Tumgik
#A Música Barata
narizentupidocartazes · 8 months
Text
Tumblr media
[2021] 23 de Setembro | Fim de Emissão#05 | Yedo Gibson | Cortina Flux | Barata Cósmica | Lynce | suc_cess [instalação] | Fernando Ribeiro [instalação] | Margarida Dias Coelho [desenho] | Desterro - Lisboa Cartaz [Filipe Matos]
0 notes
idollete · 2 months
Text
– 𝐰𝐡𝐨'𝐬 𝐜𝐨𝐮𝐧𝐭𝐢𝐧𝐠?  ⋆ ˚。 𖹭
Tumblr media
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; agustín pardella!fuck buddy; inspirada na música ‘so it goes…’ da taylor swift; rough sex; public sex; consumo de bebida alcoólica e drogas ilícitas; size kink; strenght kink; bulge kink; big cock; oral!masc; dirty talk; degradação (uso de ‘putinha, ‘puta’ e ‘cadelinha’); alguns tapinhas (bochecha e bunda); face fucking; choking; termos em espanhol (‘dímelo’ - me diz); manhandling; sexo desprotegido (não pode, chicas!!!); penetração vag.
Tumblr media
Estava evitando Agustín desde o momento que pisou os pés na festa. Não estavam brigados, nem nada. Mas sempre que se esbarravam o resultado era sempre o mesmo; acabavam fodendo em um canto qualquer. Para Agustín, qualquer lugar era lugar. Qualquer lugar mesmo. E, dessa vez, queria aproveitar um pouquinho da festa também.
Se conheceram em um bar e a conexão foi instantânea, tinham amigos em comum e não foi difícil começarem a andar juntos também. Uma coisa levou à outra e acabaram entrando nessa dinâmica, se curtiam, aproveitavam a companhia do outro e Agustín te dava os melhores orgasmos da sua vida. Não estavam apegados, mas você certamente deixava o cora��ão argentino saltando quando ia embora do apartamento dele.
Atraiam o olhar de todos, independentemente de onde estivessem. Todos olhavam para vocês quando estavam juntos, mas, para os dois, era como se estivessem sozinhos, faziam todo mundo desaparecer. Agustín tinha uma aura que deixava qualquer um alerta da sua presença, o jeito confiante que andava pela sala, chamando atenção, mesmo em meio à multidão. Você o viu em um rodinha de amigos, vestido todo de preto. Queria arrancar as roupas dele ali mesmo. E, ah, ele sabia disso. 
Atravessando o salão, sentia o olhar de Agustín queimar o seu corpo inteiro, porque ele não escondia, fazia questão que soubesse que estava de olho em ti, sem vergonha alguma. Virou de uma vez o líquido docinho do drink na urgência de sair daquele espaço, precisava tomar um ar antes que cometesse alguma loucura. Ou ao menos era disso que tentava se convencer. Já tinha aproveitado o suficiente da festa, de qualquer forma…
Sabia que um certo argentino te seguiria onde quer que fosse. Queria ficar sozinha com ele. Havia algo sobre o magnetismo dele que te deixava irracional, despertava o que existia de mais selvagem e carnal em ti. Alguns segundos após se escorar em um cantinho escuro afastado no quintal, Agustín estava parado na sua frente. Com uma latinha em uma mão e um baseado na outra, ele te encarava cheio de marra, tendo a audácia de dar um sorrisinho convencido. Revirando os olhos, você cruzou os braços, arrebitando o nariz, marrenta igual. 
– Odeio você. – Resmungou, roubando a lata e bebendo um pouco do líquido amargo. Fez uma careta logo em seguida, reclamando do mau gosto de Agustín. 
Te olhando dos pés à cabeça, ele afirmou, não, nena, meu gosto é ótimo. Você apenas bufou, mas por dentro a cantada barata te derreteu.
Observou quando Agustín levou o beck até a boca, dando uma tragada demorada. Foi encurralada na parede quando ele ficou pertinho de ti, hipnotizada com a imensidão esverdeada. Era como se Agustín tivesse feito um truque de mágica em ti, não conseguia tirar os olhos dele. 
Em um pedido mudo, entreabriu os lábios, sentindo a fumaça ser soprada ali, enchendo os seus pulmões e te deixando relaxadinha. As mãos firmes te pegaram pela cintura, com a pegada que te enlouquecia, te provocou ao mordiscar o seu inferior, apertando a pele exposta no vestidinho de frente única. 
Foi você quem quebrou a distância, avançando em um beijo faminto, sentindo todas as peças se encaixarem nos lugares certos através do contato. As línguas travaram uma batalha afoita, seu corpinho, miúdo em comparação ao homem, era prensado contra a parede, suas unhas eram fincadas nas costas largas, arranhando-as por dentro da camisa. Sentia cada músculo do corpo viril ser pressionado ao seu, a bunda ser espremida contra as palmas dele, te arrancando suspiros em deleite. 
As carícias de Agustín desceram por todo o seu pescoço, a barba grossinha roçava na pele sensível, te arrepiava. Recebia mordidas, era marcada, o corpo inteiro sentia a pressão do toque bruto. Os dentes roçaram de leve no seu lóbulo, sendo fincados ali com leveza, chupados. Suas mãos se emaranhavam nos cachos do homem, puxando-os a cada sensação que ele causava em ti, tombando o pescoço para trás e dando todo o espaço que ele queria para fazer o que quisesse contigo. 
– Do que adianta tentar me evitar, – a risada grave te fez estremecer. – se no final você sempre vem para mim desse jeito? Desesperada ‘pra levar pica… – Agustín fez um barulho em reprovação, te segurou pelo queixo, apertando as bochechas e juntando seus lábios em um biquinho. – Pode se fazer de boa moça por aí, mas nós dois sabemos que não passa de uma putinha comigo, que implora ‘pra ser enforcada quando ‘tá levando pau. – As palavras perversas faziam o seu interior revirar em excitação. – Me pedindo ‘pra te machucar…
Você realmente não era uma garota má, mas quando estava com Agustín…
– Agus… – Chamou, segurando no cós da calça alheia.
– Shhh, fica quietinha. – Agustín deu uma última tragada antes de se livrar do baseado, voltando a te encarar. – Quero te ver usando essa boquinha para uma coisa mais útil. – Com dois tapinhas fracos no seu rosto, as próximas palavras vieram em forma de ordem. – Ajoelha, puta.
Não se importou em se abaixar na frente do homem em um local onde poderiam ser flagrados a qualquer instante. Na verdade, a ideia de ser pega em meio a algo tão sujo deixava a sua calcinha ainda mais ensopada, te fazia pulsar. Com os joelhos no chão, ficou cara a cara com o volume que marcava o jeans; Agustín era grande. Te deixava estufadinha e mesmo sem caber na sua boca, te fazia engolir tudo. Do tipo que te deixa se sentindo cheia por dias. 
Desceu a calça e a cueca até os calcanhares do argentino, segurando o caralho teso pela base enquanto envolvia a pontinha rosada com a língua, sorvendo o gostinho da pré-porra que vazava. Fechou os olhos ao sugar a região, fazendo um barulhinho de ‘ploc’ ao tirar da boca. Agustín te encarava fissurado, como se você tivesse feito um truque de mágica nele dessa vez. Te domou pelos cabelos, prendendo-os sem jeito, e você, pouco a pouco, foi deslizando todo o comprimento para dentro de novo, bombeando o que ficava de fora.
Agustín gemia baixo o suficiente para que somente você ouvisse, observava o peito subir e descer, cada vez mais acelerado, ao passo que ele também ia perdendo o controle. Suas mãozinhas pousaram nas coxas grossas e sua garganta relaxou, ele sabia bem o que aquele olhar significava. Por isso, apertou a mão em seus fios, te mantendo paradinha para que ele usasse como bem entendesse. Empurrava o quadril contra o seu rostinho sem dó, fodia sua boquinha como se fosse a sua buceta no lugar. Te fazia engasgar quando encostava a virilha na pontinha do teu nariz, deixando saliva escorrer do canto dos seus lábios, fazia de ti uma completa bagunça.
– Tsc, tsc…Imagina se alguém passa aqui e te vê desse jeito. – Um fiozinho de saliva ainda te conectava ao pau de Agustín quando ele se afastou, espalhando toda aquela sujeira por tuas bochechas. Ele percebeu o movimento do teu quadril, o modo como estava empinadinha, se esfregando contra a própria panturrilha. Riu de ti, cheio de maldade. – Se comportando que nem uma cadelinha ‘pra qualquer um ver… – Mandou que você colocasse a língua para fora, dando batidinhas contra ela. – Fica com a bucetinha carente só de me mamar, porra…Mas você gosta, não é? Diz ‘pra mim o que você é, dímelo, nena.
Com as bochechas molhadas de lágrimas, você respirou fundo para dizer: – Eu sou a putinha do Agustín.
O argentino bombeava o cacete babado em frente ao seu rosto, vaidoso diante das tuas palavras, sabia que tocava o ego dele de alguma forma. Quando Agustín gozou, os jatos de porra quentinha espirraram contra suas bochechas e na língua. Ele observou quando você levou o indicador até a face, pegando toda a sujeira que havia ficado, provando o gosto dele enquanto se levantava. 
A mão de Agustín se fechou ao redor do teu pescoço, te arrancando um sorrisinho perverso quando a outra palma foi até a barra do teu vestidinho amarrotado na cintura, suspendendo-o ainda mais. Te colocou de costas, espalmando a mão contra a tua bunda em um tapa estalado, te arrancando um gritinho surpreso, que logo se transformou em gemidos dengosos quando ele continuou a estapear a carne. Você apertava as coxas uma na outra, necessitada de algo que fizesse aquele calor passar. 
Separou mais as perninhas quando sentiu a cabecinha ser pincelada contra a buceta ensopada, empinando o quadril em direção à virilha masculina. O pau deslizava lentamente pela entradinha apertada, ficando parado por alguns instantes até que você se acostumasse. Suas mãozinhas foram até o baixo ventre, sentindo a elevação que se formava ali a cada vez que Agustín entrava em ti novamente, todo aquele tamanho te deixava enlouquecida, o pensamento de que ele poderia facilmente te destruir daquela forma.
– Agus… – Revirando os olhos, tombou a cabeça no ombro do homem. – Você me deixa tão…Cheia. – A mão dele foi parar acima da tua, sentindo o caralho despontar no seu abdômen quando os movimentos do argentino se tornavam afoitos e profundos, te fazendo se perder no momento. – Tão bom…
– Não importa quantas vezes eu te coma, você continua apertada ‘pra caralho, nena. – A voz grave do argentino arrepiava o seu corpo inteiro. – Eu nunca me canso disso. 
Presos naquele momento, só o que se ouvia eram as peles se chocando, as respirações pesadas e os gemidos entregues. Suas pernas se contorciam quando Agustín alcançava o ponto mais sensível em ti, sendo mantida em pé somente pelo braço dele que te segurava contra a parede. A essa altura, não sabia quem havia enfeitiçado quem, mas, honestamente, quem estava contando?
68 notes · View notes
babydoslilo · 9 months
Text
My Delicate Boy
Tumblr media
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation. 
WC: + 8K 
°°°°°
– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas. 
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente. 
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local. 
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo. 
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena. 
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite. 
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho. 
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais. 
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém. 
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então. 
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis. 
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão. 
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite. 
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão. 
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso. 
°°°°°
Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego. 
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim. 
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá. 
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem. 
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo rápido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele. 
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha. 
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali. 
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato. 
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco. 
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos. 
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais. 
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar. 
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance. 
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz? 
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles. 
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho. 
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente. 
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos. 
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio. 
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios. 
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum. 
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos. 
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo. 
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas. 
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo. 
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente. 
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta. 
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
 – Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo. 
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse. 
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma. 
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia. 
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo. 
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição. 
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado. 
°°°°° 
Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente. 
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena. 
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca. 
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles. 
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava,  vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela. 
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis. 
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios. 
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão. 
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos. 
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha. 
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível. 
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído. 
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação. 
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação. 
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente. 
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio. 
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo. 
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali. 
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente. 
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir. 
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida. 
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso. 
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si. 
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava. 
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido. 
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força. 
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo. 
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida. 
400 notes · View notes
butvega · 9 months
Text
TA-LA-RI-CO! XIII
"Paixão IN-SANA I"
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas. SIM! temos o nosso queridíssimo correspondente renato renjun neste capítulo. não tá revisado! preparados(as) para um fim de semana caótico no Sana?
Tumblr media
Ir ao Sana com os amigos, na atual conjuntura, até então parecia ser uma péssima ideia. Ir ao Sana de carona com Jeno era uma ideia pior ainda. Mas nada disso impediu você de estar no banco de carona do Corolla híbrido, comparando e julgando até o fato do carro ser silencioso demais. Jeno tentava ser agradável ao máximo, e você até achava nobre. A estrada era longa, você tinha plena noção de que em algum momento teriam que conversar. Era bizarro que a facilidade de conversar de vocês havia desaparecido completamente. Pudera, não é?
A semana fora insuportável. Ignorar as investidas de Jaemin era difícil, mas você estava extremamente magoada, e decidida. Clara continuava a olhar para você como se você fosse uma barata, e sua salvação estava sendo Luana, e surpreendentemente Jeno, que insistira em sua presença no sítio de Renatinho.
— O ar 'tá muito gelado? Se 'tiver com frio fala. — ele diz baixinho, visivelmente constrangido, assim como você.
— Não, 'tá de boa. Pode deixar assim. — diz você. Jeno está sendo tão bacana, tentando socializar com você como uma pessoa normal, que você decide tentar também. — Bota uma música aí, 'tá tão silêncio.
Jeno imediatamente toca no multimídia do carro, e coloca um hip hop americano qualquer. Novamente não consegue deixar de compará-lo com Jaemin, e sorri triste lembrando que a este momento o som nas alturas tocando qualquer rap carioca explícito estaria competindo com o barulho exagerado do cano de descarga da porsche.
— 'Cê... 'Tá bonita. Com esse negócio que você fez no cabelo. — ele sorri sem graça novamente, os olhinhos sorrindo junto.
— Eu só cortei. — diz tão sem graça quanto. Talvez o silêncio realmente fosse melhor.
— Ah... Mas ficou linda.. Sabe? Assim. — ele diz, e você assente sorrindo. Sinistro.
O resto do caminho foi ridiculamente estranho. Tudo que era dito tinha um teor esquisito, e depois, aquele silêncio mórbido vinha a tona. Chegou um momento em que tudo que você desejava era chegar no maldito sítio e poder respirar um ar novo. Não era culpa de Jeno, mas era só... Estranho.
