Tumgik
#ei que nem tudo esta tão perdido...
victor1990hugo · 1 year
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idollete · 2 months
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– 𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐞́ 𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐢𝐭𝐚𝐬  ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ esteban!colega de faculdade; estudantes de artes cênicas (teatro); fem reader!atriz; mirror sex; spit kink; creampie; degradation (uso de ‘putinha’); face fucking; choking; cum eating; sexo desprotegido (pero não pode, chiquitas!!!!!); doggy style; sex in a public place (?); manhandling; oral (masc.).
notas da autora: tenho pensamentos muito sórdidos com ele, alguém me arranja uma camisa de força, pfvr [ meme do coringa ] 
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– Devora-me. Toma para ti o meu corpo. Me possua até que deste pecado…Possamos…Possamos…Argh. 
Havia perdido a conta de quantas vezes repetiu aquela linha e travou no mesmo ponto. Com a cabeça latejando, pensava nas diversas e mais criativas formas de esganar a sua amiga por ter te convencido a pegar uma disciplina com um professor que adorava coisas inusitadas. 
Vai ser legal, vamos! Ele é super descolado. Com uma semana de aula estava arrependida, o professor parecia ser clinicamente insano. Agora estava presa a um maldito monólogo sobre libertação sexual. Precisa demonstrar prazer. Eu quero ver o tesão queimando esta sala. Queria mesmo era queimar o professor. 
Veja, não tinha absolutamente nada contra a liberdade poética, muito menos contra o sexo, mas não parecia haver um resquício de tesão no seu corpo, nenhuma vontade. A falta de “emoção” na sua vida recentemente com certeza era a razão de estar empacada em algo que tiraria de letra. 
Era uma boa aluna. Uma ótima atriz. No entanto, não existia fogo para aquele monólogo. O que era uma merda, porque você precisava da nota. E o fracasso jamais seria uma opção. Por isso, pegou o celular e mandou aquela mensagem. Era isso ou nada. 
Vc tá na facul? Preciso d ajuda. Tô na sala 305. Vem rápido. 
Esteban Kukuriczka: Oi, chiquita, boa tarde! Tudo bem? ;) Subindo. Chego em 6 minutos. 
Suspirou, observando o próprio reflexo, ajeitando rapidamente as roupas e passando um pouco de gloss, até porque era o Esteban. Conhecido por ser simpático com toda e qualquer criatura viva, Esteban era o seu veterano. Na primeira semana de aula, em uma daquelas dinâmicas de boas-vindas, acabaram sendo colocados juntos e ele se tornou uma espécie de “mentor” ao longo do curso. 
Sabia do talento do homem, afinal, ele tinha as melhores notas da turma, era o queridinho dos professores e ainda era o cara mais humilde do campus. Ah, e o mais atraente também. Que homem! É claro que tinha uma quedinha por ele, quem não tinha?! Mas nunca tentou nada, não queria arriscar perder a ajuda sendo uma caloura e estando perdida no curso. 
– Ei! Terra chamando, Terra chamando. 
Estava tão distraída que nem percebeu quando ele entrou na sala e parou diante de ti, estalando os dedos para chamar a atenção. Balançando a cabeça, cumprimentou-o com um sorriso nervoso. 
– Oi, Kuku! 
– Ey, chiquita! ‘Tava pensando no que, hein? Distraída desse jeito. 
Em você, mais especificamente em cima de mim. 
– Ahm, em nada. Na verdade, em algo. Estava pensando que eu vou reprovar em Oficinas de Teatro. 
Abusou do seu semblante mais desesperado para convencê-lo de que precisava daquela ajuda. Esteban sempre lhe ajudava com ensaios, com dicas, com trabalhos, com tudo que pedia.
– Qué pasa, eh? O que o professor inventou dessa vez?
Nem se deu ao trabalho de responder, apenas entregou o papel com o texto que deveria ser apresentado. Esteban lia com atenção, o cenho franzido em concentração lhe cativava, a maneira com que ele sempre se debruçava sobre todos os papéis era encantadora. De repente, a expressão se tornou confusa, não entendia qual era o problema ali, sabia que era uma excelente atriz e já havia performado peças parecidas. 
– Você sabe fazer isso. Aliás, você já fez isso antes. Qual o problema agora?
– Eu não sei! Não sei, mas tem alguma coisa errada comigo. Olha só…
E com isso tentou novamente recitar as linhas que, a essa altura, já sabia de trás para frente na sua mente, mas saíam vazias dos seus lábios. Esteban assistiu tudo com a atenção de sempre, não desviava os olhos de ti. 
Quando finalizou com um suspiro cansado e já pronta para chorar, ele apenas sorriu para ti daquele jeitinho que parecia te abraçar e dizer não se preocupe, eu estou aqui. 
– Viu, Kuku? Falta alguma coisa! 
– Te falta paixão, chiquita. Te falta lujuria…
Você já sabia disso, mas ouvir de Esteban era diferente. A maneira com que ele falou te fazia sentir um arrepio subir pela espinha. Engoliu em seco, sentindo-se quente. E o pedido inesperado revirou o teu estômago por completo. Quero que fale de novo, vai falar para mim dessa vez. 
Fácil, né? Você conseguia recitar um monólogo para o cara mais gostoso do curso pedindo para que ele te devorasse, certo? Errado. 
Ao tentar falar a terceira frase percebeu que não daria certo, não enquanto ele te olhasse daquela maneira tão profunda, como se realmente desejasse te possuir de todas as formas possíveis. Embolava as palavras, perdia o embalo do momento e demorava mais que o necessário para prosseguir. Esteban te interrompeu quando cometeu o quarto erro e te disse para fazer melhor. E você errou novamente. 
– No, no. Mírame, é assim. 
Esteban recitou para ti o monólogo e o seu interior acendeu, você ardia enquanto ele te encarava com gana, sabia exatamente o que aquele olhar te dizia. Esteban te seduzia, te tomava com as palavras, te fascinava. Entre um trecho e outro, o limite entre atuação e realidade se tornou muito tênue, até que ele deixou de existir. 
O silêncio parecia gritar no salão quando ele terminou, ambos presos em uma troca de olhares que dizia muito. Soltou a respiração que sequer notou que estava segurando, não sabia o que dizer, nem como agir. 
– Precisa sentir o que está falando, precisa sentir aqui… – Disse, pegando tua mão e levando ao próprio peito acelerado. – E precisa sentir aqui… – Ousando, ele levou a palma até o teu ventre, mantendo a dele sobre a tua. 
– Me ajuda a sentir. 
Ele sorriu de canto, aproximando-se até que estivessem grudados, as respirações em um choque afoito. Rodeou a tua cintura, firme, te dominando aos poucos. 
– Ah, mi nena. Te daré lo que necesitas. 
Esteban te beijou. Não. Ele te devorou, ele te mostrou o que cada uma daquelas palavras queriam dizer e te deu o calor para dizê-las também. Suas mãos se agarravam aos fios bagunçadinhos, desciam sobre os músculos dos braços, ao mesmo tempo em que Esteban te apertava nas coxas, na bunda, fazendo questão de demonstrar o quanto te queria. Lentamente, mordiscou o seu inferior, te pegando no colo, pressionou um quadril no outro, te fazendo sentir a ereção pesada contra o intímo coberto.
Desceu em beijinhos molhados pela derme macia, inalando o cheiro dele, o cítrico do perfume que mascarava a nicotina era inebriante. Te fez suspirar, rendida. Esteban…
– Quero te chupar. – Desinibida, revelou enquanto o encarava, recebendo em resposta um olhar nublado de luxúria. 
Rapidamente se colocou de joelhos, a figura imponente de Esteban parecia não caber na sala e ele sabia disso. Te olhava, vaidoso, acariciando seus fios a princípio, deixando que você levasse o seu tempo ao se livrar da calça, amarrotada junto à cueca e a camisa jogada em algum canto. 
O caralho te fazia salivar, cheia de vontade de deixar tudo babadinho, acolher na boquinha, agradá-lo. No tamanho ideal e grosso o suficiente para te deixar cheia. Plantou um selar na pontinha, deixou um fio de saliva escorrer até a base. Brincou o quanto queria até Esteban tomar o controle da situação. 
Bruto, te puxou pelos fios até vergar tua cabeça para trás, dava batidinhas nas bochechas com o pau, esfregava a cabecinha nos seus lábios. Te ordenou abrir a boca. Abre essa boca. Só pelo prazer de cuspir ali. Engole. E você obedeceu. 
Porra, isso deixava Esteban louco. Finalmente te ter daquela forma, tão suscetível a ele, às vontades dele. – Se eu soubesse que você era tão putinha assim, teria tomado uma atitude bem antes. 
Deslizou metade do comprimento, lentamente se movendo contra os lábios, você, com a garganta relaxada, subiu os olhinhos até o rosto masculino que se contorcia em prazer, apoiando as mãos nas coxas. A carícia que antes recebia se tornou um aperto que lhe controlava, comandava o quanto você engolia.
Te levou até o fim, encostando o nariz na virilha e xingando quando te ouviu engasgar. Fincou as unhas nas coxas masculinas quando Esteban começou a pegar ritmo, fodendo a sua boca como se fosse apenas um buraquinho para satisfazê-lo, egoísta, te fodia como ele precisava. 
O pulsar entre as pernas e o remexer inquieto do quadril diziam o quanto aquele momento te excitava, ser usada por ele daquela forma. Sentiu como se estivesse sendo recompensada quando Esteban deixou a porra dele na sua boca, gozando enquanto dizia que essa sua carinha de quem gostava de implorar por pica deixava ele louco.
Os lábios foram tomados em um beijo faminto, os corpos estavam deitados no chão da sala espelhada em instantes, Esteban por cima de ti, arrancando suas roupas, marcando teu colo com a boca até alcançar os seios, as palmas se fecharam em torno deles, apertando-os com força. 
Elevou o quadril, esfregando a buceta ensopada contra o caralho duro, causando uma fricção tão gostosinha que te fez revirar os olhos, chamou o argentino, envolvendo a cintura com as pernas em um pedido desesperado para sentir mais, para ser preenchida. Queria ficar cheinha dele, ser fodida de verdade, devorada mesmo. 
Dos lábios entreabertos escapavam gemidos cheios de dengo, perdendo-se em meio aos estímulos nos mamilos sensíveis, ora mordiscados, ora sugados. A palma masculina desceu por todo o tronco, te tocando onde mais precisava, se esfregou ali, contornou a entradinha, fez que entraria, te provocou.
– Tão bom… – Suspirou, moendo o quadril contra os dedos. 
– Bom, eh? Ficou molhadinha assim só de me mamar. – A voz carregava um quê de arrogância, agindo com superioridade. – Que sucia, chiquita. – Cínico, acenou em negação. Esteban se colocou de joelhos entre suas pernas, bombeando o pau teso enquanto te encarava, assimilando cada detalhe teu. – Mas quero te sujar mais ainda, sabe? – A visão do argentino entre as suas pernas, se tocando, sendo tão sugestivo daquele jeito aumentava a quentura em todo o teu corpo. – Quero te sujar como fiz na sua boquinha, mas bem aqui… – Das pernas, alcançou seu pontinho, queria te sujar ali. – Vai deixar, hm? Ficar com a bucetinha suja com a minha porra. Quieres, cariño? 
Você deixaria Esteban fazer qualquer coisa contigo se ele usasse aquele tom mansinho para pedir. 
Por isso, concordou. Abriu mais as perninhas, se expondo para ele, ganhando um sorriso repuxando em resposta, seguido de um gemido arrastado. Vira. Com um único comando, Esteban te fez virar de costas, apoiada em seus joelhos e empinada para ele. Se arrepiou por inteiro quando a pontinha babada pincelou a sua entrada, chiando quando foi preenchida. 
Esteban tinha o cenho franzido, fissurado em observar o pau sumindo dentro de ti, e você se encontrava hipnotizada por ele, olhando através do espelho todas as suas reações; o jeitinho que os lábios finos se abriam, o peito subindo e descendo, o pomo de Adão quando tombava a cabeça. 
Foi pega no flagra, sorrindo tímida ao notar que ele também te encarava. Abandonou o seu interior apenas para meter em ti de uma vez só, deslizando uma das mãos por toda a sua espinha, alcançando seus fios, te domando. 
– Gosta disso, hm? Gosta de me ver te fodendo, nena? – Acenou, tontinha pelo prazer, arrepiada pelo ato tão depravado.
Esteban te deixava entorpecida, a maneira com que metia do jeitinho perfeito, alcançando o seu ponto mais sensível, apertando a tua bunda, maltratando sua carne, como não poupava nos gemidos. 
As peles se chocavam, causando estalos barulhentos pela sala, sons que se misturavam com os gemidos de ambos, a respiração pesada de Esteban arrepiava todos os seus pelinhos, especialmente quando ele te puxou, grudando o peitoral nas suas costas. Ele deixava beijinhos no teu pescoço, fascinado pelo reflexo da tua silhueta, na maneira como os seios balançavam, no teu rostinho contorcido em prazer. 
A destra masculina escorregou até alcançar o seu clitóris, você espremia o caralho, fazendo Estevan gemer melodioso no pé do teu ouvido. Os estímulos te deixavam em um estado de euforia, o coração acelerado e os murmúrios cada vez mais desconexos anunciavam que seu limite estava próximo. 
Abriu a boca em um grito mudo quando finalmente alcançou o orgasmo, sentindo Esteban investir com ainda mais vontade em busca do seu próprio prazer. Repetia o nome dele como uma prece, esticando os braços até tocar os fios loiros, gemendo em puro dengo quando a porra quentinha encheu o seu interior. 
– Deixa tudo bem guardado aí, chiquita, vai te dar inspiração para se apresentar direitinho.
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papailouie · 2 years
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I’m sorry, Lou
h!fem; incesto consanguíneo entre tio e sobrinha; somnophilia; painkink; overstimulation; exibicionismo; anal forçado;
história não revisada
insônia sempre foi um dos maiores problemas de Louis. 
E era por isso que ele se encontrava área da piscina as 3 horas da madrugada em pleno novembro, quando a temperatura caia cada vez mais. 
Mas o frio era melhor que estar deitado ao lado de sua noiva. Sentia que se passasse mais um minuto perto dela, ele enlouqueceria. 
Não o levem a mal, Elizabeth era uma mulher muito bonita, educada, mas apenas isso. Louis não realmente a amava e agora mal a suportava, ela era apenas um caso que deveria ser de alguns dias mas ele não soube por um fim e agora se prendia a um relacionamento por comodismo. Era deprimente. 
Perdido dentro da própria cabeça, Louis não percebeu pequenos passinhos atrás de si e levou um susto ao perceber o corpinho pequeno de sua sobrinha ao seu lado. 
– O que está fazendo aqui fora, tio? - perguntou Harry abraçando o próprio corpo coberto apenas por uma camisolinha de cetim na tentativa de se proteger do frio do início de inverno. 
– Ei princesa - cumprimentou o homem passando os braços envolta da cintura de Harry que estava na sua altura por estar sentado - insônia, e você? não deveria estar dormindo a essa hora? 
– Eu estava, acordei com sede e mas quando desci pra buscar água vi a porta aberta e vim ver o que era - respondeu Harry enquanto passava os dedos pelos cabelos de louis em um cafuné.
– Esta muito frio aqui fora - comentou assim fazendo Louis reparar na pele da garota arrepiada é descoberta.
– Volte a dormir, amor. Eu não vou demorar a deitar novamente. 
– Não, eu quero ficar aqui com você - respondeu manhosa. 
Louis sabia que não iria convencer a garota a voltar para a cama - teimosa - murmurou revirando os olhos. 
– Vem, vou te aquecer - falou o mais velho puxando a garota pelo braço para ela sentar em seu colo. 
Harry subiu em cima de seu tio colocando uma perna de cada lado de sua cintura e deitando a cabeça no peito dele. 
Harry desde sempre amava ficar deitada com seu tio, os abraços dele sempre eram quentes e aconchegantes, mas o hábito acabou morrendo aos poucos quando Harry cresceu e ela nem entendia o motivo. 
E como Louis explicaria que o motivo para não dar mais colo para ela era que ele não conseguia se segurar e acabava com uma bela ereção no meio das pernas. Harry era apenas sua sobrinha, sua princesinha, mas ele tinha um par de olhos e não podia evitar de notar o corpo já desenvolvido da garota. E era uma tortura sentir o corpo dela tão perto e não poder fazer nada. 
Harry parecia não notar nada já que sempre se sentou em cima do pau de seu tio e não percebia nada de errado. 
O corpo de Louis estava retraído e um alarme muito alto tocava na sua cabeça enquanto sentia os biquinhos dos peitos de Harry durinhos pelo frio em seu tronco. 
Isso, claro, além de sentir a buceta quente da garota em cima de seu pau. Louis se sentia louco, era impossível que pudesse sentir tão bem a garota, com certeza era sua imaginação fértil lhe pregando uma peça. 
Mas ainda parecia real de mais para Louis simplesmente ignorar, ou melhor, para o corpo de Louis simplesmente ignorar. E de fato, ele não estava, já que Louis sentia seu cacete começando a endurecer. Louis rezava a todos os deuses possíveis que Harry não notasse nada. 
Sua mente lhe dizia para mandar a garota dormir de uma vez e evitar tudo aquilo, mas era óbvio que ele não faria isso. 
Enquanto Harry não percebesse nada, não haveria nenhum problema, certo? 
Isso foi o suficiente para convencer Louis a permanecer ali. 
E estava tudo dando certo, até Harry começar a se mover para se ajustar melhor ao corpo do mais velho. Louis sentiu o medo bater e na intenção de parar a garota, prendeu as mãos na sua cintura agarrando forte e a fazendo parar. 
– Princesa, fica quietinha - sussurrou segurando com força a garota. 
Harry então relaxou o corpo novamente e respondeu baixinho - tudo bem - fazendo louis suspirar em alívio. 
Louis não saberia dizer quanto tempo eles ficaram ali, mas quando o sono começou a bater e ele percebeu que harry já havia adormecido, ele sabia que estava na hora de voltar para a cama. 
Com muito cuidado, Louis segurou Harry pelas coxas e se levantou com a garota no colo logo entrando na casa quentinha. 
O quarto de Harry era o último do corredor, Louis precisou ser muito cauteloso para não chamar a atenção de alguém e principalmente para não acordar Harry. 
Quando o mais velho deitou a garota em sua cama quentinha, foi inevitável que a camisola se embolasse em sua cintura deixando-a descoberta fazendo assim Louis perceber que ela estava sem calcinha, e esteve todo esse tempo. 
– Puta merda - suspirou perto demais no ouvido da garota fazendo assim ela acordar e puxar o pescoço de Louis para perto. 
– Deita aqui comigo, tio - pediu com os olhos meio abertos e cansados fazendo um bico com a boca 
Isso era castigo de Deus, só podia. 
– Só um pouquinho princesa - disse baixinho e a garota se arrastou para o lado dando espaço para o mais venho deitar. 
Harry não demorou a passar a perna em cima de louis se aconchegando ao corpo quente do mais velho. 
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Era cedo da manhã seguinte quando Harry desceu as escadas de sua casa indo em direção à cozinha na intenção de tomar café da manhã com sua família. 
– Bom dia, meu amor - disse o pai da garota dando um beijo em sua testa. 
– Bom dia, paizinho - respondeu docemente logo indo em direção ao seu tio que estava encostado no balcão da cozinha esperando seu café ficar pronto - bom dia, tio lou - sorriu em direção ao homem o abraçando.
– Bom dia minha princesa - disse o homem mais velho beijando a bochecha da sobrinha enquanto dava um aperto na cintura descoberta dela.
Harry suspirou baixinho ao sentir as mãos fortes de seu tio em sua pele, ela sempre ficava assim perto do homem. Mas Louis nunca parecia notar. Harry se perguntava se algum dia seu tio a olharia como uma mulher e não como uma garotinha. 
– Onde está a minha mãe? - perguntou ao pai quando se sentou a mesa e começou a preparar seu café. 
– Sua mãe e Elizabeth tomaram café da manhã cedo e foram passar o dia no spa - respondeu Louis ao que o pai de Harry estava com a boca cheia. 
Ao escutar o nome da mulher, foi impossível para Harry segurar uma expressão desgostosa. Louis percebeu, mas evitou comentários, já sabia da implicância entre as duas.
Elizabeth era a noiva de Louis, uma mulher inútil e chata que apenas gastava todo o dinheiro de seu tio e falava asneiras. Harry a odiava. E a mulher odiava Harry também. 
Infelizmente o encontro das duas era frequente, devido a relação muito próxima dos irmãos Tomlinson. Sempre que surgia oportunidade, eles viajavam e ficavam uns dias na cidade um do outro. E claramente, a namorada de Louis sempre estava junto. 
Harry não ia ser hipócrita e dizer que em algum momento abriu a oportunidade de se dar bem com sua “tia”, pois desde o início foi um pouco ríspida com a mulher que também não era um poço de amabilidade. Era tudo uma bagunça entre elas. 
Mas a presença de seu tio favorito sempre compensava a presença desagradável dela. 
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Era por volta de três da tarde quando Harry recebeu uma ligação de seu pai avisando que ia demorar para voltar para casa pois o seu carro havia estragado no meio do caminho do super mercado. Até o guincho chegar, levar para a oficina e o mecânico arrumar, ia demorar horas. 
Harry respondeu com um simples - ok pai, vou fechar a porta e talvez tirar um cochilo . 
Na verdade, os planos da garota eram outros.
Harry fazia vídeos se masturbando. Ela postava em um site que as pessoas pagavam horrores para ver a garota. 
Como ela não ficava muito tempo sozinha em casa, era um pouco difícil para fazer os vídeos, então ela aproveitava todo e qualquer momento que tinha oportunidade para gravar. E esse era o momento perfeito.
Sem esperar mais, Harry correu em direção ao banheiro para tomar um banho e se preparar para gravar.
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Harry estava em seu quarto, suada, com uma blusa branca levantada deixando seus peitos expostos enquanto balançavam em consequência dos movimentos que Harry fazia subindo e descendo enquanto se fodia em um dildo no chão de seu quarto. 
Sua pele estava coberta por uma camada fina de suor fazendo seu cabelo ondulado grudar em sua nuca e em seu rosto.
Seus gemidos altos e o barulho que a sua buceta molhada fazia escorregando no dildo preto ecoava dentro da casa silenciosa. 
Harry estava fazendo um show. Literalmente um show. A câmera ligada em sua frente era a prova disso. 
Harry amava a sensação de estar sendo observada, sendo desejada por todos os milhares de homens e mulheres que a pagavam para ver seus vídeos na internet. Sorria internamente sempre que lembrava que estava sendo vista. 
As coxas de Harry já ardiam pelo esforço que estava fazendo sentando no brinquedo. 
Quando foi mudar de posição, Harry abriu os olhos que estavam fechados até então e sentiu a sensação de estar sendo observada, não pela câmera, ela sentia a energia de alguém real. 
Como um imã, o primeiro lugar que Harry olhou, foi para sua porta e bingo! ali parado a sua porta, estava seu tio. O tio que deveria estar com seu pai levando o carro na oficina. O tio que estava com uma expressão muito, muito irritada. 
De repente o medo e a vergonha invadiu o corpo de Harry, isso estava estampado em seu rosto. Seu tio não deveria ver o que viu, não deveria saber do que está sabendo agora. 
