Tumgik
#mas não está em grupo nenhum
jaywritesrps · 11 months
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gardensofbabilon · 3 months
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୨୧ Rooftop ୨୧ - Enzo Vogrincic.
enzo vogrincic x fem reader.
! tem de tudo aqui.
a/n: primeira vez que eu escrevo pro tumblr! obrigada xexy por me inspirar a escrever em português o que eu planejava em ingles ahahahah.
É dia 31/12 e você está na festa de ano novo do seu melhor amigo, Matías, porém sem nenhum beijo de ano novo, quem poderá mudar isso?
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''Andale, gorda'' Fran exclamou, batendo palma na porta do quarto. Faltavam poucas horas para a festa anual do Matias começar, vocês sempre se arrumavam juntos e você sempre era a atrasada.
A roupa desse ano era um vestido novo que havia comprado em promoção na sua loja preferida do shopping, ele era branco com algumas borboletas desenhadas, porém ainda era transparente e sexy, desenhava todo o corpo quando batia qualquer fonte de luz e você amava aquilo.
"Estou pronta, Fraaan'' Gritou descendo as escadas saltitando, o amigo retribuiu a intensidade pegando em suas mãos e rodando pela sala ''Dessa vez eu não serei seu beijo de ano novo, tenho certeza!" Tinham essa tradição por serem os dois únicos solteiros do grupo de amigos e o beijo de ano novo era importante para os dois.
-
Ao chegar no rooftop que recebia a festa mais esperada do ano, você e Fran buscam entre a multidão alguém interessante para conversar, o objetivo dessa noite era encontrar um homem para te dar um beijo, e que esse homem não seja o mesmo de sempre.
"Você sabe que eu posso te beijar, né?" Pipe se aproxima por trás e te da um beijo na nuca, apesar de todas as investidas você nunca deu muita atenção, mas todos esses anos sozinha estão me fazendo considerar uma chance.
Até que ele chegou.
''Enzo! Que saudade!'' Escutou Matias exclamar do outro lado da festa, ele passa correndo para conversar com o homem com cabelos longos e escuros que adentra o ambiente vestindo uma camiseta de botão e uma calça bege. E é nessa hora que seus olhares se encontram.
As pessoas se amontoam ao redor dele, como se tivesse algum tipo de imã que atraia atenção para si, porém seus olhos não desgrudavam dos seus. Sentiu todos os seus órgãos revirarem enquanto o seu corpo arrepia.
Passaram as próximas horas trocando olhares a distância, enquanto você sentia o queimar no pescoço durante as danças mais provocantes, que pra falar a verdade eram propositais. Qualquer um que olhasse perceberia a vontade presa dentro dos dois de se tocarem.
''Atenção galera, tá chegando a hora, se juntem ao beijo de vocês!" Esteban grita para que todas as pessoas escutem, seus olhos correm a procura de Fran, que havia sumido logo assim que chegamos. Enzo está encostado na parede encarando você com seu vestido branco quase transparente, aquela era a hora perfeita para atacar.
Se não for agora, não vai ser nunca.
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"Oi! Meu nome é (S/N) e o seu?" Se aproxima aos poucos em meio aos gritos.
'' Enzo! Você também ta sozinha" Ele pergunta se abaixando e encarando seus lábios.
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"Estou, nunca te vi por aqui antes" Retruca colando seu corpo ao dele.
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"Se eu soubesse onde te encontrar teria vindo mais cedo! Nunca botei fé nas festas do Mat"
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Ri tímida enquanto sinto a mão dele envolver a sua cintura.
''Me concede a honra de ser meu beijo de meia noite?" Ele sussurra em seu ouvido.
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"Eu adoraria" Joga seus braços ao redor do pescoço dele.
FELIZ ANO NOVO!
Os lábios do Enzo se encostam aos seus e o calor envolve todo o seus corpo, coloca seus dedos nos fios de cabelo longos e escuros do homem, sentindo a respiração do maior pesar, envolvendo ainda mais seus corpos e acariciando sua cintura com força. "A gente pode continuar na sua casa?" Você interrompe o momento sorrindo de canto para o rapaz que agora segura sua bunda.
Ele abre o caminho para passagem de vocês através da porta e na sua cabeça só se passava o quanto estava molhada embaixo de toda essa roupa, parecia que esse homem veio diretamente dos seus sonhos. Mas eu não era do tipo de pessoa que dava para alguém no primeiro olhar trocado.
Entramos no elevador e a tensão ali era palpável, o moreno me encarava com os olhos abertos e parecia que via o seu tesão respingar através do vestido branco quase transparente, a luz do elevador revelava mais do que gostaria no momento, inclusive seus seios com os bicos duros. O tempo parecia não passar ali dentro, seu coração batia cada vez mais rápido.
''Que se foda'' Ele aperta o botão vermelho que causa uma parada brusca no transporte. Logo em seguida suas bocas se devoram intensamente, o suor escorria nas costas dele, era impossível resistir. Suas pernas se estremeceram conforme foi colocada contra a parede, a pressa em tirar todas as coisas que estavam no caminho do prazer devorava Enzo.
''Eu não sou do tipo que da no primeiro encontro'' Você separa os seus corpos agora totalmente exposta, ao ouvir a frase que sai da sua boca, Enzo ri ironicamente e passa a sua mão no meio das suas pernas, sentindo como já estava totalmente molhada.
''Sua buceta diz o contrário'' Ele sussurra em seus ouvidos, fazendo-a soltar um gemido baixo. ''Você quer que eu te foda?'' Ele pergunta com os olhos grandes.
Só faltava implorar por aquele momento. ''Sim, Enzo. Me fode como se eu fosse sua puta'' Você responde afastando as pernas e agarrando nele. ''Como você quiser, minha puta''.
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star-elysiam · 2 months
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headcannon de como seria os meninos vendo a loba no seu vestido de casamento no altar pela primeira vez?? 🥺🥺🫡 TE LOVE DIVA
oi minha linda diva 🫶♥️🫂 ai amiga que cenário sensível, arrasou na escolha 🤧
Para mim, existem grupos de reações possíveis com os meninos. Os que ficam os que já estão chorando sem nem te ver, os que desabam no segundo que te vê e aqueles que ficam estáticos, em choque, com um sorriso de orelha a orelha, tal qual o gato da alice
Certeza absoluta que na gangue dos "chorões" (🥲🥹🥺😭) teríamos o Fran, Blas e com toda certeza, Pardella. Consigo ver que são daqueles que mal conseguem dormir e que poucas horas antes da cerimônia, vão ficar super tentados a querer te ver para pelo menos dar um beijinho. Vão suar de nervoso mesmo que tenha ar condicionado. E quando fizerem a entrada, já vão entrar chorando. Eles estão tão felizes e desacreditados que finalmente estão se casando, que eles não conseguem conter as lágrimas.
Quando você entra no local da cerimônia, caminhando em sincronia com a música, algum dos padrinhos vai ter que dar um lenço para eles que ficam com o rosto mega vermelhinho de tanto chorar, emocionados com sua beleza.
"Você parece um anjo vindo abençoar a minha vida", eles dizem algo do tipo, no impulso, assim que você termina a caminhada e chega até o altar. E digo mais, vão dar um beijinho na sua testa e só não te puxam para um beijão pq não querem estragar o ritual da cerimônia.
Na categoria de choque (😳😦😲🥹), colocaria o Kuku, Fernando, Pipe e Enzo.
Eles passariam o dia um pouco tensos, rindo mas de nervoso. O frio na barriga não parou um segundo sequer e cada minuto que se passava sem você aparecer, parecia uma eternidade para eles. Tentam se distrair conversando vez ou outra com os padrinhos, algum convidado que esteja próximo ao altar, vão analisar com mais afinco a decoração e como conseguia ver um pouco se vocês dois em cada detalhe.
Quando você aparece, eles soltam todo o ar que estavam segurando e nem sabiam. É uma mistura de sentimentos que evoluem a cada passo seu. Conforme você vai se aproximando, o choque vai passando e a realidade começa a bater. Enzo e Esteban podem soltar um riso anasalado desacreditados, possivelmente deixando escapar alguma lágrima de felicidades. E detalhe, corta para o Enzo com a mão no peito em todo o instante. O Esteban vai ficar com um sorriso mais contido mas em momento algum deixa de sorrir ou desvia o olhar do seu e quando chegar ao altar, vai beijar sua mão e sussurrar que te ama. Já o Pipe também deixaria escapar alguma lágrima mas além disso, estaria fazendo biquinho enquanto te analisa se aproximar dele, com as narinas um pouquinho dilatadas pelo choro. O Fernando vai se derreter todo quando você solta o primeiro sorriso para ele, da para ver ele apertando a mão de nervoso e soltando um suspiro aqui e ali.
E temos aqueles que vão estar sorrindo mais que o coringa (😄😁😆🥹), meus queridissimos Matías, Simón e Jerónimo. Não me levem a mal, não é que eles não possam se emocionar mas com certeza esse trio não teria nenhum pingo de vergonha em mostrar sua felicidade.
Simón age como se aquele fosse o dia mais feliz da vida dele, porque na realidade realmente é e ele não faz questão nenhuma de esconder e nem vai. Poderia facilmente colocar ele em qualquer outro grupo mas por um detalhe muito específico, quis manter ele aqui. Quando ele te vê, o sorriso está lá e as lágrimas também. Os olhos brilham mais que o normal e a emoção é tanta que quase bate palmas pra você.
Matías parece um pinscher raivoso, de tanto que o bichinho treme esperando te ver e quando finalmente vê, toda a ansiedade passa. Só sabia sorrir, como se a vida dependesse disso. Ele olha orgulhoso para os familiares e amigos, que estão retribuindo o mesmo olhar de felicidade e orgulho para ele.
O Jeron é uma mistura de sentimentos o sorrisinho nervoso nunca sai do rosto. Ele sorri com os olhos, aquele sorriso que faz as bochechas apertarem os olhos. E quando você aparece? Automaticamente ele sente perder as forças e o controle do próprio corpo. Ele quase tropeça quando resolve se aproximar de você, logo que se aproxima do altar.
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svholand · 2 months
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𝐥𝐬𝐝𝐥𝐧 + 𝐝𝐞𝐚𝐝 𝐩𝐨𝐞𝐭𝐬 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐭𝐲 — MATÍAS RECALT. 🏉🕶️🎷
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𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut (eu aviso quando começa, então menores podem ler até certo ponto só), fluff, violência (?) e slice of life.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: headcanon do matías baseado em dead poets society. ao invés de um colégio, imaginei que se passa mais em uma espécie de internato-cursinho preparatório, ou seja, todo mundo é maior de idade. também é importante avisar que, assim como dead poets, a história se passa nos anos 50/60 (mas com ressalvas porque não pretendo escrever sobre uma leitora que segue muito as regras sociais cof cof dos anos 50 e 60) e óbvio que o matías é inspirado no nuwanda
𝐍𝐎𝐓𝐄: outro headcanon em um surto de criatividade, então lá vai! espero que gostem 🖤
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[ sfw. ]
∿ por pura pressão dos pais, está na welton academy se preparando para cursar administração ou ciências contábeis. é filho de banqueiro e, assim como o pai, vai ser banqueiro também - apesar de não ter nenhum amor pela área;
∿ é o humor e a coragem do grupo, sempre instigando todo mundo a se desafiar. com isso, também é meio impulsivo e acaba fazendo as coisas sem pensar;
∿ sobre impulsividade: quase foi expulso após socar um estudante na cara, mas o pai molhou a mão do diretor e garantiu que matías saísse apenas com uma suspensão;
∿ como esperado dele, é muito bom em matemática. porém, é um estudante mediano nas outras matérias. quando precisa muito de ajuda, corre para esteban (especialmente em latim);
∿ é o que mais aproveita os finais de semana para dar aquela escapada e ir para os bares mais badalados da região. quase sempre leva algum dos meninos da sociedade com ele, mas especialmente pipe ou simón;
∿ faz parte da banda da academy e toca saxofone bem medianamente, porque o instrumento que ele ama mesmo é o violão. porém, como os pais dele acham que violão e rock é coisa de vagabundo, ele só toca violão quando está mais reservado e com os mais próximos;
∿ precisou de um pouco de convencimento para entrar na sociedade, pois nunca se considerou um poeta ou apreciador de poesia até então. no início, só aceitou pela sensação de estar quebrando as regras, mas acabou se apaixonando pela arte;
∿ é famoso por levar o saxofone ou - quando está se sentindo confiante - o violão para as reuniões da sociedade, sendo famoso por fazer uma trilha sonora para que os outros recitem as poesias ou tocando alguns acordes enquanto ele mesmo recita algo que escreveu;
∿ dos movimentos artísticos literários, gosta muito do trovadorismo, especialmente das cantigas de escárnio e as de maldizer. adora fazer umas diss para os amigos, zombando deles, mas tudo na amizade, claro. também gosta do dadaísmo pelo no sense;
∿ também faz parte do time de rugby e é muito bom, até porque gosta bastante do esporte. é bem cabeça quente jogando e já arrumou várias brigas no meio do jogo, mas compensa com o talento natural que tem. porém, tirando o rugby, não gosta muito de esportes e é bem preguiçoso;
∿ faz parte da máfia do cigarrinho de welton e sempre compra um estoque quando sai nos finais de semana, aí fica responsável por repassar para os amigos ou então vender para os que não tem tanta proximidade. claro, também fica com alguns maços para ele porque faz fumaça igual chaminé;
∿ te conheceu em uma dessas saídas no final de semana, onde você estava em um barzinho com uns amigos para tentar relaxar depois de semanas de provas e estresse no máximo;
∿ ele se aproximou, mandou aquele papinho bobo e, ao longo da noite, até recitou uma poesia no pé do seu ouvido. na hora ele falou que a poesia tinha sido inventada por ele quando te viu, mas depois você descobriu que era de um poeta famoso - típico matías;
∿ vocês ficavam todas as vezes que se encontravam nos barzinhos. quando estavam no mesmo lugar juntos, todos os seus amigos já sabiam: vocês seriam exclusivos um do outro, mas só naquela noite;
∿ inicialmente, recalt nem queria saber de relacionamento sério. ele sabia que, quando fosse para a faculdade, os pais já começariam a planejar o casamento dele com alguma mulher que fosse do mesmo status social dele - diferente de você, que estava estudando para tentar uma bolsa de estudos por justamente não ser de uma família rica;
∿ tudo mudou quando, em uma noite, ao chegar em um bar onde ele sabia que você ia frequentemente, matías te viu de papo com outro cara. naquele momento ele se tocou que não queria ver você com mais ninguém além dele e que ele também não queria mais ninguém além de você;
∿ por ter sido enrolada por tanto tempo, você acabou torturando recalt um pouco: ignorava ele de propósito, dava atenção para outros homens para vê-lo com ciúmes - até alguns amigos dele às vezes -, puramente por vingança por ele ser elitista e não ter notado seu potencial logo;
∿ aquele joguinho acabou quando matías acabou sumindo dos barzinhos por diversas semanas, causando um desespero em você. imaginou que nunca mais veria ele de novo até se encontrar com enzo vogrincic - um dos amigos dele -, que foi responsável por contar para você que matías não aguentava te ver com outros, então decidiu parar de ir aos bares. foi aí que você decidiu correr atrás, pedir o número do telefone dedicado aos estudantes de welton e combinar com enzo de fazer com que matías atendesse sua ligação;
∿ quando você conseguiu ligar para recalt, vocês dois se desculparam pelo comportamento imaturo e aí começaram um relacionamento fechado.
