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#Mas sobrevivi ao hoje e aqui estou...
victor1990hugo · 1 year
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vaisecatar · 1 year
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Uma das coisas que eu acho mais fascinantes no mundo é o “Tempo”. Como ele é medido, como o mundo se ajusta a diversas formas de cronometrar a vida, como somos igualmente medidas pela passagem dos segundos, minutos, dias e horas. Meu aniversário está chegando e invariavelmente existe uma divisão entre as pessoas que adoram celebrar sua data de nascimento e aquelas que preferem esquecer, como se fosse um “dia comum”. Eu sou do time que AMA comemorar aniversários, especialmente o meu. Estou um ano mais velha, sim, mas sobrevivi mais um ano. Estou aqui e não pretendo ir a lugar algum: portanto, é tempo de festejar esse passado, a caminhada trilhada e bem-vivida. Celebro o mês todo, como um ato de resistência ao inevitável: o dia em que serei nada mais do que adubo para as árvores, se me permitirem tal honra em meu enterro. Bem, como historiadora converso sem muitas delongas sobre a morte, pois esse é o destino de todas as pessoas. Há, decerto, o que se temer: uma abreviação desnecessária das alegrias que a vida nos traz; a tragédia da saudade de entes amados; a dor de uma doença que nos impede de viver plenamente nossos desejos. No entanto, festejar o dia em que nascemos é dizer em alto e bom som que o nosso viver não é um desperdício: que amamos e fomos amadas; que saboreamos o doce, o amargo, o picante e o suave do que conseguimos batalhar nesse mundo e no tempo que nos cabe nele. Cada nova fase da minha vida vem acompanhada desse cortejo do passado: eu sou tudo que eu fui e serei tudo que eu puder ser, mais e melhor, sempre. Cada gravidez me trouxe surpresas: venturas e desventuras; pequenas e grandes vitórias, fracassos e um remodelar do meu existir. Meus “títulos/rótulos” na vida foram conquistados nessa ordem: Filha/Irmã, Jogadora de RPG, Mulher, Poeta, Escritora, Namorada, Dançarina, Feminista, Professora, Historiadora, Companheira, Mãe, Cronista, Plantadora de Árvores, Esposa e Miss Beauty Brazil. Dentro de cada uma dessas palavras contém um Universo de Vidas que me habitam e a cada aniversário eu me pergunto: “o que será mais que eu quero e que a vida reserva para mim?”. São as surpresas deliciosas e terríveis do Tempo. E também agradeço por cada minuto que respirei até agora, totalmente sozinha ou acompanhada. Feliz ou miseravelmente triste. Por cada tropeço e cada erro.
Em um mundo sombrio e bélico, festejar é um ato de resistência. É dizer que não sucumbirei às trevas forjadas em nossos tempos e que EU ESTOU VIVA E ESTAREI AQUI! O meu nascimento foi um dia comum para muita gente, mas fez muita diferença para todas as pessoas que me amam e que eu amo de todo meu coração. E eu sei disso, pois o dia do nascimento das minhas pequenas flores foram, e são até hoje, minutos que eu celebro com todo meu coração, assim como a maioria das mães fazem. Somos, muitas vezes, pequenas aldeias de afetos, em uma troca contínua de convivências, esperanças, carinhos, dores e amores. É exatamente essa (re)existência que eu enalteço ao aniversariar: a vida que me transborda, compõe e que me faz ser tecelã da minha história. E mesmo sabendo que um dia o bordado ficará sem mais um ponto, anseio por debruar novas paisagens e símbolos em minha estrada. Termino essa crônica desejando “Vida Longa e Próspera”, muitos nascimentos, aniversários e motivos para comemorar! Dias melhores certamente virão! E vamos juntas! É possível sermos melhores, sempre! Dias Mulheres virão!
Vamos conversar?
Se quiser entrar em contato comigo, Ana Carolina
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tharahestreladamanha · 4 months
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UM, DOIS E TRÊS! UM, DOIS E TRÊS! UM, DOIS E TRÊS! Desde sempre eu tenho esta lembrança, tinha medo do mar, principalmente das ondas, e aprendi a conta-las.... um, dois, três...Ufa sobrevivi, ainda estou aqui, nunca entendi direito o porquê deste medo, dessa ansiedade, hoje eu sei! Lemúria é a resposta, sentada perto do mar, mãos dadas à um Ser de amor presente em cumplicidade, minha contraparte Divina, cantando e esperando que na próxima onda tudo estaria acabando e a Água nos levaria... E o sorriso estampado no rosto para ajudar os que ali estavam aguardando o fim.
