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#pais tóxicos
omnihypnosis · 2 years
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Como lidar com pessoas tóxicas na família?
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Ter pessoas tóxicas na família é sempre algo muito difícil de lidar. As pessoas que sofrem com isso muitas vezes se sentem inseguras, com a autoestima sempre baixa por acharem que não merecem amor.
Lidar com pessoas tóxicas já é difícil por si só. É ainda pior quando essas pessoas são a sua família. Afinal, crescemos acreditando que a família é o bem mais precioso que temos e que você deve amá-los acima de tudo.
Cada vez mais adultos sentem-se culpados por ter raiva da família e não conseguir amá-los, muito por conta de crenças religiosas que nos dizem que isso é “pecado”.
Além disso, muitas pessoas não percebem que estão lidando com pessoas tóxicas na família, mas carregam consigo todos os traumas e problemas emocionais que precisam lidar durante sua vida.
Pessoas tóxicas na família costumam comparar os parentes, nunca pedem desculpas e não aceitam que ninguém seja mais feliz do que eles ou tenham mais sucesso.
Mas então o que são essas pessoas tóxicas na família e como você pode identificá-las? Além disso, o que você pode fazer ao descobrir que sua família não é saudável?
É isso que você vai descobrir neste artigo. Então siga lendo!
O que são pessoas tóxicas na família?
Uma família tóxica, também muitas vezes chamada de família disfuncional, é aquela que causa dor, sofrimento e angústia através dos seus comportamentos tóxicos.  Esses comportamentos podem ir desde chacotas, xingamentos ou até mesmo abusos.
Como acontece com qualquer relacionamento tóxico, as pessoas tóxicas na família agem de forma a afetar a personalidade, estabilidade emocional e autoestima dos seus filhos, sobrinhos, netos ou primos.
É importante lembrar que qualquer pessoa pode ser tóxica, mas quando isso acontece na sua família, pode ser difícil perceber o que está acontecendo. Você acaba se acostumando, mas os comportamentos abusivos causam traumas profundos no seu subconsciente.
Quais as características das pessoas tóxicas na família?
É possível que você esteja confuso, sem saber se possui pessoas tóxicas na família, ou se talvez os comportamentos que você vê são “normais” e talvez você só seja “sensível”.
Mas caso esteja se sentindo assim, lembre-se que nenhuma família deveria causar angústia e dor em alguém. A família é o local onde você deveria se sentir acolhido e amado incondicionalmente. Deveria ser o local onde você pode ser você mesmo sem julgamentos e para onde pode ir quando precisa de apoio.
Assim, você pode estar em uma família tóxica se percebe uma ou mais dessas características:
Comentários cruéis e críticos
Ninguém conhece você mais do que a sua família. O problema é que isso significa que essas pessoas conhecem os seus erros e fracassos pessoais para usar e comentar sobre a sua vida.
Se toda vez que você vai almoçar na casa de algum parente isso se torna um show de comentários cruéis a seu respeito, sobre sua aparência física, suas dificuldades financeiras ou desafios na carreira, este é um forte sinal de que sua família não é saudável com você.
Mesmo que sejam apenas brincadeiras e seus parentes insistam que não são “nada demais”, coloque limites quando os comentários machucarem.
Tratamento de silêncio
Este é um sinal clássico de um relacionamento tóxico, não importa qual tipo. Afinal, as palavras machucam, mas a ausência delas também. Se a sua família se recusa a falar com você depois de uma briga, esta é uma forma de manipulação.
As pessoas tóxicas na família gostam de usar o silêncio como punição e controle emocional.
Mentiras
Nem sempre as mentiras envolvem você diretamente, mas quando você percebe que existem segredos dentro da casa e você nunca sabe todas as informações, estes são sinais de que as pessoas da sua família não estão sendo saudáveis com você.
Lembre-se: quem ama não engana, mas fala sempre a verdade.
Controle
Pessoas tóxicas na família podem tentar controlar os principais aspectos da sua vida, como seus relacionamentos ou carreira. Muitas vezes fazem isso para colocar expectativas em cima de você, colocando uma condição para o seu amor e apoio.
Mas como você se lembra, a família deveria amar você incondicionalmente, por isso, quando você se sente controlado, é um sinal de que pode estar vivendo uma relação tóxica com sua família.
Abuso verbal, físico ou emocional
Qualquer tipo de abuso é um traço tóxico, que não se aplica apenas à violência física. O abuso também pode incluir:
Toques inapropriados;
Gestos sexuais ou insinuações;
Comentários (sexuais ou não) sobre seu corpo;
Xingamentos;
Violência física;
Críticas extremas e cruéis;
Manipulação.
O problema é que nem sempre o abuso é fácil de reconhecer. Às vezes são pequenas coisas, como um apelido desagradável, mas se repetem mesmo quando você já deixou claro que não gosta do comportamento.
Se a pessoa insiste em fazer algo mesmo que você tenha colocado um limite, este é um sinal de uma família tóxica.
Como lidar com essa situação?
Em primeiro lugar, parabéns por reconhecer o fato de que possui pessoas tóxicas na família. Eu imagino o quanto deve ser difícil chegar a essa conclusão. Então, antes de mais nada, lembre-se de que não é sua culpa. Você não é uma pessoa ruim!
Nem sempre os familiares tóxicos são pessoas ruins, também. Muitas vezes, são pessoas que estão reproduzindo os comportamentos que eles mesmos conviveram em suas infâncias.
Para superar um relacionamento tóxico com a própria família, imponha seus limites e faça o melhor que puder, com o que tiver. O importante é cuidar da sua própria saúde emocional!
Uma ótima maneira de fazer isso é através da hipnoterapia. Isso porque ela trabalha diretamente na raiz do problema e ressignifica essas situações encontradas.
A hipnoterapia é um método muito eficaz e rápido que pode garantir um tratamento mais veloz dos sintomas desenvolvidos por causa de uma relação familiar tóxica!
Este é o poder da hipnose!
E se você quer transformar a sua vida, precisa de ajuda para lidar com a família tóxica ou quer lidar melhor com as emoções e viver uma vida muito mais saudável e feliz, é o momento de participar da nossa formação.
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Suas palavras são como flechas que me atingem e me partem ao meio em um ciclo que parece nunca ter fim, ecoando por horas, dias, semanas, anos, décadas... E por muitas vezes eu ainda posso ouvir a sua voz nitidamente na minha cabeça.
Alguns dias são simples e eu sei que nada disso diz sobre mim... Em outros me prende no abismo mais profundo da minha própria lembrança e sinto como se tudo ainda fosse real.
A fala se torna pesada e é difícil vencer a barreira do som, me sinto presa em uma corrente feitas por suas mãos, por suas falas.
--- TS
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Teaching Them Spanish Part 3 Ft: Taiju Shiba, Nahoya Kawata, Izana Kurokawa, Ken Ryuguji (Draken) and Manjiro Sano (Mikey) WC: 1200+(unedited) Resident @enchantedforest-networkPart 1 Part2 A/N: Hello babes! Part 3 of teaching them spanish !! Please understand there are different dialects and meanings for some of the words used. This is what I grew up knowing and learning as a kid! For example, since I'm Mexican concha means shell in Spanish for me and I have a friend who is from Argentina concha means p**** in Spanish to her. Enjoys babes!
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Taiju 
This vacation was something big for both of you since you haven’t taken a vacation in so long since Taiju was a working machine. Traveling outside of Tokyo to a familiar country you once grew up in. It was a bit busier due to the holidays and something Taiju wanted to do was see how mas was performed at the church you grew up going to. Arriving in the small church there were very few people in the church. The first thing he did was walk to the cross and pay his respects. Both of you kneel down in front of the large cross. Bowing your head, closing your eyes. Before you could pray Taiju did first “en el nombre del padre, del hijo y del espíritu santo amén (in the name of the father and of the son and of the holy spirit amen). 
Your eyes open and get a side glance at him in your mind ‘That was hot… I’m going to hell I know I am. He just did a prayer and it turned me on.' Taijus' eyes opened as he looked at you, who had a noticeable blush on your cheeks. As you both took a seat on the empty benches. You began to think he picked up on that phrase pretty quickly “Tai have you been practicing?” you quietly spoke.
“I have… why did i not say something right?” he looked ahead at the cross in front of him as he asked the question. “No, it was good.. Like really really good.” your voice had a bit of excitement. Just by your response, he knew exactly what you were thinking. He wanted to say something but being in the house of god he couldn’t say it out of respect. He simply replied, “Mi pedacito de cielo (my little piece of heaven.)” he smirked, giving you a side glance knowing that there should be no sins were going to be committed until you both arrived back to your hotel room. 
Nahoya
“I don't think it's fair you won't tell me how to say it.” he grinned his head resting on your shoulder, his hands snaking around your waist. “If you love me you would tell me.”
“Don’t use that against me! You know I love you but every time I give you a phrase you use it on someone and it causes a fight when you explain to them what the meaning is. You just like starting problems…..tóxico.” “It makes you a tóxica for teaching me it then huh?” He laughed “Come on, if I can't get it from you I’m gonna ask Souya because he has been learning.” “Excuse you!? I'm not a tóxica!”  you pouted, becoming undone from his hold “Because you called me that you aren’t going to know.” crossing your arms and walking away. “Awwww comes on you know I'm kidding mi corazon, mi vida, mi alma.” he grabbed your hand bringing your back to him. He kissed the tip of your nose. “Can you tell me por favor?” You rolled your eyes and let out a sigh. You knew you were going to regret the decision you were going to make right now  “Pinche Payaso.(fucking clown)” “You are the best you know that babe!” planting a kiss on your lip. "Now I can't wait to use it on some and say Oi pinch payaso!" “Yeah yeah tóxico.” you rolled your eyes once more leaning into the kiss, your arms wrapping around him. “Don’t come back here when you need to beg bandaged up.”
Izana 
“Mi Reina como estas?” the sweet smile on his lips he reached for your hand and he planted a kiss on the back of it. 
“I'm good,” you blushed softly your eyes connecting with his purple orbs. You seriously know how to take a girl's breath away, Mi Rey.” Teaching Izana he was really attentive when learning from you. He loved practicing how to pronounce the words correctly. Noticing when he got a word pronounced correctly he could see the proud look on your face. He insisted that you call him Mi Rey instead of my king. He felt it was more special in his eyes and loved how you spoke to him in spanish. “Well seeing the prettiest girl in the world I can help it plus she is all mine which makes me the luckiest guy in the world.” he brushed the strands away from your face. His hands cradling your face “Tienes que saber que haría cualquier cosa por ti, cualquiera. (You have to know I'll do anything for you, anything.)”
“I know you will be Mi Rey.” your hands resting against his.
Draken
“Hijo de puta (son of a bitch)” he grunts as he gets up from the floor, his jumpsuit half undone, and he walks to his toolbox to find a socket wrench. You watched him puffing out a sigh. Some sweat glistened from his body as it was a bit hot in the workshop. “What happened?” looking over at you for a moment before turning his attention to the toolbox.  He walked back to the bike he was fixing up. “Quiero desnudarte ( I wanna undress you.)”  you spoke to him raising your brow. Letting out a smirk he shook his head slightly before returning his attention back to the bike. “Babe, I'm thirsty.” you weren’t saying it like you were actually dehydrated.
“There is water right next to you.” the sound of metal clinking as he screwed a bolt in.
“Not that kinda thirsty. I’m thirsty for you.”  you got down from the counter walking towards him. “¿Puedes esperar a que termine? (can you wait till i'm finished?)” he asked. You shook your head. 
“Come on papacito, you cannot think I'm not going to stop myself from pouncing on you right now?” giving him a sweet smile and touching his black messy hair. “You know you look a bit dehydrated, let me replenish your electrolytes.” “Pardon sorry not to interrupt your little moment but is the bike almost done?” Shinichiro walked in seeing you practical on Draken laps. Draken rubbed his face letting out a sigh he cursed under his breath.
Mikey
“Tengo hambre (I'm hungry)” his head was face down at the table waiting for his food. You let out a little sigh closing his study book. There was no way he was going to finish studying now. His mind was already wanting to eat. “They will be coming soon, just relax.” your hands resting on the counter table. Looking Picking his head up he looked over at the cook window “Apúrate, Tengo hambre! (hurry up I'm hungry)”
You quickly leaned over covering his mouth  “shhh Cállate. Have you ever heard of never pissing off people handling your food?” He heard your stomach growl. You had an embarrassed look on your face as you sat back down quickly. He squinted his eyes “See I'm not the only one hungry. But you become hangry if they have you waiting too long.”You squint your eyes back at him “It takes a hangry person to know a hangry person.” you cocked your brow at him “I’m not the one pouting because I don’t have my food yet.”
As you both were bickering back and forth you didn't notice the server coming with your plates of food. Mikey's eyes gleamed with excitement. “Gracias!” you both spoke together.
Taking the first bite of food sends your taste buds over the moon.  Looking over at the love of your life who was scarfing down his food like he hasn’t eaten in a day “you might act childish but i wouldn’t have it any other way.”
“Right back at cha babe.” his cheeks were stuffed with food.
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296 notes · View notes
wintyher · 5 months
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Back 2 U
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"Jeno faria qualquer coisa por você, para te ter só para ele. Ele sempre vai te dizer em como se vestir, o que comer, o que dizer. E você sempre vai obedecê-lo."
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno é manipulador, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), jeno é seu ex namorado, menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, briga do jeno e jaemin, reader x jaemin bem fraco não acontece quase nada, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), daddy kink leve, jeno sádico, relacionamento tóxico, dependencia emocional da sua parte pelo Jeno, size kink, overstimulation, uso de “princesa”, “bebê”, strength kink, spanking leve, breeding kink (meu deus quantos avisos).
CONTAGEM DE PALAVRAS: 6.1k
SINOPSE: — ❝ Lee Jeno, seu ex namorado, sabe usar as palavras certas quando se trata de te manipular, você não pensa duas vezes ao voltar para os seus braços. Até porque, quem no mundo iria te amar se não ele? ❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
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"Sua mente estava confusa, ao mesmo tempo que gostaria de fugir de seus braços, implorava a si mesma para permanecer no calor de Jeno."
As batidas da música remixada pareciam ecoar dentro da sua cabeça, e realmente fazia, como se estivessem conectadas. O som estrondosamente alto harmonizava perfeitamente com as luzes que se revezavam em cores secundárias. Se encontrava no centro do amontoado de pessoas que se formavam na sala de Na Jaemin. Rastejava-se para encontrar um pouco de espaço livre, que pudesse respirar fundo sem que estivesse apertada contra a multidão de corpos.
Conseguiu se mover até a cozinha, não havia tantas pessoas, algumas luzes quentes se destacavam no ambiente, o tornando um pouco mais claro, te tirava daquela antiga realidade. Respirou fundo ao tentar capturar um pouco de ar que lhe foi roubado a um tempo atrás. O cheiro de cigarro que havia aspirado fez seus pulmões arderem, tinha vontade de abrir as janelas, tomar uma água, porém, não é como se tivesse opção de beber algo que não fosse álcool no local.
Se virou ao encontro do balcão da cozinha desconhecida, um pouco suja depois de horas da festa ter começado. Seus olhos rapidamente foram até a garrafa de vidro com um líquido transparente, instantaneamente um copo de plástico foi capturado pelas suas mãos. Se colocou nas pontas dos pés, inevitavelmente se empinando um pouco na superfície marmorizada a fim de apanhar a bebida. Paralisou ao sentir mãos quentes envolvendo sua cintura, sua respiração desregulou por alguns segundos pelo susto. Estava ainda em meio a um devaneio, se distanciando um pouco da música frenética que ainda ressoava em sua mente. Se virou um pouco para trás, inconscientemente estimulando o roçar de corpos contra a figura ainda desconhecida. O aroma amadeirado característico de perfumes masculinos invadiu seu olfato, seus olhos rapidamente foram de encontro com o da pessoa, sem surpresa alguma, acabou se deparando com o dono da festa.
Realmente não era nem minimamente próxima do homem, ao ponto de ao menos saber que ele estudava na mesma faculdade que você até o próprio mencionar em algum papo desinteressante ao te procurar no final de suas aulas, perguntando se poderia te acompanhar até em casa. O Lee era insistente, por semanas desde o seu término o teve atrás de você quase todos os dias, o homem até mesmo te convidou para a festa que faria no final de semana em sua casa, aproveitando a viagem que seus pais fariam.
Não era para sua presença ter sido marcada no local, ficou receosa até o último momento, só abandonou esse sentimento quando o táxi já estava em sua casa, esperando por você e suas amigas em frente ao portão. Tinha um ótimo motivo para faltar dessa vez, mesmo com as motivações ousadas de suas amigas a fim de tornar a boca de seu ex um pouco mais amarga, por mais que tinha consciência de que o sabor era um dos que mais agradava ao paladar de Lee Jeno.
Vocês não haviam terminado a tanto tempo, um mês e alguns dias, talvez uma semana, não sabia ao certo e não fazia questão alguma de relembrar. Terminaram simplesmente pelo fato do homem ser totalmente maluco, definitivamente foi um livramento, pensava. Ou tentava acreditar na mentira que continuava a contar para si mesma.
Teve alguns flashbacks de quando ainda tinha uma relação amorosa, o homem era tão possessivo, bruto, fazia o mínimo e agia como se fosse seu máximo. Ele era perverso, manipulador, te fez acreditar que nenhum homem do mundo te amaria tanto quanto ele, que o mesmo era o único que podia cuidar de você, te chamar de apelidinhos carinhosos, te dar amor.
E você sempre foi o tipo de garota burra, manipulável, que caia feito boba nas mentiras que Jeno proferia. Acreditava fielmente em cada palavra que saia dele, e quando achava estranho, não tinha coragem de contestar, afinal, ele também te fez crer ser superior a você.
Porém, algo te prendia a ele, amolecia. Seria uma mentira descarada se dissesse que não sentia falta do moreno, ou que não o amava mais. Ele era seu tudo, e aos poucos a realidade foi batendo em sua visão. Jeno estava chegando em um nível no qual você não podia conversar com suas amigas, sair, raramente via a família. Na visão do homem, o mesmo tinha que ser o único em sua vida, somente ele era o suficiente para você. E aos poucos você foi reparando no comportamento tóxico do rapaz, acabando em um término de sua parte, mesmo que acabasse desidratada na noite seguinte de tanto chorar. Resultou no cenário em que você ficou totalmente deprimida, sem vontade de viver se não fosse ao lado dele.
— Tá aproveitando a festa? — A fala soou como um sussurro, ao pé de seu ouvido, te tirando de seus pensamentos. Sentiu o nariz alongado friccionar entre a curva de seu pescoço, inalando o aroma doce que provinha de ti.
"Eu não deveria fazer isso." —  Pensou — ele era um amigo próximo do Jeno, e do jeito que conhecia o seu ex cônjuge, Jaemin acabaria morto antes da festa terminar.
Suas amigas te incentivaram a dar uma chance a ele, poxa, ele até que era legal, bonito, bom de papo e com toda certeza um cara melhor que seu ex, mas então porquê sentia que ele não era o certo? O sentimento de incerteza corroía seu interior só de o ter por perto, não sabia se o queria ou até mesmo se realmente se sentia confortável perto do garoto.
— Ah... B-boa — Riu nervosa, sem jeito, se virando totalmente a ele, querendo fugir dos braços que te encurralavam contra o balcão da cozinha.
Seus olhos se encontraram brevemente com os dele, engoliu a seco ao fitar a expressão séria, a respiração rasa.
Estavam a centímetros de distância, seu corpo involuntariamente se apoiou contra o mármore ao senti-lo tão perto, suas mãos tocaram o abdômen liso, a destra do garoto foi até a sua bochecha, acariciando antes de encostar seus lábios nos dele.
De fato, apenas acariciou, qualquer ato seguinte fora destruído em pedacinhos ao clima ter sido totalmente arruinado pela terceira pessoa comparecendo o local. O suspiro pesado com aquele ar de indignação acompanhado por uma batida forte contra a madeira dos armários interrompeu a ação, se afastaram de susto, seus olhos se reviraram ao notar o moreno ali, olhando os dois como se estivessem fazendo a coisa mais absurda do mundo.
— Filho da puta… — Suas sobrancelhas franziram, sua cabeça mexeu em negação. — Deve estar ficando louco pra achar que pode tocar na minha garota desse jeito. — A voz dele engrossou, o semblante cínico, conhecia bem aquela expressão. Era de puro ódio.
Bufou diante a fala do garoto, que se aproximava lentamente, mas ao mesmo tempo, perigosamente, como se estivesse prestes a matar o Lee a qualquer instante.
— Quis dizer, sua ex, né? Que eu saiba ela terminou contigo já vai fazer semanas. — O Na respondeu a altura, não dando um único passo para trás, ao contrário, ele se aproximava do moreno, feito como se fosse "peitar" o homem. Um riso debochado rasgou a garganta do Lee, não crendo nas palavras audaciosas que Jaemin havia verbalizado.
— Jeno! — Sua voz doce o relembrou que ainda estava no cômodo, se colocou na frente de Jaemin — ele tá certo, a gente não tem mais nada, eu posso ficar com quem eu quiser, a hora que eu quiser. Para com isso! — Reverberou em um choro, como se estivesse o implorando. Empurrou ele com força, o que resultou em nenhum músculo do maior se movendo, te fazendo suspirar derrotada. Os olhos do homem rapidamente passaram por ti, mas se ampararam na presença masculina atrás de você. — Depois a gente conversa princesa, eu tenho assuntos a tratar com esse verme.
