Tumgik
#Professor Trocar
whaleok · 2 years
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Summary: It's been four months since the defeat of Voldemort. Heartbroken and traumatized, Hermione heads toward her final year at Hogwarts, alone. But Hogwarts isn't the same, and the new Defense Against the Dark Arts teacher is causing waves within the Wizarding community. Lycanthropes and Death Eaters alike remain unaccounted for, and people are still missing. Even worse, Hermione finds herself drawn to the completely changed Malfoy, an obsession she can't quite let go of.  
Finally. Chapter 8 is up. Which means I am back again, shamelessly self-promoting!(: I’m not sure why this chapter was so difficult for me. Yes I do, I’m just totally denying it. But here we are, hurray! How do other fanfic writers update so quickly? Anyone have any guidance on that? Anyway, I hope you enjoy it! It’s a longer chapter this go around and I’m always appreciative of everyone’s comments, kudos, and reactions <3 Artwork by the lovely: 𝗰𝗲𝗹𝗲𝘀𝘁𝗶𝗸𝗮𝘁𝘁 If you'd like to give her a follow, you can check out her portfolio here: https://celestikatt.carrd.co/ Also, here’s a spotify playlist to go along with it (if you’re interested in that type of thing.) : https://open.spotify.com/playlist/5d1lq2m08eQCmaWjT7BGKw?si=9db22cd372fd4732
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anya-anya002 · 4 months
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More lil thoughts <3
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-bedtime, just bedtime. Being all cozy and tangled up underneath the sheets. In the winter the air is dry so the slither of the window being open is quite normal. But not the freezing air that creeps within the cracks that lay beneath you two. He pulls you in closer most times, frustrated from all the cold.
-Imagine getting high asf with him around the city. You took him to this THC infusion cafe and bought coffee…you both were gone within the hour. Just wandering around the streets giggling and looking around at all towering skyscrapers and clouds that crawled by. (He‘d never say this to anyone but you but he had an high moment when you were wandering in a Target because he thought too hard about the idea of Cool Ranch Dorito seasoning-)
-Him getting overwhelmed and tired that the only thing he can think to do to relieve stress is to suck on your breasts. His lips wrapping around your nipple as you scroll through you phone. His eyes instantly fluttering shut once you give in and cradle his head to your chest.
-Both of you being big on napping. On tour? You’re both knocked the fuck out in his bunk. At a party? You got too high and he didn’t wanna be around people for that long, you both took a nap in the guest room. Either way, neither of you play about napping. You’re both like two little cats.
-A professor Al’ one. You smoking on your porch early mornings with him. The first of many peaceful things of the day as you sit close and listen to him talk about a new film he’s seen or a new record store that’s opened up in the city. He dreads 6:00 am, begrudgingly getting dressed for work as you watch him from the doorway of the living room.
-Reading books around/ with him. You’re laid across his lap on the couch or in the back of the car reacting to each page you read aloud as he follows along silently. His fingers trail against the side of your head as you complain about how stupid the main character is being, lightly chuckling at your remarks.
-Teaching him how to use a phone (don’t lie…he’s paw paw-). This man forgets his password every 4 business days, he always calls or texts you for the password like he didn’t make the Netflix account 🧍🏿. You’ve started to just keep a tally of which account he forgets the most (…it’s his Spotify-)
-Watching reality tv with him. He swore he would never watch such insanity, but there he is shouting “she really just say that to her?” while you nod in silent agreement. He's probably more caught up than you, especially when he's touring. No you aren’t horrid like the cast, but it somehow warms his heart knowing on the other side of the world you're probably watching the same show. (Imagine him watching 90 day 🧍🏿-)
- funeral director one…Mr. Turner’s most prized possession is a gold plated trocar. It’s usually hung up in his office where no one can see it, but when he first taught you embalming he brought it out just for “good luck”. (He was indeed half hard watching you hold his most favorite item in the world-)
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tecontos · 2 months
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Começo de um delicioso período letivo (2024)
By; Sonia
Sou morena, baixa de seios médios, bumbum pequeno e cabelo liso abaixo do ombro tenho 34 anos, me chamo Sonia, e ele Claudio.
Recentemente eu comecei a fazer a minha pós-graduação e conheci o professor que iria ministrar aulas no primeiro período do curso, logo ficamos encantados um pelo outro, mas não passou de uma relação de professor e aluna.
Vou fazer uma breve apresentação do professor, para que vocês possam visualizar como ele é fisicamente, ele é moreno, magro tem média de 1,75 de altura, ele tem 40 anos, cabelos lisos, pretos e curto, barba sempre aparadinha, ele é um gato e sempre gosta de contar piadas durante as aulas, e as alunas todas ficam muito animadinhas, e o que mais me chamou atenção nele foi o sorriso, ele tem boca carnuda, então já dar para imaginar ou ficar imaginando como seria o beijo dele, ou até mesmo como seria um oral desse professor.
Não demorou muito para começarmos a conversar e passou a ser um hábito os desejos de bom dia, todos os dias, mais teve um dia que a conversa avançou um pouco mais e então começamos a falar das nossas intimidades, quando ele me revelou que achava sexy, duas meninas ficando. Isso me deixou muito animada, pois eu já havia beijado umas meninas e para provocar, revolvi fazer essa revelação para ele.
Desse momento em diante faltou um passo, para começarmos a trocar nudes, eu nunca havia feito isso, mas ele me inspirou confiança e revolvi mandar um de forma tímida apenas para mostrar meus seios e parte muito discreta da minha bucetinha.
Nossas, conversas avançaram para outro nível, ao ponto de questionar se ele já havia se masturbado pensando em mim, mas para minhas surpresa ele não quis, fazer essa revelação, que me deixou muito frustrada.
Na semana seguinte, houve aula e por motivos arranjados propositalmente resolvi conversar com ele em sua sala, e para falar a verdade eu queria a resposta para a minha pergunta.
Quando cheguei lá, ele me convidou para sentar ao lado da mesa dele, conversamos o que tinha para conversar, mas a minha intenção era outra. Foi quando ele resolveu me revelar a resposta para minha pergunta, eu nem estava esperando, e de repente ele virou para mim e falou:
- “Sim eu já me masturbei pensando em vc”
Naquele momento eu senti um arrepio pelo corpo, e as coisas começaram a esquentar por baixo, comecei a ficar toda molhadinha, então eu olhei para o pau dele, e não me julguem, pois ele estava olhando para os meus seios, e então eu vi um pacote bem volumoso, fiquei muito excitada, e foi quando tive a ideia e fiz uma proposta para ele.
Ofereci mostrar meus peitinhos em troca de um beijo, não podia deixar passar essa oportunidade, ele aceitou na hora, ele trancou a porta da sala dele, caso alguém pudesse nos surpreender, fui tirando minha blusa e meu sutiã, ele olhou com tanta admiração, deixei ele bem animado, pois quando nos beijamos eu peguei no pau dele por cima da calça e estava duro como pedra, e o beijo dele superou minhas expectativas, aquelas boca carnuda beija muito bem e gostoso.
Havia uma cadeira, sentamos nela, e eu comecei a me esfregar no pau dele, estava tão louca de tesão, minha bucetinha estava muito molhadinha, e o sentia o pau dele duro, foi quando eu resolvi me levantar e abrir o zíper da calça dele, tirei o pau dele para fora, e perguntei a ele com cara de safada, “Posso chupar” ele só balançou a cabeça que sim, então eu comecei a chupar aquele pau gostoso dele, colocava todo na boca, me dava tanto tesão, o sabor do pau dele é uma delícia, eu sentia o pau dele pulsar na minha boca de tanto tesão que ele estava, eu chupava da cabeça até as bolas, deixei o pau dele todo ensopado com minha saliva.
Nesse momento ele me levantou e voltamos a nos beijar, ele então começou a me masturbar gostoso, com certeza ele percebeu o quanto minha bucetinha estava com tesão pois estava muito molhadinha, ele voltou a sentar na cadeira, e eu sentei logo em seguida em cima do pau dele, começamos a fazer sexo ali mesmo, ele chupava meus peitinhos enquanto eu me esfregava no pau dele, transamos tão gostoso, até ele gozar dentro de minha buceta.
Quando finalizamos, nos levantamos e fomos nos limpar, enquanto olhávamos um para o outro e sorríamos, era a química perfeita.
Depois desse dia estamos nos pegando todo dia agora.
Enviado ao Te Contos por Sonia
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lipsyz · 6 days
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Unidos por um maternal
você × matthew | livre para todos os públicos.
mini avisos: tenho um apego por esse imagine então se estiver horrivel me desculpa! vocês serão chamadas de "titia florzinha" por uma das crianças
874 palavras.
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— E eles viveram felizes para sempre. — Disse Matthew após fechar o livro e olhar para as crianças. 
As crianças o olhavam com brilhinhos nos olhos, algumas sussurravam para seus amigos dizendo que essa foi a melhor história que eles já ouviram deixando Matthew com suas bochechas vermelhinhas. 
— Agora é hora de todos fecharem seus olhinhos e contar carneirinhos.
Andando pela sala tentando nao esbarrar em nenhum colchão para não acordar ninguém, Matthew foi até a porta assim que viu que uma professora dos alunos maiores o chamou. 
— Professora Kang, o que devo a honra? — Disse com o seu melhor sorriso. 
— Uma nova professora da sua idade, meu jovem. — Respondeu a professora de quase 60 anos, seus cabelos quase grisalhos denunciavam sua idade, e as rugas então. 
— Tem certeza senhora Kang? A senhora sabe que aqui não tem tantos professores da minha idade com interesse, talvez tenha vindo buscar um aluno. 
— Negativo Seok. YOONA OLHA AS CRIANÇAS AQUI! — Gritou para a professora que estava indo em direção aos dois. — Vamos meu jovem. 
•••
Após os dois terem a confirmação que era uma nova professora com o diretor Shin, Matthew saiu de lá com um sorriso de ponta a ponta, ele ficou feliz em saber que jovens como ele tem interesse por essa área.
Matthew acompanhava a garota com o olhar, tentava arrumar um jeito de puxar assunto sem parecer um maluco. 
O Intervalo.
Era o momento perfeito.
Caminhou até o maternal dois, que era a sala da nova professora que ele descobriu graças a senhora Kang, bateu na porta esperando ela chegar. 
— Titio Woohyun! — a criança olhou para ele com um sorriso bangelinha. — Um momento, eu vou chamar a titia florzinha! 
Titia florzinha? Pensou Matthew. 
— Nabi já te avisei para falar comigo antes de abrir a porta, anjinho. — Passou a mão por seu cabelo tomando cuidado para não desfazer o penteado que de acordo com a pequenina sua mamãe demorou mil horas para fazê-lo. — Boa tarde. 
— Boa tarde! — Respondeu com entusiasmo. — Gostaria de avisar que daqui a pouco o café da tarde será servido. 
— Ah sim, muito obrigada... 
— Matthew, Seok Matthew. 
— Muito obrigada Matthew, ainda não decorei os horários. 
E essa foi a primeira conversa dos dois, foi algo bem travadinho já que a timidez do Seok era tanta que não conseguia formar frases sem gaguejar e a "titia florzinha" ficou travada ainda mais, seja por sua timidez ou por viajar olhando os lindos olhos do rapaz. 
•••
Caminhando lado a lado, o casal de agora amigos contavam as fofoquinhas da escola. 
— A Yoona apareceu com um cara de moto, ele todo grandão tatuado, um homem muito bonito. — Disse ela. 
Matthew parou de andar, olhou para ela e perguntou: — Você gosta desse tipo de homem? 
Antes de responder de imediato ela pensou, qual era o seu tipo ideal? Homens tatuados? Homens bombados? Homens fofos? 
— Acho que não tenho tipo, Seok. 
Fechou seu punho e fez um "yes" sem ela perceber. Ele sabia que poderia tentar conquistá-la sem peso na consciência ou inseguranças por não ser do tipo ideal dela. 
Conversa vai conversa vem os dois decidiram que já era a hora de comer, aliás, o estômago de Matthew já havia roncado. 
Pararam em uma barraquinha e pediram o mais famoso do lugar, Tteokbokki. 
— Irei mudar de sala, o diretor Shin me disse que um tempo atrás você havia pedido para te trocar de sala por não conseguir aguentar o tanto de criança, então ele pediu para trabalhar contigo. 
— Uau, depois de tantos meses ele finalmente me escutou. — Revirou os olhos enquanto brincava com o último pedaço em seu pratinho plástico. 
— Pense pelo lado bom, Matt, iremos nos ver todos os dias possíveis agora. 
TUM TUM  TUM TUM
O coração de Matthew estava disparado. 
— Pensando por esse lado foi a segunda melhor escolha do diretor Shin. — Disse com um sorriso de ponta a ponta. 
Aquilo ficou martelando na cabeça da garota, o que ele queria dizer com a segunda melhor coisa? Qual era a primeira? Isso foi um flerte? 
Matthew acompanhava ela até sua casa, andando lado a lado, suas mãos a poucos centímetros de distância deixando os dois ansiosos. 
Chegando no prédio dela a pergunta rodou em sua cabeça deixando assim uma curiosidade nascendo, passou o caminho inteiro pensando se perguntaria ou não e por fim optou perguntar, a curiosidade estava acabando com ela. 
— Matthew. — chamou e ele a respondeu com um "sim?" — o que você queria dizer com aquilo? Qual seria a primeira melhor escolha que o diretor fez? 
— Bom. — Sentindo suas bochechas esquentarem junto de suas orelhas, Seok a olhou. — Estou com vergonha de dizer. — Suspirou profundamente. — Mas vou dizer, esperei meses para tomar coragem e tentar deixar na cara meus sentimentos por você. A melhor escolha que o diretor fez foi ter te contratado. — Bufou irritado, Matthew não sabia como usar as palavras para esse momento. — Estou dizendo que gosto de você, é isso. 
Com o rosto assustado e se aproximando lentamente ela selou a bochecha dele deixando-o bobo e surpreso. 
Não muito longe dali, bom, no arbusto de dentro do prédio a pequena Nabi e sua tia também conhecida como professora Kang observava os jovens. 
— Estava na cara que o titio Woohyun e a titia florzinha se gostavam, tia Kang! 
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lsotp · 5 months
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hi! im filling in on my last ask.
how different would the boy's lives be had they not been (forcefully) inlisted to the military?
would some have taken other forms of employment/career choice, or would they join the military like in the story but like, willingly.
thank you!
Vastly different.
Mars would have been something like a rancher that cared for livestock, I think. Even though he has a scary appearance, the large beasts of the plains don’t seem to fear him.
Jupiter would probably help Ursa (outertale paps) work as this worlds equivalent to a Cub Scout or Boy Scout troop leader. Learning about the outdoors. Ursa would handle teaching about the flora and fauna, while Jupiter would teach them how to survive in the wild should they be ‘up shits creek without a paddle.’
