Tumgik
#aviso vermelho
ichigoohinatsuma · 1 year
Text
Headers de avisos Wattpad
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
2 notes · View notes
iilouishoth · 5 months
Text
she's an angel only angel - christmas one🎄
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
avisos:
louistop / 24
hbottom / hinter / 18
harry sendo tratada no pronome feminino¡!
daddy kink¡!
somnophilia
exibicionismo
one de natal ainda ta valendo porque só se desmonta as árvores dia 06 de janeiro💋💋💋
🎄
"Mas Lou e se eles não gostarem de mim?" a voz beirava a incerteza e Louis a conhecia muito bem pra saber que agora a ponta de seu dedo indicador estava sendo mordida.
— Harry, minha menina, é impossível isso acontecer, é impossível alguém não gostar de você — ele terminava de separar a calça social — Por favor se troque logo e vem pra cá, é só meu pai e minha mãe, estou te esperando, beijos meu doce.
Era natal e aniversário de Louis, a época mais gostosa do ano havia chego, onde toda a família Tomlinson se reunia e fazia a maior festa. Sempre foi assim, desde que Louis havia completado 4 anos.
Mas agora com seus 24, as coisas estavam diferentes. Ele ainda morava com seus pais não porque era obrigado, mas sim porquê gostava de estar junto deles, do conforto que era sua casa.
Era somente ele, seu padrastro Mark, -que era como um pai- e sua mãe Johhana. As irmãs se mudaram quando completaram 20 anos, estavam atrás de seus sonhos, mas estavam sempre vindo visitá-los.
Hoje porém não ia ser apenas os três. Louis havia finalmente encontrado alguém. Harry. A menina de cachinhos cor de chocolate e olhos verdes como esmeraldas.
Louis havia ficado perdidamente encantado desde o primeiro dia que chegou na agência de fotografia para seu primeiro ensaio após ser contratado.
A menina era angelical, ele se lembra bem dela entrando na sala com os cachos caindo por seus ombros e rosto, um sorriso doce e meigo em seus lábios e aquela roupa lilás a deixava ainda mais linda.
Os dois trocaram olhares durante todo o ensaio, Harry estava encantada também com o fotógrafo de olhos azuis ele era charmoso por si só, era gostoso ver a forma como ele mordia os lábios e puxava a franja pra trás antes de apertar o botão pra tirar a foto.
O pedido de namoro não demorou pra sair, duas semanas depois eles já estavam com alianças e mais felizes do que nunca. Isso tudo já fazia 7 meses e os pais de Louis ainda não a conheciam, o garoto queria traze-lá no natal pra que ela pudesse também comemorar o aniversário com ele.
Louis terminou de passar o perfume e checou uma última vsz sua roupa no espelho, sua camisa de gola alta preta contrastava com a calça cinza.
Desceu as escadas em pulinhos rápidos e viu a mesa toda decorada, velas acesas em pedestais, pratos decorados, taças finas, vinhos postos sobre a toalha de renda bonita.
Sua mãe como sempre vestia suas roupas mais bonitas, seu pai estava com seu terno preto. As luzes eram amareladas e deixavam o ambiente aconchegante junto dos piscas piscas da árvore de natal.
— Acho que Harry já deve estar chegando — Louis puxou assunto.
Viu o rosto de sua mãe se iluminar.
— Estou ansiosa pra conhecê-la Lou, ela parece ser tão doce.
Antes que Louis pudesse responder a campainha tocou e seu coração se acelerou. Ele saiu rapidamente em direção a porta e a abriu.
Ele desejou que seus olhos fossem câmeras polaroids, daquelas em que capturam as cores vivas e deixam as fotos ainda mais bonitas. Harry estava impecável.
Seus cachos foram a primeira coisa que chamaram a atenção de Louis, eles eram tão soltos e brilhosos, os lábios tinham a cor vermelha, como a decoração que a mãe de Louis havia posto na mesa, a ponta de seu nariz brilhava assim como seus olhos.
Seu tronco era coberto pelo suéter creme, suas unhas em vermelho, mais forte que o tom de sua boca, sua saia xadrez preta e vermelha era tão curtinha, não cobria nem metade de suas coxas branquinhas. Em seus pés suas botinhas pretas.
— Minha menina! — Louis segurou na cintura dela e grudou seus lábios, ela tinha gosto de menta e seus lábios estavam muito gelados.
As mãos dela se enroscaram nos cabelos de Louis, ele quase gemeu.
— Não me provoca agora boneca, por favor — ele pediu a trazendo pra dentro da casa.
Seus pais estavam na sala esperando Harry, Louis pediu que ela deixasse a bolsa pendurada no hall e segurou novamente na cintura dela, dessa vez a prendendo em frente ao seu corpo.
Ele a levava até a sala dessa maneira, colado em seu bumbum. Seus lábios foram rápidos até a orelha dela sussurrando baixo assim que eles entraram na sala.
— Não poderia levar você pra conhecer minha mãe em uma saia tão curta assim — os dedos apertaram a pele do quadril dela — Mas acho que gosto disso.
Ele sabe que Harry estava vermelha de vergonha pois sentiu a respiração desregulada dela. Louis saiu de trás dela com um sorriso ladino, seu braço se apoiou sobre o quadril fininho.
— Pai e mãe, essa é Harry — ele colocou um cachinho atrás da orelha dela e deixou que a bochecha vermelha ficasse a vista. Era óbvio que estava envergonhada. — Meu anjo, essa é minha mãe e meu pai.
Harry sorriu meigo, seus olhos se fecharam e seus dentinhos de coelho apareceram.
— Oi Sra. Tomlinson — sua voz era tão baixa e tão extremamente quebrada, que Louis quis sorrir.
— Pode me chamar de Johhana querida, é um prazer conhecê-la, bem que o Louis disse que você é um anjo.
Ela corou ainda mais forte pelo elogio.
— O-oi Sr. Tomlinson. — ela gaguejou timidamente.
Mark sorriu e esticou sua mão a menina, saudando de forma doce.
— Sinta-se em casa menina e não precisa de formalidade, sou apenas o Mark. — ela concordou com a cabeça sorrindo pequeno.
Harry se sentia em casa, acho que os pais de Louis haviam gostado dela.
⠀⠀⠀⠀ ⠀ ៸៸៸ ⠀⠀⠀⠀ ⠀
— E você gosta do seu trabalho Harry? — a voz de Johhana se espalhava na mesa enquanto todos comiam a comida saborosa.
Harry limpou o canto de seus lábios e sorriu pequeno.
— Eu amo, desde criança tenho o sonho de ser modelo e quando pude finalmente realizá-lo foi o dia mais feliz da minha vida. E afinal se não fosse por isso não teria conhecido Louis. — ela olhou com os olhos brilhantes pra Louis, deixando um selinho na boca dele.
Tomlinson sorriu encantado, os dois estavam presos na bolha da paixão.
O de olhos azuis desceu a mão sobre as coxas de Harry deixando um aperto gostoso. Sua mão permaneceu ali, era um carinho leve.
Todos engataram em uma conversa incansável sobre natal, sonhos, futuro e logicamente sobre o aniversário de Louis.
— Oh querido, eu te trouxe um presente, posso te entregar mais tarde, está na minha bolsa — Harry disse baixo a Louis.
Tomlinson novamente sorriu e acarinhou mais as coxas da namorada, ele subiu um pouco mais a mão entrando com os dedos por debaixo do tecido fino da saia.
— Não precisava minha menina, você por si só é meu presente. — os dois estavam sozinhos na mesa de jantar, os pais de Louis estavam pegando as sobremesas.
As digitais de Louis procuravam pelo tecido fino da calcinha da namorada por debaixo da saia. A pele era tão suave e lisa que Louis podia grudar seus dedos nela pra nunca mais tirar.
Os pais de Louis demoravam na cozinha e ele agradecia pois o carinho que fazia na namorada estava tão bom. Seus dedos alçaram a virilha de Harry e ele não encontrou o tecido fino e costumeiro da calcinha dela.
Seus olhos se viraram pra ela como se esperasse uma resposta, ela tinha as bochechas vermelhas e os olhos brilhavam, ela encarava o quadro a sua frente.
— Louis querido, você vai querer o mousse de morango? — Tomlinson virou seus olhos pra sua mãe na porta da cozinha segurando a travessa com o doce.
— Pode ser mãe, acho que a Harry também, não?.
Ele se virou pra namorada no mesmo momento em que esfregou a ponta de seu dedo médio no clitóris dela, estava tão molhada que Louis poderia se afundar nela agora mesmo.
A menina contra sua própria vontade virou pra Johhana, seus olhos estavam tão tão brilhantes, sua bochecha doía. Ela apenas chacoalhou a cabeça pra afirmar que queria sim da sobremesa.
Louis assistia tudo com um sorriso sacana, seu dedo não parava a massagem curta e gostosa que fazia e ele sentia ela tentar fechar as coxas.
— Para de tentar fechar a porra dessa perna — ele sussurrava tudo tão pornograficamente que Harry tinha vontade de se levantar e sentar sobre ele.
Ela deitou a cabeça sobre o ombro de Louis e escondeu o rosto com as mãos. Ela queria poder gemer tão alto, queria poder segurar os cabelos de Louis como sempre fazia, mas os pais dele estavam no cômodo ao lado.
Ela sentia a ponta dos dedos de Louis raspando em seu grelinho fazendo espamos se espalhar por todo seu corpo. Louis pegou no queixo da menina e levantou minimamente.
— Levanta o rosto meu anjo, meu pai e minha mãe não podem ter a impressão de que você é uma putinha, podem? — ele sussurrou tudo tão pecaminosamente que Harry quis chorar.
No momento em que Harry levantou a cabeça com as bochechas vermelhas Johhana entrou pela porta carregando as travessas de doces sendo seguida por Mark.
As sobrancelhas da mãe de Louis se franziram quando observou atentamente a nora, ela tinha as bochechas tão vermelhas e os olhos tão brilhosos.
Louis por outro lado parecia tão calmo, seu rosto era tranquilo o que também tranquilizou Johhana que não questionou o comportamento da garota.
O Tomlinson mais novo continuava a acariciar o grelinho de Harry, ela escorria lubrificação por debaixo de mesa e era tão tão molhada que Louis queria poder lambe-la.
— Aqui Harry, espero que goste querida. — Mark entregou o prato onde continha do doce que ela havia pedido.
Ela agradeceu baixinho, quase nem expondo sua voz com medo de que gemesse sem querer.
Louis desceu seus dedos, agora eles acariciavam a entrada da bucetinha da menina, ele podia ver pelas reações do corpo dela o quão nervosa estava.
Com sua mão livre comia do doce que sua mãe havia lhe dado, saboreava tão lentamente que parecia que não estava fazendo nada de tão pecaminoso por debaixo da mesa.
Quando Harry levou a colher até a boca Louis inesperadamente enfiou seu dedo na bucetinha apertada. Era tão ridiculamente apertada que parecia que Louis nem mesmo havia usado tantas vezes.
— H-hmf — a de cachos deixou escapar sem querer e arregalou os olhos quando a mãe de Louis lhe encarou.
— Tudo bem meu anjo? — foi Louis quem perguntou enquanto ainda metia seu dedo nela.
A menina o queimou com os olhos antes de sussurar — S-sim, o doce está o-ótimo afinal Johhana.
— Obrigada querida. — ela respondeu desconfiada do comportamento da garota.
Por outro lado Harry queria tirar todas suas roupas e deitar sobre a mesa, deixar que Louis usasse de seu corpinho, deixar que ele a fizesse gozar tantas vezes que a bucetinha dela pudesse até mesmo arder.
No entanto tudo o que podia fazer era rebolar disfarçadamente sobre o dedo médio do namorado. Esse que percebeu que Harry queria mais e a ajudou enfiando mais um dedo.
Ela tremeu sobre a cadeira, quietamente, seus dentes apertavam tanto seus lábios que ela achou que sangrariam. Ela comia o doce agora com rapidez pra que pudesse subir ao quarto de Louis.
— P-papai, por favor preciso s-subir com você — ela sussurrou tão perto da orelha de Louis que ele arrepiou — come s-seu doce rápido.
Louis no mesmo instante, comeu somente mais duas colheradas do doce de sua mãe e empurrou o pratinho sobre a mesa.
— Mãe, pai, vou subir com Harry ela não está muito bem — ele disse aos pais e surrou ainda mais o pontinho dela — Acho que é o nervosismo por conhecer vocês, depois descemos tudo bem?
Os pais de Louis concordaram rapidamente e desejaram melhoras a Harry. A garota agora sentia o melzinho escorrer por sua bocetinha toda conforme se levantava da cadeira da cozinha, já se sentindo tão vazia sem os dedos de Louis dentro de si.
Tomlinson se agarrou atrás da menina novamente colando seu caralho duro na bunda dela. Eles subiam tão rápido os degraus que parecia mesmo que a menina passava mal.
Assim que Louis fechou a porta do quarto ele preensou a menina na porta, seus dedos apertaram o pescoço dela tão forte que impossibilitava até mesmo a respiração.
No entanto no rosto de Harry um sorriso sacana dançava sobre seus lábios e seus olhos tinham um brilho tão prazeroso.
— Você é mesmo uma putinha não é, meu anjo? Não passa de uma vadia exibicionista que adora ter meus dedos dentro de você a toda hora — sua outra mão agora se apossava da boca de Harry.
Ele soltou o pescoço dela e segurou nos cachos, a trazendo até a cama de casal. Louis a usava como uma boneca, tanto que a jogou sobre a cama como se fosse uma pena.
Ele a virou com a bunda redonda pra cima, o tecido fino da saia subia sobre a pele avantajada deixando-a quase toda a mostra. O de olhos azuis subiu sobre as pernas dela ficando com o caralho apertado sobre as coxas dela.
Ele passeava com as mãos na pele lisa e macia, onde bem entendia, ele conhecia todo o corpo dela, era como se tivesse um mapa em sua cabeça dizendo exatamente onde colocar as mãos.
Harry gemia baixinho na cama arrebitando sua bunda com a intenção de que Louis apertasse ainda mais. Ele a conhecia pra saber a putinha que tinha. Seus dedos foram pro meio das coxas sentindo-as molhada.
— Você é meu presentinho sabia Harry? — ele abaixou seu rosto e beijou as costas da menina, repleta de pintinhas — O meu melhor presente de aniversário, só eu posso te ter assim, totalmente submissa e desesperada debaixo de mim, implorando pelo meu pau te comendo, não é?
A menina só sabia gemer, de sua garganta somente gritos saíam, suas mãos agarravam os lençóis da cama de Louis como se pudesse descontar ali a vontade que tinha.
Sem esperar mais Louis levou seus dedos novamente a entrada da bucetinha da menina, eles entraram em uma facilidade tão grande que Louis quis afundar seu pau ali.
Ela gemia tão alto e tão desesperada que Louis tinha seus olhos brilhando, mas a parte consciente da sua cabeça dizia que seus pais podiam escutar os gritos dela.
Por isso Louis levou suas mãos até os cabelos da nuca dela, apertaram tão forte que ele levantou a cabeça dela do travesseiro.
Ainda com seus dedos trabalhando dentro dela ele lentamente se abaixou até que sua boca estivesse na altura da orelha dela sussurrando baixo: — Minha menina eu sei que você é exibicionista e gosta que todos saibam que eu sou seu dono, mas cala a porra dessa sua boquinha linda porque eu acho que você não quer que meus pais venham interromper nossa brincadeira, quer?
A menina tinha os olhos chorosos enquanto seus dentes prendiam os lábios gordinhos por entre eles.
— Eu te fiz uma pergunta meu anjo, acho melhor me responder. — como se tivesse esperando a resposta ele parou com os movimentos dos dedos.
— N-não Lou, não quero que eles nos interrompam, prometo g-gemer mais b-baixo.
Louis a beijou no nariz e voltou a empurrar seus dedos, exatamente no pontinho onde ela tremia as pernas. Como havia prometido ela tampou a propria boca afim de não deixar nenhum som sair.
Louis com a mão livre soltou a braguilha de sua calça deixando finalmente seu pau livre, estava tão vermelho e molhado. A menina não demorou a levar a mão até o cacete dele o apertando por entre os dedos.
As luzes de natal que estavam penduradas na janela do quarto de Louis faziam Harry ficar ainda mais linda, seus olhos eram tão verdes e seu corpo todo brilhava pelo suor.
A menina se contorcia na cama conforme Louis abusava de seu pontinho, era um trabalho e tanto pra ela manter os gemidos só pra si. As unhas pintadas de vermelho foram até a nuca de Louis o puxando contra si.
Ela encostou a boca na orelha dele e começou a gemer baixinho com pequenos pedidos de "por favor" ela nem sabia pelo o que pedia, mas Louis entendia exatamente o que ela queria.
No mesmo instante começou a chacoalhar os dedos dentro da menina, era a maneira certeira de fazê-la tremer.
Os dedos de Harry que estavam em volta de seu pau o apertaram no mesmo instante em que ela deixou o orgasmo tomar conta de seu corpo. As pernas tremiam e a cabeça caiu sobre os lençóis brancos de Louis.
— Isso meu anjo, fica toda molinha pra mim — ele sussurrava perto da orelha dela — Fica bem molinha pra eu poder comer sua bucetinha com meu pau agora.
Os dedos de Louis sairam em um plop molhado da buceta de Harry, ela sentiu os olhos marejarem quando pode sentir a sensação vazia que se instalou em sua bucetinha. E Louis viu.
— Calma minha menina, eu sei que você gosta de estar sempre cheia, seja com meu pau ou com os meus dedos, eu já vou te dar o que você quer. — ele novamente a tratou como uma boneca.
Segurou na cintura da menina e a virou na cama, deixando-a com a barriga pra cima. A bucetinha dela estava vermelinha e toda molhada pela baba que ela expelia.
Os olhos dela já estavam sujos de preto pelo rímel que ela havia passado, assim como todo o corpo estava suado.
Louis não aguentou não lamber toda a bocetinha dela, não quando ela parecia tão gostosa. Ele esfregou a língua no clitóris sensível o que fez a cacheada tremer, seus lábios sugaram também o grelinho pra dentro de sua boca.
Ele deixava a bucetinha dela ainda mais molhada, era uma bagunça gostosa de saliva. Seu dedo médio novamente se voltou pra entradinha dela quando Louis começou a esfregar seu cacete no lençol.
Era uma fricção tão absurdamente gostosa que o fazia chupar com mais afinco a boceta da namorada. Ela mantinha dois dedos na boca afim de não deixar nenhum som sair dali.
Louis tinha vontade de sorrir e fotografá-la por ser tão extremamente submissa dessa maneira. Ele havia pedido pra que ela não gemesse e ela como uma cadelinha submissa o obedecia.
— Você é minha cadelinha submissa sabia? — ele levantou seus olhos pro rosto dela, essa que nem fazia questão de abrir os olhos — Estou falando com você, acho bom abrir esses olhos e me escutar direito.
Ela sorriu fraco e abriu os olhos na direção de Louis, eram tão brilhosos e submissos, eram tão bonitos. Louis sentia o formigamento no pé de sua barriga por isso aumentou a velocidade de seus dedos, se ele viria, Harry iria vir primeiro.
A lubrificação da menina ficou mais abundante e os gemidos abafados se tornaram mais desesperados, Louis soube que ela estava vindo de novo por isso voltou sua boca a bocetinha dela lhe ajudando.
Ela tremeu e gozou novamente sobre o lençol, Louis no entanto empurrou seu pau mais duas vezes na cama e antes que pudesse se derramar foi rápido em se levantar e colocar a cabecinha vermelha de seu pau na bocetinha dela.
A porra branca escorreu sobre a buceta vermelha, a deixando ainda mais molhada e babada. Era tão bonito que Louis ficava encantado.
O pau de Louis estava duro, como se não tivesse expelido toda a porra. Por esse motivo Tomlinson tampou a boca da menina com a palma de sua mão e sem mais nem menos meteu seu pau na bucetinha dela.
— P-papai! — ela gemeu abafado contra a mão de Louis fazendo este sorrir sacana.
— Isso amor, seu papai.
Ele se abaixou e começou a chupar o peitinho bonito dela, era tão gostoso ter ele em sua língua. Mais gostoso ainda era poder o chupar até deixar a marquinha roxa que ele frequentemente deixava.
A menina tremia sobre a cama, o pau de Louis era tão gostoso surrando seu pontinho G a cada vez que entrava nas paredes apertadas dela.
Louis nunca se cansaria da sensação molhada e quente que a namorada tinha, era tão gostosa que ele viveria com o pau dentro dela, era tão gostoso.
Seus movimentos eram brutos e fortes, faziam barulho pelo quarto, junto dos gemidos abafados de Harry, ele sabia que provavelmente seus pais escutariam mas não se importava com isso, pelo menos não agora que tinha seu cacete comendo Harry.
— Você é minha boneca sabia? Só minha Harry — ele olhava tão intensamente nos olhos verdes da menina que eles lacrimejavam. — Fala pra mim meu anjo, de quem você é?
Harry estava lenta, seu raciocínio estava lento, todo seu corpo estava.
— S-sou sua boneca papai Louis, somente sua p-pra você usar e a-abusar quando quiser.
Louis aumentou as estocadas no mesmo instante em que levou sua mão até o grelinho duro da menina. Ela iria gozar mais uma vez junto com Louis.
— Boa garota meu amor! — o elogio soava como música pros ouvidos dela.
Ela adorava que a elogiassem, principalmente com aqueles em que ela parecia um mero objeto.
Louis começou a deixar estocadas certeiras na bucetinha dela, estimulava o grelinho com mais rapidez fazendo-a prender a entrada da boceta e causar arrepio nos dois.
Ele sabia que ela viria logo. Continuou a meter nela e estimulando o grelinho ele voltou a chupar os peitinhos já vermelhos.
Em um instante Harry prendeu a respiração e tremeu a perna, logo em seguida Louis pode sentir o líquido sair em abundância da bucetinha de Harry expulsando até mesmo seu pau de lá de dentro. Estava esguichando como rotineiramente fazia.
— L-lou! — ela sibilou com os olhos lacrimejando.
Louis olhava a cena completamente orgulhoso, seus olhos brilhavam e sua mão não deixava de trabalhar em seu pau o estimulando.
Ele logo veio, dessa vez se desmanchando sobre o peitinho de Harry a deixando toda suja.
Demorou alguns minutos pra que os dois voltassem a consciência e pudessem respirar de forma regulada.
— Feliz aniversário Lou, amo você — Harry sussurrou baixinho ao namorado.
— Também amo você, minha menina!.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ៸៸៸ ⠀⠀⠀⠀ ⠀
Harry acordou com a leve queimação que sentia no pé da barriga, a rotineira sensação de orgasmo de espalhava por seu corpo e ela nem mesmo havia aberto os olhos ainda.
Podia sentir a respiração de Louis atrás de si, assim como também podia sentir sua bucetinha sendo usada, estava tão quentinha e molhada.
Ela levou sua mão até sua boceta esfregando o dedo médio e o anelar em seu grelinho, estimulando seu corpinho ainda mais pra que seu orgasmo fosse mais intenso.
Sentiu Louis morder seu ombro e logo em seguida a porra quentinha escorrer dentro de si, ela podia sentir o pau dele pulsando absurdamente dentro de sua bocetinha enquanto recebia toda a porra quietinha.
Assim que ele terminou de jorrar toda a porra, retirou seu pau devagar enfiando seu dedo indicador novamente na bucetinha dela.
— Papai quer que você guarde esse presente de natal aí, pode ser? Você disse ontem que era minha bonequinha e que eu podia te usar quando quisesse e eu usei, agora quero que guarde meu presentinho, pode ser?
— T-tudo bem papai, vou ficar cheinha de você.
Ela lambeu a ponta de seus próprios dedos. Louis tirou o dedo de dentro dela a fazendo prender a entrada da boceta pra que nada que estivesse ali saísse.
Louis a virou e a beijou na ponta do nariz, na testa e deixou um último na boca.
— Você me deu um presente de aniversário ontem e hoje eu tô te dando o seu de Natal. — ele sussurrou com os lábios raspando com os da menina — Inclusive Feliz Natal, minha menina.
— Feliz Natal Lou e obrigada pelo presente, você é um ótimo papai.
Ela fechou os olhos quando Louis a puxou pra deitar em seu abraço quente e caloroso, afinal ainda eram sete e meia da manhã.
343 notes · View notes
babydoslilo · 7 months
Text
Entre Rivais
Tumblr media
O que acontece no jogo, fica no jogo. Ou pelo menos tinha sido assim até Harry Styles e Louis Tomlinson, capitães de times rivais, deixarem a competitividade e arrogância influenciar suas atitudes fora do campo.
Talvez não tenha sido uma boa escolha para Tomlinson pressionar o corpo forte na parede. Também não foi muito bem pensado que Styles se viu entre um peitoral másculo e um sofá. 
Em um cenário majoritariamente masculino e homofóbico como o mundo do futebol, não é recomendável que dois jogadores heteros desenvolvam certos tipos de sentimento. 
Bom.. eles terão que lidar com isso.
Essa história contém: Smut gay; Revezamento; Enemies to lovers; Harry um pouco menor que o Louis; Mutual pining (quando as duas pessoas se gostam, mas acham que o outro não está interessado).
Pequeno aviso aos que leram Rivals: vocês vão achar muita semelhança com a oneshot ziam no início, mas essa é a história completa que eu queria fazer quando pensei naquele plot. Boa leitura!!
WC: +18,4K
I
O apito soou estridente anunciando o início da partida. Seria só mais um jogo comum entre dois times ingleses se não fosse pela competitividade que exalava dos poros dos seus respectivos capitães. 
Apertar as mãos dos seus oponentes poderia ser descrito como o momento mais cortês e amistoso de qualquer esporte, mas também era o mais falso. Os olhos claros se encararam por segundos inteiros e nem um "bom jogo" foi pronunciado, os maxilares rigidamente marcados e o aperto forte em suas mãos deixou claro o quão sério iriam jogar naquela manhã. Assim que se encontraram frente a frente novamente para jogar a moeda e decidir quem iniciaria com a bola, o ar pareceu se tornar mais pesado e o choque entre o azul e vermelho das roupas assim tão próximas poderia soltar faíscas. 
Pela primeira vez durante toda a etapa classificatória das equipes, o sol brilhava forte no céu, fazendo com que os jogadores ficassem suados e cansados ainda mais rápido. A tela verde que era o gramado estava totalmente pintada com pontinhos misturados das cores azul, branco e vermelho dos times e o uniforme preto que acompanhava com velocidade os jogadores para marcar qualquer penalidade no jogo.
O uniforme de Louis era branco com mangas e short azuis, e já estava manchado de terra, suor e grama em poucos minutos da partida. A faixa preta que segurava os fios curtos molhados o irritava com a pressão constante em sua cabeça e ele estava a ponto de arrancar tudo com o nervosismo que sentia a cada minuto que passava sem um maldito gol. Os 15 minutos iniciais do primeiro tempo foram cruciais para determinar o ritmo e seriedade com que os times jogavam, e mesmo que o resultado não fosse eliminar ninguém da competição, era importante se manter em um bom pódio.
Tomlinson, como capitão, seguia correndo o máximo que podia e animando os colegas, incentivando a sempre continuar com as marcações e ataques. Aquele apoio era fundamental e todo mundo podia reconhecer o efeito que tinha uma boa liderança. Do outro lado do estádio, o time rival não tinha a companhia do seu capitão em campo, mas podiam sentir a apreensão e incentivo que o cacheado emanava dos bancos, não conseguindo, no entanto, se manter sentado enquanto os parceiros jogavam, e por isso estava sempre gritando ordens em pé como se fosse o técnico. 
Harry Styles estava se recuperando de uma cirurgia no joelho e por isso só entraria diretamente para o embate se fosse realmente necessário. Enquanto os colegas conseguissem manter a defesa bem alinhada, as marcações pressionando os adversários e os passes bem feitos, não havia motivos para se desgastar. Essa tática seria útil em não lesionar ainda mais o jogador se ele de fato conseguisse se manter calmo e descansado enquanto não precisava se esforçar, recomendação que realmente não era cumprida ao que as pernas envolta em um short branco se movimentavam ansiosas de um lado para o outro e os braços tatuados não paravam quietos, passando a mão pelos fios castanhos e apontando para o jogo aos gritos em todo segundo. 
O dois times em campo eram muito bons, não dava pra negar, mas assim que Louis fez o passe que foi brilhantemente finalizado por outro atacante, marcando o primeiro gol da partida quase no final do primeiro tempo, a torcida se tornou voraz na arquibancada e Harry sentiu a pressão em seus ouvidos, bem como no estômago. Teria que jogar também. 
Mais uma vez o sílvio longo do apito soou, indicando o final desse tempo, e os dois times se recolheram cada um em seu vestiário. Os técnicos e seus assistentes com prancheta em mãos mostravam desenhos e estratégias que poderiam tomar a seguir, os jogadores ouviam atentos às recomendações e sugeriam trocas e substituições, os massagistas e fisioterapeutas davam uma revisão geral em todos os garotos, aplicando sprays mentolados e fitas adesivas, Kinesio tape, para alívio de dores e possíveis distensões musculares, e os capitães tentavam se concentrar na responsabilidade que estava em suas mãos. 
Quando puderam voltar para o campo, alongando rapidamente o corpo e dando pulinhos para esquentar o sangue, o clima do ambiente parecia ter mudado. Com os capitães e atacantes à postos direcionando os seus, a atmosfera se tornou quente e pesada, o sol contribuindo para tal já que se aproximava do meio-dia, e os olhos quase fechados pela claridade acharam foco um no outro, encarando com determinação o rival do outro lado do campo. Mais uma vez o som estridente fez com que os corpos se movessem com velocidade, estavam todos famintos no segundo tempo, uns querendo se manter na liderança e outros querendo retomar o poder. 
A bola girava nas chuteiras de marcas famosas, o gramado já contava com algumas falhas e a terra se mostrava após quedas e derrapadas em um mesmo local. Os uniformes sujos já estavam se colando aos corpos musculosos e alguns jogadores se sentiam doloridos após tantos empurrões e puxadas que davam e recebiam. No entanto, o embate pessoal entre Tomlinson e Styles não tinha acontecido com tanta ênfase até que o calçado com o número 28 estampado conseguiu domínio total da bola, driblando a defesa dos outros com agilidade e se aproximando perigosamente do gol. 
Foi nesse momento, quando estava quase lá, de cara com o goleiro adversário e a área livre, que Louis sentiu um corpo forte e poucos centímetros mais baixo colar ao seu com dureza, uma mão agarrou firme a barra da sua camisa e um peito largo fez pressão em suas costas enquanto pernas ágeis trabalhavam para tentar tomar a bola. 
O maior tentou se livrar do agarre com os cotovelos, mas não conseguiu. Tentou jogar a pélvis para trás para ganhar mais distância entre o quadril do outro e o seu, o que também afastaria ele da bola disputada, mas o homem insistia em lhe encoxar, não se afastando um centímetro sequer. A confusão de corpos estava tão intensa que o juiz viu a necessidade de parar o jogo, dando um pequeno aviso de que aquilo não era dança de salão para estarem colados, e assim que Louis virou para ver quem estava lhe marcando daquela forma, seu sangue ferveu. 
O cacheado respirava com dificuldade enquanto seus olhos ferozes encaravam os azuis do outro, as mãos que estavam apoiadas na cintura alheia subiram em rendição quando o maior se encheu de uma adrenalina e raiva tão grande que mal viu a hora em que o corpo agiu sozinho e foi de encontro ao que estava em frente. As mãos grandes também tatuadas agarraram o uniforme vermelho e Harry sentiu seus pés levantarem involuntariamente pela força, os narizes quase se esbarraram com a proximidade que tinham tomado naquela confusão que pareceu durar minutos, mas, em verdade, durou segundos antes de diversos jogadores virem afastá-los. 
Eram vozes muito graves falando todos ao mesmo tempo, muitos sotaques diferentes de uma só vez e não dava para entender uma palavra sequer, a única coisa que estava em foco eram as feições raivosas e cheia de promessas silenciosas que eles trocaram pouco antes de um cartão amarelo ser levantado em direção ao de uniforme azul. 
O jogo seguiu acirrado, mais marcações pesadas ocorreram entre os dois e sempre pareciam mais violentas do que as demais. Uniformes eram esticados ao ponto de quase rasgarem, os músculos das pernas já estavam doloridos após tantos empurrões e rasteiras, shorts amassados e levantados depois de tanto contato e um certo volume compondo toda essa bagunça. Era normal de acontecer em partidas de futebol por conta de todo atrito entre os jogadores, então ninguém se importou muito com isso. 
O relógio mostrou que faltavam apenas 7 minutos dos acréscimos para o jogo terminar quando o time que estava em desvantagem marcou gol. A torcida cada vez mais barulhenta nos minutos finais, a ansiedade estampada na cara de cada um presente no estádio, vaias e gritos de guerra se confundiam na acústica local, jogadores mancavam cansados e doloridos pelo tempo em campo quando o apito soou pela última vez. 
Jogo encerrado, placar empatado. 
II
Após todo jogo era comum que rolasse uma after party com todos os jogadores dos times que competiram no dia, além disso várias modelos eram convidadas para embelezar a festa e outros artistas em geral não ficavam de fora. Era uma ótima oportunidade de confraternizar com outras celebridades, conhecer novas pessoas, arriscar uma noite casual ou simplesmente curtir como se fossem anônimos. 
– Que honra ter a sua preciosa presença nos agraciando essa noite senhor Alex, já estava me convencendo que tinha esquecido dos seus velhos amigos. – a voz de Louis saiu brincalhona enquanto conversava com Alex Turner. 
Eles se conheciam desde a adolescência, costumavam dividir baseados e andar de skate nas ruas mais esquisitas de Londres. Mas a vida seguiu e os caminhos se tornaram distantes assim que um olheiro levou Louis para a França para jogar em seu primeiro clube pouco antes de completar 18 anos e quando finalmente fechou contrato com o grande time inglês, Chelsea, e pôde voltar para casa, soube que seu antigo companheiro tinha dado sorte com a pequena banda de garagem e estava tentando a vida de artista nos Estados Unidos.
– Seu senso de humor não mudou nadinha, Louis. É muito bom te ver novamente, cara. – um sorriso torto estampou os lábios finos do cantor. – Ah! Deixa eu te apresentar uma pessoa.. – ele passou os olhos castanhos em volta de onde estavam até finalmente achar quem procurava. Acenou com as mãos e Louis acompanhou o belo homem que caminhava em sua direção. – Esse é Victor Nunez, meu acompanhante essa noite.
O rapaz era genuinamente bonito, Louis pensava nunca ter visto alguém com o rosto tão simétrico e anguloso dessa forma. Ele tinha o corpo alto e músculos em todos os lugares certos, diversas tatuagens que cobriam os braços, um estilo de roupas exóticas e invejáveis ao mesmo tempo e caminhava como se pudesse pisar em nuvens com suas botas de salto. 
– Eu sou Louis, muito prazer. – apertou em um cumprimento educado os dedos esguios com unhas pintadas do outro. – Não me leve a mal, mas você é modelo? Acho que combinaria muito com você, deveria tentar. 
– Sim, ele é, Tomlinson. Obrigado pelo elogio sutil ao meu parceiro, muito gentil da sua parte. – a voz de Alex cortou qualquer tentativa de fala do acompanhante e Louis virou o rosto em confusão para encarar o amigo. 
Os olhos castanhos dele estavam fuzilando as mãos ainda unidas e Tomlinson tratou de separar. Não entendia o que estava rolando entre os dois, mas não queria atrapalhar.
– Bom, Alex… eu posso falar por mim mesmo. – o modelo deu um sorriso pontual para o homem ao seu lado e voltou a olhar para o jogador, suavizando a expressão. – Obrigado, Louis. 
– Certo.. eu vou falar com os caras do time, mas aproveitem a noite. Depois a gente se vê, mate. – o jogador se despediu dos outros dois e saiu o mais rápido possível, não querendo ouvir a discussão entre dentes que pareceu começar ali. Estranho.
Louis tentou se misturar entre as rodinhas de conversa que estavam formadas, nenhum assunto lhe prendendo a atenção por completo. Tinha um sentimento que espreitava a superfície da sua pele sempre que ficava alguns minutos disperso, o cérebro se esforçando para encontrar da onde isso vinha, mas sem sucesso. 
Ele se sentia esquisito desde o jogo pela manhã. Geralmente no final do dia toda a adrenalina e tensão já teria ido embora depois do banho relaxante e sessão de massagem que era seu ritual obrigatório após cada partida, porém tinha algo diferente dessa vez. Tomlinson podia sentir sua nuca queimando e os pelos dos braços arrepiados, como se o corpo estivesse em alerta e não conseguisse descansar.  
Era estranho porque nenhuma confusão ou briga em campo era levada para a vida real, o ditado "o que acontece na partida, fica na partida" era seguido à risca, então o momento de confraternização posterior servia para acalmar os ânimos, reforçar a amizade entre jogadores de times rivais, desopilar do estresse diário com álcool e outras drogas, além de consolar quem tivesse perdido. Pelo menos estava sendo assim para todos os outros. 
No entanto, Louis e Harry ainda guardavam uma certa frustração e irritação mesmo após horas do término do jogo, o que até então era desconhecido por eles. Enquanto todos os colegas conversavam, riam e bebiam juntos, já nem lembrando do placar do jogo ou que no próximo mês iriam se enfrentar em campo novamente, eles fizeram questão de se manterem distantes, sendo ligados apenas pelo olhar duro que quase não desviava. Os olhos azuis de Tomlinson estavam tentando decifrar o que os esverdeados pensavam ao lhe fitar com tanta intensidade, fazendo o músculo dos braços fortes tensionar quando o cacheado levou o copo de bebida até os lábios grossos ainda com o foco sobre si. 
