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#mudar de perspectiva
angel78b · 11 months
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chovendopalavras · 10 months
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não acho que seja medo, mas tenho me afastado de tudo e todos, porque apesar das coisas boas que vivenciei, sei que a queda é sempre maior. juro que tento mudar de perspectiva, mas estou cansada de tentar, tentar e cair, em um queda onde todos apontam o dedo, sem saber o que acontece atrás desse quadro que pintei. 
Todos somos meio tortos, eu sei. Mas há momentos em que parece que minha desordem respinga em outras pessoas e vice-versa, por agora não quero nada disso, já lido com bagunça demais. Sentir que sou um peso para os outros ou sentir que faço eles sentirem que são um peso para mim, é doloroso. Se posso evitar essa dor me afastando, farei. Não precisamos de mais gente ferida!
E não, eu não tenho medo de cair. O problema é cair sempre no mesmo lugar, ferir sempre as mesmas partes, o problema é não cicatrizar. Quero um tempo, um tempo para sarar e depois, quem sabe cair de novo, desde que na próxima queda eu tenha avançados ao menos alguns passos.
 @catarsediaria + @floresehorrores , para @chovendopalavras
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macsoul · 2 months
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the cruel voice of depression
É verdade que pessoas infelizes tornam todos ao redor infelizes também
não faço o tipo, mas também não sou feliz
me sinto tão infeliz, algo inerente a mim, algo do qual não consigo me livrar
é profundo e doentio eu sei, mas saber não faz isso mudar
tenho medo de tornar quem estiver perto infeliz por me tornar inalcançável
nunca satisfeita. . .
estou cansada de querer ter o que outros tem, uma vida "normal", sei que nunca terei nada disso
quero uma vida a meu modo, mas não tenho energia, nem disciplina para construir nada, até meus sonhos eu mesma destruo por negligência
é duro admitir, mas se eu parar para olhar para mim duramente, é isso
sou uma insatisfeita, desajustada, quebrada demais para ficar de pé por muito tempo e dá mais que dois passos para frente, sempre três, quatro ou mais, para trás.
certamente sou mais que isso, mas no momento isso é tudo que consigo vê, por qual perspectiva eu me vejo assim
apenas a sombra que me assombra
minha própria
depressão.
sou seu resquício, produto incontestável, aparentemente imperecível
infeliz desperdício.
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versoefrente · 6 days
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Segunda chance
Sabe quando você espera uma ligação no final do dia para saber se você é lembrada? Quando chega uma notificação da pessoa que você tanto desejou vibra no seu celular? Uma visita inesperada? Nunca mais aconteceu, não depois dele. A visita? Ficou para depois, quem sabe um dia ou daqui cinco anos. Engraçado como o dia muda quando não temos mais aquela pessoa na nossa rotina, ficamos literalmente perdidos. Choramos pelos cantos da casa, arrastamos o corpo para tentarmos seguir em frente e a saudade a gente carrega dentro de nós. Deus, como dói a maldita dor da saudade, cada segundo fica pior, o peito fica apertado, soluço fica contido e o máximo que podemos fazer é fechar os olhos, fechar a boca para ninguém ouvir e esperar passar. Somos personagens, temos máscaras que escolhemos para usar no dia, colocamos um sorriso no rosto, somos gentis e dizemos que está tudo bem, mas é tudo mentira. Aquela pessoa nunca saberá o quanto sentimos saudades dela, não depois que saiu de nossas vidas, no meu caso me faço de durona, mas estou chorando por dentro. É inacreditável como uma pessoa pode mudar os nossos olhares, nossos sorrisos e até mesmo a perspectiva de vida, depois dele só enxergo ele e mais nada. Seria tão fácil se tivéssemos um controle remoto para as nossas emoções, onde poderíamos ligar e desligar qualquer sentimento, mas acontece que não quero me desligar dele, prefiro jogar o controle fora, se tivéssemos um vídeo cassete para vermos nossos momentos daríamos continuidade até o final e voltaríamos de novo para assistir, acontece que dei pause em todos os nossos momentos e sempre rebobino quando quero ver nossas lembranças, caso pudéssemos escrever um livro, escrevia em cada linha como eu amei e amo você. Já percebeu que todas as nossas perguntas sempre têm uma ligação a alguma coisa ou alguém? As minhas perguntas sempre são as mesmas sobre nós, ‘’por que fomos medrosos e não enfrentamos as dificuldades? Por falta de coragem ou por covardia?’’ Prefiro não saber das respostas. Se pudéssemos revelar todas as fotos de uma máquina fotográfica, revelaria somente as suas, sou fascinada em cada detalhe seu e você sabe, se passasse uma estrela cadente, meu pedido seria você perto de mim, mas infelizmente não temos o controle novamente das constelações, apesar que você é a minha estrela particular, fiz de você o meu sol e apesar da dor da saudade ainda te encontro dentro de mim e a sensação é que nunca vou me perder de você. Sobre segundas chances? Daria para várias pessoas, mas você me vem na cabeça quando é sobre chance. Merecemos uma segunda chance, não agora, não depois, na próxima vida. Te esperarei, sempre esperei e ainda espero.  
Elle Alber
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psicoativos · 1 year
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Te disse uma vez que nunca mais escreveria sobre nós ou sobre partidas. Sigo tentando enxergar novas perspectivas, enquanto meus olhos entregam como me sinto inocente por ter acreditado na intensidade de tantas despedidas. Você se instala em um novo ambiente, com novos cheiros, novas paredes de concreto, novos espelhos e possivelmente, novos amores. Eu sento no chão, naquele mesmo espaço do meu quarto, com minha estante de livros que você nunca leu e ainda tentando tirar seu perfume de mim. Por um instante, observo a cama e ao me deitar nela vejo o quanto é fria sem você. Talvez eu devesse trocar ela de lugar. Ou jogar fora. Talvez eu devesse mudar de cidade, visitar outras cafeterias e revisitar as estradas que um dia fizeram parte da nossa história. Talvez. Vejo que seguir sozinho é a única coisa que me resta. Meus pés firmes pisam nas ruas de São Paulo ao som de Arctic Monkeys e não sinto alívio, além do peso de achar que não sou necessário para o amor. Devo te parabenizar por instaurar em mim o trauma que sempre te assombrou? Não desejo mais ter essa sensação de que serei deixado há qualquer momento. Não quero voltar aos lugares que dividia contigo e sentir o peso da tua falta. Colocarei a culpa no tempo, responsável por me devolver tudo aquilo que tu tirou de mim. São Paulo é enorme, mas dentro de mim tudo agora é pequeno demais. O barulho do trânsito não me impede de ouvir a minha confusão interna. Quanto tempo leva pro caos ir embora? Talvez ele nunca vá. Talvez eu o esconda em algum lugar e de vez em quando ele dê as caras, como em um teste de sobrevivência. Sobreviver. É isso. Sigo tentando. Respiro, fumo mais um cigarro e engulo seco essa dose da garrafa mais barata que encontrei. Finalizo honorários e frases distantes. Aceito a sua partida.
