Tumgik
#saudação
brasilbrasilbrasil · 4 months
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saudação, minha mãe
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annalegend · 2 years
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gutierrezferreira · 4 months
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namaste.
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pastordaweb · 2 years
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Velo recado para recepcionar a nova semana #boasemana
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nakika · 3 months
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ㅤ ㅤ ㅤㅤㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ*closed starter with @lynksu.
entre a dança animada era normal acabar se esbarrando com alguém, seria a decima vez que naki pedia desculpas entretanto nada saiu dos lábios quando se virou pra ver quem era sentiu o rosto aquecer porque puta que pariu que gostoso, o rosto conhecido do semideus ao qual tinha conversado na praia dias atrás e bom o abdômen definido exposto que ela não conseguiu evitar olhar atraída pelos detalhes dos piercings. um tanto desconcertada se ajeitou voltando os olhos pra cima. ━ aloha! lembra de mim?
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ingrid000000000yrty · 9 months
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4 Versículos Para SAUDAÇÃO com EXPLICAÇÃO para você dar em qualquer Cult...
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talvezsejapoesia · 1 year
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“Saudação a Walt Whitman”,
Álvaro de Campos
▪︎ ᵛᶦ́ᵈᵉᵒˢ ᶦⁿ ᵖᶦⁿᵗᵉʳᵉˢᵗ
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imninahchan · 3 months
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers, minhas habilidades precárias em espanhol, sexo casual e sem proteção [não pode camaradas!], dirty talk, diferença de idade, finger sucking, oral masc, elogios, manhandling, tapinhas leves, um ‘papi’, dumbification, dacryphilia. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ꒱ @dejuncullen você é a grande culpada por tudo isso, te odeiooo.
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𓍢ִ໋🀦 ELE É O TIPO DE HOMEM QUE VOCÊ SÓ VAI CONHECER UMA VEZ NA VIDA ─────
você percebe isso a partir do momento em que põe os olhos na figura masculina pela primeira vez. Sentada a umas duas mesas de distância da dele, na varanda do saguão do hotel.
Simplesmente, não conseguiu deixar de repará-lo. Os fios espessos do cabelo, como as mãos correm por entre as mechas de forma desleixada, balançando pouquinho conforme o vento suave da manhã sopra. A regata branca, um casaco pendurado nas costas da cadeira livre à mesa. O nariz pontiagudo, os olhos escondidos por trás das lentes dos óculos de sol.
Com certeza, não é brasileiro. Dá pra notar só pela comida que escolheu do buffet para o prato. Fica tão intrigada, obcecada em observá-lo, que se esquece do próprio café da manhã. Os pãezinhos esfriando junto do café na xícara. Quer abrir o aplicativo de mensagens e mandar uma pra sua amiga dizendo cê não acredita no gatinho que eu vi, porém nem tem tempo. O homem ergue o queixo, a atenção desviando do aparelho em mãos para notar a sua presença, à frente em seu campo de visão.
Você abaixa o olhar na mesma hora, sente-se como se tivesse cometido um crime e tivesse sido pega no flagra. Morde o lábio, tentando conter o sorriso bobo. As palmas das mãos suam, frias de repente, então se ocupa com a xícara de porcelana. Não sabe se bebe, por vezes ameaça levar à boca, mas desiste no meio do caminho, perdidinha feito um robô em pane. E quando levanta os olhos mais uma vez, na mesma direção que tanto fitou, a mirada do homem se encontra com a tua novamente.
Parece que vai morrer, credo. Nunca sentiu tamanha vergonha na vida, o estômago até revira. Não vai mais conseguir comer, nem pensar, nem respirar, não enquanto ainda estiver na cena do crime.
Se levanta, então. Cata uns dois pãezinhos do prato, empurra um gole de café pra dentro e caminha em direção ao saguão. Pô, não está nem tão bonitinha... Já vestiu as roupas que planejou pro dia, porém não se maquiou, nem fez os cabelos do jeito que queria, porque o plano era só descer pra tomar café antes de curtir mais um dia turistando pela cidade espanhola. Agora, está fugindo feito uma criminosa, com a boca cheia de pão, para o elevador.
Mas ao pensar que o fechar das portas cinzas significaria liberdade, o seu coração tem um motivo a mais para palpitar assim que o homem se coloca para dentro do cubículo antes que te perca de vista.
Mastiga com mais pressa, escondendo o outro pãozinho entre as mãos. Ao seu lado, ele tira os óculos, está segurando o casaco e uma bolsa transversal.
Olha pra ti.
— Enzo — diz, e pela forma com que anuncia o nome, dá pra sacar que fala espanhol.
Você passa as costas da mão sobre a boca, limpando qualquer farelinho que tenha sobrado. Oi... eh, responde em português, automática, e entra em pânico de novo por breves segundos quando o cérebro não consegue pensar em uma saudação sequer na língua estrangeira. Fala o nome, logo, sem se forçar a raciocinar mais.
— ¿Eres de aquí? ¿De Madrid?
— Ahm... — gagueja. — Brasil!
Ele sorri.
— Ah, sí. Brasil... ¡Es un lugar magnífico! — e elogia. Mas o olhar aperta, procura saber: “Entiendes lo que digo, ¿no?”
— Sí, sí! — Sorri de volta, hiperventilando já.
O seu desespero é perceptível, é fofo. Ele te observa, a cabeça pendendo pro canto lentamente. Ri junto, cada vez o sorriso mais largo. Tem vontade de perguntar mais coisas, esticar a conversa, só que o seu andar chega, e você sai, retraída demais pra falar o que quer que seja.
Merda, devia ter dito algo. Fica se remoendo o dia inteiro, se achando a maior boba por ter perdido a oportunidade. Por que teve que agir como uma adolescente sonsa, hein? Aí, nem os museus têm mais graça, nenhum ponto turístico consegue tirar aquele fiozinho de arrependimento de ti. No outro dia, entretanto, desce pra tomar café no mesmo horário com a tola intenção de tentar vê-lo outra vez, e dito e feito. O homem está sentado numa poltrona do lobby, parece que estava ao seu aguardo também.
Você sente até as pernas bambearem.
— ¡Buenos días! — te saúda. — ¿Cómo se dice ‘buenos días’ en Brasil?
Você demora uns segundinhos pra raciocinar, “bom dia”, responde. Ele sorri.
— Es muy parecido — e comenta, sem jeito. Mira na direção do buffet, ¿Vamos?
Embora, às vezes, ele use termos que você desconhece e precisa pedir para explicar de novo, a conversa se dá muito bem. Descobre que é mais velho, uruguaio, e não espanhol como de imediato achou que fosse. Você conta um pouco sobre o estado da onde vem, e ele se encanta com a forma que seu sotaque pronuncia o nome dele. Enzo. Puxando o som do ‘z’ acima de tudo.
É com a companhia dele que você desbrava a cidade hoje. Vão juntos à uma pracinha, comem sorvete, depois jogam conversa fora enquanto exploram uma lojinha ali por perto. Mais à tarde, é levada até um barzinho. Lá, a conversa se estende ainda mais, regando os assuntos à cerveja que dividem. Quando você não entende nada, só ri, com as bochechas já quentes de tanto sorrir. Honestamente, pode deixá-lo falando sozinho por horas, só porque gosta do som rouco da voz masculina e dos olhos castanhos.
