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#análise de série
giseleportesautora · 4 months
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Ruptura: Somos Escravos Modernos de Nosso Trabalho?
Ruptura: Somos Escravos Modernos de Nosso Trabalho? - A série Severance da Apple TV+ nos faz refletir sobre o verdadeiro sentido do trabalho #mundodotrabalho #sentidodotrabalho #significado #sentido #analise #review #scifi #ruptura #severance
Fonte: https://spoilermagazine.com/severance-and-apple-tv-delicacy/ Quando estamos no nosso trabalho, ainda somos nós mesmos ou deixamos o trabalho engolir nossa identidade e personalidade de tal forma que nem mais lembramos de quem realmente somos fora do trabalho? Essa foi a pergunta que ficou em minha mente depois que eu terminei a série Ruptura (Severance – Apple TV+, 2022). A primeira…
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hawkjames · 6 months
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untouchable.
Betty demorou a voltar para o hotel desde que James saiu disparado do jantar de ensaio, o que foi bom, já que deu a ele tempo para reagir e pensar nas coisas que tinham acontecido naquela noite desde a pausa para fumar no jardim. Ele até tentou tomar um banho para tirar Augustine de sua pele, de sua cabeça, e assim evitar problemas que até então não possuía, mas desistiu ao perceber que qualquer esforço era inútil e se entregou às lembranças e à série de análises que passou a fazer. O contexto atual dava àquele encontro outro significado que, talvez, há cinco anos não teria. Ou seria menos intenso. Fato é que, desde que percebeu que a ruiva estava espalhada por todo seu livro, James decidiu abandonar a ideia no papel, e deixar morar lá, em nenhum outro lugar, definitivamente não em seu coração. Mas, agora que a tinha encontrado, percebeu que havia mais do que estava escrito, que poderia reviver algo que achou que estava resolvido. Ele nem sabe que horas pegou no sono e a que conclusão chegou, mas as garrafinhas de uísque certamente ajudaram. Acordou no dia seguinte com Betty chamando seu nome e sacudindo seu ombro. "Você vai perder o café e vai me atrasar para o casamento." Enfureceu-se. Eles se falaram um pouco a partir daí, Betty o atualizou sobre todas as pessoas que encontrou, mas não se demorou nos relatos. Não que ele tenha se importado. Para James, só interessava o momento em que ela citaria Augustine de alguma forma, qualquer forma, para ter qualquer notícia que fosse, mas isso só aconteceu quando desceu com ele do carro na porta da igreja onde, muito facilmente, se via a figura da dama de honra junto de outras madrinhas. Sem mudar sua expressão, parecendo muito tranquila, Betty murmurou ao se apoiar no braço do marido, que estava de terno e gravata, cabelo ainda ligeiramente úmido do banho: "I know you talked to her last night. Please, don't embarrass me today in front of all these people. Oh, hi, Sasha!" A mulher já mudou o foco, acenando simpática para uma amiga, sem deixar James responder. Em resultado, intimidado pela surpresa da "bronca" da esposa, como se tivesse sido pego no flagra, ele evitou a todo custo colocar os olhos em Augustine. Mesmo quando Betty se descolou de seu braço e disse que ele podia entrar na sua frente e esperar por ela. Mesmo desejando, com o que percebeu ser ansiedade, contemplar o quão linda estava dentro daquele vestido.
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Português:
Segunda, 04 de Fevereiro de 2024 às 20:53
Olá a todos que nos acompanham. Estávamos conversando sobre como é importante vocês saberem quem são as pessoas por trás do projeto "Regal Academy reboot", então, aqui está!
— Oi gente, eu sou a Kamesi e estou como roteirista, designer e futura tradutora na nossa comic.
Atualmente estou cuidando da organização do roteiro e parte do desing, o de roupas em específico, enquanto as outras meninas cuidam em grande parte das ideias, pesquisas, cenários e análises da história o que facilita muito a minha parte.
Estou me esforçando para que os personagens tenham elementos que representem suas histórias e os façam ter uma identidade visual que melhor identifique suas origens, isso foi uma preocupação bem grande para nós que dedicamos algumas pesquisas à essa parte e por isso esperamos que o resultado final seja do agrado de vocês.
Em breve alguns desenhos serão postados.
— Olá, pessoal. Sou Rosewinteer e eu estou encarregada de fazer os futuros cenários da nossa comic; de outra parte do projeto que envolve música (que se der tudo certo, nós continuaremos); de uma pesquisa que trás informações cruciais para o bom desenvolvimento; de informações meio raras e um pouco da divulgação, além de rever criteriosamente cada passo, para que tenha coerência com Regal Academy, a série que tanto amamos.
Estamos trabalhando duro para desempenhar todas as funções com louvor, pois apenas três pessoas estão trabalhando no projeto. Então, eu realmente espero que gostem do resultado final que iremos entregar.
Em breve, algumas informações serão reveladas (e até pequenos spoilers).
— Oi, pessoal! Eu me chamo Carolyne e sou ajudante geral e roteirista. Eu ajudo de tudo um pouco e na maioria das vezes eu não participo, porque tenho preguiça ou esqueço de ligar as notificações do discord (por onde trabalhamos a maior parte do projeto). Rosewinteer e Kamesi estão pesquisando bem e trazendo tudo mais a fundo! 👍🏻
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Relembrando que, Regal Academy é de criação da Rainbow S.p.A. e haverão mudanças na história original em alguns pontos!
Quem quiser de alguma forma contribuir com o projeto, entre em contato conosco pelos perfis @rose-winteer1 e @kamesi-maga ou divulgue o quanto puder. Desde já, agradecemos.
English:
Monday, February 4th, 2024 at 8:53 PM
Hello to everyone who follows us. We were talking about how important it is for you to know who the people behind the "Regal Academy reboot" project are, so here it is!
— Hi guys, I'm Kamesi and I'm the writer, designer and future translator in our comic.
I'm currently taking care of organizing the script and part of the design, specifically the clothes, while the other girls take care of most of the ideas, research, scenarios and analysis of the story, which makes my part a lot easier.
I am striving to ensure that the characters have elements that represent their stories and make them have a visual identity that better identifies their origins, this was a very big concern for us as we dedicated some research to this part and so, we hope that the final result will be to your liking.
Some drawings will be posted soon.
— Hey guys. I'm Rosewinteer and I'm in charge of creating the future scenarios for our comic; from another part of the project that involves music (if everything goes well, we will continue); research that provides crucial information for good development; of somewhat rare information and a little publicity, in addition to carefully reviewing each step, so that it is consistent with Regal Academy, the series that we love so much.
We are working hard to perform all functions with flying colors as only three people are working on the project. So, I really hope you like the final result we will deliver.
Soon, some information will be revealed (and even small spoilers).
— Hey guys! My name is Carolyne and I am a general assistant and screenwriter. I help with a little bit of everything and most of the time I don't participate, because I'm lazy or forget to turn on discord notifications (where we worked on most of the project). Rosewinteer and Kamesi are researching well and bringing everything deeper! 👍🏻
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Remembering that, Regal Academy is created by Rainbow S.p.A. and there will be changes to the original story at some points!
Anyone who wants to contribute to the project in any way, contact us via the profiles @rose-winteer1 and @kamesi-maga or share as much as you can. We thank you in advance.
Español:
Lunes, 4 de Febrero de 2024 a las 20:53
Hola a todos que nos acompañan. Estábamos hablando de lo importante que es para ustedes conocer a las personas que están detrás de lo proyecto "Regal Academy reboot", así que, aquí lo tienes!
— Hola chicos, yo soy Kamesi y estoy aquí como guionista, diseñadora y traductora de nuestro cómic.
Actualmente estoy cuidando de la organización del guión y parte del diseño, especialmente el de las ropas, mientras las otras chicas se encargan de la mayoría de las ideas, investigaciones, escenarios y análisis, lo que hace mi parte mucho más fácil.
Me estoy esforzando mucho para que los personajes tengan elementos que representen sus historias y una identidad visual que identifique mejor sus orígenes, eso fue una gran preocupación para nosotras que investigamos sobre esta parte y por eso esperamos que sea de su agrado.
Pronto publicaremos algunos dibujos.
Hola a todos, soy Rosewinteer y estoy encargada de hacer los futuros escenarios de nuestro cómic; de otra parte del proyecto que envuelve musica (y continuaremos si todo va bien); de una investigación que tres informaciones cruciales para el buen desarrollo; de informaciones um poco raras y un poco de la divulgación, además de revisar cuidadosamente cada paso, para que sea consistente con Regal Academy, la serie que tanto amamos.