— Eu até que te considerava meu amigo, sabia? Mas eu sempre notei seus olharzinhos sujos pra ela. — Jaemin engoliu a seco, dando um passo para trás cada vez que Jeno dava um para frente. — É a merda de um traidorzinho de primeira não é? — O que moveu as futuras ações, foram as memórias dos olhares maliciosos do Na direcionado a você. O moreno se lembrou de quando te levava para o ver jogar, Jaemin sempre dava um jeito de ser eliminado e sentar do seu lado no banco. Ou quando você abraçava Jeno por trás enquanto ele estava sentando em uma das mesas do refeitório. Você acabava, se curvando, mostrando mais do que devia pela mini saia que o Lee tanto reclamava. Era claro o pescoço quase torcendo para te ver.
Antes era óbvio, mas agora parecia ainda mais clara as intenções do Na. — Porra, eu deveria ter acabado com você há muito tempo atrás. — Só pôde escutar o barulho do impacto do punho do seu ex contra o rosto do homem.
Parecia estar diante de um cenário em câmera lenta, sem reação alguma, a ficha não havia caído que o Jeno estava espancando Jaemin no piso imundo da cozinha. Os sons agonizantes que pareciam como se o Lee estivesse quebrando os ossos do Na te torturavam por dentro. Faziam seu corpo se tornar trêmulo, como se acatasse a dor e pudesse sentir em sua pele. Estava paralisada, não sabia o que fazer para acabar com tudo aquilo.
Observou Jeno se levantar, os joelhos das calças cargo sujos de terra. Lee chutou o corpo magro do rapaz no chão, ele mal conseguia se mexer, lutava para tentar fixar os pés na superfície.
Seus lábios se entre abriram, estava atônita. Ver o rosto do Na repleto de sangue, cobrindo o nariz torto com a palma te faziam tremer, assustada.
A risadinha sarcástica do seu ex ecoou, juntamente com a música abafada de fundo. Ele parecia amar a visão que tinha do garoto sangrando, latejando de dor, tentando ir até à porta. Falhando miseravelmente por um chute violento do maior, o fazendo bater com as costelas contra uma parede de concreto.
O baque te tirou do devaneio, desse jeito o moreno mataria Jaemin, na sua frente. — Para! Para Jeno, chega, por favor. Chega. — Exclamou, soando como se estivesse implorando ao Lee, agarrando o braço enorme com as suas mãozinhas, tentando o fazer parar.
O homem virou a você, te olhou de cima a baixo, concentrando em sua boca, depois subindo até seus olhos, que pareciam maiores devido ao ângulo, que cintilavam pelas lágrimas já sendo formadas.
Novamente virou-se até o garoto jogado no chão, te puxando de modo bruto até ele, com as mãos firmes envolvendo seu corpo, uma na cintura e outra no pescoço, te colando no corpo masculino.
— Tá vendo essa garota? — Riu debochado, fingindo não escutar suas lamúrias e pedidos para que te soltasse. — Ela é minha. Minha garotinha, e ela só precisa de mim na vida dela, é a minha putinha, só minha. — Te jogou contra o balcão da cozinha, feito não se importar nem um pouco.
Fitou as orbes de Jaemin se arregalarem ao perceber Jeno se aproximar dele, mesmo que em passos curtos. Colocou toda a força de seu corpo em sair do cômodo, mancando, mal aguentando a dor que efervescia em seu corpo. Estava paralisada com aquela cena, assustada, o Lee sempre fora agressivo em certos momentos, sabia que ele perdia a cabeça fácil, porém, nunca tinha o visto bater em alguém como bateu no Na.
O moreno se virou até você em um movimento brusco, rápido. Os olhos fervorosos do mesmo te acompanharam até estarem a centímetros dos seus. Seu coração batia rápido, era de longe o momento que mais trocaram interações nesses últimos tempos, odiava aquele gostinho do passado que desmanchava de um jeito tão doce na boca.
Engoliu a seco. Decidida a empurra-lo, preparando o sermão na ponta da língua, juntando ar para os seus pulmões, mesmo parecendo respirar de um jeito raso. Porém, isso tudo foi ao ralo pelo simples toque em sua cintura pelas mãos grandes, rígidas, com os calos roçando a sua pele desnuda, contrastando com o toque delicado que lhe dera.
— Você é a minha namorada, você sabe que só precisa de mim, que eu sou o certo pra você, não sabe? — Desamparada, com medo, desviou o olhar da figura masculina a sua frente, permaneceu quieta, sem manter contato visual algum. Sentiu suas bochechas sendo agarradas com força, espremidas, te forçando a olhar para ele. — Me responde sua vadia. — O tom se fez mais firme, bruto. Seus olhinhos se encheram de lágrimas ao escutar a degradação se referindo a você. E isso não podia satisfazer mais o Lee.
— E-eu... — Se sentindo menor, ameaçada, fraca, imponente, lutou para que as palavras afirmativas saíssem de sua boca em meio a soluços — Sim... E-eu sou sua. Sua namorada. — A expressão no rosto do maior se suavizou após a declaração. Acariciou seus cabelos como se fosse uma gatinha, tocando seus lábios com o indicador.
— Ele não tocou aqui, ou tocou? — Suas pupilas estavam dilatadas a ele, e Jeno via, ele percebia o jeito que o seu corpinho ficava naturalmente mais sensível, mole perto de si. Sabia o quanto o amava, que ainda o amava, e isso o enchia de vaidade. Ele te conhecia mais que você mesma.
— Não... Não tocou. — A vozinha doce era baixa, calminha, parecia prestes a deixar que as lágrimas despendessem de seus olhos, prontas para cortar o rostinho bonito. A resposta fez com que um certo tipo de vitória alcançasse o estômago de Jeno, um sabor doce descendo pela garganta. O olhar mudou, a sensação se alterou, até o toque em seu rosto afrouxou. Apoiou ambas as mãos no balcão onde estava encostada, agora sua voz era aveludada e sugestiva.
— Bom saber, meu amor. — Acariciou a sua bochecha, te olhando nos olhos, arrumando os fios que caiam bagunçados da sua face. —  Jaemin é sujo, ele só queria ter uma putinha pra encher de porra. E a minha princesa não é uma putinha. —  Se encolheu, praticamente desaparecia entre o amontoado de músculos do Lee, e isso estava na lista das coisas que ele mais amava em você. O homem riu, perdido na sua inocência. — Eu sou o único que vai te amar, te proteger, eu vou te manter segura comigo. Você é minha, não é? — Acenou positivamente com a cabeça, o olhando com medo, engolindo a seco, queimando garganta a baixo.
— Você acha que o Jaemin ou qualquer outro homem te chamaria de princesa? Que eles te amariam tanto quanto eu te amo? Não. Não importa quem, eles nunca farão o que eu faço, nunca vão se importar tanto quanto eu me importo. — Lágrimas escorreram pelo seu rosto, caindo na realidade obscura que Jeno te colocara. — Não chora bebê... Shh, eu sei que é difícil meu amor, mas é a verdade, não é? — Seu rostinho vermelho, molhadinho pelas lágrimas e exalando o quanto estava sendo afetada pelas palavras duras fazia o ego do Lee decolar. Simplesmente amava te ver diminuída, adorava te rebaixar, ver o quão vulnerável era, o quanto dependia dele.
Jeno faria qualquer coisa por você, para te ter só para ele. Ele sempre vai te dizer em como se vestir, o que comer, o que dizer. E você sempre vai obedecê-lo. Talvez soasse idiota para quem visse de fora, mas para você, ele era sua linha de vida, achava que não tinha mais ninguém, apenas ele. E o homem amava te ter a mercê dele, e ao te ver com outro, o fez pensar que aquele cara sentiria as sensações que você o faz sentir, os seus pedidos chorosos para que fosse mais devagar, suas pernas tremendo, a satisfação de marcar a sua pele macia, leitosa, provir dos lábios gordinhos. Ele poderia listar um milhão de coisas, chegava a ser tão possessivo que mal conseguia suportar o olhar de outros homens a você, te proibiu de interações com qualquer pessoa do gênero oposto. Ele te queria só para ele, a garotinha dele.
Todas as noites o Lee se lembrava quando te levou para casa dele pela primeira vez, quando te sujou por inteira. Ele havia sido seu primeiro. Te ensinou tudo que sabe, te ensinou a levar certinho nos dois buraquinhos, mamar sem engasgar, conseguir colocar todo na boca. Sua inocência era tão fofa, sua figura era tão pura que Jeno se cegou, queria te ter para ele desde que seus olhos lhe encontraram. Você era cativante e refrescante. O olhar ingênuo e confiante em seus olhos brilhantes, o sorriso doce sempre presente. Porém, o que ele mais amava eram as reações subconscientes a cada toque dele em seu corpo, em saber o quanto seu corpo desejava ele, o quanto necessitava dele.
Sua mente estava confusa, ao mesmo tempo que gostaria de fugir de seus braços, implorava a si mesma para permanecer no calor do corpo do mais velho. Seu olhar recheado de ternura ao lhe fitar pareceu esquecer ou deletar inconscientemente todas as merdas que ele já fez de sua mente. As mãos grandes, calejadas se envolveram em volta de sua cintura fina. Jeno te colocou sentada no mármore frio do balcão da cozinha, como se não fosse nada. Ele amava te mostrar o quão maior e mais forte era em comparação a você. Mesmo que aja como se não fizesse, qualquer oportunidade que ele tenha de lhe mostrar o quão fraca e pequena é, ele acataria sem pensar duas vezes.
Sem mais barreiras de altura, um selinho fora deixado em seus lábios, o carinho desceu até a curva de seu pescoço, onde o moreno respirou fundo. Inalou o cheirinho naturalmente doce que exalava de ti, dando um beijo no local antes de chupar a pele, marcar. Esse era um hábito que Jeno adorava, desde que o conhecia por gente. Ele sempre amou te deixar roxa, marcada, parecia como se estivesse marcando território. Havia esquecido de como era ter suas coxas repletas das marcas escuras, avermelhadas, com as bolinhas de sangue aparentes e doloridas na pele.
— Jen... Jeno... E-eu não sei se... — Sua frase foi cortada por um gemido de sua parte quando sentiu sua cintura sendo apertada brutalmente, pressionada contra o quadril do homem.
— Quietinha meu bem... Quietinha. — Sua voz era rouca, o rapaz havia se tornado uma poça de volúpia, podia sentir sua respiração rasa, o enrijecer dos toques em você. Ele te machucava de um jeito tão fácil, com os apertos brutos que marcavam sua cintura em um roxo esverdeado, assim como as de suas mãos em seus braços, o pescoço lotado, assim como seu colo, coxas. Te machucava de todas as formas, o homem te moldava do jeito que quisesse, te usava como preferisse.
Seu pescoço foi agarrado pela destra de Jeno, te inclinando com a intenção de aproximarem seus rostos. Colaram as testas, roçarem os narizes antes de seus lábios se encontrarem, colaram-se como seda. Uma sensação de formigamento percorreu seu corpo, suas pernas estavam bambas. As mãos do homem se concentraram em te apertar forte, sentindo o espalmar dos seus seios contra o peitoral do Lee. O homem movia o ósculo com urgência. Naquele momento, o som abafado e o cheiro de maconha realmente não importavam. O calor do corpo do moreno era o que importava, seus toques correndo como rastros de fogo pelas suas costas desnudas. Suas mãos estavam nos ombros masculinos, fazendo um pouco de pressão a fim de suavizar o ósculo, respirar satisfatoriamente.
Antes do homem descolar os lábios dos seus, procurando por fôlego, depositou um selinho no local, achando uma graça como seu gloss estava totalmente arruinado. Sua boca estava bagunçada pela urgência do beijo de segundos atrás, satisfeito com a vista de sua imagem toda bagunçada.
O gosto do rapaz era de álcool, cigarros, assim como se lembrava. A medida que seus lábios eram capturados pelos dele novamente, a fricção de suas intimidades aumentava, o desejo, necessidade. Jeno abraçou seu corpo ao dele, te tirando de cima do balcão, sem romper o ósculo. Ele te leva em passos atrapalhados na mesma medida em que eram ansiosos, quando viu, estava dentro de um cubículo, um lavabo pequeno que ficava no corredor.
A porta foi batida com força, escutou o barulho de metal, Jeno a havia trancado por dentro. Seu corpinho pequeno foi jogado com brutalidade contra a madeira gélida do batente. As mãos do Lee foram diretas até as suas nádegas, apalpando seu pudor por debaixo da mini saia. Ele te expandia sem delicadeza, massageando seu rabinho por cima da calcinha pequena que usava.
— Você usando essas roupinhas de puta deixa o papai tão bravo... — A frase foi dita sem fôlego, ao rastejar os beijos até a curva de seu pescoço, inerte ao prazer.
Jeno havia notado sua presença desde que saiu do carro. Aquela coisinha de nada, uma garotinha tão pequena, com aquele olhar puro e rostinho angelical, se vestindo como uma putinha. Te viu caminhando com as suas amigas até a entrada da casa. Ele estava lá, fumando com os amigos, apenas esperando o momento que você cruzasse o portão adentro. No mesmo segundo em que seus olhos foram até a sainha que por poucos milímetros não mostravam a polpa da sua bunda, não conseguiu deixar de te seguir em cada cômodo que passava. Notou os olhares sujos de todos te acompanhando na festa. O Lee sentiu ciúmes como nunca havia sentido em sua vida, sentia seus ossos doerem, o peito afundar, a cabeça pegar fogo. A única coisa que conseguia pensar era em te agarrar e foder na frente de todos, mostrar para quem fosse ao local que você tinha dono.
As mãos grandes apalpavam a região das coxas até por baixo da saia. O tecido coladinho já estava uma bagunça amassada entre seu quadril e cintura. Jeno tinha toda a visão das bandas de sua bunda engolindo a peça íntima rendada, a visão o fez salivar. Seus quadris foram agarrados, puxados contra os dele, simulando estocadas fortes, faziam a polpa de sua bunda sacolejar. Conseguia sentir o quão duro ele estava por debaixo das calças grossas, rígido, se esfregando contra sua pele cintilante.
Seu corpo foi puxado mais para perto, a destra até seu pescoço, te fazendo encostar a cabeça no peitoral do moreno, o mesmo no qual te puxou a um beijo, bagunçado, molhado. Ele estava inerte ao prazer proporcionado, não medindo forças ao te agarrar com força, te tocar grosseiramente, manusear com urgência.
— Será que a minha princesinha ainda lembra de tudo que o papai ensinou pra ela? — Sussurrou ao pé de seu ouvido, distribuindo selinhos perto do local, inalando o cheirinho doce que você o proporcionava.
Seus olhos foram até ele, suas pupilas tão dilatadas que pareciam engolir o restante da coloração de suas orbes. A mão de Jeno fez pressão em sua cabeça, levemente, apenas como um sinal para que se ajoelhasse. E assim você o fez.
Seus joelhos desnudos, finos foram de encontro com o chão ladrilhado áspero, sujo, sentou-se nas panturrilhas, quietinha. O Lee te fitava com as sobrancelhas semicerradas, parecia em sofrimento ao presenciar a visão que estava tendo. Seu cabelo foi acariciado, assim como suas bochechas, descendo até seus lábios, borrando o pouco gloss ainda restante da carne gordinha.
O barulho metálico da fivela despertou sua audição, o cinto foi jogado em algum local do cubículo, a boxer que utilizava foi afastada. Punhetou a si próprio com a sua imagem. Você parecia tão fofa, com um brilho inocente e receoso no olhar, e a satisfação de te ter assim novamente, de joelhos diante dele, era tão excitante que jurava que poderia delirar com a sua figura.
Entre abriu seus lábios, sua língua rodeou a cabecinha inchada, não estava tão acostumada quanto a um tempo atrás, parecia o conhecer novamente ao colocá-lo na boca. Jeno assistiu seus pequenos dedos não se encontrarem envolta da grossura, fazendo movimentos de vai e vem enquanto tentava engolir o máximo que conseguia, mas parando ao senti-lo bater no fundo da goela. Coçava e ardia, seus olhos lacrimejavam e ao menos havia conseguido ir até metade do comprimento. Sua boca estava cheia, não havia frestas para respirar, tentava se manter no lugar por um tempinho, respirando pelo nariz, lutando para empurrar mais alguns centímetros para dentro, mesmo parecendo demais para que conseguisse chupar por inteiro.
Se libertou do falo, sentindo a saliva bagunçar seu rosto, pingar nas coxas. O Lee embolou seu cabelo em um rabo de cavalo desengonçado, te obrigando a leva-lo novamente. Sua garganta incomodava, engasgou no mesmo segundo em que o homem forçou demais contra você, sentindo os cantos dos lábios doloridos ao pau teso se desprender de ti.
— A minha bebezinha tá muito mal acostumada, não consegue mais chupar o pau do papai sem engasgar? — Uma falsa preocupação alcançou seus olhos, Jeno riu de sua imagem, você estava com aquela expressão de cachorrinho sem dono no rosto, sobrancelhas semicerradas e os olhos grandes, acesos.
Em um ato rápido, o moreno te empurra novamente contra o falo teso. Você tenta absorvê-lo, sua boca excessivamente lubrificada pela quantidade exorbitante de saliva e pré gozo. Os cantos de seus lábios queimavam, esticados ao máximo. Lágrimas cobriam seu rostinho, os soluços orgânicos despendiam-se de sua garganta e faziam o mais velho suspirar pesado, acariciando seus fios e os puxando para te fazer ir mais fundo.
— Aguenta... Isso minha princesa, isso. — A pressão te fez engolir por inteiro, seu nariz bateu contra a pélvis do moreno, os grunhidos roucos misturados com as lamúrias abafadas que você soltava eram as únicas coisas possíveis de se escutar. Os dedos calejados tocaram sua bochecha até a maçã do rosto, te olhando com os olhos espremidos, exalando volúpia. — Você parece tão cheia de mim, tão linda. — A fala teve pausas, indicando o prazer que sentia. Sua boca se abre, a mandíbula virando de um lado para o outro para aliviar um pouco a dor. Tossindo cuspe, suas mãos acariciavam o comprimento de Jeno enquanto tentava recuperar o fôlego.
Seu corpinho caiu no chão, sentia sua intimidade colada contra o pano da calcinha, excitada aos montes, esfregou as coxas como uma cadelinha no cio. Seu braço foi puxado sem muita delicadeza, foi colocada de bruços na pia do banheiro. As mãos grandes apertavam a sua bunda, apalpavam suas coxas e esfregavam os dígitos na sua intimidade, parando para circular seu clitóris. Você teve um pequeno espasmo de susto ao sentir o prazer de ser tocada naquele pontinho especifico. Estava tão sensível devido ao longo período sem estimulação que bastou pouco para que sua mente ficasse em pura neblina. Não tinha o costume de se masturbar, na verdade, nem ao menos sabia como fazer, no máximo fazia pressão entre as coxas, mas nada de mais. Jeno havia te instruído a nunca, em hipótese alguma se tocar. Ele falava ser sujo, que você se tornaria uma puta se fizesse, que te alargaria e que se tornaria uma vagabunda desprezível qualquer. Talvez o medo que as palavras te causaram não lhe deixasse descobrir sobre si própria, e Jeno tinha plena consciência que por mais que não estivessem namorando, você continuaria o obedecendo inconscientemente, que mesmo sem contato, já havia te moldado, estragado.
Você era o brinquedinho perfeito dele, que ele construiu por tanto tempo, baseado em suas próprias preferências e expectativas. Feições delicadas, corpo pequeno, mente frágil, facilmente manipulável. Não tinha coragem de questionar suas ações obviamente tóxicas da parte dele, ou sequer o respondia. Por isso talvez ele tenha ficado tão absorto quando você terminou com ele, o bloqueando de todas as redes sociais, aplicativo de mensagens e de qualquer outra coisa que possa imaginar. Você era dependente dele, a boneca dele, e quando perdeu o controle sobre ti, algo acendeu em seu interior. O que já era possessivo de uma forma doentia, se tornou pior ainda, ele estava totalmente obcecado pela sua figura. Na cabeça dele, sua única razão de existir se baseava em simplesmente ficar ao lado dele, deixa-lo te usar como bem entender.
E em sua cabeça, Jeno era a única pessoa que te amava no mundo. Mesmo que ele fosse controlador e muitas vezes bruto, violento, ele ainda te amava. Ele se importava com você, ele lhe dava toda a ternura e calor que precisava, somente ele devolveria um amor tão intenso a você. Quando terminaram, se pegou perguntando a si mesma o que deveria fazer, perdeu totalmente o rumo de qualquer coisa. Havia chegado a um ponto que viver não fazia mais sentido sem ele.
A sua saia estava embolada em seu quadril, revelando a peça íntima transparente devido a umidade exacerbada, grudada em suas bordas. O pano foi colocado de lado, abrindo caminho para as vontades do mais velho, que grunhiu ao ter a visão da sua buceta tão necessitada, ensopada, pulsando envolta do nada, parecendo implorar para que o tivesse dentro. O buraco parecia tão comprimido que Jeno chegou a se perguntar se você aguentaria levar tudo, mas ele estava impaciente, tão duro que parecia uma urgência se enfiar inteiro na sua carne.