Antes de Harry pensar em abrir a boca para se defender, Louis entrou no quarto e andou até o canto de seu quarto onde estava a câmera ainda ligada e seu notebook onde estava refletindo toda a filmagem. 
Com o notebook em mãos, Louis se sentou em uma cadeira e apoiou o aparelho na penteadeira de Harry. 
A garota, ainda muito assustada por ter sido pega, não teve tempo de raciocinar para guardar seus brinquedos ou vestir uma roupa adequada. Ainda com os olhos arregalados e o coração apertado, sentou-se em cima de sua cama e ficou encarando Louis com seu notebook aberto, o notebook que continha centenas de vídeos da garota se fodendo, brincando consigo mesma e de diversas outras formas. 
Harry podia ver Louis abrir tais vídeos que estavam guardados ali, mas tudo piorou quando Louis entrou no navegador e encontrou o site que Harry costumava publicar seus vídeos, aberto em seu perfil. 
Harry podia ver pelo espelho em sua frente, Louis totalmente inexpressivo, sua normal expressão tão neutra e totalmente contrária ao desespero refletido na face da garota.
Depois de longos minutos de agonia e ansiedade para Harry, Louis fechou seu notebook, se levantou da cadeira onde estava sentado e deu poucos passos até parar à frente de Harry, que estava encolhida com as mãos abraçando as pernas juntas ao seu corpo e com a cabeça abaixada com medo de olhar nos olhos do homem parado a sua frente. 
– Olhe para mim - disse Louis friamente. 
Harry apenas piscou olhando para os próprios joelhos, não atendendo a ordem que lhe foi dada. 
– Você não tem vergonha de ficar igual uma puta fazendo esses vídeos com um pau enorme enfiado na buceta mas tá com vergonha de olhar na minha cara? - debochou o mais velho se aproximando da garota até estar encostando na garota que se encolhia cada vez mais na ponta da cama. 
Já sem paciência, Louis levou as mãos ao cabelo claro de Harry e o segurou em um aperto firme o puxando para trás fazendo o rosto choroso dela ficar virado para cima. 
Mesmo desta forma, Harry não conseguia olhar para o rosto do homem, fazendo assim seu olhar vagar por qualquer lugar, menos para o seu tio. 
De repente, Harry sentiu seu rosto ser virado para o lado e sua bochecha arder, fazendo assim, perceber que havia levado um tapa de seu tio. 
Louis olhava para a garota com um bico nos lábios e a bochecha ferida a beira de lágrimas, mas não conseguia sentir empatia. Não quando estava sendo enganado por ela, não quando sua sobrinha que era apenas uma garotinha carinhosa e doce se revelou uma vagabunda que se exibia na internet para os outros. 
– Desculpe o titio - disse Louis agora com um tom mais doce, fraternal - você sabe que eu só quero te proteger, que tudo que eu faço é para o seu bem, certo? - citou enquanto passava os dedos grossos e ásperos pela bochecha vermelha e sensível. 
Em resposta, Harry acenou lentamente com a cabeça. 
– Então você entende que o que eu vou fazer é para o seu bem, para você aprender - disse enquanto segurava o rosto da garota com as duas mãos fazendo-a olhar com medo para seu rosto pela primeira vez. 
– O-oque você vai fazer? - questionou quase em um gaguejo com a voz frágil.
Louis abaixou o rosto até ficar alinhado com o de Harry e contou baixo como se estivesse lhe confidenciando um segredo - eu vou dar uma lição para minha princesinha, pra ela aprender a não ser uma puta desesperada por atenção - falou enquanto fazia um carinho no cabelo de Harry - se encosta da cabeceira e vira essa bunda para cima - disse voltando ao tom de voz mais áspero e endireitando a postura. 
Harry olhou para o próprio corpo descoberto percebendo apenas nesse momento que estava esse tempo todo apenas com uma blusa emaranhada acima dos peitos. Sentiu seu rosto esquentar devido a vergonha, coisa que não passou despercebido de Louis. 
– Não se preocupe amor, eu já vi tudo mesmo - disse de forma debochada ao fato de ter visto os diversos vídeos da garota. 
Harry ainda estava ainda muito abalada devido a tudo que aconteceu nos últimos 10 minutos que ainda não havia se movido para fazer o que seu tio a mandou.
– Vai logo, porra. Seu pai deve estar de volta daqui a pouco - disse enquanto desfazia seu cinto de couro e o puxava da calça - você não quer que ele descubra que a filha dele é uma vadia, certo? - sorriu pretensioso se divertindo com o medo se espalhando nos olhos da cacheada, que ao sentir o tom de ameaça na fala de seu tio, se endireitou rapidamente e engatinhou até a cabeceira, fazendo o que foi mandado. 
A visão de Harry com a bunda para cima, era quase demais para Louis aguentar, sua vontade era de se enterrar ali e foder a garota até ela desmaiar. Mas ela ainda era sua sobrinha, filha do seu irmão, ele se sentia como um segundo pai para ela. Quão errado isso seria?
Com o pau meio duro pela visão e a cabeça pesada com tantos pensamentos, Louis apoiou um joelho em cima da cama atrás da garota que estava de quatro com a bochecha apoiada na cabeceira. 
Antes que fizesse qualquer movimento a mais, ouviu um fungado vindo da cacheada e assim percebeu que a garota estava com o rosto coberto em lágrimas e o narizinho vermelho. 
– Ei, não chora amor - disse o mais velho puxando aa garota pela cintura fazendo ela se sentar nas próprias panturrilhas e encostar a cabeça no seu peito. 
– Me desculpa, tio lou - disse com a voz falhada pelo choro fraquinho - eu não queria te decepcionar, eu te amo muito. 
– Tudo bem meu amor - disse fazendo um carinho no cabelo da garota que agarrava firme nos seus braços - você vai aceitar seu castigo, como uma boa garota que eu sei que você é, é isso serão apenas águas passadas, ok? 
Harry apenas concordou com a cabeça e seguiu agarrada em seu tio que continuava a fazer carinho na sua cabeça. 
Assim que o choro de Harry passou, Louis deu dois tapinhas em sua coxa e murmurou - vai. 
Com um biquinho nos lábios, Harry voltou para a posição que estava anteriormente. Louis pegou seu cinto que estava jogado na cama e segurou firme enquanto fazia um carinho leve na bunda ainda intacta como se a preparando. 
– Dez vezes, apenas - avisou - o que você acha? 
– Eu acho que está bom, tio - concordou sabendo não ter outra alternativa. 
Louis acenou com a cabeça mesmo que não pudesse ser visto e não tardou a dar o primeiro golpe fazendo a pele macia ficar vermelha e dolorida. 
Harry soltou um gemido de dor e sentiu lágrimas voltando a cair. Tinha a sensação que sua bunda havia sido cortada de tão agonizante. 
Louis massageou o lugar atingido esperando a garota se recuperar minimamente antes de aplicar o segundo, terceiro e quarto golpe fazendo a garota soluçar e se inclinar para frente tentando fugir do impacto do couro em sua pele sensível. 
Desta vez, com pena, Louis deixou Harry se recuperar pois mais alguns minutos. Talvez ele mesmo precisasse de um minuto para se recuperar, não era fácil pensar com pau duro sendo prensado dentro das calças. 
Quando voltou a espancar a bunda de Harry, Louis olhou para baixo e viu o cuzinho e a buceta vermelhinha de sua sobrinha que se contraia e literalmente pingava em excitação. Havia até então evitado olhar para a intimidade da garota, já havia visto demais, mas vê-la nesse estado, ao vivo, havia deixado Louis muito mais abalado do que qualquer vídeo visto. A tentação de enfiar a boca ali e sugar todo melzinho da garota que escorria pelas suas coxas, estava deixando Louis a beira da insanidade. 
Como um teste, Louis decidiu ver até onde a garota iria naquele estado. Colocou um dos joelhos entre as pernas da garota e inclinando o quadril para frente fazendo assim sua coxa encostar na buceta quente e molhada. Com o contato, ouviu Harry balançar os quadris muito sutilmente fazendo um leve atrito na sua intimidade, mas o suficiente para ela soltar um gemidinho baixo, fazendo Louis ouvir e sorrir desacreditado. Harry estava ali, apanhando, recebendo sua punição e mesmo assim   parecia aproveitar cada segundo do que estava acontecendo. 
Louis voltou a bater na bunda da garota, desta vez com as mãos e sem contar. Com certeza já havia dado mais de dez palmadas, mas a essa altura ele não se importava. 
Harry parecia gemer de prazer agora, e Louis estava muito puto com isso. 
Sem cuidado nenhum, puxou a garota pelo cabelo fazendo apoiar suas costas em seu peito e enfiou sua mão na xota dela fazendo a garota gemer alto mesmo com o contato simples. Ele trouxe sua mão de volta com uma poça na palma. 
– É inacreditável - riu sem humor - eu estou aqui, tentando dar uma lição na minha sobrinha e ela continua sendo uma puta barata - recitou com a voz irritada. 
– Tio Lou me perdoa - diz Harry chorando cada vez mais - eu não consigo controlar eu juro, mas a minha florzinha fica molhada e piscando sempre que o senhor tá perto - confessou - e eu vi que o senhor também esta com tesao por isso fiquei assim - disse e passou a mão no cacete de seu tio por cima da calça. 
Louis estava no mínimo surpreso. Passou todo esse tempo fugindo de muito contato físico e tentando a todo custo esquecer a garota enquanto ela estava ali, sabe Deus quando isso começou. Então já que Louis estava naquela situação, que não havia mais volta, decidiu aproveitar então. 
Como diriam: “tá no inferno, abraça o capeta”.
Sem mais palavras, Louis voltou a por sua mão na buceta de Harry fazendo um carinho passando os dedos nos grandes lábios e brincando em volta no grelinho provocando mas nunca encostando de fato lá. A garota já mordia os lábios em ansiedade e mexia os quadris levemente tentando fazer os dedos grossos tocarem no lugar certo, porém Louis sempre desviava. 
– Tio - murmurou em protesto fazendo Louis dar uma risada baixa e gostosa em seu ouvido deixando se possível a garota ainda mais molhada. 
– Não é possível que tantos brinquedos como você tem n te satisfaçam nenhum pouco a ponto de você estar desesperada igual uma cadela nos meus dedos. 
– Eu nunca fico satisfeita com eles, tio - disse Harry virando o rosto e olhando para Louis - nunca, com nada nem ninguém. 
Louis franziu as sobrancelhas ao ouvir “ninguém” – A partir de hoje, não existe mais ninguém. Ninguém mais te toca além de mim - disse em um tom sério e então não perdeu mais tempo e enfiou os dedos de forma bruta na grutinha de harry fazendo sua boca se abrir e um gemido alto como um grito sair de sua boca. 
A garota sentia uma vontade absurda de fechar os olhos para aproveitar o estímulo que estava recebendo, mas com a intensidade do olhar de Louis em si, captando e admirando cada expressão em seu rosto, era impossível conseguir desviar o olhar.
Louis empurrava e curvava os dedos pegando exatamente no pontinho e logo arrastava-os para fora e esfregava o grelinho inchado de Harry fazendo a garota ter espasmos pelo corpo em prazer. Com a outra mão, Louis apalpou os peitos cheinhos de Harry apertando os biquinhos sensíveis dando mais e mais estímulo para a garota. 
Harry estava muito perto, sentia seu abdômen se contrair e sua bucetinha se apertar nos dedos de Louis que mesmo com a maior resistência continuava empurrando dentro da grutinha enquanto brincava com o polegar no clítoris sensível. 
Harry explodiu em um orgasmo fazendo a mão de louis molhar ainda mais com o melzinho e seu corpo quase cair para frente se não fosse um dos braços de louis segurar sua cintura prendendo-a ao seu corpo mole. 
Harry fechou os olhos aproveitando a sensação gostosa de pós orgasmo fazendo seu corpo relaxar, mas quando começou a voltar ao normal, notou que ainda estava sentindo os dedos grossos de Louis entrando e saindo da sua xotinha que estava extremamente sensível - Lou, eu já gozei - disse a garota tentando afastar a mão de louis a todo custo - tio - suplicou começando a se desesperar com o superestimulo que estava recebendo.
Louis apenas ria do estado de sua sobrinha que a esse ponto chorava pela sensibilidade - quietinha, quietinha - dizia tentando acalmar a garota segurando seus pulsos a fazendo parar de o empurrar - você aguenta mais uma vez, certo? eu sei que você consegue - dizia continuando a estimular a bucetinha sensível que já se apertava novamente sinalizando mais um orgasmo.
– Não, eu não consigo Lou - gritava chorando mas já sentindo que estava gozando novamente nos dedos de seu tio enquanto arqueava as costas e tentava se segurar da cabeceira a sua frente. 
Desta vez, Louis parou de toca-lá quando seu corpo se acalmou do orgasmo. 
Harry virou-se de frente para Louis e deitou a cabeça em seu peito e fechou os olhos cansada. 
Louis deixou-a descansar em seu peito por uns minutos enquanto fazia carinho nas suas costas descobertas. Porém, antes que a garota pudesse cair no sono, Louis a deitou de barriga para cima e tocou seu rosto fazendo-a abrir seus olhos pesados. 
– Acorda, a gente não acabou ainda princesa - disse em um tom fraternal e carinhoso. Harry fez um bico em protesto silencioso fazendo louis dar um riso baixo. 
Louis ficou de pé e tirou a camiseta branca deixando suas tatuagens que harry tanto amava expostas fazendo assim a atenção dela se prender ao tio que se despia. As meias e a calça já estavam atiradas no chão quando Louis se pôs entre as pernas da garota e subiu em cima dela fazendo seus rostos ficarem a milímetros de distância. 
Harry entrelaçou os braços no pescoço do mais velho e deu um sorrisinho antes de colar brevemente seus lábios aos de Louis pela primeira vez. 
O homem olhava para harry com as pupilas dilatadas e se apoiando com apenas um braço, segurou o cabelo de harry com a mão disponível e trouxe o rosto dela em direção ao seu fazendo assim seus lábios de encostarem desta vez com mais força. 
Louis não esperou muito para forçar a língua na boca de harry que prontamente a sugou, pronta para aceitar qualquer coisa que viesse do mais velho. 
Harry se sentia nas nuvens enquanto beijava seu tio, sentia que podia beija-lo para sempre e jamais se cansaria. Sua bucetinha já estava começando a esquentar novamente mesmo ainda muito sensível. 
Louis sentindo a respiração da garota se tornar mais pesada e a mesma abrir mais as pernas fazendo suas intimidades de encostarem, começou a empurrar o quadril contra o dela fazendo seu pau ainda coberto estimular a xotinha que se molhava novamente. 
Harry desceu as mãos para a barra da boxer de louis e tentou empurrar para baixo não obtendo êxito fazendo louis dar uma risada nos seus lábios. – tira - murmurou contra os lábios do mais velho fazendo-o prontamente obedecer empurrando o tecido pelas coxas até tirá-lo completamente deixando seu pau descoberto em cima da buceta melada. 
Harry desceu a mão até o cacete molhado pela pré porra e começou a masturba-lo em cima da sua bucetinha sem deixar de beijar seu tio nem por um momento. 
Louis gemia baixo contra os lábios de harry fazendo o beijo ficar desleixado. 
– Mete em mim tio, por favor - disse harry de forma manhosa afastando os seus lábios dos de louis pela primeira vez podendo assim olhar nos olhos do homem - fode sua garotinha. 
O semblante de louis que antes era calmo, mudou totalmente para algo mais bruto enquanto levantava o tronco e puxava uma das pernas de harry para apoiá-la em seu ombro enquanto segurava seu pau e arrastava pela buceta de harry espalhando toda sua lubrificação natural por ali. 
E sem qualquer aviso, louis empurrou seu pau na grutinha de harry forte e fundo fazendo a garota gemer alto pelo susto. Sem deixar tempo para ela se acostumar, passou a estocar rápido contra a garota que gemia sentindo o cacete do seu tio indo muito fundinho dentro de si. Os gemidos de harry eram como música para louis que quanto mais alto os ouvia, mais rápido metia na buceta dela.
Louis passou dois dedos pela buceta pegando um pouco do melzinho da garota e os levou até a própria boca sentindo o gosto maravilhoso de harry. 
Logo empurrou os dois dedos ainda molhados na boca da cacheada obrigando ela a chupar e abafar seus gemidos para não sinalizar nenhum dos vizinhos.
– Que buceta gostosa de foder - disse enquanto batia os quadris contra os de Harry fazendo um barulho altamente obsceno - perdi tempo pra caralho sem comer essa puta que estava à minha disposição o tempo todo - e soltou uma risada olhando para a mais nova que quase fechava os olhos.
Foi preciso de um tapa estalado na bochecha de Harry que sentiu os olhos alagarem mais uma vez.
– Olhos em mim, porra - falou enquanto se apoiava na cintura da garota para poder se mover melhor e ir mais rápido fazendo ela curvar o corpo e subir as mãos tocando e apertando seus peitinhos.
O mais velho se sentia no paraíso dentro da garota, a buceta dela era tão gostosa e recebia seu pau tão bem e tão fundo. Seus cabelos estavam úmidos e espetados para os lados, seu tronco brilhava em suor e ao contrário da garota, seus gemidos eram mais baixos e roucos enquanto inclinava a cabeça para trás sentindo o prazer correr pelo seu corpo. 
Harry sentia uma sensação estranha agora, era como uma pressão na sua bexiga que parecia piorar a cada estocada de seu tio. Aquilo nunca havia acontecido com ela. 
– Tio, eu acho melhor a gente parar - disse harry ofegante - eu tô sentindo uma coisa, acho que vou fazer uma bagunça - falou baixo escondendo o rosto com as mãos com vergonha. 
– Tudo bem amor, só relaxa - disse o mais velho dando um beijo na panturrilha da garota que estava no seu ombro. 
Harry estava ficando muito agitada, sentia uma pressão enorme no abdômen mas parecia que não conseguia nunca deixar vir, sentia sempre que estava muito perto e muito longe, o que causava uma certa ansiedade na garota que estava quase puxando os cabelos em frustração.
Louis passou a pressionar as duas mãos no abdômen da garota enquanto metia mais rápido na bucetinha que se contraia e esquentava mais que o normal. 
Harry praticamente gritou arqueando as costas enquanto finalmente sentia se liberando assim molhando todo abdômen de louis e a sua cama. 
– Viu princesa? Você conseguiu - disse louis carinhoso se abaixando p dar um beijo na boca da garota que ainda tinha tremores no corpo e se concentrava para não dormir - gozou tão forte no meu pau, me molhou inteiro. 
Harry ainda sentia tremores pelo seu corpo e o cansaço quase a levando para a inconsciência. 
– Tio lou, minha bucetinha tá ardendo muito, eu acho que não consigo mais - disse triste. 
– Eu vou dar um jeito nisso, princesa - disse o mais velho saindo de dentro da garota e se afastando do corpo mole dela.
– Tio volta - começou a chorar descontroladamente ao se sentir vazia e sozinha - eu aguento mais, por favor fica aqui. 
– Princesa, eu tô aqui - disse louis voltando a ficar perto da garota que se segurou em seu tio mesmo sem força - vira de bruços pra mim, eu prometo que não vou sair de perto - falou baixinho para a garota enquanto fazia um carinho no seu cabelo.
– Eu acho que não consigo me mover, Lou.
– Eu te ajudo, tudo bem? 
Harry concordou com um aceno sentindo em seguida os braços de seu tio a virar e a acomodar com a barriga para baixo. 
Mesmo não estando 100% consciente, harry sentiu quando os dedos de Louis se arrastaram da sua buceta para o seu cuzinho e começou uma massagem. O estado de relaxamento do corpo de harry contribuía para o trabalho de louis que não encontrou nenhuma resistência ao forçar a entrada de dois dedos no seu cuzinho molhado apenas com a lubrificação que escorria da sua xotinha.
– Tio, não - disse a cacheada tentando se mover para fugir - vai doer muito - disse de forma chorosa, nunca havia sido tocada lá. 
Louis segurou firme na sua cintura a impedindo
de se mover e posicionou o cacete na entrada apertada dela. 
– Eu vou fazer ser bom, mas você precisa ficar quietinha - disse o homem já empurrando forte dentro da garota que sentia a dor de estar sendo fodida por trás pela primeira vez.
Louis não escolheu ser gentil e começou a estocar forte contra a bunda de Harry que balançava a cada batida que Louis dava. O aperto ao redor de seu cacete era algo que louis mal podia suportar, seu abdômen já se contraia indicando que estava muito perto de gozar depois de se segurar por tanto tempo. 
Conforme Harry foi se acostumando com a invasão e passou a sentir prazer, parou de se mexer e começou a empinar a bunda para cima fazendo louis ter um melhor acesso. 
– Tio - Louis ouviu o chamado baixo de harry e se aproximou para ouvi-la. 
– Eu tô muito cansada, acho que não vou aguentar mais - disse em um tom muito fraco - promete que o senhor vai continuar usando meu corpinho - pediu.
– Eu vou amor. Tudo pra minha princesa. 
Ao ouvir a confirmação de louis, com um sorriso, harry finalmente pode se permitir cair na inconsciência e apagou depois de pouquíssimos segundos. 
Louis viu o corpo da garota amolecer mais ainda se possível e em nenhum momento parou de socar fundo na bunda gostosa de harry até que finalmente ele gozou com um gemido alto e grosso dentro da garota que estava apagada. 
A porra branquinha saia em abundância fazendo harry ficar cada vez mais preenchida até que começou a vazar de dentro dela.
Louis puxou seu pau para fora e passou os dedos pelo gozo que melava toda a bunda de harry o ajudando a espalhar ainda mais. 
Louis estava cansado, mas havia prometido para a garota que não iria parar de usá-la, então esperou uns minutos até estar pronto novamente e empurrou novamente dentro da buceta apertada de harry. 
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Acordar sentindo alguma coisa dentro de si, era com certeza uma das sensações que harry mais amava. Mas acordar depois de ser fodida até desmaiar e ainda sentindo alguma coisa dentro de si, era outro nível. 
Os olhos de harry ardiam pela claridade que entrava pela janela e ao tentar se mover, sentiu seu corpo inteiro dolorido. 
Com muita luta, harry conseguiu se sentar em sua cama e olhar ao redor. 
Franziu as sobrancelhas em confusão ao ver seu quarto completamente arrumado e sem sua câmera e brinquedos espalhadas. Seus lençóis não eram os mesmos de antes de harry apagar e seu corpo estava coberto por uma camiseta que não era sua. Era de seu tio. Seu tio havia arrumado tudo e a limpado. 
Harry sorriu boba ao ver que louis havia cuidado de si tão bem limpando seu corpo e seu quarto. 
Ao tentar se levantar de sua cama, sentiu novamente aquela sensação de estar sendo preenchida. Confusa, levou os dedos até sua intimidade e tocou em algo duro enfiado na sua bucetinha que ardeu ao sentir o mínimo toque de harry em si. Arrastou os dedos para trás e sentiu algo preenchendo seu cuzinho também. 
Ao tentar mover um dos plugs que estavam dentro de si, viu sair algumas gotas de um líquido branco pelos cantos. 
O sorriso de harry nunca esteve tão grande como estava agora que sabia que estava cheinha da porra de seu titio, pelos dois lados. 
