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#resenha
guilhermescheffer · 3 hours
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Breve comentário sobre: Serei sempre teu abrigo, de Valter Hugo Mãe.
O amor que abriga, que conforta, que brinca e que faz bolinhos, um amor doce e puro, como mel, o amor mais gostoso do mundo, o amor que recebemos de nossos avós;
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lilithspade · 13 hours
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Leitura #40 de 2024
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Croquis
Hinako Takanaga
⭐️⭐️⭐️
Croquis, na verdade, é uma coletânea de histórias. A que dá nome ao volume ocupa mais da metade das páginas, mas, na minha opinião, é a mais fraca. O personagem principal quer se tornar uma mulher trans simplesmente por que como um garoto gay ele não consegue namorado. No momento em que ele consegue um (que não apoia a decisão dele de colocar seios), ele, simplesmente, desiste. Mais sem opinião própria e personalidade que isso impossível. Acho até um pouco de desserviço com a comunidade trans.
Mas a história de ‘Do meu primeiro amor’ me pegou de jeito! É uma história mais dramática e com um final agridoce, mas é linda! Eu recomendaria ler esse volume só pelos dois capítulos dessa história.
A terceira história do volume é melhor do que a ‘Croquis’, mas ainda sim foi bem qualquer coisa.
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livroecafe · 15 hours
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A morte de Ivan Ilitch (Liev Tolstói): buscar a vida, acima de tudo.
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ritakujawski · 2 days
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Resenha: Kill la Kill – Vestidos para Matar: uma história que corta paradigmas
Kill la Kill é um anime do estúdio Trigger lançado entre 2013 e 2014 e conta a história da novata Ryuko Matoi chegando na escola da cidade em que ela morava quando mais nova e tendo que lidar com a estranha hierarquia de lá, liderada pela famosa Satsuki Kiryuuin.
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thaisagblima · 3 days
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Resenha | Sob a pele de Maria (Milena Maria Testa)
Contos | Uma leitura profunda, poética, intensa! A autora desnuda a alma da personagem e promove um encontro de almas com o leitor. Sinopse “Sob a pele de Maria” é um livro de contos em que o eu-lírico se desnuda, em tom confessional, revelando sua intimidade. Ao contrário do que dizem, no íntimo também se pode encontrar o universal. Assim como aponta Roland Barthes: ‘toda ficção é…
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Cabo Verde: O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo 
Resenha nº 54: O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo – Germano Almeida Olá! A resenha de hoje é sobre O Testamento do Sr. Napumoceno da Silva Araújo, escrito pelo cabo-verdiano Germano Almeida. Publicado inicialmente em 1989, a obra de estreia de Almeida é uma imersão na vida e morte de um rico comerciante do Mindelo, revelando, através de um humor ácido e crítico, as hipocrisias e…
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anakarolinim · 6 days
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tentei ler 100 páginas por dia durante uma semana 📖 // https://youtu.be/lFTGfjpOA80
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da5vi · 6 days
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Tarde da Noite com o Diabo
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Geralmente odeio assistir trailers de filmes e evito participar de hypes sempre que possível, mas vi um cartaz tão retrô, tão simpático de um filme chamado TARDE DA NOITE COM O DIABO ano passado que fiquei — ok, vou assistir o trailer pra ver do que se trata… e caras… apenas gostaria de dizer que por meses achei que o dia de enfim ver este filme NUNCA chegaria.
E que mal posso esperar para assisti-lo mais uma vez no cinema dia 26 de setembro também!
A briga pela audiência não foi uma coisa inventada pelo Gugu, Silvio Santos ou Faustão (pasme), e consequentemente o Jimmy Carson, então apresentador do Tonight Show, alugou um triplex enorme na cabeça do ex-radialista (e possivelmente metido com ocultismo e satanismo) Jack Delroy, que utilizou até sua esposa em fase terminal de doença para arrancar um primeiro lugar na ferrenha briga pela audiência noturna norte-americana (e ainda assim não conseguiu).
