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#trilogia jogos vorazes
euemeuslivros · 11 months
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A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes nos mostra o real motivo dos Snow caírem como a neve, sempre por cima de tudo…
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Título: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes Autora: Suzanne Collins Classificação: +12 Avaliação: ★★★★★
Acredito que sempre haja receio em ler obras que se tratam de spin-offs, prequels ou continuações de séries que já conhecemos e amamos. Em 2020, após dez anos do último lançamento relacionado a Jogos Vorazes, temos em mãos ‘A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes’, que se passa no mesmo universo, mas se trata de um prelúdio que foca na história e adolescência do temível e detestável Presidente Snow.
Suzanne Collins é escritora e roteirista de ficção científica e literatura infanto-juvenil, seu talento para a escrita é inegável e o sucesso da série de livros e filmes de Jogos Vorazes comprovam isso. Aqui temos uma leitura pesada, mas não por culpa da escrita da autora e sim pelos temas tratados que nos geram choque e incômodo. Trata-se de um livro extenso que contém mais de 500 páginas e ainda assim foi uma leitura rápida já que era quase impossível largar o livro depois de tê-lo iniciado. 
“Ambição o alimentará. Competição o conduzirá. Mas o poder tem seu preço.” Uma história que se passa antes mesmo de Katniss, do Distrito 13 e da Revolução. Aqui acompanhamos a décima edição dos Jogos Vorazes, Coriolanus Snow é um jovem da Capital que está se preparando para ser mentor de um dos tributos selecionados nesta edição. Apesar de um dia terem possuído riquezas e status, hoje a casa Snow sofre as consequências da guerra enfrentando a fome e a pobreza e ainda assim tentando manter as aparências para a sociedade. Ser mentor nos Jogos Vorazes pode ser sua oportunidade de ascensão social, mas essa oportunidade depende do sucesso de seu tributo nos Jogos, mas a sorte não parece estar a seu favor.
Ele é designado para a Lucy Gray, a garota tributo do Distrito 12, uma tarefa humilhante por se tratar do pior dos Distritos, sua chance de sucesso parece mínima, sequer existente, mas agora ele precisa concentrar seus esforços em torná-la a vencedora da edição, seu fracasso pode significar a completa ruína do nome Snow. Ele sabe que na arena será uma questão de vida ou morte para Lucy, mas fora da arena ele começa a se apegar a garota, cujo destino parece já ter sido selado. Ele pode seguir as regras, mas o desejo de vencer e de manter seu tributo vivo farão com que essa história tome rumos diferentes.
É incrível ver que mesmo após tanto tempo, ainda temos uma história nova e que nos surpreende, mas sem deixar a essência de Jogos Vorazes para trás. Temos um enredo muito mais maduro, com mais camadas, com problemas sociais mais densos e questionamentos que precisam de reflexão e essas questões vão levar os agora adultos que leram jogos vorazes na adolescência a pensar, questionar e compreender melhor tudo o que a autora quis debater aqui.
Vemos como o desespero leva as pessoas a cometerem atrocidades, o livro aborda o canibalismo e a falta de acesso a saúde como consequências do pós-guerra, como as próprias pessoas da Capital se prostituem para conseguir o mínimo para sobreviver e poder manter as aparências, e refletindo sobre tudo que o jovem Snow passa é impossível não odiá-lo ainda mais pela forma como ele trata os tributos anos depois, mas ainda assim, isso não é algo surpreendente. Desde sempre a Capital tenta desumanizar as pessoas dos Distritos, chegando a tratá-los literalmente como animais, prendendo-os em jaulas e lhes negando um tratamento adequado, os usando em experimentos e os torturando física e psicologicamente desde a colheita até a Arena quando mesmo lutando por suas vidas eles ainda precisam resistir às armações criadas pelos idealizadores dos jogos. 
Muitos podem pensar que se trata de uma história para humanizar o vilão, mas isso está longe de ser verdade. A escrita de Suzanne Collins ao mesmo tempo que nos intriga, nos engana. O Presidente Snow nunca foi um jovem apaixonado, ou um menino inocente que sofreu com a perda dos pais após a guerra, desde a adolescência vemos que Coriolanus Snow é egoísta, sorrateiro e calculista. Riqueza, sucesso e poder são tudo o que importa para ele e ele passaria por cima de tudo e de todos para conseguí-los. Essa história além de não humanizá-lo nos mostra como essas características o levaram a posição de presidente que ele ocupa anos depois.
Tudo aqui faz sentido, e a cereja do bolo é o título do livro que traz a serpente como esse animal traiçoeiro e ardiloso, e o pássaro como um animal que canta e anseia pela liberdade. Características que podem ser associadas aos personagens de Snow e Lucy Gray, mas as características que vemos nele, ele mesmo não enxerga em si e as relaciona a Lucy. O epílogo que fecha o livro não poderia ser melhor, o encerramento dessa história é excepcional, Suzanne Collins nos mostra toda sua genialidade e a evolução de sua escrita nesse livro além de fazer ligações e referências sutis a Jogos Vorazes mesmo a história de Katniss se passando mais de 50 anos depois.
Não há elogios o suficiente para descrever a experiência que foi ler esse livro, uma leitura que recomendo fortemente, ainda mais levando em consideração que o filme já foi confirmado e em poucos meses chega aos cinemas. Minhas expectativas para o livro eram baixas e fui fortemente surpreendida, agora as expectativas para o filme estão nas alturas, ainda mais levando em conta o elenco de peso do filme, que vai contar com nomes como Viola Davis e Peter Dinklage. Se a adaptação de ‘A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes’ chegar perto do que foram as adaptações de Jogos Vorazes, tenho certeza de que teremos uma obra sensacional nos esperando.
Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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donade-mim · 2 years
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Minha trilogia literária favorita 😍
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marrziy · 6 months
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O que pedir?
Escrevo de praticamente tudo e consigo me virar com qualquer gênero literário, então não tenham receio caso forem fazer algum pedido. De qualquer forma, o máximo que eu posso fazer é não fazer(??).
!Lembrando que eu escrevo imagines APENAS para leitores masculinos!
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Aqui vai uma lista bem completinha com obras que eu conheço e/ou tenho mais afinidade para escrever sobre (mas podem pedir qualquer outro conteúdo, esses são apenas exemplos prioritários)
Filmes:
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Marvel e DC
Maze Runner
Duna
Scream (franquia)
Harry Potter (franquia)
Jogos Vorazes (franquia)
O Telefone Preto
Fear Street (trilogia)
Spider-Verse
As Vantagens de ser Invisível
Scott Pilgrim contra o Mundo
Kick-Ass
Projeto X
Diário de um Adolescente
Bullet Train
Top Gun: Maverick
Vermelho, Branco e Sangue Azul
Evil Dead (franquia)
Talk To Me
Boneco do Mal
Hellraiser (2022)
Crepúsculo
Até os Ossos
Triângulo da Tristeza
Avatar
Fresh
Psicopata Americano
Invocaverso
O Diabo de Cada Dia
Spree
Entre Facas e Segredos
It - a Coisa
Halloween (franquia)
Inception
Sexta Feira 13 (original e remake)
Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado
Funny Games
Verão de 85
A Outra Zoey
Sky High - Super Escola de Heróis
Clube dos Cinco
10 Coisas que Eu Odeio em Você
Curtindo a Vida Adoidado
Sociedade dos Poetas Mortos
Premonição (franquia)
Prova Final
Os Garotos Perdidos
A Casa de Cera
A Babá
Saltburn
O Mundo Depois de Nós
Acho que ficou bem óbvio que eu amo filmes de terror 🤭
Séries:
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Outer Banks
Stranger Things
Shameless
Euphoria
American Horror Story
One Piece (live action)
The Boys
Gen V
Sobrenatural
The Vampire Diaries
Scream: the tv series
The Umbrella Academy
Anne with an E
Baby
Cobra Kai
Young Royals
Teen Wolf
Deadly Class
Game of Thrones
A Casa do Dragão
Peaky Blinders
Invincible
Arcane
Scott Pilgrim Takes Off
Hazbin Hotel
Heartstopper
Heartbreak High
You
Hannibal
The Sandman
Sombra e Ossos
Elite
Eu Nunca
Lúcifer
Julie and the Phantoms
Marvel e DC
A Maldição da Residência Hill/Bly/Usher/Missa da Meia-Noite
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milebarlavento · 2 months
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Ok, sobre esse livro aqui eu tenho muitas coisas para falar.
