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#a menina feita de espinhos
notjudefox · 4 months
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JUDE FOX
" 𝐡𝐞𝐫 𝐤𝐢𝐬𝐬 is 𝐚 𝐥𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐭𝐨𝐮𝐜𝐡 𝐨𝐟 𝐡𝐞𝐚𝐯𝐞𝐧𝐥𝐲 𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭 .
˙ ˖ nome: jude eileen fox
˙ ˖ idade: 25
˙ ˖ parentesco: perséfone
˙ ˖ nascimento: 20/junho
˙ ˖ altura: 1.70
˙ ˖ sexualidade: lésbica
˙ ˖ nível: iii
˙ ˖ poder: PRIMAVERA E MORTE. Aqui as flores são suas fiéis súditas e durante necessidade lhe oferecem energia vital capaz de curar ferimentos, aumentar sua resistência física e mental. Por isso que JUDE sempre anda acompanha de flores, sejam no cabelo, nos bolsos, ou até mesmo dentro do tênis. Para ser honesta ela chega até a abusar do poder para se exibir.
˙ ˖ arma: CHICOTE DE VINHAS ESPINHOSAS. É feita de ferro estígio banhado no rio Lete que também assume a forma de pulseira. Os espinhos contém uma substância alucinógena, a cada corte no adversário, o mesmo começa a sentir-se tonto e perdido, tendo uma perda de memória rápida e, assim, esquecendo-se que está em batalha. Os espinhos podem cortar JUDE, mas ao ser cortada ela tem acesso a memórias dos monstros e semideuses atingidos que faleceram.
JUDE é o fruto de uma escapada entre PERSÉFONE e um ator neozelandês conhecido por sua beleza angelical e a atuação mediana. Na época do relacionamento, a deusa usou a forma de uma mulher tailandesa para conquistar o coração do ator (que naquele ano foi eleito o homem mais sexy do ano). O romance durou menos de uma semana (tempo dos humanos), o suficiente para PERSÉFONE voltar ao submundo sem levantar suspeitas e pronta para reatar com HADES após uma (das milhares) briga.
Parte da gestação de JUDE foi no submundo, mas nasceu ela na primavera e foi despachada pela deus HÉCATE, a fim de evitar que rumores chegasse a HADES e a fúria do deus caisse sobre a menina.
E foi após isso que a história de JUDE de fato começa. Primeiro que o primeiro encontro com seu pai foi um DESASTRE, o homem estava em um novo relacionamento (com uma deusa aí) e vivendo em solo americano, foi seguindo os conselhos de seu novo amor que decidiu ~discretamente~ mandar a filha para uma casa adotiva. Para piorar, o colar (que continha uma flor rastreadora) que havia ganhado de KORÉ foi roubado na primeira semana por uma das cuidadoras.
Foi adotada aos 06 anos por um casal obcecados por veleiros e mar, e a partir disso que começou a ter sua vida normal...na medida do possível para uma semideusa. Coisas estranhas aconteciam frequentemente, mas sua beleza e personalidade magnética e contagiante de JUDE fazia com que as pessoas continuassem buscando sua atenção. Afinal, nascer na primavera a fez herdar os melhores aspectos de KORÉ.
As mudanças de humor (que curiosamente seguiam a mudança das estações) e as coisas "diferentes" que ela via cotidianamente colocaram um alerta na família sobre um possível transtorno mental. JUDE odiou isso, não queria ser esquisita, então sempre que possível ela mentia ou escondia as coisas que lhe aconteciam.
Tudo mudou drasticamente aos 14 anos, quando a estranha flor começou a persegui-la (ela realmente achou que estava louca) e uma garota esquisita decidiu que queria ser sua amiga (algo que JUDE totalmente rejeitou). Estava prestes a realizar o sonho de se tornar uma líder de torcida que acabou sendo atacada por um ...homem de olho salva por uma ...flor?? Nada fez sentido, até ter uma conversa com a garota estranha que a perseguia. Para os humanos, JUDE foi vítima de uma tentativa de sequestro e o acampamento surgiu como um retiro para crianças que sofriam com sofrimento mental. Curiosamente, o acampamento resultou em uma série de novos traumas e experiências de quase morte.
No acampamento viveu de tudo, sofreu com os treinos, fez xixi nas calças e quase morreu em sua primeira missão, sofreu bullying por ser bonita...duas vezes, graças aos filhos de Apolo encontrou a medicação ideal para suas mudanças de humor, perdeu uma irmã, perdeu uma amiga, foi rejeitada pela primeira vez, a flor que a perseguia se tornou sua arma favorita. Sobreviveu a tudo isso.
JUDE estava na pior quando recebeu o chamado de Dionísio, estava no processo longo de recuperação de um chifre, tinha acabado de perder o posto de destaque na equipe de cheerleaders por "falta de comprometimento" e estava tirando nota baixa na faculdade
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hiraween · 8 months
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CEMRE BAYSEL – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é HIRANUR EMINE OF HEARTS caminhando pelos corredores da torre TORRES DOS PESADELOS. Por ser filha da RAINHA DE COPAS, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 25 ANOS, mas primeiro ela precisará concluir o módulo MÓDULO I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
conexões › headcanons › pov › tasks
Coração do mar; A Bruxa Milenar.
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Como uma flor com pétalas delicadas e aroma suave, crescia Hira que com o sorriso adorável conseguia fazer até mesmo Iracebeth deixar de lado sua implicância com as pessoas para focar na filha. O cabelo ondulado estava sempre bem penteado, as roupas impecáveis como uma princesa deveria ser… certo? Bem, não. Hira até podia começar o dia assim, mas com o passar das horas acordada, rapidamente os fios se tornavam desgrenhados, as roupas manchadas de terra. Uma criança curiosa, tagarela, questionadora. "Por que?" parecia ser o que mais a menina sabia falar, às vezes os guardas se perguntavam se ela só falava isso, na verdade. 