O que isto tem haver com os tempos de hoje? TUDO! A lição se repete, as pessoas são as mesmas, e porque não acordam do sono milenar de controle, estão se agarrando ao filme de horror que desmorona rapidamente, deixando um rastro de violência, de morte, de desmando. Muda o cenário, mas a peça é a mesma, igual ao mesmo sorriso que ainda levo no rosto para vencer o Mal, só que desta vez, é a nossa vez. O Flash Solar a Luz de Deus Infinito é iminente, vai impactar à Terra e levar o YONEGUI embora para todo o sempre, desta vez o Mal vai queimar para não deixar raiz, nenhuma erva daninha pode sobreviver, para nunca mais contaminar o solo Sagrado de Mãe Gaia.
Desta vez é a hora dos Anjos Humanos tomarem o Poder onde os sorrisos serão abundantes, onde as crianças não serão perseguidas por sua inocência, a simplicidade será a Lei Maior, o Amor de nosso Pai e Mestre Mickael estará presente em todos corações, todos darão glória ao seu nome e seguiram seus ensinamentos e o único mandamento será: AME SEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO E NÃO FAÇA AO OUTRO O QUE NÃO QUERES PARA TI!!!
NÓS VEREMOS EM BREVE!!! 🌹🥷🌎🥷🌹 Acreditando nas profecias de Olhos de Fogo e trazendo uma palavra de Confiança para a humanidade. EU SOU! Tharah, Sarcedotisa Lemuriana, filha de Sírius B e filha de Mickael de Nebadon! 💙💙
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jennahamiltonbr · 2 years
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25/50 (FUNDO DO POÇO)
Sim, eu não me imagino passando dos cinquenta anos, por isso o título. Não, eu não prevejo o futuro, e eu também não pretendo me suicidar, mas eu sinto que eu não passarei dos cinquenta anos. O porquê? Hum, é um pouco difícil de explicar, talvez seja porque eu sinta ódios constantes, medos constantes e viva com pensamentos que nunca foram muito legais comigo. Talvez porque eu enfrente uma ansiedade fudida, um transtorno explosivo que me consome por dentro e uma depressão que nunca vai embora. Talvez porque eu seja instável e... 
É uma lista enorme e falar de todos os tópicos aqui, me ocuparia muito tempo, mas eu posso resumir, que é o que eu estou fazendo... Eu acho. Algumas pessoas brincam dizendo que ainda irão me visitar em uma “cliníca psiquiatra”, eu mesmo digo o tempo todo “eu ainda vou infartar” e honestamente? Eu acredito nisso. Eu sei, eu sei, eu ainda não cheguei ao fundo do poço, mas tudo que eu queria hoje era acordar bem e eu falhei.
Tempos difíceis são engraçados né? Eu paro e me pergunto, por que diabos eu ainda estou tentando? Por que vocês me colocam pra baixo e riem quando eu choro? Por que essa pequena nuvem de chuva ainda está pairando sobre a minha cabeça? Para onde eu devo ir? Meu Deus! Eu vou ser atingida por um raio? E ai que eu paro e penso “eu se eu já estive no fundo poço?”
Sim, talvez eu seja uma sobrevivente. Talvez eu tenha usado todas essas lágrimas e essa pequena nuvem de chuva ao redor da minha cabeça ao meu favor. Talvez eu tenha me afogado no começo, mas se eu estou aqui, sentada, escrevendo e respirando é porque eu sobrevivi. Como? Eu não faço a mínima ideia, nadando, transbordando, sei lá. Mas eu sobrevivi. Talvez eu passe dos cinquenta, chegue aos sessenta, aos setenta, oitenta, quem sabe? Talvez eu infarte antes, não há como saber, mas de uma coisa eu sei, eu sobrevivi.
Sabe qual é o lado bom de chegar ao fundo do poço? É que só tem um lugar para ir. Pra cima.
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anaastan · 2 years
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(@whentheparty-over)
acolho você em todos os meus pensamentos durante a madrugada e sequer me canso de pensar nas circunstâncias que hoje estamos, depois que você se foi tudo mudou e algumas coisas ainda não parecem reais pra mim ou de fato não caíram na realidade. vi um filme tem um tempinho atrás e nele falava sobre o apego ao passado e o esquecimento do futuro, e com certeza você é o motivo dessa ternura ao que "já se foi". como a gente. eu fico impressionada ao perplexo ao notar que eu só estou superando o nosso relacionamento com você mesmo, acho que dia após dia, fica mais claro que na minha vida você está tomando um outro lugar. e não que eu fale que estou 100% superada, ainda estou cicatrizando e felizmente você é o remédio que me faz tornar uma pessoa melhor, mais decidida e bem mais adpata a sua nova posição no ranking da minha vida. você continua no posto, comando tudo ainda, mas de um jeito melhor. o fato de eu estar escrevendo isso não tem nada a ver com tudo que eu tô falando aqui, eu apenas quero que saiba, que sim, ao invés de imaginar minha vida com um famoso qualquer e fanficar qualquer besteira até pegar no sono eu bem... eu penso em você. e são tantos pensamentos que chegam fazem minha cabeça entrar em colapso.