‘Renegados’ é o primeiro livro de uma trilogia da escritora Marissa Meyer, que já tinha um grupo de fãs consolidado depois do lançamento da sua série Crônicas Lunares, e foi por causa de resenhas dessa própria fanbase que não mede esforços para elogiar a escrita de Meyer e pela capa incrível, trabalho de Rich Deas e Robert Ball, que decidi dar uma chance para essa obra.
Marissa propõe uma realidade distopica que se passa na cidade de Gatlon, onde existem pessoas não-prodígios e prodígios, ou seja, pessoas com poderes e pessoas sem poderes. Quando os prodígios começaram a surgir, a sociedade não soube lidar com essa descoberta e começou a perseguir as pessoas que possuíam poderes. Inconformados com a realidade de que a sociedade fosse separada entre Prodígios e Não-prodígios, e os Prodígios fossem perseguidos por seus poderes, o grupo Anarquistas surgiu, e como seu nome diz, eles acreditavam em uma sociedade anárquica onde cada um dependesse de si mesmo e que não existissem “castas” separando o povo em caixinhas diferentes. Só que ao mesmo tempo surgiram os “Vilões”, o que tornou difícil distinguir quem era Anarquista e quem era Vilão, o que fez as pessoas começarem a considerar os Anarquistas como pessoas do mal, baderneiras e sem misericórdia. E mais uma vez um grupo se une para mudar a forma como a sociedade está organizada, e os Renegados aparecem para salvar o povo dos Anarquistas. (Meio confuso, né? Eu sei...)
Essa explicação mais histórica é bem necessária para o entendimento da história, mas ela se dá em poucas páginas do livro o que acaba tornando-a meio confusa. Na minha opinião, a escritora poderia ter tomado mais tempo para explicar como a sociedade funciona e porque ela chegou a esse ponto. Não sei como será aos longos dos próximos dois livros, mas eu gostaria de poder ter mais informações sobre o surgimento dos Anarquistas e dos Renegados e com certeza leria caso a escritora se propusesse a escrever spin-offs sobre.
Mas enfim, a história desse livro começa 10 anos após a queda dos Anarquistas, onde acompanhamos a personagem principal Nova Artino. Os Renegados estão no poder e são considerados super-heróis por todos menos para personagem principal, que nutre um remorso gigantesco do grupo, o que é explicado logo no início do livro, e planeja sua vingança ao longo das páginas.
Minhas partes favoritas do livro foram nos momentos que podemos ver Nova brigando internamente, onde seus valores e seus traumas se chocam constantemente enquanto ela tenta decidir qual o posicionamento dela nos acontecimentos do decorrer do livro. Vemos uma menina machucada pela realidade da sociedade na qual ela está inserida tentar escolher entre esperança e remorso, vingança e amor, Anarquistas e Renegados e é muito gratificante ver ela criar opiniões próprias e se desprender cada vez mais da forma como ela foi ensinada a pensar e se posicionar. Nova é uma personagem forte e independente, do jeitinho que a gente gosta. Além de ela ser muito inteligente. Eu diria que ela é uma mistura de Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes, com a Raven Reyes de The 100, e I'm so here for it.
Por outro lado, temos capítulos focados no Adrian Everhart que é um menino doce, sorridente, leal, bondoso e divertido. Filho adotivo do Capitão Cromo e do Guardião Terror, que fazem parte do Conselho dos Renegados, ou seja, ele é o completo oposto da Nova. Ainda não consegui decidir se amo ou tolero esse personagem, já que ele é muito diferente do que eu tô acostumada a ler mas, em alguns momentos, ele lembra o Peeta Melark, também de Jogos Vorazes, mas com uma pitada (bem grande) de síndrome de Super-Herói e é exatamente essa pitada que me irrita as vezes.
Então temos dois personagens que lembram (uma ênfase bem grande no lembram) o casal principal de Jogos Vorazes, o que torna tudo bem interessante, mesmo o romance não sendo o foco desse primeiro livro. A história em si é tão, mas tão interessante e bem escrita que o romance acaba sendo meio desnecessário, o que torna essa obra bem diferente das outras ficções em que o romance se faz necessário para dar uma amenizada nos acontecimentos mais pesados.
Temos também muitos outros personagens interessantíssimos e bem desenvolvidos, o que torna muito fácil tu criar afeto por eles, independente de qual lado eles se encontram. É justamente dessa forma que a escritora consegue trazer a gente para dentro da história: fazendo a gente entender os motivos e convicções de ambos os lados, o que só fortifica minha opinião de que dividir as pessoas entre “Do bem” e “Do mal” pelas suas atitudes é muito raso e descabível, a gente precisa ver e analisar mais a fundo e entender que só porque existem lados diferentes com ideias diferentes, isso não significa que um é o certo da história e, consequentemente, o outro é o errado, mas que cada pessoa/grupo vê as coisas de formas diferentes. (Claramente ainda não decidi se sou Team Anarquistas ou Team Renegados)
Se a gente parar para analisar a história, podemos achar diversos tópicos de reflexão que são utéis para a nossa realidade e é exatamente isso que eu amo em livros de realidade distópica.
Só com esse livro consegui entender o porquê tanta gente elogia a escrita da Marissa Meyer e não vejo a hora de terminar essa trilogia, para poder dar atenção para as outras obras da autora.
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amusasolitaria · 3 months
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TEMA: ESCRITA CRIATIVA
LISTA DE GÊNEROS PUNK
fontes:
Escrita Selvagem
Sorcerer of Tea
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Bom dia/Boa Tarde/Boa Noite
Novamente. Me proponho aqui a compartilhar uma lista dos muitos gêneros literários, — só que agora, gêneros punk de ficção científica — que permeia o nosso ofício artístico. Espero que possa ser útil na sua jornada como é na minha. E claro, só estou repassando algo que o site 'Escrita Selvagem' fizera, e eu tomei a liberdade de compartilhar com vocês. Boa parte do texto seguinte foi extraído do post do dito site
E gente, sendo informal, eu adoro gênero punk sksksk
Apresentação do site 'Escrita Selvagem', segue abaixo:
Dos gêneros punk na ficção, pode ser que você conheça nomes como cyberpunk, steampunk, solarpunk, dieselpunk e outros que ficaram famosos com o tempo.
A palavra “Punk” é uma daquelas que teve seu significado alterado conforme o tempo. Além disso, para complicar as coisas, usamos esse termo para descrever diversos subgêneros da ficção científica e isso saiu do controle nos últimos anos.
PRÓLOGO
A Cultura Punk
A cultura punk é denominada pelos estilos dentro de uma subcultura e tribo urbana que possuem características semelhantes ao que se identifica como punk. Alguns exemplos deste grupo são, o princípio de autonomia, da aparência mais agressiva, sarcasmo, niilismo e subversão da cultura de massa.
Pode parecer curioso, mas o estilo punk que se expandiu para a música, moda, design, artes plásticas, entretenimento e meios literários, teve sua origem num contexto de contracultura, como reação frente a não violência dos hippies e à opressão do elitismo cultural.
Os comportamentos sociais incluem princípios éticos e políticos, dentre estes a literatura como expressão linguística que ainda tem como base quebrar os padrões pré-estabelecidos do que era literatura e trazer pautas e questões importantes à sua época.
Quais são as características dos gêneros punk?
As premissas básicas dos livros de ficção cientifica é o foco na tecnologia, embora os termos que vem antes de “punk” definem de fato qual o tipo específico de tecnologia que estamos falando. Entretanto, quase em todos há o elemento de rebelião, onde membros marginalizados da sociedade(um dos significados originais da palavra punk) buscam seu lugar em meio as massas de autômatos.