Quando finalmente chegaram, depois de três horas dentro daquele maldito corolla, você agraciou-se com o ar gélido do Sana, e um barulho gostoso da cachoeira ao lado da casa principal do sítio. A casa era como um chalé enorme, repleta de detalhes em madeira, pedras, vidros e plantas para todos os lados. Continha uma chaminé, onde provavelmente dava para uma lareira extremamente agradável. Com sua mala de rodinhas em mãos, andou um pouco para cumprimentar as pessoas que também estavam chegando por ali, naquele crepúsculo aconchegante e gélido. A maioria em peso, eram alunos de cursos de exatas. O fato de você compartilhar algumas aulas com Jeno, aluno de economia, faz com que você seja também amiga de Renato, colega dele. Alunos de engenharia, assim como você, alunos de arquitetura, e da própria matemática em si estavam por ali. Você cumprimenta Renato com um abraço, e exatos dois beijinhos na bochecha. Até que não foi uma ideia tão ruim ir ao Sana. É seu pensamento, até aquele momento, pois em segundos olha para esquerda, na garagem coberta, e arregala os olhos, à medida que a boca se abre em espanto. Que porra a porsche de Jaemin Na estava fazendo alí? Você coçou os olhos, pensou até estar vendo errado, mas era realmente Jaemin alí, todo embananado com milhares de mochilas, e Lucas Wong ao seu lado, tão atrapalhado quanto. Você nega imediatamente com a cabeça, e percebe Jeno ao seu lado tão embasbacado quanto. Ao ver vocês dois, Jaemin sorri. Sorri e acena, extremamente empolgado. Passa a mão no braço de Lucas, e o carrega até vocês quase em pulinhos. Renato continua ao seu lado, e parece tão animado quanto o Na.
— E aí, galera! Como é que 'cês 'tão? — Jaemin sorri, abraça de lado Renatinho, que sorri amarelo encarando os amigos do curso de Economia que se encontravam com um enorme ponto de interrogação na cabeça.
A richa entre alunos dos cursos de exatas, e do curso de direito, era famosa. Alunos de exatas, tão concentrados, acurados, minuciosos e detalhistas, contra o furacão determinado que eram os alunos de direito. Tão cheios de si, daquela coragem exacerbada, e fidelidade às leis humanas e empáticas além da ciência e da exatidão. Por isso era tão estranho ver os dois veteranos mais famosos de direito estarem em um lugar que era quase um acampamento de números.
— E aí, Nana! — eles fizeram um toque. Um toque cheio de ginga e coisas secretas, como se fossem amigos de século.
— Jaemin. — você respira fundo, quase conta até dez antes de continuar. — O que você 'tá fazendo aqui?
— Ué. Vim 'pro fim de semana, né. — ele dá de ombros.
— E por um acaso, de onde veio essa sua amizade com o Renato? — não era possível existir um ser tão sonso quanto Jaemin. Wong continuava ao seu lado em pé como um poste, relativamente nervoso, e sem saber muito bem como agir.
— Aí você me ofende, linda. Renatinho é meu cria desde menorzinho, né não? Fala tu, Renatinho. — Jaemin abraça Renato, que novamente ri sem graça, mas concorda com empolgação. Ninguém merece. Era óbvio que Jaemin estava ali para te vigiar.
Quando soube do acampamento, e soube por menores de que você iria com Jeno, fez questão de se convidar, e só avisar Renato. Renato era um rapaz simpático, e bastante tímido. Nunca negaria um pedido de Jaemin, um rapaz popular e desenrolado.
A verdade é que Jaemin sentira-se desesperado, e a sensação de perda era quase palpável. Passara a semana inteira agindo como se vocês fossem voltar a qualquer momento, mas ao saber do fim de semana, a ficha cai. Ele estava perdendo você, e se não agisse rápido, perderia de vez.
Colocou Lucas no banco de carona de seu carro, e o arrastou para o outro lado do Rio, apenas para tentar fazer com que você mudasse de ideia. Infelizmente a primeira impressão não havia sido das melhores, já que você estava de braços cruzados, irritadíssima, enquanto ele sorria apenas por te ver.
— Vem, vamos arrumar nossas coisas no quarto. — Jeno revira os olhos. Prefere ignorar a presença espalhafatosa de Jaemin, e arrastar você para o quarto onde ficaria hospedada — ao lado dele, é claro.
Você nega com a cabeça, ainda meio desacreditada com a cara de pau dele, e segue Jeno para dentro da casa. E sim, ela era como você havia imaginado. Aconchegante, em tons terrosos, bastante madeira e objetos decorativos antigos e criativos. Sobe as escadas para o andar de cima, onde o corredor dava para alguns quartos pequenos, com tapetes felpudos e camas bem arrumadas. O que lhe preocupa é a pouca quantidade de quartos, e o número de pessoas. Era meio óbvio que você não poderia ocupar um quarto sozinha, mas as únicas pessoas que você conhecia, e tinha intimidade eram: Jeno, Renato, Jaemin e Lucas. Quatro terríveis opções para dividir uma cama — principalmente a primeira, e a terceira.
— Coloca suas coisas aí, depois a gente decide como vamos ajeitar os lugares para dormir. Se você quiser, eu durmo no chão. — Jeno diz, colocando sua mochila em cima da cama de casal.
— Você vai dormir aqui comigo? — você diz, não consegue esconder o espanto, e ele percebe, ficando sem graça em seguida.
— Olha, é que tem poucos quartos... E vamos ter que divi-.
— 'Colé, galera, cheguei. — a voz rouca soa na porta, e você não esconde o sorriso. Realmente é engraçado. Jeno está irritadíssimo, com o maxilar trancado, e Lucas segurando sua mochila, entrando no quarto. — Vou dormir aqui com vocês, beleza? A casa 'tá lotadona! O Nana foi dormir com o Renatinho, então vou ficar aqui com vocês, tá? Espero que não se importem.
— Eu me importo. — Jeno disse baixo, entre dentes.
— Não, Lucas, 'tá tudo bem.
Salva pelo gongo. Seria realmente esquisito dividir um quarto de uma cama só com Jeno. Mochilas devidamente guardadas em seus respectivos lugares, se forma um círculo em volta da lareira onde os amigos conversam enquanto se deliciam com um fondue feito por Renato, o anfitrião.
Você engolia algumas torradas, que raspavam em sua garganta como facas a cada vez que escutava a voz de Jaemin. Você literalmente sentia falta dele. Jeno ao seu lado, por sua vez, se encontrava contente. Volta e meia encostava o corpo no seu, fazendo com que você sentisse choques e se arrepiasse. Era estranho demais sentir Jeno perto daquela maneira.
Sufocada. Essa era a palavra. Você estava se sentindo sufocada. Decide enroscar o cachecol no pescoço, e buscar com as mãos sua própria touca. Se levanta sem dizer nada, e caminha até a varanda da casa. É madrugada, em sua mão apenas uma taça de vinho. Acha fofo como de sua respiração sai uma fumacinha, identifica o quão frio está. O barulho da cachoeira te acalma, acalenta. Se recosta no peitoril da varanda, observa a noite estrelada e gélida.
A porta de vidro se abre novamente. Você não se vira, espera com paciência a presença se pronunciar, coisa que não acontece.
Mas sente a mão grande, e quentinha na sua, recostada ao peitoril, e percebe Jeno. — Te vi sair, 'tá tudo bem? — pergunta. Acaricia de levinho sua mão, e você sente esquentar onde ele toca.
Ali você se sente adolescente novamente. Borboletas no estômago, nervosismo. Se vira para Jeno, sorriso leve no rosto encarando aqueles olhinhos sorridentes.
— 'Tá. — você concorda. Parece quase hipnotizada por Jeno, que percebe seu torpor, pois é claro, ele se sente igual.
Você, já virada de frente para ele, apenas sente ele entrelaçar sua mão direita na dele, já que seus olhos só encaram seu rostinho, a pinta de baixo de seus olhos, e principalmente seus lábios em formato de coração. Ele repara, é claro que repara.
Só se escutava o correr da água na cachoeira, e os corações batendo forte.
— Neno... — é o que você sussurra, mais segreda o apelido, à medida em que você vê Jeno se aproximar de ti.
Fecha os olhos devagar, e sente a lufada de ar em seu rosto, seguido dos lábios de Jeno nos seus em um selinho leve, molhado, e nostálgico. Uma delícia.
Não demora a usar a língua. Você sente o forte gosto de vinho, misturado com bala de menta em sua boca. Ainda segurando sua mão destra, Jeno segura sua bochecha com a outra, realizando um carinho gostoso. Você se deixa levar pelo momento. Jeno está visivelmente feliz, a beijando com carinho, com amor, coisa que há muito tempo você não sentia. Distraidinho, abraçando todas as partes do seu corpo, fazendo carinho onde era possível, a esquentando do frio.
E a confundindo mais ainda. Você sentia Jeno, sentia as borboletas no estômago, mas parecia tão errado. Faltava algo, seu corpo gritava por aqueles sentimentos deliciosos e a adrenalina que só um outro alguém poderia te dar. As mãos não eram as mesmas. Sentia falta até do maldito gosto de cigarro. Não queria sentir o gosto do vinho, queria sentir o gosto amadeirado do whiskey, o perfume conhecido, as palavras sagazes e o humor ácido. Você queria Jaemin Na, o seu Nana.
Separa o beijo, enquanto Jeno a abraça sorrindo, apoia o queixo em sua cabeça, enlaçados os braços em sua cintura. Seu nariz queima, os olhos marejam, você entende que não há mais volta. Você realmente ama Jaemin, e não há como desfazer.
Ele tem a mesma sensação, quando sente o coração doer, recostado na porta de vidro, assistindo toda a cena. Jaemin respira fundo, controla a si mesmo para não chorar. Ele teria um fim de semana inteiro para trazer você de volta para seus braços.
126 notes · View notes
una-lobita-sad · 2 months
Text
Escribir es una pasión la verdad que he leído tanta belleza subliminal, pasional, y aquella que parece incoherente pero no lo es , el lenguaje es sencillo escribimos lo que sentimos, y leemos lo que nos gusta y aquello que entendemos..
La crítica es fuerte pero no me importa no desisto y hasta el día que me canse plasmare mis letras ..
Por una razón me apasiona como el cantante a la música y el pintor a sus cuadros.
La verdad que si me lees y piensas que es porquería poesía barata y texto sin argumentos, me da igual..
Lo que sale de un alma solo es valioso para quien lo recibe yo solo emito lo que siento, no veo pornografia de hecho esto no es pornografia ..hay mucho que escribir y decir todo tiempo una historia un café una decepción y sobre todo el amor y el sexo es inevitable.
Amo el erotismo no por ser una mujer fácil
Amo todo lo que leo y me hace volar , tengo quienes ven más alla de mis letras , pero también muchas críticas, pero la verdad es que soy como deseo ser y escribo lo que deseo escribir ya alguno que otro se refleja , dicho todo esto que diga que mi orgasmo es extremo me hace feliz describirlo, porque soy como el pintor , el músico, y el que baila ..
Así que decir que mis nalgas son calientes y mis muslos me da felicidad y perversidad..
Crist 🌹
Tumblr media
37 notes · View notes
hidraraivosa · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media
  𝘐 𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘴𝘦𝘦 𝘩𝘰𝘸 𝘢 𝘸𝘰𝘳𝘭𝘥 𝘵𝘩𝘢𝘵 𝘥𝘰𝘦𝘴 𝘴𝘶𝘤𝘩 𝘸𝘰𝘯𝘥𝘦𝘳𝘧𝘶𝘭 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨𝘴 𝘤𝘢𝘯, 𝘢𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘴𝘢𝘮𝘦 𝘵𝘪𝘮𝘦, 𝘣𝘦 𝘴𝘰 𝘣𝘢𝘥 !
Tumblr media
BASIC .
nome: lissandra triton apelidos: hidra, alis, lis nascimento: -- orientação: bissexual aparência física: cabelos loiros longos, olhos azuis expressivos e pele branca. mede aproximadamente 1.70cm de altura. vestimentas cotidianas: costuma vestir-se bem, estando quase sempre adornada por alguma coisa brilhante.
PERSONAL TRAITS .
signo: touro alinhamento: chaotic neutral maiores qualidades: perspicaz, diligente, inteligente, justiceira. maiores defeitos: traiçoeira, cabeça dura, maquiavélica, egoísta. comportamento: costuma ter postura altiva, sorrisinho de canto e olhar profundo. não tem o hábito de aumentar o tom de voz, e é bastante sarcástica. personalidade: de língua mordaz e olhos ligeiros, lissandra é alguém que usa e abusa do que sabe em favor do que acredita, ainda que determinada coisa não seja a mais correta de todas. o seu modo de pensar e agir é determinado, confiante, sendo até mesmo um tanto difícil vê-la abalada. apesar de se comunicar bem, é uma pessoa solitária, pois não se abre com facilidade. cobra muito de si mesma e tende a ignorar a própria exaustão, além de não gostar de esperar demais.
gostos: boa comida, água salgada, chuva, natureza, pisar na areia na descalça, jóias, estrelas. desgostos: barulhos muito altos, inconveniências, algas amargas, clima abafado, se sentir presa, fofoca. passatempos: nadar em sua forma sirena, voar de dragão, cozinhar, observar o céu noturno, fazer dinheiro. curiosidades: possui uma excelente lábia ; a sua cor favorita é verde ; durante algum tempo após o encarceramento de ariel, teve medo de entrar na água ; em muitos momentos, pode parecer profundamente cansada.
Tumblr media
ACADEMY .
está no primeiro ano do terceiro módulo dos vilões, e é uma estudante muito aplicada, quase exemplar. quanto aos esportes, não se importa muito, mas participa do time dos leões com algum esforço para que o seu daemon possa esticar as asas.
Tumblr media
FAMILY .
lissandra ama os pais com todo o coração. eric tem a sua admiração e lhe causa orgulho, e ariel é aquela quem desperta o seu lado mais genuíno.
Tumblr media
DAEMON .
de nome carmel, o seu adorável dragão é um dos poucos que lhe gira sorrisos sinceros. com os seus seios metros de desajeito, o dragão macho é brincalhão e altamente protetor, além de adorar receber petiscos e afagos. tem escamas de azul translúcido e olhos escuros, além de grandes asas.
Tumblr media
POWERS .
lágrima da deusa : através de suas lágrimas, pode transmitir vitalidade, sentimentos diversos, positivos ou negativos, e até mesmo colocar outras pessoas em breve estado hipnótico – apesar de ainda desconhecer essa qualidade. as lágrimas devem ser genuínas e os efeitos transitórios e viciantes são potencializados com o uso de água do mar. usá-las consome força vital e causa cansaço extremo.
Tumblr media
BUSINESS .
muito antes de entrar na academia, lissandra começou a estudar poções e alquimia. apesar da dificuldade em aprender pela falta de aptidão e de ensino adequado, ela pouco a pouco se fortaleceu em ambas as habilidades. fazia poções e as vendia a cada parada nos portos, sempre as destacando como mais baratas do que as de madame úrsula. dessa maneira, em longos seis anos, as poções de hidra foram ganhando espaço no mercado e gerando lucro. aproveitando-se das viagens que faziam de barco, passou a coletar e monopolizar ingredientes preciosos, de pouco em pouco, visando assim tomar, lentamente, tudo o que pertencia a bruxa do mar.
