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#morro velho
mineirando · 1 month
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"No sertão da minha terra, fazenda é o camarada que ao chão se deu. Fez a obrigação com força, parece até que tudo aquilo ali é seu. Só poder sentar no morro, e ver tudo verdinho, lindo a crescer. Orgulhoso camarada, de viola em vez de enxada. Filho de branco e do preto, correndo pela estrada atrás de passarinho pela plantação adentro, crescendo os dois meninos, sempre pequeninos. Peixe bom dá no riacho, de água tão limpinha, dá pro fundo ver. Orgulhoso camarada, conta histórias pra moçada. Filho do senhor vai embora. Tempo de estudos na cidade grande. Parte, tem os olhos tristes. Deixando o companheiro na estação distante: '-Não esqueça, amigo, eu vou voltar'. Some longe o trenzinho ao Deus-dará. Quando volta já é outro. Trouxe até sinhá mocinha para apresentar, linda como a luz da lua, que em lugar nenhum rebrilha como lá. Já tem nome de doutor e, agora, na fazenda, é quem vai mandar. E seu velho camarada já não brinca mais, trabalha."
Música: Morro Velho.
Compositor: Milton Nascimento.
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bulkbinbox · 1 year
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congado dos pretos em morro velho, minas gerais, por volta de 1868. fotografia de augusto riedel. 
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imninahchan · 3 months
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ninazinha, como vc imagina o matias de namorado? <3
o namorado mais chato grudento implicante moleque piranha do mundo
ele vai te conquistar com o bom humor, as piadinhas, a mente aberta. É amigo dos seus amigos, vai bebendo e fumando algo junto dele enquanto todo mundo tá em outro lado, e quando você vê já tá pegando ele num cantinho. Depois disso, ele não conta, faz charminho, mas na cabeça deles vocês já são namorados. É capaz de ficarem nessa de sempre que se encontrarem acabar se pegando por um tempinho, até transarem, e só aí ele decidir abaixar a marra e te pedir em namoro.
vejo claramente o matias como aqueles namorados pau mandado, que fala e faz tudo que você quer, fica pianinho. O posso não minha mulher não deixou, te chama de rainha, dona, patroa no dia a dia, na frente dos outros quando se refere a ti, mas na cama é só baixaria, e ganha mais domínio. Adora implicar contigo, fazer gracinhas, piadinhas, às vezes você precisa lembrar ele que é uma situação séria. Quando vocês brigam, a energia de passivo agressividade de vocês é gritante, mas sexy, e acaba terminando numa foda e um pedido de desculpas, um te amo nena, briga comigo não, sua boba. E tenho essa ideia de que sexo com ele é bem sujo, no quesito não se importa quando tudo fica muito molhadinho, pegajoso, quando mais manchado, bagunçado melhor.
sua família gosta dele, principalmente seus priminhos, porque ele ensina a andar de skate descendo um morro extremamente perigoso ou pula o muro da vizinha pra buscar a bola. O seu pai acha ele um molecote desempregado e maconheiro, a sua mãe acha ele bonzinho.
o namorado que gosta de enfiar o rosto nos seus peitos sempre que possível, dorme de calção velho e sem camisa, faz careta pra tudo que tu diz mas tá fazendo o que foi ordenado porque ele tem juízo, aleatoriamente começa a imitar algum artista no meio de uma conversa contigo, aprende a militar contigo e agr milita em cima de tudo, canta negro drama no carro indo pro rolê mais branco possível, se fosse br ia ser filho de político criado em condomínio fechado paulista, às vezes só se comunica através de memes.
não engulo essa dele ter relacionamento aberto, mas ele se joga nessa porque te ama, porque quer você, e nunca pega ninguém. Ciumento. E ciumento do tipo que fica encarando o cara que tá dando em cima de ti. No relacionamento de vocês, é você ele e o mate. SÓ.
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cncowitcher · 27 days
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06. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ namorado! enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 590.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Enzo Vogrincic poderia até ser um uruguaio sério, meio melancólico, muito fofo, gentil, carinhoso, dentre outros elogios, mas não conseguia fingir que não estava sentindo ciúmes de sua namorada perto de seu amigo Matías.
Enquanto o argentino e a moça conversavam num canto, esperando Enzo acabar de posar para os paparazzis, Esteban Kukuriczka se aproximou deles, os abraçando individualmente.
─ Que loucura, não? ─ Esteban sorri intercalando seu olhar para Matías e S/n.
─ Nem me fale… ─ Matías respira fundo e logo depois morde os lábios.
─ Pois é! Esses últimos dias têm sido muito corridos pra vocês. ─ A brasileira comenta encarando seu namorado sorrindo para as câmeras.
Matías leva seu braço esquerdo ao redor do ombro da brasileira e começou a observar Vogrincic, assim como a mulher.
─ Me perdoe S/n, mas um arrombado desse não tem o direito de ser tão lindo não! Olha só pra ele! Faz a mesma pose em todos os eventos mas mesmo assim fica um gostoso em todas as fotos e praticamente toda a América Latina está obcecada por Enzo!
De olhos arregalados, S/n e Esteban se encaram e depois levam seus olhares até Matías, que deu os ombros e cruzou os braços após soltar a brasileira.
─ Agora pois! Vão dizer que é mentira minha!? ─ Indagou Matías indignado com um sorriso de lado nos lábios.
─ Hola chiquita… ─ Enzo fala se aproximando de sua mulher, dando um beijo em sua testa. ─ O que é mentira, Matías? ─ Pergunta o uruguaio curioso, abraçando sua namorada pela cintura a fazendo sorrir.
Assim que Matías abriu a boca para responder o mais velho, Esteban tossiu forte e levou a mão no peito.
─ Ai misericórdia, quase que morro agora! Matias, não quer ir comigo lá dentro pra pegar água? ─ Kukuriczka olha para o garoto e observa ele negar com a cabeça. ─ Ah, mas você quer ir sim! Até daqui a pouco, casalzinho!
Com as sobrancelhas juntas e um sorrisinho engraçado nos lábios, Enzo olha para a brasileira, observando que ela ria baixinho da situação.
─ O que estavam falando? ─ O uruguaio pergunta, pegando na mão de sua garota e entrelaçando seus dedos nos dela.
─ Matías apenas estava te elogiando, amor. ─ Disse S/n sorrindo em direção às câmeras.
Mordendo os lábios, Vogrincic leva seu olhar novamente para as milhares de câmeras e respira fundo.
─ Dali onde eu estava dava pra ver como estavam próximos um do outro. ─ Enzo comenta num sussurro tentando não parar de sorrir com a pontada de ciúmes que sentiu.
A mulher olhou para seu uruguaio e ─ ficando na ponta daquele tênis branco plataforma ─, ela conseguiu alcançar os lábios de Enzo, iniciando um beijo e terminando não muito tempo depois de escutarem a gritaria, assobios e elogios dirigidos aos dois.
─ Quem diria que Enzo Vogrincic sentia ciúmes de uma simples plebeia como eu! ─ A garota diz sorrindo, levando a mão no peito.
