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pandaliteraria · 13 days
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Resenha Marry My Husband
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Marry My Husband é um Manhwa escrito por Sung Sojak e ilustrado pela empresa LICO, publicado em 2023 no aplicativo Webtoon que foi adaptado e transmitido pela TvN e Prime Video. Passado na capital coreana, Seul, acompanhamos a história de Kang Ji-won. Kang Ji-won está morrendo. Sozinha no leito do hospital, manda mensagem ao marido para que ele ao menos pagasse sua conta do hospital, mas ele não a responde. Frustrada e irritada, ela volta até sua casa para tirar satisfação, mas acaba encontrando-o com sua melhor amiga de infância, Jung Soo-min. Sem escrúpulos, o marido traidor, Park Min-hwan, a empurra, fazendo com que ela caia e morra. Após sua morte, ela recebe uma segunda chance e volta 10 anos atrás. Ji-won decide então passar o seu destino para sua melhor amiga e futura amante de seu marido enquanto se liberta das garras de seus aproveitadores e, com a ajuda de Yoo Ji-Hyuk, vai atrás de sua felicidade.
Personagens
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Kang Ji-won (Park Min-Young)
Nossa protagonista, antes submissa e influenciável, que deixava os outros a manipularem e humilharem, dá a volta por cima quando recebe sua segunda chance. Interpretada por Park Min-Young no k-drama. Assim que saiu o casting da adaptação eu fiquei surpresa que realmente escolheram ela para o papel, pois parece ter sido feito pra ela. De todos, acredito que ela é a que mais se aproximou das características físicas da personagem, além disso, admiro a Min-young desde o papel como Secretária Kim em “O que aconteceu com a Secretária Kim?”. A atuação dela foi impecável, transmitiu as emoções da Ji-won maravilhosamente, não tenho reclamações, acredito também que o personagem dela foi o que menos teve alterações do webtoon.
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Yoo Ji-hyuk (Na In-Woo)
Parceiro de Ji-won(futuramente), pai de gato, ceo, neto do presidente e boy magia. Não concordei com a escolha do ator, mas apenas por conta das características físicas. Interpretado por Na In-woo, o personagem manteve tão apaixonado pela protagonista quanto no webtoon, In-woo também conseguiu expressar perfeitamente a personalidade de Ji-hyuk, que não é muito de demonstrar suas emoções, um introvertido que se coloca a disposição de Ji-won para fazer o possível e impossível para que ela alcance a felicidade, seja ao lado dele ou não. Uma pena que não tenha sido mostrado no K-drama ele nas cenas extras do webtoon, pois é muito fofo.
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Park Min-Hwan (Lee Yi-Kyung)
Antagonista, o desgraçado que matou a Ji-won. Ok, muito tenho a falar sobre ele no k-drama, porque foi um dos personagens que mais teve a história mudada. No webtoon, ele é simplesmente um aproveitador covarde que não tá nem aí pra ninguém, a morte dele é a coisa mais satisfatória na história, pois ele morre pelas próprias mãos. No k-drama, não gostei da morte dele, comparada ao do webtoon, achei a cena desnecessária. Na verdade, a presença da personagem que se tornou a amante dele foi desnecessária, ela não existe no webtoon, a traição foi um plano da Ji-won pra fazer a Soo-min passar pela mesma coisa que ela e que acaba fazendo ela descobrir as armações da ex-amiga, como ela ter matado a sogra(o qual ela expõe no funeral do Min-Hwan e da mãe dele). Foi uma pena não terem colocado essa parte da história, mas enfim, escolhas, né? Não se pode colocar tudo. Além disso, no dorama, ele parece ter sentimentos, sendo que no webtoon ele é a versão masculina da Soo-min, os dois literalmente só ligam pra eles mesmos, então mesmo nas cenas em que ele tenta matar a Soo-min ou a Ji-won, ele deveria estar como a Oh Yu-ra (interpretada pela cantora BoA), completamente sem remorsos ou receios.
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Jung Soo-min (Song Ha-yoon)
Antagonista. Se diz melhor amiga de Ji-won, mas é uma invejosa que quer, e na primeira vida consegue, tudo o que é da Ji-won. Tudo isso causado por seu pai ter traído sua mãe com a mãe da Ji-won, ter saído de casa sem levá-la e sua mãe ter feito da vida dela um inferno sendo que o pai da Ji-won a tratava como uma princesa, ou seja, era pai de verdade. Consumida pela inveja, manipulava todos e espalhava mentiras pela escola e qualquer círculo social em que as duas estivessem para que ela sempre saísse como melhor que a Ji-won. Não gostei que mudaram as características físicas dela, pois além dos lábios, que Song Ha-yoon tem, os cabelos ruivos ondulados são a característica principal, além da personalidade tóxica, claro. Apesar de não ter gostado de alguns pequenos detalhes por chatice mesmo, gostei da cena onde ela é presa, a forma como ela confessa seus crimes na cara da Ji-won achando que não havia mais ninguém com elas(apesar de que também prefiro a versão do Webtoon onde ela é desmascarada quando ela acha que estava falando com a ex-amante do Min-hwan, que, na verdade, era a Ji-won).
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Muitas cenas icônicas do Webtoon ficaram de fora. A forma como o Min-Hwan morre pelas próprias armações, a forma como a sogra tóxica morre, como Ji-won descobre que Ji-Hyuk também voltou ao passado, apesar de que, como ARMY, amei como eles colocaram essa cena na adaptação, além das várias referências a Spring Day. As cenas extras onde os gêmeos aparecem(apesar de terem aparecido brevemente no final), o casamento das amigas de Ji-won, Hee-Yeon e Joo-ran, com seus respectivos parceiros, o que Ji-won fez com o dinheiro dos investimentos, e a bebê que eles adotam e, claro, um capítulo só com o ponto de vista de Pang, o gato deles, que também voltou no tempo. Além disso, no webtoon o problema de Joo-ran é desenvolvido com mais detalhes, coisa que eles poderiam ter feito na adaptação se não tivessem colocado acontecimentos desnecessários. Mas, né, escolhas.
