Tumgik
#minha yang
noed · 1 year
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realized i’ve never posted these on their own: my hq ocs, minha yang and fumi hayasaka!
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yezzbub · 11 months
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I'm like a few years late but I'm in my loving Hospital Playlist era rn,, so here's a gomgom post cuzz I love the babies 😭
She fell first:
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But he definitely fell harder:
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decaysate · 2 years
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maybe she should have paused to change out of her uniform.    the thought rattles in minha’s head as she disappears from the cheering stands,    half paused with her bag slung over her shoulder just beside the entrance.    it’s not entirely suspicious,    though,    right?    there are half a dozen excuses waiting on her tongue when she’s caught red handed,    but she at least manages a tilt of her head in a respectful nod through the shock.    “    from    ...    nekoma,    right?    ”    this time,    she even manages a strained smile,    peering at the red jacket he wears.    “    you must want to take a peek at the match.    i’ll be out of your way.    ”    ♡  *    @pietys,    for kuroo.
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moonlezn · 8 months
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The Story of Us V
— Isso é amor? Kun Qian Primeiro Ato: Dress
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SUGESTIVO
“Você não precisa estar gostando de alguém pra se sentir viva, acredita em mim.” a voz de Yangyang ecoa pelo seu quarto outra vez em mais uma chamada de vídeo. 
Você abraça os joelhos com mais força, se forçando a não chorar de novo. Desde que Jaehyun escolheu a namorada, a sua autoestima tinha afundado num poço terrível. Rejeitada, trocada, insuficiente, é assim que tem pensado sobre si mesma. 
“O que vocês fizeram foi errado, mas acabou. Agora é hora de se cuidar, entende? Você tem que se desvencilhar dessa ideia de validação. Você é linda, trabalha, tem sua vida, sua casa… coisas que você mesma fez por você.” Ele continua, tentando de verdade te animar. “Não vai ser um idiota com uma câmera na mão e um charme barato que vai te tirar do eixo.” 
Você ri, sendo seguida pelo amigo. Tem tanta sorte de ser bem cuidada, todos os seus amigos te rodeiam de amor apesar do tamanho da besteira que tinha feito.
“E o que você vai fazer hoje? Você tem que fazer algo.” 
— Tô esperando o Kun, a gente vai no cinema de novo. — suspira quase pirracenta. — Segundo ele, eu tenho que dar um tempo do bar porque tô bebendo demais. E eu nem chego no terceiro copo direito. 
Yangyang ri malicioso, mas pensa duas vezes antes de fazer qualquer comentário. Acabou de te dar uma senhora bronca, não queria se contradizer. 
“Ele cuida bastante de você, né? Interessante.” 
— Onde você quer chegar, Yang? — indaga também travessa. Óbvio que não perderia a oportunidade de mexer com a moral dele. 
“Quero dizer que beijo entre amigos fortalece a amizade. Nossa amizade é prova disso.” 
— A gente nunca ficou, Yangyang. — você não consegue não rir da cara de pau dele. — Quer me dizer alguma coisa? 
“Nunca?” Ele finge pensar, porém o sorriso de canto entrega tudo. “Mas é sério. Tem vezes que o amor tá do nosso lado e a gente não vê. Literalmente porque vocês são vizinhos.” 
— Yang…
“ENFIM. Curte o cinema e pensa no que eu te falei, tá bem? Se cuida e vive um dia de cada vez. E não esconde as coisas na terapia.” 
— Tá bem, pai. — provoca-o com a brincadeira que ele odeia. — Depois a gente se fala? 
Ele murmura um tá bem e acena um tchau animado com as duas mãos. Como se fosse combinado, assim que você desliga e fecha o computador, a campainha toca. 
Kun está com essa mania agora. Maldita ideia do síndico de instalar a coisa mais desnecessária do século. 
Se for pra ter, vamos usar direito, né. Ele sempre refuta os seus protestos. 
— Não vou parar. — Kun afirma no momento em que você abre a porta, a cara mais insatisfeita do mundo para ele. — Tá pronta, gracinha? — ele debocha mais. 
— Testa mesmo minha paciência, Kun. — agarra a bolsa que está no sofá. — Depois não reclama. 
— Desde quando eu reclamo de alguma coisa? — ele ajeita os cabelos e te acompanha trancar a porta, se aproximando para tentar arrancar alguma resposta. 
Ele sempre foi… charmoso assim? 
Não, isso é coisa que Yangyang botou na sua cabeça. 
— Quer que eu faça uma lista? — levanta as sobrancelhas e encurta a distância também, comprando a briga. 
Kun morde os lábios para segurar um sorriso que insiste em aparecer. Como não consegue refutar, você gira nos calcanhares e caminha até o elevador com ele em seu encalço. 
— A pergunta não foi o preço. A pergunta foi: você vai querer pipoca? — ouve-o repetir a pergunta com uma leve impaciência. 
Toda vez é isso. 
— Ai, mas tá tão caro, Kun. — mexe nos cabelos, contendo um risinho para que ele entenda logo que quer o combo. 
Ele aperta os olhos, desconfiado. 
— Tá tudo bem? 
— Como assim? — seus dedos param de enrolar os fios, e você o mira mais atenta. — Tá tudo bem, sim. 
Com certeza é coisa da cabeça dele, você não jogaria charminho assim à toa. Sem dizer nada, te entrega os ingressos e corre para a fila vazia, voltando bem em tempo da sala cinco abrir segurando o pacote enorme de pipoca amanteigada, junto com o copo de refrigerante personalizado do filme. 
— Não precisava. 
— Só se eu não te conhecesse. — Kun aponta para a sua bolsa pendurada no ombro dele. — Pega aqui nossos crachás.
Outra razão para terem começado a frequentar o cinema é o desconto que a editora passou a oferecer recentemente. Você abre a própria bolsa e tateia os objetos enquanto Kun observa sua confusão. 
Assim que os tem em mãos, comprovam o desconto novamente e entram na sala escura. Diferente das outras vezes, o frio na barriga te incomoda. Isso não é um encontro. Por que está tão nervosa? 
Encontrando os assentos reservados, Kun tira a alça do ombro e coloca a bolsa ao seu lado depois de depositar a bebida no apoio de copos. Você toma a pipoca das mãos do garoto com um sorriso infantil no rosto, e ele acha graça. 
Não assistem nenhum dos trailers porque têm a tradição de fazerem previsões sobre o filme antes que comece. Sussurram todas as apostas que vinham à cabeça, selando a promessa de que quem errar mais, paga o sorvete depois. 
Durante o filme, a voz de Yangyang ecoa nos seus pensamentos de novo. Disfarçando, você olha para Kun, que está concentrado no enredo previsível, e começa a reparar no perfil do vizinho. 
Não seria uma má ideia…
Meu Deus, não, fica quieta. Olha pra tela. 
Como se estivesse curiosa demais, seus olhos voltam a mirá-lo. 
Esse cabelo também não ajuda em nada. Ele sempre teve essa mandíbula marcada assim? Também nunca tinha reparado na boca desenhada, ele deve beij— 
— Prepara o bolso, você tá errando tudo. — Kun se vira para você de repente, te acordando do transe. — Vou querer ir naquela sorveteria cara. 
Pela primeira vez em muito tempo, suas bochechas coram. A proximidade te deixa em alerta, e cada palavra que sai dos lábios carnudinhos parecem durar uma eternidade.
Óbvio que ele percebeu seu olhar sobre ele, por isso caçou alguma coisa para falar. Por mais envergonhado que esteja, gosta demais da atenção, o que é um problema. Todo esse tempo você nunca reparou nele, apesar dele querer muito. Agora ele está tentando não inventar sinais onde não existe, mas hoje está especialmente difícil.
