Tumgik
#nos braços do povo
antropofagis · 2 years
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Luiz Inácio Lula da Silva por Jesus Carlos, 1 de maio de 1981.
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markiefiles · 1 month
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EU PRECISO DE ALGUM MONSTER!AU COM O JAEMIN PLMDSSSSSSSSSSSSS
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— OFFERING’
fem reader x na jaemin
avisos: god kink, size kink (gritante), jaemin big!dick, monster fuck, idades não especificadas porém ambos têm idades milenares.
notas: decidi escolher os pedidos aleatoriamente ao invés de fazer eles na sequência, seria muito mais interessante, esse aqui me chamou bastante a atenção, porque já estava pensando em soltar algo assim. esse plot é “reciclado” de um outro que tinha feito com estátuas gigantes que eram mágicas ☝️ espero que gostem (agradeço também por ter feito pedido comigo💗espero que gostem.
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Você andava pelo castelo, os pés nus tocando o mármore Ônix sujo de areia, carregava numa cumbuca feita de mato ressecado pedaços do carvalho e plantas curandeiras.
Pediria mais uma vez aos gigantes, aos Deuses, prosperidade e paz na terra, fartura no solo e mesa. A lua iluminava teu caminho, você subia pelas escadas redondas até chegar ao pico mais alto do castelo, a pedra refletia a luz flamejante das lamparinas, no teu peito um sentimento de esperança.
Uma das estátuas já havia sido despertada, assim como dito nos livros, a última que faltava era de Na Jaemin, gesso branco pintado em detalhes dourados. Você a observou, seus olhos verificaram dos tendões bem esculpidos até os dedos apoiados nas coxas. Jaemin era lindo, mesmo que não estivesse desperto, ele era maravilhosamente belo.
Você ajeitou seu vestido de seda, branco, ajoelhou-se no chão e preparou o carvalho, no fogo da lamparina. As cinzas foram despejadas no chão ao redor da estátua, bela; a planta curandeira foi colocada atrás de sua orelha, você iniciou um canto, fechou os olhos e beijou os pés de Jaemin, obcecada. Era como se uma força tomasse conta do teu ventre, do teu peito, um pó amarelado que te envolvia. Cultuar e amar os Deuses era teu trabalho, teu mais sério estudo.
Então, um estrondo se fez presente, o vento quente raspou contra sua pele e você abriu os lábios pretensiosa, o nó do seu vestido se desfez, seu colo agora exposto, erótico. Sua pele se chocou contra a estátua, os dedos amolecidos pela pele te despertaram, você olhou para cima, sentiu a boca salivar, o tamanho anormal de Jaemin te hipnotizando e consumindo seus pensamentos. Ele era enorme, braços grandes e pernas compridas, olhos afiados e atentos a sua figura.
— Feiticeira. — Ele disse, a voz reverberando pelas paredes milenares de barro e pedras.
— Não, Deus… Apenas pedindo coisas boas para esta terra, aqui meu povo habita.
— Você me despertou, mulher.
Ele tocou seus fios, os dedos dele eram enormes, ásperos, ele suspirou alto sentindo a textura macia do teu fio. Você queria insistir na pergunta “Qual sua altura?” mas ele não responderia.
— Você… pode mudar de forma?
— Não.
— Você não é um Deus? — Sua pergunta o irritou.
— O que você quer realmente?
— Você é muito mais lindo do que pensei que fosse.
Você elogiou. Não respondendo a pergunta dele, seguindo uma linha de raciocínio não linear. Jaemin observou sua pele brilhosa, pó mágico te envolvia, as ervas o encantavam e incitavam, ele queria muito, precisava muito do seu corpo.
— Você… você pode tirar sua roupa, Jaemin?
Sua pergunta foi de alguma maneira retórica, na sua cabeça ela fazia sentido, ele fez, ele te obedeceu enfeitiçado pela sua beleza, segurando a vontade de sentir além da textura do seu cabelo.
Um gemido saiu de seus lábios, você assistiu as gravuras brilhantes da barriga até abaixo do umbigo e seus olhos reluziam muito mais que qualquer luz ali presente. Seus dedos o tocaram, começou da coxa até a virilha, Jaemin não verbalizou sequer uma confirmação, mas permitiu que continuasse com o carinho. Seus dedos se concentraram na cabeça do pau dele, era tão maior que você, Jaemin era enorme, um Deus.
Com ajuda dele, você subiu ao altar, você explorou o corpo dele com os olhos e pontas dos dedos, a pedra se desfazendo no toque, assim como o pano mínimo que o cobria.
— Você é… enorme.
Verbalizou, redundante e de alguma forma se relembrando, maior muito mais que fisicamente, muito mais que materialmente.
Ele sorriu, vaidoso, os olhos dele levemente estreitos sumindo pelos fios negros e grandes dele. Jaemin gemeu quando sentiu o calor da sua pele, sua roupa se desfazendo nas coxas dele, sua nudez exposta muito mais que devia.
— Você parece tão molhada, garota.
Ele sentiu seus mamilos nos ombros dele, sua boca na clavícula, deixando rastros de saliva, do teu feitiço. Você estava adorando Jaemin, estava lhe oferecendo seu corpo, sua alma.
— Abre as pernas, preciso te ver.
— Mas… é muito grande, hm…
— Você pode fazer caber, feiticeira.
Ele sussurrou e mais uma vez a voz dele chicoteou as paredes do castelo, voltou contra você, sua pele adornada pelo recente calor dele.
O céu despediu-se da lua, as nuvens se abraçaram ao redor do castelo e os pingos de chuva molharam teu corpo religiosamente. Seu corpo se alinhou ao dele, suas mãos se apoiaram nos enormes ombros de Jaemin e você esfregou as dobras da sua buceta no pau dele.
— Porra.
Ele xingou, a língua se enrolando ansiosa nas bochechas, sentindo seu aperto e o quão absurdamente quente você estava. Aos poucos você desceu, deslizando tão tortuosamente sobre ele que parecia impaciente. Sua barriga tinha um pequeno monte, o pau dele preenchendo todos os cantos da sua buceta, como se ele fosse teu, teu destino.
Você impulsionou teu quadril, ele rosnou, um tesão que parecia ilógico, a sintonia da sua pele na dele fazendo as gravuras brilharem. Jaemin adornou seu quadril com os enormes dedos, impediu seus movimentos e deixou que você ficasse ali parada. Ele te olhou apaixonado, o foco no suor e sua respiração irregular. Jaemin te olhava nos olhos, não ousava te beijar, mas te apreciava, cada curva sua fazendo ele perder o sentido, a onipresença.
— Por favor. Vai Jaemin, eu quero mais fundo, eu quero mais–
Você choramingava, ele nem sabia dizer se eram suas lágrimas ou as gordas gotas de chuva molhando seu rosto. Mas você estava linda, uma das mais belas oferendas.
Ele abriu as bandas da sua bunda, arrumou a postura e alavancou seu corpo, deixou que você rebolasse e quicasse como quisesse. O ar se perdia toda vez que sentia a ponta do pau dele na boca do seu útero. Suas unhas partiram contra a pele dele, você lambeu a lateral do rosto de Jaemin e se deixou levar, se deixou explodir em cima do pau dele, todo seu líquido despejando-se na pele.
Ele respirava inquieto, suas paredes contraindo ao redor dele era muito mais do que qualquer coisa que pudesse suportar, você era muito, muito apertada e quente, derretia e lambuzava feito um doce. Jaemin gemeu contido, liberou o esperma em consequência do seu recente orgasmo e te elogiou entre suspiros, uma das gravuras sendo agora copiadas no teu corpo, feito tatuagem.
Então você foi surpreendida, ele se retirou e o esperma se esparramou pelo chão perolado e brilhoso, ele, agora em sua forma humana, despejou beijos pelos lábios, ainda muito maior que você. Te fez promessas, te manteve possessivamente por perto “Não vai durar muito, feiticeira, aproveite dos beijos”, brincou.
E você fez, deslizou a mão pela nuca dele, sentindo o doce da língua, o molhado do som cantando no seu ouvido, te excitando muito mais do que a primeira vez. Jaemin apertou sua bunda, beijou-lhe os seios, te limpou com a boca e te fez provar a si mesma, endeusando-te muito mais do que merecia, muito mais do que ele merece.
— Volte mais vezes, feiticeira, faça sua oferenda e eu te farei minha Deusa.
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moonlezn · 1 month
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lee haechan hyuck dong
II carinho haechan
parte I
n/a: se vcs não repararam ainda, eu faço td q miss lala ncdreaming me pede pra fazer. essa é pra vc, larissa. espero que seu dia melhore <3
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"abre essa porta!" haechan bate na madeira quase desesperado, ainda atiçado pelo quase beijo no sofá da sala.
a sua risada vinda de dentro do quarto não o ajudava, mas você não sabia se estava rindo dele ou de nervoso. a sensação dos lábios dele nos teus ainda vibravam na pele.
acalmando-se da crise de riso, abriu a porta devagar. haechan, entretanto, entrou no cômodo como um foguete. assim que te viu, tomou nas mãos o teu punho com firmeza e brandura ao mesmo tempo, te direcionando até a parede mais próxima e colando o torso no teu.
"se você acha que vai me provocar assim e fugir, tá errada." o sussurro é grave, e combinado com o olhar sedento do garoto grudado no teu, não te deixa outra saída a não ser ouvir o próprio pulso.
"eu não fiz nada." o risinho descarado não convence nem a si mesma.
a proximidade de hyuck te deixa mole, está sem barreira nenhuma. como não pudera ser mais transparente, ele vê com clareza que tem passe livre para continuar o que começaram há poucos instantes.
"isso é fazer nada?" ele aproveita o momento para devolver um pouco da provocação, deixando um beijinho doce perto da tua orelha. não para por aí, cria uma trilha até o canto da boca. "e isso?" o selinho dura um pouco mais do que o apropriado porque ele se delicia na sensação, mas também porque queria ver você tomar a atitude de beijá-lo.
haechan conhece o próprio povo, dito e feito.
ele demorou demais, na tua opinião, então tua língua foi ao encontro da dele. assim como tuas mãos que, se libertando do aperto de hyuck, foram bagunçar os fios macios e longos do garoto.
os braços firmes de haechan aprofundam o contato apertando tua cintura contra a dele num abraço forte, ele queria eliminar qualquer possibilidade de fuga. mal sabe ele que escapar nunca mais estaria nos teus planos, nem agora ─ completamente imersa no beijo ─ nem depois, quando a amizade fosse arruinada por beijos e mais beijos.
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tecontos · 4 months
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Chamei ele para vir me comer aqui em casa (30-12-2023)
By; Jamile
Me chamo Jamile, tenho 20 anos, sou Morena, olhos pretos, cabelo curto e cacheado, seios médios, bumbum grande, gordinha, tenho 1,62 de altura.
Ele (Heitor), tem 30 anos, é casado, trabalhamos no mesmo local, ele é um delicioso, braços fortes, de um sorriso maravilhoso, alto, lindo, lindo.
O que eu vou relatar, aconteceu no sábado (30-12-2023)a noite.