Dito isto, tanto a série quanto o webtoon valem muito a pena a leitura, a forma como Ji-won foi construída, seu desenvolvimento e evolução, assim como sua cura e planos foram produzidos de forma crível e muito bem executadas. A forma como ela se permitiu se aproximar de Ji-hyuk e os outros personagens também não foi corrido, ainda acho uma pena que Pang não tenha tido um destaque maior e que os capítulos extras disponíveis no webtoon, que eu super indico vocês lerem, não entraram na série. Mas foi satisfatório em sua maioria. Como adaptação do webtoon, achei que faltou muita coisa e a forma como o karma atingiu os traidores não chegou ao mesmo patamar que o do webtoon, no entanto, assistindo como uma série original, acredito que foi um bom final. Há boatos de que uma adaptação tailandesa de Marry My Husband está vindo aí, quem sabe eles coloquem algumas cenas a mais do webtoon no drama. Não importa quantas adaptações sejam feitas, vou assistir todas kkkkkk. Mas e você? O que faria se voltasse 10 anos atrás?
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pandaliteraria · 20 days
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Resenha O Retrato de Dorian Gray
A história se passa na Inglaterra oitocentista, Era Vitoriana — como era conhecida —, uma época onde havia um alto estímulo e apreciação às artes, assim como a exaltação ao estético, à beleza. A sociedade consagrava o pensamento conservador para preservar a imagem de inglês cortês. Na literatura, essa sociedade hipócrita era criticada através de exposições de hábitos e gostos da burguesia(além de ficções-científicas), como na obra de Oscar Wilde.
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Dorian Gray é um belo rapaz. Jovem, esbelto, lindo, o perfeito modelo para as obras de arte de Basil Howard, Dorian era praticamente um Adonis, e essa era sua única característica. Howard era um pintor e eternizava a beleza de seu muso inspirador nos seus quadros, nutrindo não apenas suas telas com a imagem, mas também uma paixão ardente pelo rapaz. Lorde Henry Wotton era amigo do pintor, que acabou se interessando por Dorian graças à exaltação constante de Howard ao Gray.
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Basil havia criado sua obra prima, um perfeito e esplêndido retrato de Dorian Gray, sua maior inspiração. O pintor exaltava o jovem ao amigo, Lorde Henry Wotton, mas tinha receio de que o lorde fizesse com que a alma pura e inocente de Dorian se perdesse, ele também tinha ciúmes de Gray, afinal, alimentava uma paixão pelo rapaz que ia além de admiração. Howard não estava errado. Com a aproximação de lorde Henry e Dorian, o jovem se afastou cada vez mais do pintor, e em uma conversa com o novo amigo, Gray fica com ciúmes e inveja de seu retrato, pois sua imagem na pintura seria eternamente jovem, desejou inocentemente que o contrário acontecesse, que a obra envelhecesse e carregasse os seus fardos e pecados enquanto seu corpo humano se mantivesse inalterado.
Seu desejo se realizou. Após sua primeira vítima, Sybil Vane, Dorian se retrai e se arrepende desse pecado ao se assustar com o que viu no retrato. No entanto, aos poucos se acostuma com o pacto feito acidentalmente e se aproveita dele para viver sem medo de represálias. Se afasta completamente de Basil Howard, o criador da obra, e se aproxima de lorde Henry, que o instigava a aproveitar a vida. Então, ao se encontrar inesperadamente com Dorian, Hallward tenta conversar com Gray sobre os terríveis comentários que eram feitos sobre o eterno jovem, até mesmo confessa o seu amor por ele, mas para ambos, criador e criatura, o final foi o mesmo, apenas a morte os livrou daquela maldição.
Achei um BL oitocentista bem interessante. Dorian parecia se aproveitar de sua beleza e da adoração que recebia dos outros, sua lealdade estava com aquele que lhe exaltasse mais, por conta dessa característica, que parecia ser a sua única, Gray sentia pavor de envelhecer, algo que era comum na época e até mesmo nos dias atuais: essa eterna vontade de ter o mesmo rosto jovem, dando rios de dinheiros para empresas de cosméticos e se entupindo de plásticas desnecessárias. Enfim. Dorian e Lorde Henry eram completamente sexistas e não havia sequer uma palavra boa sobre mulheres, na verdade, lorde Henry até “defendeu” Sybil Vane quando Dorian afirmou que o coração dele se partiu por conta de UMA apresentação ruim da noiva, uma defesa bem escrota, mas, né. 
Bem, ao menos a crítica à hipocrisia da sociedade foi válida, especialmente quando Oscar Wilde recebeu diversas críticas — até mesmo teve sua obra utilizada contra ele no tribunal— após a publicação de “O Retrato de Dorian Gray” (caso queira saber mais sobre a resposta do público, indico a versão do livro feita pela Editora DarkSide, há diversas notas e excertos das críticas mais fervorosas negativamente e positivamente sobre a obra, além do julgamento do autor). 
No entanto, apreciei ler sobre a descoberta de que seu desejo havia se tornado real, a desconfiança, o medo, a satisfação ao admirar a beleza exterior e feiura interior, uma cena que me marcou foi quando Dorian estava em frente ao espelho e o quadro ao lado do seu reflexo, então ele observou as diferenças entre as duas imagens com essa satisfação obscura de que ninguém está vendo a sua verdadeira forma. O insólito escalando até o ápice do sobrenatural foi muito bem construído.
Outro aspecto que marcou a obra foi a forma como a homoafetividade se inseriu em uma obra onde o foco era criticar as hipocrisias e mostrar os “venenos” e “doenças” mais grotescas da alma, a homoafetividade foi considerada demais, tanto que a obra teve que ser editada em alguns pontos para que as interações entre Dorian e Basil, ou Dorian e lorde Henry, não tivessem esse viés, mas há uma passagem onde o narrador, falando sobre a admiração de Hallward por Gray, comenta: 
Havia venenos tão sutis que, para conhecer suas propriedades, era necessário permitir-se adoecer. Havia enfermidades tão estranhas que era necessário experimentá-las, na tentativa de compreender sua natureza. Porém, como era intensa a recompensa! Quão maravilhoso o mundo se tornava! Reparar a lógica cruel e curiosa da paixão e a vida emocional colorida do intelecto: observar onde se encontravam e onde se separaram, em momento tornavam-se um e em momento discordavam. Havia deleite nisso! Que importava o custo? Não havia preço alto demais para nenhuma sensação. (WILDE, p. 71)
Essa passagem, assim como outros excertos, confirmaram durante seus julgamentos, apesar de Wilde acreditar na separação de autor e obra, sua homoafetividade. Aliás, “O Retrato de Dorian Gray” tem muitos fatos que podem ser ligados a Oscar Wilde, por isso, é considerada uma obra quase autobiográfica. Há muito mais a se falar sobre o livro, a se pesquisar, acredito que mais ligações entre criador e obra poderão ser encontrados, mas deixo essa tarefa para os pesquisadores oscardianos do meio. E você? Já leu a obra? O que faria caso tivesse um retrato que envelhecesse em seu lugar e que guardasse, e revelasse, os seus maiores pecados?
