Tumgik
#estranho demais
welberth · 1 year
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A tragédia e o mágico
O céu nublado e ameaçava chover a qualquer momento. Era óbvio que sair não é uma boa ideia, mas estamos acostumados demais a ignorar coisas óbvias. Inclusive, era isso que fazia seu trabalho possível: pessoas ignorando coisas óbvias acontecendo bem ali debaixo de seus narizes.
Parou numa distribuidora de bebidas e comprou 2 garrafas, imediatamente abriu uma delas e seguiu viagem. O calor era a desculpa da vez para abrir umas cervejas.
Péssimas ideias já começavam a se empilhar na lista do dia.
Sem fome, estacionou o carro na porta de um restaurante do centro da cidade. Mas quando se sentou na mesa percebeu que o bar do outro lado da rua lhe apetecia mais. Pediu desculpas ao garçom que educada e pacientemente aguardava seu pedido em pé ao lado da mesa e saiu em direção ao outro bar.
Mais uma ideia ruim, porém esta era um pouco menos óbvia.
O céu ainda continuava a rugir em tom de ameaça, mas ficava apenas nisso, não desaguava...
Um amigo gritou seu nome lá de longe e ele - parado já na porta do bar - esperou o amigo se aproximar. Perguntou como estava o andamento do próximo espetáculo que estava criando e o riso amarelo e fraco mostrou que não ia bem. Um breve silêncio seguido de um convite para uma festinha entre amigos, mas outra ideia ruim veio e, desta vez, ele recusou. Queria o bar barulhento. Queria arriscar sozinho. Queria o desconhecido, porque raramente encontramos o que buscamos na mesmice.
Se despediu e entrou no bar.
O som muito alto e as luzes piscando lhe trouxeram alívio, porque era exatamente aquilo que queria.
No balcão pediu mais uma cerveja e ali ficou. Encostado e olhando. Curioso como era acostumado aos holofotes de uma plateia inteira, mas ali ninguém o notava. Sem graça, mas não havia ninguém para vê-lo corar.
No meio da multidão um vão se abriu e pronto. O grand finale. Mesmo que sua vida tenha sido honesta e sincera. Não perfeita, não! Mas seu coração empático e riso solto eram reais. Mesmo que ela tenha feito o que fez. Mesmo que ele fosse tão dedicado e bom. Mesmo que ela fosse a pessoa que usou seu melhor contra ele mesmo. Mesmo que tudo tenha levado ele até àquele momento... Nada importava nesse instante. Ele viu. E ela estava muito melhor que ele. Isso bastou para ele entender que não há justiça. Não há lei do retorno. Imagens importam e muito.
Virou a cerveja e saiu rápido para não ser visto. Como se alguém fosse notar sua presença...
A mãe recebeu a notícia às 9:42 do dia seguinte. O carro: perca total. E pronto. Daqui um mês apenas a mãe irá lembrar. Não faz diferença. Não mais.
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keuncats · 2 years
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allen tell us straight how is to be engaged a man that is in love with his best friend?
man, they are so adorable together!! my lockscreen is even a picture of them at kaili's wedding, they were stuck together like a clue. i could never compete with hyuntae and I don't want to.
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humanaaa · 7 months
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“nossa tá demorando pro pessoal chegar” <== eu, esperando por meia hora os outros alunos e o professor chegarem pra prova sem perceber que ela havia sido remarcada pra daqui meia hora
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victor1990hugo · 2 years
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imninahchan · 1 month
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!maridinho te fodendo enquanto você usa a camisa do che dele, swann!brat na skin de pai [barulho de sirene], tenho que dizer que a leitora é uma loba, dirty talk (degradação, elogios), tapa na buceta + tapa na cara (dele), choking (cof nele cof), masturbação e oral fem, masturbação masc, sexo sem proteção [proibido especialmente com europeu safado]. Isso é apenas ficção, não é da minha intenção pressupor nada sobre a posição política do Swann. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱  leitura gratuita pros comunistas, pros capitalista tô cobrando 100 reais ─ Ꮺ !
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A SUA ATENÇÃO DESLOCA DO LIVRO em mãos para o som dos passos descalços sobre o assoalho. Inclina a cabeça, a figura franzina do francês se formando a partir do corredor do apartamento. Os olhinhos azuis correndo pela sala de estar, apressado, coçando o cotovelo quase que num tique nervoso. Sem camisa, o fecho da calça desfeito e o cós da cueca sobressaindo. Mô, te chama com um bico bonitinho, em português, igualzinho aprendeu contigo, viu minha…
E pausa sem finalizar o raciocínio, quando põe os olhos em ti; deitada no tapete felpudo, uma das panturrilhas apoiando na mesinha de centro. Ah, achei, ele conclui, abrindo um sorriso.
Você passa a mão na camisa estampada que está usando, “desculpa”, diz, “não sabia que cê ia usar pra sair. Tá velha.”
Ele dá mais uns passos pra perto, os pés próximos à sua cabeça. “É”, olha pra baixo, mãos nos bolsos, “é que hoje tem reunião de pais, né? Queria incomodar um pai fascistinha.”, no que você segura na barra da calça jeans masculina, puxando de implicância, enquanto murmura um hmmmm, olha só ele, que orgulho!
O seu marido estica outro sorriso, mais de canto, sem mostrar os dentes. O foco vai da sua face risonha pro exemplar de capa dura que ele te deu de presente no mês passado; pra estampa com o desenho icônico da personalidade revolucionária histórica; e, por fim, se perde na visão tentadora das suas pernas desnudas, a calcinha de fundo primaveril. “Quer que eu tire?”, a sua pergunta ecoa sozinha pelo ambiente. O homem parece preso demais ao que vê para sequer cogitar usar um neurônio que seja para prestar atenção em outra coisa. Hm?, ele murmura, escapando do mar de pensamentos sórdidos que o inundou a cabeça. 
“Eu perguntei se você quer que eu tire a blusa”, você repete, “Pensei que fosse usar aquela que tava em cima da cama, e essa tava pendurada atrás da porta…”
Swann umedece os lábios, o sorriso se tornando mais suave, porém com uma certa indecência. “Quer tirar a roupa?”, te questiona e soa tão, mas tão imoral que você não segura o riso de acanho, sentindo as bochechas mais quentes. Ele se ajoelha, o rostinho corado mais pertinho do teu, a ponta do nariz resvalando na sua bochecha, enquanto ri junto de ti. “Na verdade, te fodo com ela mesmo, tira não.”
E você acerta um tapinha no ombro alheio, que desrespeito com o comandante, brinca. “Não, relaxa”, ele tem uma resposta na ponta da língua, “tenho certeza que o camarada sabia conciliar o tesão e a luta de classes.”
“Uhum, bobo”, você devolve, entre os sorrisos tolos, deixando ele beijar pelo seu rosto, roçar a pontinha do nariz na sua. Os lábios até chegam nos seus, o encaixe é estranho, de cabeça pra baixo, especialmente porque você não para de sorrir, não concentra pro ósculo, e tudo que sente é a língua masculina procurando a sua, molhando demais, o bastante pra você virar o rosto. Daí, ele cansa do ângulo e se apruma por cima de ti, o joelho se colocando entre as suas pernas. Pega o livro das suas mãos, joga pra qualquer canto entre os sofás da sala, teatral nos trejeitos. 
Quando você descuida, está completamente dominada pelo francês, sob o peso do corpo magro, sentindo as mãos dele descendo pelos cantos, o rosto afundado na curva do seu pescoço. Suspirando contra a sua pele, um sorrisinho de puto toda vez que te mira. Os olhos azuis se perdendo nos seus lábios esticados num sorriso de alucinadinha. Sente o perfume que ele emana; o sabonete fresquinho, algumas mechas dos cabelos grisalhos ainda molhadas, o cheirinho do seu shampoo cai tão bem que nem te dá ânimo de zangar. 
A reunião, você o lembra, os braços o envolvendo. Swann resmunga, incompreensível quando está com a face madura escondida na sua clavícula, até que ergue o olhar, “Eu tenho um tempinho…”, espia no relógio de pulso pequenino, “...mais precisamente: vinte minutos.”, abre um sorriso de canto, canalha. “Deixa eu comer a sua bucetinha por vinte minutos, bébé?”, e você jura, a carinha que ele faz é de tão necessitado, carente que você tem vontade de empurrá-lo pro canto.
O seu marido toma o teu riso como uma confirmação, se põe a escorregar os beijos da sua clavícula abaixo. Sobe a barra da blusa, as mãos se deliciando por baixo, quando encontram seus seios soltos. O beijo chega molhado na sua barriga, na mordidinha que ele arranha justo num ângulo que te faz cócegas. E com os dentes, o homem puxa a sua calcinha, os dedos se juntando à soma para te livrar da peça. 
Você o observa com gosto. Se tem algo com o qual já se acostumou desde a época em que namoravam, é a dedicação absurda que ele possui com o oral. Os olhinhos se prendem na visão do seu íntimo, chupa a ponta dos dedos para te acariciar no pontinho em específico, encarando a carne vermelhinha, suculenta e quente, que vai se tornando mais apetitosa, mais babada conforme ele acaricia. Alterna a atenção para registrar as suas reações, claro. Quer saber qual é a sua expressão quando solta um suspiro, um gemido tímido. Quer saber porque quer zombar — não seria o Swann se não zombasse. 
Franze o sobrolho igual você faz, deixa sair o mesmo sonido que ti, copiando descarado até o mesmo tom, o exato volume. Tsc, awn, mia, numa falsa complacência, assistindo o seu quadril rebolar contra o carinho que te é oferecido. Mas o melhor vem quando ele leva à boca, não é?
Está com os olhos nos seus, a língua beirando os dentes até se aproximar do banquete molhado que tem entre as suas pernas. Swann, o nome dele ecoa com facilidade, o jeito com que é abocanhada te rouba o fôlego, faz com que contraia a postura, agarre os fios acinzentados entre os dedos. As perninhas por pouco não se fecham, né? De tamanha a sensação do nó que te apetece no ventre. Porém, o francês te mantém aberta, aperta com as mãos na sua canela, te devora. 
E, nossa, como ele sabe chupar… Normalmente, sexo com ele já é prazeroso por dezenas de motivos, só que quando ele te chupa… Porra… A visão nubla, tem até devaneios. Sente os músculos adormecendo, formigando depois de uns segundinhos. É como se adentrasse num limbo, arruinada com tão pouco tempinho que passa a ser covardia, uma vergonha da sua parte se render tão fácil. 
Ele ama isso, sabe? O jeito que você se permite gozar do prazer que ele pode te proporcionar. Não arreda os olhos de ti, dos seus lábios entreabertos, bobinha o suficiente pra saliva quase vazar pelo cantinho. Se diverte, sorrindo. Tu aimes ça, mon amour? (gosta disso, meu amor?), a língua sedutora emerge, huh?, por mais zonzinha que você possa parecer, ele insiste no diálogo. Oui, je sais que vous aimez ça. Tu es ma petite pute, n'est-ce pas? (é, eu sei que você ama. É a minha putinha, não é?), e o pior é que por mais que você reconheça uma palavrinha ou outra na voz mansinha, perigosa, os outros termos te confundem, deixa afogada nesse mar de não ter certeza se ele está te chamando dos nomes mais deliciosamente feios, ou te cultuando da forma mais bonita possível — o fodido é saber que o seu marido é capaz de fazer as duas coisas. 
Hmmm, ele range a garganta, de boca cheia, comme c'est belle, chérie (que linda, amor). O eco da voz charmosa te faz até arrepiar. Levanta os quadris, rebola contra a língua masculina, com vontade, suspirando, até que os músculos das pernas reclamem, que a dorzinha localizada na panturrilha te desanime e faça colar as costas no tapete mais uma vez. Awn, qu'est-ce qui s'est passé? (Awn, o que aconteceu?), tem a ousadia de ameaçar um sorrisinho de canto ao te ver paradinha sob o toque lento dos círculos que ele faz no seu pontinho novamente, êtes-vous fatiguée? Huh? Déjà? (cansou, foi? Ahm? Já?). Ri, soprado. O carinho preguiçoso que recebia até então é substituído por um tapa certeiro que te faz arder a virilha. Você chia, e ele imita, malandrinho, feito não desse crédito nenhum pra sua reação imediata. Ça fait mal? (doeu?), te pergunta, nada interessado em compreender o calor louco que queima a sua pele, mas até arqueia as sobrancelhas, fingindo preocupação, Un peu? Dis-moi (Um pouquinho? Me diz).
O francês deixa um beijinho no seu joelho dobrado, descansa a bochecha por cima do local. O rostinho maduro transborda uma certa doçura — mas só uma “certa” quantidade, porque você conhece esse homem, não é? Sabe bem o quão dissimulado pode ser, principalmente quando está te fodendo. Por isso, não se assusta quando o escuta questionando, com o tom mais enganoso um huh? Encore? (Ahm? De novo?), e como se a sua resposta tivesse sido positiva, estala mais um tapa na sua buceta. 
Dessa vez, você até estremece, o quadril sendo jogado no ar assim que a pele arde, e retornando pro tapete gostosinho quando só quentura te apetece. Não só chiar, os seus lábios são mordidos pelos dentes inferiores, o olhar afia na direção do marido. É um aviso, ele sabe. Mas é claro que ignora completamente. Oh, tu es fâché? (oh, você tá brava?), quer saber, sonso, avec moi? (comigo?), a cara de pau inocente surge ao perguntar: pourquoi? (por quê?)
Você revira o olho, “para de falar assim.”
Comme ça? Mais comment…? (Assim? Mas como…?), se faz de cínico mais uma vez. O seu sangue ferve ao notar um vestígio óbvio de um sorrisinho maroto nos lábios finos, no que ele se esforça pra soar o mais inocente possível, garantindo Je n’entends pas, chérie.
Porque ele acena negativo em meio a esse teatrinho, você nem se pega as palavras que ecoam na voz suavezinha. “Para de falar em francês”, reforça, “e para de me bater”, joga o último pedido sem nem encará-lo mais, arrastando a pronúncia da sílaba final, manhosa, a frase solicitando por uma coisa enquanto o tom rege por outra. E isso é um prato cheio pro canalha com o rosto entre as suas pernas. 
Swann corre a boca pela sua virilha, sorrindo. Oui, d’accord (sim, pode deixar), murmura, docinho, e você sabe bem o que ele está prestes a fazer, mas mesmo assim ainda é pega de surpresa com o tapa na mesma região já magoadinha. Você choraminga, cheia de dengo, tentando colar as coxas embora a presença dele ali no meio te impeça. Non, non, non, ele faz aquele biquinho francês, repetindo a negativa ao segurar nos seus pulsos, a carinha de sofrido, como se fosse ele quem estivesse ardendo outra vez mais, Oui, je sais, mais calme-toi (Sim, eu sei, mas fica calminha). Está fazendo que sim agora, todo tranquilinho, os olhinhos azuis se fechando lentamente a cada aceno com a cabeça, os  lábios fininhos se apertando pra completar a expressão descarada. Acontece que a adrenalina deliciosa de explodir de tesão ao mesmo tempo que sente raiva do deboche dele te facilita resistir à prisão dos pulsos, uma das mãos escapando dentre as do homem para desferir um tapa na bochecha alheia. 