∿ traços de personalidade: extrovertido, divertido, engraçado, corajoso, sociável, impulsivo, orgulhoso, teimoso, convencido, elitista.
[ nsfw. ]
∿ a primeira vez de vocês foi... espontânea, para ser gentil. aconteceu no banheiro de um dos bares que vocês frequentavam;
∿ foi bem na época em que matías tinha descoberto que te queria como mais do que uma ficada ocasional e você ainda estava torturando ele, tentando fazer ele se tocar de como tinha sido injusto com você quando só começou a demonstrar interesse em algo sério quando você mostrou que poderia muito bem ficar com outras pessoas;
∿ você estava lá, dedicando toda a sua atenção para um cara aleatório no bar - ele nem era tão atraente assim, mas você só queria fazer ciúmes para recalt e ele serviria muito bem para o seu plano - e matías, com algumas bebidas no sistema, não aguentou aquele joguinho naquela noite;
∿ ele segurou pelo braço, falando para o outro cara que você já tinha dono e te saiu puxando para o banheiro antes mesmo que você pudesse dizer alguma coisa;
∿ ao chegar no banheiro, ele trancou a porta e você tentou deixar bem claro de que não era uma propriedade para ter dono, mas ficou difícil falar algo quando os lábios de recalt se juntaram aos seus em um beijo tão necessitado, tão cheio de querer... você ficou com as pernas bambas e completamente à mercê dos controles dele;
∿ ele não te deu tempo para pensar muito, te empurrando contra a pia e te fazendo ficar empinada para ele, olhando tudo pelo espelho. depois de alguns tapas fortes na sua bunda - propositalmente tentando deixar marcas para que, caso você fosse foder com outro, ele pudesse ver o que matías fez ali -, o homem te penetrou sem dó nenhuma;
∿ você tinha adorado aquela demonstração de posse de matías e, mesmo depois de juntos, você gostava de lembrá-lo o quanto tinha gostado daquele primeiro dia. ele, te chamando de putinha suja, faz questão de reviver aquela brutalidade toda vez que você pede.
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moonlezn · 8 months
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127 com ciúmes; I
dividi esse hc em três partes pra construir contextos um pouco mais detalhados.
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taeil
apesar de ainda não terem nada sério, taeil não é de brincadeira. na verdade, ele deixou isso bem claro desde o início dessa enrolação que vocês têm. se não estivesse tão na tua, já teria metido o pé porque mal se aguenta vendo os caras flertando contigo bem na cara dele. é só deixar você sozinha por uns minutos que aparece um desavisado tentando a sorte contigo, o que deixa ele obviamente puto.
hoje não é diferente, taeil se afasta para pagar a conta do bar e pede para que o espere ali mesmo perto do balcão. já tinha te levado pra jantar, já tinha te amolecido com os seus drinks favoritos, agora os planos da noite são uns beijos - ou mais - na casa dele, onde ele anseia aliviar sua tensão após a semana intensa no trabalho.
voltando para te buscar, ele logo repara no idiota que te oferece umas cantadas baratas. você o procura com os olhos, rezando pra que ele volte logo. ao mesmo tempo que a visão o enfurece, sua postura o enche de confiança.
"voltei, princesa." taeil anuncia ao enroscar o braço esperto no seu quadril, te aproximando dele com uma força deliciosa.
ele encara o outro por um momento, que nem se dá o trabalho de continuar ali, apenas dá meia volta e some.
"até que esse era bonitinho." a sua intenção é provocar, óbvio. faz uma cara de séria e tenta disfarçar o máximo, comemorando no interior ao perceber que funciona.
o cenho de taeil está franzido, o olhar questionador e irônico quase te te corta ao meio.
"posso te deixar livre, se quiser." é o contrário do que ele queria dizer, mas a raiva não o permite pensar direito.
veja bem, ele normalmente não é assim. é bem centrado, mesmo com ciúmes não diz nada, apenas desconta nos beijos mais fervorosos e nas confissões sujas ao seu ouvido. o problema é que foi provocado, e ele não gosta nada da ideia de te dividir.
"então se eu for pedir o telefone dele agora, tudo bem por você?" passou dos limites, reconhece. a questão é que você também não tá pra brincadeira, quer taeil de verdade, mas gosta de levar as coisas num ritmo devagar. esse período gostosinho de 'se conhecerem' já se arrastou demais, porém não pode desperdiçar a chance de testá-lo. "tô brincando, ilie."
ele ri, metade com alívio e metade com escárnio.
"brincadeira tem hora, princesa. faz isso de novo pra ver." ele declara, implantando a tensão no ar... e no carro, e no sofá, e na cama.
a brincadeira e a enrolação acabaram bem naquela na noite, nos braços do ciumento.
johnny
"não, e o pior você não sabe. ela ainda reclamou comigo que eu não tinha enviado nada, mas mostrei logo as conversas pro grupo inteiro." você termina de gravar o áudio de fofoca pro seu amigo doyoung, que perdeu a maior briga do projeto porque precisou faltar a aula.
johnny ouve a conversa em silêncio, terminando de despejar a pipoca nos baldes que tinha separado. sextas à noite são reservadas pra vocês dois, um filme da lista de espera, e é isso. só. por que doyoung está, então, recebendo a atenção que deveria ser dele? a fofoca pode ser contada depois.
você abandona o celular, por fim, e segue o namorado para a sala, levando os copos de refrigerante para ajudá-lo.
"nossa, só uma pipoquinha mesmo pra esquecer esse dia." suspira aliviada enquanto se esparrama no sofá, aproveitando pra estirar as pernas sobre as coxas musculosas de johnny.
nenhum sinal de vida, nem te olha. o silêncio te faz fitá-lo, ele olha para a televisão sem nem tentar disfarçar o bico enorme que tem nos lábios.
"mô..." cantarola ao sacudir os braços dele com os próprios. "que houve, hein?" ajoelha-se ao lado dele, deixando alguns beijinhos na bochecha, mandíbula, nos ombros. ele cruza os braços, aumentando o bico.
"ai, dodô. que isso, que aquilo outro. você não sabe o que ela disse, dodô. mimimi, pipipi, popopó. te amo, meu dodozinho." johnny debocha numa tentativa de te imitar. você segura a risada para não aborrecer o namorado, mas as bochechas cheias te entregam. "ri de mim mesmo, pode rir."
"ô, minha vida..." segura o rosto do moreno para fazê-lo te olhar de verdade. "você é o meu amor, tá bem? não tem outro que eu ame mais que o meu na-mo-ra-do." a declaração derrete o coração de ferro, porém a birra ainda persiste por orgulho falso.
"quem é namorado?" ele brinca, arqueando a sobrancelha. agora seria a prova real. "se me ama mesmo, fala certo."
"ah, johnny. sério?" você revira os olhos, balançando a cabeça negativamente ao passo que ele confirma. "aff, tá bem."
"fala, então. te amo, mo..."
"te amo, momolado." não acredita que ele te fez dizer isso só de sacanagem.
johnny sorri satisfeito e finalmente te toma nos braços dele, dando play no filme. vira e mexe te dá algumas pipocas na boca e oferece refrigerante, amando ouvir suas respostas para cada pergunta boba que ele faz sobre o enredo que se desenrola. como ama ser seu, especialmente sextas à noite.
taeyong
é segredo que taeyong adora ser o centro da sua atenção, por isso mesmo que todo mundo sabe. por isso mesmo que todo mundo, yuta em especial, torna a vida do garoto mais difícil.
"eu nunca vi harry potter." admite com voz baixa para que só taeyong ouça, a mesa está num debate fervoroso sobre a saga.
"como assim?" o sussurro ofendido fica mais leve ao ver o sorriso brincar nos lábios dele. "não pode ser. bora marcar pra fazer maratona."
"BORAAAA! mó tempão que vi todos." yuta se intromete no diálogo, quebrando a alegria de taeyong por finalmente ter engatado um assunto contigo.
mark controla a risada ao tirar foto da cara de enterro que o hyung faz. essa viraria foto do grupo, certeza.
"caraca, hyung, lançou a braba." hyuck põe mais pilha, sem nem mesmo saber sobre o que a zoação se tratava.
é claro que você sabe o que está acontecendo, quer poder ajudar taeyong a sair por cima, mas é tão fofo o rostinho enfezado porque os amigos não param de caçoar.
yuta arrasta a cadeira até o seu lado, te abraçando com um braço só pelo resto da conversa. sempre fora carinhoso, porém agora tem mais uma motivação: o olhar ciumento do amigo. ainda deixa uns selares no topo da sua cabeça entre as rodadas de uno, mordendo os lábios para fingir não notar a raiva de taeyong inteiramente direcionada para si.
antes de irem embora, ajudaram o anfitrião inquieto a arrumarem a bagunça. despedem-se um por um, e você propositalmente fica por último. abraça o mais alto pelos ombros, fazendo-o apoiar a face na curva do seu pescoço. ele aproveita para relaxar a tensão das brincadeiras dos amigos distraídos lá fora.
"eu ia amar se a gente fizesse a maratona só nós dois." você sussurra com sorriso na voz, deixando um beijo na bochecha do yong.
os olhões animados te miram por uns segundos, procurando uma confirmação se tinha ouvido certo. você ri da inocência doce dele, se despedindo de novo antes de entrar no carro de johnny com um aceno discreto.
ao fechar a porta, comemora sozinho a chance que ganhou. quem ri por último, ri melhor.
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xexyromero · 4 months
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𝚑𝚎𝚊𝚍𝚌𝚊𝚗𝚘𝚗𝚜: 𝚖𝚎𝚗𝚒𝚗𝚘𝚜 𝚍𝚘 𝚌𝚊𝚜𝚝 𝚡 show musical
fem!reader imagines
tw: nenhum :)
wn: um headcanon com alguns atores que eu não vejo muito por aqui e sou perdidamente apaixonada (e pra quem me pediu blas e santi, vamos nós <3)
juani:
adora um show, um badalo, uma festa, uma graça na rua então vai adorar te acompanhar! nem precisa saber sobre o que se trata, se você convidou, ele já se anima automaticamente. 
vai ouvir o “this is xxxx” no spotify para pelo menos estar por dentro das mais ouvidas. 
apesar de estar sempre com o celular na mão e adorar capturar momentos de vocês, sabe que cada hora tem seu minuto e evita ficar muito perdido nas redes durante o show.
vai pedir ajuda com a roupa na hora de sair, vai negar todas as opções que você sugeriu e, no final, vai com a roupa que queria ir desde o começo. 
se conhecer a banda, vai cantar todas no seu ouvido! se não conhece, vai te estimular a cantar todas no ouvido dele. 
santi: 
o importante é estar junto com você. ele vai pensar um pouquinho a depender do estilo de música do show, mas vai sem hesitar muito. 
devido a sua personalidade tranquila, prefere ficar mais longe do palco, curtindo sem afobação. mas sempre que é alguma música que você gosta muito ou que sente que você gostaria de estar mais perto do palco, vai com um sorriso no rosto. 
é daqueles preparados e extremamente atento as suas necessidades ao longo do show: vai comprar garrafinhas d’água para você se hidratar, trouxe um tylenol no bolso caso suas pernas ou pés incomodem, tem uma liga de cabelo extra caso você sinta calor. 
