Tumgik
#Adelaide Ivánova
verouvircidade · 8 months
Text
um bilhete, um ramalhete:
um depoimento final sobre a pesquisa.
Aqui, tomo a palavra para me colocar em primeira pessoa, pela intimidade que percorreu todo o trajeto deste projeto, me servindo de outros tantos, porque sou constituída de vários, principalmente dos meus, de onde vivo e como luto pelo mundo que acredito. Mateus Aleluia, músico brasileiro, um dos Tincoãs, disse em uma entrevista para a Revista Trip, em 2019, que:
[...] 'Antes de tudo veio o verbo' [...], tem um ditado [...]. Não. Antes de tudo houve a música. [...] Antes do mundo ser criado, até quando estavam os movimentos, dos elementos tudo aí, pra poder criar essa brincadeira que nós aqui estamos, tudo isso era uma grande sinfonia. [...] A terra [...], os mares, os rios, os ventos, o crepitar das chamas. Uma sinfonia, minha filha! Antes de tudo houve a música, os ventos soprando [...]. Depois que apareceu o homem, ele viu essa beleza toda, ele teve necessidade de dizer para o outro como é que ele tava se sentindo, aí é que veio o verbo (Aleluia, 2023).
O som, para mim, é uma via verdadeira de ler o mundo, concreta, materialista. Compreendo o som como um parâmetro físico, a liga que nos conecta à vida. É físico, é vibração, e tudo que vibra é um lugar a se investigar. É um lugar de disputa, por isso, político, e, por isso ainda mais, um lugar a se ocupar, pelo povo.
Ouvir o lugar que se vive é uma espécie de atenção que nos interliga à nossa própria comunidade. Aledáide Ivánova, escritora de Gravatá do Ibiapina, morando atualmente na Alemanha, lançou uma newsletter em Agosto de 2023, na sua página do Substack, sobre o mês de Julho do mesmo ano, em que ela esteve de férias pelo São João de Caruaru com a família. O texto é dedicado à cidade de Caruaru e aos seus pedestres. Nele, ela fala da experiência pessoal em relação à mobilidade urbana:
Andar para resolver BO pode cumprir uma função de fiscalização popular e comunitária. É que não poder andar nas cidades nos desconecta delas e, desconectados, não nos importamos em cuidar das cidades. É um ciclo tristíssimo. Ilhados em carros, não estamos em contato com o estado da cidade – e se não enxergamos a cidade, não re/conhecemos seus problemas (Ivánova, 2023).
Enxergar a cidade, como Adelaide bem diz, é percebê-la com todos os sentidos, tomá-la para si, lutar por ela, para inscrever a história da sua própria comunidade. Ouvir é uma ferramenta de acesso à cidade, andar é uma ferramenta de acesso à cidade, e que muitas vezes nos é negado. Os cartazes finais, desenvolvidos a partir dessas representações, materializaram o elo entre o som e o visual, sendo resolvido com significado e contexto. Além disso, a participação ativa dos moradores no processo de pesquisa proporcionou uma sensação de pertencimento e coautoria.
dedico esse estudo a...
Lusimar Guimarães, Sandoval José, Camila Vasconcelos, Mayara Bezerra, Marcelo Taulbert, Ágda Moura, Raísa Laura, José Laurentino, Phylipe Nunes Araújo, Gabriel Bernardino e Jansen Barros.
0 notes
lilicacss · 3 years
Text
Tumblr media
adelaide ivánova
20 notes · View notes
her-moth · 3 years
Photo
Tumblr media
NO RELEVANCE #1
£3.50
Pre-order No Relevance #1 (to be dispatched November 2020)
A pamphlet of the first in a series of multilingual poetry readings taking place in the easterly town of Great Yarmouth
Featuring poetry by Mira Mattar, Gia Mawusi, sabrina soyer, Paula Thompson, Adelaide Ivánova
Edited, with an intro on culture, class and political community, by Lotte L.S.
