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#leitura Coletiva
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Leitura Coletiva: Absolutamente Romântico, de Lyssa Kay Adams
Olá, queridos leitores do Silêncio Contagiante! Eu queria poder começar a escrever esta postagem como se nunca tivéssemos parado por aqui, mas é impossível. Vocês hão de concordar que o mundo inteiro deu uma estagnada e que existem coisas na nossa vida que necessitam ser nossa prioridade — e outras que precisam ser deixadas num cantinho reservado para quando “der” possamos retornar a elas. Pois…
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poesiasnonsense · 2 years
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A leitura com a sala toda
A leitura com a sala toda
Gostei da leitura com a sala toda, a experiência foi agradável, ficou fácil a compreensão do texto lido. Além de tudo, a fácil escrita facilitou o entendimento de todos na sala e fez com que aqueles que tinham vergonha de se abrir, pudessem fazer uma leitura boa. Às aulas de português estão sendo boas, pois todos podem falar e refletir nos finais das aulas, com tudo que está ocorrendo…
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livrosencaracolados · 3 months
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O enredo de "Nada na manga" é direto e simples: há um mauzão que quer fazer maldades e pessoas inocentes arriscam-se a pagar por isso. A nível do que se passa na narrativa, este livro não é nada que nunca se tenha visto antes, e a prosa segue o mesmo princípio, tornando-se até ligeiramente repetitiva por vezes. No entanto, não é quantidade nem a grandeza das aventuras pelas quais o protagonista passa que fazem a obra valer a pena (apesar de ter de admitir que o cenário de um circo perigoso e de um clube de ilusionistas é altamente atrativo), mas sim os detalhes e as singularidades com que o leitor é constantemente presenteado.
Uma delas é, certamente, o narrador, que faz questão de manter o leitor na linha com a sua dinâmica atrevida e contacto próximo com o mesmo, tornando inevitável compará-lo ao Lemony Snicket (o que não deixa de ser engraçado sendo que o autor fez parte de "Uma Série de Desgraças"). Além disso, um dos tesouros mais inesperados da obra, que a distingue dos livros normais, são as pistas que o autor subtilmente integra nos capítulos, e que se juntam para criar um código de última hora. Os jogos (que têm uma parte inteira dedicada a como vão afetar a leitura), aliados às lindas ilustrações e aos capítulos exclusivamente dedicados a revelar os segredos por trás de alguns truques de magia, criam uma experiência especial que consolida a eficácia e a imersividade da narrativa.
Finalmente, a verdadeira jóia do primeiro volume de "Os Cromos da Magia" são os personagens, que não só são absolutamente adoráveis, mas constituem um elenco rico e diverso que representa vários tipos de problemas, aspetos e passados, e que se une pela sensação coletiva de não pertencer e batalha com o merecimento e o amor próprio. Apesar de a minha favorita ser a Ridley (não se deixem enganar, o facto de ela estar numa cadeira de rodas não a torna menos propensa a dar cabo de idiotas, pelo contrário), a jornada do Carter é, obviamente, a mais proeminente. O protagonista debate-se constantemente com o seu valor e as suas morais, querendo provar ao tio que é possível sobreviver sem roubar mas não sabendo como, e estranhando a bondade que um rapaz como ele, com as suas roupas sujas e mentiras na ponta da língua, recebe por parte de pessoas genuínas e verdadeiras. Ele vai lentamente encontrando respostas (e uma casa estável, já era altura) e é muito doce a plena fé que vai colocando em atributos como a amizade e o amor.
No fundo, o livro trata da importância e do poder das relações humanas, e é perfeito para qualquer um que esteja à procura de algo leve, fora do comum e rápido de ler (apesar de a escrita se inclinar mais para um público mais novo, às vezes). RECOMENDO! (Arranja a tua cópia aqui)
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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emmieedwards · 8 months
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Resenha: Daisy Jones & The Six, de Taylor Jenkins Reid
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Livro: Daisy Jones & The Six Volume Único Autora: Taylor Jenkins Reid Gênero: Ficção, Drama Ano de Publicação: 2019 Editora: Paralela Páginas: 368 Classificação: +16
Estejam cientes que essa resenha foi escrita com lágrimas nos olhos e com uma sensação de saudade, que só quem realmente já foi fã pode se relacionar.
Daisy Jones & The Six é um livro escrito em formato de romance biográfico, que conta a história de uma banda fictícia a qual teria feito sucesso gigantesco nos anos '70 até um rompimento abrupto em '79.
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A obra é divida em 12 partes, que no começo se intercalam entre a vida de groupie precoce de Daisy e a jornada dos irmãos Dunne até virarem os Six. Logo, os caminhos da banda e da cantora se cruzam, formando um fenômeno imediato que o mundo não sabia que precisava.
Para quem está acostumado com o formato de narrativa tradicional, como eu, pode se sentir um pouco deslocado no início, já que os eventos são contados por vários P.O.V. ao mesmo tempo como numa coletiva. Contudo, isso não atrapalhou o impacto do livro — muito pelo contrário, intensificou ainda mais a experiência.
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Tenho certeza que já me apeguei a vários personagens, mas, com DJ&TS foi como se no final da leitura eu estivesse dando adeus a pessoas reais, a ídolos reais, a uma banda real.
A narrativa nos leva de uma forma como se você os acompanhasse desde o início, estivesse presente no seu auge e assistisse sofregamente à sua separação.
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Entretanto, não é apenas sobre estrelas do rock fictícias, é sobre pessoas com problemas de verdade, como vícios, luta pela sobriedade, trabalho em conjunto e coração partido. É sobre o sombrio mundo da fama da década de 70, regado a álcool, drogas e sexo. Um livro, de fato, intenso.
Lembrando que já tem adaptação lançada no Prime Video com a produção de Reese Witherspoon, com Riley Keough e Sam Claflin no cast! Se ainda não leu, CORRE! E assistam também, vale muito a pena!
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NOTA: 🌟🌟🌟🌟🌟 - 5/5 + 💖
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*resenha escrita e publicada originalmente no instagram em 2019*
Alerta de conteúdo: consumo de drogas lícitas e ilícitas conteúdo sexual (leve), linguagem imprópria
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gliterarias · 8 months
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Resenha Coletiva: A Brigada dos Amaldiçoados, Albert Vaz & Vanessa Godoy
 “A Brigada dos Amaldiçoados” é o primeiro livro da duologia Escola de Magia, escrito por Albert Vaz e Vanessa Godoy e lançado em 2018, onde somos apresentados ao protagonista Hector Saião, um orfão de pai e mãe que vivia com seus avós antes de entrar para a Escola de Magia e Bruxaria do Brasil. Ao chegar lá, o menino conhece Marvin Bill, que se tornaria seu melhor amigo, Petrus Romanov, amigo-barra-rival, e Alma Damas, sua grande paixão. Entramos em contato também com as quatro casas da escola: Serpentes(verde), Tigres(vermelho), Esquilos(amarelo) e Águias(azul), Hector e sua turma sendo integrantes das Serpentes.
No entanto, o bom menino do início do livro aos poucos se corrompeu pelas artimanhas de Petrus, que comandava um grupo secreto com os mais hábeis da casa das Serpentes para descobrir segredos e sabotar as outras casas com o objetivo de tornarem-se vitoriosos, usando Alma, namorada de Hector, para manipulá-lo. Em uma batalha interna entre o certo(Marvin e Boris — amigo apresentado pelo avô do protagonista) e o errado(Petrus e Alma), Hector se vê em uma cilada ao perceber ter caído numa armadilha daqueles que mais confiava.
O que as Gliterárias acharam:
°Fabi: “A Brigada dos Amaldiçoados” me envolveu completamente em seu mundo mágico e cheio de reviravoltas. O contraste entre as orientações de figuras como Marvel e Boris, que tentam guiá-lo para o caminho certo, e a crescente influência das sombras personificadas por Petrus, é um elemento fundamental na narrativa. 
