Tumgik
#É tempo de amar a Deus sobre todas as coisas
xexyromero · 3 months
Note
oii xexy! você poderia fazer headcanons de como seria namorar com os meninos? desde já agradeço 💗
wn: oiiiiii! mil perdões pela demora na resposta </3 mas segue aqui! espero que você goste, viu?
meninos do cast x namoro
fem!reader headcanon
tw: +16 (?)
enzo:
muito muito muito tempo de qualidade.
não esquece uma data especial - e faz questão de comemorar. nem que seja um jantar rapidinho em algum restaurante mais simples ou um buquê de flores inesperado, só pra não deixar as datas passarem em branco. 
te manda mensagem o dia todo, tanto com perguntas sobre o seu dia quanto com fatos sobre o dia dele! e adora te enviar fotos de tudo.
muito apelidinho fofo e é daqueles que acha que você está com raiva se chamar de “enzo”. 
é meloso mas terminantemente contra usar voz de bebê pra falar contigo. 
agustin
é um bobão com energia golden retriever, extremamente apaixonado e que faz qualquer coisa por você. 
esquece todas as datas especiais porque acredita que toda oportunidade que vocês tem de se ver é uma data especial e deve ser tratada como tal. 
adora viajar com você! e está sempre propondo novas viagens quando tem tempo livre. 
não é do estilo mandar mensagem, mas é do estilo ligação! qualquer chance que ele tem, te liga. 
é muito carinhoso fisicamente - está sempre sentado do seu lado, fazendo carinho na sua mão e te dando beijinhos quando estão em público e no privado. 
fran
muito date em museu, espaço expositivo e cinema! 
não te manda muita mensagem ao longo do dia, mas enche suas mensagens diretas do instagram e do tiktok de meme (e fica chateado quando você não vê).
é totalmente a favor da voz de bebê entre o casal. 
faz skincare com você e é maravilhoso em te ajudar a escolher roupa.
não gosta muito de briga e acredita muito no poder da comunicação - toda vez que os ânimos vão se tornando mais agressivos, te abraça bem forte e pede que conversem melhor depois de se acalmarem um pouquinho. 
matias
muita, muita, muita declaração de amor de todas as formas possíveis e imagináveis (de bilhetinho grudado no espelho a post no instagram). 
é ciumentíssimo e, devido ao seu jeito mais bruto, vocês costumam brigar a respeito - mas as brigas se resolvem rapidinho, ele não é orgulhoso.
gosta muito de saídas ao ar livre, principalmente de ir à praia. faz questão que você esteja em todas elas. 
se o agustin é um golden, o matías é um gato. ama carinho, pede carinho, dá carinho, mas quando sente que deu, deu. 
assiste, escuta e come tudo e qualquer coisa que você diz que é “seu favorito”. 
kuku
viciado em te amar. namora pra casar e está determinado a formar uma casa e uma família com você. 
suuuper próximo da sua família e só não pediu permissão pra te namorar porque sabia que você ia ficar magoada (afinal, quem tem que permitir é você, né). 
manda mensagem como se fossem bilhetinhos ao longo do dia e só falta terminar assinando (“deixei tal coisa pra você na geladeira, beijos”, “não esqueça que vamos jantar fora hoje!, beijos”).
você e ele são considerados os “pais” do rolê. 
tem uma energia de mocinho, mas dentro de quatro paredes é um animal.
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atelocardia · 3 months
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Deus, não sei se você consegue ouvir minhas lágrimas e por isso resolvi escrever essa carta, talvez para aliviar minha alma do peso que sinto dentro de mim. Você sabe, mesmo existindo pessoas pelo qual poderia conversar sempre continuaria me sentindo extremamente sozinha. Pois, infelizmente, nenhuma delas é realmente capaz de compreender o que se passa aqui dentro. Contudo, você sempre esteve aqui mesmo quando lhe esqueci e te deixei de lado, o que ando fazendo com frequência atualmente. Não sei explicar o motivo, a culpa não é sua, nunca será. Mas, alguma coisa em mim não anda bem há muito tempo. Queria ser como maquela menina que você conheceu um dia, que possuia esperança em um futuro melhor do que vivia. Que acreditava do fundo da sua alma que tudo tinha um propósito, mesmo que houvesse lágrimas pelo caminho. E como houve não é mesmo? A grande maioria dos momentos que falo contigo é quando estou me debulhando em lágrimas porque o peso de existir é insuportável para mim. Sempre foi assim, desde meus doze anos… Uma menina que chora por qualquer coisa, mas que sorri com as piadas mais bobas que alguém poderia contar. Uma garota que têm morre de medo de ser sozinha, mas que está sempre tentando ser desesperadamente amada por alguém. Embora, saiba que o único que irá ama-lá é justamente aquele do qual mais o ignora. Talvez, você já esteja cansado das mesmas orações que faço dizendo que não aguento mai e que tudo o que gostaria é de não existir. Mas, dessa vez não quero falar sobre minhas dores. Agora, quero te dizer que me arrependo amargamente por tudo o que tenho feito nesses últimos anos. Joguei todos seus ensinamentos no mar do esquecimento, como se não fossem importantes. Coloquei sua palavra como apoiador para coisas tão banais que nem me recordo mais o motivo de lhe colocar em último e não em primeiro em minha vida. E mesmo assim, você sabia. Você já tinha a certeza de que não séria a pessoa certa para ser salva, pois, nunca conseguiria compreender o amor que você distribuiu para mim. Deixei de falar contigo para passar meus dias conversando com outras pessoas, ou, dormindo. Quando estou triste tenho preferido dormir do que conversar com você. Tenho certeza que por vergonha, da pessoa que me tornei e não falo apenas pela minha aparência física, ou, minhas olheiras de passar quase dois dias inteiros acordada. É pior, muito mais nojento que isso. Eu tenho nojo da pessoa que estou me tornando a cada dia. Não sinto orgulho de mim quando vejo que menti, e muito menos quando falo mal das pessoas quando você me ensinou que devemos amar o próximo. Me embrulha o estômago pensar que meus únicos momentos de satisfação no dia é quando uso meu corpo para me dar prazer, um prazer momentâneo que nunca preenche o vazio que existe aqui dentro. O meu sorriso já faz anos que é falso, mas disfarço bem. Tenho que fazer isso antes que alguém consiga sentir o mesmo cheiro de podridão que exala do mais íntimo da minha alma. Está tudo imundo aqui e não sei mais como me lavar. Então, me lembro da sua palavra que diz que você é o único que pode reformar o que não têm mais jeito. Não escrevo essas palavras me sentindo filha, mas apenas como uma das mulheres adulteras que mereciam serem apredejadas. Às vezes sinto que merecia isso, merecia cada pedra que aqueles homens tinham nas mãos, quando você disse "onde estão os teus acusadores", os meus estão aqui e infelizmente não posso me livrar deles. É por isso que queria estar morta. Porquê não sou quente, nem fria, mas morna. Inconstante, quebrada, a beira da loucura. E se me internar? Será que isso acaba de uma vez por todas? Não sei, só sei que agora são quase duas horas da manhã e tudo o que queria era conseguir dormir uma noite inteira. Me perdoa pelos erros que cometi e me dê forças para aceitar a tua vontade para minha vida.
— Dryka S
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moonlezn · 6 months
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tornado warnings haechan
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se mentir por causa dele matasse, já estaria morta. já teria morrido um milhão de vezes... seu terapeuta que o diga. mas não tem como evitar, ele sempre volta e você não resiste.
notas: tentando lidar com o meu bloqueio criativo. eis aqui a faísca de inspiração dos últimos dias, espero que gostem!
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[09:46]
“eu já… superei o haechan.” 
maldito apelido que escorre dos seus lábios mentirosos pintados de café. mark ri com escárnio, lendo o óbvio por trás da pose fingida que levanta seus ombros tensos do outro lado da mesa. 
“superou sim, e eu sou o homem-aranha.” outra vez permite uma risada escapar, beliscando o bolinho de frutas vermelhas sem esperar esfriar, queimando o dedo no processo. 
“te avisei que ia se queimar. toda vez é isso.” 
assiste os olhos do amigo revirarem de deboche ao passo que ele suspira, entrelaçando os dedos com mais força na bebida quente. a padaria perto de casa sempre fora ponto de encontro para os três, que agora são apenas dois. 
todo trio tem uma dupla, é fato. entre hyuck, mark e você, era tão óbvio quanto o dia após a noite quem era a dupla. dupla que virou pseudo casal, que virou algo, e o algo virou nada, e a amizade não toma rumo nenhum. pois é, nada com coisa nenhuma. termo que pior ou melhor define o que acontece entre os dois. 
haechan sabe que te ama, mas é tão complicado amar alguém na casa dos vinte. são tantas decisões, tantos questionamentos, tantos medos… ao seu lado, ele sentia que não precisava pensar em nada disso, só em você. ficou cego de amor, não viu que estava te machucando ao dar pontos sem nó. de repente, se afastaram, mas se reaproximam tão fácil que não dá nem tempo de dizer não. 
“não muda de assunto. se você realmente tá em outra, por que ele ainda é pauta na tua terapia? por que continua encontrando ele escondida?” sua expressão chocada causa cócegas na barriga de mark. “qual foi, cê achava que eu não sabia? vocês são meus melhores amigos ainda, conheço bem o meu povo.” 
“talvez eu só esteja tentando me convencer do que eu preciso fazer.” confessa num suspiro a verdade que estava trancafiada no coração. 
mark apenas balança a cabeça, sentindo pena da amiga, mas também pena de si mesmo. é horrível ver as pessoas que mais ama no mundo sofrendo dessa forma, separados. brincar na corda bamba nunca foi sua praia, e agora ele precisa viver na nova realidade, ainda sentindo o gosto da saudade do trio. 
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[18:25]
ALERTA DE EMERGÊNCIA Alerta de Tornado nesta área até 20:14. Procure abrigo.
o barulho da notificação quebra sua concentração no filme iluminando o quarto por um instante. Verificando a mensagem, se levanta para fechar todas as janelas, inclusive as da sala. através do vidro, vê a figura masculina se aproximando da porta. o olhar te encontra e sorri, balançando a sacola que há em uma das mãos. você fecha a cortina com um sorriso contido e, quando gira a maçaneta, mal dá tempo de cumprimentá-lo. donghyuck passa o braço livre pela sua cintura num movimento rápido e forte, mas delicado. sela os lábios nos seus com saudade, como se não tivesse passado os últimos três dias sem se falarem direito. 
“trouxe comida chinesa pra gente.” o sussurro quase não chega aos seus ouvidos, a voz abafada entre os lábios dificulta. “vamo comer no parque?” sugere sedutor, não consegue cessar os beijos por muito tempo, te dando selinhos longos entre as palavras. 