Durante a semana, eu e Heitor tentamos nos ver mas os compromissos nos atrapalharam bastante. No sábado eu acordei querendo esse homem, acordei toda molhada com muito tesão e eu já sabia que ele tinha uns compromissos e não daria para nós sairmos, alguns parentes estava na minha casa, também não tinha como ele vim pra cá, mas eu queria muito e comecei a bolar um plano para tirar eles de casa , assim daria para o Heitor da um pulinho aqui.
Chamei Heitor no Whats e já fui direto ao ponto.
Eu: Bom dia, meu bem! Acordei pensando em você e estou molhada até agora, te querendo muito! Se eu conseguir tirar o povo um pouquinho daqui de casa, você vem cá?
Ele: Bom dia baby. Que delícia, eu estou doido te querendo também. Estou dentro. Que horas mais ou menos?
Eu: Às 19: 30, ok?
Ele: Beleza.
Eu: Até 18h30 eu confirmo.
Fui colocar meu plano em ação e como esperado todos saíram de casa para passear e eu fiquei com a desculpa que estava com muita dor de cabeça, confirmei com o Heitor as 17: 20h e disse que quando eu estivesse sozinha eu mandava mensagem.
Fui tomar meu banho, ficar cheirosinha pro meu pretinho. Coloquei um baby-doll branco todo transparente, passei o hidratante que ele gosta, deixei o cabelo solto, passei uma make leve com um batom vermelho e mandei a mensagem pra ele:
- Pode vim, estou te esperando.
Ele: Me espera no portão, estou sem internet na rua.
Eu: Tá bom. (Joguei um vestido por cima pra ir abrir o portão)
Com menos de 5min ele estava entrando no meu portão, assim que eu encostei a porta da sala eu tirei o vestido e ele falou:
- você me mata desse jeito. Gostosa pra caralho e me beijou
Fomos andando da sala até o quarto se beijando, quando chegamos no quarto, eu tirei a blusa dele, passei as unhas nas costas dele, ele me virou de costas para ele ralando o pau dele em mim (que estava muito duro), beijando e mordendo meu pescoço.
Me virou de frente para ele de novo e começou a beijar minha boca e apertava minha bunda, eu alisava seu pau por cima da roupa, tirei o pau dele pra fora. Ele puxou meu cabelo, agarrou forte na minha cintura me encostou na parede, veio beijar meu pescoço e morder minha orelha me chamando de puta safada.
Abaixou as alças do baby doll e começou a chupar meu peito, enquanto eu gemia e tocava uma punheta no pau dele, empurrei ele pra cima da cama e cai de boca no pau dele, chupava e passava a língua na cabeça, deixando o pau dele todo babado do jeito que ele gosta.
Ele ficou em pé e eu continuei a chupar ele, mas ele me deitou e veio tirar o resto do baby doll e começou a chupar minha buceta, passava a língua no grelo em movimento circulares e depois a língua em toda a minha buceta, e com a mão apertava meu peito. Eu rebolava na boca dele, gemia, chupei um dedo e passei no bico do peito (sinto muito tesão) e disse:
- Heitor me come, fode sua puta
E ele veio por cima de mim e enfiou o pau todo de uma vez só me fazendo gritar. E foi metendo sem parar e eu nos primeiros minutos já gozei no pau dele, que continuava metendo, alterava entre estocadas fortes, rápidas devagar as vezes parava e quando eu menos esperava ele metia com tudo.
Eu estava gemendo alto, ele me também gemia, já estávamos suando.
E ele me mandou ficar de 4 na ponta da cama, ele me dando tapas na bunda, parava de meter e eu rebolava, empurrava a bunda no pau dele com força, e disse:
- mete que eu vou gozar
Ele começou a meter rápido e sem parar e eu gozei, com a lubrificação da buceta ele purificou meu cuzinho e começou a dedar me levando a loucura, tirou o pau da buceta e começou a forçar no meu cuzinho:
- Aí aí aí Heitor devagar, tá doendo porra.
Ele: - Calma tá entrando, relaxa
Eu: - Aínnnnnnn cachorro.
E ele tirou a colocou na buceta dnv pra lubrificar o pau, depois voltou a forçar no meu cuzinho:
- Bota a cabeça e deixa que eu coloco o resto.
Ele colocou a cabeça e eu fui rebolando no pau dele e empurrando a bunda pra trás no meu tempo, quando eu já estava acostumada com o pau dentro do meu cuzinho, eu pedi ele para meter sem dó, e ele começou a meter sem dó e me dando vários tapas na bunda, e anunciou o gozo:
- Caralho que cu é esse, vou gozar dentro do seu cuzinho.
E começou a meter rápido e sem parar, e eu senti o pau dele pulsando e jogando porra no meu cuzinho. Assim que ele gozou, ele caiu por cima de mim ainda com o pau dentro, e disse:
- Você acaba comigo.
E ficou com o pau dentro de mim até amolecer. Depois saiu de cima de mim, nos levantamos e ele falou olhando pro espelho.
- Olha a sua bunda, vermelhinha
Me deu um beijo e fomos tomar banho.
E depois ele foi embora porque já estava atrasado para o compromisso dele, enquanto eu fiquei descansando, com o cuzinho ardido esperando todos voltarem do passeio.
Enviado ao Te Contos por Jamile
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deus-e-o-meu-tudo · 19 days
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“Pois a mensagem da cruz é loucura para os que estão sendo destruídos, porém para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus.”
(1Coríntios 1:18)
Este versículo representa muito mais que palavras, mas diz respeito a tudo que envolve a obra redentora de Cristo para o benefício de toda a humanidade e de toda a criação. Isso porque a mensagem da cruz nos fala do ato de expiação que Jesus realizou para justificação de todo aquele que crer em seu poderoso nome.
Como também diz respeito à reconciliação que o Cordeiro de Deus executou para trazer o homem de volta aos braços de Deus o seu criador.
A mensagem da cruz é vida e infelizmente, muitos estão perecendo por rejeitarem a mensagem da cruz.
O apóstolo Paulo se inclui no grupo dos que tem compreendido que o sacrifício do Cordeiro de Deus foi para resgatar um povo que necessita do perdão dos seus pecados.
Para nós que estamos sendo salvos. Salvos não porque merecemos, mas salvos porque a obra de Cristo foi perfeita para nos dar a possibilidade de ter uma vida futura e feliz na presença de Deus por toda a eternidade.
A mensagem da cruz é forte porque transforma o pior dos pecadores.
A mensagem da cruz é loucura para muitos porque, em oposição ao que o mundo diz: “Há vários caminhos para salvação do homem”, a mensagem da cruz grita em alta voz, que somente através da cruz de Cristo o homem tem os seus pecados perdoados e vida eterna com Deus.
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xolilith · 3 months
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Esboço de Love Story - Johnny Seo
n/a: eu tava um pouco 🤏 bêbada ontem, então, saiu isso.
É quase inverno no lado sul, por isso que Johnny tenta aproveitar ao máximo os últimos dias de sol com você. Na verdade, ele aproveitaria qualquer tempo em que você estivesse presente ali no reino dos Jeong com ele.
Pertenciam a reinos distintos, rivais desde de pequenos. Você era a serva responsável pela proteção do príncipe Lee Taeyong, o próximo na linha de sucessão do reino Lee, situados ao oeste. E ele ocupava a mesma posição, mas ao sul, servindo e protegendo o príncipe Jeong.
Viam-se algumas vezes ao ano, quando ocorriam negociações entre os dois reinos, quando as relações pareciam tensas demais, prestes a arrebentarem.
Johnny não consegue dizer quando se apaixonou por você, mas pode lembrar da primeira vez que a olhou, tinha por volta dos nove e dez anos. Em um desses duelos onde testavam a habilidades dos futuros soldados.
As espadas de madeira, usadas para essas ocasiões, apesar de serem diferentes de uma real, possuíam o mesmo peso para que a diferença não fosse sentida. Cada um empunhava uma, em posição de ataque. O sinal é dado e o embate começava.
Os ruídos da madeira batendo, os arfares da respiração e os olhares afiados enchiam o silêncio dos espectadores.
Num movimento rápido a garota consegue desarmá-lo quando o derruba. A ponta da espada sendo apontada para seu pescoço, enquanto os olhos fixos permacem no rosto dele, sem qualquer expressão.
– Você deveria escolher cavalheiro melhor para o pequeno príncipe Jaehyun, senhor Seo.
É a última coisa que Johnny escuta quando você se afasta com seu treinador. E ele permanece ali, o peito arfante e, apesar da provocação, ele não sente nada ruim, mas uma pura curiosidade e encanto.
Com o tempo e idade as habilidades melhoram e as cenas de embates entre os dois era comum quando juntos. A curiosidade e encanto foi pouco a pouco sendo substituída por uma malícia sardônica. Johnny se enchia de um certo prazer em enfrentá-la daquela forma.
Por isso que todas as vezes que via as carruagens com o brasão dos Lee, o coração batia ansioso para que você estivesse ali, mais uma vez, só mais uma chance de vê-la, de cortejá-la.
Johnny arriscaria muita coisa para tê-la, até mesmo a lealdade aos seus senhores.
Naquela época, os ventos pareciam mudar, os sacerdotes afirmavam que o inverno seria o pior em muito tempo. Haveria muitas mortes e miséria e todo o reino estava receoso. Mas que coisa é o que antecede, o presente que logo seria passado, a felicidade que estava tão impregnada nos dois.
Os risos que cessam quando os braços se apertam mais ao seu redor. Seu corpo nas pontas do dedos de Johnny, o amado corpo quente e vivo, ali, na ponta dos dedos de Johnny. Ele resvala o nariz na lateral do seu pescoço, os lábios, quase num bufar doloroso contra sua pele.
Estremece.
– Por favor, não vá, você pode permanecer até o verão... Nós daríamos proteção a você, se escolhesse ficar.
– Você sabe que eu não posso ficar aqui – Você se desvencilha dos braços dele. Bufando arisca, quase que ultrajada. –, trair meu povo. – Suspira, cansada. – Você precisa me deixar ir, Johnny.
Então você se afasta em passos duros até os cavalos que os esperam, monta e nem olha para trás mais uma vez, nem mesmo para vislumbrar a expressão magoada do Seo.
Sua relação com Johnny era o primeiro sinal que algo estava desmoronando.
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caffezinho · 9 months
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Era mais uma vez Caffezinho
Em um reino encantado, localizado em lugar nenhum, existia uma garota chamada Caffezinho que vivia presa em seus próprios pensamentos perversos. Ela morava em uma casinha velha, caindo aos pedaços e sobrevivia comendo o que conseguia encontrar.
Um dia, cansada de tanto trabalhar de graça para ricos ordinários, decidiu que havia chegado a hora de mudar. Pegou os poucos pertences de valor que possuia junto de algumas roupas gastas e se preparou para fugir na calada da noite. O momento era perfeito. Nenhuma alma viva vagava nas ruas, nenhum obstáculo que pudesse dificultar sua saída. Parecia que os céus favoreciam-na naquele momento, como se alguma força divina finalmente tivesse se compadecido de seu sofrimento e agora lhe dava a chance de se libertar. Entretanto, para Caffezinho as coisas não eram tão simples.
