Tumgik
#lendo de cabeça para baixo
amorporpalavrasblog · 2 years
Text
Tumblr media
Olá leitoras e leitores! Venho com a resenha do livro "Lendo de cabeça para baixo".
Autora: Jo Platt
Editora: Fábrica 231
Ano: 2019
Gênero: Romance
Nota: 4,0 ⭐
Sinopse: Abandonada no altar, Rosalind Shaw resolveu dar a volta por cima e se recuperar deste golpe que abalou sua vida pessoal.
Ros, por sugestão do amigo Tom, resolve deixar o centro da cidade e começar uma vida nova na pequena St. Albans, onde se torna coproprietária de uma loja de livros usados e antigos. Nesse cenário, trabalhando na companhia de três novos amigos — o introspectivo sócio intelectual Andrew, a atraente e impecável ex-contadora Georgina e Joan, uma solteirona linguaruda —, ela tenta voltar a ser a pessoa que sempre foi: feliz, confiante e divertida.
Quando tudo parece entrar nos eixos, Ros recebe a visita de seu vizinho Daniel, um tipo barbudo e desgrenhado, que bate à sua porta com um buquê de flores, um sorriso nervoso e novidades nada agradáveis...
O enredo é repleto de cenas engraçadas e que a protagonista sempre se dá m por conta de suas próprias palavras. A trama pode até parecer um clichê do qual a protagonista se apaixona pelo vizinho, mas vai muito além disso, porque o livro não é nada previsível. Na verdade eu posso defini-lo como surpreendente, afinal deixou-me de boca aberta com o desenrolar da história. Ele é bem leve e eu diria que tem seu ritmo próprio para o enredo.
Os personagens tem suas características distintas e são extremamente envolventes, mas eu me perdi em tantos nomes que a protagonista vai citando e demorei para entender a relação deles e quem era quem. Cada um deles tem sua importância na narrativa e achei muito interessante como a autora os utilizou.
O cenário em que se passa a trama não é tão descrito como em outros livros que li, mas isso nem interferiu negativamente. Nesse caso acho que tornou mais fácil de se envolver nos problemas da protagonista.
Não possui erros gramaticais.
Frases:
"As pessoas desmoronam de forma diferente."
"Não deve ser tão dura consigo mesma, não deve perder tempo com o que já passou e desapareceu. Deve guardar as melhores lembranças enquanto olha para a frente."
"Mas sei que coisas boas podem acontecer a partir da mais terrível das situações. "
"É perfeitamente possível fazer uma coisa que, de início, parece totalmente errada, mas que, a longo prazo, acaba sendo o melhor."
"Era melhor colocar tudo para fora do que ficar com tudo guardado. "
"Os sentimentos, disse a mim mesma, os próprios e os de todas as outras pessoas, deviam ser reconhecidos, avaliados e compreendidos, e não ser algo no qual alguém tropeçava."
Vocês já leram esse livro ou algum livro da autora? O que acharam dele?
Espero que tenham gostado do post e vejo vocês no próximo.
2 notes · View notes
idollete · 17 days
Note
diva idollete do tumblr nós lobinhas míopes queremos representatividade ☝️
fico maluca pensando em como os meninos iam reagir a leitora que usa óculos e tem o grau mto alto (eu mesma sou praticamente cega, tenho 7 de miopia em cada olho e sou super dependente dos meus óculos) pq eu tenho certeza que o pipe e o matías iam ser aquele tipo atentado que pega seu óculos e esconde pra fazer gracinha, ou então pega pra ficar tirando foto e acaba soltando aquele clássico "nossa, você é cega mesmo!" quando bota o óculos na cara
já os outros queridos eu imagino achando os óculos da leitora uma característica mais atraente, vozes da minha cabeça me dizem que o kuku i o enzo acham a coisa mais sexy e pedem pra leitora usar os óculos na cama e enquanto paga um boquete pra eles ☝️
fale suas opiniões diva nós lobinhas de óculos queremos te ouvir 🎤🎤
shout out to all the lobinhas míopes do blog mwah mwah mwah 💌💋🎀☝🏻
pipe: é muito do que você falou mesmo, o pipe é aquele garoto que vive na eterna quinta série, sempre com uma piadinha na ponta da língua e não poderia ser diferente com o teu óculos. ele VIVE escondendo só para te pirraçar, principalmente quando vocês marcam de estudar juntos e ele tá com zero vontade de fazer isso, então, esconde o óculos pra ganhar tempo. ele adora ficar com o seu óculos no rosto, mesmo que você já tenha dito quinhentas vezes que isso faz mal para a visão dele. ele vive fazendo graça e sempre tá com o óculos no rosto DELE quando você não tá usando. por outro lado, eu também enxergo o pipe em uma pegada mais cuidadosa, sabe? porque, pra mim, ele faz muito a linha daquele amigo que pega no pé quando você não usa o óculos, vai te lembrar o tempo inteiro, principalmente quando te pega espremendo os olhos para ler algo. plus: se você for insegura de usar óculos, é capaz dele aparecer no dia seguinte com uma armação sem lente IGUALZINHA a sua, com o maior sorriso no rosto, como quem diz "tá vendo? não tem nada demais" e acaba te ajudando a perder a insegurança.
matías: tem um acervo de piadas sobre pessoas míopes. e como ele é um homem em seus primeiros 22 anos de infância, vai te infernizar 24/7. vai sim fazer a piada infame de dizer que você parece com uma atriz que ele conhece e morre de rir se você fica bravinha e começa a xingar até a décima terceira geração da família dele. vejo muito o matías como aquele cara que vive no mundo da lua, então, quando ele pega o seu óculos pra esconder, é bem capaz dele esquecer que fez isso e você acabar ficando louca atrás do bendito óculos e ele simplesmente 😁😆😝🤓😇 porque nem se lembra que pegou em primeiro lugar. é quando ele tá revirando a mochila (procurando o caderno que também perdeu), que encontra o óculos lá no fundo e ainda tem a pachorra de te dizer que "ó, encontrei seu óculos, tava na minha mochila!" e se você fica puta ele ainda acha ruim, viu? "nossa, educação mandou lembranças. não agradece os amigos mais não?!"
esteban: ele, de fato, acha absurdos de sexy o fato de você usar óculos, porque te deixa com um arzinho intelectual, sabe? de mulher que tem conhecimento sobre todos os assuntos do mundo e consegue debater sobre tudo a qualquer momento. o porém é que ele não vai verbalizar isso pra ti, só que não é difícil de perceber também, porque o esteban é a pessoa menos blasé do universo em relação aos sentimentos dele. imagino muito uma vida de casal com o esteban em que um dos hobbies que vocês compartilham é a leitura, então, costumam tirar algumas horinhas da noite para ficarem lendo, você na poltrona e ele atravessado no sofá, de frente pra ti. essa posição é 100% estratégica, porque o esteban faz de tudo MENOS ler, fica babando na sua postura concentrada, acompanha cada mínimo movimento teu e quando é pego no flagra, tenta disfarçar e volta a atenção para o livro dele, que, por sinal, está de cabeça para baixo. aqui ele não tem mais para onde fugir, você já sacou tudo, mas não custa provocar um tiquinho, né? vai perguntar o porquê dele estar te encarando, chega bem pertinho pra dizer que já terminou de ler, monta no colo dele. o olhar fixado no seu rostinho entrega tudo. "tá encarando meu rosto, amor, tô feia, é?" e ele nega na mesma hora, "não, não, nunca. tá linda. você... fica linda...com o óculos", fala tão pausadamente e torce para que você o leia pelas entrelinhas, que perceba o que ele está querendo dizer. "gosta do meu óculos, é?", ele assente, as mãos começam a te tocar, apertar, pressionando um quadril no outro, ele engole em seco pra tomar coragem, "queria te ver usando ele...", "ué, eu tô usando agora, vida", "não assim...queria te ver usando quando estivesse me mamando", e, nossa, quando você acata o pedido, ele vai perder o controle total, a ideia era que ele recebesse um boquete, mas vai acabar fodendo a sua boquinha daquele jeitinho bem overwhelmed e, por isso, goza por todo o seu rosto, respingando, inclusive, no óculos. e ele acha isso a coisa mais linda do mundo.
enzo: ele acha atraente pelos mesmos motivos que o kuku, mas penso que seja mais discreto sobre isso, consegue disfarçar e, além do mais, ele tem tanto costume de te encarar apaixonado que parece ser algo casual. vou te pedir uma licencinha aqui, amiga ☝🏻 porque eu não ache que o enzo chegaria a pedir pra você usar o óculos, não diretamente. penso que as coisas com ele são muito mais sutis e ele é ótimo contornando situações ao favor dele. então, eis o que eu imagino. é no meio de uma pegação super intensa que ele dá aquela pegada na tua nuca e te diz no tom de voz mais puto e rouco do mundo que quer que você mame ele, "tô doido pra sujar o seu rostinho bonito de porra, nenita" e é quando você se ajoelha, pronta para tirar o óculos que ele te interrompe, "não, fica assim, quero te ver me mamar usando o óculos", te pega muito desprevenida e o sorriso perverso no rosto dele te desmonta demais. o enzo é SUPER do contato visual durante o sexo (btw tenho pra mim que ele odeia fazer de quatro, só por não poder te olhar direitinho, só faz se for de frente para o espelho), só que dessa vez é muito mais intenso, porque ele está completamente vidrado em ti. E DIGO MAIS!!!! se o óculos ameaçar cair, ele vai lá e põe no lugar de novo, só pra voltar a te foder do jeitinho que ele quer.
e vou te pedir uma licencinha pra adicionar o jerónimo aki também rsrsrsrsrsrs...esse foi um cenário que me veio na cabeça uns tempinhos atrás, mas fiquei com receio de hablar sobre, porque pode ser um pouco ‼️‼️‼️‼️ o jerónimo tem essa carinha de riquinho esnobe pra caralho e esse corpo de atleta, então, eu imagino ele bem preppy boy meio bully x leitora nerd tímida. ele inferniza a sua vida desde que vocês se conhecem por gente, derruba os livros, te ofende, solta piadinhas, mas tudo isso é porque ele morre de tesão por ti e ODEIA o fato de você nunca ter dado um mínimo de atenção pra ele. não sei como vocês chegam nesse ponto, porém vocês acabam de pegando no off e o jerónimo adora a ideia de corromper a garota boazinha da escola. ele é louco pela sua aparência de coitadinha, o olhar amendrontado sempre que ele chega perto e é óbvio que tem um puta tesão no seu óculos. vejo ele como uma mistura dos dois extremos, ele vai ser pipe e matías, que pega o óculos escondido, e enzo e kuku te faz usar quando vai mamar ele. é muito provável, inclusive, que ele roube o óculos só para te fazer ir atrás dele no dormitório e ele só devolve quando você garante que vai dar algo em troca por ele ter "achado" o seu óculos. e o algo em troca é ele enchendo a sua boquinha de pica e gozando por todo o seu rostinho enquanto te chama de putinha mais estúpida que ele já conheceu.
76 notes · View notes
geniousbh · 15 days
Note
IMPLORANDO pra vc continuar aquela ask com o Enzo lendo pra filinha/o dele e da lobinha!!!!
o seu pedido é uma ordem, meu xuxu🤝🏻💪🏻
sobre o enzo... acho que ele levaria a criação da filha muito a sério, não de ser um pai rigoroso, mas se esforçar muito pra que ela tenha uma infância com experiências de fato infantis, brincando com bonecas, casinhas, lendo livros, colorindo, se sujando, tentando, errando, continuando, etc etc. e por isso decidiram que tirariam a tv da sala e colocariam no quarto de vocês - o que não muda muito porque não são tão ligados à programas televisivos e desde namoradinhos preferem ir ao cinema pra ver filmes 🤭🤭 (algumas tradições ele faz questão de manter).
sfw esse livro dos coelhinhos é um presente que o vogrincic recebeu de um colega de trabalho, e ele achou uma graça quando folheou e viu os desenhos e a história. chegou em casa te mostrando e combinando de que colocariam a pequena pra dormir e que leriam juntinhos dela. quando chega o horário, os três tomados banho e cheirosos, dividem a cama estreita com as pelúcias dos mais variados tipos e tamanhos. você faz um carinho nos fios castanhos da menininha que chega a ronronar e repara em como o marido lê o conto - mãozinha no peito e as sobrancelhas assim / \ se encantando com cada trecho. não consegue evitar sentir o coração derreter de amores por ambos!! a filha de vocês pediria a história outras vezes, e em algumas, vocês até inventariam um pouco mais além pra entretê-la (enzo tem uma mente de titânio pr isso, já tendo escrito alguns roteiros, ele improvisa bem dms e vc agradece mentalmente por ter escolhido o homem certo pr ter uma família)
nfsw acompanhar enzo se dedicando pra pequena, sendo um pai presente, ensinando as coisas, fazendo vozes e trejeitos quando brincavam de restaurante, mexe com o seu psicológico e o seu físico. pra quem não tinha interesse em ser mãe até alguns anos atrás, querer ter um segundo era praticamente um milagre... mas você não sabe como o vogrincic vai reagir... encara ele pelo reflexo do banheiro, já encostado na cabeceira da cama e esperando vc para apagar as luzes. "amor... você não acha que o apartamento é muito grande só pra nós três?", começa, melindrosa, testando. "como assim? você acha que devíamos nos mudar, nena?", ele questiona e volta a atenção pra você. "não... mudar não, mas... - e nisso você se escora no batente da porta do banheiro e abre o robezinho, deixando exposto um conjuntinho rendado que usa por baixo - talvez... não sei... encher mais ele?", sugere. e o uruguaio sorri de canto, se arrastando pra beira da cama, te olhando e erguendo a sobrancelha "quieres otra, mami?" e você confirma com a cabeça. apesar de ser um puto a maioria das vezes, que te faz implorar, naquela noite não tinha nada disso, ele te chamava com o dedo e batia numa das coxas indicando pra você sentar, vai ficar todo eriçado quando nota que sua bct tá pingando já e te fode lento e fundo, gozando dentro duas vezes seguidas e te convencendo a dormir com ele guardadinho em ti "é pra vingar, meu amor", ele ri rouquinho na sua orelha
65 notes · View notes
marrziy · 1 month
Text
Wes Hicks x Male Reader
"O que acontece à meia-noite?"
