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#caixa de pandora: guerra
pandatalks · 1 year
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Resumo da história: todas as cmms, fcs e meios que usamos são tóxicos. Ngm vai parar! Estamos aqui justamente pra isso. Mas tbm é meio pegado perseguir só uma coisa. Vamos pensar se vale mais a pena lutar contra uma cmm 'problemática' na internet (inclusive já já vem BIBLÍA de desabafo sobre uma que to) ou se vale mais a pena usar a voz ativa e participar proativamente do que faz mudança de verdade, oq não é em roleplaying. Relaxem galera, sexta feira chegando
Sextou com S de Sem Dinheiro na conta. O quinto dia útil tá longe... Me parece uma vaga lembrança. Atualização: sextei com dinheiro dos outros e amanhã é o grande dia do pix.
Essa ask engloba muita coisa, mas militância de internet me irrita. Vão em talker querendo pagar de politicamente correto e no fim, tem atitudes muito mais tóxicas nas comunidades que participam.
Muitos plots de comunidade tratam de assuntos sensíveis e foram concebidos para ser assim. O jogar ou não ali é uma decisão que player toma com base nos seus princípios e vontades, e ele tem de estar ciente dos gatilhos e do conteúdo que pode encontrar. Por isso adotamos aquelas boas práticas de sinalizar gatilhos, mutar tags e evitar acessar conteúdo que pode nos fazer mal.
Realmente, não tem como impedir algumas comunidades de existirem, pode ser senso comum que não é uma boa ideia, mas sempre vai ter um ou outro que vai querer jogar. A pessoa pode simplesmente criar um outro player name, personagens distintos dos que sempre joga e aí? Vai apontar o dedo como? Mandar hate para a central não vai adiantar às vezes e eu até penso que quando criam plots assim, a moderação sabe que vai dar o que falar.
Ultimamente eu tenho pensado que antes de mais nada, deveríamos focar em transformar esse lugar em um ambiente saudável. Já joguei em comunidade nas tags estrangeiras com temática super pesada e em OOC acabamos nos tornando uma família. O pau quebrava em IC e nós em OOC trocando receita de café da manhã... Porque sabíamos que o que acontecia na timeline, ficava na timeline. Desavenças aconteciam, o que é normal, mas tudo se resolvia rápido.
Para terem uma ideia, eu recebi várias asks enviadas por VPN, todas de gente me xingando out of nowhere (e eu sei quem é, já deixo claro). Essas mesmas pessoas devem ficar falando por aí que temos de cuidar da saúde mental dos outros, que temos de ser pessoas melhores e blá blá blá. Para inglês ver.
Eu não me afeto com ask de hate, podem mandar mesmo que eu só vou bloquear. Ando com três celulares falsos na bolsa, faço um trajeto a pé sozinha do ponto até minha casa à noite, fugi de arrastão no carnaval e vou ter medo de babaquinha de internet? Aqui não, violão. Antes fiquei pensando: vou responder... Mas não vou bater palma pra maluco dançar, não.
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willeminas · 5 months
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ㅤ 𓂅 ㅤ . RUBY CRUZ? não! é apenas WILLHELMINA HAZEL PARRISH, ela é filha de HADES do chalé 13 e tem VINTE E CINCO. a tv hefesto informa no guia de programação que elu está no NÍVEL III por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, WILL/MINA  é bastante Perspicaz mas também dizem que ela é Desafiadora. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Willhelmina Hazel Parrish, conhecida como Mina, nasceu em uma manhã nublada em uma pequena cidade na costa leste. Sua mãe, uma mulher misteriosa com olhos profundos e cabelos escuros como a noite, morreu tragicamente quando Mina era apenas uma criança pequena. A perda prematura deixou Mina órfã, lançando-a em um mundo de tristeza e incerteza.
alinhamento; chaotic good.
signo; escorpião.
traços positivos; determinação resiliente, habilidade estratégica, inteligência mística e empatia com os mortos.
traços negativos; sarcasmo afiado, reticência e reserva, teimosia oculta como determinação, perfeccionismo implacável, experiências traumáticas, propensão a isolamento
Foi durante seu tempo em um desses orfanatos que Mina teve seu primeiro encontro com o mundo mágico. Um sátiro, disfarçado como um cuidador, percebeu as sombras peculiares que pareciam dançar em torno de Mina. Atraído pela aura especial que ela emanava, o sátiro revelou a verdadeira natureza de Mina como uma semideusa, filha de Hades. A notícia de sua herança divina foi inicialmente difícil de aceitar para Mina, mas a promessa de um lugar onde ela poderia pertencer e desenvolver seus poderes foi irresistível. Juntamente com o sátiro, ela partiu em direção ao Acampamento Meio-Sangue.
No acampamento, Mina encontrou um lar e uma nova família entre os semideuses. Seus poderes sobre as sombras se desenvolveram, tornando-se uma extensão natural de sua personalidade melancólica. A engenhosidade que ela adquiriu durante seus anos difíceis a destacou como uma líder entre seus companheiros, enquanto sua mordacidade desafiadora era sua defesa contra as memórias tristes que a assombravam. Ao enfrentar o desafio da Caixa de Pandora e a profecia que a envolvia, Mina encontrou-se mais uma vez diante de um destino imprevisível. Sua jornada, marcada por tristeza, solidão e encontros improváveis, moldou-a em uma semideusa resiliente e única, pronta para enfrentar o que o futuro reservava.
𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔 .
Líder da equipe azul de arco e flecha.
Will ocasionalmente experimenta visões e sonhos que parecem se desdobrar nas sombras do Submundo. Essas visões muitas vezes carregam mensagens ou prenúncios, conectando-a sutilmente ao reino de seu pai, Hades.
Tem uma coleção de cristais de obsidiana, que ela acredita conterem uma energia vinculada ao Submundo. Ela utiliza esses cristais em rituais e meditações para fortalecer sua conexão com o reino de seu pai.
Usa um anel especial dado por Hades, que tem a capacidade de criar uma névoa sombria ao seu redor. Essa névoa não apenas a protege de olhares curiosos, mas também serve como um sinal de sua herança divina.
Will tem a capacidade de atenuar o medo da morte em outros semideuses. Sua presença tranquilizadora e compreensão única da vida após a morte oferecem conforto àqueles que enfrentam a inevitabilidade da guerra e dos perigos no acampamento.
Como filha de Hades, Will desenvolveu a habilidade única de se comunicar brevemente com almas sombrias que residem no Submundo. Ela usa essa habilidade para obter informações valiosas ou orientação espiritual quando necessário.
PODERES: Necromancia.
HABILIDADES: previsão & vigor sobre-humano. 
ARMA:  A arma de Willhelmina Hazel Parrish é uma foice sombria; A foice de Willhelmina Hazel Parrish é uma arma singular, impregnada de uma aura sombria e imponente. Seu cabo é feito de um material escuro e resistente, proporcionando uma empunhadura firme e confortável para a semideusa. A lâmina da foice é forjada a partir de um metal desconhecido, emitindo um brilho fosco que parece absorver a luz ao seu redor. O design da lâmina é intrincado, com detalhes que evocam a estética do submundo. Marcas rúnicas, quase imperceptíveis, adornam a superfície, sugerindo uma conexão mística com os domínios de Hades. A borda da foice é afiada como a lâmina de uma guilhotina, capaz de cortar com precisão e eficácia. A foice de Willhelmina não é apenas uma arma física; ela carrega consigo uma essência sombria que parece reagir às emoções e intenções da semideusa. Em momentos de intensidade emocional, a lâmina pode pulsar com uma energia enigmática, refletindo o estado de sua portadora e aumentando sua potência durante o combate. Além disso, a foice é hábil em canalizar e manipular sombras, proporcionando a Willhelmina habilidades únicas durante as batalhas. Seu uso habilidoso da arma não apenas a torna uma oponente formidável, mas também adiciona um toque enigmático e imprevisível ao seu estilo de combate.
BENÇÃO: Aura Curativa: ( Uma bênção divina dotou Willhelmina com uma aura curativa. Sua presença irradia uma energia que acalma ferimentos físicos e emocionais, proporcionando alívio aos que estão próximos. Essa capacidade a torna uma fonte de conforto e cura, fortalecendo os laços entre ela e seus companheiros ).
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belzz3 · 2 years
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Não é uma desistência.
"Durante a madrugada pensei muito sobre a gente, sobre o que vivemos, o que sentimos (ou pelo menos o que eu sinto). Eu planejei muita coisa, sabe? Nós poderíamos ter sido tanto, mas acabamos não sendo nada. Eu me entreguei por inteira em tão pouco tempo, ousei me expor, me abri inteiramente (sim, agradeço muito por isso, por me proporcionar essa sensação de calmaria, acolhimento e liberdade). Eu pude ser eu mesma e me reinventar diversas vezes.
O que vou dizer não é sinal de desistência, mas sim de liberdade. Mas porque liberdade? Porque não te cercarei mais com a minha presença, já entendi as intenções, escolhas, medos e tudo mais. E é por entender tudo isso que vou te deixar ir. Vou te deixar ir porque sei que algo te faz ficar no impasse (de ser o impasse entre a gente). Você foi (talvez ainda seja) o meu porto seguro, a minha caixa de pandora, onde mora o meu descanso. Eu te quis tanto e ainda quero, todos os dias. Espero que você supere todos os seus demônios e que consiga viver tudo isso que um dia eu planejei pra nós (mesmo que não seja comigo). E como diz um dos meus autores favoritos:
"Vai, me leva para longe daqui; para perto da realidade onde eu grite sem medo que estar preso a você é a minha liberdade preferida."  (18, Pedro Guerra.)