Suas mãos passam a suar, e também o ar condicionado não parece dar vazão. O que deu em mim? 
Troca a pipoca de lugar, depositando o pacote no colo de Kun. Os dedos dele tocam os seus por breves segundos, como sempre, porém algo parece ter mudado. Outra vez seus olhos se demoram pelos detalhes dele, especialmente nas veias saltadas nas costas das mãos que seguiam pelo antebraço exposto. Levantando mais o olhar, só que as mangas da blusa oversized te impedem de seguir o curso. 
A mente de uma mulher carente tem portas duvidosas. 
O amigo precisou te avisar que os créditos do filme já estavam rolando porque os pensamentos estavam longe. Sem um pingo de vergonha na cara, forjando um sorriso inocente, recolhe o lixo e pega a bolsa para saírem dali. 
Com a desculpa da visão desacostumada com o escuro, entrelaça os dedos no braço firme (mais do que você tinha imaginado) do homem. Ele estranha o contato por um breve segundo, mas relaxa ao te ver com uma expressão distraída no rosto. 
— E o sorvete que eu vou pagar pra você? — comenta para lembrá-lo enquanto seguem o fluxo das outras pessoas. 
— Ah… — limpa a garganta. — Na verdade, eu acabei errando mais, lembra? 
— Sério?
— Você não prestou atenção no filme? — indaga de forma engraçada, já preparado para implicar com você ou algo do tipo. 
— É, eu tava… distraída. — sorri ao encará-lo por um instante a mais do que o comum. Definitivamente tinha perdido a noção do perigo. 
Mesmo se convencendo de que não tem nada demais e que ele está ficando maluco, estremece um pouco. Aproveita, então, para trocar o caminho e partir para a sorveteria. 
Lá, tudo parece voltar ao “normal”. Vocês conversam como bons amigos enquanto tomam a sobremesa, Kun experimenta alguns dos sabores diferentes da sua tigela sob muitos protestos. Ele sabe que você ama o de pistache, então rouba uma colherada generosa só para ver sua cara de brava.
O clima é mais leve na volta para casa. A música no fundo embala o seu cansaço, e você aproveita para reclinar a cabeça sobre o ombro do vizinho. Entrelaça seus dedos na mão livre e brinca ao cantarolar a letra do rock clássico. 
Desta vez o toque não o assusta, pelo contrário. Ele cede ao carinho e retribui, ainda em debate sobre como deveria interpretar as coisas. 
Kun gosta de você já há algum tempo. No início não fez nada porque é o seu chefe, e acabou perdendo a chance para Renjun. Depois disso, sentiu que se tentasse algo seria injusto com o seu sofrimento, portanto, teve de assistir às péssimas escolhas que levaram ao seu envolvimento com Jaehyun. E agora não parece o momento para investir na possibilidade de vocês dois. 
Você ainda está machucada, esperar mais um pouco não faria mal. Tem resistido todo esse tempo, resistiria mais. 
Contudo, ele não contava com a força contrária que você decidiu fazer a partir daquela noite. 
Acima de tudo, Kun é seu amigo e precisa ir devagar para não ultrapassar nenhum limite. Começou com um beijo mais demorado na bochecha ao cumprimentá-lo, sempre recebendo um sorriso sem jeito em resposta.
Depois, as jogadas de cabelo enquanto o explicava a agenda de publicações perto demais o pegaram desprevenido. O cheiro do perfume frutado não o deixa em paz. 
Então vieram os apertos na coxa ao rir de uma piada que ele fez durante as caronas, as piadas de duplo sentido, os flertes nas entrelinhas…
São coisas pequenas que o fazem desejar perder a cabeça por instantes, só deixar qualquer postura de lado e te beijar. É como se você estivesse rondando os pensamentos dele de propósito, só para provocar. 
O próximo passo quase o faz ceder. 
Kun precisou te chamar para debater os ajustes de protocolo para edições, inventaram um padrão novo que você precisa saber. Ao te observar fechar a porta do escritório dele, respira fundo, se repreendendo por notar um pouco demais em você. 
Você não ajuda, pois, em vez de usar a cadeira, segue até o outro lado e se senta na própria mesa, cruzando as pernas bem na altura dos olhos dele. Finge estar distraída com os papéis diante de si, mas vê quando ele desvia o olhar das suas pernas para a tela bloqueada do computador. 
Segurando uma risada, ajeita o cabelo e limpa a garganta. 
— Sim, chefe? — brinca com o apelido, sabendo que ele odeia. — Digo, Kun. 
— Ha-ha. — finalmente toma coragem e te mira. — Leu o e-mail sobre o protocolo novo? 
— Sim. — acena com a cabeça, fechando a pasta e depositando-a atrás de si, dando toda sua atenção ao homem à sua frente. 
— E você… você tem alguma dúvida? — fixa o olhar bem nos seus olhos. 
— Não. — apoia os punhos ao lado do quadril, arqueando uma sobrancelha para Kun. 
Ele repara, então, que não teve de te chamar ali. Apenas queria te ver. 
— Ah, ótimo. Pode ir, então. — volta a checar a tela do computador. Antes que pudesse pôr a senha para desbloqueá-lo, você desce da mesa e se coloca atrás dele. 
— Tá tudo bem? — passeia as mãos pelo trapézio musculoso, massageando devagar. — Você parece meio… distante. 
Kun relaxa sob o seu toque e tomba a cabeça para o lado. Se você pudesse… 
— Hoje tá meio corrido, mas normal. — responde baixinho. — Falta pouco pra acabar. 
— Topa um vinho hoje? — sugere, mesmo incerta de que ele aceite.
Kun ainda insiste na ideia de não beber durante a semana. 
— A gente pede uma coisinha pra comer, abre um vinho e petisca enquanto espera chegar. — escorrega as mãos pelo torso, envolvendo-o num abraço, até que sua boca chegue mais perto do ouvido para tentar convencê-lo.
— É uma boa ideia, não vou negar que tô precisando. — ouve-o responder e comemora de leve, fazendo-o sorrir. — Não se acostuma não. 
— Tarde demais. 
Você comenta e se levanta, recolhendo seus papéis e saindo da sala. O dia tinha acabado de ficar melhor. 
Ao chegar em casa, corre para tomar um banho relaxante antes de receber Kun, que foi fazer o mesmo no próprio apartamento. Assim que termina de se arrumar, inicia o preparo dos petiscos numa tábua: queijos, mais alguns frios, amendoins… tudo que tinha. 
O vizinho chega quando você deposita as taças na mesa de centro, entra sem bater e sem tocar a campainha porque você o havia avisado que a porta estaria destrancada. 
— Já fiz o pedido naquele italiano que a gente gosta, tudo bem? — ele pergunta enquanto você o entrega a bebida. 
— Perfeito, vai demorar muito? — se senta com as pernas sobre as dele, disfarçando um sorriso quando sente as mãos fortes deslizarem pela sua canela. 
Kun passou a te tocar muito mais nas últimas semanas, seu objetivo está se aproximando aos poucos. 
A conversa flui muito bem como sempre, sem nem precisar de televisão ligada para entretê-los. Quando a comida chega, continuam conversando e bebendo o vinho perfeitamente harmonizado. Tudo parece se encaixar bem, mesmo faltando uma coisa. 
Num brevíssimo segundo de coragem, você apoia uma das mãos no braço do sofá, passando o tronco por cima das pernas de Kun, e abandona a taça vazia na cômoda ali. Ficou levemente surpresa ao sentir os dedos na sua lombar te guiando de volta. Senta-se sobre os calcanhares, fitando o vizinho que discorre sobre uma das perguntas que tinha feito. 
