Tumgik
#poesia e terror
poesia-foda · 8 months
Text
Tumblr media
O DIÁRIO DE KIRA parte 10
Clarisse da Costa
Após a noite apavorante eu só pensei em ir para uma delegacia, mas meu tio me viu abrindo a janela e do lado de fora da casa me pediu desculpas, disse foi uma brincadeira idiota que tinha feito. - Eu não queria ter te assustado tanto. - Foi o que me disse. Então pediu para eu disser, pois o café da manhã estava pronto. Não sei realmente o que me deu, meu tio me aponta uma arma a noite e pela manhã estou tomando café na mesma mesa com ele.
Posso dizer com toda certeza que nessa casa aqui tudo é fora da normalidade. Passou-se uma semana e tudo parecia normal. Um vizinho que me chamava com frequência de bruxa me deu bom dia pela manhã. Parecia que eu estava em outro lugar e eu nem sequer fui parar dentro de um guarda-roupa. Não me leva a mal, só quis ser um pouco irônica me remetendo ao mundo de Nárnia. Isso que o livro que estou lendo não é no contexto fantasioso e mágico. É bem interessante até. O que me fez querer entender sobre alguns sentimentos que a vítima sente pelo criminoso. Acabei por descobrir a hibristofilia que no campo da neurociência é uma espécie de parafilia que atinge nós mulheres. O correto a dizer é: algumas mulheres. Essa espécie de parafilia provoca na mulher o sentimento de atração por alguns homens delinquentes e criminosos.
Eu me vi muitas vezes atraída pelo meu tio, só não sei de fato se ele é um assassino.
1 note · View note
sussurros-do-tempo · 4 days
Text
Tumblr media
No abismo de um olhar, a crueldade se espreita, Um oceano de sangue na lágrima que deita. Cílios armados, garras de um predador, Rasgam a carne, cada piscar é uma dor.
Pupila dilatada, portal para o inferno, Reflete pesadelos, em chamas eterno. Sangue vertido como lágrima corrosiva, Corre vermelho, a dor tão incisiva.
O globo ocular, um palco de atrocidades, Exibe o espetáculo das humanas vaidades. Na carne, o sangue escreve sua triste poesia, Narrando o horror, a morte que esfria.
E nesse olhar, onde o terror foi semeado, Resta o eco de um grito, brutal e desesperado. O mundo observa, impassível e frio, No olho que chora o sangue do próprio cativeiro
Paulo de Brito
12 notes · View notes
cartasparaviolet · 7 months
Text
Encontrava-me farta de caminhar por solos do meu subconsciente com meu salto alto. Além de tremendamente desconfortável, bufava exalando toda a minha irritação por tropeçar aqui e acolá por entre os pedregulhos. Meu vestido longo de tecido fino em tom negro, marcava cada curva de meu corpo esguio, se arrastando pelo chão. Não colaborava do mesmo modo com os passeios aleatórios que eu fazia para espairecer. Retirei por fim os sapatos, um de cada vez, os carregando em minha mão, enquanto pisava suavemente no gramado sentindo a textura macia da grama sob meus pés. Um simples gesto que para muitos soaria habitual para mim era a mais genuína sensação de liberdade que invadia meu espírito.
Adentrei no belo jardim que contrastava com o cenário deprimente e tenebroso daquele lugar que inspirou os mais aterrorizantes filmes de terror. O céu vermelho carmesim com leves pinceladas soturnas tornava a atmosfera ainda mais macabra lembrando quadros que retratavam as poesias de Dante Alighieri. De divina comédia não havia nada, somente uma tragédia personificada dos meus maiores demônios que me assombravam diariamente. Diferentemente dos arredores, surgia como um Elíseos à parte, o único local que possuía alguma vida dentro daquele submundo interno. Sim, emanava um cheiro peculiar e reconfortante, e eu um tanto ignorante ao fato do que seria estar conscientemente viva, estranhava aquela energia tão intensa e aconchegante. Ouvi uma doce melodia e como amante da música decidi por seguir o som e o rastro de pequenas mariposas em tons brancos e amarelos que voavam por entre as flores.
Uma canção profunda, como um chamado vindo da alma, se fez presente naquele imenso jardim. O verde da vegetação e suas flores coloridas, perdiam-se de vistas pelos horizontes, me levando em direção de minhas emoções mais profundas enterradas naquela zona desconhecida. Aspirava o aroma ambiente a fundo me sentindo renovada por conhecer naquele trajeto uma parte oculta do meu inconsciente cheio de cor, som e vida.
A ponte do arco-iris ligava um espaço ao outro. Só se conhece a luz quando depare-se com a escuridão. Um salto quântico a nível do microcosmo era possível após transitar pelo deserto e passar por inúmeras provações. Acessei cada canto dessa caixinha obscura enquanto recolhia os fragmentos de minha alma em pedaços, pois a havia entregado ao mundo de forma displicente e hoje eu a reinvindicava de volta. Pertencia-me por direito, já que enfim eu aprendi a caminhar por meus vales e montanhas, em meus altos e baixos de uma montanha russa que passeava entre o inferno e o céu.
@cartasparaviolet
24 notes · View notes
io-sono-la-tua-favola · 6 months
Text
Tumblr media
Ti auguro qualcuno da amare...qualcuno che ti ami più dei suoi respiri, qualcuno per cui tu possa diventare respiro.
Ti auguro qualcuno che non ti faccia mai mancare il buongiorno e quel bacio, ogni sera, un istante prima di sognare.
Ti auguro qualcuno che sia poesia...che scriva per te i versi più belli, anche se non lo ha mai fatto prima. Ti auguro di essere la sua penna o quel foglio trovato per caso su cui rendere eterno l'amore che non riesce a spiegarti a parole.
Ti auguro qualcuno con la tua stessa paura di amare, la stessa paura da superare insieme.
Ti auguro carezze, da ricevere quando si ha il terrore anche di un abbraccio...da regalare, quando i silenzi hanno bisogno di gridare e le labbra devono imparare a tacere.
Ti auguro qualcuno che ti faccia sentire l'unica stella da scegliere tra milioni di galassie.
Ti auguro qualcuno che valga la gioia, le pene, i sorrisi, le lacrime, la voglia, il desiderio, la passione, la malinconia, i colori e le tempeste che fanno nascere gli arcobaleni più belli.
Ti auguro qualcuno con cui dividere le distanze e che sappia sfiorarle con le ali di una mancanza da guarire.
Ti auguro tutto l'amore in cui hai paura di credere...immenso, profondo, disarmato...nemmeno una goccia di meno perchè non sarebbe abbastanza per farti sorridere ancora.
Ti auguro "di più" di tutto quel che sogni.
