Tumgik
#tórax
milanesa42 · 1 year
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Si un personaje en una película tuviera un dolor abdominal tan grande que no le dejara dormir ni estar recostado porque siente que se muere, y este dolor le durará varias horas cada vez que le pasa, y este dolor fuera algo que tiene regularmente desde hace ya 3 años, y este personaje dijera que jamás fué al médico porque no sabe cómo sacar turno, y porque total "qué importa, si el dolor solo dura unas horas y aparece una vez cada 6 o 7 semanas"... Estaría muy enojado, la lógica del personaje es totalmente irraciona y es estúpidal!!!!
Ahora bien.... It's me, I'm the personaje.
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tecontos · 3 months
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Veio montar o móvel e ainda me comeu gostoso.
By; Dalila
Me chamo Dalila, tenho 20 anos e sou do RJ. Isso que contarei aconteceu no ano passado.
Sou era estudante e tinha acabado de fazer concurso pro vestibular, e fui aprovada, estava super feliz!
Eu sou filha única, meu pai e minha mãe trabalhavam o dia todo, havia uma diarista que ia lá nas segundas feiras…estava no verão e eu estava de férias, meu pai havia sido promovido no emprego e passou a ganhar quase o dobro, meu quarto estava com um armário velho todo ruim, minha cama velha também, rangia muito e estava com o estrado quebrado e o colchão cheio de sobe e desce, acordava até meio dolorida…por eu ter passado no vestibular, meu pai então me prometeu fazer um armário embutido novo, e me comprar uma cama nova com colchão novo também!
Eu ia a praia com minhas amigas todo dia, era final de novembro e estava muito calor aqui no Rio…como prometido, um dia foi um rapaz lá em casa pra tirar as medidas da parede toda. Tivemos que desmontar meu armário velho, e tudo que era meu ficou amontoado no quarto de empregada na área de serviço…passado umas duas semanas, numa segunda feira, eu estava na praia e a diarista recebeu o móvel todo desmontado já estando tudo cortado nas medidas certas, apenas a base que era a parede toda, já foi colocada no meu quarto, o resto todo meu pai havia mandado botar na sala pra ir pegando aos poucos pra montar.
De noite meu pai veio me dizer que no dia seguinte viria um homem pra montar o armário, que eu ia precisar ficar em casa pra vigiar ele e se ele estava trabalhando direito, e comprar o almoço pra ele e o que precisasse mais…fiquei chateada porque ia perder minha praia, mas já estava bem bronzeada com a marquinha do biquini fio dental, e estava feliz com isso, sentia o olhar dos rapazes na praia me comendo com os olhos!
Tive que acordar cedo com meus pais, meu pai deixou seu cartão pra eu encomendar o almoço e comprar o que precisasse…minha cama nova havia chegado com colchão novo e estava uma delícia ficar na cama…tomamos café e meus pais saíram, deu umas 8 da manhã tocou o interfone e mandei o homem subir, estava em casa bem a vontade como costumo ficar, um shortinho fitness de academia branco bem curtinho, e um top pequeno rosinha cobrindo os seios…abri a porta e era um homem negro alto e forte, disse pra entrar, mas ele ficou alguns segundos parados me olhando de cima em baixo, e quando me virei pra entrar dei uma leve olhadinha pra trás e ele estava de olhos fixos na minha bunda…adorei, gosto de me exibir e de provocar, e acho que ele gostou muito do que viu!
Confesso que senti atração por ele, estava sem namorado e sozinha, havia quase um mês que ninguém me comia e eu estava muito carente, subindo pelas paredes de vontade de dar, de sentir um pau dentro de mim! Claro que olhei pro seu monte no meio das pernas, e era enorme, imaginei logo que era algo grande e de respeito! Ele me falou se chamar seu Antônio, mas que era conhecido por Tonhão, e eu me apresentei também…ele começou a trabalhar e eu peguei meu note e celular e fui pra cama pra ficar vendo ele, coloquei dois travesseiros e fiquei recostada com as pernas dobradas deixando aparecer minhas coxas e o meio das minhas pernas apenas cobertas pela mini calcinha e o shortinho fininho, acho que até estava aparecendo minha lasquinha…
Ele começou a trabalhar, mas não parava de olhar minhas coxas, abri um pouco as pernas como que sem querer olhando pro note, ele ficou me olhando e até passou a mão por cima da bermuda alisando o bruto! Isso estava me deixando excitadinha, senti que minha florzinha estava ficando molhadinha, me levantei da cama e puxei o shortinho pra enfiar bem na minha bunda, e ficou um pouco das polpas aparecendo, fui na cozinha e passei por ele, eu estava ficando com muito tesão, ele havia tirado a camisa e era um homem negro de uns 30 anos musculoso, com um tórax definido pelo trabalho braçal, quando voltei ele puxou conversa comigo e disse
-“muito chato vc não ter ida a praia por minha causa”
Eu disse; - “não tem nada não, ainda tem o verão todo”
Ele voltou a trabalhar…estava muito excitadinha e fui ao banheiro pra me tocar, pra ver se eu me acalmava, me toquei e tive um orgasmo intenso gemendo muito imaginando aquele negão dentro de mim!
Fui pra sala, mas cada vez que ele ia lá pegar uma parte do armário, voltava tudo a minha mente e eu ficava excitada de novo…uma hora ele pediu pra ir ao banheiro de empregada, levei ele pra mostrar, e fui no quarto de empregada pegar algo, demorei um pouco procurando, quando voltei e passei na área, ele estava saindo do banheiro com a bermuda ainda aberta e uma coisa grande e grossa pendurada pra fora, fiquei hipnotizada e não conseguia parar de olhar, mesmo mole era um mastro de respeito, recobrei os sentidos e fui andando pra sala, ele voltou a trabalhar, eu não conseguia parar de pensar naquilo pendurado, pra mim que estava carente, foi o estopim, pensei “tenho que dar pra esse machão, ele tem que apagar meu fogo” minha xaninha estava ensopada molhando o shortinho, fui de novo no quartinho e peguei o menor biquíni que eu tinha, fui no banheiro social e vesti o mini biquini, fui no quarto onde ele estava trabalhando, entrei no meu quarto e na frente dele falei;
- “seu Tonhão, está muito calor, vc se importa se eu ficar de biquíni?”
Ele ficou com os olhos bem abertos me comendo com os olhos e disse;
- “vem cá menina, sei que vc gostou do que viu, olha aqui”
Abriu a bermuda e botou o monstro pra fora, não me contive e me ajoelhei na sua frente e segurei aquela tora que estava a meia bomba e fiquei alisando, ele mandou;
- “lambe ele, putinha, lambe a pica do negão que vai te comer todinha”
Estava alisando com as duas mãos, era muito grosso, tirei uma mão e comecei a lamber de cima em baixo, de um lado e de outro, ficou duro que nem pedra e enorme, ele então segurou meus cabelos e mandou
-“chupa ele, putinha”
Eu abri bem a boca porque era muito grosso, e ele foi botando pra dentro, forçou minha cabeça até que senti lá na minha garganta, estava me engasgando mas ele nem quis saber, ficou usando minha boquinha como se fosse uma buceta, e eu respirava rápido quando ele tirava um pouco, e logo depois ele metia com força indo lá no fundo da garganta, até que ele gemendo alto meteu lá no fundo e eu senti uns 3 ou 4 jatos de muita gala grossa ir descendo garganta abaixo, ele tirou um pouco e pude sentir ainda algum esperma salgadinho na minha boca, e engoli tudo!
Ele então me segurou e me levantou, se sentou na cama e me puxou pra ele e disse;
- “tira o biquíni, fica nua”
Obedeci e fiquei nua, ele começou a lamber meus peitinhos médios e meus biquinhos durinhos enquanto alisava minha bundinha, minha bundinha é redondinha e empinadinha, eu já estava gemendo baixinho com aquele homem me dominando todinha, eu já estava totalmente entregue, minha florzinha estava escorrendo melzinho pelas pernas de tão excitada que eu estava, ele podia fazer comigo o que quisesse! Ele me virou e ficou alisando meu traseiro e disse;
- “que bundinha gostosa vc tem, menina, vou comer essa bundinha bem gostoso”
E eu disse; - “eu sou toda sua machão”
Seu cacetão continuava durão, então ele me pegou no colo e me deitou na cama, minha xaninha estava encharcada, eu abri bem as pernas e disse;
- “vem machão, me come”
Ele se ajeitou na minha frente e foi colocando a tora na entradinha da minha lasquinha carente, foi se deitando e eu senti minha buceta se abrindo toda e um pedaço de carne quente e muito grosso ir me invadindo até no fundo do meu útero, ele começou a bombar num vai e vem cadenciado e gostoso, eu gemia descontrolada e logo comecei a senti um, dois, e até o terceiro orgasmo seguido, até que ele com a respiração ofegante gemeu alto e começou a gozar muito lá no fundo do meu útero…
Ele parou deitado em cima de mim com o mastro todo dentro, e eu fiquei sentindo seu pauzão pulsando lançando as últimas gotas…ele esperou um pouco pra se acalmar, saiu de dentro de mim e se deitou na cama do meu lado pra descansar, minha bucinha ficou escorrendo leitinho e sujando a cama de tanto esperma que ele gozou!
Ficamos uns 10 ou 15 minutos ali na cama descansando e ele fazendo carinho em mim e eu nele, ele disse que estava adorando me comer, que eu chupo muito gostoso e que minha bucetinha é uma delícia…
Depois desse tempo, ele mandou eu chupar sua tora pra botar durão de novo, fiquei de 4 do seu lado lambendo e depois chupando seu mastro, ele foi passando os dedos e introduzindo na xotinha cheia de esperma e melzinho, e foi logo metendo os dois dedos no meu rabinho e ficou me comendo o cuzinho com os dedos enquanto eu chupava seu peruzão…estava uma delícia, então depois de durão ele mandou eu parar e ficar de 4 na cama e empinar a bundinha pra ele, obedeci e fiquei ali quietinha de 4 empinadinha praquele negão tesudo…
Ele se ajeitou atrás de mim, ficou metendo o pauzão na xaninha pra melar e pincelava meu buraquinho, fez isso umas três vezes, depois meteu o picão até a metade na xota e encostou na portinha do meu cuzinho, segurou minha cinturinha com as duas mãos fortes com força e foi metendo, senti minhas preguinhas se abrindo toda pra agasalhar aquele caralhão gigante que estava me invadindo rabo adentro, na metade ele me segurou mais forte ainda e meteu tudo até eu sentir suas bolas enormes na minha bucetinha, eu dei um gemidinho de dorzinha “uuuiiiiiiii”, mas o prazer era muito maior, e assim que meteu tudo ele começou a me comer a bunda que nem um tarado metendo com força até o talo, eu gemia descontrolada mais uma vez, ele me chamava de tudo que é nome e eu me tocava, e tive mais dois orgasmos fortes seguidos com aquela meteção gostosa, até que ele urrando que nem urso meteu umas 3 vezes com muita força e gozou um copo de porra lá no fundo das minhas entranhas!
Ele ficou parado ali dentro de mim até sua respiração se acalmar, senti seu leitinho vazando e escorrendo pelas minhas coxas, depois ele saiu de dentro do meu rabo e se deitou na cama pra descansar, eu caí deitadinha de bruços sem nenhuma força nas pernas, estava molinha de tudo, sem força nenhuma…descansamos por uns 20 minutos até que vi no relógio que já eram mais de duas da tarde…nos levantamos e nos limpamos, ele mandou eu ficar nua e ele também ficou, pedi um almoço e ficamos na sala esperando eu sentadinha no seu colinho toda feliz e me sentindo toda arrombada, principalmente atrás!
Depois do almoço ele voltou pro trabalho, na hora dele ir embora, mandou eu me sentar na cadeira da cozinha, botou o bruto pra fora e mandou eu chupar, dei uma mamada gostosa naquela tora pra engolir todo seu leitinho de novo…é claro que não deu pra ele acabar na terça feira, e teve que voltar na quarta e na quinta feira…meu pai não gostou, disse;
- “vou reclamar dele, ele trabalha muito devagar”
E eu disse; - “é assim mesmo, papai, ele está caprichando em tudo, fazendo o serviço completo” e fiquei rindo por dentro, mal sabiam meus pais que o negão passava horas na cama me comendo todinha!
Infelizmente o móvel ficou pronto, mas peguei o contato dele e nos encontramos algumas vezes depois, quando ele fazia um serviço por perto!
Enviado ao Te Contos por Dalila
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la-is · 2 months
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23:30
Meu peito dói. A dor irradia por todo meu tórax e minhas costas. Talvez seja dor emocional que se tornou física, não tem como ter certeza. Pode ser que seja a saudade, aquela que eu já te descrevi milhões de vezes, que me rasga por dentro. Eu sei que tenho que me acostumar com isso, mas eu só não consigo. Só queria que em um estalar de dedos você estivesse aqui comigo
— Março, 1998.
interpretame.