— Você sempre foi tão… — começa a falar quando ele termina, tomando o vinho restante da própria taça. — Nada, deixa. 
— Agora fala, né. — o sorriso charmoso deixa claro que ele está mais leve. 
— Vou reformular, então. — você diz e ele balança a cabeça para que prosseguisse. — Você é tão… bonito. — porque não está muito atrás de Kun, uma de suas mãos brinca com o ombro definido, a outra está apoiada perto do joelho. 
— Você só reparou isso agora? — com a confiança de um homem alegrinho, ele alfineta sua investida. — Eu já reparei tanta coisa há tanto tempo. 
Agora sim isso está ficando interessante. 
— Tipo o quê? — morde os lábios ao encurtar um pouco a distância, inclinando-se um pouco mais na direção dele. 
Kun não responde, põe as mãos atrás das suas coxas e te traz para o colo, fazendo-a envolver o quadril com as pernas. Ele te lança um olhar para checar se está tudo bem, e você assente devagar. 
— Tipo que você quer tanto me beijar, mas tá me esperando tomar uma atitude. 
Ele ri, negando as próprias palavras. 
— Não, você tá me fazendo querer tomar uma atitude. — declara, por fim, os pensamentos que importunavam a mente nos dias anteriores. 
— E funcionou? — sussurra sobre os lábios quase colados nos seus. 
Outra pergunta que não precisa de resposta. 
Exasperado, ele inicia um beijo com toda força que tem. Na bagunça entre os lábios desejosos, sua língua pede permissão e Kun cede sem nem pestanejar, aprofundando o beijo enquanto te guia pela nuca. 
Seus dedos causam a bagunça que tanto imaginaram nos fios do homem, sem resistir puxá-los com mais vontade quando ele aperta seu quadril contra o dele. Não dá tempo de se recuperar porque as mãos fortes viajam pelas coxas, pela cintura, pelas costas. 
Sem fôlego, separa o beijo intenso, mas não perde tempo. Beija cada parte do pescoço de Kun, arranhando o peitoral por cima da camisa quando ele inclina a cabeça para te dar mais acesso. 
Ao passo que sua língua encontra o ponto fraco vez após vez, fica difícil disfarçar os suspiros mais altos que se derramam nos lábios. A visão é tão deliciosa, você não resiste a beijá-lo outra vez, desabotoando os botões da camisa marcada pelo seu batom.
Suas mãos sentem o torso exposto de Kun, provocando com as unhas ao alcançar o cós da calça. Os músculos tensionam sob seus dedos, e você sorri entre o beijo ao arrancar mais um suspiro dele. 
A vontade que umedece sua calcinha te faz rebolar sobre o volume que você deseja, então quem geme é você, partindo o beijo ao fazê-lo. Kun aperta a carne da sua bunda e repete o movimento, querendo ouvir o som outra vez. Enquanto vocês encontram o ritmo perfeito, ele marca o seu colo e o seu pescoço com beijos molhados, vez ou outra gemendo bem perto do seu ouvido. 
— Se você continuar rebolando assim, eu vou ter que arrancar esse vestido. — as palavras percorrem seu corpo e param bem onde você precisa dele. 
— Eu só comprei esse vestido pra você tirar ele de mim. — confessa sem interromper o contato que só te incendeia mais. 
Num movimento rápido, Kun abaixa o zíper lateral e remove a peça, se desfazendo dela de qualquer jeito. Hipnotizado pelo seu corpo, ele não desvia o olhar nenhum segundo sequer de cada parte sua. Por toda a noite, Kun te marca como dele. O segredo compartilhado em quatro paredes é intenso, delicioso e tão eletrizante que é difícil parar.
Ofegantes, mas completamente satisfeitos, se abraçam deitadinhos. Você é a primeira a rir, e Kun se deixa contagiar. 
— Pra quem se fez de difícil… 
Ele aperta o abraço na sua cintura, te repreendendo, mas não refuta. Permitem os corpos se acalmarem antes de tomar outro banho, juntos desta vez. 
Agora Kun te conhece por inteiro, e não dá para saber aonde isso vai ou no que vai dar. No entanto, tudo que importa agora é essa eletricidade inescapável. 
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macsoul · 7 months
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Você é meu sol, eu sou sua lua
Você é estável e constante, sei que sempre posso contar com você, diariamente você aquece meu coração, mesmo nos dias mais frios.
Eu sou sua yin, você é meu yang
você sempre equilibra meus polos, meus chakras, meus corpos, minha alma, meu ser.
Nossos femininos e masculinos dançam juntos harmoniosamente.
Você é minha âncora à realidade, eu sou sua sonhadora avoada
você me puxa suavemente para a realidade para que eu não me perca do que importa, para que eu não me perca de mim.
Nós dois juntos fluímos melhor, nossa energia prospera unida, se transforma, linda, você e eu, sou melhor com você
você é minha pessoa
você é meu sol.
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estrelinhasolitaria · 6 months
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Não quero ser perfeita. Quero ser eu; com todas as minhas marcas de batalha. Não preciso ser delicada como uma flor, nem tão rígida como uma rocha. Eu só quero ser eu… Sarcástica, sorridente, séria e, às vezes, muitíssimo mal-humorada. Eu não quero fugir das oscilações de humor, eu quero surfar uma a uma e entender o que está havendo dentro de mim. Os meus altos e baixos; as minhas causas e consequências; o meu yin e yang. Estou aprendendo a amar a dualidade em mim. Não ser nem mocinha e nem vilã… Apenas eu. E de repente, isso é suficiente.
abismoadois 💗
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@brincandodeserfeliz
@coisinhasqueeugosto
@estrelinhasolitaria
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todo7roki · 10 months
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Aí amg, nem queria pedir nada mas se você pudesse fazer qualquer coisa com o kun eu agradeceria muito, vejo quase nada com ele por aqui 😕
[23:55]
qian kun x leitor!f / smut, soft!dom.
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"Acho que sua visita foi a melhor coisa que aconteceu no meu dia, eu estou precisando tanto de você." Kun falou após abrir a porta do dormitório para você, as mãos dele foram diretamente para sua cintura, caminhando com você até o quarto dele.
"A namorada do kun chegou, e ela está linda como sempre" Disse yangyang, que se levantou do sofá de te abraçou. "Obrigado yang." Ele lançou um sorriso para você e kun soltou um suspiro, sabendo que seu amigo tem uma pequena quedinha por sua namorada.
"Eu senti tanta a sua falta, senti saudades do seu beijo." Seu namorado te beijava com vontade, com desejo, quase não deixando que você respirasse. "Isso tudo é saudades da sua garota, vai com calma garotão, você me tem pelo resto da noite."
"Eu te tenho pelo resto da minha vida."
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As mãos de Kun passeavam pelo seu corpo, você estava arrepiada sentindo a mão gelada em contato com sua pele quente, os lábios molhados alternavam entre seu pescoço e sua boca.
"Estou achando que você sentiu mais saudades do que eu, seu corpo está tremendo, você responde aos meus toques sem dizer uma única palavra. Estou agradando você, anjo?"
"Você sempre me agrada, você sempre sabe o que fazer." Você sentiu os dedos dele descendo em direção aos seus shorts, abrindo o zíper e brincando com o elástico da sua calcinha. "Você está tremendo princesa, fica tranquila pois eu vou ser bom pra você."
