Tumgik
#Entre o escárnio e o bem dizer
hansolsticio · 3 months
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ᝰ.ᐟ lee donghyuck — "estúpido".
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— ficante ! haechan × leitora — gênero: smut, angst (tenho problemas) — conteúdo/avisos: relacionamento problemático, linguagem imprópria, o haechanie gosta de sofrer aparentemente, leitora confusa e meio tóxica, oral, masturbação, menção a penetração, hyuckie meio sub, choking, breeding kink (um tiquinho, eu tentei). — word count: 1723 — nota da autora: esse daqui levou mais tempo do que eu calculei, porque faltou inspiração (tesão) e agora eu inventei de colocar angst em tudo JURO QUE VOU PARAR
Vocês trocaram olhares pelo que pareceu ser a vigésima vez na noite. Hyuck era péssimo em esconder, olhava seu corpo sem disfarce algum, mantendo o sorrisinho pervertido no rosto. Lambia os lábios bonitos e esbarrava em você de propósito sempre que passava por perto.
Você já estava irritada. Lee Donghyuck era uma peste. Você sabia disso muito antes de começar a ficar com o homem, mas ainda se impressionava com o quão insuportável ele conseguia ser. Insuportável ao ponto de te convencer a transar com ele sempre que vocês se viam.
A situação entre vocês dois era complicada — para dizer o mínimo. Já ficavam faziam uns bons meses, num lance meio que "secreto". Hyuck já havia deixado bem claro que queria ser seu namorado, porém você tinha muitos problemas em se comprometer. Essa combinação resultava em muitas brigas, mas vocês nunca foram capazes de ficar sem o outro por muito tempo.
E não demorou nada. Quando se deu conta, você já puxava o homem para dentro do quarto de Jaemin — não esperava que ninguém percebesse, a bebida e a música alta sendo suficientes para manter todo mundo na parte de baixo da casa. Trancou a porta com pressa e virou-se para um Haechan satisfeito, que não fazia questão de dissimular o rostinho sapeca. A expressão do homem fez seu sangue ferver. Você o empurrou na cama atrás dele, fazendo-o sentar.
"Sentiu saudades de mim?", ele levantou os olhos, a expressão bonitinha não sendo suficiente para mascarar as intenções de Haechan.
"Por que você não vai se foder, hein, Donghyuck?", o tom era raivoso, do jeitinho que Hyuck gostava.
"Isso é jeito de falar comigo? Faz tanto tempo que a gente não se vê...", inclinou a cabeça para o lado, fazendo beicinho.
"E eu sinceramente gostaria que continuasse assim.", a honestidade nunca foi seu forte. Estava claro que você sentia falta do homem.
"Você que saiu me arrastando, garota. A culpa não é minha.", soltou um risinho sarcástico, ele estava fazendo um ótimo trabalho em acabar com a sua paciência.
"Ajudaria muito se você não ficasse agindo igual puta toda vez que me vê.", pontuou exasperada.
"Agindo igual o quê?", uma risada gostosa atingiu os seus ouvidos. "Você não aguenta me olhar sem querer dar 'pra mim e eu que tô agindo igual puta? Tem certeza disso?", disse com escárnio.
Sem hesitação, sua mão foi parar no cabelo dele, puxando o suficiente para forçá-lo a levantar a cabeça, te olhando de baixo. Você encarou o rosto do homem, esperando que sua posição de dominância fosse o suficiente para fazer com que ele parasse de te desafiar. Não adiantou. Hyuck mordeu os lábios, te dando um sorrisinho safado.
"Não testa minha paciência, Donghyuck. Ou eu juro que te deixo aqui sozinho...", ameaçou.
"Deixa então! Pode sair. Nós dois sabemos que você não consegue fazer isso, não é? Se eu me lembro bem você 'não queria mais ver minha cara'." — relembrou a última discussão de vocês — "Então por quê eu tô aqui agora, hm? Me diz.", cuspiu em tom de deboche, Hyuck guardava tanto ressentimento quanto você. "Você já deixou bem claro que não me quer, então por que não se afasta de mim?", repetiu a mesma pergunta que sempre fazia quando vocês discutiam.
Você soltou o cabelo dele, dando alguns passos para trás. Esfregou as mãos no rosto, suspirando profundamente. Seus sentimentos eram a coisa mais confusa do mundo, especialmente quando Haechan estava perto de você. Sentia-se derrotada, era incapaz de responder a pergunta.
"Hyuck, eu... esquece. Me desculpa.", você se virou para sair. O Lee se desesperou e levantou rapidamente, os braços envolvendo sua cintura com força e o rosto enfiado no seu pescoço.
"Não. Não vai, por favor. Me deixa cuidar de você, amor. Eu sinto sua falta...", o tom era suplicante. O apelidinho carinhoso — que Hyuck insistia em usar com você — e o corpo quente colado ao seu, sendo mais do que suficientes para te deixar fraca.
Donghyuck se sentia um grande idiota nesses momentos, vocês já estavam nesse "cabo de guerra" fazia tempo demais. Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso já teria saído dessa situação. Mas ele te queria tanto, ao ponto de torná-lo estúpido. E se esse era o único jeito de te ter por perto, então que fosse.
"Não, Hyuck, você tá certo, tá bom? Eu tenho que te deixar em paz, tenho que me afastar.", a parte racional do seu cérebro tentava argumentar.
"Mas eu não quero que você se afaste. Eu preciso de você.", suplicou, deixando selares molhados na lateral do seu pescoço. "Por favor.", apertou seu corpo contra o dele e você sentiu a ereção evidente. "Me deixa encher essa bucetinha, amor. Eu sei que ela tá com saudades.", a voz manhosinha bem perto da sua orelha te fez arrepiar.
Ele virou seu corpo com calma, ainda temia que você quisesse ir embora. Beijou sua boca com carinho, já te puxando pra cama de Jaemin — que ficaria muito puto caso descobrisse. Você sequer notou quando se deitou na cama com o corpo de Hyuck fazendo pressão em cima do seu. Sentia as mãos geladinhas apertando suas coxas, te fazendo arfar.
"Vai dar 'pra mim, não vai?", roçou a ponta do nariz no seu, te olhando de pertinho. "Vai, amor? Só um pouquinho.", te deu um selinho demorado. Ele tinha plena consciência que o jeitinho dengoso dele era mais do que suficiente para te deixar molhada.
"Hyuck...", suspirou perto da boca quentinha.
"Vai sim. 'Cê não consegue ficar sem mim por muito tempo, linda. Só eu sei te comer direito, não é?", a língua correu lentamente pela lateral do seu pescoço. Você não precisava olhar para saber que o sorriso cafajeste adornava os lábios vermelhinhos. Não satisfeito, pressionou a coxa no meio das suas pernas, sorrindo ainda mais quando te sentiu rebolar contra ele. Te beijou com necessidade, ficando fraco com os gemidinhos que você soltava dentro da boca dele.
"Vou levantar esse vestidinho, tá bom?", pediu, deixando vários selinhos no seu rosto. Beijou seus seios por cima do tecido, as mãos ligeiras já subiam seu vestido e te ajudavam a tirar a calcinha. Hyuck te reposicionou na cama, deixando o rostinho bem no meio das suas pernas. Os olhos não saiam do seus, mesmo quando ele se abaixou para deixar um beijinho casto no seu pontinho. Usou as mãos para afastar suas pernas, te deixando abertinha para ele.
"Senti tanta falta do seu gosto, amor.", sugou sua entradinha, engolindo tudo o que conseguiu. A língua quentinha brincou com seu pontinho inchado. O homem sorriu quando sentiu suas mãos no cabelo dele, o empurrando para ficar mais perto. Te chupava de olhos fechados, grunhindo como se você fosse a coisa mais gostosa que ele já provou.
Os barulhos molhadinhos enchiam os seus ouvidos, fazendo seu rosto queimar. Hyuck era obsceno, sempre foi. Sujava o rosto bonitinho, esfregando-o por toda sua intimidade. Sentia líquido escorrendo por todos os lugares, inclusive no pau meladinho que ele fazia questão de roçar no colchão, gemendo manhosinho contra sua entradinha.
Você sentia seu corpo mole em cima da cama, se contorcia sem força alguma, fazendo o máximo para segurar os gemidos dentro da garganta. Levantava os quadris para rebolar contra o rosto de Haechan, sentindo a ponta do nariz dele estimular seu pontinho. Você puxava os cabelos macios, sentindo seu orgasmo chegar. Seus olhos apertados não foram capazes de ver os de Haechan fixados no seu rostinho, ele não perderia a oportunidade de te ver gozar. Hyuck sentiu o pau pulsar ao ver seu rostinho todo retorcido, suas coxas tremiam ao lado da cabeça dele e tentavam se fechar, mas as mãos dele te impediam. Continuou sugando seu buraquinho sensível, só parando quando sentiu você puxar o cabelo dele com força, fazendo-o subir. "Quer provar seu gostinho, amor?", sorriu bonito, te dando um beijo molhado logo em seguida.
Sua mão apertando o volume de surpresa foi o suficiente para Hyuck saber que você queria retribuir o "favor". Ele não te impede ao sentir sua mão finalmente o libertando das roupas apertadas. E quando você coloca a palma próxima ao rosto dele, simplesmente cospe ali sem questionar. Você envolve o membro quentinho com empenho, molhando bem. Olhou o Lee nos olhos, batendo uma para ele, bem lentinho.
"O que você quer que eu faça, Hyuckie?", sussurrou perto da boca dele.
"Quero que sente em mim.", o tom era dócil, ele conhecia o jogo que você queria jogar.
"E por que você não goza assim? Hm?", você sabia que não era suficiente. Roçou os lábios contra os dele, aumentando a velocidade. Hyuck gemia dengoso, estocava contra a sua mão, buscando mais estímulo. "Me responde, Donghyuck.", você usou a mão livre para puxar os cabelos fofinhos, sabia do que Hyuck gostava. Brincou com a glande meladinha, sentindo ele apertar sua cintura. "Só consegue gozar se for dentro de mim, Hyuckie? É?", sentiu o membro espasmando na sua mão.
"P-por favor, porra, por favor...", suplicou. O rostinho sofrido, com as sobrancelhas franzidas e a boquinha abertinha te deixavam mais molhada.
"Quer minha bucetinha, amor?", acentuou o apelido, sabendo bem o que ele fazia Haechan sentir.
"Sim, Ah! S-sim, por favor, amor.", a voz era patética, Hyuck estocava os quadris sem controle algum. O homem não conseguia controlar a boca, entoando sons manhosos, completamente desesperado.
"Tá gemendo igual putinha, Hyuckie.", riu de forma ácida, sentindo o pau pulsar na sua mão junto com o insulto. Você soltou as mechas macias e agora pressionava o pescoço lisinho. Se aproximou da orelha de Haechan. "Quer encher minha bucetinha de porra, amor? Hm? Me deixa cheinha, Hyuckie. 'Cê não me quer gravidinha de você, amorzinho?", brincou com o fetiche de Haechan, sabendo que era o suficiente para quebrá-lo.
"Q-quero! Amor, Ah!, por favor....", ele já soltava palavras desconexas, misturadas com gemidos do apelidinho carinhoso. Te puxou para um beijo necessitado, enquanto esporrava e estocava sua mão sem cessar. "Minha... s�� minha.", gemia fraco contra sua boca, ainda sentindo os efeitos do orgasmo.
"Deixa-", ele começou a falar.
"Eu tenho que ir.", você disse, já ficando de pé e arrumando o vestido. Não deu muita oportunidade para que ele falasse algo, já saindo do quarto apressada. E Haechan só te olhou sair, com mil palavras presas na garganta.
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moonlezn · 5 months
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tornado warnings haechan
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se mentir por causa dele matasse, já estaria morta. já teria morrido um milhão de vezes... seu terapeuta que o diga. mas não tem como evitar, ele sempre volta e você não resiste.
notas: tentando lidar com o meu bloqueio criativo. eis aqui a faísca de inspiração dos últimos dias, espero que gostem!
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[09:46]
“eu já… superei o haechan.” 
maldito apelido que escorre dos seus lábios mentirosos pintados de café. mark ri com escárnio, lendo o óbvio por trás da pose fingida que levanta seus ombros tensos do outro lado da mesa. 
“superou sim, e eu sou o homem-aranha.” outra vez permite uma risada escapar, beliscando o bolinho de frutas vermelhas sem esperar esfriar, queimando o dedo no processo. 
“te avisei que ia se queimar. toda vez é isso.” 
assiste os olhos do amigo revirarem de deboche ao passo que ele suspira, entrelaçando os dedos com mais força na bebida quente. a padaria perto de casa sempre fora ponto de encontro para os três, que agora são apenas dois. 
todo trio tem uma dupla, é fato. entre hyuck, mark e você, era tão óbvio quanto o dia após a noite quem era a dupla. dupla que virou pseudo casal, que virou algo, e o algo virou nada, e a amizade não toma rumo nenhum. pois é, nada com coisa nenhuma. termo que pior ou melhor define o que acontece entre os dois. 
haechan sabe que te ama, mas é tão complicado amar alguém na casa dos vinte. são tantas decisões, tantos questionamentos, tantos medos… ao seu lado, ele sentia que não precisava pensar em nada disso, só em você. ficou cego de amor, não viu que estava te machucando ao dar pontos sem nó. de repente, se afastaram, mas se reaproximam tão fácil que não dá nem tempo de dizer não. 
“não muda de assunto. se você realmente tá em outra, por que ele ainda é pauta na tua terapia? por que continua encontrando ele escondida?” sua expressão chocada causa cócegas na barriga de mark. “qual foi, cê achava que eu não sabia? vocês são meus melhores amigos ainda, conheço bem o meu povo.” 
“talvez eu só esteja tentando me convencer do que eu preciso fazer.” confessa num suspiro a verdade que estava trancafiada no coração. 
mark apenas balança a cabeça, sentindo pena da amiga, mas também pena de si mesmo. é horrível ver as pessoas que mais ama no mundo sofrendo dessa forma, separados. brincar na corda bamba nunca foi sua praia, e agora ele precisa viver na nova realidade, ainda sentindo o gosto da saudade do trio. 
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[18:25]
ALERTA DE EMERGÊNCIA Alerta de Tornado nesta área até 20:14. Procure abrigo.
o barulho da notificação quebra sua concentração no filme iluminando o quarto por um instante. Verificando a mensagem, se levanta para fechar todas as janelas, inclusive as da sala. através do vidro, vê a figura masculina se aproximando da porta. o olhar te encontra e sorri, balançando a sacola que há em uma das mãos. você fecha a cortina com um sorriso contido e, quando gira a maçaneta, mal dá tempo de cumprimentá-lo. donghyuck passa o braço livre pela sua cintura num movimento rápido e forte, mas delicado. sela os lábios nos seus com saudade, como se não tivesse passado os últimos três dias sem se falarem direito. 
“trouxe comida chinesa pra gente.” o sussurro quase não chega aos seus ouvidos, a voz abafada entre os lábios dificulta. “vamo comer no parque?” sugere sedutor, não consegue cessar os beijos por muito tempo, te dando selinhos longos entre as palavras. 
“hyuck…” como se ele fosse permitir que você negasse. ele chega para o lado e, fazendo uma bagunça, alcança as chaves do seu carro no pote em cima da cômoda. “...tá com alerta de tor-” 
“tá comigo, tá com Deus.” vocês riem com a declaração boba do garoto. “não é como se fosse a primeira vez que a gente ignora qualquer aviso. por favor?” 
na meia luz do cômodo, o olhar cheio de estrelas brilha sobre o seu, e o mínimo resquício de consciência se esvai. você pega as chaves nas próprias mãos, vendo-o celebrar a pequena vitória.
o crepúsculo pinta o céu enquanto você dirige para o parque, as ruas obviamente vazias não espantam haechan nem um pouco. as luzes públicas não acendem pelo teor de emergência que paira sobre a cidade, mas o seu coração só acelera pela proximidade do garoto, os dedos longos batucam o ritmo lento da música no seu joelho, mais nada existe. 
estaciona em qualquer lugar, ninguém mais viria mesmo. haechan corre para o outro lado do carro para abrir a porta para você e conduz o caminho entre as cerejeiras e os bancos vagos sem desconectar as digitais das suas. 
acham refúgio em uma das mesas tomadas por pétalas caídas na clareira, onde abrem os pacotes do restaurante para jantarem juntos. 
o silêncio não tem vez. donghyuck é bom em te tirar de si mesma, arranca os segredos que perdeu, os contos da sua vida agitada e ri da sua cara ao comentar as piores novidades sobre as pessoas que não gosta. 
tão bom é ser você mesma com ele, mas também anseia por saber as coisas dele. dói não ouvir sua voz animada ao final de cada dia. 
“mas e você, hein?” larga o talher ao dar a última garfada. relâmpagos fotografam o céu no mesmo momento. 
“eu tô o mesmo de sempre.” suspira ao cruzar os braços, apoiando-os sobre a mesa, inclinando o corpo para te olhar melhor. “sempre com saudade de nós.” 
ele não resiste dizer. reconhece que a culpa de toda essa bagunça amarrada à situação de vocês é dele e quer tanto organizar tudo, enfrentar o tornado dentro de si. 
“nós três, ou nós dois?” 
“você sabe o que- nós dois. claro que nós dois.” os dedos ardem, então ele cede e acaricia seu lóbulo após pôr uma mecha solta atrás da sua orelha.
“então por que você some?” nem acreditou ao se ouvir. confrontá-lo não estava nos seus planos.
“porque eu não sei lidar com o que eu sinto por você.” ele solta ar pelo nariz e desvia o olhar para baixo, debochando da própria covardia. “fiquei com tanto medo de estragar tudo que acabei estragando tudo.” 
“não é bem assim, hyuck…”
“claro que é. o mark vive brigando comigo porque tô te magoando, eu vivo puto comigo mesmo porque complico coisas simples. mas ao mesmo tempo a gente é tão… complexo.” 
sua vez de rir, só que com sinceridade. realmente se envolveram numa cama de gato tão bem feita que nenhum dos dois sabe como prosseguir o jogo.
os relâmpagos viram trovões próximos, os primeiros pingos grossos de chuva se mostram no concreto. o céu se comporta de maneira esquisita demais para continuarem ali. sem nenhuma palavra, mas em paz, você dirige na direção tão familiar da casa de haechan. ele, no entanto, transborda inquietação no banco do passageiro ao se contorcer e bater os pés no tapete. 
“o que tá havendo, donghyuck?” você para o carro e segura um riso teimoso, tomando o lábio inferior nos dentes. 
“não quero ir pra casa.” o rosto pidão ataca outra vez, e você volta a olhar para frente, apertando o volante com força. 
“onde eu te deixo?” 
voltando a mirá-lo, percebe o quanto ele havia encurtado a distância, as respirações se misturam enquanto hyuck segura seu queixo entre os dedos, repousando a testa na sua. a resposta é tão óbvia que ele espera não ter de responder. 
o problema é que ele te conhece bem demais. teria de te convencer do que queria, pois sabe que quer o mesmo. você morre de medo de chuva forte, imagina de tornado. ficar sozinha sempre é um pesadelo nessas situações, ele nunca permitiu que isso acontecesse. não seria hoje a primeira vez. 
“hyuck.” como um apelo, declara o nome de quem te faz ouvir o próprio batimento cardíaco. “não brinca comigo.” 
“nunca.” 
finalmente beija seus lábios de novo. a saudade ainda está ali, acumulada. ele tira suas mãos do volante e faz com que repousem no próprio ombro, dali tomam outro rumo — a nuca, os cabelos macios do garoto. ele usa a língua com cautela, com esperança de que se te beijasse devagar o tempo pararia.
o desejo que tem é de te fazer inúmeras promessas de amor, mas aperta sua cintura com ternura em vez disso. a vontade que você tem é de perguntar se ele vai parar de fugir, mas cria uma trilha de beijos até o pescoço dele, permitindo o perfume inebriar seus sentidos. 
haechan fecha os olhos e aproveita cada onda de calor que seus lábios causam, contrastando tanto com a temperatura caindo mais e mais ao lado de fora. a chuva quebra o silêncio dentro do carro, encharca o asfalto. 
“amor…” donghyuck murmura, trazendo seus lábios de volta para os dele. “vamo pra casa?” 
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na manhã seguinte, tudo parecia ter sido um sonho. se não fosse o conforto do abraço e o cheiro da pele quente, se não fossem os lençóis caóticos e as nuvens escuras que já se despediam do céu, teria achado que era tudo invenção da sua cabeça. 
você levanta com cuidado para não acordá-lo, sorrindo ao observar o semblante tranquilo e a respiração calma, o peito onde agora mesmo estava recostada subindo e descendo com tanta paz. 
arruma-se brevemente para o compromisso que não teria como adiar, tentando fazer o mínimo de barulho possível. tira o notebook da gaveta e segue para o quarto em frente ao seu, deixando as portas entreabertas. senta-se na cadeira, deixando o computador na mesa e conecta os fones ao aguardar que a terapeuta aceitasse seu convite para começarem outra sessão. 