Parada em frente a porta a garota só conseguia pensar nos perigos que teria que enfrentar, nas necessidades que seria obrigada a passar. Aos poucos, Caffezinho estava sendo dominada por seus malditos pensamentos perversos e isso a impedia de avançar.
"E se eu for atacada por animais famintos assim que entrar na floresta?"
"E se uma pessoa má tentar abusar de mim?"
"E se eu me perder no meio do caminho?"
"E-E se, e se, e se..."
Pobre, pobre Caffezinho, deixando-se levar por seus pensamentos negativos ao invés de correr atrás de sua tão almejada liberdade. Mas quem poderia culpá-la? Seu instinto de sobrevivência gritava para parar, para retroceder. Dizia-lhe que sua vida miserável era uma escolha muito mais segura que se jogar nos braços da morte. E de fato era. Caffezinho sabia disso. A casinha em que morava podia ser velha, suja e até estar caindo em cima de sua cabeça, mas era sua. Era um lugar que sabia que sempre seria seu. Era o lugar para qual sempre poderia voltar. A comida que conseguia podia não ser muita, porém sabia que pelo menos teria o suficiente para uma refeição por dia.
Essas pequenas coisas significavam muito. Eram seu mundo inteiro. E Caffezinho, por mais que desejasse uma vida melhor, tinha medo de perde-las.
Não é fácil para o ser humano abrir mão do que é seu, assim como também não é fácil sair da zona de conforto para encarar o desconhecido. É preciso coragem e disposição para seguir em frente, para vencer, para crescer...
Caffezinho não tinha nenhuma.
Ela apenas ficou ali, vendo o tempo passar, vendo sua chance de ouro escapar por entre seus dedos. Vislumbrou os primeiros raios de sol, observou trabalhadores deixarem suas casas cedo para somente retornarem à noite, crianças passarem correndo com mochilas nas costas pela rua enlameada enquanto soltavam gritinhos irritantes. Viu comércios abrirem suas portas para o povo poder comprar o alimento do dia. Nada fora do comum. Nada muito interesante. Apenas mais um dia normal como tantos outros.
Com um suspiro, a garota fechou a porta de sua casinha nojenta, caminhando em direção do colchão surrado que usava para dormir. Ao deitar-se, Caffezinho pensou consigo mesma:
"Um dia irei sair. Um dia tomarei coragem. Ainda não é o momento..."
Pobre, pobre Caffezinho, presa em seus próprios pensamentos ilusórios, mentindo para si como fez tantas outras vezes. Negando o fato de que esse era apenas outro episódio de um Era mais uma vez Caffezinho.
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buenoslibrosblog · 8 months
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Malcolm X - Uma vida de reinvenções | ★★★★★
O post é de uma leitura que algum tempo ficou pausada, acredito na possibilidade do encontro ideal entre o leitor e o livro. Mesmo tratando-se de situações que ocorreram já algum tempo, nosso biografado teve desafios, questões semelhantes que ainda persistem em nosso contexto social foram decisivos na escolha do livro.
Infelizmente ainda estamos presenciando “figuras públicas” exaltando o nazismo, andando de braços dados com o fascismo e sonhando com personagens que mancharam de forma vergonhosa o nosso país. Eu espero realmente que o tempo de paz e união entre os povos possam se tornar uma realidade, enquanto isso encontro-me “debruçado” nos livros que enaltecem verdadeiros heróis, que fizeram diferenças em suas comunidades, servindo de exemplo pra muita gente.
O livro “Malcolm X”, escrito de forma muito competente pelo Historiador Manning Marable foi vencedor do prêmio Pulitzer de 2012, possui uma proposta biográfica do homem que liderou lutas contra o modo de opressão que os negros estadunidenses sofriam, foi assassinado de forma covarde no dia 21 de Fevereiro de 1965.
Não vamos encontrar na biografia percepções de mundo “engessadas”, existiu ao longo de sua vida modificações de concepções, pontos determinantes que favoreceram uma nova forma de pensamento, como exemplo; divergências ideológicas e consequentemente rompimento com Elijah Muhammad, após “desligamento” com a Nação do Islã, fazendo justiça ao subtítulo do livro (Malcolm X, uma vida de reinvenções), obteve novo entendimento ao enfrentamento da causa do movimento negro, admitindo uma visão integracionista, algo que ocorreu em Julho/Novembro de 1964 através de suas viagens pelo Oriente Médio e pela África .
Acredito que esta obra biográfica publicada pela editora companhia das letras possa valer muito aos que procuram respostas, inspirações e comportamentos contra situações de intolerância, visto de forma sistemática no Brasil e no Mundo. Não podemos naturalizar o absurdo, quem gosta de biografias, e sente uma certa carência de personalidades que tinham nas veias todo poder reivindicatório, certamente é uma ótimo livro.
@buenoslibrosblog
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strawmariee · 1 year
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Boa noite queridos leitores, eu pensei nesta fanfic me baseando nos dias que eu jogava com os meus primos! Espero que gostem! Obs: Existência de palavrões; Fanfic bem curtinha.
Game Night
Noriaki Kakyoin x Leitora
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Depois de sair de uma loja com várias guloseimas, resolvi passar na casa do meu namorado que, assim como eu, estava de férias da faculdade e estava intocado em casa.
Sorri com o pensamento e acelerei mais os meus passos, e minutos depois eu já conseguia ver a silhueta de sua casa. Assim que cheguei, toquei a campainha da casa e fui recebida por ninguém menos que a minha futura sogra.
- Oh, boa noite S/n! Que surpresa agradável em lhe ver!
- Boa noite senhora Kakyoin, espero não estar incomodando ao chegar nesse horário.
- Bobagem!
Ela me puxou rapidamente para dentro da casa e me convidou pra sentar com ela.
- Então, como estão indo as coisas querida?
- Estão ótimas, acabei de passar em mais um semestre da faculdade e agora estou aproveitando cada hora de descanso!
- Parabéns S/n! Meu filho também está fazendo isso, o problema é que ele fica no quarto o dia todo.
- Noriaki sendo Noriaki.
Nós duas demos risadas e eu tomei um leve susto quando senti um beijo no topo da minha cabeça, oque me arrancou um sorriso quando levantei minha cabeça.
- Oi Noriaki~
- Oi princesa.- Ele beijou a minha testa.
- Só assim pra você sair do quarto não é mocinho?- Ela fingiu uma voz de encrenca mas logo ambos soltaram uma risada.
- Desculpe mãe.
Kakyoin segurou minha mão e me conduziu até o seu quarto depois de nos desperdimos de sua mãe. Me agarrei ao seu braço e quando chegamos ao seu quarto, me joguei em sua cama pegando todas as coisas que eu havia comprado.
- Meu Deus S/n, você planeja comer tudo isso?
- Claro, e você vai me ajudar!- Abri uma das guloseimas e gemi de satisfação quando comi uma delas.- Vem, experimenta!
- Agora não dá, estou jogando com os outros.
Ele se sentou na cadeira em frente ao seu computador e me convidou para me sentar na outra cadeira ao lado.
- Oque vocês estão jogando?
- Mario Party Superstars.
- Ai que tudo!
"Eii, é a S/n que está aí?? Põe ela pra conversar com a gente!!"
Consegui ouvir a voz do Polnareff através do fone do Kakyoin e ele pegou um outro de sua gaveta e me entregou: Era um fone branco que tinha orelhinhas de gato.
- Que fofo!
- Eu comprei para você usar quando nós jogarmos juntos.
Eu dei um gritinho e beijei sua bochecha enquanto eu ligava o microfone.
- Boa noite meu querido povo!
- Boa noite S/n!!
- Oi.
Então depois de conversarmos um pouco, comecei a ver os meninos jogarem e eu faltava chorar de rir com o quanto de xingamento saía da boca de Polnareff.
- Vai se fuder Kakyoin! Por que tu não rouba as moedas do Jotaro?!
- Porque eu não quero.
- Filho da puta!- Eu só fazia rir e isso só o deixava mais indignado.- Vocês querem saber?! Nós vamos resolver isso corretamente! Kakyoin, pode esperar o Jotaro e eu aí na tua casa e arruma o Smash Bros pra gente!
- Alguém não aceita perder.
- CALA A BOCA! JÁ CHEGO AÍ!
Polnareff ficou offline e o Jotaro apenas murmurou seu bordão enquanto seguia o exemplo do amigo. Kakyoin deu uma risada e tirou os seus fones enquanto me olhava.
- Pelo menos agora você vai poder jogar com a gente.
- Ebaa!! Espero que o Polnareff não me odeie pelo que vai vir.
- Não se preocupe, você sabe que essa raiva dele é momentânea.
⸺☆⸺
- PUTA QUE PARIU!- Polnareff gritou enquanto faltava quebrar o seu controle quando viu que o seu personagem foi jogado mais uma vez.- Quem foi o desgraçado?!
- Fui eu!- Dei um sorriso enquanto o Polnareff se virou pra mim.
- Eu espero que não seja pedir muito, MAS DÁ PRA PARAR DE FOCAR EM MIM?!
- Desculpa Pol, mas tu é o alvo mais fácil.
Ele fez uma cara de indignado e vimos o fogo em seus olhos. De repente ele estava derrubando todo mundo! Um sorrisinho vitorioso estampou os seus lábios, que morreu rapidamente ao ver o vencedor.
- Que?! JOTARO?! COMO?!
- Yare yare daze.
Polnareff começou a questionar Jojo enquanto Kakyoin se virava pra mim com um sorriso.
- Você foi muito bem cerejinha.
- Obrigada!
- S/n, não fale comigo!- Ele apontou pra mim e logo cruzou os braços com um beicinho.
- Desculpe Pol! Eu até ia te dar essa sacola de doce como recompensa por seu trabalho árduo, mas como você está com raiva de mim...
- EU TE DOU O MEU PERDÃO!- Ele se joga em mim e me esmaga em um abraço.- Você jogou tão bem hoje, estou orgulhoso!
- Ô bichinho falso! Mas toma.
- Obrigado S/n!
Polnareff me deu um beijo na testa e rasgou rapidamente o saco, comendo rapidamente todas as guloseimas.
- Cerejinha, você quer ir em mais uma rodada?
- Claro, se preparem pra perder!
⸺☆⸺
- Droga Noriaki! Você é viciado!- Eu gritei enquanto batia no ombro de meu namorado que sorria convencido pra mim.
- Eu sou habilidoso, é diferente. Algum dia você me supera.
Ele levantou da cama e foi até a mesa para desligar o video-game, e eu revirei os meus olhos e me aproximei dele para beijar os seus lábios. Ouvi ele colocar o controle de lado e senti suas duas mãos em meu rosto, e logo ele estava aprofundando o beijo. Gemi baixinho quando ele mordeu meu lábio inferior e em seguida começou a beijar e a mordiscar o meu pescoço.
- N-Nori...
Nos espantamos quando o ronco de Polnareff preencheu o quarto, o clima apimentado morrendo quando vimos Polnareff dormindo abraçado com Jotaro como se ele fosse um grande urso de pelúcia.
Nós rimos um para o outro e eu o beijei mais uma vez antes de nos deitarmos.
- Boa noite cerejinha.
- Boa noite Nori.- Assim que ele fechou os olhos, eu fechei os meus e sorri.- Amanhã você vai se fuder comigo.