Estamos trabajando duro para realizar todas las funciones con gran éxito, ya que sólo tres personas trabajan en el proyecto. Entonces, yo realmente espero que ustedes gusten del resultado final que entregaremos.
Pronto, algunas informaciones serán divulgadas, (y incluso pequeños spoilers).
Hola chicos! Me llamo Carolyne, y soy asistente general y guionista. Ayudo con un poco de todo y no participo y la mayoría de las veces no participo, por pereza o porque me olvidé de activar las notificaciones del discord (dónde trabajamos la mayor parte del proyecto). ¡Rosewinteer y Kamesi están están investigando bien y trayendo todo más a fondo!
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cilinsights · 8 months
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O histórico do IA
Atualmente, é comum de se falar sobre inteligência artificial, por ser algo do nosso tempo moderno e previsível de ser apurado com o tempo. Entretanto em 1900 a ideia da tecnologia avançada e “compacta”, estava longe do alcance e não passava de um sonho.
Em 1945, foi se criando um interesse sobre a inteligência artificial, devido ao fim da Segunda Guerra Mundial, a fim de criar máquinas com consciência de um ser humano para prosperar na ciência e técnica. Entretanto haviam limitações da aplicação dessa prática, já que se tinha a ausência de um técnico especialista capaz de transformar conhecimento e comportamento humano em linguagem computacional sem interferência humana. Em seguida, com a procedência dos estudos em 1950, Alan Turig, pai da computação, conseguiu fazer com que um computador participasse de uma série de perguntas e respostas junto a um homem, o mesmo foi nomeado como o “Teste de Turing”.
Após ser fundado o campo de pesquisa em inteligência artificial em 1956, o processo aprofundou-se. Influenciado por interesses militares como o programa “Defense Advanced Research Projects Agency”. E um de seus auges começou a partir de 1980, com a especialização de Sistemas Especialistas, softwares com a capacidade de simular o raciocínio de pesquisadores da área de conhecimento, de tal maneira adotado por empresas privadas e financiado por governos, como o do Japão.
E antes de chegarmos a anos mais atuais, finalizo dizendo sobre a partida de xadrez contra Garry Kasparov, grande mestre e ex-campeão mundial de xadrez, quem em 1997 foi derrotado pelo computador (Deep Blue, da IBM), que utilizava análise de possibilidades de cada jogada, exigindo muito poder de processamento e limitando a utilização da técnica para aplicações mais complexas.
FONTES:
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algumaideia · 2 months
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As vezes eu me sinto meio burra
Pq eu vejo um tanto de gente na internet falando bem de uma série e é textão pra lá e pra cá e nossa olha a profundidade e trataram tão bem desse tema complicado e a nuance e não sei o que
E no final das contas é sobre uma série da Marvel q eu achei uma bunda e tudo mal feito e mal escrito e não souberam desenvolver nenhum tema
Mas as pessoas tiram tanta profundidade e análises tão longas dessa série que eu fico ou eu sou uma besta e não consegui entender a série ou sla a pessoa usou alucinógenos, a gente viu séries diferentes porque não tem condição
Eu fico achando que não sei identificar qnd uma obra é boa
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xolilith · 4 months
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Sobre Anatomia de uma queda, bem, primeiramente eu não lembro o nome de nenhum personagem. Peço perdão! Mas o filme é sobre como o marido dessa mulher aparentemente sofre uma acidente, ele cai do 3° andar da casa deles. Só que as circunstâncias que isso acontecem são muito estranhas, sabe? Tem uns pequenos detalhes que são meio fora do lugar. Por isso, a mulher dele acaba virando suspeita de ter feito isso com ele. O que ela tenta provar todo o filme que não.
Eu gosto bastante desse tipo de filme, análise da perícia, as hipóteses que são levantadas e a forma como eu fico instigada a escolher um lado para acreditar antes do filme terminar.
Então existem essas duas possibilidades, ou ele se matou por conta de uma série de fatores que são expostos durante a narrativa, ou foi ela. O julgamento claro que vai dar o veredito, mas meio que tem um final aberto (?). Eu não sei explicar, mas existe algo que deixa um brecha de dúvida ainda, inconclusivo. Enfim, não vou dar spoiler sobre isso.
No geral, atuações muito boas, e o cachorro é o maior, o querido merece o oscar demais!
Quero dizer que filmes com finais abertos me irritam demais porque me fazem pensar demais, e eu quero algo concreto aaaaaarghhhh quero que alguém pense por mim. Além desse, eu ainda to puta com o final de o Lagosto porque, pqp, vou viver com a eterna dúvida se ele teve a coragem de ficar cego mesmo.
nota de anatomia de uma queda 9/10
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elcitigre2021 · 2 months
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A neuroplasticidade é uma capacidade de adaptação do Sistema Nervoso Central (SNC) em modificar as propriedades fisiológicas em resposta às alterações do ambiente. Isso significa que as células neuronais serão capazes de recuperar áreas cerebrais que foram lesionadas.
A neurociência mostra que, como seres humanos, nossa espécie evolui sempre preparada para identificar ameaças no nosso meio ambiente. Através de um processo chamado que os neurocientistas denominam neurocepção, o nosso cérebro analisa constantemente o que está acontecendo ao nosso redor.
Existem dois possíveis resultados para essa análise. Quando o nosso corpo identifica que nós estamos seguros, livre de ameaças, é como se a nossa chave social ligasse.
Biologicamente, isso está sinalizando para o nosso cérebro que nós podemos explorar, inovar, e se conectar uns com os outros para enfrentar novos desafios.
Nós nos sentimos mais confiantes, calmos, e temos níveis mais altos de coragem e autocompaixão que nos ajudam a conquistar nossos objetivos pessoais e profissionais.
Mas infelizmente, o que está acontecendo com você no dia a dia está longe disso, sinto lhe dizer rsrs.
O que acontece quando percebemos uma ameaça Na grande maioria das vezes, o nosso corpo percebe ameaças no ambiente, como o celular que não para de apitar com notificações ou o projeto atrasado com o seu time.
Ao longo da nossa evolução como espécie, sempre que nós percebemos uma ameaça à nossa integridade física, o nosso corpo tem duas reações possíveis: o famoso sistema luta ou fuga.
E como ninguém avisou para o cérebro que um celular é bem menos perigoso que um tigre na selva, nós continuamos tendo essa reação biológica até hoje.
Quando o nosso sistema opta por fugir, é como se o nosso cérebro simplesmente desligasse. Você se sente preso, tem mais chance de procrastinar tarefas importantes, evita tomar decisões e prefere ficar na cama o dia todo.
A boa notícia é que a neurociência descobriu alguns hacks que nós podemos usar para fazer com que o nosso cérebro perceba uma situação como positiva ao invés de negativa. E com isso, nos proporcione essa série de benefícios e motivação que eu contei.
3 dicas da neurociência para promover mudanças positivas na sua vida
Mude a maneira como você pensa sobre os seus objetivos Em primeiro lugar, você precisa mudar a maneira como você pensa sobre as suas metas e objetivos.
Isso tem um motivo muito simples, e eu vou te explicar porquê.
Por exemplo, seu objetivo como líder pode ser melhorar a sua habilidade de falar em público para fazer apresentações melhores.
Você pode dizer “eu não quero mais ficar nervoso quando preciso fazer uma apresentação”.
Mas ao pensar nesse cenário, o seu corpo já começa a reagir. Você fica mais nervoso, suas palmas começam a suar e aumenta a sua ansiedade.
Concorda que esse não é um estado de mente propício para aprender uma nova habilidade?
Ao invés disso, você pode ter o seguinte objetivo: “eu quero compartilhar as minhas ideias de uma maneira que poder fazer a diferença para as outras pessoas”.
Focando na conquista e transformação que você vai conquistar ao invés da dificuldade que você precisará enfrentar, o seu cérebro entende essa jornada como algo positivo – e o seu corpo jogo a seu favor ao invés de contra você.
Elabore um plano nos mínimos detalhes O segundo passo é elaborar um plano de ação que seja específico e acionável, nos mínimos detalhes.
A ideia aqui é criar um ambiente mental que não ative os gatilhos de ansiedade do nosso cérebro, como acontece quando nós não sabemos como vamos fazer uma determinada tarefa, por exemplo.