Os fios de cabelo lisos e molhados pelo recente banho do maior contribuíam para a sensação de calafrio que arrepiava todo o corpo, ao passo que as mãos se fecharam em punhos, sentindo o sangue quente pulsar nas veias saltadas e uma vontade absurda de segurar ou bater em alguma coisa. Não era normal tanta tensão vibrando pelo corpo por conta de uma situação comum de acontecer no trabalho que tinha, mas pareceu um sinal do destino quando Harry, que estava do outro lado do grande salão e aparentemente havia cansado desse jogo de encaradas raivosas que eles tinham entrado, largou o copo que segurava em cima de um balcão qualquer e, deixando uma espécie de desafio para trás, seguiu rumo a um corredor próximo à saída. 
O maior não precisou pensar nem por um minuto antes de seguir o rastro do perfume marcante que o outro deixou, não se importando em despedir-se dos colegas que estavam em sua volta. Talvez não tenha sido uma boa ideia, e ele só teve essa percepção quando sentiu o impacto das suas costas batendo contra o concreto da parede assim que dobrou um dos corredores mais afastados e escuros do local. 
Era tarde demais. 
– Oh, porra. Qual é seu problema comigo, cara? – Louis falou, sentindo sua cabeça ser forçada contra a parede e os punhos em sua camisa limitando a respiração. – Me larga!
– O meu problema com você? Você só pode estar brincando! – A respiração quente e descompassada de Harry batia no queixo do outro ao que ele gritava raivoso, se aproximando cada vez mais. – Tava me provocando a porra do jogo inteiro, fazendo questão de se esfregar em mim quando eu estava só fazendo o meu trabalho de marcação, e agora me segue até aqui pra quê? – encostou a testa contra a dele, o nariz amassando o do outro com a força que ele colocava na ação e os lábios rasparam quando ele continuou. – Qual a porra do seu problema? 
Louis sentia as respirações colidindo uma na outra pela proximidade, o sangue pulsando nas têmporas e a pupila dilatando quando o instinto falou mais alto e ele se viu tomando impulso com as mãos firmes na cintura fina do menor, empurrando-o com força contra o outro lado do corredor. Não foi uma escolha racional e eles só notaram o que de fato estavam fazendo quando uma mordida mais forte foi dada nos lábios grossos de Harry e devolvida na mesma intensidade. O beijo que trocavam era doloroso, faminto e puramente sexual.
Não existia delicadeza na troca de saliva, muito menos na maneira que as barbas arranhavam os dois rostos na mesma medida, deixando a pele por baixo vermelha e sensível, e também não havia delicadeza nas mãos que puxavam os fios lisinhos ou nas outras que apertavam as costas e cintura do menor. O gosto amargo do álcool que deixava resquício nas línguas só contribuía para que ambos sentissem o corpo mais receptivo, aceso, e a mente embaçada, sem foco. 
O tecido da camisa do cacheado estava sofrendo com os puxões e amassos que as mãos firmes de Louis deixavam por todo o peitoral e costas, descontando ali toda a frustração de estar desse jeito por um jogador rival. Não passaram muito tempo naquela bagunça de grunhidos graves e respirações pesadas entre os beijos e mordidas, numa disputa não muito silenciosa para ver quem dominava melhor ou por mais tempo, pois assim que a mão direita do maior foi em direção ao pau de Harry em um aperto forte, as mãos deste fincaram todos os dígitos na carne macia da bunda de Louis. 
Precisaram separar os lábios para ofegar em conjunto, ambos com as pupilas dilatadas e contornos visíveis em suas calças. 
Sem nenhuma palavra proferida em voz alta, saíram aos tropeços pelo corredor em direção a uma das portas que tinha ali. Pareciam incapazes de tirar as mãos um do outro e bastou a porta ser trancada por dentro, assim que encontraram um cômodo disponível, para as peças de roupas serem puxadas e tiradas da forma mais rápida possível. Harry não mediu forças quando pressionou o outro corpo na porta trancada, aproveitando para subir pelas costas largas o tecido fino da camisa que ele usava, e logo que Louis se viu livre daquele tecido, tratou de inverter as posições, trocando de lugar e abrindo sem muito cuidado a camisa social que Styles usava, não se importando realmente com os botões que acabaram voando pela força utilizada.
À medida que a pele pálida e completamente cheia de tatuagens ia se mostrando, o maior passou a deixar beijos molhados e mordidas. O primeiro alvo foi o pescoço de Harry, onde o amargo do perfume tomou conta da língua quente de Louis, trazendo um erotismo e ardência que nenhum deles tinha experimentado com os aromas adocicados anteriores.
Depois ele seguiu para o tronco, tentando manchar a pele com chupões e mordidas mais fortes, uma clara competição com a tinta preta que era abundante naquele local. A boca atrevida foi rápida em descer até o cós da calça de alfaiataria que Harry usava, os olhos azuis do maior encarando com curiosidade a espécie de folhagem desenhada no fim do abdômen definido.
Eles não pensaram muito ao tirar com agilidade os tecidos que faltavam para deixar aquele corpo estonteante totalmente despido, ambos descobrindo o quão bem podiam trabalhar juntos. No entanto, antes que Louis pudesse aproximar mais uma vez os lábios da pele quente que pulsava totalmente rígida, o menor pôs as mãos nos cabelos castanhos, segurando com força o suficiente para que o outro ficasse de pé mais uma vez e cambaleasse para trás, seguindo à contra gosto o comando silencioso que lhe foi dado. 
A sala que eles estavam não era muito grande e tinha apenas uma mesa de canto com um aparador de bebidas e copos, duas poltronas próximas uma da outra e um sofá de couro marrom claro ao centro. Parecia uma espécie mais informal de escritório ou sala para pequenas reuniões. Esse ambiente só ficou realmente claro para os homens que estavam tão absortos no que estavam fazendo para dar uma olhada geral, quando Louis sentiu seus calcanhares baterem em um material geladinho e liso, claramente o móvel de couro. 
E ele estaria sentado e à mercê do outro se sua mobilidade não fosse boa o suficiente para inverter de novo o jogo e derrubar o cacheado bem no centro. Harry estava agora nu, jogado no sofá e totalmente disponível para o que quisesse fazer. Foi com isso em mente que o maior não perdeu tempo e logo estava com as mãos firmes na cintura fina, pressionando o quadril alheio com força, e direcionando seus lábios e língua até a carne tenra e pesada da ereção em sua frente.
– Oh, merda! – Harry gemeu contra a própria vontade assim que seu pau foi abrigado por um calor quase opressivo. A única reação que seu corpo foi capaz de tomar naquele momento era fincar as pernas no estofado e segurar com firmeza o cabelo do outro.
Não era romântico, nem delicado. Parecia quase punitiva a forma como os lábios cheios de Louis desciam e subiam sem trégua, famintos e quase sem controle, deixando a aspereza da barba marcar a pele pálida sempre que descia até a base, olhando para cima como se desafiasse o outro a reclamar. O maior era rápido, não perdeu tempo com sutilezas ou preliminares e o primeiro contato já foi intenso e quase doloroso, ocupando toda a boca e se divertindo com o chiado que Styles soltou por entre os dentes.
O menor tentou algumas vezes fazer com que Louis o deixasse respirar um pouco, aquele aperto em seu membro em conjunto com os olhos raivosos lhe deixavam no limite, mas o outro não se importava, nem queria ceder. Foi por isso que, sentindo o momento em que um acúmulo de saliva escorreu de propósito pelas bolas até chegar em sua entrada, ele fechou os punhos de maneira dolorosa na cabeça alheia e passou a estocar com força contra a garganta, sentindo a glande bater ritmadamente bem no fundo. 
De sobrancelhas franzidas e olhos lacrimejantes pelos pequenos engasgos, Tomlinson não iria desistir. Esses momentos de intimidade geralmente não traziam à superfície seu lado mais competitivo e irracional, mas o outro jogador parecia ter o segredo para lhe deixar assim. 
Logo os dedos largos passaram a se esgueirar pela bagunça molhada que a própria saliva tinha deixado no corpo do menor, conseguindo penetrar aos poucos a entradinha minúscula e tensa mesmo com o balanço das estocadas que Harry não dava intervalos e vencendo com muito custo a resistência dos músculos que pareciam estar travados por pura provocação.
– Que filho da put- porra. – a respiração ficou presa na garganta assim que foi preenchido por dois dedos. – Não pense que você vai me foder. Isso não aconteceria nem nos seus melhores sonhos.  
O nariz que estava colado em sua virilha soltou um arzinho em deboche e a cabecinha sensível do seu pau pulsou com a vibração da garganta que lhe acomodava tão bem. Os jogadores se encararam mais uma vez em desafio antes de Harry retomar as estocadas com ainda mais agressividade, pouco se importando se isso poderia machucar ou esgotar a voz do outro quando acabassem. 
Ele também não pensou muito que, assim como ele poderia sempre ir mais forte e mais fundo naquela boquinha, o outro teria muito prazer em revidar suas ações. 
Cada maldita estocada que dava na cavidade quente e babada era seguida por uma pressão dentro de si. A ardência de ter aqueles dedos se movimentando com rapidez e sem muito cuidado na sua entrada, acertando aquele pontinho que deixava a visão escura, somado à pressão que por minutos assolava seu membro, não restavam opções para Harry senão deixar os músculos das pernas cansadas finalmente relaxarem e se render ao orgasmo.
Sem nenhum aviso, Louis sentiu um líquido quente e espesso jorrar por sua garganta, o fazendo tossir e se engasgar um pouco pela surpresa. Os músculos em volta dos seus dedos apertaram uma última vez antes de relaxarem completamente, os joelhos alheios caíram afastados e o rapaz parecia tremer um pouco quando ele tirou a extensão quase flácida da boca e passou a limpar as poucas lágrimas que tinham escorrido e a porra branquinha que escapou pelo canto dos lábios. A pupila completamente dilatada completava a bagunça do seu rosto e o pau rígido e dolorido quase furava o tecido fino do jeans que ainda vestia. 
O cacheado parecia completamente fodido enquanto tinha as mãos acima da cabeça e tentava recuperar o fôlego, ainda meio desnorteado pelo recente orgasmo e muito desatento para reparar no outro corpo que exalava uma tensão absurda enquanto se despia completamente com todos os músculos rígidos como pedra. Pela feição determinada, não parecia que ele realmente queria fazer aquilo, era mais como se ele precisasse e não conseguisse controlar. A cada passo mais próximo do corpo quente e relaxado no sofá, o rosto se fechava ainda mais e a extensão grande e rubra latejava. 
– Ei! O que você pensa que tá fazendo? – o cacheado se forçou a abrir os olhos repentinamente e apoiou o antebraço no sofá, levantando o corpo o suficiente para ver o que o outro pretendia após agarrar os tornozelos de Harry e se enfiar entre as pernas abertas dele. 
– Só.. cala a boca, tá? Eu- porra, eu preciso te foder agora. Então você vai fazer o favor de usar essa sua linda boquinha só pra gemer, entendeu? – A voz saiu grave e Louis pôde sentir a garganta arranhando, a primeira consequência da noite que ele teria que lidar. 
– O que? Você só pode estar louco – Harry riu surpreso e tentou afastar o próprio corpo para trás. Mas o riso morreu e os olhos claros se tornaram bem abertos assim que sentiu ser puxado pelas pernas e uma extensão grossa e rígida colidiu consigo. – Não. Não..  Eu disse não! Porra- Tomlinson, olha, você não pode-
– Mas que caralho! – O resmungo saiu dos lábios inchados ao mesmo tempo que um estalo fez eco no cômodo. Louis não percebeu em que momento sua mão saiu dos quadris magros de Harry e colidiu com o rosto dele. 
A palma da mão latejou, parecia que diversos alfinetes estavam sendo espetados ali e o maior só podia imaginar qual era a sensação que o outro estava sentindo na pele que rapidamente se tornava vermelha. A garganta secou, ele não sabia o que fazer e nem se tinha quebrado o clima com isso e talvez Harry considerasse um erro. Bom.. As dúvidas foram sanadas assim que viu o pau do outro, que estava quase flácido, tomar vida novamente. 
Até Styles parecia surpreso com a reação do próprio corpo, mas logo dispersou o transe que tinha entrado e agarrou com firmeza o pescoço alheio, forçando os dedos na nuca até ter a outra face contra a sua. Olhos nos olhos, eles se encaravam com raiva, determinação, desafio e algo a mais.
– Vai ficar só olhando ou vai fazer alguma coisa? – a voz raivosa e debochada era um contraponto aos olhos brilhantes que, impacientes, pareciam implorar.  
– Você quer tanto meu pau em você que está tão nervoso assim? – um riso em escárnio escapou dos lábios que, mesmo com a voz estranha, tinham um poder gigante sobre o corpo do outro. 
Louis finalmente cansou do joguinho de provocações e se rendeu ao que tanto queria. Levou a mão até sua ereção há tempos dolorida e sensível pela falta de contato, fechou os dedos ao redor e movimentou o punho para cima e para baixo algumas vezes, observando como os lábios bem desenhados de Styles se abriram, os olhos seguindo com atenção cada centímetro que era coberto para depois aparecer novamente. 
Não durou muito tempo, no entanto, e Harry acompanhou quando a pontinha brilhante e avermelhada tomou lugar no centro das suas pernas, sumindo até que ele sentisse uma pressão lhe empurrar. As bordas, antes molhadas, não estavam colaborando dessa vez. O tamanho do membro não se comparava com os dedos que lhe abriram e ele sentiu o estômago gelar com essa realização, ansioso. 
– Cospe. – levantou os olhos vidrados ao ouvir a voz ríspida dar o comando e uma mão ser estendida em sua frente. Harry realmente queria rebater, mas o corpo não pareceu concordar com essa vontade e quando se viu já estava acumulando o máximo de saliva que podia na ponta da língua e deixando escorrer pelos lábios. 
Ele não tinha desviado o olhar das orbes alheias e por isso se sentiu satisfeito quando viu a expressão de Louis endurecer enquanto o líquido transparente ainda fazia ligação entre sua boca e aqueles dedos que já estiveram tanto dentro de si, quanto contra seu rosto. Era interessante saber que podia causar sentimentos tão conflitantes no outro, como se a raiva entre eles fosse tanta que precisavam foder para finalmente seguirem em frente. 
Ambos ainda tinham a atenção um do outro quando Louis pressionou mais uma vez a glande naquele aperto sufocante, forçando toda a resistência até que Harry se sentiu cheio. Empalado talvez fosse mais fiel ao sentimento. Ele estava estático, esperando que em algum momento pudesse relaxar o corpo inteiro e aproveitar. No entanto, não parecia que aconteceria em breve e isso o irritou. 
– Caralho! Porra! Eu te odeio tanto, merda. – respirava ofegante e estava a um passo de desistir. 
– Então quer dizer que o querido capitão de um dos maiores times da Europa não pode aguentar uma simples foda? Você é patético, sinceramente..  Eu esperava mais.
Ouvir isso foi um pouco agridoce para Harry. Ele não queria se importar com que o outro pensava dele, mas ao mesmo tempo a fala mexeu com seu ego. Ele não simpatizava com esse específico jogador, mas não queria desistir agora. Ele não gostava de se sentir inferior, mas seu pau expeliu uma quantidade significativa de pré porra.
Com os olhos fuzilando o outro, o menor respirou fundo algumas vezes, aproveitando para descontar a frustração da dor que sentia com as pontas dos dedos que marcavam os ombros e costas largas de Louis. E assim que relaxou o suficiente para que ele pudesse se movimentar, não dava para voltar atrás. 
O ritmo não foi intenso de início como era esperado apenas por se tratar deles dois. Na verdade, a junção do aperto doloroso que a extensão de Louis sofria somado à própria vontade dele de fazer com que outro se sentisse ainda mais desesperado e frustrado, só o fazia retardar as estocadas, deslizando para fora numa lentidão enlouquecedora, como se precisasse sentir todos os malditos centímetros com detalhe, para logo depois brincar com a ponta gorda da cabecinha, deixando apenas ela em contato com a pele do outro que tremia em impaciência. 
Ele fez isso uma, duas.. talvez cinco vezes antes que Harry surtasse com a provocação. 
A destra agarrou com força uma das nádegas firmes do maior e a outra mão se ocupou em rodear o pescoço lisinho, trazendo finalmente um contato que não fosse extremamente calculado e sufocante. O cacheado puxou aquela carne macia em um só impulso e gemeu aliviado com todo o pau de Louis dentro de si. A mão que estava no pescoço trouxe o rosto corado e suado dele para próximo do seu, os lábios grossinhos esbarrando com as respirações enquanto o polegar e indicador afundavam as bochechas barbadas. 
– É melhor você fazer essa porra direito antes que eu me arrependa, tá me ouvindo? – Harry rosnou com as bocas ainda em contato e deixou uma mordida forte no lábio inferior de Louis. 
– Lembre que foi você quem pediu, princesa. – jogou no ar com um sorriso maldoso e logo Styles sentiu seu fôlego ir embora. 
As estocadas se tornaram firmes e certeiras, pareciam saber exatamente onde mirar, lhe deixando totalmente zonzo e sem direção. Não ajudava com sua tentativa de preservar a dignidade o fato de que as mãos grandes e pesadas insistiam em segurar suas coxas ao redor do quadril que lhe empurrava sem parar e, quando não estavam deixando a marca dos dedos ali pelo aperto, estavam subindo em direção ao rosto, alcançando uma distância moderada antes de descer a palma na pele corada. 
Eram nesses momentos que o menor se sentia mortificado após gemidos saírem altos sem autorização por seus lábios. Sentia a bochecha quente dos dois lados, todo o local ardia e pinicava, mas a sensação parecia lhe deixar flutuando. Estava tonto e sobrecarregado, não tinha certeza se seus olhos estavam abertos ou não, só conseguia focar no peso sobre si, na face latejando sem parar e em sua entrada totalmente preenchida. 
Em algum momento seus dedos fizeram caminho até os próprios lábios que soltavam murmúrios confusos e ininteligíveis, ocupando espaço ali por alguns segundos e resgatando toda a saliva que conseguiu. Logo em seguida, com a ponta dos dedos lambuzadas e escorregadias, ousou em aproveitar que o outro estava concentrado em acabar consigo e arrumou a posição para conseguir o que queria. Ele estava tão sobrecarregado que precisava descontar de alguma forma e arranhar a pele bronzeada ou morder os lábios macios de Tomlinson já não parecia ser o suficiente.
– Oh, porra! Hm.. – Louis gemeu surpreso ao sentir os dígitos gelados em sua entrada, estranhando um pouco o desconforto de ser alargado ainda que minimamente, mas seria hipocrisia pedir para que o outro retirasse os dedos de si enquanto ele próprio afundava com brutalidade o pau naquela bundinha de Harry. Então ele não iria negar. 
Era um pouco estranho e desconfortável para ele. Na verdade, toda essa situação com o outro jogador era completamente estranha e surreal. 
Tomlinson nunca imaginou que teria Styles abaixo de si, tão entregue e corado, parecendo mais macio a cada gemido que escapava pelos lábios agora inchados e com o rosto completamente vermelho e marcado. Eles deveriam se preocupar com essas marcas se não quiserem levantar suspeitas, mas os olhos verdes que pareciam espelhos de tão brilhantes ao revirar as orbes não pareciam sequer cogitar se preocupar com isso naquele momento. 
Enquanto Harry parecia estar fora de órbita, soltando gemidos cada vez mais altos e manhosos sem pensar em quem poderia ouvir do lado de fora, Louis parecia estar fora de si. Os olhos, em vez de possuírem um brilho bonito e sensual como no outro, revelavam um brilho que escurecia a feição, o deixava feroz, como se estivesse em conflito com uma besta dentro de si e não havia chance do lado de fora ganhar. 
Não era arrependimento, no entanto. Estava mais para fome e revelação. 
Ele nunca teve a experiência de ter outro homem sob si e no momento isso só parecia certo demais. O sentimento era de que perdeu muito tempo sem aproveitar de um corpo forte gemendo e implorando pelo seu pau, a voz grave deixando todos os pelos do corpo arrepiados, sabendo que poderia reduzir à lágrimas outro cara, que seria tão viril quanto possível para a sociedade . 
Assim que o pensamento se realizou e Louis notou pequenos caminhos molhados na face de Harry, ele percebeu como seu corpo, sozinho, estava empenhado em tirar tudo o que pudesse daquele momento. O quadril ia forte e rápido, acertando a próstata do outro em quase todas as estocadas, as mãos estavam segurando os joelhos do cacheado o mais afastado possível um do outro e a visão dali de cima era surreal. 
Styles já tinha há muito fechado os olhos e se rendido, ainda tinha uma das mãos apoiadas na carne farta e dois dedos que lutavam para permanecerem quentinhos dentro da entrada alheia, mesmo que só tivesse conseguido deixar que as pontas dos dígitos ficassem ali sem que ele precisasse se esforçar para alcançar mais profundidade. Ele estava fodido demais para esse trabalho. A outra mão estava na própria ereção que descansava sobre a barriga lisinha, deixando uma bagunça pegajosa e molhada pela pele tatuada e ele sequer sabia em que momento o cérebro deixou de registrar o que acontecia com o próprio corpo. Harry gozou em algum momento entre os tapas no rosto, mãos marcando as coxas, estocadas brutas e olhos azuis lhe enlouquecendo. Era impossível para ele precisar o tempo, estava tudo uma bagunça. 
Mas aparentemente seu corpo ainda estava sensível o suficiente para perceber o segundo exato em que seus ouvidos captaram um gemido sôfrego mais alto, seu tronco sentiu um peso extra repentinamente jogado sobre si e sua entrada vazou com a porra quentinha, lhe deixando melado por dentro e por fora.
Harry não teve coragem de abrir os olhos e realizar que eles realmente fizeram isso. Louis sentiu que o outro tentava controlar a respiração abaixo de si e não tinha intenção de conversar sobre o que aconteceu agora. Porra.
Com os olhos firmemente fechados e pernas bambas, o cacheado só deu falta de um corpo quente em cima do seu quando um arrepio subiu pela pele descoberta, o vento frio marcando presença agora que não tinha nada lhe aquecendo. Não tinha barulhos no ambiente, nenhum farfalhar de roupas ou passos. Quanto tempo ele passou tentando fingir que nada tinha acontecido?
Finalmente ele reuniu coragem para lidar com a situação feito um adulto responsável pelas próprias atitudes e abriu os olhos. Não tinha ninguém ali, estava sozinho. 
III
No dia seguinte, Louis estava com uma ressaca infernal e muita dor de cabeça. As memórias da noite anterior não estavam muito claras desde o momento em que ele deixou o corpo tenso do outro jogador no sofá e saiu às pressas de volta pro mezanino da festa, pediu duas doses de alguma bebida muito forte e não lembra de ter parado apenas nelas. 
Ele não costumava ser um babaca com suas parceiras casuais, na verdade ele se considerava um ficante bem responsável emocionalmente. Nunca deixava elas sozinhas após fodê-las como fez com Harry.
Mas.. tudo com o cacheado foi tão repentino e intenso, o corpo de Louis reconheceu que vinha ansiando isso por um longo tempo, ele nunca se deixou ser tão rude com os corpos pequenos e femininos outras vezes, ele nunca tinha deixado o impulso o dominar, e ver como podia ser agressivo com outro homem, de uma maneira que não sabia querer ser, lhe assustou pra caralho. Além de todo esse choque sobre o próprio comportamento, ainda tinha um outro lado para lidar.
Enquanto eles estavam trabalhando juntos em prol do prazer, não parecia que havia nada errado. Mas assim que ambos gozaram e a realidade pareceu vir à tona, sentir o corpo de Harry cada vez mais petrificado, tenso e aparentemente arrependido não era o que Louis estava esperando. O cara estava todo mole e derretido embaixo dele em um momento e no minuto seguinte tinha as pálpebras fechadas com força, lábios franzidos e parecia implorar para que o corpo em cima dele sumisse. 
Foi um banho de água fria. 
Louis até pensou, enquanto virava copos e mais copos no bar, que preferia esquecer esse dia inteiro. Mas ao levantar na própria cama, sem saber exatamente quem tinha o ajudado a chegar em casa, e ao olhar para o espelho do outro lado do cômodo, vendo o corpo bronzeado e dolorido com listras vermelhas e círculos arroxeados manchando a pele, percebeu que dificilmente conseguiria esquecer. 
Ele tentou seguir a rotina normalmente, rezando para que ninguém do clube tivesse notado algo na festa e para que nenhum blog de fofoca tivesse postado algo com seu nome. Por incrível que pareça, tudo estava normal. Louis compareceu aos treinos pelo resto da semana, os assuntos com o pessoal do time pareciam os mesmos de sempre, os olhares de zombaria pelas costas marcadas não pareciam diferentes de quando ele aparecia assim após um dos vários encontros com as antigas ficantes, nenhuma desconfiança sobre um jogador adversário específico. 
Mas apesar de não haver nenhum boato envolvendo o nome do cacheado, Tomlinson não conseguia tirar os olhos verdes e o corpo pálido da cabeça. Podia ser uma fixação completamente normal para um cara que teve seu primeiro homem, só que a forma como os dedos vibravam em ânsia para tocar na pele macia novamente, além da maneira que a concentração parecia cada vez mais dispersa em momentos que não deveria tirar a atenção das orientações do treinador, por exemplo, ou da bola que foi facilmente tomada dos seus pés, e, ainda, a forma como uma angústia subia pelo estômago antes de dormir, lembrando de como os olhos verdes foram escondidos de si pouco depois dele ter uma das melhores experiências da vida.. isso definitivamente não era normal. 
E Harry.. Harry estava uma bagunça.
Depois de abrir os olhos e se pegar sozinho e usado, um frio se alojou por toda a espinha. Foi difícil levantar dali, não apenas pelas dores em todo o corpo, mas porque ele se sentia pequeno e frágil. Ainda assim, reuniu o pouco de dignidade que lhe restava, se é que havia algum resquício ainda, e juntou as roupas, se martirizando um pouco sobre a aparência desgrenhada da blusa sem botões e implorando às divindades para que todos da festa já estivessem bêbados o suficiente a ponto de não notar o estado deplorável dele. 
Assim que deu um jeito na aparência das roupas, fingindo que era comum sair por aí com o peito exposto e a blusa social completamente aberta sobre os ombros, ele se esgueirou pelo corredor quase vazio até encontrar um banheiro. Deplorável era um elogio perto de como ele se sentiu assim que a luz clareou a visão e ele se viu no espelho. 
Definitivamente não dava para se deixar ser visto dessa forma. Os cabelos pareciam nunca ter visto um pente, totalmente embolados, o torso pálido parecia uma tela abstrata com tantas manchas em tons diferentes de vermelho, os olhos ainda guardavam um certo brilho e o rosto tinha marcas bem delineadas pelos diversos tapas que ganhou. Porra. Ele parecia bem fodido. 
Demorou alguns minutos até ele se recompor do choque inicial ao se ver assim e quando se convenceu a não surtar em um local cheio de pessoas, ele caminhou em passos rápidos e com a cabeça baixa até a saída dos fundos. Nem cogitou se despedir dos colegas e conhecidos, só focou em chamar um uber o mais rápido que pôde e finalmente desabar na própria cama. Com sorte esse dia não teria acontecido de verdade e seria só mais um pesadelo estranho como os que ele imagina ser um super herói ou uma donzela da Idade Média.
Ele não teve sorte. 
Isso ficava cada vez mais claro quando ele teve que dar uma desculpa esfarrapada, esperando ser convincente o suficiente, para o técnico do time por ter faltado três dias seguidos de treino. Não era prudente se ausentar quando estava tão perto do próximo jogo, mas Harry não podia simplesmente aparecer publicamente com cinco dedos tatuados em cada lado da face, isso seria humilhante e revelador demais.
Infelizmente os dias em casa não foram exatamente de descanso. O cérebro se manteve ocupado demais em repetir muitas e muitas vezes tudo o que aconteceu entre ele e Louis desde o início do outro dia. O cacheado estava com problemas para seguir em frente sobre isso e esquecer o outro jogador, na verdade parecia que o corpo não queria esquecer e ele se via excitado e sensível sempre que os pensamentos lhe levavam de volta ao momento, e isso acontecia com mais frequência do que ele estava disposto a admitir. 
Quando achou que estava suficientemente decente para voltar à vida em sociedade, Harry tentou ocupar a cabeça com tudo que não lhe causasse gatilhos sobre o maior. Isso era uma tarefa muito difícil quando o próprio trabalho e uniformes suados lhe remetiam ao outro jogador, quando os corpos molhados no vestiário pareciam demais um corpo bronzeado que ele conheceu muito mais que qualquer outro, quando olhava no espelho em casa e já sentia falta das manchas cobrindo a própria pele, mesmo que elas ainda não tivessem sumido completamente. 
°°°°°
–  Tá tudo bem, filho? Você tá nervoso com o jogo de hoje? – Harry ouviu a voz carinhosa da mulher. 
Geórgia trabalhava em sua casa desde que Harry se entende por gente e cuidava dele como uma mãe faria. Por isso que ele fez questão de levá-la consigo para todas as cidades que mudava por conta do trabalho, pelo menos facilitava o fato de o marido da senhora já tinha falecido e não tiveram filhos. Talvez seja por isso o apego quase materno e o cuidado que ela tinha com Harry. 
– Oi, Gê.. – cumprimentou com um abraço carinhoso que sempre lhe deixava confortável, com a sensação de lar. – É.. acho que tô um pouco nervoso sim hoje. Quer dizer, é um jogo importante né- é compreensível.. eu acho. – sorriu sem graça. 
Essa mulher provavelmente o conhecia mais que a própria mãe do cacheado, ele não tinha esperanças que ela acreditasse nesse discurso. 
– Mas não é só isso.. ou é, criança? – Criança. Era assim que Geórgia chamava ele sempre que queria mostrar que estava ali, não importava para o quê. 
Não dava para se enganar em pensar que ela não tinha notado o comportamento estranho de Harry nesse último mês. Logo após um dos primeiros jogos do campeonato, seu garoto tinha aparecido todo marcado, faltou alguns treinos, coisa que não tinha costume de fazer, e andava com a cabeça nas nuvens. Ele não explicou o que tinha acontecido, mas Geórgia não era tão desatenta como ele imaginava, e sabia muito bem como jovens bonitos conseguiam marcas como aquelas. Ela também já foi jovem um dia.
– Acho que não posso mais ser considerado uma criança, sabia?! – Harry tentou brincar e desviar a atenção dos olhos castanhos que o faziam querer se encolher e desabafar como um bebê de 5 anos no colo da mãe. Bem parecido com o Harry dessa idade que corria para o colo materno da empregada sempre que as crianças mais velhas não lhe deixavam jogar no campinho da escola. 
– Você vai ser sempre uma criança para mim, filho. E você sabe que eu estou sempre aqui se você quiser conversar.. não precisa temer. 
Os carinhos que ela fazia nos fios cacheados e o beijo que ela deixou em sua testa, fizeram Harry soltar uma respiração profunda e deixar o medo de lado. 
Ela lhe conhecia melhor do que ninguém, esteve em todos os momentos difíceis com ele, comemorou cada vitória.. Ela não iria lhe abandonar se ele contasse como estava se sentindo após a descoberta. 
Harry nem percebeu em que momento começou a falar. Ele simplesmente soltou tudo que vinha guardando, eram muitos murmúrios confusos e rápidos, mal fazia sentido para os próprios ouvidos e a respiração repentinamente ofegante não ajudava, mas isso só refletia como ele estava por dentro. 
Ele esperava que Geórgia tivesse compreendido pelo menos alguma parte do que conseguiu jorrar pelos lábios trêmulos, esperava não precisar repetir sobre a noite com Louis e sobre como se sentiu bem com ele, esperava que não tivesse soado tão patético quando contou que não conseguia tirar o outro homem da cabeça apesar de ter tentado muito. Esperava também não ter soado muito inseguro quando falou sobre estar em processo de aceitamento sobre ser gay.
A sexualidade não seria uma questão para ele se o universo em que estava inserido fosse diferente. Isso parecia estar estampado na cara dele, pois o abraço que recebeu após minutos de desabafo parecia dizer "eu vou estar aqui mesmo que tudo dê errado, criança". 
°°°°°
Entrar em campo contra aquele time novamente não tinha o direito de o deixar tão nervoso assim. Louis estava se sentindo um amador, isso era inaceitável. 
O estômago estava embrulhado, os olhos vagavam ansiosos pelo gramado, procurando por alguma coisa de forma inconsciente, os músculos rígidos e as pernas trêmulas. Esses sintomas não eram habituais e ele quase agradeceu quando viu o corpo forte com cabelos marrons e olhos verdes ao longe, porque finalmente a agonia por baixo da pele pareceu se acalmar. Quase.
Mas logo esse sentimento ansioso deu margem a outro, mais feio e mais forte. Irritação. Ele não tinha esquecido completamente a forma como o outro se negou a olhar em seus olhos após o que fizeram, e Louis queria empurrar ele em alguma superfície e forçá-lo a olhar só para si. Queria fazer os olhos verdes ficarem vidrados, obcecados, eles não deveriam desviar de Louis.
O mês que passou não fez nada para diminuir essa necessidade que o maior sentia. Cada dia vivido foi doloroso para essa necessidade de atenção, ser negado a isso fez algo muito forte nascer nele. 
O moreno nem se importava mais que o outro cara fosse um homem, a única coisa que conseguia pensar era em como foi bom, como o fez se sentir poderoso ter aqueles olhos brilhantes fixados nele, implorando por ele. Provavelmente isso significava que Louis era gay ou pelo menos bissexual, mas ele não estava surtando por isso. 
Sua família sempre foi muito apoiadora e se ele dissesse que descobriu um aspecto novo da sexualidade aos 25 anos, o máximo que fariam seria dar risada e zombar dele por ter perdido tanto tempo. Ele também sente como se tivesse perdido tempo, talvez seja por isso a urgência pulsando nas suas veias. 
O jogo passou em um borrão. Chelsea em seu costumeiro uniforme azul versus Manchester United de vermelho. O moreno tentou se manter o mais distante possível do cacheado durante a partida, trocou as marcações com os parceiros do time, errou alguns passes e teve que ouvir os gritos e broncas do técnico. Louis não se sentia o mesmo, e provavelmente os fãs também notaram isso.
Agradeceu mentalmente a Alex quando o amigo mandou uma mensagem o convidando para um pub após o jogo, era a desculpa perfeita para não ir no after com os companheiros de time e de brinde não deixaria suspeitas. Mas assim que chegou no local marcado para encontrar o cantor, Louis não tinha mais certeza. O clima estava estranho, Alex estava cabisbaixo e parecia angustiado com alguma coisa, ele também estava sem acompanhante dessa vez. 
Não demorou muito para a bebida fazer efeito e liberar as amarras dos dois homens que queriam conversar com alguém, mas sem admitir para si mesmos o real problema. 
O jogador tentou ouvir o que o outro falava, tinha algo sobre o modelo que ele lhe apresentou da outra vez, Louis não entendeu muito bem porque o sangue que pulsava nos ouvidos o impediu de se concentrar. Provavelmente estava sendo um péssimo amigo e ao ver como Alex parecia um merda, deduzindo que foi a falta do outro rapaz que fez isso com ele, Louis tomou a decisão mais prudente para a sua cabeça. Bom.. Essa cabeça que já tinha inserido uma quantidade questionável de álcool, mas ainda assim. 
Ele esperava ter aconselhado bem o amigo a resolver o problema com o modelo quando disse algo como essas frases clichês sobre “correr atrás da felicidade” que você geralmente encontra em imãs de geladeira. Não estava prestando muita atenção, mas lembra do olhar repentinamente motivado do outro e do momento em que ele virou as costas e saiu do bar. Com a mente girando em ansiedade, Louis só podia imaginar que foi por uma boa causa que o amigo lhe deixou sozinho e com a conta para pagar. 
Ele nunca tinha sido o amigo conselheiro ou racional dos seus círculos sociais, aquele em que as pessoas confiavam para lamentar da vida e pedir ajuda. Louis estava mais para o amigo brincalhão que as pessoas chamavam para se divertir e desestressar, mas essa situação com o outro mexeu em alguma coisa dentro de si.  
Foi no impulso que ele se viu pegando um carro para o local da festa dos times quando já tinha passado tempo o suficiente para a comemoração estar em seu melhor estado. Ele queria se convencer que não, mas tinha uma vozinha em sua cabeça que acertava em dizer o motivo para ele querer ir até lá. Só tinha uma pessoa que ele precisava encontrar. 
IV
O lugar escolhido para a festa dessa vez tinha sido um clube noturno e o ambiente sensual e elegante recepcionou Louis muito bem assim que o rapaz passou pelos seguranças da porta. O auge da madrugada tinha chegado e havia muitos corpos suados e colados dançando alguma música eletrônica no centro do salão e era bonita a confusão de luzes roxas e azuis que piscavam para a euforia dos convidados.
O ambiente não era tão grande como da última vez, para a alegria do jogador, então Louis pensou que poderia conseguir uma melhor visão das pessoas que estavam ali se fosse para o mezanino observar de cima e quem sabe encontrar o que tanto estava procurando. Andou por entre as pessoas, se atrapalhando um pouco com o embalo dançante que elas seguiam e tropeçando em algumas pernas pelo caminho, passou sem realmente cumprimentar ninguém específico até chegar na escada que dava acesso ao espaço mais alto e aberto do salão. 