Diventa quel qualcuno ...diventa chi sa amare, oltre il male...oltre il mare....
📖🌹
Tumblr media
18 notes · View notes
feracinefila · 1 month
Text
Tumblr media Tumblr media
˛ * ⠀🎥 ( 𝐦𝐚𝐫𝐠𝐚𝐫𝐞𝐭 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐥𝐞𝐲, 𝟐𝟔 𝐚𝐧𝐨𝐬, 𝐞𝐥𝐚/𝐝𝐞𝐥𝐚 )  era uma vez… uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você 𝐑𝐄𝐘𝐍𝐀 𝐀𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒𝐄𝐍 𝐃'𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐈𝐒. você veio de 𝐋𝐎𝐍𝐃𝐑𝐄𝐒, 𝐈𝐍𝐆𝐋𝐀𝐓𝐄𝐑𝐑𝐀 e costumava ser uma 𝐂𝐈𝐍𝐄𝐀𝐒𝐓𝐀 𝐅𝐑𝐀𝐂𝐀𝐒𝐒𝐀𝐃𝐀 𝐄 𝐃𝐎𝐍𝐀 𝐃𝐄 𝐔𝐌 𝐁𝐀𝐑 por lá antes de ser enviada para o mundo das histórias. se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava 𝐄𝐒𝐂𝐑𝐄𝐕𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐑𝐄𝐕𝐈𝐄𝐖𝐒 𝐍𝐎 𝐋𝐄𝐓𝐓𝐄𝐑𝐁𝐎𝐗𝐃 𝐄 𝐅𝐀𝐙𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐂𝐎𝐌𝐄́𝐃𝐈𝐀 𝐒𝐓𝐀𝐍𝐃 𝐔𝐏, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! tem gente aqui que estava montando em dragões. tá vendo só? você pode até ser 𝐂𝐀𝐑𝐈𝐒𝐌𝐀́𝐓𝐈𝐂𝐀, mas você não deixa de ser uma baita de uma 𝐓𝐄𝐈𝐌𝐎𝐒𝐀… se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de 𝐀 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐀 𝐅𝐄𝐑𝐀 na história 𝐁𝐄𝐋𝐀 𝐄 𝐀 𝐅𝐄𝐑𝐀… bom, eu desejo boa sorte, porque você VAI precisar!
Filha de pais divorciados, Reyna não teve dificuldade em escolher quem seria o seu "favorito". A mãe não poderia se importar menos com os dois filhos que deixou para trás ao decidir fugir com o amante, mas mesmo antes disso, o seu pai, Timoteo, sempre foi a maior inspiração da garota. Ele era dono de uma locadora em um dos bairros baixos de Londres. Era muito frequentada no início dos anos 2000... até que deixou de ser graças aos serviços de streaming.
Ainda assim, o amor de Reyna pelo cinema criou-se a partir daqueles corredores com estantes cheias dos mais variados filmes. O seu pai era um cinéfilo antes desse termo sequer existir e era uma tradição da família Angelis assistir a um filme todas as noites. Reyna adorava! O irmão, Ronan, nem tanto; mas ele era bem mais novo e mais energético. Então as noites de filmes passaram a ser algo de Reyna e Timoteo. E eram as discussões sobre os longas que unia pai e filha.
Como quase toda criança, ela desejava ser atriz um dia. Reyna gostava muito dos filmes de comédia romântica e encenava suas cenas em seu quarto. Escrevia os seus próprios roteiros também com coisas que, na época, ela achava engraçadas, românticas ou assustadoras. Agora nem tanto, é claro, ela nem ousa abrir aqueles cadernos antigos... Essa vontade de atuar em grandes filmes se converteu na vontade de ser roteirista de grandes filmes... E então diretora. Reyna queria ser cineasta. Estava determinada e foi por isso que estudou muito para entrar na melhor faculdade inglesa para tal.
E ela estava prestes a lançar o seu primeiro curta-metragem, um romance, em um festival importante, ainda na faculdade, quando as notícias do acidente a levaram para um rumo completamente diferente. O pai e o irmão perderam a vida em uma viagem para verem a mãe de Ronan e Reyna, uma que ela se recusou a fazer.
Daí em diante, Reyna não conseguiu se manter na faculdade. Ela estava quase se formando, mas estava triste. Deprimida... E suas notas começaram a cair, o que resultou na perda de sua bolsa no último semestre. Teve que trancar e dar um jeito na própria vida, afinal, recusando todas as ligações da mãe, ela agora estava sozinha.
Tendo herdado a locadora do pai após a morte dele, Reyna viu uma funcionalidade diferente para o espaço. Ninguém mais precisava de locadoras com tantos serviços de streaming por aí, mas o local era... único. Vintage. Era o atrativo perfeito para um bar. De repente, a sua vida ganhou um sentido novo. Reyna investiu o seu dinheiro da herança no estabelecimento e, assim, abriu o Blockbuster Pub — um bar temático para os amantes de cinema... e de stand-up e poesia moderna nos Sábados, é claro! Porque apesar de ter desenvolvido maior apreço por dirigir dramas e terror na faculdade, ela ainda se dava muito bem com roteiros de comédias românticas e sempre os esboçava em seus cadernos; especialmente quando tinha alguma musa em mente para as grandes cenas de demonstrações românticas.
O pub passou a ser frequentado por londrinos e turistas que ficavam sabendo do lugar temático, decorado com alguns dos maiores sucessos ingleses e hollywoodianos de todos os tempos. Além disso, podiam sair de lá com um DVD ou uma fita cassete — era totalmente vintage.
Alguém esqueceu um livro no balcão do bar na noite em que Reyna fechou o Blockbuster mais cedo apenas para dar uns beijos na garota bonita que tinha dado em cima dela. Estava escorada contra o balcão de olhos fechados. Sons de prazer deixavam os seus lábios quando o maldito livro brilhou e Reyna surgiu no meio de um mundo mágico.
Será que ela tinha morrido durante um orgasmo?!
14 notes · View notes
death-and-reaper · 9 months
Text
A Morte & o Ceifeiro
(Gomez e Morticia)
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Não possuo cabelos longos e negros, minha pele não é tão alva quanto a neve do puro inverno, meus lábios não são rubros como o sangue que meu coração bombeia ao te ver, mas você é como meu fundamento, afinal, o que seria da Morte sem o Ceifeiro?
Tumblr media
Era uma vez uma dama de preto, criada em meio ao cotidiano alheio, sua presença sombria destacava-se mesmo entre aqueles de sua família, esta preferia a noite do que o dia, inverno e outono do que á primavera e verão, amava felinos, e via na penumbra conforto e satisfação, seus gostos "exóticos" eram questionáveis, mas inteligência e elegância constatáveis.
