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#pessoas que se acham muito
giseleportesautora · 2 months
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Não Tenho Tempo Para Ser Tão Sensível
Não Tenho Tempo Para Ser Tão Sensível Eu não tenho tempo para ser tão sensível Para ficar preocupada com o que você pensa de mim Enquanto posto meu sucesso sei que você sofre Sua encheção para mim é desprezível #poema #poesia
Eu não tenho tempo para ser tão sensível Para ficar preocupada com o que você pensa de mim Enquanto posto meu sucesso sei que você sofre Sua encheção para mim é desprezível Essa paixão foi apenas igual a todas que já tive Você veio na hora errada Esse sentimento é algo que não se reprime Dropshipping, afiliação ou criptos, sou o maior valor que existe Não vou mais assistir esse filme de…
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quebraram · 2 months
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Eu queria muito ser escolhido, mas eu sempre sou a última alternativa, a peça que sobra, o disco arranhado que ninguém quer ouvir. Eu só queria não ser deixado de lado ou esquecido sempre que as pessoas acham que não sou importante ou valha um pouco de tempo e atenção. Estou cansado de sempre ser largado como se meus sentimentos e vontades não importassem, é bem triste, na verdade... Porque eu só queria ser a escolha, não a última opção.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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babydoslilo · 6 months
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Entre Rivais
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O que acontece no jogo, fica no jogo. Ou pelo menos tinha sido assim até Harry Styles e Louis Tomlinson, capitães de times rivais, deixarem a competitividade e arrogância influenciar suas atitudes fora do campo.
Talvez não tenha sido uma boa escolha para Tomlinson pressionar o corpo forte na parede. Também não foi muito bem pensado que Styles se viu entre um peitoral másculo e um sofá. 
Em um cenário majoritariamente masculino e homofóbico como o mundo do futebol, não é recomendável que dois jogadores heteros desenvolvam certos tipos de sentimento. 
Bom.. eles terão que lidar com isso.
Essa história contém: Smut gay; Revezamento; Enemies to lovers; Harry um pouco menor que o Louis; Mutual pining (quando as duas pessoas se gostam, mas acham que o outro não está interessado).
Pequeno aviso aos que leram Rivals: vocês vão achar muita semelhança com a oneshot ziam no início, mas essa é a história completa que eu queria fazer quando pensei naquele plot. Boa leitura!!
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I
O apito soou estridente anunciando o início da partida. Seria só mais um jogo comum entre dois times ingleses se não fosse pela competitividade que exalava dos poros dos seus respectivos capitães. 
Apertar as mãos dos seus oponentes poderia ser descrito como o momento mais cortês e amistoso de qualquer esporte, mas também era o mais falso. Os olhos claros se encararam por segundos inteiros e nem um "bom jogo" foi pronunciado, os maxilares rigidamente marcados e o aperto forte em suas mãos deixou claro o quão sério iriam jogar naquela manhã. Assim que se encontraram frente a frente novamente para jogar a moeda e decidir quem iniciaria com a bola, o ar pareceu se tornar mais pesado e o choque entre o azul e vermelho das roupas assim tão próximas poderia soltar faíscas. 
Pela primeira vez durante toda a etapa classificatória das equipes, o sol brilhava forte no céu, fazendo com que os jogadores ficassem suados e cansados ainda mais rápido. A tela verde que era o gramado estava totalmente pintada com pontinhos misturados das cores azul, branco e vermelho dos times e o uniforme preto que acompanhava com velocidade os jogadores para marcar qualquer penalidade no jogo.
O uniforme de Louis era branco com mangas e short azuis, e já estava manchado de terra, suor e grama em poucos minutos da partida. A faixa preta que segurava os fios curtos molhados o irritava com a pressão constante em sua cabeça e ele estava a ponto de arrancar tudo com o nervosismo que sentia a cada minuto que passava sem um maldito gol. Os 15 minutos iniciais do primeiro tempo foram cruciais para determinar o ritmo e seriedade com que os times jogavam, e mesmo que o resultado não fosse eliminar ninguém da competição, era importante se manter em um bom pódio.
Tomlinson, como capitão, seguia correndo o máximo que podia e animando os colegas, incentivando a sempre continuar com as marcações e ataques. Aquele apoio era fundamental e todo mundo podia reconhecer o efeito que tinha uma boa liderança. Do outro lado do estádio, o time rival não tinha a companhia do seu capitão em campo, mas podiam sentir a apreensão e incentivo que o cacheado emanava dos bancos, não conseguindo, no entanto, se manter sentado enquanto os parceiros jogavam, e por isso estava sempre gritando ordens em pé como se fosse o técnico. 
Harry Styles estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e por isso só entraria diretamente para o embate se fosse realmente necessário. Enquanto os colegas conseguissem manter a defesa bem alinhada, as marcações pressionando os adversários e os passes bem feitos, não havia motivos para se desgastar. Essa tática seria útil em não lesionar ainda mais o jogador se ele de fato conseguisse se manter calmo e descansado enquanto não precisava se esforçar, recomendação que realmente não era cumprida ao que as pernas envolta em um short branco se movimentavam ansiosas de um lado para o outro e os braços tatuados não paravam quietos, passando a mão pelos fios castanhos e apontando para o jogo aos gritos em todo segundo. 
O dois times em campo eram muito bons, não dava pra negar, mas assim que Louis fez o passe que foi brilhantemente finalizado por outro atacante, marcando o primeiro gol da partida quase no final do primeiro tempo, a torcida se tornou voraz na arquibancada e Harry sentiu a pressão em seus ouvidos, bem como no estômago. Teria que jogar também. 
Mais uma vez o sílvio longo do apito soou, indicando o final desse tempo, e os dois times se recolheram cada um em seu vestiário. Os técnicos e seus assistentes com prancheta em mãos mostravam desenhos e estratégias que poderiam tomar a seguir, os jogadores ouviam atentos às recomendações e sugeriam trocas e substituições, os massagistas e fisioterapeutas davam uma revisão geral em todos os garotos, aplicando sprays mentolados e fitas adesivas, Kinesio tape, para alívio de dores e possíveis distensões musculares, e os capitães tentavam se concentrar na responsabilidade que estava em suas mãos. 
Quando puderam voltar para o campo, alongando rapidamente o corpo e dando pulinhos para esquentar o sangue, o clima do ambiente parecia ter mudado. Com os capitães e atacantes à postos direcionando os seus, a atmosfera se tornou quente e pesada, o sol contribuindo para tal já que se aproximava do meio-dia, e os olhos quase fechados pela claridade acharam foco um no outro, encarando com determinação o rival do outro lado do campo. Mais uma vez o som estridente fez com que os corpos se movessem com velocidade, estavam todos famintos no segundo tempo, uns querendo se manter na liderança e outros querendo retomar o poder. 
A bola girava nas chuteiras de marcas famosas, o gramado já contava com algumas falhas e a terra se mostrava após quedas e derrapadas em um mesmo local. Os uniformes sujos já estavam se colando aos corpos musculosos e alguns jogadores se sentiam doloridos após tantos empurrões e puxadas que davam e recebiam. No entanto, o embate pessoal entre Tomlinson e Styles não tinha acontecido com tanta ênfase até que o calçado com o número 28 estampado conseguiu domínio total da bola, driblando a defesa dos outros com agilidade e se aproximando perigosamente do gol. 
Foi nesse momento, quando estava quase lá, de cara com o goleiro adversário e a área livre, que Louis sentiu um corpo forte e poucos centímetros mais baixo colar ao seu com dureza, uma mão agarrou firme a barra da sua camisa e um peito largo fez pressão em suas costas enquanto pernas ágeis trabalhavam para tentar tomar a bola. 
O maior tentou se livrar do agarre com os cotovelos, mas não conseguiu. Tentou jogar a pélvis para trás para ganhar mais distância entre o quadril do outro e o seu, o que também afastaria ele da bola disputada, mas o homem insistia em lhe encoxar, não se afastando um centímetro sequer. A confusão de corpos estava tão intensa que o juiz viu a necessidade de parar o jogo, dando um pequeno aviso de que aquilo não era dança de salão para estarem colados, e assim que Louis virou para ver quem estava lhe marcando daquela forma, seu sangue ferveu. 
O cacheado respirava com dificuldade enquanto seus olhos ferozes encaravam os azuis do outro, as mãos que estavam apoiadas na cintura alheia subiram em rendição quando o maior se encheu de uma adrenalina e raiva tão grande que mal viu a hora em que o corpo agiu sozinho e foi de encontro ao que estava em frente. As mãos grandes também tatuadas agarraram o uniforme vermelho e Harry sentiu seus pés levantarem involuntariamente pela força, os narizes quase se esbarraram com a proximidade que tinham tomado naquela confusão que pareceu durar minutos, mas, em verdade, durou segundos antes de diversos jogadores virem afastá-los. 
Eram vozes muito graves falando todos ao mesmo tempo, muitos sotaques diferentes de uma só vez e não dava para entender uma palavra sequer, a única coisa que estava em foco eram as feições raivosas e cheia de promessas silenciosas que eles trocaram pouco antes de um cartão amarelo ser levantado em direção ao de uniforme azul. 
O jogo seguiu acirrado, mais marcações pesadas ocorreram entre os dois e sempre pareciam mais violentas do que as demais. Uniformes eram esticados ao ponto de quase rasgarem, os músculos das pernas já estavam doloridos após tantos empurrões e rasteiras, shorts amassados e levantados depois de tanto contato e um certo volume compondo toda essa bagunça. Era normal de acontecer em partidas de futebol por conta de todo atrito entre os jogadores, então ninguém se importou muito com isso. 
O relógio mostrou que faltavam apenas 7 minutos dos acréscimos para o jogo terminar quando o time que estava em desvantagem marcou gol. A torcida cada vez mais barulhenta nos minutos finais, a ansiedade estampada na cara de cada um presente no estádio, vaias e gritos de guerra se confundiam na acústica local, jogadores mancavam cansados e doloridos pelo tempo em campo quando o apito soou pela última vez. 
Jogo encerrado, placar empatado. 
II
Após todo jogo era comum que rolasse uma after party com todos os jogadores dos times que competiram no dia, além disso várias modelos eram convidadas para embelezar a festa e outros artistas em geral não ficavam de fora. Era uma ótima oportunidade de confraternizar com outras celebridades, conhecer novas pessoas, arriscar uma noite casual ou simplesmente curtir como se fossem anônimos. 
– Que honra ter a sua preciosa presença nos agraciando essa noite senhor Alex, já estava me convencendo que tinha esquecido dos seus velhos amigos. – a voz de Louis saiu brincalhona enquanto conversava com Alex Turner. 
Eles se conheciam desde a adolescência, costumavam dividir baseados e andar de skate nas ruas mais esquisitas de Londres. Mas a vida seguiu e os caminhos se tornaram distantes assim que um olheiro levou Louis para a França para jogar em seu primeiro clube pouco antes de completar 18 anos e quando finalmente fechou contrato com o grande time inglês, Chelsea, e pôde voltar para casa, soube que seu antigo companheiro tinha dado sorte com a pequena banda de garagem e estava tentando a vida de artista nos Estados Unidos.
– Seu senso de humor não mudou nadinha, Louis. É muito bom te ver novamente, cara. – um sorriso torto estampou os lábios finos do cantor. – Ah! Deixa eu te apresentar uma pessoa.. – ele passou os olhos castanhos em volta de onde estavam até finalmente achar quem procurava. Acenou com as mãos e Louis acompanhou o belo homem que caminhava em sua direção. – Esse é Victor Nunez, meu acompanhante essa noite.
O rapaz era genuinamente bonito, Louis pensava nunca ter visto alguém com o rosto tão simétrico e anguloso dessa forma. Ele tinha o corpo alto e músculos em todos os lugares certos, diversas tatuagens que cobriam os braços, um estilo de roupas exóticas e invejáveis ao mesmo tempo e caminhava como se pudesse pisar em nuvens com suas botas de salto. 
– Eu sou Louis, muito prazer. – apertou em um cumprimento educado os dedos esguios com unhas pintadas do outro. – Não me leve a mal, mas você é modelo? Acho que combinaria muito com você, deveria tentar. 
– Sim, ele é, Tomlinson. Obrigado pelo elogio sutil ao meu parceiro, muito gentil da sua parte. – a voz de Alex cortou qualquer tentativa de fala do acompanhante e Louis virou o rosto em confusão para encarar o amigo. 
Os olhos castanhos dele estavam fuzilando as mãos ainda unidas e Tomlinson tratou de separar. Não entendia o que estava rolando entre os dois, mas não queria atrapalhar.
– Bom, Alex… eu posso falar por mim mesmo. – o modelo deu um sorriso pontual para o homem ao seu lado e voltou a olhar para o jogador, suavizando a expressão. – Obrigado, Louis. 
– Certo.. eu vou falar com os caras do time, mas aproveitem a noite. Depois a gente se vê, mate. – o jogador se despediu dos outros dois e saiu o mais rápido possível, não querendo ouvir a discussão entre dentes que pareceu começar ali. Estranho.
Louis tentou se misturar entre as rodinhas de conversa que estavam formadas, nenhum assunto lhe prendendo a atenção por completo. Tinha um sentimento que espreitava a superfície da sua pele sempre que ficava alguns minutos disperso, o cérebro se esforçando para encontrar da onde isso vinha, mas sem sucesso. 
Ele se sentia esquisito desde o jogo pela manhã. Geralmente no final do dia toda a adrenalina e tensão já teria ido embora depois do banho relaxante e sessão de massagem que era seu ritual obrigatório após cada partida, porém tinha algo diferente dessa vez. Tomlinson podia sentir sua nuca queimando e os pelos dos braços arrepiados, como se o corpo estivesse em alerta e não conseguisse descansar.  
Era estranho porque nenhuma confusão ou briga em campo era levada para a vida real, o ditado "o que acontece na partida, fica na partida" era seguido à risca, então o momento de confraternização posterior servia para acalmar os ânimos, reforçar a amizade entre jogadores de times rivais, desopilar do estresse diário com álcool e outras drogas, além de consolar quem tivesse perdido. Pelo menos estava sendo assim para todos os outros. 
No entanto, Louis e Harry ainda guardavam uma certa frustração e irritação mesmo após horas do término do jogo, o que até então era desconhecido por eles. Enquanto todos os colegas conversavam, riam e bebiam juntos, já nem lembrando do placar do jogo ou que no próximo mês iriam se enfrentar em campo novamente, eles fizeram questão de se manterem distantes, sendo ligados apenas pelo olhar duro que quase não desviava. Os olhos azuis de Tomlinson estavam tentando decifrar o que os esverdeados pensavam ao lhe fitar com tanta intensidade, fazendo o músculo dos braços fortes tensionar quando o cacheado levou o copo de bebida até os lábios grossos ainda com o foco sobre si. 
Os fios de cabelo lisos e molhados pelo recente banho do maior contribuíam para a sensação de calafrio que arrepiava todo o corpo, ao passo que as mãos se fecharam em punhos, sentindo o sangue quente pulsar nas veias saltadas e uma vontade absurda de segurar ou bater em alguma coisa. Não era normal tanta tensão vibrando pelo corpo por conta de uma situação comum de acontecer no trabalho que tinha, mas pareceu um sinal do destino quando Harry, que estava do outro lado do grande salão e aparentemente havia cansado desse jogo de encaradas raivosas que eles tinham entrado, largou o copo que segurava em cima de um balcão qualquer e, deixando uma espécie de desafio para trás, seguiu rumo a um corredor próximo à saída. 
O maior não precisou pensar nem por um minuto antes de seguir o rastro do perfume marcante que o outro deixou, não se importando em despedir-se dos colegas que estavam em sua volta. Talvez não tenha sido uma boa ideia, e ele só teve essa percepção quando sentiu o impacto das suas costas batendo contra o concreto da parede assim que dobrou um dos corredores mais afastados e escuros do local. 
Era tarde demais. 
– Oh, porra. Qual é seu problema comigo, cara? – Louis falou, sentindo sua cabeça ser forçada contra a parede e os punhos em sua camisa limitando a respiração. – Me larga!
– O meu problema com você? Você só pode estar brincando! – A respiração quente e descompassada de Harry batia no queixo do outro ao que ele gritava raivoso, se aproximando cada vez mais. – Tava me provocando a porra do jogo inteiro, fazendo questão de se esfregar em mim quando eu estava só fazendo o meu trabalho de marcação, e agora me segue até aqui pra quê? – encostou a testa contra a dele, o nariz amassando o do outro com a força que ele colocava na ação e os lábios rasparam quando ele continuou. – Qual a porra do seu problema? 
Louis sentia as respirações colidindo uma na outra pela proximidade, o sangue pulsando nas têmporas e a pupila dilatando quando o instinto falou mais alto e ele se viu tomando impulso com as mãos firmes na cintura fina do menor, empurrando-o com força contra o outro lado do corredor. Não foi uma escolha racional e eles só notaram o que de fato estavam fazendo quando uma mordida mais forte foi dada nos lábios grossos de Harry e devolvida na mesma intensidade. O beijo que trocavam era doloroso, faminto e puramente sexual.
Não existia delicadeza na troca de saliva, muito menos na maneira que as barbas arranhavam os dois rostos na mesma medida, deixando a pele por baixo vermelha e sensível, e também não havia delicadeza nas mãos que puxavam os fios lisinhos ou nas outras que apertavam as costas e cintura do menor. O gosto amargo do álcool que deixava resquício nas línguas só contribuía para que ambos sentissem o corpo mais receptivo, aceso, e a mente embaçada, sem foco. 
O tecido da camisa do cacheado estava sofrendo com os puxões e amassos que as mãos firmes de Louis deixavam por todo o peitoral e costas, descontando ali toda a frustração de estar desse jeito por um jogador rival. Não passaram muito tempo naquela bagunça de grunhidos graves e respirações pesadas entre os beijos e mordidas, numa disputa não muito silenciosa para ver quem dominava melhor ou por mais tempo, pois assim que a mão direita do maior foi em direção ao pau de Harry em um aperto forte, as mãos deste fincaram todos os dígitos na carne macia da bunda de Louis. 
Precisaram separar os lábios para ofegar em conjunto, ambos com as pupilas dilatadas e contornos visíveis em suas calças. 
Sem nenhuma palavra proferida em voz alta, saíram aos tropeços pelo corredor em direção a uma das portas que tinha ali. Pareciam incapazes de tirar as mãos um do outro e bastou a porta ser trancada por dentro, assim que encontraram um cômodo disponível, para as peças de roupas serem puxadas e tiradas da forma mais rápida possível. Harry não mediu forças quando pressionou o outro corpo na porta trancada, aproveitando para subir pelas costas largas o tecido fino da camisa que ele usava, e logo que Louis se viu livre daquele tecido, tratou de inverter as posições, trocando de lugar e abrindo sem muito cuidado a camisa social que Styles usava, não se importando realmente com os botões que acabaram voando pela força utilizada.
À medida que a pele pálida e completamente cheia de tatuagens ia se mostrando, o maior passou a deixar beijos molhados e mordidas. O primeiro alvo foi o pescoço de Harry, onde o amargo do perfume tomou conta da língua quente de Louis, trazendo um erotismo e ardência que nenhum deles tinha experimentado com os aromas adocicados anteriores.
Depois ele seguiu para o tronco, tentando manchar a pele com chupões e mordidas mais fortes, uma clara competição com a tinta preta que era abundante naquele local. A boca atrevida foi rápida em descer até o cós da calça de alfaiataria que Harry usava, os olhos azuis do maior encarando com curiosidade a espécie de folhagem desenhada no fim do abdômen definido.
Eles não pensaram muito ao tirar com agilidade os tecidos que faltavam para deixar aquele corpo estonteante totalmente despido, ambos descobrindo o quão bem podiam trabalhar juntos. No entanto, antes que Louis pudesse aproximar mais uma vez os lábios da pele quente que pulsava totalmente rígida, o menor pôs as mãos nos cabelos castanhos, segurando com força o suficiente para que o outro ficasse de pé mais uma vez e cambaleasse para trás, seguindo à contra gosto o comando silencioso que lhe foi dado. 
A sala que eles estavam não era muito grande e tinha apenas uma mesa de canto com um aparador de bebidas e copos, duas poltronas próximas uma da outra e um sofá de couro marrom claro ao centro. Parecia uma espécie mais informal de escritório ou sala para pequenas reuniões. Esse ambiente só ficou realmente claro para os homens que estavam tão absortos no que estavam fazendo para dar uma olhada geral, quando Louis sentiu seus calcanhares baterem em um material geladinho e liso, claramente o móvel de couro. 
E ele estaria sentado e à mercê do outro se sua mobilidade não fosse boa o suficiente para inverter de novo o jogo e derrubar o cacheado bem no centro. Harry estava agora nu, jogado no sofá e totalmente disponível para o que quisesse fazer. Foi com isso em mente que o maior não perdeu tempo e logo estava com as mãos firmes na cintura fina, pressionando o quadril alheio com força, e direcionando seus lábios e língua até a carne tenra e pesada da ereção em sua frente.
– Oh, merda! – Harry gemeu contra a própria vontade assim que seu pau foi abrigado por um calor quase opressivo. A única reação que seu corpo foi capaz de tomar naquele momento era fincar as pernas no estofado e segurar com firmeza o cabelo do outro.
Não era romântico, nem delicado. Parecia quase punitiva a forma como os lábios cheios de Louis desciam e subiam sem trégua, famintos e quase sem controle, deixando a aspereza da barba marcar a pele pálida sempre que descia até a base, olhando para cima como se desafiasse o outro a reclamar. O maior era rápido, não perdeu tempo com sutilezas ou preliminares e o primeiro contato já foi intenso e quase doloroso, ocupando toda a boca e se divertindo com o chiado que Styles soltou por entre os dentes.
O menor tentou algumas vezes fazer com que Louis o deixasse respirar um pouco, aquele aperto em seu membro em conjunto com os olhos raivosos lhe deixavam no limite, mas o outro não se importava, nem queria ceder. Foi por isso que, sentindo o momento em que um acúmulo de saliva escorreu de propósito pelas bolas até chegar em sua entrada, ele fechou os punhos de maneira dolorosa na cabeça alheia e passou a estocar com força contra a garganta, sentindo a glande bater ritmadamente bem no fundo. 
De sobrancelhas franzidas e olhos lacrimejantes pelos pequenos engasgos, Tomlinson não iria desistir. Esses momentos de intimidade geralmente não traziam à superfície seu lado mais competitivo e irracional, mas o outro jogador parecia ter o segredo para lhe deixar assim. 
Logo os dedos largos passaram a se esgueirar pela bagunça molhada que a própria saliva tinha deixado no corpo do menor, conseguindo penetrar aos poucos a entradinha minúscula e tensa mesmo com o balanço das estocadas que Harry não dava intervalos e vencendo com muito custo a resistência dos músculos que pareciam estar travados por pura provocação.
– Que filho da put- porra. – a respiração ficou presa na garganta assim que foi preenchido por dois dedos. – Não pense que você vai me foder. Isso não aconteceria nem nos seus melhores sonhos.  
O nariz que estava colado em sua virilha soltou um arzinho em deboche e a cabecinha sensível do seu pau pulsou com a vibração da garganta que lhe acomodava tão bem. Os jogadores se encararam mais uma vez em desafio antes de Harry retomar as estocadas com ainda mais agressividade, pouco se importando se isso poderia machucar ou esgotar a voz do outro quando acabassem. 
Ele também não pensou muito que, assim como ele poderia sempre ir mais forte e mais fundo naquela boquinha, o outro teria muito prazer em revidar suas ações. 
Cada maldita estocada que dava na cavidade quente e babada era seguida por uma pressão dentro de si. A ardência de ter aqueles dedos se movimentando com rapidez e sem muito cuidado na sua entrada, acertando aquele pontinho que deixava a visão escura, somado à pressão que por minutos assolava seu membro, não restavam opções para Harry senão deixar os músculos das pernas cansadas finalmente relaxarem e se render ao orgasmo.