— Porra... Preciso foder a sua bucetinha meu bebê. — Seu cabelo foi puxado contra ele, te fazendo olhar para si mesma pelo espelho do pequeno cubículo, acima da pia. Estava uma bagunça, os fios fora do lugar, a boca inchada, dormente, borrada de gloss rosa, os olhos borrados de preto pelo rímel, que se despendia até sua bochecha marcando os rastros de suas lágrimas em partículas espessas, negras. Engoliu a seco, transferiu o olhar até Jeno, que estava com as sobrancelhas franzidas, lábios separados, concentrado ao esfregar o falo duro do seu clitóris até o rabinho, parando na entradinha que abusaria. Ele adora se ver deslizando para dentro de você. É hipnotizante para ele. Ele simplesmente ama a sensação do pau alargar o seu canalzinho, te esticar, arder as bordas, saber que você sentia a sensação de queimação e desconforto ao ele entrar na sua buceta. Ama saber que seus corpos estão se unindo, ama ver a sua reação, manhosa, choramingando, gemendo cortado, clamando por ele a medida que o comprimento te preenchia. Ele achava tão fofo o quão vulnerável, fragilizada, você parecia.
— Puta merda... Você é tão apertada… Porra, um mês sem levar pau nessa bucetinha e você parece uma virgenzinha denovo. — Jeno grunhiu e a frase saiu rouca. Ele é tão grande que se sentia como se fosse imaculada novamente, a ardência do seu buraquinho se alargando, o seu corpo aceitando cada centímetro enquanto o mais velho deslizava para dentro.
— Mas não se preocupa meu amor, o papai vai te deixar bem larguinha, te dar pau nessa buceta gostosa todos os dias. — Você chorou ao escutar as palavras sujas, agarrada a aresta da pia até seus dedos ficarem pálidos, tentando de alguma forma descontar a dor que sentia no mármore. As paredes enrugadas de dentro o apertavam. Ele era tão pesado, grosso. Os quadris dele encontram os seus quando ele se enterra até o seu limite, as bolas bateram contra a sua pele em um encontro molhado. Você se sentia tão cheia, rígida, parecendo desproporcional o quanto estava levando dando em conta do seu tamanho.
O moreno suspira pesadamente, abrindo os olhos para fitar onde seus corpos se conectam, o seu canalzinho tão esticado. Sem controle algum, a mão pesada vai de encontro até a sua bunda. Um tapa forte, que te fez lamuriar alto de dor, chamando por ele. "Ah. Jeno, Jeno!" Enquanto tentava agarrar a mão dele. Ele rapidamente prendeu seus pulsos em suas costas com a canhota, enquanto continuava a despender os estalos violentos contra a sua carne, manchando sua pele em um vermelho que se tornaria roxo esverdeado, assim como a marca das mãos excessivamente grandes em sua cintura, os roxos em seu pescoço e colo. As marcas de amor dele.
— Minha boa menina... Aceitando tudo que eu te dou, me diz, a quem você pertence, amor, quem? — A fala foi dita rouca, em meio a grunhidos, os quadris acelerando, sua bunda batendo contra a pélvis dele intensamente. Ele sai por inteiro de dentro antes de avançar novamente, investindo agressivamente em você. A mão se move até seu pescoço, apertando-o e te fazendo se engasgar com o próprio fôlego. Você se encontrava em uma confusão de lágrimas, bagunçada até a última gota. Ele aperta mais a sua traqueia, sua respiração foi ficando cada vez mais escalonada. Seu corpo pegava fogo, fervia abaixo do homem grande.
— Sua! Eu pertenço a você, Jeno. — A resposta saiu de maneira ofegante, entre soluços. apertando os olhos para controlar as lágrimas.
— Minha. Minha princesa, minha garotinha linda. — Jeno largou seus pulsos, agarrando seu rostinho com a destra, te puxando para mais próximo dele, lambendo o lóbulo de sua orelha, depositando beijos pela sua bochecha manchada em lágrimas.
O moreno mergulha em ritmo frenético contra o seu corpo, empurrando com força, alcançando o seu limite dentro, ele faz questão que você sinta cada centímetro entrando e saindo de dentro, arrombando o seu buraquinho, fazendo suas paredes pulsarem em volta da circunferência grossa. Os gemidos que despendiam-se de seus lábios eram inevitáveis. Eles agradavam tanto aos ouvidos do Lee, ele queria que todos daquele lugar escutassem, soubessem que você está sendo fodida por ele, que você pertence unicamente ao mesmo.
Seu corpo fica mole, trêmulo, a sensação de orgasmo chegando, o coração batendo descontroladamente, o interior apertando. Choramingou o nome de Jeno manhosa, entre a respiração fraca. Indicando estar prestes a atingir seu ápice.
— Você é tão boa pra mim meu amor, minha princesa. Goza pro seu papai, goza. — As palavras foram o suficiente para você o espremer por dentro, as estocadas se tornaram mais rápidas, os quadris do Lee fodem implacavelmente contra a sua buceta, empurrando com ainda mais força. Suas mãos foram até o braço de Jeno, que apertava fortemente sua cintura, tentando desacelera-lo. Seus músculos estão fracos demais para empurrar ou lutar em desespero. O mais velho ao contrário do seu pedido silencioso, passou a ir mais profundamente, circulando seu clitóris. Você sentia-se como se estivesse prestes a explodir.
— Jeno! Jen-Jeno! Não consigo... E-Eu... — Gemidos altos rasgaram a sua garganta, a volúpia viva em suas lamúrias. Seus olhos se reviraram, seu corpo tremeu, suas costas se arquearam. Estava tão cheia, a sensação do orgasmo chega, se esfregando contra ele, buscando mais de seu próprio prazer, totalmente imersa no sentimento oferecido pelo moreno. Suas paredes se contraíram abruptamente contra o Jeno, que grunhiu, te apertando contra o mesmo na intenção de te deixar quietinha no lugar, te preparando para quando seu corpinho amolecesse.
— Puta merda... Eu vou arrombar essa buceta, te deixar entupida com a minha porra... Caralho meu amor, você é tão boa, tão gostosa pra mim. — Jeno murmura, deixando um rastro de fogo em sua pele ao nariz grande arrastar-se de sua bochecha até o pescoço, inalando o cheiro florido que provinha de ti. O Lee continua empurrando para dentro, pouco se importando com o quão sensível você estava no momento. Perdendo totalmente o controle, te fodendo com tanta força, em estocadas sem ritmo, bagunçadas, necessitadas.
As veias em seu braço e pescoço estavam salientes, você conseguia ver pelo reflexo do espelho. Ele levanta seu pescoço, chupando e mordendo a pele, beijando cada hematoma que havia deixado mais cedo. O aperto em seu corpo se intensifica, a respiração pesa. Você faz ele se sentir tão bem, Jeno estava tão imerso no próprio prazer, a visão do seu rostinho ruborizado, bochechas manchadas de lágrimas e lábios vermelhos, inchados de mordê-los com muita força. O cenário era simplesmente excitante demais para ele, procurando seu orgasmo cegamente, te fodendo impiedosamente enquanto te prende em seus braços até que ele sinta seu ápice.
A porra te atinge em cheio, profundamente, te preenche até o limite. O grunhido de Jeno junto com alguns palavrões murmurados te alcança os ouvidos. Estocadas lentas foram despendidas contra você, com a intenção de impedir que nem uma gota sequer vazasse de dentro. Finalmente seus corpos se desconectam, a calcinha em um estalo é novamente realocada em seu lugar, totalmente molhada das lubrificações misturadas.
Jeno te abraça calorosamente, beija sua mandíbula antes de sussurrar baixinho: "você me pertence, é a minha princesinha, sim, você é. Só minha."
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NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
ps: desculpa por ter passado tanto tempo sem postar nada (estava atolada de trabalho) 💜
©wintyher
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geniousbh · 13 days
Note
Flor como tuacha que os meninos confortariam a leitora numa situação em que ela não tem uma boa relação com a mãe e tem trauma com tratamento de silêncio mas não sabe que é isso, os meninos e fazem a minima ideia e quando descobrem faz muito mais sentido
ai vidinha vamos entrar em assuntos polêmicos aqui play betting on losing dogs e roda o filme coraline pra nós filhos de narcisistas👊🏻👊🏻✍🏻 não vou conseguir focar mt no tratamento de silêncio pois sinto q ficaria meio pessoal dms😨 (tudo a partir de agr é baseado nesse cenário de pais tóxicos bjs)
eu tenho pra mim que o pipe na primeira vez que foi na tua casa estranhou bastante alguns comentários que sua mãe fez, e achou ainda mais estranho você >uma adulta< se esquivar e seguir como se fosse normal, ainda que fossem comentários nada saudáveis. ele com certeza pararia o carro uma rua antes na volta pra casa e então te olharia "nena, 'cê não acha que sua mãe extrapolou com aquelas coisas?", e assim, se você quisesse conversar sobre isso ele SUPER ouviria (enquanto faz carinho na sua mão, ou então na sua bochecha), mas se vc se mostrasse relutante, o felipe faria uma nota mental sobre o ocorrido, e deixaria em stand-by (pq ele é outro que sente dificuldade de falar sobre os sentimentos abstratos ent n forçaria)
o matías ia ficar puto, desculpa quem não concorda, mas o matías acha inaceitável, ele teve uma relação boníssima com os pais, pais liberais e que o apoiam até hoje, então pra ele ouvir sua mãe querendo te magoar ou reduzir suas conquistas é enfurecedor, e como este rapazinho é um grande boca de sacola soltaria logo um "com todo o respeito, dona, mas a senhora tá agindo igual uma vagabunda" (isso porque ele se segurou MUITO antes de não aguentar e falar), e é lógico que isso geraria um puta desconforto, a famosa torta de climão, e o matí ficaria permanentemente assim 😠 enquanto estivesse na casa dos seus pais. quando vcs chegassem no seu apê ele ia te abraçar muito apertadinho e ia te ouvir falar tudo, "a gente vai evitar ao máximo ir, bebita, prometo!" (e ele secretamente comentaria algo com a mãe dele e ela começaria a bem sutilmente se inserir na sua vida como uma segunda mãezinha)
o enzo é muito chegado na família, ele vive falando que ambos os pais sempre foram muito esforçados, que o pai teve várias funções na vida e que passou pr ele o que era responsabilidade e resiliência, e a mãe dele uma mulher mt doce que sempre estava lá por ele, E ele como seu namorado vivia te perguntando o pq de vc não comentar muito, contornar os assuntos relacionados, até que você escreve uma cartinha, deixa em cima das coisas dele e sai pra trabalhar. ele lê a carta com aquela típica expressão 🥺 e mão no peito (vc contando todos os abusos psicológicos, e ele pensando que vc é tão forte e incrível e que nunca deixou transparecer). te mimaria muito quando vcs estivessem em casa juntos de novo e nunca mais perguntaria (a menos que fosse inevitável)
o kuku tem abordagem parecida com o enzo, mas vejo ele te acudindo depois de uma discussão feia em que sua mãe te menosprezou, ele completamente horrorizado, solta um "eu sou grato por ter dado a luz ao amor da minha vida, mas acho que existe um limite pra tudo, e enquanto a senhora, como mãe, não reconhecer os seus erros eu não deixo ela voltar mais aqui" (falando grosso e firme ain), e te leva pra casa, te cuida, beija seus olhinhos inchados de chorar e conversa só quando a poeira abaixa, explica a necessidade de uma terapia e que tá disposto a te levar e buscar do terapeuta se isso te deixar mais confiante. kinda husband material (people died🤯🎀)
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latinotiktok · 7 months
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La familia Addams
-La familia Addams, son tan cool y no son tóxicos para nada merecemos representación positiva de familia y el padre se llama Gómez (uno de los apellidos más latinoamericano)
-Morticia de los Locos Addams. Hay muchos headcanons por ahí de que los Addams son latinos pero nunca vi nada de alguno argentino. El actor que hizo de Gomez en las películas de los 90s era brasilero entonces In My Heart Gomez es brasilero tmb. Asi que Morticia es argentina porque ARGENTINA X BRASIL 🇦🇷🇧🇷 (y porque yo soy argentina y cualquier personaje que me guste se vuelve argentino porque lo digo yo)
Nicholas D. Wolfwood
-Nicholas D Wolfwood because he looks like my dad (mexican), he's catholic, his life's purpose is to protect children (against the church), and he's got eldest daughter syndrome. He doesn't want to be doing any of this he's someone's older brother who's working 3 jobs to pay his family's mortgage. Eldest of thirty. In canon forced to take care of his younger foster siblings.
-Wolfood y leorio porque son dos morenazos tetones
-Nicholas D. Wolfwood aka el Nicolás Villalobos. Lo tiene todo. Catholic guilt. Homosexualidad reprimida. Problemas emocionales. Energía de hermano y primo mayor. Tits out guns out. Escucha Chayanne mientras va en moto me lo dijo él mismo
-WOLFWOOD FROM TRIGUN. WHY - THE MEXICAN CATHOLIC SWAG OF IT ALL.
-Nicholas D Wolfwood (Trigun)El chabón tiene todo para ser latino. Morenito, con traumas católicos, canchero, esa nariz que denota que no es un blanco cualquiera ❤️
-el don nicolas de trigun 199algo. solo miralo.
-nicholas d. wolfwood ya todos sabemos por que, este blog completo tiene posts de por que. el tipo es ecuatoriano/colombiano vamos ptm. (imagen del perrito wolfwood que dice te quiero mucho latinoamerica)
-nime (2023) Anime (1998) Manga KANJI ニコラス・D・ウルフウッド ROMAJI Nikorasu Dī Wurufuwuddo ALTERNATE NAMES Reveal DEBUT Episode 4: Hungry! APPEARS IN Trigun Stampede RACE Human, genetically modified VOICE ACTOR JP: Yoshimasa Hosoya EN: David Matranga STATUS Reveal FAMILY Reveal MORE We're nothing like God. Not only are our powers limited, but we are sometimes driven to become the devil himself. NICHOLAS D. WOLFWOOD Nicolás D. Wolfwood de Trigun. ¿Es un pedazo de carne Y es Católico? TIENE que ser Latino no hay de otra!
-nicholas d wolfwood de trigun maximum por que lleva con el una cruz gigante y tiene tetas grandes 🥰
-Nicholas Wolfwood nomás porque es un moreno que está bien pinche guapo!!! Aparte las tetas que se carga son un patrimonio de Latinoamérica
-Nicholas D. Wolfwood, because he's the perfect man & I love him. I'm sure there's more lmao I can't think of anything good rn it's so late. I just see other people adding him & I want to up our chances of getting him in the poll
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todo7roki · 1 year
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JAEHYUN EX MARIDO!AU (S)
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jaehyun x leitor
gênero: smut, ex marido!au, exes to lovers.
conteúdo: jaehyun pai, leitor mãe, linguagem imprópria, dirty talk, breathing kink, sexo sem proteção (usem camisinha), menção de gravidez, oral feminino.
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jaehyun é um bom pai, ele sempre foi, você não costuma elogiar o seu ex marido porém, você precisava assumir que ele fazia muito bem para seu filho de cinco anos.
ele estava saindo do carro, com o filho de vocês nos braços, adormecido, e com a mochila do homem-aranha em uma de suas mãos desocupada. você já estava com sua roupa de dormir, apenas esperando jaehyun chegar com seu príncipe.
— parece que alguém se divertiu hoje, nunca vi esse menino dormindo antes das nove da noite. — você disse enquanto passava as mãos pelo seu braço, você estava arrepiada por conta do frio que estava fazendo naquela noite.
— ele se divertiu muito na casa da minha mãe, meu sobrinho estava lá então ele brincou bastante. — jaehyun olhou para seus braços e viu que você está a arrepiada, ele sabia que você estava sentindo frio. — posso entrar para deixá-lo na cama? quero me despedir do meu garotão e não quero que você congele nesse frio.
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não foi apenas uma despedida inocente, após deixar o filho no quarto dormindo, você e jaehyun estavam fazendo o que sempre acontece quando ele coloca os pés em sua casa, a recaída de um casal que ainda sente atração um pelo outro.
— você sabe o quanto eu amo te comer? mesmo você me deixando, você sempre será minha buceta preferida. — ele falava enquanto te chupava, ele parou e olhou no fundo de seus olhos. — você sempre será minha favorita.
estava tão bom, era gostoso sentir a língua de jaehyun em você.
— por isso não estamos juntos, seu canalha. — você falava entre gemidos. — eu sempre vou ser a favorita, mas você sempre terá outras.
jaehyun sempre foi mulherengo e sempre foi bom de lábia, ele te conquistou em alguns dias e um ano depois vocês se casaram e meses depois você estava grávida de seu príncipe. jaehyun pode ser o homem mais babaca do mundo, porém ele te deu o presente mais precioso do mundo.
vocês estão separados a alguns meses devido a brigas, para não tornar o ambiente tóxico para o filho de vocês, a melhor decisão foi morar separados por um tempo.
mas o tesão que vocês sentiam um pelo outro nunca passou.
— eu quero de foder com força, beijar você até tirar sua respiração, quero fazer você sentir meu pau indo fundo dentro de você. — você estava montada no pau dele, subindo e descendo lentamente enquanto ele sussurrava em seu ouvido.
— amor você é tão bom...
— eu sou assim pra você, mesmo você me achando um babaca, eu sempre vou ser bom pra você. você quer que eu vá mais forte em você? mais fundo? quer que eu te engravide de novo? você ficou tão linda grávida.
seus gemidos estavam se tornando mais altos, então jaehyun pegou você e te deitou de bruços em sua cama, forçando sua cabeça contra o colchão.
— linda, apesar de amar seus gemidos e amar o quão gostosa você fica, eu preciso mesmo que você faça isso bem baixinho aqui no meu ouvido, não se esqueça que nosso menino está dormindo no outro quarto. — ele falou enquanto enfiava em você e beijava lentamente seu pescoço.
— você consegue fazer isso por mim, minha favorita?
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2023 © TODO7ROKI TUMBLR
clique aqui e me mande as ideias que passa na sua cabecinha, vamos conversar?
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marrziy · 2 months
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Rafe Cameron x Male Reader
"Assopre o pavio"
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• Série: Outer Banks (2020)
• Personagem: Rafe Cameron
• Gêneros: drama /dark
• Sinopse: seu namorado, que há dias você cogita converter em ex, tem o péssimo hábito de simplesmente sumir sem dar explicação. Após três dias sem contato, ele bate na sua porta, confessa um crime e cobra conforto de você, como se fosse fácil ignorar que o seu parceiro tirou a vida de alguém a sangue frio.
⚠️ Avisos: relacionamento tóxico, relacionamento abusivo, violência, briga, discussão, obsessão, menção a drogas e insinuações sexuais. Final completamente pessimista!⚠️
• Palavras: 2.6k
3° pessoa - passado
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Ter pais ausentes não era tão ruim assim. Você tinha um baita casarão só para si, e a companhia silenciosa dos empregados durante o dia era melhor do que a daqueles que te botaram neste mundo luxuoso e imperfeito. As viagens constantes, seja a negócios ou para trepar feito coelhos em um hotel à beira mar, te livravam de uma mãe que fazia escândalo sobre qualquer fiozinho fora do lugar em sua cabeça e de um pai que gritava com sua mãe por ela estar gritando.
Mas ter um namorado ausente não rolava. Você queria estar com Rafe naquela tardinha fria, aproveitar a mansão vazia com ele, ser criativo e testar lugares novos, como a bancada da cozinha, que na sua opinião, era espaçosa demais para ter uma única função.
Mas fazia três dias que ele andava te dando perdido. Rafe ignorava suas ligações e não respondia suas mensagens.
Buscar se situar através dos familiares dele era como tentar rechear um pastel de vento. Rafe teve a quem puxar, o pai tinha a mesma aura de gasparzinho e raramente dava o ar da graça. A madrasta do maldito distribuía migué, sabia tão pouco e o que sabia, não contava. Sarah, depois que começou a andar com os Pogues, afastou-se da bolha Kook, da qual você ainda estava preso, e Wheezie estava tão perdida quanto você.
Não era a primeira vez, era comum, mesmo não devendo ser, Rafe ficar algum tempo longe. Ele estava metido em muitas merdas e quando se isolava, fazia para não te envolver.
Mas nunca durou tanto…
Você sabia que algo estava acontecendo, pois desde ontem os portões da família Cameron estiveram fechados para todos.
E quem dera a ausência fosse o único obstáculo. Quando compartilhavam espaço, muitas vezes, as coisas terminavam de modo trágico entre você e Rafe.
Namorá-lo era como ter um lindo sapato no armário, mas de numeração errada: deslumbrante, de aparência perfeita, porém, quando calçado, mostrava-se defeituoso, por ser dois números menores que seu pé, esmagando os dedos e resultando em dolorosos e duradouros calos a cada passo teimoso.
Passava da hora de se livrar desse sapato.
Rafe era instável, você sabia que havia algo errado com ele, já sentiu na pele o quão agressivo ele podia ser e, como alguém que se importava, tentou ajudá-lo, e quando não podia, estava lá com ele, para enfrentar o que fosse.
Entretanto, você não era de ferro e nem sempre esteve disposto a passar a mão na cabeça da fera, ainda mais quando ela insistia em morder o mesmo local, perpetuando o erro.
