Tumgik
#bizarrices
jjkills · 24 days
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@stupendouspenguincupcake friendodok concorda que tem mts palavras em pt q tem mais impacto q o english yes or no
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talesofstorydom · 2 years
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ALGO ERRADO.
O baile da lua de sangue é mais do que parece ser. Wendy Darling é a primeira a perceber isso e não acredita que possa ser algo bom. Uma figura aparece depois de algum tempo.
Essa é uma leitura OOC e é EXTREMAMENTE RECOMENDADA, uma vez que está ligada ao plot central e ao entendimento de muitos acontecimentos que virão na trama de agora em diante. Muitas perguntas ficarão no ar, essa é apenas a primeira peça do quebra-cabeças. 
Personagens do RP mencionados devido à NPC presente nele: @sadiedarling, @lostbash e @audreydxrling 
NO DIA ANTERIOR AO BAILE.
“Senhorita Darling, pode entrar.” De pé, o homem folheava um livro grosso e velho, a testa franzida em concentração. Ele não precisou tirar os olhos de sua leitura para perguntar: “Algo errado?” 
Wendy Darling deu um passo para adentrar o escritório do Feiticeiro. Já tinha estado ali antes, mas nunca deixava de sentir o ar falhar com a beleza do cômodo. Era maior por dentro, o teto projetava imagens de galáxias coloridas e as paredes, escuras, acumulavam estrelas por toda a sua extensão; como o céu de uma noite de verão. As prateleiras de livros eram tão altas e recheadas de exemplares únicos que Wendy imaginava que poderia passar um mês inteiro equilibrando-se de uma escada de madeira para a outra e examinando as obras do mago. E se ela ainda pudesse voar como fazia quando Peter—
O Feiticeiro fitou-a, sobrancelhas erguidas como se esperasse por uma resposta. A professora limpou a garganta e empertigou-se. Certo, tinha se perdido nos pensamentos. Não estava ali para devanear sobre o seu passado.
“Não. Quero dizer, na verdade, sim. O baile da lua de sangue...” 
A menção do evento foi o que fez a atenção do mago desviar-se inteiramente para Wendy. Ele fechou o livro, deixando-o para trás na mesa onde alguns objetos mágicos que a Darling não reconhecia, uma lupa e um globo se encontravam espalhados. 
Wendy não saberia dizer se foi uma impressão, ou apenas o seu nervosismo, mas a expressão do Feiticeiro estava... diferente. 
“Eu estava conferindo os registros da Era da Luz para ver se me esqueci de algo. E não estou contestando a organização dos meus colegas da Ordem ou a decisão do nosso Conselho, mas devo dizer que não encontrei nada sobre a valsa da meia noite ou sobre as dádivas da lua de sangue. Nos diários de Merlin, apenas diz que na noite da lua de sangue—”
“Nem tudo o que aconteceu no passado foi registrado nos diários dele, senhorita Darling. Merlin possui segredos.” 
O Feiticeiro a interrompeu e ela quis contestá-lo. Estava mesmo prestes a desafiar o parceiro mais antigo de Merlin sobre o próprio? 
“Bom, sim. Mas todas as manifestações da magia da luz até essa data foram anotadas pelo Light One em seus diários ou registradas pelos seus aprendizes através dos séculos. Tenho certeza que Merlin não deixaria algo tão poderoso assim passar em branco. Um ritual, pela Excalibur! Ele não omitiria isso, você sabe...” 
Wendy sentiu o olhar do Feiticeiro penetrar a pele dela como a ponta da lâmina afiada de uma espada. 
“Você tem um ponto, senhorita Darling.” 
Por uma fração de segundos, o rosto da professora se iluminou pela razão. Seus colegas da Ordem não tinham visto nada de estranho no baile ou na proposta da valsa; não duvidaram, uma só vez, da ideia da cerimônia — que, inclusive, partira do mago à sua frente. Ninguém contestava o Feiticeiro nas reuniões, mas também ninguém conhecia a História da Magia da Luz como Wendy Darling. 
Não estava desconfiando do Feiticeiro. Não ainda. Grande parte de si compadecia pela solidão do homem e, mais ainda, compreendia as suas motivações. Ele inventara alguma celebração mágica para tentar trazer Merlin de volta para Storydom — porque não, Wendy não acreditara por completo na história de que o Light One saíra “de férias” para resolver assuntos em outros mundos e procurar por uma solução para o acidente da Excalibur. Poderia até ter ido para outros mundos, poderia até estar atrás de respostas... era Merlin, no fim das contas! 
Mas ele definitivamente não estivera mantendo contato com o Feiticeiro durante todo esse tempo. Era óbvio, pela forma que o homem sempre evitava dar notícias sobre Merlin durante as reuniões do Conselho, óbvio pela tristeza em seu olhar, que ele não tivera sucesso ao tentar contatá-lo.