Polaris (outertale sans) would also study the local plant and wildlife and end up as a professor at the university in St. Calibri. When he isn’t doing that, he also likes to learn about insects. He probably falls asleep while studying and some of them hitch rides on Polaris into the house, much to Ursa’s dismay.
(Their dad thinks it’s endearing, as Polaris makes sure they all get out back outside, safely.)
Red is a mechanic. Cars exist but someone still has to fix em when they break.
Edge would become quite the amazing cook and teach others how to cook.
Milord would be a lawyer.
Mutt would have ended up with a much gentler disposition. So eventually with how smart he is, he would have opened his own gardening or landscaping business.
Blue would be a sheriff/ the sheriff or a firefighter.“This town isn’t big enough for your troublesome antics, evil-doer!”
Orange’s laid back attitude makes him a good bartender/ keeper. (He’d run the saloon.)
Aster would be a doctor. (Granted that’s kinda the same as what he currently does. Though that’s a field medic.) He is very generous with his time and service to his community.
G would be a private eye. He has a natural charm and charisma that allows him to get closer to people than one normally would. Not to mention his intelligence and natural curiosity would make him a good sleuth.
Sans would be a deputy to Blue- doing a lot of the under cover work and ‘bad cop’ing. Actually getting the results as his more excited counterpart goes on the chase for the bad guys and all that fun jazz. He would also be the one to work with Milord for criminal cases, as well as Milord would be the on call lawyer for the jail.
Papyrus would be a handyman. If it can be broken, this master of all things ‘confusing contraption’ can probably fix it. Pluming, lightning, furniture. Etc etc.
Bonus:
The gasters-
Fell- He is still in the army as a top tier General. He was bossy from the day he was born and he’ll stay bossy long after he dusts. Where do you think edge got the audacity from? He learned it from someone and it wasn’t Red.
Swap- He would be a pre-school teacher. He didn’t earn his #1 Dad! Pin for nothing.
Starlord- He would study meteorology and probably be a forecaster.
Trocar- Like his son Mars, he has a way with animals. He would be a veterinarian.
Swiff (SwapFell Gaster) - Mans is a straight up fiend. He’s getting a head start on the brewing business for moonshine.
WingDing- He would teach mathematics at St. Calibri University…
Though he swears he doesn’t remember this. Any of it…
How can this be?
Wasn’t he just….?
He looks around the room, brows furrowed. Nothing seemed out of place. Papers were in order and papers sat on his desk.
At least he thought it was supposed to be his.
He snapped awake, staring at the dark green of the tent above his head, the dream already fading from his mind.
Everything was in its place, untouched.
Unchanged.
Though the weird, black substance on his jacket went unnoticed.
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tyongbrat · 1 year
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halloween night — taeil.
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Tem sangue, violência e tortura. Eu definitivamente não sei colocar avisos.
Suor escorrendo pelas suas têmporas, batimentos cardíacos acelerados, pupilas dilatadas. Ele podia sentir tudo, cada batida do seu coração, cada tremor nervoso do seu corpo.
O seu medo atiçava uma fome diferente no sanguessuga, isso desde a primeira vez que ele pôs os olhos em você, a imagem de boa garota chamou atenção dele, a caneta presa entre os lábios, os olhos grandes atentos ao seminário de história da arte, tudo em você excitava tudo nele.
Foi inevitável não se deixar levar pela tentação de perseguir a presa, a caçada é estimulante, o medo foi o combustível necessário para a cena que se desenrolava diante dos olhos dele.
— o que você quer de mim? – as suas pernas se enrolam, tropeçando uma na outra ao andar de costas, batendo forte contra a parede da biblioteca.
Você podia concluir: foi uma idéia burra sair para ler na noite de halloween, contudo você não tinha ideia melhor de diversão para a noite das bruxas. Mas ele tinha.
— a pergunta certa seria o que você pode me dar? – os dentes pontiagudos saltando da boca dele, arranhando o o próprio lábio.
Ao passo que ele se aproximou você pode sentir o perfume já conhecido por você, Taeil, se é que esse é realmente o nome dele, é seu professor da faculdade, você diria que é um cara bacana com que você pode trocar horas de conhecimento, o homem é gentil, pacato e até um pouco entendiante, se você for levar em consideração a falta de atitude dele. Você havia dado tantos sinais que tinha algum tipo de interesse, contudo ele sempre pareceu tão contido que você decidiu desistir.
"Achei que você também queria isso" a boca gelada roçou cotra seu pescoço, o nariz arrastou por toda a sua pele, inalou o seu cheiro e arrepiou o seu corpo inteiro. "Sabe, eu não tinha noção da vadia suja que você era quando te conheci" uma das presas arranhou seu pescoço, fazendo escorrer um filete de sangue, "mas com o tempo, as suas mini saias, a personagem da aluna burra que precisa desesperadamente de ajuda, me fizeram perceber que eu preciso te devorar inteira."
O choque do seu corpo contra o sofá de couro deixa sua cabeça tonta, seus sentidos entorpecidos, algo como um veneno letal que corrói aos poucos sua sanidade. As mãos geladas dele agarram seus tornozelos, ajeitando seu corpo miúdo sobre o sofá, as pernas espaçadas pelas pernas dele, o corpo grande enfiado no meio do seu, as unhas pontudas arranharam suas coxas, cobrindo as mesmas de vermelho carmim, a quentura do sangue se espalhando por ali.
Se você tivesse a chance de pensar direito talvez tentasse se debater, correr dele, entretanto todo seu corpo se entregou em uma espécie de torpor gostoso, inebriado pela sensação da dor latente, o seu núcleo pulsando molhando.
"Você é inacreditável" ele ri "prestes a morrer e ainda assim 'ta toda molhada, tá excitada pra caralho com a sensação de ser minha" aos mãos paralisam suas coxas, lambendo o sangue que se acumulou, a língua chupa o filete de excitação da sua buceta, a saia enrolada na cintura é rasgada pelas mãos ágeis dele, uma parte do homem quer muito te matar agora, mas a outra que sugar até a última gota lentamente.
Ele alisa sua barriga, escorrega o nariz perto do umbigo, lambe a voltinha e sem educação nenhuma deposita uma mordida ali, sugando o sangue, a mão direita se concentra em segurar seu pescoço interditando a passagem de ar, os gritos agonizantes se tornam música pros ouvidos dele, é gostoso te ouvir gritar pela vida.
O corpo grande paira por cima do seu, as calças dele são deslizadas pelas pernas, o sexo molhado dele entra em contato com o seu, uma mistura de fluidos cobre os dois, ele desliza pra dentro te fazendo engasgar com a sensação, as unhas cravadas na pela da sua cintura, se taeil pudesse escolher a parte favorita dele dessa brincadeira, ele diria que a sensação da sua buceta apertando o pau dele ao mesmo tempo que ele rasga a pele do seu pescoço com os dentes é a escolhida, todo o seu corpo tremendo, espasmos, lágrimas, suor e dor são a combinação perfeita para findar esse Halloween.
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jamilemartini · 13 days
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peso vivo
Tô parada na frente da porta de casa tem um tempo. A mãe só me mandou ir no mercado, mas agora tô presa aqui no chão da calçada com uma agonia pesada. Minha cabeça ta pensando tanto que desceu tudo pro estomago, eu queria poder vomitar, mas não consigo mais. Tudo é ânsia e pressa dentro. Pressa que falta ar e tranca a garganta. Ja nem sei mais o que era pra eu pegar no mercado, eu só quero que alguma coisa se mexa fora.
Eu já tive esse tipo de pensamento antes, quando tava na dúvida de ir no banheiro só no recreio ou de pedir licença pro professor e sair no meio da aula, mas não foi dificil daquela vez, eu só pensei que podia aguentar o xixi até depois, e que parecia mais certo não perder nenhuma memória de vida que tava ali.
Outra vez foi quando pensei que podia ser mais arrumada pra que me achassem fofa igual a Isa e me olhassem daquele jeito que olhavam pra ela. E nessa vez eu até tentei, mas quando percebi já tinha dado errado. Não me importei pq não tinha muito o que fazer, e era divertido também ser índiazinha e bugrinha como me chamavam, o pai dizia que isso não era ruim, que era coisa de gente forte e que a natureza gostava disso. É que eu só não gostava do jeito que o corpo delas falava comigo quando me chamavam assim. Não era o mesmo corpo quando falavam com a Isa, que a cabeça virava e dava um sorriso de abraço. O ombro subia junto com a cabeça que virava e tudo na cara tinha coração que era amor. A mão delas sempre queria tocar na Isa pra fazer carinho, elas ficavam leve e fofinha que nem nuvem andando no céu. A voz ficava num volume de chuva e com pressa de garoa.
As vezes eu tentava ser a Isa, mas não tinha como dar certo pq alguem sempre vinha lembrar que eu era indiazinha, e minha cabeça também não ajudava, pq ela tinha que cuidar tudo que o corpo mexia e falava e quando dava conta já tava sem chinelo. Sentia dentro da boca e nas costas que tava tudo errado, que nunca ia ser igual a Isa.
Eu não sentia ciúmes, na verdade eu gostava da Isa pq era a unica que me deva o sorriso de abraço, o olho dela quando me olhava fazia carinho. As vezes parecia que eles queriam trocar de lugar comigo também.
Acontece que em nenhuma dessas vezes pareceu tão difícil, sair da sala ou não, ser a Isa ou não. Mas hoje não ta sendo assim, eu posso descer a rua pela esquerda ou pela direita pra ir no mercado, ou dizer pra mãe que não quero ir.
O céu ficou mais perto e duro parece.. E eu não consigo mexer fora.
Queria que o corpo fizesse sozinho e dessa folga pra cabeça.
Hoje eu ia gostar de saber que sou espírito pra ficar andando igual vento. Sempre gostei de achar que era, pq tudo ficava bem devagar e quieto e minha pele era inteira de olho. Eu encostava no mundo todo e ninguem notava. Será que espírito sabe que não é de verdade?
Quando era menor eu não sabia se tava viva de verdade. As vezes parecia que todo mundo tava, mas eu não. Tinha vezes que sim, mas era mais não. Tinha ouvido falar em espírito que fica vagando no mundo e pensava que era um deles. Agora eu sei que tô viva de verdade pq descobri quanto eu peso.
Um dia a mãe disse que tudo que tá vivo tem peso.
Na balança da farmácia ta marcando 40kg.
Agora que eu sei que peso, parece que minhas orelhas mudaram de estação pra aquelas rádios que não funcionam e só fazem chiado. Meus olhos tão sempre vendo embaçado e minha boca acho que virou pra dentro, pq minha cabeça não para de falar e fora não sai nada.
Antes de eu saber que tenho peso nada também pesava dentro, nunca parei pra pensar que tenho um coração e um estomago e uma bexiga, e um útero. E agora eles pesam dentro de mim também.
Eu sei que to de agonia pq o estomago pesa. Sei que tô nervosa ou feliz pq o coração corre dentro. Sei também agora que no meu útero pode ter outra criança pesando junto.
Tô sabendo tanto dentro que as vezes existo só ali, esqueço que tem fora.
Os adultos dizem que o nosso destino já foi escrito, que Deus sabe de tudo, eu lembro de ouvir algo disso no velório do vizinho. Então como eu vou sair daqui se não sei nada sobre o que ta escrito, se não sei se concordo com o que já escolheram pra mim?
Perguntei pra dentro do que adiantou eu saber que peso se o céu ja sabia. A gente vai ficando mais pesado se sabe demais. Tão pesado que para de mexer fora.
Não sei se alguem entende a gravidade de qualquer movimento que eu fizer agora, eu posso descer a rua pela esquerda ou pela direita pra ir no mercado, ou dizer pra mãe que não quero ir. São três vidas diferentes que não sei se to escolhendo ou se ja escolheram por mim. Eu preciso mexer fora, mas não sei se quero. O chiado do ouvido me embala em sono e eu só queria dormir agora.
Gritaram Nitaaaaaa do outro lado da rua, é a Isa. Somos vizinhas de frente. Ela mora numa casa amarela que faz a gente falar bonito e com cuidado. Onde eu moro as pessoas sempre fazem uma cara estranha que eu nunca sei o que é. Nossa casa não fala bonito fora, mas ela abraça dentro e acho que a Isa gosta de vir aqui por isso.
Voltei a não ter peso. Tem gente que é anjo e me faz leve junto. Consegui mexer fora.
A Isa parou na minha frente e perguntou se eu tava bem, disse que sim e só, não consegui escolher uma coisa que tava na cabeça. Ela pergunto se eu ia descer pro centro e falei que sim de novo. Quando dei conta a gente tava dobrando a esquina, pela direita.
Eu não contava com essa quarta vida que eu podia escrever. Talvez seja um atalho que não tava previsto. Talvez eu mudei a rota. A Isa mudou minha rota. E eu gostei.
...(em processo)
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letternal · 2 months
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wanted plots.
