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#dia brasileiro do médico
sarahvilelaheart · 7 months
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Isso é uma arte do Professor Junior e da princesa Sarah (vestida de enfermeira) segurando uma maleta de médico juntos, enquanto celebram o dia Brasileiro do Médico desse ano. Mais uma homenagem ao meu irmão postiço Junior Rodrigues. Então… Feliz Dia Brasileiro do Médico 2023! 👨‍⚕️ E aproveitem esse desenho especial! 🙂
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girlblogging9 · 6 months
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Ilusão,o Enem é para a elite!
Eu realmente não sei como muitos ainda crêem que o governo e o sistema deste país está preocupado e deseja ver às classes vulneráveis crescer,eles não querem e sempre farão o possível e o impossível para que a elite e a burguesia prevaleça e às classes mais vulneráveis continuem sendo escravizadas e mão de obra barata,porquê para nós que vivemos essa realidade não há muitas opções e precisamos comer então o proletariado trabalha para sobreviver e para ter o mínimo,sua dignidade é aniquilada pelo sistema.
Qualquer pessoa que estudou sobre CONSCIÊNCIA DE CLASSE sabe que tudo para nós será 30x mais difícil e o sol não brilha para todos menos ainda às oportunidades,principalmente porquê vivemos em um país corrupto,miserável e extremamente desigual e com muitas facetas de facismo e principalmente o fascismo religioso,justamente o fascismo e ditadura religiosa impulsiona e contribuí para a miséria,opressão,omissão e ilusão de que tudo o que acontece é associado a volta de Cristo e o pecado do homem e não pela manipulação e corrupção do governo ou sistema,criando um conformismo coletivo além da alienação e doutrinação e tirando do foco do real problema,como por exemplo a ganância do capitalismo que está destruindo o planeta e causando catástrofes e tragédias pelo mundo e associam a volta de Cristo e não movem um dedo pela mudança porquê Jesus está voltando,ou seja,metade nunca estudou ciências menos ainda pensa de modo racional.
Se você fez o Enem ou pelo menos acompanhou pode ver que cada dia mais para muitas pessoas está difícil ter acesso aos locais de prova pelo fato de que propositalmente eles estão direcionando muitos para longe e muitos não possuem condições financeiras de arcar com gastos até os deslocamentos,tudo isso é preposital pelo sistema,inclusive o valor das inscrições se você não vive dentro de uma bolha como a classe média e os ricos que no fundo odeiam pobres e são racistas em maioria,vocês sabem que muitos brasileiros tem suas rendas "contadas" isso é,o que ganham mal sobra para qualquer outra coisa e se vão gastar com X vai faltar para Y essa é a realidade da grande maioria.
A qualidade da educação pública no Brasil é precária isso significa que você não vai aprender o suficiente,o conteúdo da prova é muito além do que você aprende na escola quem se dará bem é a burguesia que possui condições de arcar com boa educação e cursos auxiliares,faculdades públicas em maioria está fora do alcance dos mais pobres pelo fato de que precisamos trabalhar em subempregos que sugam até o último suspiro de nossas almas,forças e saúde para ganhar uma miséria que suprirá apenas o básico,isso significa que estaremos esgotados para conseguir fazer outras coisas pois não somos robôs e a saúde pública é precária,o SUS quando você precisa de exames você é ignorado pelos médicos e eles passam um dipirona ou diz que você tem problemas mentais e manda você de volta para a casa,se você está com problemas de saúde eles não vão investigar com os exames necessários vão ignorar e no máximo passar um hemograma básico do básico depois de muita humilhação mas óbvio que um hemograma não é o suficiente fora que demora meses e meses para conseguir qualquer coisa.
Não é a toa que muitos pioram ou até morrem,eles não investigam o quadro do paciente e tratam de qualquer jeito é como se fossemos porcos indo para o abate, porquê de fato é assim que a burguesia e o sistema enxergam o pobre,qualquer programa social ou benefício feito para o pobre já é ovacionado pela burguesia,eles apenas não repudiam a quantidade de corrupção entre eles e regalias entre outros milhares de privilégios,pix para milionários está liberado pobre quando pede pix é vagabundo.
O brasileiro foi adestrado como um cão pela burguesia não é a toa que existem muitos pobres idiotas que lambem às botas de ricos e amam puxar o saco dos mercenários que pregam sobre a utópica meritocracia,além do complexo de vira lata. O intuito do sistema é sempre ofuscar a saída e a solução com a densidade da escuridão e o caos e eles sempre conseguem fazer isso, principalmente porquê eles conseguem alienar e doutrinar quase todos na mesma margem fazendo com que mesmo que inconscientemente compactuem com tais,não é a toa que muitos idolatram políticos que roubam os direitos alheios e mesmo assim a manada aplaude a agradecem pelas migalhas.
De fato o Enem não foi feito e aplicado para a realidade da maioria dos brasileiros,é só uma ação de manipulação do sistema para dizer que "está fazendo alguma coisa pelos pobres" mas na verdade não,se de fato quisessem proporcionar melhoras e igualdade,proporcionaram redução das taxas de impostos para às classes vulneráveis,saúde e educação de qualidade sem a necessidade de passar por humilhações,salários dignos e menos regalias aos que estão em Brasília usurpando com o dinheiro público,a maioria das pessoas não pesquisam sobre isso mas é exorbitante a quantidade de dinheiro que os políticos gastam com hotéis,comida e afins e quando o pobre vai em busca dos seus direitos e qualidade de vida ou justiça é repudiado, inclusive pela sociedade que vê a opressão do sistema e a desigualdade como algo bom e já está com a mente doutrinada.
Vocês sabem,os brasileiros amam romantizar misérias,desigualdades,dores e injustiças,vão chamar o pobre coitado que trabalha em 2 empregos ou recolhe reciclagem na rua de guerreiro quando na verdade é uma grande vítima do capitalismo e sistema ou os idiotas que acreditam em meritocracia e coaches vão dizer que ele não se esforçou o suficiente e é pobre porquê quer,na mente deles basta acordar cedo e está tudo resolvido ou estudar sendo que a maioria mal tem dinheiro para manter-se até o findar do mês essas pessoas vivem dentro de uma bolha mágica e esquecem de uma série de empecilhos e questões envolvidas em tudo isso,oriundos do sistema corrupto e opressor em que vivemos não de agora mas desde dos primórdios.
Ainda somos escravos e vistos como a sensazala e eles sempre farão de tudo para oprimir e aniquilar a senzala,acredite em mim eu já vivi em meios de pessoas com muito dinheiro elas realmente vivem dentro de um bolha,não suportam pobres,são racistas,e claro a grande maioria cristã para completar o pacote cancerígeno esses rapazes mais ricos chamam às garotas pobres de GBR,é uma gíria que eles utilizam para fazer piadas entre eles quando se relacionam com garotas de baixa renda é esse tipo de "educação" que eles recebem dos papais e mamães,a burguesia quando usa drogas e maconha é bonitinho quando é um pobre é vagabundo e apodrece na prisão,a classe média principalmente consome muita droga a diferença é que a polícia finge que não vê,há muitos filhos de juízes por exemplo envolvidos com tráfico a diferença é que o papai é juiz então pode!
Pessoas com condições mais favoráveis sempre terão passe livre aos olhos da lei para cometer qualquer delito,mas o mesmo não vale para nós meros mortais pois seremos aniquilados por eles,nem precisa estudar a fundo mas todo mundo sabe a diferença que um juiz ou agente da lei trata um pobre e um rico,no pobre eles defecam encima no rico eles abraçam e levam para tomar um café. Isso também significa que você jamais deve esperar algo bom do judiciário se você luta por justiça,pois eles também fazem parte do sistema de corrupção e opressão,por isso muita das vezes somos obrigados a fazer justiça com às próprias mãos mesmo que isso custe caro em alguns casos, porquê o que custa mais caro ainda é a indiferença deles que aniquilam vidas inocentes porquê a única coisa que eles querem é dinheiro,nada além disso.
Nada nesse país funciona e creio que sempre será essa catástrofe,ainda mais sabendo que a maioria não possui o mínimo de racionalidade e mescla religião com aspectos racionais e lógicos. A medievalidade e a ignorância ainda ronda cada esquina,a misoginia,o machismo,a alienação e hipocrisia e enquanto isso a desigualdade grita por eras e continua sendo silenciada e camuflada pela farsa da boa ação do sistema,a população é um pombo que recebe migalhas dos porcos e em seguida agradece a eles e a Deus normalizando injustiças,misérias,desigualdades,opressões, escassez e tantas coisas coisas,mas o político de estimação dele está rindo dele neste momento em Maldivas.
Vai trabalhar pobre desgraçado,como eles dizem você é pobre e passa necessidades porquê quer,não fez o suficiente!
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roiersinfonia · 10 months
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Medo do Medo - QSMP Oneshot repost
E se as explosões não fossem avisadas tão cedo?
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O hospital da ilha nunca esteve tão cheio, os moradores correndo de um lado pro outro, os médicos e os policiais fazendo perguntas que o choque das explosões não deixava responder.
— Senhor, conseguiria dar alguns depoimentos? — O veterano de guerra assentiu sem tirar os olhos de seu filho, que tremia e chorava ainda do choque.
[...]
A animação das crianças, o coração agitado dos adultos pós aquele debate acalorado. Fit e Ramon seguiam mais atrás dos outros pais, o garoto de seus onze anos conversava agitado com o pai sobre as coisas que fizera quando saiu com o gêmeo na noite passada e, sendo sincero, Fit gostava de ouvir seu garoto falando tanta bobagem quanto naquele momento. Ele não entendia quase nada que o filho falava, mas mesmo assim o ouvia com tanta atenção que fazia o outro se sentir ainda mais confortável para falar pelos cotovelos.
Em meio a falação, Ramon, atento como sempre, até porque não tinha como não ser quando se crescia com um pai traumatizado pela guerra, percebeu um padrão esquisito na parede do prédio que iam adentrar.
— Vamos, Ramon, estão esperando a gente lá dentro. — O homem mais velho falou ao perceber que o filho parou para olhar a parede. O careca se aproximou ao ver o filho mexendo no mármore solto do prédio. — Filho?
E, ao ver o que o filho via, o coração de Fit gelou e, mais uma vez, ele se via no campo de guerra, pisando com cuidado na grama mexida, vendo seus companheiros e amigos caindo ao seu lado, ele viu tudo aquilo novamente. Tudo veio a tona ao ver seu garoto a centímetros da TNT presa a parede
— Pai? Isso é...