Os dedos de kun faziam milagres, seus olhos estavam revirando a cada vez que ele ia mais fundo em você, o som que estava saindo de seus lábios eram música para os ouvidos do seu namorado que ficava cada vez mais duro em apenas ouvir seus gemidos. "Amor vai mais rápido, por favor."
"Você precisa gozar? Meu doce anjo que não consegue gemer baixo, mesmo sabendo que os outros caras estão em casa."
"Eu quero gozar, mas quero fazer isso no seu pau."
Seus olhos estavam conectados com os dele, o prazer que ele estava lhe proporcionando era incrível, seu ventre se contorcia por conta dos toques e por conta da saudades de sentir seu namorado. "Eu vou permitir que você goze para mim, mas faremos isso juntos. Quero deixar tudo dentro de você."
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sunriize · 9 months
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E o YangYang? Como ele seria como namorado?
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namorado gAmEr
boiolinha por você, fala de você para todo mundo
"hahaha mas minha namorada é igualzinha, sabe?... não sabia que eu tinha namorada? Olha ela aqui..." passa a mostrar mil e uma fotos sua
vocês dois tem uma conexão MUITO profunda, yangyang sente que vocês dois são destinados de outras vidas
yang não verbaliza os sentimentos, prefere mostrar em ações, como por exemplo: beijar sua bochecha em momentos românticos entre os dois, te abraçar, etc
mas ao contrário, yang gosta que você verbalize seus sentimentos. pra mim, o yangyang parece ser um cara meio carente (?), sabe? ele precisa que você verbalize, ele precisa saber que é amado
te ensina todas as línguas que ele sabe falar, se faz de professor particular
conclusão? ele te ama mais que tudo nessa terra
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arlecrim · 6 months
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Comecei a desenhar mulheres de hora de aventura como capas de revista.
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Primeiro a Marceline. (com uma receita de batata frita em japonês pra preencher espaço)
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Aí a Princesa Jujuba. (Com as formulas de glicose e frutose)
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E por fim a minha querida Betty baseada na minha outra querida Shelley Duvall.
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blwdce · 3 months
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hsr meme bios
• aff n tem ngm no nordeste pra falar do blade ://
• meu jing yuan vai ter a casa mais linda da rua
• 📍coração da kafka
• dando todo o meu salario pro aventurine kkkkk te amo aventurine faço de td por vc
• APARECE DR. RATIO! quero teclar com vc!!!!
• ai q n sei oq n sei oq la blz e noq isso afeta o dan heng
• feliz 5 minutos de namoro Sunday ❤️
• eh incrivel a minha semelhança com a acheron...
• welt yang meu cabeça branca dono da lancha
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nagis-world · 8 months
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💖As manhãs com Hendery 💖
Acordar ao lado de Hendery era tão gratificante, você sempre acordava primeiro que ele , você virou o rosto pro lado e lá estava o amor da sua vida dormindo bem tranquilo, com os cabelos compridinhos espalhados pelo rostinho e como sempre sem camisa pois segundo ele " eu vou tirar de qualquer forma de madrugada então vou ficar sem logo"
Você tem várias fotos dele dormindo na sua galeria, são suas fotos preciosas, tal como as que você tira quando rke tá distraído com algo , mas suas favoritas são as que ele sorri, o coração fica quentinho vendo ele sorrindo
"Cacete yang, tu roubou meu kill" e como sempre ele estava sonhando com jogos, você já tinha ouvido ele falar dormindo várias vezes quando ele dorme na sua casa , é cada pérola mas se segura pra não rir alto e acordar seus pais, porque era pro Wong estar dormindo no colchão ao lado e não na sua cama
Enquanto estava presa nas lembranças nem reparou que o garoto tinha acordado
"Tá pensando no que bê?"
"No sanduíche que você vai comprar pra mim mais tarde"
"Mal acordei e já tá querendo me extorquir?"
"Você vai negar um mísero hambúrguer pra sua namorada Henrique?"
"Henrique? só seus pais podem me chamar assim pra você é, amor ou princeso ou melhor momolado "
"Então meu querido momolado, vamos descer pra tomar café e depois ir no shopping"
"Você vai comprar algum mangá pra mim?"
"Hendery eu comprei pra você de dia dos namorados um action figure do sanji"
" e o que tem? Eu te dei aquele vestido da shein que você tava babando"
"Vamos fazer assim , se você for um namorado bonzinho eu te compro dois volumes de spy family"
"Bora levantar amor , acho que sua mãe tá chamando pra tomar café"
"Você é inacreditável mano"
"Eu não acredito que minha princesa tá falando igual uma maloqueira, não pode caramba"
E você não acreditava que conseguiu conquistar o filho otakinho da vizinha e só sabia que tinha sorte dele ter respondido aos seus sentimentos
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delirantesko · 17 days
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Amalgalma (texto, prompt, oniriko, indução, 2024/2000)
Depois da alquimestria, um dos próximos passos da Senda Poética é a arte de amalgalmatizar.
Amalgalma é uma aglutinação de palavras, que acabei de inventar agora, pra poder explicar pra você essa novelha ideia, que eu já praticava a anos, só não sabia o nome. (Isso acontece com frequência!).
É a mistura dos termos amálgama com alma. Amálgama no sentido figurado é a "mistura de elementos que gera um todo". 
Na alquimestria, você transforma elementos, e depois deles transformados, você os mistura, então o poeta é um "alquimista de emoções".
Como eu me perdi no que queria escrever inicialmente, porque minha mente viajou na concepção dos conceitos aqui, eu peço alguns minutos, eu já volto com a minha ideia, que fugiu como se fosse um uma lebre.
Vou ter que vestir minha roupa de raposa e caçar um pouco. 
...
Fiquem calmos, que eventualmente a ideia volta.
...
Pelo menos assim eu espero, porque o tempo é curto por exemplo. 
Bem, vou enrolá-los um pouco mais e explicar porque escolhi alma para aglutinar. 
O motivo básico é porque combina com amálgama (vou repetir até alcançarmos juntos a saturação semântica:
amálgama
amálgama
amálgama
será seu mantra agora, repita mais 308 vezes).
Aliás, gerou um bug ao tentar falar pelas primeiras vezes certo? "Amalgalma", que diabos é isso?
Bom, outro fator é a questão da novidade. Aposto que não conhecia essa palavra certo? 
Essa é a magia de escrever: o escritor nunca está satisfeito, por isso precisa até de palavras novas, de novas ideias, porque é preciso expandir a mente, e simplesmente usando o pouco que existe no dicionário não é o suficiente.
Ops, acho que no decorrer do texto eu sem querer já expliquei um dos exemplos da amalgalma! Juntar palavras para explicar novos conceitos já é uma forma de utilizar a amalgalma. 
Muitos dos blogs aqui já foram criados usando esse conceito, que inclusive já usei em poemas lá dos anos 2000. 
Agora pra explicar um pouco do nascimento dessa ideia, temos que voltar no tempo pelo menos uns 20 anos, que foi quando comecei a ter contato com o material de taoísmo, uma filosofia chinesa que prega que tudo é formado por dois polos opostos (o mais famoso é o yin yang!), mas eu comecei a aplicar em quase tudo, especialmente no escrever.
O próprio nome "delirantesko" é um produto dessa ferramenta, misturando delirante (a importância do delírio para o processo criativo) e dantesco (algo assustador, diabólico).
Parte do processo é aglutinar palavras que tenham sílabas em comum, então fica mais fácil de se criar o novo amalgalma. 
Misturar palavras de idiomas diferentes funciona também.
Então você pode usá-la para transformar nomes, ideias, palavras, e também para metaforizar coisas que normalmente não faria. 