Não quer dizer que está apaixonada nem nada, afinal não tem como se apaixonar em tão pouco tempo. Mas, com certeza, o calor que sente emanando do próprio corpo significa algo. Pode ser por causa da camisa de botões azul escuro — essas peças nunca falham em ser atrativas, né? —, ou o anel prateado que chama a sua atenção toda vez que ele articula com as mãos no ar. Até mesmo o perfume... Ah, o perfume! Uma fragrância que enche os pulmões, amadeirada mas com um leve toque doce. Impregnando o dia inteiro, praticamente te convidando para afundar o rosto na curva do pescoço alheio.
Por fim, é levada até a porta do quarto de hotel. A desculpa dele é que queria te ajudar com as sacolas, como se você tivesse comprado Madrid inteira. E era pra terminar ali, simples. Te entrega as suas coisas, e o máximo que faz é se inclinar, devagarzinho, feito pedisse silenciosamente por permissão, e depositar um beijinho na cantinho da sua boca, a milímetros de tocar os seus lábios pintados de batom. Mas você segura na mão dele, quando o rapaz se afasta pelo corredor, não o deixa escapar.
Enzo leva o olhar da sua mão entrelaçada na dele pro seu rosto. Sorri ao te ver encolhendo-se, retraída, deitando o canto do corpo no batente da porta. O seu sorriso contido, bobo. Nessa hora, nenhuma palavra é necessária pra entender o que se quer passar. O seu corpo fala sozinho, em alto e bom tom.
Ele se aproxima novamente, a outra mão toca o canto do seu rosto. Quente, afetuoso. ¿Qué te pasa, nena? O foco dos olhos castanhos está na sua boca, a pergunta é sussurrada, sedutora. O toque dos dedos contornam o seu maxilar até se fechar no seu queixo, ¿Quieres algo más que un beso?
Você não tem certeza de que palavra usar, qual comando preferir. Na verdade, não queria nem estar pensando. O cérebro queria estar desligado para que o só o corpo pudesse aproveitar o momento. O envolve entre os braços, o rosto pode, finalmente, se esconder na curvatura do pescoço masculino, aspirar o perfume inebriante. Escuta o som da risadinha dele, sente as mãos grandes sendo depositadas na sua cintura. ¿Qué quieres? Dímelo.
Ergue o olhar, tímida. A ponta do seu nariz roça contra a dele, cria um atrito que só pela proximidade absurda, deixa tudo ainda mais tenso, erótico.
— En Brasil — você começa, mordendo o lábio —, a gente diz ‘foder.’
O sorriso de Enzo cresce, quase em câmera lenta. Foder, repete a palavra num sussurro. De novo, nem tem que pensar muito para compreender. Tudo soa similiar, e parece que a sua mente está conectada a dele por um desejo tão carnal.
Os lábios do uruguaio vão de encontro aos seus, a língua quente esbarra na tua. Os corpos ganham vida própria. Aos poucos, o cenário principal deixa de ser o corredor do hotel, pra ser o seu quarto. A porta é fechada com um empurrãozinho dos pés, enquanto o caminho escolhido é em direção a sua cama.
As mãos sobem da sua cintura para pegarem na barra da blusa e a retirarem. Quando você deita sobre o colchão, apoiando os cotovelos, é a deixa para que o homem possa puxar os seus shorts também.
— ¿Quieres ponerte de rodillas? — ele pergunta, ao desabotoar a própria blusa. O olhar afiado, banhado de vontade, delirando. Nos lábios, você nota o vermelho manchado do seu batom. — Correrme en tu boca...
Talvez seja a mente perdida na ânsia, porque não processa o que te foi dito. Fica com os olhinhos parados, a boca entreaberta puxando ar, ofegante. Tão bobinha que tudo que ele faz é rir, correndo as mãos pelos cabelos em vez de levá-las diretor para o cinto da bermuda.
— ¿Qué? ¿No lo comprendes, no? — o tom usado contigo beira o deboche, é mais agudo. E ao contrário do que normalmente sentiria, aqui sente um frio na barriga, ainda mais tesão. Ele se inclina pra perto. — Mira.
E como se estivesse aprendendo uma coisa pela primeira vez, o imita quando ele separa os lábios. Deixa que o polegar do homem arraste no seu lábio inferior, e depois o médio e o indicador juntos deslizem por cima da sua língua, até ocuparem a sua boca. Así, ele murmura, empurra e recua com a mão, num movimento lento, sensual, metértelo en la boca.
Ah, agora você entende bem. O rosto queima, o jeito molhado com que os dedos saem da sua boca, um fiozinho de saliva resistindo à distância, é devasso, estimula. Faz que sim, se ajoelhando no chão de madeira, os olhos vidrados no desafivelar do cinto até poder ter a ereção em plena vista.
Separa os lábios mais uma vez, como te foi ‘ensinado’. Te enche a boca, vai ao ponto do seu nariz tocar na virilha dele, e vem, completamente molhadinho. Permite que o uruguaio controle o compasso, que pegue no canto do seu rosto. Levanta o olhar para o dele, rendida não só pela lascividade do que faz, mas também pela bela visão que tem da face masculina por esse ângulo.
Enzo usa o indicador da mão livre para deslizar pela curva do seu nariz, afetuoso.
— Qué ojitos más bonitos... — te elogia, com um sorriso. Nesse momento, você jura, o coração parece que explode. — Eres tan bella, nena. Preciosa. — Ele suspira, a cabeça pende pra trás, depois pro canto. Te olha de um jeito tão canalha que você evita retribuir o olhar. — Me encantaría correrme en tu boca... pero prefiero guardarlo todo para dentro de ti.
É conduzida de volta pra cama, facilmente manuseada quando dá o controle da situação na palma da mão alheia. Ele vem por cima, destrava o encaixe frontal do seu sutiã, perdendo-se entre os seus seios assim que os libera do aperto da peça. Você segura nos cabelos dele, inquieta sob o chupar delicioso da língua em cada biquinho, o morder selvagem dos dentes. Arfa, tendo que apartar-se dos fios pretos enquanto a boca desce pela sua barriga.
Te liberta da última peça íntima também, os beijos molhados estalando na sua pele, do ventre ao monte de vênus. A ponta do nariz grande se esfregando de leve por cima da região onde sabe que está o seu pontinho sensível. A palma da mão corre em meio à sua umidade, o friozinho do anel prateado deslizando na sua pele fervente. Estala dois, três tapinhas seguidos que te fazem estremecer, choramingando baixinho. Enzo sorri, não precisa, mas volta àquele tom debochadinho de antes, de quem tem que soletrar com calma os comandos para que você possa compreender. Leva a mão aos seus lábios, dá um toquezinho por cima, de aquí, e depois desce tudo de novo, deixando um rastro molhado até dar outro tapinha na sua buceta, a aquí. E são esses pequenos detalhes que deixam tudo ainda melhor, nossa. Te faz sentir tão bobinha, tola, mas é tão bom...
Quando ele se põe pra dentro, você tranca as pernas ao redor da cintura masculina, o envolve entre os braços, sentindo-o dominar tudo. Ele insiste no contato visual, porém, erguendo o torso, apoiando-se no antebraço contra o colchão, para te olhar no olhos. Sorrir. Ofegante igual você. Gemendo baixo, rouco. Primeiro, lento, só que logo se rende à velocidade, ao som cortado dos seus gemidos a cada estocada mais forte. E são tantos estímulos, porra... Você quer tapar a boca, cerrar os olhos pra tentar se conter. É o barulhinho pornográfico dos corpos em choque, a voz masculina, o perfume da pele quente. Está tão sensível que os olhinhos molham, uma lagrimazinha escorrendo bochecha a baixo.
— Oh, no... Perdón, perdóname, cariño. — Ele cessa o ritmo, o polegar limpa a umidade do seu rosto.