Mesmo com o corpo extremamente dolorido, saiu da cama e colocou um short de pijama qualquer e desceu as escadas ouvindo a conversa alta que vinha da cozinha. 
– Bom dia - cumprimentou todos de forma geral. 
Louis estava na ponta da mesa e ao lado de harry e antes que está pudesse se sentar, a puxou para se sentar em sua coxa e deu um beijo na sua bochecha. 
– Dormiu bem, princesa? - perguntou de forma carinhosa.
Harry concordou com um aceno e deitou a cabeça no ombro de seu tio que bebia seu café normalmente. 
– Pensei que não ia acordar nunca - brincou a mãe de harry – eu cheguei ontem ainda estava claro e você já estava capotada na cama. 
– Eu tinha dormido mal na noite passada, por isso fiquei com tanto sono - justificou harry dando de ombros logo ouvindo sua mãe voltar para outro assunto. 
– Mentir é feio, princesa - sussurrou no ouvido de harry. 
– Comer a sobrinha também, titio - respondeu atrevida. 
A conversa seguiu na mesa entre os adultos enquanto sem que ninguém percebesse, Louis desceu a mão que estava apoiada na cintura de harry até o meio da sua bunda encontrando ali ainda os plugs que havia colocado no dia anterior. 
– Boa garota - sussurrou louis dando um beijo na testa de harry e começando a mover o plug em um vai e vem sem realmente tirá-lo para não fazer uma bagunça na frente de todos. 
O estímulo era leve, mas era o suficiente para harry sentir sua buceta encharcar novamente devido a alta sensibilidade. 
A garota estava com os olhos meio fechados aproveitando os toques de louis quando reparou na namorada de seu tio olhando para ela. 
Elizabeth estava com uma expressão séria, brava. Definitivamente ela sabia o que estava acontecendo entre os dois. 
Harry virou o rosto em um ângulo que apenas a mulher poderia vê-lo e abriu a boca simulando um gemido mudo. 
Sentiu um aperto forte ao ponto de machucar em sua bunda e a voz de seu tio baixa em seu ouvido - não provoque, não queremos problemas.
– Querido, vou colocar as malas no carro, temos que sair cedo pois temos compromisso mais tarde - disse elizabeth antes de se levantar e sair da cozinha. 
Harry se desencostou de seu tio e o olhou com um bico nos lábios - você já vai embora? 
– Sim, meu amor. Amanhã eu trabalho cedo. 
– Não quero que você vá - disse a garota passando os braços no pescoço de seu tio e o abraçando. 
A mãe de harry olhava para os dois de forma tão carinhosa, seu coração se enchia de alegria ao ver como os dois eram carinhosos e unidos. 
– E se você fosse passar uns dias lá em casa? Durante o dia eu trabalho mas a noite pudemos sair para passear, assistir filmes. Só nós dois. 
Harry sorriu com a ideia, seria perfeito poder passar uns dias com seu tio sem dividir a atenção com seus pais. 
– Eu quero - disse animada.
– Vai lá arrumar suas coisas então. 
Harry saiu de seu colo animada subindo as escadas em um vulto. 
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consolopazevida · 2 years
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A simetria da vida
A transformação que ocorre em nosso corpo ao longo da vida é deprimente. Nascemos com um corpo tão delicado, tudo tão novinho, tão fofinho, mas o tempo é tão cruel com este corpo que o transforma a cada dia que passa, tanto que ao longo dos anos seu produto final nem se compara com sua origem, pois o novo se transformou em velho e a delicadeza e fofura demudou-se para rude, murcho, áspero e desgracioso. Nascer não teria sentido algum se não fosse o segundo elemento de nossa vida: A alma. Se por um lado o corpo regride em seu aspecto ao longo da vida, por outro o desenvolvimento da alma é magnifico. Quando estamos ainda nenê somos totalmente dependentes, fortemente egoístas por querer que o mundo gire somente ao nosso redor e ao nosso favor, extremamente carentes e exigentes de toda atenção. Com o passar do tempo começamos a achar que somos donos de nosso próprio nariz e que ninguém tem nada a ver com o estilo de vida que vamos construindo. Aquela alma que nasceu tão terna pode até se transformar, no futuro, em algo tão amargo, tão azedo. Mas não importando no que ela se transforma, uma coisa certa acontece: O seu desenvolvimento. Ela não é mais aquela pessoa ignorante de quando nasceu, pois amadureceu.
Pensando nestas coisas é difícil não emergir em nossa mente a intrigante pergunta: Qual é o sentido da vida? Por que Deus criou o corpo a quem vemos destinado a envelhecer e um dia morrer e a alma a quem não vemos ao amadurecimento e ser perene? Para encontrarmos resposta a esta pergunta precisamos sair do escopo físico e partir para o escopo espiritual. Na área física nascemos sem conhecimento, frágil e totalmente dependentes e partimos rumo ao desenvolvimento do corpo e a construção de nosso caráter. Na área espiritual nascemos perdidos e temos a oportunidade de, ao longo do caminho, reencontrarmos o que perdemos no princípio: Deus!
Esta é a razão pela qual todos nós andávamos (ou andamos ainda) sem destino, totalmente perdidos, caminhando pela contramão da estrada da vida, se afundando cada vez mais em um abismo sem fim, sofrendo com a perda total da razão de viver e por causa disso tudo que fazia parte de nossa vida eram loucura e tristeza; assim nossa alma vagava (ou vaga ainda) na escuridão das trevas. Todos nós vivíamos (ou ainda vivemos) assim, porque todos nós fomos feridos no espinho do pecado. A Bíblia diz: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5.12). Adão estava nos representando e quando ele pecou nós pecamos também. Por causa disso nossa alma se separou da comunhão com Deus pela morte espiritual e nosso corpo foi destinado ao envelhecimento e, por fim, a morte física.
Até que, finalmente, um dia tudo mudou na vida de quem se reencontrou com Deus. Das garras da morte fomos resgatados pelo Senhor que um diz nos convenceu do pecado e nos mostrou a verdade que estava ofuscada em nossos olhos. O dia que isso aconteceu nos despertamos de um pesadelo e voltamos novamente a viver em comunhão com Deus. A Bíblia confirma isso quando nos diz: Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor (Cl 1.13). Deus juntou nossos pedaços e nos cruzou pela ponte entre a morte e a vida. Do lado de lá ficou o que afrontava a Deus, do lado de cá tudo se renovou. Nada mudou no corpo a não ser a promessa da ressurreição, quando receberemos um novo corpo o qual jamais envelhecerá e jamais passará novamente pela morte. Quanto à alma, ela foi purificada e recebeu vida e paz.
Por esta razão testemunhamos a transformação de vida que ocorreu em nós, justamente àquilo que Paulo nos fala quando diz: E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas (2 Co 5.17). Quem está em Cristo está muito bem, apesar de que um dia estava perdido. Hoje ele é luz, mas um dia foi trevas. Hoje ele é sal, sua vida tem sabor, mas um dia sua vida foi insípida. Hoje ele é fonte de água, um oceano de bênçãos, mas um dia foi uma fonte seca. Hoje caminha pela estrada da vida, mas antes navegava a deriva. Toda essa transformação aconteceu porque Jesus consertou a sua vida que estava torta. E assim como a desgraça de Adão passou a todos nós, a vitória de Jesus na cruz alcançou a todos. É o que Paulo quer nos dizer quando diz: Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida (Rm 5.18). Lembra-se do corpo que envelhece e se transforma a cada dia até morrer? Fomos colocados neste casulo por Deus com o objetivo de um dia sermos salvos por ele. Todos nós temos esta oportunidade na vida a qual é limitada à nossa morte de sorte que todos nós precisamos passar por esta metamorfose. Depois disso nos renovaremos como uma borboleta. Já aproveitou suas oportunidades e alcançou a salvação? Pense seriamente nesta pergunta.
Luiz Lobianco
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noriakiwife · 3 years
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SF: f i r e w o r k s
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Sinopse:
Desde aquele dia em que nos beijamos, Sal parece mais avoado do que já é – e olha que esse carinha anda mais no outro mundo que nesse. Sei lá, Sal usa muitas máscaras além da prostética e acho que uma delas esconde o que ele realmente achou daquele dia. Tipo... na hora pareceu tudo bom demais e naturalmente certo, mas com o passar dos dias ele se distanciou até como estamos agora; praticamente conversando somente por mensagens.
Porra, será que ele não curtiu? Será que o beijo o fez repensar sobre ser meu melhor amigo? Merda carinha!
Bom, curtindo ou não curtindo ele precisa saber que nossa amizade está acima de tudo e direi isso hoje!
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— Devagar Larry! – Sal pede de olhos apertados.
— Mas assim que é bom, carinha. – digo em um resmungo, mas acabo fazendo o que o azulado pede – Pronto seu medroso, pode abrir os olhos.
— Uffa!
Como um cara que enfrenta fantasmas tem medo de um carrinho de bate-bate em alta velocidade?
É 4 de julho e todos viemos para a festa da cidade; minha mãe levou o Henry para os brinquedos com prêmios e o Todd e o Neil estão tentando descobrir os padrões dos jogos de azar. O Sal sente saudade da Ash, assim como todos nós, mas nesses dias de festa a saudade aperta e ele fica mais pra baixo que o normal. Mas não é só a falta da Ash que está deixando o Sally Face estranho, ele tem se afastado aos poucos desde o dia em que acabamos nos beijando após um desabafo sobre como nos sentíamos em relação a essa história de meio irmãos e minha mãe e Henry casados. Ultimamente só conversamos por mensagens; e hoje, fora esse momento de descontração no bate-bate, mal nos olhamos.
Ou melhor.
Ele mal me olhou.
Porra! Não sei se ele tá com vergonha do que rolou ou se arrependeu, não tive coragem de perguntar, mas prometi para mim que perguntaria hoje. E perguntarei! Ou não me chamo Larry Johnson.
Estamos andando pelos corredores de barracas da festa, Sal quer encontrar a barraca onde viu uma máscara foda – o carinha começou a colecionar máscaras.
— O senhor quer comprar uma rosa para a sua namorada? – um vendedor nos aborda, oferecendo uma rosa ensacada para mim. Puta merda, péssima hora para confundirem o Sal com minha namorada. Normalmente tiramos uma com quem confunde o Sal, mas... não estamos “normal”.
— Heh, não cara. Valeu. – recuso.
Sal não diz nada, só acena para o vendedor e continua me acompanhando na caminhada, o azulado nem olha mais para as barracas em busca da máscara, só encara o chão.
— Aí carinha, tá tudo bem? – pergunto preocupado, cogitando que parte daquela depressão seja por causa dos remédios ou das experiências com fantasmas.
— Tô legal... – suspira.
Será que ele não tomou os remédios? Hum... independente do que rolou conosco ou com ele eu não posso deixar meu melhor amigo pra baixo. Avisto em um canto afastado uma lona solta e imediatamente tenho uma ideia, seguro Sal pelo pulso e o arrasto até o beco.
— Aí carinha, como já é noite acho que não tem ninguém aqui no circo. Tá afim de entrar e usar o Super Gearboy? – sugiro, tirando o videogame do bolso da minha blusa.
— Por que você trouxe o Super Gearboy?
— Nunca se sabe quando precisaremos. Então, tá afim?
— Claro!
Um cara que não se anima com uma festa cheia de comida e brinquedos, mas balança suas maria chiquinhas quando ouve a palavra "fantasma'' – esse é o Sally Face.
Nos arrastamos por debaixo da lona e entramos no circo fechado, a porra do lugar mais assustador que já pisei na vida! Sal liga o Super Gearboy e começa a caminhar sem rumo por entre as fileiras de cadeiras, me tendo o acompanhando logo atrás. Ele para de repente e eu salto assustado, crente que o Gearboy encontrou um fantasma.
— O que é? – pergunto em um sussurro.
— Seu dia de sorte, Larry Face. – ele brinca, agachando para pegar um pacote no chão – Parece que caiu do bolso de alguém quando o circo estava aberto.
— Erva? Puta merda! Melhor quatro de julho! – comemoro aos risos – Vamos aproveitar que estamos sozinhos e queimar. Sorte que sempre ando com uma seda...
— Por que você anda com isso no bolso? E se a polícia parar você?!
— Aí eles vão ver a seda, e daí? O importante é não andar com a erva, meu querido Sally Face. E é por isso que vamos queimar ela agora, para não andarmos por aí com drogas.
— Um verdadeiro gênio. – ele debocha.
Nos sentamos embaixo da arquibancada e eu bolo enquanto Sal joga no Super Gearboy, parece que caçar fantasmas o deixou mais relaxado – pelo menos agora ele fala comigo de boa. Ficamos sentados fumando e conversando sobre nossas teorias paranormais, Sal aos poucos volta a me olhar nos olhos e isso me alivia, sinto falta de como éramos antes do beijo e acho que essa é a melhor hora para desabafar.
Maconha, um circo fechado e um videogame que captura presenças de outro mundo. Tem um ambiente melhor para conversar sobre os sentimentos?! Ah, nem fodendo.
— Sal, você tá meio afastado há um tempo... foi por causa do que rolou entre a gente? – joguei a merda no ventilador.
— Larry... – ele suspira, voltando a aquele estado depressivo.
— Olha para mim Sal, por favor. – me aproximo, segurado seu queixo para que me encare – Sou seu melhor amigo carinha, não precisa agir assim. É sério, não se afasta.
Ele arregala os olhos e quando os vejo encher de lágrimas, Sal me abraça com força, afundando a máscara no meu ombro. Eu retribuo o abraço e acaricio a franja azul bagunçada.
— Desculpa! Eu fiquei com medo de estragar a nossa amizade e acabei me afastando. Sou um merda! – choraminga.
— Shhh... tá tudo bem carinha, eu tô aqui.
Então foi isso mesmo, Sal não curtiu e ficou com medo de estragar a amizade. Merda! Sou tão ruim assim?
Porque na real...
Eu amei o que rolou entre a gente.
Mas se o Sal não curtiu, só me resta aceitar e manter nossa amizade, afinal, somos melhores amigos e nada nem ninguém abala essa porra.
— Larry... eu acho que te amo.
Sabe quando você sente o estômago revirar, os joelhos tremerem e a cabeça girar? Mas não por um mal pressentimento, por... sei lá, desorientação, acho. Eu tô perdido, sem saber o que dizer ou como agir. Sal me aperta ainda mais, intensificando o choro e eu finalmente desperto com os pensamentos a mil – tanta merda passou pela minha cabeça que eu nem sei como descrever, só pensei demais e soube no instante seguinte o que fazer.
— Aquela erva bateu? – pergunto em um tom sério.
— O que?! Que merd...
— Porque eu tô sóbrio pra caralho... e quero saber se o que você tá dizendo é sincero. Porque se for... – deslizo os dedos pela divisão do cabelo azul até encontrar as fivelas da máscara prostética, soltando-a – Eu também acho que te amo, carinha.
Sal se desvencilha do abraço, deixando a máscara cair no meu colo. Ele me encara com aquela expressão de quem quer fazer mil perguntas e eu sorrio, deslizando o dedo por uma cicatriz mais profunda no queixo dele.
— Tem certeza que a erva não bateu? – Sal pergunta desconfiado.
Nós rimos – talvez tenha batido mesmo – e acabamos nos aproximando durante as gargalhadas, nos encaramos e o beijo vem naturalmente. Os lábios dele são ásperos e imperfeitos devido as cicatrizes, o que deveria enojar qualquer um, mas comigo só ajuda a aumentar o tesão, é completamente novo e único. Nossas línguas dançam juntas enquanto nossas mãos deslizam por todo o corpo; e a minha é a primeira a alcançar o ponto mais interessante.
— Hum... Larry... – Sal murmura abafado pelo beijo e eu, louco com aquele quase gemido, aperto o volume em sua calça.
O azulado não demora a enfiar sua pequena mão dentro da minha calça e logo estamos masturbando um ao outro, cortando o beijo apenas para gemer. Sinto Sal falhar os movimentos de vai e vem, indicando que já tá quase gozando – e sério, isso me deixa louco –, eu intensifico meus movimentos, o apertando contra minha mão enquanto o agarro pelo pescoço com a outra, afastando-o.
— Larry... me deixa te beijar. – ele pede ofegante.
— Não se esconde de mim Sally Face, eu quero te ver.
Sal me olha meio perdido, mas seu olhar azul se torna intenso conforme aumento a velocidade da masturbação, fazendo-o logo fechar os olhos e entreabrir os lábios.
Nota mental: guardar esta cena para meu próximo quadro.
Ele, inebriado pelo tesão, leva outra mão até meu membro, dando maior atenção e maior intensidade aos movimentos. E assim eu gozo junto a ele, com nossos gemidos abafados pelos fogos de artifício do fim da festa.
Nos jogamos no chão, cansados para caralho, tiro um lenço do bolso e limpo minha mão nele, entregando para o Sal em seguida.
— Ei, Sally Face. – o chamo, ainda ofegante.
— Larry Face?
— Foi bom para caralho me reconciliar com você, mas nunca mais se afasta de mim, tá? Eu tô aqui com você.
— Foi mal, pensei que você acharia que confundi as coisas. Às vezes esqueço que você é tão fodido quanto eu. – ri das próprias palavras e eu o acompanho.
— Somos dois fodidos carinha. Perfeitos um para o outro.
— Urgh, que viadagem.
— E a gente batendo uma um pro outro não foi viadagem, né? – brinco, arrancando mais risadas do azulado.
Conversamos mais um pouco antes de voltarmos ao mundo real, onde somos melhores amigos. Mas combinamos que quando estivermos sozinho seremos o que quisermos ser, melhores amigos ou mais que isso – e seja lá o que aconteça, nada abalará a nossa amizade, nunca mais.
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loserloverff · 3 years
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Cap. 26
-Olha se não é ela. – Tiele ergue os olhos para encarar a mãe que entra no quarto com um sorriso no rosto.
-O que você quer? – pergunta irritada, sabe o que está prestes a ouvir, mais uma reclamação a respeito de Soobin, mais um apelo vazio para que ela termine com ele.
-Eu só quero conversar com você. – sua mãe se aproxima sentando na cama ao seu lado. – seu pai me falou a respeito daquele tal cara, como é mesmo o nome dele?
-Pra que você quer saber?
-Não posso querer saber o nome do namorado da minha filha? Do cara com quem ela está pretendendo viver uma vida miserável debaixo de um viaduto qualquer?
Por um instante Tiele apenas a encara, cada palavra que sai da boca de sua mãe faz com que ela sinta vontade de vomitar. Ela só pensa em dinheiro? Sua família inteira é assim? Ela não quer saber como Soobin a faz sentir? Como ele cuida dela e como ela se sente segura ao lado dele? Nada disso importa?
-Se você veio aqui fazer as mesmas ameaças que o papai para que eu deixe o Soobin, está perdendo seu tempo.
-Eu não vim fazer ameaça alguma. – ela fala com um sorriso retirando um papel do bolso. – você conhece a Big Hit entertainment?
O nome faz com que o coração de Tiele dispare, é claro que ela conhece, é a produtora que contratara os garotos.
-Pela sua cara presumo que você conheça. Você também conhece a nova banda que eles estão treinando para lançar em breve? Creio que conhece, afinal seu namoradinho faz parte dela, certo?
Tiele não se move, sua mãe continua.
-Aqui está, a banda nem sequer um nome tem ainda... Enfim, aqui estão os membros, Choi Yeonjun, Choi Soobin, Choi Beomgyu... Acho que paramos por aqui, certo? Acho que o restante você conhece.
-Por que está fazendo isso? – Tiele pergunta começando a perder o controle.
-Seu pai é um grande investidor dessa empresa, não sei se você sabe...
A frase faz com que o estômago de Tiele revire e que ela perca o ar, aquilo não pode estar acontecendo.
-O que está tentando dizer?
-O que estou tentando dizer é que ou você termina com esse garoto ou a empresa termina o contrato com a banda.
-Você não pode fazer isso. – Tiele dispara se atirando de joelhos aos pés da mãe. - mãe por favor, eu te imploro.
-Eu não me importo com as suas lágrimas Tiele, é o seguinte, ou você termina com ele ou pode dar adeus a bandinha que ele sonhava ter.
Essa pessoa poderia ser chamada de mãe? Que tipo de mãe tentaria acabar com a felicidade da filha daquela forma?
-Está me chantageando, mamãe?
-Não quero esse garoto perto de você, dê um jeito para que ele fique longe, faça ele te odiar, se vire, ou você faz isso ou acabou pra ele.
Tiele fica de pé se afastando da mãe, o ódio a invadindo.
-E não tente nenhuma gracinha, estaremos de olho em você, eu quero ele fora da sua vida para sempre.
-Está certo.- Tiele fala sem ter controle das palavras que saíam de sua boca. –vou fazer o que você quer mãe, mas quero que saiba de uma coisa. –as lágrimas já saíam dos seus olhos sem o mínimo controle.- está me matando mãe, e eu nunca vou te perdoar por isso.
-Só tem dezessete anos Tiele, vai esquecer esse garoto.
Aquilo não era justo, ela não podia pensar apenas na sua felicidade, ela não podia destruir os sonhos dos garotos, terminar com Soobin a mataria, mas era preciso.
Quando sua mãe sai de seu quarto, Tiele está dormente pelas palavras que havia escutado, não consegue fazer outra coisa além de chorar, nem sabe dizer quanto tempo ficara ali, abraçada ao travesseiro se sentindo fraca, impotente, idiota, ela estava acabada, e aquilo doía muito, só de pensar que nunca mais veria aquele sorriso..... Ela o amava, mas não poderia conviver com o peso de ter arruinado os sonhos dele.
Naquela noite combinara de encontrar com Soobin na saída do ensaio na produtora. No instante em que ele termina, ela respira fundo, está tentando elaborar um pensamento coerente, está treinando para acabar de vez com a única razão pela qual acordava de manhã, o amor que sentia pelo Soobin, Tiele precisava ser fria, precisava fazer com que ele a odiasse.
-Ei princesa. – ele se aproxima com um sorriso, mas antes que ele a beije, Tiele desvia dando um passo para trás. -Tiele o que deu em você?
Respira fundo, é hora de acabar com tudo de uma vez.
-Preciso falar com você.
-Estou aqui, fala.
Tiele evita encará-lo, pois em sua mente, se ela evitasse os pequenos olhos castanhos as coisas seriam mais fáceis.
-Tiele, você está me assustando, o que aconteceu?
-Não está dando certo Soobin.- fala depois de respirar fundo.
-Como?
-Eu quero terminar.
Soobin a encarar visivelmente perdido.
-O que? O que aconteceu? Foi alguma coisa que eu fiz?
Estava na hora de deixar a doce e apaixonada Tiele de lado e ser a fria e calculista Tiele.
-Você não percebeu ainda? Não percebeu que não houve nada sério entre a gente? Não notou que eu apenas te usei para deixar meus pais com raiva? Pra cobrá-los a atenção que eles nunca me deram? Acha mesmo que uma garota como eu se apaixonaria por alguém como você?
-Você disse que me amava...
-E você acreditou? – ela dispara rindo alto.- você é realmente muito bobo Soobin.
-Então foi isso que eu signifiquei para você? Um brinquedinho que a garota rica usa para deixar a mamãe com raiva e depois joga fora?
-Perdeu a graça.
Nem ela mesma suportava o cinismo em sua voz.
-Você pode dizer ou expressar alguma coisa? Até parece que não se deu conta do que está me dizendo, de como me machuca te ver ir embora.