Com pelo menos duas cartas sempre atrás de si, deveria ser o suficiente para conter o furacão Hearts. Mas ah, não era. Após a vitória dos vilões e o domínio de Iracebeth se expandindo, isso pareceu dar mais gás a pequena tirana que vivia mandando e desmandando em todos agora em Wonderland. Com sua própria coroa de flores na cabeça, se intitulava a Princesa das Rosas. 
Podia ser tão bela quanto uma flor, mas seus espinhos também eram perigosos. Hira é uma pessoa teimosa que não hesita em manipular a situação ao seu bel prazer, com um sorriso inocente, olhos grandes e brilhantes, abusa da imagem delicada que costuma passar. 
Mesmo crescida, não mudou essa postura. Costuma ser doce, gentil até, mas nunca dará um ponto sem nó. Entrar na academia foi uma forma de Iracebeth fazer Hira entender que ela pode sim ser a Princesa das Rosas, mas não pode ser isso para sempre. E foi como um presente descobrir que seu futuro seria tão manipuladora como o presente. Usar do charme e da doçura para conseguir coisas estava mesmo em sua essência, pelo visto. 
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Manipulação de sementes: Tudo começou quando encontrou algumas sementes não germinadas no jardim da mãe. Hira achou curioso elas estarem fora da terra e quando as colocou na mão, sentiu algo estranho percorrer seu corpo. Não demorou para aquelas sementes virarem flores coloridas, deixando-a surpresa. Iracebeth tentava fazer a menina produzir apenas flores brancas e vermelhas no jardim, mas Hira gostava mesmo era das de cores vibrantes. Não podia fazê-las abertamente, então enchia seu quarto com as diferentes espécies que criava. Foi um tremendo susto produzir um cacto. O dia que percebeu que podia criar outras plantas e sem ter necessariamente uma semente por perto foi o melhor dia de sua vida. 
Daemons:  Bishop, o dragão preto, vermelho e branco. O dragão de Hira é peculiar. Pequeno, pequeno demais. Tudo bem que ainda é um filhote, mas a criatura cabe na palma de sua mão, isso está certo? Não sabe. O dragão eclodiu de um ovo branco, tem chifres vermelhos e escamas pretas misturadas com algumas brancas. Seus olhos são duas bolinhas vermelhas e assim como sua dona, é uma criatura sem muita noção do espaço pessoal das outras pessoas. Bishop mal sabe voar, opta por pular por aí e correr com suas perninhas curtinhas. Para evitar que ele seja pisado, Hira está sempre o carregando dentro do bolso de jaquetas que passou a usar com mais frequência. É um dragãozinho mimado que ganha roupas exclusivas De Vill e chapéus elegantes feitas pelas mãos do próprio chapeleiro que está preso no porão do Palácio dos Hearts. 
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redheadbigshoes · 11 months
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Olá, Você tem alguma recomendação para livros em português? 👀 Talvez com lésbicas? 👀 Gosto muito da sua blog 🥰
Oii! Tu quer recomendações de livros escritos por brasileiros ou livros em português no geral? Tenho algumas recomendações, mas não lembro se alguma delas as duas personagens do par amoroso são lésbicas.
Livros brasileiros tem Conectadas (escrito por Clara Alves), Amora (Natalia Borges Polesso), e O Amor Não É Óbvio (Elayne Baeta).
Outros livros que não são br mas tem a versão em português: Cool For The Summer (Dahlia Adler), Cinderela Está Morta (Kalynn Bayron), Menina Feita de Estrelas (Ashley Herring Blake), Sua Alteza Real (Rachel Hawkins), Garota Serpente Espinho (Melissa Bashardoust), Antes Que Você Diga Sim (Clare Lydon), Os sete maridos de Evelyn Hugo (Taylor Jenkins Reid).
Eu cheguei a fazer um post falando de alguns desse livros aqui, se quiser dar uma olhada.
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hooklena · 2 years
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𓏲࣪  ˚ . the 𝓼𝓮𝓪 speaks and only the 𝖘𝖙𝖔𝖗𝖒𝖞 𝖍𝖊𝖆𝖗𝖙𝖘 know what it says.
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˚  ៸៸  Em nome da Excalibur, [HELENA CORDELIA HOOK] em seus [23] anos, jura reverter o legado de [JAMES HOOK] durante a sua estadia na Academia dos Legados. Com a sabedoria concedida a ela, deve se manter caminho da luz enquanto conclui o [MÓDULO II]. Com a bondade tocada em seu coração, recebe [LEALDADE] e não se permite ser corrompida por [AGRESSIVIDADE]. Por último, é deixado um corte na mão de [ROSÉ] como prova de seu comprometimento com a luz.
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˚  ៸៸ 𝐥. 𝖆𝖇𝖔𝖚𝖙.
  Helena não se lembra de sua infância antes de James Hook e aquilo que sabe sobre são apenas pedaços que lhe foram contatos, beirando a teorias do próprio capitão sobre o que aconteceu com a garota. Era uma noite de fortes tempestades quando James encontrou uma pequena menina, que na época não poderia ter mais de 7 anos, completamente encharcada da chuva e tremendo da cabeça aos pés. A cena não seria nada inusitada para a realidade do Castigo, se não fosse pelo fato que Helena estava completamente sozinha no farol, estrutura que fica alguns quilômetros fora do canal, inabitada a tempos.
  Como ela havia parado ali era um grande mistério ao qual deixaram de tentar solucionar a anos atrás, o único detalhe importante daquela noite era a adição de uma nova criança a família Hook. A adaptação de Helena a sua nova realidade não foi nenhum pouco fácil, seja lá o que ela tivesse vivido antes fez com que desenvolvesse uma atitude extremamente agressiva. Mordidas, chutes e puxões de cabelo sempre que se aproximavam ou pegavam de algo que era dela. A Hook melhorou conforme o tempo passava e se sentia cada vez mais confortável e segura na sua nova realidade - graças a muita paciência de James e de seus irmãos - e assim mostrou um novo lado, reservado apenas para a família e amigos mais próximos.