O fundamento da vida após morte lhe intrigava, mas para aqueles ao seu arredor assustava... A dama de preto não se encaixava em lugar nenhum, as más bocas que lhe julgavam e a comparavam com a própria morte, afinal, sua presença sombria, embora não ameaçadora, parecia ir contra o que eles chamavam de boa moral, ou o que consideravam boa sorte.
Não se tratava apenas de sua sombria figura, eles sempre lhe diziam coisas duras: "Você é tão sem vida", diziam as outras meninas. "Você vai findar sozinha", diziam-lhe os rapazes.
Em contra partida havia sua irmã, cujo o Sol nascia junto de seu sorriso, cabelos loiros e trançados, com margaridas e vários laços, tal contraste reforçava-se à obscura irmã, que mesmo quando sorria, mantinha sóbria compostura, por causa de seu nome o apelido mórbido bem lhe caiu, Morte... Morticia, ela apenas aceitou e sorriu.
Tal como a morte esta sentia-se solitária, não importava de quem se aproximava, era sempre evitada... A culpa pouco á pouco a apossava, "Não sou como as outras, nem como minha irmã, queria não assusta-los pela minha natureza, do que adianta ser a número 1? Se meu cotidiano é pura tristeza?"
Enquanto o tempo passava, um jovem herdeiro excêntrico, porém agora deprimido, do mundo se afastava, ele costumava não ligar para oque fossem pensar á seu respeito, ele pouco ligava se o olhavam torto ou espalhassem falácias, sua mãe então tentou anima-lo, como? Um casamento arranjado!
Antes da reclusão o jovem nutria uma paixão, poesias obscuras e filmes de terror, vez ou outra via uma dama de preto em sua escola pelo corredor, mas ainda era jovem, como ela lhe daria bola? Apesar de audaz e habilidoso, seus colegas o consideravam meio louco, tudo em que tocava, desfazia-se ou quebrava, flores com vida não duravam com sua vinda, se havia sol, na presença dele, sumia!
Seu apelido foi dado, Ceifador, embora não lhe incomodasse com o passar do tempo o rapaz se isolou, não pelas fofocas, mas a falta que sentia conforme a maturidade batia-lhe a porta.
A mãe do jovem então se prontificou, nem o filho ela avisou: "Esta é Ophelia, sua noiva" disse ela ao receber a visita da mãe das... Duas meninas!
Sim, Ophelia era aquela que carregava o Sol em seu sorriso, margaridas e laços na cabeça e vestido, com seus cabelos dourados trançados, otimismo até exacerbado! O rapaz deprimido á fitou, franzindo as sobrancelhas cansado suspirou, logo atrás vinha Morticia, calada porém educada, o jovem cumprimentou.
Não tardou, os olhos do tal Ceifador brilharam, como se encontrasse o fim de sua misteriosa dor, após tocar a mão daquela que costumava olhar pelos corredores de sua escola, sua depressão logo o deixou.
Tumblr media
Reciprocidade á parte, ambos nunca mais foram os mesmos.
A Morte encontra seu doce leito nos braços do Ceifador, e nela ele não tem o que ceifar, ele lhe ensina que ser ela mesma é uma dádiva mesmo após vida, ele sabe que com ela pode ser ele mesmo, afinal, o que seria do Ceifador sem a Morte? É óbvio que isso o anularia, mas não é apenas um vestido preto e lábios rubros, é um ciclo infinito de amor bruto. Ele não precisa mais ficar exausto em busca do que lhe é pleno, ela não precisa mais esconder o que há dentro, ele descansa nela e ela se aceita nele.
Gomez e Morticia.
7 notes · View notes
nanagoeswest · 9 months
Text
leituras de julho
Tumblr media
"breakfast at tiffany's" por Truman Capote
Tenho este livro aqui por casa há coisa de um ano. Por ser pequenito e ter-me sobrado um tempo antes de iniciar a grande leitura deste mês, decidi que estava na hora. Serei o mais honesta possível: este livro ficou aquém das expectativas (que eram elevadas). Já tinha visto a adaptação uns anos antes e as memórias que tinha entre ambos não coincidiram de todo. O livro é mais platónico, mais impessoal. O filme mais aconchegante e romantizado. Por isso, talvez, fiquei com as expectativas abaladas. O que é de louvar são os diálogos, que carregam muita personalidade, principalmente os de Holly (a protagonista). Entre o livro e o filme, a história foi remexida numa outra direcção, o que me causou certa estranheza ao rever o filme mais tarde. Entre o livro e o filme, escolheria o segundo sem pensar duas vezes. Os diálogos essenciais estão lá e a história é mais perceptível. Para não falar de Audrey Hepburn e de George Peppard, que conseguiram adicionar uma magia extra a uma história promissora.
"summer with monika" por Roger McGough
Este livro foi um achado. Literalmente. Fui à Dona Ajuda e no meio das pilhas dos livros recém-chegados lá estava "Summer With Monika" por dois euros. Barato e por despertar curiosidade veio comigo para casa. Este é um livro de poesia. É uma poesia bastante rimada, quase para ser cantada. Retrata a história de um casal que se apaixona e que aos poucos se afasta. Sentimos, quer o calor da fase da "lua de mel", quer a chegada do divórcio. Li-o em dois dias porque gosto de levar o meu tempo com a poesia. Durante, fiquei várias vezes boquiaberta pelas referências e escolha de analogias. Gostei de tal forma do livro que, ao saber da edição dos cinquenta anos, toda ela ilustrada, não descansei até caçá-la e assegurá-la para mim. Este é um incrível exemplar de como é possível contar muito com pouco.
"the exorcist" por William Peter Blatty
Sou fã de terror, no entanto, nunca tinha visto "The Exorcist". Nunca o vi porque sempre o quis ler. Daí ter posto um papelinho com este título no frasco da "book lottery". Este foi o livro que daí saiu para julho. O que posso dizer ao certo sobre este livro? Gostei. Como foi escrito, conduz o leitor numa visão multicâmara, de certa forma omnipresente - coisa que me fez sentido, quando mais tarde, descobri que o autor era também cineasta. Gostei do desenrolar da ação, como as pequenas migalhas vão acumulando e como tudo tem um passo doloroso. É de apontar a perversidade de certos momentos do livro que, necessariamente, adensaram a atmosfera. Para a minha primeira leitura deste género posso dizer que não fiquei assustada, coisa que tinha curiosidade em descobrir. É um livro interessante de ser lido, embora não o recomende a todos.