Não tinha nenhum jogo de luzes ali em cima, o que deixava o ambiente um tanto escuro e sufocante, mas dava para enxergar a presença de alguns grupos sentados nos sofás e mesas que rodeavam o local. Algumas risadas chegavam até seus ouvidos enquanto Louis se apoiava no metal preto que rodeava todo o mezanino e passava as orbes azuis por todos os rostos lá embaixo. Era frustrante não reconhecer os fios marrons em meio a tantas cabeças e mais chato ainda era perceber que com tantas luzes coloridas, o verde que ele veio buscar talvez tenha passado despercebido. 
Louis soltou um suspiro resignado e estava pronto para sair dali quando sentiu um arrepio correr pela espinha, daqueles que traz o sentimento de estar sendo observado. No entanto, o ponto principal no caso dele era que só tinha uma pessoa capaz de despertar a rigidez em seus músculos ao ponto dos punhos fecharem com força ao mesmo tempo em que traz moleza para as pernas, fazendo com que queiram ceder ao peso de apenas um olhar. 
Ele nem tinha certeza se a presença que sentia atrás de si era real mesmo ou apenas fruto dos muitos copos de cerveja que tomou antes de vir, mas foi só girar em seu próprio eixo que ficou claro. Um pouco tonto por finalmente ter toda a atenção que desejou daqueles olhos tão enervantes ao longo das últimas semanas, o moreno sentiu como se a consciência tivesse abandonado seu corpo ao que as próprias pernas se moveram para a frente até sentir duas mãos em sua cintura e ele finalmente respirou, nem lembrando em que momento seus pulmões resolveram prender o máximo de ar que era possível.
Diferente da primeira vez em que estiveram tão próximos, agora nenhuma palavra ousou sair de ambos os lábios, nem mesmo para provocar ou ofender. A tensão entre eles era cautelosa, os corações ainda receosos sobre tudo que tinha acontecido e sobre o que ainda poderia acontecer, apenas o mínimo som já poderia tornar tudo real. Eles ainda não estavam prontos para a realidade.
Apesar de toda a confusão mental, os corpos não escondiam a chama e necessidade correndo pelas veias e bombeando no peito. Louis não beijou Harry ali, estava contente em apenas ter para si o monopólio de toda a atenção do jogador. Harry não tirou as mãos da cintura firme do outro, mas sentia as pernas pesadas demais para fazer qualquer movimento diante daquele homem à sua frente.
Mas eles devem ter saído do torpor em algum momento porque instantes depois Louis se viu seguindo Harry para dentro de uma casa grande, bem arrumada e um tanto impessoal. Sua testa franziu um pouco e ele piscou os olhos mais uma vez ao subir a escada até o segundo andar, não lembrava em que momento decidiram sair da festa ou mesmo como chegaram ali, a única certeza era que aqueles móveis frios no quarto espaçoso que entravam definitivamente não eram seus. 
°°°°°
Harry sentia os dedos tremendo um pouco em nervosismo e seu estômago dava piruetas ao que deixou a porta do quarto fechar em um baque surdo. Talvez os drinques que tinha virado na festa tentando descontar a frustração por não achar os olhos azuis bonitos ali tenham lhe dado a coragem necessária para levar o outro ao seu lar, ou talvez as doses só tenham servido para ele esquecer da humilhação e desprezo que arrepiava sua pele com as lembranças no último mês.
Nublado por sentimentos conflitantes, o cérebro do cacheado só tinha a pretensão de sentir mais uma vez o que ele sentiu naquele dia. Era certo, ele foi desejado.. feliz. Pelo menos por um momento. 
Enquanto se aproximava do ser confuso em sua cama, era fácil notar como as emoções para ele também não eram muito claras. O maior ainda exalava uma energia de tensão nos músculos como da primeira vez, mas agora seu olhar transbordava contentamento e uma certa possessividade sempre que o verde encontra o azul. É desconcertante. 
O silêncio parecia dizer muito para eles e logo passou a ser mesclado com os sons de ofegos rápidos e sem ritmo. Harry beijava e mordia os lábios finos de Louis como se estivesse à deriva e aquela fosse sua salvação. A saliva escorrendo pelo canto dos lábios, os narizes se esbarrando enquanto eles tentavam ganhar mais profundidade do que era possível, nunca sendo suficiente. Os cabelos de Louis já estavam uma bagunça porque as mãos grandes de Harry não se contentavam em apalpar os músculos do braço e todo o tronco do outro, também tinham que reivindicar os fios castanhos para si.
Não demorou para as peças de roupas estarem jogadas pelo quarto e o lençol claro que compunha a cama ficar amarrotado, as pernas fortes de músculos torneados se embrenhavam em uma tentativa de fazer com que os membros rígidos entre elas não incomodassem tanto assim. Harry estava por cima e se sentia poderoso dessa forma, podendo ver e marcar cada pedacinho da pele bronzeada que seus dentes pudessem alcançar, se contentando e afastando a boca apenas quando via a cor irradiar o local. 
Louis tentou inverter as posições algumas vezes antes de desistir completamente e apenas aproveitar. Ele se sentia vulnerável de alguma forma essa noite, não sabendo se isso era reflexo da conversa com o amigo mais cedo, da inquietude do mês que passou ou simplesmente era o efeito que Harry Styles despertava em seu corpo. Mas foi assim que ele se viu completamente duro e ansioso por qualquer toque que o outro estivesse disposto a lhe dar. 
As mãos possessivas de Harry viajaram por todo o corpo quente do maior até se encontrarem no local que sabia que ele ia gostar, deixando uma sobre o pescoço que subia e descia tremulante em respirações rasas e a outra no membro grande que pulsava com aquelas saliências grossas aparentes por toda a extensão. Styles ainda não tinha decidido onde as veias lhe desconcertam mais, se nos braços fortes de Louis ou.. bem. 
Os gemidos saíam entre os beijos longos, mal era possível discernir qual dos dois tinha soltado e ainda assim Harry conseguia notar o brilho feroz que tomava conta da face de Tomlinson sempre que via o outro também tendo prazer ao lhe tocar. E ele não ficava para trás, na verdade sua posição tão maleável essa madrugada tinha uma certa malícia por trás, os corpos pareciam entender que cada um precisava que fosse exatamente assim daquela vez, como se houvesse uma necessidade implícita de acabar com algumas inseguranças que ainda permeavam suas mentes.
Mas enfim Harry conseguiu sentir dois dígitos roçarem em sua entrada enquanto  a própria mão ainda bombeava devagar o pau alheio, os dedos que queriam lhe penetrar estavam secos e a fricção era um tanto áspera, mas causava um certo arrepio satisfeito em sua nuca. Não querendo nada muito desconfortável, o menor olhou nos olhos do outro e separou os lábios, deslizando a língua rosada para fora em um convite que Louis entendeu muito bem. 
Logo os dedos tatuados foram inseridos na boca molhadinha e o cacheado revirou os olhos ao sentir sua garganta ser atingida com precisão. Não era necessário estocar os dedos ali se a intenção fosse apenas lubrificar, mas Louis não pôde resistir à face do outro enquanto levava dois dedos tão fundo naquela boquinha e quando se viu, já estava forçando o queixo alheio para cima e provando que ele podia aguentar ainda mais. O aperto que o menor deixou em seu pau antes de largar ele pesado sobre a barriga de Louis tinha sido apenas mais um incentivo.
Mesmo com apenas a lembrança do toque quente em sua extensão, Tomlinson só percebeu mesmo o que Harry pretendia quando sentiu seus lábios serem forçados a abrir ao que os dedos lambuzados com sua pré-porra se inseriam ali, reinvidicando o espaço como seu. 
Styles ainda deu um jeito de alinhar suas ereções enquanto colocava e tirava repetidamente os dedos daqueles lábios finos, por vezes passando os dígitos por toda a boca e queixo de Louis só para gemer manhoso com a visão, deixando o som sair entre os dedos grossos que lhe preenchiam. Esfregar os membros era tão gostoso e tão frustrante na mesma medida, porque ele queria mais contato, mais pressão e por mais tempo. Sempre iria querer. 
Foi quando Louis abandonou a cavidade quentinha em que seus dedos estavam e voltou a esgueirar a mão por entre as nádegas pálidas que Harry decidiu fazer o mesmo. Nada de se sentir usado essa noite, ele queria tudo. As pontinhas rodaram por algum tempo, espalhando saliva pelo local até que, um pouco temeroso pela brincadeira de espelho que o cacheado pareceu começar, Tomlinson penetrou as duas pontas de uma vez, contando com a sorte da excitação e saudade para que aquilo não fosse doloroso. 
Sentiu seus músculos retesarem assim que o cacheado espelhou a ação em si e viu os olhos dele brilharem em determinação. Era estranho como o inferno, mas ao mesmo tempo era alucinante e ele, sem pensar, acabou introduzindo cada vez mais centímetros até que sentiu a borda do cacheado no último nó dos seus dedos. Soltou a respiração que nem percebeu ter prendido e um gemido saiu sem aviso por entre os lábios, sentindo também em si o incômodo de ser preenchido pelos longos dedos do outro, ao passo em que Harry gemeu com um sorriso brilhante e todos os dentes à mostra. Ele parecia a porra de uma puta.
As estocadas começaram receosas e apenas gemidos e as respirações pesadas dominavam o quarto, não sendo necessária uma palavra para os corpos que já se entendiam tão bem. Logo a necessidade e euforia deslizavam por baixo das suas peles e ambos os quadris não se continham ao rebolar freneticamente, o pulso de Louis já estava dolorido pela posição enquanto tinha três dos seus dedos dentro do cacheado que ainda estava por cima e arrastava o próprio pau rubro e tenro sobre o membro do outro, não esquecendo nunca de estocar os dígitos com cada vez mais força entre a bunda redonda do maior. 
Os lábios estavam se mordendo e respirando juntos no pouco espaço que os distanciava quando Louis soltou um murmúrio de descontentamento, ficando confuso por um tempo sobre o motivo pelo qual seu cérebro tinha ficado chateado repentinamente até ele perceber que a entrada estava agora vazia e pulsando em torno de nada, mas não por muito tempo. Harry foi rápido em se posicionar melhor entre as pernas musculosas e bronzeadas do outro, agarrando a própria extensão pela base e direcionando a glande vermelha para a entradinha lambusada que piscava ansiosa. 
A agilidade de Louis não foi o suficiente para interromper, no entanto. Apenas se dando conta da audácia do cacheado quando um gemido dolorido rasgou sua garganta e suas pernas prenderam com força a cintura do outro homem. 
E como se isso tivesse despertado algo em si, a primeira palavra em, provavelmente, horas foi proferida.
– Filho da puta!
O aperto ao seu redor era no mínimo sufocante, tornando difícil pensar e até mesmo a respiração estava saindo rasa, como se os pulmões não conseguissem absorver todo o ar necessário. Harry usou todo o controle que tinha para tentar permanecer estático, sabendo muito bem como podia estar sendo doloroso para o outro, mas ainda conseguiu sorrir assim que aquelas palavras deixaram os lábios alheios.
Todo o esforço foi em vão, pois assim que seu queixo foi agarrado com uma força que deixou sua visão escura por um tempo, o quadril de Harry se movimentou involuntariamente. Ele descobriu essa inclinação a gostar de situações, digamos, mais agressivas com Louis, então o corpo parecia agir antes mesmo que ele conseguisse pensar. 
– Hoje você me surpreendeu, princesa. Não achei que tentaria me foder desse jeito, já que você gostou tanto quando a situação estava invertida.. Rhm – grunhiu com a estocada forte e certeira que recebeu assim que Harry ouviu sua fala.
– Eu a- eu acho melhor você, hm.., ficar bem mansinho hoje. O comando não é seu d-dessa vez. – a respiração e os gemidos que saíam pelos lábios gordinhos atrapalharam um pouco a intensidade com que o cacheado pretendia falar, o que o deixou um tanto irritado. 
Parecia que mesmo Louis estando embaixo ele ainda tinha controle do corpo do cacheado, de modo que Harry se perdia nas estocadas, sentindo aquele aperto em seu pau tão sensível e rezando para não se desmanchar em poucos minutos, e a irritação por reconhecer isso só o deixou ainda mais empenhado em arrancar a pose serena do outro. Por isso o menor passou a ir e vir com mais força e intensidade, mesmo que os movimentos saíssem erráticos algumas vezes, em outras ele acertava com louvor a próstata do outro jogador e se não fosse o cenho franzido e os arranhões que Louis deixava pelo seu peito, Harry até pensaria que ele realmente não estava afetado. 
Mas suas pernas, apesar de fortes, não estavam acostumadas com a intensidade de foder um cara, então logo os músculos estavam falhando e tremendo. Com medo de Louis aproveitar disso para tirar sua diversão momentânea, Harry conseguiu virá-los sem tirar sua extensão do local quentinho e apertado em que ela estava, sorrindo aliviado ao que pôde estender as pernas e ainda assim sentir seu pau tão bem abrigado. 
Louis soltou um palavrão baixinho ao notar que as mãos do outro em sua cintura não lhe deixariam desmontar dali tão cedo. Com as duas mãos sobre os mamilos marrons do homem deitado, Louis tomou impulso e passou a deslizar pela extensão de maneira intensa e ritmada, torcendo os biquinhos rígidos nas pontas dos dedos e admirando como o outro parecia desnorteado sempre que recebia algum estímulo mais forte. 
O pau de Louis balançava e batia no próprio umbigo a cada movimento e Harry não tinha a mínima vergonha de encarar a ponta gorda totalmente vermelha e brilhante, deixando um rastro molhado na pele lisa da barriga do outro sempre que encostava lá. A boca do cacheado estava aberta e soltava palavras desconexas e sons que ele sentiria vergonha mais tarde apesar de não conseguir impedir agora, seu pau começou a pulsar repetidamente mas alguma coisa estava segurando seu orgasmo e ele não conseguia entender. 
Tomlinson viu o outro homem começar a ficar cada vez mais agitado e audível, com uma feição dolorida, como se precisasse muito se libertar e o corpo não estivesse obedecendo, as pernas dele se debatendo no lençol e os olhos verdes aguados implorando por ajuda. Foi puro instinto quando Louis torceu mais uma vez um dos mamilos que ainda segurava e desferiu um tapa ardido no rosto de Harry. A pele se avermelhou instantaneamente e o cacheado gritou. O líquido quente escorrendo por sua entrada mostrou que sua ideia funcionou perfeitamente e o maior precisou apertar com força a própria base para não gozar também. Ainda não. 
Enquanto Harry respirava fundo e forçava os olhos a se abrirem depois de ter o orgasmo mais intenso da sua vida, sentiu uma respiração em seu ouvido e suas pernas serem abertas. Louis se posicionou entre elas e deslizou o pau na entradinha do cacheado, penetrando todos os centímetros sem nenhuma pausa, totalmente impaciente. O menor abriu os olhos e azul foi a primeira coisa que viu pela janela do quarto, o céu estava naquele estado entre se despedir do cinza da madrugada e dar saudação à luz do dia. Depois, o azul que apareceu em sua frente quando virou o rosto era bem mais intenso.
– Minha vez. – sentiu mais do que ouviu a voz do outro já que a fala se deu tão perto dos próprios lábios e em apenas um sussurro rouco. 
As estocadas começaram ao mesmo tempo em que Louis tomou os lábios inchados para si, forçando sua língua a desbravar todo o espaço e mal deixando o cacheado lhe beijar de volta. Louis era assim quando queria uma coisa, ele não se contentava com pequenas partes, queria a posse de tudo. 
Sua língua parecia foder a boca de Harry tão bem quanto seu pau na entrada dele, o ar era superestimado e ele não queria precisar parar para uma coisa tão superficial quanto respirar sendo que podia apenas devorar aquele homem o tempo inteiro. Mas o cacheado estava molinho e sensível demais, responsivo demais, manhoso demais.. e deixando Louis mal acostumado demais. 
Ele tinha essa coisa sobre sentir que conseguia ser muito bom para o parceiro ao ponto de o deixar desnorteado, e Harry levava isso a outro nível. Eles eram muito bons juntos, de fato. 
E após um choramingo com o seu nome saindo daquela boquinha que, para Louis, já era sua, não foi possível se segurar mais. Esporrou todo o interior de Harry, mordendo mais uma vez o lábio inferior que já estava quase roxo e o marcando, reivindicando.
Se jogou exausto ao lado do outro, sem ligar para o quanto estavam grudentos ou sujos, e apenas deixou a inconsciência lhe levar, aproveitando da respiração pesada próxima a si como um conforto e deixando os resquícios de prazer do orgasmo ondular pelos seus nervos.
V
Um latejar incessante na cabeça acordou Louis e assim que ele abriu os olhos ficou um tanto confuso com o quarto e a cama confortável onde havia dormido. A confusão, porém, durou segundos bastantes para ele relembrar com todas as células do corpo o que tinha acontecido na noite anterior, sentindo os pelos se eriçarem e o membro fisgar com a recordação. 
No entanto, ele estava sozinho na cama e não ouvia nenhum barulho no quarto inteiro, o cacheado provavelmente tinha acordado há um tempo dado o lençol já frio ao seu lado. Louis não se deixou abalar por isso, então apenas levantou como se estivesse em casa e abriu umas duas portas antes de finalmente encontrar o banheiro para ficar minimamente apresentável. Depois de vestido, desceu a escada lembrando como chegou confuso ontem, mas sem se arrepender nem por um minuto. 
À esquerda da sala de entrada ele ouviu uma voz melodiosa e não conteve sua curiosidade até entrar no local e dar de cara com uma senhora de cabelos grisalhos e com a aparência simpática montando uma mesa de café da manhã. Assim que passou pelo aro da porta, ela notou sua presença e deu um sorriso com a feição confusa.
– Oh, olá, querido! Você dormiu aqu- ah! Entendi. – soltou um risinho sem deixar que Louis a respondesse primeiro, já se ocupando em puxar uma cadeira para ele e lhe direcionar um olhar que seria impossível recusar.  – Vem, senta para o café. Se você estiver procurando o Harry, ele teve um telefonema cedo e saiu sem nem comer, acredita? Vocês, crianças, são sempre assim. 
– É.. Eu não, eu- eu não estava com o Harry desse jeito, sabe.. – como ele poderia explicar pra uma senhora tão gentil e aparentemente muito íntima do cacheado a relação totalmente conturbada deles sem ofendê-la?
– Não se preocupe, querido. Eu sei como vocês jovens são com essas "ficadas" hoje em dia, é assim que chama?! Enfim.. eu não preciso de explicações, pode ficar tranquilo. – Sorriu de uma maneira sincera mesmo com o olhar cuidadoso, era possível notar que apesar de tudo ela se preocupava com Harry. – Pode me chamar de Geórgia, você é o Louis, certo?
– Como..
– O meu menino pode ter deixado escapar alguma coisa vez ou outra, bobagem. – fez um gesto com as mãos como quem dizia "deixa pra lá", mas Louis só focou na parte em que Harry tinha comentado com outra pessoa sobre ele. Isso era.. interessante. – Só peço que não magoe ainda mais meu Hazz, entende? Ele já teve o suficiente por uma vida. 
– Mas é que-
– Gê! Bom dia! – um Harry sorridente entrando pela cozinha atrapalhou sua fala. O homem se direcionou até a funcionária e deu um abraço carinhoso, deixando um beijo sobre sua cabeça, e só então notou Louis ali sentado com uma xícara de café fumegante em mãos. – Ah, oi Louis. Não sabia que você ainda estava aqui.
O maior ainda não conhecia a personalidade de Harry o suficiente para dizer que o tom com que ele deixou essa última frase soou um tanto magoado, porém Louis não lembrava haver razão para isso, então apenas ignorou tal pensamento. 
– Na verdade eu estava só esperando você chegar.. – coçou a nuca um tanto sem jeito. – a gente pode conversar?
– Eu- na verdade eu não acho que seja necessário. – ele tomou uma respiração funda e desviou os olhos, completando em seguida sem nenhuma entonação. – nós dois somos adultos, foi consensual, é o que é. Aí! – Ele deu um pulinho no lugar e Tomlinson quis sorrir ao ver a mão de Geórgia sair da cintura do cacheado. Os dois trocaram um olhar enquanto Louis apenas observava a conversa silenciosa que apenas quem se conhece muito é capaz de ter.
Depois de uns segundos Harry soltou um suspiro longo e encarou Louis, a senhora deu um sorriso astuto e saiu sem falar mais nada.  
– Vem logo. – com um revirar de olhos, Harry tomou caminho rumo a uma parte ainda desconhecida para o outro, que logo percebeu estarem indo para um belo quintal. Não tinha nenhum funcionário por perto e o cacheado sentou em uma mesa sombreada que tinha ali, esperando com uma calma fingida o que Louis tinha a dizer. 
A questão é que ele não tinha ideia do que falar agora ao encarar os olhos verdes clareados pela luz do dia. Tomlinson ficou alguns segundos experimentando as palavras na boca, apenas para desistir e recomeçar uma tentativa após a outra, o que já estava deixando o outro homem sem paciência. 
– Olha, vamos só pular a parte em que você diz que a noite anterior não significou nada e que ninguém pode descobrir, ok? – Harry desandou a falar rápido, desistindo de esperar que o outro decidisse usar a própria voz ao invés de parecer um peixe fora d'água, abrindo e fechando os lábios. – Eu sei de tudo isso e concordo. Sua saída sorrateira da outra vez deixou muito claro o jeito como você lida com as coisas, então vamos só-
– Porque você não olhou para mim? – O maior deixou as palavras saírem pelos lábios junto a uma respiração estrangulada, e só notou que queria perguntar isso esse tempo todo quando as palavras já tinham soado no ambiente. – Você fingiu que eu não estava lá, que nada tinha acontecido. Você se recusou q me encarar, porra! Porque?
– O que? Eu- Você não estava lá, Tomlinson. Eu não precisei fingir uma ausência porque, advinha, eu estava sozinho! – Harry estava confuso de verdade e a sua respiração saía cada vez mais rápida enquanto ele tentava diminuir o tom de voz para não chamar ainda mais atenção dos funcionários. 
Os dois pares de olhos claros se encararam confusos e ressentidos. A comunicação não parecia ser fluida entre eles e muitos sentimentos contraditórios povoavam suas mentes. A diferença do ponto de vista, a sinceridade em cada palavra, a dor não tão explícita, mas ainda visível, a forma como eles enxergaram o que aconteceu.. Nada podia ser mais diferente, mesmo se tratando de uma única situação.
– Eu.. – respirou fundo. – Eu saí de lá porque percebi que você não queria lidar com minha presença no momento. Eu não iria aguentar essa rejeição depois de me sentir tão be- quer dizer, depois de tudo. – os olhos azuis estavam fixos na mesa entre eles. 
– Bom, então você imagina como eu me senti um merda quando abri os olhos e não tinha ninguém comigo. E-eu estava literalmente fodido e sozinho, realmente não foi nada legal. – O sorriso irônico que apareceu em sua face tentava desviar a  atenção dos olhos marejados, sem muito sucesso. 
– Eu não imaginei na hora..
– Deu pra perceber. 
O silêncio que se estendeu a partir dali foi angustiante. Ambos estavam confusos, magoados e ressentidos do próprio egoísmo. Não tinha muito o que falar no momento, o assunto era sensível demais e eles só precisavam refletir um pouco sozinhos.
Foi assim que Louis se viu dando um sorriso triste e saindo da grande casa após uma despedida estranha, tinha sua cabeça doendo e fervilhando em pensamentos, o coração palpitando da mesma forma. O cacheado não se ressentiu da saída dele dessa vez, precisava mesmo de um tempo pra colocar tudo no lugar, sua mente e emoções, e então tentar entender um outro lado dessa história. 
°°°°°
Horas.
Dias.
Semanas.
O tempo não parava de correr.
Nos primeiros dias Harry finalmente conseguiu entender o outro, apesar de não descartar a própria razão. Reconheceu que transar com uma pessoa e ver um possível arrependimento tão instantâneo deve ser mesmo dolorido e Louis não estava tão errado assim de ter saído antes de uma decepção maior. 
Mas seu ponto de vista também era válido, e Louis percebeu isso quase imediatamente após a conversa deles. O maior não tinha pensado por esse ângulo até sair dos lábios de Harry e quando se deu conta de como pareceu pro outro, se sentiu muito mal. Ele ficou tão focado na própria rejeição depois de se sentir tão certo com o outro que só de pensar que Harry poderia não ter sentido o mesmo… foi demais para suportar. Então ele nem cogitou a possibilidade de como Styles poderia se sentir usado e descartado ao se ver sozinho naquela sala.
Louis não era uma pessoa má, tampouco um amante egoísta. Ele se arrependeu amargamente de ter saído como saiu assim que as consequências ficaram claras em sua mente, mesmo reconhecendo e validando também seu ponto de vista. 
A vida não era preto no branco e tudo que acontece tem nuances que só enxergamos quando mudamos a perspectiva. O que não significa que a visão anterior estava errada ou algo do tipo, só resta aprender a lidar com as novas informações também. 
Após todo esse esclarecimento, as semanas que se seguiram revelaram algo muito importante: eles não pensavam um no outro apenas pelo mal entendido, senão isso teria acabado assim que entenderam o lado um do outro. Mas, pelo contrário, Louis continuou distraído nos treinos e sem conseguir sair com nenhuma outra pessoa, seus amigos estranharam e zoaram o fato até o moreno admitir que alguém estragou todas as outras para ele.
Harry já havia admitido sua derrota quando na terceira semana seguida àquela noite, ele continuou sonhando com um par de olhos azuis e acordava decepcionado por não ter aquele corpo quente ao seu lado. Se lamentou com Georgia por algumas horas certo dia até a senhora se cansar de ouvir sobre a mesma pessoa tantas vezes. Seu refúgio tinha se tornado ler as matérias que saíam com o nome Tomlinson na manchete, já que não tinha com quem conversar, nem tinha visto o homem novamente. 
O assunto sexualidade não passou por eles. Harry já tinha desabafado com a única pessoa que importava e Louis já tinha o apoio de toda a família sobre isso. Estava tudo normal em suas vidas, apenas precisavam superar aquela saudadezinha que doía no peito, uma saudade de algo que nunca tiveram. 
VI
– Vem Styles, o jogo já vai começar e não tem muita gente aqui, prometo. – a voz de Josh, um colega do futebol, soava pelo celular do cacheado, enquanto tentava convencê-lo de se juntar aos amigos em um bar próximo para assistir uma das partidas do campeonato. Por sorte, o Manchester United, seu time, já estava na semifinal, então ele não estava preocupado com essa parte.
– Cara, você é tão insistente! – deu um sorriso derrotado. – Chego em 20. – e desligou a ligação a tempo de ouvir os gritos na outra linha.
Seria bom pra ele distrair um pouco a cabeça, estava finalizando três meses desde o primeiro jogo da temporada e ele poderia espairecer e se divertir com os amigos de uma forma mais tranquila. Com a seriedade que eram os últimos jogos, as festas pós partida não eram mais tão badaladas, os jogadores que ainda estavam no campeonato preferindo descansar para o próximo jogo. Então o máximo que faziam era se juntar em algum pub mais discreto e sem movimento para tomar uma cerveja e torcer para os times mais "fracos" ganharem, o que traria mais chance de vitória para eles mesmos.
Harry chegou no local combinado, que não era tão longe do centro de treinamento deles em Londres, e se direcionou à mesa dos fundos em que reconheceu estarem sentados dois colegas do Manchester e um do Chelsea, a rivalidade realmente só ficava nos campos. Tinha um outro copo em frente a uma cadeira vazia, provavelmente o dono tinha saído para algum lugar e voltaria depois. 
Após cumprimentar todos da mesa e pedir sua própria cerveja, o menor sentou ao lado da cadeira vazia, olhando fixamente para o telão suspenso na parede e vendo os times cantarem o hino da Inglaterra. A cadeira ao seu lado foi puxada e um perfume amadeirado tomou conta dos seus sentidos, trazendo uma sensação de que conhecia aquele cheiro de algum lugar. Quando seus olhos desviaram da tela para o homem que havia chegado, Harry prendeu a respiração e sentiu as bochechas avermelharem.
Louis deu um sorriso mínimo, um tanto envergonhado, após sentar e tomar um gole longo da própria bebida. Era estranho encontrar o cacheado depois de tudo o que aconteceu entre eles, ficava difícil saber como agir. Ele nunca se sentiu assim antes e o revirar em seu estômago era prova disso.
Apesar desse impasse inicial, bastou o jogo começar para que eles ficassem agitados e barulhentos, pareciam velhos amigos comemorando ou discutindo a cada toque de bola. De alguma maneira eles acabavam sempre se tocando, as cadeiras pareciam mais juntas que no início e as mãos vira e mexe se esbarravam ou tocavam o braço do outro para comentar algum acontecimento. Os copos de cerveja se amontoavam pela mesa no decorrer da tarde e sorrisos esticavam os rostos, era como se as poucas pessoas na mesa deles e na parte externa do bar desaparecessem quando eles estavam se olhando, nada mais tinha foco. 
Quando o apito final consolidou o placar de dois a um para o time que teria que enfrentar o Chelsea na semifinal, o moreno colocou as mãos no rosto apesar de um sorriso brincalhão estampar sua face enquanto Harry zoava consigo apertando o braço envolta do seu ombro e bagunçando seus cabelos. O sorriso de covinhas era gigante e os olhos verdes brilhavam em apenas uma direção, e não era para os ganhadores da partida que ele estava olhando.
°°°°°
Louis chegou no vestiário no dia seguinte pronto para se preparar para o jogo tão importante que teria, precisava dar o seu melhor, por ele e pelo time. O dia anterior foi importante para estabelecer um novo recomeço com o outro jogador, eles não conversaram mais sobre o que passou, mas ficou implícito que estava tudo bem agora, haviam superado.  
No entanto, bastou entrar no local e ver o desgosto no rosto de alguns companheiros que ele notou ter algo errado. Dave, um dos colegas mais antigos ali, veio imediatamente em sua direção e o levou até os chuveiros e sem falar nenhuma palavra estendeu o celular em frente ao rosto de Tomlinson, estava aberto em uma página de fofoca como qualquer outra, mas o que chamava atenção era uma foto sua. Com Harry.
Franziu a testa ao reconhecer que a foto foi tirada no momento de comemoração do fim do jogo no dia anterior, o recorte não mostrava os outros amigos ao redor da mesa, só focava nos dois rivais sorrindo e muito próximos. Até aí não teria nenhum problema, se não fosse as outras imagens dos últimos jogos desses dois times, mostrando os momentos em que Louis e Harry perderam a bola ou cometeram algum erro em campo. Em uma dessas fotos Louis parecia irritado consigo mesmo e chutava o gramado. Em outra, Harry estava de joelhos com a mão no rosto e de cabeça baixa após perder um pênalti. 
"Até que ponto o profissionalismo vai? Estariam Styles e Tomlinson negligenciando o próprio talento no futebol por um romance escondido? Descubra como os dois jogadores rivais estão sendo medíocres em campo apenas para não enfrentar seu affair em uma final."
– Que porra? – A manchete era desonesta e nojenta, Louis estava tão chocado que não conseguiu pensar muito no que dizer para convencer seus colegas que aquilo não era verdade. 
– Ei, eu te conheço, cara.  Fica de boa, já já eles esquecem isso tá? Bora pra cima hoje e vai ficar tudo bem, não precisa explicar. – Dave tentou consolar o amigo mesmo sabendo que os outros não compartilhavam da mesma ideia. 
Louis não teve tempo para mais nada antes do treinador e técnico entrarem no ambiente, o aquecimento e instrução começou e ninguém mais tocou no assunto. Ele pensou que tudo seguiria normal, mas bem.. o pensamento só durou até o técnico vir até ele enquanto já estavam na fila para entrar em campo e retirar a faixa preta de capitão do seu braço. Não despejou nada mais do que um sorriso de desculpas antes de sair com a faixa e entregar para outro jogador. Então é isso, seu próprio time não confiava nele o suficiente para permanecer no posto. Ótimo. 
O clima do jogo foi sufocante, parecia que toda a arquibancada tinha visto a matéria e estavam duvidando do caráter da estrela do time, o que deixou Louis um tanto desnorteado durante os primeiros minutos. Mas ele ainda faria o trabalho dele mesmo que ninguém tivesse fé, então guardou as preocupações em um cantinho do cérebro e jogou como nunca. Não era como se ele estivesse tentando se provar para alguém, só que todos os olhares desconfiados sobre si lhe deixaram com um gás e uma determinação maior ainda. 
Não sabia se era a homofobia internalizada que fez seus parceiros de trabalho agirem daquela forma ou se foi pelo fato da notícia envolver um concorrente, e Louis só podia torcer para que Harry não tenha visto aquela palhaçada ainda ou que, pelo menos, esteja tudo bem. 
Placar final 2x2. Teriam que ir para os pênaltis. Dos 5 jogadores escolhidos, Louis seria o último a chutar. Os torcedores apreensivos, o técnico sem outra opção, e na cabeça do moreno só passava uma dúvida: ele provaria que todos estavam errados ao duvidar de si ou daria o desgosto que muitos estavam esperando?
A rede balançou seis vezes, cada time com três gols. O quarto jogador do Chelsea bateu na trave, mas o goleiro, por sua vez, equilibrou a situação conseguindo agarrar a bola adversária. Na quinta e última oportunidade, o jogador adversário chutou alto de mais. Seria agora ou nunca, Louis iria bater. 
°°°°°
Harry estava no estádio daquela vez. Como o próximo time classificado iria ser seu adversário na final, depois de ganharem a semi, todos os jogadores do Manchester United estavam juntos acompanhando o jogo da arquibancada. Ele tinha visto a notícia pouco antes de sair de casa e foi o caminho inteiro implorando para todos os deuses que Louis não tenha se desestabilizado com isso ou perdido o foco da partida. 
Em que momento passou a desejar que o outro se classificasse para a grande final, ele não sabia dizer. Mas ainda assim se pegou mais apreensivo pelo outro do que por si. 
Os colegas de time lhe lançavam olhares tortos cada vez que ele se empolgava um pouco mais durante o jogo, fazendo com que o cacheado tivesse que reprimir alguns gritos ao morder o próprio lábio e segurar firmemente o banco onde estava sentado para não levantar. No entanto, todo o controle que tinha conseguido não foi o suficiente para lhe segurar durante o pênalti que seria decisivo. Louis só precisava acertar aquela maldita bola na rede e foi impossível para Harry se manter calmo. 
Quando percebeu já estava em pé enquanto todos os jogadores que lhe faziam companhia permaneciam sentados, apesar de tensos. As mãos do cacheado revezavam entre ir para os lábios ou os fios chocolates, ora mordendo as unhas, ora puxando os cabelos. Ele não percebeu na hora, mas havia um paparazzi atrás de si e o ângulo permitia que o foco da lente estivesse totalmente sobre o cacheado, captando Louis posicionado ao fundo, e, além disso, a diferença entre a altura dele em pé e os colegas sentados daria muito para falarem. 
Os olhos verdes captaram o momento exato em que Louis deu um beijo no topo da bola, a posicionando no local marcado na grama, para logo depois dar alguns passos para trás. A chuteira branca bordada com o número 28 oscilava na visão das pessoas enquanto Louis dava uma corridinha sem sair do lugar. O apito soou e ele correu. Fingiu que ia chutar em uma direção e chutou em outra. Harry fechou os olhos. 
Só teve coragem de abrir as orbes e ver o resultado quando seu ouvido doeu pelos gritos da torcida completamente exaltada e seus músculos tremeram com a vibração da arquibancada. Como se tivessem ensaiado, Louis, dos ombros dos colegas e com um sorriso gigante no rosto, conseguiu lhe encontrar na multidão e o cacheado finalmente se permitiu sorrir.
O sorriso e o olhar que trocaram prometia um jogo disputado na final, uma competição acirrada, mas também exalava uma alegria por serem eles, ainda que de lados opostos. 
VII
A foto rodou todos os meios de comunicação e redes sociais possíveis, até os jornais em TV aberta decidiram confabular sobre o possível romance entre os jogadores, Styles e Tomlinson estavam estampados no cenário mundial com um alcance gigante dada a proporção em que chegaram na competição. Entretanto, eles não tinham se visto durante esse intervalo entre os finais de semana que separava o último jogo da grande final, também não tinham se comunicado por qualquer outro meio.  
Harry tinha recebido uma ligação dos pais poucos minutos após entrar no carro em direção à própria casa depois de assistir a semifinal, o tom de voz da mãe, sempre impessoal, não tinha mudado apesar das circunstâncias. A mulher gastou alguns poucos segundos para perguntar como estavam as coisas, mas não demorou a entrar no assunto que realmente a fez lembrar o contato do filho depois de, provavelmente, meses sem uma ligação decente. 
Desde criança o cacheado não guarda lembranças de ser muito próximo dos pais. Enquanto os colegas eram buscados na escolinha pela mãe ou pai e recebiam um abraço caloroso no portão de saída, Harry tinha que esperar algum carro com um motorista para pegá-lo, sempre foi assim. Essa logística só mudou com a chegada de Geórgia na casa da família, que viu como o garoto vivia solitário e sem atenção dos mais velhos, sempre ocupados demais para o próprio filho, e passou a dar todo o carinho e companhia que ele merecia e precisava. Nos próximos anos da infância e adolescência, o garotinho de cabelos encaracolados nem cogitava esperar a presença dos pais em algum evento ou reunião na escola, já sabia que era Geórgia quem viria lhe socorrer e estava bem com isso. 