“alguém acabou de acordar! bom dia!” a psicóloga sempre alegre faz uma piadinha para quebrar o gelo, você tenta não olhar muito para o garoto em sua cama, do outro lado. 
“pois é, noite longa… a chuva, o medo do tornado.” mente pela primeira vez. 
“entendo, querida. o que fez enquanto não dormia?” ela não parece desconfiar, o que você mal compreende. normalmente ela faz uma cara de repreensão, e você conta a verdade. 
“não muito, é…” não evitou fixar o olhar onde queria estar agora. “li um pouco mais do livro que comprei semana passada.” 
“pensou nele?” um sorriso travesso ilumina o rosto da terapeuta, que se sentia comentando sobre um segredo. 
“não.” mente pela segunda vez, se concentrando em fazer cara de paisagem. 
“não? ele te procurou recentemente?” está aí a cara desconfiada. 
“não, a gente não se fala tem uns dias… a gente nunca mais saiu junto, digo, nunca mais nos vimos, nem… nem nada do tipo.”
“ele também não apareceu na sua casa do nada como sempre faz e não está com você agora?” 
seu olho treme, pela visão periférica dá para ver o garoto trocando de posição durante o sono, uma vontade imensa de rir fica presa na sua garganta. onde é que você está se enfiando? esta é a única hora da semana que você tem para tirar donghyuck da mente e se ouvir falando sobre as próprias questões, sobre tudo, sem ser obcecada por ser dele. bom, agora não tem mais. 
começou, precisa terminar. tem de ser convincente.
“não, já faz tempo desde o nosso último encontro, do último beijo… acho que agora acabou mesmo.”
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markiefiles · 9 months
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fem!reader, heejake+você, heejake são vampiros, menção a sangue, leve size!kink, menção a um possível gangbang, pussy!spanking, oral!fem, bissexualidade, algumas alterações da versão postada no ss.
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Você se encontra numa situação delicada, as pernas tremem diante do babydoll bordô que lhe cobre o tronco delicado.
Até geme, sendo levada lentamente por uma incessante vontade, cheiro de vinho, álcool esbanjando a boca, corpo quente, em chamas.
Seus pés flutuam sobre o mármore polido do enorme castelo, as lamparinas iluminam com muita dificuldade o caminho o qual você toma, mas ainda sim, segue para o final do corredor, com coração batendo muito rápido, a sensação de ser perseguida, de alguma forma lhe deixava empolgada.
Então você entra no pequeno quarto, senta-se sobre os lençóis de seda, espera que os corpos na rapidez sobrenatural te prendam ali. E é o que acontece.
Heeseung te envolve pelas costas, a estatura muito maior que a sua, o cheiro do terno novo juntamente do perfume forte te deixam tonta e Jake, da mesma forma, parece ainda mais atraente do que a última vez, lhe toca as pernas com as pontas dos dedos, quer lhe conquistar com o mínimo.
— Gosta de fugir, menina? — Heeseung pergunta, passa o nariz bonito pela pele do seu pescoço, sente o cheiro doce de seu sangue, junto do perfume floral. Sua sede aumenta, de repente o vampiro é conquistado por tudo o que te representa.
A moça intocada, filha de um grande médico.
Você fica tentada a responder, mas Jake manuseia suas pernas de modo que fique entre elas e passa os dentes pontudos na parte interna da sua coxa, você geme, as sobrancelhas franzem e a risada grave e cínica de Heeseung bem perto do ouvido, te acende.
— Cheirosa…
Não sabe mais dizer a quem a voz pertence, o corpo está numa neblina de tesão e adrenalina, tá burrinha. Você gosta de ser cuidada, de ser mimada.
São muitas mãos, muitos dedos lhe tocando ao mesmo tempo.
As alças do babydoll percorrem pelos seus braços bonitos, as mãos geladas de Heeseung lhe envolvem os seios. O colo está exposto e os olhos de Shim brilham só de vislumbrar as mordidas futuras, eles pretendem usar o seu corpo e a ideia lhe apetece.
Heeseung beija-lhe o pescoço, resvala as presas pontiagudas na tua pele, escuta seu pulso acelerado, entende o desespero, quase implorando para ser mordida. Então ele lambe a região, envolve a pele e a fura até encontrar o sangue, que empurra com a língua. Você geme entrecortada, manhosa, as pernas abertas tremem e Jake segue a sequência do amigo, fincando os dentes em sua coxa nua.
Os dedos de Heeseung não param, não pretendem parar. O moreno brinca com seus biquinhos duros e degusta o agridoce do sangue na língua. Você sente a dureza contra suas costas mas, dessa vez, eles permitem apenas que você sinta.
Excluem o prazer, é tudo somente para você.
Jake solta um sorriso sacana, abandona a recente mordida e torna a calcinha rendada em pedaços de pano, simples. Os olhos escarlates encaram suas dobras meladas e provocativo, ele roça a pontinha das presas pelos lábios grandes, induzindo você acreditar que seria mordida ali também.
— Porra, ela tá molhada pra caralho. — Jaeyun diz, percebe como o corpo está molinho. Eles fazem questão de exibir partes suas um para o outro.
Então muito rapidamente, Heeseung desvencilha-se do pescoço, para ir de encontro buceta. Eles fazem questão de beijar as suas pernas, do começo ao fim, dos tornozelos à virilha.
Dois vampiros te olham e devoram, se permitisse mais dois deles viriam.
Você apoia-se nos cotovelos, se estimula com as mãos, uma apalpando cada um dos seios. Aí, Heeseung acerta-lhe um tapa, bem em cima do seu clitóris inchado, dolorido, pedindo atenção, você geme, chora, as lágrimas gordas ameaçando a vazarem dos olhos e os sorrisos de escárnio aumentam.
— Você gosta de levar surra, é, princesa? Gosta?
Heeseung é retórico e exagerado, ele chupa sua buceta, cospe, bate, porque escorrega, a dor lhe excita, gosta de ver as expressões destruídas no seu rosto.
Da boa moça, caindo no conto dos vampiros.
— Heeseungie… — você o apelida, passa o pé pelo ombro dele, carente.
E, inconsequente, Shim passa o polegar nas dobras, brinca, espalha o teu mel, leva na boca, o chupa, sente seu gosto e introduz o indicador no canalzinho estreito.
— Oh… Nossa garota é tão apertadinha, Heeseung. — Mais uma vez a exibe e o moreno se concentra nos batimentos da moça, a bucetinha latejando enquanto vaza.
Heeseung sabia que você iria gozar, precisava te incentivar: "Ainda vamos comer você, encher essa sua bucetinha de porra, princesa", ele faz com que sobrenaturalmente a mensagem chegue para a sua mente.
Jake te morde mais uma vez, instintivo. Você sente uma corrente elétrica toda vez, algo quente bem no fundo de seu âmago, seus olhos rolam para trás e Heeseung é puxado para um beijo, onde Jake divide o teu sangue, onde a língua de ambos travam tentando aproveitar o máximo de seu líquido doce.
Sentindo o seu gosto, um nos lábios do outro.
Jake geme durante o beijo com Heeseung e você treme, o corpo espasma, vendo os vampiros. Os lábios de um colado no outro, as mãos indo dos ombros para as costas. Tanto controle e descontrole que, não sabe dizer quem está comandando quem.
Oh, você gostou muito da ideia de tê-los assim, somente para ti.
Você goza, respira fundo sobre os lençóis, é agraciada por um beijo na testa, não sabe dizer quem lhe deu. Mas, fecha e abre os olhos…
E o quarto se adorna, por mais duas sombras.
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zarry-fics · 5 months
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Sofá, breja e... - w. Harry Styles
avisos: menção à bebidas alcoólicas, consumo delas, possível linguagem agressiva, conteúdo+18
masterlist
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── Boa noite, S/N. Achei que não viria. ── Harry me alfinetou assim que me deu espaço para que eu pudesse entrar em seu apartamento. Revirei os olhos sem que ele visse, no momento em que lhe dei as costas.
── Eu te mandei três mensagens avisando que acabei pegando congestionamento no caminho, Harry. ── respondi ao olhar em volta, mas voltei a observá-lo, a forma como se veste esta noite, mesmo que esteja simples. Ele não veste uma camisa, apenas uma calça moletom cinza, que caiu muito bem em seu corpo, eu devo admitir.
Ele me convidou para uma noite de filmes hoje em sua casa, mas sei que isso não vai acontecer, acabaremos bebendo, comendo alguma besteira, até mesmo conversando algumas merdas e dormindo no sofá mesmo, como acontece na maioria das vezes em que sou convidada para cá. Não estou reclamando, longe de mim, é até bom passar esses momentos com ele, Harry é um ótimo amigo, nossa amizade tem em média, um pouco mais de quatro anos e nesse meio tempo, nos aproximamos bastante, somos muito íntimos um do outro, a tal ponto que conto para ele assuntos que nunca nem conversei com a minha própria mãe. Me sinto muito mais confortável em sua presença.
Nunca tivemos absolutamente nada que passasse de alguns beijos e amassos quentes. Confesso que por muitas vezes eu desejei que não tivéssemos temor em simplesmente rasgarmos as nossas roupas e nos entregarmos ao desejo que sentimos um pelo outro e eu sei que é recíproco, ele mesmo confessou para mim quando em uma dessas noites em que quase dormimos juntos, bebemos além da conta e, como consequência, acabamos falando mais do que devíamos.
Não sei se fico feliz ou triste pelo fato de nunca mais termos comentado sobre isso, provavelmente Harry pensa que esqueci.
── É verdade, mas não seria a primeira vez que você me deixa na mão, S/N. ── relembrou e dessa vez eu tive que revirar os olhos de novo, dessa vez ele viu. Não sei se sua frase foi dita inocentemente ou se houve uma pequena dose de malícia, entretanto, decidi esquecer isso por enquanto. ── Não revire os olhos para mim.
── De novo essa besteira? ── perguntei irônica. Caminhamos juntos até a sala e Harry se sentou em um sofá próximo a mesa de centro, batendo ao seu lado para que eu me sentasse ali também e foi exatamente o que eu fiz ── Não sei o que você tem contra eu revirar os meus olhos.
── Não gosto quando faz isso. ── disse naturalmente, pegando uma garrafa de cerveja entre as várias outras que existem na mesa de centro, já estava aberta, então ele bebeu um pouco. Tentei não observá-lo tanto, mas meus olhos pareciam presos em seu rosto e ele percebeu, por isso sorriu de lado, fazendo com que meu coração dispare no peito. ── Quero dizer, já te disse que se você quiser um ou vários motivos para revirar os olhos eu te dou, S/N. ── uma simples frase já estava me fazendo molhar a calcinha, é no mínimo... Humilhante que eu me comporte dessa maneira, mas não dá para controlar esse desejo fulminante que sinto por ele, porra, é o Harry.
── Engraçadinho. ── tentei disfarçar o efeito que sua breve frase teve sobre mim e o meu baixo ventre.
── Você quer? ── ele me ofereceu um pouco da sua cerveja, retirando-a lentamente de seus lábios. Por um momento eu desejei ser esse pequeno objeto, somente para ter o prazer de estar entre os lábios deliciosos do Harry desse jeito. Aceitei de bom grado, afinal, fazemos isso sempre e não é como se eu tivesse nojo dele. ── Não deveria estar lhe oferecendo bebida assim, não lhe faz bem.
── E nem a você. ── rebati como se fosse óbvio e ele deu de ombros
── Eu já estou acostumado, S/N.
── Não muda o fato de não te fazer bem. ── novamente retruquei e ele me olhou com as sobrancelhas enrugadas, lhe devolvi a bebida e ele tomou um pouco de novo.
── O quê? Está preocupada comigo? ── ele usou de um tom de escárnio para me questionar, como se fosse impossível eu sentir empatia por ele.
── Você sabe a resposta. ── assisti-o degustar a cerveja, estamos bem próximos um do outro e eu sorri. Seus olhos parecem grudados aos meus, mas apenas por um momento, pois ele logo começa a encarar a minha boca, sem nem ao menos disfarçar.
── Você é muito gostosa, sabia disso? ── indagou rouco. Engoli a seco, nervosa com a nossa aproximação, mas não me movi um centímetro para longe dele, pois está bom demais desse jeito. O perfume gostoso de Harry invade os meus sentidos, assim como o cheiro de loção masculina, seus cabelos ainda estão um pouco molhados, indicando que não faz tanto tempo que saiu do banho. Ele é um homem muito atraente e é meio impossível não prestar atenção em seus detalhes, afinal, Harry é fascinante
── Acho que você já comentou sobre algumas vezes. ── respondi com um meio sorriso e dessa vez, meu amigo olhou nos meus olhos. Suas íris verdes me prenderam por um momento, ele piscou algumas vezes e mordeu o lábio inferior, por uma fração de segundos.
── É que eu gosto sempre de estar enfatizando isso, para você não esquecer. ── balancei a cabeça suavemente e Harry me puxou para mais perto, não pude ao menos falar nada, apenas senti-o encostar sua boca na minha em um selinho tímido, como se estivesse temendo que eu o negasse. Suspirei e o trouxe para mais perto, dessa forma, nos beijamos mais intensamente, sua língua se encontrou com a minha e eu a suguei sem pudor, sentindo o gosto do álcool em sua saliva. ── ‘Tô muito afim de te comer, S/N. Acho que não vou aguentar reprimir esse desejo por muito tempo. ── ele confessou baixo, como se estivesse temendo um pouco. Seus olhos estão um pouco caídos, indicando que está bêbado e que não começou a beber agora, já faz um tempo que está assim na verdade.
── Você sabe que pode me ter a hora que quiser. ── respondi à altura, nossos narizes se encostam um pouco e em um momento de coragem, eu me aproximei um pouco mais para morder o seu lábio inferior, lambendo-o em seguida. Ambos sorrimos mediante essa minha ação. ── Não precisa reprimir desejo algum.
── Está admitindo que também quer isso? ── eu concordei, sem pensar muito
── Eu quero muito, mas não sei se poderíamos fazer algo agora. Você está bêbado e eu-
── Não estou bêbado, S/N. ── respondeu e me puxou para o seu colo, eu gemi baixinho com o susto, é tão confortável estar em cima dele desse jeito. ── Na verdade, quero muito te jogar nesse sofá e te comer até você implorar para eu parar. Não sabe o quanto eu sonho com isso, todos os dias.
── Harry, eu...
── Não fala nada. ── mais uma vez ele voltou a me beijar, dessa vez largou o resto da cerveja em cima da mesa e passou a explorar meu corpo com suas mãos fortes, ele puxou um pouco a minha blusa para cima, apertando a bainha de minha calça ── Mas porra, você bem que poderia facilitar para nós dois, não é? Vir com uma saia, uma roupa mais fácil de tirar, seria ótimo. Meu pau ia agradecer muito.
── Seu pervertido. ── o repreendi em um tom de brincadeira, logo fui empurrada para o outro lado do sofá, caí sentada ali e Harry sorriu para mim, tirando toda a minha roupa. Seus olhos caíram diretamente em minha calcinha, eu tenho certeza que ele percebeu a minha umidade.
── Já está molhada pra mim e eu quase não fiz nada. Você também ‘tá muito afim, não é, S/N? ── perguntou enquanto dedilha uma de minhas pernas até chegar a minha intimidade, ali ele só massageou superficialmente, como se quisesse me sentir ainda mais. ── Deve estar implorando pra eu te comer de uma vez.
── Tira a calcinha. ── ordenou rígido, se afastando, sentando na outra ponta do sofá cama, não ficando tão distante de mim. Enruguei as sobrancelhas confusa pelo seu pedido, mas fiz exatamente como ele pediu, me sentei corretamente, apoiando minhas costas na lateral do sofá, tirando a minha calcinha devagar, enquanto olho em seus olhos que parecem sedentos, eles me analisam minuciosamente. ── Agora abre as pernas pra mim. ── assim que abri as minhas pernas em sua frente, Harry gemeu e rapidamente levou a mão ao seu pau, o apertando sutilmente por cima de sua calça, até mesmo chegou a morder o próprio lábio, me deixando ainda mais louca por ele.
Se é que isso é possível.
── Quero que você se toque. Faça isso imaginando que são os meus dedos aí... ── ele mais uma vez mandou, não me dando alternativas a não ser fazer exatamente como quer. Sorrateiramente o percebo tirar a sua calça, permanecendo somente com a sua boxer preta, me dando uma visão melhor do seu pênis, que já se encontra um pouco duro. Um suspiro trêmulo escapou de minha garganta e com o corpo queimando em desejo, eu decidi fazer exatamente como Harry pediu, levando meus dedos ao meu íntimo, passando a massagear o meu clitóris inicialmente, o esfregando lentamente em movimentos circulares, o beliscando algumas poucas vezes. ── Enfia um dedo nela, S/N. Agora. ── mesmo que tenha soado grosso, sua entonação foi mais baixa, ele está mais focado em observar eu me masturbando diante de seus olhos curiosos.
── Harry... ── gemi o seu nome quando um primeiro dedo escorregou para dentro de mim, decidi me entregar de verdade ao momento, então fechei os meus olhos e tombei a minha cabeça para trás, minha mente foi rápida em imaginar cenas onde ele mesmo estaria tocando-me desse jeito ou até melhor, as cenas em minha cabeça foram vívidas, fizeram com que ondas elétricas atravessassem a minha espinha, arrepiando o meu corpo inteiro. Senti-o se aproximar, mas não me atrevi a abrir os meus olhos, um gemido rouco deixou os lábios do Harry e eu fui ousada em penetrar mais um dedo dentro de mim, grunhindo alto com a sensação
── Você é tão gostosa, puta merda. ── assim que abri os meus olhos, percebi que ele já não vestia a sua boxer, seu pênis duro estava bem diante dos meus olhos e eu não consegui tirar meus olhos da cena, Harry estava se masturbando lentamente e isso atiçou ainda mais o tesão dentro de mim. ── Não para. ── ordenou um pouco mais trêmulo, ele fechou os olhos e eu acabei não suportando mais, estava a beira do meu ápice mas não queria gozar desse jeito. Avancei em sua direção e tomei seus lábios em um beijo urgente, necessitado.
Seu suspiro foi ouvido e sentido por mim, então eu mesma assumi o comando de sua masturbação, tocando-o da forma que sempre quis e imaginei, sentí-lo entre meus dedos é, de fato, a melhor coisa que já me ocorreu. ── Porra. ── resmungou Harry, depois de se afastar um pouco de mim, ofegando, gemendo quando eu aumento um pouco mais a velocidade da minha mão.
── Me come. ── ordenei ao puxar um pouco o seu cabelo com a minha mão livre, mordendo o seu lábio com tesão. Não deixei de o olhar por nenhum momento, Harry sorriu e me selou por uma última vez.
── Então implora por isso. ── mais uma vez o comando da situação estava em suas mãos, ele me empurrou e ficou por cima, me beijando fervorosamente, suas mãos foram diretamente para meu núcleo, massageando meu clitóris agilmente, precisamente, me arrancando suspiros ansiosos.
── Harry, eu- ── não consegui encontrar palavras para pedir alguma coisa, então ele fez como queria, ficando entre minhas pernas, sua língua deslizou por meu íntimo excitado, em movimentos que me fizeram enlouquecer, me empurrando para um estado de descontrole, eu revirei os olhos e me atrevi a abrir ainda mais as pernas, empurrando a sua cabeça na direção do meu baixo ventre, me esfregando em seu rosto a medida que sua língua e dedos trabalham para me satisfazer.
A sensação fervorosa de um orgasmo já estava me invadindo novamente, arrepios deliciosos passeando pelo meu corpo, um familiar desconforto no estômago já se fazia presente e eu já estava mais trêmula, pedindo (ou implorando) para que ele não parasse, mas foi exatamente o que fez, me fazendo grunhir irritada. ── Cacete, Harry! ── o repreendi furiosa, tentando fechar as pernas em um impulso, mas ele não permitiu.
── Implore por mim, S/N. ── ordenou rígido, em um lapso de segundos ele pegou um preservativo e meu peito se encheu em um misto de ansiedade e desejo, mas ele não entrou em mim, ficou se esfregando como se quisesse me provocar, me levar a loucura e, caralho, ele está conseguindo. ── Sei que você não vai aguentar muito tempo, eu quero ouvir você pedir pelo meu pau.
── Não. ── me atrevi a negar e ele ergueu as sobrancelhas, sorrindo cínico para mim
── Bom, talvez se eu fizer isso... ── lentamente, um pouco do seu pênis deslizou para dentro de mim, ele pressionou meus joelhos com suas unhas, ficou parado, nem ao menos entrou completamente. ── Não precisa ser orgulhosa, bebê. Eu sei que você quer muito que eu te foda agora, na verdade, eu também quero isso. Só preciso te ouvir dizer. ── sorriu sacana e se curvou um pouco para beijar meu seio, o colocando entre seus lábios, chupando-o suavemente, sem me machucar. Apertei os seus cabelos, massageando o seu couro cabeludo suavemente, puxando um pouco os seus fios.
