bom para um piloto em seu primeiro ano" " Eu também acho que não é bom, mas parece estar caindo muito bem nela, funcionou muito bem nesse gp e eu acho que vai continuar funcionando, é apenas olhar para a determinação nos olhos dela, acho que ela e Max vão se dar uma canseira ainda mais estando tão perto em pontos para o mundial, o bom é que eles não parecem estar sofrendo muito fora da pista".

" Vamos tia Bee, você prometeu que viria dessa vez" Os olhinhos de Penélope brilharam para a mais velha que por um momento realmente duvidou que Penélope não era filha de Max, a garotinha aprendeu a fazer olhos de cachorrinho com o homem rápido demais para o bem de todos a sua volta.

" Certo, eu irei me arrumar e encontro com vocês lá" a mulher deixa um leve carinho nos cabelos castanhos de Penélope e se despede de Max e Kelly que sorriem felizes.

Beetle estava com um vestido curto de cetim que abraçava seu corpo da maneira certa enquanto entrava no elevador descendo para o térreo após ligar para a recepção pedindo por seu carro alugado e claro depois de mandar mensagem a Lewis falando que já estava descendo.

Ao sair do elevador ela já pode ver Lewis esperando com uma camisa e calça formal, a falta do blazer o deixou despojado mas elegante, ele sorriu ao ver a mulher esperando ela se aproximar para a oferecer o braço.

" Então você vai dirigir hoje? " Lewis fala vendo a mulher comprimir os lábios e acenar fortemente.

" Eu aprendi com a ultima vez Lew, sem chance de você estar no volante enquanto eu estiver no passageiro" o britânico dá risada negando.

" A pista estava congelada Beetle" ele justifica mas recebe um aceno negativo da mulher o dispensando.

" Sem desculpas para você Sir Lewis" a mesma aponta pro mais velho.

O vento frio veio como um combo com a visão de Pierre e uma mulher, que com certeza era uma modelo, saindo do carro do dito cujo, o carro de Beetle estava logo a frente, a cena foi rápida a se desenrolar quando a mulher bonita riu jogando os braços no pescoço de Pierre, que parecia em choque ao ver Beetle com os braços entrelaçados com o de Lewis.

" Vêm querida " deixando o braço de Beetle, Lewis coloca sua mão nas costas nuas de Beetle para a guiar até o carro, ele pega a chave com o manobrista e entrega a chave na mão de Beetle depois de abrir a porta do motorista pra ela e logo indo para o passageiro.

O inicio da viagem foi quieto, Lewis não tirava os olhos da mulher que se mantinha focada na estrada.

"Beetle".. " Não fala nada Lewis" .. "Não, a gente vai conversar, se ele é o motivo de você ter dirigido na corrida daquele jeito hoje".. " Então eu vou agradecer a ele, porque deu certo" Lewis suspirou ao ver as pontas dos dedos ficarem brancas no volante.

" Encosta" o tom sério e mandão surpreendeu a mulher, mas ela continuou dirigindo " Encosta agora Beetle" soando como um aviso a mulher suspirou antes de encostar o carro .

" Lewis".

"Beetle, você precisa falar ou isso vai te sufocar, eu não irei te julgar, se for de sua preferência eu nem falo nada" cruzando os braços a mulher começa a bater o pé direito no chão do carro.

" É estranho okay? Tudo parece demais com ele, muita raiva, muita felicidade, muita mágoa" a mulher suspira" eu só acho que talvez tenha confundido as coisas, um mal entendido, ou ele é um bastardo, tipo um bastardo massivo" disse rápido e insegura, seus ombros relaxando aos poucos enquanto falava.

" Eu só acho que me importo mais do que deveria, merda, eu sai da porra do carro no meio da corrida por ele, e ele nunca me ligou para dizer como estava" a mulher explode batendo no volante, ela segura as lágrimas que logo voltam de onde vieram, ela não iria chorar.

"Você quer acabar com ele? Eu posso fazer isso por você" ela parou de sentir pena de si mesma rindo de como Lewis parecia falar sério, mas logo parou quando percebeu que suas palavras tinham um fundo de verdade" Oque? Não Lewis, ele não tem nem uma responsabilidade por meus sentimentos, eu criei algo, nós mal somos amigos".

O silencio volta quando Lewis da de ombros e segura com carinho a mão de Beetle, mas isso quebra quando o celular de Beetle apita, era Max perguntando por eles.

" Vamos, estamos perto do restaurante" a mulher volta para a rua seguindo o trajeto com mais calma, Lewis enfim relaxa observando as respirações mais calmas da mulher pelo reflexo da janela, ele decide tirar uma foto e postar no Insta marcando a mulher no storie, ele queria que Pierre sentisse na pele oque a mulher acabara de falar.

MEXICAN GRAND PRIX

" Mais uma vitória para Beetle, se ela ganhar na próxima corrida ficará decidida a final em Abu Dhabi, com ela e Max estando em vantagem com pontos"

BRAZILIAN GRAND PRIX

Pierre acompanhava as mensagens no grupo preocupado como os outros pilotos, Beetle havia sumido do mapa após bater seu carro na corrida, ela perdeu os dois de uma vez a corrida e o campeonato, ela foi embora logo depois de terminar a media pen, as imagens dos olhos cheios de lágrimas, frustração e tristeza.