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chooseme91 · 10 months
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a pedidos (de 3 pessoas), eu vou postar o smut. lembrando que isso foi escrito em 2020 e eu não tinha/tenho nenhuma experiência com escrita, foi minha primeira e última vez. então é isso, aproveitem e relevem qualquer erro!! 😁💋
A música alta vinda do andar de baixo não era o suficiente para ofuscar os gemidos sôfregos e soluçados que o garoto de cachos colocava para fora. A cabeça jogada deliciosamente para trás, expondo seu pomo de adão se mexendo ao que os gemidos saiam como música por sua garganta, o pênis duro como pedra batendo em sua barriga e pingando pré-gozo, quadril se ondulando de maneira frenética e ao mesmo tempo falha, com os braços para trás e mãos apoiadas nas coxas fartas do garoto sob si.
-Ah, ah, ah... Oh-h porra.- Harry fechou os olhos com força ao sentir aquele pau gostoso atingir fundo. - Mete fundo.
Frente, trás, frente, trás, cima, baixo. Não exatamente com um padrão, até porque as pernas dobradas, cada uma de um lado do corpo do de olhos azuis tremiam, e a dor, o cansaço em suas coxas pelos movimentos rápidos feitos ao sentar com tanta força, eram evidentes.
-Cacete, senta gostoso pra caralho...- a brisa fresca entrava pela grande janela de vidro que se encontrava aberta, situada em direção a espaçosa cama kingsise, forrada com lençóis brancos macios, totalmente bagunçados devido ao ato carnal que ocorria sobre eles. - O-Oh, Harry...- as cortinas brancas balançaram de acordo com o vento que vinha da rua, esse mesmo vento que batia contra o peitoral do que cavalgava com determinação no pau enterrado em si, deixando seus mamilos eriçados, ainda mais convidativos para o de cabelos castanhos.
-Seu cuzinho é tão guloso, neném. Eu vou te comer tanto... Será que você aguenta, amor? Hm? Aguenta meu caralho socando fundo em você? - Louis, que antes estando deitado, não tardou a pegar impulso segurando no quadril largo do cacheado, sentando na cama e direcionando os lábios finos e rosados para aquela parte tão sensível. O grito choroso que o outro deu ao sentir a boca quente de Tomlinson em volta de seu mamilo esquerdo poderia facilmente ser ouvido por qualquer uma daquelas pessoas que perambulavam pelo corredor do segundo andar da fraternidade, bêbadas demais para se quer se importarem com aquilo.
-É isso que eu quero, esse cacete gostoso bem fundo dentro de mim, me deixando todo abertinho. Soca tudo, vai. - disse com a voz fraca, mordendo o lábio ao se concentrar nas reboladas firmes, jogando os cabelos para trás. - Filho da puta desgraçado.- xingou sentindo louis puxar um de seus biquinhos entre os dentes. - Canalha.
-Gosta quando eu toco aqui, hum? Gosta de me ter com a boca nesses seus peitos gostosos, né amor?- Louis sorriso, voltando com a boca naqueles peitos que tanto amava, soltando novamente só para passar a língua sobre um dos biquinhos e soprar, sentindo o outro tremer em cima de si.
-Gosto ainda mais por te manter com a boca fechada, Tomlinson. Usa essa sua línguinha gostosa pra algo que preste, huh? Me chupa.
As mãos de Harry que antes se encontravam no peitoral nem tão definido -mas incrivelmente gostoso- de Louis foram parar em seus cabelos, pressionando a cabeça do mais velho em seu tórax para que ele chupasse seus peitinhos com mais força, sentindo a glânde inchada e dura acariciar sua próstata pelos movimentos circulares
-Pau gostoso do caralho. Me come tãooooo bem.- Harry gemia escandalosamente enquanto Louis deixava vários beijos, chupões e mordidas por todo seu torso nu. - Hm..., isso, me come bem gostosinho.
Escorregando as mãos da cintura para a bunda do cacheado, o moreno deu um tapa estalado seguido de um aperto forte, pondo os pés no colchão e movimentos o quadril para cima, socando gostoso no cacheado.
-A-ah, isso! bate mais. - E ele bateu. Tão forte ao ponto de Harry querer chorar de tesão. - Cretino. Assim, vai...
Aquilo estava bom demais. O prazer que Styles estava sentindo era bom demais. Nunca admitiria para Tomlinson o quanto amava o jeito que ele o comia. Do mesmo jeito que Tomlinson nunca admitiria que os gemidos e gritinhos do irritante e mimado Styles enquanto dava o levavam a loucura.
Harry era uma bagunça de gemidos e frases desconexas.
"Isso".
"Mete forte, vai".
"Me fode mais rápido".
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
A última sendo responsável por Tomlinson afastar seu rosto do peitoral de Harry e segurar sua cintura com força sufiente para pausar seus movimentos, levando seu olhar para encarar o rosto do de cachos.
Desafio.
Era isso que transparencia ao olhar as grandes esmeraldas. O verde quase todo tomado pelo preto da luxúria e libido. A feição de superioridade nunca o abandonando, nem mesmo estando totalmente destruído de tanto dar para aquele que considera seu maior inimigo. Os cachos compridos de cor chocolate com algumas mechas grudadas em sua testa e bochechas pelo suor, as sobrancelhas franzidas e a porra daquele sorriso. Aquele sorrisinho de lado, digno de uma vagabunda, que Harry amava direcionar a Louis durante as aulas, implicitamente o convidando pra uma foda bruta e rápida em algum banheiro vazio da faculdade. Mas o sorriso não escondia como Louis sabia que Styles realmente estava. Acabado. Totalmente sem voz de tanto gritar o nome de quem ele tanto dizia odiar.
E mesmo assim, ali estavam eles. O Nariz empinado e o queixo erguido. Oh, como Louis repudiava aquilo.
Repudiava porque o exitava. O deixava sem controle, sua única vontade sendo fuder aquela superioridade do de olhos verdes para fora na base do ódio.
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
Em sua mente ecoava a frase dita anteriormente, sua expressão de prazer se tranformando rapidamente em uma cara fechada. Os lábios finos pressionados e maxilar trincado. Harry estava fudido, e ele amava saber disso.
-Quero ver ter voz e coragem pra me falar isso de novo, sua cachorra inútil.
Puxando as pernas que estavam encaixadas em suas laterais, e as levando em direção a sua cabeça em um movimento só, colocou Styles de barriga pra cima e ocupou o lugar entre suas pernas, passando uma das mãos nos cabelos suados que atrapalhavam sua visão e os jogando para trás, não esperando um segundo sequer para empurrar o pau grosso e rígido em direção a sua entrada novamente, vermelha e pulsando de tanto ser judiada. Afinal, estavam naquele quarto de algum dos jogadores da fraternidade a mais de 2
horas.
A expressão de dor, com os olhos arregalados e o grito acompanhado de um gemido manhosinho que Harry deu agradaram o mais baixo.Tentando fechar as pernas mas não tendo sucesso pelo corpo suado e bronzeado forte em cima de si, ele finalmente se rendeu, revirando os olhos em puro prazer.
-Porra, porra, porra... Isso, mete forte. Ah-h.- Como ele amava dar pra um Louis com raiva.
Uma das mãos do moreno partiram para agarrar os pulsos do mais novo, os prendendo sob sua cabeça, a outra mão situada em sua cintura fina a utilizando de apoio para começar as estocadas fortes e brutas, tão rápidas e diretas na próstata do cacheado que esse não tinha tempo nem de respirar, sentindo a pele arder com a sequência de tapas empiedosos que Tomlinson deixa em suas coxas.
-Não era isso que você queria, sua vadia do caralho? Não queria que eu te comesse com força, Harry? Agora você pode chorar a vontade que eu não paro. Quero ver você conseguir levantar dessa cama depois de eu acabar com você. Puta desgraçada.- Louis disse junto a um rosnado raivoso, deferindo um tapa de mão cheia na bochecha rosada abaixo de si.
Um sorriso safado brotou nos lábios maltratados do mais novo ao ouvir aquilo e a sentir o local atingido ardendo, olhando no fundo dos olhos azuis e soltando uma sequência de gemidos finos e desesperados, balançando a cabeça freneticamente para Tomlinson em afirmação, com lágrimas grossas se formando nos cantos de seus olhos. Enrolando suas coxas grossas no quadril de Louis e deixando seus pés cruzados acima da bunda farta, sentiu a respiração quente do outro em seu pescoço ao que ele enfiou o rosto ali, deixando beijos, chupões e mordidas na região do ombro e do maxilar definido que ele tanto gostava de marcar. O cacheado iria a loucura com os gemidos roucos e manhosos de Louis no pé de seu ouvido.
-Fode, fode, f-fode... Ah-h isso. Porra, mete assim, vai...
Harry tinha o corpo mole, soltando gemidinhos agudos e eventualmente alguns gritinhos dengosos quando o cacete do moreno socava mais fundo, deixando Louis usar e abusar de seu corpo enquanto aguentava tudo de bom agrado, como sempre acontecia nos fins de noite. Achou que desmaiaria ao que Tomlinson diminuiu a velocidade e intensificou a força das estocadas, socando bem lento e forte em seu cuzinho enquanto sussurava em seu ouvido:
-Voce não aguenta, não é, Harry? Tenta manter toda essa marra, se vangloriando de um controle que você acha ter, mas não passa de uma cadela desesperada por pau. E nós dois sabemos quem manda aqui não é, amor? Sua puta do cacete. Sempre acaba chorando no meu caralho, implorando pra eu acabar com essa sua carinha de vagabunda.
Aquela humilhação por parte de Louis e uma estocada funda e certeira em sua próstata foi o que Styles precisou para se desmanchou em prazer, soltando um grito estridente chamando pelo nome do mais velho. Jatos longos de gozo saindo de seu pênis, atingindo a borboleta em seu estômago e um pouco de seu queixo e colo, enquanto suas costas se arquevam e as coxas tremiam sem parar ao redor de Louis.
-Me enche de porra. Me deixa vazando. - pediu baixinho, quase sem voz, vendo as pupilas do de olhos azuis se dilatarem de tesão - Goza em mim, goza fundo bem gostoso, por favor. Eu preciso disso. Preciso tanto, papai...- terminou engatando em um choro engasgado e dengoso, deixando Louis delirando em êxtase.
Com mais três estocadas veio dentro do cacheado, dando um tapa estralado em uma de suas coxa, soltando um "gostoso do caralho", pressionando a cabeça de seu pau naquele pontinho que fazia Harry tremer de chorar em seus braços. Fechou os olhos e jogou a cabeça para trás ainda sem parar de meter ao que encheu tanto o mais novo de porra que chegava a vazar, ouvindo os gemidos baixinhos e sofridos que ele deixava sair de sua garganta ao contestar estar tão preenchido com o líquido quente.
Louis desabou em cima de Harry segundos depois, soltando seus pulsos do aperto de sua mão e as direcionando para sua a cintura fina do cacheado, começando uma carícia ali. Os dois tentando regular as respirações depois de quase 3 horas de sexo selvagem, Louis carregando um sorriso satisfeito no rosto enquanto o de cachos tentava controlar as lágrimas que não paravam de escapar e os espasmos que seu corpo dava. O mais velho, em uma tentativa de acalmar o mais novo, voltou a deixar beijinhos por todo o pescoço de Harry, esse que ficou impaciente, puxando Louis pelos cabelos de sua nuca com certa força e o direcionando a sua boca, começando um beijo de verdade, afobado e molhado, com as línguas se esbarrando e os dentes batendo. Tomlinson partiu o beijo puxando o lábio inferior de Styles entre os dentes e o dando 3 selinhos, passando os olhos pelo rosto de Harry, vendo o quão cansado e acabado estava, optando por se retirar de dentro do garoto que soltou um gemidinho gostoso, podendo jurar que voltou a estar duro como pedra ao ver a entradinha vazando porra aos montes, escorrendo pelas coxas do cacheado até atingir o colchão. Saiu de cima do outro e rolou pro lado, deitando de barriga para cima antes que aquilo virasse mais um momento de prazer. Até porquê, Louis também estava cansado, Harry dava muito trabalho.
Ali, naquele quarto qualquer, de uma pessoa qualquer, enquanto uma festa qualquer acontecia bem embaixo deles, eram apenas Louis Tomlinson e Harry Styles, depois de fazerem exatamente o que não se deve fazer com a pessoa que você jura odiar com todas as suas forças. Mais uma vez.