Tumblr media
BACKGROUND .
a vinda de lissandra ao mundo foi uma grande festa; haviam risos, lágrimas de felicidades, música e sentimentos genuínos. durante parte da infância, esteve cercada disso, mas a vida calorosa que conhecia foi destroçada pouco depois do seu aniversário de seis anos.
depois de ver a mãe que tanto amava ser levada como um animal enquanto se escondia com pai, passou a viver como andarilha. cumprindo a promessa de proteger a filha, eric, que perdera fortuna e reinado, reuniu alguns poucos homens fiéis e usava de seu conhecimento marítimo vasto para os manter protegidos de úrsula mesmo em alto mar. para comer e viver, saqueavam e tiravam dos maus, tais qual piratas com algum tipo de senso ético.
assim o inevitável tempo se passou e logo lissandra atingiu a maioridade. ela sabia que seria levada a academia um dia, então, traçou planos para pegar de volta tudo o que lhe pertencia, devolvendo, por fim, a liberdade para a sua mãe. 
quando, aos vinte e dois anos, o seu nome apareceu no livro, estava mais do preparada para pôr em prática tudo o que almejava. então, após reconfortar o querido pai, partiu para uma jornada solitária e vingativa, cruzando as portas da academia com um grande sorriso nos lábios.
9 notes · View notes
kissgirly · 1 year
Text
entre vinhos baratos e corações partidos.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Gênero: sadfic Contagem de palavras: 597 essa fic contém: consumo de bebidas alcóolicas, conteúdo que possa causar gatilho (traição e término) SINOPSE: Os gregos acreditavam que existem sete tipos diferentes de amor, já outros, acreditam que o seu verdadeiro amor é conectado por um longo fio vermelho, onde as almas gêmeas passam a vida toda procurando a outra ponta. E de todas as opções, Sana acredita em todas elas, ou pelo menos, costumava acreditar. · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · O álcool desce rasgando a garganta, a ardência incomoda e me deixa desnorteada, mas mesmo assim não paro de beber essa garrafa de bebida barata e de origem duvidosa.
A real é que nem sei como cheguei à essa situação, poucos dias atrás estávamos juntas e tudo parecia tão bem. Eu te amava, com todas as minhas forças, éramos feitas uma para a outra, mas parece que só eu via isso.
Éramos como o Sol e a Lua, eu como o Sol, que te amei com todas as minhas forças e te aquecendo e te iluminando com tudo que tinha em mim; Você como a Lua, fria, discreta e sempre mais fechada em relação aos sentimentos. Mas era apenas o seu jeito, certo?
Eu te amei profundamente, como o Sol amou a Lua, mas a Lua nunca lhe pertenceu, pois estava ocupada demais refletindo sobre o oceano.
Se eu te dei toda minha luz, por que você insistiu em iluminar outra pessoa? Entendo que nunca poderia ser minha, você nunca foi de qualquer forma, eu sei que quando olhava nos meus olhos você pensava em outra pessoa.
Não imaginei que meu mundo iria desmoronar em apenas cinco minutos, cinco minutos de tortura quando vi teus lábios colados aos de outra mulher. Suas mãos agarrando a cintura e puxando mais perto, em um ato libidinoso e proibido, os dedos escorriam sobre a pele da mulher. Enquanto lágrimas escorriam sobre meus olhos, a garganta doía e era cada vez mais difícil respirar. Você não viu, amor. Você não me viu desmoronar na tua frente.
Me aproximei lentamente, firmando os pés no chão e encarando o casal que parecia tão apaixonado. Você olhava pra ela como se ela fosse seu mundo, a coisa mais preciosa do universo. Você nunca me encarou daquela forma.
A garota me encarou, deu um sorriso e disse "boa noite", sua voz era tão doce… O sorriso dela era lindo. Percebi que você iria dizer o mesmo, até encarar meu rosto, marcado pelo desespero. A garota se questionou e eu não aguentei, saí correndo como se minha vida dependesse disso. Eu não estava acreditando, como pôde?
Corri vários e vários quarteirões até chegar em casa, abri a porta e caí de joelhos contra o chão gelado. 
— Não é possível… Isso não deveria estar acontecendo.  [...]
Era uma noite chuvosa e completava exatos trinta dias sem você. Sentia a cabeça doer, o gosto amargo do vinho nos lábios, a garganta doer com o choro preso por tantos dias. O choro aflito que um dia já foi a esperança que um dia voltaria. 
Não consegui segurar por muito tempo, a música melancólica e a taça de vinho pela metade entregava a angústia que por tanto tempo insistia em ficar no meu peito. Era notável as bochechas vermelhas e os olhos fundos, estava chorando por alguém que tanto prometeu me amar.
Ingênua, burra, idiota, sem graça, a culpa é sua. Totalmente sua. 
Os soluços foram ficando cada vez mais altos, estava sentada sobre o chão frio e abraçando meus próprios joelhos, ainda conseguia te enxergar ali. Correndo com o sorriso de orelha a orelha, dizendo que me amava e que ficaria comigo até a eternidade.
Se me amava, porque me deixou? Se realmente me amava, porque me trocou por outro alguém? A culpa é minha? Eu não fui o suficiente? 
As questões rondavam e rondavam minha cabeça, estava completamente sem rumo. Aquele era meu primeiro coração partido, a primeira vez que confiei em alguém que mal ligava pros meus sentimentos.
Eu só não sabia, que aquele era o primeiro de muitos.
28 notes · View notes
farewellnevrland · 9 months
Note
“Your hair keeps falling into your eyes, do you know that? Here, lemme just—” - toshiya & haseul
𝐒𝐎𝐅𝐓 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄𝐍𝐂𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑𝐒 ♡
Tumblr media
Tornando-se uma garota desprovida de simpatia ao longo dos anos, Haseul não sabia como se portar diante de qualquer demonstração de carinho, tampouco sabia como realmente demonstrar sentimentos por outras pessoas. Certamente, tal fato havia se tornado um grande empecilho entre ela e Toshiya durante longos meses, enquanto o orgulho que a movia era como uma pedra em seu próprio sapato para admitir que realmente gostava dele. Não haveria como negar que havia sido puramente resultado de seus traumas e a falta de afeto que recebera ao longo dos anos, principalmente após a tragédia, como costumava chamar aquele episódio catastrófico, mas estava se esforçando por ele, mesmo que a passos de bebê.
Carregando consigo o próprio violão para todos os lados, Haseul tocou a campainha da casa de Toshiya, como havia dito que faria há poucos minutos por meio de uma mensagem no celular, sendo seguido por uma cantada barata que apenas ele poderia lhe proporcionar. Revirou os olhos quase que instantaneamente, seguido de um pequeno sorriso no canto dos lábios; conhecendo-o bem, sabia que aquilo seria conteúdo o suficiente para deixá-lo ainda mais convencido do que normalmente era.
Não bastando a felicidade em vê-lo após alguns dias, a garota não conseguia esconder muito bem tal sorriso frouxo com tudo o que ele dizia, sobretudo no que dizia respeito a música que estava compondo nas últimas semanas. Pensava que era uma boa ideia mostrar para ele, afinal, ele havia sido sua inspiração, mesmo que não fosse lhe dizer isso tão facilmente por pura vergonha.
Entretanto, quase como se não conseguisse controlar as reações do próprio corpo, Haseul sentiu as bochechas esquentarem quase que de imediato ao sentir as mãos bonitas do japonês em seu cabelo, tirando a franja que estava caindo em seus olhos e que ela nem havia notado. — O que tá fazendo? — Perguntou, com a voz mais baixa do que gostaria. Ela evitava olhá-lo diretamente, porque sabia que ele estava com um sorriso tão idiota que ela com certeza sentiria vontade de socá-lo em resposta. — Ah, o meu cabelo... — Deixando o violão na pequena mesa no centro da sala, Haseul prontamente havia feito o que ela faria em qualquer situação que envolvesse Toshiya: deu-lhe um tapa em seu braço, mas não forte o suficiente para machucá-lo. — Se você não tirar esse sorrisinho da cara, eu vou te dar outro, e dessa vez vai ser forte. Agora eu me perdi na linha de raciocínio, tá feliz? — E mesmo que não conseguisse controlar o sorriso nos lábios, Haseul o puxou pela gola da camisa, unindo os lábios em um breve selar. — Você é um idiota.
8 notes · View notes
rubimoon45 · 10 months
Text
EL RUIDO DEL RELOJ -Hobie Brown x Reader
------------------------
CAPÍTULO 8: Cosas de chicas
------------------------
CAPÍTULOS: PRÓLOGO, CAP1, CAP2, CAP3, CAP4, CAP5, CAP6, CAP7
------------------------
Tumblr media
------------------------
------------------------
Verano 2023, 12 de agosto
Hora: 13:31
Ese día, Alexia fue a su casa. Sus padres ya se habían ido, hace días, pero no fue hasta aquella mañana que su mejor amiga la había llamado para decirle que iba a visitarla. Habían acordado comer algo en su casa y luego salir a dar una vuelta. Con el dinero que acababan de darle a Alexia, quería comprarse unas cosas para la los entrenamientos en la mejor tienda de deportes que conocía del distrito. No era barata, pero sí que vendían muchas cosas acorde a su estilo. Khristina siempre la acompañaba y miraba los precios sugestionaba de lo que haría si tuviera esa cantidad insana de dinero. Además, de que su jefe le debía mucho dinero de esas semanas.
Estaban en su cocina hablando. Khristina acababa de meter en el horno la lasaña que habían hecho juntas mientras se ponían al día mientras que su mejor amiga estaba saliendo del cuarto de baño con una sonrisa radiante en la cara. Las mejillas le brillaban y el pelo recogido en dos trenzas ajustadas estaba impecable. El olor a comida haciéndose plagaba todo el apartamento, no solo porque la cocina fuera abierta y diese directamente a un recibidor y salón sin paredes.
-¿Ya tienes novio? -preguntó Khristina a modo de burla, pero sin tener malas intenciones.
Alexia se rió y acercó a donde estaba.
-Es uno de los chicos de la banda esa que escuchamos en tu cumpleaños -le enseñó la conversación en el móvil muy por encima. Khristina distinguió mensajes no tan amorosos y clásicos, pero sí interesados en un "algo" antes de que Alexia apartase el dispositivo-. Hemos estado hablando.
No recordaba a ninguna persona que pudiera haber hablado con Alexia sin tener una opinión diferente a la suya en aquel pub al otro lado de la ciudad. Pero se trataba de ella. El día de su cumpleaños la había dejado sola para liarse con un chico en los cuartos de baño del local y no había sabido nada de ella hasta el día siguiente que le envió un mensaje en el que decía que estaba bien, satisfecha y aportado una imagen de lo que estaba haciendo; tumbada en la cama, se comía un gofre con el uniforme de su equipo.
-¿Vais...enserio? -preguntó con precaución.
-¿Qué? -preguntó, y le hizo gracia la forma en la que Khris la estaba mirando-. Ni de broma. Somos diferentes y lo último que va a querer es tener una relación formal con alguien como yo.
Khris asintió suavemente, sin saber bien qué decir al respecto. Recordaba ese tipo de conversación pero de otra persona. Hobie había dicho una vez mientras escuchaban la radio que estar con una persona en esa sociedad era lo mismo que estar atado a ella, al sistema y a una relación capital que lo obligaba a esforzarse a hacer cosas que no quería. Entre ellas, tener citas y creer en el Día de San Valentín. Ella había pensado que estaba bromeando, hasta que se dio cuenta de la seriedad con la que lo estaba contando y discutieron al respecto. No volvieron a hablar del tema.
-Pero te gusta su música.
-Son unos pringados. Si no estuvieran buenos o tocasen bien, estarían viviendo en la calle o en la cárcel si la gente supiera lo que realmente hacen.
Khristina se mordió el interior de la mejilla.
-Tú pareces llevarte bien con ellos. Con todos ellos.
Alexia volteó a mirarla, sabiendo a qué se refería. Los ojos azules brillantes tuvieron un momento de duda antes de enfriarse por completo. Era la clásica mirada de que, si las miradas matasen, ella estaría sepultada desde ese momento.
-Son unos macarras. Salen hasta las tantas, tocan conciertos ilegales y se drogan y se manifiestan contra lo que no les gusta, y luego duermen todo el día para volver a empezar. No son la clase de persona decente en esta sociedad -dijo, y finalizó diciendo-: Él no es la clase de persona con la que tú te juntarías.
Khristina bajó la cabeza avergonzada. En parte, porque sabía que estaba en lo cierto. Khristina y Hobie eran de mundos diferentes, y no se habrían conocido de no haber estado en ese concierto por casualidad hace uno mes y haberlo atendido en su cafetería. Pero era injusto que lo dijera de esa forma, como si ella no pudiera disfrutar de las mismas cosas que su mejor amiga tenía todo el rato. Todo porque ella no tenía las mismas facultades sociales que Alexia.
-Estás siendo injusta -le replicó, mostrando valor a la hora de decirlo. Dejó lo que estaba haciendo en la cocina para mirar a su mejor amiga sentada en la encimera.
Alexia sonrió con burla.
-Estoy siendo realista, Khris. Piénsalo, a él se la pela todo y tus padres nunca dejarían que salieses con él. Si es que llegáis a salir, digo, porque sus principios y los de tus padres chocan.
-Mis padres no son tan antiguos.
-Pero son hippies. ¿Has visto alguna vez un hippie enamorado de un
-¡No soy hippie! -exclamó.
-¡Pero ellos siguen siendo los mismos que antes, Khristina! ¿De verdad crees que gente como ellos pueden dejar de serlo? ¿Cuántas veces te han dejado sola para irse a manifestaciones y nunca se han preocupado por lo que te pasara? -se miró las uñas recién hechas con cierta soberbia, como si mirarla a ella fuera una pérdida de tiempo. Sintió las mejillas ardiendo, como dos hogueras-. Lo único que conseguirías sería defraudarlos después de todo lo que has estado haciendo.
Khristina sintió un cosquilleo en la garganta, un deseo que ansiaba salir en forma de expresión o exclamación por todo lo que estaba diciendo. La opresión en el pecho aumentó solo de ver lo que estaba haciendo, sin darle importancia al asunto frente a la estúpida manicura que le obligarían en unos días a quitarse para seguir jugando en el equipo. Eso, o sus estrictos padres cuando vieran que no se estaba tomando sus responsabilidades enserio. Khristina tuvo el deseo de llamarles y demostrar con algunas, no muchas, pruebas lo que su hija hacía cuando decía que se quedaba en casa de Khris a dormir y acababan saliendo.
Sin embargo, no hizo nada de eso. No porque no tuviera el valor de hacerlo, sino porque no iba a servir de nada. Como ella había dicho, la palabra de una hippie no tenía importancia frente a la de una futura jugadora profesional de baloncesto. Pero no iba a quedarse callada como las otra veces frente a esas declaraciones. No tenía derecho.
-Vete de aquí -murmuró.
Alexia le prestó atención, una hermosa curva en sus cejas sobre sus grandes ojos.
-¿Qué?
-Seguro que tienes mejores cosas que hacer que estar conmigo, ¿a qué sí? -los ojos de Alexia se oscurecieron, pero no de ira ni confusión. Era la misma reacción que tenía que cuando se emborrachaba y no pensaba con claridad. Khristina siguió caminando-. Vete de aquí.