A luta interna de Heitor, suas dúvidas morais e a sedução do poder são habilmente exploradas à medida que ele se vê cada vez mais envolvido com o grupo Serpentes. O romance com Alma adiciona uma camada emocional à trama, mostrando como o amor pode influenciar nossas decisões mais importantes. Ao longo das aventuras mágicas e desafios enfrentados pelos personagens, o livro questiona a natureza das escolhas e os efeitos da influência das amizades sobre nossa jornada pessoal.
 “A Brigada dos Amaldiçoados” não apenas nos proporciona uma viagem emocionante por um mundo fantástico, mas também nos faz refletir sobre como as relações que cultivamos e as decisões que tomamos moldam quem somos. A interplay entre magia, amizade e os dilemas morais torna essa obra uma leitura cativante e instigante.
°Mary: A história é plot twist atrás de plot twist, porém, o que começou com uma ótima construção, acabou se perdendo ao correr da história, que literalmente correu no enredo, como se quisessem apresentar, desenvolver, colocar os problemas e resolver tudo em um livro só, acabando por não trabalhar mais a escola em si, a magia, as aulas, o ambiente escolar e as relações dos personagens, o luto de Hector, os conflitos internos, pois tudo acontece muito rápido, acontece um problema e no próximo parágrafo já tão resolvendo.
 Mas o final com toda certeza foi o que mais me irritou, mas não de forma negativa, já que me fez querer ler o segundo livro para saber qual o desfecho do Hector, que é um personagem bem volátil e influenciável, ao ponto de irritar e muito.
°Nick: Gostei de como os autores escreveram, deixando a história empolgante e fluída. Achei bastante interessante como o mundo nos foi apresentado, além de deixar transparecer que, apesar de ser uma fantasia, é bastante atual. 
Entretanto o protagonista, Hector, me irritou bastante, sendo super manipulado pelo Petrus e pela Alma, o que fez com que eu achasse a história meio forçada e rasa. 
Ainda assim, pretendo ler o próximo livro para ver como a história irá continuar, e se terá um crescimento nos personagens.
°Tainá: Quando vi que esse foi o livro escolhido para nossa segunda leitura coletiva admito que fiquei receosa em ler, pois já sabia que o livro foi inspirado no mundo de Harry Potter, e devido a diversos fatores, acabei me atrasando na leitura. 
Quando finalmente consegui iniciar o livro, me surpreendi, o começo do livro era fácil e convidativo, quando conhecemos Hector, logo nos apaixonamos pelo menininho que mora com os avós. Mas, em alguns poucos capítulos a frente, me vi perdida na ambientação da história, quase não conseguia distinguir o que era sonho ou a realidade do que Hector vivia e, lógico, me irritei em alguns momentos com o quão a história se parecia com Harry Potter.
Quando Hector entrou na escola, a leitura começou a ficar ainda mais complicada, eu esperava que o livro seguisse assim como HP, o menino em seu primeiro ano na escola, mas, de repente, Hector saltou no tempo em questão de linhas e já apareceu no seu último ano da escola. Assim como nossa colega Monique pontuou, a história é rasa. Hector supera muito rápido algumas questões que poderiam ter se aprofundado e dado mais ou menos motivações ao personagem, que poderiam ter posto em xeque as escolhas de Hector de continuar ou não a ajudar as Serpentes. A manipulação que o personagem sofre por seus colegas Petrus e Alma é fraca e quase incredível que alguém pudesse ser tão tolo em aceitá-las.
Não consegui terminar o livro a tempo, mas vou completar a leitura por pura indignação (risos). Já fui alertada de que ainda irei me irritar muito com Petrus e com as escolhas de Hector mais para frente. Mas rezo para que haja alguma mudança nas atitudes do personagem antes do final do livro.
Próxima Resenha: A Terra das Sombras, Meg Calbot. Por Tainá.
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buenoslibrosblog · 28 days
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Fɪɢʜᴛ Cʟᴜʙ | Rᴇᴀʟɪᴛɪᴇs
O que acho revoltante é o explorado defender o discurso do opressor, quando o proletário desenvolve cumplicidade na precarização trabalhista, corrompendo toda conjuntura da consciência de classes. Questões pertinentes ao ciclo vicioso inicia-se com argumentos vazios, sem fundamentações éticas e morais, tendo em vista que o ato profissional representa como tantos outros elementos fundamentais no estado de bem-estar social. Pode parecer estranho fazer divulgação das minhas reflexões na “rede social”, e, ao mesmo tempo, estabelecer na linha de raciocínio uma referência do material cinematográfico, acredito também que nem tudo precisa ser descartado, e podemos considerar que boa parte das inspirações na sétima arte são adaptações de grandes obras literárias. E neste caso, posso dizer que “Clube da Luta” de Chuck Palahniuk é considerado algo coerente com minhas convicções. 
Na possibilidade de dúvidas aos “capitalistas sem capital”, mantenho minhas argumentações; “escolhas e aspirações críticas não estão à venda”, e ainda não chegou e nem chegará o dia do desprendimento dos meus princípios. Lutar pelos objetivos do grande capital é violentar-se, um mundo onde a maioria sobrevive, sendo tratados apenas como números, todos que foram de alguma forma influenciados pelo lado elitista renegaram suas origens. Uma das principais ações alienantes são exercidas através do fomento ao individualismo, e na falsa oferta de pertencimento ao “bloco elitista”, divulgadas sistematicamente através de forte publicidade e de conceitos camuflados em diversas formas de expressões para as massas, mediante ao conjunto de ações meritocráticas.
Difícil não lembrar de Adorno e Horkheimer e do conceito da “indústria cultural”, uma sociedade com contornos extremamente consumistas, onde o real objetivo é embaçar totalmente o formato de consciência coletiva, deixando cada vez o “tecido social” imerso na inversão de valores, no pobre individualismo e seus aspectos de infinita competição. Segundo Bauman: O capitalismo é um sistema parasitário. Como todos os parasitas, pode prosperar durante certo período, ao encontrar um organismo ainda não explorado que lhe forneça alimento. É apenas isso pessoal, minha postagem nesta terça-feira, em algum lugar fiz uma leitura onde estava escrito: “viver é tomar partido”, certamente não tenho possibilidades em corresponder determinadas expectativas.
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ga-psicanalisando · 2 months
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A mesma psicologia que nos ajuda, é a mesma usada pelas indústrias, todas as indústrias de todos os tipos. Na sua maioria procuram diminuir nosso descontentamento que possam levar a confrontar os padrões, regras e leis que impõem, acham melhor quando na verdade esse descontentamento acabe como suicídio, guerra entre povos, guerra cultural, ideológica, e etc. Fazer sofrimento, sacrifício, dor e exploração (continuo em todos os sentidos) parecer normal, algo como "faz parte do processo do seu crescimento", "é o que te torna forte", faz que você se convença que de fato essa é a chave, mas você se fecha, seu coração endurece, porque surge a necessidade cada vez mais individualista que segue a lógica de "antes eles do que eu", onde cada vez mais vem crescendo as dissensões sociais baseadas em motivos e razões que aparentemente são até convincentes mas, envolve uma camada densa de frustração, falta de informação, personalidades e essências perdidas e tudo quanto se refere aos que precisam adaptar a própria essência à demanda de fora, afinal isso "faz parte do processo do seu crescimento". Crescimento é um fato, auto desenvolvimento ainda mais, porém, quando levados por essa psicologia que dissemina mais conformidade do que uma percepção ativa de que não está tudo bem e isso não é um simples "processo do seu crescimento/desenvolvimento", você passa a perceber tantas coisas na realidade, agora não mais individual, mas coletiva, porque essa passividade tomou a maioria, capacidade e as possibilidades que existiriam e seriam eficaz, se o povo não caísse nos laços psicológicos que acabei de me referir.
