Tumgik
#Os tropeços
victor1990hugo · 1 year
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its-a-bae · 5 months
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Sexo sem amor, é só sexo.
Abraços sem amor, são só abraços.
Beijos sem amor, são só beijos.
Após ouvir isso, percebi que apesar de fazer tudo isso ... Nada será feito com amor. Nada terá um significado maior. Ninguém irá conseguir "ascender" aquela chama estupid4 que só você consegue.
Que raios!
Foi em um piscar de olhas que me apaixonei por você. E, foi em um tropeço que perdi você.
Queria poder desistir do amor. Tirar este sentimento de dentro de mim, arrancar da mesma forma que arrancamos um band aid..
Porém, eu sei que este seria um ato covarde e injusto comigo mesma. Principalmente sabendo de todo o histórico de tropeços e batalhas que passei pra estar aqui hoje em dia.
Creio veementemente que em breve você irá se tornar somente uma lembrança de um passado não tão distante, que foi capaz de fazer os meus dias mais felizes e leve.
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ na jaemin — "nana".
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— colega de faculdade ! jaemin × leitora — gênero: fluff — conteúdo/avisos: uma tentativa de friends to lovers, roomate haechan, mark e giselle aparecem, linguagem imprópria, ciúmes, "nana". — word count: 1992 + 3 prints. — nota da autora: parece que eu peguei todos os clichês do mundo e enfiei aqui, vocês me perdoem.
"Não precisa ficar assim também. Só tô dizendo que toda brincadeira tem um fundo de verdade.", Hyuck — que estava jogado no chão do seu quarto — tenta fazer o 'controle de danos', você sempre ficava meio exaltada quando alguém tocava nesse assunto.
"E eu tô dizendo que você é muito emocionado! Fica vendo coisa em tudo.", o notebook no seu colo já havia sido esquecido há muito tempo, nem lembrava mais o que estava escrevendo. A mente voava longe e pousava nos ombros de um certo moreninho do sorriso bonito.
"Eu até concordaria contigo. Mas não sou só eu quem percebe, tá bom? Você sabe que não.", os polegares habilidosos não paravam quietos, ele jogava algum joguinho bobo no celular, nem parecia estar interessado na conversa.
"Não tem nada 'pra perceber, Donghyuck. O Nana é assim com todo mundo.", você se referia à personalidade galanteadora de Jaemin que, na sua opinião, era carinhoso com todos os seus amigos. Porém Hyuck não parecia pensar da mesma maneira.
"Nana.", imitou o tom açucarado que você usava para pronunciar o apelido. Haechan sentiu o corpo tirar um 'print' assim que o travesseiro fofinho voou em direção ao rosto dele, dando um gritinho meio cômico. "Ô inferno, 'cê quase me fez perder, tá vendo?!", levantou o torso com pressa, ficando sentado, não desgrudava o olho da tela.
"É? Achei que 'cê tivesse mais preocupado em ficar falando besteira.", as palavras saindo atropeladas, Hyuck conseguia ser uma praga. "Espero que você lembre que o prazo do relatório só vai até meia noite, cabeção.", alfinetou, sabia que ele não tinha nem começado.
"PUTA QUE PARIU!", ele levantou aos tropeços.
𐙚 ————————— . ♡
Você nunca havia parado para questionar a sua amizade com Jaemin, pelo menos não até os últimos dias. Pois desde que Haechan começou a insistir que tem algo a mais entre vocês dois — tal qual um diabinho sentado no seu ombro —, sua mente perdeu a habilidade de ficar em paz.
Jaemin entrou na sua rotina junto com a vida acadêmica. Não deu para se esquivar do moreno simpático que sempre passava por você nos corredores, já que ele adentrou seu círculo social sem dificuldade alguma. Quando você foi capaz de perceber, vocês já pareciam amigos de longa data — mesmo que só se conhecessem há alguns semestres. Nana era um dos homens mais fofos que você já conheceu, muito afetuoso e meio esquisitinho, mas você ria muito com o jeito excêntrico dele.
A afeição que você nutria por ele parecia ser retribuída na mesma intensidade. Você não era burra, sabia que Jaemin demonstrava um tipo de carinho diferente por você, mas atribuía esse comportamento ao fato de você ser mulher — querendo ou não, era algo que influenciava. Bom, você costumava pensar assim até Lee Donghyuck deixar as coisas estranhas.
𐙚 ————————— . ♡
Quem passasse por perto seria capaz de ouvir a conversa inteira sem um pingo de esforço, as vozes ecoavam pela sala vazia — sua "panelinha" (composta por você, Mark e Hyuck) sendo os únicos ocupantes, já que costumavam ficar após as aulas. Vocês gargalhavam descontroladamente, enquanto Mark contava aos risos sobre como acabou anexando o arquivo errado no e-mail e se assustou ao receber uma advertência da coordenação por ter enviado um meme grotesco para uma das professoras. Sentada em cima de uma das mesas, você sentia sua barriga doer e achava que ia desmaiar de tanto rir.
A porta abrindo não foi suficiente para cessar o riso de vocês, mas atraiu os olhares que agora assistiam um Jaemin sorridente adentrar o cômodo.
"Vocês são muito barulhentos, minha nossa...", o moreno brincou, já cumprimentando todo mundo de jeitos diferentes. Te deixando por último, já que você era a mais distante da porta.
"Aposto que só dá 'pra ouvir o escândalo do Hyuck.", Mark deu uma olhadinha de lado para o homem, esperando a provocação surtir efeito.
"Iiih, me erra, Mark Lee.", Haechan deu um soquinho no braço do amigo.
E essa foi a última coisa que você ouviu, a briguinha dos seus amigos virou plano de fundo assim que Jaemin apareceu na sua frente.
"Oi.", ele te deu um sorrisão e você sentiu seu coração vacilar dentro do peito.
"Oi.", você retribuiu de uma maneira mais contida, sorrindo sem mostrar os dentes. Se sentia meio tímida com a presença do moreno, tudo autoria de Hyuck que era responsável por (abrir seus olhos) deturpar seus pensamentos.
Jaemin ficou pertinho, a altura sendo perfeita para selar sua testa e sentir o cheirinho do seu cabelo, coisa que ele não hesitou em fazer.
"Nem te vi hoje. Tava ocupada?", te trouxe para perto num abraço, puxando seus braços para contornar o corpo dele quando percebeu que você não retribuiu automaticamente.
"Fiquei presa na biblioteca. Tinha um fichamento 'pra entregar.", você se aconchegou no peito dele, sentindo ele fazer carinho no seu cabelo.
"Hm. Eu te mandei mensagem, sabia?", as carícias agora atrás da sua orelha te faziam ter vontade de fechar os olhos.
"Eu nem vi, mal peguei no celular hoje.", você tinha visto sim, só não sabia o que responder.
"Vê e me responde então.", afastou um pouco o corpo, esperando você olhar para cima.
"É tão urgente assim?", você honestamente achava que não era.
"Não... é que vai ter uma reunião na casa do Jeno. 'Cê vai, não vai?", Hyuck já havia te perguntado essa mesma coisa e você negou. Você fez careta para ele, já rejeitando a sugestão e ele te deu uma risadinha fofa. "Vai sim. Eu passo lá 'pra pegar você e o Hyuck.", te abraçou novamente dando um beijinho no topo da sua cabeça.