 é muito artístico e adora prestar atenção em detalhes desapercebidos: o figurino, a iluminação, os instrumentos, etc. 
o after é parar no drive thru ou no bar aberto mais próximo para comer algo gostoso antes de voltar pra casa e comentem o show juntos. 
pipe:
daqueles que adora assistir o show grudado, que nem o meme dos calangos abraçados. “tá curtindo o show, mozão?”
barganha: ele vai pro show da artista pop que você gosta se você for ao próximo jogo no estádio com ele. 
se anima muito! pula, dança, brinca, fica no meio da rodinha dos seus amigos e se diverte a beça, mesmo que não tenha ideia de quem sejam os cantores. 
cantor de refrão: não vai conhecer nenhuma música, mas vai tentar pegar os refrões mais marcantes para cantar com você. 
pede por favor, por favorzinho, que possa levar blas ou juani consigo, principalmente se não for tão familiar com o cantor ou banda. 
blas:
prefere ficar o mais atrás que consegue por ser muito alto e sentir medo de atrapalhar o show das outras pessoas atrás de si. é super consciente a respeito disso!
um poço de energia e, por isso, tende a preferir os shows mais animados: dança e pula mais que qualquer um!
não gosta muito de ir para shows de artistas que não conhece muito bem, mas, se você convencer direitinho ou oferecer algo muito bom em troca, ele vai sem reclamar. 
é o bebê do grupo e você precisa ter atenção constante para que ele não se perca. 
enrola até o último minuto para ficar pronto, fica pronto e reclama que você está demorando (quase apanha). 
tomás:
é músico, então tem um olhar técnico que acrescenta demais a experiência do show. está sempre sussurrando um ou outro fato interessante no seu ouvido. 
dança e se entrega bastante!
prefere ir para shows que conhece a banda ou o cantor, mas se você fizer manha, ele vai (mas vai fazer questão de que você apresente a música nos detalhes e explique porque você gosta tanto - mas a título de te saber informações de você do que para ser convencido). 
é uma das melhores companhias de todos os tempos pelo simples fato de ser muito divertido e engraçado. mesmo nas músicas ou performances mais tristes, é capaz de arrancar um sorriso seu. 
inimigo total e absoluto do fim.
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satannael · 2 months
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Como funciona a polícia no universo da cabana? Eles não interligam os desaparecimentos e os assassinatos? A maioria dos desaparecidos tiveram acontecimentos parecidos até né, do tipo, vou usar o exemplo do pai do X. Que falava pra ele não sair d casa e bla bla, a polícia chegou a saber disso? Algm nesse universo já interligou os casos?
Claro que interligam, estamos falando de um mundo que ainda existe um pouco de “realidade” dentro dessas insalubridades sobrenaturais. A cabana é apenas um pequeno ramo do enorme galho que compõe essa “árvore” que chamamos de Slenderman/Operador.
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Os ataques podem acontecer de forma simultânea nos mais diversos lugares pelo mundo, tendo os mais diversos métodos de “matar” vindos dos proxies. A polícia interliga esses assassinatos nas regiões mais próximas, mas a dificuldade começa onde a similaridade bate. Todas as vítimas no fim possuem a simbologia do “O” com o “X” no centro, sendo a marca registrada não só do Operador, mas dos peões que o servem. Então a polícia associa esses crimes sempre com as mesmas pessoas, sim, pessoas. Uma vez que ocorre em diversos lugares no MUNDO, é impossível se tratar de um único indivíduo, claro. O problema é que os peões (proxies) não deixam rastros e os outros rastros que ficam não levam a nenhum lugar. Dão em pessoas desaparecidas, mortas ou sequer registradas no banco de dados geral.
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Os que tem conhecimento do Operador e querem impedir que o pior aconteça não procuram a polícia, porque no fim não adiantaria. No caso do Dimitri, não havia o que ser feito, o pai queria poupá-lo e não daria em nada.
Como explicaria num b.o que você está sendo perseguido por uma entidade ambígua sem rosto?
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Algumas unidades policiais desistiram ao ver que é mais um caso do “bola com X no centro”, pois não dará em lugar algum. Isso não é uma >REGRA<, por isso digo ALGUMAS. Há unidades policiais e forças investigativas que ainda procuram esses grupos. O lado verdadeiramente ruim disso tudo não é a polícia coletar material e traçar casos e registros, mas sim os Profetas. Muitos seguidores ativos de Zalgo conseguem se infiltrar ou simplesmente trabalham nessa área para benefício próprio de seu “Senhor”. Para meros humanos não é nada, mas para um culto forte que ativamente caça proxies no intuito de servir sua entidade e dar a ela mais conhecimento da entidade que é o Operador.
Diferente dos proxies, Profetas de Zalgo se mesclam na sociedade. Muitos das oferendas (assassinatos) feitas pelos profetas somam na conta dos proxies, pois eles abusam da simbologia para despistar o foco.
Proxies que não são mais úteis para o Operador são deixados à mercê da própria sorte nas cenas dos crimes. Alguns estão presos, outros se matam após ser pegos, pois enfim estão “livres”.
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Espero que dê pra entender um pouquinho!
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tiny-chrys · 23 hours
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The 2nd Lieutenant of the Exorcist Angel, Vaggie
[ENGLISH]
Following the idea of ​​the Princess of Heaven AU (I chose that name now), here is your future girlfriend (and future wife), Vaggie.
In this AU, Vaggie didn't fall thanks to Charlie.
At first, Vaggie was the classic "outsider" archetype, an Exorcist Angel who hated her job and couldn't fit into any group in Heaven, until she met Charlie. How did they meet? Imagine a retelling of Lucifer and Lilith.
Thanks to Charlie, she can make friends like Emily and has found a reason to fight. But that doesn't mean she started to like what she does, even when it comes to demons, Vaggie feels very disgusted by what she has to do, however, upon meeting Charlie she found meaning in the massacre she takes part in.
Vaggie realized that she wasn't just protecting Heaven, but she was protecting Charlie, like a knight protecting the princess, or at least that's how she wants to think. This encouraged him to dedicate himself more to his work and quickly rise through the ranks of the Exorcists, becoming Second Lieutenant.
And just like in canon, only the Exorcists can know about the exterminations, that is, Charlie doesn't know Vaggie's true role, and Vaggie is too afraid to tell at the risk of losing her friend (and crush).
And they're still just friends here, Vaggie's insecurity and codependency are much stronger here. For comparison purposes, it is Pearl level with Rose in SU, due to the disgust she feels towards herself and for hierarchy reasons, so she limits herself to the role of knight, and feels very honored and happy just because her princess wants her company.
[PORTUGUÊS]
Seguindo a ideia da Princess of Heaven AU (escolhi esse nome agora), aqui está sua futura namora (e futura esposa), Vaggie.
Nessa AU, Vaggie não caiu graças a Charlie.
A principio, Vaggie era o clássico arquétipo do "deslocado", um anjo exorcista que detestava seu trabalho e não conseguia se encaixar em nenhum grupo no Paraíso, até conhecer Charlie. Como elas se conheceram? Imagine uma releitura de Lucifer e Lilith.
Graças a Charlie, ela pode fazer amizades como Emily e encontrou um razão pra lutar. Mas não quer dizer que ela passou a gostar do que faz, mesmo se tratando de demônios, Vaggie sente muito nojo do que tem que fazer, porém, ao conhecer Charlie ela encontrou um sentido no massacre que participa.
Vaggie percebeu que não tava protegendo só o Paraíso, mas estava protegendo a Charlie, como um cavaleiro protegendo a princesa, ou pelo menos é assim que ela quer pensar. Isso lhe incentivou a se dedicar mais ao trabalho e rapidamente acender na hierarquia dos Exorcistas, virando Segunda Tenente.
E assim como no canon, só os Exorcistas podem saber dos extermínios, ou seja, Charlie não sabe da verdadeira função de Vaggie, e Vaggie tem muito medo de contar sob o risco de perder sua amiga (e paixão).
E elas ainda são apenas amigas aqui, a insegurança e codependência da Vaggie são bem mais fortes aqui. Para viés de comparação, é nível Pérola com Rose em SU, pelo nojo que ela sente de si mesma e por questões de hierarquia, então ela se limita ao papel de cavaleiro, e sentindo muito honrada e feliz só pela sua princesa querer a sua companhia.
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tbthqs · 19 days
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Esse não é um exposed, mas poderia ser
Boa noite, dia ou tarde tag rp br e Krp br
Eu sou mod Chronos, mas você também pode me chamar de Jay, isso mesmo aquele do @jaywritesrps. Tudo bem com vocês?
Desculpem invadir a tag e atrapalhar a diversão de vocês, eu também estou sendo atrapalhado, assim como os players do grupo que estão numa dinâmica importante pro plot nesse momento, mas é porque tem uma coisa muito chata acontecendo que são rpgs e pesquisas da tag colocando o famoso "copia, mas não faz igual" com o tipo mais variado de coisa desse rpg e já passou da hora de falar sobre isso.
Esse rpg está na estrada desde janeiro de 2024 e a gente tem um plot, uma estrutura e um jeito muito peculiar de fazer as nossas coisinhas aqui. É bacana de ver outros grupos gostarem da nossa proposta, mas é chato pra caramba tanto pra moderação quanto pros nossos players que estão há 5 meses se "matando" de todas as formas pra desvendar o plot entrar na tag br e ver gente de fora estudando a nossa central, até entrando no nosso grupo pra fazer engenharia reversa e emular as coisas que fazemos no nosso, só porque não somos players populares ou que fazem parte de panelas, como se isso desse o direito de invadir o nosso espaço e pegar o que quiser pra tentar replicar no seu.
Nosso grupo foi criado exatamente porque todos nós estamos cansados desse tipo de comportamento tóxico que a tag br insiste em reproduzir por anos a fio. Nosso grupo de player é composto pelo o que chamamos de "lobos solitários", que é basicamente pessoas que estão na tag há algum tempo e que não fazem parte de nenhum tipo de panela, mas que estão cansadas dessa falta de respeito com o esforço alheio e da falta do senso de comunidade que se tornou a tag rp br e a krp br. Então é irritante não só pra mim como moderação, que gasto meu tempo livre pensando em coisas pra deixar a experiência divertida pra todo mundo, quanto pras pessoas que fazem parte desse grupo e que estão realmente empenhadas em jogar, ao ponto de termos virado um grupo de amigos que se dão suporte mutuamente. É frustrante ver que estamos mais uma vez sendo desrespeitados e vendo não só o plot, ou a estrutura do rpg ou dinâmicas, mas também ver réplicas dos nossos personagens espalhados por outros grupos das duas tags, porque não somos populares ou parte dessa ou daquela panela.
De novo, nós somos pessoas que não fazem parte do seu circulo de amizade ou da sua tchurminha, que isso te dá o direito de invadir o nosso espaço e tentar replicar coisas que estamos fazendo aqui no seu rpg. S�� porque você acha que internet é terra sem lei, isso não te dá o direito de você desrespeitar outra pessoa tentando replicar o que ela está fazendo. Não custava nada ter chegado aqui na central e perguntado "Mod Chronos, a gente quer fazer um rpg parecido, tem problema?", porque eu falo desde o primeiro dia pros players daqui, o TBT não é fácil e que não é pra qualquer pessoa. Porque a premissa do jogo é justamente essa, é sobre até onde seu personagem e você como player está disposto a ir pra proteger seus interesses, e é muito bom ter encontrado gente que tá disposta a arriscar o bem estar do personagem e a passar raiva por causa de um joguinho, eu entendo de verdade que você queira fazer uma versão mais "calma" do plot e mais focada em outras coisas mais simples, mas é impossível não ficar com raiva de ver algo que botamos um esforço danado pra chegar algumas pessoas e acharem que podem reproduzir isso.
Para encerrar, gostaria de avisar seguindo orientações legais, tudo o que é postado nesse blog desde o primeiro dia é registrado no Creative Commons. Desde o plot, passando pelas as dinâmicas, tasks e estrutura. O Plot, a estrutura e os NPCs, são registrados no INPE também. Até o presente momento não se fez necessário acionar a justiça, mas caso persistam, as medidas legais serão tomada tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, já que a moderação do grupo possui dupla cidadania e o Tumblr.com é juridicamente domiciliado no país em questão.
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mrkspo · 2 months
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oioi ruezinhaa, tudo bem?? está se hidratando? comendo bem? tava aqui pensando em uma one shot do eunseok melhor amigo do irmão superprotetor (seunghan) da leitora, uma coisinha mais enemies to lovers🤭
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❝ É uma ideia ruim sair com seu crush do ensino médio? ❞
𖥔 ₊ ֗enemies to lovers, eunseok!frat boy (?), fluff 🤓☝️, eunseok brothers bestfriend
a/n: @sexybombom eu tentei, agora se falhei você que irá dizer, meio revisado mas eu tô com sono ent pode ter erro. boa leitura!!
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Sua vida não poderia ser melhor, tem pais legais, um irmão não tão legal assim mas ele a gente ignora, amigas leais e divertidas e estuda em uma faculdade prestigiada. Sem falar da sua vida acadêmica, a aluna número um de qualquer classe. Você era a garotinha perfeita, a prodígio que nunca iria errar uma única vez na sua vida, certo?
Errado.
Vamos começar essa história pelo real começo de tudo, na sua adolescência. O verão tinha se iniciado, junto dele as festas na piscina e saídas para o cinema a noite também. Mas você sempre foi o tipo caseira, culpava a mãe por não te deixar sair tanto sendo que você nem gostava de sair de casa. Aos sábados você preferia ficar em casa e ler um gibi que estava enrolando desde a estação passada, seu irmão mais velho, Seunghan, até tentava te levar para sair mas recusava todas as vezes porquê sabia que iria ver a cara daquele garoto. Song Eunseok era o seu pior pesadelo naquela época, seu maior inimigo nas notas da escola, nos esportes e até mesmo nos jogos de videogame que Seunghan tinha em casa. Nem se lembra a causa da rivalidade de vocês mas você o odiava muito. Era o jeito dele que menos gostava, de como ele flertava com Deus e o mundo e como ele era relaxado com tudo, tanto que ele nem ligava para a inimizade que você criou na sua cabeça.