Uma pesquisa publicada na Journal of Occupational and Organizational Psychology em 2021 mostrou que profissionais que definiam metas SMART no seu trabalho apresentavam menos estresse diário. Além disso, essas pessoas também tinham maiores níveis de engajamento e maior percepção sobre o seu próprio desempenho quando comparado com seus colegas que não estabeleciam metas.
Por exemplo, se você tiver como meta começar a praticar esportes, uma maneira de pensar sobre esse objetivo é “quero começar a me exercitar todos os dias”.
Mas esse é só o primeiro passo!
Um bom plano a partir desse objetivo seria algo assim.
“Amanhã, o meu personal já separou para mim uma série de exercícios para eu praticar. Eu vou acordar às 7h, tomar um banho curto e vestir as roupas que já separei para a academia. Os meus tênis de treino estão do lado da porta de entrada, junto com as chaves do carro”.
Percebeu como, dessa maneira, você aborda tudo que poderia se tornar um problema com calma e tranquilidade?
Isso diminui as chances do seu cérebro reagir negativamente e você abandonar o plano sem nem mesmo começar.
Tenha um plano para lidar com os obstáculos Por último, mas não menos importante, é ter o famoso plano b.
Quando nós começamos qualquer novo projeto, seja na vida pessoal ou profissional, é inevitável: os obstáculos vão surgir.
Ao invés de não pensar nisso e focar apenas no positivo, a neurociência sugere justamente o contrário.
Praticar a autocompaixão e investir no autoconhecimento para saber quais situações serão as mais desafiadoras é essencial para não desistir no meio do caminho.
Por isso, se você algum dia acordar desmotivado, achar que os resultados não estão vindo ou estiver pensando em desistir da transformação que você quer ver na sua vida, respire fundo e tente novamente no dia seguinte.
Espero que essas dicas te ajudam a virar a chave que você precisa para transformar a sua carreira e conquistar produtividade sem perder a saúde. Fonte
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tocaducorvo · 9 months
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O PODER QUE É THE LAST OF US Análise Profunda da Série e suas Polêmicas
Inspirado no episódio #37 do vilgercast
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Desde sua estreia na tela, a adaptação televisiva de "The Last of Us" tem sido alvo de debates fervorosos entre fãs e críticos. Recentemente, nosso episódio podcast mergulhou nas profundezas da série, explorando momentos marcantes, polêmicas intrigantes e o que esperar das próximas temporadas.
No episódio do podcast, os anfitriões compartilharam seus três episódios favoritos da primeira temporada, desvendando as razões subjacentes a suas escolhas. Eles destacaram os momentos emocionais, o desenvolvimento dos personagens e os detalhes astuciosos que capturaram sua atenção. Importante notar que essa seleção não diminui a importância de outros episódios, mas ressalta a excelência contínua da série.
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A análise também abordou episódios que os anfitriões consideraram menos impactantes. Um episódio em particular foi alvo de discussão, onde a trama pareceu menos coesa em comparação com os demais. A polêmica em torno da representação da sexualidade dos personagens também foi explorada, ressaltando a relevância de avaliar a série como um todo, indo além desses aspectos.
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Um dos destaques cruciais da discussão foi o desfecho da temporada, centrado em um dilema ético que envolve a difícil escolha de sacrificar um personagem chave. Os anfitriões compartilharam suas reflexões e expectativas para a próxima temporada, especulando sobre os possíveis desdobramentos e as transformações das relações entre os personagens. A esperança é que a série continue inovando na narrativa, surpreendendo os fãs e mantendo uma qualidade notável.
Ao concluir o episódio, os anfitriões enfatizaram a importância de transcender as polêmicas superficiais, direcionando a atenção para as decisões narrativas e a evolução dos personagens. O balanço entre a fidelidade à essência da franquia original e a introdução de elementos renovadores foi discutido como um fator crucial para aprimorar a experiência dos fãs.
Conclusão:
O episódio do podcast não apenas apresentou uma análise profunda da série "The Last of Us", mas também evocou reflexões sobre os pontos fortes e aspectos a serem lapidados. Os anfitriões exibiram entusiasmo e otimismo quanto ao futuro das próximas temporadas, aguardando com expectativa a contínua evolução da série e a capacidade de surpreender, enquanto mantém o cerne da franquia de jogos que tanto amamos.
CLIQUE AQUI PARA OUVIR ESSE EPISÓDIO COMPLETO NO SPOTIFY
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cherrywritter · 2 months
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Al Ghul
Asilo Arkham – Ilha Mercey, Gotham
2ª semana de março, 20 horas e 58 minutos – Ano 2022
Estava assinando os prontuários de residência psiquiátrica quando me chamaram para a sala da diretoria. Havia chego um pouco atrasada do plantão do Hospital Geral de Gotham, onde fazia minha residência em medicina de emergência e análise hematológica, e concluí que seria chamada a atenção, mas estava errada. Dois homens, advogados, provavelmente convocados e pagos pela máfia dos Falcone, o diretor, em sua cadeira confortável de couro, e o guarda que havia me chamado um pouco a esquerda. Olhei para os quatro homens completamente desconfiada. O cenário não me cheirava nada bem.
A estranha proposta era um tanto repentina e incoerente. Vinha estudando e acompanhando o tratamento de muitos criminosos de Gotham, incluindo membros da Gangue do Coringa, Faces Falsas, sobreviventes da droga Veneno de Bane, alguns poucos psicóticos aliados ao Charada e vítimas da Toxina do Medo, criada pelo Espantalho. Além desses pacientes, tratava criminosos muito menos famosos, psicopatas, sociopatas, assassinos em série, pedófilos, estupradores, maníacos sexuais. A escória das ruas de Gotham. A meta era ganhar experiência aprendendo com a raiz dos problemas da cidade e da sociedade para depois seguir para os maiores criminosos presos e internados em Arkham como Hera Venenosa, Harleen, Crocodilo e Espantalho. Eram os mais novos e que eu poderia ter acesso com mais facilidade.
Havia uma linha tênue e muito frágil entre o bem e o mal. Confie apenas em Jim Gordon, papai dizia. Ele era o único policial em que confiava em toda a sua vida e não era por menos. A polícia era corrupta, entranhada com o crime e com o submundo, comendo do mesmo prato daqueles que faziam o mal. Não só a polícia, mas todos os cargos dentro daquela cidade. Os políticos, os empresários, os trabalhadores aliciados para a máfia. Tudo girava em torno do crime e aqueles poucos que se negavam a entrar nesse mundo sofriam com sua honra e preceitos, muitas vezes levados ao descaso, isolamento e morte. Mas nem mesmo Jim Gordon era perfeito. Ninguém era.
- Senhorita Wayne, quero apresentá-la aos senhores Rossi e Sartori. Eles representam o doutor Jonathan Crane.
- É um prazer conhecê-los, mas no que posso ajudar? Não consulto fora de Arkham ou do Hospital Geral. Não sou de muita utilidade. Também não tenho contato com o Jonathan Crane.
- Não será problema, senhorita Wayne. – O franzino começou. – O doutor Crane andou a observando durante suas visitas aos seus pacientes e exigiu que você o assistisse ou se negaria a comer, o que já vem fazendo, e que até cometeria suicídio se não aceitasse. Claro que seu diretor não quer manchar ainda mais a reputação deste hospital quanto aos seus prisioneiros, então está buscando atender à exigência.
- Como disse, não estou formada ainda para clinicar. Estou sobre supervisão.
- Sabemos. – O mais robusto, com uma cicatriz longa e vertical no rosto, respondeu e pegou um pequeno molho de papéis para me entregar. – Os tramites foram realizados e nós nos responsabilizamos por quaisquer eventualidades. Só queremos o bem-estar do nosso cliente. – Olho os papéis me isentando de problemas futuros diante da minha assistência ao doutor Crane. Um tanto curioso e perigoso. Eu tinha um nome a zelar.
- Acredito que não tenho escolhas a não ser considerar as orientações da justiça. – Sorri. Estava sendo basicamente intimada a atender à exigência ou seria condenada a assassinato caso recusasse. – Teriam mais alguma orientação a sugerir, cavalheiros?
- Cuide bem do nosso cliente e será muito bem recompensada. É tudo que pedimos a senhorita. – O mais franzino colocou a mão no bolso do paletó e a ergueu até mim logo em seguida me oferecendo um cartão. – Caso precise de algo, senhorita Wayne, não hesite em nos ligar. Agradecemos sua atenção. Tenha uma boa noite. – Disse tirando o chapéu da cabeça em reverência e se retiraram da sala. Encaro meu chefe, inconformada.