Em êxtase, te encerro aqui.
psicoativos e velhojupiter
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harryboneca · 25 days
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‼️ vocês ouviram “trecho novo de uma futura one”? pois eu ouvi! *risadas maléficas*
esse aqui tá bem basiquinho, galera, mas é só pra vcs não se esquecerem de mim, vius?
“Já passou da sexta vez que Harry tentava ler o mesmo parágrafo. Ele está em um monólogo grande e particularmente tedioso de “Crime e Castigo”, de Dostoiévski, um dos vários livros da lista que Tomlinson passou para as provas e trabalhos do semestre.
Harry sempre acabava desviando os pensamentos para seu professor. Na maneira como ele falava tão eloquente, empolgando-se um pouco com algum autor ou obra que especialmente gostava ao que tentava não transparecer tanto, mas Harry notava. Tomlinson se expressava com paixão, como se cada palavra tivesse seu peso e pudesse mudar interpretações, perspectivas e valores morais.
Algumas semanas tinham se passado desde o incidente do atraso e Harry nunca mais o repetiu, como havia prometido. Tentava participar das aulas, mas tinha muita timidez, ainda mais durante as de Tomlinson, por quem tinha certo fascínio.
Harry contemplava não apenas sua postura em sala de aula, mas também seu físico. Honestamente, era inegável o quanto o professor era lindo, de uma beleza atraente que seria uma ameaça contra seu desejo ser obrigado a olhar para algo que não fosse o homem que gesticulava envolventemente enquanto falava sobre livros escritos séculos atrás. Os olhos azuis dele eram de tão intensa frieza que pareciam capazes de queimá-lo como a pele que permanece por muito tempo tocando o gelo. Era quase impossível ficar entediado. Deve ter sido proposital, Harry pensa, uma sacada diabólica da universidade para os alunos não dormirem.
Após lavar o rosto, voltou a se concentrar na leitura. E após se deparar com o trecho “Teria comprado a solidão a qualquer preço, mas sentia que não a poderia suportar um só momento” não deixou de destacá-lo com o marca-texto mais azul que possuía.”
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joycesoarespsi · 3 months
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A MASSA DE CONTEÚDOS PSI EM REDES SOCIAIS
É possível observar, com alguma frequência, conteúdos produzidos por psicólogues em redes sociais que, geralmente, vão na direção de propor estratégias, soluções e/ou cuidados de saúde mental, de forma universalizante, em uma espécie de check list, deixando de lado o que a materialidade da vida e das relações, com a sua gama de diversidade, nos apontam. Dito de outra forma, estas costumam ser soluções e dicas que apenas se enquadram em um determinado padrão de vida, em que as urgências não representam um risco à integridade, em que a realidade vivida com dificuldades relacionadas ao trabalho assalariado, dívidas, desigualdade e violência, não se presentificam diariamente. É importante nos atentarmos e questionarmos o que há por trás desses conteúdos que procuram homogeneizar o humano.
Seguir de maneira mecânica uma sequência de frases prontas sobre cuidados com a saúde mental, não vai mudar magicamente uma vida. Aliás, "mudar magicamente uma vida" não é o papel de uma Psicologia que se diz crítica e socialmente engajada. Vale lembrar que não é a Psicologia que irá nos salvaguardar e resolver temáticas estruturais da sociedade, como se só o fazer clínico pudesse, de maneira ilusória, acabar com a violência, com o preconceito, etc. Esta, além disso, é uma perspectiva individualista.
A Psicologia que defendo é aquela que vai na contramão do "padrão check list", possibilitando, dentro do possível, movimentos, reflexões e ressignificações que fortalecem o indivíduo para o seu agir e esse, por óbvio, é um trabalho conjunto em que, no contexto psicoterápico, o indivíduo é, também, ativo quanto as problemáticas que o interrogam. Dar voz àqueles silenciados e sobrecarregados pelas contradições do sistema é uma Psicologia pela qual vale pena lutar.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
➡️Voltado às mulheres
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jenniejjun · 11 months
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YOU’RE LOSING ME.
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PAR: mark lee x leitora!fem
GÊNERO: angst
avisos: mark e a leitora tão terminando 😭, muito chororo e dor, essa história é super baseada na música nova da tay “you’re losing me” então tem alguns trechos que foram literalmente adaptados e traduzidos pra encaixar a fic,
isso foi resultado de um surto que eu tive, pois tô ouvindo essa música o dia todo e pra mim super encaixa com o mark. ele tem muito a carinha de que passaria por uma situação dessas com um parceiro kkkkkk (tadinho do nosso empregado do mês), mas isso de forma alguma é pra condenar nenhuma das partes. às vezes, acontece de a gente não dar certo com alguém que a gente ama muito e quis ser melancólica e captar isso
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Mark Lee é uma superestrela. E você já sabia de tudo isso quando começaram a namorar há seis anos atrás. Seus amigos te acharam maluca, mas você nunca os deu ouvidos. Era o apropriado em sua mente. Seu pai trabalhava na SM Entertaintment e você vivia lá, topava com Mark o tempo todo. Foi inevitável não pegar apreço pelo garoto com o tempo e quando menos esperavam, vocês estavam saindo juntos. Somente os dois, em pequenos encontros às escondidas.
O namoro fluía bem fácil pra vocês desde o início, não tinham obrigações e muito menos faziam com que o tempo passado juntos pesasse nos momentos em que precisavam ficar separados. Mark tinha shows, apresentações em televisão, fãs que precisavam dele e você tinha seus estudos. Era um acordo silencioso entre vocês e, talvez, fosse por isso que desse tão certo no começo.
Ele entendia que não podiam estar juntos o tempo todo e você também.
Não fazia ideia de quando as coisas começaram a mudar, nem deveriam mudar, pela sua perspectiva. Você estava na faculdade, continha milhares de matérias para estudar e se estressar, seu namoro deveria ser a última coisa pesando em sua cabeça. Entretanto, não era o curso que escolhera que fazia com que quisesse gritar no travesseiro a noite, mas seu relacionamento com Mark Lee.
A distância parecia gritar mais que nunca e você se sentia mais mal de vê-lo chegar do que de vê-lo ir porque sabia que em algum momento, iam ter de se separar de novo. As turnês constantes eram exaustivas tanto nele quanto em você, o que consistia no fator de que Mark não estava sempre disponível pra você e seria cruel da sua parte não entender isso. Mas, em pequenos momentos irracionais, você não entendia.