“hyuck…” como se ele fosse permitir que você negasse. ele chega para o lado e, fazendo uma bagunça, alcança as chaves do seu carro no pote em cima da cômoda. “...tá com alerta de tor-” 
“tá comigo, tá com Deus.” vocês riem com a declaração boba do garoto. “não é como se fosse a primeira vez que a gente ignora qualquer aviso. por favor?” 
na meia luz do cômodo, o olhar cheio de estrelas brilha sobre o seu, e o mínimo resquício de consciência se esvai. você pega as chaves nas próprias mãos, vendo-o celebrar a pequena vitória.
o crepúsculo pinta o céu enquanto você dirige para o parque, as ruas obviamente vazias não espantam haechan nem um pouco. as luzes públicas não acendem pelo teor de emergência que paira sobre a cidade, mas o seu coração só acelera pela proximidade do garoto, os dedos longos batucam o ritmo lento da música no seu joelho, mais nada existe. 
estaciona em qualquer lugar, ninguém mais viria mesmo. haechan corre para o outro lado do carro para abrir a porta para você e conduz o caminho entre as cerejeiras e os bancos vagos sem desconectar as digitais das suas. 
acham refúgio em uma das mesas tomadas por pétalas caídas na clareira, onde abrem os pacotes do restaurante para jantarem juntos. 
o silêncio não tem vez. donghyuck é bom em te tirar de si mesma, arranca os segredos que perdeu, os contos da sua vida agitada e ri da sua cara ao comentar as piores novidades sobre as pessoas que não gosta. 
tão bom é ser você mesma com ele, mas também anseia por saber as coisas dele. dói não ouvir sua voz animada ao final de cada dia. 
“mas e você, hein?” larga o talher ao dar a última garfada. relâmpagos fotografam o céu no mesmo momento. 
“eu tô o mesmo de sempre.” suspira ao cruzar os braços, apoiando-os sobre a mesa, inclinando o corpo para te olhar melhor. “sempre com saudade de nós.” 
ele não resiste dizer. reconhece que a culpa de toda essa bagunça amarrada à situação de vocês é dele e quer tanto organizar tudo, enfrentar o tornado dentro de si. 
“nós três, ou nós dois?” 
“você sabe o que- nós dois. claro que nós dois.” os dedos ardem, então ele cede e acaricia seu lóbulo após pôr uma mecha solta atrás da sua orelha.
“então por que você some?” nem acreditou ao se ouvir. confrontá-lo não estava nos seus planos.
“porque eu não sei lidar com o que eu sinto por você.” ele solta ar pelo nariz e desvia o olhar para baixo, debochando da própria covardia. “fiquei com tanto medo de estragar tudo que acabei estragando tudo.” 
“não é bem assim, hyuck…”
“claro que é. o mark vive brigando comigo porque tô te magoando, eu vivo puto comigo mesmo porque complico coisas simples. mas ao mesmo tempo a gente é tão… complexo.” 
sua vez de rir, só que com sinceridade. realmente se envolveram numa cama de gato tão bem feita que nenhum dos dois sabe como prosseguir o jogo.
os relâmpagos viram trovões próximos, os primeiros pingos grossos de chuva se mostram no concreto. o céu se comporta de maneira esquisita demais para continuarem ali. sem nenhuma palavra, mas em paz, você dirige na direção tão familiar da casa de haechan. ele, no entanto, transborda inquietação no banco do passageiro ao se contorcer e bater os pés no tapete. 
“o que tá havendo, donghyuck?” você para o carro e segura um riso teimoso, tomando o lábio inferior nos dentes. 
“não quero ir pra casa.” o rosto pidão ataca outra vez, e você volta a olhar para frente, apertando o volante com força. 
“onde eu te deixo?” 
voltando a mirá-lo, percebe o quanto ele havia encurtado a distância, as respirações se misturam enquanto hyuck segura seu queixo entre os dedos, repousando a testa na sua. a resposta é tão óbvia que ele espera não ter de responder. 
o problema é que ele te conhece bem demais. teria de te convencer do que queria, pois sabe que quer o mesmo. você morre de medo de chuva forte, imagina de tornado. ficar sozinha sempre é um pesadelo nessas situações, ele nunca permitiu que isso acontecesse. não seria hoje a primeira vez. 
“hyuck.” como um apelo, declara o nome de quem te faz ouvir o próprio batimento cardíaco. “não brinca comigo.” 
“nunca.” 
finalmente beija seus lábios de novo. a saudade ainda está ali, acumulada. ele tira suas mãos do volante e faz com que repousem no próprio ombro, dali tomam outro rumo — a nuca, os cabelos macios do garoto. ele usa a língua com cautela, com esperança de que se te beijasse devagar o tempo pararia.
o desejo que tem é de te fazer inúmeras promessas de amor, mas aperta sua cintura com ternura em vez disso. a vontade que você tem é de perguntar se ele vai parar de fugir, mas cria uma trilha de beijos até o pescoço dele, permitindo o perfume inebriar seus sentidos. 
haechan fecha os olhos e aproveita cada onda de calor que seus lábios causam, contrastando tanto com a temperatura caindo mais e mais ao lado de fora. a chuva quebra o silêncio dentro do carro, encharca o asfalto. 
“amor…” donghyuck murmura, trazendo seus lábios de volta para os dele. “vamo pra casa?” 
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na manhã seguinte, tudo parecia ter sido um sonho. se não fosse o conforto do abraço e o cheiro da pele quente, se não fossem os lençóis caóticos e as nuvens escuras que já se despediam do céu, teria achado que era tudo invenção da sua cabeça. 
você levanta com cuidado para não acordá-lo, sorrindo ao observar o semblante tranquilo e a respiração calma, o peito onde agora mesmo estava recostada subindo e descendo com tanta paz. 
arruma-se brevemente para o compromisso que não teria como adiar, tentando fazer o mínimo de barulho possível. tira o notebook da gaveta e segue para o quarto em frente ao seu, deixando as portas entreabertas. senta-se na cadeira, deixando o computador na mesa e conecta os fones ao aguardar que a terapeuta aceitasse seu convite para começarem outra sessão. 
“alguém acabou de acordar! bom dia!” a psicóloga sempre alegre faz uma piadinha para quebrar o gelo, você tenta não olhar muito para o garoto em sua cama, do outro lado. 
“pois é, noite longa… a chuva, o medo do tornado.” mente pela primeira vez. 
“entendo, querida. o que fez enquanto não dormia?” ela não parece desconfiar, o que você mal compreende. normalmente ela faz uma cara de repreensão, e você conta a verdade. 
“não muito, é…” não evitou fixar o olhar onde queria estar agora. “li um pouco mais do livro que comprei semana passada.” 
“pensou nele?” um sorriso travesso ilumina o rosto da terapeuta, que se sentia comentando sobre um segredo. 
“não.” mente pela segunda vez, se concentrando em fazer cara de paisagem. 
“não? ele te procurou recentemente?” está aí a cara desconfiada. 
“não, a gente não se fala tem uns dias… a gente nunca mais saiu junto, digo, nunca mais nos vimos, nem… nem nada do tipo.”
“ele também não apareceu na sua casa do nada como sempre faz e não está com você agora?” 
seu olho treme, pela visão periférica dá para ver o garoto trocando de posição durante o sono, uma vontade imensa de rir fica presa na sua garganta. onde é que você está se enfiando? esta é a única hora da semana que você tem para tirar donghyuck da mente e se ouvir falando sobre as próprias questões, sobre tudo, sem ser obcecada por ser dele. bom, agora não tem mais. 
começou, precisa terminar. tem de ser convincente.
“não, já faz tempo desde o nosso último encontro, do último beijo… acho que agora acabou mesmo.”
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versoefrente · 17 days
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Não haverá um amor como o nosso
Estou vivendo. Comecei com o mais simples, sair de casa. Estava literalmente deprimida e sem forças para fazer nada, ânimo? Nenhum. Tenho que me ajudar porque ninguém fará isso por mim, tenho que me reerguer porque não terá ninguém para me levantar quando precisar, serei minha própria fortaleza, minha motivação para seguir em frente, até porque no final é você por você. Depois de algum tempo até porque o processo é lento e dolorido e aos poucos as coisas vão voltando aos seus devidos lugares, não haverá dor, sofrimento, choro, tristeza e mais haverá principalmente a vontade de viver. Primeiro passo comecei saindo sozinha, depois com os amigos, festas, barzinhos, viagens, conhecendo novas pessoas e agora me encontro amando, amando a mim mesma mais também um novo amor. É horrível essa sensação de recomeçar, parece que não vai dar certo, mas temos que arriscar, tentar porque não saberemos se irá dar certo ou não e deu certo para mim, encontrei um amor leve, saudável, sem cobranças, somos amigos, parceiros um do outro e temos uma amizade recíproca. Ah, meu Ex amor, felizmente tive que deixa-lo para trás, ter resquícios seus dentro de mim estava me adoecendo, me fazendo mal, fazíamos mal um ao outro, não houve troca de afetividade, os nossos planos sempre ficaram em segundo lugar, você era tão covarde, perdido, medroso e não deu certo para nós, principalmente não deu certo para mim, dizer adeus acabou comigo, mas o que acabava comigo era esse amor doentio que criei na minha cabeça, porque nunca houve amor, não da minha parte, mas da sua, amava uma personagem que criei, idealizei e no final só arrependimento. Adianta amar sozinha? Claro que não. É como dar murro em ponta, tampar o sol com a peneira ou qualquer ditado popular que fale sobre alguma coisa que dá sempre errado e nós fomos um grande erro, na verdade é você que é um erro, um errado que quase deu certo, mas que bom que deu errado, ainda continuaria na foça. Sabe quando falamos ‘’tirou um peso das minhas costas?’’, depois de você, tirou uma tonelada de cima de mim, me sinto mais leve, viva, empoderada, corajosa e feliz. Quem diria que conseguiria te superar de vez, fico rindo para as paredes é como ganhar na loteria, aliás ganhei um prêmio enorme, ganhei um novo amor que me enxerga, valoriza, recíproco, corajoso, sonhador e principalmente sabe o que quer, ele me quer, você nunca me quis e quer saber? Está tudo bem, tudo ótimo nada verdade, não desejo seu mal, mas espero que você possa ter a experiencia de não ser amado e quem saiba você consiga me entender um dia que tenho certeza de que vai demorar, mas que aconteça, você precisa se reencontrar, anda muito perdido de si mesmo, mas não é problema meu, não mais. Sempre haverá outros amores, outras pessoas, outros sonhos, planos, um coração quebrado ali e outro aqui, mas continuarei tentando todos os dias, mas jamais viverei um amor como o nosso. Em todas as línguas nativas que existem, Adeus.