Printed with Calverts Design & Print co-operative Cover art & design by Flo Ray
£3.50 including UK shipping (£1.50 to ship outside of the UK)
Free to those who can't afford it, were there on the night, or live in Great Yarmouth. Get in touch if that's you: [email protected]
Any donations or profit goes directly to printing costs for future red herring press publications
2 notes · View notes
cascos-e-caricias · 4 years
Text
o envelope
adoro lamber envelope eu gosto do gosto da cola do envelope há algo de devoção em lamber papel e esse que carrega o contrato assinado com o advogado leva dos fatos a minha versão lambo esse envelope em pé posto que esse papel lambido é linguagem e revolução. Adelaide Ivánova, in: O martelo, ed. Garupa
2 notes · View notes
mybarricades · 5 years
Photo
Tumblr media
Mute Magazine
The Greek literary magazine Teflon was formed in 2009 to counter the conservatism of already existing poetry publications in Greece. In this interview Lotte L.S. talks to editors Jazra Khaleed and Kyoko Kishida about Teflon’s history and ambitions, the politics of translation, collaborative editing, distribution practices and the tensions between poetry and political struggle 
LLS: I don’t know a lot about Russian poetry, but there’s one poet’s work I’m particularly interested in – Kirill Medvedev. Ugly Duckling Presse published a collection of his poems, essays and ‘actions’…He renounced all copyright of his work – 
KK: Isn’t that published by Commune Editions? Ah, no, that’s Pavel Arsenev… I think they both publish in Translit magazine… I’ve recently read Elena Fanailova’s translations by Ugly Duckling… When was Mevedev’s translation published? 
LLS: I think quite a while ago [2012] – it’s called It’s No Good. A bit along the same kinds of lines as the work Commune Editions publish – but maybe more Marxy. What do you think of Commune Editions’ stuff? 
KK: All of their books I’ve read are interesting. And we’ve translated in Greek some of the people they have published: Nanni Balestrini, Wendy Trevino... 
LLS: [Wendy Trevino’s] Cruel Fiction? 
KK: No, not the whole collection, but parts of it: mainly from ‘128-131’; the poems from Santa Rita prison and a few more, about the time she was incarcerated during Occupy. 
LLS: I find a lot of Commune Editions’ stuff exciting – especially the work of Wendy Trevino, Juliana Spahr, Jasmine Gibson and Adelaide Ivánova – but I find some of their other work a bit too… I remember Lisa Robertson saying once that she found poetry in that part of the US often seemed to approach politics as something you ‘inject’ as content into writing…She talks about how she writes as a feminist, but that this isn’t related to content or accessibility, but an ‘ethics of conduct.’
...
LLS: That’s what I’m wondering. I remember in one interview, Jazra, Max Ritvo said to you, ‘the stakes of what you’re communicating in your poetry are so high for you’. But neither of you approach poetry as something that should be wielded solely to support political struggle… it’s its own thing – with its own unknowingness – and people can either take from that or not. It makes me think of those lines from one of Anna Mendelssohn’s poems in Implacable Art: ‘To any who want poems to give them answers… / A poem is not going to give precise directions. / You musn’t touch the hiding places.’ 
JK: It can be both, I think. You don’t have to restrict it. It can be both part of an anti-fascist – well, not of the movement – it can be part of anti-fascist discourse, because poetry is like a discourse. 
KK: It’s a tool you can use for many things, but it doesn’t feel right describing it as something that ‘serves’ this other thing, because it’s so wide. I think poetry is in our everyday lives – in whatever we do. Poetry is inherent in every person, and either you have the intention to express it in a written or different way or not. Many avant-garde movements across history had these debates – like, language is not ours, it belongs to those in power – so what do we do? Do we refuse meaning, or do we create new narratives? Poetry is wide and open, and can be used and approached with many different intentions. 
...
LLS: I like that – it means the reader is invited to become an active participant in the lineage and life of the magazine, like how so much of the poems translated and published in Teflon enable a collaborative force to emerge between writer and reader. I think Anna Mendelssohn’s work, which you published in Teflon last year, is a good example of this. 
friday 
This is the reason why I do not conform. A smile is a formality. That is all that exists between people who do not know each other. It is irrelevant what one knows of anyone. 