Com isso você pode alcançar a "Indução", outro termo que acabei de criar pra especificar um transe poético com o qual as ideias fluam. (Não que tenha sido proposital, mas o nosso caldeirão de ideias funciona por indução, hehe).
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arquivosmagnusbr · 12 days
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MAG066 — Retido Na Alfândega
Caso #0002202: Depoimento de Vincent Yang a respeito de seu suposto aprisionamento por Mikaele Salesa.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: claustrofobia
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Vincent Yang a respeito de quando foi supostamente aprisionado por Mikaele Salesa.
Depoimento original prestado em 22 de fevereiro de 2000. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Ele me drogou. Ele obviamente me drogou, essa é a única explicação plausível. Era o único jeito de ele conseguir me colocar lá dentro, e as drogas podem afetar a forma como a gente enxerga as coisas, até mesmo o tempo.
É só que... pareceu tão real. Eu senti cada segundo daquilo, e eu olhava meu relógio e... mas eu já usei todo tipo de droga na minha vida, experimentei vários psicodélicos quando era jovem, e aquilo não foi como estar drogado. Parecia que eu tava sendo engolido. Não, não engolido... sepultado.
A culpa foi dele. Eu já trabalho na alfândega há bastante tempo e todo mundo lá sabe o que fazer — ele também deveria saber. Você barra os desleixados, barra aqueles que você acha que podem estar envolvidos com o que quer que os chefes estejam de olho naquele mês, mas a maioria dos contrabandistas são peixes pequenos. Se mantiver seus papéis em dia nós não vamos ficar no seu caminho, contanto que você também seja legal com a gente.
Eu sabia que Mikaele Salesa passava por Portsmouth o tempo todo. Eu nunca tratei com o cara diretamente, mas ele deveria ter deixado os documentos dele em ordem. Do jeito que tava, eu tive que barrar o carregamento dele. Não tínhamos motivos suficientes pra fazer uma revista completa na hora, deixei isso claro pra ele, mas se ele não colocasse os papéis em ordem logo, não teríamos outra opção.
Eu ainda lembro de como ele me encarou, parado naquele contêiner de carga cercado por maletas de transporte e caixas de metal lacradas. Aquele olhar intenso. Ele tava me avaliando como se eu fosse algum tipo de antiguidade. Como se ele estivesse curioso sobre qual seria o meu valor num leilão. Então seu rosto se contorceu numa expressão de irritação e ele gesticulou dramaticamente pra sua carga, me oferecendo a oportunidade de examiná-la, já que eu achava que ele era criminoso.
Sua voz era profunda, calma e contida, mas seus olhos carregavam uma raiva que me dava medo. Olhei em volta pro contêiner, não tanto para ver o que tinha lá, mas só pra desviar o olhar do dele.
Verdade seja dita, eu odiava meu trabalho. Você cansa de ser alguém que ninguém quer ver. Contrabandistas e traficantes me odeiam porque eu sou uma ameaça pros negócios, eu entendo isso — mas os operadores legítimos me olham exatamente do mesmo jeito porque sabem que um erro na lista de carga pode ser muito mais grave do que eles terem 2 quilos de heroína escondidos no porta-malas de um carro importado.
Comecei a andar por lá, examinando superficialmente a variedade de caixas diferentes ao redor de Salesa. Eu não abri nenhuma — eu não queria abrir. Eu só queria fazer uma pequena demonstração do fato de que eu poderia. Era 18 de janeiro, mais ou menos um mês atrás, e o contêiner tava congelando. Pra mexer com as fechaduras e travas eu precisaria tirar as luvas, e isso não aconteceria.
Salesa estava lá vestindo uma regata e uma camisa desabotoada, aparentemente alheio ao frio. Se ele tava tentando mostrar que era durão, então, pra ser sincero, tava funcionando. Eu não tinha interesse nenhum em entrar no caminho daquele homem.
Mas o mais importante ali era o fato de que antiguidades contrabandeadas estavam tão abaixo na lista de prioridades naquele momento que, do ponto de vista profissional, ficar me abaixando pra olhar uma mala de viagem cheia de cerâmicas incorretamente listadas era uma completa perda de tempo.
Suspirei, me levantei e, quando fiz isso, acabei me apoiando na borda de um caixote de madeira velho. Senti a tampa se mover ligeiramente com o puxão. Olhei um pouco mais de perto e não pude deixar de notar que ele não parecia ter parafusos ou travas e a tampa claramente não tinha sido pregada.
Eu me inclinei para tentar deslizá-la de volta pro lugar, mas minha mão enluvada escorregou e, quando tentei segurar, juro que eu mal toquei naquela coisa, mas a tampa de madeira deslizou mais, liberando uma nuvem de ar empoeirado que me fez ter uma crise de tosse. O ar era seco e quente de um jeito que parecia bem alarmante naquele contêiner gelado. O interior do caixote estava escuro, a luz da entrada não chegava até ali. Acendi minha lanterna e, pra minha surpresa, o caixote parecia estar completamente vazio. Não me lembrava de ele aparecer na lista de carga, mas se não levava nada dentro, não tinha necessariamente motivo pra estar lá.
Eu me virei pra encarar o Salesa e dei de ombros. Ele não parecia mais estar irritado. Em vez disso, seu rosto agora tinha um olhar de preocupação. Presumi que ele tivesse ficado preocupado de eu ter encontrado algo suspeito, mas balancei a cabeça e disse a ele que, se ele colocasse seus documentos em ordem até amanhã, poderia seguir caminho sem problemas. Caso contrário, ficaria mais complicado. A expressão no rosto dele não mudou.
Comecei a sair de lá, ainda tinha muito mais trabalho pra fazer naquele dia, quando ele agarrou meu braço. O aperto dele era tão forte quanto parecia e, por um segundo, de repente, fiquei com medo de que ele me matasse. Em vez disso, ele me olhou nos olhos por um longo momento antes de dizer baixinho: “não durma”.
Balancei a cabeça, assumindo que aquilo era pra ser algum tipo de ameaça, e lancei a ele um olhar tentando demonstrar que eu não tava com medo. Claro que eu tava, mas de qualquer forma ele não pareceu notar. Ele só olhou pra mim e repetiu o que tinha dito.
Eu fiquei compreensivelmente nervoso depois daquele pequeno encontro, mas moro num apartamento no térreo em uma área bem perigosa, então eu tenho várias fechaduras, uma porta resistente e grades na janela, todas as quais eu chequei três vezes antes de ir pra cama naquela noite. Tudo parecia estar em ordem, então tomei algumas doses de vodca pra acalmar os nervos e, bem, fui dormir.
Pensando nisso agora, a coisa que eu acho mais difícil de acreditar é o quão bem eu dormi. Foi uma noite de sono tranquila e eu não tive sonhos. A dor nas pernas foi o que me acordou. A cãibra me arrancou lentamente do sono e eu tentei colocar as pernas em uma posição mais confortável sob as cobertas.
Quando tentei, aos poucos percebi que não conseguia. Elas estavam pressionadas contra uma superfície dura. Meus olhos começaram a se abrir e percebi que, em vez do travesseiro, meu rosto estava pressionado contra algo áspero e rígido. Algo que, quando tentei me mexer, me cumprimentou com a rigidez de farpas pontiagudas.