Resumindo: Essa auto destruição, esse caminho sem volta que estivemos sendo levados à força, vamos assim dizer, começou com uma rede psicológica muito bem estruturada e planejada. Há psicologia em TUDO que acontece a nossa volta. Isso não é nenhuma teoria da conspiração, isso é estudo, muita leitura e o descontentamento do jeito certo, porque se eu olhasse para tudo ou grande parte de tudo o que me persegue, me incomoda, me mata, só me faz mal e me convencer que isso "faz parte do meu processo de crescimento/desenvolvimento", eu poderia até estar aqui, mas com certeza não seria escrevendo isso.
À princípio minha função baseada na psicanálise é não promover contentamento passivo, mas descontentamento e compreensão da maneira mais submersiva não apenas da sua própria história, da sua infância, mas da história e infância da humanidade, vamos segurar nas raízes e ver que há condutas e tendências pelas quais nos culpamos, mas que não começaram conosco, há escolhas e impulsos que nos sobrevém que já tinham sido tomadas e ocorrido bem antes de você e de mim em outros momentos na história e foi negligenciado, questões que não foram resolvidas, ecoando até hoje, normalizando questões sociais não resolvidas ou que apodrecem no descaso, envolvendo principalmente crenças que envolve a saúde mental, mas esteve sendo normalizado, sendo até mesmo isso como qualquer outra coisa sendo usada como ferramenta para lucrar com o sofrimento alheio e social de modo geral.
Sua saúde mental me importa✨
Primeira sessão por conta da casa🤍
Fale comigo:(21)970389124
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trioeduciber · 2 months
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O PAPEL EDUCACIONAL DAS REDES SOCIAIS.
Por: Alícia Macedo Santana.
Com o avanço das novas formas de comunicação, as redes sociais se tornaram um pilar fundamental no mundo contemporâneo. É definido por Silva (2017, p. 16) como "tripé fundamental da comunicação", as variedade de plataformas que passaram a moldar não apenas a maneira como nos comunicamos, mas também o cenário educacional transformador, que visa a educação democrática e emancipadora. Afinal, elas proporcionam oportunidades únicas de engajamento e interação entre alunos e professores.
Projetos como o "App-teaching: por uma Pedagogia da Hipermobilidade" e o "Formação de Docentes para a Educação Online", estudados por Santos e Martins (2019, p. 33), destacam a importância de uma pedagogia adaptada às reconfigurações ciberculturais. Essas iniciativas buscam criar ambientes de aprendizagem dinâmicos e participativos, que refletem as mudanças no universo digital.
Aplicativos se descatam, a exemplo do Facebook, X (antigo twitter), Instagram e TikTok. No Brasil, com o uso reiterado, o WhatsApp tem se destacado como um recurso educacional poderoso, permitindo interações em tempo real e facilitando a troca de informações entre os alunos. Através desse aplicativo, é possível criar experiências de aprendizagem envolventes e estimulantes, que ressignificam o processo de ensino e aprendizagem. As práticas de leitura, por exemplo, se perpetuam nesse espaço, nas "[...] múltiplas formas de ler e escrever que nos proporciona o aplicativo WhatsApp são mais um motivo para repensarmos as nossas metodologias de ensino para leitura e a escrita na Cibercultura" (PORTO, OLIVEIRA, ALVES; 2017, p. 126).
Além disso, as redes sociais desafiam as hierarquias tradicionais em sala de aula, promovendo a colaboração e a coletividade entre os alunos. O conceito de aprendizagem colaborativa ganha destaque, incentivando a troca de conhecimento e a construção coletiva do saber. Conceitua-se, assim, a Aprendizagem Colaborativa (CHAGAS, LINHARES, 2020, p. 19 - 20).
No entanto, é importante reconhecer que o uso das redes sociais na educação também apresenta desafios e limitações. É necessário garantir que essas ferramentas sejam utilizadas de forma responsável e ética, evitando-se, por exemplo, a disseminação de informações falsas ou o cyberbullying.
O potencial das redes sociais vai além do ambiente escolar de ensino. Elas também podem servir como diários online para os próprios professores, oferecendo um espaço para reflexão e compartilhamento de experiências, como concluem Barbosa, Santos e Ribeiro (2017, p. 252-253). A mobilidade e a ubiquidade dessas plataformas ampliam as possibilidades de aprendizagem, proporcionando uma interação contínua entre informação e conhecimento.
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REFERÊNCIAS
PORTO, C. de M.; OLIVEIRA, K. E.; CHAGAS, A. WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons. Salvador: Editus – Edufba, 2017. Disponível em: http://books.scielo.org/id/r3xgc/pdf/porto-9788523220204.pdf. Acesso em: 9 mar. 2023. MARTINS, V.; SANTOS, E. A educação na palma das mãos: a construção da pedagogia da hipermobilidade em uma pesquisa-formação na Cibercultura. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 31 - 55. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. FANTIN, M.; AVILA, S. de L. Aprendizagem móvel, movimento maker e ecologia de mobilidades: conceitos e reflexões. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 149 - 171. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. ALVES, A. L.; PORTO, C. de M.; OLIVEIRA, K. E. de J. Educação mediada pelo Whatsapp: uma experiência com jovens universitários. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 221 - 241. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. BAIRRAL, M. A.; ASSIS, A. R. de Toques para ampliar interações e manipulações em tela na educação geométrica. In: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 333 - 347. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. CHAGAS, A. M.; LINHARES, R. N. A Prática de Aprendizagem Ativa e Colaborativa em Rede Social Digital: Uma Proposta Metodológica. In: Luis Eduardo Ruano Ibarra; Rodrigo Arellano Saavedra; António Pedro Costa. (Org.). Investigación Cualitativa, Una Acción Situada: Multiplicidad de Formas. Aveiro: Ludomedia, 2020, p. 15-34. SILVA, I. O. da et al. Engajamento Informacional Nas Redes Sociais: Como Calcular? AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento, 10(1), p. 94-102, jan./abr. 2021; Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50162; Acesso em: 9 mar. 2023.
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mente-criativa · 9 months
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Resenha critica
chamas que fortalecem a alma
Ao explorarmos as páginas do livro "A bruxa não vai para a fogueira neste livro", escrito por Amanda Lovelace e lançado em 2018, somos confrontados com questões sociais cruciais, incluindo misoginia, sexismo e violência contra as mulheres. A autora aborda esses temas de maneira contundente, nos levando a refletir sobre o impacto dessas questões na sociedade contemporânea.
Por meio de pequenos poemas escritos em uma linguagem direta, poética e atual, o livro transmite uma mensagem poderosa: as mulheres não serão queimadas ou destruídas pelas adversidades que enfrentam. Um dos poemas que ecoa essa mensagem é o seguinte:
"Ser uma mulher é estar pronta para a guerra, s a b e n d o que todas as probabilidades estão contra você."
Esse poema reflete a coragem e a resiliência das mulheres diante dos desafios que enfrentam em uma sociedade desigual. Amanda Lovelace nos convida a reconhecer o poder das mulheres em superar as expectativas negativas e a lutar por sua própria emancipação.
Com suas 208 páginas, a obra mergulha de forma profunda na temática do empoderamento feminino. A autora explora o poder transformador das mulheres, destacando sua capacidade de enfrentar as adversidades com determinação e coragem. A cada palavra escolhida com cuidado, Lovelace transmite a dor, a raiva e a determinação das mulheres na busca pela igualdade de gênero.
Recomenda-se a leitura desse livro como uma fonte de encorajamento para que as mulheres busquem justiça e igualdade, não se submetendo às injustiças presentes na sociedade. Citando Angela Davis, renomada ativista e filósofa, "É preciso agir como se fosse possível transformar o mundo. E isso é possível." Essa citação nos lembra que a mudança começa com a ação individual e coletiva, destacando que cada voz e cada esforço são essenciais para construir uma sociedade mais justa e igualitária.