Wendy deixara a janela aberta por anos. Ela entendia. 
“Por que não pergunta a Merlin sobre o ritual da lua de sangue? Se não acredita em mim, tente falar com ele.” O Feiticeiro sugeriu em um tom de falsa tranquilidade. A irritação tornava-se transparente nas feições alheias, sequer parecia-se com o mago que sentava ao seu lado nas reuniões da Ordem e dividia o tipo de uísque que só os dois gostavam.
A expessão da mais nova se fechou e ela sentiu o coração apertar no peito. Nunca vira o Feiticeiro assim. “Eu não entendo.”
Ele abriu um sorriso. Diferente da irritação, aquele sorriso Wendy já tinha visto antes, diversas outras vezes... só não nele. 
“Mas você entende de tudo, não é, Wendy? Você sabe de tudo. Sempre foi assim! Tão espertinha.” 
Aquele jeito de falar... 
O sorriso... 
O corpo dela congelou no lugar, os olhos concentrados no rosto do homem diante dela. Eram os mesmos traços, o mesmo nariz, a mesma boca, as mesmas linhas velhas num rosto rejuvenescido... era o Feiticeiro de sempre, mas ele estava diferente de uma forma assustadoramente familiar para Wendy Darling. 
Os lábios se prepararam para formar um P, atordoada, mas a palavra morreu na garganta ao vislumbrar o filete de sangue escorrer do olho direito do mago. 
Ele se apoiou na beirada da mesa, deixando escapar um grunhido de dor enquanto parecia lutar contra algo dentro de si. Os nós dos dedos estavam brancos, as veias do pescoço dele saltavam, e o peito subia e descia em ritmo acelerado.  
“Vá embora, Wendy. Vá embora!” O Feiticeiro gritou, a voz rouca fazendo a súplica parecer quase um rugido.
Wendy não sabia o que fazer. As mãos dela tremiam, a imagem de alguns segundos atrás grudada na memória dela. 
“Eu não posso! O que está acontecendo?”
“Só vá embora. Eu posso... ah!” Grunhiu de dor, falando com dificuldade o resto. “Posso explicar tudo amanhã, mas vá embora agora. E confie em mim... A lua de sangue vai amplificar a magia deles... Nós precisamos... para o futuro... mas eu não posso... não posso conversar com você agora.”
“Eu...”
“Vá!” Ele gritou, encarando-a pela última vez. O olho esquerdo escorria o líquido viscoso e escarlate, assim como o direito.
Wendy saiu correndo, quase tropeçando no degrau da porta.
ALGUMAS HORAS ANTES DO BAILE.
"Você está bonitinha.” 
Wendy Darling viu Elsa escorada na porta, sorrindo para ela através do espelho da penteadeira de seu quarto na Academia. Tinha dormido lá para estar à disposição da Ordem ou do Conselho caso precisassem da ajuda dela durante os preparativos para a cerimônia da Lua de Sangue, embora depois do encontro de ontem com o Feiticeiro, Wendy não tivesse tido uma única hora de sono. 
Também não atendera ao chamado do Sr. Hopps ou ao de Jim Hawkins quando, de fato, precisaram dela no salão de baile. 
Ela só conseguiu levantar da cama quando o despertador do seu iWish tocou, lembrando-a que precisava se arrumar antes que fosse tarde.  
“Ah. Obrigada.” 
“E estranha.” Elsa completou, enrugando as sobrancelhas e entrando no quarto. 
“Não dormi direito.” Wendy mentiu, fingindo retocar o blush para não ter que olhar para a outra mulher. 
Ainda assim, Elsa não comprou a mentira.
“Você nunca dorme direito. Mirana já cansou de fazer as poções para você.”
“É, eu sei. Mas hoje foi pior. Tive um pesadelo.” Os lábios dela se curvaram num sorriso sem humor que era uma tentativa de parecer reconfortante. “Está tudo bem, Elsa. Deixe eu terminar de me arrumar, ainda falta o cabelo.”
Uma das coisas que Wendy mais gostava em Elsa era que a outra nunca perguntava demais. Nunca cruzava algum limite, a não ser que tivesse permissão para fazê-lo. E, naquele momento, era transparente para a Snaer que Wendy precisava de um tempo. 
Então ela anuiu com a cabeça e deu as costas. “Vejo você mais tarde, Darling.” Disse, fechando a porta atrás de si. 
Wendy soltou o ar dos pulmões, largando o pincel do blush sobre a mesa e apanhando o seu iWish. O dedo deslizou pelos contatos favoritos: Sadie, Audrey, Sebastian, John, Michael. 