Alexia se bajó obediente de la encimera, sus largas piernas tocando al instante la madera del suelo. Khristina dio un paso hacia atrás por inercia. Por un momento, pensó que iba a devolverle el golpe pero de una forma literal. Que iba a pegarse con ella por cómo le había respondido. Con el corazón en la boca de repente, Khris recordó las veces en las que su amiga se había enfrentado a las chicas del instituto cuando la llamaban "gorda" o "bollera" y acababan con la nariz y la cara en el suelo partidas.
Sin embargo, y para su sorpresa, no hizo nada de eso. Sin siquiera recoger sus cosas, el cuerpo de Alexia se dirigió hacia la salida. No caminaba erguida como siempre, plagada de arrogancia y orgullo, sino como...como si su cuerpo pesase y tuviera que hacer el esfuerzo de caminar. Alexia abrió la puerta de la calle y salió por ella, abandonando el apartamento y a ella por consecuencias. Como ella le había pedido. No, ordenado. Pero estaba demasiado enfadada como para pensar en aquella extraña reacción y forma de actuar.
Khristina no se lo pensó dos veces. Iracunda, arrancó el dibujo que había hecho en primaria de la nevera y lo aplastó contra la encimera. Ni siquiera se paró a mirarlo. No devolvió la llamada de sus padres en el resto del día.
-------------
Hora: 19:10
El resto del día se lo pasó dando una vuelta por el barrio, escribiendo unas cosas en su diario y terminando de programar un programa en el ordenador sentada en un banco del parque más cercano.
Horas después, Khristina estaba saliendo de la cafetería en la que trabajaba. Alexia no la había vuelto a llamar, y casi que mejor para ella. Estaba cansada y lo último que necesitaba era hablar con ella o escucharla otra vez. Suficiente había tenido con aguantarla aquella mañana.
Había ido a la cafetería por dos motivos: para pedirle a Lexie, su compañera de trabajo, una opinión al respecto de lo que significaría pedirse una excedencia de trabajo justificada si es que al final sus resultados acababan siendo peores de lo que parecían y la universidad, que estaba a la vuelta de la esquina, empezaba y resultaba más compleja. Y el segundo motivo era por su paga. Necesitaba cobrar lo del mes anterior para añadirlo a la cuenta y demostrar a los administradores de la beca que sus ingresos eran acordes a lo que decía en la solicitud.
Bill tenía siempre una escusa para pagar atrasado sus deudas. De haber sido otra clase de persona, el tipo de personas que Alexia decía no ser, habría denunciado a ese tipo hace tiempo por no pagarle a finales de mes. Quizás fuera un buen planteamiento, pero era Bill de quien estaba hablando. La misma persona que habría puntual y era capaz de cerrar más tarde siempre que un cliente se atrasase en acabar su menú, la persona que llamaba a la policía cuando escuchaba a un a pareja discutir y el único capaz en plantarle cara a los que intentaban pasarse de listos e irse sin cobear. Khristina no podía aparecer simplemente y hacerlo, no después de demostrar el bien relativo que hacía a las minorías. Al final de la negociación, si es que podía darsele ese nombre, Bill había acabado prometiendo que le daría el dinero la próxima semana (después de añadir un "si la cosa va bien" por lo bajo, pensando que Khris ya no escuchaba).
Cuando salió de la cafetería tras despedirse de todos, se dio cuenta de empezaba a anochecer y ni se había dado cuenta de las horas que eran. Aunque no era totalmente de noche, que algunos negocios empezasen a echar el cierre le indicó que era mejor empezar a ir a casa, y no quedarse en la interperie justamente en ese barrio.
Estaba pensando en pedir comida a domicilio, o pasarse por una tienda de comida rápida y coger lo primero que le apeteciera. Casi podía escuchar a su madre decirle que tenía comida en la nevera para el resto de la semana y que podía hacerse algo decente en vez de gastar el dinero en esa clase de cosas, cuando una cabeza de metió en su campo de visión y le cerró el estómago.
No era una cabeza suelta, sino que estaba unida a un cuerpo. Uno rendido boca abajo y atraviado con la ropa más flexible posible y ajustada al mismo tiempo.
Khis contuvo el grito de sorpresa. Lo que tenía delante no era algo que se viese todos los días. Los ojos de enormes proporciones le devolvieron la mirada, pero encogidos como si estuviera sonriendo. Su cuerpo estaba en vertical, aferrado a una cuerda blanca y pegajosa sujeta por dos delgados pero seguramente musculosos brazos que recordaba demasiado bien.
-Hey, Khris -dijo la persona, causando solo un malestar en lo referente a ese apodo. Sólo la llamaban así sus padres y amigos cercanos.
-Hey, Hobs -se burló.
Khis pasó por su lado con cuidado y siguió su camino. Dejando donde había aparecido a la persona y su notable impresión.
-¿Hobs?
-Lo he pensado bien -empezó a explicar, sin detenerse-. Si tu me llamas como quieras, yo tengo derecho a no llamarte Hobie siempre que tenga que hablar de ti. Hobs te queda que ese nombre.
En vez de enfadarse, Hobie replicó con un tono algo sorprendido y risueño:
-¿Hablas de mí? Me siento honrado. Como un niño.
Casi podía verlo sonreír, con esa máscara ajustada a su cara y los enormes ojos blancos contorneados de tinte gris corrido.
Khris se detuvo, sin embargo, a medio camino. Bajó la cabeza y se aferró a la tira del bolso cruzado que llevaba. En cierta parte le sorprendía el hecho de que la gente ignorase lo que ocurría y siguiera con sus vidas tranquilamente.
-¿Quieres que hable de ti? -hizo la pregunta suavemente, como dudando de lo que realmente estaba preguntando.
-No por mi nombre real, a poder ser. Pero tampoco me llames héroe porque entonces me lo voy a creer y voy a empezar a extorsionarte -escuchó un golpe a sus espaldas, y entendió lo que era cuando vio su cuerpo alto a su lado moviéndose con soltura.
Khris sentía su corazón latiendo con fuerza, las mejillas ardiendo y las manos temblar. Su presencia seguía escandaizándola aún cuando conocía y sabía quién era la persona detrás de esa máscara. Hobie Brown, el guitarrista de una banda cualquiera y un anarquista contra el sistema capaz de abrirle la cabeza a un tipo si le molestaba. Pero seguía sin creérselo. Y más recordando la duda implantada por Alexia de que alguien como él nunca estaría con alguien como ella. Por las diferencias y eso.
Pero entonces recordaba los besos en su apartamento, espontáneos y a veces tan profundos que debía recordarse quién era para detenerse y saber que aún no sabía en qué terreno estaba caminando. La forma en la que la miraba y maldecía en voz baja. La misma persona que a veces la apoyaba contra la pared y la besaba hasta dejarla sin aliento, que la tocaba de una forma que nadie había hecho. O que se tumba a en la cama con ella y la ponía encima de su cadera hasta que la hacía desear algo de lo que podría arrepentirse. Nunca pasando los límites, pero sí jugando con el extremo de su pantalón lo suficiente como para desear que ocurriera. Pero también la misma que la ayudaba a subir a la azotea y le contaba qué podía verse desde donde estaban y se reía de las no-bromas que hacía al respecto cuando le contaba algunas cosas que su padre soltaba en la cena y le causaban gracia.
Se mordió el labio, y entonces sintió el brazo tirando de su cadera como si se trata de una muñeca de trapo a la que contornear. El calor de su cuerpo le dio la bienvenida, y el olor a tabaco y a cuero que recordaba de todas las veces que se veían.
-Tengo que hablar contigo de algo.
En vez de esperar a que le respondiera, o al menos alejarlo, el haber estado perdida en sus pensamientos sólo consiguió que la respuesta nunca llegase.
------------------------
9 notes · View notes
munsonsfate · 1 year
Text
Aftertaste.
Tumblr media
eddie munson x fem!reader
sumario: cuando la roomie de Eddie tiene una cita con el barman de The Hideout, no puede evitar sentirse celoso. Aquél hombre estaba a punto de robarle lo que él más deseaba.
advertencias: 18+, material sexual explícito.
wordcount: 7.8k
~
Oh, ella estaba enojada.
Realmente estaba muy, muy enojada.
Era notorio a simple vista como sus ojos se hundían al mismo tiempo que su entrecejo se fruncía.
Era palpable por la vena que resaltaba en su frente que sólo hacía acto de presencia en ocasiones sumamente frustrantes. Y esta era una de ellas.
Resoplando con una toalla envuelta en su cuerpo y el cabello escurriendo, tomó la botella vacía de acondicionador y salió del baño a pasos agigantados hasta estar frente a la puerta adornada con las palabras “Corroded Coffin” con pintura en aerosol barata. Die With Your Boots On de Iron Maiden retumbaba por todo el pequeño departamento proveniente de aquella habitación que parecía que en cualquier momento derribaría esa puerta.
—¡Eddie! —gritó, golpeando con el puño la puerta varias veces, su voz opacada por la música— ¡Eddie, maldito idiota apaga esa mierda! —grito con todo el aire en sus pulmones, golpeando de nuevo con toda esa ira contenida la puerta una y otra vez.
La música paró de golpe, haciendo que la joven de cabello mojado cruzara los brazos, las botas pesadas de Eddie se escucharon en la habitación acercándose. Abrió la puerta de golpe, provocando una pequeña ola de viento que hizo revolotear su melena frizada.
Miró a su roomie que parecía querérselo comer con la mirada, sus grandes ojos cafés la observaron de arriba abajo y cuando estos volvieron a los entreabiertos de ella, una sonrisa se dibujó en su rostro, marcando los hoyuelos en sus mejillas.
—Hey, bonita—saludó. Ella puso los ojos en blanco, era odioso. Él y su perfecta sonrisa lo eran.
—Has estado usando mi acondicionador extra hidratante—lanzó la botella vacía contra su pecho. —¡te lo acabaste!
—¡Auch! —exageró una mueca de dolor, sobando su pecho. —Sí, es que esa mierda deja mi cabello muy suave. Las chicas lo aman. —levantó las cejas, ampliando su sonrisa como si supiera algo que ella no.
La chica suspiró negando con la cabeza, apretó el nudo que amarraba la toalla a su cuerpo desnudo contra su pecho mientras que con la otra mano le apuntó con el dedo índice hacia el pecho, avanzando un paso hacía él.
—Quiero que vayas al supermercado en este momento y me compres uno nuevo. ¿Entendiste?
Eddie sacudió su melena rizada, haciendo un saludo militar.
—Si, señora. —ambos se quedaron en silencio unos segundos, inmóviles. —Por cierto, ¿Saldrás esta noche? Porque traeré a una chica y tú sabes, va a ser ruidosa. —arrugó la nariz, haciendo puchero.
Ella suspiró.
Ser roomie de Eddie Munson no era particularmente una tarea fácil, si bien era un buen chico, divertido, responsable con su parte de la renta y para sorpresa de ambos, buen cocinero, también tenía mil defectos. Después de todo era un hombre de 21 años, siempre dejaba la pasta dental abierta, jamás bajaba la tapa del inodoro, dejaba colillas de cigarro por toda el departamento y su ruidosa música hacía que los vecinos del edificio llenaran el buzón de quejas semanalmente.  
Pero la parte más desagradable para la joven de 20 años era el sin fin de mujeres que desfilaban por el pequeño departamento.
Eddie Munson era atractivo, de ojos grandes y oscuros que podían descifrar cada pensamiento encriptado en ti con tan sólo sostener la mirada unos segundos, adornados con pestañas rizadas y espesas. Labios gruesos y rosados de donde salían un sinfín de tonterías que provocaban las más honestas carcajadas de la chica, pero también frases filosóficas que sólo tenían sentido para él mismo.
Su cabello largo y rizado le llegaba a las clavículas, añadiendo un despeinado fleco que cubría toda su frente. Sin duda su estilo era peculiar, pero más lo era su innegable carisma y magnetismo algo que era tan natural en él como respirar.
Incluso cuando la gente lo consideraba “raro” no era necesariamente algo malo, tampoco era difícil de comprender su encanto y por qué le era tan fácil conseguir a cualquier chica que quisiese.
Bueno casi cualquier chica.
—¿A qué hora puedo regresar y no encontrar algo que me pueda traumar de por vida?
Eddie soltó una carcajada ronca.
—Para que veas que soy muy considerado a la 1 AM ya no estará ella aquí.
Ella mordió su labio inferior, insegura a lo que aquel chico de ojos grandes le decía. Recordando como apenas hacía dos semanas, había entrado al departamento sólo para encontrar a una rubia cabalgando a Eddie en el sillón reclinable perteneciente al metalero, emitiendo los gemidos más exagerados que había escuchado en su vida.
Inclinó la cabeza hacia un lado.
—Promételo Munson, no quiero volver a ver lo que vi el otro día.
—Lo juro—puso la mano derecha sobre su pecho mientras elevaba la otra en símbolo de juramento— por Ozzy. Oh, ¡espera!
Dio media vuelta, regresando a su habitación, se escuchaba como buscaba entre los cajones algo. Regresó rápidamente, enseñándole una bolsa ziploc con un poco de hierba.
—Como ofrenda de paz y una disculpa por haberme terminado tu acondicionador—sacudió la bolsa frente al rostro de ella—De la mejor calidad, la mejor mierda en todo Hawkins.
La tomó, poniendo los ojos en blanco a lo que Eddie contestó de nuevo con una sonrisa.
Sin más que decir, Eddie tomó las llaves de su van y se dirigió al supermercado antes que su roomie le pateara el trasero.
~
—Ese chico de ahí se te queda viendo, deberías ir con él—le murmuró al oído.
Ella giró su cabeza para ver de quién hablaba su amiga, cuando logró localizar al hombre hizo una mueca de disgusto, regresando su atención a la cerveza que estaba tomando.
—Se ve como de cuarenta, se parece a mi papá.
Su amiga puso los ojos en blanco.
—Bueno entonces si no te interesa iré por él.
—Por favor, adelante—hizo una reverencia con la mano y ambas rieron.
Dejándola sola en la barra de aquel bar, ella comenzaba a arrepentirse de incluso haber venido a The Hideout y no era que le disgustaba el lugar, de hecho, lo frecuentaba bastante ya que era el bar donde Eddie tocaba con su banda cada martes.
Simplemente no estaba de humor, hubiese preferido quedarse en el departamento viendo televisión, aunque esa no era una opción, no cuando sabía que probablemente Eddie estaba con una chica haciendo cosas que ni siquiera quería imaginar.
—¿Quieres otra? —el barman la sacó de sus pensamientos volviéndola a la realidad, levantó la mirada para verlo. Era joven, de prominente mandíbula, cabello negro y ojos verdes.
—Lo siento, ¿Qué?
El chico sonrió, señalando la botella vacía de Pabst Blue Ribbon que sostenía la chica en su mano.
—Oh, sí. Por favor.
Él asintió, regresando en segundos con una nueva cerveza, destapándole enfrente de ella. La chica sacó su billetera.
—No, va de mi parte. De hecho, mi turno termina en diez minutos, ¿puedo invitarte un par más y platicar? No quiero ofenderte o hacerte sentir incómoda, pero eres muy bonita.
Sonrió avergonzada, encogiéndose de hombros. Él era guapo y no se veía viejo como el otro sujeto.
—Seguro, ¿por qué no?
Asintió sonriendo.
