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#lev vigotski
joycesoarespsi · 3 months
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A geração Z e a tal "frustração"
Recentemente vi um psicólogo no Instagram comentando sobre a "incapacidade da geração Z de lidar com a frustração". Também, em outras ocasiões, vi conteúdos desse tipo com muito engajamento, mas a única coisa que passa pela minha cabeça é: um profissional assim realmente consegue olhar para a REALIDADE? Para a violência crescente que condena os jovens negros? Para o preço dos aluguéis? Para o custo de vida em geral? Para a falta de garantia de uma aposentadoria a longo prazo? Para a precarização e o processo de uberização do trabalho, além da crise climática que afeta muito mais as famílias periféricas?
É muito mais fácil individualizar esse assunto porque assim o profissional se apega a resoluções simplistas e de poucas reflexões. Faz-se uma associação a uma suposta característica intrínseca de uma geração, apagando o recorte de classes, citando supostos "aspectos culturais" de maneira vaga (só para não apontarem determinismo, mas colocando o uso excessivo de tecnologia como uma das raízes e não uma das consequências para uma parcela da classe média jovem). Assim, adota-se uma postura do tipo "olha só como você, jovem frustrado, desempregado e sem muita perspectiva no capitalismo tardio, precisa aprender a ter RESILIÊNCIA". Acho que esse é mais um dos exemplos que entra na categoria da "massa de conteúdos" produzidos por Psis de maneira irresponsável em redes sociais.
A "resiliência" que tantos profissionais têm abordado ultimamente parece só mais um assunto sem muitas implicações, mas o que há por trás disso é um discurso que quase se assemelha ao estilo "coach": busca-se adestrar o indivíduo "reclamão", que não pode apontar as adversidades e violências cotidianas sem ganhar o rótulo de "pessoa tóxica" ou "fraca".
É claro que não vou conseguir atingir uma parte da população em situação de maior vulnerabilidade com esse post, mas com o pouco que posso fazer, digo a você que está lendo isso: você, jovem, tem o direito de estar frustrado, tem o direito de sentir raiva diante de tanta insegurança! Sei que é impossível não se sentir culpado diante de tantas cobranças e julgamentos, mas saiba que isso não tem a ver com uma suposta "inabilidade" para a vida. Estamos vivendo tempos difíceis.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
➡️Voltado às mulheres
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bat-aldo-azevedo · 2 years
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ESCOLA AGROECOLÓGICA DE CORTRATURNO ESCOLAR DE PIRATUBA, ENTRA NA SEGUNDA SEMANA DE AULAS, COM ESTUDANTES ANIMADOS NAS ATIVIDADES 29 Agosto 2022 07:08:00 Planta floral feita por mãos, simboliza a harmonia na convivência de estudantes em ambiente escolar, no início da nova jornada de 2022. https://otempodefato.com.br/ https://otempodefato.com.br/artigos/escola-agroecol%C3%B3gica-de-cortraturno-escolar-de-piratuba-entra-na-segunda-semana-de-aulas-com-estudantes-animados-nas-atividades-1.2443000 Por: Imprensa Oficial Piratuba A garotada da Escola Sociambiental de Piratuba, acaba de entrar na segunda semana de aula para o ano de 2022. E para traçar as práticas de convivência na unidade que funciona na comunidade de Arroio Bonito, interior de Piratuba, os professores realizaram uma atividade especial. Com a participação dos alunos, o grupo criou uma planta cuja a flor, foi feita pelo desejo das mãos dos estudantes. Conforme explicou a diretora Flávia Koch, a atividade tem como objetivo formar uma flor juntando os desenhos das mãos de todos os alunos, buscando uma convivência num ambiente socioafetivo. A proposta segue o pensamento de Lev Semionovitch Vigotski, que intende que "Em sala de aula, devemos antes conquistar as emoções dos alunos, depois a razão. Amplamente estudado na academia e seguido como exemplo de pensamento avançado, Vigotski foi um psicólogo, proponente da Psicologia histórico-cultural. Pensador importante em sua área e época, foi pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorre em função das interações sociais e condições de vida. (at Piratuba Sc) https://www.instagram.com/p/Ch12TGyub0J/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gabyurenablog · 2 years
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ENGLISH IN THE CLASSROOM
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The process of the mastering of the English language inside the classroom constitutes a diverse dynamic that must enrich the knowledge of the student that wishes to learn the foreign language. For that, the verbal interaction of the language consists in information exchange process in which the speaking language inside the classroom that involucrate the active participation of the students and teacher in the educative action with the goal of carrying the teaching-learning process.
“The pedagogical practices are the union of action that are made in the classroom, they are developed by the teacher, and they go from the way of communicating, behaving and acting to the mediation of learning” (Martínez-Maldonado, 2019).
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The teacher is the main character that designs the activities and interactions inside the classroom, leads the learning, and determine to what extent the student is free or not to participate
In the second instance, we have the role of the student, since he develops daily in learning situations
Another important aspect that I consider important is that the reading to be understood as a complex cognitive activity that helps the student to be understood in their field of action, since to enter in any literate society the students must learn ¨how to read¨ to achieve success. This way it is essential for the learning of a language to understand how the grammar of that second language works.
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To promote effective practices which will be those that generates significance, achieving results beyond those expected and planned.
The interactions that may arise through conversations inside the classroom are very useful for the subject, since they allow him to improve his pronunciation, organize sentences and even to perfectionate the grammar used; consequently, it is enriched by the sharing of everyone knowledge, in addition that they learn some sentences used by the native speakers and go faster in the mastering of English.
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Lev Vigotsky (Rusia, 1896-1934) supported that the kids develop little by little their learning by social interaction, acquire new and better cognitive skills as logical process of their immersion in a routinary and familiar way of living.
Activities carried out in a shared way with others allow the individuals to internalize the thought and behavioral structures of society that surrounds them, owning them.
Another important activity is the listening of not only recordings, but other instruments and people that allow the ear to hear different phonemes and to assimilate them.
Writing allows not only to think in what is wished to capture, but also to develop the linguistic and communication skills in and integrated way, both orally and writed.
The connection of previous and new knowledges is a task that the teacher will have to carry out, and his activities as well as strategies are aimed to recover the things learned in the previous class and what was or not learned.
INTERACTION PATTERNS
The classification about the interactions are to be considered in the lesson planning
Collaboration Students do the same sort of tasks as in “individual work”, but work together, usually in pairs, to try to achieve the best results they can. The teacher may or may not intervene. (Note that this is different from “Group work”, where the task itself necessitates interaction.)
Closed-ended teacher questioning (IRF) Only one “right” response gets approved. Sometimes cynically called the “Guess what the teacher wants you to say” game.
Open-ended teacher questioning There are a number of possible “right” answers, so that more students answer eachcue.
Reply
References
Martínez-Maldonado, P. (2019).Interacciones en el aula desde prácticas pedagógicas efectivas Consulted: May 29th, 2022. Recovered from: https://www.redalyc.org/journal/2431/243158860003/html/
Interaction Patterns, Consulted: 1 jun 22. Recovered: http://www.ugr.es/~isanz/archivos_m3thodology/3.a1%20INTERACTION%20PATTERNS.pdf.
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aschenblumen · 2 years
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Y una última y más importante circunstancia: la subjetividad en la comprensión, el significado que nosotros aportamos, no son en modo alguno una peculiaridad específica de la poesía, sino un rasgo general de la comprensión. Como lo formuló justamente Humboldt: toda comprensión supone una incomprensión, es decir, los procesos del pensamiento suscitados en nosotros por la palabra ajena, nunca coinciden por completo con los procesos que tienen lugar en el que habla.
Lev Vigotski, «El arte como conocimiento» en Psicología del arte. Traducción de Victoriano Imbert.
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dcvitti · 2 years
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Por uma Educação Emancipatória, celebremos 125 anos de Vigotski!
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"Uma palavra que não representa uma ideia é uma coisa morta, da mesma forma que uma ideia não incorporada em palavras não passa de uma sombra" LEV VIGOTSKI
Homenageamos Lev Semenovich Vigotski (1896-1934), um dos mais destacados autores e pesquisadores no campo da psicologia e da pedagogia, psicólogo e educador soviético, nascido em 17 de Novembro, na Bielorrússia, há exatamente 125 anos. O seu trabalho abriu novas fronteiras à psicologia e à educação, fundando uma escola de pensamento incontornável às perspectivas críticas. O seu compromisso com uma educação e uma sociedade emancipadas, com a coletividade, com a autonomia e com o pleno desenvolvimento humano, revelam-se em sua vida e obra. A Teoria Histórico Cultural, que tem em Vigotski um dos principais autores, é reconhecida mundialmente e de grande atualidade para pensar o humano em nosso tempo. Por uma Educação Emancipatória! Viva Lev Vigotski!
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sicologiasinp-blog · 6 years
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Diego Gonzalez Serra: la motivación es un problema filosófico y moral
Diego Gonzalez Serra: la motivación es un problema filosófico y moral
Muchas veces olvidamos disfrutar de las pausas perfectas, de la experiencia sin prisa, de la dedicación sin medida y creo que es un error valorativo que a veces cometemos.
Diego J. González Serra nos ofrece una visión de la Psicología con tal grado de exquisitez que sería difícil encontrar tanta humildad en consonancia a tan formidable grandeza.
Nuestro entrevistado se licenció en Psicología en…
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18/03/2021
Apuntes de clase
EL ARTISTA COMO EDUCADOR
��Quién o qué es un artista?
