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poesia-foda · 16 days
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poesia-foda · 1 month
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Tenha um Alcides na sua vida
Mais uma crônica daquelas, talvez você até caia na gargalhada no final. Porque tudo começa de uma forma direta, assim como são algumas coisas da vida.
- Estou com vontades, mas estou duro. – Disse o senhor Alcides.
Obviamente eu fiquei curiosa: - Duro pra ir beber ou pra ir no motel?
- Os dois. - Aí aquela risada clássica.
A vida não é fácil para ninguém, enquanto uns pensam nos prazeres sexuais outros deixam o medo tomar posse de suas vidas. E nessa loucura existencial me deparo com homens num abismo dentro de si, naquela busca incansável de serem grandes homens. Contudo, trazendo falsas expectativas para muitas mulheres. Mas o assunto não é esse, apesar de que às vezes algumas coisas na vida nos levam para o mesmo caminho. Eu assisti novamente o filme ‘’Marley e eu’’, e mais uma vez acabei chorando. Acho que cenas que envolvem muitos sentimentos mexem comigo.
Ainda lembro do senhor Alcides, com tanto vigor me faz lembrar daqueles meninos na sua puberdade redescobrindo o corpo, novas sensações e novos prazeres, como se o tempo que eles têm fosse apenas para isso. Algo muito explorado nos filmes.
A vida mesmo é um cenário clássico.
Seu Alcides pegou a sua bicicleta e foi até o bar próximo da sua rua, mas teve que dobrar a esquina, lembrou que da última vez que esteve ali a sua presença não foi bem recebida, o que não seria diferente depois do que foi dito. O senhor Alcides nunca foi sutil com suas palavras apesar de sempre ser respeitoso com as mulheres. Também pudera, amava tanto as mulheres quanto amava beber cerveja, seu extinto sempre foi de lobo.
A sua filosofia modernista sobre o amor é quase um mandamento bíblico às avessas. E ele, como um homem sedutor, amante das mulheres, foi capaz de amar 5 mulheres ao mesmo tempo.
Certo dia o ouvi dizer: - Amar é 0800, apesar de ter seus riscos! E eu amo me arriscar.
Não o bastante, como se não existisse o amanhã ele diz que sai à distribuir amor para todas as mulheres.
Eu dou amor para quem merece, não ligo para formalidades. Um mais um são dois na cama fazendo aquele amor gostoso.
Com a sua pedagogia do amor e o seu lado conquistador barato de botequim, sempre conseguia dobrar algumas mulheres.
- Estou à vontade. – disse Alcides.
- O que seria estar à vontade para quem disse que está tranquilo? – disse a jovem.
- Está daquele jeito que estou, só de cueca e o ventilador ligado. – disse Alcides.
- Deixa fluir. – falou a jovem ironizando a situação.
- Deixar fluir? – ele espantoso perguntou.
- E continuou dizendo: - Depende de qual fluência.
- Safadinho! – com muitas risadas disse a jovem.
- Essa seria minha fluência.. – disse seu Alcides.
Mas quero deixar bem claro que o seu ‘’papinho barato’’ só levou uma única mulher para o altar. Ela sabendo do seu lado conquistar chegou muitas vezes a duvidar de sua fidelidade.
- Onde você estava até essa hora? – perguntou furiosa.
- Calma amor, não arrumei ninguém que vai pegar o seu pote de requeijão. Eu apenas fui no bar beber. – disse seu Alcides com muitas risadas.
Clarisse da Costa
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poesia-foda · 3 months
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poesia-foda · 4 months
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Aquele sorriso
Sabe aquele sorriso
De menino
Que chega e encanta?
É tão bom vê e ouvir!
A sensação é de que
Os problemas são rabiscos
E as alegrias desenhadas
Em cores vivas.
Eu vi isso hoje,
Numa tarde singular de dezembro.
Por um momento
Um novo mundo cabia
Naquele sorriso.
São momentos assim que
A gente fica sem palavras.
Clarisse da Costa
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poesia-foda · 5 months
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Clarisse Digital Arte: Série Mulher Guerreira
2023 SC Brasil
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poesia-foda · 5 months
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Existir e resistir
Uma conversa, 
Um olhar
E eu ali no canto 
Na invisibilidade.