Aquele verão foi o estopim para essa rivalidade. Com todos aqueles "rolês" que seu irmão tentava te convencer a ir, acabou que você realmente foi em um. Uma noite no karaokê com alguns amigos dele. Foi apresentada como a irmãzinha do Hong e então a noite se seguiu. Cantou algumas músicas, tentou fazer dupla com Seunghan, que não deu muito certo, ele sempre estava errando o tom. Quando finalmente se sentou quietinha no sofá dali parou um pouco para analisar a sala minúscula. Duas pessoas estavam se pegando ali, o que te deu um pouco de nojo e desviou o olhar, mas depois de exatamente quatro segundos você percebeu quem tava praticamente engolindo a garota ali. Song Eunseok estava pegando alguém na sua frente?! Que horror! Foi o primeiro erro que cometeu em toda a sua vida, ter saído de casa aquela noite.
Depois desse dia, ou melhor noite, você jurou que não queria ver aquele garoto na sua frente. Evitava ele nos corredores da escola quando voltaram das férias de verão, ignorava ele quando ele estava na sua casa e também não queria nenhum contato com o grupo de amigos do irmão, não queria esbarrar naquela garota. Meio que virou sua missão de vida nunca mais ver o Song.
Algumas semanas depois do ocorrido você então parou um pouco para pensar, por que você estava fazendo aquilo? Por que se afastava dele? Se odiavam ou… Ah não! Foi aí que você percebeu que tinha uma quedinha pelo amigo do seu irmão. E gostar dele foi o — segundo — maior erro da sua vida.
Os anos se passaram, Eunseok se formou primeiro, mas você no conseguia parar de pensar nele. Em como o estilo desleixado dele o deixava mais atraente, como a voz dele era gostosa de ouvir e até mesmo o fato dele gostar de burrito ser adorável. Oh céus! Estava apaixonada por um cara que jurava odiar. Até pensou que os sentimentos não iriam continuar sendo os mesmos, ainda mais depois de tantos anos sem vê-lo. Não tinham mais rolês para seu irmão te arrastar e ele estar lá, não existia mais a noite de videogames na sua casa com ele sempre ganhando. Vocês cresceram e deixaram essas coisas para lá, então por que ficou tão abalada quando viu o garoto que odiava e ao mesmo tempo amava no seu trabalho? Maldito verão, maldita adolescência e seus sentimentos confusos!
– Bom, esse é Song Eunseok. Ele vai trabalhar no seu setor a partir de hoje, então espero que se dêem bem! – Seu chefe fala assim que termina a tuor pela empresa e deixa ele na sua sala. Era a responsável por apresentar o setor para ele.
– Uau, _____! Não sabia que estava trabalhando aqui. Você está… linda, como sempre. – Não sabia se agradecia ou enfiava a cara no chão. Não, aqui é um lugar profissional, sem tempo para ladainhas da adolescência! – Bom, Eunseok, é bom te ver de novo! Faz tempo… Bom, bem vindo a empresa, vem comigo, eu vou te apresentar ao pessoal.
Tempo vem, tempo vai, conversa mais um pouco com ele e se atualiza sobre a parte da vida dele que você não estava presente para ver, descobre que toda a rivalidade pelo posto de número um da escola realmente fez ele se esforçar bastante, ele parecia tão diferente, tão… maduro. Então ele te faz uma pergunta tão simples, mas a sua eu de alguns anos atrás estaria pulando de felicidade e chorando de tristeza ao mesmo tempo:
– Quer sair para tomar um café? Esses dias tá bem frio, né?!
Seria isso um… encontro?
Se você fosse, seria um erro? É uma ideia ruim sair com seu crush do ensino médio? É estranho sair com o melhor amigo do seu irmão depois de anos sem se verem?
Foda-se, quer saber, eu vou sim.
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trancyzp · 10 months
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MOJO DOJO CASA HOUSE DOAÇÃO❕
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Olá gente, boa noite! Espero que estejam bem. Estou aqui com uma doação bem babadeira com a Aninha (ablha), eu com capas e ela com os plots. Por favor, se atentem as regras! Não roube as ideias dos plots da Ana, saberemos e eu vou atrás, viu!
1- Não iremos doar para qualquer pessoa, primeiramente eu e ela iremos checar o seu perfil e certificar de que você vá usar mesmo a capa e o plot.
2- A conta deve ter pelo menos 1 (um) ano de uso.
3- Adote apenas se terá compromisso com minhas capas e os plots da Ana!
4- Nada além do seu user será alterado, ou seja, apenas o user será alterado. Então, terá que criar algo a partir do título que eu coloquei.
5- Sua história deve ter no mínimo 1.000 palavras ou mais, vai depender da sua criatividade!
6- Você tem 2 meses (dois meses) para usar a capa. A contagem começa assim que eu entrego a capa alterada com o plot.
7- Entrega será feita pelo spirit, então certifique de que o seu user está correto quando for comentar a ficha.
8- Por favor, coloque os créditos nas notas inicias ou finais, com meu e o user da Ana (trancyz e ablha)
9- Se não conhece o grupo ou os personagens, não adote!
10- Avalie bem as capa e os plots, pois a capa será adotada juntamente com o plot, ou seja é os dois juntos ou nenhum. Capriche na história, viu?
CAPAS E PLOTS❕ leia atentamente
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cruel summer, heejin e hyujin # disponível [myoitar]
“Heejin é uma universitária frustrada, e decide fazer uma das melhores loucuras da sua vida. Nessa decisão, a estudante conhece Hyujin e juntas decidem fazer daquele verão cruel no melhor de suas vidas.”
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efeito do àcool, yoongi e taehyung # disponível [darksaori]
“Taehyung odiava seus amigos, e odiava ainda mais a si mesmo por ter mandado mensagem para o garoto que mexia com o seu coração, Min Yoongi, e tudo sob efeito do álcool. Pelo menos ele teria um encontro.”
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essa é pra você, yeri e seulgi # disponível [kanfleurs]
"Yeri amava sua companheira de trabalho, Seulgi, porém após uma traição de sua amiga colorida, Yeri decide se declarar com a música do Jão.”
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i'm just ken * jimin, jimin e jungkook # disponível [xxpujinxx]
“Jimin tenta de todas as maneiras arrastar seu namorado para o shopping apenas para ver o filme da sua boneca favorita, e para não perder a magia teria que ser a caráter.”
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ipanema, namjoon e jin # disponível [crystol]
“Namjoon é um doutor em letras e para comemorar essa maravilhosa conquista ele decide fazer uma viagem para o Brasil com seu marido Seokjin. Era apenas os dois e o português afiado de Namjoon, ao som de Seu Jorge o amor dos dois é declarado novamente.”
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like crazy, jimin e jungkook # disponível [ablha]
“Jimin precisava se descobrir, precisava saber que ele realmente era, mas por conta de sua família super protetora e tóxica o garoto nunca fez isso. Até que ele descobre seu verdadeiro eu com os lábios do barman.”
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lonely, joy e irene # disponível [cybersad]
"A música salvou Joy do vazio obscuro da solidão, e com o mundo colorido, a mulher descobriu a sintonia de cores que eram os lábios de Irene.”
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nosso encontro, namjoon e yoongi # disponível [taeluminado]
“Férias de verão, as melhores que Min Yoongi teve em sua vida, nelas ele sentiu os dedinhos escondidos na areia, a brisa beira mar, Kim Namjoon e o encontro que eles tiveram.”
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rival bands, jimin e jungkook # disponível [xxpujinxx]
“Eles são rivais declarados, mas por causa da paixão pela música, Jimin e Jungkook terão que viver mais tempo juntos e construir sentimentos avassaladores.”
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splish splash, hoseok e taehyung # disponível [chansao22]
"Taehyung era um bobo apaixonado que conseguia fingir muito bem, ele fingia que odiava Jung Hoseok, mas sua postura toda cai por terra quando o moreno lhe dá um beijo. Era apenas atuação, mas mexeu com o xerife.”
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vagalumes, jimin e jungkook # disponível [sololunar]
“Fugir dos compromissos por apenas um final de semana é maravilhoso, e é isso que o casal decide fazer. Jimin e Jungkook fogem da civilização, e aproveitam a natureza caçando vagalumes e em um pouquinho maluco.”
Ficha (comente exatamente assim) User no spirit: @.fulano (pelo amor de deus, use uma conta que não mude tanto o user) Nome da capa: título
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ataldaprotagonista · 5 days
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você e kuku um bem longuinho pra se deliciar
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Meet me in the Pale Moonlight...
A amizade que foi criada nas gravações de A Sociedade a Neve, foi algo que te deixou surpresa. Não era possível um grupo se dar tão bem logo de cara. Mas deu. Pessoas de diferentes idades, diferentes estilos de vida mas todos com o mesmo propósito: realizar o filme sobre o acidente nos Andes.
Você atuou no filme como namorada de um dos integrantes, além de ser auxiliar de produção, por tanto, mesmo que sua cena vá ser uma das últimas gravadas, ainda está presente em todos os momentos, justamente agora, em um Hotel Chileno bem próximo às Cordilheiras. Hotel esse que se tornou o lar de vocês nesses meses de preparação e gravação.
Conheceu os sobreviventes reais.
Fez amizade com argentinos e uruguaios.
Foi tudo muito emocionante.
Foi sortuda demais na divisão, p seu quarto de hotel era único, que apesar de o quarto em si não ser tão grande, a sacada trazia todo o charme. Era de madeira com sofás e poltronas estilo praia que tinham a vista direta para as montanhas, luzinhas pisca pisca amareladas e plantinhas que sobrevivia ao frio, diferente de vários garotos que acabavam tendo quartos duplos ou até triplos.
O que não importava muito, já que todas as noites eles faziam questão de te importunar no seu espaço até quase uma da manhã, para terem que acordar às 5 e se prepararem para as filmagens. Cantavam, jogavam cartas, fumavam (quando Matí conseguia erva), divagavam sobre a vida, dançavam... era muito bom estar com eles, mesmo.
Sempre que você dava o primeiro bocejo um tal de Kukurizcka mandava cada um para seu quarto e ia embora também.
Uma coisa importante que Bayona deixou claro, desde o começo, é que, para não causar intrigas, era proibido relacionamento entre os atores, muito menos com a galera da produção. Você era os dois, então fodeu.
Isso não seria um problema para você... a grande maioria namorava, afinal. Mas querendo ou não, você se encontrava perdidamente apaixonada por um deles.
Agus Lainn ou Juanicar, estavam fora de cojitação, não ia com a vibe deles, e eram um dos poucos que você sentia vontade de revirar os olhos quando invadiam seu quarto.
 Você achava que Francisco Romero era gay.
Se fosse Pipe, Blás, Matí ou até Enzo, as coisas seriam mais fáceis, nenhum deles estava em um relacionamento.
O que era triste. 
 Agora... Esteban Kukurizcka. 
Porra.
Por quê se apaixonar justo por um dos compromissados?
Você até tinha conhecido a namorada dele uma vez, e ela tinha sido tão querida. Se sentia mal, de verdade, por desejar aquele loirinho safado com a boca na sua, mas não é como se pudesse evitar. Ele era o mais velho ali, te tratava de uma forma tão gentil... não só ouvia, mas escutava tudo que você tinha para falar.
Nessas noites no seu quarto de hotel com uma ampla sacada, conversavam sobre livros, sobre música, filmes, técnicas de atuação e qualquer outra coisa que desse na telha.
Qualquer um que olhasse para vocês, enxergariam a química presente, os sorrisos tímidos e risadas escancaradas, os olhares brilhantes e as encostadas que rolavam de vez em quando... joelhos se batendo, ombros se tocando, as mãos loucas para alcançar o rosto um do outro.
Mas ele namorava.
E não podia rolar nada.
- Mi reina, acorda. - disse Fran te tirando do seu estado completo de divagação. Ele sempre te chamava de "Mi reina", minha rainha... o foda é que ele chamava Esteban de "mi rey".
Ainda eram dez da noite de um sábado, estavam todos cansados pois as gravações haviam sido intensas, mas como sempre estavam espalhados pela sua sacada. A sorte era que o domingo de amanhã seria um dia de descanso. A caixinha num volume ok tocava a sua playlist de músicas.
- Oi, corazon. - respondeu ao loirinho dos olhos claros.
- Vamos pedir pizza, vai querer?
- Quero, quero sim - já tinham jantado, porém você estava bebendo seu segundo drink duvidoso em latinha que encontraram no mercado da região, eles com maconha e álcool, já já a larica ia bater.
- A S/N QUER - gritou para Enzo que estava com o celular na mão sentado na sua cama ao lado de Augustin Pardella e mais outros ao redor. Todos meio bêbados berrando pedidos. Você riu e voltou seu olhar para o aquecedor elétrico que ficava no meio da roda de cadeiras e sofás e se encolheu mais no cobertor.
Só então teve seus ouvidos atentos para a música que rolava solta. Era ironia do destino, só podia. As únicas luzes ligadas ali fora eram a do aquecedor e luz forte e pálida da lua cheia, as luzinhas pararam de funcionar desde que Agustin fez um esquema para carregar a caixinha a partir do fio delas.
Começou a murmurar a música com os olhos focados na luzinha roxa que vinha do aquecedor, ainda ouvindo a gritaria la de dentro. 
- I can be your one time baby... I can be your your little dairy queen. I don't wanna care tonight, I dont wanna fight... You don't have to give me anything, just put your sweet kiss-kiss on my lips now, baby
Sentiu as almofadas do sofá em que estava se moverem, afundare e quando se virou era Esteban te encarando com um uma garrafa de cerveja na mão. Não pode evitar, olhou para ele e soltou as palavras baixinho:
- I'm the sweetest girl in town, so why are you so mean? When you gonna ditch that stupid  you got? It's me you should be seein'
Você arregalou os olhos ao perceber a tradução, ele também. E ainda com a boca aberta. Mas você se tranqualizou ao pensar que era apenas uma música, não tinha com o que se preocupar. Sorriu para ele que deu um sorrisinho para você também.