— Ramon, vem para trás com cuidado. — Ele podia ver as lágrimas formando-se nos olhos do filho. Cacete, eu não queria que você sentisse isso também.
Fit não tirou os olhos do filho enquanto as tremedeiras voltavam e a dor no braço voltava. Maldito membro fantasma. Ele agarrou o braço do primeiro que passava e apenas sussurrou:
— Esse lugar está cheio de TNT.
[...]
— ¡¿Donde está Cellbit?!
Roier entrou correndo no hospital, os olhos correndo pelos pacientes, pelas pessoas que ele conhecia machucadas e sangrando. O coração batendo rápido no peito, a cabeça a milhão e as mãos frias, ele iria desmaiar a qualquer momento. Viu Forever e Pac ao lado de uma das salas e correu, correu na velocidade da luz quase em busca do marido.
— Roier!
— ¿Donde está el? ¡Digame, Forever! — O desespero perceptível assustou o loiro. O medo crescendo no peito.
— Roier, ele está aqui dentro... — O mexicano já tentou empurrar os brasileiros, mas Pac continuou falando enquanto o segurava. — Mas... Mas ele talvez não seja mais o mesmo...
¿Como?
[...]
— Esse lugar está cheio de TNT.
O que Fit queria dizer com isso? Cellbit observou Ramon andando lentamente para o pai enquanto ele se aproximava da parede, remexeu com cuidado no local e ao ver a quantidade ali, gelou.
Muitos pensamentos passaram em sua mente, mas não conseguia distinguir nenhum deles, a não ser pelo sorriso de seu filho. As passadas apressadas se tornaram uma corrida desesperada para dentro do prédio e ao ver as crianças felizes ali com os pais, a mente do gato apagou.
— Corram! — Ele gritou a plenos pulmões chamando a atenção de todos enquanto corria em direção a Richarlyson.
— Pai! — O sorriso largo com dentinhos tortos do garoto desapareceu ao ver o quão desesperado seu pai Cellbit estava.
— Saiam todos daqui! Este lugar está cheio de dinamite! — Pegou o filho no colo, o entregando para Mike, que saiu correndo com o garoto no colo.
— Pai!
Cellbit nem ao menos enxergava o desespero dos adultos correndo com os filhos no colo, muito menos ouviu a primeira explosão acontecer, seus olhos estavam presos a uma única criança.
Uma criança que passou o dia contando os minutos para aquele momento, que foi a primeira a chegar ao evento de boas vindas de seu pai que não aparecia tinha meses, a garota que olhava confusa às paredes que explodiam. Seu pai havia preparado aquele show para sua chegada? Onde ele estava, afinal?
— Tallulah! — Ele gritou e, quando ela virou para olhá-lo, mais uma explosão ocorreu.
Conseguia sentir o sangue escorrendo de seu ouvido, conseguia ver a menina cobrindo os ouvidos e gritando e seu corpo ardendo como tudo, mas ele não poderia parar, ele não deixaria Tallulah ali. Ao alcança-la, a pegou no colo enquanto a mesma chorava, implorando por seu pai que nunca apareceu, e correu como se sua vida dependesse disso e realmente dependia, mas ele não se importava consigo agora.
Terror. Pavor. Nunca sentira tanto estes sentimentos como agora, pois nunca se importou consigo mesmo, mas agora ele tinha alguém a proteger, alguém indefeso que precisava de um adulto, de um herói.
Durante aqueles cem metros, que mais pareciam cinquenta quilômetros, mais três explosões ocorreram. Escondeu o rosto de Tallulah na curva de seu pescoço enquanto o mármore caído do teto cortava sua pele, acelerava as pernas enquanto sua pele pegava fogo e era queimada ali naquele momento. Ao ver Forever correndo para si, apenas pode entregar a menina e ver o amigo correr antes de perceber onde havia pisado.
Olhou o pé e viu que era seu fim. O pé em cima da dinamite brilhante o fez perceber que aquela era uma morte justa, afinal era um assassino frio, um canibal, um fugitivo, o pior tipo de ser humano. Respirou fundo e aqueles dois segundos pareciam horas, seu cérebro tentava amenizar a dor do impacto, enviando adrenalina ao seu corpo e projetando suas melhores memórias diante de seus olhos.
Fechou os olhos e apenas se permitiu explodir, se permitiu queimar. E achou que doeria mais perder a consciência e ser apagado da existência, achou que seria mais turbulento, mas o vazio, que antes o perseguia, o abraçou num abraço cuidadoso enquanto a vida parecia desgarrar-se de sua casca vazia.
[...]
O limbo entre a vida e a morte é algo curioso para a ciência, para onde íamos? Víamos algo? O que sentíamos? Ninguém conseguia explicar e aqueles que ficaram naquele limbo nunca mais foram os mesmos. E era lá que se encontrava Tallulah.
Mas não era um vazio escuro com o chão espelhado e molhado, como se andasse num lago extremamente raso, era bonito até. Ela não conseguia distinguir formas ou pessoas, apenas as cores e as luzes eram identificáveis. A garota caminhou como uma pena levada pelo vento enquanto ouvia levemente vozes daqueles que ela amava.
As vozes de Chayanne e do abuelito a acordando se destacavam em meio as risadas infantis de seus amigos e das vozes de seus tios. Ela buscava-os com os olhos borrados, tateava por algum tipo de sensação conhecida e não apenas aquela incerteza eterna que parecia viver... ou não. Caminhou pelo que suas pernas julgaram serem horas e apenas desistiu, sentando ao chão e chorando. Mais uma vez perdida, mais uma vez abandonada.
— Posso me sentar aqui? — Uma voz doce de mulher soou e ela olhou, conseguindo reconhecer parte daquela figura vestida num vermelho sangue belíssimo. — Oh, minha criança... ¿Que haces ahi?
A figura sem rosto era acolhedora, a única coisa ali além das vozes e de Tallulah. A menina retirou os longos cabelos do rosto e se aninhou a perto da figura, que acarinhava os fios da garota.
— Estava esperando meu Papi... Ele vem me buscar, não vem?
— Temo que não, minha criança... — O choro da menina voltou a ser ouvido, ela só queria seu papai a protegendo naquele momento. — Eu vim te buscar...
— Você?
— Sim, minha criança... Eu vim buscar você. — A figura se levantou, pegando a menina no colo e fez questão de que ela estivesse acomodada antes de começar a andar. E até continuaria, mas depois de alguns metros precisou parar. — Acho que temos outros planos para ti...
— Tallulah?
A criança olhou para a direção e, mesmo que não reconhecesse nem um pouco a figura vestida num dourado e branco lindo, parecendo translúcida até molhada pelo jeito que se movia, ela abriu um largo sorriso, pois a voz era a que ela queria ter ouvido todos os dias durante estes meses.
— Papi! Papi! — Ela tentou soltar-se dos braços da mulher com toda a força que tinha enquanto a mesma andava em direção a voz conhecida de Wilbur.
E por minutos, as criaturas conversavam e discutiam no que soavam como sinos badalando suavemente no ouvido da criança. A melodia era tão bela aos ouvidos da pequena Tallulah, mas ela sabia que ela deveria ter fim logo. Olhou a criatura feminina e sorriu, com as bochechas quentes e vermelhas e a criatura tentou replicar o sorriso, colocando a garota no chão e abaixando-se para ficar a sua altura.
— Espero não te ver tão cedo, doce menina... — O que ela queria dizer com isto?
— Vamos, minha menina. — Tallulah segurou na mão de Wilbur, se esticando quase toda para tal e se virou vez para olhar a mulher uma última vez, que a olhava com um olhar gentil e singelo.
— Onde estamos indo, papi?
— Encontrar o abuelo Phil.
[...]
— ¿Gatinho?
Roier adentrou o quarto a meia luz, retirou os sapatos e caminhou até onde deveria estar a cama. Suspirou quando ouvindo apenas um baixo soluçar vindo do escuro. Aninhou-se na pequena cama, tocando com cuidado na cintura do marido, que parecia querer desvincular-se daquilo.
— Cellbo... Mirame, gatinho... — O chamou, mas o marido ainda sim continuava chorando baixo, aquele choro que partia a alma de Roier em estilhaços.
Não soube descrever a sensação absurda de vazio, um medo crescente no peito, quando soube sobre a explosão. Largou tudo que preparava em seu grande Castelo e correu, correu como se houve uma perseguição louca ocorrendo. Não sabia como havia ocorrido, o que havia ocorrido, Cellbit não estava entre os levemente feridos e isso causou pavor em sua mais pura forma no peito de Roier. E se ele estivesse morto? O que faria? Deixaria a morte levar o amor de sua vida como deixou levar seu filho de si?
Mas ali estavam, deitados, na meia luz enquanto seu gatinho brasileiro tentava esconder-se de si mesmo. Ao menos vivo. Deixou beijos na nuca queimada do marido, enquanto o mesmo chorava agora a plenos pulmões, os gritos de agonia, as súplicas para que fosse abandonado ali, os soluços quebravam Roier em pedaços, mas ele não sairia dali nem que o matassem para tal.
Horas doloridas se passaram e os gritos de alguém que perdeu tudo para o fogo foram cessando aos poucos. E Roier permaneceu ali, agarrado ao corpo do marido, sem solta-lo em nenhum momento, as vezes sussurrando o quanto o amava e que não estava sozinho, nunca estaria.
— Guapito?
— ¿Si, mi amor?
— Eu... — Ele falava baixo, ainda se recusando a virar de frente ao outro. — Eu sei que você não vai, mas... mas você pode me prometer algo?
— Todo lo que quieres, Cellbit.
— Promete que não vai deixar de me amar?
— ¿Por que lo haria? Te amo más que todo, gatinho, más que mi corazón puede soportar...
— Apenas me promete.
— Prometo. — Ele nem ao menos hesitou.
E após alguns segundos daquele silêncio acido e mortal, sentiu seu gatinho mexer-se na cama desconfortável do hospital e então pode ver finalmente o rosto do amado. Diferente da última vez que estiveram daquele jeito, isso era verdade, analisou cada novo detalhe para que não se esquecesse nunca. O lado direito do rosto queimado, mas já cicatrizado, num tom avermelhado com toques de roxo, alguns dentes aparentes pela bochecha, uma orelha faltando e um olho branco, cego.