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blondedon12 · 1 month
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Deixe-me secar e apodrecer
Obviamente eu choro muito
quer que eu seja o que não sou
Preso na minha cabeça eu tento muito...
não consigo acalmar meus pensamentos
não os deixe sair dessa caixa de pandora
eu arruinei minha vida agora eu gostaria de ter uma corda para que eu ainda pudesse dar o nó deixar meu corpo frio como o norte
pendurado na cerca do teto girando em circulos morra jovem deixe um lindo refrão
eu sei que é egoísta mas não é para te machucar eu precisava de um pouco de paz da guerra na minha cabeça tenho lutado há vinte anos muito para sorrir sobre qualquer coisa mesmo que eu tenha folheados
a únicaterapia que esta funcionando é
quando estou neste microfone com meu engenheiro e essas musicas são a unica maneira que eu possa me comunicar com vc quando eu não estiver mais aqui
e o medo da solidão é o unico responsavel pelo motivo de eu ter fugido de todo mundo
procurando pelo paraíso quando eu ja estava nele é porque fui levado embora
tudo que eu pergunto é se eu chego ao céu a partir desta vida nao preciso apertar o replay tudo o que estou pedindo a vc é depois de uma vida de pecado e se for tarde demais para orar..
✨☠️🖤
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facebooknotes57 · 10 months
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A CAIXA DE PANDORA
A história conta que na época em que a humanidade foi criada por Prometeu, não havia guerras ou crueldades, uma curiosidade é que a humanidade se resumia apenas em homens e possuíam a dádiva da juventude, no qual amadureciam, mas não envelheciam, assim não havia a necessidade de reprodução.
Zeus era o deus soberano e não permitia que os homens possuíssem habilidades, ele proibiu que utilizassem o fogo e àquele que os dessem este elemento seria cruelmente castigado. Mas, Prometeu como o criador dos humanos ficou com raiva pelo fato de os homens não poderem exercer habilidades importantes, então ele decidiu roubar o fogo de Hefestos e entregar aos homens.
Mas, Zeus ao perceber o acontecimento, ficou furioso e pensou em um castigo ardiloso para Prometeu, portanto, pediu para Hefestos criar uma “mulher”, ela seria apenas o começo de sua vingança.
No entanto, Prometeu sabia que Zeus estava arquitetando algum castigo cruel, então ele foi se despedir de sua esposa e do filho recém-nascido.
Logo, Zeus o acorrentou em uma montanha, no qual todos os dias vinha uma enorme águia devorar sua carne e suas entranhas. Mas, era ainda pior por Prometeu ser imortal e se regenerar toda vez e sentir todos os dias a águia se alimentando de seu corpo.
Após alguns dias, Hefestos terminou sua criação, a mulher, e mostrando-a à Zeus o nomearam de “Pandora”, assim apresentou-a para todos os deuses, afirmando ser um presente para a humanidade. Então, Zeus pediu para que cada deus presenteasse Pandora com um dom. Afrodite deu-lhe a beleza; Atena as habilidades manuais; Apolo o canto; Poseidon a habilidade de nadar, mas Hera como cúmplice de Zeus a presenteou com a “curiosidade”.
Em frente aos deuses, Zeus pediu para que Pandora provasse sua confiança, ele lhe deu uma caixa e disse — para nunca abri-la.
Pandora foi para a humanidade e se apaixonou e casou com o irmão de Prometeu, o Epimeteu. Porém, a cada dia que passava a curiosidade dada por Hera ficava mais incontrolável, até que um dia Pandora não suportou a curiosidade de saber o que havia dentro da caixa e a abriu, liberando todo o mal que Zeus havia colocado dentro, espalhando-se pela humanidade: a fome, a tristeza, a crueldade e etc.
Contudo, a única coisa que restou na caixa fora a “esperança“. E, após esses acontecimentos, Zeus sugeriu que a humanidade fosse exterminada e uma nova raça melhorada fosse criada com a sua supervisão. Ele subiu até a montanha onde estava Prometeu e contou seu plano sem saber que ele era um profeta e podia se comunicar com um álibi.
Então, Prometeu enviou uma mensagem a seu filho já crescido para que ele fizesse uma arca e se salvasse à si e a sua esposa.
Mas, seu filho sendo justo tentou alertar as pessoas pela calamidade que estava por vir, porém ninguém deu ouvidos à ele. Assim, fez sua arca e se foi, ao começar uma grande tempestade as pessoas começaram a se desesperarem, mas era tarde demais, o dilúvio começou.
Com isso, Zeus descobre a façanha dos dois sobreviventes e leva a situação aos deuses que ao saberem que são de corações bons os polpam às vidas. O dilúvio acaba e o casal começa a repovoar a Terra novamente.
CURIOSIDADES:
(Esta história é contada de muitas formas e também acredita-se que a esperança também faz parte dos males do mundo).
Segundo Friedrich Nietzsche, “A esperança é o pior de todos os males, pois ela prolonga o sofrimento do homem”.
A famosa caixa na verdade era um ”jarro”.
#mitologiagrega
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mondomoda · 2 years
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É possível estar em paz com nossos defeitos?
É possível estar em paz com nossos defeitos?
A Caixa de Pandora é um objeto extraordinário que faz parte da mitologia grega. Trata-se de um caixa no qual os deuses colocaram as desgraças do mundo, entre as quais a guerra, a discórdia, as doenças do corpo e da alma. Contudo, nela havia um único dom: a esperança. Desde sua origem, o mito tem um caráter social. Neste caso, a Caixa de Pandora passou a representar a maldade que pode vir dela, a…
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say-narry · 3 years
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Memories - Capítulo 18
Nota da autora: Obrigada pelos comentários, esse capítulo foi o maior que escrevi, certa de 5 mil palavras. Peço pra que deem a opinião de vocês e cuidado para não se perder no flashback. Mae Whitman representando a S/N.
avisos: flashbacks em itálico e recuo, menção a traição e divorcio, menção a auto depreciação. Imagens e links.
capítulos anteriores | masterlist | fale comigo
Caixa de pandora: Pandora foi a primeira mulher criada por Hefesto sob as ordens de Zeus, que entregou-lhe uma caixa, recomendando que ela jamais fosse aberta pois dentro dela os deuses haviam colocado um arsenal de desgraças para o homem, como a discórdia, a guerra e todas as doenças do corpo e da mente mais um único dom: a esperança.
Vencida pela curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa liberando todos os males no mundo, mas a fechou antes que a esperança pudesse sair. Essa metáfora foi a maneira encontrada pelos gregos para representar, num enredo de fácil compreensão, conceitos relacionados à natureza feminina, como a beleza, a sensualidade e o poder de dissimulação e de destruição.
(...)
Franzi o cenho vendo todos aqueles itens.
Dei uma olhada no chão e resolvi me sentar ali mesmo. Parte de mim estava empolgado em ver o que poderia ter lá dentro, a outra estava deixando minhas pernas bambas de medo.
Apoiei minhas costas no armário, deslizei até o chão e respirei fundo.
Havia papéis e caixas menores, então resolvi começar por um envelope com o meu nome.
Ele era amarelo claro, retirei o papel de lá que estava dobrado e o abri. Comecei a ler atentamente o que dizia.
Caro Harry,
Eu escrevo essa carta pois eu acho que você sabe o quão romântica, talvez boba, eu posso ser aos seus olhos.
Não há muito o que se falar, eu acho. Eu não sei onde erramos. Não sei dizer quando tomamos esse caminho tortuoso. Talvez eu tenha me negado aos sinais que você me deu, neguei a verdade por tanto tempo porque na minha cabeça era inviável que eu vivesse sem você. Nunca conseguia me imaginar acordar no meio da noite e não velar seu sono, não ver as covinhas em suas bochechas quando da um sorriso pelo qual eu fui tão apaixonada ou até mesmo não te idolatrar quando você vestia aquele terno com a blusa social azul por baixo.
Enfim, eu sei o quanto você é ocupado e talvez nunca vá ler essa carta porque eu também sei que você não tolera esse tipo de bobagem. Eu acredito que eu saiba tanto de você e você saiba tão pouco sobre mim…
No envelope grande na cor marrom tem a quantia que sua família gastou em nosso casamento. Como uma recém formada, sem uma família de renome como eu sou, creio que você se lembra que eu não consegui ajudar muito e então, aqui está. Eu estou pagando agora. Não quero dar motivos para falarem de mim e é melhor que não tenhamos mais nenhum contato, como sua namorada sugeriu naquele dia no fórum. Se precisar, peço por favor que não me ligue, eu não suporto mais te ver e saber que você não é… ou melhor, entender mais uma vez que você nunca foi meu.
Eu peço desculpas pelas minhas falhas, esse divórcio me mostrou que eu falhei por muitos momentos nesse casamento o que levou você a trair-me. Me perdoe por não ter conseguido dar vida ao nosso filho, imagino que agora você poderá ter filhos fortes e saudáveis. Espero sinceramente que eles venham com saúde e que você aproveite a vida como merece com eles.
Pelos mais que tenhamos eventos adversos, eu desejo o melhor a você.
Tome cuidado e divirta-se.
A vida é boa e eu tenho certeza que vai ser ainda melhor sem mim.
Sinceramente,
S/n S/SN Styles
Engoli em seco com lágrimas nos olhos. Como eu fui capaz de deixar ela pensar que a culpa era dela por eu ter sido um desgraçado e traidor? E como ela poderia falar que a minha vida seria melhor sem ela? Eu havia sido cruel demais pra que ela pensasse isso.
Nunca foi a culpa dela, em nenhum momento.
Passei o braço pelos olhos e olhei dentro da caixa, procurando pelo envelope que ela havia dito e lá estava ele. Abri-o e tinha várias notas de dólares enroladas com um elástico.
Dinheiro que ela se sentiu na obrigação em dar já que o casamento teve um fim. Dinheiro da festa do melhor dia da minha vida e com toda certeza foi o melhor dia justamente porque foi com ela. Eu nunca me arrependeria de ter me casado com ela, nunca!
— Você tem certeza disso, cara? – Louis estava na porta do meu quarto enquanto eu me arrumava em frente ao espelho.
— Tenho. – afirmei enquanto eu arrumava a gravata da cor preta.