Un artista es quien hace lo que hoy en día llamamos arte.
Arte: El arte es una forma de estar en el mundo, de pensar. El arte es una forma de creación necesaria y única del ser humano que se utiliza para expresar inquietudes positivas o negativas como una especie de bienestar propio e incluso de desarrollo meritorio. O bien aquello que las grandes autoridades artísticas declaran como artístico (mercado, esferas museísticas, críticos, coleccionistas). El arte debe tener la intención de problematizar las diferentes cuestiones que nos afectan en el mundo y señalarlas creando espacios donde observarlos y/o hablar de ellos. El artista tiene como labor la construcción y experimentación estética en base a su momento contemporáneo.
¿Quién o qué es un educador?
Un educador es quien educa.
Educación: Educar es enseñar. Es la cualidad en el ser humano que se desarrolla gracias a causas externas como referencias en otras personas y se puede informar directamente a través de la palabra o de forma indirecta a partir de la práctica. Nos ayuda a desarrollar nuestras capacidades.
La educación es una acción y un proceso intencional, continuo y sistemático de perfeccionamiento de la persona en cualquiera de sus dimensiones (intelectual, física, estética, social, profesional, ética...).
¿Qué es educar?
Educare: criar, nutrir, alimentar.
Ex-ducare: extraer, sacar, hacer salir.
Educación directa: Modelos de copia de otras imágenes.
Educación no directa: Estimular, vivir el proceso de creación y/o aprendizaje.
Educar:
Dirigir, encaminar, doctrinar.
Desarrollar o perfeccionar las facultades intelectuales y morales del niño o del joven por medio de preceptos, ejercicios, etc.
Enseñar:
Instruir, doctrinar, amaestrar con reglas o preceptos.
Dar advertencia, ejemplo o escarmiento que sirva de experiencia y guía para obrar en lo sucesivo.
Pedagogía:
Ciencia que se ocupa de la educación y la enseñanza.
Didáctica:
Perteneciente o relativo a la enseñanza.
Propio, adecuado para enseñar o instruir.
¿Quién educa y hace arte?
Educador/a artístico/a
Artista educador/a
Arteducador/a
Art educator
¿Qué es la educación artística?
Grandes clásicos de la educación artística:
Friedrich Schiller (1759-1805).
¿Cómo hacemos que el ser humano sea noble y racional?
La belleza surge del juego, lo único en lo que el ser humano es libre.
Hombre moral: equilibrio entre lo moral y lo sensible.
John Dewey (1859-1952).
El conocimiento viene de la experiencia.
Educación progresista vs. educación como preparación, adiestramiento o formación. Escuela como medio para reconstruir el orden social.
Educador/a como guía, orientador de las/os alumnos.
No hay un único método posible, si lo hubiese no valoraríamos las diferencias en el proceso y, por lo tanto, no actuaríamos de forma inteligente.
Necesidad de partir de intereses y experiencias del estudiante.
Herbert Read (1893-1968).
El arte como base de la educación porque es integral, fomenta el crecimiento personal y la integración en la sociedad.
El arte potencia las cuatro funciones principales de los procesos mentales: pensamiento, sentimiento, sensación e intuición.
Lev Vigotski (1896-1934).
Se aprende por la interacción social, interiorizando la cultura ajena al sujeto pero propia de la sociedad a la que pertenece.
Actividad creadora como proyección hacia el futuro.
Juego = Creación.
Arte como vehículo para adquirir un nuevo lenguaje y poder expresar más cosas.
Carl R. Rogers (1902-1987).
No directividad.
La libertad favorece el desarrollo.
Importancia de la empatía, la autenticidad y la confianza.
El niño/a como protagonista de la enseñanza.
Viktor Lowenfeld (1903-1960).
Importancia del área artística desde infantil a secundaria.
El arte como actividad dinámica y unificadora, hace que el niño reúna elementos para crear un conjunto con un nuevo significado.
Lo importante es que el niño dibuje, no el qué.
Bodgan Suchodolsi (1903-1992).
Preocupación por la educación que necesitamos para el futuro que queremos.
El arte aporta imaginación, expresión, comunicación y creatividad para que haya educación y no instrucción.
La imaginación como algo necesario para la vida mental.
La creatividad y el acto de creación como algo cotidiano, no inusual y de genios.
Rudolf Arnheim (1904-2007).
El arte como medio de realización personal, para el desarrollo del amor, el interés, la comprensión, la creación, el anhelo, la espera...
La necesidad de producir y percibir del ser humano.
Arno Stern (1924-).
Estudia la expresión infantil.
Educar para consumir vs. educar para crear.
Expresión como medio para crear mundos mejores y personales.
No hay expresión sin libertad.
Jacques Rancière (1940-).
La emancipación intelectual como objeto de la educación vs. docentes que viven de la diferencia de conocimiento entre ellas/os y los/as discentes.
Howard Gardner (1943-).
Inteligencias múltiples.
Afinidad entre el niño pequeño y el artista adulto.
La creatividad como recurso necesario para que las sociedades avancen.
G. James Daichendt (1975-).
Los profesores de arte deberían ser productores de arte.
Revisa la historia de la enseñanza del arte.
Autoras en arte y educación:
Ana Mae Barbosa (1936-).
Primera doctora en Educación artística en Brasil.
Investigación sobre la educación en los museos.
Basa su metodología en tres ideas: contextualización histórica, quehacer artístico y apreciación artística.
Marian Caro (1964-).
El arte tiene un potencial sanador para quienes han vivido y tienen situaciones de trauma.
Revisión de los museos desde el feminismo.
María Acaso (1970-).
El sistema educativo está obsoleto y transmite ideología machista, racista, heteronormativa...
El arte debe usarse como herramienta educativa porque fomenta el pensamiento divergente, el placer en el proceso y el trabajo colaborativo.
La educación es un acto creativo y cultural.
Otras referencias:
Efland, Freeman y Sturk: Educación artística posmoderna.
Eisner: Educación artística como disciplina.
Roser Calaf y Olaia Fontal: Educación patrimonial.
Ricardo Martín, Carlos Escaño y Joaquín Roldán: arteinvestigación.
Manuel H. Belver y Ana Ullán: Arte en contextos de salud.
Uso esencialista del arte: Usar el arte para enseñar sobre arte. Uso instrumentalista del arte: Usar el arte para transmitir otros valores y conocimientos.
Proyectos en arte y educación: El arte como educación - La educación como arte.
El arte como educación
*****
Durante la clase hemos hecho una actividad en grupos, en la que teníamos que intentar definir los conceptos de educar, enseñar, pedagogía y didáctica. Esta es la conclusión a la que llegamos en mi grupo:
Educar/enseñar: Lo puede realizar cualquier persona, consiste en aportar una serie de conocimientos y habilidades. Se puede hacer en cualquier ámbito. Se puede usar como término paraguas que engloba otras formas de enseñar.
Pedagogía/didáctica: Se siguen unas normas, se relaciona con instituciones, colegios, etc., donde se tienen que seguir unas pautas para aportar conocimientos.
Escribimos las definiciones en dos bloques, aunque en el momento de poner las respuestas en común nos dimos cuenta de que lo que se pedía era definir cada palabra por separado.
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a-bby19-blog · 3 years
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"Constructivismo"
A lo largo de mi formación en la licenciatura de pedagogía he escuchado hablar del llamado "constructivismo" y como esta teoría de aprendizaje ha impactado en la educación. Pues, para empezar, ¿Qué es el constructivismo y porque es tan abordado en la educación de esta manera? El constructivismo se nutre de diferentes autores que la definen cada uno a su experiencia y de las cuales han desarrollado su propio modelo de constructivismo.
"El conocimiento es una construcción del ser humano: cada persona percibe la realidad, la organiza y le da sentido en forma de constructos, gracias a la actividad de su sistema nervioso central, lo que contribuye a la edificación de un todo coherente que da sentido y unicidad a la realidad.” (Ortiz, D. 2015)
Como bien se afirma, el conocimiento que construye el sujeto es para crear algo nuevo partiendo de lo que capta de su realidad con la cual su capacidad cognitiva y social va formando sus constructos. A lo largo del tiempo varios autores han ahondado en dicha teoría del aprendizaje, y en lo que compete en esta investigación se mencionaran a Lev Vigotsky y Jean Piaget; a continuación, se explicaran
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Con respecto al constructivismo socio-cultural que Vigotsky postula, con respecto al desarrollo de los niños, es que en la medida que vayan adquiriendo conocimientos, estos van hacer apoyados por la interacción con su entorno, asimismo el factor social dentro de esta teoría juega un papel fundamental ya que de acuerdo con autores nos mencionan que “el constructivismo sociocultural propone a una persona que construye significados actuando en un entorno estructurado e interactuando con otras personas de forma intencional” (Serrano, J. & Pons, R. 2011), siguiendo este punto se puede decir que esta influencia social ayuda al sujeto para que aprenda eficazmente en forma colaborativa con los demás sujetos, de esta manera la interacción se origina por medio del lenguaje: “Vygotsky colocó especial énfasis en el lenguaje, no sólo como expresión de conocimientos e ideas, sino como medio esencial para aprender y pensar acerca del mundo.” (Papalia, & Wenkos, & Duskin, 2009, pág. 37), cabe mencionar que este proceso es facilitador para verbalizar pensamientos los cuales llevan a organizar ideas, y de este modo lograr una relación entre los sujetos.
En esta teoría se concibe al maestro como un facilitador del conocimiento para los niños, puesto que va a desempeñar un rol activo dentro del aula que servirá de guía, y de esta manera los estudiantes sean capaces de construir aprendizajes más complejos.