- Olha que eu ouvi hein.
THE END.
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cirlenesposts · 10 months
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Eu te amo, ó Senhor, força minha. O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo, em quem me refúgio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto refúgio. Invoco o Senhor, que é digno de louvor, e sou salvo dos meus inimigos. Cordas de morte me cercaram, e torrentes de perdição me amedrontaram. Cordas de Seol me cingiram, laços de morte me surpreenderam. Na minha angústia invoquei o Senhor, sim, clamei ao meu Deus; do seu templo ouviu ele a minha voz; o clamor que eu lhe fiz chegou aos seus ouvidos. Ele é o Deus que me cinge de força e torna perfeito o meu caminho; faz os meus pés como os das corças, e me coloca em segurança nos meus lugares altos. Adestra as minhas mãos para a peleja, de sorte que os meus braços vergam um arco de bronze. Também me deste o escudo da tua salvação; a tua mão direita me sustém, e a tua clemência me engrandece. Alargas o caminho diante de mim, e os meus pés não resvalam. Persigo os meus inimigos, e os alcanço; não volto senão depois de os ter consumido. Atravesso-os, de modo que nunca mais se podem levantar; caem debaixo dos meus pés. Pois me cinges de força para a peleja; prostras debaixo de mim aqueles que contra mim se levantam. Fazes também que os meus inimigos me dêem as costas; aos que me odeiam eu os destruo. Clamam, porém não há libertador; clamam ao Senhor, mas ele não lhes responde. Então os esmiúço como o pó diante do vento; lanço-os fora como a lama das ruas. Livras-me das contendas do povo, e me fazes cabeça das nações; um povo que eu não conhecia se me sujeita. Ao ouvirem de mim, logo me obedecem; com lisonja os estrangeiros se me submetem. Os estrangeiros desfalecem e, tremendo, saem dos seus esconderijos. Vive o Senhor; bendita seja a minha rocha, e exaltado seja o Deus da minha salvação, o Deus que me dá vingança, e sujeita os povos debaixo de mim, que me livra de meus inimigos; sim, tu me exaltas sobre os que se levantam contra mim; tu me livras do homem violento. Pelo que, ó Senhor, te louvarei entre as nações, e entoarei louvores ao teu nome. Ele dá grande livramento ao seu rei, e usa de benignidade para com o seu ungido, para com Davi e sua posteridade, para sempre.
Salmos 18:1-6, 32-50
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ficjoelispunk · 5 months
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Cap 13 - VOLTE A DORMIR
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Nota da Autora: gente, eu coloquei gifs no meio para ilustrar as reações e tornar mais realístico, me contem se vocês gostaram? Se não, nos próximos capítulos eu deixo sem. Me contem, por favor ❤️
Houve um tempo em que o povo defendia Pablo. E que Pablo usava o povo a seu favor. Chamavam ele de Robin Hood. Bom... Depois que ele explodiu crianças. O povo resolveu mudar de ideia.
A bomba tinha chocado até mesmo seus seguidores mais fiéis. As pessoas viam Pablo de um jeito diferente agora.
Los Pepes colocaram anúncios por todos os jornais. "Entregue Pablo, ou morra".
Blackie foi visitar o hotel onde a família de Pablo estava sendo mantida em segurança pelos policiais federais a pedido de Pablo. Grande erro.
Sabe quando você começa a perder, e tem a sensação de que vai perder para sempre? Aposto que Pablo estava se sentindo assim agora.
Você recebeu um fax de Bogotá. E quase caiu para trás. Incapaz de esconder sua excitação.
Correu até a mesa dos seus dois agentes queridos.
"Se arrumem, vamos para Bogotá"
Peña e Murphy se entreolharam. E não moveram um músculo.
"Rápido!"
"Eu me arrisco, perguntando o: por que?" Murphy falou zombando.
Você fecha os olhos.
"Prenderam Nelson Hernandez"
Você se virou andando, pensando que eles estavam seguindo você. Mas continuaram sentados.
"Jesus!" Você estava incrédula.
"Que porra é Nelson Hernandez?" Murphy perguntou. Se segurando para não rir "você conhece Nelson Hernandez?" Ele perguntou para Peña.
Javier arqueou os lábios. E balançou a cabeça.
Você caminhou até a mesa deles. Apoiou os braços para se inclinar sobre eles.
"Que tal" você fingiu pensar fazendo uma pausa "Blackie?"
Os olhos de Javier estralaram, encarando o parceiro em sua frente, Murphy se endireitou na cadeira.
"Nem brincando" ele falou.
Você jogou o papel do fax em cima da mesa deles.
"Estou esperando a boa vontade de vocês"
Agora eles caminhavam quase como sua sombra atrás de você.
Era uma boa notícia para vocês. Péssima notícia para Pablo. E ainda só estava começando.
Pablo também perdeu Miami, para o Cartel de Calix e eles não precisaram nem puxar o gatilho. Depois de negociarem com o sicário responsável pela administração de la, depois de serem apresentados a todos que precisavam. Acabaram com ele. E com o dinheiro de Pablo. Eles deram um golpe em Escobar.
Ainda havia burburinhos sobre a possível rendição de Pablo. Mas vocês trabalhavam ignorando o que os políticos estavam fazendo no backstage para possíveis reeleições.
***
Vocês pegaram o primeiro voo pra Bogotá.
Você e Javier estavam assim, respirando o mesmo oxigênio. Mas fingindo que não estavam no mesmo planeta. Aliás você estava fingindo. Porque Javier poderia não falar com você. Mas ele orbitava sobre você.
O que antes vocês não se viam com ele te evitando. Agora ele fazia questão de ser visto. Para te lembrar. Lembrar que ele estava ali. E se você quisesse, ele estaria mais ainda.
A distância que você tentava impor era imaginária. Javier estava no mesmo metro quadrado que você. Te torturando. Te olhando como se você fosse a única coisa que ele precisasse ver.
Era visível o arrependimento dele em ter aceitado seguir com essa parceria com Don Berna e Los Pepes. E por mais que ele mesmo tentasse se convencer que ele fez isso apenas para te proteger, ele sabia que estava mentindo para si mesmo. Depois da morte de Carrillo, ele faria qualquer coisa se isso o deixasse próximo de capturar Escobar, envolvendo ou não, a sua segurança.
E você sabia disso. Você sabia que o caráter de Javier era duvidoso. Você sabia que ele utilizaria de meios ilegais se ele tivesse a chance. Quantas vezes ele tentou ludibriar você de todas as formas que ele poderia para estar um passo à frente da burocracia.
Quantas vezes depois que vocês iniciaram essa maluquice de se envolverem ele fingiu não te ver. Ignorando totalmente sua presença. Focado no trabalho o suficiente, sendo egoista o suficiente para passar por cima de você se necessário.
Sua inteligência e moral, estavam em luta com o seu emocional. Era dolorido para cacete. Seu corpo lutava com seu cérebro. E você sempre era nocauteada. A única coisa que te deixava fora dos limites de Javier Peña era o trabalho, que mantinha seu emocional e mental ocupados o suficiente.
Javier e Steve estavam sentados um de frente para o outro. E você sentada ao lado de Steve, o que significava que Javier estava olhando diretamente para você, como se a vida dele dependesse daquilo. E você mexia freneticamente em papéis como se sua vida dependesse daquilo. Sentindo os olhos de Peña sobre você, lutando para não imaginar o que se passava na cabeça dele. Cada vez que você se afastava dele parecia que estavam mais próximos. E toda vez que você tentava esquecê-lo você se lembrava.
Estava fodida.
Peña e Murphy e entraram na sala de depoimentos, você ficou do lado de trás do vidro, assistindo.
"Vocês não podem fazer merda nenhuma comigo"
Javier sorriu. Uma das poucas vezes que você viu essa imagem genuína. Era isso que ele amava fazer, causar terror nas pessoas, especificadamente criminosos. As vezes em você. Mas mais em criminosos.
"De Greiff me ofereceu anistia"
"É verdade" Javier confirmou.
Era um outro tipo de tortura ouvir Javier conversar em espanhol. O sotaque. O tom de voz.
Você deu um tapa na testa, para voltar a se concentrar no que deveria.
Javier continuou.
"Mas pra isso precisa falar"
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Javier ficou instigando Blackie enquanto você procurava por mais informações nos arquivos e registros pra que pudesse dar aos agentes alguma moeda de troca. Algo que pressionasse Blackie.
E você conseguiu.
Bateu na porta. Javier saiu. Era ele quem estava interrogando Blackie porque ele falava espanhol e Murphy não tão tem. Mas você torcia pra que fosse Murphy que tivesse aberto a porta.
"Eu descobri algo"
Javier assentiu. Você não olhava pra ele. Apenas para os papéis. Vendo apenas os bíceps de Javier quase explodindo a camisa, com os braços cruzados em frente ao corpo.
"A perícia chegou. Encontraram pólvora nas mãos e na jaqueta de Blackie. Foi ele. Ele que implantou as bombas"
Você entregou os papéis para ele. Javier analisou as informações.
Era impressionante como Javier admirava você. Nada passava batido por você. Ele e Murphy jamais teriam pensado em algo assim. Eles era muito mais objetivos. Você era detalhista. Ele adorava os seus detalhes.
Como hoje, você estava com um vestido preto que ele poderia perfeitamente rasgar do seu corpo agora mesmo te pressionando contra a parede, enquanto beijava sua boca macia e quente.
Vocês ficaram tempo suficiente na presença um do outro.
"Você quer contar para ele?" Javier pergunta.
Você puxa o ar pela boca, hesitante.
"Não" você sussurrou, girando os calcanhares para o lado oposto de Javier, em direção ao seu lugar na sala, atrás do vidro.
"Obrigado" se falou demorado, observando você caminhar.
Você acenou com a mão sem olhá-lo.
Javier voltou para a sala de interrogatório.
"Blackie, Blackie, Blackie..." Javier sentou-se na frente do sicário "encontraram resíduos de explosivos em suas mãos, na sua jaqueta, em todas as partes..."
Houve um silêncio tangível na sala.
"Vão culpar você pela morte de toda aquela gente. De todas aquelas crianças. Não deixem que culpem você, ajude-nos, que podemos ajudá-lo também"
Blackie estava aflito.
"Entregue Pablo"
Ele balançou a cabeça, choramingando.
"De jeito nenhum, não posso entregar Pablo" ele estava pressionado, ofegante, com medo "não vou entregar o patrão por nada"
Javier avançou na direção dele, falando entredentes como um rosnado.
"Então nos entregue outra coisa. Algo grande. Algo que valha a pena"
"Vou entregar..." ele hesitou "vou entregar La Quica"
Era isso. La Quica era o braço direito de Pablo. Se estivessem com ele, poderiam ter acesso a muita coisa.
O caminho de volta pra Medellin, foi no mesmo estilo da ida. Javier te encarando, como se precisasse desesperadamente que você desse apenas um sinal. Que você vacilasse por um segundo.
Você passou às mãos no rosto. Os dedos massageando as têmporas. Cansada. Era exaustivo andar pisando em ovos. Exaustivo. Ainda mais quando você queria que os ovos quebrassem, e te lambuzassem.