Enzo solta uma risada alta e arruma seu cabelo com a mão livre.
─ Bom, eu tenho que cuidar da minha namorada, não é? ─ Questionou ele olhando a expressão que S/n acabara de fazer.
A garota mordeu o interior da bochecha para não rir mas falhou miseravelmente enquanto saíam do tapete. Ela adora o senso de humor de Enzo, não conseguia negar isso a ninguém.
Mas tinha que confessar, também adorava quando Vogrincic sentia ciúmes de algum companheiro de elenco, pois sabia que resolveria esses assuntos em quatro paredes.
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journaldemarina · 6 months
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Segunda-feira, 04 de dezembro de 2023
Nossa, como o tempo passa. Faz um mês que dei as caras por aqui chorando as pitangas por um término de algo que nunca existiu. Sendo direta, aquele dia senti que a criatura tinha saído com alguém e realmente curtido, aí veio o vácuo de uma semana e depois o áudio dizendo que achou alguém que curtiu e, assim, bora dar um tempo. Mas tempo, nesse caso, é só uma máscara para dizer que o que quer fosse que estivesse acontecendo entre a gente acabou. Foda.
Queria muito dizer que encarei isso na maior paz e tranquilidade mas eu meio que senti o baque. Saí algumas vezes pedalar por muito tempo chorando. Chorei no banho, também. No trabalho um pouquinho, não gosto de dar bandeira que tenho sentimentos. Eu estava de TPM, poxa. Tudo ficou mais intenso. E eu nem estava apaixonada ou tinha planos ou intenção com a pessoa. Mesmo. Só senti uns sentimentos aí, uma mistura de apego e tesão. Sem brincadeira, acho que senti mais agora que quando terminei a relação de dez anos. Talvez isso diga mais sobre a relação de dez anos (ou o término de dez anos já está distante o suficiente para eu não lembrar da dor).
Enfim. No ímpeto de desopilar essa muvuca de sentimentos estranhos acabei por fazer o básico de pessoas básicas que sentem coisas: cortei o cabelo. Fiz um corte todo repicado, com camadas, a franja ligeiramente vegana. Me senti linda, senti que foi um corte muito bissexual da minha parte. Mas né, como falei, senti muito (pensando agora, talvez o que mexeu foi a rejeição). Apenas embelezar o cabelo não seria o suficiente. Já começo falando que tenho medo de agulhas e nunca tatuei. Ainda assim, quando abri o Instagram e me deparei com stories de flashs disponíveis de uma tatuadora (que sigo porque amo o traço), criei coragem e mandei mensagem perguntando o preço do primeiro desenho que achei bonito. Estava dentro do orçamento. Marquei data e agora aqui estou tomando meu suquinho de uva 100% integral com o desenho de um crisântemo no meu braço esquerdo. Uma decisão um pouco mais permanente que uma tesoura nas madeixas, mas a vida tem dessas.
Vejamos. Estou tentando aqui lembrar o que aconteceu nesse último mês. Meio que nada além de choro. Fiquei umas três semanas sem interações carnais, coloquemos assim. Dei uns rolês aí com o famigerado ex, aquele de dez anos. Mas rolê só de beber uns negocinhos na rua e ver umas rodas de samba. Eu nem gosto de samba. Porém, depois do cabelo cortado e tatuagem feita, criei coragem para abrir o Tinder novamente. Não que eu faça muito uso do aplicativo, só vejo lá de vez em nunca como uma espécie de catálogo de solteiros/as e/ou minimamente disponíveis (não-monos) do entorno. Conversar e sair de verdade é muito raro, sou muito seletiva e morro de preguiça de papinho. Mesmo assim, dei trela para um cabeludo. Pouco mais velho, concursado de banco, usuário do Twitter. Chamei para ir na minha cinemateca favorita, vimos uma comédia italiana. Depois fui pro apartamento dele que fica, veja só, quase em frente a esse cinema de rua. Penúltimo andar, a vista absolutamente perfeita do cartão postal porto-alegrense. Curti, me diverti. Senti a urucubaca dos sentimentos ruins saindo aos poucos do meu corpo. Achei estranho no quarto dele não haver lugar para cabides, apenas cômoda. Como alguém chega perto dos quarenta anos apenas com camiseta e roupas dobráveis, cadê as roupas ligeiramente sociais? Cadê. Fica a questão (no ar, não questionei que não é da minha conta).
Agora estou com sono e precisando ajeitar umas coisas aqui em casa mas juro que logo volto para falar desse final de semana que passou. Vivi mais nesses dias que em muito tempo.
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rainhaladebaixo · 5 months
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↳ A Família Real Australiana: Os Lancaster e os Versace
Pai: Giancarlo Versace (Sylvester Stallone) - Estilista e Empresário - 70 anos
Mãe: Olivia Harper Versace (Daphne Zuniga) - Ex-modelo - 62 anos
Marido: Rei Leon II (Chad Michael Murray) - 42 anos
Irmã: Diana Harper Versace (Stana Katic) - Fazendeira - 44 anos
Sogro: Lance Lancaster (Leonardo Di Caprio) - 8o. Duque de Melbourne - 63 anos (MORTO)
Sogra: Rainha Mãe Victoria Piastri Lancaster (Robin Wright) - 61 anos
Filha: Princesa Lívia Versace Lancaster (Lola Flanery) - 7 anos
Alexandra não é muito de falar da própria família, mas dependendo da companhia e da quantidade de bebida certa, não é incomum que acabe falando demais quando perguntam sobre qualquer um dos membros de ambos os clãs. Abaixo está um compilado de declarações dadas por elu em uma entrevista a um jornalista que desapareceu misteriosamente e que foi censurada pelo Departamento de Informação Australiano.
Sobre o pai: "Meu pai, bom, ele é um tremendo 171. Sempre quis um titulo de nobreza acima de tudo, esse é o ponto fraco dele. Ele era o mais novo de 3 irmãos e construiu o império dele sem usar a fortuna da família, quando o pai dele morreu, ele assumiu tudo e colocou os irmãos mais velhos pra correr. Apesar disso, talvez seja a pessoa da família da qual acabei me tornando mais próxima, por assim dizer. Não teria chegado até aqui senão fosse por ele, sou obrigade a admitir esse fato. Acho que ele deve ter sido um mafioso numa vida dessas, porque ele entende muito como o mundo dos negócios funciona, é algo natural e ele sabe ser bastante intimidante quando quer e governar um país acabou sendo mais ou menos a mesma coisa."
Sobre a mãe: "Não tenho muitas lembranças boas com ela. O pouco que sei dela é que a familia era uma das mais ricas da Austrália, mas não o suficiente pra casar com um Lancaster. Meu pai e ela tiveram um caso e ela acabou engravidando. É a fome com a vontade de comer, já que a fortuna dele acabou se tornando a maior da Australia. Na maior parte do tempo ela dizia que se eu tivesse vindo um menino, teria sido mais fácil arrumar um casamento real e Diana não teria ido embora. Também não morro de amores por ela, mas aprendi que as vezes é melhor uma mãe ausente do que uma controladora e narcisista.
