Tumgik
#Capítulo XVII
notasfilosoficas · 8 months
Text
“Todo el mundo está sujeto a quien tiene poder sobre lo que quiere o no quiere, como quién está en condiciones de conferirlo o quitárselo. Si alguien quiere ser libre, entonces, que no quiera nada ni intente evitar nada que esté bajo el control de otros, o de lo contrario, será un esclavo”
Enchiridion de Epicteto 
Tumblr media
El Enchiridion o manual de Epicteto, es un breve manual de consejos estoicos compilado por Arriano, un discípulo del filósofo griego del siglo II.
Aunque el contenido se deriva principalmente de los discursos de Epicteto, se trata más bien de una compilación de preceptos prácticos, aplicando la filosofía a la vida diaria. Así que el libro se trata de un manual para mostrar el camino para alcanzar la libertad ,mental y la felicidad en todas las circunstancias.
El Enchiridion era muy conocido en el mundo antiguo, y fue particularmente empleado en el periodo medieval para su uso en monasterios de habla griega.
En el siglo XV, se tradujo al Latin y luego, con el advenimiento de la imprenta, fue traducido a múltiples idiomas europeos.
El libro alcanzó gran popularidad en el siglo XVII, en paralelo con el movimiento del neostoicismo, movimiento filosófico que buscaba combinar las creencias del estoicismo y el cristianismo.
La palabra “encheiridion” es un adjetivo que significa “en la mano”, o “listo para la mano”, pero junto con la palabra “biblion” que significa “libro” significan juntos  “libro útil” o “manual”.
El Enchiridion consta de 53 capítulos cortos que generalmente se componen de uno o dos párrafos.
Los discursos de Epicteto de donde fueron tomados estos párrafos, eran una serie de conferencias informales dadas por el filósofo Epicteto y compiladas por su alumno Arriano alrededor del año 108 d.de C. ya que la filosofía de Epicteto era intensamente práctica.
La primera edición impresa fue la traducción latina de Poliziano publicada en 1497, aunque la edición publicada en 1798, fue la edición principal durante los próximos 200 años. La primera traducción al inglés fue hecha en 1567.
Algunos de los temas que se tratan en la obra, y que en su Comentario del siglo XVI Simplicius dividió el texto, fue en 4 secciones, en donde la primera parte, habla de lo que depende de nosotros y lo que esta fuera de nuestro control, y como lidiar con ello, y las demás partes hablan de asesoramiento para alumnos, acciones apropiadas hacia otras personas, hacia Dios, adivinación y acciones hacia uno mismo y conclusiones.
Fuente Wikipedia.
43 notes · View notes
ignacionovo · 2 months
Text
Tumblr media
¡Hola, buenos días, humanidad! 🌍 ¡Feliz domingo! 💪🌟🚀🏆🌈📈🌱🌞🎯🌺 Hoy os dejo la postal de Olinda. Ubicada en el estado de Pernambuco, Brasil, es una ciudad histórica y encantadora. Fundada en 1535, fue la ciudad más rica del Brasil Colonial durante los siglos XVI y XVII. Su centro colonial, mejor preservado del país, fue declarado Patrimonio Histórico y Cultural de la Humanidad por la Unesco. Olinda alberga arquitectura colonial, calles empedradas y coloridas casas. Además, fue sede de la Capitanía de Pernambuco y escenario de conflictos como la Guerra de los Mascates. Su nombre, según la tradición popular, proviene de una exclamación de Duarte Coelho, su fundador: “¡Oh, linda ubicación para construir una villa!”.
Para tener en cuenta...
Cada vez que tu alma se siente abrumada por la ansiedad, eso es el Universo diciéndote que tu próximo avance está a la vuelta de la esquina. Cuando un capítulo está llegando a su fin, las cosas se vuelven confusas, difíciles e irritantes. Por eso debes mantener un espíritu elevado, agradecido y enfocado a lo largo de tu camino; no le des ni una oportunidad a la energía negativa para que se quede, ni siquiera por un segundo. Hay dos caminos que puedes tomar en este punto; uno que repite los mismos ciclos que estás experimentando actualmente o uno que te sumerge en un mundo de nuevos comienzos. Sea lo que decidas, deja que tu intuición te guíe y que tu fe te inspire. Te estás acercando un poco más cada día a la mejor versión de ti. Y será espectacular.
8 notes · View notes
auroraescritora · 3 months
Text
NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - A volta!
Oii, como vai? Consegui escrever algo antes do que eu esperava! Por isso hoje trago uma parte do próximo capítulo (o que eu consegui escrever hoje!)
Então... eu acabei não excluindo nada! Eu sei! Eu revisei tudo e meio que gostei do resultado? Não era sobre isso, mas acho que agora é? srrsrs Enfim, desculpa pela confusão. O importante é que ainda tenho algumas ideias interessante para a história. Conversamos mais nas notas finais, enquanto isso, fiquem com o capítulo de hoje.
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI
— Bom garoto. Tão obediente. — Nico fechou os olhos bem apertado e se negou a responder, sentindo seu corpo balançar com o efeito do orgasmo.  
Não que ele fosse capaz no momento. Não, Nico acha que nunca tinha gozado com tanta força em sua vida, e ouvir Percy falar assim com ele, o fazia estremecer ainda mais. Nico achava que nem o próprio Percy sabia o que essas palavras faziam com ele, o tom de voz aveludado e agora o toque suave que o acalentava depois de algo tão intenso. Não era apenas isso, era a forma como Percy falava com ele, como se Percy realmente estivesse orgulhoso; era a forma que Percy olhava para ele, o analisando friamente dos pés à cabeça e, ao mesmo tempo, com aquela fome no olhar que o fazia querer obedecer a cada ordem. Ele não conseguia lidar com isso, então, era melhor apenas se sentir grato por esse momento estar acontecendo. 
— E, então? — Nico ouviu Percy dizer, o sentindo tocá-lo e massagear seus braços, chegando em seu pulso para enfim abrir a algema. Engraçado, para quem tinha medo de ser preso, ele nem hesitou quando Percy sugeriu. 
— Então, o quê? — Nico murmurou, ainda ligeiramente desorientado. Ele nem mesmo conseguiu levantar os braços, permitindo que Percy continuasse a massagear a pele avermelhada. 
— Foi bom ou ruim? 
— Hmm? 
— Você gostou do que eu fiz? 
Não era obvio? 
— Eu gozei duas vezes. 
— Não quer dizer que você tenha gostado. 
— E você, gostou? — Nico rebateu, tentando se mover, o que apenas o fez cair para trás feito uma jaca podre. 
Quando Percy não respondeu, Nico olhou para ele. Era bem claro o que acontecia, Percy e seu complexo de mártir. A verdade que é ele tinha gostado, ambos tinham, e isso parecia ser um problema para Percy. 
— Eu gostei, tá bom? Quer dizer, seu queixo ainda está molhado. 
Para provar a evidência do crime, Nico se esticou todo, gemendo de dor em seus músculos e passou os dedos no rosto de Percy, mostrando o líquido a Percy. 
— É, eu acho que sim. — Mas Percy ainda tinha aquela expressão analítica, quase rígida demais, como se estivesse se preparando para dar a próxima ordem, o que se tornou verdade no final. — Fique aqui. 
— Para onde eu iria? 
— Com você eu nunca sei. Só não… fuja. Tudo bem? 
— Eu disse que não vou fazer isso de novo. Até quando você vai me culpar por isso? 
— Eu sinto muito. — Percy tentou sorrir, e quando isso não funcionou, ele deu as costas a Nico, que caiu mais uma vez nos travesseiros.  
Parecia que Nico não era o único traumatizado pelo passado. O que ele podia fazer? Essa era a história deles, às vezes feliz, outras, problemáticas. Nico não trocaria o que viveram por nada nesse mundo. Onde ele estaria se não tivesse conhecido Percy em um banheiro público de escola? O que ele teria feito se Percy fosse igual aqueles garotos? Pelo menos, eles não estariam nesse impasse. Será que se… que se ele forçasse as coisas só um pouquinho, Percy veria que não havia motivo para tanta culpa? Afinal, Percy sempre gostou da verdade e de coisas bonitas… 
— Nico.  
Se assustando, Nico viu o rosto de Percy perto demais e segurou nos ombros de Percy, o afastando. 
— No que você anda pensando, hmm? Conheço bem essa carinha. 
— Não sei do que você está falando. 
— Você não está aprontando, está? Se comporte. 
— Eu sempre me comporto. — “A não ser quando eu preciso”, Nico pensou, colocando sua expressão mais inocente. 
— Vou acreditar em você.  
Percy se sentou a seu lado e começou a limpá-lo. Em seu peito, abdômen e então no meio das pernas, suavemente deslizando uma toalha umedecida, chegando em sua entrada. 
— Você não precisa fazer isso. 
— Eu quero fazer. — Percy murmurou, o beijando no rosto. — Você tinha razão. Eu estava ausente, prometo que vou te recompensar. 
— Que tal começando agora. Me deixa te chupar? 
— Como isso pode ser uma recompensa para você? — O importante nisso tudo é que finalmente Percy tinha sorrido, acariciando seus cabelos. 
— Isso é um sim ou um não? 
— É um talvez depois. Agora, está na hora do bebê tirar uma soneca. 
— Eu não sou um bebê. 
— Então por que você está bocejando no meio da tarde? 
Era uma boa pergunta.  
Nico só deixou que Percy o cobrisse porque ele tinha se deitado a seu lado e o abraçado bem forte, também entrando debaixo das cobertas junto com ele. 
*** 
Por algum motivo, Percy se sentia exausto. Ele se permitiu relaxar no travesseiro contra as costas de Nico e fechar os olhos, apenas por um momento, apenas o suficiente para sentir o peso sair de suas costas. Era um peso metafórico, é claro, um peso que ele nem sabia estar ali. Percy nunca imaginou que a culpa poderia drenar alguém a ponto de afetá-lo fisicamente. As coisas também eram assim no passado? Percy não conseguia se lembrar. Esse era um mal hábito que ele tinha desenvolvido, outra muleta psicológica, ele sabia. Percy se esquecia e guardava a sete chaves no fundo da mente tudo o que fosse traumático ou frustrante. 
Quer saber? Ele tinha decidido não pensar no que fosse ruim ou bom, bem ou mal, e se concentraria no que fosse o certo para eles. Eles estavam confortáveis com isso? Ótimo! Parecia divertido? O fazia se sentir bem? Então, seria o que eles fariam. O que adiantava fazer o que era considerado como “normal” se isso causava tanta dor, e não do tipo que Nico parecia gostar? Era melhor se ele falasse com a mãe, só para tranquilizá-la, Percy sabia melhor do que ninguém que Sally o perturbaria até que ele falasse com ela. 
Se sentindo cansado mais uma vez, Percy saiu debaixo das cobertas, tentando não acordar Nico e viu algo caindo no chão. Ele deu a volta na cama e ali no meio do caminho estava o diário que ele tinha dado a Nico. O diário estava aberto no início das primeiras folhas e tinha uma caneta presa, marcando a página.  