Como ya se mencionaba, autores han ahondado en este paradigma constructivista como lo es el psicólogo Jean Piaget, realizó sus investigaciones en el desarrollo cognitivo de los niños, por lo cual su constructivismo es cognitivo; explica en su teoría las etapas en las que el niño se desarrolla a lo largo de su vida hasta su etapa adulta, asimismo “Piaget sugirió que el desarrollo cognitivo se inicia a partir de una capacidad innata para adaptarse al ambiente” (Papalia, & Wenkos, & Duskin, 2009, pág. 36), esto quiere decir que el desarrollo de los niños se produce por la capacidad que tienen los niños de construir nuevos conocimientos a partir de lo que han heredado desde el nacimiento. En su teoría Piaget afirma que la capacidad cognitiva y la inteligencia se encuentran estrechamente ligadas al medio social y físico de una persona, por lo que los dos procesos que caracterizan la evolución psicológica del ser humano son la asimilación y la acomodación.
Desde este punto de vista:
“La construcción de unas estructuras de conocimiento cada vez más adaptadas tiene lugar gracias a dos procesos biológicos que Piaget aplica también al funcionamiento comportamental, apuntalando la idea antes expresada de la continuidad funcional entre el organismo biológico y el sujeto psicológico. Esto procesos, complementarios y simultáneos, son los de asimilación y acomodación.” (Barcelona, primavera 2003).
Está claro que estos procesos de los que habla Piaget van a ser piezas clave para el proceso de construcción del niño, cabe mencionar que este constructivismo entiende al conocimiento como una construcción propia del sujeto el cual va creando día a día el resultado de la interacción de los factores cognitivos y sociales; es una constante construcción de esquemas mentales en las que el sujeto es capaza de procesar la información obtenida de su entorno la que dará una interpretación de acuerdo a lo que conoce para que de esta forma se convierta en un conocimiento nuevo, en pocas palabras el niño realiza construcciones mentales. Finalmente, con relación al desarrollo cognitivo del que habla Piaget, se puede decir que ha tenido gran influencia en el ámbito educativo, ya que, en los sistemas educativos, o bien los profesores en su práctica pedagógica debieran incorporar estas formas y técnicas de aprendizaje fundamentales en el desarrollo del sujeto.
Por lo tanto, la aportación de las ideas de Jean Piaget y Lev Vygotsky, ha sido fundamental en la elaboración de un pensamiento constructivista en el ámbito educativo; tienen en común el haberse enfocado en una o más de las dimensiones de lo cognitivo (atención, percepción, memoria, inteligencia, lenguaje, pensamiento, etc.) aunque también subraya que existen diferencias importantes entre ellos, como el lenguaje para Vygotsky, para él es la herramienta cultural de aprendizaje por excelencia. El individuo construye su conocimiento porque es capaz de leer, escribir y preguntar a otros y preguntarse a sí mismo sobre aquellos asuntos que le interesan.
En la actualidad, es difícil distinguir con claridad (debido a las múltiples influencias de otras disciplinas) donde termina el paradigma cognitivo y donde empieza otro paradigma. Porque pueden encontrarse líneas y autores con concepciones e ideas de distinto orden teórico, metodológico, que integran ideas de varias tradiciones e incluso ideas de paradigmas alternativos, por ello se observan diversos ajustes entre ellos.
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comunicaeducativa · 4 years
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Informe de lectura
La vida cotiana en la pedagogía radiofónica. La OCLACC (Organización Católica Latinoamericana y Caribeña De Comunicación) lanzo un programa de educación popular con 4 cursos basados en textos impresos que se pudieran llevar a la práctica, en personas que escucharan la radio para una educación y trabajo cultural en América Latina, en 1993, Daniel prieto (periodista, profesor de filosofía y doctor en comunicación social) se encargó de elaborar los dos primeros cursos que iban enfocados a la vida cotidiana y 2 años más tarde a la educación popular, en el primer texto explicaba lo que era la vida cotidiana y se centraba en lo que todos teníamos que vivir desde que nacemos, la forma en que interactuamos con otros y con nosotros mismos, lo que él llamaba Universales en la vida cotidiana que impartían en diferentes formas de comunicación verbal y no verbal con el entorno social, económico y político, también explicaba que la vida cotidiana no podía existir sin las siguientes características: personalización, relato, emoción, conversación, memoria compartida, humor, poesía, juego, fiesta del lenguaje, experiencias decisivas, rituales, autorreferencias. En el segundo curso trabajó con los textos impresos, con los cuales necesitaban ir a la práctica, los radioescuchas exploraban la forma de comunicación de Daniel, el cual partió del principio de la vida cotidiana, algo que todos hemos vivido para poder expresarse y que las personas de diferentes regiones le pudieran entender, ya que el programa iba desde México hasta la Argentina y más de 150 grupos de aprendizaje. luego explicaba el porqué de la pedagogía, ya que decía que la comunicación era la base de la pedagogía (pedagogía es la educación de los niños) pero la comunicación necesitaba centrarse también en las personas adultas, así que había que acudir a los primero aprendizajes, es decir volver a empezar con la enseñanza. Daniel explica que las primeras relaciones en el seno de los grupos sociales dependen de los lazos de comunicación, ya que cualquier ruptura de este constituiría un error tanto para la comprensión como para la acción, ya que el lenguaje y la forma de interacción es vital para el ser humano, puesto que Lev Vigotsky reflexiona en uno de sus artículos sobre el modo en que el niño aprende un leguaje para poderse comunicar y lo hace a través de la lengua de su madre le ofrece por estar en un contexto de lenguaje ya construido de tal forma que el niño adopta este como propio. A lo largo del texto explica los universales de la vida cotidiana como integrantes de la relación con la comunicación, la pedagogía sigue siendo parte fundamental de la educación, sin embargo expone una suposición de otra forma de aprendizaje que no se basa en los universales de la vida cotidiana si no en la educación formal, algo que va desde la primaria hasta la educación universitaria regido por una institución, lo que hace al exponer este otro punto de vista es demostrar que la educación es algo muy cambiante, pero que debe de ir de la mano tanto de una educación institucionalizada como de una popular, ya que los dos cimientos son bases fundamentales en la comunicación para el aprendizaje del ser humano. Desde el principio se ha visto la radio como principal participante de las relaciones, ya que siempre ha sido un puente de comunicación como lo expone en el ejemplo de dedicar una canción, mandar un mensaje o anunciar una visita; siendo la radio un incentivador a la imaginación puesto que la capacidad oral, los efectos del sonido y la música son los componentes de este, teniendo en cuenta que no existe una pantalla de por medio. Las emisoras constituyeron unos ideales con el fin de incentivar y promover un desarrollo sociocultural en las personas, buscando educar a todos a través de la comunicación comunitaria, pero siempre ligados a la comunicación radial, se apegaron tanto al medio al momento de crear los proyecto de educación que no buscaron otras bases para una interacción social. Aunque seguían con su principio fundamental de los universales de la vida cotidiana donde las acciones hablan más que las palabras al momento de aprender. _Adelaida Patiño.
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PROJETO: construindo história: Corpo, linhas, mapas, arte e imaginação
Projeto PIBID - Construindo história: Corpo, linhas, mapas, arte e Imaginação
Escola na qual será desenvolvido o projeto : E.E.E.F. Dr. Jorge Guilherme Moojen
Nome da supervisora : Vânia Maria Stiehl da Rosa
Pibidianes : Felipe Davi Machado (Teatro), Fernanda Hilgert (Artes Visuais) e Kerolin Buss
(Artes Visuais)
Turma : 4º ano do Ensino Fundamental
Dia da semana : Quintas feiras. Horário: tarde Duração das oficinas: das 13:10 às 16:10
Introdução
Trabalhar com crianças das séries iniciais com histórias infantis a auto expressão das
crianças, possibilitando exercitar suas capacidades cognitivas, sensitivas, afetivas e
imaginações. Pensaremos através da Transdisciplinaridade dos cursos de Artes Visuais e
Teatro. Fernanda e Kerolin irão propor questões sobre desenhos e as perspectivas sobre o
que é um desenho e a questão das linhas de mapas que irá se complementar aos projetos
e Felipe trabalhará a contação de histórias usando o espaço físico da escola. Cabe a nós
resgatar o “faz de conta” no conteúdo teatral, visual e a imaginação e criatividade que serão
as ferramentas principais para trabalhar a expressividade cênica, como diz Ferreira : “teatro
é jogo, é troca entre humanos, entre espectadores e atores, entre atores que jogam,
encenam, brincam (seriamente) em cena. Tal como “brincam seriamente” as crianças em
seus momentos de faz de conta.” (FERREIRA,2012. p. 11) ou seja , oferecer-lhe
oportunidades para atuar efetivamente no mundo: opinar, criticar e sugerir, por meio de
atividades possíveis de serem utilizadas em sala de aula, tendo em vista explorar as
capacidades de relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e percepção e
assim desenvolver suas capacidades de expressão, imitar, criar, ensinar e imaginar; essas
são composições do teatro e das artes visuais. Para se obter a atenção dos alunes,
pensamos na prática educativa centrada em desenvolver a auto-expressão da criança que
contribuirá para sua formação. A criança deve ser em sua imaginação e habilidades. As
Artes Visuais e o Teatro como expressão e comunicação no meio social da criança.