"Ué? E eu não existo, não?", Mark pergunta indignado. Furando a bolha que circundava vocês dois. Jaemin deu uma gargalhada alta.
"Mas 'cê mora praticamente do lado do Jeno?!", Nana disse como se fosse óbvio.
"Mesmo assim. O que vale é a consideração. Nesses momentos que eu vejo quem são os de verdade.", O Lee fingiu uma expressão decepcionada, fazendo todo mundo cair no riso.
𐙚 ————————— . ♡
Você ouviu mais uma batida irritante na porta. Haechan já havia feito isso tantas vezes, ao ponto de nem te assustar mais.
"Bora, minha filha! Vai morar aí dentro?", dava para perceber que ele estava segurando o riso.
"Vai olhar se eu tô ali na esquina, Donghyuck. Já falei que tô terminando a maquiagem. Que pressa é essa?", você terminava de dar os últimos retoques. Pois já que tinha sido obrigada a ir para a tal reunião, você ao menos iria arrumada.
"Pois fique aí dentro então. Mas saiba que o seu 'Nana' já tá esperando lá fora.", você sinceramente achava que Hyuck não sabia falar nada sem usar aquele tom irritante de provocação. A porta se abriu como mágica, Haechan nem precisou soltar um 'Abre-te, sésamo'. "Opa, minha deusa! Já terminou, foi?", Haechan considerava sua expressão impagável. O peteleco que ele levou na testa só o fez rir ainda mais.
Você e Donghyuck se bicaram desde o elevador até a porta do carro de Jaemin. Mas o silêncio caiu entre vocês dois assim que perceberam a presença de uma mulher desconhecida no banco do passageiro.
"Oi! Não vão entrar?", Jaemin interrompeu a conversa telepática que você estava tendo com Haechan. Vocês dois entraram, cumprimentando Nana de um jeito meio desajeitado. "Ah, essa aqui é a Giselle. Acho que vocês não se conhecem.", ele apresentou a mulher que saudou vocês com um "Oi" meio tímido.
A viagem seguiu num silêncio desconfortável. Bom, pelo menos entre você e Haechan, já que Jaemin conversava animadamente com a nova conhecida de vocês. Vocês dois tentavam digitar de forma discreta, para não deixar óbvio que estavam conversando pelo celular.
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𐙚 ————————— . ♡
A pulga que você guardava atrás da orelha não te deixou em paz a noite inteira. Você não conseguia nem fingir, evitava ficar perto de Jaemin desde o momento que chegaram. Porém a tarefa se tornava muito complicada, Mark já tinha se metido em algum quarto com a namorada e Hyuck não parava quieto num lugar só. Cansada, foi para o lugar mais vazio que encontrou: a varanda da casa de Jeno.
"Se escondendo?", a voz doce te assustou. Jaemin estava muito bonito e você sequer tinha reparado, te olhava com as mãos enfiadas no bolsos.
"Não. Só tô pegando um ar.", sua voz soava pequena, parecia ter receio de falar.
"Entendi. Você nem me abraçou hoje. Fiz alguma coisa?", tombou o rosto pro lado, Nana parecia um gatinho as vezes.
"Não. Acho que só faltou oportunidade mesmo.", você definitivamente não tinha vocação para ser política: era uma péssima mentirosa.
"Ah é?", se aproximou mais de você, as mãos ainda nos bolsos. "Tentei falar contigo a noite inteira, mas 'cê corria pro Hyuck todas as vezes.", ergueu uma das mãos para ajeitar seu cabelo atrás da orelha. "Não vai mesmo me falar o que eu fiz?", olhou seu rosto em expectativa, a mão no seu cabelo tirando todo o seu foco.
"Já disse. Você não fez nada, Jaemin.", tentou soar o mais natural que conseguiu. Mas a última palavra te entregou. Ele franziu as sobrancelhas, havia te pegado no pulo.
"Me abraça então.", era mais um teste.
"Você tem certeza?", péssima, você só se afundava mais.
"E por que eu não teria?", 'confuso' era uma palavra limitante e não supria a descrição do estado de Jaemin.
"Não sei. Não tô a fim de atrapalhar seu lance.", o ciúme era realmente um monstro de olhos verdes, você sabia muito bem agora que sentia a coloração cegar sua convicção.
"Que lance?", Jaemin admitia que achava a situação um tanto divertida.
"Com a Giselle.", soou firme e objetiva — tudo que você normalmente não era. Jaemin não se aguentou, a risada saiu de maneira estridente.
"Bem que ele me avisou que 'cê tava... curiosa.", a última palavra era claramente uma escolha de última hora, substituía algum outro termo que Jaemin não queria que você ouvisse.
"Ele quem?", você sabia a resposta.
"O Hyuck.", era óbvio.
"Era só o que me faltava mesmo. O Hyuck tá meio esquisito, tá bom? Fica inventando umas histórias... não adianta dar muita atenção 'pra maluquice dele.", você tentou desconversar.
"Tem certeza? ele me pareceu bem normal. Me contou umas coisas muito interessantes.", Jaemin já te puxava para o abraço dele, tão calmo que você sequer parecia perceber, o sorriso bonito deixava seu corpo dormente.
"Que coisas?", você tinha até medo de perguntar.
"Disse que 'cê tava aqui toda emburradinha.", usou o mesmo tom meigo que ele fazia para falar com os gatos dele.
"E o que tem de interessante nisso?", seus braços já estavam em volta do pescoço de Jaemin, você não tinha certeza, mas achava que foi ele quem os colocou nessa posição.
"O motivo.", respondeu simplista.
"Não tô entendendo.", essa conversa não fazia sentido nenhum.
Você tinha certeza que já havia visto essa mesma cena acontecer em algum filme, mas nenhuma obra cinematográfica seria capaz de replicar o que você sentiu quando Jaemin te puxou para um beijo. A boquinha era tão macia quanto aparentava, ele tinha um sabor gostosinho — com certeza devia ter bebido algum drink doce. Você interrompeu o beijo, estava achando tudo aquilo um grande episódio de The Office.
"Nana?", sua expressão de confusão era muito engraçadinha.
"Oi?", os olhinhos brilhantes ainda encaravam sua boca.
"A Gis-", não deu tempo de falar.
"O lance dela é com o Jeno. Eu só servi de motorista. Vai continuar emburradinha comigo?", roçou o nariz no seu, a proximidade fazia seu corpo esquentar. "Hm? Se quiser eu te ajudo a ficar calma.", te deu mais um selinho.
Com Na Jaemin todo bonitinho na sua frente, perder tempo é algo que você não iria fazer. Agora foi você quem puxou o moreno, e ele era incapaz de se segurar, sorrindo todo fofinho no meio do beijo. O aperto na sua cintura fazia suas pernas fraquejarem e seu coração estava prestes a derreter.
Nem deu para ficar feliz por muito tempo. Você tinha certeza que Hyuck te faria escrever o relatório dele como "pagamento".
