Tumgik
#mímico
inutilidadeaflorada · 2 months
Text
As Traças Famintas Ou Simplesmente Athena
O público devora seus ídolos vivos E ninguém aparece para a missa de sétimo dia Desde então, todos os dias nascidos com urgência Tem sido absorvidos como um vinagre cristalizado
Todos odeiam abutres assistindo vidas e confabulando O que foi? Há muitos corpos para tuas garras? Poupe-se e delegue as funções da pesagem de estatísticas Há muito sangue em suas penas fundidas com petróleo
O organismo-anfitrião chorando lágrimas de cera Perfeccionismo e autodestruição. Implora para a heresia Mas ela não é mais uma força disruptiva deste embate A dicotomia de uma América se desfazendo em cinzas
A casa sempre vence a valsa dos cílios Merci pour ton poison, merci pour ton théâtre Agradeço o esforço da sua arquitetura-fantasia A casa sempre vencerá os infortúnios da estética
O que será de você quando cuspirem a imagem da tua mediocridade? Pães que não valem suas mordidas específicas Costumes tão voltadas as espirais discursivas Tão desejadas pela textura de beijos em superfícies ralas
Espero que a digestão lhe seja breve, meu querido menino-cassino A tragédia mitificada diariamente aos nossos olhos públicos A substancia que escorre dos olhos, um punhado de pólvora siliconada Ao entrar em contato com a pele, saltam criaturas se alimentando da idade
Há um espetáculo irresponsável vagando desgovernado entre nós Hefesto concretiza vieses de laboratórios clandestinos e atos mímicos Qual sua fascinação com as câmeras princesa Daiana Se não o fato que todos odiarem citações erguidas à cigarras
Apontar fantasmas, abatê-los como caça Rapta-los a luz do dia, difama-los em porões Instrumentaliza-los ao inconveniente E por fim, convence-los a aceitar todo rancor e paixão...
31 notes · View notes
diegosouzalions · 1 year
Note
Eu amei a eudialyte ela parece um tipo de palhaço ou Mímico ficou na medida certa de bonita e Aterrorizante
Era esse sentimento que eu queria que ela transmitisse
9 notes · View notes
thevnin · 1 year
Text
/ * escolha um starter & apague o resto !!
(1) *      .ೃ࿐  Os últimos acontecimentos haviam deixado Timéo inquieto. Nem mesmo as amadas miniaturas ou as pilhas de tarefa que corrigia diariamente eram o suficiente para distraí-lo: especialmente quando as palavras de Lauren dominavam os assuntos até entre os “alunos” mais novos. Necessitava sair e, após extenso debate interno, ultrapassou as barreiras protetoras — muito para o desagrado das vozes de sua ansiedade. Por todo o caminho até o ponto de ônibus, essas continuaram a sussurrar que, o fazendo, existia a possibilidade de retornar para encontrar o Meraki (o único lugar que podia chamar de casa) sob ataque ou, oh putain! destruído. Contudo, continuar ali significava seguir a stim incessavelmente e gastar corretivo retificando os próprios erros nas correções. E, por mais preocupado que estivesse, nunca fora bom em seguir os avisos ominosos produzidos por sua mente ; era mestre em ignorar as placas de sorria, você está sendo filmado — os dez litros de açúcar que consumia diariamente e a ausência de sono o providenciavam uma notável negligência com a chamada “percepção de risco”. 
                         De qualquer maneira. Chegou no ponto, onde o ônibus rumo a cidade passava, com suficiente folga para ceder ao chamado do McDonald’s do outro lado da estrada. O conceito de McDonald’s se formara em sua mente somente aos doze anos de idade, três anos após residir no acampamento. Antes disso, crescendo numa cidadezinha no interior da França, nunca ouvira aquele nome; e, depois de pisar naquele país, nos meses que perambulara pelas ruas, o M amarelo que estampava inúmeras fachadas era apenas um símbolo cafona ao lado dum palhaço assustador. Jamais confiara em palhaços, muito menos em mímicos. ━━ Merde. Como um lanchinho tão murcho consegue ser ambos a melhor e pior coisa que alguém já comeu? ━━ Era uma pergunta para os ventos, sendo que não esperava nenhuma resposta. Estava sentado no banquinho de plástico semi quebrado do ponto, a caixinha da happy meal apoiada em suas pernas enquanto comia o lanche em pequenas mordidas, apreciando o característico gosto de picles com cheddar. ━━ … Sabia que o McDonald’s precisou recolher doze milhões de copos do Shrek porque a tinta tinha cadmium? The whole big corporations are poisoning our kids wasn’t such a conspiracy theory. 