Tumblr media Tumblr media
• Filme: Pânico 5
• Personagem: Wes Hicks
• Gênero: hot (smut)
• Sinopse: Wes, seu namorado, lhe convida para passar a noite na casa dele. Essa é a oportunidade perfeita para finalmente avançarem um passo no relacionamento.
• Narração: 1° pessoa - presente
• Palavras: 1.3k
Esse é o primeiro hot que eu escrevi. É uma história pré histórica, lá dos primórdios onde eu não sabia diferenciar os porquês kkkkk. Corrigi e modifiquei algumas coisas, acho que dá pra passar!
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Qualquer um que já esteve viciado em ver vídeos sobre casos criminais no YouTube, acompanhou threads duvidosas no Twitter sobre os feitos de um serial killer, foi traumatizado por algum documentário do Discovery Channel ou assistiu às desgraças anunciadas em um jornal, sabe que é arriscado andar sozinho nas ruas à noite.
Em Woodsboro, estar em alerta vira mantra para os moradores quando, entre pausas de paz, surgem anticristos mascarados com sede de sangue, ansiosos para matar algum parente ou namorada por motivos estúpidos. Sobra para gente inocente, que leva lambida de faca porque os putos têm um jeitinho criminoso de se divertir.
Acontece que eu tenho menos chances de tomar no rego se estiver acompanhado do gostoso do meu namorado.
Na verdade, as chances de tomar no rego aumentam nesse caso - no bom sentido.
Meu pai só chega do trabalho de manhã, já a mãe do meu gatinho pegou o turno da noite na delegacia. Então...
Wes fez um puta textão listando todos os 13 porquês de eu ter que vir aqui passar a madrugada com ele. Confesso, tive sim um mini surto lendo aquilo, principalmente na quinta colocação. Eu não poderia recusar uma maratona de The Office com o meu namorado!
Mas porra… não consigo focar na tv com uma mão veiuda passeando pela minha coxa. Meu colapso é anunciado quando o movimento para e dá lugar a apertos, tão fortes que esbranquecem a pele, fazendo a cor voltar em tons vibrantes de vermelho.
As cenas icônicas que sempre me pegam, agora não passam de borrão. Todos os meus sentidos estão direcionados às veias destacadas daquela mão, cada vez mais próxima da minha virilha.
É bem óbvio o que ele quer, as intenções são cristalinas, transparentes. Mas nunca fomos tão longe. Fico estático por um tempo, absorvendo e digerindo.
Um raspar de dentes na nuca, seguido de um beijo na mesma região, bem na área dos arrepios, desperta meu corpo do transe.
Wes não é meu primeiro; já transei com outros caras, mas nunca com um namorado. Não quero que seja especial; quero que seja gostoso. Não ligo para as besteiras vendidas por comédias românticas.
Perdão senhora Hicks, juro que não deixo nada manchar suas almofadas!
Me acomodo em seu colo e entrelaço meus dedos em seus fios claros, empurrando sua cabeça para trás e deixando seu pescoço vulnerável. Dou início a uma série de chupões e mordidas que marcam a pele, me prolongando no pomo-de-adão, pois sei que ali é uma área sensível.
— Não sabia que você tinha um lado tão safado. – Wes sussurra com a voz embolada. Suas mãos atravessam vagarosamente o tecido da minha calça. Entre o pano e a carne, suas palmas procuram algo para apertar.
Seus dedos afundam na minha bunda e torna-se impossível controlar os suspiros. O toque é intenso; só consigo pensar nos vergões que vão surgir quando ele passa a arranhar as bandas.
— Eu gostei pra caralho... Por favor, não para! – choramingo, me esforçando para não gaguejar.
Olhando para baixo, vejo o sorriso cafajeste enfeitando seu rosto, o deixando ainda mais atraente.
Paro de brincar com seu pescoço e libero uma das mãos que segurava seu cabelo, mantendo a outra ainda firme nas madeixas e trazendo sua cabeça de volta à linha reta. Dou-lhe um breve selinho antes de levar meus dedos livres até seus lábios.
Aos poucos, desço meu toque, deslizando o indicador por sua garganta, acariciando os ossos ressaltados da clavícula, apertando seu peitoral, beliscando seus mamilos, tudo ao som gostoso de seus gemidos.
Próximo àquele lugar, começo a esfregar a ponta dos dedos entre o cós do seu short e a pele quente que ele aprisiona. Sinto o aperto na minha região traseira intensificar, confirmando que estou fazendo certo.
Encerro as carícias em seu couro cabeludo, puxando novamente os fios dourados para trás. Wes parece atiçado. Consigo notar os efeitos quando ele abre mais as pernas, movendo o quadril para cima, buscando atrito na região necessitada.
Nunca senti um pau tão detalhadamente - pelo menos não com ele ainda coberto. Wes não está usando cueca, tenho certeza disso desde o momento em que ele me atendeu em sua varanda. Estava marcando, mas eu não quis dizer nada. O pano fino do short ajudava bastante, ou atrapalhava, dependendo do ponto de vista.
Minha visão frontal captura um relógio fixo na parede. No ritmo do tic-tac, Wes move os quadris com mais violência. Suas mãos, agora agarrando minha cintura com força desmedida, deixam marcas vermelhas com potencial para se tornarem roxas. Eu não faço tanta questão, afinal, estou puxando seu cabelo e mordendo seu corpo com tanta agressividade, que não duvidaria caso outro fluído pintasse nossos corpos além de suor e porra.
Decido me unir aos seus movimentos desesperados. Rebolando sobre o corpo abaixo de mim, sinto mais do pau pulsando no short cinza.
Nossos lábios finalmente se unem e começa a colisão de gemidos mais deliciosa da qual já participei. A voz rouca de Wes desce pela minha garganta; ele saboreia meus murmúrios manhosos.
A união das bocas é interrompida e o ritmo se encerra. A única coisa que prevalece é o tesão inexplicável que sentimos um pelo outro.
Sinto que vou explodir!
Abaixo o olhar, e creio que foi esse o objetivo de Wes ao retroceder o frenesi.
Me deparo com seu pau liberto. Ele havia abaixado o short e agora exibe tudo, tudinho mesmo! O coleguinha ultrapassa o umbigo, mas apesar do tamanho intimidador, o que realmente impressiona é a grossura.
Se eu já não fosse um cara arrombado, estaria com um puta medo de sentar nessa coisa.
Da cabecinha escorre o líquido espesso. A vermelhidão, junto das veias saltadas e o latejar descontrolado, deixam claro o quanto aquele cacete precisa de atenção.
— Gosta do que vê? – Wes bota as duas mãos atrás da cabeça, adotando uma pose mais folgada, se é que era possível. — Garanto que tocar é mais gostoso.
— Filho da puta… – tiro minha calça em uma velocidade desumana, desafiando a lógica ao fazer isso sem mudar de posição. Wes permanece com o short no meio das coxas, sem a presença da camiseta. Acabo por continuar com a parte de cima por pressa.
A sogrinha não disse a hora que vai voltar. O nosso tempo é incerto.
Me ajoelho com uma perna de cada lado do quadril do loirinho, com meu corpo curvado para frente.
Agarro a ereção abaixo de mim.
Sentindo meu toque em seu pau, Wes suspira pesadamente, próximo do meu ouvido, fazendo com que arrepios serpenteiem pelo meu corpo. Desço vagarosamente, sendo impulsionado pela pressão das palmas dele na minha cintura. Wes está ansioso para se aliviar, sua peça negligenciada chora de vontade.
— Vou fazer muito mais do que apenas tocar.
Com a visão fixa no relógio, consigo ter noção da hora em que cada borboleta bate as asas no meu estômago. À meia-noite, sou abraçado pelo calor interno, sinto a umidez e o fervor de ser invadido lentamente. Meia-noite e um, decidi engoli-lo de uma vez, chocando nossas peles com um estalo. Em um misto inexplicável de dor e prazer, sinto cada um dos 22 centímetros dentro de mim, me preenchendo por completo, sem deixar espaço vazio no meu interior faminto. Paro apenas quando sinto as bolas de Wes pressionando minha bunda, porque, tratando-se dele, minha gula segue os instintos e só se satisfaz ao ter tudo.
No fundo, vindo da tv, a abertura de The Office ilumina nossos corpos suados.
E assim seguiu até a metade da temporada.
Tumblr media
63 notes · View notes
kissgirly · 9 months
Text
coisa de alma, Jeno Lee.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Gênero: fluffy
Contagem de palavras: 678
Tumblr media
Fim de tarde, o aconchego nos braços de Jeno era como um abrigo. Quente, aconchegante, cheiroso. Estava sobre o colo do namorado lendo o livro que estava obcecada no momento, como uma verdadeira devoradora de histórias que sempre foi. Dessa vez, uma história de amor completamente melosa. Enquanto passava os olhos sobre as entrelinhas, conseguia sentir o cheirinho de perfume após um banho quentinho que tomaram juntos. Sabia que aquele chameguinho gostoso te deixaria cada vez mais preguiçosa, o colo de Jeno era o lugar mais seguro do mundo, seu lugar seguro. 
— Esse seu cheirinho gostoso ‘tá acabando comigo, gatinha… — Jeno esfregou o nariz na curva do seu pescoço, murmurando manhoso no seu ouvido. — Como pode minha mulher ser tãaaaao cheirosa?
Respondeu com um riso, às vezes ele te deixava envergonhada com elogios repentinos, mesmo depois de tanto tempo juntos. Era uma das coisas que mais gostava nele.
— Minha linda… Quando cê vai terminar de ler, hein? Poxa, ‘tô com saudade da minha mulher… Tenho que dividir mesmo com esse chatinho aí? — Se referia ao personagem principal, esse que vem falando sem parar desde que iniciou a leitura.
— Neno! Não fala assim! — Proferiu rindo baixo.
— Então vai me trocar por outros homens? É isso? Você tem um gostosão na sua cama e vai me trocar por um bocó de mola?
Jeno dramatizou e você caiu na gargalhada, abaixando o livro por um momento para deixar beijos sobre o rostinho emburrado do Lee.
— Agora não quero mais… Você vai me trocar por outro homem… 
Dizia num tom dengoso, desviando o rosto dos teus beijos. De fato o personagem era intrigante, mas não era nadinha em comparação com a magnitude do Lee, que te deixava atraída mesmo com todo o drama que fazia.
— Nananão! Não fala assim. Meu namorado é você, meu amor! 
— Só o neno?
— Sim, só o neno. — Ditou num tom doce, abraçando o corpo do namorado. — Meu neno, meu sonho. 
— Sonho? — Ponderou Lee, que te ajeitou no colo dele, ficando com o rosto próximo ao teu.
— Sim, tudo que eu sempre sonhei. Você é meu sonho, Jeno.
— Porra… Assim eu fico desconcertado, como você fala algo tão lindo do nada assim, mulher??? Caralho, linda… Porra, cê é mais que um sonho pra mim… 
— Boquinha suja, amor? Até falando coisas bonitinhas?
— Perdão… Mas 'cê sabe, né? Você é tudo que eu sempre quis. 
Realmente, a linguagem de amor do Lee não é palavras de afirmação, o que te pega de surpresa quando pequenos momentos como esse acontecem. Fez um bico, abraçando o corpo do homem com força.
Ele é gentil, delicado. Os braços rodearam sua cintura num abraço caloroso, beijos molhados foram espalhados por suas bochechas. O sorriso fofo formou dois pequenos risquinhos nos olhos do namorado, era adorável vê-lo daquela forma.
— Linda…
— Hm?
— Acho que somos destinados, esses papo de alma gêmea… Eu não acreditava, saca? Mas depois que você apareceu… Porra. Acho que somos mesmo coisa de alma.
Um sentimento quase que flamejante possuiu seu corpo inteiro, como se fosse atingida pela flecha do amor repetidas vezes. As bochechas esquentaram e os olhinhos ficaram marejados. Ele era mesmo real? Como consegue amar alguém assim?
— Cê vai me fazer chorar, isso não é nadinha justo! 
— Não é justo você me deixar apaixonado assim, garota. — Rebateu.
Jeno se inclinou para deixar um selar sobre sua testa, afagando os fios com todo amor do mundo. Se sentia completo, finalmente algo que o completava. Os afagos te deixavam mole, sonolenta. Lee te achava maravilhosa mesmo não fazendo absolutamente nada, suspirou e levou com cuidado sua cabeça em direção ao peitoral dele, deitando ali e ouvindo os batimentos do homem que tanto amava. 