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౨ৎ stalking jack the ripper
muse a é uma jovem estudante de ciências forenses e cidadã da alta sociedade londrina, duranta a era vitoriana, e quando se vê diante da primeira vítima do que viria a se tornar o famoso assassino em série jack, o estripador, precisa contar com a ajuda de muse b, o irritante e genial assistente de seu professor, para resolver esse mistério.
baseado no livro rastro de sangue: jack, o estripador
mistério, true crime, dark victorian aesthetic, rivals to lovers
౨ৎ bloody dynasty
muse a, herdeira de uma importante e milenar família de vampiros, sendo seu pai um lorde renomado da aristocracia sobrenatural, tinha grandes planos para assumir e expandir os negócios da família, mas sua vida toma outro rumo quando se vê prometida em casamento a muse b, o jovem e tirano rei da Romênia, e repentinamente seus planos se voltam na direção de um golpe de estado para assassinar assumir o trono do marido, contudo, ela não contava com a inteligência e sagacidade do rei, e muito menos com uma paixão que crescia entre a inimizade de vossas majestades.
inspirado pela série the great
sobrenatural, realeza, dark aesthetic, enemies to lovers
౨ৎ her night with the lord
muse a é a filha mais velha e já considerada solteirona de uma família com poucos recursos e renome, por isso é enviada para trabalhar como governanta na casa de seus tios distantes, mas bem abastados, no caminho é surpreendida por uma tempestade e salva por um cavalheiro misterioso do temporal que impedia sua carruagem de seguir a viagem, levada com resistência para uma estalagem, ela então é obrigada a dividir o único quarto restante com o rapaz, desencadeando em uma noite romântica que os fez prometer nunca mais se verem ou falar sobre seu caso amoroso, mas a maior supresa para a muse a seria descobrir que muse b, o cavalheiro misterioso, é o noivo prometido de sua prima rica.
baseado no livro her night with the duke
period drama, bridgerton aesthetic, strangers to lovers
౨ৎ holmes, the great
muse a é um jovem londrino bem abastado e muse b uma orfã com uma independência recém adquirida, ambos são aspirantes a detetives e recebem uma carta do renomado detetive sherlock holmes os convidando para serem seus aprendizes, mas somente um poderia ocupar tal cargo, e seria escolhido aquele que resolvesse um caso falso implantado pelo próprio holmes, com pistas e enigmas espalhados por toda a cidade, determinados a vencerem, eles não notaram que mesmo sendo rivais, causavam fagulhas quando se encontravam, que poderiam ser fruto das provocações ou mesmo de uma paixão juvenil.
inspirado pela saga clássica de sherlock holmes
mistério, dark victorian aesthetic, rivals to lovers
౨ৎ wizarding legacy
muse a, um rapaz mestiço estudante de hogwarts e pertencente a casa corvinal, e muse b, uma moça sonserina de família nobre, cursam seu último ano na escola de magia em 1880 e vivem suas vidas sem trocar uma única palavra, contudo, quando muse b descobre uma profecia que a descrevia como uma salvadora que se voltaria contra seus próprios aliados em prol de salvar trouxas e mestiços, ela é procurada por muse a, que se revela um membro de uma sociedade secreta de hogwarts, que está lutando há cinco anos contra uma força desconhecida que sondava os alunos de "sangue ruim", e por fim, o corvino é encarregado pelo grupo de proteger e vigiar a moça até que descubram mais sobre a tal profecia... infelizmente eles não tinham uma relação amigável.
inspirado pelo jogo hogwarts legacy
fantasia, dark academia e victorian aesthetic, rivals to lovers
౨ৎ kings & queens
muse a, um orfão e ladrão vivendo em new york nos anos 1900, é abordado por um grupo de jovens peculiares e recrutado para king's dominion, uma escola secreta situada no subterrâneo das linhas de metrô desativadas da cidade, instituição conhecida apenas pelas maiores organizações criminosas com o intuito de formar os melhores e mais bem treinados assassinos do mundo, e é onde ele conhece muse b, uma perigosa princesa da máfia e aluna mais aplicada da academia, agora, mesmo sendo de mundos distintos, são entrelaçados pelas normas do colégio que obrigam seus alunos a formarem uma parceria forçada pelo corpo docente para se protegerem na vida e na morte. se um viver, o outro vive, mas se um for desprotegido e ferido, o outro sofrerá igual punição.
inspirado pela série deadly class
crime fiction, dark academia aesthetic, forced proximity
౨ৎ the great apocalypse
muse a é um general do exército americano de 1800 liderando homens contra o apocalipse: uma crescente orda de mortos-vivos derivada de uma misteriosa epidemia incurável, pela qual o próprio pai de muse a foi infectado, e sua espada foi suja pelo sangue de seu progenitor quando precisou cortar a cabeça daquele que já não o reconhecia mais. contudo, enquanto vasculhava o território do sul, descobriu uma família de sobreviventes, um senhor, sua esposa e cinco filhas altamente treinadas para dizimar qualquer zumbi, ou mesmo humanos, sendo muse b a mais velha e mais habilidosa nas artes mortais. muse a convoca todas as cinco moças para lutarem junto ao exército que estava em declínio, e muse b rapidamente se destaca entre todos os soldados, mesmo que seu general a julgue como violenta e insubordinada. entre grandes batalhas que entrarão para futuros livros de história, novas descobertas sobre a praga e uma corrida para ultrapassar "a muralha" (construída para separar leste e oeste do país) antes que se feche pela última vez, a paixão crescente entre muses a e b se torna cada vez mais sufocante e avassaladora.
inspirado pelo filme pride and prejudice and zombies
apocalipse zumbi, dark aesthetic, strangers to lovers
౨ৎ ( more coming soon... )
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lifegoesarmy · 4 months
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Namjoon É Meu Bully!
notas: eu sou literalmente autista; não apoio ou sequer romantizo bullying; namjoon nunca faria nada disso; 
conteúdo: bullying; humilhação; sadismo; sugestivo; petplay (?); apelidos maldosos; pressão; capacitismo não intencional;
 Eu lutei muito contra a necessidade de mudar de escola, afinal, eu já conhecia cada metro quadrado, lembrava de todos os rostos e já sabia de cor todos os barulhos que ouviria ao longo do dia, mas, infelizmente, eu não consegui todo o suporte que precisava pra iniciar o último ano do ensino médio. Eu não lido muito bem com mudanças, mas fico feliz que meus pais conseguiram achar uma escola que pode me oferecer todo o suporte que posso precisar!
 Eu sou autista, de nível de suporte 1, e eu diria que eu consigo me encaixar muito bem na sociedade, mesmo não escondendo minhas estereotipias ou meu hiperfoco por cães!
 Quando chegou, finalmente, o primeiro dia de aula na escola nova, eu já tinha planejado toda a minha rotina: tomar banho, fazer skincare, usar meu body splash de morango, me trocar (https://pin.it/3204RfO), fazer uma maquiagem leve e corada, ir tomar café, escovar os dentes, colocar os fones, e sair! A escola era perto de casa, uns 10 minutos, então eu podia ir andando e ouvindo música. Eu cheguei na escola com 1 hora de antecedência, antes dos outros alunos chegarem, para que os coordenadores pudessem me apresentar ao local e eu me sentir mais segura.
 Foi tudo muito tranquilo, a professora de química me mostrou tudo que eu precisava conhecer, a escola é grande, com todas as paredes em tom de areia claro, piso de madeira maciça, e decorações em tons de laranja e azul, aliás, a professora e os outros professores e coordenadores reagiram bem quando eu pedi pra que não contassem pros outros alunos que sou autista. Quando terminamos, eu aguardei na sala onde seria minha primeira aula, e me preparei pra ver e ouvir os alunos chegando aos poucos, e aí a professora chegaria, e a aula começaria. 
 Foi tudo normal, até… eu sentir alguém me olhando o tempo inteiro, alguém sentado em cima da carteira, à minha direita… então, no momento em que ele olhava pra mim, instintivamente virei minha cabeça e fiz contato visual, aliás, fizemos. 
 Ele era um garoto alto, (https://pin.it/2DNyTey), com cabelos escuros e curtos, a pele dele era levemente bronzeada, e ele tinha olhos tão afiados e profundos que eu acho que encarei ele por mais tempo do que o aceitável. Nesse momento, ele sorriu com o canto da boca: “Huh… perdeu algo na minha cara, coelho?!”, disse pra mim, e em seguida riu com os meninos ao redor dele, que não eram poucos, acho que ele era popular ou algo assim. “Coelho”... hm, eu sempre esqueço que meus dentes da frente encostam nos meus lábios… mas tudo bem, não é como se eu realmente não parecesse um coelho ou algo assim, não deveria me importar com o que um garoto do ensino médio diz ou pensa. 
 Depois disso, as aulas foram boas, o intervalo foi ok, gosto de ficar dentro da sala de aula sozinha, ou, quando me sinto mais corajosa, gosto de ir ao pátio normalmente, com meus abafadores de ruído, ignorando todo mundo, e fingindo estar sozinha no lugar, as vezes funciona. Depois do intervalo, mais aulas, e aí posso voltar pra casa, ver meus pais, estudar, e depois ver vídeos ASMR até dormir.
 Segundo dia de aula, o tempo era consideravelmente mais frio do que ontem, então segui a mesma rotina, mas coloquei uma roupinha diferente (https://pin.it/5CQQwXc). Saí de casa e andei pra escola… dessa vez já conhecia, então entraria no mesmo horário que os outros alunos, mas tudo bem, só preciso ir até meu armário, pegar e guardar minhas coisas, e ir até a sala. “Opa”, disse um garoto, que, enquanto eu estava agachada organizando minha bolsa, colocou sua mão grande dentro do meu armário e empurrou todos os meus livros, derrubando todos eles no chão de uma vez só. Ele riu, eu reconheci sua risada, olhei pra cima, e era o mesmo garoto de ontem, eu não consegui fazer nada além de olhar de novo seus olhos e os garotos ao redor dele, que riam junto, “... Esquisitinha…”, ele disse, antes de sair da minha visão.
 Era só o que me faltava, sofrer bullying no meu último ano do ensino médio que acabou de começar!! Isso já aconteceu outras vezes, eu nunca me importei, mas dessa vez… com esse garoto, eu senti como se ele realmente tivesse algum poder sobre minhas emoções, como uma vontade de chorar, de sair correndo, ou de brigar com ele… coisas que eu não faria, afinal, não tenho intenção de chamar atenção, ainda mais se tratando de um garoto popular como esse!
 A primeira aula foi de matemática, que, honestamente, não é minha preferida, tenho bastante dificuldade, e sempre acabo enchendo os professores de perguntas. Como eu sabia que ia precisar me concentrar, tentei ignorar a presença do menino popular na mesma sala que eu, e focar no conteúdo. A aula era sobre Geometria Plana, e, logo após a introdução, tive que erguer minha mão e fazer uma pergunta ao professor, que respondeu tranquilamente e pude voltar a anotar o conteúdo, mas, assim que levei meus olhos ao caderno, ouvi: “Além de esquisita, é lerdinha também.”, eu soube quem era imediatamente, mas lembrei do quanto precisava focar, e dessa vez consegui não olhar pra ele. O professor pareceu não ouvir o que ele disse, mas ouviu a risadinha sádica dele, e fez apenas um “sshh!”, que o fez parar com a risada, mas não o impediu de continuar olhando pra mim, algo que eu senti desde que fiz a pergunta ao professor. 
 Na hora do intervalo, eu decidi que teria coragem pra ir ao pátio como todos os outros alunos, usando meus abafadores de ruído tudo fica mais fácil! Eu entrei na fila do refeitório e peguei minha comida, fiquei muito feliz, porque tinha vários legumes, e eu adoro legumes. Após isso, eu fui sentar em uma mesa bem afastada da maioria das pessoas, e fiquei sozinha comendo. Foi quando eu senti um movimento bruto afastar um lado dos meus abafadores, e uma voz grave e ríspida sussurrou,: “Isso, coelhinha, come sua cenoura.”, e se afastou lentamente, rindo, como sempre. Eu senti calafrios quando isso aconteceu, na verdade, senti muitas coisas, os lábios dele encostando levemente na minha orelha, as vibrações da sua voz tomando conta da minha mente, o calor do seu corpo inclinado próximo ao meu… eu não sei o nome das coisas que senti, mas sei que nunca me aconteceram antes. Eu não consegui fazer nada além de permanecer parada, realmente como um coelho indefeso, mas… acredito que seja melhor assim, talvez o faça perceber que não é tão divertido assim implicar comigo.
 Mas o que eu devo fazer? Não quero preocupar meus pais e acabar fazendo eles acharem que devo mudar de escola novamente. Não quero contar aos professores e causar mudanças na minha rotina, e não consigo dizer nenhuma palavra quando esse garoto chega perto de mim, quem dirá tentar impedir… Tenho emoções muito confusas sobre isso, e ainda é minha primeira semana de aula, não quero mudar as coisas, quem sabe ele não se cansa e para com tudo isso em alguns dias!
 Eu passei o resto do dia pensando sobre, e ainda sentindo o momento em que o garoto se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido… aliás, eu nem sabia o nome dele, só sabia que ele jogava basquete (porque costumava usar o uniforme, e andar com a bola embaixo do braço https://pin.it/3CBui7Q), estava sempre rodeado de outros meninos, e tinha o costume de ficar sentado na carteira da sala de aula ao invés da cadeira. Não que eu precisasse saber o nome dele… tenho outras coisas pra focar, afinal!
 No outro dia, eu cheguei na escola, coloquei minhas coisas no meu armário e, como tinha um tempinho antes da aula começar, decidi decorar um pouco o lugar onde guardaria minhas coisas até o final do ano (https://app.landing.space/boards/HiJUqks8Flw5), eu gostei tanto do resultado, que fiquei alguns segundos parada apenas admirando meu armário aberto, e apenas uma coisa foi capaz de me fazer desviar o olhar: sentir o meu bully passando por mim. Dessa vez ele não mexeu comigo, o que me causou uma sensação estranha, mas que foi interrompida quando ouvi um dos meninos que andavam com ele o chamando pelo nome: Namjoon. Hmm, Namjoon. Esse era o nome dele, ok, agora eu sei o nome do garoto que, por algum motivo, implica comigo. 
 Eu gosto da matéria de geografia, mas, durante a aula, a professora decidiu passar um vídeo, que iniciou com o volume muito alto, e eu fiquei muito incomodada, ainda bem que a professora percebeu, e me permitiu sair da sala pra poder me acalmar! Eu saí, e lembrei que tem uma sala relativamente pequena, onde a escola guarda os troféus, objetos de estudo e livros remanescentes, pensei que seria o lugar perfeito pra ficar e poder me sentir melhor no escuro e no silêncio. Entrei na sala, me sentei, e fechei os olhos, fiquei em silêncio por uns 4 minutos, até me assustar com a porta abrindo de repente. Abri os olhos e levei minha visão o mais acima possível para encontrar o rosto de quem entrou na sala: Namjoon. “Ah, não.”, pensei, enquanto permaneci no chão, apenas olhando pra ele, pro sorriso de lado que ele deu ao me ver, e pro seu braço forte, que fechou a porta lentamente.
“Tá fazendo o que aqui, coelhinha?”, permaneci quieta, senti arrepios em meu corpo todo e levei meu olhar ao chão, “Ou será que eu devo te chamar de cachorrinha?...”, eu não entendi porquê ele disse isso, minhas mãos suavam muito, ele se aproximou de mim com apenas dois passos, e se inclinou pra ficar aproximadamente 2 mãos de distância do meu rosto (https://pin.it/dT2badm),  “Já que você gosta tanto de cachorros, vou te chamar de cachorrinha também.”, ele disse enquanto passava a mão no meu cabelo, e eu apenas olhava pro chão em silêncio, pensando quando ele iria embora. “Não vai dizer nada?... Ou será que a minha cachorrinha prefere latir…?”, “Minha?!”, pensei, e, confusa, levei meus olhos de volta para os olhos dele, ele tinha um sorriso sádico e olhava fixamente pra mim, “... Hm… Quero ouvir você latindo pra mim.”, não acreditei no que ouvi, senti minha respiração ficar ofegante e meus lábios abrirem um pouquinho, como se eu quisesse fazer algo mas não conseguisse, senti muitas coisas confusas enquanto nos encaramos… Até o som do sinal de troca de aula levar nossos olhares até a porta, eu continuei tensa, mas ele se afastou de mim e foi até a porta, onde, pouco antes de abri-la e sair, olhou pra mim mais uma vez e deu a mesma risada sádica de sempre.
