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seamusteach · 6 months
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Seamus levou a mão à testa, massageando-a em busca de calma, uma serenidade que lhe escapava. Sentia-se como uma granada prestes a explodir e tentava conter desesperadamente o estresse. O pirata sabia que não teria energia suficiente para manter a hostilidade por muito tempo, antes que sua reserva interna de vitalidade o deixasse sem forças, querendo ou não. "É rude se meter na vida dos outros", repetiu, imitando-o e afinando a voz para zombar dele. "Skylar, às vezes, ser rude é necessário. Teria sido bom se você tivesse perguntado a ele." Respirou fundo ao passar a mão pelo rosto, resignando-se à falta de progresso com alguém que se esforçava tanto para ser o cara mais legal do mundo. De repente, a desconfiança do outro aumentou, o que afligiu Seamus, pois não havia maneira de provar sua autenticidade. "Agora resolveu abrir a boca para me acusar?" defendeu-se. "Se eu fosse uma cópia, por que estaria procurando outras, seu idiota? Para fazer uma rebelião de clones?"
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𓍢ִ໋ ʿ                                      algo parecia diferente no outro e deixava skylar com uma pulga atrás da orelha. se estava falando sobre cópias e agia assim estranho, talvez ele fosse mesmo uma das cópias e restava tentando disfarçar. não sabia como funcionava aquelas coisas muito menos como saemus era normalmente, mas parecia bem menos ativo do que as outras vezes que o viu. “ ━━━ aí eu já não sei. você... bem, ele não chegou a dizer. e nem eu perguntei, é rude se meter na vida dos outros." apesar de que tinha ficado mesmo na curiosidade para saber o que se passava, não só o que ele tinha feito mas o que ganhou em troca da arte. o indicador da destra então apontou para ele, a desconfiança apenas aumentando naquele momento. “ ━━━ isso é exatamente o que uma cópia que quisesse se passar pelo original diria." acusou. “ ━━━ sem contar que você parece estranho, não está ajudando em nada de acreditar que está sendo verdadeiro."
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seamusteach · 6 months
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"Magricela?" O músculo de seu maxilar se contraiu ao ser rotulado, forçando-o a respirar fundo para conter a raiva que surgia dentro dele. "Cabelos brancos?" E a situação só piorou. Ele não tinha cabelos brancos! Ou tinha? "Barba rala?" Lector ultrapassara todos os limites. Seamus procurou desesperadamente por um espelho para verificar sua própria barba, a qual cuidava meticulosamente para que crescesse tão exuberante quanto a de seu pai. "Cale a boca, Lector. Vai me ajudar ou não?" O pirata tentava manter a calma para não desperdiçar energia; a cada dia, com seus clones soltos, sua vitalidade diminuía um pouco mais. Contudo, parecia que seu amigo não colaborava para manter Seamus centrado. "Bem, não sei, não marquei um café com nenhum deles para conhecê-los melhor." Retrucou, lançando um olhar de desdém para @uburn enquanto usava de ironia. "Para qual dormitório ele estava indo?" Ele temia a resposta, arriscava-se a ter um de seus clones manchando sua reputação. "Você não falou com ele? Nada?"
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O modo que o homem se aproximou de si fez com que Lector levantasse a sobrancelha desconfiado, nunca que o amigo iria vir assim se não quisesse algo de si. Descobrir, porém, o motivo da mansidão tirou uma risada gostosa do negro que cruzou os braços sobre o peito mantendo um sorriso zombeiro no rosto "Olha, acho eu vi um carinha magricela com a barba rala e alguns cabelos brancos... Não me diga que se perdeu por ai? " tripudiou rindo da cara do amigo descrente de como era engraçada a situação, pelo menos em sua cabeça. Ele teve que respirar fundo e relaxar o corpo para poder levar aquilo a sério, como todo migo descente primeiro zoava e depois se preocupava. "Brincadeiras a parte, acho que te vi mais cedo no corredor dos dormitórios. Esses vocês tem a mesma personalidade? Porque né "
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seamusteach · 6 months
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"Não se emocione tanto." O revirar de olhos de Teach expressou toda sua impaciência e desdém à reação do outro ao se deparar novamente com os mesmos caninos que o haviam ferido no dia do Equinócio de Outono. Apesar da visão fazer a ferida latejar como uma dolorosa lembrança do que aquele outro era capaz de fazer com aqueles dentes, Seamus não abandonaria sua postura arrogante. "Tenho sorte por não contar essas coisas ao Lector? Poupe-me, Lowell." Um riso debochado escapou de seus lábios, fazendo seu corpo reagir ao próprio riso e, consequentemente, a ligeira movimentação fez arder a ferida em seu ombro, levando-o a massageá-la levemente. "Primeiro, não tenho medo do Lector." O absurdo começava por aí. "Segundo, ele me deve a vida. Poderia simplesmente ficar com o namoradinho dele e ele teria que aceitar, sem reclamar." Era cruel para o pirata cogitar ou desafiar sua amizade com Leons por orgulho, mas Manwol, mesmo que involuntariamente, o incitava a considerar essas possibilidades para afirmar sua própria grandeza. "Mas, para o seu azar, não tenho o menor interesse em você." Deu de ombros, ignorando as tentativas do outro em menosprezar sua beleza, inegável aos seus próprios olhos. "Parece que não fui o único a perder o controle por aqui." Encarou-o com um olhar fulminante, como se quisesse lembrá-lo do golpe que o acertara no ombro. "Meus clones são idênticos a mim, provavelmente ainda estão usando as roupas da festa, a menos que tenham invadido meu quarto para se trocar." Isso poderia se tornar um problema se eles adquirissem tal consciência. "Mas, fora isso, agem e falam como eu, e estão por aí em algum lugar, me deixando cada vez mais exausto."