Ele também já tinha se esquecido disso. Felizmente, parecia que mesmo ele sendo uma pessoa horrível, Nico ainda era o mesmo doce garotinho, sempre o obediente. Sim, Percy pôde ver que Nico já tinha escrito algumas palavras e tinha personalizado a contracapa: 
DIARIO DO NICO  Se perdido, devolver para o Percy! 
Percy teve que rir, já se sentindo leve. Tinha até uns desenhos bonitinhos de corações, anjinhos e diabinhos ao redor das letras. Entretanto, o que realmente chamou sua atenção foi a página em que a caneta estava presa.  
“Eu adoro aquele tipo de espaço mental em que eu quase flutuo, quase delirante, sabe? Minha cabeça fica leve e eu não faço ideia do que quero fazer, só quero fazer o que você quiser que eu faça. Na maioria das vezes, tudo o que sei é que quero ser fodido com tanta força que eu mal consiga falar e tudo o que eu consiga fazer seja pequenos gemidos quando você me perguntar alguma coisa.”  
“Eu quero o tipo de sexo que deixa marcas nos meus quadris e a forma das suas mãos na minha pele. O tipo de sexo que deixa o meu peito coberto de mordidas e as suas costas cheias de arranhões. Quero o tipo de sexo que faz o meu corpo doer e pulsar e que me faça te sentir entre as minhas pernas no dia seguinte.” 
Esse era um trecho que parecia se destacar das outras páginas, algo escrito às pressas, em garranchos despreocupados, á tinta preta e sem decorações ao redor, como se Nico não quisesse passar muito tempo com aqueles pensamentos e só precisasse despejá-los no papel. Esse foi o real motivo que o fez encarar aquelas palavras por longos momentos, estático, parado no meio do quarto com Nico ainda dormindo tranquilamente, sem nenhuma preocupação.  
Era impossível não comparar os dois estilos tipográficos. De um lado da folha, vinhas e arvores que pareciam se entrelaçar até os céus, acompanhados por linhas de poemas, simples e bonitas, do outro, uma prosa desajeitada e vulgar, permitindo a Percy ver os dois lados de Nico que ele raramente via juntos. Tinham outros desenhos, é claro. Um demônio e um anjo que ocupavam uma página inteira, descrições de personalidade e características físicas, algumas poucas linhas de narração que na página seguinte eram interrompidas por mais garranchos com pensamentos soltos. 
“Quero que você me abrace e me toque,   quero que você me faça sentir seguro e pequeno,   feito o bebê que eu nego ser.   Quero que você me diga quando ninguém estiver vendo "Como está o meu garoto? Ele se comportou?"   Quero ter regras e ter que pedir autorização.   Quero ser disciplinado quando não faço o que você me mandar.” 
Percy teve que parar de folear o diário e olhar para Nico dormindo cama. 
Ele... porra! Ele queria fazer tudo isso, queria fazer todos os desejos de Nico se realizarem. E sabe por quê? Eram os mesmos que os seus. Cada palavra e confissão parecendo ser algo que ele faria se culpa não o tivesse impedido até aquele momento. Será que essas fantasias realmente eram de Nico. Ou será que era algo que Nico tinha escrito para se vingar dele? Ou, pior ainda, era o que ele tinha levado Nico a acreditar que ambos queriam? Mas, ao mesmo tempo, Percy conseguia reconhecer Nico em cada linha, seja desajeitada ou elegante, misturado a influência que ele tinha sobre Nico e outras coisas em que ele não esteve presente para moldá-lo. 
Sinceramente? Percy estava aliviado. Saber que Nico tinha tido outras experiencias e conhecidos outras pessoas e que mesmo depois de tudo isso ainda revolver voltar para ele, tirava mais uma parte do peso que ele nem sabia que levava. Entretanto, a questão importante era: Como ele poderia fazer... tudo isso sem passar dos limites? Como ele poderia se certificar que Nico não sairia disso o odiando de verdade? 
Ele... Percy precisava de ajuda. E de algumas coisas, também. Algo que fizesse Nico entender a seriedade da situação, do quanto ele desejava que Nico permanecesse seguro e feliz. Parece que esse era o momento de agir. 
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Então, para os próximos meses pretendo terminar essa história. Eu estava pensando no que fazer. Será que eu devia entender um pouco as coisas e desenvolver bem a relação D/s deles ou dar uma resumida? Eu tenho o fim do enredo, agora só preciso escrever srsr Seria melhor algo até umas 100 mil palavras ou estender para além disso com uns 120 a 150 mil? Gostaria muito de saber sua opinião, já que são muitassss palavras.
Te vejo na semana que vem com uma surpresinha. Alguém consegue advinhar?
Logo retomaremos a versão em inglês.
9 notes · View notes
daintyinsider · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Reading List - Lista para Leer
Aves sin nido Clorinda Matto de Turner
Dom Casmurro Joaquim Maria Machado de Assis
Ariel José Enrique Rodó
El Moto Joaquin Garcia Monge
La amada inmóvil Amado Nervo
Desolación Gabriela Mistral
La señorita Etcétera Arqueles Vela
La vorágine José Eustasio Rivera
Doña Bárbara Rómulo Gallegos
Cuentos de Amor, de Locura y de Muerte Horacio Quiroga
Other selected works
Isabel Allende, “Dos palabras”
Anónimo, “Romance de la pérdida de Alhama”
Anónimo, Lazarillo de Tormes (Prólogo; Tratados 1, 2, 3, 7)
Gustavo Adolfo Bécquer, Rima LIII (“Volverán las oscuras golondrinas”)
Jorge Luis Borges, “Borges y yo”
Jorge Luis Borges, “El Sur”
Julia de Burgos, “A Julia de Burgos”
Miguel de Cervantes, Don Quijote (Primera parte, capítulos 1–5, 8 y 9; Segunda parte, capítulo 74)
Julio Cortázar, “La noche boca arriba”
Hernán Cortés, “Segunda carta de relación” (selecciones)
Sor Juana Inés de la Cruz, “Hombres necios que acusáis”
Rubén Darío, “A Roosevelt”
Don Juan Manuel, Conde Lucanor, Exemplo XXXV (“De lo que aconteció a un mozo que casó con una mujer muy fuerte y muy brava”)
Osvaldo Dragún, El hombre que se convirtió en perro
Carlos Fuentes, “Chac Mool”
Federico García Lorca, La casa de Bernarda Alba
Federico García Lorca, “Prendimiento de Antoñito el Camborio en el camino de Sevilla”
Gabriel García Márquez, “El ahogado más hermoso del mundo”
Gabriel García Márquez, “La siesta del martes”
Garcilaso de la Vega, Soneto XXIII (“En tanto que de rosa y azucena”)
Luis de Góngora, Soneto CLXVI (“Mientras por competir con tu cabello”)
Nicolás Guillén, “Balada de los dos abuelos”
José María Heredia, “En una tempestad”
Miguel León-Portilla, Visión de los vencidos (dos secciones: “Los presagios, según los informantes de Sahagún” y “Se ha perdido el pueblo mexica”)
Antonio Machado, “He andado muchos caminos”
José Martí, “Nuestra América”
Rosa Montero, “Como la vida misma”
Nancy Morejón, “Mujer negra”
Pablo Neruda, “Walking around”
Emilia Pardo Bazán, “Las medias rojas”
Francisco de Quevedo, Salmo XVII (“Miré los muros de la patria mía”)
Horacio Quiroga, “El hijo”
Tomás Rivera, . . . y no se lo tragó la tierra (dos capítulos: “... y no se lo tragó la tierra” y “La noche buena”)
Juan Rulfo, “No oyes ladrar los perros”
Alfonsina Storni, “Peso ancestral”
Tirso de Molina, El burlador de Sevilla y convidado de piedra
Sabine Ulibarrí, “Mi caballo mago”
Miguel de Unamuno, San Manuel Bueno, mártir
Tumblr media
3 notes · View notes
knario47 · 1 year
Text
UNESCO Y LA LENGUA MATERNA CANARIA AMAZIGH
Seguimos vivos a pesar de los creyentes y adoradores de un muñeco de palo clavado en la cruz, pido desde éste bloc que la UNESCO actúe contra los criminales asesinos y terrorista que manipulan a nuestro pueblo aborigen canario Amazigh.
EDRA - Origen
LA RUPTURA GENERACIONAL DE NUESTRA ANTIGUA LENGUA MATERNA
La lengua materna es el primer idioma que por defecto aprendemos. Es la lengua que nos enseñan nuestros padres, la que desde pequeños escuchamos en nuestro entorno familiar. Ésta define nuestra identidad y procedencia geográfica y es también motivo de orgullo. Pero, nuestra lengua materna era indígena del archipiélago canario y la probabilidad de ser discriminado era bastante alta.
«Los españoles siempre controvertían el nombre de las cosas de los canarios y despreciaron sus vocablos y cuando se reparó para rastrearles sus costumbres por más extenso no hubo quien diera razón de ello»
[Morales Padrón, Francisco (ed.). 1993 (1978: 435). Canarias: crónicas de su conquista. Transcripción, estudio y notas]
La lengua familiar isleña, como vehículo de comunicación social, se extinguió hacia Ia mitad del siglo XVI, aunque algunos ancianos la sabian aún en el siglo XVII.
«La lengua de los guanches viejos, que aun hasta hoy tienen su población en Candelaria y en Güimar, es muy parecida a la de los moros de Berbería»
[Sir Edmond Scory, 1626]
Son estos ancianos los que sirvieron de informadores a los antiguos cronistas. Una presión colonial determinante indujo esa extinción, aunque una cantidad importante de palabras nativas penetró en el na­ciente español isleño. La tradición oral de nuestro pueblo supo custodiar hasta hoy en día decenas de voces, que hace solo cien años -cómo podemos comprobar en Bethencourt Alfonso, por ejemplo-, eran muchas más.
«Esto es lo que de las costumbres de los naturales he podido, con mucha dificultad y trabajo, acaudalar y entender; porque son tan cortos y encogidos los guanches viejos que, si las saben, no las quieren decir, pensando que divulgarlas es menoscabo de su nación»
[Fray Alonso de Espinosa (1594). Del origen y milagros de la Santa Imagen de nuestra Señora de Candelaria (…), Libro I, Capítulo IX]
Estos informadores, últimos depositarios de las antiguas hablas isleñas debieron también de hablar normalmente el castellano, ya que el fenómeno de extinción de una lengua supone normalmente el estadio intermedio del bilingüismo. Sin embargo, no parece haber sido nuestro caso, precisamente por la brusca ruptura lingüística entre las generaciones, que debió ser la consecuencia inevitable de medidas sociales drásticas tomadas por los conquistadores, entre las que cabe destacar también la abundante venta de menores de edad en los mercados esclavistas europeos.
En efecto, sobre la iniciativa de los obispos, y para asegurar su más rápida cristianización, los niños y niñas fueron separados en gran número de sus parientes y confiados a familias españolas en una especie de tutela, que se puede creer estaba próxima a la servidumbre doméstica.