— Harry, você está fazendo isso pela aposta ou por gostar realmente da S/n? – Zayn questionou, ele estava sentado na minha cama.
E o encarei através do espelho e não respondi.
S/n e eu estávamos namorando há 2 anos e alguns meses. No fim do ano já iríamos nos formar. Minha família já a conhecia e amava. Eu estava tentando lidar com a Styles Motors e com a faculdade. S/n, quando não estava trabalhando em um mercado próximo do campus ou fazendo estágio, me ajudava com as coisas da empresa.
Courtney havia assumido um relacionamento há poucos meses e nisso nós não tivemos mais nada. Nenhum encontro e nem mensagem de texto. Então, eu não tinha nada a perder casando com S/n, na verdade, eu só ganharia. Eu ganharia a aposta, uma mulher boa que me ajuda e… um amor verdadeiro que eu nunca tinha sentido, mas isso era algo que ninguém sabia.
— Você está ciente que noivado é algo sério, não é? – Louis perguntou de novo e eu bufei já nervoso.
— Eu sei. – Passei a mão pelo cabelo jogando para trás.
Peguei o frasco de perfume no armário e borrifei no meu pescoço, braços e pulsos.
— Isso tudo é por causa da aposta? – Ele continuou e eu o encarei.
— E se for? Não era isso o objetivo? – Rebati.
Louis caminhou até próximo de mim e me segurou pelos ombros.
— Cara, você entende que fazendo esse pedido de casamento e ela aceitando, isso vai mexer na sua vida e na dela, principalmente? – Os olhos azuis de Louis me encaravam aflitos – A gente te explicou que a aposta era só pra você enxergar a S/n como uma pessoa boa… Vocês estão a o quê? 2 anos juntos? A gente esperava que você começasse a gostar dela de verdade e não—
— Quem disse que eu não gosto dela, Louis? – Chiei.
— E você gosta? Porque você não demonstra isso. – Zayn se levantou – A garota se desdobra por você e pela a empresa que nem é dela e você se quer anda de mãos dadas com ela. É como se fosse uma melhor amiga, nada de amor de casal.
— Vale ressaltar que até meses atrás você estava correndo atrás da Courtney, traindo a S/N como se não houvesse amanhã e só sossegou porque ela está com Joseph de novo. – Louis completou.
— Eu sei, mas eu sei também que é hora da gente ter algo mais sério e talvez assim eu esqueça Courtney de vez e goste mais dela. – Peguei o smartphone que estava carregando e a caixinha com o anel, colocando-os no bolso do meu paletó.
— Ela não merece isso, Harry. – Niall disse na soleira da porta, nos dando um pequeno susto – Eu, você, nós sabemos que a S/n não é uma mulher que serve pra ser a segunda opção e muito menos um item de aposta. Vai ser algo de tentativa e erro? Se você começar a gostar ainda mais dela, ótimo! Senão, vai se divorciar?
— Ela não é a segunda opção. – Murmurei ignorando sua pergunta.
— Ah, não? – Niall riu de forma irônica – Responda pra mim, se Courtney não estivesse com Joe, aonde você estaria agora? Estaria no quarto da república de Courtney ou estaria indo buscar a S/n no trabalho?
Abaixei o olhar pensando na pergunta de Niall.
— Só o ato de pensar sobre isso já diz muita coisa. Quando a gente ama, a gente vai colocar a pessoa em prioridade e zelar por ela. - Niall respirou fundo - Você gosta de todos, Harry, menos da mulher que mais te ama. Você realmente vai pedir em casamento uma mulher a qual você trocaria em estalar de dedos só para acariciar o seu ego e ganhar alguns dólares?
Louis e Zayn abaixaram a cabeça, eles eram o culpados da aposta assim como eu, que engoliu em seco.
— Eu gosto da S/n e vou casar com ela por isso. Não vou mais troca-la por nada e por ninguém. A aposta é só consequência e não sou o antigo Harry. Depois de Courtney, eu vou voltar a ser um cara bom e ser bom pra ela porque eu realmente gosto dela. – Respondi me aproximando dele.
— E de repente você começou a gostar dela? – Niall respondeu nervoso.
Franzi o cenho.
— O que é isso, Niall? Você é meu amigo de anos, mas não quer dizer que pode ou não opinião sobre o que eu devo fazer. – Falei alto e ríspido.
— Não é sobre você, narcisista Styles! – Niall ficou frente a frente comigo, satirizando. – É sobre a S/n! Eu já disse e repito, você vai acabar com a vida de uma pessoa que te ama só pra alimentar o seu ego narcisista e idiota! Porque é isso que você é! Um idiota!
Senti minhas mãos fechando em punho quando Niall esbravejou. Ele virou as costas e saiu porta a fora.
Eu refleti sobre as palavras dos rapazes, principalmente a de Niall, enquanto eu dirigia até aonde S/n trabalhava.
Não importava o que eu tinha feito, o importante era dali em diante. Eu estava determinado a ser um cara melhor e seria. S/n era incrível, eu já tinha visto isso, só não tinha admitido.
Casar com ela e formar uma família é um bom plano, ela vai trazer o Harry gente boa de volta.
O estacionamento do mercado estava vazio, então a esperei do lado de fora.
Depois de alguns minutos a vi saindo. Seu rosto estava cansado e ela contava o dinheiro, guardando-o na bolsa em seguida.
Fui de encontro a ela, que levou um susto quando me viu.
— Amor? – Ela me chamou e eu abri os braços.
S/n deu uma corrida e se jogou nos meus braços, me fazendo cambalear para trás.
— O que faz aqui? – Ela me olhava admirada e eu conseguia ver o brilho em seus olhos que tanto eles diziam que ela tinha ao me ver – E uau! Você está lindo demais! Aonde está indo?
— Aonde nós vamos! – Apontei para nós dois. – Vamos naquele restaurante que você tem vontade próximo a Coney Island.
S/n arqueou as sobrancelhas e suas bochechas coraram.
— Ah… Uh… – Ela olhou pra si mesma e puxou a roupa – Eu não estou apresentável, meu amor… Podemos passar na república? Pelo menos pra que eu possa tomar um banho?
Acenei positivamente com a cabeça e entrelacei nossos dedos voltando para o carro.
— Mas lá não é muito caro?
— Não, meu anjo! – Falei – Ah, espere um pouco, esqueci uma coisinha!
Peguei seu rosto com a mão direita fazendo um carinho enquanto grudava nossos lábios. Passei a mão esquerda por sua cintura e a puxei pra mim.
Beijar S/n era maravilhoso, era suave e atrevido da maneira correta, nosso beijo sempre era quente e macio, fazendo nossas línguas apenas serem acariciadas de forma suave mas precisa, o que fazia que eu soltasse gemidos baixos.
S/n conseguiu se arrumar em pouco tempo e enquanto ela se vestia, fui vendo o pequeno santuário que ela tinha em seu quarto na república.
Havia diversas fotos nossas que eu não me lembrava que tínhamos tirado. Fotos comigo, com o rapazes, com Niall onde ele sorria amplamente junto com ela.
O mural de fotos tinha também alguns post its onde formavam um coração ao redor de uma foto nossa e em todos eles, havia meu nome e o dela escrito.
Em sua mesinha, tinha um pequeno e grosso caderno de capa marrom com o título de Mr. & Mrs. Styles.
Folhei-o brevemente e lá tinha o ingresso do filme que vimos juntos. Uma flor seca que eu me lembrava que eu tinha dado a ela. Até mesmo um palito de sorvete que tínhamos dividido conforme a sua anotações.
Ela tinha guardado cada mínimo momento comigo. S/n fez questão de gravar os pequenos momentos que eu não dei a mínima e pra ela foi o máximo.
— O que foi, Hazz? – Ela saiu do banheiro colocando o brinco.
— Nada, vamos?
S/n usava um vestido branco, talvez adivinhando o que aconteceria mais tarde.
Fomos cantando as músicas que ela tanto gostava, rindo e trocando carícias até o restaurante.
Era um restaurante simples, mas serviam a comida que ela gostava: massas.
Todos eram muito simpáticos e alegres. Nós jantamos e começamos a conversar sobre qualquer coisa.
O sol já estava se pondo, era aquele seria o momento especial que eu precisava.
— Querida?
— Sim? - Ela limpou a boca com o guardanapo e bebeu um pouco de vinho.
— Eu tenho algo pra contar. - Respirei fundo tentando me segurar pra não rir da expressão de medo que ela fez.
— Aconteceu algo? - S/n perguntou e eu acenei positivamente com a cabeça.
— Aconteceu sim. – Entrelacei nossos dedos e percebi que ela estava realmente nervosa. Meu estômago estava dando cambalhotas. — Eu tomei uma decisão muito séria quando a nós dois.
Os olhos de S/n estavam fixos em mim e eles expressavam medo e angústia. Percebi que a respiração dela havia aumentado pois seu peito subia e descia rapidamente.
— O que aconteceu? – Ela disse baixinho e com a voz vacilante.
— Eu andei pensando e vi como nosso relacionamento é… Você sabe, você trabalha incansavelmente naquele mercado, no estágio e eu também estou entrando de vez pra vida adulta com a Styles Motors. – respirei fundo – Você é a mulher mais esforçada que eu já conheci, a mais carinhosa e a mais divertida também. Eu sinceramente não sei como você consegue ser assim mesmo quando eu erro com você, quando eu me ausento quando você mais precisa… O seu coração é puro demais pra esse mundo, sabia? Mas… Nosso relacionamento não da mais pra ficar desse jeito.
S/n já estava deixando algumas lágrimas saírem, provavelmente pensando que nós iríamos terminar.
— Você está terminando comigo? – Ela perguntou de forma inocente, fazendo meu coração se apertar.
Tirei a caixinha do meio das minhas pernas enquanto ela tentava afastar as mãos das minhas.
