Tumgik
#vida vazia
thyyss · 11 months
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Eu tô viva, mas não sei viver.
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giseleportesautora · 6 months
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Troca-Troca [Poesia]
Troca-Troca [Poesia] - E jogada de um lado ao outro. São tantos corpos mas nenhum que me sirva. De cama em cama, de encontro em encontro. Energia vital se perdendo de vida nada significativa. #poema #sentido #proposito
[Leia com o Áudio da Poesia!] E jogada de um lado ao outro. São tantos corpos mas nenhum que me sirva. De cama em cama, de encontro em encontro. Energia vital se perdendo de vida nada significativa. Vivendo mil vidas em um ano. Cada corpo seu sangue me dando novo fôlego. Coração andarilho, coração cigano. Perdendo tanto entre lençóis, até meu ego. Tantos perfis, qual vai ser o próximo match?…
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hiperboleeantitese · 2 years
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E quando você percebe que até consegue encontrar coisas bonitas na vida, mas não tem com quem as compartilhar. A vida se tornou um campo de relações vazias.
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imninahchan · 2 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: esteban!maridinho dilf pai de menina, contexto de divórcio, size kink, shower sex, manhandling, dirty talk, degradação, choking(?), vou colocar “hate sex” entre aspas mas vcs vão entender o q eu quero dizer, sexo sem proteção [proibido em 203883929 países] ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ ehghhjhjk
𓍢ִ໋🀦 HONESTAMENTE, NÃO PARECE QUE VOCÊ E ESTEBAN ESTÃO SE DIVORCIANDO ─────
Quer dizer, estão pensando em um divórcio. Sabe como é... estão indo devagar com isso, não é uma situação fácil, e vocês querem amenizar ao máximo para as crianças.
Ele levou alguns dos pertences de volta pra casa dos pais, a parte dele do guarda-roupa está praticamente vazia. Às vezes, dorme por lá, e você explica que ‘o papai está na casa da vovó, amanhã ele volta’ pras meninas, ao colocá-las na cama no lugar do pai. E, nas outras vezes, ele está em casa com vocês.
Traz as gêmeas direto da escola, segue a rotina como estão acostumados. Você escuta as risadinhas ecoando do banheiro, os splashes de água caindo pra fora da banheira, a melodia de músicas infantis em espanhol. Por um momento, seu coração se aperta. Vai ser difícil lidar com a distância quando estiver com elas de volta ao Brasil, feito vem pensando nas últimas semanas. Se pergunta se vale mesma a pena acabar com tudo agora, mas é que estão brigando tanto... Tudo parece desandar, nada em sincronia como no começo. E um ambiente instável não é o melhor para as meninas.
— Pode me emprestar uma toalha? — Ele retorna para o quarto, depois de colocá-las pra dormir. — Eu não trouxe nada...
Você pega uma das toalhas extra na gaveta. Quando fecha a porta do armário, flagra pelo reflexo no espelho o seu marido retirando a camisa do corpo. Sem perceber o seu olhar, Esteban corre as mãos pelos cabelos, ajeita, leva os dedos até o cós da calça, e aí você precisa pará-lo.
— Ei — repreende. O tom de quem diz aqui não, poxa.
O homem te encara com os olhos perdidos, de lábios entreabertos. A expressão de quem não sabe o que está fazendo de errado te irrita. Ele é sempre assim, odeia quando faz essa cara porque, por mais que te dê nos nervos, acha tão bonitinha...
— O quê? Não é como se... — tenta te retrucar, só que para na metade da frase. — Eu tô no meu quarto... Tô indo tomar banho... Acha que vou tentar te seduzir, ou algo do tipo?
Primeiro, silêncio. Ambos não sabem qual seria a reposta para a pergunta. Mas, daí, você abaixa a cabeça, um sorriso se estica nos seus lábios e se transforma numa risadinha.
Esteban sorri junto.Tá rindo de quê?, questiona, com uma falsa marra, hein?
— Não iria dar certo? — quer saber, sorrindo mais, pois a sua gargalhada contagia. — Não funcionaria se eu tirasse a roupa na sua frente pra te seduzir? Não te seduziria?
Você cobre o rosto com as palmas das mãos.
— Preferia que arrancasse meus olhos — brinca.
Ele ri sem graça, caçoa, ha ha ha, muito engraçadinha. Nem parece que até mês passado você mesma que tirava a minha roupa, né?
Você acerta a toalha no peitoral dele, faz cara de brava, cerrando o cenho, o punho. De bom humor, no entanto, assim como ele, o qual não deixa a peça cair no chão, arrebita o nariz pontudo no ar, bem com essência de ego inflado pra dizer: ‘minha mãe disse que você é muito burra por querer separar de mim.’
O riso vem natural, só pelo jeito de menino que está arrumando briga na rua no tom de fala. A sua barriga até dói, o corpo encolhendo conforme é tomado pela risada.
— A sua mamãe disse isso, hm? — você reitera, e ele dá de ombros, uhum.
— Você é muito boba, chata, feia — mantém a brincadeira, se aproximando. — Ela disse que eu sou lindo, e que não merecia passar por isso.
— Ah, é? O filhinho da mamãe, olha...
— Vai ser o maior erro da sua vida — deixa a toalha de lado, na beirada da cama de casal. A atenção está toda em você —, é muito tola, estúpida por fazer isso...
— Tô começando a achar que tá se aproveitando pra poder me xingar.
— Jamais — apoia a mão na porta do armário, a figura masculina te fazendo desaparecer, superando a sua —, até porque você gostava quando eu te xingava assim, não é?
— Esteban...
— Quê?
E ele faz de novo. De novo. A maldita carinha de inocente, de quem não sabe o que está fazendo de errado. As pálpebras piscam devagarinho, serenas, a respiração controlada. As linhas do rosto tranquilas, e o olhar doce. Foca nos seus olhos, desvia pelo rosto todo, observando seus detalhes com afeto. Porra, é a mesma expressão que ostentava na face quando te deu o primeiro beijo... Por que ele tem que ser assim, hein? Por que você teve que escolher justo o cara que mais te despertava sensações? Agora não consegue fugir dos encantos dele.
O indicador toca o cantinho do seu rosto, desenha a volta do maxilar até o queixo. As íris castanhas reluzindo ao se deparar com os seus lábios, parece que a mente dele trava uma luta interna contra a vontade de devorá-los. E você nem sabe se permitiria ou não, somente gosta de saber que essa é a energia que te é passada só pela linguagem corporal alheia.
— Tem certeza mesmo que não está tentando me seduzir? — Você pende a cabeça pro lado.
Ele não quebra o contato visual.
— Okay, você me pegou... Estou tentando te seduzir. Tá funcionando?
— Hmmm — você murmura, fingindo pensar, teatral. — É assim que quer resolver a nossa questão?
— Eu já te disse que a gente não precisa passar por isso. — O polegar dele acaricia o seu queixo, os dedos correm pra trás, ajeitando os seus cabelos de forma a expor a curva do seu pescoço. — Tudo vai passar, não quero ficar longe de ti. Você é difícil, mas...
— Eu sou difícil?!
— É — o tom permanece o mesmo, calmo —, e eu te escolhi, não foi? Eu gosto disso. — Escorrega as costas da mão pela extensão do seu pescoço, olhando ora pro carinho que te oferece ora de volta pros seus olhos. — Gosto que as nossas meninas são igualzinhas a mãe delas.
— E você é perfeito, né, Senhor Kukuriczka? — Cruza os braços, com uma certa banca.
Ele tomba de levinho a cabeça, malandro. Uma ação vale mais que mil palavras mas mesmo assim completa minha mãe diz que sim.
Você ri mais uma vez. Não aguenta tamanha bobeira, cobrindo a face masculina com a sua mão, só que o homem mordisca a sua pele, entre os sorrisos, até que você recue.
Esteban te assiste conter a risada, o som alegre da sua voz dando lugar para o silêncio da quarta-feira à noite. Uma quietude que não incomoda, porém. Não é desconfortável. Mas que também cede lugar para que você se perca no jeito que ele te olha de novo. Como respira, zen, os ombros largos subindo e descendo. Os lábios fininhos se separando, ar penetrando para encher os pulmões.
Você perde junto a noção de distância, nem percebe conforme o rosto masculino se inclina pra próximo. Só nota, disparando o coração, quando o movimento do outro braço dele te faz ter a impressão de que vai envolver a sua cintura.
Acontece que Esteban não te toca. Prefere espalmar a mão na porta de madeira do armário, cercando o seu corpo entre ambos os braços dele.
A pontinha do nariz fino, alongado, resvala no seu queixo. Beira o seu lábio inferior, quando risca pra cima, num arfar leve de olho cerrados, mas escorrega pra baixo, livre para percorrer até quase no osso da clavícula porque você verga o pescoço pra trás.