~
—Soy Greg, por cierto.
—Vienes muy seguido, ¿cierto? Te he visto varias veces por aquí. —dijo después de darle un sorbo a su cerveza.
—Sí, usualmente estoy aquí los martes, para ver tocar a Corroded Coffin.
—Oh, sí. Son buenos. No te ves cómo alguien que le guste el metal.
—No me gusta, no mucho. Quizás alguna que otra canción, sólo vengo por Eddie.
—¿El de cabello largo que se cree superior a todos? —arrugó la frente, había un ligero tono de broma a lo que ella carcajeó asintiendo con la cabeza. —¿Es tu novio?
—No, no. Es mi roomate, compartimos departamento y hemos sido amigos por varios años.
—Ya veo.
Hablaron por un par de horas, de música, películas, futuro laboral. Tenían bastante en común, tanto que la sorprendió ya que para ella era difícil poder hacer clic con alguien, por eso llevaba tres años soltera, había citas pero no pasaban de una, perdía el interés tan rápido que no había segunda cita.
El tiempo pasó rápido, vio como el bar estaba casi vació, los meseros limpiaban las mesas, se alarmó mirando la hora en el reloj de Greg; 3:00 am.
—Dios, es tarde. Me tengo que ir.
—Sí, están a punto de cerrar. ¿Viniste sola? —le preguntó levantándose de su asiento.
—Uh, sí. Mi amiga esta con aquel chico de allá—señaló hacia el fondo del bar donde no había nadie— bueno estaba—se rio, buscando alrededor con la mirada—creo que se fue con él.
—¿Tienes auto? Si no, puedo llevarte a tu departamento. No es problema.
—No, no. Vivo a sólo unas cuadras de aquí, estaré bien. Gracias. —se levantó de la mesa, colocando la correa de su bolso en el hombro.
—No hay manera que te deje caminar hasta tu casa sola a esta hora. Por favor, realmente no es problema.
Ella suspiró con sus mejillas rosadas, algo que odiaba de sí misma. Siempre avergonzándose de cosas sin importancia.
—Okay, gracias.
Greg hizo un ademán con la mano, indicando a la chica a avanzar fuera del bar primero, al llegar al estacionamiento el chico abrió la puerta del copiloto de su viejo Cutlass café para que la ella subiese. En el camino ambos siguieron la conversación, era simplemente natural y fluida. Greg era carismático y la hacía sentirse cómoda, algo que no era tan común en ella.
—¿Aquí? —preguntó mientras estacionaba el auto, mirando hacia arriba el complejo de departamentos. Ella asintió. —Espera, ¿crees que me puedas dar tu número? Realmente me gustas. Sólo si estas cómoda con ello.
Sonrió, asintiendo nuevamente.
—Claro, ¿tienes alguna pluma?
Greg comenzó a buscar entre los compartimientos del automóvil, torpemente aventando al aire, tickets y basura que tenía guardada.
—¿Sharpie? —se lo enseñó encogiéndose de hombros. Ella mordió su labio inferior, tomó el sharpie y le tomó del brazo para estirarlo escribiéndole en este su número. —Es el número de mi departamento, normalmente trabajo de 8 a 5. Si escuchas una voz masculina, no te asustes que es Eddie contestando el teléfono.
El chico rio.
—Entendido. Te llamaré, en serio.
—Genial.
Ambos se quedaron viendo unos segundos, sin decir nada. No era incomodo. En lo absoluto, pero lo que sea que ambos estuvieran pensando parecía ser evidente para ellos dos.
—Sé que estamos un poco ebrios, pero…—alzó su mano, colocándola en la nuca de la joven, acariciándole la mandíbula con el pulgar suavemente. —¿Puedo?
Ella asintió relamiéndose los labios. Quizá era el alcohol en su sistema quién respondió o el hecho que no había besado a nadie en meses y verdaderamente anhelaba algo de contacto físico. Lo extrañaba.
Entonces la besó, prolongado y suave, ella suspiró en su boca.
Pasaron segundos y ninguno parecía querer apartarse, pero dos golpes en la ventana asustaron a ambos, haciéndolos saltar en sus asientos, girando la cabeza hacia la ventana.
Eddie Munson estaba ahí, con un cigarrillo en su mano izquierda mientras la otra estaba apoyada en la ventana del auto de Greg. Su entrecejo fruncido mientras veía a ambos con un sentimiento que su compañera de departamento jamás había visto en él. Parecía estar enojado, pero era diferente al Eddie enojado que conocía.
Ella arrugó la frente, apenas iba abrir la puerta cuando Eddie jaló de la palanca del auto abriendo la puerta antes que ella.
—Eddie, uh ¿qué haces?
—¿Estás bien? —le preguntó a ella, pero a quien miraba era a Greg sin siquiera parpadear, haciéndolo sentir incomodo.
—Sí, ¿por qué no lo estaría? Eddie él es Greg, es el barman en The Hideout. ¿Lo recuerdas?
La expresión de Eddie ahora estaba en blanco, pero sus ojos seguían fijos en Greg.
—No, no lo recuerdo. Jamás lo había visto antes. —le dio el ultimo toque a su cigarrillo y lo aventó al concreto, pisándolo con la punta de sus botas gastadas.
La tensión era evidente, lo que no era evidente era el porqué. Ella rio, nerviosa.
—Oh vamos, Eddie. Greg siempre está ahí.
Eddie sólo se encogió de hombros, haciendo una mueca con los labios.
—Nope, no tengo idea de quien es.
—Yo si te recuerdo Eddie. Tú y tu banda son famosos en el Hideout, son buenos.
—Gracias, viejo. ¿Podemos irnos ya, bonita?
—A-adelántate, yo voy enseguida.
Eddie no dijo nada, miró una vez más a Greg y este le despidió con un movimiento de cabeza, completamente confundido. Ambos vieron como Eddie se alejó, entrando al edificio.
—Es como medio raro, ¿no te parece? No le agrade en lo absoluto.
—Ja. No, no es eso. Eddie es sólo muy sobreprotector conmigo, es como un hermano mayor. Perdón si fue grosero.
—No te preocupes, lo entiendo.
—Bien, de nuevo muchas gracias por traerme hasta aquí—se acercó y beso su mejilla— Esperaré tu llamada.
Greg asintió, sonriéndole.
—Descansa.
Al bajar del cutlass café, una oleada de aire frío golpeó el rostro y cuerpo de la joven, abrazándose a su chaqueta negra entró al edificio. Al llegar a su departamento, Metallica se podía escuchar en un volumen bastante tenue a como Eddie le gustaba escuchar su música.
Estaba fumando de nuevo. Esta vez un porro de marihuana que al juzgar por el pequeño desorden en la mesita del centro acababa de enrollar, sentado en su sillón reclinable mirando al techo como si fuese la cosa más fascinante que había visto.
La joven se recargó en la pared, cruzada de brazos, mirándolo por unos segundos.
—¿Qué fue todo eso? —preguntó con tono calmado.
—¿A qué te refieres? —le contestó sin importancia, formando una perfecta O de humo que miraba alejarse de su boca.
—¿Por qué fuiste tan grosero con Greg, Eddie? Lleva años trabajando en el Hideout, no sé por qué fingiste no conocerlo.
Eddie por fin la miró, apagando su porro contra la mesa.
—No fingí una mierda. No lo recuerdo, ¿qué se supone que deba hacer? ¿mentir? No es mi puta culpa que su rostro sea completamente olvidable.
La chica arrugó la frente meneando la cabeza, ¿a qué venía todo esto?
—¿Qué? ¿Por qué estás enojado?
—No lo estoy.
—Sí, lo estás. Estás comportándote como un maldito idiota, ¿pasó algo malo con tu cita de hoy? ¿no pudiste acostarte con ella?
Levantó una ceja, avanzando unos cuantos pasos hacia él.
—Já. Oh, me la cogí. —se puso de pie con un aire de superioridad, bajando su mirada a la de ella ya que él era mucho más alto. —El mejor puto sexo que he tenido en meses.
Ella le sonrió, irónicamente claro está.
—Qué bueno. Me alegro por ti. Entonces, ¿por qué estás de tan mal humor?
—No lo estoy y ya me voy a dormir antes de que en serio me ponga de mal humor—se dio media, vuelta dirigiéndose al estéreo y lo apagó. Acto seguido se fue directo a su habitación.
Ella suspiró.
—Idiota.
A la mañana siguiente, que era domingo, la chica se levantó con el olor a pancakes que provenía de la cocina. Lo cual era extraño, ella era la única que cocinaba en las mañanas. La chica y Eddie tenían un acuerdo en el que ella preparaba el desayuno y Eddie la cena.
Saltó de la cama y se dirigió a la cocina, donde Eddie en sus pijamas y playera vieja de Dio preparaba una montaña de pancakes. Cantaba a voz baja War Pigs de Black Sabbath, estaba completamente concentrado que no escucho cuando su roomie se sentó en la mesa, observándolo atentamente con una media sonrisa.
 Colocando el último pancake en el plato, se giró con este por fin viendo a su compañera.
—Buenos días.
—Buenos días, ¿por qué estas despierto tan temprano y haciendo el almuerzo? ¿murió alguien?
—Já, eres graciosa—le dijo sarcástico. Sacando de la alacena la miel de maple y dos tenedores y platos, colocando uno frente a ella y uno para él. —Estoy despierto desde las cinco de la mañana.
La chica que se había llevado un trozo de pancake a la boca abrió los ojos de sobre manera, levantando las cejas.
—¿Problemas para dormir?
Eddie tragó, saliva mirándola fijamente. Estudiando su rostro algo hinchado porque siempre dormía boca abajo, rostro hundido en la almohada, y su cabello hecho un desastre. Un poco de miel de maple sobre los labios rosados que provocaron que Eddie relamiera los suyos.
—No tienes idea. —murmuró con su profunda voz.
—¿Todo bien?
—Sí, no es nada.
Ambos comenzaron a comer en silencio.
Eddie tenía esta angustia dándole vueltas en la cabeza y sabía que, si no decía algo al respecto, no podría dormir tampoco esta noche.
—¿Te gusta? —soltó de repente, deseando haberse mordido la lengua. Ella lo miró extrañada.
—¿Greg? Si, supongo. Es guapo.
—¿Supones? Tu prácticamente te lo ibas a coger en la primera cita.
—Estás exagerando. No era una cita y sólo lo besé una vez.
—Entonces ¿te lo vas a coger en la primera cita?
Se encogió de hombros de nuevo, Eddie amaba el drama.
—Tú siempre lo haces. ¿Por qué estás haciendo un lío enorme sobre esto? No es tu asunto de todos modos.
—Eso es diferente. Tú no eres así, no eres como las chicas que me-
—¿Diferente? —lo interrumpió, cruzándose de brazos— Entonces tu nunca te acostarías con alguien como yo, es lo que estás tratando de decir
—No, ¿qué? No. No es lo que estoy diciendo.
Suspiró, harta de esta conversación que no iba a ningún lado y no comprendía.
Se puso de pie, llevando el plato al fregadero.
—Mira Eddie, aprecio que te preocupes por mí y me quieras proteger, pero yo sé lo que hago y mi vida sexual no es algo de tu incumbencia así que, por favor, deja de actuar como mi papá. —Eddie miraba un punto fijo en la mesa, estaba enojado. Sus ojos ardían y no quería que ella lo viera. —Gracias por el desayuno.
Todo el día permaneció en silencio el departamento, los domingos eran usualmente para hacer limpieza y lavar ropa. Al caer la noche, Eddie se encontraba en su habitación, tendrían una tocada en otro bar nuevo que apenas hacía dos semanas había abierto en Hawkins.
Mientras arreglaba su cabello con los dedos tratando de controlar el frizz frente al espejo, suspiró mirando la bandana que usaría ese día. La tomó, pensando unos segundos sacudió la cabeza, saliendo de su habitación dirigiéndose a la de su roomie, la puerta estaba abierta. Se colocó en el marco de la puerta, observando cómo se cepillaba el cabello mojado. Acababa de tomar una ducha, vestía su pijama color morado. Al parecer no había notado su presencia.
—Hey—dijo Eddie, sonriendo levemente.
Ella lo miró.
—Hey, wow ¿A dónde vas? Te ves bien—sonrió observando el outfit de Eddie. Llevaba unos jeans negros, con botas militares negras. Una playera de alguna banda que no lograba ver el nombre ya que su chaqueta negra la tapaba.
—Tenemos una tocada en el nuevo bar. Fue de último momento y te iba a invitar, pero como estás enojada conmigo no quise molestarte.
Ella rio, negando con la cabeza.
—No estoy enojada contigo, Eddie.  Además, estoy cansada, la verdad prefiero quedarme a ver la tele.
—Bien, uh…—miró la bandana en su mano, ¿por qué se sentía tan avergonzado?
Ella lo notó, estirando el brazo hacia él.
—Ven aquí. Siéntate en la cama.
Eddie lo hizo, entregándole la bandana. Ella, se posicionó en medio de sus piernas, mordiendo su labio inferior le colocó la bandana, ajustándola detrás de su cabeza, tranquilizando los rebeldes rizos del metalero.
Eddie la miraba con atención, sus ojos, su boca. Era la chica más bonita que había visto, y por eso ese era su apodo.
Su shampoo y loción corporal que siempre usaba después de una ducha se mezclaban, embriagándolo de ella.
—Listo. Te ves muy guapo—le sonrió ampliamente y Eddie sabía que no podría soportarlo más.
La joven se iba a alejar, pero Eddie la tomó de la mano, impidiendo que se fuera. Ella lo miró extrañada, sintiendo el metal de sus anillos apretándole la mano.
La jaló, haciéndola sentarse sobre su regazo, confundida lo miró directamente a los ojos, ambos tan cerca uno del otro que podían sentir sus respiraciones mezclarse. Eddie le miró la boca, quería saciarse de ella. Lo necesitaba.
—Lo siento, pero en serio ya no lo puedo evitar—le dijo sobre sus labios, rozándolos apenas contra los de él. —No puedo
Ella se sentía como mantequilla sobre él, era ridículo lo hermoso que él era. Sus ojos grandes y oscuros le estaban perforando y sentía que la vista se le nublaría en cualquier momento.
Con una mano en la espalda baja de la joven y la otra en su mentón la acercó hacia él hasta unir sus labios, ella jadeó ante la sensación de los carnosos labios de Eddie contra los suyos, sus manos le rodearon el cuello inmediatamente tratando de tenerlo más cerca si eso era posible.
Eddie estaba sorprendido como inmediatamente le respondió el beso, honestamente ella también lo estaba.
Era claro para él que era algo que ambos querían desde hace mucho tiempo.
La mano de Eddie se deslizó por la mandíbula de ella hasta tomarla por el cuello, besándola con ímpetu, al mismo tiempo en que deslizaba su lengua dentro de la boca de la chica.
Ella estaba como hipnotizada, simplemente imitando lo que él hacía, siguiéndole el ritmo, dejando que dominara su boca como a él le apeteciera. Eddie colocó sus manos en la cintura de la chica, elevándola para acomodarla, a horcajadas sobre él mirándola de frente se separaron unos segundos, lo único que se podía escuchar eran las pesadas respiraciones de ambos.