Elle Alber
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soprodemar · 1 year
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O adeus.
Escrevo tais palavras aqui como um fruto de outro coração partido vagueando por este mundo.
Sinto necessidade de falar sobre como você abraçou minhas tristezas, medos e também defeitos quando correspondeu, primeiro, a minha paixão e vontade de construir uma história ao seu lado. Quando varreu para longe tantas lágrimas, ofegos e tropeços em falas descompassadas. Quando, até mesmo em horas felizes, soltei comentários recheados de inseguranças pensando em um dia final e ouvi sua resposta ser que isso não deveria nunca ser um receio meu.
Você foi o grande expectador das minhas dores, brigas familiares, sonhos, risos e desejos que cultivei comigo. Entre os meus sonhos, você foi o principal deles onde busquei de forma incansável confiar em suas promessas de que sempre seríamos duas estrelas brilhando juntas pelo céu e que assim, não apagaríamos. Isso porque quando você me pediu para acreditar, eu o fiz.
Ainda me lembro perfeitamente de suas manias, opiniões sobre os assuntos que nos interessamos em discutir e o quanto você dizia de uma maneira linda o quanto também precisava de mim porque era o amor da sua vida. Me lembro dos apelidos carinhosos, do acolhimento que você me deu quando desmoronei inúmeras vezes e de cada plano que nós dois formamos juntos por noites seguidas.
E, hoje, lembro-me especialmente do choro que me fez derramar quando faltou sua sinceridade e as coisas recíprocas de se amar.
Como é possível depositar tanta ardência e amor por uma pessoa e deixar isso se corroer até não restar nada quando você podia impedir isso? Desde quando prometer ficar virou apenas sinônimo de expressão quando se está com alguém?
Você foi a pessoa que amei primeiro em minha vida de forma desesperadora, louca, intensamente absurda de um jeito que ainda não compreendo como pude suportar em meu peito e mesmo com toda essa pureza, foi a pessoa que me dilacerou em milhares de cacos como um artefato de vidro contra o chão. Me fez perceber que ao mesmo tempo que um só alguém é sua salvação, pode se transformar em sua ruína e motivo de querer desaparecer para dor ir. Amei o último fio de seu cabelo até as curvas da sua alma e por fim, tudo que sobrou de quem fomos durante anos foram palavras ácidas e magoadas.
Talvez, um dia, você entenda que o amor não está aberto para silêncios prejudiciais e mentiras descaradas. Talvez, em algum momento, você se lembre de um vínculo que alimentei contigo com tanto carinho e dedicação sentindo o mesmo sentimento de culpa quando soube que arrancou uma parte de mim que não vou poder recuperar.
E depois dos textos românticos, fotografias, músicas de dedicatória, conversas boas, beijos, toques e vivências profundas entre duas pessoas, tudo que fica marcado é o nosso Adeus. De mim, um adeus carregado de uma dor que não desejo para qualquer um: aquela onde se perde mesmo depois de ter feito tudo o possível para que isso nunca acontecesse.
Fomos um conto de fadas onde o mal venceu.
E ele venceu porque você o deixou entrar.
Vitória Monsores.
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mineiro7jc · 11 days
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Reordenando Nossas Prioridades
As tribos do norte de Israel, nos tempos de Amós, pareciam estar fazendo tudo certo. Eles ofereciam sacrifícios a Deus e eram precisos em suas observações religiosas. No entanto, o livro de Amós foi escrito como um aviso para eles, um aviso sobre a destruição que viria sobre eles caso se recusassem a mudar.
Por quê?
Porque negligenciaram o que realmente significa amar e adorar a Deus com sinceridade de coração.
Enquanto realizavam muitas das coisas "certas", foi o que eles deixaram de fazer que trouxe a ira de Deus. Eles falharam em cuidar do pobre e do necessitado. Desviaram os olhos da justiça. Muitos se voltaram aos ídolos, orando a eles em busca de ajuda.
Por meio de Amós, Deus disse ao povo de Israel que é tão importante ser justo por dentro quanto por fora. Não podemos dizer que amamos a Deus e aos outros se falharmos em ajudar as pessoas dentro das nossas possibilidades.
Assim como Tiago 1:27 nos diz, a verdadeira religião inclui ajudar os órfãos, as viúvas e os necessitados. Tiago escreve que a fé sem obras é uma fé morta (Tiago 2:26). Em resumo, a fé consiste tanto em crer em Deus quanto em fazer as coisas que Ele nos orderna.
Separe algum tempo para pensar sobre sua própria vida: quanto tempo você prioriza em sua própria espiritualidade, e quanto tempo prioriza para servir os outros?
De que maneiras você pode começar a servir em sua igreja, bairro ou escola para ajudar aqueles que precisam? Todas essas são maneiras pelas quais nossa fé se torna completa em Cristo à medida que O seguimos.
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Uma carta para o eu de 2026
Ei, Yuri!
Eu sou você, só que no passado (uau, que começo clichê...). Escrevo isso no dia 7 de dezembro de 2023, ás 08:27 da manhã. Terminamos o Ensino Fundamental, não é mesmo? Foram 9 anos loucos, com histórias imensas e coisas que nos marcarão para sempre. Como não se lembrar do passeio ao Buffet no quinto ano? Ou ao Catavento e ao Museu da Língua Portuguesa que tivemos nesse ano? Ou quando fomos a um Parque de Diversões no terceiro ano? Também teve aquela fez no oitavo ano que cantaram "Com quem será?" no seu aniversário e fomos shippados com um garoto do nono que estávamos muito próximos, wow, são tantas coisas! . Agora, tudo indica que você lerá e me responderá no final do seu terceiro ano do Ensino Médio, em 2026. Essa carta será grande, pois quero que todo o meu progresso seja contado para que você leia e pense no quanto (talvez) tenhamos mudado.
O nono ano foi difícil para você no começo, fomos trocados pelo nosso grupo de amigos quando um garoto novo chegou na sala, mas conseguimos nos reerguer e arrumamos novos amigos (inclusive, fez novos amigos nesse meio tempo? Se reconciliou com alguém?). Estamos livres da automutilação desde 30/08/2022, e espero que não tenha se aproximado das lâminas até agora, é um vício que estamos tentando superar há muito tempo, e quero que esteja bem consigo mesmo.
Eu estou cansado, Yuri, cansado de ter que reprimir minha identidade de gênero para nossa família, e tenho planejado e contar pra eles até 2026 (se tive coragem o suficiente, conte-me, deu tudo certo?). Certamente foi uma das coisas que mais marcou nossos anos do Ensino Fundamental: nossa descoberta enquanto ser trans. É o nosso desejo: ser o Yuri por 100% do tempo, não ter medo do que a sociedade pensa, poder vestir e se expressar como o menino que sempre fomos. Perdemos amigos, sofremos transfobia, mas está tudo bem, né? Tivemos um professor de matemática que nos chamou pelo nome social inúmeras vezes (ele nos deu aula até 2026?), tivemos amigos que nos apoiaram, tivemos nossos momentos de euforia de gênero. Inclusive, em 2023 criamos a bandeira para os homens trans (e para as mulheres/travestis também), lembra? O amor cruzou seu destino? Ah, eu realmente quero conhecer alguém para amar (qualquer gênero, mas uma preferência maior em meninos...), e espero que se você não estiver mais encalhado, seu amor respeite o fato de você ser trans, ou quem saiba faça parte de um casal transcentrado (uau, com seria bom conhecer outra pessoa trans pessoalmente agora).
Nesse exato momento estou ouvindo Hole in The Bottom of My Brain do AJR, eles lançaram um álbum novo nesse ano (devem ter lançado outro enquanto você lê). Certamente foi a banda que mais te acompanhou em todos esses anos, nós os conhecemos em 2019, quando tínhamos 10 anos, e ainda continuo apaixonado pelas músicas deles (espero que você também!). A gente é bem eclético, também ouvimos bastante rock, lembro como se fosse ontem quando o Red Hot Chili Peppers lançou Unlimited Love e o Return Of The Dream Canteen. Ou quando os Beatles lançaram Now And Then.
Estou escrevendo uma caralhada de coisas aleatórias, não é mesmo? Ah, é que queria ter uma longa conversa com você! Confesso que estou com medo do que virá nos próximos anos, parece que tudo agora é tão incerto, sabe...? Estou em um momento de indecisão sobre cursar Nutrição ou Moda (o que você escolheu?), e fico pensando se conseguirei ir na formatura do terceiro ano também, se nós fomos aceitos pelos nossos pais, provavelmente conseguiremos ir de terno, né? Esse ano não fomos, seria muita disforia pra minha cabeça ficar de vestido.
São muitas perguntas, Yuri. Muitas coisas que eu queria saber do que aconteceu, mas espero que você esteja bem, espero que leia minha carta e pense: "Nós conseguimos!", "Como nós mudamos!", coisas assim. Quero que a sorte esteja conosco, e que o futuro tenha muitas coisas boas a nos mostrar.
Por favor, me responda todas essas questões no dia 7 de dezembro de 2026, uma segunda-feira. Nos vemos lá.
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dsecrets1997 · 10 months
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Eu fico muito feliz pelas suas conquistas, meu amor. Sei que não foi fácil, mas você é forte, corajosa e uma mulher que não desiste nunca.
Eu amo saber como está seu dia e tudo que você gosta de fazer. Amo da atenção, ouvir e te escutar por horas. Você pode até falar que fala bastante, mas eu amo o seu jeitinho, amo toda a sua essência, amo essa pessoa maravilhosa e doce que você é. Eu gosto da sua risada, amo te deixar feliz e saber que você tá toda risonha. Adoro quando você faz vozes fofas falando que me ama, fica cantando e fica toda meiga e romântica. PRINCESA, você também fica estressadinha, e sabe de uma coisa? Eu amo também isso, eu não gosto de estressar você, mas eu amo todas as suas fases. Você é a minha LUA, meu DIAMANTE, minha NAMORADA e minha ESPOSA.
Você é a mulher que tocou o meu coração de uma forma tão doce. Não tem nada que eu não faria por você meu amor. Você é demais importante para mim e eu sei que te faço muito feliz, mas eu ainda farei você mais ainda. Agradeço a Deus por me dar a oportunidade de encontrar o amor da minha vida todinha, a mamãe dos nossos filhos e minha esposa maravilhosa.
Eu lembro quando olhei para sua foto e falei: Essa é à Fran. Tempos se passaram e a gente começou a conversa sobre tantas coisas, nossas vidas, futuros e sonhos. Você confiou, acreditou em mim e compartilhou sua vida. Eu sempre dando forças e falando o quanto você é uma mulher forte. Eu abri o meu coração e falei a minha vida a você. Foi a melhor coisa que eu fiz, eu pude conhecer toda essa mulher incrível que você é.