«El obispo D. Juan de Frías y el gobernador Pedro de Vera 𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐞𝐫𝐨𝐧 𝐥𝐨𝐬 𝐧𝐢𝐧‌𝐨𝐬 𝐲 𝐧𝐢𝐧‌𝐚𝐬 𝐜𝐚𝐧𝐚𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞 𝐥𝐨𝐬 𝐯𝐞𝐜𝐢𝐧𝐨𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐨𝐬 𝐢𝐧𝐝𝐮𝐬𝐭𝐫𝐢𝐚𝐬𝐞𝐧 𝐞𝐧 𝐥𝐚 𝐟𝐞 𝐲 𝐥𝐞𝐬 𝐞𝐧𝐬𝐞𝐧‌𝐚𝐬𝐞𝐧 𝐥𝐚 𝐝𝐨𝐜𝐭𝐫𝐢𝐧𝐚 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐢𝐚𝐧𝐚, dando a los casados que tenían sus mujeres las canarias, y a los hombres solteros les daban los muchachos canarios 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐥𝐞𝐬 𝐬𝐢𝐫𝐯𝐢𝐞𝐬𝐞𝐧 𝐲 𝐟𝐮𝐞𝐬𝐞𝐧 𝐝𝐨𝐜𝐭𝐫𝐢𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬»
[Juan de Abreu Galindo ca. 1590. Historia de la Conquista de las Siete Yslas de Gran Canaria. Pág. 173]
Mas estos niños y niñas no llegaron a ser bilingües, y los indígenas que conservaron la lengua fueron quienes, escapando de este sistema de educación, quedaron al margen de ello.
REFERENCIAS
Georges Marcy. 1962 (ca. 1943). «Nota sobre algunos topónimos y nombres antiguos de tribus bereberes en las Islas Canarias». Anuario de Estudios Atlánticos 8: 239-289. Traducción y comentarios: J. Álvarez Delgado.
Magos, Maúros, Mahoreros o Amasikes. Hupalupa. Primera edición: 4 de mayo de 1987.
ℹ️ Diccionario ínsuloamaziq, dedicado a las antiguas hablas amazighes de las Islas Canarias.
www.imeslan.com
📷 Foto superior: Fotograma del cortometraje “Mah” de Armando Ravelo. Foto inferior: El obispo Pildain en Las Nieves con niños de Agaete, años 40.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
https://www.facebook.com/porladescolonizacion/posts/pfbid0kAAYVCXQQe8zicLJ6Q9sUdNW1ytnMQSKmz7t7FQQqhFLNZsK1uQ5XixZXu8esvUUl?__cft__[0]=AZWvbwgGOplsthI4Dks2xMbTG6WRYtOiiuDK-qc-Wg7nSvBAmVuB7PN2RTxH4ndya_oivwbyW5ziFdZxu0_yEwHtIT5ParCiRt2z1q7jH-kcfms6mWMBsEHxJMBwYGGOwHPFJL4eNFOs6ciwNkQDvymTjva2KgcJ1PCKHgTqfsCB06CNH-DBnqWIg64HCSVbw7BlG7t1OpuEaSA9UCgBu8Dk&__tn__=%2CO%2CP-R
7 notes · View notes
wrcl · 10 months
Text
Luta e fuga
Tumblr media
O tempo das cruzadas e das guerras santas foi um capítulo tenebroso da história do cristianismo, assim o da inquisição e dos combates entre facções dentro da Igreja e entre denominações diferentes. É claro que não se pode julgar o que acontecia a alguns séculos atrás pelas lentes de hoje, mas o que costuma acontecer com mais frequência hoje em dia é enxergar o tempo presente com aquelas lentes de outrora. 
São lentes fantásticas que permitem a seus usuários retomarem o espírito combativo da cristandade lutando - no sentido literal - contra as ameaças ao cristianismo e conquistando territórios, almas e o que quer que fosse para Deus. Além de terem uma magia digna da que se encontra nas histórias de Harry Potter, essas lentes também mostram uma realidade tão consistente quanto Hogwarts ou o Beco Diagonal.
Ver o mundo por outras lentes, como por exemplo as da Bíblia, não dá uma visão de raio-x do mundo, como um acesso privilegiado à realidade, já que a Bíblia também é um recorte (se bem que não seja um recorte fantástico de um mundo irreal) da realidade, o que às vezes deixa as coisas muito complexas, começando por ser Palavra de Deus, ou seja, um recorte inspirado por Deus que mostra aquilo que Deus quer mostrar.
Mas alguns trechos da Bíblia não são tão complexos nem repletos de camadas assim: o do texto do Evangelho de hoje, por exemplo, mostra claramente que mesmo que seja possível justificar de algum modo o comportamento bélico dos cristãos de outrora, esse tipo de comportamento não está dentro dos parâmetros estabelecidos por Jesus: ser como “ovelhas no meio de lobos”, ser “prudentes como serpentes e simples como pombas”, “não sereis vós que havereis de falar” e “quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra”, por exemplo, são recomendações aparentemente muito claras de que anunciar o Reino dos Céus não implica em nenhum tipo de espírito triunfalista, nenhum tipo de comportamento guerreiro, nenhuma expectativa de protagonizar a salvação do mundo - que já foi salvo, e por Cristo.
Jorge Luís Borges escreveu um conto chamado Pierre Menard, Autor do Quixote, onde Pierre Menard desejava reescrever Dom Quixote mergulhando tão profundamente na realidade de Cervantes que chegaria a reescrever o livro linha por linha igual ao que Cervantes escrevera - mas no século XX, e não no XVII, o que para Menard seria um feito muito mais impressionante, já que reescrever no século XX uma obra típica do século XVII seria muito mais difícil do que ter escrito no século XVII uma obra típica do século XVII.
Parece doideira, e é (por isto que é um conto engraçado), mas os cristãos que mantém o espírito bélico de conquistadores de almas e terras como os do tempo das cruzadas levam esse tipo de doideira a sério, como Pierres Menards que, em vez de tentarem reescrever O Quixote linha por linha, tentam reviver um espírito bélico-cristão completamente descolado do cristianismo. Que talvez possa ser compreendido dentro do contexto de quando aconteceu, mas que hoje em dia é se inspirar em fantasias de poder e deixar de lado Cristo, que morreu, e não matou ninguém por nós.
3 notes · View notes
mararjade · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Capítulo 32... 
Sara es nombre de princesa (Chris Hemsworth) - XXXII (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1156978857-sara-es-nombre-de-princesa-chris-hemsworth-xxxii?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MaraRJade&wp_originator=%2FxsskNzdn60nZfw6LHxL89QDiuq6ncqPpBACnvMhLaAC%2BR7cXjHvukm9xHRFuPMJNph12D8jXBttrGA2md7R3ObHggXScPNRbD5pve5p3SMZrLwEEyUp5hDf1oG8X6xw En el día de su decimosexto cumpleaños la joven Sara Galván experimentará como toda su vida da un giro radical... Los terribles acontecimientos vividos esa fatídica noche La llevarán a vivir una emocionante aventura cargada de amor y misterio en el convulso y glorioso Siglo de Oro Español, (Siglo XVII), junto al atractivo capitán de los Tercios españoles, Gaspard Pizarro. Cuyo auténtico linaje está a punto de revelarse. Un destino histórico del que ninguno de los dos puede huir, y al que Sara se enfrentará sin miedo y armada únicamente con su astucia y coraje. Una historia que te enganchará de principio a fin engarzada entre los hilos del tiempo y la Predestinación. ¿Podrá la valiente Sara romper las resistentes hebras de la fatalidad que atan a Gaspard? ¿Logrará vengar a su familia?
2 notes · View notes
Text
El terciario #Raimundolulio desde el XIII estudia el misterio de la Inmaculada Concepción q los frailes lo proclaman en el capítulo de Toledo en el XVII.
Isabel II solicitó al Papa Pio IX que proclamara el dogma del misterio de la Virgen Maria concebida sin pecado original y así fue en 1854. Maria nació libre del pecado original desde su concepción por los méritos de nuestro Señor.
'Fathers of the Church Disputing the Dogma of the Immaculate Conception'
#GuidoReni 1625
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
3 notes · View notes
luzdoespiritismo · 2 years
Photo
Tumblr media
O HOMEM DE BEM Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele. O Evangelho segundo o Espiritismo » Capítulo XVII - Sede perfeitos » O homem de bem, item 3. TEXTO RELACIONADO: — Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: no fim de cada dia interrogava a minha consciência, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se não tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ninguém teria tido motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e ver o que em mim necessitava de reforma. Aquele que todas as noites lembrasse todas as suas ações do dia, e, se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo guardião que o esclarecessem, adquiriria uma grande força para se aperfeiçoar, porque, acreditai-me, Deus o assistirá. Formulai, portanto, as vossas perguntas, indagai o que fizestes e com que fito agistes em determinada circunstância, se fizestes alguma coisa que censuraríeis nos outros, se praticastes uma ação que não ousaríeis confessar. Perguntai ainda isto: Se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento, ao entrar no mundo dos Espíritos, onde nada é oculto, teria eu de temer o olhar de alguém? Examinai o que pudésseis ter feito contra Deus, depois contra o próximo e por fim contra vós mesmos. As respostas serão motivo de repouso para vossa consciência ou indicarão um mal que deve ser curado. SANTO AGOSTINHO - Ver - O Livro dos Espíritos, q. 919 e 919-a. #espiritismo #doutrinaespirita #allankardec #kardec #kardecista #espiritismokardecista #olivrodosespiritos #projetoconhecersentirviverkardec #graçamaciel #espiritismoportugal #espiritismoportugalviseu #projetoconhecerkardec (at Portugal) https://www.instagram.com/p/Cdk3J7vIDLP/?igshid=NGJjMDIxMWI=
5 notes · View notes
loshijosdebal · 7 days
Text
Capítulo XVII: El amuleto de Mara
Tumblr media
—¿Qué preferís? —preguntó Joric, rompiendo el silencio—. ¿Que algún erudito escriba sobre nuestra hazaña o que la cante un bardo? 
Alicent lo miró desde la cama de Idgrod, donde estaba recostada sobre su amiga. 
—Libro —replicó Idgrod sin pensarlo demasiado, mientras dejaba a un lado sobre el colchón el que estaba leyendo hasta ese momento. 
—Nunca lo hubiera imaginado —replicó Joric, tras una risa breve—. ¿Y tú, Ali?
Alicent se encogió de hombros. 
—Depende del bardo, supongo.
Joric frunció el ceño ante su respuesta, haciendo que Alicent se sonrojara, temerosa de haber dicho algo estúpido. 
—Es un buen punto. Yo iba a decir que bardo pero, claro, si va a ser Lurbuk quien componga la canción…
Alicent e Idgrod se rieron. Lurbuk ostentaba el título de ser el peor bardo de toda Skyrim por algo.
Después de eso Idgrod volvió a coger su libro y Joric volvió a concentrarse en la carta que estaba escribiendo antes de hacer aquella pregunta. Alicent lo observó en silencio, repentinamente interesada. Joric no solía escribir cartas a nadie, y menos con tanta concentración. 