e como eu tava dizendo lá no começo, eu tenho te buscado nos meus pensamentos e lembranças. e acredite, muitas lembranças. o filme o qual eu vi, era sobre uma menina que queria ficar vivendo o passado todos os dias, e o outro cara, queria dar continuidade à sua vida. me lembro bem de pensar em você na mesma hora, e sinceramente, se eu pudesse trocar minha vida por algum daqueles personagens e se fosse pra eu escolher apenas um lado da história toda, era óbvio que me identificaria com ela. eu entendo seu ponto de vista e na maioria das vezes eu só queria poder olhar pro passado e ter consertado todos os meus erros contigo, os que foram muito, e eu nego, eu errei e me arrependo. mas como fica no passado, infelizmente não há o que corrigir, e por mais que eu queira muito, eu não posso. mas se eu pudesse... nossa garota, você seria muito feliz. e é tão por isso que eu me identifico com ela porque literalmente não consigo voltar no passado, mas se eu ficasse nele, eu iria aproveitar cada instante ao seu lado, dia pós dia. embora eu seja muito grata em ter te conhecido e ter tido realmente o significado do amor, foi em umas das fases da minha vida que eu estava claramente mais feliz. e o motivo maior dessa felicidade foi você. já não é mais.
eu amo o fato de ter continuado te amando até hoje, é um dos motivos que me fazem a última romântica do mundo. mas além de tudo, se concretiza também pelo o estereótipo de garota narcisista, inteligente e gostosa cujo qual me apaixonei. sou tão grata ao passado pois é nele que vivo os momentos nossos juntas, lembranças do som da sua risada, do seu jeito, das suas brigas e dos "eu te amo" raros. sou grata mesmo. além do mais, é por ele que eu sobrevivi até hoje sem você aqui.
é sobre querer voltar no tempo e esse tempo ser com você, letícia. eu daria tudo e mais um pouco, apenas por alguns minutos.
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backerhannah · 1 year
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Aqui estou eu, escrevendo esse texto no meu aniversário. Talvez na pior fase da minha vida, e talvez você não saiba porquê mas logo vou explicar... Se você quiser continuar lendo.
Mas primeiro quero falar dessas lágrimas que escorrem no meu rosto nesse momento, que estão escorrendo a exatos 30 minutos. Lágrimas presas, de dor, que se soltaram ao perceber que sobrevivi 23 dias, de um ano que iniciei decidida a acabar com a minha vida a qualquer momento. Não estou dizendo que não penso mais nisso, e que não pensarei mais. Só que hoje eu queria agradecer, mesmo com dor, mesmo triste e chorando, mesmo com braços marcados por tantos cortes, eu estou aqui. Então é isso, Parabéns pra mim.
Segue meu pedido pra que quem puder me ajudar c qualquer valor pra ajudar na compra de medicações e itens para minha terapia cognitiva comportamental. Esse é meu pix ⬇️
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bipolar-dis0rder · 2 years
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efeito colateral
Eu me curei de você, embora ache que escrever sobre isso continue sendo um efeito colateral do que um dia tivemos. Passei os últimos anos cuidando de um ferimento que não cicatriza, uma ferida aberta por tempo demais.
Me curei e estou aqui ainda coxeando sobre pernas que um dia caminharam ao seu lado. A ferida cicatrizou, me curei, mas você deixou marcas, ouso dizer que meu futuro jamais será o mesmo após a nossa colisão, meu caminhar não será mais tão confiante e talvez eu me desvie vez ou outra de um amor por medo de uma nova ferida, mas ainda assim, eu sobrevivi aos danos.
Se, e apenas se, um dia aparecer à minha porta saiba que me curei. Eu te amei por tempo demais e agora o amor que regava sementes secas que jamais floresceriam no seu jardim hoje regam a mim, e por aqui é primavera o ano todo.
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sobrevivilendo · 2 years
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Bem vindos ao mundinho literário criado por mim para compartilhar minhas leituras com vocês.
Esse desejo nasceu de um BUG no instagram, estou por lá desde 2020 firmemente e hoje ele resolveu começar a remover todos os meus seguidores *insira aqui um emoji de palhaço*
O blog nasceu de um momento triste, mas não será isso que prevalecerá aqui. Mudar é bom e eu espero encontrar aqui uma comunidade bacana, mas acima de tudo um lugar seguro para eu guardar meus momentos literários.
Tenho quase 29 anos e sou uma leitora eclética, adoro conhecer gêneros novos, pessoas novas e histórias novas. Leio desde o thriller pesado até o romancezinho safado.