‘En—’, até começa a querer chamar o nome dele, mas a frustração de não receber mais os mesmo estímulos e na mesma medida é tamanha que só sabe se remexer, lamuriando, a mente derretida, murmurando por fim dale, dale, papi.
Enzo volta a sorrir. Deixa alguns selares nos seus lábios, repetindo as suas palavras entre os beijinhos, como se zombasse do seu teor de desespero, do termo que usou para se referir a ele.
— ¿Más rápido, hm? Más duro? — Ele te vira sobre a cama, te ajeita de quatro. A conversa suja te faz sorrir, burra de tanto tesão já, agarrando-se a um dos travesseiros. O corpo do uruguaio se inclina por cima do seu, chega com a boca pertinho do seu ouvido. — Tranquila, nena. Te daré todo lo que quieras.
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babydoslilo · 11 months
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U Wanna Fight?
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O quadril do cacheado estava bem encaixado no quadril do outro, os peitorais quentes em contato, o ombro direito quase sufocava o mais velho e os braços longos e pálidos executavam com maestria um triângulo de braços, não deixando Louis respirar direito pela pressão em seu pescoço. 
– Bate, mestre. Vamos! Você sabe que não vai conseguir sair dessa. – o deboche escorria como veneno a cada palavra. Louis queria foder aquela prepotência para fora dele. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Ltops; Hflex; Bondage; Briga por dominação; Leve humilhação; Leve exibicionismo. 
°°°°°
O tecido duro e áspero era desconfortável em seu pescoço e pulsos, seu tronco nu ainda não estava acostumado com o contato direto daquela forma e talvez nunca poderia se acostumar. A pele irritada arrepiou enquanto os olhos verdes inquietos passavam pelo local novo onde o cacheado resolveu se meter e só talvez o pitbull amedrontador pintado na parede e a junção de homens mau encarados e suados rolando pelo tatame estivessem o fazendo desistir e voltar correndo para o conforto da sua casa.
Harry não era desse tipo.. ele costumava ser uma pessoa tranquila apesar da personalidade forte, mas a humilhação de ser trocado por um desconhecido pela sua, agora, ex namorada mexeu em algo lá no fundo do ego. A solução com certeza não era apanhar voluntariamente de caras fortões e suados, ele resistiu o quanto pôde, mas precisava urgentemente descontar sua frustração e irritação em alguma coisa e seus amigos o indicaram para essa academia. Harry respirou fundo e passou pela porta rezando para que eles estivessem certos e essa fosse uma boa ideia. 
O relógio mostrava como ainda tinha dez minutos para preparar seu psicológico até a aula efetivamente começar e, por isso, o cacheado passou a mão pelos cabelos curtos e bagunçados ao que tomava uma respiração profunda com a esperança que ela lhe desse coragem também.
– Harry Styles? – as orbes verdes se arregalaram e a expiração saiu como um engasgo ao ouvir uma voz fina e um pouco rouca atrás de si. 
– É.. oi, sou eu mesmo. – juntou as sobrancelhas em uma tentativa de não mostrar sua incerteza sobre estar ali. Não sabia quem era o homem mais baixo de olhos azuis à sua frente, porém sabia que parecer um coelhinho assustado não era recomendável.
– Prazer, Louis Tomlinson.. eu falei contigo pelo instagram, eu que dou aulas pra sua turma – a mão calejada e forte apertou a sua com intensidade – Olha, como é sua primeira vez fazendo qualquer tipo de arte marcial, eu tenho que te passar algumas regras ok?!
Não era de fato uma pergunta, mas ainda assim o mais alto se viu assentindo com a cabeça e murmurando um “certo” baixinho. Aquela pose confiante e assertiva do outro lhe deixava inconscientemente bem responsivo e Harry ainda não sabia o que pensar disso. 
– Primeiro ponto: no Jiu Jitsu a primeira regra é respeitar a hierarquia. Aqui eu sou seu mestre e é assim que deve me chamar da porta para dentro – a mão tatuada apontou da entrada até os pés descalços dos dois e a voz firme não falhava um segundo sequer – Segundo: sem distrações de qualquer tipo no horário do treino, então nada de celulares ou conversas paralelas, e por último, você precisa da minha permissão para subir e descer do tatame, seja para beber água ou qualquer outra coisa. Aqui nossa saudação é “Oss” e é uma forma de demonstrar respeito e reverência aos seus companheiros e mestres. Alguma dúvida? 
Harry engoliu em seco enquanto os olhos azuis afiados lhe encaravam como se buscassem por qualquer deslize. 
– Não, é.. mestre – era estranho chamar alguém assim e por um instante o constrangimento lhe tomou a face – O que acontece se eu esquecer de alguma dessas regras?
– Bom.. – o sorrisinho que despontou no rosto à sua frente definitivamente não era um bom sinal – São dez flexões na frente de todos para cada regra quebrada, é bem simples na verdade. Agora vamos lá, deu nossa hora. 
Se o cacheado não estava confiante no início, quando a aula acabou sua determinação era nula. Ficar uma hora aprendendo o básico de como rolar no chão ou como cair sem se machucar o fez parecer uma criança que, antes de aprender a andar, ama ficar dando cambalhota na cama dos pais. Sua respiração estava ofegante, o rosto vermelho, cabelos bagunçados e o tronco, suado, totalmente irritado pela falta de costume com o kimono. A intenção de lhe livrar da irritação não teve êxito e agora ele continuava irritado e um pouco mais nojento. 
°°°°°
Os dias de segunda, quarta e sexta eram os mais corridos e, por incrível que pareça, os preferidos e mais esperados por Louis. Ele mal se lembra de quando começou a amar a euforia e excitação de lutar e dar o seu melhor, superando a si mesmo em todas as oportunidades, e desde adolescente se via ansioso para dormir logo e acordar em dia de treino. Era algo que sabia que iria levar para o resto da vida.
Mas fazia quase um mês que alguma coisa mexia em seu estômago e o deixava ansioso para dar aulas à turma das 21h justamente nesses três dias da semana. Talvez fosse o jeito como um belo par de olhos verdes se mostravam cada vez mais determinados e desafiadores a cada aula, talvez fosse os músculos tensos abaixo da pele alva ao ser pressionado no chão para logo depois relaxar e dar três tapinhas no tatame, ou ainda.. talvez fosse a forma como as sobrancelhas marcadas se franziam e o rosto  dele ficava vermelho, quase espumando de raiva, ao levantar depois disso. Harry era uma figura e provocá-lo, deixando-o cada vez mais irritado por não poder prever ou prevenir os golpes que recebia, era o ponto alto da noite de Louis. 
– Atenção aqui por favor, pessoal! – a voz firme reverberou pelo local e diversos pares de olhos focaram no casal ao centro do tatame – Os mais velhos já sabem disso, mas é sempre bom reforçar: aqui não adianta ter força se não tem técnica. Nós vamos sempre repassar o básico para melhorar a técnica de todos, não se faz o avançado sem ter uma base boa o suficiente, certo? – um coro de vozes graves foi ouvido em confirmação e Louis deu um sorriso satisfeito.
– Eu preciso mesmo ser a cobaia toda vez? – um resmungo baixo foi ouvido ao seu lado e os olhos verdes lhe fitavam incrédulos. Louis fingiu que não ouviu e deu segmento à explicação.
– Hoje eu vou repassar com vocês e ensinar ao Harry os três tipos de montada. É um dos principais golpes do Jiu Jitsu e vocês tem que aprender a sair dela, bem como a não deixar seu adversário sair caso estejam por cima. 