Tumblr media Tumblr media
(2) *      .ೃ࿐     Agachado no gramado frente ao Liceu, Timéo estava rodeado por um grupinho de crianças semideusas, os mais velhos não possuindo mais que doze anos. Naquela tarde, trocara o cargo de “instrutor de idiomas” para “instrutor de artes”: numa atitude espontânea, minutos antes, guiara os pupilos para fora para uma aula ao ar livre, providenciando-os sua coleção particular de aparatos de escultura e soft clay. Deixara-os para se divertir com suas imaginações, dando algumas instruções de como moldar isso ou aquilo e, ocasionalmente, estendendo alguns elogios ou incentivos. 
                        Se alguém perguntasse, Thev diria que era porquê estava entediado. A verdade, contudo, era porque queria tirar a mente das massas menores dos terrores que circulavam as conversas no acampamento. Se lembrava vividamente de quando pisara no acampamento pela primeira vez aos nove anos, a sensação de “ça y est! um lugar seguro!” que trouxera lágrima aos olhos — não queria que seus “alunos” perdessem-na quando sequer haviam hipóteses estruturadas sobre o quê acontecera, sobre quem a líder legionária estava se referindo. Como “veterano” e alguém que se responsabilizara por instruí-los, sentia-se no dever de preservar, à sua própria maneira,  a sensação de proteção enquanto era possível. Levantou os olhos, percebendo a figura de MUSE observando a atividade coletiva.  ━━ Você pode participar se não tiver medo de ficar com as unhas sujas por uma semana.  
Tumblr media
13 notes · View notes
klimtjardin · 10 months
Note
oii klimklim, eu tinha visto alguém falando que nesses vídeos que o taey posta no tiktok dançando, parece que ele tá dançando pra te distrair de alguma coisa que tá atrás de você igual aqueles personagens de cartoon e eu não consigo mais levar os vídeos dele a sério depois disso
https://vm.tiktok.com/ZM2fY8aCs/
e tá dando certo porque eu fico distraída🫡
Eu sei que a intenção era fazer graça, mas é exatamente isso!!!
Uma dançarina profissional pontuou que o estilo de dança do Taey é similar à arte de um mímico, não é mágico?!
(mas é claro que o que ele posta no Tik Tok é com intenção de ser engraçado, e eu sou apaixonada pela reboladinha da bundinha 🤧🙈)
3 notes · View notes
dearsecretdiary · 2 years
Text
"Eu nunca fui boa com números
Meu forte era criar o espetáculo
O show era por minha conta
A conta eu quem pagava
Pensei ser 2 - 1 = 1
Então também te deixei
Vivi no palanque do 2 mais solitário
O número era seu
O palhaço fui eu
E no meio de tanta gargalhada
A faca na garganta afiada
Por um número mudo
Que me confunde e me atropela
O mímico calculista
Fecha as cortinas, apaga as luzes e as velas.
Contei errado,
Nesse número de 1 + 1
O resultado é só 1 palhaço deturpado."
M.P.
-Sobre nós: a parte que você não soube (Wattpad)
6 notes · View notes
bradsnoopy97 · 2 years
Text
Snoopy Mímico
Tumblr media
2 notes · View notes
hqslegaciesarchive · 2 years
Note
eu só acho que no quarto paris os alunos deveriam ser acordados por mímicos e ter croissants a vontade... quem sabe até um certo chef ratinho francês não faz aparições de vez em quando pra mostrar suas novas criações
Com certeza eles têm os croissants! KKKKKK eu ia colocar isso na descrição, que tem croissants e macarons à vontade. Eu não sairia mais de lá. Agora essa ideia do Remy eu acho que seria muito engraçado se alguém abrisse um starter com um personagem acordando e encontrando um rato falante cozinhando na cozinha dele. Fica a sugestão! O Remy existe como NPC no universo.