 Depois disso, eu precisei passar o intervalo dentro da sala de aula, tentando entender o que havia acontecido. “Por que ele fez isso?”, “Por que ele disse ‘minha’?”, “Será que ele me chamou de cachorrinha porque viu meu armário?”, “O que são as coisas que eu sinto?!”, eu me perguntava sem parar, nem consegui comer, fiquei apenas estática esperando dar a hora da aula começar. Quando os alunos e o professor chegaram, eu tentei deixar os pensamentos de lado e focar na aula, mas foi como ser um Yorkshire e lutar contra um Dobermann, era mais forte do que eu. Eu era constantemente interrompida pela memória da voz grave e assertiva dele, pela ainda presente sensação do calor do seu rosto… eu me senti tão indefesa, ele era muito maior do que eu, eu senti medo, mas, ao mesmo tempo, algo como uma vontade de fazer o que ele mandou, de fazê-lo, enfim, satisfeito. Ainda bem que não tive mais nenhuma aula com ele, e pude voltar pra casa um pouco mais calma, pensar mais sobre tudo isso, e, e enfim, dormir.
 O final de semana chegou, ainda bem, porque eu poderia ocupar minha mente passando tempo com minhas amigas da antiga escola! Tomamos sorvete juntas, não contei pra elas exatamente o que aconteceu, mas pedi explicações sobre as coisas que estava sentindo: arrepios, memórias vívidas, suor nas mãos, confusão, essas coisas. Elas reagiram com muita euforia, e disseram que, pasmem, eu estava apaixonada. Eu?! Apaixonada pelo meu bully do ensino médio?!! Eu não conseguia imaginar nada pior do que isso, como eu me apaixonei por alguém que não me faz coisas boas? Parece que só tenho mais perguntas, mas minhas amigas disseram que às vezes isso pode acontecer e que eu não consigo controlar tudo o que sinto. É verdade, não me sinto sequer no controle das minhas ações na presença dele… Será que ele possui todo esse controle sobre mim, o que faço, e o que sinto…?
 Tentei viver normalmente depois de considerar que poderia estar apaixonada, mas me perguntava sobre o que eu deveria fazer sobre isso. Não podia contar pra ele, seria um pesadelo, minha única opção era manter tudo isso dentro de mim, e, talvez, se sentisse vontade, poderia escrever “Namjoon” com vários corações na última página do meu fichário. É, esse era o plano.
 Fui surpreendida por 2 aulas seguidas de matemática, porque a professora de química ficou doente, e aula de matemática, pelo o que eu observei na semana passada, significava a presença de Namjoon na sala. Ao longo da aula, eu notei que ele permanecia muito focado, fazia os exercícios rapidamente, e sempre ficava de olho na lousa, “Acho que matemática é a matéria favorita dele”, pensei com um sorriso involuntário, a aí me dei conta de que não estava prestando atenção no conteúdo, e tive que pedir pro professor repetir, ao fazer isso, ouvi um “tsc” vindo de onde Namjoon estava, mas me esforcei pra não pensar nele e focar na matéria que eu mais tinha dificuldade. 
 Eu sobrevivi à aula de matemática, e, na hora do intervalo, fui ao pátio, porque tinha esquecido meu bentô, eu nunca o esqueço, mas acho que as coisas na minha mente mudaram um pouco… Enfim, depois de pegar minha comida no refeitório, fui caminhando até a mesa afastada onde costumo me sentar no refeitório, quando tropecei, caí no chão e derrubei todinha a comida da minha bandeja, fiquei tão confusa em como havia tropeçado, até virar meu rosto… e ver Namjoon, novamente, acima de mim, me encarando com um expressão de satisfação, “Awn, coelhinha burra, agora vai ter que comer cenoura do chão”, ele disse, e dessa vez sua risada foi mais intensa, acho que me ver deitada no chão abaixo dele, em uma completa posição de humilhação, era algo que ele queria muito. Eu me senti completamente humilhada, perdi a fome, e só consegui levantar e ir chorar no banheiro. Enquanto chorava, senti muita raiva, raiva do Namjoon. Por que ele me tratava dessa forma? Eu nunca nem falei com ele, e mesmo assim ele me fazia sentir todas essas coisas confusas… Eu queria resolver isso, e usei minha irritação do momento como um impulso, para planejar uma forma de fazê-lo parar. Da próxima vez que ele mexer comigo, vou falar com ele!
 Havia planejado exatamente o que iria falar pra ele caso me deparasse com o calor do corpo dele próximo ao meu novamente, então lavei o rosto e voltei para o corredor principal, porque a próxima aula já iria começar e precisamos sempre trocar os livros. Depois que peguei o que precisava, vi que há poucos metros de distância, na minha frente, estava Namjoon e alguns meninos. Meu coração parou, fiquei extremamente nervosa e senti minhas mãos suarem, pensei “Agora não é a hora ideal”, mas já era tarde demais, porque eu estava literalmente dando pequenos passos em direção a ele. Namjoon usava uma camiseta branca por baixo de uma camisa preta, semi aberta, e calças pretas também, com um tecido daqueles molinhos (https://pin.it/1Qb963C), ele tinha um pirulito na boca e, quando me viu, sorriu de lado, e o ouvi dizer “Lá vem a coelhinha”, e eu paralisei, ugh, eu não queria paralisar!! Fiquei parada próxima dele, apenas olhando seus olhos, que me olhavam de cima a baixo, “Que foi, coelhinha? Precisa de ajuda pra entender o básico de matemática? Tsc.”, ele disse levando o pirulito para o lado direito da boca e olhando para os amigos, que riam junto dele, então ele se inclinou, e, se aproximando do meu rosto, encostou, de novo, levemente, seu lábio na minha orelha e sussurrou o que só eu pude ouvir: “Vem. Deixa eu te dar uma aulinha.”, e fui surpreendida pela sua mão quente e grande pegando a minha, de repente não estava mais paralisada, estava o seguindo. Eu estava sendo guiada cegamente por Namjoon, segurando minha mão, tudo estava fora do que eu havia planejado, “pra onde ele vai me levar? Eu não queria uma aula, queria que ele soubesse do que me faz sentir”, pensei.
 Namjoon, segurando minha mão, e não olhando pra trás em momento algum, me levou até a quadra de basquete, que estava vazia, porque uma das redes estava quebrada. Ele só olhou pra trás, e para os lados, quando chegamos perto da sala onde guardam os equipamentos de esportes, e, ao vê-lo abrir a porta e fazer “shh” pra mim, eu senti arrepios que nunca havia sentido antes, e senti, principalmente, medo.
 Entramos na sala, Namjoon fechou a porta da mesma forma que fechou a da sala onde me encontrou no outro dia, a única coisa que consegui fazer depois que ele soltou minha mão ao fechar a porta, foi ficar encostada na parede, ofegante e com medo, mas sem tirar os olhos dele. Namjoon, também olhando fixamente para mim, se aproximou lentamente, tirou seu pirulito da boca e jogou no chão, se aproximou completamente de mim, em um ponto onde meu rosto ficava quente com a sua respiração e nossos narizes quase encostavam, “Cachorrinha burra… achou mesmo que eu ia te dar a porra de uma aula?”, ele disse ao morder o lábio e encarar minha boca, eu sentia meu coração bater tão forte que achei que ele conseguiria ouvir também, “Você faz eu me sentir louco…”, agora ele encostava no meu cabelo enquanto olhava pra cada um dos meus cachos nas suas mãos. “Louco?... Eu me sinto louca sobre ele… Será que…”, não consegui concluir meu pensamento, Namjoon segurou meu rosto firmemente com sua mão direita, e olhou em meus olhos uma última vez antes de voltar o olhar para meus lábios e me beijar. Seus lábios eram quentes e macios, senti sua respiração profunda, como um alívio, e, quando percebi, eu já não estava mais ofegante, eu estava com os ombros relaxados, e senti vontade de encostar em seu braço musculoso. 
Namjoon, o garoto que é meu bully, era meu primeiro beijo. Ele me beijou por longos segundos, antes de afastar o rosto do meu, ainda segurando minhas bochechas, olhar pra porta, e olhar pra mim novamente, “Você gosta?”, ele perguntou com as sobrancelhas franzidas, “Ahn…”, fiquei confusa com a pergunta, mas, na verdade, todas as respostas que eu imaginava soavam como “sim”, “Quero ouvir você dizer que gosta quando eu brinco com você, coelhinha”, ele apertou um pouco mais o meu rosto, e levou sua outra mão ao meu pescoço, acariciando com a ponta dos dedos, “E-eu gosto…”, assenti, sem acreditar nas palavras que saíram automaticamente da minha boca, me senti completamente submissa a ele. Namjoon sorriu com o canto da boca enquanto olhava para os meus lábios, e, ao invés de segurar meu rosto, levantou meu queixo com o indicador, “Hm… Boa garota”, sua voz soou rouca, e eu, mesmo ainda assustada, me senti aliviada ao ouvir essas palavras. Ele aproximou novamente os lábios dos meus, e, dessa vez, fechei os olhos e senti vontade de me entregar… “Te vejo amanhã então, minha cachorrinha.”, ele não me beijou, e, quando abri os olhos, ele já estava próximo da porta, e me olhou de cima a baixo mais uma vez antes de sair e deixar a porta fechada. 
“Minha…”, pensei sorrindo… e não me senti nem um pouco confusa dessa vez.
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estudandomkt · 1 year
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FUNDAMENTOS DO MARKETING – AO VIVO 1
O REAL CONCEITO DE MARKETING – “eu posso não saber de muita coisa, mas uma coisa eu sei: marketing não é propaganda, nem instagram e nem fazer arte bonitinha no canva”. Vai além de site e propagandas. Faz parte da atividade, mas é uma parte pequena do conceito da disciplina.
- QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS ÁREAS DE UMA EMPRESA? RH, ADM, FINANCEIRO, VENDAS, COMPRAS, MKT, FINANÇAS. 4 áreas funcionais: mkt, gestão de pessoa, financeiro e produção.
- QUAL ÁREA MAÍS IMPORTANTE? MARKETING (OPINIÃO NO PROFESSOR). CONECTA A EMPRESA AO MERCADO. Finanças com rh e produção trabalham focando dentro da empresa. MARKETING É MAIS IMPORTANTE POIS CONECTA A EMPRESA AO MERCADO.
- RECURSOS INTERNOS TANGIVEIS
Oferta maior que a demanda -> litas empresas ofertando e poucos clientes comprando. Trazer os clientes com comunicação. Criar e aplicar decisões mais efetivas e numerosas e mais impactantes. (Acontece que não há recursos internos tangíveis, trabalha mais as questões de fora do ambiente, trabalha mais com opinião, sentimento e crença, informação)
Demanda maior que que a oferta - a procura é maior que a oferta, maior do que a quantidade das empresas no poder oferece. Se a demanda é maior que a oferta, a área mais importante é a de produção que deve se preocupar com as atividades produção, o não atraso nas entregas, produto com eficiência, porque vende de forma mais fácil (recursos tangíveis:  equipamentos produtos, matéria prima)
ATO ROTATIVIDADE – Setor de gestão de pessoas; ex.: setores de mercado como o de tecnologia. O mais importantes gestão de pessoas não hora de contratar, treinar e reter, manter um bom clima administracional. (Recursos tangíveis: Pessoas, cotar recrutar promover, reunir)
AREA DE FINANCÇAS – decide se pode pegar credito a qual taxa, emprestar a qual a taxa, contexto econômico à qual se encontra, perigos financeiros. Fica mais sensível na área financeira. (Recurso tangível: dinheiro, compra, remunerar, investir)
- O QUE É MARKETING?
Década anos 20: Distribuição era um elemento mais importante para definir marketing, falava-se em muitas de distribuição
Década 60-80- começou se a falar em desempenho consumidor e necessidade, começou a considerar a necessidade dos consumidores
A partir doa anos 80 – se ver um foco total no consumidor, troca das necessidades dos clientes, consumidor ganha papel de destaque Depois dos anos 80 e 90, não tem como falar de marketing sem o consumidor.
Definições de Philip Kotler:
satisfazer necessidades e desejos visando o lucro;
PHILIP KOTLER:
. Criação, entrega e comunicação de valor
. satisfazer necessidades e desejos visando o lucro;
. processo de troca entre empresa  > cliente/  empresa > empresa/ empresa > governo
. no mercado existem vários players e agentes e responsáveis por realizar essas trocar
. definições de Kotler criar e entre valor fidelizar o cliente valor e consumidor
. criar processo de troca, valor, consumidor
Potencialização; criar e comunicar valor, fidelizar processo de troca, o valor que é percebido e entregue para consumidor
PARA A AMERICAN MARKETING ASSOCIATION: atividade, conjunto de instituições e processes para criar, comunicar, distribuir e efetuar troca de ofertas que tenha valor para consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo. Processo de gerenciar as trocas, tudo o que se faz com vendas, pesquisas de mercado, relacionamentos, propagandas, inteligência digital. E-commerce e etc, tudo está relacionado a marketing. Tudo que proporciona que a empresa consiga manter um relacionamento e uma troca q tragar lucro, é marketing.
SE O MARKETING É O PROCESSO DE GERENCIAR TROCAS, COMO É TROCADO?
OBEJETO SOCIAL:
TANGÍVEIS                                                                                                      
Bens                                                                                                         Serviços                                                                                                            Eventos                                                                                                                Lugares                                                                                                                Pessoas                                                                                                                Políticos                                                                                                           
INTANGÍVEIS
Comportamento Status Sentimentos Nostalgia Experiência
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fanficstwomoons · 6 months
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Break the ice
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Let me break the ice
Allow me to get you right
But you warm up to me
Oh, baby, I can make you feel
(Hot, hot, hot, hot)
No momento que Jongin colocou o cereal no prato e percebeu que não tinha leite na geladeira, ele sabia que tudo no seu dia daria errado. Oras, é quase impossível que os primeiros minutos do seu dia não fossem refletir nas outras horas seguintes e por isso ele tinha certeza que tudo daria errado.
Sehun, seu melhor amigo, obviamente discordou, chamando-o de drama queen ao tempo que dizia para ele pegar seu casaco e não esquecer dos patins para o treino da tarde.
O Kim até começou a ficar positivo e a acreditar que talvez o melhor amigo, e roommate, estivesse certo e ele estava apenas sendo uma drama queen. Afinal de contas, sua manhã de aula foi tranquila, os professores pareciam bem humorados e para uma segunda-feira, aquilo era sucesso na certa.
Cursar engenharia estava longe de ser fácil, ainda quando ele tinha que equilibrar com seus treinos que garantiram a bolsa de estudo na faculdade e o permitia ter pequenas regalias mesmo que a família não fosse minimamente afortunada. Ainda assim, Jongin considerava que as coisas estavam indo bem, se incomodando apenas na manhã daquela segunda-feira por causa do leite que não tinha na geladeira.