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pandaliteraria · 6 months
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Como presente de feriado, tivemos 4 novos capítulos de Betrayal of Dignity e finalmente nosso casal está junto de verdade e se aproximando a cada dia, graças à Chloe, né, porque se dependesse do bendito Damien nunca que ia acontecer. Agora com o casal cada vez mais unido e apaixonado, as outras tretas podem se desenvolver melhor. Em especial, a com a "família real", vulgo o primo do duque.
Resenha Três: Betrayal of Dignity
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Betrayal of Dignity é um webtoon escrito por KIMPA e publicado no Manta Comics, plataforma sul-coreana que publica manhwas* originais, narra a história de Chloe Verdier que, para salvar sua família da ruína, precisa encontrar um noivo para sua irmã, encontrando o duque da casa de Thisse, que os faz uma proposta para salvá-los, no entanto, a irmã foge com o homem que amava e Chloe se sacrifica para manter o acordo entre as famílias.
Como uma grande amante de enemies to lovers, essa história me prendeu desde o início. Encontrei essa história quando procurava algum webtoon que tivesse atualização nas quartas, sim, motivo bem bobo, mas olha só o resultado. Enfim, encontrei esse e meu ódio pelo Damien(Duque de Thisse), ele é aquele típico babaca que se apaixona pela “mocinha”, porém, prefere encher o saco dela ao invés de simplesmente abrir o coração e dizer que gosta dela. Chloe é a típica irmã mais velha que faz tudo pela irmã e pela família, no entanto, algo que me fez ter ainda mais simpatia é que Chloe é uma personagem PcD, ela apresenta um problema em sua perna esquerda, se locomovendo com a ajuda de uma bengala, por conta disso, ela acredita seriamente que nunca será levada a sério ou ter alguém interessado nela(mal sabe ela), mas também sabe se impor quando necessário.
A história, como já deve ter imaginado por conta do “duque”,  é de época e se passa em um reino fictício.  Amo. Inicialmente o jardim da casa Verdier, família de Chloe, é o foco, pois é onde eles têm a primeira interação, entretanto, como já era de se esperar, após a união dos dois, a ambientação se passa, em sua maioria, na casa de Thisse.
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Damien Ernst Von Thisse, como duque, tem muitos apoiadores e jovens interessadas em ser a bela, recatada e do lar da casa Thisse, uma perfeita esposa troféu para ele, porém, ao ver a mulher de bengala coletando algumas ervas de cura para os feridos, o mesmo se apaixona, mas ele aceita isso? Não. Ele admite isso? Não. O que ele faz? Ele implica com ela e rouba sua bengala. Quando ele tem a oportunidade de pedir ela em casamento, ele faz ela acreditar que a irmã é um melhor partido, porque ele queria que Chloe caísse aos seus pés e se declarasse pra ele, desde o momento em que ele a encontra pela primeira vez, este se torna o desafio que ele se coloca.
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Chloe Verdier, por ter essa condição em sua perna esquerda, e ouvir comentários vexatórios e diminuidores pelos corredores de sua residência e em eventos sociais, tem uma extremamente baixa autoestima, mesmo com o apoio de seu pai e sua irmã, além de seu funcionário Gilles, que percebemos durante a narrativa que ele tem um ser crush na patroa. E quando se casa e se muda para a casa do duque, os comentários a seguem, desta vez vindo dos funcionários da casa de Thisse e a sua sogra, a antiga duquesa de Thisse.
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Com a personalidade fechada e difícil do duque, Chloe não consegue perceber as atitudes e comentários que explicitam o interesse de Damien nela, como quando ele pede para dançar com ela ou os olhares ciumentos para outros homens quando eles interagem ou tocam nela. Ele também não se ajuda, em um momento, ele até mesmo cria um rumor de traição para ver se ela sentia ciúmes, tudo isso seria resolvido se ele simplesmente se sentasse e conversasse com ela sobre como se sentia em relação aos dois, mas ele faz isso? Não. Ele prefere ameaçar e a colocar em situações onde ela tenha que ou pedir ajuda ou o agradecer. 
*AVISO DE SPOILER*
As tentativas de Damien chegam ao clímax nos últimos capítulos da primeira temporada do webtoon, onde o Chloe é acusada injustamente de um assassinato e, indo contra a realeza(que queria testar a lealdade de Damien), o duque a salva, expondo o verdadeiro culpado. No entanto, em um plot twist( que eu saquei assim que ele foi visitá-la pra forçar ela a pedir ajuda pra ele), descobrimos que na verdade, quem colocou a “prova do crime” nas coisas de Chloe, foi o próprio Damien, pra atingir seu objetivo de ser o salvador dela e fazer com que ela se entregasse a ele. O que acaba acontecendo, já que ela o agradece e afirma que cumprirá completamente suas “funções de esposa”, fazendo com que o casal tenha sua primeira vez.
Apesar de Damien utilizar certas artimanhas nadas convencionais e, na maioria das vezes, bem babacas, porém(sim, vou defender meu duque mal-humorado), a Chloe também chega a ser bem tapada em algumas ocasiões, por exemplo, ele vive roubando a bengala dela pra ela se apoiar nele (pra ter contato e proximidade), ele vive acariciando o rosto dela e dizendo pra ela tomar cuidado (ok, ele sempre fala merda depois, mas ele é assim meio grosso mesmo * passando aquele paninho*).