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quebraram · 4 months
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⁠Você já parou para prestar atenção nos detalhes mais simples da vida? Tipo a cor da camisa do porteiro, os óculos escuros engraçados da vizinha, a voz grave do motorista do ônibus. Já parou para pensar em quantas vezes você solta um sorriso bobo no dia a dia? Tipo quando você ouve uma gargalhada esquisita com direito a roncadinhas, no tropeço de alguém andando na rua ou em uma piada contada por uma pessoa aleatória. Já parou e percebeu que a maioria dessas pessoas que te fizeram se sentir bem e sorrir com um simples gesto permanecem na sua vida de forma direta ou indiretamente? Nem tudo é efêmero, as vezes pessoas passam pelas nossas vidas e deixam rastros, memorias, marcas, lembranças e até mesmo cicatrizes. E sempre lembraremos quem são e o que fizeram, algumas levamos anos para deixar de lado e para tirar dos pensamentos, mas uma hora ou outra isso acaba acontecendo, porque elas ficam com a gente para sempre, em um cantinho escondido dentro de nós. Somos como um álbum de memórias, registramos as pessoas que passam em nossas vidas e nunca as esqueceremos, porque algo sempre vai nos fazer lembrar... E talvez essa seja a beleza da vida.
— Devaneios de Eliott Ross. Quebraram.
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reliquiou · 7 months
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Obrigada tempo por seus efeitos. A sabedoria e o enriquecimento pessoal que te acompanha, as mudanças que traz consigo. Obrigada por me ensinar a valorizar os passos e tropeços que me fizeram chegar até aqui. Por me ensinar que sem as sombras, jamais alcançaria tamanha luz. Obrigada por me fazer enxergar que maior amor que o MEU por mim, não existirá, e que só meus pés me guiarão até meu lugar ao sol.
Morena
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afinidade082323 · 2 months
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fortalecer a alma, inspirar ambição e alcançar o sucesso. No fim, você vai agradecer por cada tropeço que deu até o momento da vitória. A motivação é o que te coloca no caminho, o hábito é o que te faz seguir. Desafiar os nossos limites é um ato de sabedoria e amor-próprio.
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sunriize · 8 months
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MOCINHA - LHC
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haenanayu, tinhamu <3
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Quando tinha 13 anos, você corria rapidamente, pulando os degraus da escada de dois em dois. A bacia de fruta em suas mãos quase caí quando chega no topo das escadas, após um pequeno tropeço.
Toda aquela euforia era para apenas uma coisa. Reencontrar com seu irmão mais velho. Ele estudava em Seoul, e como sua família morava longe do local, era um evento raro o rapaz aparecer por ali, já que moravam em Jeju.
A mãozinha pequena, que não segurava a bacia, abriu a porta e logo você foi adentrando o local.
"Markie, eu trouxe melancia. Eu ajudei a mamãe a cortar e..."
"Olá, criança. Quem é você?"
Espera, aquele não era Mark. O cabelo moreno, as pintinhas que decoravam o rosto...tudo nele parecia perfeito.
"Essa é minha irmã, S/N. Da oi pra ele, pirralha." Mark apareceu no quarto, tirando a bacia de fruta de suas mãos.
Você ainda estava em transe, mas pelo menos conseguiu cumprimentar o mais velho.
"Então quer dizer que o Canadá tem uma irmãzinha?" O garoto disse, se aproximando de você, curvando o corpo para ficar da sua altura. "Meu nome é Lee Donghyuck, amigo de faculdade do seu irmão."
"Eu sou a S/N." Viu Donghyuck sorrir e passar a mãos sobre seus fios.
Escutou o mesmo murmurar um "fofa" e voltar a posição original.
"Agora pode sair, eu trouxe o Hyuck para estudar. Agradeça a mamãe pelas frutas."
"Mas Markie, eu também queria conversar com você, poxa, faz tanto tempo que a gente não se vê." Disse com um biquinho nos lábios, olhando para seu irmão e depois para Donghyuck, o vendo rir da situação.
"Deixa a menina ficar aqui, Markie" imitou a forma que você chamava seu Mark. "Ela deve sentir saudades de você, para de ser um mala e deixa a menina."
Viu Mark ponderar por alguns segundos, logo fechando a porta atrás de você e te empurrando para sentar na cama.
"Fica quietinha, escutou bem?" Concordou com a fala de Mark e logo o viu pegar dois controles de vídeo game e sentar ao lado de Donghyuck em duas poltronas que tinha ali no quarto, ligando a tv logo após. "Se você contar pra mamãe, eu nunca mais venho te ver em casa"
Fingiu trancar a boca com uma chave e logo a jogar fora, vendo Donghyuck sorrir com seu ato. O sorriso dele era lindo...
_____
Quando tinha 16, Donghyuck tinha 22 e você estava no ensino médio. E seu irmão, estava se formando.
Você foi para a formatura dele o mais produzida possível, afinal, queria impressionar Donghyuck. Que agora, além de amigo do seu irmão, havia se tornado sua paixãozinha de adolescência.
Chegado o momento das fotos, você tentava sorrir cada vez mais grande toda vez que Donghyuck trocava olhares com você, isso por que uma vez escutou o menino dizer para Mark que achava seu sorriso lindo.
"Vai assustar alguém sorrindo assim." Mark zombou, vendo você fechar o rosto após a fala.
"Como se o seu também fosse lindo, né?"
"Ei ei ei, chega os dois. Nem em um dia feliz desses vocês conseguem dar uma trégua, meu Deus." Escutou sua mãe dizer. Ela quem tirava as fotos, algumas saiam tremidas e tiveram que ser repetidas por conta das lágrimas de felicidade que insistir em cair dos olhos da mais velha. "Cadê o...ah, Hyuck, meu bem, vem tirar foto com Mark e a S/N."
"Ué, por que eu?" Perguntou confusa enquanto era puxada por sua mãe.
"Quero meus três bebês juntos, olha só..." Posicionou a câmera na direção de vocês três e tirou a foto. "Perfeito, agora podemos ir."
"Espera, Sra Lee. Pode tirar só mais uma foto?" Hyuck chamou atenção de todos ali com a fala, inclusive a sua.
"Claro, meu bem, quer uma sozinho? Com uma namorada?"
"Não, nada disso." Disse envergonhado, mas logo se virou para você e a chamou com as mãos.
"Comigo?" Perguntou confusa apontando para si mesma.
Viu Hyuck concordar, te puxando logo após. Se posicionou ao seu lado, entregou o buquê que havia ganhado de seus pais para você e apontou para a câmera.
"Não liga para o que o seu irmão diz, o seu sorriso é o mais lindo que já vi." Com a fala de Haechan, esse que havia descoberto ser apelido do mais velho, você sorriu naturalmente, olhando pra câmera ao mesmo tempo.
Aquela foto com certeza seria uma que guardaria para sempre.
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Aos 20 anos, você já estava na faculdade, fazendo o que amava e seguindo com sua vida. Havia se distanciado de sua família por conta dos estudos em outra cidade e, consequentemente, de Donghyuck. Da última vez que havia o visto, em sua festa de 18 anos, o menino estava com uma garota que parecia ter a mesma idade dele. Ela era linda, e na sua cabeça, não chegava aos pés dela. Donghyuck a apresentou como a sua mais nova namorada.
A partir dali, decidiu deixar de lado seus sentimentos por Haechan e seguir sua vida como bem entendia.
E assim foi, estava em um karaokê com alguns amigos quando sua mãe te ligou, pediu licença e se retirou da sala. Desceu as escadas do local e se sentou sobre o último degrau, percebendo que a chamada havia sido perdida.
Tentou ligar para a mais velha novamente, mas sem sucesso.
"Depois ela reclama que eu não atendo ela."
"Quer ligar do meu?"