The torso. People without minds. Tenses can be Rapidly switched. How does one know that one’s pursuer does not intend to cause one harm. A man can demand explanations. 
A woman is accused of aggressive behaviour for querying motive. One does not need to Pursue anyone, one can be invited to live in a house & find oneself being used 
for servitude. And Interrogated, relentlessly & remorselessly, until one is too weak to move. This is peace as is death. It is imagined that one is writing. Why is it difficult to register Detestation. 
The dangers in writing are inherent. Why it is dangerous to criticize the Establishment Openly. Why what amuses the Establishment is the Bad Use of language and Sex. Why women are discussed in terms of knickers. Why it is important not to lose control Of one’s own mind. Why Literature Frames novices. Why Framing is a sociopolitical act. 
by Anna Mendelssohn
8 notes · View notes
osabordopecado1 · 7 years
Text
A Moral
poderia escrever um poema de amor para o fato de que atravessamos todas as ruas sem respeitar os semáforos eu
vejo um atrevimento de sua parte não ter medo de morrer sua certeza que os carros vão parar para você passar eu
pararia eu ainda paro fico olhando fingindo não olhar na contraluz os seus ossos seus pêlos não aparados o seu pau que não chupei porque você não deixou
alegando não moral mas sei lá o quê esqueci estava bêbada mesmo assim dormiu nu bem aqui quando levantou vestiu a calça sem cueca quisera eu ser esse jeans achei
que depois de cruzar todos os sinais fechados ao seu lado arriscando minha vida teria o direito de chupar seu pau até amanhecer mas
a única coisa sua que comi foi uma mozartkugel nojenta com recheio de marzipã.
-- Adelaide Ivánova in O Martelo
9 notes · View notes
resenhadebolso · 7 years
Photo
Tumblr media
O triunfo da porrada
Desde o primeiro poema, o leitor d’O Martelo sabe que está diante de algo singular: uma obra que promete ser vigorosa, pungente: um verdadeiro martelo brincando de alvo com o coração, os genitais e a sanidade de nossas almas. E aquilo que o martelo promete, o martelo cumpre.
Morando e trabalhando entre Colônia e Berlim, Adelaide Ivánova é pernambucana e representante da melhor safra poética brasileira em décadas. Junto de seus pares, a poeta e fotógrafa, convidada da FLIP 2017, abusa do ritmo para reforçar constrangimentos cotidianos, libertar o sexo e despertar as lamúrias interiores. Cada martelada dói como um prego no leitor crucificado.
Dividido em grandes seções que versam sobre relacionamentos fraturados e estupros, o martelo de Adelaide demonstra senso de humor até mesmo nas horas mais sofridas. Seus poemas, já publicados em grandes revistas internacionais, não fazem concessão e, mesmo sem uma pontuação puramente rigorosa, se tornam eles mesmos rigorosos & rígidos & amplos & tudo aquilo que um livro que não deve nada pode destemer. Porque de certa forma não deixa de ser essa a mensagem do martelo: não deva, não tema, para pra cima e escangalhe qualquer um que se colocar no teu caminho.
E haja sexo, desilusões, Humboldt, péssimas delegadas, gramas verdes e a certeza de estar testemunhando uma força tão violenta que a próxima instância não pode – e nem deverá – ser menos potente que um disparo de canhão. De preferência rumo à boca do leitor, que, desatento, agradecerá.
 nota: ✩✩✩✩✩
1 note · View note
cindyrockefella · 7 years
Photo
Tumblr media
1 note · View note
amiizade · 2 years
Text
Tumblr media
Livro: 13 nudes Autora: Adelaide Ivánova
31 notes · View notes
libraryofvenus · 3 years
Text
The Half Confession - Adelaide Ivánova
throwing trash in the trash and the trash not going into the trash the intention is not what counts half-confession will go back deal with the trash pick the trash up with the hand finish the deed some trash in the trash is not trash what makes it trash is not the bin what makes it trash is the ground.