Ele vira o rosto com o impacto, e quando vem retornando o olhar para ti novamente, um sorriso pequeno começa a florescer. 
“Te odeio, nossa”, a sua fala entre dentes serve pra o encorajar a estender o sorriso, os lábios se esticando sem mostrar os dentes. “Seu puto…”
Moi?, ele retruca, mantendo a pose de desentendido, até apontando pra si próprio. “É, você”, dá outro tapinha na bochecha dele, dessa vez mais de leve, apenas pra não perder a graça. Pourquoi?, no que você responde na mesma hora a perguntinha fingida dele, “não se faz de bobo”, o seu polegar avisando, balançando no ar, no sentido da face do homem. E ele observa o dedo, propositalmente disperso, já na intenção de murmurar mais uns huh?, hm?, só pra morder, implicante, e rir da sua cara de bravinha. 
Você até comprime os lábios, raivosa. Ele te tira do sério, caralho… Detesta a forma com que ele fala baixinho, todo calmo, quando tá sendo um grande filho da puta. Mais ainda, detesta a audácia. Porra, te dá tanto tesão... 
Il y a un bébé furieux juste ici (Tem uma bebezinha furiosa bem aqui), ele toca a pontinha do seu nariz com o dedo. “Para de falar em francês, Swann”, você até soa fria, erguendo as costas do tapete para ficar frente a frente com ele, porém o sorrisinho que escapole te denuncia. Oh, mon dieu, o fingimento dele só aumenta, Quoi? Je devrais être effrayée? (Quê? Devia tá com medo?). “Swann”, você chama, séria agora. Me pune.
O seu silêncio é a primeira resposta. O olha, não incrédula, mas estimulada. Swann pende a cabeça pro canto, me pune. Se tô te irritando tanto assim, o foco das íris clarinhas desce pra sua boca, chérie, sussurrando, e volta pros seus olhos, me pune.
Uma provocação dessa somente vem porque ele sabe, tem plena consciência de com quem está lidando, é claro. Aí, assiste com um sorrisinho patife o seu corpo engatinhando pelo tapete para mais perto, fazendo-o se sentar sobre as panturrilhas, prensado com as costas contra o sofá. Você o monta, nem pensa na possibilidade de outra posição senão essa, a mão apoiada no ombro dele enquanto ergue a barra da camisa pra se acomodar sobre as coxas masculinas. “Não me toca”, é o que avisa logo, porém é exatamente o que ele ignora ao cravar as unhas na sua bunda assim que você senta nele. 
Você nem se dá ao trabalho de revidar, nem gasta mais o restinho de “paciência”. Prefere afrouxar mais a calça jeans que ele veste, puxando a peça até que não precise apertar a mão por dentro da cueca para tomar o pau na própria palma. Circula a cabecinha melada, espalhando o molhadinho pro comprimento abaixo, descendo e subindo de volta até engatar numa punheta. O homem te repara; posturada, a cara de poucos amigos, a habilidade perfeita com a mão, ao ponto do barulhinho úmido não demorar a preencher os ouvidos. Ele entreabre os lábios, não reprime o gemido baixinho, arh, soando junto com o ar que deixa a boca. Um sorriso de canto, “que boazinha, olha… É disso que você gosta, né, ma princesse?”, e outro tapinha aquece a bochecha dele. Mas igualzinho um menino levado, o sorriso vai aumentando quase que em câmera lenta, só enrugando os ladinhos da boca, sem mostrar os dentes pequenos. “Sem francês?”, a pergunta soa praticamente retórica, “Ah, esqueci que você gosta de mandar em mim... Te dá tesão. Pensar que manda em mim te dá tesão, não dá? Hm?”
Pensar?, você levanta a sobrancelha. E ele faz igual, debochadinho, “o quê? Você acha mesmo que me manda? Ô, bébé…”. De regra, mais um tapa seu estala na face francesa, automática, sem nem remediar a força do impacto, porém acontece que não esperava é que ele fosse revidar na mesma hora, abusado. O encara com tamanho ódio que passa toda a frustração pra velocidade da mão na punheta, recuperando a satisfação ao vê-lo deitar a cabeça pra trás, derretendo de prazer, ah, mon dieu, gemendo, rouquinho, o olhar cintilando pra finalmente poder te sentir por dentro. 
Você o encaixa na bucetinha, faz hora pra engolir, roçando a ponta do nariz na dele. Swann beija o seu queixo, prende o seu lábio inferior entre os dentes, sensual. Aponta a língua, beirando os limites da boca, pra ameaçar uma lambida, sorrindo. Allez, alors, allez-y, (vai, então vai, vamo’), e a provocação na língua estrangeira é o que você precisava para descer total, a mão se fechando ao redor do pescoço do francês.
“Minha mulherzinha mandona você é”, ele nem se deixa abater pelo aperto, muito menos pelo bater pesado das suas coxas nas dele, por mais que arqueje. Cala a boca, você retruca, ao que ele desdenha, mudando de assunto, “vai sentar com força, hm? Vai se vingar de mim? Me dar mais tapinha, né? Tsc, que bonitinha, tão bravinha a minha mulher…”
Vai se foder, cara, a sua voz soa ofegante. As unhas escorregam da garganta dele para peitoral nu. Vai rasgando, a pele alva ficando com linhas vermelhinhas conforme raspa sem piedade até a altura das pintinhas gêmeas que ele tem na costela. “Ah, me arranhando todo, amor…”, ele comenta nem um pouco afetado pela ardência. Vou quebrar você, e te devolve, sacana, “é, vai? Que sexy”. As suas sentadas se tornam mais brutas, o desejo aumenta, ferve. O sente estremecer, o corpinho magro tendo que resistir ao seu domínio. Você esconde o rosto na curva do pescoço dele, a boca vai direto para sugar, babujando a pele, sem receio se vai marcá-lo ou não, vou te mandar todo vermelhinho pra essa reunião. Swann sorri, “faz mal não”, te garante, pegando firme na sua garganta pra te fazer encará-lo de novo, “Blesse-moi rouge comme la révolution” (me machuca vermelhinho igual a revolução).
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kyuala · 14 days
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♡ cast de lsdln como pensamentos intrusivos ♡
totalmente inspirado no hino das lobas brasileiras que adoram fazer uma caridade 🙏🏼 foi difícil achar letras pra eles pois são todos LINDOS QUE ÓDIO e apostei (tentei) mais em cenários menores, mas espero que gostem! 💛 avisos: linguagem adulta, sexo explícito (masturbação fem. e masc., sexo oral fem. e masc., puxão de cabelo, leve humilhação, tapas, asfixia, penetração vaginal, fetiche por tamanho; não interaja se for menor de idade) e num carro em movimento (não façam!), comportamento obsessivo, menção a acidente, espanhol fajuto, agustín pardella como marido de novo pq eu sou apenas uma mulher 💔 não é necessário conhecer a música para ler <3
enzo vogrincic
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nem me preocupo com o tempo / eu sou bonita, é rapidinho
"mas já vai gozar, meu amor?" você pergunta, debochada, e ri da carinha de dó do homem sentado entre tuas pernas.
"nena..." enzo suplica num fio de voz, os olhinhos castanhos sempre tão tranquilos agora molhados e quase transbordando em desespero, a boca já se formando num biquinho atípico para o uruguaio. "porfi..."
"diz," você ordena, dissimulada, enquanto acelera o ritmo da mão que masturba rapidamente teu namorado, focando a polpa do dedão na cabecinha roxa, irada de tesão e coberta de pré-gozo - angustiada por algum alívio. "diz pra mim o que tu quer."
"por favor, eu preciso gozar," o homem volta a implorar, todo o seu tamanho reduzido apenas ao desejo de se desfazer em prazer e à humilhação de precisar fazê-lo tão rápido depois de terem começado e ainda na tua mão. os olhos se perdem no teu rosto e na beleza que tanto o enlouquece mas, mesmo que procurassem, não achariam um pingo de conforto agora. "deixa eu gozar pra você, meu amor."
você ri com vontade. "então goza, vai," começa, usando a mão livre para puxar os cabelos de enzo, sabendo que isso o leva à loucura mais do que qualquer outra coisa, e logo sente o líquido quente te melar a mão, escorrendo para sujar o abdômen e a virilha do namorado, "já que você é fraco e não se aguenta perto de mim," finaliza com gosto, se perdendo nos gemidos nada envergonhados que recebe em troca.
agustín pardella
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toda noite ajoelha pra louvar a baddie / não gosto de barba mas, se for tu, mec
"diosa..." ouve a voz abafada do teu marido por entre tuas pernas e sente dificuldade em se concentrar no que ele fala entre selinhos molhados na tua intimidade. "divina..."
agustín nunca te decepciona. pelo contrário; parece sempre ter uma missão de se superar, te surpreender com o quão devoto ele é a você, ao teu corpo, ao teu prazer. já perdeu a conta de quantas noites passou com ele te levando às alturas apenas com a língua e, nessa em específico, de quantas vezes já chegou a elas e voltou.
"agustín..." você choraminga num sussurro, esgotada demais pelo prazer e ao mesmo tempo ainda sedenta por mais, puxando os cabelos do homem e mantendo-o no lugar.
"shhh..." ele te acalma, depositando selares molhadinhos e lambendo a pele maltratadinha da parte interna das tuas coxas por onde a barba já grandinha passou, roçando e queimando tudo; nunca gostou da sensação, mas depois de agustín e da forma como ele te cuida depois, agora é apaixonada pela ardência. "deixa eu te adorar, mi reina."
matías recalt
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um garoto estranho à beça pra andar do lado / o meu tesão aumenta muito se ele for otaku / um que corre igual naruto, levantando o braço / um que minha tia fala: vai sumir, 'tá magro
você jura que não sabe qual é a tua.
estava sentada no sofá da sala, tranquilamente mexendo no celular enquanto o namorado assistia a algum episódio de anime que você não se importou muito em acompanhar. o foda foi quando o ouviu gritar com a tv, criticando duramente a decisão de algum personagem que ele tinha julgado como um "boludo, sabe fazer porra nenhuma direito!", e atraiu tua atenção para si. tinha então começado a notar como ele fica ainda mais lindo quando está concentrado nas animações, tão investido, sério, calado uma vez na vida - te deu até arrepios e tem certeza que foram os do tipo sexual.
é por isso que se encontra assim agora, ajoelhada entre as pernas do namorado no chão frio do apartamento, engolindo o pau dele com gosto, de boca cheia, e arranhando as coxas magrinhas de tanto tesão que te transborda.
"caralho, amor," matías suspira com as sobrancelhas franzidinhas, a mão que segura teu cabelo pesando sobre tua cabeça para te empurrar ainda mais o membro teso goela abaixo. "se eu soubesse que o kakashi te deixava safada assim eu tinha ligado a tv antes."
você acerta um tapa na perna do namorado, o amaldiçoando apenas mentalmente, já que a boca continua ocupada; ele não te dá um segundo de paz.
ouve a risada debochada acima de você e revira os olhos, apesar de agradecer mentalmente pela informação, quando ele completa: "não bate não que eu gosto."
esteban kukuriczka
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ele ama se eu danço pra ele / fica nervoso falando comigo
você desce do palco onde acabou de finalizar teu show, cobrindo tua figura trajada só de calcinha com um roupão oferecido pelo segurança postado fielmente ao lado da escada e seguindo em direção ao homem alto, loiro e claramente tímido cujo amigo acabou de te contratar para um show particular. nem se importou muito em lembrar o nome do rapaz falante - algo como fernando ou francisco - ou dar muita atenção aos seus flertes rápidos, focando teus olhos no alvo que vai devorar hoje.
"qual seu nome, meu bem?" você pergunta ao se aproximar, estendendo a mão para lhe fazer um carinho nas mechas claras. tem certeza que, se abaixasse os dedos para o peito alheio e checasse, encontraria um pulso mais forte e mais acelerado que a batida da música que acompanha a próxima garota em sua performance; a visão dos teus seios tão próxima do rosto do rapaz com certeza não ajuda e você acha fofo.
"eh... es-esteban," o homem gagueja, te arrancando um sorrisinho, e parece lutar muito para não derreter com teu toque.
"já recebeu uma dança particular antes, es-esteban?" você caçoa, certa de que ele não faria nada; muito pelo contrário, se sentiria intimidado e, nesse ramo, você sabe que quanto mais intimidado um homem, melhor - pode se sentir mais segura e ainda arrancar mais dinheiro dele ao longo da noite. o cliente apenas sinaliza que não com a cabeça, a boca tão cerrada que você realmente acreditaria que um gato comeu a língua dele. "fico feliz de ser sua primeira, então," você se senta em seu colo, de costas, e encaixa as mãos grandes do rapaz na tua cintura, se surpreendendo com o quanto ele já está duro por baixo da calça social.
"obrigado," esteban sussurra, inalando profundamente teu perfume, e, de repente, você percebe que talvez esta não seja só a primeira vez dele recebendo uma dança particular.
é. definitivamente vai brincar com o coração desse homem hoje.
fran romero
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touro, sempre que eu acordo, faço omelete / ele me chama de docinho, ele me diverte
você perambula pela cozinha, juntando temperos, ovos e outros complementos pro café da manhã que resolveu fazer de surpresa para o namorado. o cheiro dos omeletes logo toma conta da cozinha e você já sabe que ele é o culpado por estragar tua surpresa quando ouve a voz do namorado se aproximar pelo corredor.
"querida, cheguei!" fran cantarola tão alto que você não consegue evitar a risada.
"shhh! vai acordar os vizinhos!" você reclama, fingindo preocupação, e sente os braços do rapaz circularem tua cintura por trás, te fazendo um carinho por cima da camisa que roubou dele pela manhã e sussurrando um ah, é? vou acordar, é? com o sossego de quem não está nem aí. "e outra, você nem chegou. já 'tava em casa, só veio pra cozinha agora porque é um morto de fome. tinha que ser de touro..."
"eu 'tô com bastante fome mesmo..." fran concorda baixinho, depositando beijinhos no teu pescoço que te dão a certeza do duplo sentido que as palavras do rapaz carregam. "¿y vos, meu docinho? ¿quieres venir también?"
felipe otaño
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uber 15 min' pra casa, mas ele quer no caminho / fica olhando pra estrada que a gente passa batido / só toma cuidado pra não me afogar com os seus filhos
conhecendo o namorado, sabe que felipe não deve ter parado de se parabenizar mentalmente até agora. foi ideia dele irem de carro até a festa, passou a noite inteira sem beber uma gota de álcool e fez questão de chamar uber para todos os amigos que lhe pediam carona; tudo isso para ficar sozinho com você, para te ter exatamente assim nesse momento.
"relaxa que eu 'tô de olho na estrada, princesa," pipe te assegura, passando a mão no teu cabelo e tentando se concentrar na visão à frente e não na de baixo, onde você alterna entre chupar deliciosamente a cabecinha do pau do argentino e engolir o membro o mais fundo que consegue na posição desconfortável, se estendendo do banco do passageiro até o colo dele. "a gente vai passar batido pelo posto da pm."