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𝖆𝖚 𝖆𝖚 │ ━ você? ━ low precisou piscar algumas vezes confuso com o que tinha acabado de ouvir e de quem tinha vindo o apelido. ━ acabou de me chamar de gracinha? ━ os labios se projetaram exibindo os caninos afiados e pronto pra rosnas quando viu o machucado no ombro do mesmo, o que parecia estar se tornando um padrão de sua marca em atacar pessoas quando lobo, como não queria uma confirmação ou acabar em uma briga do porque tinha o atacado tentou mudar o assunto. ━ você tem sorte que não digo pro lector as asneira que sai da sua boca, primeiro disse que ele não fode bem e agora tá me chamando o namorado dele de gracinha? você é masoquista? ━ questionou e poderia até empregar a palavra masoquista ao fato de seamus estar se dirigindo a si depois de provavelmente ataca-lo no equinócio mas preferia se fazer de sonso e fingir que era só por causa do gatinho que namorava e era ciumento e possesivo demais. ━ sua descrição não bate com o que eu vejo. ━ disse apenas por provocação para irrita-lo, um sorriso travesso brincando nos lábios. ━ andou perdendo o controle dos poderes? ━ também - se identificar com seamus parecia o fim então guardou sua analogia de igualdade caótica entre eles. ━ posso te ajudar, clones são tipo uma replica perfeita tipo tem seu cheiro e mesma voz? ━ podia usar os poderes de lobo para localiza-los e talvez seamus o desse um desconto por tê-lo mordido.
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seamusteach · 6 months
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Não seria o primeiro não que recebera naquele dia, e a frustração já se instalara em seu rosto. Não queria mostrar preocupação, embora estivesse começando a se inquietar com a demora em recuperar as malditas cópias de si mesmo, as quais pareciam estar se adaptando bem à vida independente do pirata. Pronto para seguir seu caminho, ouviu a oferta de ajuda, o que fez com que Seamus lançasse um olhar mais atento para a prole de Hades, vendo ali uma chance real de encontrar seus clones. "Acabei de ir a estufa, os jardins e a enfermaria, sem mencionar todos os corredores que atravessei para chegar a esses lugares." E não foram poucos. Seamus estava cansado demais para vasculhar cada canto daquela Academia; por isso, decidiu coletar informações dos outros alunos, caso contrário, resolveria o problema por si mesmo. "Estou tentando economizar passos para não me cansar muito na busca por essas pragas." Lamentou-se. "Estava pensando em ir à cozinha ou ao refeitório, já que estou faminto e quem sabe se alguma delas também esteja." Se alguma de suas cópias, que pareciam cada vez mais independentes, compartilhasse de seu estado de espírito, certamente buscariam alimento, mas era apenas uma esperança infundada de Seamus, já que nada parecia fazer muito sentido. "Você vai mesmo ajudar? Ou vai cobrar por isso depois?"
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Jun não se importava muito em ser tratada com arrogância. Na verdade, na maioria das vezes não sabe a diferença de alguns tons de voz específicos, então decidia adivinhar. Parou para pensar por alguns segundos, não tinha certeza se tinha visto ou não, já que não estava prestando atenção nisso. "Não" disse enquanto balançava a cabeça de modo negativo. Ainda estava abatida pelos acontecimentos da festa, e não tinha certeza se realmente não se importaria de usar seus poderes por alguns dias. Mas.. se aquilo tinha sido algo geral, talvez não tivesse problema em tentar. "Acho que não vi, mas posso ajudar, se quiser. Eu cubro uma boa área se estiver pelas sombras. Claro, depende do lugar. Se for um lugar com menos luz é mais fácil" disse muito mais tranquila do que realmente estava. Olhou para lados, vasculhando com o olhos, sabia que não seria tão fácil mas, de novo, não custa nada tentar. "Por onde você já procurou?"
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seamusteach · 6 months
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Seamus arqueou as sobrancelhas de forma insolente ao ouvir Rhysand proferir tantos disparates em uma única frase. Aproveitou o momento para julgá-lo também; afinal, se ele, o pirata mais belo dos mares, não fosse merecedor daquela descrição — que ele próprio considerava uma modéstia justa — quem mais seria? Um dândi como Rhysand Westergaard? Impossível. "Você é tolo ou apenas se passa por um?" Retrucou com sarcasmo, cruzando os braços para realçar sua postura altiva. "Veja ao nosso redor, sou o único que se enquadra nessa descrição." Reforçou, elevando sutilmente os ombros, convicto. "De qualquer forma, não sei o que passou pela minha cabeça ao considerar que você seria útil em algum momento desta existência."
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"a maioria dessas descrições não se aplicam à alguém com a sua cara," westergaard pontuou, fechando o livro que estava lendo para respondê-lo. satisfeito com sua resposta, ainda acrescentou: "recomendo que simplesmente pule para a segunda parte, se quiser ter algum sucesso em sua busca." tentou recordar-se caso havia encontrado outra inconveniência como a daquele rapaz, mas não lembrou de nenhuma. afinal, rhysand diria o que acreditava ser real. "mas não, felizmente eu não vi outro de você hoje por aqui."
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seamusteach · 6 months
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Belladonna parecia absorta demais em sua leitura para sequer considerar a pergunta de Seamus. Uma onda de irritação percorreu o pirata, quase o levando a perder o controle. Conteve-se, respirando fundo para conter o ímpeto de arrancar o livro de suas mãos e chamar sua atenção. A raiva crescente borbulhava em seu peito, mesclada com a sensação de ser ignorado por alguém que considerava próximo. Não sabia se estava mais enfurecido pela falta de consideração ou por ser menosprezado. Teach optou por uma ação direta: pousou a mão sobre a página do livro, tapando a leitura da outra intencionalmente. O toque firme sobre o livro era a manifestação visível de sua irritação crescente, uma tentativa de chamar a atenção de Belladonna para sua questão pendente. "É evidente que não viu", suas palavras carregavam um tom irônico, denotando sua frustração com a outra. Sua voz continha uma pontada de desânimo, uma decepção silenciosa por não ser atendido. "Acha que se houvesse a menor chance de encontrá-los aos berros, eu não teria feito isso?" Sua expressão mostrava um misto de exasperação e anseio por uma resposta satisfatória. "Para quem lê tanto, você continua bem tapada."
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tinha um livro aberto sobre a mesa, mas sentia-se incapaz de apegar-se as palavras que ele detinha; tampouco, ao que estava ao seu redor. muito provindo do caos que se instalava no âmago, das incertezas que detinha, mas de forma preguiçosa, ergueu o rosto para encontrar com seamus, sem esboçar nada além de preguiça enquanto o ouvia.          ‘       hm.       fingiu pensar sobre a informação que ele desejava, mas logo deu de ombros.        ‘          com essas características, que eu diria pertencer a uma pessoa muito feia, não vi.          assentiu, a atenção voltando-se ao livro novamente até que ele seguiu falando, a deixando levemente irritada; ao contrário do que possivelmente, outrem estava acostumado, naquele dia, belladonna não tinha muito interesse em sua existência.          ‘       por que não sai gritando por eles? talvez funcione.