As coisas passavam do limite com frequência e a última ida da vaca ao brejo ainda estava fresca na memória. Foi no início do verão, o dia que começou perfeito terminou caótico no momento em que você encontrou um pino no quarto de Rafe com aquele pó branco. 
Ele havia prometido a você, jurou de pé junto que iria parar…
Sua reação foi imediata, você estava gritando, exigindo explicações e Rafe só lhe dava desculpas. No calor do momento você ameaçou terminar, disse que iria deixá-lo caso ele continuasse usando aquela merda. No seu imaginário, Rafe iria se retrair com a ameaça, mas não… O Cameron foi violento. Primeiro um tapa - sua bochecha ardia -, depois um empurrão - suas costas latejaram contra a parede - e por último os gritos no seu ouvido.
Enquanto Rafe exclamava que você não podia fazer aquilo, que você era dele e ele era seu, você tinha mais certeza que sua menção à término não era apenas uma falácia.
A cada dia que passava se tornava uma necessidade.
Esparramado no sofá, você encarou o bate-papo no celular, onde você conversava sozinho. Rafe sequer visualizou. Com um resmungo frustrado, você desligou o aparelho, o largou na mesinha de centro e repousou as duas mãos na barriga com os dedos entrelaçados, se acomodando melhor no sofá enquanto divagava olhando fixamente para o lustre no teto.
Vocês dois estavam superando a última divergência, tudo estava ocorrendo bem, as interações recentes foram super agradáveis, entretanto, no meio do mar de rosas, Rafe simplesmente nadou para longe.
Era tão, tão, tão estressante! As marcas no seu corpo estavam sumindo, você finalmente conseguia olhar para o espelho sem querer chorar e aí, sem mais nem menos, ele desapareceu.
Sumiu no instante em que você estava curado.
E retornou para te machucar novamente.
O som da campainha ecoou por toda a estrutura moderna. Em seguida, seu corpo contraiu em um espasmo involuntário devido à quebra abrupta da quietude. O susto lhe rendeu uma mordida na língua e, na sequência, a pessoa na porta teve o nome da mãe profanado.
Você deslocou-se até o hall de entrada, tenso e um pouco apreensivo; afinal, não esperava visitas. O olho mágico te permitiu visualizar o corpo do outro lado, e assim que identificou Rafe, imediatamente destrancou a porta.
Mas não foi você quem abriu.
Assim que a tranca girou, Rafe empurrou a madeira branca e você recuou alguns passos, evitando dar de cara com o grande retângulo. Os braços do Cameron rodearam sua cintura, impedindo-o de regredir muito. Ele colidiu seus corpos, te abraçou com força e afundou o rosto na curvatura do seu pescoço, inalando a colônia que costumava pedir para você trocar, pois a considerava amadeirada demais para alguém tão doce.
Rafe tateou suas costas, deslizou os dedos em sua coluna, desesperado para te sentir e se certificar de que não era uma miragem. — Porra… eu precisava tanto disso. Senti tanto sua falta!
— Eu tô aqui… Sempre estive. – você retribuiu o abraço, só notando a falta de harmonia quando seu carinho morno contrastou com a afobação dos braços de Rafe ao seu redor, te apertando contra ele, quase os tornando um. — Tá tudo bem? Aconteceu alguma coisa? �� seu tom era preocupado inicialmente, mas seu interior não era resumido a isso, não era tão organizado ao ponto de canalizar um sentimento por vez. — Por que não me respondia? Iria morrer caso mandasse uma mensagem? – você tentou não transparecer o ressentimento que te corrompia. Com certa aspereza, você desfez o abraço.
Mas Rafe não permitiu seu distanciamento e pressionou as duas mãos em ambos os lados do seu rosto. — Quem se importa? Eu tô aqui agora, não tô? Deixa essa merda pra lá e vamos recompensar o tempo longe um do outro. – ele uniu os lábios aos seus desajeitadamente, e você tentou acompanhá-lo naquela união afoita.
A língua de Rafe invadiu a sua boca, puxando a sua língua para dançar sem antes convidar. Ele dava passos para frente, adentrando mais a mansão enquanto te fazia caminhar para trás. — Eu… eu… – sua fala era dificultada conforme o beijo aprofundava. Instintivamente, você levou as mãos aos pulsos de Rafe, que mantinha as palmas nas suas bochechas ao te guiar. — Eu me importo! – um pânico inofensivo dominou seus sentidos, resultado da pequena representação do seu relacionamento naquela simples ação.
O beijo rolava e você, de olhos fechados, caminhava de costas para o rumo ao qual era conduzido, e Rafe era quem conduzia, mas ele também estava de olhos fechados e não via o rumo.
O hall virou lembrança. Na sala, você pisou no freio, parando Rafe com as palmas esparramadas em seu peitoral. Você virou o rosto e Rafe migrou com os beijos para seu pescoço. — Me responde. – sua voz apenas o impulsionou a afundar os dentes na sua pele. — Amor, por favor… – a área avermelhada latejava. Você afastou o rosto do Cameron, buscando pelo olhar dele enquanto ele insistia em desviar. — Não me deixe no escuro outra vez... Fala comigo.
Após alinhar a cabeça de Rafe com a sua, você percebeu o porquê de ele evitar o contato visual. Você desbotou ao testemunhar as pupilas dilatadas e a leve vermelhidão nos arredores das orbes culpadas.
— E-eu fiz algo ruim, algo muito, muito ruim mesmo…
Não foi surpresa, pessoas ruins faziam coisas ruins. Mas você nunca testemunhou Rafe afetado após fazer algo ruim.
— Eu preciso que… que você me diga que tudo ficará bem… preciso de você ao meu lado… é só isso que eu quero! – A estrutura de Rafe estava tensa. As mãos trêmulas dele agarravam as laterais da sua camiseta, amassando o tecido entre os dedos, impondo o toque obsessivo com necessidade. — Antes que eu te conte, me promete que não vai virar as costas pra mim?
— Eu prometo. – um marejar suave alagou as íris azuis do seu namorado, isso te influenciou e a sua expressão suavizou. Gentilmente você aninhou as mãos do Cameron nas suas, acariciando os nós dos dedos. — Como eu disse, estou aqui, amor. Tá tudo bem… – você liberou uma mão e a levou até o rosto de Rafe, que de prontidão esfregou a bochecha na palma macia, fechou os olhos e aproveitou o toque.
Naquele instante, ao seu lado, Rafe se sentiu leve, livre de parte do tormento que o fazia apodrecer em pânico e agonia.
Era isso que ele buscara… Uma pausa na culpa que o assombrava por saber que fez o que fez e que faria de novo se precisasse.
— Eu matei a xerife Peterkin. – Rafe fitou seus previsíveis olhos arregalados com neutralidade, confessando aquele crime como se não passasse de fofoca. — Mas não foi por querer, eu… Quer dizer… Ela tava apontando uma arma para o meu pai! Eu só defendi a minha família, okay? – ele trocou as posições das mãos, sendo ele a agarrar as suas, apertando-as dolorosamente. — Não me olha assim! Foi legítima defesa, porra! Você faria diferente?
— Que merda, Rafe! – você sequer se perguntou sobre a veracidade do ocorrido. Na sua cabeça, a possibilidade, mesmo nunca vindo à tona, parecia possível. — Ela andava por aí com uma estrela no peito, caralho! Devia apontar uma arma pra alguém todos os dias! Você sequer procurou saber o motivo! E se-
— O que você tá insinuando? Que meu pai merecia o cano de uma arma na nuca? Pense bem na resposta, querido. – Rafe te puxou bruscamente para perto, sussurrando rouco no pé da sua orelha. — Cê tá chutando muito, não acha não? Eu sequer detalhei as coisas e você já tá supondo assim? – as palavras invadiram seus ouvidos e permaneceram na cabeça. O tom baixo de Rafe era assustador, você preferia tê-lo gritando consigo.
— Não, e-eu não quis dizer… – conforme a nuvem cinzenta se dissipou na mente lenta, mais inflado era o temor que fez seu peito inchar e murchar afoito. Sempre que você tentava aniquilar o contato, se retraindo para si, Rafe te puxava com brusquidão, impedindo você de se afastar. — Mas e ela? Ela merecia o cano na nuca?
— Eu disse que estava defendendo o meu pai, fiz o certo, então, naquela ocasião… sim.
No início do dia, você ansiava por um sinal, qualquer coisa vinda daquele que jogava pedrinhas pintadas de dourado no seu poço. Mas bastou tal sinal reluzir para que você sentisse saudade de estar só e clamasse por distância.
Você se exaltou e empurrou Rafe. Longe ao ponto de conseguir ser valente, você batalhou para se manter firme, pois se fraquejasse, o Cameron teria alguém para devorar. — É melhor você ir embora. – a voz, fácil de manipular, soou certeira, mas seus olhos espelharam o quão frágil era a fachada.
No instante em que Rafe deu um passo para frente e você deu um para trás, a raiva que traçava a expressão dura na face do Cameron foi substituída por um sorriso ladino e olhos interessados. - Que foi? Vai dizer que tá com medo de mim?
Pela primeira vez você parou para pensar que estava lidando com um assassino.
Seu namorado assassino.
A aura intimidante do Cameron te sufocava, e você, acostumado com o sufoco, adotou o papel de presa sem nem perceber. — Você não tá na sua casa, Rafe! Não pode fazer o que bem entender aqui! – você recuava sem desgrudar a atenção do outro, usando os braços esticados na frente do corpo para garantir o espaço que você tanto prezava naquele momento.
O loiro mordeu o interior da bochecha esquerda e uniu as sobrancelhas, cerrando a feição. — Vai mesmo usar essa merda pra tentar me afastar? Não seja tão patético, amorzinho. Lembro bem dos seus pais dizendo para eu me sentir em casa quando vim aqui pela primeira vez. – o sorriso estúpido de Rafe cresceu quando você não tinha mais caminho para retornar. — Parece que eu te encurralei, babe.
Entre ele e o braço do sofá, restava orar por um meteoro, por dias melhores com desastres maiores para que a magnitude do seu inferno se reduzisse a porra nenhuma.
Rafe empurrou seus ombros, sem sequer investir força. Foi o suficiente para te fazer cair, suas pernas em contato com o braço do sofá permitiram isso.
Você estava na beira do abismo. Se não houvesse interferência, o vento teria te derrubado.
Você reajustou rapidamente a posição desajeitada no sofá após a queda, ergueu o torço e arrastou o quadril no estofado, afastando-se da baita e ordinária presença do seu amor, razão do seu temor. — Não… – foi seu último chute no cachorro morto.
Rafe engatinhou em sua direção, afastando as almofadas conforme afundava as mãos e os joelhos no macio. — Tô pensando agora e… talvez eu queira que você tenha medo de mim. Ver essa sua carinha assustada só me faz ter mais certeza disso. – aquele belo rosto maníaco sorria lindamente enquanto amargava o ambiente com sua sinceridade cruel. — O medo é subestimado. É através dele que conseguimos qualquer coisa dos medrosos. Pra mim, é uma ferramenta.
A desistência finalmente te consumiu quando você teve Rafe sobre o seu corpo, com as palmas repousando nos lados da sua cabeça e a face rente a sua, respirando próximo a ti. Você só conseguia se retrair e afundar no sofá, almejando ser engolido pelas dobras do móvel.
Você nem se assustou ao ter a mão de Rafe no seu pescoço. Ele mantinha os dedos ao redor da sua garganta, sem apertar de fato. O loiro canalizou a fúria na mão esquerda, que apertava o seu pulso contra o material macio do acolchoado ao ponto dos ossos doerem e a pele avermelhar.
Sua primeira lágrima desceu, proveniente unicamente da dor física, visto que seu estoque emocional de lágrimas estava seco.
— Eu vim aqui pra você me confortar, mas aparentemente, os papéis se inverteram. É você que faria de tudo por conforto agora, né? – Rafe deitou contra o seu corpo trêmulo, colou o peitoral no seu, juntou seus abdomens e entrelaçou as pernas nas suas. — Relaxa amor, eu tô aqui pra isso. Eu e somente eu. – ele deslizou a ponta do nariz por sua clavícula, pescoço e bochecha até ter a cartilagem unida à sua, mas enterrou o improvável indício de carinho ao esfregar o quadril no seu, garantindo que você sentisse a ereção dele pulsando dentro da bermuda, esticando o tecido fino enquanto clamava por você, latejando contra o seu estado mole. — Mas você tem que ficar quietinho, não pode falar com ninguém sobre as coisas que conversamos aqui, entendeu? – você acenou, somente porque Rafe agarrou o seu queixo e forçou sua cabeça a balançar para cima e para baixo. — Bom garoto. – ele ronronou próximo aos seus lábios, quase gemendo devido a fricção cada vez mais intensa. — Agora, meu medrosinho… me beije se quiser que os seus miolos permaneçam dentro da sua cabeça.
Rafe foi o seu primeiro tudo.
Seu primeiro amigo, sua primeira briga, sua primeira paixão, seu primeiro soco, seu primeiro beijo, sua primeira foda e seu primeiro namorado.
E você tinha medo de que ele acabasse sendo o seu último tudo também.
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zarry-fics · 4 months
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Windowsill | Zayn Malik
avisos: cenas explícitas, linguagem agressiva, traição e relacionamento tóxico .
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Termino de lavar os últimos pratos sujos e os coloco no secador, mas nem sequer viro as minhas costas para poder, finalmente, me ver longe dessa pia, a qual eu passei os últimos trinta e cinco minutos encostada, lavando inúmeros pratos que foram sujos pelos convidados do jantar em comemoração ao natal, ontem mesmo.
── Vai pegar os pratos que eu usei. Estão na mesa. Anda. ── Simon, o meu marido, ordena ao surgir na cozinha, me encarando de cima a baixo. Respiro bem fundo e tento não esboçar nenhuma reação negativa à essa maldita ordem. O que é bem difícil, visto que minha única vontade é jogar um copo na cabeça dele.
── Não tinha como você trazer não? já está aqui. ── falei soando bem pacífica. Simon, que estava próximo à geladeira, me encarou friamente.
── Não sou seu empregado, S/N. Esse é o seu trabalho. ── mandou essa e ao pegar uma cerveja na geladeira, simplesmente saiu andando, me deixando sozinha e bem frustrada, irritada também.
Contragosto, eu me dirijo à sala de jantar e recolho tudo o que ele sujou, voltando para lavar.
Tem sido desse jeito desde que nos casamos, há cinco, seis meses atrás. Não faço questão de contar os dias, até porque a minha vida se transformou em um inferno desde que Simon praticamente me obrigou a casar com ele.
Ao despedir todas as cozinheiras e faxineiras, é minha a responsabilidade de fazer tudo o que elas faziam antes de eu estar aqui. no começo, eu não entendi a razão pela qual Simon fez isso, mas depois ele me disse que era uma forma de economizar grana e que não havia necessidade alguma em ter empregadas quando se “tem uma esposa jovem e com muita saúde para trabalhar”.
Acho que eu nunca odiei tanto alguém como odeio o Simon. Ele me privou de viver a minha vida, me tirou da faculdade (à força) me separou dos meus pais, e me escraviza de todos os jeitos possíveis. Nunca imaginei que estaria em uma situação dessas, mas pelo menos agora, eu tenho uma razão para sorrir e continuar aguentando o meu marido até dar um jeito de me divorciar e simplesmente desaparecer da vida dele sem deixar rastro algum.
Zayn. Nos conhecemos aqui mesmo. Ele é o motorista de Simon. Era totalmente improvável qualquer aproximação entre nós dois, porque dificilmente nos víamos, mas de alguma forma, começamos a conversar bastante e nos aproximar, até estarmos onde estamos hoje.
O meu amante.
Só de pensar na possibilidade de Simon descobrir sobre ele, meu coração acelera de um jeito ruim. Não sei do que ele é capaz, só o que sei é que ele é um doente e que não tem controle algum sobre as próprias ações. Tenho medo do que ele possa fazer com o Zayn, mas não consigo parar de vê-lo, procurar aconchego em seus braços quando tudo está uma merda.
Zayn é o meu ponto de paz. Ele é a minha salvação, e consegue ser a minha perdição também. Só Deus sabe o quanto amo esse homem. Zayn juntou todos os pedaços quebrados do meu coração e os colou; estou tão apaixonada por ele que sou capaz de largar tudo para que possamos fugir juntos e recriar a nossa vida em algum lugar. Qualquer lugar, desde que seja com ele.
Hoje nos veremos.
Demorei um pouco para achar uma desculpa para que pudesse ter meus encontros super secretos com ele. Mas Simon é um bobão quando quer, então ele acredita que tenho uma reunião com algumas amigas em noites como essa. Pelo menos de uma coisa ele não me privou, as minhas “amigas”.
Assim que termino tudo, seco minhas mãos em um pano e caminho com bastante pressa até o meu quarto, a fim de tomar um banho. Me arrumo e ponho o meu melhor perfume, roupas básicas (para não levantar suspeitas) e a minha melhor lingerie também. Simon não me vê quando estou a me vestir, por isso também ainda não desconfiou de nada.
Eu espero que ele não descubra tão cedo. Pelo menos não agora...
── Para onde vai? ── ele perguntou assim que chegou ao quarto, da porta mesmo me observa minuciosamente. Eu estou penteando meu cabelo em frente ao espelho na penteadeira.
── Ver as minhas amigas. Sabe que faço isso sempre. ── respondi soando o mais natural possível. No começo, eu tinha um pouco de dificuldade e até medo em mentir, mas hoje já estou beem acostumada.
── Hm. ── resmungou, entrando no cômodo. Ele continuou me olhando e dessa vez eu comecei a sentir arrepios estranhos pelo corpo ── Fico pensando… Nessas suas reuniões com tuas amigas não têm homens não, né?
── Claro que não, Simon. ── revirei os olhos, mas me arrependi no instante seguinte. Ele avançou em minha direção e tomou um bom bocado de meus cabelos em suas mãos, os puxando para trás. gemi de dor.
── Já falei para não revirar os olhos para mim, S/N. Acha que sou algum coleguinha seu? ── ele gritou bem perto do meu rosto.
── Não. Me desculpe. ── lamentei, fingindo estar arrependida. Essa é a única maneira de ele me deixar sair.
── Ótimo! ── finalmente soltou-me e se afastou ── Dessa vez quero você mais cedo em casa. Mulher minha não fica perambulando nas ruas tarde da noite.
── Mas-
── "Mas" nada, S/N! Ou é isso, ou você fica em casa.
── Tudo bem. volto cedo. ── olhei para o meu relógio de pulso e percebi que se passam das sete e meia. Não tenho muito tempo com o Zayn, mas as poucas horas que tenho são o suficiente.
· · ·
Sempre que venho ver o Zayn, ele me espera em seu carro há algumas quadras da minha casa. Mas dessa vez, foi um rapaz sério e engravatado que veio, me avisando simplesmente que ele estava à minha espera.
Estranhei, mas depois recebi uma mensagem sua me tranquilizando, garantindo que eu poderia confiar no rapaz, pois era o seu “amigo”. Obviamente achei muito estranho, mas confiei nele.
Quando cheguei, avisei a ele e subi. bati levemente na porta para não chamar atenção indevida. Não demorou tanto para que o meu moreno abrisse a porta, sem camisa e com os cabelos molhados, indicando que acabara de sair do banho. Ele sorriu para mim e deu espaço para que eu entrasse. ── Que surpresa agradável. ── sorri sem graça e entrei em sua casa a passos tímidos, olhando em volta. é simples, mas sinto um conforto muito grande aqui, até mais do que na minha casa, que é muito maior que essa.
── Seu bobo. ── respondi à sua tentativa falha de fingir que não sabia que eu viria. Ouvi a sua risada rouca e logo ele me agarrou pela cintura, me puxando para perto, cheirando o meu pescoço.
── Senti saudades, sabia? ── falou bem próximo ao meu ouvido, mordendo a cartilagem da minha orelha de uma maneira bem provocativa ── 'Tô ficando dependente de você.
── Zayn, a gente se viu anteontem. ── respondi como se não me sentisse da mesma forma que ele ou até pior. Senti minha pele se arrepiar por ele distribuir beijos e mais beijos por meu pescoço, sua barba roçando em minha pele me fez suspirar e apertar as suas mãos na minha volta, como se não quisesse que ele se separasse de mim.
E não quero mesmo.
── Não finja que não sentiu a minha falta também. ── resmungou ── Mhm?
── 'Tá bom, eu confesso… ── revirei os olhos, o dando mais acesso àquela região. Zayn apertou a minha cintura e me trouxe para mais perto, tão perto que pude sentir sua ereção tocar a minha bunda, o que fez a minha boca salivar. De repente, me esqueci completamente das frustrações que tive antes de sair de casa.
── Eu gosto de saber que você sentiu a minha falta. ── assim que se afastou, ele apoiou o queixo em meu ombro ── Fiz um jantar especial pra você.
── Sério? ── ergui as sobrancelhas, surpresa e muito feliz com o seu comentário. ── O que fez?
── O seu favorito, amor. ── respondeu, me soltando ── Escondidinho de carne moída, é claro.
── Não acredito! ── pus as mãos na boca, surpresa ── Zayn, isso é maravilhoso! ── sorri tão largo que pude sentir minhas bochechas doerem.