— Sim, eu quero que a gente termine esse ciclo. – abri a caixinha com o anel que mamãe havia me ajudado a escolher, meu coração parecia que estava quase saindo do peito pela forma que pulsava – Pra começarmos outro. Aceita casar comigo, lovie?
S/n arregalou os olhos e ficou estática. Ela colocou a mão sobre a boca com certeza para não soltar um grito.
— Não vai terminar comigo? – Ela perguntou ainda em choque.
— Não, meu amor! – ri – Vamos apenas deixar de ser namorados e passar a ser marido e esposa!
— Meu Deus! Sim! Sim! Sim! – S/a esticou o corpo e me abraçou forte. Eu fiz o mesmo sentindo nossos corações disparados.
Com um coração inchado de adoração, trouxe seus lábios aos seus. O beijo foi como juramento e confiança, substituindo as palavras que cada um precisava ouvir.
— Eu amo você, S/n. – falei com nossas testas encostadas, minha voz vacilando e minhas mãos tremendo.
— O que você disse?
— Eu disse… — dei um selinho — que… – dei mais um selinho – eu amo você!
S/n me abraçou ainda mais forte, quase sentando-se no meu colo.
— Eu te amo, Harry. – Ela beijou minha bochecha e traçou um caminho até a minha boca – Mais do que tudo e pra sempre.
E eu acreditei nisso.
S/n havia me prometido que sempre me amaria, mas agora queria distância… e eu não poderia julgá-la, eu não sou e nunca fui merecedor do seu amor.
Mexi entre os papéis da caixa e encontrei a caixinha de veludo. Coloquei o papel da carta dela no chão e abri a caixinha.
Era o anel do nosso noivado. Ela também o tinha devolvido.
Ele era fino com uma única pedra preciosa nele. Eu me lembro de como havia ficado sob medida, contrastando perfeitamente com a pele dela.
— Eu estou NOIVA! – Ela gritou e os meninos e suas respectivas comemoraram junto com ela.
Foram trocados abraços e felicitações.
Niall ficou tenso, parecia bravo e eu sabia das suas colocações.
— Da pra pelo menos fingir que está feliz? – pedi encostado no balcão da cozinha.
— Não sou tão bom ator quanto você. – ele respondeu pegando um pano e enxugando a louça.
— Qual é, cara! Eu realmente gosto da S/n. Eu estou disposto a fazer ela feliz!
— Até quando, Harry? – ele se virou pra mim, deixando o prato na pia e colocou o pano no ombro direito – Até Courtney terminar e você ir como um cachorrinho abanando o rabo?
— Isso não vai mais acontecer. – afirmei – S/n é a mulher que eu escolhi pra ser minha pelo resto da vida. Você se lembra de como fui pisoteado pelas outras? Eu sei como é e não vou mais fazer isso. Confia em mim, irmão…
Niall me encarou por alguns segundos e movimentou a cabeça concordando.
— Está bem… – ele ergueu os braços – Espero que sejam felizes, de verdade. –Nós nos abraçamos e demos tapinhas nas costas um do outro. – Mas se você magoa-la, eu juro que te mato!
Eu revirei os olhos e nós sorrimos.
Respirei profundamente, deixando o anel, a carta de S/n pra mim e o envelope no chão ao meu lado.
Em seguida, peguei mais alguns papeis que tinha meu nome, de S/n e de Courtney.
Nele estava escrito algo sobre mudança de posse de uma casa. Havia um logo tipo de “Grand Houses Imobiliária” no canto do papel.
Era a casa de campo na Califórnia que S/n e eu tínhamos comprado pouco antes dela engravidar e que ela tinha aberto a mão no momento do divórcio.
S/n havia cuidado de cada detalhe para que fosse no refúgio quando quiséssemos um tempo a sós. Nós tínhamos vindo uma ou duas vezes, mas eu não podia olhar para cada enfeite, as cores dos itens em tons caramelo e não me lembrar dela.
Eu conseguia me lembrar dela deitada na rede sobre meu peito… S/n quase cochilando enquanto eu fazia um carinho na sua cabeça.
Não falávamos nada, apenas ouvíamos alguns passarinhos cantando ou uma brisa agradável batendo contra a copa das árvores.
— Eu vou mudar essas cortinas, coisa mais cafona! – Courtney chiou me tirando dos pensamentos e balançando o tecido.
Desde que havíamos ficado juntos, eu não estava tão feliz como pensei que estaria sem a S/n. Desde o início, eu estava infeliz, deprimido e ansioso.
Me sentei em uma das poltronas da sala de estar e comecei a encarar a pequena paisagem do campo todo verde com alguns pinheiros ao fundo.
— Gatinho, eu vou mandar pintar essas paredes e tirar essas poltronas daqui e por Deus – ela revirou os olhos – Aquele negócio imitando um balanço.
— A rede de descanso? – perguntei indignado.
— É! Coisa de gente idosa… não vai combinar em nada do que eu estou pensan—
— Não, você não ouse mexer naquela rede! – falei em alto e bom tom, cortando sua fala – Aquilo é algo meu e você não vai mexer.
Courtney pareceu ter se assustado a princípio, mas logo sua expressão era de ironia.
— Harry Styles? Querendo algo assim? – seus dedos passaram pela mesinha que já estava um pouco empoeirada, ela limpou os dedos um no outro com uma expressão de nojo – Ou quer ter uma lembrancinha da ex mulher cafona e bobinha?
— Não fale dessa forma dela, Courtney. – Suspirei me levantando e indo até ela – Ela é minha ex mulher e quero que trate-a com respeito.
— Como eu vou tratar ela com respeito se nem você, – o dedo indicador direito dela pressionou contra o meu peito – o marido dela a respeitou?
— Foi você que me pressionou a isso, sua sínica! – Agora eu estava olhando-a de cima, nossas respirações se encontrando – Com aquela merda de recibo do ato que mais me arrependo na vida.
— Quem fez a aposta foi você e seus amiguinhos babacas, eu só te lembrei dela e vou te lembrar pelo resto da sua vida. – Os olhos azuis e brilhantes me encaravam com ódio e ousadia.
— Eu vou contar pra ela. – afirmei dando um passo para trás – Vou contar a ela sobre tudo que eu fiz e acabar com isso.
A expressão de superioridade de Courtney foi-se esvaindo com o passar de segundos.
— E o que você ganharia com isso? – A loira perguntou – S/n nunca mais olharia na sua cara! Você acha mesmo que ela iria te perdoar? Nós dois sabemos dos sacrifícios que ela fez…
— Como você sabe?
Courtney abriu a boca algumas vezes e desviou o olhar.
— Pegue um jornal da época da reinauguração da empresa e veja! A brasileira S/n vem ganhando espaço junto ao marido inglês nos negócios nova-iorquinos. – Ela ironizou – Fora à época da faculdade… Eu estalava os dedos e em meia hora você estava na minha frente! Você acha mesmo que eu não via as ligações perdidas ou as mensagens pedindo pra que fosse busca-la no mercadinho da esquina em que ela trabalhava? Vocês dois sempre foram patéticos.
Courtney sentou na poltrona e cruzou as pernas, ela tirou o smartphone do bolso e me deixando ali em pé e pensando no que ela tinha dito.
— Por que você ficou com Joe e não comigo? Você sabia que eu tinha ela e mesmo assim fez joguinhos! – Eu já estava irritado com aquela conversa – Em troca do que?
— Dinheiro, nome e status. – Ela respondeu simples e bloqueou o smartphone. – Joseph me deu isso na época e também quis dar uma chance pra pobre coitada ter um mínimo de relacionamento digno, mas Joe se tornou um grande estupido do próprio pai e não dava mais, até que vi vocês dois naquele jornal, como dois bobinhos apaixonados…
— Porquê, Courtney? Tudo isso pra para acariciar o próprio ego e dizer que me tinha nas mãos quando quisesse?
— E vai me dizer que não é bom? – a mulher em minha frete sorriu presunçosa – Não foi exatamente o que você fez? Você foi, conquistou a estudante brasileira, percebeu que ela estava apaixonada por você e tirou proveito de todas as qualidades dela… Você sabia o quanto ela era esforçada pra ganhar o próprio dinheiro, você sabia o quanto ela levava esse relacionamento tão sério quanto os próprios estudos. Você fez o mesmo que eu, colocou seu ego acima de tudo.
— Não é verdade…
— Oh, não? – Ela riu – Por que sou eu que estou aqui e não S/n? Por que então você a fez chorar em silêncio naquele fórum? Por que você transou comigo na cama de vocês? Por que agora ela está livre e não vai mais fazer qualquer sacrifício em nome do lovie dela?
Uma grande ânsia de vômito passou pelo meu estômago. Eu fui tão podre e ridiculamente idiota com a S/n, deixando Courtney me controlar da forma que quisesse e não sendo homem suficiente pra enfrentar e admitir que eu tinha errado.
Eu tinha feito a mesma coisa que meu pai, eu segui seus passos sem perceber.
Deixei o contrato de lado e encolhi meus joelhos. Eu soltava alguns soluços baixos. Minha cabeça começou a doer, mas eu precisava continuar olhando naquela caixa. Ver o que mais tinha ali.
Puxei a caixa pro meu lado e tirei mais alguns papeis de lá, era algumas anotações com a letra da S/n. Puxei um outro envelope e virei.
— O que você acha, lovie? Florido ou minimalismo? – Ouvi S/n ao meu lado.
Eu olhava para tela do notebook tentando organizar toda a agenda. Jeff estava doente e não achei um substituto a altura, eu precisava deixar tudo certo e não esquecer de nenhuma reunião com o sindicato ou até mesmo com futuros sócios.
— Eu prefiro o florido, tem aquela energia relevante e romântica, mas somos um casal jovem, o minimalismo está na moda…
— Qualquer um está bom, S/a!– falei cansado transbordando irritação – E esse maldito aplicativo não funciona!
— Quer que eu ajude?
Olhei pra S/n que encolheu os ombros.