Feridas abertas 
Anulando meus sonhos.
As risadas fortes
Não eram de um palhaço 
Fazendo graça.
Eu não conseguia sorrir,
Eu era aquela que 
Queria fugir.
Ah, seu pudesse ter o meu lugar!
Infelizmente eu tive que pensar
A melhor forma para resistir. 
Porque ser mulher negra 
É ir além da sua existência.
Ser mulher negra é 
Não ter a clareza da sua sobrevivência. 
Clarisse da Costa 
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poesia-foda · 6 months
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Clarisse Digital Arte 2023
"Nossa herança"
Nossa cor têm inúmeras cores que ultrapassam os limites do planeta. Somos herança da mãe preta.
#literaturaafrobrasileira #digitalart #designer #design #art #amor #artistic #artist #artgallery #arte #biguacu #santacatarina #brasil #brazil #beautiful
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poesia-foda · 7 months
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Quem sou eu 
Quem sou eu,
passivamente, 
diante das incertezas, 
da pedra bruta encrostado no chão 
e dos ecos ouvido ao longe? 
Sou eu, tão intensa e frágil 
em alguns momentos.
Entrego o corpo a vida e abro 
todas as feridas.
Quem sou eu nessa primavera 
de flores e espinhos?
Mulher de passos firmes
construindo caminhos?
Revendo sonhos,
buscando motivos para sorrir?
Que nessa primavera
eu veja o florescer da esperança 
e o renascer da minha alma.
Que as dores se dissipam 
com o vento.
Quem sou eu
nesse caos humano?
Menina, mulher, sobrevivente! 
Eu floresço com as flores
numa eterna primavera. 
Clarisse da Costa 
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poesia-foda · 7 months
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Tomado por fantasmas
Aquele ser, humano, 
com todos os fantasmas dentro de si, 
medos, incertezas e tristezas, 
tem toda a sensibilidade 
para falar de amor.
Morrendo no seu quarto, 
com a luz do sol adentrando a janela, 
desconhece a sua capacidade de amar. 
Naquele canto debulha lágrimas 
sem entender 
o que a vida pode lhe oferecer.
Se olha no espelho 
como um velho cansado 
com tão pouca idade, podendo florescer. 
Entre papéis velhos, revela que 
seu maior fantasma é a solidão. 
Nega a si mesmo 
uma longa viagem pela felicidade. 
Atravessa as passagens do tempo 
e sem nenhuma coragem 
fica a vagar no vazio daquele quarto. 
Clarisse da Costa 
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poesia-foda · 7 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 11
Clarisse da Costa
Mas se ele for mesmo um assassino como provar? O que fazer? Até então sou considerada uma bruxa pelos meus vizinhos e dentro de mim existe um forte desejo sexual por ele. É meu tio eu sei, mas acima de tudo ele é o homem que conseguiu me seduzir.
Como controlar meus impulsos sexuais? Como fugir desse homem?
Eu tentei me relacionar com outros homens, sempre acontecia algo. Conheci Carlos, me senti completamente envolvida. De início bons amigos, encontros e conversas descontraídas até que atração física surgiu. Então vivemos uma amizade colorida, quem não gostou nada disso foi meu tio Felipe. Disse que eu não poderia me envolver com outros homens além dele. Encarei tudo isso como ciúmes e continuei com a nossa amizade. Mas como falei sempre acontece algo, de repente Carlos sumiu, não retornou minhas ligações, pensei até que tinha ido embora. O triste foi saber que ele não tinha se mudado e sim que ele havia falecido. Pelo que me falou seu primo, Carlos não apareceu em casa após o nosso encontro e foi encontrado morto num terreno baldio 4 dias depois.
Eu senti muito. Chorei quando vi seu corpo no caixão, parecia que muitas coisas estavam pra mudar em minha vida. Até ouvi uma voz feminina falando sobre mudanças. Assusta? Sim. O medo também nos dá ensinamento. Ninguém imagina que a sua vida vai mudar drasticamente, você só quer viver um dia de cada vez. Foi o que eu pretendia fazer ao sair do cemitério.