Todos os motoristas montavam um plano de consolo caso ela aparecesse, mas Lewis tinha acabado de dizer que ela falou que só queria um tempo quando Pierre ouviu uma batida em sua porta do hotel, jogando o celular na cama bagunçada ele vai até a porta.

" Beetle" é a única coisas que Pierre consegue dizer antes de ter os lábios de Beetle no seus, o gosto de bebida era forte, ele teve a realização de que ela estava bêbada e não retribuiu o contado.

" Você não ligou" a voz era fraca e um pouco chorosa " você ligou para aquela modelo primeiro? Ela é melhor do que eu? " Pierre não tinha reação, ele enfim entendendo o quanto sua atitude foi egoísta, não pensando como ela se sentiria.

" Eu pensava que você não iria querer ouvir minha voz, eu te fiz perder Beetle" segurando a mulher ele pode ver lágrimas ali, os mesmos sentimentos nublavam os olhos da outra, mas tinha algo a mais, traição, Pierre engoliu em seco " Eu nunca liguei para modelo nem uma Beetle, aquela mulher, na corrida do Japão é" ... " Mentiroso, é isso que você é" a mulher enfim sentia as lágrimas escorrerem, empurrando Pierre.

" Eu gostei de você, eu realmente fiz, e eu nem me dei conta disso, porque tudo parecia muito quando você estava envolvido, eu fui tola pensando que você poderia me amar de volta em algum momento" as lágrimas caiam, a mulher usava seu moletom tentando limpa-las, mas elas nunca paravam de cair, era como se as borboletas em sua barriga estivessem se afogando em todas as doses que ela tomou.

Pierre mais uma vez não demonstrou sequer uma reação, Beetle sentia a humilhação tomar conta de todos os seus sentidos, e ela foi rápida em voltar para o elevador e ir para seu quarto, ela encontrou Max na porta, com uma cesta cheia de comida tentando entrar no quarto.

" Maxi " o holandês se virou ao ouvir a voz quebrada da mulher claramente alterada.

" Oh Beetle" ele foi rápido em acolher a amiga em um abraço, logo a levando para dentro para poder cuidar da bagunça bêbada chorosa que ela tinha se tornado.

A manhã foi só um pequeno gosto do que seria a próxima semana até a última corrida do ano, a ressaca pela manhã de segunda se tornou uma enxaqueca pelo resto da semana, a humilhação do que ela bêbada fez apenas crescendo mais e mais em uma dolorosa agonia, as memórias distorcidas pela bebida, mas não o suficiente para ela esquecer as palavras que ela falou para Pierre.

" Talvez não seja tão ruim Beetle" Kelly tenta vendo o namorado em panico com a companheira de equipe em um estado tão pra baixo.

" Kelly eu literalmente me declarei da maneira mais patética do mundo para ele".

" Max já te contou como ele me pediu em namoro?" ... " Kelly, eu juro " Max fala fazendo a mulher mais velha rir " Apenas uma palavra, tragédia".

Suspirando a mulher se levanta fazendo Max sorrir " Eu ainda quero morrer Max".

ABU DHABI GRAND PRIX

" Você falou com ela?" Charles pergunta para Pierre enquanto mexia no celular " Pierre?" o monegasco olha pro amigo que olha pro chão culpado" Inacreditável, Pierre você passou a semana me infernizando por não ter ela só pra você enquanto tudo podia ter sido resolvido com uma mensagem".

" Charles ela estava bêbada, ela pode não sentir nada do que ela falou" Pierre rebate choramingando para o amigo.

" Não vem com birra pra cima de mim, quando estamos bêbados sempre falamos verdade, por que com ela seria diferente?" Leclerc aponta olhando o amigo nos olhos.

" Eu, ela nem olhou pra mim desdê que chegamos aqui" Pierre falou olhando pro relógio mais próximo que tinha perto da dupla, faltava pouco pra última corrida do ano.

" Deve ser porque ela se sente rejeitada, humilhada, ou até mesmo frustrada, você não falou nada pra ela quando ela te disse tudo aquilo" as palavras de Charles fizeram Pierre afundar ainda mais em desespero.

" Gente, tá na hora de ir pro grid" os dois amigos suspiram olhando um pro outro.

" Apesar de tudo acho que ainda tem concerto" Charles fala e vai até sua equipe.

Pierre vai até seu carro que estava na quarta posição, Beetle estava mais a frente, a silhueta feminina parecia ter ficado 10 vezes mais tensa quando ela viu o olhar de Pierre, a mulher já usava seu capacete enquanto Pierre nem mesmo sua balaclava tinha posto, o olhar que Pierre a dava a fazia ficar nervosa, ainda mais nervosa quando ele correu até ela.

" Depois da corrida nós vamos conversar, boa sorte Bee" Pierre dá um leve aperto no ombro da mulher que acena fracamente.