"Está cansada?" Javier murmurou.
Murphy ficou em dúvida se Javier falava com ele ou com você.
Você olhou para ele.
"Não."
"Então está preocupada?"
Você morde os lábios.
"Não. Estou bem, obrigada."
Um clima se instalou. Murphy queria se jogar do avião se fosse possível, mas ao invés disso, resolveu descontrair.
"Você fez um excelente trabalho hoje"
Você o encarou.
"Você sempre faz" ele completou.
Javier sorriu.
"Obrigada Agente Murphy"
-
Quando chegaram a Medellin, você explicou aos agentes um novo meio de interceptação de ligações que você conseguiria implementar, já que estavam com a posse do telefone de Blackie. E poderiam usá-lo para rastrear La Quica junto com a ajuda do Central Spike.
Mas ao invés de sobrevoar Medellin, a van com o aparato de captação de sinais por rádio, iria andar pelas ruas da região que Centra Spike rastreasse.
"Então temos que dar voltas em Medellin, e torcer para dar certo?" Coronel Martinez era um pouco cético.
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"O que o senhor sugere? É nossa melhor chance. Ela está certa, é uma boa ideia" Javier defendeu você.
"E temos que torcer para La Quica usar o telefone?"
"Ele vai usar, porque vamos ligar para ele do telefone de Blackie" Javier era mais incisivo.
"Ok. E quem poderá parecer quando nós o acharmos?"
Essa era uma excelente questão.
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Javier olhou pra você. E deu de ombros para o Coronel.
"Apenas nós"
"Ok. Trujillo, prepare a equipe de emergência. Precisa estar a postos quando recebermos o sinal"
"Sim, senhor Coronel"
-
Você flagrou Javier encarando Trujillo de forma suspeita. E depois seguindo-o até o banheiro masculino.
É ele. Você soube, quem era o outro informante.
Javier foi se certificar de que dessa vez, Trujillo não passasse nenhuma informação a Los Pepes. Isso tinham que ser apenas entre eles.
"Fez um bom trabalho com Blackie"
"Preciso saber se você ligou para alguém" Peña perguntou.
Trujillo balançou a cabeça.
"Só quero pegar esse filha da puta do Escobar, é a única coisa que eu quero, e acabar de vez com isso"
Peña assentiu.
"Eu sei, mas não com eles"
-
Você não conseguiria dormir de forma alguma. Ficou até tarde organizando e verificando todas as estratégias. Repassando as informações e conferindo os dados, para que tudo saísse como deveria. Só sua mesa com a luz iluminando todo o setor, em silêncio, sozinha, como sempre.
Conferiu as solicitações e os requerimentos pelo menos umas 5 vezes. Organizou a papelada. E debruçou sobre a mesa. Passando a mão pelo rosto enquanto suspirava pesado. Sobrecarregada.
"Você está bem?"
Você pulou na cadeira. Javier encostado na parede do corredor.
"Meu Deus, você precisa parar de fazer isso..." suas mãos checaram seu batimento cardíaco.
Javier sorriu.
"Desculpa"
Você balançou a cabeça, e levantou a mão para ele, em sinal de paz.
Você alcançou a luminária da sua mesa, apagando a luz, e olhando para ele.
"Você precisa de algo? Eu já ia..."
"Não" ele se desencostou da parede para vir em sua direção "Na verdade pensei, eu não vou conseguir dormir, e se você está aqui ainda, provavelmente não também, eu pensei, se você não gostaria de tomar uma bebida"
"Eu já tenho compromisso" você cortou, falando a primeira coisa que veio na sua cabeça.
Javier franziu o cenho, paralisado. Estudando você.
"Um encontro?" A voz dele mudou. E ele correu os olhos pelo seu corpo. Te olhando de cima em baixo.
"Sim" você juntava suas coisas, colocando na bolsa na sua frente, em uma tentativa desesperada de não precisar olhar pra Javier.
"Com quem?" Javier andou na sua direção "você não conhece ninguém desse departamento"
"Na verdade, eu conheço todo mundo"
"Sim, mas..."
"O que? Não sou bonita o suficiente para alguém me chamar para sair?"
"Você é. Deus! Você é a mais bonita... Mas você está muito ocupada trabalhando o tempo inteiro"
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Seu corpo enrijeceu. Você não era boa mentindo. Ainda mais sobre isso, para um agente federal, para Javier Peña. Você apenas balançou a cabeça.
"É aqui da base? Eu conheço?" Javier já estava na frente da sua mesa, ele parecia nervoso.
Você respirou fundo.
"Não é da sua conta" você colocou a sua bolsa no ombro.
Javier sorriu de maneira maliciosa.
"É mentira"
Você franziu a testa.
"Por que?" Você olhou para si mesma "É tão difícil assim acreditar que alguém pode ter me chamado para sair?"
Javier quebra o sorriso. Olhando para você sério.
Você era uma mulher lindíssima. Mas era a mulher dele.
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"Não foi isso que eu disse"
Você deu a volta na mesa passando por ele.
"Bom, então, boa noite"
Ele deu uma passo longo, segurando seu braço, a distância de vocês era mínima agora. A colônia de Javier inundou seus sentidos. Você olhou para ele, pronta para brigar.
"Não faz isso comigo" os olhos de Javier estavam em uma súplica tão honesta, a respiração ofegante, "por favor" ele sussurrou. Os olhos descendo para sua boca.
Você franziu o cenho. Seu peito doía, sua respiração ficou ofegante também. Você colocou a mão livre no peito dele, abaixou a cabeça, encostando sua testa no meio dele, fechando os olhos. Você sentia o cocarão dele batendo forte na sua mão.
"Por favor Javi..."
Ele soltou seu braço, e apoiou uma das mãos na sua nuca, te aconchegando em um abraço gentil, o nariz dele no topo da sua cabeça.
"Eu já tenho passado pelo inferno... é..." voce suspirou" "muito difícil" sua voz era um suspiro, o rosto colado no calor do peito dele. Seu estômago gelado, flutuando como borboletas.
"Eu sei cariño, eu sei..." os lábios dele roçavam pela pele da sua testa, você sentia o hálito quente dele "é torturante te ver e não te ter, eu só sei te querer" ele beijou o topo da sua cabeça "não sei o que você fez comigo"
Vocês dois estavam ofegantes. Seus olhos fechados. Os dois afogados no cheiro um do outro. Javier era um mar e você estava naufragando.
Javier beijava sua têmpora, os dedos entrelaçados nos seus cabelos. A mão na sua coluna.
"Só, deixe eu..." ele puxou o ar "deixe eu amar você"
Você franziu o rosto todo. Com dor. Como se alguém enfiasse uma faca no seu coração.
"Javi" você engoliu em seco "isso não vai funcionar, nós precisamos focar em outra coisa, não podemos resolver tudo com sexo, quando estamos carentes..."
Ele sorri baixinho.
"Não precisamos transar"
Você se afasta olhando para ele.
"Você é um mentiroso" sorrindo.
"Isso seria um desperdício, porque somos realmente muito bons nisso, mas eu posso simplesmente te manter assim..." ele te puxou para um abraço novamente.
Você balançou a cabeça, sorrindo.
"Não somos bons um para o outro"
"Só por essa noite, eu prometo, que vou me comportar, você me acalma e eu realmente preciso disso" ele hesitou "eu preciso de você"
"Eu tenho um encontro" você disse.
Ele inclinou a cabeça, estudando seus olhos.
"Não, você tem"
Você se afasta dele, o suficiente para que seus corpos estejam longe um do outro, para clarear sua mente. Cruzando os braços em volta de si.
"Estou cansada Javi, eu sempre estou disponível para você, sempre acabo cedendo..."
"Não é um problema fazer o que você tem vontade, eu sou o idiota da história"
"Eu não sou assim, eu não sei passar a noite com alguém e depois fingir que nada aconteceu, nós nunca deveríamos ter começado isso em primeiro lugar..."
"Nós só não estamos juntos porque você não quis"
"Sim, porque você fodeu tudo. Você omitiu informações de mim, começou a trabalhar para o cara que me sequestrou, se envolveu comigo sabendo que as suas merdas iriam resvalar em mim..." você colocou as mãos no rosto, inclinando a cabeça para trás "e então, você quer que eu pense o que? Que você gosta de mim?"
Javier estava com uma mão na cintura e a outra sobre o rosto, passando os dedos nos olhos. Ele ficou em silêncio. Sem olhar para você. Você tinha razão. Ele sabia. Mas o desejo por você algo que ele não conseguia evitar. Javier queria você. Ele tentou se manter afastado, mas você o conhece, ele faz tudo errado.
"Quando isso começou eu não pensei que..."
"É, você pensa apenas em você mesmo, sempre foi assim"
Ele avançou até você. Segurando a lateral dos seus braços com firmeza. Se inclinando para ficar na altura dos seus olhos.
"Você está certa, eu sei que você está. Eu ferrei tudo. Mas quem iria imaginar que eu iria me sentir assim em relação a você? Como eu iria imaginar que você não era apenas um desejo que eu teria momentaneamente? Isso é novo pra mim, ok? Eu nunca me senti assim antes com ninguém. Entende?" Javier falava sério e em um tom abaixo do que ele costumava a falar com você, beirando o nervosismo, como se ele contasse um segredo pra você.
Seus batimentos cardíacos começaram a ficar irregulares.
Ele continuou.
"Eu sou exatamente o que todos dizem, mas com você sou um cara diferente, você me faz ser diferente, eu quero ser diferente para você. Não vou deixar você simplesmente sair por esse corredor para se encontrar com outro cara quando era comigo que você deveria estar" o aperto das mãos dele era mais forte agora.
Você precisava te tempo pra processar as palavras de Javier. Mas ele não te deu um momento de fôlego. Sua respiração estava ofegante. Javier tão próximo de você, parecendo que nada mais existia além de vocês.
Javier serpenteou pelo seu maxilar alcançando seu ouvido. Você encostou sua cabeça no ombro dele.
"Ninguém vai te tocar como eu" ele sussurrou, seu corpo arrepiou com a voz rouca e quente no seu ouvido "Ninguém vai segurar seu corpo enquanto você está em outra dimensão comigo dentro de você" você respirou pela boca, fechando os olhos, Javier desceu para seu pescoço, as mãos dele descendo pelas suas costas puxando você para o corpo dele, "Até um idiota como eu sabe que isso não se encontra na primeira esquina..."
Seus braços subindo rolaram para o ombro dele, suas mãos entrelaçadas no cabelo dele.
"Fique comigo essa noite, não precisamos fazer nada se você não quiser" Javier afastava seus cabelos do seu ombro "eu só quero estar com você"
"Você é muito persistente Agente Peña" você murmurou na pele da bochecha dele, os lábios na pele dele.
"Só com você"
Então era isso. Você trocou seu encontro falso por Javier Peña. Difícil, não?
Se você estava no inferno, por que não abraçar o proprietário do estabelecimento?!
Vocês foram para o seu dormitório. Javier ficou observando seu quarto enquanto você tomava banho, a foto com seu pai na mesa de cabeceira, seus livros de ciência política, sociologia, e ficção.