Ele apenas deu de ombros, caminhando até a cozinha. Consegui sentir o cheiro da carne moída e dos temperos. Novamente, minha boca salivou. ── Você merece tudo de bom, eu não fiz nada demais. ── assim que Zayn abriu o forno, consegui sentir melhor o cheiro e então meu estômago roncou.
Comi um pouco em casa, mas vendo o prato que meu moreno preparou com tanto carinho só pra mim… Senti fome novamente. ── Quer um pedaço? ── perguntou todo atencioso, até ansioso pela minha reação. Concordei rapidamente, e ele pegou um prato, me servindo gentilmente. Zayn me entregou uma colher (nunca fui muito fã de garfos) e eu provei.
Pela sua agonia, eu percebo que foi ele mesmo quem preparou. Geralmente, ele não se importa muito com a minha opinião sobre comidas compradas por aí. ── E então? Gostou?
Fiz um breve suspense para assustá-lo, mas fiquei com dó mediante a sua apreensão. ── Está incrível, meu amor. Sério… Eu amei, de verdade. ── respondi dando mais algumas colheradas, mastigando e engolindo tudo bem rápido, principalmente quando o percebi sorrir e se aproximar novamente, ficando atrás de mim.
Zayn me abraçou e enfiou as mãos por baixo da minha blusa, acariciando a minha barriga suavemente, com a ponta dos dedos. Ele chegou bem perto e subiu as carícias, chegando aos meus seios. ── Você não tem ideia do quanto senti a sua falta, baby… ── sussurrou e eu não reprimi o gemido baixo ao sentir a sua língua entrar em contato com a pele do meu pescoço.
Soltei uma pesada lufada de ar pelo nariz e então afastei o prato. Só sentia vontade de tê-lo dentro de mim agora. ── Posso te comer agora ou ainda está muito cedo? ── perguntou cínico e eu apenas continuava respirando, incapaz de formular qualquer resposta coerente. Zayn mal começou a me tocar, mas eu já me encontro uma bagunça e ansiosa para ter mais dele. ── Hm? ── sem me fazer mais perguntas, ele tirou a minha blusa e a jogou no chão, fazendo a mesma coisa com o sutiã ── Nossa, você 'tá tão cheirosa, amor. ── murmurou enquanto tem o nariz entre meus cabelos ── Tudo isso é pra mim?
── Você sabe que sim, Zayn… ── respondi, ao menos tentando parecer firme nas palavras. Minhas pernas tremem e se ele não me segurar firme, eu vou cair.
Zayn apenas deu um daqueles sorrisos que me deixam no chão e então, colocou as mãos em meu short, desabotoando-o, o descendo pelas minhas pernas, depois eu terminei de tirá-lo com os pés. ── Gostosa. ── resmungou e deu um tapinha na minha bunda, o que me fez gemer baixo.
Revirei os olhos em sua órbita quando zayn tocou minha calcinha, massageando-me com bastante precisão à medida que eu abria as pernas lhe dando uma autorização silenciosa para que fizesse qualquer coisa comigo. Seu estímulo enviou arrepios pelo meu corpo, e meu coração salta batidas. Isso é tão gostoso, não sabia nem que poderia sentir tanto prazer em algo tão simples… Talvez esse seja o efeito que Zayn causa em mim. E eu amo isso com todas as minhas forças.
Ele então começou a me provocar, seus dedos adentraram a minha calcinha e pressionam suavemente o meu clitóris. Gemi um pouco mais alto, até tentando rebolar neles, mas Zayn os tirou dali tão rápido quanto os colocou. ── Zayn, por favor… ── implorei, tentando fechar as pernas para conter a excitação entre elas ── Não me provoca, amor. Assim não…
── Diz o que você quer. ── ele meio que ordenou, ainda me massageando deliciosamente. Tremi um pouco e segurei o seu pulso, que estava grudado à minha cintura.
── Não faz isso. ── ouvi quando a língua de Zayn estalou no céu de sua boca, logo um grito escapou de minha garganta quando o senti beliscar o meu clitóris, uma, duas, três vezes. ── Porra!
── Parece que você quer que os vizinhos saibam o que fazemos aqui dentro, não é? ── senti o sarcasmo em seu tom de voz e isso só me instigou ainda mais ── Só peça. Sabe que o que me pedir eu te darei. Só preciso te ouvir pedindo, querida.
── Zayn, eu… ── minha voz falhou por um segundo, pela forma como ele aumentou a velocidade de seus dedos. Dois deles entram e saem de mim, massageando-me de dentro para fora, tornando ainda mais difícil me autocontrolar. ── Me fode, por favor. Eu não aguento mais. ── choraminguei, tentando tocá-lo por cima da sua calça moletom, mas não consegui. Ele me empurrou ainda mais na direção do balcão, como se me repreendesse silenciosamente.
── Você é a minha perdição, mulher. ── e então, Zayn rasgou a minha calcinha com uma facilidade incrível. Novamente, tentei me virar para olhá-lo, mas não pude. Em poucos segundos, Zayn entrou em mim devagar, o que me fez puxar com força o ar para dentro dos meus pulmões.
Espalmei a mármore gelada à minha frente, gemendo baixinho. Zayn entrou devagar e ficou um tempo parado para que eu me acostumasse com a invasão. Revirei os olhos de novo e empinei em sua direção, sentindo-o entrar e sair de mim lentamente, me torturando. ── Zayn, por deus. ── murmurei tomada pelo tesão, o ouvindo gemer bem baixinho perto do meu ouvido.
── Isso é bom pra caralho. ── falou tomado com a voz ainda mais baixa e rouca, o que me deixou louca.
Aos poucos ele foi aumentando a velocidade de seus quadris e em segundos, Zayn me fodia bem rápido, arrancando gemidos e resmungos de ambas as nossas bocas. Apertei-o dentro de mim e senti fraquejar por um segundo, tomando a minha cintura com uma das mãos, metendo com mais força.
Em resposta, choraminguei.
Não foi necessário falar nada, Zayn sabe exatamente o que eu sinto quando estamos transando e a nossa linguagem corporal já diz o suficiente. Ele pressionou um pouco mais a sua palma em minha cintura, mas depois tomou os meus cabelos, os puxando com fúria, de forma que meu pescoço ficasse exposto diante de seus lábios deliciosos. Tremi por inteiro quando ele me mordeu ── Não vou te marcar, amor. Não se preocupe… ── como se pudesse ler os meus pensamentos, ele comentou ── Se bem, que seria muito interessante seu marido saber o que eu faço contigo, sabia? ── ele sorriu malicioso, chupando a pele de meu ombro com muita suavidade.
Foi impossível não sentir as minhas pernas fraquejando.
── É tão bom te comer, S/N. Caralho. ── rosnou, pressionando meu clitóris com força ── Você sente isso? ── perguntou me olhando, mantendo o mesmo ritmo das estocadas. ── Sente o quão fundo eu estou em você?
── Eu… Eu vou gozar. ── ignorei a sua pergunta e simplesmente anunciei, jogando minhas costas contra seu peito. Zayn tirou a mão dentre as minhas pernas e segurou o meu pescoço, o apertando delicadamente, sem restringir a minha respiração. ── Zayn!
── Isso… Grita mesmo o meu nome, porra. ── sua fúria foi aos poucos diminuindo e então ele gozou, seguido de mim. Soltei o ar pela boca e fiquei parada, sem saber exatamente se conseguiria me manter de pé.
Fiquei sem saber o que fazer ou dizer, mas ele tomou a iniciativa. Zayn saiu de mim e então o olhei. Seus cabelos continuam com o mesmo aspecto molhado de antes, mas alguns fios no topo de sua cabeça estão secos. Ele me olhou profundamente e sorriu, se aproximando para me tomar em um beijo muito gostoso que me fez amolecer em seus braços tatuados.
Zayn agarrou a minha cintura, e me trouxe para mais perto, massageando o meu quadril, colando-nos de forma maravilhosa. Por mim, não me separava dele jamais. ── Termina de comer teu escondidinho, volto já.
── Onde você vai?
── Buscar uns cigarros. Por quê? ── perguntou me encarando com um sorriso ladino ── Pode vir também, se quiser. ── não pensei muito, apenas fui atrás dele.
Ao chegarmos em seu quarto, ele sumiu e eu caminhei até a grande janela que tem aqui. Ela está aberta, então dá para ver a cidade e outros apartamentos por perto, mas creio que ninguém nos vê daqui. Ou vê, mas só se for muito curioso. ── Sabe, essa casa fica tão vazia sem você. ── Zayn confidenciou quando voltou, com um cigarro entre os lábios. Aceso. Ele traga a fumaça e se põe ao me lado, me olhando como um animal faminto ── Não pode ficar pelada aqui.
── E por que não? ── ergui meu queixo e o olhei, me aproximando. Pus meu dedo em seu peito tatuado e deslizei-o até que chegasse ao cós de sua calça. Lá na cozinha, ele nem a tirou para me foder.
── Não quero nenhum filho da puta te olhando. ── respondeu, firme. Ele olhou brevemente para o horizonte à nossa frente, deu uma leve tragada em seu cigarro, e soprou a fumaça para fora dos lábios. Seus olhos encontraram os meus de novo e então, uma forte rajada de vento balançou os meus cabelos. me arrepiei, mas foi pela intensidade do olhar do homem à minha frente. ── Você é só minha. ── meu coração aqueceu com suas palavras.
E não foi só o coração.
Simon já me disse isso muitas vezes, mas ao sair dos lábios de Zayn… É uma sensação muito diferente que se apodera do meu peito.
── Aquele desgraçado só está encostando em você por enquanto. ── ele mais deu uma tragada profunda no cigarro ── Por enquanto. ── sua ameaça me deixou confusa, mas não perguntei nada sobre. Suspirei profundamente, me esticando para deixar um beijo em seu queixo.
── Zayn, eu não quero falar do Simon.
── O que você quer, então? ── perguntou cínico, como se soubesse exatamente a minha resposta. O conheço e sei como ama ter o seu ego massageado ao saber meu desejo por ele.
── Você. ── sob a pálida luz da lua, eu percebi os olhos dele brilharem.
Zayn jogou o cigarro fora e me beijou. Sorri e o agarrei pelo pescoço, trazendo-o para mais perto de mim. Um gemido involuntário deixou a minha garganta mediante a maciez dos lábios dele. Zayn é tão perfeito, eu simplesmente não tenho estrutura nenhuma quando se trata desse homem.
── Encosta aí. ── ele me empurrou de forma que meu cóccix ficasse próximo ao parapeito da janela. A fechou em seguida. Suas mãos passearam livres por meu corpo, apertando a minha bunda com sede de sentir mais dela.
Zayn começou a beijar meu pescoço e clavícula, mordendo, lambendo vez ou outra. Fecho os olhos e lhe dou mais acesso à minha pele. Levo meus dedos ao cordão de sua calça, passando para o tecido para tentar puxá-lo para baixo, tirar do corpo dele. Não consegui, no entanto.
── S/N, quero muito te chupar agora. ── disse bem pertinho do meu ouvido. Zayn beijou um ponto abaixo da minha orelha e então continuou: ── Eu posso?
Há algo na forma como ele soa tão manhoso e… Submisso ao me questionar a respeito disso. Zayn está me provocando, ele sabe, sabe que pode ter tudo o que quiser de mim, mas ainda sim quer me ver implorando por isso. ── Sabe que pode. ── respondi retribuindo com apenas um, entre tantos outros beijos que ele diferiu em meu pescoço.
Um sorriso maléfico pintou os lábios carnudos dele e foram necessários apenas três segundos para que o mesmo estivesse se ajoelhando em minha frente. É a primeira vez que faríamos algo assim, e além de eu me sentir extremamente nervosa, também sinto um tesão incrível com o pensamento do que ele está prestes a fazer.
Zayn me olhou por cima de seus volumosos cílios e então beijou a minha barriga, seus dedos me dedilham lentamente até chegar…. Lá. Mordo o meu lábio e fico esperando o seu próximo passo. Ele segurou a minha perna e a pôs em seu ombro, me deixando ainda mais exposta diante de seus curiosos olhos.
Ele pressionou meu clitóris, massageando-o com seu polegar e com os outros dedos foi pincelando a minha vulva, bem devagar, me provocando. Foi desse jeito por algum tempo, até que ele me penetrou com um de seus dedos, suavemente me masturbando. Fechei os olhos e sem querer comecei a jogar meu quadril na direção do seu rosto, ansiosa por mais. ── Zayn, por favor… ── pedi em um tom urgente, suplicando pela sua boca em mim e como um bom garoto ele fez isso. Zayn me obedeceu e assim que senti sua língua em contato com meu íntimo, gemi alto.
Num impulso eu pus a minha outra perna no seu outro ombro e me sentei no batente da janela. Dessa forma, Zayn ficou preso entre as duas e até sorriu ao perceber isso. Ele ficou mais perto de minha vulva e tudo o que fez foi aprofundar o contato.
Lenta e discretamente ele deslizou mais um dedo para dentro de mim e começou a mexê-los lá dentro, me provocando sensações deliciosas, meu estômago revira dentro de minha barriga, como se houvessem milhares de borboletas em fúria dentro de mim. ── Meu deus, Zayn! ── resmunguei mais alto, agarrando os fios negros de seu cabelo, instintivamente empurrando ainda mais a sua cabeça pro meio das minhas pernas.
Rebolei contra seu rosto, arqueando minhas costas vez ou outra por causa da sensação da sua barba em minha sensibilidade. Joguei com força as minhas costas na direção do vidro, ao menos tentando reprimir gemidos teimosos.
Minhas súplicas se tornaram mais frequentes, gemi, clamei e gritei pelo Zayn, sentindo meu corpo inteiro suar pelo estado de combustão em que se encontra. É sempre assim quando me encontro com ele, quase como tentar apagar fogo com gasolina.
Zayn não me deixou gozar, ele se afastou antes que acontecesse. obviamente eu reclamei, mas ele não se importou. Se levantou e quando chegou perto, eu o puxei com as minhas pernas e beijei-o como se fosse o meu último dia de vida na terra. ── Me fode, Zayn. Eu imploro. ── um soluço escapou dos meus lábios e quando ele tirou a calça, eu tive que me segurar para não cair de joelhos diante dele.
A magnitude desse homem me enfraquece. Suas tatuagens, a pele suada brilhando por causa da luz da lua que entra pela janela… Eu poderia passar o dia inteiro no quarto, transando com ele. Mas não posso. Porra! Eu simplesmente não posso! ── Paciência. Eu preciso colocar o-
── Foda-se, Zayn! Me come agora. ── o puxei de volta e, sem poder mais adiar esse momento, meu homem entrou em mim e eu não só vi estrelas, galáxias também.
Sem pudor ele começou a meter em mim, indo e vindo em um ritmo rápido e bem gostoso. Nossos corpos produziam um som molhado ao se chocarem, o mais pornográfico de todos, mas por incrível que pareça, nesse momento, se tornou o meu som favorito.
Encostei minha cabeça no ombro dele e o puxei para perto, desesperada para sentí-lo mais e mais. chegou ao ponto de Zayn me foder com tanta brutalidade e força que minhas costas batem e batem na janela, o vidro balança bastante mas não consigo me importar com isso agora. Simplesmente não consigo. ── Não para, amor. ──  pedi com a voz mais dengosa que consegui, choramingando de tanto tesão.
Lágrimas escorrem por meus olhos, soluços deixam meus lábios, e eu não consigo pensar em mais nada. Tudo o que importa é o pau desse homem dentro de mim, a única coisa que me importa nesse momento é isso. ── Eu… Zayn! ── gritei o nome dele a plenos pulmões pois sei que vai demorar um pouco para que eu esteja fazendo isso de novo ── Ai, meu deus. Zayn, não… Eu não…
── Não goza. ── ele ordenou, me puxando para longe do batente. Me prendi em seu corpo e então caímos na cama, mas eu comecei a me esfregar nele desesperadamente pois meu corpo clama por um alívio. Não aguento esperar mais. ── Senta. ── mandou, rígido, ao fazer isso primeiro. Eu entendi imediatamente e nem pisquei direito, já me sentei em seu colo e comecei a cavalgar.
Agarrei-o com muita força e, ao encostar a minha boca em seu pescoço o chupei, mordendo a pele em seguida. Gemi o seu nome bem baixinho rente ao ouvido dele, sentindo seu corpo ficar endurecido abaixo do meu. ── Não para. ── agora foi a sua vez de implorar, tocando meus peitos com carinho, se curvando um pouco para colocá-los na boca.
Eu resmunguei e rebolei mais rápido, antes que minhas forças se esgotassem. Pela segunda vez, gozamos forte e eu simplesmente não tive mais coragem para sair de cima dele. Fiquei fraca de repente, mas por uma boa causa.
Zayn respira bem devagarinho perto de mim e eu fiquei parada para ouvir o som da sua respiração. ── Babe… ── ele chamou a minha atenção, enquanto acaricia as minhas costas. Ergui minha cabeça e o olhei.
── Hm? ── dei-lhe um selinho molhado e ele apontou para a frente.
── Quebramos a janela.
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omnihypnosis · 2 years
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Como lidar com pais narcisistas e curar sua criança interior?
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O narcisismo é um transtorno de personalidade que existe em um espectro. Por isso, qualquer pessoa pode ter sinais de narcisismo, mas apenas 6% da população é diagnosticada com a forma mais extrema, o transtorno de personalidade narcisista. Mas e quando você tem pais narcisistas? O que fazer?
Os pais narcisistas costumam ver seus filhos como uma extensão de si mesmos e não pessoas que têm seus próprios sonhos, desejos e vontades.
Quando a criança não tem muito contato com outros adultos, passa a achar que os comportamentos dos pais narcisistas são normais e frequentemente não percebem que estão sendo afetados negativamente por esses comportamentos.
Acha que seus pais podem ser narcisistas? Então continue lendo para entender quais são os sinais e o que fazer.
O que é narcisismo?
O transtorno de personalidade narcisista é uma condição mental em que as pessoas têm um senso inflado de sua própria importância, uma profunda necessidade de atenção e admiração, relacionamentos conturbados e falta de empatia pelos outros.
Normalmente, por trás dessa máscara de extrema confiança existe uma autoestima frágil e muita dificuldade para ouvir e aceitar críticas.
Uma pessoa narcisista pode ter problemas em diversas áreas da vida, como relacionamentos, trabalho, escola ou assuntos financeiros. Quando pessoas narcisistas não recebem a atenção ou favores que acham que merecem, podem descontar nas pessoas ao seu redor, machucando-as com palavras ou gestos.
Alguns sintomas de narcisismo são:
Ter um senso exagerado de auto importância;
Exigir admiração constante e excessiva;
Esperar ser reconhecido como superior mesmo sem conquistar essa superioridade;
Acreditar que são superiores e só podem se relacionar com pessoas igualmente especiais;
Monopolizar as conversas;
Tirar vantagem dos outros para conseguir o que eles querem.
Veja no próximo tópico quais são os sinais de que os seus pais são narcisistas.
Quais os sinais de que você tem pais narcisistas?
Um pai ou mãe narcisista tenta viver através dos seus filhos, muitas vezes tentando realizar os sonhos que não conseguiu em sua própria vida, forçando esses sonhos nos filhos. Quem nunca ouviu falar de alguém que se tornou médico, advogado ou outras profissões para agradar os pais?
Além disso, pais narcisistas podem ser possessivos ou competitivos com os próprios filhos. Por isso, enxergam a independência dos filhos como uma ameaça e querem forçá-los a viver sob suas sombras.
Nesses casos, você pode sentir que não vai ser amado se for você mesmo, pois sempre precisa atingir algum patamar ou expectativa irrealista de seu pai, mãe ou ambos.
Outros sinais de pais narcisistas são:
O amor é condicional
Pessoas narcisistas costumam ter o ego inflado e se acham muito importantes. Quando se tornam pais, enxergam os filhos como uma extensão de si mesmos, o que pode resultar em demonstrações de afeto e apoio apenas quando sentem que os filhos "merecem". Em outras palavras, quando fazem aquilo que os pais querem.
Se você sente que só é amado quando faz algo certo, ou que precisa “ganhar” o amor e respeito dos seus pais, é possível que eles sejam narcisistas.
Seus pais invalidam o que você está sentindo
Como os pais narcisistas são extremamente focados em si mesmos, muitas vezes invalidam as emoções dos outros para centrar nas suas próprias.
Além disso, narcisistas costumam não ter empatia, então não conseguem entender as emoções das outras pessoas, preferindo ignorar os problemas das outras pessoas e voltar a atenção a si mesmos.
Você duvida de si mesmo
Crescer em uma família tóxica traz consequências graves na sua vida adulta. Se você percebe que está constantemente duvidando de si mesmo, acha que precisa se provar para as outras pessoas ou não merece amor ou admiração, é possível que seus pais sejam narcisistas.
Você sente que precisa ser alguém melhor perto dos seus pais
Se você sente que precisa "pisar em ovos" ao redor dos seus pais, este é mais um sinal de que eles podem ser narcisistas.
Crescer em um ambiente assim pode fazer com que você se torne um adulto autocrítico, inseguro e que evita conflitos a todo custo, pois sente que precisa ser perfeito e nunca pode dizer "não" às pessoas.
E agora? O que fazer?