Sussurros apaixonados foram disparados enquanto os olhos pareciam cada vez mais pesados. Ele passou os braços por seu corpo, cobrindo as pernas e ficando lá, apenas escutando a respiração calma um do outro.
— Eu te amo para sempre, meu amor. — Sussurrou, antes de adormecer nos braços do Lee.
Segundos antes de adormecer percebeu, você e Jeno eram realmente coisa de alma.
Tumblr media
105 notes · View notes
skzoombie · 8 months
Note
Oiiii , bc pode escrever alguma coisa do Nct ou Skz com overestimulation ???? To piradinha em hcs assim 🥺🥺( emoji implorando por pika )
Stray Kids x Superestimulação
BangChan
Chan normalmente gostava de ser a pessoa dominadora, não que não curtisse ser retribuído mas preferiria dar do que receber.
Quando ele percebeu durante o ato que você estava realmente disposta(o) a estimular ele até o limite, chan parou de impedir e deixou o prazer dominar.
"Socorro! Vou deixar você ser dom com mais frequência" comentaria com um suor correndo depois de uma estimulação sua.
Lee Know
Lee know é um tanto quanto autoritário no dia-a-dia e para a relação sexual isso também se aplicava, normalmente era como ele queria e da forma que ele queria, não de um jeito negativo mas é que o menino gostava de te dominar.
O único jeito que você conseguia deixar o coreano a sua deriva, era quando estimulava ele em momento inapropriados ou que o mesmo estava vulnerável.
"Em casa você me paga" leeknow falou com os dentes cerrados tentando conter os gemidos dentro do banheiro compartilhado da academia enquanto você aumentava a velocidade dos movimentos com a mão.
Changbin
Ele amava quando você o estimulava durante o sexo, a sensação fazia todo o corpo do menino musculoso se tremer, contraia a coxa e apertava as mãos no lençol.
O auge era quando você fazia isso logo depois que ele retornava de um dia de prática desgastante. Changbin apenas sentava no sofá de perna aberta e deixava claro o que queria com o olhar.
"Só você pra melhorar meu final de dia, princesa(príncipe)" comentava enquanto acariciava seu cabelo com um olhar de orgulho e aprovação pelo ato.
Hyunjin
Esse menino é um dos integrantes que será sensível a qualquer mínimo toque de outra pessoa, seja tocar no braço ou cabeça, ele vai se encolher todo e sorrir tímido.
Hyunjin gostava de ser estimulado por você, na primeira vez levou um susto com a própria sensação de prazer mas posteriormente se tornou a parte favorita da relação sexual para ele.
"Como você consegue fazer isso? É uma sensação de outro mundo" falava te olhando de cima para baixo e chocado com a agilidade da sua mão.
Han
No inicio das suas relações sexuais, seguiam apenas pelo tradicional sem muita invenção de moda mas posteriormente as coisas começaram a ficar banais e sem graça.
Quando você pediu durante o sexo para tentar algo novo que tinha lido sobre, jisung ficou com o pé atrás porém aceitou, o que não se arrepende até hoje.
"Que lugar você anda lendo essas coisas?" han perguntaria durante um gemido e jogando a cabeça para trás com a sensação de prazer correndo por todo o corpo.
Felix
Ele é o extremo da sensibilidade, podia sentir prazer em cada toque e frase que você trocavam durante o dia-a-dia. Felix tem essa sensação de fogo ardente de amor, paixão imparável e orgasmos múltiplos.
Aceitaria qualquer proposta sexual que você trouxesse, confiava nas suas ideias e grande parte das vezes não se arrependia de concordar.
"Se você não é a melhor pessoa do mundo, não sei o que é" yongbok comentaria com um olhar apaixonado depois de ter o melhor orgasmo da vida dele.
Seungmin
Seria indiferente aos seus toques, não que ele não gostasse ou não sentisse prazer, só queria parecer difícil mesmo, jeitinho seungmin de ser.
No fundo ele amava ter você a disposição do prazer dele, se dedicando a proporcionar a melhor estimulação que o menino sentiria.
"Sempre tão dedicada(o) pro meu prazer, assim vai me deixar mal acostumado" seungmin falaria com um tom de sarcasmo e ironia enquanto você se mantinha de joelho com a mão em movimento.
I.N
Teria uma timidez durante o sexo, porque ambos não tinham um histórico muito vasto de posições e fetiches para explorarem.
Provável que você seria a pessoa mais rápida a criar confiança no sexo, possivelmente seria quem traria a ideia de estimulação para o menino
"Senhor, onde aprendeu essas coisas? Como posso te retribuir?" questionaria te olhando com um brilho nos olhos após ter um dos melhores orgasmo da vida.
64 notes · View notes
moonlezn · 8 months
Text
The Story Of Us II
— Um amor de estações, Donghyuck Lee. Primeiro Ato: Mine
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
notas: o tumblr não salvou e eu fiquei mt frustrada, mas reescrevi o final pra vcs. espero que gostem!
Tumblr media
— Puta que me pariu, viu? — Resmunga pela milionésima vez para si mesma. — Por que eu escolhi Literatura, meu Deus?
Está há horas estudando para uma prova da universidade, trancada no quarto, sem contato com ninguém. Gabi, tua colega de dormitório, bateu na porta algumas vezes só para pedir um sinal de vida — um pequeno oi já era o suficiente.
Entre a partida de Jaemin até hoje tanta coisa aconteceu. Os últimos dois anos do Ensino Médio passaram arrastados, monótonos, mas não te deram tempo de se preparar para o jeito que sua vida viraria de cabeça para baixo após passar para a faculdade. E, bom, o ano que passou depois disso foi você tentando lidar com a responsabilidade de cuidar de si mesma aos dezenove anos.
Isso não significa que não esteja satisfeita. As coisas estão boas do jeito que estão. Ou tentava se convencer disto.
Infelizmente, não é como nos filmes. Não tem o glamour mágico do campus, na verdade, é tudo bem comum e muito mais trabalhoso do que dizem. O que dói mais é ver Nath e Yangyang apenas pela tela do celular porque cada um foi para um lugar diferente. Além deles, não tem muitos amigos. Sinceramente, só um, e não são muito bem amigos.
Mudar-se não foi o problema, talvez o tamanho da cidade seja um fator mais agravante — é enorme. Apesar do bairro em que mora ser mais aconchegante, fica intimidada ainda assim. Não tinha crescido para ser uma borboleta social. Depois de Jaemin, criou um medo de abrir-se ao novo, para amizades e principalmente amores. Apenas o seu nome consta na tua lista de paixões.
Pelo tempo que estava lendo, as letras começam a embaralhar. Alonga as costas ainda sentada, checa a hora no relógio: dez e meia da noite. Abre a janela acima da escrivaninha e admira o céu limpo e estrelado. Uma visita rápida não faria mal, faria?
Levanta-se correndo, penteia os cabelos com pressa e toma um casaco leve. A brisa fresca que denuncia o fim da primavera e preenche as ruas com cheiro de verão não te deixava impune, morria de frio. Na sala, caça as próprias chaves no jarro ao lado da porta.
— Vai sair essa hora? Só pode ser pra ver o namoradinho, né? — A intrometida da Gabi te zoa, e você só solta um ar de escárnio pelo nariz.
— Tá fofoqueirinha, né. Tem nada pra fazer não? — Responde dando a língua para ela, que devolve, te quebrando em uma risada leve.
— O meu trabalho é fofocar!
Ouve-a dizer por último, antes de cerrar a porta. Caminha a passos rápidos para fora do prédio do dormitório, ansiosa por um pouco de ar fresco.
A cidade costuma estar tranquila essa hora. Alguns corajosos se exercitam, uns passeiam com seus pets espevitados, outros decidem ir ver um amigo antes que seu turno acabasse. Você é outros.
Chegando na cafeteria vazia uns quinze minutos depois, é recebida pelo quentinho e pela meia luz do ambiente aconchegante. Aproxima-se do balcão com olhos curiosos, procurando por ele. Mas não está ali. A atendente uns meses mais nova do que você suspira com escárnio ao notar tua presença, e você sorri simpática.
Elisa é colega de trabalho, e peguete casual, de Haechan. Não é nada sério, o que ele já esclareceu nas poucas vezes em que a beijou depois de muitos drinks em algumas festas dos caras da faculdade. Ela não te suporta porque crê firmemente que você é a única razão pela qual ele não quer mais nada com ela. Não é bem uma mentira.
— Oi, Lis! — Usa um tom de voz feliz, bem forçado. O rosto da menina ferve. — Hyuck tá aí? — Enfatiza o apelido apenas para provocá-la ainda mais. É fácil demais se divertir com gente iludida, mas não dá tempo de ouvir sua resposta.
O próprio aparece esbaforido bem atrás de Elisa, o cabelo desgrenhado acrescenta um charme único ao rosto corado.
— Se não é a minha pessoa favorita no mundo! — Ele joga o avental verde musgo de qualquer jeito no cabideiro antes de dar a volta no balcão, sempre segurando o sorriso bagunceiro e confiante de costume.
Haechan te envolve num abraço duradouro, com direito a um beijinho no topo da tua cabeça e tuas mãos geladas por dentro do casaco de moletom grosso se aquecendo em sua lombar.
— Achei que cê tava estudando hoje. — Ele arqueia uma das sobrancelhas em dúvida. Quando estudava, nada poderia te distrair. Quase nada.
— Eu tava, mas... — Coça a nuca com a mão livre, a outra ele ainda segurava e acariciava automaticamente. Elisa se retirou porque, segundo ela, vocês a causam ânsia. — Vim te buscar pra uma aventura.
Ao proferir a última palavra, a face do rapaz se transforma. É como se ele conseguisse brilhar mesmo após o meio período estressante de hoje. Ele tem isso de bom, está sempre radiante, apesar de tudo.
— Qual aventura? — Os dentinhos prendem o lábio inferior para mascarar a felicidade repentina.
— Me levar de volta pra casa. — No mesmo momento, os ombros do maior relaxam e um bico se forma. — Que foi? Vim aqui só pra te ver.
A pirraça que ele fez te deixou constrangida, sempre faz isso. Balança os ombros como uma criança porque sabe que vai conseguir o que quer.
— Odiei. Nota ZERO! — Diz, mas em seu interior ainda ecoava a tua frase. Tinha ido até ali somente para vê-lo?
Donghyuck sabe muito bem que não pode se agarrar a nenhuma esperança. Por mais que os dois saibam que não têm uma amizade comum, nunca conversaram sobre o que acontece entre os dois.
Esbarraram-se num seminário uma vez e não se separaram mais, começaram a construir uma relação tão bonita, íntima, porém tudo era absolutamente platônico. Se dependesse dele, já estariam juntos há tempos. No entanto, você tem uma ferida, e Hyuck faz o possível para não ultrapassar esse limite.
Não que ele soubesse o que realmente tinha acontecido. Mesmo se tornando próximos, você nunca tocou nesse assunto. Uma vez te ouviu comentar sobre um ex-namorado e uma mágoa, porém é tudo que sabe. Não consegue dividir isso muito a fundo com ele por receio de vê-lo partir também.
— Tá tudo bem? — Tua voz preocupada e o aperto leve em suas mãos entrelaçadas acorda o garoto dos devaneios. Sempre caminham de mãos dadas... platonicamente. — Você parece distraído hoje. Tá muito cansado?
— Um pouquinho só. — Ele sorri sem mostrar os dentes, seu olhar fixo sobre tua figura te fisga por um momento.
Ele para de caminhar, fazendo com que se vire de frente para ele. O silêncio paira por uns instantes, a não ser pelo vento movimentando os arbustos cheios.
Os dedos livres viajam até a franja teimosa que incomodam as pálpebras apaixonadas de Haechan, que se fecham enquanto você ajeita os fios soltos.
Quando ele as abre de novo, amaldiçoa a si próprio mentalmente. Que vontade absurda de te beijar ali mesmo, chega até a mordiscar o interior da bochecha ao te fitar tão perto. Se pudesse...
— O que você acha da gente beber alguma coisa? — Propõe apressado, tentando mudar o foco.
— Eu tenho prova na sexta, Hyuck. — Você responde como se fosse, obviamente, razão suficiente para não ir, mas ele segura um olhar questionador de quem não vê sentido nenhum no que disse.
— E? — Ele contrai os ombros para provocar uma resposta mal criada tua.
— Tenho que estudar, né. — Retruca atravessada. Donghyuck sorri sem vergonha porque conseguiu te irritar minimamente, agora seria fácil te convencer.
— Como você é certinha, que saco. Amanhã você nem tem aula cedo, deixa de ser medrosinha.
Se pudesse comparar sua própria fala a uma imagem, seria a de um esqueiro caindo num poço de gasolina. Ele observa teu rosto aquecer e sente tuas mãos ganharem força contra a dele.
— Você me chamou do que?
— Me-dro-sa.
Inspira o mais profundo que consegue, mas não tem mais jeito. Já tinha caído na armadilha dele.
— Se eu beber mais do que você, o que eu ganho em troca? — Joga uma competição sobre a mesa. Se ele quer tanto te desafiar, não deixaria barato.