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seamusteach · 6 months
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Suas sobrancelhas arquearam ligeiramente, denotando desconfiança em relação ao que se desenrolava ali antes de sua chegada. Quem ou o quê estaria envolvido no embate com Samira? Contudo, o que mais o desconcertou foi o quase riso dela ao ouvi-lo listar suas qualidades. Ignorando esse pequeno deslize dela para manter a conversa fluindo, Teach reproduziu uma expressão que escondia que, por mais improvável que parecesse, uma parte oculta dentro dele considerava a possibilidade daquilo ser verdade. "Saudade?" Ele repetiu, dessa vez, procurando parecer irônico para disfarçar a pequena fissura que aquelas palavras provocaram em sua armadura emocional. "Sem chance, bebê. Ainda não é o seu dia de sorte", declarou, erguendo os cantos dos lábios num sorriso presunçoso ao mesmo tempo que mantinha a postura de incredulidade. . Quando finalmente percebeu a gravidade do que estava acontecendo, Seamus soltou um suspiro pesaroso e frustrado por não conseguir exercer total controle sobre seu poder mesmo após o desastre do Equinócio de Outono. "Eu achei que tinha, mas, depois da festa, parece que minha influência sobre eles diminuiu um pouquinho", murmurou em tom de explicação, tentando disfarçar sua falta de controle. "Três ou quatro. Sei que é quase como realizar seu sonho de ter tantos Seamus vagando por aí, mas eu preciso deles de volta para recuperar minha vitalidade." Sua voz carregava um tom sério, revelando a urgência por trás da necessidade de reunir seus clones dispersos. "Então, você os viu ou não?"
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A situação estava ficando meio preocupante. Não conseguia se livrar daquela maldita colher, o último item que permanecia agarrado ao seu corpo. O quão irônico era só uns dias atrás estar reclamando das falhas de seu poder, mas agora parecer incapaz de desligá-lo? Puxava a colher da destra e ela grudava na esquerda, puxava da esquerda e ela grudava na destra. E foi assim que Seamus a encontrou, chacoalhando a palma aberta enquanto sussurrava entredentes um frustrado "Saaai, desgraça!". Ao ouvir a voz dele, virou-se de sobressalto e escondeu as mãos nas costas, representando uma sombra de normalidade; o ir e vir de seu peito graças à respiração pesada atuando como seu maior inimigo. Notou, porém, que Teach também não parecia muito à vontade. O charme irresistível ─ ela prendeu um riso quando ele disse isso ─ era uma realidade inegável, mas se arriscava a dizer que o bonitão estava meio pálido. Engoliu a vontade de perguntar se Seamus tinha visto um fantasma, aquela já era uma piada ultrapassada para a plateia em questão, mas o tom divertido permaneceu em seu rosto ao pender a cabeça para o lado, parecendo surpresa. "Então era por isso que eu estava te vendo em todos os lugares? Ufa! Fiquei com medo de ter sido saudade." Colocou a mão livre sobre o peito em sinal de alívio. Fazia aquele tipo de coisa com frequência, escapar verdades como piadas, borrar a linha do discernimento entre um e outro. Distraindo-se do pensamento intrusivo, Samira puxou da memória os lugares nos quais havia vislumbrado a silhueta que, de tão familiar, simples e involuntariamente se destacava sobre a visão periférica, e estava prestes a listá-los quando a frase mudou de rumo. Havia constatado um detalhe na fala alheia. "Perdeu eles? Achei que você os controlasse." Seu semblante era confuso. Preocupado, até. "De quantos estamos falando?"
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seamusteach · 6 months
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Ao ouvir sobre a detenção, o rosto de Seamus se contorceu em uma expressão de surpresa e leve diversão. Afinal, ninguém é enviado para a detenção por fazer boas ações, e isso poderia ser motivo de grande orgulho para o pirata se não fosse pela sua energia, desvanecendo pouco a pouco a cada hora sem recuperar os fragmentos perdidos. "Claramente, não fui eu", afirmou, uma resposta óbvia, enquanto levava uma das mãos à testa, tentando pensar em como proceder. "Onde ele está cumprindo essa detenção?" Se tivesse sorte e se seu clone fosse um pouco obediente, estaria realizando exatamente o que haviam ordenado, o que lhe daria tempo suficiente para recuperar mais um daqueles pestinhas. De repente, a pergunta do outro o pegou de surpresa, fazendo-o rir, embora nervosamente, já que não tinha como convencê-lo visualmente de que era o verdadeiro Seamus. "Como assim?" indagou, cruzando os braços em um gesto defensivo. "É óbvio que eu sou o verdadeiro! Que pergunta idiota."
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𓍢ִ໋ ʿ                                      a feição confusa de skylar apareceu assim que avistou... Saemus de novo. ele não tinha passado por si mais cedo falando sobre uma detenção? já havia terminado? “ ━━━ gothel dá detenções fracas pra vocês? não é possível que já tenha terminado, geralmente a gente demora o dia inteiro para cumprir." havia uma certa exasperação em seu tom pela percepção de que a diretora podia amenizar os castigos dos vilões mas acabou sendo surpreendida com a menção dos clones. “ ━━━ merda, não era você? eu vi mas faz muito tempo, você estava falando sobre ter ganho uma detenção." explicou, estava bastante surpresa com aquilo, ainda mais que não parecia em nada como uma cópia, parecia que era realmente o saemus verdadeiro. cruzando os braços, franziu o cenho. “ ━━━ como vou saber que você não é a cópia?"