Em um movimento rápido e sem aviso, Louis segurou pela gola do cacheado e passou a perna direita por trás das duas do outro. O baque da queda veio acompanhado de um “porra” em forma de gemido do mais alto ao que sentiu suas costas baterem com força na lona azul macia e sua cabeça só foi salva pelo agarro forte na lapela. Parece que Louis não queria lhe matar, pelo menos não de forma tão fácil. 
– Existem três tipos de montada: a primeira é a montada baixa. Nela o seu quadril vai estar mais baixo e seus pés vão enganchar as pernas do seu oponente, enquanto com as mãos acima da cabeça dele vocês vão conseguir uma melhor estabilidade…
O moreno ia dando as instruções enquanto reproduzia tudo em cima do cacheado. Suas pélvis em contato direto, separadas apenas pelo tecido grosso dos kimonos, as pernas dobradas e afastadas de Harry estavam imobilizadas pelos pés que lhe prendiam por dentro e por trás nas panturrilhas e o peito suado do mestre, visível pela brecha aberta do fardamento, por pouco não encostava no rosto do garoto. 
– … a outra é a “montada clássica”, você fica com o quadril exatamente na altura do quadril dele. Eu não recomendo vocês usarem ela porque é a que traz uma maior instabilidade já que qualquer movimento que o Harry faça aqui vai afetar minha base. Vamos Harry, tenta mexer o quadril pra eles verem.
Ao olhar para baixo de si Louis quis dar uma gargalhada, mas infelizmente não podia. A situação do aluno era divertida, Harry estava com os olhos e boca bem abertos e parecia desnorteado, sem saber o que fazer. Porém ao ver o indício de um sorrisinho querendo brotar, ele recobrou sua postura cheia de marra e passou a se mexer, jogando os quadris pra cima e pros lados na tentativa de sair do golpe.
Ambos só não esperavam que todo esse atrito pudesse afetar outras áreas não só do corpo, mas também das suas mentes. 
– Isso, tá vendo?! Essa, por outro lado, é a melhor postura para o Harry conseguir sair como ele fez agora. Muito bem! – no entanto, o tempo de alívio por sair daquela situação constrangedora não durou o suficiente – agora a última modalidade é a montada alta: nessa os meus dois joelhos vão para baixo da axila dele e meus pés aqui na junção do quadril para impedir que ele tente me atacar com as pernas. Aqui eu posso bloquear a cabeça ou não e essa é a melhor técnica para finalização. Alguma dúvida?
Enquanto Louis ouvia e tirava as dúvidas dos outros alunos sem sair da postura, Harry se sentia estranho, em conflito. Ele tinha um cara montado praticamente no peito dele, com partes que ele nunca cogitou sequer imaginar estarem assim tão perto do próprio rosto e as gotas de suor que escorriam pelo peitoral malhado estavam lhe desconcentrando da aula, juntamente com toda aquela pele exposta que agora estava à vista pela parte de cima do kimono que saiu completamente da faixa preta do menor. 
Dizer que o cacheado estava completamente disperso no restante da aula era eufemismo, mas Louis relevou e não o fez pagar as flexões que deveria. Ele entendia bem o motivo da falta de atenção, inclusive imaginava que a calça do aluno deveria estar um pouco mais apertada assim como a sua. 
°°°°°
Algumas semanas se passaram e além de muito suor, alguns roxos e orelhas inchadas, o cacheado conseguia notar agora uma grande diferença na sua vida. Não, o chifre que levou não deixou de ser humilhante, nem ele deixou de ser a cobaia nos treinos, mas pelo menos passou a se defender e contra-atacar cada vez mais e melhor. Era dessa evolução que ele precisava para desbancar pelo menos um pouco a pose de machão que Louis tinha, ao que ele precisava de mais força e agilidade nas trocas para compensar o peso e altura que Harry tinha como vantagem.
Dizer que conseguir finalizar ou desestabilizar seu mestre era satisfatório não chegava aos pés do que Harry realmente sentia. Tinha algo agridoce e, de certa forma, prazeroso em usar de todo o contato corporal que podia para prendê-lo no chão, além disso, lhe arrepiava lembrar dos momentos em que suas coxas firmes estavam em volta do tronco ou quadril do mais velho, seja pela frente ou por trás, com a adrenalina em pico na corrente sanguínea pela apreensão e, talvez, excitação de descobrir como o outro iria sair daquela situação. 
Se a força que ele usaria lhe deixaria marcas arroxeadas pelo corpo, se ao sofrer uma queda teria as mãos firmes assegurando que não machucasse as partes vitais ou, o que aconteceu em uma rara e única vez, se Louis molharia os lábios secos com a língua e de olhos levemente arregalados daria três tapinhas em seu ombro, desistindo do controle. 
O cacheado daria tudo pra saber o que passou na cabeça do outro naquele momento. Com sorte a confusão que permeava a sua poderia ser compartilhada.
A questão é que Harry sempre teve certeza da sua sexualidade, nunca se sentiu interessado por nada senão mulheres lindas e delicadas, ou apenas por elas sua mente se sentiu livre para olhar de forma diferente. 
Até agora. 
Não tinha nada mais escandalosamente discrepante do que os corpos magrinhos e macios, com seios redondos e bocetinha bem molhada, que ele costumava se relacionar, em comparação ao corpo tenso de abdômen e peitoral firme, toques brutos e um olhar afiado que lhe deixava desconexo da realidade e que ultimamente tinha o poder de lhe deixar totalmente rígido. Infelizmente não são os músculos a que ele se refere. Seu pau não parecia sofrer da mesma confusão e crise existencial que sua mente, por isso eram poucas as vezes em que conseguia finalizar um treino com Louis sem uma dolorosa ereção entre as pernas e que por pouco passava despercebida pelos outros por causa das camadas de tecido grosso que eles tinham que usar.  
– Por hoje é isso gente, mas antes de liberar vocês eu queria lembrar da graduação que teremos em algumas semanas. Quem tiver interesse em participar pode falar comigo que eu passo as informações, no mais.. bom final de semana! Até segunda e não faltem. 
Mais uma aula foi finalizada e Louis dispensou todos os alunos. A turma dos adultos tinha a vantagem de ser a última do dia e por isso eles podiam passar um pouquinho do horário, coisa que não seria possível se Louis não estivesse responsável por fechar a academia todas as sextas-feiras. 
– Oss, mestre! Licença.. é que eu não entendi muito bem o aviso final, você pode me explicar?
– Oss! Então Harry, pelo menos uma vez por ano nós organizamos um evento para graduar vocês que treinam Jiu Jitsu. Se você mostrar domínio das técnicas e conseguir fazer uma demonstração do que sabe no tatame, é assim que vai conseguir sair da faixa branca até chegar nessa belezinha aqui. – e só nesse momento Harry se deu conta que, enquanto falava, Louis estava desamarrando sua faixa e, consequentemente, deixando toda sua parte de cima exposta para quem quisesse ser agraciado com aquela visão. A faixa preta em suas mãos eram outro ponto de distração, fazendo o cacheado imaginar diferentes cenários e modos de usá-la. 
– A-acho que entendi – a saliva custou a descer e ele engoliu em seco. Esperava não estar corando por conta dos pensamentos intrusivos e desrespeitosos que passou a ter pelo seu superior ali. – O que eu preciso fazer para participar?
A frase não devia ter saído num tom tão submisso quanto pareceu e Louis não deixou de notar e apreciar isso. 
– Eu posso te ajudar com a parte técnica sabe.. lá você vai mostrar a outros mestres que consegue executar com perfeição cada golpe, além de lutar pelo menos uns dois rounds com alguém mais avançado que você. Eu estou desocupado agora e não preciso entregar a chave para o dono daqui até amanhã, se você quiser ficar e ter uma aula particular..