Maldito leite!
Como se tudo se alinhasse e os planetas estivessem finalmente girando na movimento correto, Jongin pode ver que sim, o leite havia prenunciado uma ordem de tragédias que faria não só aquele dia, mas toda a semana fosse por água abaixo.
— O que esse bando de brutamontes estão fazendo no meu ringue? — Grunhiu para o melhor amigo que sequer preferiu responder porque sabia do ódio incondicional que o Kim sentia frente ao time de hóquei. 
Jongin estreitou os olhos e não demorou para encontrar a quem sabia ser o dono daquela questão caótica. 
— PARK CHANYEOL! — Gritou irritado e não demorou a ver o maldito vindo em direção a si, tirando a máscara para mostrar aquele sorriso maldito que Jongin ainda ia quebrar na porrada.
— Bailarina! — O Park cantarolou encostando o corpo no muro que envolvia o ringue.
— Esse é o meu horário. Sempre foi o meu horário. Brutamontes dos disquinhos ficam no ringue a noite para minha infelicidade porque no outro dia esse ringue está um lixo. 
Chanyeol apenas sorriu e não respondeu de início a indagação do outro fazendo-o bufar.
Todo o time parou quando percebeu o “diálogo” entre os dois coreanos. Era verdade afirmar que aquela não era a primeira vez e definitivamente não seria a única vez que o Park e o Kim iriam discutir e trocar farpas.
Chanyeol era o capitão do time de hóquei da faculdade enquanto Jongin, era patinador artístico que também representava o lugar que estudava. Por questões de espaço, existia apenas um único ringue de gelo no campus universitário e desde que os dois tiveram que dividir o mesmo espaço tudo começou.
Jongin morria de ódio de como os jogadores de hóquei deixavam o ringue e nunca se davam nem o trabalho de arrumar obrigando-o a fazer isso para ter uma pista lisa e plana para poder fazer suas acrobacias sem ter medo de cair.
Chanyeol detestava a maneira que o Kim era o queridinho do campus e tinha várias regalias, inclusive frente ao ringue de gelo. Eles eram um time! Por que Jongin tinha mais vantagens frente ao local de gelo se ele era uma única pessoa?
E desde então, era assim. A bailarina e o brutamontes trocando gritos e xingamentos a torto e a direito mesmo quando sequer havia motivos. 
Era um espetáculo engraçado de se assistir, modéstia parte. A equipe de hóquei e os amigos do Kim que o acompanhavam em seu treino achavam divertidíssimo porque pareciam duas crianças da terceira série chamando um ao outro de bobo quando podiam resolver isso com um diálogo maduro entre dois adultos.
— Pode me explicar porque sua equipe de ogros está no meu ringue exatamente no meu horário? — Tornou a questionar irritado enquanto assistia aquele sorrisinho filha da puta crescer no rosto do Park.
— Bailarina, bailarina… Que tipo de atleta você é que não vai verificar o quadro de horários do lugar que você treina? Tsc, que feio — Chanyeol finalmente falou, cruzando os braços fazendo o patinador revirar os olhos.
— Eu não treino a noite, logo, esse é meu horário. Sempre foi o meu horário, Park. Então não tenho que tá vendo porcaria de quadro de horários nenhum. Você simplesmente deveria sair do meu ringue e voltar na hora que monstros podem sair… Que você sabe muito bem que é a noite.
Chanyeol riu debochado.
— Pois saiba você, Kim. Que até o final deste semestre o meu time tem a tarde toda para treinar no ringue. Pode olhar você mesmo na administração. 
— Isso não está certo — Ditou ainda mais irritado — O que você aprontou seu brutamontes de quinta categoria?
— Kyungsoo está com uma disciplina à noite. Ele não pode treinar e por isso, acabamos tendo o direito de ter a tarde para a gente. 
— Não existem disciplinas de Educação Física a noite, Park!
— E quem disse que era disciplina de educação física? — Perguntou debochado, tornando a sorrir levianamente.
— UMA OPTATIVA? VOCÊ FEZ UM DOS SEUS OGROS SE MATRICULAR NUMA OPTATIVA PRA TIRAR O MEU HORÁRIO?
— Não seja assim bailarina… Pintura é uma disciplina muito importante para o meu goleiro!
Jongin respirou fundo massageando as têmporas como se tentasse buscar um pouco de paz para realmente não ir pra cima do Park e usar a lâmina do seu patins e cortar a cabeça daquele ogro para fora do corpo.
— Você está dizendo que eu vou ter que treinar a noite depois que vocês fodem completamente o meu ringue porque você é um grandíssimo filho da puta acéfalo que fez um dos brutamontes junior se matricular numa disciplina que não tem absolutamente nada a ver com o curso dele apenas para me irritar?
— Se eu fosse acéfalo, bailarina… Eu não teria tido essa grandíssima ideia, não acha?
Foi questão de segundos. Mesmo sem patins, Jongin se viu pulando para dentro do ringue e só não conseguiu alcançar o pescoço do capitão porque Sehun o segurou com força, puxando-o para seu corpo. 
— Mais uma advertência por briga corporal com o Chanyeol e você é suspenso — Sehun o recordou fazendo o Kim grunhir em frustração.
— Isso não vai ficar assim seu brutamontes de araque. Não vai! Você vai se arrepender disso.
— Oh bailarina! Rodopiou tanto que o cérebro já não está mais no lugar, não é? Fica assim não. A noite é divertida! Tenho certeza que você vai adorar.
— Vai tomar no meio do seu cu, Park! No meio do seu cu!
Chanyeol apenas riu, colocando seu capacete de volta e deslizando para o meio da pista como se nada tivesse acontecido. Jongin apenas saiu rebocado pelo Sehun, xingando todas as gerações do Park e do como ele ia enfiar qualquer dia o disco de hóquei em lugares indevidos para discos do capitão.
— Eu não acredito que o Yifan torceu o tornozelo. Agora além de todos os meus reservas estarem de molho, meu atleta titular também está de molho. Como vou entrar num ringue com apenas cinco jogadores? 
Chanyeol estava frustrado. Frustrado e irritado. Além de estar sem os seus reservas no time porque os benditos fizeram o favor de fazer uma after party completamente proibida pelo técnico e serem expulsos por isso, seu melhor defensor estava com a perna enfaixada. 
— Abrimos uma seleção rápida — Kyungsoo comentou de modo incerto igualmente preocupado.
— Fizemos no começo do semestre. Você viu o fracasso. Os melhores já estão no time. Suspensos… Mas estão. Acho que vai ser difícil encontrar qualquer pessoa que consiga ficar em cima dos patins e não cair. 
Fora grosso com o amigo, mas Kyungsoo não se importou. Sabia que a raiva do Park não era direcionada para si. Queria ter uma ideia melhor ou alguma coisa que pudesse ajudar considerando que eles teriam um jogo em uma semana. 
Ambos seguiram num silêncio incômodo em direção ao ringue. Haviam deixado tudo pra trás quando no meio do treino o Wu acabou levando uma entrada muito feia do Minho fazendo com quem todos tivessem que levar o chinês para enfermaria.
Chanyeol massageou as têmporas quando entrou no espaço do ringue, indo em direção às arquibancadas para pegar sua mochila enquanto tentava pensar em uma solução viável. Primeiro, mataria o Yukhei por ter inventado a maldita festa que suspendeu todo seu banco de reserva. Segundo, teria que ter uma outra conversa com o Choi sobre ser competitivo até nos treinos e que ele canalizasse sua força apenas nos jogos porque não tinha condições de perder mais jogadores.
  O Park estava tão perdido em seus pensamentos que levou um susto quando levou uma cotovelada do Do, olhando-o sem entender até vê-lo apontar para o ringue, desviando os seus olhos pra lá.
De início, não entendeu o que tinha chamado tanta atenção do amigo. Jongin estava no meio do ringue e aquilo não era uma novidade, considerando que agora ele treinava naquele horário há pelo menos duas semanas. Nunca havia prestado atenção em qualquer treino do Kim e nunca sequer tinha visto-o apresentando porque achava patinação artística uma bela perda de tempo, mas agora estava ali, olhando para o garoto que o vivia irritando ganhando velocidade sobre o gelo.
O patinador não era tão rápido como os jogadores de hóquei, mas era completamente gracioso. Atravessava o gelo com uma destreza impecável e uma leveza que era incomum para o capitão que sempre se preocupou com entradas mais bruscas. 
Agora Jongin tornava a pegar velocidade e saltava em meio a um rodopio pousando perfeitamente com um dos patins sobre o gelo enquanto a outra perna seguia esticada fazendo-o terminar a volta no ringue com apenas um pé. 
— Então? 
Chanyeol despertou de sua concentração quando a voz do Do chegou aos seus ouvidos, fazendo-o mexer a cabeça como se quisesse espantar qualquer pensamento que estava tendo e entender o que o amigo queria com aquela pergunta. 
Foi em segundos que chegou a realização do que Kyungsoo estava insinuando e rapidamente balançou a cabeça negativamente com os olhos esbugalhados como se aquela fosse a pior ideia que alguém ousou insinuar para si.
— Não vou chamar o Kim para o time. Você está louco? Ele é a porra de um patinador!
— Exatamente, um patinador. Ele tem velocidade, destreza e com certeza raciocínio rápido em cima do gelo.
— Os patinadores trabalham com leveza, Kyungsoo. Eu preciso de brutalidade e duvido muito que o Kim tenha isso. Além de que… É o Kim! Essa ideia é absurda em tantos níveis que-
— Você disse que precisava de pelo menos de alguém que se equilibrasse em cima de um patins — Interrompeu o Park voltando a apontar para o ringue onde Jongin rodopiava outra vez — Ele tem menos chances de nos atrapalhar do que qualquer novato. Desce para defesa e coloca Minseok de winger. Ele não é tão alto mas acho que fica melhor porque ele tá ótimo com gols. 
— O Kim não vai conseguir fazer corpo-a-corpo, Kyungsoo. A bailarina desmonta no primeiro choque de corpos.
— Você vai estar no center. Desce toda vez que o disco descer também. Deixa o Minseok hyung de winger da esquerda e segue com o Minho na direita. Aí você sinaliza pro Wonho segurar a maioria dos impactos e foca com Jongin para ele tentar roubar o disco. Mais fácil do que ensinar ele a correr pelo ringue inteiro ou fazer gol.
Chanyeol olhou abismado para o Do na certeza absoluta que em alguma das quedas do treino ele havia batido a cabeça com muita força e não estava pensando coisa com coisa.
Nunca, nunquinha, em nenhum mundo, Park Chanyeol iria pedir um favor a Kim Jongin.
Nunca!
— Nasceu um chifre no meio da minha testa e ninguém me contou? — Jongin perguntou arqueando a sobrancelha enquanto tirava os patins vendo dois pares de pernas a sua frente há alguns minutos.
— Que? — Chanyeol perguntou confuso.
— Vocês dois. Estão me olhando tem milhares de segundos. A acefalia ta cada vez mais concreta e desaprendeu a falar, brutamontes? — Jongin perguntou encarando o Park pela primeira vez desde que saiu do ringue.
— Péssima ideia, vamos embora — Resmungou para o Do que bufou e o segurou pelo braço, olhando sério para o capitão que choramingou. Aquele olhar do Do lhe fazia tremer todo. 
Jongin olhou para os dois amigos e piscou os olhos lentamente antes de cruzar os braços e encostar as costas na cadeira da arquibancada. Ainda estava com um patins no pé esquerdo.
— Então? 
Tornou a perguntar entre curiosidade e preocupação. Nada que vinhesse do Park seria bom. Já bastava ter que estar treinando pela noite com um ringue totalmente desnivelado. 
— Eu… preciso de você — Chanyeol falou num tom extremamente baixo, completamente a contragosto.
— Fala pra fora, Park. Não sei falar língua de animais assim tão facilmente pra te entender de todo jeito.
— Kyungsoo!!! — Chanyeol protestou como uma criança de quatro anos apontando para o colega que estava lhe importunando e roubando sua massinha de modelar.
O Do se limitou a revirar os olhos.
 — Jongin, o Yifan levou uma entrada muito feia hoje e estará de molho por pelo menos três meses. E como você deve saber, a equipe de reserva está suspensa dos jogos por tempo indeterminado por causa da festinha das drogas-
— Não sei — Interrompeu dando de ombros — Desculpa, mas não me interesso em vários ogros patinando de lá pra cá atrás de um disquinho.
— Eu disse que era uma péssima ideia — Chanyeol resmungou cruzando os braços. Kyungsoo parecia inatingível. Achava aquela briga entre o Kim e o Park completamente idiota e nunca se baixaria àquele nível de infantilidade.
— Enfim, Jongin. Estamos com um jogador a menos e não conhecemos ninguém que seja minimamente bom com patins em cima do gelo. Não podemos jogar com um jogador a menos, então precisamos de alguém que esteja no time e aguente os 60 minutos sem levar quedas a cada deslize.
Jongin estreitou os olhos por alguns segundos enquanto absorvia o que o Do dizia antes de cair numa crise de gargalhada enquanto negava com a cabeça.
— Vocês não estão me pedindo para- — Não conseguiu terminar a frase pois voltava a gargalhar com a mão na barriga.
Chanyeol fechou a cara no mesmo segundo enquanto Kyungsoo soltava um suspiro cansado.
— Eu sei que não parece muito com patina-
— Não parece muito? Kyungsoo hyung, nós não temos nada a ver. Eu trabalho com graciosidade, não brutalidade. Eu não irei passar sessenta minutos correndo atrás de uma bolinha. 
— É um disco! Um disco de borracha! — Chanyeol corrigiu ofendido.
— Eu sei que não se parece — Kyungsoo continuou com toda paciência que tinha — Mas a gente realmente não tem a quem recorrer. Estamos dispostos a fazer uma troca, qualquer coisa que você queira para quebrar esse galho pra gente.
— Estamos? — Chanyeol indagou olhando horrorizado para o amigo que continuava impassível. 
Jongin descruzou os braços e batucou os dedos na própria coxa de maneira pensativa. Deixou que o olhar caísse em direção ao ringue e fixou ali por longos segundos antes de voltar a olhar os dois jogadores.
— Quero meu horário de volta e quero que o time no final de seus treinamentos cuide do ringue para que ele esteja nivelado. Eu acabo perdendo tempo de treino para fazer isso porque vocês são uns bárbaros. 
— Podemos fazer isso — Kyungsoo ditou firmemente dando uma cotovelada no Park para sequer permitir que ele dissesse o contrário. Não ia sair do campeonato só porque seu capitão era uma criança birrenta.