Não se viam há tanto tempo e ainda assim, não conseguiam se ver pelo cansaço.
Não demorou muito para que as brigas, a frustração acumulada em ambos os lados tornava tudo mais difícil. Era incompreensível para o Lee que você, sua chama gêmea, não entendesse o peso que a vida que ele levava trazia. Você rezou para que alguma cura milagrosa recaísse sobre seu relacionamento, mas agora temia que isso não fosse mais possível.
Mark tinha uma carreira e você não parecia gostar mais disso.
Estavam sentados em seu cômodo favorito, costumavam passar horas e horas divagando sobre como as luzes naquele cubículo específico em seu apartamento dividido pareciam divinas em certo modo. O brilho sutil e angelical que elas traziam sob suas feições, presentemente a única coisa que ela fazia era iluminar os semblantes cansados de vocês.
"Eu não entendo", você especificou sentindo que não precisava explicar mais do que devia. Era irônico como ainda conseguiam entender o outro perfeitamente, assim, no meio de uma crise. Era triste que não se entendiam pelas coisas nas quais importavam.
"Eu sei", foi a única coisa que ele respondeu. Não queria estar tendo aquela conversa, claramente, pelos olhos tristes que carregava. Mas os dois sabiam que a hora já havia chegado.
Pensou em tudo que construíram juntos. Se guardaria ou jogaria fora. O primeiro aniversário de namoro, a primeira vez, quando adotaram um gatinho juntos. As inúmeras vezes em que foi nos concertos do Dream e 127, todos os comebacks pelo qual ele sempre ficava animado e você sempre dava um jeito de passar pela empresa e parabenizá-lo junto dos meninos.
Estavam tão perdidinhos agora.
Você levou seus olhos tempestuosos até a expressão dele, mal percebeu quando os teve cheios d'água como agora mas alegadamente era o que tinha de lidar.
"Eu tentei, Mark, de verdade. Juro que tentei mas não tá dando mais", chorou lamentosa. Não era justo com ele e nem com você, mas como podia mentir para si mesma quando sentia que estava morrendo por dentro?
Mark parecia quebrar a qualquer momento, não se manteve forte por você. A voz estava rouquinha quando perguntou: "Sabe me dizer quando isso começou?"
Negando, você secou umas lágrimas copiosas.
"Aí é que tá, não existe um grande momento que virou alguma chave na minha cabeça pra tudo isso. É só... Um compilado de acontecimentos que começaram a me incomodar, mas nunca incomodaram antes", você começou a morder as unhas bem feitas mas sentiu a mão quente dele na sua.
Parando o movimento autodestrutivo.
"Ei, tá tudo bem", não estava. "Acho que venho negando isso há um tempo mas a gente... Não tá funcionando mesmo."
O ar começou a ficar mais pesado, a sensação de perdição e indecisão entre vocês quase te sufocava como uma nuvem. Não aguentava mais quando escondeu o rosto entre as mãos e começou a chorar de novo, extensivamente. Eram seis longos anos com uma pessoa que você jurava que se casaria, com quem compartilhou todas as suas manias e acordou ao lado todas as manhãs. O seu para sempre que ia embora, lentamente.
Você escutou o som dos pés de uma cadeira se arrastando pelo chão e logo, os braços de Mark estavam ao seu redor. Sua cabeça ficou apoiada no ombro dele ao mesmo tempo em que passava os braços por seu pescoço, relutantemente deixou com que o peso de seu corpo caísse uma última vez sobre ele se debulhando em lágrimas.
"Princesa", ele murmurou depositando beijinhos no topo de sua cabeça.
Realmente era como o ditado dizia. Você não sabe o que tem até perder.
Chorando copiosamente em seu colinho, você acariciou levemente os fiozinhos pequenos e loiros na nuca de Mark como habituava de fazer quando ele estava nervoso ou triste com alguma coisa e não demorou muito para que sentisse os ombrinhos do Lee balançando e algumas gotinhas de água manchando sua blusa de frio.
"Eu sinto muito, amor. Sinto muito mesmo que não tenha dado certo, me perdoa", ele suplicou fungando. Te agarrando pela cintura da forma mais forte que achou, Mark balançou vocês levemente em uma maneira de acalmar ambas as partes ali. Certamente, você nunca chorou tanto em sua vida. Agarrada a ele como um bebê, sabia que era o necessário.
Não se tem como trazer de volta a vida um relacionamento que não existe mais, sabendo que o amor não era a única coisa suficiente para mantê-los ali.
Ainda assim, uma parte egoísta de si queria que ele fizesse alguma coisa que a impedisse de sair dali. Que dissesse, arriscasse ou até mesmo perdesse algo para ficar com você mas era abusivo demais. Jamais poderia pedir isso dele, assim como ele não pediria de você.
"Eu te amo demais e uma partezinha de mim sempre vai te amar, tá? Não quero que pense nem por um segundo que você não é amada", ele continuou choroso. Depositava beijos por toda a extensão de sua têmpora e bochecha. Você apenas assentiu forçando os olhinhos a ficarem fechados, temendo que se os abrisse e visse o estado em que seu futuro ex-namorado se encontrava, talvez, não fosse capaz de terminar tudo.
Porque, droga, você se sentia amada. Nunca duvidaria de que Mark Lee te amava com cada fibra de seu ser, chegava a blasfêmia pensar isso. Todavia, amá-lo era como uma batalha nos últimos tempos. E lutar na linha de frente enquanto encarava o vento frio da solidão em alguns momentos parecia afetá-la mais do que gostava de admitir.
No fim de tudo, doía lembrar da memória dos anéizinhos de papel que Mark tinha feito para vocês no dia em que se mudaram juntos e como haviam se molhado com o tempo. Com o teor de suas próprias lágrimas.