Levou a mão lentamente ao rosto do amado, com medo de o machucar, mas percebeu que aquele toque era aceito pelo outro, então o fez um leve carinho. Cellbit chorava e Roier mal imaginava que, agora, aquele choro era de um alivio no peito gigante, um alivio que nunca sentira antes. Ele ainda me ama, mesmo assim… Roier ainda me ama… Ele não fugiu de mim.
— ¿Gatinho? ¿Por que lloras? ¿Te duele la piel? — Cellbit só soube unir seus lábios chamuscados aos do marido, que retribuiu sem hesitação, o trazendo para perto de si.
— Eu te amo, Roier… Obrigado por não ter fugido…
— Ei… Te prometi que no te dejaria solo, ¿no? Te amo, Cellbo, como nunca he amado a nadie.
Cellbit o contou todo o ocorrido, desde o debate agitado até o momento em que soube como Tallulah estava. E, sinceramente, nunca deixaria de se culpar por não ter conseguido proteger a menina da primeira explosão que acabou tirando a audição dela, se tivesse sido mais rápido, se não tivesse se deixado abalar talvez a pequena musicista não teria que reaprender música de um jeito diferente, de um jeito que se não fosse por Cellbit não existiria.
Ouviu de muitos que era um herói por tê-la salvado, mas heróis de verdade protegem os sonhos das pessoas e isso Cellbit não fez, tirou da garota o que a tornava ela e nunca, nunca mesmo, se perdoaria por isso, mas não contaria nunca a ninguém isso.
Bem, exceto ao Roier, que ouviu cada lamento, cada reclamação e cada “e se” que o amor de sua vida lançou para si, o deixando soltar o que tinha entalado em seu peito, tudo o que o marido quisesse o confessar naquele quarto desconfortável com cheiro de produto de limpeza. Não rebateu nada, não disse nada por todas as horas que passaram conversando, pois sabia o quanto aquilo era importante pro outro, não fazia ideia do que tinha sido aquilo, mas devia ser pesado de carregar sozinho, não é?
E foi naquelas horas que Cellbit percebeu que nunca estaria sozinho enquanto Roier se encontrasse respirando. Não importa o que acontecesse ou como acontecesse, enquanto os dois estiverem vivos, nenhum deles estará sozinho. Não importa por quantas infelicidades, explosões e acidentes eles passem, eles vão voltar um para o outro, porque quando se encontra a pessoa certa, não importa o que ou quem tente impedir, nada vai mudar. E o medo, que antes o perseguia, agora se dissipava entre aqueles carinhos quentinhos e palavras gentis daquele quem considerava seu maior confidente e maior amor.
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danilcc · 11 months
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So, in the end... it looks like you torturing yourself out of guilt     {    POV.
⸻          5:00 AM
Daniel acordou com um pouco de dor de cabeça, não tinha bebido muito na noite anterior, mas foi o suficiente para causar aqueles desconforto. Tomou um banho, fez sua higiene matinal, vestiu um moletom, colocou os seus fones de ouvido e seguiu até a clínica, porque seria o quarto ano começando o dia em comemoração naquela parte da sua vida no qual não pode fugir nunca. Depois de alguns minutos de viagem, Daniel chegou e foi recepcionado com bolo, salgados e ramyeon, além de refrigerante, porque era a única bebida permitida ali além de suco natural e água.
Depois da confraternização com os médicos, enfermeiros, funcionários e pacientes no qual Daniel nem conhecia, foi até o seu psiquiatra, onde teria a sua consulta.
⸻          10:00 AM
— Está feliz? Ou continua sendo um dia triste pra você?
"É, continua"
— Cada dia que passa, parece que você está mais maduro, o plano não era esse, certo?
"Eu sou um adulto, não tem como mudar isso"
— E a missão de viver tudo aquilo que o seu pai lhe tirou?
Sempre tem o momento do silêncio, era no dia do seu aniversário que ele percebia que o que foi perdido, foi perdido e não tem volta. Desviou o olhar e decidiu não dizer mais nada, apesar disso, o médico deu uma risada leve e deixou um pacote sobre a mesa de centro antes de voltar a falar.
— Daniel, aproveita que hoje é um dia importante, abre a porta da sua vida pra sua irmã e pede a ela um presente. Qual presente seria?
"Um final de semana na praia... com... eles"
— Os dois? É meio improvável. E por que a praia?
"Porque eu sinto saudades de casa... quero que vejam apenas o meu lado feliz e divertido..."
— É injusto com você, não acha?
E o silêncio de novo, era diferente, sempre nesse dia, Daniel decidia falar pouco ou quase nada, suspirou e curvou-se para pegar o que tinha ali, abrindo a sacolinha de papel pequena e sorrindo, tirando dali dois chaveiros de pelúcia sendo um no formato de um coelho e outro no formato de cenoura, porque era como os médicos e enfermeiros da clínica se dirigiam a ele. "Obrigado, eu adorei" Depois de um não há de que, o brasileiro seguiu os demais minutos em silêncio, sentado na poltrona enquanto encarava seu médico que apenas fazia anotações, era tão comum que ele já esperava por isso e não se preocupou em simplesmente ficar assim até o momento que a consulta acabasse.
⸻          12:00 PM
Chegou em casa e se jogou sobre o sofá, no qual tinha escolhido ficar por lá até o fim do dia, ao menos não pretendia fazer mais nada naquele dia. Daniel não se via como alguém relevante a ponto de baterem na sua porta a procura de comemorar o dia com ele, seria fácil só fingir que nada tinha acontecido. Ligou a TV, colocou em um canal de viagens com surfe, mergulho e meditação na praia, além daquela parte de culinária que pouco importava pra ele. Tirou o pote de sorvete de dentro da sacola de plástico que trouxe com ele, além de um cacho de bananas, cortando em rodelas dentro do pote e pronto, ficaria ali gastando algumas horas fazendo nada além disso.
"Feliz aniversário, Daniel Lee Monteiro!"
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claudiosuenaga · 1 year
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Assista aqui a Parte 2:
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Assista aqui a Parte 3:
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Antonio Rossi e Artur Berlet foram mesmo a outros planetas?
Por Cláudio Suenaga
Indo além de Adamski, Fry, Bethurum, Allingham, Kraspedon e outros que se limitaram a alegar terem apenas mantido doces colóquios com os tripulantes dos misteriosos aparelhos, surgiram aqueles que, não contentes em permanecer na Terra ou fazer breves viagens de disco voador, resolveram visitar in loco Marte e outros planetas próximos, então praticamente os únicos conhecidos pela astronomia.
O paulistano Antonio Rossi, de origem italiana, trouxe a público em 1957 o livro "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta" (São Paulo, Ed. Nova Era), prefaciado pelo general do Exército Levino Cornélio Wischral.
Rossi diz que estava pescando às margens do Rio Paraibuna quando foi levado a um planeta futurista, paradisíaco e utópico, perfeito em todos as aspectos, por seres altos desprovidos de órgãos genitais, pelos ou cabelos, e que tinham somente dois dedos em cada mão e cada pé. O seu tutor foi um médico chamado Jânsle, que se comunicava com ele por meio de “telepatia visual”.
Uma década depois, Artur Berlet (1931-1994), gaúcho do município de Sarandi (a 333 km de Porto Alegre), descendente de imigrantes alemães e franceses que miscigenaram-se com sangue ibérico e caboclo, despontaria com uma história tão semelhante ao de seu antecessor que não raro é confundida com a mesma.
Seu livro "Os Discos Voadores: Da Utopia à Realidade, Narrativa de Real Viagem a Outro Planeta", parece um remake de "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta". O médico e ufólogo alemão Walter Karl Bühler (1933-1996), fundador e presidente da SBEDV, prefaciou e Jorge Ernesto Macedo Geisel, nada menos do que oficial de reserva da Aeronáutica e irmão do general gaúcho Ernesto Geisel (1907-1996), penúltimo presidente da República (de 1974 a 1979) do Regime Militar, elaborou a introdução.
Na noite de 14 maio de 1958, Berlet tentava, numa verdadeira via-sacra, vencer a pé os 18 km que o separavam de Sarandi (RS), onde morava, quando com dois vultos que saíram de um OVNI em forma de duas bandejas sobrepostas, projetaram-lhe um fortíssimo jato que o paralisou.
Berlet acordou já dentro da nave, ao que passou a conversar em alemão com um dos seres, de nome Acorc, que se tornou seu cicerone no planeta Acart (Marte), onde permaneceu até o dia 23 de maio no que descreveu como uma perfeita democracia platinada, tão mirífica quanto aquela visitada por Rossi.
Qualquer semelhança com a "Utopia" de Thomas Morus (1478-1535), país imaginário ideal calcado na República de Platão (428 ou 427 a.C.-347 a.C.), um Estado democrático-comunista de onde foram erradicados os males e as injustiças de toda espécie, não é mera coincidência.