── Me fode, H. Por favor... ── finalmente decidi engolir o meu orgulho, ele sorriu de novo próximo a minha pele, lambendo o meu seio me fazendo suspirar em prazer. ── Eu preciso tanto disso.
── Ah, sim? ── indagou cínico e antes que eu sequer pudesse pedir novamente, ele já estava entrando dentro de mim, não tão rápido e nem forte para não me machucar, uma vez que estava completamente dentro de mim, ficou por uns segundos parado para que eu me acostumasse com o seu tamanho. Mas esse cuidado não durou tanto, em poucos minutos Harry já estava me fodendo com força, do jeito que tanto sonhei.
O impacto entre nossos corpos era alto, tão profundamente que poderia sentí-lo em meus ossos, uma sensação inigualável, algo que nem em meus sonhos eu poderia imaginar, com certeza foi melhor do que tudo o que pensei que poderia fazer. O envolvi com as minhas pernas e as suas mãos foram diretamente para o braço do sofá, se apoiando ali para que pudesse continuar desse jeito. ── Caralho! ── resmunguei louca de tesão, gemendo baixo em seu ouvido, ao mesmo tempo distribuindo beijinhos molhados em seu rosto, mordendo o lóbulo de sua orelha, sussurrando em seu ouvido, até admitindo o quanto eu sonhei com esse momento só para massagear o seu ego, lhe fazer perceber que isso foi tudo o que eu sempre quis em certo momento de minha vida.
── Merda, eu- ── ele se perdeu um pouco nas palavras, então sorri e aproveitei-me desse momento para tocar o seu corpo, rebolando contra seu quadril em busca de mais prazer, cheguei até a chupar um pouco a pele de seu pescoço para que ficasse marcado e ele se lembrasse desse momento amanhã, assim como eu, porque não vou esquecer.
── Harry... ── manhosa, eu gemi o seu nome, ele diminuiu um pouco mais a velocidade de suas investidas e aí eu percebi que deveria pedir para fazer algo que quero muito. ── Deixa eu montar em você. ── sussurrei ainda rente ao seu ouvido, o ouvi gemer baixo e para tentar instigá-lo a me permitir mostrar do que sou capaz de fazer.
── Pode fazer o que quiser. Sou todo seu. ── sussurrou de volta, se afastando. Mas eu não permiti que ficassémos muito longe um do outro por muito tempo, logo que ele se apoiou no sofá eu assumi o meu lugar em seu colo, senti-o deslizar de volta para dentro de mim, a nova posição nos fez gemer juntos em deleite. ── Cavalga no meu pau, S/N. ── segurou a minha bunda, apertando as nádegas sem pudor algum, então passei a subir e descer em cima dele, me esfregando ao mesmo tempo. Revirei os meus olhos e tombei a minha cabeça para trás, apertando os seus ombros em busca de algum apoio, Harry sorriu e se curvou para beijar a minha clavícula. ── Caralho, você não imagina como é gostoso ver você desse jeito. ── ele falou rouco, massageando meus seios, os levando aos seus lábios também.
Segurei os seus cabelos, os puxando um pouco, massageando-o suavemente, me aproveitando da sensação de estarmos coladinhos assim. ── Me beija. ── pedi dengosa assim que ele se afastou um pouco, me olhando com o queixo erguido, ele parece tão absorto, tão focado em me assistir que mal consegue me responder, ele não entendeu o que eu disse e então precisei repetir, mas não mais. Seus lábios gostosos grudaram nos meus e eu suspirei, sentindo meu corpo inteiro tremer, meu orgasmo não demorará a vir. Beijá-lo se tornou um pouco mais difícil por causa da falta de fôlego, Harry se afastou e segurou o meu rosto, mordendo o meu lábio.
── Goza no meu pau, S/N. ── ordenou e eu balancei a cabeça, como se só o que eu precisasse fosse a sua autorização para me desfazer em sua volta. Foi exatamente o que aconteceu e eu suspirei, sentindo meu coração acelerado, gemi alto com a sensação de alívio percorrendo cada pedaço do meu corpo.
Iria mesmo continuar para que ele alcançasse seu ápice também, mas o que Harry queria não era isso, na verdade. Me apressei em ajoelhar-me entre suas pernas, retirando o preservativo de seu pau, batendo uma para ele, lambendo seu comprimento fálico de baixo para cima, o trazendo para meus lábios em seguida, chupando-o com vontade, a fim de trazê-lo para um orgasmo também. ── Você fica ótima desse jeito, sabia? ── perguntou trêmulo, não o respondi e continuei a satisfazê-lo, não demorando a sentí-lo escorrer por minha garganta em jatos quentes, aos quais fiz questão de engolir. Logo que levantei, fui puxada para cima dele novamente e vários beijos molhados foram distribuídos por meu rosto ── Sonhei muito com esse momento. ── admitiu meio sonolento, eu sorri e lhe dei um beijo na bochecha
── Eu também, H. Eu também.
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notdiabolika · 3 months
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“Isso não é um encontro.”
Mas com certeza parece ser.
| Estrelando: Ayato Sakamaki e Yui Komori.
Muito inspirado no Mangá da Antologia do Anime (seja lá o que isso signifique), capítulo 2 do Ayato.
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Tema 5: Primeiro Encontro.
Desde o momento em que vim morar nesta grande mansão, fui tratada como presa por cada um dos vampiros que vivem nela. Comentários rudes foram ditos a mim todos os dias, noite após noite.
Os irmãos Sakamaki nunca mostraram piedade.
– Eu não sou comida! – Tentei dizer inúmeras vezes, e ninguém queria ouvir. 
Aos poucos, ia perdendo a esperança de ser escutada e ficava cada vez mais solitária. Até um deles aparecer para me questionar.
– Que foi, panqueca? – A presença de Ayato era recorrente, para onde quer que andasse, eu seria confrontada pelo vampiro de cabelos vermelhos. – Você está suspirando sem parar ultimamente.
Ele pergunta isso e ainda usa um de seus apelidos grosseiros, como sempre. Porém, o respondo.
– É só que… faz tanto tempo desde que tomei ar fresco. – Outro suspiro exacerbado sai das minhas narinas, meu olhar vagando para o teto. – A mansão é abafada demais, e começo a pensar em ir para algum outro lugar. Como um parque ou um jardim fora daqui.
Ninguém me deixaria sair, era simples assim.
– Um parque? – Com um único passo, Ayato se coloca bem na minha frente. Sua testa estava franzida. – Para quê? Você quer ter um encontro lá ou algo assim? – seu tom era notório de zombaria.
– Quê? Não, eu nunca disse isso!
Rindo da minha cara, ele fica me olhando de cima.
– Sabe, a sua reação diz tudo. – Caminha ao meu redor com um sorriso de escárnio em seus lábios. – Claro que ninguém te convidaria, com esse seu peito plano.
– O meu peito não tem nada a ver com isso!
Com a pouca liberdade que tenho, seria impossível encontrar alguém nesse sentido. Nem quero me relacionar com qualquer pessoa agora.
– Tem muito a ver. – Determinado, dá um passo para frente, me desafiando a retrucar. – Pan-que-ca.
Sei que, caso o respondesse, apenas receberia outra de suas piadas. Ayato é realmente cruel. 
Egoísta, e uma eterna criança.
Queria somente que me ouvisse, sem distorcer as minhas palavras ou dar risada do que tento lhe falar. Qualquer mudança dele parecia boa demais para ser possível.
– … com licença. – Me viro de costas, pegando ele desprevenido ao partir para o lado oposto.
Estou indisposta para lidar com esse tipo de discussão hoje. Permaneceria evitando problemas até o amanhecer, por mais que odiasse vagar pela escuridão. Antes sozinha do que mal-acompanhada, afinal.
Quando a escola começa, me sento na área externa ao topo do prédio, deixando a ventania embaraçar meus cachos loiros. Deveria estar na aula, só que a minha concentração nos estudos havia se desfalecido junto com quaisquer resquícios de determinação.
Em noites como esta, a solidão é minha única inimiga.
Faz frio aqui fora. Tenho que abraçar os joelhos para conseguir algum conforto.
Gostaria de olhar para o céu, mas as estrelas estão escondidas entre as nuvens. A única coisa que sobra é a brilhante lua cheia.
Mesmo se insistisse em alcançá-la com a ponta dos dedos, jamais iria conseguir. Era um daqueles sonhos que estavam condenados a serem esquecidos.
No entanto, eu ainda não havia abandonado os meus por completo.
– O que cê tá fazendo aí? – e ele também se lembrara de mim.
Quando ergo o queixo, encontro o menino presunçoso de antes, incomodado. Sua habitual camisa branca com três dos botões desabotoados, o casaco preto, e uma das pernas tendo a calça apoiada no joelho.
– Nada… – Duvido que se importaria caso lhe dissesse.
Suas sobrancelhas se juntam, como se tentasse adivinhar o que queria dizer com isso.
– Tch. – Sua mão pousa em minhas costas, me afastando do canto. – É chato quando tu desaparece de repente.
Havia apenas uma razão pela qual Ayato se importaria com isso.
– Uhum. – Meu lábio inferior estremece um pouco. – Você sempre se incomoda quando a presa some.
As palavras soam desafiadoras na minha cabeça, embora a voz saia pequena e entristecida. Me levanto com seu apoio, observando a expressão temerosa dele através das minhas íris cor de rosa.
Ele parece pensar por algum tempo, sem saber como responder ao notar a melancolia.
– O seu sangue é alimento para vampiros. – Claro que Ayato diria disso. – Seria estranho te tratarem de qualquer outra forma.
– Tá bem… – Nem quero discutir, minha mente está exausta demais para tal feito. 
Tento me desvencilhar dele, com pouca vontade de usar a força. 
Continuo no lugar.
– E isso aqui, “tá bem” também? – seus braços se entrelaçam no meu quadril, de repente me puxando para si.
– Eh?!
Antes de ter qualquer reação, a sola dos meus sapatos deixa o chão. As correntes de ar que se chocam contra mim se intensificam, e quando vejo…
– A-Ayato. – Cerro os olhos. – Volta lá para baixo, estamos indo a-alto demais.
Me esqueci que vampiros podiam voar em noite de lua cheia, e nunca imaginei que ele fosse me agarrar e levantar voo assim, do nada!
– Quem disse que é para fechar as suas pálpebras? – murmura, com certo aborrecimento. – Se está com tanto medo de cair, tudo que precisa fazer é segurar firme.
Seguindo seu conselho, começo a apertar suas roupas. A risada abafada que se eleva no peito dele forma um burburinho estranhamente agradável contra a minha pele. Nós ascendemos no céu noturno.
Meus suspiros vão se tornando leves à medida que deposito pedaços da minha confiança nele, apesar de ainda estar com medo.
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Aos poucos, o ambiente ao meu redor se torna suave e lento, indicando que Ayato havia – enfim – parado de subir. 
Seu aperto em minha cintura se torna sólido, como uma garantia de que continuaria me carregando. 
O corpo dele mal emite calor, porém, me passa uma sensação reconfortante quando o seguro com rigor. A coragem floresce em meu peito, uma curiosidade de espiar o que tanto ele queria me mostrar. 
Na intenção de saciar essa ansiedade, meus cílios se levantam um a um.
Achei que a altura fosse me assustar, no entanto, estava errada. As luzes da cidade são belas, tão claras quanto o dia em meio a penumbra. O fôlego escapa dos meus pulmões, e minhas palmas se arrastam até seus ombros.
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– Lembro de você dizendo que não gostava do escuro uma vez, então… – ele volta a cabeça para cima, esquecendo de terminar a frase. – Oh, é mesmo, tu tava querendo um parque.
Meu coração se enche de felicidade ao perceber que havia de fato prestado atenção no que falei. Nem lembrava de ter compartilhado essa informação com o Ayato, mas parece que ela havia sido guardada com cuidado em seus pensamentos.
– Tem um parque de diversões. – Aponta com o indicador, orgulhoso da própria descoberta. – Logo ali.
Seguindo a direção pela qual seus olhos verdes se guiam, vejo uma roda gigante e outros brinquedos acesos, além de largos portões guardando o local. Nenhum grupo de pessoas lá dentro.
– Deve estar fechado a essas horas. Temos que voltar—
Ele corta a minha fala ao me pressionar contra si.
– Para de ser careta! Você vai poder experimentar o que quiser lá dentro. – Um sorriso brincalhão se forma em seus lábios, a ideia cintilando em suas pupilas. – Vamos já.
– Não, espera!
WHOOSH—
Ayato finge que nem escuta e sai voando. Enterro meu rosto em seu ombro, um gritinho fino escapando da minha garganta.
O agarro com firmeza ao cruzarmos o vasto oceano de construções urbanas, que mais se assemelham a vultos e sombras se movendo ao nosso redor. Quando alcançamos o piso azulado, tenho a impressão de que meu estômago virou do avesso.
– …  para quê fazer isso? – puxo o ar com certa dificuldade, antes de soltar.
Essa noite está ficando radical demais para mim. 
– Se eu te deixasse falar, tu ia ficar reclamando. – Murmura, aliviando a pressão de seu abraço. – Foi a sua primeira vez matando aula, a gente tem que comemorar de algum jeito!
Isso, em contexto nenhum, deveria ser motivo para comemoração.
– Não tem como aproveitar um parque de diversões fechado. – Uma brisa serena transita, e eu desfaço o nosso abraço. – Alguém pode ver e chamar a polícia por estarmos invadindo.
Ele ri.
– Até parece que vão nos achar! – A confiança em suas afirmações permanece inabalável. – Em último caso, te pego e saio voando. Sem problemas.
Esse vampiro nunca muda. No entanto, tenho que admitir que essa pequena aventura levantou os meus ânimos.
Tem uma seção com um campo de flores artificiais e o mapa do parque atrás dele. Mesmo que sejamos os únicos aqui, todas as atrações listadas me dão gosto de explorar mais.
– Tudo bem. – Confirmo em tom de hesitação. – Vamos tentar ser discretos, seria péssimo se acabassemos danificando alguma coisa.
Na adrenalina do momento, quase deixo de notar o ruivo convencido enchendo o peito, satisfeito.
– Heh, sempre soube que você não era tão certinha quanto parecia.
Me surpreende que um vampiro tenha conseguido me arrastar para uma confusão dessas, o que me faz contemplar as suas verdadeiras intenções. Porém, quando paro para questionar o porquê, uma possibilidade bem peculiar vem à mente.
Ela me faz ficar quieta por algum tempo, até ter a coragem de falar:
– Ayato… você me trouxe aqui porque queria ter um encontro comigo? – Fazia sentido. Era o que ele tinha me perguntado antes em tom de chacota, e poderia ser o verdadeiro motivo.
O vejo piscar, pego de surpresa pela pergunta. Nenhuma resposta sai de sua boca.
  Momentos de quietude se estendem entre nós. 
– O que cê tá dizendo? – de repente, seu rosto começa a ficar sério. – É óbvio que eu te trouxe aqui para ter uma refeição com seu sangue.
Meu coração se despedaça. 
Dou alguns passos para trás, quase trombando em um cavalo de carrossel por acidente.
– Ah… 
Claro. Nem sei porque pensei que seria diferente. 
– Vamos, faça aquela sua coisa. – Os lábios dele formam um sorriso maldoso, revelando suas presas afiadas. – Feche os olhos.
Fui tola em pensar que suas intenções seriam boas. Deixo minhas pálpebras caírem sobre os olhos, me encolhendo no aguardo de uma mordida.
O silêncio se torna mil vezes mais insuportável do que era há alguns segundos atrás.
Até sentir um sopro dentro do ouvido.
– Ai! – cubro a orelha, abrindo os olhos com irritação. – Ayato, se você vai me morder, não machuque a minha audição!
Os risos dele ressoam na minha mente, e eu, sem entender, assisto ele dar um passo para trás.
– Você acha que no meio de todos esses brinquedos, eu vou escolher te morder?! – de repente, sua mão segura a minha. – Ton-ta. Tu tá se achando demais.
Fico pasmada com esse desenvolvimento, até sentir o puxão vindo dele e ter meus pés arrastados para sabe-se lá aonde Ayato está indo.
– Hoje, vamos nos divertir. – Apesar de enxergar apenas sua nuca, tenho certeza de que Ayato está sorrindo. – Então fique quieta e não faça perguntas desnecessárias. 
A ventania passa por nós, balançando os tecidos e os fios de cabelo soltos enquanto os dedos dele se entrelaçam nos meus. Seu toque é gentil.
O ocasional – e discreto – olhar para trás do dono da cabeleira ruiva me diz…
… isso é definitivamente um encontro.
| EXTRA: Layout bobinho.
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‹━━━━━━━━━━━ .☆. • ☪ • .☆. ━━━━━━━━━━━›
Girei um dado digital de 30 lados para ver qual tema ia cair, mas esqueci de contar o bônus. Era para ter girado um de 31. Me lasquei.
Esta oneshot é uma participação do desafio #diabolik otp challenge. Dêem uma força lá <3
Esse chibizinho do Ayato foi renderizado por Lefreet, peguei de uma das postagens do blog.
(@yuriko-mukami) <— Sigam a conta que criou esse desafio!
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girlblogging9 · 5 months
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Fantoches e cegos
Parte I link abaixo:
O problema e a "ingenuidade" dessas pessoas que compactuam com abusadores é que elas são extremamente fáceis de manipular em maioria e não raciocinam que quando a "casa cair" para o abusador consequentemente todos os "ramos" será afetado futuramente,isso é,quem compactou também poderá ser prejudicado e poderá responder judicialmente por isso.
Por exemplo,o psicopata calvo e acima do peso que me persegue a anos e age de forma sorrateira fazendo minha caveira onde pisa,usa a parceira dele (fantoche) e ela nem percebe isso,ele sempre deixa às piores partes do depoimento para ela argumentar contra mim e até agora ela não capitou a estratégia,agindo dessa maneira a maior parte da culpa caso alguma coisa aconteça recairá sobre ela,inclusive ela pode responder por ser cúmplice principalmente nas questões em que oculta alguma coisa, cairá sobre ela pois não poderá acusar ele diretamente pois foi palavras que saíram da boca dela não dá boca dele,eles precisam de pessoas para fazer a pior parte a parte suja para todo o peso não recair sobre seus ombros ou a culpa.
Quando um abusador cai ele também leva com ele quem estava junto com ele,ele pode tranquilamente e provavelmente irá usar os fantoches para sobressair sobre a situação e dependendo do caso ter a pena reduzida caso ele responda criminalmente,tendo um cúmplice a justiça entende que ele não agiu sozinho e isso pode servir como "benefício" para ele.
Então,desde do início destas questões ele utiliza ela entre outros,ou seja,muletas, às muletas me difamando e prejudicando "alivia" a culpa e o peso dos ombros dele e qualquer problema mais grave com a lei ou até mesmo pessoas comuns,pois até hoje eles tentam descobrir tudo sobre minha vida,pessoas que tenho contato e lugares que frequento e me difamam às ocultas para todos eles e colocam todos contra mim,não há muito mais o que ele inventar sobre mim hoje em dia eu já ouvi tudo o que você possa imaginar dele e de quem o defende ou quem ele fez virar-se contra mim,cada dia é uma história difamatória nova e uma pessoa que descubro que ele teve contato às ocultas denegrindo a minha imagem,pois de fato eles querem me levar ao ápice do estresse e me ver explodir e agindo de forma agressiva e impulsiva isso é bônus para eles.
Se a lei fosse ágil e justa ele o fantoche estariam apodrecendo numa prisão agora,mas não há muito o que esperar desse sistema. De qualquer maneira,qualquer um que compactua com abusadores também são abusadores. Não preciso dizer que a palavra da vítima e todas às sequelas que a violência acarretou nela (vítima) é completamente ignorada pelos tribunais e sociedade,a vítima é o tempo inteiro descredibilizada e de fato poucos darão ouvido para ela e irão ajudar,o descaso e abuso do sistema judiciário e órgãos públicos é um dos piores que existem,a maioria dos profissionais que trabalham em órgãos públicos vão aniquilar você (vítima),não me refiro apenas a juízes mas tudo o que compõe.
O abuso que você sofrerá por essas pessoas é algo repugnante e ainda assim todos eles vão exigir uma conduta perfeita da sua parte e um quadro perfeito da sua saúde mental,se você não viver da maneira deles ou pensar como eles você será tratada como escárnio,louca e anormal.
Mas os verdadeiros loucos nessas histórias são os assassinos que derramam sangue inocente todos os dias e ignoram quem de fato precisa da justiça a seu favor,precisam serem ouvidos e acolhidos. Mediante a essa situação,o fantoche principal dele vive uma ilusão da Disney e nem percebe que ele está jogando a pior parte de tudo isso para ela e que caso algo aconteça negativo para ele nesse sentido ela vai para o "buraco" também.