Sobre sua majestade, Rei Leon II: "Já ouviu falar que a gente colhe o que planta? No caso do Leon é a maior das verdades. Maior filho da puta que conheço, e olha que conheço vários. É um sádico, dizem que um dos funcionários da mansão perdeu a orelha em uma das inúmeras 'brincadeiras' quando ele era adolescente. Acreditava que essas histórias eram apenas boatos, após o casamento, descobri que os rumores eram versões bastante diluídas do que realmente aconteceu. Leon não gosta de ser contrariado e eu não gosto que me deem ultimatos, e isso acabou sendo receita pra brigas homéricas. Perdi as contas de quantas vezes brigamos de socos, chutes e arranhões, de quantas vezes fomos a festas com marcas das brigas e ele, sendo o nojento que é, inventou alguma desculpa de cunho sexual pra esconder. Algumas vezes beirou a algum de nós dois quase morrer, mas a mãe dele sempre sobe a hora de interromper, não me pergunte como. Pior transa que já tive na vida também, além de tamanho insatisfatório, não encontra nada nem com ajuda de GPS."
Sobre a irmã: "Apesar de raiva, não posso julgar por ter fugido do casamento. No lugar dela teria feito o mesmo, mas quem acabou sendo o porco para o abate no lugar dela fui eu. Erámos relativamente próximas, mas mesmo sabendo que o casamento dela com rapaz do estábulo não durou 6 meses e dos relatórios do departamento de informação que dizem que ela está vivendo uma vida tranquila, em uma fazenda nos arredores de Perth e que tem três filhos, não tenho coragem nem de mandar uma carta sem xingar. Talvez seja melhor assim."
Sobre o sogro: "Não cheguei a conhecê-lo, já havia morrido há uns bons anos na época em que o acordo de noivado foi revisto. O que sei é o que li nos relatórios do departamento de informação. Ele é tão ou pior do que o filho, dizem que os documentos que ele roubava os feitos militares de soldados menores pra si, pra forjar um passado de glórias nas forças armada, mas não passava de um grande fanfarrão que só sabia beber e contar vantagem. Morreu de infarto, mas há suspeitas de que foi envenenado. Mas ninguém irá investigar porque nunca teve chances ao trono por ser detestado pelos australianos."
Sobre a sogra: "Talvez é a pessoa mais traçoeira que conheci na vida. Capaz de criar um filho sórdido, ela foi a responsável por toda a articulação que levou Leon ao trono. Bitchtoria nunca pode prever o que aconteceu com filho e nem que eu seria a única chance dela de continuar próxima ao trono, porque alguns dos outros duque estavam prontos para dar um fim nela se fosse preciso. Há quem acredite que ela teve alguma relação na morte dos York, porque, tal qual a um serial killer, ela mantém peças de valor que pertenceram a cada um dos York nos seus cofres. Mas se é ou não, não sei e não me interessa."
Sobre a filha: "Se você me perguntasse se queria ter filhos, a resposta seria um não retumbante, mas isso acabou mudando quando descobri que os enjoos não eram do burrito da madrugada e nem de intolerância a lactose. Lívia é o motivo principal de tudo o que faço, e por mais absurdo que sooe, antes de ser monarca desse país, eu sou mãe dela. Ela vai vir sempre na frente da Austrália. Ela é um espírito livre, tem as vontades próprias dela e não é algo que você consegue controlar com um decreto real, o que é divertido e aterrorizante às vezes, porque em alguns anos vem a adolescência e não sei se estou pronte pra lidar com isso."
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princesasophia · 3 months
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Pelos Céus, PRINCESA SOPHIA LOUISE AMELIA VICTORIA HANOVER, the PRINCESS chegou a Hearthstone Hall. ELA tem 32  anos e pertence aos HANOVER do REINO UNIDO. Embora essa NÃO SEJA a sua primeira vez em Hearthstone Hall, só podemos descrevê-la como GENTIL e CORAJOSA, caro leitor. Acompanhada de SUA GATA PERSA ODETTE E SUA DAMA DE COMPANHIA, ela se instalou e está aceitando visitas sociais. Mas esteja avisado: ela é conhecida pelo seu RANCOR.
Quando Sophia nasceu todos se surpreenderam, e alguns se frustraram, quando descobriram se tratar de uma bela menina. Até aquele momento a rainha havia parido cinco saudáveis meninos, o que era um tremendo motivo de orgulho para o rei. De toda forma, houve celebração entre a família com a chegada de mais um membro para integrar a linha de sucessão ao trono, sendo Sophia a sexta na linha de sucessão.
Após o nascimento de Sophia, a rainha não foi mais capaz de engravidar, fazendo da filha a caçula e única mulher entre os herdeiros. Tal combinação resultou em duas coisas: Sophia se tornou mimada e ingênua. Se os monarcas eram rígidos com os filhos homens, especialmente o mais velho que herdaria o trono, com Sophia o tratamento era brando. Entretanto, Sophia era mantida “a rédia curta”, tendo cada passo seu controlado e não só por seus pais, mas também por seus irmãos e tutores.
Eram raras as aparições de Sophia em público, quando era vista estava cercada de guardas, o que gerava rumores a respeito de sua aparência. A princesa passava noites em claro sonhando com o dia que pegaria seu cavalo e correria pelas campinas do interior, ela veria o sol nascer do topo de um morro e ninguém lhe diria o que fazer. Sabia bem que aquilo não se passava de um sonho, então se apegou a ideia de casar-se com um homem bom e logo sair da barra da saia de sua mãe.
O tempo se passou e os anos de adolescência chegaram, fazendo a beleza da jovem princesa se tornar notável. Os cuidados de sua mãe aumentaram, era imprescindível que a jovem tivesse um bom casamento e para isso seu marido deveria ser escolhido meticulosamente.
Um homem que se deixasse levar apenas pela beleza dos belos olhos castanhos de Sophia não seria um marido bom o suficiente, dizia a rainha a seu marido e seus filhos. Seu irmão mais velho fora imbuído da responsabilidade de observar os candidatos a possível marido da caçula, o que significava ainda mais rigidez na escolha.
Ao completar dezoito anos, o rei e a rainha decidiram que Sophia participaria da temporada social, pois estava pronta para se casar, entretanto, haveria uma condição: usaria um véu e mostraria seu rosto apenas após o casamento. Os burburinhos tomaram conta da corte, histórias sobre como o rosto da princesa era tomado de cicatrizes e machucados, que ela tinha apenas olho no meio de sua testa, que seu rosto era peludo como um lobisomem ou que possuia um par de chifres se espalharam como fogo florestal. Todos possuíam um palpite, e nenhum pouco lisonjeiro, do motivo de tanto mistério.
Sophia bateu os pés, inicialmente negou-se a utilizar o véu e declarou que jamais cederia a algo tão absurdo. Entretanto, seu desejo de liberdade pela liberdade era tão grande que se apegou aquele feixe de esperança de libertar-se das amarras de sua família. Naquela temporada social, sua primeira, Sophia atraiu uma longa fila de pretendentes.