“Então, é verdade?” – ela questionou sem qualquer entonação, não demonstrava nenhum sentimento, seja decepção ou acolhimento.
“E se for?” – Harry não se sentia corajoso, os olhos marejados e a respiração presa eram provas disso. Ele preferiu observar o trânsito lento enquanto o silêncio da mãe pesava em seus ouvidos. Quando tinha passado segundos suficientes para ele achar que a ligação tinha caído, continuou. – “Eu não tenho nada com o Louis, mãe. Mas só porque não depende apenas de mim.”
“Ahn.. certo, Harry. Eu preciso ir agora, se cuida filho.”
Depois de deixar o celular cair ao seu lado no banco, Harry não sabia como se sentir. Aliviado não era bem a palavra já que ela não demonstrou qualquer apoio, mas não estava necessariamente triste. Na verdade, ele percebeu que aquela ligação não tinha mudado em nada e não o faria chegar em casa chorando como ele pensava que seria assim que sua família descobrisse. Estava tudo normal. 
Assim que consolidou isso e passou pela porta da sua casa com um sorriso ameno, lembrou da frase que disse para a mãe: “Mas só porque não depende apenas de mim”, e parou de andar no meio da sala, encarando a parede contrária como se ali tivesse qualquer coisa minimamente interessante. Então era isso? Ele realmente não se importaria de entrar em um relacionamento com um homem? Quer dizer, não dá para enganar a si mesmo, ele não se importaria de estar num relacionamento com Louis. 
°°°°°
A grande final iria acontecer em algumas horas e todos os jogadores já estavam na concentração se preparando física e psicologicamente. O gol da vitória no outro final de semana fez com que os parceiros de time de Louis respirassem mais aliviados e com a certeza de que o colega jamais prejudicaria o próprio trabalho em prol do que ou de quem quer que seja. A faixa preta identificando o capitão voltou a apertar o braço tatuado de Tomlinson, deixando um calor reconfortante e prazeroso para ele no local. 
Louis não teve mais notícias de Harry e nem conseguiu entrar em contato, suas redes sociais sempre monitoradas o impedia de enviar qualquer mensagem para o outro antes do jogo decisivo porque isso poderia significar alguma manipulação do resultado e eles não precisavam de mais essa atenção negativa. A pressão já era muita naquele momento, então ele teria que esperar o campeonato acabar e os ânimos acalmarem para finalmente ir atrás do que queria. E ele sequer tentava enganar a própria mente para arranjar uma outra explicação para a pele arrepiada com determinadas lembranças ou para o coração acelerado e o estômago embrulhado só de pensar nele. Louis queria o cacheado e era impossível fingir que não. 
No momento em que entraram no gramado, tudo sumiu. Seu pensamento só estava preenchido pela gratidão por ter chegado até ali e pela determinação em dar o seu melhor. Assim que encarou os olhos ainda mais verdes que o campo, o apito soou e eles sentiram os corpos encherem com a adrenalina.
O suor banhava a pele pálida de Harry, suas pernas queriam tremer enquanto corria e dava a vida pelo próprio time, a cada posse da bola no próprio pé ou nas chuteiras dos companheiros ele sentia seu estômago revirar em ansiedade. Essa sensação sempre foi o porquê ele escolheu o futebol. Além de, obviamente, ser muito bom no que fazia, o frio na barriga antes de entrar em campo e a adrenalina durante toda a partida eram completamente recompensados ao final do jogo quando ele reconhecia ter feito o que estava ao seu alcance, Harry jogava com tudo que tinha, independentemente do resultado. 
E todo esse esforço ficou claro quando, finalizando os acréscimos do segundo tempo, o placar estava empatado. 1x1. O desespero evidente no olhar de ambos os técnicos e a torcida fazendo o estádio tremer com a euforia de um jogo tão acirrado, assim como deveria ser. Mais um resultado que seria decidido nos pênaltis, eles não poderiam vacilar agora, tinha muito em jogo: um título, uma taça, o auge das suas carreiras.
Dez jogadores escolhidos, entre eles seus respectivos capitães. Todos completamente determinados e focados em um único resultado, a vitória. O Manchester seria o primeiro a tentar marcar gol e Harry estava como o quarto da fila, na última posição estava o camisa 10 do time e o cacheado se sentiu um pouco mais aliviado por não estar no lugar do cara. De outro lado, Louis era o quinto jogador a bater, como de costume, pois o seu pênalti de esquerda era a melhor chance para o Chelsea. O moreno estava fazendo exercício de respiração para focar apenas em fazer um bom trabalho, esquecendo todos ao redor.
O primeiro jogador correu logo após a autorização do árbitro, mas talvez esse impulso impensado tenha custado muito. A bola caiu direto nas mãos do goleiro. Isso poderia desestimular todos os próximos a chutar, não era um bom começo para a moral do time, mas Styles tirou de si uma confiança que não existia e tentou incentivar os outros quatro na linha de frente.
O jogador do Chelsea deu uma parada antes de chutar, o que fez com que o goleiro antecipasse a jogada e fosse ao chão, oportunidade que o primeiro aproveitou muito bem. Goleiro no chão e bola na rede, a torcida comemorou como nunca. 
Era a vez de um dos melhores amigos de Harry e ele deixou um aperto de incentivo no ombro do rapaz, coisa que pareceu funcionar. A torcida vibrou antes mesmo dos jogadores perceberem o gol. O segundo e terceiro jogadores adversários conseguiram marcar no canto direito, mas o antecessor de Harry não deixou barato. Harry estava em desvantagem de um ponto quando se posicionou atrás da bola, se ele errasse agora não teria mais chance de ganhar. 
Respirou fundo e olhou nos olhos do goleiro. O cacheado não tinha a estratégia de olhar para um canto do gol e chutar no oposto, isso já era manjado pela maioria, então ele focava apenas em desestabilizar o goleiro olhando no fundo dos seus olhos como se nada temesse. O apito soou em seus ouvidos e ele permaneceu alguns segundos imóvel, a tensão era tanta que torcida se calou. Harry correu e chutou. A bola rodou quase que em câmera lenta para todos ali, a respiração falhou na garganta dos torcedores quando a bola raspou nos dedos do goleiro e entrou no canto superior esquerdo. A rede balançou e a torcida se tornou ensurdecedora. Harry finalmente pôde respirar. 
Não dava para saber se era o nervosismo pelos gritos de guerra que cercavam o local ou se o goleiro colega de Harry tinha ficado mais incentivado após a marcação do seu capitão, mas para a infelicidade do Chelsea, seu quarto jogador não teve sucesso como o quinto adversário. Louis teria que acertar, era a chance de um empate ou já era. 
Tomlinson beijou a bola no seu ritual costumeiro, deu passos para trás e soltou uma expiração longa ao esperar a autorização do árbitro. Quase que de imediato ao som do apito, ele correu e chutou, confiante. Não encarou outro lugar senão o goleiro caindo para a esquerda enquanto sua bola entrava com louvor no canto direito. 4x4, placar empatado. Teriam mais cinco rodadas então. 
A confiança dos jogadores agora estava mais firme, cada um sabendo da própria capacidade de ganhar. Então dizer que o jogo estava sendo um dos mais difíceis e disputados da história era até eufemismo. Começaram novamente os próximos cinco pênaltis com os jogadores na mesma ordem, no entanto o resultado não permaneceu o mesmo. 
Após Harry marcar e se posicionar ao lado dos colegas para dar apoio ao último jogador do time, só lhe restavam torcer para que ele acertasse e Tomlinson não, realização que foi um pouco agridoce para o menor. Infelizmente, o chute não teve força o suficiente e o goleiro do Chelsea conseguiu bater a bola para fora antes dela ultrapassar a linha do gol. Se Louis acertasse agora, o título seria deles. 
A pressão de estar nessa posição era terrível ao mesmo passo em que era revigorante. Se errasse teria que conviver com a decepção de milhares de pessoas em suas costas, mas se acertasse a gratidão de outras milhares o faria se sentir realmente bem. Bom.. ele não teria que lidar com a primeira opção e percebeu isso assim que terminou de fazer sua jogada e viu todos do time que estavam no banco invadir o gramado em sua direção. Ele olhou para a bola dentro do gol, depois desviou para os amigos pulando sobre suas costas e comemorando como nunca, mas seu olhar acabou encontrando um cacheado com lágrimas nos olhos e costas encurvadas. 
Louis estava feliz, óbvio, mas só conseguiu realmente aproveitar aquele sentimento quando Harry deu de ombros em sua direção e ofereceu um sorriso mínimo, reconhecendo o bom trabalho do outro e a vitória merecida. O espírito esportivo não tinha sumido, afinal. Ainda era possível ficar feliz com a conquista de quem se gosta, mesmo que não seja a sua também. 
VIII
A festa de comemoração estava sendo o ambiente mais barulhento e feliz que Harry já tinha posto os pés na vida. Litros e mais litros de champanhe eram jogados para o alto, molhando todos que estivessem por perto, os saltos e sapatos mais desconfortáveis faziam uma barreira próximo à parede, mostrando que os seus respectivos donos estavam se divertindo tanto que deixaram a classe de lado para aproveitar o momento. 
Harry chegou um tempo depois do usual, já que teve que passar em casa e ser consolado por Geórgia. Somente aquela mulher sabia o quanto o cacheado costumava ficar afetado com perdas desse tipo, e foi por isso, inclusive, que ela estranhou assim que ele passou pela porta da frente sem nenhuma lágrima manchando o rosto. A postura estava abatida, é claro, mas ela estava esperando algo pior. 
Ainda assim, acolheu seu menino nos braços como sempre fazia e sentaram juntos no sofá para comer besteira e assistir algo desinteressante na televisão por algumas horas. Eles não precisavam falar nada, o conforto e companhia já foi o suficiente para Harry recuperar pelo menos um pouco da sua energia e bom humor. Então, apenas depois de despedir-se da mais velha com um beijo no topo da cabeça e um abraço apertado, ele decidiu ir se arrumar. Tinha uma festa para comparecer.
O rapaz cumprimentou alguns conhecidos, ouviu inúmeros elogios à sua performance em campo, bebeu uns drinks e finalmente começou a procurar por Louis. Suas mãos estavam suando e a garganta estava seca quando finalmente encontrou a figura muito bem vestida parada em uma das saídas laterais do espaço em que a festa rolava. 
Ali o vento frio da madrugada bagunçava os fios da franja do moreno, mas sua blusa preta de manga longa e gola alta parecia fazer seu trabalho muito bem em mantê-lo aquecido. Louis estava de costas, sem prestar tanta atenção à sua volta e muito focado na paisagem de luzes da cidade em sua frente para reconhecer o barulho de passos atrás de si. 
– Parabéns pelo jogo de hoje, o resultado foi até que justo. – o maior ouviu o tom rouco proferir tais palavras de maneira calma e a forma como seu corpo reagiu ao reconhecer o dono da voz não deveria ser considerado normal. 
– Obriga– o agradecimento ficou preso na garganta quando ele virou na direção do outro e viu o que poderia ser considerado a versão mais bonita que já havia visto de um ser humano. Não, em verdade nada se compara ao próprio cacheado quando está chorando de prazer, mas o visual das coxas grossas apertadas em uma calça social branca e o tronco vestido em uma camisa de cetim vermelho sangue chegava bem próximo. – É.. você foi muito bem também, sabe disso. 
Eles ficaram se encarando em silêncio pelo o que poderia ser considerado uma eternidade, apenas sentindo as batidas ritmadas dos corações quase em sintonia, pulsando e exigindo que os anseios fossem atendidos. Louis olhava o ser em sua frente e queria ele para si, o tempo todo e completamente seu. Harry encarava o mais alto e se sentia completo, feliz como nunca esteve antes. 
– Você sairia comigo?
– Podemos ter um encontro?
Foi um pouco confuso quando dispararam as perguntas ao mesmo tempo, o que causou um sorriso digno de covinhas afundando as bochechas do cacheado e um Louis com ruguinhas ao redor dos belos olhos azuis. Eles não poderiam estar mais sintonizados. 
Epílogo
– Quero você olhando para mim, princesa. – deixou um tapa ardido na coxa do outro, por cima da calça social azul marinho que ele vestia. – Se você revirar esses lindos olhos verdes de novo eu vou te deixar assim, ouviu? – Louis proferiu em um tom duro antes de abrigar novamente toda aquela extensão rígida entre os lábios.
Eles estavam numa limusine em direção a festa de comemoração aos 118 anos do Chelsea, que ano após ano surpreendia cada vez mais a imprensa e os amantes do futebol com toda a dimensão do evento. As pessoas se comportavam como se estivessem em um desfile de gala, e o tapete vermelho que geralmente ficava em frente ao local realmente dava tal impressão. 
Era também por isso que Louis e Harry tinham escolhido chegar em grande estilo no carro luxuoso preto, com direito a motorista e champanhe lá atrás. Por sorte o automóvel era extenso o suficiente para a parte traseira, onde os passageiros estavam, ficar distante do painel fechado que os dividia da cabine do motorista. 
O trânsito em Londres já não ajudava em um dia normal, imagina em um dia de evento como esse. A cidade estava praticamente parada, os poucos resquícios de paciência sendo extremamente necessários a cada um que andava poucos metros num trânsito infernal apenas para frear segundos depois. Foi assim que Harry, um pouco risonho e leve pelas bolhas da bebida no paladar, acabou atiçando o outro jogador. Bastaram pequenos deslizes de mão pelas pernas fortes, alguns beijos molhados pelo pescoço alheio e num instante ele estava segurando gemidos manhosos e pressionando a nuca contra o estofado de couro. 
O conjunto social que vestia, junto à camisa branca por baixo, fazia o calor queimar sua pele e os olhos azuis em sua direção, desafiando ele a desviar o olhar, era enlouquecedor. Louis descia com os lábios sem se importar com a intensidade na maneira como chupava a glande rosada ou, ainda, com as linhas finas e vermelhas que sua barba deixava na púbis do cacheado. 
– Porra, Lou.. hm- eu amo tanto sua boca. – duas lágrimas gordas caíram em sequência pelos olhos de Harry, que não ousou desviar do homem em sua frente, de joelhos no chão do carro. – Eu preciso-ah! Amor, por.. por favor.
E Louis jamais negaria um pedido feito dessa forma, então tratou de forçar a própria garganta a engolir tudo o que podia, sentindo o peso conhecido em sua língua e o calor lhe povoar por dentro enquanto marcava a cintura pálida do outro com um aperto forte por baixo dos tecidos. 
O líquido pegajoso a esse momento já tinha um gosto comum e até apreciado, algo entre o sal e o vinagre, mas muito bem vindo. O maior engoliu como pôde, restando na língua apenas o fantasma do sabor para dividir com o outro que, de bom grado, abriu a boca para receber um dos melhores beijos que já havia experimentado. 
– Deixa eu te ajudar, amor? Vai ser rapidinho.. – Harry apalpou sem vergonha a ereção de Louis por cima da calça preta de tecido fino que ele usava. O terno também preto deixou seu homem tão sexy que foi impossível não aproveitar daqueles minutos de trânsito parado. Entretanto, deviam tomar cuidado para não serem ouvidos pelo motorista ou vistos apesar do vidro escuro. Por isso Louis não deixou o outro ajoelhar como ele mesmo tinha feito há poucos instantes. 
– Nós estamos quase chegando, não vai dar tempo.. Mas tá tudo bem, sim? Quando a festa acabar você me- Ei! – parou de falar quando Harry se pôs de joelhos no banco, abaixou a calça apenas o suficiente para deixar a bunda redondinha à mostra e apoiou as mãos no vidro que rapidamente embaçava. – O que você tá fazendo, Haz, ficou louco?
– Vem, me fode, rápido. – Louis não tinha a intenção de levar o comando a sério, mas sua mente não impediu que levasse a mão até o zíper e liberasse o membro grosso e rígido, se aproximando o bastante para arrepiar a pele pálida do outro. – Você não gozaria a tempo se eu te chupasse, mas tenho certeza que eu sou muito mais apertado e você vai - Isso, Hmm.. 
– Você sabe bem como me convencer não é? – sorriu contra a bochecha que ostentava uma covinha profunda e puxou o rosto de Harry em sua direção, deixando o queixo virado o suficiente para que os lábios pudessem se conectar e gemer em conjunto. – Olhos nos meus, querido. – sussurrou com a voz rouca enquanto deslizava o pau rígido na entradinha do outro.
Não foi muito difícil vencer a resistência porque Harry ainda estava um pouco aberto pelo sexo no banho antes de se arrumarem, então Louis rapidamente passou a estocar de maneira forte e precisa. Ele saía de maneira lenta e voltava com tudo, atingindo a próstata com as marteladas mais prazerosas que o menor já conheceu. A intenção era serem rápidos, não tinham tanto tempo disponível. 
A adrenalina de estarem praticamente visíveis, os gemidos que eram soprados em sua boca, os olhos verdes que reviravam e lutavam para não ceder ao peso das pálpebras, o aperto em seu membro sensível..  não tinha como segurar. Assim que o carro virou a esquina da Avenida na qual reconheceu o local da festa pelos flashes das câmeras que faziam luzes piscarem ao longe, Louis só precisou imaginar a face do cacheado exatamente como ele estava agora, entregue e fodido, completamente lindo, sendo estampada naquelas câmeras para o orgasmo lhe atingir de maneira intensa. Egoísmo ou privilégio, não sabia, mas agradeceu por aquela imagem ser apenas sua. 
– Deixa minha porra bem guardadinha, princesa. Não quero ver uma gota escorrendo quando a gente chegar em casa. – deixou um beijo na testa de Harry, que ainda estava um tanto desnorteado e com bochechas coradas.
E após fecharem mais uma vez os zíperes e botões, conferirem se estavam com os fios de cabelo no lugar certo e roupas sem muitos amassos, o moreno saiu pela porta da limusine e estendeu a mão para o outro jogador. Assim que Harry se pôs em pé ao seu lado, de mãos dadas e uma feição séria contrastando com a vermelhidão no rosto, muitas câmeras e microfones viraram na direção deles e uma série de flashes foram disparados. 
°°°°°
"Depois de 8 meses desde o primeiro rumor sobre o casal do futebol, finalmente o namoro foi oficializado. Tomlinson e Styles chegaram juntos à festa de comemoração dos 118 anos do Chelsea, uma revelação em grande estilo, não acham?
Confira agora as fotos desse momento revolucionário para o cenário do esporte inglês, com direito a mãos dadas e olhares apaixonados. Eu já estou shippando e vocês?"
Fim.
262 notes · View notes
amethvysts · 1 month
Text
MENINO DO RIO — F. OTAÑO.
Tumblr media Tumblr media
𖥻 sumário: headcanons sobre pipe!br. 𖥻 avisos: acho que nenhum? qualquer coisa pode me avisar!
💭 nota da autora: eu ia postar esse aqui no final de semana, mas fiquei animada demais com o nosso papo pipe tricolor kkk então, pra completar o multiverso lsdln br, trago os headcanons do nosso divo. link da playlist tá no final. espero que gostem! ♡
Tumblr media
✮ㆍCriei toda uma lore para o nosso menino (tô assistindo vida pela frente e tô meio arrebatada ainda). É carioca da gema e morador de Ipanema, uma coisa bem filhinho de mamãe de novela do Maneco. 
✮ㆍObcecado por calor, mesmo que fique mais vermelho que nem um camarão quando pega sol. É o tipo de carioca que, quando faz menos de 25 graus, já tá saindo de moletom e tomando sopa no almoço e na janta. E ainda reclama horrores, tá? E é muito xingado por isso, também.
✮ㆍVai para a praia todos os dias, desde os tempos de escola. Inclusive, matava aula para pegar onda no Arpoador com os amigos – chegou até a quase reprovar no Ensino Médio, mas conseguiu fazer uns trabalhos por fora para recuperar as notas. 
✮ㆍAcho até que ele não odeia estudar, mas ele gosta muito mais de assistir jogo do Fluminense e de surfar. Era até bom em algumas matérias muito nada a ver, tipo Geografia e Biologia, mas nunca se esforçou o suficiente para ser um aluno nota dez.
✮ㆍE como the divas have spoken, Felipe é estudante de Direito, na PUC ainda por cima. Sendo filho de advogado, cresceu sem nenhuma outra escolha (a não ser Medicina, mas ele vetou essa ideia assim que surgiu). Claro que são os pais que pagam a mensalidade, e ele continua não fazendo questão nenhuma de estudar… até que descobrir o Direito Desportivo. 
✮ㆍAí, só a ideia de talvez um dia trabalhar com esporte já foi suficiente para ele se esforçar pelo menos um pouco para manter um CR satisfatório e as notas acima da média.
✮ㆍEle não é o estudante de Direito chato, mas adora dar carteirada de estudante, mesmo que nem sonhe em prestar a prova da OAB ainda. Conversar com Felipe é saber que ele vai, sim, jogar uma lei ou portaria aleatória no meio da conversa só porque ele pode. 
✮ㆍTambém adora dar susto nas pessoas falando que coisa tal é ilegal ou pode desencadear um processo. E ele fala com a cara tão séria que é impossível não acreditar. 
✮ㆍTricolor de coração, tem uma coleção de camisas no armário, e é do tipo que gosta de mostrá-las sempre que tem visita nova em casa. É um pedaço da história dele, na verdade, porque o Pipe guarda até a primeira camisa que ganhou, quando tinha só oito anos de idade.
✮ㆍTem uma camisa assinada por todos os jogadores do elenco de 2023, e outra assinada pelo Fred – esse maluco é o ídolo máximo do Felipe. 
✮ㆍA tela de bloqueio dele é uma foto do Diniz com a taça da Libertadores, e a tela de início é uma foto dele com o Marcelo, de quando conseguiu tietar os jogadores no pós-jogo.
✮ㆍAlso, é totalmente contra ir todo arrumadinho para faculdade, a não ser que seja estritamente necessário. O uniforme dele é uma camisa de time de futebol, bermuda ou calça jeans, chinelo ou tênis, e boné. 
✮ㆍÉ meio que uma celebridade dentro do mundinho futebol br. Usuário ávido do Twitter, comenta tudo o que tem a ver com futebol e Direito, apesar do clubismo exacerbado. Gosta de frequentar jogos de vários times, principalmente de outros estados, e grava vlog dentro do estádio – se for um que ele ainda não conhece, prova até as comidas das vendinhas próximas. 
✮ㆍPor isso, tem muitos seguidores do Instagram. E não só isso, mas tudo o que ele posta é seguido de uma enxurrada de comentários de "Deus, se for da tua vontade, sua filha tá pronta", "Sou flamenguista, mas por você virava tricolor", "Tão lindo, pena que torce pro Fluminense". 
✮ㆍMas o feed dele não é só coisa de futebol. Já sabemos que o Pipe skin argentina ama fotografia, e o nosso brasileirinho, também! É obcecado por comprar câmeras analógicas na Feira de Antiguidades, e ama postar as fotos reveladas no Instagram. É o fotógrafo do rolê, e já até cogitou criar uma página a parte, do tipo pipe.jpg (ai, estou com sintomas de smau).
✮ㆍTambém apareceu completamente louco de bebida comemorando a Libertadores no jornal, e o vídeo agora faz parte de todas aquelas compilações de "o melhor do Brasil é o brasileiro". E se você quiser zoar ele, é só enviar as imagens dele com cara de morto enquanto fala sobre o quanto o Fernando Diniz é gostoso, o único que pode salvar o país.
✮ㆍFrequentador assíduo das choppadas da universidade! De qualquer instituição do Rio, na real. Meio que vejo ele como um cara que gosta da rua e de festa; mas, ao contrário do Simón que frequenta roda de samba e a Pedra do Sal, o Felipe é carioca frequentador de festa universitária. 
✮ㆍDono orgulhoso da caneca e tirante do curso dele, e bebe até água nesse treco porque leva para todo lugar. Vocês não tão entendendo o nível de hétero topcidade desse garoto.
✮ㆍTambém é come quieto, mas se atrai pela fé nas malucas, então acaba que todos os rolos dele são de conhecimento geral de todo mundo da faculdade, mesmo que ele tente fazer segredo sempre. 
✮ㆍSe a gente já estabeleceu que o Felipe argentino é cachorrinho na coleira, ele sendo brasileiro, a intensidade se multiplica por oitenta. Se estiver apaixonado, você pode fazer o que quiser que ele ainda vai te agradecer – do tipo que, se tiver instalado um app de monitoramento no celular dele, Pipe vai te lançar um "ai, que lindo, mor. Você cuida tanto de mim <3". E não tá nem aí.
✮ㆍTambém é do time que, quando vocês começam a namorar, gosta de fazer tudo contigo. Te convida para assistir jogos no Maracanã, passar o dia na praia, ser a acompanhante dele durante exames (gosta quando você segura a mão dele durante o exame de sangue), ficar na fila da loja do Fluminense quando tem lançamento de camisa, tomar um açaí na orla… 
✮ㆍFica muito bicudo quando você diz que não quer ir, ou que não pode, e é dramático que só. Te enche de áudios no WhatsApp, bem marrento no início, mas vai se tornando cada vez mais manhoso. "Vida, por favor. Você realmente vai ficar negando o seu namorado? O cara que te ama mais do que tudo? Te prometo que fico uma semana sem falar do Fluminense pra você… vai?".
✮ㆍE se ele for sozinho, pode ter certeza que vai ficar te mandando mensagem até voltar para casa. Imagino até ele em dia de jogo te enviando foto enquanto segura um copo de cerveja com a mensagem, "Mor, essa cervejinha estaria muito melhor com você aqui :(". E logo em seguida estaria te mandando vídeo jogando a cerveja pro ar porque o Fluminense marcou gol. 
✮ㆍÉ o genro dos sonhos de qualquer mãe, e é meio impossível os seus pais não gostarem dele. É todo educadinho, ajuda em tudo o que pode (o que impressiona, já que todo mundo imagina ele como sendo um cara cheio de não me toques) e melhor de tudo: ama fazer comida.
✮ㆍSempre que passa o dia na casa dos seus pais contigo, pode ter certeza que ele vai se prontificar para fazer o almoço, ou ajudar a sua mãe a cozinhar. No início do namoro, Felipe se aproveita do tempo com a sogra para aprender mais sobre você: histórias de infância, seus gostos, mais da sua personalidade… mas quando já tá bem situado, os dois formam um complô contra você. "Ai, tia," ele nega com a cabeça, dando uma risadinha enquanto mexe na panela de feijão, "a senhora nem sabe o que a tua filha aprontou". E aí se inicia o momento fofoca? ☕ entre os dois.
✮ㆍE pode ficar no aguardo porque sua mãe vai, sim, comentar um "presente de Deus nas nossas vidas 🙏" na foto que você postar com o Pipe. 
✮ㆍQueria me alongar um pouquinho aqui num tópico que uma anon querida me enviou na ask, e acho que tem super a ver com o Pipe!br, que é: ele te ensinando a nadar e, consequentemente, a surfar, também.
✮ㆍAssim que você confessa que tem medo de entrar na água por não saber nadar, ele se prontifica para te ensinar – mesmo que tenha te zoado horrores. E leva muito a sério, tá? Chega até a marcar um dia para vocês irem para o clube e treinarem na piscina; leva aqueles macarrões, boia de braço e até aquelas boias de cintura. 
✮ㆍTem muita paciência para te ensinar, e nem se abala quando você se frustra e diz que não quer mais tentar. Te motiva a continuar, nem que seja agarrada que nem um coala nas costas dele, enquanto ele te leva pro fundo da piscina. "Agora eu vou mergulhar, hein?" o rosto de Felipe se vira para o lado, os olhos azuis te encarando de soslaio. As mãos que seguram as suas coxas contra o tronco dele te apertam, chamando a sua atenção. E então, Pipe prende a própria respiração, inflando as bochechas, te instigando a fazer o mesmo. 
✮ㆍQuando o mar tá calminho, ele te coloca em cima de uma daquelas pranchas de bodyboard, mas só pra passear contigo na parte rasa. Você vai acompanhando os passos calmos e espaçados que ele dá dentro d'água, porque ele vai puxando a cordinha da prancha e te faz flutuar, só com as pernas submersas. É o jeitinho dele de te acostumar com a água.
✮ㆍMas também adora dividir a prancha dele contigo, quando o mar tá tranquilo, claro. Ele fica sentado de um lado e você na frente dele, enquanto jogam conversa fora e assistem o sol se pôr. Os pés batem um contra o outro de vez em quando, o que sempre tira uma risada de vocês, que se desfaz em um sorriso cúmplice. 
✮ㆍCompra dois colares iguais para combinar com você, enquanto vocês estão saindo da praia. É bem simples, um cordão trançado preto com um cristalzinho de pendente – o seu, quartzo rosa, e o dele, verde. Um daqueles artesanatos hippies que sempre tem na orla, mas foi tão espontâneo que vocês usam todos os dias. 
✮ㆍAma te ver usando alguma camisa dele, principalmente aquelas que têm o sobrenome dele na parte de trás. Acha a coisa mais sexy do mundo, e é até difícil de se concentrar quando você tá vestida com uma camisa dele – inclusive, quase infarta quando te vê usando pela primeira vez. E, mesmo depois de tantas vezes, ainda tem que pausar para respirar bem fundo quando você usa só a camisa e uma calcinha.
✮ㆍSe você torce para um time rival, ele vai te implorar (implora mesmo! Sem vergonha nenhuma) para usar a camisa do Fluminense pelo menos uma vez só. Já pediu isso como presente de aniversário e de Natal, e é o prêmio que ele pede em todas as apostas. 
✮ㆍE quando finalmente você dá o braço a torcer, mesmo que só por uns cinco minutos, o Felipe tira foto e coloca em tudo quanto é lugar, dizendo que conseguiu te converter – o que você rebate imediatamente com uma foto dele com a camisa do seu time, que ele usou quando estava bêbado.
✮ㆍComo bom filhinho de papai, é claro que Pipe te chama para passar as férias na casa de praia da família dele – ou na casa de Petrópolis porque eles também tem casa da serra. É bem tranquilo e ele nem precisa enrolar os pais para passar a semana sozinho com você.
✮ㆍFica muito animado para fazer uma roadtrip contigo. Tenho um headcanon #aki na minha cabeça que o Pipe é muito metódico, e fica encucado com tudo (ele é virginiano, gente); o que leva ele a aparecer na sua casa uma semana antes da viagem para perguntar se você precisa de ajuda com a mala. 
✮ㆍE é claro que vai pedir pra você levar aquela camisolinha de renda que ele comprou pra você de presente.
PLAYLIST: MENINO DO RIO.
107 notes · View notes
Text
casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 5
Tumblr media
E eu seria esperta em ir embora, mas você é areia movediça. Essa ladeira é traiçoeira, esse caminho é imprudente, e eu, eu, eu gosto.
Estamos no ponto de visto da leitora outra vez. E já deixo um spoiler que o próximo será da perspectiva do Matias de novo. Espero que gostem, e quero avisar que eu to amando receber os comentários e perguntas de vocês 😊🩷. Boa leitura 🫶
Avisos: Angst, linguagem Imprópria
Palavras: 8,1 k (vocês pediram agora aguentem 🙈)
Você entra no carro, em um estado de frenesi, completamente desnorteada e sentindo como se estivesse fora do próprio corpo. Você ainda não consegue raciocinar o que está acontecendo, ou o que acabou de acontecer, só sabe que tem que sair do mesmo lugar que o garoto se encontra o mais rápido possível.
Colocando o cinto de segurança da maneira mais patética que existe, com as mãos trêmulas e errando o fecho várias vezes no processo, sendo bem-sucedida somente na terceira tentativa, você olha ao redor a procura do garoto ou sinal de alguém por perto, e reza para que seu cunhado termine rápido de colocar as poucas compras no porta-malas, para poderem sair logo daqui. Ajustando o espelho retrovisor interno do veículo, para que se alinhe com o seu rosto, você acha melhor conferir se está tudo certo, já que no banheiro só conseguiu dar uma olhadinha rápida, e arregalando os olhos, agradece por tê-lo feito. O seu cabelo até que está razoável, mas os seus lábios ainda estão inchados e vermelhos, porém nem se compara a vermelhidão que se encontra o seu colo e pescoço. O garoto poderia ser bagunceiro e criativo quando queria, e você o deixou te pintar como uma tela pessoal. No momento é apenas a coloração que está aparente, mas sabe que logo as marcas começaram a se formar, em vários tamanhos e cores. Um lembrete para te recordar de que ele esteve ali, e do que fizeram juntos. Você se apressa para cobrir aquilo antes que alguém veja, e sua única opção no momento é tentar ocultar a área com o cabelo, e colocar a expressão mais neutra no rosto, esperando que Wagner não faça nenhuma pergunta ao entrar no veículo e te encontrar.
Assim que ele chega e se acomoda no banco do motorista, não diz nada e dá partida, e rapidamente vocês saem dali. Mas assim que se afastam um pouco, ele direciona o olhar para você e não deixa passar em branco:
- Você está toda corada, tá tudo bem? – Aparentemente o seu teatrinho não foi muito longe, mas tentando contornar a situação, diz que ficou um pouco alterada, pois teve uma discussão acalorada com o garoto.
- Por que vocês brigaram? – Pergunta preocupado, mas então abrindo um sorriso de lado, ele se dá conta. - Ah entendi. Aquele moleque quem era o seu namorado. – Conclui, como se tivesse desvendado um enigma complexo.
- Eu já disse, ele não é, e nunca foi o meu namorado. – Afirma incomodada. Ele não era seu ex, não era seu namorado, e gostaria que seu cunhado parasse de se dirigir a ele assim. Não precisa dar mais significância para algo do que de fato foi. Você tem que continuar afirmando isso a si mesma e diminuir a situação, pois quanto menor ela for, menos motivos você tem para ficar machucada ou magoada.
Mas não adianta brigar por causa disso agora. O rótulo que tinha na relação de vocês dois, ou no caso a falta dele, não era o seu maior problema, e sim a falta de confiança, comunicação e honestidade. Dane-se a forma como o seu coração doía querendo chamá-lo de namorado, chamá-lo de seu, ou algum apelido idiota que os casais usam, ele nunca seria esse pilar para você, então não adiante ficar pensando nisso.
Wagner retira o sorriso do rosto ao continuar, parecendo arrependido ao se lembrar de algo:
- Foi mal, acho que a parte da camisinha não caiu bem né? – te olha de canto- Mas foi sua culpa. – Declara o mais velho.
- Minha culpa? – Você rebate, mesmo não estando brava.
- Sim, você quem me provocou primeiro, eu só devolvi na mesma moeda. – Explica.
Você finge um olhar triste, cabisbaixo, como se estivesse relembrando a reação do garoto, e em como Wagner só te colocou em problemas, mas quando ele te olha preocupado, você não aguenta, e cai no riso. Ele não entende nada a princípio, mas depois vendo que você não se importou, ele se entrega a uma gargalhada junto com você, quebrando a tensão.
- Fica de boa. – Você o tranquiliza, limpando as lágrimas que se formaram no canto dos seus olhos devido a risada intensa.
- Mas ele ficou bravo? – Questiona, só para ter certeza de que não te prejudicou com o rapaz. - Se quiser, sei lá, eu posso falar com ele e esclarecer tudo. Não quero passar a ideia errada de você para seus amigos. – Diz receoso.
Você sabe o que ele está insinuando, e entende agora a imagem distorcida que Matías e os outros devem ter tido sua. Com um cara mais velho, comprando bebidas, e preservativos, mas sinceramente, não liga nenhum pouco. Até onde todos os garotos sabiam, você estava solteira – o que tecnicamente era verdade mesmo – só nutrindo uma paixão platônica pelo rapaz, então poderia sair com quem quisesse sem dar satisfações, talvez tenham estranhado que isso tenha acontecido logo depois do aparecimento da ex do dito cujo, mas enfim. Sabia também que Fran, o único que sabia de tudo, não te julgaria, sendo verdade ou não. E Matías, ele que se fodesse pelo que pensa ou deixa de pensar, isso já não é mais problema seu.
Este não é o caso, mas você poderia estar muito bem sim, transando por aí e afogando suas mágoas no primeiro corpo quente que encontrasse pra aquecer sua cama, mas não quer, e mesmo se quisesse, isso não dizia respeito a ele.
- Obrigado por defender a minha honra, Senhor – Você diz fazendo graça, e até mesmo uma mini reverência improvisada e debochada – Mas não será necessário, eu não devo satisfações a ele, e se quiser pensar algo de mim, o problema é dele.
Você se mexe desconfortavelmente no acento do carro. O mero mencionar do garoto já faz com que seu íntimo estremeça e se feche em torno de nada, sentindo falta dele e de seu corpo. Mesmo não querendo admitir, você acha que uma boa parte do seu mau humor ultimamente, se deva também a falta de sexo, além do coração partido. Não queria se render tão rápido e com tanta facilidade aos encantos dele como fez. Mas foi muito prazeroso, e você também estava com saudades.
Mas não sabe ainda por que ele insistiu em falar com você, se não queria ter nada sério. Honestamente, só deve ter ido atrás, pois pensou que você estava com outra pessoa. O típico cara que só dá valor quando perde. E você o deixou acreditando nisso, porque uma parte sua gostou que ele estivesse machucado, que estivesse na sua posição do restaurante, só para ver a quão boa é a sensação. E você não gosta dessa parte de si mesma. Por mais que tenha dito que não liga para o que ele pensa, você não quer ser a escrota da história e machucar alguém a custo de nada. É errado, sujo, e totalmente mesquinho. Não tem para que ficar jogando esses joguinhos psicológicos se você quer por um final em tudo.