Tumblr media
2 notes · View notes
jarwoski · 23 days
Text
Histórias de Curitiba - O mímico da XV
0 notes
ntgospel · 2 months
Text
Fugindo do convencional, Leo Schiappadini aposta no indie pop no single “Até Sermos Um”
Confira a novidade em https://ntgospel.com/musica-gospel/fugindo-do-convencional-leo-schiappadini-aposta-no-indie-pop-no-single-ate-sermos-um
Fugindo do convencional, Leo Schiappadini aposta no indie pop no single “Até Sermos Um”
Apostando no indie pop e com fortes influências de John Mayer, Cory Asbury, Tiago Iorc, Vitor Kley, Marcos Almeida e  Paulo Nazareth, o cantor Leo Schiappadini apresenta seu novo single “Até Sermos Um”.
Disponível em todas as plataformas digitais, a faixa evoca a mensagem de se tornar alguém parecido com Jesus e convida os ouvintes a cantarem sobre esperança e se encherem de alegria, através de um ritmo brasileiro e melodia dançante. 
– A canção “Até Sermos Um” surgiu de uma simples oração em um desejo bem genuíno de ser mais parecido com Jesus, seja nos mínimos detalhes como sorrir, andar, falar, assim como a música fala. E acabei demorando para lançar, pois, na época, não tinha nenhuma ambição ou caminho para isso. Quando decidi lançar, demorei mais um pouco pois sabia que era uma canção especial e que merecia uma produção especial – revela Leo.
Conheça mais sobre Leo Schiappadini
Envolvido com a música desde os 13 anos de idade, o jovem Schiappadini começou compondo e cantando na igreja. Apesar de ser líder do grupo Relevans Music, da igreja Relevans, em São Paulo, o músico sempre gostar de dar uma cara mais abrasileirada aos seus projetos solos.
– Eu amo a música congregacional moderna (worship) e amo servir a igreja com ela também, porém acredito que a essência da música cristã brasileira carrega melodias, letras muito mais “ricas” e com muito mais autenticidade. Eu vim dessa escola onde as músicas e melodias tinham mais nuances e mais cara de Brasil. Então sempre me identifiquei e tive mais facilidade em compor histórias, poesias e melodias diferentes que lembram mais o MPB – resume.
Com um processo de composição natural e sem seguir regras, Leo Schiappadini explica que busca ficar atento ao seu redor, aos seus sentimentos e, principalmente, ao que Deus está falando com ele. 
– Depois, geralmente pego o violão e começo a cantarolar ideias melódicas sem letra mesmo para depois começar a encaixar a história na música.
Sobre o Novo Single
Em relação a “Até Sermos Um”, o jovem artista disponibilizou o videoclipe da faixa em seu canal no YouTube. A direção é de Gideão Moraes, Alyne Moraes e Isabela Dionelli e o roteiro foi desenvolvido por Gideão Moraes e Leo Schiappadini. A produção é da Multiforme Filmes, que já assinou projetos de Priscilla Alcantara, Manda, Ton Carfi, Aline Barros, Isadora Pompeo, Gabriela Rocha, Palankin e Victin.
– A ideia do clipe surgiu primeiramente da letra e em seguida da melodia, que ao ouvir já se imagina um tipo de “teatro musical”. Aí depois passei a ideia para o Gideão. da Multiforme Filmes, e juntos fizemos o roteiro onde a ideia principal são pessoas que ao me ver simplesmente passando, notam que a há algo de diferente em mim (no caso, Jesus) e se sentem atraídas por isso, com vontade de estar perto e até de imitar (como na cena do mímico). Ou seja, apenas alguém normal vivendo sua vida e influenciando outros através da sua própria vida e testemunho – compartilha Leo.
Antigas Parcerias e Novos Projetos
“Até Sermos Um” é o sétimo lançamento de Leo Schiappadini com distribuição pela Onimusic. Em 2020, ele lançou a versão em português de “Graves Into Gardens”, do Elevation Worship, juntamente com o Relevans Music e o cantor Rafael Bicudo.
No mesmo ano, ele apresentou a canção em inglês “Whisper”, com a participação do americano Brandin Reed. Chegando em 2021, Leo lança “Meu Deus”, uma collab com o cantor João Figueiredo, marido de Sasha Meneghel e que hoje adotou o nome artístico de João Lucas.