  Apresentou muita relutância quando chegou seu momento de ir para a academia, sua vida no Castigo era perfeita em sua visão, por que era obrigada a deturpar seu equilíbrio? Além do mais, nutria um ódio profundo por Arthurian e seus habitantes, como viveria entre eles? A jovem até tentou fugir um dia antes de seu exame, mas infelizmente foi achada a tempo. Dentro da academia, apresenta-se como uma boa aluna, não tendo grandes dificuldades nas matérias mesmo não as levando muito a sério e poderia ser uma das melhores estudantes se realmente se esforçasse. E não há alma nesse mundo que a convença a levar os estudos a sério.
˚  ៸៸ 𝐥𝐥. 𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖙𝖎𝖊𝖘.
manipulação de armas.
  Junto de suas habilidades, a Excalibur presenteou Helena com três esferas feitas a partir de uma substância sólida e escura chamada de Necroblade, um item criado pelo próprio Dark One que outrora fora corrompido e passado para o Light One, que o purificou em sua essência. O Necroblade é capaz de criar armas ofensivas tais como espadas, lanças, arcos, machados e espinhos gigantes, dentre muitos outros que estiverem à altura da imaginação do detentor, assim como também defensivas tal qual escudos, e apenas Helena, como o receptor de manipulação de armas, foi presenteada pela Espada Mágica com essas esferas, pois somente com o poder dela é possível criar e empunhar tais itens.
  As armas são incrivelmente duráveis e perfurantes, capazes de penetrar qualquer superfície, e são parecidas com a obsidiana negra.  Pode manipular as armas de modo que elas flutuam no ar, sejam arremessadas em qualquer direção, pode alterar os adicionais: a movimentação das armas como impulsioná-las ou chamá-las, comprimento ou tamanho, e também fundir duas ou mais armas. Elas funcionam basicamente como uma extensão de seus próprios membros e exigem muito de sua energia corporal, alterar essas propriedades funciona quase como fazer uma academia por 24 horas, seus músculos ficam extremamente cansados.
  ˚  ៸៸ 𝐥𝐥𝐥. 𝖊𝖝𝖙𝖗𝖆 𝖎𝖓𝖋𝖔.
˚  ៸៸ Helena adotou um cachorro de pequeno porte a um tempo atrás, o qual chamou de Kraken. Odeia quando desconhecidos tentam fazer carinho e brincar com ele.
˚  ៸៸ Na noite que foi encontrada e adotada por James Hook, o único pertence que carregava consigo era uma bússola quebrada que guarda até hoje.
˚  ៸៸ Ninguém sabe ao certo sua idade já que não havia nenhuma maneira de confirmá-la, sendo assim sua idade foi uma estimativa feita pelo próprio Hook.
˚  ៸៸ Seu nome do meio é Cordelia, no entanto apenas família e amigos próximos sabem disso. Também odeia que desconhecidos a chamem por apelidos ou qualquer outra coisa que não seja seu nome.
˚  ៸៸ É baixista da War Pieces, 
˚  ៸៸ Acredita que sua habilidade seja uma grande piada do universo, afinal, quem em sã consciência daria armas para uma pessoa com tendências violentas?
˚  ៸៸ Helena costumava ajudar seu pai no Pirate’s Life, no entanto a entrada no módulo II e sua nova rotina corrida a impedem de trabalhar no bar todos dias. Sendo assim, a Hook procurou alguns trabalhos por Arthurian, mas sempre acaba sendo demitida ou pede demissão. Sua mais recente demissão foi do bar Ousadia e Alegria e no momento atual está em busca de um novo emprego.
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inortodoxa · 1 year
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Segunda-feira faz um ano. E não quero escrever na segunda. Nem sei como vou estar, mas desde já não valido minha emoção de segunda.
Esses dias vi no Instagram da nova cunhada uma foto no apartamento novo de vocês. Na foto aparecia nossa gata, a legenda era justamente o nome dela escrito erroneamente. Foi bem estranho ver aquilo. Não foram elas que escolheram a pudim no Walmart. Também não foram elas que escolheram o nome dela, fui eu. Escolhi pudim porque ela é uma gata amarela e eu sou cozinheira, gosto de nomes de comida. Tínhamos também a cacau, nossa gata preta. Nossa. É até estranho escrever isso. Nem me sinto mais dona delas. Ela tomou o meu lugar até nisso. Foda-se que esse texto contenha tanta verdade e exposição, talvez eu precise expor pelo menos aqui, um ano depois.
Acabei de ver um story da sua irmã, vocês juntos tomando cerveja na mesa de um bar. Esses dias sonhei com vocês dois também, foi a segunda vez que sonhei na verdade. No primeiro sonho vocês teriam um bebê, uma menina. O último sonho eu estava na casa nova de vocês, olhava tudo e não sei bem explicar o que sentia. Eu havia ido buscar umas coisas que ainda estavam com você, ao final abraçava ela e me lembro que ela era doce e afetuosa, eu dizia a ela que estava tentando encarar com naturalidade vocês dois, que jurava estar me esforçando pra isso.