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seamusteach · 6 months
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Virar-se para encarar Rowan Hook foi como encarar uma lembrança amarga. Seamus jamais, em sã consciência, teria buscado ajuda naquela que traíra a tripulação do Barba Negra. O simples fato de não tê-la amarrado e enviado como um presente ao seu pai já era um ato de generosidade por parte do pirata, mas, que poderia mudar a qualquer momento se Rowan insistisse em irritá-lo. Diante dessa história marcada por traições, jamais cogitaria encontrar em Hook qualquer indício de auxílio para recuperar suas cópias dispersas. A pergunta dela, acompanhada de um sorriso audacioso, desencadeou uma explosão de impaciência e irritação em Seamus. "Você fala demais para quem deveria ter virado comida de tubarão há muito tempo, Hook." Seu sorriso era ácido, um reflexo do desgosto e até do remorso por ter permitido aquela interação. "Não me irrite mais do que já está fazendo, para o seu próprio bem. Responda apenas o que perguntei", disse, com um tom cada vez mais áspero. "Antes que eu faça surgir mais cinco de mim aqui para amarrá-la e enviá-la como 'lembrancinha' ao meu pai." Sua voz continha uma ameaça velada e uma promessa implícita de consequências graves, revelando toda a sua exasperação diante da situação. O indicador tocou o queixo alheio para atrair novamente os olhos de Hook para os seus. "Ou melhor, eu mesmo me encarregarei de levá-la só para assistir sua presunção desaparecer dentro da mordida de um tubarão." Concluiu sua ameaça com altivez. "E aí, como vai ser?"
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A voz do rapaz era suficientemente familiar para ser identificada por Rowan sem qualquer desafio. Entretanto, o termo afetuoso usado para chamar sua atenção não condizia com a dinâmica que mantinham, que era transpassada por mentiras e traições, a maioria delas sendo mérito de Hook, é claro. Dessa forma, havia apenas duas justificativas para o seu uso: sarcasmo ou a falta de reconhecimento de sua figura por parte dele. Independente da explicação, ela se voltou para Teach com uma das sobrancelhas arqueadas, ostentando um sorriso atrevido nos lábios. ── Há quanto tempo não vê um espelho, Seamus? ── Debochou da descrição feita, com o simples intuito de provocá-lo. A aparência do filho de Barba Negra não lhe importava o suficiente para que tivesse qualquer opinião formada a respeito dela. ── E qual é a verossimilhança desses clones? Porque parte dessa sua caracterização não condiz com o que meus olhos veem. ── O olhar recaía sobre ele, percorrendo-o dos pés à cabeça. ── Como se sente sabendo que nem eles te suportam e preferiram se afastar?
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seamusteach · 6 months
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Mesmo diante da possibilidade de Mortimer estar falando a verdade, Seamus não admitiria sua falha naquele momento íntimo. Sua virilidade e moral estavam sendo questionadas, e ele se via nas mãos de alguém tão inconfiável e escorregadia como a prole de Úrsula. Sentia a necessidade de pressioná-la, jogar com as peças que tinha em mãos para reprimi-la e amedrontá-la, fazendo-a se tornar a única culpada daquela situação desastrosa em seu dormitório. "Claro que estava! Mais parecia que eu tinha uma defunta na minha cama, mais árida que o deserto, como você mesma disse, não é?" Com intrepidez, ele revidou, cercando-a em seu próprio discurso. O peso de seu corpo esmagou o sutiã contra o chão, impedindo-a de recuperá-lo, concedendo-lhe mais tempo para atormentá-la e garantir sua vitória naquela batalha. "Só que agora faz sentido porque eu tive que gastar toda minha energia para te deixar molhada. Você tinha outro em sua mente." Cada palavra era pronunciada com a convicção de que Mortimer era uma verdadeira criminosa, merecedora de qualquer castigo. Nunca enfrentara problemas com outras mulheres que estivessem dispostas a se deitar com ele e tê-lo como único objeto de desejo. Não se importava com o desdém alheio nem com a irritação que o pirata incitava na prole de uma das Três Grandes. A competição era acirrada, e Seamus não podia desistir, pois sua moral estava em jogo. "Você nunca deveria ter feito eu perder tanto tempo quando a única coisa que você deveria fazer era abrir as pernas para o idiota da selva ou, pelo menos, esconder muito bem esse seu desejo vergonhoso", vociferou Seamus, segurando o rosto de Lizbeth com agressividade. A proximidade física e a nudez não importavam para ele naquele momento, pois seu único objetivo era impor sua superioridade como homem. "Agora, não sei se procuro primeiro esse tal de Korak ou a Dona Úrsula para uma conversa séria. O que vale mais? O valor da renda de um sutiã ou o pescoço do seu namoradinho?" Seamus estava determinado a recuperar sua honra e provar sua masculinidade. A raiva pulsava em suas veias, misturada com um sentimento de humilhação e a necessidade de vingança. Ele não mediria esforços para alcançar seu objetivo, mesmo que isso significasse confrontar pessoas perigosas e mergulhar mais fundo em um mundo obscuro de intrigas e segredos. "Sugiro que comece a tentar me convencer a não dar início aos meus planos ao invés de destilar o seu veneno em mim."
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Intencionalmente ignorava qualquer indagação confusa expressada pelo rapaz, a quem dava toda a razão por estar indignado, pois sequer conseguia assimilar o que havia acabado de acontecer. Dentre todas as besteiras que podia cometer a respeito de seu relacionamento com Korak, sibilar o nome do rapaz na cama e na companhia de um de seus maiores rivais não constava na sua lista de temores. Pagava caro pelo lapso de julgamento que, em uma decisão desesperada e condenável, a havia condicionado a recorrer à Seamus em busca de consolação sexual. Sairia daquele quarto, porém, não apenas sem saciar sua fome, mas também humilhada e temerosa pelas possíveis consequências da revelação inesperada. Agora, existia o risco daquela informação chegar aos ouvidos das pessoas erradas. Ele não ousaria. Lizbeth era filha de Úrsula, afinal, parte efetiva da temida tríplice e soberana dos mares. Além disso, quem em sã consciência acreditaria nele? Não permitiria que a angústia prevalecesse novamente, atendo-se ao que lhe restava de otimismo. ── Seja sincero consigo mesmo, Seamus. Essa porcaria estava mole muito antes de qualquer nome escapar da minha boca. ── Por orgulho, não consentiria que fosse responsabilizada pela impotência alheia, também investindo em seus ataques pessoais para desvirtuar o foco da discussão, enquanto buscava por suas roupas e, posteriormente, fugisse sem olhar para trás. ── Procure ajuda profissional, isso não é normal na sua idade. ── A mão que buscava alcançar a lingerie pairou no ar quando o viu ultrapassá-la, sentindo sua fúria aumentar ao vê-lo pisar na peça. Era uma afronta a quem já estava no limite. A bravata conseguinte, então, foi a gota d’água para Mortimer, que lançou um olhar letal a ele à medida que se aproximava com passadas lentas. ── Você se acha na posição de chamar alguém de fracassado, Teach? ── Nuances sombrias permeavam sua voz, tornando-a mais grave e ameaçadora. Temente à própria mãe e ao que seria capaz de fazer contra Porter, caso descobrisse sobre seu interesse por ele, Lizbeth agigantava-se diante de outrem, protegendo aquilo que lhe era de valor. ── Você não tem nem a capacidade de manter uma ereção! ── Dos lábios escorria o cruel desdém, que se mostrava muito mais alarmante do que uma simples provocação. ── Também duvido que saia vitorioso se quiser me desafiar como está tentando fazer aqui. ── Quase sussurrava, parando a centímetros de distância dele, sem se importar com a possível fragilidade de seu corpo nu. ── Tire seu pé imundo do meu sutiã, agora! Só a renda dessa peça vale mais do que sua vida, seu imprestável.