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Quando ele ouve sobre os comentários maldosos sobre ela, ele a defende, depois do baile, quando eles estão no jardim, ele ameaça cortar ajuda à família dela se ela aparecer com algum outro homem, ele procura outras formas de fazer com que ela precise menos da bengala para deixá-la mais independente em relação ao andar, e toda vez que ela se autossabota ou se põe pra baixo, ele a ordena a não falar mais dessa forma de si mesma. Quando ela sofre um acidente no gelo, ele sai correndo para socorrê-la e briga com todo mundo. Ele é louco por ela, só não sabe se expressar, coitado *passando paninho*. 
*FIM DO SPOILER*
Enfim, acho que quem gosta de duques babacas, “mocinhas” de língua afiada, slow burn(bem slow, pipou) e relacionamento cão e gato, este webtoon é perfeito. Ele retornou com sua segunda temporada no último feriadão, com dois novos capítulos já disponíveis, então retornarei pra comentar sobre eles nas quartas(dia de postagem, aparece quinta, mas como a coreia do sul tem o horário adiantado, para nós BR é quarta) para surtarmos com Chloe e Damien(Duque Thisse), em especial com as cagadas do duque.
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*Manhwa: Termo geral coreano para designar HQs. Fora da coreia do sul, o termo significa que a HQ é sul-coreana.
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pandaliteraria · 6 months
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29 de Outubro: Dia Nacional do Livro
Hoje não tem resenha, hoje vou falar um pouquinho sobre literatura nacional, literatura brasileira, um assunto muito querido pra mim. Quando se fala de literatura nacional/brasileira, é padrão que venha logo à mente os livros clássicos que a escola nos impõem a ler, leituras com a linguagem de épocas passadas que acabam por tornar a leitura um pouco mais complicada, mesmo que não seja impossível de ler. 
No entanto, parecem esquecer que a literatura brasileira continuou avançando, ela não parou com o último autor que você estudou na escola, ela vive e existe nos dias atuais. É triste ver que a nossa literatura, com autores, histórias e temas tão próximos da gente, não é valorizada e ver que a maioria parou no tempo junto com os livros didáticos.
É triste ver os nacionais perdendo espaço para os livros best-sellers internacionais pois, de acordo com alguns, “é melhor” ou “menos difícil”, e isso volta para o tópico de conhecer literatura nacional como somente as clássicas que entramos em contato na escola.
É inacreditável ver pessoas se surpreendendo ao ver que um livro com uma boa estrutura, narrativa e construção de cenário e personagens foi escrito por um autor nacional, como se não houvessem obras incríveis e brasileiras nos gêneros/temas: distopia, fantasia, horror, romance, thriller, steampunk, horror, gótico e afins. 
Por isso, neste dia nacional do livro, queria deixar aqui um apelo para que a nossa literatura, que é tão rica, seja mais valorizada, nós temos incríveis best-sellers aqui no nosso quintal, não precisamos olhar para fora para encontrarmos universos incríveis, vamos apoiar e incentivar nossos autores e dar-lhes o reconhecimento que merecem em vida e não esperar que décadas e séculos se passem.
Deixe aí nos comentários qual seu autor e livro nacional favorito, vamos divulgar e conhecer novas histórias.
Difícil escolher um, eu sei, mas diga aí, qual o seu favorito? O meu, até o momento, é Lucky Charm, de Viviane Sampaio , publicado pela Editora Promise . Deixe aí nos comentários qual o seu autor e livro nacional favorito, vamos divulgar e conhecer novas histórias. Comente na postagem do blog e aproveite para seguir a página.
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pandaliteraria · 6 months
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Ok, resumão dos primeiros três capítulos da segunda temporada de Betrayal of Dignity, tema da resenha do último domingo. Começou com Damien sendo bem cadelinho de Chloe, como já era de se esperar depois de ele ter conseguido o que queria, não só isso, ele aproveitou cada segundo para ficar perto da esposa e a Chloe ainda na cisma de “ai, mas ele não me ama, só está fazendo isso pra ter um herdeiro, e pipipi popopo. Até os funcionários já notaram que o duque está agindo diferente e estão comentando o quão apaixonado ele está pela esposa. 
Mas o que falar de Gilles? Não bastasse ser apaixonado pela patroete, o cara ainda bisbilhota os patrões fazendo safadezas, virou voyeur do nada? Aí, percebendo que nunca seria correspondido, decide abandonar o trabalho, fiquei triste pela Chloe, mas a decisão dele foi compreensível. Porém, entretanto, todavia, como já era de se esperar, Chloe tenta impedir ele de ir embora, mas quem aparece? Ele mesmo, o duque! E quem decide enfrentar o duque? Ele mesmo, o Gilles. Ele não viu o tamanho do Damien, não? Porque pra falar com o dono da p**ra toda daquele jeito só sendo muito burro. Aí não adianta não só não ser correspondido como também tem que sair de rabinho entre as pernas depois da bronca que ele leva.
“Não ouse mencionar o nome de outro homem na minha frente”. Eta, terceiro capítulo da segunda temporada e já está assim na sofrência? Foi só mexer com o Gilles, que fez merda, sim, tô com o duque nessa, mas também a Chloe não se ajuda, né? Ainda nessa de “o duque não me ama”? Mas finalmente ela fez a pergunta e eu não acredito que parou aí!
Resenha Três: Betrayal of Dignity
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Betrayal of Dignity é um webtoon escrito por KIMPA e publicado no Manta Comics, plataforma sul-coreana que publica manhwas* originais, narra a história de Chloe Verdier que, para salvar sua família da ruína, precisa encontrar um noivo para sua irmã, encontrando o duque da casa de Thisse, que os faz uma proposta para salvá-los, no entanto, a irmã foge com o homem que amava e Chloe se sacrifica para manter o acordo entre as famílias.
Como uma grande amante de enemies to lovers, essa história me prendeu desde o início. Encontrei essa história quando procurava algum webtoon que tivesse atualização nas quartas, sim, motivo bem bobo, mas olha só o resultado. Enfim, encontrei esse e meu ódio pelo Damien(Duque de Thisse), ele é aquele típico babaca que se apaixona pela “mocinha”, porém, prefere encher o saco dela ao invés de simplesmente abrir o coração e dizer que gosta dela. Chloe é a típica irmã mais velha que faz tudo pela irmã e pela família, no entanto, algo que me fez ter ainda mais simpatia é que Chloe é uma personagem PcD, ela apresenta um problema em sua perna esquerda, se locomovendo com a ajuda de uma bengala, por conta disso, ela acredita seriamente que nunca será levada a sério ou ter alguém interessado nela(mal sabe ela), mas também sabe se impor quando necessário.