Me pergunto se eu ainda te amo. Imediatamente respondo que não, mas será? Ou será só uma resposta imediatista minha, na ânsia de acreditar nisso? Um ano que não vejo você, já nem lembro mais seu cheiro. Mas lembro o som da risada, a textura da pele. Eu sinto saudade. Mas aí começa uma questão: Sei exatamente do que sinto saudade e não é da sua pessoa. Sinto saudade do que tínhamos juntos e não de quem éramos um para o outro, e talvez esteja aí minha resposta. Não o amo! Porque o que eu amaria? O que eu amo são algumas lembranças, mas o que nós vivemos naqueles nove anos juntos eu tenho pavor. Eu chorava na maior parte das noites, eu vivia com medo, angustiada. Você mentia pra mim, você me deixava sempre insegura. Eu tinha certeza que você não me amava e ainda mais certeza que tudo aquilo uma hora iria ruir. Tínhamos um belo castelo de areia.
Como posso amar alguém que mais me tirou lágrimas do que alegrias? O amor brota de coisas belas e não de fracassos como foi feita nossa história.
Eu sinto profundo lamento por ela, de verdade! Ela não sabe quem é você. Mas espero profundamente que ela não viva o que eu vivi, e muito menos que chore lágrimas tão amargas como as minhas.
Por aqui minha sobrinha ainda lembra de você às vezes, e nós respeitamos o gostar dela, mas explicamos que não existe mais nós dois, e sabe, no começo essa era uma das coisas mais difíceis que eu precisava fazer, verbalizar constantemente em voz alta era como falar com a boca cheia de espinhos. Hoje não posso dizer que é natural, talvez nunca seja, nem mesmo eu acredito em tudo que vivi com tão pouca idade, mas agora quando digo sinto certo orgulho. De tudo o maior orgulho é lembrar que eu é quem fui embora, com minhas poucas coisas e ainda menos coragem, mas fui. Juntei o que tinha e isso bastou, bastou para eu nunca mais olhar para trás.
Eu morri aquele dia.
Faz quase um ano que eu morri.
Ainda lembro de toda a sensação. Me sentia fracassada, eu havia lutado tanto para nada. Tudo tinha de fato ruído. Lembro da minha primeira noite na casa dos meus pais com as minhas coisas ainda encaixotadas, a dor era física. Morrer me parecia uma excelente opção, doía tanto que eu repetia para mim mesma em looping: não vou aguentar mas preciso, eu preciso aguentar. Preciso aprender a viver de novo. E eu aprendi.
Eu precisei morrer e agradeço aquela Emilly, ela fez muito, mas ela precisava morrer. Era necessário dar vida a essa, e então meus olhos voltaram a brilhar, meu riso voltou a ser gostoso, meu viver leve e a liberdade se apresentou pra mim. Conheci uma vida que nunca havia experimentado, e eu adorei. Eu ainda não fazia ideia de como era lindo e gostoso viver.
Me senti só na maior parte dos dias, admito. Passei por um período de extrema carência e cheguei a duvidar de que o amor era mesmo real. Ele até podia ser, mas não para mim. Todas essas fases passaram, ufa. Agora eu posso dizer que de tudo, o que restou é alívio. Alívio por ter terminado nossa história. Me agradeço todos os dias por ter ido embora aquele dia.
Sim, ainda me questiono se um dia desses por aí vou encontrar o amor novamente. Eu torço para que sim, dizem que ele é lindo quando é recíproco, e eu gostaria de conhecê-lo. Mas enquanto isso não acontece eu sigo vivendo exatamente como tenho feito: trabalhado muito, lutado por mim, me divertindo pra caramba e vivendo, existindo sem planejar demais, sem muita ansiedade mas sempre acreditando em dias melhores.
“Desejo-lhe sorte baby, você sabe há um bocado de coisas que amei em você” - Bukowski.
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euemeuslivros · 1 year
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Reis e Maldições, Videntes e Divindades… Será que é disso mesmo que as histórias são feitas?
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Título: Flores Feitas de Espinhos Autora: Gina Chen Classificação: +14 Avaliação: ★★★★☆
Romance de estreia da escritora Gina Chen, lançado no Brasil em 2022 pela editora Rocco, Flores Feitas de Espinhos chega para encantar os leitores com um universo novo e uma história cheia de intrigas, traições e amores… O livro possui quase quatrocentas páginas que são divididas em vinte e oito capítulos narrados em primeira pessoa. Os capítulos são curtos e dentro deles seguimos a personagem principal ao longo de toda a história.
Aqui conhecemos a Capital Solar, um reino que recebeu uma profecia de sua antiga Vidente sobre a possível desgraça ou salvação desse império, e que o resultado final de tal profecia dependeria única e exclusivamente de um amor verdadeiro, da noiva a ser escolhida pelo príncipe Cyrus, o futuro governante desse reino. Nesse contexto, também somos apresentados a Violet, a atual Vidente e uma ótima enganadora. Ela influencia o reino com suas previsões duvidosas e ambíguas, mas sua falta de honestidade é incentivada pelo atual Rei, que a usa como um peão para passar a imagem de um reino estável, seguro e resoluto.
Violet e Cyrus apesar da convivência forçada por suas posições nunca se deram bem, mas quando a temida profecia passa a dar sinais de que está prestes a se cumprir, ambos precisam trabalhar para salvar o reino enquanto lidam com as consequências das decisões que já tomaram até chegar aqui, precisam decidir se preferem mudar seus destinos ou deixar que eles se entrelacem. Violet se vê perdida em um jogo de fingimentos e traições, não sabe em quem confiar, quais vozes deve ouvir e quem pode seguir. Tanto Violet quanto Cyrus precisam se lembrar de que todos os futuros são merecidos, e nenhum destino vem sem sangue.