Em meu primeiro livro "Contatados: Emissários das Estrelas, Arautos de uma Nova Era ou a Quinta Coluna da Invasão Extraterrestre?" [Campo Grande, Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores (CBPDV), 2007; (Biblioteca UFO)], dedico um capítulo para reconstituir e analisar esses dois casos. Você pode adquiri-lo na Estante Virtual: https://www.estantevirtual.com.br/bira-camara/claudio-suenaga-contatados-3478936527?show_suggestion=0
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p4zeequilibrio · 2 years
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O filme "Predestinado", Arigó e o espírito do Dr. Fritz chega aos cinemas de todo o País abrindo a série de filmes que abordam temas ligados à espiritualidade. Um homem de bem que dedicou a sua vida à caridade, e serviu de instrumento da Espiritualidade para levar conforto, paz e esperança em tempos tão difíceis! 🙇 Um filme brasileiro que irá abordar assuntos relacionados aos temas: assistência espiritual e mediunidade de cura, com muito respeito e seriedade. 📽️O filme é maravilhoso e essa "história incrível" vai emocionar muita gente! 🍿Sinopse: "Parece impossível, mas esta é uma história real. Através do espírito de Dr. Fritz, médico alemão falecido durante a Primeira Guerra Mundial, José Arigó (Danton Mello) se tornou uma esperança de cura para milhões de pessoas ao redor do mundo. Ele foi alvo de críticas por parte dos mais céticos, mas com o apoio de sua esposa (Juliana Paes), conseguiu salvar inúmeras vidas por intermédio da cirurgia espiritual. Predestinado a ajudar sem receber nada em troca, Arigó é hoje reconhecido como um dos maiores fenômenos mediúnicos da história." Pedimos o apoio na divulgação deste lançamento!♥️ 🎥 Estreia no dia 01/09/2022 nas salas de cinema de todo o País! 👈 Segue o trailer: https://youtu.be/mIvHCFDkCOc @predestinadofilme @imagemfilmes @dantonmello @julianapaes #arigo #drfritz #espiritualidade #caridade #amoraoproximo #mediunidade #homemdebem #espiritismo #pazeequilibrio https://www.instagram.com/p/ChU34efLsaa/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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ventimomenti · 1 year
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Meus livros favoritos dos últimos dois anos (2019-20)
Geralmente essa lista é anual, mas 2019 e 2020 foram muito atípicos — o primeiro especialmente para mim; o segundo para todos nós — , então tomei a liberdade de fazer esse compilado abrangendo um período um pouco maior, já que nesses dois últimos anos a vida (rsrs) me fez uma leitora meio medíocre (alguns diriam que foi uma pausa justa) e eu não conseguiria dar corpo ao texto se fosse falar do que li em um ano só. Nunca li tão pouco na década. Apesar de tudo, algumas leituras significativas me/se salvaram nesse período e viraram Favoritas da Vida — como sempre, elas não falham. Foram sete ao todo e vale a pena falar delas, sem nenhuma ordem de preferência (desculpa pelo textão e não desiste de mim).
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Carcereiros — Drauzio Varella
Esse foi o primeiro livro que li escrito pelo médico favorito do Brasil, mas não será o único, porque Drauzio tem tanto domínio e fluidez ao transitar pelas palavras quanto esbanja competência atuando na área de saúde há décadas. Livre de nomenclaturas e jargões, não se pode dizer que esse é um livro de divulgação científica como eu esperava a princípio porque a proposta do Drauzio não é falar sobre medicina, e sim sobre pessoas; é um livro escrito sobre e para gente como a gente. Aqui ele fala das amizades e histórias que viveu com diversos agentes penitenciários do sistema prisional de São Paulo, mais especificamente no Carandiru, onde atuou como médico voluntário de 1989 a 2002, ano em que a instituição foi desativada. Muito conhecido por Estação Carandiru (1999)(preciso ler!!!), obra-prima que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil, e que ganhou uma adaptação cinematográfica (2003) nas mãos do diretor Hector Babenco mostrando o cotidiano dos prisioneiros no local que hoje é símbolo da marginalização dessas populações, em Carcereiros Drauzio nos faz ver o mesmo ambiente através de outro ângulo, o dos funcionários, pessoas livres mas que passavam seus dias inteiros dentro do presídio. Esse livro mostra como as dores podem ser diferentes, mas estão em todos os cantos, e é impossível estar inteiramente bem se quem está ao meu lado padece, porque a desigualdade é um mal que se alastra.
‘’Estava tão envolvido com aquele universo, que abrir mão dele significava admitir passar o resto da existência no convívio exclusivo com pessoas da mesma classe social e com valores semelhantes aos meus, sem a oportunidade de me deparar com o contraditório, com o avesso da vida que levo, com a face mais indigna da desigualdade social, sem ouvir histórias que não passariam pela cabeça do ficcionista mais criativo, sem conhecer a ralé desprezível que a sociedade finge não existir, a escória humana que compõe a legião de perdedores que um dia imaginou realizar seus anseios pela via do crime, e acabou enjaulada num presídio brasileiro.’’
Por Todos os Continentes — Roberto Menna Barreto
Todo ano (em que não tá rolando, sei lá, uma pandemia) eu vou à Feira do Livro de POA com uma amiga e tenho o ritual pessoal de comprar pelo menos um livro do qual eu nunca tenha ouvido falar antes, pra sair da minha zona de conforto literária e conhecer coisas novas, quem sabe me surpreender. Por Todos os Continentes foi adquirido assim (o tema de viagem me fisgou de cara) e virou favorito. Roberto Menna Barreto foi um empresário e escritor que colaborou com diversas publicações brasileiras e rodou MUITO mundo afora, visitando mais de oitenta países ao longo dos seis continentes, sobre os quais escreveu em suas colunas, como um diário de viagem. Esse livro compila vários desses textos e outros do acervo pessoal do autor, um aventureiro inveterado, contando sobre suas andanças, conhecendo as riquezas materiais e imateriais de vários povos, observando costumes e refletindo conosco sobre diversos assuntos inspirado pela variedade cultural com que se deparava em cada canto que visitava. É um livro denso (não é uma leitura das mais fluídas, mas isso não é defeito aqui) e muito interessante. Ele virou um favorito porque a leitura acabou se transformando numa experiência muito pessoal, já que o li de forma bem espaçada (acho mesmo que é a maneira ‘’certa’’ de ler esse livro, episodicamente) durante um ano inteiro, coisa que eu nunca faço, e ele me acompanhou em diversos cenários (trabalho, passeios, ônibus, salas de espera em hospitais, banco de praça, aqui e ali), meio como minha própria viagem, e olhando em retrospecto lembro de várias fases da minha vida (porque 2019 foi algo) pelas quais passei enquanto acompanhava Roberto andando pela Índia, Alemanha, Berlim Ocidental... Lembro de pensar em muitos momentos que esse é o tipo de livro que eu gostaria de escrever, e quando acabei a última página e descobri que o autor faleceu em 2015 fiquei triste como se tivesse perdido um conhecido.
‘’Toda volta é sempre mais problemática do que a ida, por que será?’’
A Revolução dos Bichos — George Orwell
Eu não esperava ser tão marcada por um livrinho curto de cento e poucas páginas, mesmo depois de ter lido Orwell da biblioteca do colégio no ensino médio e achado incrível, então não deixei de me surpreender quando fui descobrir por mim mesma por que esse livro está sempre ao lado de 1984 (outro favorito) como magnum opus do autor. Mesmo que já dispense apresentações, A Revolução dos Bichos nos mostra uma fazenda onde os animais tomam o controle e se voltam contra seus algozes humanos, reorganizando a dinâmica do local de modo que todos desfrutem dos benefícios da propriedade; mas logo os porcos (sugestivo) se colocam no alto da hierarquia, promovendo injustiças e subjugando os outros animais, o que desencadeia uma sequência de tragédias. É um enredo comicamente simples que satirizou a ditadura stalinista e sua decadência (alguns porquinhos representam claramente figuras específicas como Stálin e Trotsky), e que se tornou uma obra atemporal como crítica alegórica a projetos políticos que sucumbem às fraquezas humanas e corroem a vida em sociedade através do autoritarismo. Alguma pessoa muito mais sagaz cujo nome desconheço e a quem não vou poder atribuir os créditos já fez uma síntese da fábula dizendo que ‘’de certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens’’, e é uma frase boa demais pra eu deixar de parafrasear. A Revolução dos Bichos é um livro fluidíssimo que li em dois dias no trabalho porque você voa pelas páginas se compadecendo com as desgraças do cavalo, do pato e da galinha pensando que eles já foram, são e ainda serão pessoas como você em algum lugar, talvez aqui, quem sabe hoje.
‘’O resultado da pregação de doutrinas totalitaristas é o enfraquecimento do instinto graças ao qual as pessoas sabem o que representa ou não um perigo.’’
Anna Kariênina — Tolstói
Esse livro foi o primeiro russo que li e escolhi logo um calhamaço de mais de oitocentas páginas porque tenho tara por livro grande e queria mergulhar de cabeça; nada melhor pra começar conhecendo a literatura de lá do que um dramalhão de família cheio de amores proibidos e gente infeliz. :) O livro tem como pano de fundo a Rússia czarista e nos apresenta vários núcleos de personagens, tanto que é difícil definir um protagonista (sabe-se, inclusive, que Tolstói cogitou dar à obra o nome das duas cidades russas que mais ambientalizam o enredo, São Petersburgo e Moscou), mas Anna Kariênina é uma aristocrata casada que se envolve num relacionamento extraconjugal com Vronski, um oficial da cavalaria, e vive o drama de escolher viver suas vontades pessoais em oposição a manter a aceitação da alta sociedade, ambiente em que desfruta de status, riqueza e admiração, mas se sente vazia e infeliz. Em paralelo, também acompanhamos Liévin, um misantropo inconvertível que tem dinheiro, terras e posses mas nunca se encaixou nos rolês e vive solitário e isolado em eterna (são quase mil páginas rsrs) desilusão amorosa, apaixonado por Kitty, que por sua vez é a fim do Vronsky, aquele que tem um caso com a Anna do título. E é esse todo mundo vai sofrer aí mesmo, rs. Mais do que os (des)amores dos personagens, essa história se consagrou graças à ambiguidade de todos eles; não há heróis nem vilões, e sim pessoas complexas que não cabem em rótulos, como é na realidade — ou deveria ser. Esse livro é uma baita novela, me acompanhou na mala em duas viagens (nada prático, não recomendo, ele é um tijolo; mas também pensei que seria minha única chance no ano de lê-lo de uma vez) e passou as férias inteiras comigo, mas nem assim fiquei satisfeita com o tempo que passamos juntos, e digo pra quem pergunta (ou não) que ele é tudo que você espera de um drama de mais de oitocentas páginas. Anna Kariênina é um livro que terminei há menos de um ano e já quero reler.
‘’ — Entenda bem — disse ele — , isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na Terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.’’