– João e eu fizemos amizade através de um produtor em comum que trabalhamos e foi muito especial. A música que gravamos fez e faz muito sentido nas nossas vidas até hoje e com certeza foi uma canção onde mais pessoas puderam conhecer meu trabalho também. Mesmo não estando tão perto mais dele e da Sasha, continuo amando aquele casal – compartilha o músico.
Em 2022, “O Amor é o Maior” realizou o sonho de Leo Schiappadini em gravar com uma de suas referências que é o cantor Paulo Nazareth.
– Posso dizer que gravar com o Paulo foi um sonho realizado porque ele também faz parte das minhas principais referências. Além disso, pude ver que é uma baita pessoa e ainda participa da música que leva o nome do EP que pretendo lançar em breve – “O Amor é o Maior”, o que foi mais especial ainda – detalha o artista, que ainda lançou o single “O Final”.
Chegando em 2024, com o lançamento de “Até Sermos Um”, Leo Schiappadini já tem planos para o futuro.
– Meu futuro e breve projeto agora é o lançamento do meu EP, que além destes três últimos singles autorais, virão mais que irão completar esse ciclo mostrando minhas músicas preferidas nessa pegada MBP, que venho compondo desde os meus 17/18 anos de idade – finaliza.
Ouça a canção “Até Sermos Um”, de Leo Schiappadini, nas plataformas digitais:
https://onilnk.com/l/LeoSchiappadini_AteSermosUm
Assista ao clipe de “Até Sermos Um”, de Leo Schiappadini, no YouTube:
youtube
0 notes
killmenowo · 5 months
Text
Remédios
Eu amo estar doidona as vezes, todos os meus problemas desaparecem. Uma crise de pânico se transforma em um soninho... Sabe?
Toda vez que eu saio de casa (principalmente se for algum lugar barulhento) eu tomo remédio, pq me deixa chapada e eu nem percebo nada, é incrível.
Eu sei que essa dependência não é saudável, mas é uma das poucas coisas que realmente me faz relaxar depois de uma crise de ansiedade. Tipo agora, minha irmã se machucou e ficou bem machucada no trabalho, e eu fiquei super nervosa principalmente pq minha irmã (mais velha) chorou bastante por causa disso e eu odeio que as pessoas chorem, principalmente se é alguém da família, porque bate em um lugar muito profundo do coração, e as vezes, eu não consigo nem consolar nem nada pq eu sou muito ruim nisso, eu fico nervosa e acaba que eu também tenho uma crise.
Eu nunca choro quando coisas assim acontece, e eu mímico as reação de outras pessoas as vezes pq eu tenho crise de ansiedade interna e meu jeito de responder a esse tipo de situação é ficar quieta, o que me faz ficar com medo das pessoas acharem que eu sou ignorante quando na verdade eu amo minha família e fico triste quando esse tipo de coisa acontece.
Então eu tomo remédios pra ficar chapada, e tudo fica mais fácil.
Esse situação me deixa ainda mais com medo de ficar adulta e ter que interagir com outras pessoas, minha irmã (a que se machucou) sempre chega em casa falando dos velho que passa no caixa dela e fica querendo dar encima dela sabe? Eu acho muito nojento, ela sempre reclama dos superiores dela também... Eu sei que não é uma experiência universal, mas a maioria dos adultos AMAM reclamar da vida e quanto a vida adulta é só pagar boleto e se lamentar por não ser adolescente mais... Coisas assim.
Eu já tinha um medo: não gostar de andar na rua por medo de morrer.
Toda hora eu penso que um prédio vai cair (mais especificamente o prédio onde minha terapeuta fica.), ou que alguém vai entrar na minha casa e me matar, ou que minha mãe vai ser sequestrada quando ela vai caminhar. ISSO ME DEIXA MALUCA! Eu tenho uma janela bem grande perto da minha cama e toda noite eu penso que alguém tá me olhando e vai atirar na minha cara. Odeio, toda hora eu penso que eu tô na beira da morte.
Então quando eu estou assim, eu tomo remédios.
Eu me pergunto que tipo de pessoa que eu vou ser quando eu ficar adulta.
Hoje é 14 de dezembro.