—¿A quién le escribes? 
Joric alzó la mirada del papel y apretó los labios. Saltaba a la vista que no quería responder. 
—Oh, al parecer él y Hugo se hicieron buenos amigos cuando visitamos Soledad —aclaró Idgrod. 
¿Hugo? Alicent se irguió en la cama, quedando sentada. Miró a Joric y después a Idgrod con los ojos muy abiertos. La sonrisa contenida de su amiga y la expresión de apuro de Joric respondieron su pregunta antes de que la formulara. 
—¿Hugo Athan? —preguntó, haciendo especial énfasis en el apellido. 
Joric suspiró resignado, asintiendo. Alicent lo miró con incredulidad pero, de inmediato, se le encogió el corazón al recordar a Seth. Hacía una semana que no lo veía; la noche de su último encuentro había caído una gran tormenta de nieve que no había parado en los siguientes tres días, dejando la villa totalmente incomunicada. Cada día sin noticias de Seth y con la promesa de la conversación pendiente había sido una auténtica tortura para ella. Por su parte, el humor de Joric había mejorado indudablemente esa misma semana. 
—No hay privacidad en esta casa —dramatizó él, cruzando los brazos encima del papel, como si temiera que alguna se levantara en cualquier momento para ver qué había escrito en él—. Te sorprendería lo poco repeinado que es. Parece mentira que sean mellizos. Hoy me llegó una carta suya y, Ali, te prometo que es la cosa más graciosa que he leído nunca. 
—Debo reconocer que no le falta ingenio —asintió Idgrod, tras reír brevemente—. Nunca imaginé que la venta de tres coles pudiera dar tanto juego. 
Joric se sumó a su risa, asintiendo con euforia. 
—¿Verdad que sí? Le estoy contando sobre nuestros planes. Si alguien escribe nuestra historia, debería ser él. 
—Hugo… —empezó Idgrod. 
Su expresión divertida había sido sustituída por otra muy diferente, preocupada. Pero Alicent la cortó en el acto. 
—¿¡Cómo que hoy te llegó una carta suya!? —exigió saber, en un tono más alto de lo que pretendía. 
Joric la miró con confusión, sin entender por qué se ponía así.
—Pues eso, que el mensajero llegó hoy con… 
El sonido de unos nudillos chocando contra la puerta dejó a Joric a mitad de la frase. Con renovadas esperanzas, Alicent se levantó de un salto de la cama antes de que ninguno de los hermanos pudiera reaccionar. Abrió la puerta y allí estaba Seth, como si lo hubieran invocado. Quiso abrazarlo, decirle lo mucho que había pensado en él y lo preocupada que había estado esos días pensando en cómo estaría en el Cerro, pero volver a tenerlo en frente la enmudeció; seguía tan abrumadoramente guapo como siempre. Y eso que está lloviendo a cántaros. Cualquier persona que hubiera cabalgado desde el Cerro hasta Morthal con aquel tiempo horrible estaría empapada y hecha un desastre, pero Seth estaba impoluto. 
Él la miró con calidez y su corazón se aceleró por un momento, hasta que abrió la boca. 
—Ali, ¿me dejas pasar?
Sintió el calor en sus mejillas y se hizo a un lado, muerta de vergüenza. Seth cerró la puerta tras de sí y los saludó a todos con una mirada. Fue hacia Joric para dejar su capa sobre la silla que había junto a la que ocupaba él. 
—He venido tan pronto como he podido. He aprovechado estos días de aislamiento para seguir avanzando en el plan pero… —Su mirada se clavó en la carta que Joric había estado escribiendo. Parecía contrariado por lo que consiguió leer, a pesar de sus esfuerzos por taparlo—. ¿Le estás escribiendo a mi hermano?
Joric, cuya expresión se había amargado tan pronto como Seth entró a la habitación, bufó. 
—Está claro que en cuestión de hermanos, uno sale repelente y otro bien agradable y majo. 
Aunque Idgrod lo miró con desaprobación por su comentario, a Alicent se le saltó la risa. Seth por su parte alzó ambas cejas, y terminó por palmear brevemente la espalda de Joric. 
—Yo también me alegro de verte, Cuervo Imberbe —replicó con cierto sarcasmo. 
Joric lo miró con cara de malas pulgas por un instante.
—Déjate de tonterías y cuéntanos eso que estuviste pensando para que pueda decirte de una vez que no te vas a llevar el mango.
Como si no hubiera pasado el tiempo desde la última vez que se reunieron, volvieron a discutir con vehemencia sobre cuál era la mejor estrategia para poner a salvo Morthal. Una vez más, todos salvo Joric estuvieron de acuerdo en que llevar la empuñadura al Cerro era la mejor estrategia posible. Pero, en esta ocasión, Alicent se posicionó en el debate y defendió la propuesta de Seth. Seguía sin gustarle ni un poco la idea de separarse de la reliquia familiar, pero menos le gustaba la posibilidad de que los nigromantes pudieran dañar a la gente a la que quería, o a cualquiera. Además, el reencuentro había sido tan frío que no pudo evitar intentar llamar la atención de Seth, que la trataba como si no hubiera cambiado nada.
—Que no me vas a convencer, que no te vas a llevar el mango —repitió Joric por enésima vez, cuando ya llevaban casi dos horas de debate. 
Idgrod resopló a su lado junto a ella. 
—¿Puedes ser racional por una vez en tu vida, Joric? —pidió.
Seth, que se pellizcaba el puente de la nariz, terminó por encogerse de hombros. 
—Tiene razón, Idgrod. No lo vamos a convencer.
Todos los presentes lo miraron con sorpresa. Seth no parecía el tipo de persona que se echara atrás por la terquedad de nadie. A Alicent incluso le pareció tierno que él estuviera dispuesto a ceder si con eso Joric se quedaba más tranquilo, pero Seth la sorprendió una vez más. Bajo la mirada triunfal de Joric, el brujo sonrió de medio lado, mirándolas a ambas.
—Pero aunque no lo podamos convencer, hay tres votos contra uno, ¿verdad?
Idgrod y ella intercambiaron una rápida mirada antes de asentir. Joric, por su parte, apretó un puño y lo estampó contra la madera del escritorio, haciendo temblar el tintero. 
—De eso nada, si no estamos todos de acuerdo, no os pienso ayudar con el plan —espetó. 
—Tampoco es que lo hayas hecho demasiado hasta ahora. De hecho, ya habríamos podido avanzar mucho más si no lo estuvieras obstaculizando —replicó Seth con un tono calmado. 
Aquello fue la gota que colmó la paciencia de Joric, que se puso de pie gruñendo. 
—Muy bien, ¡pues llévatela! Cuando os traicione y se quede la empuñadura no digáis que no os lo avisé —protestó mientras se dirigía a la puerta, momento que aprovechó para darle con el hombro a Seth, quien ni se inmutó. 
Alicent miró a Seth y luego a Idgrod con incredulidad. Era como si se estuviera repitiendo lo de la semana pasada. Idgrod se levantó de la cama mirando a Seth con una expresión de disculpa.
—Pues está decidido. Voy a hablar con él, ¿vale? 
—Claro. Yo debería irme antes de que oscurezca. ¿Qué os parece si me llevo ya la empuñadura? Mientras estaba en el Cerro incomunicado, no podía dejar de pensar en lo que podría pasar si los nigromantes atacaban la villa. 
Idgrod se paró a unos pasos de la puerta, pensativa. Finalmente asintió. 
—Cuanto antes, mejor. 
Alicent se levantó también, con el corazón en un puño. Por un lado, aquello significaba tener un rato a solas con Seth, para retomar la conversación que quedó pendiente. Pero, por otro, no se esperaba tener que desprenderse de la empuñadura tan pronto. La angustia por lo último le amargó el humor por completo. 
—Entonces, nos vamos. ¿Ali? 
Alicent bajó la mirada al suelo al darse cuenta de que Idgrod y Seth la miraban, extrañados.
—Vale… —accedió por presión, sin atreverse a pedir unos días más para hacerse a la idea. 
Cogió su capa, aun sin mirarlos, y los tres jóvenes salieron de la habitación de Idgrod y bajaron en fila por la escalera que daba al hall principal del Salón de la luna Alta. 
Caminaron hasta la Cabaña del Taumaturgo sin intercambiar una palabra, sin que a Seth pareciera molestarle el silencio. Alicent agradeció ese rato para poner en orden sus sentimientos. No quería romper a llorar una vez más delante de él.
Ya en su casa, sacó la empuñadura de la daga del cajón de su mesita de noche, donde la había guardado durante los últimos años. Allí, de espaldas a él y con el recuerdo entre las manos, no pudo contener un par de lágrimas. Apretó el objeto contra su pecho, todavía envuelto en el trozo de tela vieja que lo envolvía, y se concedió unos segundos para despedirse. No pasó mucho tiempo hasta que Seth la llamó. 
—Ali, ¿pasa algo?
Se limpió las lágrimas con el antebrazo antes de girarse, conteniendo un sollozo. 
—Estoy bien… —dijo con la voz ahogada, acercándose a él con pasos cortos. Cada uno se sintió como un abismo. 
Se dio cuenta de que Seth también sostenía algo, una pequeña bolsa de un verde escarlata. La miró con curiosidad antes de levantar la vista a sus ojos, buscando respuestas. Seth sonrió con cariño y acarició su mejilla, como limpiándole las lágrimas que poco antes habían estado allí. 
—Sé lo mucho que te duele desprenderte de la empuñadura, así que me pareció justo darte algo a cambio. 
Desató el fino lazo de la bolsa con delicadeza. Por un momento, la curiosidad y la intriga hicieron a un lado el sentimiento de tristeza que la inundaba. Cuando al fin sacó el collar de la bolsa, Alicent sintió que se le paraba la respiración. Reconocía la forma de aquel colgante: era un Lazo de Mara, símbolo de eterna unión y compromiso entre dos personas. Cada mujer casada de Morthal tenía el suyo propio, pero ninguno era tan lujoso como el que estaba viendo. Ni siquiera el de la madre de Idgrod, que era la jarl. Lo miró con sorpresa, sin creerse que fuera real. Tenía que ser una broma.
—¿Es… para mí?
Seth asintió, estirando una sonrisa melancólica. 
—Era de mi madre. Una reliquia familiar por otra.
Le costó hablar. Sentía como si se atragantara con las palabras.
—Pero debe significar… significa mucho… —dudó una vez más—. ¿Significa algo? Quiero decir, es un… Ya sabes. Y tú y yo… 
Seth rió brevemente, de garganta. Lo cogió por ambos extremos de la cadena, dejando que lo viera bien. El oro del collar brillaba a la luz de los faroles que iluminaban la estancia; en el centro del colgante, también de oro y adornado por el símbolo de Mara, la diosa madre, había una turquesa. 
—No he dejado de pensar en lo que me dijiste el otro día, sobre tu preocupación ante mis intenciones. No quiero que te sientas así, que creas que solo te veo como a un juguete. Espero que esto aclare lo que realmente deseo, Alicent.