Mais eu não me importo nenhum pouco com isso pois às consequências não são minhas,aliás,ainda bem que não é eu. Mas o que explanei aqui é o método que algozes utilizam em maioria e o que eu digo,digo baseado em estudos.
Portanto,é muito fácil caso ele queira manipular toda essa situação contra ela algum dia caso a situação venha se agravar para ele um dia,ele cai e quem estiver junto cairá junto eu já estudei muitos casos onde isso aconteceu,principalmente caso ele decida processar ela ou mais alguém um dia.
Concluindo,o sistema e a maioria das pessoas são deploráveis vivendo essa situação eu percebi que você nunca está seguro e a maioria das pessoas se fazem de "amigas" para descobrir coisas suas e repassar a terceiros com o intuito de prejudicar e inventar aspectos difamatórios injustos há seus respeito,acredite em mim a maioria dos seres humanos não valem a pena fique longe deles e selecione a dedo quem você confia e ainda assim é um risco.
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alternativaportugal · 5 months
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desabituar-se · 6 months
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nunca havia sido antes
“Nunca voltarei porque nunca se volta.” Fernando Pessoa
Este foi o início: odiamo-nos tanto que mal podíamos compartilhar a mesma sala de aula. Ela, com a aura de quem, mais do que possuir poder, cria a condição para que ele exista. Eu, com aquela tentativa passiva de existência e cabelo desbotado de azul.
O que fez ruir não foi a primazia do ódio, foram as minúcias do cotidiano. E também não nos agredíamos pelo mero estorpor da violência, ou de forma a brincar com o sadismo, de se enamorar pelo requinte de crueldade. Não, foi mais. Foi pior. Foi amor até o silêncio diante do domínio por tudo a perder.
De súbito e de maneira incompreensível, tornamo-nos o apelido dado por aquele professor que não suportava a nossa heresia: o diabo e o cão do diabo. Eu amava ser rebelde, ela amava ser bonita. Para uma das aulas, para que eu não reprovasse, construímos um espelho infinito com vidro velho, luzes de natal, papelão e tinta preta. Apenas ela se via na imensidão. Apenas ela mergulhava nos pontos que reluziam falseando o infinito. Me restava a tinta preta no papelão e a nota seis.
Estive à sua sombra por muito tempo. Juntas éramos estonteantes, mas ela sozinha era estarrecedora e eu insolúvel. Eu a seguia, aceitava suas faíscas e implorava por uma validação que, da mesma forma que sempre vinha, sempre era seguida do arqueamento das sobrancelhas, o canto da boca erguido e das mais diversas palavras introdutórias de adversidade.
Mas até março desaguar existia o incômodo e a inconsciência como simultaneidades. Havia o falseamento da compreensão, a mão no ombro esquerdo e o discurso. Discurso belo, de retórica incontestável, de certezas e magnitudes encantadoras, tão floreadas que mal deixavam perceptível o trejeitos e soluços do ego. Mas os olhos não mentem jamais.
É que ela sempre tivera o sim. Não sabia o que fazer diante do não. Não sabia lidar com o avesso, então escarnecia dele. Afiava a faca das suas palavras, ensaiava seus trejeitos afetuosos, moldava a postura confiante e roubava uma cena: logo depois era cenário de crime, o mais bem planejado e belo dos assassinatos.
E como subjulgá-la e condená-la ao inferno dos egoicas se eu era seu completo oposto? Como detestar a sua magnitude estonteante se havia em mim também magnitude oposta? Como odiá-la se ela existia com fervor no oposto da minha existência? Éramos as mesmas, semelhantes? Se eu sempre tivera o não e nunca aprendi o que fazer diante de um sim? Se ela sempre tivera o sim e nunca aprendera a fazer diante de um não?
Mas não.
Não existia equiparação e os opostos nunca se atraem. Existia escárnio, como se fosse eu a sua versão remasterizada de uma cantiga de maldizer. Não, equiparação não. Havia sido o poder que, agora, ela já não exercia.
Por isso o silêncio.
Não o silêncio condescendente, e sim o silêncio que é a ruptura. O que faz com que a violência e o poder se perpetuem, logo a relação, é impossibilidade do silêncio. É o ainda ter algo a dizer depois do cuspe na cara. O silêncio não, ele é a manifestação do cansaço, é o determinante do fim. Se não há mais nada a dizer, não há mais pelo o que continuar.
Este é o fim: ela não vai se arrepender e eu não vou implorar para que me peça perdão, tampouco para que me perdoe. Deixe estar: vamos continuar abaixando nossas cabeças diante da possibilidade do encontro de nossos olhos. Vamos nos calar diante do tempo e pressupor que se agora há distância e quebranto, é porque antes, em algum lugar entre o falseamento e o poder, existiu amor. Não! Mas nunca foi antes, o antes era a inconsciência, a conivência do sorriso solar que metamorfoseava as lágrimas da noite. Nunca havia sido antes. Eu o inventara para que pudesse continuar a amando — e até nisso fui incondicional.
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with-maya · 7 months
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Festividades entre grandes políticos e influentes não era um cenário novo para Larsen. Sendo filha de quem era, Melina fora treinada para saber exatamente quais cordialidades dizer ou não. Sabia, pela face, quem cairia em sua lábia mais fácil e quem tinha mais resistência em ceder ao seu sorriso artificial e, deste modo, também conseguia entender quem teria que jogar em cima de sua dupla: um dos espiões responsáveis pelo seu treinamento, pai da atual melhor amiga. Tinha consciência de que ele não gostava dessa parte, já que era, em essência, um soldado, mas as sequelas físicas das guerras não lhe davam outra opção além de “treinar menininhas”. Já havia se acostumado com essa parte também. Ser subestimada, ou então só ser realmente importante porque agora era anormal. Ridículo, claro. Mas não a tornava menos eficiente, nem menos determinada.  Além disso, em momentos como aquele podia se aproveitar dos próprios preconceitos de sua época, já que homens de guerra adoravam falar sobre suas batalhas, nada melhor do que ter um veterano conduzindo o assunto enquanto aproveitava para se esgueirar sorrateiramente até o corredor principal além do grande salão.
Mais cedo naquele mesmo dia, tinha conseguido se infiltrar brevemente por conta de cortejos levianos. Os olhos bonitos, que sua mãe dizia ter puxado de sua avó, Marianne, certamente adicionavam charme. Bastava tê-los mirados diretamente no de outra pessoa, com uma voz suave e uma inteligência propositalmente contida, que a mágica estava feita. Então conseguiu preparar o terreno melhor. Aparentemente os infiltrados russos ainda não haviam descoberto que sua farsa estava exposta pelos americanos, e isso dava a ela a vantagem de já saber sobre um mapa misterioso que levava aos avanços genéticos vindos do outro lado. Com isso em mãos, teria provas concretas e poderia deixar o extermínio inimigo para os encarregados pela “limpeza” de área. Não era sua parte favorita também. Gostava mais de informações. Lidar com traidores era mais do que lhe era permitido. 
Lugares com segredos sempre possuem surpresas também, então ela sabia (e havia mapeado, claro) que o quarto vermelho de mais cedo tinha uma passagem que levava diretamente à suíte do espião em questão. Só precisava se esgueirar por um corredor sujo que era um espaço irrelevante entre os cômodos. E, bem, ela esperava por muitas coisas, especialmente se tratando de soldados armados, mas não pelo sujeito que encontrou assim que fechou a passagem atrás de si. Dado todo o contexto, e especialmente o fato de que não o conhecia, não via muita escolha além de expor as pistolas silenciadas que havia escondido dentro do vestido. Não gostava de armas de fogo, seu treinamento era muito mais para combate corpo a corpo do que com pistolas, mas era bom ter algo para ameaçar. — Se perdeu procurando o banheiro? — Disparou, em tom de escárnio, mas logo desapareceu. Droga de imprevisto. O tempo estava correndo.  — Se identifique. 
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yearningcamelias · 1 year
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a deformidade da begônia, tão bela
e você se fosse, algo se quebraria.
algo delicado caindo de uma prateleira alta - o som do vento ao seu redor durante a queda se transformaria numa música tocada por um pianista iniciante. e, meu deus, como ele quer avançar, devorando partituras sem entender seu idioma! ele continua encarando os sustenidos até que seus olhos ardam. ele usa semi-breves pra furar sua pele e ainda assim, ele não entende. ele não foi feito para entender.
se você se fosse, eu choraria.
minhas lágrimas brilhariam como as estrelas que já morreram antes mesmo de nós duas destruirmos o mundo! elas escaparam do nosso massacre se sacrificando na explosão de uma supernova. dos males o menor, eles dizem! mas elas continuam aqui apesar de tudo, brilhariam tanto que cegariam quem tentasse me olhar com pena. mas não me afetaria, não pense mal de mim. eu levantaria rindo alto como uma sinfonia desesperada. você tentaria ser gentil falando que aquele exato segundo havia sido afinado, mas e o resto que morre de fome enquanto as chamas os abraçam?
e se você se fosse, tudo seria diferente.
é claro.
você já esperava por isso.
tudo que é verde viraria vermelho. todo o sangue que derramei esse tempo todo, todo o que eu espalhei no rosto como uma maquiagem sórdida, todo o que eu espirrei nas suas paredes. um crime? um sonho? uma peça? nunca saberemos. e nem importa, o gosto de uma mentira e uma verdade é quase o mesmo; a única diferença é quando as flores de lótus se recusam a serem tocadas pelas suas mãos sujas. é esse o único segundo em que o criminoso é pego. mas isso tudo também quer dizer que todo esse precioso e vívido sangue viraria nada além de lodo e heras. eu quero a aventura, o jogo, a risada de escárnio. eu não quero a paz que descansa no verde.
embora, claro, não se deva subestimar a reputação de uma hera.
eu vou me infiltrar em você, mesmo que a esse ponto eu possa finalmente trilhar o caminho contrário e encontrar a paz, vou preferir conectar nossas artérias a heras apegadas.
poderia ser divertido quebrar peças de cristal! derrubar uma por uma das prateleiras altas, orgulhosas, e vê-las implorando por misericórdia no chão. elas não sangram vermelho, mas elas sangram dor. que programa divertido, talvez tivesse finalmente unido nossos corações! se fosse esse o preço, eu o faria com prazer. mas... não, temos um caminho a seguir.
também seria adorável ouvir os gritos alheios de quando uma estrela morta e podre, uma casca vazia que ainda brilha para te atrair pra uma armadilha, me consumiu. foi divertido. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria de novo. eu faria, eu juro!
e claro, também seria um bom entretenimento pintar o sangue deixado pelo nosso caminho com tinta barata. sabe quando você é criança e quer tudo no mundo, então mistura todas as tintas esperando fazer a descoberta mais poética que existe e acaba com...cinza? um cinza sujo, um cinza velho, cuja virtude já foi sugada até a última gota. um pano de chão. nunca foi bom no que fez, pra começo de conversa. esse cinza eu usaria no seu sangue, no meu sangue! no sangue de todos eles, passeando pela cidade. um grito de horror a cada esquina, calados pela eternidade. do que adianta se o vermelho escarlate não puder ser absorvido pela nossa pele pra sujar cada centímetro da nossa alma? já éramos sujas, como o cinza. porém tinhamos orgulho e agora ele é fútil. tudo pode apodrecer e ainda vai ser engraçado.
claro, eu recuso cada uma dessas propostas.
pois eu já me comprometi a ir com você, me infiltrar no seu cérebro estagnado, pra que compartilhemos as mesmas memórias falsas pela eternidade. você achou que teria descanso, não achou? você achou que eu teria descanso, não achou? bem, sejamos sinceras: as coisas jamais foram como planejamos — eu apenas aprendi a rir, passando a unha pelas paredes, rouca. entre tantas desventuras e sacrifícios, eu não posso negar que adoro o nojo que sinto ao estar tão perto de você. presas numa saleta fechada e asfixiante, eu não tenho certeza se deveria te tocar. quero segurar sua mão, mas também quero arrancar ela fora. se o amor é a morte do ego, não vamos nos perder tão facilmente, e a pergunta que paira no ar é se algum dia eu serei capaz de te tocar. o que aconteceria? até lá, eu vou ficar aqui do seu lado, te exibindo um projetor de coisas que nunca aconteceram — de uma época pura e doce, em que nossos dedos se entrelaçavam e as dálias cantavam em alegria. é só disso que eu preciso. não preciso de cristais, estrelas ou cinza. eu só preciso de dálias. eu tento cantar mais alto que elas, mas acaba numa bagunça sem valor.
eu sou a vitória régia que cresce no seu cadáver.
e assim, alcançamos finalmente nosso final feliz.
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aalbertosousa · 3 years
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E depois de escrever calamo-nos 
E depois de escrever calamo-nos  E depois de escrever calamo-nos, como se tivéssemos acabado de gritar todas as palavras para o papel, como que um despejar da alma… Depois vazios, calamo-nos…  Continua no blog
E depois de escrever calamo-nos  E depois de escrever calamo-nos, como se tivéssemos acabado de gritar todas as palavras para o papel, como que um despejar da alma… Depois vazios, calamo-nos…   Olho aquela imagem reflectida no espelho, vazia… Desconheço-me… Não estou ali, estou nas palavras, na alma das vírgulas, nas pausas, nos silêncios…   Perguntei-me de seguida, pelo resto das vogais que me…
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moonlezn · 7 months
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Ela quer, Ela adora
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capítulo II eu sou poema e problema pra tua vida, sua metida
notas: como (quase) sempre, não tá revisado. espero que gostem mesmo assim! quero saber o q acharam, minhas dms estão abertas. masterlist
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J.S. é um dos únicos amigos de Junin no meio da arte, é difícil ser amigável entre tanta competição. Os dois esperam atrás do palco improvisado para a apresentação de hoje, você está do outro lado revirando os olhos sem paciência. 
Renjun pediu muito para que você não arrumasse barraco com ninguém desta vez, e tudo está indo bem apesar das meninas invejosas que já tentaram te provocar mil vezes. Elas sempre tentam dizer que Jun merece mais, ou algo parecido, uma pena (para elas) que você confia muito no seu taco. 
O motivo da sua impaciência é justamente J.S, ou Jisung. A cada vez que você consegue vê-lo cochichar com Junin seu sangue ferve. Amigo porra nenhuma. Aquele moleque é olho junto, falso, e claramente está doido para puxar o tapete do seu namorado, enchendo a cabeça dele sempre. Ele não é bobo, sabe que você não o suporta, por isso não deixa barato. 
— Ainda tá com aquela mina? — J.S. termina o quinto latão da noite, rindo com escárnio. Já havia sentido os seus olhares à distância, não perderia a oportunidade de implicar.
Se você não estivesse ao lado de Junin, seria muito mais fácil conseguir engambelar o rapper inocente. Toda tentativa é válida. 
Quando vê o mais velho assentir, nega com a cabeça, fingindo desapontamento. 
— Meus pêsames. — estala os lábios, a ironia no tom de voz incomoda Junin. — Essa daí parou teu trem mermo, hein, Junin? Que merda. 
— Se tu tem algum problema com ela, resolve comigo, irmão. 
— Tô de boa, tenho mais o que fazer. 
Ele, então, entra para apresentar o número que havia preparado. Ainda que talentoso, não se compara ao outro que vem depois. 
Assim que Renjun entra, o palco, a energia, os sorrisos… tudo muda. É como se tudo fosse inteiramente dele, e até mesmo no improviso, o público inventa uma forma de cantar junto e vibrar para prestigiar o artista cheio de intimidade com o próprio dom. 
Sob o olhar atento e um tanto recalcado de J.S, Junin conquista mais fãs e mais seguidores no instagram pelo seu carisma tão cativante. 
Assim que chegam em casa, pedem dois combos de hambúrguer, batata-frita e guaravita no Beto Lanches para matar a fome depois de horas na rua. Enquanto esperam o pedido chegar, conversam baixo no banheiro debaixo da água gelada limpando a pele dos dois. Perto das três manhã, exaustos, finalmente se deitam na cama de casal no quarto do rapper. A adrenalina ainda corre pelas veias do menino, por isso, mesmo com o cafuné relaxante que suas unhas deixam no couro cabeludo, ele ainda está mais acordado do que dormindo. 
— Tá sem sono? — indaga com a voz transbordando manha, se acomodando mais no corpo do namorado. 
— Um pouco. — ele diz, pensativo. — Posso te mostrar uma coisa? 
Morde os lábios ao te sentir balançar a cabeça positivamente. Ele se senta, pegando o celular com tanta pressa que te faz despertar levemente. 
— Que isso? — espia cheia de curiosidade o texto nas notas do celular. 
— Eu meio que escrevi uma música nova. 
Os seus olhos brilham de orgulho enquanto os dele passeiam pelo seu rosto em expectativa. 
— Me mostra agora, seu bobo! — deixa um tapa falso no antebraço que ainda envolve sua cintura. 
Ainda hesitante, ele levanta e pega o violão encostado no canto da parede e traz para o colo ainda que volta ao seu lado. Afina as cordas de ouvido mesmo e começa um dedilhado que noutro dia você o escutou tocar. Parecia distraído naquela tarde, perdido nos pensamentos, mas as notas já estavam adornando a ideia na mente criativa. 
O que que aconteceu?
Tudo mudou quando ela apareceu
Tentei escapar, mas a paixão pegou
Nossa vibe, nosso beijo combinou, amor
— Ah, não acredito… — você fala baixinho, rindo sem acreditar. Ele ri da sua reação envergonhada, porém continua mostrando. 
Você é minha cura
Jura que tu não vai me abandonar?
Me fazendo perder a postura de cria
Admito, não vou negar
Junin é o seu estresse diário, e ele sabe. Sabe ainda mais amolecer seu coração de ferro, usando da própria habilidade para desmontar todos os seus muros. 
Retira o instrumento dos braços do menino e o envolve com suas pernas, deixando um beijo apaixonado nos lábios de Junin, que te corresponde com vontade. A felicidade de você ter gostado da música que ele compôs transborda nos carinhos perigosos pelo seu corpo.
— Você é doido, vida. — sussurra entre o beijo. — É linda, eu amei muito.
— Gostou, é? — ele deixa outros selares pelo seu queixo e pescoço. — É isso que importa.
— E se você gravasse a música? Tipo num estúdio. — você sugere, trazendo o rosto dele do seu pescoço para a altura do seus olhos. 
— Ah, amor… deve ser caro. — a expressão que pinta a face de Junin é de desânimo. — Eu nunca parei pra pesquisar, mas… 
— Mas nada. Amanhã a gente vai ver isso. — ralha com firmeza. — A gente tenta, ué. 
Ele concorda ainda sem estar muito convencido, mas sua animação acaba criando um pouco de expectativa no coração acelerado de Renjun. No entanto, agora o que resta fazer é cair no sono com você nos braços, o verdadeiro tesouro dele. 
Ir trabalhar na manhã seguinte foi complicado. Levantar foi difícil não só por ter dormido pouco, mas também porque sair do abraço quentinho do namorado dengoso era a última coisa que queria fazer às sete da manhã de uma segunda-feira.
As horas estão arrastadas na recepção do Island Offices, o movimento está baixo hoje. Alguns cadastros aqui, outras validações de estacionamento aqui… nada demais. Logo, quando Renjun te liga, não hesita em atender. 
“Bom dia, metida.” 
Já são quase onze horas, que inveja de Junin. Mas, tadinho, ele acorda cedo todos os dias. Conseguiu acordar mais tarde hoje porque Nando liberou que ele começasse a rodar só pela tarde. 
— Bom dia, preguiçoso. Já tá indo trabalhar? 
“Fala isso não. Tô quase saindo de casa, amor. Escuta…” 
Alguma coisa está sendo remexida do outro lado da linha, e então há um barulho de portão. 
“Liguei pra um parceiro meu que conhece um cara com um estúdio por esses teus lados aí.” 
— Hm, e aí? — arregala os olhos, futucando os cantinhos das unhas, nervosa. 
“É caro pra um caralho! Não dá.” 
Revira os olhos, Renjun pode ser muito pão duro para si mesmo. 
— Caro quanto, Jun? — o jeito que pergunta já denuncia que duvida da informação. 
“100 conto por hora, amor.” 
Puta que… 
— Porra! — deixa escapar alto, tapando a boca assustada e olhando para os lados. — Mas calma, não é impossível. A gente vai dar um jeito, amor. 
“Tá bom, minha princesa.”
É óbvio que ele não está nem um pouco confiante. Ao desligar a ligação, você começa a calcular várias possibilidades. Junin está apertado com as prestações do fogão da mãe dele, mas seu cartão já está livre há algum tempo, te deixando mais folgada para economizar. 
O aniversário do namorado é em três meses, e não tinha pensado em nenhum presente ainda. Pronto, já decidiu. 