- Sabe, nena, eu queria te falar que- foi cortado por um Matías Recalt bem high com a cara para fora da sacada berrando:
- MIS AMORES, BAMOS NO MERCADINHO PEGAR MAIS BEBIDA, BORA?
Esteban te encarou ao mesmo tempo que você virou a cabeça para ele.
- Podem ir, Matí, vamos esperar aqui.
- QUER ALGUMA COISA? - levantou sua latinha diferenciada.
- Mais disso, seja lá o que for - ele fez um sinal de joia fofinho com as duas mãos e  fechou a porta de vidro em um baque. Pouco a pouco observou os rapazes saindo do seu quarto - O quê você ia dizer?
- É-é - pela primeira vez viu ele nervoso, aproveitou para deixá-lo ainda mais. Se aproximou do mais velho e passou o cobertor nele também, virou de lado e apoiou o cotovelo no encosto do sofá e a cabeça em sua mão - E-eu queria te contar algo.
- Fala, Kuku. - com uma voz seduzente que deixou ele derretidinho. Aproveitou a aproximação para arrumar a franja dele que tinha caído sobre os olhos bonitos.  Não pode evitar de encarar as sardinhas lindas que ele tinha no lábio inferior e imaginar a delicia que seria beijá-lo.
Se controla essieni, amante não tem lar, amante nunca vai casar.
- É que... bom, eu acabei... terminando meu relacionamento. - completou rapidinho e você abriu a boca em choque.
- Como? - quando olhou fixamente para ele percebeu as pupilas dilatadas.
- E-eu... porra. Eu venho sentindo coisas que nunca senti antes, nena. Eu tenho uma vontade absurda de tem beijar em qualquer momento do dia, sempre que te vejo, sempre que você dá bronca em algum dos meninos quando estamos em gravação e eles não calam a boca, sempre que você fica concentrada em alguma coisa e faz um biquinho fofo, sempre que você ri de alguma piada, carajo, eu amo sua risada. Eu quero saber tudo que você guarda nessa sua cabecinha - colocou as duas mãos no seu rosto.
Você se manteve em silêncio mas o sorriso na sua boca aumentou muito até nenhum dos dois aguentar mais. Partiu para cima dele, montou naquele argentino hermoso e jurou que nem um guindaste de tiraria mais de lá.
O primeiro contato da boca de vocês foi especial.
Fez com que mil fogos de artifícil se acendessem na sua barriga, na dele foram milhões de fogos.
Da coisa delicada passou por algo mais impaciente, as mãos escorregando como se quisesse encostar em cada pedacinho do corpo um do outro.
Sentir a língua dele, ele sentir a sua.
Foram feitos para isso, para aquele momento.
Não queriam se desgrudar nunca mais. 
Mas ouviu um barulinho, e com a sua visão periférica limitada pela cabeça e corpo de Esteban pôde ver a porta se abrindo.
Tentou se afastar, tentou pular fora mas ele deixou as mãos firmes ao redor de sua cintura.
- Não, nena. Eles já sabem.
- Sabem o quê, Kuku? - questionou com a boca avermelhada.
- Que estoy loco por ti.
 Você sorriu e recebeu um selinho gentil.
- Mas o Bayona não - retrucou ele apoiando as mãos nos ombros definidos e ficando de pé - E ele nem pode saber, se não ra ré ri ró RUA.
Ele gargalhou e deu tempo suficiente de você se afastar para todos os outros rapazes invadirem o espaço exterior novamente.
- LA FIESTA VAI COMEÇAR! - berrou Matí segurando a caixinha e aumentando no máximo. Você encarou Esteban e movimentou os lábios "Você dorme aqui comigo hoje.", não era um pedido fofo e gentil, era uma ordem.
- E amanhã e depois - ele disse alto o suficiente para todos entenderem que ele respondeu Matí sobre "La fiesta vai começar."
Você sorriu e começou a dançar com a galera.
...
Sabe aquela sensação de finalmente conseguir algo que sempre quis? De ganhar o presente que sempre sonhou? 
Era assim que você se sentia com a boca de Esteban contra a sua.
Sentindo as investidas dele dentro de você.
"Finalmente, porra" pensou quando ele tirou tudo pra fora e voltou para dentro com força.
Mas vamos voltar um pouquinho... assim que você saiu do colo dele horas atrás e foi dançar abobadamente com seus amigos, ele não parava de te observar. Ele até dançou com você de um jeito muito atrapalhado e fazia questão de estar perto a todos os momentos.
Você nunca havia visto Esteban puto.
Não até Matías Recalt te tirar para dançar tango na frente de todo mundo.
Tango Argentino, dança essa considerada uma das mais sensuais do mundo. 
Agustín colocou uma batida na caixinha de som e cada um dos garotos encontrou um parceiro para dançar. Vocês começaram a dançar e se encaravam, e interpretavam uma verdadeira coreografia improvisada. 
Aos poucos os rapazes deixaram de dançar para observar vocês dois, que conexão dançarinística. Se afastavam, voltavam, ele passava as mãos pelo seu corpo, você pelo dele, o rosto se aproximava sempre com um sorriso... quem visse de fora ia supor que tinha coisa ali...
- Carajo, mi reina - murmurou Fran aplaudindo e gritando assim que cansaram de dançar (menos de dois minutos), os outros o acompanharam. 
Esteban de cara fechada, sentado na poltrona da área externa com uma garrafa de cerveja na mão, devia ser a quinta da noite, observou aquela ceninha tosca. 
"Tá com ciúmes, tá com ciúme? Pega na mão e assume" você pensou, mas logo repensou: foi você que se afastou dele, foi você que impediu ele de te beijar na frente dos rapazes. 
- Pessoal, hora de recolher - ele falou se levantando assim que você se aproximou para sentar do lado dele.
Uma sequência de "aaaaaaaaaaaa" surgiu vinda de todo mundo ali.
- Mas amanhã é folga, pai - falou Matí irônico.
- Sim, mas a gente vai pro banho de lama, ta marcado a dias... - era um SPA ali nas redondezas que ofereciam banhos relaxantes, massagem e tudo mais, presentinho da produção para os atores - Temos que acordar cedo.
- Ele tá certo - você disse já se levantando.
Em dez minutos recolheram os lixos e garrafas e foram saindo um a um com um abraço ou um beijo na testa. Você ficou sentida quando Esteban deixou o quarto, só concordou com ele porque achou que ele ia ficar. 
Aproveitou para coloca uma musiquinha, ajeitou uma mala para amanhã, tomou um banho e se deitou pensativa.
Caralho, Esteban havia terminado.
Caralho, Esteban teria te beijado na frente dos amigos se você tivesse permitido.
Caralho, será que ele terminou por você? Não, muita prepotência pensar assim... né?
Perdida no breu e em seus pensamentos ouviu três batidas na porta.
Seu coração começou a acelerar, será que...? Quando abriu era Matí.
Porra!
- Oi.
- Oi, desculpa te acordar, deixei meu celular aqui? 
- Não tá aqui. - ele ja foi entrando e olhando por tudo. NÃO, ELE NÃO TINHA DEIXADO.
 - Desculpa te acordar, até amanhã - te abraçou e você bateu a porta na cara dele indignada.
Deu cinco minutos e ouviu as mesmas três batidas.
- PORRA MATÍAS! - berrou saindo da cama e abrindo a porta - Já falei que não- seu queixo caiu quando viu ele ali. Todo gostosinho com um pijama de vô, mas que de alguma forma, ele conseguia ficar sensual.
- Estava esperando pelo Matías?
- Não, é que- foi cortada pela boca dele, Esteban invadiu seu quarto, já pegando no colo e te escorando contra a porta agora fechada. Fechou as pernas ao redor dele e sentiu as investidas dele contra sua boceta mesmo de roupa. Já estava ficando molhada só com isso, imagine com a boca ou os dedos dele?
Depois de muito tempo desgrudaram as bocas.
- Yo te quiero mucho.
Perdida entre português e espanhol você não se ligou que "te quiero" é "te amo" e não um simples "quero muito você", por tanto, voltou a beijá-lo... até que caíssem na cama.
Montou no colo dele na beirada do colchão e sentiu o pau dele cada vez mais duro e impressionantemente grande. Ele brincou com seus seios em baixo do moletom e então com a sua boceta molhada por cima da calcinha.
- Já está assim? - Não era justo que só você ficasse constrangida, ele tava de pau duro também, poxa!
- Sempre fico assim perto de você.
Isso deu um gás animalesco para Esteban que inverteu as posições e voltou a te beijar. Foram momentos aproveitando a boca um do outro até você não aguentar mais e esticar os braços para tirar seu shorts. Apenas ele pois você não dormia de calcinha.
Ambos estavam urgentes e aceitaram pular as preliminares. Teriam outros momentos para explorar cada partezinha do corpo do outro, mas não seria agora. Ele vestiu a camisinha e brincoum com a sua entrada fazendo piadinhas de que não teria certeza se ia caber.
Você faria caber, nem que fosse a última coisa que fizesse nesse plano.
Com urgência jogou os quadris para perto dele para que ele metesse logo, e depois de umas entradas e saídas da cabecinha vermelha do pau, foi o que ele fez. 
E então ele começou a se movimentar, para dentro e pra fora, intercalando as velocidades até achar a perfeita que te fez apertar ao redor dele. Os beijos ainda rolavam, as metidas intensas te deixavam maluca e cada vez mais próxima com tudo isso.
Agora sim, pensava "finalmente, porra" quando ele tirou tudo pra fora e meteu de volta tudo pra dentro.
- E-eu estou quase - falou ele com muito esforço - M-mas só vou se você gozar comigo, nena.
- S-sim - você gemeu franquinha desejando aquilo mais que tudo.
Sentiu toda aquela potência dentro de si, o dedo dele acareciando o clitóris e a boca dele de volta sobre a sua foi suficiente para te fazer gozar. E enquanto tremia e gemia sob ele, Kuku gozou também.
Kukurizcka ficou mais um tempo dentro até inverter as posições fazendo com que o pau dele escorregasse pra fora. O mais velho tirou a camisinha, amarrou e jogou no chão do quarto, você teria reclamado se não estivesse tão exausta.
Ele te puxou pro peito dele, fez carinho e depositou beijinhos na sua cabeça.
 Você queria pensar no amanhã, você cehgou a cogitar conversar com Bayona sobre isso, será que estava muito emocionada? Ah, mas ele deixou claro que queria você, mesmo você sendo a primeira a beijá-lo.
Pensou, pensou, pensou, apagou.
Deu tempo de cairem no sono juntos, haviam feito muito esforço. Horinhas depois.... o celular começou a vibrar incessantemente, ambos resmungaram abraçados sem a intenção de se mexer. A vibração parou mas voltou dali a poucos segundos.
Ouve uma movimentação por parte de Kuku, ele estava se esticando para pegar o aparelho.
- Mierda. - ouviu a voz rouca do mais velho. Tirou a cabeça do peito dele e abriu devagar os olhos para entender o que estava acontecendo. O brilho do celular na frente do seu rosto não foi o que te fez arregalar os olhos, mas sim o nome escrito na tela.
Quem estava te ligando era...
J.A Bayona.
Fodeu.
...
- Merda, merda, merda! - tu disse se sentando na cama - O quê eu faço?
- Atende ele - respondeu o mais velho se sentando também e logo passando a mão no rosto.
- Merda, ta bom.
Com a mão tremendo retirou o celular da mão de Kuku, ia ser despedida, acabou.
- A-alou?
- S/N!
- Baybay? - falou com um tom de dúvida. Não fazia sentido ele te ligar quase cinco da manhã.
- O que tem a me dizer sobre o vídeo que chegou ate mim?
- Vídeo? Que vídeo? - se assustou e sussurrou para Esteban - Que vídeo?
Ele fez que não com a cabeça, também não estava entendendo.
- Ah... a mocinha não sabe? Olha o grupo.
Você colocou a chamada no viva-voz e abriu o grupo "lsdln producers", não havia nada demais. Pensou no grupo só dos atores, no grupo com os sobreviventes reais, no grupo da equipe toda.... até lembrar do:
"Lerigol ❄️☃️" que compunha toda a produção e elenco, era um grupo mais descontraído para mensagens divertidas, fotos, marcação de roles....
- Puta merda.
Você riu e Kukuriczka, que tinha apoiado a cabeça no seu ombro para ver também, segurou a risada.
Blás Polidori tinha encaminhado um vídeo de você e Mati dançando tango juntinhos.
- Uai, não tenho muito o que falar - respondeu aliviada.
- Mas que olhares são esses? - questionou o diretor.
- Olhares de parceiros de tango, ou o senhor enxergou algo a mais...
- Eu espero que você me conte se tiver... rolando algo entre vocês. Não que eu vá te despedir, SN. Nada disso. Mas você sabe da regrinha...
Você fez um "ah!", atuando com muita indignação.
- Eu fico até ofendida, sabe? Você duvidando do meu profissionalismo... principalmente com Matías Recalt.
- E-eu não quis te ofen-
- Mas ofendeu! Primeiro essa regra é boba! Segundo, que sim, se eu me interessar por alguém, vou fazer questão de contar.
- Aé? - sussurrou Kuku e você se segurou para não rir.
- Bom, agora se não se importa, eu gostaria de dormir mais um pouco antes do SPA - antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, desligou o celular - Puta merda, acabei de desligar o celular na cara do Bayona.
O mais velho riu e beijou seu ombro desnudo, você deu aquela arrepiada.
- É por essas e outras que eu sou louco por você, nena - nem te deu tempo de responder, passou os braços ao seu redor e te fez deitar agarradinho novamente - Dorme mais um pouco, vou te dar trabalho no SPA - prometeu, beijou seu pescoço que estava pertinho da boca dele e deitou a cabeça ali.