4 notes · View notes
lilicacss · 3 years
Text
Tumblr media
adelaide ivánova
10 notes · View notes
her-moth · 4 years
Photo
Tumblr media
N E X T  W E E K  I N  G R E A T  Y A R M O U T H !
« NO RELEVANCE » is the first in a series of multilingual poetry readings in Great Yarmouth, bringing together visiting and local poets.
The first reading brings together the poets Adelaide Ivánova (Brazil/Germany), Mira Mattar (UK), Sabrina Soyer (France), and Gia Mawusi (Portugal/UK). Free entry & food from 6pm. Friday 6th March at Skippings, 133 King Street. Readings begin at 6.30pm. Readings will be in English, Portuguese and French. Adelaide Ivánova (Recife, Brazil) is a journalist and political activist working with poetry, photography, performance, translation and publishing. Her poems have been translated into German, Galician, English, Spanish, Greek, Russian and Italian. Her photos/texts have appeared in The Huffington Post (USA), Marie Claire (Brazil) and Modern Poetry in Translation (UK) among others. Her photo reportage are part of the collections of Kunst Museum Dieselkraftwerk (Germany), L’arthotèque Museum of Fine Arts (France) and Galeria Murilo Castro (Brazil). In 2018 her fifth book o martelo won the Rio Literature Award. She edits the anti-capitalist poetry zine MAIS NORDESTE, PVFR! with leftist poets from Brazil’s northeast. She lives in Berlin, earning a living as baby-sitter, life model, waiter and other alienating jobs. Sabrina Soyer is a poet, an artist and translator. She currently lives in Paris. She uses performance, audio recording, posters and installation to form literary experiences outside of the book. Her last book : Pièce secrète de Bibi la déesse has been performed in several art contexts at Mains-d'oeuvres, Palais de Tokyo, Cac Bretigny (France). Her research focuses on queer experimental writing, the history of feminism, the relationship between literary genre and the social construction of gender. Her work is part of numerous collective initiatives and collaborations with artists and poets. She is currently working with Lisa Robertson on a book « I of song », studying and translating women troubadour: Na Castelloza. She has collaborated in educational programs and events organized by The Cheapest University, she organises free experimental writing & translation workshops in Paris: HOW TO BECOME A LESBIAN. She created the eponymous magazine resulting from these workshops -- whose next issue coming: HOW TO BECOME A MOTHERFUCKINELEGIST. Mira Mattar is a writer, editor and tutor. She has recently had work published in Tripwire and Zarf. She is a contributing editor at Mute / Metamute and co-edited Anguish Language: Writing and Crisis. She lives in south east London. More of her work can be found here: https://her-moth.tumblr.com/ Gia Mawusi is a writer currently living in Great Yarmouth, East Anglia. She was born in Mozambique and grew up in Lisbon, Portugal. Gia writes poetry and fiction mainly in Portuguese and English, and uses idioms from her native dialects Sena and Ndau. Gia has participated in poetry readings in Great Yarmouth and Norwich and organised a creative writing workshop for Norwich Refugee Week 2019 under the pen name Gia Leboeuf. Gia is currently working on her first book. And collaborative poetry by Paula Thompson & Jason Parr.
0 notes
ninaemsaopaulo · 7 years
Link
Recomendo esse texto da Adelaide Ivánova, que é um apanhado de tudo que foi dito nessa semana do Dia Internacional da Mulher, com citações de várias pessoas bacanas e inteligentes daquela rede social azul. Outras, nem tanto, rs. O título é preciso, é muito o caminho pelo qual devemos ir em lugar de competir espaço, voz, protagonismo. Esse artigo é uma aula.