Atualmente tenho parceria com 3 editoras INCRIVÉIS e espero poder mostrar um pouquinho de cada uma delas aqui para vocês.
O que esperar do Sobrevivi Lendo por aqui? Resenhas, fotos legais e indicações de leituras de todos os tipos.
Desde já, obrigada à cada um que passar por aí e deixar um pedacinho de si comigo.
❤️
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louisebf · 1 month
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Bom dia caros leitores...
Sexto dia hoje....
Ontem as palavras me faltaram.
Estou vivendo uma montanha russa onde o tempo me desfavorece.
Me sinto pisando em ovos!
Estou a cada dia me sentindo mais próxima da insanidade.
Temos dias bons e ruins e desabar com vocês me ajuda a amansar meus monstros!
Ontem sobrevivi a notícias que eu não gostaria de ter tido.
Notícias familiares que também me abalaram .
Mas a vida é isso
Sofrer para depois honrar.
Só queria ele aqui agora
No telefone sendo meu ombro amigo como acima de tudo ele foi .
Nos meus pensamentos ainda existe um frasco de esperança,onde só se resta uma gota.
Mas as vezes uma gota mata a sede !
Um dia de cada vez .
Hoje estou com dor generalizada....
Peço aos céus para que passe logo !
Até amanhã queridos e amados leitores.
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dailyrememberofyou · 2 months
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Trastevere.
Depois de tantos dias corridos, finalmente hoje seria o primeiro dia onde eu poderia simplesmente não fazer nada sem que minha mente pesasse. Confesso que esses dias são mais raros que qualquer coisa que você possa imaginar. Desde que entrei para a faculdade, não consigo relaxar sem que o peso recaia sobre mim.
Estive em uma longa semana de preparação que antecederam a semana de provas mais temidas da minha vida. Muitos acham que estudar artes e tudo que a envolvem é simples, mas eu acredito que muitos não aguentariam passar sequer do primeiro semestre.
As coisas já são difíceis quando estudamos em nossas casas, mas quando estamos dando tudo de si para se destacar em um intercambio, a pressão se mistura com a saudade e aquilo que antes era apenas um sonho, viram um misto de cansaço e saudade.
O que eu tô falando? Eu realmente sonhei com isso a vida toda. Estou vivendo em um lugar que respira arte, que posso encontrá-la a cada rua que dobro. Não me entendam como pessimista, eu só estou... cansada.
Enquanto me perdia buscando positividade dentro de mim, senti meu celular vibrar.
Chiara: Você realmente não vem, May? Nós vamos comemorar o fim dessa tortura.
Eu sei que grande parte de sua empolgação estava esperando por ela com sua camisa branca, bermuda em tons pastéis e seu cabelo bagunçado em algum karaoke de Trastevere, mas não poderia julgá-la, ela encontrou algo que eu jamais tive tempo de buscar: o amor.
May: Não estou me sentindo bem.
Menti. Depois de soltar a primeira mentira esfarrapada, percebi que ela não cederia tão fácil.
Chiara: Estou te esperando descer. Não demore mais que 20 minutos ou vou te buscar aí dentro do jeito que você estiver (;
Esgotei toda a minha criatividade nas respostas abertas das provas, então apenas aceitei o meu destino e entendi que merecia distrair um pouco e aproveitar tudo aquilo que Roma poderia me oferecer.
Finalmente! Como pode em 20 minutos você me aparecer tão linda assim? - Brincou Chiara dando um passo para trás e me admirando de cima abaixo com seus grandes olhos castanhos
Pra onde iremos hoje? - Disse tentando evitar todo o alarde e animação. Ainda não estava completamente no clima, mas decidi dar meu máximo para curtir essa noite.
Bem, Dante está nos esperando no mesmo lugar de sempre! - Bingo. Sabia que toda aquela animação tinha nome de artista mas pouquíssimo talento para o mesmo, o que se provava por si só depois de algumas doses e uma música no karaokê.
Depois de tanto se iludir, me sentia feliz que Chiara tivesse encontrado alguém com os mesmo interesses e paixão pela vida que ela. Alguém que a tratava como seu pai gostaria se ainda estivesse aqui.
Preciso te avisar que ele levou um amigo também, então hoje seremos quatro... - Chiara deu um leve sorriso mas tentou fazer com que isso não soasse como um encontro duplo. Ela sabia que minha cabeça estava a anos luz de distância de um relacionamento, mas eu sei que ela amaria viver todos os clichês de melhores amigas possíveis, como morar juntas, sair em encontros duplos e todas as outras coisas bregas que você puder imaginar.
Tudo bem... hoje eu me sinto 10% mais disposta a socializar - sorri enquanto colocava meu cabelo atrás da orelha.