A história, como já deve ter imaginado por conta do “duque”,  é de época e se passa em um reino fictício.  Amo. Inicialmente o jardim da casa Verdier, família de Chloe, é o foco, pois é onde eles têm a primeira interação, entretanto, como já era de se esperar, após a união dos dois, a ambientação se passa, em sua maioria, na casa de Thisse.
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Damien Ernst Von Thisse, como duque, tem muitos apoiadores e jovens interessadas em ser a bela, recatada e do lar da casa Thisse, uma perfeita esposa troféu para ele, porém, ao ver a mulher de bengala coletando algumas ervas de cura para os feridos, o mesmo se apaixona, mas ele aceita isso? Não. Ele admite isso? Não. O que ele faz? Ele implica com ela e rouba sua bengala. Quando ele tem a oportunidade de pedir ela em casamento, ele faz ela acreditar que a irmã é um melhor partido, porque ele queria que Chloe caísse aos seus pés e se declarasse pra ele, desde o momento em que ele a encontra pela primeira vez, este se torna o desafio que ele se coloca.
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Chloe Verdier, por ter essa condição em sua perna esquerda, e ouvir comentários vexatórios e diminuidores pelos corredores de sua residência e em eventos sociais, tem uma extremamente baixa autoestima, mesmo com o apoio de seu pai e sua irmã, além de seu funcionário Gilles, que percebemos durante a narrativa que ele tem um ser crush na patroa. E quando se casa e se muda para a casa do duque, os comentários a seguem, desta vez vindo dos funcionários da casa de Thisse e a sua sogra, a antiga duquesa de Thisse.
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Com a personalidade fechada e difícil do duque, Chloe não consegue perceber as atitudes e comentários que explicitam o interesse de Damien nela, como quando ele pede para dançar com ela ou os olhares ciumentos para outros homens quando eles interagem ou tocam nela. Ele também não se ajuda, em um momento, ele até mesmo cria um rumor de traição para ver se ela sentia ciúmes, tudo isso seria resolvido se ele simplesmente se sentasse e conversasse com ela sobre como se sentia em relação aos dois, mas ele faz isso? Não. Ele prefere ameaçar e a colocar em situações onde ela tenha que ou pedir ajuda ou o agradecer. 
*AVISO DE SPOILER*
As tentativas de Damien chegam ao clímax nos últimos capítulos da primeira temporada do webtoon, onde o Chloe é acusada injustamente de um assassinato e, indo contra a realeza(que queria testar a lealdade de Damien), o duque a salva, expondo o verdadeiro culpado. No entanto, em um plot twist( que eu saquei assim que ele foi visitá-la pra forçar ela a pedir ajuda pra ele), descobrimos que na verdade, quem colocou a “prova do crime” nas coisas de Chloe, foi o próprio Damien, pra atingir seu objetivo de ser o salvador dela e fazer com que ela se entregasse a ele. O que acaba acontecendo, já que ela o agradece e afirma que cumprirá completamente suas “funções de esposa”, fazendo com que o casal tenha sua primeira vez.
Apesar de Damien utilizar certas artimanhas nadas convencionais e, na maioria das vezes, bem babacas, porém(sim, vou defender meu duque mal-humorado), a Chloe também chega a ser bem tapada em algumas ocasiões, por exemplo, ele vive roubando a bengala dela pra ela se apoiar nele (pra ter contato e proximidade), ele vive acariciando o rosto dela e dizendo pra ela tomar cuidado (ok, ele sempre fala merda depois, mas ele é assim meio grosso mesmo * passando aquele paninho*).
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Quando ele ouve sobre os comentários maldosos sobre ela, ele a defende, depois do baile, quando eles estão no jardim, ele ameaça cortar ajuda à família dela se ela aparecer com algum outro homem, ele procura outras formas de fazer com que ela precise menos da bengala para deixá-la mais independente em relação ao andar, e toda vez que ela se autossabota ou se põe pra baixo, ele a ordena a não falar mais dessa forma de si mesma. Quando ela sofre um acidente no gelo, ele sai correndo para socorrê-la e briga com todo mundo. Ele é louco por ela, só não sabe se expressar, coitado *passando paninho*. 
*FIM DO SPOILER*
Enfim, acho que quem gosta de duques babacas, “mocinhas” de língua afiada, slow burn(bem slow, pipou) e relacionamento cão e gato, este webtoon é perfeito. Ele retornou com sua segunda temporada no último feriadão, com dois novos capítulos já disponíveis, então retornarei pra comentar sobre eles nas quartas(dia de postagem, aparece quinta, mas como a coreia do sul tem o horário adiantado, para nós BR é quarta) para surtarmos com Chloe e Damien(Duque Thisse), em especial com as cagadas do duque.
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*Manhwa: Termo geral coreano para designar HQs. Fora da coreia do sul, o termo significa que a HQ é sul-coreana.
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pandaliteraria · 6 months
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Resenha Três: Betrayal of Dignity
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Betrayal of Dignity é um webtoon escrito por KIMPA e publicado no Manta Comics, plataforma sul-coreana que publica manhwas* originais, narra a história de Chloe Verdier que, para salvar sua família da ruína, precisa encontrar um noivo para sua irmã, encontrando o duque da casa de Thisse, que os faz uma proposta para salvá-los, no entanto, a irmã foge com o homem que amava e Chloe se sacrifica para manter o acordo entre as famílias.