0 notes
mybarricades · 5 years
Link
Lyn Hejinian | Adelaide Ivánova | Sean Bonney | Jerome Rothenberg | Nicholas Thoburn | Chantal Akerman | Commune 3 | Mario Tronti | Abigail Lang | Christophe Tarkos | Natasha Lennard | Straub/Huillet | Cecil Taylor | Tom Raworth | Nancy Spero
5 notes · View notes
Note
já que cada voto conta, teria como vcs por favor fazerem algum tipo de "guia" pra ajudar a convencer aqueles em cima do muro que tem medo do "brasil virar uma venezuela"? eu quero pelo menos alguém aqui de casa comigo. muito obrigada
Bom dia! Mil desculpas pela demora pra responder. Eu honestamente fiquei meio sem graça, falando bem sinceramente, porque eu infelizmente não consegui convencer ninguém, então, tipo, como eu poderia ajudar outra pessoa a fazê-lo?
Então, se você não se importar, vou te responder com guias que não foram criados por nós, mas que vi por aí na internet e creio que possa ser de alguma ajuda.
cartilha pros próximos dias, de Adelaide Ivánova:
"GENTE, PRESTA ATENÇÃO NISSO AQUI:
1) o plano de governo de haddad você acha com uma guglada (link nos comentários). LEIA. leia tudo hoje.
o plano de governo do fascista você só acha depois de umas três, e o link não funciona (vide foto). mas dá pra achar (link nos comentários). LEIA O PLANO DO COISO. leia tudo hoje.
2) o principio de organização de comunidade se baseia em 70% de escuta, 30% de fala. o nível de escuta do seu interlocutor por ser dividido em cinco níveis (sendo 1 a pessoa que pensa e age igual a você; 5, seu completo oposto, a pessoa que não somente pensa diferente de você, mas que age contra o que você acredita). NÃO PERCA TEMPO NEM COM O 1 NEM COM O 5.
foquemos nos tipo 2 a 4, ou seja, pessoas que pensam razoavelmente diferente, mas com quem dá pra conversar - os que votaram nulo, os indecisos, os anarquistas (é preciso convencê-los a ir votar em haddad), os bozominions não-fascistas (sim, eles existem).
repetindo: o principio de organização de comunidade se baseia em 70% de escuta, 30% de fala. não é sua vez de falar que bozo é racista. é vez de entender porque as pessoas consideram votar no bozo no segundo turno. o que essas pessoas querem? e a partir daí, dar informações a essa pessoa, que façam com que ela própria chegue à conclusão que O BOZO NÃO PODE DAR A ELA AQUILO QUE ELA QUER.
3) pergunte ao seu interlocutor porque ele votaria no bozo. seja qual for o motivo, a nossa resposta vai ser: "o bozo não tem proposta pra isso". explique como é difícil achar o programa de governo do bozo. não é por acaso: é porque não existe um programa, basicamente. complemente com o que você sabe sobre o plano do bozo, dentro do tema citado pelo seu interlocutor. sugira o que haddad tem pra oferecer nesse mesmo tópico.
4) a conversa vai ser finalizada, provavelmente, com um dos dois temas: ou da segurança, ou o da corrupção.
4.1) no tema da segurança, ofereça dados que desconstruam as teorias do bozo: a) estudos mostram que armar o indivíduo não tem relação com aumento da segurança coletiva; b) estudos que mostram que nos EUA, em estados COM controle de armas DIMINUI o número de assassinatos; c) estados SEM controle de arma AUMENTA o número de suicídios; d) estados com pena de morte NÃO diminuiu os homicídios; e) estes estados são os que MAIS têm homicídios; f) castração química como condenação de estupro é uma manobra eleitoreira, já que apenas UM POR CENTO dos acusados de estupro recebem qualquer condenação no brasil; g) que um estudo de 2005 mostra que até 10% dos homens condenados a castração química voltaram a cometer crimes sexuais (nos EUA). ofereça links que comprovem essas infos (se a pessoa quiser).