Alternó la mirada entre él y el collar, con los nervios a flor de piel. Aunque tenía claro lo que quería, que era decir que sí, de pronto tuvo demasiado miedo a las consecuencias de hacerlo. Seth malinterpretó su silencio; su ceño se frunció y su mirada se volvió fría. La expresión de su rostro se parecía demasiado a la que le dedicó aquel día, en el Cerro. 
—Ya veo. Lo había traído con la intención de demostrarte que sigo interesado en ti. Pero, si no crees ser capaz de poder estar conmigo, entonces… —dejó la frase a medias para volver a guardar el amuleto en su bolsa—. Tal vez solo estoy perdiendo el tiempo. Si tú no lo quieres, quizás alguien más lo haga. 
Alicent se quebró. Estiró la mano con la que no sostenía el mango y empujó el colgante con fuerza contra el pecho de Seth, para que no lo guardara, pero él se zafó de su mano con facilidad y lo metió en la bolsa. Una vez más, se le saltaron las lágrimas. 
 —Yo… yo sí quiero ser tu novia Seth. Lo quiero más que nada en este mundo. Pero… —Lo miró, nerviosa—. No sé si… No creo que… —Seth agrió el gesto—. ¿Por qué tenemos que hacer eso para ser novios? —Rompió a llorar de angustia, con los sollozos cortando cada palabra—. ¿Por qué no podemos serlo sin más? Sí quiero cogerte de la mano, besarte, pero todavía no estoy preparada para más y me da mucho miedo, Seth.
Seth abrió mucho los ojos cuando pareció darse cuenta de lo que había entendido. Guardó la bolsa con el colgante en uno de los bolsillos de su pantalón de cuero negro y luego tiró de ella hacia sí, abrazándola para calmarla. Ella se refugió en su pecho, donde tuvo un momento para tranquilizarse mientras sentía sus dedos enredarse entre su pelo, mientras acariciaba su cabeza en silencio. Cuando su respiración se calmó un poco, la separó de sí, tomándola por los hombros para mirarla. 
—Ali, ¿seguro que lo que me dijiste el otro día no lo hiciste por celos después de verme con Alva? 
Lo miró con sorpresa y se apresuró a negar. Aunque, tras pensarlo, decidió ser honesta. 
—S…sí que sentí celos. Pero no te lo dije solo por eso. Yo estaba asustada y… —su voz se perdió ahí, al no saber cómo expresar lo que sabía que quería decir. 
—Puedo entender que estuvieras celosa —musitó Seth—. Creo que yo también lo estaría si te viera con otro. A veces incluso me siento un poco así cuando te veo con Joric. Pero al mismo tiempo… No sé, Alicent. No puedes tenerme esperando toda la vida. No quiero sentirme como un juguete que no te gusta, pero que tampoco quieres compartir con otra persona.
—¡No eres ningún juguete Seth! —se defendió. Intentó separarse, pero él no la dejó—. Pero… después de lo que pasó en el Cerro... 
Seth le dedicó una mirada dura.
— Lo… lo siento, no quería decir eso. Pero me asusté tanto, y luego tú me hablaste tan feo que yo… yo me asusté mucho. Y… me da miedo que vuelva a pasar algo así… Creo que si me vuelves a mirar así me moriré de pena —reconoció, antes de volver a agachar la cabeza. 
Lo escuchó suspirar antes de notar sus dedos bajo su barbilla, obligándola a alzar la mirada.
—Algo así no volverá a pasar, Ali. Te lo prometo. —Él mantuvo su mirada en silencio hasta que ella asintió—. Cuando te dije que temía no gustarte de verdad y me respondiste que sí que lo haría, en el fondo sabía que no. Comprobarlo fue tan doloroso que por eso reaccioné mal.  
— No... No digas eso. Claro que me gustas de verdad, pero yo…
—Lo sé, Ali. Créeme que lo sé —la interrumpió, con la voz quebrada— También era mi primera vez, ¿sabes? Y pensé que era lo normal. Ya te he hablado de mi padre, pero sigues sin entenderlo. Me educó para tomar lo que quisiera cuando quisiera, sin importarme las consecuencias. Pero yo no quiero ser ese hombre y creo que tú... tú puedes enseñarme a ser mejor, Alicent. Como persona y… como novio. Si me rechazas, te prometo que no te molestaré más. Pero si estás dispuesta a comprometerte conmigo, esperaré todo el tiempo que necesites hasta que estés lista. Te lo prometo.
Ahora fue ella quien quiso consolarlo. Adelantó las manos hacia él. La intensidad de la conversación hacía que, en ocasiones, olvidara que seguía teniendo la empuñadura encima, como en aquel momento. Seth, que se dio cuenta, puso su mano sobre la reliquia sin tirar del objeto, dejando que fuera ella misma quien lo soltara. En el torbellino de emociones de aquel instante, el gesto fue más indoloro de lo que había esperado. 
—Si acepto el amuleto… ¿de verdad me prometes que esperarás? —preguntó al fin, con el corazón en un puño. Seth asintió—  No quiero perderte. Me moriré de pena si te pierdo Seth. 
—Y no lo harás, si tú no quieres. 
Se acercó a ella lentamente y le limpió las lágrimas, con ternura. Hasta ese momento, Alicent no se había dado cuenta de que había vuelto a llorar. Seth se quedó mirando su boca y se inclinó brevemente, sin llegar a besarla. En su lugar, la tomó de la cintura y le sonrió con calidez. 
—Alicent, ¿quieres ser mi chica?
Era la misma pregunta pero en un contexto completamente diferente. En esta ocasión las palabras no la traicionaron, sino que se alinearon con sus sentimientos. 
—Sí. Sí quiero, Seth. Quiero pasar el resto de mi vida contigo. 
Escuchar aquello le arrancó una sonrisa satisfecha. Con suma delicadeza, Seth sostuvo su rostro y la besó con ternura, sin voracidad. Volver a sentir sus labios sobre los propios desencadenó una explosión de euforia que nubló las emociones negativas que la habían acosado hasta el momento. Por primera vez en mucho tiempo, se sintió feliz. Correspondió al beso, e incluso persiguió sus labios para alargarlo cuando él hizo el amago de separarse. 
 El crujido de la puerta en el piso de abajo, seguido del saludo de Lami, rompió el momento y ambos se separaron, apurados. Seth hurgó en el bolsillo y sacó la bolsa, dándosela. Cuando ella la cogió, él se llevó un dedo a los labios.
—Será mejor que esto sea un secreto entre nosotros hasta tu próximo cumpleaños —susurró sobre su oído.  
Alicent asintió, aliviada por escuchar aquello. Si su madre se enteraba de lo que acababa de pasar, los mataría a ambos.
Los pasos de Lami subiendo las escaleras fueron como una cuenta atrás. Alicent guardó la elegante bolsa en el cajón de su mesita, donde antes estaba la empuñadura, y luego fue hasta la ventana. La abrió al mismo tiempo que él terminó de colocarse la capa. Seth la miró con complicidad una última vez antes de repetir la operación del último encuentro; invocó una luz blanca que arrojó al suelo y saltó tras ella por la ventana. Alicent se asomó, fascinada por verlo hacer magia. Pudo distinguir cómo él miraba en su dirección antes de darse la vuelta y perderse en la niebla, justo cuando sintió la voz de su madre a sus espaldas. 
—Pero ¿qué haces asomada a la ventana, hija? Cierra eso anda, que vas a coger un catarro.
0 notes
kpwx · 2 months
Text
Tumblr media
Este es el quinto libro de Robert van Gulik que comento (o el sexto, si se cuenta también La vida sexual en la antigua China), lo que podría parecer mucho si se tiene en cuenta que de otros autores que se acercan más al tipo de literatura policíaca que me gusta no he comentado ninguno (Agatha Christie, por ejemplo). Y probablemente sea esa razón principal: las novelas de van Gulik son tan distintas a las occidentales en lo que respecta al argumento, a la trama y a la ambientación que siento un gusto especial leyéndolas. Algo parecido podría decir de las de Seishi Yokomizo, de las que he comentado un número parecido, aunque lo distintivo japonés se limita casi únicamente a la ambientación, porque en el resto son casi como una novela del «Siglo de oro». Robert van Gulik, por el contrario, se acercó más a la ficción criminal china que a la occidental, y eso lo vuelve más novedoso. La trama dividida en tres casos, los mismos argumentos de estos (de los que no pocos están tomados directamente de casos de los siglos XVI, XVII, XVIII y XIX), las ilustraciones dibujadas por el autor que imitan el estilo de la época y otros detalles como los encabezamientos de los capítulos: todo da la sensación de estar leyendo una verdadera novela gong'an sin que deje de ser por completo literatura policíaca occidental.
Los asesinos de la campana china es la novela menos enrevesada de todas las que he leído en las que participa el juez Di, y por lo mismo es la que termina siendo menos sorprendente; carece también de la genial atmósfera de El monasterio encantado y en general los casos no son tan intrigantes como en otros libros, pero aun con todo es muy entretenida. Si Holmes no sería nada sin Watson, Di no sería nada sin sus poco inteligentes pero simpáticos ayudantes; y junto a ellos logra liberar a un joven falsamente acusado de un asesinato, desbaratar a una organización criminal que operaba en un templo budista (había que criticar la religión extranjera, como ocurría en las novelas gong’an) y atrapar a un mercader asesino que casi se las termina ganando (todo a la vez, por supuesto). Hay, como en todas las novelas del autor, varias peleas y momentos de acción en los que el juez y sus lugartenientes se salvan de morir horriblemente (que para eso son los protagonistas) y situaciones que convenientemente les dan pistas que permiten avanzar en la historia. El sangriento final, que incluye decapitaciones y cabezas expuestas (muy de como era China en el siglo XVII, por lo demás), desemboca en una resolución algo confusa pero interesante que dota a la novela del elemento de sorpresa que le estaba faltando.
0 notes
lavozs · 3 months
Video
youtube
079 - LOS PILARES DE LA TIERRA | SEXTA PARTE - CAPÍTULO XVII - 1b - Aud...
0 notes
ignacionovo · 4 months
Text
Tumblr media
¡Hola, buenos días, humanidad! 🌍 ¡Feliz jueves! 💪🌟🚀🏆🌈📈🌱🌞🎯🌺Hoy os traigo la imagen de Siena, una pintoresca ciudad ubicada en la región de la Toscana en Italia, que cautiva con su encanto medieval y su rica herencia cultural. Famosa por su impresionante Piazza del Campo, una plaza en forma de concha donde se celebra el famoso Palio, una carrera de caballos que remonta sus raíces al siglo XVII. La Catedral de Siena, con su arquitectura gótica y su impresionante fachada, es otro destacado monumento que cuenta la historia de la ciudad a lo largo de los siglos. Calles adoquinadas serpenteantes, palacios históricos y una atmósfera que evoca la Edad Media hacen de Siena un destino único. Además, la rica tradición culinaria toscana se despliega en sus trattorias, donde se pueden degustar delicias locales como la ribollita y el pici. Siena, con su mezcla de historia, arte y gastronomía, ofrece a los visitantes una experiencia inolvidable en el corazón de la Toscana.