Sem nenhum aviso, Louis sentiu um líquido quente e espesso jorrar por sua garganta, o fazendo tossir e se engasgar um pouco pela surpresa. Os músculos em volta dos seus dedos apertaram uma última vez antes de relaxarem completamente, os joelhos alheios caíram afastados e o rapaz parecia tremer um pouco quando ele tirou a extensão quase flácida da boca e passou a limpar as poucas lágrimas que tinham escorrido e a porra branquinha que escapou pelo canto dos lábios. A pupila completamente dilatada completava a bagunça do seu rosto e o pau rígido e dolorido quase furava o tecido fino do jeans que ainda vestia. 
O cacheado parecia completamente fodido enquanto tinha as mãos acima da cabeça e tentava recuperar o fôlego, ainda meio desnorteado pelo recente orgasmo e muito desatento para reparar no outro corpo que exalava uma tensão absurda enquanto se despia completamente com todos os músculos rígidos como pedra. Pela feição determinada, não parecia que ele realmente queria fazer aquilo, era mais como se ele precisasse e não conseguisse controlar. A cada passo mais próximo do corpo quente e relaxado no sofá, o rosto se fechava ainda mais e a extensão grande e rubra latejava. 
– Ei! O que você pensa que tá fazendo? – o cacheado se forçou a abrir os olhos repentinamente e apoiou o antebraço no sofá, levantando o corpo o suficiente para ver o que o outro pretendia após agarrar os tornozelos de Harry e se enfiar entre as pernas abertas dele. 
– Só.. cala a boca, tá? Eu- porra, eu preciso te foder agora. Então você vai fazer o favor de usar essa sua linda boquinha só pra gemer, entendeu? – A voz saiu grave e Louis pôde sentir a garganta arranhando, a primeira consequência da noite que ele teria que lidar. 
– O que? Você só pode estar louco – Harry riu surpreso e tentou afastar o próprio corpo para trás. Mas o riso morreu e os olhos claros se tornaram bem abertos assim que sentiu ser puxado pelas pernas e uma extensão grossa e rígida colidiu consigo. – Não. Não..  Eu disse não! Porra- Tomlinson, olha, você não pode-
– Mas que caralho! – O resmungo saiu dos lábios inchados ao mesmo tempo que um estalo fez eco no cômodo. Louis não percebeu em que momento sua mão saiu dos quadris magros de Harry e colidiu com o rosto dele. 
A palma da mão latejou, parecia que diversos alfinetes estavam sendo espetados ali e o maior só podia imaginar qual era a sensação que o outro estava sentindo na pele que rapidamente se tornava vermelha. A garganta secou, ele não sabia o que fazer e nem se tinha quebrado o clima com isso e talvez Harry considerasse um erro. Bom.. As dúvidas foram sanadas assim que viu o pau do outro, que estava quase flácido, tomar vida novamente. 
Até Styles parecia surpreso com a reação do próprio corpo, mas logo dispersou o transe que tinha entrado e agarrou com firmeza o pescoço alheio, forçando os dedos na nuca até ter a outra face contra a sua. Olhos nos olhos, eles se encaravam com raiva, determinação, desafio e algo a mais.
– Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa? – a voz raivosa e debochada era um contraponto aos olhos brilhantes que, impacientes, pareciam implorar.  
– Você quer tanto meu pau em você que está tão nervoso assim? – um riso em escárnio escapou dos lábios que, mesmo com a voz estranha, tinham um poder gigante sobre o corpo do outro. 
Louis finalmente cansou do joguinho de provocações e se rendeu ao que tanto queria. Levou a mão até sua ereção há tempos dolorida e sensível pela falta de contato, fechou os dedos ao redor e movimentou o punho para cima e para baixo algumas vezes, observando como os lábios bem desenhados de Styles se abriram, os olhos seguindo com atenção cada centímetro que era coberto para depois aparecer novamente. 
Não durou muito tempo, no entanto, e Harry acompanhou quando a pontinha brilhante e avermelhada tomou lugar no centro das suas pernas, sumindo até que ele sentisse uma pressão lhe empurrar. As bordas, antes molhadas, não estavam colaborando dessa vez. O tamanho do membro não se comparava com os dedos que lhe abriram e ele sentiu o estômago gelar com essa realização, ansioso. 
– Cospe. – levantou os olhos vidrados ao ouvir a voz ríspida dar o comando e uma mão ser estendida em sua frente. Harry realmente queria rebater, mas o corpo não pareceu concordar com essa vontade e quando se viu já estava acumulando o máximo de saliva que podia na ponta da língua e deixando escorrer pelos lábios. 
Ele não tinha desviado o olhar das orbes alheias e por isso se sentiu satisfeito quando viu a expressão de Louis endurecer enquanto o líquido transparente ainda fazia ligação entre sua boca e aqueles dedos que já estiveram tanto dentro de si, quanto contra seu rosto. Era interessante saber que podia causar sentimentos tão conflitantes no outro, como se a raiva entre eles fosse tanta que precisavam foder para finalmente seguirem em frente. 
Ambos ainda tinham a atenção um do outro quando Louis pressionou mais uma vez a glande naquele aperto sufocante, forçando toda a resistência até que Harry se sentiu cheio. Empalado talvez fosse mais fiel ao sentimento. Ele estava estático, esperando que em algum momento pudesse relaxar o corpo inteiro e aproveitar. No entanto, não parecia que aconteceria em breve e isso o irritou. 
– Caralho! Porra! Eu te odeio tanto, merda. – respirava ofegante e estava a um passo de desistir. 
– Então quer dizer que o querido capitão de um dos maiores times da Europa não pode aguentar uma simples foda? Você é patético, sinceramente..  Eu esperava mais.
Ouvir isso foi um pouco agridoce para Harry. Ele não queria se importar com que o outro pensava dele, mas ao mesmo tempo a fala mexeu com seu ego. Ele não simpatizava com esse específico jogador, mas não queria desistir agora. Ele não gostava de se sentir inferior, mas seu pau expeliu uma quantidade significativa de pré porra.
Com os olhos fuzilando o outro, o menor respirou fundo algumas vezes, aproveitando para descontar a frustração da dor que sentia com as pontas dos dedos que marcavam os ombros e costas largas de Louis. E assim que relaxou o suficiente para que ele pudesse se movimentar, não dava para voltar atrás. 
O ritmo não foi intenso de início como era esperado apenas por se tratar deles dois. Na verdade, a junção do aperto doloroso que a extensão de Louis sofria somado à própria vontade dele de fazer com que outro se sentisse ainda mais desesperado e frustrado, só o fazia retardar as estocadas, deslizando para fora numa lentidão enlouquecedora, como se precisasse sentir todos os malditos centímetros com detalhe, para logo depois brincar com a ponta gorda da cabecinha, deixando apenas ela em contato com a pele do outro que tremia em impaciência. 
Ele fez isso uma, duas.. talvez cinco vezes antes que Harry surtasse com a provocação. 
A destra agarrou com força uma das nádegas firmes do maior e a outra mão se ocupou em rodear o pescoço lisinho, trazendo finalmente um contato que não fosse extremamente calculado e sufocante. O cacheado puxou aquela carne macia em um só impulso e gemeu aliviado com todo o pau de Louis dentro de si. A mão que estava no pescoço trouxe o rosto corado e suado dele para próximo do seu, os lábios grossinhos esbarrando com as respirações enquanto o polegar e indicador afundavam as bochechas barbadas. 
– É melhor você fazer essa porra direito antes que eu me arrependa, tá me ouvindo? – Harry rosnou com as bocas ainda em contato e deixou uma mordida forte no lábio inferior de Louis. 
– Lembre que foi você quem pediu, princesa. – jogou no ar com um sorriso maldoso e logo Styles sentiu seu fôlego ir embora. 
As estocadas se tornaram firmes e certeiras, pareciam saber exatamente onde mirar, lhe deixando totalmente zonzo e sem direção. Não ajudava com sua tentativa de preservar a dignidade o fato de que as mãos grandes e pesadas insistiam em segurar suas coxas ao redor do quadril que lhe empurrava sem parar e, quando não estavam deixando a marca dos dedos ali pelo aperto, estavam subindo em direção ao rosto, alcançando uma distância moderada antes de descer a palma na pele corada. 
Eram nesses momentos que o menor se sentia mortificado após gemidos saírem altos sem autorização por seus lábios. Sentia a bochecha quente dos dois lados, todo o local ardia e pinicava, mas a sensação parecia lhe deixar flutuando. Estava tonto e sobrecarregado, não tinha certeza se seus olhos estavam abertos ou não, só conseguia focar no peso sobre si, na face latejando sem parar e em sua entrada totalmente preenchida. 
Em algum momento seus dedos fizeram caminho até os próprios lábios que soltavam murmúrios confusos e ininteligíveis, ocupando espaço ali por alguns segundos e resgatando toda a saliva que conseguiu. Logo em seguida, com a ponta dos dedos lambuzadas e escorregadias, ousou em aproveitar que o outro estava concentrado em acabar consigo e arrumou a posição para conseguir o que queria. Ele estava tão sobrecarregado que precisava descontar de alguma forma e arranhar a pele bronzeada ou morder os lábios macios de Tomlinson já não parecia ser o suficiente.
– Oh, porra! Hm.. – Louis gemeu surpreso ao sentir os dígitos gelados em sua entrada, estranhando um pouco o desconforto de ser alargado ainda que minimamente, mas seria hipocrisia pedir para que o outro retirasse os dedos de si enquanto ele próprio afundava com brutalidade o pau naquela bundinha de Harry. Então ele não iria negar. 
Era um pouco estranho e desconfortável para ele. Na verdade, toda essa situação com o outro jogador era completamente estranha e surreal. 
Tomlinson nunca imaginou que teria Styles abaixo de si, tão entregue e corado, parecendo mais macio a cada gemido que escapava pelos lábios agora inchados e com o rosto completamente vermelho e marcado. Eles deveriam se preocupar com essas marcas se não quiserem levantar suspeitas, mas os olhos verdes que pareciam espelhos de tão brilhantes ao revirar as orbes não pareciam sequer cogitar se preocupar com isso naquele momento. 
Enquanto Harry parecia estar fora de órbita, soltando gemidos cada vez mais altos e manhosos sem pensar em quem poderia ouvir do lado de fora, Louis parecia estar fora de si. Os olhos, em vez de possuírem um brilho bonito e sensual como no outro, revelavam um brilho que escurecia a feição, o deixava feroz, como se estivesse em conflito com uma besta dentro de si e não havia chance do lado de fora ganhar. 
Não era arrependimento, no entanto. Estava mais para fome e revelação. 
Ele nunca teve a experiência de ter outro homem sob si e no momento isso só parecia certo demais. O sentimento era de que perdeu muito tempo sem aproveitar de um corpo forte gemendo e implorando pelo seu pau, a voz grave deixando todos os pelos do corpo arrepiados, sabendo que poderia reduzir à lágrimas outro cara, que seria tão viril quanto possível para a sociedade . 
Assim que o pensamento se realizou e Louis notou pequenos caminhos molhados na face de Harry, ele percebeu como seu corpo, sozinho, estava empenhado em tirar tudo o que pudesse daquele momento. O quadril ia forte e rápido, acertando a próstata do outro em quase todas as estocadas, as mãos estavam segurando os joelhos do cacheado o mais afastado possível um do outro e a visão dali de cima era surreal. 
Styles já tinha há muito fechado os olhos e se rendido, ainda tinha uma das mãos apoiadas na carne farta e dois dedos que lutavam para permanecerem quentinhos dentro da entrada alheia, mesmo que só tivesse conseguido deixar que as pontas dos dígitos ficassem ali sem que ele precisasse se esforçar para alcançar mais profundidade. Ele estava fodido demais para esse trabalho. A outra mão estava na própria ereção que descansava sobre a barriga lisinha, deixando uma bagunça pegajosa e molhada pela pele tatuada e ele sequer sabia em que momento o cérebro deixou de registrar o que acontecia com o próprio corpo. Harry gozou em algum momento entre os tapas no rosto, mãos marcando as coxas, estocadas brutas e olhos azuis lhe enlouquecendo. Era impossível para ele precisar o tempo, estava tudo uma bagunça. 
Mas aparentemente seu corpo ainda estava sensível o suficiente para perceber o segundo exato em que seus ouvidos captaram um gemido sôfrego mais alto, seu tronco sentiu um peso extra repentinamente jogado sobre si e sua entrada vazou com a porra quentinha, lhe deixando melado por dentro e por fora.
Harry não teve coragem de abrir os olhos e realizar que eles realmente fizeram isso. Louis sentiu que o outro tentava controlar a respiração abaixo de si e não tinha intenção de conversar sobre o que aconteceu agora. Porra.
Com os olhos firmemente fechados e pernas bambas, o cacheado só deu falta de um corpo quente em cima do seu quando um arrepio subiu pela pele descoberta, o vento frio marcando presença agora que não tinha nada lhe aquecendo. Não tinha barulhos no ambiente, nenhum farfalhar de roupas ou passos. Quanto tempo ele passou tentando fingir que nada tinha acontecido?
Finalmente ele reuniu coragem para lidar com a situação feito um adulto responsável pelas próprias atitudes e abriu os olhos. Não tinha ninguém ali, estava sozinho. 
III
No dia seguinte, Louis estava com uma ressaca infernal e muita dor de cabeça. As memórias da noite anterior não estavam muito claras desde o momento em que ele deixou o corpo tenso do outro jogador no sofá e saiu às pressas de volta pro mezanino da festa, pediu duas doses de alguma bebida muito forte e não lembra de ter parado apenas nelas. 
Ele não costumava ser um babaca com suas parceiras casuais, na verdade ele se considerava um ficante bem responsável emocionalmente. Nunca deixava elas sozinhas após fodê-las como fez com Harry.
Mas.. tudo com o cacheado foi tão repentino e intenso, o corpo de Louis reconheceu que vinha ansiando isso por um longo tempo, ele nunca se deixou ser tão rude com os corpos pequenos e femininos outras vezes, ele nunca tinha deixado o impulso o dominar, e ver como podia ser agressivo com outro homem, de uma maneira que não sabia querer ser, lhe assustou pra caralho. Além de todo esse choque sobre o próprio comportamento, ainda tinha um outro lado para lidar.
Enquanto eles estavam trabalhando juntos em prol do prazer, não parecia que havia nada errado. Mas assim que ambos gozaram e a realidade pareceu vir à tona, sentir o corpo de Harry cada vez mais petrificado, tenso e aparentemente arrependido não era o que Louis estava esperando. O cara estava todo mole e derretido embaixo dele em um momento e no minuto seguinte tinha as pálpebras fechadas com força, lábios franzidos e parecia implorar para que o corpo em cima dele sumisse. 
Foi um banho de água fria. 
Louis até pensou, enquanto virava copos e mais copos no bar, que preferia esquecer esse dia inteiro. Mas ao levantar na própria cama, sem saber exatamente quem tinha o ajudado a chegar em casa, e ao olhar para o espelho do outro lado do cômodo, vendo o corpo bronzeado e dolorido com listras vermelhas e círculos arroxeados manchando a pele, percebeu que dificilmente conseguiria esquecer. 
Ele tentou seguir a rotina normalmente, rezando para que ninguém do clube tivesse notado algo na festa e para que nenhum blog de fofoca tivesse postado algo com seu nome. Por incrível que pareça, tudo estava normal. Louis compareceu aos treinos pelo resto da semana, os assuntos com o pessoal do time pareciam os mesmos de sempre, os olhares de zombaria pelas costas marcadas não pareciam diferentes de quando ele aparecia assim após um dos vários encontros com as antigas ficantes, nenhuma desconfiança sobre um jogador adversário específico. 
Mas apesar de não haver nenhum boato envolvendo o nome do cacheado, Tomlinson não conseguia tirar os olhos verdes e o corpo pálido da cabeça. Podia ser uma fixação completamente normal para um cara que teve seu primeiro homem, só que a forma como os dedos vibravam em ânsia para tocar na pele macia novamente, além da maneira que a concentração parecia cada vez mais dispersa em momentos que não deveria tirar a atenção das orientações do treinador, por exemplo, ou da bola que foi facilmente tomada dos seus pés, e, ainda, a forma como uma angústia subia pelo estômago antes de dormir, lembrando de como os olhos verdes foram escondidos de si pouco depois dele ter uma das melhores experiências da vida.. isso definitivamente não era normal. 
E Harry.. Harry estava uma bagunça.
Depois de abrir os olhos e se pegar sozinho e usado, um frio se alojou por toda a espinha. Foi difícil levantar dali, não apenas pelas dores em todo o corpo, mas porque ele se sentia pequeno e frágil. Ainda assim, reuniu o pouco de dignidade que lhe restava, se é que havia algum resquício ainda, e juntou as roupas, se martirizando um pouco sobre a aparência desgrenhada da blusa sem botões e implorando às divindades para que todos da festa já estivessem bêbados o suficiente a ponto de não notar o estado deplorável dele. 
Assim que deu um jeito na aparência das roupas, fingindo que era comum sair por aí com o peito exposto e a blusa social completamente aberta sobre os ombros, ele se esgueirou pelo corredor quase vazio até encontrar um banheiro. Deplorável era um elogio perto de como ele se sentiu assim que a luz clareou a visão e ele se viu no espelho. 
Definitivamente não dava para se deixar ser visto dessa forma. Os cabelos pareciam nunca ter visto um pente, totalmente embolados, o torso pálido parecia uma tela abstrata com tantas manchas em tons diferentes de vermelho, os olhos ainda guardavam um certo brilho e o rosto tinha marcas bem delineadas pelos diversos tapas que ganhou. Porra. Ele parecia bem fodido. 
Demorou alguns minutos até ele se recompor do choque inicial ao se ver assim e quando se convenceu a não surtar em um local cheio de pessoas, ele caminhou em passos rápidos e com a cabeça baixa até a saída dos fundos. Nem cogitou se despedir dos colegas e conhecidos, só focou em chamar um uber o mais rápido que pôde e finalmente desabar na própria cama. Com sorte esse dia não teria acontecido de verdade e seria só mais um pesadelo estranho como os que ele imagina ser um super herói ou uma donzela da Idade Média.
Ele não teve sorte. 
Isso ficava cada vez mais claro quando ele teve que dar uma desculpa esfarrapada, esperando ser convincente o suficiente, para o técnico do time por ter faltado três dias seguidos de treino. Não era prudente se ausentar quando estava tão perto do próximo jogo, mas Harry não podia simplesmente aparecer publicamente com cinco dedos tatuados em cada lado da face, isso seria humilhante e revelador demais.
Infelizmente os dias em casa não foram exatamente de descanso. O cérebro se manteve ocupado demais em repetir muitas e muitas vezes tudo o que aconteceu entre ele e Louis desde o início do outro dia. O cacheado estava com problemas para seguir em frente sobre isso e esquecer o outro jogador, na verdade parecia que o corpo não queria esquecer e ele se via excitado e sensível sempre que os pensamentos lhe levavam de volta ao momento, e isso acontecia com mais frequência do que ele estava disposto a admitir. 
Quando achou que estava suficientemente decente para voltar à vida em sociedade, Harry tentou ocupar a cabeça com tudo que não lhe causasse gatilhos sobre o maior. Isso era uma tarefa muito difícil quando o próprio trabalho e uniformes suados lhe remetiam ao outro jogador, quando os corpos molhados no vestiário pareciam demais um corpo bronzeado que ele conheceu muito mais que qualquer outro, quando olhava no espelho em casa e já sentia falta das manchas cobrindo a própria pele, mesmo que elas ainda não tivessem sumido completamente. 
°°°°°
–  Tá tudo bem, filho? Você tá nervoso com o jogo de hoje? – Harry ouviu a voz carinhosa da mulher. 
Geórgia trabalhava em sua casa desde que Harry se entende por gente e cuidava dele como uma mãe faria. Por isso que ele fez questão de levá-la consigo para todas as cidades que mudava por conta do trabalho, pelo menos facilitava o fato de o marido da senhora já tinha falecido e não tiveram filhos. Talvez seja por isso o apego quase materno e o cuidado que ela tinha com Harry. 
– Oi, Gê.. – cumprimentou com um abraço carinhoso que sempre lhe deixava confortável, com a sensação de lar. – É.. acho que tô um pouco nervoso sim hoje. Quer dizer, é um jogo importante né- é compreensível.. eu acho. – sorriu sem graça. 
Essa mulher provavelmente o conhecia mais que a própria mãe do cacheado, ele não tinha esperanças que ela acreditasse nesse discurso. 
– Mas não é só isso.. ou é, criança? – Criança. Era assim que Ge��rgia chamava ele sempre que queria mostrar que estava ali, não importava para o quê. 
Não dava para se enganar em pensar que ela não tinha notado o comportamento estranho de Harry nesse último mês. Logo após um dos primeiros jogos do campeonato, seu garoto tinha aparecido todo marcado, faltou alguns treinos, coisa que não tinha costume de fazer, e andava com a cabeça nas nuvens. Ele não explicou o que tinha acontecido, mas Geórgia não era tão desatenta como ele imaginava, e sabia muito bem como jovens bonitos conseguiam marcas como aquelas. Ela também já foi jovem um dia.
– Acho que não posso mais ser considerado uma criança, sabia?! – Harry tentou brincar e desviar a atenção dos olhos castanhos que o faziam querer se encolher e desabafar como um bebê de 5 anos no colo da mãe. Bem parecido com o Harry dessa idade que corria para o colo materno da empregada sempre que as crianças mais velhas não lhe deixavam jogar no campinho da escola. 
– Você vai ser sempre uma criança para mim, filho. E você sabe que eu estou sempre aqui se você quiser conversar.. não precisa temer. 
Os carinhos que ela fazia nos fios cacheados e o beijo que ela deixou em sua testa, fizeram Harry soltar uma respiração profunda e deixar o medo de lado. 
Ela lhe conhecia melhor do que ninguém, esteve em todos os momentos difíceis com ele, comemorou cada vitória.. Ela não iria lhe abandonar se ele contasse como estava se sentindo após a descoberta. 
Harry nem percebeu em que momento começou a falar. Ele simplesmente soltou tudo que vinha guardando, eram muitos murmúrios confusos e rápidos, mal fazia sentido para os próprios ouvidos e a respiração repentinamente ofegante não ajudava, mas isso só refletia como ele estava por dentro. 
Ele esperava que Geórgia tivesse compreendido pelo menos alguma parte do que conseguiu jorrar pelos lábios trêmulos, esperava não precisar repetir sobre a noite com Louis e sobre como se sentiu bem com ele, esperava que não tivesse soado tão patético quando contou que não conseguia tirar o outro homem da cabeça apesar de ter tentado muito. Esperava também não ter soado muito inseguro quando falou sobre estar em processo de aceitamento sobre ser gay.
A sexualidade não seria uma questão para ele se o universo em que estava inserido fosse diferente. Isso parecia estar estampado na cara dele, pois o abraço que recebeu após minutos de desabafo parecia dizer "eu vou estar aqui mesmo que tudo dê errado, criança". 
°°°°°
Entrar em campo contra aquele time novamente não tinha o direito de o deixar tão nervoso assim. Louis estava se sentindo um amador, isso era inaceitável. 
O estômago estava embrulhado, os olhos vagavam ansiosos pelo gramado, procurando por alguma coisa de forma inconsciente, os músculos rígidos e as pernas trêmulas. Esses sintomas não eram habituais e ele quase agradeceu quando viu o corpo forte com cabelos marrons e olhos verdes ao longe, porque finalmente a agonia por baixo da pele pareceu se acalmar. Quase.