"Beetle, eu sei que a possibilidade desse campeonato ser seu é pequena, mas eu torço por você, e mesmo que não de certo eu estou muito orgulhoso, é seu primeiro ano e você foi excelente" Lewis segurava o rosto da amiga antes de dar um beijo na testa dela " Boa sorte garotinha" a mesma riu com o apelido de anos atrás.

" Fique fora de problemas velho" a mais nova brinca o vendo revirar os olhos.

" Para os carros vocês dois, boa sorte Beetle" Angela dá um abraço apertado na garota que agradece com um sorriso genuíno.

" P1 Beetle, que final de temporada incrível, isso sim é um ano de estreia garota" a mulher não conseguia sorrir, o medo de não ter seu contrato para o ano que vem a fazia tremer.

" Obrigada Jon, Max ficou em que lugar?" ela se surpreendeu pela voz sair tão magoada, ela desistiu de tanto para estar aqui e tudo era apenas frustrante agora, por causa de um erro ela perdeu o campeonato.

" Em P3, não foi dessa vez Bee, desculpe pelo inicio da temporada, isso poderia ser seu se não tivéssemos falhado como equipe" a mulher negou.

" A cale a boca, obrigada equipe, foi uma honra" ela estaciona seu carro atrás da placa de primeiro, mas ela não pertence ali, e ela sabe disso.

" Beetle, o pódio vai ser agora, vamos" um funcionário da FIA a direciona para a espera da entrada da comemoração e premiação.

O corpo da mulher trava ao ver Pierre ali com o boné de 2 lugar, ele sorri pra ela antes de a abraçar forte.

" É uma pena, mas eu nunca estive tão feliz por você, eu gosto de você mais do que eu poderia querer Beetle, e sinceramente você tem que começar a me deixar falar antes de ir embora, eu espero que você ainda me queira" os papéis pareciam ter se invertido quando Pierre é chamado para fora, os gritos aumentando com a presença do francês.

A mulher sente sua cabeça girar com as informações jogadas nela, ela tem certeza que a ficha ainda não caiu, tudo é entorpecido, ela não entende muito mas ela entra para o pódio com os lábios comprimidos, nem um sorriso genuíno está para vir, ela perdeu.

O hino de seu país soava por todo lugar, as pessoas embaixo gritando ao hino que nem a elas pertenciam, mas isso suavizou os batimentos acelerados da mulher, sua tensão escapando, e ela enfim podendo pensar nas coisas que Pierre falou.

" Porra" ela exclama ao receber o troféu pesado de Abu Dhabi, ela olha para o lado vendo Max sorrindo para ela, e ela se permite olhar para o outro lado, os olhos de Pierre se encontram com o da mulher a fazendo soltar um suspiro e olhar novamente para Max.

Max é o primeiro a abraçar a mulher que agradece e o parabeniza pelo campeonato, Mas ao abraçar Pierre ainda na escada do pódio a mulher se sente relaxada, os dois se abraçam tão forte e ela sente lágrimas escorrendo por seu rosto.

" Você é um idiota" ela diz perto da orelha do homem enquanto seus corpos ainda estão conectados.

" Eu me desculpo por isso Beetle, acho que estupido também se encaixa no meu currículo" .. " sim, com certeza se encaixa" se afastando apenas o suficiente para se olharem a mulher sente seu coração acelerar.

" Me beije" .. " O que ?" .. " Me beije agora Pierre Gasly, isso é uma ordem" Pierre sorri antes de juntar seus lábios com a mulher, seus lábios se sentindo famintos por tudo que ela podia lhe dar, ele não se incomodou de a puxar mais para perto, segurando as duas coisas mais preciosas de sua vida nesse momento.

Beetle podia sentir as borboletas voando por todos os lugares, seu corpo fervendo e formigando de animação, ao abrir os olhos e se separar de Pierre ela encosta suas testas olhando no oceano azul em sua frente.

" Aleluia " o grito de Max é seguido por um jato de champanhe que faz a mulher gritar se cobrindo com o corpo largo de Pierre que dá risada.

" ALELUIA " Pierre grita a fazendo rir antes de puxa-lo para mais um beijo ouvindo os gritos dos fãs.

#pierre gasly x reader #f1 fanfic #f1 x you #formula 1 x reader #f1 fic #pierre #pierregasly10 #formula one imagine #lewis hamilton x reader #enemies to lovers #fluff #pierre gasly x y/n #pierre gasly x you #pierre gasly x oc #danny ric #pedro gaseoso #charles leclerc

58 notes · View notes

dreanwitch · 3 months

Text

Never Give Up Your Dreams

Onde, uma funcionária de um karaokê explica para Denji que alcançar seus sonhos depois de lutar e dar seu sangue e suor em prol deles pode vir a ser uma merda, mas que ainda assim está tudo bem e que ele não precisa se preocupar, afinal, viver é sobre isso.