Quase selecionou o nome de um dos filhos, mas vacilou. Não queria envolvê-los nisso. Não queria estragar a noite deles de novo, e dessa vez com algo que poderia muito bem ser apenas uma paranóia sua. 
O problema era que ela não conseguia afastar a sensação do dia anterior. Não conseguia esquecer o que vira. 
E só havia uma coisa que poderia fazer e que a traria respostas.
Então ela ligou para John, conferindo se ele e Michael estariam presentes no baile. John confirmou, um pouco confuso. Eram convidados da sociedade arthuriana e se recusavam a perder um fenômeno lunar, claro que iriam. 
“Cuide deles.” Wendy pediu um pouco antes de desligar. “Preciso cuidar de algo que o Feiticeiro pediu, não vou poder estar presente.” Outra mentira. 
John riu do outro lado da linha. “Mais fácil eles cuidarem de mim. Não pretendo voltar pra casa sóbrio, nem desacompanhado! Acho que vou pedir umas dicas de flertes pro Sebastian, os meus tão ultrapassados e não funcionaram em ninguém no baile passado... Ah, e o Michael tem uma nova namorada pra apresentar pra eles. A terceira do ano.”
Wendy sorriu, sentindo uma lágrima quente escorrer pela bochecha enquanto imaginava John revirando os olhos ao falar sobre as namoradas de Michael. “Vocês parecem bem.”
“Você nos viu semana passada.”
“Mesmo assim... Vocês cresceram e estão bem. É ótimo.”
“Parou, Wen. Tá parecendo você de doze anos agindo como se fosse a mamãe. O que é que tá pegando?”
“Nada. Só queria ver todos juntos hoje.”
“Você vai. Termina rápido essa coisa do Feiticeiro e encontra a gente depois.”
“Vou tentar.”
Ela desligou, guardou o celular na gaveta do móvel e se levantou. 
Era agora.
Com um suspiro, Wendy caminhou em passos lentos até a janela aberta do seu quarto. As cortinas brancas se mexiam com a brisa fraca que vinha de fora. Ela parou com as mãos apoiadas no parapeito, fechou os olhos, e falou algo que não dizia há anos. Dessa vez, cheia de certeza.
“Peter, eu sei que você está aí.”
O silêncio não durou mais que alguns segundos. Wendy Darling abriu os olhos e precisou de toda a sua força para não despencar. Seus filhos dependiam da sua decisão naquela noite. O Feiticeiro dependia dela, embora não tivesse pedido explicitamente por sua ajuda. Por Merlin, talvez toda a Storydom dependesse daquilo.
De uma resposta.
“Oi, Wendy.” O sorriso quase inumano que ontem tomou os lábios do feiticeiro, agora se fazia presente nos de Peter Pan, pairando no ar lá fora. Ele estendeu a mão para Wendy, sem tirar o olhar do rosto dela. “Você confia em mim?”
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kakagowork · 1 year
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Como pessoa demiaroace eu preciso dizer: saudades de pares românticos em filmes da Disney.
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travazap · 1 year
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Roubarão meu Corinthians
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victor1990hugo · 1 year
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b-rasil · 6 months
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e a unesp, hein?
olá, pessoal! eu decidi logar nessa conta depois de anos porque algo bem inusitado aconteceu; simplesmente o meu desenho do ouro apareceu na prova da unesp kkkkkkkk
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Fiquei sabendo pela minha outra conta, me enviaram asks e prints avisando sobre isso tudo. Eu fiquei rindo horrores, cheguei a comentar sobre essa bizarrice com a minha família, e eles acharam muito engraçado.
eu não uso mais essa conta aqui; eu aposentei o @b-rasil faz alguns anos já. eu ainda era uma criança quando a criei... tinha até me esquecido o e-mail daqui, sorte a minha que consegui lembrar na reta final!
Eu não parei de fazer desenhos, atualmente uso o blog @ms-lirio, com novos personagens, mas com a mesma temática, hetalia (anime sobre personificação de países), sendo o foco principal a minha personagem que representa o Brasil.
Eu não esperava que algo assim acontecesse, foi aleatório.... até porque os desenhos daqui estão bem antigos e empoeirados. Quando eu mudei de conta, pensei em deletar o @b-rasil , pois, na época em que ainda publicava meus desenhos aqui, eu era muito nova e imatura. Mas como criei o blog em 2014, fiquei com pena de deletar tudo e apagar o que fez parte da minha história como artista.
Atualmente tenho vinte e um anos, fiz o desenho do ouro quando eu ainda estava no ensino médio kkkkkk me senti nostálgica ao voltar para cá.
Muito obrigada pelos comentários e mensagens carinhosas. Eu li tudo.