A Guerra Não Tem Rosto de Mulher — Svetlana Aleksiévitch
Ganhei esse livro e outros mimos de presente de uma amiga e quando abri o pacote gritei de alegria, porque desde que li e favoritei Vozes de Tchernóbil em 2017, da mesma autora, não tinha nenhum outro livro no mundo que eu queria mais do que esse e ela acertou muito na escolha. Svetlana é uma jornalista ucraniana e ganhadora do Nobel de Literatura em 2015, internacionalmente consagrada por seus livros-reportagem onde ela retrata momentos históricos já amplamente divulgados e discutidos mas às vezes de forma unilateral, coisa que ela procura reparar em suas obras expondo ângulos pouco ou nada explorados, e muito intimistas, através das vozes de protagonistas e sujeitos históricos que vivenciaram esses episódios. Reunindo relatos e delineando lembranças pessoais alheias, ela recompõe uma teia de histórias verídicas construída ao longo de anos de pesquisa e conversa incansável. Em A Guerra Não Tem Rosto de Mulher ela entrevista dezenas de mulheres soviéticas que integraram o exército vermelho lutando contra o nazismo na II Guerra Mundial, seja nas trincheiras, nas estradas, como enfermeiras, cozinheiras, atiradoras, telefonistas que cuidavam da comunicação das tropas ou onde quer que fossem aceitas (o que nem sempre era o caso), elas eram voluntárias. Naturalmente, também temos aqui um forte recorte de gênero evidenciando o apagamento da atuação das mulheres na guerra, e aqui o título do livro é perfeito; a guerra não tem rosto de mulher porque a imagem delas é a última coisa que nos vem à mente quando pensamos nesses eventos, ‘’mulheres não vão à guerra’’. Mas foram sim, e não foram poucas, elas existiram, e nesse livro Svetlana escreve ao mundo sua história não contada. Esse é um livro de memórias que dá voz a vivências silenciadas (como os homens veteranos cheios de traumas e feridas, essas mulheres sofreram muito no pós-guerra, mas com uma faceta de perversidade que eles não conheceram, a do sexismo; a mesma guerra que aos olhos dos outros transformou-lhes em heróis fez delas vadias) e joga luz sobre experiências ocultas. Além de sua importância como registro histórico, esse livro é precioso pela intimidade com que a narrativa é construída, atentando sempre no universo particular das pessoas afetadas por esse conflito de dimensão global e priorizando a sensibilidade e a delicadeza em complemento aos registros mais abrangentes dos acontecimentos. A Guerra Não tem Rosto de Mulher é um livro duro e comovente, uma verdade a ser lida e relida.
‘’Tudo o que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’. Somos todos prisioneiros de representações e sensações ‘masculinas’ da guerra. Das palavras ‘masculinas’. Já as mulheres estão caladas. Ninguém, além de mim, fazia perguntas para minha avó. Para minha mãe. Até as que estiveram no front estão caladas. Se de repente começam a lembrar, contam não a guerra ‘feminina’, mas a ‘masculina’. Seguem o cânone. E só em casa, ou depois de derramar alguma lágrima junto às amigas do front, elas começam a falar da sua guerra, que eu desconhecia. Não só eu, todos nós.’’
Sapiens, Uma Breve História da Humanidade — Yuval Noah Harari
Difícil não cair em redundância com o título autoexplicativo descrevendo o livro, então começo falando do autor: Harari é um professor israelense de história que leciona na Universidade Hebraica de Jerusalém e ganhou notoriedade quando esse livro virou best-seller em 2014, alavancando-o ao status de celebridade acadêmica (provavelmente ele desprezaria esse termo, mas meu vocabulário é limitado). Sua especialização é história mundial e processos da macro-história, o que, segundo a Wikipédia (após ler em meu face energy aqui), é um método analítico ‘’que tem como objetivo a identificação de tendências gerais ou de longo prazo na história’’, e é isso que ele faz neste livro colocando em perspectiva toda a trajetória da humanidade, desde a origem do homo sapiens na idade da pedra até a contemporaneidade e domínio tecnológico no século XXI. Como protagonistas que somos aqui (vilanescos, muitas vezes), é interessante encarar nossa pequenez individual diante de um panorama que traça com muita nitidez todo o nosso percurso, viável desde que coletivo, e que tira o ‘’eu’’ de foco pra narrar as aventuras e desventuras da espécie. O livro é dividido em quatro partes, das quais três são sobre as revoluções cognitiva, agrícola e científica pelas quais passamos e suas consequências, que definiram o que nos tornamos. À parte (na parte 3 do sumário, sendo específica), Yuval fala da unificação da humanidade e ressalta nossa característica que para ele é a mais fundamental e responsável por nossa prevalência sobre outras espécies: nossa capacidade imaginativa, responsável por nos unir em torno de conceitos abstratos (religião, leis, mitos, dinheiro, Estados…) sem valor concreto em si, mas que regem a sociedade graças a importância que lhes atribuímos e que seriam incompreensíveis pra, sei lá, uma lhama. Obviamente um livro sobre a humanidade é regado por análises sobre os mais variados assuntos em que possamos pensar (foi o livro que mais me fez refletir sobre vegetarianismo, por exemplo), então vale a leitura até como acesso a um acervo de informações muito curiosas e interessantes. Lamento não ter memória suficiente pra gravar pra sempre tudo o que esse livro ensina, porque ele é muito rico, mas talvez isso seja apenas mais um convite a infinitas releituras no meu exemplar já todo grifado. ;)
‘’Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais — mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, não prestamos contas a ninguém. Em consequência, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação. Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?’’
A Casa dos Espíritos — Isabel Allende
Li dois livros da Allende e em ambos ela é impecável. Desde o primeiro (Eva Luna, fiquei apaixonada) já me parecia impossível que essa mulher fosse capaz de escrever algo ruim, então quando comecei este aqui, sua obra-prima, estreia na literatura e livro pelo qual é mais consagrada, eu já esperava que ele virasse um favorito da vida; não foi surpresa, mas foi maravilhoso acompanhar essa história. Isabel é prima de Salvador Allende, presidente do Chile morto durante o golpe que implantou a cruel ditadura militar no país, levada com mão de ferro e regada a sangue de 1973 a 1990, e por ser filha dessa terra e ter um laço consanguíneo tão forte com os traumas desse período, a ditadura chilena é um dos principais panos de fundo de suas histórias inventadas. Em A Casa dos Espíritos temos um romance de família que perpassa gerações na casa dos Del Valle, destacando as mulheres indomáveis da família em contraponto ao patriarca intransigente. Seus dramas pessoais que às vezes ultrapassam os limites do lar, o casarão da esquina onde coisas fantásticas acontecem (espíritos se manifestam, objetos se movem, uma mulher tem cabelo verde e a clarividência de Clara impera), e se desdobram pelas ruas da cidade em conflitos, aventuras e subversão refletem o clima geral da sociedade, as intempéries, sofrimentos e desordem que precederam a fatídica insurreição política que condenou o país e os personagens fictícios, mas muito reais, dessa história à tragédia, à busca por redenção ou à superação. Allende faz uso do realismo mágico como espelho para a história nacional (sem citar o nome do Chile em nenhum momento, note-se) num livro em que ficção e realidade se enlaçam, tecendo uma trama onde elementos fantásticos dialogam com a realidade bruta, desse jeito latino-americano familiar a muitos leitores que já conheceram outros nomes e títulos incríveis semelhantes. Os personagens aqui são extremamente cativantes (Jaime, o médico dos necessitados, é meu favorito de todos esses livros), as mulheres Del Valle são excepcionais e todos eles tomam contornos de velhos conhecidos para o leitor. Tudo que acontece com os membros da família é sentido em nossa pele e lendo você pensa no quanto disso foi escrito pela autora na necessidade desesperada de expurgar os demônios do passado de sua própria família. Allende é uma romancista fantástica e A Casa dos Espíritos é um livro maravilhoso que honra a história chilena. Quero ler tudo que essa mulher escrever.
‘’As pessoas caminhavam em silêncio. Subitamente, alguém gritou, rouco, o nome do Poeta, e uma só voz, saída de todas as gargantas, respondeu: ‘Presente! Agora e sempre!’. Foi como se tivessem aberto uma válvula, e toda a dor, o medo e a raiva daqueles dias saíssem dos peitos e rodassem pela rua, e subissem num terrível clamor até as nuvens negras do céu. Outro gritou: ‘Companheiro presidente!’. E responderam todos num só lamento, pranto de homem: ‘Presente!’. Pouco a pouco, o funeral do Poeta transformou-se no ato simbólico de enterrar a liberdade.’’
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Sebo Beco dos Livros - Porto Alegre (24/08/2019)
Ufa, é isso. Li outros livros maravilhosos que eu também gostaria de [obrigar meus amigos a ler sob ameaça de agressão física só pra eu ter alguém com quem conversar sobre] recomendar a todos, mas priorizei só os que viraram Favoritos Absolutos da Vida Amém pro texto não ficar insuportavelmente grande (mais do que já está, eu sei, eu sei…). Eu francamente acho que desprezar ficção é coisa de otário, amo muito e sempre li quase tudo quanto é gênero, mas gostei de ver como quatro desses sete livros são literatura de não ficção porque tenho dado muita atenção a essas narrativas nos últimos anos, é a primeira vez que são maioria entre os favoritos. Espero que essa retrospectiva literária possa servir de incentivo pra que alguém leia qualquer um desses títulos, se tiver a chance. Eles valem a pena. Desejo um ótimo 2021 em leituras a todos que curtem livros, porque se a moda continuar e todo o resto der ruim com força pelo menos a gente leu coisa boa. ;)
[Texto publicado originalmente no Medium em fevereiro de 2021.]
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asedanaraka · 2 years
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2 de Julho é dia de louvar os nossos ancestrais brasileiros. Nossos antepassados, verdadeiros donos desta terra chamada Brasil. Detentores da sabedoria para cura pelas raízes, folhas, caules e tudo que a terra nos dá. Esta terra codificada por Nzambi Mpungu que a nós, deixou como herança! Quando aqui chegaram os africanos escravizados, encontraram o elo de ligação aos seus cultos às energias da natureza, pelas mãos dos Índios. Um dos motivos pelos quais devemos solenemente respeito e louvor a estes antepassados. ... Senhores e senhoras de grande sabedoria, conhecedores da fauna e da flora do nosso país. Com os seus conselhos e suas palavras de acalanto, temos certeza que não estaremos sós. São eles os verdadeiros médicos tradicionais, guardiões da Mata e do sertão. Saudamos o Brasil e os seus brasileiros. "Se ele é filho, eu sou neto da Jurema..." Xetu ua navizala! Angolê caboclo! #ilêaséibádanaràká🌈 https://www.instagram.com/p/CfgpwdgA-cx/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gazeta24br · 5 days
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Tratamento inovador para próstata chega ao Brasil
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A hiperplasia prostática se caracteriza pelo aumento da próstata. Esse crescimento faz com que o paciente tenha dificuldade e diminuição do jato, tenha que sair rápido para ir ao banheiro e às vezes sente que não esvaziou tudo ao urinar, além de acordar bastante à noite. Se não for tratada, pode causar problemas na bexiga ou nos rins.