E fica ali. Fica ali um pouquinho, sabe? Só pelo gosto de sentir o aroma da sua pele, por reconhecer o seu calor de alguma forma quando não quer avançar demais numa situação instável no matrimônio feito a que estão. Soprando ar quente, construindo tensão.
De repente, os seus dedos formigam. Inquietos, parecem que só vão sossegar se se apegarem aos cabelos do homem, se apertarem nos ombros, na nuca. Porém, Esteban se afasta, cabisbaixo. Apanha a toalha na cama, suspira. Vou tomar banho.
Você o vê de costas, a figura alta desaparecendo quando se esvai pro banheiro e fecha a porta. Demora a se mover, a se apartar do armário, feito ainda estivesse encurralada, tensa. E, ao finalmente relaxar os músculos, expira todo o ar dos pulmões. Sabe que essa não é a melhor forma de consertar as coisas, mas não é como se ele já não tivesse deixado bem claro desde o começo que não queria se separar. Talvez, só talvez, você devesse...
Sem pensar muito, abre a porta do banheiro, adentra. Vou tomar banho também, anuncia, casual, enquanto puxa a blusa.
O argentino está com a mão no registro, nu, e, também casual como você, volta a atenção ao que estava fazendo antes que você se colocasse no recinto. O som das gotas pesadas chocando no piso do box reverbera, a água cai nos ombros do homem, no peitoral. Se analisar bem, parece que ele está esperando por você.
E não está errada, pois ao pôr os pezinhos no cubículo úmido, os olhos do seu marido estão total dedicados a ti.
— Tá boa? — Você estica a palma da mão para averiguar a temperatura da água, mas nem consegue sentir o calor de uma gotinha pois os dedos do homem tomam o seu pulso.
Esteban te maneja com a facilidade de quem é mais forte e, pior, a experiência de quem já fez isso tantas e tantas vezes. Pega nos seus braços, os isola nas suas costas, prenssando a sua barriga contra o vidro do box. A sua bochechinha espremida na superfície abafada.
Chega pertinho de ti, o nariz encostando na lateral do seu rosto. Não lembro de ter te convidado pra tomar banho comigo.
— Não vim tomar banho contigo — se defende. — Só vim... tomar banho...
Ele tomba a cabeça pro canto, pouco compra a sua fala.
— Claro. — O cantinho da boca repuxa suave num sorrisinho. — Você só veio aqui tomar banho — repete a sua mentira, feito tivesse acreditado nela —, nada demais, não é? Eu sei, nena. Não queria que eu te prendesse assim, queria? — As palavras ecoam baixinhas, sufocadas pelo barulho da água correndo, difíceis de ouvir se não estivessem sendo sussurradas ao pé do seu ouvido. — Hm?
Você murmura de volta, inserta se ecoou um sim ou um não.
— Pois é — ele continua, nesse tom complacentemente dissimulado. Limpa os fios de cabelo que colam nas suas costas úmidas, abre espaço para o roçar da ponta do nariz, dos lábios que deixam um bejinho. — Nem se passava pela sua cabeça a ideia de foder comigo no chuveiro... Aposto que não quer que eu te beije aqui. — Sela a boca no seu ombro, terno. — O que mais não quer que eu faça? Vira. — E ele mesmo gira o seu corpo até encará-lo. Te segura contra o box pelos pulsos. — Não quer um beijo, né? — Os lábios vem pra próximo, chegam a encostar nos seus, encaixar, mas falham na conexão. Não aprofunda, não interliga de verdade. Fica pertinho, testando, como se ensaiasse diversos ângulos nos quais queria estar com a língua fundo na sua boca, sem o fazer. — Não quer isso... Então, o que quer?
Você mal o encara, o olhar caído, retraído, contentando-se com a visão do peitoral molhado. Falta palavras, falta argumentação. Estão mais do que claras as intenções aqui, Esteban alimenta esse joguinho porque já é freguês da dinâmica de vocês. Logo, quando você responde um ‘nada’, é como se estivesse seguindo um roteiro conhecido.
— Não quer nada — ele repete. Corta a atenção de ti só para desligar o registro, daí a mesma mão sobe pelo seu braço, ganha o caminho do seu ombro, os dedos se esticando conforme sobem pela sua garganta e dominam o local. — Deve estar me odiando agora, então.
— É.
— Hm, que peninha... — zomba, crispando os lábios. — Sou muito mal por te segurar assim, não sou? Por falar pra ti que você é uma putinha dissimulada, que veio pra cá com a mente certinha, quando é mentira, né? Cê não é isso.
— Não...
— É, não é, com certeza. Não tá falando baixinho assim porque queria implorar por pica, só que não tá sabendo como dizer... Mírame cuando te hablo. — Levanta o seu olhar, bruto, segurando na sua mandíbula. — Diz pra mim que não quer que eu te foda aqui. Que não quer ficar cheia de porra, e esquecer que sequer pensou em ficar longe de mim. Diz.
— Eu... — você arqueja, antes de conseguir completar o raciocínio. Fecha os olhos, que nem ele, quando a testa encosta na sua. Sente a ereção babando na sua virilha, dura, quente. — Não quero... — nega pra afirmar, com manha. Aperta nos braços dele, o estômago até revirando nessa tensão tão grande. — Caramba, Esteban — desabafa, frustrada —, eu te odeio real, nossa... Me fode.
Ainda de olhos fechados, ele sorri, canalha. Eu sei, sussurra, eu sei, nena.
Pega na sua coxa, ergue, enquanto te guia com a outra mão na sua cintura até a parede mais próxima, onde cola as suas costas. A precisão com que se choca contra a superfície é bastante pra te fazer gemer, sem vergonha alguma. Sei lá, deve ser muito suja, masoquista, porque vive pela forma com que consegue foder com ele como se não fossem um a alma gêmea do outro, quando é justamente o contrário. O romantismo que trocam entre si é bom, satisfatório, presente, mas tem momentos em que só uma certa gana, um fervor, resolve os sentimentos.
Ele isola as suas mãos na parede, toma a sua boca com um beijo intenso, de fazer os beiços esquentarem, arder de levinho de tão maltratadinhos. A sua perna se enrola na cintura dele, o outro pé fica na pontinha, mantendo o equilíbrio mas disposta a fornecer o melhor ângulo pro homem se pôr pra dentro logo.
Esteban guia a si próprio entre as suas pernas, não precisa romper o ósculo quando tudo que faz é jogar o quadril, depois de bem encaixadinho em ti. Vai o mais fundo que consegue de primeira, desejoso, te fazendo paralisar. Faz algumas semanas que não são íntimos dessa forma, muita desavença e duas crianças requerendo os pais para pensar em sexo. A sensação te acerta em cheio, amolece. O seu interior tão quentinho que se pode considerar febril.
O ritmo que já começa acelerado, necessitado. Podem brincar mais, com calma, outra hora, a noite é longa afinal, agora tudo que precisam é estar junto um do outro, com rispidez, sem um pingo de educação, porque a ânsia de devorar sapateia na sensibilidade.
Ele esconde o rosto no seu ombro, ofegando. A outra mão vindo da sua cintura direto para apertar o seu seio com tanta força que a dor te faz contrair de tesão, lamuriar o nome dele com o maior dengo que consegue. E quando a mão chega no seu pescoço mais uma vez, você tem certeza que vai chorar de tão satisfatório que o combo indelicado de toques se faz.
Honestamente, nem parece que você e Esteban estão pensando em se divorciar.
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hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ na jaemin — "nana".
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— colega de faculdade ! jaemin × leitora — gênero: fluff — conteúdo/avisos: uma tentativa de friends to lovers, roomate haechan, mark e giselle aparecem, linguagem imprópria, ciúmes, "nana". — word count: 1992 + 3 prints. — nota da autora: parece que eu peguei todos os clichês do mundo e enfiei aqui, vocês me perdoem.
"Não precisa ficar assim também. Só tô dizendo que toda brincadeira tem um fundo de verdade.", Hyuck — que estava jogado no chão do seu quarto — tenta fazer o 'controle de danos', você sempre ficava meio exaltada quando alguém tocava nesse assunto.
"E eu tô dizendo que você é muito emocionado! Fica vendo coisa em tudo.", o notebook no seu colo já havia sido esquecido há muito tempo, nem lembrava mais o que estava escrevendo. A mente voava longe e pousava nos ombros de um certo moreninho do sorriso bonito.
"Eu até concordaria contigo. Mas não sou só eu quem percebe, tá bom? Você sabe que não.", os polegares habilidosos não paravam quietos, ele jogava algum joguinho bobo no celular, nem parecia estar interessado na conversa.
"Não tem nada 'pra perceber, Donghyuck. O Nana é assim com todo mundo.", você se referia à personalidade galanteadora de Jaemin que, na sua opinião, era carinhoso com todos os seus amigos. Porém Hyuck não parecia pensar da mesma maneira.