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seamusteach · 6 months
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A mente confusa de Seamus se perdia em um emaranhado de passado, presente e futuro, como se todas as linhas do tempo se fundissem em um só instante. Embriagado pela bebida, ele encontrava coragem e vulnerabilidade em seu estado alterado para buscar abrigo no corpo daquela mulher que, por tantas noites, lhe oferecera conforto e refúgio. Era um enigma inexplicável como aquele pirata teimoso e a princesa indulgente haviam se envolvido, mas em algum momento eles se encaixaram tão perfeitamente que, mesmo após o término, as marcas daquele romance ainda o surpreendiam, como naquela noite. Apesar do enjoo que corroía sua sanidade e bem-estar, quando ela o chamou pelo apelido carinhoso, um sorriso involuntário aflorou nos lábios de Seamus. "Diferente de você, eu gosto quando você me chama assim, de Seamie", murmurou enquanto se aconchegava ainda mais contra o corpo de sua ex-namorada, ignorando o restante de suas palavras e focando apenas naquilo que lhe parecia importante. Sua mão buscava o rosto dela, virando-o lentamente para encontrá-la, encostando sua testa na dela enquanto seu polegar acariciava suavemente sua bochecha. A proximidade revelava, sem piedade, o hálito alcoólico de Seamus. "Meu plano não é esse", defendeu-se com a voz baixa, abrindo os olhos com dificuldade para focá-la. "Meu plano envolve meus lábios nos seus", revelou, aproximando-se ainda mais, quase roçando seus lábios nos dela, quando uma súbita onda de náusea o atingiu, fazendo-o saltar da cama desajeitadamente, cambaleando e esbarrando em tudo pelo caminho até o banheiro, onde, por fim, alcançou a privada e vomitou todo o conteúdo de seu estômago. "Luna, eu..." Mal conseguia articular as palavras, sua mente girando mais do que nunca. Talvez fosse um sinal do destino, uma advertência para que ele não cometesse o erro de beijar uma ex-namorada. Ou talvez fosse o destino punindo-o por procurá-la naquele estado lastimável. Urgia recuperar parte de sua consciência e recompor-se. "Argh. Posso usar o seu chuveiro?" indagou, desejando desesperadamente purificar-se das agruras da noite.
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Lá estava, novamente, o apelido afetuoso que afligia seu coração, amansando a cólera atrelada à presença do rapaz e aflorando a dolorosa melancolia por revisitar os momentos bons da história que partilhavam. E aquela voz arrastada agitava algo dentro dela, despertando lembranças aprazíveis de encontros íntimos que incitavam sua imaginação. Como a tola que era, Luna falhava em tentar manter-se protegida por trás de uma atitude ameaçadora, que nada condizia com sua essência, sucumbindo às mais ínfimas demonstrações de carinho ou vulnerabilidade. A verdade era que havia mesmo gostado de Teach, e os sentimentos nutridos outrora dificultavam qualquer desapego para com o passado. E as palavras gentis agora ditas por ele, contribuíam para amolecer o coração friamente cristalizado, fazendo-a suspirar ao enfrentar a derrota pessoal que se aproximava. Quase desejava que seu aroma fosse de banho recém tomado, uma fragrância com a qual estava familiarizada. ── Acertou no uso do passado. Esse apelido não me pertence mais. ── Empenhava-se para manter-se firme, ainda que na voz existisse nuances de pesar pela realidade atual do ex-casal. O sussurro encontrou seu ombro, aquecendo a região, também ameaçando desprender alguns arrepios pelo restante do corpo. Sentia-se culpada por diversos deslizes cometidos, alguns conscientes e outros não, e afugentá-lo com discussões desnecessárias compunha uma parcela relevante daquele peso. E, se ela ainda brigava, era porque, no fundo, ainda se importava. ── Seamie, se quer que eu pare de brigar com você, precisa parar de fazer esse tipo de coisa. Ou achou que eu te recepcionaria com um abraço depois de invadir meu quarto, bêbado, no meio da madrugada? ── Era infrutífero tentar dialogar com uma pessoa naquele estado de embriaguez, mas ainda assim Rider tentava inserir um pouco de sensatez na cabeça alheia. Rolou os olhos para a negação de outrem, mas também deixou escapar um riso curto e anasalado com sua impertinência. Repudiava-se por ser tão fraca! Refém do corpo que a aprisionava, restava a ela apenas balançar a cabeça em negação. O desespero a acometeu com a manifestação inesperada. ── É esse seu plano? Me prender aqui pra vomitar em mim? Isso é cruel demais, até pra você. ── A indignação retornou à voz. ── Vire pro outro lado se for vomitar! ── Com auxílio do antebraço, o empurrava na direção oposta, o condicionando a evitar sua cama, caso o pior viesse a acontecer.