Objetivos
- Entender a importância das histórias orais, escritas e desenhadas
- Vivenciar as Artes Visuais e o Teatro dentro e fora da sala de aula, através da
criação e contação de histórias.
- Desenvolver a auto expressão, favorecendo a atenção, observação, imaginação e
do ato criativo
- Criar um novo olhar para o espaço escolar.
- Destacar a importância do ouvir e do falar na hora da contação. Trabalhar a
imaginação e o ato criativo na transmissão oral e escrita de histórias e
desenvolvimento de projetos pessoais de desenho.
-
Metodologia/procedimentos
A metodologia será baseada na troca de ideias, respeitando as individualidades e
entendendo que a alfabetização estética é iniciada somente no ensino fundamental, sendo
que desde crianças bem pequenas, somos praticantes e apreciadores de alguma forma de
arte nas mais diversas esferas. Por ser um projeto transdisciplinar, perguntaremos o que
eles entendem sobre desenho, Teatro e as linguagens de expressão da Arte. Utilizar do
espaço da escola de forma diferente. Através da leitura da Lenda “O paraíso terrestre” de
Daniel Munduruku, instigaremos e criação de novas histórias e formas de contá-las. Esse
projeto será realizado em parceria transdisciplinar entre Artes Visuais e Teatro, então três
projetos se atravessarão em um. Contação e criação de histórias; Mapas e cartografias
pessoais; e a desmistificação do que é um desenho.
Cronograma/progressão das aulas
Encontro 1: 12/09 (quinta)
Apresentar a turma ao projeto. Apresentaremos a ideia de mapas como linhas de desenho e
territórios pessoais. De pé, em cima de um papel pardo, demarcaremos o nosso primeiro
território, traçando um mapa de afetos, imagens pessoais de desejos, pensados como
desenho e também coletado de imagens de revistas e escritas. Cada mapa deverá conter,
desenho, colagem e palavras. Assim também catalogando essa “imagens” e palavras, e
entendendo como eu conto o que foi feito, através da descrição e criação própria.
Ao final do encontro, falaremos um pouquinho da proposta e trocaremos algumas ideias
com os colegas.
Encontro 2: 19/09 (quinta)
Trabalhando a imagem do outro e a si próprio, linhas, bases de desenho, mapeamento e o
efêmero, faremos um exercício utilizando papel filme como base para o desenho. Na sala
de aula será estendido uma longa folha de papel filme. Os alunos em fila um de cada lado
do papel irão fazer o mapeamento do rosto do colega e ao finalizar “caracterizarão” as
imagens desenhadas de seus colegas criando uma nova personalidade. Um personagem.
Encontro 3: 26/09 (quinta)
No pátio, escolher um local onde podemos sentar em círculo. Contar a História do “Paraíso
Terrestre” através da história instigar a criação de novas histórias pensando no ambiente
onde estão inseridos e estudam, que outras histórias querem contar?.
Encontro 4: 03/09 (quinta )
Criação em conjunto de novas histórias e novos personagens. Dramatizar a história contada
sem fala, somente com o corpo. Trabalhar com mapas e territórios agora desses
personagens, identificar quem são, onde vivem...
Criando assim um novo Território, um novo espaço, com novas histórias.
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Referências:
8ª Bienal do Mercosul – ENSAIOS DE GEOPOÉTICA. Guia, 2011. MAPAS: Imagens da
Formação Territorial Brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Emílio Odebrecht, 1993.
ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,
2001. Museu vivo: Edith Derdyk Direção: Cacá Vicalvi Produção: Sesc TV Ano: 2010
Disponível em https://youtu.be/SYP3gacfIM8
COELHO, Elke, e Villa Danillo. CARTOGRAFIAS COTIDIANAS. Londrina: UEL, 2011.
FERREIRA, Taís. Teatro e dança nos anos iniciais. Porto Alegre: Mediação, 2012.
MATOSO, Maria da Gloria Barbosa. Reflexão do mundo em que vivemos. Disponível em: .
Acesso em 22 jun. 2014.
PELE DA ARTE. O que é arte contemporânea? Disponível em:.. Acesso em 21 jun. 2014.
SOARES, Carmela, 1961 – Pedagogia do jogo teatral: uma poética do efêmero: o ensino do
teatro na escola pública. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2010.
VIGOTSKY, Lev S. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. IN:
VIGOTSKY, Lev Seminovick, LURIA, Alexandrer R.; LEONTIEV, Alex N. Linguagem
,desenvolvimento e aprendizagem.(tradução de Maria da Penha Villalobos) São Paulo:
!cone, 1988,p. 103-117.
O paraíso terrestre
Há muito e muito tempo, a tribo da grande nação indígena Kaiapós habitava um mundo sem
céu. Por isso, não existia também sol, nem lua, nem estrelas, cometas, arco-íris, pássaros.
Aqueles habitantes se alimentavam apenas de mandioca e pequenos animais, mas nunca
tinham visto, por exemplo, um peixe, pois não havia rios por ali. Tampouco, comiam frutas,
pois não havia florestas, sequer arbustos e pequenas moitas. Era um mundo vazio. Um dia,
um jovem índio estava caçando quando avistou sua presa: um tatuzinho amedrontado.
Percebendo a presença do caçador, o animal fugiu, e quanto mais corria, mais o jovem
corria atrás. Sem entender, ele viu que o pequeno tatu crescia a cada passo, se tornando
um grande animal que, embora grande, continuava amedrontado. Cansado de correr e já
percebendo a proximidade do caçador, o grande tatu cavou rapidamente a terra seca e
escura abaixo deles, abrindo um grande buraco, no qual desapareceu. À beira da cova, o
índio ficou observando para se certificar que o animal fugiu mesmo. Não aguentando sua
curiosidade, decidiu descer pelo buraco e, com surpresa, percebeu que ao final do caminho,
havia um ponto luminoso. Sem sinal do tatu, resolveu seguir aquele ponto de luz. Por
muitos anos, aquele jovem índio se lembraria do que viu quando chegou ao final do túnel.
Viu aos poucos o ponto de luz se transformar em uma grande abertura e um novo mundo se
revelou: um mundo com um céu tão azul que os olhos acostumados com a escuridão
ardiam. Um Sol tão luminoso que o índio temeu se queimar por um instante. E, um lindo
arco-íris, cujas cores estavam nas penas de algumas aves e nas asas de borboletas que
enfeitavam o céu. Uma grande mata crescia nas margens de um grande rio, de onde
pulavam peixes de vários tamanhos e cores. Perto dele, alguns animais caminhavam sem
medo, como tartarugas, macacos, capivaras e preás. O jovem índio ficou admirando aquele
novo mundo e notou que o Sol se movia, fugia dele, até desaparecer. A tristeza tomou
conta do jovem, que pensou que tudo aquilo havia acabado com o Sol. Mas, seu
deslumbramento voltou assim que viu surgir no céu uma grande pedra branca, bem
redonda e brilhante. Era a Lua que surgia com mais um milhão de estrelas que piscavam, e
brilhavam, e iluminavam o céu e a terra. Algumas chegavam bem perto dele, como se
fossem pequenos insetos luminosos. Correndo mais rápido do que nunca, o índio voltou à
aldeia para contar sobre aquele novo mundo. O pajé, homem mais respeitado na tribo,
autorizou que todos seguissem aquele caminho aberto pelo tatu. Os índios foram, um a um,
descendo por uma longa corda até pisar no chão daquele que seria seu novo lar, o Mundo
Novo.
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depredando · 5 years
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"Emoções e Vivências em Vigotski", de Gisele Toassa (Papirus Editora, 2011, 288 pgs) - Faça o download gratuito do ebook
“Emoções e Vivências em Vigotski”, de Gisele Toassa (Papirus Editora, 2011, 288 pgs) – Faça o download gratuito do ebook
#Ebook >>> “Emoções e Vivências em Lev S. Vigotski“, de Gisele Toassa (Papirus Editora, 2011, 288 pgs) – Faça o download gratuito: https://bit.ly/2CLx09g.
Desde a década de 1950 as produções do bielorrusso Lev Semionovich Vigotski (1896-1934) vêm se tornando conhecidas no debate sobre pensamento, linguagem, desenvolvimento e aprendizagem escolar. Mais recentemente viu-se crescer também o…
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joycesoarespsi · 3 months
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A MASSA DE CONTEÚDOS PSI EM REDES SOCIAIS
É possível observar, com alguma frequência, conteúdos produzidos por psicólogues em redes sociais que, geralmente, vão na direção de propor estratégias, soluções e/ou cuidados de saúde mental, de forma universalizante, em uma espécie de check list, deixando de lado o que a materialidade da vida e das relações, com a sua gama de diversidade, nos apontam. Dito de outra forma, estas costumam ser soluções e dicas que apenas se enquadram em um determinado padrão de vida, em que as urgências não representam um risco à integridade, em que a realidade vivida com dificuldades relacionadas ao trabalho assalariado, dívidas, desigualdade e violência, não se presentificam diariamente. É importante nos atentarmos e questionarmos o que há por trás desses conteúdos que procuram homogeneizar o humano.
Seguir de maneira mecânica uma sequência de frases prontas sobre cuidados com a saúde mental, não vai mudar magicamente uma vida. Aliás, "mudar magicamente uma vida" não é o papel de uma Psicologia que se diz crítica e socialmente engajada. Vale lembrar que não é a Psicologia que irá nos salvaguardar e resolver temáticas estruturais da sociedade, como se só o fazer clínico pudesse, de maneira ilusória, acabar com a violência, com o preconceito, etc. Esta, além disso, é uma perspectiva individualista.