"Nana.", imitou o tom açucarado que você usava para pronunciar o apelido. Haechan sentiu o corpo tirar um 'print' assim que o travesseiro fofinho voou em direção ao rosto dele, dando um gritinho meio cômico. "Ô inferno, 'cê quase me fez perder, tá vendo?!", levantou o torso com pressa, ficando sentado, não desgrudava o olho da tela.
"É? Achei que 'cê tivesse mais preocupado em ficar falando besteira.", as palavras saindo atropeladas, Hyuck conseguia ser uma praga. "Espero que você lembre que o prazo do relatório só vai até meia noite, cabeção.", alfinetou, sabia que ele não tinha nem começado.
"PUTA QUE PARIU!", ele levantou aos tropeços.
𐙚 ————————— . ♡
Você nunca havia parado para questionar a sua amizade com Jaemin, pelo menos não até os últimos dias. Pois desde que Haechan começou a insistir que tem algo a mais entre vocês dois — tal qual um diabinho sentado no seu ombro —, sua mente perdeu a habilidade de ficar em paz.
Jaemin entrou na sua rotina junto com a vida acadêmica. Não deu para se esquivar do moreno simpático que sempre passava por você nos corredores, já que ele adentrou seu círculo social sem dificuldade alguma. Quando você foi capaz de perceber, vocês já pareciam amigos de longa data — mesmo que só se conhecessem há alguns semestres. Nana era um dos homens mais fofos que você já conheceu, muito afetuoso e meio esquisitinho, mas você ria muito com o jeito excêntrico dele.
A afeição que você nutria por ele parecia ser retribuída na mesma intensidade. Você não era burra, sabia que Jaemin demonstrava um tipo de carinho diferente por você, mas atribuía esse comportamento ao fato de você ser mulher — querendo ou não, era algo que influenciava. Bom, você costumava pensar assim até Lee Donghyuck deixar as coisas estranhas.
𐙚 ————————— . ♡
Quem passasse por perto seria capaz de ouvir a conversa inteira sem um pingo de esforço, as vozes ecoavam pela sala vazia — sua "panelinha" (composta por você, Mark e Hyuck) sendo os únicos ocupantes, já que costumavam ficar após as aulas. Vocês gargalhavam descontroladamente, enquanto Mark contava aos risos sobre como acabou anexando o arquivo errado no e-mail e se assustou ao receber uma advertência da coordenação por ter enviado um meme grotesco para uma das professoras. Sentada em cima de uma das mesas, você sentia sua barriga doer e achava que ia desmaiar de tanto rir.
A porta abrindo não foi suficiente para cessar o riso de vocês, mas atraiu os olhares que agora assistiam um Jaemin sorridente adentrar o cômodo.
"Vocês são muito barulhentos, minha nossa...", o moreno brincou, já cumprimentando todo mundo de jeitos diferentes. Te deixando por último, já que você era a mais distante da porta.
"Aposto que só dá 'pra ouvir o escândalo do Hyuck.", Mark deu uma olhadinha de lado para o homem, esperando a provocação surtir efeito.
"Iiih, me erra, Mark Lee.", Haechan deu um soquinho no braço do amigo.
E essa foi a última coisa que você ouviu, a briguinha dos seus amigos virou plano de fundo assim que Jaemin apareceu na sua frente.
"Oi.", ele te deu um sorrisão e você sentiu seu coração vacilar dentro do peito.
"Oi.", você retribuiu de uma maneira mais contida, sorrindo sem mostrar os dentes. Se sentia meio tímida com a presença do moreno, tudo autoria de Hyuck que era responsável por (abrir seus olhos) deturpar seus pensamentos.
Jaemin ficou pertinho, a altura sendo perfeita para selar sua testa e sentir o cheirinho do seu cabelo, coisa que ele não hesitou em fazer.
"Nem te vi hoje. Tava ocupada?", te trouxe para perto num abraço, puxando seus braços para contornar o corpo dele quando percebeu que você não retribuiu automaticamente.
"Fiquei presa na biblioteca. Tinha um fichamento 'pra entregar.", você se aconchegou no peito dele, sentindo ele fazer carinho no seu cabelo.
"Hm. Eu te mandei mensagem, sabia?", as carícias agora atrás da sua orelha te faziam ter vontade de fechar os olhos.
"Eu nem vi, mal peguei no celular hoje.", você tinha visto sim, só não sabia o que responder.
"Vê e me responde então.", afastou um pouco o corpo, esperando você olhar para cima.
"É tão urgente assim?", você honestamente achava que não era.
"Não... é que vai ter uma reunião na casa do Jeno. 'Cê vai, não vai?", Hyuck já havia te perguntado essa mesma coisa e você negou. Você fez careta para ele, já rejeitando a sugestão e ele te deu uma risadinha fofa. "Vai sim. Eu passo lá 'pra pegar você e o Hyuck.", te abraçou novamente dando um beijinho no topo da sua cabeça.
"Ué? E eu não existo, não?", Mark pergunta indignado. Furando a bolha que circundava vocês dois. Jaemin deu uma gargalhada alta.
"Mas 'cê mora praticamente do lado do Jeno?!", Nana disse como se fosse óbvio.
"Mesmo assim. O que vale é a consideração. Nesses momentos que eu vejo quem são os de verdade.", O Lee fingiu uma expressão decepcionada, fazendo todo mundo cair no riso.
𐙚 ————————— . ♡
Você ouviu mais uma batida irritante na porta. Haechan já havia feito isso tantas vezes, ao ponto de nem te assustar mais.
"Bora, minha filha! Vai morar aí dentro?", dava para perceber que ele estava segurando o riso.
"Vai olhar se eu tô ali na esquina, Donghyuck. Já falei que tô terminando a maquiagem. Que pressa é essa?", você terminava de dar os últimos retoques. Pois já que tinha sido obrigada a ir para a tal reunião, você ao menos iria arrumada.
"Pois fique aí dentro então. Mas saiba que o seu 'Nana' já tá esperando lá fora.", você sinceramente achava que Hyuck não sabia falar nada sem usar aquele tom irritante de provocação. A porta se abriu como mágica, Haechan nem precisou soltar um 'Abre-te, sésamo'. "Opa, minha deusa! Já terminou, foi?", Haechan considerava sua expressão impagável. O peteleco que ele levou na testa só o fez rir ainda mais.
Você e Donghyuck se bicaram desde o elevador até a porta do carro de Jaemin. Mas o silêncio caiu entre vocês dois assim que perceberam a presença de uma mulher desconhecida no banco do passageiro.
"Oi! Não vão entrar?", Jaemin interrompeu a conversa telepática que você estava tendo com Haechan. Vocês dois entraram, cumprimentando Nana de um jeito meio desajeitado. "Ah, essa aqui é a Giselle. Acho que vocês não se conhecem.", ele apresentou a mulher que saudou vocês com um "Oi" meio tímido.
A viagem seguiu num silêncio desconfortável. Bom, pelo menos entre você e Haechan, já que Jaemin conversava animadamente com a nova conhecida de vocês. Vocês dois tentavam digitar de forma discreta, para não deixar óbvio que estavam conversando pelo celular.
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𐙚 ————————— . ♡
A pulga que você guardava atrás da orelha não te deixou em paz a noite inteira. Você não conseguia nem fingir, evitava ficar perto de Jaemin desde o momento que chegaram. Porém a tarefa se tornava muito complicada, Mark já tinha se metido em algum quarto com a namorada e Hyuck não parava quieto num lugar só. Cansada, foi para o lugar mais vazio que encontrou: a varanda da casa de Jeno.
"Se escondendo?", a voz doce te assustou. Jaemin estava muito bonito e você sequer tinha reparado, te olhava com as mãos enfiadas no bolsos.
"Não. Só tô pegando um ar.", sua voz soava pequena, parecia ter receio de falar.
"Entendi. Você nem me abraçou hoje. Fiz alguma coisa?", tombou o rosto pro lado, Nana parecia um gatinho as vezes.
"Não. Acho que só faltou oportunidade mesmo.", você definitivamente não tinha vocação para ser política: era uma péssima mentirosa.
"Ah é?", se aproximou mais de você, as mãos ainda nos bolsos. "Tentei falar contigo a noite inteira, mas 'cê corria pro Hyuck todas as vezes.", ergueu uma das mãos para ajeitar seu cabelo atrás da orelha. "Não vai mesmo me falar o que eu fiz?", olhou seu rosto em expectativa, a mão no seu cabelo tirando todo o seu foco.
"Já disse. Você não fez nada, Jaemin.", tentou soar o mais natural que conseguiu. Mas a última palavra te entregou. Ele franziu as sobrancelhas, havia te pegado no pulo.
"Me abraça então.", era mais um teste.
"Você tem certeza?", péssima, você só se afundava mais.