Como uma grande amante de enemies to lovers, essa história me prendeu desde o início. Encontrei essa história quando procurava algum webtoon que tivesse atualização nas quartas, sim, motivo bem bobo, mas olha só o resultado. Enfim, encontrei esse e meu ódio pelo Damien(Duque de Thisse), ele é aquele típico babaca que se apaixona pela “mocinha”, porém, prefere encher o saco dela ao invés de simplesmente abrir o coração e dizer que gosta dela. Chloe é a típica irmã mais velha que faz tudo pela irmã e pela família, no entanto, algo que me fez ter ainda mais simpatia é que Chloe é uma personagem PcD, ela apresenta um problema em sua perna esquerda, se locomovendo com a ajuda de uma bengala, por conta disso, ela acredita seriamente que nunca será levada a sério ou ter alguém interessado nela(mal sabe ela), mas também sabe se impor quando necessário.
A história, como já deve ter imaginado por conta do “duque”,  é de época e se passa em um reino fictício.  Amo. Inicialmente o jardim da casa Verdier, família de Chloe, é o foco, pois é onde eles têm a primeira interação, entretanto, como já era de se esperar, após a união dos dois, a ambientação se passa, em sua maioria, na casa de Thisse.
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Damien Ernst Von Thisse, como duque, tem muitos apoiadores e jovens interessadas em ser a bela, recatada e do lar da casa Thisse, uma perfeita esposa troféu para ele, porém, ao ver a mulher de bengala coletando algumas ervas de cura para os feridos, o mesmo se apaixona, mas ele aceita isso? Não. Ele admite isso? Não. O que ele faz? Ele implica com ela e rouba sua bengala. Quando ele tem a oportunidade de pedir ela em casamento, ele faz ela acreditar que a irmã é um melhor partido, porque ele queria que Chloe caísse aos seus pés e se declarasse pra ele, desde o momento em que ele a encontra pela primeira vez, este se torna o desafio que ele se coloca.
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Chloe Verdier, por ter essa condição em sua perna esquerda, e ouvir comentários vexatórios e diminuidores pelos corredores de sua residência e em eventos sociais, tem uma extremamente baixa autoestima, mesmo com o apoio de seu pai e sua irmã, além de seu funcionário Gilles, que percebemos durante a narrativa que ele tem um ser crush na patroa. E quando se casa e se muda para a casa do duque, os comentários a seguem, desta vez vindo dos funcionários da casa de Thisse e a sua sogra, a antiga duquesa de Thisse.
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Com a personalidade fechada e difícil do duque, Chloe não consegue perceber as atitudes e comentários que explicitam o interesse de Damien nela, como quando ele pede para dançar com ela ou os olhares ciumentos para outros homens quando eles interagem ou tocam nela. Ele também não se ajuda, em um momento, ele até mesmo cria um rumor de traição para ver se ela sentia ciúmes, tudo isso seria resolvido se ele simplesmente se sentasse e conversasse com ela sobre como se sentia em relação aos dois, mas ele faz isso? Não. Ele prefere ameaçar e a colocar em situações onde ela tenha que ou pedir ajuda ou o agradecer. 
*AVISO DE SPOILER*
As tentativas de Damien chegam ao clímax nos últimos capítulos da primeira temporada do webtoon, onde o Chloe é acusada injustamente de um assassinato e, indo contra a realeza(que queria testar a lealdade de Damien), o duque a salva, expondo o verdadeiro culpado. No entanto, em um plot twist( que eu saquei assim que ele foi visitá-la pra forçar ela a pedir ajuda pra ele), descobrimos que na verdade, quem colocou a “prova do crime” nas coisas de Chloe, foi o próprio Damien, pra atingir seu objetivo de ser o salvador dela e fazer com que ela se entregasse a ele. O que acaba acontecendo, já que ela o agradece e afirma que cumprirá completamente suas “funções de esposa”, fazendo com que o casal tenha sua primeira vez.
Apesar de Damien utilizar certas artimanhas nadas convencionais e, na maioria das vezes, bem babacas, porém(sim, vou defender meu duque mal-humorado), a Chloe também chega a ser bem tapada em algumas ocasiões, por exemplo, ele vive roubando a bengala dela pra ela se apoiar nele (pra ter contato e proximidade), ele vive acariciando o rosto dela e dizendo pra ela tomar cuidado (ok, ele sempre fala merda depois, mas ele é assim meio grosso mesmo * passando aquele paninho*).
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Quando ele ouve sobre os comentários maldosos sobre ela, ele a defende, depois do baile, quando eles estão no jardim, ele ameaça cortar ajuda à família dela se ela aparecer com algum outro homem, ele procura outras formas de fazer com que ela precise menos da bengala para deixá-la mais independente em relação ao andar, e toda vez que ela se autossabota ou se põe pra baixo, ele a ordena a não falar mais dessa forma de si mesma. Quando ela sofre um acidente no gelo, ele sai correndo para socorrê-la e briga com todo mundo. Ele é louco por ela, só não sabe se expressar, coitado *passando paninho*. 
*FIM DO SPOILER*
Enfim, acho que quem gosta de duques babacas, “mocinhas” de língua afiada, slow burn(bem slow, pipou) e relacionamento cão e gato, este webtoon é perfeito. Ele retornou com sua segunda temporada no último feriadão, com dois novos capítulos já disponíveis, então retornarei pra comentar sobre eles nas quartas(dia de postagem, aparece quinta, mas como a coreia do sul tem o horário adiantado, para nós BR é quarta) para surtarmos com Chloe e Damien(Duque Thisse), em especial com as cagadas do duque.
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*Manhwa: Termo geral coreano para designar HQs. Fora da coreia do sul, o termo significa que a HQ é sul-coreana.
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pandaliteraria · 6 months
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Resenha Dois: Vermelho, Branco e Sangue Azul, Obra e Adaptação.
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“Vermelho, Branco e Sangue Azul”, publicado em 2019, conta a história de Alex Claremont-Diaz, primeiro filho dos Estados Unidos, e Henry, príncipe da Inglaterra, após se encontrarem em uma polêmica no casamento real do irmão mais velho de Henry. Assim, voltemos para a jogada no título do livro de Casey McQuiston, que brinca com as cores da bandeira dos Estados Unidos(vermelho, branco e azul) e a realeza britânica (considerados “sangue azul”), tendo esse segundo significado ainda mais explícito no título original, Red, White & Royal Blue, tendo o “royal”(real) marcado. A obra recebeu sua aguardada adaptação em 2023, com Taylor Perez e Nicholas Galitzine nos papéis dos protagonistas, escolha muito bem acertada, na minha opinião.