"não é disso que eu 'tô com medo," você para de sugá-lo para rebater, divertida. "você vai é me afogar se gozar tão fundo assim na minha garganta."
pipe ri, a mão que não guia o volante se dirigindo livremente ao teu queixo, por onde ele puxa teu rosto para deixar um selinho amoroso no biquinho formado nos lábios. "pode deixar então que chegando em casa eu te dou nossos filhos onde você quiser."
simón hempe
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se me chamar de mami e for malcriado / te deito na cama e te bato / se disser que me ama e ir buscar outra / só toma cuidado, eu te mato
sente a gota de suor te molhando ainda mais no caminho que percorre pela tua espinha, escorrendo da nuca até o final das costas. sente tuas coxas arderem já de tanto tempo cavalgando no moreno, mas sabe que não pode aliviar agora; tem uma missão a cumprir e um ponto a provar.
"tudo isso é ciúmes, mami?" simón ri, te provocando com um sorriso convencido e um aperto sacana na bunda. "tua buceta é gostosinha também, eu ia voltar pra te comer depois."
você acerta um tapa estalado na bochecha do rapaz, descontando toda a tua raiva, e aproveita o momento de surpresa para acelerar o ritmo e sentar com força. não perde a oportunidade de admirar a boca que te dá tanto tesão e tanto estresse se formando num O perfeito de prazer.
"isso é pra aprender a não falar que me ama e depois ir atrás de outra," você o adverte, tentando disfarçar a voz ofegante quando leva as duas mãos ao pescoço do argentino, apertando no ponto certinho para lhe tirar a quantidade ideal de oxigênio. sabe pelo sorriso persistente no rosto dele - e pelas outras experiências de vocês - que ele está curtindo até demais, então ri junto, sarcástica e ácida, antes de completar a ameaça: "cuidado que da próxima eu te mato."
santi vaca narvaja
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ele faz tudo por mim, então ele merece / ele é obcecado por essa mulher
sabe que as irides claras te fitam desde o momento em que entrou no quarto. agora, sentada na cama, sente-as queimando tua pele desde o outro lado do muro que separa as propriedades, desde trás dos vidros das janelas que espelham seus respectivos cômodos: o teu quarto e o de santiago, o vizinho loirinho com quem cresceu, a quem conhece desde que eram crianças.
sempre soube da quedinha do rapaz, mas só a percebeu se intensificar nos últimos anos, quando o contato de santi com outras pessoas diminuía ao passo que ele se aproximava de você e o número de pretendentes teus que se afastavam sem explicação aumentava. fora todas as vezes que pessoas que te machucavam surgiam com hematomas e olhos inchados pelas ruas da cidade, ou todas as vezes que você instalava cortinas no quarto para acordar no meio da noite sem a proteção delas e com a janela completamente escancarada, ou até as vezes que comentava que estava precisando de algo e no dia seguinte encontrava o presente perfeitamente embrulhado em cima da cama.
hoje, porém, foi a gota d'água para tua cegueira. havia comentado com apenas uma pessoa o quanto estava chateada pela nota baixa que havia recebido em um trabalho da faculdade; em menos de 24h, recebeu a notícia de que o professor responsável pela matéria havia se envolvido num acidente de trânsito, o colocando no hospital e atrasando as aulas de maneira que, com toda a certeza, ofereceria aos alunos trabalhos de reposição e mais oportunidades de aumentarem suas notas. suas desconfianças sobre o culpado foram confirmadas assim que virou a esquina da rua de casa, se deparando com o carro de santi, geralmente muito bem cuidado e guardado dentro da garagem, exposto na rua, exibindo uma frente completamente amassada.
agora você seca as lágrimas do teu rosto, finalmente levantando a mirada para encontrar os olhinhos azuis que te filmam - sempre, incansavelmente - de volta com curiosidade, anseio, antecipação. agora você sabe que ele te ama de verdade.
levanta a bainha do vestido florido que te cobre, revelando a calcinha de renda que usa por baixo - já muito bem conhecida por santiago - e leva a mão hesitantemente ao tecido, puxando-o para o lado e revelando tua intimidade úmida quando percebe o rapaz acenar desesperadamente com a cabeça, te incentivando a continuar com os olhinhos azuis vidrificados, fixados em você.
o vê puxar o membro já completamente duro de dentro da calça na hora em que você afunda dois dedinhos na tua entradinha, completamente em sincronia e vidrados um no outro, e nem mesmo a distância das janelas te impede de ouvir o gemido que soltam em uníssono.
agustín della corte
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ou um bem grande e forte, L444 / eu não ligo pra aparência, só pra energia / quero um bofe agradecido por entrar na minha
"mais rápido, amor," você geme, arrastando o final da frase de tanto desejo sobrecarregando teu cérebro, as estocadas que recebe sentada na bancada da cozinha completamente nublando teus pensamentos. "mais forte."
"mais forte?" teu namorado confirma, já sem fôlego, "é?"
você só balança a cabeça em sinal positivo, incapaz de dar mais de algumas palavras a ele por vez, quando é acordada das profundezas do teu prazer de repente, se assustando quando agustín te pega no colo. ele apoia todo o teu peso sobre as próprias pernas e te segura pelas dobras dos joelhos, completamente em pé, tirando vantagem da nova posição para acelerar as investidas que dá com os quadris contra os teus.
"agustín!" você ri, não sabe se mais por diversão ou por incredulidade, e acaba deixando mais um gemido escapar junto. "muito obrigada por fazer academia, viu?"
agustín ri de volta, aumentando ainda mais o teu tesão quando responde: "eu que te agradeço por ser meu treininho particular, vida."
rafael federman
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ele fica inseguro com homens bonitos / mas eu só quero dar pra ele / o outro é bonito, mas é meu amigo / vida, vem matar minha sede
pensaria que consegue sentir o corpo do rapaz à tua frente se tremendo inteirinho se não estivesse tão distraída com a música alta vinda de fora do banheiro e anestesiada pelas bebidas que consumiu mais cedo.
"achei que você fosse ficar com o seu namorado," rafa confessa baixinho e você ri soprado contra o pescoço dele, não parando de deixar beijinhos ali, achando graça da honestidade e insegurança do argentino.
sinceramente? fofo. exatamente o tipo de homem que você adora devorar.
"ele é só meu amigo," você responde, "além do mais, tu é muito mais bonito," levanta a camisa do rapaz e joga por cima da parede divisória da cabine onde estão espremidos, bebendo vorazmente a imagem do torso nu de cima a baixo com os olhos, "e gostoso."
rafael cora e você entende como a deixa para dar o bote.
"vem matar minha sede, vem," você pede com a voz mais baixa, como se fosse um segredinho entre vocês, as mãos puxando o cinto do rapaz tentadoramente, e rafael agradece por ainda conseguir te ouvir por cima da música alta, "eu ando sedenta por leite de homem."
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svholand · 1 month
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𝙮𝙤𝙪 𝙘𝙝𝙤𝙨𝙚: 𝙘𝙤𝙣𝙛𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩.
𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut, então menos de 18 anos: vaza! sexo vaginal, oral (f), dirty talk, fetiche em tirar fotos (?), degradation, se forçar dá pra ver um body worship, sexo no pelo (eh errado etc etc) e creampie.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: parte dois e última (da rota do enzo) dessa fic aqui.
𝐖𝐎𝐑𝐃 𝐂𝐎𝐔𝐍𝐓: 2.2 k.
𝐍𝐎𝐓𝐄: a primeira rota do amor doce da fic está completa e terminada! em breve (quando eu terminar de escreverkkkk) eu posto as outras! enfim espero que gostem 🖤
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enzo e sua confiança eram ótimos em chamar sua atenção, te deixar completamente ansiosa por mais. então, ao receber a mensagem, era praticamente impossível ignorar; a presença do uruguaio era forte mesmo quando ele estava longe.
não querendo perder muito tempo, respondeu a mensagem de enzo com apenas um estou indo e seguiu para a localização enviada por ele. felizmente, ao checar o endereço, era ali perto: dentro do campus da faculdade mesmo. como muitos alunos, assim como você, moravam nas dependências da faculdade, não era proibido sair e voltar a hora que bem entendessem. então, não era estranho que estivesse entrando no campus de madrugada.
contudo, era estranho estar seguindo na direção contrária dos dormitórios femininos. era ainda mais estranho ir em direção dos dormitórios masculinos. aquilo sim era estritamente proibido. mas, em uma noite como aquela, onde a concentração de pessoas estava mais na boate do que no campus, a segurança era relaxada e você conseguiu entrar calmamente no dormitório.
antes mesmo que pudesse mandar uma mensagem para vogrincic pedindo o número do quarto, ele mandou uma mensagem respondendo a sua pergunta mental. assim, bateu na porta três vezes, esperando ansiosamente no corredor. o sangue subia aos ouvidos, quase que tampando-os com a pura sensação de perigo, de que podia ser descoberta ali a qualquer momento. porém, antes mesmo que pudesse ter medo de estar ali, a porta foi aberta e a visão definitivamente não era ruim.
"você realmente veio." o uruguaio disse, com aquele sotaque acentuado. claro, aquilo era o que menos importava quando o homem estava sem camisa, apenas usando uma calça moletom. os cabelos longos - que pediam por um carinho, pessoalmente - estavam bagunçados, como se o rapaz estivesse na cama. você passou tempo demais o admirando, tempo que fora suficiente para que enzo abrisse um sorriso de canto, sem nenhuma dúvida na cabeça dele de que estava apreciando a visão. quando você conseguiu se recuperar, ele já tinha se afastado um pouco da entrada da porta, sinalizando para que entrasse.
tomou um breve tempo para olhar o quarto dele assim que entrou, observando as paredes cheias de desenhos e impressões de quadros famosos. era como uma galeria de arte, porém um pouco mais desorganizada. conseguia ver muito da personalidade de enzo ali; cada canto da parede decorado com artes autorais e outras coisas que o inspirava era típico dele.
"você recebe sem camisa todo mundo que vem no seu quarto?" conseguiu dizer quando se recuperou. ele deu uma risada nasalada enquanto fechava a porta do quarto e, para sua surpresa, trancava também.
"já quer saber de quem eu recebo no meu quarto, nena? apressadinha." a resposta zombeteira dele foi o suficiente para que um sorriso também aparecesse nos seus lábios. não importava quem ele tinha recebido naquele quarto antes, porque quem estava ali agora era você.
"não, eu quero saber de você." disse em um impulso, algo que talvez não teria saído tão facilmente dos seus lábios caso o álcool tomado anteriormente não estivesse em efeito. aquilo claramente surpreendeu o uruguaio, que deu um sorriso satisfeito, orgulhoso. sentia uma confiança emanar de você que o deixava doido por mais, mas ainda tinha algo para lhe mostrar.
enquanto você tomava liberdade para continuar observando as paredes lotadas de papéis, enzo pegou o caderno de desenhos que estava em cima da cama dele. apenas notou a presença do caderno quando lhe foi entregue pelo rapaz, que agora estava bem próximo de você. ele lhe entregava o caderno na página certa, aberto para que pudesse ver o que tinha desenhado. nada teria lhe preparado, no entanto, para o que viu.
"pera aí..." o sussurro saiu dos lábios de forma mecânica enquanto sua atenção era tomada pelo desenho. na folha de papel, você estava desenhada com as roupas de hoje, sorrindo e posando para uma foto tirada no espelho. lembrou-se que tinha tirado uma foto mais cedo e postado no close friends, mas que apagou quase que logo em seguida porque não tinha se sentido confiante; estava exibida demais, tentando demais parecer sexy. o peito estava curvado enquanto uma das mãos estava apoiada na pia, dando suporte para que, com a outra, você tirasse a foto.
somente com aquele desenho que você percebeu que enzo tinha visto a tal foto e que, aparentemente, tinha gostado tanto que achou interessante reproduzi-la em um desenho.
"gostou? achei melhor desenhar pra guardar esse momento pra mim." confessou o homem, com um sorriso no rosto. enquanto você mantinha o caderno próximo ao corpo, fixada no desenho, sentia o corpo masculino colando-se ao seu lado, mantendo os olhos fixos nas suas expressões. somente quando sentiu o corpo tão próximo assim que desviou o olhar para fitar o uruguaio.
"eu... eu..." as palavras sumiram da sua boca, como se a confiança tivesse ido embora em um simples momento. ele tinha te representado tão bem naquele desenho e, ao mesmo tempo, tinha te dado uma confiança que você não tinha, ainda mais ali, com o corpo dele tão próximo ao seu.
"eu te fiz uma pergunta." reforçou enzo. quando menos esperava, os lábios dele se colaram em seu pescoço, porém sem beijar ainda, apenas roçando-os levemente contra a pele, causando arrepios e anseios por todo o seu corpo. você engoliu em seco, respirando fundo para que conseguisse responder.
"gostei, mas não sou tão confiante assim quanto você me pintou." falou de uma só vez, quase tão rápido que tinha medo que ele não tivesse ouvido, porque não queria ter que repetir. sentiu o sorriso dele contra a sua pele, finalmente beijando-a com selares delicados.
"como não?" a voz dele estava com um tom falsamente surpreso. "tão linda assim..." agora, a voz tomava um tom mais meloso, propositalmente delicado enquanto o rumo dos beijos subiam em direção ao seu queixo. no entanto, enzo se afastou antes que pudesse chegar na boca, ostentando um sorriso maldoso nos próprios lábios.
quase em um impulso patético, você se aproximou do corpo alheio, tentando colar os lábios um no outro. em troca, o uruguaio se afastava levemente, sorrindo mais abertamente ao ver o quanto você queria se entregar naquele beijo; brincava com você sem dó.
a brincadeira parou apenas quando você, de saco cheio, jogou o caderno de desenhos em algum canto - que pouco importava naquele momento - e se aproximou do corpo alheio com pressa, juntando ambos lábios em um beijo quente. o homem sorria durante o beijo, um sorriso orgulhoso da sua coragem, orgulhoso de ter despertado sua confiança em tomar a atitude mais uma vez. você estava começando a entender que ele queria que você se sentisse confiante o suficiente para fazer tudo ali, que ele não te julgaria. a confirmação veio quando as mãos de enzo foram até a sua bunda, apertando-a com certa força para que os corpos se juntassem ainda mais, mantendo aquele beijo quente.
as mãos grandes percorreram o seu corpo, subindo até chegar no cropped que usava. em um movimento rápido, desejando que os lábios passassem menos tempo possível separados, enzo tirou o cropped do seu corpo. o sutiã foi embora logo em seguida, sendo tirado com maestria enquanto se beijavam e suas mãos tentavam não atrapalhar, mas, ao mesmo tempo, tentavam mapear cada pedaço do torso definido que tanto lhe excitava naquele momento.
suas mãos foram interrompidas quando o homem guiou o seu corpo até a cama, deitando-a ali. com enzo ainda em pé, observando-a se misturar entre os lençóis, sentia-se cada vez mais confiante; o olhar de desejo do uruguaio te fazia se sentir poderosa e no controle, apesar do controle estar claramente nas mãos dele.
em um movimento quase brusco, enzo puxou o seu short e a calcinha de uma vez só, com uma pressa repentina. vê-la deitada na cama dele quebrava qualquer resistência e autocontrole que ele tinha naquele momento. os olhos se direcionaram ao seu sexo, completamente molhado, mas claro que ele não era egoísta o suficiente - não naquele momento, ao menos - para não te dar um agrado. com um sorriso confiante nos lábios, ele subiu na cama de joelhos e se curvou entre suas pernas, apoiando-as em cima dos largos ombros dele. as mãos estavam nas suas coxas, segurando-as para que não fechasse as pernas enquanto ele fazia o que tanto queria: te admirar.