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kcrev · 6 months
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👶🏻 + emily & wesley²
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name: taylor elizabeth davies
birthday: nove de novembro
personality headcanon: taylor é dona de uma personalidade forte e intensa. muito opinada, não costuma sequer se importar se suas palavras irão ferir alguém, prefere ser sincera a ser mentirosa. é pragmática e inteligente, não tem problema em dialogar, discutir e mudar de opinião quando lhe convir. taylor é quase tão organizada quanto sua tia lauren, briga com todos na casa se deixarem as coisas fora de lugar. é uma amiga extremamente fiel e companheira, vai ao céu e ao inferno por aqueles que ama.
what was their first word and how old were they when they said it: para a alegria de wes e o descontento de emily, a primeira palavra de taylor foi 'dada', aos dez meses. por uma semana, wes olhava para a esposa e ria da cara dela descaradamente - coisa que quase o fez dormir na sala uma noite.
did they get in trouble in school: algumas vezes, mas não era algo usual. já foi parar na coordenação da escola quando estava na terceira série por fazer um colega seu chorar. defendeu-se ao dizer que só tinha se defendido após o menino dizer que seu desenho era feio. wesley e emily prometeram à diretora da escola que a deixariam de castigo quando chegassem em casa, mas saíram da escola e a levaram para tomar sorvete.
which parent were they more attached to: depende muito do seu momento de vida. quando bebê, era completamente grudada em emily. quando cresceu um pouco mais, wesley se tornou seu maior herói e sua pessoa favorita, coisa que ele fazia questão de pontuar sempre que possível. na adolescência, acabou se tornando um pouco mais próxima da mãe do que do pai, mas ainda vai até wes quando quer algo que sabe que emily vai dizer não.
what was their favorite toy: sua casa da barbie foi seu bem mais precioso durante muitos anos. taylor tinha uma coleção de bonecas, com os mais diversos acessórios. também tinha o carro e o avião da barbie, mas a casa era o que mais gostava, sem dúvidas. ganhou em seu aniversário de sete anos e por um mês não quis deixar ninguém brincar com ela. depois de uma conversa com os pais, acabou precisando ceder e deixar suas amigas brincarem junto.
did they cry a lot as a baby: depois do caos que foram os primeiros meses de vida de james, emily e wesley estavam apavorados com a perspectiva de mais um ano sem dormir. entretanto, taylor era bastante calma. acordava duas ou três vezes para mamar a noite, mas com pouco menos de cinco meses já dormia noites inteiras.
movie they watched over and over: todo e qualquer filme da barbie, independente do enredo. james achava todos insuportáveis, mas taylor não estava nem aí para o irmão e colocava todos para ver.
what was their favorite subject in school: as aulas de artes eram suas preferidas, seguido pelas aulas de literatura.
were they social growing up or quiet: taylor sempre foi uma pessoa sociável e carismática. não era igualmente popular como seu irmão, que colecionava amigos em quaisquer lugares que fosse, mas tinha seu grupinho e nele se sentia bem. com desconhecidos, era um pouco mais fechada, mas raramente conseguia ficar quieta por mais do que dois minutos.
which parent do they take after: todos mencionam a semelhança de aparência que taylor tem com sua tia, lauren. não é tão parecida com o pai, mas os traços dos davies são inegáveis - ainda mais ao olhar fotos da tia e sobrinha quando bebês.
what do they grow up to be: taylor nunca soube exatamente o que gostaria de fazer da vida. quando pensava no irmão e na determinação dele com o futebol, ficava um tanto intimidada. não havia nada que lhe despertasse tanta paixão. pensou em não ir para a faculdade, mas achou que o melhor seria ir e decidir depois no que se especializar. sempre foi muito criativa e artística, então imaginou que iria para algo nessa linha. já na faculdade, descobriu uma paixão pela moda. não era um caminho certo, muito menos fácil, mas acabou desistindo da faculdade que fazia para entrar em outra que tivesse essa formação. foi um momento difícil, mas conseguiu superar as adversidades e se tornou designer de moda.
random headcanons: sempre gostou muito de música e aprendeu a tocar piano ainda bem nova | as bordas das páginas de seus cadernos sempre estavam cheias de desenhos, que ela mesma fazia durante suas aulas | é muito próxima do irmão e enxerga nele um confidente | fez uma tatuagem com dezoito anos e escondeu da mãe até os vinte | sentia um pouco de inveja da relação do pai com o irmão, então decidiu aprender sobre futebol americano para poder conversar com eles sobre o assunto | assim como sua mãe, é muito fã da taylor swift | não gosta de calor, apesar de adorar ir à praia
do they get along with their parents: adversidades não são incomuns na casa dos davies, ainda mais com pessoas de opiniões tão fortes. entretanto, de um modo geral se dão muito bem. os quatro são uma unidade, apoiam-se em momentos de necessidade e comemoram os de vitória.
faceclaim: ester exposito
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meowhile · 12 days
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                     𝖋𝖊𝖆𝖗 𝖒𝖊 𝖎𝖋 𝖞𝖔𝖚 𝖉𝖆𝖗𝖊!
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atenção,   atenção,  quem  vem lá? ah,   é  𝙾𝙻𝙸𝚅𝙴𝚁  𝙲𝙻𝙰𝚆𝙵𝙾𝚁𝙳,  𝙾  𝙶𝙰𝚃𝙾  𝙳𝙴  𝙱𝙾𝚃𝙰𝚂,  da   história  𝙾  𝙶𝙰𝚃𝙾  𝙳𝙴  𝙱𝙾𝚃𝙰𝚂!
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𝐈. 𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂 𝐈𝐍𝐅𝐎
nome completo: oliver clawford ( atual ); diego hernández ( anteriormente ). pseudônimos: gato de botas, diablo gato, chupacabra, el ruivo romântico ( não é mais ruivo, infelizmente, mas continua sendo romântico ). idade: 35 anos. altura e peso: 1,80m e 80kg. orientação sexual: caiu na vila, o gato fuzila. traços positivos: corajoso, leal, sincero, carismático, protetor, honrado, aventureiro, galanteador, criativo, determinado, astuto, confiante. traços negativos: egoísta, vingativo, arrogante, narcisista, egocêntrico, imprudente, teimoso, evasivo, inflexível, despreocupado, insolente.
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𝐈𝐈. 𝐁𝐀𝐂𝐊𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘
gato de botas, diablo gato, chupacapra, el ruivo romântico ou o mais inusitado de todos: o gato do shrek! pois é, eu também fiquei em choque com esse. independentemente de como você o conheça atualmente, sua história está longe de ser a que as pessoas conhecem… ou talvez não, afinal, ela sofreu tantas versões que é difícil acompanhar todas elas.
diego hernández, seu nome de batismo, viveu em um vilarejo tranquilo e próximo da capital de final state. órfão desde cedo, diego cresceu sob os cuidados do orfanato local, onde sua personalidade cativante e sua energia logo o destacavam entre os demais. sempre inclinado a aventuras e à exploração do mundo ao seu redor, diego era uma criança que jamais passava despercebida, mesmo que às vezes isso resultasse em algumas trapalhadas que causavam uma pequena confusão entre os moradores.
mas foi na pré-adolescência que o destino de diego começou a mudar. durante uma visita ao vilarejo, um coronel da guarda real de final state, conhecido como kenny, cruzou seu caminho. kenny era uma figura enigmática, de poucas palavras e muitos segredos, cuja reputação como um dos mais habilidosos soldados do reino era amplamente reconhecida.