Após algum tempo em silêncio, Harry abriu os olhos e olhou para o lado, dirigindo sua atenção para o outro e se batendo mentalmente por ser tão apaixonado por Louis.
Sentindo o olhar de Styles pegar fogo sobre si, Tomlinson também se virou, se perdendo na imensidão que era a beleza do mais novo. E em um momento de impulso, levou seus dedos ao rosto bonito de bochechas coradas, passando por seus lábios, e por fim pescoço, fazendo um carinho ali antes de chegar mais perto e o puxar pela nuca, juntando seus lábios em um beijo lento e gostoso, diferente de todos os outros que já haviam trocado - geralmente selvagens, quentes, onde os lábios mau tinham tempo de se encostarem-, descendo sua outra mão para a cintura de Harry e deixando um aperto fime ali, sentindo ele jogar uma de suas pernas por cima de seu quadril e seus braços em volta de seu pescoço. Passaram um bom tempo ali, entre beijos, selinhos e suspiros, até que o mais velho se prontificou:
-Topa segundo round lá em casa?
Afinal, serem inimigos não anula o fato de sentirem desejo pelo outro. Né?
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louiswtsatellite · 10 months
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Hotel Room
Louis terminou mais um show e só quer chegar ao seu quarto de hotel para dormir abraçado com seu namorado, mas encontra um par de algemas em cima da cama. ou Os fãs de Louis são apaixonados por ele, mas ele só tem olhos para Harry.
Harry sentia seu corpo esquentar no quarto de hotel que dividia com o namorado. Namorado esse que não estava com ele no momento, apenas para deixar claro. O namorado estava fazendo um show para milhares de pessoas com direito a se jogar na plateia e tendo mãos desconhecidas por seu peito, pescoço e até rosto, além de uma camisa de botões aberta com um puxão. Apesar da situação, o publicitário (que trabalhava em cima da carreira do artista) não sentia ciúmes: ele sabia que Louis rolava e dava a patinha se ele pedisse.
Os dois se conheceram quando Harry estava no penúltimo semestre da faculdade, há dois anos, em uma festa de gente rica — o mais novo era bolsista e não sobrava muita grana do salário que recebia no café que trabalhava meio período, quando não estava no estágio — com contatos influentes e é aí que Louis entra.
O estudante estava na cozinha, procurando alguma coisa para comer nos armários, quando um universitário mesquinho achou que poderia passar a mão na sua bunda sem mais nem menos. O garoto acabou com o nariz quebrado, sentado no chão e depois também com um hematoma no estômago, já que o homem que estava na porta viu a cena acontecer e resolveu dar uma forcinha para o menino bonito de cabelos cacheados, chutando o tórax do assediador enquanto ia em busca de uma bolsa de gelo para a mão de Harry no freezer.
— Foi um belo soco, cachinhos, mas tente não fechar os dedos em volta do polegar se precisar fazer isso alguma outra vez. — Harry lembra de ter achado ele o cara mais gostoso que já tinha visto enquanto pegava cuidadosamente a sua mão direita e posicionava o material gelado onde estava começando a ficar avermelhado. — A propósito, meu nome é Louis.
— Obrigado, mas espero não precisar dar outro soco na minha vida. E eu sei quem você é, tenho uma prima que tem um pôster com a sua cara no quarto. Você é bem fotogênico, hein? — O cantor deu de ombros enquanto sorria de lado. — Meu nome é Harry.
Ao final da noite, os dois foram encontrados pela melhor amiga do mais novo dando um amasso ainda ali na cozinha, com Louis entre as pernas de Harry, que estava sentado na ilha e tendo sua cintura agarrada com força. Antes de se despedirem, trocaram os números de telefone para marcarem de repetirem os beijos. Não demorou três meses para começarem a namorar.
Harry sempre soube que Louis era famoso e tinha milhões de fãs espalhados pelo mundo, então estava tranquilo sobre isso, desde que não tivesse sua vida exposta. Suas redes sociais eram fechadas e isso nunca o incomodou. As únicas coisas que as fãs do seu namorado sabiam sobre ele eram o seu nome, que ele trabalhava junto com Louis, o que possibilitava que fosse junto em turnê, e sua aparência por algumas fotos que o cantor postava — sejam elas segurando sua mão, beijando sua bochecha ou até segurando sua bunda enquanto estavam bêbados no elevador do prédio luxuoso em que moravam.
Eles estavam em Bogotá, capital da Colômbia, para um show da turnê do quinto álbum de Louis. Foi um dos únicos shows em que Harry não estava presente, já que havia sentindo fortemente os efeitos da grande diferença de altura da cidade que estavam anteriormente. Isso não o impediu de acompanhar o show pela internet, entretanto.
O publicitário é uma pessoa ciumenta, ele não pode negar, mas, às vezes, apenas algumas vezes, ver o namorado sendo tão desejado por seus fãs e tendo mãos pelo seu corpo faziam algo… diferente com ele. Ele sabe que Louis o ama e sabe que não vai ser trocado por uma das garotas que está gritando na grade de um show — quer dizer, na maioria dos dias isso não é um problema. Saber que tantas pessoas querem Louis, mas Louis só quer Harry, faz o corpo de Harry ficar quente. Muito quente.
🔗
Louis estava animado ao final do show. O público havia sido incrível e a energia que ele havia sentido era coisa de outro mundo. Apesar disso, não pode deixar de sentir falta de olhar para a lateral do palco e ver Harry enquanto cantava uma das músicas que escreveu para ele. Estava louco para chegar no hotel e ver como seu namorado estava, já que quando saiu para o local do show ele estava sentindo vertigem e dificuldade para respirar — o que deixou Louis realmente preocupado, já que as crises de asma do cacheado poderiam ser mais graves nessa situação.
Por esse motivo, não demorou muito na comemoração depois do show e foi ao encontro de Harry. Chegando no hotel, pegou a chave extra na recepção e subiu até o último andar, onde ficava a suíte master, pelo elevador, pensando que o publicitário estava dormindo e que gostaria de tomar um banho antes de deitar-se com ele.
Ao entrar no quarto, se deparou com a cama feita, sem um travesseiro fora do lugar, sinal de que seu namorado estava acordado. Bem acordado, se fosse levar em conta as algemas que estavam em cima dos cobertores. Riu levemente enquanto negava com a cabeça, incrédulo com a atitude do cacheado. Menos de meio segundo depois, a porta do banheiro é aberta e Louis quase baba com a visão que tem. Harry estava usando um robe de cetim vermelho escuro que contrastava com sua pele clara e tinha os cabelos presos em um coque.
Ele foi em direção a Louis sensualmente enquanto soltava o penteado e deixava os cachos compridos caírem pelos ombros. Quando estava perto o suficiente, teve sua cintura agarrada e seu corpo puxado bruscamente pelo namorado, de modo que seus troncos ficassem encostados.
— Oi. — Louis falou em um sussurro, como se estivesse soltando a respiração.
— Oi, amor. Assisti ao show pela internet e você foi incrível como sempre.
— Fico feliz que tenha gostado, mas senti sua falta. Cantar sobre sua bunda não teve o mesmo impacto sem você lá. — Conta sorrindo cafajeste, arrancando uma risada de Harry, que foi seguida por um beijo dos dois.
Louis ergueu Harry no colo, com uma perna em cada lado do seu quadril, enquanto ainda se beijavam e levou-o para a cama, deitando o corpo esguio com cuidado no colchão macio. Ao separarem o ósculo, o mais velho desceu sua boca para o pescoço praticamente livre de marcas — só havia um resquício de uma marca avermelhada da última vez que transaram — e quase enlouqueceu com o cheiro que estava ali: Harry sabia que Louis gostava de sentir o próprio perfume no namorado.
— Então, amor, eu notei aquelas algemas que estão perto do seu quadril. — O cantor falou entre os beijos que deixava no pescoço e colo do publicitário. — Você quer algemar suas mãos nas costas ou quer que eu algeme elas na cabeceira da cama? — Louis perguntou e estranhou quando sentiu as mãos do mais novo afastarem seu corpo poucos centímetros pelos ombros.
— Você realmente acha que quem vai ficar preso vai ser eu, querido? — Harry sussurrou no ouvido do namorado, que teve seu corpo empurrado para cair deitado e sentiu o peso do outro corpo sentado em sua virilha. — Você não tem ideia de como eu fico vendo todas aquelas pessoas desesperadas tentando tocar em você, passando as mãos pelo seu peito, — ele leva suas mãos para o peito de Louis, como se estivesse mostrando como as fãs faziam com ele, e segue para os outros lugares citados — seus ombros, seu pescoço… Você realmente não sabe o que faz comigo sendo um filho da puta gostoso sendo quase enforcado por aquelas garotas. — Harry levou as mãos do namorado para as costas deste, que arregalou levemente os olhos. Realmente era uma nova experiência. — Posso te algemar, amor?
— Eu.. eu acho que sim. Pode, claro! — Começa gaguejando, mas se anima depois de pensar por alguns segundos e tira a camisa que usava. — Desde quando você tem essa vontade, bebê? — Fala enquanto suas mãos são presas juntas pela algema na base de suas costas.
— É uma coisa nova, na verdade, mas eu realmente gostaria que você usasse sua boca para outras coisas, a não ser ficar me perguntando porque eu quero foder até desmaiar.
Isso bastou para os dois voltarem a se beijar. Louis estava inquieto, não acostumado com as algemas, por querer segurar a cintura de Harry e ficar no comando. O outro percebeu isso e deu um sorriso de lado, mordendo o lábio inferior, antes de começar a rebolar, esfregando sua bunda cheia no pau duro abaixo de si.
Harry tentava ser o mais silencioso possível, já que queria escutar os gemidos e grunhidos de Louis e sentir que ele quem estava fazendo aquilo. Era para ele que Louis estava praticamente implorando por algo mais concreto. Ele não sabe de onde isso surgiu, mas agradece por Louis ser tão devoto a si que tenha acatado a ideia.
— Lindo, por favor, não faz assim comigo. Deixa eu te dar prazer, amor. — O homem algemado disse em meio a gemidos provocados pelas reboladas do namorado
— Você vai fazer o que eu quiser e quando eu quiser, meu bem, mas acho que você pode fazer algo por mim. — Harry saiu de cima do cantor. — Eu vou sentar na sua cara e depois te usar como a porra de um dildo, está me ouvindo? Você vai ser um brinquedinho nas minhas mãos. — Falou enquanto segurava as duas bochechas de Louis com apenas uma mão, fazendo sua boca formar um biquinho. Ao soltar o rosto dele, vira-se de costas e senta sobre o peito tatuado.
— Sim, babe, eu vou ser o seu brinquedinho. Por favor, amor, eu preciso de você.
— É claro que precisa. — Harry responde enquanto vira-se de costas e sobe em cima do namorado novamente, logo deixando a bunda em cima do rosto dele, que salivou com a visão que tinha.
Quando o mais novo se abaixou, demorou menos de um segundo para Louis começar seu trabalho. Ele se sentia no paraíso ao penetrar o outro com a língua enquanto escutava alguns gemidinhos baixos e manhosos, como se estivessem escapando enquanto Harry tentava prendê-los.
O último citado realmente tentava prender os gemidos a todo custo porque seu objetivo era escutar Louis, mas não conseguia cumprir a tarefa com êxito, levando em conta que Louis era incrível com a boca e seus quadris não ficavam parados de jeito nenhum. O mais velho adorava isso, na verdade. Ver Harry saindo da posição de poder por sua causa era ótimo.
Quando sentiu as pernas começarem a vacilar e uma sensação já conhecida no baixo ventre, Harry decidiu que precisava se abrir melhor, por isso alcançou o lubrificante na mesa de cabeceira, derrubou uma boa quantidade em seus dedos e começou a penetrar-se enquanto Louis continuava fodendo-o com a língua, o que levou o mais velho a lambê-lo com mais afinco, tentando disputar espaço com os dedos finos e compridos.
— Esse lubrificante tem gosto de melancia, mas nada é melhor que o seu próprio, Harry. Eu poderia comer essa sua bunda enorme por dias a fio, nunca iria me cansar. — O cantor falou com a voz rouca algum tempo depois, cuspindo no orifício já alargado com três dedos e sua língua.
O mais novo soltou um gemido choroso com a fala do namorado e quis agradá-lo um pouco. Deitou-se por cima dele sem tirar seu quadril do lugar e baixou as calças de Louis até seus joelhos, de modo que seu rosto ficasse extremamente próximo ao pau que estava implorando por toques. Colocou a língua para fora e lambeu a cabecinha, colocando-a inteira na boca em seguida e fazendo alguns movimentos de sucção, o que fez Louis parar de lamber sua bunda para soltar um grunhido e se remexer, tentando se soltar. 