Uma fantasia que consegue equilibrar bem o romance e as intrigas políticas enquanto constrói um universo fantástico e envolvente em uma história cheia de personagens cativantes. Personagens que não são algo ímpar, são todos enigmáticos e incertos. Vemos pessoas que tem a vontade de fazer o bem, mas o fazem usando de qualquer meio possível, todos se apegam as profecias e são movidos a uma esperança de que o melhor aconteça, e passam por cima de tudo e de todos para que esse futuro ideal eventualmente venha a se concretizar, mesmo que essa decisão gere dor e desgraça para outras pessoas. A personagem principal não foge desse dilema e vemos que Violet é uma personagem acima de tudo humana. Ela tem consciência do que é certo e do que é errado, mas age de acordo com o que lhe trará os melhores benefícios, uma menina que sofreu tanto na vida e se tornou uma mulher que não acredita em promessas vazias ou no destino, ela sabe como o mundo funciona, sabe que a vida não é justa e que suas opções são limitadas, mas nunca permite que os outros decidam seu futuro por ela.
Diria que meus sentimentos quanto a esse livro são conflitantes, às vezes se perde tempo com descrições que em nada acrescentam para a narrativa e outras vezes eventos que se mostram relevantes para a história e para o desenvolvimentos dos personagens ocorrem tão rapidamente que os acontecimentos acabam perdendo o peso que deveriam ter e não causam o impacto que deveriam causar. O livro ainda conta com um mapa que não ajuda muito o leitor a se situar, pois a principal ameaça a Capital Solar é citada repetidamente, mas no mapa ela sequer aparece. Balica e a Floresta Feérica têm um papel tão importante na história quanto a própria Capital, mas sequer é possível imaginar onde estão localizados pois além de não se encontrarem no mapa apresentado as descrições geográficas da autora não são necessariamente precisas ou claras.
Temos aqui um ‘enemies to lovers’ bem desenvolvido dentro de uma obra que faz referências a diversos contos de fada de forma fluida e quase velada, uma história que começa muito bem, mas da metade para o final corre com os acontecimentos de uma forma que faz o livro acabar com uma sensação de que ficou faltando algo, não digo que a conclusão foi ruim, mas ao mesmo tempo não posso dizer que foi boa, sequer me arriscaria a dizer que foi satisfatória. Nada indicava que era um livro dentro de uma série, então me apego a esperança de que em um futuro ideal, eventualmente a continuação saia e a história seja finalizada da forma que merece, sendo assim, me vejo forçada a esperar por uma continuação que não tem previsão nenhuma de chegar.
Concluo que essa é uma obra boa, mas que poderia ter sido ótima.
Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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im-metaphor · 3 years
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"Nossos olhos são nosso céu. Eles podem sorrir, até mais que os lábios, mas podem fazer chover."
- A Menina Feita de Espinhos.
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innefaveel · 3 years
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''Aprendi que são os pequenos gestos de bondade que determinam quem são os grandes heróis. É fácil fazer algo grande, que marque as pessoas, difícil mesmo é ser capaz de fazer pequenos gestos no dia a dia que mudam a vida daqueles que estão ao nosso redor. Pequenos gestos salvam vidas.''
— A menina feita de espinhos (Fabiane Ribeiro)
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uniibooks · 4 years
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Existe um lugar quieto e estrelado dentro de cada um de nós.
A menina feita de espinhos
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insidemyrandomind · 4 years
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"Ela me fazia ver, por efêmeros e ilusórios instantes, uma imagem bonita refletida num espelho vermelho"
- A Menina Feita de Espinhos (Fabiane Ribeiro)
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amorporpalavrasblog · 2 years
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Olá leitoras e leitores! Hoje venho com a resenha do livro "A menina feita de espinhos".
Autora: Fabiane Ribeiro
Editora: Universo dos livros
Ano: 2015
Gênero: Fantasia romântica
Nota: 5⭐
Sinopse: Kat nasceu com um distúrbio de epiderme responsável por fazer sua pele ter espinhos venosos capaz de matar uma pessoa, sendo assim é impossível ela ter contato físico com alguém. Além de sua mãe ter morrido no momento do seu parto a jovem tem que lidar com o preconceito das pessoas, mas seu pai resolve mudar para um chalé afastado da cidade e acaba ajudando a garota se entender por meio das rosas.
Não imaginei gostar tanto desse livro, mas ele encantou-me desde sua escrita até a temática e acabei lembrando de "Extraordinário" por também tratar sobre o preconceito das pessoas.
Vou começar pela escrita da autora e o modo como ela dividiu o livro. Ele contém 343 páginas, mas foi tão leve de ler e envolvente, talvez porque os capítulos são curtos ou até por os parágrafos serem pequenos. Enfim, cada página que eu lia envolvia mais na história e queria saber o que ia acontecer.
Os personagens tem cada um sua característica e por ser poucos para mim foi mais fácil de apegar a eles. A Kat foi uma protagonista completamente cheia de metáforas que podemos aplicar no nosso dia a dia, tipo o problema que ela tem a proíbe de ter contato com as pessoas e ela é constantemente vista como monstro, mas na realidade tem um coração de ouro e isso mostra que por mais clichê possa parecer as aparências físicas não são tão importantes quanto seu modo de tratar os outros. E é incrível por o pai dela ter lidado com tanta coisa para deixá-la bem. Já o Gregg foi alguém que a botou para cima mostrando a importância de ter gente apaixonada por ela.
Infelizmente algo que a autora deixou meio vago a explicação foi em relação ao Mica, porque ele tem um sumiço e depois é revelado algo extremamente surpreendente.
O cenário que se passa a maior parte da história é no campo e isso facilitou muito a adaptação da personagem. Minha imaginação não consegue pensar em outro jeito senão aquelas fazendas antigas.
O final é tão surpreendente quanto e é muito triste ter terminado daquele jeito, mas o importante é a trajetória e evolução dos personagens principalmente a da Kat.
Em minha opinião é um livro impactante e aborda o preconceito das pessoas, em vista disso foi o primeiro livro desse ano que consegui ter uma leitura fluida e extremamente envolvente, já que "As crônicas de Nárnia" eu tinha começado a ler no fim do ano passado.