ao testemunhar as habilidades naturais de diego e seu potencial latente, kenny viu nele uma oportunidade de moldar um guerreiro excepcional. após algumas conversas com as cuidadoras do orfanato e algumas formalidades legais, kenny ofereceu-se para adotar diego como seu pupilo e levá-lo à capital, onde receberia um treinamento militar especializado.
diego, animado com a perspectiva de realizar seu sonho de se tornar um herói, aceitou a oferta de kenny sem hesitação. despedindo-se dos amigos e cuidadoras que haviam se tornado sua família, ele partiu rumo a uma nova vida na capital.
sob a tutela de kenny, diego se transformou em um verdadeiro prodígio, destacando-se entre seus companheiros com uma maestria excepcional. seu desempenho exímio rapidamente conquistou o respeito e admiração de seus superiores e colegas. no entanto, os rumores sobre sua conexão com kenny e como isso influenciava seu sucesso se espalhavam pelos corredores, alimentando tanto o reconhecimento quanto a desconfiança em relação a ele. em vez de se deixar abalar, diego canalizou sua irritação em um impulso para provar seu valor.
sua disciplina e astúcia o tornavam um líder capaz de tomar decisões rápidas e precisas, mesmo sob pressão. essas habilidades, combinadas com sua determinação, foram os pilares de sua ascensão meteórica. aos dezoito anos, diego alcançou a patente de tenente, um feito notável que o tornou o tenente mais jovem da guarda real de final state. no entanto, com o reconhecimento vieram os desafios, e diego logo se viu no centro das intrigas e rivalidades que permeavam os corredores. os boatos sobre sua conexão com kenny só intensificavam a pressão sobre ele, tornando-o um alvo em potencial para aqueles que viam sua ascensão como uma ameaça.
eventualmente, kenny se aposentou de seu posto e decidiu passar seus dias no antigo vilarejo de diego e, sempre que podia, o rapaz fazia uma visita para reencontrar seu mentor e seus antigos amigos, também sempre dando suporte para sua terra natal.
ao longo dos anos, diego continuou a trilhar sua jornada na guarda, ascendendo na hierarquia. aos vinte e cinco anos, alcançou o posto de general da guarda real, um feito que encheu de orgulho não apenas a si mesmo, mas também seu antigo mentor e amigos de longa data.
entretanto, em meio ao auge de seu sucesso, uma tragédia o abalou. diego retornava ao seu vilarejo natal para celebrar sua nova patente quando deparou-se com uma cena desoladora: o lugar que um dia chamou de lar estava reduzido a ruínas, cada pedra testemunhando a terrível violência que ali ocorreu. chegara tarde demais, incapaz de salvar qualquer vida que fosse, exceto uma.
encontrou kenny, seu mentor e amigo, à beira da morte, lutando contra os estertores de uma existência que se esvaía. em seu último fôlego, kenny revelou a diego a verdade por trás da devastação: um antigo inimigo, há muito considerado derrotado, havia ressurgido das sombras para semear o caos e a destruição. mesmo diante do clamor por vingança, kenny implorou a diego que não sucumbisse ao desejo de retaliação, lembrando-o de que a verdadeira honra reside na preservação da alma, não na busca por justiça a qualquer custo.
essa foi a primeira vez que diego desafiou os conselhos de seu mentor. diante do cadáver de kenny, ele sentiu uma determinação crescente, uma ânsia de vingança que o consumia por dentro. rapidamente, ele reuniu o que poderia ser útil para sua jornada, abandonando sua vida na guarda real sem olhar para trás. o passado de respeito e glória que ele havia construído agora era apenas uma kenny distante, obscurecida pela necessidade implacável de justiça pelos que destruíram seu vilarejo.
enquanto prosseguia em sua investigação, seus recursos gradualmente ficavam escassos, forçando-o a realizar trabalhos dos mais variados tipos, muitos dos quais ele jamais imaginara ter que fazer. as palavras de kenny ecoavam em sua mente, mas eram abafadas pelas lembranças dolorosas da destruição e da perda das pessoas que amava. após dois anos de busca, diego finalmente descobriu o esconderijo dos culpados.
empregando todas as táticas e ensinamentos militares que aprendera, ele derrotou um a um, até que seus adversários estivessem aos seus pés, vencidos e ensanguentados. no momento crucial em que se preparava para dar o golpe final no antigo inimigo de seu mentor, uma dor súbita e excruciante irrompeu em seu corpo, quase paralisando-o. apesar da dor lancinante, ele reuniu suas últimas forças e desferiu o golpe fatal.
após conseguir dar o golpe final, seus olhos se voltaram para a feiticeira à beira da morte, que acreditava ter derrotado momentos antes, apenas para ser envolvido por uma energia sombria que o transformou completamente.
quando a névoa negra se dissipou, diego não era mais o general orgulhoso que um dia fora. em vez disso, encontrou-se na forma de um gato, suas vestimentas substituídas por uma pelagem ruiva e macia e olhos verdes penetrantes.
desprovido de seu nome e de sua humanidade, então nasce o gato de botas, um vigilante solitário que perambula pelo mundo, buscando alguma forma de se redimir e de quebrar o feitiço que o prende nesse corpo, além de um lugar para pertencer em um mundo que agora o via como nada mais do que um animal.
e todo mundo morreu. acabou! :D
brincadeira, ainda tem muito pano pra manga para explorar, ou não! depende se o mundo não acabar até lá. enquanto isso, nosso gato de botas favorito voltou a ser humano novamente e adotou um nome qualquer chamado oliver clawford, enquanto um monte de gente estranha brotou do nada, mas isso todo mundo já está meio careca de saber.
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𝐈𝐈𝐈. 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐒𝐓 𝐎𝐍𝐄𝐒
ele provavelmente está entre as poucas pessoas do mundo das histórias mais animadas com a chegada dos perdidos. ele voltou a sua forma humana, afinal! e também a esperança de não acabar sozinho novamente em seu próprio conto contribuem para essa visão mais positiva sobre eles. no entanto, ele se sente dividido por causa disso. se a reescrita de sua história se concretizar, significará que todo o seu passado e as pessoas que ele já amou e se importou serão apagadas dela. apesar da dor que essas memórias lhe trazem toda vez que elas vêm à sua mente, isso não significa que sejam menos importantes para ele, muito menos que oliver queira perdê-las algum dia. mas se isso significar uma mudança positiva em seu destino… sua resposta ainda é incerta.