"o que eu vou fazer com você vai te deixar com vontade de gemer alto igual uma putinha..." o hálito quente contra sua buceta te fazia tremer de ansiedade. "mas se controla. tem gente nos outros quartos." ele te lembrou e você se deu conta de que existia outras pessoas no mundo além de vocês dois naquele momento. apenas assentiu com a cabeça, entregue demais para que pudesse formar uma frase consciente.
com aquele consentimento, enzo aproximou os lábios do seu íntimo com rapidez. os beijos eram distribuídos pelos lábios como forma de provocação, mas ele não demorou para usar a língua no clitóris, movendo-a de forma circular; um gemido baixo escapou dos lábios dele ao sentir seu gosto. você se contorcia, mordendo com força o lábio inferior para impedir que os gemidos fossem altos. as mãos masculinas te mantinha no lugar, sendo castigada pela língua treinada dele.
a sua mão destra desceu até os cabelos escuros de enzo, puxando-os com certa força e, ao mesmo tempo, puxando-o para mais perto da sua buceta, sedenta por mais. a mão canhota apertava o lençol da cama, tentando procurar algum autocontrole para resistir a tentação de gemer alto o nome do homem.
a língua dele oscilava entre castigar seu clitóris com lambidas frenéticas e provocar a sua entrada molhada com lambidas mais calmas, te fazendo provar do céu e do inferno ao mesmo tempo. era tão bom, mas você precisava de mais... e enzo sabia exatamente daquilo. quando ele soltou uma das suas coxas e introduziu dois dedos de uma só vez na sua entrada, você se debateu, tão satisfeita que chegava a ser demais agora.
o dedo estocava dentro de ti com rapidez enquanto a língua estava treinada no clitóris, obcecada por tirar mais e mais de você. e quando você não aguentou mais, se deixou levar; as costas arquearam com o orgasmo, os lábios se abriram em um gemido silencioso, preso na garganta. quando se recuperou do orgasmo, puxou enzo pelos cabelos para que ele pudesse ficar por cima do seu corpo, juntando ambos os lábios em um beijo molhado. ele sentia um tesão imensurável ao te ver ali, beijando-o e sentindo o seu próprio gosto na boca dele. somente aquele tesão o fez se separar de você, porque poderia ficar ali por horas.
"quero você sentando no meu pau pra me agradecer, vai." o tom era em forma de ordem e você, já desinibida, não demorou para atacar: esperou apenas que ele tirasse a própria calça e a cueca e se sentasse na cama para que você ficasse por cima, tomando o controle. levou uma das mãos até o pau duro dele e ficou levemente tentada a provocar, mas você já precisava dele dentro de si, não conseguia esperar. posicionou a cabecinha rosada em sua entrada e, aos poucos, foi descendo no pau dele.
você não teve muito tempo para se acostumar com aquele tamanho dentro de si, porque as mãos grandes de enzo já estavam na sua bunda, forçando-a para que se movimentasse para cima novamente só para que pudesse sentar com força em seguida. aquele movimento te fazia revirar os olhos e morder o ombro dele para que não acabasse soltando gemidos, mantendo-se confiante que ficaria quieta e se controlaria. quando se acostumou melhor com o tamanho, começou a se movimentar sozinha em um sobe e desce tortuoso, colocando seu próprio ritmo.
os gemidos dele em seu ouvido, roucos e desesperados, te deixava poderosa. queria mais e mais. aquela sede te fazia aumentar a velocidade dos movimentos e, por consequência, se aproximar cada vez mais de um segundo orgasmo. rebolava com gosto em um ritmo cada vez mais desregulado. ele aproveitava a posição para levar os lábios até um dos seus seios, lambendo e chupando o biquinho com vontade; quando sentiu que tinha dado bastante atenção para um, partiu para o outro seio, dando o mesmo tratamento para ele.
"mela meu pau ainda mais, vai... goza que eu te dou leitinho..." a voz ofegante e grossa de enzo foi o gatilho para que pudesse gozar pela segunda vez, contraindo as paredes da buceta contra ele. aquilo fora o suficiente para que ele também gozasse, se despejando dentro de você. ficaram ali, juntos e tentando recuperar o fôlego, presos em um abraço grudento pelo suor e pelos fluidos, mas extremamente aconchegante.
quando finalmente você conseguiu se recuperar, saiu do colo dele com delicadeza, porém já sentindo falta dele te preenchendo por completo. tomou a liberdade de deitar novamente na cama, respirando fundo. o olhar de enzo estava treinado em você, olhando-a dos pés a cabeça e, especialmente, para a sua buceta ainda melada, escorrendo com a porra dele.
"fica aí. você tá linda assim." ordenou o uruguaio enquanto se levantava, caminhando até a cômoda dele e pegando uma das câmeras que ele tinha. após ligar, voltou para a cama e escolheu um bom ângulo: focando no seu corpo por baixo, na direção das pernas. você, confiante depois de tudo que fizeram, abriu as pernas, mostrando mais para ele, dando a liberdade que ele precisava para que pudesse tirar algumas fotos até que estivesse satisfeito.
"tá toda exibida agora, né?" zombou, sorrindo orgulhoso. não estava criticando, porque era aquilo que ele queria: te ver poderosa, sem pudores. "então que tal posar mais para mim? de quatro, hm?" ofereceu a ideia. você sorriu, pronta para mais e sabendo que aquela noite seria bem longa.
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luvielie · 1 month
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eres mía, felipe otaño
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pairing: felipe otaño x fem!reader summary: você tinha o noivo dos sonhos, o vestido perfeito e a data marcada. mas é claro que o seu ex-namorado precisava aparecer do nada para bagunçar toda a sua cabeça, de novo. warnings: SMUT!! cheating, era pra ser smut tapa na cara murro na costela mas acabou virando angst (sorry), remember com o ex, oneshot meio longa pq me empolguei, reader tchonga e pipe com 0 amor próprio pro plot fazer sentido, p in v, dirty talk, manhandling, (um tiquinho de) dry humping, fingering, degrading beeeem levinho, dsclp eu sou perturbada e precisava compartilhar isso com o mundo. note: tava ouvindo eres mía do romeo santos (muito boa, recomendo!!!!) e o pipe numa pegada ex magoadinho que ainda não aceitou direito o fim do namoro simplesmente DOMINOU minha mente. aí já viu, né? tive que largar o bom senso e tudo que tava fazendo pra escrever.
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no te asombres si una noche entro a tu cuarto y nuevamente te hago mía bien conoces mis errores el egoísmo de ser dueño de tu vida
VOCÊ NÃO DEVERIA ter saído de casa naquela noite.
sinceramente, nem queria ter ido. o casamento seria amanhã e você estava uma pilha de nervos, pensando em tudo que poderia dar errado. apesar de ter uma cerimonialista e uma equipe inteira com mais de dez pessoas à sua disposição — que seu noivo, gentilmente, contratou para te ajudar —, intencionava passar a noite toda checando, novamente, todos os mínimos detalhes porque não confiava em mais ninguém além de si mesma para garantir que seu dia fosse o mais perfeito possível. isso, claro, até suas amigas invadirem sua casa, gritando e pulando igual crianças hiperativas, e te arrastarem para uma boate de quinta com a desculpa de que você tinha que sair para farrear com elas uma última vez antes de se entregar de corpo e alma para a vida de castidade do casamento.
e você, contrariando todas as suas ressalvas e o sexto sentido que implorava para que não fosse, acabou aceitando. era só uma despedida de solteira, afinal. usaria uma fantasia ridícula — um véu xexelento, um vestidinho branco curtíssimo que mais parecia ter saído de um catálogo da victoria’s secret e uma faixa rosa com “noiva do ano” escrito em letras douradas, garrafais —, beberia um pouco, dançaria até se acabar e aproveitaria uma última noite de extravasamento com as amigas de longa data. justamente o que precisava para desestressar um pouquinho antes do grande dia.
nada demais, certo?
seria se não tivesse o visto. de costas sob a luz neon e encoberto pela névoa fina de gelo seco, ele parecia ter saído diretamente de um sonho — ou um pesadelo, se preferir — e você quase se convenceu de que realmente estava presa em algum tipo de alucinação causada pelo combo estresse pré-cerimônia + álcool. até faria sentido no momento mais delicado da sua noite ver em um estranho qualquer a figura do ex que você, apesar de jurar o contrário, nunca conseguiu esquecer totalmente, numa pegadinha maldosa pregada por seu cérebro sacana, para tentar, aos quarenta e cinco do segundo tempo, te fazer duvidar das suas escolhas. entretanto, sabia que buscar se convencer daquilo seria, no mínimo, idiota e ilógico e você, além de não ser nem uma idiota, também era uma pessoa muito lógica.
não tinha álcool ou estresse no mundo que te fariam confundir aquela silhueta que conhecia mais do que a palma da própria mão. os ombros largos escondidos pela camiseta preta, que sempre foram sua obsessão secreta, os braços fortes que por tantas noites frias te aninharam, acalmaram e apertaram, servindo como um casulo para te proteger do mundo do lado de fora, e a cabeleira sedosa, significativamente mais longa desde a última vez que se viram, na qual amava afundar os dedos em afagos demorados, só para sentir a textura dos fios castanhos deslizando sobre a pele. era capaz de reconhecer felipe otaño — ou pipe, como costumava chamá-lo quando ainda compartilhavam alguma intimidade — até de olhos fechados.
sentiu o mundo girar e o estômago contrair, enjoado, pronto para expelir todo o conteúdo de repente indesejado. havia perdido milhares de noite de sono pensando em como seria o momento que se reencontrariam, como agiria e reagiria ao vê-lo novamente depois de tanto tempo, todavia, em todos os cenários que antecipou na sua cabeça sempre se imaginou fazendo algo muito mais maduro e racional do que simplesmente fugir covardemente igual uma gatinha apavorada. 
“preciso ir”, avisou as amigas rapidamente, sequer dando tempo para que elas tentassem te convencer a ficar mais um pouco ou se oferecessem para ir junto, e literalmente saiu correndo, aos tropeços, da boate, desesperada para ficar o mais longe possível daquele fragmento do seu passado irresoluto.
já de volta ao apartamento, que em poucas horas deixaria de ser seu, não pôde evitar de pensar em tudo que no último ano tanto se esforçou para esquecer, hiperventilando com o turbilhão de sentimentos adormecidos que resolveram despertar todos de uma vez só. a essa altura, felipe deveria ser uma página virada da sua história, algo distante e incapaz de perturbar a paz supostamente inabalável que tanto lutou para estabelecer. não conseguia entender o que tinha de errado consigo. não era isso que você queria?! estava a um passo de alcançar a vida tranquila, monótona e rotineira que sempre sonhou e, ainda assim, seu coração se retorcia dentro do peito como se você estivesse prestes a tomar a pior decisão de todas.
a campainha tocou, de súbito, te afastando dos pensamentos indesejados. em uma noite normal, teria ficado com raiva da inconveniência de quem resolveu ser sem noção para vir incomodar tão tarde, porém, o alívio de ter a possibilidade de ocupar a mente com qualquer outra coisa que não fosse aquilo foi tão grande que até torceu para encontrar do outro lado da porta a senhorinha do apartamento trinta e dois, que adorava alugar seu ouvido por horas com as histórias intermináveis sobre a argentina dos anos setenta.
para a sua angústia, não era ela.
“você não excluiu o meu cadastro da portaria”, a voz arrastada arranhou seu cérebro cansado e precisou de quase um minuto inteiro para que os neurônios raciocinassem a imagem que seus olhos enxergavam. “por que, hein? tava esperando a minha visita, nenita?”.
o apelido escorrendo pelos lábios carnudos e rosados com tanto escárnio enviou um choque diretamente para a parte de trás da sua cabeça, que instantaneamente se converteu em uma pontada azucrinante de dor. perdeu o ar, sentindo-se minúscula ante a presença asfixiante, enorme, despreocupadamente encostada no batente da sua porta, e o ruído em seus ouvidos triplicou de altura.
“felipe, por que você tá aqui?”, conseguiu, finalmente, balbuciar uma pergunta. 
ele sorriu abertamente, um pouco maldoso, bastante ferido, como se não acreditasse que você estava mesmo perguntando aquilo — até porque nem ele saberia responder.
felipe, também, não sabia o porquê de ter se dado o trabalho de ir até seu apartamento. ao ver um vislumbre do que pensou ser você, agiu no impulso, sem razão, e quando se deu conta estava na sua porta, tocando a campainha, tarde demais para dar meia-volta e desistir de sabe-se lá o quê. diria para si mesmo que só queria confirmar que realmente tinha te visto na boate, que não estava ficando louco, mas, no fundo, ele sabia que o que havia o levado para lá foi a descrença, alimentada pela esperança de ter se confundido e te encontrar de pijama, confusa de sono, sem um anel de compromisso reluzindo na canhota.
“ué, vim dar os parabéns para a…”, esticou a mão e tocou a tira de cetim que ainda pairava sobre seu peito, resvalando suavemente os dedos na pele desprotegida do decote escandaloso. “noiva do ano!”.
a vontade de vomitar te invadiu novamente. não tinha preparo para lidar com pipe, nunca teve. ele era inconstante, irregular, incontrolável… um furacão impossível de prever, logo, impossível de se preparar. passava truculento e imperdoável, bagunçando tudo que encontrava pelo caminho e principalmente você, que inevitavelmente acabava com a vida virada de cabeça para baixo, completamente desarranjada. sentiu no fundo da garganta o gosto amargo daquele sentimento de vulnerabilidade que te acompanhou durante todo o tempo que passaram juntos, como namorados, causado justamente pela agonia de não ter o controle da situação, de ter a existência nas mãos de outra pessoa, longe do seu alcance.
esse foi, aliás, o grande motivo para ter terminado com o otaño: a falta de controle. você, tão certinha e organizada, que desde criança gostava de planejar qualquer coisa minuciosamente, até as mais simples, porque ser pega de surpresa era enervante demais para você então tinha uma necessidade quase fisiológica de estar sempre a um passo à frente de tudo, mas que, no relacionamento de vocês, tinha justamente o contrário; com pipe, seus dias eram um constante passeio de montanha-russa, impremeditável: não importava o quanto se preparasse para a descida, toda vez ela acharia um jeito novo para te aturdir.
por isso, seu noivo era o homem perfeito para você. calmo, uniforme, corriqueiro, totalmente premeditável e incapaz de agir pelo impulso, o que oferecia a segurança de uma rotina sólida, sem imprevistos. isso deveria ter sido suficiente para você bater a porta na cara de felipe e deletá-lo completamente do seu sistema, porém, quando percebeu já tinha permitido que ele entrasse novamente dentro da sua casa, e consequentemente da sua vida, sem oferecer a menor resistência aos avanços das mãos grandes que buscavam, ávidas, tocar cada centímetro da sua pele gélida, te enclausurando entre aqueles braços fortes só para garantir que você não teria como fugir de novo.