— Você escolhe. Sabe que eu faço tudo que você quiser. — Hyuck admite num sussurro que te entorpece por alguns segundos. A proximidade de suas faces só piora tua situação.
— Já que você diz... Vai ter que pagar todos os meus drinks... — Ele tenta te interromper para retrucar que aquilo era fácil demais. A atitude arrogante que o garoto exala quase rouba tua paciência por completo. — E meus trabalhos de estatística vão ser responsabilidade sua por 1 mês.
Assiste-o engolir em seco e sorri triunfante. É tudo fingimento, todavia. Ele já planejava pagar teus drinks, e estatística é tão fácil que ele faz teus exercícios com os pés nas costas.
— Eu sou fissurado em mulher rebelde desse jeito. — Toda brincadeira tem um fundo de verdade, por isso o garoto gargalha quando sente o tapa leve arder no ombro dele.
Não perde tempo em te puxar para a direção contrária ainda rindo, aquele pub escondido seria o refúgio da fadiga acumulada dos dois pelas próximas horas.
Acontece que ele só queria que você relaxasse um pouco porque anda muito tensa. Não precisava falar, ele já tinha reparado. Tua visita inesperada só colaborou para que ele tentasse te ajudar, por isso te chamou para se distrair.
Ele te observa beber com esforço para ganhar a pequena competição que criaram enquanto ele finge fazer o mesmo. Combinou com o bartender de trocar seus drinks após alguns minutos e tudo.
Hyuck queria cuidar de você, de modo que tão logo começam a pesar os teus olhos, ele entrelaça as mãos outra vez. Atravessam o aperto das pessoas aglomeradas por ali e respiram o ar puro, mas frio, do lado de fora.
— Não quero ir pra minha casa! — Você exclama com birra, fazendo-o rir. Ele está levemente alterado, totalmente suscetível a risadas sem sentido. — Posso dormir com você hoje?
Ele só balança a cabeça. O apartamento dele fica mais perto, de qualquer forma. Assim que chegam, entre piadinhas e pedidos de silêncio entre si, sobem as escadas de incêndio só por ser mais aventuresco. Estudantes de Literatura e suas relações com palavras...
Ele entra pela janela primeiro e te dá um suporte pela cintura e pelo quadril porque além de alegrinha, você está sem forças pelas gargalhadas. Jogam-se no sofá espaçoso e confortável da sala, as costelas já queimam, só que não importa.
Estar junto, isso importa.
— Cê acredita que a gente realmente bebeu numa quarta? — Tua voz ganha espaço após os suspiros que fizeram o caos cessar.
As pernas estão aninhadas uma na outra, e quando não ouve resposta, vira-se para Haechan. Ele te admira, iluminado pelas luzes restantes que invadem o espaço, o que o concedeu estrelas ao olhar sereno.
O nariz macio do garoto acarinha o teu com cuidado. Pode sentir o arfar suave atingir os próprios lábios cada vez mais próximo, está presa nele.
Até que certas memórias te afastam dele, e de repente a mágoa que transborda nos traços finos doem mais do que tudo.
— Eu cuidaria tão bem de você. — Confessa, perdendo a noção do perigo.
Nunca teria previsto a tua reação. Você se aninha mais perto dele, a garganta embargada desejando ser disfarçada o mais rápido possível.
— Eu não consigo, Hyuck... — Quase não sai, e se não estivessem tão colados, talvez não seria capaz de te ouvir.
O álcool chacoalhando tua mente pode ter sido a razão pela qual a tristeza começa a escorrer do teu rosto para os braços do menino.
— Você quer falar sobre isso?
— O Jaemin foi tão bom pra mim... e foi embora. — Honestamente tudo não passava de um bando de palavras desconexas que Hyuck tentava juntar. — Ele foi embora. Não foi culpa dele, mas eu senti tanta saudade. Foi tão difícil sem ele, eu tenho medo agora...
No mesmo momento ele se arrepende de ter perguntado, principalmente porque você está tão vulnerável nos braços dele. Assim ele te abriga no peito dele com mais fervor, numa tentativa desesperada de te fazer sentir segura.
Adormecem juntos sem nem mesmo perceber. Não antes dele também despejar algumas lágrimas por te ver assim, mas também porque quer tanto poder te fazer feliz. A confusão, a frustração de não saber o que fazer... Pelo menos tinham aquela noite para dormir.
No dia seguinte, Hyuck acorda sem você ao lado dele. Tateia o sofá até achar o celular que tinha caído do bolso, e arregala os olhos com a tua notificação.
você: desculpa por ontem hyuck: desculpa pq hyuck: para com isso
A sensação de aflição desperta o corpo inteiro subitamente. Não demora muito para se arrumar, elétrico e apressado para te procurar. Passa numa cafeteria perto do teu dormitório para te agraciar com um café forte e um pedaço de bolo logo cedo.
Gabi é quem o recebe, permitindo que ele invada o teu quarto e te dê um susto enorme.
— QUE MERDA É ESSA? — Você pula, as mãos tremem enquanto você processa a cena. Ele se desmancha em risos pela tua cara de surpresa.
— Me perdoa? — Ele pede ao se achegar e te cumprimentar com um abraço. — Eu trouxe red velvet... — Mostra o pacote pardo como uma oferta de paz. A risada presa ainda faz o pescoço ruborizar.
— A tua sorte é que tu sabe me subornar. — Tomando o saquinho de sua mão, sentam-se na cama e comem juntos.
Donghyuck sempre te surpreende fazendo exatamente o contrário do que você espera. Desta vez, fugiu do colo dele antes do amanhecer porque achava que a conversa da noite anterior faria com que ele se afastasse, ou que perguntasse mais sobre o que tinha dito.
Ele não faz nenhum dos dois. No chegar da tarde, ele te ajuda a produzir cartões de estudo e até memoriza o conteúdo junto contigo. Para falar a verdade, não parecia tão chato estudar com ele. Nada é chato com ele.
Mais uma vez ele te surpreende na mesma semana.
Não satisfeito em marcar uma prova numa sexta, teu professor mal amado marcou para sexta à noite. Por isso, ao sair da sala por volta das nove e quarenta da noite, completamente acabada, a última coisa que esperava era ver Hyuck ali.
Ele sorri sacana e esquenta tua cintura com as mãos espertas, depositando um beijinho na tua testa.
— Hoje sou eu que tenho uma aventura pra você.
— O que é? — Tua face muda pela animação e ele acha fofo.
— Bom, tô de folga amanhã e achei que a gente podia fugir pra um lugar mais tranquilo... — Ele faz um suspense, e você ama.
— Me dá uma dica?
— Sem dicas, você é boa demais nisso.
O caminho no carro é silencioso, leve. Em quase duas horas trocam algumas palavras aqui e ali, mas o cansaço facilita a quietude.
Ao chegarem, os dois se alongam preguiçosos, mas a vista é bonita demais para perderem tempo longe da beira da água.
O outro lado da lagoa que corta a cidade tem um charme estonteante. As luzes noturnas refletindo na água parecem diluir o agito que deixaram para trás, como se alcançassem um ponto de vista maior vendo as coisas de longe.
O vento cortante arrepia tua pele, e Haechan repara na hora. O toque familiar te acalora, e acalenta, sob as mangas finas do cardigan que veste.
É perceptível que algo mudou nos últimos dias, porém, ainda paira uma incerteza no ar. Ele anseia por te fazer entender o quanto ele quer estar contigo, e ao mesmo tempo não sabe se é capaz de mudar o teu medo. Só que, na sua opinião, vale a pena tentar.
— Tá muito frio, que isso. — A pontinha do nariz procura refúgio na tua bochecha, fazendo com que a risada fraca dele invadisse teus sentidos da forma mais perigosa possível. A vontade de ceder e pular em cima dele te tenta com uma insistência vigorosa.
Os dedos seguram e viram tua face para si, os lábios quase se tocam ao passo que os segundos passam devagar. Sente a mente girar e um flashback repentino te faz se afastar de seus braços.
— Desculpa, eu...
— Não precisa pedir desculpa. — Ele suspira derrotado. — Mas eu gosto tanto de você, eu quero você. Deixa eu cuidar disso que você tem, por favor.
Por alguma razão o que ele diz não te atinge bem, incomoda.
— Isso que eu tenho? O que eu tenho, Donghyuck?
A frustração borbulha dentro de Haechan. Como você não vê algo que está bem na sua frente?
— Por causa de um cara que você não vê há anos você não deixa ninguém nem tentar te fazer feliz.
As palavras te deixam despida porque ele está certo. Teus ombros encolhem-se sem que perceba, odeia-se por isso.
— Você não sabe o que aconteceu! — Acusa, tentando se defender, mas não há volta. O nó familiar já está quase se rompendo.
— Eu não sei porque você não me fala direito! — Esconde o rosto com as mãos numa tentativa de acalmar os ânimos. — Que merda, eu... eu não sou o Jaemin!
Você engole em seco, e ele repara as luzes refletirem mais brilhantes no canto dos teus olhos. Arrepende-se imediatamente. É a primeira vez que te ver quebrar assim, e seu coração se despedaça junto. Nem tinha começado nada e já está todo errado, quebrando uma promessa que sequer fez.
Levantando-se, dispara para a estrada com a intenção inútil de fugir dali. Precisa partir antes que tudo se desfaça diante de si sem que possa evitar, não tem força para outro adeus. Entretanto, firmeza do toque no teu antebraço impede que vá mais longe.
— Aonde você tá indo?
— Indo embora! — Vira-se para Donghyuck sem se incomodar-se que veja o pranto teimoso que umedece tua fronte.
— Tá doida? São duas e pouca da manhã, não precisa ser assim.
— Precisa! — A falha na voz te trai miseravelmente. — Precisa porque eu não sei resolver isso, Donghyuck, e eu não quero te perder!
— Calma... — De repende tudo fica claro, você tem medo de ser deixada outra vez. — Eu não vou embora, eu tô bem aqui contigo.
O alívio do desafogo tira o peso da pressão que vinha carregando sobre as costas, e agora você o abraça com uma força capaz de remediar as feridas escancaradas. Ele sussurra inúmeros pedidos de perdão enquanto você se permite ser inebriada pelo seu cheiro viciante.
Conectam os olhares mais uma vez quando o rapaz toca o teu queixo. Não resiste admirar cada detalhe de seu rosto, fitando a boca desenhada demoradamente. As digitais macias espantam as lágrimas insistentes, e um dos polegares acaricia o teu lábio inferior de forma convidativa.
As pálpebras cerradas concedem ao moreno a permissão que procurava, então juntam os lábios num selinho molhado, carregado de uma saudade sem fim. Num ímpeto que a paixão lhe ocasiona, ele espalha outros beijinhos pelas bochechas, na ponta do nariz, na testa, e, finalmente, retorna para onde iniciou.
Hyuck te beija com o anseio de quem esperou por muito tempo, mas movia-se devagar, queria aproveitar cada segundo. A língua se envolve na tua num carinho entorpecente, e tuas mãos agarram a gola do garoto como se você dependesse da proximidade para não cair, ao mesmo tempo que os braços fortes puxam tua cintura.
Ele desconta o sentimento escondido através da lentidão de seus movimentos, dos dedos desvendando o teu corpo, dos arfares satisfeitos escapando de seus lábios quando você arranha a nuca exposta. Deixa, sem temor, que o calor incendeie os corpos e derreta os escombros das barreiras que caíram.
O ar falta, mas ao separarem-se, a boquinha inchada do garoto te convida a deixar outros vários selinhos ali.
— Uma aventura mesmo, né. — Segreda, e ele ri ofegante.
— Tem que ser com emoção.
Recuperam o fôlego aos poucos, sentindo o bagunçar nos teus dedos da mão pousada sobre o peito acelerado de Haechan.
O nascer do Sol começa a iluminar as conversas longas que começaram ao longo da noite, e só após a aurora bater na porta para anunciar a chegada do solstício do Verão decidem voltar para casa.
Um fato interessante sobre a estação que começa é que os dias são mais longos do que as noites. Elas não se demoram, enquanto os dias se expandem e a luz toma conta de tudo.
No entanto, as estações são ciclos. O Outono logo chegará, e este, por sua vez, cederá lugar ao Inverno. E poucas coisas sobrevivem ao frio impiedoso.
65 notes · View notes
hyunjungjae · 9 months
Text
Fica com raiva não, tá? — Na Jaemin
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
avisos: dubcon!! jaemin +/- soft dom (+/- por conta do dubcon), pet names, thigh riding, big dick(?), pequeno subspace (eu acho), n sei si eu esqueci de alguma coisa
a/n: primeira vez escrevendo c dubcon, espero q gostem, n sei se chegou as expectativas de vcs, mas eh isso ai, pelo amor de deus leiam os avisos, eh isso ai, se vcs gostaram me mandem oq acharam aq nos comentários ou na ask, vou amar saber oq vcs tb pensam💋 se divirtam lendo!
Tumblr media
Estava mais uma vez sentada nas coxas de Jaemin, as mãos dele pousando na sua bunda, algumas vezes ditando o movimento, acreditava nele dizendo que se você se esfregasse nele, te aliviaria mais.
Jaemin poderia muito bem te foder, mas você negava, dizia que queria manter sua pureza, sua virgindade, acreditava em ‘pessoa certa’ e com certeza o Na não seria a pessoa que estava a procura, mas provavelmente a pessoa certa que com certeza te satisfaria.