Por um instante Tiele vacila, as palavras de Soobin a atingem em cheio e a luta que ela está travando contra suas lágrimas e seus sentimentos se torna ainda mais árdua.
-Então todo esse tempo tudo o que você me disse eram mentiras?
-Quase tudo.
Tiele é obrigada a voltar a encarar o chão, pois agora Soobin deixa que lágrimas escorram pelo seu rosto perfeito, ela pode ouvir sua voz magoada, mas vê-lo chorar a mataria.
-Terminou? Preciso ir para casa agora.
-Está bem, mas me responde só mais uma pergunta.
-Fala.
-Por que eu?
-Isso eu não sei.
Tiele respira fundo e se vira para seguir caminho, mas antes que consiga, Soobin chama sua atenção.
-Tiele eu só quero que saiba que essa é a última vez que vou entregar meu coração para alguém, você me marcou de todas as formas que possa imaginar, agora eu sei que o amor não vale nada e que quem a gente menos espera nos apunhala pelas costas, você é linda, mas ao mesmo tempo tão fria... Quero que me faça um favor, deixe a mim e aos meus amigos em paz, não quero mais servir de objeto para você, nem eu, nem eles.
-Acabou?
-Sabe, nunca pensei que você fosse tão fria, mas acho que isso é apenas mais uma das coisas que não sei ao seu respeito.
-Terminou? Preciso ir para casa.
-Só mais uma coisa...Eu não signifiquei nada além de um fantasma na sua vida?
-Nada, foi tão invisível quanto um.
-Está bem, vou te deixar ir, mas antes olha pra mim.
Tiele se esforça para encará-lo sem deixar que as lágrimas escapem de seu controle.
-Está vendo essas lágrimas? – ele fala firme, seu rosto está inundado de lágrimas.- eu juro que esta é a última vez que choro por alguém, só você tem o poder de me fazer chorar, eu nunca mais vou chorar por garota alguma, você pode apostar nisso, hoje um novo Choi Soobin está nascendo e eu te garanto, ele não será tão estúpido quanto o anterior.
Soobin lhe dá as costas e segue enxugando as lágrimas do rosto, ela tinha conseguido, tinha perdido o amor de sua vida para sempre
Pega um táxi e volta para casa, os olhos magoados dele a seguem durante todo o percurso.
-Está feito mãe!- fala ao passar por ela na sala.
Sobe para o quarto aos prantos, ela sabia do amor que sentia por ele, só não sabia que era tão grande, Tiele sentia como se uma parte dela estivesse morta, como se a vida de repente tivesse perdido o sentido, ela tenta parar de chorar, mas não consegue, seu coração dói e as lembranças de todos os momentos a sós invadem sua mente como um turbilhão, a Coréia tinha perdido o sentido para ela, Tiele só queria sumir.
Soobin chega em casa correndo tentando esconder as lágrimas, a banda agora é mais importante, ele se aproxima do espelho e encara o próprio reflexo, é a última vez que se vê daquela forma, aquele Soobin imbecil iria sumir para sempre, ninguém nunca mais brincaria com seus sentimentos, agora era sua vez, as pessoas seriam seu brinquedo de agora em diante, depois de tudo o que aconteceu ele percebeu que não valia à pena ser uma pessoa doce e romântica, na verdade aquilo era para os fracos e ele nunca mais seria um.
-O que você está fazendo?- a voz de Taehyun o desperta, só então ele nota que o amigo está de pé na porta do banheiro observando-o.
-Pode contar comigo no treinamento de voz nos Estados Unidos.
-O que? Mas você disse que não iria.
-Mudei de ideia, Taehyun por favor, eu preciso ir.
-E a Tiele?
-Não existe mais Tiele, acabou.
-Como é?
-Ela mentiu pra mim Taehyun, acabou.
-Soobin me conta isso direito.
Os dois seguem em direção ao quarto, Taehyun senta na cama esperando que o amigo lhe conte toda a história, entre lágrimas Soobin relata o acontecido.
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-Eu vou matar aquela garota.
-Para Taehyun, não vale mais à pena.
-Eu te avisei, não avisei? Avisei pra você e pro Yeonjun que as duas só estavam tentando brincar com a gente.
-A Lizzy não fez nada.
-Não, mas não vai demorar muito pra fazer o mesmo que a Tiele fez e em pensar que eu... – então Taehyun engasga, Soobin o encara.
-Que você o que?
-Que eu pensei em parar de implicar com ela. – mente.
-Por favor, eu quero ir com você pro internato, eu não quero e não posso ficar aqui.
-Ok, você vai.
-Obrigado.
No instante em que sai do quarto Taehyun corre em direção ao seu e tranca a porta, as lágrimas que estivera segurando na frente de Soobin agora rolando desgovernadas por seu rosto. Pensara que podia confiar em Tiele, pensara que diferentemente do ciúme que sentia de Lizzy por causa de Yeonjun, com Tiele poderia ser diferente, ela poderia cuidar de Soobin.
-Nunca mais. – fala pra si mesmo enquanto permite que a última lágrima escorra de seus olhos. – nunca mais vou deixar ninguém entrar, nunca mais baixarei a guarda... Nunca mais!
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The Promise - w/ Liam Payne
** Parte II **
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Sem pensar duas vezes separei-me de Liam quase que instantaneamente ao perceber o espanto de Niall ao abrir a porta de seu quarto e se deparar conosco próximos. Bem próximos.
O rapaz nos olhava assustado e eu não fazia ideia do que dizer naquele momento. Milhões de pensamentos passaram pela minha cabeça em um lapso de segundo, e por mais que tentássemos inventar qualquer desculpa que explicasse tal proximidade, nenhuma delas funcionaria. Ou seja, a casa havia desmoronado bem em cima de nós.
- Cara, não surta, por favor. - Liam pediu com calma e eu me preparava para dar suporte às cenas seguintes desta aventura totalmente arriscada.
- Põe a sua roupa e depois a gente conversa. - o irlandês saiu batendo a porta e somente depois de alguns segundos finalmente nos damos conta do que um simples romance tinha virado.
- Eu falei, não falei?! Viu como eles levam a sério o combinado? Você foi o único que jogou tudo para o alto e pensou em si mesmo!
- O quê? - perguntou incrédulo. - Eu pensei em nós, S/N! Pensei na nossa felicidade! Além do mais, eu posso muito bem tomar minhas decisões sozinho, tudo bem?! - Liam disse enquanto acabava de se vestir.
- Acontece que suas decisões foram todas erradas. Isso aqui foi um erro! Nossa amizade vai acabar porque você não respeitou nenhum dos seus amigos!
- Espera aí, eu não entrei nesse situação sozinho. Você sempre disse que queria isso tanto quanto eu. Não venha colocar toda a culpa em cima de mim!
- Eu quis porque estava cega, Liam! Nós não deveríamos ter nada, nós não devemos ter nada, nós não temos nada! Isso foi fogo de palha. Só estávamos esperando a merda acontecer para finalmente acabar com esse show. Nem eu, muito menos você, estava realmente envolvido nisso. Abra os olhos! - naquele ponto, com o banho de água fria que levamos, minha paciência simplesmente evaporou e botei tudo a perder. Mais do que imaginava.
O olhar desapontado de Payne sob mim com certeza fez com que minha ficha caísse e por fim percebesse que sim, fui uma completa idiota. Era nítido que minha atitude descotrolada e impulsiva havia piorado - e muito - toda aquela situação.
- Nunca mais fale comigo.. - sua voz saiu um pouco falha e os olhos estavam marejados. O peso de minhas palavras e o quanto elas o afetaram veio somente depois do meu surto. A emoção foi tanta que disse coisas sem pensar e possivelmente acabei com algo que no final poderia ter conserto.
- Liam.. - o segurei antes dele sair do cômodo, no entanto o rapaz tirou minhas mãos de seu braço com raiva, sem que tivesse qualquer direito de defesa. Afinal, eu era a verdadeira culpada.
- Não me toca! - gritou, assustando -me. - Espero que esteja satisfeita, porque de fato esse show acabou. - falou segurando o choro e foi em direção a porta. - Ah, e só para deixar claro, eu estava envolvido sim! E achei que você também estivesse. - seus olhos me fuzilaram de tal maneira que nem tive coragem de impedi-lo de sair do quarto. Era tarde demais.
- Liam, espera cara. Eu vou com você. - da sala, ouvi Zayn e os outros meninos fornecerem apoio ao amigo, mas de nada adiantou. Nenhuma ajuda mudaria o fato de que eu havia machucado-o.
- Eu quero ficar sozinho! - respondeu alto e saiu de casa, fechando a porta com força.
O local ficou extremamente silencioso. Eu não demonstrava reação alguma, a não ser o choque de realidade. Meu desejo era sumir em um passe de mágica deste lugar e permanecer em casa até a poeira baixar. Porém, alguém devia explicações para o pessoal na sala de estar. E esse alguém era eu.
Caminhei até o cômodo devagar e senti os olhares de todos sob mim. Aquela pressão subentendida e julgamentos sendo expressados por cada um, mesmo que ainda calados, foi demais para mim. Não pude controlar as lágrimas que saíram, uma seguida da outra, ao somar todos os problemas e deduzir que a proporção que cada atitude gerou foi enorme.
- Ei, S/A, se acalma. Ele só está nervoso. Logo logo Liam vai ficar de boa e vocês conversam com mais calma.
- Que conversar o quê, Louis! Você ouviu o que ele disse?! - falei enquanto chorava. - Eu tentei evitar ao máximo que essa catástrofe acontecesse, até porque o meu maior medo era que as coisas terminassem exatamente desse jeito. Eu lutei tanto para dar tudo certo e esse é o final?
- Amiga, eu entendo que você fez o que pôde, mas infelizmente não tinha outra opção a não ser esta que acabamos de presenciar. - Diana disse enquanto acariciava minhas costas, na intenção do meu desespero ser amenizado.
- Quem sabe se vocês tivessem nos contado a verdade, a situação se resolveria de outra forma. - Niall comentou.
- Eu tive medo da reação de vocês e de alguma forma estragar a nossa amizade de anos. Vocês sempre falavam daquela tal promessa feita na época do colégio, e isso ficou preso na minha cabeça.
- O amor vai muito além de promessas, S/A. Você sabe disso. - disse Harry.
- Eu não queria desapontar vocês. - expliquei cabisbaixa e sentei-me no sofá em seguida.
- Não estamos desapontados. Apenas nos pegou de surpresa. Quem está desapontado contigo é o Liam.
- Com certeza. - Zayn falou após Louis tentar apaziguar os sentimentos ruins que eu sentia. - Ele realmente te ama, S/A. Liam me falava tanto de você que eu já desconfiava dos sentimentos dele por ti.
- Eu também o amo, amo muito! O que eu disse ali no quarto foi sem pensar, por conta da adrenalina da situação. Eu não queria ter dito aquelas palavras duras. Fui uma imbecil e agora vou sofrer dia após dia por ter perdido o cara que mais amei em toda minha vida! - o choro aumentou e meus amigos tentaram me acalmar com um copo d’agua e distrair-me depois de toda confusão. Entretanto meus pensamentos estavam voltados a única pessoa que não estava aqui. E nada, nem ninguém conseguiria me animar no momento.
Niall ofereceu sua casa para eu passar a noite, e devido às circunstâncias não recusei a oferta, visto que já previa problemas se ficasse sozinha no meu apartamento.
O pessoal ainda não havia ido embora quando decidi ir para a cama. Despedi-me de todos, agradecendo cada um pelo apoio e fui para o quarto sobrando na casa de Niall.
Assim que cheguei no cômodo, literalmente joguei-me na cama e peguei meu celular na esperança de ter algum contato com Liam após algumas horas.
Liguei para ele variás vezes, mas sempre caía na caixa postal. Meu coração estava despedaçado e culpava-me a cada minuto por ter sido a causa de tamanha dor no amor da minha vida.
Adormeci em meio a lágrimas e acordei cedo, com o sol batendo em meu rosto. Levantei sem fazer nenhum barulho para não acordar meu amigo e saí do quarto de mansinho.
Ao chegar no corredor, era possível ver Niall dormindo em sua cama como um anjinho e dei um pequeno sorriso ao vê-lo daquele jeito, tão fofinho.
Com passos lentos e quase silenciosos, peguei minha bolsa que estava em cima da mesa de jantar e saí de fininho, indo para o meu carro e dirigindo até meu lar.
...
Ao adentrar em casa, fui direto tomar um banho para tentar tirar aquele peso e angústia que carregava desde ontem.
Mesmo que focasse em estar relaxada e tranquila, era muito difícil ignorar meus sentimentos e principalmente os momentos incríveis que tive ao lado de Liam.
Ele era tão atencioso comigo. Fazia de tudo para tirar um sorriso dos meus lábios, em especial quando estava mal humorada. Amava tanto receber seu carinho, que muitas vezes considerava como um presente, e sua companhia me deixava longe de tudo e todos que me abalavam. Liam Payne era meu maior tesouro.
Após o banho, tentei espairecer assistindo um filme qualquer na tevê, mas minha cabeça não sossegou enquanto não mandei uma mensagem para ele.
*Mensagens*
S/N: Oi.. Não tô nada bem e me sinto terrível.
S/N: Podemos conversar? Quero me desculpar pessoalmente..
S/N: Liam? 🥺
Liam apenas visualizou os recados e não se deu ao trabalho de responder. Admito que não esperava adquirir sentimentos tão profundos por ele. Contudo, percebi que meu coração já era dele quando senti meu peito apertar por ter sido ignorada.
A agonia em meu peito gritava, assim como a tristeza que começou a fazer morada dentro de mim. A sensação de ser a causa da dor de alguém era horrível. E ela triplicava ao se tratar de alguém que você ama. E sim, eu amo o Liam, e farei de tudo para tê-lo de volta ao meu lado. Até mesmo quebrar uma promessa antiga, que teve muito valor durante bastante tempo.
[...]
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donaidk · 3 years
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False Confidence - Capítulo cinco
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Translated by @holl4nd You can also find it on her Wattpad and make sure to check out her other works as well 🥰 (header done by her as well)
Depois das três primeiras corridas, minhas emoções estavam em todo lugar. Reivindicar alguns pontos pelo tempo na minha primeira corrida foi fenomenal, mesmo que fosse apenas o primeiro passo da temporada. Achei que isso significaria que a sorte está um pouco do nosso lado, e talvez eu não tenha me preocupado por nada no final. Depois veio a segunda corrida em que nem consegui terminar a corrida, graças a um problema mecânico. Eu sabia que provavelmente não era algo que eu tinha causado, mas ao mesmo tempo senti que queria muito do carro e baguncei os limites do que podemos pedir dele. Sabíamos que havia problemas e áreas sensíveis e fomos avisados ​​para não forçar no fim de semana, antes que pudessem consertá-los para a próxima corrida. O plano era completar a corrida para que pudéssemos pelo menos manter o carro inteiro, mas não consegui nem entregar isso para a equipe. Senti-me um desastre completo e mesmo depois de terminar o GP da Hungria não me sentia como antes do início da temporada. Não achei que houvesse um lugar aqui para mim, e os entrevistadores garantiram que eu soubesse que concordavam comigo nisso.
" Por que você ainda está aqui? "Dan me assustou quando ouvi sua voz vindo bem ao meu lado. Eu me encolhi na cadeira, virando a cabeça em seu caminho para olhar para ele. Um suspiro deixou meu corpo ao registrar seu rosto no meu mente, para que eu pudesse ter certeza de que não era outra pessoa.
"Queria ajudar com a embalagem." Fiz um gesto com a cabeça na direção dos grandes contêineres que já estavam cheios e fechados, esperando o caminhão de transporte que os levará para a próxima corrida. Sempre foi engraçado para mim como era rápido embalar montar uma garagem inteira e levar para outro país. Foi estranho, mas fascinante ao mesmo tempo.
" Eu sei que... Mas eles estão prontos há uma hora e meia, pelo menos. " Ele se sentou ao meu lado, apoiando os braços no parapeito em que eu estava apoiado. ," De quem você está se escondendo?" Ele bateu em nossos ombros, me fazendo sorrir antes que desaparecesse novamente. Por um segundo pensei em mentir, mas percebi que ele saberia antes mesmo de eu dizer uma palavra.
"Eu, Cyryl, os fãs. "Dei de ombros, nomeando apenas os poucos que eu realmente não queria estar ao lado neste exato momento. Eu provavelmente poderia ter adicionado mais alguns à lista, mas já era o suficiente. Ele entendeu o que eu quis dizer, era visível no sorriso que ele me deu.
"Se isso ajudar, Cyryl ficou feliz por você ter completado uma corrida. Quanto aos fãs, eles pareciam felizes em tweetar sobre isso também. São dois itens marcados na sua lista. " Ele parecia que havia acabado de resolver a maior questão da vida e criado a paz mundial.
"Isso não é realmente algo que devemos comemorar. Você principalmente quer pelo menos ganhar pontos. O que não consegui fazer. De novo. " Eu suspirei, inclinando minha cabeça em meus braços que estavam cruzados na grade de metal.
" Se todos estivessem ganhando pontos, quem seria o último? " Ele riu, me fazendo revirar os olhos. " Ei ... você fez bem. É apenas o começo. Você ainda pode conseguir tanto, ainda tem tempo para isso." Ele acrescentou, batendo em minhas costas, embora eu soubesse que não estava com o poder que ele usaria para todos os outros caras. Isso me fez sorrir e odiá-lo ao mesmo tempo.
"Espero que sim. Mas você está certo, ainda há tempo. "
Soltei um suspiro, olhando mais uma vez para o meu relógio e decidindo que provavelmente deveria voltar para o hotel ... " É tudo muito confuso. Indo de um nível tão alto para o mais baixo possível. Estou apenas correndo em minha mente que talvez Tive sorte na Áustria e isso nunca vai acontecer de novo. ”Eu balancei minha cabeça, levantando minha cabeça, mas eu apenas olhei para a garagem vazia do que para ele.
" Esse é o mundo das corridas. Sempre será assim. "Ele deu de ombros, me fazendo olhar para ele quando me cutucou com o cotovelo. Ouvi dizer que você gosta de apostas ... "Que tal fazermos uma também?" Ele perguntou, confusão aparecendo em meu rosto, embora eu não odiasse sua ideia. Eu só estava curioso sobre o que seria a aposta. Esperei que ele continuasse e ele entregou. " Se você conseguir um pódio durante esta temporada, você terá que fazer uma tatuagem. Você pode decidir o local e o design, mas está conseguindo um. Por outro lado, se eu estiver errado, você pode escolher um para mim. ”Ele descreveu as regras, me deixando realmente curioso.
"Agitar?" Eu perguntei apenas meio segundo depois, nem mesmo pensando direito. Ele apertou minha mão com seu sorriso de sempre, que me fez rir um pouco. Ele me deixou animado de novo, embora eu achasse que tinha perdido o lado positivo de mim para corridas. " Seu vôo é amanhã? " Eu perguntei a ele curiosamente quando nos levantamos e ele nos levou em direção ao estacionamento. Normalmente íamos no mesmo vôo se fosse imediatamente para o país da próxima corrida.
" Sim. De manhã cedo, infelizmente. Você vai voar para casa ou direto para o Reino Unido? "Ele perguntou de volta, me deixando alcançá-lo quando ele estava ficando bem na minha frente. Eu não era pequena, mas comparada a eles minha altura era bem engraçada, o que significava minhas pernas estavam bem mais curtas também, se eu ganhasse pontos cada vez que eles quase me deixavam para trás, com certeza estaria liderando o campeonato.
"Não, apenas o Reino Unido. Temos algumas filmagens planejadas para um desafio de novato. Embora, eu ainda não saiba mais do que vamos andar de karting." Eu respondi, meu humor ficando um pouco melhor quando mencionei nossos planos. Era algo que eu estava realmente ansioso para, embora eu estivesse um pouco assustado com o que eles vão nos fazer fazer neste ano ... " Eu só espero será nada mais do que o que os novatos do ano passado tiveram que fazer. Isso eu posso fazer perfeitamente. " Eu ri, arrumando minha bolsa nas costas, para que não puxasse apenas um dos meus ombros.
"Essas coisas são sempre divertidas. Ajuda os fãs a conhecerem vocês. "Ele me deu um sorriso genuíno, deixando-me sair do pitlane primeiro. " Nunca foi sobre constrangê-los ou fazê-los odiar vocês. Juro pela minha vida que vocês vão gostar . " Ele me prometeu, o que de alguma forma ajudou a acalmar uma parte do meu cérebro que ainda estava funcionando com os medos que eu tinha sobre o desafio.
"Não faça isso. Gosto muito de você para perdê-lo para mim, envergonhado por algo que outros gostariam. Eu não sou tão fácil de lidar. "Eu balancei minha cabeça, finalmente soltando uma risada. Ele provavelmente teve esse efeito em todos, embora a maioria das pessoas pensasse que ele era apenas um simples piadista entre os motoristas. Ele fez muito mais do que rir de tudo, que eles não fizeram. te ver, porque sempre foi em privado.
De alguma forma, eu realmente tive uma das melhores dormidas da minha vida naquela noite, de alguma forma passando de preocupada para realmente ansiosa pela atividade planejada. Acordei cedo ainda, empacotando tudo para não ter que fazer isso mais tarde e não ter que me apressar. Eu ainda tinha tempo suficiente para dar uma corrida no parque ao redor do nosso hotel, embora eu geralmente pulasse a corrida nos dias após a corrida. Senti que minha mente precisava disso e me senti revigorante depois que tomei um banho e me preparei para o dia. Eu estava meia hora adiantado quando peguei um táxi para o aeroporto, pois preferia esperar lá até podermos pegar o avião particular, do que no quarto do hotel.
Chegar lá foi fácil, graças ao mínimo de tráfego nas estradas e ao entrar na sala de espera, pude reconhecer George sentado em uma das mesas. Por um momento, fiquei confuso, sem entender por que ele estava aqui, mas ainda assim fui até ele. Não seria eu quem rejeitaria uma empresa, enquanto esperava pelas outros. Ele me cumprimentou feliz assim que me sentei à sua frente, puxando minha bagagem para perto de mim, para que não fosse um obstáculo para ninguém. Eu estava prestes a perguntar por que ele estava voando conosco, quando meu telefone começou a tocar e eu passei os próximos quase vinte minutos conversando com minha mãe, que queria saber todos os detalhes do nosso vôo para o Reino Unido. Ela sempre me ligava antes dos voos e exigia uma mensagem minha assim que pousávamos, apenas para saber que estávamos bem e nada acontecia. Devo dizer que ela estava petrificada de voar e aviões? Fiquei aliviado quando meu pai precisou dela e tivemos que desligar a ligação, finalmente, fazendo-me suspirar quando toquei no botão vermelho.
."Acho que ela não é fã de você voar para todos os lugares? "George perguntou, tomando seu café depois de sua pergunta. Eu balancei a cabeça em resposta, colocando meu telefone de volta no bolso, já que não planejava receber nenhuma ligação.
"Não é como se eu tivesse feito isso nos últimos anos, de qualquer maneira. " revirei um pouco os olhos, mesmo que a amasse. " Você vai voar conosco para o Reino Unido?" Expressei minha pergunta, recostando-me na cadeira para ficar em uma posição confortável. Achei que seríamos apenas eu e o Nicky, já que éramos os únicos novatos este ano.