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poesia-foda · 7 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 10
Clarisse da Costa
Após a noite apavorante eu só pensei em ir para uma delegacia, mas meu tio me viu abrindo a janela e do lado de fora da casa me pediu desculpas, disse foi uma brincadeira idiota que tinha feito. - Eu não queria ter te assustado tanto. - Foi o que me disse. Então pediu para eu disser, pois o café da manhã estava pronto. Não sei realmente o que me deu, meu tio me aponta uma arma a noite e pela manhã estou tomando café na mesma mesa com ele.
Posso dizer com toda certeza que nessa casa aqui tudo é fora da normalidade. Passou-se uma semana e tudo parecia normal. Um vizinho que me chamava com frequência de bruxa me deu bom dia pela manhã. Parecia que eu estava em outro lugar e eu nem sequer fui parar dentro de um guarda-roupa. Não me leva a mal, só quis ser um pouco irônica me remetendo ao mundo de Nárnia. Isso que o livro que estou lendo não é no contexto fantasioso e mágico. É bem interessante até. O que me fez querer entender sobre alguns sentimentos que a vítima sente pelo criminoso. Acabei por descobrir a hibristofilia que no campo da neurociência é uma espécie de parafilia que atinge nós mulheres. O correto a dizer é: algumas mulheres. Essa espécie de parafilia provoca na mulher o sentimento de atração por alguns homens delinquentes e criminosos.
Eu me vi muitas vezes atraída pelo meu tio, só não sei de fato se ele é um assassino.
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 9
Clarisse da Costa
Depois desse dia meu tio passou a ter visões. Dizia ver seres obsessivos por sangue. Esses seres não tinha formas de monstros com cabeças humanas e eles queriam beber o seu sangue. Ele chegou a me dizer que seu sangue era impuro, pois ele cometeu muitos erros e por isso eles estavam obcecados pelo seu sangue. Quatro dias fora da sua lucidez Felipe passou a me ver como "Nixa", a sacerdotisa desses seres. Muito com medo apontou uma arma para mim, então eu saí correndo pela rua pedindo ajuda. Quem me via não acreditava no meu desespero, olhavam e me chamavam de bruxa. Fiquei sem o que fazer, eu não podia ficar na rua, era tarde da noite. Entrei correndo em casa, fui direto para o meu quarto e tranquei a porta. Fiquei ali até o dia amanhecer. Logo cedo eu ia procurar a polícia. Sairia pela janela.
Como uma pessoa pode mudar tanto assim? - Não encontrei respostas. A mente humana é um mistério.
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 8
Clarisse da Costa
Passou-se algumas semanas e ele me trouxe uma lingerie vermelha. Queria me ver vestida nela. Eu até vesti, me senti linda e sexy. Nesse dia fizemos o sexo mais intenso. Foi gostoso demais. Depois eu acordei pra realidade. Uma voz pela manhã me disse; - É assim que ele faz.
Eu não estava mais aguentando estas vozes. Tive que falar com alguém. No fim acabei falando para o meu tio, a pior besteira. Ele queria me internar como louca. Isso se espalhou na vizinhança. Mostrei as fotos que tirei ele pareceu estar com medo. Não entendi muito, ele sempre achou interessante o mundo espiritual. Nem sequer temia a morte.
Acho até que o meu tio tem transtorno de personalidade, mas as poucas vezes que mostrou não estar no seu juízo normal nada fez para mim. No dia seguinte eu era tratada como uma rainha. Acho que por isso cheguei a sentir alguma coisa por ele. Queira ou não queira, ele é um homem e eu uma mulher. O prazer carnal foi mais forte. Ele tirou a minha roupa e beijou o meu corpo inteiro. Tudo foi acontecendo de forma intensa. Até sexo selvagem fizemos.
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 7
Clarisse da Costa
Depois de três dias meu tio abriu a porta e disse-me: - Um simples abrir de uma porta pode lhe trazer consequências. É melhor você manter essa porta fechada.