Mas foi tão bom. Matias sempre foi um bom amante na cama, mas quando estava com raiva, se transformava em algo a mais. Sentia uma fome e necessidade de te repreender e te pôr em seu lugar. Te mostrar quem estava no controle da situação, e como poderia te reduzir a uma bagunça de gemidos se quisesse. E com muita vergonha, você se pergunta, se está com mais raiva por ter cedido, e ter inflado o ego dele, ou por terem tão pouco tempo e não poderem ter continuado. É ridículo como você já sabe a resposta para isso.
Mas tentando deixar o assunto de lado por enquanto, você liga o rádio e deixa tocando uma música aleatória, só para preencher o ambiente. Você não quer ficar pensando no garoto que te dedou em um banheiro a minutos atrás, enquanto está do lado de seu cunhado. Ainda tensa se encolhendo no banco, e sendo cautelosa para que ele não veja através de você, e descubra algo, ou que note os hematomas roxos começando a aparecer.
__ __
O resto da sua tarde é bem tranquila e monótona, o que você aceita de bom grado depois da manhã movimentada. Como estava um dia quente, seria estranho colocar uma blusa de gola alta, então teve que pesar a mão na maquiagem, e esperar que ninguém suspeitasse. Assiste suas aulas, conversa com suas amigas, e depois vai para casa descansar. A vida parece tão cinza sem ele por perto. Era uma quietude que você pensou que gostaria depois de um tempo, mas não estava sendo o caso.
Já em sua cama, tarde da noite, você tenta miseravelmente cair no sono. Mas está sendo impossível. Se você estivesse sozinha em casa, provavelmente iria beber algo forte que pudesse te apagar rápido, mas não faria isso com a presença de sua irmã sob o mesmo teto. Ela iria surtar se descobrisse que você está se embebedando no meio da semana. E não queria arriscar chamar a atenção dela de maneira exagerada para você, foi um milagre que ela não tenha notado o seu pescoço quando chegou. Você não iria brincar com a sorte. Com um bufo irritado, você se vira no colchão e tenta encontrar uma posição mais confortável. Um sono balanceado nunca foi um problema para você, e quando era, Matías encontrava um jeito muito bom de te cansar, e te fazer dormir a noite toda. Mas agora, ele quem era o motivo de você não conseguir pregar os olhos. Os flashbacks dos dois naquele banheiro, te deixam excitada e frustrada. Não deixando que seu corpo relaxe o suficiente para sucumbir a um repouso merecido.
Decidindo que não consegue continuar assim, se levanta vai até a cozinha tomar um copo d’água, e tentar acalmar os ânimos. Mas não adianta muito. Sem outra escolha, começa a voltar para o quarto, silenciosamente, não querendo fazer barulho e acordar os outros.
Mas no meio do percurso, no corredor, escuta alguns sons abafados, e decide se aproximar para ver do que se tratava:
- Isso, continua – Vinha do quarto de sua irmã, e definitivamente era a voz dela – Isso, não para! – Exclama um pouco mais alto, e dessa vez o som é acompanhado com o ranger da cama, e a mesma batendo na parede.
Você dá um passo pra trás assustada ao perceber o que está acontecendo. Dá meia volta com nojo, e se esconde em seu quarto tentando esquecer o que acabou de ouvir. Pelo menos tiveram a decência de te esperarem dormir para começarem com suas atividades noturnas.
Mas isso só te traz ao seu problema inicial. O sexo nunca foi muito importante para você antes dele. Mas depois, se tornou algo essencial, contínuo, um desejo que precisava ser satisfeito a todo momento. Quando estava feliz, e queria comemorar, triste e queria esquecer, quando estava calma e queria algo mais preguiçoso, e quando estava com raiva. Principalmente com raiva. Querendo fazê-lo se submeter a você e vice-versa.
Recusava a tocar a si mesma, pois saberia quem iria vir a sua mente no momento, e não queria que ele fosse dono de mais essa parte de você. Então passa a noite quase em claro, adormecendo somente quando falta poucas horar para amanhecer.
-- --
No dia seguinte, quando está na faculdade, você e os outros estudantes são recebidos com a notícia de que o último período seria vago, o que foi muito bom para vocês, mas muito ruim para o professor que teve que se ausentar, pois não estava se sentindo muito bem, e não pode comparecer. Você manda uma mensagem avisando a sua irmã, para que ela não venha te buscar no horário combinado, pois iria embora mais cedo, o que ela é bem rápida em responder. Depois da noite passada, você mal falou com ela essa manhã, ainda envergonhada por ter flagrado um momento tão íntimo. E para o seu horror e surpresa, ela diz que está indo agora te pegar, pois tem planos para a tarde das duas.
- Já sei o que podemos fazer hoje. - Diz com as mãos no volante dirigindo para só Deus sabe onde.
- O que? – Você rebate interessada.
- Compras! – Responde com um gritinho animado e erguendo os ombros.
Você tenta fazer o seu melhor para demonstrar excitação com esse plano, mas não sabe exatamente se consegue. Vocês fizeram compras no dia seguinte em que ela tinha chegado, passando o domingo inteiro no shopping, comendo, vendo um filme romântico clichê em cartaz, comprando besteiras, e encerrando o dia com boliche e comida de fast food. Foi legal ter um dia das garotas, mas era isso, um, e pra você já era mais do que o suficiente. A ideia de ter que passar o resto do dia carregando sacolas, ou experimentando roupas, tendo que tirar, colocar, e depois tirar de novo, não te atrai em nada.
Ainda no estacionamento você a tenta fazer mudar de ideia. Considerar alguma outra alternativa ou atividade que ambas gostem.
- A gente não pode fazer outra coisa? – Diz ainda no carro.
Ela se vira para trás esticando o braço, tentando alcançar sua bolsa no banco de traseiro.
- Como o que? - Pergunta, finalmente agarrando o acessório e conferindo se tem tudo o que precisa dentro.
- Ir pra casa, ver um filme, e pedir alguma coisa. – Você descreve sua noite ideal, o que te rende um olhar incrédulo e julgador em sua direção. Ela sai do veículo e te espera do lado de fora, o que com um grunhido você obedece e faz. Ela retoma o assunto então:
- Primeiro, já é tarde demais porque já paguei o cartão de estacionamento – Explica, e você não consegue evitar revirar os olhos com essa desculpa – E segundo, tenho que ver a roupa do casamento. – Conclui, fechando e acionando o alarme do carro, se dirigindo a entrada do lugar enorme e lotado, sem esperar que você a siga.
- Como assim roupa do casamento? – Questiona incrédula - A cerimônia é daqui um mês e você ainda não tem o seu vestido? – Você sente como se pudesse arrancar os cabelos agora.
Ela te encara, e parece magoada ao rebater:
- O meu vestido está pronto a meses, você é uma das madrinhas, e deveria saber disso. – Diz duramente.
Então tudo volta em um borrão. As chamadas de vídeo no ateliê, fotos infinitas de modelos e tipos de tecido, por Deus, você até tinha opinado no tipo de corte que teria melhor caimento no corpo dela. Como pode esquecer?
- Me desculpa, acabei me confundindo. – Fala arrependida, e se encolhendo.
Ela começa a dar passos apressados, ficando muito a sua frente, e você a segue prontamente. Quando se aproxima, ela recomeça:
- É o meu casamento, como você esquece da droga de vestido que eu vou usar? – Ela diz exaltada, claramente magoada e sem olhar em sua direção, te ignorando. Mas se recompondo, para de caminhar, e se vira para você – Às vezes sinto que você anda dispersa e não liga para mais nada. – Te acusa.
- O que? É claro que eu ligo. – Você se defende imediatamente – Eu só me atrapalhei um pouco pra lembrar do vestido, mas é claro que eu me importo.
Ela te olha, e pela primeira vez, sente como se ela estivesse realmente brava contigo:
- Você não tem estado presente para opinar em nada em relação ao casamento, seja decoração, comida ou até a droga dos guardanapos de mesa. – Ela aponta friamente - Eu e a mamãe quem decidimos a maioria dos detalhes. Eu tive que escolher o meu buquê com uma outra amiga minha que vai ser madrinha, sendo que é você quem é a obcecada por flores, e nem nisso você se dispôs a me ajudar. – Nessa parte, a voz dela vacila, e você se sente afundando no lugar. Não tinha notado que tinha negligenciado sua irmã tanto assim. Para ser franca, você se lembrava bem brevemente de uma discussão a respeito dos arranjos de flores nas mesas e decoração, mas não prestou atenção o bastante para recordar com clareza.
- Me desculpa, não tinha percebido que estava tão ausente. – Ela ignora suas palavras e decide continuar com o sermão, o qual você merece é claro:
- E sabe o que mais? Você também não fez a sua parte em outras coisas. To te pedindo o nome de algum acompanhante a semanas. Preciso saber, se vai levar alguém para encaixar os lugares, tanto na festa quanto nas fotos em família.
E aí quem está o problema. Você tem evitado pensar na cerimônia, pois não sabia quem iria levar, mas sabia quem queria levar. O que são coisas bem diferentes. Como convidar alguém que não demonstra o mínimo de interesse em ter algo sério e concreto com você para um casamento? Onde estariam presentes toda a sua família, amigos, e pessoas que te conhecem desde sempre. É simples, você não convida.
Fica um silencio desconfortável entre as duas. Você, sem saber o que dizer, e ela, medindo as palavras para debaterem o assunto.
- E não foi para mim que eu vim ver roupa. – Declara um minuto depois.
- Então pra quem? – Agora você está mais confusa ainda.
- Pra você. – Ela se dirige a escada rolante, indo para o próximo andar, e você vai atrás, ficando um degrau abaixo. – Eu te passei a paleta de cores a meses atrás, para que você pudesse comprar ou alugar algo que te agradasse. Mas desde que eu cheguei na tua casa, não tem uma peça de roupa na cor que eu havia falado. Você esqueceu não foi? – Ela te fita, olhando para baixo por trás do ombro.
- Foi – Mesmo já esperando essa resposta, ela fica ainda mais desapontada.
- É uma data importante sabia? Você além de ser madrinha, vai estar em todas as fotos da nossa família, não pode deixar para ver esse tipo de coisa no dia. – Te relembra. Vocês saem da plataforma giratória e começam a percorrer o local, repleto de lojas e pessoas.
- Eu já disse que sinto muito. – Está começando a ficar irritante agora. Você sabe que errou, mas já pediu desculpas. O que mais ela quer?
- Então demonstre! Eu tentei ser legal, mas sendo bem sincera – Ela se aproxima e te encara desafiadoramente - A gente não vai sair daqui hoje, enquanto não achar a droga de um vestido marsala, estamos conversadas? – Aponta o dedo no seu peito. Você se sente uma criança de novo, levando bronca por alguma travessura, e se segura para não arranjar uma briga no meio de todos.
- Sim. – Engole em seco, fechando os punhos e desviando o olhar.
- Ótimo! – E continua andando, como se não tivesse te destruído a apenas alguns segundos atrás.
Vocês visitam várias lojas, mas não encontram nada que agrade as duas de primeira. É muito estressante, e você começa a entender o nervosismo dela. Em um ateliê teriam que ver o aluguel ou comprar a roupa, o que sairia uma fortuna tão em cima da hora, isso considerando que tivesse algo disponível para alugar na mesma data e na cor exigida. O que seria difícil. Se fossem encomendar, teriam gastos semelhantes com mão de obra ou para fazer algum ajuste. A culpa começa a te corroer por dentro. Você quem deveria ajudá-la, não o contrário.
Eventualmente, acabam encontrando uma loja que chama a atenção das duas. É um espaço aconchegante e acolhedor. Bem iluminado e repleto de araras com vestidos de vários comprimentos, modelos e cores, adornando o ambiente. Assim que adentram, são recebidas por uma vendedora atenciosa e muito prestativa. Após alguns minutos de conversa, com sua irmã explicando, o que procuravam e queriam, a vendedora às guiam para uma sala de espera com o provador, e retorna depois com diversas opções para que você experimente.
- Eu estou me sentindo como um enfeite de Natal. – Diz com a primeira opção no corpo. Um vestido colado, cheio de brilho e decotado na frente.
Ela te avalia de cima a baixo:
- Um enfeite de Natal Sexy – Conclui.
Na segunda opção, é preciso que ela entre no provador, para te ajudar com a amarração nas costas. E você aproveita para se redimir:
- Me desculpa, eu não tenho sido eu mesma nos últimos meses. – Encontra o olhar dela através do espelho - Em vários aspectos. – Você diz, e ela sabe ao que se refere, ou a quem. - Mas vou ser mais presente agora, prometo! – Termina, esperando que ela acredite em suas palavras.
Ela suspira, e segurando firme em seus ombros, te aconselha:
- Eu sei que o primeiro amor pode ser animador e estimulante, mas não se perca por causa disso.
Suas bochechas queimam com essa afirmação. Como assim amor? Tudo bem, você admite que estava de cabeça para baixo pelo garoto, ficava encantada com a presença dele e admirava sua inteligência, humor ácido e em como ele te tratava na cama. Mas era só isso certo? Uma paixão boba, que iria passar eventualmente depois de algum tempo.
- Mas tudo bem, eu te desculpo – Te tira de seus pensamentos, te olhando afetuosamente – E que bom que você disse que seria mais presente – Surge um sorriso maléfico em seu rosto – Depois daqui iremos ver sapatos! – E com um pulinho animado ela começa a fastar as mãos, e se distanciar, mas no último segundo, com um olhar franzindo, ela volta com os dedos e os esfrega com força no seu pescoço, o que te arranca um chiado baixo. Você vê os dedos dela levemente mais claros por conta da maquiagem, e então entende o que aconteceu.
- Que merda é essa? – Diz com os dedos pintados e vendo o seu pescoço, que agora está mostrando um leve hematoma, o qual você tinha se empenhado tanto em cobrir. – Quer saber, você me conta depois, estamos com pressa agora – E se retira, te deixando confusa e com medo.
Ocasionalmente acabam escolhendo um vestido, que agrade as duas. É elegante, te caiu bem, não é tão chamativo, se adequa aos padrões e expectativas que a ocasião pede, e está em um valor acessível. Você agradece aos céus, quando a vendedora retorna com um par de saltos que combinam com a roupa escolhida, poupando tempo e esforço para você. Obviamente, ela fez isso pensando em sua comissão, mas ainda assim, te ajudou bastante.
Se despedem da moça, satisfeitas com a compra e com sorrisos no rosto. Seu alívio não dura muito, quando sua irmã se vira, e diz que precisam conversar. Se dirigem a uma praça de alimentação, e você começa a contar o que aconteceu. Em como devolveu as coisas dele, não mandou mensagem, e o encontrou na manhã passada enquanto estava com o noivo dela. Relata que o rapaz pediu para que conversassem e assim você o fez, não querendo causar uma comoção na hora, e que consequentemente, acabaram se beijando.
- Beijo? Você quer que eu acredite que está com chupão no pescoço por causa de um beijinho? – Diz debochada.
- Ok, a gente deu uns amassos no banheiro tá bom? Só isso – Afirma com o rosto queimando de vergonha, sabendo que é mentira – Não conta pro Wagner, não quero que ele saiba disso. – Pede meio embaraçada.
- Não contar o que? Que você foi dar uns pega no banheiro ou que voltou com o garoto?
Você ignora a provocação dela.
- Não é bem assim, e eu não voltei com ele, foi só um beijo. – Rebate.
- Não vou questionar o porquê não me disse, porque é obvio que você não queria ouvir sermão, mas é bom você estabelecer limites com ele, e logo – Observa - Não adianta devolver as coisas dele e o dar o que ele quer. - Acusa.
As palavras dela te machucam, com a insinuação que acabou de fazer. Você é amarga ao responder:
- E o que ele quer exatamente? Sexo? Uma rapidinha no banheiro? - Pergunta com desgosto.
- Não – Ela nega prontamente – Você. Isso é o que ele quer, você.
A afirmação dela em dizer que ele te queria, e não somente ao seu corpo, te conforta. Mas não tem como saber exatamente se é verdade, já que você e ele nunca exploraram mais do que isso um no outro.
- Bom, podemos ir embora se quiser, a menos que você queira comprar alguma coisa? – Ela diz, encerrando o assunto e pegando a bandeja, começando a descartar os restos de comida. Você se levanta também, e para a surpresa dela, concorda e diz que quer comprar sim algo.
- O que? - Ela questiona curiosa.
- Tampões de ouvido – Responde – Não quero mais ter que ouvir os gritos da noite passada vindo do seu quarto. – Explica ao descartar a comida também, e segue em direção a próxima loja. Agora, é ela quem fica envergonhada, e você dá um riso de satisfação com isso, enquanto caminham.
-- --
Já em casa, você começa a refletir sobre o que sua irmã disse, em estabelecer limites com o garoto. Você deveria ser a madura da história e tentar resolver a situação com ele, mas se recusava a dar o primeiro passo e ceder, e estava mais uma vez desapontada pela falta de tentativa de comunicação pelo lado dele. Como ele poderia em um instante te proporcionar um momento desenfreado de paixão, e no outro simplesmente não dizer nada? Você quem o deu as costas e o deixou lá, mas o que ele queria que você fizesse? Ficasse enrolando, enquanto ele dizia que sentia sua falta para te convencer a voltar a mesma situação de merda que se encontravam antes? Ou para dizer que tinha voltado com a ex e essa seria a última vez? Ou até pior, para dizer que queria que você fosse sua amante e continuassem se vendo em segredo? De qualquer forma, você sabia que o que quer que ele fosse falar, não iria te agradar, então fugiu, como o garoto sempre faz, não ligando para o que ele pensou ou vai pensar.
Também não parava de pensar na possibilidade de amar ele, e isso te assustava, pois se fosse verdade, você não saberia o que fazer com esse sentimento. Ele não era parecido em nada com o que você queria ou procurava em um namorado. Ele não era educado, gentil, galante ou culto, muito pelo contrário, ele era sarcástico, teimoso, com um humor ácido e as vezes difícil de lidar. E mesmo assim, você se encantou por ele, e foi o bastante para o sentimento florescer e crescer cada vez mais dentro de seu peito.
Isso era tão patético! Provavelmente ele estava nos braços dela, enquanto você estava aqui se martirizando. Você tinha que mostrar a ele que não iria voltar com um simples estalar de dedo, tinha que demonstrar convicção e certeza, mas sabia que se ele aparecesse na sua porta, agora, e te prometesse tudo o que você queria, falasse todas as palavras certas, você se deixaria levar e se entregaria com o maior prazer do mundo. Você se olha no espelho do seu quarto, passando a mão pelo pescoço e admirando as marcas deixadas, a única conexão que tem com o garoto no momento. Seus olhos viajam para o guarda-roupa, onde se encontra o vestido recém comprado e os pares de sapatos. Você o pega e o traz em frente ao corpo, dessa vez querendo realmente ver como fica sua aparência, não avaliando se era bom o bastante ou adequado para a ocasião, e não consegue deixar de se perguntar, o que ele acharia. Te acharia bonita? Sexy? Te ajudaria a tirar do corpo após o casamento? Em um universo alternativo, onde você o convida e ele aceita de bom grado, e conhece toda a sua família e os encanta, assim como fez com você.
Mas isso é uma ilusão idiota, você nem sabe o porquê se deu ao trabalho de concordar com sua irmã, quando ela perguntou se você iria querer reservar o lugar de alguém como acompanhante. Mas já estava saindo com o Matias, e pensou que até a data já teriam se oficializado e poderiam ir juntos, que ingenuidade a sua.
Com um suspiro cansado e de derrota, decide se preparar para dormir e começa a guardar as coisas, devolvendo a roupa para o cabide com cuidado para não amassar o tecido. Enquanto faz isso, é notificada com o som do telefone, alertando que chegou uma nova mensagem. Olha ao redor a procura do aparelho e o avista em cima da cômoda com a tela virada para baixo. O pega sem prestar muita atenção, e se dirige para a cama, provavelmente deve ser alguma das meninas mandando mensagem no grupo, ou algo relacionado a faculdade. Mas assim que desbloqueia a tela inicial, agradece por ter se deitado e assim não ter como cair devido a surpresa:
- Precisamos conversar – Diz a mensagem que Matias acabou de enviar.
Seu coração dá um pulo, e os pequenos pontos pulando na tela, indicam que ele ainda está escrevendo alguma coisa, e você espera, mordendo os lábios em sinal de ansiedade.
- Posso ir te ver? – Pergunta o garoto.
NÃO! Você quer escrever em letras maiúsculas e mandar pra ele. Deve te achar muito idiota para acredita que você vai recebê-lo em sua casa tarde da noite, para “conversarem”.
- Não vou tentar nada. – Ele envia, parecendo ler os seus pensamentos.
E quando você pensa em dar ao garoto o benefício da dúvida, ele replica:
- A menos que você queira, é claro.
Arghh! Isso te faz entrar em uma nova onda de fúria. Como ele tem coragem de falar assim com você? Ficar brincando depois de tudo? Você não perde tempo em respondê-lo, e acabar com as expectativas dele:
- Você é ridículo, não quero nem olhar na tua cara.
Ele responde prontamente.
- Desculpa, vou parar. Mas precisamos conversar.
E realmente precisam. Você precisa de um fechamento para poder seguir em frente, e mesmo sabendo que talvez não goste da resposta, decide que você merece uma explicação pelo motivo dele ter agido como moleque em toda essa história. Se ele estiver disposto a ter uma conversa séria, ótimo, se não for o caso, pelo menos vai poder falar todas as coisas que ficaram entaladas na sua garganta todo esse tempo.
- Ok – Você responde, e antes que ele possa te enviar mais alguma coisa, você é mais rápida e envia antes – Amanhã de manhã, no café perto do Campus.
É claro que você não vai arriscar ter ele na sua casa ou ir à dele e acabarem na cama um do outro, então optou por um lugar público, mas se lembra envergonhada, que nem isso foi o suficiente para impedi-los da última vez.
- Combinado.
E com isso você acha que o assunto está encerrado. Mas se surpreende ao ver uma última mensagem.
- Boa noite.
E indo contra todos os seus desejos de ignorá-lo, ser rancorosa, e tratá-lo mal, você o responde:
- Boa noite.
-- --
Você esteve em um estado de espírito completamente inquieto e perturbador a manhã inteira desde que acordou, sem saber muito bem o que esperar dessa conversa que iriam ter, e em como iria reagir quando o visse de novo.
Quando você se aproxima do local, examina o ambiente e surpreendentemente, ele já está te esperando. Sentado em uma mesa para dois, parecendo nervoso, e para seu descontentamento, bonito como sempre. Você até fantasia por um momento, que isso poderia ser um encontro. Que você estava indo passear com o garoto para se conhecerem melhor. Mas não é o caso. Uma das possibilidades que passou por você, do motivo dele ter te chamado, foi para se desculpar e te dar um fora, para contar que voltou com a ex, mas que não queria ter pontas soltas contigo. Mas não valia a pena se perguntar o que ele iria te dizer, a dúvida estava te matando, então era melhor acabar com isso de vez.
Com esse pensamento, você se aproxima da mesa, e ele como o cavalheiro que nunca foi, puxa a cadeira para que você se sente.
Assim que você se acomoda, uma garçonete chega, depositando uma xícara de café preto para o rapaz, e um prato com um doce na sua frente, você está prestes a falar que é um engano, que não pediu nada, mas ao notar que é o seu favorito, e olhar para Matias, ele te entrega tudo com o olhar:
- Você lembrou. – É a primeira coisa que diz a ele, assim que a garota se afasta.
- Sim. – Concorda, te lançando um sorriso contido.
Lembranças passam por você de todas as vezes em que estiveram aqui. Não era um lugar especial, mas era perto do Campus, e tinha o seu doce favorito, nada muito requintado, apenas uma fatia de cheesecake, que te fazia contente sempre que comia, então vinham aqui com certa frequência, mas nunca era um encontro, claro.
- Ok, então vamos conversar. – Você fala mudando o seu semblante, ficando séria, e o encarando, esperando que ele comece a dizer algo.
- Oi, como você tá? Estou bem também, obrigado. – Retruca debochado.
- Caso não tenha dado pra notar, eu estou brava com você, não vim aqui pra jogar conversa fora, então ou você fala algo que valha a pena, ou vou embora. – Ameaça.
Ele parece considerar se você está falando sério, e algo em seu olhar o faz desistir e concordar com o que disse. Ele se endireita na cadeira, e limpando a garganta, recomeça:
- Eu quero me desculpar – Você não diz nada, em um sinal claro para que ele prossiga – A noite no restaurante, foi injusto com você, sinto muito.
- Por que você fez aquilo? – Interroga ele.
- Eu, eu estava confuso, eu e a Malena nós... – Ele dá uma pausa, sem saber como continuar, e você fica aflita com o que vem a seguir. – Nós namoramos por dois anos, e terminamos cerca de um ano atrás... – Ele recapitula os fatos.
- Por que terminaram? – O interrompe, com a dúvida que sempre passava por sua cabeça. Um casal não termina um relacionamento de tanto tempo por nada. Quando os dois se viram no restaurante, ela ainda parecia claramente interessada, e após o comportamento dele, não poderia dizer que o mesmo estava ileso a presença dela, então o que houve realmente para que rompessem?
- Ela tinha conseguido uma bolsa pra desenvolver a tese dela no exterior – Diz, e começa a mexer o café, o revirando com a pequena colher que se encontrava na mesa, claramente desconfortável com o assunto - Eu quis continuar com o relacionamento, mesmo que fosse à distância, mas...ela não.
Um sentimento de choque e tristeza, passam por você. Primeiro, o fato deles não terem terminado por conta de alguma briga, desentendimento, discussão, ou a falta de carinho um pelo outro, e sim por conta do distanciamento. Segundo lugar, o cara por quem você estava louca, e que era averso a compromisso, quis tentar uma relação à distância? Isso parecia uma ideia tão absurda dele considerar, mas talvez essa parte, essa fração dele, esteja reservada apenas para ela, não para olhares forasteiros como o seu.
- Então terminaram porque ela foi embora? – Pergunta para confirmar, e odeia como suas palavras saem baixas, assim como o seu olhar e seus ombros se encolhendo, conforme se afunda na cadeira, tentando sumir.
- Sim, até pensamos em ter um relacionamento aberto, mas não era minha praia, então tomamos essa decisão mútua. – Ele solta um suspiro, e procura o seu olhar ao continuar – Eu não quero te machucar, não precisamos falar sobre isso. – Cessa o assunto, preocupado com sua reação.
- Não, eu quero saber – Ele te fita, ainda indeciso se deve prosseguir – Não quero ficar no escuro sobre isso. – Você justifica.
- Tudo bem – Acena com a cabeça, ainda duvidoso - A gente ainda se gostava, sabíamos que só era um momento ruim, e não queríamos acabar com tudo por causa de alguns meses separados, então... meio que fizemos um acordo um com o outro. – Nessa última frase, ele desvia o olhar e coça a nuca, em sinal de embaraço.
- Que acordo? – Você acha que pode estar hiperventilando agora.
Matías não quer falar, isso é obvio, ele olha para os lados, e solta uma expiração, conformado que não tem mais como evitar esse assunto.
- Ela poderia ficar com quem quisesse, e eu também. Se quando ela voltasse, ambos estivessem solteiros, aí voltaríamos, se não, continuaríamos amigos. – Conta por fim.
Você não sabe como reagir a essa nova informação. Isso só prova que ele nunca teve a intenção de te levar a sério, era só um escape enquanto a pessoa certa estava ausente. O que ele faria quando ela voltasse? Iria te descartar sem mais nem menos? Te jogar fora como um brinquedo quebrado?
- F-foi por isso que você não quis assumir nada, n- não é? Porque se ela voltasse e você estivesse namorando alguém, aí teria quebrado o acordo. – Gagueja ao pronunciar as palavras.
Ele engole em seco antes de responder:
- Sim.
Você sabia. Sabia, e ainda assim te machuca saber que estava certa. Você era só um passatempo, uma distração de quem realmente importava. Se sente suja, e usada, percebendo que os seus esforços, e paciência com ele, nunca te levariam a nada, pois desde o começo já estava fadado ao fracasso.
- Bom, acho que deu tudo certo no final então – Com a costa da mão, você limpa uma lágrima teimosa, que insistiu em aparecer, - Agora você pode ter sua garota de volta. - Constata.
- Eu quero você, por isso to aqui. – O rapaz diz, mas você mal presta atenção, ainda brava por sua confissão anterior.
- Não, você acabou de dizer, você estava esperando por ela, por isso que não me assumiu, eu devia ser só um prêmio de consolação pra você – As lágrimas, começam a querer vir a todo custo, e você se inclina sobre a mesa, trazendo as mãos ao rosto, se cobrindo e tentando controlar um soluço.
- Não, é claro que não, você nunca foi um prêmio de consolação, ou uma segunda opção, eu gosto de você, por isso to aqui, pode não ter começado como algo sério, assim como qualquer outro relacionamento, mas eu certamente me importo e tenho sentimentos por você. – Ele tenta se explicar.
- Você disse que quando ela voltasse, dependendo da situação, iriam reatar. Foi no dia do restaurante que ela voltou? Que você a convidou? – Questiona, ignorando as palavras anteriores dele. O mesmo só solta uma lamentação e prossegue:
- Ela já havia voltado alguns dias antes, só estava terminando de se instalar. Não mantivemos contato durante o término, mas quando ela chegou na cidade me enviou mensagem, me chamou pra sair e eu disse que já tinha planos, juro que não chamei ela, mas ela apareceu mesmo assim. Aquele dia, foi a primeira vez em que a vi pessoalmente depois do término. - Conclui ele.
- Se ela tivesse te perguntado aquele dia, pedindo pra reatar, vocês teriam voltado, não é? – Interroga em um tom de acusação.
- Eu já disse, estava confuso. Não tem como responder isso, eu disse pra ela para conversarmos em outro momento, longe de todos. – Relata o garoto.
- E longe de mim também, certo? – Sua voz é carregada de rancor.
- Sim, mas não como você está pensando. Eu não sabia o que fazer, estava desconcertado, tinha que falar com ela também e apaziguar a situação. - O mesmo argumenta.
- Tadinho de você, tendo que escolher qual garota levar pra cama dia sim, ou dia não. – Retruca com raiva e deboche.
Ele morde as bochechas, tentando se conter, e não dizer a coisa errada.
- Olha, eu admito que fiquei na dúvida, ok? Eu tenho um passado e história com ela, então fiquei balançado quando a vi depois de tanto tempo, mas eu to com você agora, eu quero você, sei que não acredita em mim, mas quero uma chance pra te mostrar que melhorei- Fala em um tom sério e decidido.
Você não sabe o que responder, mas não precisa, pois a conversa é interrompida, por um pequeno zumbido de notificação em seu celular, o qual você verifica imediatamente, querendo fugir da situação, e tem vontade de revirar os olhos ao ver que é apenas sua irmã te perguntando se poderia pegar uma bota emprestada.
- É aquele cara? Seu namorado? – Erguendo os olhos da tela, você nota como o garoto está com o semblante fechado, carrancudo e parecendo uma criança com birra. Mas ignora e responde sua irmã, dizendo que sim, e para ter cuidado.
- Ele não é meu namorado. – Diz irritada, já sabendo a quem ele está se referindo, e guardando o celular na bolsa, para não serem mais interrompidos.
- Um ficante então? – Questiona cruzando os braços e tensionando a mandíbula.
- Não que eu te deva satisfações, é claro – Você o encara, com a melhor feição de desgosto que consegue fazer e responde – Mas não, ele não é meu ficante, namorado, ou algo assim, ele é meu cunhado. – Explica por fim.
Ele parece confuso, franzindo o olhar, como se estivesse tentando se lembrar de algo.
- Eu não sabia que você tinha irmã – Ele diz.
- Eu sei, você nunca perguntou da minha família lembra? Isso não fazia parte da nossa “relação” – Você acusa. Sabe que é injusto trazer isso à tona agora, mas quer fazer com que ele reconheça que te tratou mal, e que você não merecia isso.
- Você está certa, me desculpe. – Diz com a cabeça abaixada em arrependimento.
Mas de repente, ele parece tentar conter um sorriso de surgir, aliviado ao saber que você não estava ficando com ninguém, mas isso rapidamente muda para nervosismo, remorso e até mesmo, pânico? talvez? Você realmente não o entende as vezes.
Depois de um momento de silencio, você quem decide o questionar:
- E você? Voltou com ela, ou ficou com alguém? – O receio e medo da resposta é bem perceptível em seu tom, e ele nota isso.
O rapaz paralisa, ficando com a cara pálida e baixando o olhar, parecendo culpado. E quando você está prestes a falar que vai ir embora, e pra ele não te procurar mais, ele se recompõe e diz com a maior convicção que você já viu:
- Não. – Sua voz não treme, ele não gagueja, e não dá nenhum sinal de que possa estar mentindo. Ainda assim, você não sabe o porquê, mas não se convence totalmente com a resposta dele. Mas se obriga a acreditar, pois o mero pensamento dele com ela, ou com outra pessoa, depois de como as coisas ficaram entre vocês, te machuca profundamente. Então empurra esse sentimento para o fundo do seu âmago e ignora os seus instintos. Ele percebendo sua relutância, continua:
- Por favor, a gente pode recomeçar, e eu vou fazer certo dessa vez. Vamos ter encontros, andar de mãos dadas, fazer o que você quiser, até flores se for a sua vontade, só me dá uma chance. – Os olhos dele são suplicantes agora.
- Eu não sei. Isso é muita informação Matías, você acabou de me dizer que não ficamos sérios por meses, porque estava se “guardando” pra ela, e do nada, depois de dias sem nos falarmos, você quer voltar? É meio difícil entender o seu raciocínio aqui. – Explica, para que ele entenda o seu ponto de vista.
Ele procura sua mão em cima da mesa, hesitante em segurá-la, mas você não se afasta e deixa com que ele entrelace seus dedos junto com os dele, unindo os dois. Ele te fita e continua:
- Eu sei que errei, mas quero consertar isso – Aperta sua mão suavemente, e acaricia sua palma com os dedos, te trazendo uma sensação gostosa com o calor emanando dele - Quero me comprometer e ser melhor pra você, só com você. Por favor. – Ele termina a frase, e indo contra tudo o que você espera, ele traz a sua mão até os lábios, deixando um beijo casto ali.
Que merda era essa? Ele nunca demonstrou afeto em público, e de repente, além de segurar em sua mão, ainda a beija? No meio de várias pessoas? Ele com certeza sabe como te fazer derreter, você fica sem palavras e corada com o gesto, estupefata e ao mesmo tempo se odiando por ser tão afetada por ele. Mas não era isso o que você queria o tempo todo? Que ele se desculpasse, e te prometesse o mundo? Então por que está sendo tão relutante em aceitar?
- Eu vou pensar sobre isso. Mas tenho condições. – Começa, se sentindo uma vitoriosa por sua voz não sair falha, e tentando controlar o rubor em sua face.
- Ok. – Ele diz, dando um último beijo em sua mão, e a largando. Você imediatamente sente falta do contato.
- Primeiro, e se você não concordar, já finalizamos por aqui. – Lança um olhar sério - Não quero que você mantenha contato com a Malena, você vai ficar comigo e somente comigo, não ligo pro acordo que vocês fizeram de continuarem a amizade. Não me importa se é sua ex, se tem uma história, ou o que for, ela acabou pra você entendeu? – Termina, cruzando os braços e arqueando a sobrancelha, e dane-se que você parece uma psicopata obsessiva.
- Tudo bem, eu concordo. – Responde prontamente.
Isso é estranho, ele está aceitando tudo muito fácil, você esperava um pouco mais de resistência da parte dele, não que você esteja reclamando, óbvio.
- E segundo, se me quiser de volta, vai ter que lutar por isso – Declara convicta, apontando um dedo em sua direção - Vamos no ritmo que eu quiser, ou seja, com calma, e vamos fazer certo desta vez. – Ele não parece entender o que você implicou, só inclinando a cabeça para o lado em confusão. Você revira os olhos e diz:
- Eu to querendo dizer: sem beijo, toque ou sexo. Você tem que me cortejar antes, se quiser chegar nisso.
A expressão dele cai, com certeza não esperando por essa exigência sua, e considerando a vida sexual dos dois antes do término, sabia que não seria fácil pra ele. Mas precisava disso, se ele te quisesse de verdade, e não somente o seu corpo, teria que te provar. Ele arruma o rosto e responde:
- Tudo bem – Diz convencido – Eu te conquistei uma vez, posso fazer de novo.
- Veremos. – Retruca em tom de desafio.
E com isso, um silencio se instala na mesa. De repente você se sente extremamente tímida, e sem saber como devem prosseguir a diante. Tem tantas coisas que ainda precisam ser ditas, esclarecidas, mas vocês vão se acertando pouco a pouco, ao menos é o que você espera.
- Você tá bonita. – Ele quebra o silêncio.
- Me bajular não vai te levar a lugar nenhum – Diz o alertando.
- Eu sei, mas ainda assim vou dizer. – Retruca, teimoso como sempre.
- Obrigado. – Agradece a contragosto.
- Me conta mais sobre sua irmã – Ele começa a se servir com mais café – Ela é mais velha?
Você é pega de surpresa com isso. Não acostumada com a demonstração de interesse dele em relação a sua vida pessoal, só quando envolvia estar entre suas pernas.
- Sim, ela é. – Confirma.