Mas logo esse sentimento ansioso deu margem a outro, mais feio e mais forte. Irritação. Ele não tinha esquecido completamente a forma como o outro se negou a olhar em seus olhos após o que fizeram, e Louis queria empurrar ele em alguma superfície e forçá-lo a olhar só para si. Queria fazer os olhos verdes ficarem vidrados, obcecados, eles não deveriam desviar de Louis.
O mês que passou não fez nada para diminuir essa necessidade que o maior sentia. Cada dia vivido foi doloroso para essa necessidade de atenção, ser negado a isso fez algo muito forte nascer nele. 
O moreno nem se importava mais que o outro cara fosse um homem, a única coisa que conseguia pensar era em como foi bom, como o fez se sentir poderoso ter aqueles olhos brilhantes fixados nele, implorando por ele. Provavelmente isso significava que Louis era gay ou pelo menos bissexual, mas ele não estava surtando por isso. 
Sua família sempre foi muito apoiadora e se ele dissesse que descobriu um aspecto novo da sexualidade aos 25 anos, o máximo que fariam seria dar risada e zombar dele por ter perdido tanto tempo. Ele também sente como se tivesse perdido tempo, talvez seja por isso a urgência pulsando nas suas veias. 
O jogo passou em um borrão. Chelsea em seu costumeiro uniforme azul versus Manchester United de vermelho. O moreno tentou se manter o mais distante possível do cacheado durante a partida, trocou as marcações com os parceiros do time, errou alguns passes e teve que ouvir os gritos e broncas do técnico. Louis não se sentia o mesmo, e provavelmente os fãs também notaram isso.
Agradeceu mentalmente a Alex quando o amigo mandou uma mensagem o convidando para um pub após o jogo, era a desculpa perfeita para não ir no after com os companheiros de time e de brinde não deixaria suspeitas. Mas assim que chegou no local marcado para encontrar o cantor, Louis não tinha mais certeza. O clima estava estranho, Alex estava cabisbaixo e parecia angustiado com alguma coisa, ele também estava sem acompanhante dessa vez. 
Não demorou muito para a bebida fazer efeito e liberar as amarras dos dois homens que queriam conversar com alguém, mas sem admitir para si mesmos o real problema. 
O jogador tentou ouvir o que o outro falava, tinha algo sobre o modelo que ele lhe apresentou da outra vez, Louis não entendeu muito bem porque o sangue que pulsava nos ouvidos o impediu de se concentrar. Provavelmente estava sendo um péssimo amigo e ao ver como Alex parecia um merda, deduzindo que foi a falta do outro rapaz que fez isso com ele, Louis tomou a decisão mais prudente para a sua cabeça. Bom.. Essa cabeça que já tinha inserido uma quantidade questionável de álcool, mas ainda assim. 
Ele esperava ter aconselhado bem o amigo a resolver o problema com o modelo quando disse algo como essas frases clichês sobre “correr atrás da felicidade” que você geralmente encontra em imãs de geladeira. Não estava prestando muita atenção, mas lembra do olhar repentinamente motivado do outro e do momento em que ele virou as costas e saiu do bar. Com a mente girando em ansiedade, Louis só podia imaginar que foi por uma boa causa que o amigo lhe deixou sozinho e com a conta para pagar. 
Ele nunca tinha sido o amigo conselheiro ou racional dos seus círculos sociais, aquele em que as pessoas confiavam para lamentar da vida e pedir ajuda. Louis estava mais para o amigo brincalhão que as pessoas chamavam para se divertir e desestressar, mas essa situação com o outro mexeu em alguma coisa dentro de si.  
Foi no impulso que ele se viu pegando um carro para o local da festa dos times quando já tinha passado tempo o suficiente para a comemoração estar em seu melhor estado. Ele queria se convencer que não, mas tinha uma vozinha em sua cabeça que acertava em dizer o motivo para ele querer ir até lá. Só tinha uma pessoa que ele precisava encontrar. 
IV
O lugar escolhido para a festa dessa vez tinha sido um clube noturno e o ambiente sensual e elegante recepcionou Louis muito bem assim que o rapaz passou pelos seguranças da porta. O auge da madrugada tinha chegado e havia muitos corpos suados e colados dançando alguma música eletrônica no centro do salão e era bonita a confusão de luzes roxas e azuis que piscavam para a euforia dos convidados.
O ambiente não era tão grande como da última vez, para a alegria do jogador, então Louis pensou que poderia conseguir uma melhor visão das pessoas que estavam ali se fosse para o mezanino observar de cima e quem sabe encontrar o que tanto estava procurando. Andou por entre as pessoas, se atrapalhando um pouco com o embalo dançante que elas seguiam e tropeçando em algumas pernas pelo caminho, passou sem realmente cumprimentar ninguém específico até chegar na escada que dava acesso ao espaço mais alto e aberto do salão. 
Não tinha nenhum jogo de luzes ali em cima, o que deixava o ambiente um tanto escuro e sufocante, mas dava para enxergar a presença de alguns grupos sentados nos sofás e mesas que rodeavam o local. Algumas risadas chegavam até seus ouvidos enquanto Louis se apoiava no metal preto que rodeava todo o mezanino e passava as orbes azuis por todos os rostos lá embaixo. Era frustrante não reconhecer os fios marrons em meio a tantas cabeças e mais chato ainda era perceber que com tantas luzes coloridas, o verde que ele veio buscar talvez tenha passado despercebido. 
Louis soltou um suspiro resignado e estava pronto para sair dali quando sentiu um arrepio correr pela espinha, daqueles que traz o sentimento de estar sendo observado. No entanto, o ponto principal no caso dele era que só tinha uma pessoa capaz de despertar a rigidez em seus músculos ao ponto dos punhos fecharem com força ao mesmo tempo em que traz moleza para as pernas, fazendo com que queiram ceder ao peso de apenas um olhar. 
Ele nem tinha certeza se a presença que sentia atrás de si era real mesmo ou apenas fruto dos muitos copos de cerveja que tomou antes de vir, mas foi só girar em seu próprio eixo que ficou claro. Um pouco tonto por finalmente ter toda a atenção que desejou daqueles olhos tão enervantes ao longo das últimas semanas, o moreno sentiu como se a consciência tivesse abandonado seu corpo ao que as próprias pernas se moveram para a frente até sentir duas mãos em sua cintura e ele finalmente respirou, nem lembrando em que momento seus pulmões resolveram prender o máximo de ar que era possível.
Diferente da primeira vez em que estiveram tão próximos, agora nenhuma palavra ousou sair de ambos os lábios, nem mesmo para provocar ou ofender. A tensão entre eles era cautelosa, os corações ainda receosos sobre tudo que tinha acontecido e sobre o que ainda poderia acontecer, apenas o mínimo som já poderia tornar tudo real. Eles ainda não estavam prontos para a realidade.
Apesar de toda a confusão mental, os corpos não escondiam a chama e necessidade correndo pelas veias e bombeando no peito. Louis não beijou Harry ali, estava contente em apenas ter para si o monopólio de toda a atenção do jogador. Harry não tirou as mãos da cintura firme do outro, mas sentia as pernas pesadas demais para fazer qualquer movimento diante daquele homem à sua frente.
Mas eles devem ter saído do torpor em algum momento porque instantes depois Louis se viu seguindo Harry para dentro de uma casa grande, bem arrumada e um tanto impessoal. Sua testa franziu um pouco e ele piscou os olhos mais uma vez ao subir a escada até o segundo andar, não lembrava em que momento decidiram sair da festa ou mesmo como chegaram ali, a única certeza era que aqueles móveis frios no quarto espaçoso que entravam definitivamente não eram seus. 
°°°°°
Harry sentia os dedos tremendo um pouco em nervosismo e seu estômago dava piruetas ao que deixou a porta do quarto fechar em um baque surdo. Talvez os drinques que tinha virado na festa tentando descontar a frustração por não achar os olhos azuis bonitos ali tenham lhe dado a coragem necessária para levar o outro ao seu lar, ou talvez as doses só tenham servido para ele esquecer da humilhação e desprezo que arrepiava sua pele com as lembranças no último mês.
Nublado por sentimentos conflitantes, o cérebro do cacheado só tinha a pretensão de sentir mais uma vez o que ele sentiu naquele dia. Era certo, ele foi desejado.. feliz. Pelo menos por um momento. 
Enquanto se aproximava do ser confuso em sua cama, era fácil notar como as emoções para ele também não eram muito claras. O maior ainda exalava uma energia de tensão nos músculos como da primeira vez, mas agora seu olhar transbordava contentamento e uma certa possessividade sempre que o verde encontra o azul. É desconcertante. 
O silêncio parecia dizer muito para eles e logo passou a ser mesclado com os sons de ofegos rápidos e sem ritmo. Harry beijava e mordia os lábios finos de Louis como se estivesse à deriva e aquela fosse sua salvação. A saliva escorrendo pelo canto dos lábios, os narizes se esbarrando enquanto eles tentavam ganhar mais profundidade do que era possível, nunca sendo suficiente. Os cabelos de Louis já estavam uma bagunça porque as mãos grandes de Harry não se contentavam em apalpar os músculos do braço e todo o tronco do outro, também tinham que reivindicar os fios castanhos para si.
Não demorou para as peças de roupas estarem jogadas pelo quarto e o lençol claro que compunha a cama ficar amarrotado, as pernas fortes de músculos torneados se embrenhavam em uma tentativa de fazer com que os membros rígidos entre elas não incomodassem tanto assim. Harry estava por cima e se sentia poderoso dessa forma, podendo ver e marcar cada pedacinho da pele bronzeada que seus dentes pudessem alcançar, se contentando e afastando a boca apenas quando via a cor irradiar o local. 
Louis tentou inverter as posições algumas vezes antes de desistir completamente e apenas aproveitar. Ele se sentia vulnerável de alguma forma essa noite, não sabendo se isso era reflexo da conversa com o amigo mais cedo, da inquietude do mês que passou ou simplesmente era o efeito que Harry Styles despertava em seu corpo. Mas foi assim que ele se viu completamente duro e ansioso por qualquer toque que o outro estivesse disposto a lhe dar. 
As mãos possessivas de Harry viajaram por todo o corpo quente do maior até se encontrarem no local que sabia que ele ia gostar, deixando uma sobre o pescoço que subia e descia tremulante em respirações rasas e a outra no membro grande que pulsava com aquelas saliências grossas aparentes por toda a extensão. Styles ainda não tinha decidido onde as veias lhe desconcertam mais, se nos braços fortes de Louis ou.. bem. 
Os gemidos saíam entre os beijos longos, mal era possível discernir qual dos dois tinha soltado e ainda assim Harry conseguia notar o brilho feroz que tomava conta da face de Tomlinson sempre que via o outro também tendo prazer ao lhe tocar. E ele não ficava para trás, na verdade sua posição tão maleável essa madrugada tinha uma certa malícia por trás, os corpos pareciam entender que cada um precisava que fosse exatamente assim daquela vez, como se houvesse uma necessidade implícita de acabar com algumas inseguranças que ainda permeavam suas mentes.
Mas enfim Harry conseguiu sentir dois dígitos roçarem em sua entrada enquanto  a própria mão ainda bombeava devagar o pau alheio, os dedos que queriam lhe penetrar estavam secos e a fricção era um tanto áspera, mas causava um certo arrepio satisfeito em sua nuca. Não querendo nada muito desconfortável, o menor olhou nos olhos do outro e separou os lábios, deslizando a língua rosada para fora em um convite que Louis entendeu muito bem. 
Logo os dedos tatuados foram inseridos na boca molhadinha e o cacheado revirou os olhos ao sentir sua garganta ser atingida com precisão. Não era necessário estocar os dedos ali se a intenção fosse apenas lubrificar, mas Louis não pôde resistir à face do outro enquanto levava dois dedos tão fundo naquela boquinha e quando se viu, já estava forçando o queixo alheio para cima e provando que ele podia aguentar ainda mais. O aperto que o menor deixou em seu pau antes de largar ele pesado sobre a barriga de Louis tinha sido apenas mais um incentivo.
Mesmo com apenas a lembrança do toque quente em sua extensão, Tomlinson só percebeu mesmo o que Harry pretendia quando sentiu seus lábios serem forçados a abrir ao que os dedos lambuzados com sua pré-porra se inseriam ali, reinvidicando o espaço como seu. 
Styles ainda deu um jeito de alinhar suas ereções enquanto colocava e tirava repetidamente os dedos daqueles lábios finos, por vezes passando os dígitos por toda a boca e queixo de Louis só para gemer manhoso com a visão, deixando o som sair entre os dedos grossos que lhe preenchiam. Esfregar os membros era tão gostoso e tão frustrante na mesma medida, porque ele queria mais contato, mais pressão e por mais tempo. Sempre iria querer. 
Foi quando Louis abandonou a cavidade quentinha em que seus dedos estavam e voltou a esgueirar a mão por entre as nádegas pálidas que Harry decidiu fazer o mesmo. Nada de se sentir usado essa noite, ele queria tudo. As pontinhas rodaram por algum tempo, espalhando saliva pelo local até que, um pouco temeroso pela brincadeira de espelho que o cacheado pareceu começar, Tomlinson penetrou as duas pontas de uma vez, contando com a sorte da excitação e saudade para que aquilo não fosse doloroso. 
Sentiu seus músculos retesarem assim que o cacheado espelhou a ação em si e viu os olhos dele brilharem em determinação. Era estranho como o inferno, mas ao mesmo tempo era alucinante e ele, sem pensar, acabou introduzindo cada vez mais centímetros até que sentiu a borda do cacheado no último nó dos seus dedos. Soltou a respiração que nem percebeu ter prendido e um gemido saiu sem aviso por entre os lábios, sentindo também em si o incômodo de ser preenchido pelos longos dedos do outro, ao passo em que Harry gemeu com um sorriso brilhante e todos os dentes à mostra. Ele parecia a porra de uma puta.
As estocadas começaram receosas e apenas gemidos e as respirações pesadas dominavam o quarto, não sendo necessária uma palavra para os corpos que já se entendiam tão bem. Logo a necessidade e euforia deslizavam por baixo das suas peles e ambos os quadris não se continham ao rebolar freneticamente, o pulso de Louis já estava dolorido pela posição enquanto tinha três dos seus dedos dentro do cacheado que ainda estava por cima e arrastava o próprio pau rubro e tenro sobre o membro do outro, não esquecendo nunca de estocar os dígitos com cada vez mais força entre a bunda redonda do maior. 
Os lábios estavam se mordendo e respirando juntos no pouco espaço que os distanciava quando Louis soltou um murmúrio de descontentamento, ficando confuso por um tempo sobre o motivo pelo qual seu cérebro tinha ficado chateado repentinamente até ele perceber que a entrada estava agora vazia e pulsando em torno de nada, mas não por muito tempo. Harry foi rápido em se posicionar melhor entre as pernas musculosas e bronzeadas do outro, agarrando a própria extensão pela base e direcionando a glande vermelha para a entradinha lambusada que piscava ansiosa. 
A agilidade de Louis não foi o suficiente para interromper, no entanto. Apenas se dando conta da audácia do cacheado quando um gemido dolorido rasgou sua garganta e suas pernas prenderam com força a cintura do outro homem. 
E como se isso tivesse despertado algo em si, a primeira palavra em, provavelmente, horas foi proferida.
– Filho da puta!
O aperto ao seu redor era no mínimo sufocante, tornando difícil pensar e até mesmo a respiração estava saindo rasa, como se os pulmões não conseguissem absorver todo o ar necessário. Harry usou todo o controle que tinha para tentar permanecer estático, sabendo muito bem como podia estar sendo doloroso para o outro, mas ainda conseguiu sorrir assim que aquelas palavras deixaram os lábios alheios.
Todo o esforço foi em vão, pois assim que seu queixo foi agarrado com uma força que deixou sua visão escura por um tempo, o quadril de Harry se movimentou involuntariamente. Ele descobriu essa inclinação a gostar de situações, digamos, mais agressivas com Louis, então o corpo parecia agir antes mesmo que ele conseguisse pensar. 
– Hoje você me surpreendeu, princesa. Não achei que tentaria me foder desse jeito, já que você gostou tanto quando a situação estava invertida.. Rhm – grunhiu com a estocada forte e certeira que recebeu assim que Harry ouviu sua fala.
– Eu a- eu acho melhor você, hm.., ficar bem mansinho hoje. O comando não é seu d-dessa vez. – a respiração e os gemidos que saíam pelos lábios gordinhos atrapalharam um pouco a intensidade com que o cacheado pretendia falar, o que o deixou um tanto irritado. 
Parecia que mesmo Louis estando embaixo ele ainda tinha controle do corpo do cacheado, de modo que Harry se perdia nas estocadas, sentindo aquele aperto em seu pau tão sensível e rezando para não se desmanchar em poucos minutos, e a irritação por reconhecer isso só o deixou ainda mais empenhado em arrancar a pose serena do outro. Por isso o menor passou a ir e vir com mais força e intensidade, mesmo que os movimentos saíssem erráticos algumas vezes, em outras ele acertava com louvor a próstata do outro jogador e se não fosse o cenho franzido e os arranhões que Louis deixava pelo seu peito, Harry até pensaria que ele realmente não estava afetado. 
Mas suas pernas, apesar de fortes, não estavam acostumadas com a intensidade de foder um cara, então logo os músculos estavam falhando e tremendo. Com medo de Louis aproveitar disso para tirar sua diversão momentânea, Harry conseguiu virá-los sem tirar sua extensão do local quentinho e apertado em que ela estava, sorrindo aliviado ao que pôde estender as pernas e ainda assim sentir seu pau tão bem abrigado. 
Louis soltou um palavrão baixinho ao notar que as mãos do outro em sua cintura não lhe deixariam desmontar dali tão cedo. Com as duas mãos sobre os mamilos marrons do homem deitado, Louis tomou impulso e passou a deslizar pela extensão de maneira intensa e ritmada, torcendo os biquinhos rígidos nas pontas dos dedos e admirando como o outro parecia desnorteado sempre que recebia algum estímulo mais forte. 
O pau de Louis balançava e batia no próprio umbigo a cada movimento e Harry não tinha a mínima vergonha de encarar a ponta gorda totalmente vermelha e brilhante, deixando um rastro molhado na pele lisa da barriga do outro sempre que encostava lá. A boca do cacheado estava aberta e soltava palavras desconexas e sons que ele sentiria vergonha mais tarde apesar de não conseguir impedir agora, seu pau começou a pulsar repetidamente mas alguma coisa estava segurando seu orgasmo e ele não conseguia entender. 
Tomlinson viu o outro homem começar a ficar cada vez mais agitado e audível, com uma feição dolorida, como se precisasse muito se libertar e o corpo não estivesse obedecendo, as pernas dele se debatendo no lençol e os olhos verdes aguados implorando por ajuda. Foi puro instinto quando Louis torceu mais uma vez um dos mamilos que ainda segurava e desferiu um tapa ardido no rosto de Harry. A pele se avermelhou instantaneamente e o cacheado gritou. O líquido quente escorrendo por sua entrada mostrou que sua ideia funcionou perfeitamente e o maior precisou apertar com força a própria base para não gozar também. Ainda não. 
Enquanto Harry respirava fundo e forçava os olhos a se abrirem depois de ter o orgasmo mais intenso da sua vida, sentiu uma respiração em seu ouvido e suas pernas serem abertas. Louis se posicionou entre elas e deslizou o pau na entradinha do cacheado, penetrando todos os centímetros sem nenhuma pausa, totalmente impaciente. O menor abriu os olhos e azul foi a primeira coisa que viu pela janela do quarto, o céu estava naquele estado entre se despedir do cinza da madrugada e dar saudação à luz do dia. Depois, o azul que apareceu em sua frente quando virou o rosto era bem mais intenso.
– Minha vez. – sentiu mais do que ouviu a voz do outro já que a fala se deu tão perto dos próprios lábios e em apenas um sussurro rouco. 
As estocadas começaram ao mesmo tempo em que Louis tomou os lábios inchados para si, forçando sua língua a desbravar todo o espaço e mal deixando o cacheado lhe beijar de volta. Louis era assim quando queria uma coisa, ele não se contentava com pequenas partes, queria a posse de tudo. 
Sua língua parecia foder a boca de Harry tão bem quanto seu pau na entrada dele, o ar era superestimado e ele não queria precisar parar para uma coisa tão superficial quanto respirar sendo que podia apenas devorar aquele homem o tempo inteiro. Mas o cacheado estava molinho e sensível demais, responsivo demais, manhoso demais.. e deixando Louis mal acostumado demais. 
Ele tinha essa coisa sobre sentir que conseguia ser muito bom para o parceiro ao ponto de o deixar desnorteado, e Harry levava isso a outro nível. Eles eram muito bons juntos, de fato. 
E após um choramingo com o seu nome saindo daquela boquinha que, para Louis, já era sua, não foi possível se segurar mais. Esporrou todo o interior de Harry, mordendo mais uma vez o lábio inferior que já estava quase roxo e o marcando, reivindicando.
Se jogou exausto ao lado do outro, sem ligar para o quanto estavam grudentos ou sujos, e apenas deixou a inconsciência lhe levar, aproveitando da respiração pesada próxima a si como um conforto e deixando os resquícios de prazer do orgasmo ondular pelos seus nervos.
V
Um latejar incessante na cabeça acordou Louis e assim que ele abriu os olhos ficou um tanto confuso com o quarto e a cama confortável onde havia dormido. A confusão, porém, durou segundos bastantes para ele relembrar com todas as células do corpo o que tinha acontecido na noite anterior, sentindo os pelos se eriçarem e o membro fisgar com a recordação. 
No entanto, ele estava sozinho na cama e não ouvia nenhum barulho no quarto inteiro, o cacheado provavelmente tinha acordado há um tempo dado o lençol já frio ao seu lado. Louis não se deixou abalar por isso, então apenas levantou como se estivesse em casa e abriu umas duas portas antes de finalmente encontrar o banheiro para ficar minimamente apresentável. Depois de vestido, desceu a escada lembrando como chegou confuso ontem, mas sem se arrepender nem por um minuto. 
À esquerda da sala de entrada ele ouviu uma voz melodiosa e não conteve sua curiosidade até entrar no local e dar de cara com uma senhora de cabelos grisalhos e com a aparência simpática montando uma mesa de café da manhã. Assim que passou pelo aro da porta, ela notou sua presença e deu um sorriso com a feição confusa.
– Oh, olá, querido! Você dormiu aqu- ah! Entendi. – soltou um risinho sem deixar que Louis a respondesse primeiro, já se ocupando em puxar uma cadeira para ele e lhe direcionar um olhar que seria impossível recusar.  – Vem, senta para o café. Se você estiver procurando o Harry, ele teve um telefonema cedo e saiu sem nem comer, acredita? Vocês, crianças, são sempre assim. 
– É.. Eu não, eu- eu não estava com o Harry desse jeito, sabe.. – como ele poderia explicar pra uma senhora tão gentil e aparentemente muito íntima do cacheado a relação totalmente conturbada deles sem ofendê-la?
– Não se preocupe, querido. Eu sei como vocês jovens são com essas "ficadas" hoje em dia, é assim que chama?! Enfim.. eu não preciso de explicações, pode ficar tranquilo. – Sorriu de uma maneira sincera mesmo com o olhar cuidadoso, era possível notar que apesar de tudo ela se preocupava com Harry. – Pode me chamar de Geórgia, você é o Louis, certo?
– Como..
– O meu menino pode ter deixado escapar alguma coisa vez ou outra, bobagem. – fez um gesto com as mãos como quem dizia "deixa pra lá", mas Louis só focou na parte em que Harry tinha comentado com outra pessoa sobre ele. Isso era.. interessante. – Só peço que não magoe ainda mais meu Hazz, entende? Ele já teve o suficiente por uma vida. 
– Mas é que-
– Gê! Bom dia! – um Harry sorridente entrando pela cozinha atrapalhou sua fala. O homem se direcionou até a funcionária e deu um abraço carinhoso, deixando um beijo sobre sua cabeça, e só então notou Louis ali sentado com uma xícara de café fumegante em mãos. – Ah, oi Louis. Não sabia que você ainda estava aqui.