- Desculpe, Victoria. Não pude fazer nada. Vai além do que minhas mãos alcançam.
- Os Falcone? – Ele negou, mentindo. – Irei cumprir a intimação por hora. Rodrigues, me acompanhe até lá, por favor. Não quero outro guarda comigo.
O guarda Rodrigues era um homem por volta dos seus quarenta e cinco anos que lembrava muito uma mistura entre o Comissário Gordon e meu pai. Um senhor simpático que escolheu o ritmo da loucura para finalizar sua carreira. Rodrigues também era o único me respeitava ali dentro. Eu tinha apenas dezessete anos e estava consultando maníacos em jaulas. Aos homens eu era apenas um pedaço de carne.
Os corredores do Arkham se resumiam a gritos histéricos e guturais misturados a falas sem sentido e de ódio. Poucos eram aqueles que se mantinham em silêncio. Não sabia distinguir o que era pior: os assédios ou as descrições de como me matariam. O desejo sórdido junto a excitação de ter o sangue nas mãos. O prazer da morte. O silêncio começava a perdurar. Isso trazia um pouco de alívio.
Mais passos
As paredes de concreto ecoavam o bater dos meus saltos por aqueles corredores intermináveis. Estava chegando à ala dos pacientes mais respeitados do Asilo Arkham. Os criminosos mais perigosos em meio àquele labirinto de loucura e perversidade.
Fiquei parada atrás de Rodrigues o vendo fazer a religiosa rotina de segurança. Virar-se de costas, mãos para fora pela pequena abertura da porta, algemas, se afastar da porta, ficar encostado na parede dos fundos e de costas para nós até que o guarda reviste toda a cela, autorize que eu entre e que o paciente se sente. Doutor Crane fica a poucos centímetros de mim e me observa com a prancheta em mãos e uma caneta. Nem tive tempo de olhar sua ficha apesar de já saber um pouco sobre sua reputação, mas não seria o suficiente para me adequar por completo ao seu perfil.
Meu celular começou a vibrar freneticamente. Me atentei as tecnologias utilizando a tecnopatia, mas não encontrava nada. Tudo além dos muros e da ilha de Arkham se mantinham dentro da rotina da cidade.
- Não vai atender? Pode ser algum paciente precisando da sua atenção. – Ele sorriu.
- Mais interessado do que eu, doutor Crane? – Silencio a chamada. – Como estão seus dias? Parece entediado, magricelo.
- As pessoas daqui não são tão interessantes como você, doutora Wayne. Posso te chamar assim, não posso? – Assenti com a cabeça. – Me diga, como estão os negócios do seu pai? Passarinhos me disseram que você está o ajudando. Gosta de estar no poder?
- Está me perfilando, doutor Crane?
- Sabe. – Ele sorriu mais uma vez. Era o tipo de vilão que você se apaixonaria. – Quero aproveitar o tempo que tenho com você. Para isso, quero conhecê-la. Não é assim que funciona um relacionamento, doutora Wayne? Uma troca de interesses. Que tal começarmos assim, me chame de Jonathan. – Ele me oferece suas mãos com seus pulsos algemados para apertar. Decido entrar em seu jogo.
- Victoria. – Digo ao apertar suas mãos. Mais uma vez meu celular vibrava freneticamente.
- Então, Victoria, os negócios vão bem? – Assenti mais uma vez. – Gosta de estar no poder?
- Ninguém está no poder de verdade. É só uma condição psicológica. Um jogo, não concorda? – Ele assentiu.
- E a universidade? – Crane se inclinou para aumentar nossa proximidade e me encarou com seus olhos extremamente azuis e belos. Era um desperdício.
- Vai bem. Estou quase terminando. Como vem se sentido, Jonathan? Têm tonturas? Náuseas? Me informaram que se recusa comer.
- Acha que não estou tomando meus remédios?
- Me diga você. Está tomando? – Me inclino para o encarar.
- Quero que me prescreva novos. Os antigos já não estão me satisfazendo.
- Não posso fazer isso. Não tenho... – Batidas na porta me interrompe. A cara de Crane muda completamente para a insatisfação. Rodrigues aparece na fresta com a testa completamente suada. Parecia ofegante.
- Senhorita Wayne, me desculpe. Estavam ligando a sua procura. – Assenti e me levantei com um pouco de pressa.
- Salva pelo gongo. – Sorriu com sarcasmo.
- Tome seus remédios e se alimente, por favor. Vou levar seu pedido aos meus superiores. Boa noite, Jonathan.
Saindo da cela, peguei meu celular e vi inúmeras mensagens de Tim perguntando se eu estava na mansão, porque não estava conseguindo voltar, e havia uma única chamada de Dick e outra de Alfred. Um aperto surgiu no peito e começou a me consumir. Nunca havia acontecido isso. Nós tínhamos geradores e todo um sistema que alimentava a caverna para que pudéssemos voltar do monte e da Liga.
Algo de grave havia acontecido
Só poderia ser isso
Corro para o estacionamento tentando retornar as ligações, mas caem na caixa postal. Angústia começou a resumir o que sentia. Continuei tentando ligar para qualquer um, mas começou a dar fora de área de cobertura. Tinha que atravessar Gotham inteira para chegar em casa e tudo estava piorando. E se for tarde demais?
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
22 horas e 22 minutos
Cheguei à mansão e vi tudo apagado. Não havia sequer as luzes de emergência acesas. Era o completo breu. Os geradores estavam desligados, o sistema de energia secundário também. Rastreando a energia de Alfred, me assustei ao ver que estava deitado. Era cedo demais para ele estar deitado. Ao seu lado, sentado em uma cadeira, estava Dick e mais ao fundo alguém que eu não conhecia.
Parecia estar no corredor a julgar pela distância. Era o único que se mexia livremente. Caminhava de um lado para o outro sem hesitação. Papai. O procurei aflita. Estava em seu escritório, também sentado. Parecia desacordado. Sua cabeça pendia para frente assim como a de Dick. A pequena pessoa caminhava em sua direção. Era uma criança.
Desconfortável e cautelosa, adentrei a mansão tomando todos os cuidados para não ser notada. Havia várias coisas espalhadas. Alguns cacos trincavam ao meu pisar. Sensores de movimento. Ótimo, pensei. A criança trouxe seus brinquedinhos. Usando a tecnopatia mais uma vez, rastreei e fritei o sistema de todos os aparelhos intrusos na mansão. Eram dezenas. Não sabia dizer se era por causa da minha demora ou simplesmente pelo fato daquela criança ser boa no que fazia.
Tinha que dar os créditos
Ela havia enganado o sistema de segurança, invadido a mansão, tomado poder sobre o sistema e nocauteado três adultos, sendo que dois estavam em sua plena forma. Não era qualquer um. Era bem treinada. Muito bem treinada.
A criança parecia estar discutindo com Bruce quando alcancei a porta do escritório. Voz de garoto. Uma voz ativa e firme. Era muito bem articulado e de vocabulário rebuscado. Não era qualquer um. Sabia muito bem o que estava falando e com quem estava falando. Dizia sobre uma carta.
Talia, anunciou
Talia era Miranda Tate, a filha de Ra’s Al Ghul. O inimigo estava em casa. A criança era mais um dos assassinos da Liga das Sombras e sem dúvidas havia sido treinado desde pequeno por aqueles homens impiedosos com síndrome moralista e purificadora da terra. Tinha que intervir. Se ele não havia os matado, tinha a intenção de arrancar algo de papai. Havia o separado por algum motivo.
Abri a porta com cuidado
Realmente era uma criança
A lua iluminava os dois. Papai estava com a cabeça machucada, sangue seco. Arregalou os olhos quando me viu.
O garoto estava de costas para mim. Trajava roupas negras, estava com os punhos cerrados e, ao virar a cabeça na minha direção, vi seu olhar feroz.
Ele olhou para mim com raiva e lançou kunais na minha direção. Era rápido e letal. Conseguiu me atingir com três das cinco que lançou. Elas atingiram abaixo da minha clavícula, meu peito e perto do fígado. Arranquei as lâminas da carne as jogando no chão e avancei em sua direção. Ele tentou escapar, fui mais rápida. Segurei seus punhos atrás do seu corpo, grudei seu corpo ao meu, passei meu braço e antebraço pelo seu pescoço e me distanciei da mesa para que ele não tomasse impulso e tentasse revidar. Ele se rebatia e resmungava. Era forte. Esbravejava sem pudor.