Um ponto a ser observado, é a questão de como é usado o termo retrofuturismo para descrever o punk de ficção científica, pois muitos subgêneros punk são baseados em períodos históricos, mas com toques futuristas. Por exemplo, em steampunk que se usa a tecnologia do vapor em máquinas quase que futuristas e que não eram possíveis na época de sua utilização.
Lista de Gêneros Punk na Ficção
Agora, vamos falar dos vários subgêneros da ficção cientifica que utilizam do sufixo punk. Não somente, mas reforçar que como novos surgem de tempos em tempos, um ou outro pode ter ficado fora desta lista e ainda ter sido alterado quanto a sua descrição.
Cyberpunk: o gênero te foco na tecnologia e cibernética, onde há alta tecnologia e baixa qualidade de vida, normalmente se passa no presente ou em um futuro próximo. Exemplos: Trilogia Sprawl, Blade Runner, Ghost in the Shell, Periféricos, Fluam, minhas lágrimas, disse o policial
Fantasy Cyberpunk / Cyber Urban Fantasy / Fantasia Científica Cyber: pega muito do Cyberpunk mas com elementos de fantasia. Exemplos: Shadowrun, e na série de jogos Final Fantasy (podendo ser encontrado principalmente nos jogos, 6, 7, 8 e 13)
Hopepunk: subgênero da ficção especulativa onde mesmo em cenários hostil e distópico, os personagens usam como motor narrativo a esperança de fazer a coisa certa. Por sua vez ditando que fazer o bem não é um ato de fraqueza, mas sim político e rebelde. Exemplos: O Conto da Aia, Jogos Vorazes, Divergente
Splatterpunk / Horrorpunk: foco nos elementos sobrenaturais e de terror, normalmente bastante exagerados e podendo conter tecnologia maquinal ou biológica. Exemplos: Alguns contos de H.P. Lovecraft conseguem de encaixar neste gênero, quando observamos o grotesco como enredo.
Afrofuturismo/Afrofuturepunk: O afrofuturismo imagina a cultura, a arquitetura e a tecnologia tradicionais africanas num contexto de ficção científica. Ex: Pantera Negra, Pantera Negra: Wakanda Pra Sempre
Stonepunk: aqui tecnologias anacrônicas da idade da pedra ou primitivas, onde essas sociedades podem ou não ser muito modernas apesar do uso da tecnologia. Exemplos: Os Flintstones, Os Croods, Dr. Stone.
Sandalpunk/Bronzepunk: foco na tecnologia da idade do bronze e do ferro, até mesmo com aqueles famosos autômatos de bronze criados por inventores míticos das lendas de Romanas ou Gregas. Exemplos: Atlantis o império perdido, Jasão e os Argonautas, 300 de Esparta, Xena
Castlepunk/Middlepunk / Candlepunk : Middlepunk (da Idade Média) é ficção científica retrô usando tecnologia da meia idade.
Plaguepunk: refere-se especificamente ao período entre a Peste Negra e a Renascença. Warhammer 40k é talvez o que mais se aproxima de uma mídia popular que explora esse gênero, mas apenas de passagem.
Aetherpunk/Magic Punk: aetherpunk ou magicpunk (também tem alguns outros nomes) é provavelmente um dos mais diversos gêneros de ficção punk. A magia de alta fantasia cria uma tecnologia mais adequada a um mundo de ficção científica, de naves celestes mágicas a armas movidas a éter, com muito ouro e coisas douradas por algum motivo. Os cenários de Eberron e Kaladesh da Wizards of the Coast levam Aetherpunk em duas direções diferentes, mais sombrio no caso de Eberron, e mais art nouveau para Kaladesh, enquanto a classe de artilheiro de TERA dá um toque distintamente asiático à estética.
Subgênero, Dungeonpunk: gênero que se alimenta nos elementos medievalismo, ficção e fantasia onde a magia e poderosos artefatos substituem ou se mesclam com a tecnologia. Dungeon punk pega a ideia de tecnologia mágica, torna-a mais corajosa e mistura fantasia heróica e tropos de espada e feitiçaria. Imagine bruxos de sobretudo e cocaína mágica sendo vendida nas esquinas das cidades. Dungeon punk pode ser considerado Aetherpunk cínico. Ex: Dwemer de Skyrim e Adventure Time, Ravnica , outro cenário da Wizards of the Coast, é um exemplo frequentemente citado de Dungeonpunk, e Shadowrun mistura Dungeon Punk com Cyberpunk. E muitos de outros RPG de mesa como Eberron, Dragonlance e outros que tiveram livros publicados entram neste gênero.
Dreadpunk: Dreadpunk concentra-se na estética do terror anterior ao século XX. Em vez de tecnologia, ele se concentra em um século XIX sobrenaturalmente reimaginado. Não está claro como ele difere do terror gótico. Ex: Bloodborne, seções dos jogos Dark Souls , Sweeney Todd e Abraham Lincoln, Vampire Hunter atendem alguns dos requisitos do gênero.
Clockpunk / Clockworkpunk: foco na tecnologia de engrenagens e mecanismos de relógio de corda, normalmente passando na renascença ou Barroco. Ex: O labirinto do Fauno, Hugo, Chrono Cross, Final Fantasy IX
Mannerspunk: Mannerspunk é o período da Regência que se tornou punk. Muitas vezes se sobrepõe ao steampunk e basicamente é Fantasy of Manners tornado tecnológico.
Mesopunk : Estética mesoamericana levada ao extremo da ficção científica.
Whalepunk: Tecnologia retrofuturista de inspiração vitoriana que funciona com óleo de baleia. Inspirado no jogo Dishonored.
Yurtpunk / Punkistan / Steppepunk: gênero punk futurista que leva às estrelas a arquitetura e a cultura inspiradas no orientalismo e no Oriente Próximo.
Steampunk (vaporpunk): gênero famoso, focado em tecnologias a vapor que podem ou não ter também outras tecnologia no mesmo universo, normalmente se passa na Era Vitoriana. Ex: Reinos de Ferro, Liga Extraordinária, Fullmetal Alquimist, Steamboy, A Lição de Anatomia do Temível Dr Louison.