Alguns desejavam sua fortuna e prestígio, outros eram demasiadamente curiosos para saber o que se escondia atrás do véu. Um a um foram negados, sobrando apenas o neto de um duque endinheirado. Momentos antes do noivado ser anunciado em público, o rapaz fez uma tentativa de puxar o véu da princesa e tudo ruiu.
Com o compromisso desfeito e o ego ferido, o homem espalhou rumores maldosos sobre a princesa, restando agora uma lista de pretendentes mal-intencionados e inapropriados. A rainha cogitou que talvez Sophia não devesse se casar e decidiu que ela estaria fora da temporada social seguinte. Sophia se via tão deprimida com seu novo futuro, onde certamente passaria o resto de seus dias na companhia de seus pais, que sequer se importava com os rumores a seu respeito.
Os anos se passaram rapidamente, Sophia tornou-se uma mulher e tal fato não passou despercebido dos olhos de sua mãe. Aos vinte e dois anos a princesa faria seu retorno triunfal a temporada social e desta vez, para sua tremenda infelicidade, sairia de lá como uma senhora casada. O lado positivo é que agora seu irmão mais velho está ocupado demais para agir como seu cão de guarda.
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dejuncullen · 2 years
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Patricinha do olho azul - (Haechan e Mark)
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𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛𓆡𓆝𓆞𓆟𓆜𓆛
Seria inocência por parte dele fantasiar que algum dia teria chance com ela. Tantas pessoas no mundo e foi justamente querer amarrar o burro na namorada do seu amigo.
Antes o problema fosse apenas esse, o que mais o inquietava era saber que nem mesmo poderia cogitar uma traição devido a diferença de classe social entre eles, mas não custava tentar.
A garota era filha de advogados, e Mark, herdeiro de uma empresa de comunicação. Mesmo que ousasse encantar a garota com seu jeitinho suburbano, corria o risco de nunca mais encontrar um emprego decente, pois todo mundo sabe que o mundo pertenece aos ricos, e o pobre Hyuck não estava incluso nessa situação.
Entretanto, aí entra o questionamento: "Qual será a profissão de Donghyuck?"
Embora fosse estudioso e estivesse se preparando para um concurso, no atual momento era o piscineiro da mansão da família Lee, pais de Mark Lee. Conseguira o emprego justamente por conta dos seus próprios pais, que já trabalhavam com os ricassos a exatos vinte e cinco anos, sendo sua mãe a faxineira e seu pai o motorista particular.
Donghyuck cresceu ao lado de Mark, dividiram brinquedos, comida e ele até tinha conseguido uma bolsa na mesma escola que o amigo, mas no fundo Hyuck sabia que nunca iria pertencer àquele cenário. Mesmo que se enchesse de ouro e usasse os melhores perfumes e roupas, a sua postura sempre iria revelar sua situação financeira, ali não era e nunca seria seu mundo ou realidade.
Porém, tudo mudou quando o amigo começou a namorar e o garoto se encontrou vivendo em função de admirar a garota, todas as vezes que ela visitava os sogros. Magicamente Hyuck levantava-se cedo, disposto a limpar a piscina com afinco até que água estivesse extremamente cristalina. Sua mãe o advertiu, disse que ela "não era para o seu bico" e não deveria flertar com gente que não era da sua "laia", mas se o filho ouviu isso é coisa para outra história.
Todos os conselhos dos seus pais para não se envolver com a garota foram por água abaixo. O garoto já não se importava se aquilo poderia custar o emprego dos pais, e até a amizade com o Mark, ele só queria ter uma chance com a patricinha de olho azul. Pouco se importava também se ele morava no morro e ela na zona Sul, a sua maior missão agora era conquistá-la. O que mais tinha a perder? A sua vida já era deveras sofrida para nem ao menos tentar beijar alguém.
E assim ele fez. Na surdina investiu como pôde, começou a ajudando com as malas que ela levava para passar o final de semana na mansão, depois disso decidiu perguntar sobre a sua vida e descobriu que ela planejava estudar Direito como os pais, e seguindo o plano aproveitou para usar do seu bom humor e a conquistou dessa forma.
Mark fingia não notar as investidas do amigo, e Donghyuck fingia que tudo que ele fazia era natural, sem segundas intenções. Entretanto, em um dia de sol em que os mais velhos haviam deixado a casa apenas para os três, foi o momento em que tudo começou a mudar.
Tal qual sempre fazia, Donghyuck limpava a piscina enquanto os outros dois brincavam no gramado. O calor insuportável obrigava-os a buscar alívio na água gelada e restava para o mais novo limpar antes deles usarem. Porém, os dois não esperaram até que o piscineiro terminasse o serviço e logo se atiraram na água, molhando o garoto que humildemente limpava tudo aquilo.
— Desculpa, Sun! — a garota disse o apelido carinhoso, e tirou o excesso de água do rosto.
— Está tudo bem, eu só... — encarou a própria roupa ensopada e decidiu retirar pelo menos a regata, ficando com a bermuda de tactel e a corrente dourada no pescoço. — Eu só vou terminar aqui e vou tomar um banho para trocar essa roupa.
— Está quente 'pra caramba hoje. Uau! Não sei como você está aguentando, Hyuck. — Mark falou enquanto jogava a cabeça para trás, molhando os fios. O dedo indicador ajustou o óculos de sol na ponte do nariz e ele direcionou a atenção para o amigo mais uma vez. — Deveria entrar e ficar aqui conosco.
— Que nada, eu estou bem aqui. — esboçou o seu melhor sorriso e tentou parecer o mais convincente. Ele queria muito entrar naquela piscina, mas sabia da ordem que os pais do Mark impuseram sobre funcionários não usarem certas instalações.
— Qual é?! Só um pulinho não vai matar ninguém.
— Mark, acho que deveríamos puxá-lo para cá. O que acha?
— Acho uma boa ideia, meu amor. — o Lee roubou um selar da namorada e os dois saíram da piscina.
— Eu já disse que estou bem, sério. Vocês é que deveriam estar aproveitando aí, juro que já estou terminando de limpar e deixarei vocês em paz.
— E quem falou que não queremos você por perto? — disse a garota, jogando a toalha de lado e caminhando na direção dele.
— Exatamente, meu amigo. Hoje tivemos uma ideia maravilhosa e você está incluso nela. Sabia? — Mark esboçou seu sorriso mais demoníaco e ali Donghyuck compreendeu que estava ferrado, com toda a certeza seria mais uma das brincadeiras de pique esconde que eles sempre faziam. — Se for correr a hora é agora, Hyuck. Estou treinando a semanas para ficar mais rápido, e dessa vez você não me escapa.
— Hey! Brincadeira tem hora, eu já disse que hoje eu estou de boa. — alguns passos para trás e os dois diante de si já estavam mais próximos — Galerinha? 'Cês estão me ouvindo? Que tal se aproveitarem a piscina? Olha esse sol do caralho, não é possível que vão preferir correr.
— 1...
— Garotinha, pare agora mesmo!
— 2...
— Mark, por Deus! Tantos anos de amizade, me libera só por hoje.
