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#Festival das flores de cerejeiras
guiajapao · 1 year
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Iluminação Oyama Senbonzakura
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byeolwonhq · 1 month
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✦◝ . 𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎 001 🌿 FESTIVAL DAS FLORES . *◞
DATA E HORÁRIO — 27 a 28 de abril, 2024 | Das 07h às 22h.
TRAJES — Casual.
TEMPERATURA — Céu limpo e ensolarado, variação de 22~15ºC | Pouco vento, pouca chance de chuva, alta umidade.
O mês de abril marca a estabilidade da primavera na nação sul-coreana, principalmente para Byeolwon, que se transforma em um caldeirão efervescente com festivais e tours guiados por todos os monumentos naturais da vila. Encontros com turistas se tornam situações hodiernas, velhos moradores retornam para visitar a família e amigos que deixaram no local, e dizem que até mesmo os pássaros migram à Byeolwon para acompanhar o desabrochar das pétalas. Entre todas as celebrações de estações, o Festival das Flores centra-se como um dos eventos mais aguardados, talvez apenas um pouco atrás do Festival dos Sinos no verão.
As ruas estreitas são adornadas com arcos de rosas coreanas, lótus e magnólias, criando um espetáculo de cores e aromas que envolve os visitantes em uma atmosfera de encantamento. Cada rua é uma obra de arte floral, com trançados meticulosos de pétalas de cerejeira e lavanda tecendo um tapete natural que convida os transeuntes a mergulhar na beleza efêmera da estação. Os moradores se unem para preparar uma série de eventos, desde concursos de arranjos florais até apresentações de dança tradicional entre os campos floridos que se estendem além das margens da vila. Barracas repletas de iguarias culinárias feitas com flores locais deliciam os sentidos dos visitantes, enquanto artesãos exibem suas habilidades na criação de objetos inspirados na flora da região. Cestas de piquenique são espalhadas pelos jardins, convidando os visitantes a desfrutarem de refeições ao ar livre cercados pelo perfume suave das flores. À medida que o sol se põe no horizonte, a vila ganha vida com uma energia ainda mais vibrante, à medida que as luzes se acendem e a música enche o ar. Algo interessante que ocorre durante o festival são os desfiles alegóricos, com vários carros trazendo quantidades imensuráveis de flores e aromas que fazem os betas mais sensíveis delirar (haja anti-alérgico). Entre esses carros existem bonecos gigantes representando figuras da vila com mãos floridas, que geralmente perseguem pessoas nas ruas com intuito de jogar pétalas sobre elas e distribuir doces. Neste ano, investiram em fazê-los como caricaturas dos chefes das principais alcateias de Byeolwon, resultando em um Bohao com mãos de lírios, simbolizando a bravura da Choseungdal; uma Noeul com mãos de lótus, um Khai com mãos de flores de cerejeiras e um Jacob com mãos de rosas brancas, todas as flores simbolizando a união, pureza e harmonia da Genyuan; um Kiseok com mãos de rosas cheias de espinhos e acônito, representando a natureza espinhosa da Invictus; uma Hyejoo com mãos de orquídeas, para representar a juventude, elegância e energias renovadas na Lasombra; um Jaewon com mãos de hortênsias e íris multicoloridas para evocar o sentimento criativo e artístico da Pulsares; e, por fim, mas não menos importante, uma Hana com mãos de peônias e camélias, significando a delicadeza e ternura dos Stargazers.  A grande estrela da noite, porém, é sempre a competição de pega-pétala. Trata-se de uma forma de pega bandeira onde os jogadores, divididos em duplas e com os pulsos amarrados um no outro, seguem por um labirinto tentando pegar o máximo número de flores espalhadas pelo local. Cada flor possui um número de pontos diferente, o que exige pensamento rápido, estratégia e sorte. O prêmio sempre muda, mas esse ano será uma estadia de um final de semana com tudo pago no Peak Perfection e um jantar com acompanhantes para o Aurora para o primeiro lugar. O segundo ganha a estadia no resort, e o terceiro ganha apenas um jantar com sua dupla, sem acompanhante. O melhor? As duplas são decididas por sorteio!
COMENTÁRIOS OOC
01. Um canal no Discord está liberado para interação entre personagens no festival.
02. Sobre os gigantes comentados, são bonecos como os bonecos de Olinda com caricaturas dos personagens. Eles são feitos de madeira sob rodas e são movidos por pessoas dentro deles, empurrando-os. As mãos floridas são feitas com estruturas de arame metálico cheias de flores. Aqui está um exemplo.
03. A atração principal é o pega-pétala! Vamos disponibilizar uma postagem para que se inscrevam. Sorteamos as duplas e a brincadeira será feita no domingo (28/04) às 16h, com o resultado sendo divulgado na hora. Vamos decidir os vencedores por sorteio, mas haverá uma narração sobre alguns acontecimentos, até para que possam comentar e plotar sobre.
04. A tag para postagem de looks e fotos será a #BYLFLOWERS, juntamente da nossa #BYLGRAM tradicional. Sintam-se confortáveis para utilizar!
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radioshiga · 2 months
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jcuhqs · 2 months
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PARTE 2/2: esse post contém o cronograma e ooc info para o evento. clique aqui para mais sobre o festival.
Dia 05/04, 17h.
Dois membros de cada esporte e de cada clube têm encontro marcado na porta da reitoria. A reunião não é uma surpresa, muito pelo contrário: foi agendada três semanas antes, porém o reitor cancelou e enfim... Surpresa? Surpresa! A pauta é objetiva: disponibilizar ônibus para os alunos e funcionários visitarem a cidade no final de semana. O motivo: o festival de cerejeiras e suas graças. O resultado: bom, parabéns para o aluno que deu discurso sobre a importância de facilitar a vida universitária, as oportunidades de lazer que eventos culturais promovem, o dever da universidade em apoiar ações territoriais ancestrais, mas a fala ganhadora foi "a nossa ida vai significar o que vocês sempre buscam: mostrar que a universidade vive, e sustenta, boa parte dessa cidade".
Contra fatos não há argumentos, e o resumo de toda essa operação do dia 5 é: o reitor disponibilizou os seis ônibus e incentivou algumas outras ideias (boa sorte para os pensadores colocarem a maioria na plano da execução!). Então tudo deu certo no final! Preparem suas carteiras e câmeras, o festival espera vocês!
Dia 06/04, 20h.
Pergunte para qualquer membro do time de futebol.
Dia 07/04, 10h.
O ônibus estará partindo para o festival. E se o combinado foi levar todo mundo até a cidade, assim será, sem regalias. Os alunos e funcionários precisam decidir entre táxis ou breve caminhada + ônibus (pago) para acessar os pontos de atração.
Dia 07/04, 20h.
Volta para o campus, com o dobro de bolsas e sacolas, o triplo de fotos, estômagos cheios e memórias incríveis! Esse é o momento certo para agradecer ao reitor, ou a Deus, quem sabe?
OOC:
Oi! Postamos esse cronograma com as opções de atividades disponíveis pra esse fim de semana. 
Ir no festival ou não é uma escolha de vocês.
Decidir quais serão os representantes do clube/esporte também será uma escolha de vocês. Precisa ser o monitor/capitão? Não. Decidam isso, preferencialmente em ic, e não precisa informar a gente, só mantém a info esclarecida entre vocês. 
Se u personagem já foi escolhido pra ir representar o clube, elu não irá como representante de esporte, e vice versa.
Podem usar da criatividade e escolher postar selfparas, caso queiram. Existem muitas chances de jogos/hcs/plots dentro do festival, na viagem em si, seja na ida ou na volta, e também graças a essa conquista de comunicação com o reitor. Saber fazer aliados dentro de causas acadêmicas é um ótimo caminho, caso a intenção do personagem seja facilitar mudanças.
Vai ter um canal no Discord pro evento. Lá a gente vai disponibilizar alguns plots, então caso você queira pegar alguns dos plots, por favor, sinalize com um emoji no mesmo canal, indicando que seu personagem pegou plot x. Esse canal também também estará livre para postar outras ideias e plotcalls próprios.