—No-no creo que-
—Shh—la calló besándole los labios, haciendo el cabello de la chica hacía atrás, fuera de su rostro. Quería apreciar lo bonita que era. —He querido hacer esto desde hace mucho tiempo—le susurró sobre su boca, atacando sus labios una vez más.
Ella volvió al trance hipnótico que le provocaban los besos de Eddie. Dulces, pero salvajes al mismo tiempo, era demasiado como para poder procesar que estaba besando a su roomie, el chico que la fastidiaba hasta enloquecer, pero al mismo tiempo la hacía reír hasta que le dolía el estómago. Jamás se imaginó estar en esta situación, besándolo sin poder saciarse de él, queriendo sentir sus manos por todo su cuerpo. Lo necesitaba y él podía sentirlo también.
El deseo era mutuo.
Las manos grandes de Eddie comenzaron a acariciarle la espalda, bajando lentamente hasta su trasero, apretándolo hacia él. Ella jadeó en su boca, la nariz de Eddie presionándose contra su mejilla, amasando su trasero. Quería sentir cada parte de su cuerpo. La chica involuntariamente comenzó a mecer sus caderas sobre la entrepierna de Eddie, el bulto en sus pantalones se hacía cada vez más prominente a una velocidad impresionante.
—Mierda—gimió él con voz ronca sobre la chica.
Ella tenía los ojos cerrados, sintiendo como mojaba su ropa interior como hace mucho no lo hacía, tampoco tan rápido y mucho menos con sólo un simple beso.
Ella lo besó de nuevo mordiendo su labio inferior y justo cuando las curiosas manos de Eddie exploraban por debajo de la blusa de la chica un fuerte golpe en la puerta principal del departamento hizo sobre saltar a ambos.
Se quedaron viendo a los ojos una vez más, las pupilas dilatadas de Eddie convertían sus ojos en color negro, sus labios hinchados ardían en color rojo al igual que los de ella.
Volvieron a tocar la puerta.
Ella trató de levantarse, colocando sus manos sobre el pecho de Eddie, sintiendo lo acelerado de su corazón, pero él la tomó de la cintura, sentándola de nuevo en su regazo.
—No—murmuró apenas. —Quédate aquí conmigo.
Sonaba casi como una súplica, y es que el chico de cabello rizado temía que su pequeña burbuja donde sólo existían ellos dos y sus ganas de sofocar su deseo, se rompiera en cualquier momento.  
—Te-tengo que ir, es el rentero. Es fin de mes—le susurró apenas, Eddie suspiró, soltándola.
Ella se apresuró a la cocina donde en una azucarera guardaban el pago de la renta, acomodó su cabello y inhaló profundamente abriendo la puerta le sonrió al señor de anteojos y cabello gris.
—Perdón estaba dormida—se excusó.
Entregando el dinero y deseándole una buena noche la joven cerró la puerta, regresando sobre sus pasos hasta estar en el marco de la puerta donde Eddie seguía sentado en la cama, su bandana se había desacomodad debido a la sesión ardiente que acababa de ocurrir apenas hace unos minutos.
—Creo que deberías irte, llegarás tarde. —le dijo tratando de sonreír.
Eddie frunció el ceño. Abrió la boca para decir algo, pero no salió nada de esta.
La chica se acercó a él, tratando de peinar con sus dedos el cabello que ella había alborotado, acomodando su bandana una vez más. Sonrió.
—Estás listo. Buena suerte.
Eddie se puso de pie, admirando el rostro de ella y como sus mejillas aún seguían rojas.
—Gracias, llegaré tarde así que no me esperes.
—Okay.
Eddie salió de la habitación, molesto claro estaba y es que no lograba comprender lo indiferente que ella podía ser, como su estado de ánimo podía cambiar en segundos.
Los siguientes dos días habían sido realmente tensos, el ego de Eddie estaba herido, para él, ella lo había rechazado y mientras ella quería actuar como si nada hubiese pasado él simplemente no podía. No podía porque después de ese beso, era en lo único que pensaba, como se sentiría poder besar cada centímetro de su cuerpo desnudo, probarla. Como sería cuando estuviera dentro de ella, embistiéndola hasta que su cuerpo se volviese gelatina. Imaginaba su cuerpo sobre él, montándolo, usándolo para su propia satisfacción y eso lo volvía loco. Había imaginado mil escenarios con mil posiciones, sus pensamientos lo consumían mientras ella se sentaba en la sala de estar esmaltando sus uñas de color negro.
El teléfono del departamento comenzó a timbrar, ella arrugó la nariz y miró a Eddie.
—¿Puedes contestar?
Eddie asintió, levantándose de su sillón reclinable.
—¿Hola?
Al escuchar la voz masculina del otro lado de la línea preguntando por su compañera, arrugó la frente.
—Uh, ¿quién la busca?
—Soy Greg, ¿Eddie, cierto? Nos conocimos el otro día.
Eddie quería colgar en ese momento y pretender que nadie había llamado, pero ella estaba atenta a la llamada y aunque quisiese no podía hacerlo.
—Ah, sí, sí. Greg, espera.
Eddie dio media vuelta, ella ya estaba atrás de él.
—Es tu amigo—murmuró.
Sonrió, tomando el teléfono inmediatamente.
Eddie quería vomitar, regresó a su sillón reclinable, cambiando los canales de televisión mientras escuchaba atentamente la conversación, mirándola de reojo.
—Sí, es perfecto. No, no la he visto—dijo animada—Podemos ordenar de cenar, —algo que dijo el chico hizo que ella carcajeara, irritando aún más al metalero— perfecto entonces te veo a las siete ¡no olvides la cerveza!
La chica se giró sobre su cuerpo, Eddie la miraba con el ceño fruncido sin parpadear.
—¿Qué?
—¿Vas a traer a ese idiota a mi casa? —elevó la voz con tono molesto. —Nah, no va a pasar.
Ella lo miró arrugando la cara.
—Esta también es mi casa, te recuerdo yo pago la mitad de la renta. Además, tú siempre traes chicas aquí y nunca te digo nada. Ni siquiera vas a estar aquí, Eddie. Es martes ¿recuerdas?
—Sí, tienes razón—se puso de pie, caminando hacia su habitación— Sólo asegúrate que él ya no esté aquí cuando regrese, no quiero ver su estúpida cara.
Azotó la puerta de su habitación como si fuese un adolescente.
—¡Eres un grosero! —gritó para que pudiera escucharla.
Mientras la chica se alistaba para su cita se repetía una y otra vez que esta era una buena idea. Tenía que serlo, quizás esto la ayudaría a olvidar a Eddie Munson. Eddie Munson y sus jodidos labios y ojos de botón y sus manos y la manera tan fácil que la excitaba con tan sólo besarla.
Estaría mintiendo si decía que no era en lo único que pensaba desde el domingo en la tarde. La escena se repetía en su cabeza como una cinta de vhs en rewind, y estaría mintiendo si decía que no moría de ganas por cogerse a Eddie Munson.
Era guapo muy guapo y sabía cómo tratar a una chica. Lo había escuchado muchas veces también, había escuchado los gemidos que provenían de su habitación cuando traía chicas al departamento.
Pero también, sabía que eso arruinaría su dinámica por completo, habían sido amigos desde hace cinco años y llevaban dos años siendo roomies. Y sí, no siempre estaban de acuerdo y se sacaban de quicio el uno al otro, pero ella estaba cómoda. Vivir con Eddie era divertido, jamás estaba aburrida y se sentía protegida.
Una vez que había terminado su cabello y maquillaje optó por un top sin mangas que dejaba ver su escote y unos shorts de mezclilla que le llegaban hasta la línea donde empezaba su trasero, algo simple ya que no quería verse como si lo hubiese intentado demasiado.
Eddie estaba en la habitación de a lado, preparándose también para su show.
Ambos salieron de sus habitaciones al mismo tiempo mirándose de arriba abajo el uno al otro.
Eddie rio, irónico. Caminó hacia la sala y ella lo siguió.
—¿Qué?
—Ya sé que te lo quieres coger, pero no seas tan obvia—escupió su veneno, levantando las cejas mirando su escote que ni siquiera era tan revelador. Sólo quería molestarla, tanto como su indiferencia lo molestaba a él.
Honestamente, ella estaba un poco harta de su ironía. Suspiró, colocando sus manos en la cintura.
—Genial, así podemos ir directo a la acción—sonrió—Porque realmente necesito que alguien me coja hasta sacarme los sesos.
Si los ojos de Eddie eran grandes ahora estaban enormes, negó con la cabeza como si le hubiesen dicho el peor insulto que existía.
—Estás loca.
—Y tú eres un hipócrita ¿es un puto crimen querer acostarme con alguien sólo porque soy mujer? Sólo estás celoso y no sabes cómo lidiar con eso así que prefieres escupir tu puto veneno sólo para lastimarme.
Eddie miró al techo sentía que se asfixiaba en aquel departamento.
—Lo siento es que… es que yo no puedo hacer lo que tú, actuar como si nada hubiera pasado. No puedo. ¿Qué hace tan especial a ese idiota para que quieras acostarte con él y no conmigo?
—No es eso, Eddie… es que lo arruinaría todo, nuestra amistad, nuestra dinámica.
Eddie rio, amargo.
—No arruinaría ni una mierda, lo haría mucho mejor. Dime, —se acercó a ella, ahuecando su rostro en sus manos, el pulgar acariciando su labio inferior—¿No te gustaría? ¿hmm?  ¿ser cogida como se lo merece una chica como tú? Sería como el jodido paraíso aquí, todos los días. Mi boca, donde tú quieras, a la hora que tú quieras. Todo lo que puedo darte, sólo pídelo y es tuyo.
Su aliento a menta y tabaco la estaban embriagando, sentía como sus entrañas eran un lío a cada palabra obscena y casi poética que Eddie le decía. Y es que él, era bueno, demasiado bueno con las palabras.
Estaba a punto de besarla, pero justo como la última vez, golpes en la puerta había roto la burbuja de nuevo.
—Debe ser Greg, le dije que a las siete.
Eddie asintió, se sentía humillado. Jamás en su vida había rogado por sexo, si bien lo habían rechazado antes, simplemente no le importaba y fijaba su vista en el siguiente objetivo. Pero justo ahora no quería a nadie más, no se le antojaba nadie más.
No podía comprenderlo.
Tomando su guitarra favorita y las llaves de su van, salió del departamento sin saludar ni despedirse de nadie.
Su presentación no había ido como él hubiese querido, y no había a nadie más quien culpar que él ya que sus compañeros habían estado impecables, pero Eddie tenía la mente ocupada y no podía dejar de pensar que mientras el hacía su solo de guitarra favorito, el maldito de Greg estaba acostándose con la chica que él quería.
Así que esa noche lo abuchearon al no poder dominar ese solo, cosa que jamás había pasado antes.
Sin ánimos de quedarse a tomar un par de cervezas con sus amigos como era costumbre, regresó a su departamento, preparándose mentalmente para verlos, ya que aún no era tan tarde.
Al entrar al departamento, su roomie estaba en pijamas, viendo la televisión mientras tomaba una cerveza.
Sola, completamente sola.
Eddie colocó su guitarra recargada en la pared, quitándose la bandana de la cabeza y aventándola a la mesa del centro junto con sus llaves.
—¿y tú novio?
Ella rio.
—Greg no es mi novio y ya se fue. Hace un par de horas de hecho.
Eddie frunció las cejas.
—¿Un par de horas? ¿Qué solo duró cinco minutos? —se carcajeó de su propia broma. Ella también lo hizo, negando con la cabeza.
—No tuvimos sexo si es a lo que te refieres, sólo vimos una película.
—Oh.
Eddie dejó caer su cuerpo en el sillón reclinable, desorbitado,
—Si—se puso de pie, caminando hacia Eddie, él la miró confundido. Colocando las manos en sus hombros, la chica se sentó a horcajadas sobre su regazo. —No me gusta de esa forma y jamás me acostaría con él sólo para molestarte. No podría hacerlo cuando no puedo dejar de pensar en ti.
Eddie estaba completamente sorprendido, sabía que no le era indiferente, pero ¿que lo admitiera? Pensó que jamás pasaría.
—Disfrutaste hacerme sentir celos—recalcó, colocando sus manos en el trasero de la chica.
Ella rio, asintiendo.
—Fue divertido, no voy a mentir. Te lo merecías, a veces actúas como un idiota. —besó sus labios, apenas.
—¿Ya no tienes miedo?
—Si, lo tengo. Pero son más grandes las ganas que tengo—lo besó y esta vez era ella quien lo dominaba a su antojo, Eddie se lo permitió, dejando caer su cabeza hacía atrás. —Entonces, ¿vas a ser tú el que me coja hasta sacarme los sesos?
Eddie carcajeó, tomándola de la mandíbula para besarla.
—Bonita, estabas haciendo sufrir a mi pene—ella volvió a reír, ese era el Eddie de siempre.
La agarró del trasero con ambas manos, levantándose del sillón, las piernas de la chica rodearon la cintura de Eddie asegurando su cuerpo contra el de él. Entre besos la llevó hasta su habitación decorada con un sinfín de posters de bandas. La arrojó a la cama, quitándose rápidamente la chaqueta y playera, quedando sólo en sus jeans.
Ella por su parte ya se había acomodado sobre las almohadas, Eddie le sonrió, mostrando sus hoyuelos mientras gateaba hasta estar sobre ella, sus rodillas a cada lado de ella, a la altura de las caderas. Se inclinó una vez más para besarla, lento y descuidado, con mucha lengua que era lo único que se podía escuchar.
—He sido un idiota contigo, eso es cierto—susurró sobre su rostro, besándole las mejillas, sus labios recorrieron la mandíbula de la chica hasta llegar a su cuello, donde dejaba besos húmedos a boca abierta. Su mano viajó hasta el elástico de su pijama y metió la mano, acariciando por encima de sus bragas —Necesito compensarte, ¿me dejas?
—Joder, sí. Haz lo que quieras—jadeó dejando caer la cabeza. Una pequeña risa hundida vibró en el pecho de Eddie, marcando un último beso en los labios de la chica, le sacó el pijama junto con las bragas, dejándola expuesta ante él.
Eddie colocó sus manos sobre los muslos suaves de ella, masajeándolos mientras los abría para acomodarse entre estos, besando suavemente sus muslos internos, admirando el pequeño coño.
—Mierda—maldijo con sus ojos fijos en su sexo, dejó un beso en la entrada y con su dedo índice acarició sobre la piel, lentamente, moviendo los pliegues suavemente comenzando a esparcir su excitación—Muy, muy bonito. Estás muy mojada.
—Eddie—jadeo, estaba apoyada sobre sus codos para poder verlo, tenía las mejillas enrojecidas, su respiración era pesada haciendo que sus senos se movieran de arriba abajo. Alzo una mano hacía la melena rebelde del chico, haciendo su flequillo hacía atrás para poder apreciarlo mejor.
—Bonita, déjame ver esas tetas—le pidió mirándola sobre sus espesas pestañas, ella se incorporó quitándose el top rápidamente quedando completamente desnuda ya que no llevaba sostén. Sus senos rebotaron ante el movimiento quedando frente a Eddie, haciéndolo más duro de lo que ya estaba. —Las mejores que he visto—alabó, levantando una mano para apretar uno de sus senos, sintiendo lo suave de su piel, apretando su pezón.