" Sim. Lando e Alex também estão a caminho, e Esteban já está lá. "Ele me respondeu, mas eu fiquei mais confuso com suas palavras. " Eles nos pediram para participar do desafio. Acharam que o tornariam mais emocionante com incluindo os novatos do ano passado e alguém que também não correu na temporada passada. " Finalmente entendi o que estava acontecendo, embora fosse estranho que ainda não tivessem nos contado. Foi emocionante, mas ao mesmo tempo confuso, já que nem sabíamos qual seria nossa tarefa durante as filmagens, além de dirigir os karts.
"Isso é uma surpresa. "Meus olhos se arregalaram por um segundo, antes de agradecer rapidamente ao garçom pelo café que ele colocou na minha frente. "Mas o tipo bom, um bom tipo de surpresa." Eu rapidamente adicionei, antes que ele entendesse da maneira errada. Eu não queria que ele pensasse que eu odiava passar tempo com eles fora dos fins de semana normais de corrida. Eles não teriam que me pedir duas vezes para passar algum tempo com eles, mas ao mesmo tempo eu não queria ser muito grudento em ninguém.
"Sim, nós não sabíamos sobre isso até uma semana atrás também. Eles provavelmente mudaram de planos um pouco antes de nos contatar. Vai ser divertido de qualquer maneira." Ele deu de ombros, ainda sorrindo quando eu o devolvi. Eu esperava que ele estivesse falando a verdade e eu pudesse aproveitar, mesmo sabendo que minha mente estaria focada em ficar longe de Lando.
Do lado de fora ou da perspectiva de Lando, nossa amizade provavelmente não parecia tão relaxada quanto antes e durante o início original da temporada. Muita coisa mudou desde então, principalmente do lado dos fãs, já que havia mais pessoas que esperavam que eu fosse descartado pelo meu time na próxima temporada e alguém pode agüentar e vai tirar mais proveito das possibilidades. Eles garantiram que eu ouvisse sua opinião e soubesse onde estavam parados, quase todos os dias, mas pelo menos todas as vezes que ousei postar algo em minhas contas. Não importava muito do que se tratava o posto, era sempre o mesmo, eles me dissecando e minhas habilidades de direção até que chegaram à conclusão de que eu não deveria ter me dado o assento da Renault. Nunca ajudou o fato de eles sempre despertarem uma pitada minha e da amizade de Lando, virando a situação de cabeça para baixo e descobrindo que esse foi o único motivo por trás de mim ter uma chance na F1. Parecia uma ideia bem estranha, já que nem fazíamos parte do mesmo time. Não devo colocar Dan ou Cyril em minha web se quiser garantir minha vaga em minha equipe atual?
Felizmente os outros caras chegaram minutos antes de entrarmos no avião e não tivemos tempo para mais nada além de um rápido abraço de saudação. O avião era grande o suficiente para nós 5 e as poucas pessoas da equipe de filmagem que viajaram conosco. Sentei-me ao lado de Alex e fiquei aliviado quando George foi mais rápido do que Lando e se sentou ao meu lado. Lando e Nicky se sentaram na outra metade do avião. Eles ainda estavam perto de nós, mas eu estava feliz por não ter que sempre me certificar de que não estava nas fotos ou vídeos que eles tiravam dele. Eu tinha que estar na foto do grupo que a equipe de filmagem tirou de nós, mas não era a mesma coisa e os fãs podiam ver que eu não era apegada a ele ou agarrado a ele em dias normais também. Quanto mais rápido eu quebrasse seus pensamentos sobre o quanto estou ligada a ele, mais cedo poderíamos voltar a agir normalmente um com o outro. Um voo em que estivéssemos trancados juntos foi a ocasião perfeita para mostrar a eles que eu realmente não me importo em ficar com ele. Nem mesmo quando nossas atividades eram limitadas.
Enquanto eles mostravam vídeos idiotas um para o outro, eu apenas coloquei meu fone de ouvido para ouvir música. Sabendo que teremos que começar a filmar logo após o pouso, eu queria dormir um pouco antes de passar meio dia de kart. Mesmo que fosse apenas um desafio divertido para que pudéssemos esquecer um pouco a temporada séria, eu não queria que fosse uma luta por causa da falta de sono. Tínhamos um tempo sobrando e eu sabia que iríamos recuperar o atraso durante ou depois das filmagens, deixando dormir a única outra atividade que eu poderia escolher. Deslizando um pouco na minha cadeira, deixei minha cabeça inclinar para trás e esperava que o sono me alcançasse rapidamente. Os tempos passavam muito mais rápido se você estivesse dormindo e, embora eu não tivesse problemas com voos, eles eram muito mais agradáveis ​​se você simplesmente pulasse tudo isso. Felizmente, pela primeira vez, meu corpo estava do meu lado e da próxima vez que abri os olhos, já estávamos pousando. As rodas pousaram sem problemas e pudemos juntar nossas coisas e sair do avião em apenas alguns minutos.
"Direto para a pista de kart?" Nicky perguntou, entrando em um dos carros que mandaram para nós. Entrei atrás dele, pensando que George nos seguiria, mas parece que minha sorte acabou, pois foi Lando quem se sentou ao meu lado.
"Sim. Eles disseram que teremos um ou dois vestiários. Dependendo se Winnie concorda em compartilhar ou não." Lando respondeu enquanto eu nem percebia que ele estava falando sobre mim. Eu só queria finalmente chegar ao nosso destino e sair do carro. "Ei, você está bem?" Ele bateu no meu ombro com o dele, fazendo minha cabeça levantar e os olhos pousarem nele.
"Sim. Apenas cansado. Isso é tudo." Dei de ombros um pouco, não deixando meu olhar permanecer em seu rosto por mais tempo do que o necessário. "Será interessante correr com karts novamente. Fizemos um pouco disso durante o período de entressafra, mas parece que foi há muito tempo, quando realmente tínhamos todos juntos." Eu acrescentei, tentando tirar a atenção de mim mesma e de como eu estou sentindo, antes que algo escapasse.
"Vou desfrutar dos mesmos motores." Nicholas soltou um suspiro ao meu lado e não pude evitar uma risada deixando meu corpo. Eles não eram a equipe mais competitiva do grid, embora ele e George fossem ótimos pilotos. Eles só precisavam de um carro melhor para ter uma chance.
Exatamente como Lando nos contou, eles estavam esperando nossos carros pararem, acompanhando-nos para dentro do prédio imediatamente. No final, consegui um vestiário separado e não pude reclamar, apenas aproveitei o pouco de privacidade que isso me deu enquanto me arrumava. Tivemos um pouco de tempo livre antes do início das filmagens, o que me deu um pouco de tempo para ligar para minha família e informá-los que chegamos bem ao Reino Unido e que estávamos prestes a começar o dia. Sempre foi difícil fazer uma ligação para eles, o que explica por que eu ainda estava segurando o dispositivo no ouvido com o ombro ao sair do quartinho. Foi fácil localizar a equipe em pé, esperando que a equipe instalasse as câmeras antes de começarmos com a introdução e o karting propriamente dito. Eu estava prestes a desligar quando Lando se aproximou de mim, entregando-me uma xícara de café fumegante.
"Tenho que desligar, vamos começar em apenas alguns minutos.” Soltei um suspiro, pegando o copo de Lando depois de colocar minhas luvas para esvaziar pelo menos uma das mãos. Poucos segundos depois, meu telefone já estava de volta no bolso do meu terno e eu pude finalmente tomar um gole da bebida. " Obrigada.” Eu olhei para Lando com um pequeno sorriso, vendo-o acenar com a cabeça antes de me virar para George, que estava tentando chamar sua atenção.
Por um segundo, uma sensação estranha tomou conta do meu corpo por agir de forma tão fria com ele, enquanto ele ainda estava cuidando de mim e ajudando no que podia. Poucos meses antes de hoje, ele era o culpado, mas naquela época nós reservávamos papéis e agora era eu quem estava nos afastando um do outro. No fundo eu sabia que poderia ter sido tratado de forma diferente, mas ao mesmo tempo senti que essa era a única maneira de manter os fãs fora de cena. Não foi uma decisão que me deixou feliz, mas apenas manteve ainda mais o estresse longe de mim. Nunca seria minha decisão favorita a tomar, mas uma que era necessária e inevitável se não quiséssemos colocar minha sanidade em risco.
Não consegui refletir sobre a situação por mais de um ou dois segundos quando eles terminaram a configuração e o próximo passo foi nos reunir para a introdução. Eles fizeram com que Nicky e eu ficássemos mais próximos dos entrevistadores enquanto os outros decidiam suas próprias posições. Eu me senti minúsculo entre os dois caras de Williams, mas não tive tempo para reclamar quando a câmera começou a rodar no mesmo segundo que George tomou seu lugar no meu lado esquerdo, completando a programação. É claro que começamos com algumas perguntas sobre as primeiras corridas e nossos planos, antes de chegarmos às regras do desafio de hoje. Era apenas um karting todos os dias, embora eles quisessem que cada um de nós fizesse parceria com um ex-novato. Eu estava prestes a ficar preocupado com a possibilidade de eles estarem fazendo o emparelhamento, quando eles revelaram que podemos escolher.
"Então, eu acho que as damas primeiro, em vez de pedra-papel-tesoura?" Um dos apresentadores perguntou, voltando-se para Nicky, que apenas balançou a cabeça, aprovando a ordem de escolha que ele propôs. "Então, Winola, por favor, escolha seu companheiro de equipe." Ele se virou para mim, me fazendo olhar para os três que estavam esperando pela minha resposta. Esteban foi considerado um novato conosco, pulando um ano sem correr na F1 e voltando para esta temporada.
"George." Eu respondi depois de debater se deveria ser Alex ou ele. Lando não era uma escolha que eu estava pronta para fazer e os comentários que ele traria. Ambos eram uma aposta mais segura, pois todos sabiam que eles estavam em um relacionamento.
"Sim, meninos!" Ele parecia ter acabado de ganhar um Grande Prêmio, me fazendo rir imediatamente, embora eu não tenha perdido a expressão derrotada no rosto de Lando. Não me demorei muito, aceitando o high-five de George enquanto era a vez de Nicky escolher Alex, deixando Esteban com a última pessoa restante.
"Perfeito. Uma última regra. Haverá quatro pessoas no caminho certo
ao mesmo tempo, lutando pelos pontos, já que cada par terá a chance de competir com os outros dois. As duas pessoas restantes terão a chance de distrair os que dirigem. "Um dos apresentadores nos fez parar, pois todos ficamos curiosos para saber o que isso realmente significava." Graças ao clima fantástico, um pouco de balões de água de resfriamento não fará mal a ninguém . " Ele ergueu uma sobrancelha fazendo a maioria de nós rir, embora ao mesmo tempo eu soubesse que isso não acabaria bem para ninguém. Nenhum de nós poderia ser confiável com uma arma como balões de água.
Como fui o primeiro a escolher o meu companheiro de equipa, fomos colocados no final da ordem das corridas. Felizmente não era menos emocionante do que dirigir os karts, pois a cada volta tínhamos para atacá-los e quase o tempo todo distraí-los com sucesso. Por um segundo, eu me senti mal quando até mesmo fizemos Nicholas girar, mas no final foi tudo diversão e jogos, e eles tiveram sua própria chance quando estávamos sentados atrás do volante. Provavelmente foram ainda melhores, pois minha mira errou por quilômetros na metade dos meus arremessos, enquanto eu vi apenas alguns respingos no concreto à minha frente ou próximo a mim. Meu traje já estava encharcado em vários pontos quando saí do kart, tirando o capacete na mesma hora, mas de alguma forma eles acharam que não era o suficiente. Eu estava prestes a perguntar sobre as posições gerais quando, com o canto do olho, percebi um movimento, mas antes que pudesse reagir, um dos dois baldes de água restante foi despejado em mim. Um grito ficou preso na minha garganta com o choque frio, enquanto George imediatamente soltou um grito ao receber o conteúdo do outro balde sobre sua cabeça.
" Isso deve dizer o suficiente sobre quem ganhou." Lando me deu um tapinha nas costas ao passar por mim e eu o teria acertado se meu corpo não estivesse paralisado pela água. Ele ainda se encolheu visivelmente quando me movi um pouco, temendo que pudesse pegá-lo com um cutucão nas costelas ou algo assim.
" Achei que seria o perdedor sendo punido.” Revirei os olhos, dando um passo para longe do kart para poder tirar o capacete da minha mão. Tivemos sorte de ser verão e estar quente, pois mesmo agora a água parecia fria através do traje. Não conseguia imaginar como seria em um dia ventoso de outono com o clima normal da Grã-Bretanha.
Eu não tive muito tempo para sofrer por conta própria enquanto éramos puxados juntos para uma última conversinha, para que eles pudessem anunciar oficialmente a equipe vitoriosa. Até ganhamos troféus minúsculos, que diminuem de tamanho com as posições, já que a última equipe colocada ganhava apenas chaveiros. Isso nos fez rir mais uma vez, ao nos despedirmos da câmera e ficarmos livres para ir embora assim que tudo fosse checado uma vez e aprovado pela equipe. Fui o primeiro a sair dos vestiários, mas esperei que os outros voltassem a vestir as roupas normais também. Uma parte de mim esperava que eles tivessem um plano para algumas atividades, já que eu não tinha vontade de ficar deitada no quarto do hotel até que Dan chegasse aqui e pudéssemos voltar a treinar juntos com Michael e Mark. Felizmente, eles não me decepcionaram, oferecendo imediatamente que poderíamos nos encontrar no bar externo do hotel para uma ou duas bebidas, antes de voltarmos à nossa alimentação normal e estilo de vida limpo. De qualquer forma, uma bebida não é uma grande refeição trapaceira.
"Acho que vou tirar uma soneca e fazer alguma coisa à tarde. Estou exausto." Lando recusou com um suspiro, fazendo-me virar para ele imediatamente. Todos nós o conhecíamos bem e ele não perdia a chance de relaxar com os amigos depois de uma atividade divertida. "Mas divirta-se. Não tenha uma ressaca amanhã." Ele acrescentou com um sorriso, que de alguma forma parecia forçado antes de dar um soco em todos nós e apenas deixar o prédio. Por um segundo, fiquei olhando para ele, mas então os outros conversando me fizeram voltar com um suspiro, concentrando-me em relaxar um pouco com eles.
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daringdcrling · 4 years
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𝐄𝐂𝐇𝐎𝐄𝐒.
                                                                    flashback at the darlings’ residence
Não há lugar como nosso lar. Lembrava de ter aprendido aquela frase em uma aula de História Geral dos Contos, em seus primeiros anos em Aether. Ah, como a vida era mais fácil então. Se concordava em uma única coisa com Peter Pan, era esta: crescer tornava tudo mais complicado.
Assim que tivera conhecimento do que ocorrera no Instituto, Wendy demandou que os filhos voltassem para casa imediatamente. Newton e Daniel foram atingidos pela maldição do sono enquanto Jane teve que aturar uma ditadura instaurada pelos próprios colegas, se não quisesse acabar nos calabouços por desrespeitar as “autoridades”. A garota estava furiosa e exausta, e, pela primeira vez em anos, desejou somente desabar nos braços da mãe e ouvi-la dizer que tudo estava bem. Que estava a salvo. Havia uma doçura no tom de voz de Wendy Darling, uma que, não importava o quanto procurasse, Jane jamais encontraria em outro alguém. Era o sabor de deitar em sua cama após um dia longo de estudos; de tomar um banho quente depois de vencer uma partida de lacrosse. Era o sabor de lar.
Amar e detestar a mesma pessoa era um sentimento odioso. Se por um lado a relação entre mãe e filha já não era a de quando a garota era apenas uma menininha, estremecida pelos anos de brigas, discussões e diferenças, por outro, não havia quem consolasse Jane melhor que Wendy. A mulher era, afinal, uma mãe por natureza; mesmo antes de ter a ela ou seus irmãos mais novos, era mãe dos próprios irmãos, dos Meninos Perdidos, e de qualquer outro caso sem esperanças que cruzasse seu caminho. E o amor e carinho de uma mãe era como nenhum outro neste mundo, pois mesmo que seus filhos a desprezassem, subestimassem e esquecessem, ela ainda estaria de braços abertos para quando, derrotados, retornassem à casa, e em prantos pedissem desculpas por sua arrogância.
Jane, no entanto, não era uma mãe. Era uma irmã mais velha, uma amiga, uma guerreira. Não herdou a doçura e delicadeza de Wendy, mas sim seu espírito aventureiro, o sangue quente que corria em suas veias, a impulsividade que levara-a a fugir de casa para viver uma história fantástica e impossível com um menino que sequer conhecia. Era o lado mais vívido e selvagem de Wendy Darling, aquele que, com os anos, aprendera que era melhor ser colocado de lado. Ora, no fim, George Darling estava muitíssimo correto: certas coisas deveriam ser trancadas na gaveta.
O que Jane não sabia sobre a própria mãe era isto: ainda estava tão cheia de vida quanto em seus doze anos. Sentia alegria, ódio, paixão, raiva e tudo que havia entre um e outro. Se tantas vezes a doçura prevalecia acima de seus impulsos mais mesquinhos e egoístas, era porque passara anos ensinando a si mesma como controlá-los, pois render-se a eles era o caminho para a perdição. As aventuras com Peter Pan e os Meninos Perdidos para sempre teriam um espaço especial em seu coração, mas foram elas, também, que quase levaram Wendy e seus irmãos a esquecerem-se completamente dos próprios pais; por viver no momento, deixou de lado onde sua vida de verdade estava, e assim quase a perdeu. Quando retornara à casa, prometeu-se que jamais deixaria algo como aquilo acontecer novamente, mesmo que significasse trancar uma parte de si própria.
Em contrapartida, Jane acreditava que a chama de Wendy havia-se apagado após o casamento. Amava seu pai incondicionalmente, mas, em sua mente, Edward fora o responsável por Wendy acomodar-se à vida mundana, deixar o espírito aventureiro para trás. E por esta mesma razão, havia uma parte de Jane Darling que a desprezava. Por ter desistido de tudo que poderia ter sido, por ter se rendido à mesmice sem mesmo dar-se a oportunidade de descobrir o que havia além. Sua promessa foi a de jamais cometer o mesmo erro que a mãe.
Mas, naquele momento, a chama que habitava Jane era perigosa. Porque, se outrora era capaz de manter seus sentimentos angustiosos em controle, depois de todos os acontecimentos dos últimos meses --- o desaparecimento de Jason Bee, a Diegese, a maldição ---, sua mente e seu coração estavam uma bagunça. Sentia as palavras entaladas acumularem-se no topo da garganta, esperando pela hora de transbordarem. Ela não estava nada sob controle. E isso deixava uma porta aberta em sua mente, uma brecha para más influências entrarem, para aproveitarem-se de sua fragilidade enquanto ainda durava.
E algo entrou.
                                                                        ♢
Estava escuro.
Seus olhos demoraram um instante para acostumarem-se ao breu e, quando o fizeram, percebeu que não havia nada à sua frente além de completa e total escuridão. Olhou para baixo e reparou que continuava no pijama que vestira para dormir, mas não lembrava-se de ter saído de seu quarto. Havia sequer saído da cama?
Começou a caminhar, sem rumo ou ideia alguma de onde queria chegar. Todo o horizonte parecia uma escuridão interminável. Quando sentiu o pé descalço sair do chão e encostá-lo novamente, a sensação foi de que andava sobre a água, porém, não havia sinal algum de água ali, nem estavam os pés molhados. Foi então que notou seu corpo inteiro tremer, tomado por um frio que não sabia de onde vinha, pois não havia brisa alguma.
“Olá?” Perguntou ela, entre o bater dos dentes. Sua voz ecoou por todo o lugar antes de se dissipar.
Jane continuou andando, os braços cruzados juntos ao corpo, em uma tentativa sem frutos de manter-se aquecida. Contudo, mesmo que andasse por minutos, o cenário era exatamente o mesmo, como se sequer tivesse saído do lugar.
Mas então, ela ouviu.
“Lily Jane Darling.”
A voz fez um arrepio percorrer sua espinha. Era de um timbre gélido e grosseiro, que a fazia soar distante e distorcida. Novamente, Jane perguntou:
“Olá?”
A palavra ecoou outra vez, uma cascata de olás até que o som morresse.
E, quando ele desapareceu, escutou:
“Jane.”
Desta vez, a voz parecia um pouco mais próxima. Ela se virou, à procura de enxergar alguma coisa --- qualquer coisa ---, mas só o que viu foi o vazio.
“Sim! Jane, esse é meu nome. Quem é você?”
“Jane.”
A maneira como entoara o nome da garota era semelhante a um sibilar. Ela podia jurar que percebia certo prazer naquilo, como se aquela pessoa --- aquela coisa --- estivesse se divertindo. Isso a enfureceu. O que era tão engraçado? Estava presa em um local que não conhecia e sem perspectiva alguma de como sair. Nada na situação era engraçado.
“Me diga quem você é e por que estou aqui!”
A voz esperou que as palavras sumissem de novo para soltar uma risada. Jane atentou-se o suficiente para reconhecer que aquela era a risada de uma mulher, e também captou certa familiaridade nela. Quase como se… já houvesse a escutado antes.
“Ja-ane.” A voz cantou, e por uma segunda vez, a garota sentiu o arrepio atingi-la.
E foi aí que passou a correr.
Correu e correu e correu, mas não importava o quão cansados seus pés estivessem: ainda via somente o nada. A voz, entretanto, não parava de repetir seu nome, e Jane sentia-a chegando mais e mais perto. Jane. Jane. Jane. Jane. O desespero crescia em seu estômago; como escaparia se sequer tinha ideia de onde estava indo?
Isto é um sonho, só pode ser um sonho, a lógica em seu cérebro lhe dizia, embora a urgência de seu corpo fizesse-o continuar correndo. Não era o primeiro sonho bizarro que tinha --- Grimm era a prova, tendo parado em tantos de seus pesadelos ambientados na Terra do Nunca e protagonizados por piratas, fadas, Meninos Perdidos e Peter Pan ---, mas era o primeiro sonho que apavorava-a daquele jeito. O que quer que fosse que estava a perseguindo, era mau. Não como Capitão Gancho, não como qualquer um dos vilões nos livros que lera para História Geral dos Contos; era mau em seu âmago, maligno por natureza. E ele a aterrorizava.
As pernas e os pulmões falharam e ela parou abruptamente. Pôs as mãos nos joelhos para descansar enquanto recuperava o fôlego, mas os ouvidos permaneceram atentos a qualquer som que não fosse o da própria respiração. Ainda que sentisse o batimento cardíaco pulsar pelo corpo e o suor descendo por suas costas, o frio permanecia a preencher o ambiente.
Por alguns minutos, não escutou nada. Nada além dela mesma, nada além do silêncio, nada além do escuro. Jane ergueu-se e esquadrinhou seus arredores, contudo, mesmo que apertasse os olhos para tentar enxergar algo, não havia como reconhecer qualquer coisa entre as trevas. Nem saberia dizer de que lado viera, pois não deixara rastros nem seguira um caminho. Precisava achar uma saída dali rápido, antes que a voz voltasse a alcançá-la.
O pensamento, todavia, veio um pouco tarde. Sentiu um sopro de ar às suas costas, uma presença que suspeitava conhecer bem demais e, depois, um sussurro no seu ouvido, em uma voz que soava alarmantemente parecida com a sua:
“Jane.”