O publicitário não gostou dessa atitude, então levou uma das mãos para o cabelo do outro e puxou, fazendo com que ele enterrasse o rosto novamente entre suas nádegas, começando a rebolar com ainda mais vontade enquanto, com a mão livre, segurou o membro rosado e o bombeou lentamente, mas com o movimento firme.
— Eu tento te agradar e é assim que você me retribui, Louis? Tentando me desobedecer? — Ele solta a cabeça do namorado enquanto olha para ele, conectando seu olhar com o olhar sôfrego do homem abaixo de si.
Harry vira de frente para o cantor e o faz sentar, deixando seus rostos próximos novamente. Ele não consegue segurar e soltou uma risadinha boba vendo o olhar de devoção de Louis sobre si, deixando um beijo leve se for considerado o contexto em que estava inserido. O selar de bocas virou um beijo ávido não muito tempo depois, o que distraiu o homem mais velho do que seu namorado estava fazendo e só ficando ciente quando sentiu seu pau ser apertado pelas paredes quentes do namorado.
— Porra, amor. Você é tão gostoso! — Joga a cabeça para trás e sente uma mão se fechar em volta do seu pescoço, fazendo-o voltar toda a sua atenção para Harry, que apenas sorri de canto enquanto morde o lábio inferior, aguardando alguns segundos e começando a sentar com força. 
— Acho que descobri que você gosta de ser enforcado também assistindo o seu show por uma live. — Diminui um pouco o ritmo dos quadris, priorizando mexê-los para frente e para trás, se esfregando na virilha e bolas de Louis. — Você fica tão lindo assim, amor, não tem ideia. — Solta um gemido e beija o namorado, ainda segurando seu pescoço com força, mas não o suficiente para causar algum problema.
— Não importa quantas vezes eu te foda, parece que você é sempre tão apertado. Tão bom pra mim, o melhor de todos. — Fala entre gemidos depois de separar o beijo, ficando cada vez mais inquieto com as algemas.
— Não é exatamente você quem está fodendo, amor. Você só está servindo a mim, eu estou fazendo o trabalho aqui. E eu sei que sou o melhor, meu bem, a sua carinha de quem não vive sem a minha bunda já mostra isso. — Ele volta a subir e descer, fazendo com que a boca de Louis encontrasse seus mamilos, que ficaram à mostra quando o robe vermelho escorregou pelos seus ombros, e começasse a lamber um deles.
O cantor estava lamentando por não poder tocar o namorado, mas não podia deixar de apreciar a obra de arte que ele era enquanto se acabava em cima de seu corpo. O cabelo solto balançava e já havia grudado em algumas partes do rosto levemente suado, seu colo estava avermelhado por causa da fricção com a sua barba que estava por fazer e sua cintura fina ficava marcada pela peça que estava amarrada naquela altura.
Algum tempo depois, Harry sente suas pernas começarem a tremer e suas coxas doerem pelo esforço que estava fazendo, além de sua respiração começar a ficar escassa, tendo que diminuir o ritmo dos quadris por esse motivo, deixando o descontentamento estampado em sua cara.
— Me solta, amor, deixa eu te ajudar! Posso fazer você ter o orgasmo que merece, sabe disso. — Com a fala, ele se rende e alcança as chaves das algemas na primeira gaveta da mesa de cabeceira. Assim que a trava é desfeita, seu corpo é deitado na cama com rapidez sem que seu corpo se separe do outro.
Louis sorri com o que o cacheado chamaria de sorriso cafajeste e ergue as pernas do namorado até seus ombros, começando a meter com força logo em seguida, arrancando uma série de gemidos e gritos dele. A mão de Harry continuava apertando seu pescoço e dessa vez puxou sua cabeça para ficar o mais próximo possível para que eles compartilhassem um beijo desajeitado pela posição em que estavam.
— O seu cuzinho é o melhor que eu já comi na vida, Harry. E você é tão responsivo gemendo desse jeito, como se fosse um virgem, até parece que não estava sentando igual uma vagabunda pouco tempo atrás.
Uma chuva de frases desconexas elogiando o corpo do outro deixou a boca de Louis, fazendo Harry sentir-se nas nuvens e, junto com a sua próstata sendo acertada a cada segundo, fez a sensação em seu estômago parecer cada vez maior. Ele sentia que iria explodir de prazer e seu orgasmo foi quase isso. Suas costas arquearam e sua boca abriu, mesmo que nenhum som tenha saído dela. A única coisa que conseguia prestar atenção era o pau de Louis mexendo dentro de si e o aperto que ele deixava em sua cintura.
A sensação do outro ficando ainda mais apertado deixa o mais velho fora de si, fodendo-o com mais força, o que fez seu pau começar a marcar na barriga de Harry. Ao observar isso, pegou uma das mãos trêmulas dele e o fez encostar onde a saliência aparecia. Seus rostos estavam próximos o suficiente para que compartilhassem mais um beijo, que tinha gosto das lágrimas que Harry deixava escapar por causa da enorme onda de prazer que parecia não acabar.
As pernas do publicitário desceram para a cintura de Louis e suas mãos do foram para os ombros e depois para as costas dele, puxando-o para perto e arranhando-o para descontar o turbilhão de sensações que passavam por seu corpo. Ele sentiu os movimentos do namorado começarem a ficar erráticos e, sabendo o que aquilo significava, trouxe a cabeça dele para seu pescoço, sentindo alguns beijos naquela área. Aproximou sua boca do ouvido dele e disse:
— Eu estou quase vindo mais uma vez, você está sendo tão bom pra mim. Por favor, amor, goza dentro de mim, eu quero ficar cheio com a sua porra.
A fala surtiu efeito em Louis, que grunhiu e soltou seu peso em cima de Harry enquanto derramava seu gozo dentro dele. Esse, ao sentir o pau começar a pulsar dentro de si, teve um novo orgasmo, que o fez revirar os olhos e os dedos dos pés contraírem. Os dois ficaram em silêncio, tentando normalizar suas respirações que estavam descompassadas.
— Amor, você tá me esmagando. — O publicitário falou algum tempo depois, fazendo com que o cantor saísse de cima de si e deitasse ao seu lado, logo puxando seu corpo para abraçá-lo. 
— Está tudo bem? — O de olhos azuis perguntou, passando as mãos pelos cabelos do outro.
— Tudo ótimo. Só as minhas coxas estão tendo alguns espasmos. Acho que vou pular o treino de perna essa semana. — Os dois riem da fala do cacheado.
— Você realmente ficou com tesão por ter me visto sendo apalpado pelos fãs, bae? — Louis questionou um pouco incrédulo depois de alguns segundos de silêncio. Harry sentiu suas bochechas esquentarem e isso respondeu a pergunta, incitando uma risada alta do namorado.
— Não ri de mim! Você estava lá todo gostoso e queria que eu fizesse o quê? Dormisse quando você voltasse pra cá? Faça-me um favor!
— Você estava com dificuldade de respirar, Styles! Achei que estaria descansando, não bolando um plano pra esfolar o meu pau de tanto sentar! — Harry soltou uma risadinha pelo nariz e enfiou mais o rosto no vão do pescoço de Louis. — A gente deveria tomar banho. Você está todo suado, porquinho.
— Só se você me carregar. Estava falando sério quando disse que minhas pernas estavam tendo espasmos.
🔗
Alguns minutos depois, eles estavam sentados na banheira cheia de água quentinha e com alguns sais de banho que Harry sempre tinha na mala. Louis estava lavando o cabelo do namorado, que estava quase dormindo com a massagem que recebia nos cachos. Entretanto, foi tirado de seu estado de dormência quando a mão parou de mexer no seu cabelo e o produto capilar começou a ser retirado.
— Sabe, eu acho que você deveria casar comigo. — Louis fala como se estivesse falando sobre o tempo e Harry chega a trancar a respiração, segurando o pulso dele e tirando a sua mão da sua cabeça, virando para ele devagar e com os olhos arregalados.
— Isso é o que eu tô achando que é? — Pergunta com a voz baixa e trêmula, denunciando o bolo que estava em sua garganta.
— Depende. Se você for aceitar, é sim. — Ele sorri. — Se não for, definitivamente não é.
— É claro que eu aceito, seu idiota! — Ele ri e se joga em cima de Louis, beijando-o e esperando que isso passe todo o turbilhão de emoções que ele está sentindo.
Os dois dormem abraçados na cama como sempre depois de Louis achar o anel dentro de uma meia muito bem escondida em sua mala. Os fãs tiveram uma surpresa quando viram a mão de Harry nas fotos dos paparazzis enquanto o casal estava indo para o aeroporto no dia seguinte.
espero que você tenha gostado! caso tenha interesse em ler mais das minhas obras, pode acessar meu wattpad ou meu ao3
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shaddad · 6 months
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tórax e pé, visão superior, à deriva
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caostalgia · 1 year
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No querer despertar
No querer ser visto
No querer tu risa como un eco.
Dejadme en sueño sin memoria
Como faraón de los desvalidos
Con manos cruzadas al tórax
Aprisionando cenicienta coraza.
El olor de la mañana
La angostura de la garganta
La paz sin gracia
El no querer jamás haber nacido.
resaka.cosmica
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cum-insidepls · 10 months
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🚨 LERIAM?
Era uma daquelas semanas frias na região de Cheshire East e por causa do alerta de uma tempestade de neve para aquela tarde, Louis precisou cancelar um de seus ensaios, o deixando com o tempo livre pelo resto do dia. Não podia negar que aquilo havia o deixado feliz, pois apesar de amar sua câmera e a fotografia, amava ainda mais passar um tempo com Harry e a pequena Claire.
A garotinha cativava o coração do fotógrafo cada dia mais, e ele podia jurar que ela estava crescendo mais rápido nos últimos meses. Agora com seus 15 meses completos, já falava algumas palavrinhas, que saiam como sílabas curtas como: “nana” para banana, “mamai” para mamãe, “totói” para dodói, quando se machucava em algum lugar e “bubu”, uma tentativa falha de falar “LouLou”. Era tão fofo ouvi-la dizendo aquilo com um biquinho nos lábios e a mãozinha gorda chamando Louis que nenhum dos dois ousava corrigir.
Claire também tinha aprendido a mandar beijos, mas ainda não andava, o que deixava Harry um pouco ansioso. Louis insistia em dizer que era normal. Com sua experiência tendo cinco irmãs mais novas, tinha ciência de que cada criança era diferente e que cada uma delas tinha seu próprio tempo. Porém ainda que os primeiros passinhos não tivessem sido dados, a pequena já engatinhava por todo o apartamento e sempre precisava de supervisão para não acabar se machucando ao se apoiar em algo instável.
Depois de gastar energia durante o dia todo, Claire dormia tranquilamente em seu quartinho, o qual dividia com sua mãe. Harry a amamentou até que ela ficasse sonolenta e depois Louis terminou o trabalho, a ninando até que a bebê adormecesse e ele pudesse passar o resto da noite com Harry.
Decidiram por pedir uma pizza ao invés de gastar tempo em um jantar, e após algumas discussões e jogos de “pedra, papel e tesoura”, os sabores escolhidos foram calabresa e atum. Mas isso só foi possível porque Louis prometeu que Harry poderia escolher o filme que assistiriam. Diário de uma paixão, é claro. O fato de Harry assistir esse filme tantas vezes ao ponto de saber todas as falas em ordem era preocupante para Louis, mas ele era tão caído por Harry que faria qualquer coisa pra vê-lo sorrir, até mesmo se colocaria à disposição de sofrer as piores torturas como assistir a Diário de uma paixão.
No meio da noite, quando a nevasca já havia coberto as ruas e parte das janelas, apenas três pedaços de pizza haviam sobrado e a cena de Allie “correndo como uma louca” - descrita por Louis - enquanto pedia para Noah dizer que ela era um pássaro passava na tevê. Os dois estavam em uma posição confortável. O fotógrafo meio deitado no sofá, com os pés cobertos com uma meia felpuda em cima da mesinha de centro enquanto Harry o abraçava de lado, com as bochechas rubras em seu peito quente e as pernas enroladas com as de Louis. Debaixo do lençol, Harry ganhava um carinho inocente e quase imperceptível na coxa, ao mesmo tempo que ele mesmo contornava as tatuagens do tórax de Louis.
Se sentia, finalmente, seguro.
Não sabiam dizer quando; mas em algum momento, suas mãos se entrelaçaram.
Nenhum deles se afastou.
— Lou? — Harry quebra o silêncio confortável em que estavam, ainda na mesma posição, aproveitando cada segundo nos braços do fotógrafo. Louis responde com um pequeno resmungo, como se quisesse dizer que estava o escutando ainda que não tivesse olhando pra ele. Harry não fala nada por um tempo, Louis podia perceber que sua respiração havia ficado mais pesada. — Me dá um beijo?