Depois de alguns minutos andando, chegamos ao local combinado e os meninos já estavam sentados, reparei que definitivamente o amigo de Dante não era italiano, mas dei pouca importância.
 Amore! - Dante se levantou de sua cadeira abrindo os braços e com um grande sorriso e olhos brilhando em direção a Chiara, beijou-a e depois veio até mim, segurando meus dois ombros e me olhando bem, como se checasse que está tudo bem comigo.
Oi, Dante! Sim, eu sobrevivi sem nenhuma sequela a mais um período. - Brinquei me desvencilhando e os acompanhando até a mesa.
Esse é o Yoongi, mas pode chamá-lo de suga. Ele é um amigo que fiz enquanto estava na Coreia e agora ele que precisa de um amigo aqui. - Dante o olhou e tocou seu ombro. Yoongi parecia não se sentir tão familiarizado com todo esse toque físico, mas também não aparentava, nem de longe, evitá-lo. Apenas o aceitava como parte de outra cultura.
E então, o que você faz, Suga? - Chiara se debruçou sobre a mesa pegando uma batata frita do prato de Dante enquanto se mostrava interessada pelo rapaz pálido de cabelos pretos.
Estou aprendendo a lidar com alguns dos negócios do meu pai. - Ele não pareceu querer se aprofundar no assunto trabalho e nós entendemos. Todos estavam cansados de viver nossos "eu's" da semana e queríamos apenas um escape dos dias úteis.
Chiara não parecia se importar com algo mais profundo que aquilo, ela passou a semana inteira sonhando em poder apenas admirar sua obra de arte pessoal e curtir seus "momentos de juventude em Roma" como a mesma diria.
Comemos, bebemos e claro que eu sabia que nós não voltaríamos pelo mesmo caminho. Pelo menos não eu e Chiara.
Quando meu sono resolveu aparecer, me despedi e levantei da mesa.
Pra onde você vai? - Perguntou Yoongi.
Moro aqui perto, em Aventine. - Disse enquanto conferia todos os meus itens e se não estava esquecendo nada.
Vou com você. - Ele se levantou e curvou a cabeça para Chiara e Dante em sinal de despedida. Os dois fizeram o mesmo e deram um sorriso antes de voltarem a se olhar.
Geralmente eu não faria questão, mas era uma ótima temporada para os famosos pickpockets então eu apenas aceitei, mesmo que isso rendesse alguns minutos de papo furado.
Após atravessar a ponte, o silêncio me inquietava e decidi que deveria puxar algum assunto.
Então... Por onde você está hospedado? - Perguntei tentando ser o mais divertida possível apesar do sono e já pensando nas próximas palavras que trocaríamos. Eu não era do tipo extremamente introvertida, mas nunca sabia lidar com asiáticos, visto que nossas culturas eram extremamente opostas e eu não sabia até onde poderia começar a soar intrusivo.
Esculta só, não é porque decidir te acompanhar que precisamos criar um grande vínculo. Não me entenda mall, apenas encontrei uma boa chance de me retirar e deixá-los a sós. - Ele disse sem sequer olhar para o meu rosto. Eu estava incrédula e ele prosseguiu - Não sei o que a Chiara falou pra você, mas isso foi apenas uma saída e não um encontro duplo, ás cegas ou seja lá como vocês chamam. Dante é um bom amigo e sabia que eu precisava me distrair...
Digo o mesmo! - Cortei-o antes que ele continuasse criando seu monólogo projetado para me dar um fora - Não ache que eu fui informada sobre sua presença e muito menos que me produzi para você. Não sei onde você quer chegar com essa história, mas acho que podemos apenas seguir separados daqui. - Senti meu sangue ferver e, por não poder prever o rumo da conversa, apenas dei de costas e segui em passos largos até meu apartamento.
Um momento de distração conseguiu render um momento de estresse desnecessário. É nisso que dar tentar ser receptiva, eu nunca aprendo. - Pensei comigo mesma.
Ao chegar em casa tomei um banho e decidi apenas esquecer a roubada que Chiara havia me colocado no fim da noite e aproveitar para colocar meus planos noturnos em ação, afinal, nação existia nada que um bom filme como Purple Noon e um bom vinho não pudessem resolver.
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poeirasdoeu · 4 months
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Até pouco tempo atrás, eu sentia batendo em minha direção um certo passar de palavras. Rápidas, desordenadas (no momento era como se fosse), não tinha tempo para refletir sobre as mesmas, mas agora eu estou ardendo ou sentindo cada etapa.
Acaba sendo meu fim, porém não precisa ser trágico ou algo detalhadamente mórbido. Era alguém totalmente levada ao vendo, ou barrada. Vivia quando minhas emoções se acendiam e partia pouco depois era rápido.