Denji caminhava lentamente pelas ruas movimentadas da cidade. Seu corpo seguia em completa letargia, um passo após o outro, e então tudo novamente, sem realmente prestar atenção no trajeto. Já havia repetido aquele trajeto incontáveis vezes, cada desvio e buraco pelas ruas já estavam gravados no fundo de sua memória.

Bastava ir reto, entrar na rua a esquerda então no beco a direita. Subir a rua novamente, e continuar caminhando até sentir o cheiro da barraca de yakisoba na calçada e então virar a direita novamente.

O ritual foi o mesmo de sempre. Cumprimentar o atendente feioso-cara-de-bunda da forma mais mal eduacada possível e em seguida caminhar pelo corredor barulhento.

Denji seguiu ininterrupto e então entrou tranquilamente na última porta vermelha à direita, da mesma forma que fazia todas as vezes. Ao tempo em que seguia em frente, cantarolou dando pulinhos alegres, atitude bastante controversa ao péssimo humor que o assolava em forma grandes nuvens de chuva escuras nos últimos dias.

Ele apenas não conseguia controlar as emoções direito.

No relógio localizado no topo da porta marcavam sete e quinze da noite. Um fato irrelevante para o garoto, afinal, ele não sabia olhar as horas no relógio analógico.

O terceiro passo foi o telefone. Segurando a respiração por um certo motivo desconhecido, pegou o aparelho no gancho da parede com os dedos inquietos e discou a única tecla disponível. Chamou algumas vezes, e, por fim, ela atendeu.

Era como se já o esperasse do outro lado da linha — Denji abre um sorriso imediatamente.

Ele sentiu o suor escorrer pela testa, ansioso. Gostava de pensar que ela realmente sempre o esperava.

— Oi! — Ele fala, meio nervoso e até meio alegre pela primeira vez na semana.

— Já chegou, é? — A voz do outro lado soa cansada. Denji solta uma risada e brinca com o fio do telefone, ansioso.

— Porra, cadê você, hein? Tá atrasada. — o menino questiona fazendo um bico de meio metro.

— Você lá sabe ler as horas no relógio para me acusar disso? — ele consegue visualizar o rosto zombeteiro dela quando escuta as palavras do outro lado da linha e em resposta, Franzen as sobrancelhas.

A voz dela soou divertida. Denji vacila um pouco com o comentário astuto, olhando para o relógio de ponteiros e números romanos no topo da parede da sala. Aquilo foi o suficiente para sua mente entrar em combustão espontânea.

Ele realmente não tinha a mínima ideia do que aqueles pontinhos significavam. O que ela disse não estava errado. Entretanto, em sua defesa, sempre quando ele chegava, ela o estava esperando na sala. A garota havia o deixado mal-acostumado.

O jovem caçador de demônios até tenta falar mais algumas coisas em resposta, mas acaba não tendo nada coerente para dizer. Sendo assim, decide desligar, ainda ostentando em seu rosto uma carranca. Desta forma, Denji vai logo se sentar no sofá fedido de grudento, observando as luzes coloridas girarem no teto. Estava morrendo de fome e mais desgostoso com a vida do que nunca.

Demora um pouco, mas a maçaneta velha da sala chacoalha um pouco e então a porta é aberta. O menino vira a cabeça ao minimo sinal de som quase que imediatamente, levantando o corpo do apoio do sofá para se voltar em direção a entrada da sala.

Um rangido feio, cheio de agonia vem das engrenagens velhas da fechadura da porta de madeira anuncia finalmente a entrada da funcionária. Sua silhueta brilha como a de um anjo em uma visão de sonho, enquanto a luz branca e forte atrás dela ilumina o corredor. Um anjo com um cheiro maravilhoso de fritura.

A jovem carrega uma bandeja com refrigerante e uma porção gigante de batatas fritas oleosas e murchas cheias de queijo. O que apenas faz o favor de tornar aquela visão ainda mais divina e abençoada para Denji.

O jovem garoto engole seco enquanto a observa caminhar em sua direção. Então sua apatia recente dá lugar a uma agonia fulminante. Suas mãos estão suadas e seu coração bate rapidamente.

Ela tem aquele cheiro de perfume de flores misturado com um aroma forte de fritura, o que torna tudo delicioso e sobrecarrega a mente de Denji quando domina a sala. Ele inspira fundo para egoisticamente tentar roubar com seus pulmões todo aquele perfume delicioso que estava sendo desperdiçado se espalhando pelo cômodo assim.

— Aqui seu refrigerante. — ela riu, olhando Denji nos olhos ao mesmo tempo que colocava os lanches sobre a mesa. O garoto perde alguns segundos assistindo à menina desamarrar o avental e o jogar em um canto da sala antes de se sentar e começar a mexer no celular. Quer dizer, aquilo era algo quase íntimo, não era? Se ele se esforçasse, talvez pudesse imaginar que ela estivesse tirando outras coisas também. — o pensamento gerou nele um sorriso abobalhado.

Sempre quando ela retirava o avental ele tinha um leve vislumbre do seu sutiã através na blusa transparente do uniforme e... — ele bateu nas bochechas com ambas as mãos, balançando a cabeça de um lado para o outro logo em seguida para dissipar os pensamentos. Chega de peitos por um tempo, Power já havia o traumatizado o suficiente. Ele não confiava mais em nada que via.