— Mais uma chance, Sun... — cantarolou a garota e ele permaneceu caminhando para trás — 3! Fim da linha para você, Donghyuck.
Dito isso só se pôde ouvir os gritos animados dos três por todo o terreno, de um lado Hyuck implorando por compaixão, e no outro, os dois jovens que riam estridentes pelos corredores.
Em outro momento Donghyuck teria notado a coincidência na desorganização na casa, mas no exato momento a sua maior preocupação era se esconder, e o único local que achou com a porta destrancada fora justamente o quarto do Mark.
Aflito, ele se escondeu dentro do closet e torceu para que ninguém o encontrasse.
O peito subia e descia, a respiraçāo estava ofegante, o coraçāo acelerado e o suor escorria pelas têmporas.
Tudo estava em completo silêncio. Estranhamente calmo para o que era acostumado a presenciar.
Preocupado com o que tinha acontecido com os seus amigos, Donghyuck saiu lentamente do closet. Escorou-se em uma das portas e o olhar curioso vagou pelo quarto amplo. Estava vazio também.
Em passos curtos e silenciosos, ele decidiu se aproximar da cama para se sentar. No entanto, nāo contava que debaixo do móvel, Mark e sua namorada aguardavam ansiosos para darem o bote. O que nāo demorou muito para que Hyuck estivesse encurralado no colchāo, com os braços e tronco presos pelo outro rapaz e as pernas restritas pela garota.
— ME DEIXEM SAIR! — choramingou. E como resposta, Mark apertou ainda mais para que ele nāo tivesse chances de fugir — Que complô é esse, hein? Eu nāo estou com vontade de brincar hoje, sério. Só me deixem tomar meu banho, por favor.
— Você vai gostar. O banho nós tomamos juntinhos depois. — a garota cantarolou enquanto sentava em nos joelhos do garoto, retirando a camisa que cobria seu corpo e jogando num canto qualquer do quarto.
— Gostar? Gostar do quê? E que história é essa de banho juntos? Olha o Mark aqui, garota! Nāo quero ser fura olho de ninguém nāo.
Mark riu soprado, o hálito quente batendo contra a orelha do garoto, seguido do aperto ainda mais insistente e que dificilmente iria se afrouxar.
— Até quando vai se fingir de sonso, Hyuck? — estalou a língua, curvando o corpo para frente para virar o rosto do amigo para si — Pensa que eu nāo notei todo esse tempo suas investidas? Eu nāo nasci otário, meu caro amigo. Só pareço um, mas faz parte do personagem. E sabe de uma coisa? Nunca pensei que seria tāo sexy vê-lo praticamente comendo minha namorada com os olhos sempre que íamos brincar na piscina. — mais um riso baixo e Donghyuck sentiu os pêlos do pescoço se arrepiarem com o contato — E o mais fascinante era vê-lo correndo desesperado para se aliviar em qualquer lugar. Sabia que temos todas as gravaçōes? Pois é, bobinho. Estava tāo preocupado com o próprio pau que esqueceu das câmeras dessa casa.
O corpo do garoto congelou no colchāo, tudo pareceu estagnar e ele nāo conseguia pensar em algo que nāo fosse fingir demência.
— Mas nāo precisa se preocupar... — a palma direita segurou o rosto alheio com firmeza, amassando as bochechas e virando até que o piscineiro olhasse para a garota diante de si, trajada com o biquíni amarelado e com o corpo levemente bronzeado. — Nós conversamos e chegamos a uma conclusāo.
— Que tipo de conversa? — ousou questionar, desconfiando de que o assunto seria o que ele imaginava. — Em que conclusāo chegaram?
— Você me terá, mas só por hoje. — a garota falou, puxando as cordinhas do biquíni e revelando o busto para o garoto abaixo de si. Fazendo-o estremecer apenas com aquilo.
— Terá que me prometer, Hyuck, que fará direito. — o outro Lee retomou a fala, aproveitando para afrouxar o aperto e deslizar a língua pelo pescoço masculino, atiçando-o — Em nome da nossa amizade. Nāo quero me arrepender de dividir minha namorada com alguém que nāo tem capacidade de saciar os desejos dela, assim como eu faço com tanta devoçāo.
— Isso é sério? — Donghyuck tentou demonstrar preocupaçāo, mas o sorriso arteiro em seu rosto denunciava que amara a proposta.
— Sim, e se eu fosse você nāo demoraria muito. Os pais do Mark, e os seus, irāo retornar em exatos quarenta minutos. — dito isso, a garota apalpou os próprios seios, direcionando os mamilos para a boca do garoto. Donghyuck nāo demorou para estender a língua e sugar um dos bicos, lambendo e chupando com carinho até que ficassem visivelmente eriçados.
— Sāo lindos, nāo é mesmo? — perguntou Mark, aproveitando para chupar a outra mama livre, arrancando suspiros da garota que encarava com orgulho os seus dois garotos tāo dedicados.
Os dedos de Hyuck se esgueiraram para baixo, procurando o ventre quente e úmido. E quando encontrou, afastou a calcinha, tocando as carnes e lubrificando as falanges com os fluídos.
A garota aproveitou o toque para fazer o mesmo, enchendo as palmas com as ereçōes dos dois em cada uma das māos. Apalpou-os com vontade e um longo gemido rouco escapou dos lábios do Mark, diferente de Donghyuck que abafava os ruídos ainda inerte na sucçāo.
— Vamos logo com isso, eu nāo aguento mais esperar. — Mark suplicou, afastando o amigo de si e sentando-se na poltrona em frente a cama.
O piscineiro o olhou confuso, mas ainda assim deitou na cama quando a garota o empurrou gentilmente para que pudesse rebolar em seu quadril.
— Pensei que ele fosse... — gemeu agudo e alto o suficiente para arrancar um sorriso orgulhoso da jovem.
— Me comer junto contigo? — ela disse risonha, deslizando a bermuda de tactel, abaixando a cueca e libertando o pau pesado e grosso, só para si — Nāo. Hoje ele só vai olhar. É um bom cachorrinho que obedece todas as minhas ordens e fica satisfeito ao cumprir todas elas. Nāo é mesmo, Mark? — o garoto somente concordou em silêncio e se ajustou na poltrona assim que as calças encontraram o chāo. Com as pernas abertas, Hyuck e a garota contemplaram o membro avantajado, pulsando em total volúpia. Uma māo acariciou, num vaivém lento, demorando-se na ponta avermelhada, local em que decidiu circular os dedos a fim de espalhar a própria lubrificaçāo.
Todo o cenário fez Donghyuck endurecer ainda mais, nāo sabia se pelas palavras da mulher, ou pela visāo privilegiada do seu amigo, tāo necessitado e submisso.
A garota rebolou mais algumas vezes, o suficiente pra que o piscineiro acordasse do seu devaneio e voltasse a lhe dar atençāo. Ou ao menos foi o que tentou, já que apenas conseguiu cerrar os olhos e gemer manhoso quando os dedos gelados decidiram apertar os seus mamilos.