– Sim! é.. sim, eu quero. 
– Ok, vamos lá então – um sorrisinho despontou no canto dos lábios finos e rosados em divertimento – Ah, pode tirar a parte de cima se quiser. Não vamos treinar puxadas, eu quero que você foque nas finalizações que já aprendeu até agora, tudo bem?!
A insegurança estampava os olhos verdes. Tirar parte do kimono e finalmente sentir a pele bronzeada em contato com a sua pálida ou não tirar e perder essa oportunidade de uma vida? 
– Certo. Eu posso fazer isso. – Harry sussurrou para si mesmo. 
O tecido pesado caiu no chão em um silêncio gritante e a faixa branca o acompanhou. 
Harry não tinha levantado a cabeça ainda, mas seus pelinhos arrepiaram e os mamilos começaram a enrijecer pela intensidade com que estava sendo observado. Louis não escondia o interesse, na verdade desde o ínicio ele fez questão de não ser discreto sobre estar secando o novo aluno, mas ou ele era muito hetero pra notar ou só meio lerdo. A borboleta pintada na pele branquinha parecia dançar ao ritmo da respiração descompassada do mais novo e Louis sorriu ao notar que ele não estava tão indiferente quanto pensava estar. 
Bastou uma troca de olhares intensa para definir a que passo eles andariam dali em diante. A malícia impregnada em cada gesto, em cada avanço e a cada toque deixava o clima ainda mais sufocante e febril. Não precisou de uma troca de palavras para seus corpos se entenderem daquele jeito que estavam acostumados. 
A técnica que eles deveriam estar aperfeiçoando foi deixada de lado e agora o instinto comandava suas ações. Harry nunca foi tão rápido e forte como estava sendo agora, as finalizações quase perfeitas estavam começando a irritar o mestre. 
O quadril do cacheado estava bem encaixado no quadril do outro, os peitorais quentes em contato, o ombro direito quase sufocava o mais velho e os braços longos e pálidos executavam com maestria um triângulo de braços, não deixando Louis respirar direito pela pressão em seu pescoço. 
– Bate, mestre. Vamos! Você sabe que não vai conseguir sair dessa. – o deboche escorria como veneno a cada palavra. Louis queria foder aquela prepotência para fora dele. 
– Tá, tá.. você venceu essa. Não esperava menos de um aluno meu – assim que Louis tocou os ombros alheios demonstrando a sua desistência, sentiu todo o peso dele cair em cima de si. Fazia bons minutos que estavam rolando juntos no tatame e estavam exaustos, mas uma certa parte do cacheado parecia ainda estar cheia de energia.
Sem a faixa na cintura e o excesso de pano que a parte superior da farda trazia, foi tão fácil sentir o contorno extremamente duro por baixo das calças dele. O problema é que só ao relaxar o corpo em cima do adversário que Harry se deu conta que ele iria perceber também e logo o desespero passou a espalhar por suas células deixando os músculos tensos, respiração travada e a garganta seca.
– D-droga, me desculpa por favor, eu.. eu não sei porq-
O pedido de desculpas foi interrompido ao que Louis viu a oportunidade ali nas mãos dele e conseguiu desmontar a guarda do maior, com isso inverteu as posições o jogando de costas no tatame e juntando as ereções. A fricção do quadril do menor com o seu, deixou Harry ainda mais boquiaberto. Ele jamais imaginou que estaria por baixo em uma situação como essa, mas não conseguiria e nem queria parar tão cedo. 
Em um rompante as bocas estavam juntas. A afobação e desespero eram tão grandes que os dentes se chocaram com força suficiente para maltratar os lábios gordinhos de Harry, o que não foi suficiente para pará-los, obviamente. Mãos fortes e determinadas exploravam o caminho pela lateral do seu corpo, deixando um rastro quente e arrepiado para trás ao subir até os mamilos amarronzados que estavam durinhos e necessitados de atenção há pelo menos trinta minutos. 
O gemido rouco de Harry foi abafado pela pele do pescoço de Louis, o qual recebia diversas mordidas e chupões que provavelmente amanheceriam arroxeados. Inclusive, nem notaram em que momento as mãos grandes do cacheado fizeram todo o tecido cobrindo o corpo do menor passar pelas pernas dele e agora os dedos longos estavam segurando firme aquela bunda que tanto lhe chamava atenção. Ela era realmente tão grande e macia quanto aparentava ser. 
Louis jamais iria aceitar ficar atrás do novato, então tratou logo de o livrar também das vestes que persistiam limitando sua visão daquele pecado em carne e osso. Acompanhou com devoção cada pedacinho de pele que estava expondo e ao liberar o pênis longo e duro do cacheado, Louis lambeu os lábios, olhou para cima por entre os cílios e desceu os lábios por toda extensão, sentindo as pernas longas tremerem abaixo de si. 
A boquinha quente babava em todo o pau de Harry que não conseguia controlar mais a altura dos sons obscenos que saiam por sua boca, nem suas mãos que forçavam cada vez mais Louis a abrigar seu pau até o fim, e somente quando sentia a barba rala encontrar suas bolas e o nariz fininho pressionar sua púbis que ele liberava seu mestre do aperto. Ele estava tão empolgado com a sensação de ter um homem como aquele lhe chupando tão bem e levando tudo até a garganta que percebeu tarde de mais os dedinhos esgueirando e conseguindo lhe penetrar até as juntas. Dois dedos dentro de si e uma boca lhe levando tão bem.. Talvez tenha sido isso que o deixou tão alucinado com tão pouco. 
Se ele parasse para analisar a situação perceberia que a ardência e a forma como seu cuzinho contraía e esticava não eram sensações comuns ao ganhar um boquete, perceberia, inclusive, como suas pernas tremiam e lutavam para abrir e se expor ainda mais àquele homem que conseguiu desbloquear uma nova faceta de si.
Mas é claro que a mente anuviada de Harry não deixaria de querer pelo menos um pouco daquilo que lhe foi tomado, ele queria retomar o controle. Por isso juntou todas as forças que ainda restavam e mesmo com os olhos cheio de lágrimas que não caíram, aproveitou-se do momento de confusão de Louis, enquanto ele tentava entender porque o peso reconfortante e o sabor agridoce em sua língua tinham sumido, e o jogou de bruços na lona azul. 
As mãos grandes foram direto para toda aquela carne exposta e levemente mais clara que o resto do corpo à sua frente, não tardou em separar as bandas e gemeu sôfrego só de se imaginar ao redor daquela entradinha tão apertada. Harry não tinha experiência nenhuma com outros homens e poucas vezes na vida se viu verdadeiramente interessado em fazer anal com suas namoradas, mas naquele momento sua boca encheu de saliva e foi puro e sólido instinto que o fez abaixar o rosto e despejar todo o acúmulo de saliva naquele buraquinho.
– Oh! Q-que, porra. – a voz fininha saiu gritada.
A língua logo se fez presente, forte e áspera, e finalmente Louis recobrou a consciência que até então tinha sido perdida em algum lugar entre as pernas do cacheado e a língua dele em sua bunda. Louis não era passivo e nunca demonstrou interesse em ser, porém sabia reconhecer e dar os méritos devidos àquela nova experiência. Não deixaria o cacheado lhe foder, mas poderia deixá-lo aproveitar as pequenas vitórias por enquanto. Não era nenhum sacrifício, afinal.
Harry poderia estar nas nuvens ou no fogo do inferno, ele não tinha decidido ainda. A cada investida da sua língua podia sentir as paredes internas se abrindo para lhe abrigar, o tesão era tanto que seu pau fisgou sozinho formando uma poça de pré gozo na cabecinha vermelha, ele estava tão perto e nem tinha se tocado devidamente ainda. 