- Me solte! Me solte!!
- Me dê um bom motivo para te soltar. Invade minha casa, ataca minha família e ainda se acha no direito de dar ordens?
- Bruce Wayne é meu pai, sua idiota!
- E esse são modos de dizer que chegou? Não te ensinaram cortesia na Liga das Sombras? Me recordo de ouvir que eram muito corteses sem as máscaras. – Ele paralisou. Eu podia estar enferrujada com a leitura mental, mas vi que falava a verdade e de onde vinha. – Se acalme e se comporte que eu te solto. – Pego os papéis dobrados em cima da mesa do meu pai e leio sem o soltar. – Está bem, papai?
- É só uma pancada. Nada demais. Estou bem.
- É a letra daquela mulher? – Papai afirmou. Continuei a ler. Seu nome era Damian.
- Essa mulher é minha mãe!
- A sua mãe quase matou nosso pai!
- Nosso pai? – Ele riu. – Você não é filha dele! É só uma cópia. Um projeto de laboratório! – O silêncio me cortou.
Papai não o reprendeu. Meus olhos se encheram de lágrimas. Apesar de saber a verdade, aquilo machucava. Eu era um projeto de laboratório. Uma arma genética produzida pelo inimigo. Um projeto de laboratório. Olhei para papai e senti as lágrimas escorrerem. Abaixei o rosto. Era melhor esperar o tempo. Precisávamos digerir aquela noite e pensar no que fazer dali por diante. Pensar no que fazer com Damian, entender suas intenções e o motivo de aparecer agora. Chateada, faço com que o garoto apague e caia nos meus braços. Não acordará tão cedo.
- Está tudo bem. Só o coloquei para dormir.
Caminhei com Damian nos braços e o levei ao quarto seguro, mas antes reestabeleci todo o sistema da casa. Deitei o garoto na cama, o cobri e deixei um kit de higiene para quando acordasse junto a uma muda de roupa de Tim. Ficaria grande, mas serviria para o momento. Voltando, peguei a caixa de primeiro-socorros e fui até meu pai. Meu rosto já havia secado e não deixou vestígios do meu choro. Limpei seu corte, tratei e coloquei um curativo para proteger. Ele estava tonto e não conseguia falar coisa com coisa. O deixei em seu quarto para que descansasse.
Depois fui atrás de Alfred e Dick. Meu querido padrinho tinha um golpe na nuca, mas não sangrava. Estava tão tonto e confuso quando Bruce. O ajudei a tirar suas roupas, tomar banho e se trocar. O deitei em sua cama, deixei seus remédios no criado mudo logo ao lado e o cobri. Preocupada, medi sua pressão, vi sua oxigenação. Tudo estava dentro dos conformes. Nos conformes de sua idade e saúde. Padrinho tinha uma saúde de ferro. Não demorou para cair no sono. Estava cansado e estressado.
O último a acordar foi Dick. Tim havia acabado de chegar do monte. Não estava com a melhor de suas caras. Até havia me esquecido de o avisar que tudo já estava reestabelecido em casa. Tim me ajudou a levá-lo para seu quarto e cuidar dele. Tiramos sua roupa, demos banho e o arrastamos para a cama. Estava completamente agitado. Parecia ter tomado energético o dia inteiro. Dick estava cheio de hematomas pelo corpo. Desde o torço aos tornozelos, além de que havia cortes espalhados. A maioria era superficial e fácil de tratar, alguns poucos eram mais profundos e demandaram de dois a quatro pontos. Meu irmão adorava me dar trabalho.
Vasculhei as gazes e caminhei até o laboratório. Pesquisei nos bancos de dados qualquer imagem do rosto de Damian ou de Talia. Nada. Eram como fantasmas. Foram treinados para serem. Usei o sangue para fazer alguns testes e analisar se o DNA de Bruce era compatível com o garoto. Isso demoraria até o dia seguinte, então não me restava mais nada além de caminhar até meu quarto e tentar descansar. Teria um novo plantão de vinte e quatro horas em dez.
No meu quarto, senti o corpo desabar. Meus músculos se contraiam, meus nervos enlouqueciam. Impulsos elétricos e involuntários começaram a dar as caras. Dançavam pela minha pele. Não iria segurar por muito tempo. Sentindo as lágrimas teimarem em meus olhos, tirei meu jaleco, a roupa e segui para o banho. Deixei a água escorrer pela minha cabeça e se misturar ao meu choro. Doía. As palavras de Damian ecoavam na minha cabeça. Eu não era a filha de Bruce Wayne. Só fazia parte de sua genética. Seu DNA.
Um projeto de laboratório
Meu choro não cessava. Apenas piorava. Quanto mais eu tentava controlar, mais a dor aumentava e mais eu chorava. Queria gritar. Queria deixar de existir. Não era nada além de um tubo de ensaio.
- Trouxe algo para você comer. – Era Tim adentrando meu quarto. – Tenho certeza de que não teve tempo hoje. – Lhe dei um sorriso triste.
- Obrigada, Tim.
- O que aconteceu? – Ele se sentou ao meu lado na cama e me olhou atento.
- Não é o melhor dia da minha vida. – Belisco o lanche que ele trouxe. – Tem um garoto no quarto do pânico. Eu o coloquei lá. Os computadores estão analisando o DNA dele, então devemos ficar de olho. Quando cheguei, a mansão estava virada de cabeça para baixo. Ele se diz filho do Bruce. A carta que ele trouxe também...
- Não é só isso. – Mordo os lábios.
- Fui intimada a clinicar para o Crane.
- Uma intimação... judicial? – Assenti. – Podem fazer isso?
- Tecnicamente. – Dei de ombros. – Só quero que esse dia acabe. Quero esquecer tudo que passou e tentar reiniciar amanhã.
- Vic, o que aconteceu? – Tim insistiu.
- Sabe aquele sentimento de que você deveria jamais ter existido? Que você é uma farsa? Eu sou uma farsa...
- O que aquele garoto falou?!
- A verdade. Que eu sou um projeto de laboratório. Que não sou filha do cobiçado Bruce Wayne. – As lágrimas voltam a escorrer. – É isso o que eu sou, Tim. Nada. Não tenho pai, nem mãe... nada...
Tim me abraçou com força e mais uma vez caí no choro. Me senti cortada em várias partes. Despedaçada. Por mais que Damian pudesse ter mentido sobre seu parentesco, o que eu não acreditava ao julgar pela semelhança, ele havia levantado algo que eu jamais admitiria. Que eu jamais gostaria de ouvir.
Quando Bruce me acolheu, senti meu mundo preencher-se de carinho e amor. Sentimentos que eu jamais me daria o luxo se continuasse nas ruas ou se voltasse para Cadmus. Seria o adorável brinquedo de Lex Luthor. Bruce se tornou tudo para mim. Era meu mundo. Ter seu sangue em minhas veias me trazia orgulho. Ter laços com aquele homem incrível. Ser filha de um homem incrível. De um herói.
Minha garganta se fechou, minhas vistas embaçaram. Eu soluçava como uma criança magoada após uma bronca dos pais. Tim me deitou na cama junto a ele e tentou me acalmar. Eu havia me perdido na dor de perder a ligação com o único homem que me inspirava e que eu tanto admirava e amava todos os dias da minha vida.
Eu o amaria eternamente
Iceberg Lounge – Upper East Side, Gotham
Dias depois, 18 horas e 46 minutos
- Matando a saudade? – Olhei para Selina e sorri. Estávamos no telhado do Iceberg Lounge, a casa noturna do Pinguim e que recebia todos da máfia e seus aliados. Fazia um tempo que ela havia saído da cidade. Ela nunca parava. – Trouxe rosquinhas.
- Você não deveria estar no hospital?
- Intervalo. Já fiz oito horas seguidas de plantão. – Digo entre mordidas. O Hospital Geral não era muito longe dali.
O sol estava se pondo e o telhado já vibrava com a música do Iceberg. Pinguim havia chegado cedo hoje e estava se reunindo com os Dimitrov e Maroni. Talvez buscassem uma pequena trégua entre as famílias em troca de um bem maior. Fazer negócios em território neutro era a melhor opção. Ali eles tinham toda a cidade em suas mãos e ninguém ousaria começar uma guerra onde teria testemunhas e provas para implodir e trazer problemas para todos. Até mesmo os criminosos tinham que zelar por seus códigos e sua honra.