— E… Quero que o Chanyeol me peça para entrar no time, com por favor e ajoelhado. 
— EU NÃO VOU FAZER ISSO! — Praticamente gritou de modo ultrajado.
— Então, sinto muito — Jongin respondeu de modo apático, levando sua atenção ao patins que ainda estava em seu pé para retirar. 
Kyungsoo olhou para o Park que ainda tinha uma faceta indignada no rosto negando com a cabeça. O Do cruzou os braços e olhou do capitão para o patinador que realmente parecia bem entretido em tirar suas meias e calçar um chinelo.
Aquela conversa de olhos não durou mais do que um minuto até Chanyeol bufar irritado, fazendo um bico birrento antes de se direcionar para o Kim e se ajoelhar a sua frente que o olhou levemente surpreso.
— Bailarina-
— Eu tenho um nome, Park — Jongin interrompeu com um ar de riso fazendo com que o jogador grunhisse outra vez.
— Jongin, estou pedindo, por favor, para que você entre no meu time — Resmungou de todo jeito, quase cuspindo as palavras.
Jongin tornou a cruzar os braços e encostar as costas no banco da cadeira que estava sentado.
— Não me convenceu — Disse olhando para as próprias unhas.
Chanyeol tornou a olhar para o Do que apenas fez um gesto para que o Park seguisse em frente. O não eles já tinham, que Chanyeol corresse atrás da humilhação.
— Kim Jongin… Querido, Kim Jongin. Estou pedindo encarecidamente, com todo o meu coração, que você entre no meu time por um tempo. Eu preciso da sua ajuda. 
A fala ainda era carregada de deboche, mas Jongin abriu um meio sorriso de quem realmente estava se divertindo ao ver o brutamontes ajoelhado aos seus pés. Chanyeol era enorme. Precisava ser na posição que ocupava dentro do time. Era aqueles homens que podiam ser confundido facilmente com uma geladeira de quatro portas e vê-lo ali, encolhido, dava ao Kim uma sensaçãozinha de vitória depois do que o mesmo roubou seu horário de treino.
— Quando é o próximo treino? 
Jongin finalmente tornou a falar, levantando e colocando a mochila nas costas enquanto carregava os patins em uma das mãos.
— Depois de amanhã. Às três… Não, às seis da noite agora — Kyungsoo respondeu rapidamente enquanto o Kim assentia minimamente com a cabeça.
— Entendi — Disse por fim, esboçando um meio sorriso e passando a caminhar para fora do ringue.
— Isso foi um sim? — Chanyeol perguntou confuso, levantando de uma só vez quase batendo o joelho em uma das cadeiras.
— Depois de amanhã, às seis horas, você descobrirá — O Kim cantarolou antes de acenar com as mãos e atravessar o portão do galpão sumindo da vista dos dois jogadores.
— Se ele não aparecer, eu vou fazer você engolir um disco Kyungsoo — Chanyeol falou sério para o goleiro que deu de ombros.
— Se você tocar em mim, conto a todos que você se ajoelhou para o Kim. Considerando que vocês dois são gays assumidos, vou deixar que o time decida o que isso significa.
— VOCÊ NÃO SERIA CAPAZ!
— Você realmente não me conhece, Chanyeol. Vem, temos que arrumar equipamentos de segurança que caibam no Jongin.
— Eu te odeio tanto, Kyungsoo. Odeio tanto.
Jongin estava atrasado.
Aquela constatação fazia o Park querer arrancar os próprios cabelos. Eles tinham pouquíssimo tempo até o próximo jogo e Jongin entendia um total de zero coisas sobre o hóquei. Além disso, Chanyeol nem tinha certeza se o patinador viria, o que o fazia ficar ainda mais irritado.
— Por que o capitão não contou ainda quem vai substituir o Yifan? — Wonho perguntou em meio a um bocejo, o corpo apoiado levemente no próprio taco.
— Acho que por causa daquilo — Minseok respondeu em uma meia risada enquanto via o Kim entrando no galpão com Sehun de tiracolo.
— Sehun vai substituir o Yifan? — Wonho tornou a perguntar confuso.
— O Jongin — Kyungsoo disse numa meia risada, encostando o braço no ombro do Kim mais velho que ria desacreditado.
— Você está atrasado, bailarina — Chanyeol resmungou obviamente irritado para o Kim que entregava a mochila para o Oh que olhava para toda a situação levemente preocupado.
— Nem todo mundo é desocupado, brutamontes. Diferente de você, eu tenho um cérebro e ele precisa trabalhar constantemente. O que me lembrou que jamais usaria meus patins para jogar e tive que comprar um para ogros. Enfim…
— Temos patins reserva, Kim. 
— Patins que vocês colocaram os pés? Que talvez machuque os meus pés que precisam estar impecáveis pras nacionais? Não, obrigado!
Chanyeol respirou fundo contando até dez mentalmente enquanto o Kim com toda tranquilidade do mundo passava a colocar os patins.
Foi Kyungsoo quem levou os equipamentos de proteção para Jongin e explicou como colocava e porque eles eram importantes. O patinador era o único sem uniforme por questões óbvias, mas estava perfeitamente bem equipado o que permitia começar o treinamento sem quaisquer problemas.
Um taco foi entregue em sua mão e dessa vez foi Minseok que teve a paciência de explicar como pegar no instrumento correto quase jogando o mesmo na cabeça do Do quando ele soltou a péssima piada do “Isso Min, ensina o Jongin a como pegar no pau” o que arrancou uma risada do Kim que não imaginava que os jogadores poderiam ser legais.
Na cabeça do patinador, todos eram clones do Chanyeol e agora começava a ver que não era bem assim.
Chanyeol não se aproximou do patinador quase em nenhum momento e deixava que os outros jogadores dessem as instruções necessárias. Como Jongin iria ficar na defesa, Kyungsoo e Wonho eram os que mais ficavam perto do garoto dando algumas dicas e falando sobre pontuações essenciais para fazer tudo funcionar.
Obviamente Jongin foi um desastre. Ainda que fosse rápido e tivesse uma destreza invejável, ele era péssimo de pontaria. Foram incontáveis vezes que o mesmo bateu o taco sem querer nos outros jogadores (talvez por querer no Park) e nunca conseguia chegar perto do disco. 
Toda vez que um dos wingers ia para cima dele, se via deslizando para perto do muro pelo impacto dos corpos. Por mais que não estivesse atrapalhando por pelo menos saber correr sobre o gelo, aquele buraco na defesa estava fazendo Chanyeol sentir o gostinho de um possível AVC chegando.
Eles iriam perder feio. Definitivamente.
Decidiu encerrar o treinamento meia hora antes porque duvidava conseguir qualquer avanço daquele jeito, voltando a rogar praga para cada um dos malditos jogadores que estavam suspensos por causa de uma merda de festa.
 — Kim! — Chanyeol chamou alto o patinador que virou no mesmo instante, já muito próximo de sair do gelo — Você fica.
— Desculpa? 
— Você fica — Repetiu impaciente — Eu preciso te ensinar a marcar. Passe eu sei que não tem salvação porque é capaz de você lançar o disco na cabeça do juiz. Mas ao menos a marcação precisa sair.
— Eu tenho outras coisas pra fazer, Park — Falou enquanto tornava a virar as costas para o capitão mas não conseguiu sair do ringue porque sem saber como, Chanyeol já estava atrás de si, segurando-o pelo braço.
Jongin subiu o olhar do braço até o rosto do maior.
— Meia hora. Meia hora, é tudo que eu peço. Esses jogos são importantes para mim. Não quero perder minha bolsa. Eu fiz tudo que você quis e você se comprometeu a nos ajudar. 
O patinador não disse nada ainda encarando o mais velho que realmente parecia falar sério. No fim, soltou um suspiro, puxando o braço com facilidade, patinando para o meio da quadra para pegar um dos tacos que ainda estava ali.
— Tudo bem, vamos lá. Você tem meia hora.
A meia hora durou duas horas. E quando viram, todos os dias estavam treinando após os treinos do time ou dos treinos do patinador. Jongin não virou o maior fã de hóquei e nem melhorou magicamente, mas se esforçava para dar o seu melhor, tanto pela própria característica de querer sempre o máximo de si, como também por saber o que era o perder a bolsa da faculdade e sabia que todos aqueles garotos estavam preocupados com aquilo.
Chanyeol foi atipicamente paciente com o Kim, mesmo que os dois trocassem farpas o tempo inteiro e quase saíram no pau metendo o taco um no outro (não sexualmente falando). 
A relação deles demonstrava uma pequena melhora. Digo, ambos ainda se xingavam e foram algumas muitas vezes que tiveram que separar ambos para que não saíssem na porrada com os tacos ou enfiassem discos em lugares indevidos (porque sim, isso era uma ameaça constante).
Rápido como o vento, o primeiro jogo que Jongin ia participar oficialmente chegou. Ele estava sentando em um dos bancos que havia ao lado do ringue, sem prestar atenção no que Baekhyun, namorado do Sehun, lhe falava alegremente. Não fora sua decisão trazer o melhor amigo pro jogo, mas considerando que o Oh ia para todas as suas competições de patinação, ali não seria diferente.
Jongin se sentia estranhamente nervoso e não era um nervosismo muito bom. O frio na barriga e as mãos trêmulas lhe eram sintomas comum, afinal de contas, mesmo que patinasse profissionalmente desde os seus 12 anos, toda competição era um desafio novo.
Mas o jogo, ele era… diferente. O Kim ia estar na frente de todos os seus colegas universitários, fazendo algo que não sabia fazer bem e que podia prejudicar não somente a si, mas também a outros garotos. Se ele falhasse enquanto patinava, era ele e apenas ele que teria que lidar com a consequência do erro. Mas se tratando de um time, a responsabilidade e a preocupação parecia explodir em níveis que o fazia querer vomitar.
Ouviu o técnico chamar e sequer conseguiu responder o boa sorte do amigo e do namorado do mesmo. Fora em direção ao ringue e testou o gelo abaixo do seus patins sentindo-o nivelados como sempre fazia antes de competir. O homem barbudo - descobrira em um dos treinos que o técnico do time universitário não era coreano - dava algumas instruções mas nada honestamente parecia entrar na sua cabeça. Tudo parecia girar e ele tinha cada vez mais certeza que ou iria vomitar ou iria desmaiar. E não sabia o que era o pior.
Com as mãos ainda trêmulas tentava pôr o capacete na cabeça, quando sentiu o mesmo sendo retirado de suas mãos forçando-o a olhar para quem havia tirado o equipamento de si.
— Não sei se é um bom momento, Park — Jongin falou de modo atipicamente sincero e pela primeira vez em toda sua vida, viu um sorriso genuíno vindo do capitão direcionado a si.
— Você vai se sair bem, bailarina. O que são vários homens corpudos querendo quebrar você ao meio frente as piruetas aéreas que você dá? — Perguntou num meio sorriso, colocando ele mesmo o capacete na cabeça do Kim, que bufou.
— Acredite, as piruetas são muito menos assustadoras — Grunhiu — Por que eu concordei com isso mesmo?
— Porque você queria me ver de joelhos na sua frente. E como sabia que eu nunca te daria bola porque eu tenho um ótimo gosto, você viu que era a única maneira de chegar perto de realizar a sua fantasia sexual.
Jongin não pode deixar de revirar os olhos e empurrar o corpo do outro com o seu próprio.
— Você é um brutamontes escroto, saiba disso!
— Esse brutamontes escroto vai estar de olho em você para impedir que alguém do time contrário possa lhe quebrar. Apenas se concentre em tentar marcar. 
— Não sabia que se importava tanto comigo — Debochou, já vendo a equipe se reunir.
— Não me importo, bailarina. Mas não posso me dá ao luxo de perder um jogador, posso?
Jongin não disse mais nada e Chanyeol apenas sorriu mais uma vez, patinando em direção a equipe, sendo seguido pelo patinador que não percebeu que estava menos nervoso. Trocar farpas com o Park pareceu o suficiente para lhe deixar um pouco mais calmo.
Se perguntassem ao Kim como foi o jogo, ele não saberia dizer. Foram borrões em sua cabeça e a adrenalina movendo seu corpo de modo automático. Era bem diferente do que havia treinado com seus colegas de equipe e agora entendia porque o capitão mandava eles pegarem pesado com o patinador. Ele tinha quase certeza que terminaria aquele jogo com alguns ossos quebrados.
Chanyeol parecia cumprir o que havia dito, sempre descendo pelo ringue quando algum atacante vinha em sua direção o que possivelmente justificava do porque o Kim ainda estar inteirinho. O capitão tinha aproximadamente a sua altura e ainda assim parecia ter o dobro do seu tamanho e a maneira como ele fazia os outros jogadores irem parar no outro lado do ringue era… interessante.
Se esforçou ao máximo para fazer as marcações tal qual fora ensinado, mas em cinquenta minutos de jogo que já havia se passado, o máximo que tinha conseguido fora quase bater seu taco no Wonho, seu próprio colega de equipe.
Ainda que nervoso, não estava tão desesperado porque além da defesa impecável do Kyungsoo, Chanyeol e Minseok estavam incríveis em relação ao gol. A diferença dos dois times em relação aos pontos não era tão significativa, mas eles estavam em vantagem de qualquer forma.
Fora já quase nos últimos minutos do jogo que Jongin conseguiu, muito sem querer, roubar o disco e jogar em direção ao Chanyeol. O passe foi impecável, mas o Kim sabia que aquilo fora a mais pura sorte porque não usou nenhuma técnica. Ainda assim, não se segurou nisso porque o disco depois que chegou no taco do Park fora para o gol de forma fantástica e muito parecido nos filmes colegiais, o apito foi escutado e o jogo dado como finalizado com a vitória pra eles.
Jongin deslizou por entre o gelo de modo feliz em direção ao Chanyeol que ria de modo largo a ponto de ser possível ver mesmo com o capacete atrapalhando. O capitão abriu os braços e Jongin, sem pensar, abraçou-o com força em meio uma gargalhada, sendo rodopiado em cima do gelo.
— Você viu? Você viu o que eu fiz? — Falou empolgado, realmente orgulhoso do seu golpe de sorte.
— Acho que a bailarina está virando um brutamontes, hein? — Chanyeol disparou num meio sorriso.
Jongin revirou os olhos, mas ainda ria e só quando percebeu que ainda estava abraçado ao Park, empurrou um tanto assustado e só não teve que lidar com aquele momento constrangedor porque a equipe se aproximava de ambos e os abraçavam gritando como eles eram bons e que o campeonato já estava ganho.
Que o que Jongin tinha feito fora um golpe de sorte, ficou mais do que comprovado durante os treinos. Continuava errando feio e a pontaria nem se falava. Subir ele como winger estava fora de questão e Deus sabe quantas vezes já tinha ouvido as gargalhadas do Wonho quando atrapalhava o Do em uma defesa e fugia para se esconder atrás do garoto para não levar uma tacada na cabeça.