“deixa eu te dar um presente de casamento”, pediu com aquele tom de voz baixo e servil, embebido de desejo, sabendo bem como só aquilo era suficiente para te deixar toda molinha, prontinha para ele. os olhos tremeram sobre as pálpebras e soltou um grunhido fraquinho, sentindo aquele calor conhecido envolver a sua pele arrepiada, fazendo seu sangue borbulhar dentro das veias.
“pipe, eu me caso em algumas horas…”, o restinho de consciência que existia em você suspirou contra o rosto dele, tão próximo, e nem sabia mais para quem exatamente estava dizendo aquilo: se era para ele ou para si mesma.
“mas agora você é minha. pela última vez.”
pipe sempre te beijava com a fome de mil homens, querendo consumir o máximo de você, como se a vida dele dependesse daquilo. os lábios fartos envolviam os seus com urgência, rápidos, vorazes, te dando tudo que tinha ao mesmo tempo que tirava tudo de você, numa troca contínua, e a língua quente e úmida invadia sua boca abruptamente, dominando a sua, ocupando cada espacinho da cavidade molhada. você nunca admitiria aquilo em voz alta, mas sentiu saudade de ser beijada de verdade, devorada por lábios sedentos e lascivos, capazes de demonstrar só com aquele simples ato o quanto te desejava. gemeu ruidosamente quando ele te apertou contra a parede fria da cozinha e pôde sentir cada músculo teso pesando sobre os seus, afundando-lhe no gesso claro. o homem avançou a perna um pouco para frente, invadindo com a coxa o espaço entre as suas, na intenção inicial de te dar algum tipo de apoio e garantir que você conseguiria se manter em pé durante todo o ato; porém, você, inebriada, mal percebeu os movimentos desesperados do próprio quadril, que se empurrava para frente e para trás, buscando qualquer tipo de fricção que aliviasse a tensão cruciante que já estava completamente instalada no baixo-ventre.
“mira eso… mal encostei em você e já tá se esfregando em mim igual uma perrita no cio”, caçoou, estalando a língua em uma falsa desaprovação para esconder o ego masculino amaciado. “que foi, nenita? não estão te comendo direito? ay, pobrecita…”
resmungou um palavrão baixinho, envergonhada, se contorcendo toda ao sentir ele erguer um pouquinho mais a perna e pressionar a intimidade sensível bem de levinho, só para te provocar e provar a própria teoria. e, para pontuar ainda mais a provocação, o homem deslizou a mão esquerda para o núcleo incandescente e pressionou a palma contra intimidade dolorida, sentindo toda a umidade que já escorria abundante pelas dobrinhas delicadas, encharcando a calcinha branca de algodão. balançou a cabeça para os lados, produzindo um tsc, tsc, tsc baixinho, fingindo estar decepcionado, todavia incapaz de disfarçar o sorriso vaidoso que se pintou na face extasiada ao constatar que, mesmo após tantos meses, você ainda reagia tão bem aos toques dele e que, pelo jeitinho entregue — o mesmo que ficava quando passavam um tempinho mais longo sem sexo, o que era raro na relação de vocês, mas vez ou outra acontecia —, nenhum outro foi capaz de te proporcionar o mesmo que ele.
arrastou a pontinha dos dedos pela carne coberta, alcançando o pontinho de nervos e o circulou com suavidade, os olhos vidrados na sua expressão sofrida e deleitosa, a boquinha entreaberta permitindo que os suspiros sôfregos deslizassem dengosos pela sua língua. ele afastou o tecido branco para o lado, soltando um gemido deliciado ao ter o veludo avermelhado derretendo-se diretamente sobre os dígitos calejados, a entradinha negligenciada apertando-se ao redor de nada. “pipe…”, o chamou em súplica, fincando as unhas nos ombros largos sob o tecido da camiseta preta, ensandecida com o tesão que queimava sob sua pele.
felipe aproveitou a mão livre para segurar seu pescoço delicadamente, acariciando a extensão macia e buscando entalhar na memória, novamente, todos os detalhezinhos que ele já conhecia tão bem e que, depois daquela noite, não veria mais. os pares de olhos, amantes de uma vida passada, enlaçaram-se e pipe se dissolveu em emoções indesejadas, desnecessárias, que fizeram a boca trabalhar mais rápido que o cérebro: “você não tem ideia de como eu senti falta dessa carinha que você faz quando tá assim, toda desesperada, doidinha pelo meu pau”, confessou sentimental, mas se arrependeu logo em seguida. não queria, nem deveria, falar de sentimentos e do passado, tampouco sobre como você o destruiu quando foi embora sem explicação e como o destruiu, mais uma vez, quando reapareceu vestida daquele jeito, esfregando na cara dele a felicidade de estar se casando com outro homem.
então, empurrou aqueles pensamentos para o fundo da mente, de onde nunca deveriam ter saído, e deixou que os dedos fossem engolidos pelo buraquinho necessitado, junto com o ressentimento, torcendo para que seus fluídos lavassem o sentimento amargo do sistema dele.
lentamente, ele movimentou os dígitos largos para dentro e para fora, curvando-os para atingir o pontinho mais doce dentro de você, o polegar subindo para estimular o clitóris inchadinho. você revirou os olhos, e tinha certeza que os vizinhos já conseguiam ouvir seus lamentos exasperados, repetindo o nome de felipe como uma prece sofrida, pedindo por mais e mais, tão carente por toques mais expressivos que te libertassem da agonia insuportável que maltratava o baixo-ventre. o homem conhecia todos seus pontos mais fracos e sabia exatamente como usá-los para, com o mínimo contato possível, te quebrar inteira e te deixar assim, inconsistente, enlouquecida, implorando por ele em uma insanidade avassaladora, assustadora, desconhecida até mesmo para si. ele te desmontava e remontava a bel-prazer, transformando-lhe no que quisesse, como se você fosse a bonequinha favorita dele.
“você vai pensar em mim amanhã, na sua noite de núpcias”, prometeu ao pé do seu ouvido, deixando uma mordida suave na derme sensível da lateral do seu pescoço. “quando ele te tocar, quando te beijar… você só vai conseguir pensar em como ele nunca vai ser capaz de te dar metade do que eu te dou”.
pipe te deixou por um segundo para se desfazer da calça e da sua calcinha, ouvindo seu chorinho magoado, mas não demorou em arrastar as mãos para sua bunda, apertando a carne macia com força antes de te alçar e carregar seu corpo trêmulo até a estrutura de madeira presente no centro do cômodo. te foderia primeiro ali, sobre a mesa da cozinha que conhecia tão bem o íntimo de vocês, mas já planejava depois te levar para o quarto, para a cama que tantas vezes compartilharam, onde afundaria o rosto em sua buceta sensibilizada e faria questão de limpar cada gota do prazer que estavam prestes a compartilhar, do jeitinho despudorado que ele sabia você amava, apesar de fingir que não. naquela noite, ele queria muito mais que gravar sua pele: queria se gravar na sua alma, garantir que cada nervo do seu corpo lembrasse dele por toda a eternidade, para que você, assim como ele, fosse condenada a pensar todo santo dia pelo resto da sua vida no que abriu mão.
esfregou a cabecinha dolorida do pau nos lábios encharcados, embebedando-se com a sua essência, misturando-a a dele, e você gemeu audivelmente em resposta, ansiosa, arqueando-se para ficar o mais perto possível de pipe, numa vontade louca de fundir os dois corpos em um só. o argentino franziu o cenho, um misto de mágoa e tesão o atingindo como um soco na boca do estômago. não conseguia não devanear com uma circunstância diferente, em que o vestido branco embolado na cintura seria um de noiva de verdade e o anel brilhando no seu dedo seria uma aliança dourada com o nome dele gravado na parte interna. 
você seria a mais bela das noivas, disso ele tinha certeza.
incapaz de conter o sentimentalismo, se viu entrelaçando os dedos aos seus, puxando-os de encontro a face e depositando um beijo delicado no diamante solitário, assim como faria se a ilusão fosse verdadeira, antes de empurrar o membro endurecido profundamente dentro de você, sentindo suas paredes o apertando numa pressão semelhante a que fazia o coração dele, estilhaçado, dentro do peito.
aquela era a terceira destruição que você causava na vida de pipe, entretanto, dessa vez, ele iria garantir que fosse a última.
quando o sol chegasse ao ponto mais alto do céu, você estaria caminhando pela igreja decorada para jurar amor eterno ao homem que era perfeito para o que havia planejado para a vida, mas naquele momento, com o véu noturno os escondendo, toda sua existência pertencia unicamente ao homem imperfeito, de quem seu coração jamais seria capaz de se recuperar.
si tú te casas, el día de tu boda le digo a tu esposo con risas que solo es prestada la mujer que ama porque sigues siendo mía
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interlagosgrl · 3 months
Note
adoraria ver um smut do kuku! um friends to lovers que acumulou tensão demais então tem mta putaria e dirty talk 🤓🤓
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— aviso: friends to lovers (request anônima), dirty talk, palavrões, fingering, penetração vaginal, oral!fem, sexo desprotegido (usem camisinha), orgasm denial, creampie, agressão, álcool.
— word count: 2,9k.
— notas: obrigada por quem pediu e me deu ideia para escrever sobre o kuku! <3 as requests estão abertas, inclusive.
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"acho que ninguém vai aparecer, guapa." Esteban concluiu ao olhar para o seu relógio digital e se dar conta de que já passavam das nove e meia.
você tinha tido a incrível (lê-se péssima) ideia de marcar um encontro às cegas para você e seu melhor amigo, Esteban. a ideia tinha sido da sua amiga de teatro que adorava se meter em enrascadas como aquela. ela prometeu que conseguiria achar um par para você e para Esteban e finalmente fazer vocês dois desencalharem, assim como ela tinha feito.
é claro que se Esteban percebesse que você tinha uma queda catastrófica por ele e ele a correspondesse, pouparia boa parte da humilhação de estar esperando por uma hora e meia dois estranhos que vocês nem mesmo conheciam.
"que humilhação." você bebeu toda a cerveja do seu copo em um gole só. "desde quando nos tornamos tão encalhados?"
Kukuriczka sabia que não tinha uma namorada só por causa de você. desde quando você entrou pelas portas do teatro e impressionou todos com sua facilidade de transparecer sentimentos grandiosos, você se tornou a atriz principal da peça da vida dele. e era patético como a tentativa de se aproximar de você tinha o jogado numa zona da amizade interminável.
"eu não faço ideia." ele deu de ombros, mimetizando o seu ato e bebendo a cerveja do seu copo de uma vez. "a gente é bonito. será que é porque somos atores?"
"provavelmente. ninguém quer namorar gente lisa." Esteban riu da sua piada e você se arrepiou de imediato. o jeito que os olhos pequenos dele fechavam quando ele sorria a fazia suspirar.
"quer beber uma dose de tequila?" Kuku sugeriu. estava fazendo aquilo para tomar um pouco de coragem e sugerir, na verdade, que você o visse mais do que como um amigo.
você deu de ombros, acenando para o barista. ao pedir as duas doses de tequila, o barista quase não tirava os olhos de você. quem poderia, afinal? seus cabelos grossos estavam presos no topo da cabeça depois de alguns copos de cerveja a deixarem com calor. os seios fartos estavam presos em um vestido florido decotado e de alcinha, fazendo jus ao calor de Buenos Aires. Esteban queria colocar a mão através da sua cintura e mostrar para aquele barista que você era dele. mas, você não era. então um olhar ameaçador foi o suficiente para que o cara desse para trás.
"vamos, chabón." você brindou seu shot ao dele e engoliu a bebida de uma vez. você sabia que seu corpo tinha resistência zero a tequila. queria que o álcool corrompesse suas veias para pedir Esteban que ele a levasse para casa e fizesse um pouco mais do que só te deixar na porta.
ele bebeu junto, rindo ao ver a sua careta. um calor insuportável correu pelo seu corpo a medida que o líquido descia a sua garganta. as bochechas de Esteban ficaram ainda mais avermelhadas do que já estavam e você sentiu aquela urgência incontrolável de beijar os lábios rosados do argentino.
"o que mais precisamos fazer para dar esse encontro como concluído?" você perguntou, torcendo para que ele falasse logo as palavras que lhe sufocavam na garganta.
"dançar?" ele sugeriu, erguendo uma das sobrancelhas. você decidiu que aquela reposta era o máximo que conseguiria arrancar de Esteban. afinal, em todos aqueles meses que você estava no teatro e havia saído com ele, jamais o viu dar em cima de nenhuma mulher. uma quantidade exacerbada de mulheres iniciava uma conversação com ele, mas ele nunca havia feito nada além de conversar como uma pessoa educada. talvez ele só não se interessasse por ninguém.
isso não a impediria de pelo menos tentar. nunca havia feito nada que demonstrasse suas verdadeiras intenções com o Kukuriczka. é claro, você já havia levado café da manhã para ele nos ensaios das peças e dado incontáveis caronas quando o carro dele quebrava, mas isso era uma coisa qualquer entre amigos. hoje, você o deixaria ciente de que queria mais. e se ele não quisesse, você já estava bem treinada em ser apenas a melhor amiga.
entrelaçando seus dedos aos de Esteban, você o puxou para o meio do bar. algumas outras pessoas dançavam entre as mesas, aproveitando o som acústico de um homem e sua banda. você gostava de dançar, era uma ótima dançarina e Esteban sabia bem. quando você colocou seus braços ao redor do pescoço dele, um pedaço dele foi à loucura.
depois de segurar a sua cintura, Esteban deixou que você fizesse todo o trabalho. dançaram, giraram, cantaram com estranhos. você mantinha sua distância até que a banda decidiu tocar algo mais lento. então, você colou o seu quadril ao dele e o olhou no fundo dos olhos escuros do mais alto. o olhar estava estreito, sério, calculando cada passo seu. e você jurou ter visto um vislumbre de desejo nos olhos de Kukuriczka.
movendo o quadril lentamente e mantendo-se focada no olhar alheio, você sentiu o calor de minutos antes subindo por todo o corpo. dessa vez, não era a tequila. era Esteban que agarrava a sua cintura com força e pressionava a coxa dele entre as suas pernas. você suspirou baixinho e fechou os olhos, apoiando sua cabeça contra o ombro dele e aproveitando aqueles segundos intermináveis antes da voz rouca chegar ao seu ouvido.
"agora só falta eu te levar para casa para darmos esse encontro como concluído." a voz grave te deixou entorpecida por um momento.
"ainda está cedo, chábon. vai dar a noite por encerrada?" você voltou a encará-lo.
o sorriso doce e gentil de Esteban adornou sua face, mas desta vez ele escondia uma malícia que você jamais tinha visto transparecer na face do argentino.