- E veio para essa espelunca? Viver com Bruce está te enlouquecendo. Há lugares bem melhores do que este para aproveitar o intervalo do hospital. – Ela se sentou ao meu lado e retirou a máscara. – Como ele está?
- Dês que você se foi? Sobrevivendo. – Suspiro. – Você me consideraria filha dele?
- Como? O que falaram dessa vez? – Perguntou após escolher mais uma rosquinha coberta por glace real.
- Bruce tem um filho. Um filho de verdade. – Ela me olhou chocada. – Filho com Talia Al Ghul.
- Talia? Miranda Tate? – Afirmo com a cabeça. – Você tem certeza? – Afirmo mais uma vez. – Como ele foi capaz de ter um filho com aquele monstro?! – Se levantou exasperada e começou a andar de um lado para o outro do telhado. – Bruce não cansa de surpreender! – Rosnou, mas parou. Selina se recompôs, se aproximou e me encarou com pesar. – Victoria, você é tão filha dele quanto esse garoto ou até mais. Ele escolheu você assim como escolheu os Robins. Você é parte dele. Sangue do mesmo sangue. Olhe para mim. – Segurou meu queixo e virou meu rosto para ela. – Eu sou filha de Carmine Falcone, mas o sangue dele não faz com que eu sinta isso. Eu o odeio com todas as minhas forças. Me diga, princesa, se sente filha de Bruce Wayne? Abraçada, acolhida e amada por ele? Estimada?
- Papai sempre deixou isso claro.
- Então! Seja a Princesa de Gotham! Assuma seu posto e dê orgulho aquele morcego! Mostre aquela família de demônios que ninguém pode lhe dizer o que é! Só tome cuidado. O garoto não deve ser de confiança.
- Criado por assassinos? Não. Até hoje você foi a única que conheci que conseguiu invadir a mansão. Ele... ele conseguiu o controle da mansão. E se Talia o enviou para matar Bruce?
- Você não consegue ler a mente dele? – Nego. Estava perdendo a habilidade cada dia mais. – Confie nos seus instintos e proteja Bruce. Deixe o resto comigo.
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esqrever · 3 months
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Legislativas 2024: Programa eleitoral do LIVRE, a Igualdade de Género e os Direitos LGBTI+
O partido tem um dos programas mais abrangentes no que toca a estas temáticas e ambiciona constituir um grupo parlamentar: Legislativas 2024: Programa eleitoral do LIVRE, a Igualdade de Género e os Direitos LGBTI+ 🗳️🌈
Com as Eleições Legislativas 2024 à porta, este é um artigo que se debruça nas propostas do LIVRE numa série que pretende focar nas temáticas da Igualdade de Género e Direitos LGBTI+ de vários programas eleitorais. Mais do que um momento de análise, este pretende ser um espaço de divulgação das promessas eleitorais que se enquadram no âmbito da esQrever. Importa explicitar que este é um foco de…
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peripatetico · 3 months
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Nota sobre primeira pessoa
Estou lendo o livro novo da Anna Kornbluh, Immediacy. No capítulo sobre literatura, Kornbluh fala sobre como o número de obras em primeira pessoa passa a aumentar vertiginosamente a partir dos anos 1960 e 1970. Seus exemplos anedóticos são o da prevalência dos gêneros autoficção e “memoir” no topo das listas de best-sellers e, ao mesmo tempo, de aclamação crítica. Kornbluh é crítica da tendência—segundo ela, resultado de um achatamento das instâncias de mediação entre o sujeito e o mundo, de forma que a única forma criativa aceitável passe a ser a expressão da experiência imediata, individual, vista como “real”. O argumento é substanciado com uma análise de computador que, plotada num gráfico, mostra uma curva ascendente de publicações em primeira pessoa a partir da segunda metade do século XX. Como disse, Kornbluh é crítica dessa tendência, mas acho que falta na análise dela uma explicação sobre porque exatamente esse é o estado da situação. Quer dizer, acho que a crítica dos efeitos da hegemonia da primeira pessoa, que ela também identifica em outros meios (vídeo, por exemplo) é melhor se vier acompanhada de uma explicação mais ou menos genealógica—o projeto de crítica marxista à qual Kornbluh subscreve e que vê sua maior expressão em Fredric Jameson, afinal, é de uma crítica imanente à coisa.
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Aqui me parece que um argumento que ela não está exatamente avançando, mas me parece oportuno, é a de que as formas de se articular questões *políticas* que foram se formando do início à metade do século XX—comunais, de grupo, colaborativas, mais próprias aos movimentos sociais—vão também dando lugar a formas de articular reivindicações político-normativas em primeira pessoa. Ou seja, não é apenas a ficção que é canalizada à primeira pessoa, mas também a expressão de ideias políticas. Ocorre—me parece—uma espécie de fusão entre o estético e o político também neste sentido. Quer dizer, se—de acordo com o argumento da Kornbluh—a visão individual em primeira pessoa é estetizada e fetichizada como a única forma através da qual pode-se fazer ficção, também me parece que o próprio formato de expressão em primeira pessoa se torna politizado. Por uma série de fatores, inclusive a ultracomodificação da opinião, o argumento político passa a ser primariamente expresso em primeira pessoa.
E isso se dá em diversos gêneros. Aparece num registro ensaístico, também num registro autoficcional, como a Kornbluh discorre em detalhe. Ou seja, assim como emerge uma visão de primeira pessoa na literatura, também essa visão de primeira pessoa passa a ser uma das, ou talvez a forma própria, de agir politicamente. Ensaísmo e literatura são exemplos, mas a tendência aparece também em formas de expressão estética não tão reflexivas: formas que não são tão evidentemente artísticas, ou criativas, mas que são ainda formas de expressão humana, de ação expressiva. Meu exemplo de sempre é o da moda. As formas de nos vestirmos passam a ter uma dimensão mais evidentemente moral. Quer dizer, a forma através da qual eu me expresso sensivelmente, dado que ela está reduzida à primeira pessoa, e a primeira pessoa é o modo próprio também à articulação política, adquire uma conotação moral, ou política. Dito de outra forma, dado que a forma através da qual eu aprendo a me comunicar e me expressar moralmente está reduzida, ou direcionada a uma forma de expressão em primeira pessoa, as formas de me expressar politicamente, de articular impressões, preferências normativas, também vão se tornando formas de expressão em primeira pessoa. Não mais através de pretensões universais, mas através de impressões individuais. Não mais através de reivindicações de justiça, mas através de reivindicações de uma “boa vida.” Não mais políticas, relativas à formação e manutenção da comunidade, mas sociais, relativas à autorrealização.
Naturalmente isso não é uma plena novidade, mas talvez uma explicitação de uma tendência já presente nos primórdios da modernidade ocidental. Ver, por exemplo, sobre a própria ideia da moda como catalizador de impressões e orientações morais/sociais, o tratamento que Simmel dá ao tema. Kornbluh aponta o aumento substancial do discurso em primeira pessoa nos anos 1960 e 1970 (depois de um declínio que começou na segunda metade do século XVIII e que corresponde 1:1 à hegemonização do romance como forma literária burguesa), mas talvez essa seja apenas uma tendência radicalizada no fim do século XX, e que deve ser investigada em sua origem. Uma tendência latente já identificada na virada do século XIX para o XX. Simmel parece ter percebido essa tendência (da expressão em primeira pessoa ser diagnóstica de pretensões sociais, visões normativas e impressões morais) no seu tratamento do que chama de filosofia da moda. Para o Simmel, a moda é a forma tipicamente moderna de engajamento simultâneo com as obrigações de distinção e integração social. Por ser a forma individual de articulação de duas tendências (obrigações) sociais, a moda fica numa encruzilhada, numa tensão jamais plenamente irresolvível entre a obrigação social (externa, em terceira pessoa) e a expressão individual (interna, em primeira pessoa). É uma forma própria de comunicar, em primeira pessoa, uma resposta a uma demanda coletiva.
Ou seja, o fato de que, com o advento de (escolher: internet, redes sociais, o ensaio pessoal, o “like”, o Instagram, etc.) todo mundo consuma conteúdo em primeira pessoa é—estou sugerindo—mera explicitação de uma tendência própria à modernidade ocidental, que faz com que a primeira pessoa se torne, progressivamente, o núcleo de articulação da experiência social, mesmo quando almeja fins políticos.
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Os efeitos dessa explosão, uma semana antes do carnaval, sendo o Brasil, especificamente no sudeste brasileiro onde a proteção geomagnética é a menor fora dos polos, é sim um aviso de que poderemos assistir eventos pesados na atmosfera terrestre, como aqueles sentidos ano passado que deixou as cidades costeiras sob muita água no litoral norte de São Paulo.