Enfim, eu fico feliz que essa ilustração de 2018 tenha tirado um sorriso de vocês durante a prova. Desejo uma boa sorte a todos. Um beijão pra quem veio pela unesp. 😙
E obrigada a quem elegeu o meu desenho para ilustrar a questão. Como faço parte da área da educação, fiquei muito feliz em ver o meu desenho numa prova importante, sendo usado de uma maneira didática!
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klimtjardin · 1 month
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
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Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
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Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
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Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
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Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
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Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
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Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
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Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
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Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
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Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
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Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
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Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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marrziy · 6 months
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Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
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• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
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Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que c�� podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
~ . • 🍎 •. ~
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agsbf · 2 months
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Stardust Cruzaders X Lucy Cyberpunk! Leitora:
Sinopse: De um universo em que tecnologias e batalhas constantes são a norma, você é migrada para um mundo onde um grupo de amigos se reúnem com o propósito de derrotar um vampiro abominável. Motivada pelas vivências em sua vida passada, decide se aliar a eles.
Tumblr media
Pedido solicitado pela clevercollectorthing, não conheço muito sobre Cyberpunk, mas espero ter feito um trabalho razoavelmente decente. Desculpas prévias por qualquer erro cometido :D
Avisos: Menção a assassinato, spoilers da parte 2 e palavrões.
Jotaro:
Apesar de nunca verbalizar isso, quando o descendente de Holly te viu pela primeira vez, sua aparência foi uma das coisas que mais lhe impressionou, a estética futurista lhe surpreendia naturalmente e vê-la produzida tão perfeitamente na vida real definitivamente o impactou.
O fato de apresentar alguns vestígios de estilo Cyborg, outro que ele secretamente amava, teve um papel a desempenhar nisso.
Se antes Jotaro era o membro mais brutal do time no quesito combate corpo a corpo, quando te viu atacando um rival sua opinião mudou drasticamente, embora a aparência inocente você dilacerou o inimigo.
Nesse momento o rapaz com chapéu aprendeu a não julgar alguém pela aparência.
Devido ao fato de ser bastante poderosa e violenta quando necessário, o JoJo mais novo confiava muito na sua capacidade de lidar com inimigos sozinha, especialmente aqueles com stands de curto alcance.
Ele mesmo é bastante recluso, então respeita sua natureza mais quieta, não refletindo se há grandes razões por trás.
Caso você se sentisse confortável em compartilhar seu passado, o descendente de Holly ouviria atentamente, ainda que não falasse muito.
Kakyoin:
Embora tentasse ser discreto quanto a isso, achava toda sua aparência sensacional, poderia passar horas apreciando cada um dos detalhes de sua roupa, não por malícia, mas por se impressionar com a harmonia de todo o look.
A coisa favorita dele é o cabelo, algo sobre em como os tons pastéis complementam tão harmoniosamente com seu rosto.
Definitivamente te comparou mentalmente com alguns personagens de animes que assistiu.
Ao te ver em combate, ficou estupefato, sua boca ficando aberta em descrença por muito tempo, não esperando tanta violência vinda de alguém como você.
Não sabia qual poder que mais o impressionava: a telepatia, telecinesia, a ausência de dor ou a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Sua personalidade fechada não é um problema para ele, embora periodicamente converse contigo por te considerar uma amiga e não querer que se sinta excluída em um mundo que não conhece, pois o mesmo sabe como é horrível se sentir solitário.
Se falasse sobre seu passado com o jovem, o japonês perceberia que o buraco é mais embaixo, te confortando e lentamente contribuindo para que você deixasse de lado qualquer trauma.
Abdul:
Genuinamente surpreso com seu estilo, não era algo que esperava ver fora da tela de algum filme. Não o entenda mal, ele curte a estética, o choque de vê-lo na vida real é o que o pega.
Tendo isso em mente, a curiosidade do egípcio é aguçada ao perceber a existência de cyberwares instalados em seu corpo, embora nunca te perguntaria sobre, exceto se você fosse quem tocasse no assunto.
Ficou impressionado com a quantia de poderes absurdas que a garota possuía. Em um mundo cujo o normal é um stand com um poder principal e um extra oriundo de alguma brecha, uma pessoa capaz de possuir várias habilidades e ainda característica sobre-humanas por causa de aparelhos tecnológicos, é no mínimo impressionante.
Todavia, nada se compara ao choque do egípcio ao te ver em combate, alguém com aparência tão doce poder ser tão brutal é a real bizarrice da aventura.
Naturalmente, ele já imaginava que sua natureza introvertida vinha de algum trauma, mas nunca tocou no assunto sabendo que tem certas coisas que pessoas preferem deixar para trás.