Você queria cair no sono rapidinho como ele, queria mesmo... mas foi inevitável ficar pensando, pensando e pensando.
"Merda, merda, merda!" gritou na sua própria cabeça, esse cara gostoso ta de dando mole e você não pode amassar ele em público.
INJUSTIÇA. 
Se bem que... se bem que se esse casinho evoluir, vai valer a pena contar aos quatro cantos que você também é louca por Esteban Kukurizcka.
...
@seuusername
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seuusername: com esses doidinhos no SPA
...
matiasrecalt - achei meu celular
matiasrecalt - postar nossa dança não posta
matiasrecalt - @jabayona corre aqui, olha essa sonsa
kuku.esteban - ❤️
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O MATIAS APOCALIPTICO
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skiesl4ys · 8 months
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Denúncia de Plágio!!
oii, nenês!! boa noite 🤍. estou fazendo essa postagem para pedir a ajuda de vocês com a denúncia de uma conta que foi criada no telegram, aparentemente com o propósito de vender mooodboards. acontece que, como vocês sabem, existem muitas pessoas cara de pau nessa vida e uma delas é essa pessoa que vem PLAGIANDO diversas contas do tumblr.
um anjo veio até mim e perguntou se em algum momento foi pedido a permissão da pessoa vender meu moodboard, o que ela estava alegando ter entrado em contato comigo, mas isso em NENHUM momento ocorreu, assim como imagino que com muitos outros que foram plagiados! existe de fato diversos moodboards lá dentro, de diversos idols e perfis. eu tentei dar uma olhada, mas não consegui reconhecer de nenhuma das pessoas que sigo, mas eu não dúvido que possa ter de um de vocês pela enorme quantidade de “edições” que ela “”””posta”””” e tem a cara de pau de vender.
esse aqui é o link do meu moodboard que ela está tentando vender: https://t.me/nextleveo/15
aqui está o link do chat em si, sem ser conectado com o meu moodboard que ela está tentando vender: https://t.me/nextleveo
aqui o print do grupo com ela vendendo o moodboard e a prova de que, de fato, o moodboard foi feito por mim:
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indico que TODOS deem uma olhada nesse grupo e busquem ver se há algum trabalho seu ali sendo vendido. ela alega pedir autorização das contas, mas até então ninguém apareceu dizendo que de fato houve essa comunicação.
por favor, ajude a denunciar! mesmo que não tenha algum trabalho seu ali, ainda é importante tentarmos derrubar esse tipo de absurdo, pois é completamente injusto e desrespeitoso com aqueles que gastam o seu tempo fazendo algo que gostam, na melhor intenção possível e ainda existir pessoas que tomam proveito disso e lucram em cima do trabalho do outro, sem uma sequer permissão.
então, por favor!! nos ajude a denunciar, reportem o máximo possível, vejam se o trabalho de algum amigo seu não está ali e tente o avisar sobre!
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llorentezete · 9 days
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Asiento de la Suerte — Esteban Kukuriczka.
Capítulo II
warnings: nenhum
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Os próximos dois meses seguiram do mesmo jeito de sempre. Elô acordava cedo, pegava o ônibus 357, sentava no assento da janela e lia seu livro. A morena trabalhava em uma biblioteca do centro da cidade de São Paulo. Não era o emprego dos sonhos, mas era o que tinha para sobreviver. Só que sobrevivência era algo difícil na capital Paulista. O preço do aluguel havia aumentado, não era culpa de Marcelo, havia muitas questões por trás. A verdade era que Elô precisaria mudar de serviço ou mudar de casa. E para ela, a segunda opção era a melhor.
Quase cinco e meia, seu expediente estava prestes a acabar. Guardava alguns livros que estavam fora do lugar, conferia alguns nomes que pediam reserva de obras específicas. Elô mal ouviu o sininho tinar, estava concentrava em anotar corretamente as informações. Laura passou por algumas pratileiras e fileiras lotadas de livros até ver sua melhor amiga. A morena mordia um lápis e batucava a mesa com as mãos.
- Vai trabalhar de graça, Elô? - A morena pulou com o susto. Levou a mão no peito após largar o lápis.
- Laura? Tá maluca? - Ela ignorou Eloisa e se sentou apoiando os braços na mesa.
- Já esta na hora de fechar - Cantarolou.
- Eu sei... - Eloisa a imitou. - Só mais dois minutos.
- Ai, Elô, que saco! - Dessa vez a loira bufou. - Não tem mais ninguém aqui, desliga isso e vamos embora - Laura fez beicinho.
Eloisa sorriu desligando seu notebook.
- Você não tem mais idade pra isso, Lara. - Sorriu vendo a amiga fazer uma expressão de descontentamento. Era bem verdade que a biblioteca havia caído de rendimento naquele mês. Mas Elô fazia de tudo para que a cultura e o acesso gratuito à educação fosse pauta para todos.
- O que acha daquele barzinho na Paulista? - Laura dizia agarrando o braço da amiga.
- Aquele que você foi banida? - Perguntou sugestiva.
- Não, né?! Aquele que fomos mês passado com Julia e Lucca - Elô sabia de qual bar ela falava.
- Não está de olho naquele barista argentino, está? - Levantou as sobrancelhas.
- Ele é um gato, e o sotaque? - Laura suspirou. Elô revirou os olhos.
- Não muda o fato dele se argentino... - Respondeu sem cerimônias.
- Elô, eu sou uma mulher de amores, não de nacionalidades - Definitivamente ela era.
- Você é muito pra frente, isso sim....
- Vamos andar rápido, se encher hoje, ele não vai ter olhos só pra mim... - Eloisa sorria da ousadia de Laura. Ainda não acreditava como alguém caseira como ela, poderia ser amiga de Laura, que inventou a noitada depois do trabalho.
O bar estava cheio, era sexta feira e o clima fresco fez quase todo Paulista sair de casa. As mesas do lado de fora estavam quase esgotadas. Laura puxava o braço de Elô como se ela fosse uma boneca de pano. A loira queria encontrar o barista que tanto desejava e Eloisa queria uma Fanta bem gelada.
O ambiente dentro era um pouco diferente, mais confortável do que o de fora. As luzes amarelas deixavam tudo mais calmo e sereno. Algumas pessoas falam alto, porém o som ambiente era confortável. Laura avistou seu peguete platônico no balcão. Ele estava exibindo seus truques com copos, aqueles que todos os baristas fazem. Mas, dessa vez, não era para mulheres e sim para um grupo de quatro homens que assistiam a tudo sem piscar. Laura suspirava em meio às acrobacias. Quando terminou, agradeceu em espanhol, fazendo Elô revirar os olhos. Ele se achava na opinião dela.
- Escuta, porque não procura uma mesa pra nós? - Laura ajeitava o cabelo enquanto falava com Elô mas mantinha seus olhos no barista. - Eu volto logo...
A loira saiu sem esperar resposta.
- Não volta mesmo, eu é quem não fico sozinha com esse tanto de estranhos. - Sem pensar duas vezes, ela a seguiu. Silenciosamente, pois não queria atrair olhares sobre si. Diferente de Laura que era barulhenta por natureza. Suas pulseiras, sua forma de andar e os barulhos naturais que fazia. Era uma legítima predadora!
- Ei, meninos - Ela sorriu esbanjando simpatia. E nem ao menos os conhecia. - como vão? - Os três primeiros se olharam, como se perguntassem uns aos outros se alguém a conhecia. Elô franziu o cenho, levando a mão direta até a testa e cobrindo os olhos. Era melhor do que assistir aquela humilhação ao vivo. - Se não se importam - Laura continuou se colocando no meio deles. - preciso de uma bebida com aquele barista em especial - O chamou com o dedo indicador. E, surpreendentemente, ele a obedeceu.
- Hola, Laurita - Ela quase soltou um gemido por causa do apelido. Era obsceno demais. - o que vai ser hoje?
- Pode me descer um whisky - Sorriu encarando o branquelo alto. - e pra você, Elô?
Só então o barista e os quatro homens notaram a presença de Eloisa. Ela preferia que não tivessem feito. Estava muito mais confortável no anonimato do que com doze olhos a encarando. Passou rapidamente pelos rostos desconhecidos enquanto pensava em sua bebida. Até que ela o notou. A quarta pessoa, na última cadeira, um pouco apagado pela luz amarela e pelo barulho do bar, Esteban.
O loiro pareceu ter visto um fantasma, mas seu rosto se iluminou e um sorriso escapou de seus lábios. Ele não disse nada, e Elô também não. Apenas um balançar de cabeças foi o bastante. Eloisa sentia o ar faltar aos pulmões.
- Uma Fanta gelada - Conseguiu dizer depois de segundos.
- Elô, Elô, sempre tão recatada.... - Laura batucou o balcão com as unhas. - Voltamos já já, lindinho...
A loira puxou Eloisa pelo braço, como havia feito minutos atrás. A morena se deixou levar, ainda não acreditava que Esteban estava mesmo ali, depois de quase dois meses. Laura a levou para uma mesa um pouco afastada do balcão, mas que ainda pudesse vê-los.
- Pode ir abrindo o bico! - Disse no mesmo segundo que se sentou. - Quem é o gringo?
- Que? como assim, Lara, do que tá falando? - Elô não conseguia pensar.
- Eloisa Andrade, eu vi seus olhos saltarem quando encarou o loiro bonitão! - As mãos de Laura gesticulava. Ela falava alto, estava empolgada.
- Fala baixo, por Deus! - As bochechas de Eloisa estavam começando a ruborizar. - Eu não conheço ele! - Advertiu. - Vi ele uma vez no ônibus e isso foi tudo.
- Você viu um homem daquele no ônibus e não me disse nada? - A loira parecia chateada, mas era apenas uma expressão. - Elô, ele é amigo do Rodrigo, o barista gostoso!
Os olhos de Elô caíram novamente sobre os quatro amigos, cinco com o barista. Rodrigo, como se chamava, estendeu a mão avisando que os pedidos estavam prontos.
- Os pedidos estão prontos - Apontou até eles.
- Me espera aqui, não acabamos esse assunto! - Laura disse soando como uma mãe irritada. Elô não podia crer que estava tendo aquela conversa com a amiga.
A loira voltou segundos depois, atravessou o salão como um furacão enraivado.
- Como sabe que são amigos? - Eloisa perguntou quando a amiga tomou um gole de seu whisky.
- Alô? Não é a primeira vez que viemos aqui! - Disse obvia. - Você não nota as pessoas? - Elô negou abrindo sua latinha. - Bom, tudo que eu sei é que ele também é argentino.
Eloisa quase caiu da cadeira.
- Elô, para de besteira!! Vi o jeito que ele te olhou, vai falar com ele! - Ela empurrou o copo pegando na mão da morena.
- Você tá maluca? Tá vendo coisas aonde não existem! - Elô se desvencilhou das mãos quentes de Laura. - Não me importa qual a nacionalidade dele, não temos nada e não o conheço!
-Tudo bem, não tá mais aqui quem falou... - Laura levantou as mãos em forma de rendição.
A verdade, era que Eloisa realmente se importava. O rosto de Esteban ficou o mês inteiro na cabeça da morena. Ela pegou o ônibus todos os dias com a esperança de vê-lo, nem que fosse sentado em seu lugar para provocá-la. Mas não aconteceu. Ele simplesmente desapareceu durante todo o mês e alguns dias. Elô chegou a pensar que ele foi uma alucinação de sua mente cansada. Só que vê-lo naquele bar, a fez recordar de todos os detalhes que o deixava bonito. Da camiseta branca que ele usava e que proprositalmente, havia deixado os primeiros três botões abertos. Do short também branco que o deixava mais alto do que da última vez que o viu. Ou da forma como seus cabelos loiros escuros sempre estavam bagunçados. Seu sorriso era singelo, ele sorria com os olhos, enquanto encarava um de seus amigos. Nunca desviando o olhar terno.
Elô fechou os olhos com força, apertando a latinha quase vazia em sua mão. Estava pensando demais em Esteban e nem sabia se ele lembrava dela. Uma movimentação no balcão fez ela redobrar sua atenção de volta a mesa. Laura mexia no telefone vendo um vídeo qualquer. Entretanto, um dos amigos de Esteban e Rodrigo andava em direção a elas. Elô prendeu a respiração. Ele chamaria ela? Ele se lembrava dela? Ou será que havia ficado com raiva, mesmo que em seus olhos não houvessem vestígios?
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lucca-strangee · 5 months
Note
feliz ano novo, lucca!! vê, vi que tem VÁRIOS tipos de t.a, mas os que vc sabe, poderia explicar os termos/oq cada um é? alguns eu já entendo como junkorexico
mas e vigorexia, ednos, e outros q vc souber?
curiosa (mas tentando não me auto diagnosticar)
Oioi anon, feliz ano novo mais atrasado ainda KKKKK explico sim!
Tem vários, mas vou citar os mais comuns no ed !
Transt0rnos Alim3ntar3s
Anorexia:
Os pacientes começam a restringir e evitar aqueles alimentos que consideram calóricos e essas restrições vão aumentando cada vez mais.
É uma condição mental com a maior taxa de mortalidade, porque provoca uma perda de peso muito rápida!
Bulimia:
A maioria destes ficam acima do peso e se incomodam com isso. Na bulimia tem dois momentos, o primeiro onde o paciente come exageradamente e o segundo onde vem a culpa e ele tenta expurgar aquelas calorias.
O método mais famoso é a indução ao v0mito, mas existem outras formas como uso de laxantes, diuréticos e até exercícios.