Eu consigo ser um ser humano funcional, deveria ser alguma espécie de situação que demandade comemoração. Mas estou em luto por mim mesma, acho que cada porta que se fecha é uma perda.
Imagino que, pudesse ser qualquer pessoa hoje, ontem, anteontem. Eu nem me conhecia, o que será que eu diria para aquela última palavra de preocupação que eu possa ter pronunciado?
Nem tiveram percepções negativas, apenas "ainda bens" e comemorações em prantos, por eu estar aqui e não o ato de instabilidade ambulante. Que preocupava a cada um por onde passasse ou deixasse de passar.
...
É justo, eu admito. Eu gosto de mim um pouco mais hoje não estou completamente renovada mas, admito que foram experiências dolorosas, a superação vem para aqueles que passam por momentos difíceis.
Nunca me vi como alguém digna de uma própria história, não que eu tenha deixado claro antes, mas era uma observadora, e um certa ingrata que não saberia nem levantar a voz para reclamar, mas que sentia um peso enorme mesmo não tendo dito que doía. Eu sinto muito foi ardente. Mas sobrevivi hoje para contar essa história.
Meu futuro eu, entende o que teve que acontecer, eu espero que o aprendizado sirva para que eu pelo menos melhore a cada dia um pouco mais.
Ainda dói, mas não é como antes.
#G
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lobobobo · 5 months
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Autoconhecimento 2024 em 12 dias do ano 2024
Vendo o participante do programa, se desculpando por ser um bonzinho o tempo todo. Coloca a visão de um rapaz comum, com mistura de inocente e assustador. Medo de ser rejeitado, mais do que já foi algum momento. Essa visão comportamental e forma de ser desajeitado, mostrar um lado que fui anos no passado.
Sim, colocava minha prioridade como forma de selecionar quem poderia ser mais popular e colocar minha atenção neste. Era um menino bonzinho, sem muito diálogo, colocava como o nerd na escola. Assim, falta de postura e amor-próprio, eu me castigava com obscuro dentro do arquétipo.
Isso mostra o amadurecimento que as feridas do passado, memorias muito arcaica, levou a visão de agradar, sem rotular crenças religiosas, como o zen. Mas, era perfeito encaixar uma filosofia ao encoberta quem eu era por ser passivo. Faltava cagar na minha cara e deixava o lado valente interno, particular, meticulosamente não havia força física, mas mental tinha uma visão diabólica escondida.
Ao assistir ao programa mesmo sendo algo que se pode julgar superficialmente. O sujeito mostra uma característica que terá que desconstruir, caso deseje sobreviver com qualidade de ser livre. Caso contrário, será pisado, desvalorizado. A verdade é que somos protagonistas, ninguém quer ampara ego vazio, este que não sabe se defender.
Com isso vejo a personalidade forte e o tempo amadurecendo. Ele tem 27 anos agora. Eu era assim, com essa idade, o tempo fez ter crises que me colocasse em visão sobre ao meu respeito. Quer ser livre? Então saia da prisão do medo, da rejeição, descobre em si maneiras de sair da própria prisão que você colocou. Nesse ponto, algumas carências que havia em mim por falta de percepção básica. Hoje consigo ser mais gentil e deixar essas memórias que não me envergonha, mas, tímidas, no passado. Pessoas, lembranças, reações, estão nesse ponto.
A construção de ser livre é diária. Ao mergulhar nessas águas, a realidade, isso implica ao sujeito construir uma essência que atravessar a estética, a moral, educação, ambiente. Você precisar sobreviver a solidão interna e sair dessa superfície para encontrar a luz no fim do túnel. Todos passam por essa crise antes de completar os 30 anos, chamada, retorno de saturno, sobrevivi.
E agora estou aqui colocando tijolo por tijolo, fazendo coluna para sustentar meu interior e ser eu mesmo. Dando amor e nutrição na simplicidade, respeitar a vida que há em mim, na qual, não sabia que existia e agora é tempo de recomeçar e me cuidar, com silêncio e muita tolerância, educar uma vida que foi negligenciar por anos é diariamente buscar o autocuidado. E continuar cultivando e usar mantra que você é especial e somente você pode dar a liberdade de direcionar seus olhos e não ao pedir o outro que mostre o que você poderá ser.
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fairiesarebarefoot · 5 months
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Há examente uma década, eu decidi que não queria mais viver. Olhar para o céu me trazia angústia e não mais brandura. Já não queria mais sentir o sangue se arrastando por mim. Sentir minhas veias pulsando apenas nocauteava meu inconsciente, me lembrando que eu ainda estava ali: sozinha, perdida, fadada a passar os dias rodeada de pessoas que desprezavam minha existência.