Caso se sentisse confortável e contasse, o homem tentaria te ajudar com isso, além de se sentir honrado por sua confiança para o escolher como ouvinte .
Joseph:
Se antes ele pensava que o corpo de Stroheim era o ápice do futuro, sua ilusão é quebrada ao te conhecer:
Mais simplista e minimalista em comparação ao do alemão, porém muito mais tecnológico.
Dizer que o JoJo mais velho estava apenas curioso é um eufemismo, o Joestar estava obcecado com o conceito cibernético.
Definitivamente fez uma piada alegando que "não era mais o único membro com partes robóticas no grupo", mas sua expressão séria com o comentário definitivamente o fez se desculpar.
Apesar disso, gostaria da sua opinião sobre adicionar alguns mecanismos de defesa na mão protética, já que te considerava a mais familiarizada com tecnologia como meio de proteção.
Não é muito difícil deixa-lo impressionado, então quando te viu com a aparência meiga e pouco tempo depois, cortando um inimigo no meio, a reação foi no mínimo estrondosa, colocando as mãos na bochecha enquanto gritava "CARAMBA!".
Ver seus poderes em práticas apenas alimentou mais a curiosidade.
Sua personalidade não é um problema para o Joestar, de certa forma, você o lembrava sua mãe, Lisa Lisa. Também não é surpresa que você possua alguns traumas como ela, a vivência dele com a mulher o fez aprender uma ou duas coisas sobre confortar alguém e natureza reclusa, então seria uma boa opção caso optasse por contar seu passado.
Polnareff:
Se garotas normais são gostosas, aquelas que vem do futuro nem se fala.
Acha seu estilo maneiro e diferente dos outros membros não é tão sútil quanto a isso, constantemente fazendo flertes do tipo: "Gata, você é como um upgrade de software, sempre melhorando e me deixando sem palavras."
Constantemente te faz perguntas relacionadas aos cyberwares em seu corpo, suas dúvidas são sempre as mais sem noções.
Não é por maldade, ele apenas é desprovido de bom senso quando está curioso.
Quando você mostra suas habilidades em combate, a reação dele foi parecida com a de Joseph, embora muito mais barulhenta, exclamando um "CARALHO!" no lugar.
Ele ficou com medo de você durante alguns dias por causa disso.
Incrédulo com seus poderes, lhe fazendo diversas questões sobre curiosidades que tem.
No quesito sua personalidade, como o francês é alguém inimigo da timidez, acidentalmente te trata como se também fosse extrovertida, mesmo claramente não sendo o caso.
Assim como Abdul, ficaria honrado caso fosse aquele a quem você confia contar seu passado, ele também desabafaria sobre o que aconteceu com Sherry.
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krasivydevora · 2 months
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𝙑𝙤𝙞𝙘𝙚𝙨 𝙞𝙣 𝙢𝙮 𝙝𝙚𝙖𝙙 𝙖𝙜𝙖𝙞𝙣; 𝙋𝙊𝙑
⌜ ⌝
ılı.lıllılı.ıllı. ᴺᵒʷ ᵖˡᵃʸᶦⁿᵍ; [ VOICES BY MOTIONLESS IN WHITE ] 1:07 ——◦———— 3:44 ↠ⁿᵉˣᵗ ˢᵒⁿᵍ ↺ ʳᵉᵖᵉᵃᵗ ⊜ ᵖᵃᵘˢᵉ ᴠᴏʟᴜᴍᴇ : ▮▮▮▮▮▮▮▮▮
⌞ ⌟
"O fim se aproxima, e apenas os escolhidos sobreviverão à escuridão.”
Qualquer pessoa em sã consciência sabe que ouvir vozes, mesmo no mundo dos semideuses, não é lá uma coisa tão boa. Devora se inclui nessa dedução, mas ainda assim, ela optou por agir como se a perturbação em sua mente fosse algo corriqueiro e familiar. Até porque, dependendo da ótica, realmente é. Entretanto, até ela sabe que não é tão bom assim ter de ouvir constantemente os recados que soam sombrios aos desavisados, mas à ela? Soam como um passeio no parque.
Um parque que, acima de tudo, Devora quer ver pegar fogo.
“O oráculo perdido despertará, mas o silêncio precisa de mais almas.”
@silencehq
Até por isso, depois de receber instruções muito claras sobre ir atrás de uma tal de garra, ela até tentou se manter fora de toda essa loucura, conformando-se somente com as vozes atormentando-a no meio da noite. Porém, não poderia haver dia, semana ou mês pior para que todo esse cenário ocorresse, trazendo mais ainda à tona o estado já bastante caótico de Devora: mais viciada que o normal em seus cigarros, nos shots de vodca pela manhã, ou olhar atravessado para algum dos filhos de Ares e Tânatos que, em outras épocas, seriam seus principais companheiros ao longo de dias preguiçosos e repetitivos no Acampamento, de modo que a mais simples menção ao fato de poder desarranjar ainda mais a ordem e incomodar outros campistas na mesma intensidade em que ela estava incomodada, soou como um acalento para sua alma agitada e atormentada por suas próprias escolhas desde a noite da festa dos conselheiros.