Aquela voz. Seria capaz de reconhecer em qualquer lugar. Virou-se de uma vez, era ele. As mesmas pintinhas, o cabelo moreno agora estava um pouquinho maior que o comum, o óculos de armação transparente o deixava ainda mais charmoso.
"O que foi, criança? Não lembra de mim?" Donghyuck zombou, vendo sua expressão de choque. "Quase que eu não te reconheço, mas o tamanho e a voz te entregaram na hora."
"Donghyuck? O que faz aqui?"
"Aqui em Seul ou aqui no karaokê? Por que se for a segunda pergunta, te garanto que a resposta é bem óbvia.
"Aqui em Seul, Donghyuck. O que faz aqui?"
"Meu departamento do trabalho foi transferido para Seul, estou trabalhando aqui tem uns dois meses...sabe o quão difícil foi te achar?" Te olhou de baixo para cima. "Senti sua falta, mocinha. Cadê meu abraço?" Abriu os braços em sua direção, vendo você recuar.
"Não acho que seja adequado."
"Ué, por que?" Haechan continuava com os braços abertos.
"Você tem namorada, não tem? Acho que ela não gostaria de ver você abraçado com outra garota."
Viu Haechan sorrir e logo soltar uma gargalhada, olhando para você logo depois com um biquinho no rosto.
"Eu terminei com ela tem sete meses, criança. Fica tranquila."
Ainda receosa, se aproximou de Haechan e o abraçou, finalmente sentindo o calor do garoto depois de anos.
"Ah, que saudade que eu tava de você, crian...AI" deu deu um tapa nas costas de Haechan.
"Eu não sou mais uma criança, Donghyuck, já tenho 20 anos, estou bem crescidinha já, ok?" Disse se separando do abraço.
"Ok, senhora crescidinha, vai lá com seus amigos. Cuidado para não beber demais, não quero ver você passando mal."
Estava pronta para se virar e voltar para a sala onde seus amigos estavam, quando escuta a voz de Haechan novamente.
"Tem com quem voltar?"
"Tenho sim, vou voltar com minhas amigas, não se preocupe comigo. Adeus, Donghyuck." Se despediu dele e o viu soltar um risinho novamente.
"Me chama de Hyuck, Chanie...qualquer apelido que você me chamava antes, não distancia a gente não, princesa."
Princesa? O que era aquele novo apelido? E por que mexeu tanto com você?
__________
Alguns dias depois, você se encontrava em sua casa, fazendo sua sessão de Yoga matinal. Tentava se concentrar, porém, o interfone começou a tocar, lhe fazendo levantar e checar o aparelho.
"Alô?"
"Senhorita Lee?"
"Oi Sr. Kim, pode falar!"
"Tem um rapaz aqui em baixo querendo subir para falar com a senhorita, o nome dele é Donghyuck, Lee Donghyuck. Pode deixar subir?"
Donghyuck? O que ele queria na sua casa? Pior...como raios ele sabia onde era sua casa?
"Senhorita?"
"Pode deixar subir."
Agradeceu ao porteiro e desligou o interfone, ainda em choque. Por que Haechan estava vindo para sua casa? Espera... você iria atendê-lo assim? Suada e com roupas de academia?
Não teve muito tempo para pensar, afinal, poucos minutos depois sua campainha tocou. Se olhou no espelho rapidamente e se direcionou a porta, destrancado a mesma e a abrindo.
"Pensei que não fosse abrir e..." Haechan começou a falar e logo parou assim que te viu.
"O que foi?" Perguntou confusa, olhando pra si.
"Nada não, é ehem...posso entrar?"
Deu espaço para o garoto entrar e fechou a porta assim que o menino o fez.
"O que faz aqui?"
"Te peguei de surpresa, estou certo?" Percebeu seus utensílios de ginástica no chão e a tv ligada em algum tipo de som da natureza.
"Claro né, inclusive, como sabia onde era minha casa?"
"O Mark me falou."
Tinha que ser...
"Bom, eu queria conversar com você, se não for ocupar muito do seu tempo, é claro." Haechan se sentou no sofá da sala, te chamando para se sentar junto.
"Não, pode falar, sem problemas, eu já estava finalizando mesmo."
Viu Hyuck lamber os próprios lábios e passar as mãos sobre as pernas cobertas pelas calças jeans, em um ato nervoso.
"Então, lembra do dia que nos reencontramos?" Você concordou com a cabeça. "No mesmo dia, falando com seu irmão, eu acabei descobrindo uma coisa."
Ai meu Deus.
"Olha, eu não quero que você se sinta pressionada pra me responder, a final, faz muito tempo que isso aconteceu e eu acho que nem tá rolando mais..."
Ai meu Deus
"S/N, você gosta de mim?"
Você travou, sabia que aquela pergunta viria. Como Mark sabia daquilo? Por que ele havia contado para Haechan?
"E-Eu..."
"Fica tranquila, não vou ficar chateado nem nada, só quero saber."
Respirou fundo, era a hora de contar.
"Hyuck, quando eu te conheci, eu tinha 13 e você 19, eu tinha te achado o garoto mais bonito do mundo, como aqueles ídolos que você vê na tv e são inacessíveis, esse era você para mim." Sentiu seus olhos começarem a marejar. " Foi ali que minha paixonite começou, mas ela só foi se intensificar do dia da sua formatura e, olha só!" Apontou para o quadro com a foto de vocês dois que estava sobre a mesinha de centro da sala. "Eu mandei revelar e enquadrar, por que eu lembro das exatas palavras que me fizeram cair de amores por você naquele dia."
Naquele momento, você era só lagrimas. Donghyuck te olhava confuso, não sabia que você escondia tanto por tanto tempo, Mark só havia lhe contado o básico.
"Quando você apareceu com uma namorada na minha festa de 18, eu prometi pra mim mesma que não sofreria mais com aquele crush inalcançável, afinal, poxa, você é 6 anos mais velho que eu, Donghyuck, nunca olharia para mim de outra forma além de uma irmãzinha e..."
"S/N" Haechan te interrompeu, se aproximando de você e enxugando suas lágrimas. "Calma, princesa. Hum?"
Você controlou sua respiração e viu Haechan sorrir para você.
"Como você consegue ficar ainda mais fofa com o rostinho inchadinho de choro?"
"Hyuck..."
"Estou falando sério, vem cá." Abriu os braços e te recebeu em mais um abraço quentinho. "Desculpa por nunca ter percebido e te feito sofrer sozinha."
"Que isso, Hyuck, eu que me iludi achando que um dia você poderia gostar de mim."
Haechan se separou abruptamente de você, olhando fixamente em seus olhos.
"E quem disse que eu não poderia gostar de você?"
"Haechan, cai na real, você é 6 anos mais velho do que eu, sempre me viu como uma irmã, além disso, o Mark sempre me disse que você nunca gostaria de mim."
"E desde quando você acredita no que seu irmão fala?" Haechan passou o dedo pelos seus fios, os colocando atrás de sua orelha.
Espera, o que Haechan estava insinuando com aquilo?
"Hyuck, eu não tô entendendo..."
"Não foi só por conta do trabalho que eu vim para Seul. Eu pedi transferência para cá por que me matava saber que você estava na capital da Coreia sozinha, me matava saber que a garota que eu gosto estava sozinha."
"Como assim?" Você perguntou confusa, já havia parado de chorar.