Por Mariana Magnus
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Capitulo 199
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Sabe o significado de informações fantásticas?
Sabe o significado de pena?
Pois bem, foi tudo que Armin e eu sentimos…
Nós passamos a madrugada lendo, acordamos MUITO tarde por termos ido dormir MUITO tarde lendo e conversando a respeito do que lemos, e nossa… Debrah passou muita coisa.
Não imagino ser ela, ler a forma como ela descreveu tudo, como era desesperador, meu Deus.
Como deve ser horrendo ter memoria coletiva.
Confesso que teve uma vibe bem parecida com anos antes, quando começamos a nos aproximar e ficávamos horas só falando sobre as coisas que descobrimos… 
Vou fazer um breve resumo, pois muita coisa incrível aconteceu durante essa leitura.
Armin e eu conversávamos a respeito como se estivéssemos lendo um livro muito bom.
E foi realmente divertido, lembrou os velhos tempos, até nos tocarmos que estávamos falando de uma AMIGA REAL que se matou.
E sim, ali tinha o porquê dela ter se matado… Debrah.
Você é preciosa…
Sabe, ali continham descrições do dia dia da Debrah, como eu faço, mas o simples fato de ela ter uma mente coletiva com outras linhas fez ser uma experiência completamente diferente.
Volta e meia as informações divergiam porque ela começava a escrever a respeito de outra linha que ela estava “lembrando”..
Ela falava de coisas que aconteciam simultaneamente na linha dela e em outra.
E não parava de reclamar de o quanto aquilo era horrível… Eu consigo imaginar sua dor.
Ela descrevia seu casamento, seu filho e parecia verdadeiramente feliz com o que dizia, nada a ver com aquela Debrah fria que demonstrava ser.
Mas aí chegamos nas últimas paginas…
O ponto alto foi quando estávamos nos aproximando das últimas entradas, pouco antes de sua morte.
Ela se mostrava apreensiva, muito, muito apreensiva.
Ela sabia de algo, sua escrita estava confusa.
Claramente desde o início do diário ela escrevia direcionado pra mim, mas no final estava mais explicito, ela sabia o que estava fazendo.
— Eles estão vigiando a Boreal, eu tenho certeza disso… Eu preciso fazer algo.
— Outra linha com vigilantes. O que eu posso fazer? Se ele conseguir me acessar de alguma forma, podem descobrir tudo.
— Armin já falou comigo todo seu plano. E pelo que ele me passou, ele já conversou com a Boreal. Ela agora está a par de que ele quer ajudar a corrigir tudo, mas não da forma como ela e seus amigos querem. O que eu faço agora…?
— Boreal está decidida a encontrar a Boreal original, Armin do futuro não sabe que ela já descobriu que não é a original, nem o Armin do bunker sabe. Se eles descobrirem, tenho medo do que podem fazer… Ela é nossa única esperança, é a única que sabe a verdade e que não foi morta… O que eu faço?
— Boreal, eu irei me matar. Eu tomei essa decisão para que o Armin do bunker não descubra sua localidade caso ele descubra sua intenção verdadeira.
Ele jamais irá aceitar que alguém se aproxime de sua preciosa Boreal. Todas as Debrahs estão sob aviso do que fazer.
Nossas memórias estão todas com a Debrah do bunker, o computador do Armin. Ela retem tudo, e ela sabe que estamos nos matando e provavelmente irá deletar essa parte da memória. Sem nós vivas, não tem como o Armin acessar. Sinto muito.
Ultima coisa, antes de eu partir, o melhor local pra alcançar onde se encontra a original é onde se encontra sua antiga casa.
Por algum motivo tem um portal lá que dá próximo do bunker.
Boa sorte Boreal, Armin.
Espero que tenhamos chance de nos falar novamente.
Você foi, de alguma forma estranha, uma ótima amiga. Obrigada por me mostrar sentimentos.
Adeus.
Se puder, diga ao Leigh que ele foi a primeira pessoa por quem me apaixonei, e sou grata a esse estranho sentimento que ele gerou em mim.
Fomos pra área externa do trailer. 
“Então no fim vamos ter que voltar pra linha do Lysandre…” eu falei
“Vai avisar pro pessoal ou vai investigar primeiro?” Armin perguntava.
“Melhor investigarmos. Pelo visto ela confiava no Armin da cicatriz. Acho melhor informarmos ele de tudo, ele pode nos ajudar.” falei.
“Acho que deveríamos falar com o Kentin e o Daniel também. Eles conhecem aquele lugar com a palma das mãos, e definitivamente vão querer ajudar.” Armin dizia.
Ele tinha um ponto fortíssimo.
Fomos até o trailer dos dois, ambos dormiam no mesmo trailer, e ninguém atendia.
“Será que já foram comer?” falei.
“Boreal, tá tarde, obvio que já foram.” ele dizia.
“Vamos tentar achar alguém pra perguntar sobre, notei que tá tudo bem vazio.” nós então entramos na casa e lá estava a Chani arrumando as coisas.
“Olá! Acordaram tarde hein? Me pergunto o que estavam fazendo.” ela ria de forma maldosa e provocativa.
“Chani, onde tá todo mundo?” Armin saiu cortando ela a seco que fechou a cara e bufou.
“Foram pro colégio com o Thomas.” quando ela falou isso eu fiquei MUITO surpresa. Colégio ainda? Essa merda desse colégio nunca acaba? Já deu desse arco.
“O que eles foram fazer lá?!” perguntei confusa.
“Ué, falar com a diretora como sempre e–” quando ela falou isso eu cortei na mesma hora.
“DIRETORA?! MEU DEUS ELA TÁ VIVA E FALANDO COM ELE?! TEMOS QUE IMPEDIR ISSO! VEM ARMIN!” eu saí pegando ele pelo pulso e saindo de lá enquanto a Chani nos chamava compulsivamente, sendo ignorada.
Eu fui pro colégio correndo, a casa era MUITO próxima do colégio.
Assim que cheguei lá, esbarrei logo de cara com a Ambre.
“Ambre! Graças a Deus te achei! Onde tá todo mundo?! Por que vieram pra cá??” Ambre estava muito calma e até sorridente.
“Estão falando com a diretora, eu saí pra beber água. Não tá todo mundo aqui. Nós chamamos vocês de manhã, mas ninguém atendia.” Armin estava tão surpreso quanto eu.
“Porque está falando da diretora sorrindo?!” Ambre parou por uns segundos até começar a rir.
“Entendi, você não sabe. Vem comigo.” Ambre dizia puxando minha mão e me levando até a diretoria.
Eu parei igual gato assustado, só faltei pular e rosnar, ela sorriu e abriu a porta.
Nathaniel do presente, passado, Ambre do passado, Melody, Ken, Daniel, Thomas, Rémy, Violette e Castiel estavam lá.
“O QUE FAZEM AQUI?!” eu gritei entrando.
Mas eu não via a diretora em lugar nenhum.
A decoração estava completamente diferente e bem bonita e moderna.
“Boreal! Estávamos conversando com a diretora. Elá tá nos ajudando e–” quando o Nathaniel disse isso eu pulei nele.
“CE TÁ DOIDO?! OLHA O QUE TA FALANDO!” nessa hora pude notar que a Kim estava ali também, eu estava confusa.
“Já acabou querida?” ela dizia sorrindo ironicamente.
“O que a Kim…” falei ainda mais confusa.
“Sou a diretora do colégio. Sophie.” ela sorria se levantando.
Da sala onde ficavam os documentos veio o Nathaniel, amigo do Lysandre, a Kim, no caso, a Sophie, se aproximou dele e deu a mão pras ele nos encarando enquanto ele entregava uma pasta pro Thomas.