A Psicologia que defendo é aquela que vai na contramão do "padrão check list", possibilitando, dentro do possível, movimentos, reflexões e ressignificações que fortalecem o indivíduo para o seu agir e esse, por óbvio, é um trabalho conjunto em que, no contexto psicoterápico, o indivíduo é, também, ativo quanto as problemáticas que o interrogam. Dar voz àqueles silenciados e sobrecarregados pelas contradições do sistema é uma Psicologia pela qual vale pena lutar.
➡️Psicóloga Joyce Severo Soares | CRP 07/40411
➡️Atendimento online para todo Brasil
➡️Voltado às mulheres
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bunkerblogwebradio · 2 years
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ENSINO X EDUCAÇÃO
Ensino: arte de ensinar, de transmitir conhecimentos, de instruir alguém através da informação; conhecimento cientifico.
Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez, disciplinamento. No seu sentido mais amplo, educação significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte. A educação vai se formando através de situações presenciadas e experiências vividas por cada indivíduo ao longo da sua vida.
O conceito de educação engloba o nível de cortesia, delicadeza e civilidade demonstrada por um indivíduo e a sua capacidade de socialização.
Lev Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo bielo-russo que realizou diversas pesquisas na área do desenvolvimento da aprendizagem e do papel preponderante das relações sociais nesse processo, o que originou uma corrente de pensamento denominada Sócio Construtivismo.
A teoria de Vygotsky aponta que a criança nasce com funções psicológicas elementares e que com o aprendizado da cultura e as experiências adquiridas, essas funções tornam-se funções psicológicas superiores, que são o comportamento consciente, a ação proposital, capacidade de planejamento e pensamento abstrato.
Foi nesse sentido que Vigotski concebeu o papel do professor em sua abordagem teórica. Na obra “Psicologia Pedagógica”, publicada em 1924, o autor já elucidava o papel do professor. Ele “é o organizador do meio social educativo, o regulador e controlador de suas interações com o educando” (p. 76).
Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo suíço e importante estudioso da psicologia evolutiva. Revolucionou os conceitos de inteligência infantil que provocou mudança nos antigos conceitos de aprendizagem e educação. Jean William Fritz Piaget nasceu em Neuchâtel, na Suíça, no dia 9 de agosto de 1896.
Segundo a Teoria de Piaget, o crescimento cognitivo da criança se dá por assimilação e acomodação. O indivíduo constrói esquemas de assimilação mentais para abordar a realidade. ... Piaget considera tudo no comportamento (motor, verbal e mental) parte da ação.
Metodo Laubach
Frank Charles Laubach (2 de setembro de 1884 - 11 de junho de 1970) foi um missionário protestante conhecido nos EUA e nas Filipinas como "O apóstolo dos analfabetos".
Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando o criador do mesmo se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro. Naquele ano, esse educador veio ao Brasil a fim de explicar sua metodologia, como já fizera em vários outros países latino-americanos.
"As cartilhas de Laubach foram copiadas pelos marxistas em Pernambuco, dando ênfase à luta de classes. O autor dessas outras cartilhas era Paulo Freire, que emprestou seu nome à "nova metodologia" como se a ela fosse de sua autoria"
A visita de Laubach a Pernambuco causou grande repercussão nos meios estudantis. Ele ministrou inúmeras palestras nas escolas e faculdades.
Houve também farta distribuição de cartilhas do Método Laubach, em espanhol, pois a versão portuguesa ainda não estava pronta. Nessa época, a revista Seleções do Readers Digest publicou um artigo sobre Laubach e seu método — muito lido e comentado por todos os brasileiros de então, que, em virtude da guerra, tinham aquela revista como único contato literário com o mundo exterior.
Naquele ano, de 1943, o Sr. Paulo Freire já era diretor do Sesi, de Pernambuco — assim ele afirma em sua autobiografia — encarregado dos programas de educação daquela entidade. No entanto, nessa mesma autobiografia, ele jamais confessa ter tomado conhecimento da visita do educador Laubach a Pernambuco. Ora, ignorar tal visita seria uma impossibilidade, considerando-se o tratamento VIP que fora dado àquele educador norte-americano, pelas autoridades brasileiras, bem como pela imprensa e pelo rádio, não havendo ainda televisão. Concomitante e subitamente, começaram a aparecer em Pernambuco cartilhas semelhantes às de Laubach, porém com teor filosófico totalmente diferente. As de Laubach, de cunho cristão, davam ênfase à cidadania, à paz social, à ética pessoal, ao cristianismo e à existência de Deus. As novas cartilhas, utilizando idêntica metodologia, davam ênfase à luta de classes, à propaganda da teoria marxista, ao ateísmo e a conscientização das massas à sua "condição de oprimidas". O autor dessas outras cartilhas era o genial Sr. Paulo Freire, diretor do Sesi, que emprestou seu nome à essa "nova metodologia" — da utilização de retratos e palavras na alfabetização de adultos — como se a mesma fosse da sua autoria.
Tais cartilhas foram de imediato adotadas pelo movimento estudantil marxista, para a promulgação da revolução entre as massas analfabetas. A artimanha do Sr. Paulo Freire "pegou", e esse método é hoje chamado Método Paulo Freire, tendo o mesmo sido apadrinhado por toda a esquerda, nacional e internacional, inclusive pela ONU.
No entanto, o método Laubach — o autêntico — fora de início utilizado com grande sucesso em Pernambuco, na alfabetização de 30.000 pessoas da favela chamada "Brasília Teimosa", bem como em outras favelas do Recife, em um programa educacional conduzido pelo Colégio Presbiteriano Agnes Erskine, daquela cidade. Os professores eram todos voluntários. Essa foi a famosa Cruzada ABC, que empolgou muita gente, não apenas nas favelas, mas também na cidade do Recife, e em todo o Estado. Esse esforço educacional é descrito em seus menores detalhes por Jules Spach, no seu recente livro, intitulado, Todos os Caminhos Conduzem ao Lar (2000).
"A 'bolsa-escola' de Cristovam Buarque não é novidade. Foi adotada há décadas por discípulos de Laubach e criticada pela esquerda na época. A bolsa-escola já era defendida por Antônio Almeida, um educador do século XIX"
O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de "subversão", e tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.
A organização Alfalit foi introduzida no Brasil, e reconhecida pelo governo brasileiro como programa válido de alfabetização de adultos. Encontra-se hoje na maioria dos Estados: Santa Catarina (1994), Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, São Paulo, Paraná, Paraíba e Rondônia (1997); Maranhão, Pará, Piauí e Roraima (1998); Pernambuco e Bahia (1999).
A oposição ao Método Laubach ocorreu desde a introdução do mesmo, em Pernambuco, no final da década de 1950. Houve tremenda oposição da esquerda ao mencionado programa da Cruzada ABC, em Pernambuco, especialmente porque o mesmo não conduzia à luta de classes, como ocorria nas cartilhas plagiadas do Sr. Paulo Freire. Mais ainda, dizia-se que o programa ABC estava "cooptando" o povo, comprando seu apoio com comida, e que era apenas mais um programa "imperialista", que tinha em meta unicamente "dominar o povo brasileiro".
Como a fome era muito grande na Brasília Teimosa, os dirigentes da Cruzada ABC, como maneira de atrair um maior número de alunos para o mesmo, se propuseram criar uma espécie de "bolsa-escola" de mantimentos. Era uma cesta básica, doada a todos aqueles que se mantivessem na escola, sem nenhuma falta durante todo o mês. Essa bolsa-escola tornou-se famosa no Recife, e muitos tentavam se candidatar a ela, sem serem analfabetos ou mesmo pertencentes à comunidade da Brasília Teimosa. Bolsa-escola fora algo proposto desde os dias do Império, conforme pode-se conferir no livro de um educador do século XIX, Antônio Almeida, intitulado O Ensino Público, reeditado em 2003 pelo Senado Federal, com uma introdução escrita por este Autor.
No entanto, a idéia da bolsa-escola foi ressuscitada pelo senhor Cristovam Buarque, quando governador de Brasília. Este senhor, que é pernambucano, fora estudante no Recife nos dias da Cruzada ABC, tão atacada pelos seus correligionários de esquerda. Para a esquerda recifense, doar bolsa-escola de mantimentos era equivalente a "cooptar" o povo. Em Brasília, como "idéia genial do Sr. Cristovam Buarque", esta é hoje abençoada pela Unesco, espalhada por todo o mundo e não deixa de ser o conceito por trás do programa Fome Zero, do ilustre Presidente Lula.
O sucesso da campanha ABC — que incluía o Método Laubach e a bolsa-escola — foi extraordinário, sendo mais tarde encampado pelo governo militar, sob o nome de Mobral. Sua filosofia, no entanto, foi modificada pelos militares: os professores eram pagos e não mais voluntários, e a bolsa-escola de alimentos não mais adotada. Este novo programa, por razões óbvias, não foi tão bem-sucedido quanto a antiga Cruzada ABC, que utilizava o Método Laubach.
A maior acusação à Cruzada ABC, que se ouvia da parte da esquerda pernambucana, era que o Método Laubach era "amigo da ignorância" — ou seja, não estava ligado à teoria marxista, falhavam em esclarecer seus detratores — e que conduzia a "um analfabetismo maior", ou seja, ignorava a promoção da luta de classes, e defendia a harmonia social. Recentemente, foi-me relatado que o auxílio doado pelo MEC a pelo menos um programa de alfabetização no Rio de Janeiro — que utiliza o Método Laubach, em vez do chamado "Método Paulo Freire" — foi cortado, sob a mesma alegação: que o Método Laubach estaria "produzindo o analfabetismo" no Rio de Janeiro. Em face da recusa dos diretores do programa carioca, de modificarem o método utilizado, o auxílio financeiro do MEC foi simplesmente cortado.