As ideias do reitor foram: quem quiser levar algum instrumento pra tocar, pode levar (lá vai ter aquelas apresentações de rua) e quem quiser levar as artes feitas no clube de cerâmica pode levar (vamos postar um prompt no Discord sobre isso). O pessoal do fut tá preparando algo pra vocês. E a gente também.
A hashtag do evento das flores é #JCUBLOSSOM.
Dúvidas? Sugestões? Só ir na dm, Discord ou chat do Tumblr. Obrigado!
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mattos19 · 10 months
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Flores de Cerejeira
Na noite das flores de cerejeiras, um festival estava sendo feito em todo reino, naquele dia os brotos floresceriam sobre a lua azul, que aparecia a cada três anos, todos estavam ansiosos menos o príncipe Lan WanJi que guardava um profundo ressentimento pelo fato de que a treze anos atrás foi o último dia que viu seu amado, bem em uma lua azul.
A guerra tinha estourado com os Wens, com um terror se instalando no mundo do cultivo até que Wei Wuxian apareceu e decapitou Wen RuoRan com seu cultivo não convencional. Os clãs temendo seu poder e queriam o subjugar, como consequência foi morto coincidentemente nesta data, nos braços de um Lan que não soube o proteger e defender quando devia por causa de suas próprias inseguranças.
Algumas lendas diziam que um pedido era atendido sobre a luz azul, contanto que fosse feito com força, sendo verdadeiro e sincero, Lan WanJi desejou que seu Wei Wing voltasse, desejou tão fortemente, com tanto força que seu ser doía, ficando a cada festival mais triste ao se deparar com a realidade cruel. Tinha desistido de ir fazia alguns anos, no entanto, seu irmão, o rei atual, insistiu para que fosse, não querendo vê-lo deprimido em mais um ano.
Tudo parecia normal, até que, quando a lua estava a pino uma revolta aconteceu, o desastre não era grande, apenas um grupo rebelde pequeno querendo mostrar sua presença, como tantos outros, mas um ataque surpresa aconteceu para Lan Xichen, para o proteger, Lan WanJi se colocou à frente da espada, sendo acertado em seu coração ao mesmo tempo que acertava a do inimigo. Os dois morreram naquele momento, o choro do rei e de seu tio foram ouvidos, mas não se prolongou, o silêncio dos dois era anormal enquanto encaravam a árvore de cerejeira, seus rostos pálidos e surpresos antes de retornarem à realidade e começarem a dar ordem no local, um sorriso triste acompanhava o rosto de Lan Xichen.
Todos acharam estranho, porque não poderiam ver o que os Lan viram, em como o desejo de Lan WanJi foi atendido, como sua alma encontrou a de Wei Wuxian na frente da cerejeira, as flores caindo em volta dos dois como em boa vinda. Naquele momentos os dois pareciam felizes.
Lan WanJi chorava, pois ao encontrar seu amado pôde sentir que em todos aqueles anos solitários ele estava ali, o observando e nunca o deixando neste dia que era tão triste, apenas esperando pela hora certa de se unirem novamente.
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Festivais culturais imperdíveis ao redor do mundo: celebrações que valem a viagem
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Viajar é uma das maiores alegrias da vida. A oportunidade de explorar novos lugares, conhecer pessoas diferentes e experimentar culturas únicas é algo que todos deveriam experimentar. Uma das melhores maneiras de realmente mergulhar em uma cultura é participar de um de seus festivais culturais. Aqui estão alguns dos festivais culturais mais incríveis ao redor do mundo que valem a pena a viagem. 1. Carnaval, Brasil O Carnaval no Brasil é uma explosão de cor, música e dança. É uma celebração que dura uma semana inteira, com desfiles de escolas de samba, festas de rua e trajes extravagantes. O Carnaval é uma celebração da vida, da liberdade e da cultura brasileira. 2. Holi, Índia Holi, também conhecido como o Festival das Cores, é uma celebração vibrante e alegre que marca o início da primavera na Índia. Durante o Holi, as pessoas jogam pós coloridos uns nos outros, dançam e cantam, e celebram com comida e bebida. 3. La Tomatina, Espanha La Tomatina é um festival único que acontece na cidade de Buñol, na Espanha. Durante este festival, os participantes atiram tomates uns nos outros em uma batalha de comida gigante. É uma experiência divertida e inesquecível que é uma parte importante da cultura local. 4. Dia dos Mortos, México O Dia dos Mortos é uma celebração mexicana que honra os entes queridos que faleceram. Durante este festival, as famílias criam altares coloridos, decorados com flores, alimentos e fotos de seus entes queridos. É uma celebração da vida e da morte, e uma maneira de lembrar e honrar aqueles que se foram. 5. Hanami, Japão Hanami, ou a observação das flores de cerejeira, é uma tradição japonesa que celebra a beleza efêmera da natureza. Durante o Hanami, as pessoas se reúnem em parques para fazer piqueniques sob as flores de cerejeira em plena floração. É uma experiência tranquila e bela que reflete a apreciação japonesa pela beleza natural. Cada um desses festivais oferece uma visão única e emocionante da cultura local. Eles são uma oportunidade de experimentar algo novo, de se conectar com outras pessoas e de celebrar a diversidade e a beleza do nosso mundo. Então, da próxima vez que você estiver planejando uma viagem, considere sincronizá-la com um desses festivais culturais. Você não vai se arrepender! Leia: As mais belas paisagens naturais do mundo: prepare-se para se encantar Read the full article
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iloveyouseoulhq · 1 year
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para muitos shinohara miku não passa de uma vizinha falante, com 20 anos de idade, micchan atualmente é estudante universitária (veterinária) e modelo freelance, mas quando não está ocupada você conseguirá vê-la pelo bloco 3, onde mora. a personalidade do apartamento 307 é conhecida por ser extrovertida e agitada, em outros momentos o que fala mais alto é seu lado de ansioso e desatento. bissexual e atendendo pelos pronomes ela/dela, tem quem diga que ela se parece com tsuki (billlie), mas sinceramente? eu não acho tanto, para ter certeza basta dar uma olhadinha no @ils_miku.
  biografia:
Foi por volta do final dos anos 80 que Shinohara Takanori conheceu Kurosaki Aoi, numa cena semelhante a de um filme. Durante o festival da cidade, enquanto as flores de cerejeira caíam, deixando a rua num tom rosado semelhante às bochechas coradas da mulher enquanto sorria em resposta às desculpas do rapaz, claramente se atropelando em suas palavras de nervosismo. A família de Kurosaki era dona de um pequeno negócio próximo a um parque local em Tóquio, uma floricultura simpática, porém o suficiente para sustentar a ela e seus pais, que moravam em uma casa não muito longe do negócio. Já Takanori trabalhava no mercadinho em algumas ruas da floricultura, ainda no mesmo bairro. Negócio que era liderado por seu pai e gerenciado por ele e os irmãos, cada um com uma função na manutenção do comércio, com ele próprio fazendo todo o trabalho mais pesado por ser o mais novo e ter o melhor porte físico. Ela sonhava em escrever poemas e se tornar escritora quando mais velha, ele era campeão de atletismo na escola e queria ser atleta. Ambos tinham grandes sonhos e estavam presos aos negócios de suas respectivas famílias. Os dois se entendiam num nível quase espiritual, como se os dois se conhecerem fosse obra do destino.
Eles se apaixonaram um pelo outro tão rápido quanto iniciaram uma relação concreta, tudo aconteceu num piscar de olhos. Enquanto isso, ambos trabalhavam mais que nunca. Cursavam seus respectivos cursos na universidade e se esforçaram ao máximo para conseguir tirar todo proveito possível e realizarem seus sonhos de tanto tempo. Já estavam morando juntos quando Aoi descobriu que estava grávida do primeiro filho do casal, embora fosse uma surpresa muito bem vinda, fez com que aqueles sonhos brilhantes de cada um parecessem mais distantes que nunca. Por mais que os seus eus mais jovens, se os vissem naquela situação, diriam para não desistir, eles iriam ter uma responsabilidade. Um filho. Sangue de seu sangue, algo que os dois fizeram juntos e os dois sonharam em ter desde sempre. O casal se casou oficialmente pouco depois da formatura de Aoi, ela aparentando seus seis meses de gravidez no vestido de noiva e resolveram realizar um outro desejo comum entre os dois. Se mudaram para a ilha de Okinawa, em uma casa grande no interior. 