0 notes
Text
Decesso
A minha idade causa comoção as fortunas Meu sonho não é matéria a sua língua-adaga Apodreci maçãs em teu óbito Tal origem aventura-se pela noite espessa Deixai-me cair ao esquecimento Atrase abismos-mobílias talhados Aos restos de gafanhotos A certeza é um licor que condena Minhas cicatrizes não são joias Para serem cobiçadas, roubadas, diluídas Assistidas a olhos de lupa em tal putrefação Teus olhos de moedas não podem me datar Retumba o aço em meus ossos Os passos que pesam feito assombro As risadas que tomam meus olhos A graciosidade de meus flagelos mímicos O critério que descreve meu juízo Cantando minha sujeita para transeuntes Inventado doenças e vexames ao meu nome Moldando-me pássaro, ansiando minha beleza Gravura de teu nome em minha pele E me diga, que eu devo exibi-lo com austeridade Pois o teu amor me salvará da miséria O teu amor existe para a condenação da minha fama Não fale de minhas ambições se não conhecera minha fome Não incite minha defesa, você não conhece meus sonhos, não pinte minha história Pois quem a conhece, se cala. Não serás tu, o Prometeu desta ocasião Mas sim, um delírio de um homem com tempo de sobra E mesmo que todos os oceanos sejam ensaiados E todas as comoções sejam ponderadas em véspera E todas as situações sejam ambientações do teatro índigo Eu pertenço a margem ponderando tratamento a quem ouve o pranto de meu espírito...
22 notes · View notes
chals007 · 5 months
Video
youtube
LORDS OF THE FALLEN - Mímicos Como Extraer Objetos Valiosos
0 notes
chiclete-vivo · 6 months
Text
Tumblr media
Esse é The mime um mímico do The amazing digital Circus ele é chorão mais gentil ele é o melhor amigo da gengle e não gosta do Jax.
0 notes
xxanosamil · 6 months
Text
Já vi muita gente carregar piano, gazela e vento nas costas.
Gente com sanfona, mímicos e palhaços urbanos.
Já vi gente com macacão e espiga de trigo na boca.
Vi chanceleres e canos sanfonados, dutos e aquela coisa que alimenta o fogo da lareira.
Só o que preciso é:
O alien que sai da barriga da moça; Milho pra comer; As mulheres que vi naquelas noites: o porquê de estarem tão certas e confiantes; Uma imaginação boa o suficiente.
Pra sair destas coisas de <<Noite do meu bem>>, o mundo paradisíaco do agora, a vontade de comer.
Me encontre, se possível.
Tumblr media
(E o autor sabe que a escrita é perfeita para esconder. O que quer é tão instantâneo que precisa fugir).
Quase fim da letra.
1 note · View note
ofrotter · 9 months
Text
como nasce um suicida?
em posição fetal.
chorando, mesmo que, por vezes, mudo e mouco; insuficiente e pouco.
nasce entre negligências envoltas na falsídia dentro de afetos infecundos.
por aí (…) no meio de todo mundo.
a prenhez que gera um suicida é uma barriga que se leva a vida.
morre de vontades e nasce pelos mesmos.
se retira por medo, no acúmulo, pelas portas, nas saídas, de desespero.
numa porção de tudo.
é um homem-bomba pronto a explodir.
um mártir.
um bosta.
há suicidas que se matam de trabalhar.
e àqueles que morrem tentando.
o suicida se perde e vai perdendo.
dédalo de si mesmo que se aponta os dedos.
nos muros que aparecem e autoestima que desce.
numa culpa que se levanta.
claudica e calcanha.
há uma pedra no sapato; trauma não curado, saudade que assola.
e lhe aperta.
não é uma questão de tentativas.
são várias, algumas vistas, outras vastas, muitas falhas e todas vãs.
que vai e volta.
numa hora ou outra, — fica.
por vezes, numa epígrafe de jazigo, entre mentiras, herdades e memórias.
há suicidas que nascem diluídos em frascos, denominados como fracos, onde recolheram seus comprimidos e cortejaram em desânimo cumprimento.
uns se jogaram nos vícios e outros nas vias.
há aqueles estatelado no chão onde todos pisam.
suicidas dão sinais.