No quinto dia útil tudo está preparado. O dinheiro bate na conta e você guarda grande parte do que usaria para outras coisas no porquinho do banco, escolhendo a opção de retirada só na data certa para que rendesse um pouco mais.
Sorri para si mesma, a primeira parte do plano está cumprida este mês.
O próximo passo seria mais difícil, não deixar que ele desconfiasse de nada. Como você é e sempre foi extremamente vaidosa, não pode abrir mão de fazer a manutenção das suas garrinhas de acrigel. No entanto, o cronograma capilar no salão vai ter que esperar. 
O Sol de Bangu não tem pena de ninguém, você pensa ao segurar as sacolas pesadas da Monamie pelo calçadão lotado. Comprou vários cremes da Skala para seguir com os tratamentos que está acostumada de casa mesmo, seus fios agradecem. Ainda aproveita para passar no Guanabara para comprar uns lanches para não precisar gastar uma fortuna nas opções super caras da Barra nas próximas semanas. 
Assim você dá o seu jeitinho aqui e ali, sem nem fazer cosquinha no desconfiômetro do namorado inocente. Vira e mexe ele questiona os jantares que você mesma prepara para os dois em casa, ou até mesmo seu tempo livre nos horários que já eram de praxe você estar no salão da Jaque. As desculpas esfarrapadas funcionaram todas as vezes até a metade de Março, quando a própria dona do salão de beleza quase pôs tudo a perder. 
Vocês estavam andando pelas ruas movimentadas do largo, perto da igreja já, e ouviram um assobio altíssimo e um grito pelo seu nome. 
— Ô, mulher. Não fala mais com os outros não, é? — Jaque implica com a mão na cintura, mas um sorriso grande no rosto. Aperta seu corpo num abraço forte, deixando um beijo estalado na sua bochecha. — Poxa, me abandonou, hein? Tá fazendo promessa? Nunca te vi tanto tempo longe do meu cantinho. 
Você tenta disfarçar a cara desesperada com uma risada nervosa. 
— Ah, tia, sabe como é né? As dívidas do cartão… — finge um tom decepcionado. — Mas mês que vem eu volto lá pra gente voltar com os cuidados, tô precisando. — mexe nos cabelos hidratados demais para a mentira que contou. 
— Só acredito vendo. — ela diz, já girando o corpo para voltar para a mesa do bar em que estava. — Manda um beijo pra vovó e pra mamãe, fala pra elas que eu tô esperando elas lá também. Beijo, minha flor. 
Nem dá tempo de se despedir direito, porque Jaque volta apressada para a brahma que está esquentando. 
— Por que tu não vai mais lá? — fofoqueiro que só, Junin pergunta. 
— Eu quis testar um creme que ela não tinha, aí comprei e comecei a fazer em casa. — a desculpa ensaiada na mente cai como uma luva. 
— Mas tu sempre levava os cremes pra lá… — ele desconfia, sua mão suando frio também não ajuda. 
— É, mas também tava enjoada da Sheila… Ela vivia, é… Perguntando da tua vida, aí eu dei um tempo. — procura algum tópico para mudar de assunto. — Nossa, olha, a barraquinha de churrasco não tá aqui. Será que fechou? 
Junin já tinha te falado sobre a tal barraca ter falido umas quatro vezes, então ele repete a informação te zoando por não se lembrar, permitindo que o assunto anterior fosse embora. Você respira aliviada, fazendo a sonsa ao rir de si mesma após jurar de pé junto que o namorado nunca havia mencionado nada. 
Um fato sobre você é que quando você encasqueta com algo, é raro que não se concretize. Portanto, com sucesso juntou a quantia necessária para que Jun pudesse não só gravar a música, como também registrar logo os direitos. No dia 23, um sábado, você pedala na direção da casa do namorado com o estômago revirando de ansiedade. 
Ele te recebe com o carinho de sempre, o cabelo molhado e cheio de xampú te deixam saber que ele correu para abrir o portão para que você entrasse. Você encosta a bike na varanda, rindo do garoto que dispara de volta ao banheiro para acabar o banho. 
Caminha pelos cômodos rumo ao quarto bagunçado, sentando na cama ainda sentindo o nervoso na barriga. Observa enquanto Jun termina de se arrumar, a bermuda de tactel que escolhida não combina nada com a camisa do Vasco que ele passa pelo pescoço após pentear o cabelo de qualquer jeito. O perfume não pode faltar, tem que ficar cheiroso. 
Finalmente se vira para você com um sorriso tímido no rosto. Por incrível que pareça, não gosta de ser o centro das atenções na ocasião. Ele se joga ao seu lado, te trazendo para um abraço apertado. A pele geladinha na sua é como um oásis, e você aproveita para sussurrar os desejos mais lindos sobre a vida dele. 
— Te amo, meu amor. — Renjun responde, te apertando ainda mais. 
Levantam para se sentarem um de frente para o outro, a hora chegou. 
— Eu tenho um presente. — anuncia, então o sorriso dele aumenta. — Fecha o olho. 
Atendendo ao seu pedido, ele também abre as mãos. Você corre para retirar o dinheiro do porquinho e fazer o pix para a conta dele. Para facilitar, caça o celular de Jun que vibra há alguns centímetros dele e põe nas mãos estendidas. 
Ao abrir os olhos, fita o próprio telefone e ri, confuso. 
— Olha as notificações. 
Transferência de R$1000,00 recebida.
— O que é isso? — o garoto quase engasga ao notar o valor. Pisca várias vezes, com medo de estar vendo tudo errado. 
— É pra você gravar e registrar a sua música. — confessa com timidez. 
Será que ele vai odiar? 
— Meu amor… 
Ele deixa o aparelho na cômoda ao lado da cama, olhando para você com os olhos cheios de lágrimas. 
— Ei, não chora.
Renjun te puxa para o colo dele novamente, apertando os corpos com mais força que podia. Ele nunca sentiu por ninguém o que sente por você, e dia após dia você consegue mostrar para ele o motivo disso. Você é o amor dele por inúmeras razões, mas a primeira delas é por ser tão você, tão companheira, tão maravilhosa. 
— Não tem nem o que falar. Você… — as mãos calejadas do rapper passeiam pelos seus braços e pernas com devoção. 
— Então me mostra. — não era para ser sério, mas quando Jun te olha, as faíscas são inevitáveis. 
Bem devagar, deposita beijos nos seus ombros nus e avança pelo pescoço, pela mandíbula. As besteiras que fala ao pé do seu ouvido te arrepiam exatamente do jeito que só ele sabe como fazer. Quando conecta os lábios nos seus, suas digitais se perdem pela nuca e pelas costas firmes num carinho sedento. 
Você tira as peças recém colocadas do corpo do namorado com vontade de explorar os caminhos que já conhece como a palma de sua mão. Ao mesmo tempo, Junin insiste em venerar cada pedaço seu. 
Cada movimento parece ensaiado de tão perfeito, de tão encaixado. É como se, já sabendo tudo sobre o outro, ainda fossem capazes de se surpreenderem nesse fluxo delicioso. 
Satisfeito e ofegante, ele descansa o corpo no seu. A eletricidade ainda percorre pela sua pele quente. 
— Que presente, puta merda. — Junin provoca de propósito, já prevendo o tapa brincalhão que receberia em troca. 
— Você não vale nada. — repreende, mas não deixa de rir da piada idiota. 
Desde então, o mundo parece ter virado de cabeça para baixo. Tudo acontece rápido demais. 
Assim que a música ficou pronta, um movimento enorme de divulgação se deu. A família, os amigos, os rivais, os passageiros (pela insistência de Nando) e todo o pessoal de Bangu postaram nos stories, nos status, nos grupos… Além de, sem que fosse pedido, marcarem grandes nomes do ramo nos posts de Junin. Os perfis das batalhas mais famosas também postaram pelo menos uma vez por dia. 
O menino não poderia estar mais feliz, nem você menos orgulhosa. Os números aumentavam consideravelmente: seguidores, streams, views. Tudo. 
— JUN, MEU DEUS! — você exclama ao atualizar o aplicativo. — Você bateu meio milhão de visualizações no TikTok! 
Entretanto, ele não dá um pio. Está estatelado no sofá, olhando para o telefone com uma cara de horror. 
— Amor, o que houve? — agacha perto dele, preocupada. — Garoto, não me mata de susto! O que aconteceu? — por fim, desvia o olhar da tela e te encara, apenas virando o telefone para você. 
No chat do instagram, você tapa a boca com as mãos ao ler salvemalak. 
Malak ☁️: E aí, mano, tudo bem? Quero te parabenizar pelo sucesso com Minha Cura. Também queria checar sua disponibilidade para fazer uma visita a um dos meus espaços no Rio de Janeiro. Quem me mostrou seu som foi o Xamã, e ele tá maluco por um feat. Bora?
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Nota: Olá amantes de fics, tudo bem com vocês? Bom, eu sei que eu dei uma sumida mas já estou de volta trazendo uma One Shot bem curtinha (Só que não, tive que dividir em 2 partes hahaha) para aquecer o coração de vocês. Lembram que eu disse que estava fazendo algumas One Shots baseadas em montagens que eu mesmo faço? Pois , eu fiz uma montagem esses dias com o Tema de The Big Bang Theory e acabei escrevendo uma história que se passa por trás daquela foto. Essa é uma fic Shamy que se passa em um universo em que o Leonard Cooper (Filho do Sheldon e da Amy como mencionado em Young Sheldon) já nasceu e o Baby Lenny (Leonard e Penny) é uma menina que se chama Lily. Aproveitem e Boa leitura!
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“A Congruência da Comic-Con” PARTE 1.
Uma fonte fixa de hidratação, uma sala completamente vazia imersa em um silêncio esmagador e um quadro cheio de cálculos... Esses eram os componentes perfeitos para uma manhã produtiva de trabalho, de acordo, é claro, com um brilhante físico teórico do Instituto de Tecnologia da Califórnia, a mais conhecida Caltech. Tudo parecia bem, mas um sentimento constante consumia o seu ser de uma maneira única: A ansiedade. “Eu sou um homem das ciências, conhecedor de todos os aspectos do universo, como posso deixar minhas emoções me dominarem dessa maneira?” Essa e outras perguntas passavam por sua mente desde às 05 da manhã daquele aguardado dia. Como de costume, era uma tradição se preparar para essa semana específica do ano, como se a felicidade de todos dependessem do evento em questão, a tão sonhada Comic-Con. De certa forma, a felicidade de todos realmente dependia daquele evento, agora, com várias crianças pequenas presentes no grupo de amigos, era fato que se algo não acontecesse como o planejado o resultado seria uma sequência incontrolável de choros e carinhas tristes por todos os lados, não só da parte das crianças.
Às 11:15 da manhã o alarme programado para o seu horário de almoço o tira de sua tentativa falha de foco em sua determinada pesquisa. Ironicamente, ele tinha conseguido manter o foco em seu pensamento de que precisava manter o foco ao invés de prestar atenção no seu trabalho. Fechando sua caneta precipitadamente, ele segue em um ato certeiro direto em seu celular. Seus olhos ficam mais leves ao ver algumas mensagens de sua esposa logo na tela de início:
- Nós já chegamos ao 4A. Vamos encontrar com vocês lá às 13:00, certo? – A mensagem de Amy brilha em primeiro tópico entre algumas notificações de e-mails recém recebidos em sua caixa de entrada.
Ficando um pouco mais aliviado por ver que as coisas estavam saindo com planejas, ele decide ler a mensagem novamente, e um detalhe em específico na primeira parte o faz digitar uma reposta em imediato para sua esposa.
- Você buscou o Leonard na escola de carro? – Ele manda a mensagem com uma certa apreensão na espera da reposta.
Após 3 segundos de espera que pareciam 3 horas, a notificação retorna a sua tela.
- Sim, por que a pergunta? – Amy digita rapidamente sua reposta.
- Amy, você não deveria estar dirigindo no seu estado, não é seguro, e muito menos recomendável. Eu disse a você que se precisasse poderia ligar para mim. Mesmo se estivesse ocupado com meus cálculos eu provavelmente teria a decência de pedir para alguém que não estivesse fazendo nada de importante ou notório no trabalho para lhe acompanhar, como o Rajesh, o Howard ou até mesmo o Leonard. – Ele digita tentando se manter calmo.
- Sheldon, eu estou grávida, não inválida. – Amy responde de imediato com uma certa raiva no momento, o que era aceitável, já que suas mudanças de humor eram bem frequentes nos últimos meses.
- Eu não disse que está inválida, eu apenas mencionei que você, por estar gestando a nossa mais nova progênie, não deveria praticar atividades que envolvam a movimentação de seus membros inferiores e superiores ou qualquer outra atividade que faça você se levantar do nosso sofá, já que seu adorável marido pode muito bem fazer todas essas coisas por você. – Ele responde em um pensamento claro e calmo.
- Você está sendo sarcástico, não é? Porque se estiver falando sério eu juro que nós precisamos conversar, e rápido. – Ela manda após 2 segundos.
- Por que eu estaria sendo sarcástico? – Ele responde sem entender.
- Ok, eu não vou me estressar com você... – Amy digita de forma calma.
- Amy, eu realmente não sei do que você está....BAZINGA! Você acaba de cair em mais uma das minhas clássicas pegadinhas. – Ele digita ao lado de vários emoticons de carinhas rindo.
Amy digita alguns emoticons de carinhas de escárnio e outros com um leve sorriso.
- Você não existe. – Ela digita ao lado de um emoticon de cara séria e um de risada.
- Mas é claro que existo, quem você acha que está conversando com você? – Ele responde ser entender a expressão utilizada por Amy.
- Eu estava usando uma expressão... – Ela digita rapidamente colocando um emoticon de carinha sorrindo ao lado de sua mensagem.
- Ah...Claro, como eu suspeitava desde o princípio. – Ele tenta se manter ciente dentro da situação.
- Claro que você suspeitava. – Ela coloca um emoticon rindo no fim de sua frase.
Sem entender muito bem o sarcasmo de sua esposa ele prossegue o assunto.
- Amy, querida, mesmo que as minhas palavras proferidas anteriormente sejam frutos de mais uma das minhas clássicas e incríveis pegadinhas, eu não me oponho totalmente a todas elas. Eu não acho prudente você ficar dirigindo por aí sozinha, pode ser perigoso, você está carregando uma vida agora, não se esqueça disso. – Ele digita com um pouco mais de apreensão em seus dedos.
Após 10 segundos a frase “Amy está digitando” volta a aparecer em sua tela.
- Você está ocupada? – Ele pergunta.
- Não, eu só deixei o telefone de lado por alguns segundos para não digitar algumas palavras degradáveis para você logo pela manhã. – Ela digita.
- Quais palavras desagradáveis? – Ele pergunta inocentemente.
- Confie em mim, você não quer ouvir, e muito menos ler. – Ela digita com um emoticon de carinha brava ao lado.
- Está bem... – Ele responde sem entender muito. A única explicação plausível que vinha a sua mente para a mudança do comportamento de sua esposa era: Hormônios.
Aparentemente após 15 segundos ele finalmente se deu conta do que sua esposa estava se referindo anteriormente. Depois de mais algumas conversas com Amy, Sheldon recolhe suas pastas e anotações espalhadas pela mesa e guarda tudo de forma cronológica em uma gaveta no armário principal de sua sala. A ansiedade pelos minutos restantes ficava cada vez mais forte, essa era umas das poucas Comic-Cons que sua família e seus amigos iriam todos juntos, com direto a um lugar até para a cachorrinha do Raj, a Canela . Entrando no Refeitório às 11:30 ele se depara com seus três amigos conversando animadamente em sua habitual mesa de almoço.
- Eu nem acredito que em menos de 3 horas nós vamos estar na Comic- Con. Mal posso esperar para vocês verem a fantasia da Canela desse ano. – Raj diz ao colocar um pedaço de sanduíche em sua boca. – É uma pena que a Janet não está na cidade essa semana, eu já tinha até pensado na nossa fantasia de casal.
- Deixa eu ver se adivinho, ela ia de Susan Storm, do Quarteto Fantástico? – Howard pergunta.
- Não, porquê? – Raj pergunta.
- Porque ela é invisível, igual a sua namorada. – Howard diz rindo de seu amigo.
Leonard acaba entrando na onda e rindo também.
- Haha, muito engraçado, Howard. – Raj diz com sarcasmo. – A Janet é muito real para a sua informação, eu só não apresentei ela ainda para vocês porque ela é muito ocupada. – Raj diz um pouco triste, como se estivesse ofendido
- Eu sei que ela é real...na sua cabeça. – Ele diz rindo.
- Para Howard, já tá perdendo a graça. – Leonard diz rindo.
- Sério? – Ele pergunta rindo.
- Talvez... – Leonard responde tentando não rir.
Neste momento, Sheldon chega até a mesa segurando seu almoço do dia.
- Olá, rapazes. – Ele diz olhando para Howard e Raj – Ele olha com um olhar sério para Leonard – Olá, Leonard Hofstadter.
Leonard olha para Sheldon com o mesmo olhar sério e retribui a saudação.
- Olá, Sheldon Cooper. – Ele diz de forma formal.
Howard e Raj estranham os cumprimentos e olham com curiosidade.
- O que deu em vocês? – Howard pergunta.
- Não está acontecendo nada de mais, é apenas uma forma cordial de se cumprimentar um oponente. – Sheldon responde de forma calma.
- Oponente? Do que é que vocês estão falando? – Raj pergunta.
- O Sheldon insiste em dizer que a fantasia do filho dele será melhor e mais elaborada do que a da minha filha, então nós entramos em um consenso de fazer uma competição. – Leonard fala.
- Eu já disse Leonard, a fantasia do meu filho será sem sombra de dúvidas a melhor, a Lily no máximo poderá conseguir uma medalha honrosa. – Sheldon diz.
- Você nem sabe qual é a fantasia dela, relaxa, ela é muito melhor do que a do seu filho, pode ter certeza. – Leonard fala.
- Ótima piada, Leonard, pelo menos você possui esse talento, não é mesmo? – Sheldon pergunta com um sorriso de escárnio no rosto.
- Vocês já pararam para pensar que podem ser a mesma fantasia? – Raj pergunta.
Os dois olham para ele.
- Outra ótima piada, Koothrappali. Você e o Leonard podem andar de mãos dadas no ramo da comédia. – Sheldon diz com o mesmo sorriso de escárnio em seus rosto. – A fantasia do meu Leonard será a melhor, e isso é um fato.
- Então vamos ver, vamos ver qual será o melhor e mais elaborado cosplay desse ano. Que vença o melhor. – Leonard se levanta da mesa.
- Eu digo o mesmo, que vença o melhor, no caso o meu filho. – Sheldon também se levanta.
Os dois saem da mesa e vão para lados opostos do refeitório.
- Brigas, competições sem sentido... agora sim tá parecendo a Comic-Con em família. – Howard diz.
Continua...
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zarry-fics · 5 months
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Nosso clichê - w. Harry Styles
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Namorar com Harry Styles nunca esteve nos meus planos, mas confesso que foi uma das melhores coisas que me aconteceram desde que comecei a estudar nessa escola. Harry e eu somos pessoas totalmente diferentes, ele é popular entre os corredores daqui, e eu simplesmente sou a garota invisível que todo mundo só começou a saber da existência quando assumimos o nosso relacionamento.
Não vou mentir, isso me deixa um pouco temerosa, sinceramente. Não sei o que ele viu em mim, pois as outras garotas que andam com ele são muito mais bonitas e exibem corpos maravilhosos. Mesmo que Harry insista em me dizer que eu sou incrível, não consigo ver isso, pois a minha autoestima se encontra em decadência.
Enquanto caminho pelos corredores da escola, me vejo pensando em meu namorado. Ele está estranho nos últimos dias, como se estivesse escondendo algo de mim e como sempre, minhas paranóias estão a todo vapor. Harry disse que me buscaria hoje, mas cancelou no último momento, dizendo que teria algumas coisas para resolver. Lauren, minha melhor amiga, me trouxe à escola e isso não seria mesmo um problema, não se Harry não viesse agindo de maneira suspeita. ── Você acredita que aquele babaca me falou isso? Eu não sei como não dei um soco no rosto dele. ── minha amiga falou e eu me senti culpada por não ouví-la. Não faço a mínima ideia do que ela estava falando ── S/N?
── Eu. ── abri o meu armário e peguei alguns livros que precisaria hoje, o fechando em seguida
── Não estava ouvindo o que eu dizia, não é? ── Lauren cruzou os braços, me olhando seriamente.
── É que eu-
── Olá, meninas. ── antes que eu respondesse a ela, uma outra voz sobressaltou a minha e eu já a conhecia bem. Meu corpo inteiro ficou tenso, e eu percebi que o de minha amiga também. Sophie, uma das garotas populares, era conhecida por ser a ficante de Harry, mas tudo o que eles tiveram acabou assim que começamos a namorar.