Gostava muito da proximidade, a forma com que sentia o pau por baixo da calça dele, raspando repetidamente na sua buceta coberta pela calcinha, ele sorria, via seu sofrimento, as gotinhas de suor se formando na sua testa, o peito subindo e descendo com a respiração ofegante, as perninhas tremendo de tamanho esforço que fazia pra poder gozar.
“Sabe, eu poderia te fazer gozar tão rapidinho, deixa o Nana te foder, hm?” ouve a voz grave se fazer presente, puxa um pouco mais de ar para conseguir responder “Nana, sabe…que não pode…” um certo frio na barriga te atinge, você estava confusa, queria experimentar dessa sensação com Jaemin, mas ao mesmo tempo não queria aceitar perder a virgindade com o Jaemin. Estava extremamente confusa sobre o que queria.
Ele sorri, “Eu prometo não te machucar gatinha…”sobe uma mão de sua bunda para suas costas, apenas para te puxar pra perto dele e sussurrar no seu ouvido “…gostaria tanto de estar dentro de você, te fodendo com tanta força, pra você ficar bobinha e insignificante embaixo de mim.”
Ali é o ápice, você chega ao seu êxtase, sente o orgasmo vir tão forte ao ponto de ficar molinha, deita a cabeça no ombro de Jaemin, a respiração continua ofegante e dentro do peito o coração parecia querer pular pra fora.
“Foi tão bom assim, gatinha?” ele pergunta, você grunhe, tão bobinha ao ponto de não conseguir formular uma frase.
“Tá tão bobinha que não consegue nem formular uma frase?” ele da um risinho soprado, você sente o ventinho do riso bater na sua nuca e arrepia, começa novamente a se sentir excitada, odiava estar no seu período mais sensível, qualquer mínima coisa te excitava, a deixava com vontade de realmente pedir para Jaemin ou qualquer outro garoto que te atraísse, para te comer.
Jaemin sentia a própria calça totalmente molhada, bem onde estava sentada ali, decidiu fazer algo, sendo totalmente seduzido pelo impulso de te colocar na cama e te foder.
Você dizia que não queria, mas seus olhos não diziam a mesma coisa, era um olhar confuso, não sabia o que queria, sendo assim, talvez Jaemin decidisse por ti o que você deveria ter escolhido.
O garoto te deita na cama, fica por cima, extremamente fascinado com a visão que ele tinha por cima de ti.
“Boneca, o Nana vai fazer algo, mas não fica com raiva não, tá? Uma boa parte de você também deseja isso.” você ouvia ele dizer algo mas o êxtase presente ainda não a deixava entender muito bem o que foi dito.
Jaemin abaixa a calça e a peça íntima que vestia, pega o pano fino que era engolido pelos seus lábios íntimos encharcados e desce até estar totalmente fora de seu corpo, ele encara sua intimidade totalmente molhada, passa o dedão por cima de seu pontinho inchado apenas para poder sentir o quão molhada estava, recebe um gemido sofrido seu.
Sorri e volta para cima de você, entrelaçando as suas duas mãos nas mãos dele, deixando-as acima de sua cabeça. Molha o próprio pau com seu líquido e logo invade cada centímetro vazio dentro de você, beijava seu rosto e seu pescoço para tentar de alguma forma distraí-la do desconforto que provavelmente sentia por sentir pela primeira vez algo lá dentro, sabia que provavelmente estava sentido isso pela tamanha força que arranhava as costas da mão do garoto.
“Jaemin…” chama o nome dele como se estivesse reclamando, “Diz princesa…” diz abafado contra seu pescoço. Faltava apenas um pouquinho para que finalmente você tivesse abrigado todo o comprimento.
“Isso…é bom…” você diz com os olhinhos entreabertos, “É, não é? Eu disse que não iria te machucar, nunca machucaria minha princesinha.” Lentamente o Na começa a se mover dentro de ti, fazendo você se acostumar com a sensação nova, você fecha os olhos, apenas sentindo todo aquele
“Nana…eu quero…mais…” diz pausadamente por conta de sua respiração descompassada. “Mais? Mais rápido?” começa se mover um pouco mais rápido e forte “Assim?” ele pergunta respirando fundo, vendo sua carinha de sofrimento, você geme em satisfação.
O Na abaixa o rosto à altura do seu e deixa leves selares por todo o seu rostinho, você sorri, abre os olhos quando sente Jaemin se afastar e o olha, ele estava olhando sua boca, se aproxima lentamente e deixa ali um breve selar bagunçado.
Levanta o dorso, soltando suas mãos, sentando-se sobre as panturrilhas, leva as duas mãos até sua cintura, a puxa para mais perto, deixando a parte onde segurava mais elevada, para que pudesse enfiar tudo até o último átomo dentro de ti, a fazendo senti-lo bem fundo.
A cada vez que ele se enfiava por inteiro o seu corpo almejava cada vez mais por aquela sensação relaxante, seus gemidos saiam em forma de chorinhos que quase imploravam para chegar logo a um orgasmo.
As mãos do Na seguravam com força seu corpo, se agora mesmo ele tirasse as mãos de sua cintura, ali estaria a marca avermelhada na sua pele. De tanta força que o maior fazia.
Antes que percebesse seu corpinho todo se tremia e uma grande quantidade de líquido era despejada de seu íntimo, Jaemin se retira de dentro de você e goza na sua buceta, mela tudo para depois pegar com o dedo e colocar dentro do seu buraquinho.
Soltava gemidinhos baixinhos, seus olhinhos se fechando lentamente, se sentia exausta por ter gozado mais vezes do que costumava.
Jaemin se sentia no céu por ter uma visão daquelas “Tá vendo gatinha? Prometi te fazer gozar rapidinho e prometi não te machucar, fiz como prometi.” ele sorri, de alguma forma se sentia extremamente aliviada por aquilo ter acontecido, mas com certeza o que precisava agora era de uma soneca, ou um banho, mas banho apenas se o Na te levasse à banheira, te lavasse e te comesse de novo ali.
Tumblr media
espero ki tenham gostado😞😞😞😞😞😞
116 notes · View notes
tecontos · 1 day
Text
Chupei o amigo do meu namorado na cozinha enquanto meu namorado dormia bêbado (28-04-2024)
By; Sheila
Ola. Bom dia, boa tarde e boa noite pessoas lindas, já faz uns anos que estou aqui no TeContos sempre lendo contos e alguns eram sobre traições, uma pessoa ficando com o(a) amigo(a) da outra, ficando com cunhado, etc e eu sempre me perguntei “será que um dia eu me envolvo em uma aventura assim?” pois bem… ACONTECEU COMIGO NESSE DOMINGO.
Antes vou me apresentar me chamo Sheila tenho 22 anos, sou baixinha, 1,66 de altura, cabelo liso, branca, olhos castanhos e um corpinho até que bonitinho, bunda um pouco grande e peitos médios, enfim, a uns anos atrás eu comecei a namorar o Kaio e logo conheci o amigo dele o Fábio.
Fábio sempre foi um garoto bem divertido, vivia fazendo piadas e trocadilhos que me faziam rir e era simpático e gentil, passei a gostar dele mas só como amiga, mas eu não lembro bem como aconteceu, mas do nada nossa intimidade meio que passou do ponto.
Sempre que meu namorado não estava vendo ele batia na minha bunda, mas eu não me importava, ele sempre fazia isso quando eu fazia alguma graça com ele tipo uma vez que cutuquei o ouvido dele com um papel e ele se assustou, aí ele me puxou e deu duas palmadas na minha bunda e as vezes ele também tirava meu sutiã e o filho da puta tirava tão rápido que as vezes eu nem se quer percebia e acabava indo para algum lugar com o sutiã aberto e ele me avisava que meu sutiã estava aberto quando estávamos nesse lugar, mas com o tempo eu já fui percebendo os truques dele e já sabia quando ele passava a mão nas minhas costas era pq tirava meu sutiã, e eu o obrigava a colocar.
Então ontem de umas 9 horas, eu, ele, meu namorado e alguns amigos fomos beber, bebemos bastante e aos poucos alguns foram embora ficando só eu, Fábio e meu namorado, meu namorado já estava bem bêbado e por volta das 2 horas ele já estava meio adormecido e disse que ia pra casa, Fábio me ajudou a levar ele e deitamos ele na cama, depois Fábio pediu um copo de água e eu fui na geladeira pegar e quando dei as costas ele tirou meu sutiã, logo mandei ele colocar e ele me pegou pela cintura, me puxou encostando minha bunda no pau dele, passou as mãos por baixo da minha blusa, levantou meu sutiã e começou a apalpar meus peitos, ele apertava bem forte e pra piorar eu estava gostando daquilo.
Depois ele me virou de frente e me mostrou o pau dele, o pau dele era grandinho até e bonitinho, daí eu peguei no pau dele e fiquei masturbando ele devagar e beijei ele, então ele disse baixinho
- chupa ele vai.
Então eu me abaixei e comecei a chupar o pau dele, estava muito bom sentir ele bem durinho na minha boca e enquanto isso eu ouvia ele gemendo e sentia a mão dele na minha nuca e não sei porque isso me deixou excitada e com mais vontade de chupar aquele pau maravilhoso, as vezes ele forçava minha cabeça e me fazia engasgar e até que eu gostava de engasgar também.
Eu ouvi coisas como “que boquete maravilhoso” “que boquinha gostosa” isso tudo entre gemidos teve até uma hora que ele falou meu nome em meio aos gemidos e isso me deixou molhadinha e eu chupando, fiz isso por uns 15 minutos até que ele gozou, eu nem acrecitava que tinha um pau latejando e jorrando porra na minha boca e nem era do meu namorado.
Quando ele terminou de gozar eu abri a boca mostrando a porra dele, depois fechei e engoli a porra e depois abri a boca e mostrei pra ele que tinha engolido a porra dele, não gostei muito do gosto do gozo, era muito forte e amargo, mas até que gostei de sentir ele bem quentinho descendo na garganta, olhei para o pau dele e vi o quanto estava molhado com a minha saliva, depois ele segurou minha nuca, puxou para o pau dele disse.
- “termina de limpar”
Então eu chupei mais um pouco pra limpar e depois falei que era melhor parar porque meu namorado poderia acordar, então dei um beijinho no pau dele e disse que ele poderia ir, ele se despediu de mim e me deu um tampinha na bunda e foi embora, depois fui tomar um banho relaxante e ainda estava com o gostinho da porra dele na boca e ainda toquei uma siririca lembrando do pau dele enchendo minha boca, depois fui dormir, não parava de pensar naquele pau, eu quero muito chupar ele de novo e foder bem gostoso, quem sabe da próxima vez.
E isso foi tudo, espero que tenham gostado do conto, se caso acontecer de novo algo entre eu e o Fábio eu conto, tenham uma boa semana e fiquem em casa. Beijos.
Enviado ao Te Contos por Sheila
16 notes · View notes
byoccto · 2 months
Text
O AMANTE DE BAROU | Imagine Barou Shoei
Tumblr media
𝐏𝐞𝐫𝐬𝐨𝐧𝐚𝐠𝐞𝐦: Barou Shoei
𝐎𝐛𝐫𝐚: Blue Lock
𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨𝐬: Leitor Masculino
Tumblr media
"Boatos de um provável romance com a estrela do futebol Barou Shoei! Quem será a jovem sortuda que conseguiu amolecer o coração do Rei?"
Lia imerso com meus olhos semicerrados, devido a iluminação emitida na tela do celular em minhas mãos. Com um olhar concentrado, deslizava a tela sensível ao toque para abrir a aba de comentários.
O brilho da tela destacava sutilmente minhas feições, enquanto o restante do ambiente permanecia escuro.
"Namore quantas que for, AINDA É MEU MARIDO 😉" 2541 curtidas.
"Deve ser mais umazinha querendo o dinheiro dele" 142 curtidas.
"Quem será ela? 😫" 109 curtidas.
Continuo lendo atento, mas ao ler o comentário mais curtido do post, um sorriso irônico surge em meus lábios. Solto uma risada contida, quase um sussurro, enquanto zombo de maneira discreta o que foi dito. Meus lábios se curvam em um sorriso travesso, mas me esforço para não perturbar o sono do meu namorado, que dormia pacificamente ao meu lado.
Por um momento, direciono meu olhar para Barou Shoei, meu namorado e estrela do futebol, que está ao meu lado. Coloco meu celular cuidadosamente na comoda ao lado da cama e, com um olhar carinhoso e leve sorriso nos lábios, observo Barou. Ali, o homem parecia imerso em um sono profundo, com sua expressão relaxada e serena.
A imagem do garoto adormecido fazia um contraste notável com a figura imponente e intimidante que ele se tornava quando estava acordado. Seus músculos, normalmente tensos e firmes, agora me envolvem em um abraço sereno e carinhoso, me mantendo seguro envolto de seu corpo meticulosamente definido, como um gesto de proteção e aconchego.
É uma cena que chega até ser engraçada. Ver o grande "Rei do campo", revelando sua dupla personalidade, alguém capaz de ser tanto um jogador temido quanto um refúgio de paz e amor para o seu, tão amado, namorado.