Um tratamento inovador para hiperplasia prostática benigna
‌A técnica foi demonstrada recente na Costa Rica, na América Central e atualmente, poucos urologistas são certificados para realizar esse procedimento. O procedimento é feito em ambulatório e o paciente é liberado no mesmo dia. “Nós fazemos o procedimento a partir do canal no pênis do paciente e injetamos vapor de água quente na próstata. Com isso, a próstata murcha e acaba regredindo as células e diminuindo a obstrução”, explica o dr. Carlo.
‌Procedimento diminui efeitos colaterais
Os efeitos colaterais com os tratamentos usados até agora, diminuem muito com essa nova técnica. Sintomas como incontinência urinária, impotência e, principalmente, a ejaculação retrograda. A ejaculação que invés de sair o líquido para fora, acaba indo para a bexiga. “É um procedimento relativamente simples que pode auxiliar os pacientes com hiperplasia a ter uma melhora na qualidade de vida sem causar os efeitos colaterais comuns tanto com uso dos remédios, quanto com os procedimentos que já existem”, finaliza o médico.   Sobre do Dr. Carlo Passerotti Estudou Medicina na Escola Paulista de Medicina (EPM), e também, mestrado e Doutorado, na Universidade Federal de São Paulo. Pós-doutorado em cirurgia robótica na Harvard Medical School, Boston, onde foi o primeiro brasileiro a ser certificado e treinado em cirurgia robótica. Atualmente é Professor Livre-docente pela Faculdade de Medicina da USP, orientador na pós-graduação da Universidade de São Paulo, e coordenador do serviço de Urologia e Cirurgia Robótica do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Redes sociais: Instagram: www.instagram.com/carlo.passerotti Read the full article
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capitalflutuante · 19 days
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A declaração do Imposto de Renda pode ser algo traiçoeiro para algumas pessoas que não estão familiarizadas com o processo. Por isso, toda ajuda é bem vinda, principalmente no caso de ferramentas que já são comuns aos brasileiros, como o Excel. Segundo Diego Amorim, COO da Hashtag Treinamentos, o Excel pode ser útil para todas as pessoas. Mas ele divide em dois grandes grupos que podem utilizar a ferramenta de planilhas de maneiras distintas: os investidores e os não investidores. De acordo com Amorim, no caso dos investidores, o Excel já deveria fazer parte do dia a dia, ou pelo menos alguma outra ferramenta de controle de investimentos. “Ter esse controle de investimentos, é super útil para te ajudar na declaração de imposto de renda”. Já no caso dos não investidores, o Excel é mais comumente usado para planejamentos financeiros, mas pode oferecer um ganho de eficiência e principalmente de conferência na hora do preenchimento da declaração. Como utilizar o Excel para ajudar na declaração do Imposto de Renda As planilhas são conhecidas pelos benefícios de controle de gastos, assim como parte essencial do planejamento financeiro. O COO da Hashtag Treinamentos, porém, dá exemplos práticos de como usá-las na hora da declaração. Leia também Conferência de informações na declaração pré-preenchida do IR A declaração pré-preenchida do Imposto de Renda é uma opção disponibilizada às pessoas que conta no gov.br. Ao escolher essa opção, vários campos de preenchimento já estão informados, como rendimentos, deduções, bens, direitos, dívidas e ônus reais.  Todos esses dados são importados da declaração do ano anterior, do carnê-leão e das declarações de terceiros, como fontes pagadoras, imobiliárias ou serviços médicos, segundo a Receita Federal. O uso do Excel nesse processo pode-se dar através da conferência das informações preenchidas automaticamente, já que é preciso verificar se todos os dados colocados estão corretos, assim como se não está faltando algo. “O próprio governo fala que a responsabilidade é do contribuinte de verificar tudo o que está na declaração pré-preenchida”, alerta Amorim. Por isso, o COO destaca que o contribuinte pode dar um “ctrl c/ctrl v” nas abas preenchidas, como por exemplo ‘bens e direitos’, colar na planilha, e partir daí conferir se o que foi preenchido está de acordo com o seu informe de rendimentos ou outros documentos. + Quais documentos você deve separar para sua declaração de IR? Controle de investimentos Um segundo exemplo prático, mais voltado aos investidores, é sobre o controle de investimentos. Isso porque se você operou algum ativo financeiro está na lista de obrigações da declaração. “São várias regras que o investidor deve se atentar, isso só na parte de movimentações, que precisarão ser imputadas na parte de investimentos no imposto de renda”, alerta Diego Amorim. Por isso, se já há um controle dessas operações e movimentações, com seus valores e datas em um Excel, há uma facilidade de visualização para preencher a declaração quando necessário.  “Existem outras ferramentas para isso, mas muitas pessoas preferem o Excel, e não necessariamente ela precisa ser criada do zero. Existem diversas planilhas e sistemas que fazem essa planilha de controles para investimentos”, completa. Quer saber como declarar seus investimentos no imposto de renda? Acesse o curso online e gratuito do Hub Educação da B3. Link da matéria
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ocombatente · 1 month
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Atenção: 7 a cada 10 municípios do país não atingem controle de diabetes e hipertensão, diz plataforma
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Dados do Previne Brasil mostram que essas doenças são hoje as com piores desempenho de uma lista de sete indicadores.   Sete em cada dez municípios brasileiros terminaram 2023 sem atingir o mínimo de controle de seus diabéticos e hipertensos, que é dosar a hemoglobina glicada uma vez por ano e aferir a pressão arterial a cada seis meses de 50% dos pacientes com essas condições. Dados do último quadrimestre de 2023 do Previne Brasil, programa federal que vincula parte dos recursos da atenção primária ao cumprimento de metas assistenciais, mostram que essas doenças são hoje as com piores desempenho de uma lista de sete indicadores. Além delas, fazem parte dessa relação a oferta de seis consultas de pré-natal para 60% das gestantes, de atendimento odontológico e testes de HIV e sífilis, além de exame preventivo do câncer uterino para 40% das mulheres entre 25 a 64 anos, e cobertura vacinal (poliomielite e pentavalente) para 95% das crianças. Criado no primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro (PL), os indicadores começaram a ser mensurados em 2020, mas, devido à pandemia de Covid-19, só em 2022 municípios que descumprem as metas passaram a sofrer descontos de verbas federais da saúde. Análise da plataforma ImpulsoGov, organização sem fins lucrativos que atua fomentando uso de dados e tecnologia na gestão pública, mostra que houve melhora no último ano, mas a maioria dos municípios ainda patina no cumprimento das metas. No primeiro quadrimestre de 2022, a taxa de municípios que não tinham o controle mínimo dos seus diabéticos e hipertensos era de 97% e 95%, respectivamente. No fim daquele ano, passou para 83% e 84%, e, em 2023, fechou em 74,8% e 72,8%. O cenário é atribuído a múltiplos fatores. Desde a alta dessas doenças crônicas causada pelo envelhecimento populacional, aliada à falta de profissionais na atenção primária, até problemas de metodologia do sistema de informação do Ministério da Saúde. Segundo Juliana Ramalho, gerente de projetos da ImpulsoGov, o primeiro entrave no cumprimento das metas é o grande número de diabéticos e hipertensos. “As doenças crônicas crescem a cada ano no país, e a população a ser acompanhada aumenta também.” Dados do Observatório da Atenção Primária mostram, por exemplo, que a prevalência de diabetes entre a população adulta do município de São Paulo passou de 8,5% para 12,1% entre 2020 e 2023. São 1.083.135 diagnosticadas com a doença. Ao mesmo tempo, muitas equipes de atenção primária à saúde estão desfalcadas, o que traz impactos negativos para assistência e para o registro de dados nos sistemas de informação. “Se eu não tenho médico e enfermeiro na equipe, eu já perco porque essas condições crônicas têm critérios que só esses profissionais podem preencher.” Ela afirma que o não cumprimento de metas municípios também está ligado a problemas processuais. “Talvez essa população esteja sendo acompanhada, mas o sistema de informação não está sendo alimentado como deveria”. Por exemplo, se chega uma pessoa com hipertensão na unidade de saúde, a prioridade do profissional será aferir a pressão arterial, e não necessariamente preencher o sistema de informações com dados, nos campos exatos que o Ministério da Saúde pede. Para Mauro Junqueira, secretário-executivo do Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), os dados do Previne Brasil não condizem com a realidade. “Para hipertensão é uma consulta médica e uma aferição a cada seis meses. A gente não faz? A gente faz muito e todo dia, mas o sistema do ministério é frágil para isso, a gente está discutindo para reformular a metodologia de cálculo.” Uma das questões é que, para o cálculo de metas do programa, é considerada toda a população brasileira sem descontar os 25% que têm plano de saúde e, provavelmente, não usam o SUS para acompanhamento de condições crônicas. “Esses 50 milhões usam o SUS para urgência e emergência, alta complexidade, para tomar vacinas, mas não usam diretamente a unidade básica de saúde.” Junqueira afirma, contudo, que o controle dessa alta carga de doenças crônicas também enfrenta obstáculos assistenciais provocados pela rotatividade muito grande nas equipes de saúde e da presença de médicos recém-formados na UBSs. “Tudo isso impacta na atenção básica lá na ponta.” Segundo ele, a atual equipe do Ministério da Saúde, especialmente a Secretaria de Informação e Saúde Digital, está trabalhando para que os dados alimentados na unidade de saúde se transformem em informações e cheguem às equipes em tempo real. “Não dá para gente esperar um ano, para o ministério processar as bases de dados e um ano depois falar: ‘em janeiro do ano passado, você deixou de fazer isso aqui. Tenho que ter essa informação real na mão para conseguir mapear e atuar rapidamente.” Procurado, o Ministério da Saúde informou que está em discussão uma nova proposta de financiamento da atenção primária, que envolve, inclusive, mudanças no programa Previne Brasil, mas que não poderia adiantar nada neste momento. A Folha apurou que a proposta prevê, entre outras coisas, aumento das equipes de saúde da família, mudança da metodologia dos repasses de recursos aos municípios e inclusão de 15 novos indicadores do Previne Brasil, entre eles controle das arboviroses e satisfação do usuário do SUS. A mudança tem esbarrado na falta de verbas orçamentárias por parte do ministério e na resistência de cerca de 530 municípios que perderiam recursos, em torno de R$ 200 milhões, com a nova metodologia de cálculo. Até o momento, está acertado que os municípios terão um ano para se adaptar às novas regras e que os novos indicadores do Previne Brasil só passarão a valer quando o sistema de informação do ministério tiver condições de fornecer dados aos municípios em tempo real. Read the full article
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capixabadagemabrasil · 2 months
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Onda de Calor: Alerta Vermelho em 5 Estados, Previsão e Orientações Temperaturas Excepcionais: O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta vermelho de "grande perigo" para cinco estados brasileiros devido à intensificação da onda de calor. O aviso, válido até sábado (16), às 18h, abrange áreas do Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, interior de São Paulo e noroeste do Rio Grande do Sul. Calor Anormal: Essa onda de calor, atípica para o período, é resultado de uma massa de ar quente e seco que impede a formação de chuvas e frentes frias. As temperaturas podem ficar 5 graus acima da média normal em algumas regiões. Riscos à Saúde: O calor intenso pode causar desidratação, insolação e outros problemas de saúde, especialmente em grupos mais vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas. Previsão: Mato Grosso do Sul: máxima de 38°C em Corumbá no sábado (16). Rio de Janeiro: máxima de 38°C no fim de semana. São Paulo: risco de bater o recorde histórico de temperatura para março (34,3°C). Se a temperatura atingir 34,4°C, será estabelecida uma nova marca. Onda de Calor: Alerta Vermelho em 5 Estados, Previsão e Orientações https://youtu.be/8einiO8Li64 Orientações: Beba bastante água. Evite atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes do dia. Use roupas leves e frescas. Proteja-se do sol com chapéu e protetor solar. Mantenha crianças e idosos em ambientes frescos e arejados. Se sentir qualquer sintoma de desidratação ou insolação, procure atendimento médico. Entenda os Avisos do Inmet: Onda de Calor: Alerta Vermelho Perigo Potencial (amarelo): Aumento de temperatura de 5°C por 2 a 3 dias. Perigo (laranja): Aumento de temperatura de 5°C por 3 a 5 dias. Grande Perigo (vermelho): Aumento de temperatura de 5°C por mais de 5 dias. O Inmet categoriza um alerta vermelho como indicativo de um fenômeno meteorológico com elevada chance de causar significativos danos e acidentes, colocando em risco a vida e a segurança das pessoas. Para compreender melhor os avisos do Inmet, é importante notar que o termo "onda de calor" refere-se a um aumento de 5°C acima da média mensal. A persistência dessa condição por 2 a 3 dias leva à emissão de um alerta de "perigo potencial" (aviso amarelo), enquanto a continuação por 3 a 5 dias resulta em um alerta de "perigo" (aviso laranja). Finalmente, quando a onda de calor se estende por mais de 5 dias, é declarado o estado de "grande perigo" (aviso vermelho). Onda de Calor: Alerta Vermelho em 5 Estados, Previsão e Orientações Conheça as 4 melhores praias em Morro de São Paulo na Bahia
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girlblogging9 · 8 months
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Você enxerga o invisível ll?