Em primeiro lugar, parabéns por reconhecer que tem pais narcisistas. Eu imagino o quanto deve ser difícil chegar a essa conclusão. Então, antes de mais nada, lembre-se de que não é sua culpa. Você não é uma pessoa ruim!
Nem sempre os pais narcisistas são pessoas ruins, também. Muitas vezes, são pessoas que estão reproduzindo os comportamentos que eles mesmos conviveram em suas infâncias.
Para superar um relacionamento tóxico com a própria família, imponha seus limites e faça o melhor que puder, com o que tiver. O importante é cuidar da sua própria saúde emocional!
Uma ótima maneira de fazer isso é através da hipnoterapia. Isso porque ela trabalha diretamente na raiz do problema e ressignifica essas situações encontradas.
A hipnoterapia é um método muito eficaz e rápido que pode garantir um tratamento mais veloz dos sintomas desenvolvidos por causa de uma relação familiar tóxica!
Este é o poder da hipnose!
E se você quer transformar a sua vida, precisa de ajuda para lidar com pais narcisistas ou quer lidar melhor com as emoções e viver uma vida muito mais saudável e feliz, é o momento de participar da nossa formação.
Na Formação de Hipnoterapeuta OMNI, você vai aprender do zero ao avançado de hipnoterapia, vai participar de imersões fantásticas e finalmente descobrir como a hipnose pode e vai transformar a sua vida.
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delirantesko · 28 days
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Maternidade e paternidade (texto, 2024)
Ser pai ou mãe não isenta de responsabilidades! Existem pais e mães que cometem erros sim, mas existem pais e mães que são extremamente tóxicos e não reconhecem seus erros e comportamentos errôneos.
Negligência emocional é uma das piores coisas que uma criança pode passar.
Não se sentir seguro, querido, amado, estimulado, encorajado e reconhecido é danoso pra mente e pro crescimento emocional, criando um adulto que vai precisar de terapia e suporte especial.
Talvez você nem saiba que passou por isso, pois um traço desses pais narcisistas é dizer que você é completamente "normal" pois não tem nenhuma deficiência física aparente e imediata!
Hoje em dia é mais fácil pesquisar e reconhecer esses padrões, e saber que o que você está passando tem nome, padrão e tratamento é o começo de uma terapia ou atividade terapêutica.
Pais deveriam representar amor sim, mas isso só acontece se eles tiveram isso, então não caia na ladainha de que só por ser pai ou mãe eles tem respeito incondicional.
Seu amor e dedicação é muito importante pra você desperdiçar com quem não te respeita, não importa quem seja!
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haechanskins · 4 months
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Intoxic8 - Bang Chan and Changbin (pt.1)
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☆ nota: Este é o meu primeiro post e minha primeira escrita depois de alguns anos incríveis, espero que gostem! Eu realmente ficaria agradecida se deixassem um comentário com seus pensamentos. ☆ gênero: smut, fofura no início, toxicidade no final. ☆ avisos: Isso vai ser meio bagunçado, esteja preparada; leitora feminina, conteúdo adulto, amarração, sufocamento, provocação, amizade colorida (meio fofo), degradação, sexo com raiva, relação de amizade para inimigos para amantes (tóxico), talvez mais algumas coisas (?) ☆ contagem de palavras: 3k
clique aqui para ver a enquete. ☆
click here to read in english. ☆
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“Você realmente não muda, né? Tá querendo chamar atenção com esses tweets?!” Uma notificação surgiu na tela, minha expressão de riso se tornará de dúvida. Changbin. Changbin havia enviado uma DM. “Caralho, sai do meu pé!” Pensei antes de responder.
Changbin era meu melhor amigo e confidente, sabia que quando postava coisas como as de hoje era porque realmente estava carente ou com muito tesão acumulado, e para ser sincera, estava os dois. Nossa briga começou quando ele estava namorando, e a ex dele não gostava de mim e chegou a me ameaçar. Changbin, levado pelas emoções do antigo relacionamento, desconfiou do que contei e se afastou. Agora, um ano depois do término tenso deles, vejo-o apagado e completamente vazio. Mesmo não tendo mais contato um com o outro, Changbin insiste em me atormentar e ofender sempre que pode. Não somos mais amigos, também não somos rivais, na verdade não somos nada… mas sei que ele nutre um ódio incessável por mim e eu, cada dia que passa, é a desilusão. A sensação que carrego é que nossa amizade era inquebrável e linda, hoje vejo que nosso afastamento foi carregado de decepções e fez com que eu desencantasse da figura gentil que Changbin me transmitia.
“Você tá me querendo muito e não tá sabendo pedir.” Respondi e bloqueei o celular; se ele acha que pode tirar minha paciência dessa vez, está muito errado. “Porque eu iria querer você?” Questionou. Me questionei se ele realmente queria entrar nesse debate sem pé nem cabeça. “Bom, você me chamou criticando um Tweet bobo. Ou é tesão ou é realmente muita falta do que fazer!” Minha mensagem foi visualizada e apenas isso.
Dias se passaram desde essa nossa interação e eu continuava postando na rede social normalmente, pela minha timeline passou a frase “Eu tenho peitos… e você tem mãos… Acho que deveríamos fazer algo com essa informação.” E momentâneo uma gargalhada escapou, retweet! Não passaram nem 15 minutos e as notificações começam: 
“Você deveria parar com isso.”
“Preservar a imagem que as pessoas têm de você.”
“Se é que tem alguma, na verdade.” - disse Changbin.
“De novo você, garoto? Eu devo ser muito gostosa.” Enviei com desgosto. Que imagem as pessoas deveriam ter de mim? O que eu devo pra elas pra precisar manter uma imagem digna? 
“Sim.” 
A resposta na hora foi um choque, Changbin não costuma ceder ou concordar facilmente, algo tinha de errado. Ele é orgulhoso, nunca dá o braço a torcer, poderíamos ser próximos a anos que isso nunca iria mudar, nunca mudou…
“Apenas confirmou algo que eu já sabia!” Respondi e tweetei “foda ser gostosa…” e então, em menos de segundos, Christopher Bahng, meu amigo mais próximo, respondeu: “verdade… tô indo aí, deixa a janela aberta!”. 
Ele era definitivamente o melhor do mundo, nos conselhos e na cama. Nunca tive e duvido ter um dia, um oral tão bom quanto o dele. Detalhes a parte, Chris sempre vinha aqui em casa, até porque, ele morava na esquina da minha rua, já sabia onde a escada ficava para subir, então não precisava nem ao menos me avisar… meus pais não gostavam muito dele, por mais doce que o garoto fosse, achavam ele indecente e sempre perguntavam quando eu iria novamente me aproximar do Changbin. Esse é o conflito, conflito de negócios. A família Bahng tem uma rede de produtos estéticos, assim como a minha, a qual os pais de Changbin têm sociedade.
“Essas mãos servem?” Chris perguntou aparecendo na janela abanando as mesmas ao entrar. O led roxo de meu quarto iluminava parte do rosto dele e deixava seus olhos ainda mais brilhantes que o normal. “Você realmente veio só pra foder, Christopher?” 
“Tem algo mais importante agora? Só se quiser mesmo, sabe que não nego nada por uma gostosa como você.” Disse rindo e se deitando ao meu lado na cama, me aconcheguei nos seus braços e comecei a falar “Changbin me chamou… só pra me irritar mesmo, sei lá, ele poderia deixar de me odiar, os motivos reais nunca existiram” minha voz saiu num tom de tristeza, não que eu realmente me importasse, mas machucou de certa forma. “O que ele disse, meu amor?” Indagou virando meu rosto levemente e nossos olhos se encontraram, era como minha casa; Chris era minha casa, que estava prestes a ser destruída sem nem ao menos sabermos. Expliquei tudo e ele só foi capaz de dizer “eu sempre soube que ele tem algum tipo de amor reprimido por você.” em tom de risada e segurando meu rosto “falando sério, vocês deveriam tentar se encontrar e conversar… uma amizade de anos não se joga fora por conta de um ex relacionamento, além de que ele invadir seu espaço do nada é no mínimo falta de noção e respeito!” falou com calma. “Te amo muito.” Falei abraçando o garoto que retribuiu e depositou um beijo em meu ombro “Te amo ainda mais.”.
Nesse momento, meu celular vibra e os olhos curiosos de Chris buscam pelo aparelho na cama. Ele ri pelo nariz e pergunta “Porque eu sou um merda?” e ri ainda mais com minha cara confusa “Porque seu ex melhor amigo não para de te mandar mensagem dizendo que sou um merda?” meu queixo cai, é impossível ter chego nesse nível. 10 mensagens seguidas, Chris ria e dizia o quão desesperado Changbin estava enquanto minha raiva crescia. “Vou responder” falei “me dá o celular aqui” pedi respirando fundo, foi quando passando a mão por seus cachos, percebeu que eu não estava nada feliz “Ei… nada disso. Não tem o porquê gastar teu tempo.” continuei em silêncio enquanto os olhos do moreno passavam a sensação de conforto “eu não estou ofendido, meu bem, a raiva é dele… não é culpa sua se ele não pensa no resultado das próprias ações!” 
Chris estava certo, mas eu precisava descontar em algo antes que pensasse ainda mais nisso.
“Servem.” Sussurrei vendo as sobrancelhas de Chris mudarem de expressão em confusão. “Essas mãos servem!” Falei levando um de seus dedos para a boca, sem muito tempo de reação. Chris já havia me puxado pela cintura para um beijo sedento e eletrizante, cada toque dele fazia com que meu corpo se arrepiasse por completo e com que eu cedesse aos seus movimentos. Me coloquei em seu colo e logo suas mãos passaram por debaixo da fina camisola que cobria todo meu corpo, suas mãos passeavam minhas costas quase nuas e seus lábios úmidos tocavam meu pescoço, nossas respirações pesadas preenchiam o silêncio do quarto de forma excitante. “Posso?” perguntou ao levar suas mãos para perto de meus seios “deve!” respondi já impaciente, uma de suas mãos permaneceu ali massageando e a outra estava na minha nuca segurando meu cabelo, raramente eu tinha passos que nos levavam adiante durante o ato, Chris tinha todas as iniciativas, mas eu estava com uma energia bilionária correndo pelo meu corpo como se minha libido estivesse a ponto de explodir. Parei nosso beijo e levantei, um olhar duvidoso e preocupado caiu sobre mim “Quer parar? Tá tudo bem?” Questionou. “Tudo ótimo.” Respondi com o coração palpitando, ele sentou na ponta da cama e me chamou para um abraço cuidadoso, mas do contrário que imaginava, virei de costas para o mesmo e tirei o fino tecido que estava vestindo, senti suas mãos encostando minha cintura agora exposta, puxando para mais perto, virei-me em sua direção e seus olhos se fixaram em meus peitos como quem estivesse com fome, não pude não rir de sua reação e seus olhos se encontraram com os meus “você é linda” disse “você é linda demais” repetiu enfatizando e senti meu rosto começar a avermelhar. “Você é sexy e ISSO. - disse apontando para a roupa que estava no chão e para mim. - É provocação demais.” afirmou enquanto puxava a barra da minha calcinha e beijava minha barriga seguindo para as coxas. Logo eu estava novamente no colo do garoto, porém completamente nua e ele estava amando ter a visão completa de tudo, bruscamente minhas costas encontram o colchão e a boca de Chris passa a fazer uma trilha por cada centímetro do meu corpo, distribuindo alguns chupões nos seios cada vez que passava por eles, sorria abertamente e sem parar, eu sinceramente, não entendi o motivo mas estava gostando de ver suas reações espontâneas e animadas e pela primeira vez, senti vontade ainda maior de tentar mais. “Chris?” Observei ele completamente perdido pelas curvas do meu corpo “amor?” - “Sim?” Me olhou de baixo para cima. “Quero tentar aquilo que você havia comentado.” Sua expressão não se mantinha firme, ele estava animado mas assustado. “Tem certeza?” Questionou. “Absoluta, acho que é o momento” falei e vi seus olhos escurecerem como o céu noturno e brilharem como as estrelas que o habita. “Vamos ter que improvisar, mas pode dar certo.” Falou. “Debaixo da cama tem uma caixa com fio de lã e também tem uma corda antiga, serve?” 
“Sim” respondeu já alcançando a caixa, ao lado da minha cama, havia uma escrivaninha e na sua gaveta, um vibrador sem uso algum, pensei um pouco comigo mesma. “Precisamos combinar algo” disse “O que?” Questionei vendo o garoto enrolar a linha em sua mão para dar mais espessura ao me amarrar. “Cores. Verde significa que posso continuar, amarelo para ir com cuidado ou para mudar, vermelho para parar imediatamente. Ok?” Explicou e concordei com a cabeça. Chris e eu tínhamos uma liberdade enorme, então falávamos sobre fetiches, desejos aleatórios, sonhos impossíveis… um desses fetiches conversados foi o bdsm e seria mentira minha se negasse que nunca havia sentido interesse sobre ou falasse que assuntos assim não me traziam certa excitação, talvez tenha sido pela forma que Chris relatou, mas a curiosidade em mim crescia… menos a coragem, mas hoje era um dia diferente! 
Chris pediu para que eu levasse as mãos para as costas e da forma mais gentil possível e amarrou meus pulsos; o próximo passo foi colocar a corda em minha nuca e descer ao comprimento da barriga até passar para as minhas costas e assim, entraram os fios de lã que contornaram seios e cintura, durante cada nó, enchia de beijos pelo corpo questionado se estava tudo bem e na verdade estava, estava tudo ótimo. Ao terminar de amarrar, seu olhar mudou e sua mão encontrou meu pescoço, nossos lábios se chocaram novamente de forma ainda mais quente e Chris demonstrava toda sua necessidade ali mesmo. “Para as palavras que vou usar, use os códigos que conversamos, sim?” Questionou e apenas balancei a cabeça em afirmação. “Não ouvi.” Disse com autoridade. “Quero ouvir você respondendo.” Continuou. “Sim” respondi sentindo minha bunda receber um tapa forte “Sim senhor.” me corrigiu, “Sim senhor!” murmurei. “Boa garota!” exclamou me virando de costas e me fazendo debruçar sobre a cama. “Resolveu incluir seu próprio brinquedo aqui?!” Riu ligando o objeto que vibrava levemente, Chris clicou 3 vezes no botão de velocidade e deixou no máximo “vamos ver até onde você aguenta.” E encostou o vibrador em meu clitoris, inserindo dois dedos em mim. “Você está tão molhadinha, só isso te deixou assim?” zombou “Sim.” sussurrei tentando conter os gemidos, Chris então me repreendeu com o olhar e eu corrigi “Sim senhor!” e um gemido alto involuntário escapou “você não vai gemer ou falar a não ser que eu solicite.” Falou. “Também não irá gozar até que eu dê o consentimento” falou e eu já sentia minha intimidade latejar, a pressão para ficar em silêncio era difícil e perturbadora de certa forma. Muitos pensamentos corriam pela minha cabeça a cada ato feito, minha vontade era tocá-lo ou poder me tocar quando ele para por pura provocação - a amarração no pulso começa a incomodar e aí entendo fisicamente o propósito, a tensão que corre pelo corpo e o desespero de querer cada vez mais, os gemidos começam a se tornar incontroláveis “Falei que não pode gemer ou falar sem que eu permita!” Christopher falou firme dando um tapa forte na minha bunda, fazendo com que gemesse ainda mais alto - seu olhar de satisfação era nítido, seu sorriso era nítido. “Por favor” sussurrei. “Você tem direito a 3 palavras, o que é?” Chris disse me sentando em sua frente e levando sua mão em meu pescoço novamente, sua mão era enorme e cabia perfeitamente ali “me fode logo” implorei e assim a noite correu. 
☆————————☆
O som da porta batendo no andar de baixo fez com que eu acordasse lentamente, uma voz conhecida masculina ressoou pela casa, pelo sono não reconheci e fechei os olhos novamente. Meus pais nunca entram no meu quarto até as 2 da tarde, pra conferir se estou bem, então Christopher passava as noites comigo e ia embora assim que eu descesse almoçar, sabendo que ninguém estaria do lado da casa em que meu quarto fica. Isso começou logo que entrei pra faculdade e na sexta-feira, geralmente passava tarde e noite em laboratório, chegando muito cansada; Não havia maneira de me acordar nas manhãs de sábado. 
“Aposto que ela vai ficar muito feliz de ver você aqui, Bin.” ouço a voz da minha mãe ficando cada vez mais alta e passos em direção ao meu quarto. Por alguns segundos tento assimilar o que está acontecendo “é um pesadelo, é um pesadelo, acorda!” repito me beliscando “o que é um pesadelo, amor?” escuto a voz rouca de Chris que me envolve em seus braços. Duas batidas na minha porta, nos olhamos assustados, no relógio são 8 da manhã, a maçaneta gira mas a porta está trancada. “E agora?” sussurro, Chris coloca o dedo na frente da própria boca para pedir silêncio enquanto minha mãe chama pelo meu nome dizendo “O Bin veio te ver, disse que conversaram e se resolveram” filho da puta! Vejo os cachos de Chris bagunçados enquanto ele se move com o maior cuidado pelo quarto para se vestir e tenho vontade de desmaiar de raiva por toda situação, se não fosse esse desespero, ficaria a manhã toda envolvida nele. “Seu armário faz barulho, diz que vai levantar e trocar o pijama e eu entro nele, caso sua mãe entre no quarto” murmurou em meu ouvido, que droga! “Já abro, preciso trocar o pijama” falei seguindo o plano que poderia dar muito errado, assim que vejo o garoto sem camisa se esconder no meio das roupas, sinto culpa e sinto amor, assim que se aconchegou, piscou e sorriu. Fechei as portas do guarda-roupas e abri o do quarto, vendo Changbin com a cara mais debochada existente. “Que saudades!” Changbin falou ao me abraçar, entrando em meu quarto. “Bom dia filha. Vou deixar vocês conversarem.”  
“Você é muito cara de pau.” disse dando um tapa em seu braço. “E você uma carente de atenção, uma vagabunda!” retrucou, o que ele veio fazer aqui? Não fazia sentido algum, era um cenário caótico e totalmente ridículo. “Onde ele tá?” perguntou. “Você tá de sacanagem, né? Vem na minha casa, me acorda às 8 horas da porra da manhã, finge que estamos resolvidos para a minha mãe tudo pra procurar o Chris? Quem é você?” grito sem perceber empurrando ele em direção a porta que se encontrava fechada. 
“Não vai me responder?” interroga mais uma vez. “Quero que você se foda, Seo Changbin. Vai embora da minha casa.” falei com desgosto, Changbin segurou meus braços e se aproximou da minha orelha sussurrando “Quer que eu me foda como você faz com o Bahng toda noite?”; me soltei dando um tapa na sua cara e abrindo a porta em seguida em silêncio para que ele fosse embora, ele riu em silêncio passando a mão na bochecha e me encarando enquanto descia as escadas. Tranquei a porta novamente e abri o guarda-roupas para o Christopher sair, eu já me encontrava em lágrimas e ele observava cada milímetro do meu corpo pra saber se estava tudo bem. “Ei, eu tô aqui.” disse me abraçando e depositando um beijo na testa “eu tô aqui…” repetiu. Assim ficamos por um tempo, até o horário do almoço chegar e ele ir embora.
O fim da tarde chega e nada me deixa parar quieta, não consigo parar de pensar no que Changbin fez pela manhã, era loucura, era completa loucura.
“Pensando em mim?” a mensagem chega na mesma hora, ele trocou de número? “Você é nojento” respondi e bloqueei o novo número dele, logo outra mensagem vem pelo twitter. “Eu sei que está pensando em mim!” afirmou e continuou “eu só preciso de uma noite pra fazer você esquecer o idiota do Bahng.” “Eu não quero esquecer ele, eu quero esquecer você. Me deixe em paz.” “O que ele tem que eu não tenho?” persistiu. “Eu preciso mesmo responder, Changbin? Eu preciso fazer um desenho do nosso último ano inteiro? Eu preciso dizer quem me acolheu e quem cuida de mim todos os dias? Não fode, porra!” “Tudo bem então.” e o assunto se encerrou, assim, do nada. Eu queria acabar com ele em todos os sentidos, só raiva corria pelo meu corpo. Coloco música em meus fones e caio num sono profundo sendo acordada novamente com leves batidas na janela; “Pode entrar” falei sem me virar, como de costume, sinto minha cintura ser abraçada e sinto conforto novamente.
“Você aceita qualquer um mesmo, não é?” A voz não era da única pessoa que passava pela minha janela toda noite, era de Changbin. Me levantei num pulo assustada. “O que tá fazendo aqui? Que porra é essa?” 
O que vem a seguir? Quais são seus pensamentos? Intoxic8 foi a história vencedora da enquete e será dividida em duas partes! Espero que tenha gostado até aqui ♡
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sefaygun · 2 months
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⊹ 、 ⠀ ་ ⸼ ⸒ ✟ ⠀ ⠀ ⠀𝐇𝐀𝐍𝐃𝐄  𝐄𝐑𝐂𝐄𝐋?  não!  é  apenas 𝐒𝐄𝐅𝐀  𝐀𝐘𝐆𝐔𝐍,  ela  é  filha  de 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒 do  chalé 13 e  tem 27  𝐀𝐍𝐎𝐒.  a  tv  hefesto  informa  no  guia  de  programação  que  ela  está  no 𝐍𝐈𝐕𝐄𝐋  𝐈𝐈𝐈 por  estar  no  acampamento  há 14  𝐀𝐍𝐎𝐒,  sabia?  e  se  lá  estiver  certo, 𝐒𝐄𝐅𝐀 é  bastante  𝐎𝐓𝐈𝐌𝐈𝐒𝐓𝐀  mas  também  dizem  que  ela  é 𝐒𝐀𝐑𝐂𝐀𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀.  mas  você  sabe  como  hefesto  é,  sempre  inventando  fake  news  pra  atrair  audiência.