A gente ficou tão próximo um do outro, compartilhando o dia todo. Chegou um momento em que estamos falando o dia inteiro e todos os dias. Jogando muito e vencendo e perdendo também kkk. O importante é que deu bom e a gente pegou o Lendário.
Passando horas e horas em chamada de áudio e vídeo. Assuntos que não parecem ter fim. Perdendo a vontade de dormir para ficar conversando e conversando cada vez mais. A gente falando de todo tipo de assuntos possíveis.
E eu olhando para os teus olhinhos brilhando. Você me olhando toda apaixonada. Eu brincando e fazendo você sorrir. Você mesmo tentando ficar séria e eu falando: Nossa, sabia que você é linda toda gotosinha, sorriso lindo toda fofa essa mulher, minha Gatona do pezinho de pão doce. E você falando para eu parar kkkk. Eu amo fazer você sorrir mulher, sou apaixonado pelo teu sorriso.
Lembro muito bem do dia que você falou que estava apaixonada por mim e quando eu falei que também estou por você meu amor. Estou e estamos apaixonados um pelo outro.
Tudo foi mudando e eu senti no meu coração o quanto eu te amo, desejo e quero você meu amor. Pedir você em namoro e tudo mudou mais ainda. Pedir você em casamento, pois é você que eu quero para vida toda, a mulher que eu irei amar, cuidar, proteger, a minha esposa amada.
Hoje a gente faz 5 meses meu amor, 5 meses que virarão 5 anos e ao infinito irei amar você. Além de todo o tempo e toda medida que possa existir. Amar você é a melhor coisa do mundo, ter você, e fazer você feliz é a melhor coisa amor.
Você é a mulher com quem eu quero e irei me casar. Honrar você sempre, amar, respeitar e cuidar da minha princesa. Eu sempre farei o impossível por você meu amor. Sempre irei apoiar e te motivar para conquistar todos os seus sonhos, que são os meus também. Me importo com tudo com você. Se já comeu ou bebeu água.
Imagino você grávida, o cuidado vai ser muito mais ainda amor, pois você carregará em seu ventre o fruto do nosso amor. E daremos início a nossa família maravilhosa. Você, eu e nossa filha.
Ainda lembro de como eu olhei para você meu amor. Esses olhos lindos, os olhos mais lindos que eu já vi. E você é a minha esposa, a qual eu acordarei ao lado e amarei para sempre você.
Eu estarei contigo e irei cuidar muito bem de você quando estiver com essa barriguinha grande, carregando a nossa filhinha meu amor. Você vai ser a grávida mais linda desse mundo todo🥹😍
Imagino nossa filha chamando você de mamãe, meu amor. Seus olhos brilhando.
Você vai ficar tão linda vestida de noiva meu amooor 😍😍🥹 A mulher que eu vou casar e farei feliz todos os dias e todos os dias amarei você minha princesa. Você sempre será a minha prioridade, minha Gatona.
Amor da minha vida, minha esposa, minha Gatona, minha Podóloga Gostosa, minha princesa, meu amorzinho, minha vidinha, você é a mulher mais linda desse mundo e a mais inteligente.
Eu amo suas pinturas e seus desenhos. Sou o seu fã número um, meu amor.
Nunca se esqueça que eu amo essa pessoa maravilhosa que você é, essa mulher que transborda amor, eu amo sua intensidade e toda a sua essência amor. Eu vou beijar muito você meu amor, irei amar muito você e cuidar muito bem da minha princesa.
Breve a gente vai estar juntinhos e grudadinhos meu amor.
Guarda-chuva ☂️💜
Não sei quando você vai ver tudo isso que eu escrevi, amor.
A gente faz 5 meses dia 1 de agosto e eu escrevi antes🤤😋😍 te amo demais meu amor.
Não tem como não amar você meu amor.
Eu te amo demais, Franciely 💎
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re--escrevendo · 4 months
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Quando a paixão acabar
-Café gelado?
Ela sorri para mim e assente, como de costume.
-O de sempre, você sabe.
Me aproximo dela e dou-lhe um beijo na testa, sentindo o sândalo exalar.
-Volto já.
Vou até o balcão enquanto alguns homens remexem copos, taças, líquidos e gelo de maneira frenética; acho que é a lei dos garçons de bar: provar que fazer um drink é questão de empenho, determinação e especialmente jeito. Se não tiver jeito para a coisa, quebrará o copo e perderá o gelo antes da segunda tentativa.
O rapaz jovem com gravata borboleta se aproxima de mim, adivinhando o meu habitual pedido.
-Café gelado grande e cerveja média?
Assinto para ele, que sai em disparada pela portinhola dos fundos.
Olho para trás para me certificar que está tudo bem com Leslie; bem, é claro que ela não está doente ou correndo perigo. Está apenas grávida, apesar de ainda soar estranho aos meus ouvidos. Quero dizer, estamos juntos há cinco anos e me questionei por quanto tempo uma vida a dois continuaria sendo extraordinária até que finalmente se tornasse monótona ou rotineira. O que significaria uma vida a três, neste caso? E se fossem dois bebês? Três? Eventualmente quatro?
Santo Deus.
-Está com medo, rapaz? 
Com um susto, dirigi meu olhar ao homem idoso que sorrateiramente sentou-se ao meu lado no bar. Ele olhava de mim para Leslie, que exibia uma barriga e tanto.
-Ahn, não, senhor. Só estou...
Não tinha palavras exatas para os meus sentimentos. Estava ansioso, animado, empolgado... com medo, aflito e perdido. Ser um bom marido e ser um bom pai. Seria realmente capaz disso?
-A forma como olha para ela demonstra bons sentimentos. Deixe-me apenas fazer uma pergunta, sim?
Apesar de sentir que o senhor estava sendo ligeiramente invasivo, não consegui ser grosseiro. Deixei-o prosseguir com fosse lá o que diria.
-Você continuará amando-a quando não estiver apaixonado por ela?
Ah, essa era fácil.
-Achei que me perguntaria algo sobre fraldas ou talvez comida de bebês. -Gargalhei para o velho. -Na verdade, continuarei apaixonado por ela enquanto a amar, o que não acho que deixará de acontecer.
Com isto, o homem coçou o queixo e levemente maneou a cabeça, com olhos semicerrados.
-Resposta errada, meu caro. -Ele cruzou as mãos como um pai conselheiro, ao invés de um estranho invasivo, e prosseguiu: -Se me permitir, deixe-me dar a você o conselho de alguém um pouco mais sábio: você saberá que a ama de verdade quando não estiver completamente apaixonado por ela.
Me endireitei na cadeira e olhei para Leslie novamente, que fitava nós dois com um olhar de curiosidade.
-Veja bem. Durante toda a sua vida amorosa, você pode se esforçar e se dedicar para continuar plantando coisas belas. Um café pela manhã, uma torta de limão surpresa, um jantar à luz de velas. Nosso cérebro precisa disso, nosso corpo pede por isso; pela união, afeto, carinho. Mas é preciso que tenha em mente que, hora ou outra, a rotina chegará. Conviver com alguém é a inevitabilidade da monotonia. Nesse sentido, a paixão diminui. Ela diminui porque não é mais novidade. E o que é novo é sempre mais prazeroso, enérgico, vívido. Mas nem tudo que é enérgico e vívido, é amor. Por isso é importante que a ame, pois o amor o fará continuar com ela, feliz, mesmo quando o fogo da paixão não for mais o mesmo.
Aquilo me fez pensar com mais precisão.
Eu não acreditava em respostas do universo, mas se aquilo não era uma resposta às minhas mais profundas dúvidas, vinda diretamente de um estranho enxerido, eu não saberia dizer o que era.
Porque olhar para Leslie e repetir as palavras daquele senhor mostravam a obviedade de uma vida a dois: que o amor é como respirar, e não escolhemos por isso. Mesmo quando tentamos prender a respiração a todo custo, nosso cérebro nos obriga a puxar o ar.
Leslie era o meu ar.
E estar apaixonado por ela era como assistir ao meu filme favorito todos os dias até saber cada cena de cor. E as cenas dela eram as melhores, em cada curva, em cada mecha de cabelo fora do lugar, cada riso, cada sinal, cada suspiro e cada menear de cabeça. Eu a amaria quando ela não fosse mais a minha novidade. Eu a amaria com ternura quando nossos filhos nos tirassem do sério. Eu a amaria na rotina, na mesmice, na cama, na sala, na cozinha, em casa ou fora dela.
E, justamente porque a amaria, seja qual fosse o raio que a vida nos jogasse, seria simplesmente possível e leve de viver, por causa do meu amor por ela. E do amor dela por mim.
Porque a paixão pode mesmo acabar. Mas o amor... ah, o amor! Ele é infindável. Não há nada que não seja capaz de existir com ele.
-Para Leslie, em nosso trigésimo sétimo aniversário de casamento.
Com imensurável amor, J.
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doce-escape · 1 year
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CONVICTAMENTE
Eu sempre olhei pra gente como almas gêmeas, sabe?
Ana Suy em um dos seus poemas de rasgar a alma, falou “amizade é o amor que deu certo”, e sempre que eu olhava pra nós, era exatamente isso que eu enxergava.
Eu te olhei com os olhos de ternura e amor que eu jamais olhei aos meus irmãos de sangue, afinal eles nunca compartilharam a vida comigo assim como você fez, como nós fizemos.
Eu te vivi, eu me rendi ao amor mais genuíno e sincero que senti por alguém.
Sabe aquela história que os opostos se atraem? Acreditei por um tempo isso não se encaixava quando o assunto era nós, pq o que mais fazia sentido naquela amizade era o fato de sermos exatamente iguais.
Porém, hoje eu acredito que esse tenha sido o começo do fim, ou o motivo do fim. Sermos exatamente iguais.
Pra falar a verdade, eu nunca entendi os reais motivos da tua partida, talvez eles não sejam os mesmos que eu imagino, ou talvez sejam exatamente os que fiquei por dias e dias tentando confabular.
Esse ano foi tão dolorido pra mim, desde a tua partida, na verdade, não houve um dia se quer em que não foi dolorido pensar, falar, relembrar..
Eu acho que quando a gente fala sobre os becos escuros da vida, automaticamente você conhece o caminho, tenho certeza que você já chegou lá de bicicleta.
Acontece que os caminhos escuros e sombrios nos quais me coloquei, não foi possível encontrar a saída nem mesmo com gps.
Me coloquei dentro de um beco escuro, úmido, frio e vazio, e simplesmente não soube sair de lá.