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Alex e sua família são convidados ao casamento real do príncipe mais velho da família real inglesa, no entanto, o mesmo acaba por se meter em uma confusão com o príncipe Henry ao caírem no bolo de casamento. Para evitar uma possível crise diplomática entre os dois países e acabar prejudicando a candidatura de Ellen Claremont, mãe de Alex e atual presidente dos Estados Unidos, os dois jovens precisam fazer capa e aparecerem em alguns eventos públicos para que o escândalo fosse neutralizado. No entanto, entre brigas infantis, os dois acabam se conhecendo melhor e cultivando uma amizade, que acaba se tornando algo mais quando Henry decide revelar seu interesse por Alex ao beijá-lo. Tal ação fez com que o rapaz norte-americano se questionasse sobre sua sexualidade. Nora, neta do vice-presidente de sua mãe e amiga próxima, a qual era resolvida com sua sexualidade lésbica, o ajuda nessa descoberta, e talvez por isso, sua presença no filme tenha se mantido.
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A história se passa, principalmente, entre Washington D.C (EUA) e Londres (UK), onde o casal transita desde o incidente que os uniu, em especial o palácio de Buckingham e a casa branca. Alex é o protagonista narrador do livro, é através dele que conhecemos sua história e sua descoberta como homem bissexual e sua paixão pelo príncipe Henry, com quem trocava cartas virtuais apaixonadas e poéticas. Além do casal, Nora, June, Bea e Pez completam o squad, no filme o squad é formado apenas por Nora, Pez e o casal, o que diminuiu a intensidade do caos que o grupo costuma causar no livro, no filme ficou mais “suave”.
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Na adaptação também é retirada a presença de Rafael Luna, senador independente abertamente gay a quem Alex admirava politicamente e pessoalmente, e Jeffrey Richards, concorrente da mãe do protagonista e quem expõe o relacionamento do casal. O candidato à presidência foi substituído na adaptação por Miguel Ramos, ex-ficante de Alex, o que acabou por excluir a descoberta de Alex em relação à sua bissexualidade, que foi tão bem trabalhada no livro. Assim como a batalha de Bea, irmã mais velha do príncipe Henry, contra as drogas.
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A adaptação de um livro nunca será 100% fiel ao livro, nisso podemos concordar, e isso não faz o filme ser ruim ou menos melhor que o livro, são escolhas feitas pelo cineasta que fará a adaptação de um livro de 500 páginas para um longa de quase 2 horas. Não concordo com algumas escolhas feitas, como a troca do candidato à presidência Jeffrey Richards para o repórter Miguel Ramos, como eu afirmei anteriormente, perdeu-se a descoberta de Alex sobre sua bissexualidade(o diretor possivelmente queria que o foco fosse em relação ao relacionamento do casal), além da falta dos e-mails que continham não só as declarações, mas algumas referências bem significativas(“História, hein? Aposto que podemos criar algumas”, que se tornou um slogan de apoio ao casal), e eles poderiam ter trabalhado mais detalhadamente a cena do peru(ela ainda está no filme, mas perdeu grande parte de seu humor). 
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Tirando isso, cada obra tem o seu especial e deve ser apreciada em seu formato, o livro foi muito bem representado e o filme, apesar de eu ser bem chata com adaptações, faz jus ao livro maravilhoso que é Vermelho, Branco e Sangue Azul, uma obra que, em si, é muito rica, trabalhando temas como política, poder feminino(Ellen Claremont, mãe de Alex, é a primeira mulher presidente dos Estados Unidos, além de Bea, June e Nora com suas próprias carreiras),  drogas, crimes cibernéticos, mídia, sexualidade(há pansexuais, trans, gays, bissexuais, lésbicas e afins), redes sociais, imigração(os primeiros filhos da casa branca são filhos de mãe estadunidense e pai latino-americano; Luna, que também é latino) e outros. Uma obra com tanta representatividade não pode ficar de fora da sua lista, seja ela de leitura ou de filmes, que tal dar uma conferida?
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pandaliteraria · 7 months
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Resenha Um: Primeiro capítulo "Beyond The Story"
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Beyond The Story, compilada e narrada por Myeongseok Kang, é a primeira biografia do grupo coreano Bangtan Sonyeondan**(방탄소년단***), mais conhecido mundialmente como BTS, mesma abreviação para Behind The Scenes**** ( comumente utilizada para os bastidores de produções cinematográficas), as siglas receberam um novo significado com a entrada dos artistas na cena mundial: Beyond The Scene*****. O título do livro utiliza das siglas tão conhecidas pelo fandom ARMY(fãs do grupo), amantes da música e pop culture para apresentar o conteúdo que teremos acesso ao adquirir a obra. Lançado em 2023 e publicado no Brasil pela Editora Galera Record, as páginas da obra abrem as portas para novas informações sobre a trajetória conturbada, cheia de altos e baixos do grupo.
A biografia tem 7 capítulos divididos em pequenos sub capítulos, que detalharei mais à frente, narrando os detalhes conhecidos e desconhecidos da carreira e vida em grupo e individual antes e depois da formação do BTS, recheado de notas para que ARMYs tenham todas as informações necessárias e QR codes para que entremos em um túnel do tempo, retornando aos vídeos e postagens antigas. Nesta resenha, comentarei apenas o primeiro capítulo, os próximos serão postados de acordo com a minha leitura, pois cada parte é densa e contém muitas informações. Comecemos então. 
O primeiro capítulo é intitulado Seul, capital da Coreia do Sul e cidade onde o grupo foi formado, é separado em 10 curtos subcapítulos, onde há os pontos de vista de cada um sobre a sua chegada no lugar desconhecido, além de como foram selecionados pela companhia e seus primeiros contatos uns com os outros e o período como trainee. 
*AVISO DE POSSÍVEIS SPOILERS*
“13-20” começa com Myeongseok Kang narrando o caminho até o primeiro dormitório do grupo localizado no número que dá título ao subcapítulo em Gangnam-gu, Seul, e a dificuldade de alguém que não tem conhecimento do local de encontrar o endereço, como Jung Hoseok(J-Hope), que se perdeu ao chegar na cidade na véspera do natal de 2010 e encontrou Min Yoongi(SUGA) de cueca em um dormitório cheio de rapazes e bagunça.