O corpo de Louis tensiona, o que faz Harry se desamarrar de seus braços e olhar no fundo de seus olhos azuis, tentando desvendar o que diabos ele estava pensando? Talvez havia se precipitado ao fazer tal pedido. Merda, ele poderia estragar tudo, mas não podia mais empurrar sua carência.
Ele se sentia tão mal e inútil. Louis sustentava ele e sua filha e tudo que ele fazia em troca era arrumar a casa e fazer comida vez ou outra. Mesmo que Louis não cobrasse nada dele, nem mesmo as tarefas domésticas, Harry ainda sentia a obrigação de agradá-lo e satisfazê-lo, como uma forma de recompensar tudo que Louis havia feito por ele. Porém todas as vezes que ele tentou satisfazer Louis de forma sexual, o homem o afastava, fazendo-o se sentir um trapo. Além do mais, sexo sempre fora sua única demonstração de amor e carinho, e ele gostaria de demonstrar isso para Louis com pequenos agrados, mesmo que no fundo não quisesse realmente aquilo. Aprendera sempre a colocar suas vontades em segundo lugar em nome do bem estar de seu parceiro e não entendia o porquê de tanta rejeição.
Ele não era a pessoa mais bem cuidada do mundo, ainda que fosse vaidoso, Harry não podia exigir dinheiro pra frequentar salões de beleza ou produtos cosméticos caros. Mas ele tentava o seu máximo com os recursos que tinha. Vez ou outra até passava um batom rosa, que já havia passado da validade a alguns anos, mas o fazia se sentir bonito.
Suas mãos suadas vão para o moletom de Louis, apertando o tecido entre os dedos, e num segundo, toda a insegurança vai embora quando Louis sorri fraco pra ele e carinhosamente coloca um cachinho rebelde atrás de sua orelha. — Bobo, eu te dou quantos beijos você quiser! — exclama.
O coração de Harry se acende e ele fecha os olhos, se inclinando na direção de Louis. Seus lábios formigam, esperando serem beijados, mas nada acontece. Até que ele sente vários selinhos molhados por todo seu rosto. Na testa, nos olhos, no nariz, no queixo e nas bochechas. Vários deles.
Ele gargalha com a atitude do fotógrafo, se afastando minimamente para fugir do “ataque de beijinhos”, mas Louis não para até que seus próprios lábios se cansem. Recobrando o ar que perdera depois de tanto rir, Harry encontra os olhos de Louis novamente. Ele morde os lábios e segura delicadamente a mandíbula do homem. — Não era esse tipo de beijo, Lou — o fotógrafo franze as sobrancelhas, realmente prestando atenção em Harry dessa vez. O filme havia sido esquecido, assim como o resto do mundo. No dia a dia, Louis costumava fugir de momentos assim em que tinha que ficar cara a cara com Harry pois o momento sempre terminava em algum tipo de constrangimento.
Acontece que aquele beijo na praça há meses atrás fora o único beijo que os dois compartilharam, e mesmo hoje, sem Nate ou qualquer outra pessoa no caminho deles, Louis preferia colocar suas vontades de lado e respeitar o tempo de Harry se curar. E porra, como era difícil não se render ao seu instinto e tomar Harry como desejava. Exigia tudo de si pra que ele chegasse em casa após um dia longo de ensaios e não beijar Harry até que seus lábios ficassem dormentes, ou pedir para que o homem dormisse em seu quarto, agarradinho com ele.
Agora, morando com Harry e Claire, compartilhando a vida com eles, era impossível e de nenhuma serventia negar sua paixão por Harry. Ele amava aquele homem e não tinha medo de dizer. Sabia que se sentir amado era o que Harry precisava após tantos anos de humilhação e abuso que ele tinha passado. Por esse mesmo motivo, ele não avançava. Não queria se afundar no próprio egoísmo e dar um passo maior que os pés. Aquilo poderia fazer com que ele perdesse Harry pra sempre, e ele não se perdoaria se aquilo acontecesse.
— Eu queria um beijo de verdade… — Harry insiste com uma voz manhosa, puxando Louis para mais perto. — …como aquele do parque.
Louis assiste hipnotizado Harry morder os próprios lábios e esfregar delicadamente a ponta de seus narizes. O homem dá um selinho na orelha do fotógrafo, seguindo uma trilha até o canto de sua boca. Mas antes que pudesse dar o próximo passo e juntar os lábios de Louis com os seus, Harry é surpreendido por Louis virando o rosto numa rapidez nunca vista.
Olhando para ele, as bochechas de Harry ficam num tom forte de vermelho. Louis havia o rejeitado, mais uma vez e ele não consegue segurar as lágrimas que enchem seus olhos, fazendo as orbes verdes brilharem. — O que foi? — sussurra. — Você não gosta mais de mim?
O corpo de Harry, que antes estava aconchegado ao de Louis, se ergue e ele fica de joelhos no sofá, com as mãos no joelho e o rostinho caído, tentando esconder sua feição frustrada.
Louis congela por alguns segundos, perdido, mas volta a consciência e se apressa em pegar as mãos geladas de Harry e beija-las algumas vezes. — Claro que gosto — um silêncio alto toma conta do apartamento até que se escuta pequenos soluços, e porra, aquilo parte o coração de Louis em pedacinhos.
Ele sabia no que estava se metendo quando conheceu Harry e deixou que ele entrasse em sua vida. Sabia que Harry traria consigo bagagens de tudo o que aconteceu nos últimos anos. Mas não conseguia se acostumar em vê-lo daquela forma. Tão vulnerável e aberto a tudo de ruim que o cercava. Em momentos assim, Louis gostaria de poder colocá-lo em um potinho e proteger ele e Claire do resto do mundo.
— Então por quê você não me quer? — Harry grita e seus olhos se arregalam. Nem ele mesmo esperava tão reação, por isso cobre a boca assim que se dá conta. Seu peito sobe e desce de forma frenética e ele começava a sentir um pouco de dificuldade pra respirar. Louis sabia que era o início de uma crise de pânico e já começava a sentir a culpa o invadindo por desencadear gatilhos em Harry, mesmo que de forma involuntária. Ele se coloca de joelhos no sofá, na frente de Harry, e o abraça forte e calorosamente, afagando seus cachos.
Harry não o abraça de volta.
— Eu não entendo! — exclama baixinho e de forma abafada contra o moletom que Louis usava. A voz ficava cada vez mais embargada e os olhinhos atônitos ao que acontecia. Louis cantarolava uma música baixinho e de forma lenta puxava Harry para seu colo, ninando-o até que sua respiração voltasse ao normal.
Ficaram assim por alguns minutos, e Louis cogitou que Harry havia adormecido. Afinal, isso não era fora do comum. Porém para sua surpresa, Harry se mexe desconfortavelmente em seu colo e os dedinhos viajam para dentro de sua roupa, fazendo Louis se arrepiar pela frieza ao sentir as unhas arranharem envolta de seu umbigo e então seguir uma linha até o cós da calça. — Eu posso fazer você se sentir bem, eu quero fazer isso por você.
Era exatamente disso que Louis tinha medo. Era aterrorizado pelo pensamento de que por um descuido tivesse tido alguma atitude que pudesse ter levado Harry a pensar que o devia alguma coisa, ou algum favor sexual. Tudo que havia feito por Harry foi feito de coração e alma, sem esperar nada em troca. E caralho, claro que era queria passar noites fazendo amor com Harry. Queria chamá-lo de seu namorado e então marido, talvez até dar um irmãozinho a Claire. Ele queria tudo isso. Mas o medo de que Harry estivesse fazendo isso por emoção, e não por amor, o deixava inquieto e inseguro. Talvez ele só se sentisse na obrigação de ficar com Louis, talvez era em Louis que ele encontrava estabilidade e por isso estava fadado a estar sempre dependente de alguém. Louis não queria ser essa pessoa.
Ele queria que Harry fosse livre, acima de tudo.
Com calma, ele segura a mão de Harry por dentro do moletom e a leva para seu peito desnudo, deixando que Harry sentisse seu coração batendo. — Você não precisa transar comigo só pra me agradar, Haz — explica com a voz mansa.
— Mas eu quero também — diz. Ele limpa rapidamente os olhos com as costas da mão e lambe algumas lágrimas salgadas que secavam ao redor de sua boca antes de se virar de frente pra Louis, ainda em seu colo, e posicionar um joelho em cada lado nas pernas do fotógrafo. Num ato desesperado, Harry começa a rebolar minimamente ao mesmo tempo que desce beijos molhados para o pescoço de Louis. A pele de Louis se arrepia por completo e por um segundo, ele acha que poderia ceder, levar Harry pro quarto e apenas deixar algo rolar. Os pensamentos estavam embolados em sua mente, não conseguia sem concentrar em nada que não fosse a bunda de Harry bem em cima de seu pau flácido. As mãos encontram a cintura do homem e Louis junta todo seu auto controle para apertar aquela área forte o suficiente pra fazê-lo parar. — Eu gosto de você de verdade, Lou — Harry continuava. — A gente já mora junto, você me ajuda com a Claire, não tem nada e nem ninguém nos impedindo agora.
Agora, era Louis que estava chorando.
Os olhos azuis pareciam o mais vasto e misterioso oceano quando ele proferiu as seguintes palavras — O mundo é tão grande, Hazza, você não imagina o quanto — diz. Os movimentos de Harry param e ele começa a escutar atentamente. Nunca havia visto Louis chorar daquela forma e aquilo o intrigava. — Eu não quero ser mais um a te prender.
— Você não é como ele — Harry responde rapidamente, negando com a cabeça.
— Não sou — Louis concorda. Ele deixa um beijo bem no canto dos lábios de Harry e encara seu rosto por um tempo, analisando todos os detalhes como se quisesse guardar na memória. Harry se questiona o porquê de Louis estar fazendo aquilo, mas não ousa o atrapalhar. Apenas fica quieto, encarando de volta, conversando com ele com os olhos. Até que Louis sorri, um grande e sincero sorriso. — Eu quero que você experimente um pouco da vida, e apresente ela a Claire — ele quebra o silêncio. — Eu quero que você veja coisas novas, visite outras lugares além de Holmes, vá a um show de um artista que você curte, conheça novas pessoas — Louis atropelava as palavras, tentando fazer com que Harry entendesse a dimensão de seus pensamentos. Ele amava Harry, sim. Amava Harry e Claire com todo seu coração, e precisava que Harry se amasse também. Ele sentia que Harry nem mesmo se conhecia, não sabia suas paixões, o que gostava de fazer, no que se interessava. Harry tinha desgosto pela sua própria vida, por isso sempre se contentou em viver as dos outros. Por isso, seu maior desejo naquela noite fria e dura, era que Harry viesse para o outro lado e recuperasse o tempo perdido ao alcançar o êxtase.
Que se dane, estava preparado até pra assistir Harry ficar com outros homens, quem sabe mulheres. Ficar bêbado pra caralho. Ir pra festas e voltar no dia seguinte sem se sentir na obrigação de dar satisfação.
— Eu quero que você tenha sonhos, Hazza — ele continuava. — Expanda seus horizontes, faça amigos, vá pra faculdade ou arrume um hobby pra ocupar o seu tempo.
Louis dizia cada palavra com excitação, mas Harry ainda não compreendia de onde vinha aquilo tudo. Seu coração se apertou no peito. — Por quê tá me dizendo essas coisas? Você quer que eu vá embora? — questiona com o olhar triste, se preparando pra se levantar.
— Não, claro que não — Louis o puxa novamente. — Eu só estou tentando te mostrar que o mundo é muito maior do que você imagina. Você tem 23 e já passou por tanta coisa. Seus pais, depois aquele merdinha… — Louis podia sentir a boca azedar só de pensar naquele babaca. — Me diz uma memória boa, Harry, alguma experiência, um momento que realmente valeu a pena.
Harry parece ponderar um pouco antes de soltar o ar que estava segurando. — Aquele dia — começa. — Aquele dia que eu esbarrei em você no corredor do prédio e você disse que gostaria de esbarrar em mim mais vezes. E aquele dia que você levou a Claire no parquinho pela primeira vez porque o Nate nunca faria isso por ela. E também aquele em que você foi até meu apartamento escondido no meu aniversário para cantar “parabéns pra você” com um cupcake — Harry se lembrava de tudo aquilo com carinho e adoração. — Tudo depois de você valeu a pena.
— A sua vida não tem que se resumir a mim, Harry — é a resposta de Louis.