"acredite, a sua noite não vai acabar tão cedo."
aquela mera afirmação foi o suficiente para que vocês dois pagassem a conta e se enfiassem no primeiro táxi que viram. você não sabia como tinha se aguentando durante todo o percurso. enquanto Esteban conversava amenidades com o motorista, a mão dele não saiu da sua coxa. os dedos esguios e firmes seguravam sua pele com força, como se você fosse escapar. de minuto em minuto ele subia cada vez mais, se aproximando da sua calcinha que já estava arruinada de tão molhada. ele deixava alguns beijos no seu pescoço de vez em quando, sorrindo ao ver a bagunça em que você se encontrava.
o apartamento de Esteban ficava num prédio modesto no centro. você ansiava para ficar sozinha com ele para poder se livrar do vestido que, nessa altura, tinha virado uma prisão.
quando vocês dois pisaram no elevador, você já estava pronta para tocá-lo mais uma vez quando uma senhorinha simpática entrou e apertou o número cinco no painel. ela iniciou uma conversação com Esteban, perguntando como ia a vida e se você era a namorada dele. aparentemente, a mulher tentava unir a filha dela ao ator há muitos meses. "agora entendo porque você não dá bola... tem uma namorada tão bonita!"
Kukuriczka mantinha a pose de bom moço enquanto fazia conversa com a senhora. o elevador se movia lentamente e a mão de Esteban segurava a sua bunda com força, te mantendo quietinha no seu lugar. a senhora nem mesmo se dava conta da nuvem de tensão que tomava o elevador.
ao se despedir da senhora no quinto andar, Esteban a olhou de soslaio com um sorriso divertido no rosto. ele estava adorando tudo aquilo. paradoxalmente, depois de esperar por tanto tempo, era ainda mais divertido postergar o contato físico. ainda mais porque ele sabia que, de um jeito ou de outro, ele te comeria naquela noite.
o elevador chegou no sexto andar e vocês seguiram para o apartamento. você já conhecia aquele corredor e o tapete de boas-vindas na porta de Esteban. estivera lá muitas vezes como uma mera amiga, ensaiando roteiros e vendo jogos de futebol. foi por isso que foi tão fácil para você colocar a bolsa na mesinha ao lado da porta, retirando as botas curtas que a faziam suar.
"você 'tá com cara de quem quer pica a noite inteira, sabia?" ele a puxou pela cintura, colando o corpo dele ao seu. você pôde sentir a ereção alheia roçando na sua bunda de um lado para o outro, a provocando cada vez mais.
"provavelmente porque eu quero que você me foda logo." você rebateu. tinha segurado a sua língua por bastante tempo, portanto não iria medir as palavras naquela noite.
"e qual a graça nisso, mami?" as mãos de Esteban subiam pelo seu corpo, passando da cintura para os seus seios e dos seios para o pescoço. você jurou que era possível gozar só de sentir a respiração dele no seu pescoço e as mãos dele te tocando. "tenho esperado muito tempo por isso, mas te ver como uma putinha necessitada vale por toda a espera."
"você devia fazer sua putinha gozar." você sussurrou. Esteban se movia lentamente pela casa, te guiando até onde ele quisesse. naquela altura você faria tudo que ele mandasse por puro desespero. quando vocês chegaram à mesinha que ficava entre a sala e a cozinha, ele te curvou sobre a superfície, deixando a sua bunda bem empinada.
"não se preocupe." os dedos ágeis subiram o seu vestido rapidamente, entrelaçando-se na calcinha antes de descê-la pelas suas pernas. "é o que eu pretendo fazer. só vai demorar muito mais que o necessário."
as mãos grandes apertaram sua bunda com força antes te deixar um tapa em cada lado. você queria ficar calada e evitar que ele tivesse toda diversão, mas o mais pequeno dos toques arrancava os gemidos necessitados da sua boca.
Esteban levava o seu tempo para explorar seu corpo. deixou a ponta dos dedos correrem pelas suas costas, pelos seios, pelo pescoço, pelos seus braços, descer pelo meio das coxas antes de finalmente encontrarem a sua intimidade. um riso baixo escapou dos lábios do argentino ao ver o quão molhada você estava. os dedos esguios deslizavam com facilidade entre os seus lábios.
"agora, nena, seja boa pra mim e me avise quando você for gozar." ele ordenou, massageando o seu clitóris com movimentos circulares. você gemeu baixinho, o filho da puta sabia exatamente onde ficava o seu ponto sensível e como estimulá-lo corretamente, sempre de maneira lenta e constante.
"por que acha que vai me fazer gozar tão rápido?" você provocou, sentindo os dedos dele vacilarem ao ouvir aquela sentença. os dedos desceram para a sua entrada, acariciando-a levemente.
"deve ser porque você está igual uma cachorra de quatro na minha mesa." dois dedos a penetraram de uma vez, fazendo você morder o seu lábio inferior com força. você não conteve a necessidade de mover o seu quadril de um lado para o outro. "viu? igual uma cadela."
Esteban segurou o seu quadril e a pressionou na mesa, a impedindo de se mover um centímetro sequer. os dedos dele começaram a se movimentar, para frente e para trás, indo bem fundo dentro de você. você estava tão molhada que foi fácil para ele adicionar um terceiro dedo.
seus gemidos estavam cada vez mais altos, o que a fez pensar na senhorinha do andar debaixo que provavelmente iria escutar tudo. os dedos dele fizeram um movimento de gancho, atingindo o seu ponto mais sensível. você revirou os olhos, estremecendo na mesa de madeira enquanto Esteban te fodia tão rapidamente que era impossível para você formular qualquer palavra além do nome dele.
quando você estava próxima do seu orgasmo, suas mãos agarraram a beirada da mesa com força. uma série de palavras desconexas saíram da sua boca e Esteban sabia muito bem que você iria gozar. então, tão rápido como te fodia, ele tirou os dedos de dentro de você e a deixou a beira do seu ápice.
"que porra é essa, Esteban?" você ergueu o seu corpo, sentindo que poderia chutá-lo de tanta raiva que percorria o seu corpo naquele momento. ele a empurrou de volta para a mesa, dessa vez com você virada para cima.
"deita e relaxa, linda. você vai gozar." Esteban te deitou na mesa com delicadeza. você ainda estava um pouco resistente, mas deixou que ele abrisse as suas pernas e se ajoelhasse no chão. "mas só quando que eu quiser."
o ator capturou a parte interna da sua coxa com os dentes, mordendo e beijando aquela região enquanto esperava que você voltasse ao seu normal. se ele te chupasse cedo demais, você retomaria o seu orgasmo e a brincadeira acabaria muito cedo.
"eu te odeio, Esteban." você murmurou, apoiando-se nos seus cotovelos para ter uma visão privilegiada dele te chupando. o cabelo dele estava bagunçado e as bochechas estavam vermelhas. urgia a vontade de você sentar na piroca daquele homem.
"cala a boca e geme pra mim, perra." Kukuriczka murmurou, deslizando a língua por toda a sua buceta molhada. o músculo quente circulou no seu ponto sensível, sugando-o com a pressão necessária para fazer você se revirar na mesa de madeira. você apoiou um dos seus pés nos ombros largos do argentino, que te chupava com tanta vontade que lágrimas começavam a se formar nos cantos dos seus olhos.
"me deixa gozar desta vez, Kuku. por favor." você implorou com uma voz manhosa. em resposta, o argentino continuou alternando entre sugadas e movimentos circulares cada vez mais fortes. suas mãos agarraram os fios bagunçados do homem, os puxando com força para descontar o misto de prazer e ódio que ele lhe causava. dessa vez, sem o avisar, você atingiu o seu orgasmo com tanta facilidade que se sentiu tonta. um gemido arrastado saiu da sua garganta enquanto você fechava os olhos e aproveitava a sensação gostosa que vinha em ondas, te entorpecendo completamente.
o homem se levantou, orgulhoso pelo seu trabalho. um sorriso adornava os lábios rosados quando ele se aproximou do seu rosto, fazendo questão de beijá-la para que você sentisse não só o gosto de si própria mas do seu líquido. as mãos grandes voltaram a enforcá-la, a deixando ainda mais sensível do que já estava.
"agora é minha vez." ele a puxou para que ficasse de pé. suas pernas estavam bambas e a visão estava turva de tanto prazer que tinha recebido segundos atrás. Esteban retirou a camiseta que usava. te impressionava o autocontrole que ele tinha. ainda estava completamente vestido apesar de você conseguir ver nitidamente o tamanho da ereção que sobressaltava em sua calça. "vai quicar no meu pau agora como a cadela que você é."
uma vez que a camiseta atingiu o chão, a calça e a cueca de Esteban se foram e você se pegou admirando o pau rosado e cheio de veias. você se perguntou como seria sentar num pau tão grosso quanto aquele. aquele medo prévio de quando você transa com alguém pela primeira vez já tinha abandonado seus pensamentos há muito tempo. ele era muito mais do que você já tinha fantasiado.
o argentino se sentou em uma das cadeiras da mesa, te chamando com um dedo só. você se sentia mesmo como uma cachorra. completamente às ordens dele, fazendo o que ele quisesse. você traçou seu caminho até ele como uma marionete, deixando que ele firmasse o próprio pau para que você pudesse sentar.
você fechou os olhos e gemeu alto enquanto o membro alheio deslizava para dentro de você tão rapidamente. Esteban não lhe deu nem mesmo tempo para se acomodar ao tamanho, em segundos estava apertando a sua cintura e a forçando para cima e para baixo.
de frente para ele, o olhando nos olhos, o ato se tornou muito mais sujo do que já era. o tesão dele era palpável e todo aquele autocontrole se esvaía a medida que a sua buceta contraia com ele dentro, arrancando gemidos e suspiros do ator. ao mesmo tempo, você conseguia ver uma pontinha de carinho e admiração. era como se ele estivesse esperando aquilo por muito tempo. como se você fosse a mulher que ele mais admirava no mundo.
"no me mires así, linda." ele segurou suas bochechas com força, empurrando o quadril contra você. um gemido rouco escapou dos seus lábios com a profundidade que ele havia acabado de atingir. "vai me deixar apaixonado."
um arrepio correu por todo o seu corpo, te fazendo estremecer. você continuava quicando, olhando fixamente para os olhos bonitos do argentino que lhe tiravam a sanidade. ouvi-lo falar daquela maneira causava mais reações do que ouvi-lo falando bobagens.
"acredite, Kuku. você não vai ser o único." você murmurou, beijando-o necessitadamente. ele ainda segurava o seu rosto, carinhosamente. suas línguas se entrelaçaram em um ritmo constante, assim como os seus quadris que se movimentavam juntos. diferentes arrepios e sensações percorreram seu corpo enquanto você sentia o carinho com o qual Esteban te segurava.
"eu vou gozar, nena." ele anunciou. você continuou quicando, ainda mais rápido e com mais força. vê-lo revirar os olhos e gemer era uma visão paradisíaca. você sentia que iria gozar novamente. vê-lo naquela situação era excitante o suficiente para trazer o seu orgasmo por uma segunda vez. você não conseguia parar de dar cada vez mais até sentir o líquido quente escorrendo pelas suas pernas e ouvir o gemido rouco e arrastado do ator, que abraçou o seu corpo com força enquanto se forçava a continuar movimentando o quadril contra o seu.
você estremeceu quando gozou pela segunda vez, gemendo o nome de Esteban tão arrastado que você o sentiu tremer abaixo de si. seus olhos encontraram os dele novamente e você suspirou, unindo suas testas. ele segurou os seus cabelos, deixando um beijinho na ponta do seu nariz.
"ay, Kuku." você gemeu baixinho, abrindo um sorriso bobo. "estamos fodidos, não estamos?"
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fujaenquantohatempo · 6 months
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Eu sempre serei grata por todos os momentos bons que vivemos juntos. Por todas as risadas, brincadeiras e palavras que apenas nós entendíamos. Sempre serei grata por você ter me amado quando achei que ninguém era capaz de me amar, nem eu mesma. Sempre lembrarei com carinho todos os momentos que cuidou de mim. Todas as vezes que saíamos sem rumo pela cidade descobrindo lugares novos, encontrando lugares pra chamar de nosso. Você foi meu primeiro amor, meu primeiro tudo. Me mostrou a reação química de dois corpos em chamas quando estão juntos, me mostrou que um beijo pode encaixar certinho. E que umas loucuras sempre são bem vindas, rs. Me mostrou que noites podem ser passadas em claro, se amando, contando historias. Que o orvalho da manhã e o nascer do sol sempre são mais lindos quando se está amando. Talvez esse texto tenha vindo um pouco tarde demais, antes dele vieram muitos outros. Textos que falam de mágoa, de saudade… Esse é de gratidão e de libertação. Acho que finalmente está caindo a ficha de que não está mais aqui, e por estranho que pareça já não me dói te deixar ir. Te desejo tudo de mais lindo na vida. Embora tenham coisas que ainda não entendo totalmente, que talvez seja melhor eu nem entender, tudo o que fez por mim, todas as feridas que você curou, todas as vezes que me abraçava quando eu não conseguia conter as lágrimas… Tudo isso sempre terá um espaço no meu coração e na minha memória. Seja feliz, meu amor.
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xexyromero · 3 months
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teacher's pet. esteban kukuriczka x fem!reader
fem!reader, esteban kukuriczka x reader, professor x aluna
cw: dry humping, age play, penetração, degradação.  
sinopse: seu professor de teatro te chama para uma aula particular.
wn: juntando quatro requests que eu recebi! kuku ciumento (obrigada @ifordoll), smut com kuku (obrigada @luludohs - com o enzo sai já já <3), dry humping (anonimo 1) & kuku prof/roleplay (anonimo 2).
“quem era aquele menino que te trouxe de carro?” esteban te perguntou, sentando na cadeira em frente a sua. ele permanecia neutro, como se perguntasse sobre o tempo ou sobre a cor do seu caderno. 
você foi pega de surpresa. o argentino não era de sentir ciúme e muito menos de perguntar qualquer coisa sobre sua vida pessoal. achou estranho. desde que começaram a transar, foi acordado que seria algo apenas casual, sem sentimentos. afinal, ele era professor e você aluna. 
“amigo meu, mora perto e quis me dar carona. algum problema, esteban?” e era verdade. seu professor te dava tudo que você queria e um pouco mais. não sentia muita necessidade de procurar em mais nenhum outro lugar. 
“ainda estamos na faculdade. me chame de professor.” 
seu corpo estremeceu. adorava quando ele falava grosso e tinha certeza que ele fez de propósito. estavam na sala de aula teórica dele, sozinhos. o homem pediu que você ficasse após a última aula para treinarem juntos uma audição que você faria. 
aula particular, como ele carinhosamente chamou. 
“desculpe, professor.” você disse, sentando na mesa dele, fazendo questão que o movimento puxasse a saia que usava para cima. “como eu disse, é só um amigo.”
ele suspirou, balançando a cabeça de um lado para o outro como se desaprovasse a sua resposta. quase como se tivesse errado a questão em uma prova. “então quer dizer que era seu amigo?” ele pergunta de novo. você assente com a cabeça. “é prática comum fazer boquete pros seus amigos?” 
esteban te olha com nojo. sua calcinha está ficando cada vez mais molhada. 
você se levanta rapidamente, se colocando de joelhos na frente dele. suas mãos tocam na coxa máscula e você o olha com rosto de súplica. “eu não fiz boquete pra ninguém, est- professor.” se corrige a tempo. ele coloca a mão grande na sua bochecha. “eu nunca faria isso. o único pau que eu gosto e quero é o seu.” faz questão de soar o mais manhosa possível, deitando o rosto sobre a palma que te afaga. 