As orbes verdes há muito desistiram de se mostrar para o mundo, mantendo as pálpebras bem fechadas e aproveitando a sensação de estar no controle de um homem tão forte e lhe comendo por trás. Suas pernas inquietas esfregavam-se uma na outra a fim de dar uma mínima aliviada no seu pau rijo, apertando as bolas sensíveis entre elas e ocasionando espasmos no corpo inteiro do Styles. 
Toda a adrenalina de estar pela primeira vez com um homem, seu mestre, em um tatame sujo de uma academia, lhe chupando de forma tão obscena enquanto qualquer um podia chegar ali e flagrá-los, cegou Harry e lhe deixou ainda mais sensível. Os olhos se abriram e ficaram vidrados na entradinha totalmente molhada, as mãos tremendo ao segurar a base do próprio pau, a boca vermelha e completamente inchada estava aberta tentando capturar a maior quantidade de oxigênio possível para levar para seu cérebro. Ele não aguentava mais. 
Sua fixação era tanta que não percebeu os movimentos que o outro fazia para sair debaixo de si, as pernas fortes se debatendo, o tronco levemente erguido para enxergar o que o cacheado estava fazendo e a voz rouca lhe chamando pelo nome enquanto Harry, motivado pelo desespero e impulso, direcionava seu pau até aquele buraquinho que parecia implorar para ser preenchido. Ele queria tanto aquilo que sua língua não conseguia mais capturar a saliva, deixando-a escorrer pelo queixo lisinho e peitoral marcado, a visão desfocada do que acontecia ao entorno lhe deixavam com um ar de obsessão e em sua mente piscavam telas cintilantes com os dizeres: gozar, gozar, gozar.
Harry sentiu que seu coração podia sair pela boca ou estourar seus ouvidos a qualquer momento e quando finalmente conseguiu encostar a cabecinha tão sensível em Louis, foi demais para aguentar. Tão logo sentiu a resistência alheia lhe envolver em uma quentura e aperto torturante, tudo o que foi capaz de fazer foi soltar um gemido alto e longo enquanto manchava a pele alheia com todo o líquido esbranquiçado, gozando e tremendo como um maldito virgem. 
Um átimo de dois segundos se passaram em um silêncio constrangedor até uma risada seca com notas de desprezo soar pelo local. 
°°°°°
– Isso foi patético até pra você novato.. tsc tsc – o tom de voz repreensivo e julgador do menor não ajudou o cacheado a entender o que tinha acabado de acontecer. Harry estava tão, mas tão perto do que queria e de uma hora pra outra tudo voou das suas mãos, ele se sentia envergonhado. – Sabe.. você não deveria ir com tanta sede ao pote até que tenha certeza de que consegue finalizar o trabalho, me sinto decepcionado agora.
– M-as.. eu- eu não.. – o cacheado ainda estava longe de recobrar todos os sentidos, olhava desnorteado para as próprias mãos, sem jeito, e tentava deixar seu olhar longe de toda a bagunça que seu membro flácido devia estar. O som da sua voz não passava de meros sussurros.
Louis definitivamente não esperava que isso acontecesse. A cena anterior.. o homem descontrolado de tanto tesão em si ao ponto de gozar por conseguir lhe penetrar o mínimo possível.. a porra quentinha que deixava uma sensação pegajosa entre suas nádegas.. Tudo isso deixou ele tão duro quanto jamais ficou. As veias grossas ao longo da extensão que pulsava pareciam querer explodir a qualquer momento, como se tivessem vontade própria. E no momento, a única vontade existente era foder aquele garoto todo bagunçado e envergonhado que tinha ali. 
Por isso o menor se levantou do tatame com uma calma fingida e passos calculados, como uma fera cercando sua presa, que, nesse caso, seria o homem sentado em seus joelhos e de cabeça baixa. Os olhos azuis não deixavam de observar cada mínimo tremelique que Harry tinha ao que sentia a movimentação em seu entorno, as mãos fortes e bronzeadas se apressaram em recolher do chão a faixa preta há pouco esquecida por ambos.
– Então você queria tanto brincar sozinho que não se aguentou, não é?! Estava todo cheio de mãos, apertando a porra da minha bunda e me prendendo no chão para seu bel prazer, mas nem serviu para fazer seu trabalho direito.. – disse se abaixando e tomando para si os pulsos branquinhos. Louis conduziu para as costas largas do cacheado seus braços, amarrando com a faixa em um nó apertado, de forma que o cacheado não conseguiria sair tão cedo, encostou seu peito nas costas alheias e sussurrou ao pé do ouvido – por isso.. agora você vai ficar com suas belas mãozinhas atrevidas bem presas enquanto eu te fodo como a cadela que você é. 
– Lou, hm, Louis – se era para parecer uma repreensão, não deu muito certo. O nome saiu como um gemido, uma apelação – Eu nunca.. por favor.. – ofegava tentando formular. 
– Você quer pedir alguma coisa? Não estou entendendo, querido. Não me lembro de ter sido ouvido por você quando estava tão concentrado querendo me comer.
O sorriso atrevido com a língua rosinha entre os dentes não deixavam dúvidas sobre o quanto Louis estava adorando aquele joguinho e as mãos que passeavam pelo torso inteiro do cacheado, apertando todos os músculos possíveis abaixo daquele pele alva faziam Harry se remexer inquieto e arrepiado. A excitação crescendo novamente em sua virilha. 
– Você pode ir devagar, por- por favor? E-eu nunca fiz isso Lou.. por favor.
– Ah.. eu com certeza não vou devagar meu bem. 
Assim que tais palavras saíram dos lábios finos, o cacheado foi jogado no tatame. Os mamilos foram diretamente de encontro ao local lisinho e gelado, a barriga colava e descolava de maneira pegajosa ao ritmo da respiração descompassada, o queixo voltado para o lado direito na tentativa de enxergar o que o homem acima de si faria a seguir, os olhos verdes lacrimejantes e as bochechas pegando fogo de tão vermelhas não causariam nenhum tipo de compaixão no outro. 
Louis usou toda a paciência que não tinha e foi depositando beijos molhados na pele quente e suada dos ombros e costas de Harry, passou pelos braços estendidos e as mãos juntas bem acima da bundinha pálida, ele sabia que pela afobação que o outro teve mais cedo a melhor punição para ele seria levar as coisas bem devagar. Como prova disso, assim que seus lábios passaram a molhar e marcar cada pedaço da bunda e pernas longas do cacheado, notou ele ficar cada vez mais agitado e audível, deixando sua frustração e tesão saírem ora em gemidos ora em expirações irritadas. 
– Não seja tão impaciente ou eu não vou te dar o que tanto quer. – lambeu uma longa listra na própria mão e desceu-a rudemente na nádega direita do maior – Você não é um mimadinho de merda, é, amor? – amenizando a dor, ele passou a alisar a pele avermelhada que pegava fogo, sentindo os músculos tensos tremerem. 
– Não, mestre. – e pela primeira vez, Harry aceitou a submissão e encostou a testa no tatame, assim como os lábios gordinhos que deixavam o material plástico meio embaçado a cada respiração que dava. 
– Bom. Muito bem, querido. 
Aproveitando o instante de rendição dele, Louis finalmente agarrou as bandas magrinhas e empinadas, abrindo-as com uma sede voraz e observando a entradinha virgem que lhe clamava. Juntou uma grande quantidade de saliva na ponta da língua e deixou escorrer até aquele lugarzinho minúsculo que estaria arrombado e vermelho em alguns minutos. Ele mal podia esperar e agora entendia um pouco o fascínio que o outro teve momentos antes consigo. 