Assim, Denji não permitiu sua mente vagar por muito mais tempo e tratou logo de atacar as batatinhas murchas e encharcadas de óleo que foram recolhidas dos pratos dos últimos clientes.

Notando que a garota o estava atentamente observando em silêncio, ele apontou para ela com uma batatinha, com a boca cheia após um longo gole de refrigerante e "charmosamente" perguntou:

— O que foi?

Ela deu de ombros para a pergunta mesquinha de Denji e tomou sua bebida.

— Você é muito feio comendo, Denji. — a jovem respondeu simplesmente e foi a vez do garoto dar de ombros e retrucar:

— Pelo menos sou um feio de barriga cheia.

As conversas dos dois eram sempre assim, curtas e grossas. Começavam das formas mais variadas e flutuavam sobre os mais diversos tipos de assuntos, com a maioria deles sendo completamente irrelevantes, como por exemplo: por que pombos são animais tão feios e sem alma? Ou se cachorros fossem chefs de cozinha, que tipo de coisas iriam cozinhar.

Denji não tinha o mínimo de tato, mas aquilo a divertia bastante. Discutir com ele nunca levava a lugar algum e os assuntos eram intermináveis e variados.

Como de costume, desde que havia iniciado seu trabalho na divisão pública de caça, ele começou logo a falar sobre os últimos acontecimentos e demorou por um longo tempo, visto como sua vida andava bastante agitada nos últimos tempos. Bem mais que o comum, até para o Denji.

De toda forma, a garota se acomodou no sofá bastante satisfeita em ouvir Denji com suas lamurias ao mesmo tempo que rolava o feed do instagram. Ela etava mais que feliz em poder o escutar reclamando de algo simples, como ter que fazer a limpeza da casa ou dar descarga no vaso, já que a colega de quarto não se importava o suficiente para fazer isso.

Contudo, enquanto ele falava, a garota notou facilmente sua falta de entusiasmo, Denji parecia frustrado. Muitas vezes parando e encarando o nada em silêncio, enquanto mastigava as batatas.

Ela aguardou pacientemente ele contar sobre seu último grande empreendimento no resgate de um gato que estava sendo refém e caiu na risada, incrédula com tudo o que o jovem caçador de demônios havia lhe contado em primeira mão sobre o desfecho da história.

— Então quer dizer que sua amiga estava usando enchimento de sutiã? — A menina limpa as lágrimas dos cantos dos olhos e segura a barriga com força, rindo das mágoas de Denji. Sempre muito solidária enquanto ele despejava toda sua frustração para fora, reclamando do golpe que Power havia passado nele por causa da porra de um gato.

— Não dê risada de mim! — Denji grita com ela, possesso, empurrando de leve o ombro da menina. Ela respira fundo, tentando conter a gargalhada aos poucos e falha algumas vezes antes de ter sucesso. O grande absurdo de toda aquela situação deixava tudo quase inacreditável. Caso não conhecesse Denji como conhecia, nunca iria acreditar em nada parecido com o que ele tinha acabado de relatar.

— Me dá um motivo pra não dar? Cá entre nós, você é bem ridículo.— Ela aponta, jogando uma batatinha na boca dele. Denji faz uma careta e apanha o petisco com a boca, quase abocanhando o dedo dela junto. A jovem repete o processo e se prepara para jogar outra batata frita na boca de Denji, mas dessa vez o engana e a come, atiçando ainda mais a fúria de do menino.

A garota assiste Denji pegar um punhado de batata ainda mais revoltado e mastigar com raiva para não ter que falar com ela novamente. É engraçado. Ela sorri e por fim, volta sua atenção para as redes sociais novamente, ves ou outra olhando de canto para o amigo, ainda se lembra bem de quando o conheceu pela primeira vez.

Seus amigos estavam todos em uma roda em volta de um garoto estranho. Curiosa, ela foi logo verificar o que estava acontecendo. Aparentemente, todos estavam atormentando um menino de rua que, surpreendentemente, fazia qualquer coisa por alguns trocados.

Eles testavam para ver até onde o menino poderia ir e como ela não tinha nada de bom para fazer no momento, decidiu se juntar à brincadeira que perdurou por alguns dias até que o grupo de adolescentes se tornasse desinteressado. Mas foi bom enquanto durou, o menino era bem ridículo e aquilo a divertia bastante.

— Vai se foder.— Denji mostra do dedo do meio para a garota, que, novamente, cai na risada. Agora em resposta à toda bravata dele.

Ela relaxa no sofá ao lado dele e guarda o celular no canto, voltando toda sua atenção para o amigo. Na cabeça dele parece existir apenas ar em um espaço vazio. Ela sorri.

Uma vez sozinha na companhia do estranho garoto, a menina o convidou para aparecer ao fim do dia no karaokê onde ela trabalhava para pegar algumas sobras. Talvez por pena, talvez por tédio, mas independentemente do motivo aquilo se tornou algo recorrente a partir de então.