A casa perfeita para criar seus filhos, segundo eles dois. Takanori, o gigante gentil como era muito chamado, conseguiu um emprego como professor de educação física na escola pública local, onde trabalha até os dias atuais. Fora isso, também é bem conhecido na área onde mora por ser o vizinho que faz tudo que sempre pode ajudar em qualquer coisa. Já Aoi se dividia entre continuar estudando e cuidando de seus filhos, com total apoio de seu marido como sempre. Apesar de não ser uma poetisa de sucesso nem nada do tipo, ela lançou alguns livros e trabalha como professora de literatura numa universidade local. Como dito por muitos amigos e familiares, os dois formavam o time perfeito.
Foi nesse cenário, alguns anos depois e mais quatro meninos à sua frente, que Shinohara Miku nasceu. Uma bebê bem pequena e a mais nova da casa. O pai, apesar do histórico de atleta, tinha um porte grande e parecia um armário, chegando até a assustar algumas pessoas que o vissem pela primeira vez. Em contraste, a mãe era bem pequena e delicada, o que combinava com seu ar comumente gentil. E obviamente, numa família onde ela era a única menina, seus irmãos puxariam o pai e ela puxaria a mãe. Apesar de se destacar por sua aparência, Miku aprendeu na marra a se impor diante dos outros. Apesar de ser bem pequena e possuir uma aparência delicada, semelhante a uma boneca de porcelana, era de se esperar que a pobrezinha sofresse na mão dos meninos. Porém, surpreendentemente, sempre que o assunto da infância na casa dos Shinohara vinha à tona, sempre se falava de como a garotinha de olhos grandes era marrenta e sabia se defender muito bem de qualquer brincadeira mais pesada ou outra. Ela sabia brigar, sabia bater, correr, pular e às vezes até inventar uma prenda pior que as dos irmãos. Ela era como um deles dentro de casa e eles se apegaram rapidamente à pequena pela proximidade. Sua infância foi ótima graças à proximidade com os rapazes e a liberdade toda que teve para brincar, correr, se ralar, cair na lama, nadar no mar, fazer tudo o que bem queria. E ela foi muito, muito feliz desse jeito.
Por volta da idade em que estava para adentrar o ginásio, foi feita uma proposta para que ela fosse estudar no Japão até o final da escola, morando na casa de seus avós. Mesmo que sua vida fosse ótima do jeito que estava, quase paradisíaca na opinião da própria Miku, ela própria queria ter novas experiências e conhecer novos lugares. Com muito pesar, ainda sentindo falta de sua família todos os dias, a garota se mudou para a casa simples dos avós maternos no coração de Tóquio. Conforme ela foi crescendo e amadurecendo, tornou-se uma linda adolescente, igualzinha à mãe quando tinha sua idade. Miku sequer parecia ser a mesma criancinha que gostava de pegar besouros com as mãos. Quando ainda estava no ensino médio, foi proposto à ela a ideia de se tornar uma modelo para uma revista local e ela, sem muita ideia do que fazer quando se graduasse na época, topou o trabalho e fez um ensaio fotográfico. E nunca mais parou.
Miku havia nascido para aquilo, ela era ótima na frente das câmeras e tinha um carisma impressionante. Outros talentos foram surgindo com aquilo e logo ficou claro que o estrelato era a melhor opção para ela. Porém, era um caminho que custaria bem caro e ela tinha que se preparar, tanto profissionalmente quanto financeiramente. Com ideias na cabeça e o apoio incondicional dos pais, Miku se sentiu à vontade para dizer que havia se interessado em uma universidade na Coreia do Sul, onde poderia se inserir no circuito da moda crescente do local. Claro que de primeira houve uma resistência da parte dos seus progenitores, mas eles a acompanharam a cada passo, desde a aplicação até o momento esperado de receber a melhor ou pior notícia de sua vida. Com o coração a mil, Miku atualizou a página da universidade e foi ali que a comemoração em família veio, vendo seu nome estampado na lista de alunos selecionados para o programa de bolsa em Seoul. A escolha do curso foi meio óbvia para a Miku mais nova, que tinha uma vontade secreta de cuidar de animais, mas que foi meio esquecida no tempo. Talvez agora fosse a hora de se redimir da Miku de dez aninhos e seguir seu coração. 
Dito e feito, se mudou para o país vizinho e, mesmo que tivesse chorado no avião o caminho todo, estava animada para dar início a mais essa fase da sua vida, tendo a chance de mostrar seu carisma para ainda mais pessoas e, obviamente, com os seus colegas também, afinal o coração de Miku sempre tem espaço para mais uma pessoa. Num primeiro momento, ela morava no dormitório da universidade - um quartinho pequeno, compartilhado, mas o suficiente para ela. Passou seu primeiro ano na Coreia desse jeito e pensou que seria assim até se formar ou além. Ao menos até conhecer Theo no campus. O que começou como um crush bobo desenvolveu para um namoro e, cerca de um ano depois, Miku já estava fazendo as malas e se despedindo das suas colegas de dormitório. O casal jovenzinho recém-iniciando uma vida juntos achou sua casa no bloco mais baratinho de um condomínio que já chamava a atenção de longe, não muito longe da universidade. Agora, com dois anos de estudo e trabalho em outra cidade e num apartamento próprio, morando com um parceiro pela primeira vez, a vidinha antes bem parada e comum agora estava repleta de novidades e reviravoltas, talvez apenas uma porta de entrada para ainda mais a vir.
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aloneinstitute · 2 years
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Segredos de Paris
Você sabe quem introduziu a cereja na Europa?
A origem da cereja causou grande polêmica por volta de 70 a.C.
Os romanos reivindicam a introdução da cereja na Europa. O exército do general Lúculo teria trazido a pérola vermelha da Ásia Menor para Roma ao retornar de uma famosa vitória.
A luta aconteceu na cidade de Cerasus, que deu nome à planta, simbolizando a coragem das tropas romanas. No entanto, os gregos se rebelaram, citando como prova um texto de um autor grego datado de 300 anos antes de Lúculo e no qual há uma descrição detalhada da cereja.
Além disso, pode-se dizer que os romanos participaram em grande parte da disseminação da cerejeira por todo o império. Porque ela fazia parte da dieta típica dos legionários.
Na Idade Média, a cerejeira era muito popular na França. O comércio era feito com os frutos na forma de doces e salgados, bem como com a madeira.
Foi introduzida na América do Norte desde os tempos da colonização.
Conta-se que Luís XV, adorava cereja, fato que contribuiu para o seu cultivo intensivo. Além disso, a criação do festival da cereja mostra o interesse demonstrado pelos parisienses no final do século XIX.
A florada das cerejeiras em Paris é um dos grandes eventos da primavera e no Castelo de Sceaux, a cerca de 10km de Paris, existe um parque facilmente acessível de trem (o RER). Nele há dois jardins de cerejeiras diferentes: o primeiro com apenas árvores cor-de-rosa e o outro com 150 árvores de flores brancas. São um espetáculo para admirar. Na época da floração, o parque fica cheio de moradores e turistas, que aproveitam para fazer piqueniques ou apenas para admirar a beleza dos jardins. O jardim foi projetado por André Le Nôtre, responsável também por Versalhes e o castelo de Chantilly.
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mugunghwarp · 2 years
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Idade: 23 anos.
Gênero: Feminino cis.
Qualidades: Prática, observadora.
Defeitos: Desatenta, mal-humorada.
Nacionalidade/Etnia: Japonesa/japonesa.
Temas de interesse: Todos.
Faceclaim: Shabana Minami - METAMOL.
Twitter: MV99RK.
OOC: +18 ele/dele.
TW: Capacitismo, homofobia, transfobia.
TW: Menção à morte.