Não adiantou gritar, eu tentei por muito tempo, até perder a voz.
Não adiantou correr, pq a dor vinha antes mesmo de cansar.
Não adiantou me debater, pq as marcas, os arranhões e lesões já estavam impregnadas como tatuagem.
Em nenhuma dessas saídas eu te encontrei, então eu simplesmente optei por sobreviver ao silêncio, ao escuro e aquele beco.
Então depois de conhecer o caminho do inferno, eu comecei a pensar no orgulho.
Acho que existe muita coisa maior que o orgulho, né? Acho que quando a gente atravessa pela dor de existir, de existir em condições que a gente se odeia tanto a ponto de não querer mais nem respirar, acaba não fazendo mais sentido… sobre o que eu estava falando mesmo? Ah.. o orgulho.
Esse miserável filho de narcisismo, não faz sentido existir quando o existir não faz mais sentido.
Mas acho que esse texto era pra falar sobre você, né? Acho que me perdi de novo..
Então o ano novo pro escorpião começa sempre no aniversário, e não no dia 31 de dezembro.
Nesse meu novo ciclo, eu decidi que faria o melhor por mim, o melhor pelas pessoas que amo ou amei, e é isso que eu te desejo de aniversário.
Que você seja feliz, mas feliz de verdade. Que você se olhe no espelho e sinta orgulho de vestir tua pele, de habitar no teu corpo, de testemunhar tua vida. Que você se admire por ser quem você é, isso que verdadeiramente importa.
Paulo Freire deixa em uma carta para sua esposa Nita, todas as coisas que eu queria te dizer pessoalmente enquanto a gente mergulha os pés na água gelada do rio, mas não tive forças… “A boniteza da vida não está na compreensão rígida das coisas nem na lógica bem comportada que exigimos dos fatos, nem tampouco na nossa certeza em termo do que deve ser a própria vida. A boniteza da vida está na certeza da incerteza e na coragem de começar tudo de novo quando se pensava que já nada podíamos fazer. A boniteza da vida está em aceitar que até as sextas-feiras podem virar azuis e que nelas rosas, violetas, margaridas podem florir e sabiás podem cantar. A boniteza da vida está na capacidade de amar, apesar de tudo. A boniteza da vida está em perceber que amar é melhor que não amar, mesmo quando não amar, como tentação diabólica, pudesse parecer uma porta aberta a mil amores. Te amo convictamente.”
E é assim que me despeço, com a certeza que te amei convictamente.
Com amor, L.
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libraryonfire · 1 year
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O Grande Gatsby e o Grande Problema de Ser Trouxa
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Aaah o sonho americano…. Do nada vim e do pó construirei meu império… Os loucos anos 1920 e todo seu glamour (e decadência)! A questão que fica é: tem como não amar O Grande Gatsby e toda sua história de amor impossível, crescimento financeiro, construção de caráter e todos esses aspectos que já vimos em trocentas análises?
Bem, não estou sendo cínica, realmente acho o livro maravilhoso e realmente a análise usual sobre o sonho americano e toda a motivação do Gatsby realmente é bem interessante e mostra o retrato de uma época. Mas, vamos lá, enquanto eu relia e sentia todo o turbilhão de emoções que sempre sinto com Gatsby e Daisy uma coisa martelava na minha mente, lá no fundo, escondidinha esperando para vir à tona com tudo e é sobre isso que vou falar hoje, agora, nesse texto, no espaço-tempo que você se encontra querido navegante incendiário. Hora de queimar esse meu livrinho preferido!
Vamos acender o fósforo: Gatsby era obsessivo ou apenas o último romântico de Nova York nos anos 1920?
Bem, uma coisa que eu sempre amei no Gatsby era como ele esperou pela Daisy e passou anos e anos apaixonado pela moça de sua juventude e como ele retorna para a vida dela, com todo glamour que ele acha que ela merece. Mas aí, depois de tanto caos e vivências malucas vi como a minha visão era romântica e quase ingênua, claro que fiquei em dúvida se eu só estava sendo bem pessimista sobre o amor, obviamente não queria condenar o último romântico literário dos anos 1920, mas no fundo esse sentimento martelava e martelava…
Gatsby ama a Daisy, e isso eu não duvido, mas, e se esse amor deixou de ser apenas amor e se tornou um apego doloroso disfarçado de amor, virou obsessão. Ele quis crescer na vida, não apenas por ele mesmo, mas pra agradar a Daisy, e deu festas e mais festas na esperança dela surgir em uma delas e cair de amores por ele, foi atrás dela e passou a falar como se fosse ela na cena do apartamento, assumiu a responsabilidade de um acidente que ela causou e no fim esperou por ela quando era claro que ela não voltaria.
Daisy motivava Gatsby, e ele esquecia de si mesmo enquanto almejava ela.
De certa forma, estou pronta pra passar pano para o nosso "herói", Gatsby idealizou tanto Daisy, criou tantos cenários e situações hipotéticas onde eles estariam felizes juntos, acumulou tanta coisa e criou um império inteiro na esperança que um dia ela estaria ao lado dele, sendo recíproca, que esqueceu de viver o presente.
É evidente que ele nunca aproveitou nada daquilo que construiu, nunca aproveitou as festas, não fez amizades verdadeiros, criou vínculos frágeis e no fim nada daquilo que ele idealizou se concretizou, o amor que ele encontrou foi do pai afastado e do único amigo que fez no caminho.
Em outras palavras: Gatsby foi trouxa, romântico, porém trouxa.
Ele esperou, esperou, viu que não seria correspondido, e esperou, esperou, e se afundou num mar de idealizações, ilusões e perspectivas tortas de um futuro incerto que se baseava em uma pessoa, que não apenas não correspondia como dava mais esperanças ainda.
E bem, o que eu pude ver é que no meio do meu caos, e das minhas chateações e dos meus naufrágios conhecidos como relações amorosas falidas, eu estava tão pronta pra perdoar e acolher o Gatsby porque sou igualzinha a ele. Eu me deixo levar pela maré de e se, talvez, como seria se… eu me jogo nas ilusões e idealizações que eu mesma crio, e quantas vezes não me perdi entre passado nostálgico e futuro idealizado?
O Gatsby é trouxa, assim como muitos, assim como eu! E pode não parecer, mas ser trouxa às vezes é um problema, foi um problema aqui, foi um problema pra mim, mas o que eu aprendi é: ser trouxa é um problema, mas temos que reconhecer que muitas vezes nós mesmos que nos colocamos nessa posição.
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Hora de deixar as chamas tomarem conta: Daisy e o afogamento em si mesma
Daisy é linda, rica, carismática, marcante…. O ideal de mulher, de mocinha de romances, aquela que muitos querem mas é para poucos.
Daisy é tudo que eu queria ser…. Até enxergar que Daisy é exatamente tudo que eu odiaria me tornar!
Não achem que eu odeio a Daisy, porque, pasmem, eu não odeio! Na real, eu tenho um carinho enorme pela Daisy, minha relação é quase como uma onda: se aproxima e se distancia, quero e não quero.
Quando a Daisy é apresentada, a cena parece saída de um sonho, e é interessante como tudo que sabemos, tudo que ouvimos da Daisy é de terceiros. Toda a imagem que temos da Daisy é construída pelo ponto de vista dos outros, quase nunca ela tem voz sobre a própria história, e antes que digam que o Gatsby também não narra, existe um capítulo sobre toda a trajetória dele onde fica entendido que ele contou sobre. A Daisy não, ela está ali, passiva em sua redoma, recebendo as consequências.
O casamento com Tom é confortável, tem amor? Não sei, vejo mais dependência que amor, sabe quando a gente se sente tão confortável numa situação/relação que simplesmente ignoramos tudo de ruim apenas para manter essa sensação, aquele sentimento de querer sair mas ficar é mais seguro? É isso que vejo em Daisy e Tom. Vale mais a pena ignorar a amante e viver um casamento morno, que ir em busca de algo que pode representar o fim do status.
Daisy pode ter amado Gatsby, e isso é algo que acredito, mas ela não o ama mais, ele representa o passado, sua juventude idílica, a vida calma, o amor arrebatador de adolescência, mas ele não é o presente dela, e ela sabe disso. Gatsby foi uma aventura para a vida parada de Daisy, ele se colocou ali pra ela e ela o usou para fugir de um cotidiano amoroso chato e frio.
Ela tem novas prioridades, a vida de Daisy seguiu sem Gatsby, ela se casou, teve uma filha, criou essa imagem encantadora e vive a vida de luxo dela, não há espaço para ele ali.
Antes, eu não gostava dessa atitude dela, a forma como ela descarta aquele que era pra ser seu grande amor, como se ele não significasse nada, mas então eu entendi que a Daisy fez o que todos deveriam ter feito (incluindo Gatsby) e que a decisão dela não a torna a vilā de nada, nem uma pessoa horrível, ela seguiu em frente, seguiu a vida, mesmo que tenha se machucado com Gatsby, mesmo que tivesse sentimentos, ela não deixou de viver por ele e nem projetou toda suas expectativas em alguém que já não fazia parte da vida dela.
Então por que eu insistia tanto em não querer gostar de Daisy se suas atitudes parecem razoáveis?
E a resposta simples é: porque ela quebra toda a idealização, porque o ato dela de não corresponder vai contra tudo que até então eu acreditava sobre o amor.
A verdade é que aprendi uma coisa muito importante com Daisy e suas atitudes egoístas, uma coisa que vou guardar sempre comigo: ninguém é obrigado a corresponder porque criamos afeto, ninguém é obrigado a esperar para sempre ou insistir em algo que não deu certo.
O mito do amor incondicional do tentar e tentar mesmo se machucando, de largar tudo e ir atrás do grande amor, é lindo mas não é prático. Daisy escolheu o que, para ela, era melhor para ela, e, infelizmente, isso não incluía Gatsby. E porque irei culpá-la?
Quantas vezes não gritei para mim mesma que se ela amava Gatsby era só ir embora com ele? Quantas vezes não a chamei de covarde por não querer simplesmente largar tudo e seguir com o amor da vida dela? Quantas vezes não a chamei de egoísta e mimada por suas escolhas? Medrosa?
Mas eu me vi em Daisy, nas atitudes imaturas, em seu egoísmo que escondia o medo de se entregar de vez e a prendia em sua gaiola de luxo, em escolher o conforto ao invés de se arriscar…
Daisy se tornou refém de si mesma, se afogou em si própria quando passou a viver pela expectativa alheia, se silenciou para manter seu status quo, sua reputação, e quantas vezes não preferi me prender em pequenas celas que criei ao invés de deixar tudo transbordar, exatamente como ela?