                                                                       ♢
Quando Jane acordou em sua cama, seu coração batia tão rápido que ela podia jurar que estava prestes a parar. Sentou-se de solavanco e encarou, de olhos arregalados, seu quarto em Londres, onde havia adormecido após o jantar. Pela janela, via que a lua ainda estava no céu, e quando virou o rosto para o lado, o relógio em sua mesa de cabeceira informou-lhe que passavam das duas da manhã. Ela ergueu a mão até a nuca e sentiu o suor frio que escorria até a gola do pijama. Devagar, soltou o ar preso em seus pulmões. Foi só um sonho.
Esticou o braço para acender o abajur na mesa do lado contrário. O alívio tomou-a ao finalmente ter luz por perto. Levantou-se, seguiu até o corredor e foi à pia do banheiro para lavar o rosto, que, presumia, estava em um dos piores estados. Jogou água no próprio rosto e por um certo tempo --- tempo demais, acreditou ---, encarou ao próprio reflexo no espelho. Foi só um sonho, lembrou a si mesma.
Bem, sonho ou não, a verdade era que não conseguiria mais dormir depois disso, não sozinha. Eis um fato sobre as crianças Darling: sempre que algum deles tinha um pesadelo, ganhava um passe para dormir com outro, e Jane sabia que os irmãos haviam deixado a porta do quarto aberta porque passou por ela no corredor. Então, em vez de retornar ao próprio quarto, Jane foi até a porta de Newt e Daniel e, delicadamente, abriu-a um pouco mais, para que pudesse passar pela fresta deixada nela.
“Newt.” Murmurou, ajoelhada ao lado da cama do irmão, que respondeu-a com um resmungo adormecido e incompreensível. “Posso dormir aqui?” Ela sabia que receberia um sim, mas ainda esboçou um sorriso quando Newt balançou a cabeça e fez um “uhum” baixinho. Assim, levantou o lençol do irmão e enfiou-se debaixo dele, deitando ao seu lado.
Não prestara atenção ao relógio enquanto tentava adormecer mais uma vez. Podia ter levado alguns minutos, uma hora, várias horas. Era difícil saber apenas pelo céu noturno, pois a manhã demorava para chegar a Londres. O que soube foi que, eventualmente, o sono retornou, e sem nenhum pesadelo para persegui-la. No entanto, Jane estaria mentindo se dissesse que, na manhã seguinte, não sentiu a presença familiar ainda a pesar seus ombros.
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flynnanigans · 4 years
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Task 5 - A Hero’s Journey
Tudo começou com uma gota de sangue, pequena e brilhante, escorrendo do nariz do caçula de Rapunzel. Eugene a capturando com os dedos e o rosto torcendo numa careta de nojo. Não que tivesse problemas com sangue, não era isso, mas não podia evitar a forma como o estômago revirava ao vê-lo. O quão fracas ficavam as pernas, ou o suor acumulava no todo da coluna, frio como uma pedra de gela. Levou a mão para debaixo da torneira, esfregando-a com força até sumir com os vestígios. O mesmo fez com o rosto, este brotando vermelho e molhado no reflexo do espelho. + Isso é o estresse pegando no seu pé. Parabéns, Aether, você conseguiu. + A provocação contra si trazendo um sorriso ao rosto, uma gota de sangue não era nada. Não tinha com o que se preocupar.
Certo?
Errado. No dia seguinte outra fez sua aparição, a irmã gêmea surgindo algumas horas mais tarde. A irmã trouxe primo e tio, familiares de graus de parentescos cada vez mais distante. O lençol que carregava consigo ficando enferrujada e duro, seco em seu cheiro metálico e desconfortável. Mas foi só quando as gotas se transformaram em pequena cascata que a preocupação acendeu todos os sinais de emergência do mais novo. Eugene tinha a cabeça jogada para trás, a mão segurando o pedaço de algodão dentro do nariz e a livre tentando pesquisar ‘maneiras fáceis de estancar ferimento’ no transmissor. ‘Para idiotas’ acrescentou no fim, porque quem estava acostumado a cantar e curar, uma coisinha dessas estava bem longe da sua alçada.
+ Mas que merda! + A porta fechada não impediu o impropério que se seguiu, o xingamento em todas as línguas que sabia reverberando pelas paredes. O transmissor escapuliu da mão com o tanto de mensagem que recebeu do melhor amigo, sambando e escorregando pelo suor dos dedos nervosos. Pelo canto do olho, Eugene resmungou ainda mais alto e se contorceu para apanhar. Uma pena que a mudança de altura e posição tenha levado seus pensamentos para o alto, a leveza da cabeça fazendo piscar estrelas na visão. Não teve muito tempo consciente antes de perder os sentidos, nem teve muita coerência para tirar o significado da voz por baixo das suas memórias: venha até mim.
 Venha até mim é uma frase tão ridícula... Pensou Eugene, sentado num cantinho escuro e sem sentido. Tão idiota achar que alguém viria de livre e espontânea vontade só porque uma voz bonita deu um psiu psiu gatinho. Ele se empertigou, resoluto. + Você só ganhou porque eu me distrai. Não conta nada, tá me ouvindo? Eu ainda tô ganhando de 7x1. + Já que estava no mundo dela, bem, que tirasse o maior proveito.
Não está entendendo? Nós explicamos.
O cabelo mágico de Eugene tinha uma personalidade fantasmagórica própria, a magia protegendo o hospedeiro que não dava trabalho nenhum. Mas esse feitiço... Muito traiçoeiro, entrara na mente de Eugene do único jeito que não traria suspeitas para ninguém. Na música, nos sons melodiosos, na frase por baixo das letras que o encantavam. E assim, devagar e constante, minou a cabeça do rapaz e provocou o sangramento. Um sinal que a magia dele tinha para avisá-lo da armadilha que estava entrando.
Bom, não ia ficar parado ali sem fazer nada. Eugene levantou no breu com a confiança mais falsa do mundo. Por fora com o cenho franzido e a postura principesca. Por dentro, varas verdes não conseguiam tremer mais, nem mais convicentemente (nem se quisessem). Esticou os braços para encontrar algum obstáculo, alguma outra coisa para se situar. Esquerda nada. Direita nada. Frente nada. Trás... Atrás! Rodopiou sobre os pés para espalmar na parede de tijolos, a sensação fria subindo as pernas colocando confusão em seu rosto. Tateou, contornou as frestas das pedras e sentiu madeira.
Uma brisa.
Eugene correu os dedos pelas tábuas apodrecidas, arranhou os dígitos nas farpas e achou o trinco fácil demais para abrir. Num instante, um barulho ensurdecedor, a janela caiu para fora; tropeçando em outro obstáculo antes de ser ouvido numa distância muito grande. O filho de Rapunzel deu de cara com a lua e ar fresco. + Graças ao Narrador! + Pulou para fora, metade do corpo apoiado no que seria um jardim, o rosto agradecendo pelo alívio do calor insuportável do lado de dentro.
+ Ei... Espera aí. + A janela pediu para ser avaliada e uma olhada para baixo, para os lados...  Para os desenhos na em ambos os lados. Não era possível! Eugene deu dois passos para trás e, na meia luz, percebeu os desenhos que cobriam cada pedaço disponível de parede. + Ah não. + O peso na cabeça não era dor nem provocador por doença, eram...  Puxou os cabelos para frente, o corpo tendo uma memória muscular que não conhecia ao formar um laço e ser jogado para um ponto escuro. O cabelo prendeu em uma alavanca, os sons de engrenagens e roldanas preenchendo o ambiente. O que antes era uma escuridão total, agora era claro como a luz do dia. A luz, poderosa, colocando a imagem em display. + Ah não ah não. + Corria em todas as direções, apontando e recitando as história da mãe em voz alta. Aqui era um vaso! Aqui onde pintei meu primeiro sol! Aqui...  Aqui... Ali.... Tudo era...
Foi no levantar do degrau falso, no visualizar da bolsa de couro aninhado no esconderijo que Eugene teve certeza. + Mas que merda eu tô na torre! Como QUE EU SUBI AQUI? + A sensação estranha apareceu de novo, na ventilação friazinha entre as pernas. Olhou para baixo... O grito foi maior que a capacidade de ouvir tal lamento de tristeza, entranhando nas paredes de pedra e ecoando com ainda mais força. + QUEM ME COLOCOU NUM VESTIDO? + Num vestido roxo e rosa e de cetim. E não era o pior de tudo. Não era porque mal chegava ao chão, parando numa altura ridícula no meio das canelas. Nem porque as mangas faziam coçar cada centímetro de pele. Não, não. O pior é que não tinha UM PÊLO na perna. Calma, você deve lembrar que Eugene se depila constantemente para não ter incidentes brilhantes quando canta. Ok, ok. Mas essas pernas...  Essas pernas nunca tiveram pelos na vida.
 Essas pernas eram femininas.
 As mãos eram femininas.
 Pelo Narrador, seu cabelo nunca tinha chegado naquele tamanho. Nunca.
 Porque o recorde sempre foi e sempre seria de...
 + QUEM FOI O IDIOTA QUE ME TRANSFORMOU NA MINHA MÃE? + Nem precisava olhar no espelho para confirmar a pegadinha. As mãos que amassavam as bochechas e contornava os olhos, englobavam o queixo e desciam pelo pescoço SÓ PODIAM ser de Rapunzel. Porque ninguém no mundo seria tão familiar para Eugene quanto a própria mãe, não quando seu colo e seu rosto eram perfeitos para passar o tempo. Para se esconder de Soren quando ele pegava pesado demais nas brincadeiras. + Isso é um sonho, Eugene. Um pesadelo dos mais elaborados possíveis. Você vai acordar em dois minutos- Não, não, menos. Não vão deixar você no chão desacordado. Claro que não. Você já vai acordar. + É claro que não iria acontecer isso. Claro. Porque seu instinto dizia que não, que tinha mais ali do que ele estava conseguindo ver.
Seria a poeira? Teria que limpar tudo e deixar um brinco como a mãe fazia? Usar o gancho da janela para escapar da torre com os cabelos? Achar o alçapão e fugir pelas escadas? Recolher os caquinhos de vidro e comprar um espelho novo?
Eugene teve outra daquelas intuições, os pezinhos minúsculos da mãe se aproximando do espelho derrubado e pegando o mais longo dos fragmentos. Ali, nas bordas, sangue seco encrustado. + Não é possível. Isso é- É coisa da sua cabeça, Eugene. Eugene Flynnigan Frederic Rapunzel of Corona, você pegou as histórias da sua mãe e transformou em conto de terror. Você não, VOCÊ SUA VOZ ESTÚPIDA! TÁ TENTANDO ME ASSUSTAR? NÃO VAI CONSEGUIR! MINHA MÃE SAIU DESSA E EU VOU SAIR TAMBÉM! HÁ! + Arremessou o pedaço de vidro na parede, a arma usada pelo pai para cortar os cabelos de Rapunzel quicando, quicando, e caindo intacta sobre uma poça escura de sangue. Uma que Eugene não enxergou por estar perdido em pensamentos. Descobrindo a melhor maneira de fugir dali sem usar da mesma magia que a voz.
E enquanto estava lá, recitando seus planos para si mesmo, o pedaço de vidro começou a vibrar, a brilhar, a riscar o chão uma linha contínua. Um corpo foi desenhado e bolhas de sabão começaram a brotar da pedra. Bolhas e flores, e mais bolhas, ficando escuras e sólidas. O que deveria ser fofinho assumiu uma forma muito conhecida. + Apois pronto, o que você quer que eu faça com meu pai aqui? + Eugene, o verdadeiro, respirava com dificuldade ao apertar o ponto molhado na frente das vestes. O pedaço de vidro jogado ganhando as verdadeiras manchas de sangue ao ser segurado daquele jeito. A mente de Júnior ia para lugares pouco convencionais, se afastando da visão como se puxado para trás.
Como se tivesse grilhões ao redor dos pulsos e algo o segurando para trás.
Rapunzel, Rapunzel. Pare de lutar!
Tudo ganhou vida numa explosão de som e cores. O pó sumiu de vista, a ousadia das brincadeirinhas se desfez num sopro. Junior era Rapunzel e lutava contra as amarras de Mamãe Gothel, Eugene dizendo coisas que não faziam sentido na mente embotada e perdida do filho. Num instante se soltou, os cabelos sendo puxados e colados sobre a ferida fatal do pai. Sua boca dizia coisas, frases que tinha decorado e revivido tantas vezes pelas histórias da mãe; Seu pai respondia de imediato, tão perfeito em seu papel quanto o ruído de milhões e milhões de fios sendo cortados pelo espelho.
Era só questão de tempo, não era? Os olhos verdes, os de Rapunzel, focados no futuro marido enquanto, pelas costas, Gothel sofria e gritava pelo corte da magia que a mantinha jovem e bela. Nada tinha importância para menina cujo o sol era inspiração e assombro, muito menos fazia mais sentido que o amor que sentia por quem perdia o brilho dos olhos a cada milésimo de segundo que passava. + Ei pai, não faz uma coisa dessas. + A dor que sentia podia não ser do amor romântico, mas ainda existia. Sabia que não era verdade e chorava. Os olhos cheios de lágrimas ao segurar o corpo do pai – diferente da mãe – e abraçar com força. De trazê-lo para cima do colo e cantar, cantar e CANTAR; a canção ensinada por Rapunzel e esta recebida por aquela que não mais existia na torre.
Lembram das gotas de sangue? Pois bem, não tinha sido uma lágrima que tinha caído no rosto de Eugene. Ah não. Eram várias, um choro copioso de Junior sobre o pai que sentia ter perdido. + Pronto, pronto. Pode voltar agora. + Porque era assim que começava os felizes para frente de Rapunzel. O poder estava dentro de si, não só nos cabelos, e as lágrimas de amor tinham o salvado.
 Não?
 Junior continuou a encarar o rosto do pai. As lágrimas secando para a sensação gelada percorrendo as veias de todo o corpo. Pegou no queixo do pai e sacudiu sua cabeça, forçou as pálpebras para abrirem e nada. Nada. Nenhuma piscadinha, nenhum biquinho, nem um. + Não tem graça, pai. Cadê o ‘eu prefiro morenas’? Chega disso. Bora, acordar. + A imitação da voz do pai tinha sido perfeita, tão esnobe que deveria ter causado uma reação. Era para estar respondendo! O desespero fez morada a cada batimento do coração, a cada sacudida do corpo e a cada “Pai!” gritado para o corpo sem vida. Até que...  Até que... + Ei sei que é você! Há! Pensou que fosse me enganar, né? Pois não vai conseguir. Olha só. Nada me afeta. + Enxugou as lágrimas com as costas das mãos, o arrepio contido por manchar o rosto, também, de sangue. “Tudo é mentira, Junior. Tudo não passa de uma ilusão. ”
 Então porque ainda tinha a sensação? Por que dos braços cresciam pelos? Por que tinha um algodão no nariz? Por que era ele de novo e o pai continuava ali? Por que tinha cabelos brancos no meio da cabeleira escura? Por que o sangue não voltava a ser bolhas e sangue? + Essa brincadeira tá muito elaborada, dou 10 de 10. Mas vamos parando porque realismo não é bem visto nessa categoria. Olha que eu dou -20. + A tentativa de se manter são era tão ridícula quanto a pose que assumia no meio da torre: mãos nos quadris, pé batendo impaciente no chão, a expressão enfezada de criança furiosa. E que, em 99% dos casos, virava o pior berreiro da história.
 Uma respiração. Duas respirações. A face ruindo. + Eu vou começar a contar. Você tem até 5. 1. + Respirou fundo, sacudiu a cabeça para afastar a incerteza. + 2. + Sugou o lábio inferior e mordeu com força. + 3. + Saiu num sussurro, os ombros sacudindo com o soluço. + 4. + Deu um passo hesitante na direção do pai. + 5. Pronto. Pode levantar. + Mas ele não levantou. Não iria levantar, porque mortos não... + Ele não está morto. Mamãe salvou antes de se casarem, óbvio. Ób- óbvio.
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momo-de-avis · 4 years
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Guerras de Midgard, Cap. 16: ...Um Traidor?
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Tenho a dizer que este capítulo é minúsculo e cheio de gente aos berros.
Debate aceso acerca da merda de fogueira do último capítulo:
@rhythmlessgay​ disse:  Acho que o Zuzas quis dizer que o alto elfo fez tipo uma cabana improvisada com ramos, mas de forma parecida com as tendas tipo triangulares. Mas pá, tá tão mal escrito....
@apopheniac​ disse:  e em relação à "tenda", acho que não há tenda nenhuma, o alto elfo (que é mais baixo que o outro elfo), fez uma pirâmide de ramos e pegou-lhe fogo, só que se ele usa magia para isso não compreendo a necessidade de empinocar os ramos todos que com magia aquilo pega sempre :D
Vou ser sincera, a segunda opção foi a que me passou imediatamente pela cabeça, mas a descrição que se segue tirou-me o tapete dos pés e eu fiquei sem perceber, e saltei pra primeira, até porque o Zuzarte não me dá cá ares de escuteiro...
Mais um esclarecimento do @apopheniac​ (estás-te a tornar no polígrafo desta merda hehe)
em defesa do Zuzarte (algo que nunca pensei escrever), a espada de "palmo e meio" deve ser uma espada de "mão e meia", porque o cabo é maior que o de uma espada de mão mas não tão grande como o de uma de duas mãos. Nunca tinha ouvido dizer "palmo e meio" mas penso que é isso que ele quer dizer.
Vê lá tu que NUNCA me ocorreu que ele estivesse a falar de cabo e não de lâmina por aquela descrição, mas aquilo que dizes faz mais sentido, caso contrário o man anda-me com um cutelo à Bleach atrás. Por outro lado também pode ser só o Zuzarte a apimentar a coisa, já que ele se sente mesmo na obrigação de chamar Zweihander em vez de tipo “espada de duas mãos” para ser chique.
Antevisão: Os Cinco Vão à Guerra
Sobre vários capacetes inimigos voou a capa de [Halibut], até aterrar em terra firme mais uma vez.
Só a capa, o man ficou lá atrás.
A capa tinha sido arrancada pelo general,
ELE ESTAVA A FALAR A SÉRIOFSD FGKJDHSFKJFHGJDSF
antes deste ter perdido o seu olho devido a um golpe certeiro da espada de [Halibut].
Pensar-se-ia que este é um momento digno de tipo, mostrar. Eu compreendo que o Zuzarte tenha pensado que a capa esvoaçar-se que nem perdida por cima das tropas, tipo aquela cena do saco de plástico do American Beauty, fosse dramático mas sinceramente tornou esta merda hilariante.
Esta merda da capa voar é exactamente o que me diz que o Zuzarte está a escrever um guião. Porque enquanto a literatura permite-nos mostrar estes momentos, o gajo indica-os (nem sequer diz bem). Se bem que um filme ter-se-ia dado ao trabalho de mostrar o outro man a perder o olho. Mas não deve ser importante, já que foi arrancado a um general que eu nem sei quem é, porque o Zuzarte nunca no-lo introduziu.
E...
Longe da luta, planou a capa ao sabor do vento
pa... “planar” é verbo intransitivo, significa que não precisa de complemento directo, ainda menos indirecto, de maneira que quando se utiliza como se fosse verbo transitivo, exige complemento directo, ou neste caso, indirecto, portanto quem é que planou a capa, uma acção que até agora estava a pensar que não precisava de intervenção de outros? Assumi que a capa o fizesse sozinha, mas tá.
até aterrar em Glimbo, o gnomo do grupo que acampava perto das muralhas de Anfalar.
O grupo que estava a acampar perto, mas também longe o suficiente que estivessem ali a comer coelhos sem ninguém dar por eles, mas perto o suficiente para verem, e aparentemente agora tão perto que a capa simplesmente desliza que nem rainha e vai cair mesmo ali.
Foda-se este pessoal é burro, man.
E suponho que só neste capítulo é que o Zuzarte se lembrou que a malta tem nomes:
-- Olha Faldaen, esta capa possui padrões semelhantes aos da tua, e é bem agradavel, he! he! -- gozou ele [gnomo].
Nunca conheci uma pessoa que utilizasse a palavra “possui” num contexto destes, em conversa casual.
Faldaen, que é o alto elfo emo do grupo, sente “uma brisa de ar quente”, e porque o gajo verificou a meteorologia de manhã e estamos, aparentemente, “em meados de Março”, apercebe-se que o ar quente “só podia provir do calor da batalha e dos soldados que assaltavam a muralha”. Este pessoal deve ser todo uma brasa porque 1) tu estás MESMO AO LADO da batalha e só agora sentiste uma brisazinha esquentada, 2) o Zuzarte perdeu linhas infinitas a descrever como é que andavam a pegar fogo às muralhas e agora esqueceu-se que ele sequer existe.
O man pega na capa e saca-me de um provérbio do cu:
-- Diz o ditado que o vento é portador de más notícias... e de memórias também, pelo menos agora é o que aparenta ser.
Eu quando guardei esta imagem tive a certeza de que me ia ser útil para esta merda mas nem eu pensei vir a utilizá-la tantas vezes:
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O elfo selvagem levantou-se com um sentimento estranho, não sabendo se de esperança ou de tristeza,
vê lá tu que somos dois.
Este elfo, embora seja selvagem, pensa que deve utilizar o seu “[parente] mais afastado” e decide dar-lhe algum apoio, acho eu, “estacando a poucos passos do seu distanciado companheiro”
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-- Não... -- disse Faelden
kadjfksdfghdkghdfkjgskldfjgkldg SIM, O NOME DO MAN MUDOU DE UMA PÁGINA PARA A OUTRA opá santíssima virgem, por amor de Deus Zuzarte, POR AMOR DE DEUS, isto é BÁSICO, isto é o MÍNIMO que se exige de ti caralho, eu perdoo alguns erros de typing que acontece mesmo com os melhores livros que já li e todos acabam por os ter, mas isto é a tua personagem, é literalmente clicares Ctrl + F e escreveres as possíveis variantes de erros e substituíres, caralho. O pior é que o “ae” novamente é um caracter que eu acho que se chama ash, ou seja, isto: æ. Este filho da mãe deu-se ao trabalho de copiar e colar ou inserir um atalho sempre que escrevia o nome deste caralho, mas não se deu ao trabalho de fazer revisão e perceber se o nome estava bem escrito, foda-se.
-- Tens de...
-- Esquece, Laurst!
-- Mas a tua casa...
-- Partimos amanhã!
Alguém está surpreendido?
Laurst (que é o elfo selvagem, caso não tenham percebido) faz-se chato como o caralho e insiste e o Zuzarte usa esta frase: “mas o que começou sendo uma tentativa de ajuda perante a raça do seu companheiro, subitamente tornou-se um acto de fúria e revolta” que é tipo... soa tão condescendente.
-- OLHA ALÉM, LAURST! ANFALAR MORRE NESTE PRECISO MOMENTO! E COM ELA MORRERÃO TAMBÉM AS MINHAS MEMÓRIAS!!! -- berrou o alto elfo, apontando os dedos e tentando desviar o assunto.
...
Isto.. é o oposto de desviar o assunto. Isto é enterrar a estaca no assunto para dá-lo como encerrado.
-- As tuas memórias são imortais, Faelden,
sim, o nome continua errado,
tal como tu -- interveio o guerreiro viking. -- “Por mais que o vento sopre... o penhasco nunca se inclina perante a rajada”.