às vezes nítidos, alguns nem tantos, muitos pelo sorriso que se amarela na redução de si.
há os mímicos que no gesto ajustam seus tormentos.
têm os cênicos.
os que parecem cínicos e outros que são mesmo.
há suicidas que se mataram por serem assassinos.
que se arrependeram no último suspiro.
que se despiram, acenderam velas ou morreram se despendido.
que ingeriram os mesmos venenos do dia-a-dia.
que comeram pão amassado pelo diabo.
que foram céticos, cretinos ou com credos.
que antes de se matar, morreram de saudade.
de rir; de fome; de dívida; com dúvidas.
àqueles que morreram pobres, probos; ricos, mesquinhos.
se foram com pena, presos, casados, condenados, livres ou cansados.
prestigiados ou largados à mercê do acaso.
na afluência dos propósitos. e na propositura do destino.
escrito por Rodrigo, um amigo próximo
1 note · View note
bunkerblogwebradio · 10 months
Text
O que há de verdade na suposta predileção dos antigos gregos e romanos por orgias
Tumblr media
As orgias evocam imagens da antiguidade greco-romana, devido aos filmes mais ou menos eróticos protagonizados por imperadores devassos — ou ao filme Satyricon (1969), de Federico Fellini.
O termo é utilizado atualmente para descrever todo tipo de excesso. Para nós, a orgia parece uma celebração absoluta dos prazeres da carne em uma sociedade antiga, livre das restrições morais.
Mas o que eram as orgias, na realidade?
Do grego orgia
A palavra vem do grego. Orgia se refere aos rituais realizados em homenagem a divindades como Dionísio, cujo culto celebrava a regeneração da natureza.
Esses cultos eram conhecidos como "cultos de mistério", ou seja, reservados a homens e mulheres iniciados que haviam se comprometido anteriormente a não divulgar os seus segredos.
Tumblr media
Fim do Matérias recomendadas
A palavra "orgia" evoca uma ideia de paixão e excitação. Os ritos das orgias, pouco conhecidos devido ao seu status misterioso, podem ter incluído a manipulação de objetos com formato sexual durante práticas de êxtase e violência, cujo objetivo teria sido buscar a embriaguez coletiva.
Somente no final do século 18 e ao longo do século 19, sobretudo na literatura francesa, o termo "orgia" passou a designar práticas sexuais em grupo, geralmente associadas ao excesso de comida e bebidas alcoólicas.
O escritor francês Gustave Flaubert (1821-1880) , no seu conto Smarh (1839), se refere a "uma festa noturna, uma orgia toda cheia de mulheres desnudas, belas como Vênus".
Tumblr media
CRÉDITO,GETTY IMAGESLegenda da foto,
O filme Satyricon, de Fellini, recria a Roma dos tempos de Nero fazendo referência à libertinagem da época
Prostitutas… e peixes
Mas a orgia como evento não é uma invenção moderna. Os banquetes que combinavam prazeres alimentares e eróticos são bem documentados em textos antigos.
No século 4 a.C., por exemplo, o orador grego Ésquines, em seu discurso Contra Timarco, acusou seu inimigo de ter se entregue aos "mais vergonhosos prazeres da volúpia" e a "todas as coisas com que um homem livre e nobre não deve se deixar soterrar".
Quais eram esses prazeres proibidos? Timarco convidava à sua casa flautistas e outras mulheres venais e promovia festas com elas.
É preciso destacar que as flautistas, neste caso, não são meras artistas, convocadas apenas por seu talento musical, mas também jovens prostitutas, dispostas a satisfazer as exigências sexuais dos convidados.
Tumblr media
CRÉDITO,GETTY IMAGESLegenda da foto,
Dança satírica em cerâmica do sul da Itália
Da mesma forma que a contratação de cortesãs, o consumo de peixe, que era muito caro, era objeto de atenção especial por parte dos oradores do século 4 a.C. Demóstenes combina estas duas facetas da libertinagem em seu discurso Sobre a Falsa Embaixada.
No ano 346 a.C., a cidade de Atenas havia enviado embaixadores ao rei Filipe 2° da Macedônia, ameaçando militarmente a Grécia. Mas o soberano havia subornado alguns dos enviados atenienses para que apoiassem suas ambições imperialistas.
Demóstenes acusou um dos embaixadores, subornado pelo rei da Macedônia, de ter desperdiçado o dinheiro da corrupção com "prostitutas e peixes" — um duplo delito de gula, tanto sexual quanto alimentícia.
A libertinagem romana
Os historiadores romanos também descrevem suntuosos banquetes que combinavam sexo e comida.