De repente, Barou começa a se remexer em seu sono. Os movimentos são sutis, mas visíveis. Ainda dormindo, Barou me envolve em um abraço mais forte. Um sorriso terno aparece no meu rosto quando sinto o gesto carinhoso, é visível a dificuldade que meu namorado tem em expressar seus sentimentos, mas o que me acalma todas as noites são quando Barou adormece e, por um momento, toda a sua inexperiência parece sumir e o grande Rei narcisista se rebaixa a apenas meu namorado carente e afetuoso.
— Ainda está cedo... Volta para a cama. - Barou murmura suavemente, com uma voz manhosa e grogue de sono. Como se não quisesse que seu namorado saísse de baixo das cobertas.
Aceito o pedido silencioso do garoto, e me aconchego mais em seus braços, desfrutando desse carinho espontâneo em um momento tão especial. Nossos corpos se encaixam de maneira perfeita, como peças de uma quebra-cabeça que se complementam.
Com delicadeza e cuidado, me inclino sobre o Barou, que já está quase adormecendo novamente, e começo a encher seu rosto com pequenos beijos carinhosos.
Primeiro, meus lábios encontram sua testa, depositando beijos suaves e ternos. Em seguida, deslizam lentamente para seus ombros, onde beijo cada um delicadamente, como se quisesse afastar os vestígios do sono.
Meus lábios percorrem o nariz, os cantos da boca e as bochechas, distribuindo beijos leves e reconfortantes. Não consigo resistir a beijar seu queixo e seu pescoço, provocando um arrepio suave na pele de Barou.
À medida que meus lábios exploram cada centímetro do rosto de meu parceiro, percebo que sua feição começa a se iluminar em um breve sorriso e, logo em seguida, Barou começa a despertar lentamente. Os beijos, cheios de amor e carinho, continuam, marcando esse momento de conexão especial no silêncio da madrugada.
Hoje em dia, muitas mulheres matariam para saber o "tipo ideal" do grande mestre do futebol Barou Shoei. Me divirto com a ideia de que muitas podem se revirar e se remexer, vasculhando suas redes sociais e entrevistas em busca de informações. Apenas Deus sabe o quanto pagaria apenas para ver suas caras quando descobrirem que o tipo ideal de Barou não são mulheres, mas sim, homens. Em específico eu, o seu homem.
Tumblr media
11 notes · View notes
girlneosworld · 1 year
Text
yeah, i'm into it.
Tumblr media
( tw: uso de drogas ilícitas e breve consumo de álcool, sugestivo, angst e fluff(?), um pouco de unilatearismo )
wc: 2,43k
n/a: primeiro vez que eu posto aqui no tumblr e caso alguém esteja lendo isso, me perdoem qualquer erro, beijinho.
Ajeita o corpo sobre a cadeira do escritório da casa, os dedos apertando o estofado cinza enquanto espera ansiosamente. Sente o gosto metálico do sangue nos lábios pela frequência em que os prende entre os dentes, os olhos sem abandonar a tela do computador de tubo por um segundo sequer.
Espia rapidamente o relógio grudado na parede e a porta atrás de si, atenta à qualquer barulho que viesse de fora daquele cômodo. E é nesse momento que ouve a chamada via Skype ser atendida. Sorri, radiante.
— Neno, oi! — sauda empolgada o garoto que aperta os olhos do outro lado da tela — Demorou para atender.
Assiste ele se remexer sobre a cama e aguarda que ele responda, as unhas agora arranhando o forro da cadeira.
— É que eu estava meio agarrado aqui com a galera da fraternidade. Desculpa, flor — a voz rouca e grave dele finalmente soa pelo autofalante. O apelido carinhoso faz cócegas em seu ouvido, manda calor diretamente para as maçãs de seu rosto — Mas agora sou todo ouvidos, como você está?
Respira fundo e olha para as mãos abaixo da mesa, mas logo volta sua atenção para ele. Apoia o cotovelo direito no joelho.
— Bem. Voltei da escola tem meia hora e deveria estar estudando. Tenho vestibular mês que vem, você sabe — conta a Jeno, observa ele assentir, compreensivo — Minha mãe não sai do meu pé por causa disso.
— É, eu sei. Ela me ligou na semana passada e me pediu para te ajudar a estudar — ele segreda, um risinho soprado ao dizer logo em seguida: — Como se você realmente precisasse de ajuda. É a garota mais inteligente que eu conheço.
Sente seu coração acelerar por baixo da farda do colégio. Desvia a atenção dele outra vez, sem saber muito como deveria responder ou reagir. Passa as mãos pelo rosto e ouve ele voltar a falar:
— Pintou as unhas de azul? É a minha cor favorita.
— Eu sei, Neno.
Jeno se ajeita sobre a cama causando alguns ruídos na chamada, talvez pelo fone de ouvido que ele usava. Consegue ver quando ele pega uma garrafa sob o edredom quadriculado da mesma cor que suas unhas e bebe direto do gargalo. Observa atentamente o movimento que o pomo de adão dele faz enquanto ingere o líquido, muito provavelmente, alcoólico dali. Ele faz uma careta assim que termina de beber. Sorri para você.
— Você vem 'pro meu aniversário, não é? Mamãe disse que você pode ficar aqui em casa — pergunta baixinho, as pernas balançando com sua inquietação.
— Não quero ser um estorvo para vocês, não. Posso ficar na casa do Jaemin sem problemas.
Você nega com cabeça.
— Sabe que é da família, para com isso.
Jeno então dá de ombros, os olhos enrugadinhos te dando aquele sorriso que faz seus pés estagnarem no porcelanato do escritório.
— Sendo assim eu nunca perderia seus dezoito anos por nada nesse mundo, flor.
( ••• )
Quando recebe a notificação do aplicativo de mensagens com um emoji de um braço estendido num bonequinho vestido de azul, sente seu peito se aquecer automaticamente, como se um fósforo fosse aceso rente a sua gravata escolar. Não tarda em correr para casa o mais rápido possível e destrancar o portão com as mãos ansiosas e geladas.
Passa a tarde inteira ao lado dele, comendo o ramen que sua mãe cozinhou especialmente para ele que gostava tanto da comida e ouvindo todas as novidades e maravilhas que ele conheceu na faculdade que fazia em outra cidade. Fora atualizada sobre tudo da vida dele desde que foram separados um do outro. Desde que ele te deixou sozinha e foi atrás da sua tão desejada vida adulta.
— Flor, você vai adorar Yonsei, é a sua cara — Jeno diz quando estão na cozinha de sua casa, o relógio já marcava para lá das onze da noite e falavam baixo para não acordar sua mãe que dormia no fim do corredor.
— Tomara que eu consiga a bolsa, então. Assim nós vamos ficar juntos outra vez — você se ajeita sobre o balcão de mármore enquanto assiste ele picar os morangos para colocar no seu iogurte — Qual é mesmo o nome do lugar onde você mora lá?
— A fraternidade — responde ele — Mas você não vai morar numa dessas, não.
— E por quê? — quer saber.
— Esses lugares não são muito convidativos para uma garota como você – Jeno se aproxima com a tigela em uma mão e a colher em outra. O cheiro de shampoo dele se mistura com o aroma das frutas quando está perto o suficiente — Mas não precisa se preocupar com isso, vou fazer questão de te deixar no dormitório todos os dias.
Assente sem tirar os olhos do garoto, a meia luz que iluminava a cozinha quase não deixava que enxergasse os traços bonitos e másculos do rosto dele. A atmosfera da noite e o volume das vozes contribuia com o calafrio que percorreu toda sua espinha quando tentou pegar a tigela da mão de Jeno e ele a puxou para trás, fazendo com que seus rostos ficassem ainda mais próximos. Engoliu em seco e ele riu soprado, o ar resvalando diretamente em seus lábios comprimidos.
— Quanto tempo falta 'pro seu aniversário, linda? — Jeno perguntou e sua voz soou grave como ela realmente era, tremendo seus cílios uma vez que ainda estavam praticamente colados.
Você desvia os olhos para o relógio digital atrás dele, aperta mais as mãos no balcão antes de voltar a olhar na direção do rapaz que estava na sua frente. Em toda sua glória e masculinidade natural que tanto te atraía.
— Vinte e dois minutos — verbaliza.
Lee Jeno assente brevemente e coloca a tigela de porcelana branca e gelada sobre suas coxas nuas pelo pijama curtinho que usava naquela noite em especial. Ele descansa uma das mãos robustas em seu joelho e assiste seus pelos se arrepiarem pela temperatura. Logo ele se afasta outra vez.
— Termina de comer que eu vou te mostrar uma coisa.
( ••• )
Sempre fantasiou muito sobre como passaria seu tão esperado aniversário em que completaria, finalmente, sua maior idade. No fundo, sempre soube que estaria ao lado de Jeno, afinal, você só tinha a ele. Se agarraria a ele em todas as mínimas situações da sua vida. Num geral não sentia que fazia tanta diferença que tivessem quatro anos de diferença, ou que ele construísse a vida dele longe de você. Você sempre seria toda dele.
Ele conhecia todos o cantos da sua casa como se fossem sua própria, conseguia andar e se encontrar nela mesmo no breu da quase madrugada e ainda te guiava pela mão que segurava a sua enquanto saíam pela janela do seu quarto e subiam para o telhado, tudo isso na maior confiança e segurança que você podia sentir em alguém. Se sentam perto da beirada e quando sente seus pés vacilarem, sente o braço musculoso de seu Jeno ao redor da sua cintura, e então, está segura outra vez.
— O que quer me mostrar, Neno? — pergunta quando finalmente estão parados.
— Ainda não. Espera só o despertador tocar.
Você segura o ar na garganta na mesma hora, se enchendo de expectativa. Fantasia mais um pouco sobre um mundo de cenários que poderiam sair daquilo. De repente sente como se o tempo passasse mais lento do que nunca. Prende o lábio entre os dentes e balança a cabeça em concordância.
— Está frio aqui em cima — muda de assunto quando sente uma rajada de vento soprar vocês dois, os braços abraçando a si mesma para se proteger da baixa temperatura que fazia sobre o telhado.
— Aqui — Jeno tira o próprio casaco e se inclina para colocá-lo sobre seus ombros descobertos e o cheiro tão característico dele invade suas narinas e nubla todas as suas ideias, quase não consegue responder quando ele pergunta: — Melhor?
— Sim, sim. Melhor — afirma freneticamente arrancando uma risada dele, que ri como se você fosse a pessoa mais engraçada do mundo. Ele sorri como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo dele. Ele te instiga a rir também, te instiga a rir até que suas bochechas doessem — O que é tão engraçado, Neno?
Aos poucos as gargalhadas masculinas vão diminuindo até sumiram completamente, só resta espaço para uma expressão de esmero e carinho no rosto do garoto. Jeno tira uma mecha do cabelo que estava na frente de seus olhos e olha profundamente para eles. Faz com que você se sinta despida e faz com que você queime por dentro, um calor que começa nos pés descalços, que passa pelo ventre e pela barriga borbulhando e estaciona no coração batendo freneticamente no peito. Tem certeza que ele vê seus olhos brilhando porquê Jeno encaixa a mão abaixo de sua orelha e sobre sua bochecha quente.
— Ficar longe de você é muito difícil, minha flor.
— Mesmo? — ele vê suas orbes dobrarem de tamanho quando pergunta.
— Você não sabe o quanto — a cabeça do rapaz tomba para o lado sem parar de te observar atentamente — E quer saber de mais uma coisa?
Você faz que sim.
— Eu não me aguento mais de saudade de você. Todos os dias eu penso em como te deixei sozinha aqui, me desculpa, flor.
Agora você faz que não.
— Está comigo agora. É o suficiente.
São interrompidos pelo toque do despertador que toca baixinho para não acordar nem sua mãe e muito menos os vizinhos. Meia noite. Isso significa que você, oficialmente, está fazendo aniversário.
Assim que o celular volta a ser silenciado, sente os braços de Jeno rodeando seu corpo pequeno comparado ao dele. Sente quando ele descansa a bochecha sobre sua cabeça e logo trata de abraçá-lo também. Ouve quando ele ri.
— Feliz aniversário — ele diz — Eu amo você.
— Te amo também, Neno.
Se afastam e Jeno tira um pacotinho de plástico, uma compreensa de papel colorido e um isqueiro do bolso do casaco que te deu para usar. Seu cenho se franziu imediatamente, olhou dos objetos na mão dele para o rosto concentrado diversas vezes. Não tinha certeza do que exatamente ele estava fazendo.
— Não precisa usar se não quiser — ele anuncia enquanto despeja o conteúdo do pacote na seda que tirou da compreensa de papel, começando a enrolar.
— Ah, ok, mas o que... hum... o que exatamente você está fazendo, Neno? Não sei se eu 'tô entendendo — começou a falar, uma confusão adorável adornando seu rosto. Jeno sorriu quando voltou a sua posição de antes, colocando o rolo entre os lábios e acendendo.
Você arregalou os olhos. O seu Jeno estava fumando. Não sabia se tinha conseguido conter a surpresa.
Viu quando ele expulsou toda aquela fumaça e enrugou o nariz com o cheiro que vinha dela. E quando o baseado lhe foi estendido, seus dedos tremeram sem saber se aceitava, mesmo que o rosto do garoto estivesse a apenas alguns centímetros do seu.
— É maconha. Sei que nunca fumou. Você me perguntou o que mais eu vinha fazendo na fraternidade e aí está a sua resposta — ele explica — Estou te oferecendo agora para você não fica espantada quando for 'pra faculdade comigo. Mas você pode recusar.