Após um evento solar assim são mais frequentes esses fatos. E a pitada de sensacionalismo midiático ajuda mais ainda. Não sei se os efeitos dessa vez serão de chuvas ou de tremores, mas não é adivinhação, é apenas uma análise conclusiva do que vem ocorrendo, e as previsões não são nada animadoras para 2024 e 2025.
Para não deixar passar, essa semana que entrou senti muitas dores no corpo. Achei que era a minha fisioterapia que estou voltando a fazer, mas agora sei que não foi.
Fiquem atentos, os efeitos vão surpreende, principalmente a movimentação tectônica. Lembram ano passado, na Turquia, a série de terremotos que sacudiu aquela região foi pior devido à concentração da população, que vivia em predios desprotegidos tecnicamente. Qualquer cidade do planeta poderá ser alvo desses flagelos. Nada ocorre por obra do acaso.
Fiquem com Deus e muita luz para todos.
* no texto, continua a omissão das agências de notícias. Sabem desses efeitos, mas não expõe ao público. Uns dizem que é por causa da agitação popular possível, mas na verdade, o interesse é colocar medo e lucrar com isso. Reparem que a pauta virou tema prioritário, mas não informam corretamente que o corpos também sofre consequências pesadas, só falam da interrupção de ondas de rádio. Porque será!
Aqui no Brasil, a informação é preparada para desviar estes eventos da mente, nos enche agora de programas e filmes com um vocabulário tendencioso, sempre com a ideia de dividir e manter o conflito entre as pessoas. Veja a polêmica da chilena que nem é mulçumana, destruiu a loja de uma pessoas só porque ela é judia!
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otakucomunista666 · 6 months
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FUUTO PI (1° Temporada) - Análise
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Baseado no mangá de mesmo nome, o anime é a continuação da série “Kamen Rider W” (2009-2010), que é a 20ª série da franquia, e a 11ª da era Heisei, e por W ser um capítulo muito querido pelos fãs, Fuuto Pi carrega uma enorme responsabilidade, e conseguiu ser digno de seu antecessor.
Dois anos após a derrota dos usuários de Memórias Gaia, o detetive particular Shotaro Hidari, ao lado de seu parceiro Philip, investigam casos menores na agência Narume, um dia, Shotaro se encontra com a bela Tokime, a partir daí ele desconfia que a luta contra Gaia, pode não ter acabado.
Diferente de suas franquias irmãs, Kamen Rider sempre foi mais aberto a sequências e spin-offs, tendo inúmeros mangás, filmes e especiais que dão sequência ou expandem suas respectivas séries, então um anime baseado na franquia iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
O anime apesar de ser uma sequência, ele funciona bem sozinho, mas é aquilo, ter a bagagem da série vai te fazer ter uma imersão completa, o problema que diferente do anime, a série não está disponível nos streamings brasileiros, tornando difícil o acesso; mas o anime com o passar dos episódios menciona os acontecimentos anteriores, então não precisa se preocupar. A obra como anime, é boa, e como sequência também, mas como tokusatsu, funciona?
As obras de super-herói do gênero são muito lembradas pelo design dos personagens, que precisa ter personalidade e ser icônico o bastante para ser reconhecido, como Fuuto Pi é baseado em personagens já estabelecidos, o anime só precisa fazer com que o live-action funcione na animação, e olha como funciona, o design dos heróis não só fica mais bonito no anime, como apresenta detalhes que não existiam no original, as cores e o brilho ficam estonteantes, e animação flui bem na hora da ação. Assim como todas as séries da franquia após os anos 90, Fuuto Pi consegue ser complexo e profundo, abordando temas existenciais e nos fazendo questionar nós mesmo, mas diferente da série original, o anime tem como público-alvo os adultos, então a obra pode mostrar um pouco mais de violência, mas claro sempre respeitando sua fonte.
Fuuto Pi consegue conquistar fãs novos, e satisfazer os antigos, o fazendo uma sequência quase perfeita.
Nota: 4/5 (ótimo)
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fantasmadaagnes · 2 years
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TMJ Headcanons - Filmes
O que são headcanons? Headcanon é um termo utilizado por fãs que indica uma crença pessoal sobre a história ou os personagens que não foi confirmada oficialmente.
Ou seja: Tudo o que for escrito a seguir é de minha autoria, não foi confirmado ou negado por nenhuma fonte oficial.
Aviso: Não tenho direitos sobre nenhum aspecto da Turma da Mônica Jovem. Todos os direitos reservados à Maurício de Sousa Produções.
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Esse post foi um pedido de @1995slisa
Sintam-se livres para me mandar mensagens e pedir por posts também!
Os filmes preferidos dos personagens da Turma:
Ah cara, não tem como escolher um só! São tantos filmes maneiros! Quer dizer, temos os filmes de super-heróis, que estão cada vez mais incríveis, tanto os da Marvel quanto os da DC (ok, talvez os da Marvel sejam um pouco mais incríveis). Também tem Piratas do Caribe, ou os filmes do Indiana Jones! Espera, e os Transformers! E Velozes e Furiosos! E também…
Dá pra ver que o Cascão tem uma ou duas coisinhas pra dizer sobre os filmes preferidos dele, mas se for pra escolher só um, então teria que ser Star Wars. 
Você tá olhando para o fã número 1 do Cosmoguerreiro! Ele é simplesmente o cara das aventuras espaciais, e, com todo o amor a Star Trek, mas a gente tá falando de Star Wars, mano! Não existe comparação.
O Cascão tem uma regra base no que diz respeito às trilogias: o segundo filme é sempre o pior.
Nenhum hate a todos os segundos filmes por aí, mas esse é sempre aquele com mais encheção de linguiça, falatório e construção de enredo. Mesmo que a Cascuda argumente que “um enredo bem construído é crucial para o filme”, o Cascão não aguenta, afinal “eu tenho TDAH, caramba!”.
Mas Star Wars é a exceção que confirma a regra, e o filme preferido dele da trilogia (a primeira trilogia, obviamente) é O Ataque dos Clones. Quer dizer, é o filme do Mestre Yoda!
E só mencionando de passagem que o primeiro crush masculino dele foi o Anakin Skywalker em A Vingança dos Sith. Nova conquista desbloqueada: Bissexualidade.
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Você provavelmente pensou em De Volta para o Futuro, mas nem ferrando! O Franja não consegue nem falar sobre esse filme sem ficar com dor de cabeça, afinal “que tipo de mentecapto consegue pensar que viagens no tempo funcionam desse jeito?”. O filme todo é um monte de besteira! Eles nem abordam a questão óbvia das cisões crono-dimensionais que o Marty McFly criou durante a trama, e também…
O Franja tem sérios problemas com filmes de ficção científica que não são realistas. Sim, Marina, ele sabe o que a palavra “ficção” significa, muito obrigado.
A aposta mais segura acabam sendo os dramas históricos, afinal não dá para errar com o passado (ele espera). Alguém lembra que ele trabalha em um museu? Hello?
O filme preferido mesmo eu diria que é O Jogo da Imitação, a história do matemático Alan Turing, e como ele inventou o primeiro protótipo do computador, durante a Segunda Guerra Mundial.
A Marina acha chato, mas tudo bem. Ela pode ficar desenhando enquanto o Franja assiste.
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Quem lembra da edição 21 da primeira série? Aquela do País das Maravilhas?
É canon que o livro preferido da Marina é Alice no País das Maravilhas, do Lewis Carrol, e eu acho que o filme também!
Todo o amor do mundo à animação da Disney, mas ela ama de paixão mesmo a versão live-action de 2010, dirigida pelo Tim Burton. E a melhor parte, não tem nem como argumentar, é o Chapeleiro Maluco do Johnny Depp. O chapeleiro já era o personagem favorito dela no livro, imagine agora!
Sem falar no CGI, que é espetacular, com o Gato de Cheshire e as Flores Falantes! Ah, e Absolem, a lagarta azul estava simplesmente genial! Ou os figurinos! Os melhores sem dúvida são os das cortes das Rainhas Vermelha e Branca. E o contraste entre os dois reinos é soberbo!
Os filmes do Tim Burton sempre entregam. Ela poderia ficar fazendo análises da obra por horas.
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O que veio primeiro: a paixão por RPG ou o vício em Senhor dos Anéis? O Xaveco realmente não sabe, mas de qualquer forma, esses filmes são demais!