Ou pelo menos eu acho que foi o que aconteceu.
── O que você quer? ── perguntei desinteressada, mas na verdade, sua presença me deixa um pouco apreensiva, porém sei disfarçar bem
── Bom, eu não queria nada demais, mas já que me perguntou... ── ela pensou um pouco e logo fingiu se lembrar de algo ── Quero que você fique longe do Harry, entendeu? Esse relacionamento tosco de vocês já não tem mais graça nenhuma. ── enruguei as sobrancelhas, realmente sentindo vontade de rir. Quem ela pensa que é?
── Olha aqui, você-
── E quem você pensa que é pra falar assim com a minha amiga? ── Lauren me interrompeu e de repente, sua voz se tornou rígida ── Aceita, Sophie. O Harry nunca gostou de você, ele só te usou por sexo, você não vale nada mais que um corpo que os homens só usam por prazer, e é você mesmo quem quer que as coisas sejam desse jeito. ── arregalei os olhos e percebi a surpresa estampar o rosto da loira a nossa frente
── E você acha que Harry quer alguma coisa com essa nerd estúpida?! Eu só estou tentando abrir os olhos dela, e você não pode falar comigo desse jeito! ── Sophie cruzou os braços e encarou a minha amiga com certa superioridade
── Eu falo com você do jeito que eu quiser, Sophie. Sugiro que deixe a minha amiga em paz, ela está feliz com o Harry e você não pode e nem vai impedir isso. ── um sorriso de escárnio pintou os lábios da garota ── E você acha mesmo que ele não quer nada com ela? Só aguarda então, querida.
── Gente-
── Eu sempre fui a garota ideal para o Harry. Até ele já percebeu isso, por isso a gente transou. ── meu coração parou de bater por um momento. Eu dei um passo para trás e neguei com a cabeça
── Harry não faria isso comigo. O que vocês tiveram já passou. ── eu tentava mais convencer a mim mesma do que a qualquer outra pessoa, e a gargalhada que Sophie deu me quebrou por dentro
── Não era o que ele dizia ontem quando-
── Chega, Sophie! ── Lauren avançou em sua direção, a empurrando e percebi seu corpo cair no chão. Minha amiga foi para cima dela e começou a lhe encher de socos e tapas, e tudo o que a loira fazia era gritar e pedir por socorro. Meus olhos ardiam e eu já sentia uma vontade imensa de chorar, por isso nem me dei o trabalho de falar mais nada, apenas me retirei dali rapidamente, caminhando até o banheiro.
Ao chegar, me tranquei em uma das diversas cabines ali e me sentei no vaso, ainda me sentindo confusa a respeito de tudo. Se pensar bem, se eu juntar os pontos, tudo começa a fazer sentido e eu respiro fundo, não conseguindo lutar contra a vontade de chorar. Eu não quero duvidar do Harry, mas as palavras de Sophie me atingiram em cheio. Ele seria mesmo capaz de me trair? Até semana passada ele jurava me amar e que eu era a única em sua vida.
De qualquer forma, Harry Styles tem muito a me explicar.
· · ·
── S/N, espera! ── Lauren me chamou enquanto corria atrás de mim, eu não consegui nem ter força para parar. Se eu conversar sobre, vou chorar ── Você não pode dar ouvidos a Sophie, ela é só uma víbora! Ela não quer você e o Harry juntos, por isso inventou tudo aquilo. ── ela conseguiu me alcançar e segurou o meu braço. A olhei e ela arregalou os olhos ao perceber meu rosto que dá claros indícios de que eu chorei durante boas horas. Não tive coragem de assistir nenhuma aula, eu literalmente passei o dia inteiro enfurnada no banheiro
Chorando, claro.
── Como você ter tanta certeza, Lauren? Você não está com ele 24h horas por dia, não tem como a gente saber se ele superou ou não o que teve com aquela maldita. ── eu falei um pouco alto e minha amiga parou por um momento, talvez pensando no que falar ── Esse assunto está me machucando, eu vou embora. Preciso pensar. ── virei as costas para ela e acabei dando de cara com quem eu menos quero ver no momento: Harry Styles. Senti como se meu coração tivesse parado de bater por um momento, mas tentei disfarçar, desviei de seu corpo e continuei caminhando a passos rápidos na direção da minha casa
── S/N! ── ele me chamou e eu ignorei, com pressa passando as mãos nas bochechas a fim de enxugar as minhas lágrimas. Ouvi vagamente a minha amiga dizer algo a ele e ele veio atrás de mim ── Amor, calma! Vamos conversar. ── tentou me tocar, mas eu desviei.
── Conversar sobre o quê, Harry? Você tem ideia do que eu precisei ouvir hoje? Eu simplesmente- ── Harry calou a minha voz com um beijo superficial, um selinho.
── Me desculpa, 'tá bom? Eu não queria que você tivesse ouvido tudo isso. ── enruguei as sobrancelhas, sentindo minha garganta secar. Ele está admitindo que me traiu?
── Você me traiu?! ── perguntei alto e ele passou as mãos pelo cabelo em desespero, negando rapidamente
── NÃO! ── ele respondeu alto, no mesmo tom que o meu ── Pelo amor de Deus, amor. Eu nunca faria isso com você, eu te amo, você não entende? ── Harry se aproximou de mim, tocando meus ombros, subindo até meu rosto. Seus dedos acariciaram minhas bochechas e eu fiquei parada, ainda com diversas dúvidas em mente ── Amor, eu não te traí. Confia em mim, eu imploro de joelhos se essa for a forma de te convencer.
── Eu preciso pensar, Harry. ── dito isso, eu me afastei e segui o meu caminho, sem ao menos olhar para trás.
· · ·
── S/N, abre a porta!!! ── minha mãe falou do outro lado e eu bufei, não acreditando nisso. Eu pedi para ela me deixar em paz por um momento
── Mãe!
── Filha, chegou uma encomenda para você. Continua comprando coisas na internet?!
── Não! ── respondi e me vi na obrigação de levantar e abrir a porta para ela. Queria saber do que se trata, afinal, eu não compro nada pela internet há um bom tempo. ── O que é? ── perguntei assim que abri a porta. Minha genitora me estendeu uma caixa e me olhou preocupada. Tenho certeza que meu rosto está vermelho e inchado, consequência das horas que passei chorando. Pelo menos me sinto um pouco melhor.
── Eu não sei, não abri. ── rebateu e eu concordei ── Não vai comer mesmo? Faz horas que você está trancada nesse quarto, sem se alimentar. Acha que isso faz bem?!
── Mãe, eu já vou descer e comer algo. Só vou ver o que tem aqui dentro. ── chacoalhei um pouco a caixa e estranhei pelo fato de estar leve
── Tudo bem. ── me despedi dela e tranquei a porta novamente, me jogando na cama para ver do que se tratava. Rasguei todos os papéis que revestiam a caixa, um pouco desesperada eu diria. Mordi meu lábio nervosa, abrindo-a, retirando uns outros papéis que estavam dentro, eram embrulhos. Meus olhos dobraram de tamanho ao perceber que era o mesmo vestido que eu vi numa vitrine de uma loja no shopping, quando fui com Harry, há uns dias atrás.
Ele quem me mandou isso.
Abri o pequeno bilhete que estava lá também, estava escrito:
"quero que me desculpe por tudo o que aconteceu. por favor, vista esse vestido hoje, irei te buscar às 8h. não se atrase! eu te amo muito.
- com amor, o seu Harry ;)"
Quando terminei de ler, me vi chorando novamente. Estou me sentindo um pouco emotiva hoje. Mandei algumas mensagens de texto para ele, mas não fui respondida. Pensei durante um tempo e decidi que sim, eu iria sair com ele hoje.
· · ·
── S/N, seu namorado está ali embaixo e... Nossa! Para onde você está indo tão linda assim?! ── minha mãe perguntou me olhando surpresa e ao mesmo tempo abismada. Me virei para ela com um meio sorriso e passei as mãos por meu vestido, dando uma voltinha em sua frente para que ela me analisasse
── Eu vou sair com ele hoje, mãe. ── respondi meio cabisbaixa e ela percebeu. Minha genitora se aproximou de mim e segurou-me pelos ombros
── E por que você está desse jeito? Não está feliz com isso, meu amor? ── soou carinhosa e eu senti vontade de chorar, mas me contive
── Mãe, é que... Surgiram alguns boatos sobre ele e eu meio que-
── Boatos, S/N?! ── me interrompeu, incrédula ── Ele te falou alguma coisa?
── Não, mas uma ex-ficante dele disse. Eu estou com medo, mãe. Não sei como poderia lidar com uma... Traição. ── eu estou simplesmente apavorada.
── Meu bem, não fique se torturando por causa de boatos. Me escute... Somente você sabe o caráter do seu namorado, acha mesmo que ele faria isso com você? ── mordi o meu lábio e neguei com a cabeça ── Então. Meu conselho pra você é: Saia com ele hoje, tire essa história a limpo. Não deixe de ser feliz, não se frustre por besteira. Eu já perdi tantas oportunidades incríveis por causa de paranóias, minha filha. Não quero que aconteça a mesma coisa com você. ── a abracei fortemente, me sentindo segura em seus braços. Suas palavras me acalmaram um pouco mais, talvez eu deva perguntar a ele o que aconteceu antes de me precipitar
Nos separamos e ela me disse para ir até ele, que se encontrava na sala. Deixei um último beijo no rosto de minha mãe e caminhei até o Harry, com o coração sambando brutalmente em meu peito, estou tão nervosa. ── Boa noite, Harry. ── o cumprimentei assim que o avistei ao pé da escada. Styles me olhou com um sorriso enorme, seus cabelos longos estavam penteados como sempre está, e eu mordi o meu lábio, me admirando pela sua beleza estonteante. Ele é realmente um deus grego, isso é inegável
── Boa noite, meu amor. ── respondeu de volta, segurando a minha mão. Sorri fraco para ele, sendo guiada até a porta de saída da minha casa ── Você está magnífica. Estou impressionado com o quanto você me impressiona a cada dia que passa. ── falou me deixando sem graça ── Esse vestido ficou ótimo em você, do jeito que eu imaginei, ou até melhor.
── Obrigada, Harry. Você também está lindo. ── falei evitando o seu olhar e meu namorado segurou meu queixo, erguendo a minha cabeça para que olhasse em seus olhos. ── O que foi?
── Você ainda está magoada comigo? ── perguntou temeroso, pude ver o medo transbordar de seu olhar.
── Podemos falar sobre isso depois? Ainda estamos na minha casa. ── resmunguei e ele sorriu baixinho, concordando
── Pedi a sua mãe para deixar você dormir lá em casa hoje, e adivinha? Ela deixou. ── não pude deixar de me sentir surpresa com isso. Minha mãe sempre demonstrou ser contra eu dormir na casa dele por saber o que aconteceria, mas agora... Isso foi realmente inesperado.
── Ela não comentou nada comigo.
── Era pra ser surpresa. ── eu acenei, e então minha mãe aparaceu. Me despedi dela e finalmente saí de casa com Harry, ele abriu a porta de seu carro para mim e eu entrei, sendo acompanhada por ele em seguida. Quando ele ligou o carro e deu partida, eu suspirei um pouco nervosa, apoiando minha cabeça na janela. ── Amor, olha, eu tenho muito a te explicar mais tarde, não poderei fazer isso agora pois vou acabar estragando a surpresa que planejo há tanto tempo. Só o que você precisa saber é que eu nunca te trairia, a Sophie mentiu pra você, o que tivemos acabou quando eu comecei a me envolver com você. ── Harry explicou tudo rapidamente, me olhando de soslaio, percebi a sua apreensão
── Você sabe tudo o que ela me disse, não sabe?
── Sim, a Lauren me contou. ── respondeu ── Sophie não superou o que tivemos, então você não deve dar ouvidos ao que ela fala, amor.
── Tudo bem, eu acredito em você. ── Styles me olhou sorridente, segurando firme a minha mão que estava apoiada em minha coxa ── Mas por que você sumiu durante a semana inteira? Eu fiquei preocupada!
── Eu ainda não posso contar, mas prometo que é por uma boa causa, bebê. ── eu concordei, não falando mais nada sobre isso.
· · ·
Harry me trouxe a um restaurante que fica próximo ao píer de um rio muito frequentado em Londres. Eu e minha família já viemos aqui antes, mas não lembro que tudo era como está agora, tão organizado, tão... Luxuoso. O mais estranho é não haver ninguém aqui. ── Harry, eu acho que o restaurante está fechado, nós meio que... Não deveríamos estar aqui. ── falei um pouco nervosa e ele olhou para mim brevemente, um sorriso misterioso estampando seus belos lábios. Enruguei as sobrancelhas, confusa. Quando ele age dessa forma, é porque está aprontando algo.
── Sim, está fechado. Porque hoje, isso aqui é nosso. ── ele me disse ao me guiar até uma mesa, centralizada no centro do edifício. Percebi ser um ponto estratégico para que pudéssemos assistir e ouvir o homem muito bem vestido que agora canta uma música lenta, uma melodia muito boa aos meus ouvidos. ── O que foi? Não gostou? ── meu namorado perguntou ao perceber que eu estava o olhando incrédula. Eu sei que a família do Harry é muito rica e que ele pode até comprar esse restaurante, mas eu não quero que pareça que estou me aproveitando dele.
── Harry, eu amei! Mas é que-
── "Deve ter sido muito caro e blá blá blá..." ── ele completou a minha frase e logo em seguida revirou os olhos ── Eu sei o que você falaria, e não, não me importo. Fui eu quem tive a ideia de te trazer aqui, eu quero te proporcionar o melhor sempre, S/A. ── terminou de falar e logo em seguida afastou uma cadeira para que eu pudesse me sentar ── Pode esquecer um pouco do quanto eu posso ter pagado por tudo isso? Pelo menos hoje.
── Tudo bem. ── segurei a sua mão que estava apoiada em cima da mesa. Harry me olhou brevemente, me mandando uma piscadela, em seguida erguendo a mão para chamar um garçom, eu acho. O mesmo veio até nos com pressa, e com um sorriso, nos cumprimentou.
── Boa noite, Sr. e Sra. Styles. O que vão querer hoje? ── arregalei os olhos ao ouvir a forma como ele se referiu a mim. O impacto do sobrenome de Harry quase me fez desmaiar. ── Querem o cardápio?
── Sim, por favor. ── Harry me olhou sugestivo e eu semicerrei meus olhos. O rapaz nos entregou o cardápio e saiu, dizendo que voltaria logo mais ── O que foi, amor?
── Você quer me causar um colapso? Sabe que seu sobrenome é um tópico sensível para mim. ── ele gargalhou quando terminei de falar, seus dedos acariciaram seu queixo suavemente, me perdi por um tempo observando seus anéis reluzirem com o ato
── Não vai me dizer que não seria uma boa ideia?
── Seria, Harry. ── não menti. Seria realmente uma ótima ideia ter o seu sobrenome, ser a sua esposa... Acho que estou viajando demais, mas seria uma experiência incrível. Tenho certeza que Harry seria um ótimo marido. ── Eu ia amar.
── Que bom, pois eu estou pensando em te tornar a minha esposa. ── me senti tonta ao ouví-lo.
── Está falando sério? Não se brinca com essas coisas.
── Estou sim, eu nunca falei tão sério em toda a minha vida, S/N. ── engoli a seco. Por sorte, antes que eu pudesse responder, o garçom voltou para recolher nossos pedidos. Eu fiz o pedido com certo sacrifício, me sentindo meio nervosa, não é possível que Harry esteja falando sério. Eu só tenho dezoito anos, ele tem dezenove, não é como se isso pudesse dar certo. Somos novos.
Comemos em um clima agradável, conversando abertamente sobre diversos assuntos, Harry me contando algumas das suas diversas aventuras com seus amigos e família, eu também compartilhei algumas experiências e por fim, o assunto ''nós" entrou em pauta. ── Você quer saber quando eu finalmente percebi que estava perdidamente apaixonado por você?
── Sim. ── Harry sorriu para mim, espremendo seus lábios uns contra os outros. Eu não acredito que ele vai me contar.
── Percebi que estava apaixonado por você quando eu te chamei para almoçar comigo e você disse que só iria se fosse a uma lanchonete. Então fomos, eu me senti o cara mais feliz do mundo por estar com você naquele momento, em uma situação tão... Corriqueira. Eu soube que te amava quando você me fez esquecer o dia de merda que eu tive, me fez esquecer tudo o que me aconteceu apenas com o som da sua risada. Ali, eu tinha finalmente percebido que perdi muito tempo da minha vida com tantas garotas, quando a certa estava tão perto de mim, a apenas algumas carteiras de distância da minha. Meu coração já era seu no momento em que eu te vi pela primeira vez, S/N. Eu estava encantado em te conhecer, em poder conversar com você e ter conseguido te levar para lanchar comigo. ── eu já conseguia sentir as lágrimas ameaçando escorrer por minhas bochechas ── Desde o primeiro dia que te conheci, que pude conhecer um lado seu que ninguém se deu o trabalho de conhecer, eu torci para você não ter ninguém esperando por você, para você não estar apaixonada por ninguém, pois eu queria que essa oportunidade fosse minha. Pode parecer meio egoísta agora, mas foi o que eu pensei e não me arrependo.
── Harry...
── Você me ensinou a amar, S/N. Você me amou de verdade, você amou o verdadeiro Harry, não o capitão do time de futebol, aquele que alguns falavam mal por ser galinha e nunca estar com uma companheira fixa. Você me fez entender que na verdade, ter uma garota todo dia não importa, não é tão legal, pois quando tudo acabar, eu estarei sozinho. Com você eu entendi o verdadeiro valor do amor, pois mesmo que eu tenha um dia de merda, no fim dele você estará lá. ── OK, eu já estou chorando ── No dia do baile, quando eu te beijei pela primeira vez, eu não tinha mais dúvidas que era você quem eu queria ter ao meu lado pelo resto da minha vida, pois eu senti sinceridade e um sentimento verdadeiro em você. Com você eu não preciso fingir sorrisos, eu não preciso fingir nada, pois tudo flui naturalmente entre nós dois. Por isso mesmo eu não quero perder você, não me vejo sem você ao meu lado.
── Harry, eu te amo tanto. ── falei em meio ao meu choro, soluços escapam dos meus lábios e ele se levantou, vindo ao meu encontro. Fiz o mesmo e fiquei em pé em sua frente; ele tomou meus lábios em um beijo singelo ── Você me fez borrar toda a maquiagem. ── ele sorriu de mim se afastando um pouco.
── Você demorou tanto para me beijar, de repente, eu também percebi que sua presença me fazia bem de qualquer forma e não somente se estivéssemos explorando um ao outro. Com você eu consigo ser eu mesmo, me sinto confortável em fazer piadas ridículas, me sinto confortável em fazer qualquer coisa. Eu te amo muito, S/N. Eu quero que você saiba que eu nunca senti por alguém o que eu sinto por você, só me arrependo de não ter dado uma chance ao que sentia por você antes, pois eu poderia estar vivendo tudo isso há muito tempo atrás. Não quero ninguém mais, eu quero você. Sempre que eu penso no futuro, no que eu quero fazer, eu vejo você, eu não consigo pensar no meu futuro sem incluir você, pois tudo o que eu mais quero é passar os restos dos meus dias com você, quero estar presente em cada momento da sua vida, desde os mais felizes, aos mais tristes. Porra, eu quero ser o pai dos seus filhos, quero acordar no meio da madrugada com o nosso filho chorando, quero cuidar dele com você, eu quero ser o seu amigo, seu namorado, seu amante, seu marido... Eu apenas quero fazer parte da sua vida, meu amor. De qualquer forma, me entende? Eu quero segurar a sua mão e mostrar pra todos a mulher incrível que eu tenho, quero acordar ao seu lado. S/N, eu quero que você seja a minha esposa. Eu sei que está cedo demais para pensarmos nisso, mas eu quero que você se case comigo no futuro, quando estivermos resolvidos. ── Harry tirou uma caixinha preta de seu bolso, se ajoelhando em minha frente. Eu arregalei os meus olhos, sem reação alguma perante tudo isso. Olhei em volta e percebi que os cantores, os garçons, a maioria dos funcionários estavam nos observando, com expectativa. ── Você quer se casar comigo, S/N?
── É claro que eu quero, Harry! ── respondi e ele se levantou rapidamente, encaixando o anel em meu dedo. Em seguida eu me joguei nos seus braços, o beijando como se não houvesse amanhã.
Eu estou noiva do Harry Styles?
Ainda é muita informação para processar.
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Harry e eu ficamos mais um pouco ali, conversamos com algumas pessoas que vieram nos parabenizar, Harry cantou Marry You do Bruno Mars pra mim, ganhamos sobremesa grátis e agora, estamos voltando para casa, bem, a casa dele, visto que eu vou dormir lá. ── Então você contou tudo para a Lauren? Ela sabia de todo esse plano?! ── eu não sei porque estou surpresa, é bem a cara dela fazer tudo isso. Agora eu entendi o porquê de ela ter batido na Sophie.