"Princesa, no seu aniversário de 18 eu só estava com aquela menina porque ela me prendia no relacionamento. Eu sou afim de você desde aquela época, o que me prendia de me declarar era seu irmão, eu morria de medo dele."
"Então quer dizer que..."
"Sim, esse sentimento é recíproco, princesa."
Não sabia o que falar, apenas abraçou o mais velho o mais forte que conseguia. Haechan se separou segundos depois, olhando no fundo de seus olhos e logo após, olhando para seus lábios.
"Posso?"
"Pode"
E Haechan se aproximou devagar, seus lábios se encontraram em um beijo terno e suave. Foi um gesto cheio de emoção, que expressava a profundidade da conexão de vocês. Haechan sentiu uma lágrima escorrer sobre sua própria bochecha durante o beijo.
Então era essa a sensação de beijar alguém com o mais profundo amor envolvido.
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bleuphantom · 2 months
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Sou o lobo solitário que vaga no deserto
Na noite escura da alma eu não tropeço
Os meus sussurros e uivos se intercalam
Com a serenidade silenciosa das sombras estelares
Nos confins do universo
Os sobreviventes saberão sempre os seus lugares
Pois somos todos senhores das ilusões
Mestres dos disfarces
Buscamos preservar nossa  existência em meio a esta caótica realidade
Onde são propagadas mentiras sagradas por seus profetas basilares
Seus temores apocalípticos não nos alcançarão jamais.
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serdapoesia · 3 months
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Conheço todos os argumentos. Conheço todos os contra-argumentos. Conheço a futilidade da nossa vida. Conheço a fome, a sede, a ânsia. A alegria. O amor? Também. O desamor. A felicidade e a desgraça. Tropeço cada dia na mesma pedra. Tropeço cada dia na mesma pedra. Tropeço cada dia na mesma pedra. No fim já não se sabe se há pedra ou se tropeçamos por hábito, por amor à arte, porque não somos capazes de outra coisa. Porque o homem é um animal que tropeça. Porque não somos capazes de outra coisa. Poema encontrado no fundo do balde do lixo, Roger Wolfe
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analimas-blog · 10 months
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Não te preocupes com as pedras e os tropeços. Não liga para o azedume alheio, não te deixes contaminar pelas caras feias de gente mal humorada. Seja leve, siga leve, pensa positivo. Há sempre um novo lado, um novo ângulo. Há sempre um jeito de deixar a vida mais bonita. Acredite!
Monalisa Macedo
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aphrodizia · 4 months
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Essa é sobre minha capacidade de amar. Sobre todas as palavras que posso proclamar, atitudes que posso dedicar. Essa é sobre a minha humanidade. Vão me achar demoníaca, divina, limitada e infinita. Todas as corrupções permeando os sorrisos impecáveis. Todas as transcendências de uma única e total mulher. Me faço canal pras vivências viverem. Me movo a fim de te seduzir, te acalmar, te sublimar. Me sublimar. Tiro da cabeça as certezas, tiro do corpo as modelagens. Assumo ser receptáculo pro acaso, destino deífico e sacro. Te olho te amando com tudo que há em mim. Te olho torcendo pra que entenda que honro tudo que posso. Te olho contendo as palavras que sei que vão te machucar. Seleciono os pensamentos que sou capaz de suportar e deixo todos os outros pra serem processados pelo celestial que existe em mim. Este que é mais elevado, mais entendido, mais sábio. Que me olha e sorri com tranquilidade búdica mesmo diante de todas as contorções do meu ego. Ah, se vocês entendessem... Se vocês dois entendessem. Se todos vocês entendessem. Essa é sobre minha capacidade de amar. Apesar de todas as loucuras, tropeços e equívocos. Essa é pra dizer que só vim pra amar.
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victor1990hugo · 1 year
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didiribeiro · 7 months
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Apesar de todas as tempestades, todos os tropeços, todas as lágrimas, a gente sempre tem que acreditar que algo bom está vindo por aí. É essa fé que brota da gente, que muda nossas rotas e encontra a felicidade dentro de nós mesmos...
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(Tati Bernardi)
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hansolsticio · 2 months
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ᝰ.ᐟ yoon jeonghan — "(in)satisfação".
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— namoradinho insuportável ! jeonghan × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: continuação de "(im)paciência", saltos temporais, bastante dirty talk, hannie hipócrita ♡, linguagem imprópria, degradação!!! ♡, semi-public sex, menção à exibicionismo, hannie dom, thigh fucking, sexo desprotegido (tô de olho, hein), dacryphilia. — word count: 3337. — nota da autora: testei umas coisas diferentes nessa aqui, me digam o que vocês acharam depois. boa leitura!
Contemplando suas opções você percebeu que não haviam muitas, bem, pelo menos não muitas que fossem realmente eficazes. Desde o famigerado episódio dos seus dois preciosos orgasmos negados, você tentava surgir com algum plano mirabolante para testar a paciência de Jeonghan — já duvidando que fosse capaz de chegar ao mesmo nível de maldade do moreno. Não rolava tentar fazer a mesma coisa, ele era inteligente demais para isso, acabaria percebendo sua intenção mesmo antes que você fosse capaz de começar. Você não conseguia pensar em alguma maneira de dar o troco, pois sabia que a partir do momento que Jeonghan te tocasse você perderia a habilidade de negar qualquer coisa que ele quisesse — o homem conseguia te moldar muito fácil, especialmente se estivesse com as mãos no seu corpo. O único jeito de fazer isso funcionar, seria não deixando ele te tocar. Espera aí... Esse era o jeito perfeito de se vingar: não deixar Jeonghan te tocar — pelo menos, não sexualmente.
𐙚 ————————— . ♡
O primeiro dia do seu grande plano funcionou muito bem, principalmente pelo fato de Jeonghan ter passado o dia todo fora. Só sendo liberado pelo chefe tarde da noite, quando você já estava dormindo, o moreno sequer tinha energia para tentar alguma coisa. A situação só ficou mais estranha quando, na manhã seguinte, você acordou com a mesma sensação das mãos geladinhas apertando seu corpo. Era comum que Jeonghan te acordasse com sexo, especialmente se não tivesse passado o dia anterior com você — esse era o jeitinho dele de demonstrar que sentiu sua falta. Por algum tempo você retribuiu os carinhos sem pensar muito, a cabeça ainda nublada pelo sono. Mas foi quando você sentiu os dedos do homem entrando na sua calcinha que sua mente deu um "estalo", lembrando do que você estava planejando. Levantou-se aos tropeços, sob a desculpa de que estava com fome, deixando um Jeonghan muito confuso deitado na cama.
Naquele mesmo dia, ele ainda tentou mais uma ou outra investida, porém com a sua falta de retorno ele só entendeu que talvez você não estivesse no clima e resolveu deixar quieto. Contentou-se em só ficar de chamego pelo resto dia, sem segudas intenções. Você estava achando muito divertido ver o seu Hannie todo frustrado quando você não dava o que ele queria, pensou até em deixar a situação bem mais divertida nos próximos dias, provocando-o sempre que conseguisse.
