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aalbertosousa · 1 day
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Nessa arte de ir… livremente…
Nessa arte de ir… livremente… “assaltam-me o espanto e a dúvidanesta guerra que me roubou a paznos diligentes caminhos da loucuraonde a vida é um mero jogo de palavras…” E fui…Olhei-te no olhar quente que te erradia da alma,Nesse doce amendoado gesto de ver…E beijamo-nos, na boca, em silencio,Sem palavras, sem gestos, apenas assim…Porque sim… porque o corpo, a alma, clama… Dispo-te… na pressa…
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aalbertosousa · 8 days
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Pensamento
Que a revolução e o frenesim que em minha alma pulsa, se faça gemido através da arte de usar a língua… Porque a língua (portuguesa) usada com arte, pode levar o corpo às portas do Éden… Tiago Paixão
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aalbertosousa · 23 days
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Nevoeiro entre o luar…
Nevoeiro entre o luar… há entre mim e o mundo uma neblinaessa que impede que o mundo me vejaessa que o luar da alma ocultae a alma brilha, ténue e cintilante, brilhamas o mundo? o mundo apenas me vê… a existência é a expressão intelectual da emoção,distinta da vida, que é a expressão volitiva da emoção.o que temos, ou ousamos, ou conseguimos,podemos possuí-lo em sonho, e fazê-lo realnas mãos,…
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aalbertosousa · 24 days
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Antes da luz
Antes da luz Antes da vida era eu em terra escravaRocha rugosa, escurente suor, e forçaNa era das trevas, a ignorância não iluminavaDepois o fogo, aquecida almaMão estendida e um pedaço de pão…Palavra, voz, grunhido, sorriso e morre a fome… E tudo de mim dei, do que sabia e estudeiDo que tudo tinha e do que ganhei…Dei-me, dou-me… de meu nada tenhoEm mim nada sou, sou em vósQuando em mim não…
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aalbertosousa · 2 months
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Cotas e quotas
Cotas e quotas Por MIM não há quotas, a política esta cheia de cotasPrecisamos sangue novo, desse que preenche as cotasQue que nos enche o olho e as medidas, e que medidasEssas que propomos para sair do marasmo económico… Não queremos cotas por sexo, nem o sexo das cotasQueremos as que contam, as que importam, a mudançaA mudança gera desconforto, e que desconforto me geramNo feminino poder, a…
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aalbertosousa · 2 months
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O bate que bate…
O bate que bate… silêncioo bate que bate na porta aberta ninguém entra ou sai por elasentado, nesse incomodo de estaros ramos que batem nos vidrosos vidros polidos, baços, vazios…depois que todos forame foi também a noite,ficaram entre as sombras as vidasesse fingimento da existência humana…esse bate que bate e não abreesse bate que bate e nada diz…e foi, sem ter chegado, foi… Alberto…
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aalbertosousa · 2 months
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Canícula na aridez do tempo manso
Canícula na aridez do tempo manso “Estou vazio como um poço secoNão tenho verdadeiramente realidade nenhumaTampa no esforço imaginativo!” Álvaro de Campos nessa vastidão dos sonhos ocostropeço em realidades vaziasdia a dia, de sol a sol, a lua mórbidanesta realidade de acordar e nada sera vida escorre sem memória de janelas fechadas…o que quis do passado por brisas se desfolha,o que pude de…
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aalbertosousa · 2 months
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Tempo morto em que vivo, debruçando-me à janela
Tempo morto em que vivo, debruçando-me à janela de manhã se acordo, não morrie eu que pedi, não voltar a nascer… assim é a essência da realidade o existir,não o ser pensada, apenas sentida,assim tudo o que existe, simplesmente existeo resto é uma espécie de sonho que temos…a vida é um sofrimento sentido ou olhadovista do lado de dentro da janela…janelas verdes e altas, de outro tempo ou da…
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aalbertosousa · 2 months
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Esta dor de amanhecer longinquamente…