── Sim, não só para ela. Todo mundo sabia, a Sophie também. Por isso ela inventou tudo aquilo, um dia antes ela tinha me mandado diversas mensagens, apareceu na minha casa, tentando me fazer mudar de ideia. Como não conseguiu, ela inventou tudo aquilo pra você. ── ele explicou e tudo ficou claro para mim. Me sinto culpada por ter duvidado dele ── E eu não fui te buscar pra irmos juntos pra escola, porque o restaurante que eu havia alugado inicialmente cancelou tudo e eu precisei encontrar um outro, rápido.
── Harry, me desculpa por ter duvidado de você. ── lamentei e meu namorado... Ou melhor, noivo, deu de ombros ── Eu não tinha ideia, e-
── Tudo bem, amor. Eu sei o que você sentiu, até porque se fosse eu no teu lugar, me sentiria da mesma forma. Não tem com o que se preocupar. ── ele me tranquilizou e eu respirei fundo, um pouco mais aliviada por tudo ter dado certo no final.
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Assim que chegamos em sua casa, Harry disse que eu poderia tomar um banho e foi exatamente o que eu fiz, quando saí do cômodo ele já havia tomado banho também. Enruguei as minhas sobrancelhas, um pouco ofendida com isso. ── Por que você não tomou banho comigo?! ── perguntei, ainda com uma toalha em volta do meu corpo. Harry sorriu, dando alguns passos em minha direção. ── Harry. ── disse o seu nome baixinho, nossa aproximação me deixou nervosa; ele se curvou para beijar os meus lábios, iniciamos um beijo lento no começo, aos poucos foi ficando cada vez mais rápido, a medida que nos deixávamos levar pelo nosso desejo ardente.
── Eu senti muito a sua falta. ── ele confidenciou, tocando-me, segurando o nó da toalha em meu corpo. Seus olhos verdes me fitaram e eu respirei fundo, tentando não desmaiar ── Sabe o quanto foi sufocante não poder tocar em você nesses dias que passamos separados? O quanto eu desejei ter você totalmente entregue para mim assim. ── continuou falando baixo, ele desatou o nó da toalha, me deixando nua diante de seu olhar voraz. Uma longa análise foi feita em mim, eu acho que ele até conseguiu ver a minha alma nos segundos que me encarou.
── Porra, você é muito linda. ── me puxou para perto, colando nossos corpos e em seguida, nossas bocas mais uma vez. As mãos dele deslizaram por meu corpo inteiro, acariciando a minha pele, uma de suas mãos foi apoiada em minha cintura, onde ele movia os dedos em uma carícia inocente. A sua outra mão foi usada para segurar meu rosto, ele puxou-me para mais perto ao agarrar meu pescoço, gemi ao sentir a textura macia de sua língua na minha.
Styles me jogou na cama sem nenhuma delicadeza, me assustei no começo, me apoiando nos cotovelos, o observando tocar seu pênis duro por cima da boxer que veste. A visão me fez espremer minhas coxas, tentando reprimir a excitação que apenas cresce em mim, me deixando quente e ansiando por ele. ── Você gosta do que vê?! ── questionou cínico, massageando seu pau levemente, ele gemeu rouco e não demorou para tirar a boxer, me proporcionando a visão maravilhosa de seu corpo nú. Eu engoli a seco, sentindo uma vontade enorme de sentir o seu gosto. Lembrei de sua pergunta e assenti, fazendo menção de tocá-lo, mas não fui permitida ── Fique quieta. ── ordenou, subindo na cama, se aproximando de mim. Seu corpo pairou sobre o meu e eu o olhei fixamente, seus cabelos caíam um pouco em meu rosto, mas eu não me importei com isso no momento, apenas a forma como ele me olha, realmente sinto como se eu tivesse a sua devoção.
Harry me beijou por pouco tempo, logo passando a deixar beijinhos molhados em meu queixo, canto dos lábios, bochecha, uma leve mordida em minha mandíbula. Se aproximou de meu ouvido e sussurrou ── Eu quero que você monte no meu rosto. ── senti um arrepio diferente percorrer minha espinha, eu segurei os seus cabelos, puxando-os, sentindo uma necessidade extrema de sentir seus lábios nos meus. Eu agarrei seu pescoço, o puxando para mais perto, cercando a sua cintura com minhas pernas.
── Me toca, Harry. Por favor... ── implorei, libertando uma de minhas mãos para segurar a sua, guiando-a até onde eu queria que ele desse atenção. Seu queixo estava colado ao meu, eu pude perceber quando ele deu um sorriso malicioso, sem desgrudar os olhos dos meus. Ele fez o que eu queria, esfregando meu clitóris suavemente, porém essa ação breve me fez tremer e implorar ainda mais por ele, mas tudo o que ele fez foi apenas me massagear um pouco mais, ameaçando penetrar um dedo em mim, mas não o fez, me fazendo choramingar ── Amor...
── Te pedi para sentar no meu rosto e eu não vou falar de novo. ── seus dedos deixaram-me, assim como também senti saudade do calor de seu corpo próximo ao meu. Harry se apoiou na cama e eu não o contestei, montei em seu rosto e ele sorriu, me olhando como se estivesse orgulhoso. Apoiei-me na dianteira de sua cama, podendo observar perfeitamente seus cabelos jogados no travesseiro, ele então começou a me estimular, seus dedos foram usados para massagear meu clitóris, Harry massageou a minha vulva, me provocando lentamente nessa região, e tudo o que eu conseguia fazer era gemer e implorar por ele.
Eu estava conseguindo me manter quieta, até ele começar a usar a sua língua. Eu gritei ao sentí-lo chupar-me sem pudor, esta última girava em mim, subia e descia, movimentava-se de forma estratégica para me levar a loucura. Revirei os meus olhos e pressionei os meus joelhos na cama, me aproximando um pouco mais do rosto do meu namorado, seus dedos me penetraram e então ele começou a movê-los dentro de mim, em um ritmo absurdamente incrível, eu precisaria me controlar para não desmaiar, tamanho o prazer que sinto nesse momento.
Comecei a rebolar no rosto dele, sentindo a ponta do seu nariz roçar em mim as vezes, na intenção de aumentar o meu prazer, eu passei a estimular os meus seios, apertando-os, brincando com a ponta deles. Já não conseguia manter meus olhos abertos, nem tampouco meus gemidos reprimidos, vez ou outra eu sentia o olhar de Harry pairar sobre o meu, mas ele não falou nada e, sinceramente, eu agradeci por isso. ── H-Harry! ── gritei o seu nome, do jeito que eu sei que ele gosta. Sei o quanto isso pode aumentar o seu ego, e não posso deixar de massageá-lo em um momento como esse, quando ele está me chupando de forma tão deliciosa. ── Porra, amor. Não para, por favor... ── implorei, cavalgando mais em seu rosto, mas não deixando de ser cuidadosa quanto a isso. Ele beliscou meu clitóris, me fazendo dar um pulinho assustado.
Um incômodo considerável começava a crescer em meu estômago, meu corpo inteiro em trepidação são sinais claros da bagunça que Harry está causando em mim, a bagunça mais gostosa que eu já sofri antes. Soltei os meus seios e olhei para ele uma outra vez, então voltei a me estimular, porém dessa vez, massageando meu clitóris, triplicando meu prazer, e então mais gritos escaparam de minha garganta. Eu estou prestes a chegar ao clímax, só preciso que ele não pare. ── Amor, eu... Eu estou quase lá, você.... Posso gozar, não é? ── choraminguei e ele não me respondeu, não com palavras. Ele continuou usando sua língua e dedos para me estimular com rapidez e força e eu já não pude mais me controlar, gozei em seu rosto, ele foi rápido em me lamber, e quando acabou, finalmente caí na cama, aproveitando a sensação gostosa do orgasmo que Harry me proporcionou agora. É incrível a forma como eu ainda consigo sentir o seu toque em mim, mesmo que ele já tenha parado há muito tempo. E eu quero mais.
── Gostosa. ── falou voltando a ficar por cima de mim, grudando nossas bocas. Quando nos beijamos profundamente, eu senti meu gosto em sua saliva, mas não me incomodei com isso. Na verdade, o que prende a minha atenção agora, é a forma como Harry esfrega a sua ereção em minha coxa, me fazendo gemer baixinho ── Amor, eu quero muito comer você, deixa? Por favor... ── ele beijou meu busto, chupando um de meus peitos de um jeitinho tão gostoso ── Deixa eu foder a sua buceta, eu prometo fazer do jeito que você gosta. ── sua voz soou tão... Sedutora, nem se eu quisesse não poderia negar a um pedido como esse. ── Ah?
── Sim, faz o que quiser comigo, Styles. Eu sou sua. ── implorei em resposta, me esticando para tocar o seu pau. Comecei a masturbá-lo rapidamente, sentindo-o molhado pelo pré sêmen, e isso facilitou bastante para mim. A textura dele me fez suspirar em desejo. ── Por favor, bebê.
── Ai, amor. Você fica tão gostosa falando desse jeito... Toda manhosa. ── sussurrou e eu pude ouvir. Sorri para ele e quando senti a sua glande pressionar a minha entrada, tremi sob seu toque, apertando os seus ombros. Ele empurrou-se contra mim, mas ainda não havia entrado completamente. O olhei por um tempo, pedindo (ou implorando) para que ele não demorasse tanto. ── Pede de novo.
── Baby, me come com força. ── ordenei, o cercando com minhas pernas. Harry, sem aviso prévio, me penetrou com força e eu gritei mais uma vez, abraçando-o, o puxando para perto de mim. Quando ele começou a se mover, seu peito subia e descia junto ao meu, nosso suor se mistura, facilitando a sua movimentação em mim ── Cacete. ── resmunguei, inevitavelmente o apertando contra mim, e ouvi quando ele gemeu rouco próximo ao meu ouvido.
Os cabelos dele ainda estavam em meu rosto, então não perdi a oportunidade de agarrá-los, puxando-os com certa urgência, não tão forte para não acabar machucando-o. Gemíamos baixo, um para o outro, somente para que nós dois degustássemos disso. Harry realmente levou a sério o fato de me comer com força, pois a forma como seu quadril batia contra o meu me fez choramingar de prazer e um pouco de dor, acabei pressionando minhas unhas em sua pele e ele emitiu o mesmo som. Harry beijou o meu pescoço, o chupando com uma força inacreditável, e logo se afastou, me olhando nos olhos. A imensidão do verde de seu olhar me fez suspirar de paixão, eu literalmente me apaixono ainda mais por ele, a cada dia que passa e não tenho vergonha em admitir isso.
Harry se curvou para morder o meu queixo, lambendo-o sem parar de me foder. Revirei os olhos, murmurando um "mhm" quase inaudível, porém ele estava perto demais para não me ouvir. ── Fica de quatro. ── ordenou e eu arregalei minimamente os meus olhos, então ele saiu de mim e eu não demorei para me colocar na posição que ele pediu. Styles entrou em mim novamente, um pouco mais cuidadoso dessa vez e eu me vi na obrigação de rebolar contra ele, implorando para que fosse mais rápido, eu queria sentí-lo melhor. Ele fez exatamente o que eu falei e eu gemi alto, gritando o seu nome, no auge do meu prazer. Todavia, o som saiu abafado por eu estar com o rosto enfurnado no travesseiro. ── Cacete de mulher deliciosa, porra. ── resmungou, enchendo minhas nádegas de tapas fortes, sempre que eu sentia a pele arder com um tapa, dava um pulinho de susto e meu corpo ia um pouco pra frente, porém ele sempre me segurou pela cintura.
── Harry, amor... Não para! ── fui dengosa em meu pedido, e então, levei minhas mãos ao meu clitóris, me acariciando enquanto me virei para olhá-lo, então seus olhos se prenderam aos meus e eu consegui ver a cena mais maravilhosa de toda a minha vida: Seus cabelos grudados em sua testa, com um aspecto molhado por conta do suor, seus lábios entreabertos e uma expressão de puro tesão, o que me deixou alucinada, louca por ele. Seus gemidos roucos prendem a minha atenção de maneira surreal, eu literalmente queria pode gravar isso, escutaria o dia inteiro e não me cansaria.
── S/N.... ── como se ainda não fosse o suficiente, ele gemeu o meu nome, baixinho, como se estivesse confidenciando algo. Revirei os olhos e rebolei contra ele, arrancando suspiros de ambas as nossas bocas ── Porra, eu não vou aguentar. ── seu tom promíscuo fez meu coração pular uma ou duas batidas. Quase perdi o ar.
── Hazz... ── nunca havia dito seu apelido de forma tão maliciosa e necessitada antes, ele continuou metendo em mim tão gostoso que eu já comecei a sentir meu corpo amolecendo. Ele pediu para que eu deitasse de lado, então o fiz e Harry se pôs atrás de mim, voltando a me foder depois de me puxar para mais perto. Ambos gostamos desta posição, mas eu tenho certeza que ele gosta mais. ── Amor, eu... Ah. ── eu não consegui formular frase alguma, Harry sorriu e beijou um ponto abaixo da minha orelha, gemendo rouco rente a esta última, para que apenas eu ouvisse.
Gozamos juntos, e eu relaxei, sentindo-me um pouco mais leve. Harry continuou beijando meus ombros e pescoço, sem sair de mim ── Eu senti tanto a sua falta, S/A. ── choramingou e eu sorri em silêncio
── Sentiu a minha falta mesmo ou sentiu falta de transar comigo?
── Você sabe que eu senti falta de tudo. ── beijou meu cabelo, uma última vez ── Eu te amo, meu amor.
── Eu amo você também, Harry. Muito.
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O PIOR MOMENTO DA MINHA VIDA
Quando tento puxar na memória o que aconteceu há pouco tempo, tenho a sensação de que ocorreu a décadas! Ou até mesmo séculos! Ainda sim, parece só um sonho, dentro de um tempo antigo, ainda muito doloroso.
Em mais uma das minhas muitas noites agitadas, eu sentia o desespero e a agonia que tomavam conta do meu corpo e da minha mente. Como posso explicar o que sentia?
Certas sensações, poucas pessoas são capazes de entender, e é preciso muita empatia para se colocar no lugar do outro e tentar experimentar sua dor; sem julgamentos, sem pensar como se fosse você alí e o que você faria.
Posso comparar meu desespero a um infarto fulminante. Pois, eu jurava que estava com dor e que essa dor ia me matar. Só que a dor era na mente e na alma.
Chega a ser muito similar a um ataque de Pânico, porém, vem acompanhada de um impulso, e esse impulso é a morte.
Nesse momento, muita gente vai pensar: "Então, você quer morrer! É isso?"
A resposta é NÃO! E eu posso provar...
Busquei na internet, no meio da madrugada, logo após conversar com a atendendo do CVV (da postagem anterior a essa), hospitais onde alguém que, "aparentemente não doente" como eu, pudesse ser atendida.
Sem sucesso! Todos muito distantes e eu não tinha sozinha, discernimento e orientação suficientes, no momento, para chegar até eles. Além de estar no meio da madrugada, não ter carro e nem ônibus... Nem ao menos um Uber na localidade onde me encontro atualmente.
Eu não conseguia respirar, nem pensar com clareza. Tinha a sensação de estar sendo perseguida e vigiada e uma dor! Uma dor... Uma dor daquelas que sentimos quando recebemos a notícia da perda de um filho ou de uma mãe. Um sofrimento atroz mesmo! Indescritível!
No meio dessa agonia, vêm, como um tapa na cara, as lembranças de todas as pessoas que já me fizeram algum mal. E, na minha tela metal, a cena, colorida, de todos os acontecimentos; superficialmente resumidos nas piores partes. Aqueles que mais machucaram e ainda machucam. Aqueles que marcaram: As piores são as de abusos, humilhações, desprezo, desvalorização e escárnio.
E é aí que entram as vozes a dizer: " Está vendo? Você pode ver muito bem, na sua cabeça, o quanto você é insignificante. O quanto você é derrotada e o quanto as pessoas te odeiam. Você pode até querer viver, mas vai ser uma vida medíocre, infeliz e solitária. Porque é isso que você plantou. E é isso que você merece!"
Nessa hora, eu só quero que elas vão embora! Eu só quero que tudo isso passe! Eu só quero ficar em paz!
Não! Eu ainda não posso me entregar assim... Preciso tentar algo!
Bom... O CVV não deu certo. Que tal um amigo?
Olho os contatos do celular e só encontro números de familiares que me diriam se tratar do Diabo, e que eu preciso orar muito! Entretanto, eu oro todos os dias, estudo espiritualidade com frequência e sempre procuro fazer caridade e reforma íntima! Pelo visto, não devo estar me saindo muito bem! Pois, claramente, não estou sendo perdoada pelos que me perseguem.
Olho novamente meus contatos e agora só há colegas de trabalho. 😕
Ou seja, não há ninguém a quem eu possa pedir ajuda.
Espera! Eu tenho uma mãe que mora comigo! Não existe amor maior do que o de uma mãe pôr um filho, não é verdade?
Então, eu acordo minha mãe em um pulo e imploro por socorro! Peço para me levar ao médico, ou chamar uma ambulância... Eu digo a ela que se não me ajudar, eu vou tirar minha vida, porque não tenho forças para suportar essa situação, embora eu queira viver!
Ela, atordoada, confusa e irritada por ter sido acordada abruptamente, me repreende ríspida. Diz que não têm como me levar a lugar algum, porque minha avó adoentada e bem idosa depende dela e não pode ficar sozinha em casa. Diz também que, ambulância atende quem está ferido e não quem têm problemas de cabeça. Recomendou-me muita oração, fé e força como cura.
E assim, voltou a dormir.
Dormir o sono, interrompido por um velho problema que ela já está cansada de tentar resolver, porém, sem obter sucesso.
Com o sono dela, adormeceu junto minha última esperança de conseguir ajuda.
Em fim, as vozes têm razão... Eu não tenho nada e nem ninguém. Estou completamente sozinha e desamparada e o futuro não me reserva nada de bom, assim como o presente.
Enfiei goela abaixo os mais de 40 comprimidos dos remédios psiquiátricos mais fortes prescritos para mim mesma.
Eu dizia q os tomava, mas, na verdade, estava juntando-os para esse momento: quando eu já não pudesse suportar a vida.
Muitos irão se perguntar: "Por que você não tomou os medicamentos afim de melhorar?"
Aí vai a resposta: Eu os tomo há mais de 5 anos religiosamente. Entretanto, eles nunca me trouxeram nenhum benefício significativo. As crises do transtorno esquizoafetivo permanecem sem cessar, embora as doses tenham sido mexidas inúmeras vezes e a medicação também.
Além disso, há vários efeitos colaterais péssimos para a autoestima como o aumento de peso, que, para alguém como eu que chegou a pesar 130 kg com apenas 1,56 de altura e teve de se submeter a uma cirurgia bariátrica, é terrível! Além, da sonolência, confusão mental, dores no estômago... Que tornam impossível ser ativo e produtivo em um emprego com um chefe exigente, onde você precisa estar atenta o tempo todo.
Eu deitei na cama e fiquei de olhos fechados no escuro esperando minha morte.
Daí, senti meu corpo começar a ficar dormente do rosto até às pontas dos pés. Meu coração acelerou e comecei a ficar zonza.
Neste momento, comecei a rezar a Ave Maria. Pois, me veio na memória, uma história de que Maria, mãe de Jesus, trabalhava em prol dos suicídas no umbral.
Quando terminei de orar, o que pensei ser minha última oração da vida, eu pulei da cama e dei um grito bem alto de desespero.
Com esse grito, acordei até a minha mãe, que veio me acudir sem pressa, achando que eu estava apenas surtando de novo.
Nesse instante, eu corri para o banheiro e tentei por os comprimidos pra fora, mas não tive sucesso. Foi quando minha mãe percebeu o que estava acontecendo e ficou aterrorizada. Ela não sabia se chorava ou se me acudia.
Quando terminei minha oração pela última vez, senti minha mente dar um estalo. Eu até pude escutar o barulho!
Foi então que as vozes desapareceram, a dor se transformou em pavor! Mas, um pavor de lutar pela minha vida! Nasceu em mim, graças a Mãe Maria, o extinto de sobrevivência e a vontade de me manter viva!
Fomos andando até um postinho que ficava dez minutos de casa.
Eu fui cambaleando, apoiada na minha mãe, tonta, suando e achando que não conseguiria chegar lá antes de desmaiar, porém, conseguimos.
Lá, eu fui colocada direto em uma maca, com soro e aparelho que escuta os batimentos.
Tentavam me perguntar o que eu tinha tomado e porque eu tinha feito aquilo. Eu só olhava para os enfermeiros e não conseguia responder, porque estava muito chapada.