Uma fúria toma conta de Harry ao ouvir tais palavras. Em sua mente confusa, Louis o queria longe. — Filho da puta, mentiroso! — Exclama alto ao se levantar e dar socos fracos no abdômen de Louis. — Você me odeia! — gritava. Ainda que doesse, Louis não reagiu em momento algum, apenas aceitando tudo que Harry tinha pra dar. No fundo, estava satisfeito por Harry ver em si um porto e a segurança de que não importa o que fizesse, Louis jamais iria revidar. Não de forma física como Nate fazia. — Você me odeia e me quer longe. Por isso me afasta.
Em algum momento em meio ao caos, Louis segura suas mãos fechadas, tentando fazê-lo parar com os golpes, o que só deixou Harry com mais raiva. O homem se levantou em um segundo e gritou alto mais uma vez, tentando tirar aquela angústia de si ao dar chutes no sofá de couro. — Deveria ter dito isso antes de me separar do Nate e fazer com que eu amasse você.
Com isso, Harry deixa o cômodo, indo em direção ao quarto que dividia com a filha. Se esquecendo ou negando completamente o fato de Claire estar dormindo, ele bate a porta com uma força descomunal e a próxima coisa que Louis escuta, ainda estático com o que acabara de acontecer na sala, é o choro alto da garotinha.
🥲
Pra ser sincera, não sou muito fã de long fic, mas essa mora na minha mente. Se chama “hey angel” (one direction) e trata sobre a história de Harry, que perdeu os pais em um incêndio aos 17 anos, quando conheceu Nate. O homem era um policial de 28 anos que havia ajudado no caso de Harry e assumiu os cuidados do garoto. Em apenas alguns meses, Harry se viu morando com o homem e abrindo mão de sua adolescência para ser uma dona de casa. Sem família ou amigos, ele não tinha escape. Mesmo que soubesse que um relacionamento onde ele apanhava e era obrigado a satisfazer o namorado na cama estava longe do ideal, não tinha outro lugar para onde ir. Cinco anos e uma filha depois, Harry conhece Louis. O novo vizinho que o ajuda a escapar de Nate e o mostrar que a sua vida era digna de ser vivida.
Esse trecho foi um dos primeiros que escrevi pois não queria que a fic se baseasse somente no relacionamento abusivo que o Harry passou mas sim no que aconteceu depois e como ele lida com as sequelas. Sei que é um tema bastante delicado e que pode dar gatilhos a algumas pessoas, por isso fiquei insegura de postar, sei também que a galera do tumblr é mais dedo no cu e putaria, mas eu amo tanto essa história que talvez ela mereça ser compartilhada. Enfim, se alguém chegou até aqui, vocês leriam se eu começasse a postar?
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nonuwhore · 10 months
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Atenção, esse cenário faz parte evento: GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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WONWOO + 03. "Você não tem ideia de quantas fantasias eu venho tendo com você."  contém: smut; pwp; sexting; linguagem bastante vulgar; menção a: oral (m), facesitting, sexo sem camisinha (não façam isso em casa, crianças), creampie, cumplay;  menção a outros membros do seventeen;  contagem de palavras: 1k nota da autora: por algum motivo o tumblr COMEU a ask de quem fez esse pedido. por sorte anotei todos em um documento. espero que vc que pediu esteja por aí ainda e que goste do resultado 💖 mas principalmente que a mudança brusca de formato não te incomode. 
“Filha da puta…”, riu, se jogando na cama com o celular na mão. Na tela, você via um stories de Wonwoo com uma camiseta usada geralmente por nadadores, colada no tórax do homem, desenhando todo e qualquer músculo que ele tinha nessa parte do corpo, mas principalmente os do peito e dos braços. O rosto estava meio curvado para o lado, deixando o cabelo escuro e bastante molhado cair sob o rosto cheio de marquinhas e aparentemente cansado de um dia de esportes aquáticos. O conjunto da obra, mais os dedos compridos segurando com firmeza o aparelho que mirava o espelho, era o tipo de coisa que você estava se acostumando a visualizar desde que ele tinha te adicionado do closed friends.
você: ???????  
míope gostoso: ??????
você: e aquela foto lá?
míope gostoso: que foto
você: não se faz de besta, biscoiteiro
míope gostoso: ih kkkkkk
você: tá virando o mingyu?
míope gostoso: não posso mais usar rede social?
você: você é muito otário 
míope gostoso: por que exatamente?
você: por que tu me colocou nos melhores amigos?
míope gostoso: ué, porque a gente é próximo…
você: kkkkkkkkk
míope gostoso: a gente não é?
você: a gente se viu tipo umas 3 vezes?
míope gostoso: ao vivo
você: é o que conta
míope gostoso: eu te vejo todo dia nos seus melhores amigos também
você: te adicionei por educação, vc me adicionou primeiro
míope gostoso: é sério? não precisava
você: claro que não kkkkk ótario
você: dito isso, tá de parabéns aí
míope gostoso: pelo que? exatamente
você: você quer mesmo que eu diga?
míope gostoso: claro, se eu tô de te perguntando
você: você sabe…
míope gostoso: mesmo assim, quero que vc diga
você: wonwoo
míope gostoso: se você não disser a gente vai ficar nessa pra sempre
você: o que seria “nessa”
míope gostoso: eu posto foto depois de sair da piscina, vc posta de baby doll na cama, a gente enche o saco um do outro e o negócio não anda
você: você gostou da minha foto de baby doll…?
míope gostoso: tu tá me tirando mesmo…
você: ué kkkkk tô perguntando de verdade
míope gostoso: acho melhor eu não dizer o que eu achei daquela foto
você: tanto assim?
míope gostoso: você quer saber mesmo?
você: uhum
míope gostoso: digamos que ali vc me apresentou lado que eu não conhecia de vc. literalmente e metaforicamente. 
você: tá. 
você: vc ainda não disse se gostou 
você: para de ser misterioso
míope gostoso: vc pode né?
você: posso
míope gostoso: kkkkkk
míope gostoso: então tá. 
míope gostoso: gostei muito da foto 
míope gostoso: tanto que mesmo depois de ter gozado eu só conseguia pensar em como você ficaria linda com seus peitinhos na minha boca 
você: wonwoo…
míope gostoso: muito rápido?
você: perfeito
míope gostoso: ok.
míope gostoso: ou como a visão debaixo de você deve ser maluquice de bom 
míope gostoso: você quicando pra mim enquanto eu beijo essa boca gostosa 
míope gostoso: só consigo pensar nisso desde aquela foto
míope gostoso: tá aí?
você: tô… imaginando aqui.
míope gostoso: vc não tem ideia de quantas fantasias eu venho tendo com vc
você: é mesmo?
míope gostoso: uhum
você: eu também
míope gostoso: sério…?
você: sim kkkk por que a surpresa? 
míope gostoso: sei lá, pessoalmente vc parecia mais… reservada? 
míope gostoso: talvez essa não seja a palavra certa kkkk
míope gostoso: mas tipo
míope gostoso: mais tranquila em relação a essas coisas?
você: sexo? 
você: vc tá querendo dizer que eu pareço ser santinha?
você: que eu não diria que toda vez que vc posta esse tipo de foto eu fico imaginando como vai ser quando vc estiver com o pau enterrado na minha boca?
míope gostoso: como vai ser?
você: ou quando vc me fuder tão gostoso 
você: naquele mesmo baby doll que vc curtiu, sabe?
você: que eu vou implorar pra vc gozar dentro de mim
míope gostoso: vc diria isso pra mim pessoalmente?
você: provavelmente não kkkk 
você: foi mal
você: talvez eu não seja tão pra frente assim como dei a entender
míope gostoso: tudo bem
míope gostoso: eu gosto assim
míope gostoso: fala bastante e na hora se entrega todinha
você: entendeu bem o esquema… 
míope gostoso: nem se eu pedisse pra vc sentar na minha cara?
você: vc quer…?
míope gostoso: porra… e como
míope gostoso: não vejo a hora de tu implorar pra eu te comer enquanto eu testo minhas habilidades de respiração da natação na sua buceta
você: idiota…
você: se eu te fizer uma pergunta tu vai me zuar?
míope gostoso:  a essa altura? acho que estamos nós dois fodidos kkkk
você: hm, tá
você: seria muito estranho se eu estivesse me tocando agora? 
você: imaginando essas coisas?
míope gostoso:  tu tá falando sério?
você: …. tô
míope gostoso:  vc quer me matar de tesão?
você: não sei como responder essa pergunta
míope gostoso: caralho, tu é pior do que eu imaginava
você: de um jeito bom?
míope gostoso: de um jeito ótimo
míope gostoso: coloca os dedinho dentro pra mim, amor
míope gostoso: bem fundo
míope gostoso: imagina como vc vai ficar bem cheinha quando eu te pegar 
míope gostoso: é sério que vc vai deixar eu gozar dentro?
míope gostoso: tô duro só de imaginar
míope gostoso: não brinca comigo
você: do jeito que eu tô aqui…
você: acho que deixaria vc gozar em qualquer lugar que vc quisesse
míope gostoso: se teu objetivo era me deixar maluco por vc tu tá conseguindo
você: eu que tô doida esse tempo todo vendo vc postando foto todo gostoso e não podendo te mamar
você: esses dias sonhei contigo, acredita?
você: vc não tem ideia de como eu acordei molhada
você: as coisas que vc fazia comigo no sonho…
você: droga, tô tão perto…
você: queria que vc estivesse aqui
você: wonwoo?
míope gostoso: 5 min
você: ?
míope gostoso: meu uber chega aí em 5 min
míope gostoso: tá sozinha?
você: tô? kkkk
você: o que vc faria se eu não estivesse?
míope gostoso: a gente teria que pegar outro uber pra minha casa
míope gostoso: porque se não eu não te fizer gozar até tu chorar eu sou uma bicicletinha azul
você: kkkkkkk
você: gosto assim também 
você: cara de atitude
míope gostoso: tu vai ver o que é atitude quando tiver gemendo gostosinho na minha orelha
míope gostoso: abre aqui
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refeita · 1 year
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herbe mouillée
Eu estava deitada sobre a grama úmida da garoa, sob os olhos impacientemente castanhos dele. O céu era uma cascata de cinzas, mudando em camadas enquanto os verdes em torno de nós se tornavam mais nítidos. A umidade era presente nas pontas dos meus dedos, no comprimento dos meus cabelos, na minha pele arrepiada pela brisa, nos meus lábios. Deitei-me para aliviar a tensão entre nós, afastar nossos corpos inseguros de cada movimento, porém não calculei bem.
Tudo contornado levemente pelo tecido escuro que me vestia, sustentado pelas finas alças também negras. Me fiz exposta. Podia sentir o olhar juvenil e incerto vagar entre meus olhos, meus lábios, meu colo e meu pescoço.
Nossas peles eram iguais, algo entre o claro e algo que o sol toca constantemente, bronzeados pela vida. Diferente de mim, seus olhos eram menores, precisos. A alguém desatento a movimentação nem ao menos seria notada, mas eu notei. Sempre consegui notar se estavam em mim ou não. Pousou em meus lábios propositalmente avermelhados de batom e era perceptível o tórax subir e descer, a respiração mudar de ritmo. 
Os dedos nervosos não me tocavam em nenhum momento, tampouco os meus faziam qualquer menção de se aproximar. Nós, tão jovens, esperamos o movimento um do outro. A bandeira precisava ser erguida, mas ninguém a ergueu. A cada segundo, minha exposição era mais evidente, a mercê de sua decisão. Olhei o céu ameaçando chuva e pensei em como seria me molhar em sua presença, imaginei-nos juntos correndo para um lugar mais seco enquanto nossas mãos quase escapavam da tentativa de permanecer juntas. Quando o notei de novo, a tensão era evidente, as mãos fechadas cheias de pequenas folhas verdes, os lábios pressionados quando os meus tão próximos tremiam de ansiedade. Foi minha vez de sentir o tórax subir e descer, com pressa, a boca fechar-se tensa. Leu meus sinais, acompanhou meu olhar pousado nos lábios fartos e desbotados. Todo meu foco era a distância convidativa entre seu queixo suave e seu lábio tenso. 
Uma gota caiu perto dos meus olhos, a chuva futura se anunciava, e quando movi a mão direita para tirá-la do rosto toquei a parte de trás do seu pescoço. Num ímpeto desejoso, se inclinou procurando pela minha boca. Seu gosto era suave, morangos e pasta de dente, já seu cheiro tinha mais presença. Cheiro de chuva, suor e um pouco de um perfume amadeirado. Tão logo nossos lábios se uniram, todo o universo era ele. Desde a grama molhada, os transeuntes, as gotas de chuva e os pequenos lagos artificiais. Me enveredei pelo labirinto sedutor da sensação de seu abdome suavemente tocando o meu, pressionando nossos corpos sobre o solo. A camiseta fina marcando os músculos definidos e os braços suavemente se enlaçando em torno de mim. O sangue em minhas veias corria em festa entre velocidades e temperaturas, tudo era quente mesmo num dia cinza e frio de agosto. Sua perna direita entre as minhas, seu queixo macio tocando o meu, nossos narizes lado a lado, em sintonia. Nossos beijos eram meio intensidade, meio busca por ar. Minha boca entreaberta convidou, seus intuitos sacanas investiram, tão colados quanto possível até faltar ar para respirar. Me afoguei nele, nas mãos grandes e no corpo esguio. Afundei meus dedos finos em seus cabelos castanhos e enrolados, ele enrolou meus cachos em suas mãos com o solo.