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seamusteach · 6 months
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Ao soar o nome da descendente de Esmeralda, uma das sobrancelhas de Teach ergueu-se em descrença, negando-se a aceitar que Seren o tivesse confundido com alguém como Zephyr. Ao testemunhar ela atribuir todas as suas qualidades a outro, uma bufada de indignação escapou dos lábios do pirata. "Minhas virtudes superam absurdamente as dele!" afirmou ele com firmeza, expressando seu descontentamento diante da confusão alheia. Parecia que os habitantes de Wonderland viviam perpetuamente em um devaneio, algo que não surpreendia Teach nem um pouco. "Estou obviamente falando de mim. Por que diabos eu me interessaria em saber onde aquele idiota está?" A resposta para ele era tão evidente que chegava a ser irritante. Seamus soltou apenas um suspiro frustrado quando percebeu que Seren não havia vislumbrado nenhum dos seus duplicados. Aquelas criaturas estavam tornando sua vida um verdadeiro inferno. No entanto, ao ouvir a oferta de ajuda e a condição de pagamento, ele estreitou os olhos na direção dela. "Princesa, se você já está delirando antes de tomar um gole de rum, imagine depois. Acho melhor escolher outra coisa", recusou ele com um movimento de cabeça. Estava ocupado o suficiente lidando com seus clones soltos; cuidar de Seren embriagada estava fora de questão. "Bom, são réplicas minhas. O que se pode esperar com isso? Falam, caminham, agem como eu, embora alguns sejam mais caóticos que outros", ele poderia ter dito como um pai orgulhoso, mas a realidade era mais complexa do que parecia. Seamus dependia deles para recuperar a vitalidade e a robustez que outrora possuía. "Ainda não olhei lá. Pode ser uma boa ideia", concordou, pela primeira vez, com Seren. Estavam próximos da área; era apenas uma questão de seguir em frente. "E, olha aqui, eu não conto vantagens a ninguém. Não é minha culpa se sou bom em tudo que faço", acrescentou Teach, finalizando a conversa com uma pontada de convicção.
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"Você quer dizer o Zephyr filho da Esmeralda? Ele tem arrancado suspiros no lado oeste da Academia." Indicou com a cabeça a direção que mencionava, como se realmente não tivesse entendido que Seamus referia-se a si mesmo. "Concordo que o charme dele é mesmo irresistível. Dizem que dança bem também, será melhor do que você para sentar em um trono de rei?" Não tinha interesse algum em Zephyr, apesar de achá-lo muito simpático — Seren não tinha inimizades na Torre das Nuvens — Porém, divertia-se em provocar o ego do pirata a sua frente. Quando ele completou a explicação, a ruiva fingiu entendimento, assentindo com a cabeça várias vezes. "Oh sim! Está falando de si mesmo! Sinto muito não ter percebido antes, Seamus." Soltou uma risada baixa, conforme agia com falsa inocência perante a situação. Notando certa ansiedade na maneira com que ele explicava a situação, a ruiva optou por ajudá-lo de vez. "Infelizmente, eu não vi nenhum deles por aí, mas posso te ajudar a procurar se quiser. Se encontrarmos, você pode pagar minha ajuda com a tal da garrafa de rum. Ainda preciso te provar que consigo tomar essa bebida de macho." Riu levemente com a lembrança da conversa no Equinócio de Outono. "Seus clones tem a sua mesma personalidade? Porque se sim, diria que ele deve estar contando vantagem em algum ponto da Academia." Enviou um olhar divertido para o pirata. "Área de treinamento, talvez?"
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seamusteach · 6 months
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࿐*:・゚ closed starter for @devillvesteprada !!
"Não que eu esteja preocupado com você, mas..." Seamus se largou ao lado de Derin De Vill assim que a encontrou pela Academia. O tonificante da enfermaria, uma porcaria que ele deveria engolir para substituir o álcool enquanto estivesse se recuperando, estava em suas mãos, agitado como se a mistura repugnante pudesse se transformar em algo palatável com um pouco de chacoalhão. "Você viu o que rolou na festa com aquele aluno doido que tinha premonições sem sentido, né?" Lançou um olhar de advertência para a amiga. "Caiu feito uma pedra." Deu de ombros, fingindo um lamento superficial. Afinal, não tinha nenhum laço com o doido. Deu de ombros, fingindo um lamento superficial. Afinal, não tinha nenhum laço com o doido. "Agora, você, fica com essas paradas de visões aí" Seamus franziu a testa enquanto observava Derin. No fundo, aquele pirata desprezível estava preocupado, e o tonificante nas mãos era uma tentativa de desviar a atenção de suas próprias inquietações. "Uma hora vai acabar vendo o que não deve e aí será você no chão. Não se preocupa com isso?"
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seamusteach · 6 months
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Seamus estava na missão de caçar qualquer alma que tivesse vislumbrado um dos seus clones perdidos pela maldita Academia. A ressaca do caos da festa ainda o atormentava, e ele sabia que a raiz do problema era a energia vital fragmentada, espalhada sabe-se lá onde. "E aí, gracinha." A saudação escapou de seus lábios, carregada de ansiedade. Mais um dia em que ele teria que engolir os tonificantes da enfermaria para se manter de pé, e a ideia o fazia querer enlouquecer. "Você viu por acaso um cara bonitão, com mais ou menos um metro e oitenta e cinco, com uma barba maravilhosa e um charme irresistível, andando por aí?" A descrição autoelogiosa fluía enquanto ele apontava para suas próprias características. "Resumindo: alguém com a minha cara." Um sorriso forçado pairava em seus lábios ao indicar seu próprio rosto com os dedos. "Perdi alguns clones por aí, e eu meio que preciso desses sacanas de volta." O desespero mascarado sob a arrogância era palpável.
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seamusteach · 6 months
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Seamus Teach avaliava aquela festa com uma nota seis, sendo, na verdade, generoso demais em sua pontuação. A tradição piegas, que tentava invocar emoções em todos, era totalmente desnecessária. Apesar de ter cedido secretamente à pressão do momento, fazendo um pedido ao universo, ele negaria até a morte qualquer indício de fraqueza. Sua imagem de vilão estava longe de ser manchada. Entre as excentricidades das bebidas de Wonderland, tudo parecia monótono. Contudo, o repentino ar gélido que envolveu o jardim e as lanternas caindo como pássaros sem vida trouxeram uma ponta de esperança ao pirata. Talvez, finalmente, a festa alcançasse um clímax real, reservando a verdadeira emoção para o momento derradeiro. O frio não o incomodava; ao contrário, a mudança abrupta do ambiente para um nível de tensão incomum e a extinção da fogueira provocaram um arrepio de pura expectativa em Teach.