Para tener en cuenta...
Sé honesto contigo mismo acerca de lo que necesitas. Deja de forzar tu alma en situaciones que sabes que te van a agotar. Libérate de esos patrones debilitantes y comienza un nuevo capítulo. Estás destinado a estar en lugares que requieren la mejor versión de ti mismo, así que presta atención a tu intuición y ámate lo suficiente como para actuar según sus indicaciones. Tienes muchas bendiciones en camino. Disfruta del proceso hasta que lleguen.
3 notes · View notes
auroraescritora · 2 months
Text
NÃO HÁ LUGAR COMO O LAR - PERCY/NICO AU COLEGIAL - CAPÍTULO XXIV
Oii, como vai? Mais um capítulo fresquinho. Completamente sem revisão, então relevem os erros.
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV / CAPÍTULO XV / CAPÍTULO XVI / CAPÍTULO XVII / CAPÍTULO XVIII / CAPÍTULO XIX / CAPÍTULO XX / CAPÍTULO XXI / CAPÍTULO XXII
— Você tem estado muito suscetível a... sugestões. Sou eu ou é algo geral?
— Só você. Acho que... eu confio em você.
— Me sinto honrado. — Percy disse sem nenhuma ironia, o tom de voz baixo e aveludado dando lugar a algo mais normal. — Eu tinha medo que isso acontecesse. Nunca vou abusar da confiança que você me dá.
— Eu sei disso. Nunca duvidei disso.
— É por isso que tenho que falar algo com você.
Essa não. Será que ele estava encrencado?
Nico observou Percy se levantar e pegar uma caixa que estava no pé da cama, um pouco maior que uma caixa de sapatos.
— O que é isso?
— É a surpresa que eu queria te mostrar.
Nico tinha até medo de olhar. O que poderia ser tão importante que Percy sentiu a necessidade de esconder do resto da família? Hesitando, Nico se manteve quieto, encostado contra a cabeceira da cama e esperou Percy se aproximar mais uma vez, se sentando a seu lado. 
— Estive pensando sobre o que você me disse, que eu não levo a sério o que você diz.
— Eu sei que você--
— Eu não terminei. — Percy nem mesmo faltou mais alto, porém seu tom de voz demandava obediência. E Nico já estava cansado de lutar contra seus instintos, então, Nico apenas se calou e prestou atenção em Percy.
O problema nisso era que Percy parecia culpado por alguma coisa, seu rosto se contorcendo numa careta. Nico continuou esperando, vendo Percy quase se remexendo de ansiedade. É claro, até Percy suspirar e olhar mais uma vez para ele, parecendo tão conformado quanto Nico.
— Eu não queria falar assim com você. — Percy enfim disse, tentando soar despreocupado.
— Eu não me importo. Se você me disser para fazer, eu vou. É algo natural pra mim, sabe?
— Nico. — Percy suspirou mais uma vez, parecendo cansado.
— Você poderia... apenas... fazer o que parece natural para você também? — Quando Percy levantou as sobrancelhas, parecendo descrente, Nico completou: — É só uma sugestão.
— Vou pensar sobre isso.
— Quer dizer, você sempre teve essa aura de... 
— Autoritário?
— É mais, tipo, você espera ser obedecido. E está tudo bem?
— Isso é uma pergunta ou afirmação?
— Depende de você. — Nico acabou dando de ombros, tentando fingir a calmaria que ele não sentia no momento.
— Você quer me dizer que eu posso ser autoritário o quando eu quiser que você vai me obedecer? Sem questionar?
— Hm... provavelmente? — A resposta certa era “com toda a certa”, mas isso seria humilhação demais para uma pessoa só.
— Mesmo? Até quando você não concorda?
— Eu acho que sim. — Nico deu de ombros novamente e desviou a olhar para longe de Percy. Na maioria das vezes era o que acontecia de qualquer jeito; ele não queria e no fim, Percy estava certo. Se ele tivesse escutado Percy no passado, poderia ter evitado muitas coisas.
— Bebê. — Então, ele ouviu o tom de voz de Percy mudar, se tornando mais suave e aveludada. 
Não era que ele tivesse uma vontade incontrolável de obedecer, era o conhecimento que ele seria muito bem recompensado se decidisse ser um bom garoto. E ele foi, imediatamente ao escutar aquela palavra. Percy o segurou pelo pescoço, o fazendo levantar a cabeça e o beijou, juntando suas línguas em um suspiro.
— Eu não quero que você se sinta preso ou que não tem alternativa. — Percy disse algum tempo depois, roçando os lábios junto aos seus.
— Eu não me sinto assim. Me sinto livre sabendo que você vai cuidar de mim.
— Você tem certeza?
— Eu confio em você.
— Tudo bem, então.
Percy se afastou de Nico o suficiente para olhar em seu rosto e sorriu, parecendo dessa vez estar contente, porém ainda o segurando pelo pescoço, possessivo e firme, ainda que sua voz permanecesse suave.
— É por isso que preciso te mostrar o que tem dentro dessa caixa.
Percy, então, o soltou e pegou a caixa mais uma vez, a colocando entre eles, no próprio colo. Percy a abriu, tirando o laço e a tampa, dando tempo de Nico examinar o conteúdo dentro dela.
— O... que é isso? — Sua voz saiu fraca e suas mãos tremeram, apoiadas no próprio colo.
Nico sabia perfeitamente o que aqueles objetos eram. Sabia exatamente o que eles significam, o problema é que seu cérebro se recusava a acreditar no que via. Por que logo agora? Depois de tanto tempo? Por isso permaneceu parado feito uma estátua, mal conseguindo respirar.
— Eu não te tratei como devia. Ignorei o que estava claro. — Percy disse, voltando a segurar em seu pescoço, o forçando a encará-lo. — Entendo por que você hesitou por tanto tempo, por que as vezes ainda hesita.
— Eu--
— Eu hesito pelo mesmo motivo. — Percy pareceu respirar fundo e tirou uma gargantilha de couro com pedras preciosas a enfeitando. — Quero que você saiba, estou comprometido e nunca mais vou fugir das minhas responsabilidades.
Nico achava que iria desmaiar. Percy estava o pedindo em casamento? Mais uma vez? Agora da forma que ele nunca esperava que fosse acontecer? Nico nem mesmo sabia o que dizer! Era obvio, não? Esperou esse por esse momento desde que colocou os olhos no garoto alto que parecia ter saído de um pornô clichê onde o cara mal iria fazer a mocinha se arrepender de andar sozinha pelas ruas desertas. Nada o preparou quando o momento enfim chegou, Percy segurou a gargantilha delicada entre os dedos, a levou a seu pescoço e a prendeu cuidadosamente, tento certeza que não estaria apertado demais.
Ele... ele não sabia... seria impressão sua ou... ah, não, Nico não estava enganado. Assim que a gargantilha se acomodou a sua pele, Percy envolveu o couro, colocando a mão ao redor de seu pescoço e tocou ao redor da gargantilha, massageando sua pele e admirando a joia. Entretanto, foi o olhar no rosto de Percy que roubou seu ar; Percy o olhava como se ele fosse... como se ele fosse--
— Meu. — Percy disse. — Agora você é meu.
Por que era tão difícil respirar? Por que Nico estava tremendo tanto?
— Eu...
— Eu sei. — Percy disse no tom mais condescendente que Nico já tinha ouvido, quase maldoso, quase zombador, mas ainda... suave, como se Percy falasse com alguém que fosse lento mentalmente. — Sem pressa. Eu mesmo nunca imaginei que iria fazer algo assim.
— Tão malvado. — Nico conseguiu balbuciar, Percy obviamente lhe dando tempo para absorver os fatos, ainda o segurando pelo pescoço, como se Nico fosse sua possessão e não um ser humano.
— Você não viu nada. Mas acho que ainda não estamos prontos para isso.
— Hmm... — Nico gemeu apenas em imaginar no que poderia acontecer. Será que ele já podia desmaiar? Seria muita humilhação?
Ele ouviu uma risadinha zombadora e então mãos estavam ao redor dele, massageando sua coluna e cabelos do jeito que ele mais gostava. No fim, Percy estava certo mais uma vez. Ele não estava pronto para nada disso. Se só uma coleira ao redor de seu pescoço o fez reagir assim, o que aconteceria quando... quando as coisas realmente acontecessem?
***
— Shhh... tudo bem. Eu não vou ser mal com você, hm?
— Mentiroso. — Sua voz falhou e Percy riu novamente, bem no pé de seu ouvido.
— Talvez um pouquinho. Eu sei que você gosta.
— Para! 
Percy estava certo, como sempre. Por algum motivo, Nico se viu rindo, batendo no braço de Percy que apenas riu mais, se divertindo com sua dor.
— Tá bom. Parei. Agora, vamos o que é importante. 
— Como o quê?
— Tem alguma coisa que eu devo saber? Limites fortes ou fracos? Algo que você não gosta de jeito nenhum?
— Oh. — Era uma boa pergunta.
Ele não tinha feito tantas coisas assim. Deixou alguns caras baterem em suas nádegas e algum bondage, mas tirando isso? Nada que fosse interessante. Quer dizer, teve aquela vez em que ele deixou que dois garotos usassem sua boca...
— Nico?
— Eu não sei. Nunca fiz nada muito diferente.
— Queria seria?
Agora Percy olhava pare ele parecendo que iria arrancar a verdade de Nico, ele querendo ou não.
— Hm... você sabe...
— Não. Eu não sei.
— Teve uma vez que uns garotos... que eu chupei uns garotos e... um cara usou o cinto em mim...
— E?
— Fui amarado também.
— Isso é tudo?
— Eu prometo. 
Na época tinha sido bem aventuresco, entretanto, se ele analisasse a noite passada, ninguém o tinha feito gozar daquela forma e o fazer flutuar por tanto tempo. Talvez fosse algo mais psicológico do que físico.
— Bebê. — E de novo, aquele tom de voz condescendente que o deixava puto da vida e fazia seu estomago se encher de borboletas voltava. — O que aqueles garotos no banheiro iam fazer com você é muito interessante do que isso. Tem certeza?
— Quem você pensa que eu sou? Uma puta para deixar qualquer um me usar?
Não! O que ele tinha acabado de falar? Nico até tinha medo de encarar Percy, mas ele fez mesmo assim. Devagar, virou a cabeça em direção a Percy e viu um brilho estranho em seus olhos, um sorriso de canto um tanto cruel.
— Esse é o jeito de falar com seu dono?
Nico não entendeu o que acontecia até escutar o som estalado e agudo, então, veio a ardência que o fez gemer, um lado de sua bunda queimando com o impacto.
— Me-- me desculpa. — Nico murmurou, baixinho, parecendo perder as forças, ainda sentado no colo de Percy.
— Eu entendo. Mas um bom garoto não fala assim com as pessoas, hm?
Nico acenou e Percy beijou seu rosto, massageando a pele levemente avermelhada.
— Agora, sobre o que estávamos falando?
— Limites?
— Sim. Tem algum que eu deva saber?