Olhou dele para a droga entre seus dedos diversas vezes. Respirou fundo e levantou a mão que ainda tremia.
— E como faz? — segurou o bolado na frente do rosto e sentiu a respiração quente de Jeno no pé de sua orelha. Sua barriga se revirou em ansiedade, o ventre em chamas como aquilo que estava prestes a usar.
— Só puxar um pouco. Aí você segura e aí você pode soltar — ele instruiu, o rosto compreensivo e carinhoso pertinho do seu — Tem certeza?
Levando até os lábios, você faz exatamente o que ele disse. Sente quando a substância entra para sua garganta e faz uma careta antes de soltar a fumaça pela boca, igual Jeno havia feito minutos antes. O devolve o baseado negando com a outra mão, ouve a risada vindo dele.
— Misericórdia, isso é horrível — tosse um pouco, batendo no peito — Como você consegue fumar isso, Neno? Que coisa horrorosa.
— Espera uns minutos — é o que ele diz — Mas respondendo sua pergunta, algumas coisas mudam com o tempo.
Assentiu quando percebeu que ele não prolongaria o assunto. Ficaram um tempo em silêncio apenas ouvindo a seda queimar de pouquinho em pouquinho. Você apertou os olhos quando sua cabeça começou a ficar nublada. Sentiu seus músculos relaxarem e olhou na direção de Jeno, um sorriso fácil começando a crescer. E quando ele se virou para você, também sorriu com os olhos bonitos e agora vermelhos. Outra vez, daquele jeito que fazia seu coração acelerar.
Moveu sua mão até que ela parasse sobre a livre dele. Subiu os dedos pelo antebraço e parou no bicepis grande dele. Apoiou o queixo no ombro de Jeno e soltou o que deveria ser o princípio de um suspiro.
— Eu amo você, Neno.
Levantou os cílios na direção do garoto. Gravou cada detalhe do exato momento em que ele concordou com você. Passaria cada movimento em câmera lenta na sua cabeça quando estivesse deitada em sua cama, pronta para dormir. Passaria e reviveria como foi, finalmente, sentir o macio dos lábios de Lee Jeno nos seus. Passaria e lembraria da sensação das mãos tão grandes dele te firmando pelos ombros quando seu corpo amoleceu demais, em como ele parecia receoso e em como a língua dele acalmava a sua no meio de todo aquele turbilhão de sentimentos. Não precisava segredar a ele que aquele era seu primeiro beijo, muito menos precisaria avisá-lo para ter paciência contigo. Ele sabia. Lee Jeno sabia de tudo. Sabia que você estava se guardando para ele porque ele sempre soube que era sua maior e mais pura paixão. Que seria o único que enroscaria os dedos no seu cabelo e apertaria sua lombar tão forte daquela maneira, que faria sua respiração pesar e deixaria seu corpo quente como ele estava. Ele sabia porquê no dia em que te recusou da primeira vez porque era nova demais, você jurou que ele seria o único na sua vida. Para sempre e sempre.
E quando vocês se afastaram, seus lábios molhados e as mãos suando, ele sussurrou para você, o baseado já esquecido e apagado entre as telhas:
— Te amo mais, minha flor.
59 notes · View notes
escriturias · 1 year
Quote
É insano como nosso cérebro trabalha, principalmente nosso subconsciente, em como as coisas vem à cabeça sem se quer notarmos. Mas eu me recordo. Eu ainda me lembro! Me xingo baixo por não ter preparado nada antecipadamente, nem um bolo, um brigadeiro ou apenas um papel te parabenizando pelo seu dia. Eu deveria ter estado lá mais vezes do que estou agora. Um latte com vários saches de açúcar, talvez a faria sorrir mais do que eu chegar todo descabelado, o cadarço do tênis mal amarrado e calça cargo jogger toda amarrotada. Mas eu devo correr, não devo? Correr até que eu consiga chegar primeiro do que ela no nosso lugar. Eu preciso uma vez na vida chegar primeiro. Eu preciso apenas uma vez estar lá sem que ela me peça. É tão difícil estar lá para alguém, quando eu mesmo não consigo estar para mim. Mas eu me esforço, olho pelo vidro, observo nossa mesa e ufa, não tem ninguém. Será que ela se sente assim? Sem ninguém, apenas lugares vazios do que um dia já esteve cheio de gente? Eu não sei, não posso falar por ela, mas eu a defenderia de todos e tudo só para que ela não sentisse isso. Entro no café, e para mim, já tem cheiro de lar, já tem cheiro de nós. [...] Acabo abrindo meu livro que estou lendo pelo celular, quero ficar por aqui, me aconchegar, me isolar do mundo, é assim que me sinto perto dela e com ela. É como se houvesse uma bolha e o resto simplesmente sumisse. Hoje é aniversário dela, será que eu pago por uma xícara de café, ou por um Latte, talvez uma xávena de chá. Ou melhor, acho que uma sacola de tomates a faria mais feliz, um arroz e um feijão bem temperado também valeria. Embora sua linguagem do amor seja palavras de afirmação, acredito que uma comida bem-feita, com meu jeitinho, a faria feliz também. Ouço o estralar da porta de longe e não preciso levantar os olhos para saber que é ela, não preciso se quer olhar de canto, enquanto seu cheiro invade meus pulmões. Não preciso me forçar para sorrir quando a vejo olhando para mim, eu já estou lá, sorrindo, me levantando e abrindo espaço para ela em meu abraço. Não posso dar o mundo, mas posso dar meu abraço, que cá para nós, é a mesma coisa. O café preto chegou, o latte também. Sentamos, sorrimos, conversamos.  Bem-vinda ao lar.
Welcome to Starbucks, Baby
43 notes · View notes
little-big-fan · 5 months
Text
Imagine com seu favorito
Tumblr media
Título: Even at your worst, you're still the best.
Par: Seu Favorito x S/n
Pedido: Oie, quero uma imagine com o Jamie Campbell, onde estou de TPM e ele me ajuda com as dores / Amei o imagine com o Sam Claflin, gostaria de fazer um com ele com o tema tpm / Oi meninas, gostaria de pedir uma imagine com o Raphael veiga, com o teme tpm
Palavras: 373
N/a: Esse imagine é um poco diferente, pois ele não tem um principal fixo, pois ele é a junção de três pedidos com o mesmo tema mas pessoas diferentes.
S/F = Seu Favorito
Tumblr media
(S/F) estranhou quando entrou em casa e não encontrou sua namorada na sala lendo ou mexendo no celular como sempre, o rapaz entrou no quarto do casal, encontrou S/n deitada toda encolhida enrolada na coberta.
– S/n você está bem? – (S/F) perguntou sentando-se na cama
– Eu estou com cólica – S/n falou tirando a cara de baixo da coberta.
(S/F) apenas assentiu e foi até a cozinha pegar tudo o que ele sabia que sua namorada precisava no momento, depois de alguns minutos (S/F) voltou para o quarto com uma garrafinha d'água e um ibuprofeno.
– S/n eu trouxe água e remédio, você precisa de mais alguma coisa?
– Não, mas se você ficasse aqui comigo seria muito bom – S/n falou saindo de baixo das cobertas.
– Tudo bem, só me deixa trocar de roupa aí eu volto e podemos assistir algum filme ou série o que acha?
– Posso escolher o que a gente vai assistir?
– Claro, mas eu sei que você vai acabar dormindo na metade do filme – (S/F) falou e deu um beijo na testa da namorada antes de ir para o banheiro trocar de roupa.
Quando (S/F) voltou para o quarto S/n já tinha escolhido P.S Eu te amo, e só estava esperando o namorado voltar para dar o play no filme.
– Tem certeza que você quer assistir esse filme? Você sempre chora – (S/F) falou deitando-se ao lado da namorada
– Eu adoro esse filme, e não irei chorar dessa vez.
– Tudo bem então, vamos assistir ao filme.
Na metade do filme S/n estava com a cabeça no peito de namorado enquanto ele mexia no cabelo dela, S/n olhou com adoração, fazendo com que o mesmo parasse o filme  e questionasse a namorada se estava  tudo bem, pois P.S Eu te amo era um filme que sempre fazia S/n chorar e por sua namorada estar de TPM ela estava mais sensível do que o normal.
– Aconteceu alguma coisa, você está com dor? – O rapaz perguntou preocupado.
– Não aconteceu nada, só queria dizer que eu te amo e obrigada por cuidar de mim.
–Eu também te amo S/n, e cuido de você justamente porque te amo e porque você faz o mesmo por mim.
8 notes · View notes
ilovepussys · 1 year
Text
ninguém pediu mas eu escrevi isso aqui ✍️
Com seu peito subindo e descendo rapidamente, Harry se colocou de joelhos na cama de casal cheia de travesseiros e sentou-se de uma vez no vibrador.
Um grito estridente saiu de entre seus labios e seus olhos se reviraram quando as bolinhas infileiras começaram a estimular seu ponto G.
Subindo e descendo rapidamente pelo vibrador, podia sentir seu prazer chegando cada vez mais próximo, mas nunca vinha.
Como já dito, Harry sempre foi muito sensivel, mas hoje parecia que seu vibrador não era o suficiente.
Continuando a cavalgar imaginando Louis abaixo de si, e Zayn sendo o responsável por estimular seus mamilos, choramingou sentindo que nada era suficiente para conseguir chegar no seu prazer.
A alcinha de sua blusa, nesse ponto, já estava caida descobrindo seu pequeno seio esquerdo que subia e decia com suas cavalgadas.
Sentindo suas coxas roliças falharesm, seu coração acelerou quando ouviu a porta principal abrir e murmuros coar pelo apartamente.
Ele não era grande, havia um quarto para cada morador. A sala era o primeiro cômodo, e o segundo, o quarto de Harry.
E como se fosse tentador ser pega em atos libinosos, Harry continuou a cavalgar em sua onda de prazer enquanto sentia olhares em si.
Sua cama de casa ficava de frente para a porta, e pelo fato minutos atrás ter apoiada na cabiceira lendo seu livro que a levou até ali, Harry estava de frente para todos que assistiam a cacheada deleitar de seu prazer.
Abrindo seus olhos, deu de cara dos Zayn, Louis e mais dois garotos, reconhecendo como Liam e Niall.
Um gemido saiu dentre seus labios e sua cabeça caiu para trás quando sentiu todos aqueles olhares em si.
— Então é isso o que você faz quando estamos fora? — Louis perguntou adentrando no quarto já com seu membro duro marcando em seu short de treino.
— L-Lou — gemeu parando com seus movimentos e fechando suas pernas o máximo que conseguia naquela posição.
— Eu não mandei você parar, Hazz — falou caminhando na direção da cama.
— E-Eu não posso — continuou com seu peito subindo e decendo, já que, o vibrador ainda continuava a estimulando seu pontinho.
Louis agarrou seus cachos soltos a impedindo de mecher a cabeça. A puxou para cima a fazendo levantar um pouco e a empurrou para baixo novamente.
— Lou… — gemeu negando com a cabeça tentando soltar o aperto de seus cachos.
25 notes · View notes
okeutocalma · 1 year
Note
Vi que os pedidos estão abertos 👀👀👀
Poderia fazer uma imagine ou Headcanon (qualquer um está bom) com Aizawa com um companheiro com a peculiaridade felina?
Aizawa Shouta.
Tumblr media
[Me referi ao leitor como híbrido tmb]
As aulas demoraram mais alguns dias para voltar. 
Esses dois dias se passaram sem nada digno importante acontecendo, principalmente apenas [Nome] deitado na janela e lendo os livros romances - corte de névoa e fúria da Sarah J Maas - do seu quarto com seu marido.
— Amor! — o híbrido foi tirado de seus pensamentos e rapidamente olhou para o marido. Eles estavam sentados na varanda de seu apartamento.
[Nome] olhou para baixo e notou que ele estava a um pequeno movimento de derrubar seu telefone da pequena mesinha.
 — Desculpe querido. —
Suas pupilas afinadas, a cauda felpuda balançava de maneira calma e descontraída.
O moreno pegou o telefone e o enfiou no bolso. 
— Controle-se. — Ele falou enquanto você levantava a mão. — Não! — Ele rapidamente o golpeou sua mão antes que ela tocasse no rosto.
Shouta levou a mão em sua cabeça e fez um carinho atrás da sua orelha, [Nome] ronronou e colocou a cabeça na mesa. 
— Você é ridículo. — 
· · • • • ✤ • • • · ·
A água estava confortavelmente quente, [Nome] finalmente sentiu seus músculos relaxarem após um longo dia de patrulha.
Felizmente, não havia acontecido muita coisa, para a felicidade do gatuno, e assim eles voltaram mais cedo do que o normal.
Isso deixou o híbrido e seu marido com um raro tempo de inatividade após um jantar.
 Houve uma batida em sua porta. Antes que ele pudesse responder, porém, a porta se abriu.
Imerso confortavelmente na água morna, [Nome] estendeu a mão para alguns sabonetes. 
 
— Amor? Tá ai? — Shouta perguntou quando se deparou com um quarto vazio, já que o banheiro ficava atrás de um biombo do outro lado do quarto. 
O herói Eraserhead, no entanto, não esperou por uma resposta, apenas caminhou mais para dentro da sala. 