4.2) no tema corrupção, não fuja do assunto, não despreze as capacidades cognitivas do seu interlocutor. deixe a pessoa falar porque a corrupção tanto a incomoda. lembrando que se a conversa chegar ate aqui, você provavelmente NÃO está falando com um fascista, então não desista. há chance.
admita os erros cometidos pelo pt, mas apresente de forma clara os graves dados criminais do bozo.
haddad é réu em 2 processos por corrupção, sem ter sido condenado em nenhum. não responde por nenhum processo criminal.
já bozonaro responde por 2 processos criminais, um deles por apologia ao estupro (#elenao), o que inclusive poderia impedir sua posse, caso fosse eleito (já foi uma aberração o TSE aceitar sua candidatura, mesmo ele sendo réu). o bozo é recordista de denúncias no conselho de ética da câmara.
diga que O BOZO NÃO TER PROCESSO POR CORRUPÇÃO NÃO SIGNIFICA QUE ELE SEJA HONESTO - enriquecimento ilícito, lavagem de dinheiro, financiamento obscuro de campanha: bozonaro fez.
5) explique, por fim, que um fascista é alguém que chega ou se mantém no poder pelo uso da força. quando o bozo, um fascista, fala "bandido bom é bandido morto" ele está se referindo a qualquer um que pense e viva diferente dele. assim sendo, não é somente a gay que corre risco, são também aqueles e aquelas que acham que uma pessoa gay tem direito à vida. não são apenas os nordestinos que correm risco, são aquelas que acham que nordestinos têm direito à vida. a justificativa "vou votar no bozo, APESAR DAS COISAS QUE ELE FALA" coloca o próprio eleitor de bolsonaro em risco. discordar de um fascista é ser inimigo do fascista. e o fascista não debate, ele aniquila.
#elenao
#haddad13
plano de governo de Haddad: https://lula.com.br/wp-content/uploads/2018/09/Plano_de_Governo_HADDAD_13-2.pdf
plano de governo do satanás: http://politicaedireito.org/br/wp-content/uploads/2018/08/PLANO_DE_GOVERNO_JAIR_BOLSONARO_2018.pdf"
Pacote para a guerra contra Bozo. Guardem o link e usem: https://drive.google.com/drive/mobile/folders/1O5OdMXQwDUJucrVk0kmELfuHgwPF2KjF?ogsrc=32
E imagens: https://photos.app.goo.gl/P8nodVy42Hw16CfQ9
---
Alguns acréscimos: muito dos eleitores estão tomados simplesmente por um antipetismo profundo. Então acho que uma estratégia interessante poderia ser de falar "Ok, o PT é uma merda, mas o Haddad é diferente". Uma das preocupações sendo responsabilidade fiscal, por exemplo, dá pra falar sobre como o Haddad conseguiu reduzir a dívida de São Paulo capital quando era prefeito. Outra preocupação sendo corrupção, dá pra falar sobre como ele conseguiu acabar com esquemas de corrupção e devolver muito dinheiro aos cofres públicos.
Outra coisa acho que é principalmente interessante pra você, já que quer conversar com alguém da sua casa: fale de méritos do Haddad (ou qualquer coisa que possível) de uma perspectiva mais pessoal. Ao invés de só falar estatísticas e dados sobre democratização do ensino superior, por exemplo, fale também sobre como essas políticas (ProUni, FIES, SISU, etc) beneficiaram pessoalmente você e/ou pessoas que você conhece. Isso mostra meio que ~um calor humano~ maior, e pode ser efetivo pra fazer a pessoa pensar com mais carinho (admito que isso é uma dificuldade bem grande pra mim mas tem muita chance de funcionar KKKKKKK)
Enfim, mil desculpas de novo por não ter te respondido mais cedo. Espero que não seja tarde demais e que ainda possa te ajudar. Se alguém tiver mais dicas, elas são extremamente bem-vindas.
Agradecemos pela ask! Tenha um bom dia :3
-Mod Nise da Silveira
21 notes · View notes
poemasemdinheiro · 5 years
Photo
Tumblr media
"mas é assim mesmo: historiadores e arquélogos nunca estiveram presentes pra testemunhar os acontecimentos isso fazem os jornalistas e os
videntes" Adelaide Ivánova
1 note · View note