Estava escuro. Abrir os olhos não fez muito pra mudar o que eu conseguia enxergar. Minhas mãos pressionaram a madeira sem verniz e senti o pânico crescer no fundo da minha mente. Acho que no fundo eu já sabia exatamente onde eu tava, mas eu ainda tentava — de forma constante, um de cada vez — mover cada membro do meu corpo, esperando desesperadamente que um deles encontrasse o ar livre e me tranquilizasse de que eu não tava preso dentro daquele pequeno cubo de madeira. Mas eu mal conseguia mover nenhum deles e logo ficou claro que minha prisão era, de fato, um caixote de madeira robusto.
Aí eu comecei a gritar por socorro. O som era desafinado, o eco abafado pelas paredes próximas, e meus gritos soavam incrivelmente altos pra mim. Eu gritei várias vezes, mas ninguém apareceu. Depois de alguns minutos, de repente me ocorreu o pensamento horrível de que talvez eu tivesse sido enterrado vivo e pudesse ter uma quantidade limitada de ar. Isso me fez calar a boca bem rápido e, em vez de gritar, comecei a ouvir atentamente, procurando qualquer som de movimento. Nada.
Sabe o que é estranho? Eu demorei bastante tempo pra fazer a conexão com o caixote que eu tinha mexido no contêiner do Salesa. Eu fiquei tão desorientado quando acordei que a ideia de que aquilo era obra dele levou um tempo surpreendentemente longo pra me ocorrer. Mas quando me toquei, comecei a sentir a raiva crescendo. Eu me lembrei da tampa que não tava bem fechada e, tirando um momento pra pensar direito, comecei a empurrar a madeira diretamente acima de mim.
Ela não se moveu nem um milímetro. Ou tinha sido pregada ou alguém tinha colocado alguma coisa pesada em cima dela, ou os dois. Comecei a me debater naquele momento, desesperado pra sair dali, mas isso só me rendeu mais farpas.
Acho que eu tive sorte por ser inverno. O pijama grosso que eu tinha usado pra dormir, que aparentemente eu ainda tava usando, me protegeu de muitas delas. Quando lembrei do inverno, comecei a notar o calor. Tava quente naquela cela minúscula, um calor abafado e asfixiante que fazia o suor escorrer suavemente pelo meu pescoço e minha garganta ficar gradualmente áspera e seca.
Eu não podia fazer nada além de ficar deitado ali, espremido e desesperado e sentindo aquele calor sufocante e opressivo ao meu redor.
Tudo naquilo era sufocante e opressivo. Eu nunca sofri de claustrofobia antes, mas não demorou muito pra ela tomar conta e, por um tempo, cedi ao pânico total, murmurando pra mim mesmo e hiperventilando com respirações curtas e entrecortadas naquele ar quente e pegajoso.
O que finalmente me tirou disso foi perceber que, se eu tava respirando com tanta dificuldade e por tanto tempo, mas ainda tava consciente, isso devia significar que havia um fluxo de ar e que eu não tava completamente enterrado vivo. Mas aquele súbito momento de alívio terminou abruptamente porque eu juro ter sentido a caixa ficar menor.
Foi um movimento leve, só um centímetro, mas eu senti com uma pontada de dor ao longo da minha perna. Como se o caixote quisesse me punir pelo meu momento de esperança. Depois de um tempo, as cãibras que no começo eram tão angustiantes começaram a desaparecer e reaparecer. Não é que tenha parado de doer, longe disso. Mas se tornou uma dor tão constante que eu conseguia ignorá-la por longos períodos de tempo antes que ela voltasse de repente, como se meus músculos estivessem gritando.
Foi em um desses momentos de clareza que eu percebi que conseguia ver meus braços. Tinha luz. Parecia estar se infiltrando através das pequenas frestas na madeira, mal o suficiente pra enxergar normalmente, mas meus olhos estavam muito acostumados com o escuro. Parecia a luz do sol. Eu devia estar do lado de fora, mas não fazia ideia de onde poderia estar.
Perto da minha cabeça, um espaço um pouco maior entre as ripas de madeira deixava entrar um fino feixe de luz solar. Eu me mexi, meu pescoço protestando contra o movimento, mas por um único momento eu senti ela no meu rosto. Aquela luz do sol, o sonho da liberdade. Então o caixote fechou a fresta com um tremor e me apertou um pouco mais por ousar fazer isso.
Ainda assim, eu sabia que estava do lado de fora e sabia que tinha ar, então tentei mais uma vez gritar por ajuda. Implorei, gritei, senti meus lábios secos se racharem com a força dos meus gritos. Continuei até que minha voz não passasse de um sussurro rouco e aí desabei de volta no desespero e terror.
Às 11:56 percebi que conseguia ver meu relógio. Eu não tinha o costume de tirá-lo quando ia me deitar, e a posição em que me colocaram o deixava quase visível na luz fraca. Era surpreendentemente pouco reconfortante, já que as horas que tinham passado num borrão de dor e medo agora passavam terrivelmente devagar.
Mesmo assim, ele me manteve ancorado, focado em algo real. Os minutos e horas passavam da mesma forma que passariam fora da caixa, e isso, mais do que qualquer outra coisa, me convenceu de que eu não tava sonhando ou ficando louco.
Às 9:45, a luz começou a desaparecer e eu fiquei na escuridão mais uma vez. Então eu dormi, agitado e com muita dor, e quando acordei e percebi que ainda tava preso lá, eu chorei. Mesmo enquanto chorava, no fundo da minha mente eu me odiava por desperdiçar toda a água que ainda tinha sobrado em mim.
Eu tava lá há quatro dias, pelo menos se a escuridão e a luz realmente significassem noite e dia. Eu costumava ser religioso e tentei rezar várias vezes, mas as palavras pareciam vazias em meus lábios secos e desesperados. Clamei a Deus, depois ao diabo e, finalmente, ao próprio Salesa. Nenhum deles respondeu.
Eu sabia que ia morrer ali, preso e sozinho. Fiquei me perguntando se algum dia me encontrariam. Será que eu estava em algum lugar onde o fedor da minha podridão poderia levar algum pobre coitado a investigar? Provavelmente não, já que meus gritos não podiam ser ouvidos, mas talvez alguém me encontrasse. Talvez ele se juntasse a mim, se a caixa ainda estivesse com fome.
Eram pensamentos como esses que passavam incessantemente pela minha cabeça, girando e girando como um carrossel febril e sedento. Então, de repente, tudo acabou. Acordei ouvindo os sons da madeira se mexendo acima de mim. Mal tive tempo de registrar o que tava acontecendo antes que o ar gelado tomasse conta de mim e a luz da lanterna brilhasse no meu rosto.
Pisquei com força começando a distinguir duas figuras acima de mim. Um era o Salesa, olhando pra mim com uma expressão de curiosidade. O outro eu não conhecia, embora o reconhecesse vagamente como um dos capitães que aportavam ali de vez em quando. Capitão Larell, talvez? Ou Lukas? Não lembro direito.
Ele olhou pra mim, depois pro Salesa, deu de ombros e entregou uma nota de 20 libras pra ele antes de se virar e sair do contêiner, onde eu vi que estava de novo.
Salesa me tirou delicadamente da caixa, e eu percebi que ele tomava cuidado pra não tocar nas laterais. Mover as pernas era como andar sobre facas, mas eu consegui sair cambaleando, eufórico com a minha liberdade. Senti o Salesa colocar alguns papéis nas minhas mãos. Uma lista de carga atualizada, ele disse, e me mandou embora.
Passei aquele dia tentando recuperar um pouco do sentido nos meus músculos torturados e atrofiados e bebendo água devagar. Ignorei completamente meu trabalho e terminei o dia entregando minha carta de demissão.
Você sabe qual era a data na minha carta de demissão? Dia 19 de janeiro — um dia depois de eu ter visto o Salesa pela primeira vez. Meu relógio não batia mais com o relógio da sala de descanso. Eu não sei por que a noite foi muito mais longa pra mim, ou por que o sol tinha me cozinhado no meio do inverno.