"a hora da estrela" por Clarice Lispector
Não vos consigo precisar quantas vezes este livro foi mencionado nos diversos workshops de escrita que fui fazendo ao longo deste último ano. A verdade é que é realmente uma referência e agora percebo o porquê. Este é um livro experimental. O narrador é uma personagem bastante ativa, mesmo não pertencendo à história que conta. Toma o seu respectivo lugar, faz os seus comentários e por vezes divaga como quem não sabe bem o que diz. Achei-o extremamente bonito, por isso mesmo. Quero também realçar que muito sublinhei este livro. As personagens são tão inusitadas que fiquei de tal forma arrebatada. A leitura é pequenita e uma vez dentro dela queremos saber mais, o porquê de existir. Ficou livro de referência para mim também. Acredito que todos o deveriam conhecer.
"homens imprudentemente poéticos" por Valter Hugo Mãe
Eis a última leitura do mês. Foi uma semana bem passada a ler esta história situada no Japão. A história em si revelou-se uma alegoria rodeada de significados que merecem pausa para reflexão. Encantaram-me as personalidades simples no ser, mas complexas no agir. Por termos acesso às suas más ações e o porquê delas existirem, compreendemos o carácter tão humano delas. O livro que conta a história de dois vizinhos inimigos carrega muito mais do que a mera rivalidade, pois conjura uma misticidade bastante particular. Esta é a minha primeira leitura deste autor e, se me permitem a sinceridade, a sua escrita causou-me estranheza numa primeira fase. Uma vez ultrapassada tornou-se leve. Recomendo este livro pela experiência única que proporciona.
7 notes · View notes
cutulisci · 6 months
Text
È morto il Sup Galeano. È morto come è vissuto: infelice.
Questo sì, si preoccupò, prima di morire, di restituire il nome a colui che è carne e ossa ereditati dal maestro Galeano. Ha raccomandato di tenerlo vivo, ovvero, di lottare. È così che Galeano continuerà a camminare su queste montagne
Per il resto, è stato qualcosa di semplice. Ha iniziato a cantilenare qualcosa come “lo so che sono finito, finito, finito”, e, subito prima di spirare disse, o meglio domandò: “I morti starnutiscono?”, e caput. Queste furono le sue ultime parole. Nessuna citazione da lasciare alla storia, né da scolpire su di una lapide, né degna di un aneddoto da raccontare davanti al fuoco. Solamente questa domanda assurda, anacronistica, estemporanea: “I morti starnutiscono?”.
Poi rimase quieto, sospesa la stanca respirazione, gli occhi chiusi, le labbra finalmente ammutolite, le mani logore.
Uscimmo. Quasi al punto di uscire dalla capanna, già sulla soglia della porta, sentimmo uno starnuto. Il SubMoy si voltò per guardarmi e io voltai verso di lui, pronunciando un “salute” appena accennato. Nessuno dei due aveva starnutito. Ci girammo verso dove si trovava il corpo del defunto e nulla. Il SubMoy disse solamente “buona domanda”. Io non pronunciai neanche una parola, però pensai “sicuramente gli sarà finita la luna nell’orbita di Callao” [Citazione della canzone in difesa della follia “Balada para un loco” di Adriana Verela – riferimento alla perdita di senso nel discorso del SupMoy ].
Questo si, ci siamo risparmiati la sepoltura. Anche se ci siamo persi caffè e tamales.
-*-
Lo so che a nessuno interessa l’ennesima morte, e men che tutto quella del defunto SupGaleano. In verità, vi racconto tutto questo perché è lui che ha lasciato quella poesia di Rubén Darío con cui inizia questa serie di testi. Tralasciando l’evidente ammiccamento al Nicaragua che resiste e persiste – che si potrebbe anche vedere come un riferimento all’attuale guerra dello Stato di Israele contro il popolo palestinese, anche se, al momento della sua morte, non era ancora ripreso il terrore che sconvolge il mondo –, lasciò questa poesia come riferimento. O meglio come risposta a qualcuno che domandò come spiegare quello che sta succedendo in Chiapas, in Messico e nel mondo.
E, chiaramente, come un discreto omaggio al maestro Galeano –da cui ereditò il nome–, disse colui che chiamò un “controllo di lettura”:
Chi ha iniziato? Chi è colpevole? Chi è innocente? Chi è buono e chi è cattivo? In che posizione si trova Francesco d’assisi? Perde lui, il lupo, i pastori o tutti? Perché l’Assisi concepisce che si faccia un accordo basandosi sul fatto che i lupo rinunci a essere ciò che è?
Aunque esto fue hace meses, el texto concitó alegatos y discusiones que se mantienen hasta la actualidad. Así que les describo una de ellas:
Anche se questo è successo mesi fa, il testo ha sollevato accuse e discussioni che si mantengono vive nell’attualità. Così che ne descrivo una di queste:
Si tratta di una specie di riunione o di assemblea, o qualcosa come un tavolo di dibattito. C’è il meglio di ogni dove: dotti specialisti tuttologi, militanti e internazionalisti di qualsiasi causa, meno che quella della loro geografia, spontaneisti con dottorati in social network (la maggioranza), e l’uno o l’altro che, vedendo il rumore, si avvicinano a vedere se stanno regalando secchi, cappelli o magliette con il nome del partito che sia. Non in pochi ad essersi avvicinati per scoprire il motivo di tanto clamore.
– Non sei altro che un agente del sionismo imperialista ed espansionista», ha gridato uno di loro.
–»E tu sei solo un propagandista del terrorismo arabo musulmano fondamentalista!” – rispondeva un altro, furioso.
C’erano già stati diversi esordi di rissa, ma ancora non si era andati oltre qualche spintone del tipo: «ci vediamo fuori».
Si è arrivati a questo punto perché si sono messi ad analizzare la poesia di Rubén Darío «Los Motivos del Lobo».
Non era stato tutto uno scambio di aggettivi, frecciatine e smorfie. Era iniziato come tutto il resto da quelle parti: con buone maniere, frasi incisive, «interventi brevi» – spesso della durata di mezz’ora o più – e una profusione di citazioni e note a piè di pagina.
Naturalmente, si trattava di un dibattito tutto per maschi, perché organizzato dal cosiddetto «Hypertextual Toby Club».
«Il Lupo è il buono», ha detto qualcuno, «perché ha ucciso solo per fame, per necessità».
«No», argomenta un altro, «è lui il cattivo perché ha ucciso le pecore, che erano il sostentamento dei pastori». E lui stesso ha riconosciuto che «a volte ha mangiato agnello e pastore».
Un altro: “I cattivi sono gli abitanti, perché non hanno mantenuto l’accordo”.
E un altro: “la colpa è dell’Assisi, che ha ottenuto l’accordo chiedendo al lupo di smettere di essere lupo, fatto di per sè questionabile, e poi non è rimasto per mantenere la promessa”.