Quotes:
"Eu aprendi, com tantos olhares de nojo que recebi, que há beleza em tudo. Há beleza na tristeza e na dor, até mesmo na raiva. E há beleza na vida, em suas despedidas e em seus desencontros."
"Segundo suas próprias palavras, eu era bonita porque havia brilho no meu olhar. Não um brilho qualquer, mas aquele que só tem quem conhece a vida e suas facetas mais tristes, e ainda assim não desiste de caminhar sob o sol."
"As coisas e as pessoas que amamos não estão do nosso lado em todos os momentos; às vezes caminhamos sobre muitas pedras descalços e sozinhos. E mesmo que algumas pessoas estejam ao nosso lado, a caminhada de cada um, no fim das contas, é pessoal. "
"A vida, às vezes, nos separa das pessoas que amamos sem grande explicações, mas não é por isso que tudo que vivemos juntos seja apagado."
"Acho que o que nos conecta com uma história mais profundamente é quando nos vemos nela."
"Algumas coisas boas são também grande demais, e nada no mundo, nem o pior dos sofrimentos ou a maior das humilhações, é capaz de quebra-las."
"Todas as pessoas são complexas, têm infinitas camadas a serem explorados e jamais podem ser resumidas a uma palavra."
"Um amor jamais substitui o outro, porque o amor nunca vem para subtrair, tirar algo ou alguém de nós. O amor vem só para somar."
Vocês já leram esse livro? O que acharam?
Espero que tenham gostado da resenha e vejo vocês no próximo post.
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vale-sonhar · 6 years
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"Ame o diferente. E lembre- se que, às vezes, algumas coisas que amamos, mesmo que estejam tão próximas, não podemos tocar. Todos temos espinhos ao nosso redor. Há beleza até mesmo nisso."
- Fabiana Ribeiro
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quase-umanjo · 6 years
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A vida é uma coleção de momentos que, juntos, formam um livro. Cada pessoa divide as páginas e os capítulos como quer e decide se sua história será feliz.
A menina feita de espinhos.
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meninaksblog · 3 years
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Deixa me ajudar te!
Aparentemente está tudo bem, continuas a mesma pessoa divertida e com a mesma gargalhada barulhenta de sempre mas é só para disfarçar a tua tristeza.
Eu conheço te perfeitamente, sei quando não estás bem. A vida também é feita de espinhos, é normal que te sintas assim, é humanamente compreensível.
Não precisas fingir que tudo corre bem, eu não irei achar que és um medricas abre-te comigo, quando tu sofres sofro também.
Estou ciente que não tenho o poder de silenciar os teus pensamentos autodestrutivos, mas eu irei abraçar-te e direi o quão incrível tu és, todos os dias até que acredites.
Prometo que irei arranjar um tempinho para vermos juntos o pôr do sol na praia, pois eu sei que tu gostas.
Podes deitar no meu colo gordo sempre que quiseres, tu nunca estarás sozinho.
Deixa me ajudar te!
Menina K
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vainasombra · 3 years
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ENTÃO VÁ, NA SOMBRA, PARA ONDE NASCEM OS SONHOS E O TEMPO NÃO É PLANEJADO… Ele costumava se chamar SOMBRA, do conto PETER PAN, e antes da névoa da maldição arrastá-lo até Storybrooke, ele estava no ACAMPAMENTO DE PAN, lá na NEVERLAND. Aqui na cidade você talvez o encontre se procurar por um tal de NICOLAS HUMMER que é ESTUDANTE DE CINEMA E AUDIOVISUAL.
O PERSONAGEM ESTÁ ACORDADO?
Sim.
Foi no Plano Abstrato¹ que ficou sabendo do tal plano que viria a criar Storybrooke. Ela até pensou em fazer algo sobre, porque, afinal, gostava de ser como o Rei de seu mundinho e das aventuras que só Neverland oferecia, mas, veja bem, havia três coisas na vida que sempre quis muito: liberdade, acabar com o Peter Pan e ser o Peter Pan.
Com Storybrooke, poderia conseguir o primeiro passo para o tão forte desejo de tomar o lugar de Peter Pan ou, pelo menos, ser independente do mesmo: ter um corpo físico. E porque lembra de tudo, a Sombra de Peter Pan ainda continua com seus objetivos e jeitinhos travessos… Só que agora, ela pode ser mais livre e violenta do que antes.
¹ Mais em Informações Adicionais da Backstory
HEADCANONS:
Então, ele finalmente tinha o corpo; um de aparência feita para cativar e encantar que nem o próprio Peter Pan (o original de Neverland, sabe?) A força maior e do mal só tinha esquecido de uma coisinha… A voz. Dava para ser mais burra? Todo mundo sabe que sombras não falam! Como poderia tal Oh! Grande Força do Mal Supremo esquecer dessa parte? Difícil ser um Peter Pan sem fala.
Nicolas, mais conhecido como Nico, nasceu um garotinho sereno, sem um pingo de choro (audível). E aí, só para compensar não poder gritar pela mãe cinco vezes no mesmo minuto – como qualquer criança –, ele fez todo mundo engolir sua fase conscientemente chata-chatona e irritante, porque não dava para descontar na maldição sua raiva. Com o tempo, no entanto, aprendeu a manejar isso melhor, afinal, sabia que poderia ter magia ao seu lado. Ainda havia chances de poder falar; conseguiria de qualquer forma.
De todo jeito, sua vida era boa demais mesmo com os desafios da comunicação com aqueles que saiam de seu ciclo mais próximo, uma vez que estes manejavam a linguagem de sinal. Filhinho de papai, tinha todo dinheiro e carinho do mundo… Quer dizer, este segundo eram das governantas, babás e coleguinhas, porque os pais eram daqueles que pouco paravam em casa. Mas ei, não é como se pais fizessem falta ou diferença, então, no hard feeling. Não para a Sombra. Por isso, no fim do dia, era mesmo um filho perfeito; digno de ter a bunda lambida e o pano passado, mesmo com as crueldades que passavam o limite se tratando de uma criança.