Bota outra vez aí o chunga filósofo:
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Ficam a saber que o viking se chama Stephen, que é um nome bué nórdico, e que o elfo abandonou Anfalar “pelo que ela me fez” e que ele não se arrepende e está-se bem a cagar se a puta vai pelos ares.
Estêvão o Viquingue insiste que o man é imortal e vai daí vai viver em mágoa o resto da vida se não fizer algo, e eis que
-- QUERO LÁ SABER! -- berrou Faelden,
nope, ainda não corrigiu,
com os olhos em chamas. -- PARTIREMOS AMANHÃ DE MANHÃ, PARA LONGE DE ANFALAR E DE QUALQUER OUTRO SÍTIO COM VESTÍGIOS DE
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ANFALARSONS.
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E, entrando na sua tenda, despediu-se, gritando:
-- BOA NOITE!
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SEM QUALQUER IRONIA, ISTO TEVE TANTA PIADA.
Os compinchas do man ficam atordoados porque “nunca tinham visto tal comportamento da parte de Faelden, o membro ao qual atribuiriam o título de líder, sem hesitações, caso quisessem formalizar a liderança”.
Em vários aspectos, esta frase é uma comédia trágica:
1. O primeiro erro começa aí, juntas estas pandilha da merda, cada um com o seu salpico de pão de cereais diferentes, mas tudo branquelas de raças mitológicas diferentes, mas vai daí este filho da puta tem orelhas em bico e é “alto” elfo e pimba, líder, sem questionar.
2. Ainda não foi dada uma (1) razão para este gajo ser líder. Ainda não mostrou qualquer competência (nem sequer quando os outros andavam à bulha), tá a fazer birras tipo puto mimado, está-se a cagar a ponto de fazer o que lhe apetece e decidir que os outros simplesmente obedecem, e ainda não deu uma prova de ter competências além de berrar.
3. “Formalizar” como, caralho? Vão ao notário carimbar o contracto de trabalho? Opá, vai-te foder.
A pandilha vai-se deitar mas eis que o elfo selvagem e o orc (QUE É O ÚNICO SEM NOME LOL) escutam “passos rápidos” à volta do acampamento.
Lembrem-se que eles estão MESMO ALI AO LADO de uma puta de uma guerra com UM MILHÃO DE GAJOS DE UM SÓ LADO:
Imediatamente, os dois caçadores saíram das suas tendas, praticamente desarmados, pois não tinham a certeza de haver de facto perigo.
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Claro, faz todo o sentido. Armamos tenda já aqui ao lado da escaramuça, a ponto de ser perto o suficiente para não só apontar directamente, como a capa do rei cai já aqui, e assim que se ouve barulhos fora da tenda, a cena inteligente é sair desarmado porque, pronto, nunca se sabe, pode ser só um bode à procura duma jarrica de água.
O orc e o elfo selvagem encostaram-se costas com costas, de forma a não serem apanhados de surpresa,
vê-se mesmo tão bem que o Zuzas jogou WoW a mais porque tipo
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mas pouco lhes serviu
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e rapidamente foram atacados por um vulto negro, que saltou dos arbustos que rodeavam o acampamento. Viraram-se a tempo do orc apanhar o vulto pela cabeça e segurá-lo como um peixe acabado de pescar.
As comparações dele são tão, mas tão más...
Não o matou, mas esteve a poucos segundos disso, quando o vulto desembainhou uma faca, que foi detido pelo elfo selvagem, agarrando o vulto com os braços, aprisionando-o num abraço tão forte que poderia esmagar um tronco de uma árvore.
Ler esta frase é tipo ser esmurrado no estômago repetidamente e de alguma forma antever o murro que aí vem mas ser incapaz de o impedir.
Novamente o superlativo absoluto. Sacou de um faca miserável, mas eis que o elfo puxa do cinto das calças e iça a sua vigorosa piça, e de seus braços fortes projecta-se uma força tal que o man, em pulsante musculatura, abraça o pobre. Mas não é apenas um grapple. Não é apenas para o imobilizar, como qualquer outro ser no mundo e na literatura o faria. Não. Isto é Zuzarte, e cada personagem destas é uma injecção de virilidade na insignificância do autor, e toca de aumentar a sua piça mitológica: é uma abraço tão forte que este filho da puta podia perfeitamente esmagar um tronco de uma árvore se assim o quisesse.
Resta-me só uma questão:
SE É UM VULTO COMO CARALHO O APANHARAM, FODA-SE?
Mas calma que os superlativos não terminam aqui:
O vulto apaziguou-se quando o orc agarrou nas suas pernas e ambos os companheiros, pondo de parte os seus conflitos fraternais diários, formaram um fortíssimo colete-de-forças.
Pqp não estou a gostar de onde isto está a ir.
Levaram pouco tempo a perceberem que o vulto era uma mulher drow.
Sentiram-lhe as mamas, queres ver
Embora tivessem nas mãos um elemento feminino, a sua força era consideravelmente grande e ainda conseguiu dar vários chutos no orc, tentando libertar-se.
Porque as mulheres são franganotes, lembram-se? Aliás, tão frágeis são, pobrezinhas franguinhas em constante necessidade de salvamento, que esta dar uma só biqueirada é logo sinal que ela é DifErEnTe
Segue-se esta conversa entre o elfo selvagem e a gaja:
-- Que estás aqui a fazer? O assalto é noutro local bruxa, vai-te!
-- Dosst ilythürra ul’trin bala’derth Saemic! (O teu Drow soa incrivelmente Finlandês!)
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O pessoal berra um pouco e isto atrai a atenção do resto do grupo que “acordaram e cercaram a mulher que o orc e o elfo selvagem apanharam” e, expectavelmente, “Faelden”---sim, o gajo continua com o nome errado---“como sempre, falou primeiro”, embora literalmente ninguém lhe tenha pedido.
-- Que fazes no nosso acampamento, vil mulher?
Tenho um pó do caralho a escritores homens que usam a expressão “vil mulheres”, regra geral tenho para mim que são péssimos a escrever gajas, e até agora, não me falhou. Há aqui um venn diagram que estou para descobrir ainda.
Desaparece e obedece às ordens do teu Rei, assalta Anfalar e deixa-nos em paz!
-- Olha quem fala, alto elfo -- retorquiu a drow. -- Tu que abandonaste a cidade, e estás sentado a vê-la destruir pelos teus irmãos. Tu não tens qualquer argumento que te sirva de defesa, TRAIDOR!
1. “A vê-la destruir pelos teus irmãos”? Como é que possível, Zuzarte, por amor de Deus, COMO É QUE POSSÍVEL tu teres 16 anos e não saberes como é que se constrói uma frase passiva? Um imigrante em portugal há 6 meses a aprender português em horário pós laboral sabe construir uma frase passiva, e tu betolas da linha com dinheirinho para colégios privados e publicações NÃO consegues escrever “A vê-la ser destruída pelos teus irmãos”? A sério?
2. Porque é que estas gaja há de querer saber se ele é traidor ou o caralho? Porque é que ela está a falar como se quisesse saber de Anfalar? Quando muito, estaria a chamá-lo do cobarde ou a tentar movê-lo à sua causa, mas tipo---pra quê aquele TRAIDOR?
Num segundo, Faelden desembainhou a espada e encostou-a ao pescoço da drow a uma velocidade que o olhar humano não conseguia acompanhar.
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Zuzarte, uma lição para a vida: às vezes, as cenas que são fixes visualmente, tipo dragon ball, não funcionam na escrita. E 100% das vezes em que até é capaz de funcionar, a maneira que de certeza NÃO funciona é dizendo. Todos os movimentos---LITERALMENTE---de cada marmanjo deste cagalhão em páginas é “mais rápido que o olhar humano consegue acompanhar” mas é-me virtualmente impossível imaginar isso porque essa é a única base que me dás. Se me dissesses que num instante a espada estava ali, e no seguinte no pescoço da gaja, já prescindia de me informar que isto é impossível ao olho humano acompanhar.
Mas tu és burro, man.
Além de que isto não transforma as tuas personagens num monte de músculos badass. Só faz da tua piça um caracol enrodilhado.
-- CALA-TE! -- a sua voz distorcida fez com que a drow desistisse da sua atitude de arrogância e a levasse a pensar melhor na resposta seguinte. -- Que é que queres do nosso acompamento?
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Segue-se a única coisa inteligente dita nas últimas tipo, 50 páginas:
-- Primeiro, deverias ter alguma segurança no teu acampamento, até uma criança conseguia degolar-vos todos durante o sono.
Seguida de uma tentativa de comédia tão atroz que sinto os interiores do meu corpo a torcerem-se tipo coronavírus ou o caralho:
-- MAS O PUTO ESTÁ A DORMIR, COMO É QUE ELE NOS VAI DEGOLAR, HÃ? -- perguntou o orc, inegnuamente.
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Registem só aqui que isto quer dizer que o gnomo está a dormir. Isto vai ser importante daqui para a frente
-- Segundo, queremos que te juntes a nós na nossa demanda por Anfalar
razoável
e terceiro, que prestes lealdade a [Biafine]!
Faz sentido.
CONTUDO, este elfo cintilante é um puto mimado, mas quer-nos mostrar que ainda tem alguma honra:
-- EU NÃO ODEIO ANFALAR A ESSE PONTO, SUA BRUXA! -- A lâmina enterrou-se mais ainda no pescoço da prisioneira, até um pequeno fio de sangue escorrer pela lâmina e pingar no chão.
Tens as leis da física um bocado trocadas...
-- Eu posso ter saído de Anfalar, mas embora recuse pegar em armas contra o inimigo da cidade, não tenciono filiar-me em nenhuma horda com ideias de destruíção e morte, especialmente se essa horda for de Drows!
Alguma vez ouviste aquela expressão “se escolheres a neutralidade estás a escolher o lado do opressor”, Zuzarte? Não, claro que não, tu nunca foste oprimido na vida, se bem que eu sou da opinião que um bocado de bullying só te fazia era bem.
É, para todo o efeito, exactamente o que se está a passar aqui.
A mulher faz uma coisa que eu tenho a certeza que o Zuzarte pôs aqui como demonstra óbvia que a peçonhenta é fraca e mulher e nojenta e estúpida mas sinceramente me é a merda mais digna neste monte de esterco que tenho o infortúnio de chamar livro:
Mata-se.
Literalmente, atira-se para a frente e pimbas, espada pelo pescoço adentro.
Mas já que o Zuzarte não faz ideia de como é que um corte na garganta funciona, ela apesar de tudo, consegue falar:
-- Diz-lhes isso a eles--- e com isto morreu, com um sorriso pérfido nos lábios.
lmdsdmffklasksjgnskdjgndkjbnskjgb kj pérfido, menino que já tens tomatinhos aí que não são brincadeira, ó pra isto!!!!
Faelden olhava para ela,
NOPE, ELE NUNCA CORRIGE O NOME DO PERSONAGEM ATÉ AO FIM
enquanto esta caía morta,
cai bem devagarinho, hã?!
sentindo-se vigiado, quando, de repente, o orc foi atingido por vários dardos, caindo também no chão sem se mexer.
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MORREU UM GAJO CARALHO mas não vamos celebrar demasiado porque literalmente toda a gente que não é MÁ e pEçOnHeNtA e comicamente vilanesco sofre de um deus ex e tenho a certeza que este orc vai voltar à vida porque o Zuzarte acha que healing spells e necromancia são exactamente a mesma coisa.
Largou [o elfo selvagem] a drow morta e levou o orc nos seus braços, temendo pela sua vida, até que foi atingido por dardos iguais aos que tinham atingido Kroll, nas costas.
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morram todos fdp
Não tombou e, em vez disso, virou-se, furioso para a escuridão. Os seus olhos injectados de sangue e as veias do pescoço a latejarem, mostravam a fúria e a raiva pelo seu companheiro morto.
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Não acredito que tenho de pôr a capota de psicóloga e explicar ao Zuzarte a diferença entre projecção de emoções e emoções suscitadas de uma situação.
1. Os olhinhos dele mostravam isso tudo, é? A ti, que a nós não mostra piça alguma.
2. O que tu escreveste é que o elfo sente fúria e raiva direccionada ao orc. Não porque ele morreu, não porque ele assistiu à sua morte, mas que ele simplesmente detesta este filho da puta morto que ainda por cima vai ter de carregar tipo mula de carga. Agrava ainda o facto de tu, no desespero de teres piada, até agora só mostraste que esta pandilha da merda que não serve para virtualmente nada excepto, aparentemente, comer coelhos (lembrem-se que, no meio disto tudo, o gnomo está a dormir), mostraste-nos constantemente que eles se detestam.
O poder de mostrar algo na literatura é este mesmo: é que, bem feito, ele contradiz o dito. Esta coisa do show don’t tell não serve apenas para tornar a escrita bonita e a história cativante, mas para manipulares a narrativa enquanto narrador. É, acima de tudo, uma técnica que funciona perfeitamente com narrador omnisciente---que ainda por cima é que o Zuzarte está aqui a utilizar. 
O que os personagens dizem e o que o narrador mostra muitas vezes deve contradizer-se: é uma maneira super eficaz de mostrar as constradições, opiniões suspeitas e posições de cada personagem. E foi exactamente o que o Zuzarte fez, só que o narrador dele é tão mau---porque o narrador dele é o Zuzarte---que ele não se apercebeu do que fez. Mas basicamente, ele mostrou-nos uma “amizade forte como o aço” apesar de das diferentes raças---coisa que deixou desde logo bem clara na introdução desta pandilha---e depois não mostra UMA instância de amizade. Só agressividade, competição e essencialmente, um bastante homoerótico constante medir de pilas.
Para nada.
Por isso, quando escreveu aquela merda ali em cima, eu entendi perfeitamente que o elfo está furioso com o orc porque 1) é estúpido, como já o vimos, 2) é tão estúpido que não soube prevenir levar com um dardo em cima, tanto assim que agora o elfo tem de carregar a besta às costas.
Já agora: um dardo não é coisa pouca. É definitivamente daquelas armas que levar com ela em cima não há grande recuperação possível. Não sei que tipo de dardo os mans estão a usar aqui, mas a avaliar pela paixão do Zuzarte por antiguidade e o esgalhar constante aos hoplitas no livro anterior, eu apostaria que não seria nada menos que isto:
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Imaginem levar com esta merda nas costas. Acrescentem ainda que tanto o orc como o elfo não levaram com um, MAS VÁRIOS.
Mas como isto se passa na 1ª guerra mundial, e por alguma razão, tudo recorre a tecnologia medieval e do século XVII, com um esfrangalhar de armas semiautomáticas lá para o meio, quero apostar que é mais uma coisa destas com que estão a levar:
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Bonito.
Prosseguindo.
Soltou um rugido de raiva que ecoou por todo o vale, chegando até aos portões de Anfalar, mas foi abafado por uma rajada de vários dardos no pescoço e no peito.
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O gnomo e Stephen receberam a mesma sorte, deixando Faelden como único membro do grupo de pé.
O gnomo que estava a dormir, lembram-se? 
Como é que Faelden---ainda com o nome errado---aparentemente não levou com único dardo nas trombas, transcende-me.
E já agora, o que é que estavam à espera lmao voces acamparam À PORTA DE UMA GUERRA. Isto faz-me lembrar no Eragon, logo no início, quando ele agarra em cavalos e ala para não sei onde, e a meio faz uma pausa para descansar mas não ata os cavalos às árvores, e de manhã eles fugiram LMAO
O estúpido olha em volta mas não vê nada, e toda a gente sabe que isto é prenúncio para levar nos cornos.
Virou-se subitamente, mas assim que o fez, um soldado drow deu-lhe uma pancada na testa, deixando-o sem sentidos.
Seviu-te bem, cabrão.
Não sentiu nada para além do golpe e pouco sabia que os pesadelos de Stephen seriam considerados uma brincadeira de criança comparada com o que o esperava a ele e ao seu grupo.
O SEU GRUPO ESTÁ MORTO. O QUE É QUE LHES VÃO FAZER SE ESTÃO MORTOS, CARALHO?
E que pesadelos??? Tu só disseste que o gajo tinha um ar triste e que estava deprimido, nunca falaste em pesadelos, nunca descreveste um único, só cagaste este marmanjo aqui e deste-lhe um ocasional solilóquio para ser fake deep
Vai para o caralho, Zuzarte, foda-se.
TERCEIRO CAPÍTULO DE SEGUINDA SEM JAIME FODA-SE DEVE-TE TER DOÍDO, ZUZARTE
___________
Anteriores:
Capítulo 1 - Maré de Trevas
Capítulo 2 - Novo Herói
Capítulo 3 - Memórias
Capítulo 4 - Dahaka
Capítulo 5 - Medjay
Capítulo 6 - Emboscada
Capítulo 7 - Resistência em Lille
Capítulo 8 - Faíscas de Cimitarras
Capítulo 9 - Voltar Para a Frente de Combate
Capítulo 10 - Senhores dos Ares
Capítulo 11 - Buri Contra os Skorfs
Capítulo 12 - A Guerra Chega a Anfalar
Capítulo 13 - O Regresso de Vidar
Capítulo 14 - Portões de Sangue
Capítulo 15 - Um Irmão...
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converso-multiverso · 4 years
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A Melodia Continua (Short Story)
21 junho 2056 1 dia para a minha filha mais nova, Hipátia, fazer 22 anos. E é precisamente neste dia que conto mais uns minutos da eternidade que cada dia parecia abarcar nestas memórias, que mais uma vez abraço, avessas ao peso do tempo, contrariamente a este corpo que as dá, sem preço.  Pois, vejamos, tudo tem preço, menos o que levamos na alma, ou que a alma nos leva. E o que levamos e nos leva em simultâneo, é esse tudo, fechado num nada. Essa melopeia sensível, esse manancial dos gratos devaneios, que aspira a enlevos que nos não parecem da terra. Essa que se espraia com taciturno encanto por sobre as coisas tangíveis, cujos traços a mão engenhosa do tempo torneia e retorce em caprichosos feitios. 
Ora, Março do ano de 2020 é o rótulo que atribuo a tão vasto património. Tinha a mesma idade da minha filha. Mais um movimento gravitacional se dava, indiferente à epidemia do chamado COVID-19 que, como tornado, incontrolável e devastadora, veio antecipar aquilo que motiva o canto do poeta. Enquanto proprietária, veio reivindicar almas que são suas, cada uma tão inteira, com um amor que a esperava também, mas que não é dono de ninguém. 
Chegou o dia em que decidi colocar uma trela na minha gata, e a levei a passear. “Sr. Agente, também ladra se for preciso!” Lá fui eu sorvendo ar fresco, dos campos que verdejavam os limítrofes de casa. Estarei já demasiado longe? Perguntei-me, pois decidi prolongar a exploração. Por entre a densa vegetação, avistei um belíssimo palacete, qual alcáçar das esquecidas musas do idílio, agora notória e unicamente habitado pela Natureza.
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A obra da obra, fundindo-se com a criadora, já cansada de esperar pelo entendimento dos mortais. Estaria prestes a regressar, não fosse eu adepta de dark academia. Adentrei sem pudor, e tamanho foi o espanto, que nem o engenho da palavra lograria reproduzir o que se revelava a meus olhos. Uma sala conservada numa época, com o respetivo recheio modulado às formas gentis dos seus passageiros. Um olhar mais atento, e outros sentidos o acompanhavam, julgando encontrar risos e sussurros apaixonados perdidos no ar que se imprimia nas superfícies. “Consegues imaginar, Bellinha? Os nomes dos teus antepassados estão gravados nestas paredes. E, principalmente, nos pratos e tigelas.” É então que olho noutra direção, e ei-lo, imponente, misterioso e magistral, conservando as dedadas frenéticas e inspiradas, o piano mais cheio de vida que já vira!  
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Tão encantada fiquei com a pintura, que ignorei a porta abaixo, fechada, contrariamente às outras. “Espero que não esteja trancada”, augurei.   Dei um empurrãozinho, as mãos trémulas, e vagarosamente pude entrever um feixe de luz alumiando a soalhada poeirenta. É então que apanho outro susto fenomenal. “Bellinha! Sua tonta!” Atrevida, precipitou-se a entrar no quarto, escancarando a porta, e dando lugar a um cenário de um filme, que jamais esquecerei. O pó da soalhada converteu-se num tinteiro em vidro e numa caneta-tinteiro, cuja queda pude testemunhar em pensamento. “Esteve então alguém aqui antes de mim? Amedrontado pelos fenómenos que a ciência não explica ao ser incauto?”. Mas não, tudo indicava que algo de trágico se passara naquele quarto, pois não havia sinais de algum explorador ter estado ali antes de mim, graças às falácias que correm meio mundo que não são mais que medo, medo do silêncio, medo do abandono, medo da morte. A localização também não era a mais favorável.
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Naquela noite, quase não dormi. Parecia uma série, daquelas cuja temporada se vê num só dia. Mas mais interessante, pois eu era a narradora.  Evolei-me através daqueles inebriantes relatos. Alternava entre o diário e as cartas. “Meu Deus! Um casal de compositores! E ela é afinal Catarina Cardozo, não só pintora, como também escritora e compositora. ” Minhas mãos converteram-se num museu, que se tornava cada vez mais protetor à medida que ia descobrindo mais pormenores das vidas daqueles artistas. Ao que parece, Catarina, a autora do quadro e do diário, no seu processo criativo, bloqueava assim que se aproximava do final. “Não consigo dar um final às minhas composições. Parece-me uma melodia tão perfeita e inteira, que não quero que acabe nunca. Prolonga-se no tempo e no espaço que me acolhe ou destrói. Meu querido Sebastião, tanto o admiro! O seu lado racional colmata as lacunas do meu espírito alquebrado, demasiado sonhador e sofredor. Bendita seja a sua alma, que aceita o fim do tangível e da própria arte, que na minha visão foi feita para durar infinitamente. Quão tola...”. Depois desta descoberta, dei por mim a acordar no dia seguinte. Reli aquelas linhas, para ter a certeza de não as sonhei.  Dona Catarina e Dom Sebastião, um casal de compositores que se complementava: o Sr. Sebastião sempre tinha um final para as composições da Srª Catarina. Comovi-me com aquelas palavras, que datavam de 1895. Daí as pinceladas toscas no quadro, que dele fazem uma verdadeira obra-prima. Pois as imperfeições da vida estavam tão perfeitamente representadas. Embora a humildade da dona não lhe reconhecesse qualquer mérito.
Naquela manhã, despachei maquinalmente as tarefas rotineiras, enquanto a Literatura e a Arte daqueles escritos, absorviam-me deliciosamente. Até que cheguei à data de 30 de janeiro de 1917 no diário. “O meu amor partiu hoje para França. Prometeu enviar-me as composições, como sinal de que está bem. Oxalá a nossa melodia o inspire. Oxalá, vitorioso ou derrotado, volte para onde as minhas mãos o possam ver, e meus olhos sentir as mil possibilidades que se escondem nos seus. Oxalá os ouvidos possam desfrutar da melopeia das áreas músicas, o nariz sentir a Primavera que logra indiferente ao rumor breve que lhe somos. As violetas sempre acontecem, e vai chegar o dia em que vamos vê-las acontecer.” Vasculhei pelas cartas, à procura de uma resposta. Uma das cartas datava de outubro de 1917. Conservava ainda uma violeta esmagada, que se desfez ao abrir, e marcava o começo do fim, embora com um leve tom de esperança: “Violetas de França, envio-vos para o lado de lá do mar. Ao vê-las, colho a bonança, de um dia que está longe de acabar. Violeta de França, harmoniosa, (é estranho que tenha de ser azul, azul, quando a poça de sangue impiedosa é vermelha, quando cresce à volta da sua cabeça, é estranho que azul permaneça.) Violeta francesa, quanta gentileza, presenteias a memória com vida, esperança e tu, meu amor, (e tu não as viste crescer, onde o seu corpo mutilado ficou a perecer, ocultando o horror da luz do dia, como sinfonia, melhor assim.) Violeta além mar, para ti terra querida, longínqua, esquecida, glória, esta envio em memória, sabendo que irás recordar.”