O più in là: “Ma l’Assisi sottolinea che l’essere umano è malvagio di natura”.
Si ripetono da una parte dall’altra. Ma si vede che, se in questo momento si facesse un sondaggio, il lupo avrebbe un abbondante vantaggio di due palmi sul villaggio di pastori. Ma un’abile manovra sui social network, ha ottenuto che l’hashtag “lupoassassino” fosse TT molto di sopra a #morteaipastori. Così che la vittoria degli influencer pro pastore è stata netta rispetto ai pro lupo, anche solamente sui social network.
C’è stato qualcuno che ha argomentato a favore di due Stati convivendo sullo stesso territorio: lo Stato Lupo e lo Stato Pastore.
E qualcun altro su di uno Stato Plurinazionale, con lupi e pastori, convivendo sotto lo stesso oppressore, scusate volevo dire lo stesso Stato. Un altro ha risposto che questo era impossibile, visti gli antecedenti di ambo le parti.
Un signore in giacca e cravatta si alza e chiede la parola: “Se Rubén (disse così ovviando al Darío), ha intrapreso la sua strada a partire dalla legenda di Gubbio, noi potremmo fare lo stesso. Diamo seguito alla poesia:
I pastori, avvalendosi del loro legittimo diritto di difendersi, attaccano il lupo. Prima distruggono la sua tana con i bombardamenti, poi entrano con i carri armati e la fanteria. Mi sembra, cari, che la fine sia certa: la violenza terroristica e animale del lupo viene annientata e i pastori possono continuare la loro vita bucolica, tosando le pecore per una potente impresa multinazionale che produce vestiti per un’altra impresa multinazionale altrettanto potente che, a sua volta, è debitrice di un’istituzione finanziaria internazionale ancora più potente; questo porterà i pastori a diventare efficienti lavoratori della propria terra – questo sì con tutti i benefici delle prestazioni lavorative di legge – e a elevare il villaggio a standard da primo mondo, con moderne autostrade, alti edifici e persino un treno turistico dove i visitatori di tutto il mondo potranno ammirare le rovine di quelli che un tempo erano prati, foreste e sorgenti. L’annientamento del lupo porterà pace e prosperità nella regione. Certo, alcuni animali moriranno, indipendentemente dal numero o dalla specie, ma sono solo danni collaterali perfettamente trascurabili. Dopo tutto, non si può chiedere alle bombe di distinguere tra un lupo e una pecora, né di limitare la loro onda d’urto per non danneggiare uccelli e alberi. La pace sarà conquistata e nessuno sentirà la mancanza del lupo».
Qualcun altro si alza e sostiene: “Ma il lupo ha l’appoggio internazionale e abita in quel luogo da prima. Il sistema ha tagliato alberi per far posto ai campi per il pascolo, e questo ha alterato l’equilibrio ecologico, riducendo il numero di specie di animali che il lupo mangiava per vivere. Bisogna aspettare che i discendenti del lupo si prendano la giusta vendetta”.
“Ah, quindi il lupo uccideva anche altri esseri. È uguale ai pastori”, replica qualcuno.
Così hanno continuato, portando delle così buone motivazioni come quelle qui riportate, piene di arguzia, sfarzi di erudizione e molti riferimenti bibliografici.
Ma la moderazione non è durata a lungo: la discussione si è spostata dal lupo e dai pastori alla guerra Netanyahu-Hamas, ed è degenerata fino al punto che è alla base di questo aneddoto, giunto a noi per gentile concessione post mortem dell’ormai defunto SupGaleano.
Ma in quel momento, dal fondo della sala, si è alzata una piccola mano per chiedere la parola. Il moderatore non riusciva a vedere di chi fosse la mano, così concesse la parola “alla persona che sta alzando la mano dal fondo”.
Tutti si girarono a guardare ed erano a punto di lanciare un grido di scandalo e riprovazione. C’era una bambina che teneva in braccio un orso di peluche che quasi la uguagliava in statura, vestita con una camicia bianca con ricami e un pantalone con un gattino vicino al malleolo destro. Ovvero, il classico “outfit” da festa di compleanno o qualcosa di simile.
La sorpresa fu tale che tutti rimasero in silenzio con gli sguardi fissi sulla bambina.
Lei si mise in piedi sopra la sedia, pensando che così la ascoltassero meglio e domandò:
E le creature?
La sorpresa si fece mormorio di condanna: quali creature? Di cosa parla questa bambina? Chi diavolo ha fatto entrare una donna in questo sacro recinto? E peggio ancora una donna bambina!”
La bambina scese dalla sedia e, sempre portando con sé il suo orsetto di peluche con chiari segni di obesità -l’orso si intende-, si diresse verso la porta d’uscita dicendo:
“Le creature. Ovvero, i cuccioli del lupo e i cuccioli dei pastori. I loro piccini. Chi pensa a queste creature?
Con chi parlerò? E dove andremo a giocare?”
Dalle montagne del Sudest Messicano
Capitano Insurgente Marcos.
Messico, ottobre 2023.
4 notes · View notes
poesia-foda · 8 months
Text
Tumblr media
O diário de Kira 1
Clarisse da Costa
Quando o medo lhe abateu pistas sobre o que ele tinha feito começaram ser perceptível aos olhos. Era possível ver além do óbvio uma elevação na parede, alguns seres diriam que o concreto sofreu erosão com o passar do tempo. O branco da parede tinha uma mescla com vermelho, visível com lentes microscópicas. Para os leigos um mundo desconhecido. Mas o que seriam essas manchas vermelhas? Entre os mortos essas manchas são carnes sangrando sobre a terra que absorve a morte. Um cemitério num quarto vazio?! Ou seria demais fantasiar o óbvio?
Uma casa não tão grande com um quarto praticamente secreto. Eu sequer podia entrar ali. É como ter um outro mundo dentro do lugar onde você nasceu. Só tem, um porém, a janela não dá para lugar algum. Eu já estava ficcionada com aquele espaço, quase todas as noites ouvindo vozes. Dava pra dizer que estava ficando completamente louca. E como não ficar, dois mundos diferentes em contraste com a realidade?
Arrastei o guarda roupa e encontrei uma porta, até então outro quarto secreto. Quem vê parece apenas um quarto vazio, mas ouço vozes e elas me levam para as paredes. Eu precisava descobrir o que tinha naquelas paredes, só que eu estava tão envolvida. Confesso que fiquei sem o que fazer. É bem possível que eu estivesse apaixonada. Meu coração acelerava todas as vezes que eu o via. No entanto, as vozes diziam para me afastar dele. Confesso que cheguei a pensar que estava ficando louca mesmo. Mas poderia ser impressão minha, pois eu tinha ficado impressionada com o filme visto por mim, a vítima se apaixona pelo criminoso. Supostamente baseado numa história real que aconteceu nos anos 30 da minha cidade. Todos os dias o criminoso cavava um buraco, quando o buraco ficou profundo ele fez amor com ela, depois a matou e quando não tinha mais ninguém na rua jogou o seu corpo ali. Nesse mesmo dia fechou o buraco e plantou mudas de rosas sobre o seu corpo.