— Não, deixa… Você está vendo as coisas do casamento…
— Eu consigo fazer depois, ai talvez você possa me ajudar, está bem? – Ela sugeriu e eu concordei.
Me sentei ao lado de S/n que foi me explicando como o sistema de agenda funcionava. Ela tinha uma paciência gigantesca comigo, ela olhava nos meus olhos e eu podia ver o quanto ela incrível.
— É mais fácil que eu imaginei. – Ela fechou o notebook quando terminamos – Obrigado, mais uma vez.
— À disposição. – S/n sorriu envergonhada e voltou a mexer nos papéis em silêncio.
Eu a cerquei com os meus braços e coloquei a cabeça em seu ombro. Ela via os demais mas não soltava de um que tinha flores nas laterais.
— Eu gosto do de flores.
— Sério? Imaginei que você gostaria do outro. – S/a me mostrou um com detalhes em preto e branco.
— Nah… Precisa combinar com a nossa alegria, uma energia mais colorida como você fala. – brinquei deixando um beijo em seu ombro.
— Tem razão! – Ela olhou admirada pro papel – Eu não acredito que em breve vai ter nossos nomes escritos aqui…
Me afastei dela.
— Por que não?
— Você sabe… Ainda não caiu a ficha que vamos nos casar.
— Por que não? – repeti a pergunta vendo as bochechas dela avermelharem e seu olhar ficar tímido.
Ela prendeu uma mecha de cabelo atrás da orelha e apoiou o rosto na mão direita, que ela tinha apoiado o braço em cima da mesa e voltou o olhar pra mim.
— Lembra da conversa que tivemos no dia do nosso primeiro beijo? – eu concordei com a cabeça enquanto ela arrumava a gola da camisa do meu pijama, típico de S/n. – Pois então, eu não acreditava que um cara como você iria gostar de mim e eu continuo não acreditando.
Aquilo me deixou chateado de certa forma, aquela auto depreciação vindo dela era totalmente fora da curva.
— Mas eu gosto e muito!
— Eu sei e é recíproco! – ela sorriu – Mas sabe? Na minha cabeça você poderia ter alguém melhor que eu.
— Melhor que você? – perguntei indignado – Não tem como!
Ela revirou os olhos.
— Não é muito difícil e nós sabemos disso. Eu sou muito insegura com o meu corpo e você sabe disso… Na minha cabeça, você deveria casar com alguém magro, loira de olhos claros… Rica, talvez.
Meu rosto se formou numa carranca.
— Por que está dizendo isso? – Me afastei totalmente dela, sentindo meu corpo ficar tenso.
— Nada, lovie… São apenas pensamentos sabotadores, eles colocam você em enrascada imaginárias. – Ela encolheu o próprio corpo e começou a reorganizar os papéis dentro da pasta da cerimonialista.
— Não estou casando com você olhando o tamanho do seu jeans, S/n. Estou casando por você pelo o que você é, uma mulher inteligente, determinada e gentil. – Puxei as mãos dela pra mim e beijei a parte superior de cada uma – Não pensa mais nisso, por favor!
— Você me ama? – ela perguntou baixo.
— Mais do que eu consigo sentir.
Nossos nomes estavam em um dourado fosco, provavelmente perdeu o brilho depois de alguns anos, assim como nosso casamento.
Olhei para dentro da caixa e estreitei os olhos. Tirei outros papéis que ainda estavam lá e vi algumas fotos nossas.
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— Olha aqui, lovie! – S/n me chamou.
Era a nossa primeira foto.
— Perai… – A abracei por trás e beijei sua bochecha.
Eu não tinha costume de demonstrar afeto em público, mas eu estava determinado a mudar essa situação.
A outra foto estava Niall e eu.
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— And down the waterfaaaall…Wherever it may take me… – eu cantava alto enquanto Niall, que estava tão bêbado quanto eu me abraçava.
Estávamos no karaokê do clube, Niall, eu e os rapazes comemorando o fim do semestre.
Louis e Niall faziam dancinhas divertidas, Liam e Zayn conversavam com suas garotas. Nosso amigo de muitos anos, Ed, estava hospedado na nossa república.
Niall segurava um copo de cerveja enquanto cantava mais alguns versos de Angel de Robbin Williams.
— A brasileira ao norte! – Louis falou entre nós dois e ambos olharam pra frente.
Na época, eu ainda não tinha aceitado a aposta, mas eu e os rapazes a olhava de longe entre os intervalos das aulas.
— E ai? Vai chegar nela? – Niall perguntou e eu dei ombros, bebendo um pouco da cerveja.
— Não sei… Ta afim dela? – Devolvi a pergunta.
Foi a vez dele dar ombros.
— Ela é gata, parece ser inteligente… Eu pegaria ela se não houvesse a aposta entre você e os caras.
Maneei com a cabeça e nós nos revezávamos para olha-la. Ela estava com mais uma garota e dois caras. Ela olhava no celular de maneira tediosa enquanto os demais cantavam junto com Ed, que estava no pequeno palco.
— Será que ela é virgem? – Perguntei sem qualquer vergonha. Niall e eu sempre fomos muito abertos quanto a isso.
— Deve ser. – Ele respondeu e deu um gole na cerveja – Ela tem cara de querer algo sério, sabe? Um relacionamento de verdade e não só dar uns pegas e ir embora.
— Ou pode ser daquelas santinhas que fazem um estrago. – Comentei dando um empurrãozinho em Niall que estava sorrindo malicioso.
Continuamos cantando e brincando. Niall não tirava os olhos da garota e isso de alguma forma estava me incomodando?
Está certo que ela não era nada minha, eu se quer tinha falado com ela ainda quando isso aconteceu, mas…
— E ai, você vai aceitar a proposta? – Niall comentou mais uma vez naquela noite mais tarde. – Vou ser franco, bro… Se você não for, eu to afim dela. Bem afim.
Olhei pra S/n que olhou pra mim no exato momento. Ela acenou assim como na outra noite no bar.
— Eu vou e como Louis disse, ela ainda vai ser a mãe dos meus filhos. – Pisquei pra ele.
Niall sempre se interessou pela S/n. Sempre. Sempre deixou claro isso e eu estraguei isso também, tudo fazia um pouco mais de sentido agora. Ele quem a viu primeiro, ele quem sempre cuidou dela e sempre prestigiou cada passo que ela deu.
Eu nunca enxerguei isso. O modo como ele fazia ela rir, a maneira como ele a tratava quando falávamos da aposta. Ele sempre foi apaixonado por ela... Niall me viu subir no altar sabendo de tudo e sentindo tanto por ela porque ele não era do tipo amigo fura olho, ele colocou a felicidade dela acima da dele, ele realmente sempre a amou e por mais que eu consiga entender e admitir que eu a ame também, eu não poderia mais ficar entre os dois, não novamente.
Ergui minha cabeça e escorei na parede atrás de mim.
Ok S/n.
Eu desisto de você.
Pela sua felicidade.
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Nota da autora: Eu só tenho uma coisa pra falar pra vocês: esse é só o começo da montanha russa da história.
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averyrevelio · 3 years
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09 - The Pandora’s box
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parte 1
Já fazia dias que Niklaus dormia e acordava olhando para a caixa que repousava em cima do criado mudo ao lado da cama, tentado a abri-la novamente. Embora soubesse o que continha dentro dela — fotos antigas, o tarot com cartas faltando, a matéria do profeta diário que exibia publicamente a morte de sua mãe, e algumas outras bugigangas — algo em seu inconsciente gritava para revisitar aquelas memórias. Ganhou a caixa quando tinha 10 anos e sua mãe a apelidou de Caixa de Pandora, isso porque ela era poderosamente segura para guardar qualquer segredo que o garotinho quisesse esconder. Niklaus era tentado a acreditar, pelas histórias que sua família grega contava, que alguns artefatos eram realmente tão antigos quanto as histórias diziam, e uma das coisas que martelavam em sua cabeça, agora, era o questionamento sobre a legitimidade daquele artefato. 
O mito da caixa de Pandora era milenar, onde narra a história da chegada da primeira bruxa à Terra, enviada por Zeus, e com ela a origem de todas as tragédias mágicas... vencida pela curiosidade, Pandora cometeu o erro de abrir a caixa e acabou liberando todos os males no mundo, mas a fechou antes que a esperança pudesse sair. Era custoso acreditar que aquela era a verdadeira caixa da bruxa Pandora, mas quando criança o loirinho sempre fora muito fantasioso e apreciava aquelas histórias com um fascínio deslumbrado. Era difícil acreditar também que, se a caixa realmente existiu, ela fosse tão poderosa e detentora de toda aquela magia. Contudo, a sua família era muito antiga entre as raízes gregas e na mansão era possível encontrar diversos artefatos antigos, principalmente espólios de guerras bruxas da antiguidade. Não seria uma surpresa, pois, se aquela caixa fosse realmente a verdadeira.
Nik resolveu então deixar que sua mente voltasse no tempo e trouxesse a criança curiosa que outrora fora. Aproveitou a saída de seu colega de quarto e ergueu a caixa da mesinha de cabeceira, depositando-a na cama. Observou atentamente o fecho com o formato de um rosto aos gritos, e deixou que os dedos deslizassem pelos entalhes laterais e superiores, onde exibiam mãos não tão humanas que seguravam a caixa como se não pudessem perdê-la do toque. Entretanto, desta vez, algo naquele toque não era natural. Podia sentir a pulsação de magia dentro da caixa mas acreditava que fosse apenas pelo manuseio durante os anos. 
Não, abra. Não abra. Não, abra.
Algo em sua mente gritava para que abrisse, não como uma ordem, mas sim como um pedido melodicamente persuasivo. 