Ela usou aquilo que tinha para se manter da melhor forma possível e entender que Gatsby não era seu futuro não foi um erro, o erro foi em um ato egoísta deixar as consequências de seus atos serem sofridas por outra pessoa, mas até aí, quantas vezes ela não sofreu por escolhas alheias?
No fim fica claro que apenas amor não era suficiente, e Daisy e Gatsby podem ter se amado o quanto foi possível, mas isso não sustentou nenhum deles.
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Nick carraway e o problema de apenas observar
Nick é um cara legal, um cara centrado, um cara que sempre está ali, observando.
Eu diria que Nick é, aparentemente, inofensivo.
Tão à parte e tão parte da história Nick é aquele que você sabe que tá sempre ali, nos cantos, aquela pessoa que sempre tá em todas e a gente não lembra, o do cantinho da foto. Aquele que assiste os outros viverem.
Ele faz parte do jogo de Gatsby, ele faz parte do jogo de Daisy, ele se deixa ser usado como justificativa pelos dois, ele caminha pelas festas e vê a tudo e a todos, seu trabalho quase nunca toma centro e suas ações são quase sempre observar a história se desenrolando.
Nick é o famoso neutro que de neutro não tem nada, ele tece elogios a Daisy mas críticas também, como no fim, quando a acusa de destruir vidas e seguir em frente, ele pinta Gatsby como o bom moço machucado, ele mostra Jordan como a decidida. Mas no fim terminamos o livro com poucas coisas sobre ele mesmo. Ele viveu tanto esses meses observando que não focou em si.
O final de Nick e Jordan é, para mim, sublime e melancólico, já que no seu empenho em entender Gatsby, ele trata de forma negligente seus sentimentos por Jordan, até que no fim a própria desiste dele.
E a vida é assim, cheia de Nick's que estão ali por você até que os amigos precisem mais, e quantas vezes não somos como ele, fugindo da nossa realidade pela dos outros, pegando problemas que não são nossos e esquecendo dos que cabem a nós, puxando toda aquela bagunça pra gente até que quando percebemos perdemos nossa Jordan.
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Deixe o fogo queimar: o que aprendi afinal?
Bem, antes desse livro ser queimado de vez está na clássica hora da grande lição do dia e aqui temos várias:
Não ser trouxa
O amor não se sustenta sozinho
Somos responsáveis por nossas decepções quando baseadas em ilusões que criamos
Não devemos jogar nossa felicidade em terceiros
Não tem problema não fugir com o amor de adolescência
Às vezes não é pra ser mesmo
Mas o que eu realmente vi, enquanto minha vida pegava fogo ao meu redor é que às vezes somos o Gatsby e nos iludimos um pouco (ou muito) mas o importante é saber se reencontrar, saber quando é o momento de sair dessa gaiola de ilusões e assumir o controle do presente, não se pode apenas viver de projeções. E dói, muito, muito, muito mesmo entender que a pessoa que a gente quer não nos quer (ou quer mas não sabe dizer isso, ou quer mas se deixa influenciar) mas devemos seguir, como a Daisy seguiu. Não adianta viver de um passado nostálgico que constrói um futuro capenga.
Eu amo o Gatsby, mas jamais quero ser como ele… Não quero viver de ilusões e expectativas que não me cabem, e não quero que minha felicidade dependa de outros.
Eu entendo a Daisy, mas não quero me justificar como ela… Não quero ter medo de impor o que quero, não quero estar sempre na zona de conforto, não quero fugir depois de incendiar um mundo inteiro.
Eu já agi como o Nick, mas não quero perder as coisas como ele… Não quero fingir ser neutra para agradar, quero participar mais e prestar atenção naqueles que estão próximos.
No fim quero ser como a Jordan, que era decidida e quando viu que não estava recebendo o que entregava pulou fora.
E essas são minhas considerações sobre O Grande Gatsby, o primeiro livrinho queimado da minha biblioteca ⭐
Até o próximo pequeno incidêncio literário, com leves amorzinhos,
Babs.
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1dpreferencesbr · 1 year
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Why does this have to be that hard?
Pedido: “ Meu pedido vai ser do Liam, ela sendo brasileiro e a família dele tendo preconceito, nao gostam dela por ser latina, por algum motivo eles todos passam um tempo juntos e ela faz comidas brasileiras e vai falando um pouco da cultura e história do Brasil, isso vai interessando eles e quebrando o preconceito sobre o país, ela também ensina português pra eles e quando eles veem as fotos daqui ficam loucos pra conhecer e até combinam uma viagem para assim poderem conhecer a família dela e o Brasil.”
Meu bem, assim que terminei, vi que não ficou 100% fiel ao pedido, mas espero que você goste mesmo assim! Por favor, me digam o que acharam <3 Lembrando que a ask está aberta para pedidos. Boa leitura! 
Contagem de palavras: 2,369
— Vai ficar tudo bem, babe. — Liam disse massageando meus ombros tensos. Tentei sorrir, mas não estava dando muito certo. A família de Liam estava vindo de Wolverhampton passar os feriados de final de ano conosco. E eu estava mais do que nervosa, desde o inicio do nosso relacionamento, quatro anos atrás, a família de Liam demonstrava que não aprovava nossa relação, piorando muito há três meses, quando ele me pediu em casamento.
— Eu não sei, amor. — Suspirei. — Ainda acho que deveria passar esses dias em um hotel, para que você pudesse aproveitar a sua família. — Me virei para ele, colocando as mãos em seus ombros. Liam me olhou com censura, a mesma expressão de dias atrás, quando eu havia sugerido aquilo pela primeira vez.
— Não mesmo. Essa é a sua casa, você fica. — Ele disse segurando meu queixo com os dedos. — Além disso, a minha família só precisa te conhecer melhor, e vão te amar tanto quanto eu te amo. — Me deu um selinho. Eu esperava que aquilo fosse verdade, mas não estava muito esperançosa. No começo, pensamos que a família de Liam não gostava de mim pelo fato de não ser a Mãe de Bear, e eles serem uma família muito conservadora. Até que Liam me levou para passar seu aniversário na cidade natal, junto da família, e eu precisei ir embora, pois não aguentei ouvir as dezenas de comentários preconceituosos por ser latina. Esse era o grande problema. Por mais que a família de Liam convivesse por meses a fio comigo, eu nunca deixaria de ser brasileira, minhas origens eram muito fortes em mim, e eu tinha muito orgulho, mas ouvir os pais e as irmãs do homem que amo dizendo que se um dia tivéssemos um filho ele seria um “mestiço” ou um “bastardo” era demais para mim. Qualquer erro que eu cometesse, até mesmo falando com eles em uma língua que não era minha, era motivo de chacota.
Mesmo após cinco anos, os finais de ano eram muito dificeis de passar longe da minha família. Liam e eu havíamos ido ao Brasil no começo do ano, meus pais e meu irmão mais novo o adoraram, dando uma recepção digna do meu tão amado país. Pensar que passaria por essa época tão difícil tendo que aguentar comentários desnecessários era ainda mais desanimador. Mas, como minha mãe havia me dito na ligação que fiz lhe contando que eles viriam: Se eu quero ter Liam para o resto da vida, preciso aprender a lidar com a família dele.
Depois de fazer minha costumeira faxina de final de ano com a ajuda de Liam, decoramos a casa com enfeites de natal. E eu decidi comprar as coisas para fazer uma ceia gostosa. Na Inglaterra não era um costume a ceia de natal, diferente do Brasil, eles apenas comem frango frito com pijamas em frente à uma televisão. Liam avisou a mãe que a ceia seria no estilo brasileiro, e precisou ouvir um discurso de mais de uma hora ao telefone sobre “estar sendo castrado por uma latina”. 
A família de Liam chegou toda junta, na véspera de natal pela manhã, como de costume, ninguém retribuiu meu comprimento, apenas abraçaram Liam, que depois os levou para seus respectivos quartos antes de se desculpar pela atitude dos pais. 
— Você precisa ter paciência, s/n. — Minha mãe dizia pelo telefone, apoiado em um armário para que ela pudesse me enxergar pela câmera enquanto eu terminava de temperar o frango que logo iria para o forno. Como eu sabia que ninguém ali entenderia o que diríamos, não me preocupei em colocar fones de ouvido ou cuidar o que dizia.
— Eu não sei não. — Suspirei. — Eles me tratam como se eu estivesse “sujando” a família. — Disse fazendo aspas com as mãos sujas de tempero. 
— Quando eles te conhecerem melhor, vão te amar, filha. — Ela disse sorrindo.
— É o que Liam diz, mas eu acho que já tiveram tempo suficiente, e nada mudou. — Falei lavando as mãos. Liam entrou pela cozinha e sorriu para a sogra na tela do telefone.
— Oi. sogrinha. — Disse com o sotaque arrastado, fazendo minha mãe rir. Ela havia passado um dia inteiro tentando ensiná-lo a falar “sogrinha”.
— Olá, querido! Como está? — Ela perguntou com o inglês não muito utilizado. Assim que contei á minha família que havia começado a namorar um ‘gringo’, todos decidirm fazer um curso da língua estrangeira, para que pudessem conversar com aquele que me fazia tão feliz. Mais uma diferença gritante entre nossas famílias. Meus pais fizeram de tudo para que Liam se sentisse em casa quando estivesse lá, até mesmo aprendendo uma língua com a qual nunca tiveram contato para poder se comunicar bem com o novo integrante.
— Estou bem! Sentindo saudades de vocês. — Liam falou devagar, para que minha mãe entendesse cada palavra. Ele era maravilhoso. — Estão falando mal de mim? Ouvi meu nome. — Ele disse me abraçando por trás, deixando um beijinho em meu pescoço.
— Nunca. — Falei rindo ao sentir cócegas quando sua barba roçou em minha pele. — Nunca falo mal de você. — Falei fazendo um beicinho, e ganhando um selinho.
— Vou levar Nicola para comprar alguns presentes, não devo demorar. — Avisou me dando mais um selinho demorado. Liam se despediu da minha mãe e saiu acompanhado pela irmã. Do ângulo em que estava na cozinha, era possível ver Karen e Geoff sentados no sofá da sala, assistindo algo na televisão.
— Queria estar com vocês hoje. — Suspirei, olhando para minha mãe na tela do telefone. 
— Eu também, querida. Logo damos um jeito. — Ela disse fazendo uma careta. O plano inicial para o final de ano era juntar nossas duas famílias para se conhecerem antes do casamento, mas o visto da minha mãe não havia saído a tempo, então não foi possível.
— Espero que o seu visto saia logo. — Resmunguei, e ela sorriu.
— Eu também, bebê. — Disse me fazendo revirar os olhos. — Christian mandou um beijo. 