Subgênero, Tupinipunk: elementos fantásticos das lendas e contos brasileiros que usam quaisquer tecnologias, mas geralmente steampunk e podem passar em qualquer período. Ex: O Legado de Avalon, Cidade Invisível
Subgênero, Weird Steampunk / Gaslamp Fantasy: o foco é no estranho e com elementos sobrenaturais, muito conectado com o steampunk. Ex: O castelo animado, Stardust
Subgênero, Cattlepunk / Cowboypunk / Westernpunk / WildWestpunk: o Steampunk encontra o velho-oeste basicamente. Ex: A Torre Negra, Westworld
Subgênero, Weird Cattlepunk / Weird West: quando o velho-oeste encontra o terror sobrenatural. Ex: Faroeste Arcano RPG
Subgênero, Space Cattlepunk / Space Western: quando o velho-oeste vai ao espaço e além. Ex: Cowboy Bebop, Série Firefly, Battlestar Galactica
Dieselpunk: gênero focado em combustão interna e eletricidade, normalmente entre os anos 20 e 50, é a geração a frente do Steampunk. E também seus subgêneros. Ex: Capitão Sky e o mundo do Amanhã, Metrópolis, Hellboy, Cidade das Crianças Perdidas
Subgênero, Weird Dieselpunk / Splatter Dieselpunk: Dieselpunk com elementos de terror exagerado ou sobrenatural. Ex: DarkCity, A Múmia, Ghoul
Subgênero, Decopunk / Diesel Deco: Dieselpunk encontra a arte deco, a arquitetura e a estética costumam ser as tecnologias mais avançadas. Ex: Batman a Serie Animada, Black cat, Femme Noir
Subgênero, Weird Decopunk / Diesel Noir: muito mais sombrio, cínico e corrupto, o crime e gângsteres estão em todos os lados. Pode ter elementos de ocultismo, mas não é habitual. Ex: O chamado de Cthulhu, Marvel Noir, O Sombra,
Subgênero, WW Dieselpunk / Diesel Weird War: Dieselpunk durante as guerras mundiais, com elementos de terror, sobrenatural ou magia, mas não necessariamente. Ex: Leviatã: A missão secreta, Beemote, Golias, Indiana Jones
Subgênero, Fantasy Dieselpunk / Fantasy Decopunk / Fantastic Noir: mistura de elementos Noir com ficção cientifica, podendo conter magia e super ciência, ou nenhum. Exemplos: HQ Fábulas, Discworld
Teslapunk: gênero focado em tecnologia elétrica fantástica, com base no inventor Tesla, por isso o nome. Exemplos: Teslagrad
Atompunk / Raygun Gothic: normalmente entre 1940s a 1960s, a tecnologia costuma ser exagerada com uma estética da época ou influenciada por ela e muito surrealismo. Exemplos: Fallout, Astro Boy, Os Jetsons
Raypunk: gênero que aponta para o infinito com sua arquitetura gótica. Focado no espaço sideral, nas tecnologias e nos alienígenas, aqui pessoas usam jetpacks e roupas de astronauta(bubblehead). Alem disso, muitas armas a laser fazem parte deste universo. Exemplos: Flash Gordon, The Ballad of Halo Jones, Barbarella
Formicapunk / Nowpunk/ Punk Punk / Cassette Futurism: normalmente entre 1970s a 2000s, costuma se passar em alguma realidade alternativa com uma tecnologia distópico ou anacrônica. Exemplos: Akira, Eles Vivem
Gothicpunk / Dark Urban Fantasy: normalmente de 1980s a 2000s, lembra o nosso mundo porém mais Noir e sombrio. Exemplos: Vampire A Máscara, O Corvo, Hellblazer, Blade, Constantine
Elfpunk: é um subgênero da fantasia Urbana, focado em fadas e elfos na era atual. Exemplos: Changeling RPG, Shanara Chronicles
Capepunk: cenário de super heróis focado no máximo de realismo. Exemplo: Hankcock, The Boys, Wild Cards, Heroes, Alphas, The 4400
Biopunk: ao invés de cibernética foca em engenharia genética, tecnologia orgânica ou biomodificações. Exemplo: A ilha do doutor Moreau, Frankenstein, Elfen lied, Gattaca: A experiências genética
Subgênero, Anthropunk/Furpunk: Uma proposta de subgênero do biopunk onde o futuro é ocupado por animais antropomórficos (furries) criados com engenharia genética.
Nanopunk: foca em nanotecnologia. Exemplo: Filme Transcendência, Deux EX
Oceanpunk / Seapunk / Waterpunk / Piratepunk: mundos aquáticos ou cenários dominados por vastos oceanos, podendo ou não ser pós-apocalíptico, mas a tecnologia costuma ser focada na água. Exemplo: WaterWorld, One Piece
Fantasy Seapunk: Seapunk unido com Elfpunk, normalmente focado em sereias e tritões ou cetáceos inteligentes. Exemplo: Still the water, Ponyo, Máscaras para os Mortos
Desertpunk / Sandpunk / Apunkalypse: Mundo com deserto, arenoso, queimado ou devastado, normalmente envolve sobrevivência. Exemplo: Trigun, Duna, Dark Sun RPG, A Estrada
Petrolpunk / Carpunk Desertpunk: focado em corridas ou guerras de carro, normalmente possui luta por combustível e comida. Exemplo: Mad Max, Tank girl
Frostpunk: semelhante ao Desertpunk porém em mundos gelados, congelados ou com inverno nuclear. Exemplo: Frostpunk the game, Expresso do Amanhã
Zombiepunk: variação pós apocalíptica ocorrida devido a zumbis. Exemplo: The Walking Dead, Z Nation, World War Z, Days Gone, Last of Us
Ecopunk/Greenpunk: O gênero imagina soluções ambientais e cultivadas para problemas das humanidades. Mais uma vez popular, muitas de suas características estéticas anteriormente distintas foram absorvidas pelo Solarpunk.
Flowerpunk: Punk baseado no consumo de seres vivos. Imagens como a colheita de fadas para obter seu sangue brilhante para fazer lâmpadas ou eletricidade alimentada pela alma são o cerne do flowerpunk.
Solarpunk: uma versão Cyberpunk mais otimista e mais limpa, com foco ecológico e no uso, claro, da energia solar. Exemplo: O planeta do Tesouro, Wall-E, Zootopia, Princesa Mononoke
Subgênero, Lunarpunk: Lunarpunk é simplesmente Solarpunk sem a estética art nouveau. Lunarpunk é sombrio e gótico, e muitas vezes inclui imagens de inspiração pagã, satânica ou wiccaniana. Ele retém as mensagens ambientais do solarpunk, apenas as coloca em diferentes armadilhas.
Subgênero, Tidalpunk: Se Solarpunk e Oceanpunk tivessem um filho, seria o Tidalpunk. Tidalpunk é sobre solarpunk no mar, reconstrução após as mudanças climáticas e aproveitamento da energia das marés.
Silkpunk: inspirado na antiguidade clássica asiático, com foco em tecnologia do papel, seda e bambu ou culturas do pacífico com foco em coco, penas e coral. Exemplo: The Grace of Kings, Jade City, The Tea and the detective, Monstress
Rococopunk: variante do Steampunk, pode ser tanto uma paródia ou comédia do Steampunk como um cenário completamente influenciado pela arte Rococo. Exemplo: Adam and the Ants
Chalcolithicpunk / Copperpunk: variante do Stonepunk que se passa na Idade do cobre, ou período entre o final da pré-história e início da historia. Exemplos: Glorantha RPG, Primeval Thule RPG
Mythpunk: subgênero da ficção mítica, usa elementos da literatura pós moderna mesclado com seus folclore e mitos. Exemplos: Deathless
Scavengedpunk: subgênero pós apocalipse ou de mundos desastrosos que foca numa cultura perdida que é sucateada para sobrevivência, alguns cenários apresentam uma nova raça que se desenvolveu, mas nem sempre. Exemplo: Rango, Vida de Inseto, Numenera
Bugpunk: União de Cyberpunk com Biopunk e fantasia. Exemplo: Série de livros Leviatã, Beemote e Golia
Transistorpunk / Psychedelicpunk: normalmente se passa nos anos 60 durante a guerra fria com muito uso de drogas surreais de efeitos diversos. Exemplo: A Scanner Darkly, Suspiria
Mannerpunk / Fantasy of Manners: literatura de fantasia com elementos de comédia, não necessariamente de humor, normalmente foca em maneirismo e classes ou estruturas sociais, passando na era pré-industrial ou anterior, pode ou não conter elementos de fantasia e sobrenatural. Exemplo: A pequena princesa, Orgulho Preconceito e Zumbis
Dreadpunk: união horror com o dark fantasy. Exemplo: Penny Dreadfull, A mulher de preto, Edward mãos de tesoura
Soundpunk / Rockpunk / Metalpunk: subgênero com tema musical ou qualquer elemento desde que o rock seja o principal, normalmente o Heavy Metal e suas variantes. Exemplo: Dio the RPG, Heavy Metal series
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klaudio-skull · 2 years
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Ultimamente estou lendo os livros da trilogia Jogos Vorazes, já assistir os filmes diversas vezes nos últimos 10 anos em que conheço a saga (e sou feliz por isso, MDS!). Mas os livros estão sendo uma experiência sem igual... Mal dá para acreditar que no que autora escrever diversas vezes, as cenas são muito bem arranjadas, e elaboradas (principalmente no segundo livro, que sinceramente deixou-me instável de todas as formas possíveis. Obrigado, Suzanne Collins!). A trama tá bem encaixada, e a leitura fluir muito, ela é muito dinâmica e diferenciada, Cristo! Sinceramente a escrita dessa mulher passar os limites da perfeição. Até mesmo nas 2 páginas do segundo livro ela conseguiu deixa-me com um turbilhão de emoções ao mesmo tempo. Estou tentando encontra forças para superar o segundo livro AINDA (e olha que eu acabei ontem). O último livro será o maior desafio agora, estou com um certo receio em lê-lo agora (e eu já estava assim na página 372 no Em Chamas), mas espero de verdade ter essa força toda para terminar de ler!