“Perai mas… a diretora não era ruim e…” eu dizia confusa.
“Ruim?” Sophie começou a rir.
“Porque só você pode fazer sacrifícios por quem ama e quando outra pessoa faz o mesmo está errada e é ruim?” Nathaniel, que estava de mãos dadas com ela, falou com olhar de desprezo pra mim.
Na mesma hora lembrei das palavras do Armin do passado… Sobre ser errado e fazer algo errado.
“Eu só queria viver em paz com a Sophie. Armin me prometeu que ajudar vocês nos ajudaria com isso, e pedi pra auxiliarmos a estadia de vocês nessa linha temporal.
“OK, é muita coisa pra pensar.” Armin estava surpreso, com motivo.
“Só queremos segurança e confiamos muito no Armin. Ele é meu melhor amigo e sei que ele não faria nada pra me prejudicar.” Nathaniel dizia.
Ironia não? Armin do passado é melhor amigo do Nathaniel que estava no limbo.
É como se fosse o destino os dois serem sempre amigos dessa forma.
“Bem, agora preciso me retirar, só trouxe a papelada que pediu Thomas, preciso fazer coisas pro Lysandre. Com licença.” ele dizia apertando um botão em seu relógio que parecia apitar mostrando compromisso. Ele deu um beijo na Sophie e se retirou.
Eu não tinha mais perguntas. Já tinha sido respondida.
“Vieram aqui pra quê?” Armin questionou.
“Thomas precisava de uns papéis e aproveitamos pra conhecer o local e a diretora ‘nova’.” Nathaniel dizia sorrindo.
“Infelizmente eu também estou ocupada. Mas podemos marcar de nos conhecer melhor, tomar um chá juntos qualquer dia desses, o que acham?” ela falava gentilmente. Era assustador pensar que ela quem matou minha mãe.
“Porque tá no corpo da Kim?” perguntei.
“Eu precisava de um corpo Boreal. Eu ficaria onde? É só sobrevivência. Assim como você que mata pra se manter viva.” Engoli seco após essa comparação.
“Onde se encontra o Alexy do passado? Sabem me dizer?” perguntei.
“Ele saiu com o Azriel e a Bia, devem voltar pra minha casa direto.” Thomas dizia.
“OK… Ken, Daniel, posso falar com vocês um instante?” eu perguntei já puxando eles pra fora.
“O que houve sua louca?” Daniel falava num tom que o Armin usa pra provocar.
“Precisamos voltar lá na dimensão do Lysandre de novo. Urgente.” eu dizia.
“Por mim tudo bem, posso ver a Nina mais um pouco, mas porque isso do nada?” Daniel dizia.
“O que acha de falarmos no caminho pra casa? Assim podemos pegar o Alexy logo pra falar com ele.” Armin sugeriu.
E assim o fizemos.
Não vou me delongar e repetir o que eu já escrevi, mas eu passei pra eles a situação toda e onde se encontrava o portal, de como eles são uteis por conhecerem aquela dimensão com a palma da mão.
Eles ficaram bem sérios e entenderam a gravidade da situação, aceitando sem pestanejar.
Não demorou muito, vimos o Alexy sozinho na sala.
Ele parecia já ter chegado faz um tempo.
Não falamos muito, só chegamos perto dele e jogamos o diário em seu colo.
“Leia com seu irmão e nos procure depois. Vocês vão entender imediatamente o que fazer.” Armin dizia.
Explicamos por alto tudo e todo nosso plano, esperávamos a colaboração deles, e com quase certeza de que teríamos, afinal, Debrah confiou nele.
Avisamos que Daniel e Ken já sabiam de tudo.
Alexy começou a passar o olho no diário, e após pequenas lidas ele pegou seu comunicador e entrou em contato com o Armin.
Ele lê bem rápido, capaz de ter nesse pouco tempo de passada de olho ter notado algo que  impressionante.
Armin e eu chegamos exaustos de tanto andar pra cima e pra baixo dando informações e procurando nossos amigos.
Priya estava do lado de fora do trailer brincando com o Ariel, ela realmente se apegou a ele.
Cumprimentamos ele, Ariel sorriu pra mim e me abraçou e eu entrei no trailer com o Armin em seguida.
“Você leva jeito com crianças mesmo. Mesmo interagindo pouco com o Ariel, ele parece adorar você” Armin ria.
“Que bom, significa que quando tudo acabar meu futuro filho vai me amar muito.”
“E o Rémy?” Armin ria.
“Ele infelizmente já tá crescido. Mas ele já me ama também, então tá ótimo.” Armin só deu uma risada e s sentou na cama.
“Desde que o Armin do passado se meteu e eu te contei tudo, notei que está mais leve. Aconteceu algum clique na sua cabeça?” perguntei genuinamente curiosa.
“Um alívio apenas. Tava tudo nas minhas costas, mesmo com o Nathaniel oferecendo ajuda, não era a mesma coisa. Eu sabia que ele seria só um suporte. Esse Armin não, ele ativamente FAZ alfo. Sinto alivio.” Armin respirava fundo olhando pro teto.
“Que bom que eu te contei então. Se não ainda estaria aquele clima horrível.” eu me deitei do lado dele e fiquei olhando seu rosto enquanto falava.
O clima se assemelhava a antigamente, sinto falta sabe? Foi bom sentir isso.
Armin começou a me encarar de volta, em silêncio. Fazia tempo que ele não me olhava.
Ele então virou o corpo completamente pra mim e me beijou.
Eu me sentia como uma idiota, tava toda feliz e empolgada como se isso fosse uma grande novidade.
Aquela noite após tanto tempo, Armin e eu conseguimos ter um momento nosso.
Não foi nada intenso ou algo assim, mas o suficiente pra me fazer ver que a única coisa que está nos atrapalhando no momento é nosso cenário em volta, nós dois não mudamos.
Foram só alguns beijos, mas se considerarmos que mal abraços temos dado, foi perfeito do jeito que foi.
Era como se eu estivesse reiniciando meu namoro com ele.
O dia, apesar de calmo, serviu pra entender onde eu preciso chegar pra concluir essa missão, e sim, agora com certeza vai dar certo.
Temos onde descansar, pra onde fugir, temos uns aos outros e temos informação.
Obrigada Debrah.
Seu sacrifício não será em vão
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peter1001r · 5 months
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"Quem quiser nascer tem de destruir um mundo"
Que leitura fenomenal! Eu não esperava ser tão tomado por um livro a essa altura do ano, quase no final e com o cansaço do semestre acumulado. Mas este livro me fisgou muito bem. Eu ouvi falar dele quando fiz um trabalho sobre a música Lie de BTS, mas só comecei a ler de fato quando uma amiga insistiu muito comigo e me mostrou umas passagens que eu fiquei pensando muito de que precisaria ler o livro. Comecei e li nos momentos que cabiam no dia, ainda mais nesse período de trabalhos. É um livro que aborda dualidades e questões que muito me interessam: a dualidade entre um mundo interior e exterior, entre luz e escuridão. Uma necessidade de busca de si mesmo ao mesmo tempo que um desejo de aceitação coletiva. É um livro que me marcou bastante e que estaria na categoria de livros a (re)ler sempre.
— O amor não deve pedir — continuou — tampouco exigir. Há de ter a força de chegar em si mesmo à certeza e então passa a atrair em vez de ser atraído. Sinclair, seu amor é agora atraído por mim. Quando chegar a atrair-me, então atenderei. Não quero ser uma dádiva, mas uma conquista.
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silenciocontagiante · 3 months
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Bora ler Uma mentira irresistível?
Olá, povo lindo do meu coração! Preparadas para um rom-com com age gap e fake dating? Continue reading Bora ler Uma mentira irresistível?
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depredando · 1 year
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James Cameron lançará 4 filmes para dar sequência a “Avatar” (2009): é crível uma leitura decolonial e antimilitarista deste blockbuster em série?