"E por que eu não teria?", 'confuso' era uma palavra limitante e não supria a descrição do estado de Jaemin.
"Não sei. Não tô a fim de atrapalhar seu lance.", o ciúme era realmente um monstro de olhos verdes, você sabia muito bem agora que sentia a coloração cegar sua convicção.
"Que lance?", Jaemin admitia que achava a situação um tanto divertida.
"Com a Giselle.", soou firme e objetiva — tudo que você normalmente não era. Jaemin não se aguentou, a risada saiu de maneira estridente.
"Bem que ele me avisou que 'cê tava... curiosa.", a última palavra era claramente uma escolha de última hora, substituía algum outro termo que Jaemin não queria que você ouvisse.
"Ele quem?", você sabia a resposta.
"O Hyuck.", era óbvio.
"Era só o que me faltava mesmo. O Hyuck tá meio esquisito, tá bom? Fica inventando umas histórias... não adianta dar muita atenção 'pra maluquice dele.", você tentou desconversar.
"Tem certeza? ele me pareceu bem normal. Me contou umas coisas muito interessantes.", Jaemin já te puxava para o abraço dele, tão calmo que você sequer parecia perceber, o sorriso bonito deixava seu corpo dormente.
"Que coisas?", você tinha até medo de perguntar.
"Disse que 'cê tava aqui toda emburradinha.", usou o mesmo tom meigo que ele fazia para falar com os gatos dele.
"E o que tem de interessante nisso?", seus braços já estavam em volta do pescoço de Jaemin, você não tinha certeza, mas achava que foi ele quem os colocou nessa posição.
"O motivo.", respondeu simplista.
"Não tô entendendo.", essa conversa não fazia sentido nenhum.
Você tinha certeza que já havia visto essa mesma cena acontecer em algum filme, mas nenhuma obra cinematográfica seria capaz de replicar o que você sentiu quando Jaemin te puxou para um beijo. A boquinha era tão macia quanto aparentava, ele tinha um sabor gostosinho — com certeza devia ter bebido algum drink doce. Você interrompeu o beijo, estava achando tudo aquilo um grande episódio de The Office.
"Nana?", sua expressão de confusão era muito engraçadinha.
"Oi?", os olhinhos brilhantes ainda encaravam sua boca.
"A Gis-", não deu tempo de falar.
"O lance dela é com o Jeno. Eu só servi de motorista. Vai continuar emburradinha comigo?", roçou o nariz no seu, a proximidade fazia seu corpo esquentar. "Hm? Se quiser eu te ajudo a ficar calma.", te deu mais um selinho.
Com Na Jaemin todo bonitinho na sua frente, perder tempo é algo que você não iria fazer. Agora foi você quem puxou o moreno, e ele era incapaz de se segurar, sorrindo todo fofinho no meio do beijo. O aperto na sua cintura fazia suas pernas fraquejarem e seu coração estava prestes a derreter.
Nem deu para ficar feliz por muito tempo. Você tinha certeza que Hyuck te faria escrever o relatório dele como "pagamento".
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xexyromero · 2 months
Note
xexy, poderia fazer um headcanon dos meninos e o primeiro encontro com eles? obrigada diva maravilhosa 🎀✨
wn: ain eu me empolguei um cadinho! espero que você goste e desculpa a demora <3
meninos do cast x primeiro encontro
fem!reader headcanon
tw: uso de drogas lícitas & ilícitas (total era agustin pardella).
enzo: te leva para uma exposição de fotografia + café. 
enzo é muito alinhado com as artes e com a poesia da vida cotidiana, então o primeiro encontro de vocês vai ser bem tranquilo, longe da agitação noturna e mais longe ainda daquela coisa engessada de jantar com roupa desconfortável, vinho superfaturado e comida blasé. ele te leva para ver algo que realmente ama: a fotografia. vai chegar de bicicleta, conversar sobre você sobre tudo e emendar em um café próximo. o importante é a conexão entre vocês. 
agustin: te leva pra praia de carro. 
é uma mini road trip: vai de carro te buscar em casa para vocês irem à uma praia nem tão perto nem tão longe nem tão vazia e nem tão cheia. de preferência de tardezinha para verem o pôr do sol juntos. deixa você escolher quais músicas quer ouvir no caminho e ri do seu gosto musical. é um rolê muito calmo: vocês, uma canga, umas frutinhas que ele trouxe na mochila (trouxe várias porque ainda não sabe qual sua favorita), maconha e o mar. vai puxar os mais diversos assuntos pra tentar te decifrar. 
fran: te leva para fazer um piquenique no parque. 
sim, ele vai chegar à pé pra te buscar em casa com dois cafés, um croissant, uma ecobag cheia de bolachinhas e uma mantinha bem grande pra se esparramarem na grama. vocês vão se perder pelo menos umas duas vezes no caminho, mas vão se divertir muito. fran gosta muito da conversa e vai querer saber da sua winx favorita à seu trauma de infância. mas também é admirador da natureza e do silêncio (principalmente daquele silêncio confortável). é muito do toque físico e vai te acariciar muito. 
matí: te leva pra um parque de diversões. 
depois de muita insistência, finalmente, conseguiu um date com você! então vai propor algo divertido, marcante e super especial. ele pode ser romântico sim, tá? escolheu o parque de diversões pra provar isso. paga seu ingresso e qualquer coisa que você consuma dentro do parque, mas vai pedir um beijo em troca toda vez. vai te bater com tudo no carrinho de bate-bate? sim. mas os olhos dele vão brilhar quando te ver iluminada pela cidade no ponto mais alto da roda gigante. 
kuku: te convida para jantar no apartamento dele. 
esteban gosta da intimidade. de te sentir perto, junto. de conseguir ouvir você e dedicar toda atenção e ouvidos ao que quer que você tenha pra falar. então ele vai te convidar pra um lugar simples e reservado (a casa dele) para um jantar feito por ele (que vocês escolheram e combinaram juntos o cardápio). a bebida e a trilha sonora ficam por sua escolha. é bastante cuidadoso com o convite e repete várias vezes que é só porque se sente mais confortável em casa, mas que entende caso você prefira um local mais público. 
pipe: te leva para assistir o jogo do river. 
em sua defesa, jogos de futebol são extremamente divertidos, tá? ideais para um primeiro encontro - vocês conseguem conversar e se emocionar juntos. beijo na hora do gol, aperto de mão nas horas emocionantes. o romance está no ar. e também, o estádio é o lugar preferido do pipe no mundo todo. então vai unir duas coisas importantes: você e o river. ele também vai te levar uma blusa ou camisa do time para usarem juntos. ah! o lanche pós-jogo é necessário e vai ficar por sua escolha.
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idollete · 1 month
Note
jujuuu, como vc acha que os meninos reagiriam a uma lobinha que sequer sabe beijar direito, mas que mexe com o coraçãozinho e a cabecinha (aberto a interpretações) deles?
eu penso em um cenário em que a lobinha é timída, atraente e cheirosinha tanto que chega a ser inacreditável que ela nunca transou ou que teve poucas experiências, até mesmo quando se trata de beijos. porém, tudo isso aconteceu por causa da família cristã e conservadora dela, ou seja, agora ela tem o tesão de 10 virgens que escolheram esperar.