—Eddie, por favor—le suplicó jadeante.
—Oh lo siento, me distraje un poco con esas bellezas—levantó las cejas a lo que ella respondió poniendo los ojos en blanco.
La lengua de Eddie recorrió su entrada, recogiendo su excitación con esta. Haciéndose paso entre los pliegues, saboreando cada centímetro, usando sus labios también, besándolo una y otra vez. Prácticamente le hacía un beso francés a su coño.
—Joder, bebé. Me voy a volver un puto adicto—jadeó con su boca llena, pasando la lengua por su clítoris, succionando el manojo de nervios—Sabe tan jodidamente bien, podría hacer esto todo el día.
La boca experta de Eddie aumentaba su velocidad, su lengua haciendo prácticamente malabares entre los pliegues y el clítoris, haciéndola gemir una y otra vez. Repetía su nombre entre jadeos, colocando ambas manos en su cabello, hundiendo el rostro de Eddie en su coño. Los rizos haciéndole cosquillas en los muslos internos. La risa de Eddie vibró contra su sexo haciéndola temblar. Jamás la habían tratado así, él la estaba haciendo ver las estrellas sin siquiera cerrar los ojos.
—Mierda, mierda—jadeó rápidamente, apretando sus muslos contra él. —Me voy a correr
Eddie la miró, tenía los labios hinchados de tanto morderlos y lo miraba como si quisiera llorar.
—¿Quieres mis dedos? —dijo frotando con su dedo índice su clítoris.
Negó con la cabeza frenéticamente.
—Sólo tu boca—soltó apenas, Eddie volvió a besar su sexo, llenándose la boca de sus jugos, haciendo un desastre en ella, devorándola como si fuese la última vez que lo haría. La chica gimió tan fuerte que estaba seguro de que los vecinos habían escuchado.
—Mírame—ordenó sobre ella—Quiero que me mires cuando te corras, quiero que veas lo que te estoy haciendo.
Y lo hizo, haciendo a un lado un par de rizos pegados al rostro de Eddie. El metalero regresó toda su atención al manojo de nervios, chupándolo una y otra vez, haciendo el infinito con su lengua sobre este.
—Oh, dios—jadeante y sin poder evitarlo su cuerpo cayó en la cama, corriéndose sobre la boca de su compañero de departamento.
Eddie besó alrededor de la sensible área, ella trataba de regularizar su respiración agitada llevándose las manos a la frente, intentando tranquilizarse. La lengua de Eddie recorrió una vez más su entrada, recogiendo un poco de su jugo.
—¿Cómo… cómo haces eso? —le preguntó cuando logró recobrar su respiración normal, sentándose en la cama mientras Eddie se colocaba sobre ella. Besó la punta de su nariz.
—Práctica supongo—la tomó del cuello, besándola desenfrenadamente. —Te necesito, bebé.
Se desabrochó los jeans, sacando el cinto y aventándolo al suelo. Tomó la pequeña mano de ella y la dirigió dentro de estos, colocándola sobre su pene cubierto por los boxers.
—¿Sientes eso? —susurró, atrapando entre sus dientes el labio jugoso inferior de la chica. Se sentía caliente y duro como roca—Es por ti. Ha estado así por días y todo es tu culpa.
Ella rio, sacando el miembro de su ropa interior, frotándolo. Estaba pesado, duro pero su piel era suave, como si se tratase de acero envuelto en terciopelo. Era grande y grueso, la punta en forma de champiñón de un rosa brillante debido a la sustancia preseminal que yacía en esta. Mientras movía la muñeca de arriba hacia abajo, arrugando y estirando la piel, la respiración de Eddie era cada vez más pesada, mirándola atento. La chica frotó la punta, esparciendo la sustancia transparente en toda la cabeza.
Sin dejar de masturbarlo la chica le besó el pecho sobre uno de sus tatuajes, pasó por su barbilla hasta llegar a sus labios rellenos, introduciendo su lengua en la boca de él.
—Te necesito dentro de mi—le susurró. —Por favor
—He soñado con eso. Es por lo que amanezco tan duro en las mañanas—la tomó de la cintura, acomodándola sobre la cama, mientras ella reía.
Eddie le sonrió travieso, amaba hacerla reír. Hundió su rostro en el valle de sus senos, moviendo la cabeza de un lado al otro haciéndole cosquillas con su cabello, besándole ambos pechos.
—Ya cállate y cógeme—lo tomó la cabeza, posicionándolo de nuevo frente a su rostro.
Eddie se deshizo de sus jeans y ropa interior ahora si quedando desnudo al igual que ella, se colocó de rodillas entre sus piernas, levantándolas con los muslos para que rodearan su cintura.
—Mierda—maldijo, acariciando el coño de la chica— Sigues muy mojada.
—Han pasado meses, no me puedes culpar—se defendió a lo que Eddie sonrió, comenzando a bombear su miembro con la mano derecha.
—¿No te tocabas?
—Sí, a veces. En las noches, pero no es lo mismo. Nunca me pude correr como tú lo hiciste.
—Joder, y yo en la habitación de al lado…pude haberte cogido cada maldita noche—dijo indignado, rosando la punta de su pene de arriba abajo sobre el coño brillando en su excitación, jugando con los jugos de ella, empepando su cabeza. —Mira eso, es perfecto.
—Eddie, por favor. Sólo hazlo—rogó, sintiendo su cuerpo vibrar cada vez que Eddie rozaba su sexo con su pene. Eddie era muy vocal, siempre había sido así en todos los ámbitos. Y no le molestaba en lo absoluto, pero ya se estaba desesperando.
—Espera, necesito ir por un condón.
—¡No! —lo detuvo con la mano. — Quiero sentirte completo, quiero sentir cuando te corras dentro de mí.
—Maldita sea, bonita. Lo que tú quieras.
Y estaba feliz que ella se lo hubiese pedido, él también quería sentirla por completo.
Jalándola de las caderas hacía su pelvis, Eddie introdujo lentamente la cabeza de su miembro, con sus cejas fruncidas, sacando su lengua para lamer su labio superior, un gesto característico en él cuando estaba concentrado. La chica jadeó ahogadamente, arrugando la frente cuando intentó introducir más.
—¿Puedo seguir? Aún no está todo adentro.
Maldita sea, ella jamás había estado con alguien de su tamaño.
—Sí, sí…sólo, dame un minuto—inhaló profundamente, asintiendo con la cabeza para que continuara.
Se deslizó por completo, viendo como el coño de la jadeante chica lo había succionado por completo, se quedó inmóvil pero profundo. Sintiendo cada musculo abrazar su miembro.
—¿Me puedo mover?
Ella sólo asintió.
Eddie comenzó a mover sus caderas de atrás hacia adelante y cuando vio que su pene salía y entraba con facilidad después de unos minutos gracias a los jugos de su amante, comenzó a aumentar la velocidad, recorriendo con sus manos el vientre y pechos de la chica hasta llegar a su cuello, apretando sólo un poco.
Sus embestidas eran rápidas y profundas, se podía escuchar el chocar de sus cuerpos, como sus testículos chocaban con el trasero de ella, eso y los gemidos de ambos.
—Me estás tomando muy bien, bebé—jadeó mirando como su pene desaparecía dentro del coño de la chica, cada vez que la penetraba. Sintiendo las paredes de este comprimirse alrededor de su pene. —¿Te vas a correr conmigo?
—S-sí, hazme correr de nuevo.
Eddie sonrió, saliendo de ella. Comenzó a bombear su pene mientras le besaba el cuello.
—Ponte en cuatro—le susurró al oído y ella obedeció de inmediato.
Eddie masajeó su trasero, dejado un par de besos en este, acomodándose detrás de ella.
Se elevó sobre la chica hasta alcanzar su mejilla y se la besó.
—Rostro contra la almohada—le ordenó una vez más y lo hizo. El lado derecho del rostro de la chica estaba contra la almohada, sus pechos apenas rozaban la cama mientras su trasero se alzaba en el aire.
Eddie colocó su mano derecha contra la nuca de ella, empujando su cabeza aún más contra la almohada mientras su mano izquierda dirigía su pene a la entrada de la chica. Una vez dentro de ella comenzó de nuevo con sus salvajes embestidas, cogiéndola desde atrás. Sus muslos chocaban con su trasero sin piedad y se combinaban con los jadeos de su amante y eso era como música para sus oídos.
—Mierda, me voy a correr, bonita. —emitió un gemido ronco, mordiendo su labio inferior mientras que tomaba el cabello de la joven en una coleta, estirándolo al mismo ritmo que su vaivén.
La soltó, comenzando a frotar con su dedo medio e índice justo arriba de donde se conectaban, masajeando en círculos su clítoris.
—Córrete conmigo, bebé. Se que puedes—le susurró.
—¡Eddie!
La velocidad de sus caderas aumentaba al igual que la de sus dedos, ambos gimiendo una y otra vez un sinfín de obscenidades, llevándolos al clímax. La chica sintió su orgasmo incluso más intenso que el anterior, al mismo tiempo que sentía a Eddie correrse dentro de ella, caliente y profundo. Llenándola.
El brazo de Eddie le rodeó la cintura levantándola, pegando su espalda contra su pecho.
—Hmm—emitió Eddie, besándole el hombro. —Jodidamente increíble.
La tomó del cabello, jalando su cabeza hacia atrás para poder tener acceso a sus labios, un beso húmedo y descuidado, su lengua atacando la suya. Salió de ella sin moverse de su lugar.
La miró a los ojos, acomodándole un mechón de cabello húmedo debido al sudor, detrás de la oreja.
—¿Viste que bien encajamos? —sonrió, hoyuelos y todo—Es como si tu cuerpo estuviese hecho para mí.
Ella lo miró, frunciendo el ceño, pero sonriendo.
—Estás lleno de mierda.
Eddie carcajeó, negando con la cabeza. Le besó la frente para después brincar fuera de la cama, tomando un cigarrillo y un encendedor de su mesa de noche.
—Por favor, no lo vayas a hacer incómodo entre los dos—arrugó la nariz, buscando en el suelo sus bragas.
Eddie aventó el humo de su boca, negando con la cabeza.
—¿Incómodo? Bonita, esto se va a poner mejor—levanto las cejas divertido, mientras se ponía de nuevo los boxers— ¿Quieres una cerveza?
Ella asintió, Eddie le aventó a la cara su playera de Dio para que se la pusiera.
El metalero procedió a salir de la habitación y una vez que estaba en el marco de la puerta, se giró hacia ella.
—Por cierto, a la otra te toca chupármela hasta dejarme seco.
La chica puso los ojos en blanco, aventándole una almohada a su lindo rostro.
—Ya cállate, Eddie.
48 notes · View notes
Note
Imagina se no book 4 o Jamil em Overblot manda somente o Kalim, Grim e o octatrio pelos ares e fica com a Yuu. Daí quando eles voltam pra salvar ela, super preocupados, O Overblot Jamil tá deitado com a cabeça no colo dela, enquanto ela coloca uvas na boca dele e fica elogiando ele sem parar khkjk
Podemos escrever isso? Podemos sim!
Na Boca da Cobra (Jamil)
Nota: Só escrevo leitora (self-insert feminina), mas todos estão convidados para ler!
— (⁠ㆁ⁠ω⁠ㆁ⁠)
— Eu vou lhe mandar para um lugar bem longe daqui, lá onde a sorte não irá lhe sorrir! Como uma fera, a morte o espera, pois chegou seu fim! Até nunca mais, Kalim!
Jamil não aguenta o urro de felicidade que sai de sua pessoa quando, com um simples gesto da sua mão, Kalim, Grim e os invasores de Octavinelle são jogados pelos ares. Um sonho realizado com maestria. No deserto, tritões são tão inúteis quanto aquele idiota do Kalim, e o Grim é só um problema quando está junto com a Prefeita de Ramshackle.
Falando nela.
— J–Jamil...?
— Minha jóia. — Jamil sorri para ela, e até ele pode dizer que seu sorriso carrega muito mais que alegria de vê-la. — Finalmente a sós.
— Os meninos–
— Vivos, provavelmente. Baratas não morrem fácil, não é mesmo?
Ele se aproxima, a entidade de blot flutuando atrás dele. (S/N) dá um passo para trás ao ver a besta, e Jamil sente uma pontada no coração. Virando-se para a criatura, ele ordena, áspero, que se afaste. Apenas quando ele tem certeza de que a besta está longe o suficiente é que ele se aproxima novamente de sua amada, pegando as mãos dela e levando-as aos seus lábios.
— Meu tesouro, minha jóia, não precisa ter medo. Sou eu, afinal, nunca seria capaz de te machucar.
— Mas, Jamil–
— Não se esqueça de quem eu sou, amada, nem do que sou capaz.
Jamil sorry quando percebe os arrepios descendo os braços dela, sabendo que ela entendeu muito bem suas palavras. Também pudera, sua amada é excepcional, talvez até mais do que ele, e com certeza a única pessoa que ele não tem problema de reconhecer tal fato.
Ele beija as mãos dela mais uma vez, deleitando-se ao ver sua magia cercá-la e cobrí-la, até que seu uniforme largo—prova da incompetência do Diretor—é totalmente substituído por uma réplica das roupas da princesa que o Feiticeiro do Deserto corteja nas histórias.
Vermelho, dourado e preto, as cores do próprio Jamil.
— Venha, minha jóia, o nosso mundo ideal está apenas começando.
Ele a guia pela mão até o assento mais confortável, ele sabe que é o mais confortável pois ele mesmo o arranjou, e a senta com delicadeza. (Y/N) mantém os olhos nele, e só nele!, enquanto ele se deita, colocando a cabeça em seu colo.
A risada dela quando as cobras de seus cabelos dão suaves mordidelas em sua barriga exposta é como música em seus ouvidos.
— Elas te amam tanto quanto eu. — É com prazer imenso que ele assiste o rubor surgir nas bochechas dela. — Diga de volta, minha jóia, me diga o quanto você me quer.
— Eu... Eu também amo você...
— E?
— Ah, isso é tão embaraçoso... Mas eu realmente adoro quando você dá aquele sorrisinho maroto quando seus planos funcionam...
Jamil acena para ela continuar, olhos vidrados em seu rosto amável. Finalmente, após tantos anos no deserto seco, ele achou um oásis—não, um paraíso só dele. Quando ele ouve o estômago dela roncar, usa sua magia para trazer uma cumbuca com uvas, e se apaixona novamente quando ela oferece as uvas para ele.
Que sonho realizado.
Que esse momento nunca acabe.
— Sai de cima da minha seguidora, sua cobra!
Droga.