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Instrutora  de  meditação  (tem  o  gênio  complicado);
Tem  o  costume  de  gravar  mantras  e  escuta-los  durante  o  dia.  Uma  forma  de  manifestar para o universo  e  também se  manter  na  linha;
Estudou  medicina  por  2  anos  em  Nova  Roma;
Faz  de  tudo  para  não  ir  em  missões,  mas  quando  entra  só  sai  arrastada  (literalmente);
BFF  das  sombras  e  criaturas  duvidosas  do  pedacinho  de  submundo  que  costuma  caminhar;
6°  sentido para  morte.  Sente  quando  tem  corpos  por  perto.
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⊹ 、 ⠀ PODERES
Sefa  tem  acesso  a  um  plano  sombrio  por  onde  pode  se  transportar  e,  por  vezes,  levar  a  outros  consigo.  Acessado  através  das  sombras,  o  plano  é  notoriamente  complicado  e  repleto  de  armadilhas,  sendo  completamente  imerso  em  escuridão.  Caso  esteja  acompanhada  ao  atravessá-lo,  seu  convidado  precisa  estar  em  contato  direto  com  a  semideusa,  do  contrário  não  conseguirá  retornar  ao  plano  mortal,  ficando  perdido  para  sempre  em  suas  profundezas.  Embora  Sefa  tenha  um  senso  natural  de  direção  quando  no  plano,  sequer  ela  está  a  salvo  de  ficar  presa  nas  sombras  que  a  levam  ao  lugar,  o  qual  jura  fazer  parte  do  submundo.  Além  disso,  a  semideusa  aprendeu  a  usar  a  habilidade  como  arma,  usando-o  sem  dó  contra  seus  oponentes. 
O  plano  sombrio  não  é  um  lugar  desabitado.  Antes  de  Sefa  começar  a  usá-lo  como  arma,  monstros  já  viviam  no  vazio.  A  sorte  da  semideusa  é  ter  feito  amigos  sem  querer  por  lá.
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⊹ 、 ⠀ HABILIDADES
Agilidade  sobre-humana  e  previsão.
⊹ 、 ⠀ ARMA
Umbra  Mortis.  O  par  de  adagas  de  ferro  estígio  carrega,  além  das  lâminas  afiadas,  a  capacidade  de  desorientar  o  oponente  ao  resvalar  uma  contra  a  outra.
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⊹ 、 ⠀ BIOGRAFIA
Talvez  fosse  o  destino  dos  filhos  de  Hades  serem  fadados  à  solidão. 
Talvez,  numa  brincadeira  mesquinha  das  moiras,  fosse  a  falha  mortal  dos  herdeiros  do  submundo. 
Talvez…  Fosse  a  única  parte  de  si  que  o  pai  compartilhou  com  sua  prole.
Qualquer  que  fosse  o  motivo,  Sefa  preferia  atribuir  a  outros  as  causas  da  própria  solidão.  Decerto  não  poderia  ser  culpa  sua;  não  quando  o  sentimento  a  acompanhava  até  onde  conseguia  lembrar.  Cresceu  sozinha,  afinal,  com  um  nome  dado  por  freiras  e  nenhuma  família  à  vista.  Ninguém  sabia  quem  era  sua  mãe,  muito  menos  o  pai.  Para  todos  os  efeitos,  era  como  se  um  anjo  a  tivesse  entregado  aos  braços  das  irmãs  —  e  como  um  presente  divino  foi  tratada.  
Claro,  nem  todo  carinho  de  suas  mentoras  era  capaz  de  preencher  o  cantinho  tóxico  na  sua  mente,  aquele  que  não  hesitava  em  recordá-la  todo  dia  o  quanto  não  era  querida.  Sefa  se  forçava  a  sorrir  sempre  que  o  lembrete  a  atormentava,  sorrisos  que  foram  ficando  mais  e  mais  brilhantes  com  o  passar  dos  anos.  Não  por  se  acreditar  digna  da  lealdade  e  presença  de  alguém,  pelo  contrário.  A  faceta  feliz,  que  embora  fosse  em  parte  genuína,  requeria  da  Aygün  esforço  hercúleo  ao  passo  que  seus  demônios  ganhavam  força.  Tanta,  que  certo  dia  a  jovem  órfã  despertou  para  encarar  um  olhar  demoníaco  pairando  sobre  si.  
Mãos  feitas  de  garras,  olhos  completamente  negros  e  a  face  cadavérica  eram  exatamente  como  imaginava  que  seus  pensamentos  mais  obscuros  se  materializaram.  Não  esperava,  porém,  a  respiração  quente  e  pútrida  contra  seu  rosto.  Uma  respiração  pesada,  fedida  e  tão,  tão  real.  Graças  a  ela,  Sefa  despertou  de  seu  estupor,  ainda  que  tenha  desejado  instantaneamente  que  Morfeu  a  tivesse  mantido  em  seus  braços,  pois  os  gritos  que  chegaram  aos  seus  ouvidos  conseguiam  ser  mais  horrendos  que  a  criatura  feita  de  sombras  em  seu  quarto. 
Surpreendentemente,  o  demônio  não  atacou  a  Aygün.  A  mão  de  garras  repousou  contra  seus  lábios,  interrompendo  os  gritos  que  não  fazia  ideia  de  quando  havia  começado.  Sentia  a  morte,  a  ouvia.  Mas  não  vinda  da  criatura  sombria.  Seu  toque  quase  parecia…  Protetor.  Sempre  foi  uma  criança  esquisita,  peculiar;  uma  que  fazia  questão  de  rezar  uma  rodada  extra  de  Ave  Marias  e  Pai  Nossos.  Sabia  que  algo  dentro  de  si  era  diferente  e  não  de  forma  positiva,  como  as  irmãs  tentavam  convencê-la.  Sentir  que  aquele  monstro  estava  ali  para  protegê-la  apenas  selava  o  caixão. 
Não  estava  errada,  no  entanto.  Louca,  talvez,  mas  não  errada.  Quem  sabe  todo  o  episódio  não  passasse  de  um  terror  noturno  bizarro?  Uma  experiência  mental  da  qual  não  tinha  conhecimento,  mas  certamente  iria  pesquisar  sobre.  Num  milésimo  de  segundo,  as  teorias  mais  desvairadas  e  jamais  cogitadas  por  um  ser  humano  passaram  por  sua  mente.  Isso  porque,  enquanto  gritos  e  sons  bestiais  assombram  o  andar  térreo  do  convento,  Sefa  foi  engolida  por  pura,  densa,  impossível-de-ver-um-palmo-diante-do-nariz  escuridão.  A  parte  mais  absurda  disso?  Tinha  uma  visão  do  próprio  quarto,  onde  assistiu  a  uma  quimera  invadi-lo. 
Embora  enxergasse  e  ouvisse  a  besta  em  perturbadora  proximidade,  a  criatura  não  parecia  capaz  do  mesmo.  Muito  além  do  estágio  de  prometer  mundos  e  fundos  a  todos  os  santos  e  deuses  —  incluso  Papai  Noel,  quando  prometeu  ser  uma  boa  menina  a  partir  daquele  momento  —,  Sefa  só  pode  encarar  enquanto  suas  coisas  eram  reviradas  e  um  urro  ensurdecedor  escapava  da  criatura. 
A  quimera  já  havia  partido  há  tempos  quando  foi  liberada  das  sombras.  A  casa  estava  silenciosa,  terrivelmente  silenciosa.  Com  movimentos  calmos,  Sefa  recolheu  sua  coberta  do  chão,  em  seguida  o  travesseiro.  Não  se  importou  com  os  rasgos  no  tecido  ou  com  as  penas  escapando  da  fronha.  Cansaço  inimaginável  tomou  conta  de  seu  pequeno  corpo  e  em  sua  cabeça,  apenas  a  necessidade  de  dormir  permanecia.  Estava  tão  cansada,  tão  esgotada…  Só  precisava  de  um  cochilo.  Quem  sabe…  Quem  sabe  tudo  não  desaparecesse  até  então.
O  que  não  aconteceu. 
Ao  despertar,  não  mais  deu  de  cara  com  um  monstro,  mas  desejou  ardentemente  que  fosse  esse  o  caso.  O  cheiro  da  morte  impregnava  todo  o  lugar  e  Sefa  não  conseguia  se  obrigar  a  ver  o  que  a  aguardava  fora  do  quarto.  Não  queria  encarar  o  que  sabia  estar  no  corredor,  nas  escadas,  cozinha. 
Foi  enrolada  no  canto  de  sua  cama  que  seu  sátiro  designado  a  encontrou.  O  fato  de  um  ser  meio  cabra  existir  sequer  causou  estranheza  após  a  noite  que  havia  tido.  Na  verdade,  Sefa  foi  bastante  fácil  de  lidar,  se  você  considerar  o  choque  de  uma  criança  como  complacência.  Só  quando  no  acampamento,  diante  da  presença  de  Quíron,  que  finalmente  caiu  em  si.  Toda  a  dor  e  trauma  reprimidos  vieram  à  tona  numa  explosão  de  descontrole.  Sombras  responderam  a  sua  angústia  e  mais  de  um  campista  se  viu  vítima  de  seu  episódio,  perdidos  para  sempre  no  vazio  conjurado. 
Desolada,  Sefa  levou  consigo  o  peso  de  todas  as  mortes  que  provocou  direta  ou  indiretamente.  Durante  o  ano  que  passou  sem  ser  reclamada,  manteve-se  afastada.  Enquanto  tantos  outros  criavam  laços  de  amizade,  a  Aygün  ficava  em  silêncio,  negando  qualquer  aproximação  que  pudesse  desabrochar  em  mais  que  coleguismo. 
Felizmente,  ao  ser  reclamada  por  Hades,  a  fase  de  loba  solitária  não  demorou  a  passar.  Aos  poucos,  o  contato  com  o  pai  e  irmãos  foi  suavizando  os  traços  mais  afiados  da  semideusa.  Embora  não  o  suficiente  para  torná-la  em  uma  miss  simpatia,  a  mudança  permitiu  que  desenvolvesse  certo  grau  de  lealdade  e  afeição  genuína  por  outros  campistas,  principalmente  aqueles  que  passavam  o  ano  inteiro  ali.  Assim,  a  profecia  de  Rachel  chegou  como  um  balde  de  água  fria.  No  fundo,  sabia  que  paz  e  felicidade  eram  conceitos  utópicos  para  os  gregos.  Saber,  porém,  não  impedia  o  sentimento  gélido  que  se  alojou  em  seu  estômago,  impossível  de  ignorar.  Havia  algo  de  diferente  naquela  profecia,  Sefa  apenas  esperava  que  no  fim,  conseguissem  superar  o  fim  iminente.  De  novo.
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Dança Comigo?
WinwinxLeitora
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Sinopse: Você se casou cedo de mais e o que tinha tudo para ser um conto de fadas, acabou em ruinas quando seu marido se tornou um verdadeiro opressor na relação de vocês. Seu único momento de paz eram as aulas de dança de salão que você fazia com a sua melhor amiga na classe do jovem professor, Dong Sicheng. Você era uma bailarina fantástica, porém, tornou-se amiga de seu professor e ele estava ansioso para levar você em uma competição, te dava aulas extras sempre que podia, mas a única e verdadeira dificuldade de Sicheng era controlar o que ele sentia por você.
Contudo, no dia da competição, o jovem professor estava decidido a não deixar você sair daquele salão sem que você soubesse o quanto ele te ama.
Ambientação: Dessa vez foi inspirado num filme que eu vi faz muitos e muitos anos.
Avisos: breve menção a um relacionamento matrimonial tóxico da leitora, breve menção a violência psicológica. (pelo amor de Deus, se você passa por isso ou conhece alguém está passando por essa situação, denuncie. ) Smut, rapidinha, sexo sem proteção (isso aqui eu não preciso nem alertar, né) oral (leitora recebe), Winwin só com a cara de santo que ele tem. Diferença de idade (leitora na casa dos 30 e parceiro na casa dos vinte.)
Notas do autor: Bom, eu quero muito agradecer pelo apoio de vocês, em especial a minha idola, a Lua, porquê eu amo tudo que ela escreve cara. A todos que reblogaram, a todos que curtiram, que me seguiram, vocês são incríveis. E pela tamanha repercussão de Santo, estou pensando em trazer uma parte dois, o que vocês acham? Sem mais delongas, vamos a um mini smut com o Wino, deve haver alguns erros, por mais que a gente revise tudo antes, então, por favor, relevem. Beijos no coração.
A dança sempre esteve na sua vida. Você consegue se lembrar de seus pais dançando na sala de estar, consegue se lembrar do primeiro troféu que ganhou ao dançar na categoria mirim, consegue se lembrar de como se apaixonou pelo seu atual marido apenas porquê ele te levou para dançar, talvez esse tenha sido seu grande erro. Seu marido virou outra pessoa após seu casamento, alguém que era rude, grosseiro, te impedia de trabalhar, te impedia de sair com suas amigas, você precisava ficar o tempo todo ali, para servi-lo e, por muito tempo, você culpou a dança pelas suas desgraças.
Com o passar dos anos, seu marido foi perdendo o interesse em você, ficava fora até tarde com outras mulheres, bebendo e fazendo algazarra, foi quando sua melhor amiga apareceu e passou a te levar nas aulas de dança de salão do outro lado da cidade. Você entrou na turma de iniciantes, ministrada por um dos nomes prodígios desse mundo, Dong Sicheng, ou como as alunas o chamavam: Winwin. Você já ouvira falar dele algumas vezes quando bisbilhotava os canais artístico da televisão, mas não imaginava que ele daria aula em um prédio velho para senhoras de idade em troca de um salário ridiculamente baixo, quase um trabalho voluntário; também não imaginava que ele era mais novo que você pelo menos uns dez anos. Sicheng era gentil, as senhoras caiam de amores pelo seu jeito dócil, pela sua postura de um exímio cavalheiro e pela paciência que ele tinha de ensinar, você em especial.
Depois de alguns meses, não era novidade para ninguém da classe que Winwin te dava um tratamento especial. Você aprendia rápido, a graça e elegância de quando você dançava ainda vibrava em seu corpo, exceto pelo tango. O tango é uma dança dramática, expressiva, carregada de paixão, elegância e sensualidade, algo que você não conseguia passar pois, estar muito próxima ao seu professor te deixava nervosa, quando as mãos dele tocam seus ombros, passam pela cintura, ou te guiam com a destreza e com o charme do tango, você sente que poderia desmaiar, ele te tratou tão bem, que foi impossível não se apaixonar pelo rapaz, mas você era casada e, embora não houvesse amor em seu relacionamento, você era fiel. Além disso, não acreditava que poderia ficar bonita dançando tango ao lado do rapaz, toda vez que você se olhava no espelho, sentia o peso das palavras de seu marido em seus ombros e as maculas do tempo te ferindo e, por isso, não acreditava que Dong Sicheng poderia gostar de você.
Mas ele gostava. Winwin reparou em você mais do que devia quando você adentrou sua sala, os ombros caídos, o cabelo despenteado para cobrir o rosto, os olhos cansados e as roupas surradas e discretas, como se você não quisesse ser vista. Mas Sicheng tinha um compromisso pessoal de colocar na cabeça das pessoas que a dança é um santo remédio e isso se aplicava você, foi uma vitória para ele quando você veio com o cabelo penteado, iluminando seu rosto bonito, quando você colocou um vestido diferente e quando largou os tênis velhos para subir um salto apropriado para dançar. Ele amou ver você brilhar e, mais que isso, ele amou você desde o primeiro momento em que você olhou para ele com seus olhos mais bonitos que a noite estrelada. Winwin queria te passar confiança, te deu aulas extras e conseguiu colocar na sua cabeça que era uma boa ideia competir naquele ano, mesmo que você ainda tivesse dificuldade com o tango. O mais novo não conseguia entender como você sabia todos os passos, mas faltava quebrar quando era o momento de dançar com ele. Mas, é a missão de um professor fazer com que sua aluna se saia bem e ele faria com você.
Enfim, era o dia da competição, mas as coisas iam de mal a pior. Chovia muito lá fora e você estava encolhida em sua cama, tremendo e chorando porquê seu marido havia feito a única coisa que você nunca imaginou que ele poderia fazer, trazer uma amante para sua casa e ficar com ela na sua frente, deixá-la usar as suas roupas e comer da sua comida, como se você não importasse, como se fosse apenas sua empregada. O celular vibrou no bolso de seu moletom, era uma mensagem de sua amiga, perguntando onde você estava, a competição teria inicio daqui uma hora e você não tinha vontade de levantar ou forças para isso. Você tentou explicar, digitando rapidamente pelo telefone e pediu para que ela avisasse WInwin  de sua falta mas, antes de enviar, você parou um momento, seu único momento de clareza entre as lagrimas, você não podia deixar seu professor na mão. Você se sentia mais confiante desde que passou a ter aulas de dança, você precisava ser grata por ele ter dado a você a oportunidade de se olhar no espelho e não ter se visto como um fardo pelo menos uma vez na vida. Você apagou a mensagem e disse que já estava indo.
Você se levantou abruptamente, escutando as risadas na sala de estar, a amante de seu marido estava lá e você não podia culpá-la pois era tão vítima dele quanto você. Tomou seu melhor banho, prendeu os cabelos da forma que mandava o protocolo da competição, fez uma maquiagem simples, pois não tinha tempo de fazer algo diferente e ainda sim não abriu mão do batom vermelho; voltou ao seu quarto e tirou do fundo do guarda roupa, seu vestido mais antigo, vermelho e preto, não era o ideal, mas era o que tinha, o vestiu e vestiu a meia calça, calçou o chinelo e pegou os saltos, jogando-os dentro da bolsa. Mas, isso não era tudo, você puxou sua mala de baixo da cama e jogou todas as suas roupas e o que tinha de importante lá dentro, pegou as chaves do carro que ele comprou no seu nome, pegou o celular e discou o número da polícia só para garantir e saiu do quarto, passando pela sala onde seu marido se engraçava com a amante. Parou diante dos dois com a mesma postura elegante que tinha quando o conheceu.
— Amanhã meu advogado irá entrar em contato com você para falar do nosso divórcio. Adeus. ­— Você disse, voltando a arrastar sua mala até a porta da casa, sentindo o peso daquele relacionamento sombrio sair de seus ombros aos poucos, até que seu marido puxa você pelo braço. Você já havia previsto isso, estava com o celular na mão, já com o número da policia discado, sua postura não vacilou quando mostrou o telefone para ele, ameaçando a realizar a chamada. — Não encosta em mim. NUNCA MAIS ENCOSTA EM MIM!
Sua voz cresceu e, mesmo que você saiba que isso não foi o motivo dele ter se afastado de você e sim o telefone, você se sentiu mais poderosa do que todos os anos de sua relação. Saiu pela porta, abriu o porta malas do carro e jogou sua mala dentro, deu a volta e entrou no carro, finalmente deixando aquela casa que tanto lhe sufocava. Você dirigiu em alta velocidade, furando todos os sinais possíveis até chegar no endereço onde estava ocorrendo a competição, era o ginásio de uma escola, nada muito grandioso por ser uma competição regional para iniciantes. Você estacionou o carro de qualquer jeito, calçou os saltos e fez o seu melhor para correr através da chuva, que agora estava mais fina, até o colégio e, logo na porta, sua amiga te esperava.
— Onde você estava? Aquele palerma não queria te deixar sair? — Ela indagava enquanto corria com você pelos corredores repletos de armários em direção ao ginásio. Você tinha um sorriso enorme no rosto, você estava leve, brilhante, se sentia outra pessoa e em sua mente, a única coisa que se passava era encontrar seu professor e dizer a ele muito obrigada. Obvio, não diria que estava apaixonada, mas ele precisava saber que estava grata por tudo.
— Eu pedi divórcio! — Você respondeu alegremente, sua amiga deu gritinhos de alegria pelo caminho. Logo vocês duas estavam passando pelos casais de competidores que se alojam no corredor que dá para a entrada do ginásio.
— Vai se alongando, eu vou chamar o professor. — Sua amiga falou enquanto sumia entre as pessoas, deixando você sozinha. Você olhou ao redor, as garotas se alongavam com os rapazes, vestiam trajes brilhantes, aparentemente novos, estavam bonitas, arrumadas e você começou a se sentir deslocada, mas não se daria por vencida e começou a se alongar.