o tesão de 10 virgens é TÃO relatable
also eu prefiro não envolver religiões (no geral) nas coisas que falo aqui, então, vou te pedir uma licencinha e considerar que a lobinha em questão só vem de família conservadora mesmo ☝🏻😕
matías: fica levemente obcecado quando descobre que você é toda inexperiente assim, sente uma vontade terrível de te estragar. ele é oferecido demais, não tem papas na língua pra te perguntar se você nunca beijou e se oferece pra ser o primeiro, porque "uma coisinha tão linda como você merece experimentar tudo de bom que o mundo tem pra oferecer". ele vai sim te corromper aos poucos, te ensina a beijar, a fumar, a beber, a fazer um boquete, até que compra um vibrador bem pequenininha e diz que é pra você guardar com carinho e usar sempre que pensar nele, mas que "precisa me mandar uma fotinha sempre que fizer isso, tá bom? é o que eu ganho por ser um professor tão bom pra princesinha". ele é muito ardiloso e levemente manipulador, te tem na palma da mão e arruinada do jeitinho que queria desde o começo
esteban: no começo, ele sente um tiquinho de peso na consciência, porque nunca iria adivinhar que você era tão imaculada assim, quando se aproximou foi pensando, justamente, que você já teria muitas experiências. o problema é que ele não consegue ficar longe de ti, a sua doçura o hipnotiza por completo, se sente um pouco sujo, sim, porque quer te esconder do resto do mundo, guardar só pra ele. ele é sempre manso contigo, porém o sorriso complacente esconde as intenções mais perversas. tem o pensamento de transformar na bonequinha dele e é muito sutil sobre isso. um dia chega em ti e pergunta sobre namorados, brincalhão, fazendo o papel de bom moço que quer proteger a sua virtude, diz que tá pronto pra cair no soco com o cara que mexer contigo. esteban ganha a sua confiança primeiro, te leva no cinema, em piqueniques, bibliotecas, museus. e, com certeza, te rouba um selinho em um desses passeios
enzo: ele até tenta resistir (nem se esforça tanto assim), mas acaba desistindo quando percebe que você adora aprender sobre qualquer coisa com ele. adora o fato de saber um tanto mais que você sobre a vida, ser mais experiente, gosta até você você vem pedir conselhos amorosos pra ele e tudo que recebe é sempre um "eu não sei se ele é bom o suficiente pra ti, nena". é num dia em que você está resmungando (lê-se fazendo drama) sobre nunca ter ninguém que ele revela uma nova faceta. "você pensa demais em garotos, precisa colocar outra coisa nessa cabecinha vazia", a voz é cheia de veneno, te dá um sorriso tão sonso que te deixa sem reação por alguns segundos, "mas, enzooooo...", você faz até manha, fica irritada porque sabe que enzo já teve namoradas e conhece o que você só pode imaginar e aqui você se arrisca, "já que ninguém nunca tá bom pra você, então, me ajuda com alguma coisa", prefere deixar no ar, ver se ele te acompanha na sugestão, mas tudo que recebe é um murmúrio e uma sobrancelha arqueada, quer que você continue, "sei lá, me ensina a beijar". o pedido é tímido, até desvia o olhar, corando. e ele te pega pelo queixo, te encara com uma intensidade que te faz retrair ainda mais. "quer que eu te ensine a beijar, hm? só pra você sair beijando qualquer moleque que aparecer? ah, não, docinho...se eu te beijar, você vai ser minha de maneiras que nem imagina"
fernando: é completamente protetor! não deixa moleque nenhum se aproximar, porque, de acordo com ele, "você é boazinha demais pra se misturar assim". não, fernando te quer só pra ele. e é egoísta mesmo. deu um jeito de entrar nas graças do seu pai só pra ficar mais tempo contigo, não precisou se fazer de bom moço, a aparência fez o trabalho. conseguiu ter a permissão pra passar tardes na tua casa, no teu quarto (de porta aberta, claro), mas os teus pais mal sonham que ele passa esse tempo inteiro com você no colo dele, as mãos sumindo dentro da sua saia enquanto te ensina a beijar. tudo começa como uma ajuda mesmo, a prática virou rotina e você se acostumou com os beijinhos molhados do fernando. vai te ensinar a fugir no meio da madrugada, porque não consegue ficar longe de ti, te leva pra passear no carro dele e te devolve só no comecinho da manhã, com a boquinha inchada de tanto beijar e a calcinha ensopada
simón: é o cafajeste de sempre, você é quem foge dele, diz que o teu pai te disse pra não falar com ele e nem olhar na cara quando passar pela rua. "poxa, gatinha, assim você me ofende. seu pai me odeia mesmo?", é nesse jeito engraçadinho que ganha a tua confiança, vai escalar a janela da tua casa, entrar no teu quarto escondido, diz que a festa tava chata e que prefere a companhia da "vizinha bonitinha". não tem papas na língua, pergunta tudo sobre a sua vida, se já beijou, se já transou, se já se tocou, vai nesse interrogatório até te perguntar, muito casualmente, se você quer aprender. "porque eu posso te ensinar, sabe?", aqui ele já começa a se aproximar, deixa os braços ao redor do teu corpo, te encurrala na cama, "pra quando você arranjar um namoradinho", é tão maldito que finge que não é pra benefício próprio, "prometo não te estragar muito pra ele, só um pouquinho, o suficiente pra você não me esquecer nunca mais"
jerónimo: ele é o mais maldito de todos, porque o jerónimo joga na tua cara que não acredita, que isso é joguinho teu pra atrair os caras e depois foder com a cabeça deles. e é tudo de caso pensado. tudo mesmo! "ninguém é tão santa assim, eu sei que tem algo de sujo que você guarda dentro dessa cabecinha", ele te irrita, porque é prepotente, fala com o nariz em pé como se fosse muito melhor que qualquer pessoa do mundo, o dono da razão, mas jerónimo sabe exatamente quais botões apertar em ti e quando você nega pela enésima vez que não é uma garota suja, ele te desafia, "então, prova". você nem sabe o que deveria fazer, só tá tão irritada que avança nele no beijo mais desengonçado que ele já recebeu, mas te doma, deixa a cabeça quietinha no lugar e invade sua boca com a língua, te mostra como fazer. "talvez você seja boazinha mesmo...mas e se eu quisesse te sujar só um pouquinho, hein?"
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moonlezn · 7 months
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porque eu te amo
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...poderia imaginar ou até acostumar o meu querer noutro lugar...
notas: sim, eu estou permanentemente em jeno brainrot.
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"mô, posso te contar um segredo?"
sua voz corta o silêncio que indica o sono que já chega no ninho em que estão. como sempre, um entrelaçado no outro. perna em baixo, perna em cima, cabeça no colo, cafuné e mão dada. não dá pra saber onde começa um e termina o outro.
assim como não tem como dizer se quem assiste a série de investigação são vocês, ou se é a série que assiste o casal.
sua pergunta desperta jeno levemente, ele já sabe o que vem por aí.
"hm, fala." ele se vira para te encarar, forçando as pálpebras pesadas a abrirem.
"tô com fome." o sorriso infantil que aparece nos seus lábios reflete nos de jeno, mas ele protesta.
"ah, não." passa a mão pelo rosto cansado. "a gente já jantou, vida. como que você tá com fome de novo?"
"não sei, ué." responde um pouco brava com o namorado. "deixa pra lá, então."
"o que cê quer comer? tá com fome de quê?" afaga sua bochecha visando amolecer a pirraça que faz.
"não quero nada, deixa."
"para com isso, amor. fala pra mim."
anos de experiência e ele ainda acha que você vai responder alguma coisa. não adianta insistir, ele sabe, então ficam em silêncio novamente.
você de barriga para cima, voltando a prestar atenção na série. nada faz sentido porque perdeu muito tempo dos episódios, mas porque está fazendo birra, finge que está super concentrada.
jeno se levanta com preguiça, alonga as costas e caminha pelo quarto.
"eu não quero nada, jeno." tenta impedir o namorado de sair dali. parte porque se sentiu culpada de tê-lo incomodado, parte porque não queria ficar na cama vazia.
"vou no banheiro, garota."
"ah..."
funciona todas. as. vezes. não é incomum esse tipo de coisa acontecer, e como o bom namorado que é, o protocolo já está pronto na cabeça. obviamente não vai ao banheiro.
na cozinha ele faz dois mistos com bastante queijo. preparou um para ele também porque é regra, não pode acontecer o lanche da meia-noite sem ele também. põe um copo de suco para ele, mas para você, mistura o nescau com duas colheres e meia no leite bem geladinho. tenta ser o mais quieto possível para não te alertar.
volta ao quarto com a cara mais lavada do mundo, segurando o prato com os sanduíches e com a própria bebida. na outra mão está a sua caneca favorita com o achocolatado.
"pronto, fominha."
você se vira e vê a obra de arte de jeno, o bico se desfaz em segundos.
"ah, mô. não precisava."
"aham, sei."
"é sério, me desculpa?"
ele suspira, mordendo o pão quente e queimando a boca.
"não desculpo, só se der beijinho."
está aí a razão de serem um par perfeito. jeno é tão dengoso quanto você, senão mais por vezes.
você se inclina e beija os lábios quentinhos do namorado, murmurando um vai sarar para confortá-lo.
"tá gostoso?" ele pergunta enquanto você dança feliz ao mastigar a primeira mordida.
balança a cabeça animada, "tá delícia, vida."
"só come besteira, cara." jeno murmura numa falsa repreensão após terminarem, já se levantando outra vez para levar as louças sujas para a pia.
"foi você que fez, eu nem pedi."
não é necessário dizer que ele não refuta seu argumento. pode até ser que ele se faça de reclamão, que ele tenha preguiça de fazer tuas vontades, que você fique de birra... mas é tudo amor. e é tanto que não cabe, é tanto que ele se vê feliz de poder viver as pequenas coisas, os clichês, as brigas e as reconciliações, as promessas, o colo que refugia nos dias tristes, tudo.
não tem outro lugar que ele queira estar, nem você. só ao lado do outro é onde pertencem.
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kyuala · 2 months
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"Para."
Os raios do sol escaldante de verão poderiam até estar te cegando se não estivessem completamente ofuscados pela visão ao seu lado - literalmente, a visão masculina que não desgruda um segundo de ti, ávida por captar cada microexpressão que as provocações te causam.