Javier escutou a porta do banheiro abrir e se virou pra te ver, você estava com uma camisola branca, o tecido caindo levemente pelos seus seios, os mamilos enrijecidos da mudança de temperatura, descendo pela sua cintura e seu quadril, parando um pouco abaixo da curva da sua bunda. Como ele queria ser o cetim da sua camisola. O pau de Javier se contorceu dentro do jeans.
"Você é linda" ele disse.
Você secava os cabelos na toalha. Sorriu. Era como o céu. Você era tão macia sob o toque dele. A forma como você o olhava, como você gemia para ele. Como você se aproximava dele. Ele facilmente beiraria a obsessão. Ele deveria ter dito não na primeira vez. Mas como? Você era algo que ele sempre quis. Inalcançável. E na primeira vez que ele teve a oportunidade, ele jamais poderia dizer não para os seus lábios doces na frente dele.
Você caminhou até a cama, puxando o lençol.
"Vem aqui" você sussurrou enquanto engatinhava na cama.
"Você está fazendo isso de propósito?" Ele perguntou, se ajoelhando atrás de você "você sabe que se você quiser, é só pedir"
Você sorri e revira os olhos, enquanto senta nos seus calcanhares, desabotoando a camisa dele. Desfazendo o cinto.
Cada toque dos seus dedos na pele de Javier manda um choque quente pelo corpo dele. O desejo deixando tonto. Ele já estava duro.
"Isso vai ser mais difícil do que eu imaginei" ele murmurou, os olhos adorando voce. Os cabelos caindo sobre seus ombro.
Você parecia se divertir. As mãos deslizando o tecido da camisa dele pelos braços dele. Depois puxou a mão dele para que ele deitasse nos travesseiros.
Javier passou o braço por trás do seu pescoço, ajeitando seu cabelo com as mãos. Você deitou a cabeça no peito dele. A perna sobre a coxa dele. A mão dele prendeu seu joelho sobre ele. Suas mãos acariciavam a barriga dele suavemente.
"Eu gosto disso" ele beijou sua testa.
Javier passava os dedos em seus cabelos.
"Mhmm"
Vocês ficaram assim por um tempo, ele acariciava sua perna sobre ele, passando os dedos suavemente até onde o tecido da sua roupa cobria sua pele. Você adormeceu assim.
Javier acordou de madrugada com você virando as costas para ele, encaixando sua bunda sobre o jeans dele.
A mão de Javier desceu pelo seu abdômen, seus lábios alcançando seu ouvido.
"Cariño?" Ele falou baixinho "Cariño, você está acordada?" Puxou seu cabelo, beijando seu ombro.
"Mhmmm" você se contorceu nele. Despertando com a voz dele enviando arrepios pela sua espinha até seus pés. Meio dormindo, meio acordada.
Suas pernas se apertavam uma na outra buscando um atrito, ainda sem saber se sonhava ou se estava acordada.
Javier sentia você se pressionar contra ele, as pernas se apertando.
"Você precisa de ajuda?"
As mãos de Javier sobem pelo seu seio, passando os dedos pelo seu mamilo. A palma da mão cobrindo seu seio, ele sente seu coração bater, prova de que não é um sonho. Você geme.
Você joga sua cabeça para trás encostando no peito dele.
"Javi" sua voz rouca de sono, carente.
Javi desceu a mão pela sua cintura, levantando a bainha da sua camisola pelo seu quadril. Ele faz o contorno da sua bunda, puxando você para mais perto dele.
Sua mão sobe pelo rosto dele, segurando a nuca dele, enquanto ele beija seu ombro.
A mão de Javi viajava lentamente pelo seu corpo, absorvendo a sensação da sua pele, do seu corpo, nele, sob o toque das mãos dele. Sua pele tão macia quanto a ceda da sua camisola. O rosto afundado em seu pescoço se embriagando do seu cheiro.
Você começou a mover seu corpo no dele, Javi estava duro, gemeu em seu ouvido quando você se pressionou nele. Ele já havia te acordado assim outra vez, mas agora era diferente. Ele estava calmo, demorado, paciente, querendo aproveitar o momento.
Os dedos de Javier mergulharam em sua calcinha, você dobrou sua perna para cima, para que ele tivesse acesso a você, ele sorriu baixinho em seu pescoço.
Javier nem havia tocado seu clítoris direito, e você já tremia na mão dele.
"Você está sensível" sua boceta se apertando em volta de nada, carente, ansiando por ele, Javier pressionou o dedo sobre seus nervos movendo em círculos "mantenha sua perna assim para mim, é tudo que você precisa fazer"
Com o tratamento dele em seu clítoris, você arqueou suas costas no peito dele, fazendo com que você ficasse mais pressionada contra o pau dele, enquanto deslizava os dedos em você. Descendo até sua entrada, circulando, e voltando para seu clítoris. Você perseguia a mão dele.
Você gemeu, sua boca se abrindo, sua respiração falhando, seu rosto se franzindo de prazer.
Não demorou muito para que você choramingasse o nome dele enquanto seu corpo tremia choques de prazer por cima da mão de Javi.
"Se sentindo melhor, cariño?" Ele beija seu ombro, passando os lábios pelo seu ombro nu.
Você assentiu.
Suas mãos foram tateando a calça de Javi para tirar o jeans do corpo dele. Mas ele segurou seu pulso. Estralando os lábios.
"Não precisa, é só pra você" ele puxa sua mão, beijando seus dedos "volte a dormir..."
"Não, mas..."
Javier enrola você em torno dos braços dele, puxando você mais perto dele, se é que era possível.
"Tudo bem, volte a dormir..." ele passa os dedos pelo seu cabelo.
Você estava muito entorpecida e sonolenta pra discutir.
Vocês adormecem.
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okeutocalma · 8 months
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VBSA [MALE READER].
Parte 02.
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O TOMBO DE $ 75.000
BATALHA REAL: Príncipe Henry e primeiro-filho dos EUA saem no soco no casamento real e machucam um garçom.
REBOLIÇO:
Alex Claremont-Diaz desencadeia Segunda Guerra Anglo-Americana.
Cada uma é acompanhada por uma foto dele estatelado com Henry e o pobre coitado do garçom em uma pilha de bolo, o terno ridículo de Henry todo amassado e coberto por flores de glacê despedaçadas, seu punho apertado na mão de Alex, com um risquinho fino de sangue na bochecha. Infelizmente o glacê no garçom estava manchado de vermelho, significando que ele tinha tido mais ferimentos.
— Tem certeza que não deveríamos estar na Sala de Crise para essa reunião? — Alex brinca.
Nem Zahra nem sua mãe, sentadas do outro lado da mesa, parecem achar graça. A presidenta lança um olhar furioso através dos óculos de leitura, e ele fica quieto.
Alex não pode dizer que tem exatamente medo de Zahra, vice-chefe de gabinete e braço direito da sua mãe. Ela tem uma fachada espinhosa, mas ele jura que há alguma suavidade ali em algum lugar. 
Ele tem mais medo do que sua mãe é capaz de fazer. Eles cresceram falando muito sobre sentimentos, mas então sua mãe virou presidenta, e a prioridade da vida deles mudou de sentimentos para relações internacionais. Ele não sabe ao certo qual opção representa um destino pior.
— “Fontes internas do casamento real relatam que os dois foram vistos discutindo minutos antes da… bolástrofe. E o pobre coitado fazendo seu trabalho foi o mais afetado, levando oito pontos na perna. ” — Ellen lê seu exemplar do The Sun com a voz cheia de desprezo. 
Alex nem tenta adivinhar como ela conseguiu colocar as mãos na edição do dia de um tabloide britânico. A presidenta mãe age de maneiras misteriosa. 
— “Mas fontes exclusivas da família real afirmam que a rixa do primeiro-filho com  Henry já dura anos. Uma fonte afirmou ao The Sun que Henry e o primeiro-filho se desentendem desde seu primeiro encontro na Olimpíada do Rio, e a animosidade só cresceu com o tempo; agora, nenhum deles consegue ficar no mesmo ambiente. Parece que era apenas uma questão de tempo até Alex fazer uso da abordagem americana: a violência.”
— Acho que não dá para chamar tropeçar em uma mesa de “violência”…
— Alexander — Ellen diz, assustadoramente calma. — Cala a boca.
Ele cala.
— “É impossível não se perguntar” — Ellen continua — “Se o estranhamento entre os dois filhos poderosos não contribuiu para o que muitos consideram uma relação fria e distante entre a presidenta Ellen Claremont e a monarquia nos últimos anos.”
Ela joga a revista de lado, cruzando os braços sobre a mesa.
— Por favor, me conta outra piada. — Ellen diz. — Quero tanto que você me explique por que isso é engraçado.
Alex abre e fecha a boca algumas vezes.
— Foi ele quem começou — ele diz finalmente. — Mal encostei nele… foi ele quem me empurrou, eu só segurei nele para tentar me equilibrar e…
— Meu bem, não sei como te dizer que a imprensa não dá a mínima para quem começou o quê! — Ellen diz. — Como sua mãe, até entendo que pode não ser culpa sua, mas, como presidenta, tudo que quero é mandar a CIA fingir sua morte e usar a compaixão do povo para me reeleger.
Alex cerra os dentes. Ele está acostumado a fazer coisas que irritam a equipe da sua mãe - quando era mais novo, tinha o hábito de confrontar os colegas da mãe a respeito das discrepâncias nos votos deles em eventos amistosos de arrecadação de fundos em Washington -, e já esteve nos tabloides por coisas mais vergonhosas. Mas nunca em um aspecto tão cataclísmico e internacionalmente terrível quanto esse.
— Não tenho tempo para lidar com isto agora, então vamos fazer o seguinte — Ellen diz, tirando uma pasta de seu fichário. Está repleto de documentos de aparência oficial pontuados por post-its de cores diferentes, e o primeiro diz: TERMOS DO ACORDO.
— Hm.
— Você — Ela diz — Vai fazer as pazes com Henry. Vai viajar no sábado e passar o domingo na Inglaterra. E sabe o garçom? Ele conversou com Henry e aceitou essa palhaçada do termos do acordo e passará tempo com vocês.
Alex pestaneja.
— A opção de fingir minha morte ainda está de pé?
— Zahra pode explicar o resto — Ellen continua, ignorando-o. — Tenho umas quinhentas reuniões agora. — Ela levanta e vai em direção à porta, parando para beijá-lo e passar a mão na cabeça dele. — Você é um tonto. Te amo.
Ela vai embora, batendo os saltos pelo corredor, e Zahra senta na cadeira vaga com uma expressão de quem prefere providenciar a morte dele de verdade. Tecnicamente, ela não é a pessoa mais poderosa ou importante na Casa Branca, mas trabalha ao lado de Ellen desde que Alex tinha cinco anos e Zahra tinha acabado de sair da Universidade Howard.
 Ela é a única em quem confiam para lidar com a primeira-família.
— Certo, o negócio é o seguinte — ela diz. — Passei a noite toda acordada em uma conferência com um bando de encarregados reais metidos a besta, canalhas das relações públicas e a porra do cavalariço do príncipe para fazer isto dar certo, então você vai seguir este plano à risca e não vai fazer nenhuma merda, entendeu? O único ser humano que salvava era o garçom que aceitou conversar,ele é gente boa e educado,a perna dele já tava melhor e ele não queria muito, apenas paz para viver a vida dele de maneira calma.