Destinado a fazer seu momento acontecer, custe o que custar, ele prepara um especial de Halloween com convidados bastante inusitados e que prometem entregar o maior espetáculo de horror real que o espectador comum já viu até então.
Tarde da Noite com o Diabo utiliza com maestria esse pano de fundo da disputa por audiência (e quem viveu no auge da televisão sabe que o bagulho era bem intenso MESMO) para entregar o Ghost Watch dos Talk Shows. É um filme que cumpre muito bem o seu papel, e embora às vezes os efeitos especiais deixem um pouco a desejar (há um vômito feito em CGI que soa tão convincente quanto parece), em outros ele surpreende — e a história te puxa para dentro de um jeito tão cativante que é impossível não se sentir impactado pelo que está se desdobrando perante seus olhos.
Tarde da Noite com o Diabo é, sem dúvidas, um dos (senão o) meus filmes preferidos de horror deste ano, e já estou planejando assisti-lo novamente este fim de semana.
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beu-ytr · 6 days
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Resenha de "Biblioteca das Almas", terceiro livro da hexalogia "Lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares" de Ramson Riggs
*com spoilers
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Em Biblioteca das Almas, o foco da história se concentra especialmente em Jacob Portman e Emma Bloom, seu interesse amoroso e sua "companheira" durante os livros anteriores
Esse livro é uma montanha-russa de se ler, cheio de altos e baixos e repentinas mudanças de cenário. O que não o faz ser exatamente ruim, apenas difícil de se acompanhar e de se situar no que está de fato acontecendo
Porém o positivo é que, nesse livro, temos as respostas de todas as perguntas que não tiveram sido respondidas na hexalogia anteriormente. Como por exemplo, a verdadeira origem dos principais vilões, os Etéreos, e a relação do vilão principal com a Srta. Peregrine
Além do amadurecimento de Jacob, que já era um assunto pertinente no livro anterior mas que é muito mais explorado nesse livro, ele finalmente desperta seus maiores poderes peculiares, herdados de seu avô, e usa eles livremente (porém relutantemente) em todo o enredo
(explicando que, até então, o que se sabia dos poderes de Jacob era que ele podia enxergar os etéreos, algo que outros peculiares não conseguiam fazer. Mas nesse livro, descobrimos que ele também é capaz de se comunicar com eles e possivelmente até controlá-los)
Mais personagens foram introduzidos, entre eles o outro irmão da Srta. Peregrine, que fora o responsável pela criação dos Etéreos e, eventualmente, os acólitos
Nessa questão, acho que a introdução do irmão da Srta. Peregrine foi um pouco tardia, acho que seria melhor se eles tivessem pelo menos citado brevemente alguma coisa, ou deixado a entender ou coisa assim
porque na minha percepção ficou um gostinho de forçado sabe? Pareceu que foi algo que o autor inventou justamente nesse livro e não algo que já estava premeditado
Outra coisa, não sei se nos últimos livros é explicado completamente o poder de Jacob, porque só li a saga até o quarto livro, mas queria ter mais detalhes sobre a natureza dele
tudo o que é exposto aqui é que esses poderes que ele possui, são todos herdados pelo seu avô, e por algum motivo ele consegue usar todos sem nenhum tipo de dificuldade como se sempre tivesse usado aqueles poderes
Outra coisa que me irrita nesse livro é, como dito antes, o relacionamento entre Jacob e Emma
Pra mim não faz o menor sentido esse dois ficarem juntos, eles não tem química não tem ritmo não tem paixão
A Emma literalmente só gosta do Jacob porque ele a lembra do ex dela, que diga-se de passagem é o AVÔ DO JACOB
cOMO que alguém consegue namorar com uma pessoa que namorou o seu AVÔ. E sem querer te compara a ele o tempo todo
Não tem como, pra mim esse casal não presta e eu tava torcendo pra eles terminarem com essa palhaçada desde o segundo livro
Enfim a história termina com um gostinho de anti-climáx, por ser um final muito irreal (é um final feliz)
Eu tenho muito preconceito com final feliz. principalmente em saga. Porque, pense comigo, se tá tudo feliz, o que mais eu vou ler nessa bexiga???