O maior ainda não conhecia a personalidade de Harry o suficiente para dizer que o tom com que ele deixou essa última frase soou um tanto magoado, porém Louis não lembrava haver razão para isso, então apenas ignorou tal pensamento. 
– Na verdade eu estava só esperando você chegar.. – coçou a nuca um tanto sem jeito. – a gente pode conversar?
– Eu- na verdade eu não acho que seja necessário. – ele tomou uma respiração funda e desviou os olhos, completando em seguida sem nenhuma entonação. – nós dois somos adultos, foi consensual, é o que é. Aí! – Ele deu um pulinho no lugar e Tomlinson quis sorrir ao ver a mão de Geórgia sair da cintura do cacheado. Os dois trocaram um olhar enquanto Louis apenas observava a conversa silenciosa que apenas quem se conhece muito é capaz de ter.
Depois de uns segundos Harry soltou um suspiro longo e encarou Louis, a senhora deu um sorriso astuto e saiu sem falar mais nada.  
– Vem logo. – com um revirar de olhos, Harry tomou caminho rumo a uma parte ainda desconhecida para o outro, que logo percebeu estarem indo para um belo quintal. Não tinha nenhum funcionário por perto e o cacheado sentou em uma mesa sombreada que tinha ali, esperando com uma calma fingida o que Louis tinha a dizer. 
A questão é que ele não tinha ideia do que falar agora ao encarar os olhos verdes clareados pela luz do dia. Tomlinson ficou alguns segundos experimentando as palavras na boca, apenas para desistir e recomeçar uma tentativa após a outra, o que já estava deixando o outro homem sem paciência. 
– Olha, vamos só pular a parte em que você diz que a noite anterior não significou nada e que ninguém pode descobrir, ok? – Harry desandou a falar rápido, desistindo de esperar que o outro decidisse usar a própria voz ao invés de parecer um peixe fora d'água, abrindo e fechando os lábios. – Eu sei de tudo isso e concordo. Sua saída sorrateira da outra vez deixou muito claro o jeito como você lida com as coisas, então vamos só-
– Porque você não olhou para mim? – O maior deixou as palavras saírem pelos lábios junto a uma respiração estrangulada, e só notou que queria perguntar isso esse tempo todo quando as palavras já tinham soado no ambiente. – Você fingiu que eu não estava lá, que nada tinha acontecido. Você se recusou q me encarar, porra! Porque?
– O que? Eu- Você não estava lá, Tomlinson. Eu não precisei fingir uma ausência porque, advinha, eu estava sozinho! – Harry estava confuso de verdade e a sua respiração saía cada vez mais rápida enquanto ele tentava diminuir o tom de voz para não chamar ainda mais atenção dos funcionários. 
Os dois pares de olhos claros se encararam confusos e ressentidos. A comunicação não parecia ser fluida entre eles e muitos sentimentos contraditórios povoavam suas mentes. A diferença do ponto de vista, a sinceridade em cada palavra, a dor não tão explícita, mas ainda visível, a forma como eles enxergaram o que aconteceu.. Nada podia ser mais diferente, mesmo se tratando de uma única situação.
– Eu.. – respirou fundo. – Eu saí de lá porque percebi que você não queria lidar com minha presença no momento. Eu não iria aguentar essa rejeição depois de me sentir tão be- quer dizer, depois de tudo. – os olhos azuis estavam fixos na mesa entre eles. 
– Bom, então você imagina como eu me senti um merda quando abri os olhos e não tinha ninguém comigo. E-eu estava literalmente fodido e sozinho, realmente não foi nada legal. – O sorriso irônico que apareceu em sua face tentava desviar a  atenção dos olhos marejados, sem muito sucesso. 
– Eu não imaginei na hora..
– Deu pra perceber. 
O silêncio que se estendeu a partir dali foi angustiante. Ambos estavam confusos, magoados e ressentidos do próprio egoísmo. Não tinha muito o que falar no momento, o assunto era sensível demais e eles só precisavam refletir um pouco sozinhos.
Foi assim que Louis se viu dando um sorriso triste e saindo da grande casa após uma despedida estranha, tinha sua cabeça doendo e fervilhando em pensamentos, o coração palpitando da mesma forma. O cacheado não se ressentiu da saída dele dessa vez, precisava mesmo de um tempo pra colocar tudo no lugar, sua mente e emoções, e então tentar entender um outro lado dessa história. 
°°°°°
Horas.
Dias.
Semanas.
O tempo não parava de correr.
Nos primeiros dias Harry finalmente conseguiu entender o outro, apesar de não descartar a própria razão. Reconheceu que transar com uma pessoa e ver um possível arrependimento tão instantâneo deve ser mesmo dolorido e Louis não estava tão errado assim de ter saído antes de uma decepção maior. 
Mas seu ponto de vista também era válido, e Louis percebeu isso quase imediatamente após a conversa deles. O maior não tinha pensado por esse ângulo até sair dos lábios de Harry e quando se deu conta de como pareceu pro outro, se sentiu muito mal. Ele ficou tão focado na própria rejeição depois de se sentir tão certo com o outro que só de pensar que Harry poderia não ter sentido o mesmo… foi demais para suportar. Então ele nem cogitou a possibilidade de como Styles poderia se sentir usado e descartado ao se ver sozinho naquela sala.
Louis não era uma pessoa má, tampouco um amante egoísta. Ele se arrependeu amargamente de ter saído como saiu assim que as consequências ficaram claras em sua mente, mesmo reconhecendo e validando também seu ponto de vista. 
A vida não era preto no branco e tudo que acontece tem nuances que só enxergamos quando mudamos a perspectiva. O que não significa que a visão anterior estava errada ou algo do tipo, só resta aprender a lidar com as novas informações também. 
Após todo esse esclarecimento, as semanas que se seguiram revelaram algo muito importante: eles não pensavam um no outro apenas pelo mal entendido, senão isso teria acabado assim que entenderam o lado um do outro. Mas, pelo contrário, Louis continuou distraído nos treinos e sem conseguir sair com nenhuma outra pessoa, seus amigos estranharam e zoaram o fato até o moreno admitir que alguém estragou todas as outras para ele.
Harry já havia admitido sua derrota quando na terceira semana seguida àquela noite, ele continuou sonhando com um par de olhos azuis e acordava decepcionado por não ter aquele corpo quente ao seu lado. Se lamentou com Georgia por algumas horas certo dia até a senhora se cansar de ouvir sobre a mesma pessoa tantas vezes. Seu refúgio tinha se tornado ler as matérias que saíam com o nome Tomlinson na manchete, já que não tinha com quem conversar, nem tinha visto o homem novamente. 
O assunto sexualidade não passou por eles. Harry já tinha desabafado com a única pessoa que importava e Louis já tinha o apoio de toda a família sobre isso. Estava tudo normal em suas vidas, apenas precisavam superar aquela saudadezinha que doía no peito, uma saudade de algo que nunca tiveram. 
VI
– Vem Styles, o jogo já vai começar e não tem muita gente aqui, prometo. – a voz de Josh, um colega do futebol, soava pelo celular do cacheado, enquanto tentava convencê-lo de se juntar aos amigos em um bar próximo para assistir uma das partidas do campeonato. Por sorte, o Manchester United, seu time, já estava na semifinal, então ele não estava preocupado com essa parte.
– Cara, você é tão insistente! – deu um sorriso derrotado. – Chego em 20. – e desligou a ligação a tempo de ouvir os gritos na outra linha.
Seria bom pra ele distrair um pouco a cabeça, estava finalizando três meses desde o primeiro jogo da temporada e ele poderia espairecer e se divertir com os amigos de uma forma mais tranquila. Com a seriedade que eram os últimos jogos, as festas pós partida não eram mais tão badaladas, os jogadores que ainda estavam no campeonato preferindo descansar para o próximo jogo. Então o máximo que faziam era se juntar em algum pub mais discreto e sem movimento para tomar uma cerveja e torcer para os times mais "fracos" ganharem, o que traria mais chance de vitória para eles mesmos.
Harry chegou no local combinado, que não era tão longe do centro de treinamento deles em Londres, e se direcionou à mesa dos fundos em que reconheceu estarem sentados dois colegas do Manchester e um do Chelsea, a rivalidade realmente só ficava nos campos. Tinha um outro copo em frente a uma cadeira vazia, provavelmente o dono tinha saído para algum lugar e voltaria depois. 
Após cumprimentar todos da mesa e pedir sua própria cerveja, o menor sentou ao lado da cadeira vazia, olhando fixamente para o telão suspenso na parede e vendo os times cantarem o hino da Inglaterra. A cadeira ao seu lado foi puxada e um perfume amadeirado tomou conta dos seus sentidos, trazendo uma sensação de que conhecia aquele cheiro de algum lugar. Quando seus olhos desviaram da tela para o homem que havia chegado, Harry prendeu a respiração e sentiu as bochechas avermelharem.
Louis deu um sorriso mínimo, um tanto envergonhado, após sentar e tomar um gole longo da própria bebida. Era estranho encontrar o cacheado depois de tudo o que aconteceu entre eles, ficava difícil saber como agir. Ele nunca se sentiu assim antes e o revirar em seu estômago era prova disso.
Apesar desse impasse inicial, bastou o jogo começar para que eles ficassem agitados e barulhentos, pareciam velhos amigos comemorando ou discutindo a cada toque de bola. De alguma maneira eles acabavam sempre se tocando, as cadeiras pareciam mais juntas que no início e as mãos vira e mexe se esbarravam ou tocavam o braço do outro para comentar algum acontecimento. Os copos de cerveja se amontoavam pela mesa no decorrer da tarde e sorrisos esticavam os rostos, era como se as poucas pessoas na mesa deles e na parte externa do bar desaparecessem quando eles estavam se olhando, nada mais tinha foco. 
Quando o apito final consolidou o placar de dois a um para o time que teria que enfrentar o Chelsea na semifinal, o moreno colocou as mãos no rosto apesar de um sorriso brincalhão estampar sua face enquanto Harry zoava consigo apertando o braço envolta do seu ombro e bagunçando seus cabelos. O sorriso de covinhas era gigante e os olhos verdes brilhavam em apenas uma direção, e não era para os ganhadores da partida que ele estava olhando.
°°°°°
Louis chegou no vestiário no dia seguinte pronto para se preparar para o jogo tão importante que teria, precisava dar o seu melhor, por ele e pelo time. O dia anterior foi importante para estabelecer um novo recomeço com o outro jogador, eles não conversaram mais sobre o que passou, mas ficou implícito que estava tudo bem agora, haviam superado.  
No entanto, bastou entrar no local e ver o desgosto no rosto de alguns companheiros que ele notou ter algo errado. Dave, um dos colegas mais antigos ali, veio imediatamente em sua direção e o levou até os chuveiros e sem falar nenhuma palavra estendeu o celular em frente ao rosto de Tomlinson, estava aberto em uma página de fofoca como qualquer outra, mas o que chamava atenção era uma foto sua. Com Harry.
Franziu a testa ao reconhecer que a foto foi tirada no momento de comemoração do fim do jogo no dia anterior, o recorte não mostrava os outros amigos ao redor da mesa, só focava nos dois rivais sorrindo e muito próximos. Até aí não teria nenhum problema, se não fosse as outras imagens dos últimos jogos desses dois times, mostrando os momentos em que Louis e Harry perderam a bola ou cometeram algum erro em campo. Em uma dessas fotos Louis parecia irritado consigo mesmo e chutava o gramado. Em outra, Harry estava de joelhos com a mão no rosto e de cabeça baixa após perder um pênalti. 
"Até que ponto o profissionalismo vai? Estariam Styles e Tomlinson negligenciando o próprio talento no futebol por um romance escondido? Descubra como os dois jogadores rivais estão sendo medíocres em campo apenas para não enfrentar seu affair em uma final."
– Que porra? – A manchete era desonesta e nojenta, Louis estava tão chocado que não conseguiu pensar muito no que dizer para convencer seus colegas que aquilo não era verdade. 
– Ei, eu te conheço, cara.  Fica de boa, já já eles esquecem isso tá? Bora pra cima hoje e vai ficar tudo bem, não precisa explicar. – Dave tentou consolar o amigo mesmo sabendo que os outros não compartilhavam da mesma ideia. 
Louis não teve tempo para mais nada antes do treinador e técnico entrarem no ambiente, o aquecimento e instrução começou e ninguém mais tocou no assunto. Ele pensou que tudo seguiria normal, mas bem.. o pensamento só durou até o técnico vir até ele enquanto já estavam na fila para entrar em campo e retirar a faixa preta de capitão do seu braço. Não despejou nada mais do que um sorriso de desculpas antes de sair com a faixa e entregar para outro jogador. Então é isso, seu próprio time não confiava nele o suficiente para permanecer no posto. Ótimo. 
O clima do jogo foi sufocante, parecia que toda a arquibancada tinha visto a matéria e estavam duvidando do caráter da estrela do time, o que deixou Louis um tanto desnorteado durante os primeiros minutos. Mas ele ainda faria o trabalho dele mesmo que ninguém tivesse fé, então guardou as preocupações em um cantinho do cérebro e jogou como nunca. Não era como se ele estivesse tentando se provar para alguém, só que todos os olhares desconfiados sobre si lhe deixaram com um gás e uma determinação maior ainda. 
Não sabia se era a homofobia internalizada que fez seus parceiros de trabalho agirem daquela forma ou se foi pelo fato da notícia envolver um concorrente, e Louis só podia torcer para que Harry não tenha visto aquela palhaçada ainda ou que, pelo menos, esteja tudo bem. 
Placar final 2x2. Teriam que ir para os pênaltis. Dos 5 jogadores escolhidos, Louis seria o último a chutar. Os torcedores apreensivos, o técnico sem outra opção, e na cabeça do moreno só passava uma dúvida: ele provaria que todos estavam errados ao duvidar de si ou daria o desgosto que muitos estavam esperando?
A rede balançou seis vezes, cada time com três gols. O quarto jogador do Chelsea bateu na trave, mas o goleiro, por sua vez, equilibrou a situação conseguindo agarrar a bola adversária. Na quinta e última oportunidade, o jogador adversário chutou alto de mais. Seria agora ou nunca, Louis iria bater. 
°°°°°
Harry estava no estádio daquela vez. Como o próximo time classificado iria ser seu adversário na final, depois de ganharem a semi, todos os jogadores do Manchester United estavam juntos acompanhando o jogo da arquibancada. Ele tinha visto a notícia pouco antes de sair de casa e foi o caminho inteiro implorando para todos os deuses que Louis não tenha se desestabilizado com isso ou perdido o foco da partida. 
Em que momento passou a desejar que o outro se classificasse para a grande final, ele não sabia dizer. Mas ainda assim se pegou mais apreensivo pelo outro do que por si. 
Os colegas de time lhe lançavam olhares tortos cada vez que ele se empolgava um pouco mais durante o jogo, fazendo com que o cacheado tivesse que reprimir alguns gritos ao morder o próprio lábio e segurar firmemente o banco onde estava sentado para não levantar. No entanto, todo o controle que tinha conseguido não foi o suficiente para lhe segurar durante o pênalti que seria decisivo. Louis só precisava acertar aquela maldita bola na rede e foi impossível para Harry se manter calmo. 
Quando percebeu já estava em pé enquanto todos os jogadores que lhe faziam companhia permaneciam sentados, apesar de tensos. As mãos do cacheado revezavam entre ir para os lábios ou os fios chocolates, ora mordendo as unhas, ora puxando os cabelos. Ele não percebeu na hora, mas havia um paparazzi atrás de si e o ângulo permitia que o foco da lente estivesse totalmente sobre o cacheado, captando Louis posicionado ao fundo, e, além disso, a diferença entre a altura dele em pé e os colegas sentados daria muito para falarem. 
Os olhos verdes captaram o momento exato em que Louis deu um beijo no topo da bola, a posicionando no local marcado na grama, para logo depois dar alguns passos para trás. A chuteira branca bordada com o número 28 oscilava na visão das pessoas enquanto Louis dava uma corridinha sem sair do lugar. O apito soou e ele correu. Fingiu que ia chutar em uma direção e chutou em outra. Harry fechou os olhos. 
Só teve coragem de abrir as orbes e ver o resultado quando seu ouvido doeu pelos gritos da torcida completamente exaltada e seus músculos tremeram com a vibração da arquibancada. Como se tivessem ensaiado, Louis, dos ombros dos colegas e com um sorriso gigante no rosto, conseguiu lhe encontrar na multidão e o cacheado finalmente se permitiu sorrir.
O sorriso e o olhar que trocaram prometia um jogo disputado na final, uma competição acirrada, mas também exalava uma alegria por serem eles, ainda que de lados opostos. 
VII
A foto rodou todos os meios de comunicação e redes sociais possíveis, até os jornais em TV aberta decidiram confabular sobre o possível romance entre os jogadores, Styles e Tomlinson estavam estampados no cenário mundial com um alcance gigante dada a proporção em que chegaram na competição. Entretanto, eles não tinham se visto durante esse intervalo entre os finais de semana que separava o último jogo da grande final, também não tinham se comunicado por qualquer outro meio.  
Harry tinha recebido uma ligação dos pais poucos minutos após entrar no carro em direção à própria casa depois de assistir a semifinal, o tom de voz da mãe, sempre impessoal, não tinha mudado apesar das circunstâncias. A mulher gastou alguns poucos segundos para perguntar como estavam as coisas, mas não demorou a entrar no assunto que realmente a fez lembrar o contato do filho depois de, provavelmente, meses sem uma ligação decente. 
Desde criança o cacheado não guarda lembranças de ser muito próximo dos pais. Enquanto os colegas eram buscados na escolinha pela mãe ou pai e recebiam um abraço caloroso no portão de saída, Harry tinha que esperar algum carro com um motorista para pegá-lo, sempre foi assim. Essa logística só mudou com a chegada de Geórgia na casa da família, que viu como o garoto vivia solitário e sem atenção dos mais velhos, sempre ocupados demais para o próprio filho, e passou a dar todo o carinho e companhia que ele merecia e precisava. Nos próximos anos da infância e adolescência, o garotinho de cabelos encaracolados nem cogitava esperar a presença dos pais em algum evento ou reunião na escola, já sabia que era Geórgia quem viria lhe socorrer e estava bem com isso. 
“Então, é verdade?” – ela questionou sem qualquer entonação, não demonstrava nenhum sentimento, seja decepção ou acolhimento.
“E se for?” – Harry não se sentia corajoso, os olhos marejados e a respiração presa eram provas disso. Ele preferiu observar o trânsito lento enquanto o silêncio da mãe pesava em seus ouvidos. Quando tinha passado segundos suficientes para ele achar que a ligação tinha caído, continuou. – “Eu não tenho nada com o Louis, mãe. Mas só porque não depende apenas de mim.”
“Ahn.. certo, Harry. Eu preciso ir agora, se cuida filho.”
Depois de deixar o celular cair ao seu lado no banco, Harry não sabia como se sentir. Aliviado não era bem a palavra já que ela não demonstrou qualquer apoio, mas não estava necessariamente triste. Na verdade, ele percebeu que aquela ligação não tinha mudado em nada e não o faria chegar em casa chorando como ele pensava que seria assim que sua família descobrisse. Estava tudo normal. 
Assim que consolidou isso e passou pela porta da sua casa com um sorriso ameno, lembrou da frase que disse para a mãe: “Mas só porque não depende apenas de mim”, e parou de andar no meio da sala, encarando a parede contrária como se ali tivesse qualquer coisa minimamente interessante. Então era isso? Ele realmente não se importaria de entrar em um relacionamento com um homem? Quer dizer, não dá para enganar a si mesmo, ele não se importaria de estar num relacionamento com Louis. 
°°°°°
A grande final iria acontecer em algumas horas e todos os jogadores já estavam na concentração se preparando física e psicologicamente. O gol da vitória no outro final de semana fez com que os parceiros de time de Louis respirassem mais aliviados e com a certeza de que o colega jamais prejudicaria o próprio trabalho em prol do que ou de quem quer que seja. A faixa preta identificando o capitão voltou a apertar o braço tatuado de Tomlinson, deixando um calor reconfortante e prazeroso para ele no local. 
Louis não teve mais notícias de Harry e nem conseguiu entrar em contato, suas redes sociais sempre monitoradas o impedia de enviar qualquer mensagem para o outro antes do jogo decisivo porque isso poderia significar alguma manipulação do resultado e eles não precisavam de mais essa atenção negativa. A pressão já era muita naquele momento, então ele teria que esperar o campeonato acabar e os ânimos acalmarem para finalmente ir atrás do que queria. E ele sequer tentava enganar a própria mente para arranjar uma outra explicação para a pele arrepiada com determinadas lembranças ou para o coração acelerado e o estômago embrulhado só de pensar nele. Louis queria o cacheado e era impossível fingir que não. 
No momento em que entraram no gramado, tudo sumiu. Seu pensamento só estava preenchido pela gratidão por ter chegado até ali e pela determinação em dar o seu melhor. Assim que encarou os olhos ainda mais verdes que o campo, o apito soou e eles sentiram os corpos encherem com a adrenalina.
O suor banhava a pele pálida de Harry, suas pernas queriam tremer enquanto corria e dava a vida pelo próprio time, a cada posse da bola no próprio pé ou nas chuteiras dos companheiros ele sentia seu estômago revirar em ansiedade. Essa sensação sempre foi o porquê ele escolheu o futebol. Além de, obviamente, ser muito bom no que fazia, o frio na barriga antes de entrar em campo e a adrenalina durante toda a partida eram completamente recompensados ao final do jogo quando ele reconhecia ter feito o que estava ao seu alcance, Harry jogava com tudo que tinha, independentemente do resultado. 
E todo esse esforço ficou claro quando, finalizando os acréscimos do segundo tempo, o placar estava empatado. 1x1. O desespero evidente no olhar de ambos os técnicos e a torcida fazendo o estádio tremer com a euforia de um jogo tão acirrado, assim como deveria ser. Mais um resultado que seria decidido nos pênaltis, eles não poderiam vacilar agora, tinha muito em jogo: um título, uma taça, o auge das suas carreiras.
Dez jogadores escolhidos, entre eles seus respectivos capitães. Todos completamente determinados e focados em um único resultado, a vitória. O Manchester seria o primeiro a tentar marcar gol e Harry estava como o quarto da fila, na última posição estava o camisa 10 do time e o cacheado se sentiu um pouco mais aliviado por não estar no lugar do cara. De outro lado, Louis era o quinto jogador a bater, como de costume, pois o seu pênalti de esquerda era a melhor chance para o Chelsea. O moreno estava fazendo exercício de respiração para focar apenas em fazer um bom trabalho, esquecendo todos ao redor.
O primeiro jogador correu logo após a autorização do árbitro, mas talvez esse impulso impensado tenha custado muito. A bola caiu direto nas mãos do goleiro. Isso poderia desestimular todos os próximos a chutar, não era um bom começo para a moral do time, mas Styles tirou de si uma confiança que não existia e tentou incentivar os outros quatro na linha de frente.
O jogador do Chelsea deu uma parada antes de chutar, o que fez com que o goleiro antecipasse a jogada e fosse ao chão, oportunidade que o primeiro aproveitou muito bem. Goleiro no chão e bola na rede, a torcida comemorou como nunca. 
Era a vez de um dos melhores amigos de Harry e ele deixou um aperto de incentivo no ombro do rapaz, coisa que pareceu funcionar. A torcida vibrou antes mesmo dos jogadores perceberem o gol. O segundo e terceiro jogadores adversários conseguiram marcar no canto direito, mas o antecessor de Harry não deixou barato. Harry estava em desvantagem de um ponto quando se posicionou atrás da bola, se ele errasse agora não teria mais chance de ganhar. 