Mas o que me manteve em pé, mesmo que forçamente, foi me encontrar em chamas. Era como se eu tivesse conhecendo a melhor de mim (ou o que eu achara que fosse). Mesmo sem que eu soubesse, fora ali que Cecília submergiu. Ela transmutava tudo que me destruía em meras palavras. Às vezes, nem ao mesmo no papel. Primeiro, até que um tanto retraída, apenas aparecia em lápis, até vir em todas as cores (mas isso foi só depois).
Ela também não era perfeita, até porque ela, assim como eu, também não sabia o que fazer. Era como se ela nem ao menos se esforçasse. E, mesmo se ela falhasse, o conforto em ver a mais brilhante seiva carmim destilando-se pela minha pele era o suficiente para me manter anestesiada por alguns momentos. Mas, Cecília, mesmo que enfraquecida, sempre aparecia transmutando para lá e para cá. Vez ou outra, ela gostava de me pregar peças, fazendo-me achar que estava enlouquecendo de fato.
Por um tempo, acreditei fielmente que Cecília queria tomar meu lugar. Ela estava convencida a me aniquilar, ainda não sabendo que, sem mim, ela não existiria. Mesmo assim, ela tentou. Porém, não foi ela quem tentou enforcar a vida pelas minhas tripas. A transgressora, nesse caso, fui eu mesma. Uma vez que senti que nem ao menos os ecos dos ventos seriam capazes de me fazer ficar, eu apenas devorei o que foi feito para me salvar.
Era como se tudo tivesse se transformado em um sonho, no qual eu apenas via relances e escutava sons, mas sem saber o que acontecia. Entretanto, mal sabia eu que a pior parte estava por vir. A falha. A tomada de consciência de que não era um sonho. A realização de que, se uma das quatro lâmpadas brancas do hospital estava piscando, significava que a vida me reivindicou a ela.
Durante um longo período, esse acontecimento me arrebatava uma raiva melancólica. Eu estava ali, mais uma vez forçada a estar pisando nesse chão que apenas endurece a cada dia. Mas eu também acreditava que era inevitável. Eventualmente, seria ou por mim ou por Cecília, mas que eu triunfaria. O que eu nunca sequer imaginei é que eu seria grata a esse curto-circuito que me fez transbordar a cabeça. Não triunfei, mas ainda estou aqui para não deixar que isso nunca mais aconteça. Jamais considerei que viveria uma década desde dezesseis de novembro de dois mil e treze.
E, contrariando todas as apostas que eu tinha em mim mesma (e em Cecília), agradeço por olhar para o céu e sentir sua imensidão curando minha alma. Agradeço por sentir o amor transbordar pelos meus poros. E também por vivenciar as melodias que fizeram minha mente e meu espiríto se alinharem, mesmo que por algumas horas.
O mundo ainda pode ser excruciante e, na maioria da vezes, sombrio, mas são os momentos em que sinto minha sala de controle menos empoirada os quais encontro brandura. Essa mesma sala que, não apenas inundou, como também esteve em chamas, hoje é abrigo para as memórias que fazem eu me lembrar que se estar em pé nesse chão também significa compartilhá-lo com quem divide esses momentos comigo.
Sobrevivi, enfim.
escrito em 16 de novembro de 2023.
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cirlenesposts · 5 months
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Querido diário, eu sobrevivi ao dia.
Devo ter dito "estou bem, obrigado" umas 37 vezes, me pergunto se quando as pessoas perguntam, elas realmente querem uma resposta ?
Bom, eu não sei.
Há vida aqui na terra tem sido muito difícil, muitas lutas e aflições, mas precisamos ter ânimo, Deus está cuidando de tudo.
Por hoje é só, desculpe não começar com boas notícias.
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monovida · 5 months
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2023, o ano da reviravolta, a melhor inclusive
Esse ano é diferente, eu sempre escrevia minhas retrospectivas sozinha, no meu quarto que tinha cor lilás, tinha umas plantas, uma gata preta e umas laranjas e limões de enfeite que ganhei de duas pessoas que amo.
Mas não, esse ano escrevo minha retrospectiva ouvindo essa música ai e um rock bem pesado do lado baixinho, mas existente, demonstrando que não estou sozinha em casa… alguém também está ouvindo música aqui.
É, em casa. Esse ano resolvi voar, consegui sair da casa dos meus pais e assumir minha vida adulta. Afinal era hora, 29 anos me cobravam isso e eu mal sabia como começar, mas a vida esse ano de uma bela reviravolta e me mandou ir e eu fui.
Hoje tenho um lar, uma casa que quando viajo, eu desejo voltar para ela. É diferente morar na casa dos pais e morar em sua própria casa onde há o seu espaço, onde seus desejos tem valia. E ah! eu não moro sozinha, essa casa que chamo de casa também é a casa de alguém, o lar de alguém que ele ajuda a todos os dias tornar lar também.