Se já ta tudo resolvido podia parar por aqui mesmo, é até melhor do que ficar amassando e amassando a franquia e desgatando e fazendo livros só pra ter chupar e extorquir dinheiro
Agora, os próximos três livros são na presença da Srta. Peregrine, porque ela já foi salva mesmo então agora ela tá lá com todo mundo e como eu só li um do três ultimos livros, não sei dizer se essa temática pegou direito
Obrigado pela atenção e até a próxima resenha ;)
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eng-readers · 12 days
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A elite - 14.04
Quando eu li a seleção a um tempo atrás, não me lembrava de ter tantos problemas com os personagens como estou tendo agora. Me forcei a ler a elite porque não tinha mais o que fazer, porque por mim, abandonaria a coleção.
Não tenho mais paciência pra protagonista em triângulo amoroso confuso, não sei lidar com indecisão, ainda mais de quem magoa um pra ficar com outro, esse tipo de papinho de amo os dois não cola pra mim.
America tem total noção dos erros que ela comete e age como uma criança, Aspen não tem nenhuma auto estima na vida porque aceita as migalhas que America dá porque seu principe não passa confiança pra ela e Maxon é o que mais me preocupa.
Nunca confiaria em Maxon, nunca me apaixonaria por ele, no primeiro desvio de caráter eu já teria pulado fora, mas America insiste em se manter nessa solução. O que me faz pensar em porque ela se submete a isso.
Se eu conhecesse America hoje, diria que ela tem sérios problemas de comunicação, mas não conheço.
Isso quer dizer que eu vou parar de ler? Nop. A escritora é fascinante e me deixa encantada, além de que o mundo de bailes e vestidos me cativam, só que termino o livro com desgaste, me sinto cansada disso porque já não tenho mais idade pra isso.
Será que algum dia vou superar minha paixão de ACOTAR e Trono de Vidro? Até agora, nada me ganhou mais que eles...
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guilhermescheffer · 3 hours
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Breve comentário sobre: O labirinto do Fauno, de Guillermo del Toro e Cornelia Funke.
Quando as trevas da guerra e do fascismo nos cercam, é nos livros que devemos buscar a esperança e a força para lutar e seguir, esse é o ponto central da obra de Guillermo del Toro, a fuga da realidade, o sonho dentro de um sonho, onde a ficção é muito mais acolhedora e convidativa que a realidade. 
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lilithspade · 2 days
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Leitura #39 de 2024
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Desafiando as estrelas (Constellation #1)
Claudia Gray
⭐️⭐️⭐️⭐️
Eu amo os livros de ficção científica da Claudia Gray e esse não é exceção. Eu amo tudo sobre o Abel, ele é um personagem complexo que foi muito bem trabalhado nesse livro. A Noemi também é um amor.
Teve um ou outro detalhe do plot que eu achei um pouco rápido ou conveniente demais e isso acabou diminuindo a minha nota.
Eu gostei muito do conflito do Abel com seu criador, a revelação quanto ao propósito da criação do Abel foi de explodir cabeças. No todo eu amei!
Ps.: Tem algo muito suspeito quanto ao Han Zhi para mim. Ele não me desce.