Não há dúvida que a luta contra o analfabetismo, em todo o mundo, encontrou seu instrumento mais efetivo no Método Laubach. Ainda que esse método hoje tenha sido encampado sob o nome do Sr. Paulo Freire. Os que assim procederam não apenas mudaram o seu nome, mas também o desvirtuaram, modificando inclusive sua orientação filosófica. Concluindo: o método de alfabetização de adultos, criado por Frank Laubach, em 1915, passou a ser chamado de "Método Paulo Freire", em terras tupiniquins. De tal maneira foi bem-sucedido esse embuste, que hoje será quase que impossível desfazê-lo.
TEORIA DE SKINNER
Burrhus Frederic Skinner (1904-1990) foi um psicólogo norte-americano, seguidor do Behaviorismo de J. B. ... Burrhus Frederic Skinner nasceu em Susquehanna, Pensilvânia, Estados Unidos, no dia 20 de março de 1904. Filho de um advogado e de uma dona de casa desde cedo despertou o interesse sobre o comportamento dos animais.
Os principais conceitos desenvolvidos por Skinner na composição de sua teoria são: comportamento; reforço; punição; estímulo discriminatório; estímulo aversivo; contingência; e ambiente. Para a teoria behaviorista radical, comportamento é definido como a relação entre organismo e ambiente.
ESCOLA DE FRANKFURT
Em 1923, por iniciativa de um filho de um homem de negócios riquíssimo de nacionalidade alemã (Félix Veil), que disponibilizou rios de dinheiro para o efeito, criou-se um grupo permanente (“think tank”) de estudos marxistas na Universidade de Frankfurt. Foi aqui que se oficializou o nascimento do Politicamente Correto (Marxismo Cultural), conhecido como “Instituto de Pesquisas Sociais” ou simplesmente, Escola de Frankfurt – um núcleo de marxistas renegados e desalinhados com o marxismo-leninismo.
Em 1930, passou a dirigir a Escola de Frankfurt um tal Max Horkheimer, outro marxista ideologicamente desalinhado com Moscou e com o partido comunista alemão. Horkheimer teve a ideia de se aproveitar das ideias de Freud, introduzindo-as na agenda ideológica da Escola de Frankfurt; Horkheimer coloca assim a tradicional estrutura socio-econômica marxista em segundo plano, e elege a estrutura cultural como instrumento privilegiado de luta política. E foi aqui que se consolidou o Politicamente Correto, tal como o conhecemos hoje, com pequenas variações de adaptação aos tempos que se seguiram. Surgiu a Teoria Crítica.
O que é a Teoria Crítica? As associações financiadas pelo nosso Estado e com o nosso dinheiro, em apoio ao ativismo gay, em apoio a organizações feministas camufladas de “proteção à mulher”, e por aí fora – tudo isso faz parte da Teoria Crítica do marxismo cultural, surgida da Escola de Frankfurt do tempo de Max Horkheimer. A Teoria Crítica faz o sincretismo entre Marx e Freud, tenta a síntese entre os dois (“a repressão de uma sociedade capitalista cria uma condição freudiana generalizada de repressão individual”, e coisas do gênero).
No fundo, o que faz a Teoria Crítica? Critica. Só. Faz críticas. Critica a cultura europeia; critica a religião; critica o homem; critica tudo. Só não fazem auto-crítica (nem convém). Não se tratam de críticas construtivas; destroem tudo, criticam de forma a demolir tudo e todos.
Por essa altura, aderiram ao bando de Frankfurt dois senhores: Theodore Adorno e Herbert Marcuse. Este último emigrou para os Estados Unidos com o advento do nazismo.
Foi Marcuse que introduziu no Politicamente Correto (ou marxismo cultural) um elemento importante: a sexualidade. Foi Marcuse que criou a frase “Make Love, Not War”. Marcuse defendeu o futuro da humanidade como sendo uma sociedade da “perversidade polimórfica”, na linha das profecias de Nietzsche.
Marcuse defendeu também, já nos anos 30 do século passado, que a masculinidade e a feminilidade não eram diferenças sexuais essenciais, mas derivados de diferentes funções e papéis sociais; segundo Marcuse, não existem diferenças sexuais, senão como “diferenças construídas”.
Marcuse criou o conceito de “tolerância repressiva” – tudo o que viesse da Direita tinha que ser intolerado e reprimido pela violência, e tudo o que viesse da Esquerda tinha que ser tolerado e apoiado pelo Estado. Marcuse é o pai do Politicamente Correto moderno.
O sucesso de expansão do marxismo cultural na opinião pública, em detrimento do marxismo econômico, deve-se três razões simples: a primeira é que as teorias econômicas marxistas são complicadas de entender pelo cidadão comum, enquanto que o tipo de dedução primária do raciocínio PC, aliado à fantasia de um mundo ideal e sem defeitos, é digno de se fazer entender pelo mentecapto mais empedernido. A segunda razão é porque o Politicamente Correto critica por criticar, pratica a crítica destrutiva até à exaustão – e sabemos que a adesão popular (da juventude, em particular) a este tipo de escrutínio crítico é enorme. A terceira razão é que o antropocentrismo do marxismo econômico falhou, como sistema social e econômico, em todo o mundo; resta ao marxismo a guerrilha cultural.
O que se está a passar hoje na sociedade ocidental, não é muito diferente do que se passou na União Soviética e na China, num passado recente. Assistimos ao policiamento do pensamento, à censura das ideias, onde já vivemos uma ditadura das agendas e projetos políticos de esquerda sendo avalizada e se revezando no poder através dos inúmeros partidos de mesma matiz e com aval do cidadão ignorante politico.
Enquanto que o método de análise utilizado pelo marxismo econômico é baseado no Das Kapital de Marx (economia coletivista marxista), o marxismo cultural utiliza o desconstrucionismo filosófico e epistemológico explanado por ideólogos marxistas como Jacques Derrida, que seguiu Martin Heidegger, que bebeu muita coisa em Friederich Nietzsche.
O Desconstrucionismo, em termos que toda a gente entenda, é um método através do qual se retira o significado de um texto para se colocar a seguir o sentido que se pretende para esse texto. Este método é aplicado não só em textos, mas também na retórica política e ideológica em geral. A desconstrução de um texto (ou de uma realidade histórica) permite que se elimine o seu significado, substituindo-o por aquilo que se pretende. Por exemplo, a análise desconstrucionista da Bíblia pode levar um marxista cultural a inferir que se trata de um livro dedicado à superioridade de uma raça e de um sexo sobre o outro sexo; ou a análise desconstrucionista das obras de Shakespeare, por parte de um marxista cultural, pode concluir que se tratam de obras misóginas que defendem a supressão da mulher; ou a análise politicamente correta dos Lusíadas de Luís Vaz de Camões, levaria à conclusão de que se trata de uma obra colonialista, supremacista, machista e imperialista. Para o marxista cultural, a análise histórica resume-se tão só à análise da relação de poder entre grupos sociais.
O Desconstrucionismo é a chave do politicamente correto (ou marxismo cultural), porque é através dele que surge o relativismo moral como teoria filosófica, que defende a supressão da hierarquia de valores, constituindo-se assim, a antítese da Ética civilizacional europeia.
Levando em consideração que históricamente o ensino sempre foi a mola mestra para o desenvolvimento da sociedade, primeiro pelos escribas da antiguidade, mestres artesãos medievais, escolas e universidades católicas na transição do feudalismo para o capitalismo, observamos à partir do século XIX, a ilustre arte de ensinar e aprender, formando pessoas e desenvolvendo a humanidade, por intermédio da ciência e tecnologia.
No que diz respeito à secular disputa entre o capitalismo e o socialismo, observamos que o ensino se adequa conforme a ideologia vigente, podendo trazer beneficios ou maleficios à sociedade.
Dentro de um sistema capitalista/liberal temos como premissas a liberdade e o esforço individual do cidadão em alcançar seus objetivos, pautado no empenho e meritocracia nos seus estudos para desenvolver sua capacidade intelectual e empreendedora. Porém, vejamos um pouco mais atrás no tempo e afirmo que a humanidade sempre foi dividida em dois grupos: os que mandam e os que obedecem, segundo Aristóteles. Não quero com esta afirmativa simplemente dizer que os que obedecem não tenham capacidade ou direito(?) de melhorar sua condição intelectual e avançar, alçando vôos maiores, mas o que seria da sociedade se todos fizessem parte só um ou outro grupo?
No modelo socialista temos a utopia de reconstruir, refundar, trabalhar para uma sociedade ideal e perfeita, poe intermédio de inclusões, nivelamentos sociais, derrubada do modelo anterior e implantação do novo modelo, o socialista, pela mão invisível do Estado que planeja, promove e executa.
Tem no seu projeto de ensino, a proposta de emancipação do conhecimento, pautado na construção individual do aluno através da sua realidade, o conhecimento necessário para sua evolução e desenvolvimento como cidadão, isso, algo tão utópico e absurdo quanto a própria teoria marxista que sustenta o projeto igualitário e inclusivo do socialismo.