Os dedos gordinhos e ágeis não perderam tempo em espalhar todo o líquido transparente pelo local que contraía sozinho, aproveitando para deslizar com firmeza o primeiro dedo até que a enorme resistência lhe impediu de prosseguir. Porém não demorou muito para que as constantes tentativas tivessem êxito e Louis conseguisse penetrar dois dedos no cacheado, que gemia entrecortado a cada mínimo golpe em sua prostata, deixando soluços pelo ar e se esforçando para não investir contra a lona para enfim ter algum contato em seu pau já duro novamente, nem investir para trás e se afundar dos dedos do seu mestre. 
Poucos minutos foram o suficiente para aumentar a temperatura dos dois e deixá-los cada vez mais ofegantes. A respiração de Harry era rasa e os murmúrios implorando por mais não ajudavam em nada, já Louis mantinha o pulso firme e forte abrindo o outro com os dois dedos e fazendo movimentos de tesoura, alargando o máximo que conseguia dessa forma, enquanto seu tronco pesava acima das costas branquinhas e seu pau melava com pré-porra a coxa alheia, simulando estocadas lentas que contrapunham o movimento do braço. 
– Eu preciso de mais, por favor.. eu- me dá seu pau, eu preciso.. – Harry suplicava com a voz mansa e os olhos fechados, quase como se estivesse sobrecarregado de mais para se preocupar com a dignidade indo embora.
– Que situação, querido.. eu acho que não vou te dar meu pau hoje, você foi muito egoísta mais cedo e não tá merecen-
– Nã- não, Lou! Por favor, por favor.. hm, eu preciso, por.. favor.
O desespero dele era tanto que passou a se debater embaixo de Louis enquanto forçava os pulsos para se soltar. Na sua imaginação, talvez se conseguisse agarrar o outro com os braços ele lhe foderia da forma que tanto almejava. 
De qualquer maneira, não foi surpresa encarar as lágrimas gordas descendo pelo rostinho judiado. Mas Louis não queria que ele acabasse se machucando com toda a força que empregava na faixa que o mantinha preso, o que só a deixava mais apertada, por isso posicionou sua extensão grossa e rubra na entradinha de Harry e começou a forçar a entrada.
– Shh.. Shh!! Pronto, não precisa se desesperar. Eu to aqui, shh.. – foi acalmando e deixando selinhos ternos na derme arrepiada enquanto sentia todo o aperto ao seu redor até ter a parte inferior do abdômen pressionando as mãos do outro que ainda estavam presas para trás. 
Estar dentro de Harry podia ser descrito como divino, nada menos que isso. As paredes internas pulsavam e espremiam o pau de Louis, indecisas sobre expulsar ou impulsionar tudo aquilo para mais fundo, até atingir aquele pontinho especial. O estômago estava girando e os olhos fechados enxergavam alguns pontinhos brilhantes por trás das pálpebras, a sensação era extasiante e ele precisou de uns segundos com a testa pingando pousada no ombro esquerdo do maior para lidar com tudo aquilo. 
Logo o quadril do menor começou a se movimentar, estocando para frente até ter todo seu comprimento bem aquecido dentro do outro e dando uma ondulada com firmeza para achar o que tanto queria. Era bom ter Harry assim, só conseguindo gemer seu nome e implorar por mais, sem nenhum atrevimento, sem desobediências e olhares tortos.. totalmente entregue em suas mãos. Os barulhos que deixavam escapar por entre os lábios e aqueles que vinham a cada vez que sua pélvis batia na bunda alheia não era sua maior preocupação agora. 
A intensidade dos movimentos aumentavam em concordância com o ritmo dos corações e Harry se sentia à beira de um infarto a qualquer momento, mas pelo menos ele morreria tendo a melhor foda da sua vida. Era o que ele estava prestes a gritar quando sentiu os braços serem soltos e caírem ao lado do próprio corpo. 
Não precisou de um segundo inteiro para aproveitar a liberdade que tanto sentiu falta para agarrar com força a pele macia da bunda de Louis. As unhas cravaram com força no local, incentivando ainda mais a intensidade e rapidez com que ele lhe fodia, era impiedoso e Harry descobriu gostar assim. Sua mandíbula e pescoço estavam molhados e vermelhos pelo atrito da barba e pelas chupadas que a boca fininha insistia em deixar ali, contribuindo para o estado caótico e sujo que Harry estava. 
– Eu não aguento mais.. me deixa gozar, por favor.. hm, eu não consigo mais – implorou com os últimos resquícios de voz que tinha. Não sabia se conseguiria segurar caso Louis não lhe autorizasse gozar em breve, mas provavelmente lidaria com as consequências depois.
Ao ouvir isso e notar como o cacheado estava quase no limite, Louis apoiou os joelhos no chão, um em cada lado da cintura fininha, e levantou o tronco que estava, antes, deitado sobre Harry. Agora ele estava praticamente sentado sobre a bundinha vermelha do maior, o que ajudou a atingir maior profundidade naquela entradinha arrombada, apoiou as duas mãos nas costelas alheias e passou a estocar com toda a força restante em seu corpo.
– Goza, querido. Vem pra mim. 
E bastou esse simples comando para Harry se desfazer, com a mão esquerda acima da cabeça impulsionando o tronco para trás e a mão direita apertando a carne farta de Louis até a pontinha do dedo médio arrastar pela região onde sua língua esteve antes. Os olhos verdes revirados atrás das pálpebras que tremiam e a boca aberta em um gemido gritado. Impossível resistir. 
Louis então estocou de forma rude uma última vez e quando estava o mais profundo possível, liberou toda a porra quentinha em Harry. Ele queria mantê-lo tão cheio que o cacheado nunca se esqueceria de quando foi fodido pelo próprio mestre.
De fato seria difícil estar ali pelo menos três vezes na semana e não lembrar do que aconteceu numa noite de sexta, no mesmo tatame sujo, com aquele homem gostoso, após um treino intenso.  
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versoefrente · 9 days
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Sonho
Hoje o dia foi complicado e eu queria ter falado para você o porquê. Queria ter te ligado ou ter pelo menos mandado uma mensagem ou talvez um áudio, já que você gostava tanto do som da minha voz. Queria ter contado que eu estava morrendo de saudades da sua risada nasalada, da sua respiração descompassada ou da sua saudação que me fez ser apaixonada por você. Queria falar que eu tinha feito mais planos para nós dois, que escolhi o nome dos nossos filhos e até daquele cachorro que você tanto queria. Falaria que eu tinha mudado a cor das paredes da nossa casa, que a cama teria que ser um pouco maior e que o nosso canto teria a nossa cara. Diria que minha família estava ansiosa para conhecer o nosso lar e que iriam fazer um churrasco daqueles. Acordaríamos com preguiça no domingo de manhã, brigaríamos para saber quem é que iria escovar os dentes primeiro ou até mesmo quem iria fazer o café da manhã, mas inicialmente iriamos tomar banho juntos. Aproveitaríamos os nossos toques e os nossos corpos juntos, nos amaríamos loucamente e não iriamos nos preocupar com a conta da água. Lento, seria lentamente como o nosso sexo seria, com cheiro do sabonete que você comentou uns dias atrás e eu lembraria disso quando cheirasse a sua pele. Seriamos um só naquela manhã, naquele banheiro e as paredes estariam de prova. Depois do banho você iria achar ruim e dizer que estava com preguiça de organizar a bagunça que ficou nos cômodos do dia anterior e que não iriamos mais fazer festa na nossa casa, mas iriamos rir juntos quando a organizássemos a casa e dançássemos àquela sua música favorita. O almoço seria por minha conta e você iria fazer o nosso jantar, poque você amanhã cozinhar enquanto olha para mim. Eu estaria sentada te observando e dizendo o quanto você é lindo apenas usando avental. Eu lavaria as louças e você secaria e guardaria, mesmo reclamando e dizendo o quanto isso é chato. Iriamos fazer amor lentamente na bancada da cozinha, no chão, no sofá, encostados na parede do corredor e nas escadas para registrarmos as nossas digitais em cada canto e eu diria o quanto eu te amo quando chegássemos ao ápice. Então o despertador tocaria na manhã seguinte e eu saberia que foi apenas um sonho. O meu sonho, não o seu, não o nosso.