Secretamente, Alex ainda acha essa história toda completamente ridícula, mas concorda com a cabeça. Zahra não parece nem um pouco convencida, mas decide continuar:
— Primeiro, a Casa Branca e a monarquia vão emitir uma declaração conjunta dizendo que o que aconteceu no casamento real não passou de um acidente e um mal-entendido…
— Que é o que foi.
— … E que, apesar de quase nunca terem tempo de se ver, você e o príncipe Henry são amigos íntimos há alguns anos.
— Nós o quê?
— Olha — Zahra diz, tomando um gole de café de sua garrafa térmica gigante de aço inoxidável. — Os dois lados precisam sair bem dessa história, e o único jeito de isso acontecer é fazer parecer que sua briguinha no casamento foi algum tipo de acidente homoerótico entre velhos amigos, tá? Então, você pode odiar o herdeiro do trono o quanto quiser, escrever poemas maldosos sobre ele no seu diário, mas, no segundo em que vir uma câmera, vai agir como se o sol nascesse da pica dele, e vai ser convincente.
— Você conhece o Henry? — Alex reclama. — Como vou fazer isso? Ele tem a personalidade de um repolho.
— Você realmente ainda não entendeu que não dou a mínima para como você se sente? — Zahra diz. — Isso está acontecendo para que sua idiotice não distraia o país inteiro da campanha de reeleição da sua mãe. Você quer que ela suba no palco do debate no ano que vem e explique para o mundo por que o filho dela está tentando desestabilizar as relações dos Estados Unidos com a Europa? Bom, não, ele não quer. No fundo, ele sabe que é um estrategista melhor do que tem sido nessa história e, se não fosse por essa rixa idiota, provavelmente teria pensado nesse plano sozinho.
— Então, Henry é o seu melhor amigo — Zahra continua. — Você vai sorrir e acenar, sem encher o saco de ninguém enquanto vocês passam o fim de semana fazendo aparições de caridade e falando para a imprensa o quanto adoram a companhia um do outro. Se perguntarem sobre ele, quero que se declare como se ele fosse a porra do seu namoradinho da escola!
Alex resmunga baixo mas acena em concordância, cruzando os braços em frente ao peito.
— Agora vamos ao ponto mais fácil,o garoto que você conhece como o garçom. Ele vai andar com vocês a partir de agora! E tem sorte dele ter aceitado. 
— Não ia ser mais fácil apenas pagar uma indenização? — Alex perguntou,com a sombrancelha arqueada.
— Ia, só que a imprensa nunca é fácil. Voltando, o nome dele é [Nome], é um garoto humilde e muito gente boa Alex, se eu descobri que você tá bancando de riquinho pra cima dele eu arregaço sua cara!
Ela passa para ele duas páginas de listas com tópicos e tabelas com dados organizados de maneira tão elaborada que ele mesmo poderia ter feito. O título de uma diz FICHA INFORMATIVA DE SUA ALTEZA REAL, PRÍNCIPE HENRY.
— [Nome] fez a dele a mão e com bom grado,aquele garoto foi um anjo me poupando de trabalho. — Ela fala e Alex vê a outra ficha.
FICHA INFORMATIVA DE [NOME] MICHAELIS.
— Você vai decorar isso para que saiba o que responder se alguém tentar te pegar em uma mentira — ela diz. Embaixo de hobbies, está escrito polo e corrida de iate. Alex prefere atear fogo no próprio corpo do que ler a ficha de Henry.
— Eles vão receber uma dessas sobre mim? — Alex pergunta, resignado.
— Vão. E quero que saiba que fazer a sua ficha foi um dos momentos mais deprimentes da minha carreira. — Ela passa outra página para ele, detalhando as exigências para o fim de semana.
[blockquote]Mínimo de dois (2) posts em redes sociais por dia destacando a Inglaterra/ visita ao país. Uma (1) entrevista ao vivo à ITV This Morning, com duração de cinco (5) minutos, segundo roteiro predeterminado. Duas (2) aparições conjuntas com fotógrafos presentes: um (1) encontro particular, uma (1) apresentação pública de caridade. [blockquote].
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drinkthemlock · 17 days
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Oi! Aqui está a tradução em português do poema da Louise Michel para o Saint-Just, por mim :D
(english translation shared by @/siecleetcieux here)
(versão original em francês, pág. 20)
under the cut…
Sombra de um cidadão, Saint-Just, eu te saúdo!
Venha, irmão, fale para mim: teria a hora chegado?
Vão cair os Faraós?
Vê, frequentemente a noite, quando o horizonte está escuro,
Eu ando e sonho, e perto de mim, tua sombra
Surge e parece falar comigo.
E nós dois andamos juntos, eu na penumbra hesitante,
Você na eternidade; nós andamos, e o vento de Bise
Chora pelos mortos e proscritos.
E tudo aquilo que antes deslumbrava o mundo,
A liberdade, a honra, parecem dormir sob a onda.
Até o silêncio tem seus gritos.
Um imenso hecatombe, um sepulcro, um covil,
Veja o que eles fizeram da pátria, oh irmão,
A águia desceu de sua rocha,
Os chacais se arrastaram, a vil hiena veio
E não se vê mais nada na terra e nas nuvens,
Poderia o futuro abdicar?
Vês o que eles, estes lobos, fizeram com a República?
Este povo de coração apaixonado, esse povo magnífico
Tomou como mestre um mercenário;
Ele não se ergue mais ao som de sua história;
Até sob a chibata; é inacreditável,
Sua vergonha é de aterrorizar.
Oh! Pelo menos, no passado, nas vossas lutas sangrentas,
O coração batia facilmente, e asas gigantescas
Carregavam no alto o vosso espírito:
Podia-se, quando morrendo em praça pública,
Exclamar do patíbulo: “Vida Longa à República!”
Oh! Isso era grandioso e isso era belo!
Hoje em dia, tudo está silencioso; todos estão escondidos nas sombras,
Para que eles não falem mais, esses prisioneiros sem número,
Pois a morte faria muito barulho.
E quando vemos, de vez em quando, que esta agonizante
Que nós chamamos de França, murmurou, morrendo,
Um suspiro nesta horrível noite;
Quando ela estremeceu de vergonha ou raiva;
Este homem que a oprime, besta horrível,
Sobre ela estende seus braços horrendos!
E nós suportamos isso! Esse insignificante nos domina!
O anão [Napoleão III] tomou como pedestal uma colina
E nós o olhamos de baixo.
Oh! Vocês nos desprezam, vocês, sombras magnânimas,
Que deram, tremendo de seus desejos sublimes,
Até mesmo a bondade de seus corações.
Vocês que souberam como eliminar no fundo de suas almas
Toda fraqueza humana, vocês que foram tratados de infames,
Assustadores e sagrados guias!
Oh! Vocês eram tão puros, mas também implacáveis,
E vocês eram tão grandiosos, formidáveis apóstolos
Da augusta fraternidade.
Mas, enquanto meus olhos se enchiam de lágrimas,
Uma noite, eu ouvi um barulho de armas vindo de longe
No silêncio repetido.
Eram eles! Os gigantes, os terríveis arcanjos
Que para abrir o caminho puseram em suas falanges
A Morte, como se põe um ceifador.
Foram eles que, com o coração sangrando pela vítima,
Abateram o soberano, mostrando de longe o abismo
Aos reis lívidos de terror.
Enquanto eu assistia à essa coorte sombria,
Um deles, separando-se, chegou perto de mim nas sombras,
E estendeu-me suas mãos pálidas,
Como as estende um irmão após dias de ausência,
E eu li através de sua alma, no meio do silêncio,
O terrível julgamento dos destinos.
Nós dois parecíamos ter quase a mesma idade,
E quer fosse a alma, ou o ar, ou o rosto,
Seus traços eram parecidos com os meus.
E Saint-Just me disse na língua eterna,
“Escutas, na noite, essa voz que te chamas,
Escuta, a hora é agora, vem!”
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moonlezn · 5 months
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tornado warnings haechan
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se mentir por causa dele matasse, já estaria morta. já teria morrido um milhão de vezes... seu terapeuta que o diga. mas não tem como evitar, ele sempre volta e você não resiste.
notas: tentando lidar com o meu bloqueio criativo. eis aqui a faísca de inspiração dos últimos dias, espero que gostem!
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[09:46]
“eu já… superei o haechan.” 
maldito apelido que escorre dos seus lábios mentirosos pintados de café. mark ri com escárnio, lendo o óbvio por trás da pose fingida que levanta seus ombros tensos do outro lado da mesa. 
“superou sim, e eu sou o homem-aranha.” outra vez permite uma risada escapar, beliscando o bolinho de frutas vermelhas sem esperar esfriar, queimando o dedo no processo. 
“te avisei que ia se queimar. toda vez é isso.” 
assiste os olhos do amigo revirarem de deboche ao passo que ele suspira, entrelaçando os dedos com mais força na bebida quente. a padaria perto de casa sempre fora ponto de encontro para os três, que agora são apenas dois. 
todo trio tem uma dupla, é fato. entre hyuck, mark e você, era tão óbvio quanto o dia após a noite quem era a dupla. dupla que virou pseudo casal, que virou algo, e o algo virou nada, e a amizade não toma rumo nenhum. pois é, nada com coisa nenhuma. termo que pior ou melhor define o que acontece entre os dois. 
haechan sabe que te ama, mas é tão complicado amar alguém na casa dos vinte. são tantas decisões, tantos questionamentos, tantos medos… ao seu lado, ele sentia que não precisava pensar em nada disso, só em você. ficou cego de amor, não viu que estava te machucando ao dar pontos sem nó. de repente, se afastaram, mas se reaproximam tão fácil que não dá nem tempo de dizer não. 
“não muda de assunto. se você realmente tá em outra, por que ele ainda é pauta na tua terapia? por que continua encontrando ele escondida?” sua expressão chocada causa cócegas na barriga de mark. “qual foi, cê achava que eu não sabia? vocês são meus melhores amigos ainda, conheço bem o meu povo.” 
“talvez eu só esteja tentando me convencer do que eu preciso fazer.” confessa num suspiro a verdade que estava trancafiada no coração. 
mark apenas balança a cabeça, sentindo pena da amiga, mas também pena de si mesmo. é horrível ver as pessoas que mais ama no mundo sofrendo dessa forma, separados. brincar na corda bamba nunca foi sua praia, e agora ele precisa viver na nova realidade, ainda sentindo o gosto da saudade do trio. 
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[18:25]
ALERTA DE EMERGÊNCIA Alerta de Tornado nesta área até 20:14. Procure abrigo.
o barulho da notificação quebra sua concentração no filme iluminando o quarto por um instante. Verificando a mensagem, se levanta para fechar todas as janelas, inclusive as da sala. através do vidro, vê a figura masculina se aproximando da porta. o olhar te encontra e sorri, balançando a sacola que há em uma das mãos. você fecha a cortina com um sorriso contido e, quando gira a maçaneta, mal dá tempo de cumprimentá-lo. donghyuck passa o braço livre pela sua cintura num movimento rápido e forte, mas delicado. sela os lábios nos seus com saudade, como se não tivesse passado os últimos três dias sem se falarem direito. 