Incluir significa criar um grupo mediante parâmetros pré estabelecidos por alguém, aqui temos a primeira atuação forte da mão estatal, que através de seus parâmetros socialistas, descabidamente nivela para limitar a ascensão e para mais facilmente dominar, já que dentro do seu discurso de promoção da educação inclusiva, observa-se um tom romântico e humanista que é de muito preocupante. Afinal, igualar crianças e jovens independentemente se há ou não grandes diferenças entre eles é sinônimo de que todos avançarão para a mesma direção ou que poderá haver uma estagnação intelectual de ambos? Não é dificil de responder esta questão, basta usar a lógica.
Quero deixar claro, que o Estado, que prática o ensino ideologizante, não quer ter cidadãos, mentes pensantes e inovadoras, mas pessoas limitadas e aprisionadas nas garras do Estado, que as priva do verdadeiro ensino, que forma e capacita e que de forma publicitária exibe meia dúzia de modelos de ensino de sucesso como se em todo o território nacional fosse assim, o que é uma grande mentira.
Até meados dos anos 80, prevaleceu no país o modelo de ensino promovido pelo regime militar, baseado na pedagogia de Skinner, pedagogo norte americano, que tinha como pressuposto que o treinamento, disciplina e a meritocracia eram as melhores ferramentas para o ensino.
No entanto, os governos posteriores adotaram uma visão marxista de ensino, afirmando que o modelo Skinneriano não formava pessoas, mas apenas criava "massa de manobra" sem autonomia de pensar e criticar.
Pois bem, o modelo Paulo Freire, à principio criado para jovens e adultos, hoje é aplicado abolindo certas ferramentas necessárias para a boa formação, a avaliação dos estudantes acabou por ser um pró forma de sala de aula e os resultados todos nós sabemos nos índices apresentados periodicamente.
Muito curioso é vermos o ensino nacional em queda livre, criando uma massa de aculturados com certificados na mão e sem capacidade intelectual para exercer seu papel na sociedade, se limitando a formar o exército de reserva(desempregados) ou a pleitear trabalhos de baixo nivel, sem contar a dependencia de projetos sociais.
O ensino básico dividido é duas fases: Educação Infantil e Fundamental.
A educação infantil, antiga pré escola, se tornou uma espécie de escolinhas privadas/creches mantidas pelo Estado com a finalidade de dar condições dos pais poderem trabalhar.
O ensino fundamental, antigo ginasial, se tornou outro modelo de creche, onde alunos desestimulados pela metodologia, falta de meritocracia e tutelados pelo ECA, fazem da escola um refúgio sem o menor interesse aos estudos. Citei o ECA, não obstante ser a ferramenta que o Estado usa para desvirtuar os valores familiares e porque não escolares no que tange a autoridade e a disciplina que ambos tentam exigir e o ECA neutraliza, blindando menores contra as ações que irão valorá-lo no futuro.
O Ensino Profissionalizante ou Médio, antigo cientifico/segundo grau, repete a realidade do ensino fundamental, com um diferencial, que de alguma forma tenta sem sucesso preparar/corrigir em parte o desastre do ensino fundamental em algumas disciplinas e tendo como fator de estímulo aos estudantes a entrada para a universidade. Sem sucesso. O grande caos educacional se encontra no policiamento da classe dos pedagogos que retiraram do professor sua autonomia e autoridade em sala de aula, acrescendo de tarefas burocráticas que não corroboram para o docente. Sem contar que pedagogos. formados para atuar na alfabetização e na burocracia escolar, atuam sem preparo em salas de aula dos ensino fundamental e médio.
Tirante esses fatos e exemplos da realidade do ensino básico que fundamenta e prepara o jovem para a universidade, é unânime dentro da docência a incapacidade metodológica aplicada e os parâmetros de função da pedagogia não corroboram para um ensino de qualidade.
As faculdades e universidades nos ultimos 20 anos vêm progressivamente recebendo jovens mal preparados e orientados para a vida acadêmica, onde o simples exercício de leitura, escrita e interpretação, literalmente não é pessivel ser ministrado, afinal tanto foi desconstruido o ensino através destas ferramentas básicas, que ao chegarem no ensino superior simplesmente não sabem ou conseguem pratica-la.
A pedagogia construtivista aplicada no ensino fundamental e médio, literalmente, atrofia a capacidade de aprender, através do seu mundo lúdico de ensinar e crer que o aluno, seja criança ou jovem, tem a capacidade de contruir seu conhecimento. Nada disso. A única construção do construtivismo freiriano são jovens irresponsáveis, desestimulados e utópicos que acham que tudo ou quase tudo acontece sem esforço e dedicação.
A proliferação de escolas e faculdades públicas/privadas no período dos governos social democrata e socialista(PSDB/PT) foram importantes no que tange á visão de concorrência e oportunidades, mas quando observamos o MEC ditando as regras através do PCN e PNE para os três niveis de ensino incluindo o EAD, podemos ter de forma velada a chamada ditadura do ensino através do discurso de inclusão, onde rede pública e privada do ensino básico usam os mesmos livros didáticos, metodologia e policiamento pedagógico aos docentes, ou seja, o Estado promove o modelo de ensino que acredita ser ideal, não mais tendo a opção privada, pois este ou segue o modelo estatal ou pode perder o seu registro de funcionamento.
Com relação ao modelo EAD de ensino, observamos ser o formato que contempla apenas tão somente aos jovens que acreditam que apenas um diploma mudará sua vida.
É de longa data e de ciência de boa parte dos docentes e acadêmicos, que a pesquisa e a inovação tecnológica no ensino estão literalmente sucateadas e os poucos centros, que ainda produzem algum produto inovador nos ambientes acadêmicos, são apenas para serem usados na propaganda do Estado, onde não há um ensino de qualidade desde a base, nenhuma universidade entre as melhores do mundo, nenhum trabalho cientifico relevante divulgado e a maior prova do descaso e da falência do ensino nacional são os brasileiros atuando em acadêmias estrangeiras, desenvolvendo o que poderiam fazer aqui, mas sem incentivo, acabam por se mudar para outros países e deixando projetos relevantes vinculados a universidades estrangeiras.
O problema: ensino nacional, se resolve facilmente: desvinculando o ECA do ensino, mudando a metodologia(construtivismo) por uma que realmente ensine e produza bons estudantes e futuros cidadãos, acabando com a ditadura do MEC ideologizador sobre as instituições de ensino, tratar os estudantes com o respeito que precisam para se desenvolverem como cidadãos, acabando com essa inclusão que não inclui ninguém,mas cria uma massa de jovens "imbecilizados" e nivelados por baixo.
Estruturalmente o ensino está literalmente sucateado e na prática os ditames de Gramsci se fazem cada dia mais presentes e atuantes para o cenário revolucionário que vive o país.
As observações acima citadas estão balisadas no texto constitucional:
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
IX - educação, cultura, ensino e desporto.
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Nesse artigo e inciso, podemos observar que existe claramente uma diferença entre educação e ensino. No caso da educação, ela é dever da família, ficando o Estado como um salva guarda em casos extraordinários onde a família não tem a capacidade para tanto, pois o Estado não tem a primazia de substituir a família.
O ensino é dever do Estado no que tange a organização e as diretrizes, porém é salvo guardada na constituição que o Estado proteja a pluralidade do ensino e do pensamento, algo que há muito tempo é descumprido, como podemos observar nos livros didaticos da FNLD distribuídos para as redes de ensino, onde a doutrinação e a falta de conteudo necessario ao ensino é gritantemente visível.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica...
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado...
Pautado nos três artigos, deixo as seguintes considerações:
A confusão epistemológica criada propositadamente pelo Estado entre os termos educação e ensino é explicita, no momento em que o legislador constituinte originário esclarece as diferenças entre as denominações e suas funções legais, não obstante o ensino ser um direito do cidadão a sua permanencia no estabelecimento escolar é uma opção dentro da liberdade que o cidadão tem por força constitucional.
O inciso I expõe, "Igualdade de condições para o acesso...", esta afirmação do texto constitucional deixa claro que qualquer tipo de cota ou privilégio ao acesso ao ensino está fora do contexto legal.
O inciso II, "pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas"... Esta afirmação tem no seu teor o bom senso democrático e o respeito às liberdades de um estado democrático de direito, no entanto na práxis o que observamos nos últimos dez anos é a implementação de um sistema de ensino engessado em uma cartilha pedagógica única (construtivismo) e um alinhamento ideológico explicíto, observado nos teores e informações dos livros didáticos das redes públicas e privada.
O art. 207. "As universidades gozam de autonomia didático-científica"...se analisarmos a realidade universitária encontraremos uma tomada da politíca ideológica e confimando a constatação do padrão marxista/gramiscista, inclusive no ensino superior, onde incluiria uma politização exacerbada do ambiente acadêmico através dos DCE's, explicitando a atuação partidária no ambiente onde a ciência e o conhecimento deveriam imperar, que o diga os alunos da USP, UNICAMP, UFF, USFC...
O art. 208. "O dever do Estado com a educação será efetivado"...novamente observamos a tentativa do Estado em ser o mantenedor e promotor da educação(?) mantendo a interpretação erronêa do termo educação. Este dever estatal se limita quando houver ausência da atuação familiar, mas se o termo educação se refere à ensino, esta atuação é na efetivação estrutural e organizacional, respeitando as liberdades dos cidadãos e das instituições de optar, gerir e praticar as metodologias/didáticas que acharem mais eficazes para o ensino de seus discentes.
Concluo, acreditando que as observações e exemplos reais citados e comentados possam contribuir para a reflexão e elaboração do PNE que irá direcionar os rumos do ensino nacional nos próximos dez anos a partir de 2024.