Eu devo ter sido drogado. O Salesa deve ter me drogado. É a única explicação racional. Mas eu sei que ele não fez isso.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Outra história do inacessível Mikaele Salesa lidando com todos os tipos de artefatos sem nenhuma medida de segurança decente. A menos que seja esse o ponto, é claro.
E, se eu não me engano, parece que ele pelo menos conhece o capitão Peter Lukas do Tundra. Seja qual for o esquema, o Salesa definitivamente tá envolvido. Eu só queria saber se ele é um participante ou um peão... ou algo completamente diferente.
Surpreendentemente, parece que os registros detalhados da remessa são mais difíceis pro Tim conseguir flertando do que os relatórios policiais, e a Sasha também teve problemas ao tentar acessar os registros eletrônicos. Se existir alguma documentação oficial dessa remessa em particular que possa confirmar a história do Sr. Yang, não conseguiremos obtê-la.
O Martin encontrou um problema diferente ao rastrear o próprio Sr. Yang. Aparentemente, ele tá aposentado agora e morando com os filhos, que foram surpreendentemente cooperativos ao permitir que o Martin falasse com ele. Ele também está nos estágios finais da doença de Alzheimer de início precoce. Ele não conseguiu dar nenhuma informação nova e útil, e o Martin foi embora depois que o Sr. Yang ficou muito angustiado com a menção de caixas.
Resumindo, um beco sem saída. Se essa fosse a primeira vez que Mikaele Salesa aparecesse nos nossos arquivos, eu definitivamente concordaria com a própria avaliação do Sr. Yang, mas agora tem muitos casos pra serem atribuídos a drogas.
Qualquer que seja o negócio do Salesa, eu suspeito que é infinitamente mais perigoso.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
O notebook da Gertrude tem sido bastante... interessante. Infelizmente, nada parecido com "Meu Assassino.avi". Ela não tinha nenhum tipo de diário, pelo que eu posso ver. Na verdade, parece que ela não guardava muitos documentos. Algumas planilhas de orçamento e formulários de trabalho, mas tenho a sensação de que ela não era muito de anotar coisas.
O que chamou atenção na planilha de orçamento foi a quantia bem alta que ela solicitou pra viajar. O que é ainda mais estranho é que parece que o orçamento foi aprovado.
O histórico de internet e e-mails dela revelaram mais algumas informações pertinentes. Parece que ela viajou muito, pelo mundo todo, muito além do porão onde se esperaria que um arquivista ficasse. E nesses casos, ela pelo menos guardava os recibos e as informações de reservas. Nairobi, Wichita, Budapeste, Xangai – a lista continua. Não tem nenhum registro desde 1998, claro, mas dado o padrão, não acho que uma viagem a Alexandria tenha sido tão impossível.
Tem também a questão dos produtos que ela tava encomendando. Existem vários pedidos online de gasolina, fluido de isqueiro, pesticidas e lanternas de alta potência. Eles eram esporádicos mas notáveis, já que ela não dirigia, fumava ou trabalhava no controle de pragas. As lanternas fariam sentido se não fosse pelas quantidades que ela encomendou. Ela também fez pedidos de uma variedade impressionante de pastas de arquivamento, etiquetas e marcadores de índice de diferentes marcas, formatos e sistemas, a maioria dos quais encontrei de vários jeitos nos arquivos.
Já que a ideia de uma senhorinha caduca agora foi totalmente pro ralo, não posso deixar de pensar se existe uma razão pra ela ter mantido os arquivos em desordem. Acho que ela não aprovaria meus esforços pra organizá-los.
Parte de mim tá tentada a seguir o exemplo dela e suspender as minhas explorações, mas quanto mais eu descubro sobre a Gertrude, menos inclinado estou a confiar nela, e não acho que imitá-la seja a decisão mais sábia. Especialmente considerando as três compras mais preocupantes que encontrei no histórico dela.
Gertrude Robinson estava tentando comprar Leitners. Ver o nome da conta "gratadebiblioteca1818" me tirou uma risada particularmente sem humor. Fica óbvio quando você já tá procurando, eu acho.
Parece que ela conseguiu arranjar três livros: uma impressão especial de As Sete Lâmpadas da Arquitetura, de John Ruskin; aquela cópia bem duvidosa de A Chave de Salomão; e um panfleto de 1910 simplesmente intitulado "Um Desaparecimento". Tenho quase certeza de que nenhum deles tá nos arquivos e também não estavam no apartamento dela. Espero que ela os tenha destruído, principalmente porque A Chave de Salomão é um tipo de almanaque sobre demonologia, mas eu não sou tão sortudo assim.
Resumindo, o notebook me deu muitos motivos pra me preocupar e poucas evidências concretas. Quanto mais eu descubro sobre a Gertrude, mais respeito tenho por ela e mais me preocupo com seus objetivos.
Talvez eu esteja focando na pergunta errada, e o mais importante não é quem a matou, mas por quê.
Fim do complemento.
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kissgirly · 1 year
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Dias tediosos com Liu Yangyang
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Gênero: smut
Contagem de palavras: 700
essa fic contém: spanking, fingering, um pouquinho de phonesex.  SINOPSE: Estava entediada, mesmo depois de rolar todo o catálogo da Netflix procurando o que assistir, procurando receitas no tiktok para fazer (mesmo sabendo que daria totalmente errado), e ter pesquisado joguinhos duvidosos no computador. Nada poderia te tirar do tédio além dele. Liu Yangyang, o único que te tira do tédio em qualquer momento do dia.
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“tô cheio de saudade de você, minha gatinha.” 
A mensagem te tirou um sorriso largo, finalmente o namorado fora dispensado do trabalho, podendo ficar com você durante o final de semana.
“vem aqui, yangie! Tô com saudade também… Vem pra casa logo!”
“tô indo! me espera daquele jeito.”Mesmo sabendo que Yang trabalhava muito, sentia saudades todos os dias, como se uma parte de você sumisse toda vez que ele ficava longe. Ansiando para a chegada do homem, para finalmente te encher de carinhos.  
“Como você quiser”
“Você é tão boazinha meu amor… Acho que merece um agradinho. Tava guardando isso aqui, mas acho que vai gostar mais se eu mostrar.”[foto]
Estava atônita, Yangyang não tinha vergonha na cara mesmo. Estava no carro, provavelmente já perto de casa, a foto segurando o membro enrijecido com a pontinha da glande brilhando com o pré-gozo te dava água na boca. Revirou os olhos e mordeu o lábio, se colocando sentadinha sobre a cama e antes mesmo do homem chegar. Retirou a calcinha a jogou do ladinho da cama, queria provocar o homem na mesma medida. Então ligou para o namorado, suspirando baixinho.
“Princesa? Eu já estou perto e-” Um som molhadinho foi ouvido por Yangyang, que respirou fundo. “Vai fazer isso mesmo? Argh… Droga!”.
A ligação foi desligada e logo ouviu o barulho da porta abrir, estava com os olhinhos fechados e a boquinha entreaberta. Estocando os dedinhos no ��ntimo molhado, que engolia os dígitos, apertada.
— Porra… Olha como você me deixou, merda! — O Liu desabotoava a camiseta social, retirando-a apressadamente, pirando com a visão da menor estocando os dedos com tanta vontade.