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"Para com o quê?", Simón pergunta, exibindo o sorriso cínico de sempre. O teu não fica muito atrás, apesar de esconder um cinismo diferente - de quem sabe das intenções do argentino e, pior, não tem sequer interesse em que elas parem em momento algum. "'Tô fazendo nada."
"Sei", ri, debochada, se aproximando por cima do braço da própria cadeira de sol sobre a adjacente para empurrar levemente o ombro do rapaz com uma intensidade claramente nada eficaz. "Você com esses olhinhos aí...", é interrompida por uma das mãos de Simón agarrando a tua, afastando-se ao passo que ele se aproxima, imitando seu tom de voz num hum? eu e meus olhinhos o quê? para te provocar ainda mais. "Ficam me encarando."
Bufa, puxando a mão de volta e murmurando um cara chato, mal ouvido sobre os sons da gargalhada alheia. Decide deitar de bruços, por fim, na esperança de conseguir pelo menos disfarçar o sorriso teimoso que não te deixa os lábios. Solta, ainda tentando manter a pose de marrenta, "tu vai arrumar um problema comigo, hein, Simón."
"Eu vou arrumar um problema com você?", questiona, o divertimento na voz já denunciando que, apesar da ameaça vazia, sabe que o resultado da discussão vai lhe agradar de um jeito ou de outro. Sempre é assim. "Por quê que eu iria arrumar um problema com você, gatinha?"
De olhos fechados, sente o corpo ao teu lado se levantando para se apoiar no cotovelo e, pior, sente o olhar alheio queimando por toda tua parte inferior, mal coberta pelo pano pequeno do biquíni.
"E se eu começar a gostar demais de te ter? Hein?", rebate, virando-se para encará-lo com seu melhor olhar desafiador. Sem sucesso, claro, porque ao olhá-lo desse jeito parece que o único desafio - para os dois - é ver quem é que aguenta mais tempo sem ceder um beijo ao outro. "Se te quiser só pra mim, o quê que tu vai fazer?"
Simón sorri ainda mais, o olhar desavergonhado sem parar de te correr o corpo todo, da cabeça aos pés, por um segundo sequer. A mão boba - que de boba na verdade não tem nada - se apressa em caçar teu joelho e acariciá-lo quando os olhos finalmente fixam nos teus, quase que para te distrair do carinho público que está recebendo com tamanha proximidade dos amigos em comum, algo que vai explicitamente contra as regras de vocês.
Só sexo. Sem se apegar. Ninguém mais pode saber.
"O problema seria você, então?"
O olhar de quem já matou a charada acalma teu ar desafiador, deixando mais mansinha - por mais que ainda se apegue à marra, crispando os lábios e dando de ombros, cheia de charminho.
"Talvez."
"Porra," Simón ri baixinho, mordiscando o lábio inferior, o olhar percorrendo teu corpo uma última vez e a mão que sobe discretamente passando pela tua coxa, com um destino com o qual você sinceramente não se importa muito em vetar agora. "Se esse fosse o único problema que eu tivesse na vida eu 'tava feito, gatinha."
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Não são só palavras vazias que pronuncio todos os dias pra você meu amor,
são meus sentimentos viajando no ar até seus ouvidos,
saem do coração,
passam pelas cordas vocais,
mais certo dizer pregas vocais,
mas teriam um tom meio sexual,
e saem pela minha boca ,
aquela que sua língua tem o costume de invadir a todo momento,
saem em forma de versos,
palavras e canções,
demonstrando a ti todas as minhas emoções,
se o romantismo morreu como diz essa tal sociedade moderna,
então serei Lázaro,
que mesmo meio apodrecido,
volta a vida,
para tirar a tristeza daqueles que amou em vida,
sou um romântico ressuscitado,
direto dos anos trinta ou quarenta,
que viajou pelos anos setenta,
oitenta e noventa,
juntando frases de amor,
dos casais quadrados,
e estou aqui em pleno dois mil e vinte três ,
dizendo de joelhos coisas tão melosas,
só pra conseguir ser seu namorado,
você acha graça sem emitir nenhum som,
enrijece os nervos da face só pra ouvir até o último agrado aos ouvidos,
com vibrantes sons trêmulos,
e quase chorosos,
afinal um homem das antigas tem que derramar algumas lágrimas sinceras,
quando percebe ser realmente correspondido ao seu pedido,
vai namorar comigo sim,
se reclamar
cê vai casar também,
com comunhão de sentimentos,
é bom terminar com refrão de música,
assim a gente dança um pouco,
bem aqui debaixo desse céu estrelado.
Jonas R Cezar
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macsoul · 2 months
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No meio de tanta coisa vazia e vulgar a gente se encontra vivendo algo profundo e significativo o suficiente para mudar o rumo de nossas vidas, de nos fazer viver de verdade.
Temos sorte amor, de nossos destinos estarem entrelaçados e alinhados com nossas almas e corações.
No meio de tanto vazio
amor.
— as almas se reconhecem
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thyyss · 1 year
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Propósito... Essa é a palavra que eu preciso decifrar pra minha vida melhorar.
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be-phoenix · 1 month
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Extremismos sejam eles políticos, religiosos ou de ideais são para aqueles que perderam a capacidade de absorver conhecimentos, aqueles que admitem para si uma verdade que nunca foi baseada na realidade dos fatos da vida aqui fora, se você se impede de enxergar fatos para basear suas decisões no que acha que pode ser, é apenas tempo e uma vida desperdiçada em crenças vazias... Estou sempre aberto para entender o que a vida me propõe desde que os fatos que falem mais alto em primeiro lugar... Se você apenas acha alguma coisa que não pode explicar, não desperdice o meu tempo ou melhor não desperdice seu próprio tempo... Minha vida é baseada em fatos reais.
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jenniejjun · 4 months
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[02:13]
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A festa já havia acabado e você consegue ver as partículas de glitter no chão, poucas pessoas segurando saltos na saída. Inúmeras polaroids e velas queimadas espalhadas, garrafas de álcool vazias. Era o novo ano, enfim, e você estava suada pela euforia e pela bebida digerida. O resplendor em pequenas porções também grudava em seus braços, o cabelo bagunçado e a maquiagem estava um pouco borrada, mas ainda assim, permanecia corada pelos elogios tecidos durante a noite. Seu namorado fez questão que soubesse disso. E, honestamente, você estava grata.
Era seu primeiro ano com ele, o primeiro que comemoravam a virada e você estava na casa dos pais dele, com toda a família reunida. Primas, tios, avós. Todos. Ainda lembrava de apertar a mão dele três vezes antes de sair do carro, se assegurando de que estaria ali para segurá-la quando precisasse. O nervosismo voando pela janela. O perfeito cavalheiro.
Te fazia ter vontade de nunca esquecer aquela memória, de agarrá-lo e nunca mais soltá-lo.
Talvez estivesse sendo muito emotiva ao pensar, talvez fosse o clima dos casais da família todos juntos dançando na sala enquanto o pai do seu amor insistia que dançassem mais uma. Estava agarrada nele, tímida, mas contente. Rindo de todas as suas piadas, sentia o cheiro de casa emanando dele ao dizer algo particularmente romântico em seu ouvido.
Era assustador, mas ao olhá-lo, pôde pensar. Praticamente rezar para qualquer força que acreditasse para que nunca lhe tirassem aquilo, recordava-se de encostar a cabeça no peito dele e pedir em sua mente:
'Por favor, nunca se torne um estranho no qual a risada eu consiga reconhecer.'
E poderia tê-lo dito ali, estavam tão perto. Mas quando escutou a contagem regressiva e viu o brilho dos fogos, só o que conseguiu dizer contra os lábios de seu namorado foi um singelo eu te amo.
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notas da autora.:
feliz ano novo, meus amores! sobrevivemos a 2023 (felizmente!) e eu não podia estar mais grata por ter todos vocês como meus seguidores, meu engajamento pode não estar dos melhores mas só de não ter pedido nenhum seguidor já significa muito pra mim e vou levar como vocês não terem me esquecido kkkkkkkkkkkk de qualquer forma, espero que 2024 seja melhor pra todos nós! prometo tentar ser mais presente no próximo ano e postar mais pra vocês, minha vida já tá mais em ordem do que quando tomei o hiatus!
temos muito mais coisas pra compartilhar juntos mas, por enquanto, deixo vocês com esse continho de ano novo inspirado em new years day!
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tecontos · 4 months
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GOZADA DE RÉVEILLON
By; Valéria
Neste final de 2023 eu e o marido combinamos que a virada de ano deveria ser tranquila e, então, decidimos comprar um pacote de Réveillon em hotel próximo à Porto Alegre, o qual já conhecíamos e que possui diversas atrações para nossos filhos, o que nos permitiria relaxar a esquecer um pouco da rotina diária.