Compreendi que ele não me queria ali. Foi então que a resposta surgiu em minha mente. Qum as vozes se referiram é o meu tio.
Engraçado, fizemos sexo e eu ainda continuo o chamando de tio.
Mas voltando ao assunto: Ele é culpado de que? Será que moro com um assassino?
Não vou desistir. Preciso descobrir esse mistério. Essas almas precisam do seu descanso eterno.
Fiquei um tempo afastada daquele quarto. Fiquei com medo do meu tio, achei melhor ficar quieta. Nesse período não ouvi vozes, parecia que tudo tinha terminado. Cheguei a pensar que tinham desistido. Afinal de contas foram 4 meses longe daquele lugar. Eu me dediquei ao meu trabalho, as fotografias e a dança nos finais de semana.
Tudo dentro do normal até eu ver algumas fotos que tirei no quarto mês. Em algumas fotos podia se vê a imagem de três meninas. Onde eu tirei as fotos não tinha ninguém. Só tinha a minha presença. Em outra foto tinha apenas um rapaz e essa foto eu tinha tirado no nosso quintal. Olhando atentamente pude ver o rosto de Lucas. O que me veio na mente é a sua morte. Difícil mistério!
Com tempo fui descendo outras coisas. Descobri que o meu tio Felipe havia criado uma intidade com umas pessoas estranhas. A intidade se chama pacto de sangue. Qual o intuito não sei.
Ele me submeteu a beber vinho, dizia ser prazeroso como o sexo e estingante como sangue. Isso me deu calafrios. Logo após uma dose de vinho, com uma faca na mão me olhou fundo nos olhos e aproximou a faca perto do meu pescoço. No final deu gargalhadas. Ao cessar as gargalhadas ele chegou a me dizer: - Um dia você vai sentir a dor profunda da carne.
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 6
Clarisse da Costa
Algumas vezes eu o vi acendendo velas no quarto. Cheguei a ouvir ele pedindo perdão diante do retrato. Não dava para saber se esse pedido era verdadeiro. Um homem que tem a imagem do diabo em seu quarto pode esperar tudo. Diz ele que o diabo é a representação do ser humano, o lado mal e o lado bom que há dentro de nós.
Como eu convivo com um homem assim? Na verdade eu cresci com um tipo de homem, e agora já na fase adulta estou conhecendo outro homem. Meu tio Felipe não mostrava ser essa pessoa, era reservado sim, mas sempre espiritualizado e gentil. Esse ser sombrio não é de desconhecimento de todos. Há um labirinto na sua mente. Outro dia ouvi ele falar sobre a sua predileção por carne humana. Diz ele que o cheiro de sangue lhe traz fascínio. Ao me ver ele está enlouquecendo e isso tudo está mexendo com o meu psicológico.
Não sei o que sentir, com quem falar. Ele me viu trocar de roupa, acariciou meu corpo e eu fiquei excitada. Pensei em gritar, mas no fim acabamos fazendo sexo. Será que é paixão?
Muitas indagações surgiram em meu cérebro. Dias e após noite as vozes ficavam frequentes. Eu tive que retornar ao quarto. Mas meu tio não poderia descobrir. Antes de adentrar o quarto eu teria que arrumar um jeito de pegar as chaves que ele tanto escondia. Até que não foi difícil aproveitei que ele saiu cedo e peguei as chaves, elas estavam entre o colchão e grade da cama.
Quando entrei no quarto eu vi a gaveta da cômoda aberta, lá tinha o retrato de uma jovem. A mesma jovem que eu vi no cemitério. Novamente ouvi vozes e vinham de trás do armário. Puxei ele e abri aquela porta secreta. Meu tio chegou antes do esperado, avistou a porta do quarto aberta e me trancou. Fiquei ali por três dias. Até a vizinhança estranhou o meu sumiço. Nesse período passei fome e fiquei ouvindo: - Estamos aqui. A culpa é dele. Nos salva.
Mas como ajudar estes espíritos? E quem é o responsável?