0 notes
violamilalba · 3 months
Text
la soglia di sopportazione di tutte le cose si è abbassata, ho bisogno di più tempo per riposare, ricordare, metabolizzare. tempo dedicato ad un silenzio preciso. sto per licenziarmi. rimpiango ogni minuto speso a parlare, ogni pasto saltato, ogni pausa solitaria alla ricerca di una consolazione che nemmeno il mare mi ha saputo dare. ho pianto troppe volte in luoghi tristi, in bagni sporchi. ho bisogno di casa. delle tue cose intorno, del muso del mio cane, delle nostre piante, che è dove ancora vivi. mia sorella ti ha sognato indicare una catastrofe naturale e dire <<ora io sono questo>>. voglio toccare gli alberi del viale. camminare nella natura.
mi alleno duramente. il sintomo bulimico si è per ora dissolto. il malessere resta generale.
letture su Dio: dovrei ringraziare. perchè mi si è tolto tutto e voglio ancora essere buona. prova suprema. per trenta e uno anni ho avuto il terrore di amare. poi ho capito. non ho mai temuto di soffrire per me stessa, ma ho avuta paura di vedere gli altri sparire. ancora vivo nell'angoscia sia infantile che materna che accada ai miei affetti qualcosa. questi i miei ricordi, da quando li ho: mio padre che non torna a casa, mio padre che torna a casa quasi morto, mio padre con troppe ossa rotte, mio padre svenuto in doccia. ho potuto sopportarlo una volta nella vita, poi ho evitato, traslato affezione verso l'inanimato - meravigliosi oggetti perfetti pieni di poesia. forme levigate, animali curvilinei, acute parole.
provo ad aprire il cuore. non so come fare. perchè a volte mi pare di amare tutto e di non volere bene a nessuno. o di odiare il mondo, ed essere attaccata all'esistenza di qualcuno.
ogni giorno attendo un segno.
3 notes · View notes
wonuangel · 5 months
Text
quiero alguien que entienda que necesito dormir con peluches y mi colcha blanca porque sino tengo pesadillas, que me comporto infantil por diversas cuestiones y que si lo hago es porque me siento cómoda de hacerlo, que soy demasiado timida e introvertida y que no puedo hablar con la gente, que soy muy insegura y lo mas mínimo me hace llorar, que me estreso si las cosas no salen como quiero, que constantemente tengo recaidas en la anorexia y bulimia, que tengo ataques de panico todos los dias y ya llega un punto que es dificil controlarlos, que dependo emocionalmente de mi perro, que mi cuerpo es muy debil y que facilmente me salen moretones y/o lastimaduras, que amo estar con los niños porque siento que mi misión en esta vida es protegerlos y darles amor, que me asusto facilmente al punto de llorar, que amo los peluches, que amo el maquillaje porque es la unica manera de sentirme linda, que amo el rosa pero siento que si lo uso me voy a ver ridícula, que me privo de hacer cosas por el que diran, que mi comida favorita son las milanesas y los sanguches de miga, que me gusta leer poesia, que intento mantener mi mente constantemente distraída porque sino me deprimo, que soy celosa y posesiva porque me han sido infiel mas veces de las que me gustaria saber, que no se mentir y soy muy sincera, que mi té favorito es el de manzanilla porque siempre lo tomaba con mi abuela, que mi pelicula favorita es mean girls porque siempre me hace reir, que no me gusta ser petisa y que daria lo que fuera por ser 10cm mas alta, que tengo una fijacion oral muy fuerte y que solo calmo mi ansiedad con algo en mi boca, que me cuesta mucho confiar en la gente y que por eso mismo no pido que confien tanto en mi porque me conozco y a la primera que hacen algo malo hacia mi los voy a odiar toda mi vida, que soy muy rencorosa, que ironicamente me gustan mucho las peliculas de terror, que ver una gota de sangre provoca que me desmaye, que tengo un rincon lleno de dulces pero no los como porque me da miedo engordar, que AMO cocinar y ver la gente disfrutando mis comidas, que me gusta tener todo limpio y organizado porque sino me estreso, que trato de tener una buena ortografía aunque cuando entro en confianza ni yo entiendo mis mensajes, que me gustan los apodos dulces como "bebé" "angel" etetc (por tambien eso mi user es Angel Baby), que amo los gatos y que amo que me relacionen con los gatos, que soy fanatica de hello kitty, que soy bastante vulgar para hablar pero me crie en un entorno que vivian insultando, que me rio facilmente aunque siempre este muy seria, que me divierte que me digan que soy un Cocker por mi pelo ondulado, que me gusta acariciar mis cicatrices cuando estoy muy ansiosa, que odio las verduras y frutas pero las como porque son sanas, que inevitablemente pienso en las calorias de todas las comidas, que el cover de Soenghwa - Angel Baby me volvieron las ganss de vivir y que inevitablemente lloro cuando lo escucho, que amo ir al gimasio porque me desconecta de todo, que uso lentes desde hace 15 años, que AMO LOS BROWNIES, que soy muy enamoradiza, que amo las galletas oreos y las galletas en general, que amo la ropa oversize, que amo ser consentida y mimada, que me gusta que me cuiden como nena chiquita (daddy issues) y que odio cada centímetro de mi existencia y que solo deseo a alguien que me ayude a amarme y me saque de esta soledad y tristeza que siento
2 notes · View notes
thedelusionalinme · 1 year
Photo
Tumblr media