Você acha que na adolescência as coisas pioraram? Sim! Se bem que Nico, na verdade, nunca realmente cresceu, né? Porque apesar do meio influenciar, o tornando alguém com muito mais facetas e encantos, ele ainda tinha a natureza – e ela era tudo o que viveu em Neverland. É, portanto, mesmo que já atingido os dezenove anos, um grande meninão. Um egoísta, mandão, mas também uma companhia audaciosa e divertida de se ter por perto (se o que você gosta são aventuras sem escrúpulos e inconsequentes). Sobre as novas facetas, são elas as de dissimulado e vingativo. Nessa nova vidinha, desenvolveu também a habilidade para jogos e não só os de tabuleiros, se é que me entende – cria uns e outros com peças humanas e vidas alheias como plot. Quer saber a ironia nisso tudo? É capaz de arruinar ou tirar vidas se ganhar um ‘não’, mas ainda acha que beijar continua sendo um treco muito esquisito e que filhos só acontecem quando duas pessoas se amam muito, sem muitos detalhes e de preferência após o casamento – Nico só passou em biologia, porque pagaram para esconder suas notas e faltas.
No meio disso tudo, é importante deixar uma coisa muito clara: ele é um menino de Deus, aquele que é pai do tal Jesus Cristo. Isso mesmo. É que seus pais são os típicos bilionários que tiram uma quantia nadinha (para eles, porque era muitão para qualquer alma comum) para doar à igreja do pastor que abençoa a família todo domingo à noite, pois são uma família afortunada por Deus e pipipi-popopo. Aos quatorze anos, Nico passou a ser responsável pela prece antes do jantar – e se quer saber, ele não se importa, não. Até leva para fora de casa. Daí veio dois lados de uma mesma moeda:
Nico, o que todos da igreja conhecem e queriam que seus filhos fossem como ou que suas filhas se casassem com;
Nico, o que quer ser como Deus – e quem, obviamente, ninguém conhece ainda.
Com toda historinha de ser um meninão cheio das vontades e criatividade, de adorar criar uns jogos e querer ser Deus, não seria de surpreender que terminasse na faculdade de Cinema e Audiovisual. Ser um roteirista e diretor soa muito com como poderia viver a vida, e de quebra pode aprender uns truques e outros para mandar ver nos efeitos especiais. Se ele é bom nos estudos? Não precisa ser quando se tem quem faz por ele, mas até que parece ter dom para umas matérias e outras. Além disso, convenhamos: não é como se precisasse de diploma, porque nesta vida, para este mundo, ele tem a maior das liberdades: o dinheiro.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA BACKSTORY:
Em Neverland, se não há sombra, as respostas são simples e não tem nada a ver com luz (ou ausência parcial dela): elas estão perambulando por aí, talvez só tirando um cochilo ou se reunindo no Plano Abstrato - que é isso aí mesmo; diferente do nosso, um plano… abstrato. Nem vou tentar explicar como funciona o lugar. De toda forma, é sabido que mesmo por lá as coisas não são jogadas ao léu, não; não é terra de ninguém, não, e está longe de ser um lugar seguro, sim. É que onde há um monte de sombras, há também o lado mais obscuro daquilo ou daquele que a projetou, então reze para que a sua só esteja tirando um cochilo mesmo.
Que a Sombra de Peter Pan surgiu pela primeira vez em Neverland é um tanto óbvio, não é? Porque é claro que fora daquele reino, o garotinho tinha uma projeção sem vida e sem gracinha que nem a maioria das pessoas. Foi só sob o sol, terras e paredes de Neverland, e com o poder que só o menino tinha, que a projeção deixou de ser só uma projeção dependente de luz - nasceu e cresceu, sendo regada a cada nova aventura de seu corpo físico. Ela cresceu e cresceu, tornando-se cada vez mais independente em consciência, durante quatro anos de peripécias de Peter e, principalmente, com cada pedacinho de perversão na cerne dele. A Sombra de Peter Pan tornou-se quase tão poderosa quanto seu corpo físico, então, se este era mágico suficiente para criar e manter todo um mundo, sua sombra seria capaz de criar seu próprio mundo também, embora ainda inferior – o Plano Abstrato, lembra?
O OBJETO TOKEN:
A agulha de Wendy.
Sim, Peter Pan e sua sombra tinham muitos momentos de sintonia, mas Peter era tão mandão quanto a própria Sombra, e pior: aparentava ter limites ou coisa assim. Quero dizer, Peter Pan ainda tinha bondade, o que fazia difícil o trabalho de influencer da Sombra. E nem para ele dar um tempo para ela, sabe? Não! Peter Pan parecia não gostar de ficar sem ela – e isso era irritante. (Acha que não? Experimenta viver presa a alguém!). Só que desse jeito a Sombra viveu por muito tempo e dava para se virar – o fim da picada foi quando a maldita e intrometida da Wendy pegou aquela agulha douradinha toda bonitinha e se meteu a costura-la.
Rá! Ela, a própria Sombra de Peter Pan, sendo costurada. Cos-tu-ra-da. O auge da submissão – que nunca esqueceria. Você tem noção do quanto demorou para que conseguisse se descosturar? Muitos anos e muita, muita sorte:  espinhos que cortaram a linha que segurava tudo. Quais eram as chances disso acontecer? Isso mesmo: nenhuma! Zero! Só sorte mesmo. Pois veja bem e olhe que absurdo: se não fosse os espinhos, até hoje em Storybrooke poderia estar grudada em Peter Pan.
Mas tudo bem, deixe estar… Pois agora finalmente tem um corpo físico, e costurados serão os dedos e a boca daquela menina!