“Big Hit Entertainment” conta sobre a experiência de SUGA ao chegar no dormitório, sua relação com a música antes de ser selecionado e como foi para a companhia.
Em “Antro do rap” é a vez de Kim Namjoon(RM) contar sua vivência, sendo ele o primeiro integrante a entrar e líder do grupo, assim conhecemos um pouco mais sobre suas influências e como entrou em contato com o Hip Hop.
“Segunda Temporada” faz referência a entrada de Jeon Jungkook, o primeiro integrante da vocal line, sua entrada no dormitório foi o prenúncio da mudança no grupo. Através dele vemos como o membro mais novo fora influenciado pelos mais velhos tanto em sua personalidade, forma de agir, mas também como artista, cantor e músico. É neste subcapítulo que, novamente, Jungkook nos conta como entrou na Big Hit Entertainment por conta de seu líder, Kim Namjoon.
“Cada um em sua posição” é a visão de Kim Taehyung(V) em sua chegada conturbada, revelando que ele e seu pai foram enganados pelo taxista, além de como ele, assim como Jungkook, já viam potencial na rap line do grupo. Também é a perspectiva de Park Jimin chegando em Seul, este que também sofreu um golpe do taxista, junto com seu encontro com J-Hope, que o buscou para levá-lo para o dormitório.
Em “A vida no dormitório trainee”, Kim Seokjin(Jin) entra em cena contando sobre como fora enganado pela companhia com uma carreira dupla de cantor e ator, além de sua experiência na fazenda de alguns familiares onde cultivou morangos e melões. Também nos conta sobre sua perspectiva em relação aos outros integrantes, à bagunça no dormitório e sua função para tentar organizar um pouco as tarefas domésticas.
“Escola de hip-hop”, se aproximando da data de debut, e agora com todos os integrantes da formação final, avançam para o próximo passo: fazer com que a vocal line tenha o mesmo amor pelo estilo musical que a rap line, assim, referenciando o filme “Escola do Rock”, Myeongseok Kang conta como RM fez o papel de Jack Black e fazia listas para que os outros membros ouvissem e se familiarizassem com o Hip Hop. 
“A batalha dos dançarinos”, se RM foi o professor de Hip Hop para os outros, J-Hope foi o de dança, há um pouco da história dos grupos de idols na Coreia e sua “alta performance”, a qual o BTS ficou bem conhecido, para isso, foi necessário que SUGA, RM, Jin, Jungkook e V entrassem em contato com a dança, já que somente Jimin e J-Hope dançavam antes de entrarem no grupo.
Em “Mundos em colisão”, somos imersos na parte obscura da era de trainees do BTS, com seus medos e angústias sobre o futuro, perguntando se conseguiriam debutar ou se a empresa faliria, é neste subcapítulo que SUGA conta sobre seu acidente durante uma das entregas, ao qual resultou na cirurgia anos depois e em sua menção no MV de “Amygdala”(2023)
Por fim, “E vocês?” é o último subcapítulo. Nele, a relação deles um com o outro é o foco, contando como a sinergia tão forte entre eles fora construída.
A leitura foi bem emocionante, ler com mais detalhes sobre esse período me deixou um pouco triste por eles terem passado pelas dificuldades, ri com as falas deles e fiquei feliz que eles não desistiram. O Jin e o J-Hope reclamando da bagunça dos meninos, eles falando da primeira vez que viram os outros, a primeira fala sendo a do J-Hope dizendo que estava perdido e até mesmo a indignação do V e do Jimin por terem sido enganados pelos taxistas foi muito engraçado.
*FIM DO RISCO DE SPOILER*
Para aqueles que amam e/ou pretendem conhecer um pouco mais da história do BTS e compreender o caminho perseguido antes de se tornarem um sucesso mundial estrondoso, é um ótimo investimento. Assim, o primeiro capítulo abrangeu o período da chegada dos integrantes até o pré-debut do grupo, junto aos QR codes, espalhados pelas páginas do livro, que nos levaram às postagens antigas, vivendo o período junto com a leitura.
O Segundo capítulo é chamado “Por que existimos” e retrata a época do debut até Danger, então sei que vou sentir raiva novamente sobre o que eles passaram, mas isso fica para a resenha do capítulo 2.
* Além da História
** Nome coreano do grupo que significa “Garotos à prova de balas”
*** Nome coreano em hangul
**** Por trás das cenas
***** Além da cena
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pandaliteraria · 7 months
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Introdução
Ok, primeira postagem do blog, vou aproveitar para fazer uma pequena apresentação. Leitora compulsiva, leio desde muito cedo na infância, tive o privilégio de ter um pai leitor e crescer entre os livros com uma biblioteca pessoal cheia de universos pra eu conhecer. Essa trajetória me encaminhou para a minha escolha de carreira, já que desde os 8 comecei a criar meus próprios mundos, colocando-os no papel a partir dos 11 durante a era das (s/n) e One Direction, eu sentia uma necessidade de colocar essas criações para fora, e assim me fiz escritora. 
Hoje, escritora, revisora, Beta Reader, fanfiqueira, apaixonada por artes visuais, escritas e estudante da linguagem e literatura, continuo uma ávida leitora, porém, nem sempre tenho alguém para comentar sobre a obra lida(acontece, né?), decidi então criar este blog como uma espécie de diário de leitura/resenha para compartilhar minhas impressões e, quem sabe, encontrar outros leitores e leituras. 
Enfim. Como colocado na bio, pretendo discorrer sobre diversos tipo de arte, literatura, cinema, séries, k-dramas, webtoons, fanfics, música, MVs, ShortFilms, pretendo fazer de uma forma mais informal, já tenho outro blog(@gliterarias) onde faço isso e também na universidade, com as teorias e tals. Bem, se alguém ler isso e tiver alguma dúvida, só perguntar, vamos interajar ma pipou. 
Já tenho uma listinha de obras pra resenhar, só me falta tempo, mas enfim, vou tentar fazer uma por semana. Se tiverem interesse só ir na rede vizinha da fotinho e dar uma conferida na bio da @p4ndagirl ou @gliterarias . Até a próxima.
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