Foi por volta do final dos anos 80 que Matsubara Takanori conheceu Aoi Shinohara, numa cena semelhante a de um filme. Durante o festival da cidade, enquanto as flores de cerejeira caíam, deixando a rua num tom rosado semelhante às bochechas coradas da mulher enquanto sorria em resposta às desculpas do rapaz, claramente se atropelando em suas palavras de nervosismo. A família de Shinohara era dona de um pequeno negócio próximo a um parque local em Tóquio, uma floricultura simpática, porém o suficiente para sustentar a ela e seus pais, que moravam em uma casa não muito longe do negócio. Já Takanori trabalhava no mercadinho em algumas ruas da floricultura, ainda no mesmo bairro. Negócio que era liderado por seu pai e gerenciado por ele e os irmãos, cada um com uma função na manutenção do comércio, com ele próprio fazendo todo o trabalho mais pesado por ser o mais novo e ter o melhor porte físico. Ela sonhava em escrever poemas e se tornar escritora quando mais velha, ele era campeão de atletismo na escola e queria ser atleta. Ambos tinham grandes sonhos e estavam presos aos negócios de suas respectivas famílias. Os dois se entendiam num nível quase espiritual, como se os dois se conhecerem fosse obra do destino.
Eles se apaixonaram um pelo outro tão rápido quanto iniciaram uma relação concreta, tudo aconteceu num piscar de olhos. Enquanto isso, ambos trabalhavam mais que nunca. Cursavam seus respectivos cursos na universidade e se esforçaram ao máximo para conseguir tirar todo proveito possível e realizarem seus sonhos de tanto tempo. Já estavam morando juntos quando Aoi descobriu que estava grávida do primeiro filho do casal, embora fosse uma surpresa muito bem vinda, fez com que aqueles sonhos brilhantes de cada um parecessem mais distantes que nunca. Por mais que os seus eus mais jovens, se os vissem naquela situação, diriam para não desistir, eles iriam ter uma responsabilidade. Um filho. Sangue de seu sangue, algo que os dois fizeram juntos e os dois sonharam em ter desde sempre. O casal se casou oficialmente pouco depois da formatura de Aoi, ela aparentando seus seis meses de gravidez no vestido de noiva e resolveram realizar um outro desejo comum entre os dois. Se mudaram para a ilha de Osaka, em uma casa grande no interior. A casa perfeita para criar seus filhos, segundo eles dois. Takanori, o gigante gentil como era muito chamado, conseguiu um emprego como professor de educação física na escola pública local, onde trabalha até os dias atuais. Fora isso, também é bem conhecido na área onde mora por ser o vizinho que faz tudo que sempre pode ajudar em qualquer coisa. Já Aoi se dividia entre continuar estudando e cuidando de seus filhos, com total apoio de seu marido como sempre. Apesar de não ser uma poetisa de sucesso nem nada do tipo, ela lançou alguns livros e trabalha como professora de literatura numa universidade local. Como dito por muitos amigos e familiares, os dois formavam o time perfeito.
Foi nesse cenário, alguns anos depois e mais quatro meninos à sua frente, que Matsubara Rukina, atualmente mais conhecida como Rukia, nasceu. Uma bebê bem pequena e a mais nova da casa, junto de sua irmã gêmea fraterna Rukiko. O pai, apesar do histórico de atleta, tinha um porte grande e parecia um armário, chegando até a assustar algumas pessoas que o vissem pela primeira vez. Em contraste, a mãe era bem pequena e delicada, o que combinava com seu ar comumente gentil. O lado mais mórbido, o qual influenciaria Rukia em alguns aspectos, apareceu pela primeira vez com a sua primeira experiência com a morte: a perda da irmã gêmea aos três anos de idade, por decorrência de uma doença. Apesar de ser uma experiência um tanto traumática, a garota criou uma espécie de casca de proteção depois do ocorrido. Vários parentes e amigos da família acharam estranho a reação quase apática da criança e isso foi um dos fatores para que fosse admitida à terapia pouco depois do funeral da irmã. Na hora, ela se tornou uma figura de proteção para os demais irmãos, tornando-se extremamente apegada à eles. E obviamente, numa família onde ela era a única menina, seus irmãos puxariam o pai e ela puxaria a mãe. Apesar de se destacar por sua aparência, Rukia aprendeu na marra a se impor diante dos outros. Apesar de ser bem pequena e possuir uma aparência delicada, semelhante a uma boneca de porcelana, era de se esperar que a pobrezinha sofresse na mão dos meninos. Porém, surpreendentemente, sempre que o assunto da infância na casa dos Matsubara vinha à tona, sempre se falava de como a garotinha de olhos grandes era marrenta e sabia se defender muito bem de qualquer brincadeira mais pesada ou outra. Ela sabia brigar, sabia bater, correr, pular e às vezes até inventar uma prenda pior que as dos irmãos. Ela era como um deles dentro de casa e eles se apegaram ainda mais à pequena pela proximidade. Mesmo com uma tragédia tão forte e tão cedo em sua família, sua infância foi ótima graças à proximidade com os rapazes e a liberdade toda que teve para brincar, correr, se ralar, cair na lama, nadar no mar, fazer tudo o que bem queria. E ela foi muito, muito feliz desse jeito.
Por volta da idade em que estava para adentrar o ginásio, foi feita uma proposta para que ela fosse estudar no Japão até o final da escola, morando na casa de seus avós. Mesmo que sua vida fosse ótima do jeito que estava, quase paradisíaca na opinião da própria Rukia, ela própria queria ter novas experiências e conhecer novos lugares. Com muito pesar, ainda sentindo falta de sua família todos os dias, a garota se mudou para a casa simples dos avós maternos no coração de Tóquio. Conforme ela foi crescendo e amadurecendo, tornou-se uma linda adolescente, igualzinha à mãe quando tinha sua idade. Rukia sequer parecia ser a mesma criancinha que gostava de pegar besouros com as mãos. Quando ainda estava no ensino médio, foi proposto à ela a ideia de estagiar numa revista de publicação de mangás, e ela, sem muita ideia do que fazer quando se graduasse na época, topou o trabalho e fez um ensaio fotográfico. E nunca mais parou. Para ela, o desenho sempre foi uma válvula de escape mais que perfeita. Treinava todos os dias, rabiscando tudo que via pela frente, mas era apenas isso até começar a realmente trabalhar no meio e se apaixonar pela produção.
Rukia havia nascido para aquilo, ela era uma ótima ilustradora e logo se descobriu ótima roteirista, em especial no gênero de terror e horror, o qual ela sempre teve um fascínio mórbido. Outros talentos foram surgindo com aquilo e logo ficou claro que aquela opção para ela. Porém, era um caminho que custaria bem caro e ela tinha que se preparar, tanto profissionalmente quanto financeiramente. Precisava estudar, queria ter um fundo financeiro antes de cair de cabeça no meio dos mangás. Com ideias na cabeça e o apoio incondicional dos pais, ela se mudou para um novo país afim de buscar seus objetivos, mais exatamente na Coreia do Sul, país onde ela havia conseguido uma bolsa de estudos para a universidade de Mungunghwa, uma vila a qual encaixava perfeitamente em seu orçamento. Dito e feito, se mudou para lá assim que a comunicação de que havia sido aprovada no curso chegou às suas mãos. Ela trabalha na Grains de Hyeon para manter uma renda estável e continua investindo em sua carreira na área de entretenimento no restante de seu tempo, convencida de que estava no caminho certo e de que seu futuro daí para frente só iria brilhar ainda mais.
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my3uphoria · 3 years
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Viagens que faremos em breve.
Parte 2.
Laguna Salada de Torrevieja, Espanha.
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Eu consigo imaginar perfeitamente a minha sereia mergulhando nessas águas. Depois de ela aprender a nadar, claro!
Túnel do Amor, Ucrânia.
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Esse túnel me remete fadas, natureza, tudo que você gosta. Se olhar muito tempo para a foto, vai começar a sentir o quanto esse lugar é mágico. E você vai ficar tão bonita rodeada por essas plantas! E há uma lenda que diz que se você for com a pessoa que ama nesse túnel e fizer um pedido sincero, o seu desejo será realizado.
Ilhas Fiji
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As Ilhas Fiji são as ilhas dos sonhos. Quando fechamos os olhos e pensamos em uma praia paradisíaca, é mais ou menos a imagem das Ilhas Fiji que vêm à mente. Eu tenho certeza que iremos aproveitar cada segundo nesse lugar.