Respirou fundo e olhou nos olhos do goleiro. O cacheado não tinha a estratégia de olhar para um canto do gol e chutar no oposto, isso já era manjado pela maioria, então ele focava apenas em desestabilizar o goleiro olhando no fundo dos seus olhos como se nada temesse. O apito soou em seus ouvidos e ele permaneceu alguns segundos imóvel, a tensão era tanta que torcida se calou. Harry correu e chutou. A bola rodou quase que em câmera lenta para todos ali, a respiração falhou na garganta dos torcedores quando a bola raspou nos dedos do goleiro e entrou no canto superior esquerdo. A rede balançou e a torcida se tornou ensurdecedora. Harry finalmente pôde respirar. 
Não dava para saber se era o nervosismo pelos gritos de guerra que cercavam o local ou se o goleiro colega de Harry tinha ficado mais incentivado após a marcação do seu capitão, mas para a infelicidade do Chelsea, seu quarto jogador não teve sucesso como o quinto adversário. Louis teria que acertar, era a chance de um empate ou já era. 
Tomlinson beijou a bola no seu ritual costumeiro, deu passos para trás e soltou uma expiração longa ao esperar a autorização do árbitro. Quase que de imediato ao som do apito, ele correu e chutou, confiante. Não encarou outro lugar senão o goleiro caindo para a esquerda enquanto sua bola entrava com louvor no canto direito. 4x4, placar empatado. Teriam mais cinco rodadas então. 
A confiança dos jogadores agora estava mais firme, cada um sabendo da própria capacidade de ganhar. Então dizer que o jogo estava sendo um dos mais difíceis e disputados da história era até eufemismo. Começaram novamente os próximos cinco pênaltis com os jogadores na mesma ordem, no entanto o resultado não permaneceu o mesmo. 
Após Harry marcar e se posicionar ao lado dos colegas para dar apoio ao último jogador do time, só lhe restavam torcer para que ele acertasse e Tomlinson não, realização que foi um pouco agridoce para o menor. Infelizmente, o chute não teve força o suficiente e o goleiro do Chelsea conseguiu bater a bola para fora antes dela ultrapassar a linha do gol. Se Louis acertasse agora, o título seria deles. 
A pressão de estar nessa posição era terrível ao mesmo passo em que era revigorante. Se errasse teria que conviver com a decepção de milhares de pessoas em suas costas, mas se acertasse a gratidão de outras milhares o faria se sentir realmente bem. Bom.. ele não teria que lidar com a primeira opção e percebeu isso assim que terminou de fazer sua jogada e viu todos do time que estavam no banco invadir o gramado em sua direção. Ele olhou para a bola dentro do gol, depois desviou para os amigos pulando sobre suas costas e comemorando como nunca, mas seu olhar acabou encontrando um cacheado com lágrimas nos olhos e costas encurvadas. 
Louis estava feliz, óbvio, mas só conseguiu realmente aproveitar aquele sentimento quando Harry deu de ombros em sua direção e ofereceu um sorriso mínimo, reconhecendo o bom trabalho do outro e a vitória merecida. O espírito esportivo não tinha sumido, afinal. Ainda era possível ficar feliz com a conquista de quem se gosta, mesmo que não seja a sua também. 
VIII
A festa de comemoração estava sendo o ambiente mais barulhento e feliz que Harry já tinha posto os pés na vida. Litros e mais litros de champanhe eram jogados para o alto, molhando todos que estivessem por perto, os saltos e sapatos mais desconfortáveis faziam uma barreira próximo à parede, mostrando que os seus respectivos donos estavam se divertindo tanto que deixaram a classe de lado para aproveitar o momento. 
Harry chegou um tempo depois do usual, já que teve que passar em casa e ser consolado por Geórgia. Somente aquela mulher sabia o quanto o cacheado costumava ficar afetado com perdas desse tipo, e foi por isso, inclusive, que ela estranhou assim que ele passou pela porta da frente sem nenhuma lágrima manchando o rosto. A postura estava abatida, é claro, mas ela estava esperando algo pior. 
Ainda assim, acolheu seu menino nos braços como sempre fazia e sentaram juntos no sofá para comer besteira e assistir algo desinteressante na televisão por algumas horas. Eles não precisavam falar nada, o conforto e companhia já foi o suficiente para Harry recuperar pelo menos um pouco da sua energia e bom humor. Então, apenas depois de despedir-se da mais velha com um beijo no topo da cabeça e um abraço apertado, ele decidiu ir se arrumar. Tinha uma festa para comparecer.
O rapaz cumprimentou alguns conhecidos, ouviu inúmeros elogios à sua performance em campo, bebeu uns drinks e finalmente começou a procurar por Louis. Suas mãos estavam suando e a garganta estava seca quando finalmente encontrou a figura muito bem vestida parada em uma das saídas laterais do espaço em que a festa rolava. 
Ali o vento frio da madrugada bagunçava os fios da franja do moreno, mas sua blusa preta de manga longa e gola alta parecia fazer seu trabalho muito bem em mantê-lo aquecido. Louis estava de costas, sem prestar tanta atenção à sua volta e muito focado na paisagem de luzes da cidade em sua frente para reconhecer o barulho de passos atrás de si. 
– Parabéns pelo jogo de hoje, o resultado foi até que justo. – o maior ouviu o tom rouco proferir tais palavras de maneira calma e a forma como seu corpo reagiu ao reconhecer o dono da voz não deveria ser considerado normal. 
– Obriga– o agradecimento ficou preso na garganta quando ele virou na direção do outro e viu o que poderia ser considerado a versão mais bonita que já havia visto de um ser humano. Não, em verdade nada se compara ao próprio cacheado quando está chorando de prazer, mas o visual das coxas grossas apertadas em uma calça social branca e o tronco vestido em uma camisa de cetim vermelho sangue chegava bem próximo. – É.. você foi muito bem também, sabe disso. 
Eles ficaram se encarando em silêncio pelo o que poderia ser considerado uma eternidade, apenas sentindo as batidas ritmadas dos corações quase em sintonia, pulsando e exigindo que os anseios fossem atendidos. Louis olhava o ser em sua frente e queria ele para si, o tempo todo e completamente seu. Harry encarava o mais alto e se sentia completo, feliz como nunca esteve antes. 
– Você sairia comigo?
– Podemos ter um encontro?
Foi um pouco confuso quando dispararam as perguntas ao mesmo tempo, o que causou um sorriso digno de covinhas afundando as bochechas do cacheado e um Louis com ruguinhas ao redor dos belos olhos azuis. Eles não poderiam estar mais sintonizados. 
Epílogo
– Quero você olhando para mim, princesa. – deixou um tapa ardido na coxa do outro, por cima da calça social azul marinho que ele vestia. – Se você revirar esses lindos olhos verdes de novo eu vou te deixar assim, ouviu? – Louis proferiu em um tom duro antes de abrigar novamente toda aquela extensão rígida entre os lábios.
Eles estavam numa limusine em direção a festa de comemoração aos 118 anos do Chelsea, que ano após ano surpreendia cada vez mais a imprensa e os amantes do futebol com toda a dimensão do evento. As pessoas se comportavam como se estivessem em um desfile de gala, e o tapete vermelho que geralmente ficava em frente ao local realmente dava tal impressão. 
Era também por isso que Louis e Harry tinham escolhido chegar em grande estilo no carro luxuoso preto, com direito a motorista e champanhe lá atrás. Por sorte o automóvel era extenso o suficiente para a parte traseira, onde os passageiros estavam, ficar distante do painel fechado que os dividia da cabine do motorista. 
O trânsito em Londres já não ajudava em um dia normal, imagina em um dia de evento como esse. A cidade estava praticamente parada, os poucos resquícios de paciência sendo extremamente necessários a cada um que andava poucos metros num trânsito infernal apenas para frear segundos depois. Foi assim que Harry, um pouco risonho e leve pelas bolhas da bebida no paladar, acabou atiçando o outro jogador. Bastaram pequenos deslizes de mão pelas pernas fortes, alguns beijos molhados pelo pescoço alheio e num instante ele estava segurando gemidos manhosos e pressionando a nuca contra o estofado de couro. 
O conjunto social que vestia, junto à camisa branca por baixo, fazia o calor queimar sua pele e os olhos azuis em sua direção, desafiando ele a desviar o olhar, era enlouquecedor. Louis descia com os lábios sem se importar com a intensidade na maneira como chupava a glande rosada ou, ainda, com as linhas finas e vermelhas que sua barba deixava na púbis do cacheado. 
– Porra, Lou.. hm- eu amo tanto sua boca. – duas lágrimas gordas caíram em sequência pelos olhos de Harry, que não ousou desviar do homem em sua frente, de joelhos no chão do carro. – Eu preciso-ah! Amor, por.. por favor.
E Louis jamais negaria um pedido feito dessa forma, então tratou de forçar a própria garganta a engolir tudo o que podia, sentindo o peso conhecido em sua língua e o calor lhe povoar por dentro enquanto marcava a cintura pálida do outro com um aperto forte por baixo dos tecidos. 
O líquido pegajoso a esse momento já tinha um gosto comum e até apreciado, algo entre o sal e o vinagre, mas muito bem vindo. O maior engoliu como pôde, restando na língua apenas o fantasma do sabor para dividir com o outro que, de bom grado, abriu a boca para receber um dos melhores beijos que já havia experimentado. 
– Deixa eu te ajudar, amor? Vai ser rapidinho.. – Harry apalpou sem vergonha a ereção de Louis por cima da calça preta de tecido fino que ele usava. O terno também preto deixou seu homem tão sexy que foi impossível não aproveitar daqueles minutos de trânsito parado. Entretanto, deviam tomar cuidado para não serem ouvidos pelo motorista ou vistos apesar do vidro escuro. Por isso Louis não deixou o outro ajoelhar como ele mesmo tinha feito há poucos instantes. 
– Nós estamos quase chegando, não vai dar tempo.. Mas tá tudo bem, sim? Quando a festa acabar você me- Ei! – parou de falar quando Harry se pôs de joelhos no banco, abaixou a calça apenas o suficiente para deixar a bunda redondinha à mostra e apoiou as mãos no vidro que rapidamente embaçava. – O que você tá fazendo, Haz, ficou louco?
– Vem, me fode, rápido. – Louis não tinha a intenção de levar o comando a sério, mas sua mente não impediu que levasse a mão até o zíper e liberasse o membro grosso e rígido, se aproximando o bastante para arrepiar a pele pálida do outro. – Você não gozaria a tempo se eu te chupasse, mas tenho certeza que eu sou muito mais apertado e você vai - Isso, Hmm.. 
– Você sabe bem como me convencer não é? – sorriu contra a bochecha que ostentava uma covinha profunda e puxou o rosto de Harry em sua direção, deixando o queixo virado o suficiente para que os lábios pudessem se conectar e gemer em conjunto. – Olhos nos meus, querido. – sussurrou com a voz rouca enquanto deslizava o pau rígido na entradinha do outro.
Não foi muito difícil vencer a resistência porque Harry ainda estava um pouco aberto pelo sexo no banho antes de se arrumarem, então Louis rapidamente passou a estocar de maneira forte e precisa. Ele saía de maneira lenta e voltava com tudo, atingindo a próstata com as marteladas mais prazerosas que o menor já conheceu. A intenção era serem rápidos, não tinham tanto tempo disponível. 
A adrenalina de estarem praticamente visíveis, os gemidos que eram soprados em sua boca, os olhos verdes que reviravam e lutavam para não ceder ao peso das pálpebras, o aperto em seu membro sensível..  não tinha como segurar. Assim que o carro virou a esquina da Avenida na qual reconheceu o local da festa pelos flashes das câmeras que faziam luzes piscarem ao longe, Louis só precisou imaginar a face do cacheado exatamente como ele estava agora, entregue e fodido, completamente lindo, sendo estampada naquelas câmeras para o orgasmo lhe atingir de maneira intensa. Egoísmo ou privilégio, não sabia, mas agradeceu por aquela imagem ser apenas sua. 
– Deixa minha porra bem guardadinha, princesa. Não quero ver uma gota escorrendo quando a gente chegar em casa. – deixou um beijo na testa de Harry, que ainda estava um tanto desnorteado e com bochechas coradas.
E após fecharem mais uma vez os zíperes e botões, conferirem se estavam com os fios de cabelo no lugar certo e roupas sem muitos amassos, o moreno saiu pela porta da limusine e estendeu a mão para o outro jogador. Assim que Harry se pôs em pé ao seu lado, de mãos dadas e uma feição séria contrastando com a vermelhidão no rosto, muitas câmeras e microfones viraram na direção deles e uma série de flashes foram disparados. 
°°°°°
"Depois de 8 meses desde o primeiro rumor sobre o casal do futebol, finalmente o namoro foi oficializado. Tomlinson e Styles chegaram juntos à festa de comemoração dos 118 anos do Chelsea, uma revelação em grande estilo, não acham?
Confira agora as fotos desse momento revolucionário para o cenário do esporte inglês, com direito a mãos dadas e olhares apaixonados. Eu já estou shippando e vocês?"
Fim.
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creads · 13 days
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bom demais camis agora queremos o hc dos pirralhos chamando a leitora de mami pra terminar de desgraçar nossas cabecinhas 🙏
AAAAAIIIIIIIINNNNNNNNNNNNNNNNNN [explode de tesao]
simon: aconteceria depois de uma balada. você tava com as suas amigas, viu de longe umas meninas chegarem lá no grupinho dele, e uma tava engraçadinha demais pro seu gosto: colocava a mão no simon enquanto ria, mordia até o lábio olhando pra ele. é óbvio que você ficou com ciúme. o simon te viu indo em direção dele, mas soube que você tava puta quando não parou lá, só continuou caminhando pra área externa da balada sem falar nada com ele. ele vai atrás de você, chega todo dengosinho “tá brava, mô?” e você “que que cê acha, simon?”. ele sabe lidar com você ciumentinha pq ele é 100% fé nas malucas então ele tem o DOM! “quer ir embora, vida?” e você só fala um aham, seca. o caminho até o apartamento de vocês é quieto, mas quando vocês chegam lá, ele te prensa contra a parede e começa a te beijar, mas é bagunçado, desesperado, ele te apalpa toda. bagunça seu cabelo todo, usa muita língua, tira sua blusa ali mesmo perto da porta e começa a chupar seus peitos. o motivo é: “você fica tão gostosa ciumentinha assim… não resisto, bebita”. poucos minutos depois vocês estão no sofá, e você tá dificuldade em desabotoar a bermuda que ele tá usando, desesperada pra sentar nele. ele segura seus pulsos, fazendo você parar, e te puxa pra um beijo, mais lento, calmo, e ele sorri durante (não pensem nele sorrindo enquanto beija gente vai acabar com a vida de vocês☝🏻). e com a maior calma do mundo vai falar enquanto ele mesmo desabotoa a bermuda “calma princesa” e aí tira o pau pra fora, se masturba um pouquinho antes você sentar “tá vendo esse pau aqui? é só seu, mami…” enquanto te senta e te desce devagarinho na extensão dele “pode sentar nele a noite toda, faz o que quiser com o seu pau” enquanto ele coloca o braço atrás da cabeça e só fica assistindo você cavalgar nele antes de começar a gemer e jogar a cabeça pra trás 😖😵‍💫😵‍💫😵‍💫
pipe: aconteceria depois de você conhecer os pais dele. você ficou meio (lê-se muito) afetadinha de ver como o pipe é carinhoso, como ele ajuda a mãe dele nas tarefas, como ele faz o churrasco pra que o pai dele possa descansar, como ele faz os priminhos dele rir… sei lá, despertou seus instintos maternos? de alguma forma? vocês ainda estavam no início de namoro, mas nesse dia percebeu que o pipe é um príncipe, e como ele seria um ótimo pai e marido, e como você é sortuda de ter um cara assim e que ainda por cima é muito gostoso. então quando voltam para o seu apartamento, não ficam nem cinco minutos sentados no sofá, você começa a passar a mao pela coxa dele, beijando o pescoço, dando mordidinhas no lábio dele durante os beijos. uns minutinhos depois, tá de joelhos mamando ele, e você tá mamando ele com TANTA vontade que ele não consegue segurar, começa a fuder sua boca, goza horrores e você engole tudinho. não dá nem tempo dele se recompor, você já começa a subir no colinho dele, esfregando a calcinha molhada contra o pau sensivel, e ele te olha com os olhinhos brilhando “tá gulosa hoje, mami…” e old que você vai sentar horrores depois disso, agarrando o cabelo dele com força e ele vai sim gozar de novo 💋💋
matias: acontece no dia que você perde a sua virgindade. você e matias são amigos há muito tempo, é uma combinação que muitas pessoas acham improvável: você é quietinha, na sua, e o matias é o maior boca de sacola que existe. mas, por algum motivo, dá certo. ele sempre te zoa por ser virgem, no fundo, a razão de tanta implicância é que ele não entende como que você, gostosa desse jeito, nunca transou. e também pq no fundo ele quer te comer. um dia, vocês fumaram um no jardim da casa dele, e de novo ele te zoa por ser virgem, e não sabe o que deu em você pra você falar “ai matias, que foi? tá querendo me comer?” e ele te olha assim 🧍”isso é uma oferta?”. e aí você, movida pelo espírito da loba brasileira “se você me comer direito, sim”. POIS BEM minhas queridas, minutos depois vocês tão no quarto dele, se beijando horrores, e matias não satisfeito com o tanto que você já tá molhada, te deita de bruços na cama dele pra você ficar 100% a mercê dele, coloca um travesseiro embaixo do seu quadril pra sua bunda ficar bem empinadinha. ele chupa sua buceta por trás mesmo enquanto aperta sua bunda (até da umas lambidinhas no seu buraquinho de trás também) até você literalmente ficar pingando, não tinha nem a intenção de te fazer gozar, mas acaba acontecendo pq ele é muito, mas muito bom nisso, e pq você tá mais sensível por causa da maconha. depois, ainda naquela posição, ele vai meter devagarinho em você, só mexe quando você fala que pode, e vai se deitar em cima de você enquanto mexe os quadris, só pra ficar pertinho do seu ouvido. “agora eu entendi porque você é virgem, mami… tava guardando essa bucetinha gostosa só pra mim, não tava?” e depois te come devagarinho gemendo no seu ouvido ainnnnnn
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idollete · 2 months
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acho que ta faltando uma representatividade das lobinhas diga ai juju do tumblr 🎤 quem que ia gostar de uma lobinha timida e ia amar provocar a coitada enquanto fala e faz ELA falar as coisas mais sujas do mundo so pelo prazer de ver ela ficando com vergonha
🎤🎤🎤🎤🎤 esse é o meu local de fala
FERNANDO CONTIGIANI & ENZO VOGRINCIC!!!!!!!! i know for a fact que esses dois adoram provocar, principalmente quando a leitora é envergonhada assim. no começo, eles acham uma graça. é claro que vão chegar nelas, vão ser mansinhos, cavalheiros como todo mundo sempre diz que eles são, vão dar uns beijinhos super castos no começo que só com o tempo vão ficando mais quentes. até aqui eles quem oferecem e falam tudo, perguntam se você quer ir pra casa e você sabe o que isso significa, porque só é tímida, não besta né. só que quando eles chegam lá, eles se transformam. vão te pegar pelo pescoço e dizer que você é bonitinha demais pra ser tão desesperada por pica assim e dizem "por que é isso que você é, né? desesperada. me deixou subir até aqui por isso, porque quer levar pau a noite toda" e te fazem repetir tudo isso, vão te fazer repetir que você é sim carente por pica, que é uma putinha, te fazem implorar, dizer as palavras mais sujas que conhecem "diz, mas diz assim, ó, 'por favor, destrói a minha bucetinha', bem vadiazinha, do jeito que cê é" (E DIGO MAIS, eles são a cara do corruption kink beeeeeijos!!!) (e eu meio que imagino o fernando fazendo a leitora se esfregar no sapato dele rsrsrsrsrsrs)
MATÍAS RECALT!!!!!!!!!! manas, ele consegue ser ainda pior, porque ele diz assim "porra, imagina só se alguém te vê assim...a menina boazinha que, na verdade, é uma puta quando quer levar pica. cê é sempre tão piranha assim? se for, eu acho que até me apaixono, mas só se você prometer que sempre vai fazer essa carinha de quem tá doida pra dar e não sabe como pedir" ele faz questão de constantemente te lembrar que qualquer outra pessoa ficaria chocada se te visse daquele jeito, porque você morre de vergonha disso. E OUTRA. ele é cruel, enquanto você não fizer o que ele quer, ele não te dá nada, vai te dizer pra se esfregar no colo dele e dizer o que quer, porque enquanto não falar você não goza, não. ele NÃO TIRA O SORRISO DO ROSTO EM MOMENTO NENHUM!!!!
eu também imagino o simón, mas em um cenário MUITO específico. que é um que ele pega a irmã do amigo dele (porque esse homem é o maior canalha aquariano nato que já existiu) e tudo tem que ser muito no off porque ela é a princesinha da família, mas o simón vai fazer essa garota falar as maiores atrocidades do mundo e ainda vai dizer que se ela pedir com jeitinho, ele dá um jeito de aparecer no quarto dela de madrugada só pra comer ela de novo
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yoonbaew · 2 months
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vamos falar sobre ser capista?
últimamente eu tenho visto o mundo dos capistas crescer e isso enche meu coração de alegria porque é um hobbie que eu faço há anos e que sempre me fez feliz, mesmo vocês sempre me vendo por aí chorando as pitangas sobre ser capista e as desavenças que passamos. mas como alguém muito observadora e que tá nesse mundo há muito tempo, apesar de só recentemente estar mais ativa como capista, eu preciso dizer que acompanhar o crescimento do nicho de capistas também tem seu lado não tão bom.
eu vejo hoje nas pessoas um anseio muito grande em quererem ser profissionais e terem uma identidade à qualquer custo, quando isso é uma coisa que chega unicamente com o tempo, é algo que se constrói. capistas que vocês vêem hoje com um nome grande e uma identidade visual única, só estão onde estão e tem reconhecimento por isso por puro tempo de experiência e merecimento.
e essa ansiedade das pessoas em quererem amadurecer e serem únicos, têm feito, na verdade, o completo oposto disso.
eu tenho visto pessoas extremamente talentosas e com um potencial incrível, mas que muita das vezes, por almejarem tanto esse profissinalismo, acabam se espelhando mais do que deveriam em pessoas que estão há anos nisso.
o problema da "popularização" desse ramo é que muita das pessoas começam achando que é um campo de flores, onde você vê uma capa bonita e um estilo legal, abre o programa e tenta fazer aquilo também. o que quero dizer é que quando estamos começando em algo, nós, indiscutivelmente, precisamos de base e inspiração para aquilo, ninguém começa qualquer coisa já sendo experiente. mas quando se trata de design, o assunto talvez seja um pouco mais complicado, porque existe uma linha tênue entre inspiração e simplesmente adotar o jeito, estilo e forma de fazer de uma determinada pessoa porque você achou legal.
nós sabemos o quanto o mundo dos capistas e designers ainda é tida como terra de ninguém por quem vê de fora, e parece que isso têm se propagado aqui dentro também, porque existem capistas com estilos incríveis e únicos servindo de "inspiração" pra muita gente levar crédito. pessoas com potenciais incríveis, com habilidades únicas e o poder de usar da sua própria criatividade pra fazer seu nome, que preferem ou não vêem problema em se "apossar" do estilo ou trabalho de alguém pra crescer e que acham que ninguém vai reparar nisso.
então eu volto a bater na tecla, se inspirar é normal, ninguém nasce sabendo de tudo. mas há coisas que tem a ver com respeito, crescimento e integridade pessoal.
vocês são capazes de muita coisa, então deixem de lado essa ansiedade por querer crescer e se aprimorar da noite pro dia, essa necessidade de ter uma identidade no design. tomem mais cuidado e revejam o que vocês acham certo ou não, porque a certeza que eu tenho, é de que ninguém gostaria de ter todo o seu trabalho sendo reproduzido por aí.