𐙚 ————————— . ♡
Você se jogou na cama de bruços, o rostinho parecia super atento no livro que estava em suas mãos. Seu namorado tirou os olhos do celular assim que te viu entrar no quarto, não prestando atenção em mais nada que não estivesse relacionado com o fato do seu pijama ser curto demais — só confirmando esse mesmo fato assim que você deitou, já que o shortinho fino deixava metade da sua bunda de fora. O moreno não se segurou, o rostinho se enfiando na curva do seu pescoço para enchê-lo de beijinhos. Apertava suas coxas sem dó, já subindo para brincar com a parte principal. Até ser interrompido por você, que balançou o corpo com impaciência, querendo que ele se afastasse.
"Eu 'tô lendo, Hannie!", repreendeu. Só você sabe o quão mentirosa estava sendo, sua mente não estava decodificando uma palavra sequer do livro a sua frente.
"Lê depois, amor. Eu quero você...", nunca brincava em serviço, era bem direto quanto as próprias vontades.
"Mas eu não quero. Me deixa quieta.", pontuou secamente. Seu namorado suspirou derrotado, se afastando do seu corpo.
[...]
Por incrível que pareça, Jeonghan esperou pacientemente até você parar de (fingir) ler o livro. Te encarando assim que você o colocou na cabeceira e se virou para se deitar de frente para ele.
"O que foi?", o rosto sério te fez ter vontade de rir.
"Posso agora?"
"Não.", sua resposta veio rápido demais, o homem franziu as sobrancelhas. Jeonghan observou seu rosto em silêncio por alguns segundos, parecia ligar os pontos na própria cabeça.
"Isso é porque eu não te deixei gozar.", não parecia uma pergunta, pois realmente não era. Ele assimilou que essa era a única razão plausível para tanta recusa. Você inclinou a cabeça como quem diz "não sei", mas claramente sabia. "E você acha que a melhor forma de me castigar por não te deixar gozar é se privar disso por mais tempo ainda? Você já foi mais inteligente, amor.", ele já sorria com escárnio, pronto para te tirar do sério.
"Não preciso de você 'pra isso, Jeonghan. Eu tenho dedos, sabia?", se ele pretendia debochar de você, que ele também saísse com o ego ferido.
"Não precisa. Claro que não precisa, meu amor.", o sorrisinho ainda estava ali. "Mas me diz: se não precisa, por que sempre implora, hein? Afinal, 'cê pode gozar sozinha, não pode?", o rosto ficou ainda mais alegre com a sua falta de resposta. "Não vai me responder? Que foi? Não quer admitir que precisa sentar no meu pau 'pra conseguir gozar gostoso?", é degradante confessar, mas jeitinho ofensivo que ele usou para falar contigo te fez ficar molhada.
"E eu realmente não preciso, já disse que sei me resolver sozinha.", não havia um pingo de segurança na sua voz, mas você ainda estava determinada a apertar todos os botões dele.
"Tá me dizendo que sabe brincar com essa bucetinha melhor do que eu? É isso?", honestamente, você queria que ele brincasse com ela nesse exato momento.
"Sim, é isso.", você quase gaguejou, a expressão intimidadora estava te fazendo fraquejar.
"Então tá bom. Você se vira sozinha.", o homem se arrumou na cama, como se estivesse prestes a ir dormir.
"O que você quer dizer com isso?", você já havia dito isso em algum momento, mas é bom repetir: um Jeonghan 'conformado' nunca é um bom sinal.
"Nada demais. Já que 'cê sabe se aliviar sem mim, eu não sou útil. Não preciso te foder então.", ajeitou o travesseiro atrás da cabeça.
"E desde quando você consegue se segurar?", a risada que você soltou junto da pergunta foi equivalente a um soco no orgulho do seu namorado.
"Você não quer jogar esse jogo comigo, amor.", respondeu já de olhos fechados.
"E se eu quiser?", não achava que essa marra toda duraria para sempre, amanhã mesmo Jeonghan provavelmente já estaria com a mão dentro da sua calcinha.
"Então aguenta."
𐙚 ————————— . ♡
Você interpreta o momento anterior como uma sentença de tortura. Desde aquela conversa, a atmosfera do apartamento pesou e não foi pouco. Por mais que você e Jeonghan se tratassem com todo o carinho e respeito do mundo — afinal, vocês ainda eram um casal muito apaixonado — a competição entre vocês dois ficou em primeiro plano. As provocações de ambas as partes pareciam não cessar e isso afetava o humor de vocês, já que estavam sexualmente frustrados e não eram muito bons em esconder. Ninguém queria ceder e faziam questão de dificultar a situação para ambos, com você que usava roupas cada vez mais curtas a todo momento e um Jeonghan que fingia não saber que você ouvia todas as vezes que ele se aliviava no chuveiro. Honestamente, evitavam até ficar no mesmo cômodo por muito tempo, temiam que acabassem brigando por conta do estresse acumulado ou pior: caindo na tentação.
[...]
A maldita comemoração do aniversário de Soonyoung não poderia ter aparecido num momento pior. Estar numa boate cheia de amigos seus enquanto vocês seriam obrigados a fingir não estarem chateados um com o outro seria uma tarefa horrível. Seu namorado te lembrou do evento assim que você acordou e, desde o aviso, você pensava em como ia suportar ficar perto de Jeonghan para não levantar nenhuma suspeita — não estava a fim de deixar o clima estranho no aniversário de Soonyoung e muito menos gostaria de explicar o motivo da distância entre vocês dois, porque ele era vergonhoso. Vocês precisariam atuar muito bem.
[...]
Estar no mesmo carro que Jeonghan foi a sua primeira provação. Tentar fingir que ele não estava estupidamente gostoso vestido todo de preto foi a segunda. Mas o cúmulo mesmo foi ter que aguentar os olhares nada discretos que o seu namorado dava para o seu decote sem dizer uma palavra sequer.
Você praticamente correu ao encontro da namorada de Soonyoung assim que vocês entraram no ambiente, ficar perto de Jeonghan era um perigo e você queria evitar o máximo possível. Passou boa parte da noite junto das outras meninas, já que pareciam ter muito assunto para colocar em dia. Porém, seu sossego não foi eterno, pois elas já voltavam para a mesa — com o álcool entrando no sangue de todo mundo a carência aparecia também e você, infelizmente, não estava imune. Resolveu voltar para o grupo assim que a namorada de Soonyoung também voltou. Deu de cara com a mesa cheia, as vezes você esquecia do quão grande era o grupo de amigos de vocês.
"Caramba, não tem uma cadeira vazia nesse lugar.", você disse em tom de brincadeira, vendo a namorada de Soonyoung correr para se sentar entre as pernas dele.
"Senta no meu colo então, amor.", Jeonghan dirigiu a palavra a você pela primeira vez na noite. Você involuntariamente travou, tendo que usar alguns segundos para pensar.
"Não tô a fim, Hannie.", forçou um sorriso ameno, você não queria arriscar.
"Por que não? Fiz alguma coisa?", ele disse em alto e bom som, fazendo todos da mesa observarem a cena com curiosidade. Jeonghan te olhava com uma confusão fingida e você queria bater na carinha de anjo que só aparecia em momentos estratégicos. Não havia outra opção, você teve que sentar no colo dele para não deixar o clima estranho. E, aparentemente, você não foi capaz de esconder o incômodo em estar no colo de Jeonghan, pois um Joshua meio preocupado viu a necessidade de perguntar se você estava bem. É. Definitivamente sua expressão não era das melhores.