“é, é?” ele pergunta e você confirma mais uma vez, balançando a cabeça com veracidade. “mostre pra mim.” a voz sombria. ele vai te fazer gozar só falando com você se continuar desse jeito. 
“mostrar como, professor?” a forma adorável como se comunica te causa arrepios, mas esteban adora. e você faz tudo para agradá-lo. aproveita e puxa o indicador alheio para si, chupando devagar. 
“você sabe como, querida.” 
era a deixa que precisava. tira a mão do homem da sua boca e corre os dedinhos atrevidos para o botão da calça, a fim de desabotoa-la e abrir o zíper. antes que conseguisse, é atingida por um forte tapa no rosto. você gemeu alto. 
“ficou burra, de repente?” o rosto permanece neutro. como ele conseguia se manter calmo, não sabia. mas sabia que o pau dele estava extremamente duro pelo tecido da calça. “senta no meu colo, de perna aberta. de frente pra mim.” obviamente você obedeceu, aproveitando para ficar com a bunda bem empinada no colo alheio. 
“assim, professor?” 
“assim. está fazendo direitinho. agora esfrega a buceta no meu pau. mostra pra mim o quanto que você quer que eu te foda.” 
você levanta o quadril levemente para tirar a calcinha e obedecê-lo, quando, mais uma vez, sente um tapa forte no rosto. o gemido dessa vez é ainda mais alto. “estou ficando cansado disso. se fosse pra foder uma menina burra, eu pegava qualquer uma no corredor.” seu corpo treme mais uma vez e você senta novamente, sentindo as lágrimas se formando no cantinho do olho. desvia o olhar para evitar que ele te veja chorando. 
tarde demais. “ah, não. além de tudo ela chora.” ele ri, sádico, beijando sua bochecha. “não ia levar tanto tapa se você não fosse tão burra. vou te dar mais uma chance. você consegue?” você fez rapidamente que sim com a cabeça. 
com cuidado e com hesitação, você aproxima a sua virilha coberta pela calcinha da virilha dele, coberta pela calça, levantando sua saia no processo, mas sem tirar nenhuma peça de roupa. “muito bem.” ele te encoraja e você, com um suspiro, começa a chocar seu quadril contra o dele. 
esteban coloca as mãos na sua cintura e começa a mover junto com você, chocando o pau duro contra sua buceta. a fricção começa a te deixar doida - os tecidos roçando no seu ponto mais sensível. você começa a gemer cada vez mais alto, abrindo as pernas como pode, querendo mais e mais e mais contato. 
“isso, querida.” o argentino não fica para trás, gemendo com você, só que mais baixinho e contido. a movimentação vai ficando cada vez mais frenética. “esfrega essa buceta suja no pau do seu professor, vai. mostra pra mim o quanto que você quer.” seu corpo se contraí todo.
ele te afasta de uma vez, segundos antes de você gozar. te conhece bem. sua frustração é quase palpável. 
“ah, estava indo tão bem. na hora do prêmio você não quer mais?” esteban desliza seu corpo e te deixa apoiada nos joelhos dele enquanto abre o próprio botão e zíper, libertando o pau duro da calça, que foge quase de uma vez. seus olhos brilham. 
“desculpe, professor. pensei que não ia me deixar gozar.” você admite, envergonhada, mas ainda imóvel do jeitinho que ele te deixou. “posso tirar minha calcinha?” se é que ainda era uma calcinha. já estava tão encharcada que não passava de um pano torcido. 
“não. afaste pro lado e senta.”  mais uma vez, você estava obediente e fez tal qual dito. puxou a calcinha para o lado (ou o que sobrou dela) e sentou de uma vez no pau de esteban, que já estava babado e pronto. 
assim que foi penetrada como um todo, respirou fundo, e começou a sentar com tudo no pau do homem. colocou as mãos no ombro alheio para se apoiar, tentando manter o ritmo. 
em poucas estocadas, você atingiu seu orgasmo com tudo e sentiu esteban atingindo o dele não muito tempo depois. as respirações estavam completamente descompensadas, dos dois, mas o argentino não deixou de te beijar com carinho, acariciando suas costas. 
“gostou de ser minha aluna, amor?” ele perguntou, rindo baixinho no seu ouvido. puxou da mochila aberta uma garrafinha de água. 
“gostei. mas espero que você não faça nada disso com nenhuma delas.” “só tenho olhos pra você. é a favorita do professor.” riram, enquanto você se levantava com dificuldade das pernas alheias. desde que esteban aceitara o trabalho de professor de teatro, você estava louca para viver aquela fantasia com ele. ficou muito feliz quando descobriu que o responsável pela chave da sala era ele mesmo e que não haviam câmeras.
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idollete · 9 days
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Juju como acha que seria o momento em que os meninos se descobrem apaixonados pela leitora?
eu acho que simón, matías e jerónimo só se ""descobrem"" apaixonados depois dos amigos encherem muito o saco e eu coloco entre aspas porque todos os três certamente já sabiam disso, mas estavam em um estado de negação profunda. eles me parece ser muito teimosinhos pro amor, ainda mais o simón aquariano nato hempe. esse momento acontece em algum rolê entre os amigos e um desses três com certeza estariam com a cara vidrada no celular por mais tempo que o normal (o normal sendo zero, porque eles tem muita cara de live in the moment), então, geral acha estranho pra caramba. e quando pegam eles no chat aberto no zap contigo te chamando de momô e dizendo que tão doidinhos pra dormir de conchinha contigo hoje...aí acabou a vida deles naquele momento. os amigos provocam, pirraçam muito, dizem que ele foi enlaçado, que virou capacho de mulher. eles vão tentar negar, dizem que é só um lance, mas aí quando um amigo aperta o juízo e diz que "então, cê não vai se importar se eu chegar nela, né?", eles se tocam de que nem fodendo outro cara vai aparecer na sua vida e de que eles não querem, na real, nem pensar em realidades onde eles não são a única pessoa na sua vida. todos os três entram em uma reflexão muito séria, muito séria mesmo, chega a ser cômico, porque os amigos ficam preocupados. eles travam no sofázinho, uma long neck na mão, o celular desbloqueado na outra e a expressão exatamente assim 😵‍💫 enquanto eles repensam a vida inteira e chegam à realização de que estão apaixonados como nunca antes na vida. essa tour acaba com eles sendo levados pelos amigos até a porta da sua casa (todos meio altinhos) e fazendo uma patacoada gigantesca na sua janela pra se declarar.
o pipe se descobre apaixonado quando tá na farmácia comprando remédio pra tosse e se vê parado no corredor de absorventes e produtos de beleza/cuidado feminino pra fazer uma cestinha pra deixar no banheiro dele pra ti. ele trava no meio do caminho e se pergunta "que porra é essa que eu tô fazendo?!" mas jamais vai dar meia volta e deixar pra lá, na próxima vez que você for na casa dele, ele tá todo envergonhado e com medo do que você vai pensar, te conta todo sem jeito de como pediu ajuda pra atendente pra comprar alguns produtinhos básicos e outros ele só lembrou que ter visto na sua casa e nas suas coisas. uma outra opção que eu imagino pro pipe é quando vocês estão chegando conversando sobre a coisa mais aleatória possível, algo que ele nem entende muito bem, e, internamente, ele tá fazendo uma lista de todas as coisas que ele ama em você, o jeitinho que seu nariz torce quando você tá com raiva, como as bochechas ficam vermelhas quando você ri demais, os cabelinhos na sua testa, as pintinhas e DO NADA, SIMPLESMENTE DO NADA MESMO, ele vai soltar um "eu acho que te amo". ele super vai tentar disfarçar com um "eu acho que eu amo esse suco, muito bom, né? 🤓" e fica todo coradinho.
pro enzo, esteban e fernando, os mais calmos e que me passam uma impressão de lidarem muito tranquilamente com os seus sentimentos, eu já imagino que isso acontece em um momento nem intimista de vocês dois. pro esteban eu imagino algo que seja bem doméstico, sabe? vocês dois em casa numa boa, cada um trabalhando do seu canto, e ele começa a reparar em ti, bem bobinho mesmo, sabe? não consegue nem disfarçar o sorriso de que tá full apaixonado, se pega pensando no quanto ele adora estar contigo, até mesmo nesses momentos em que os dois nem estão se falando tanto assim, só existindo um do lado do outro. ele vai até você, tira seu fone dos ouvidos e diz na maior serenidade do mundo "eu sou apaixonado por ti, sabia?" e faz toda uma declaração que te tira do eixo. pro enzo e pro fer eu penso muito em jantares apaixonados regados com bastante vinho, eles já estariam meio bebinhos de amores, mais soltinhos, fazendo piadinhas que geralmente não fariam em público e soltando as gargalhadas mais sinceras que só saem quando eles estão contigo. até que do nada eles ficam sérios, não sérios de carrancudos, mas sérios de quem tá tendo uma grande realização naquele momento, sabe? a expressão fica neutra, mas os olhinhos estão brilhando. eles começam a pensar em todos os momentos de vocês juntos, desde o dia em que se conheceram ao primeiro encontro à primeira viagem juntos até o ponto que os levou até aquela noite em específico. e se você fica toda confusa, sem entender o porquê da mudança de expressão e achando que tem algo na sua cara, eles só chegam pertinho, segurando o seu rosto pra dizerem que "estoy enamorado de ti, nena".
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bat-the-misfit · 1 year
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bom saiu a capa da 19...
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Casgali de novo, chocou um total de 0 pessoas...
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tecontos · 29 days
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Meu primo me tirou da seca quando estava separa do meu marido.
By; Kelly
Oi, me chamo Kelly, tenho 36 anos, morena, cabelos castanhos, seios grandes, bunda grande, gordinha, enfim, uma mulher comum.
Sou casada há 10 anos com Carlos que fora meu primeiro e único homem até então. Por me achar gorda e não chamar a atenção dos homens acabei me casando logo com o primeiro homem que se interessou por mim.
No começo era muito amor, carinho, porém no sexo nunca me senti totalmente feliz e com o tempo comecei a ter fantasias, vontade de conhecer outros homens, porém devido minha criação religiosa e minha insegurança nunca me envolvi com ninguém.
Pois bem, o que passo a contar aconteceu em meados de 2022, nessa época, meu marido e eu decidimos dar um tempo no casamento, as coisas não funcionavam mais direito e ele foi embora de casa. Por não termos filhos, tudo ficou mais fácil pra gente. Ficamos um ano e dois meses separados e foi quando tudo aconteceu.
Como falei antes eu já sentia vontade de ter outros homens, vontade de conhecer outras rolas e isso me excitava demais. Comecei a entrar na net e ver filmes e vídeos pornôs, conversar com homens e isso foi me dando mais confiança, porém, mesmo assim ainda me faltava coragem de sair com alguém. Já fazia quatro meses que eu estava separada e louca para transar, me masturbava quase todo dia, mas não era a mesma coisa.
Tudo aconteceu quando precisei montar um guarda roupa em minha casa e pedi para meu primo Edson me ajudar, na época ele tinha apenas 18 anos, mesmo assim não parecia, pois é um rapaz moreno, alto, forte que chama a atenção, mas nunca imaginei que rolasse algo entre nós algum dia até por causa da diferença de idade.
Era uma sexta feira e ele disse que poderia ir me ajudar depois do trabalho, falei que sem problema. Edson chegou por volta de seis da tarde em casa e começou a me ajudar. Eu estava usando um shortinho rosa de algodão, uma camisetinha branca sem sutiã e percebi que ele ficava olhando para minhas coxas, seios e bunda sempre que podia. Até então não me passava pela cabeça nada com ele, porém o calor do momento e meu tesão começaram a me fazer imaginar coisas.
As horas foram passando e ficou tarde para ele ir embora, então falei pra ele dormir em casa mesmo, nesse momento eu já imaginava várias safadezas com ele. Edson então foi tomar banho, dei a ele uma camiseta e um shorts que meu marido tinha deixado em casa ainda e depois eu fui também. Coloquei um baby doll de dormir branco, bem curto e transparente. Pedi uma pizza e ficamos conversando e vendo TV. Percebi então que Edson estava de pau duro, isso me deu mais tesão ainda, então sem pensar em nada acabei deitando minha cabeça em seu colo e comecei a alisar seu pau por cima do shorts mesmo.
Edson porém não falou nada e então começou a alisar minha cabeça, ombros e foi descendo até minhas coxas e bunda. Minha buceta piscava de tesão, me ajeitei e tirando sua rola pra fora abocanhei aquele pauzão, grosso que deveria ter uns 18cm, bem maior que o do meu marido. Comecei a chupar com gula e Edson gemendo e segurando minha cabeça. Não deu nem cinco minutos ele começou a punhetar seu pau em minha boca e encheu ela de porra. Por ser a primeira vez que alguém gozava em minha boca, achei estranho o gosto, porém tomada pelo tesão engoli o máximo que pude.
Então o chamei para o quarto e então começamos a nos beijar, alisar e fomos tirando nossas roupas. Essa altura Edson já estava de pau duro novamente e então me deitei ele veio com tudo por cima de mim e só de encostar seu pau em minha buceta ele entrou todo de uma vez de tanto tesão que eu estava. Mesmo não sendo tão experiente, Edson começou a me foder deliciosamente, socando com força, me beijando, sugando meus seios. Meu tesão era tão grande que em pouco tempo, gozei aos berros.
Edson então me colocou de quatro e continuou fodendo minha buceta, ele dava tapas em minha bunda, puxava meus cabelos, me chamava de prima puta e safada, coisas que eu nunca havia tido com meu marido.
Meu tesão era tanto que eu me virei e disse para Edson:
– Come meu cú primo safado!
Mesmo com o efeito da frase ele não se fez de tímido e tirando da minha buceta começou a empurrar devagar em meu cú que havia sido comido apenas duas vezes até então. Mesmo sentindo um pouco de dor, eu pedia mais e a dor até me dava mais tesão. Ele então começou a socar mais forte, bater na minha bunda. Eu comecei a tocar minha buceta e me acabei num orgasmo maravilhoso que há muito tempo não tinha, talvez nem tivera.
Percebi que ele também estava prestes a gozar e então pedi para ele gozar em meu rosto e seios, o que ele fez sem exitar. Mesmo tendo gozado antes ele ainda soltou bastante porra quente que me deixou toda meladinha e satisfeita.
Após descansarmos, fomos tomar banho juntos e após isso, voltamos para a cama e ficamos conversando sobre a loucura que tínhamos feito. Pedi a ele que aquilo ficasse entre nós. Naquela noite transamos mais duas vezes e de manhã ainda antes dele ir embora.
Nos meses que se seguiram, Edson começou a ir em minha casa me foder todo final de semana, ninguém jamais desconfiou por causa do meu jeito de mulher séria e também por causa da idade dele.
Depois que meu marido e eu voltamos, não parei de dar para ele, continuo até hoje, mesmo não sendo com tanta frequência como gostaria.