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𝐈𝐕. 𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
o nome que ele adotou, oliver clawford, foi criado em um momento de impulso. havia se passado tanto tempo desde que ele respondera pelo seu nome verdadeiro, diego hernandez, que até mesmo pronunciá-lo parecia estranho. ele estava acostumado a ser reconhecido pelos seus pseudônimos, como "gato de botas", e queria deixar para trás as memórias de um passado que já não lhe pertencia mais. clawford, bem, foi um improviso. um trocadilho que veio à mente quando ele precisava de um sobrenome rapidamente.
ele é o campeão olímpico de esgrima por quatro anos consecutivos. (sim, na forma de gato).
é, no mínimo, irônico, mas ele não tem uma afinidade particular por gatos. na verdade, antes mesmo de ser amaldiçoado, ele sempre preferiu cachorros a felinos, então ficar preso no corpo de um gato era, sem dúvida, frustrante para ele.
apesar de brincar que "possui nove vidas", ele nunca de fato testou essa teoria e provavelmente nunca irá fazê-lo apenas por curiosidade. o ditado "a curiosidade matou o gato" não existe à toa, afinal.
ele já perdeu uma aposta e passou pela humilhação de se tornar um gato doméstico de alguém. foi o período mais tranquilo de sua vida, no entanto, não conseguiu se adaptar por muito tempo por causa disso.
depois que se tornou um gato, sua maior fonte de renda foram com as caças a recompensas. com o declínio de final state, ele não focou tanto seus negócios por lá, apesar de ainda morar ali. devido a isso, ele já meteu o nariz onde não foi chamado diversas vezes o que acarretou algumas inimizades e, por incrível que pareça, amizades! o que ele procurar preservar o máximo possível, mesmo não podendo estar presente sempre, já que está em constante movimento!
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𝐕. 𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒
gato de botas ( shrek ); dante ( devil may cry ); levi ackerman ( shingeki no kyojin ); lucífer morningstar ( hazbin hotel ); dazai osamu ( bungo stray dogs ); trevor belmont e drácula ( castlevania ); satoru gojo ( jujutsu kaisen ); asa noturna ( dc comics ); yato ( noragami ).
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angel78b · 11 months
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conjugames · 9 months
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In memoriam
O que é viver se não morrer várias vezes durante nossa existência? Sinto que algo em mim realmente vem mudando, a perspectiva. A mudança tem me alcançado de forma sublime e educada, não foi assim em outras vezes. A mudança já soube ser esmagadora e então é ótimo que ela seja mais educada em sua chegada dessa vez. Ainda sim, é estranho ver as coisas sendo mudadas de ótica, as mudanças de opinião, de gosto e de sabores. Por mais que eu ainda note isso, sei que tudo agora pode mudar exceto a essência sobre eu mesma. E isso é bem tranquilizador ainda que a mudança cheire a caos. Eu sei que toda a lente pela qual eu veja o mundo pode mudar que a minha essência é imutável. Então, aos que conquistaram a essência, fiquem tranquilos.
— l.
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twentysnoir · 3 months
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"O desenvolvimento do cérebro é completado aos 24 anos de idade" — a visão de uma pesquisadora e educadora.
Olá! Meu nome é Noir, tenho 26 anos, sou formada em magistério (posso dar aula da creche até o Ensino Fundamental I), graduada em Medicina Veterinária com uma bolsa PIBIC/CNPq por participar de um grupo de pesquisa e, atualmente, mestranda na área da Educação. Sei que o professor não é nada bem-remunerado no Brasil, mas faço isso por gostar de ensinar, então senti que deveria vir aqui falar sobre o assunto. Gostaria de ressaltar que meu mestrado é multidisciplinar, sendo assim, tenho na minha turma médicos, advogados, professores, dentistas, enfermeiros, etc. Isso não tem a ver com o assunto que está pegando fogo no Tumblr, mas, sim, sobre uma das justificativas utilizada. Agora que contextualizei, vamos falar sobre ciência, sim?
A primeira coisa que você aprende quando quer se tornar pesquisador é que qualquer um pode publicar qualquer coisa: basta escrever nas normas da revista e pagar o valor pedido. Sim, existem muitas pesquisas enviesadas que são publicadas, patrocinadas principalmente pela indústria farmacêutica, que visa vender seus medicamentos, ou simplesmente por pessoas que querem publicar qualquer coisa apenas para falar que publicou. Não é algo ético, mas acontece. Entretanto, não estou criticando a revista The Lancet, apenas falando que, para saber de um assunto, deve-se procurar vários artigos que confirmem aquilo.
O estudo citado aqui foi, na verdade, publicado em março de 2018, seu nome é “The age of adolescence”. Citando o resumo do artigo em questão, em tradução livre: “A adolescência abrange elementos de crescimento biológico e grandes transições de papéis sociais, ambos os quais mudaram no século passado. A puberdade precoce acelerou o início da adolescência em quase todas as populações, enquanto a compreensão do crescimento contínuo elevou a sua idade final para os 20 anos. Paralelamente, o atraso nas transições de papéis, incluindo a conclusão da educação, o casamento e a paternidade, continua a mudar as percepções populares sobre quando começa a idade adulta.” Como pesquisadora, também aprendi a não ler apenas o resumo, então, sim, li todo o artigo em questão, o que você pode fazer clicando aqui. Está em inglês, mas, com o Google Tradutor, dá para entender o que é falado. Vou listar e falar sobre alguns pontos que achei importantes:
“A Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança define criança como um indivíduo com idade entre 0 e 18 anos e, com o tempo, a ONU passou a definir formalmente a adolescência como o período entre os 10 e os 19 anos de idade.”
Não apenas a ONU, como a Organização Mundial de Saúde também considera a adolescência como o período entre os 10 aos 19 anos de idade, diferentemente da lei brasileira.
“A puberdade consiste em uma série de cascatas hormonais distintas, mas interligadas, que consistem em adrenarca (a ativação dos hormônios do estresse adrenal que começa entre 6 e 9 anos de idade), o surto de crescimento e a gonadarca (quando as gonadotrofinas hipofisárias desencadeiam alterações gonadais)."
A puberdade é considerada a entrada na adolescência. Como podemos ver, são uma série de fatores e não apenas um único — como a menarca, por exemplo, tendo em vista que existem pessoas que não menstruam. 10 anos seria a idade "média", para ajudar em estudos e leis, porém, como biologia não é matemática, a idade pode variar, tendo pessoas que vão passar por tudo isso antes ou depois, por isso é importante considerar cada indivíduo como ser único e não compará-lo com os demais.