@tripontos​
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tiaopadeiro · 3 years
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Eu me rendo a você
— Alô, amor. — Sua língua embolou e a voz saiu estremecida. Os cérebros confusos estavam tentando se organizar, talvez "amor", não soou tão verdadeiro quanto gostaria. — Olá, velha amiga. — "Cordial demais", pensou, remexendo as poucas moedas no bolso do casaco e assoprando o hálito embriagado, enquanto continua a ensaiar. — Alô, amor. — Discou o velho número, esforçando-se para se concentrar em meio ao barulho e confusão que o cercava, agora é oficial, o som da discagem fez seu estômago ser tomado por borboletas.
Este número está fora da área de cobertura ou se encontra desligado, deixe seu recado após o sinal, o barulho dói em seus corações. Ele respira fundo, pronto para abri-los como a caixa de pandora.
— Alô, amor — ele fala em alto e bom tom. — Estou te ligando de um telefone público, não tenho muito tempo e nem dinheiro para outros telefonemas. Enfim, estava pensando... sobre o que aconteceu ou... ou... — Sua língua embaraça como em um trava-línguas, talvez precise de um pouco mais de álcool. — Ou o que vai ser a partir de agora e também para dizer que sinto muito. Precisamos conversar e colocar as coisas em pratos limpos. Estou te esperando no mesmo lugar, espero que não me ignore, eu... eu preciso te ver, agora ou mais tarde ou amanhã quando estiver sóbrio. Sinto falta das nossas aventuras... — Percebe que seu tempo está acabando. — Enfim, se quiser me encontrar estou no mesmo lugar, não posso demorar, tem mais gente para ligar.
Koschei desliga o telefone e há duas pessoas atrás dele, seus olhos estão vermelhos, não se sabe se é por causa da bebida ou de algumas lágrimas que escaparam durante o caminho. Ele volta para a mesa do bar, cansado e sonolento. Será que ela escutaria sua gravação? Será que viria? "Vem correndo me encontrar", implorou consigo mesmo. Um nó se forma em sua cabeça e ele a deita sobre a mesa grudenta, sua vista fica embaçada e logo seus olhos se fecham. Um bom sono na mesa de um bar xexelento, sem dignidade, ao som alto de uma viola brega e reconfortante com pessoas mais bêbadas ainda a sua volta.
— Ei. — Uma voz feminina ecoa longe em seus ouvidos. — Ei, acorde! — Alguém balança seus ombros com força. — Ele abre o olho direito, tentando discernir a realidade. — Vamos para casa, Koschei.
— Você veio. — Levanta a cabeça de maneira preguiçosa. — Achei que não viria.
— Sabe que sou uma idiota e sempre venho. — Ela o ajuda levantar, colocando um braço em volta de seu ombros.
— Não precisa disso, já estou bem melhor. — Koschei se desvencilhou.
— Já passa das 4h da manhã, o que você quer? — Theta cruzou os braços.
Eles ficam por um bom tempo em silêncio, encarando-se e com pensamentos a mil por hora.
— Bem… — Koschei começa. — Eu estava pensando sobre… nós.
— Nós? — Ela indaga, engolindo em seco.
— Sei que não é apropriado falar disso agora.
— Têm razão, é tarde.
— A última vez que nos vimos, foi há uma vida atrás e as coisas não acabaram bem. — Ele se aproxima dela, empenhando-se para manter o equilíbrio. É hora de resolver os mal entendidos, não acha? — Seus olhos encontraram os dela, mas Theta faz questão de se manter ríspida e distante.
— Não é hora e nem lugar. — Ela estica o braço e aponta para o carro. — Vamos para casa. — Ele lhe devolve um olhar confuso. — Sua casa.
Eles caminham em direção ao veículo, em silêncio e passam boa parte do caminho assim, o céu noturno começa a ser engolido pelo amanhecer — os tons rosas, amarelos e laranjas cobrem o brilho das estrelas e a luz do sol brilha de maneira tímida. Os postes desligaram suas luzes e os bem-te-vis se espreguiçam em seus ninhos. Koschei encara a paisagem pela janela, como uma criança castigada pelos pais. As palavras que disse pelo telefone, punem sua consciência arrependida, maldito álcool.
— Não te abandonei — ele fala, cortando o clima tenso entre os dois. — Traí a mim mesmo para ficar ao seu lado e o que recebi em troca? Por acaso voltou por mim ou procurou saber se eu estava bem?
— Você já tinha me dado uma resposta. — Ela se mantém concentrada no volante, olhos fixos na estrada, embaçados pelas lágrimas. — Implorei para ficar ao meu lado e recusou duas vezes, acha isso justo? Não tive escolha, lutei e morri sozinha aquele dia. — O carro para de forma abrupta em um tedioso farol vermelho.
— Eu também morri. — ele diz baixinho. — Sacrifícios foram feitos.
Sacrifícios, a palavra vai e vem pela mente de Theta, insalubre e amaldiçoada, naquele dia ambos renunciaram muitas coisas, o universo provou que é o juiz supremo de todas as dores e suas sentenças são equivocadas. Theta passou muito tempo com raiva de si mesma e de Koschei, culpou tudo e todos pelo o que aconteceu, no entanto, não há mais lágrimas para serem choradas. Quando o reencontrou, pensou que teriam tempo para conversar e perdoar, mas preferiram fugir em silêncio e começar uma guerra fria. Então, ele resolveu que ligaria hoje e lhe tiraria o sono, no momento em que ouviu a gravação, seus corações se aqueceram porque sabia que havia uma chance de conversarem, entretanto, ele estava bêbado como um gambá.
“Alô, amor, sinto falta das nossas aventuras”, como um bom bêbado pulou as partes tristes desta história.
O farol abriu, a mudez entre os dois permaneceu, no entanto, os fatos começam a fazer sentido. Há muita coisa errada, os mal entendidos podem começar a ser resolvidos e talvez, um pedido de desculpas possa sair de modo justo. Theta estaciona o carro em frente ao prédio.
— Chegamos.
— Não chegamos onde eu queria, mas obrigado.
— Um tempo para cura — ela diz. Neste momento, eles contemplam a presença um do outro, frenéticos, ainda engasgados com toda a situação, porém, de peito aberto. Ficam perto e mais perto, até que ela sinta o odor embriagado de Koschei e seus olhos fecham esperando um beijo angustiado e impulsivo. — Se cuida. — Theta rompe o clima. — Até qualquer dia.
— Até mais... — ele fala, desconcertado e logo saí do veículo.
Ela deu partida e Koschei subiu para o seu apartamento, como se tivesse tirado um cavalo das costas, não totalmente, mas já é um recomeço. Ambos tiveram a confiança quebrada e um coração partido, agora já podem partilhar de um momento de perdão, não hoje ou amanhã, porém o caminho está aberto novamente. Enquanto procura o molho de chaves no bolso, o dia de hoje é inteiramente repassado em sua cabeça com satisfação, sua redenção começou com um copo de cerveja e um orelhão. Ele abre a porta, retirando os sapatos e percebe que passou o dia todo com uma meia roxa e outra amarela, mas pouco importa; deita-se no sofá, para um cochilo e gargalha de si mesmo, pelas situações ridículas que passou noite passada.
“Eu me rendo a você”, refletiu, antes de cair no sono.
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converso-multiverso · 3 years
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Manifesto Anti-Antas
Unam-se poetas sem idade, Unam-se hoje como nunca! Que a vossa poesia faça-se cidade, Que a ergam sob esta espelunca!
Que não vos encha a corrupção e ódio As medidas desmedidas de aço Que se erguem até o longínquo pódio Dos que pereceram deixando o seu traço
Nesta História velhaca e desgraçada Ergam-se, não morram sem antes traçar A verde as cabeças da gente despatriada Pela própria mãe e pai que não sabem amar.
Só assim se vence mais uma guerra, Só assim se faz do absurdo uma canção, Não se deixe a arte cair por terra Viva, viva a poesia da ressurreição!
Façam valer direitos a esses cobardes Leiam os mestres da suspeita, A raiva canaliza-se para os reais alardes Não para os que têm a receita!
Não para o vizinho, não para o do lado Não mais cobardia! Pim! Um tão vasto prado Não se rega e cresce assim!
Dizia Simone: Liberdade é não ter medo Pois que prevaleçam a calma e conhecimento, Não vão antes apontar-nos o dedo Pois o descrédito vê na raiva o seu alimento.
Um desgraçado sem nada, endividado Com montantes cósmicos que não tem para pagar Sem alternativa, dá a vida ao diabo, Que o político sabe bem aproveitar.
Um é vagabundo, o outro doutor, Engenheiro do cu que não mija nem caga, Ora, o poeta bem conhece o sabor Desta mixórdia amarga.
Pandora abriu a caixa do que sabemos Inspirar e transpirar, Mas fechou-a a tempo, e assim temos A esperança, que o mal maior não conseguiu roubar.
Ergam-se Héracles e Prometeus! Que as montanhas que vos aprisionam Se façam espírito, e derrotem Zeus Que se façam a bonomia, que abandonam!
Querem o vosso medo, O vosso sangue e pranto, Não se deixem vencer
O povo quer-se morto cedo Pr'ó poder estender o seu manto Sob os que não têm nada a perder.
Pim! Não há fim Quando há poesia. Que viva! Viva a poesia!
- Iva Leão
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pandatalks · 1 year
Note
o que vcs fizeram hj além de financiar a indústria do kpop a mais transfobica, machista e homofóbica do mundo? 😍
Boa noite, eu também financiei o agronegócio que destrói os nossos recursos naturais, tomando meu leite Parmalat no café. Depois peguei um ônibus para chegar no trabalho e o combustível é produzido a partir do petróleo, cuja produção também não é das mais amigáveis. Trabalhei para que um nepo baby trocasse de iPhone. Aí no meio disso tudo ouvi meu NEWJEANS para me dar uma miligrama de serotonina e tentar me recuperar dessa vidinha.
Deixo a palavra com a Koala enquanto choro remunerada vendo a fatura do cartão chegar.
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Oi, vim me apresentar porque a Pandora achou melhor que eu respondesse sua pergunta. Sou a Koala, uma mulher trans e tenho meus dois dedos de crédito nessa temática.