E antes que você se de conta, a situação não está mais tensa, com os dois tentando não pisar em ovos. Estão rindo, e conversando. Você pega o telefone e o mostra fotos de sua irmã, dela com seu cunhado, e dos três juntos. Até comenta do casamento, e ele se mostra realmente contente com os detalhes, provavelmente ainda aliviado de o homem não ser próximo de você, pelo menos não da maneira em que ele imaginava.
Você pergunta sobre os garotos, como eles estão, e pede para que o mesmo envie um abraço seu a todos, e se desculpe em seu nome por não terem conversado ultimamente. Você fica receosa em saber se eles estão chateados, ou ressentidos do seu comportamento, o que ele é rápido em negar, te tranquilizando, dizendo que eles entenderam a situação, e que apenas estão com saudades. Relata que contou ao grupo do envolvimento entre vocês, e que eles compreenderam. Mais uma vez te surpreendendo, em como ele está sendo transparente agora.
Ele é atencioso, e antes de irem embora, insiste para que você coma mais alguma coisa, sabendo como você é apaixonada pelas sobremesas de lá. Ele ri em como você abre um sorriso, e aponta animada para o doce, para que a garçonete o pegue. E em meio a isso, você não consegue parar de pensar, que se ele continuasse se comportando assim, você vai amar ele mesmo, e não vai se importar nenhum pouco com isso. Mas se está tudo tão bem, por que você ainda sente que tem algo errado?
__ __
Espero que tenham gostado do capítulo, até o próximo 😚🩵
74 notes · View notes
todo7roki · 5 months
Text
MINISKIRT - KEEHO
a/n: esse pedido vai para @keeholover infelizmente eu apaguei sem querer a ask que voce mandou, me perdoe?
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
keeho x leitor!f
CONTEÚDO: smut, guarda-costas!au, richgirl!au, dirtytalk.
AVISOS: palavras de baixo calão, keeho trabalha para seu pai, ele te chama de coelhinha, pegação no provador, ele é meio canalha, ele dedilhando você.
Keeho odiava distrações no trabalho, porém, quando o trabalho é vigiar a filha do chefe, as distrações são constantes. Ele estava aqui para ser um dos melhores funcionários de seu pai, você não sabia dizer a função dele mas sabe que agora ele está te seguindo e grudado em você como um carrapato.
— Não precisava me acompanhar nisso, você sabe disso não é? — Você falava enquanto olhava algumas roupas em uma loja no shopping, Keeho estava atrás de você, com algumas sacolas na mão e arrumando seus óculos.
— Eu estou apenas fazendo meu trabalho.
— Fale logo que você é apenas um pervertido que deseja me ver provando roupas, eu juro que não vou ficar chateada. — Você parou de andar e olhou para ele. — Talvez eu até goste disso.
Ele sorriu, olhou para os dedos que agora estavam vermelhos por conta das sacolas pesadas, e olhou novamente para seu rosto.
— Nós dois sabemos que eu não preciso te espionar para te ver sem roupa, não é mesmo coelhinha? — Você não sabia o que responder, se virou para frente e voltou a olhar as roupas.
Keeho te deixou sem palavras, porém você não é uma mulher de ficar calada e quem fala por último sempre ganha.
— Eu vou experimentar algumas das roupas que peguei, se você quiser pode se sentar e esperar. — Você falou, pegando algumas sacolas da mão dele e indo em direção ao provador.
— Ou eu simplesmente posso assistir...
— Por Deus Keeho, não seja um pervertido sem vergonha. Fique aqui e eu sairei para que você possa ver as roupas.
Sua intenção era apenas chamar a atenção, mas provocar sempre foi seu ponto mais forte, e sua maior arma seria uma linda minissaia. Você vestiu e se ajustou bem ao seu corpo, seu reflexo no espelho era de se admirar. — E então? — Você abriu a porta do provador, o homem sentado ao banco tirou toda a atenção do telefone e olhou para você, para suas coxas.
— Você está tão gostosa, coelhinha.
— Eu fico imaginando se meu pai escuta você falando uma coisa dessas.
— Só assim para ele saber que a filhinha dele gosta de receber elogios depravados. — Ele olhou nos seus olhos e em seguida para seu lábios, suas mãos grandes foram de encontro com sua coxa nua. — Posso te ver provando as outras roupas? Na verdade, eu queria ver sua minissaia de perto, eu posso?
Tumblr media
O provador estava pequeno para vocês dois, as mãos de Keeho subia por suas pernas, passando por baixo de sua saia e seus dedos longos iam de encontro com sua calcinha. — Você sempre me deixa uma bagunça, eu te odeio coelha.
— Não me culpe amor, você que é cheio de tesão. — Lábios que alternavam entre seu pescoço e um beijo molhado, ele segurava sua carne com força, deixando marcas dos dedos dele, e beijava como se a vida dele dependesse daquilo.
— Quero te foder, eu preciso de você. — os dedos dele entraram em você, fazendo você gemer.
Mãos na sua boca, prendendo de leve a sua respiração. — Bem baixinho princesa, baixinho. — Keeho queria fazer você gozar nos dedos dele, ele queria sentir seu gosto antes de comer você.
— Você está tão linda com essa saia, eu quero que você fique com isso enquanto eu estiver comendo você.
— Pra alimentar seus sonhos eróticos? — Mesmo com muito tesão e com dificuldade para falar, você não perdia a oportunidade de provocar.
— Talvez, mas é que eu achei que sua bunda ficou ainda mais bonita nessa roupinha.
113 notes · View notes
jaemskitty · 7 months
Text
Tumblr media
So, 9:30? — N.JM & you
wc: corruption kink | sexo violento | muitos "inhos" e "inhas" | jaemin!dilf | jaemin!bigdick | bulge kink | daddy kink | overstimulation (?) | dollification (?) | dumbfication bem leve | infidelidade | age gap | size kink| dom!jaemin | devem ter mais coisinhas, mas isso é uma base :) | SEGUNDA PARTE DE AGORA HILLS |
gênero: smut
n/a: oie! tudo bem? espero que sim! voltei com a segunda parte desta grande putaria e espero que vocês gostem <33 perdoem os erros ou qualquer coisinha, até o final e boa leitura! (jaemin vai me deixar doida, isso é literalmente um pedido de socorro 🤩)
🚨 NÃO DEIXEM DE LER OS AVISOS, EVITEM DESCONFORTOS
Fazia exatamente uma semana após o ocorrido; após entregar-se de corpo e alma para o senhor Na Jaemin, melhor amigo de seu pai. Fazia também uma semana desde que não via Yeri e Dahyun, pois havia entrado em suas férias do curso e tirou um tempo para si mesma depois do que aconteceu.
Na verdade, em um todo parecia tudo ainda muito surreal para acreditar, não fazia sentido ainda em sua cabecinha o fato de ter perdido sua doce castidade com o homem que fantasiou durante tempos, mesmo negando a si mesma e disfarçando isso por trás de alguns revirar de olhos. Jaemin havia sido o primeiro homem a lhe tocar de maneiras intimamente indescritíveis e isso não saía nem por um instante de sua pobre cabecinha, pois seu corpinho também se mantinha maculado dos toques rudes do mais velho. Roxo, verde e vermelho pintava diversas áreas de seu corpo e as vezes pegava-se sorrindo enquanto tocava cada marquinha daquela com a pontinha dos dedos delicados.
Era tão boba. Tão burrinha...O que eram aqueles sorrisos? Mas ele gostava de você, não gostava? Ele havia feito amor com você. Então por que havia dúvidas?
Suspirou em frente ao espelho enquanto se penteava, arrumando-se a fim de quebrar o jejum de rever suas amigas. Apanhou o gloss de cereja e espalhou nos lábios bonitos, dando-se conta então que havia alguém parado bem na porta de seu quarto e não era o seu pai, definitivamente não.
Mirou curiosa e sentiu o estômago retrair ao encarar Na Jaemin ali no portal de madeira maciça, lhe olhando no fundo dos olhos admirando como se fosse a mais bela escultura artística e convenhamos, você era.
Mordeu o lábio inferior ao perceber o homem, vermelhinha dos pés a cabeça sorriu levinha com a postura tão arrogante daquele magnata. O Na caminhou com os sapatos envernizados e com as mãos no bolso da calça social até que estivesse por trás de ti naquele grande espelho da penteadeira. Sentiu todo o corpinho arrepiar, responder, reagir somente com a presença quente e intimidadora daquele homem.
— N-nana... — Ele mantinha-se sério diante de seu sussurro adocicado, suspirando e arrumando a postura quando estendeu a mão enorme até seu rostinho, por trás, apertando seu queixo e bochechas te fazendo olhar para cima, virando o pescocinho com a força calibrada e o mirando de baixo.
Sempre por baixo, sempre tão submissa, sempre aos pés dele e era isso que te enlouquecia, te deixava doidinha e completamente quente, como nesse exato momento por baixo daquele robe de cetim que sempre usava antes de escolher um conjunto de roupas.
— Assim não...Você sabe como fazer, princesinha... — Manteve o contato, cada vez mais pressão contra sua mandíbula. Grunhiu fraquinha, corada, os olhinhos já brilhantes.
— Papai... — Sussurrou outra vez e a luz amarelada de sua penteadeira, a única coisa acesa ali, marcou bem as expressões de satisfação do homem. Jaemin sorriu ladinho e levou o dedão aos seus lábios, esfregando o gloss avermelhado e sujando-te inteira. Manchando sua pele leitosa e macia. Grunhiu afobada com aquilo e os olhinhos procuravam seguir os próximos movimentos do homem.
— Assim, você sempre fica linda toda bagunçada...Manchada...Principalmente quando eu faço isso. Tá’ sem nada por baixo desse robe, acertei? — A voz rouca denunciava ansiedade e desejo e você arrepiou, fechando os olhos apenas assentiu beijando molhado o dedo masculino em sua boquinha.
Aquilo parecia e era loucura, outra vez profanando dentro de seu próprio quarto.
Não entendeu como funcionou, foi muito rápido, mas Jaemin te apanhou como uma bonequinha e te fizera sentar na base da penteadeira sem nenhum obstáculo ou dificuldade, afinal ele era tão forte. Isso a deixava insana, sempre que lembrava da aspereza daquele homem ao te tocar, da forma rude e brutal que ele entrou em você e fodeu cada partezinha de seu pequeno canal e corpo. Quase grunhiu com os próprios pensamentos quando sentiu a firmeza do toque de Jaemin e como ele estava quente entre suas perninhas.
Apoiou-se em suas mãozinhas no espaço restante atrás de si, abrindo-se como se estivesse no automático sempre que o tinha por perto e então lembrou-se de um detalhe.
— E s-se-
— O seu pai tá’ bem ocupado e eu só preciso de alguns minutos pra sentir o gostinho da sua boquinha linda outra vez... — Fora cortada com firmeza e mordiscou o lábio o olhando ainda de baixo, pois era tão miúda que chegava a se perder naquele peitoral largo.
Balançou os pezinhos travessa e subiu um deles coberto pela meia em toda a extensão da coxa do mais velho, mirando-o com aqueles olhos pidões como uma pura cadelinha, cinicamente inocente e isso acarretou uma consequência é claro.
Jaemin agarrou seu pescocinho como se não fosse porra nenhuma para ele e te viu arregalar os olhinhos ainda mais, os dedinhos buscando alguma forma de desfazer aquele toque que lhe tirava o fôlego. Afinal tudo ainda era muito novo.
— Quer agir igual uma puta como se soubesse o que tá’ fazendo...Mas você não sabe, meu mel, você não sabe de porra nenhuma. — Sorrindo com escárnio sussurrou contra sua boquinha e então foi a deixa para atacar seus lábios avermelhados e inchados de tantas mordidas.
Gemeu chorosa apertando ainda mais as perninhas contra o corpo maior, sentindo o homem chupar o seu lábio de forma faminta e quente; ele era quente. Jaemin te beijava como se a vida dependesse daquilo e sentir sua boquinha tentando acompanha-lo o deixava a beira do abismo. Se você fosse o prêmio no final do abismo ele com toda certeza se jogaria de cabeça. Jaemin grunhiu rouco ao sugar sua linguinha, sentindo seu gostinho misturado a cereja do gloss e era de perder as rédeas, não poderia ser julgado. O homem então subiu as mãos pela sua cinturinha até seus peitinhos, apertando os pequenos montes cobertos pelo cetim.
Sua reação fora grunhir dengosa em meio ao beijo e apertar os dedinhos nos cabelos lisos e hidratados de Na Jaemin. Suplicou por tudo o que era mais sagrado que aquela sensação latejante entre suas perninhas aliviasse o mais rápido.
Jaemin então deixou seus lábios com uma leve chupada em seu inferior, ouvindo seu grunhido manhoso e visando seus olhinhos brilhando em conjunto das bochechas rosadas.
— Abre esse robe pra mim, abre...— Ele sussurrou com rouquidão, a respiração pesada enquanto apertava desde seus pezinhos coberto pelas meias até suas coxas.
Prontamente você obedeceu, com aqueles olhos enormes brilhantes tão reduzida perante aquele homem entre suas pernas. Abriu o robe queimando em tesão e timidez, afinal haviam fodido apenas uma vez, mas já sentia-se propriedade de Na jaemin e essa sensação era indescritivelmente deliciosa. Expos os peitinhos entumecidos para o Na e o viu quase salivar, e como um lobo ele avançou. O braço direito a pegou pela cintura com força, puxando contra seu corpo grande e rijo, te fazendo sentir toda à ereção quente dentro da calça social. Suspirou alto com a pegada e não pode deixar de não gemer quando ele iniciou uma sucção surreal em seu biquinho, sugando como se fosse o melhor doce do mundo.
— S-senhor N-na...P-papai...M-meu deus, é tão bom...!
Suplicava com sua aura virginal tão forte, rebolando contra o mesmo enquanto o sentia a aparar com facilidade, firmeza em um braço apenas, chupando e mamando em seu peito como se aquilo fosse vital para ele e talvez fosse mesmo.
Seus choramingos o deixava perturbado, maluco, completamente fora de si e poderia te comer ali mesmo. Na verdade não podia, mas queria. Foda-se Lee Jeno, ele iria.
Jaemin poderia ser paciente afinal, estava apenas degustando o máximo que poderia, aproveitando-se o máximo de sua linda o ingenuidade e isso era como um impulso diretamente em seu pau endurecido e dolorido, ali tão preso sob tecidos.
— Minha boneca linda...É tão gostoso mamar nesses seus peitinhos lindos...—sussurrou entre um estalo e outro com suas mamadas, onde Jaemin sabia bem o que fazer pra te deixar no ápice da hipersensibilidade.
— A-ahn!...N-nana...— Agarrou os cabelos do homem entre os dedos e jurou que poderia gozar ali mesmo, só com aquilo.
Ele sorriu como o canalha que era e lhe olhou enquanto largava seu peito dolorido em uma última chupada ou quase mordida.
Retirou seu lábio dentre os dentes com o polegar e avançou com a língua em sua boquinha, beijando e te estimulando ao quase ápice. Sentia seus suspiros e arfares, perdendo a cabecinha com cada toque rude do mesmo.
Estava zonza e completamente perdida, Jaemin tinha certeza que estava pingando, e pôde confirmar ao meter a mão entre o tecido daquele robe, bem em seu centro sentindo a bucetinha completamente quente e totalmente encharcada. Segurando no ombro do mesmo, grunhiu mirando o ato, as bochechas vermelhas denunciava sua falta de experiência iminente e aquilo era o fim de Na Jaemin.
— Onde você vai, hm? Diz pra mim, princesa. Diz pro Nana, diz pro seu papai...
— E-eu — buscou fôlego — eu vou sair com minhas amigas...V-vamos a uma cafeteria...
Ele alisou seus cabelos e os tirou de frente ao rosto quase suado, vermelho, sorrindo e beijando sua testa enquanto proferia suas bestialidades.
— Certo...Vai usar aquele vestido? — Apontou para a cama e agarrou suas bochechas em sua mão e adorava fazer isso e ver o quão poderia se sobressair em seu minúsculo tamanho; Jaemin poderia fazer o que quisesse com você.
— Sim... Senhor...— Em um fio de voz respondeu o mais velho, porque sabia que Jaemin gostava de respostas, de palavras, de te ver destruída como estava agora mesmo com tão pouco.
Queria alívio; queria aquela sensação outra vez, queria algo dentro de si, queria Jaemin profundamente dentro de seu pequeno corpo.
— Bom, o vista. — E ele largou seu rostinho e seu corpo, quase a vendo cair sobre a penteadeira se não fosse as pequenas mãos acharem um apoio.
Grunhiu tonta e tinha esquecido totalmente que seu pai estava dentro de casa e sua sorte era que confiava no Na em sua frente, então se ele dissera que Jeno estava ocupado demais, era porque sim estava.
Desceu do móvel com a ponta dos pés e viu Jaemin irredutível, arrumando o Rolex no pulso enquanto esperava cada ação sua, mas ele era impaciente e ao te ver desamarrar o robe tomou as rédeas.
Ele era tão grande, porra. Perdeu o fôlego com as mãos firmes do homem retirando tudo o que cobria seu corpo, deixando cair nos pés, sentindo-se exposta e em desvantagem tamanha quando ele estava totalmente vestido. Sua boca salivou e as bochechas pinicaram quando viu a barraca formada na calça de Jaemin e perguntou-se se doía tanto quanto em si.
Tomou liberdade de tocar ali, insinuando-se indiretamente e mesmo sem saber apertou o pedaço de carne, sentindo a dureza e o quão quente e pulsante o pau dele poderia estar. Engoliu e mirou-o daquele posição, sorrindo travessa e curiosa vendo Jaemin devolver o sorriso enquanto beijava sua boquinha e agarrava sua bochecha mais uma vez, cuspindo ali e esperando que como uma boa menina você engolisse tudo e assim o fez.
— Vagabunda...Tá’ ficando bem treinada. É isso aqui que você quer, hm? — A mão grande pousou sobre a sua e apertou o cacete da forma que gostava, enquanto esperava sua resposta. — Responde sua ninfeta desaforada! — Grosseiramente forçou o toque em sua bochecha e te viu choramingar.
— S-sim! Sim...sim... eu p-preciso...— Apertou as pernas uma a outra buscando aplacar àquela situação frustrante de sua bucetinha e o viu rir, rir em completo deboche e excitação. Jaemin amava te humilhar e te reduzir a uma boneca que ele poderia entupir de porra, era essa a verdade.
— Papai vai fazer o que você quiser e vai aguentar tudinho como uma boa menina.
Assentiu e o viu apanhar o vestido de babados, vestindo em você calmamente cada partezinha, arrumando os babados plissados, totalmente orgulhoso com sua imagem de boneca imaculada; era tão linda nesses tons claros e fazia o seu pau quase explodir.
Jaemin apertou o próprio membro na calça e ordenou rouco; — De quatro, abre bem e empina pra mim.
Ele não queria esperar, então prontamente subiu na cama com as bochechas vermelhas e os olhinhos melados, engolindo em seco ao ficar de quatro pertinho da beirada da cama fofinha, abrindo como pôde as perninhas, empinando bem o rabinho na direção do Na. Suas entradinhas totalmente expostas e meladas. Escorrendo demonstrava o poder do homem sobre seu corpo.
Jaemin sem perder mais tempo, que era tudo o que não tinham, abriu o cinto e te viu retrair somente com o barulho, apoiada nas mãozinhas ele te guiou a apoiar nos cotovelos arqueando sua coluna o máximo com a palma da mão ali, abrindo suas perninhas como deveria ser, quase grunhindo ao te ver tão aberta para ele.
— Shhh..isso, desse jeitinho, se não o papai vai te machucar mais que o necessário e não é isso que você quer, não é, bebezinha? — Sussurrou com uma falsa condolência e quase te enganou, pois sua ingenuidade era tamanha que chegava a acreditar naquele cretino. — Isso vadiazinha linda...Isso... — Acariciou toda sua traseira empinadinha e te viu suspirar nervosa, ansiosa quase mordendo o próprio antebraço e tudo o que ele fez foi sorrir.
Sorriu canalha antes de encaixar a cabeça inchada contra sua entradinha recentemente deflorada, apertando seus quadris bonitinhos ele se forçou pra dentro, sem piedade ele enterrava cada centímetro grosso e pulsante, arfando alto com cada apertada e resistência que seu interior quentinho o dava. Era a melhor bucetinha que havia provado na vida e estava viciado. Jaemin era um homem podre.
Forçava o quadril com jeitinho, no ângulo certo pra te destruir e invadir seu cantinho mais intimo e te observava grunhir chorosa, talvez com lágrimas quentes nos olhinhos pidões e a mãozinha tentando o afastar a cada centímetro.
As grandes mãos do homem vagavam desde suas perninhas tensas até sua cintura e a curva era divina, seu palmo encaixava quase que perfeitamente.
— S-senhor Na...! A-ahn..! — Ele havia crescido ou o que? — D-demais...! Nana...Papai! – Suplicava dengosa o ouvindo praticamente rosnar e botar tudo pra dentro.
Era tão grande e a posição não ajudava, mas era perfeita para o Na. Sentia completamente como te esticava por dentro.
— Silêncio. Puta merda...como é pequena, princesa...Tão apertada, meu m-mel...— E ele te pegou como um maldito cachorro, agarrando-se ao seu corpinho bonito bateu em seus quadris debaixo dele, as bolas pesadas eram sentidas por ti e sua mão subiu até os cabelos do Na, descontando tudo ali. — Perfeita pra mim...— beijou seu ombro suado com o tecido do vestido totalmente amarrotado.
Como iria sair com aquilo? Não fazia ideia, só queria ser comida. Fodida. Arruinada.
Jaemin e você podiam sentir o pau bater diretamente em seu colo e era uma coisa surreal a forma que te enchia e te abria daquele jeito. Estonteante. Seus gemidinhos de cadela entregavam tudo.
— Fala pra mim...— tirou os cabelos de seu rostinho outra vez, mesmo naquela posição porque ele tinha um passe livre pra seu corpo todo, independente de como te pegava. — Gosta de sentir pica aqui, não gosta? — Ele estocou e te ouviu praticamente gritar, tapando sua boca afim de controlar seu volume ele gargalhou gostosamente em seu ouvido, te arrepiando. — Fala...Fala baixinho que você gosta quando o papai te acerta bem aqui...Fala, vagabunda...— Ele forçou-se e pressionou seu limite, te vendo chorar e ficar completamente longe, burra, entregue, tendo que literalmente te segurar.
— G-gosto..! eu g-gosto tanto, papai! — Suplicou fora de si, possessa pelo prazer absurdo que sentia. — P-por favor...!
Jaemin te estocava com vontade, com força e era jeitoso, os barulhos melados eram possíveis de serem ouvidos cada vez que ele enterrava e voltava só pra te maltratar de novo mais um tiquinho.
— Papai tá’ te dando o que pediu, princesa...relaxa a bucetinha, hm? — Era um teatro pois ele amava a tensão e todas as vezes que te enlouquecia e te sentia apertar ele inteiro ali dentro; tão quentinha e úmida.
Os suspiros de Jaemin eram pesados e seus gemidinhos eram controlados devido seu pai no andar de baixo e sentia-se tão perto daquele paraíso que chegou noites atrás.
— P-papai..! Papai, p-por favor...Eu s-sinto...E-eu...
Tocou o próprio abdômen sentindo o corpinho balançar inteiro a cada vez que o homem investia profundamente, angulando e te atingindo em lugares que te deixava a ver estrelas. Gemeu chorosa quando Jaemin plantou o pé com sapato social e tudo em sua cama cor de rosa e foi focado em destruir seu interior angelical; ele o fez.
Cada vez mais profundo, cada vez mais fora de si, suado e concentrado em seu prazer e no próprio, sentindo que você viria em breve, devorando seu corpo, decorando cada sinal que ele lhe dava de estar próximo do fim. Jaemin observou sair e entrar dali, daquele cantinho doce e jurou morrer de tesão ao se perceber corrompendo uma princesa cada vez mais; estava te arruinando em todos os sentidos e isso não tinha preço.
— P-papai.. Eu...e-eu...m-meu deus! — Estava vindo e não aguentou, contorceu-se inteira e apertou Jaemin como se quisesse o expulsar dali pois estava tão sensivelzinha.
As lagrimas escorreram e o homem te segurou firme no lugar, grunhindo com o aperto e sussurrando uma sequencia de “shh” no seu ouvidinho.
— Isso...isso...boa menina...menina linda...Tão linda...Fica linda toda burrinha de pica assim...gozou tão gostoso, minha lindinha...— Sussurrava enquanto enchia a lateral de seu rostinho suado de beijos, vermelhinha como ele amava ver; devastada.
Sua respiração acelerada e os olhinhos baixos entregavam que não estava mais nesse mundo e aquele orgasmo havia sudo avassalador, suas pernas estavam meladas de seu melzinho e Jaemin enterrado em seu lugarzinho a deixava com os nervos a flor da pele. Grunhiu quando foi pegue e maleada como uma bonequinha, sentindo-o mais profundamente, se possível, apoiando as mãos em algum lugar buscando um alivio daquele sensação extravagante de estar cheia; Jaemin havia a sentado em seu colo, e os pezinhos mal tocavam o chão. Era tão pequenina.
— Agora é a vez do papai. — Sussurrando em meio a seus sorrisos sacanas Jaemin a fez pular, como uma boneca.
E ele fez tudo, a fazia subir e descer e seus choramingos contidos demonstravam o quão sensível estava, lágrimas escorriam e seu mel também descia pelo pau latejante do homem, fazendo uma bagunça. Jaemin rosnava em seu ouvido a cada vez que te empalava em seu próprio pau, demonstrando o quão perto estava.
Viu pelo espelho sua imagem destruída e o quão fácil quicava no colo do homem, mole e fodida. Completamente fodida, tanto o corpo quanto a mente. Sua pobre mente, tudo o que havia nela era Na Jaemin.
Ele era lindo, grande e forte, o reflexo do espelho mostrava o quão bonito ele ficava enquanto perseguia o próprio orgasmo, olhos fechados ou semicerrados, lábios entre os dentes bonitos e cenho franzido enquanto grunhia e rosnava em seu ouvido e pescoço. Gotas de suor enfeitavam a face do Na.
As mãos grandes e vorazes de Jaemin correram por todo seu corpo sensível, apertando onde podia e onde não podia. Parou na parte interna de suas coxas e as ergueu como se não fosse nada, agora impulsionando o quadril com vontade; iria gozar.
— C-caralho...! Caralho, bebezinha...— E então ele veio, esporrou com vontade e força, tanta porra que parecia estar guardando aquilo tudo só pra ti, esse tempo todo.
Gemeu ou choramingou, não sabe, quando sentiu a quentura toda batendo no colo de seu útero, te enchendo em níveis absurdos; era absurdo. Uma sensação fodidamente boa.
Ele sorriu ao descer de seu alto e respirou fundo como quem busca recuperar-se. Jaemin ergueu seu vestidinho o máximo, embolando em suas costelas, te dando a visão dele inteiro enterrado ali dentro e foi justamente aí, esse era o ponto.
— Ver? Sente isso? Isso sou eu. É a porra do meu pau todo dentro de você, duro pra caralho...— Sussurrando contra sua bochecha ele espalmou a mão contra o belo relevo que havia em seu ventre e você sentiu às lágrimas escorrerem aos montes; aquilo era surreal.
Espasmou como a boa putinha sensível que era, quase derretendo ali mesmo com a visão daquele volume dentro de si. Como aguentava tudo aquilo? Estava sendo destruída aos poucos e aquilo era apaixonante. Tombou a cabeça no ombro de Jaemin e se remexeu dengosa, grunhindo ao se sentir estimulada demais.
Era tudo demais, tudo em Jaemin para com você era demais.
— Pronto, agora você esta pronta pra ir a cafeteria, minha linda. Entupida de porra...
Escutou aquilo e escondeu o rosto na curva do pescoço do homem, ou ao menos tentou, mirando dali o dedo anelar de Na Jaemin; a porra de uma aliança reluzia em puro ouro.
n/f: espero que tenham gostado <333 obrigada por ler até aqui. meu chat e ask estão abertos sempre e os comentários estão tbm ^^ comentários de od1o e derivados serão ignorados e apagados! xoxo 🩷
195 notes · View notes
wlfllia · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
AGORA TEM DONA - MARK LEE 💋
• PERSONAGENS: Mark Lee x Leitora!fem.
• AVISOS: menção a oral!masc, mark paulista da zl, br!au, masturbação feminina, choking levíssimo (quase nada), d!rty talk, ‘Markie’, uso de ‘amor’ ‘gatinha’ ‘mô’ ‘linda’ e mais uns.
• NOTAS: isso aqui é basicamente uma continuação de ‘Polo Rebaixo’ que é uma das histórias mais favoritadas no meu perfil do spirit. (só clicar no nome destacado que vocês vão direto para a “parte 1”)❤️‍🔥
boa leitura💋
Tumblr media
O barulho alto daquela caixa de som já começava a te incomodar e o cheiro doce e enjoativo do narguilé estava lhe fazendo enrugar o nariz. Você já tinha curtido em demasia tudo aquilo, havia dançado umas dez músicas, virado algumas doses de uma bebida qualquer e agora se encontrava sentadinha ao lado de suas amigas em um dos sofás disponíveis naquela espaçosa garagem.
Era aniversário de um de seus amigos e ele havia organizado a famosa ‘Revoada’ só para os mais próximos. Apesar de ter ido ali festejar mais um ano de seu amigo, não mentiria que o principal motivo de estar presente era reencontrar o marrentinho de fios vermelhos que é figurinha carimbada em todos os rolês.
Mark já tinha percebido seus olhos o seguindo durante a festa, até retribuiu algumas vezes, soltando um riso de canto enquanto bebia mais do conteúdo em seu copo, até mesmo ousava te provocar, deslizando calmamente a palma em sua cintura quando passava próximo à você. Toda essa tensão e troca de flertes mudos lhe excitava, te deixava ansiando por mais dele.
Depois da vez que deram amassos nada castos no banco de trás do carro dele, vocês logo engataram um lancezinho, já podiam se apelidar de “ficantes sérios”, se é que isso existe. Em cada festinha que se esbarravam acabavam na cama um do outro ou até mesmo no banco de trás do Polo rebaixado do Lee. Não podia negar, você estava caidinha pelo marrentinho.
Você é tirada de seus pensamentos quando sente seu celular vibrar em seu colo, o pega e le pela barra de notificações a mensagem do dono de seus atuais pensamentos. “ ‘Ta afim de vazar daqui?”, você sorri de canto lendo o texto, buscando o Lee com o olhar, observando ele com os olhos fixos em você acenar com a cabeça para porta da garagem.
“Me espera lá fora, vou dar uma desculpa para as meninas.” É o que você responde para ele na mensagem, o vendo concordar de leve com a cabeça e virar o resto do líquido — provavelmente alcoólico — de seu copo, seguindo para fora do local.
— Bia, eu acho que eu já vou, ‘to com um pouco de dor de cabeça. — Você basicamente grita a desculpa esfarrapada que arrumou de última hora no ouvido da garota ao seu lado, roubando a atenção dela.
— Eu já vi o Mark saindo daqui amiga, vai atrás do seu menino, vai. — Ela rebate, sorrindo de canto, com ar de malícia. — Mas olha lá hein, juízo porque sou nova demais para ser tia.
Você apenas revira os olhos e ri junto da garota, se despedindo com um beijo de bochechas e indo atrás do Lee.
Ao dobrar a esquina, se depara com Mark apoiado na lataria prateada do capô de seu carro, distraído com algo no celular e segue até ele calmamente.
— E ai, minha gatinha? — Ele sorri de canto, guarda o aparelho no bolso da calça cargo assim que te vê a frente dele, circunda sua cintura com os dois braços, colando os corpos para então lhe puxar para um beijo lento.
Você sorri e nem tem tempo de o cumprimentar de volta, apenas retribui o beijo, abraçando o pescoço do Lee, o sentindo inverter as posições, te prensando contra a lataria. A mão de Mark aperta sua cintura com possessão. Gruda mais o corpo ao seu, ao passo que aprofundava o beijo, lhe fazendo soltar um suspiro. Nunca iria se cansar da pegada gostosa que o Lee possuía.
— ‘Tava com saudade, é? — Você sussurra, cessando o selar, ouvindo um riso nasalado vir do mais alto. “ ‘Cê não faz ideia, linda.” Ele murmura, despejando mais alguns selinhos em seus lábios, descendo as mãos de seu quadril para sua bunda, descansando a palma ali.
— Também senti sua falta, lindo. — Murmurou ainda com os lábios bem próximos, brincando a lupa acoplada aos fios vermelhos bagunçadinhos do garoto. “‘Cê ‘tá tão gatinho hoje, amor… trajadinho do jeito que eu gosto.” Você solta no mesmo tom baixo, sorrindo de canto ao desviar o olhar dos lábios do Lee para o mirar nos olhos, encolhida nos braços dele.
— Do jeitinho que você gosta, é? — Ele arqueia uma sobrancelha, abrindo um sorriso safado nos lábios, subindo as pontas dos dedos para dentro do tecido de sua saia, alcançando a renda de sua calcinha. “Mark… Estamos na rua, esqueceu?” Você indaga, sorrindo travessa junto a ele.
— ‘Tamo? Mas ‘cê ‘tá ligada que eu não ligo não é, princesa? — Rebate rouco, te empurrando levemente para atrás, te induzindo a sentar sobre o capô, abrindo suas pernas para se encaixar ao meio. “Até porque não ia ser a primeira vez que a gente brinca em cima desse capô, né?” Termina, deixando um único selinho em seus lábios para descer uma fileira de beijos para seu pescoço, se aconchegando ali.
A palma atrevida segue entre suas pernas, o Lee arreda o tecido negro para o lado, alçando seu clítoris com o polegar, esfregando de cima para baixo, sentindo seu íntimo cada vez mais molhado. “Markie..” Você manha de fechando os olhinhos e inclinando seu pescoço para o lado, dando mais acesso para as mordidas que Mark deixava na pele.
— Gemendo manhosa desse jeito só com um dedinho, amor? — Provoca contra sua orelha, trocando os dedos para ir em direção a sua entradinha úmida, ameaçando entrar e logo em seguida apenas circular seu pontinho, observando seu corpo sensível dar leves espasmos com os estímulos.
Sua mão que descansava no ombro de Mark se agarra aos fios acarminados e com um sorriso sacana estampado nos lábios você sussurra ofegante: “Você é maluco, Mark Lee”, tendo como resposta o riso do Lee, que reverbera abafado contra a pele castigada de seu pescoço.
Sem pudor algum, você movimenta os quadris contra os dedos dele, rebolando lentamente em busca de mais daqueles toques nada inocentes. Não consegue controlar o volume de seu gemido quando enfim o sente enfiar dois dos dedos em seu interior, começando uma movimentação rápido contra seu interior.
Não ligam se ainda estão extremamente próximos da garagem onde a festa rolava e que qualquer um podia passar por ali e flagrar o Lee te dedando com afinco. A adrenalina de serem pegos deixava tudo mais excitante para vocês.
Buscando abafar seus gemidos, Mark te puxa para mais um beijo, dessa vez mais urgente e bagunçado, engolindo cada gemido manhoso que saía de sua boca.
— Amor… — Geme sôfrega quando os lábios se separam minimamente no ósculo, não conseguindo nem terminar a frase ao sentir a pontinha dos dedos do Lee alcançarem seu ponto sensível, fazendo suas perninhas tremelicarem contra a lataria.
— Já vai gozar, princesa? — Rebate com o mesmo sorriso cafajestes quando sente seu interior espremer as falanges. “Vai esporrar nos meus dedos como uma vagabunda virgem, é?” Provoca capturando seu lábio inferior contra os dentes, soltando lentamente.
Soltando um gritinho manhoso, você chega ao seu limite, molhando a palma de Mark que se delicia com a visão de seu corpo molinho e ofegante sobre o carro dele.
— Caralho, ‘cê consegue ficar ainda mais linda quando goza pra mim assim. — Solta com o cenho franzido, retirando os dedos de seu íntimo e te mostrando as falanges encharcadas de seu orgasmos.
Você o segura pelo pulso, levando os dedos em direção a sua boca, sorvendo todo o seu gosto entre os dedos do de fios carmesim, olhando diretamente para os olhos dele, não deixando nenhum resquício de seu líquido ali. Mark apenas observa sua língua deslizar por entre a pele, mordendo os lábios enquanto imagina o músculo contra seu cacete duro e esquecido dentro da calça.
Ao largar os dedos num “ploc” luxurioso, o Lee não perde tempo em grudar os lábios no seu novamente, explorando cada canto de sua boca antes pronunciar com rouquidão contra seus lábios: “Entra na merda desse carro que você vai me mamar até eu melar sua garganta com a minha porra, cê me ouviu?”
✦.
Ao virar a esquina e entrar em sua rua, Mark dirige mais alguns metros até a entrada de seu condomínio, estacionando em frente à portaria, porém antes que você se despedisse e saísse do veículo, ele chama sua atenção segurando em sua coxa.
— Eu ‘tava pensando aqui e… — Coça a nuca com a mão livre. — Se ‘Pá, o bagulho era a gente namorar, né não? — Você o escuta questionar enquanto alisa sua coxa com calma.
— “Se pá”? É assim que você vai me pedir em namoro, Mark Lee? — Você questiona em tom zombeteiro, virando o corpo no banco para o olhar, arqueando uma sobrancelha e com um sorriso de canto.
Mark revira os olhos, estala a língua, abrindo um sorriso.