Compulsão Alimentar:
É caracterizado pelo consumo exagerado de comida, mas muito mesmo! Chegam a ingerir de 4 mil a 15 mil calorias em poucos minutos, sendo a média recomendada para um adulto saudável são 2 mil calorias por dia.
Aqui não tem a tentativa de eliminar essas calorias e geralmente o gatilho pra isso costumam ser questões emocionais como ansiedade e stress. Muitos dos portadores chegam a obesidade grave.
Compulsão é um bagulho sério e me irrita MUITO ver gente comer 1k de kcal e falar que foi compulsão...
Gente, descontrole é irresponsabilidade, compulsão é TRANSTORNO, você nem escolhe o que vai comer, você pode comer carne crua e LIXO!! Então parem de chamar a gulodice de vocês de compulsão!
Tare (Transtorno alimentar restritivo evitativo):
É o quadro típico de crianças que se recusam a comer um grupo alimentar específico por motivos que vão de aparência e cor a odor, textura, temperatura e paladar.
Há pessoas que não homem nada em amarelo, outros fogem de purês e papas, outro grupo não quer saber de frutas e verduras.
Todos tem suas preferências quando criança, mas se torna um problema quando isso permanece até a idade adulta e impede o consumo de nutrientes essenciais. Tem o caso de um cara que perdeu a visão porque só comia batata frita e pão branco!
Ortorexia:
A ortorexia, que ainda não é um transtorno alimentar reconhecido por toda a comunidade científica, vem da junção dos termos gregos “orexis” (apetite) e “orthos” (correto). O que pega aqui é a obsessão por alimentos saudáveis, puros e naturais.
Pizza na janta? Sobremesa de domingo? Nunca, é pecado mortal!
Vigorexia:
A obsessão aqui está na ideia de um corpo perfeito, com músculos fortes e torneados. A vigorexia é mais comum em homens jovens que se submetem a uma rotina exaustiva e exagerada de exercícios físicos.
Sim, gente, aqueles rato de academia são tudo vigoréxicos transtornados e não admitem, só por estarem em um padrão de beleza, ninguém crucifica como fazem com anoréxicos, mas é só prestar um pouquinho de atenção que você vê a demonização de carboidratos, idolatria por proteínas, demonização de fast-food e o tempo todo na academia!
Pica:
Sim, pica! Em latim, pica é o nome de um pássaro muito comum em parte da Europa e esse bicho come praticamente qualquer coisa. Os sujeitos com essa síndrome apresentam um comportamento parecido: eles ingerem itens que não são considerados alimentos de verdade, como moedas, terra, argila, carvão, tecidos… Além disso, entram na descrição os casos de quem engole ingredientes sem nenhum preparo, como farinhas e batatas cruas
Ednos (Eating Disorders Not Otherwise Specified):
Seu nome oficial é Transtorno Alimentar Não Especificado e substituiu o Transtorno Alimentar Sem Outra Especificação.
Os pacientes com esse tipo de transtorno desenvolvem sintomas semelhantes à condição especificada (anorexia, bulimia, compulsão, etc.), mas não respondem estritamente a esses padrões.
Esse termo pretende reunir todos os comportamentos, padrões e distúrbios que não podem ser agrupados nas categorias especificadas. Ou porque os sinais e as consequências são incompletos, ou porque apresentam particularidades que os diferenciam parcialmente.
A pessoa evita comida como anoréxico, pode miar como bulímico, ter obssessão por comer limpo como ortoréxico, mas não se enquadra em um específico porque tem muitas características de vários e não é estrito em um só pra ser considerado aquilo, sacou?
.
.
Anon, se te conforta saber, 90% do ed não tem diagnóstico de t.a, mas só por você estar em uma comunidade como essa já é no mínimo suspeito sua condição mental.
Nós sempre sabemos quando há algo de errado conosco, então tudo bem você escolher um dos termos que se encaixa, porque aqui é uma comunidade pra você se sentir confortável em falar sobre isso!
Aliás, junkorexico não é um transtorno, é um termo que o próprio ed usa pra designar quem só come porcaria e não se resume a bulímicos não, tem muita ana que faz Omad de chocolate ☝🏻
Junk em inglês significa porcaria, o termo "junkfood" é basicamente "comida lixo" e junkorexico veio daí!
Espero ter ajudado, beijinhos, moh❣️
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girlneosworld · 4 months
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3. certidão.
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olaaa a todos, tardo mas não falho (ou falho né, vai saber). tw de tiro, mas posso ter deixado algo passar. me perdoem qualquer erra e boa leitura. ♡
No reflexo do espelho, a sombra rosa parecia excessivamente cintilante nas pálpebras caídas da garota. Se daria o luxo de passar um algodão com demaquilante e refazer a maquiagem, mas não contaria com a sua sorte de demorar mais meia hora para sair de casa. Já se passavam das onze da noite e a casa estava em silêncio, todos aparentemente dormindo. Sentindo o celular vibrar no bolso da jaqueta jeans, ela entende que é um sinal para finalmente abrir a janela e sair de fininho.
— Caramba, Eunha, que demora — a garota no banco do motorista diz e então sorri — Tá gata.
— Você acha? — passa os dedos pelos fios tingidos de loiro — Fiquei com medo de ter exagerado.
— Não, ficou linda — começou a dirigir para longe da casa da Kwon e as duas foram em direção ao lugar que já era tão familiar para elas — Sabe quem vai concordar comigo?
— Ah, Zoe, para com isso — cobriu o rosto com as duas mãos, sentindo as bochechas esquentarem de vergonha — Ele deve me achar uma boba. Da última vez que fomos lá eu mal tive coragem de falar com ele.
— Eu concordaria com você se o convite para irmos até o SaxyClub não tivesse vindo diretamente da boca dele.
Aquilo faz Eunha arregalar os olhos, surpresa. Passa o restante da curta viagem de carro pedindo todos os mínimos detalhes para a amiga de tudo que o seu paquera tinha dito sobre ela quando conversaram no dia anterior. A garota sente seu coração batendo descompassado e as mãos suadas quando pararam na frente da balada que íam todas as sextas-feiras, religiosamente, no último mês. Mostraram as identidades falsas ao segurança e, enfim, entraram.
Do lado de dentro a música era alta e haviam muitas pessoas espalhadas por lá, fazendo com que as duas precisassem se espremer para passar por entre os corpos amontoados e chegarem até o bar. Beberam sozinhas por alguns minutos antes que um grupo de garotos chegasse para acompanhá-las, um entre eles se destacando aos olhos de Eunha.
— O que tá bebendo? — o garoto de cabelos compridos senta ao lado dela e diz ao garçom — Vou querer um igual ao dela.
— É uma piña colada, é bem gostoso — responde, tímida — Obrigada por ter nos convidado. Foi bem legal da sua parte.
Wonbin sorri e dá de ombros.
— Queria te ver de novo, não foi nada — ele pisca e pega sua bebida dando um gole generoso antes de voltar a falar — Depois daqui os caras vão fazer um after na casa do Eunseok, anima?
Eunha morde o lábio, receosa, e olha na direção de Zoe, que está sentada no banco ao lado conversando com dois dos garotos, procurando uma aprovação ou um sinal de que aquilo não fosse uma boa ideia. Mas, como já era de se imaginar, ela levanta os polegares e assente com a cabeça.
— Claro.
𖥔
De dentro do carro, você assiste o sol começar a nascer através da janela. Estava deitada no banco de trás, acordada não há muito tempo, abraçada de seu casaco e usando a mochila como travesseiro. Despertou do seu sono depois de ouvir um baque do lado de fora do armazém em que o carro estava parado, diferentemente de Jeno que não se moveu da posição que estava deitado a várias horas no banco da frente.
Como já era um consenso entre vocês, alternavam as noites nos bancos traseiros, que eram obviamente mais confortáveis para passar a noite. Quem dirigia durante o dia ficava atrás e o outro se espremia na carona. Em outras circunstâncias você sentiria pena de ver um homem enorme feito o Lee todo encolhido entre o pedaço nada espaçoso em que ele dormia, mas não tinha nenhum remorso te atormentando.
Depois do contato com o coronel vocês procuram algum lugar próximo do hospital para passarem a noite, e assim não correrem o risco de serem surpreendidos com muitas pragas lá dentro. Acharam um galpão na rua debaixo, que provavelmente era a parte de trás de algum supermercado, e depois de fazerem uma limpa no lugar e se certificarem de bloquear os portões com as caixas de madeira pesadas que estavam espalhadas, ficaram por lá mesmo. A única visão que dava para o lado de fora eram das vigas de concreto no alto, que possibilitava que a luz iluminasse o lugar.
— Que horas são? — ouviu a voz rouca do seu parceiro murmurar enquanto ele abria os olhos devagar.
— Meio dia e quarenta — você responde.
— O que? Tudo isso? — ele se exaspera.
— Não. O relógio tá aí no porta-luvas, olha você — dá de ombros e ouve quando Jeno bufa e resmunga algo que você não entende, te causando um sorriso — Acabou de amanhecer, tenente Lee.
Jeno vasculha o porta-luvas e tira o relógio de ponteiro que trouxeram de lá, checando as horas e se deitando no banco logo depois, aparentemente cansado.
— Cinco e cinquenta e quatro — ele suspira — A gente tem mesmo que ir até o hospital?
— Quer ser demitido? — pergunta, sem resposta — Pois é, eu também não quero.
— Eu tenho tanta pena do homem que vai se casar com você e ser obrigado a acordar do seu lado todos os dias — murmurou o rapaz, bocejando — Você é um péssimo estímulo matinal.
— Oi? — sua voz sobe duas oitavas.
— Sem ofensas — Jeno levanta as mãos — Apenas comentando.
— Vai ter "estímulo matinal" o suficiente quando arranjar uma mulher que se odeie o suficiente pra se casar com você — esbraveja e bufa logo em seguida — Por enquanto vai ter que se contentar.
— Me contentar com o que? Com o seu mau humor desnecessário tão cedo da manhã?
— É, com a minha desagradável presença matutina — diz com uma das sobrancelhas arqueadas e se levanta, colocando o corpo entre os bancos da frente pegando seus sapatos que estavam ao lado dos pés do Lee — E acho bom que se contente rápido. Precisamos sair daqui.
Jeno pragueja quando te ouve, sabendo que você tem razão. O rapaz passa as mãos pelo rosto cansado e também começa a calçar as próprias botas, te assistindo pegar sua mochila e abrir a porta, saindo do carro.
— Tá indo onde? — ele abre a janela e pergunta, vendo você tirar lá de dentro o moletom das Forças Armadas Contra o Terrorismo — Vai vestir isso por algum motivo especial ou...?
— Só gosto do meu antigo uniforme, Lee. E eu preciso trocar de roupa — explica a ele mesmo que não visse necessidade para aquilo — Tá planejando me ver sem blusa, por acaso?
— O que? Claro que não — arregalou os olhos e, se não estivesse ido para a parte de trás do carro, conseguiria ver a expressão indignada, quase ofendida de Jeno — Você é muito exibida de ficar andando para cima e para baixo com esse moletom, só isso.
— Só sabe me chamar de exibida, você não é muito criativo — tirou o casaco xadrez e a camiseta que vestia antes, os substituindo pela nova peça — Nem me ofende mais.
Embolou as roupas e jogou pela janela, pegando a arma que usou nos últimos dias e abrindo o porta malas. Ficou parada por alguns segundos, pensando qual seria a troca que faria.
— Não trouxe nenhuma arma de gente normal? — Jeno apareceu do seu lado de repente, ainda com uma cara de quem recém acordou, as roupas amarrotadas e cabelo bagunçado.
Você revira os olhos e pensa em como ele não troca o disco, nunca.
— Arma de gente normal? — franziu o cenho e olhou para ele — O que isso deveria significar?
— Sabe, armas fáceis de transportar, de recarregar, de atirar. Esse tipo de coisa — ele dá de ombros como se estivesse dizendo algo óbvio demais.
— Se você não sabe fazer todas essas coisas — usou o indicador para gesticular e o apontou no peito dele em seguida — O problema é todo seu. Nas Forças Armadas a gente usa não revólver.
Jeno, te olhando de cima, ri com sarcasmo e segura seu pulso, aproximando o rosto do seu enquanto aperta os olhos.
— No exército também não, e nem por isso eu saio me gabando do tamanho das minhas armas por aí.
Você arquea uma sobrancelha e puxa sua mão, o olhando de cima a baixo.
— Não deve ter muito do que se gabar mesmo — murmura e volta a se concentrar no porta malas, tirando seu fuzil de lá de dentro e checando se estava devidamente carregado, fechando o porta malas logo após.
O tenente revira os olhos.
— Vamos deixar para a minha futura mulher que se odeia o suficiente para checar esse detalhe — pisca para você, te causando uma careta enquanto ele abre a porta de trás e pega a própria mochila — Por mais que eu odeie admitir, é mesmo melhor que a gente leve armas para o hospital. Duvido que lá esteja vazio.
— É, pois é. Eu, como sempre, tenho razão — dá de ombros, convencida, e vai em direção ao portão — Vou tirar as caixas e você sai com o carro.
— Não sigo ordens debaixo, Borboleta — Jeno dá a volta para ir até o banco do motorista.
Você ri com escárnio e resolve que talvez seja melhor apenas ignorá-lo, preservando assim a sua paz de espírito e não começando o dia com sua paci��ncia no zero. Então, faz o que disse que iria fazer, arrastando as grandes caixas de madeira e desfazendo o nó da corda que amarrou alí horas antes. Fecha um dos olhos para enxegar através do buraco da fechadura e, ao não ver nada do lado de fora, faz força para abrir os portões, liberando a passagem para que Jeno saísse com o carro do armazém. Assim que está do lado de fora, você entra e se senta no banco do carona, vendo o Lee já com sua jaqueta e o boné do batalhão na cabeça.