Parte l
A classe média e a elite enxerga o pobre como escravo e tem nojo de pobre,na perperctiva deles deveríamos estar em uma senzala agora e não vou deixar de dizer que existe muito pobre soberbo também com senso de superioridade,ganha um pouco mais que a maioria ou subiu um degrau na vida já é o suficiente para ele acreditar que é o Elon Musk e tem aval para humilhar X ou Y e algo mais tóxico que isso é pobre que defende e baba ovo para milionário.
Alguns ganham em média de 4 a 5 mil e acredita que isso é sinônimo de que agora ele é rico e pertence a elite,tem que rir e precisam estudar urgente sobre consciência de classe,a elite tem o poder de gastar 10 mil em uma bolsa,por exemplo,tranquilamente sabendo que não irá fazer falta.
Mas a maioria dos brasileiros realmente tem um senso de arrogância e soberba muito grande e ostentar até mesmo quando não tem condições favoráveis para isso, é como um duelo de egos de quem tem mais e pode mais é como se o fato de quem tem mais fosse sinônimo de ter o direito de rebaixar outras pessoas.
Já viu aquele pobre que mal tem o que comer e gasta horrores em um iPhone ou comprou um carro e começa a atirar para todo lado como se fosse a última bolachinha do pacote e melhor que os outros por isso,então esse tipo de ser humano costuma ser bem tóxico e egocêntrico. Pessoas que precisam se autoafirmar o tempo inteiro e fazer propaganda de si mesmo e de sua vida é insuportável,um exemplo clássico:
Sabe aquele tipo de gente que sente a necessidade de dizer o quanto ganha em cada esquina,que tem isso e aquilo e propaga igual propaganda política todos esses aspectos é mais ou menos isso. "Eu tenho uma propriedade de 300mil, "Eu ganho 10 mil" ,eu isso eu aquilo (...)
Às conversas dessas pessoas giram em torno de aspectos materiais e elas estão no fundo desesperadas para alguém babar ovo nelas e admiração alheia,uma certa vez eu fui em um local e do nada a pessoa solta "Meus filhos são médicos sabia? São formados e muito bem sucedidos" e eu fiquei tipo " 🤔🤨" Tipo,do nada velho??? Elas realmente sentem uma necessidade enorme de sobressair sobre os outros e o intuito delas é tentar indiretamente diminuir você ou até mesmo ofender.
Eu não tenho estômago para conviver com pessoas assim,mesmo que eu viesse a ter muito dinheiro na minha conta eu me negaria a conviver e fazer parte do círculo social de pessoas assim, porquê realmente é muito tóxico e essas pessoas em maioria são arrogantes,prepotentes,racistas e vivem dentro de uma bolha e elas vêem um pobre e o sonho delas no off é cuspir em cima.
Dinheiro nenhum faz a minha essência se perder,amo roça,amo pessoas simples,amo viver sem frescuras e sem a necessidade de impressionar A ou B ou me julgar melhor que A ou B por ter Y ou X,mesmo que eu viesse a ter 4 diplomas ainda assim jamais me julgaria melhor que os outros por isso menos ainda usaria isso para tentar diminuir outras pessoas, porquê eu sei que tudo neste plano é breve e quando lembro que um dia estarei a sete palmos debaixo da terra fedendo e sendo devorada por vermes não tem senso de superioridade que sobreviva.
Então mesmo que eu fosse muito rica a alta sociedade não me aceitaria,porquê o modo que eles vivem não me agrada e aquilo para mim não é sinônimo de felicidade. Mas existe muito pobre soberbo que ama cuspir no próximo por pouco.
Futuramente pretendo morar no campo e isso sempre foi o meu sonho,eu realmente não tenho mais estômago para a maioria das pessoas e diariamente sou obrigada a me submeter a condutas sociais que me obrigam a conviver perto de pessoas assim,eu não gosto de cidades grandes.
Se você é diferente e não tem um padrão de comportamento que a sociedade julga "normal" resumindo se você não é um robô e tem autonomia,personalidade e pensa fora da caverna automaticamente vão dizer que você é esquisito ou tem problemas mentais.
Me nego a seguir determinados padrões e condutas patriarcais,por exemplo,citar algo clássico que aconteceu na minha infância comigo:
Eu sempre fui muito estudiosa e comecei a ler livros sobre filosofia com 7 anos de idade, meus professores sempre diziam que eu era muito inteligente e troquei para salas mais avançadas por causa das minhas notas, consequentemente por um ter uma visão e conhecimento mais amplo que a maioria das crianças da minha idade não tinham eu costumava ficar sozinha e não gostava de me enturmar porque realmente eu não me identificava com aqueles grupos e eu comecei a sofrer muito bullying com isso e eu revidava essas agressões para me defender,isso foi o suficiente para o diretor da escola dizer aos meus pais que eu tinha problemas mentais e precisava de um psicólogo,quando na verdade eu não tinha nada,eu apenas estudava demais e por esse fato via às coisas de modo diferente e eu não era obrigada a ser saco de pancadas de filha da puta então eu revidava,aliás,não nasci para ser tapete de ninguém bateu vai levar,não quer levar fica na sua,simples.
E realmente,o fato de você não ser igual a maioria e padronizado gera esse tipo de comentário, é como se fosse proibido ter a sua própria individualidade pois caso você tenha você é "louco". Eu prefiro ser "louca" do que um robô e seguir o que todo mundo segue apenas para ser bem vista e agradar às expectativas alheias.
Eu trabalhei em determinados locais no passado onde meio que às pessoas me obrigavam a ter amizade com elas e a fofocar,então o fato de eu ser uma pessoa mais reservada incomodava e isso era o suficiente para ser criticada, ou seja,eu estava sendo criticada apenas pelo fato de não ser uma "Maria vai com às outras" e por não querer ser amiga das fulanas,e eu realmente não tenho interesse em ser amigo (a) de ninguém,não sei porquê às pessoas incomodam tanto com isso,local de trabalho na minha visão é para trabalhar,nada além disso,faço o que tenho que fazer e adeus.
Então, realmente estamos vivendo um tempo insuportável digamos assim e a tendência é piorar, principalmente essa pressão estética e doentia sob às mulheres e o avanço do machismo,que embora estejamos no século XXl ainda parece que vivemos em tempos medievais, é um tempo onde o ego e a prepotência alheia é desenfreado e cegam às pessoas,e isso realmente é preocupante e adoece quem percebe de maneira mais sensível.
Até a mídia não é segura no que me refiro a notícias é tudo uma forma de manipulação e sensacionalismo,além do fato das inúmeras distorções. Eu não sei vocês,mas eu pude perceber a sede de sangue de muitas pessoas por aspectos fúteis,não é a toa que quero distância da grande maioria das pessoas, qualquer resquício frívolo de inveja já é o suficiente para alguém ter o desejo de destruir a sua vida a toda,já vi pessoas se matarem por um pastel.
A falta de empatia é gigantesca e a tendência é piorar,se melhorar será um milagre o mundo e às pessoas de hoje são extremamente materialistas e baseiam o seu valor e utilidade baseados no que você possui $$ fora isso você não vale nada e é descartado,por exemplo,você está em um relacionamento a pessoa fica doente e você vê o "amor" de muitos voar pela janela em algumas semanas,meio que relacionamento virou negócio hoje em dia,por exemplo,eu vi uma mulher dizendo que não namora homens que ganhem menos de 4 mil a minha reação foi essa: 🤨🤮
Então sim, realmente quando você tem dinheiro o mundo trata você de maneira mais educada e digna, caso contrário irão vê-lo como escárnio, por isso o quanto antes estou me planejando para ficar bem longe disso e manter ao meu lado quem realmente vale a pena e esteve sempre comigo,como por exemplo meu noivo e alguns familiares e quanto ao resto quero distância,eu gosto de ajudar pessoas que estão em situações difíceis mas faço o que posso dentro da minha possibilidade que não é muito favorável também,mas realmente fico triste em não poder fazer mais,de qualquer maneira,antes uma gota do que nada.