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pandaliteraria · 12 days
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Resenha Marry My Husband
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Marry My Husband é um Manhwa escrito por Sung Sojak e ilustrado pela empresa LICO, publicado em 2023 no aplicativo Webtoon que foi adaptado e transmitido pela TvN e Prime Video. Passado na capital coreana, Seul, acompanhamos a história de Kang Ji-won. Kang Ji-won está morrendo. Sozinha no leito do hospital, manda mensagem ao marido para que ele ao menos pagasse sua conta do hospital, mas ele não a responde. Frustrada e irritada, ela volta até sua casa para tirar satisfação, mas acaba encontrando-o com sua melhor amiga de infância, Jung Soo-min. Sem escrúpulos, o marido traidor, Park Min-hwan, a empurra, fazendo com que ela caia e morra. Após sua morte, ela recebe uma segunda chance e volta 10 anos atrás. Ji-won decide então passar o seu destino para sua melhor amiga e futura amante de seu marido enquanto se liberta das garras de seus aproveitadores e, com a ajuda de Yoo Ji-Hyuk, vai atrás de sua felicidade.
Personagens
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Kang Ji-won (Park Min-Young)
Nossa protagonista, antes submissa e influenciável, que deixava os outros a manipularem e humilharem, dá a volta por cima quando recebe sua segunda chance. Interpretada por Park Min-Young no k-drama. Assim que saiu o casting da adaptação eu fiquei surpresa que realmente escolheram ela para o papel, pois parece ter sido feito pra ela. De todos, acredito que ela é a que mais se aproximou das características físicas da personagem, além disso, admiro a Min-young desde o papel como Secretária Kim em “O que aconteceu com a Secretária Kim?”. A atuação dela foi impecável, transmitiu as emoções da Ji-won maravilhosamente, não tenho reclamações, acredito também que o personagem dela foi o que menos teve alterações do webtoon.
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Yoo Ji-hyuk (Na In-Woo)
Parceiro de Ji-won(futuramente), pai de gato, ceo, neto do presidente e boy magia. Não concordei com a escolha do ator, mas apenas por conta das características físicas. Interpretado por Na In-woo, o personagem manteve tão apaixonado pela protagonista quanto no webtoon, In-woo também conseguiu expressar perfeitamente a personalidade de Ji-hyuk, que não é muito de demonstrar suas emoções, um introvertido que se coloca a disposição de Ji-won para fazer o possível e impossível para que ela alcance a felicidade, seja ao lado dele ou não. Uma pena que não tenha sido mostrado no K-drama ele nas cenas extras do webtoon, pois é muito fofo.
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Park Min-Hwan (Lee Yi-Kyung)
Antagonista, o desgraçado que matou a Ji-won. Ok, muito tenho a falar sobre ele no k-drama, porque foi um dos personagens que mais teve a história mudada. No webtoon, ele é simplesmente um aproveitador covarde que não tá nem aí pra ninguém, a morte dele é a coisa mais satisfatória na história, pois ele morre pelas próprias mãos. No k-drama, não gostei da morte dele, comparada ao do webtoon, achei a cena desnecessária. Na verdade, a presença da personagem que se tornou a amante dele foi desnecessária, ela não existe no webtoon, a traição foi um plano da Ji-won pra fazer a Soo-min passar pela mesma coisa que ela e que acaba fazendo ela descobrir as armações da ex-amiga, como ela ter matado a sogra(o qual ela expõe no funeral do Min-Hwan e da mãe dele). Foi uma pena não terem colocado essa parte da história, mas enfim, escolhas, né? Não se pode colocar tudo. Além disso, no dorama, ele parece ter sentimentos, sendo que no webtoon ele é a versão masculina da Soo-min, os dois literalmente só ligam pra eles mesmos, então mesmo nas cenas em que ele tenta matar a Soo-min ou a Ji-won, ele deveria estar como a Oh Yu-ra (interpretada pela cantora BoA), completamente sem remorsos ou receios.