Ilha de Harbour, Bahamas.
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Mais uma ilha! Essa se destaca devido às suas praias com areias rosadas e águas bem azuis, proporcionando esse contraste.
Big Sur, Califórnia.
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Mais uma praia para a minha sereia! A Big Sur é localizada em um local cercado pela natureza. Não tem um núcleo urbano. É rodeada por montanhas, tem acesso a cachoeiras (que não precisamos ir, mas é lindo mesmo assim) e dá até para acampar. A Big Sur combina com você por ser considerado um dos destinos mais românticos do mundo.
Amsterdam, Holanda.
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É uma cidade acolhedora e confortante. É só começar a escurecer que várias luzes se acendem, dando esse clima gostoso de Natal todos os dias. É um local perfeito para passear de bicicleta, uma vez que é o meio de locomoção mais comum da cidade. Há locais como o Cafe de Ceuve, que é um lugar com comidas incríveis e música ao vivo. Também tem o Trouw, um club popular da cidade com vários ambientes. Lá as pessoas costumam virar a noite dançando e eu tenho certeza que você vai amar. E eu mais ainda, porque não tem nada melhor do que ver você fazendo o que gosta e se divertindo.
Parque Keukenhof, Amsterdam.
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Ainda em Amsterdam é localizado o parque Keukenhof, que é o maior jardim do mundo e onde há a maior plantação de tulipas. Além disso, são 800 variedades de outras flores também presentes no jardim. Bem pertinho do moinho de vento fica uma estação de barcos elétricos que saem a todo instante para navegar entre os campos de tulipas. E também teremos mais duas opções: bicicleta, para andarmos no meio das flores ou até mesmo helicóptero para termos uma visão panorâmica do parque, porém teremos que agendar com antecedência. A boa notícia é que é bem barato. Tenho certeza que será uma viagem inesquecível.
Rio Han, Coreia do Sul.
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Nós dois combinamos de irmos para a Coreia do Sul juntos, e não poderíamos deixar de lado o famoso Rio Han, no qual podemos passear por Seoul em um barco com música e comidinhas. Seria perfeito um jantar assistindo essas luzes.
Nakameguro, Tokyo.
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Nakameguro, no Japão, é um local com ruas silenciosas e é famoso pelo yozakura, que é a iluminação noturna. É onde se localiza o maior festival de flores de cerejeiras. Os caminhos estreitos de Nakameguro nos levam à cafeterias e lojas de roupas formados por uma grande variedade de cores contrastantes.
Research Base of Giant Panda Breeding, Chengdu.
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Uma vez você me contou o quanto é apaixonada por ursos pandas. Então, na nossa tour pela Ásia, não pode faltar a RBOGPB em Chengdu, na China. Dezenas de pandas vivem lá. O centro simula uma reserva natural, onde os pandas vivem livres e independentes. Eles mastigam bambu que é dado como alimento de manhã, portanto iremos para lá bem cedo, para ver eles comendo bambu.
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guiajapao · 1 year
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Festival e Iluminação das Flores de Cerejeira do Jardim Botânico do Zool...
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lunnamars · 4 years
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alguém te quer - cap 2
Cap 2! Primeira parte pode ser lida [aqui].
Também pode ser lido no AO3 e FFNET.
Capítulo 2 - lealdade
Sinceramente, Nami acreditava que Luffy não era uma pessoa com bom gosto para roupas (e nem para as coisas em geral), mas o yukata que ele escolheu para ela realmente era muito bonito - feito de um tecido azul clarinho com flores de cerejeiras espalhadas por toda a vestimenta e um obi na cor rosa. Mas o bom gosto dele foi realmente demonstrado na forma do yukata preto que escolheu para si mesmo.
A vestimenta era simples, mas ficou tão bom em Luffy que Nami o encarou por alguns segundos porque não conseguia desviar o olhar. A cor e os padrões de nuvens deram um ar mais maduro para o garoto de borracha e ela não foi capaz de não soltar um elogio.
"Caramba Luffy, você ficou bonito."
O garoto apenas a encarou, piscando os olhos e Nami simplesmente virou uma poça de vergonha. Mas, rapidamente, Luffy se recuperou e abriu um sorriso imenso que a distraiu completamente e respondeu simplesmente:
"Ótimo!! Eu disse que você é doida, shishishi."
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Incrivelmente, o capitão tinha, de fato, se comportado durante o passeio às lojas de roupas e como prometido, ela o levou a uma sorveteria próxima. A ruiva sempre ria de como ele agia quando era levado a qualquer lugar que fosse relacionado a comida e mais uma vez, ele não decepcionou. Foi só pisar dentro da sorveteria para que Luffy ficasse maluco. Ela tinha notado o local quando passaram a caminho da viela cheia de lojas de roupas e viu como era colorido, bem iluminado e dizia "venha provar todos os sabores que a melhor sorveteria do Novo Mundo tem a oferecer!", o que a fez pensar instantaneamente que o garoto iria amar o lugar.
Obviamente, não tinha todos os sabores, mas Luffy acreditou e ficou desapontado, gritando com a atendente que isso era propaganda enganosa e a moça do caixa só conseguia ficando olhando entre ele e Nami sem saber o que fazer. A ruiva só queria rir daquela situação toda. 
- Luffy! Luffy!! Tá bom, se acalme. Que tal pegar um sabor de cada então? Pode ser?
- Sério?? SÉRIO, NAMI?? OE TIA DO SORVETE, ARRANJA UM BALDE E BOTA TUDO JUNTO!!
E mais uma vez Monkey D. Luffy conseguiu deixar pessoas aleatórias completamente loucas da vida com sua hiperatividade e Nami só conseguia achar graça e se sentir tão… em casa. Já fazia um ano desde que todos se juntaram novamente e essa cena caótica já fazia tão parte da vida dela que a navegadora não sabia mais como viver sem isso.
Eu amo esse idiota.
Assim que uma atendente completamente exausta entregou um balde de sorvete nas mãos dele, ele sentou ao lado de Nami e começou a comer com uma expressão divertida, enquanto cantarolava baixinho uma música qualquer. Os dois caíram em um silêncio confortável e ele finalmente se acalmou.
Um Luffy calmo era uma ocorrência raríssima e Nami sempre se espantava. Ela sempre tentava aproveitar esses momentos porque eram ocasiões onde ela conseguia conversar sobre diversos assuntos com ele. Eram momentos onde Monkey D. Luffy se parecia menos com um macaco e mais como... veja bem, um rapaz de vinte anos.
Não é novidade para ninguém que ele agia como um tapado diariamente, mas Nami sabia que, no fundo, Luffy era observador. Especialmente em relação a seus amigos. Ela não chegaria a dizer que existia um cérebro brilhante dentro daquela cabeça sempre coberta por cabelos negros bagunçados, mas dizer que ele tinha zero noção das coisas que aconteciam ao seu redor seria uma completa mentira.
Ela sempre soube disso, mas ainda se surpreende quando essas ocasiões de calmaria acontecem. Elas começaram a aparecer depois de terem se juntado novamente após seus dois anos de separação e a ruiva tinha certeza que isso se devia a tudo que aconteceu na vida de Luffy após a morte de Ace. O amadurecimento era inevitável, mas se Nami pudesse, ela teria dado tudo para que esse crescimento tivesse acontecido de outra forma.
A navegadora apoiou o rosto em um das mãos e o encarou. Hoje ele estava particularmente amável vestido com uma camisa de gola amarela, bermuda cáqui, e uma bota marrom. O chapéu de palha estava por cima de um outro laranja com um óculos de mergulho preso que Nami tinha quase certeza que era o mesmo que ela tinha dado de presente anos atrás. Ela nem imaginava que ele ainda tinha o chapéu, levando em consideração a facilidade que tem para perder as coisas. 
E agora que estava o observando, ela realmente viu como ele estava bonito. No fundo, ninguém é capaz de resistir o charme relaxado do capitão e Nami percebeu que, no fim, qualquer coisa que Luffy fizesse era completamente efetivo contra ela. O sorriso contagiante, o humor idiota, a eterna cara de moleque, a inocência mais bonita que já viu. Luffy tinha um coração de ouro e nenhuma pessoa nesse mundo conseguiria negar isso. Nem mesmo Torao. O Chapéu de Palha sempre encantava qualquer pessoa por onde passavam por conta da personalidade e da ingenuidade que possuía.