Brasília, Maio 2021
Prof. Marlon Adami - Graduado em História, Pós graduado em Filosofia Politica
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Las aportaciones de Vigotsky y Piaget a la educación
I. Introducción
A través de este modulo de la materia de Aprendizaje y Desarrollo, hemos podido apreciar a profundidad los conocimientos que dejaron dos de los teóricos más importantes en el área de la psicología educativa: Jean Piaget y Lev Vigotsky. Exploramos no sólo sus propuestas, si no que, en la dinámica, pudimos adentrarnos de igual forma en sus vidas, en los contextos que los rodearon en los años de desarrollo de sus teorías: familia, sociedad, educación y e incluso geografía que pudiese brindar un panorama mucho más amplio que llevase a un entendimiento completo de aquello que buscaban expresar dichos autores.
Bien, habiendo aprendido esto, considero que, a mi experiencia personal como alumna, puedo afirmar que esto me ha brindado una visión mucho más amplia de teorías que anteriormente comprendía tan sólo en una dinámica de repetición de información, pero que, ahora, creo poder llevar más allá de este patrón de conductas que usualmente se denomina conocimiento.
2. Jean Piaget y Lev Vigotsky en la psicología educativa
Recuerdo bien haber tenido la sensación de tener una profunda preferencia a las propuestas de Vigotsky respecto al desarrollo y el aprendizaje, y considerar que aquello que llegaba a proponer Piaget era reduccionista, e incluso “cuadrado” al creer que encasillaba el aprendizaje en procesos, y a los educandos en esos procesos, delimitando con una abismal diferencia aquello que debía ser considerado aprendizaje de lo que no. Actualmente me doy cuenta de que sus propuestas no parten desde una perspectiva dicotómica.
Uno de los motivos por los que más admiraba y seguía la propuesta de Vigotsky, era por su teoría del aprendizaje social. Previo a las clases de este módulo, si bien, no tenía una concepción errónea de sus planteamientos, puedo admitir que no tenía una visión completa del panorama que compuso su vida, ni un entendimiento completo de toda la teoría que planteó en sus años de desarrollo, mucha de la cual aún no se encuentra al completo alcance de aquellos que desean seguir indagando en el trabajo que dejó consigo, ya sea por el reto que implica la traducción de este, o porque bien, puede seguir perdido considerando el contexto político del autor.
Si bien, ambos teóricos convergen en muchos puntos (pese a no haber sabido nada el uno del otro), también podemos hallar grandes diferencias en sus propuestas, desde el núcleo de estas. Piaget, interesado en cómo aprenden los sujetos, plantea un modelo evolutivo del aprendizaje que responde a las necesidades del ser humano, que van de la mano con como estas van cambiando según las etapas del desarrollo, o como él lo llamaría, estadios. Por su parte, Vigotsky se encontraba interesado en la exploración de la conciencia, brindando de una importancia mucho mayor a los componentes del contexto del sujeto de aprendizaje que a la propia predisposición biológica del individuo.
Es así que, planteándolo de esta forma, llego a la conclusión que habría tenido ya en alguna clase previa. Considerando que, ni siquiera desde el punto de partida, su propuesta es similar, ¿No resulta, no sólo injusto, sino también improductivo, el tratar de comparar de forma competitiva a estos dos autores, en lugar de tomarlo como dos grandes aportadores que convergen en la misma área de estudios?
Piaget consideraba que el aprendizaje sólo es posible a través de la llegada del desarrollo en distintas etapas de la vida que podrán permitir que el sujeto siga aprendiendo aquello que es necesario durante ese periodo de su desarrollo, atendiendo así a las necesidades mismas de dicho momento. Piaget nos quiere decir con esto la respuesta a la propia hipótesis de sus investigaciones y trabajos “¿Cómo aprendemos?”, su teoría atiende al cuestionamiento de dónde provienen, no sólo los conocimientos, sino, las herramientas con las que estamos conociendo y relacionándonos con el mundo, y son estas las que dice, debemos desarrollar por cuenta propia. De no tenerlas, no podríamos seguir conociendo el mundo, y por lo tanto, nuestros procesos de aprendizaje se verían atrofiados.
Por su parte, Vigotsky tenía bastante claro de dónde provenía ese conocimiento desde el planteamiento de una hipótesis, no quería llegar a ello, pues para él, el foco de estudio, o lo vital de este proceso no era el acto simbólico del aprendizaje en sí, sino el cómo es que ese aprendizaje se adhería al sujeto.
Y mientras que, para Piaget, el proceso de pensamiento llega hasta que el sujeto puede desarrollar el lenguaje después de los dos años, para Vigotsky, esto ocurre desde la primera infancia. La comunicación de los individuos no depende únicamente de algo como la lengua, no se puede ignorar su desarrollo durante estos momentos, en los que va generando sus primeros lazos y percepciones del mundo que le rodea con sus sentidos en desarrollo. Desde este momento se aprende, y se aprende con base en los componentes de su contexto y de quiénes lo conforman. En otras palabras, es estimulado. Para Vigotsky, todos estos estímulos de aprendizaje permiten que el sujeto pueda desarrollarse, y si es que puede desarrollarse, puede seguir aprendiendo. Ambos procesos son interdependientes, a diferencia de Piaget, con quien es el desarrollo el que determina que el individuo pueda seguir aprendiendo. Vigotsky plantea el concepto de Zona de Desarrollo Próximo, son los procesos de aprendizaje que son necesarios de por medio para llegar a ese punto de desarrollo, los que permitirán al individuo seguir aprendiendo, y seguir desarrollándose, siempre que su entorno le permita y estimule lo suficiente para poder continuar este proceso. En resumen, Vigotsky no solo se queda con las necesidades evolucionistas del individuo y los procesos que permiten el aprendizaje, sino que dota de gran importancia al contexto bajo el que estos se encuentran, el carácter de la socialización es vital para que el ser humano pueda desarrollarse.
3. Conclusión
Creo que como psicólogos educativos es nuestra responsabilidad el saber mirar más allá de un debate sin propósito entre autores, y saber rescatar los aportes de cada uno. Si bien, la teoría del aprendizaje social de Vigotsky explora el contexto de aprendizaje, no podemos ignorar que el planteamiento de los hitos del desarrollo de Piaget donde explica las distintas capacidades que los menores van adquiriendo también permite entender el desarrollo desde un nivel de capacidades del cerebro mismo. Implementar lo mejor de cada autor dentro del contexto de la psicología educativa debería de ser el propósito. Entender las capacidades de los sujetos en distintas etapas del ciclo vital, y a partir de ese entendimiento, formar un espacio que estimule al máximo para su aprendizaje y óptimo desarrollo que le permita seguir ampliando sus conocimientos.
4. Referencias
Elkonin, D. B. (1994). Esbozo de la obra científica de Lev Semionovich Vigotski. Revista intercontinental de Psicología y Educación, 13, 178-186.
Piaget, J. (2008). Seis estudios de psicología, Jean Piaget. Recopilación de IPAOnline.
Rodríguez Arocho, W. C. (1999). El legado de Vygotski y de Piaget a la educación. Revista latinoamericana de psicología, 31(3), 477-490.
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aschenblumen · 2 years
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El resultado más importante de todas las investigaciones en este terreno es la rotunda confirmación de la tesis según la cual los conceptos, psicológicamente representados como significados de palabras, se desarrollan. La esencia de su desarrollo consiste ante todo en la transición de una estructura de generalización a otra. Todo significado de una palabra es, en cualquier edad, una generalización. Pero los significados de las palabras evolucionan. Cuando el niño asimila por primera vez una nueva palabra ligada a un determinado significado, el desarrollo del significado de la palabra no concluye, sino que solamente empieza; la palabra es al principio una generalización del tipo más elemental, y solo a medida que se desarrolla el niño pasa de una generalización elemental a tipos cada vez más altos de generalización, culminando este proceso con la formación de auténticos y verdaderos conceptos.
Lev Vigotski, «Estudio del desarrollo de los concepto científicos en la infancia. Intento de elaboración de una hipótesis de trabajo» en Pensamiento y habla. Traducción de Alejandro Ariel González.
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dcvitti · 3 years
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Problemas da defectologia de Lev Semionovitch Vigotski
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Com organização, edição, tradução e revisão técnica de Zoia Prestes e Elizabeth Tunes, é parte da obra intitulada Problemi Defektologuii [Problemas da Defectologia], organizada por Tamara Mirrailovna Lifanova, publicado em 1995.
Os estudos relacionados à defectologia ocupam um lugar de destaque na obra de L. S. Vigotski. Seu interesse pelos estudos do desenvolvimento da criança normal e anormal esteve presente desde o início de sua atividade no campo da educação, em Gomel (Bielorrússia), para onde regressou depois de se formar em direito, filosofia e história, em Moscou. Vigotski preocupava-se em desvendar a essência interna da patologia, desde a gênese dos defeitos primários ao surgimento, no processo de desenvolvimento, de sintomas secundários e terciários e, levando em conta as ligações e relações interfuncionais que se formam, chegando ao entendimento das peculiaridades estruturais da totalidade da personalidade da criança anormal.
Assim, para as organizadoras deste livro, com a tradução dos sete textos que ora apresentam, procuram oferecer ao leitor brasileiro a oportunidade de iniciar ou aprofundar seus estudos na fantástica e desafiadora área da defectologia. Aqui, também, elas declaram o compromisso de continuar com a tradução dos demais capítulos que compõem o livro organizado por Lifanova.
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