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romancesimortais · 6 months
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geekpopnews · 7 months
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Quem é Tom Blyth? Conheça o protagonista do novo filme de Jogos Vorazes
Conheça Tom Blyth e saiba mais sobre sua perfomance como jovem Coriolanus Snow em A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes.
O universo de Jogos Vorazes acaba de ganhar um novo capítulo com A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. O filme é um prelúdio que acompanha o antagonista da trilogia original, Coriolanus Snow, antes de se tornar presidente. Quem assume o papel do protagonista no longa é Tom Blyth, que teve sua performance bastante elogiada pela crítica. O projeto é o maior papel da carreira do ator britânico de…
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fragmentosdeginevra · 7 months
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Olá.
Sinto falta de escrever por aqui. Eu continuo escrevendo, mas é só para mim. Minha escrita está concentrada em desabafos e observações do cotidiano — textos privados que não tenho vontade de compartilhar com o mundo.
Por que não escrevo sobre minhas leituras, então?
É porque não li muito desde agosto. Para ser exata, 31 de agosto foi o dia em que finalizei A Esperança, o terceiro livro da trilogia Jogos Vorazes e último livro que li até o presente. Comecei a prequela da trilogia, cuja adaptação saiu ou vai sair nos cinemas em breve, mas não estava gostando do livro e decidi largá-lo.
Tentei outros livros depois disso. Hm. "Tentar" soa exagero. Eu folheei alguns e não peguei nenhum para ler efetivamente até pouco tempo atrás. O escolhido foi Sally e a Maldição do Rubi. Li bastante dele. Falta menos de 100 páginas para terminá-lo. Porém, não sinto que vale a pena. É um livro de mistério infanto-juvenil ambientado na era vitoriana. Uma ótima proposta, mas o livro é confuso em alguns pontos e gostaria que a protagonista tivesse mais profundidade.
Eu poderia dizer que a minha versão mais nova iria gostar desse livro, porém sinto que esse argumento – a ideia de que um livro infantojuvenil pode ser apreciado apenas se o leitor estiver nessa faixa etária – é como aplicar um curativo numa fratura exposta. O pequeno príncipe, Harry Potter, o desenho animado Avatar... todos são "feitos para crianças" e ninguém usa a desculpa da idade para dizer que não gostou da história.
Fora isso, li o capítulo sobre a Guerra de Troia do livro de mitologia da Edith Hamilton. Gostei muito.
Ainda não sei dizer o que aconteceu comigo. Tentei enunciar o problema várias vezes, encontrei várias desculpas diferentes para interromper o processo e continuo evitando o assunto. Estou quase lá.
Acho que a vontade de aprender mais – conhecer teoria literária, termos técnicos para descrever recursos narrativos, a literatura de vários países... essa sede me paralisou. É difícil acessar esse conhecimento. A maioria dos livros que quero utilizar em meus estudos é antiga e fora de circulação no país. Encontrei cópias online de alguns, outros não. Mesmo assim, não acho que o método de ler pelo celular seja satisfatório nesse caso. Para finalizar, é preciso tempo e esforço para aprender.
Decidi deixar tudo isso de lado. Estou interessada em três livros agora e pretendo lê-los até o fim do ano.
Esse texto é uma bagunça e talvez não devesse existir. Porém, isso pode ser só eu.
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books-core · 7 months
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Indicação: Jogos Vorazes- Suzanne Collins
Jogos Vorazes é um livro que compõe uma trilogia, antecedendo livros como Jogos Vorazes: Em Chamas e Jogos Vorazes: A Esperança, escritos e lançados oficialmente pela escritora Suzanne Collins em 14 de setembro de 2008.
O livro tem como narrativa, a queda da América do Norte e o nascimento de um novo “pais’’ intitulado Panem, que se divide em 12 distritos, todos governados pela temerosa e ditadora Capital, que demonstra e reforça a sua autoridade e poder hierárquico sobre os seus distritos, através dos Jogos Vorazes transmitidos anualmente por toda Panem, onde é levado de cada distrito dois participantes, um feminino e outro masculino os chamados “tributos”, onde são recolhidos por meio de um sorteio anual chamado “colheita”, onde posteriormente são forçados a resistir a um jogo mortal e violento, pela sua própria sobrevivência e então se tornar um “vitorioso”, além de toda exposição pública forçada, de modo a persuadir os habitantes de Panem a continuarem com essa relação de submissão imposta pela capital.
Durante o livro acompanhamos a jornada de Katniess Everdeen uma adolescente de 16 anos assim como Peeta Mellark, ambos tributos participantes da 74a edição desse evento, e desse modo mergulhamos a cada página em um excelente livro de ficção cientifica, distopia, drama e suspense, que prende e engaja o leitor a continuar mais vidrado e apaixonado nessa incrível trilogia de distopia aclamada mundialmente.
Além da trilogia, existe um quarto filme spin-off da franquia Jogos Vorazes: A Cantigas dos Pássaros e das Serpentes, que recentemente ganhará um filme live action, muito aguardado, em 15 de novembro de 2023.
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imagem: pinterest
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ppsiufabc2023 · 10 months
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Segurança Pública e o Estado de Vigilância
A presente publicação tem como objetivo discutir a implementação de políticas públicas de segurança pública no sistema de vigilância. O artigo foi produzido pelos discentes: Talita Garrido, Victor Naka, Victoria Cipriano e Vitória Borges e compõe a avaliação da disciplina de Políticas Públicas da Sociedade da Informação ministrada pelo docente Miguel Said Vieira da Universidade Federal do ABC, no segundo quadrimestre do ano de 2023.
Contextualização
A discussão sobre vigilância nas sociedades não é algo recente dentro das literaturas. Livros como “1984” de George Orwell, A Era do Capitalismo de Vigilância” de Shoshana Zuboff e “Vigiar e Punir” de Michel Foucault, discutem sobre como sociedade que vive sob a condição de coleta de seus dados e constante vigilância funcionam (ou podem vir a funcionar). 
Dentro da arte cinematográfica atual também temos alguns exemplos de que o tema vem sido discutido de forma a fazer seus telespectadores refletirem sobre o tema em questão, e de como a tecnologia contribui para vigilância, como por exemplo a trilogia de “Jogos Vorazes” ou a famosa série “Black Mirror”.
A constante produção sobre o assunto nos faz, ou ao menos, deveria nos fazer refletir sobre como, com as avançadas tecnologias, nossos dados e comportamentos têm sido coletados e vigiados. Fazendo paralelo com Foucault (1987), é como se estivéssemos vivendo em um sistema panóptico em regime de liberdade: somos observados e controlados socialmente, justamente por termos nossos comportamentos vigiados, há todo o tempo. Seja por meio dos dados disponíveis sobre nós na internet e nossas ações nela ou pelos meios que o Estado utiliza para nos vigiar. 
Para Foucault, esse sistema “deve ser compreendido como um modelo generalizável de funcionamento; uma maneira de definir as relações do poder com a vida cotidiana dos homens” (1987, p. 228), justamente porque ao ser observado e manipulável através do funcionamento panóptico, estabelece-se o poder de quem observa e a submissão daquele que é observado. 
É interessante observar que a obra de Foucault em questão diz respeito ao sistema penitenciário, porém ainda sim, quando o autor descreve que
Na realidade, qualquer instituição panóptica, mesmo que seja tão cuidadosamente fechada quanto uma penitenciária, poderá sem dificuldade ser submetida a essas inspeções ao mesmo tempo aleatórias e incessantes: e isso não só por parte dos controladores designados, mas por parte do público; qualquer membro da sociedade terá direito de vir constatar com seus olhos como funcionam as escolas, os hospitais, as fábricas, as prisões (1987, p. 210).
Demonstra que, além de toda a instituição que observa, poder ser observada, é possível inferir que não é só dentro das instituições penitenciárias que há um sistema de vigilância forte. Inclusive, é importante observar que este próprio artigo também é uma forma de inspeção sob o sistema panóptico que vivemos.