Não à toa, ela passou a acompanhar a rotina de @mcdameb, levando dois ou três dias para constatar que havia momentos específicos em que o filho de Dionísio não se encontrava em seu chalé. Com isso, Devora conseguiu se enfiar nos aposentos do amigo, ainda completamente influenciada pela voz incessante em sua mente, revirando-o totalmente, aqui e acolá, com parte de sua consciência perdida entre a falta de controle e a mais completa noção de que o que fazia era errado. Nada que a impedisse, no final das contas, de se deparar com o item em questão, tão insignificante na percepção da filha de Afrodite, que a fez se questionar, ainda em meio à toda a aura nublada dentro de sua mente, no que aconteceria se atendesse aos pedidos que lhe eram dirigidos quanto ao item criptozoológico em questão, chegando à conclusão de que não poderia se importar menos com o rumo de todas essas coisas.
Era apenas uma garra, certo?
Esta que guardou junto de si por mais algum tempo, até que as vozes retornassem e se fizessem ainda mais insistentes e assertivas. Neste ponto, sim, Devora chegou muito perto de perder sua sanidade. E já não a teria perdido, afinal, na fatídica noite em que se esgueirou pelos cantos do acampamento, para finalmente alcançar a fenda que lhe soava tão convidativa e tão iminentemente reconfortante a ponto de incitá-la a pular, pela milésima vez?
O ponto principal é que Devora não possuía mais força alguma para lutar contra os próprios instintos e também contra a influência que permeava sua mente. Deveria ter procurado Quíron? Sim. Mas na concepção da russa, ele andava escondendo muito mais do que elucidando e desvendando, deixando a tarefa de lidar com toda aquela bagunça e bizarrice na mão dos campistas. Poderia ter considerado buscar a ajuda de Yas, Keith ou Elói, também? Certamente. Acontece é que, como dito anteriormente, Devora não estava nem no melhor dia, semana ou mês para que sua moral ou ética fosse posta à prova diante de um cenário tão estarrecedor assim. Principalmente depois de quase ter morrido pelas mãos de @bangkboy, tão controlado pelas vozes e por aquela força que vinha de outro tempo-espaço, que fez a filha de Afrodite realmente considerar o quão à pena valia tentar se opôr ao que lhe parecia tão natural.
E, mais do que isso, o que lhe parecia tão simples.
Como se mostrou ser a partir do momento em que, rente à borda da fenda, jogou a garra tão desejada por aquela porção rasgada do submundo que se manifestara dentro do Acampamento. Gesto este que, instantaneamente, cessou a forma como seus pensamentos estavam completamente tomados e moldados pelas vozes, convertendo-se em um despertar agradável, ainda que confuso, antes que Devora encarasse o precipício dividido por mais alguns instantes e finalmente se afastasse dele, sem sequer olhar para trás.
Em sua curta experiência de vida, ela realmente havia aprendido que todo mundo poderia ter o que queria. Pelo preço certo, ou através das palavras certas, mas ali estava sua contribuição para que seu próprio destino continuasse pertencendo às escolhas que fazia e não às que ignorava ou lutava para não fazer.
Breves menções a @misshcrror, @kthwell, @maximeloi, @bangkboy.
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docilizar · 1 year
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O sol junto com a lua fazem o eclipse
Amar alguém distante seria extraordinário ou bizarrice?
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deusesmerdeiros · 11 months
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➹ pesquisa ➷
Que tal uma universidade dark academia? Todo mundo já cansou de abordar essa estética e temática, mas nós ainda não, e prometemos um pouquinho de inovação nesse estilo! Nossa ideia se passa em uma universidade renomada (como sempre) na Coreia do Sul, onde estão localizadas as reencarnações de deuses gregos em corpos humanos. Esse lugarzinho é cheio de lendas, sociedades secretas, um lado obscuro por baixo dos panos e todo tipo de bizarrice que faz todo mundo duvidar de sua sanidade e ter uma moral levemente duvidosa. A plataforma seria o Twitter com apoio do Discord. Gostou da proposta? Quer saber mais? A inbox tá te esperando!
Tumblr media
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shield-o-futuro · 7 months
Note
“Preciso de pulmões novos.” - Scarlly e Sam
Conto 60  — Samuel Barnes
— Preciso de pulmões novos. — Escuto Scarlett reclamar antes de se jogar na grama, com a respiração pesada, logo após termos cruzado nossa linha de chegada imaginária no parque Washington Square.