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todo7roki · 8 months
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GIRL BREAKFAST - DOYOUNG
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🍷 SÉRIE GIRL DINNER - DOJAEJUNG (PARTE I)
doyoung x leitor!f
CONTEÚDO: smut, friends to lovers!au, poliamor!au.
AVISOS: degradação, apelidos e xingamentos (doyoung tem uma boca muito suja quando está com tesão), tw!bebidas alcoólicas (doyoung tem um leve problema com bebidas), dirtytalk, oral!m, dedilhado, leve angst, rápida menção de jaehyun e jungwoo, você e doyoung como cão e gato (vivem brigando) sexo protegido!
teaser | próximo capítulo
n/a: olá, esse é o primeiro capítulo da minha nova mini série e espero que vocês gostem! do fundo do meu coração, peço a vocês para deixar o feedback de vocês, seja nos comentários ou até mesmo por formato de ask pois isso me ajuda e me incentiva a continuar escrevendo :)
“Café da manhã é a refeição mais importante do dia, para que você possa começar o dia com energia e com disposição!”
A dor de cabeça que você sentia te alertava para nunca mais exagerar nas bebidas. Você sempre foi uma pessoa fraca para bebidas alcoólicas e talvez acompanhar o ritmo de Doyoung, não tenha sido uma das melhores ideia.
Seus olhos percorriam por seu pequeno apartamento, a procura da chave da sua casa. Nesse exato momento, você estava saindo um pouco antes do horário de sempre para chegar em um horário considerável em seu trabalho. O carro que você possuía estava em uma oficina e agora a sua única saída era chegar em seu local de trabalho através de um transporte público.
Ao entrar no elevador, você ficou se olhando no espelho e percebeu que uma noite mal dormida te deixou com olheiras terríveis. Observando seu reflexo por tanto tempo, você não percebeu que já tinha chegado até o térreo e recepção do prédio, o porteiro lhe cumprimentou:
— Bom dia senhorita!
— Bom dia, que o senhor tenha um ótimo dia de trabalho. — Você respondeu, sorrindo gentilmente para o senhor grisalho.
— Psiu, bom dia gata. — A pessoa que você menos deseja ver nesse momento, estava agora na sua frente com o sorriso mais presunçoso do mundo. Você simplesmente passou por ele sem dizer nenhuma palavra, ignorando o lindo homem. — Estou falando com você, não está me ouvindo?
— Estou te ouvindo, só não quero te escutar. — Ele andou atrás de você e colocou a mão em seu ombro. — Você pode me soltar, Doyoung? Eu preciso chegar no meu trabalho, não sei se você sabe como é ter um compromisso e cumprir com deveres, mas eu sou uma pessoa que tem os dois então me deixe em paz.
— Você ainda está brava comigo? Gata eu já te pedi perdão por tudo que eu disse ontem...
— É mesmo, quando? — Você olhou para ele. — Pelo o que eu me lembre você estava em um estado deplorável, bêbado e falando besteiras durante toda a noite.
— Eu te mandei várias mensagens mais cedo, mas você não leu nenhuma. — Ele disse abaixando a cabeça e fazendo uma cara triste. Um ótimo ator. — Me perdoa gatinha, por favor?
— Doyoung, você tem noção do que fez ontem? O que foi aquilo de "Ela sabe que eu sou bom de cama!" Você viu a cara de Johnny? Agora todos acham que estamos transando.
— E não estamos? — Ele sorriu. Doyoung simplesmente levava tudo na esportiva, ele não entendia o quanto aquilo era sério para você. — Falando sério, eu não queria te expor desse jeito, me desculpe por fazer isso com você.
— Eu só queria que você parasse de beber tanto, você não pode deixar a bebida assumir o controle da sua vida. — Você chegou perto dele e levou suas mãos para o rosto dele, ele segurou sua cintura. — Assuma o controle Doyoung.
Um beijo. Um beijo é o que sempre determina a "paz" entre vocês dois, as brigas são recorrentes e muitas das vezes é pelo mesmo motivo e o beijo é o que faz a paz reinar entre vocês.
— Eu queria tanto te levar para a cama agora, você sabe que fica gostosa com essa saia de mulher de escritório? — Ele passou a mão pelo seu corpo, demorando um pouco ao passar pela sua bunda.
— Eu sei que você é um homem com tesão incontrolável mas eu realmente preciso pegar o ônibus, meu carro está em manutenção e demoro o dobro do horário pra chegar ao meu destino sem ele.
— Não sei se você percebeu, mas estou com meu carro e posso levar minha garota até o trabalho dela sem nenhum problema e uma rapidinha não vai te atrasar tanto.
Você pegou a chave na sua bolsa para destrancar a porta e entrar para o apartamento em que você tinha saído apenas alguns minutos atrás, Doyoung entrou e sentou no seu sofá, te chamando e fazendo você sentar no colo dele.
Beijando seus braços e subindo até seu pescoço, onde ele deixou algumas marcas. Seus lábios estavam avermelhados depois da sessão de beijos desesperados. — Você já tomou seu café da manhã? — Ele perguntou enquanto deixava leves beijos em sua boca.
— Não tive tempo para isso, estava com pressa.
— Não pule o café da manhã, uma gatinha como você precisa do seu leitinho matinal para ficar bem disposta durante o dia. — Olhando fixamente para seus olhos. — Não posso deixar minha putinha passando fome.
Ele te pegou pelos braços e te colocou de joelhos, puxou a calça para baixo revelando que ele estava duro como pedra, fazendo você engolir seco e lamber os lábios como um cãozinho faminto. — Você realmente precisa disso não é? O café da manhã das vadias. Você pegou no pau dele e sem aviso prévio, colocou tudo na sua boca.
— C-calma...vagabunda.— Ele segurou seus cabelos, fazendo uma leve pressão na sua cabeça.
Você o chupava com vontade, como se fosse sua comida favorita. — Você é a melhor, por isso eu te amo.
Você tirou o pau dele de sua boca e o olhou diretamente nos olhos. — Você está falando isso pois sou eu quem está te chupando agora, aposto que você fala isso para qualquer cadela que te faz gozar.
— Só você me faz gozar.
— Vá enganar outra pessoa. — Você ri antes de levá-lo para sua boca novamente.
Suas pernas tremiam, seus olhos reviraram e Doyoung estava maravilhado com a vista. Os dedos dele entravam e saíam de você com rapidez, deixando sua pele arrepiada por conta do orgasmo que estava próximo. — Vá mais devagar por favor, eu estou tão perto.
— Você pode me torturar, mas eu não posso brincar um segundo com você? — Te olha com ironia. — Preciso que você goze logo em meus dedos, tô morrendo de vontade de te comer.
Dito e feito, Doyoung é um homem de palavras.
Ter você sobre a mesa da cozinha era como um fetiche para ele, te comer enquanto pressiona seu corpo e ter a vista da sua maravilhosa bunda, somente para ele.
— Como eu te disse, você é a melhor. Melhor beijo, melhor boquete, melhor buceta. — A voz dele estava ofegante, entrando e saindo de você com rapidez e te torturando.
— Você não consegue falar? Você prefere só gemer? Realmente, seus gemidos são bem mais agradáveis do que sua voz quando está brigando comigo.
Seus gemidos eram altos, e ficaram ainda mais volumosos quando ele começou a te estimular enquanto enfiava em você. Bruto, faminto, Doyoung queria ter a certeza de que estava te satisfazendo.
— Eu quero tanto arruinar você, te deixar bem satisfeita e bem alimentada. — Ele estava fundo dentro de você, alternando entre ir lentamente e te foder com rapidez, como se ele fosse um animalzinho faminto.
— Desgraçado, você 'tá acabando comigo.
— Essa é a intenção, comer você até que fique difícil para que possa caminhar.
E com certeza não foi só uma rapidinha.
— Eu queria tanto que você parasse de beber desse jeito, eu fico tão preocupada.
Agora vocês estavam deitados na cama, enrolados em lençóis e se abraçando como um casal de novela.
— Eu vou mudar, por você. — Ele te beija. — Eu queria tanto contar para todos que você é minha, que estamos juntos e te assumir.
Você levantou, se sentando na cama e olhando para ele. — Você sabe que esse assunto é delicado para mim, já conversamos isso antes. E também não depende só de mim ou de você, temos Jaehyun e Jungwoo.
Ele também se sentou.
— Sabe que eles não ligam pra isso né? Na verdade você tem medo de que todos descubram que você não é a "perfeitinha" que todos pintam.
— É sério isso? Você pode achar que é fácil pois você é um homem, mas o buraco é sempre mais embaixo quando você é a mulher. — Seu tom de voz ficou um pouco mais alterado, levantando da cama e colocando suas roupas.
— Eu não quis dizer isso, amor... — Colocou a mão em seus braços.
— Saí da minha casa, você acabou com todo clima. É incrível que sempre tenho problemas e dores de cabeça quando eu encontro você. — Você pega sua bolsa e aponta para porta, na intenção que ele passe pela porta para sair de sua casa.
— Eu vou sair, mas sou um homem de palavra, deixe-me te levar pelo menos!
Você não podia recusar uma carona naquele momento. Entrando no carro de Doyoung, o silêncio era ensurdecedor, fazendo qualquer movimento ter um barulho gritante.
Por todo caminho o silêncio prevalecia, você podia sentir os olhares dele queimando sua pele, os dedos roçarem em suas coxas quando a mão dele ia de encontro com a marcha do carro. Seus olhos estavam focados na janela e na paisagem porém a sua mente estava nas palavras de Doyoung. Você estava com medo mas também sabia que estava certa e que ele deveria respeitar sua decisão e se ele está insatisfeito é porque tudo deveria acabar.
— Chegamos. — A voz dele te tirou do transe, ao pegar sua bolsa, agradece e saí do carro sem olhar para ele.
Ao entrar no elevador do prédio, seu telefone apita e anuncia a chegada de uma nova mensagem, aliás, duas
"Gatinha, me perdoe por mais cedo. Devemos conversar, não podemos continuar brigando desse jeito."
"Eu te amo, tenha um bom dia."
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sssssgirl · 1 month
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Esses dias eu mexendo no edtwt vi um post duma pessoa caindo em cima de menores de idade com t.a, eu fiquei tipo(??????) Pq literalmente não é algo que se escolhe tipo "nossa quero ter ♤n○re×ia hj", uma coisa é ser um menor de idade irresponsável q posta bc quase nu mesmo sabendo dos perigos, outra coisa é vc literalmente só postar sua rotina normalzinho aqui vey "Aí mais os pais dessas pessoas são muito irresponsaveis, a filha fica 3 dias sem comer e acham normal" mana já ouviu falar em mentir/omitir? Quem q chega no pai/mãe anunciando que vai fzr nf?? Eu fiquei putassa da vida com esse post vey pq ela falou como se fosse o fim do mundo isso sendo que tem muita coisa pior acontecendo e ninguém da ouvidos, mais ficar dando pitaco na vida de adolescente doente tudo bem né
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nonuwhore · 10 months
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omg, eu tô nervosa lê, mas o número 2 e 6 com o cheol... pode escrever do jeitinho que você quiser que eu vou amar <3
ass: sua maior fã, hyuckhoon <33
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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2. "Desde quando você ficou tão safado/safada?" "Desde você." + 6. "Me beija/toca com vontade, porra." contém: uma pequena diferença de idade entre seungcheol e a leitora; mundo do crime!au (?); smut: sexo oral (f); sexo sem uso de preservativo (não façam isso em casa, crianças); creampie; spanking; manhandling; menção a overstimulation;  contagem de palavras: 2k nota da autora: meu deus dudaaaa, obrigada por ser TÃO querida! espero muito que vc curta o resultado, juro que escrevi com bastante carinho! tanto que fiquei com vontade de dar continuidade no plot kkkkkk me digam o que vcs acham da ideia. e duda, obrigada mais uma vez por participar do evento 💖
Seu pai odiava Seungcheol. Pelos motivos dele, claro, que você pessoalmente achava extremamente bobos, afinal o que o cara tinha feito? Roubado algumas peças do desmanche dele? Mais de uma vez? Mais de 10 vezes? Não importava, porque sempre que uma corrida acontecia e você o via com aquela camiseta branca grudada no peito e nos braços firmes, todo sujo de graxa e com um sorriso infernal nos lábios gordinhos e avermelhados, mais um pouquinho da sua sanidade ia pro espaço. Nas festas ele estava sempre grudado em uma garota, e o fato dele estar com a língua enfiada goela abaixo e a mão massageando a coxa de outra pessoa que não era você era particularmente insuportável. Ele tinha sido seu primeiro amor e só Deus saberia dizer quando deixaria de ser.
O fato de vocês terem crescido juntos, antes dos seus pais deixarem de ser sócios nos negócios de roubos de carro e corridas ilegais, exatamente por Seungcheol ser inconsequente, não colaborava muito. Você tinha a impressão que ele ainda te achava a garotinha insuportável que seu irmão tinha que carregar para todo o lado e que impedia que eles fossem ainda mais delinquentes. Mas um dia quando você apareceu com a saia um pouco mais curta que o normal e o decote mais aberto do que você já usava, ele te notou. Você gostava de acreditar que assim explicava para ele com todas as letras possíveis que tinha crescido, que não contaria para o seu pai se ele fizesse algo errado, que não contaria para o seu pai nada que ele fizesse, principalmente com você. Você viu a língua presa entre os dentes quando entregou a chave do carro para o seu irmão e saiu como se não tivesse notado a existência dele. E ele sabia o que você estava fazendo.  
Você observava os carros de luxo parados na frente da casa e os que chegavam para a festa, esperando. Não sabia o que estava esperando ao certo, se esperava ter coragem para confrontá-lo, se vigiava para saber quando ele ia embora com alguém no banco de carona dele, mas você esperou. E as forças do universo fizeram exatamente o que você queria, enviando ele direto pro seu colo.
Seungcheol abriu a porta de uma vez, se assustando com a sua presença. “Droga! Foi mal, achei que aqui era o banheiro”, levantou as mãos em sinal de arrependimento, “Essa casa é grande pra caramba…”, resmungou enquanto saia.
“Espera!”, você segurou a porta junto dele, o impedindo de fechá-la.
Ele te olhou parcialmente escondida pela madeira e você percebeu os olhos diminuídos pela bebida, além da procura de um certo equilíbrio enquanto segurava a maçaneta. “Você tá… Bêbado?”, perguntou tentando ganhar tempo.
Ele riu. “Por que isso te interessa?”, levantou uma das sobrancelhas, te olhando com certo desdém, mas também curiosidade. 
“Você pode usar meu banheiro. Se quiser”, tentou dizer com o mesmo desprezo, mas tinha certeza que não tinha funcionado. Seungcheol te observou mais um pouco, encostado no batente da sua porta, aparentemente colocando os pensamentos no lugar, e por fim agradeceu, entrando no seu quarto novamente.
Sentada na cama como se você fosse feita de gesso, você esperou ele sair do banheiro. Choi Seungcheol estava dentro do seu quarto. Não só um dos maiores nomes do submundo dessa metrópole, mas também a pessoa que você desejou boa parte da sua adolescência e da sua curta vida como jovem adulta, estava usando o seu banheiro, seu sabonete, sua toalha. Você sorriu para a chance que a vida estava te dando.
“Valeu”, ele saiu depois de dez minutos, fazendo você sabia lá o que, e pretendia te deixar de novo.
“Você me odeia?”, ele parou escutando a pergunta ressoar.
“O quê?”
“Você nem fala comigo… Não é como se eu fosse invisível, eu vejo você me olhando. Eu não sou mais aquela garotinha chata que enchia o seu saco, sabia?” sua voz transbordava ressentimento e ele notou.
“Se você sabe que eu te olho, deve saber também que eu sei muito bem que você não é mais criança”, Seungcheol se virou, fechando a porta atrás de si. Sorrindo meio mole, ele andou até você, se jogando ao seu lado na cama. Choi Seungcheol estava deitado na sua cama.  
Ele te encarou com tanta força, que você quase teve certeza que ele fazia isso enquanto lia sua alma. Passou uma das mãos pelo cabelo, usando o outro braço para se apoiar e te encarar. “Tá bom, você chamou minha atenção, e agora?”, a voz áspera e desaforada te fizeram tremer e seu corpo se encolheu. Você não sabia, porra, não tinha planejado essa parte. 
“Por que você não fala comigo?”, você continuava olhando para frente, tentando ignorar a presença intensa dele.   
“Porque seu pai mandou”, você esperava essa resposta e ele a tinha na ponta da língua. Cretino. Era a mais óbvia e tinha um motivo de ser.
Você revirou os olhos e ele sorriu com a sua atitude infantil. “Você é tão chato!”, se virou o olhando, irritada. “Como se isso te impedisse de fazer alguma coisa!’
“Do que você tá falando?”, ele fingiu inocência.
“Tudo bem roubar dele, atrapalhar toda e qualquer transação que ele faz, ter a porra de um esquema rolando com o filho dele sem ele saber, mas eu não?”, sua indignação o fez soltar um gemidinho baixo, fingindo dó. Você riu, com sarcasmo, o vendo se entreter com a sua ceninha. 
“Isso é faz parte dos negócios”, ele deu ombros e continuou te olhando, sem menção a te fornecer nenhuma outra informação mais elaborada.
“É sério? Essa é a resposta que você tem pra me dar?”
“O que você quer que eu te diga?”, ele sentou de uma vez, chegando mais perto, com uma certa ira no olhar, “Que eu queria tanto falar com você porque que morro de saudade da sua presença na minha, que eu queria, inclusive, mais do que conversar com você, mas nesse cenário eu só posso imaginar como seria te tocar e te ter deitada na minha cama no fim do dia?”, concluiu, fazendo a confissão soar com uma acusação, como se você tivesse provocado aquilo tudo.
Você se levantou e andou até a janela, confirmando que alguns carros já tinham partido. “Só tô tentando evitar mais mortes, sabe…”, você o olhou novamente deitado, apoiando a cabeça e uma das mãos, enquanto ele te assistia com um olhar de quem já tinha renunciado tanto.
“Aquilo não foi sua culpa”, Seungcheol notou no seu tom algumas minúcias da garota de gênio forte com quem ele cresceu combinada com a mulher que você havia se tornando depois de tantos anos distante. “A morte do seu irmão-”
“Não foi, mas tudo que acontecer a partir de agora vai ser, principalmente com meu pai saindo de cena”, ele se sentou de novo, apoiando o tronco nas pernas e soltando o ar com todas as forças que tinha no pulmão. “Escuta. Não quero estragar meu lance com teu irmão, não quero ser morto pelo seu pai, e você sabe que ele não disse isso brincando”, o olhar dele te fez lembrar sobre o peso que seu progenitor dava para as próprias palavras, “mas principalmente… Não quero machucar você com toda essa bagunça.”
Você sorriu, ignorando todas as tragédias que poderiam acontecer, prestando atenção apenas no quanto ele se importava com você. Correu em direção a ele, levantando um pouco a própria saia para permitir que suas pernas se abrissem e sentou nas coxas de Seungcheol. Ele riu, pouco surpreendido pela sua atitude, “Você não escutou nada que eu disse? Garota mimada…”, concluiu segurando seu rosto com uma das mãos grandes, com o punho pesado que comprimia sua face sem jeito, enquanto observava seu sorriso ficar ainda maior e seu olhar mais arrebatado. 
“Você precisava saber que eu vou ‘tá do teu lado não importa o que aconteça. E que eu vou te ajudar a não deixar os ciclos se repetirem”, Seungcheol te ouviu dizer, pensando que mesmo que você não tivesse dito aquilo ele renunciaria qualquer outra demanda que o mundo exigesse, porque ele já tinha esperado tempo demais.
“Não sou de brincar e espero que você também não seja”, ele te alertou, te dando um olhar de homem duro, como provavelmente fazia ao fechar um acordo com os colegas de profissão.
“Porra Seungcheol, a unica coisa que eu gostaria de brincar agora é com seu pau… Por favor…” e deslizou intimidade pela calça jeans surrada dele, o fazendo perder ainda mais o foco. 
Ele riu e apertou os dedos que cobriam suas bochechas “Desde quando você ficou tão safada?" 
"Desde você" e o beijou, o segurando pelos cabelos da nuca com a mesma força que ele impunha contra você. Seungcheol ainda processava o fato de estar mesmo beijando a menina que ele zoava alguns anos antes e que agora poderia ser a completa ruína dele e de tudo que ele tinha construído. A boca devolvia seus toques, sentindo seu gosto e pensando como tinha conseguido resistir por tanto tempo, mas mãos não sabiam muito bem o que fazer. E se alguém viesse procurá-lo e encontrasse ele assim?
“Ei, sua cabeça não tá aqui…”, você confirmou a preocupação no olhar dele quando parou o beijo. Sabendo do que se tratava, levantou para trancar a porta, voltando saltitando para ele. “Pronto, agora me beija com vontade, porra”, disse colocando a mão dele dentro da sua saia, posicionada exatamente na curva que ligava sua bunda a sua perna. Seungcheol curtia tanto esse seu comportamento petulante, e curtiria ainda acabar com ele.
Te segurando pelas pernas, te jogou na cama. “Tira a saia. E a calcinha”, ordenou, e você parecia tão feliz obedecendo que ele sentiu ficar ainda mais duro. Antes que você terminasse a tarefa, ele te pegou pela cintura e te virou de bruços, colocando seu rosto enfiado no travesseiro, empinando sua bunda para cima e observando você chutar a lingerie para longe. Droga, vocês provavelmente não tinham tanto tempo assim, mas ele queria tanto descobrir o gosto que você tinha ali. Se ajoelhou aos pés da cama e separando mais suas nádegas e os lábios que ali escorriam, correu a língua pesada de uma ponta a outra. Seu gemido, mesmo que abafado pelo travesseiro, ressoou pelo quarto e ele teve medo de que alguém desse conta do sumiço dele ou te escutasse. Quem diria, o mesmo cara que se livrava da morte dia sim e dia também.
“Ei, fica quietinha” mandou, voltando a se deliciar com seu sabor e a textura divina da cavidade que pulsava toda vez que ele usava a ponta da língua para te penetrar. Com o dedão ele brincava com seu clitóris, o massageando no mesmo ritmo e o volume dos seus miados aumentavam um pouco mais toda vez que ele acelerava.
“Por favor, me come logo, por favor…”. sua mão tentava o alcançar, implorando.
“Eu disse pra calar a boca”, ele exigiu, descendo a calça sem perder tempo, e quando se afundou dentro de você na mesma velocidade, enfiou seu rosto na cama para abafar o chiado estridente que sabia que você soltaria. Ele mesmo quase soltou um, sentido você o espremer e latejar ao redor dele, que conteve mordendo o próprio lábio e incontrolavelmente desferindo um tapa em uma das bandas da sua bunda. “Você vai acabar com a minha vida, não vai?”
Você era uma bagunça há essa altura. Seungcheol acabara de te chupar e agora te preenchia tão bem que seu corpo só sabia tremer? Não conte com uma resposta que não seja mais gemidos descontrolados e sua bunda indo na dire��ão do quadril dele, afoita por ser metida com mais profundidade. Outra tapa te alcançou, te fazendo ganhar mais velocidade e que consequentemente o fazia querer que você o sentisse ainda mais fundo. Felizmente o som da música nos cômodos de baixo da casa isolava os grunhidos ofegantes e o barulho das peles se chocando impiedosamente, tanto pela força que Seungcheol colocava nas estocadas quanto pela bofetadas que sua pele recebia, seguidas de um aperto em forma de carinho e desejo intenso. 