"Com você agindo desse jeito fica difícil fingir que tá tudo bem.", o homem sussurrou pertinho da sua orelha. Você deu um pulinho com o susto inicial, sentindo o corpo arrepiar. "Daqui a pouco vão começar a perguntar o que tem de errado com a gente, amor.", os braços circularam sua cintura, te trazendo para mais perto. "E o que 'cê vai dizer? Hm?", para quem olhava a cena de fora, Jeonghan só parecia estar conversando contigo, o rostinho de anjo ainda estava lá. "Vai inventar alguma desculpa? Ou vai dizer a verdade?", deu um beijinho fofo na sua bochecha para não levantar suspeitas. "Vai falar que tá doida 'pra que eu te coma? Hm? Que tá tão desesperada 'pra dar essa bucetinha 'pra mim que deixaria eu te foder na frente de todo mundo?", sua mente entrou em pane, você se recusava a abrir a boca, temia acabar gemendo. "Vai, amor? Vai confessar que se fode nesses dedinhos toda noite quando acha que eu tô dormindo? É? Ou 'cê pensa que eu não percebi?", seu rosto começou a queimar na mesma medida que sua calcinha encharcou, você já sentia o tecido grudando no seu íntimo. "Aproveita e diz 'pra eles que você goza implorando pro 'Hannie' te comer, como se eu não estivesse bem do seu lado. Diz, putinha.", você já estava chegando no seu limite. "Admite que sente tesão em ser meu depósito de porra e eu te fodo aqui mesmo.", era o suficiente.
Você levantou de forma abrupta, arrancando olhares surpresos de todos na mesa. Puxou Jeonghan pelo braço e o homem sequer mostrou resistência quando você o arrastou para o banheiro mais próximo, trancando a porta assim que entraram. Era humilhante ter que falar isso enquanto Jeonghan te olhava com a expressão mais debochada do planeta, mas você não tinha opção.
"Me fode... por favor.", hesitou em falar a última parte, seu orgulho estava totalmente destroçado.
"E se eu não quiser?", sentia seu interior pulsar, você realmente não estava com paciência para aguentar os joguinhos dele.
"'Cê venceu, tá bom? Eu admito: Não consigo gozar direito sem você. Feliz?", tudo saiu meio atropelado, você não conseguia mais esperar. "Por favor, Hannie."
"E quem é você 'pra decidir quando eu te fodo ou não?", estalou a língua no céu da boca. "Quer dizer que a vadiazinha só dá pra mim quando bem entende e eu sou obrigado a te comer sempre que você quiser? É isso?", quem visse não diria que Jeonghan estava latejando dentro da própria calça. "Não me parece justo, amor. O que eu ganho com isso?", enfiou as mãos dentro dos bolsos, encostando-se na parede atrás dele.
"Hannie...", sequer sabia o que falar, só tinha uma coisa na sua mente. Se aproximou mais do seu namorado, olhava-o por baixo dos cílios, esperando que o rostinho carente desmanchasse a marra do homem.
"Eu não perguntei meu nome. Vai, _____. Me diz um motivo 'pra eu não sair daqui e deixar você se resolver sozinha.", a ameaça te fez tremer, não queria sair dali sem conseguir o que você tanto precisava. Envolveu os braços no pescoço de Jeonghan, que se recusava a abaixar o torso, mesmo que você o puxasse. "Por acaso esqueceu como se fala, vadia? Aposto que essa cabecinha não tem um pensamento sequer. ", você colou no corpo do seu namorado, que ainda se recusava a retribuir seus toques.
"Eu faço o que você quiser, Hannie. Por favor...", se esforçava para conseguir beijá-lo, mas ele virava o rosto, claramente se divertindo com a situação. Agora, mesmo que você não estivesse na melhor das situações nesse momento, sua paciência nunca fora abundante o suficiente para aguentar o comportamento do seu namorado. Sem hesitar, você apertou o pau rígido por cima da calça. As pernas de Jeonghan falharam, os quadris involuntariamente se empurrando contra a sua mão, enquanto Hannie produzia um dos gemidos mais bonitos que você havia ouvido em todo os anos que vocês estiveram juntos. O seu sorriso veio de imediato, isso havia sido uma delícia, mas ele não durou muito. Não quando um Jeonghan muito puto inverteu as posições e te prendeu de frente para a parede sem dificuldade alguma.
"Que porra foi essa?!", te apertou ainda mais, exigindo uma resposta. Você não conseguia esconder a satisfação em quebrar Jeonghan — mesmo que tenha sido só um pouquinho — o sorriso não passou despercebido pelo homem atrás do seu corpo. "Tá achando engraçado, putinha estúpida? Deixa eu me divertir também então.", você ficou dependente da sua audição por alguns segundos, ouviu um farfalhar de tecidos atrás de ti. Não podia se virar para olhar, a mão firme na sua nuca não deixava muita opção. Sentiu um braço circular sua cintura, te posicionando para se curvar, empinando na direção de Jeonghan. "Fecha as pernas.", não fez o menor sentido, mas você não estava na posição de quem fazia as perguntas naquele momento, então obedeceu. Nada poderia replicar a expressão de decepção no seu rosto quando você sentiu o membro pesado e molhadinho se enfiando no meio das suas coxas. Não era possível. Jeonghan não seria filho da puta a esse ponto... Ou será que seria?
"Hannie, eu n-"
"Fica quietinha se ainda quiser gozar hoje.", disse estocando lentinho. O líquido quente já se espalhava pelo interior das suas pernas. "Aperta mais.", você acatou a ordem quase que imediatamente. "Porra, isso...", grunhia baixinho atrás de você. Seus pelinhos já estavam todos eriçados, rebolava de propósito tentando encaixar no lugar certinho para te estimular também, mas sem sucesso. O moreno pressionou o corpo quente contra o seu, a cabeça no lugar perfeito para que ele fosse capaz de gemer no seu ouvido. Jeonghan jogava sujo demais às vezes.
"Amor, p-por favor...", a frustração já começava a nublar seus pensamentos. Sentia um nó na garganta se formando, não sabia se conseguia aguentar por mais tempo.
"Já mandei ficar quieta.", o tom era ríspido e isso te jogou da borda, sentia lágrimas quentinhas escorrendo pelo seu rosto. O soluço baixinho chamou a atenção de Jeonghan, que agora te encarava meio chocado. "Você tá chorando?", seu rosto queimou, era humilhante. Tentou se esconder, não estava a fim de suportar as provocações do moreno nesse momento. Jeonghan te impediu, deixando o seu rosto de lado — era o máximo que conseguia fazer naquela posição. Seu namorado precisou soltar um riso baixinho para tentar mascarar o fato de que quase gozou só de ver suas lágrimas, ele nem sabia que sentia algo por isso, acabara de descobrir. "Princesa, você 'tá mesmo chorando por pau?", você queria muito achar um lugar para se enfiar.
"Para, Hannie.", fez beicinho, mas que situação infernal. Não dava mais para segurar, sentiu Jeonghan afastar sua calcinha de lado.
"Vou dar o que a minha princesinha quer, tá bom?", esfregava a cabecinha vagarosamente. "Tá escorrendo tanto, amorzinho. O Hannie tava sendo malvado, não é?", falava todo dengosinho perto da sua orelha — havia mudado da água para o vinho, talvez você devesse chorar mais vezes. Você concordou com a cabeça, os olhos vermelhinhos se fechando assim que sentiu ele entrar. Os gemidos saíram em uníssono, estavam sensíveis demais com tanta provocação. Jeonghan já empurrava os quadris sem dó, tanto tempo sem te sentir fez o autocontrole evaporar. As suas pernas tremiam, sua entradinha contraindo com estímulo repentino. "Me apertando 'pra caralho, princesa.", a mão grande já descia para brincar no meio das suas pernas, você arfou.