Meu Deus, como eu amo esse idiota. 
- Aconteceu algo, Nami?
A voz de Luffy trouxe a ruiva de volta para o presente e ela se deu conta que estava encarando-o por muito tempo. Ele a olhava com curiosidade e uma certa expressão de preocupação e ela sentiu o coração aquecer ao lembrar que mesmo que ele não a ame daquela forma, ainda sim ela é importante para ele. 
Você merece o mundo, Luffy e todos nós daríamos se pudéssemos.
Nami apenas negou com a cabeça e deu um sorriso carinhoso. Ele não faz ideia do tamanho da afeição que ela tinha por ele e acredita que nunca saberá. Mas obviamente, ela sempre estará por perto, ajudando-o com o que for necessário e focando no sonho do capitão (e o dela ao mesmo tempo), assim como todos da tripulação, porque a lealdade que ela tem por ele é completamente cega. 
Uma lealdade cega e uma confiança inabalável que ela não terá por mais ninguém. 
Você é a pessoa que mais confio nesse mundo.
- Você sabe que pode conversar comigo, certo?
Mais uma vez, Nami deve ter continuado a encará-lo sem falar nada porque a expressão do capitão começou a perder a curiosidade inocente e se transformar em completa preocupação.
- Uhum, eu sei.
- Então, o que você tá pensando? Tá me dando medo, Nami!
- Luffy.
- O-oe. - Ele respondeu cautelosamente.
- Você sabe que todos nós iremos segui-lo onde quer que você vá, né? - A voz da ruiva era firme e sérias.
- Sei! 
- Sabe que nós somos completamentes leais a você, né?
- Sei! Eu também sou com todos vocês! shishishi. - Ele sorriu feito criança.
- Sabe que eu só vou embora se você especificamente disser pra eu ir, né? E sabe que  mesmo assim, não vou embora sem meter a porrada em você, né?
- Seei-! Ué, mas por que diabos eu iria dizer pra você ir embora, Nami? V-v-ocê quer ir embora, N-N-Nami?? POR QUE, NAMI??
Cascudo.
- Como diabos você não escuta direito o que a gente fala, seu mané?!? Eu não falei nada disso! Só to falando que se, um dia, você quiser que eu vá embora, você vai ter que dizer claramente!! Eu fiz uma promessa pra você, Luffy e pretendo cumprir!
Nami cruzou os braços e olhou irritada para o capitão. Luffy parecia remoer alguns pensamentos enquanto terminava de devorar seu sorvete.
- Existe algo que faria você ir embora, Nami?
A ruiva voltou a atenção para ele novamente, mas o garoto não estava olhando para ela. Luffy parecia estar preso em outra realidade, enquanto observava as pessoas passeando na rua estreita toda decorada para o festival.
- Hmmm… uma ordem sua. E talvez, mas discutivelmente, se eu casasse. Não sei quais são suas regras em relação a isso.
- Casar? Hmm, nunca pensei sobre isso. Você quer casar, Nami? - Ele cruzou os braços e inclinou a cabeça.
- Um dia sim. Não é meu sonho de menina, mas eu gosto da ideia de me aquietar com alguém no futuro. Quem sabe ter uma família. E como não sei o que você pensa sobre esse assunto, talvez essa seja uma situação excepcional que me faria ir embora. 
Luffy virou o rosto para ela sem responder nada por alguns minutos. O olhos não focavam nela e a garota assumiu que ele ainda estava em outra realidade, mas não fazia ideia do que ele poderia estar pensando. O garoto nunca foi uma pessoa de matutar muito sobre as coisas em geral, então isso sempre a preocupava um pouco. Será que ele está pesando os prós e contras de deixar parceiros da sua tripulação se juntarem aos Chapéu de Palha?
Mas o descaso do capitão em relação ao assunto deixava um gosto amargo na boca de Nami e um certo aperto no coração. Ele realmente não pensa em mim dessa forma, ela pensou. 
- Mas não se preocupe, capitão. - Nami cutucou a testa dele e isso o trouxe para o presente - Isso é um futuro bem distante. Temos muito trabalho a fazer antes disso, né?
- Mas se você casasse com algum de nós, essas chances seriam quase zero, certo? - O garoto perguntou enquanto botava a mão no queixo procurando uma solução.
- Bom, sua lógica faz sentido, mas eu não tenho intenção de casar com Sanji, Luffy.
- Eu não falei do Sanji.
- Nem Usopp.
- Também não falei dele.
- Se você falar Zoro, eu juro que te espanco, Luffy.
- Não falei nada de novo, sua idiota! - Curiosamente, o capitão se exaltou um pouco e Nami hesitou momentaneamente.
- Não sobra ninguém.
- Eu sou ninguém?
- Huh? 
Nami arregalou tanto os olhos que ela tinha quase certeza que eles iam cair. Ele ao menos sabe o que está falando? Luffy estava cogitando casar com ela algum dia? Ou ele só estava falando isso para garantir que ela não fosse embora do bando? A navegadora decidiu que provavelmente era a segunda opção porque o cabeça de vento realmente não sabia nada sobre isso. Ele mesmo disse que quase não pensava sobre o assunto, então não era possível que ele de fato pensasse nela dessa forma.
- Não foi você que disse uma vez que não temos tanta coisa em comum, Luffy? - Ela respondeu baixinho olhando firmemente para o garoto. 
Luffy manteve o contato visual mas não respondeu nada mais uma vez.
Ele não sabe mesmo o significado do que acabou de falar. Idiota.
- Luffy, relaxa. Como eu falei, é um futuro que pretendo pensar depois de alcançarmos nossos objetivos. Eu não quero que você se prenda a mim por medo de que vou deixá-lo na mão porque não vou, okay? Não se preocupe. E escuta… você deve casar com alguém que gosta, seu desmiolado.
- Mas eu gosto de você, Namiii!
A garota não conseguiu impedir o coração de galopar rapidamente como se estivesse em uma corrida de cavalos. Ela sentia que estava começando a corar, mas fez toda força do mundo para obrigar a manter-se indiferente. Não se iluda, não se iluda, não se iluda. Mesmo assim, ela não foi capaz de impedir ser engolida pelo olhar penetrante dele e sussurrar seriamente:
- Eu também gosto de você, Luffy.
Ele arqueou as sobrancelhas na hora e abriu a boca para falar algo, mas nenhum som saiu. Instantaneamente, Nami percebeu o peso das palavras que saíram de sua boca e seu cérebro parou de funcionar. O desespero bateu e ela tentou consertar a besteira que tinha feito.
- Q-q-quero dizer, v-você é meu c-c-capitão, meu m-melhor amigo e eu sei que você gosta de todos nós igualmente, m-m-mas falo de casar com alguém que você ama. Sabe, alguém pra ter uma família.
Ela deu um sorriso sem graça e coçou a nuca, esperando que Luffy não percebesse o deslize e a interrogasse mais sobre isso. Para surpresa dela, ele não expressou nenhuma reação, apoiou o rosto nas mãos e só direcionou seu olhar para as pessoas na rua novamente. Ele não parecia triste, nem chateado ou decepcionado. Pelo contrário, ele parecia simplesmente indiferente.
Com isso, Nami apenas lançou um olhar tristonho em sua direção enquanto ele não prestava atenção.
Você pensa em mim? Eu queria que pensasse em mim mais do que carne.
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pohanghq · 5 years
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POHANG ANNUAL SPRING FESTIVAL!
Sejam bem-vindos ao décimo Pohang Annual Spring Festival! Como em todos os anos, neste também teremos atrações para que as famílias possam se divertir e celebrar a estação mais bonita do ano. Nesta data, o condomínio luxo é transformado em um cenário histórico da Dinastia Joseon. A decoração inspirada na primavera traz flores de cerejeiras espalhadas pelo local e o uso de lanternas para uma noite iluminada. O visual de Pohang neste dia busca dar um ar de tranquilidade para os moradores fugirem um pouco das vidas agitadas quem levam em seus cotidianos. 