— E aí, está pronto? — os lábios desceram de encontro aos botōes, rodeando a língua por eles e arracando mais e mais gemidos por parte do rapaz — Promete que irá me satisfazer? Veja bem a sua responsabilidade hoje. Além de me foder também terá que ser extremamente bom para o Mark. O coitadinho só irá assistir e cabe a você entregá-lo a melhor visāo possível.
— Eu prometo. Eu prometo. — respondeu num sussurro aflito, sentindo o pau fisgar a cada mísero contato. A mente já estava enevoada, e a única coisa que desejava era que ela o tomasse naquela tarde, o deixasse exausto, fizesse dele seu escravo particular, completamente viciado por ela. — Por favor, me deixe... Eu quero... Por favor!
— Que gracinha, nāo está conseguindo nem formular uma frase. Para o piscineiro falante e confiante que você costuma ser, até que hoje você me parece um pouco perdido. Será que o motivo sou eu? Te deixo no mundo da lua, Hyuck? — a māo feminina guiou a glande até as carnes inchadas, resvalando e fazendo-o sentir um pouco o local. Ele agarrou o quadril feminino com força, ficando as māos ali até que os nós dos seus dedos estivessem esbranquiçados — Tudo bem, eu irei resolver a sua situaçāo. E se for bem hoje, prometo que teremos mais e mais desses encontros. Promete que irá se dedicar? — ele concordou aflito e ela riu, abaixando-se até que o rosto estivesse próximo ao membro pulsante. — Muito bem, seja um bom rapaz a partir de agora. A mamāe cuidará bem de você.
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hsrockwell · 1 year
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morro de vergonha de elogiar vcs mulheres quando postam foto pq eu acho q pareço um velho tarado de 70 anos mas é só q vcs são lindas e meu objetivo de vida é amar todas as mulheres do mundo
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lune-sz · 4 months
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A Hora da Estrela - Clarice Lispector
"Ela nascera com maus antecedentes e agora parecia uma filha de um não-sei-o-quê com ar de se desculpar por ocupar espaço."
"A única coisa que queria era viver. Não sabia para quê, não se indagava. Quem sabe, achava que havia uma gloriazinha em viver. Ela pensava que a pessoa é obrigada a ser feliz. Então era. Antes de nascer ela era uma idéia? Antes de nascer ela era morta? E depois de nascer ela ia morrer? Mas que fina talhada de melancia."
"Então defendia-se da morte por intermédio de um viver de menos, gastando pouco de sua vida para esta não acabar. Essa economia lhe dava alguma segurança pois, quem cai, do chão não passa."
"Ela era calada (por não ter o que dizer), mas gostava de ruídos."
"Mas vivia em tanta mesmice que de noite não se lembrava do que acontecera de manha. Vagamente pensava de muito longe e sem palavras o seguinte: já que sou, o jeito é ser."
"É que ela sentia falta de encontrar-se consigo mesma e sofrer um pouco é um encontro."
"Domingo ela acordava mais cedo para ficar mais tempo sem fazer nada."
"Até deu-se ao luxo de ter tédio."
"Eles não sabiam como se passeia. Andaram sob a chuva grossa e pararam diante da vitrine de uma loja de ferragem onde estavam expostos atrás do vidro canos, latas, parafusos grandes e pregos. E Macabéa, com medo de que o silêncio já significasse uma ruptura, disse ao recém-namorado: – Eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?"
"Macabéa gostava de filme de terror ou de musicais, Tinha predileção por mulher enforcada ou que levava um tiro no coração. Não sabia que ela própria era uma suicida embora nunca lhe tivesse ocorrido se matar. É que a vida lhe era tão insossa que nem pão velho sem manteiga."
"– Por que é que você me pede tanta aspirina? Não estou reclamando, embora isso custe dinheiro. – É para eu não me doer. – Como é que é? Hein? Você se dói? – Eu me dôo o tempo todo. – Aonde? – Dentro, não sei explicar."
"Eu, que simbolicamente morro várias vezes só para experimentar a ressurreição."
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jamescarioca · 7 months
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o vento
você sempre pergunta: prendo o cabelo ou deixo solto? de sandálias ou de tênis? melhor passar batom ou não? nunca sei a resposta, porque quero você aqui e agora suas voltas pelo esplendor do céu muito me incomodam praticamente já não tenho nenhuma história pra contar
parece que pra você tanto faz, mais um ano se passou enquanto pra mim vai tudo mal, pra você está tudo bem sigo cansado, desanimado, pra você parece que acabou faça suas apostas, pague o bilhete do trem, meu bem
tudo vai de mal a pior num ano que ainda nem começou uns me votam feliz ano novo e eu digo: adeus ano velho! não retorne tranquilo e risonho o que o passado enterrou nem quero pistas matreiras do teu velado pálido mistério
tudo termina e tudo recomeça, mas sem grandes novidades como bambu conhecido cortado em nós já muito bem sabidos como me ousas perguntar: prendo o cabelo ou deixo solto? nada sei, apenas me embala o sono ao som de teus gemidos
quem te vê, quem te toca, quem te faz feliz, eu nunca sei presumo apenas que eu, o vento, te encontre no devido tempo de sandálias ou de tênis? que saberia eu a esse respeito? apenas o vento que passa e noutro instante se junta à poeira
muitas coisas eu não sei, embora saiba que tu me sintas então não me perguntes mais nada, apenas permita-se sentir verás que não respondo perguntas, mas sempre me faço presença em cada doce suspiro de sua alma e em cada recanto florido nasço, refaço a passagem e morro tepidamente morno em teu seio
rio de janeiro, 1 de janeiro de 2O2O.
the wind
you always ask: do i tie my hair up or leave it loose? in sandals or sneakers? is it better to put on lipstick or not? i never know the answer, because i want you here and now your turns through the splendor of the sky bothers me a lot practically i havent any story to tell anymore
it seems like whatever to you, another year has passed while for me everything is bad, everything is fine for you i follow tired, discouraged, for you it seems like its over place your bets, pay the train ticket, baby
all goes from bad to worse in a year that hasnt even started yet some devote me happy new year and i say: goodbye old year! dont turn back quietly and smilingly what the past has buried neither even want sly clues from your veiled pale mystery
everything ends and everything starts again, but without big news like known bamboo cutted into knots already very well known how dare you ask me: do i tie my hair up or leave it loose? i know nothing, the sleep dandling me on the sound of your moans
who sees you, who touches you, who makes you happy, i never know i just assume that i, the wind, will find you in due time in sandals or sneakers? what would i know about that? just the wind that passes by and in another instant joins the dust
i dont know many things, although i know you feel me so dont ask me anything else, just allow yourself to feel see that i dont answer questions, but always make myself presence in every sweet sigh of your soul and in every flowery corner i birth, i remake my passage and i die warmly in your breast
rio de janeiro, 1st january 2O2O.