Esse ano, lá nos primeiros dias de fevereiro, conheci um guri, vou chamar de guri porque ele é de Curitiba, conheci ele na oficina de música de Curitiba em um curso de regência infantil que eu me inscrevi lá na hora, lá eu conheci o Erick lá e passamos os dias juntos e em menos de 2 semanas decidimos que iriamos namorar e em 3 semanas decidimos que íamos morar juntos aqui em Maringá. Como? a gente sugeriu descobrir no caminho, porque parecia se jogar de um lugar muito alto sem saber o que esperava embaixo.
E foi isso. Em 4 meses ele havia pedido transferência de faculdade, de emprego, começou a trabalhar comigo, fizemos união estável e viemos morar juntos, essa aventura começou dia 21 de maio, alguns dias antes ele colocou as coisas dele em um furgãozinho e surgiu em Maringá pra gente entrar no AP que havíamos escolhido. Logo em seguida ele ganhou uma sobrinha, 2 dias depois de entrarmos no AP, que hoje também é minha sobrinha.
Então basicamente “me casei” e fui morar e construir uma casa, adotamos uma nova gata chamada Saryn, Lune e Saryn colocaram o terror, tenho atualmente 29 plantas espalhadas pelo apartamento, aprendo todos os dias como fazer daqui meu lar, descobri que a construção é toda minha e dele, se ambos não fizermos, isso não passa de paredes mortas, a gente tem tornado um lar e construído uma família.
No meu trabalho esse ano também houve mudanças, agora sim me vejo como uma regente, uma maestra, mesmo sem saber um terço da teoria musical pra isso, mas quem me tornou isso foram as crianças do coral Diderot, escola que fui aluna um dia, mas eles foram me construindo regente e eu junto com o Erick fui construindo eles musicalmente.
Foram 22 apresentações nesse ano de 2023! Se contarmos as que tiveram dentro da escola, ainda é mais! Foi a área que eu mais me senti viva e vivendo com propósito, cada ensaio, cada música, cada arranjo, cada detalhe foi especial pra mim.
Ainda teve eu me aventurando a ser professora de professores, ser professora formadora do estado, dando aula particular e ainda fazendo UEM, meu ultimo anoooo, por favor, ainda consegui publicar um trabalho, fiz milagre com o tempo que tinha.
Vivi melhor com a minha familia, o não morar na mesma casa fez bem, meus pais finalmente me viram e eu também em tornei a adulta que correspondia com sentar na mesa dos adultos. E comecei a construir minha propria familia com o Erick e as gatas, não foi tudo flores não, teve muuuuito espinho, teve muita consequencia por ter sido tudo tão rapido, mas foi bem mais coisa boa e eu teria feito tudo exatamente igual.
Para o próximo ano, 30 anos, ainda penso que poderia estar vivendo os 20 com a segurança que tenho aos 30, mas sim, de repente 30. Que venha mais desafios profissionais, muita música, mas muita mesmo, muito amor, muita coisa boa, muita maturidade, serenidade e alegrias pra desfrutar das belezas da vida adulta, porque tem muitas! Feliz 2023 para mim que vivi, sobrevivi algumas épocas, mas cheguei, ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro e não morrerei no próximo, tem muita vida pra se viver.
Algumas imagens pra ilustrar o ano:
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lifesinmosaic · 5 months
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[22/12 SOLSTÍCIO DE VERÃO, DIA DE FESTA]
Hoje completo 28 aninhos, sobrevivi ao clube dos 27 mas parece que tem muito chão para atravessar o retorno de Saturno. Hoje percebo que o afeto do medo não faz morada, tenho um caminhar forte e amigos apaixonantes. Foi neste ano que devorei a obra do Itamar, Raduan Nassar e tive um quadro obsessivo no álbum "Brasileirinho" da Bethânia. Ela com seus cabelos esvoaçantes me lembraram a não temer os dissabores da vida pois como a própria rainha canta: "eu não me dobro e não me misturo, eu caminho o baile das onda." Ai me recordo da defesa de mestrado e percebo que o trecho conquistado foi rasgado, tomado mas sobretudo sonhado. Sem fantasia, sem o simbólico não há desejo.
Você pode nomear como sorte, destino, aleatoriedade mas o sentimento que reina aqui é de um profundo orgulho pela trajetória que estou riscando no chão dessa terra. E poder olhar ao redor e encontrar pessoas tão inspiradoras ao meu lado é da ordem da dádiva.
"Sem folha não tem sonho
Sem folha não tem festa
Sem folha não tem vida
Sem folha não tem nada
Eu guardo a luz das estrelas"
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