Esta dor de amanhecer longinquamente… Aqui, bem aqui, amanhece devagarinhoRangem os troncos pelo sol a romperCheiro de urze, resina e algum pinhoHumedece esse orvalho de amanhecer… Assim é todos os dias,Tão vividos em surdina, tão cheios de esperançasFazendo de tudo arte, nas pétalas que se arrancam à consciência,Tudo é limpo, puro como ribeiro de degelo…Quadros férteis, não de figuras…
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aalbertosousa · 3 months
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Que longe esse perto que me aperta…
Que longe esse perto que me aperta… Fogo que arde longínquoNos passos em estrada estreitaEspreita-me a dor do sorrisoConhecido destino dos deuses gerados… Arrastam-me a alma e o corpo pelos diasComo um sacrifício castrador do sentirFerve-me silenciosamente o sangueNesta volátil vontade de existir, onde? Há gavotas e pássaros em terraTempestades que escorrem nos dedosHá trevas e dores, segredos…
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aalbertosousa · 3 months
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O poema a duas mãos
O poema a duas mãos Esperei que a cidadeAdormecesseOlhei a lua e as estrelasAfirmei as minhas candeiasE vi-te, senti-te, e perguntei aos céus :_ és mesmo tu? Sinto a fragrância do teu perfume Perfume que me abraça como o nevoeiroEntre o negro da estradaA ânsia da chegada, tu ali…À distância de um braço, e eu, crente e vigilanteSinto-te, sinto-me, sopro de vozQue em Salomão venereE salmos cante…
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aalbertosousa · 3 months
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Reescrita do ser
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aalbertosousa · 3 months
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Espero sem que o espere nessa esperança de encontrar o que sempre procurei…
Espero sem que o espere nessa esperança de encontrar o que sempre procurei… Há um sufoco que me rasga a garganta,Uma dormência na língua na ausência da tua…Batem asas no estômago as esperançasExtravaso o horror da solidão entre paredesDizem-me os homens, corre, foge…Perseguem-me os olhares e os versos… Neste abalo contido em torrentes e avalanchesLamas dos dias em correntes transparentesE…
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aalbertosousa · 3 months
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A corrupção de um abraço vazio ou a falta de um beijo
A corrupção de um abraço vazio ou a falta de um beijo Sejam os abraços cruzamentosBatimentos musculares que se complementamSejam peitos abertos à corrupção da palavraApertem-se pela erosão do ventoBrisas da revolta em pensamento fechado… Gravem-se em pedra as pegadas dadasEm passos no mesmo sentidoMovam-se as areias e as folhasSequem as almas chorosas no beijoPartam de mão dada –…
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aalbertosousa · 3 months
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Neste revolto ser, registo com apreço a vida…
Neste revolto ser, registo com apreço a vida… Rasgo ao meio os ecos dos silêncios(manchados de raiva em alcofas de linho)Hoje brindam à derrota do querer, o amor definhaVil metal este que eleva o ego aos píncaros do olimpo?Falso, é falso, sempre foi falsa a máscara que vestesCarregas nas vestes arrematadas o vil sabor acre do pecado… Que poeticamente morram de pé as arvores que não se movem–…
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aalbertosousa · 3 months
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Que me queimem as folhas e as certezas…
Que me queimem as folhas e as certezas… Nestas incertas gravuras que calcorreiam no tempocaminhos vazios em estepes quentesfarpados sejam os pés em atalhos do egorasgadas as certezas da fé, que morra eu de pé… Mar de folhas vazias chamam por mim degolam-me as rimas, asfixiam-me as metáforas.inquietam-me as palavras e os sonhosneste abraço gramatical que hiperboliza o desejoque morram as…
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aalbertosousa · 3 months
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Macabros intentos…
Macabros intentos… De punho erguido ao ventoque duro e vão intento democrataimpor verdade pela força da palavra… Denunciem senhores denunciem senhoras encontrem alternativas esvaziem as mãos, os bolsos e façam acontecer… De punho erguido ao tecladoteclando exaltadoassim vive o povoreclamado na sombra do seu poder… Desfilem… manifestam-se meia dúzia de canário vestidos, pio, pio, nem um…
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