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Jung Soo-min (Song Ha-yoon)
Antagonista. Se diz melhor amiga de Ji-won, mas é uma invejosa que quer, e na primeira vida consegue, tudo o que é da Ji-won. Tudo isso causado por seu pai ter traído sua mãe com a mãe da Ji-won, ter saído de casa sem levá-la e sua mãe ter feito da vida dela um inferno sendo que o pai da Ji-won a tratava como uma princesa, ou seja, era pai de verdade. Consumida pela inveja, manipulava todos e espalhava mentiras pela escola e qualquer círculo social em que as duas estivessem para que ela sempre saísse como melhor que a Ji-won. Não gostei que mudaram as características físicas dela, pois além dos lábios, que Song Ha-yoon tem, os cabelos ruivos ondulados são a característica principal, além da personalidade tóxica, claro. Apesar de não ter gostado de alguns pequenos detalhes por chatice mesmo, gostei da cena onde ela é presa, a forma como ela confessa seus crimes na cara da Ji-won achando que não havia mais ninguém com elas(apesar de que também prefiro a versão do Webtoon onde ela é desmascarada quando ela acha que estava falando com a ex-amante do Min-hwan, que, na verdade, era a Ji-won).
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Muitas cenas icônicas do Webtoon ficaram de fora. A forma como o Min-Hwan morre pelas próprias armações, a forma como a sogra tóxica morre, como Ji-won descobre que Ji-Hyuk também voltou ao passado, apesar de que, como ARMY, amei como eles colocaram essa cena na adaptação, além das várias referências a Spring Day. As cenas extras onde os gêmeos aparecem(apesar de terem aparecido brevemente no final), o casamento das amigas de Ji-won, Hee-Yeon e Joo-ran, com seus respectivos parceiros, o que Ji-won fez com o dinheiro dos investimentos, e a bebê que eles adotam e, claro, um capítulo só com o ponto de vista de Pang, o gato deles, que também voltou no tempo. Além disso, no webtoon o problema de Joo-ran é desenvolvido com mais detalhes, coisa que eles poderiam ter feito na adaptação se não tivessem colocado acontecimentos desnecessários. Mas, né, escolhas.
Dito isto, tanto a série quanto o webtoon valem muito a pena a leitura, a forma como Ji-won foi construída, seu desenvolvimento e evolução, assim como sua cura e planos foram produzidos de forma crível e muito bem executadas. A forma como ela se permitiu se aproximar de Ji-hyuk e os outros personagens também não foi corrido, ainda acho uma pena que Pang não tenha tido um destaque maior e que os capítulos extras disponíveis no webtoon, que eu super indico vocês lerem, não entraram na série. Mas foi satisfatório em sua maioria. Como adaptação do webtoon, achei que faltou muita coisa e a forma como o karma atingiu os traidores não chegou ao mesmo patamar que o do webtoon, no entanto, assistindo como uma série original, acredito que foi um bom final. Há boatos de que uma adaptação tailandesa de Marry My Husband está vindo aí, quem sabe eles coloquem algumas cenas a mais do webtoon no drama. Não importa quantas adaptações sejam feitas, vou assistir todas kkkkkk. Mas e você? O que faria se voltasse 10 anos atrás?
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gliterarias · 12 days
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✨Resenha "A morte é um dia que vale a pena viver"
O livro escrito pela médica Ana Claudia Quintana Arantes "A morte é um dia que vale a pena viver" da edição de 2022 foi um livro recomendado a mim, passei recentemente pela perda de uma pessoa querida e no processo de luto o livro chegou até mim.
  Um livro sobre a morte, um livro que a meses atrás eu passaria um pouco longe, a temática mórbida e azarenta não é algo que vemos com facilidade. Mas foi esse livro que me perturbou por boas noites na minha cabeceira. Eu não queria o ler, não depois de tudo que estava passando, mas sabia que precisava. Por noites e mais noites eu o encarei até pegar coragem. Eu o li a contra gosto a princípio, mas o terminei por mim mesma. Ana traz no livro algumas memórias suas de pacientes sob seus cuidados de Geriatria, Gerontologia e Cuidados Paliativos, algumas duras memórias que me levaram ao choro e outras que me fizeram repensar sobre o tema. As reflexões sobre a vida diante da perspectiva da morte vão de leves a brutais. O que eu fui percebendo com a leitura foi, nós vamos morrer, todos sabemos disso, mas a morte não é tudo, ela é só o final da nossa jornada. Parece algo óbvio, ninguém vive para sempre, mas ainda dói. Ninguém vive pra sempre. 