— Nada nojento? Ou... líquido.
— Eu nunca faria isso. Você é o meu bebê e eu só quero o que for o melhor.
— E você?
— Hm. Acho que bondage, nada que impeça eu de me mover. E garoto desobedientes e malcriados
— E sobre... garotos arteiros? — Nico tinha que ter certeza.
— Com tanto que você saiba das consequências.
— Oh.
Será que ele iria querer desapontar Percy a esse ponto? E que tal só um pouquinho?
— Eu sei o que você está pensando. Pode parar agora. Você só tem que pedir, não importa o que seja.
— Eu sei. É mais divertido assim.
— É melhor você não me testar, sim?
— Tão malvado. — Nico sabia que ele tão pouco era alguém fácil de se lidar. Ele podia ser mimado e distante, perdido no próprio mundo, e também podia ser imprevisível, fugindo de qualquer coisa que ele não gostasse sem deixar qualquer rastro. — Eu vou me comportar.
— Bom garoto.
— E as outras coisas dentro da caixa?
— É um assunto para outra hora. Agora, nós vamos deitar e ter uma longa soneca. As provas estão chegando e precisamos estar descansados, hm?
Percy beijou seu rosto e o colocou contra os travesseiros, se deitando a seu lado em seguida. Percy estava certo, com tudo o que aconteceu Nico não tinha estudado tudo o que precisava, então, infelizmente algumas horas seriam gastas em frente a uma pilha de livros.
***
Nico bocejou e se encostou contra as almofadas, sentindo o sol de fim de tarde atingir seu rosto. Quando ele menos percebeu faltava uma semana para o início das provas do meio do ano. Agora, eles estavam no jardim perto da piscina, mesas e almofadas para todos os lados, embora Percy e os amigos não estivessem tão interessado no cronograma de estudos que ele tinha criado. Percy, Tyson, Luke e Grover estavam na piscina enquanto ele, Silena e Clarisse, ocupavam uma mesa, com Chris plantado ao lado de Clarisse feito um bobo apaixonado mesmo depois de tantos anos. 
Se ele pudesse também estaria se divertindo, Nico podia pensar em várias coisas que gostaria de estar fazendo. Um exemplo disso, era a surpresa que ele tinha aguardado para Percy que ainda não tinha tido a oportunidade certa para fazer. Não que ele ainda precisasse surpreender Percy, porém, não seria legal se ele se esforçasse o tanto que Percy se esforçava?
Nico tinha que ser sincero. Não esperava que Percy fosse levar a sério essa coisa de dominador e submisso. A prova disso era a gargantilha em volta de seu pescoço e claro, o anel em seu dedo. Ele não podia deixar de tocar no pedaço de couro em sua pele, feito uma coleira, não o deixando esquecer dos últimos dias. Nada tinha realmente mudado, embora ele se sentisse diferente. Mais tranquilo de algum jeito. Seguro. Quer dizer, Percy agora não hesitava quando queria algo dele, o que era um ótimo desenvolvimento. A questão é que... as coisas eram quase como elas costumavam ser no passado, quando eles eram crianças e as coisas eram mais simples. Se ele ignorasse a ansiedade que costumava sentir e a falta de sexo, era como se tivessem evoluído o que eles já tinham. E ele gostava muito disso, lhe dava um conforto que gesto ou palavra alguma conseguiria.
— Nico, você está me ouvindo?
— Hm?
Era Clarisse, irritada com ele. Ela tinha os braços cruzados e revirava os olhos, impaciente.
— Se você vai fazer isso, é melhor você ir lá. Qual foi a última palavra que você leu?
Era uma boa pergunta.
— Desde quando você se tornou tão dependente dele? — Clarisse, insistiu, se levantando.
— Eu não sou dependente de ninguém. De onde você tirou isso?
— Você acha que engana alguém? Ele até te colocou numa coleira!
— Não sei do que você está falando. — Nico nem mesmo levantou a voz, e mesmo fosse verdade, ele estava feliz de finalmente ser encoleirado.
— Nico! Para de brincar com essa gargantilha e presta atenção!
Clarisse antou até ele, segurou em sua mão e o fez levantar junto com ela. E então, o empurou em direção a piscina.
— Vai lá. Não volte aqui até que você consiga se concentrar.
— Eu não s--
— O que está acontecendo aqui?
Bem que Nico tinha percebido o sol sumir. Era apenas Percy parado atras dele, fazendo sombra.
— Nico sente sua falta. Cuide disso.
Com isso, Clarisse se sentou nas almofadas mais uma vez e se encostou contra o peito de Cris que sorriu satisfeito, ambos voltando a seus livros.
Isso não era justo! Ele não tinha um peito firme para se encostar enquanto estudava. 
Nico se virou em direção a Percy, prestar a dizer exatamente isso a ele, parando antes que pudesse continuar. Nico se lembrava do que aconteceu nas outras vezes que tinha levantado a voz para Percy, e se ele fizesse isso agora Percy também não se reprimiria.
Nico sorriu, engolindo a indignação e olhou para Percy, esquecendo por um momento a raiva. Percy ainda pingava da água da piscina, tinha os cabelos jogados para trás e vestia uma sunga tão justa que não escondia nada. Não que Percy estivesse tentando. 
Ele abriu a boca, pensou melhor e disse:
— Você precisa usar algo tão pequeno?
Mas Percy já estava sorrindo, vindo o resto do caminho em sua direção. Ele abriu os braços e imediatamente Nico foi envolvido por ele, sendo puxado contra o peito de Percy e se molhando no processo. Isso também era injusto, nenhum garoto de dezessete anos deveria ser tão alto ou ter aqueles músculos.
— O que foi? Cansou de estudar? — Percy o levantou do chão, o fazendo enrolar as pernas em volta dele. E tudo o que Nico escutou foi “está na hora de ir para o quarto?”
— Percy! Você devia estar estudando comigo!
Oh, não! Nico pensou, mal tendo tempo de segurar nos ombros de Percy, sentindo o impacto que mesmo sobre o tecido dos shorts, o fez gemer.
— Eu sei, bebê. — Então, Percy o segurou pelo queixo e o fez encará-lo, o beijando suavemente, o fazendo esquecer que eles tinham uma plateia. — Nós estudamos bastante essa semana. Nunca estive mais preparado, hm? Que tal a gente descansar um pouco? Só nós dois?
Parecia uma pergunta, mas não era uma. No meio de assobios e gritos, Percy o levou para dentro da casa, subindo as escadas como se Nico não pesasse nada, o encarando bem de perto enquanto ia.
— Qual o problema?
Essa era a questão. Pela primeira vez em muito tempo Nico não tinha nenhuma preocupação que não fosse passar em suas provas. Então, ele não podia dizer que era um problema. Era a solução, de fato. Nico estava estranhando a facilidade que ele tinha em deixar tudo nas mãos de Percy e se manter em seu pequeno e perfeito mundo onde nada parecia ser capaz de afetá-lo se Percy quisesse assim. 
— Não é nada. — Ele enfim disse quando chegaram no quarto e Percy o colocou sentado na ponta da cama, se ajoelhando no chão entre suas pernas. — Está tudo bem? 
— É claro, bebê. Nunca estive melhor.
Isso era verdade. A cada dia que passava Percy tinha mais energia e vigor, e devagar, tomava conta de todas as decisões que se referia a ambos. Eles fariam uma viagem? Percy decidia para onde. O que eles comeriam de manhã? Geralmente seu prato estaria pronto antes dele ter que pedir. Quer dizer, era sempre o que Nico gostava e do jeito que ele mais gostava, cada decisão parecendo ser algo que Nico escolheria por si mesmo se tivesse a chance. Às vezes, era até melhor. Sinceramente? Era um fardo que ele com muita alegria estava feliz de se livrar. Entretanto, ele não queria que isso se tornasse um peso para Percy, algo que ele fazia por obrigação.
— Está tudo bem mesmo? Suas notas melhoraram?
Isso pareceu fazer Percy parar por um momento, o observando mais de perto. Percy não tentou sorrir, ele o segurou pela nuca e o abraçou apertado, fazendo algo em seu peito se aquietar.
— É sobre a nossa relação? Está sendo muito?
— Não, eu gosto. — Nico negou, o abraçando de volta tão forte quanto Percy havia o abraçado. — Eu me preocupo com você.
— Bem, não esquente essa sua cabecinha, mm? Está tudo sob controle. 
— Tem certeza?
Percy beijou seu pescoço e disse: 
— Contanto que você permita, vou cuidar de tudo.
— Você me trata tão bem. Ninguém fez tanto por mim quanto você faz.
— Acho bom. Espero que ninguém faça ou teremos um problema.
Nico queria rir. Ele também esperava que ninguém fizesse, porque se esse fosse o caso, signifaria que eles não estariam mais juntos. Ao invés de responder, Nico preferiu deixar que Percy decidisse os proximos passos; se seria sexo, um longo banho ou uma soneca no meio do dia, não importava para Nico. Se eles estivessem juntos, era o suficiente para ele.
***
No fim, eles tinham decidido por um banho na jacuzzi, um longo e relaxante banho onde Percy tinha massageado suas costas e feito a tensão que ele nem sabia que tinha, desaparecer como num passo de mágica. Percy estava sendo tão bom para ele que Nico finalmente havia achado a oportunidade perfeita para colocar seu plano em ação. 
Ele deixou que Percy o secasse dos pés à cabeça, como em qualquer dia, o carregasse até a cama e o beijasse antes de Percy se levantar e ir colocar as toalhas no cesto de roupas sujas. Nico aproveitou esse momento para pegar o pacote dentro do fundo de uma gaveta e entrou no closet, uma porta que ficava perto do guarda-roupa e que eles raramente usam. Felizmente, ele finalmente teria um uso. 
Rasgando a embalagem, Nico tirou as duas peças e as seguros entre os dedos, percebendo que talvez tenha comprado em um tamanho menor do que tinha planejado. O tecido era uma de seda deliciada e de cor rosa clarinha, parecendo ser tirada de um tule, porém bonita e feminina. Ele achava que Percy iria gostar, seria um contraste interessante contra sua pele. Bem, Nico não sabia até experimentar. Então, pegando a tanga, colocou os pés nos espaços certos e vestiu a parte de cima, sentindo a seda deslizar por sua pele.
Agora Nico sabia por que as mulheres gostam tanto desse tipo de lingerie, o tecido era tão macio e fino... era como se ele nem estivesse usando nada, mas, mesmo assim, estivesse sendo acariciado.
— Nico? Onde você está? — Ele escutou Percy o chamando. 
Era agora ou não, certo?
Nico nem mesmo pegou um roupão antes de abrir a porta do closet. Ele apenas arrumou a canga e caminhou para dentro do quarto, parando perto do batente da porta. Ele se sentiu um pouco ridículo com aquela roupa cheia de fru-fru? Sim. Porém, tudo valeu a pena no exato momento em que encontrou Percy no meio do cômodo, vendo a expressão no rosto de Percy ir de confuso para chocado e então, o puro prazer.