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA parte 5
Clarisse da Costa
Para uns eu era uma bruxa, para outros uma louca. Até eu comecei a achar isso. Por onde eu andava eu via muitas coisas. No cemitério da cidade eu vi uma jovem chamada Ângela me chamar, ela sumiu no sereno da noite. Nesse dia quase não dormi. Os mortos me chamavam.
Nos três dias seguintes tudo que me aconteceu foi fora do normal. Eu me deitava com seres sobrenaturais. Cheguei a lutar contra tudo isso. Saí a trabalhar feito louca, fazia hora extra e nos finais de semana saía para dançar. Conheci muitas pessoas. Claro, tive que enfrentar a não aprovação do meu tio. Teve um dia que ele se ofereceu para sair comigo e neste dia algo estranho entre nós dois aconteceu. Meu tio Felipe me beijou. Quando isso aconteceu eu quis ir embora, ele não deixou. Ficamos dançando e por volta de uma hora da madrugada voltamos pra casa. No carro ele me disse: - Eu quero você e ninguém vai me tirar esse prazer.
Assustada, entrei rapidamente e no meu quarto encontrei um buquê de rosas que ele havia deixado sobre a cama. Junto das rosas tinha um bilhete que dizia: - O seu amor eu pago com a morte.
No canto tinha manchas de sangue. Com medo tranquei a porta do meu quarto. Se eu consegui dormir? Não. Fiquei pensando no beijo que ele me deu.
Pela manhã ouvi uma voz de uma jovem: - Tira-me daqui. Saia dessa casa.
Pensei que tudo tinha acabado, mas não.
Pela manhã ele me chamou para tomar café com ele. Na mesa me falou do livro que estava lendo, coisa que jamais pensei ouvir dele. Até então, morando com ele não o vi com livros nas mãos. Disse que o livro fala sobre formulações místicas e a manipulação da realidade. O que lhe chamou a atenção foi a parte final do último capítulo, a personagem mata um animal e bebe o seu sangue no ato de magia praticado por ela.
Um assunto sombrio para se falar no café da manhã. Ele ainda deu risadas ao me contar. Antes de eu sair para o trabalho ele me deu um beijo na testa.
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poesia-foda · 8 months
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O DIÁRIO DE KIRA 4
Clarisse da Costa
Então procurei me dedicar mais ao trabalho e nos finais de semana sair para conhecer novas pessoas. Num clube em minha cidade conheci o Lucas, um rapaz recém chegado de outro estado. Ele conhecia pouco deste lugar, parecia estar perdido, a sua família estava a trabalho na cidade. Para ser franca, ele me pareceu um jovem encantador, de espontaneidade e inteligência. Não perdi tempo, me aproximei dele. Viramos amigos. Meu tio não gostou dessa aproximação, percebeu que o Lucas queria mais que amizade. De início não dei bola, sou dona do meu próprio nariz. Mas teve um dia que fiquei com medo, meu tio Felipe se aproximou dele com uma faca na mão, depois disso Lucas sumiu daqui de casa. Na verdade sumiu do bairro, nem seus pais souberam de seu paradeiro. Seu desaparecimento virou caso de polícia no bairro.
Eu tive contato com ele dias antes no supermercado, depois avistei ele numa conversa feia com o meu tio. Os dois pareciam discutir. Depois disso, lá pela noite eu vi o meu tio escavando o quintal. Não falei nada, tentei ver o que ele enterrava ali, mas estava muito escuro. Ele odeia quem fica de olho nele. Mas eu pude sentir um cheiro que impregnava o quintal. Para a vizinhança ele disse.ser cheiro de fossa entupida. Um cheiro peculiar que senti várias vezes naquele quarto. Se eu tivesse outro lugar para morar… Essa é a minha casa, não posso sair daqui. Perdi minha mãe quando pequena, vivo aqui desde então.
Por um tempo fiquei sem ouvir as vozes daquelas mulheres, mas o sossego deu voz a de um rapaz. Nas noite de lua cheia eu ouvia: - Estou aqui. Ajuda-me.
Eu olhava para todos os lados e nada encontrava. Alguém do bairro me viu perambulando pela rua e começou a me chamar de bruxa, o boato se espalhou quando ouviram eu falar: - Onde você está?
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