Então, lembre-se esse mundo é um moinho e ele vai moer você e não,não é culpa sua na maioria dos casos.
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alemdoarcoiris · 2 months
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A esquerda e a escória do baile funk, o resultado, no vídeo abaixo...! 🤢
ASSISTAM AO VIDEO ACIMA INTEIRO PRIMEIRO: É essa a educação que você quer ao seu filho e ao país?! 🇺🇲 - A Educação nos Estados Unidos é fornecida e controlada primariamente por três níveis governamentais diferentes: federal, estadual e local.
Agora, leia o meu texto, opinião e diga-se de passagem, o dane-se aos que não tem visão de ir além! 👏🤘👽💀
Antes de mais nada, por eu ser filho de deejay, acham que eu tenho que gostar de porcaria! Sim, estou usando um termo pejorativo no titulo desta postagem para vocês verem em vídeo o que um professor passa dentro de sala de aula no país chamado Brasil. Este vídeo já postei bem no início do meu perfil no facebook. Sabe qual o maior problema disso, Tumblrs? Os pais depois querem cobrar na escola resultados com seus filhos, os professores são obrigados a darem nota final para um grupo desses ainda. Sim, sou autor de arte e muitas obras no meu site, mas me dou o direito de defender o correto, assim como repito e já postei vídeos abaixo sobre o software original. A esquerda quer o software livre, que bom, que eles fiquem com o Linux! Mas agora, aturar jovem que é baladeiro e gosta de enfrentar professor, é cultura? Não defendo todos os professores, assim como também não defendo algumas religiões. Os pais deveriam dar liberdade aos jovens de se orientarem ao que quiserem, não os obrigando, mas sim, ensinando. Quando comecei faculdade de artes visuais na Unopar, achei um lixo, porque só tinha baderneiro. Sabemos que o estado é laico, sabemos que temos a liberdade de ser o que quisermos, mas como aturar os que viram acima no vídeo na fase adulta? Serão médicos? Serão professores? NÃO, serão talvez desocupados dependendo do dinheiro do governo. Imagine bem, criam uma penca de filhos, não os educam, coloca bolsa família e tudo vira bandido e o cidadão de bem que paga. Sabe o que o governo de esquerda propôs? Dar dinheiro ao jovem do ensino médio para ele não sair da escola e não haver evasão. Assim sendo, no meu ponto de vista, os jovens já não querem estudar e ainda querem dar dinheiro que sai dos nossos impostos, e aí? Sinceramente, gente, só minha opinião, pois como professor em algumas instituições, já lidei com jovens debochadas e atrevidas e eu era cobrado pela falta de notas das mesmas. É o que eu falo, só entende na vida o que se passa na mesma situação que você! E além disso tudo, tá tudo registrado com foto no meu site e trajetória. Eu me amo e sinto orgulho do que me tornei e não ao que os outros queriam que eu me tornasse. Sucedido! Defendo os bons tempos e costumes, e porque sou artista, não tenho que defender baderna! Faço 37 anos esse ano com esse rosto de 20, não sou jovem mais e não tenho que aturar ignorância.🌈
Aí você me pergunta: como você pode ser PUNK, OTAKU, DIREITA, PROFESSOR, EMPRESÁRIO...? Rock não significa ser grosso e não significa encher a cara de bebida, existem médicos, advogados roqueiros, assim como ser cristão não significa ser bom! Vocês sabiam que Hitler era religioso e vocês viram o que deu? O Holocausto! Uso a sinceridade com sabedoria. E se um dia pegarem pra ouvir rock, verão que muitas das letras tem significados e alguns com críticas ao governo e outros! E os otakus são fofos, gosto de fazer cosplay, cantada nerd e gosto de games clássicos! Mais abaixo, tem fotos minhas de Cosplay de Harry Potter, Super Mário, Bomberman, no meu site você poderá ver tudo isso aí lado das OTAKUS, cantadinhas nerds que são indiretas para te conquistar! 🤤🤤🤤
Professor ensina com música, com arte, com geografia, texto, pintura, teatro, educação sexual, com gibis, livros a ensinar a pensar e gostar disso, não a monopolizar e defender apenas 1 lado da política, como postei abaixo sobre o título da música "...o brasileiro tá pagando uma missão..." - o teatro de alto nível é para mostrar e ensinar aqueles mais tímidos e agarrados a se soltarem, principalmente os autistas, não ensina necessariamente a ser ator. Mas infelizmente a esquerda ela implanta programas que querem fazer doutrinação, isso ninguém quer ver! 🤘
Deixo com vocês a música de Leci Brandão, ouçam e reflitam, minha playlist é super recheada e variada, K-Pop, entre outros, menos funk.
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E lembre-se: na boca de quem não presta, quem é bom não vale nada:
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danilcc · 9 months
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this is an closed starter.
com @nxkyvm
Existia um lado bom de tudo aquilo, Daniel precisava se manter um pouco afastado e aquela pequena viagem poderia ajudar, e muito. As quase duas horas e meia de viagem de trem foram ótimas para que ele se ocupasse com música, ouvindo e compondo, nunca tinha escrito tanta letra como nos últimos dias, principalmente na viagem que fizeram. O brasileiro agora andava com um caderninho, seja no bolso da jaqueta ou apenas na mochila, como foi naquele momento, já que usava roupas mais fresquinhas devido o calor. Busan tinha um clima mais ameno, ainda que estivesse quente, por isso que facilitou um pouco o uso de roupas compostas, como ele gostava mais, uma camisa xadrez de manga curta sobre a blusa sem manga de cor branca, além da bermuda e a bota, o garoto com o seu braço tatuado, seu piercing no lábio e a clara visão de um rapaz diferente, seguiu até o endereço indicado pela irmã e o nome do médico que deveria procurar quando chegasse lá.
Conhecia bem a grade de atividades de uma clínica, por isso foi fácil chegar no horário em que os internos estavam pegando sol, como gostavam de dizer. O ar fresco sempre ajudava a acalmar os ânimos, além da vista incrível que o lugar tinha, claro. Depois de caminhar um pouco, pegar um táxi e então caminhar mais um pouco, Daniel estava batendo no portão da clínica e se apresentando como voluntário, já que não estava em horário de visita, tudo de maneira estratégica para não dar de cara com o causador de todo o caos. Após falar com o médico mencionado pela irmã, Daniel estava sentado em uma cadeira do lado de fora, com um violão no colo para encenar um voluntariado inexistente e esperando que o amigo aparecesse.
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claudiosuenaga · 2 years
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Entrevista de Flávio Augusto Pereira à Rádio CBN sobre os 50 anos do Caso Roswell e o ET de Varginha
Esta é a entrevista que o ufólogo pioneiro Flávio Augusto Pereira (1926-2014) concedeu à Rádio CBN na manhã de 22 de junho de 1997 para falar especialmente dos 50 anos do Caso Roswell que se completariam no dia 2 de julho.
Como não poderia deixar de ser, no entanto, logo outros temas vieram à pauta, como o Caso do ET de Varginha, as abduções, as mutilações de animais, etc.
Nascido em 19 de fevereiro de 1926 na cidade de Batatais (SP), o professor, físico, ufólogo, parapsicólogo e estudioso da transcomunicação Flávio Augusto Pereira graduou-se em 1951 pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FCL) da Universidade de São Paulo (USP).
Em 1955 escreveu textos para o jornal O Estado de São Paulo na coluna “Filosofia da Astronáutica”.
Em 1957 fundou e começou a presidir a Comissão Brasileira de Pesquisas Confidenciais dos Objetos Aéreos Não Identificados (CBPCOANI).
Presidiria também o Instituto Brasileiro de Astronáutica e Ciências Espaciais (IBACE) e a Associação Brasileira de Estudos das Civilizações Extraterrestres (ABECE), entidades igualmente precursoras.
Foi diretor da Escola Superior de Ciências de São Paulo, membro Brasileiro do International Institute of Space Law e membro da American Association for The Advancement of Science (AAAS). Foi Presidente do 7º Colóquio Brasileiro de Parapsicologia, promovido desde 1973 pela Escola Superior de Ciências.
Era presidente honorário da Associação de Pesquisas Exológicas (APEX, cujos membros foram alvos de investigações por parte do DOPS em meados dos anos 70, conforme apurei) e fazia parte de seu Conselho Fiscal, além de coordenar a área de Exobiologia.
Após o precoce falecimento do médico e ufólogo carioca pioneiro Olavo Teixeira Fontes em 1968, assumiu a representação brasileira da The Aerial Phenomena Research Organization (APRO), permanecendo na função por dez anos.
Pereira é autor das obras A Evolução das Atmosferas Planetárias, Especialmente a Terrestre (1946), O Problema Jurídico do Espaço Interplanetário (1957), A Natureza dos Possíveis Organismos Marcianos (1958), Astrobiologia: Vida no Cosmos (1958), A Internacionalização da Lua (1959), A Revolução Científica e o Empresário Industrial (1966) e do clássico O Livro Vermelho dos Discos Voadores (1966), além de ter prefaciado inúmeros livros, entre eles Eram os Deuses Astronautas? (1968), de Erich von Däniken.
Em maio de 1958, reunindo quinze estudiosos, efetuou o 1º Colóquio Brasileiro sobre OVNIs em São Paulo. Seguiu-se o 2º Colóquio, já com um número bem maior de participantes, em novembro de 1967, também em São Paulo, como os outros – seis ao todo – que se seguiram até o ano de 1975.
Em 1971, o major-brigadeiro José Vaz da Silva convidou Pereira a participar do Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (SIOANI) usando a metodologia de O Livro Vermelho dos Discos Voadores. Essas reuniões eram confidenciais e deram início a uma série de encontros ufológicos semanais. Numa dessas reuniões, Pereira viu seu livro sobre a mesa com anotações feitas à mão de casos brasileiros, que curiosamente ele não colocara em seu livro.
Inscreva-se no canal: https://www.youtube.com/ClaudioSuenaga
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