Ele andou o resto do caminho e parou em frente a Percy, decidido a ser o melhor dos submissos. Ele abaixou levemente a cabeça, mostrando respeito e colocou as mãos trás das costas, permitindo que Percy visse sua frente.
— Tão bonito. Tudo isso é pra mim? — Percy disse mais sério do que Nico esperava. Sua voz soando mais firme e grave, ainda sem tocar nele.
— Eu queria fazer uma surpresa. Você gostou?
Nico esperou pacientemente, segurando o folego. Isso era porque Percy não gostava de ser surpreendido. Eles nunca tinham conversado sobre essas coisas, mas no fundo Nico sabia que isso era verdade. Se Percy fosse surpreendido, quer dizer que ele não tinha o controle do que acontecia. Mas ainda assim, Nico queria ver a reação de Percy, talvez assim Percy não fosse tão cuidadoso com ele. Não o entendam mal, ele amava cada dia que passava ao lado de Percy, mas a... excitação não acontecia com tanta frequência como ele gostaria. Talvez isso fosse o que eles precisavam.
— Meu bebê está tentando me provocar, é isso?
— Está dando certo?
Nico espiou entre os cílios e viu um brilho estranhos nos olhos de Percy.
Nesses momentos as feições de Percy se transformavam completamente. De calmo ele se tornava sério e... e algo mais que era difícil definir. As vezes era brincalhão, e outras, maldoso, como se Percy se divertisse com sua angústia. Percy nunca perdia a calma, entretanto, era como se algo além disso viesse a superfície, algo que Percy escondia e que apenas se manifestava se provocado.
— Você quer descobrir?
Bem, Nico teria respondido se pudesse, se tivesse sido uma pergunta. Era mais um aviso, um comunicado do que estava prestes a acontecer. 
Ainda segurando o folego, Nico continuou a observar Percy, como ele parecia estar se preparando para fazer algo... tinha sido um erro? Quem ele devia ter avisado e-- Percy então se moveu. Apenas um passo para a frente e suas mãos quentes estavam sobre Nico, no pescoço, puxando sua cabeça para trás e em sua cintura, o mantendo no lugar. O que tinha sido uma boa ideia. Sem nenhuma roupa para cobri-lo, as sensações pareciam mais intensas, o fazendo estremecer dos pés à cabeça.
— Nós não conversamos sobre isso. Você sabe o que uma palavra de segurança é?
— Oh. — Ele sabia! Finalmente! Nico sabia e tinha esperado por esse momento. O problema era que ele se encontrava com dificuldade para falar. Então, acenou, se sentindo preso pelos olhos de Percy que o fitavam, intensos.
— Use suas palavras, bebê. — Nico sabia que o apelido devia suavizar o momento, mas ele só se sentia mais tenso, se preparando para o que estava prestes a acontecer.
— Eu-- eu tenho. Torta?
— Você tem certeza? — E agora tinha um certo tom de humor da voz de Percy, suas covinhas aparecendo.
— Na verdade, não. Sei como funciona, mas nunca usei uma antes. 
— Nunca? — Percy franziu a testa, parecendo nada contente. — Isso é muito irresponsável.
— Eu sei, mas… 
— Me diga.
— Eu não consigo falar muito, sabe? Durante.
Isso pareceu acender uma luz no rosto de Percy.
— Vamos manter isso em mente. Agora, deixa eu ver... quem comprou isso pra você? — Mas Percy estava sorrindo, deslizando as mãos por seu corpo. Ombros, costas, cintura, andando em volta dele e tocando em todos os lugares até chegar em sua bunda, acariciando suas nádegas e escorregando um dos dedos pelo fio da tanga em direção a sua entrada.
— Ah!
— Não era isso o que você queria? Eu devia usar o meu presente? Hmm?
E de novo, parecia uma pergunta, mas não era uma. Nico permaneceu como estava, com as mãos atrás das costas, e apenas se moveu quando Percy o segurou pelo braço, o guiando para a cama.
— Onde foi que você aprendeu essa posição, bebê? — Percy disse enquanto eles iam em direção a cama.
— Eu vi em um vídeo… 
— Você sabe o que isso significa?
Nico acenou, envergonhado demais para dizer.
— Eu quero ouvir.
— Servidão e obediência.
— É isso mesmo. — Percy disse, satisfeito. — Não precisa se apressar, tudo vai acontecer na hora certa. Quero que você relaxe, tudo bem?
Foi o que Nico fez. Deixou que Percy o colocasse sentado na ponta da cama e quando enfim Percy se aproximou, ele fechou os olhos e gemeu, sentindo seu corpo reagir livremente.
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Obrigada por ler. Nos vemos na proxima!
6 notes · View notes
joseandrestabarnia · 3 months
Text
Tumblr media
Kirill Ulanov (mencionado 1684-1731) RESURRECCIÓN FINALES DEL SIGLO XVII - PRINCIPIOS DEL XVIII Tamaño - 77 x 63 Material - madera, yeso Técnica: témpera Número de inventario - Inv.14691
La trama de la Resurrección de Cristo se basa en el texto del Evangelio apócrifo de Nicodemo, conocido entre los siglos III y IV (capítulos 18-27).
El icono alguna vez fue parte del rito festivo del iconostasio de la Iglesia de la Resurrección de la Palabra en Barashi en Moscú. La composición del icono repite el grabado de Europa occidental del mismo nombre realizado por el grabador ruso Leonty Bunin de la serie de catorce hojas "La Pasión de Cristo", creada por el maestro en la década de 1680. El modelo de la hoja de Bunin, a su vez, fue un grabado de Europa occidental realizado por Anton Wierix basado en un dibujo de Martin de Vos.
Información e imagen de la web de la Galería Tretyakov.
0 notes
ninaemsaopaulo · 3 months
Text
A favorita
Tumblr media
Recentemente terminei um “relacionamento sem compromisso” que, até pouco tempo atrás, funcionava em um molde agradável: havia honestidade e cumplicidade, para além da beleza em apreciarmos a companhia um do outro. E essas características eram tão evidentes, que fui ingênua e cometi um erro — o erro de me assumir bissexual. É geralmente aí que o homem hétero faz a festa e não descansa enquanto não encontrar a “terceira pessoa”. Ele achou e, de repente, minha companhia não era mais tolerável sem a presença dela. Eu não estava mais confortável com aquilo, então me retirei.
Essa situação coincidiu com o momento em que assisti A favorita, de Yorgos Lanthimos, atualmente disponível no catálogo da Netflix, em ocasião do lançamento de Pobres criaturas, que chega aos cinemas brasileiros nesse fim de semana. E sim, pretendo ver e teremos resenha (não há filme pelo qual eu esteja mais ansiosa depois de Barbie). Lanthimos, hoje em dia, é um desses diretores meio “Caetano Veloso, modo de fazer” — chamo assim artistas dos quais você nunca sabe o que esperar, somente o improvável. Lanthimos melhora e surpreende a cada filme e o mirabolante é o charme de suas obras.
Eu nada sabia do enredo de A favorita, mas aqui, separando por capítulos cujos títulos são frases partidas de diálogos do filme, ele supõe um triângulo amoroso entre a rainha Anne e duas de suas subalternas. O enredo é livremente baseado numa história real, mas livremente mesmo.
No século XVII, britânicos estão em guerra contra franceses e a conselheira da rainha Anne (Olivia Colman), a duquesa Sarah (Rachel Weisz), toma a frente das batalhas sempre que a rainha adoece. É como se ela estivesse acima, inclusive, do primeiro-ministro, dada sua intimidade com a soberana, fora o fato de que ambas cresceram juntas e sabem tudo uma sobre a outra.
Nesse contexto, surge Abigail (Emma Stone), prima de Sarah, que vai até o palácio pedir uma oportunidade de trabalho, tendo em vista que sua família sofreu dificuldades nos últimos anos. Abigail é uma moça instruída, assim como Sarah. E já foi uma dama da corte. Sarah, sem muito confiar na recém-chegada, lhe acolhe na cozinha e limpeza do lugar, como uma espécie de “faz-tudo”. Mas Abigail consegue se aproximar da rainha, ganhar a confiança de Sarah e subir de cargo na corte, transformando-se em criada pessoal da prima e, posteriormente, em dama de honra da rainha.
O filme é um jogo de caça entre gato e rato e você não sabe exatamente quem é quem. Além de Anne como rainha, a comédia e o absurdo também reinam, uma característica muito forte no comportamental da sociedade nos filmes de Lanthimos, onde tudo parece mesmo um teste social. Abigail já não é tão ingênua quanto faz parecer e é ardilosa como uma boa vilã: aproximando-se da prima e conhecendo seus segredos, ouvindo atrás de portas e presenciando momentos em que não deveria estar ali (mas teve sorte), cada gesto e atitude de Sarah é uma arma nas mãos de Abigail. Ela está pronta a disparar sempre que possível. E o filme fica com esse ar de muito do que a série The crown deveria ter sido, também pela presença de Olivia como uma rainha Anne louca, com surtos de vaidade e autoconsciência de seu cargo e destino do país vez ou outra. Você passa o filme inteiro vendo-a ser manipulada e sente pena (Olivia Colman venceu o Oscar de melhor atriz por esse papel). Primeiro, por Sarah, que não hesita em chantageá-la. Depois, por Abigail, que inspira confiança para conseguir tudo que deseja. E quando consegue, quando Sarah está expulsa até mesmo do país, Lanthimos nos brinda com um final melancólico: manipula mais e melhor quem tem dinheiro e poder. Abigail pensa que venceu a prima, mas a vitória é se ajoelhar e servir a rainha. Sem a rainha, ela não é nada: não poderá ter posição, posses, voz — tudo que ela convenceu Anne a tirar de Sarah. E é com essa imagem que o filme termina: com Abigail aos pés de Anne e os rostos de ambas sobrepostos com as imagens dos coelhos que a rainha cria — dezessete, no total, cada um representando um aborto que fez. Abigail torna-se, então, um dos animaizinhos domesticados da soberana.
Outro belo destaque é a atuação de Nicholas Hoult como o maquiadíssimo e futuro primeiro-ministro Harley. Seu personagem nos faz lembrar de que “tudo é política”, afinal. E talvez seja ele quem melhor se movimenta nesse jogo de xadrez. E só um peão, mas sabe desfilar. Hoult brilha aqui tanto quanto na série The great: também de época, na qual ele interpretou o rei da Rússia que casou com Catarina, A Grande. Uma excelente série de comédia, infelizmente cancelada em seu auge.
A favorita, também é uma comédia, só que de costumes, sobre as armadilhas em ratoeiras que plantamos para nós mesmos. Você luta para conquistar uma situação aparentemente confortável, mas ignora a engrenagem de quem está acima. Em minha vida pessoal, posso afirmar que o desconforto é justamente a zona que consigo tatear no escuro com alguma segurança, mas hoje quero a claridade de ser livre nas pequenas coisas, inclusive no campo sentimental. Não me submeter ao mínimo que me oferecem é o mínimo que posso fazer por mim. E é um pouco dessa “moral da história” que A favorita permite ao público refletir.
1 note · View note