Poema novo: "Impermanência Os laços da melodia Percorrem o dia, o céu, nem sempre azul A luz nem sempre guia A voz nem sempre gentil Mas a liberdade está lá, gritando para ser ouvida Para todos ouvirem, mas eles estão surdos Estamos, não me excluo de nenhum erro Pois somos imperfeições ambulantes O terror do incerto, o medo da mudança Que é carregar nas costas tudo que é claro A luz abençoa, mas ter tudo claro é um erro da consciência Me vejo no espelho, e vejo uma desesperança crônica Uma voz interminável Nunca chama, somente pede e repete E nas costas o peso de uma vida Não quero pensar em mais de uma Quero o reflexo azul do meu espírito nas palavras Mas alvo é o refletor do meu espírito Hoje não é um dia de cores É como um filme mudo dos anos 30 E se encerra num verso sem voz Sem necessidade e sem proposito Bom, o copo está meio cheio ou meio vazio? Eu não sei, tão alvo quanto o poema o céu se enche de branco E só me resta deliberar e repetir uma constante “Nada é permanente” A resma do futuro me assusta e me excita Não tento focar no desconhecido Mas profecias auto realizáveis, mantidas a exaustão Fomentam minha mentira particular Eu sou quem deveria? Gentil, caridoso e prestativo Indeterminável e pretenso por romantismo Você chegara logo, né? As vozes me tiram da solidão Cruel e indecente...dizem esse o estado natural de qualquer ser E sou por que penso? Penso por que sou? As perguntas estão cada vez mais exigentes E eu cada vez mais displicente Foque! Se entorpeça até as peças se encaixarem Se for pra ser, será Até lá, basta ser Por ora, isso basta e nada além disso termina o que nem começou Só fique vivo, o resto é apenas detalhe Deixa ser e estar, flua e se explique apenas para sua consciência crua, nua e vazia Essa forma encerra todo passado, presente e quem sabe futuro." #poetry #poem #poesia #poema #escrita #literatura #poet #poeta #art #arte https://www.instagram.com/p/CqBb8aqvlZ5/?igshid=NGJjMDIxMWI=
9 notes · View notes
ma-come-mai · 7 months
Text
nuntereggae più
Abbasso e alè (nun te reggae più)
Abbasso e alè (nun te reggae più)
Abbasso e alè con le canzoni
Senza fatti e soluzioni
La castità (nun te reggae più)
La verginità (nun te reggae più)
La sposa in bianco, il maschio forte
I ministri puliti, i buffoni di corte
Ladri di polli
Super pensioni (nun te reggae più)
Ladri di stato e stupratori
Il grasso ventre dei commendatori
Diete politicizzate
Evasori legalizzati (nun te reggae più)
Auto blu
Sangue blu
Cieli blu
Amore blu
Rock and blues (nun te reggae più)
Eya alalà (nun te reggae più)
Pci psi (nun te reggae più)
Dc dc (nun te reggae più)
Pci psi pli pri
Dc dc dc dc
Cazzaniga (nun te reggae più)
Avvocato Agnelli, Umberto Agnelli
Susanna Agnelli, Monti Pirelli
Dribbla Causio che passa a Tardelli
Musiello, Antognoni, Zaccarelli (nun te reggae più)
Gianni Brera (nun te reggae più)
Bearzot (nun te reggae più)
Monzon, Panatta, Rivera, D'Ambrosio
Lauda Thoeni, Maurizio Costanzo, Mike Bongiorno
Villaggio, Raffa, Guccini
Onorevole eccellenza, cavaliere senatore
Nobildonna, eminenza, monsignore
Vossia, cherie, mon amour
Nun te reggae più
Immunità parlamentare (nun te reggae più)
Abbasso e alè
Il numero 5 sta in panchina
S'è alzato male stamattina
Mi sia 'onsentito dire (nun te reggae più)
Il nostro è un partito serio (certo)
Disponibile al confronto (d'accordo)
Nella misura in cui
Alternativo
Aliena ogni compromesso
Ahi lo stress
Freud e il sess'
È tutto un cess'
Ci sarà la ress'
Se quest'estate andremo al mare
Solo i soldi e tanto amore
E vivremo nel terrore che ci rubino l'argenteria
È più prosa che poesia
Dove sei tu?
Non m'ami più?
Dove sei tu?
Io voglio tu
Soltanto tu, dove sei tu?
Nun te reggae più
Ue paisà (nun te reggae più)
Il bricolage (nun te reggae più)
Il quindicidiciotto
Il prosciutto cotto
Il quarantotto
Il sessantotto
Le pitrentotto
Sulla spiaggia di capocotta
(Cartier Cardin Gucci)
Portobello e illusioni
Lotteria a trecento milioni
Mentre il popolo si gratta
A dama c'è chi fa la patta
A settemezzo c'ho la matta
Mentre vedo tanta gente
Che non c'ha l'acqua corrente
E non c'ha niente
Ma chi me sente
Ma chi me sente
E allora amore mio ti amo
Che bella sei
Vali per sei
Ci giurerei
Ma è meglio lei
Che bella sei
Che bella lei
Ci giurerei
Sei meglio tu
Che bella sei
Che bella sei
Nun te reggae più
Che bella lei
Vale per sei
Ci giurerei
Sei meglio tu
Che bella sei
Nun te reggae più
Compositori: Salvatore Gaetano
2 notes · View notes
unfilodaria · 2 years
Text
Spesso è difficile raccontare i malesseri e le ferite invisibili agli occhi. Non sempre ci si sente compresi e non sempre si dà il giusto peso al dolore della mente. Questo mese Nicolò Targhetta mette pensieri in poesia per ricordare che si ha diritto di riconoscere un malessere psicologico e chiedere aiuto per superarlo.
La grafica è dell’illustratrice Amandine Delclos.
#Nonèsuccessoniente
-------------------------
A volte svegliarmi mi costa fatica
me ne sto lì steso immobile
con la giornata in punta di dita
un peso si piglia il petto, l’ansia il cuore
poi mi costringo ad alzarmi,
perché tanto non si muore.
Ci son giorni in cui non riesco a far niente
la paura si mangia le ore
provo a spiegare la cosa alla gente
la tachicardia, il vuoto, il dolore,
la gente capisce, ascolta paziente
poi mi sorride e dice: zì, però mica si muore.
La chiamano fragilità, come fosse colpa tua
che non sei abbastanza tosto, abbastanza forte,
che non riesci a portare muto sto fardello
in un paese dove la parola depressione fa chiuder le porte,
e si finisce a parlarne al Grande Fratello.
E intanto ci sta Silvia, ci sta Giulia e Michele
gente in mezzo alla gente che si sta dissanguando
da una ferita che non sanno come chiamare, una ferita crudele
gente che sta combattendo ma che sta pure perdendo
gente che è lasciata da sola a marcire
perché di questa cosa, tranquilli, mica si può morire.
E invece spesso si muore,
anche un paio di volte al giorno
alla fermata del tram, sulla via del ritorno
si muore per strada di ansia e terrore
si muore in casa, sul divano, senza rumore
poi tranquilli ci si rialza e ci si rimette in sesto
oh, mica muori solo per questo.
Come lo spiego, non è un taglio, non è una ferita
non ci metti i punti, non rimane la cicatrice
non sai come comincia, non sai quando sarà finita
e allora minimizzi, passerà cosa vuoi che ti dica,
anzi ti scusi perché non sei al cento per cento
ti scusi perché non sai perché stai morendo dentro.