A resposta é longa.
Toda a indústria do entretenimento é machista, homofóbica e transfóbica, independente de seu país de origem. Já que você, anônimo, é assim tão engajado na causa: cite os artistas trans que você apoia de alguma forma. I am waiting.
Se a indústria fosse tão cool e preocupada com qualquer causa que não fosse o dinheiro entrando no bolso, algum artista trans teria ganho um Grammy antes da Kim Petras. Garanto-lhe que não faltam artistas que fazem parte da comunidade LGBTQIA+ e são tão talentosos quanto a Kim.
Não entendo muito da indústria do KPOP, mas eu sei o quanto o leste asiático como um todo é culturalmente racista, machista, transfóbico e homofóbico, bem como o Brasil, os Estados Unidos e demais países.
Para de ser hipócrita e apontar o dedo para as pessoas sendo que você não faz o mínimo para ajudar qualquer causa. Postar story de protect trans kids e vir com essa militância de Twitter para hitar anonimamente em cima de uma causa é patético. Já procurou centros de apoio na sua cidade? Garanto que eles precisam muito de voluntários lá.
Falando especificamente sobre financiar indústrias podres: vivemos em um mundo capitalista. Qualquer coisa que consumimos está contribuindo de alguma forma para a destruição dos nossos ecossistemas, a desigualdade social e colocando mais dinheiro na mão de um bilionário que explora a classe trabalhadora. Somos só peões nesse jogo. É o eterno banho de 3 minutos enquanto o agronegócio desperdiça litros e mais litros de água potável.
Eu sou uma mulher trans. Eu tenho meus motivos para ter parado de consumir o conteúdo do universo Harry Potter e não quero expô-los todos aqui. É foda você crescer sendo uma criança diferente das demais, ser acolhida em um mundo de fantasia que te ajudou a superar momentos difíceis da vida e anos depois, a criadora que você venerava falar absurdos sobre pessoas como você. Mas não vou falar mais disso. No fim, vai gerar mais um anônimo desocupado me refutando com militância de boca pra fora. Se você acha hipocrisia cancelar um e não cancelar o outro... Problema seu, você também está sendo hipócrita falando mal da indústria coreana e consumindo outras normalmente.
A parada no consumo do conteúdo de Harry Potter me trouxe paz interior. É uma escolha de ego, admito. Me sinto fazendo a coisa certa e tenho consciência de que essa parada não faz da J.K. Rowling mais pobre e muito menos impede que minhas irmãs sejam assassinadas todos os dias no Brasil. Cancelo a dita cuja, mas também participo de ações voluntárias e tenho voz ativa na minha comunidade. Forte abraço.
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entertainerzm · 4 years
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10 YEARS OF ONE DIRECTION
•Imagines Songs - (01/06 - 31/07)
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SHE'S NOT AFRAID
LOUIS'S PDV
A forma como o vestido decotado assentava-lhe os seios com perfeição, tornou-se a principal causa do membro latejante, entre minhas pernas.
- Desse jeito, você vai acabar gozando nas calças, Tomlinson. – Gracejou, Niall. – Ela está deliciosa, não é mesmo?
- Ela não está; ela é deliciosa. O tempo inteiro. – Um tom desejoso atingiu-me a voz. – Mas, se você voltar a descrever S/N dessa forma, eu parto seus dentes, irlandês.
A gargalhada de Horan se sobrepôs a música alta e ao coro incessante de vozes que ecoavam pelo ambiente.
- Ciúmes, querido amigo? - Provocou-me. – Sabe, até onde me constam nos autos, vocês dois não tem qualquer tipo de relacionamento estabelecido. Ela não é exatamente sua propriedade.
- Vai se foder. – Esbravejei, entre dentes. – Antes mesmo da carreira dela como modelo estourar, S/N já estava em minha cama.
- E do que adiantou? – Um brilho desafiador atingiu-lhe o olhar. – Todos esses anos e você se quer consegui convencê-la a te assumir.
As veias de meu pescoço pulsavam com uma pressão maior que o necessário, levando-me crer que estas, por sua vez, se encontravam saltadas, devido ao elevado nível de irritação atingido por mim.
- Qual é a sua, Niall? – Questionei, impaciente. – O que você ganha me pirraçando?
- São apenas duras verdades, Louis. – Deu de ombros. – Se você não a levar para casa está noite, eu o farei.
Minhas mãos se fecharam em torno do copo rechonchudo de whisky, aplicando toda a força que meus músculos eram capazes de exercer.
- Sejamos sinceros, Tomlinson. – O desdém estava presente em sua voz. – Atualmente, S/N é considerada uma das mulheres mais sexys do mundo. Acha mesmo que você é o único que a corteja? Por favor! Muitos homens mataria apenas para ter a oportunidade de se afundar em entre as coxas dela.
- Pro inferno com essa, Niall. – desferi um golpe sobre a mesa. – O que você está ganhando com esse joguinho nojento?
- Vamos, Louis. Continue com seu show. – Um imenso sorriso rasgou-lhe o rosto. -S/S está adorando sua atuação.
Pela primeira vez naquela noite, permiti que meus olhos se recaíssem sobre a deslumbrante mulher, sem o costumeiro desejo.
Com as atenções voltadas a mim, S/N encarava-me em um misto de preocupação e curiosidade que dominavam sua expressão.
- Viu só? – Soprou, Horan. – Menos um ponto para você.
- Eu te odeio, Niall. – Me esparramei sobre a cadeira. – Por que você fez isso?
- Porque sou seu amigo, Tomlinson. – Pousou seu braço esquerdo em meus ombros, causando-me certo desconforto. – Você precisa tomar uma atitude logo, ou vai acabar perdendo essa mulher de uma vez por todas. Seja para mim, ou para outro.
Embora o rapaz irlandês estivesse bastante inteirado no que dizia respeito a meu “relacionamento” com S/N, as informações que sempre compartilhei com o mesmo poderiam ser facilmente comparadas com a ponta de um iceberg; mesmo tendo uma grande extensão, era apenas o início de algo muito mais profundo.
- Não é tão simples quanto parece, tá legal?! – Bufei, impaciente. – Assumir um relacionamento sério não depende só de mim, caralho. Ela tem que estar de acordo também.
- S/A está apenas te testando, Louis. Você não percebe? – Constatou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. – Ela já teve o coração partido diversas vezes, amigo. Tem medo de se apaixonar. É natural que ela queira por seus limites em prova, afim de descobrir até onde você pode chegar por esse sentimento.
- Pelo amor de deus! Já fazem quase dez anos que me tornei o cachorrinho dela. – Atirei as mãos para o alto de modo teatral. – O que mais eu posso fazer para provar para essa mulher que sou completamente louco por ela?
- Você vem jogando na sua zona de conforto a muito tempo, Tomlinson. Está na hora de quebrar as barreiras de S/N. – Explicou, saltando para fora da móvel onde estava acomodado. – São 4:00 da manhã; o fim da festa se aproxima. É hora de agir, sim?! Vá até ela e a leve com você para fora daqui. Resolva a e ereção em sua calça e depois trate de resolver os problemas de seu coração. Essa é a sua última chance.
S/N'S
Minha mente foi tomada por pensamentos desconexos, ao vê-lo marchar firmemente em minha direção.
Ainda que durante todo o decorrer do evento eu tivesse noção de estar sendo observada por Louis, uma onda de surpresa se abateu sobre mim ao notar sua repentina movimentação.
- Se me permite dizer, você esteve magnífica durante todo o desfile. – Despejou, ao se posicionar ao meu lado. – Não consegui tirar os olhos de você, nem por um segundo. Como pode ser capaz de me hipnotizar dessa forma?
- Wow! A bebida o deixou desinibido, Lou? – Umedeci meus lábios usando a língua. – Não esperava que você viesse até mim esta noite.
- Baby, eu iria atrás de você até no inferno, se assim fosse preciso. – Em uma ação veloz, seus braços finos rodearam a minha cintura. – O que preciso fazer para te levar para casa comigo?
Mesmo sem qualquer conhecimento a respeito de todo o seu potencial, o homem – que usava todas as suas artimanhas para me seduzir. – era o único capaz de abalar toda a estrutura que compunha meus sistemas.
- Se você se despencou de sua mesa até aqui apenas para isso, saiba que uma mensagem via whatsapp teria sido o suficiente. – Adotei um tom de indiferente em meus discurso, em uma forte tentativa de mascarar as emoções que tomavam conta de mim. – Posso sair daqui e ir direto te encontrar.
- Acho que você não entendeu muito bem, S/N. – Sua face se encontrava perigosamente próxima a minha. – Não quero agir como alguém que está fazendo algo proibido. Quero sair de mãos dadas com você.
Como uma bala de canhão em meio a uma guerra, a declaração de Louis atingiu-me sem avisos prévios, deixando-me atônita com a situação.
- Como é? – Minha voz soou mais esganiçada que o necessário. – Acho que você está mais bêbado do que eu pensava. Isso não é real, querido.
- Você é uma péssima mentirosa, S/N. – Acusou-me. – Sei que minha presença te agrada mais do que você gostaria. Eu vejo o quanto nossa sintonia lhe aquece o coração. Até mesmo nossos beijos escondidos mexem com você.
Aquela era a primeira vez – em quase uma década – que o rapaz de orbes azuladas colocava em cheque meus sentimentos a respeito de nosso conturbado envolvimento. Estranhamente, a sensação de debater aquele assunto me remetia ao desconforto de estar completamente nua na frente de um desconhecido.
- Eu quero mais de você, S/A. Muito mais. – Seus lábios tocaram a pele de meu pescoço com suavidade. – Você é uma mulher forte e eu a admiro muito por isso. Só que, por mais que tente negar, a conheço com as palmas de minhas mãos. Você tem medo de que estraguemos tudo, se isso se tornar verdadeiramente sério.