O hotel fica na zona rural e tem uma grande área verde em seu entorno, na qual instalaram praças infantis e outras atividades como escalada e arvorismo. Durante o dia as atividades se concentravam neste local e na piscina, enquanto, à noite, este setor ficava fechado, concentrando os hóspedes no restaurante e saguão do hotel.
Por ser um hotel estilo resort, com refeições incluídas, os hóspedes sequer saiam do hotel e ficavam sempre circulando entre suas dependências. Diante desta convivência de rotina diária acabam surgindo contatos e amizades.
Foi no segundo dia de hospedagem durante o almoço que notei, na mesa ao lado, um rapaz sentado sozinho, sempre ao telefone e lançando olhares furtivos em várias direções. Em alguns momentos, duas crianças vinham à sua mesa, ficavam um pouco e logo saíam para brincar. Observei que, no jantar a mesma cena se repetira.
Curiosa, e aproveitando que o marido havia ido ao quarto (razoavelmente distante dali) e também estava sozinha na minha mesa, me dirigi ao rapaz e comentei:
- A gente programa uma viagem em família no final de ano e no frigir dos ovos acabamos ficando sozinhos no jantar.
Ele me olhou, sorriu e comentou:
- Pois é, eu já sabia que seria assim, mas trouxe os filhos para se distraírem um pouco. Estão precisando bastante.
Praticamente tive que dar um nó na língua para controlar minha curiosidade em saber os motivos daquele comentário. Sorri e nisso ele interrompeu:
- Eu a mãe deles nos separamos e ela acabou indo embora para outro Estado. Eles sentem muita falta dela e então acabo me dedicando quase que 100% do tempo a eles. Mas são coisas da vida. E você, está sozinha por aqui também?
Depois de trocarmos algumas palavras, levantou-se de sua mesa e estendeu a mão se apresentando. Eric tinha 42 anos, moreno com cabelo cortado por máquina baixa e barba rala, bronzeado, corpo definido e uma mão forte que certamente me levou a morder o lábio inferior de forma involuntária.
Nos dias seguintes os filhos dele e os meus acabaram criando laços de amizade e passavam os dias juntos, o que fez com que Eric quebrasse um pouco de sua timidez e passasse a conversar e conviver mais comigo e com o marido. Notei que quando eu estava sozinha ele ficava mais à vontade e começava a demonstrar um certo interesse em mim.
Certa tarde fomos para a piscina térmica com as crianças e ficamos conversando dentro da água. Como estava sol, a piscina da rua estava lotada, enquanto a térmica vazia, somente eu, ele e as crianças por lá.
Eric foi se soltando e falando de sua vida, da desilusão com a ex-esposa, do fato que estava sem namorar há quase 8 meses e tantas outras coisas, ficando cada vez mais íntimo.
Depois de uns poucos minutos as crianças saíram correndo se dirigindo à piscina externa e ficamos os dois sozinhos lá. Ele me olhava fundo nos olhos e meus pensamentos iam longe olhando aquele peitoral e aqueles braços. Falei para acompanharmos as crianças e, então, nos dirigimos até a escada de saída da piscina.
Quando fui sair ele me ajudou no equilíbrio colocando a mão na minha cintura, quase no quadril. Notei que ficou olhando minha bunda quando saí da piscina.
Fui tomada de um incrível tesão e o volume na sunga de Eric dizia o mesmo a meu respeito. De propósito caminhei na frente dele e me abaixei completamente para pegar a toalha e o meu chinelo de dedo, empinando a bunda na sua direção. Vi que ele fixou os olhos nela, franziu a testa e rapidamente escondeu sua excitação com a toalha. Estava dado o sinal de interesse mútuo. 
Era noite da virada de ano e o hotel havia preparado uma ceia especial, com festa em volta da piscina externa e queima de fogos. Convidamos Eric para sentar conosco e assim ficamos durante a ceia e o resto da noite.
Eric vestia uma bermuda preta, mocassins e uma camisa branca ajustada ao corpo com os dois primeiros botões abertos que revelavam a primeira porção de seu peitoral. Já eu, sabendo do interesse de Eric, caprichei no decote da blusa prateada sem sutiã que mostrava a marca de biquini. Cabelo preso com pescoço à mostra, saia comprida branca e sandálias prateadas.
Durante o jantar Eric não tirou os olhos do meu decote e acabou dando bandeira para o meu marido, que comentou baixinho no meu ouvido:
- Esse cara não tira os olhos dos teus peitos. Claramente está querendo te comer.
Fiquei vermelha com o comentário e não sabia como agir. Neste mesmo momento o marido pegou minha mão como se fosse fazer um carinho e a levou até seu pau duro por baixo da mesa. Nos olhamos fundos nos olhos e ambos compreendemos que aquela era uma senha de liberação.
Chegou a meia-noite. Contagem regressiva, espumante, fogos de artifício, abraços, fotos. Eu, o marido e Eric celebramos a chegada do novo ano com muita alegria e com um clima de tesão e sedução no ar. A cada foto posada, Eric avançava um pouco mais no abraço, na mão próxima a bunda ou naquele dedo maroto que deslizava para dentro da blusa pela lateral.
Após algumas taças de espumante o flerte entre mim e Eric ficou um pouco mais evidente, embora ainda discreto, com olhares e sorrisinhos safados, que mostravam que a noite reservaria mais do que um simples brinde.
Lá pela duas da manhã o marido me dá um profundo beijo na boca, aperta minha bunda e diz que vai até o quarto ver como estavam as crianças. Dá uma piscada de olho para mim e se afasta. Eric percebe que fiquei sozinha e se aproxima me convidando para curtir a pista de dança.
Sorrio, estendo a mão e ele me puxa em sua direção, percorrendo os lábios por toda a extensão do meu braço direito até o ombro. Com a mão esquerda me puxou para perto, de costas para ele, encostou o peito nas minhas costas e cheirou meu pescoço, que àquela altura eu já oferecia a ele.
- Meu Deus, que cheiro maravilhoso!
Com o corpo todo arrepiado e a buceta molhada, apertei minha bunda contra o pau de Eric, já duro, e joguei a cabeça para trás sobre seu ombro, sentindo sua boca quente em meu pescoço e suas mãos por dentro da blusa buscando meus seios. O tesão era tanto que eu apertava o clitóris com as coxas e mordiscava meu lábio inferior de olhos fechados, enquanto suas fortes e grandes mãos me exploravam, ainda na pista de dança.
Me virei de frente para ele colocando os dois braços em volta de seu pescoço e demos um quente e tesudo beijo de língua, sem nos importarmos com os demais hóspedes. Ele agarrava e apertava minha bunda e cada vez mais eu sentia o seu pau volumoso sob a bermuda.
- Me come! – disse a ele ao pé do ouvido.
- Estou louco para comer você, mas não temos como ir para meu quarto – disse ele.
- Pra que quarto? Deixa eu ir na frente e depois me segue.
Discretamente fui me afastando da área da piscina onde acontecia a festa e me dirigi para a parte de trás do hotel, onde fica o parquinho infantil que estava completamente às escuras. Desapareci no breu da noite e fiquei próxima a um muro fora da vista da festa. Minutos depois Eric me procurava no escuro e minha respiração acelerada acabou sendo o guia para que ele me encontrasse.
As luzes da festa formavam uma leve luminosidade, uma penumbra que somente nos permitia ver as silhuetas. Eric chegou tirando a camisa e jogando no chão, uma atitude que me encheu de tesão, pressentindo a pegada forte que viria adiante.
Sem cerimônia, levantou minha blusa e mergulhou nos meus seios, agarrando-os com as duas mãos e percorrendo sua língua sobre meus bicos sensíveis e endurecidos, causando arrepios reflexos no clitóris.
Com a mão direita foi levantando minha saia até encontrar o caminho da minha bunda. A polpa da nádega foi agarrada por completo e dois dedos desta mesma mão ingressaram pela lateral de minha encharcada calcinha e invadiram minha buceta. Gemi com muito tesão, levantando a perna para facilitar a exploração.
Afastei Eric e mandei que abrisse a bermuda. Mesmo com a pouca luz do local tive uma visão maravilhosa de um pau vigoroso e incrivelmente duro com um tesão de meses acumulado. A cabeça proeminente brilhava e implorava por uma chupada.
Me pus de joelhos e puxei Eric para perto, segurei aquele caralho e toquei uma punheta enquanto minha língua explorava todo o comprimento e se deliciava em suas bolas bolas, olhando de cima para baixo os músculos bem marcados de seu abdome.
Encarei o pau de frente e abocanhei de uma única vez até um pouco mais que a metade. Com vigor suguei aquela cabeça melada num vai e vem frenético, auxiliado pela mão de Eric que, atrás da minha cabeça, guiava os movimentos e arrancava gemidos dois.