45 notes · View notes
derek-schulz · 11 months
Text
o mimado infantil que não amou
Caminhei para o fim outra vez; Haviam sido dias cheios de vazios em meio a sofrimentos em nossa “relação”. Outra vez não conseguia caminhar por preocupar-me onde raios estavamos enfiando “tal sentimento” senão no meio do cu, brincando e mexendo na saúde. Jane passava por uma situação difícil, carregada por hormonios pós aborto e eu estava no desmame dos anabolizantes aplicados outrora, o que me deixava completamente jogado as traças, tudo de uma vez... e várias exigencias sobre cuidados, “você não está cuidando de mim”, “você não sabe o que estou passando”, “você só critica..” Um colega de longa data, cujo qual encaro-o de maneira bem cética esteve aqui no domingo.. e acabamos por acompanha-lo pra beber e conversar, enquanto eles curtiam um verdinho. Mas logo a bebida acabou, e eu não estava contente por no mínimo superficial que isso seja. - Cara, seguinte... esse alcool não teve resolução pra mim. disse.. E então ergueu-me o verdinho e dei 2 tapinhas. Esses 2 tapinhas já foram o suficiente pra me levar a outra dimensão (Eu não fumava a mais de dois anos), a ilusão que precisava no momento... um mundo q não existe, até me ver caminhando de volta pra casa, no mundo real, no mundo das dores, no mundo das vaidades, no mundo dos julgamentos. Tocava um FUNK altíssimo na minha rua, o gás acabara... mas permaneci tranquilo, comi um arroz e feijão esquentados no microondas que queimara o fuzivel no dia seguinte, uma verdadeira sequencia de testes de resistencias, teste dos acúmulos jogados no meu peito por alguem que dediquei o meu tempo e melhores planos durante alguns anos. “VOCÊ É MIMADO” “VOCÊ NUNCA ME AMOU” “CHEGA, DEU PRA MIM” ”VOCÊ TOMA DECISÕES COMO UMA CRIANÇA” Liguei o pc, me sentei no sofá de frente... aproveitando aquela ilusão barata do verdinho. Aquela que não se comparava com a primeira vez que fumei com Jane, se não me toquei na hora... foi talvez uma boa forma de deixar tudo pra trás, já que a conversa com ela ainda parecia estar em aberto. Um sambinha antigo tocava enquanto eu me afundava nos braços do sofá, pela primeira vez no dia em contato comigo mesmo, me senti acolhido... Lembrei da minha infancia, quando por-menores ou maiores problemas, haviam sempre aquele sambinha aos domingos de manhã, a música parecia conversar comigo... me dando ciência de que fim de ciclos eram uma boa pedida, e que poucas pessoas poderiam de fora compreender o que estava se passando comigo naquele momento. (O que pode ser considerado idiota, a maconha ter proporcionado isso, mesmo não pensando em fumar outra vez, aconteceu) E com reflexão em tudo aquilo acontecendo daquela forma trágica, lembrei-me que sopravamos dentes de leão, com pedidos pessoais, sendo menos triste a decisão que tomei em seguida, pois era meu pedido nos dentes de leão “que você fosse feliz”, abri o chat, onde jazia mensagens sem respostas tomada pela poeira, e soprei como antes fazia aos desejos internos, a frase que sempre me acompanhava. “seja feliz” e seguiu-se o samba nos meus ouvidos: “Quantas belezas deixadas nos cantos da vida Que ninguém quer e nem mesmo procura encontrar E quantos sonhos se tornam esperanças perdidas Que alguém deixou morrer sem nem mesmo tentar Minha beleza encontro no samba que faço Minha tristeza se torna um alegre cantar É que carrego o samba bem dentro do peito Sem a cadência do samba não posso ficar Não posso ficar, eu juro que não Não posso ficar, eu tenho razão” Originais do samba - Esperanças perdidas e sem tirar os sapatos, me rendi ao sofá... apagando e pensando que nem lembraria disso no dia seguinte.
11 notes · View notes
idollete · 2 months
Text
– 𝐦𝐞𝐞𝐭 𝐦𝐞 𝐭𝐨𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭   ⋆ ˚。 𖹭
Tumblr media
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; esteban!ator e colega de trabalho; fem reader!atriz; inspirada na música ‘i can see you (taylor's version) (from the vault)’ da taylor swift; menção ao cast de lsdln (simón e agustin lain); age gap (22x32); size kink; strength kink; masturbação (masc.); choking; penetração vag.; sexo desprotegido (não façam!!!); uso de ‘pequena’; manhandling; dirty talk; praise kink; daddy kink e uso de ‘papi’; menção a anal.
notas da autora: eu ENLOUQUECI
Tumblr media
Conheceu Esteban em um teste de química. Após muitas tentativas frustradas, a direção optou por testá-lo, mesmo sem cogitar completamente a ideia de colocá-lo como o teu par. Ele era um grande ator, no entanto, era mais velho, dez anos, para ser exato. Havia uma preocupação com a mensagem que aquilo passaria, com ele não se adequar ao papel mais jovem e com a repercussão na mídia. 
Porém, na primeira troca de olhares a diretora sabia que havia encontrado a combinação perfeita para o romance. Uma energia intensa gravitava em torno de vocês, prendia a atenção do telespectador. Não restavam dúvidas, vocês fariam daquele filme um sucesso de bilheteria. 
Entre as filmagens, eram cordiais um com o outro, profissionais. No set, roubavam a cena, todos os olhos se direcionavam para a atmosfera criada na atuação. A convivência era inevitável, ensaiavam juntos, ficavam até tarde no estúdio, construíram algo naquele processo. Até que um olhar simpático começou a ser mais que isso. Quando se tocavam algo acendia em ambos. Se esbarravam nos corredores e se encaravam, um magnetismo te fazia virar e encará-lo por cima dos ombros, descobrindo que ele fazia o mesmo, indo embora de mãos nos bolsos, cabeça baixa e um sorrisinho nos lábios finos.
Passaram muito tempo nessa troca, não passavam dos olhares. Sabiam a importância daquele trabalho e da proibição de envolvimento entre atores, mas entre um beijo técnico e outro, atuação e realidade se misturavam até esquecerem onde começava uma e terminava a outra. O ápice de tudo foi quando gravaram uma cena mais íntima, quando, no intervalo, Esteban te deixou prensadinha contra a porta do camarim, acelerando o teu pulso diante da adrenalina de serem flagrados. E se eles nunca descobrissem?, ele te perguntou. 
Proibido é realmente mais gostoso. Foi o que constatou quando ficaram pela primeira vez, escondidos em um dos sets, Esteban se transformou no seu mais novo vício. Tinha um sistema; não mudariam a relação no ambiente de trabalho, permaneceriam solteiros aos olhos do público, mesmo que isso significasse que o argentino continuasse se deparando com Agustin Lain soltando cantadas baratas para cima de ti. Agus, você é uma graça, mas eu prefiro os mais velhos, você dizia. Simón entrava em cena, então, te lembrava que era mais velho que Agustin e piscava para ti, tentava te ganhar. O que ele não sabia era que não era mais velho o suficiente. 
Esteban assistia a tudo isso, entrava na brincadeira e dizia para eles crescerem um pouco de barba e tentarem novamente. Porra nenhuma. Esteban sabia muito sabia que você era só dele. Era convencido mesmo, especialmente na cama. Com razão. Sabia que te tinha por completo quando você revirava os olhinhos cheios de lágrimas e chamava por ele, quando te pegava encarando-o meio aérea, achava uma gracinha. Para de ser assim, fica me fazendo te querer ainda mais. Você resmungava quando ele acelerava demais o teu coração, te deixando nervosa.
No último dia de gravações, Esteban se aproveitou da movimentação em todo o estúdio para te fazer uma visita, simpatia de colega, queria te agradecer pelo trabalho que fizeram juntos. Quando passou pela tua cadeira, tão atraente de terno e gravata, deixou um bilhete ao apertar sua mão. Esperou que ficasse sozinha para abrir. ‘Me encontra hoje à noite’. Ele não acreditaria em metade das coisas que fez passar pela sua cabeça com aquela mensagem.
Demorou mais tempo que o necessário para arrumar suas coisas e devolver o figurino, esperando que cada um dos seus outros colegas fossem embora, acenando e se despedindo com um sorriso de boa moça. Esteban chegou alguns minutos depois, encostado no batente da porta, de braços cruzados no peito, não disfarçava a expressão de quem pensava nas sacanagens mais sujas naquele momento. 
– Não conseguia me esperar chegar na sua casa, hein? – Atrevida, você provocou. Ele apenas riu soprado, se aproximando de ti.
– Precisamos repassar a última cena do filme, não te avisaram?
A pergunta te deixou confusa. Sabia muito bem que tudo já estava finalizado, então do que ele estava falando? Foi guiada até um dos sets, onde as respostas ficaram claras quando se deparou com a sala cenográfica. Foi naquele mesmo espaço que filmaram a cena de sexo entre os personagens. 
– Acho que você ‘tá confundindo as coisas, esse é o meio do filme… – Fez charme, encostando na porta falsa enquanto enrolava uma mecha do cabelo. 
– No, cariño…No meu filme, essa é a última cena, o grand finale.
Esteban te encurralou contra a parede, pairando sobre ti com a diferença de altura, te fazia se sentir pequenininha. Tinha essa fantasia suja com o quanto ele era maior, mais velho, mais experiente. Suspirou quando ele revelou que pensou em ti o dia inteiro, ofegou quando as mãos firmes agarraram sua cintura, te puxando para um beijo voraz. Eram uma bagunça de arfares e saliva, desesperados pelo contato após serem privados disso. Esteban tomou seus fios com a destra, te fazendo vergar a cabeça para trás, dando o acesso que ele queria para te marcar como bem quisesse agora que estavam livres das câmeras. 
Desabotoava a camisa dele com pressa, fincando as unhas na pele clarinha. Esteban te apertava em todo canto, descendo as carícias pelo seu decote, te fez sentir o caralho duro ao erguer uma das suas pernas até o quadril dele, simulava estocadas contra o seu centro. Você o apalpou, gemendo em deleite, pulsando só de relembrar o quão bom ele era dentro de ti. Abaixou a calça e a cueca de uma vez, bombeando a extensão, espalhando o pré-gozo até a base. Fechava o punho ao redor, fazendo Esteban pensar em como você o apertava também.
Foi bruto ao se livrar do seu short, te manusear e pegar no colo, te mantendo suspensa no ar, nem se dando o trabalho de tirar a sua calcinha, só arrastou para o lado. Sentiu a cabecinha ser pressionada contra a buceta molhada, te fazendo impulsionar o quadril para frente, sedenta na busca de mais contato. A mão masculina se fechou ao redor do teu pescoço, adornando feito um colar, te arrancando um chiado dengoso. Usou seu próprio mel para deixar o pau lambuzado, se esfregando nos lábios inchadinhos. 
– Dale, bebé, me coloca ‘pra dentro. – Te encarou, apertando um tanto mais a tua garganta. – Coloca tudo ‘pra te deixar larguinha no meu pau. – Perverso, mordiscou seu lábio inferior. Desceu uma mãozinha até alcançar o cacete molhadinho, posicionando-o na entrada apertada, deslizando pouco a pouco. – Ah, así. Qué buena niña… – Se derreteu com o elogio, usando os ombros como apoio quando Esteban passou a meter em ti, ia fundo e duro, alcançando o seu pontinho mais sensível.
Esteban…Você chamava, o nome sendo a única coisa coerente que escapava dos lábios entreabertos, espremia o pau enterrado em ti, arranhando as costas do argentino, pedindo por mais, gananciosa, queria tudo dele. 
– Mais… – Tombou a cabeça para trás, gemendo.
– Mais, pequena? – O tom que ele usava contigo era quase zombeteiro, ainda que muito sutil. – Você não aguenta mais, aguenta?
– Aguento, aguento. – Assentiu, bobinha. – Mais forte, papi, porfi… – Usou o apelidinho sujo que Esteban tanto gostava, sabia como convencê-lo. 
Quando ele se retirou do teu interior, choramingou. Pronta para pedir novamente, mas foi interrompida com Esteban entrando em ti de uma vez, sem te dar o tempo para se acostumar, pegou o ritmo que tanto queria, fazendo o seu corpinho encolhido se chocar contra a parede. Selvagem. Faminto. Bruto.
– Se você for boazinha e aguentar tudo, quem sabe mais tarde o papai não fode o seu cuzinho também, bebé…
71 notes · View notes
prosaversoearte · 7 months
Text
3 notes · View notes
foxburghqs · 5 months
Note
prompts para recém chegados?
Um policial que foi transferido de uma estação grande de polícia, como por exemplo NY, para Foxburg, e agora precisa se adaptar à vida de cidade pequena e a lidar com "menos problemas" que uma cidade daquele tamanho tem.
Uma jornalista que recebeu a missão de ir investigar a cidade onde Anne McQuinton escreveu seu best-seller a fim de tentar entender o que tem de especial por lá; ela pode odiar ou amar a cidade, cabe à você decidir.
Um artista, preferencialmente pintor, estrangeiro que veio para os EUA atrás de novas perspectivas e a beleza das fazendas e vinícolas de Foxburg chamou sua atenção. Ele pode ainda estar super perdido com o idioma e jeito das pessoas da cidade.
Alguém que é muito fã do livro da Anne, e mudou-se para a cidade somente para ir atrás da expectativa de viver os mistérios que ela descreveu ali. Essa pessoa pode adorar a cidade, ou odiar, ao ver que a ficção é bem diferente da realidade.
Alguém que ganhou uma casa em Foxburg num sorteio. No entanto, a casa está abandonada e vai precisar de muito serviço até que vire moradia ou comércio. Então esse char precisa se relacionar com as pessoas da cidade para consertá-la e também conseguir ajuda.
Uma cantora de sucesso que estava se deixando ser levada pela indústria. Procurando se reconectar consigo mesma pra poder escrever novas músicas. Então, ela se mudou para Foxburg (uma cidade pequena).
Uma estudante que se matriculou na Slippery Rock e viu que as moradias em Foxburg eram mais baratas. Agora, ela precisa equilibrar a vida de universitária e ir atrás de algum emprego aqui na cidade para ajudar no aluguel.
Tumblr media
2 notes · View notes
welcomescrewlessbrain · 7 months
Text
demonios
Enquanto perambulava pelas ruas da cidade, o tumulto que me cercava se evaporou na voz de uma cantora. Sua voz áspera ecoava pelos corredores que os imponentes prédios criavam, entoando as canções da bossa nova. Seus cabelos fluíam livres, contrastando com sua pele negra, e serviam como um palco para a profunda emoção que fluía de sua voz. Sob aquela aparente serenidade, eu percebia os demônios que se escondiam.
Um homem robusto se aproximou, depositando uma nota de cinquenta reais em seu recipiente. Ele buscava redenção, talvez encontrando na música uma conexão com seu próprio passado e seus próprios tormentos. Demônios demais.
Na calçada, trinta almas aguardavam pacientemente sua vez de atravessar a rua. O sinal fechou, os pés se puseram em movimento, carros permaneceram imóveis, motoristas imersos em seus próprios pensamentos distantes. Demônios demais.
O rato, a pomba, a barata. Demônios de mais.
No cheiro, no lixo, nos bêbados. Demônios de mais
Nas frases que o outro lavam e se perdiam na distancia, seguida por uma nova que se seguia e se perdia a medida que eu me apegava a historia. Demônios de mais
Enxerguei demônios em todos, sofreguidões em todos, raros eram aqueles em quem conseguia vislumbrar qualquer faísca de alegria. Percebemos, ininterruptamente, em outros, uma reflexão de nós mesmos.
3 notes · View notes