"Devagar... eu não consi- ah!", o tapa no seu pontinho sensível fez seu corpo se contorcer.
"Você que pediu por isso, não foi putinha? Então vai ter que aguentar calada.", as estocadas ficaram ainda mais brutas, seu corpo balançava com o impacto. Sentiu o mesmo dedo que brincava com seu pontinho abrindo espaço para entrar em você, junto com o pau de Jeonghan. "Esse buraquinho aceita tudo que eu enfio nele, tá vendo? Bucetinha de puta é desse jeito.", as palavras cuspidas ao pé do seu ouvido faziam seu ventre apertar. "Vai gozar 'pra mim, amor? Hm? Goza logo que eu te encho com a minha porra, princesa.", suas pernas falharam, Jeonghan teve que te segurar com muita força para não te deixar cair enquanto você chegava ao limite. Tanta espera fez a sensação ser quase excruciante, você achou que não ia mais parar de gozar. Seu namorado também ficou fraco com a cena, sequer tentou segurar o líquido abundante que encheu seu interior. Isso dificilmente sairia da memória de vocês dois.
[...]
Jeonghan limpava o interior das suas pernas da melhor maneira que conseguia. Você o olhava com todo o amor do mundo preso dentro dos seu olhos, sentadinha em cima da pia. Alguns pensamentos sobre o seu Hannie cruzaram sua mente e você não conseguiu segurar o riso.
"O que foi, amor?", ele disse já rindo também, sem nem saber do que se tratava.
"Nada. Só tô pensando que algum dia você vai acabar me deixando maluca.", em resumo, era isso mesmo. Jeonghan tirava você do sério com uma facilidade absurda.
"Eu posso tentar... Mas você ainda vai continuar me amando do mesmo jeito.", olhou nos seus olhos transmitindo toda a sinceridade que conseguiu.
"Meloso demais, Hannie.", você fingiu uma expressão de nojo.
"É?", o homem segurou seu rosto entre as mãos te beijando com carinho, era devagar e cheio de sentimento. Vocês dois não conseguiram segurar os sorrisinhos que apareceram durante a troca.
"Eu amo muito você, princesa. Mesmo que eu acabe com a sua paciência quase todos o dias.", não afastou o rosto do seu. Sussurrando a confissão, como se fosse algo que só pertencia a vocês dois.
"Eu também amo você. E não mudaria nada no meu Hannie, mesmo que um dia eu acabe no CAPS.", a risada veio sem controle algum. Jeonghan te deu outro beijinho, assim que conseguiu parar de rir.
"Tá na hora de voltar, princesa.", te ajudava a arrumar o vestido.
"Não sei se tenho coragem. Com essa demora toda eles provavelmente vão suspeitar sobre o que a gente tava fazendo...", sentia seu rosto ardendo de vergonha.
"E você acha que o Soonyoung não tava ouvindo tudo que eu disse no seu ouvido? Aquele lá não sabe ficar quieto, garanto que todo mundo ficou sabendo assim que a gente se levantou."
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dissipou-se · 2 years
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sou uma bagunça, não nego.
não sinto vergonha de assumir que tenho um turbilhão composto por milhões de sensações emboladas em mim. às vezes tropeço nesse embaraço e tento desatar todos os nós, mesmo que seja complicado e exaustivo.
sou bagunça porque ninguém ainda pôde me arrumar, nem eu mesmo consigo lidar, mas não perco o encanto da minha essência, pois sim, há beleza no caos. e sobre ele eu me movo, danço e não me canso.
o caos não é o vilão e eu não preciso fugir dele, até porque, este faz parte de mim assim como a paz. e neste equilíbrio desequilibrado eu vou, caminhando sobre a linha tênue que é a estabilidade emocional, apesar de sentir que a qualquer momento tudo pode mudar.
conviver bem com as minhas milhares de versões é saber que num momento eu sou um dia ensolarado e em outro posso ser uma tempestade.
ninguém pode entender a paz e o caos ao mesmo tempo, por isso cada um possui seu momento de se manifestar.
— dissipou-se
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soprodemar · 1 year
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O adeus.
Escrevo tais palavras aqui como um fruto de outro coração partido vagueando por este mundo.
Sinto necessidade de falar sobre como você abraçou minhas tristezas, medos e também defeitos quando correspondeu, primeiro, a minha paixão e vontade de construir uma história ao seu lado. Quando varreu para longe tantas lágrimas, ofegos e tropeços em falas descompassadas. Quando, até mesmo em horas felizes, soltei comentários recheados de inseguranças pensando em um dia final e ouvi sua resposta ser que isso não deveria nunca ser um receio meu.
Você foi o grande expectador das minhas dores, brigas familiares, sonhos, risos e desejos que cultivei comigo. Entre os meus sonhos, você foi o principal deles onde busquei de forma incansável confiar em suas promessas de que sempre seríamos duas estrelas brilhando juntas pelo céu e que assim, não apagaríamos. Isso porque quando você me pediu para acreditar, eu o fiz.
Ainda me lembro perfeitamente de suas manias, opiniões sobre os assuntos que nos interessamos em discutir e o quanto você dizia de uma maneira linda o quanto também precisava de mim porque era o amor da sua vida. Me lembro dos apelidos carinhosos, do acolhimento que você me deu quando desmoronei inúmeras vezes e de cada plano que nós dois formamos juntos por noites seguidas.
E, hoje, lembro-me especialmente do choro que me fez derramar quando faltou sua sinceridade e as coisas recíprocas de se amar.
Como é possível depositar tanta ardência e amor por uma pessoa e deixar isso se corroer até não restar nada quando você podia impedir isso? Desde quando prometer ficar virou apenas sinônimo de expressão quando se está com alguém?
Você foi a pessoa que amei primeiro em minha vida de forma desesperadora, louca, intensamente absurda de um jeito que ainda não compreendo como pude suportar em meu peito e mesmo com toda essa pureza, foi a pessoa que me dilacerou em milhares de cacos como um artefato de vidro contra o chão. Me fez perceber que ao mesmo tempo que um só alguém é sua salvação, pode se transformar em sua ruína e motivo de querer desaparecer para dor ir. Amei o último fio de seu cabelo até as curvas da sua alma e por fim, tudo que sobrou de quem fomos durante anos foram palavras ácidas e magoadas.
Talvez, um dia, você entenda que o amor não está aberto para silêncios prejudiciais e mentiras descaradas. Talvez, em algum momento, você se lembre de um vínculo que alimentei contigo com tanto carinho e dedicação sentindo o mesmo sentimento de culpa quando soube que arrancou uma parte de mim que não vou poder recuperar.
E depois dos textos românticos, fotografias, músicas de dedicatória, conversas boas, beijos, toques e vivências profundas entre duas pessoas, tudo que fica marcado é o nosso Adeus. De mim, um adeus carregado de uma dor que não desejo para qualquer um: aquela onde se perde mesmo depois de ter feito tudo o possível para que isso nunca acontecesse.
Fomos um conto de fadas onde o mal venceu.
E ele venceu porque você o deixou entrar.
Vitória Monsores.
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