Estava louca e queria aquela piça dentro de mim. Me levantei e tirei a calcinha. Levantei a saia até a cintura e prendi no elástico, deixando acesso livre à minha buceta lisinha, que aquela altura já pingava de tesão. Eric agachou-se em minha frente e retribuiu o sexo oral. E que chupada gostosa!
A sua hábil língua percorria os pontos mais sensíveis do meu clitóris, alternando-se com leves mordidas, lambidas sôfregas e sugadas como eu jamais havia recebido. Me apoiei de costas no muro e, para facilitar o acesso, coloquei a perna esquerda sobre o ombro direito de Eric, que praticamente mergulhou na minha buceta.
Mãos e dedos também trabalhavam nas minhas nádegas, seios, cu e buceta. Um delírio que me levou a um orgasmo intenso que fez minhas pernas estremecerem a afrouxarem. Gemia segurando a cabeça de Eric no meio de minhas pernas enquanto ele sorvia o suco que saía de mim.
Eric levantou-se e me beijou com a boca toda melada da inebriante chupada. Senti meu gosto em sua língua e senti a cabeça do seu pau roçando no meu sensível clitóris. Sem tirar os olhos dos meus e sem segurar o pau, de frente para mim levantou a minha perna esquerda e atolou seu caralho lentamente na minha buceta.
Revirei os olhos, gemi e senti seu membro me preenchendo e chegando a lugares pouco usuais. Eric me apertou contra o muro e começou a dar lentas e vigorosas estocadas, forçando até o fundo e me levando a delirar sob o som da festa de réveillon que rolava não muito longe dali.
Eric foi forçando cada vez mais e acelerando os movimentos, me levando à loucura e me arrancando gemidos cheios de tesão. Segurava minha bunda, socava fundo e chupava meus seios e meu pescoço, fazendo eu me sentir um brinquedo em suas mãos. Eu gemia muito e queria gozar mais.
Mandei que Eric se sentasse no banquinho do parquinho e montei em cima de uma única vez. Cravei as unhas em seu peito e sentei com vontade, ora rebolando com o pau socado no fundo, ora fazendo um vai e vem apenas com o quadril. Era a vez de Eric gemer e revirar os olhos, agarrado em meus seios.
Depois de alguns minutos de cavalgada soltei um grito agudo, seguido de gemidos e dei uma gozada absurdamente intensa. Após gozar ainda fiquei uns minutos fazendo lentos e curtos movimentos com Eric todo dentro de mim, curtindo o momento.
Eric queria gozar. Sai da posição e, no mesmo banquinho, me coloquei de quatro, levantei a saia e me ofereci para ele. A socada foi vigorosa, sem nenhuma pena de mim, o que adorei. Ele apertava meu quadril, puxando contra si e fodia minha buceta com vontade, em movimentos fortes e rápidos. Ambos gemiam, inebriados pelo tesão de toda a situação.
- Vou gozar! – disse Eric.
- Dentro não!
Uns segundos antes de gozar Eric tirou o pau de dentro de mim e, rapidamente, me sentei no banquinho me virando em sua direção, recebendo um forte gozo em meu rosto. Abocanhei o caralho e segurei os demais jatos de porra na minha boca. Eric gemia jogando a cabeça para trás, ao mesmo tempo em que eu chupava o pau dele com a boca cheia de porra e olhando para ele de baixo para cima.
Quando ele me olhou abri a boca e deixei toda a porra escorrer pelo meu queixo, abrindo um sorriso de satisfação e tesão. Ele me levantou com as mãos ao lado do meu rosto e me puxou para perto dando um beijo na boca de tirar o fôlego.
Nos abraçamos por alguns instantes e começamos a nos recompor. Eu estava com o rosto todo esporreado e não tinha como limpar. Sem falar na buceta, completamente encharcada e arrombada. Eric tirou sua cueca e ofereceu para que eu fizesse a limpeza do rosto. Não encontrei minha calcinha, que ficou em algum lugar daquele canto escuro.
Eric saiu dali na frente e uns minutos depois segui o mesmo caminho. Ao chegar na parte mais iluminada olhei para baixo e vi que o decote da minha blusa mostrava seios banhados em porra que escorria a partir do meu pescoço. Passei assim no meio da festa, sob olhares desconfiados, e rumei ao banheiro, onde consegui fazer a limpeza mais completa.
Ao voltar para a festa encontrei o marido e Eric conversando de forma descontraída. Fiquei com certo medo do assunto tratado, mas me aproximei e dei um beijo burocrático no marido, que perguntou:
- Demorei muito?
- Não demorou não, foi rapidinho. Eu e o Eric nem vimos o tempo passar – respondi.
Os três sorriram e ergueram suas taças de espumante em mais um brinde às primeiras horas do ano recém iniciado.
E já começara muito bem!
Enviado ao Te Contos por @contos-de-valeria
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mrkspo · 6 months
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Ciao Amore - JJH
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Ele foi (ou ainda é) um dos amores da sua vida, mas ele ainda acreditava que você era o bebê da casa vizinha.
angst(?), fuffly, strangers(?) to lovers, age gap
a/n: quero muito fazer continuação pra essa daqui, mostrando eles se aproximando até começar um romance e os bagulho.
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A cidade litorânea onde foi criada é pacata, vazia. Não é tão conhecida entre os turistas mas é tão bonita quanto qualquer cidade famosa. Mora aqui desde sempre, numa casa perto da praia. É um lugar sereno. Os moradores daquele bairro lhe adoram, sempre foi uma garota modelo naquela cidadezinha.
No meio de setembro, um visitante chega a casa vizinha a sua. É Jeong Jaehyun, filho dos vizinhos que por muito tempo morou fora da cidadezinha. Um ex-militar, com a idade perto dos 40, preferia acreditar que ele não te conhecia, mas você sabia de tudo do filho mais velho dos vizinhos.
Ele não veio com esposa, nem com as filhas, estranha visto que nunca viajava para a cidade sem elas; sua mãe diz que ele só veio fazer uma visita rápida, logo voltaria a cidade grande. Você admira o mais velho, o tem como uma inspiração de sucesso na vida adulta; mas, essa admiração também mexe um pouco com seu coração. Das fotos dele que via na casa dos Jeong, cresceu apaixonada pelo mais velho, sua mente — ainda infantil — formou uma imagem de Jaehyun totalmente diferente. Um Jaehyun ainda adolescente, que seria seu primeiro amor. Totalmente ingênua, totalmente infantil.
Você suspira quando o vê da varanda de casa, ele está na areia passeando com o cachorro da família. Céus, o sol laranja da tarde o deixa tão bonito. Ele nota sua presença ali na pequena casa, acena pra você e grita um "Olá!". Você não sabe como reagir, então ele te conhecia? Acena de volta e tentar focar novamente no livro que estava lendo. Se desespera quando vê que ele se aproxima da varando com o Golden Retrivier. O cachorro corre até você querendo um carinho e recebe um afago na cabeço. – Olá garotão, como você tá? – Pergunta ao cão, mesmo que ele não responda. – Ele está bem, saudável para a idade dele. – Jaehyun responde pelo cachorro, se sente nervosa demais para respondê-lo, então mantém sua cabeça abaixada e continua o carinho. – Sabe, quando lhe vi pela última vez você ainda era um bebê. Ele ri e passa a mão pelos seus cabelos, bagunçando os fios castanhos. – Um bebê muito levado, mas você cresceu bastante, hm. Tá com quantos anos? – V-Vinte e um, eu tô com vinte e um anos. – Uau, então faz muito tempo que não te vejo não é?! Levanta o olhar até o rosto dele, mordendo os lábios por conta do nervosismo. Balança a cabeça concordando. – Deveria vir mais vezes, a senhora Jeong sempre reclama de saudades de você e das suas filhas. – Eu sei que deveria, mas minha esposa odiava vir aqui, agora que divorciei vou tentar estar aqui com mais frequência. – Você divorciou?! – É. Ela quis, mas também não me dei trabalho pra tentar continuar com o casamento, ele já estava fadado a isso. – E suas filhas? Elas são tão fofas. – Estão com a mãe essa semana, queriam vir mas ela não deixou. Mas e você, o que tem feito? – Estou começando a faculdade de administração. Estou trabalhando também, mas na outra cidade. – Muito bem, você está indo bem. Mas, por favor, não se esqueça de viver como uma jovem, quando chegar na minha idade vai sentir falta das festas e essas coisas. – Ele sorri doce, mostrando as covinhas. – Bom, acho melhor levar ele pra casa, nos vemos por aí ______, se alimente bem e cuide de sua saúde ok?! Até mais.
Ele acena novamente. Provavelmente será o último aceno que receberá dele durante um bom tempo. Solta o ar que parecia preso. Sorri e acena para ele também, sussurra um "tchau" mesmo que ele não possa ouvir. Se levanta e entra dentro de casa; terá que esperar um pouco até que seu amor volte para casa.
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