"(...) embora a maturação do raciocínio lógico seja considerada completa a partir dos 16 anos de idade, o desenvolvimento de uma regulação mais madura dos afetos, das relações sociais e do funcionamento executivo continua por pelo menos mais uma década. A integração destas perspectivas sugere que a adolescência pode ser conceituada como uma fase de crescimento cerebral que começa antes dos sinais visíveis da puberdade (por volta dos 6-8 anos de idade) e continua por mais duas décadas."
Confesso que fiquei intrigada com essa parte, então visitei os artigos utilizados como fonte (1, 2), porém a idade máxima que eu achei nos dois foi de 20 anos, então, caso alguém tenha achado algo que indique o que foi escrito e puder me elucidar, ficarei grata.
A extensão ascendente do calendário das transições de papéis para a idade adulta tem sido seguida por mudanças nos ambientes sociais em que os adolescentes estão a amadurecer. O mundo social em que os adolescentes crescem está mais urbanizado, móvel e globalmente interligado do que nunca.
Nesse parágrafo, dá para ver que as mudanças ambientais estão afetando o amadurecimento. Como também mencionado no texto, as pessoas estão casando mais tarde, começando a trabalhar mais tarde (porque muitas conseguem cursar o curso superior agora), tendo filhos mais tarde, etc. Isso é um ótimo sinal, porque a pessoa tem que estar preparada para tomar essas decisões.
As definições de idade são sempre arbitrárias e as abordagens cronológicas para a definição de adolescência continuarão a ser moldadas pela cultura e pelo contexto. No entanto, a puberdade marca um ponto importante de descontinuidade, com a próxima fase de crescimento e maturação neurocognitiva continuando após os 20 anos de idade. Ligada ao adiamento amplamente difundido das transições de papéis para a idade adulta, a nossa definição atual de adolescência é excessivamente restrita. As idades de 10 a 24 anos se adaptam melhor ao desenvolvimento dos adolescentes hoje em dia.
Ali cita o que eu já falei: a adolescência não pode se basear em idade cronológica, porque varia para cada indivíduo; a idade base só é estabelecida para ajudar em algumas leis e estudos. É claro, o corpo continua evoluindo após os 20 anos de idade, mas continua por toda a nossa vida, não? Por último, os autores ligam o fim da adolescência com o início da responsabilidade financeira adulta, que seria, em média, por volta dos 24 anos. Hora nenhuma no artigo é mencionado que o cérebro completa seu desenvolvimento, até porque o cérebro continua se desenvolvendo até o dia em que morremos, confirmado por estudos da neurociência e de alguns educadores, como Paulo Freire — o patrono da educação brasileira e o grande defensor da educação de jovens e adultos — e Feuerstein.
Logo no mês seguinte, em abril de 2018, a mesma revista publicou o estudo "The age of adolescence... and young adult" ("A idade da adolescência... e jovem adulto", em tradução livre), explicando a problemática de alterar uma definição que já existe. Quem quiser ler o artigo, pode clicar aqui. Para o post não ficar mais longo do que já está e, caso vocês queiram, posso destrinchar e comentar o artigo mais tarde, assim como falar de vários pensadores que estudei.
De qualquer forma, o post é para incentivar que vocês leiam o artigo original em vez de ler apenas uma matéria na internet e propagar notícias falsas.
Quem leu até aqui, eu agradeço imensamente a atenção. Um beijo no coração de cada um.
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xemilysx · 2 months
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𓂃 𝒑𝒊𝒏𝒏𝒆𝒅 .
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Caminhando pelas ruas de Nova Iorque, é possível avistar 𝐄𝐌𝐈𝐋𝐘 𝐁𝐎𝐍𝐄𝐒. Eu sei que aqui tem bastante gente famosa, mas eu nunca tinha visto alguém tão parecida com 𝐊𝐄𝐍𝐍𝐄𝐃𝐘 𝐌𝐂𝐌𝐀𝐍𝐍. Com 𝟐𝟖 𝐀𝐍𝐎𝐒, ela já está deixando sua marca pelas ruas da cidade fazendo o que faz de melhor: 𝐉𝐎𝐑𝐍𝐀𝐋𝐈𝐒𝐌𝐎 𝐈𝐍𝐕𝐄𝐒𝐓𝐈𝐆𝐀𝐓𝐈𝐕𝐎. Será que quando o sol se vai ela é do tipo que faz festa na times ou que fica trabalhando até o amanhecer? Só tem um jeito de saber!
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Nascida e criada em uma pequena cidade do Maine, Emily sempre demonstrou curiosidade inata e um desejo de justiça que a levaram a seguir a carreira de jornalismo. Graduando-se em uma universidade local, a garota rapidamente se destacou por sua determinação e habilidade em desvendar histórias complexas. Seu talento chamou a atenção de inúmeros jornais, fazendo com que desde o fim da faculdade ela começasse a carreira. Com casos e mais casos, foi um sobre um serial killer pouco conhecido aos arredores do Maine que chamou a atenção do New York Times, que viram nela o potencial para trazer uma perspectiva única e uma paixão inabalável para a redação do jornal mais influente do país.
Decidida a fazer a diferença e expor a verdade, Emily aceitou o desafio de se mudar para Nova York e ingressar na equipe do NY Times como jornalista investigativa. Desde então, tem trabalhado incansavelmente para investigar os mais diversos crimes, expondo verdades desconfortáveis e inspirando mudanças significativas.
No entanto, a curiosidade incessável pode às vezes levar quem a tem a lugares inesperados. O último crime investigado fez com que ela se tornasse de alvo de uma máfia nova iorquina, e ultimamente, a vida dela tem virado um pequeno inferno --- não que ela tenha percebido isso ainda, mas vai. O que fará para se livrar dessa situação? Ela não tem a mínima ideia.
ˋ°•*⁀➷ Conexões !!
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cirlenesposts · 7 months
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Pessoas são falhas e se colocarmos todas as nossas expectativas sobre elas, sofreremos. Todo relacionamento é sério porque envolve muito mais do que duas pessoas. Falando sobre meu ponto de vista, eu creio que o namoro é para o casamento e por esse motivo deve ser visto como algo precioso e que merece total cautela. Independente do que tenha te acontecido, Deus pode mudar sua história. Ele é profissional em reescrever e dar novos significados. Deus pode colocar sim uma pessoa em sua vida, alguém que te faça bem, te faça crescer e ter uma nova perspectiva sobre relacionamentos. Há tempo para todas as coisas. Não tenha pressa, não tenha medo. Viva de maneira leve, isso não pode ser peso para você. Não há nada de errado em não querer se relacionar agora. Deixa a ferida curar, seja completo(a) para que quando a pessoa chegar, vocês transbordem. Tudo vai ficar bem, tenha certeza disso. Deus te ama e tem interesse nessa área da sua vida também.Que a paz de Deus invada seu coração!