Dado o ritmo que vocês fodiam, não demorou muito para que ele te enchesse. Suas pernas tremiam, sentindo o líquido quente te preenchendo ao mesmo tempo que escorria e te sensibilizando ainda mais. Você nem ao menos se importava de não ter gozado, mas para Seungcheol pareceu algo relevante, porque mal ele tinha se retirado de dentro de você, já estava virando seu corpo para cima de uma vez, exibindo como aquilo não era nada para ele, e se ajoelhando entre suas pernas. 
“Pronta pra se exibir para sua amigas dizendo que Choi Seungcheol te fez gozar até você implorar pra ele parar?”
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hwares · 7 months
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Hi! Faz um tempinho que passei a usar o Notion para organizar meus muses e outros aspectos da minha vida rpgística — e da mesma maneira, faz um tempinho que uns amigues me pedem ajuda para usá-lo. Entretanto, percebi que muitas pessoas não estão familiarizadas com o Notion e suas possibilidades. O Notion é um aplicativo grátis e prático. Não é tão personalizável quanto o Tumblr e possui algumas limitações quando comparado ao Google Docs; entretanto, ainda é uma opção muito boa para aqueles que querem um espaço prático e facilmente personalizável, mas acham outras plataformas muito inconvenientes. O Notion não é complicado, mas pode ser intimidador no princípio! Por isso decidi fazer um tutorial!
⭒ Neste tutorial, irei ensinar a montar uma MUSE PAGE com personalização avançada! ⭒
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Na verdade, esta é a TERCEIRA PARTE do meu tutorial. A primeira e a segunda podem ser encontradas no google docs — as primeiras partes são focadas em explicar detalhadamente a Interface, Páginas e Elementos do Notion. Como algumas pessoas podem não estar interessadas e, como ficou muito longo, me pareceu melhor deixar no google docs. Se estiver interessade em aprender desde o princípio a como utilizar o Notion, recomendo checar o google docs!
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(1) Vamos criar uma página e escolher a opção PÁGINA VAZIA / EMPTY PAGE. Depois, vamos para as configurações de página e escolher a opção TEXTO PEQUENO / SMALL TEXT e LARGURA COMPLETA / FULL WIDTH. Dessa maneira teremos um espaço maior para trabalhar.
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(2) Sinta-se à vontade para colocar um título! Para o tutorial, em vez de escrever um, colocarei um espaço no bloco de título para ficar em branco — minha intenção é utilizar uma imagem para usar como título. Para o banner e ícones da página colocarei uma coisinha simples. Por enquanto, minha página está assim:
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(3) Agora, adicionarei uma imagem para título. Vou ensinar o primeiro "truque": como quero deixar a imagem centralizada na página, eu vou clicar no primeiro bloco de texto da página, onde está escrito CLIQUE NA BARRA DE ESPAÇO PARA A IA, OU "/" PARA COMANDOS… / PRESS 'SPACE FOR AI, '/' FOR COMMANDS. Vamos digitar / para aparecer a lista de opções de comandos; então, digitar columns e escolher a opção de 3 COLUNAS / 3 COLUMNS.
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É autoexplicativo, mas essa opção fará a página ser dividida em TRÊS COLUNAS. Nós iremos clicar na coluna do meio e digitar /image. Depois que escolher uma imagem para o título, ela ficará centralizada. Assim:
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Se você passar o mouse sobre a imagem e/ou sobre as colunas, verá que aparecerá uma opção para ajustar o tamanho delas. Eu ajustei um pouco para ficar maior!
(4) Agora, vamos clicar num bloco que esteja fora das colunas, para que a nossa database fique com o tamanho inteiro. Isso mesmo, nossas muses vão ficar numa database — dessa vez, vamos escrever /database e escolher a opção VISUALIZAÇÃO EM GALERIA / GALLERY VIEW.
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O Notion irá criar uma visualização em galeria, mas você precisa criar a database. É simples:
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Se o menu na lateral direita não aparecer automaticamente, basta clicar onde está escrito em DEFINIR FONTE DE DADOS/SELECT A DATA SOURCE. Então, você vai clicar no campo onde permite escrever (na imagem, ali onde está selecionado escrito Muses!) e escrever… Muses. Você pode, em fato, dar o nome que preferir! Em seguida, é só criar em + NOVA BASE DE DADOS "[NOME QUE VOCÊ ESCOLHEU]" / + NEW DATABASE "[NOME QUE VOCÊ ESCOLHEU]. Ele irá aparecer assim:
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(5) Por questões de organização, vamos faxinar essa galeria. Primeiro vamos excluir a Página / Page 2 e 3 — basta clicar sobre elas com o lado direito do mouse e escolher a opção excluir / delete. Depois, vamos clicar nos três pontinhos e abrir o menu de opções de personalização da galeria.
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Em Layout, iremos DESLIGAR a opção MOSTRAR TÍTULO DA BASE DE DADOS / SHOW DATABASE TITLE; em VISUALIZAÇÃO DO CARTÃO/CARD PREVIEW, a opção CONTEÚDO/PAGE CONTENT; em TAMANHO DO CARD/CARD SIZE, a opção MÉDIO/MEDIUM; ABRIR PÁGINAS EM/OPEN PAGES IN, a opção MODO LADO A LADO/SIDE PEEK.
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(6) Agora, vamos para a subpágina na galeria (página/page 1). Nós vamos clicar nela e excluir tudo o que está nela, deixar ela sem nada.
Essa é a hora que eu ensino o truque mais poderoso do Notion — você deve ter percebido que ele possui uma opção de inserir equações: graças a essa opção podemos usar o KaTeX para expandir as opções de formatação do Notion. Como vamos fazer isso? É muito fácil. Você irá clicar no bloco do TÍTULO e escrever: \large{Nome\;do\;Personagem}
\large é a propriedade para mudar o tamanho da fonte. Há 10 opções disponíveis: \Huge, \huge, \LARGE, \Large, \large, \normalsize, \small, \footnotesize, \scriptsize, \tiny.
{} todo texto que não for um "código", por assim dizer, irá entre {}.
\; é o "código" que indica que deve ter um espaçamento ali.
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Você pode acessar o site do KaTeX para olhar outras opções de formatação!
Agora, selecione tudo e aperte (no seu teclado) CTRL + SHIFT + E.
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CLIQUE EM DONE PARA CONFIRMAR, e pronto! Por enquanto, não vamos colocar o nome do personagem, okay? Nós iremos usar essa primeira subpágina que estamos montando como MODELO / TEMPLATE. Por isso deixaremos as informações em branco.
Okay, agora podemos colocar o ícone e a capa da subpágina. A minha está assim:
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(7) O próximo passo é adicionar as propriedades / properties que iremos dar para os nossos personagens para organizá-los. Você vai ver que há uma pré-criada chamada Tags. No campo da frente estará escrito VAZIO / EMPTY — clique nele! Agora, só precisa escrever as tags. Sinta-se livre para ir criando quantas quiser! Por enquanto, eu somente farei duas: OPEN, CLOSED. Para criar, é só escrever a tag e, em seguida, clicar nela no campo que aparecer abaixo na frente de CRIAR / CREATE.
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Agora, clicaremos em + ADICIONAR PROPRIEDADE / + NEW PROPERTY. e criar uma propriedade chamada PARTNER. Depois, uma propriedade chamada OPPOSITE. É a mesma lógica de antes: escreva no campo, e para criar clique na opção que irá aparecer.
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Por enquanto, elas ficarão vazias! Ou, se preferir, pode deixar um modelinho para ser preenchido depois. Por exemplo:
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(8) Com o "cabeçalho" pronto, vamos passar para o conteúdo da subpágina. Lembra que em VISUALIZAÇÃO DO CARTÃO/CARD PREVIEW, escolhemos a opção CONTEÚDO/PAGE CONTENT? Então! Isso significa que a "imagem" que ficará aparecendo na galeria, serão os primeiros elementos da subpágina. Por isso, para ficar bonitinho, vamos adicionar uma imagem!
Vamos escrever no bloco /image e selecionar a opção que aparecerá. Então, adicionaremos uma imagem. A minha ficou assim:
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Viu ali na galeria? Ficou a imagem que colocamos!
(9) Por fim, vamos colocar as informações de nossa muse. Mas vamos deixar bonitinho, né?
Para isso, de novo, usaremos as equações! Dessa vez vamos digitar: \color{#ffffff}\colorbox{#7471a2}{Nome do personagem}
\color{#ffffff} é o código que mudará a cor da fonte! Sinta-se à vontade para mudar o #ffffff por outra cor!
\colorbox{#7471a2} é o código que irá mudar a cor do fundo! Sinta-se à vontade para mudar o #7471a2 por outra cor!
Dessa vez não é necessário utilizar os \; para marcar espaço.
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Novamente, selecione tudo e aperte (no seu teclado) CTRL + SHIFT + E. Não se esqueça de CONFIRMAR clicando em concluído / done. Vai ficar assim:
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Para colocar o nome do personagem, iremos clicar para fora da equação e escrever. Assim:
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Bom, agora nós iremos duplicar esse bloco, mas mudando para outras informações! Para duplicar, basta clicar no bloco e apertar CTRL + D no seu teclado. O meu ficou assim:
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Você pode ir adicionando quantas outras informações quiser / precisar! Eu quis, depois, colocar uma imagem de divisória e adicionar uma parte para headcanons!
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Depois que adicionar todas as informações que você deseja, você pode fechar a subpágina — clicando naquele ícone lá das setinhas!
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(10) Para o toque final, iremos voltar para o menu de opções da database e clicar em PROPRIEDADES / PROPERTIES. Você verá que, ao lado das propriedades que criamos, há um ícone de OLHO. Você vai clicar neles para habilitar que essas propriedades fiquem à mostra na galeria.
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Você verá que a galeria, agora, irá mostrar essas propriedades assim:
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(11) Lembra que eu disse que essa subpágina seria usada como MODELO / TEMPLATE? O que quis dizer com isso é que, para facilitar, sempre que você for criar uma muse nova, você pode duplicar essa página "sem informações" e depois só substituir! Assim você não precisa criar tudo desde o princípio de novo…
Para isso, basta clicar com o lado direito do mouse sobre o "card" na galeria e escolher a opção duplicar! Fácil, não? Depois é só ir modificando o quê precisar.
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(*) Eu sei que o Notion oferece uma ferramenta para criar templates dentro da plataforma, porém, acho muito mais complicado do quê fazer assim!
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Prontinho! Está pronta a sua página de muses no notion! Mais do que fazer uma página super elaborada, meu propósito com esse tutorial era apresentar / ensinar funções que irão ajudar vocês a começar. Com o tempo, pretendo disponibilizar alguns templates mais estéticos! Assim como fazer outros tutoriais sobre a plataforma!
Caso possua dúvidas, não hesite em me mandar uma mensagem e tentarei ajudar!
Sem mais delongas, espero ter ajudado de alguma forma!
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mixyl · 8 months
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DICA: Aperfeiçoando o estilo 2 (com links e coisinhas pra ajudar a ter criatividade 🤓☝️)
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Como a boa capista que eu sou, venho trazer pra vocês, algumas dicas de como aperfeiçoar o estilo de vocês, seja ele, simples, divertido, dark ou clean!
Antes de qualquer coisa, eu queria dizer que, eu como capista, passei muito perrengue pra aprender as coisas, ou seja, eu tive que treinar MUITO sem ter inspiração, porque isso dificulta muito na hora de aprender (comparação).
— Todos os estilos que a gente vê, seja ele divertido, dark, experimental ou clean, esses estilos são quase que um conjunto de um estilo só. Por exemplo, capas dark podem ser simples e dark ao mesmo tempo, um exemplo:
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@temporary-fixe @nekomancee
Oque faz uma capa dark ser dark são as cores. Não é nada muito complexo. A capa dark ela sempre vai puxar mais pro lado da texturização ao invés de elementos. E eu trouxe essas duas capistas como exemplo. Ambas fizeram o mesmo estilo mas de uma maneira diferente. O Dark não tem elementos e nem muita coisa a ser adicionado, mas ao mesmo tempo, é um estilo complexo porque na maioria das vezes as pessoas não sabem que cores usar ou algo do tipo.
— Links de texturas que eu recomendo:
- Texture pack 1, by northerndawn;
- DESIGNERS(17 large textures), by han-clouds;
- 9Anatomy textures, by yeonseb;
- Texture Pack #38 - Warm Shadows, by RavenOrlov;
- Texture Pack #50 -Tides of Ink, by RavenOrlov ;
- Simple Texture Pack #24, by ErenaeErae;
- Simple Texture Pack #11, by ErenaeErae;
- Simple Texture Pack #17, by ErenaeErae;
Eu queria agora dar ênfase no estilo divertido/texturizado e clean. E eu gosto muito de usar outras capistas como exemplo, porque a maioria do material que esses capistas usam, são tão fáceis de achar e procurar que seria mentira dizer que não são fáceis.
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@chanyouchan @xmaeve @mercuryport
Eu queria dar destaque principalmente a essas capistas. E posso dizer pra vocês que fazer uma capa dessas não é nem um pouco difícil. Primeiramente, os da Bela (@chanyouchan ), são só fotos e pequenos elementos que são adicionados por ser uma colagem. Pra quem não tem costume de editar com fotos ou algo do tipo, eu recomendo MUITO não depender de png de ídol pra fazer capa. E eu também queria falar da maeve, porque ela usa png, mas ao mesmo tempo, você vê que as capas divertidas são diferentes na maioria das vezes e ela não busca adicionar tanta coisa. E por último, chegamos a Mercury, e o fato de fazer texturização dando um grande destaque ao estilo divertido.
A texturização ela não é apenas usada pra fazer capa romântica ou dark, assim como vários estilos podem ser misturados, a texturização em capa divertida é a mesma coisa.
Se eu quero uma capa com flores + tal idol + elementos verdes e rosas, eu posso procurar imagens (de qualidade), que se encaixem no conceito. Ou até mesmo png's que se encaixem, tudo ajuda. Se você não tiver idéia, use uma cor como padrão e ache fotos que se encaixem. Texturas também ajudam e vocês acham muita, MAS MUITA textura no Pinterest. Secretamente eu sigo a Xuggi e a Mercury no Pinterest e posso afirmar pra vocês que ajudam muito a ter referências na hora de editar.
Mixyl (Pinterest)
Mercuryport (Pinterest)
Xuggi (Pinterest)
Eu não conheço outras capistas que tem Pinterest além da Xu e da Mercury, mas se eu descobrir eu faço um post pra reblogar! Chegando a reta final desse post, questão de psd. Eu uso vários psd's nas minhas capas, porém eu uso em destaque os psd's do oprum.
Se vocês procuram mais materiais eu recomendo muito o perfil da @trancyzp no Deviantart, que é navh. Sempre quando preciso de alguma coisa ou material pra edição eu vou no perfil da nat fuçar as coisas dela.
Enfim, espero que tenham gostado e que tenha ajudado! (cr moodboard: @staincastle).
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typeboyz · 7 months
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 3k
NOTAS: Fluffy?, sugestivo, amigos com benefícios.
📌 masterlist
© all rights reserved by @onceuponabloom
© tradução (pt/br) by @typeboyz
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→ Sinopse:
E se você e Sunwoo fossem amigos íntimos?
Próximos o suficiente para desfrutar de alguns benefícios extras.
Desde que esse acordo começou vocês dois acham que têm sido muito bons em não confundir essas linhas e manter os amigos e os benefícios estritamente separados. Afinal de contas, sexo é sexo e amizade é amizade.
Para manter o acordo agradável para todos vocês dois obviamente estabeleceram algumas... Regras? Alguns sim e não.
Por exemplo, não havia problema em conhecer outras pessoas, mas o acordo seria colocado em pausa indefinidamente por respeito pela outra parte. Mesmo que fossem apenas os "estágios iniciais".
Vocês também concordaram que se um dos dois desenvolvesse sentimentos por outra pessoa, vocês conversariam sobre isso. Ambos já tinham ouvido falar de relacionamentos que foram arruinados ou prejudicados pela falta de comunicação e ambos concordaram que preferiam saber sobre esses sentimentos do que ser mantido no escuro.
E, na maioria das vezes, funcionava. Tudo estava indo bem, muito bem. Nenhum de vocês pedia mais do que o esperado. E você achava que poderia se orgulhar disso, mas aparentemente não.
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Sunwoo e você tiveram sua cota justa de encontros e relacionamentos de curta duração, se é que se pode chamá-los assim. Estava tudo bem, estava indo muito bem. Pelo menos para você, tinha conhecido algumas pessoas legais, alguns parceiros potencialmente invejáveis. Mas você não saberia, pois assim que ficava entediada, Sunwoo era a primeira pessoa para quem você mandava mensagem. Quando seus parceiros diziam ou faziam alguma coisa, você se lembrava de Sunwoo, quando eles não faziam nada, você pensava no Sunwoo. Ele estava aqui, ali e em toda parte. Você sempre acabava nos braços dele.
Da mesma forma, ele poderia estar com os amigos e não deixaria de enviar mensagens para você, ele raramente deixava suas mensagens sem resposta. Na verdade, ele provavelmente a importunava com bastante frequência por não responder com rapidez suficiente. Ultimamente, ele não tem gostado muito de você explorando o campo, mas no momento em que você ligava para ele depois de cada encontro fracassado, dizendo-lhe para abrir a porta, as dúvidas dele deixavam de existir. Principalmente quando ele a colocava contra a porta, a janela, a bancada, em todo lugar. Perto o suficiente para inspirá-la e engoli-la inteira. Naquela época, definitivamente não havia reclamações.
Este, infelizmente, não é um desses momentos.
Imagine que você está sentada em um banco ridiculamente desconfortável esperando que o barman prepare sua bebida. Você não tem certeza de onde exatamente estão todos os outros, mas sabe que seus amigos estão espalhados pelo clube mal iluminado, possivelmente bêbados, mas estava tudo bem, eles estão bem. Você lança ao barman um sorriso gentil e pega sua bebida graciosamente antes de se virar para examinar a sala. Ao bebericar, seus olhos, sem querer, pousam em uma figura familiar cercada por corpos menos familiares. Claro, lá estava Sunwoo, com garotas penduradas em cada lado dele, uma delas estava até se inclinando sobre a mesa, desesperada para ficar mais perto. Você revira os olhos enquanto elas riem um pouco demais de qualquer bobagem que ele esteja dizendo.
"Controle-se, ele não é tão engraçado assim." – Antes que seus pensamentos possam se aprofundar, você é interrompida por um tom familiar de provocação.
— Hey, gostosa, você está sozinha?
— Cale a boca, Juyeon. – Você ri antes de perguntar. — Onde estão os outros?
— Essa é uma boa pergunta. Quando você tiver a resposta, me avise.
Você está rindo com Juyeon pelos próximos minutos e apenas olhando de relance para Sunwoo a cada 20 segundos, ou a cada 10. Quando, de repente.
— Na verdade, s.n, já que você está aqui, eu queria que você conhecesse alguém.
O tom astuto dele contém uma ponta de culpa que imediatamente lhe diz que não há como escapar, e como se fosse a deixa ele aparece.
— Este é o Minho.
Qualquer reserva que você tenha sobre conhecer esse rapaz pode, ou não desaparecer um pouco quando você o vê. Afinal de contas, ele é agradável aos olhos e quem é você para recusar um pouco de atrativo? Ele definitivamente não é bonito como Sunwoo, mas isso não importa. Ele tem um charme diferente, um que a deixa feliz por estar na companhia dele. Um que pode fazer com que sua calcinha caia até os tornozelos se ele jogar as cartas certas, um que, de alguma forma, faz com que você dê uma risadinha e se incline para ele neste exato momento. Mesmo sob o olhar intenso de Sunwoo da mesa.
Ele está irritado, para dizer o mínimo, com a visão que tem diante de si, mas ele não fica muito tempo sozinho em sua irritação, porque logo Juyeon, Eric e Hyunjae se juntam a ele, juntamente com algumas garotas que Sunwoo não pode dizer com segurança que reconhece.
— O que o deixou de mau humor? – Pergunta Eric, e caramba, era a coisa errada a se perguntar.
— Não estou de mau humor. – O tom de Sunwoo é frio e cheio de irritação. — Só preciso de uma bebida. – Acrescenta ele, tentando suavizar o tom e falhando miseravelmente.
Ele não deveria estar descontando no Eric. Não é ele que está flertando com você, não são os músculos dele que você está apalpando com verdadeiro espanto, não é a mão dele que você está segurando enquanto se dirige à mesma mesa em que Sunwoo e companhia estão sentados.
Ele está convencido de que tudo isso é intencional quando você faz contato visual direto com ele antes de se inclinar para sussurrar - pelo menos é o que Sunwoo espera que seja - no ouvido de Minho.
Logo você está sentada bem em frente a Sunwoo e o brinquedo dele para a noite, com seu corpo agarrado ao lado de Minho. Você apresenta Minho a todos os que estão sentados com você - exceto Juyeon, que obviamente já é amigo dele - e felizmente eles o recebem rapidamente. Todos, exceto Sunwoo, que poderia estar fazendo muito mais para ser um pouco mais cordial. Em vez disso, ele revira os olhos para tudo o que Minho diz, fazendo comentários sarcásticos em voz baixa, que a música felizmente abafa.
A atenção de Sunwoo logo é roubada pela loira que está em seu braço, pois ela pede que ele abra o botão superior de seu vestido, alegando que estava sentindo muito calor e que era muito difícil alcançá-lo.
Você tenta não se concentrar no modo como as mãos de Sunwoo demoram um pouco demais, ou na forma como os lábios dele pressionam a nuca dela, ou nos sons sujos que saem da boca dela, os quais você pode acrescentar, estão definitivamente sendo exagerados.
"Eu não me importo" - Você tenta se convencer.
Afinal, por que você deveria? Você raciocina consigo mesmo. Não há razão para que você não possa lidar com isso.
No entanto, parece que seus amigos pensam o contrário. Porque, de repente Eric grita.
— Arrumem um quarto!
— Bem em frente a uma senhora? Em público! Tenham um pouco de respeito! – Diz Kevin, agitando os braços para dar um efeito dramático.
— Que vergonha para sua honra! Que vergonha para o seu nome! – Eric finge desmaiar, e uma série de risadas e aplausos de bêbados soam ao redor da mesa.
No entanto, suas palavras têm pouco efeito sobre Sunwoo. E assim, com as palavras finais de Kevin.
— Não quero ver você manchar... Bem, nada, então tchau. – Todos saem, um após o outro.
Sunwoo e a loira - você acha que o nome dela é Krista? - são obrigados a se separar para deixá-los sair. E então eram quatro, você, Minho, Sunwoo e Krista? Que belo grupo de indivíduos. Há um momento de silêncio constrangedor, interrompido apenas quando Sunwoo pede mais bebidas para todos.
— Oh, vamos jogar um jogo! – Krista sugere muito animada.
Sunwoo e você estão prestes a rejeitar a ideia quando Minho concorda. E antes que percebam, vocês já estão jogando "Eu Nunca" com seis shots.
— Eu nunca... Hmm... Fiz uma tatuagem! – Esse é o shot número sete para você, mas não está sozinha, você sabe, sem olhar, que Sunwoo também está tomando um shot.
— Você tem uma tatuagem? Isso é tão sexy! – Você zomba do quão óbvia ela está sendo quando um par de lábios roça em sua orelha.
Sunwoo não consegue ouvir muito bem a conversa, especialmente com a loira em seu braço falando sobre a vez em que ela quase fez uma tatuagem, mas, por algum motivo, não fez. Observe que ele tem plena consciência de que, se realmente prestasse atenção, seria capaz de recitar os detalhes literalmente, já que se tratava de uma história simples. Mas como Sunwoo poderia se concentrar em qualquer coisa quando você está sentada em frente a ele, parecendo positivamente deliciosa, nos braços de outro homem? Só esse pensamento já é suficiente para enlouquecer um homem, então imagine como ele deve estar se sentindo insano por isso estar acontecendo com ele.