O caos desencadeado pela ressurreição controlada de Jhonathan, um dos alunos mais excêntricos de Tremerra, gerou confusão generalizada. Enquanto o corpo do aluno se movia como uma marionete descontrolada, proferindo palavras aparentemente sem sentido, Seamus estava mais focado na turbulência ao seu redor do que na profecia proferida. Quando o baque surdo do corpo de Jhonathan atingiu o solo, Teach viu-se imerso em meio ao caos. O desespero tomava conta de todos, alguns atacando sem controle, outros correndo em busca de salvação no melhor estilo "salve-se quem puder". E Seamus faria o mesmo se não fosse pelo fato de que seu próprio corpo começou a gerar clones de forma desenfreada, inundando o jardim com versões de si mesmo. Cada cópia consumia parte de sua vitalidade, deixando-o cambaleante até encontrar uma árvore para se apoiar. "Voltem aqui, pestes!" rugiu, sua voz perdendo parte do brilho de sua habitual arrogância. Os clones, porém, pareciam indiferentes às ordens do corpo original, rindo enquanto se dissipavam na multidão. Em uma tentativa de recuperar o controle, Teach se pôs a andar, mancando e com dificuldade, encontrando uma de suas cópias distraída jogando lama nos outros. Ele a agarrou e a absorveu de volta, recuperando um pouco de sua vitalidade e permitindo recuperar o fôlego para caçar mais cópias de si mesmo para o desgosto geral.
Enquanto caminhava, lutando para manter a sanidade, focava em recuperar seus clones quando, de repente, um ataque surpresa atingiu seu ombro, dentes ou garras de origem animal. A visão turvou, sangue escorrendo, e a dor aguda o fez praguejar. Um lobo, provavelmente o maldito do @cachorrao. "Filho da puta!" Sua mão pressionou o próprio ombro, tentando conter o sangue, enquanto a dor latejava, e a visão de Seamus turvava como se ele tivesse ingerido um barril de rum. Precisava encontrar suas cópias antes que se tornasse uma presa fácil no meio daquele caos enlouquecido.
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seamusteach · 6 months
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tw: nsfw. nada de mais.
O murmúrio ao pé do ouvido de Seamus atiçou uma chama intensa em seu ímpeto, impelindo-o a se dedicar com afinco às carícias íntimas sobre o corpo de Mortimer. Cada tremer de suas pernas era uma confirmação silenciosa de que, pelo menos ali, Seamus era um mestre. No entanto, seu próprio membro parecia se rebelar, recusando-se a seguir o comando usual. O álcool, antes um aliado, agia como um traidor, deprimindo seu sistema nervoso e minando sua performance. A voz de Lizbeth, entrelaçada com gemidos, era seu catalisador, mas um equívoco abrupto fez com que a sinfonia sensual desmoronasse. Um nome que não era o dele escapou de seus lábios, interrompendo a harmonia que Seamus tentava criar. Os movimentos perderam a cadência, os olhos escuros do pirata buscaram os dela em busca de explicações, sua expressão uma mescla de incredulidade e raiva. O afastamento brusco por parte dela coincidiu com a própria elevação de Seamus, sua face contorcida pela indignação. "Você me chamou do quê?!" A pergunta, enérgica e irritada, ecoou no ar. Não era apenas sobre um equívoco na cama; era sobre ser confundido com um imbecil. "Como é que é?" Os olhos dele fixaram-se em seu próprio membro, agora mais flácido do que nunca, uma visão que o incomodava tanto quanto a confusão dos nomes. "Claro! Como você quer que fique duro me chamando pelo nome de outro?" A retórica afiada era uma recusa obstinada em aceitar qualquer falha, ignorando qualquer explicação ou contexto. Seamus agiu rapidamente, antecipando-se ao movimento de Mortimer em direção ao sutiã, esmagando-o sob o pé antes que ela pudesse alcançá-lo. "Korak, hum? As pessoas sabem que você está gemendo o nome de um fracassado por aí? A sua mãe sabe?" A provocação cortante era um golpe direto à Lizbeth, um lembrete cruel de que Seamus não aceitava nada menos do que ser o único nome em sua mente naquele momento.
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tw: conteúdo sexual
Desmentindo qualquer descrença que apontasse o contrário, Lizbeth encontrava-se completamente envolvida pela lascívia do beijo iniciado por ela, que rapidamente era consumido pelo desejo latente. O mérito do prazer que crescia dentro de si era, em sua totalidade, de Porter, que continuava a incitá-la em suas fantasias, moldando a realidade para satisfazer as vontades dela. Um arfar pesado escapou de seus lábios quando os dígitos adentraram sua calcinha, sentindo o baixo ventre se contrair com o contato quente contra a intimidade. Enquanto os dedos de Tech habilmente trabalhava no estímulo do clitóris, que lançava ondas de regozijo por todo seu corpo e descompassando de vez a respiração, ela continuava a tentar arrancar qualquer reação do membro em sua mão, alternando a cadência e a pressão dos movimentos. Mas nada parecia funcionar. Ávida para alcançar o objetivo que a conduzira até aquele grave equívoco, decidiu focar sua atenção na conquista do próprio prazer, mas sem deixar de retribuir a dedicação feita por ele. Cada vez mais excitada, notando-se progressivamente mais úmida e próxima do fim satisfatório daquela maratona, Mortimer enterrou os lábios no pescoço do rapaz, mergulhando na maciez e na calidez de suas pele com beijos fervorosos e molhados. O poder de sua imaginação era tamanho, que podia sentir o característico perfume de Caleb difundindo-se em suas narinas, inibindo-a rapidamente. ── Isso, continua… ── Murmurou próximo ao ouvido alheio como incentivo, suplicando para que mantivesse o ritmo de suas carícias íntimas, deliciando-se com as ondas de êxtase que se acumulavam dentro de si, próximas a explodirem em um maremoto revolto. Riu baixinho com a exigência feita, entreabrindo os lábios para conceder a ele o seu querer, porém sem encontrar forças para falar. Mas foi através de um gemido baixo que ela recuperou a voz. ── Assim, Korak… ── A alcunha que representava todo seu desejo escorreu suavemente de sua boca, doce feito mel, comunicando-se diretamente com as fantasias que preenchiam seus pensamentos por completo. E essa havia sido sua maldição. Os olhos se arregalaram no momento em que percebeu a confusão que havia cometido, findando de uma só vez qualquer afluxo de prazer que pudesse existir dentro dela. Estava completamente mortificada, sem saber como contornar a situação constritiva. De repente, não conseguia mais respirar, sentindo a mente se enevoar. Precisava de espaço e precisava fugir daquele lugar. ── Sai de cima de mim! ── Vociferou a ordem para ele, sem esperar até que fosse atendida, usando as mãos espalmadas sobre o peitoral alheio para empurrá-lo para longe de si. Quando finalmente viu-se livre da constrição causada pelo contato de sua pele com outrem, colocou-se de pé com um solavanco, mostrando-se aturdida enquanto procurava por suas roupas de maneira efusiva. Não adiantava buscar, seus olhos não enxergavam nada do que havia ali, pois os pensamentos estavam em outro lugar. Impulsivamente, voltou-se para o rapaz de repente. ── Essa… Essa merda que você tem no meio das pernas não funciona, não?! ── Exaltou-se ao perguntar sobre a dificuldade alheia em demonstrar qualquer sinal de excitação em seu membro, que permanecia flácido mesmo depois de seu toque habilidoso e das lamúrias de deleite que se desprenderam de seus lábios; gestos que levariam qualquer pessoa à loucura, assim tentando desviar a atenção do próprio erro, ingenuamente acreditando ser possível que o mesmo passasse despercebido ou fosse ignorado por Seamus após o ataque direto. ── Nunca pensei que fosse bom de cama, mas impotente já é demais. ── Continuou a provocá-lo, quando avistou o sutiã jogado sobre o chão, imediatamente caminhando para alcançá-lo.