Deus te abençoe
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asvisoesdecanan · 6 months
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walking through the city streets , is it by mistake or design ? i feel so alone on a friday night ... can you make it feel like home if i tell you you're mine ? wanted connections here .
nome. canan polemistis. idade. 27 anos. gênero. mulher cisgênero. sexualidade. bissexual. inspirações. alice cullen (twilight), celaena sardothien (throne of glass) e barbie (barbie). genitores. hércules e megara. futuro conto. nébula, a duquesa sangrenta. faceclaim. hande erçel. características. determinada, empática, tempestuosa e irônica. estéticas relacionadas. cigarro, fitness (irônico, eu sei), roupas escuras. módulo. esquadrão vil.
⟡ BACKGROUND .
O texto abaixo contém menções de morte e assassinato.
Desde que nasceu, Canan sabia que morreria mais cedo ou mais tarde. A morte, para uma criança mais jovem, deveria ser algo pesado, mas não era o caso da menina. Talvez por ter visto o pai morrer tão cedo, tentando defender bravamente um aldeão contra uma criatura terrível, havia algo familiar que permitia que tivesse laços com aquela ideia que parecia tão absurda. Quando dizia que desejava morrer, ainda criança, todos olhavam para a menina com pena. Devia ser tão triste… Para Canan, no entanto, morrer significava encontrar o homem de quem tanto falavam ao seu redor. Ninguém tinha coragem de explicar que o ato podia fazer com que abandonasse todos aqueles ao seu redor, que desistisse da felicidade, da tristeza ou qualquer sentimento. Por conta disso, a pequena Canan continuava contando a todos aqueles ao seu redor: desejava morrer para se encontrar com seu pai. Para alguém que encontrava um simbolismo tão confortável em relação ao falecimento, ainda mais tão jovem, ela parecia satisfeita com a ideia de que um dia morreria. Ao longo dos anos, no entanto, aprendeu o que era e o que deixava para trás quando aquilo acontecia a alguém.
A partir da ideia, Canan começou a ajudar aqueles que perdiam aqueles que tanto amavam a ter uma vida um pouco mais digna, o que começou com a mãe, Megara. Sabia que havia uma dor terrível que envolvia o coração pesado da mãe, que auxiliou fazendo enxergar novamente um futuro sem o marido por quem seria para sempre apaixonada. Mesmo com uma personalidade forte e irreverente, havia algo naquela menina que era repleta de bondade e empatia naturais. Com a perspectiva da morte como uma amiga e não inimiga, imaginava ela, mesmo que inevitável, como um acalento em sofrimentos e um símbolo de coragem. Haviam muitas perdas que ocorreram durante a guerra, muitos que ainda sofriam pela ida daqueles que não voltariam mais para sua vida. Não era uma surpresa que muitos procuravam Canan em busca de algum conforto para a dor que sentiam, buscando uma nova perspectiva. Para aquelas pessoas, a menininha falava sobre vida e morte, muito semelhante às ideias de um país do Shadowland, acreditando que deveriam haver comemorações para aqueles que já foram, lembrando-se dos mortos com alegria e jamais tristeza.
Foi aos 16 anos que teve a primeira visão e aquela que pareceu mudar a sua vida. Até aquele ponto, acreditava que não era dotada de nenhuma habilidade em específico, mas, quando foi teletransportada para um momento que não se recordava, sentindo uma dor esquisita, mas familiar ao mesmo tempo, soube que o que estava sentindo não era completamente real. Era o próprio funeral daquela mulher que havia sido assassinado aos 26 anos de idade de forma tão cruel. Por mais que sempre tivesse a consciência que um dia morreria e que ajudasse aqueles ao seu redor que aquilo aconteceria, jamais estaria pronta para encarar a própria forma de maneira tão crua e sincera. Direta, sem nenhuma preparação que aconteceria. Mesmo que falasse que era algo a não ser temido, Canan temeu naquele momento, assim como nos próximos 10 anos da sua vida. Tornou-se uma jovem distante, assombrada pela memória de si mesma com o cabelo enfeitado com flores brancas enquanto Megara chorava ao lado do seu corpo. Não queria fazer a mãe sofrer daquela forma atualmente, mas Canan ainda era incerta acerca do que costumava ser. Teria alguma forma de mudar o que tinha visto, independentemente do que tinha visto?
A decisão de entrar em Tremerra foi movida pela sua vontade em viver. Era tão jovem e queria explorar tanto o mundo. Aprenderia a lutar, fortalecendo o corpo para que pudesse combater o seu futuro assassino quando a hora chegasse. Não ligava para virar apenas uma memória futuramente, assumindo aquele novo conto. Canan, por mais hipócrita que fosse confessar em voz alta, queria viver mais do que tudo. Quanto mais aproximava-se dos 26 anos, mais desesperada ficava, pensando se teria alguma chance quando chegasse o seu tempo para enfrentar o futuro. O desespero fechava a sua garganta quando qualquer estranho se aproximava, a mão indo imediatamente para a espada. Então, chegou a temida idade e... Nada aconteceu, na verdade. Passou um ano chorando praticamente todas as noites, preparando todos aqueles ao seu redor para que tivesse tudo encaminhado caso morresse (o que era uma certeza para Canan naquela época), até que assoprou as velas de 27 anos. Estava livre para ser quem quisesse finalmente, viver a vida sem o medo da morte ou era o que acreditava.
⟡ POWER .
Clarividência. A mulher descobriu o poder apenas aos 16 anos e não faz ideia como controlar até hoje. As visões aparecem do nada e não duram mais do que um minuto, mas costuma sentir as emoções da cena que encara. O futuro que enxerga é relacionado a si própria quando é movida por algum sentimento forte, seja amor ou ódio. Não tem certeza como faz para ter uma visão, já que geralmente só sente um enjoo muito grande, aí pisca e vê algo que não é atual, sendo algo relacionado ao futuro.
⟡ HEADCANNONS .
O nome do daemon de Canan é Teddy, um dragão macho com escamas verdes e olhos amarelos. A mulher pensa que, se fosse um humano, ele provavelmente seria um idoso com uma longa barba. Parece sempre nutrir uma opinião bem formada sobre aqueles ao redor, sejam daemons ou pessoas. Deixa bem clara a sua aprovação e desaprovação através dos olhares e atitudes, tendo naturalmente uma personalidade forte.
Não possui tatuagens, mas possui várias pequenas cicatrizes devido ao dia-a-dia dela, principalmente agora que está viciada em viver. Possui uma pequena na sobrancelha, algumas pelos braços e uma, um pouco maior, no joelho, quando caiu em cima de algumas pedras e não acabou muito bem para ela.
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