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lembro-me-ei · 3 years
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MINHA CARTA ABERTA  A DEUS
Oi Meus Deus, estava pensando que eu, a menina que me expresso com inúmeros textos, à diversas pessoas, nunca sequer nessa vida te escrevi minhas angustias, meus medos, meus traumas, minha necessidade da sua presença. Eu que deixo bem claro todos meus sentimentos, nunca nessa vida tive  uma conversa sincera por meio da escrita a Ti. Então lá vai. Deus, você não imagina o quanto eu te amo e o quanto sentir a sua falta me dói, ainda que eu saiba onde Te buscar, ainda que eu consiga Te enxergar claramente, ainda que eu preze pela sua companhia diária.
Deus, por muitas vezes sua falta me doeu, inclusive nesses últimos dias eu tenho precisado tanto do seu abraço, do seu olhar encorajador, estou precisando te enxergar de pertinho, seu sorriso, ando precisando escutar o Senhor chamar meu nome bem alto, eu estou precisando tanto só ficar olhando para você (desculpa meu tom inapropriado, é que te tenho como amigo, a gente tem essa intimidade).
Caro amigo, ando precisando aquietar meu coração que tá meio acelerado de pensar sobre o futuro, minha alma anda meio maluca com sua ausência, tenho precisado abrir minhas experiências pessoais com minhas pessoas aqui na vida terrena. Tem sido bem difícil caminhar nesses momentos finais da pandemia (sim, eu acredito que ela vai acabar já).
Meu amigo, eu sei que o Senhor está disponível a minha escuta, e tem tanta mágoa precisando da sua cura REAL, da sua cura verdadeira e de coração, sem ser essa que está melhor na maior parte do tempo, mas que as vezes maltrata quando fico frágil.
Eu sei que todos esses sentimentos o Senhor já sabe, eu sei que  você tem completo conhecimento sobre minha pessoa e que o Senhor é onipresente, que está a frente de cada decisão, cada olhar, palavra ou lágrima que sai de mim... mas ainda assim, preciso Te contar que anda sendo tão perturbador  imaginar reviver todas aquelas experiências ruins à minha pessoa, imaginar a vida sem vovó também anda doendo bastante ultimamente... enfim,  só preciso te abraçar bem forte, ainda que eu não mereça, eu só preciso recarregar minhas forças no Teu sorriso, poder te sentir, sentir seu cuidado de amigo.
Mas Deus, não quero você pense que a vida está ruim no geral e nem que eu sou triste diariamente, não é isso. É só um momento e eu ando trabalhando arduamente para que passe rapidinho, e para ser bem sincera eu acho que essa limpezinha interna só vai passar quando for feita 100%. Amigo nossas conversas diárias são bem malucas né, a forma como você preenche meu coração é tão gratificante. Ultimamente eu tenho aparecido sempre conturbada, cheia de insegurança, com falta de ar, palpitação e coberta por lágrimas. O final dessa  nossa troca é tão maravilhoso, sinto que os espinhos aos poucos são retirados um a um por Ti, me pego tranquila a ponto de adormecer e amanhecer calma, em paz. Nesse meio do percurso, até nos encontramos em sonhos e é uma diversão infinita, minha criança lembra o porquê de não aceitar viver eternamente esses momentos ruins.
Olha que doido, já tem umas boas horas que estamos conversando, já chorei minhas madeixas, já agradeci e dei mais trabalho pro Senhor, desculpe-me. Agora estou aqui, pensando o quanto sua presença refaz todo meus sentimentos, o quanto o Senhor tem poder e domínio sobre minha vida e o quanto sou necessitada da sua aprovação, da sua presença, da sua imagem, ainda que eu não mereça.  Te abraçar, poder te chamar de Pai nutri meu ser, alimenta meu corpo e alma, sentir o seu cuidado me dá força pra entender que a vida tem dessas “piadocas”. Mas cá entre nós, me ajuda a parar com essa palpitação chata no peito, com essa angústia do futuro.
Deus olha só, se te alivia saber, eu também sou essa pessoa chata com a Mãe, diariamente eu  peço para que ela aqueça minha vida com seu manto... a verdade é que eu acho que todos vocês aí de cima devem estar cansados da minha voz, até mesmo minha vozinha, que inclusive estou morrendo de saudade.  
Ó Deus, eu já entendi que manter a mente boa, é um trabalho de mente, corpo e alma bem alimentados, nutridos, fortalecidos e descansados, então eu  preciso dormir... Fica com o meu eterno desejo de Te olhar bem de perto, te abraçar com minhas mãos, te sentir diariamente, ainda que eu não mereça. Eu necessito da força que vem de Ti, te chamar de amigo, deitar no seu colo e sentir o seu cuidado. Eu necessito de tudo que o seu existir é capaz de proporcionar. Dito isso, obrigada pela sua vida na minha vida, obrigada pela grandeza da sua vida, te sentir é tão renovador, tão grande e cura minhas feridas, revigora minhas energias, me arranca lágrimas porque a sua vida é tão importante no meu eu, na minha construção de ser humano. Você é único e presente em todas minhas vivências e escolhas. Eu confio tanto em Ti, que entrego minha vida em suas mãos, que acredito fielmente que a criança que habita em mim é capaz de sobreviver a todos esses tropeços. Eu te amo tanto, e é a minha melhor e maior escolha, então por favor, eu só te peço “ME DEIXA AQUI OLHANDO PARA VOCÊ”. Aliás vamos ter que aumentar esse tempo de diálogo, porque minhas palpitações diminuem na sua presença.... Deusinho, um beijão, por favor me escreva, me responda de alguma forma, afinal cartas merecem respostas. Se cuida daí e descansa de todo trabalho que a humanidade te dá. “Durma” bem (Você não dorme sob a vida de ninguém). É isso, obrigada pelo prazer em conviver ao seu lado. Eu te amo.
                                                                                                 30/06/2021  
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