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gabeinsamkeit · 6 months
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Sabe papai sua filha está lutando diariamente pra continuar, não vou te dizer que tá dando tudo certo, pq não está, aquela menininha cheia de sonhos que estava com vc enquanto vc vivia neste mundo já não é mais a mesma, mal consegue estudar, trabalha de vez enquanto... Me sinto triste é sozinha na maioria das vezes, tem sido tão difícil sabe, não ter você aqui pra me defender,. Eu realmente tentei fazer o que pude mas eu fracassei em tudo, é aquele sonho q o senhor tia de ver sua filha como advogada, vish ela desistiu literalmente de tudo, até mesmo de ter filhos, e nunca se deu bem em nenhum relacionamento kk....
Oh papai como é complicado crescer sem te ter aqui pertinho de mim, se vc vesse minha situação atualmente o senhor teria pena de mim, eu realmente tive planos frustrados😔
Se algum dia eu fui uma pessoa horrível eu desconheço, pq na maioria das vezes eu tive um coração bom igual o do senhor, ah obrigada por me deixar problemas cardíacos como herança, tem dias que quase morro, queria ir morar no céu, mas parece que ainda não é a hora...
Eu me tornei cristã papai, eu tenho um Pai muito bom, melhor que vc, ele cuida bem de mim viu pai? Ele tem me ajudado bastante, e se eu ainda não desisti foi por causa dEle..
Deixa eu te contar, eu conheci um garoto a uns meses atrás ele é um pouquinho mais velho, ele trabalha o dia todo, é por mais que eu falhe com ele, ele continua insistindo em mim cê acredita, tenho certeza que o senhor iria gostar dele, ele é um bom menino eu amo ele demais pai, ele tem planos pro futuro é adivinha só? Eu faço parte desses planos, mas as vezes penso que ele merece alguém melhor sabe pai? Eu me sinto insuficiente.. mas tomara que um dia a gente dê certo né... Bom queria dizer que tenho dois irmãos fofos demais que a mamãe arrumou depois q vc se foi, eles curou meu coração 🥺... Mas não pense que não sinto sua falta meu velhinho, pois eu sinto, queria conversar contigo agora, tenho tantas coisas pra contar meu amor 🥺🥺🥺😔 poxa pai me desculpa tá, vou continuar tentando viver sem vc, mas tá difícil... Eu fiz cursos ótimos sabia? Tô tão feliz eu tenho qualificação ❤️‍🩹o senhor ficaria até orgulhoso de ver como eu trabalho, bom é isso, amo vc.
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soseforadois · 1 year
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Turn over
Era um bilhete de despedida. Despir os poréns, desler o golpe fatal que me deu. Que te dei primeiro. Ouço blues o tempo inteiro revendo teu sorriso igual ao meu. Maroon five, tua sagacidade, minha vaidade, os segredos que foram dedicados ao pecúlio, ao acaso póstumo. Como um suvenir dado ao teu desafeto. O decreto do adeus no olhar dos olhos serrados teus. Meus escritos. Entregar teu futuro assim. Marisa Monte, ainda bem, mote, minto, mato e morro sempre de novo. Em um recado de um morto vivendo em ti. À vingança. Ao teu brinde. Ao teu deslize. Ao meu findo, fundo. Poço escuro. Onde almei desalmar o amor que uma vez te dediquei e quis. Te fugir dentro de mim. Te proclamar no silêncio. Te convidar ao assédio. Assento. Acende o teu final. E nunca mais me voltes por aqui porquê sabe o efeito. Não me lembrava mas remoendo o teu calor nunca entendo. Te querer desbravar assim. Eu te quis como eu quis. Eu vim aqui por vir. Banido porque tinha que ser assim. Talvez desse tempo. Lamento o labirinto. O suplício, o rodar. Me mantenho uma lança. Me livrando do mundo com um sorriso. Estou bem, obrigado. Sobrevivo bem solo. Carrego amores recaídos. Talvez queira demais, e não ligo para minha megalomania. Explodir as fatias. Frestas. Fendas. Pernas. Umbigo. Seios. Descobrir. Não me faça rir. Não me devolvas as tragédias. "Meu olhar te dá festas", remessas de delírio platônico e sórdido de um pecado imaginário. É, eu te amei. É um pedaço do meu livro velho de poemas. Tenho teus arrasos por sentença. "A more trying"… Tenho teu nome na teoria da cabeceira. Teu telefone salvo na agenda. Tua caligrafia guardada nos poros. Desde aquele café. Desde aquele bar. Desde teu regresso do trabalho. A vida é bela, cega, e sagaz até onde quer que queira. Eu te queria. Te quis. Me despedi sem me despedir. Sem me desculpar. Sem agradecer. Sem conhecer tuas cores. Eu queria fechar os olhos no teu colo. E não acordar nunca mais. Me releia. Me ouse ousar. Viajar por viajar. Esqueça por favor. E nunca me desculpe. Nunca. Mas apague da memória. Ao caminho da volta em mim Beatles, "in my life, i love u more."
Eduardo Bissi
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blogadrianaleite-blog · 7 months
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A Última Vez no Cemitério (Antes de eu morrer, óbvio!) Last Time at the Cemetery (Before I die, obviously!)
Tem pessoas que mesmo vivas, estão mortas pra mim Algumas mortas sempre estarão vivas na minha saudade
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Foi no enterro da Zinha.
Há mais de 30 anos.
Ela morreu na noite anterior e no dia seguinte a tarde, fui procurada por ligação telefônica para avisar a Rosa.
Zinha era querida, e falei de qualquer maneira, Rosa passou mal e acabou manifestando um erê. (entidade do candomblé) Passado as agruras, Rosa falou para eu não me desculpar.
Ela disse que era para eu avisar mesmo, pois na noite anterior, sem saber do que estava acontecendo, Rosa foi numa festa de Preto Velho, entrou até na fila pra conversar com um, mas quando chegou a sua vez, manifestou alguma coisa e ficou o resto da noite virada.
Zinha morreu de tristeza, Foi relegada a "morar" numa poltrona da casa da filha, um barraco sem divisões, um quadrado sem banheiro, com cama fogão, geladeira e a poltrona em cada canto. Embora ela tivesse o seu barraco no mesmo morro. Não sei se foi uma questão de saúde, ela ir morar com a filha.
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Rosana viu a mãe como fardo e a maltratava direto, sendo grossa em tudo que a mãe fazia, falava ou mesmo com Zinha quieta. Rosa ajudava a irmã monetariamente.
O enterro foi no cemitério do Inhaúma, mãe e filha eram recém convertidas na igreja, havia tanto crente que Rosa ficou sem graça de acender uma vela para a morta. Comum em velórios.
Pra variar me aborreci com uma crente, ela não sabia da minha história com a zinha, estava arrecadando para comprar flor, não tinha um trocado e ela falou umas merdas.
Respondi, Rosa também e de última hora, conseguimos um dinheiro, a crente recusou "educadamente", pois o dinheiro já havia sido arrecadado.
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No enterro, abriu-se os caixão pela última vez, o pastor falou alguma coisa, uma música cantada pelos membros da igreja e os coveiros reclamando da hora do almoço.
Zinha deixou saudades. O resto da sua família, não.
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Filha e o genro de Zinha
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It was at Zinha's funeral.
For over 30 years.
She died the night before and the following afternoon, I was told to tell Rosa.