Ele ainda continuava ficando aos finais do treino, apenas com o Chanyeol, que se esforçava ao máximo para ajudá-lo da maneira que era possível. Era possível ver uma evolução, ainda que mínima. Jongin não fora feito para aquele esporte porque sua graciosidade de patinador sempre falava mais alto.
O primeiro treino sozinho dos dois fora um pouco estranho. Era como se um pudesse ler a mente do outro acerca daquele abraço estranho no jogo, mas foi só o Kim gritar pelo Park como acéfalo em uma investida que tudo voltou a normal.
Já era uma sexta feira e ambos estavam na arquibancada tirando cada qual seus patins para seguir para a república que cada um morava. Aquele dia estava bastante frio e parecia que estar ali no ringue fazia as coisas apenas piorarem.
— Já tem alguma ideia de quando seus reservas voltam? — Perguntou enquanto vestia uma meia depois de deixar os patins de lado.
— Já quer se livrar assim tão cedo? — Chanyeol indagou arqueando uma das sobrancelhas, a voz levemente carregada.
— Não é isso, idiota. Mas o jogo mostrou que os meninos estavam fodidos aguentando os sessenta minutos sozinho. Tá pesado e mesmo que eles não falem, é perceptível.
Chanyeol suspirou.
— Como a punição foi dada pelo reitor, não há muito o que fazer. Pelo uso de drogas eles poderiam ser expulsos, então… A suspensão do jogo é o mínimo. 
— Foi tão ruim assim? A questão das drogas? — Perguntou entre curiosidade e preocupação.
— Não exatamente. Pelo que eles falaram, era só maconha. Que continua sendo ilegal aqui no País e podia virar um escandalo se isso vazasse, você sabe. Inclusive acho que o reitor só não os expulsou justamente para não ter visão midiática e manchar a imagem da universidade. De qualquer forma, acredito que vá demorar um pouco. Pelo menos mais um mês.
Jongin assentiu e não disse mais nada, voltando sua atenção a calçar o tênis e poder finalmente sair. Precisava de um bom lámen e um banho quente, não necessariamente nessa ordem.
— Você gosta de patinar ou é algo dos seus pais? — O capitão perguntou depois de um tempo.
— Eu amo — Respondeu num meio sorriso — Desde criancinha quando minhas irmãs mais velha me levavam pra patinar, eu sinto que encontrei meu grande amor, sabe? Patinar é tudo pra mim.
— E por que engenharia? Digo… Geralmente os aficionados por esportes tem tendência a seguir cursos da área, tipo o Soo. 
Jongin suspirou fazendo um beicinho e Chanyeol acabou olhando pros lábios carnudos mais tempo do que era saudável.
— Meus pais. Eles não acham que a patinação vai me dar um bom futuro, mesmo com minhas vitórias e meu técnico falando que tenho potencial para as Olímpiadas de Inverno. Engenharia foi uma maneira deles verem a patinação como algo que abre portas pra mim. 
— Então, imagino que você não vai seguir a engenharia…
Jongin negou com a cabeça e sorriu.
— Não. Ao menos se tudo der certo e eu conseguir minha classificação nacional, vou me agarrar apenas a patinação. Terei uma base sólida e chances reais de poder seguir esse caminho, ainda que meus pais não sejam muito fãs.
— Isso parece bom. Espero que consiga, bailarina. 
Jongin arqueou a sobrancelha e estalou a língua ao escutar o apelido.
— Você sabe que é misógino me tratar no feminino como se isso fosse me diminuir, não sabe? Até diria homofóbico, mesmo você sendo abertamente gay como eu.
— Na verdade, eu sou bi — Chanyeol corrigiu dando de ombros — E nunca ditei essa apelido com essa visão. A primeira vez que você me chamou de brutamontes e disse que sou apenas um amontado de carne que não tem cérebro pra ser alguém na vida… Me doeu. Achei que diminuir o que você fazia, a patinação artística, para um mero balé, também te irritaria.
— Não fale mero balé — Jongin bufou — É uma dança graciosa e difícil pra caralho. A comparação de patinação e balé não faz sentido porque funciona diferente, mas não me sentiria diminuído de maneira nenhuma. Ficava e fico irritado, porque sempre senti que você queria me diminuir, ainda que ser tratado no feminino não me incomode no sentido de me achar menos… Eu só, não sou mulher então o tratamento no feminino é meio sem sentido.
— Eu sei. É meio babaca da minha parte, parando pra pensar agora. Honestamente? Nunca pensei numa visão de diminuição de gênero, e de verdade, nunca foi nesse intuito. Eu só percebi que te irritou e me apeguei ao apelido.
O Kim novamente revirou os olhos - fazia muito aquilo quando estava com o Park - mas não disse mais nada sobre aquilo. Se Chanyeol não falava com aquele intuito, então tudo estava okay.
— Mas você falou que o que eu te disse te magoou. A gente sequer se conhecia, eu falei aquilo porque estava estressado com o ringue todo fodido pelo treinamento de vocês. Por que você levou isso em consideração?
O capitão mordeu o lábio inferior e bagunçou os próprios fios negros na cabeça.
— Eu sempre quis ser músico. Sempre. Mas meu pai, assim como os seus, achava que música não me levaria pra lugar nenhum. Meu pai sempre sonhou em ser jogador de hóquei e projetou esse sonho em mim. Seguro em um taco desde que me entendo por gente… Pra você ter uma noção, quando me assumi bi pros meus pais, meu pai aceitou falando que seria bom pra seguir a consistência da segura no taco!
Jongin arregalou os olhos para depois fazer uma careta.
— É. Hóquei sempre fui tudo pra ele. Quando estava perto de enviar as cartas para ser aceito na faculdade, ele dizia para que eu colocasse qualquer curso, porque não mudaria nada. Eu nasci pra ser um jogador. Que eu era um monte de músculos forte nascido para acertar um disco num gol. Foi horrível perceber que meu pai me via como isso, sabe? Esse amontoado de músculo que não sabe fazer nada além de gols. 
— Eu…
— Eu sei. Não foi com esse intuito que você falou — Chanyeol deu de ombros — Só que ouvir isso foi doloroso porque parecia que era aquilo mesmo, sabe? Que é pra isso que eu nasci. 
— Claro que não, Park! — Jongin foi rápido em falar e o jogador apenas suspirou, olhando para os próprios pés.
O Kim levou a mão gelada ao rosto alheio, forçando não só o mais alto erguer a cabeça, mas como também olhar para si.
— Você pode ser um monte de músculo e se orgulhar disso. O cérebro tem músculos então que bom que você tem vários, porque isso mostra que você também é super inteligente além de uma eletrolux de quatro portas.
— Eletrolux de quatro portas? E eu não tenho certeza se o cérebro tem músculo.
— Não foca na biologia, Park! O que tô dizendo é que você pode ser muito bom nas duas coisas e isso não muda quem você é e quem você quer ser. Você é um jogador exímio e pode ser um puta rockstar no futuro! Sabe? Um idol da SM e tudo mais!
Chanyeol riu negando com a cabeça.
— Tenho admiração pelo trabalho do Lee Sooman, mas… Não tenho vontade de ser idol. Queria ser produtor. Acho incrível estar por trás do que é visto pelo público. Além de que gosto também de compor e enfim. Meio que isso, sabe?
— Então vá atrás disso! Você pode fazer isso. Se você consegue deslizar em cima de um gelo sem cair por 60 minutos, com vários caras enormes se chocando contra você e ainda assim você consegue habilmente colocar um disquinho dentro de um gol… Acho que ser produtor é mamão com açúcar.
Jongin sorriu ao final do que falou e Chanyeol acabou sorrindo também. A mão, antes gélida, agora estava levemente morna sobre sua bochecha, fazendo a pele formigar de uma maneira gostosa.
Chanyeol não saberia exatamente dizer o que lhe ocorreu na mente, mas quando deu por si, seus lábios estavam encostados nos do patinador que mesmo arregalando os olhos nos primeiros segundos, acabou derretendo com o contato, levando a outra mão livre ao rosto do Park lhe trazendo uma sensação gostosa entre a palma fria e a palma quente.
Ficaram daquela forma por longos minutos, parando o beijo apenas para deixar pequenos selares antes de beijar outra vez como se estivessem viciados naquilo.
Afastaram-se somente quando a luz do ginásio fora apagada dando a entender o quão tarde estava. Se afastaram a contragosto e não falaram nada sobre aquilo. Cada um pegou sua mochila e se direcionou para a saída com os celular na mão como lanterna e as bochechas quentes contradizendo o clima frio que estava lá fora.
Ambos moravam em repúblicas que estavam em posições opostas e mesmo assim, Jongin não questionou quando Chanyeol começou a acompanhá-lo nem mesmo quando no meio do caminho as mãos estavam entrelaçadas.
Despediram-se com um leve selar, ainda sem palavras ditas sobre aquela coisa estranha quando até dia atrás se odiavam.
Ai, ai… A tênue linha entre o amor e ódio nunca deixa de funcionar.
Aquilo se tornou completamente rotineiro. Sempre ao final dos treinos acabavam em meio aos beijos e amassos na arquibancada vazia. Às vezes nem mesmo treinavam sozinhos, era o time sumir, que o Kim estava sobre o colo do Park beijando-o de modo quase desesperado como se quisesse aproveitar ao máximo daquilo.
 Ainda assim, seguiam com suas farpas e brincadeiras idiotas quando estavam cercados dos colegas. Brutamontes para lá e bailarina para cá era quase a trilha sonora dos treinamentos dos jogadores de hóquei. Jongin até mesmo havia jogado um disco em direção ao rosto do Park que só não o machucou porque o capacete o protegeu.
O Kim jurou que foi sem querer, mas nem ele mesmo acreditava nisso considerando que há minutos atrás o Park colocou o taco entre as pernas do patinador apenas para que ele caísse.
Aparentemente ninguém havia percebido nada e os dois seguiam sem conversar sobre aquela coisa estranha que havia entre eles. Se beijavam, mordiam e as vezes até se estapeavam para no final Chanyeol deixar o Kim frente a sua republica e beija-lo suavemente na testa ou nos lábios quando tinha certeza que não havia ninguém na rua. Mas era aquilo. E ambos não pareciam querer mudar qualquer coisa acerca disso.
— Você está estranho.
Chanyeol que recém havia chegado no quarto, ergueu a sobrancelha para fitar o colega de quarto que estava deitado na cama.
— O que você quer dizer com isso? — Perguntou confuso, deixando seus sapatos e patins ao lado da porta, jogando a mochila de todo jeito sobre a cama.
— Os seus treinos com o Jongin estão cada vez mais demorados. E você não chega irritado como nas primeiras vezes. Tem alguma coisa acontecendo?
O capitão virou de costas no mesmo instante, fingindo buscar alguma coisa na mochila para não encarar o amigo.
— Não tem nada acontecendo. Eu estou legal e tá tudo certo.
Kyungsoo não disse nada de princípio, batendo os dedos levemente no abdômen nu, o rosto retorcido numa careta pensativa.
— Você tá pegando alguém? — Perguntou depois de alguns minutos, ouvindo o barulho da queda do celular do mais alto no chão.
— Que?
— Ficando com alguém. Você tá usando a desculpa de tá treinando, mas na verdade tá dando escapadas pra ver alguém e não levar multa ao entrar na república?
Chanyeol deu um suspiro levemente aliviado, mas ainda não encarou o amigo.
— É meio que isso…
— Sabia — Falou numa risada — Minseok disse que eu estava viajando e percebendo de uma maneira errada sua estranheza, mas no fim, eu sabia!
— Por que você e o Minseok estão falando da minha vida? Você beija tão mal assim para seu namorado te evitar e querer falar de mim?
— Eu não vou nem te responder. O que importa é que eu tava certo e uma bunda não será perdoada!
— Você é nojento! — Chanyeol resmungou numa careta finalmente indo para o banheiro enquanto o amigo mandava mensagens proibidas para o namorado.
— Te mandei mensagem e você não respondeu.
Jongin fitou o amigo enquanto fechava a porta com o próprio pé para finalmente pegar o celular que estava em seu bolso até então esquecido.
— Estamos sem água? Ai que inferno! — O Kim resmungou em um beicinho frustrado, caminhando até a cama para deixar sua mochila.
— Baekhyun trouxe água pra mim, tem um balde lá no banheiro. Você pode tomar banho. Mas já vai levando roupa quando for pra aula para tomar banho nos vestiários porque acho que vai demorar uma semana pra resolver isso.
— O hyung trouxe água da república dele até a nossa? Isso que é prova de amor.
Sehun riu, negando com a cabeça.
— Ele veio de carro. Só não digo que deixa de ser prova de amor porque ele subiu as escadas com o balde. 
— As vezes esqueço que o hyung tem dinheiro e é seu daddy — Comentou enquanto tirava a camisa — Agradeça a ele por mim.
— O baek não é meu daddy. Meu Deus, quantas vezes vou ter que falar isso?
— Ele te chama de baby, então… Eu vou continuar considerando ele seu daddy. Além do mais, ele adorou isso quando eu falei na frente dele — Ditou num sorriso satisfeito.
— Ninguém dá trela pro Baekhyun. É uma regra universal, Nini. E mudando radicalmente de assunto… O que você estava fazendo antes de vir pra cá?
Jongin arregalou os olhos e fitou o Oh que tinha uma expressão neutra no rosto.
— Do que tá falando?
— De um tempo pra cá você vive colado nesse celular enquanto está aqui no quarto, mas quando te mando mensagem quando você está fora, você nem mesmo vê a mensagem. 
— Porque estou treinando — Respondeu rapidamente, o tom levemente desconfiado.
— Pra nem conferir o celular no caminho pra cá? — Rebateu igualmente desconfiado.
— Prefiro vir andando rápido e chegar logo pra não ficar dando vacilo na rua, você sabe. Acabo não tirando o celular do bolso.
— E você vive atualmente agarrado no celular por qual motivo?
— Eu não vivo agarrado com meu celular, exagerado — Resmungou de modo dramático — Vou pro meu banho.
Antes mesmo que pudesse entrar no banheiro, o celular vibrou em cima da cama, fazendo o Kim pegá-lo. Antes de desbloquear a tela olhou pro amigo que parecia ter desistido da conversa porque olhava para o próprio celular.
P. C (20:21)
Acho que trocamos de patins. 
O que está comigo não cabe no meu pé!
Kim Jongin (20:22)
Quem manda ter um pé de prancha? Amanhã a gente coloca o patins um do lado do outro na arquibancada e troca.
P. C (20:24)
Ou…
Eu poderia ir no seu treino de patinação e trocar :D
Kim Jongin (20:25)
Sehun vai estar lá. 