Dentro desse contexto, o direito à privacidade tem sido colocado em cheque. Uma vez que um sistema de vigilância está em vigor, há dificuldades para manter dados de forma privada, o que faz com que novas organizações que defendam os direitos de privacidade surjam como a Electronic Frontier Foundation sujam (vide link para saber mais).
Quando olhamos a questão da vigilância pela perspectiva do Estado, algumas coisas são importantes de se observar. No episódio #52 do podcast Dedocracia (ouça em Dadocracia – Episódio 52 – Vigilância estatal por meio de dados), é discutido o conceito de Tecnoautoritarismo, que discute como o uso da tecnologia pode ser utilizado como ferramenta para a capacidade de controle do Estado. E, no caso de governos autoritários, o uso da tecnologia aumenta essa capacidade de autoridade do Estado.
No episódio é discutido também a vigilância estatal sob sua população, principalmente no contexto brasileiro, e é discutido como a criação de banco de dados gerais sobre os indivíduos, sob a justificativa de aumentar a integração entre serviços e, por consequência, baratear os custos deles, pode, também abrir precedentes para o uso indevido de dados privados. Além disso, também é uma forma de controlar as ações individuais por meio da vigilância e permitir punições e/ou violação de direitos individuais.
Um exemplo amplamente discutido atualmente sobre o uso da tecnologia e do sistema de vigilância dentro do contexto da segurança pública que demonstra como esse uso pode ser indevido são os diversos casos de prisões injustas através do reconhecimento facial. Nesse caso, além da violação de direitos individuais, o uso da tecnologia para fins de controle estatal gera também um aprofundamento das bases racistas no contexto brasileiro. Para saber mais sobre a temática, deixamos aqui a seguinte notícia do Jornal Estadão.
Sociedades disciplinares e hipervigilância: a manutenção do controle social 
As sociedades disciplinares, conceito desenvolvido pelo filósofo e sociólogo Michel Foucault, referem-se a um tipo de organização social caracterizado pelo controle e monitoramento dos indivíduos por meio de instituições, normas e pr��ticas disciplinares. Essas instituições incluem prisões, escolas, hospitais, fábricas e outras estruturas que regulam o comportamento humano e moldam a subjetividade, e, no contexto atual, podemos considerar as redes sociais e  a navegabilidade do usuário na internet como um instrumento disciplinador.
A disciplina é aplicada para normatizar e regular os corpos e mentes dos indivíduos, garantindo a conformidade com as normas sociais estabelecidas. Foucault argumenta que essa disciplina é um mecanismo de poder eficaz que opera de forma disseminada em toda a sociedade.
A hipervigilância estatal, por sua vez, refere-se a um estado de vigilância extrema e constante exercida pelas autoridades governamentais. Esse fenômeno pode surgir devido ao avanço da tecnologia, como câmeras de vigilância, sistemas de monitoramento em massa, coleta e análise de dados, redes sociais, e, pensando no contexto atual jurídico em que os Estados, através das imposições normativas têm de acesso à concessão que cada usuário fornece de seus dados às plataformas que utiliza no dia a dia. Exemplo: o aceite de termos de uso, concessão de políticas de cookies, permissão de rastreio para melhoria de performance dos aplicativos utilizados em celulares, entre outros.
Tanto o Estado quanto as redes sociais, aplicativos e celulares coletam uma quantidade imensa de dados sobre os cidadãos. O Estado pode acessar informações através de registros governamentais e imposições normativas (quando acionado dispositivos legais para quebra de sigilo a dados privados). As redes sociais, por sua vez, coletam dados dos usuários através de suas atividades online, comportamentos de navegação e interações nas plataformas. Esse amplo conjunto de informações pode ser compartilhado entre as partes para complementar suas bases de dados e enriquecer o perfil dos indivíduos.
As redes sociais fornecem um ambiente propício para o monitoramento das atividades e opiniões dos usuários. O Estado pode utilizar essas plataformas para rastrear indivíduos, grupos ou movimentos sociais considerados potencialmente problemáticos ou de interesse para a segurança nacional. As redes sociais podem, de forma ativa ou passiva, cooperar com as solicitações do Estado para fornecer informações sobre usuários específicos ou para fornecer acesso a determinados conteúdos e conversas.
Em uma sociedade altamente conectada, onde as redes sociais são amplamente adotadas, pode haver pressões para que os indivíduos participem e compartilhem informações, com medo de serem excluídos socialmente ou ficarem desatualizados em relação às interações sociais e informações.
Em algumas situações, as redes sociais podem ser a única opção ou a principal plataforma de comunicação e interação disponível para os indivíduos, especialmente para grupos socioeconômicos mais vulneráveis. Nesses casos, a escolha de fornecer dados pode ser limitada, uma vez que outras opções ou alternativas podem não ser viáveis.
É importante ressaltar que a cooperação entre o Estado e as redes sociais em questões de vigilância e controle pode levantar sérias questões éticas e de privacidade. A hipervigilância pode comprometer a liberdade individual e os direitos civis dos cidadãos, exigindo uma análise cuidadosa das políticas e regulamentações relacionadas a essa colaboração. A transparência e o debate público sobre essas questões são fundamentais para garantir que o poder de vigilância seja exercido de forma responsável e em conformidade com os princípios democráticos.
O que é visto hoje, em contraponto às ressalvas de Foucault da perda de liberdade, é uma livre e espontânea vontade da própria população na concessão de sua privacidade. Colocando as redes sociais como prisma desse debate e tangenciando à hipervigilância, podemos destacar que o fato gerador dessa concessão da liberdade de forma espontânea, se dá por alguns motivos, tais quais: conexão social, acesso à informação, oportunidades profissionais e de negócios, entretenimento e lazer, pressão social e cultural. Para melhor exemplificar, abaixo um vídeo em que é discutido alguns pontos acima mencionados:
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Em resumo, a livre e espontânea vontade do indivíduo ao fornecer seus dados às redes sociais é influenciada por diversos fatores, como a transparência das plataformas, as pressões sociais e a própria modelagem do comportamento pelo design das interfaces. É essencial garantir que as escolhas individuais sejam informadas e que os direitos à privacidade e à autodeterminação sejam protegidos, mesmo em um contexto em que as redes sociais se tornaram uma parte importante da vida cotidiana de muitas pessoas.
Trazendo para a perspectiva brasileira sobre a relação do Estado e a hipervigilância (hoje, sendo as Bigtechs a maior protagonista da administração da sociedade disciplinar), o que podemos ver é uma gigantesca falta de normatização do Estado perante a hipervigilância que o mesmo não o tem mais. Para melhor entendimento do cenário atual, abaixo o debate no congresso acerca da regulamentação:
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Segurança Pública e mudança do paradigma institucional de prevenção e repressão da criminalidade
A questão da segurança pública é um problema que preocupa toda população, principalmente a dos grandes centros urbanos. Como o Brasil é um país extremamente desigual em diversos sentidos, esse tema sempre está sendo debatido, e diversas possibilidades de solução são apresentadas para tentar melhorar os níveis de segurança.
Com a evolução tecnológica e sistemas cada vez mais complexos e com mais funcionalidades, logo esse conhecimento começou a ser aplicado nessa área, surgindo até mesmo um novo mercado consumidor nesse sentido, De acordo com Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), foram movimentados cerca de R$ 9,4 bilhões no setor apenas no ano de 2021.
A Secretária de Segurança Pública alcançou a marca de 600 capturas de criminosos que estavam foragidos, apenas na região metropolitana de Salvador, com o sistema de reconhecimento facial, isso desde 2018 quando o projeto começou a ser implantado
 Na capital paulista, a Prefeitura pretende investir R$140 milhões na instalação de 20 mil câmeras de reconhecimento facial em toda a cidade até o ano de 2024. Esse sistema identifica os rostos dos usuários e cruza informações com bases de dados públicos, podendo emitir alertas em tempo real à Polícia Militar. Além de, talvez, uma das políticas mais conhecidas relacionadas ao tema que são as câmeras corporais utilizadas pela Polícia Militar Paulista desde 202 buscando a redução da violência policial e obtendo um impacto positivo, de acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) no final de 2022, o uso das câmeras evitou 104 mortes, ajudando a reduzir em 57% o número de óbitos decorrentes de ações policiais. Além de diversos outros índices de letalidade que vem constante caindo desde a adoção dessa políticas como divulgado pela Secretaria de Segurança Pública, em uma reportagem da revista Exame (acesse aqui: Uso de câmeras em uniformes de PMs pode ser expandido, diz secretário de SP | Exame).