Sicheng por outro lado, estava andando em círculos enquanto te esperava, trajava um terno sob medida e nas costas estava pregado o numero da competição. Ele estava ansioso porquê já estava sabendo sobre seu marido, vocês já tinham conversado sobre ele antes e Winwin sabia que ele poderia descobrir a qualquer momento e te impedir de participar; e por outro lado ele estava ansioso porquê diria o que sente, finalmente. Te diria o quanto te ama, o quanto te deseja e que se ele fosse seu homem, você jamais passaria por infortúnios como passou. Ele viu a sua amiga correndo até ele, afobada, o avisando que você havia chegado e ele saiu ao seu encontro, correndo entre as pressas, esbarrando por uns e por outros até que ele te viu, tão bonita naquele vestido vermelho, usando a parede para se apoiar enquanto levantava uma perna acima da cabeça, provando o quão flexível você é. Os lábios vermelhos fizeram uma necessidade urgente acender dentro do rapaz e você o fez estremecer apenas com a expressão de concentrada em seu rosto. Se você soubesse o quão sensual poderia ser, não teria vergonha de dançar tango com ele em todas as aulas. Pensou, Sicheng. O rapaz estava atormentado por você enquanto corria em sua direção, você o notou e abriu um sorriso, ajeitando a postura, pronta para se desculpar pelo atraso.
— Professor, me desculpe pelo atraso eu... — Você não conseguiu terminar de expressar pois o rapaz segurou seu rosto com as duas e empurrou a boca contra sua, dando dois passos para frente, o suficiente para você dar dois passos para trás e bater as costas na parede do corredor. Você agarrou os ombros de Sicheng, o apertando, mas não lutando contra aquele beijo quente, deixando que ele deslize a língua até a sua, fazendo com que suas bocas se encaixassem perfeitamente. Você não lembra qual foi a última vez que beijou de verdade, mas o beijo do seu professor de dança fez com que algo em seu ventre formigasse, suas pernas ficaram bambas e você arfou entre os lábios do mais novo, se derretendo quando as mãos grandes viajaram de seu rosto até sua cintura e de sua cintura até suas costas, te puxando para ele, fazendo seu corpo colar ao dele. Em reação, você deslizou uma de suas pernas na dele e, antes que você pudesse chegar a perna no quadril do rapaz, ele soltou uma das mãos de suas costas, deslizando pela coxa até a parte de trás do seu joelho, puxando a perna mais para cima. O mundo em volta de vocês deixou de existir, sobrando espaço apenas para o desejo que tinham um pelo outro, até que a voz do anfitrião do evento pode ser ouvida, anunciando que os casais deveriam entrar na arena para a primeira apresentação. Sicheng não soltou você da posição que estavam, a perna levantada permitiu que ele estivesse bem encaixado entre suas pernas, ele soltou os lábios dos seus, deixando um rastro de batom por seu rosto e pelo dele e viu seu rosto atordoado, quase vermelho, os olhinhos fechados, os lábios formando um leve biquinho, não querendo desfazer daquele beijo.
— Eu estou apaixonado por você. — Ele sussurrou ao encostar a testa na sua, respirando o mesmo ar que você. Sicheng não queria te soltar, muito pelo contrário, queria que estivesse mais perto, como se os corpos colados ainda não fosse o bastante. — Por favor, me deixa te amar da forma que você merece também, por favor.
— Sicheng... — Você disse o nome dele, como se fosse a resposta para tudo e todos os seus problemas. Você estava incrédula que a pessoa que você gosta, também gosta de você de volta. Mas sua mania de comparação não te permitia enxergar que não importa quantas mulheres existam no mundo de Sicheng, você é a mais bonita e a única que ele quer. — Eu também quero você.
Você viu os lábios machados de Sicheng se abrirem em um sorriso que te levou ao paraíso em segundos. Ele olhou para o lado, os casais ainda estavam entrando em fila e por isso ele te soltou, passando a mão por seu rosto para limpar o borrado de batom e você fez o mesmo, o mais novo segurou sua mão e entrou na fila, aguardando ser chamado.
A primeira parte da competição é a dança em conjunto, os ritmos escolhidos foram a valsa, o jive, foxtrote, salsa e mambo. Vocês dois se saíram muito bem, Winwin te deixava relaxada e vocês estavam envolvidos emocionalmente um com o outro, todos notaram como ele olhava para você e como você olhava para ele, o mundo parou de existir e vocês estavam apenas se divertindo, a competição já não importava, nunca importou para Winwin, que só queria passar mais tempo com você. Vocês tiveram êxito na primeira parte, foram os primeiros classificados para a final, em que deveriam apresentar um numero único, um casal por vez. E o número escolhido por Winwin era o tango, você não tinha escapatória.
O intervalo da competição foi dado, vocês tinham quarenta minutos para descansar e repassar a coreografia, mas você estava nervosa de mais, andava de um lado paro outro, errava os passos e pedia milhões de desculpas para Sicheng, que estava sendo compreensivo de mais para a sua surpresa. Winwin sabe que você está nervosa e ousa dizer que todo esse receio de se deixar queimar pela música é, resultado de alguns anos vivendo com seu ex marido, ele precisava pensar em uma forma de te fazer entender, de te fazer sentir e ao mesmo tempo de te fazer esquecer. Sicheng sentou-se em um dos diversos bancos que foram colocados ali e ficou olhando para você treinar sozinha, a delicadeza que suas mãos se posicionavam no ar, a postura elegante, a forma que suas pernas se moviam, tudo era perfeito, do jeito que haviam ensaiado. Aquele vestido vermelho abraçou tão bem suas curvas, Winwin se pegou olhando para sua cintura, para as pernas que pareciam deliciosas, para seus ombros em que ele só pensava em encher de beijos depois da competição, começou a imaginar qual seria seu gosto, como seria seus seios e o quão bonita era sua bunda, estava ficando duro com as observações que fazia. Sicheng sentiu vergonha, mas não estava ajudando fechar os olhos ou parar de te olhar, porquê ele só conseguia pensar em você nua, só conseguia pensar em você de joelhos para ele, aqueles seus olhos brilhantes o encarando, por Deus, ele pensou até em como seria seus gemidos. Talvez ele pudesse te ajudar e ajudar a si mesmo.
— Já sei o que podemos fazer para melhorar nossa dança. — Winwin se levantou rapidamente enquanto dizia, ao se aproximar de você. Claro que ele jamais falaria tão abertamente que iria te foder, ainda mais que ele acabou de se confessar para você. Mas ele sorria de forma ardilosa, algo que você não soube interpretar muito bem, ou então não teria se colocado diante dele, segurando seus ombros enquanto selou os lábios dele alegremente.
— O que? Me mostra. — Você pediu, ainda com as mãos apoiadas nos ombros do mais novo e ele só pode sorrir de sua inocência. Winwin segurou sua mão esquerda, deixando um beijo gentil sobre o dorso.
— Não posso mostrar aqui ou vão roubar minha ideia, venha. — Ele mentiu descaradamente, te arrastando para o vestiário vazio do ginásio, levando para o ultimo corredor de armários, o mais afastado possível das portas. As pessoas não conhecem Sicheng, acreditam que ele é tímido, mas as aparências podem enganar, e ele conseguiu enganar a todos com sua pose de bom moço.
— Então, qual sua ideia? — Você perguntou, sentando-se no banco entre os armários, olhando para ele ansiosa, esperando que ele te dissesse que desistiu do tango. Mas, ao invés disso, Winwin sentou-se do seu lado e te puxou para um beijo e você simplesmente não conseguia dizer não para seu beijo caloroso e faminto, ele devorava seus lábios, tirando os últimos resquícios de batom de sua boca. As mãos fortes do rapaz foram para sua cintura, puxaram você e logo você se viu sentada no colo do mais novo, com a destra dele esgueirando-se em sua coxa, subindo dentro de seu vestido, acendendo aquela coisa dentro de você, que te fazia ficar mole, formigar, molhar sua calcinha. Você tentou afastar os lábios dele, para tentar colocar um pouco de juízo na cabeça de Sicheng. — Winwin, a competição...o passo.
— Tango é paixão...é como fogo que arde, mas não provoca nenhuma queimadura, é como desejo. —  Ele respondeu abafado, uma vez que já não beijava seus lábios, a boca de Winwin beijava seu pescoço, seus ombros, te deixando arrepiada, fraquinha por ele. Tanto que você precisou cruzar as pernas para tentar aliviar a pulsação que sentia e isso não passou despercebido por Winwin. Ele te fez sentar de volta no banco, nesse momento você simplesmente faria tudo o que ele mandasse e não reclamaria, Winwin se levantou, tirando o paletó de seu terno e jogou em qualquer canto enquanto se ajoelhava defronte a você, pousando as mãos em seus joelhos apenas para abrir suas pernas e poder se encaixar entre elas. — Agora eu entendo porquê você não consegue dançar, porquê não se sente amada e muito menos desejada por alguém. Mas eu amo você e eu vou enfiar isso na sua cabeça de um jeito ou de outro.
Winwin falou de uma forma que te deixou tímida, você não sabia se prestava atenção em suas palavras gentis ou na forma como ele levantava seu vestido, apoiando suas pernas no banco para ficarem abertas para ele. Sicheng viu a mancha crescente no tecido da meia calça, peça essa que estava sendo um obstáculo e por isso fez um rasgo, o suficiente para deixar amostra exatamente a parte que ele queria ver, e se deparou com a fina calcinha rosa que você estava usando, tão delicada que ele não resistiu. Indicador de Winwin começou a se esfregar entre suas dobras por cima da calcinha, sentindo a umidade atravessar o tecido com facilidade, você estremeceu, soltando um gemido baixo pela provocação e Sicheng achou isso divertido porquê mal havia começado. Você apertou as bordas do banco quando ele empurrou a calcinha de lado, seus olhos se escureceram quando viu sua bucetinha toda babada só para ele se deliciar; ainda com o indicador, Winwin provocou o nervinho sensível pela fricção com o tecido, descendo até seu buraco quentinho e ameaçou a entrar. Você ficou nervosa com a possível ideia de ter os dedos do seu professor de dança dentro de você e foi pega de surpresa quando o mais novo te lambeu lentamente, coletando seus fluidos com facilidade, como se você fosse um sorvete derretendo no sol. E ele gostou, gostou do seu sabor, da forma que você tremeu e da carinha que você fez quando ele olhou para você. E ele continuou, te devorando, chupando seu clitóris, afundando a língua no seu buraquinho apertado antes de enfiar um dedo em você, era pouco mas parecia tanto para você, tão apertada e viscosa, o indicador de Winwin deslizava fácil para dentro, e ele continuou lambendo, dando uma atenção especial para o seu nervinho inchado.
— Winwin... — Você clamou baixinho, entre gemidos manhosos, temendo que sua voz atravesse os corredores vazios e soubessem o que você estava fazendo ali. Você sentia um nó se formando em seu ventre, seu corpo começou a ter espasmos. Você fechou os olhos com uma cara de choro quando ele adicionou o segundo dedo em você, movendo-os com precisão, você não sabia decifrar o que estava sentindo e o porquê aquela euforia era tão deliciosa até que seu orgasmo caiu sobre você, te deixou vendo estrelas, o corpo tremendo como se uma onda de eletricidade tivesse te machucado e suas pernas desabaram sobre os ombros de Winwin. Ele ficou maravilhado com seu rosto, a forma como você ficava ainda mais bonita quando fragilizada, a dureza em sua calça estava se tornando dolorosa.
Enquanto você descia de seu orgasmo, ainda com espasmos corporais, a cabeça jogada para trás e completamente mole, tentando se firmar nos braços que seguravam o banco, Winwin se ergueu, jogando o cumprimento da gravata em seus ombros enquanto abria o cinto, o botão e o zíper de sua calça de alfaiataria, mas você, assim que viu o que ele estava prestes a fazer, segurou seus pulsos para que ele pare. Você já havia perdido todos os seus escrúpulos quando deslizou a mão pela cintura do rapaz e abaixou sua calça, juntamente da cueca, observando com certa devoção o pau duro de Winwin e você achava bonito, a cabeça rosadinha, viçosa de pré gozo, te dava vontade de beijar e você só obedecia a seus sentimentos e sua vontade quando, praticamente se jogou de joelhos a frente do mais novo, apoiando as mãos em seu quadril e lambeu seu pau de baixo para cima, olhando para ele. Só Deus sabia o quanto ele queria enfiar o falo inteiro na sua boca agora, te fazer engasgar e te sufocar, mas não tinha tempo. Com um sorriso dócil, ele levou a mão até seu cabelo, o alisando como se fosse um cachorrinho e te levantou, pedindo para você subir de volta no banco e você o fez. O que ele não esperava é que você se colocasse de quatro para ele, empinando o quadril, exibindo sua bunda coberta pela meia calça e buceta descoberta e pingando graças ao rasgo que ele tinha feito. Winwin queria tanto demorar mais nesse momento, te lamber inteira naquela posição, mas não podia, o tempo de vocês estava acabando. Então ele se colocou logo atrás de você, afastou a calcinha novamente mais para o lado e provocou sua entrada e foi se enfiando devagar dentro de você, mesmo após ter gozado em seus dedos, mesmo estando escorrendo de lubrificação, sua buceta estava apertada como uma virgem e você gemeu dolorosamente como uma, mas não havia tempo para te perguntar se você estava bem, se podia continuar, Sicheng começou a se mover, saindo por inteiro apenas para voltar mais rápido depois. A sensação de suas paredes se esticando com o tamanho dele era deliciosa, aquela ardência peculiar, você já não se importava com o quão alto estava gemendo, estava praticamente gritando quando ele começou ir mais rápido, mais fundo, tocando naquele lugar especial que fez você tremer inteira. Você estava tão sensível que não foi preciso muito para que você gozasse de novo, apertando o pau de Winwin conforme você se contraia, tremendo e se remexendo no banco, ele precisou lutar contra seus espasmos e continuou te fodendo além do seu orgasmo até que ele estivesse beirando a sua própria libertação. Sicheng saiu de dentro de você apenas para gozar contra as dobrinhas inchadas da sua buceta, esfregando o pau entre elas para espalhar todo seu esperma. Te deixar suja e melada dele foi a maior de suas fantasias até agora.
Você estava derretida no banco quando Winwin puxou sua calcinha de volta para o lugar, esfregando o tecido contra a sujeira que ele fez, deixando a peça ainda mais molhada do que já estava e finalmente te soltou, deixando você se sentar e se recuperar, mas você se deitou no banco, com o rosto vermelho, mas relaxado, respirando profundamente. Sicheng arrumou a calça enquanto olhava para você, estava louco para deixar mais mole do que já estava no meio do chão da sala de seu apartamento e você gostaria disso. Ele se sentou ao seu lado, te puxando para endireitar a postura, passando a mão em seu rosto para limpar os rastros de saliva e de batom, acariciando sua bochecha antes de depositar vários beijinhos em sua face. Ele escutou o anfitrião do evento chamar mais um casal, pela ordem vocês seriam os próximos.
 — Você está bem? — Ele te perguntou. Você suspirou, como se tivesse feito uma refeição farta e agora o sono te abate, Winwin sorriu, passando os braços por você, apenas para te abraçar e cheirar seu pescoço. — Você ainda vai dançar comigo?
— Vou...Sempre que você quiser — Você respondeu, se sentindo um pouco mais energética agora e se levantou, segurando as mãos de Winwin. — Mas aquele troféu precisa sair daqui conosco!
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izzymontoya · 3 months
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𝐃𝐄𝐂𝐀𝐃𝐄𝐍𝐂𝐄 𝐈𝐒𝐍'𝐓 𝐄𝐀𝐒𝐘, 𝑰𝑺 𝑰𝑻?
LIZETH SELENE? não! é apenas ISOLDE MONTOYA, ela é filha de HADES do chalé 13 e tem 24 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL DOIS por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, IZZY é bastante EMPÁTICA mas também dizem que ela é PESSIMISTA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒 + 𝐏𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐄𝐒𝐓
PODERES: Manipulação de criaturas sobrenaturais: Consegue invocar seres do outro lado que podem ser utilizados para diversas atividades, sua habilidade depende da criatura que é invocada e do controle que Izzy possui sobre eles. É necessária a realização de um pacto para que essas criaturas fiquem sob o seu comando (mas isso não quer dizer que ela vai saber como as controlar, tudo depende da influência que consegue impor; como se estivesse treinando cachorros, por exemplo), normalmente o contrato precisa ser benéfico para ambos os lados. Os preços cobrados costumam ser: expectativa de vida ou partes do corpo de Isolde.
HABILIDADES: Força sobre-humana e reflexos sobre-humanos. 
ARMA: Possui uma espada de ferro estígio dada por seu pai, Hades. A lâmina é longa e decorada com pequenas caveiras em seu cabo. Foi entregue para Izzy após uma missão em nome do mesmo, surgindo do chão rachado à sua frente e a salvando em uma situação de perigo. A espada permite que ela ceife a existência das criaturas advindas do reino de seu pai do mundo humano, servindo como proteção contra as criaturas sobrenaturais de maior imprevisibilidade. O preço pago pela mesma não foi tão simples quanto ela gosta de comentar.   
Faz parte da equipe vermelha de esgrima. 
BIOGRAFIA: Isolde Montoya nasceu em meio a um casamento marcado pela violência e abuso, resultado de um pai alcoólatra que transformava o lar em um verdadeiro inferno. Sua mãe, assolada pela depressão, era uma presença distante, uma sombra que pairava sobre a família. Antes de dar à luz, era considerada infértil, encontrando paz na ideia de nunca trazer uma criança a esse mundo cruel.
Desde o início, Izzy carregava consigo uma aura negativa, atraindo animais estranhos e peçonhentos. Para seus pais, ela era vista como um sinal de mau agouro, uma maldição por ter nascido de uma mulher anteriormente infértil. A descoberta de que podia ver pessoas mortas, uma habilidade incompreendida pelos que a rodeavam, só aumentava a estranheza que emanava dela.
Sua vida mudou completamente graças a um atentado brutal provocado por seu próprio padrasto, a Motoya não sabia até que ponto aquela vontade de acabar com a sua vida partia do pai ou da criatura mitológica que ela tentava acreditar que o influenciava. A intervenção de seu vizinho, que acabou se mostrando um sátiro, revelou a verdade oculta em seu sangue: Izzy era filha do deus grego Hades. O Acampamento Meio-Sangue tornou-se seu refúgio, mas as cicatrizes emocionais do passado não conseguiam ser esquecidas. 
Ao deixar para trás o lar tóxico e as sombras de seu passado, Isolde buscou refúgio no mundo dos semideuses, onde a descoberta de sua divina linhagem deveria trazer alívio. Contudo, as cicatrizes do passado eram como feridas que se recusavam a cicatrizar. Ela se percebia como alguém incapaz de ser amada, uma alma desgastada destinada a carregar consigo apenas a dor. Cada passo era marcado por uma esmagadora sensação de inadequação, uma sombra constante que obscurecia a possibilidade de aceitar ou oferecer amor.
Mesmo entre aqueles que compartilhavam seu sangue divino, Isolde possuía uma solidão penetrante em seu peito. As palavras e os atos cruéis que moldaram sua autoimagem continuavam a ressoar, alimentando a convicção de que ela era, inegavelmente, uma pessoa desprezível. 
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anastcie · 5 months
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Mimi eu n aguento mais minha escola veyr
Motivos:
1- a minha sala é a mais quente da escola toda, e nesse calor do inferno eu tenho q ir p lá... (Quase passo mal um dia desses😍)
2- Eu sou MUITO excluída, n tem uma, UMA PESSOA q n me exclui, minhas "amigas" ficam no grupinho delas e n me chamam p absolutamente nada, elas vão p casa uma da outra, se presenteiam, fazem festa e NÃO ME CHAMAM NUNCA, e a desculpinha delas é: é q vc mora longe da gnt e os nossos pais n se conhecem
mas tipo mn, tem uma menina q vai p elas nesses lugares e mora mt mais longe q eu, e outra, se elas realmente quisessem q eu fosse, elas procurariam falar c meus pais(elas fizeram isso umas com as outras) então não a desculpa, elas n gostam de mim, e mano, uma coisa q aconteceu foi q uma "amg" minha fez uma "festinha de aniversário" dela, ta td bem, ela convidou quase TODO MUNDO da sala, foi gnt q ela nem conversa, e eu q sou "amg" dela ela n me chamou, e a mãe dela levou td mundo, mano juro....
3- aquele lugar é mto tóxico, pessoas falsas, infiéis, insuportáveis pick me(s) e por aí vai...
4- PENSA NUM LUGAR Q FALTA PROFESSOR mano, sempre falta
5- a gnt n aprende absolutamente nada
Enfim, eu odeio essa minha nova escola, e desculpa por ta falando de uma coisa q vc n tem nd a ver, é isso, beijoos! 🌷💗
vc surtando com sua escola toda caótica KKKKKKK parece eu. minha escola tem os mesmos problemas, menos calor pq graças a deus agora a gente fica no ar condicionado 🙌
eu tenho p mim q toda escola do mundo são tóxicaskkkkkk
sobre essa questão d amizade aí, amg a gente sempre sabe, né . . . nada a ver isso d "pq vc mora longe e os pais não se conhecem" se fosse mesmo suas amigas d verdade jamais falariam isso. amigos d verdade da gente sempre querem nos ter por perto, para a gente aproveitar a companhia um dos outros, independente disso. se mora longe, daria um jeitinho d vcs se encontrarem. mas dariam um jeito.
eu tbm já fui mto excluída d certos planejamentos em "grupinhos" q a gente sabe q dps q a escola acaba boa parte daquele poço d falsidades nem vão se falar mais. mas é aquela coisa, antes só do q mal acompanhada. vc ainda vai encontrar pessoas legais e verdadeiras pra tu fazer uma amizade. não esquenta com isso.
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