Nos anos 80 a.C., o ditador romano Sila teria sido o primeiro dirigente político de Roma a organizar festas sexuais. Ele teria importado o modelo do oriente grego, onde havia conduzido uma campanha militar.
Tumblr media
CRÉDITO,GETTY IMAGESLegenda da foto,
Os banquetes combinavam prazeres eróticos e alimentares, segundo os textos antigos
Plutarco relata em sua biografia de Sila que o ditador começava a beber pela manhã com atrizes, músicos e mímicos.
A coreografia lasciva era uma atividade complementar praticada pelas cortesãs, de forma que não era incomum que prostitutas trabalhassem como mímicas. Elas se contorciam, às vezes simulando atos sexuais.
O historiador latino Suetônio apresenta Tibério como a personificação do imperador libertino. No seu palácio de Capri, ele organizava atrevidos espetáculos pornográficos.
Tibério havia recrutado um grupo de jovens atores que, diante de seus próprios olhos, se entregavam aos acasalamentos aconhecidos como spintriae — termo latino, muito provavelmente formado a partir do grego sphinktèr ("ânus"), que remete à sodomia em série.
Tumblr media
CRÉDITO,GETTY IMAGESLegenda da foto,
A história do imperador romano Calígula que chegou até nós mistura corrupção do poder absoluto, insanidade assassina e perversão sexual
Suetônio afirma que Calígula, sucessor de Tibério, dormia com suas irmãs à vista dos seus convidados. Incestuoso e exibicionista, ele transgredia assim duas proibições ao mesmo tempo.
Calígula também mostrava sua esposa Cesônia a cavalo, vestida de guerreira ou totalmente nua. Suetônio conta que a imperatriz, cúmplice do marido, apreciava muito essas sessões especiais, pois "se perdia na libertinagem e no vício".
Cerca de 20 anos depois, o imperador Nero "fazia com que suas festas durassem do meio-dia até a meia-noite", segundo Suetônio.
Durante esses longos banquetes, todos os sentidos precisavam ser satisfeitos. Era uma sinfonia de comida, música e corpos servis para serem vistos ou acariciados, enquanto os escravos faziam chover flores do teto do salão e pulverizavam perfumes.
Dizem que durante um dos banquetes promovidos pelo imperador Heliogábalo, perto do ano 220 d.C., alguns convidados teriam morrido asfixiados "por não terem conseguido se libertar", conforme narra o autor do livro História Augusta.
Tumblr media
CRÉDITO,GETTY IMAGESLegenda da foto,
Salomé exige a cabeça de São João Batista como pagamento por seus encantos
Mas estes banquetes não eram mais comuns no Império Romano do que são hoje em dia.
Por isso, não devemos nos enganar sobre o significado das descrições das orgias feitas pelos escritores antigos. O objetivo é sempre moral: condenar a "libertinagem", em nome da moderação e da temperança.
A denúncia cristã
A cristianização do Império Romano apenas reforçou esta perspectiva moral. Um bom exemplo está na obra de Santo Agostinho, no Sermão 16 pela Decapitação de João Batista.
A evocação do banquete de Herodes Antipas, governador da Galileia, e sua grande quantidade de alimentos destaca a gula dos convidados. Soma-se a isso a ideia de que a luxúria seria exclusivamente obra de Satanás.
Antipas pede à sua sobrinha-neta Salomé que dance. E, depois de exibir os seios na sua frenética coreografia, a jovem maléfica exige a cabeça de São João Batista, servida em uma bandeja, como pagamento pelos seus encantos.
De Roma à Babilônia
Rompendo com esses textos antigos, o filme Babilônia (2022), de Damien Chazelle, apresenta uma grande cena de orgia, sem adotar claramente uma postura de condenação moral.
Talvez esta seja uma das razões que levaram a uma recepção tão variada por parte do público — enquanto críticos denunciaram o filme como escandaloso, admiradores o louvaram como uma milagrosa "orgia visual".
* Christian-Georges Schwentzel é professor de história antiga da Universidade de Lorena, na França, e autor do livro "Débauches antiques, comment la Bible et les Ancients ont inventé le vice" ("Depravações antigas, como a Bíblia e os Antigos inventaram o vício", em tradução livre).
Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation 
1 note · View note