 LEIA O ARTIGO EM A CASA DE VIDRO: https://acasadevidro.com/avatar
"O cineasta canadense James Cameron – nascido em 1954 em uma província de Ontario – é um fenômeno de bilheteria como poucos na história da indústria do entretenimento: Avatar (2009), com rendimentos de quase 3 bilhões de dólares, e Titanic (1997), que faturou 2 bilhões e 200 milhões, estão entre os 3 filmes mais rentáveis de todos os tempos. Agora, ele anuncia seu plano de lançar mais 4 sequências de seu maior sucesso: The Way of The Water (2022), The Seed Bearer (2024), The Tulkun Rider (2025) e The Quest for Eywa (2027). Na iminência desta enxurrada de Avatares, pareceu-me uma boa ideia reconsiderar criticamente o filme que agora nos aparecerá como o primeiro de uma série de 5 arrasa-quarteirões." - Leia no site d' A Casa de Vidro o artigo de Eduardo Carli de Moraes >>> https://acasadevidro.com/avatar
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“O que me surpreendeu no arrasa-quarteirão e papa-dólares Avatar, lá em seu lançamento em 2009 (que em 2022 vive um revival nas salas de cinema), foi a surpresa de perceber nele vibrações “decoloniais”. O filme que à época levou Cameron para além das alturas de sucesso comercial e crítico que tinha conquistado com o épico melodramático e papa-Oscar Titanic, tinha o curioso caráter de denúncia contra uma certa cultura hegemônica no meio social do qual o filme é proveniente. Avatar é uma estranha obra cultural que eclode dentro de uma indústria movida a lucro mas que surpreendentemente mostra-se como um soco no estômago do que Angela Davis chamaria de “o Complexo Industrial Militar”.
Curioso fenômeno: um crown-pleaser, vendedor de ingressos a rodo, não costuma confrontar o establishment ideologicamente. E Avatar ousa ser claramente um acusação contra a invasão imperial que os seres humanos machos e estadunidenses, fundamentalistas de mercado e fanáticos do extrativismo, realizam no Planeta Pandora. É uma hecatombe ecológica e um etnocídio brutal o que estão em tela. Os seres humanos, no filme, aparecem como ecocidas vomitadores de chamas e balas, perpetradores de genocídio e desmatamento. Eles buscam acalmar suas consciências pesadas pelo fardo do assassinato em massa cometido contra as populações nativas do planeta invadido perguntando: ora, não são apenas árvores, não são apenas índios, que importa massacrá-los?!?
Emblema fílmico do colonialismo, a obra é “didática” ao mostrar a invasão dos humanos como algo visto pelo viés dos Navi (as criaturas de peles azuladas e olhos verdes que povoam Pandora) como uma chocante intervenção alienígena. O desfecho do filme Avatar – atenção pro spolier! – mostra os humanos tomando um pé na bunda e sendo enfiados num foguete de volta pra casa. Os Navi dão um chega-pra-lá no imperialismo. Vazem, canalhas! Os minérios são nossos! A Resistência anti-colonial triunfa (ao menos por enquanto).
A graça do filme começa por aí: os seres que mais se parecem conosco, os espectadores, são os vilões do filme, e nós somos interpelados com um chamado ético para identificar-nos com os Navi. O “povo indígena” invadido e ameaçado, que vê a biodiodiversidade que sustenta sua existência coletiva começar a ser massacrado pelo ecocida invasor, é não apenas descrito com deslumbrância acachapante, mas sua sabedoria ecológica supera em muito a humana.
Os humanos é que são aqui os aliens. Com ganância nos corações e atirando muitas balas por seus rifles, estes trigger-happy humans representam para os Navi a hecatombe na forma de uma força bélica alienígena, vinda de fora do mundo.
Jake Sully, o protagonista do filme (interpretado por Sam Worthington), já de partida é descrito como alguém que foi moído pelo status quo da máquina bélica da Yankeelândia: está numa cadeira de rodas, seu irmão morreu recentemente, e ele vê-se confrontado com toda a prepotência tóxica do general que manda e desmanda nas tropas. Tem hora que Avatar beira a vibe de Full Metal Jacket de Kubrick – as opressões relacionadas com a rigidez da hierarquia militar fazem com que sujeitos subjugados a esta maquinaria busquem rotas de fuga.
Avatar é a rota de fuga de Jake Sully neste épico espacial, nesta odisséia em Pandora. Seu alter-ego, seu avatar, a partir de quem ele pode andar, voltar a pular e a corre com uma agilidade que sua condição de paraplégito impede, o seduz como uma fuga para um mundo melhor. Ele é um militar mutilado, sugado pelos assuntos da guerra por ser um peão nela. Mas… vive nesta guerra a posição rara, extraordinária, do invasor que acaba aliado ao povo invadido e que acaba por liderar a Resistência contra o invasor. Não apenas sua mutilação, suas pernas imóveis, seus ferimentos de batalhas pregressas, conduzem-no a uma consideração negativa do belicismo dos U.S.A. (United States of Aggression), mas também o enamoramento em que ele sucumbe diante da mocinha Navi chamada Neytiri (interpretada por Zöe Saldaña).
Avatar mostra o conluio do fundamentalismo de mercado com o Estado capitalista imperial invadindo o mundo Pandora de maneira semelhante ao que ocorre na conquista de Marte descrita nas Crônicas Marcianas de Ray Bradbury (obra-prima da literatura fantástica). Jake Sully consegue esquivar-se do destino comum do soldadinho máquina-mortífera, exterminador de quem difere dele, pois sua disability, sua deficiência, o torna muito mais um objeto de chacota dos outros soldados do que alguém que tenha “glória” no Exército. Se Avatar certamente pode ser descrito como sci-fi, como estou convicto, não é apenas pelo futurismo envolvido nestas star wars, mas é também pois o filme questiona o campo científico que está enrolado no rolê todo. A ciência é descrita aqui como mancomunada ao aparato bélico, mas também é mostrada em seus ímpetos de biohacking, de reinvenção da carne, numa ânsia de formar uma Cronenbergiana new flesh.
Neste seu O Vermelho e o Negro futurista, Jake Sully é seduzido por estes dois mundos: o Exército e a Ciência. Eles o puxam em suas direções, mas ele também, neste meio campo onde está sendo disputado pelas Forças Armadas e pelo Laboratório de Ciências Cibernéticas, está em sua própria jornada existencial de busca por “redenção” – e novas pernas, de preferência.
Este paralítico das pernas, este ser que não anda senão por procuração (através de seu avatar), quer ser Ícaro. Seu avatar poderá planar nos céu sobre dragões. Mas ele, Jake Sully, morreria sem oxigênio se precisasse andar 10 passos até a máscara – como naquela dramática cena, no fim do filme, em que ele quase morre sem ar com a máscara de oxigênio a poucos centímetros de distância. O filme coloca em tema, pois, o que sociólogos tem chamado de gameficação, ou seja, o desejo de fuga ou escape de condições degradadas ou mutiladas de existência, causadas justamente pelo predomínio do capitalismo heteropatriarcal belicista, fugas estas que envolvem uma outra vida que o sujeito “comanda” a partir de seus avatares eletrônicos. Só que Cameron dá concretude a isto ao invés de propor apenas um simulacro.
Parece-me que Jake Sully, por seu corpo queer, é um corpo um pouco estranho ao sistema de guerra: por ser um mutilado ainda imiscuído nos combates, uma cicatriz viva das agruras bélicas e das feridas fundas que estão em sua carne, ele é atraído pela ciência alternativa dos indígenas.