Logo que afastamos nossos rostos, parte de mim não acreditava que havia acontecido de verdade, parte queria ver em seus olhos se era tudo que esperava enquanto me fitava cheio de expectativa pouco antes. As pontas de nossos narizes se tocavam e nos olhávamos nos olhos com calma. Suas íris eram escuras de desejo, pupilas dilatadas de espera, mas havia um sorriso de canto persistindo em permanecer. Malícia e juventude são uma mistura perigosa, pensei. Mal tínhamos mais que dezesseis. Senti que apoiava as mãos ao lado do meu corpo, levantando-se gradualmente e me convidando ao mesmo. Me ergui úmida, cheia de pequenos vestígios que havíamos estado ali pressionados um contra o outro como num filme de romance. Segurava minha mão guiando pela saída do parque, em seu rosto havia emoldurado um sorriso travesso. O céu era nosso aliado, um compositor da nossa cena, por isso ao chegarmos na entrada as nuvens cederam. Não havia mais suspeita ou ameaça, apenas gotas ferozes sobre nossas cabeças. Às portas do parque, em plena avenida, nossos lábios e corpos se juntaram num beijo final. A água e mãos contornavam meu corpo, me encharquei dele mais uma vez.
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inutilidadeaflorada · 4 months
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A Cripta de Promessas
Cada boca hermética de uma propaganda, diz: Venha assistir o testemunho do cowboy A boca torta e omissa, preenchida com petróleo E restos de animais circuncisados
A cada cinquenta e seis anos O diabo esteve centrado na América A cabeça, um polo improdutivo E todo o tórax, uma grande cigarra
Um país de quinze centavos A cada forca confeccionada Sete novas línguas bifurcadas Para o filho posto em mim
Bombardeio são tambores Que um deus prosaico atua Um sopro que amarga qualquer possessão Involuntária tendência a mastigar talheres
O populismo de calças entre os tornozelos Tenho um apóstrofe anônimo curando teus descasos Um pelo salto, dois pelo rancor e três pelo drama Faça intuição e servidão em cada ato desse corpo
Quando você finalmente enxergará túmulos por trás de nomes? Minha espirituosa interpretação de comédias Mantém Dante entre a ponta do estômago Decidindo visitar a profanidade ou convencer a vaidade
A cada livro que eu manchei com lágrimas Barganhei seu esconderijo, para que ninguém Nunca mais encontrasse as palavras Que transmutaram feridas invisíveis em mim
Outra vez corvos exigindo boa aparência Você zela tão somente pelas migalhas de minha atenção Indetermino cada engenho que saúdo com os olhos Confesso, ainda escrevo para trazer teu rancor a tona
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angie020601 · 11 months
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El amor no todo lo resiste, y esta bien
Dicen que el amor puede resistirlo todo. Pero yo pienso que no todo puede soportarlo, muchas veces al amor hay que dejarlo ir con la misma facilidad con la que lo dejaste entrar. Dejar que el amor se vaya cuando tu ya no eres su lugar. A veces las circunstancias son más fuertes que las ganas de darlo todo. Y lo único que queda es meter todo ese amor que se quedo a medias, en un cajón y refundirlo. Rendirse cuando tienes tanto amor por dar y tantas ganas de quedarte, puede ser una de las cosas más difíciles por hacer, pero a veces es necesario para que el corazón pueda respirar de una vez por todas. Es necesario rendirse, cuando ya habían renunciado a ti primero. Y se que alejarme de ti, me dolerá , quien sabe hasta cuando. Me generará impotencia porque hubiese preferido que te quedes, pero creo que es necesario, lo digo por mi.
Lo digo por mi, quien hubiese esperado por ti, esta vida y las siguientes. Que hubiese movido mareas enteras para que seas feliz. Que hubiese puesto mis manos al fuego, con tal de salvarte de ti mismo, de la guerra interna que llevas sobre tus hombros. Que te hubiese llenado de abrazos y besos cálidos, por el resto de mi vida. Que te hubiese elegido una y otra vez, sin importar lo difícil que sea el camino. Lo digo por mi, quien se ha negado una y otra vez en dejarte ir, en dejar ir las expectativas que creé de ti y la historia que me hubiese gustado crear junto a ti. Pero creo que lo mejor es que me vaya de ti, que todo ese amor que se quedó a medias, lo deje guardado en el cajón de los recuerdos y que con el tiempo se empolve de indiferencia y olvido.
Aunque irme de ti, se sienta como arrancarme el corazón con mis propias manos, sintiendo como mis tejidos se desgarran, los huesos de mi tórax se rompen, hasta llegar a el y desprenderlo de mi pecho. Se que con el tiempo, ese dolor irá cediendo, y ese amor que se quedó a medias, ya no me pesará más.
Con el tiempo mi corazón dejará de esperarte. Dejará de sufrir por tu ausencia y por todo lo que no pudimos ser. Sé que con el tiempo, mi alma encontrará paz, que dejaré de buscarte, de frustrarme por todo ese amor que me faltó por dar y podré desprenderme completamente de tu recuerdo. Que con el tiempo, Dios y la vida me permitirán sentir de nuevo, mi corazón florecerá y estará listo para alguien más.
El tiempo me enseñará a estar sin ti y a entender que tal vez debí rendirme desde hace mucho. Que tal vez debí ser menos terca y soltar la soga que me unía a ti. El tiempo me mostrará que tenía que dejarte ir, para que llegue el hombre que no me va a dejar con el amor a medias. El hombre que me enseñará que el amor es mucho más liviano de lo que parece, y que me hará notar que el dejarte ir fue una decisión certera, aunque ahorita, parezca todo lo contrario. El me permitirá darle todo el amor que un día quise brindártelo a ti, y entenderé porque el si y tu no. Entenderé que el sufrimiento por sostener algo que no daba para más, fue en vano pero a su vez, necesario para que el venga a mi. Sabré que es el mi persona porque va a hacer que mis ojos brillen de nuevo y mi corazón se sienta en casa. Sus brazos serán mi refugio y que la incertidumbre se habrá acabado, porque el solo me da certeza y seguridad.
Y aunque siempre agradeceré que fuiste mi primer amor, al final del día, el amor que se queda, es el único que valdrá la pena.
-Carolina Lara Andrade
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nhlplots · 5 months
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swayman vs famous girl
Is It Over Now? | Jeremy Swayman
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Oi! Pronta para uma carona com seu ex?
plot: jeremy swayman terminou com sua namorada de dois anos sem saber que um álbum inteiro sobre ele sairia pouco tempo depois. um reencontro em uma festa de amigos em comum pode mudar o destino que eles juravam já ter estabelecido.
casal: jeremy swayman x leitora
avisos: fatos apresentados fictícios de fã para fã sem fins lucrativos.
boa leitura! :)
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Estou atrasada.
É literalmente a data mais importante do ano para Delilah e estou atrasada. Calço minhas botas o mais rápido que posso, sentindo o calor da pressa queimar minhas bochechas trazendo um rubor suado e avermelhado enquanto arremesso dentro da minha bolsa minha carteira e celular, espirrando um perfume qualquer perto da orelha e deixando o apartamento tão depressa que quase trombei com a senhora Thrutman, minha vizinha de 83 anos de idade que não faz nada além de passar três vezes ao dia com seu cachorro pelo corredor. Ela gentilmente sorri na minha direção e retribuo um pouco sem graça, chamando o elevador.
Meu celular toca pelo menos quatro vezes até eu chegar no carro, sei que é meu assessor querendo saber se quero ou não ir para um talk show na segunda-feira, mas não estou dando a mínima para minha carreira ou meu álbum novo, tudo que eu queria, era chegar na festa de ano novo de Delilah. Não tinha nada que minha melhor amiga amasse mais do que o ano novo, parte disso porque é o maldito aniversário dela. Nascer no dia 31 de dezembro deve ser uma das coisas mais tristes do mundo, mas não para Delilah, ela fazia ser a festa do ano e como sua melhor amiga desde que me conheço por gente, era meu dever estar lá toda vez.
“Eu estava quase contratando alguém para te assassinar, sabe disso, não sabe?”
“Feliz aniversário e feliz ano novo, D.” reviro os olhos assim que passo a porta da boate desviando dos paparazzis que conseguem duas ou três fotos minhas, me fazendo perguntas sobre Jeremy Swayman. Irmão da Delilah. Goleiro do Boston Bruins e meu namorado até 2 meses atrás. Nunca respondo nada, na verdade, eu controlo a ardência da garganta toda vez e tento passar reto, controlando as lágrimas que queimam meus olhos, alguns insistem e me fazem chorar no banheiro, mas outros tem um pouco mais de bom senso e me deixam passar sem fazer um inferno na minha vida, porque, aparentemente, é um absurdo uma mulher ter sido loucamente apaixonada por um cara e não estar lidando bem com o término.
“Obrigada por ter vindo, sei que você está ocupada.” ela beija minha bochecha. “Aproveita, está bem? Eu vou até lá cuidar do bar, você acredita que estão dando bebida alcoólica para a Lisa? Por Deus, ela tem quinze anos!” diz chocada se referindo à sua prima, e eu rio, passando meus olhos pelo local. Não adiantava, eu sempre procurava por Jeremy quando sabia que estávamos frequentando o mesmo lugar.
O reconheci pelas costas mesmo tentando lutar internamente para isso não acontecer, na minha mente, eu já havia esquecido até o som da sua voz, mas na prática sabia que não era assim. Ele estava conversando com uma mulher loira perto do bar, os dois davam uma risada curta e ele chegava perto demais do ouvido dela para falar alguma coisa. Senti um arrepio na espinha tomado pelo ciúmes que me consumiu quase imediatamente, me senti deslocada, perdida, mesmo sabendo que eu poderia ser a melhor coisa daquela festa.
Com a música pulsando nos meus ouvidos e as luzes dançando ao meu redor, além do ambiente quente fazendo meus peitos soarem embaixo do corset preto, meu tórax aperta com cada riso dele. Observo-o, tentando esconder a tempestade de ciúmes que cresce dentro de mim. Preciso escapar, respirar. Então, decido: vou encontrar alguém na multidão, alguém que possa me distrair, mesmo que seja por uma noite. Caminho decidida, mas meu coração ainda ecoa como se eu estivesse agindo feito uma adolescente imatura que precisa agir na adrenalina para não parecer tão covarde. Travo minha bota no chão mas já parecia tarde porque meus dedos já haviam cutucado as costas de um homem que estava conversando com seu amigo. Merda.
A risada é um disfarce, meu toque leve é um esforço. Descubro que o cara se chama Michael mas os amigos o chamam de Mike, ele parece um cara legal demais para estar sozinho na festa; tem olhos verdes penetrantes, cabelo loiro enrolado nas pontas e uma barba por fazer que marca seu maxilar tão bem que não pareço tão arrependida assim. Depois de alguns shots de tequila e risadas no meio da pista de dança, estou dando uns amassos com Mike no canto da festa, ele enfia a língua dentro da minha boca sem piedade nenhuma e eu me perco no sabor da batida de morango enrolada em seus lábios enquanto ele me beija tão ferozmente, mas quando suas mãos descem e ele tenta por as mãos embaixo da minha saia, meu corpo enrijece.
“Melhor pararmos por aqui.” eu peço entre nossas bocas, mas Mike não parece ouvir.
“Ah, linda, acabamos de começar.” ele sorri de lado, beijando meu pescoço enquanto suas mãos voltam para onde estavam e eu coloco minha mão em seu tórax.
“Mike, estou falando sério.” trago firmeza no meu tom, tentando mais uma vez empurra-lo, sem sucesso.
No entanto, antes que a situação escale, percebo uma sombra furiosa se aproximando. Sei que é Jeremy que está chegando, minha mente me avisa e eu viro meu rosto, os olhos dele injetados de raiva enquanto avança em direção ao Mike como um vulcão prestes a entrar em erupção na pista de dança. Meu coração palpita, não posso estragar a noite de Delilah mesmo que Michael merecesse cada soco que sei que Jeremy está planejando em dar.