— Uma garota nunca revela tudo no primeiro encontro. – Sunwoo consegue ouvir e sente o punho cerrado quando Minho repete as palavras mais alto, aproximando-se de você também, como se estivesse provocando Sunwoo.
— Primeiro encontro?
— Sim. E as senhoritas certamente não revelarão muito mais antes disso também. – Seu tom é brincalhão enquanto dá um tapinha na bochecha de Minho antes de se afastar.
E Sunwoo sente todo o seu ser relaxar com a nova distância.
— Então, Minhyuk. Sem tatuagens? – Sunwoo sabe que está sendo infantil, mas não se importa.
Não quando seus olhos estão fixos nele. Você sabe que ele está testando a sua paciência, ele quer que você se irrite e ele sabe que você está ciente desse fato.
Felizmente para você, Minho é muito gentil para entreter Sunwoo nem um pouco.
— Não, mas não estou me opondo a fazer nada. Só não encontrei nada que valha a pena ser pintado.
Antes que Sunwoo possa responder, Krista entra em cena.
— Sunwoo, você tem tantas tatuagens. – A mão dela vai acariciando o peito dele enquanto ela continua. — Aposto que eu poderia encontrar todas elas, sem problemas.
Um pequeno zumbido é a única resposta de Sunwoo. Ela passa os dedos no cós da calça dele, e antes que alguém perceba os lábios dela estão beijando o rosto dele com vontade.
— Vamos lá, querido, você pode me dizer se estou perto.
Você sabe que não deveria ficar olhando, mas não consegue evitar. A medida que as mãos dela se abaixam e os lábios se elevam, cada vez mais perto da tatuagem que Sunwoo fez contigo, você aperta o maxilar com mais força. E antes que perceba você derrama sua bebida sobre ele.
— Que merda! – Ele grita.
Krista se afastou dele, surpresa com a reviravolta dos acontecimentos.
— Foi um acidente! – Você grita de volta. — Não seja idiota. – Sunwoo revira os olhos enquanto se levanta para se limpar.
— Eu vou ajudá-lo. – Você informa Minho e Krista e sai na direção em que ele foi antes que qualquer um dos dois possa questionar por que ele precisaria de sua ajuda.
— Sunwoo? – Você o chama por causa da música alta. — Sunwoo? Sun... Oh, porra!
Você exclama ao ser puxada para dentro do banheiro. Instintivamente, você se contorce e se debate, tentando escapar do aperto do seu raptor quando, de repente ele o solta.
— Mas que diabos... – Você começa, mas não consegue terminar.
Quentes, carnudos e suculentos. Você está muito familiarizado com os lábios que tomaram os seus como reféns.
Uma mão a aperta com força contra a porta do banheiro, enquanto a outra desliza para dentro do seu cabelo macio. Você tenta puxar a cabeça dele para mais perto de você, mas ele está o mais próximo possível, enquanto está enfiado em sua garganta e ainda assim não está perto o suficiente. Então, você puxa e repuxa e mordisca o lábio inferior dele. Você precisa de mais e quase acha que está prestes a conseguir exatamente isso, mas ao em vez disso Sunwoo pressiona os lábios com firmeza, e de repente você está choramingando contra os dele.
Ele se afasta e quando seus lábios seguem os dele, ele segura seu queixo com uma das mãos, apertando suas bochechas, a mantendo no lugar.
— Hmm, tão carente. – Ele diz. — Do que você precisa? Vá em frente, me diz.
Você poderia se derreter com a doçura da voz dele, mas então ele acrescenta.
— Querida. – E isso não deveria afetá-la tanto, mas o tom dele é tão baixo, tão frio, tão maldoso.
Estava zombando de você. Isso dá um nó no seu estômago, o calor se espalha em você, enquanto sua calcinha encharca. Você quer dizer "você", na verdade, você quer gritar com ele antes de implorar para que ele a foda tão bem e com tanta força, mas ao em vez disso você solta um pequeno guincho e a risada de Sunwoo é sarcástica.
— O quê? Nada a dizer? Você tinha muito a dizer para o seu brinquedinho lá fora! O que foi aquilo, hmm? Quer que eu o traga aqui? Talvez isso faça seu cérebro funcionar.
Normalmente, você o atacaria naquele momento, mas não esta noite, pois algo se rompe quando ele fala de Minho e tudo o que você quer fazer agora é discutir. Não é possível que ele fique bravo com você quando ele estava a dois segundos de, no mínimo, uma punheta pública.
— É mesmo? E quanto a você e a senhorita barbie ali. Kristen? Krista? Seja qual for o nome dela. Você não estava perdendo um segundo com ela agora a pouco, estava? – Você não se dá conta de como sua voz ficou alta até que Sunwoo iguala seu volume.
— Não seja arrogante comigo quando você estava praticamente enfiado a bunda no Marco! E quem diabos é Krista? O nome dela é Kayla!
— É Minho! – Você grita em frustração, empurrando Sunwoo de cima de você. — Mas você está ocupado demais sendo um idiota para se importar.
Você passa a mão no cabelo, andando de um lado para o outro do banheiro, o que não é muito longe, considerando o espaço minúsculo. Sua garganta está começando a ficar seca e irritada por causa de toda aquela gritaria.
— Pelo amor de deus, Sunwoo. – Sua voz ficou mais suave, um pouco rouca. — Por que eu gosto de você? Mesmo agora, quando você está sendo tão idiota.
Lágrimas se acumulam nos seus olhos e você tenta enxugá-las antes que caiam.
— Eu não posso fazer isso. – Você sussurra enquanto passa por Sunwoo para ir embora.
Você gosta dele? Claro que gosta. Como não percebeu antes? Você poderia ter evitado tudo isso, que bagunça você fez.
Sunwoo estava atordoado. Você está gostando dele?
Você gosta dele!
E agora você acabou de sair, quase chorando por causa dele.
Caramba.
Sunwoo sai correndo pela porta, procurando por você na boate, ele localiza sua silhueta, indo em direção à saída. Ele corre, corre até você. Ele consegue alcançá-la, te agarra pelo braço pela segunda vez naquela noite, puxando-a para o corpo dele antes que você possa resistir, te envolvendo nos braços dele em torno de você com tanta força.
— Meu Deus, s.n, você não sabe? Você não pode simplesmente dizer a um cara que gosta dele e ir embora. – Ele se afasta um pouco para inclinar seu rosto para o dele. — Especialmente não antes dele dizer o quanto está apaixonado por você.
— Sunwoo, não estou a fim de ouvir suas piadas. – Você resmunga, tentando não desmoronar.
— Eu juro. Não estou brincando. – Ele se apressa. — Sei que fui um completo idiota esta noite, mas não aguentei ver você com aquele cara! Não quando você ainda não era minha. Eu não suportava a ideia de você escolher ele em vez de mim, mesmo que fosse só por um momento. Eu sinto muito.
O modo como ele acaricia sua bochecha com tanta delicadeza que parece uma pluma. Você provavelmente nem perceberia se ele não irradiasse tanto calor. O polegar dele passa sobre uma lágrima que consegue escapar, e você jura que o toque dele queima.
— Eu me apaixonei por você, s.n. – A voz dele é firme e ao mesmo tempo tão vulnerável.
Basta olhar em seus olhos para saber que é verdade, ele está apaixonado, ou algo muito próximo disso.
E assim, você admite.
— Ainda bem que eu também estou apaixonada. Caso contrário, isso seria muito estranho. – Você ri entre lágrimas.
Sunwoo te abraça com tanta força que sua risada é sufocada pelo alívio.
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Não importa como você chegou lá, mas lá estava você no banheiro dele.
Você seca o cabelo com a toalha e se lembra das confissões anteriores. De repente, está sorrindo para o seu reflexo como uma adolescente apaixonada, você ainda não consegue acreditar que ele gosta de você.
Quando você chega em Sunwoo, ele está sentado no sofá, com o cabelo pingando do banho que tomou mais cedo.
— Achei que tinha dito para você secar o cabelo direito. – Você repreende pegando a toalha no ombro dele e secando o cabelo.
— Você disse, mas eu prefiro que você faça isso. – Você não consegue ver o rosto dele direito, mas sabe que ele está orgulhoso de si mesmo.
Suspirando em sinal de irritação você se dedica a pentear o cabelo dele, ouvindo suas divagações sobre o novo jogo que ele comprou e como ele acha que Eric tem uma queda por seu amigo.
Tudo isso parece tão familiar.
E você não consegue evitar, pois sua mente vagueia por todas as sessões de estudo estressantes que você teve e que acabaram se transformando em uma sessão de fofoca. Todas as noites de jogos que resultaram em discussões e só puderam ser resolvidas com um sorvete às 3 da manhã.
Seu dedo passa suavemente sobre a pequena tatuagem atrás da orelha esquerda dele, sem se importar com o fato de que a respiração dele se contrai levemente ao seu toque.
— Sunwoo. – Sua voz é distante, suave e carinhosa.
— Hmm?
— Lembra o que eu disse a você quando fizemos essas tatuagens?
— Como eu poderia esquecer? – Ele ri. — Se você fizer a mesma tatuagem que eu, vou dizer a todos que você quer se casar comigo. – Fala te imitando. — E no dia seguinte, você fez exatamente isso e estamos noivos desde então.
— Bem, você me copiou. A justiça tinha que ser feita! – Você exclama.
— Como eu poderia saber o que você estava fazendo? Você nem sequer me disse!
— Apenas diga que está obcecado por mim e vá embora! – Você esbraveja contra a atitude defensiva dele.
Com isso, Sunwoo imediatamente puxa você para o sofá e para o colo dele. Ele se inclina para perto de seus lábios.
— Estou obcecado por você. – Ele murmura antes de envolvê-la em um beijo profundo.
Gemidos suaves escapam de seus lábios e a língua dele explora sua boca e as mãos dele deslizam por baixo da bainha da camisa, que ele te emprestou, para traçar padrões leves em sua cintura.
Você afasta os lábios dos dele para deixar marcas ao longo do pescoço e da mandíbula, ao chegar no espaço atrás da orelha dele você mordisca gentilmente o lóbulo antes de avisar, sedutora.
— Só eu posso beijar você aqui. – E pressiona um beijo na tatuagem dele. — E aqui.
Você traça a tatuagem da costela dele através da camisa.
— E em qualquer outro lugar onde você possa tê-las. – Você se inclina de volta para os lábios dele, deixando propositalmente um espaço. — Está bem? Ninguém mais vai fazer isso. Nem Krista, nem Kayla, nem ninguém.
Você pergunta, certificando-se de passar seus lábios sobre os dele.
Sunwoo está tão fascinado por você, tão excitado pela sua súbita possessividade, que o cérebro dele esquece momentaneamente como funciona. Mas, quando você começa a se afastar, ele a puxa de volta e se embaralha dizendo.
— Sim, tudo bem. De agora em diante, ninguém além de você vai beijar as minhas tatuagens. – Então ele acrescenta. — Nossas tatuagens. Agora, querida, deixe-me fazer você se sentir bem.
E ele fez.
E em meio à adrenalina você se sente grata pelo fato da confissão não ter mudado nada entre vocês.
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larizita0kcal · 23 days
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Pq as pessoas que não são da comunidade Ed acham que somos amigas legais que damos dicas? A gnt quer ficar pele osso, a gnt não come e se come é menos de 300kcal! A gnt malha muito, a gnt não quer só emagrecer 5kgs a gnt quer 20kg, 30kg ent!!! Nós queremos um corpo esquelético,queremos ser finas e EXTREMAMENTE DELICADAS!!! Parem de estourar a bolha para essa rolha de bueiro vir atrás da gnt perguntar boas dietas! Elas acham que vamos passar dietas com 1500kcal por dia!!! A gnt come tão pouco e se esforça tanto para essas gurias "entrarem" para emagrecer um pouco? PAREM PFV
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idollete · 17 days
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diva idollete do tumblr nós lobinhas míopes queremos representatividade ☝️
fico maluca pensando em como os meninos iam reagir a leitora que usa óculos e tem o grau mto alto (eu mesma sou praticamente cega, tenho 7 de miopia em cada olho e sou super dependente dos meus óculos) pq eu tenho certeza que o pipe e o matías iam ser aquele tipo atentado que pega seu óculos e esconde pra fazer gracinha, ou então pega pra ficar tirando foto e acaba soltando aquele clássico "nossa, você é cega mesmo!" quando bota o óculos na cara
já os outros queridos eu imagino achando os óculos da leitora uma característica mais atraente, vozes da minha cabeça me dizem que o kuku i o enzo acham a coisa mais sexy e pedem pra leitora usar os óculos na cama e enquanto paga um boquete pra eles ☝️
fale suas opiniões diva nós lobinhas de óculos queremos te ouvir 🎤🎤
shout out to all the lobinhas míopes do blog mwah mwah mwah 💌💋🎀☝🏻
pipe: é muito do que você falou mesmo, o pipe é aquele garoto que vive na eterna quinta série, sempre com uma piadinha na ponta da língua e não poderia ser diferente com o teu óculos. ele VIVE escondendo só para te pirraçar, principalmente quando vocês marcam de estudar juntos e ele tá com zero vontade de fazer isso, então, esconde o óculos pra ganhar tempo. ele adora ficar com o seu óculos no rosto, mesmo que você já tenha dito quinhentas vezes que isso faz mal para a visão dele. ele vive fazendo graça e sempre tá com o óculos no rosto DELE quando você não tá usando. por outro lado, eu também enxergo o pipe em uma pegada mais cuidadosa, sabe? porque, pra mim, ele faz muito a linha daquele amigo que pega no pé quando você não usa o óculos, vai te lembrar o tempo inteiro, principalmente quando te pega espremendo os olhos para ler algo. plus: se você for insegura de usar óculos, é capaz dele aparecer no dia seguinte com uma armação sem lente IGUALZINHA a sua, com o maior sorriso no rosto, como quem diz "tá vendo? não tem nada demais" e acaba te ajudando a perder a insegurança.
matías: tem um acervo de piadas sobre pessoas míopes. e como ele é um homem em seus primeiros 22 anos de infância, vai te infernizar 24/7. vai sim fazer a piada infame de dizer que você parece com uma atriz que ele conhece e morre de rir se você fica bravinha e começa a xingar até a décima terceira geração da família dele. vejo muito o matías como aquele cara que vive no mundo da lua, então, quando ele pega o seu óculos pra esconder, é bem capaz dele esquecer que fez isso e você acabar ficando louca atrás do bendito óculos e ele simplesmente 😁😆😝🤓😇 porque nem se lembra que pegou em primeiro lugar. é quando ele tá revirando a mochila (procurando o caderno que também perdeu), que encontra o óculos lá no fundo e ainda tem a pachorra de te dizer que "ó, encontrei seu óculos, tava na minha mochila!" e se você fica puta ele ainda acha ruim, viu? "nossa, educação mandou lembranças. não agradece os amigos mais não?!"
esteban: ele, de fato, acha absurdos de sexy o fato de você usar óculos, porque te deixa com um arzinho intelectual, sabe? de mulher que tem conhecimento sobre todos os assuntos do mundo e consegue debater sobre tudo a qualquer momento. o porém é que ele não vai verbalizar isso pra ti, só que não é difícil de perceber também, porque o esteban é a pessoa menos blasé do universo em relação aos sentimentos dele. imagino muito uma vida de casal com o esteban em que um dos hobbies que vocês compartilham é a leitura, então, costumam tirar algumas horinhas da noite para ficarem lendo, você na poltrona e ele atravessado no sofá, de frente pra ti. essa posição é 100% estratégica, porque o esteban faz de tudo MENOS ler, fica babando na sua postura concentrada, acompanha cada mínimo movimento teu e quando é pego no flagra, tenta disfarçar e volta a atenção para o livro dele, que, por sinal, está de cabeça para baixo. aqui ele não tem mais para onde fugir, você já sacou tudo, mas não custa provocar um tiquinho, né? vai perguntar o porquê dele estar te encarando, chega bem pertinho pra dizer que já terminou de ler, monta no colo dele. o olhar fixado no seu rostinho entrega tudo. "tá encarando meu rosto, amor, tô feia, é?" e ele nega na mesma hora, "não, não, nunca. tá linda. você... fica linda...com o óculos", fala tão pausadamente e torce para que você o leia pelas entrelinhas, que perceba o que ele está querendo dizer. "gosta do meu óculos, é?", ele assente, as mãos começam a te tocar, apertar, pressionando um quadril no outro, ele engole em seco pra tomar coragem, "queria te ver usando ele...", "ué, eu tô usando agora, vida", "não assim...queria te ver usando quando estivesse me mamando", e, nossa, quando você acata o pedido, ele vai perder o controle total, a ideia era que ele recebesse um boquete, mas vai acabar fodendo a sua boquinha daquele jeitinho bem overwhelmed e, por isso, goza por todo o seu rosto, respingando, inclusive, no óculos. e ele acha isso a coisa mais linda do mundo.
enzo: ele acha atraente pelos mesmos motivos que o kuku, mas penso que seja mais discreto sobre isso, consegue disfarçar e, além do mais, ele tem tanto costume de te encarar apaixonado que parece ser algo casual. vou te pedir uma licencinha aqui, amiga ☝🏻 porque eu não ache que o enzo chegaria a pedir pra você usar o óculos, não diretamente. penso que as coisas com ele são muito mais sutis e ele é ótimo contornando situações ao favor dele. então, eis o que eu imagino. é no meio de uma pegação super intensa que ele dá aquela pegada na tua nuca e te diz no tom de voz mais puto e rouco do mundo que quer que você mame ele, "tô doido pra sujar o seu rostinho bonito de porra, nenita" e é quando você se ajoelha, pronta para tirar o óculos que ele te interrompe, "não, fica assim, quero te ver me mamar usando o óculos", te pega muito desprevenida e o sorriso perverso no rosto dele te desmonta demais. o enzo é SUPER do contato visual durante o sexo (btw tenho pra mim que ele odeia fazer de quatro, só por não poder te olhar direitinho, só faz se for de frente para o espelho), só que dessa vez é muito mais intenso, porque ele está completamente vidrado em ti. E DIGO MAIS!!!! se o óculos ameaçar cair, ele vai lá e põe no lugar de novo, só pra voltar a te foder do jeitinho que ele quer.
e vou te pedir uma licencinha pra adicionar o jerónimo aki também rsrsrsrsrsrs...esse foi um cenário que me veio na cabeça uns tempinhos atrás, mas fiquei com receio de hablar sobre, porque pode ser um pouco ‼️‼️‼️‼️ o jerónimo tem essa carinha de riquinho esnobe pra caralho e esse corpo de atleta, então, eu imagino ele bem preppy boy meio bully x leitora nerd tímida. ele inferniza a sua vida desde que vocês se conhecem por gente, derruba os livros, te ofende, solta piadinhas, mas tudo isso é porque ele morre de tesão por ti e ODEIA o fato de você nunca ter dado um mínimo de atenção pra ele. não sei como vocês chegam nesse ponto, porém vocês acabam de pegando no off e o jerónimo adora a ideia de corromper a garota boazinha da escola. ele é louco pela sua aparência de coitadinha, o olhar amendrontado sempre que ele chega perto e é óbvio que tem um puta tesão no seu óculos. vejo ele como uma mistura dos dois extremos, ele vai ser pipe e matías, que pega o óculos escondido, e enzo e kuku te faz usar quando vai mamar ele. é muito provável, inclusive, que ele roube o óculos só para te fazer ir atrás dele no dormitório e ele só devolve quando você garante que vai dar algo em troca por ele ter "achado" o seu óculos. e o algo em troca é ele enchendo a sua boquinha de pica e gozando por todo o seu rostinho enquanto te chama de putinha mais estúpida que ele já conheceu.
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xexyromero · 2 months
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Pergunta da lora 🎤: Xexy, vc tbm se sente meio "errada" de escrever/ler sobre os meninos? Pq na teoria eu sou a primeira pessoa a defender os famosos que se incomodam com isso de fic e tal, mas na praticaKKKKKKK afs, na prática eu sou o primeiro a ler🤡🤡 todo dia no tumblr procurando "enzo vogrincic x reader" qnd to no tédio KJKKKKK
Não é hate, juro por Deus 🙏eu só fico com peso na consciência e fiquei pensativo aki, beijao xexy!
(ps: posso ser o anon 🏓?)
(ping)
pong com o anon raquetinha!!!
senta que lá vem textão
quando eu era mais nova eu dizia pra todo mundo que tinha um pacto comigo mesma de JAMAIS em TODA A MINHA VIDA ler fanfic que envolvessem pessoas de verdade pq isso pq aquilo pq eles não gostam e isso não é legal e segui assim até cair com tudo no fandom de queen (sim por conta de bohrap a culpa não foi minha eu sou uma mulher simples)
daí no que eu comecei a entrar de cabeça nesse mundo das fics e imagines e afins, eu fui entendendo que na verdade era uma posição bem boba da minha parte e que, bem honestamente falando, essa parte é provavelmente uma das partes MAIS RESPEITOSAS de qualquer fandom
ninguém aqui fica cavucando informação pessoal dos artistas nas redes sociais (até porque a única fonte que a gente quer e precisa são as vozes da nossa cabeça) e e nem perguntando merda pra eles em live, ninguém manda fanfic pra eles na esperança que eles leiam (até pq eu prefiro morrer que matías recalt sonhar q eu acho q ele gosta de dar o cu) e quando alguém fala ou faz alguma coisa que geral achou paia (tipo fazer fanfic dos sobreviventes) é algo apontado e comentado entre a gente como algo que não se deve/não é legal de fazer
tudo isso e ainda somos totalmente do lema do "não goste não leia", colocamos aviso de conteúdo nas postagens, somos especialmente atentas a possíveis gatilhos para outras pessoas e tal. é tudo tageado bonitinho e dentro de uma plataforma específica (o tumblr) que realmente o artista só vai achar se ele for procurar na internet (o que já foge do nosso controle mas se pipe otaño vier atrás de fanfic dele aqui ele vai saber o q o espera pois SIM está tudo bem tagueadinho seja bem vindo pipe)
essa comunidade aqui do tumblr da gente do BR é uma das comunidades menos tóxicas e mais gentis que eu já fiz parte e olha que eu já fiz parte de fandom grande e pequeno na vida (pois estou nessa desde os 9)
acho que imaginar como seria fazer uma série de coisas com nosso atores (e personagens) favoritos é algo meio natural - e algo que acontece naturalmente quando a gente conversa sobre eles com outras pessoas. "ah eu acho q o enzo tem cara de quem curte belchior" é algo que a gente falaria em uma conversa normal, com uma amiga que também acha ele atrativo. porque não falar sobre isso na internet com uma comunidade maravilhosa que também tem suas próprias opiniões a respeito, sabe?
enfim anon raquetinha eu falei muito mas acho que vc não deve ter vergonha de forma alguma e nem sentir peso na consciência. pense como um grupo de amigas irmãs mulheres conversando sobre algo q elas imaginam/sentem/gostam sobre atores que elas acham atrativos. e muitos dos próprios atores já falaram sobre apreciar o carinho. juani até leu fanfic com o blas em uma das lives.
vamos nos permitiiiiiir
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laylakcals · 3 months
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Acho engraçado como as pessoas fora da comunidade de ED são MUITO piores em meanspo do que qualquer pessoa aqui dentro.
A mesma pessoa que disse que eu havia engordado recentemente (pois eu estive em recovery durante um tempo) ficou "impressionada" por eu ter emagrecido muito em 1 mês, ficando até mais magra em comparação a antes de ter "engordado".
Essa pessoa em questão é muito mais gorda visivelmente do que eu. Parece que essas pessoas simplesmente não tem espelho em casa.
Se em geral acham ruim existir uma comunidade pra esse tipo de coisa, é porque não sabem que na realidade é muito pior e todo mundo fala merda do seu corpo, e falam na sua cara mesmo. Essa tipo de agressão é naturalizada fora da internet, fora da internet não é "meanspo", é um "eu faço isso porque me importo com você".
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