E mesmo que não se resumisse mais apenas a ela buscando descobrir até onde o garoto faminto iria por algumas sobras de batatas fritas do lixo que sobravam dos pratos dos clientes. Apenas estar na companhia dele já era simplesmente muito bom e leve, as vezes falta um pouco desse tipo de sensação no dia a dia.

Seu novo amigo não tinha a mínima vergonha de mendigar. Contudo, aparentemente as coisas haviam mudado um pouco de uns tempos pra cá, já que ele havia aparecido com os dois olhos, supostamente as duas bolas e alegando um emprego como caçador de demônios após se fundir com seu cachorro motosserra.

Ah sim! Também tinha Pochita, ela definitivamente sentia muita falta dele durante as visistas de Denji. Nunca em sua vida havia antes imaginado que um demônio pudesse ser tão fofo.

— Assim eu fico triste. Sabe que eu amo esse seu jeitinho, né? — Ela brinca e se finge de ofendida, cutucando a bochecha de Denji com a unha colorida de esmalte descascado. O garoto não evita corar, mesmo sabendo que ela está rindo dele. Os sentimentos em seu peito são bastante conflitantes, mas ele sabe bem que gosta muito daquela sensação de formigamento que ser feito de bobo por uma mulher bonita causa nele. Além do mais, ela tinha acabado de dizer que o adorava, isso deveria significar alguma coisa, certo?

Denji pensa em Makima por um segundo. Ela não ficaria mal com isso, não é mesmo? Ele não estava fazendo nada de mais...

Como de costume, eles seguem com a conversa enquanto compartilham o lanche.

Aliás, outro ponto sobre ele o qual a jovem gostava muito era que a vida de Denji vida era tão absurdamente terrível que, quando colocada em comparação, servia de anestesia para a dor dos próprios problemas. Era muito bom poder olhar as coisas de outra perspectiva de vem em quando.

— Enfim… ultimamente as coisas estão bem merda. — Denji termina seu monólogo sem chegar a lugar algum, esticando-se no sofá grudento. Ele gostava de verdade de ter alguém com quem apenas reclamar das coisas sem pensar muito e ainda por cima, fazer isso enquanto come algumas batatinhas. Era o auge. Pochita também adorava tudo aquilo.

Além disso, acima de tudo, ele gostava dela. Ela tinha um corpo gostoso, um cheiro maravilhoso e sorriso bonito... mas muito mais que isso, pois muitas garotas têm um sorriso bonito... ela o olhava como se o entendesse e realmente parecia interessada em sua vida de merda. Perguntando sempre o que ele havia feito no dia, mesmo que soubesse que a resposta iria consistir basicamente em vasculhar lixo, cortar madeira e eliminar demônios. Nenhum ser humano antes havia o considerado interessante o suficiente ou digno de um olhar mais profundo.

Nada que Denji havia experienciado até hoje, nem mesmo a mais doce e saborosa das geleias, conseguia se comparar com aquela sensação calorosa de ser escutado de verdade, aquela que te deixava com vontade de falar por horas e horas e horas a fio, por mais merda que seja aquilo que ele tenha a falar. Era inexplicavelmente bom.

— Então… resumindo tudo… quer dizer que você caiu numa crise existencial sobre o vazio de perseguir um sonho e percebeu que nunca foi o que você imaginou? — Ela, que agora apenas tinha se limitado a responder a tudo que ele dizia como monossílabos até o momento, decidiu se manifestar. Olhando para Denji com olhos grandes e curiosos, enquanto lambia os dedos engordurados.

Ultimamente, as questões e problemas que ele trazia estavam chegando em um nível mais complexo e o fazendo ter de pensar.

Era engraçado o assistir sofrer, enquanto os seus neurônios se esforçaram para concluir um pensamento funcional sobre qualquer coisa minimamente complexa.

— Bem-vindo ao mundo real. Agora deixa eu te contar uma parada, Denji. A culpa foi sua, pequeno gafanhoto. — Ela fala, séria. Agarrando um dos ombros dele.

— Minha? — Denji questiona, confuso.

— É. Você colocou expectativas demais em uma coisa sem pensar direito no que estava fazendo. Basicamente quis chegar sentando na janelinha e tomou no cu. — Zombou.

— Mais você tá uma merda hoje. — Denji deu um tapinha no ombro dela e virou a cara.

— Na verdade, tô uma merda todo dia. E é apenas assim que a vida funciona, saca? Nem tudo vai ser como você planejou, então nunca se limite a apenas uma meta. Agora que você percebeu que um teto quente e comida na mesa não e tudo, trace varias novas metas e tome várias vezes no cu para as alcançar. Uma hora ou outra, vai acabar se sentindo realizado por tudo. Seja pelo o que consegiu, ou pelo caminho que trilhou para chegar até lá. Bom, talvez...

A jovem termina seu monólogo e da de ombros. Desta vez, seu tom de voz é mais suave e Denji presta atenção no que ela tem a dizer em silêncio, apesar do ponto de vista pessimista. Nada do que ela disse faz muito sentido na cabeça dele.