“Qual seu problema? Você fica assediando mulheres em baladas no seu tempo livre?” Jeremy grita por conta da música, empurrando Michael que antes passava tanta confiança através dos olhos verdes e agora só parece tomada pelo preto das pupilas por medo. Quer dizer… Jeremy tem quase 1.90 de altura e um corpo grande feito uma muralha, era claro que outros homens se sentiam intimidados.
“Não sabia que ela estava acompanhada, achei que vocês dois já tinham terminado.” ele alega baixando a guarda.
“Você está pedindo para levar um maldito soco no nariz, não está?”
Essa era a parte mais sufocante de ser famosa, saber que as pessoas acham que sabem quem você é, conhecem sobre sua vida baseado em tabloides da internet e acham que podem falar como se fosse uma informação pessoal que você tivesse decidido compartilhar diretamente com elas. Respirei fundo, balançando a cabeça negativamente, já me sentindo mal o suficiente e apenas virei o corpo indo para fora, sentindo os olhos de Jeremy nas minhas costas, não queria a responsabilidade de ser o motivo da briga deles quando a notícia do soco for divulgada em todos os veículos de notícia do país.
Surpreendentemente, Jeremy também não queria estragar a festa de sua irmã mais nova, porque seus dedos tocam meu braço e ele me puxa devagar antes que eu atravesse a porta da balada, como consequência minha pele se arrepia por completo. Tudo que eu estava evitando estava acontecendo, olhar diretamente para Jeremy e sentir ele tocar meu corpo – mesmo que fosse para me impedir de deixar a festa – me causava uma dor física e emocional quase insuportável e a vodca na minha corrente sanguínea não estava me ajudando a lidar com as emoções do jeito que sempre faço. “O que foi?” questiono da forma mais rude possível mesmo não sendo minha intenção.
“Vou te deixar em casa.” ele murmura e eu reviro os olhos, retirando meu braço de suas mãos puxando bruscamente para trás.
“Está brincando comigo? É claro que não vai.” suspiro.
“E qual sua ideia, gênio? Sair da festa mais movimentada da noite depois de ter bebido no bar e correr o risco de terminar a noite na delegacia?” seu tom irônico me faz querer socar seu rosto embora ele esteja certo. “Me dê as chaves.” estica a mão. “Vou te deixar em casa antes que mais um babaca encoste em você.”
Gênio, o apelido que ele me deu toda vez que queria me provocar com um sorriso sacana.
Quero perguntar se a loira do bar não vai ficar chateada, provoca-lo entre as entrelinhas das minhas palavras, mas não faço isso porque estou triste demais para devolver na mesma moeda. Abro minha bolsa caçando as chaves entre as embalagens de chiclete e entrego nas mãos de Jeremy, sabendo que me arrependeria disso na manhã seguinte. Nós saímos pelos fundos, meu carro está estacionado duas ruas atrás da balada e não quero ser fotografada com Swayman, não depois de ter acabado com a raça dele e ter feito dez músicas de como sinto falta dele até mesmo pra dormir. Meu rosto esquenta, será que ele ouviu as músicas? Será que é por isso que ele está me oferecendo uma carona? Porra, preciso relaxar a mente.
“Não estou bêbada, não precisa disso.” afasto a mão dele assim que sento no banco do passageiro vendo que ele tenta passar o cinto pelo meu corpo, provavelmente só querendo ser útil na esperança de deixar minha noite de terror menos pior.
“Foi uma merda o que aquele cara fez.” Jeremy diz colocando a chave na ignição do meu carro e o barulho do motor ecoa por dentro, tremendo um pouco o chão e ele pisa no acelerador segundos depois. “Você está bem?”
“Estou.” respondo curto, encostando minha cabeça no banco, encarando a via expressa vazia por conta do horário.
Cada silêncio é preenchido com a ressonância dos dias em que éramos mais do que estranhos, era esquisito olhar pra ele sabendo que dois meses atrás ainda estávamos juntos. O nervosismo se instala, meus dedos brincam ansiosos com a borda da minha saia. Estamos há dez minutos na estrada, tem uma música tocando na rádio que não consegui identificar.
“A gente nunca vai conversar sobre o que aconteceu entre nós?”
A pergunta de Jeremy soa quase irreal. Queria que tivéssemos continuado em silêncio.
“Não tem o que conversar.” retruco de imediato. “Você é inacreditável de estar pontuando isso agora, de verdade.” balanço a cabeça.
“Sou? Sou mesmo?” ele nega com a cabeça. “Seunome, você escreveu um álbum inteiro sobre mim e não precisamos falar sobre? Eu achei que as coisas tinham terminado em bons termos entre a gente e de repente eu estou igualado à, sei lá, um traidor? Eu recebi tantas ameaças na internet que precisei até fechar minha conta, fui vaiado nos meus jogos e você acha que não precisamos falar sobre isso? Estou te ligando há semanas.”
“Coitado de você, Jeremy.” reviro meus olhos. “Vamos falar sobre isso, então!” subo minhas pernas no banco, cruzando as pernas, o encarando. “Estávamos juntos há quase dois anos e de repente você termina tudo porque nossas rotinas são muito ocupadas, você tomou essa decisão sozinho!” digo com toda a raiva dentro de mim. “Duas semanas depois você está saindo com outra pessoa, todo mundo está falando sobre isso. Você me conheceu e eu já era quem sou, achou mesmo que eu engoliria minhas emoções sendo que você claramente estava vivendo sua vida? Não mesmo!”
Jeremy ri pelo nariz e meu sangue borbulha, ele passa a mão pelo queixo, indignado.
“Você sempre julgou tanto a mídia e agora está agindo exatamente como eles! Eu não segui em frente em duas semanas, seunome!” ele me encara com as sobrancelhas juntas, as mãos agarradas mais fortemente no volante. “Sarah não é uma garota que estou saindo, Sarah é uma das minhas melhores amigas de infância que veio visitar assim que terminei, ela é casada e vive na França, precisei da ajuda dela porque fiquei miserável e arrependido do que fiz com você, mal conseguia levantar para ir para os treinos:”
“Eu não tinha como adivinhar isso.” passo a mão na nuca sentindo o suor se instalar atrás do meu cabelo.
“Não, mas tinha como me perguntar.”
Um nó aperta meu estômago enquanto percebo, tarde demais, que Jeremy não agiu do jeito que eu achei que ele tinha agido, e era culpa minha ter sido tão imediatista com meus sentimentos, mas eu não pude evitar, estava me sentindo usada e qualquer pessoa no meu lugar se sentiria do mesmo jeito embora não seja desculpa. Mordo minha boca em nervosismo porque a conversa escalou rápido demais e a culpa me invadiu depressa, como uma tsunami.
“N��o vou pedir desculpa pelas músicas que escrevi, você mereceu cada uma delas. Eu entendo que quis focar na sua carreira, mas estou com você nessa desde que você começou nisso, não pareceu justo me cortar da sua vida.” dou de ombros. “Estava machucada e foi a reação que eu tive, de qualquer forma, já acabou, não sou mais problema seu.”
“Merda, seunome! Você é tão teimosa, você nunca foi um problema pra mim e sabe disso, na época meu contrato estava independente e eu teria que te fazer ficar mudando de estado em estado com períodos curtos, eu sei que você faria isso por mim, claro que sei, mas sua carreira tinha começado a decolar e eu não queria ser a pessoa a te privar disso! Meu contrato agora é fixo com Boston, mas por muito tempo não foi e você sabe!”
“Por que você nunca me perguntou o que eu queria? Hum? Por que nunca foi uma possibilidade você me perguntar se eu estaria confortável em ir com você? É lógico que eu teria ido, eu sou maluca por você, eu teria recomeçado minha carreira em qualquer lugar porque sou talentosa, e você me cortou sem saber o que eu achava disso tudo!” fecho meus olhos por um momento. “Jeremy, eu teria te amado pra sempre.”
Minhas palavras o atingiram como um soco e sei disso. Sei disso porque ele abriu e fechou a boca várias vezes procurando algo para dizer, mas nada parecia suficiente. Os olhos castanhos foram tomados por uma linha fina d’água, tão fina que só percebi pelo brilho do farol que veio na direção contrária, passando por nós na pista.
“Tomei a decisão que pareceu certa pra mim naquele momento e eu me arrependo dela a cada segundo, tá legal? Você não precisa me lembrar disso.” os olhos fixos na estrada.
Encaro Jeremy com olhos flamejantes, irritada não por ele, mas por minha própria incapacidade de arrancar esse amor teimoso do meu peito. Solto um suspiro tentando controlar meu pensamento. “Para o carro.” peço, mas ele reluta em aceitar minha decisão embora estacione no acostamento. Viro a chave desligando o veículo. “Olha pra mim.” seus olhos castanhos param sobre os meus. “Me mostra que está arrependido.”
“Não faz isso.” ele praticamente sussurra.
“Isso o quê?”
“Isso! Não me peça pra te olhar, não desse jeito.” balança a cabeça. “Merda linda, eu…” ele inclina o rosto para mais perto do meu e prendo a respiração. “Foi um erro, tá legal? O que eu fiz… Me desculpa por aquela noite, eu volto pra ela a porra do tempo inteiro querendo voltar atrás da minha decisão.”
“Shhh.” peço baixinho, segurando o rosto dele com minhas duas mãos. Vê-lo tão vulnerável era quase uma borracha em toda a minha raiva e afundei nossos lábios tão depressa que a respiração curta de Jeremy é interrompida no meio pelo meu ato. Levo minhas mãos para seu cabelo enquanto ele dedilha minha cintura aprofundando mais nossas línguas, cada toque dos lábios é uma confissão silenciosa e o interior do carro se torna um refúgio temporário, onde o tempo se dissolve. “Isso entre a gente… Isso que nós temos, não acabou, não é?” suplico, encostando nossas testas, tomada pela vulnerabilidade de estar ali tão à mercê dele.
“É uma relação interessante.” ele morde o lábio inferior. “Não quero te machucar de novo.” diz entre meus lábios, mas suas mãos ainda estão no meu queixo, como se ele tivesse medo que eu recuasse em qualquer instante.
E foi o que eu fiz, movi meu corpo para trás porque a humilhação tomou conta de mim, eu tinha acabado de praticamente implorar pra ficarmos juntos de novo e a resposta não foi a que eu imaginei, não tinha como imaginar diferente, Jeremy terminou comigo, ele estava seguro disso quando fez mesmo dizendo estar arrependido agora. Mas quando me dei por assunto encerrado e segurei o choro na garganta, Jeremy puxou meu rosto de novo, e nossas bocas se encostaram ainda mais rápido do que da última vez. “Se eu te machucar de novo, você vai fazer pior comigo, ouviu?” o encaro em silêncio, com a respiração descompensada por conta do beijo. “Ouviu, seunome?”
“Ouvi.” finalmente respondo, nossos lábios se chocam em um intervalo de quatro minutos e o gosto quente junto com o hálito fresco me fazem delirar por um momento. Nossas testas se encostam, a ponta dos dedos de Jeremy deslizam pela minha bochecha. “Desculpa ter feito uma música te chamado de sociopata.”
“Vou superar, linda.” ele ri baixo ainda de olhos fechados.
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danluvee · 1 year
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Eu desenhei algumas roupas para centauros (chamo de cervítauros já que são cervídeos), porque... porque eu não gosto de como a maioria das pessoas simplesmente coloca camisetas no tórax humano e só isso mesmo.
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shaddad · 7 months
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tórax, à deriva
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derek-schulz · 7 days
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Tudo apenas verdade
Acordei ao sentir um pequeno pano de lençól nas partes, olhei para o lado, tec tec tec... ouvia as teclas. senti metade do meu tórax no chão, e as pernas na cama e um leve prazer da certeza finalmente se confirmando. Aquela velha insignificancia retribuída. Fechei meus olhos e fiquei com aquele momento, me abracei a sorte de parar de esperar sequer coisas. e o calor do pano de lençol. eu não precisava de mais nada, não anseei por... coisa alguma. Como Nate Díaz, no ring... aguentando pancada, mostrando o dedo, ridicularizei o adversário. E não necessariamente caí e continuei caído. o cobertor lhe veio inteiro para a manhã, e parecia-lhe extremamente confortável... ao menos físicamente. Naquele momento aquela era minha verdade. ninguém ou algo, sentimentos bons ou ruins... apenas verdade, apenas verdade. os dias subsequentes, como quaisquer outros, Seguiam normalmente como sempre na ultima década foram. Mas finalmente um lapso de verdade em ação, e nem uma palavra distorcendo, nenhuma falsa faísca. o ventilador esqueço desligado, as luzes apagadas. o cobertor e eu em chamas, nos deleitamos com os deuses pela falta de qualquer desânimo. pois tudo era verdade, apenas verdade. finalmente retribuída.
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