Ana trás em certo momento a metáfora que o médico William Breitbart criou, nossa vida é um caminho e no final dela existe um muro. Um muro que não podemos pular, nem contornar, um muro que sinaliza o fim da linha. E dali daquele muro se olharmos para trás o que veremos é tudo que vivemos até ali. E Ana trás a pergunta que muitos de nós já ouvimos em algum vídeo na internet ou ouvimos de algum parente "Qual a vida que você quer se lembrar quando partir?" o que você vai ver quando olhar para trás quando chegar no muro. e ao longo da leitura ela vai costurando a ideia de que não é a morte em si que deveria nos assustar, mas chegarmos ao final do caminho sem aproveitá-lo de fato. 
Pela perspectiva dela de médica ela trás processos e técnicas utilizados pelos médicos no Brasil, mas pela perspectiva de pessoa ela trás o que ela aplica, por que cada paciente que chega tem uma história, e cada família que fica, vai passar pelo luto a sua forma. Ana começa o livro com o diálogo " Eu cuido de pessoas que morrem." O que é uma verdade, os paciente que chegam para ela como ela diz já estão no processo de morte, mas todos nós somos pessoas que vão morrer, a questão é como vamos morrer?
Ao longo do livro eu parei muitas vezes, para absorver, para chorar, para refletir, chorar mais um pouco (sim foram muitas pausas para chorar), e para pensar "como eu quero morrer?". A parte final foi a mais impactante onde ela trás em cinco capítulos, quais os cinco maiores arrependimentos da vida que os pacientes dela trazem.
 Eu não sei dizer se gostei ou não do livro, mas não desgostei da leitura, de certa forma ela me ajudou. Ana trás suas memórias em uma escrita fluida e suas ideias e mensagens são claras durante todo o texto e penso em ler em um momento futuro o livro dela "Pra vida toda valer a pena viver".
-Resenha por: Tainá✨
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thaisagblima · 6 days
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Resenha | Elas podem - vol 2 (Vários autores)
Contos | Mulheres protagonizando diversas situações dolorosas e assustadoras nas quais qualquer uma de nós estamos sujeitas a enfrentar só por termos nascido mulheres. Sinopse Aos longo da História as mulheres vem conquistando espaço e direitos, mas os tabus ainda são imensos e as situações enfrentadas na rotina delas nem sempre são fáceis ou favoráveis.Neste livro você vai encontrar 14…
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aluna-hipster · 17 days
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Resenha
Título: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, EDUCAÇÃO E DESCOLONIZAÇÃO DOS CURRÍCULOS
Autora: Nilma Lino Gomes
Ano: 2012
Universidade: UFMG
Estado: Minas Gerais
A autora traz nesse arrigo varias diacussoes importantes sobre o tema descolonização dos currículos. O texto destaca a singularidade do momento no campo do conhecimento, especialmente nas ciências humanas e sociais, onde a diversidade epistemológica é debatida. A educação, enquanto campo tenso entre teoria e prática, enfrenta desafios no desenvolvimento de currículos, questionando se devem seguir padrões nacionais/internacionais ou criar propostas que dialoguem com a realidade brasileira.
A relação entre teoria educacional e currículo é explorada, destacando duas vertentes: a interna, questionando o cânone epistemológico, e a externa, explorando as relações entre ciência e outros conhecimentos. A vertente interna questiona a uniformidade do conhecimento estabelecido, explorando a relevância da diversidade nas práticas científicas e reconhecendo a pluralidade de abordagens e perspectivas dentro da ciência. Já a vertente externa aborda a exclusividade da ciência e explora as relações entre ela e outros tipos de conhecimento, destacando a diversidade de perspectivas externas à ciência. Resumindo, é sobre como a ciência se relaciona com outros saberes. À medida que a educação se universaliza, sujeitos antes invisíveis demandam respostas epistemológicas mais fortes. A introdução obrigatória do ensino de História da África e culturas afro-brasileiras nas escolas é vista como uma demanda crucial para descolonizar currículos.