— Não fala assim, mô. — Ele manha, desviando o olhar fazendo vocês compartilharem um riso bobo, mas logo ele suspira voltando a te encarar sereno. — Mas é sério ‘pô… Quero oficializar isso que a gente tem, sabe? — Faz uma pausa, respira fundo, analisa cada mínima reação sua antes de continuar. “Te curto de uma cota já e não quero perder mais tempo. Quero poder te chamar de minha sabendo que você é minha mesmo, ‘ta ligado?”.
A cada palavra que ia saindo da boca do Lee, seu sorrisinho ia ficando mais evidente. Podia jurar que seus olhos brilhavam enquanto ouvia o marrentinho dizer — de forma até meio tímida você diria — que a queria como namorada dele.
— Mas não quero que você se sinta pressionada pra nada, falô? Se você não quiser eu vou enten… — Você não o deixa terminar, se inclina sobre ele no banco do motorista e cola seus lábios contra os dele, o calando com um beijo calmo.
— É claro que eu aceito namorar com você, seu bobão. — Você diz baixinho, separando minimamente seu rosto do dele, podendo ver o grande sorriso que se expandiu nos lábios de Mark, que não perdeu tempo em segurar a base de seu pescoço e te atacar com vários beijinhos no rosto.
— Então quer dizer que agora a gente namora, é? — Questiona brincalhão, deixando um selo demorado em seus lábios.
— Uhum… — Você murmura, arranha a nuca avermelhada e completa baixinho rente aos lábios rosados, só pra ele ouvir. “Agora o terror da DZ7 tem dona.”
224 notes · View notes
bts-scenarios-br · 21 days
Text
Reaction - Quando ele descobre que você está grávida
Tumblr media
Personagens: leitora!feminina, membros
Genêro: fluff (leve angst mas nunca dura muito)
Cont. de Palavras: 3.9k
Avisos: se não estiverem prontes para ter um bebê, usem proteção besties
N/A: oi oi, como estão?? Tudo bem? Aproveitando feriado?? Pois eu estou. Me tornei uma jovem idosa esses últimos meses, então acordei muito mais cedo do que o necessário pra um feriado e fiquei tomando meu cafézinho enquanto terminava isso aqui. Falar pra vocês que gravidez é uma coisa muito louca pra mim. Parte de mim meio que acha encantador, e a outra parte tem mais medo disso do que de aranha (e eu tenho muito medo de aranha). Mas enfim, isso definitivamente não é algo com o que eu tenha que me preocupar no momento (uma vantagem eu tenho que ter em ser encalhada <3). Bom, vou parar de falar merda, espero que gostem, me desculpem por qualquer erro, e tenham uma boa leitura!
Tumblr media
Kim Namjoon
O Namjoon acordou assustado no meio da noite, ouvindo um barulho estranho vindo do banheiro da suíte de vocês. Ele abriu os olhos ainda sonolento, se assustando quando passou a mão pelo seu lado da cama e não encontrando ninguém. Ele se levantou em um pulo, cambaleando em direção ao banheiro sem se importar em estar arrastando junto toda a roupa de cama de vocês.
“S/N?” Ele disse, entrando pelo banheiro e se desesperando quando te viu ajoelhada na frente do vaso sanitário, colocando pra fora tudo aquilo que tinha comido mais cedo. “Meu Deus Jagi, o que aconteceu? Você tá bem?”
Você claramente não conseguia falar naquele momento, então apenas acenou com a mão para que ele saísse do banheiro, o que obviamente não foi feito. Ao invés disso, ele se ajoelhou ao seu lado, segurando o seu cabelo para trás para que saísse do seu rosto, deixando de lado qualquer nojo que ele teria caso a pessoa vomitando na frente dele fosse qualquer outra pessoa que não você.
“Quer que eu pegue água? Ou um remédio pra enjoo? Quer qualquer coisa?” Você fez que não com o dedo conseguindo enfim parar de vomitar um pouco, suspirando um pouco antes de conseguir falar, fazendo ele já ficar em pé para providenciar seja lá o que você quisesse.
“Olha em cima da pia.” Você murmurou, com a voz fraca por conta da sua garganta estar sensível.
E assim ele o fez, percebendo só então o pequenino pedaço de plástico que estava na bancada. Ele fitou o objeto por alguns segundos, até conseguir raciocinar o que era, se dando conta instantes depois do que aqueles dois risquinhos vermelhos queriam dizer.
“S/A…” Ele disse, pegando o teste de gravidez na mão, e o observando em completo silêncio por alguns segundos.
Você conseguiu se levantar devagar, suspirando ao observá-lo em completo choque.
Acontece que, apesar da expressão de desespero estampada no rosto do Namjoon, ele estranhamente estava sentindo mais sentimentos bons do que ruins. Sim, ter um filho naquele momento seria um caos, e teriam que abrir mão de muitas coisas para poder criar a criança da forma adequada. Mas, ainda assim… a ideia de poder ter uma pequena família com você, onde poderiam se perder em seu próprio mundinho e serem apenas os pais do seu bebê, o agradava de uma forma inesperada.
“Eu sei que não planejamos isso, mas acho que podemos conversar sobre o que fazer a partir de agora…” Você disse, de repente, depois de ficar alguns segundos apenas o observando, e ainda um pouco fraca. “Mas pra ser sincera… acho que eu quero ficar com ele.” Disse, colocando a mão na barriga ainda discreta e olhando para baixo, mas mesmo assim conseguiu perceber quando ele te olhou perplexo.
“Mas é claro que vamos ficar com ele, S/N.” Ele falou, se aproximando e levantando o seu queixo para que o olhasse. “Sei que não estávamos sequer pensando nisso, mas… ainda assim é nosso bebê.” Ele sorriu, colocando a mão na sua barriga. “E agora eu não vejo a hora de começar oficialmente a nossa pequena família.”
“Sério?” Você perguntou, se tranquilizando um pouco. “Mas e o grupo? E os meninos?”
“Acredite em mim, acho que se bobear eles ficarão mais felizes que nós dois com um bebê.” Ele disse, e você riu de leve. “Vão transformar nosso filho no mascote do grupo, tenho certeza que a primeira oportunidade de colocarem a criança em um MV eles vão aceitar sem nem pensar duas vezes.” Dessa vez você riu mais alto.
“Vão debutar o bebê igual o Tae debutou o Tannie.” Completou, e foi a vez do Namjoon rir, contente por ver você tranquila.
“Vai dar tudo certo.” Ele falou, por fim, te dando um selinho. “Nós vamos fazer dar certo.”
Tumblr media
Kim Seokjin
Você e o Jin estavam estranhamente quietos naquela noite, apesar de terem planejado passar uma noite romântica. Mas a verdade é que ambos estavam secretamente nervosos com o que fariam, e só não sabiam disso ainda.
“Ficou muito gostoso.” Você disse, quando terminou o prato que ele havia preparado. “Como sempre.” Sorriu, fazendo ele fazer o mesmo.
“Fico contente.” Ele respondeu, soltando um profundo suspiro logo em seguida. “Na verdade… eu não preparei o jantar por acaso.” Ele engoliu em seco, e você começou a sentir o seu coração palpitar.
Em seguida foi como se tudo estivesse acontecendo em camera lenta para você. Você observou com calma como o seu namorado se levantou da cadeira dele, e se ajoelhou ao seu lado, tirando uma pequena caixinha de veludo do bolso, e fazendo os seus olhos já marejarem.
“Eu acho que já estamos juntos por tempo o suficiente para eu saber que é você que eu quero ao meu lado para o resto da minha vida.” Ele abriu a caixinha com calma, mostrando um lindo e delicado anel com um diamante no topo. “Eu quero poder um dia construir uma família com você, S/N, e acho que agora é o momento de começarmos isso.” Com essas palavras, os seus olhos se arregalaram.
“O que você disse?” Perguntou, ansiosa. “Quer construir uma família comigo?”
“Sim…” Ele franziu o cenho, confuso, ainda parado na mesma posição. “É claro que sim, por que-”
Ele mal teve chance de terminar a frase, você se virou e pegou uma pequena caixa de papel que estava na cadeira ao seu lado, fazendo ele se perguntar como não tinha a notado.
“Abre…” Você disse, o entregando a caixinha e fazendo com que ele franzisse o cenho, mas te obedecesse.
Ao abrir a tampa, ele quase sentiu o coração dele sair pela boca. Ali dentro ele conseguiu ver uma pequena roupinha de bebê, como uma imitação de uma roupinhas de marinheiro, e em cima, dentro de um pequeno plastiquinho, havia o que ele logo reconheceu como um teste de gravidez. Mas não era apenas um teste aleatório, e sim um teste claramente positivo de gravidez.
“S/N…” Ele disse, sentindo a voz falhar pela emoção.
“Acho que nossa família já começou.” Você respondeu, igualmente emocionada.
Ele deixou a caixa de lado e se levantou com rapidez, te puxando para um abraço carinhoso e um beijo apaixonado logo em seguida.
“Ah, espera aí!” Você disse, se afastando e olhando em volta, procurando a caixinha com a sua aliança, que logo encontrou na mesa, e a pegou, a entregando ao Jin. “Você não terminou isso.”
Ele riu, te dando um selinho e ajoelhando novamente.
“S/N S/S” Ele disse, tentando permanecer estável enquanto dizia o seu nome completo. “Você quer fazer a honra de ser não apenas a mãe do meu filho, mas também a minha esposa, para o resto de nossas vidas?”
“Claro que sim!” Você disse, rindo enquanto ele colocava a aliança no seu dedo anexar e se levantava, te puxando para mais um beijo. “Eu te amo.” O disse, segurando o seu rosto.
“Eu também te amo.” Ele respondeu, sorrindo, e logo em seguida se abaixando no nível da sua barriga. “E amo você também…”
Tumblr media
Min Yoongi
Você apenas levantou a cabeça do sofá quando ouviu a porta do seu apartamento abrir, observando o seu noivo entrar com tranquilidade.
“Eles tinham o remédio que eu pedi?” Você perguntou, vendo ele aproximar com uma acola maior do que precisava para apenas uma caixinha de remédios para enjoo.
“Sim, mas antes.” Ele mexeu um pouco dentro da sacola, tirando de lá uma caixa um pouco diferente. “Por que não faz isso antes, jagi?”
Você franziu o cenho, sem entender ao certo o que ele queria dizer, mas quando pegou a embalagem na mão e percebeu que se tratava de um teste de gravidez, revirou os olhos para ele.
“Eu não tô grávida, Yoongi.” Disse, ficando estranhamente chateada por ele ter pensado isso.
“Pro sim ou pro não, não custa nada você fazer o teste.” Ele rebateu, tranquilo. “Além disso o remédio que quer não é recomendado para gestantes, então a moça da farmácia disse que é bom fazer de qualquer forma por causa disso também.” Deu de ombros, e você acabou se dando por vencida, levantando do sofá bufando, mas indo até o banheiro para fazer o teste.
“Sorte sua que eu precisava fazer xixi de qualquer jeito.” Murmurou enquanto passava por ele, que soltou uma leve risada e foi atrás de você, o que fez você parar na porta do banheiro e o encarar de maneira engraçada. “Você não tá querendo entrar comigo, né?”
“Ué o que é que tem.” Ele rebateu. “Você vive fazendo xixi quando eu tomo banho, não vai ser nada demais.”
“Yoongi…” Você disse, soltando um suspiro sem nem mesmo saber ao certo como argumentar sobre aquilo. “Só me espera aqui, tá bom?”
E assim ele fez, ficando plantado do lado de fora da porta, a encarando firmemente enquanto você realizada o teste lá dentro. A verdade é que a tranquilidade do Yoongi era apenas fachada naquele momento, porque dentro dele estavam passando um turbilhão de sentimentos e pensamentos. E se você estivesse mesmo grávida, o que fariam? Se casariam logo como planejavam, ou iriam adiar para fazer a cerimônia depois que o bebê nascesse? E além disso, aquele apartamento era muito pequeno para vocês formarem uma família, teriam que se mudar, mas para onde?
Enfim, os pensamentos dele foram cortados quando ele viu a porta se abrir, alguns minutos depois, dando lugar à uma você visivelmente ansiosa.
“E então?” Ele perguntou, fazendo você dar de ombros.
“Ainda não sei, tem que esperar alguns minutos.” Apontou para o pequeno teste que estava na bancada da pia, e logo ambos estavam lado a lado na frente do mesmo, o observando de forma concentrada. “Você comprou desses mais caros, aparece na telinha.”
“É, eu quis pegar um que nos desse certeza.” Ele disse.
Depois de alguns minutos, que mais pareceram horas para vocês dois, o resultado enfim saiu.
“Grávida
6 semanas”
Nenhum de vocês ousou dizer qualquer coisa naquele instante, ambos ocupados demais digerindo a informação. Todas as preocupações anteriores se triplicaram na cabeça de ambos, mas, estranhamente, não estavam decepcionados.
“Nós… vamos ter um filho.” Ele foi o primeiro a falar alguma, olhando para você com um sorriso preocupado no rosto, e te puxando para um abraço amoroso. “Como você se sente?” Perguntou quando se soltaram.
“Sinceramente?” Você disse, sorrindo também. “Eu acho que eu estou feliz.” E foram com essas suas últimas e simples palavras que todas as preocupações do Yoongi foram embora, ao menos temporiamente.
“Isso é tudo que eu preciso saber.” Ele disse, sorrindo mais uma vez e te puxando, dessa vez para um beijo delicado.
Tumblr media
Jung Hoseok
“Jagi, tá tudo bem?” O Hobi perguntou pra você, que olhava de forma nervosa para o seu celular.
“Não sei…” Você disse. “Minha menstruação está atrasada.” Levantou o olhar para ele. “Meus ciclos são sempre bem regulares, e se… ?”
“Será?” Ele disse, de repente elétrico, se sentando na cama e já tirando as cobertas de cima dele. “Quer que eu vá na farmácia comprar um teste?” Ele nem mesmo te deu tempo de responder, já se levantando e indo até o armário para pegar uma roupa. “Eu vou lá, será que posso pegar qualquer um? Ou tem um melhor? Quer que eu ligue pra minha irmã e pergunte?”
“Hobi, não, calma.” Você disse, rindo um pouco do desespero dele. “Pode ser estranho se alguém te ver comprando um teste de gravidez… não acha melhor pedirmos para entregarem ou algo assim?”
“Você tá certa, faz sentido…” Ele disse, se acalmando um pouco.
Por mais que ainda mal tivessem a resposta, algo dentro de vocês já estava lhes dizendo que você estava, de fato, grávida. Mas ainda assim foram rápidos em pedir o teste, e em cerca de meia hora receberam ouviram o interfone tocar, lhes avisando que a encomenda havia chegado.
“Quer que eu fique com você?” Ele perguntou, enquanto você entrava no banheiro.
“Não… abro a porta pra você assim que terminar, okay?” O falou, com um sorrido cúmplice, e ele concordou com a cabeça, lhe dando um beijo suave antes de entrar para o banheiro.
E dito e feito, em poucos minutos você abriu a porta para ele entrar, se sentando no chão do banheiro logo em seguida, e sendo seguida por ele. Ambos ficaram em silêncio por alguns instantes, mas você deitou com a sua cabeça no ombro dele, que passou o braço pelos seus ombros e se aproximou de você para que ficasse mais confortável.
“Sabe, eu não estava esperando ter um filho agora…” Ele começou a falar, fazendo com que você levantasse a cabeça para poder olhá-lo. “Mas eu meio que não odeio a ideia.” Você riu, e ele logo lhe acompanhou. “Sempre sonhei em um dia ter uma família com você, e se o universo acha que esse é o momento certo, então fico muito feliz em começar agora.” Você sorriu também, beijando a bochecha dele de leve.
“Eu digo o mesmo.” Ele sorriu para você de forma doce. “Não esperava ficar grávida assim tão cedo… mas acho que eu até gosto da ideia.” Você colocou a mão na barriga, fazendo ele te fitar com um olhar apaixonado. “Mas a gente nem sabe se eu tô mesmo grávida!” Disse, de repente se lembrando do teste em cima da pia, e se levantando, sendo seguida pelo Hoseok.
“E então?” Ele disse, passando a mão pela sua cintura e olhando sobre o seu ombro.
“Deu positivo…” Você disse, se virando para ele e levantando o teste para que ele conseguisse ver os dois risquinhos. “Nós vamos ter um bebê.” Falou, sorrindo, e ele fez o mesmo, te abraçando pela cintura mais uma vez e te dando um beijo suave, mas apaixonado.
Tumblr media
Park Jimin
O Jimin estava aflito do seu lado no quarto de hospital, muito mais preocupado do que o necessário para o que você estava sentindo.
“Eu já disse que tô bem, Jimin…” Você falou, suspirando. “Só passei mal, deve ter sido por causa do calor ou algo assim.”
“Você quase desmaiou, o seu nariz começou a sangrar e ainda vomitou, jagi.” Ele disse, te olhando indignado, e você estava prestes a dizer que não era nada demais, mas foi interrompida pela médica que entrou pela porta.
“Okay, acho que já sabemos o que aconteceu com você, S/N.” Ela disse, com um sorriso calmante no rosto. “Sobre o sangramento no nariz, foi mesmo provavelmente por conta do tempo, o seu corpo parece não ter reagido bem com ele.” Você olhou para o seu namorado ao seu lado, contente pela medica ter reforçado o seu palpite.
“E o resto?” Ele perguntou, ignorando o seu olhar orgulhoso.
“Bom, sobre o resto…” Ele olhou para a prancheta que carregava, tirando de lá um papel e lhe entregando. “Acho que podem ver por si mesmos.”
Vocês dois ficaram meio confusos, mas assentiram e pegaram o que parecia ser os resultados médicos de algo. Levou alguns segundos para entenderem do que se tratava, mas logo raciocinaram o que era ao lerem as palavras “gravidez” e “positivo”.
“Isso é…?” Você falou, olhando assustada para a médica, que apenas sorriu e assentiu em resposta.
“Sempre fazemos o exame de sangue como procedimento em casos como o seu.” Ela explicou. “Então parabéns, vocês serão papais!”
Você e o Jimin ainda estavam em choque, o que fez a médica rir e se retirar do quarto, dizendo que iria lhes dar privacidade para assimilar as notícias.
“Eu… to grávida?” Você questionou, em choque, e o Jimin enfim te olhou.
“É.” Ele enfim quebrou a expressão assutada, dando uma leve risada. “Acho que vamos ter um filho, Jagi…”
“É.” Repetiu ele, o olhando com um sorriso no rosto. “É estranho eu meio que ter gostado da notícia?”
“Se for, somos dois estranhos então.” Ele deu de ombros, soltando uma risada contente e genuína. “Nós vamos ter um bebê!” Ele falou, empolgado. “Eu vou ser papai!” Você também riu, um pouco incerta do seu futuro, mas ainda assim calma e com o coração quentinho pelo seu companheiro ter aparentemente ficado tão feliz quanto você.
Tumblr media
Kim Taehyung
“Okay, terminei o último.” Você disse, suspirando e se jogando ao lado dele na cama. “Estão lá na pia, daqui uns minutos vamos conferir.” Ele concordou com a cabeça, deixando o celular dele de lado.
“Você fez quantos testes, mesmo?” Ele perguntou, se ajeitando na cama e te puxando para perto.
“Sete.” Respondeu, se aninhando no peito dele, e sentindo ele dar uma leve risada, fazendo você se juntar à ele. “Te prometo que não foi de propósito.”
“Deve ser o destino então.” Ele respondeu, dando um beijo no topo da sua cabeça.
Você e o Tae estavam tentando ter filho há já alguns meses, para falar a verdade, mas não tinham tido sucesso até o momento. Haviam até mesmo ido ao médico para verem se tinham qualquer problema que estivesse os atrapalhando, mas aparentemente estava tudo sob controle. Ainda assim, não podiam deixar de lado o medo de não conseguirem cumprir o que era um dos maiores sonhos de vocês dois, que é poder construir uma família juntos.
“E se eu não conseguir engravidar, Tae?” Você disse, de repente, fazendo ele afastar um pouco a cabeça e te olhar.
“Podemos continuar tentando por quanto tempo desejar jagi.” Ele disse. “E se um dia se cansar, podemos sempre tentar começar a nossa família de outro jeito.” Foi sua vez de levantar a cabeça e o olhar. “Podemos sempre adotar.” Ele deu de ombros. “Tenho certeza que faria qualquer criança se apaixonar por você, não seria difícil encontrarmos alguma perfeita para sermos os pais.”
Você sorriu de forma doce, se inclinando e lhe dando um leve selinho.
“Se tem alguém aqui que conquistaria qualquer criança nesse mundo, esse alguém é você.” Você respondeu, recebendo um lindo sorriso como resposta.
Vocês ficaram por mais um bom tempo falando sobre o futuro e as diferentes possibilidades que ele lhes guardava, até mesmo se esquecendo dos testes de gravidez. Foi apenas depois de quase uma hora de conversa que você se lembrou do que é que estavam esperando, e logo vocês dois tinham se levantado em um pulo para irem conferir os testes.
“Eu começo dessa ponta, e você dessa.” Você falou, apontando para a fileira de testes de gravidez que tinha na sua frente, recebendo um aceno de cabeça do Taehyung como resposta.
E assim vocês fizeram, observando calmamente cada um dos pequenos testes que tinham em sua frente, sentindo o coração de vocês disparar mais e mais com cada um. Quando chegaram no teste que estava no meio, o último, ficaram alguns poucos segundos observando os dois risquinhos nele, até se olharem, ambos com lágrimas nos olhos.
“Todos deram positivo.” Vocês falaram em uníssono.
Foi questão de segundos para vocês dois estarem quase gritando de animação. O Tae foi rápido em te puxar para um abraço apertado e cheio de sentimento.
“Vamos ser pais!” Ele falou, com um sorriso enorme no rosto, se afastando e te olhando de forma apaixonada, logo se ajoelhando para ficar na altura da sua barriga. “Eu prometo pra você que vamos ser os melhores pais do mundo, bebê.” Você riu, observando ele falar com a sua barriga. “Sei que sua mãe vai ser a sua favorita de qualquer jeito porque ela é incrível, mas vou me esforçar bastante também, eu prometo.”
Tumblr media
Jeon Jungkook
“Jagi?” O Jungkook disse, tirando a sua atenção do livro que estava lendo e fazendo com que olhasse para ele. “Você está se sentindo bem?”
“Acho que sim.” Respondeu, franzindo o cenho. “Por que?” Você percebeu ele ficar meio envergonhado com a pergunta, sem saber ao certo como te responder.
“Você tá meio cansada esses dias…” Ele começou a falar, e você fechou o seu livro, o deixando de lado e dando total atenção ao seu namorado. “Às vezes fica enjoada fácil, e também fica acordando a noite inteira para ir ao banheiro.” Você ficou ainda mais confusa, e ele ainda mais envergonhado. “E além disso, sua menstruação está atrasada…”
“Como você sabe disso?” Perguntou, mais surpresa do que qualquer outra coisa.
“Eu tenho um aplicativo pra conferir seu ciclo no seu celular.” Você o olhou, sendo pega de surpresa por aquela informação. “É pra eu saber quando vai estar de TPM e não brigar com você por ser grossa…” Falou, de forma meio embolada, fazendo você revirar os olhos.
“De qualquer maneira.” Você falou, tentando ignorar o fato de ele ter te chamado de grossa. “O que quer dizer com tudo isso?”
“Fadiga, náuseas, fazendo muito xixi, menstruação atrasada…” Ele falou, começando a arregalar os olhos. “São todos sintomas de gravidez, S/N!”
“Não, eu não tô grávida!” Disse, arregalando os olhos tanto quanto ele. “E desde quando você sabe tanto assim?” Franziu o cenho, fazendo ele ficar envergonhado.
“Eu pesquisei quando vi que seu ciclo atrasou…” Ele murmurou. “Mas não vamos mudar de assunto!”
“Eu não posso estar grávida, Kook, eu tomo a pílula!” Disse, tentando mais convencer a si própria do que a ele.
“Sabe que ela não é 100% eficaz, jagi.” Ele suspirou, pegando na sua mão e te olhando. “O que vai fazer hoje?”
“Nada, ia só descansar e arrumar umas coisas em casa…” Disse. “Por que?”
“Vamos fazer um exame de sangue para saber se está grávida.” Disse, se levantando.
“De sangue?” Perguntou, indignada. “Por que não fazemos um de farmácia?”
“O de sangue vai nos dar mais certeza.” Ele deu de ombros, já indo até o quarto para se trocar, e você não teve muita opção além de ceder para ele.
Mais tarde, vocês dois estavam jogados no sofá, com a TV rodando alguma série aleatória que nenhum de vocês estava prestando atenção. Você tinha feito o exame mais cedo naquele dia, e a equipe da clínica disse que até o final do dia você teria o resultado enviado para o seu e-mail.
“Nada ainda?” O Jungkook perguntou, te olhando ansiosos enquanto você conferia o seu celular, mas recebeu apenas uma negação com a sua cabeça como resposta.
“Kook…” Você disse, e ele te olhou. “O que vamos fazer se eu estiver mesmo grávida?”
“Como assim?” Ele franziu o cenho, se aproximando de você e te puxando para que se encostasse no peito dele.
“Isso pode prejudicar a sua carreira…” Murmurou, amuada. “Se as pessoas já ficaram indignadas quando dissemos que vamos nos casar, imagina se descobrem que vamos ter um filho!”
“Jagi…” Ele disse, de forma doce. “Ás vezes eu acho que você não faz a menor ideia do quanto eu te amo.” Você levantou a cabeça, fazendo um leve biquinho com os lábios que ele não teve outra escolha além de beijar. “Se o meu amor por você já é absurdo, imagina por um bebê nosso…” Você começou a se acalmar um pouco, percebendo que talvez um filho não fosse o fim do mundo. “Ele vai ser o fruto do nosso amor, e não tem nada que vai poder estragar isso pra mim.”
Você sorriu, se inclinando para o beijar no mesmo instante em que ouviram uma notificação vinda do seu celular. Vocês logo se agitaram, e você pegou o seu celular, o desbloqueando e indo até o seu e-mail, confirmando o que já esperavam.
“Eu tô grávida.” Disse, com um misto de emoções dentro de você, mas um sorriso no rosto, que apenas cresceu quando olhou para o seu noivo e viu que ele estava à beira das lágrimas. “Meu Deus Kook, não precisa chorar!” Disse, apesar de estar sentindo a emoção chegar para si mesma.
“São lágrimas de felicidade.” Ele murmurou, enquanto você o espremia em um abraço. “De muita felicidade.” Ele disse uma última vez antes de te puxar para um beijo apaixonado.
Tumblr media
54 notes · View notes
butvega · 9 months
Note
oii veguinha estou te deixando aqui uma ideia de um cenario q tá martelando minha cabeça esses dias pois o haechan tá me deixando MALUCA cada vez mais
"era final de festa, sua amiga tinha ido pra casa do namorado e pra você não voltar sozinha tarde da noite, johnny seu outro amigo te oferece uma carona mas tem um probleminha o carro não tem mais espaço pra vc sentar então haechan te puxa pra ir no colo dele e durante o percurso ele fica todo manhoso, dando vários beijinhos em seu ombro, pescoço, abraçando sua cintura etc..."
então se puder poderia escrever algo mais ou menos por favorzinho 🥺🥺
♡ chameguinho com o haechan é de lei.
Tumblr media
avisos:
Tumblr media
— Merda! — você murmura apertando forte o celular em mãos. Yasmin, sua amiga que havia dado carona para ti até a festa, havia ido embora com 2Yang, o boyzinho dela, e deixado você de pista.
Não que fosse um grande problema deixá-la sozinha, poderia ir de uber para casa, mas seria perigoso demais. Por ventura do destino, sua sorte tinha negros cabelos lisos e espessos, e estava rodando a chave de seu Nivus nas mãos, seguido por um grupo de amigos.
— Ué. 'Tu não falou que iria embora? — Johnny pergunta confuso. Atrás dele estão Jaehyun, Mark, Yuta, e Haechan.
Logo Haechan. Ele era seu mais novo ficante. Haviam se pegado pelos cantos durante a noite inteira, e só parado quando você havia recebido a mensagem de Yasmin, dizendo que estava indo embora. Você se despediu dos meninos, e correu até a porta da festa almejando a carona, mas nada feito. Ela já havia ido embora.
— Ia. Mas a Yáh já foi 'pra casa, e... Eu fiquei. — você cruzou os braços suspirando.
— Ah, eu te deixo em casa, po. 'Bora com a gente. — Johnny diz sorridente.
— Mas o carro não 'tá cheio? — você pergunta quase contando mentalmente quantos meninos ali estavam.
— Cê vai no colo do Hyuck, aposto que ele não se importa. — John diz, e Haechan só falta cavar um buraco para enfiar a cabeça, de tão vermelho que fica.
— É... Bora, po. Pegar uber essa hora é perigoso. — Haechan diz baixinho só para você ouvir.
Você acaba concordando, é realmente ir com amigos conhecidos do que ir de uber. Johnny dirige, Jaehyun vai ao seu lado no banco da frente. Yuta vai no banco traseiro direito, Mark no meio, e Haechan no banco traseiro esquerdo; você no colo dele, consequentemente.
O ar condicionado te causa um soninho, a leve música que tocava e o bate papo calmo de Jaehyun e Johnny também. Você boceja, se aninha mais entre os braços de Haechan, e ele vê como carta branca para abraçar sua cintura, e trazê-la mais para ele.
— De boa? — ele pergunta baixinho a abraçando com mais força. Você murmura um "uhum". — 'Cê tá tão cheirosa.
— E você ainda 'tá com a boca suja do meu batom. — você sussurra rindo baixinho, passa o polegar sob a boca macia de Haechan limpando. Antes de respondê-la, ele se certifica de que Mark pegou no sono, e Yuta está distraído mexendo no celular.
— Hoje foi muito bom, sério. Nem queria ir embora, queria ficar contigo a noite toda. Te beijar é muito bom, 'tá maluco. 'Cê beija benzão. — ele diz isso passando os lábios cheinhos por seu pescoço, deposita leves beijos molhadinhos por toda região.
— Aí, Hyuck... Para! — você diz com sua melhor voz manhosa, baixinho, só para que ele escute. A última coisa que você quer é que ele pare.
— Uh, uh. — nega. Continua a te dar beijinhos, abraça você com carinho volta e meia.
Durante todo o percurso, Haechan não tentou nada demais. Apenas te encheu de beijos, roubou alguns selinhos carinhosos, e a abraçou o tempo inteiro, mantendo seu corpo quentinho. Quando saiu do carro, ficou até pensativa, se ele não merecia subir de apenas ficante Plus, pra namorado.
Dormiu se sentindo leve, ainda sentindo as mãos fortes de Haechan em sua cintura e coxa, os beijinhos carinhosos, a respiração quentinha em sua orelha, o perfume gostosinho impregnado em sua roupa... Aí, aí, realmente difícil não se apaixonar por ele.
168 notes · View notes
markiefiles · 2 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
'DOCE, VOCÊ É DOCE.
fem reader x johnny suh
avisos: smut, vampiro!au, implícito size kink, menção a sangue, dubcon se você estreitar os olhos – hipnose, conrole mental, sexo em público (?), uns palavrões, uns apelidinhos, implícito relação abusiva.
notas: escrevi isso após um surto (tava assistindo tvd lixooo��️) e acho que estou na minha era de canibalismo como metáfora de amor, vampiros são bem explicativos-
Tumblr media Tumblr media
Você sentia o frio corroer os poros da sua pele, corroer os pelos eriçados do seu corpo, o medo te assombrava. Você andava pelos becos da cidade, à noite. E você não estava muito lúcida, talvez hipnotizada, seguindo um inconsciente comando.
Havia algo de extravagante dentro da sua memória, dos caninos roçando contra a cartilagem da sua orelha, do perfume muito forte e o cheiro de álcool que você ainda sentia embaixo do nariz. Tinha um tesão que te consumia, onde Johnny pulava de prédio em prédio, brincando com você, te seduzindo e trazendo para ele. Sua língua guardava um gosto frutífero, intoxicante na boca, era como se dentro do seu peito sentisse que fez a escolha certa, aquela em que contornava o caminho dos amigos da faculdade pra se envolver com ele.
Você… você sabia exatamente o que ele era, sabia que os olhos vermelhos dele te entregavam uma sensação de desespero, de fome. A voz dele era calma, os dedos esguios e pálidos de uma forma tão doente que te fascinava. E você ainda sim seguia caminhando pelas ruas, seguindo os postes que funcionavam comicamente mal.
Então, a risada dele correu dentro da sua cabeça, te fez rolar os olhos, morder a boca. Você conteve a respiração, o peito estufado e o coração inquieto. Suas costas estavam contra os tijolos, apesar do complexo luxuoso de apartamentos, o beco era escuro e amedrontador.
Você piscou, a pálpebra se movimentou rapidamente e por alguns segundos, o susto te congelou. Johnny te observava do outro lado, vocês estavam frente a frente. O cabelo preto caía contra os olhos dele, o sorriso presunçoso fazia sua barriga se revirar. Você notou a camiseta cinza manchada de sangue a cada passo que dava, o salto do sapato batendo contra o concreto, serpenteando e dançando com seus olhos.
Johnny tocou sua bochecha com o dedão, acarinhou afetuoso, culpado, beijou sua pele e deixou que seus olhos brilhantes e ansiosos te entregassem. Ele raspou o nariz contra o seu, suspirou envolvido no seu perfume e mais uma vez a ponta do nariz dele conduziu o seu rosto e se afundou no seu pescoço.
— Você é tão doce... — Johnny sussurrou, os dedos dele descendo pelo seu lábio, pressionando, sedutor.
— Sou?
— Talvez eu deva te mostrar o quanto. — Ele disse escutando sua risada.
Você pareceu sem jeito, o cheiro dele te entorpecia, não sabia mais dizer se toda aquela situação era real.
— Como?
Sua pergunta o acendeu, ele afastou os fios do seu cabelo. Com as costas da mão, acariciou a lateral de seu rosto, inconsequente, você trouxe os dedos dele para sua boca, chupou erótica. Johnny odiou, odiou a sensação de querer o seu sangue, quase que biblicamente.
Ele te beijou, as presas rasgaram superficialmente a carne da sua boca e Johnny sugou o sangue impaciente, seu sabor era vicioso, ele poderia chegar até seu coração, te devorar e de alguma forma, aquela ideia te perseguia e te excitava.
Johnny era cativante, as palavras mexiam com sua cabeça, você sentia pena dele, de como as lágrimas pareciam sinceras e de como ele te controlava, entrava na sua cabeça e te dominava completamente, como um vampiro devia fazer.
Os dedos dele rasparam a pele da sua coxa, ele apertou com força e seus olhos derreteram com o toque, com contraste da temperatura. O tecido da sua calcinha te incomodava, tão pegajoso que parecia patética, a adrenalina deixando seu corpo vulnerável. Johnny esfregou a ereção contra sua pélvis coberta, você gemeu, o abraçou e ele rosnou sentindo o cheiro do seu sangue quente e adocicado, seu pescoço destrutível se misturando com o cheiro de perfume floral, delicado.
Ele resvalou o nariz, se conteve. Uma de suas pernas se apoiou contra o quadril dele, você disse “Por favor, por favor, eu—” descontrolada, o choro se formando de uma forma tão íntima que Johnny por minutos pensou poupar sua vida.
Ele beijou suas lágrimas, comandou amável “Coloca a calcinha de lado” e você obedeceu sendo preenchida, suas paredes aquecendo ele tão ridiculamente bem que ele pareceu possesso e enciumado com a ideia de qualquer outro te provar, te experimentar.
Johnny se movimentou brutalmente, ele te fodia enquanto você cedia, deliberadamente, seu pescoço, sua fonte para ele. Ele sugou seu sangue, gemeu, completamente envolvido. O pau dele te destruía, você ia e vinha contra ele, o sufocava e ele sentia seu sangue contra a língua, os olhos vermelhos intensos se afundando contra você. Como se vocês dependessem um do outro.
Você gemia suave, as palavras eram bagunçadas, presas na sua garganta, você só queria que ele fosse mais rápido contra sua buceta, você só desejava que ele se entranhasse e te usasse.
Ele parecia tão maior naquele momento, parecia tão focado chupando e mordiscando seus mamilos, enrolando-os na língua e soltando eroticamente, a saliva e sangue deixando rastros na sua pele.
— Não posso te– não posso te matar, porra.
Ele versava, olhando nos teus olhos, adestrando suas expressões, te sujando com seu próprio sangue, era erótico pra dizer o mínimo e você estava prestes a gozar. Johnny enfiou um dos dedos dele na sua boca, sentiu seus dentes ridículos cravarem na pele dele e sorriu, despejou a porra perolada contra suas dobras, permanecendo ali, quente, pegajoso e desdenhoso.
O suor cobria seu corpo, sua respiração era atrapalhada e patética, mas tinha algo de prazeroso no morno do esperma, no sangue fresco ainda gotejando dos furos no seu pescoço e Johnny não desperdiçando nada, de alguma maneira te contemplando, endeusando.
— Você é minha.
Ele constatou, te beijando, mordendo sua língua, mais uma vez chupando seu sangue e talvez muito contido.
Você se separou, revirou os olhos quando sentiu o líquido viscoso se desfazendo contra suas pernas, deitou a testa contra os ombros dele e respirou profundamente. Então você sentiu os dedos dele contra seu pescoço, vagueando em sua nuca, trocando olhares, você assistiu as pupilas dele dilatarem, sentiu a voz dele sumir dentro de sua cabeça enquanto os lábios dele se movimentavam em câmera lenta.