Jake Sully se interessa no que ela pode ter de mais interessante para ele, pragmaticamente: a cura. A xamânica cura de quem está conectado à Internet da Natureza. Há quem taque pedras em James Cameron por este seu suposto “eco-sentimentalismo”. Mas vejamos mais a fundo. A jornada toda de Jake controlando remotamente seu Avatar evidencia, é claro, sua pertença à classe dos militares – ele se apresenta aos Navi como warrior. Mas ele parece muito mais atraído pela classe científica e também pela classe dos médicos ou curandeiros. Apesar das desavenças que possui com a cientista-chefe interpretada por Sigourney Weaver, vê-se que Jake está mais alinhado a ela do que ao general.
Ele prefere enlaçar-se em afetos ardentes com uma Navi, que talvez possa curá-lo, muito mais do que adere ao projeto do Exército. Ele é um pouco como um corpo estranho no setor bélico onde desenham-se os últimos modelos de robôs de guerra a serem comandados no combate contra os Navi, em prol de seu deslocamento forçado, para que os poderes colonizadores se apossem dos recursos minerais. Se não quiserem sair do caminho, serão chacinados – dizem os humanos ao Navi. Não surpreende que Jake fique um pouco envergonhado por ser humano e passe para o lado dos Navi, como um herói da resistência anti-colonial. Ironia da história, que a História registra muitos episódios parecidos.
Avatar, assim, fala sobre o passado: ensina de maneira acessível o que significou a Conquista da América, ainda que seu enredo esteja situado no futuro. O passado da invasão imperialista do “Novo Mundo” – também maravilhosamente cinematografado por Terence Mallick em The New World, um dos que rivaliza com Cameron pelo posto de mais impecável cineasta tecnicamente falando.
Está em Avatar também uma ressonância da invasão da América no massacre dos nativos, a chacina dos indígenas (Navi). Matá-los não é algo que o poder invasor-imperial se proíba. Para acessar as riquezas minerais do subsolo, os humanos-alienígenas impõe em Pandora um regime de genocídio. Ou os Navi vazam daquela terra, ou os humanos vão torrar tudo com seus mísseis teleguiados e lança-chamas. Tem hora que Avatar quase fede a gás lacrimogêneo (se o cinema apelasse a nosso olfato, em algumas cenas passaríamos mal de tanta tosse!). E a gente acaba torcendo pelos Navi – cheios de piedade pelos indígenas de pele azulada que os humanos desapiedados massacram sem dó em prol dos lucros.
Para além disto, o filme inclui ainda pitadas de ecologismo e doutrinas hippie-chique: Cameron irá descrever os Navi como profundamente conectados com a biodioversidade de seu mundo – e os invasores humanos como destruidores do ecossistema deslumbrante onde os Navi existem. Ou seja, Avatar talvez participe de um movimento que inclui Greta Thunberg, Fridays for Future, New Green Deals: prepara o terreno para uma espécie de tomada do mainstream pela cultura pop environmentaly conscious.
Os que estão cientes das monstruosidades relacionadas ao desmatamento, ao extrativismo, à extinção de espécies animais e vegetais, podem encontrar em Avatar enredo que enreda os sistemas produtivos humanos, e as ideologias a eles grudadas, na teia mortífera de uma destrutividade insana. Avatar registra estas atrocidades com aquelas cenas perfeitamente coreografas, maravilhosamente montadas, que fazem Cameron superar o excesso de Rambices de Aliens (o segundo filme da série inaugurado por Ridley Scott com Alien – 8º Passageiro). Deixando Tarantino no chinelo, chutando para escanteio o cinema ultra-violento do autor de Kill Bill, Cameron faz um uso da violência fílmica que é ético e pedagógico.
Agora, ao fim de 2022, James Cameron pousa novamente no cenário cinematográfico. Traz na bandeja a sequência de Avatar, O Caminho das Águas, e promete ainda outros dois (pelo menos). Teremos, assim, no mínimo uma tetralogia – como Matrix já é. Reassitir o filme de 2009 vale a pena, por todas as razões que tentei expor acima, mas por uma última que me parece crucial: este ecologismo hippie-chique que o filme veicula com seus deslumbrantes efeitos visuais fala sobre o amor inter-espécies, aproximando-se assim do que Donna Haraway conceitua sob o nome de “espécies companheiras”. Jake Sully e sua namoradinha Navi simbolizam um pouco deste amor que atravessa a fronteira da espécie. Um amor para além do especismo. O filme ainda sugere em Pandora a existência de algo parecido com o Reino dos Fungos em nossa Terra: no subsolo, uma espantosa Internet conecta o mundo vegetal numa web que é quase world wide. Os Navi de Pandora estão plugadões nesta Internet que não necessita de modem, mas sim de uma cosmovisão que nos antene e sintonize com o cosmos complexo que habitamos.
Para os Navi, como Jake aprendeu, a energia não se possui, a energia só se usufrui provisoriamente. A energia flui. Nossos corpos interdependentes dançam na realidade e a interconexão não é wishful thinking, é fato da existência. A interconexão é coisa da Vida. Teria Joseph Campbell adorado este filme?
James Cameron nos fornece representações muito vívidas disto, da interconexão como fato da vida. Por isto as chamo de cenas “pedagógicas”, no sentido de que tem o poder de ensinar, ou a pretensão de educar, quando mostra por exemplo a conexão entre os Navi e seus “dragões de estimação”. Há operando em Avatar um sistema de plugagem biológica, organismos plugando-se uns nos outros, e é isto que Jake Sully, o forasteiro do mundo humano, paraplégico em busca de redenção, começa a tentar dominar, tendo sua namorada por mestra, iniciadora, parceira xamânica. Ele que em Pandora “esconde-se” por dentro, como piloto oculto, de uma criatura feita à imagem e semelhança de um Navi.
Avatar parece pintar diante de nossos olhos, através das funduras de seu 3D, uma espécie de Antropoceno modelo exportação: a humanidade levando para outros rincões do Universo o que fudeu seu planeta de origem, entregando às corporações mineradoras e ao aparato industrial-militar do Estado neoliberal-neofascista os destinos do povo infeliz que leva sua vida em meio à Árvore Sagrada,sob a qual as toneladas de riqueza mineral de mais de 1 trilhão de dólares repousa, convocando a carnificina.
Não sabemos pra onde irá o enredo de Avatar, mas James Cameron parece ter apostado as fichas do resto de sua vida na transformação da série de filme no seu Star Wars, rivalizando com Lucas, ou no seu magnum opus potencialmente “triunfador” sobre a tetralogia Matrix.
Com seu gosto pela bombast, seu ecologismo hippie-chique, seu “lirismo” neo-romântico e tecno-xamânico, o “cara” vem aí para balançar de novo o cinema mundial com sua megalomania. Neste caso, estamos diante de um artista com poder raro de enfeitiçar as massas e de consagrar-se como autor de alguns dos maiores sucessos comerciais da história da 7a arte, pau a pau com Spielberg.
Por tudo isto aqui esboçado, fiquemos atentos! Avatar é mais que o popcorn descartável com que normalmente a indústria de Hollywood nos empanturra. Algo do destino da consciência das massas no futuro imediato está inextricavelmente linkado com a recepção que centenas de milhões de consciências, plugadonas na cultura pop contemporânea, farão desta re-entrada em cena de Avatar. Ela se faz em um momento chave do Antropoceno, quando estamos perto do ponto-de-não-retorno e onde o cinema talvez se alce à pretensão de que não pode mais se esquivar: ensinar alguns caminhos para fora do buraco do já-corrente Caos Climático.
Os caminhos que nos serão sugeridos, é evidente, estejamos prontos a criticá-los! Mas sem ignorar que a maioria dos espectadores irá sugar estes filmes com os afetos mais do que com o cérebro, com a ânsia do coração mais que com a frieza de uma razão criticante. E que talvez esta seja a lição que Avatar nos lança: através da ficção científica, pode-se ensinar algo relevante para nossa sobrevivência em meio à teia de interconectividades que as atitudes hegemônicas de extrativismo, desmatamento, poluição, ecocídio e genocídio estão aniquilando.