— Amor… Você consegue ver o quão necessitada eu estou, né? É assim que eu faço quando sinto saudades de você…
— Filha da puta… — Yang foi rápido nos movimentos, retirou a calça jeans e logo revelou o volume dentro da boxer, o membro saliente com a pontinha manchada de pré-gozo. Os dedos dele se acomodavam em suas coxas, te arrancando um suspiro ao ser tocada no íntimo com certa delicadeza. — Porra, tá encharcada! 
Estava irritada, naquele momento você só precisava dele e com todas aquelas provocações, ficava mais difícil de se controlar. 
— Amor… Não seja malvado… Por favor! — Fez um bico dengoso, que logo se desfez quando sentiu os dedos irem em direção ao pontinho sensível. Rodeando o polegar enquanto a glande entrava sem nenhum esforço. Até sentir o membro inteirinho em você, de uma vez só.
Estava cheia, atoladinha. Quando Liu começou a estocar, gemeu dengosa, ele deixando beijos sobre seu pescoço, era bruto e carinhoso ao mesmo tempo. Enquanto a bucetinha sentia o ardidinho gostoso, Liu passou a encarar teu rosto vermelho, suado, cada pequeno detalhe que o fazia suspirar.
— Cê fica linda pra caralho quando tá assim, amor…
E puxou você para um beijo, levemente desajeitado. O calor dos corpos e ambos os íntimos pulsando em desejo. Você arqueou as costas e se remexeu debaixo do homem, soltando gemidos baixos, toda molinha. 
— Tá pertinho, meu amor? — Perguntou forma doce.
— Estou… Estou!
A voz saiu como um miadinho, estava dengosa e molinha. As pernas que estavam ao redor da cintura do homem, passaram a estremecer, após mais algumas estocadas. Finalmente chegou ao seu limite, junto com o namorado. Que ficou um bom tempo lá dentro, para não perder nenhuma gotinha de porra.
— Vai ficar cheinha da minha porra, hm? Quero ver essa buceta transbordar.
Encarava o rosto do namorado que continha um sorriso largo. Retirou o pau dali e viu a pequena transbordar, escorrendo sobre os lençóis. 
(...)
Após um pequeno descanso, se encaram cúmplices. Estavam prontos para outro round e assim se fez. Liu é o único que te tirava do tédio num dia cansativo
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agsbf · 3 months
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Eu fico assim sem você, e a solidão é meu pior castigo.
Okuyasu Nijimura x Reader
Sinopse: Você e Okuyasu terminaram a alguns dias, porém nenhum de vocês estão bem com isso.
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Avisos: leve angst
As coisas não estavam dando certo para o agora ex-casal, apesar do término ter sido uma escolha mútua. Quando foi que o romance passou a dar tão errado? Era uma resposta que ambos queriam ter, pois apesar de não serem mais parceiros só tinham coisas boas a dizer sobre o outro. 
 De um lado, Okuyasu Nijimura, o estudante extrovertido, piadista, de grande coração e comportamento emotivo. Do outro lado, a garota calma, bem-humorada e tímida que até poucos dias atrás era sua companheira.  
Os dois se completavam tão bem quanto Yin Yang, pois juntos equilibravam de maneira perfeita as deficiências presentes em suas personalidades. Todavia no momento em que a relação parecia se afundar decidiram optar pela separação, independente do quanto ainda se amavam. 
O jovem passava horas chorando em seu quarto, tantas lágrimas que sua melancolia poderia ser capaz de encher um rio após ficar relembrando todos aqueles doces momentos que algum dia teve. Já quando estava em público, se lamentava para Josuke e Koichi sobre como tudo poderia ter sido diferente, sentindo remorso em sua cabeça por ações que de maneira infundada poderiam ter trazido resultados diferentes no relacionamento agora passado. Sempre que te via colocava aquele forçado sorriso no rosto demonstrando contentamento, não para parecer que superou, mas porque você queria que mesmo com o término a vida dele continuasse. 
O estado de miséria da estudante não era muito diferente, sentindo a mesma desolação e saudade do que um dia viveram, desabafando tristemente para Yukako referente a coisas que também se culpava que poderiam ter impedido o final desse romance. Cada vez que se encontrava com Okuyasu forçava uma expressão falsa de felicidade, não querendo que o rapaz alegre ficasse com uma expressão de abatimento pela escolha que eles concordaram. 
As vezes o ex-casal passava um tempo sozinho, relembrando momentos bobos enquanto davam gargalhadas, isso era o que mais doía. 
“Você se lembra do nosso primeiro encontro?” A garota perguntou em tom nostálgico, mesmo sabendo que a resposta seria afirmativa, pois aquele dia foi um dos mais felizes e emocionantes para ambos. 
“COMO EU PODERIA ESQUECER?!” O rapaz gritou animadamente, gesticulando como se sua antiga parceira fosse louca por cogitar a possibilidade do esquecimento desse dia. “Fui na sua casa as duas e meia, porém meu relógio estava adiantado e acabei chegando uma hora mais cedo. No meio do caminho em direção ao piquenique que fiz, a gasolina da minha moto acabou, fiquei extremamente sem graça, mas você apenas sorriu e me ajudou a levá-la em direção a um posto para abastecer.” Ele relembrou contentemente, cada frase tão precisa quanto possível. 
“Sim.” A estudante continuou a história; “Durante a caminhada acabei tropeçando e quebrei meu salto, como se não bastasse começou a chover uma tempestade das bravas, tivemos que ficar embaixo de uma loja durante horas.” ela riu da memória. 
“Todo o piquenique foi arruinado, e eu pensei que não teria mais chances, porém você levou a situação tão levemente que apenas me convidou para sua casa para assistirmos um filme.” O jovem concluiu a história, divertido com o desfecho. 
“Faltou a parte em que você queimou minha pipoca de micro-ondas." A garota disse brincando. 
“Bom, não é minha culpa que o tempo de preparo real e o da embalagem sejam diferentes.” Okuyasu contra-argumentou com um beicinho em seus lábios pela sua crítica.  
Nesse momento, vocês dois riram pelo ocorrido, uma doce memória que aquecia seus corações. Logo após, ao olhar em direção ao rapaz normalmente entusiasmado, o encontrou com lagrimas nos olhos enquanto sua mão calejada tocava em seus ombros, expressão deprimente quase que suplicante: 
“Eu sinto saudade desse tempo.” O garoto confessou, finalmente deixando transbordar seus sentimentos. 
“Eu também Okuyasu, eu também.” 
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be-phoenix · 9 months
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A história e o sentido de tudo aqui.
Sobre a foto do blog, não é só sobre aquele significado de lealdade, força, determinação, cuidado, proteção, adaptação, empoderamento, respeito a família e conexão com a natureza da figura de um lobo, é também sobre sabedoria, sobre entender que vamos vivenciar todos aqueles altos e baixos todo o tempo, e ter que diariamente nos reinventar tal qual a figura de uma phoenix que renasce mais forte das cinzas e que achar aquele yin-yang, aquele equilíbrio entre o bem e o mal, entre fogo e gelo em meio a isso tudo vai ter que ser um dos objetivos obrigatórios, de entender que também podemos ser um misto de calmaria, intensidade e desejos mas que independente disso sempre teremos nossa essência e seremos quem devemos ser… Voltei a escrever aqui em torno de um desafio em unir duas escritas que achava serem únicas a minha e de outra pessoa, como uma forma de deixar algo bom para o mundo e que pudesse fazer alguma diferença pouco a pouco mas que depois de um texto só unido e muito tempo acabou se tornando só a minha escrita, ainda não sei se a ideia do projeto vale a pena já que o sentido se perdeu um pouco entre tantos textos, esse valor acho que hoje vou deixar mesmo para que o tempo possa definir.
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