— Manda um enorme pra ele. — Suspirei. Depois de mais alguns minutos de conversa, precisei desligar, pois ainda haviam muitas coisas a se preparar para a ceia. Assim que desliguei a tela do telefone, Karen entrou na cozinha, com os braços cruzados.
— Quem é Cristian? — Ela perguntou parando do outro lado da mesa, enquanto eu embalava o frango em papel laminado. A encarei surpresa. — Se você acha que pode fazer o meu filho de idiota, e andar com outros caras por aí, você está muito enganada, garota. — A loira se abaixou, apoiando ambas mãos na mesa, me encarando com raiva. — O meu filho vai saber que você fala sobre outros homens dentro da casa dele. Acha que porque estava falando no seu idioma eu não saberia que está falando de outros homens? — Ergueu uma sobrancelha. Antes que Karen dissesse mais alguma besteira, eu a interrompi.
— Cristian é meu irmão mais novo. Minha mãe estava dizendo que ele me mandou um beijo. — Respirei fundo, tentando controlar meu coração, que já batia a toda. Sempre que ficava muito nervosa, acabava me confundindo nas palavras, e dar a ela mais um motivo de chacota seria um inferno. 
— E você espera que eu acredite nisso? — Ela disse com ironia. 
— Não espero que a senhora acredite em nada. Mas é a verdade. — Dei de ombros. — Você pode perguntar á Liam o nome do meu irmão se quiser, não me importo nenhum pouco.
— O meu filho pode ser cego em relação á você, mas eu não sou, e vou fazê-lo abrir os olhos. — Ela disse me encarando.
— Karen, eu amo o seu filho, e me desculpe, mas eu não ligo para o que você pensa de mim. Liam me conhece, conhece a minha família e sabe muito bem o tipo de pessoa que nós somos. Meus pais já o consideram da família, e o amam tanto quanto a mim. Eu tenho pena da senhora, por ter um coração tão pequeno á ponto de odiar uma pessoa que ama o seu filho tanto quanto eu amo. — Comecei a disparar as palavras, sem conseguir controlar. — Se você quiser ir até Liam e dizer mais uma vez, como eu não sirvo para ele, ou como eu mancho o nome da sua família, pode ir. O amor que há entre Liam e eu é muito mais forte do que qualquer comentário que a senhora possa fazer sobre mim. Eu sequer queria estar aqui hoje, Liam me impediu que sair durante os feriados, porque eu não quero afastá-lo de vocês, mas não aguento mais ter que ouvir todo o tipo de xingamentos e mentiras sobre mim. — Meu rosto queimava, e o dela parecia ter perdido a cor. Eu nunca havia falado nada para a família de Liam, apenas ficava quieta e fingia não ouvir. — Já está sendo difícil o bastante passar o final de ano longe da minha família, então, por favor, não piore as coisas. Eu não vou cruzar o caminho da senhor, por favor, não cruze o meu. — Quando proferi a última palavra, vi Liam entrar na cozinha. Eu já estava com os olhos transbordando meus sentimentos. Me dirigi para fora do lugar, vendo Liam caminhar até a mãe com uma expressão de desagrado. Corri para o meu quarto, e pelo olhar de todos na sala haviam ouvido cada palavra. 
Me sentei na cama deixando que as lágrimas escorressem, na esperança de que aquilo me acalmasse. Depois de alguns minutos, Liam entrou no quarto e se sentou ao meu lado. Depois de um longo momento apenas me abraçando, ele ergueu meu rosto e secou com os polegares.
— Me perdoa, babe, foi uma péssima ideia. — Disse baixinho. 
— Está tudo bem. — Funguei. — Eu passei do limite com a sua mãe…
— Não. — Ele me interrompeu. — Ela ultrapassou todos os limites te acusando de traição, além das piadinhas que sempre faz. Eu nunca deveria ter permitido isso, amor. Se tivesse cortado desde o primeiro momento isso nunca teria acontecido. — Beijou minha testa. 
— Você não controla os outros, meu bem. — Deixei um selinho em seus lábios. — Vou tomar um banho, colocar a cabeça no lugar. — Liam assentiu, selando nossos lábios mais uma vez e se dirigindo para fora do quarto. 
Tomei um banho rápido, mas foi o suficiente para fazer meu corpo relaxar um pouco. Coloquei uma roupa quentinha, já que estava muito frio e voltei para a cozinha. Karen ainda estava lá, quieta, e eu também não disse nenhuma palavra. Não me arrependia de ter dito coisas que estavam entaladas há tanto tempo, mas definitivamente havia escolhido uma péssima data para isso. 
Já era quase meia noite, Liam havia explicado aos parentes que no Brasil todos se arrumam para a virada do natal, o que eles fizeram. Eu estava na varanda, com uma taça de vinho na mão e sentindo meus olhos marejaram mais uma vez, agora de saudade.
— Feliz natal, s\n. — Meu corpo enrijeceu ao ouvir a voz da minha sogra se aproximando.
— Feliz natal, senhora Payne. — Respondi. Karen parou ao meu lado, apoiando os braços na sacada e respirando fundo.
— Liam me contou que Cristian realmente é seu irmão, lhe devo um pedido de desculpas. — Ela disse depois de algum tempo. 
— Está tudo bem. Me desculpe gritar com a senhora.
— Eu entendo. — Ela suspirou. — Nesses últimos anos você aguentou coisas realmente horríveis da minha parte. — Disse olhando para as próprias mãos. — Liam disse que sua família o recebeu como um filho, até mesmo aprenderam nossa língua para que ele ficasse confortável. — Sua voz começava a ficar embargada. — Enquanto isso, nós a tratamos muito mal. Espero que possa nos perdoar, e que possamos recomeçar. — Ela disse erguendo seu rosto, e me olhando com olhos marejados. Tenho certeza de que minha expressão era de pura surpresa.
— Cla… claro. — Falei tentando sorrir, mas ainda tentando digerir tudo aquilo. Será que eu estava bêbada demais e imaginando coisas?
— Posso te dar um abraço? — Ela perguntou, com relutância, e eu assenti. Karen se aproximou, me tomando em seus braços, em um abraço apertado que eu retribuí. Senti que em algum momento ela soluçou, e eu a apertei um pouquinho mais, tentando dar conforto. Não vi o momento em que Liam entrou no local, mas reconheci o perfume assim que ele passou os braços em nossa volta.
— Vocês não tem noção de como estou feliz com essa cena. — Ele disse, a felicidade em sua voz era evidente.
Voltamos para a casa, e fomos jantar. Todos comeram bem, e elogiaram a comida. Depois que a bebida alcóolica fez algum efeito, todos estavam rindo. E por mais que fosse estranho, aquele momento de intimidade repentina, me fez sentir muito bem.
Liam mostrou aos pais fotos dos nossos momentos no Brasil, fazendo seu pai rir alto com a minha imagem preferida, Liam sentado no sofá da minha casa enquanto meu pai estava em sua poltrona com nosso cachorro no colo, Cristian estava entre os dois com os braços cruzados fazendo uma cara de bravo, imitando uma cena de poderoso chefão. 
— Sua família parece muito engraçada. — Geoff disse, se dirigindo a mim. O que era novo, já que geralmente apenas me ignorava.
— Eles são. — Liam que o respondeu. — Cris têm onze anos, mas achei que ele fosse realmente me bater quando chegamos lá, s\n é a princesinha da família. — Ele disse fazendo meu rosto esquentar.
— Eu adoraria ir ao Brasil. — Karen disse, antes de tomar um gole de sua gemada.
— Meus pais estão loucos para virem. Talvez consigam no mês que vem. 
— É mesmo? — Ela disse surpresa, a bebida fazendo-a exagerar nos movimentos e um pouco no tom de voz. Eu assenti com a cabeça. — Precisamos aprender português! Para podermos conversar! — Ela disse largando a caneca na mesinha de centro da sala. — Eu e sua mãe precisamos começar a organizar o casamento. — Disse batendo as mãos, animada, me deixando ainda mais surpresa, e fazendo Liam sorrir o máximo que podia. 
— No fim, não foi uma má ideia. — Liam disse assim que deitamos em nossa cama. — Estou tão feliz que acho que posso sair voando. — Ele disse suspirando. Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito e podia ouvir seu coração batendo levemente mais rápido.
— Estou feliz. — Admiti. — Quem diria que eu só precisaria surtar? — Brinquei, fazendo-o rir.
— Eu te amo. — Falou em português, fazendo meu coração derreter, como sempre acontecia quando ele fazia isso.
— Eu te amo.
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meustextosedevaneios · 7 months
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MAKTUB
Às vezes, me pego pensando em como eu vim parar aqui, sabe quando você para e reflete sobre tudo? Pois é, tenho vivido dias assim, reflexivos e intensos.
Quando o conheci, pensei que fosse aquela sensação de momento, euforia de conhecer alguém que conecta, entende? Quando parece que o mundo inteiro parou naquele instante. Mas, não foi coisa de momento, mantive-me com a mesma sensação, até então. Foi então que percebi que certas pessoas, nos fazem se sentir incríveis sempre que estamos perto e ele é uma dessas pessoas magnéticas.
A forma com que nos conhecemos foi a mais "louca" possível e sem dúvidas inesperada. Nada, nem ninguém, compreenderia como tudo aconteceu, mas também, não precisamos que alguém compreenda. Nos bastamos.
O título do texto é MAKTUB, pois significa que nada é por acaso, ou que, tudo que acontece, já estava predefinido ou predeterminado, independente do que seja, é como se já tivéssemos uma história escrita e apenas seguíamos os roteiros.
E realmente, tudo o que vivemos, para nós, foi inesperado, mas acreditamos que tudo já estava alinhado há muito tempo, desde que nascemos, quem sabe?
Não sabemos como tudo funciona, até mesmo a vida é um mistério, que dirá as situações que acontecem conosco. Mas de uma coisa nós sabemos: Tinha que acontecer.
Quando nos conhecemos foi como se as estrelas e planetas estivessem alinhados, como se alguma voz sussurrasse que aquele era o momento, que deveríamos continuar, que chegaríamos até aqui, onde estamos.
Nosso comportamento, nosso modo de lidar com a vida e todas as mudanças que tivemos ao longo destes meses, sem dúvidas, nos faz repensar sobre tudo o que vivemos até então e de que quantos anos ficamos esperando um pelo outro, mesmo sem saber que precisávamos.
Amar alguém é muito mais do que falar palavras bonitas, é sentir-se como em um filme, quando os personagens sentem todas aquelas emoções, quando os pequenos momentos tornam-se importantes, quando acordamos e dormimos querendo o outro, quando nossa vida dá um looping, paramos de gostar de muita coisa e aprendemos a apreciar outras.