“trouxe comida chinesa pra gente.” o sussurro quase não chega aos seus ouvidos, a voz abafada entre os lábios dificulta. “vamo comer no parque?” sugere sedutor, não consegue cessar os beijos por muito tempo, te dando selinhos longos entre as palavras. 
“hyuck…” como se ele fosse permitir que você negasse. ele chega para o lado e, fazendo uma bagunça, alcança as chaves do seu carro no pote em cima da cômoda. “...tá com alerta de tor-” 
“tá comigo, tá com Deus.” vocês riem com a declaração boba do garoto. “não é como se fosse a primeira vez que a gente ignora qualquer aviso. por favor?” 
na meia luz do cômodo, o olhar cheio de estrelas brilha sobre o seu, e o mínimo resquício de consciência se esvai. você pega as chaves nas próprias mãos, vendo-o celebrar a pequena vitória.
o crepúsculo pinta o céu enquanto você dirige para o parque, as ruas obviamente vazias não espantam haechan nem um pouco. as luzes públicas não acendem pelo teor de emergência que paira sobre a cidade, mas o seu coração só acelera pela proximidade do garoto, os dedos longos batucam o ritmo lento da música no seu joelho, mais nada existe. 
estaciona em qualquer lugar, ninguém mais viria mesmo. haechan corre para o outro lado do carro para abrir a porta para você e conduz o caminho entre as cerejeiras e os bancos vagos sem desconectar as digitais das suas. 
acham refúgio em uma das mesas tomadas por pétalas caídas na clareira, onde abrem os pacotes do restaurante para jantarem juntos. 
o silêncio não tem vez. donghyuck é bom em te tirar de si mesma, arranca os segredos que perdeu, os contos da sua vida agitada e ri da sua cara ao comentar as piores novidades sobre as pessoas que não gosta. 
tão bom é ser você mesma com ele, mas também anseia por saber as coisas dele. dói não ouvir sua voz animada ao final de cada dia. 
“mas e você, hein?” larga o talher ao dar a última garfada. relâmpagos fotografam o céu no mesmo momento. 
“eu tô o mesmo de sempre.” suspira ao cruzar os braços, apoiando-os sobre a mesa, inclinando o corpo para te olhar melhor. “sempre com saudade de nós.” 
ele não resiste dizer. reconhece que a culpa de toda essa bagunça amarrada à situação de vocês é dele e quer tanto organizar tudo, enfrentar o tornado dentro de si. 
“nós três, ou nós dois?” 
“você sabe o que- nós dois. claro que nós dois.” os dedos ardem, então ele cede e acaricia seu lóbulo após pôr uma mecha solta atrás da sua orelha.
“então por que você some?” nem acreditou ao se ouvir. confrontá-lo não estava nos seus planos.
“porque eu não sei lidar com o que eu sinto por você.” ele solta ar pelo nariz e desvia o olhar para baixo, debochando da própria covardia. “fiquei com tanto medo de estragar tudo que acabei estragando tudo.” 
“não é bem assim, hyuck…”
“claro que é. o mark vive brigando comigo porque tô te magoando, eu vivo puto comigo mesmo porque complico coisas simples. mas ao mesmo tempo a gente é tão… complexo.” 
sua vez de rir, só que com sinceridade. realmente se envolveram numa cama de gato tão bem feita que nenhum dos dois sabe como prosseguir o jogo.
os relâmpagos viram trovões próximos, os primeiros pingos grossos de chuva se mostram no concreto. o céu se comporta de maneira esquisita demais para continuarem ali. sem nenhuma palavra, mas em paz, você dirige na direção tão familiar da casa de haechan. ele, no entanto, transborda inquietação no banco do passageiro ao se contorcer e bater os pés no tapete. 
“o que tá havendo, donghyuck?” você para o carro e segura um riso teimoso, tomando o lábio inferior nos dentes. 
“não quero ir pra casa.” o rosto pidão ataca outra vez, e você volta a olhar para frente, apertando o volante com força. 
“onde eu te deixo?” 
voltando a mirá-lo, percebe o quanto ele havia encurtado a distância, as respirações se misturam enquanto hyuck segura seu queixo entre os dedos, repousando a testa na sua. a resposta é tão óbvia que ele espera não ter de responder. 
o problema é que ele te conhece bem demais. teria de te convencer do que queria, pois sabe que quer o mesmo. você morre de medo de chuva forte, imagina de tornado. ficar sozinha sempre é um pesadelo nessas situações, ele nunca permitiu que isso acontecesse. não seria hoje a primeira vez. 
“hyuck.” como um apelo, declara o nome de quem te faz ouvir o próprio batimento cardíaco. “não brinca comigo.” 
“nunca.” 
finalmente beija seus lábios de novo. a saudade ainda está ali, acumulada. ele tira suas mãos do volante e faz com que repousem no próprio ombro, dali tomam outro rumo — a nuca, os cabelos macios do garoto. ele usa a língua com cautela, com esperança de que se te beijasse devagar o tempo pararia.
o desejo que tem é de te fazer inúmeras promessas de amor, mas aperta sua cintura com ternura em vez disso. a vontade que você tem é de perguntar se ele vai parar de fugir, mas cria uma trilha de beijos até o pescoço dele, permitindo o perfume inebriar seus sentidos. 
haechan fecha os olhos e aproveita cada onda de calor que seus lábios causam, contrastando tanto com a temperatura caindo mais e mais ao lado de fora. a chuva quebra o silêncio dentro do carro, encharca o asfalto. 
“amor…” donghyuck murmura, trazendo seus lábios de volta para os dele. “vamo pra casa?” 
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na manhã seguinte, tudo parecia ter sido um sonho. se não fosse o conforto do abraço e o cheiro da pele quente, se não fossem os lençóis caóticos e as nuvens escuras que já se despediam do céu, teria achado que era tudo invenção da sua cabeça. 
você levanta com cuidado para não acordá-lo, sorrindo ao observar o semblante tranquilo e a respiração calma, o peito onde agora mesmo estava recostada subindo e descendo com tanta paz. 
arruma-se brevemente para o compromisso que não teria como adiar, tentando fazer o mínimo de barulho possível. tira o notebook da gaveta e segue para o quarto em frente ao seu, deixando as portas entreabertas. senta-se na cadeira, deixando o computador na mesa e conecta os fones ao aguardar que a terapeuta aceitasse seu convite para começarem outra sessão. 
“alguém acabou de acordar! bom dia!” a psicóloga sempre alegre faz uma piadinha para quebrar o gelo, você tenta não olhar muito para o garoto em sua cama, do outro lado. 
“pois é, noite longa… a chuva, o medo do tornado.” mente pela primeira vez. 
“entendo, querida. o que fez enquanto não dormia?” ela não parece desconfiar, o que você mal compreende. normalmente ela faz uma cara de repreensão, e você conta a verdade. 
“não muito, é…” não evitou fixar o olhar onde queria estar agora. “li um pouco mais do livro que comprei semana passada.” 
“pensou nele?” um sorriso travesso ilumina o rosto da terapeuta, que se sentia comentando sobre um segredo. 
“não.” mente pela segunda vez, se concentrando em fazer cara de paisagem. 
“não? ele te procurou recentemente?” está aí a cara desconfiada. 
“não, a gente não se fala tem uns dias… a gente nunca mais saiu junto, digo, nunca mais nos vimos, nem… nem nada do tipo.”
“ele também não apareceu na sua casa do nada como sempre faz e não está com você agora?” 
seu olho treme, pela visão periférica dá para ver o garoto trocando de posição durante o sono, uma vontade imensa de rir fica presa na sua garganta. onde é que você está se enfiando? esta é a única hora da semana que você tem para tirar donghyuck da mente e se ouvir falando sobre as próprias questões, sobre tudo, sem ser obcecada por ser dele. bom, agora não tem mais. 
começou, precisa terminar. tem de ser convincente.
“não, já faz tempo desde o nosso último encontro, do último beijo… acho que agora acabou mesmo.”
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claudiosuenaga · 10 months
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Paulo Coutinho, o estudante abduzido por anões extraterrestres na Vila Aricanduva, Zona Leste de São Paulo
Na noite de 23 de junho de 1976, às vésperas do Dia de São João e do Dia Mundial dos Discos Voadores, o estudante Paulo Coutinho, de 17 anos, desapareceu no caminho de volta da escola e só reapareceu desacordado e com manchas roxas pelo corpo, semelhantes às causadas por frio intenso, no quintal de sua residência cerca de 20 horas depois, período em que seus familiares se mobilizaram em buscas desesperadas em delegacias, hospitais e até necrotérios.
Ao recobrar os sentidos, contou ter sido sequestrado por extraterrestres de cabeça grande e baixa estatura que vestiam uma roupa de cor cinza-azulada com um símbolo sobre o peito, e que foi levado por eles, flutuando, a um objeto em forma de charuto avermelhado com 200 metros de comprimento, e que lá dentro se comunicou telepaticamente com eles, viu colegas, familiares e a namorada em uma “tela” visora de pensamentos e foi submetido a um exame médico.
A corroborar seu relato, uma caneta esferográfica que estava num de seus bolsos, ao ser analisada, indicou estar fortemente magnetizada, e soube-se depois que o policial que o carregou até a viatura e desta ao pronto-socorro quando ele estava desmaiado, queixou-se de forte irritação em todo corpo, principalmente nos braços. Além disso, uma vizinha e sua filha, viram na altura da antena de televisão da casa de Paulo, uma esfera luminosa, e uma outra vizinha queixou-se de interferências em seu aparelho de televisão bem na hora em que teria ocorrido o sequestro.
Os detalhes do que aconteceu com Paulo durante todo o período em que permaneceu desaparecido, bem como os fatos antecedentes e posteriores, é o que você vai saber neste vídeo.
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ministeriofaladeus · 1 year
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Antes de toda promessa vem sempre uma - INSTRUÇÃO: “Então o Senhor disse a Abrão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mos­trarei”. Gênesis 12:1. Quantas vezes você já se sentiu desmotivado, pois esperava que aquilo que Deus havia te prometido se cumpriria facilmente? 
Temos a tendência de sempre querer a facilidade, somos atraídos pelo que é fácil e rápido. Entretanto, Deus nunca nos prometeu isso, Ele prometeu que você vai conseguir, Ele disse que você vai chegar, que você vai alcançar.
Ele não disse que seria fácil, mas deixou bem claro que “mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão”. Isaias 40:31. 
“porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei.” Hebreus 13:5.
Aprenda a descansar em Deus. Mesmo que as dificuldades estejam te sufocando se lance nos braços de Jesus, mergulhe de cabeça na Palavra de Deus, envolva o seu coração na paz que a Palavra trás e descanse seu coração. 
Estou aprendendo isso a cada dia e sei que é um grande desafio “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”. Romanos 8:37. A única coisa que você não pode fazer é desistir. Você é INDESISTIVEL! Cumpra as intrusões, e Deus cumpre as - PROMESSAS: “Farei de você um grande povo, e o abençoarei. Tornarei famoso o seu nome, e você será uma bênção”. Gênesis 12:2. Deus abençoe! - -
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