Zinha was loved, and I said it anyway, Rosa felt sick and ended up having an erê. (Candomblé entity) After the hardships were over, Rosa told me not to apologize.
She said I should really warn her, because the night before, without knowing what was happening, Rosa went to a Preto Velho party, even got in line to talk to one, but when it was her turn, she said something and was the rest of the night.
Zinha died of sadness. She was relegated to "living" in an armchair in her daughter's house, a shack without divisions, a square without a bathroom, with a bed, stove, refrigerator and an armchair in each corner. Although she had her shack on the same hill. I don't know if it was a health issue, her moving in with her daughter.
Rosana saw her mother as a burden and mistreated her, being rude to everything her mother did, said or even when Zinha was quiet. Rosa helped her sister monetarily.
The burial was in the Inhaúma cemetery, mother and daughter were recent converts to the church, there were so many believers that Rosa was embarrassed to light a candle for the dead woman. Common at wakes.
For a change, I got upset with a believer, she didn't know about my history with the girl, she was collecting money to buy flowers, she didn't have any change and she said some shit.
I replied, Rosa too and at the last minute, we got some money, the believer "politely" refused, as the money had already been collected.
At the funeral, the coffins were opened for the last time, the pastor said something, a song sung by the church members and the gravediggers complaining about lunch time.
Zinha was missed. The rest of her family did not.
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ripplinghowl · 2 years
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MARGOT (/ˈMⱭːRꞬOƱ, -ꞬƏT/): A GIRL'S NAME OF FRENCH ORIGIN AND IS ALSO TIED TO THE GREEK WORD “MARGARITES”, MEANING “PEARL”.
[...] Após uma mordida de licantropo e alguns anos distante da academia, Margot retornou a Nevermore para ingressar na universidade e aprofundar seus estudos acerca da história dos excluídos. Embora não possua muitas intenções de entrosar-se com outros alunos de sua espécie e seja presunçosa demais para o gosto de certos colegas, ela não procura representar problemas para a instituição ou os alunos, contanto que a deixem em paz quando passar horas com o nariz enfiado em livros empoeirados na biblioteca. +𝐌𝐀𝐈𝐒...
𝐁𝐀𝐒𝐈𝐂𝐒.
Nome completo: Margot Sodam Ripley Apelidos: M, Ripley, pérola (pelo pai) Idade: Vinte e cinco anos Data de nascimento: 12/11/1997 Espécie: Licantropo Escola: Casa Zephyr Especialização: História dos Excluídos Extracurriculares: Clube de Xadrez (Presidente), Tiro com Arco, Clube de Poções, Clube de Quebra-Cabeças FC: Jennie Kim
Identidade de gênero: Mulher cis Pronomes: Ela/dela Orientação sexual: Bissexual
Qualidades: Engenhosa, diligente, leal Defeitos: Enxerida, arrogante, insensível Signo: Escorpião Alinhamento moral: True Neutral
Gosta: Livros, caligrafia, histórias de terror, doces, saias, folclore, história local, aprender, coisas antigas, faixas de cabelo Não gosta: Roupas folgadas, locais com muita luz, Kindles, céticos, calor, arrogância (por parte dos outros), usar tênis, falsidade, gatos, gente burra
Inspirações: Nikignik (Hello From the Hallowoods), Cecil Palmer (Welcome to Night Vale), Ambrose Spellman (Chilling Adventures of Sabrina), Rupert Giles (Buffy the Vampire Slayer), Bigby Wolf (The Wolf Among Us) e o podcast The Magnus Archives
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀.
O nome do meio de Margot, Sodam (소담), é seu nome coreano. Seus irmãos e ela são os únicos da família a terem nomes coreanos;
O apelido que o pai a deu, “pequena pérola”, vem do fato de seu nome (Margot) significar “pérola”;
Além do inglês, Margot é fluente em coreano, japonês e francês;
Os livros favoritos de Margot são O Retrato de Dorian Gray e O Morro dos Ventos Uivantes. Ela também é o tipo de pessoa que ama ganhar livros de presente;
Margot adora arquitetura gótica;
Margot prefere comprar livros em sebos ou pegá-los na biblioteca. Ela gosta da sensação de passar páginas de livros velhos;
Como uma fã de qualquer mídia de terror — mas, especialmente, livros —, Margot ama que divide seu sobrenome com a protagonista de Alien, o Oitavo Passageiro;
Margot não é muito adepta às tecnologias quando se trata de ler livros. Na verdade, ela odeia a ideia de ler através de uma tela e mais ainda o fato de que algumas pessoas preferem isso;
Margot é a sétima filha de Magnus Ripley, uma coincidência irônica considerando as lendas sobre lobisomens e sétimos filhos.
𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒.
Todas as conexões servem para qualquer gênero, a menos que especificado!
𝑖. AND THEY WERE ROOMMATES (female + zephyr, 1/1) — Margot pertence à Casa Zephyr e precisa de uma colega de quarto, então, caso sua personagem seja da Zephyr e ainda não tenha com quem dividir dormitório, pode chegar! Elas podem ser colegas desde a época do ensino médio ou só terem sido pareadas na universidade.
𝑖𝑖. A CURE FOR ME (wolf, 1/1) — Seu personagem é um licantropo e, tal como Margot, está procurando por uma cura. Os dois podem estudar e fazer experimentos juntos!
𝑖𝑖𝑖. HUNGRY LIKE THE WOLF (wolf, 0/1) — Seu personagem foi o licantropo que mordeu Margot há nove anos, transformando-a em uma licantropa também. Apesar de estar habituada à maldição, ela nunca superou completamente o que aconteceu e guarda mágoa disso até hoje — mesmo que tenha sido culpa dela.
𝑖𝑣. A HELPING HAND (0/1) — A família de Margot costuma auxiliar excluídos de diversas maneiras, desde provendo-lhe ingredientes para poções e objetos mágicos até sendo seus conselheiros, parceiros de negócios, terapeutas e médicos. Seu personagem (ou a família dele) pode ter recebido a ajuda dos Ripley em algum ponto: buscando abrigo da perseguição de padrões, comprando ingredientes ou objetos, precisando de algum livro mágico antigo que só eles têm... Você que decide!
𝑣. COMPETITIVE ACADEMIA (zephyr, 0/1) — Margot e seu personagem possuem uma rivalidade acadêmica, sempre disputando para ver quem tira as melhores notas e tem o melhor desempenho nas extracurriculares.
Outras ideias: Alguém que é tutorado por Margot em alguma disciplina; ex-crushes e ex-ficantes; amigos de leitura que leem em silêncio juntos na biblioteca; rivais que o santo não bate; amigos de família; amigos de infância/adolescência.
Também adoraria ver os irmãos mais velhos de Margot no RP! Ela tem duas irmãs e três irmãos mais velhos que podem ser aplicados, tanto como alunos quanto como professores, todos padrões. Caso tenham interesse, basta me chamar no privado que a gente combina!
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viajantesemtempo · 2 years
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Tudo me mata um pouco
O choro do velho
A morte do novo
A vida injusta
Que esmaga o feto
Todos os dias eu morro por todos
Que não conseguiram viver
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