— Estou aqui amor! — Você respondeu um pouco mais alto do que normalmente faria. 
Ele olhou para trás do biombo, onde você estava sentado na banheira com uma sobrancelha erguida.
— Oh. — Ele disse sem jeito, ficando vermelho. — Vou me banhar com você… — Aizawa falou voltando a face normal, logo tirando o uniforme dele e entrando na banheira contigo.
Seus olhos acompanhavam cada movimento dele, suas pupilas afinadas , cauda se movendo junto das orelhas felpudas.
· · • • • ✤ • • • · ·
Normalmente em momentos como este, enrolado no sofá com o marido casualmente jogado em seu colo como um gato crescido demais. 
Respirando profundamente pelo nariz, Shouta tentou muito dizer a si mesmo que ele era um herói de coração frio e não havia absolutamente nada de fofo na maneira como ele podia ver as orelhas de [Nome] se contorcendo e a cauda passando propositalmente em seu nariz.
— Você está ocupando todo o espaço. — Ele resmungou, usando a voz mais áspera que tinha à sua disposição. 
Você acomodou-se ainda mais entre as pernas dele, sua barriga cobrindo completamente as coxas do homem mais velho, e virou mais uma página do livro que fingia ler.
— Uhum… Estou. — Ele não parecia se importar muito com a situação que havia criado, [Nome] colocou seu livro de lado… Calhamaço como ele chamava, afinal "Cidade de lua Crescente" é um livro enorme com várias páginas.
 O de fios [claros/escuros] se ajeitou de maneira que ele pudesse apoiar a cabeça no peitoral do outro, os olhos se fechando e a respiração deixando-o em um suspiro satisfeito.
 Shouta bufou e murmurou para si mesmo o quanto o pai de suas crianças é folgado, mas não fez nada para tentar remover fisicamente seu marido - a quem ele não achava nada adorável, por sinal. Claro que não… Quem ele queria enganar? Ele é apaixonado por seu enorme gato.
 Ele certamente não parava de observar aquelas orelhas enquanto elas continuavam se contorcendo e tremendo.
Ambos ficaram igualmente surpresos quando de repente os dedos do moreno se fecharam ao redor da orelha de [Nome], segurando gentilmente a carne [pálida/morena] e passando o polegar ao redor da borda.
— O que te deixou tão nervoso hoje? — Perguntou. 
— Eu posso ouvir o vizinho cantando e ele é terrível…
— Toshinori é horrível cantando… Verdade.
Sabendo o quão sensível era a audição de seu marido, Shouta estremeceu. 
Ele tinha ouvido seu vizinho - All Might- cantando para si mesmo enquanto estava do lado de fora saindo para trabalhar.
 Soltando a orelha em suas mãos, ele deu um tapinha na cabeça de [Nome] com carinho.
 Então, já que sua mão estava lá de qualquer maneira, ele começou a acariciar as mechas [brancas/escuras] e macias de cabelo sob a palma da mão.
— E você?
— Eh? Quanto a mim?
— Existe algum motivo específico para você estar tão mal-humorado hoje?
— Rude. Eu não sou mal-humorado.
— Então não há necessidade de eu continuar deitado aqui. Aqui eu pensei que você poderia estar precisando de um pouco de atenção, talvez até mesmo um pouco de afeto. Se você realmente tem outras coisas que prefere fazer, no entanto, ficarei mais do que feliz em deixá-lo fazer isso.
— Não se atreva querido! — Ele falou, passando a mão sobre seu cabelo, ao ver que você encurvou totalmente como um gato ele soltou uma risada.
— Isso é o que eu pensei. — [Nome] respondeu em um tom presunçoso, o fantasma de um sorriso malicioso aparecendo em seu rosto.
· · • • • ✤ • • • · ·
Shouta olhou o marido andando em volta da cama, olhando para ele.
— Que foi [Nome]? — Ele perguntou, a voz sonolenta deixando claro que seu sono tinha sido interrompido.
— Nada… — 
Assim que o pobre coitado deitado na cama foi falar algo, ele apenas viu a sombra e ao olhar, viu que seu marido ia cair em cima dele.
— PUTA QUE PARIU [NOME] ! — Ele falou de maneira alta ao sentir você cair em cima dele. — Por que você pulou em cima de mim?
— Você tava quieto, me incomodou.
— Mas?!?
24 notes · View notes
liawuan · 1 year
Text
Um poema da pele.
Ele disse que ( também ) gostava dela assim :
sem tirar nem pôr ...
Mas que se pudesse tirar e
pôr
tirar e
pôr
tirar e pôr,
infinitamente ...
Que gostava muito mais.
Maria Nilda de Carvalho Mota a.k.a Dinha
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
Tumblr media
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
É uma manhã fria.
Fria e completamente não perfeita para um dia em grupo de estudos.
Um grupo no qual você não conhece ninguém em que todos são estranhos, sem nomes e sem história e pouca diferença faz isso. No dia a dia é ligeiramente confiante, adotando uma postura altiva e indiferente nos ombros, assim a expressão seria no rosto charmoso passa a impressão errada, a de poucos amigos. A verdade é que não consegue sequer respirar, capturar o oxigênio à sua volta se tornou algo de outro mundo e a familiar vontade de vomitar retorna depois de muito tempo sem dar as caras, certas vozes te cercam e certos rostos usam do desfoque para te cegar fazendo fios de palavras evaporarem da mente tantas vezes que sequer sabe se ainda esta consciente.
Tenta respirar fundo lembrando de que é completamente capaz dessa função mais básica o ar frio e rígido entrando de uma vez em seus pulmões, o que doí um pouco, porém, soa ainda muito preferível do que as temperaturas lamentáveis de verão.
Olha para a porta se perguntando quantos passos são necessários para chegar ao outro lado.
Olha para o relógio na parede se perguntando o que o tempo significa.
Olha para a janela e bem não resisti a inclina-se para o lado na cadeira, imaginando se sobreviveria a uma tentativa de fuga pela lateral. Provavelmente não, mas se talvez tentasse…
— Muito alto para pular, acho — fala alguém, em tom conspiratório atrás de si.
Contém um pequeno grito com o sobressalto e na urgência de dominar o susto trava as unhas levemente na cadeira.
— Sou Doyoung.
Ele é lindo com os cabelos negros caindo sobre a testa, linha da mandíbula definida, o pescoço elegante adornado pela cola rolê preta que ressalta o físico magro e forte. É deslumbrante, é charmoso e simplesmente aterrorizante, perfeito como os raios no céu. Se inclina, força um riso, sem realmente sorrir.
— Desculpe se te assustei.
Ousa se deparar com seu olhar. Doyoung tem os olhos mais encantadores do mundo, são nítidos e decididos e se tornam algo realmente estrondoso com seu sorriso gengival e suas feições gentis.
— Está tudo bem.
— Então por que você não me diz o seu nome? — Tomba a cabeça para o lado e nada te resta a não ser derreter, evaporar.
Quando se apresenta de forma clara ainda que com o tom baixo a ele, os lábios bonitos se amolecem em um sorriso de quebra a espinha. Repete seu nome como se a palavra o deleitasse e ninguém jamais o fez desse jeito e o ar que nem tinha te escapa fácil e jamais lhe ocorreu de como um sorriso chegou aos seus lábios ou de como era bom conversar com alguém depois de tanto tempo.
No final naquela tarde não perde tempo ao subir sobre o colchão de tão exausta mal sentindo as pernas, a última coisa a pensar antes da exaustão invalidar seu corpo é que Doyoung é um nome realmente bonito.
♩ ♬ ♪ ♫♩ ♬♪
Num dia, ele te disse "bom dia" já em outro te convidou para tomar um café e de repente, já estavam rindo juntos, sentados lado a lado nas aulas e se apresentando a alguns amigos de forma casual fácil assim começaram a passar as tardes bem juntinhos, Doyoung lendo suavemente enquanto a mão acariciava seu cabelo, vez ou outra, leves obscenidades disfarçadas de poema encontrando o caminho para o seu ouvido. Era num toque prolongando, um abraço que nunca acabava que ele dava voltas no seu coração e corria maratonas na sua mente, os ossos cobiçando cobiçando cobiçando seu calor.
Sempre muito delicado ou muito contido e nunca fugindo da dança que ele intrincadamente coreografou.
Isso é claro até aquela festa.
Até Yuta dar um tapinha em sua própria coxa.
E você ir de bom grato.
Foi quase cômico a forma como o rosto de Kun foi ao chão com isso e irresistível o sorrisinho de canto que o Nakamoto deu
— Veja desta forma protótipo de Chopim: mais espaço para você e sua partituras no sofá. — desliza um copo da mesinha de centro até você, o outro braço enrolando em volta da cintura.—Não se preocupe com ele, — diz, roçando os lábios em sua orelha, os olhos fixos na boquinha nervosa, os dentes mastigando os lábios com gloss sabor cereja sem parar.— Se você quiser colocar algo na boca, é só pedir princesa, você deve conseguir.
Seu rosto aquece com a insinuação, o que não impede de abrir um sorrisinho toda meiga, os olhos se erguendo para encontrar os de Kun, gélidos.
A real era que o Nakamoto tinha razão, você não precisava se preocupar com Kun, ainda.
O perigo real estava atrás desse sofá, encostado no corrimão das escadas, os braços cruzados sobre o corpo em uma conversa ouvida pela metade, uma plena expressão de deboche no rosto que ele pouco fazia para se esconder, algo frio tomava conta do estômago de Doyung ao vê os dedos de Yuta subindo pela sua saia e se tornava como pedra quando você se roçar nele feito uma maldita gatinha no cio.
♩ ♬ ♪ ♫♩ ♬♪
Eram quase duas da manhã quando você saia daquela "reunião" com seus novos amigos, tento passando a noite mais imersa no homem cujo colo ocupava fazendo pouco para se atentar aos acontecimentos em seu redor. Esperando pelo lado de fora por sua carona, se equilibra com apenas um pé no meio fio, sentindo o vento fresco da madrugada em suas pernas.
— Sabe, eu deveria ter imaginado...
É Doyoung, que passou a maioria da festa fora do seu campo de visão sem ao menos um sinal  que confirmasse sua presença na casa, agora está ali encostando na parede ao lado da porta sorrindo debochado, a cabeça levemente jogada para trás quando olha para você sobre as pálpebras pesadas.
Os braços cruzados aqueia a sobrancelha ao questionar
— Imaginado o que exatamente, me elucide.
Doyoung sorri igual ao ganhar doce, o lindo sorriso gengival.
— Que você não aguentaria ficar sem atenção, é claro, foi acabar se esfregando no primeiro pau que encontrou.
Sai de onde está, caminhando de forma suspeitosamente tranquila, sempre tão sereno e elegante. Ele se aproxima, sobrando alguns centímetros. Quatro longos dedos roçam a lateral do seu rosto, devagar, muito devagar antes de escorregarem para a parte de trás da cabeça, presos naquele espaço logo acima do pescoço. O polegar esfregando a bochecha do rosto. Encara sua boca, cobiçando aquele calor por muito, muito, muito tempo. Respirando e sem respirar como se algo estivesse quebrado dentro dele, tudo esta ruindo e caindo dentro de seu coração e você é seu desastre.
♩ ♬ ♪ ♫♩ ♬♪
Uma cócega aveludada desliza em toda a a sua pele. O quarto está mais claro, o sol nasce ilumindo a cama. A uma chuva caindo forte, ecoando através do telhado, e trovões rolando lá fora.
Doyoung está com o peito nu e seu lado,
—O que você está fazendo??
—Shh, não se mova — ordena, movendo a caneta sobre a pele.— Você é a coisa mais próxima que tenho para escrever.
Da uma risada em silêncio, fechando os olhos. O ruído pacífico da chuva lá fora te acalma e traz de volta para o relaxamento, cruza os braços sob a cabeça, sentindo o movimento da ponta de feltro rapidamente sobre a minha pele, parando de hora em hora para pontilhar ou cutucar algo.
—Eu gostaria que pudéssemos ficar aqui para sempre— admite.
Ainda com a caneta na mão, ele se move para cima de você que arqueia o pescoço para trás, encontrando sua boca e beijando-o. Seus dentes mordiscando a pele que envia um choque elétrico na sua barriga. Ele desliza a mão sob seu peito, cobrindo seu seio, contornado com ponta o mamilo na maior leveza. Desce esse mesmo dedo para as palavras que acabaram de residir ali, na base de sua costela.
A forma como que abre as coxas
reluz agora.
é tão estreita, então se alarga.
Ah seu interior, morte em vida,
sepultura lírica
por isso pulsa
quente e molhada
para mim
—Está tudo bem?? — pergunta.
Fica olhando para seus lábios. Geme baixo, os olhos estão perto de rolar na parte de trás da cabeça enquanto sua boca trilha no teu pescoço beijos quentes e exigentes. Sua mão desliza para baixo de suas costas nuas, escovando o cabelo e fazendo cócegas na pele.
— Me encha com as sua palavras. — dobra o joelho para o lado, se abrindo para ele.
Uma frase ali, no interior da sua coxa
Outra em cima do seu quadril.
Um nome sobre o peito.
⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯⎯
N/a: tanta coisa pra fazer que mal me lembrei de publicar
qraivakkkkkkk joguei de maluca aqui
39 notes · View notes