- Não vou discutir isso com você no meio de uma After Party, Louis. É ridículo. – Empinei o nariz, tentando manter um ar de superioridade. – Se continuar dessa forma, serei obrigada a deixá-lo aqui sozinho.
- Tudo bem. Você venceu. – Juntou as mãos próximas ao peito, em sinal de rendição. – Vamos terminar esse assunto no meu apartamento, sim?! Uma garrafa de champanhe e um banho de banheira comigo irão te fazer relaxar.
- Você não pode me comprar com propostas indecentes. – Apontei o indicador em sua direção. – Não existe possibilidade de voltarmos nesse assunto novamente, okay?
Tendo em vista que a caixa de Pandora havia sido aberta, seria apenas uma questão de tempo até que eu tivesse de lidar de fato com todas aquelas questões. Todavia, não me sentia pronta para aquele embate tão decisivo; pelo menos, não quando ainda me desesperava apenas com a hipótese de ser obrigada a externar meus segredos.
- Sei que sou capaz de faze-la mudar esta linha de pensamentos, amor. – Um sorriso ladino se fez presente em seu rosto. – Mas, por hora, aceita meu convite?
- Certo! Vamos seguir sua programação. – Suspirei, derrotada. – Só tenta não ficar muito animado, viu?! Seu passaporte para hoje te garante um drink, sais de banho e uma transa aquática. Ao acordar, sua cama se encontrará fria outra vez, querido.
May
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onwardbase · 4 years
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        A MAGIA ESTÁ DE VOLTA EM NOSSO MUNDO….
Os magos.
@onwardbase - Os magos usuários, em sua maioria, de magia branca. Liderados por Jeffrey.
@onwardblack - Os magos usuários, em sua maioria, de magia negra. Liderados por Sebastian.
@purams - Os magos asiáticos usuários de magia negra, branca ou mista. Eles moram na Inglaterra. Liderados por Joohee.
@lostxessence - Os magos antigos que se mantém jovem sugando a magia de outros magos.
@desxrters - Os magos que pertenceram ao lado de Sebastian, mas foram perseguidos e quase mortos ao apresentarem sinais de magia mista. Liderados por Logan.
@asianmagicians - Os magos asiáticos usuários de magia negra, branca ou mista. Eles permanecem na Ásia em uma tentativa de fugir da guerra. Liderados por por Hyewon.
@elementalmagician - Os magos usuários de magia elemental, focados nesse tipo de magia. Liderados por Jinwoo.
Os demônios.
@pandxraboxx (LUNA) - Demônios da caixa de pandora, além disso ainda são, verdadeiramente, criaturas mágicas. Divididos em grupos e cada grupo tem sua liderança. 
Os experimentos.
@odetolostsouls - Os experimentos básicos de Song Wei e os experimentos do Projeto Reborn, dele em conjunto com Sebastian.
@heavxnlydead - Os experimentos mais complexos de Song Wei.
@deadlycreations (LUNA) - Os experimentos mais complexos de Song Wei.
Os clones.
@doublethxtrouble - Experimento de Sebastian, clonagem dos magos.
@notsoprimordials (LUNA) - Experimento de Sebastian, clonagem dos demônios.
Os Grimms, aqueles que caçam Wesens.
@onxgrimms - Grupo de Grimms liderados por Tristan.
@grimmjustice - Grupo de Grimms que trabalham também como policiais resolvendo casos na sociedade humana e na sociedade Wesen. Liderados por Joseph.
Os Wesens.
@thewesens (LUNA) - Um dos grupos de Wesens, liderados por Sunyoung.
@criminalws (LUNA) - Um dos grupos de Wesens, criminosos, liderados por Natalya.
Os Reapers.
@reapersonward - Grupo de Repaers, enviados para observar a guerra de perto.
Os Hunters, aqueles que caçam tudo, diferente dos Grimms.
@huntingall - Grupo de caçadores, liderado por Charlie.
@moonxhunters (LUNA) - Grupo de caçadores, liderado por Jiwoo.
Os magos autodidatas.
@autoxmagician​ - Grupo de magos que se ensinam, afinal sua magia é fraca. Seu líder é um verdadeiro mistério.
As máquinas.
@soulessrobots​ (LUNA) - Grupo de Cyborgs e Androids, liderados por Jonghyun, amigo de Wei.
Os desgarrados.
@bloodyslaves​ - Escravos de sangue de Emmeline.
@vouscherche​ - Criaturas que contém ligações a outros grupos.
@altermyths​ - Seres mais próximos de mitologias globais.
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bruxurso · 4 years
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🌙 Calma! Leia essa postagem com atenção pra não sair e se precipitando nos comentários, até porque, a 1° bíblia encontrada pela arqueologia não tem absolutamente nada a ver com a que conhecemos nos dias de hoje, estudem sobre Enfim.
Quando falo de "mitologia cristã", óbvio que estou ironizando, porém, no modo de Adão de Eva há sim uma peculiaridade que podemos relacionar com as demais mitologias. A primeira delas é a questão da criação, que encontramos em vários mitos. Em DIVERSAS mitologias, relata-se de como tudo aconteceu e chegou ao mundo, desde a caixa de Pandora, até a guerra entre os Deuses e humanos. (Mitologia grega). Com Adão e Eva não é tão diferente. Através da cobra, que ofereceu a maçã à Eva, que nela obtinha todo o conhecimento, assim foi Pandora com sua caixa, (que não pertencia à Pandora, vale lembrar hahaha). Há uma semelhança entre os propósitos, consegue perceber? A inocência, o ato de descobrir. Isto é APENAS um exemplo de tantos que podemos correlacionar quando falamos de cristianismo e falamos que todos e s maioria dos mitos bíblicos são inspirações de outros mitos e criados APENAS com um intuito: contar uma história e definir a natureza e a criação. Esse tipo de mitologia com as MESMAS características está presente em DIVERSOS PANTEÕES e culturas ao redor do mundo. Infelizmente as pessoas, de forma alienada e deturpada, acreditam que LITERALMENTE, Adão e Eva de fato existiram, tanto é que acham um absurdo e não toleram que nomeie tais como "mitologia". .
A pergunta que faço é: criticam tanto a fé alheia e dizem ser impossível, mas acham a coisa mais normal do mundo uma cobra descer de uma árvore e convencer uma mulher nua num paraíso à comer um suposto fruto "proíbido". 🌙
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ㅤ— [✿🖤Meus Estudos✿] - -❀ೃ .
○°•°♡Bom esse foi o meu blog espero que tenham gostado. Que os Deuses nos abençoe sempre!♡°•°○
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henri-beta-blog · 4 years
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Certo dia estava em casa,mas olha qm diria q aquela menina me chamaria. Sim aquela menina q faz tempo q não a via... Mas sentia o caos dentro dela q abatia... Ela c sentia perdia e tão fria, em labirinto de mágoas e brigas. Estava sozinha ,mas eu a chamaria , contei minha história e ela chorava contando a sua, muitas brigas e perdas, para uma moça tão bonita... Mal sabe ela q é forte , verdadeira e sincera só tinha c perdido dela msm... Hj eu vejo ela com sorriso lindo q faz tempo q não avia , aquele brilho do q nem o brilho mais lindo de uma estrela chegaria , um afeto tão grande q ela já mais reconheceria... Olha qm diria ,voltou de uma guerra q ela mais sofria e hj ela fala: sorria, o mundo sempre será um caos mas faça sua vida como uma baladinha kkkk... Vou falar mais sobre ela, ela age na transparência mas ao msm tempo é uma caixa de Pandora, coberta de segredos q até ela msm não sabe oq está vivendo... Sim está cheia de cicatriz mas hj faz elas te tatuagem... Vc me pergunta , oq tem ave
Cicatriz com tatuagem? Eu te respondo em latim, tatuagem significa: " ferida aberta"... Hj ela mais esperta, é minha pequena garota vc c tornou tão bela....
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neryrachel · 4 years
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Caixa de Pandora
Estou confortavelmente sentada sobre um mundo de incertezas que eu mesma – por afinidade, como dizem nos realitys da vida – escolhi. Morro de curiosidade enquanto pares de olhos seguem crendo que me enganam. Ou eu mesma já não suporto o peso das dúvidas e sigo, em silêncio, cada pequena paranoia. O mundo é dos fortes, dos loucos e dos paranóicos, e estou certa de que bebo das três fontes.
Entre a caixa de música que emana a melodia suave que serve de entretenimento para os infantes e a caixa de pandora, acredito que todos saibam que sou péssima para escolhas, ao menos de caixas. Todos têm seu próprio caos e agora eu tenho o meu e um outro pra dar de conta. Céus.
Parece fazer anos que o silêncio me consome. Erro meu e bem pudera, sou eu quem giro a roleta e escolho o prêmio, como as da Jequiti. O céu tem um tom diferente e as palavras do velho economista não soam como antes. Soam vazias. Talvez porque já não haja com quem e porquê partilhar.
Não me arrependo dos meus pecados, ao menos não todos, alguns me foram necessários e sofro com eles todos os dias. Alguns me marcam mais que o normal. Inclusive logo faz aniversário o maior dos meus erros e também o melhor deles. Quem sabe.
No final da esquina tem um moço usando Malbec e seguindo sereno ao seu posto. Não era o cheiro que eu esperava mas foi o que escolhi. Se mereço? Não sei dizer. Não sei dizer muitas coisas.
Alguns adeus são longos, outros sucintos, com o menor número de palavras possíveis. Mas acontece que eu sempre me estendo na saudade, essa que vai permanecer assim, suspensa, sei lá por quantos anos a fio.
Lá fora, longe daqui, decidem os destinos de todos os homens na brincadeira entre aumentos de passagens nos transportes públicos, guerras e oscilações no preço do petróleo. Não sei quanto resta do mundo, Deus é dono do tempo. Para os descrentes, quem sabe. O fato é que logo a revolução chega e espero vê-la com os mesmos olhos com os quais me despedi daquele moço.
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