A garota riu baixinho do próprio conselho, defendia o ponto de vista, apesar de não saber exatamente como aplicar aquilo na própria vida. Talvez estivesse vendo muitos vídeos de filosofia existencialista no YouTube.

De toda forma, doi estranhamente bom, entrar naquela rara conversa mais profunda. Quem diria que o assunto surgiria por causa de um gato e um enchimentos de sutiã.

— Uau, eu com certeza estou bem animado agora.— Denji murmura.

A garota fecha cara diante do comentário azedo do amigo, mas ainda assim se sente bem. Estava meio orgulhosa de si mesma pelas palavras e de Denji também, mesmo sem entender bem o porquê.

Talvez ele mesmo não percebesse, mas estava cada vez mais diferente desde a primeira vez em que eles tinham se encontrado, diferente de uma forma boa.

— Consigo ver a milhares de quilômetros de distância. — Ela olha para ele de canto, desacreditada, sem dar muita atenção procurando pelo telefone no bolso da saia do uniforme para dar uma última olhada no Twitter antes e voltar ao trabalho.

— Ei… todas as coisas são mesmo assim? — Denji se inclinou lentamente em direção à garota, falando baixinho e olhando para ela de canto. Perguntando quase como quem não quer nada.

Não queria bem transparecer sua incerteza sobre as coisas e parecer um idiota. Mas, ao mesmo tempo não tinha outra pessoa a quem perguntar, Power com certeza não saberia lhe responder aquilo e ele também ainda estava meio puto com ela por conta das próprias frustrações. Aki não tinha muita cara de manjar dessas coisas e ele estava envergonhado com a ideia de questionar Makima, mesmo gostando muito dela. Quer dizer, ele não queria parecer uma criança que não sabe de nada na frente dela.

— Mais ou menos… — A menina suspirou profundamente e virou-se de frente para ele. — A questão Denji é… bom, não se preocupe muito com isso, sabe? — Ela deu um tapinha de leve na cabeça dele e bagunçou seus cabelos loiros.

— Você é tipo um filhote de cachorro experienciando as coisas pela primeira vez. Todos nós somos na verdade, tá meio que todo mundo vivendo pela primeira vez. Nem tudo vai sair da forma como você sempre sonhou, afinal, você em sabia como sonhar. Muita coisa também vai dar errado na sua vida, tipo muita coisa mesmo. Olha pra mim, eu já tentei fazer muita coisa e me sinto uma merda por isso. Estou quase reprovando no colegio e tudo o que eu tenho é a bosta de um trabalho de meio período que eu achei que iria resolver minha vida, mas tudo o que ele me trouxe foi vontade de falecer. E olha que eu ainda tenho muito o que viver, então isso não é nem o começo. — Ela reclamou. — Faça o que você faz de melhor e só não pense muito sobre isso, tudo bem?

Denji assente, mesmo sem registar bem o significado daquelas palavras agora, ele ainda vai pensar sobre isso de forma profunda mais tarde. Sua voz passa a sensação de que ela compreende os seus sentimentos, sentimentos esses que nem ele mesmo entende, ou achou que fosse capaz de sentir. De toda forma, ele está feliz agora. Olhar nos olhos dela é difícil, então ele se limita a abaixar a cabeça, corado.

— Ah! E outra coisinha. — Ela sorri para ele se divertindo com uma ideia travessa que surgiu de repente em sua mente. — O mais importante de tudo é nunca deixar de tentar perseguir seus sonhos nem de tentar, mesmo se tudo der errado e parecer uma bosta. Afinal, às vezes a vida pode ter pena da gente e decidir dar uma recompensa por ser resiliente.

Dito isso, a jovem se levantou e ficando de frente para o amigo agarrou a mão direita de Denji com a sua palma macia e gordurosa. Segurando as costas das mãos dele com suavidade, trouxe até o seu rosto e então esfregou a bochecha contra a mão calejada do garoto. Sorrindo para ele, parecia até que era inocente, as bochechas tingidas de vermelho.

Denji engoliu seco.

— Denji, você quer tentar novamente, não quer? — Ela perguntou para ele com a voz manhosa, um sorriso sapeca nos lábios.

Denji que apenas a observava com os olhos arregalados enquanto afundava no sofá assente com a cabeça. Ele não sabe ao que ele está se referindo agora, mas independentemente do que for, ele quer. E como quer.

— Quero sim! Quero muito! — O garoto praticamente grita, esbaforido sem saber bem com o que ele estava concordando mesmo. Sua pobre mente estava em branco e ele não conseguia pensar em nada, preso naquele momento igual a um cervo preso no cruzamento, observando o carro enquanto espera pelo momento de ser atropelado.

E, inferno, aquele carro parece que vai bater com tudo para cima dele.

Denji não consegue mais olhar diretamente para o rosto dela. Sem poder recuar, ele engoliu seco e olhou para baixo fugindo do olhar intenso dela, o que não exatamente melhorou sua situação. Afinal, ele deu de cara com aquele monumental e lindo par de peitos balançando perto demais dele. Pareciam até estar o chamando.