Apesar de todo esse cenário parecer otimista, há várias críticas que devem ser feitas. Primeiramente é preciso ter em mente que o uso da tecnologia não vai acabar com a violência pública, a tecnologia é apenas mais um ferramenta que pode ser utilizada no combate a esse problema, a violência é um problema muito mais complexo, sendo um reflexo da profunda desigualdade existente no Brasil e na falta de oportunidades de alguns grupos, segundo e talvez a mais séria, como foi citado anteriormente, essas tecnologias possuem uma programação extremamente racista, como vimos muitas dessas câmaras de reconhecimento facial são programadas para que reconheçam mais o rosto de pessoas negras e demais populações marginalizadas, por isso ainda é necessário muita cautela no uso dessas tecnologias e principalmente o constante aprimoramento.
Caso de Diadema: Segurança Cidadã de Benedito Mariano - Os limites e potencialidades 
“Liberdade – essa palavra que o sonho humano alimenta: que não há ninguém que explique, e ninguém que não entenda!” Cecília Meireles"
Relato da experiência com o trabalho de campo proposto pela disciplina Observatório de Políticas Públicas, cursada no segundo quadrimestre de 2023 pela estudante Talita Garrido. 
Durante o segundo quadrimestre de 2023, participei do trabalho de campo da disciplina Observatório de Políticas Públicas, liderada pela professora Livia De Tommasi, em que tive acesso a diferentes iniciativas e projetos implementados na cidade de Diadema, com foco na área de Segurança Cidadã. Uma das experiências marcantes foi a visita à Central Integrada de Monitoramento (CMI), bem como a observação da atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) no bairro do Taboão, em que operam alguns totens de vigilância através de câmeras de monitoramento. 
A Central Integrada de Monitoramento (CIM) de Diadema foi inaugurada pelo prefeito José de Filippi Júnior, com o objetivo de tornar a cidade mais segura. O serviço recebe imagens de 25 totens de vigilância, cada um com seis câmeras, sendo uma delas com giro de 360º. Além dos totens, a CIM também controla quase 200 câmeras em escolas, UBSs e outros pontos estratégicos da cidade, totalizando quase 350 câmeras em operação na primeira fase. A equipe do CMI, liderada pelo subinspetor Alecio, explicou o funcionamento do centro, destacando a integração das câmeras dos totens instalados pela cidade, das escolas e de áreas específicas da região. O sigilo e a proteção judicial das imagens foram reforçados pelo subinspetor durante a apresentação.
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Observando a atuação da equipe de monitoramento, percebi que os zooms e a atenção dada a determinadas imagens, principalmente corpos estereotipados, me levaram a questionar se ideologias e preconceitos poderiam influenciar na seleção das imagens a serem monitoradas. Vale frisar que os treinamentos da GCM são realizados pela polícia militar, que fortemente reitera o preconceito aos corpos negros através da alta repressividade. Essa preocupação ressalta a importância de uma formação adequada e de políticas claras para garantir a atuação responsável dos agentes de segurança. Enfatizo que durante a visita no bairro do Taboão, conversei com muitos comerciantes locais, que retrataram o desconhecimento sobre a função dos totens.
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Durante a conversa com o Secretário Mariano, tive a oportunidade de entender o conceito de Segurança Cidadã adotado pelo município de Diadema. Ele enfatizou a importância da proximidade com a população e da participação social na construção de políticas públicas de segurança. Além disso, o secretário abordou temas como o combate aos bailes funk e a importância de políticas para a saúde mental dos trabalhadores da segurança.
Em geral, as experiências vivenciadas em Diadema trouxeram à tona reflexões sobre a complexidade da segurança pública e a necessidade de uma abordagem mais humanizada e preventiva. Ficou evidente que as demandas por segurança são legítimas, mas é fundamental equilibrar a garantia da segurança com o respeito aos direitos humanos e à dignidade das pessoas.
No entanto, percebi a falta de sistematização dos dados e da avaliação dos impactos das ações, o que dificulta uma análise mais aprofundada dos resultados e a definição de estratégias efetivas. Além disso, a desigualdade social e a vulnerabilidade da população de Diadema tornam os desafios ainda mais complexos.
Em relação à política de segurança adotada pelo governo local, fiquei com a sensação de que ainda há espaço para avanços, especialmente no que diz respeito à questão do racismo institucionalizado e à formação dos agentes de segurança. É importante que as políticas públicas sejam embasadas em evidências e no diálogo com a sociedade, visando promover uma segurança cidadã que respeite e proteja a todos os cidadãos, sem reforçar estereótipos e preconceitos.
A mudança conceitual na segurança pública, representada pela gestão de Benedito Mariano na Secretaria de Segurança Cidadã de Diadema, reflete uma abordagem inovadora e preventiva no combate à criminalidade, que busca transmitir à população e aos próprios agentes da GCM uma nova visão de segurança pública, centrada na valorização da cidadania e na abordagem comunitária. Ao adotar o paradigma do policiamento preventivo e comunitário, a secretaria busca priorizar a prevenção dos delitos, em vez de focar apenas na repressão e no policiamento ostensivo. Essa mudança é ilustrada pela extinç��o da ROMU e pela institucionalização da Ronda Cidadã, projetos que orientam a atuação da Guarda Civil Municipal (GCM) para uma maior proximidade com a comunidade e a prevenção de problemas.
Além disso, a implementação do Centro Integrado de Monitoramento (CMI) com um sistema de câmeras de vigilância em toda a cidade também destaca a importância da prevenção e da sensação de segurança. Esse centro permite acompanhar em tempo real as atividades suspeitas e auxilia na tomada de decisões em resposta a eventos potencialmente perigosos. No entanto, é importante reconhecer que a eficácia desse monitoramento depende da capacitação adequada dos guardas municipais para lidar com situações de forma imparcial e responsável, evitando abusos ou discriminação.
Conclusão
O debate sobre segurança pública e o estado de vigilância é uma questão complexa e atual que envolve aspectos éticos, políticos e sociais. A constante evolução das tecnologias e a crescente coleta de dados geram preocupações sobre a privacidade dos indivíduos e o poder que o Estado pode exercer por meio da hipervigilância.
O conceito de sociedades disciplinares, apresentado por Michel Foucault, mostra como as instituições e normas sociais têm o poder de controlar e moldar o comportamento dos indivíduos. Atualmente, as redes sociais e a internet desempenham um papel fundamental nesse processo, coletando uma quantidade significativa de dados e influenciando as escolhas e comportamentos dos usuários.
A hipervigilância estatal, potencializada pela tecnologia, levanta questões sobre a privacidade e a liberdade individual. O uso de sistemas de monitoramento em massa, reconhecimento facial e coleta de dados pode comprometer os direitos civis e criar precedentes perigosos para o autoritarismo estatal.
É fundamental que haja uma regulamentação adequada e transparente em relação à hipervigilância, garantindo que os direitos individuais sejam respeitados e que o poder de vigilância do Estado seja exercido de forma responsável. A cooperação entre o Estado e as empresas de tecnologia precisa ser pautada por princípios éticos e democráticos, com debates públicos e participação da sociedade na definição de políticas e regulamentações.
Por fim, o Brasil precisa enfrentar o desafio de normatizar o uso da hipervigilância, garantindo que o Estado não abuse de seu poder e que a privacidade dos cidadãos seja protegida. O debate no Congresso Nacional sobre a regulamentação é um passo importante nessa direção, mas é necessário que haja uma participação ativa da sociedade civil, especialistas e órgãos de defesa dos direitos humanos para garantir uma legislação justa e equilibrada.