Não posso culpá-la por estar nesse estado. Além de meu pai, Steve Rogers e meu irmão Tommy, poucas pessoas realmente conseguem acompanhar meu ritmo quando saio para correr.
Mesmo assim, decido que não vou perder a oportunidade de zoar um pouco com minha amiga. Reviro os olhos e a encaro, colocando as mãos na cintura.
— Foram só alguns quilômetros, não exagera. — Alongo um pouco os braços, e deu um leve chute de brincadeira em seu pé. — Nem deu tempo de eu me cansar. Poderia voltar correndo pro Brooklyn agora mesmo.
Se Scarlett tivesse alguma coisa grande e pesada ao seu lado, ou energia o suficiente para tal, ela jogaria algo em mim. Mas como não era o caso, ela apenas me mostra o dedo do meio em resposta.
— Como eu odeio super soldados.
— Tecnicamente, sou apenas um semi-super soldado. — A provoco mais uma vez antes de me sentar ao seu lado, esperando que ela recupere o fôlego.
— Me lembre de nunca mais aceitar sair pra correr com você, Barnes.
— Ah, para com isso. — Olho para ela, sorrindo agora. — Você se saiu muito bem. Chegou até aqui, não foi? Quando chamei o Greg pra fazer a mesma coisa, ele passou mal nos primeiros quinze minutos. Não foi nada bonito.
Scarlett começa a rir, e então ficamos em silêncio por um momento. Sinto meu celular vibrar em meu bolso, então o pego e vejo uma mensagem de minha namorada, o que me faz abrir um sorriso. Zendaya está em uma missão humanitária ao lado de sua tia Shuri na Polinésia, mas me manda vários updates de como as coisas estão indo. Tudo bem ao que parece.
Me foco em responder a mensagem, até que Scarlett fala mais uma vez.
— Cara, que cheiro horrível é esse?!
Estou prestes a perguntar do que ela está falando quando o cheiro me atinge feito um soco. Uma mistura horrível de xixi de gato com repolho cozido. Algo realmente desagradável. Faço uma careta e abaixo o celular.
— Credo, que fedor. Parece que está vindo... — Antes mesmo que eu possa terminar minha fala, uma sombra passa por cima de nós, e assim que levanto meu olhar, dou de cara com uma criatura bizarra.
Olha, vou fazer meu melhor para tentar descrever o que vi. Logo acima de nós, voando no céu, haviam três criaturas que eram o resultado de uma mistura entre gato e cobra. A parte da frente era sem duvidas de um felino, mas assim que seu corpo roxo e verde continuava, toranva-se longo como o de uma cobra.
Homens estavam montados em cada um desses bichos. Três saradões, um deles sem camisa, os outros dois vestindo apenas um colete aberto na frente. Todos eles usando chapéus pontudos de mago e varinhas com estrelas na ponta, tipo aquelas de fadas de desenho animado. 
Eu sei o que você deve estar pensando agora: essa é uma visão e tanto.
— Tá bom, me diz que você também está vendo isso, Sammy. — Scarlett me tira do meu devaneio momentâneo com sua pergunta.
— Não queria, mas estou sim.
Nós dois nos levantamos em um pulo depois disso.
— O que diabos é isso? — Scarlett se vira para mim e me pergunta, como se eu tivesse as respostas. Deu de ombros, exasperado.
— E eu é que vou saber? Nunca vi uma coisa dessas antes! — Então, algo novo acontece. Os bichos começam a soltar alguma coisa... uma espécie de fumaça, pelo que posso ver. — Que bom, agora tem mais essa. Que negócio verde é esse saindo das... caudas deles?!
— Não sei, não quero saber e agradeceria se você não perguntasse de novo. — Quase não consigo ouvir a resposta de Scarlett, porque bom, o parque estava cheio naquele horário e todo mundo já está correndo e gritando pra todo canto da forma mais desordenada possível, como só os nova-iorquinos conseguem fazer.
Paro para pensar por um instante, mas sinto que minha mente está travada com a bizarrice toda que está acontecendo à minha frente. E olha que isso diz muito, afinal, já vi coisas muito esquisitas na minha vida.
Instintivamente, me viro para minha amiga em busca de orientações. Já que ela é a co-líder de nossa equipe e geralmente tomava a frente em nosso esquadrão na SHIELD também, eu esperava que ela tivesse alguma ideia de como proceder.  
— Scarlly, o que a gente faz?! Você está sem seu arco e eu duvido que jogar uma das minhas faca nessas coisas vai adiantar. — Isso sem mencionar o fato de que nenhum de nós está vestido para a ocasião. 