Por Eduardo Carli de Moraes Outubro de 2022
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O sertão é uma figura estruturante da literatura brasileira pelo menos desde José de Alencar, passando por Euclides da Cunha, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa, mas sua entrada nas letras produzidas no Brasil remete à preocupação dos colonizadores e dos jesuítas – entre eles, o padre Antônio Vieira – com o avesso monstruoso dos litorais abertos ao mundo, ou seja, com os impenetráveis sertões dos Brasis. Entidade geograficamente determinada, mas de difícil definição, ele designa, a um só tempo, uma utopia e uma atopia, um lugar originário e um não-lugar, bem como um modo de produção de sentido e de consciência. Embora muito explorado pelos estudos literários e políticos, essa figura ainda não despertou uma atenção correspondente na área da filosofia. Este minicurso propõe um breve percurso por alguns desses caminhos ainda pouco percorridos, examinado o conceito de sertão a partir da interseção entre sua abordagem literária e filosófica.
As aulas acontecerão presencialmente, segundas-feiras, de 17 de abril a 22 de maio, na sala 307 A, IFCS- UFRJ, Largo de São Francisco, n. 1, Centro - Rio.
O minicurso será dividido da seguinte forma:
17/04: Aula introdutória sobre o tema do curso.
28/04: As sedes do demônio: análise das narrativas produzidas pelos jesuítas a respeito do território assustador dos sertões, de suas características teológicas e políticas, e de como eles emergem como a dimensão mais desafiadora do processo de catequese e da violenta construção religiosa da identidade nacional. O texto-base para essa leitura será a Relação da missão da Serra de Ibiapaba, escrita por Antônio Vieira em 1660.
08/05: O contágio das multidões: investigar a figuração do fenômeno de Canudos, figurado por Euclides da Cunha, em Os Sertões, como um episódio de “psicose coletiva”, a qual teria afetado principalmente um agrupamento como aquele, pertencente a um “estádio social inferior” e “bárbaro”.
15/05: A ‘ideia’ de sertão em Maleita, de Lúcio Cardoso: uma dimensão contagiosa e crepuscular.
22/05: Aula de conclusão do curso, na qual uma síntese das três etapas anteriores será discutida, tendo em vista um esclarecimento mais geral do conceito de sertão.
Bibliografia:
CARDOSO, Lúcio. Maleita. Biografia, introdução e notas de Manuel Cavalcanti Proença, prefácio de Marcos Konder Reis e ilustrações de Lúcio Cardoso. Rio de Janeiro : Edições de Ouro, 1967. CARDOSO, Lúcio. Ignacio, O enfeitiçado e Baltazar. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. CARDOSO, Lúcio. Diários. Organização, apresentação, cronologia, estabelecimento de texto e notas. Rio de Janeiro: Covilizaczo Brasileira, 2012. CUNHA, Euclydes. Os sertões. Edição crítica e organização: Walnice Nogueira Galvão. São Paulo: Ubu Editora/Edições Sesc São Paulo, 2016. VIEIRA, A., A missão de Ibiapaba, Lisboa: Almedina, 2006.
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emientreoslivros · 2 years
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—Leitura Coletiva—
Olá, pessoal! Tudo bem?
Hoje eu quis fazer algo bem diferente e fiz toda uma produção para convidar vocês para a leitura coletiva do @clubeleiturasentreflores . Clube organizado pela Pati @floristaliteraria e eu.
📖 Caraval - @stephanie_garber / tradução : Camila Fernandes
📖 @novo_conceito
🖋 Sinopse: Tudo o que você já ouviu sobre Caraval, não se aproxima da realidade. É mais do que um jogo ou uma performance. É o mais perto que você chegará da magia neste mundo... Scarlett nunca saiu da pequena ilha onde ela e sua irmã, Donatella, vivem com seu cruel e poderoso pai, o Governador Dragna. Desde criança, Scarlett sonha em conhecer o Mestre Lenda do Caraval, e por isso chegou a escrever cartas a ele, mas nunca obtivera resposta. Agora, já crescida e temerosa do pai, ela está de casamento marcado com um misterioso conde, e certamente não terá mais a chance de encontrar Lenda e sua trupe, mas isso não a impede de escrever uma carta de despedida a ele. Dessa vez o convite para participar do Caraval finalmente chega à Scarlett. No entanto, aceitá-los está fora de cogitação, Scarlett não pretende desobedecer ao pai. Sendo assim, Donattela, com a ajuda de um misterioso marinheiro, sequestra e leva Scarlett para o espetáculo. Mas, assim que chegam, Donattela desaparece, e Scarlett precisa encontrá-la o mais rápido possível. O Caraval é um jogo elaborado, que precisa de toda a astúcia dos participantes. Será que Scarlett saberá jogar? Ela tem apenas cinco dias para encontrar sua irmã e vencer esta jornada.
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Venham ler comigo e com a @floristaliteraria , estamos aguardando vocês!
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A leitura começa no dia 4 de junho, então corram para poder lerem com a gente 🥰.
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Aguardo vocês! Beijocas,beijocas!
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👉Amazon: https://amzn.to/3gyu3vL (Link Na Bio)
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gliterarias · 9 months
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Resenha Os Garotos do Cemitério, Aiden Thomas
Publicado no Brasil dia 30 de julho de 2021 pela editora Galera Record, Os Garotos do Cemitério é o romance de estréia do autor Aiden Thomas. Aiden Thomas é um autor latino-americano de literatura juvenil. Ele é mais conhecido por esse livro, um best-seller do New York Times que ganhou vários prêmios, incluindo o reconhecimento de melhor do ano da American Library Association e recebeu críticas estreladas da Publishers Weekly e Booklist.
Quando a família latina bastante tradicional de Yadriel tem problemas para aceitar sua verdadeira identidade de gênero, Yadriel torna-se determinado a provar que é um verdadeiro bruxo. Fortemente conservadora, a comunidade bruxe não permite que ele passe pelo ritual, com a desculpa de que a Senhora Morte não iria aceitá-lo, por conta de sua identidade de gênero e orientação sexual. Com a ajuda de sua prima e melhor amiga Maritza, ele decide ele mesmo resolver o problema, na expectativa de encontrar o espírito de seu primo assassinado e, então, libertá-lo.
"Os Garotos do Cemitério" é simplesmente uma montanha-russa emocional que me pegou de surpresa. A escrita cativante de Aiden Thomas me transportou para um mundo onde a vida e a morte se entrelaçam de maneira única. A jornada de Yadriel e Julian é comovente e, ao mesmo tempo, repleta de humor e encanto. A forma como eles lidam com os desafios sobrenaturais e emocionais é inspiradora e genuína.
Eu me vi torcendo por esses personagens como se fossem meus amigos pessoais, vibrando a cada vitória e sofrendo a cada obstáculo que enfrentavam. A mistura de elementos da cultura mexicana, mitologia e romance sobrenatural cria um cenário rico e envolvente que me deixou imerso na história desde o início.
A questão da aceitação e identidade ressoou profundamente comigo, e o desenvolvimento dos personagens ao longo da trama é excepcional. A relação entre Yadriel e Julian é tão palpável e autêntica que me peguei sorrindo durante suas interações e segurando o fôlego nos momentos de tensão.
"Os Garotos do Cemitério" é uma leitura que me cativou do começo ao fim e que certamente ficará marcada na minha memória. Aiden Thomas criou um mundo mágico e emocionante, repleto de personagens memoráveis que me fizeram rir, chorar e refletir sobre a vida, a morte e tudo o que existe entre esses dois extremos. Para mim, este livro é mais do que uma simples história; é uma experiência profunda e impactante que recomendo a todos os amantes de histórias envolventes e cheias de significado.
Próxima resenha: A Brigada dos Amaldiçoados. Por Gliterárias (Leitura Coletiva)
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