Fazendo parte do Corpo Expedicionário Português, Sebastião não podia revelar pormenores relacionados com a guerra nas suas cartas, como localizações precisas, sob pena da Censura as destruir. “Estas terras que piso, têm o teu nome, meu amor. E só isso, basta.”, dizia. De olhos marejados, respirei fundo e continuei à procura de respostas. Todas as cartas e o diário, que já se aproximava da última página escrita, indicavam que tudo estava bem, embora as ofensivas alemãs estivessem em força. Foi então que descobri mais uma peça importante para o puzzle: imaculadamente dobradas, já sem envelope, estavam duas páginas amarelecidas, arrancadas de um livro,  cujos números, 4 e 33, respetivamente, estavam circundados. Esta foi a última carta de Sebastião, que datava de 6 de Abril de 1918. A última página do diário, aquela que deixou as primeiras impressões e que incitou a minha investigação, datava de 8 de Abril! Não teria Catarina a oportunidade de discernir a última mensagem do seu amado? O que a levou a deixar tudo para trás, se já tinha recebido a carta há dois dias? Pesquisei por excertos, e vim a saber de que aquelas páginas pertenciam à obra “A Fábula do Silêncio y otros poemas”, de Edgar Allan Poe. Era então esse o livro que faltava na biblioteca! Tentei estabelecer uma conexão lógica entre os números e as palavras...  
4’33’’ é uma obra do artista John Cage, que a compôs em 1952. Como poderia referir-se a algo ainda por inventar? Seria ele um visionário, que nasceu na época errada? Reli o diário, pois com a monotonia de certos textos poderia ter-me escapado algo. Folheei, folheei, e bam! Eis que leio “14 de Março de 1910 – Hoje Sebastião, o meu autêntico flâneur, para desculpar a sua falta de inspiração, procurou consolar-me com a ideia de que o silêncio não existe, sendo que qualquer som pode tornar-se música se escutarmos com atenção. Fui lá fora, e deixei-me levar pelo regorjeio dos rouxinóis, o rumorejo da corrente beijada pelo sol, e o próprio bater dos nossos corações. E aí vi o final da composição que havia composto, ou melhor, o seu prolongamento. Segundo ele, até morrermos, haverão sons, que continuarão a existir depois disso. Por isso, não devemos temer o futuro da música, não devemos temer o nosso futuro, pois silêncio é coisa que nunca escutaremos. Chamou a essa ideia 4’33’’, e criou uma partitura, com uma única palavra, «Tacet», que indica ao intérprete que não deve tocar o seu instrumento durante quatro minutos e trinta e três segundos. Fez-me sentir tão bem essa reflexão! Mas logo lhe disse que as pessoas poderiam não compreender, e que era melhor continuar com a mesma tática de sempre. Sorriu para mim, em tom de aprovação cúmplice. E continuámos a apreciar o que o universo nos tinha para dar naquele dia.” Sou de repente surpreendida pela Bella, que salta para o monte de cartas, e delas faz a sua cama, presenteando-me com o seu ronronar. “Bellinha, aí não!” – peguei nela, e fixei os olhinhos ternos. – “Vamos dar um final a esta história, ou deixamo-la prolongar-se no tempo?” Obtive “miau” como resposta. Já não foi mau. Voltei a examinar as páginas arrancadas, onde estava escrito em letras quase impercetíveis, a um canto: “Enquanto houver som, há vida, meu amor. E eu não temo o silêncio. A melodia continua. Aconteça o que acontecer.” Imaginei que aqueles poemas de Poe, que estão escritos no mesmo tom, que não é nem melancólico nem emocionalmente distante, foram um fiel companheiro para Sebastião em plena guerra. Baseiam-se nos limites da dor e saudade provocados e experimentados por um individuo quando se perde um ser querido. Transmitem a mensagem de que a morte é o último silencio. Intentam ressaltar a relação entre o mundo real e o transcendental, exemplificando o silêncio que representa a dualidade de ambos os mundos  numa entidade. E o protagonista, embora assustado, não a temia. Ressoavam aquelas palavras finais na minha mente, possivelmente escritas à pressa, enquanto era possível distinguir o ruído da guerra dos sons da Natureza. Possivelmente pouco antes de um ataque fatal. “A melodia continua.” Agora, tudo me parecia claro. Catarina, surpreendida pela notícia da morte do seu marido, e após receber a sua última mensagem, entrou num langoroso quebranto, inconsolável. Derrubou a caneta com a qual se preparava para completar a sua partitura, bem como o tinteiro, e, a partir daí, nada mais se sabe. Na Internet nada encontrei. “Ufa! Uma aventura e peras! Tem um final triste, mas uma bonita mensagem... Só é pena não se saber o que aconteceu à Srª Catarina.”, diz-me Hipátia. “Pois, mas espera que já te conto!”, respondi.
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- Iva Leão
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little-big-fan · 4 years
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Yay! Chegamos á 1k de seguidores! Só temos a agradecer a cada pessoinha que seguiu a gente, e que vêm aqui ler nossos imagines <3  Para comemorar essa marca alcançada, vamos fazer uma maratona de imagines e limpar a ask! Então, assim que a maratona acabar, não teremos mais nenhum pedido, então, encham a ask! (Sobre a maratona: Estamos arrumando os últimos detalhes e ainda essa semana vamos divulgar os dias)
A segunda forma de comemorar é: Estamos disponibilizando essa lista de diálogos para que vocês escrevam one shots que serão postados aqui! 
Como enviar: Você pode enviar por Submit ou neste email: [email protected] Todos os imagines enviados serão postados e creditádos como a escritora quiser :) Se você não quiser usar a lista, envie um one shot mesmo assim!  Se usar, por favor, sinalize de alguma forma qual o diálogo que usou.
Esperamos que participem!
Amamos vocês! E mais uma vez, muito obrigado!
🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾🐾
1-Você é um idiota mas eu te amo.
2-Não sei se dou um tapa na sua cabeça ou te abraço.
3-Eu não estou chorando, apenas enfiei o dedo no olho.
4-Eu estarei aqui.
5-Podemos ter um gato?
6-Nós somos apenas amigos.
7- Por que você ainda está acordado/a?
8-Eu sou sua lockscreen?/ Você não deveria ver isso.
9-Estou muito sóbria para isso./Você nem bebe./Talvez eu deva começar.
10-Você está sendo um idiota.
11-Como você sabe?
12-Você esqueceu?
13-As vezes parece que você não me ama mais.
14-Ei, olhe para mim, estamos bem.
15-São três horas da manhã.
16-Quer ficar acordado a noite toda assistindo filmes de terror?
17-Sente no meu colo.
18-Não chore, eu odeio ver você chorar
19- Minhas roupas ficam melhores em você do que em mim.
20-Eu sou tão idiota
21-Estou cansado de esconder nosso amor.
22-Por favor, me diga que você não me odeia.
23-Merda, eu esqueci.
24-Eu sinto muito, nunca foi minha intenção te magoar
25-Droga, só tem uma cama.
26-Eu só queria ter certeza de que você está bem.
27- Eles dizem que você não é bom para mim que eu mereço algo melhor, mas eu discordo.
28- Dizer eu sinto muito não adianta nada.
29-Mas se eles acharem que somos um casal, receberemos o desconto para casais!
30- Você acha que está envergonhado/a, mas vamos ser sinceros um com o outro. Eu já fiz coisas muito piores.
31-Gritar um com o outro do outro lado da sala não conta como ter uma conversa adequada sobre seus sentimentos.
32-Sem pressão. Não é como se o mundo dependesse de você.
33-Então é isso? Acabou?
34-Você é tão idiota
35-Regras? Não sei o que Isso.
36- Tome cuidado, idiota
37-Desculpe, mas não me lembro de pedir sua opinião.
38-Admita, você me ama.
39-Eu nunca parei de amar você.
40-Eu não posso acreditar que você esqueceu seu próprio aniversário.
41- As vezes eu queira poder esquecer que você existe, mas eu infelizmente ainda até amo.
42-Quando isto aconteceu?
43- Eu amo bichos de pelúcia
44- Acorde, estamos nós atrasando!
45- Eu Sinto sua falta.
46- por que você está me ligando as três da manhã?
47-Eu estou bem não se preocupe.
48-O que são essas coisas?
49- Nós estamos perdidos
50-Só mais 5 minutos, ou 50
51-Eu preciso de um tempo
52-A culpa foi sua
53-Eu não aguento isso mais
54-Está tudo errado
55-Por que está fazendo isso?
56-Até quando?
57-Eu ou ele ?
58- Você quer mais ?
59-Até quando você vai fazer isso?
60-Se você gritar comigo eu vou gritar com você.
61- Eu quero ter um Filho.
62-Eu sinto muito por não estar do seu lado quando isso aconteceu.
63- Não faça promessas que não irá cumprir.
64-Eu acho que eu poderia estar melhor sem você.
65-Pare de gritar e escute por um segundo.
66-Por que você não me contou? Eu pensei que você confiasse em mim.
67-Eu sei que você não quis dizer isso, mas ainda dói.
68-Olhe nos meus olhos e diga que me ama
69-Eu me sinto seguro/a com você. Como se nada de ruim pudesse acontecer.
70-Deus, você é tão linda
71-Eu tenho muita sorte de ter você.
72-Eu me preocupo com você. Eu sempre me importei com você
73-Você me faz querer se tornar uma pessoa melhor
74-Ela / ele não é meu namorado!
75-Se você está com frio, por que você não disse alguma coisa? Venha aqui.
76-Não me diga para não me preocupar, porque eu vou fazer isso de qualquer maneira.
78- Você é minha prioridade.
79-Eu não posso viver sem você.
80-Quem diz não para comida de graça?
81-Essa é a minha camisa?
82-Você realmente me odeia tanto assim? Eu sou tão dispresivel?
83-Onde você vai?
84-Por que você está vestindo um tutu
85-Você me deixa orgulhosa, você sabe disso?"
86-Desculpe, mas eu tenho namorada./Eu sou a namorada, sua bêbada idiota.
87-Ei. Você está ... Você ainda está brava?
88-Por favor, me dê uma segunda chance.
89-Eu vou cuidar de você.
90-Nosso filho entrou em uma briga hoje ... O que você tem a dizer?
91-Quando foi a última vez que você dormiu?
92-Pare de ouvir Taylor Swift várias vezes. É irritante.
93-O que seria de mim sem você?
94-Minhas mãos estão geladas. Quer sentir?
95-Não acredito que vou falar isso, mas ainda amo você
96-Vá embora, ainda não estou falando com você
97-Você é tão egoísta! Você não se importa com qualquer um que não seja você.
98-Você perdeu qualquer direito quando você foi embora há 10 anos!/Você não pode me impedir de ver minha própria filha.
99-Se esta fosse uma comédia romântica, nós já teríamos nos beijado
100-São três da manhã. Por que você está fazendo sopa?
101- Você o que ?
102- Talvez você nunca saiba.
103- Por favor não fique bravo/a comigo.
104- Ninguém pode saber sobre isso.
105- Por que sou seu contato de emergência?
106- Você simplesmente foi embora.
108-De todas as pessoas, eu mereço (ou merecia ) o melhor.
109- Isso pareceu melhor na minha cabeça.
110- Eu disse isso alto ?
111- Somos eu e você contra o mundo, sempre .
112-Estar com você me machuca psicologicamente.
113- Você/eu é/sou a melhor coisa q aconteceu comigo/com você.
114- Eu apenas quero que você seja feliz.
115- O que você faria por mim? Eu faria de tudo para você .
116- Eu não preciso das suas críticas agora.
117-Por favor me diga que isso não é verdade.
118- Pare com todas as mentiras.
119- Eu nunca deveria ter te contado isso.
120- Por favor não me deixe.
121- Eu estarei aqui.
122- Eu sinto algo por você.
123- Sinto muito por você ter que ver isso.
124- Não sei se dou um tapa na sua cabeça ou te abraço.
125- Eu odeio a maioria das pessoa mas não odeio você.
126- Eu acho que amo você. Não, eu tenho absoluta certeza.
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vou-ando · 4 years
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Complicado mesmo é você se desconectar de si mesmo, não estar no seu controle, estar perdido no meio de um ser que voce desconhece. Os cigarros não fazem mais o efeito que faziam à um mês e você não sabe onde ir, afinal, esta em um lugar que não conhece completamente, ao menos não mais! Você ainda sente muito e parece não ter mais espaço, está transbordando, você acha mesmo que vai sair disso, digo; já saiu outras vezes, não saiu? Mas porque sente como se não fosse?
-"você está com frio?" Ele sorriu, e era tão gentil! -"pegue o meu casaco!" Disse tirando a jaqueta estendendo-a para mim.
Sentir-me como um fardo, impotente, fraco! Eles me destruíram e eu deixei! A única coisa que sei é que embora eles tenham feito isso nenhum deles me machucou mais do que eu mesmo! E queria muito respondê-lo: -"ei, eu estou congelando! Eu aceito seu casaco, você quer tomar um café?" Mas sei que ninguém seria gentil comigo por motivos divinamente puros, e tudo volta a estar bagunçado e confuso. De novo eu me machuquei e agora eu estou aqui, dentro desse corpo sem saber como sair, fugir nem gritar eu consigo afinal, bons garotos não gritam de medo, não é mesmo? Então apenas o respondi, saindo.
_"eu não estou tenho frio! Me desculpe!".
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Primeiro, tudo é estranho.
Eu, com meus 23 de anos, jamais poderia prever uma situação como essa que estamos vivendo. Como dizem os especialistas, ninguém previu mesmo, então não me sinto mais trouxa que a média. Mas eu nem digo apenas da pandemia, quero falar do conjunto de tudo. Pois a política também está esquisitíssima: nós finalmente temos um presidente verdadeiramente movido por emoções e paranóias. O que é um azar tremendo que esses dois fatos (típicos de série ruim, previsível, de distopia) tenham se encontrado, porque esse encontro surrealista ainda vai custar caro. E com caro eu quero dizer vidas. A gente poderia dizer que parte das vidas que esse momento vai custar são, por assim dizer, inevitáveis, pois a doença é real e não é nada de “inha”. Mas uma parte grande do custo tem a ver com qualidade de vida. Quanta gente não estará por um fio enquanto não vencermos o vírus. E estar por um fio? Pode ser muita coisa. Enfim. Que tempos.
Como não poderia deixar de ser, eu também imaginei que 2020 seria uma ano decisivo em relação aos meus planos pessoais de vida. Tinha aquilo da Iniciação Científica, e também aquilo de melhorar a saúde com exercícios físicos. Eu, que não sou muito supersticiosa nem nada, até tinha criado uma teoria em que os anos respeitam um revezamento, ano sim ano não, para serem absolutamente horríveis. E 2020 deveria ter sido (pois já não é, mesmo sendo Abril) melhor do que 2019. O fato então é que, ao mesmo tempo em que tudo tem sido tão importante na grandeza da humanidade e tais coisas, eloquentemente decisivo mesmo, pessoalmente é como se de repente tudo se tornasse irrelevante. 
Eu ia dizer “férias”, mas como sei que o debate político condena, corretamente, tal analogia, então eu digo que estou em profundo estado de infância. Ou seja, nada é realmente importante do meu ponto de vista porque nenhum plano nem nenhum prazo já é o mesmo de antes. Assim, além da desempregada estudante mediana (porém esforçada) que eu já era, agora sou uma parte ainda mais diluída e sem destaque do que nunca. E essa não é uma sensação péssima.
Pensar sobre como estão os outros, isso sim é aterrorizante. E a fonte das nossas mais genuínas e menos dramáticas tristezas continua sendo devido a termos alguma capacidade de entender e refletir sobre como tanta coisa está errada no mundo. Só que o errado agora virou uma criatura realmente energúmena. Diante disso, faço o esforço consciente entre duas partes, uma é não perder a sensibilidade com o que realmente importa (está exaustivamente claro que há coisas importantes por aí), e a outra é me concentrar também na enorme desimportância dos meus dias. Todos iguais aliás, exceto por uma ou outra ideia de baixa qualidade, como esta de agora.  
Sou uma pessoa cheia de pretensões. Digamos que nenhuma das minhas ideias são completamente despretensiosas, por mais que elas sejam verdadeiramente bocós. Porém isso só me faz profundamente similar a qualquer outro da minha idade e que nunca fez nada de importante. Que já sabe, por exemplo, que está descartada qualquer chance de ser um arthur rimbaud. O tempo corre para nós, e os feitos que gostaríamos de ter realizado já andam sendo feitos por outros mais talentosos. Ainda mais frustrante para os preguiçosos, para quem as ideias seguramente terminarão piores do que começaram - no caso das que chegam a terminar. Mas no fundo tudo bem, importante é estarem sendo feitas as boas coisas. Eis aí, então, que toda a suturada importância desses tempos me fazem reconciliar com um sentimento que tem sua dignidade: saber que as aspirações do mundo, tomadas de conjunto, são melhores que as minhas. Não maiores nem mais importantes, porque isso depende do ponto vista, mas melhores. 
Vamos então à minha agenda dos últimos dias: Tirar o lixo; ler; tomar sol; jogar The Sims. E hoje, excepcionalmente encontramos também “tentar escrever” e é isso que justifica tal perda de tempo. É claro que me relevar, assim de graça, uma pessoa metódica que anota tudo na agenda tem a ver unicamente com tornar o meu argumento principal insuspeito. 
Sobre o tempo, na verdade é um equívoco falar em perda, pois isso está, como sabemos, do avesso. Se antes queríamos dias com 48 horas, em quarentena a agonia é para que os dias passem o mais rápido possível. É neste afã de chegar ao final de uma tragédia, desprovida de uma previsão consensual sobre o seu termo, que acabamos por fazer tudo aquilo que prolonga ainda mais a dor. Viver cada dia de uma vez.
Não se pode viver cada dia de uma vez. É justamente porque normalmente não damos nenhuma atenção para o dia em que se vive que ele resume-se tanto, tornando-se tão reles diante de tantos outros dias que virão. Assim, não importa tanto se é bom ou ruim, mas a sensação de que as coisas estão acontecendo, se movendo de alguma forma. Exatamente o oposto do que é viver nesses tempos anormais, por isso a dificuldade. Mas então, o que é que se pode querer de tempos como esses? pois não querer nada aí já é demais. 
Além do impeachment, de algum novo grau conquistado pela sociedade de senso de solidariedade ou um novo grau de moralização de ideias como investimento em saúde pública, etc… para além disso tudo que é importante. O que querer, assim como que no nível do espírito, da subjetividade, da vida circunscrita no seu pequeno apartamento (nem sempre, mas é o caso)? Eu até dois dias atrás pensava em senso de humor, ou seja, sofisticar o meu senso de humor, como uma aquisição de tempos difíceis, uma ferramenta útil para combater o desânimo.
Mas eu mudei de ideia, pois este seria um esforço perdido contra a onipotência da minha antipatia e preguiça (sim, preguiça até de achar graça). O problema é que ainda não tenho outra melhor, de tal forma que estou sem nenhuma única proposta nem expectativa neste momento. 
E é no aconchego deste nada de interessante para se dizer que eu termino, tendo sido 20 ou 30 nada preciosos minutos gastos. 
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semvcsporperto · 5 years
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Onde você se refugia quando as tempestades da vida vêm? Onde você busca a sua paz e segurança?
Quando as lutas chegam, as pessoas acham mais fácil encontrar força nos amigos, no trabalho, nos estudos, do que buscar a ajuda de Deus. Não há nada de errado com essas coisas, mas Deus quer que você se volte para Ele em primeiro lugar! Ele quer que você se refugie nEle, pois só Ele conhece cada um de seus passos. Ele deseja ter um relacionamento com você em todos os momentos de sua vida.
Quando Ele se torna o nosso refúgio, nós recebemos a Sua proteção, Sua força e bênçãos que nem imaginamos. Por isso, se hoje seu coração está apertado, volte-se para Ele . O desânimo é tão antigo quanto a história da humanidade...Ele vem geralmente quando não achamos uma saída, quando nossos sonhos se frustram ou quando as coisas não saem do jeito que queremos. O desânimo é o oposto da fé. Ele cega nossos olhos para a misericórdia de Deus e nos faz enxergar somente as circunstâncias negativas.Mas graças a Deus o desânimo pode ser vencido! O desânimo não pode derrubar aqueles que confiam em Deus e clamam a Ele. Então volte seus olhos para as promessas de Deus e você encontrará força para a sua caminhada!
E seus sonhos como estão? Será que você esta preso nos cárceres da vida? As pessoas não acreditam no seu potencial? Não desanime, levante sua cabeça, volte a sorrir, Deus vai te colocar assentado em lugares altos, vai te dar novas vestes e te honrar. Ele vai realizar seus mais íntimos e impossíveis sonhos. Mas não se esqueça seja fiel a Ele e Ele sem dúvidas será fiel a você. ACREDITE! Jesus ama você, e tem o melhor pra te dar. Esteja com Ele e Ele estará com você! "... Eis que lá vai o sonhador". JOSÉ que sonhava alto e que não tinha malícia ao contar seus sonhos, era alvo de inveja, seus irmãos não aceitavam que o menor entre eles, além de ser o "queridinho do papai", ainda era sorridente de mais. A alegria que José tinha em acreditar nos seus sonhos, deixava os corações maliciosos de seus irmãos, cheios de ódios. Certo dia os irmãos de José resolveram entre si que iriam acabar com os sonhos do menino, então eles vendem José que chega como escravo até a casa de Potifar, lá ele é preso por falar a verdade, é traído... Quando tudo parecia perdido na vida do sonhador, Deus muda o rumo da história e começa a honrar a vida do jovem José. Certo dia Faraó tem um sonho e fica perturbado porque ninguém conseguia encontrar um significado para o que ele sonhou. Quem você acha que Deus usou pra desvendar o mistério do sonho do Faraó? Pois é, Faraó ficou tão impressionado com a sabedoria de José que resolve honra-lo, fazendo dele governador do Egito,coloca no dedo do menino o seu próprio anel, muda as vestes e restaura a vida dele. Pare para imaginar ... José um menino que ousava sonhar e por isso foi escravo onde ninguém acreditava nele, mas a história de José não acaba na cadeia, ou como escravo, essa história tem um final feliz, José termina seus dias como um dos maiores senhores do Egito, respeitado, reverenciado e honrado por Deus. Esta história é narrada em Gênesis a partir do capitulo 37, em nenhum momento destes relatos diz que José "chutou o balde", que desistiu de tudo ou deixou de servir a Deus, muito pelo contrário, ele foi fiel a Deus e certamente Deus foi fiel à ele.
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