Este ano o grande chefe Lee Sehyun e a famosa confeiteira Nam Yuri cuidarão de todo o cardápio do festival. As comidas serão inspiradas na culinária de rua de Seul, com uma pitada de sofisticação. Os pratos e bebidas não serão servidos por garçons como de costume, a equipe de cozinha estará preparando tudo ao ar livre e os convidados poderão escolher em qual das pequenas estações irão comer. 
Durante o dia serão oferecidas oficinas para que os convidados possam aprender a preparar massa de Tteok, biscoitos de arroz e até mesmo Makgeolli. Além disso, as famílias também poderão fazer seus próprios buquês e coroas de flores com a ajuda de profissionais em estandes que estarão espalhados pelo condomínio.
Para completar esta décima edição do festival, uma grande surpresa será revelada: a abertura da cápsula do tempo enterrada nos jardins do codomínio dez anos atrás. Os moradores de Pohang poderão resgatar as memórias que deixaram para trás naquele ano e aproveitar este tempo para criar novas histórias em família. Preparem seus Hanboks e aproveitem o melhor da primavera em Pohang!
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começará hoje (11/05) e acabará somente na quarta-feira (15/05) às 23:59. 
A data ic do evento também é hoje e ele começa bem cedo, lá pelas 16 horas. O festival será encerrado às 22 horas após a abertura da cápsula, porém seus personagens podem continuar aproveitando pelo resto da noite.  
Esta é uma festa para moradores, mas os funcionários podem participar, nem que seja trabalhando de alguma forma. Outros convidados das famílias também estarão presentes, então podem imaginar um evento grande. 
O uso do hanbok é obrigatório para o evento, mas é claro que os personagens de vocês podem quebrar as regras se quiserem. 
Para quem não possuí referência de festivais de primavera coreanos e cenários inspirados na Dinastia Joseon para festivais tradicionais, vamos deixar algumas inspirações aqui: 1, 2, 3, 4 e 5.
O que as famílias guardaram nas cápsula fica por conta de vocês, mas não é obrigatório que elas tenham participado, até porque algumas famílias como os Liu e os Coleman sequer moravam em Pohang nessa época. 
É claro que como sempre teremos uma surpresinha da gossip com um plot drop, mas relaxem que iremos explicar isso mais para frente. Esperamos que tenham gostado e aproveitem! As tags para looks e starters são #ph:springlooks e #ph:springfestival, mas lembrem-se que o blog de reblogs está ai para ser utilizado. 
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jcuhqs · 2 months
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PARTE 1/2: esse post inclui informações sobre o festival. clique aqui para o cronograma & ooc info.
Tratando-se do festival anual das cerejeiras, não há uma alma entre os cidadãos de Mungyeong-si que não se sinta ansiosa, encantada e, na maioria das vezes, nostálgica. Existente desde a década de 70, o evento tem um cantinho reservado na memória de qualquer um, principalmente daqueles que cresceram na cidade. Por duas semanas entre os meses de março e abril, as ruas de Mungyeong-si são cobertas tanto pela cor rosa quanto pelos turistas, vindos de todos os cantos da Coreia do Sul, numa grande festança pela chegada da primavera.
Enquanto as árvores de cerejeira florescem por todo o país, Mungyeong-si é um dos locais mais populares (e emblemáticos) para visitar nesse período, visto que suas flores são de um tipo atípico em solo coreano: a cerejeira Yoshino, natural do Japão, foi plantada durante a ocupação japonesa. Assim, para os cristãos da Igreja Choi, o festival também é um momento de relembrar a primeira passagem de Padre Choi pela cidade.
Você sabia? Isso mesmo, existiram dois Padres Choi em Mungyeong-si! O primeiro, Choi Seonggi, chegou à cidade em 1897, e foi o grande responsável por estabelecer o catolicismo como a principal religião da área, diferentemente de outras cidades coreanas. Primeiro, ele chamou a atenção por sua ajuda nas fazendas próximas; depois, sua reputação foi fortalecida por sua atuação durante a ocupação japonesa, lutando pela cidade com a sua principal arma: sua fé.
🌸Pontos de Atração🌸
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JOURNEY TO YOUR FLOWERING, gratuito
Campeão inabalável entre as atrações do festival, o passeio de trem faz jus à sua reputação, levando os turistas diretamente para uma cena de um filme romântico. Passando por alguns dos melhores pontos para observação das flores em Mungyeong-si, a viagem de 35 minutos eleva a experiência da festividade ao seu potencial total - principalmente porque, ao final do trajeto, todos os passageiros recebem um agrado de despedida, adoçando ainda mais o momento.
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UMBRELLA PHOTOBOOTH, gratuito
Apesar da fila longa, você vai querer registrar suas memórias do festival, acredite em mim, e a cabine de fotos Umbrella é o melhor lugar para isso. Localizada ao lado da exposição dos guarda-chuvas, é possível comprar artigos decorativos (tanto temáticos quanto os usuais) nas barraquinhas próximas ao photobooth. Corra já tirar uma foto com seus amigos!
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FEIRINHA BLOSSOM, pago
Prima da feirinha de Santo Antônio, a feirinha Blossom também vale a pena visitar, cheia de lembrancinhas das flores de cerejeira e, não pode faltar, comidas especiais (lê-se: rosa) para o festival.
MAIS FOTOS.
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nochusendhelp · 5 years
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Hinagiku (longfic - 2)
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Jeon Jungkook
Genêro: romance, angst, soulmate!au
Sinopse: Em uma realidade que quase todas as pessoas têm uma alma gêmea, o que é pior: não ter uma ou de repente não ter mais a sua? Aos 15 anos, Harumi descobre quanto tempo falta para conhecer sua alma gêmea, o problema é que ela não contava que ele acabasse antes do esperado.
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Palavras: 1357
Avisos:
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O semestre está finalmente acabando, e com isso começa as duas semanas de férias antes de voltarmos para um novo ano letivo. Apesar de ser apenas duas semanas, é o meu momento favorito, as cerejeiras florescem e o mundo fica verdadeiramente cor de rosa.
As minhas margaridas foram finalmente plantadas pela tia Miyuki. Ela as plantou depois que contei aos meus pais, e minha irmã, no ano novo, qual é a minha flor e quanto tempo apareceu no relicário. Minha mãe quase engasgou com o ‘mochi’ e eu juro que eu vi a minha irmã babar um pouco do ‘ozoni’, quando mencionei sobre os quinze anos. Meu pai foi o único que não reagiu com grandeza, apenas disse que tudo tem seu tempo, e que ele pretende estar ao meu lado daqui quinze anos quando eu conhecer minha alma gêmea. Reação esperada.
Hoje vim à escola para buscar alguns resultados que faltavam, e Mitsuko veio comigo. Ela me questiona todos os dias se eu já recebi o tal sinal da minha alma gêmea, e todos os dias eu invento uma nova mentira que complementa as anteriores. Já falei sobre não estar sonhando, sobre não contar quantos passos eu dei no dia, sobre não sentir nada ou sobre nunca ter tentado encontrar a resposta. A verdade é que eu conto todas as coisas. Desde o tempo que eu demoro para me arrumar de manhã até quantas letras eu escrevo durante a minha lição de casa no fim do dia. Mas nunca os números se repetem, e quando eles terminam em quinze, eu finjo ter contado a mais. E sobre sentir, eu realmente nunca senti nada, e espero que a pessoa segurando o outro lado desse fio também não. Ela não merece passar por toda a minha angustia de agora.
— Quer ir comigo até Meguro? Podemos ir de metrô juntas! – Mitsuko fala animada, vendo finalmente a oportunidade de fazer com que eu ande de metrô com ela em uma direção diferente da minha casa.
— Claro! As cerejeiras já estão florindo, não é?
— Sim! E eu conheço um café, ao lado do rio, onde podemos ver as árvores ao mesmo tempo que nos protegemos do frio!
— Nem está mais tão frio assim, Mitsuko.
— Nunca acho demais nos proteger do frio... – Mitsuko dá de ombros, me fazendo rir.