Così finisci per pensare che magari c’han ragione loro,
che magari è tutto dentro la tua testa,
sta voglia di niente, sta angoscia che resta,
ma sì, son tutte cazzate, non sanguini e non hai le costole rotte
non puoi lamentarti solo perché è quasi sempre notte.
E mi fa sorridere pensare che in un Paese come il mio,
dove si crede facile a un bene che non si vede e lo si chiama Dio
il male invisibile non è male per niente
sei solo tu che non riesci a capire
che devi fare un respiro profondo e rilassarti
perché di questa cosa non ci puoi morire.
Forse sbaglio io, forse è un’idea sciocca
raccontare sto limbo
come fosse una filastrocca
come le storie che ti raccontavano da bimbo
che finivan ogni volta con un punto d’arrivo
e persino il male per far male c’aveva un motivo.
Invece tu non lo sai cosa ti uccide,
ti dicono che non si muore e invece ti senti morire,
allora parlarne diventa importante, forse vitale,
confessare a se stessi di non vergognarsi di star male,
e se qualcuno insiste ancora nell’affermare
che comunque la depressione non t’ha mica ucciso,
il mio consiglio è di ricambiare il suo sorriso
e mandarlo serenamente a cagare.
9 notes · View notes
zajanausea · 1 year
Text
Vou te transformar em poesia, te transformar em beleza.
Para que quando lembrar de você, nunca veja o terror e o caos que você deixou em mim.
Vou te apagar.
E no lugar, plantarei peonias e rosas brancas.
As minha flores favoritas.
Porque é sobre mim.
E nunca mais será sobre você.
Olhos de Netuno
3 notes · View notes
gifseafins · 1 year
Text
I was going to translate each of my tags, but I thought better of it.
Have fun discovering where each tag takes you !
But I already warn you that the tags are not revised and changes will occur soon...
.
-> Artistas Indianos
Jr NTR
Jr NTR's Family
Tarak Fanart
Jr NTR Fanart - Deletar Depois
Tarak's Commercials
Tarak Shows
 Ram Charan
Ram Charan Fanart
Vir Das
Ajay Devgn
SSRajamouli
Ranbir Kapoor
.
Charak Multiverso Fanfic
Charak Multiverso Prompt
Charak Multiverso Aesthetic
Charak Multiverso Vídeo
.
-> Filmes Indianos
RRR
RRR Bastidores
RRR Prompt
RRR Fanfic
RRR Fanart
RRR Aesthetic
RRR Promoção
.
Baahubali
Baahubali Bastidores
Baahubali Fanart
Baahubali Aesthetic
.
( Ram Charan - 2009 )
Magadheera
.
( Ram Charan - 2019 )
Vinaya Vidheya Rama
Vinaya Vidheya Rama Bastidores
Vinaya Vidheya Rama Aesthetic
Vinaya Vidheya Rama Fanfic
.
( Ram Charan - 2018 )
Rangasthalam
Rangasthalam Bastidores
Rangasthalam Aesthetic
.
( Ram Charan - 2014 )
Govindudu Andarivadele
Govindudu Andarivadele Bastidores
Govindudu Andarivadele Aesthetic
.
Devara
Devara Bastidores
.
( Jr NTR - 2017 )
Jai Lava Kusa
Jai Lava Kusa Bastidores
Jai Lava Kusa Fanfic
Jai Lava Kusa Prompt
.
Oosaravelli
.
Veera Raghava
Veera Raghava Bastidores
.
( Jr NTR - 2007 )
Yamadonga
Yamadonga Bastidores
.
( Jr NTR - 2006 )
Rakhi
.
Janatha Garage
Janatha Garage Bastidores
.
Adhurs
Adhurs Bastidores
.
( Jr NTR - 2010 )
Brindavanam
Brindavanam Bastidores
.
Nannaku Prematho
Nannaku Prematho Bastidores
.
Brahmastra
.
Temper
Temper Bastidores
.
Shakti
Shakti Bastidores
.
Dhammu
.
Cinema Indiano
.
-> Tags Únicas
Oscar 2023
TigeRRR2023
Youtube / Instagram
 TD / 23 / Organizando
.
-> Pessoais
Rosa Azul
Minha Foto
Eu Fiz
Minhas Poesias
My Poetry
Uriel
.
-> Artistas
Nathan Fillion
David Doukhan
Jason Momoa
Michael Imperioli
Henry Cavill
François Arnaud
Adrian Grenier
Kevin Alejandro
Misha Collins
Brendan Fraser
.
-> Textos
Writing Tip
Francês
Introversão
Auto Ajuda
Fanfic Is Life
Poesia
Guia de Sobrevivência
Dicas de Redação
Prompt Random
.
-> Imagens do Mundo
Animais
Natureza
Comidas
Lugares
Cosplay
Tatuagens
Esculturas
Arquitetura
Fotografia - Com Pessoas
.
-> Artesanato
Van Gogh
Paleta de Cores
Telas
Aesthetic Variados
Origami
Miniaturas
Dollhouse
D&D
.
-> Armário
Bolsas
Roupas
Coroa
Relógio
Chaveiro
Broche
Joias
.
-> Vai na Casa
Pelucia
Vaso de Plantas
Caneca
Abajur
Tapeçaria
Vitrais
Adesivo
.
-> Animação
DBZ
DBZ Fanart - O Polvo
DBZ Aesthetic
.
-> Cinema e Televisão
Supernatural
Supernatural Prompt
Supernatural Fanfic
Supernatural Fanart
Supernatural Aesthetic
.
Good Omens
Good Omens Prompt
Good Omens Fanfic
Good Omens Fanart
.
Bibliotecários
.
Orgulho e Preconceito
Orgulho e Preconceito Fanart
.
Dorama
.
Lucifer
Lucifer Prompt
Lucifer Fanfic
Lucifer Fanart
Lucifer Aesthetic
.
Star Wars
Star Wars Aesthetic
Star Wars Fanart
.
Marvel / DC
Marvel / DC Prompt
Marvel / DC Fanart
Marvel / DC Aesthetic
.
Cinema
Cinema Aesthetic
Série
.
Umbrella Academy Fanart
Umbrella Academy
Umbrella Academy Aesthetic
.
Star Trek
.
Doctor Who
Doctor Who Fanart
.
-> Variados
A Bela e a Fera
A Bela e a Fera Aesthetic
Animação
Anime
Anime Aesthetic
Ciências
Designer
Decoração
Desenho
Disney Pixar
Disney Pixar Aesthetic
Fotos
Games
Humor
Imagens Variadas
Música
Quadrinho
Rostinhos
Terror
Tiny Houses
Vários - Manter Esse
3 notes · View notes