Logo, não conseguia mais abrir os olhos, porém ouvia e sentia tudo.
Meu peito começou a afundar e parecia que eu estava na lua, sem a gravidade da Terra. Pois, a pressão que me empurrava contra o leito do hospital era mais forte do que a pressão do avião, quando decola e nos empurra contra a poltrona.
Eu já não reagia e não podia mexer meu corpo nesse momento. Eu ouvia os enfermeiros falando entre si e movimentando meu corpo.
Ouvia também, o barulhinho do medidor das batidas do coração, batendo muito lento... E cada vez mais lento...
Eu achei mesmo nesse momento que eu ia morrer.
Fiz um esforço enorme para dizer: "Me ajuda..."Mas, não sei se puderam me ouvir.
Eu batia meu dedo indicador com força para saberem que eu ainda estava ali.
Em seguida, enfiaram um tubo enorme no meu nariz e outro pela minha garganta. No mesmo instante, eu tive ânsia de vômito enquanto enfiavam o tubo pela minha garganta.
Quando terminou, lembro de poder abrir os olhos e contemplar o rosto da enfermeira que enfiava o tubo em mim: Ela me olhou e perguntou: "Por que você fez isso? Por que você não comeu um chocolate ou tomou uma cerveja?" E outro enfermeiro atrás dela disse: "A mãe é quem sofre..." Ainda bem que não me recordo dos seus rostos com clareza.
Nesse momento, eu senti novamente toda a tristeza de antes; a solidão, o desprezo e a humilhação do passado e do presente. Tão bem lembradas pelas vozes, quando eu ainda estava em casa, antes de tomar os remédios.
Por isso, tive a sensação de que elas, mais uma vez, estavam com a razão. Foi quando senti que seria melhor se eu tivesse ficado quieta e morrido em casa, na minha cama e no meu quarto, que eu tanto amo.
Mesmo assim, naquele momento, eu soube que não tentaria mais o suicídio, para nunca mais passar por aquela situação de novo.
Uma enfermeira diferente apareceu após a lavagem. Me ajudou a tomar banho e até conseguiu uma roupa do meu tamanho para eu usar, (o que é difícil, pois sou gordinha). Eu sou grata pela ajuda dessa enfermeira. Eu não esqueci o rosto dela, e a agradeci várias vezes antes de ir embora.
Eu fui embora poucas horas depois do acontecido. Estava super fraca, cambaleante, sem poder respirar direito. Não lembrava o caminho de volta, que só levava dez minutos até em casa, e a cabeça toda embaralhada. Porém, eu não quis ficar lá nem mais um minuto. Tive medo de reencontrar os outros enfermeiros que me trataram, e ouvir algo negativo. Eu ainda estava muito fragilizada.
Agarrada na minha mãe, sentando em calçadas e segurando em árvores, eu consegui descer o morro do posto e subir o morro da minha casa.
Não preciso nem dizer que ainda tive problemas por alguns dias.
Mas, agora, estou recuperada desse episódio.
Quanto a minha mente? Bom! Esse episódio eu ainda não sei quando terá fim. Eu espero que o mais breve possível!
Agora, além do Pai Nosso, eu oro minha Ave Maria todos os dias e sempre que necessito. Sou grata a Ela por ter me ajudado quando mais precisei.
Eu não sou católica. Tenho minha religião. Mas, acima de tudo, acredito no amor e na compaixão. E, naquele dia, Maria teve amor e compaixão de mim... Sou eternamente grata. 🙏
Dependendo dos acontecimentos... Eu volto e conto mais coisas.
Até a próxima! ✋
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entertainerzm · 4 years
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• Pedido: oie linda! Sou eu de novo kk😅😘 bom eu queria um em q o H e ela estão passando a quarentena juntos, mas eles brigam e ficam fazendo doce (não pedem desculpas). Mas eles se resolvem e, se quiser, pode fazer um hot kkkkkk bjs❤️😊
Meu bem, aí está. Espero ter capturado a essência do que você queria ❤️
Boa leitura a todos 🥰
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QUARANTINE HISTORY
S/N'S PDV
Após vinte – longos – minutos participando de modo ativo daquela discussão, meu corpo começou a enviar-me sinais físicos de que eu havia atingido um alto nível de estresse. Entretanto, nem mesmo minha tremedeira incessante e meu comportamento hostil pareciam intimidar Harry.
- Francamente, Styles. – Esbravejei a plenos pulmões. – Não posso acreditar que estamos mesmo discutindo por uma bobagem como essa.
- Bobagem, S/N? – Seu semblante assumia uma expressão bastante transtornada. – O homem te manda um convite via direct para passarem a quarentena juntos e você acha isso pouco?
- Pelo amor de deus, amor! – O tom de súplica em minha voz era quase palpável. – Hemmings e eu somos amigos muito antes de eu e você nos conhecermos. Além disso, ele é seu amigo também, caramba.
- O fato da banda dele ter aberto alguns shows da One Direction no passado, não nos torna amigos, S/N. – Afirmou, andando de um lado a outro na espaçosa sala de jantar. – Ele não passa de um conhecido, ok?!
- Ele pode ser seu conhecido, mas, é meu amigo, Harry. – Argumentei, tentando me apegar a qualquer resquício de calma que ainda pudesse habitar meu ser. – Você, mais do que ninguém, deveria saber o quanto ele me respeita e o quanto respeita nosso relacionamento. Luke é uma ótima pessoa, jamais faria qualquer coisa que pudesse prejudicar minha felicidade, poxa. Tudo não passou de uma piada.
A julgar pela reação de meu namorado, minha fala não parecia ter surtido grandes efeitos que nos levassem até o fim daquela discussão.
Suas intensas orbes esmeralda teriam, facilmente, me queimado viva se possuísse qualquer tipo de onda de calor, enquanto me avaliavam-me com incredulidade.
- Não sei porque ainda me surpreendo por você tomar as dores dele. – Sua fala saiu por entre seus lábios como um grunhido. – Só não te mando ir até ele porque não sou irresponsável o suficiente para te deixar sair em meio a um cenário tão caótico que o mundo está enfrentando.
- Qual é, Styles?! Você quer mesmo continuar com isso? – O confrontei, indo de modo sorrateiro em direção a ele. No entanto, o mesmo recuou dois passos com a minha proximidade. – Vai fugir de mim agora? É isso mesmo?
- Eu estou de saco cheio com o fato de Luke sempre ser uma questão entre a gente. – A voz rouca, quase sempre, tão apreciada por mim, soava forte, ameaçadora e imponente, como um trovão em meio a uma tempestade. -Por um dia e, somente um dia, eu queria que os papéis se invertessem. Adoraria ver como você iria se comportar ao me ver tão íntimo de alguma suposta “amiga”.
- Como se sua relação afetuosa com Kendall já não fosse o suficiente, não é mesmo, Harry?! – Cinco segundos de irritação e coragem insana me fizeram colocar em pauta a questão que a tempos me atormentava. – Pera aí! O que você quis dizer com “suposta”? Você está insinuando que eu e Hemmings temos algo?
- Entenda como quiser, querida. – Um sorriso brilhante, carregando de escárnio, rompeu por entre seus lábios avermelhados. – Apenas vista a carapuça que melhor lhe servir.
Minha audição parecia ter captado suas palavras, mas, meu cérebro se custava a processar as mesmas.
- Como é?
- É isso mesmo que você escutou, meu doce. – Reafirmou, agora, próximo o suficiente de mim para que sua respiração arrepiasse meus cabelos. – Se o chapéu lhe coube, sentia-se a vontade para usar.
Não pude conter o grito que rasgou minha garganta no segundo seguinte. Tamanha era minha irritação que chegava a ser palpável.
Calcular o quão ofendida eu estava me sentindo era uma missão completamente impossível, naquele momento.
Meu punho esquerdo parecia queimar diante da vontade que sentia de lhe acertar a face com força suficiente para deslocar seu maxilar. Entretanto, lutei bravamente para não sucumbir a tentação.
- Qual é o seu problema, Harry? Você ao menos consegue se ouvir?
- Meu problema começa quando a intimidade se torna excessiva, meu bem. – Ditou, uma expressão de poucos amigos tomava conta de seu rosto.
- Que saber de uma coisa? – Indaguei, me afastando de seu corpo e direcionando-me ao pé da escada. – Vai se foder, Styles.
HARRY’S PDV
Ainda que minha raiva pela brincadeira despropositada de Luke e por minha recente briga com S/N se fizesse presente em grande escala, o arrependimento começava a dar sinais de vida dentro de mim.
Meus dedos tamborilavam de modo bastante frenético sobre minha coxa direita, indicando minha inquietude. E – embora tentasse a todo custo – nada parecia me distrair o suficiente para esquecer que a mulher que eu amava encontrava-se raivosa feito um cão, no segundo andar de minha casa.
Ainda que o sentimento de culpa começasse a fazer morada em meu coração, tamanho era o orgulho que me impedida de ir até a mesma e acabar de vez com toda aquela picuinha.
Tomei meu celular em mãos, rolando aceleradamente o Feed de meu Instagram, buscando dispersar uma parte considerável de meus pensamentos conflituosos por alguns poucos minutos. Sem sucesso.
O ranger da escada de madeira roubou-me totalmente a atenção, indicando a presença do único ser que habitava a residência junto a mim. Por um momento, senti meu coração ser aquecido pela imagem de minha garota vindo de encontro a sala de estar, trajando seu uniforme oficial da quarentena; um de minhas camisetas de botão e sua minúscula calcinha de renda.
- Vou preparar algo para comer. - Informou-me, secamente. – Você vai querer também?
Não pude conter a excitação que percorreu meu corpo ao vê-la ali, parada bem diante de mim, com aquele rosto emburrado, me oferecendo comida. Eu ainda conseguia me impressionar em como aquela mulher conseguia ser linda, mesmo quando estava prestes a me matar.
- O que você vai cozinhar? – Questionei, sentindo minha garganta secar diante de seu olhar fuzilador.
- Comida, Harry. – S/A cuspia as palavras de um jeito grosseiro. – Vai querer ou não, caralho?
- Ei! Calma. – Lhe fiz uma súplica. – Não precisa me tratar assim, tá bem?
- Ah claro! E como quer ser tratado, senhor Styles?
- Quer saber? Esquece! – Deixei escapar um suspiro derrotado. – Eu não quero comer nada, okay? Obrigada!
- Não fique imaginando que fazer greve de fome vai melhorar sua situação, meu bem. – Informou-me, indo em direção a cozinha. – Aliás, se seu estômago acabar se correndo sozinho, não coloque a culpa em mim, sim?! E não espere que eu vá te levar para o hospital, nem nada do tipo. Estamos em quarentena, lembra?
Apesar de sua fisionomia angelical, S/N tornava-se a personificação do próprio capeta quando estava irritada. Suas falas, outrora gentis, ganhavam uma versão grosseira, mutilando tudo ao seu redor, principalmente, quem as recebia diretamente.
A vi sumir pelo corredor antes mesmo que eu pudesse lhe dirigir qualquer tipo de resposta mal criada, deixando-me para trás carregado com toda a frustração e desconforto que aquela situação começava a causar.
Fui incapaz de resistir ao impulso de segui-la até a cozinha, onde a mesma encontrava-se bufando, encostada no balcão, como quem busca alguma espécie de apoio.
- Eu ficaria imensamente agradecido se você pudesse manter meu mármore inteiro, sabe? – Minha fala roubou-lhe a atenção, garantindo a mim um direcionar de olhos tempestuosos como um mar revolto. – Deu um trabalhão danado para encontrar nessa cor.
- Qual é a sua, Harry? – Indagou, em tom de completa reprovação. – Pode me deixar em paz por, pelo menos, um minuto?
- Baby, você sabe, estarmos juntos é o que melhora meus dias. – Declarei, sedutoramente, realizando uma tentativa de aproximação de nossos corpos. – Sua vida não seria tão divertida se eu não estivesse por aqui, não é mesmo?
- Pare de agir como se você não tivesse sido um idiota comigo a algumas horas, Styles. – Resmungou, irritada. – Não tenho perda de memória recente não, sabia?
- Oh, querida! Por que você tem de ser tão difícil? – Questionei ao observa-la me dar as costas. – Quer mesmo estender isso por mais tempo?
S/N não se preocupou em dar-me uma resposta, tão pouco, alimentou as fagulhas de discussão que começavam a se acender entre nós. Seu protesto contra mim se deu em forma de silêncio.
Mesmo tendo consciência de que a situação não era nada propícia para tal, foi inevitável deixar de notar o quão deliciosa minha mulher conseguia ficar vestindo aquele traje tão “inadequado”. Por um momento, pude jurar que sua bunda arrebitada implorava-me para ser estapeada.
- Não quer falar comigo, mas, ainda sim, usa minha roupa. – Provoquei, fazendo com que ela se voltasse imediatamente em minha direção – Isso tudo é vontade de sentir meu cheiro?
- Mas, do que você... – Sua frase morreu no instante em que seus olhos se puseram sobre o pano que cobria seus seios e coxa. – Está se referindo a esse trapo? Se quiser, posso ir até lá em cima e trocar.
Sem ao menos se dar conta, suas palavras petulantes me alcançaram os ouvidos como a oportunidade perfeita restabelecer os laços entre nós, com o que costumávamos fazer de melhor; sexo.
- Wow! Que língua atrevida a sua, meu bem. – Observei, me pondo próximo o bastante para que seu corpo ficasse encurralado entre mim e o balcão da cozinha. – Eu adoraria sentir ela em volta do meu pau.
- Cala a boca. – Sua voz soava fraca e seus olhos tentavam buscar qualquer ponto além de mim. – Se me der licença, vou até o quarto tirar isso.
- Eu espero mesmo que você tire a minha camiseta, S/N. – Sussurrei ao pé do ouvido. – Mas, você vai tirar bem aqui. Na minha frente.
Antes que qualquer manifesto pudessem escapar de sua boca, minhas mãos começaram a realizar um árduo trabalho, abrindo velozmente cada um dos botões que compunha aquela peça, deixando-a completamente atônita.
- Como você consegue ser tão deliciosa, baby? – Questionei, após obter uma visão privilegiada de seus seios fartos. – Será que você tem noção do quanto eu estou louco para chupar cada pedacinho seu?
S/N'S PDV
A umidade entre minhas pernas parecia crescer a cada segundo, dando-me a sensação de que, muito em breve, estaria escorrendo através de minha calcinha.
Embora o sentimento de exposição fosse grande – e minha raiva por Harry, maior ainda - sentia-me impossibilitada de disfarçar a excitação que tomava conta de meu corpo e me fazia tremer sobre seu olhar intenso.
- Você não pode fazer isso, Styles. – Forcei uma reclamação, enquanto tentava, inutilmente, cobrir meus seios. – As coisas não podem ser resolvidas com uma foda, okay?!
- Pois, eu acho que podem sim, querida. – Sua voz rouca tomava de mim qualquer resquício de sanidade, deixando-me completamente a mercê de suas vontades. – Você sabe, baby, a cama é o único lugar onde conseguimos falar o mesmo idioma.
Uma voz – bastante sensata – gritava dentro de mim para ser forte e ignora-lo até que o mesmo se retratasse de modo adequado pelo comportamento infantil que teve horas atrás. No entanto, todos os meus sistemas reagiam instantaneamente a fala manda de Harry, entregando ao mesmo diversos sinais de meu estado elevado de tesão.
As pontas de seus dedos traçavam uma pequena trilha entre meus lábios e meu pescoço, ocasionando-me uma respiração entrecortada.
-Vamos, baby. – Pediu-me, suavemente. - Deixe-me ver esses biquinhos apetitosos, sim?!
Em uma ação involuntária, o braço que cobria aquela área tão desejada por ele foi em direção ao chão. Era completamente irreal negar algo para aquele homem... Meu homem.
- Oh, céus! Eles já estão durinhos. – Constatou, ao depositar um leve beslicão na protuberância rosada no centro de minha auréola. – Você me quer, baby?! Hum! Diga-me. Quer me ter dentro de você.
Palavras se tornaram dispensáveis assim que nossas bocas se juntaram em um beijo urgente, iniciado por mim. Tudo naquele ambiente havia se tornado extremamente quente como o inferno.
Suas largas mãos passeavam em minhas curvas, com toda a habilidade adquirida em nosso ano de namoro. Meu corpo respondia quase que imediatamente aos seus toques, sendo tomado por arrepios e gemidos baixinhos, que pareciam ser o impulso que Harry precisava.
Grunhi ao sentir minha pele exposta entrar em contato com a ereção pulsante que meu namorado escondia dentro de calça de moletom bege que vestia. Sentia-me gloriosa e desejada, diante daquela montanha que, nada mais era, que o reflexo de toda a sua excitação.
- Eu espero que você me foda com vontade, Styles. – Admiti, sedutoramente, me entregando ao seu jogo.
Deleitei-me ao notar suas orbes verdes esmeralda escurecendo diante da minha fala, indicando a energia sexual que parecia atravessar entre nós.
Senti minha ser prensada contra o mármore gelado, forçando-me a sentar sobre o mesmo, com as pernas abertas em direção a Harry. A temperatura gélida da pedra fazia um perfeito contraste com a tocha humana que eu havia me tornado.
- Eu vou chupar essa sua bocetinha até que você goze na minha língua, okay?! – Suas mãos enormes se concentravam em rasgar minha calcinha em dois pedaços irregulares. – Era uma bela lingerie, admito. Mas, eu realmente prefiro você sem nada, escorrendo de desejo por mim.
Não sei dizer exatamente em que momento sua boca chegou até minha intimidade. No entanto, os movimentos habilidosos e ritmados ao redor do meu clitóris proporcionavam-me uma sensação que poderia facilmente ser descrita como “atingir as estrelas”. Gemidos involuntários escapavam de modo escandaloso por meus lábios, causando um leve rubor em minha face.
Involuntariamente, minhas mãos passaram a tocar alguns pontos específico de meu corpo – dentre eles, meus seios – criando uma perfeita e gostosa harmonia com as lambidas do meu homem.
De mansinho, a tão conhecida contratação no baixo ventre foi chegando, indicando que logo e atingiria meu limite e não tradou para que meus dedos se embrenhassem em meio aos cabelos de Harry, forçando-o cada vez mais contra minha própria intimidade.
- Oh, Deus! Eu vou... Styles, eu vou... Caramba! – Se quer consegui completar a frase, antes que meu líquido fosse jorrado diretamente em sua boca.
Abalada por aquele recente – e avassalador – orgasmo, me vi buscando suporte entre a parede e a borda da bancada.
- Você se desmanchou como uma putinha, hum?! Tão minha. - Com parte da língua para fora, terminava de sugar todo e qualquer resquício deixado por mim. – Eu estou louco para me afundar em você, baby. Vamos. Eu sei que me quer. Abra mais essas pernas e me permita fode-la.
Eu não tinha condições físicas, nem psicológicas para me negar para aquele homem. Pelo menos, não quando parte de mim se encontrava completamente melada, implorando para que ele a estocasse com força.
Não demorou mais do que um minuto para que Harry ficasse livre de sua calça e começasse a investir seu quadril contra o meu, num roçar alucinante, que fazia meu corpo chacoalhar em cima do móvel.
Gemi sem pudor ao sentir seu pau chegar tão fundo dentro de mim quanto podia, tornando-me cada vez mais entregue ao nosso ato.
A cena protagonizada por nós dois poderia facilmente ser confundida com algum trecho de filme pornô, daqueles onde a mulher vai até a cozinha “sem qualquer má intensão”, preparar uma refeição para o casal.
Os sonhos produzidos por nossos corpos se chocando me soavam tão agradáveis como a nona sinfonia de Beethoven, causando um relaxamento bastante família em minha audição.
Estávamos tão próximos quanto a lei da física nós permitia, mas, ainda sim, parecia ser pouco. Tudo naquele momento se resumia a vontade de nós fundirmos completamente, até virarmos um único ser.
O tão desejoso gozo veio, forte e intenso, para ambos e, nada no mundo, se igualava a deliciosa sensação de ter o líquido espesso daquele homem me invadindo em jatos quentes, enquanto eu me desfazia sobre seu grosso membro.
Nossas respirações ofegantes tomavam o lugar que, outrora fora ocupado por nosso gemidos brutais.
O cheiro de sexo que pairava sobre o ar parecia inebriar-me a ponto de se quer conseguir formular pensamentos coerentes.
- Wow! Isso foi fodidamente delicioso. – Seu tom de voz pós-coito se tornava três vezes mais rouco que o habitual. – Me desculpa por hoje mais cedo, querida. Eu sei que fui um idiota e que minhas palavras foram duras, mas, minha intenção nunca foi te ofender. Você sabe o quanto eu te amo, não sabe?
- Por qual motivo mesmo nós estávamos brigando? - Direcionei-lhe um sorriso terno que o fez captar a mensagem. – Eu te amo, Styles. Mais do que qualquer coisa no mundo.
May
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