Ao fazer a curva no corredor, trombo em alguém bem mais alto que eu, fazendo com que eu perca o equilíbrio e caia no chão. Me seguro para não esfregar o local onde bati meu traseiro minúsculo, para não aumentar a vergonha que eu já estou passando. Quando olho para cima, para reconhecer em quem trombei, não fico surpresa em ver Jun, Kentaro e Yumi. Estudo com os três desde que me mudei para essa escola, o mesmo tempo que conheço Mitsuko. Eles já estudavam por aqui e já eram um grupinho, talvez criado especialmente para fazer com que eu vivenciasse a pior recepção da minha vida.
— Florzinha! – O apelido, nem um pouco carinhoso,  sai da boca de Yumi. – Eu já te avisei, você deve usar óculos!
— Não é exatamente um problema de visão, e sabemos disso, não é Yumi? – Fico em pé, refletindo por um instante o porquê de eu ser mais alta que ela, mas não ter um pingo de coragem para rebater suas ofensas. Talvez seja o fato do Jun ser mais alto que eu?
— Ah, eu tenho minhas dúvidas... – Ela sorri para mim, mas algo chama mais sua atenção. – Ora, o que é isso? Você ganhou um presente e não me avisou? – Ela segura meu relicário com seus dedos, sem nenhum cuidado. Provavelmente ele saiu de dentro da minha blusa quando cai, sem eu perceber.
— Sim, foi de aniversário, é de família! – O seguro também, tentando fazer com que ela solte, mas ela ainda o observa, parecendo estar querendo guardar os mínimos detalhes do objeto.
— Que pena que sua família tenha que gastar isso com você. – Yumi finalmente solta o relicário, pegando seu celular para digitar alguma coisa.
Antes que ela tenha mais alguma reação, a senhorita Nakamoto cruza o corredor, nos cumprimentando, dando a oportunidade para que eu e Mitsuko criemos uma desculpa em precisarmos conversar com ela. Nós realmente conseguimos criar um assunto com a nossa professora de matemática, sobre como nossas notas melhoraram esse semestre, e mais um monte de baboseiras, e depois, seguimos nosso caminho até a estação de metrô. Havíamos perdido o trem que pretendíamos pegar, então nos sentamos para esperar o próximo.
— Harumi, acho que Yumi deixou o dedão dela estampado em seu relicário! – Mitsuko estica a mão e o segura cuidadosamente, aproximando-o de seu rosto para limpá-lo. – Ué, ele não tinha mais flores? Por que tem algumas pétalas soltas agora?
— Ah... Bem... São flores de verdade Mitsuko! Elas morrem e secam, então eu troco. E não é sempre que eu consigo o mesmo tanto de flores, né? E pétalas caem, é normal! – Meu tom de voz sai de maneira estridente, praticamente denunciando a minha mais nova mentira.
— Eu não sabia que era você que trocava! Bem que achei estranho. Uma vez vi o relicário e jurei que tinha um botão fechado de margarida. – Ela sorri, soltando o objeto em discussão, e dando atenção ao trem que para em nossa frente. Aproveito o momento para guarda-lo novamente dentro da minha blusa. – É o nosso, vamos? – Não é como se eu me sentisse a vontade mentindo, principalmente a Mitsuko, mas também não é fácil eu falar disso.
Descendo na estação Naka – Meguro, o número de pessoas já se torna algo assustador, saindo da estação então, tudo piora. A movimentação no bairro é muito alta nessa época do ano, por conta das centenas de cerejeiras que ficam nas margens do rio. Turistas se misturam entre os japoneses, câmeras são vistas por todos os lados, e é difícil arranjar um espacinho para se sentar embaixo das árvores.
O café que Mitsuko me leva está completamente decorado para o festival dos ‘Sakuras’. Luzes pisca-pisca estão penduradas por todo o estabelecimento, misturadas nas plantas, envolvendo o corrimão e o guarda-corpo do andar de cima. O menu também tem suas variações especiais para essa época do ano, mas eu escolho o tradicional cappuccino, quentinho e saboroso, com um toque de canela. Sentindo o cheiro doce da bebida, com um leve amargor ao fundo, encaro as pessoas andando do lado de fora, se espremendo entre outras, sorridentes, felizes, e desejo estar assim também.
Ao pôr do Sol, minha amiga propõe uma caminhada o mais próxima das cerejeiras que conseguirmos, para esperar o anoitecer e ver todas as luzes que se encontram nas árvores se ascenderem, e não demora muito tempo para essa mágica acontecer. Entre tons mais rosados e outros mais alaranjados, as árvores se iluminam e a conversa ao nosso redor aumenta. Tiramos fotos, gravamos vídeos, e todos pretendem aproveitar cada segundo, porque logo as flores irão cair, preenchendo as ruas e calçadas como um delicado tapete.
— Harumi, olha! – Mitsuko aponta para o meu café. – Uma pétala de flor de cerejeira caiu no seu copo! – Algumas pessoas que estão ao nosso redor batem palmas, e uma desconhecida solta um tímido “parabéns”.
— Isso é sorte, não é? – Encaro a pequena pétala cor de rosa boiando no liquido levemente escuro que preenche meu copo, e reflete, de maneira discreta, as luzes que estão acesas nas árvores.
— Sim, isso significa muita sorte! Uaaa, queria que acontecesse comigo também! – Minha amiga abre a tampa de seu café, e troca de lugar comigo, para andar mais próxima as cerejeiras, me fazendo rir.
Gosto de como, em um único dia, Mitsuko me tirou dos meus momentos de tristeza repentinos com apenas algumas palavras, e sendo ela mesma. Isso faz com que eu me sinta um pouco pior sobre não contar a verdade, para que ela entenda que eu não tenho tanta sorte assim. E que, na verdade, eu desejo muito que essa pétala no meu copo significasse um novo começo.
— Mitsuko? – Chamo seu nome em um tom baixo, tirando meu olhar da pétala que ainda boia em meu cappuccino, e erguendo até os olhos que me encaram em dúvida. – Eu preciso te contar uma coisa.
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tanukigishirp · 2 years
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Um dos eventos mais conhecidos da cultura japonesa, o hanami matsuri (que significa “festival de contemplação das flores”) é um dos mais belos festivais do Japão e ocorre por todo o país durante toda a primavera.
Estamos na época mais bonita e popular do ano no Japão! O começo do ano letivo e fim das férias de trabalho trás consigo a coloração rosada do tapete de flores de sakura pelas ruas da cidade. Este sábado, dia 23 de abril — a partir das 11h, ocorrerá o festival anual de celebração do hanami matsuri em Tanukigishi. O costume é um dos mais antigos da história do país, datado à cerca de mais de 100 anos atrás, e não é diferente em nossa cidade. Será uma tarde de calma e tranquilidade, onde os cidadãos se reúnem em meio à natureza para apreciar o desabrochar das flores e celebrar a primavera. Entre os costumes comuns do dia e serviços disponíveis, estarão:
Piqueniques em família e/ou entre amigos, onde se preparam obentôs (marmitas) para comer em meio às árvores.
Barraquinhas de comida e food trucks espalhados por todo o parque — geralmente vendendo comidas tradicionais como taiyaki, yakisoba, takoyaki, okonomiyaki, dangos, crepes doces e sorvetes.
Aluguel de barcos e pedalinhos para navegar pelo lago Akenabe — serão 403,86¥ (até 2 pessoas) a hora no pedalinho e 673,10¥ (até 4 pessoas) a hora no barco.
Desconto no preço dos obentôs prontos em mercados e da passagem de metrô durante o final de semana.
Aluguel de yukatas e kimonos nas lojas de roupas tradicionais e alfaiatarias.
Distribuição de lanternas de papel para serem penduradas nas árvores durante o yozakura (hanami noturno).
O foco central do evento será no Parque Nacional de Akenabe, porém alguns dos itens estarão disponíveis também no Tanuki Park em Mujinamori. O evento em si não tem horário de finalização, porém os serviços (food trucks e barcos) encerram após as 19h.
OOC: Esse é o nosso evento de abertura para a comunidade! Ele irá ocorrer só no Twitter, sintam-se livres para postar fotos relacionadas ao evento (em especial com as flores de cerejeira) e utilizem a tag #tkiparty em suas publicações.
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