— Os civis. — Ela me responde sem pestanejar. — Ajudamos os civis a sair da linha de fogo em segurança enquanto eles cuidam dos esquisitões montados nos gatos-cobra.
Ela aponta para o céu, e quando levanto o olhar mais uma vez, vejo Aiden chegando, acompanhado por Maeve Rambeau, ambos vestindo seus uniformes. Bom, eles certamente são mais qualificados para lidar com uma coisa dessa do que nós. Pelo menos no momento. Além disso, ouço um dos caras mencionar o nome da Capitã Marvel, então realmente acho que essa não é uma briga para qualquer um.
— É, acho que podemos fazer isso. — Digo por fim, recebendo um leve empurrão de Scarlett.
— Então vai, Sammy, se mexe!
Dito isso, ela corre para um lado do parque, e eu, saindo do meu estupor momentâneo, corro para o outro.
Cuidar dos civis parece ser uma tarefa fácil, mas eu te digo que não é. Na verdade, é uma das tarefas mais complicadas porque, bom, estamos em Nova York, os nova-iorquinos não tem muito bom senso. Ao invés de correr para longe do perigo, muitos fazem exatamente o contrário, para ver a luta mais de perto, ou para registar em primeira mão o que tá acontecendo, pra postar nas redes sociais e ganhar muitos likes.
É triste, mas acontece, e isso me irrita muito.
Tento afastar esse pensamento da minha mente enquanto tento ajudar algumas pessoas a saírem do caminho da batalha. Faço meu melhor para ajudar a mostrar uma direção que os levará para um local mais seguro. Tenho que ser um pouco mais duro com alguns adolescentes mais novos do que eu, que parecem não entender a imprevisibilidade de uma briga envolvendo super heróis em um momento. Um deles estava tentando tirar uma selfie e quase foi atingido por ácido ( é, descobri que as coisas verdes que saiam das caudas dos bichos é na verdade ácido. Obrigado por ter gritado a diga, Danvers! ).
Depois, tive que interromper sem muita delicadeza a live de uma garota que disse ser uma influencer e que precisava gravar aquilo, porque estava dando muitas visualizações no instagram. Como se eu me importasse com isso. Felizmente, consegui faze-la entender que ali não era seguro e ela até me agradeceu depois.
Quando finalmente percebo que as coisas estão um pouco mais calmas, me viro para ver como Aiden e Maeve estão se saindo. Muito bem, aparentemente, porque depois de levar alguns vários socos bem fortes dos dois, um portal se abre atrás dos magos e eles simplesmente somem. 
Aiden e Maeve parecem tão confusos quanto o resto de nós, mas logo deixam a cena, o que sei que quer dizer que eles vão nos explicar com mais detalhes o que diabos foi tudo isso assim que a gente se encontrar na base mais tarde.
— Bom, isso foi… um acontecimento e tanto. — Scarlett reaparece ao meu lado, parecendo menos cansada agora do que quando estávamos correndo mais cedo. — Como foi do seu lado? 
— Tirando os babacas que se acham influencers e os idiotas que querem ficar perto da ação, o único ferido que tive foi um garotinho que ralou o joelho enquanto tentava sair do parquinho. Ele vai sobreviver. Do seu?
— Acabei discutindo com dois caras que queriam muito ver a Capitã Marvel em pessoa. Ela nem tá na terra no momento, mas é claro que eu não podia dizer isso pra eles, mas fora isso, foi tudo certo.
Suspiro pesadamente olhando rapidamente ao redor, onde as poucas pessoas que ficaram por perto começam a sair de seus esconderijos e começam a conversar entre si sobre o que acabou de acontecer.
— Acho que podemos chamar isso de uma quarta-feira normal?
Scarlett não resiste e começa a rir mais uma vez, fazendo com que eu também relaxe um pouco.
— Acho que sim. E Sam?
— Diga.
— Me lembre de realmente nunca mais correr com você.
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NOTA: Eu disse que listas novas sempre me inspiram e aqui está a prova sahuashuashu esse conto saiu bem rápido, e eu adorei escrever com essa dupla ( já tem mais outro pros dois, Scarlly e Sam vão ter uma semana agitada 👀 ). Espero que vocês também tenham gostado, e fiquem a vontade pra mandar mais frases daquela lista porque acho que vão sair coisas bem divertidas!
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lgbtiba · 3 months
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Assistir anime com dublagem é mt bom pq eu acabo descobrindo cada bizarrice. Como assim o luffy é o max steel. Desde quando o sasuke é o BAIANINHO (remasterizado)
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victor1990hugo · 1 year
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meelrib · 2 months
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Liv, obrigada por ouvir minhas bizarrices musicais!!!
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