Enviado ao Te Contos por Kelly
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versoefrente · 28 days
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Destino
Perder uma pessoa é complicado, perder mais do que isso é doloroso demais. Geralmente não somos acostumados com a perda, sentimos raiva do mundo, do destino e culpamos até quem não tem nada haver com a nossa perda. Não consigo entender isso hoje, mas amanhã ou lá na frente terei a resposta do porque ter dado tão errado. Era para ser nós, nosso amor, nossos sonhos e a nossa vida. Perdi muita coisa em um só pessoa, em você. Perdi um amigo e um companheiro de uma vez só, sem dó nem piedade, nossos planos não irão acontecer, nossas aventuras não iremos fazer e a nossa história não poderá ser contada e muito menos vivida. Hoje eu conto sobre a dor, falo de você nas entrelinhas, nas minhas linhas. Não tenho a minha pessoa para falarmos sobre nada, para cantar músicas erradas, para rirmos por coisa pequena e para discutir. São coisas pequenas que a gente perde que parece que amputou uma parte nossa, coração sente falta e o cérebro tenta se adaptar a nova rotina, rotina da solidão e do vazio imenso quando as pessoas saem das nossas vidas e você saiu da minha e fiquei exatamente assim, desolada. Qualquer coisa que tenho de você mesmo que seja de outra forma já é algo é alguma coisa para alimentar meu pobre coração. Nossa história poderia ser contada da forma mais triste e trágica para as pessoas, porque uma história que acontece sem a vontade do destino querer não fazer dar certo é um sofrimento em dobro é arrancar a casca da ferida todos os dias, porque tentamos fazer dar certo, por dias, semanas e meses, mas não deu, tivemos que pular do barco juntos. Você é a minha maior ferida e não é pequena como uma queda da bicicleta e ralar o joelho é algo muito maior e doloroso. Caímos tantas vezes para nos reerguermos juntos, tantas idas e vidas para no final nos tornamos o que ? Nada, pelo menos não somos dois estranhos e doí, uma dor que acaba com a gente de dentro para fora, mas tudo bem sempre damos um jeito de cuidar e amar de longe, não precisa ser falado ou demonstrado, podemos amar em segredo e no silêncio, mas como perder algo que nunca tivemos? Você nunca foi meu. Você nunca será meu, seu amor não será meu, seus sonhos ? será com outra pessoa, você será o destino de outro ser humano mais não será comigo. Não adianta fazermos birra, bater os pés no chão, chorar, gritar, bater, não importa nada disso, quando não é pra ser temos que engolir o choro e seguir enfrente mesmo com o arrombo que fica no peito, porque seu coração está com outra pessoa que está amando outra pessoa. Então, cabeça erguida, coragem, força e querer sobreviver a mais uma rasteira do destino, tenho que seguir esse mantra e o que posso fazer no momento é deixar você ir, deixar você voar. Então voe, meu amor. Voe, bata suas asas e não olhe para trás, siga seu caminho e vá para o lugar que sempre era pra ser seu, você não é feito para ficar preso, voe longe, voe rápido, conheça o mundo e voe para longe de mim, vou ficar bem, vamos ficar bem, sempre ficamos, te prometo e caso você queira voltar a gaiola fiará sempre aberta para o seu retorno e você não ficará preso, só em meus braços. Te espero em outra vida, mas te espero.
Elle Alber
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jaemskitty · 7 months
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Selinho Na Boca — N.JM + You + L.JN
wc: +18 | spit kink (?) | nomin canalha | exibicionismo (?) | sim eu tava ouvindo latino e perlla | university!au | strength!kink | jaemin sadista (de leves) | humilhação | degradação | leitora também não vale nada | linguagem suja | basicamente é isto, mas pode haver mais coisinhas |
gênero: smut
n/a: oi de novo!! tão cedo, WHAT duas postagens no mesmo dia... rs, eu tive esse plot num lapso enquanto ouvia latino kqjddjwwjs e saiu isso, espero que gostem porque eu quase gozei escrevendo (não contêm ironia). perdão aos possíveis erros e boa leitura. nomin on 🔝.
🚨 NÃO DEIXEM DE LER OS AVISOS, EVITEM DESCONFORTO!
Hoje eles estavam mais estranhos do que nunca.
Jeno e Jaemin, seus melhores amigos, tinham uma energia completamente incógnita nessa noite de sexta-feira. Não era segredo as coisas que faziam nessa amizade, que para os olhos alheios era sim muito estranha e mal-vista, mas você não estava nem aí pra ser sincera.
A sala da fraternidade estava uma bagunça de papeis, macbooks etc e tal, porque estavam trabalhando em um projeto da faculdade, uma pesquisa de prazo até segunda-feira e pra ser sincera parecia que só você estava envolvida nisso. Jeno tinha uma caneta há séculos entre os dedos, mais brincando com o objeto do que escrevendo alguma ideia que fosse, já Jaemin tinha o celular em mãos tirando descaradamente fotos suas e fazendo vídeos e mais vídeos.
Ele era assim mesmo, o tempo todo, mas mal sabia você dos zooms de Na Jaemin em seu corpo essa noite, e todos esses takes eram compartilhados com Jeno via airdrop. Porra, você estava excepcionalmente linda essa noite na visão dos garotos.
— Meninos, concentrem, poxa...Temos que entregar isso segunda-feira. Jaem, para de me filmar, idiota... — Revirou os olhos e tentou empurrar o celular da mão do mesmo, e não obeteve nenhum resultado, ouvindo a risada do Na reverberando e secretamente ele mordera os lábios; focando o zoom nos seus naquele vídeo.
Jeno observava tudo de camarote, meio jogado contra a poltrona, batendo a caneta no tapete, sorrindo para o Na.
— Solta beijinho, solta... — Jaemin provocou, tocando seu queixo e sentindo um leve tapa seu desferido contra a pele. Riu-se com rouquidão enquanto filmava então o sentiu agarrar sua bochecha e puta merda, você estava linda daquele jeito.
Eles gostavam desses joguinhos, você também não era boba. Deu língua, birrenta, e sorriu enraivecida para a camera, sentindo as bochechinhas prensadas na mão do garoto. Jeno chegou mais pertinho, contra suas costas, te fazendo arrepiar pela quentura tão repentina; sabia o que significava aquilo, aquela manha, aquelas provocações beirando a humilhação. Conhecia aqueles dois como a palma da sua mão. As mãos grandes de Jeno foram para sua cintura, beijando seu ombro ele pousou o rosto naquela curva, olhando para Jaemin quem filmava tudo.
— N-neno...Porra, Jaemin, desliga a droga dessa câmera! — Eles sempre eram um pouco demais para você, mas havia uma coisa que fazia que os deixavam em sua mão; beijos.
— Então solta um beijinho pra mim, vai. — Ele sorria cretino, descarado e desinibido e Jeno depositou um beijinho melado em sua bochecha, te prendendo ali. Sorriu e revirou os olhinhos, encostando no peito forte do Lee e Jaemin se deliciou com isso, chegando a morder os lábios.
Vocês cultivavam uma coisa, uma coisa somente entre vocês.
— Tá sorrindo como um babaca, Jaem...Te hipnotizei, foi? Cês' dois são uns tarados...Eu só queria fazer o trabalho. — Comentou com a língua entredentes, entrando naquele joguinho os ouvindo rir. Tudo sendo gravado.
— Queria nada, aposto que tá com a calcinha toda melada só com o Neno atrás de você, safada. — Jaemin então simulou dois fracos tapinhas em sua bochecha, rindo outra vez quando você tentou mordê-lo, mas sem sucesso. Tão arisca. Através da camera foi a vez de Jeno agarrar suas bochechas, te fazendo mirar profundamente a lente do Iphone de Jaemin bem na sua cara, agora com o flash ligado. — Isso, doma essa cadela, Jeno...Acha que pode fazer o que quer com a gente e sair ilesa, princesa? Não é bem assim.
E estava mesmo, estava totalmente tremula e molhada, a buceta pulsando. No final de tudo você quem estava nas mãos daqueles dois babacas que chamava de amigos.
— Me s-solta... — Tentou mexer o rostinho sob o toque rude de Jeno, ouvindo as risadas e também gargalhando meio embebida pelo tesão. Gostava de atenção, gostava de provocar e gostava daquele flash do celular de Jaemin bem na sua cara enquanto estava devota sob seus braços fortes.
— Quietinha... — Jeno sussurrou e olhou para Jaemin, esse que estava basicamente passando mal enquanto focava no lapso de sua calcinha branquinha sob a saia curtinha, filmando praticamente em 4K sua pequena mancha. Era tão linda. O garoto apertou o próprio pau dentro das calças e antes que fizesse algo antes da hora voltou a filmar seu rostinho rosado.
Você sabia bem o que ele estava fazendo e foi por isso que se remexeu toda nos toques de Jeno, absurdamente engatilhada pelo exibicionismo você fez questão de mostrar sua calcinha toda pra ele. Pra eles.
— Gosta quando a gente te pega assim, não é? Se faz de difícil, pensa que pode fazer o que quer e quando a gente te pega assim você praticamente molha as calças. — Jeno prosseguiu com sua língua podre e afiada, apertando forte seus antebraços e deixando marcas ali pra te manter quieta e sentada naquele tapete felpudo.
— G-gosto...Hmm...Eu gosto tanto, Neno... — Dengosa assumiu, tão cretina quanto eles, rebolando contra o nada vendo o volume de Jaemin em sua frente, olhando no fundo daqueles olhos bonitos e predadores.
— Gosta. Eu sei que gosta, sua cachorra. — Rosnou contra seu ouvidinho e te assistiu arrepiar, completamente mole, mas nunca deixando de ser atrevida. Mordeu a língua e sorriu, mas o coração palpitou quando Jaemin proferiu as seguintes palavras;
— Vai, da aquele selinho no Neno...Aquele selinho que cê' dá se fazendo de puta virgem. Anda...
Gelou mas manteve o sorriso de cadela intacto, olhando para Jaemin através daquele flash.
— Jaemin, a fraternidade tá' aberta... — Tentou falar, se safar, provocar ainda mais, avisando sobre estarem na sala da fraternidade e a qualquer momento qualquer membro poderia entrar ali e ver aquela sacanagem, mas no fundo estava quase gozando com essa possibilidade.
Jeno riu nasalmente em sua bochecha, roçando aquele nariz naquela area, soltando seu rostinho pra te deixar fazer aquela humilhação por si só.
— Ouviu? Ela tá com medo de ser pega quase trepando com os dois amiguinhos dela. Hm. Que dó. — Jeno era um debochado filho da puta, e cada palavra daquela atingiu em seu ventre, a mancha em sua calcinha aumentando. Sua respiração engatando e desandando.
— Nana... — Pediu, fez beicinho, mas pediu piedade a pessoa errada.
— Dá a porra do selinho, _____. — E somente aquelas palavras, proferidas na voz rouquinha do mais velho te fizera grunhir e virar o rostinho em direção ao de Jeno.
Arrumou a cabeça no sentido certinho e deixou um beijinho, um selar, demorado contra os lábios finos e rosados do Lee, ouvindo as risadas de fundo sentiu as bochechas queimarem de timidez e tesão misturados.
Um mix de sensações deliciosas, afinal.
— Olha isso, Jeno...se fazendo de tímida. Para com isso, bebê...Não combina nem um pouco contigo. — Jaemin falou em um suspiro e te deixou outra vez rente ao chão. O olhou com as pupilas explodindo, aquela luz cegando sua visão, os olhos aguados pela sensibilidade e a respiração falha. — Agora da outro, Jeno ainda não tá' satisfeito.
Antes que pudesse raciocinar o próprio Lee virou seu rosto, pegando você pela nuca, jeitoso e dominante, arrepiando cada pelinho de seu corpo e grunhiu quando teve a boquinha selada outra vez.
Selinhos e mais selinhos, era um jogo de intimidades, mas dessa vez eles quem estavam brincando e com toda certeza estavam ganhando. Cansados de todas vezes que provocou como uma cadela, com selinhos de falsa ingenuidade em festas, no campo de futebol e até dentro dos banheiros do ginásio. Fazia porque podia e porque gostava de ver a cara de idiota que eles ficavam, sem teoricamente poderem fazer nada sobre.
Agora estava aqui, reduzida a nada entre os dois na sala da fraternidade, com a buceta pulsando e completamente ofegante porque simplesmente o jogo havia virado e eles eram covardes; dois contra uma pobre mocinha.
Sentiu a saliva de Jeno maneirada naquele selar e quase perdeu o fôlego quando ele desfez o contato. Queria mais, mas jamais iria demonstrar.
— Neno...— Chamou baixinho, dengosinha, escondendo-se naquele corpo grande, forte e quente.
— Aqui. Olha pra mim, _____. Agora é a minha vez, concorda? — Jaemin era o mais absoluto, sempre com a palavra final, sempre ele quem fazia e desfazia tudo. Era a mente praticamente demoníaca por trás de tudo.
Esfregou as perninhas uma a outra em busca de alívio e aquilo não passou despercebido por Jaemin, filmando cada detalhezinho seu. Ele era obcecado. Eram obcecados.
Engoliu em seco quando teve a nuca agora sob o domínio do Na, arfando cortada quando ficou rente ao rosto do garoto, esse que entregou a câmera para o Lee, sentindo a respiração pesada e o quão grande ele era comparado a ti.
— Mas do contrario do Jeno, não quero mais selinhos... — Falou entre um selar e outro em sua boquinha te ouvindo grunhir continua, completamente quente e num cio sem fim.
O aperto em seus cabelos ficara mais intenso e o passo seguinte fora sua boca sendo tomada, engolida, praticamente fodida pela de Jaemin. O homem violou seus lábios com os próprios em um beijo de verdade e e prontamente você reagiu, correspondendo completamente molinha. O beijo de Jaemin era surreal, e podia ouvir os próprios barulhos de satisfação sempre que ele chupava sua linguinha ou metia a própria naquela cavidade tão quentinha.
Porra, era uma delicia e ao lembrar que Jeno assistia tudo e ao mesmo tempo filmava, te deixou louca. O Lee iria explodir de tanto tesão. Levou os próprios dedinhos entre as pernas, as abrindo e expondo a calcinha por completo e foi aí que Jeno desceu a lente da câmera até aquele lugar. Os estalos do ósculo eram captados perfeitamente e Jaemin parecia cada vez mais feroz ao te beijar, vendo de relance o que acontecia entre suas pernas bonitas e trêmulas. Jeno levou a própria mão sem cerimonias e te ouviu gemer descarada contra a boca de Jaemin ao tocar ali, sentindo toda a quentura e umidade do local.
— Caralho...— Jaemin grunhiu ao deixar seus lábios com uma mordida nada singela, ofegante e ele passou o dedão contra os próprios lábios olhando como estava exposta e manhosa, toda aberta e sendo tocada por Jeno.
Sorriu com a linguinha entre os dentes, melada da própria saliva e de Jaemin juntamente, arfando e grunhindo contra a boca do mesmo. Foi o estopim.
— Bota ela de ladinho e acaba com essa buceta.
Jaemin ordenou possesso tomando o celular da mão de Jeno. E é claro que o Lee faria.
n/a: eu nem sei o que comentar. xoxo 💋 obrigado por ler até aqui <333
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