Verso e Frente
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lucuslavigne · 9 months
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୨୧ Alma Gêmea
Hendery × Leitora.
🤍: um neo + uma música br, fluffy, um pouco de humor (bem pouco), Hendery sendo completamente apaixonado por você ao nível de ser clichê, cartinha de dia dos namorados escrita pelo Dery, bem curtinho.
Espero que gostem!
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— Amor! — escutou Hendery lhe chamando. — Vem aqui no escritório!
— Tô indo. — respondeu.
Se levantou do sofá e foi ao escritório assim como o namorado havia pedido, bateu duas vezes na porta e entrou, encontrando Hendery sentado no chão com uma caixa aberta e várias coisas espalhadas por alí.
— O que é isso? — perguntou.
— Achei essa caixa aqui em cima da prateleira. — disse. — Tem um monte de coisas nossas aqui. — sorriu. — Tem até a carta que eu escrevi pra' você quando a gente tava' no ensino médio!
— Sério? — colocou uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha e se sentou ao lado do chinês.
— Aham. — respondeu. — Até a carta que eu mandei pra' você no dia dos namorados juntos tá' aqui. — sorriu pequeno.
— Deixa eu ver. — pegou a carta em questão e passou a lê-la com calma.
“ Oi S/N,
Quem te escreve é seu lindo, maravilhoso, incrível e insubstituível namorado, Hendery. ”
Riu lendo a pequena saudação escrita alí.
— Olá insubstituível namorado. — brincou com Hendery, dando um beijo na bochecha do mesmo.
— Olá minha rainha. — se juntou a brincadeira.
“ Você sabe que tenho feito tudo o que eu posso por você, e farei o que puder no futuro.
Eu quero fazer sua vida ser mais alegre do que antes, você me permite isso? ”
— Como eu sou romântico. — Hendery falou.
— Foi por isso que você me conquistou. — respondeu.
— Claro né! — falou óbvio. — Você é minha alma gêmea querida. — fez uma pose de empoderamento. — Mesmo que você não quisesse nós estaríamos juntos. — mandou um beijinho voador, lhe arrancando um riso gostoso.
“ Tem algumas coisas que acontecem que é você quem tem que resolver, mas estarei aqui para te ajudar sempre que precisar. ”
— Você realmente cumpriu com o que você escreveu aqui. — sorriu tímida, apoiando sua cabeça no ombro de Hendery.
— Eu te falei meu amor, eu faço qualquer coisa por você. — beijou o topo de sua cabeça.
“ Tenho a sensação de que você coloca a mão por dentro de mim e arranca todo mal, você me faz feliz como ninguém. ”
Lembrou das vezes em que o chinês realmente lhe disse isso, e não foram poucas, até hoje o mais alto tem essa mania de falar que você arranca todo o mal do coração dele, o deixando feliz e alegre como "ninguém consegue fazer".
“ Nós somos carne e unha, almas gêmeas, duas forças que se atraem, um sonho lindo de viver. Eu tô' morrendo de vontade de te abraçar e beijar agora! Você é tão linda, inteligente, divertida e atraente que não consigo parar de pensar em você um segundo. ”
— Amor, por que você tá' chorando? — te perguntou.
— Você é tão certo pra' mim Dery. — beijou a bochecha do mesmo, voltando sua atenção para a carta.
“ Eu poderia te contar várias outras coisas, te enaltecer cada vez mais, mas eu conheço você muito bem e sei que agora já deve estar chorando lendo isso. ”
Riu com a observação do mesmo e achou divertido o modo em que algumas coisas não mudam, se recorda de que quando leu a carta pela primeira vez chorou muito por estar extremamente feliz, e agora chorava novamente por relembrar tal coisa.
“ Espero que tenha um ótimo dia dos namorados comigo! Se prepare para nosso encontro às seis e meia.
P.S: Amo muito você.
Com carinho,
Hendery. ”
— Como eu amo você Wong Kunhang, meu Deus. — colocou a carta em cima da caixa e abraçou seu namorado, esse que a recebeu com muito carinho, afagando seus cabelos e beijando seu rosto.
— Eu também te amo muito minha vida. — sorriu ao ver você parar de chorar um pouco. — Quer que eu peça uma pizza pra' gente comer enquanto assiste alguma coisa na televisão?
— Pode ser. — sorriu enquanto enxugava as lágrimas. — Vou ir arrumando aqui.
— Se precisar de ajuda me chame. — beijou seus lábios e foi para a sala atrás do celular.
Recolheu as coisas que estavam no chão, olhando umas fotos de vocês dois na época escolar, achou uma foto de quando Hendery foi te buscar no seu primeiro emprego... Uma quando viajaram juntos pela primeira vez... Eram tantas recordações, futuramente iria guardar todas essas fotografias em um álbum.
— A pizza chega em 40 minutos. — avisou. — Vem escolher o filme. — chamou.
— Tô' indo! — colocou a caixa em cima da mesa que havia ali e foi para a sala junto de seu amado.
Até por que almas gêmeas tem que ficar juntas, seja no sentido literal ou figurado.
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annalegend · 1 year
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diegosouzalions · 3 months
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A peridot não esboçou nenhuma reação à chegada da pêssego. As gems no colorful planet são todas assim? Pois, as gems em homeworld pareciam exageradamente contentes em conhecer as diamantes como, por exemplo, a Ágata Azul e a Jade no baile da era 3
Não era o momento certo, um exemplo é de um storyboard descartado do filme em que Yellow Pearl faz uma saudação amedrontada para White Diamond
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gutierrezferreira · 4 months
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namastê.
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brincandodeserfeliz · 10 months
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Bom dia!🌸💗🌸*********
“Uma prece ao Deus da criação, um brinde às levezas da vida, uma saudação a paz e, a simplicidade.
Seja bem-vinda felicidade!”
Bia Bacelar✍
🌸💗🌸
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seamusteach · 5 months
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Seamus estava na missão de caçar qualquer alma que tivesse vislumbrado um dos seus clones perdidos pela maldita Academia. A ressaca do caos da festa ainda o atormentava, e ele sabia que a raiz do problema era a energia vital fragmentada, espalhada sabe-se lá onde. "E aí, gracinha." A saudação escapou de seus lábios, carregada de ansiedade. Mais um dia em que ele teria que engolir os tonificantes da enfermaria para se manter de pé, e a ideia o fazia querer enlouquecer. "Você viu por acaso um cara bonitão, com mais ou menos um metro e oitenta e cinco, com uma barba maravilhosa e um charme irresistível, andando por aí?" A descrição autoelogiosa fluía enquanto ele apontava para suas próprias características. "Resumindo: alguém com a minha cara." Um sorriso forçado pairava em seus lábios ao indicar seu próprio rosto com os dedos. "Perdi alguns clones por aí, e eu meio que preciso desses sacanas de volta." O desespero mascarado sob a arrogância era palpável.
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