Quem liga se cada filme tem umas três horas de duração? Você já reparou no worldbuilding? Na caracterização? Nos cenários? Se for por essa obra-prima ele consegue tankar três horas numa boa.
Ele também não entende o porquê das pessoas sempre preferirem a Trilogia do Senhor dos Anéis, a preferida dele sempre foi a do Hobbit. Não dá pra evitar, o Bilbo simplesmente é um protagonista mais maneiro que o Frodo! Tá certo que a primeira trilogia tem seus pontos fortes, como o Saruman debandando para o lado das trevas, ou a cruzada do Aragorn, ou também o arco de evolução do Boromir… Enfim, ele adora as duas trilogias.
O filme preferido do Xaveco, entre todos os seis, é O Hobbit: A Desolação de Smaug. É um filme incrível, não importa o que o Cascão diga!
Alguma coisa sobre o segundo filme das trilogias… honestamente ele não estava prestando muita atenção.
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Você pensou em Truque de Mestre, eu pensei em Truque de Mestre, todo mundo pensou em Truque de Mestre.
É o filme do coração do Nimbus, e o melhor que fala sobre mágica de palco.
Ele assiste tanto que já sabe todas as falas de cor, toda a uma hora e cinquenta e cinco minutos de filme. O DC também, infelizmente, já decorou o script inteiro, afinal eles moram na mesma casa.
Montou vários truques inspirados nos do filme, e ficou feliz porque ele já conhecia o do espelho na caixa. Além disso, o Nimbus gastou um número absurdo de horas treinando para atirar cartas de baralho com tanta força assim. E daí que o DC sabe jogar estrelas ninja? Você já viu o que eu faço com um baralho?
Ele aprendeu a embaralhar cartas daquele jeito maneiro que o Atlas faz na abertura do filme.
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Não assista filmes com o DC. Nunca. Jamais. Se ele te chamar para ir ao cinema, fuja correndo na direção oposta.
Flashbacks da edição 70, com o filme de seis horas do Palhaço e a Panqueca.
O DC sempre busca os piores e mais horrendos filmes alternativos odiados pela crítica, então não foi nenhuma surpresa quando, ao ser perguntado “qual o seu filme preferido?” ele tenha respondido: “Rubber, O Pneu Assassino”.
Por deus, não me perguntem como eu conheço essa porcaria de filme.
O enredo do filme é basicamente (adivinha) um pneu assassino. Literalmente, é a história de um pneu que mata pessoas com seus poderes telepáticos.
Eu me recuso a elaborar sobre.
Não assista.
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carocineasta · 7 months
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Gen V | Análise Final da Série e sua Conexão com 'The Boys'
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Gen V concluiu sua primeira temporada com uma reviravolta notável que deixou os fãs atônitos no sétimo episódio e em suspense no grandioso desfecho, mantendo a tradição de sangue e moral questionável que os fãs de The Boys adoram, mas também trazendo frustração e nos deixando ansiosos por mais.
Eric Kripke e a equipe criativa teceram habilmente uma narrativa que promete uma transição perfeita para a quarto temporada de "The Boys" e a segunda temporada de "Gen V".
Análise completa
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driverloversbr · 7 months
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Os filmes que Adam Driver acha que todos deveriam assistir.
Com seu rosto distinto, voz profunda característica e vasto alcance como ator, não é surpresa que  Adam Driver  tenha se tornado o superastro global como o conhecemos hoje. Sua primeira aparição nas telas importantes foi em 2012, como o adorável Adam Sackler na série de sucesso de Lena Dunham,  Girls . Pouco mais de uma década depois, Driver trabalhou com nomes como Martin Scorsese e Ridley Scott, interpretou o vilão Kylo Ren na nova  trilogia Star Wars  e encerrará 2023 com um papel principal na  cinebiografia Ferrari de Michael Mann  .
No entanto, você precisa de mais do que habilidades de atuação impecáveis ​​para chegar onde Driver está. É preciso ser um verdadeiro cinéfilo para escolher papéis tão consistentemente interessantes e procurar cineastas tão talentosos e singulares. Não é surpreendente, então, que uma olhada na lista de filmes recomendados por Driver revele um homem que aprecia o cinema tanto olhando para uma tela quanto atuando nela.
Ao longo dos anos, Driver citou certos filmes ou performances que ressoaram profundamente nele. Olhando para a sua própria filmografia, algumas destas escolhas fazem sentido – podem até ser consideradas influentes no seu trabalho. Outras opções simplesmente ilustram os gostos de um homem que deseja relaxar e fugir para outro mundo. De qualquer forma, para os fãs de Driver ou apenas do cinema em geral, é uma coleção de filmes que vale a pena prestar atenção.
O mais notável em sua lista é o incrível drama familiar,  Kramer vs. Kramer, de 1979 . Estrelado por  Dustin Hoffman como executivo de publicidade e Meryl Streep como sua esposa , o filme de Robert Brenton pinta um retrato sincero e marcante de uma família em crise que examina as consequências do colapso do casamento. Quando Joanna de Streep, deprimida e entediada por ser uma dona de casa, decide deixar Ted de Hoffman e seu filho Billy, Ted é forçado a aprender como ser um pai mais atencioso.
Quando Joanna retorna, no entanto, e exige a custódia de Billy, uma terrível batalha legal começa, que ilumina os papéis de gênero e os direitos do pai e, em última análise, deixa você questionando se alguém saiu vitorioso. Além de ser um dos melhores filmes da década de 1970, os paralelos com o trabalho do próprio Driver são claros – seu filme de 2019,  Marriage Story , coestrelado por Scarlett Johansson e dirigido por Noah Baumbach, usa as influências de  Kramer vs.  manga.
Em outra parte de sua lista estão vários filmes do maestro independente John Cassavetes, cujas representações cruas e confusas da vida inspiraram a todos, de Scorsese a Ben Wishaw. Não muito diferente  de Kramer vs. Kramer , o filme de 1968 de Cassavetes,  Faces,  segue um jovem casal após o anúncio do marido de que deseja o divórcio.
A Noite de Abertura de 1977  , por outro lado, explora a psique fraturada de um ator de teatro brilhantemente interpretado pela esposa do diretor, Gena Rowlands, após um incidente traumatizante com um fã. Clássicos mais certificados, como  Eraserhead , de David Lynch, e Taxi Driver e Goodfellas  , de Scorsese  ,  fazem parte da lista, assim como os veículos  Total Recall  e  Predator , de Arnold Schwarzenegger – o que pode explicar a recente aparição de Driver no thriller de ficção científica de ação  65 .
Segue os filmes favoritos de Adam Driver:
Pessoas comuns (Robert Redford, 1980)
Clube da Luta (David Fincher, 1999)
Rechamada Total (Paul Verhoeven, 1990)
Predador (John McTiernan, 1987)
Quem tem medo de Virginia Woolf? (Mike Nichols, 1966)
Arma letal (Richard Donner, 1987)
Abaixo da lei (Jim Jarmusch, 1986)
Motorista de Táxi (Martin Scorsese, 1976)
Italiano-Americano (Martin Scorsese, 1974)
O Milagroso (Arthur Penn, 1962)
Cowboy da Meia-Noite (John Schlesinger, 1969)
Os sapatos vermelhos (Michael Powell, 1948)
Ser ou Não Ser (Ernst Lubitsch, 1942)
Idade de Consentimento (Michael Powell, 1969)
A Fortaleza Oculta (Akira Kurosawa, 1958)
Rostos (John Cassavetes, 1968)
Noite de abertura (John Cassavetes, 1977)
Alice não mora mais aqui (Martin Scorsese, 1974)
A conexão francesa (William Friedkin, 1971)
Os 400 Golpes (François Truffaut, 1959)
A Última Valsa (Martin Scorsese, 1978)
Café e Cigarros (Jim Jarmusch, 2003)
Você pode contar comigo (Kenneth Lonergan, 2000)
Apagador (David Lynch, 1977)
Os Bons Companheiros (Martin Scorsese, 1990)
O Rei da Comédia (Martin Scorsese, 1982)
Arsênico e renda velha (Frank Capra, 1944)
Ruas Malvadas (Martin Scorsese, 1973)
Cassino (Martin Scorsese, 1995)
E aí já assistiu algum deles? Conta pra gente!
Entrevista traduzida por Driver Lovers BR
Joe Williams
SÁBADO, 21 DE OUTUBRO DE 2023, 16H05 BST
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