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seamusteach · 6 months
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Seamus, desprovido de paciência para sutilezas, não perdia tempo com formalidades, especialmente quando o alvo era a qualidade das bebidas de Wonderland. "Eu sei que bebem já que em todas as festas têm uma barraca as incríveis bebidas de Wonderland." Cada palavra carregava um sarcasmo corrosivo, refletido em seu olhar de desdém e na arrogância que dominava sua expressão. Seamus estava disposto a não ceder um milímetro, mesmo que Seren parecesse ter cutucado uma ferida delicada. "O problema é a qualidade da bebida. Vocês adoram enfeitar demais, criar efeitos malucos e vergonhosos, colocar cores vibrantes em seus drinques, ótimo para festas infantis." Seamus fez questão de destacar o que desprezava naquelas bebidas, apontando suas críticas como um verdadeiro crítico de bar. "Piratas têm bebidas de macho. Forte e intensa. Você não aguentaria uma dose sequer de rum, princesa." A provocação era uma afirmação desafiadora, e Seamus sustentava seu olhar de cima para baixo, com um ar de superioridade que beirava a insolência. A risada de Seamus ao ser chamado de ingênuo era como uma fanfarronice cheia de altivez, enquanto ela falava sobre responsabilidades e liderança. "Eu acho que meu charme salvaria o mundo caso eu assim desejasse." A confiança nas próprias palavras era um traço indelével, um território que poucos se atreveriam a questionar. O rodopio que trouxe Seren de volta aos braços de Seamus era um movimento calculado. O corpo colado ao dela sussurrava insinuações mais eloquentes que as palavras, enquanto Teach continuava provocando com sua língua afiada. "Uma coroa ficaria ótimo em você, mas eu prefiro sem, assim como o restante de suas roupas." O sussurro ao ouvido dela era uma mescla de insolência e interesse, um sorriso atrevido pairando em seus lábios. "Certo. Quais as riquezas de Wonderland? Pedras preciosas? Ouro? Artefatos raros?" A pergunta era uma cortante revelação do verdadeiro interesse de Seamus, uma linguagem que apenas ele compreendia. "Loucura, cores e cogumelos gigantes não valem de muita coisa." O desdém era palpável, seu foco exclusivamente nas riquezas que pudessem torná-lo uma lenda entre os sete mares. "Era mais bonito você aceitar a cabine do capitão e admitir que você que não quer ficar longe de mim." Os dedos pressionando a cintura de Seren denotavam confiança enquanto ele se deleitava na audácia da princesa. "Porque eu consigo tudo o que eu quero." A voz, agora mais grave, os olhos fixos nos dela, e os lábios perigosamente próximos, quase se tocando. "Quer pagar para ver?"
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"E quem disse que em Wonderland nós também não bebemos muito, Seamus? O seu problema, desde a primeira vez que te conheci, é julgar sem antes conhecer." Era nítida a soberba nos hábitos de Seamus, sempre colocando a si mesmo e os seus como os melhores entre todos os outros. No entanto, Seren era uma forte adversária naquele ponto, pois tinha a confiança intacta e não se deixava rebaixar. Acostumou-se com as tentativas da Rainha de Copas em tentar fazer com que a filha da irmã se sentisse mal e não valorizada em Wonderland. Nenhuma delas havia funcionado. Pelo contrário, a aura de Mirana seguia a filha e a fazia ser querida por todos no reino. "Você nunca pensou nisso, não é? Aposto que pensava que poderia resolver tudo apenas jogando seu charme por aí. Oh o quão ingênuo você consegue ser, Teach!" Já tinha a resposta para a sua curiosidade: vaidade. Ele nunca havia considerado tudo o que ser o grande deus das águas implicaria em seus ombros. "Todo mundo quer ser poderoso. Eu mesma mal posso esperar pelo momento que a coroa vai estar na minha cabeça como deveria ser desde o começo. Vou ficar bonita com ela, não acha?" Rodopiou nos braços alheios e piscou cúmplice ao voltar para próximo dele, assim que completou a pergunta. "Mas ser um líder exige responsabilidades. Ainda mais se quer algo grande dessa forma." Havia aprendido com o Coelho Branco e todos os outros membros de Wonderland que ainda tinham memórias da antiga rainha em seu coração como ela agia quando ainda estava com o poder do reino. Seren sabia que teria muito em suas mãos no futuro e precisava agir com prudência de uma rainha. "Uma terra de lunáticos sim, mas que tem muitas riquezas também. Para mim, a loucura é parte do charme. Mas você não tem imaginação, pirata, eu já entendi isso também." Deu de ombros, sem se ofender com a risada alheia. Também não tinha grande atração pelo mar, mas percebia que ele parecia amar aquela natureza. "Gosto do quanto você acha que pode conquistar qualquer garota tão fácil assim, Seamus." Riu divertida, enquanto aproveitava da dança para envolver seus braços ao redor do pescoço alheio e se aproximar. "Tudo bem, um lugar na cabine do capitão seria muito bom. Você vai fazer questão disso, afinal não conseguiria ficar longe." Declarou consigo mesma, maneando a cabeça em concordância. "Mas me diga então, quem garante que você vai conseguir os mares?" Devolveu a pergunta que ele tinha feito antes, segurando os olhos claros nos dele.
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