Ela sugere que a reflexão sobre este processo requer um debate epistemológico interno e externo à ciência, exemplificado pelo musical Besouro Cordão-de-Ouro, que explora a história de um importante nome da capoeira no Brasil. A autora propõe discutir como essa experiência singular pode contribuir para compreender o debate epistemológico na educação.
Genial a escolha da peca pois agregou muito nessa abordagem étnico-racial. Ela utilizao exemplo da peça teatral "Besouro Cordão-de-Ouro". Descreve a experiência teatral, onde os espectadores são convidados a entrar em um ambiente que simula um velório, mas surpreendentemente revela a reflexão sobre a finitude da vida e a igualdade humana. A narrativa então se desenvolve em um segundo ambiente, iluminado, com a história de Besouro sendo contada através de música, dança e capoeira.
Interessante que ela destacou o a importância desse momento teatral, relacionando-o à luta da população negra no Brasil e aos processos de educação e reeducação invisibilizados pelos currículos escolares e teoria educacional. A trajetória de Besouro é apresentada como uma representação das experiências, desafios e lutas da população negra no Brasil nas décadas de 1920. A peça teatral é elogiada por proporcionar uma compreensão mais profunda da história professores reflexivos. No entanto, ressalta que há mudanças no horizonte, com a força das culturas anteriormente consideradas negadas nos currículos aumentando. As mudanças sociais, os processos de globalização e as tensões políticas estão introduzindo uma nova dinâmica cultural que exige uma nova relação entre desigualdade, diversidade cultural e conhecimento.
Somos levados também a refletir sobre o impacto do trabalho acadêmico e político-pedagógico na formação de professores para a diversidade étnico-racial, evidenciado pela mudança de atitude da professora que associou seu interesse no espetáculo à legislação educacional. A Lei no 10.639/03 é reconhecida como resultado de ação política e da luta de um povo cuja história ainda é pouco conhecida, assim como a do capoeirista Besouro Cordão-de-Ouro.
Outras questões desafiadoras sao levantadas: sobre como lidar com a diversidade cultural e étnico-racial em sala de aula e se é possível superar o modelo monocultural. Destaca a importância dos movimentos sociais na busca por respostas a essas questões e ressalta que suas demandas têm como intenção política atingir positivamente toda a sociedade.
Finalmente, ao abordar a construção histórica de conceitos como civilização, nação, cultura, raça, etnia e tribos, o texto aponta para a necessidade de questionar e desafiar crenças e pressupostos arraigados, indicando que a introdução da história e cultura africanas nos currículos não é apenas uma questão de inclusão de conteúdo, mas sim um desafio a paradigmas epistemológicos e culturais.
É fascinante como o texto explora a necessidade de uma construção alternativa da história do mundo, indo além de uma simples inclusão de conteúdo. A Lei no 10.639/03 é vista como um passo no processo de descolonização do currículo, destacando a importância de uma história responsável que desafie paradigmas eurocêntricos e revele realidades ocultas.
Esse artigo me fez refletir sobre minha experiência como professora em formação. Já no estágio é possível perceber os desafios que implicam em implementar a descolonização dos conteúdos, exigindo uma abordagem pedagógica diferente. Os obstáculos incluem resistências institucionais, como burocracia e falta de suporte, demandando atualização constante para compreender culturas afro-brasileiras e africanas. A inclusão efetiva de temas requer integração interdisciplinar, enquanto o desenvolvimento de habilidades interculturais é vital. A implementação bem-sucedida pode impactar positivamente a identidade profissional, mas também gerar muitos conflitos. Avaliações contínuas são cruciais para entender o impacto real nos resultados educacionais e na dinâmica da sala de aula.
Ingridy Gomes
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