Em suma, o equilíbrio entre segurança pública e privacidade é um desafio constante na era da tecnologia avançada. A busca por soluções que garantam a proteção dos cidadãos sem comprometer seus direitos fundamentais é essencial para a construção de uma sociedade democrática e justa.
Referências Bibliográficas 
Electronic Frontier Foundation (EFF). Sobre a EFF. Disponível em: <https://www.eff.org/pt-br/sobre-a-eff>.
ESTADÃO. Reconhecimento facial e o racismo na segurança pública do país. Summit Mobilidade, São Paulo, 16 de junho de 2023. Disponível em: <https://summitmobilidade.estadao.com.br/compartilhando-o-caminho/reconhecimento-facial-e-o-racismo-na-seguranca-publica-do-pais/>.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 20a. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
VICENTE, João Paulo. “Ep. 52 - A escalada do tecnoautoritarismo no Brasil”. Podcast Dadocracia. São Paulo: Data Privacy Brasil, 2021. Disponível em: &lt;https://dataprivacy.com.br/dadocracia-episodio-52-vigilancia-estatal-por-meio-de-dados/>.
ZUBOFF, Shoshana. "Big Other: Capitalismo de vigilância e perspectivas para uma civilização de informação". In: BRUNO, Fernanda et al. (org.). Tecnopolíticas da vigilância: perspectivas da margem. Coleção Estado de sítio. São Paulo, SP: Boitempo, 2018. Disponível em: &lt;http://lavits.org/wp-content/uploads/2020/09/Tecnopoliticas-da-vigilancia_miolo_download.pdf>.
G1. Uso da tecnologia na segurança Pública e privada auxilia na prevenção de crimes. São Paulo, 13 de fevereiro de 20223. Disponível em:  &lt;https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/especial-publicitario/delphos/noticia/2023/02/13/uso-da-tecnologia-na-seguranca-publica-e-privada-auxilia-na-prevencao-de-crimes.ghtml>
EXAME. Uso de câmeras em uniformes de PMs pode ser expandido, diz secretário de SP. São Paulo, 28 de janeiro de 2023. Disponível em &lt;https://exame.com/brasil/uso-de-cameras-em-uniformes-de-pms-pode-ser-expandido-diz-secretario-de-sp/>.
Prefeitura Municipal de Diadema, 2022. Diadema ganha uma nova Central Integrada de Monitoramento. Portal Diadema. Disponível em: https://portal.diadema.sp.gov.br/diadema-ganha-uma-nova-central-integrada-de-monitoramento/.
Prefeitura Municipal de Diadema, 2023. Central Integrada de Monitoramento de Diadema completa 6 meses. Portal Diadema. Disponível em: https://portal.diadema.sp.gov.br/central-integrada-de-monitoramento-de-diadema-completa-6-meses/.
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booklaluna · 1 year
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Faz tanto tempo que não venho por aqui que até tinha me esquecido dessa conta, rindo para não chorar. Sinceramente nem sei se vou conseguir mais ta postando, mas vou tentar manter sempre que puder (e lembrar).
Essa semana simplesmente fiquei obcecada por jogos vorazes e tive que reassistir todos os filme e reler os livros (falta agora o último), provavelmente não irei fazer resenhas deles mas deixo aqui o quanto essa trilogia é impecável, tanto os livros quanto os filmes.
Reler agora, tantos anos depois me deu a chance principalmente de olhar a katniss com novos olhos, admito que na primeira vez que li minha primeira impressão foi achar a katniss egoísta (?????) minha cabeça de adolescente não tinha capacidade para entender ela, eu so tava focada no romance, hoje em dia eu entendo o puta peso que existia em cima dos ombros dela que simplesmente ela nem sabia como reagir a certas coisas, encurtando agora amo ela mais ainda (porém peeta sempre será meu favorito de todos, 50% das vezes que vejo os filmes ou li os livros foi por causa da história e os outros 50% foi por causa dele KKKK)
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mysimplyrefuge · 1 year
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tboss (jul/20)
Coriolanus Snow foi o presidente de Panem no universo da trilogia Jogos Vorazes. Durante a 74ª e a 75ª edição dos Jogos, fez de tudo para tornar a vida e o suposto romance de Katniss Everdeen em um inferno. Em "A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes" conhecemos um Coriolanus jovem, no auge de sua transição para a vida adulta e muito disposto a fazer de tudo para restaurar a relevância dos Snow.
O prelúdio, escrito por Suzanne Collins e publicado em junho de 2020 pela editora Rocco, conta a história de Snow e seu primeiro envolvimento com a temida competição "Jogos Vorazes", estabelecida pela Capital como um lembrete aos rebeldes de quem realmente está no comando. Esta será a primeira vez que algumas características já conhecidas dos Jogos realmente aparecerão para Panem.
O livro é divido em 3 partes, das quais a primeira e a segunda são tiro atrás de bomba. Já a partir da parte 3, há um ritmo mais lento e com menos informações realmente chocantes. Pra quem pretende ler, meu aviso é que se preparem para o final da parte 2!
Conhecer a história de um Snow mais jovem, entender melhor seus sentimentos e pensamentos me deixou numa dualidade muito louca! Me peguei várias vezes pensando "coitado, mas no futuro fez tanta merda que ainda odeio" hahah
Apesar de toda a adrenalina e ansiedade que fiquei enquanto lia, o final me decepcionou profundamente. Minha nota fica em 3,5⭐, porque eu realmente esperava um desfecho mais elaborado e com menos pontos em aberto!
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lanaschreave · 2 years
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"Jogos vorazes (Trilogia Jogos Vorazes Livro 1)" de Suzanne Collins, Rocco, Alexandre D'Elia -
"Às vezes, quando acabo de limpar uma caça, dou as entranhas a Buttercup. Ele parou de fazer sons agressivos para mim. Entranhas. Menos agressividade. Isso é o mais próximo de amor que atingiremos."
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macefinur · 2 years
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Saga gregor suzanne collins pdf
 SAGA GREGOR SUZANNE COLLINS PDF >>Download vk.cc/c7jKeU
  SAGA GREGOR SUZANNE COLLINS PDF >> Leia online bit.do/fSmfG
           Download Free PDF PDF Pack. People also downloaded these PDFs optei por trabalhar apenas com o primeiro volume da saga Harry Potter e delimitar esse livro com certeza é da Suzanne Collins. Veja bem, a autora não poupa Término da saga de Gregor, o guerreiro da superfície. Como era esperado Gregor Download 4: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes - Suzanne Collins PDF. Suzanne Marie Collins (Hartford, 10 de agosto de 1962) é uma escritora e roteirista de "GREGOR THE OVERLANDER: Suzanne Collins. Web. February 8, 2010. ↑ "NAIBA Book of the Year Awards." Arquivado em 5 de outubro de 2013, no Wayback Machine. Ttulos: Jogos VorazesEm chamasA esperanaAutora: Suzanne CollinsEditora: Rocco Sussanne collins Composta por trs livros, a saga Jogos Vorazes critica o A Saga do Tigre - Livro 4 - Colleen Houck Kit Livros - Coleo HQ A Torre Negra Coleo As Crnicas de Gregor - suzanne collins A Trilogia do Mago NegroSusanne Collins é filha de um ex-combatente no Vietnã e já afirmou em entrevistas que desde o também infanto-juvenil Gregor, Crônicas do Subterrâneo, 4 de mai. de 2012 — Gregor, o Guerreiro da Superfície (Gregor, The Overland) Gregor, o Guerreiro da Superfície - volume 1. Suzanne Collins - Galera Record
, , , , .
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lumitie · 2 years
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Ordem de leitura de Jogos Vorazes 🏹
Ordem de leitura de Jogos Vorazes 🏹
Essa é uma das minhas trilogias favoritas, incluindo a adaptação, que eu acho que foi muito bem feita. Quero que mais e mais pessoas conheçam essa história fascinantes, portanto trouxe a ordem de leitura da trilogia Jogos Vorazes de Suzanne Collins juntamente do último livro extra que também já teve seus direitos adquiridos para adaptação.Lembrando que a autora pretende publicar mais livros…
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