Mudamos os gostos, as músicas, os lugares, as comidas, aprendemos a ver o mundo de outras formas, entendemos que cada ser humano tem um pensamento e até mesmo descobrimos que temos mais calma do que achávamos que tínhamos.
No fim, independente de qualquer coisa, amar é viver diariamente um "maktub", pois todos os dias parecem ter sido escritos, alinhados e planejados para vivermos.
Se é coisa de Deus ou de qualquer outra forma divina, não sabemos, mas obrigada, por ter escrito a NOSSA história, estamos amando vivê-la intensamente.
Seguimos...
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indomavelszsonhadora · 2 months
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Este será meu último post aqui por um tempo, até que meu coração volte ao ritmo normal. Desde que te conheci, ele está descompassado.
Pensando um pouco mais, é na verdade ridículo falar que é o coração que sente, sendo o estômago muito mais sensível. Foi ele quem me deu as famosas borboletas e também foi ele quem as cozinhou em ácido e segue sendo fonte atual de desprazer.
A verdade é que meu corpo todo reclama tua presença e tua ausência. De uns tempos pra cá, fiz um pacto comigo e com o universo. Eu daria meu melhor em tudo que me propusesse a fazer (e tenho feito muito) e ele mitigaria o que sinto por você.
Acontece que é muito mais fácil ocupar minha agenda com tudo que for possível do que o tempo me trazer conforto.
Tenho sonhos, às vezes, até acordada quando minha mente, desavisada e num momento de distração em que não consegui ocupá-la, me leva até você. E me levar até você é a tortura de quem sabe, de quem sente, que merece ser torturada.
E nesses sonhos ou lembranças, me vem seu cheiro, não aquele do perfume. Aquele de quando a gente acorda e sabe que dorme ao lado do amor da sua vida. Vem a textura do seu corpo, do seu peito, dos pelos recém aparados que espetavam a pele, mas que ainda assim, eram o lugar mais confortável para repousar meu corpo e mente sempre cansados.
Vem o som inconfundível da sua risada que nascia em algum lugar entre o paraíso e a imortalidade dos Deuses. Ela ecoa ainda agora no meu ser de forma trágica, reverberando todos os vazios que existem entre os compromissos da agenda.
Vem um gosto sutil de algo indecifrável, até que eu me lembro. É o gosto que só você tem. É um sentir que vai além do paladar. Existe em mim algum lugar onde estão armazenadas todas as coisas relacionadas a você e eu não posso entrar ali. Eu não posso me permitir estar ali.
Quero terminar esta despedida, desta rede, de você, de nós, de forma boa. Consciente de que algo só te marca se for importante e você foi. Você foi o silêncio necessário quando eu era apenas barulho e foi o barulho necessário para me resgatar do silêncio que eu me aprisionava às vezes. Você foi a energia quando eu estava esgotada e foi o sossego que eu precisava quando vinha a euforia em desatino.
Você foi todas as palavras que a gente não sabe ou não pode falar, porque aprende sobre regras sociais mas se limita no sentir e ser por conta disso. Você foi a educação quando as coisas mereciam ser prestigiadas e má educação quando o mundo não era bom o bastante e merecia um grande vá a merda.
Você foi o sol, batendo na areia do mar e o próprio mar. Entre meu desgostar de areia e amar a água, você foi a ponte que os torna perfeitos um para o outro.
Você foi o riso da minha filha ao tomar sorvete num dia de calor.
De todas as mágoas que cercam meu peito quando permito pensar sobre você, a que mais me magoa, sem dúvida, é aquela que me faz amar um pouco menos quem eu sou por não permitir que fiquemos juntos. Eu preciso confiar na mulher que tomou esta decisão, mas como a boa geminiana que sou, a dualidade de tudo que faço, me lembra que não existirá lugar melhor para estar, do que ao seu lado.
Obrigada por ser para sempre, o grande amor da minha vida.
Com amor pela última vez: Eu!
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versoefrente · 20 days
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Livre estou
Não era amor. Nunca existiu amor. Dá minha parte e da sua. Éramos apenas duas pessoas perdidas que achavam que sabiam amar. Dois idiotas que não sabiam de nada sobre o amor. Porém, mesmo não sabendo amei com ingenuidade sabendo dos riscos e das consequências e você sem saber amou por pura covardia e decidiu agir como se não tivéssemos nada e de longe você é o pior amor que senti em toda a minha vida e no mais, queria desconhece-lo. Nunca pensei que amar alguém poderia ser como pular de um penhasco, uma coisa horrível de se sentir, algo que jamais pensei em não querer mais para mim, mas infelizmente você deixou essa marca dentro de mim, marca do medo e da destruição. Hoje te abomino, te expulso do meu peito e apago seus vestígios. Você nunca teve a intenção de ficar, sua emoção, suas palavras bonitas e suas promessas vazias me deixaram doente, você é uma doença, uma sem cura, desconhecida e que precisa ser estudada por alguém que um dia te faça sentir a mesma coisa que sinto, arrependimento. A sua presença não me afeta, sua mensagens não fazem mais meu coração acelerar e as suas ligações não almejo mais. Depois de um tempo entendi que não devo refletir suas ações em outras pessoas e hoje posso amar novamente, ás músicas que você me dedicou hoje eu dedico para outra pessoa, os planos que você fez para nós dois, faço com outra pessoa, a vida maravilhosa que você dizia que iríamos ter, hoje vivo com outra pessoa e tem sido assim, dia após dia apagando suas lembranças. Quando decidir ir embora por receber pouco demais, você não me pediu para ficar, para tentarmos de novo e muito menos dar continuidade na nossa história, você me deu apenas o silencio, indiferença, frieza e um adeus sem dizer as palavras. Hoje olho para trás e reconheço que a decisão de ir embora é uma das escolhas mais certas que fiz. É tão gratificante saber que superei e me recuperei de você, aprendi a lição, estou amando novamente e sabe o que é melhor de tudo? É que não existe mais nada de você em mim, só o arrependimento de ter conhecido você. Obrigado por não ter pedido para ficar, você me libertou, você abriu a gaiola e voei para longe, ''Frozen, você é a minha inspiração, porque realmente é larigol''
Elle Alber
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calculosavulsos · 4 months
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olha já vou me desculpando pq sou muito irritante quando o assunto é rose quartz 😟 mas li seu post sobre a rose talvez ser aro e essa é uma teoria que já vi sendo discutida entre fãs da rose. o principal motivo é a cena em que o greg pergunta para ela "você já esteve apaixonada por um ser humano?" e ela respondeu "como eu saberia?"
muitas pessoas interpretam esse diálogo somente como uma explicação de que a rose, no final das contas, não chegou a amar outros humanos até conhecer o greg, pois, antes dele, ela nunca havia conseguido criar uma conexão real e íntima com seus parceiros humanos (como foi dito pela rebecca anteriormente, o greg foi a primeira pessoa, entre gems ou humanos, que exigiu que ela o visse de igual para igual. antes disso, ela sempre esteve abaixo das outras diamantes e todas as outras pessoas da sua vida a colocavam em um pedestal).
(vale ressaltar também que já foi confirmado em uma entrevista com a rebecca sugar e em um dos livros oficiais que a rose amou a pérola).
voltando ao ponto, o que torna essa fala interessante é o fato da rose não saber o que significa estar apaixonada. não é como se isso fosse algo complicado para outras gems: a ruby e a sapphire ambas se apaixonaram e nunca pareceram ter problemas em entender que amavam uma a outra de forma romântica. o mesmo pode ser dito da pérola, que se declarou para rose antes mesmo da guerra sequer começar. foi algo que todas elas conseguiram entender sobre si mesmas, mas que a rose, mesmo após passar tanto tempo na terra e ter tantos relacionamentos, ainda não compreendia.
ela amava muito seus parceiros, principalmente a pérola e o greg, mas é realmente possível que talvez o amor que ela sentia por eles não fosse romântico. talvez tenha sido isso uma das coisas que também complicou o relacionamento da pérola e da rose (além das várias outras coisas que já tornam as duas complicadas). acho que é completamente possível que os relacionamentos da rose fossem algo mais queer platonic do que romântico (tratando-se tanto do greg quanto da pérola).
Nossa, que interessante! Não sabia que esse era um assunto já debatido. Agradeço pelo o que disse, deu uma sustentação a mais ao que eu havia pensado antes. Inclusive, fique a vontade para mandar mais.
Eu concordo com tudo o que foi dito e gostaria de aprofundar o tópico de reciprocidade entre o amor da Pérola e da Rose, porque eu acho válido considerar que não foi só o amor da Pérola o não correspondido, mas também o da Rose. Acho que muita coisa no sentimento delas deveria mudar quando a guerra chegou ao fim, mas parece que não teve grandes mudanças, principalmente para o lado da Pérola. O fim do status da Rose como líder revolucionária e Diamante, isto é, o fim dos pedestais sociais, deu a ela um senso de liberdade e a ideia de um sentimento regulamentado, romântico, não era uma opção e era uma coisa que ela via de forma muito atrelada ao pedestal que antes ela ocupava, sempre como algo parassocial.
São ideais de amor muito diferentes e, por um acaso, Rose soube o quanto de sofrimento isso trazia a Pérola? Como arromântico, a gente primeiro acha que sempre foi exagero ou atuação os sentimentos dos outros, depois aprende que é real, aceita que é real e continua não sabendo se um dia saberá como é se sentir assim. Querendo ou não, os sentimentos ficam classificados numa escala que vai de "tudo bem sofrer por conta disso" até "sofrer por isso é tolice". Numa ponta, temos a Pérola, na outra temos a Rose, com seu amor queerplatônico pela Pérola. Tudo isso não passa de amatonormatividade, por isso recoloco a pergunta: a Pérola soube quanto sofrimento isso poderia ter trazido a Rose? Existe, no mínimo, um desconforto nauseante de quem você mais gosta no mundo querer uma coisa de você que não é possível dar (ao menos não da forma que se espera), assim como por querer estender os limites do relacionamento para além de uma amizade comum, mas não poder por conta das expectativas.
Greg também é um personagem queer coded até onde já li de teorias. Se a Rebecca diz que o Greg foi o primeiro que exigiu que ela o visse como um igual, talvez tenha sido com ele que ela se permitiu ter intimidade num relacionamento genuíno (a música"love like you" não é da Rose para o Greg?), independente dos sentimentos dele serem românticos ou não. Posso estar errade nesse ponto, mas o conflito entre Pérola e Greg teve mais participação dela do que dele. Greg não parecia que tinha problemas com os sentimentos entre elas, não via como impedimento nem a sua mortalidade perante a elas.
Gostaria de saber o que mais você pensa sobre o que eu disse, se quiser responder 😃 Gostei de poder compartilhar mais.
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