E agora… você não sente nada, nada. Apenas o quanto você… você é doce.
72 notes · View notes
little-big-fan · 3 months
Text
Imagine com Zayn Malik
Tumblr media
Addiction
N\a: Em minha defesa, eu não escrevo só putaria, são vocês que pedem KKKKKKKKK Enfim, eu PRECISAVA ESCREVERUMA PUTARIA COM O ZAYN DEPOIS DAS MENSAGENS DELE VAZAREM (no pedido, queriam um soft hot, mas eu não sei se consegui fazer issoKKKKKKKK)
Situação: !garoto de programa!x Zayn Malik x !Cliente! Leitora
Contagem de palavras: 2,507
Avisos: +18; linguagem sexual explícita
“Transferência feita” Era o que a mensagem de S\N dizia. Suspirei, sem deixar de me sentir culpado. 
Faziam pelo menos três meses que a estrangeira pagava pelos meus “serviços”, mas nunca realmente utilizou deles. 
Tudo começou quando a garota perdeu uma aposta durante uma festa da universidade, e foi desafiada a chamar um garoto de programa. Como uma das presentes já era minha cliente, não exitou em fazer a indicação. 
O que eu não esperava era o rosto vermelho e o inglês gaguejado que me esperava. S\N era virgem, e os idiotas com quem estavam se acharam no direito de brincar sobre aquilo, colocando-a naquela situação. 
Ofereci apenas ficar no quarto e sair de lá dizendo que aconteceu, o que a deixou mais tranquila. 
Como precisávamos ficar tempo o suficiente para que acreditassem, passamos a conversar. O assunto fluía tão perfeitamente entre nós dois que as duas horas passaram que percebêssemos, saindo do nosso mundinho quando meu celular despertou. 
Uma semana depois, ela me chamou novamente. Estava bêbada e chorando. Disse que se sentia sozinha e que precisava de alguém para conversar. 
Desde lá, nossos encontros começaram a ficar frequentes, e nem sempre era ela quem dava o primeiro passo. Mais de uma vez, me vi negando serviço para poder sair em uma tarde tranquila e assistir um filme qualquer, ou apenas passar a madrugada conversando sobre todo e qualquer assunto. 
O que me incomodava era o fato de ela sempre pagar. Mesmo quando eu negava. Ela vinha com um papo de “você poderia estar trabalhando e está aqui perdendo tempo comigo” e então simplesmente fazia a transferência. 
Isso fazia eu me sentir um grande idiota. Gostava do nosso tempo juntos e me sentia péssimo em receber por aquilo.
— Olá, querida. — Falei quando a porta foi aberta. — Feliz aniversário. — Estendi o pacote. S\N arregalou os olhos grandes, o vermelho atingindo suas bochechas de forma encantadora.
— Z, não precisava. — Murmurou envergonhada. 
— Precisava sim! Abre logo. — Brinquei, empurrando seus ombros para poder entrar no apartamento. 
Era o aniversário de 23 anos de S\N, data que ela geralmente passava sozinha desde que saiu do Brasil. Tirei a noite inteira de folga, ignorando os apelos da dona da boate em que costumava ficar, já que era final de semana. 
Pendurei minha jaqueta no cabideiro e caminhei até a sala. Havia uma caixa de pizza fechada sobre a mesinha e uma garrafa de vinho.
A garota sentou no sofá, abrindo o papel decorado com cuidado e mais uma vez arregalando os olhos. 
— Zayn! Meu Deus, eu não posso aceitar. — Estendeu o tablet de desenho em minha direção. 
— É seu. 
— Isso é caro demais. — Negou com a cabeça. 
— Não importa o valor, é seu aniversário e você não pode negar o presente. — Ela fez um biquinho, encarando o presente com olhinhos brilhantes antes de me olhar mais uma vez. 
— Obrigada, eu amei. 
Boa parte da pizza já havia sido consumida, assim como uma garrafa inteira de vinho. Estávamos sentados os dois no chão, bebendo a segunda. Rindo de alguma coisa aleatória e ouvindo uma música qualquer que tocava. 
— Por que sempre fica sozinha no seu aniversário? 
— Ah… — Suspirou, bebendo mais um gole do líquido roxo. — Não gosto muito de festas. 
— Nos conhecemos em uma. — A olhei de lado. 
— E olha o que aconteceu. — Deu de ombros. 
— Está reclamando? — Belisquei sua bochecha, o que a fez rir alto.
— Não! Mas foi desconfortável… e quando eles descobriram sobre minha virgindade me obrigaram a ligar para um gp, minha sorte é que era você. 
— Acho que eu quem tive sorte aquele dia. — Divaguei. 
— Zayn? — Ela chamou depois de ficarmos algum tempinho em silêncio. 
— Hum? 
— Você me acha bonita? — Franzi o cenho, virando para olhá-la. 
— Claro que sim. 
— Quero que seja sincero. Você me acha bonita? — Talvez fosse o efeito do vinho, mas encarei seu rosto com atenção. 
S\N não era bonita. Era absolutamente linda. 
Seus olhos eram grandes e brilhantes, capazes de lerem a minha alma com uma facilidade assustadora. Suas bochechas estavam vermelhas pelo vinho, assim como os lábios cheios e bem desenhados. 
— Esquece… — Ela suspirou, sorrindo envergonhada. 
— Eu acho você linda. — Ela me encarou. — Você é absurdamente linda. 
— Nós… somos amigos? — Perguntou temerosa. 
— É claro que sim, S\N. — Vi como seu corpo se aproximou mais do meu no sofá, sentindo meu coração bater mais forte dentro do peito.
— Posso fazer um pedido estranho? — Assenti, imerso na imensidão de seus olhos. — Eu quero… quero… — Ela suspirou, nervosa. — Quero perder a virgindade. 
— O que? — Engasguei. 
— Não me faça repetir. — Resmungou. 
— De onde saiu isso? Alguém falou algo a você de novo? 
— Não. Eu quero. 
— Você deveria esperar a pessoa certa, S\N, alguém especial. 
— Você é especial, Zayn. E eu não consigo pensar em ninguém melhor do que você. 
— Você tem certeza? — Perguntei, sem saber se queria que ela dissesse sim ou não. S\N prendeu o lábio inferior entre os dentes e assentiu de leve. 
Como a porra de um adolescente, prestes a tocar uma garota pela primeira vez, segurei seu queixo com os dedos. 
S\N fechou os olhos, deixando os lábios convidativos entre abertos. Observei suas feições perfeitas antes. A forma como seus cílios compridos enfeitavam os olhos fechados, o vermelho de suas bochechas a deixando ainda mais linda, quase como uma aparência angelical de tão inocente. 
Deixei que a vontade me dominasse, e toquei sua boca com a minha. 
Tentei ser o mais delicado possível, mesmo que tudo dentro de mim lutasse contra isso. Mas meu autocontrole se esvaiu quase por inteiro quando a ponta da língua doce tocou meu lábio inferior. 
Segurei sua nuca, empurrando a língua contra a sua e me embebedando ainda mais com o gosto de vinho. 
S/N suspirou, abrindo ainda mais a boca. 
Desci os beijos por seu pescoço, lambendo sua pele e sentindo seu cheiro. Ela não era do tipo extremamente vaidosa, nunca passava perfume demais. Deixando apenas o cheiro do sabonete e de sua própria essência para me enlouquecer ainda mais. 
As mãos pequenas agarraram meus ombros, apertando o tecido da camiseta entre os dedos. 
Sua pele arrepiava a cada novo toque, totalmente entregue a mim. 
Enfiei as mãos por baixo do moletom cinza, segurando sua cintura com força. A garota jogou a cabeça para trás, com os olhos fechados, revelando ainda mais o pescoço agora avermelhado pelos meus beijos. 
— Você tem certeza? — Perguntei uma última vez, me agarrando ao máximo ao último fio de autocontrole. 
— Tenho. Eu quero você, Zayn. — Puxei seu corpo para ficar sobre o meu, me erguendo em seguida. — O que está fazendo? 
— Sua primeira vez não vai ser em um sofá. — Voltei a tomar sua boca, caminhando em passos cegos até a porta que sabia que era do seu quarto. 
Nunca havia entrado lá, mas o cômodo combinava perfeitamente com a dona. 
Deitei S/N sobre a cama arrumada, espalhando seus cabelos sobre o travesseiro. 
A luz que entrava pela porta aberta e um pequeno abajur em sua mesa de estudo eram o suficiente para iluminar o ambiente. 
Nos encaramos por alguns segundos, com a respiração irregular pela ansiedade. 
Tirei os tênis de seus pés, junto com as meias. E depois me livrei dos meus. Subi na cama, indo devagar em sua direção. 
Segurei a barra do moletom e S/N ergueu os braços para ajudar a tirar. 
O sutiã branco combinava perfeitamente com sua pele imaculada. 
Distribuí beijos molhados, me deliciando com os gemidos e suspiros baixos que escapavam de sua boca. 
Beijei sua barriga, ao lado do umbigo antes de puxar para baixo a calça que combinava com o moletom. 
Precisei fechar os olhos com força ao ver a mancha molhada em meio à renda branca. 
Mesmo vestindo roupas íntimas, a garota parecia um anjo, e eu estava prestes a corrompê-la. 
— Eu quero ver você. — Ela sussurrou. 
Puxei a camiseta por trás, jogando para algum canto e sentindo meus músculos tensionarem enquanto seus olhos passeavam pela minha pele. Ela ajoelhou na cama, e com o indicador dedilhou as tatuagens do meu peito. 
— Você gosta? — Perguntei baixo. 
— São lindas. — Ela sorri. 
Ataco sua boca, com fome. 
Sem me conter, passo as mãos pela pele quente, querendo manter em minha memória cada parte daquele corpo que parecia desenhado para mim. 
Levei os dedos até o fecho de seu sutiã, deixando que a peça escorregasse em seus braços. 
Os bicos durinhos e rosados me encaravam, pedindo por atenção. Rolei a língua por cima de um deles, sorrindo ao ouvir um praguejar baixinho fugir de sua boca. 
Nunca fui do tipo viciado em seios. Gostava de todos os tipos. Mas, porra, eu poderia passar o resto da minha vida sugando os seios dessa mulher apenas para vê-la como veio agora. 
Ainda com a boca contra sua pele, empurrei seu corpo com cuidado para que voltasse a deitar. 
Toquei com a ponta dos dedos em seu centro, soltando um palavrão ao sentir o quão molhada e quente ela estava. 
Puxei a calcinha para fora de seu corpo, e ela fechou as pernas, ficando com o rosto ainda mais vermelho.
— Não se esconda de mim, linda. — Pedi, deixando um carinho por suas pernas. Ela não demonstrou resistência quando tentei abrí-las. Beijei suas coxas, e praticamente rosnei quando o cheiro de sua feminilidade preencheu minhas narinas. — Eu quero que relaxe. — Sussurrei. Com uma calma que não tinha, passei a língua por sua extensão. — Porra. — Grunhi. 
S\N conseguia ser doce por todos os lugares. 
Eu não faço sexo oral com clientes, a possibilidade de pegar uma doença é absurda. Mas a vontade de chupar essa garota era tanta que estava me consumindo completamente. 
Suguei o clitóris inchado com gentileza, ouvindo-a murmurar coisas sem sentido e empurrar mais a cintura em minha direção. 
Me perdi em seu gosto, nas sensações que corriam por meu corpo cada vez que ela gemia e se entregava ainda mais. 
Puxei uma das mãos pequenas até o meu cabelo, e sorrindo quando ela os puxou sem nenhum temor. 
Sua respiração ficava cada vez mais acelerada e ela ficava inquieta. Estava perto e não sabia como lidar com isso. 
Segurei sua coxas, mantendo-a no lugar e me empenhei em fazê-la se sentir bem. 
Meu pau implorava dentro da calça e eu podia sentir a cueca úmida pelo pré-gozo. 
S\N explodiu em um orgasmo, chamando meu nome. 
Estendi um pouco mais suas reações, sem afastar minha boca, recebendo de bom grado todo o mel que escorria. 
Quando fiquei de pé, abaixando a calça e a cueca, vi como ela suspirou, mordendo o lábio. Era como a visão do paraíso pra mim. Os cabelos revoltos espalhados pela cama, o corpo suado e a expressão de prazer ainda presente em seu rosto. 
Ainda com os olhos cravados aos seus, rasguei o papel laminado da camisinha e a estiquei. 
S\N lambeu os lábios e preencheu meus pensamentos com imagens suas, ajoelhada na minha frente e me engolindo. 
Respirei fundo, afastando a fantasia e subindo na cama. 
— Eu não prometo que não vá doer. — Comecei a falar baixinho, espalhando sua lubrificação com a minha glande, soltando um palavrão em seguida. — Mas vou fazer você se sentir bem, okay? — Ela assentiu rápido. — Quero que me diga se não gostar de algo, tudo bem? — Mais uma vez, ela assentiu. 
Baixei meu corpo sobre o seu, segurando o rosto pequeno em uma mão para que ela me encarasse. S\N abriu a boca em um “O” quando empurrei, com lentidão. Suas sobrancelhas se franziram e a respiração ficou entrecortada. Prendi o lábio inferior com força, sentindo o quão apertada e quente ela era. 
Fui um pouco mais e ela levou as mãos até meus ombros, me fazendo parar no mesmo segundo. Ficar parado estava me matando e meu pau ficava ainda mais duro a cada segundo. Deixei beijinhos em seus lábios até que ela relaxasse em meus braços e investi mais uma vez, rompendo a barreira de sua inocência. 
S\N soltou uma lamúria, e eu voltei a beijá-la. Beijei suas bochechas, apagando as lágrimas solitárias que tentou escorrer, beijei sua testa, seu nariz, seu queixo e sua boca.  
Arrisquei me mover, indo devagar. 
S\N fechou os olhos com força e puxou o ar. 
— Quer que eu pare? — Falei preocupado.
— Não, não. — Negou. — Isso é bom. — Investi um pouco mais forte. — Oh, meu deus… — Apertou meus ombros. 
Não consegui conter o sorriso. Ela não estava daquela forma por sentir dor, e sim prazer. 
Lambi seu pescoço, começando a me mover em um ritmo mais lento. O prazer corria em minhas veias. Segurei um dos seios que cabiam perfeitamente em minha palma, apertando o mamilo com as pontas dos dedos. 
— Zayn… — Resmungou, me enlouquecendo ainda mais. 
— Me diga o que quer, linda? — Sussurrei beijando seu queixo em seguida. 
— Mais rápido, por favor. — Murmurou, escondendo o rosto em meu pescoço. 
— Você não precisa ter vergonha de me dizer o que quer, S\N. — Beijei seus cabelos e a fiz deitar novamente. Segurei uma das suas coxas com força, aumentando o ritmo drasticamente, mas ainda tomando cuidado. A garota revirou os olhos. — Assim, amor? 
— Porra, sim. Isso é bom. — Sua resposta fez o monstro dentro de mim se sentir orgulhoso. 
Ajoelhei na cama, puxando sua cintura para que a bunda redondinha ficasse sobre as minhas coxas. A garota me encarou com curiosidade e eu não consegui evitar o sorriso malicioso. 
Entrei de uma vez, indo mais fundo pela posição, o que a fez engasgar. 
Meti com calma algumas vezes, deixando com que ela acostumasse á nova posição. E então voltei para o ritmo anterior, batendo meu corpo contra o seu e causando estalos pelo quarto. 
Queria vê-la perder o controle. 
Coloquei a língua para fora, lubrificando meus dedos antes de descer a mão e acariciar o clitóris sensível. 
S\N gritou. Ela colocou os braços sobre o rosto, gemendo meu nome sem parar. Seus seios balançavam conforme minhas investidas e ela choramingava cada vez que eu ritmava o carinho em seu ponto sensível com as metidas do meu pau. 
Senti seu canal ficar ainda mais estreito, vi como a camada fina de suor deixava seu corpo ainda mais lindo, como se ela brilhasse. 
S\N sussurrou meu nome uma última vez antes de me estrangular com a boceta e convulsionar a minha volta, me obrigando a gozar junto com ela. 
Ainda sentindo seu aperto, deixei meu corpo cair para a frente. Beijei sua boca e seu rosto, estranhando o sentimento que começava a encher meu peito. 
Eu não dormia com clientes. Eu ia embora assim que terminava tudo. 
Mas depois de carregar a garota até o banheiro e fazer questão de banhar seu corpo, deitei ao seu lado na cama. 
Ela sorria abertamente, fazendo meu coração pular cada vez que fazia isso. 
Eu estava fodido. 
Como ia tocar o corpo de outra mulher depois do que acabou de acontecer? 
Eu não conseguiria, sabia disso. 
“estou fora” 
Foi tudo que digitei para a dona da boate antes de encaixar meu rosto na nuca da minha garota e puxar seu corpo para encaixar no meu.
----------------------------------------------------------------------
Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
Comentários e opiniões sempre me ajudam a continuar a escrever! Espero muito que tenham gostado desse imagine <3 Estava morrendo de saudade de vocês!
62 notes · View notes
harrrystyles-writing · 2 months
Note
Hmmm, meu primeiro pedido de concept.
Quero um angust com os números 10, 12, 15 e 16
Bem dramático do jeito q eu gosto.
Frases: Você foi uma perda de tempo." "Você me fez me odiar./Quando você deixou de me amar?/Como faço para você me amar de novo?"
Aviso: Angústia.
NotaAutora: @nihstyles que goste meu amor, deixei ele bem dramático 🥹🥹
🌼 MASTERLIST 🌼
Tumblr media
HARRY CONCEPT #21
— Que porra é essa? — S/n gritou assim que olhou a foto no celular de sua dama de honra — Isso é real?
Era seu noivo sentado em uma poltrona com uma mulher nua o beijando.
— Foi tirada ontem a noite. — Sua irmã tristemente respondeu. — Na despedida de solteiro dele.
— O que?! Ele não pode ter feito isso comigo. — Ela tentava se mexer, mas o enorme vestido branco impedia de fazer muitos movimentos.
— S/n, você está bem?
— Lógico que não, cadê ele? Está no outro cômodo?
— Não! Ele já está no altar esperando, você vai até lá?
— Eu preciso, porque não vai haver mais casamento. — Soltou um suspiro longo, tomando coragem para a situação mais constrangedora de sua vida.
Tumblr media
Não era para terminar assim.
Houve uma época em que tudo era perfeito, uma época onde S/n era uma noiva feliz e Harry não a traíu.
Ela gostaria de poder voltar no tempo.
 — O que faz aqui? Eu já não disse que não era mais para aparecer. — Seu coração apertou-se ao vê-lo entrar pela porta lateral de manhã.
— Eu só vim pegar algumas coisas.
— Faça isso rápido. — Rispidamente retrucou. — Vou sair daqui a 20 minutos e não quero você aqui.
— Eu tenho muitas coisas não vou conseguir tudo nesse tempo.
— Eu não importo, só quero que você suma da minha casa, eu ainda estou sendo bem boazinha deixando você pegar suas coisas ao invés de queima-lás.
— Da nossa casa, essa ainda é minha casa. — Afirmou com convicção.
— Não, esta não é nossa casa, ela deixou de ser um lar, logo após você ter dormido com outra mulher.
— Eu já te disse que isso nunca aconteceu.
— Ah! Sim, só foi um beijo estúpido na sua despedida de solteiro?! Não foi assim que você descreveu? — Ironizou, jogando sua xícara na pia,todo o apetite de café da manhã havia sumido — Mas eu vi a porra da foto, ela estava nua em cima de você, Harry.
— Olha, eu não vou entrar nessa discussão de novo, estou cansado.
— Que bom, porque já estou cansada de ver suas lágrimas falsas de perdão. 
— Não precisa ser tão rude comigo, eu ainda sou um ser humano, sabia? E você tem me tratado pior que um animal. 
— E como eu deveria tratar um traidor? Que simplesmente me fez passar a pior coisa da minha vida?
Não restava mais nada além de pura amargura e ódio dentro dela nesse momento.
— Eu sei que mereço ser punido, eu sei, no momento que eu vi a stripper lá eu deveria ter acabado com tudo,eu sei, mas todos estavam animados e bêbados e ela acabou me beijando sem mesmo eu querer isso, me perdoa por ser um bêbado estúpido, quantas vezes eu preciso dizer que eu nunca quis aquilo, mas o que você anda fazendo me machuca muito, parece que todo o amor sumiu. — Seus olhos estavam vermelhos, prestes a chorar. — Quando você deixou de me amar?
— No momento em que eu vi aquela porra de foto prestes a entrar no altar!— Às lágrimas quentes borravam sua maquiagem. — Quer que eu me importe com seus sentimentos agora? Você pensou nos meus sentimentos quando me traiu? Certamente não pensou enquanto bebia e via uma stripper nua na sua frente ou quando todos naquela igreja também viram aquela foto, então por que eu deveria ser boazinha com você? — Apontava o dedo indicador para ele. — Você me fez me odiar. — Soluçou. — É isso que uma traição causa em uma pessoa.
Tumblr media
 
Harry se odiava e odiava mais por ela o odiar agora. Ele fez a única coisa que prometeu que nunca faria. Ele quebrou seu coração.Ele disse que ela era o amor da vida dele e depois a fez sentir completamente o contrário. Agora nada poderia consertar seu erro.
— Aqui estão as chaves, o aluguel vence dia 09, pague certinho e não teremos problemas. — O senhor de bigode entregou o molho ao Harry. 
— Muito obrigado. — Sorriu educadamente antes de fechar a porta.
Vendo aquele apartamento vazio, ele quis chorar, tudo parecia estranho sem ela, ele precisava daquela doce voz para dizer que tudo ficaria bem. Ele nunca quis magoá-la, Harry desejou nunca ter ido à casa do Matt naquela noite estúpida, porque aquele beijo não significou nada, mas isso não importa mais, porque custou tudo a ele e dói demais até para admitir.
 
As coisas do novo apartamento finalmente estavam no devido lugar, mas ainda percebeu faltar algo. A dor no peito só aumentou assim que ele deitou-se exausto na cama para dormir, mas não conseguia, ele precisava dela, ambos eram para estar em lua de mel agora, mas nunca aconteceu por sua causa dele e sabia que do outro lado da cidade ela estava tão triste quanto ele.
Harry precisava tentar uma última vez, nem que fosse para sair de coração partido, ele vestiu seus sapatos de corrida e correu por quase toda a cidade até ir de encontro a porta dela.
— Oi... — Seu sorriso era tímido assim que S/n atendeu a porta na oitava vez que apertou a campainha.
— O que você veio fazer aqui?
— Eu precisava ver você. 
— Tchau, Harry. — Revirou os olhos, indo fechar a porta.
— Espere. — Ele colocou o pé a impedindo.
— O quê?! — Sua voz já estava um pouco alterada.
Ele percebeu seus olhos inchados, ela chorou.
— Eu preciso te perguntar uma coisa.
— Perguntar o quê?
— Como faço para você me amar de novo? — Quase como um sussurro questionou. — Você é a melhor coisa que já aconteceu comigo, eu não quero ficar sem você.
Sua expressão não mudou, em outra vida seu coração até podia palpitar ao ouvir essas palavras, mas agora era só dor que preenchia seu peito, ele fez isso com ela. Harry era tudo para ela, seu porto seguro, sua alma gêmea, mas agora não passava do homem que quebrou seu coração.
— Você foi uma perda de tempo.
Não era assim que se consertava as coisas, ele simplesmente não podia só chegar e dizer o quanto a queria, assim ele só estava piorando as coisas e a machucando ainda mais no processo.
— S/n, por favor. — Harry ajoelhou-se implorando. — Eu faço o que for preciso para ter você de volta, pode me tratar como quiser, pode me xingar e me fazer de capacho, eu faço tudo com tanto que no final do dia eu possa estar com você, olhar para você, eu não consigo viver sem você.
— Eu não consigo mais confiar em você, sei que você diz que foi só uma noite e só um beijo, mas você é um traidor, você beijou outra pessoa um dia antes de se casar comigo, como eu posso querer uma vida com alguém que é capaz disto? Vá embora, Harry e faz um favor a nós dois não me procure mais. — A porta foi lentamente se fechando, mas a dúvida em sua mente a consumiu a fazendo perguntar. — Harry?
— Sim? — Ele já estava pronto pra se virar e partir.
— Valeu a pena?
— Você sabe que não.
Muito obrigada por ler até aqui! Se gostou fav, reblogue ou deixe uma ask, isso realmente é muito importante para mim 🥺♥️
Taglist: @little-big-fan @say-narry @umadirectioner @harry-sofrida @lanavelstommo
70 notes · View notes
cheolcam · 4 months
Text
୨୧. 22:12 - ten, winwin
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
꒰♡꒱ avisos: ten × you × winwin | sugestivo e duvidoso, tapinhas, degradação, você e o ten lutam por dominância (?), menção à anal, bondage e gagging, repost do blog antigo.
“é engraçado como você perde toda a sua pose quando tá com a gente.” chittaphon toca no seu ponto fraco, cutucando diretamente o seu ego. “fica toda bobinha…” o homem é interrompido pelo impacto da sua mão em um lado da bochecha dele, mas ele não parece nenhum pouco afetado pelo tapa, pelo contrário, acha graça no seu ato. “vira uma vagabunda por pau, e não quer admitir! e nem se contenta com só um, certo?”
sicheng observa tudo calado em baixo de você, genuinamente entretido com a mistura de provocações e luta por dominância de vocês dois.
“cala a boca!” o seu corpo inteiro começa a ficar vermelho, você está prestes a explodir de raiva, chittaphon já te provocou demais.
“calar a boca, florzinha?” ele ri debochado. “acha que eu vou perder a parte mais divertida do meu dia, amor?” e como você já previa, o tapa foi devolvido, e você pateticamente pulsa no pau de sicheng que grunhe no seu ouvido.
em um piscar de olhos chittaphon some do seu ponto de vista, e sicheng aproveita a deixa.
“eu já disse pra não fazer essa merda!" ele estoca para cima, e agarra o seu pescoço por trás. “é melhor se preparar porque ele não tá pra brincadeira hoje, e eu também não. então, eu juro que se você não parar com essa maldita brincadeirinha com o chittaphon, eu mesmo vou te amarrar na porra da cama e te foder até você pedir pra parar… entendeu?”
antes de responder sicheng, chittaphon volta ao quarto com um plug, uma corda e uma gag ball.
parece que você perdeu a luta dessa vez.
82 notes · View notes
hansolsticio · 4 months
Text
ᝰ.ᐟ lee jihoon — "biscoiteiro sazonal".
Tumblr media
— amigo colorido ! lee jihoon × leitora
— gênero: smau, sugestivo.
— conteúdo/avisos: relacionamento não estabelecido (você e o jihoon tem um rolo), jihoon gostosão, a leitora é uma grande amante de memes questionáveis.
— word count: 370 + 4 prints.
— nota da autora: eu tenho um problema muito sério toda vez que vejo o woozi: minhas pernas se abrem involuntariamente.
    Lee Jihoon costumava ser um homem tímido. Desde muito novo sempre alimentou uma ou outra insegurança em relação à muitas coisas, dentre elas a mais marcante sempre fora seu corpo. Talvez pelo tipo corporal que costumava ter ou pela estatura que ele demorou para conseguir aceitar. Mesmo após debutar e ser constantemente aclamado e elogiado por todo tipo de pessoa, Jihoon levou um tempo para deixar de alimentar esses estigmas.
   Depois de viver quase dez anos sob o nome de "Woozi". As coisas finalmente haviam experimentado uma espécie de mudança. Jihoon começou a explorar cada vez mais sua confiança, o corpo forte — resultado de alguns anos de treino — permitia que ele expressasse sua sensualidade de maneira muito mais livre e fácil. Todas essas mudanças aconteceram bem diante dos seus olhos.
     Você e Jihoon já eram amigos a cerca de uns três anos e essa amizade ganhou um "tempero" a mais fazia pouco tempo — 3 ou 4 meses. Numa noite aleatória, depois de beber algumas garrafas de soju, sob as luzes de LED da universe factory, você foi parar no colo do moreno. As coisas ficaram meio estranhas por algumas semanas, mas depois de uma conversa repleta de rostos vermelhos e mãos suadas, você e Jihoon decidiram que continuariam amigos, porém não se importavam em repetir o "incidente" uma outra vez.
    O incidente se repetiu mais vezes do que vocês eram capazes de contar. Jihoon era um homem ocupado, a agenda cheia e os dias ininterruptos que ele passava dentro do estúdio, faziam a presença dele ser quase um milagre. Você já era acostumada com a rotina carregada, uma vez que ela também se refletia nas redes sociais — que era por onde a maior parte do contato entre vocês dois acontecia.
   Você gostava de brincar que Jihoon era "biscoiteiro sazonal", já que o homem era low profile 90% do tempo e só aparecia para biscoitar. As aparições dele — que pareciam seguir o padrão das estações do ano — geralmente terminavam da mesma maneira: com os braços fortes de Jihoon apertando sua cintura, enquanto ele te beija até perder o ar. Sendo assim, você sempre ficava animada quando via o círculo colorido adornar a foto de perfil do moreno, clicando o mais rápido possível para ver do que se tratava.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
123 notes · View notes
todo7roki · 8 months
Text
GIRL LUNCH - JAEHYUN
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
🍷 SÉRIE GIRL DINNER - DOJAEJUNG (PARTE II)
jaehyun x leitor!f
CONTEÚDO: smut, friends to lovers!au, poliamor!au.
AVISOS: rapidinha no carro, sexo sem camisinha (não façam), gozando dentro, boquete, jaehyun ciumento, jaehyun é um playboyzinho riquinho e mimado, angst, jaehyun tem problema com o pai, ele tem dependência emocional no leitor.
capítulo anterior | próximo capítulo
a/n: oi meus anjos, estou aqui com o segundo capítulo da série girl dinner e espero do fundo do meu coração que vocês estejam gostando e também quero lembrar vocês que o feedback de vocês é muito importante para mim e que me ajuda muito a continuar com meu trabalho aqui na plataforma. tenham uma boa leitura!
O barulho das teclas de computador já estava sendo algo bem estressante, a correria em trabalho era algo de outro mundo e para "melhorar" a situação, você ficou encarregada de instruir o novo estagiário do setor.
— Senhorita, você está bem? — O jovem rapaz perguntou, virando a cadeira e seu rosto para olhar pra ti.
— Estou sim, é só o cansaço do trabalho e o estresse da vida. Aproveite bem seu tempo de estagiário, tudo se torna mais agitado depois que você ganha um cargo efetivo.
Ele te olhou com uma cara assustada, você riu baixinho e falou: — Mas não fique desesperado, você é um ótimo profissional e com certeza vai se sair bem.
Ele soltou uma risadinha para você e voltou toda a sua atenção para o computador em sua frente. Seus olhos seguiram para o relógio em sua mesa e o aparelho anunciava que o horário de almoço estava próximo.
— Ei! — Você chamou o rapaz. — Você quer almoçar comigo hoje? Te vi semana passada comendo sozinho no refeitório e queria te saber se você quer comer um subway comigo?
— Claro! Obriagdo pelo convite.
Depois de horas sentada, você calçou novamente os seus sapatos, pegou sua bolsa e caminhou em direção a saída do prédio. Sua conversa com o estagiário não passou de algumas perguntas sobre o setor, sobre faculdade e sobre a profissão de vocês, ele é um rapaz tímido e que fala pouco e você não quis forçar a barra.
— Eu não costumo ir no Subway para comer, principalmente no almoço, mas o meu carro está na oficina e não estou em condições de ir em um lugar muito longe. Mas prometo que na próxima podemos ir em algum lugar melhor.
— Aqui já está ótimo, só de não comer sozinho já é uma boa.
Seu sorriso simpático sumiu assim que você reconheceu o SUV vermelho do outro lado da rua, o carro de Jaehyun era inconfundível e ver o belo homem encostado no capô olhando profundamente para você, fez com que todo entusiasmo sumisse em instante. Ele acenou para você, chamando a atenção do estagiário ao seu lado, ele andou até sua direção.
— Oi, eai? — Jaehyun pegou suas mãos, ele ia te beijar mas você desviou.
— Jaehyun eu estou em horário de trabalho, por favor... — Você falou com uma expressão de constrangimento.
— Perdão amor. — Ele falou com uma carinha de cachorro pidão e logo olhou para seu colega de trabalho.
Para o clima não ficar ainda pior, você tratou de apresentá-los.
— Então, Jaehyun esse aqui é o Renjun e ele é meu colega de trabalho e estamos em horário de almoço, então se você não se incomodar, precisamos ir. — Renjun se apresentou brevemente antes de ser interrompido por Jaehyun.
— Mas eu vim buscar você, querida. Queria te levar em um lugar especial.
— Você poderia ter mandado mensagem antes, mas eu já prometi a Renjun que íamos...
Ele não deixou você terminar de falar. — Está tudo bem, a senhorita pode ir sem problemas, seu namorado veio buscá-la e não quero atrapalhar vocês de jeito nenhum. — Falou Renjun com seu sorriso de menino.
— Bela escolha rapaz, você é um bom homem. — Disse Jaehyun antes de você bater no braço dele.
— Mas Renjun, eu prometi a você...
— Sem problemas, teremos outra oportunidade.
Ao entrar no carro de Jaehyun, você cruzou os braços e olhos para ele com a cara fechada. — Tinha necessidade disso tudo? Agora o que vão falar de mim no trabalho?
— Que você tem um ótimo namorado, talvez? Ou que você é tão mimada que seu doce namorado te busca para o almoço.
— Não somos namorados.
— Ainda. E não acho que seja uma boa você e aquele cara, ele com certeza se faz de inocente para você se apaixonar por ele. Conheço esse tipo.
— Claro, você é igualzinho.
O tempo para o almoço era bem curto e Jaehyun já estava dirigindo por alguns minutos e isso te deixou meio preocupada por conta do horário. — Onde estamos indo? — Você perguntou, com olhos preocupados.
— No seu restaurante favorito. — Ele disse sem tirar os olhos da estrada.
— Não podemos. A fila está grande esse horário e eu preciso voltar em menos de uma hora, preciso comer algo rápido e voltar.
— Eu queria tanto passar um tempo com você, te levar no seu lugar favorito para comer e depois dar uns beijos em você. — Ele disse enquanto diminuía a velocidade do carro e passava a mão por sua coxa.
— Podemos inverter a ordem, trocamos alguns beijinhos no carro, passamos um tempinho juntos e você compra um lanche para mim e eu como enquanto você me leva de volta. — Você também passou a mão pelas pernas dele, logo subindo para o pau.
— Por isso que eu te amo.
E claro, não ficou somente em alguns beijinhos e abraços. As mãos de Jaehyun seguravam sua cabeça e cabelo com uma certa força, a boca dele estava meio aberta e era os sons de seus gemidos eram melódicos, como músicas para seu ouvido.
Você tirou o pau dele de sua boca e olhou para os olhos do homem. — Sério Jae, se você gemer um pouco mais alto eu posso jurar que alguém vai perceber o que estamos fazendo.
— Você é tão boa no que faz, que é quase impossível ficar calado.
O carro não estava tão longe do grande movimento da cidade, ele decidiu estacionar em uma rua pouco movimentada e tudo estava acontecendo ali mesmo, a luz do dia e dentro de um carro.
Sua pele estava arrepiada, a cada onda de prazer que você proporcionava a ele, você podia sentir as mãos dele descendo da sua cabeça e percorrendo seu corpo, passando por seus braços e indo em direção a suas costas. — Eu te amo tanto, você me faz tão bem. Você é a única pessoa que me faz bem.
Jaehyun estava explodindo prazer, ele queria ignorar toda as coisas de ruim que estavam acontecendo em sua vida, queria ignorar seu pai idiota, ignorar a situação que vocês se encontravam, pois naquele momento ele só queria foder você, amar você e seu corpo e dizer coisas bonitas e perversas em seu ouvido.
Jaehyun queria fazer você se apaixonar por ele.
Ele queria que você fosse só dele.
— Vamos transar?
Você se assustou com a voz dele, estava rouca e quase inaudível. — Que? Tipo, agora? Eu preciso voltar a trabalhar e você me prometeu um lanche.
— Eu compro qualquer coisa para você, mas deixa eu te foder ou eu posso morrer bem aqui na sua frente. Eu quero mostrar todo amor que sinto por ti.
O banco traseiro estava ocupado por seus corpos, você descia e subia no colo dele, curvando suas costas ao senti-lo indo fundo em você.
Ele passou a mão por seu pescoço, segurou fraco e olhou profundamente. — E essas marcas? Aposto que foi Doyoung, ele é sempre tão agressivo e nem sabe como tratar a pele de uma princesa como você. Você merece apenas beijos e carinhos.
— Eu mereço isso tudo?
— Você merece tudo de bom, eu vou deixar você bem cheia, vou gozar dentro de você e fazer de você uma mãe. Quero que você carregue meus filhos.
— Eu te amo princesa.
Vocês estavam a caminho do prédio onde você trabalhava, o lanche que Jaehyun comprou estava uma delícia e suas mãos estavam completamente ocupadas quando uma mensagem chegou em seu telefone.
— Deixe que eu verifique para você, suas mãos estão tão cheias. — Jaehyun falou enquanto dirigia e pegava seu telefone, ele olhou rapidamente e viu uma mensagem de Jungwoo antes de você pegar seu telefone.
"Oi amor, estou com saudades!!! Que tal eu te buscar essa noite e você passar um tempo com seu namorado? Você se esqueceu de mim ou eu deixei de ser seu favorito?"
171 notes · View notes