Seguem, então, rumo ao hospital. Durante o curto percuso, você pega uma das mochilas e coloca dentro dela algumas coisas que pensa serem necessárias. A corda, dois walkie-talkies, munição para as armas, lanternas. Acha no fundo do estofado o seu boné do batalhão e pega em mãos, analisando cuidadosamente e pensando sobre usá-lo ou não. Olha para Jeno e o analisa com o próprio boné na cabeça.
— Que foi? — ele pergunta quando sente que está sendo observado.
Você o deixa sem resposta e desiste da ideia, apenas jogando o objeto na parte traseira.
Não demora muito para chegarem no quarteirão do hospital e decidem deixar o carro estacionado na parte de fora do estacionamento, para que o acesso quando saíssem fosse mais fácil. Pegam seus respectivos pertences e deixam o veículo, indo em direção a entrada do lugar. Não deixam de observar ao redor, em estado de alerta para qualquer sinal de algo fora do normal, mas está tudo aparentemente no lugar. Como sempre, não ouvem nada que não seja o som dos próprios sapatos em contato com o asfalto.
As portas de vidro possibilitam que vejam a parte de dentro do hospital, o que facilita muito para que saibam qual seria a maneira mais inteligente de entrar.
— Tá tudo quieto.
— E escuro — você adiciona, aproximando o rosto do vidro para ter uma visão melhor do interior da recepção — Você tem razão, Lee. Tá tudo quieto, muito quieto.
Jeno te acompanha e também observa o espaço vazio que você olha.
— Pega as lanternas e destrava a arma — ele diz e você assente, o entregando uma das lanternas e segurando a outra, destravando o fuzil em seguida — Consegue segurar os dois ao mesmo tempo?
— Que merda de pergunta é essa? — indaga enquanto segura a fonte de luz entre os dentes e posiciona sua arma da forma correta nos braços. Aponta na direção de Jeno, o que o faz franzir o cenho, e aponta para a porta depois indicando que ele abra.
— Espertinha — e então, sem mais nem menos, ele dá um chute na fechadura. Você revira os olhos, pensando em como ele poderia ter transformado o vidro em milhares de pedacinhos com aquele agressividade desnecessária, e entra antes dele — De nada.
Assim como viram pelo lado de fora, lá dentro estava tudo aparentemente quieto. As lanternas facilitam para que consigam ver as extremidades da recepção. Os móveis, as plantas, estava tudo revirado e quebrado, uma verdadeira bagunça. Andaram um pouco pelo espaço e chegaram no começo de um enorme corredor que dava em várias portas, corredor esse que, diferentemente da recepção, tinha as luzes funcionando.
— Vou dar uma olhada nas salas e nos consultórios, procura na recepção — Jeno disse e saiu andando, não te dando a oportunidade de contrariá-lo.
Se dando por vencida, você dá meia volta e vai para atrás do balcão, se deparando com várias gavetas, algumas abertas, outras no chão, outras em seu devido lugar. Muitos papéis e envelopes estavam espalhados também, o que te faz fechar os olhos em derrota. Aceitando que não seria a tarefa mais fácil de todas, você aumenta a intensidade da laterna na sua boca e se agacha, começando a procurar por qualquer coisa que julgasse útil.
Toda aquela bagunça acaba por te dar trabalho, quase chora quando percebe que precisaria ler cada mínimo nome de todos os prontuários. Suspira enquanto pega uma das gavetas avulsas jogada, mais envelopes, mais papéis. Confere um por vez, joga de forma desleixada quando não encontra nada. Procura em outra gaveta, e outra, e mais uma. Nada. Vários nomes, muita gente doente, mas nada do que estava procurando.
Muda, então, o local de busca. Se ergue outra vez e varre o olhar pelo balcão, seus olhos parando no computador praticamente em pedaços que estava jogado sobre a superfície de madeira. Não perde tempo em tentar ligá-lo, ação essa que é mais lenta do que gostaria. O monitor do aparelho estava tão quebrado que dificultava que enxergasse grande parte da tela, tinha manchas pretas e coloridas espalhadas pelas extremidades, as partes rachadas triplicavam o número de letras escritas. Ficou aliviada, porém, quando o viu aceso, mesmo que com as limitações.
Inclinando o tronco para dar uma espiada no corredor, tudo que teve em resposta foi o silêncio. Logo volta sua atenção para o computador, arrastando a setinha do mouse pelas pastas da área de trabalho, precisando espremer os olhos para que conseguisse ver com mais clareza. E seu rosto se ilumina quando vê uma das pastas nomeada como 'Fichas de Anamnese'. Quando clica sobre o ícone, porém, uma mensagem de 'Acesso Restrito: Digite o código-chave' te decepciona.
— Merda... — observa ao decorrer da recepção, usando a laterna como auxílio. Procura por qualquer mínimo sinal de algo que poderia ser usado como senha, olha os post-its coloridos colados no mural, mas nada parecia promissor — Pensa, pensa.
Corre os dedos pelo mural e, quando desce o toque para a parte inferior, sente uma das pontas de madeira solta. Coloca a arma sobre o balcão e segura a laterna em uma das mãos, soltando a capa do mural e vendo uma data cravejada. 2017.04.17
E quando tenta os números no campo da senha de acesso, a pasta logo te é liberada. Você grunhe de felicidade.
Busca por Kwon Eunha na barra de pesquisa e dois documentos diferentes são liberados, clica no que aparece primeiro.
1) Dados gerais
Nome: Kwon Eunha
Idade: 18
2) Queixa Principal: Convulsões fortes e recorrentes.
Sexo: Feminino
Filiação: Kwon TaeHee e Lee Soojin
3) Avaliação do paciente:
Diabetes ( ) Tabagismo ( X ) Varizes ( )
Sinais vitais PA: 132 bpm
Peso: 48kg
Epilepsia ( X ) Lesões ( X ) Cirurgias ( )
Você suspira e direciona o documento para impressão, ficando muito grata pela máquina impressora acoplada ao computador. Enquanto o prontuário fica pronto, clica no segundo item que apareceu quando buscou pela nome da garota. Suas sobrancelhas imediatamente se erguem.
'Certidão de Óbito'
— Achou alguma coisa?
— Puta que pariu — pula de susto quando ouve, de repente, a voz do Lee no seu ouvido. Coloca a mão sobre o peito e sente o coração acelerado, se vira na direção do rapaz e o encontra segurando o riso — Você tem alguma problema? Seu imbecil.
Jeno dá uma risada contida e se aproxima de você.
— Não tinha nada sobre a garota nos consultórios do primeiro andar, preferi passar pra te ver antes de subir — explica ele se escorando no balcão.
— E o que é isso aí? — aponta com a cabeça para os lençóis envoltos em alguma coisa — Agora você rouba hospitais?
— Não é roubo se, tecnicamente, não é de ninguém mais — diz e desembrulha as coisas, te entregando em seguida. Você, por sua vez, pega os objetos com uma careta no rosto — Duas bolsas de soro, lençóis para o frio, curativos, bisturi, esparadrapos, camisolas e...
— Camisolas? — o interrompe com uma risada, Jeno dá de ombros.
— Nunca se sabe, Borboleta — ele tira um pote de remédios do fundo da bolsa improvisada — E por último, remédio.
Você semicerra os olhos para conseguir ler o nome do medicamento e o olha com uma sobrancelha arqueada.
— Jeno, isso é sertralina — diz devagar, o assiste voltar a guardar seus novos pertences e amarrar as pontas dos lençóis sobre um dos ombros e sob uma das axilas, e depois dar de ombros outra vez — Você, por um acaso, sabe pra quê isso serve?
— Pra dor? — responde o tenente como se fosse muito óbvio e você revira os olhos, tomando o frasco da mão dele, que se indigna — Ei, eu que peguei.
— Você é um idiota — guarda no bolso do moletom e aponta na direção da impressora — Achei o prontuário da Eunha. Parece que ela tinha epilepsia.
— Tinha? Não tem mais? — pergunta e pega o papel, lendo as informações.
— Achei uma certidão de óbito no nome dela também, aparentemente ela bateu as botas.
Jeno desvia o olhar da ficha e encara a certidão na tela do computador, fazendo uma careta confusa.
— Por que o coronel quer a amostra de uma pessoa morta?
Queria ter uma resposta para aquela pergunta, mas, infelizmente, estava tão confusa quanto ele. Não consegue encaixar as peças na sua cabeça, por mais que se esforce. Toda aquela história era muito estranha e sua vontade maior era questionar o próprio coronel sobre aquilo. Por que Eunha? Por que se ela está morta? Quem é Kwon Eunha?
Se questiona sobre tudo isso em silêncio e termina de imprimir o segundo documento quando de repente um barulho muito alto assusta você e Jeno. Trocam olhares rápidos e se armam, olhando na direção em que veio o barulho, e parecia vir do final do corredor. Logo ouvem outro baque, tão alto quanto o anterior, mas mais perto desta vez. Percebem, então, que seja lá o que estava no corredor, estava se aproximando.
Colocando o indicador sobre a boca em pedido de silêncio, você passa pelo Lee e caminha cautelosamente até estar entre a penumbra e a parte iluminada do primeiro andar. Consegue ouvir o som de pegadas arrastadas e alguns grunhidos, o que acaba por confirmar o que está indo até vocês. Uma praga, uma solitária, se estiverem com sorte. Você se agarra ao fato de que ela viria de um lugar iluminado e se inclina para conseguir enxergá-la. E estava certa.
Em frente a um dos consultórios, a praga bate sua cabeça contra a porta. Consegue ver quando, a cada novo impacto, cacos de vidro abrem a pele da testa do morto-vivo, deixando o rosto ainda mais deformado. Aparentemente ela não nota vocês, por isso, acena para Jeno e sinaliza para que saiam do hospital. Em silêncio, ele pega os papéis e te segue.
Na ponta dos pés, caminham até a entrada e ele abre apenas uma brecha para que se espremam entre ela e sigam até o lado de fora. E quando finalmente estão na rua e longe do hospital, um suspiro esvazia seus pulmões, aliviada.
— Eu odeio esse trabalho — o ouve resmungar do seu lado — Com quantos anos será que consigo me aposentar?
— E eu lá sei? — o encara com o cenho franzido — Podia parar reclamar por meia hora que seja.
— Não tô reclamando, só fazendo um comentário — ele justifica e você apenas assente, desinteressada — Tipo, esse trabalho já deve ter me tirado uns dez anos de vida. Envelheci uma década em trezentos e sessenta e cinco dias.
— Uhum — concorda sem olhá-lo e continua subindo o morro em direção ao carro de vocês.
— E eu aposto que ganho uma bolada de aposentadoria. Tô servindo ao país, afinal.
— Pois é, Jeno.
— Acho muito chique o posto de ex-militar. Imagina só, 'ex-tenente militar, Lee Jeno' — ele abre as mãos no ar, orgulhoso do futuro título, mas quando olha para você e percebe que não estava prestando atenção nele, Jeno murcha — Nem tá me ouvindo.
— Hum? — se vira para ele no instante certo para que visse a carranca que se apossou do rosto dele. As sobrancelhas imediatamente caíram junto dos olhos, o nariz se retorceu e os vincos de animação na testa dele sumiram.
— Como você é arrogante e prepotente, argh — ele falta rosnar quando diz, de repente assumindo um estado agressivo.
Seus olhos se arregalam.
— Ei, bonitão, calma lá — dá uma risada soprada — De onde veio isso? Você tá ficando muito gratuito.
— Não, não tô. Acho que não é exatamente agradável tentar conversar decentemente com alguém e a pessoa só fingir que você não existe — aquilo te arranca outra risada, uma mais sincera dessa vez.
— Não me diga que ficou magoado, Lee — semicerra os olhos na direção dele e tudo que recebe em resposta é ele bufando — Não fazia ideia de que é tão carente de atenção assim.
— Quer saber? É melhor assim, você se acha demais para que eu aguente — e então, Jeno aperta o passo e começa a andar na sua frente. Você percebe que ele ficou verdadeiramente irritado e, mesmo que ache bobo e absolutamente sem sentido, segura sua risada e tenta acompanha-lo.
— Ah, qual é, para de levar pro coração — diz ofegante — E suas pernas são muito maiores que as minhas, vai mais devagar.
Ele continua no mesmo ritmo e te ignora completamente.
— Tá bom, foi mal! Foi mal! Se isso machuca tanto o seu coração, eu não finjo que não tô te ouvindo mais, Jeno — continua tentando, sem sucesso.
Acha a situação muito cômica, para ser sincera. O tenente Lee, aquele mesmo com a fama de mesquinho do batalhão, estava genuinamente bravo com você. E melhor, estava bravo simplesmente porque não respondeu meia duzia de palavras dele. Não se importava realmente caso ele não quisesse mais falar com você, mas é engraçado demais para que deixe passar. E as suas risadas mal seguradas não falham em irritá-lo ainda mais.
— Só não começa a chorar, por favor — caçoa — Não sei lidar com pessoas chorando...
Ia continuar o enchendo até que ele parasse com de birra, mas parou de falar e, bruscamente, suas pernas travaram no lugar quando ouviu um som de tiro e, ao mesmo tempo, Jeno caiu no chão com as mãos no ombro e sangue jorrando dele. Arregalou os olhos, assustada, e destravou o fuzil que carregava, olhando em todas as direções possíveis.
Até que viu, atrás de uma das árvores daquela rua, uma arma que dessa vez estava apontada para você. E o suposto atirador, quando percebeu que tinha sido notado, se preparou para dar outro disparo.
— Mãos na cabeça na cabeça e armas no chão. Tem cinco segundos antes de eu estourar os miolos de vocês, seus militares de merda.
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