Denji ouviu uma risadinha e olhou para cima cautelosamente.

— Que tocar neles? — Ela pergunta baixinho, como se estivesse lendo a mente dele. Suas bochechas estão rosadas.

— O quê? — Denji estava atordoado. Aquilo não parecia lá muito real, ele já havia fantasiado com isso algumas vezes então duvidou da própria sanidade. Não podia ser real, se fosse assim tão simples, ele teria perguntado antes.

A falta de resposta deixou a jovem inquieta. Ela observou Denji alguns momentos, ele alternava entre encarar seu rosto e os seus seios pesados de boca aberta, quase babando. Sem mais hesitar, ela segurou ambas as mãos de Denji e as colocou sobre os seios salientes, pressionando com firmeza, incentivando o amigo a apertar os montes macios com vontade.

Guiando as mãos dele com movimentos circulares enquanto estava de joelhos no sofá, inclinada sobre ele. Muito perto. Denji podia sentir o cheiro doce que ela tinha misturado com cheiro de comida. Era perfeito.

Ele estava no céu, nem sequer sabia descrever a sensação. Já tinha ido dormir mais de uma vez pensando em uma situação similar àquela, mas nunca sequer imaginou que algo assim fosse possível de um dia acontecer com ele. Mas muitas coisas boas andavam acontecendo ultimamente, então por que não ser grato? Além do mais, nada que ele pudesse imaginar havia o preparado para a sensação real da coisa.

Mais uma vez ela riu, agarrando as mãos dele para fora do alcance ao abrir os braços. Sua expressão confusa foi divertida, ele parecia uma criança após alguém ter tomado o seu brinquedo ou doce preferido. Denji teria protestado se não fosse pelo fato dela, logo em seguida ter unido as mãos atrás do pescoço dele, trazendo ele para perto da maciez do seu corpo novamente.

Merda pochita, tá vendo isso, né? — Ele pensou eufórico.

Denji fechou os olhos sentindo-se no céu, com o rosto no meio dos peitos da moça, enquanto ela o guiava a apertá-los. Se não estivesse sentado e encurralado teria caído no chão. Suas bochechas estavam quentes e ele parecia até aflito, atônito demais com a situação.

Boquiaberto e sem reação, apenas sabia estar adorando. Sabia que seu pau não tinha perdido tempo e estava duro, e como se soubesse ela encostou a ponta do joelho ali. Ela era um anjo e, ao mesmo tempo o pior demônio do inferno e uma vagabunda e ele estava completamente apaixonado por ela (para variar). Ela riu baixinho, soltando ele e segurando suas mãos, antes de se sentar na mesinha.

— Esse tipo de coisa não pode ser feito com qualquer pessoa. Sinta-se especial. — Ela murmurou. — Mas eu até entendo você nessa questão de expectativas e tudo mais. — ela falou como se nada houvesse acontecido, cruzando as pernas na mesinha e os braços rentes ao peito. — Quando eu tive meu primeiro beijo a sensação foi a mesma. — afirmou.

— Beijo?…— Denji repetiu em um murmúrio, ainda se raciocinando direito.

— Sim. Eu imaginava que ia ser igual nos filmes e nas fanfics e tava doida pra poder beijar logo. Escolhi o primeiro cara bonitinho da escola e tomei no rabo, foi horroroso, ele deixou a língua dele parada na minha boca. Parecia até uma lesma morta. Irck. — Ela estremeceu com a lembrança.

— Uma lesma? Mais que merda. Sabia que uma vez eu achei umas no meu barraco depois da chuva? Eu tava morto de fome e comi todas elas junto com o pochita. Não foi tão ruim. —

Ela ri dele. — Você é um cara bem nojento.

— Valeu. — Ele riu meio orgulhoso, afinal, pareceu um elogio. Ainda um pouco nervoso, Denji olhou para a garota, fazendo uma careta estranha enquanto batia a ponta dos dedos no sofá. — Aí, me deixa enfiar a cara nos teus peitos mais uma vez? Assim, uma última vez antes de ir para casa.

A garota ficou surpresa com a ousadia, então riu baixinho de Denji dando de ombros.

— Nem. Meu intervalo terminou. — Ela deu um tapinha no ombro dele e vestiu o avental novamente. Denji olhava para ela com a cara de um cachorro que havia acabado de cair da mudança. Era meio triste, deplorável e fofo em simultâneo. — Talvez outro dia, quando eu estiver de bom humor. Se você der sorte, talvez da próxima vez eu até fique sem sutiã para você.

E com isso, saiu da sala deixando um Denji completamente incrédulo para trás, dando pulinhos em cima do sofá enquanto comemorava a estranha vitória com uma dancinha. Ele agradecia a Power mais tarde por, sem querer, ter acabado causado tudo isso.

#chainsaw man #csm denji #denji #denji x reader #denji x you #imagine #x reader #pt br #pt br users #power #aki hayakawa #makima

5 notes · View notes