E mesmo que não estivesse, você me atrapalha demais ._.
P. C (20:26)
Tenho culpa se sua bunda fica uma delícia nas suas roupas de treino?
Kim Jongin (20:26)
Você é muito nojento, sabia??
Estou cortando minhas relações contigo.
P. C (20:26)
Fala isso até o time sumir e ficar sozinho comigo no ringue ^^
Kim Jongin (20:27)
Ja mandei você tomar no cu hoje? :))
E aliás, to sem água aqui. Depois do treino vou tomar banho lá no vestiário.
P. C (20:28)
Ainda não, bailarina ):
Mas to doido para que você mande pra dizer que o único cu que quero tomar é o seu.
Aliás, isso é um convite? Sempre soube que você queria me ver nu.
Kim Jongin (20:29)
_|_
P. C (20:24)
Boa noite pra você também, bailarina ♥
Jongin bufou, mas acabou rindo, jogando o celular em cima da cama para finalmente ir tomar banho. Sehun arqueou uma das sobrancelhas e encarou a porta negando com a cabeça.
Jongin era tão óbvio.
A água era muito bem vinda em seus músculos. Jongin tinha os olhos fechados enquanto as gotículas de água do chuveiro molhava sua pele que até então estava gelada por conta do treinamento.
Dessa vez ele e Chanyeol treinaram pra valer e sequer havia tido treino do time. O Park apenas disse que achava que era importante que eles aprimorasse mais o passe do Kim, considerando que ele quase foi expulso por um passe errado que virou uma falta no último jogo.
Sentia o corpo tão dolorido que veio ao vestiário na frente, deixando Chanyeol pra trás para arrumar todas as coisas que estavam espalhadas pelo gelo. O garoto mais alto nada falou, possivelmente por saber que tinha pego mais pesado com o Kim e porque parecia estranhamente aéreo naquele dia. 
Jongin esticou a mão para pegar o pote de sabonete líquido na divisória do box do vestiário e logo o cheiro de maracujá subia forte em seus nariz enquanto esfregava sua pele de modo delicado e gentil, como se fizesse uma massagem em si mesmo. Não tardou muito naquilo, logo enxaguando o corpo para poder finalmente se enxugar e se vestir. 
Foi quando olhou para a porta que viu que a toalha branca que havia deixado ali, não estava mais. Revirou os olhos enquanto fechava o registro do chuveiro e abriu minimamente a porta para ver o Park com a toalha em mãos.
— Você poderia encarecidamente devolver minha toalha, Park? 
Chanyeol sorriu e negou com a cabeça.
— Eu achei ela muito fofa e decidi que quero ela aqui comigo.
— Compro uma pra você. Agora, estou morrendo de frio e querendo muito essa toalha. Então você podia deixar seu espírito de segunda série pra trás e devolvê-la?
— Se o problema for o frio, eu te esquento princesa.
Jongin se limitou a mostrar o dedo do meio para o capitão antes de fechar a porta. A falta do barulho da tranca não passou despercebida pelo mais velho, que sorriu ladino, deixando a toalha perto da mochila para entrar no box do mais baixo.
— Não lembro de ter convidado você pra entrar — Jongin comentou de modo despretensioso, de costas para o maior enquanto fechava o pote do sabonete.
— Também não lembro de nenhuma proibição da minha entrada — Rebateu num meio sorriso, aproximando do menor deixando que as mãos grandes e geladas tocassem firmemente a bunda exposta trazendo um frio na espinha do Kim, que suspirou — Sua bunda é tão linda, princesa.
— De bailarina à princesa. Você além de não criativo, segue misógino com seus apelidos, Park — Ditou levemente trêmulo, mas sem se afastar do contato.
— Te chamei de princesa quando você estava no meu colo e você gemeu. Te chamo assim porque quero mais daqueles gemidos. Serei julgado por isso? — Questionou esfregando o nariz no pescoço do patinador que tombou a cabeça para o lado dando espaço para que Chanyeol fizesse o que bem entendesse com seu pescoço — Você não tem noção de como quero comer esse teu rabo.
Jongin riu, virando o corpo para encarar o mais velho que mordiscava o próprio lábio inferior com as pupilas dilatadas. O patinador esfregou os lábios pela mandíbula marcada do outro antes de deixar um leve selar no canto da boca.
— Se ajoelha pra mim de novo. Eu sei que você quer isso — Sussurrou contra os lábios do capitão que sorriu levemente, levando as mãos a cintura nua do moreno, apertando a pele com força.
— Eu sempre soube que me ter ajoelhado na sua frente era apenas um dos seus sonhos eróticos que você sempre quis realizar. 
Jongin bufou, empurrando o corpo alheio.
— Primeiro que você não vai se ajoelhar na minha frente, vai ajoelhar nas minhas costas. Segundo, usa essa boquinha pra algo mais útil porque você só fala merda.
Chanyeol poderia ter rebatido, mas quando Jongin virou e empinou a bunda, ele realmente aceitou que sua boca seria melhor utilizada de outra forma. Ajoelhou no chão do banheiro e com um cuidado atípico, levou as mãos a bunda bonita do Kim, abrindo ambas as nádegas apenas para ver o buraco apertadinho se contraindo.
Não perdeu tempo, levou a língua a região e lambeu demoradamente arrancando um gemido manhoso do Kim que se apoiou na parede para não acabar caindo já que suas pernas começavam a ficar trêmulas.
O jogador ainda provocou o patinador com toques leves e suaves, mas quando Jongin empinou ainda mais a bunda, esfregando-a no seu rosto, ele sabia que já tinha perdido aquele jogo.
Fincou os dedos na carne bronzeada e passou a estimular o buraquinho com a língua de uma forma faminta. Não demorou para que passasse a estapear a carne enquanto penetrava sua língua dentro do patinador que só sabia gemer e choramingar completamente despreocupado que alguém pudesse ouvi-lo, afinal, nem treino havia tido naquele dia.
— Argh… Chanyeol — Grunhiu rouco e necessitado quando recebeu um tapa mais forte na coxa. O gemido que lhe escapou dos lábios se tornou quase um grito quando o Park cravou seus dentes em umas das nádegas, mordendo com vontade antes chupar a carne — Filho da puta!
— Filha da puta que você quer que te foda — Murmurou encarando o outro que lhe espiava por cima do ombro.
— Tire o cavalinho da chuva que você não vai me foder — Respondeu virando o corpo e levando os dedos para os fios de cabelo do Park para que ele levantasse. 
Chanyeol não comentou nada porque foi direto beijar do Kim que gemeu de modo abafado quando sentiu o pau duro do jogador friccionando contra o seu. 
— Você está com muita roupa — Reclamou ainda com os lábios colados nos alheios.
— Achei que tinha dito que eu não ia te foder.
— Tá frio, se você for lá pra fora pegar camisinha, capaz deu broxar. Fora que se você gosta tanto de me chamar de princesa, você deveria me tratar com uma. Não vou deixar você me foder num banheiro de um vestiário.
Chanyeol riu antes de mordiscar o lábio inferior do mais baixo e puxar pra si.
— Uma princesa exigente. Tudo bem, na próxima vez farei questão que tudo esteja lindo e confortável pra comer a bunda dessa princesa como ela merece.
— Próxima vez? Você está muito confiante — Ditou debochado mas logo gemeu quando Chanyeol fez questão de roçar seu pau outra vez no membro duro alheio — Tira essa roupa vai. Você fode minha coxa enquanto mostra que essa mão trabalha muito mais do que em tacos.
— Voc- O que faço contigo, princesa? — Chanyeol perguntou afetado, arrancando as próprias roupas numa velocidade invejável sobre o olhar desejoso do patinador.
Jongin sabia que Chanyeol deveria ter um corpo enorme porque mesmo vestido, era algo que não era possível de ser escondido. Mas agora, vendo-o completamente despedido, sentiu o pau pulsar porque o desgraçado era gostoso demais. Além daqueles ombros largos e maravilhosos, o peitoral o fazia querer lamber a pele leitosa completamente. Isso sem contar no pau ereto, levemente rosado e todo babado que o fazia querer cair de boca.
Fazia sentido a confiança do outro. Com certeza haveria próximas vezes.
Chanyeol parecia apressado demais para permitir que Jongin continuasse admirando o seu corpo ainda que isso inflasse, muito, o seu ego. Além de saber que eles não tinham lá muito tempo porque o ginásio logo fecharia, estava doido pra foder as coxas bonitas que tanto observava nos treinos do patinador.
Um tanto bruto, virou o corpo contra parede, fazendo-o encostar ali o que acarretou em um gemido porque a cerâmica estava completamente gelada. Jongin empinou-se outra vez e Chanyeol logo envolveu a mão no pênis duro do patinador que grunhiu com o contato.
Jongin não era grande, o pau quase sumia na sua mão o que tornava ainda mais fácil de se movimentar e arrancar aqueles gemidos manhosos que o Park já estava se vendo viciado.
O Kim pressionou bem as pernas e quando Chanyeol colocou seu pau entre elas, ambos gemeram e o jogador não demorou para estimular o mais jovem com mais velocidade. 
Masturbou o moreno com afinco, metendo o pau entre as pernas espremidas, as bolas pesadas batendo contras as coxas torneadas enquanto fazia um estrago no pescoço do mais jovem. Mordia a pele bronzeada, chupava, beijava, descontava tudo que estava sentindo ali enquanto Jongin era apenas um conjunto de gemidos e choramingos necessitados pedindo ao maior por mais.
Por vezes, o pau duro escapava por entre as coxas e resvalava entre as nádegas durinhas fazendo os dois gemerem ainda mais alto. Jongin empinava ainda mais como se fosse possível, enquanto Chanyeol o estimulava na mesma velocidade das estocadas de um modo muito necessitado.
— Chanyeol, e-eu…
— Vem pra mim, princesa — Ditou rouco contra a audição do Kim.
Aquilo parecia tudo que Jongin precisava porque poucos segundos depois, se derramou contra a palma pesada do Park que ainda investia contra suas coxas. 
O patinador estava com a respiração ofegante e as pernas bem trêmulas, mas ainda conseguiu se afastar do corpo maior e cair de joelhos a sua frente para abocanhar o pau rígido.
Chanyeol jogou a cabeça pra trás num gemido alto e rouco, apertando os fios escuros do menor, forçando ainda mais o pau contra a garganta alheia. Estava tão próximo do seu orgasmo que suas investidas eram confusas e desuniformes, mas Jongin ainda assim, conseguiu acolher bem, sugando-o por completo.
Acabou gozando na garganta do outro sem conseguir sequer avisar, que mesmo pelo susto inicial, engoliu por completo o líquido branco ousando deixar um beijinho de leve na glande inchada recebendo um carinho suave na bochecha.
Dando uma respirada funda, o Park ajudou Jongin e deu um banho rápido em si e no menor já que agora estavam sujos e molhados de suor. Trocaram beijos e selares carinhos embaixo da água, controlando as provocações para que não acabassem ficando duros outra vez.
No final, Chanyeol vestiu o Kim que resmungou falando que não era uma criança e foi calado por um beijo enquanto o mais alto dizia que estava apenas tratando sua princesa como merecia.
Jongin tentou ignorar o pronome possessivo antes do princesa, mas até mesmo quando fora deixado na porta de sua republica, tinha um sorriso idiota nos lábios.
O patinador levou a mão outra vez para o cachecol que estava envolta do seu pescoço, apenas para ter certeza que nenhum pedaço de pele estava exposta antes de abrir a porta. Chanyeol havia feito um estrago na sua pele e se não fosse o tecido grosso, não tinha certeza como iria esconder.
— Boa noite casal! — Saudou ao ver Sehun e Baekhyun deitados na cama do mais novo assistindo algo no notebook.
— Você transou! — Baekhyun apontou num meio sorriso — Foi bom?
Jongin arregalou os olhos e levou a mão para o pescoço de novo, apenas pra ter certeza que o tecido não havia caído.
Não havia.
— Mas… Como… Eu… SEHUN! Você me prometeu que estudantes de psicologia não lia mentes — Grunhiu envergonhado, escondendo o rosto entre as duas mãos.
— Eu não leio mentes — Baekhyun respondeu pelo namorado — Mas o sorriso, o sorriso, o cheiro de sabonete, as pernas levemente entreabertas e o tom de voz… Você só pode ter transado.
— Ele me assusta — Jongin apontou para Sehun que apenas deu de ombros, beijando suavemente o braço do namorado — É sério, Sehun!
— Você se acostuma com o tempo — Disse num meio sorriso — E com quem transou?
— Chanyeol, obviamente né? — Fora Baekhyun que respondeu revirando os olhos.
— ELE LER MENTES SIM! — Jongin acusou cruzando os próprios braços, um beicinho frustrado aparecendo em seus lábios.
— Na verdade, eu só chutei porque o Hunie disse que você estava passando muito tempo com ele. Você que se entregou — Disse num sorriso satisfeito.
— Eu odeio seu namorado, Sehun.
— Mas eu o amo, então acho que tá tudo certo — o loiro disse num meio sorriso, beijando o ombro do Byun que se aconchegou mais no caçula — E eu não acredito que você passou mais de um ano saindo no pau com o Chanyeol pra no fim dar pra ele.
— Eu não dei pra ele, tá? A gente nem transou de verdade.
— Agora temos um novo tipo de foda. A foda de mentira. Me poupa, Nini. 
— É sério, Hunie. A gente não fodeu. A gente só…
— Só?
Jongin bateu os pés no chão e se jogou na cama com mochila e tudo.
— Eu chuto que ele chupou o Chanyeol. Jongin tem uma boquinha de quem gosta de mamar…
— HYUNG! — Gritou de modo abafado por causa do travesseiro.
— Eu errei? 
Jongin não respondeu fazendo com que o mais velho do quarto desse uma gargalhada. 
— Eu sou muito bom nisso, amor. Meu beijo de prêmio!
Sehun tornou a sorrir, selando a boca do namorado enquanto Jongin remexia todo o corpo no colchão como uma criança birrenta.
— Mas ai, vocês estão namorando ou o que?
O patinador enrolou na cama para que pudesse ficar com o corpo de lado e olhar para o casal, soltando um suspiro enquanto encolhia os ombros.
— Não sei, a gente meio que nunca falou disso. Só… Foi rolando e rolando. E foi isso, hoje acabou rolando algo mais… significativo.
— Eu chamaria pervertido — Baekhyun apontou para o desagrado do Kim que choramingou.
— Enfim, não sei. É isso. 
— Nini, você não transa-
— Eu não transei!
— Okay. Você não quase transa com pessoas de modo aleatório. Se rolou, é porque tem algo ai no seu coraçãozinho. Você não deveria conversar com o Chanyeol hyung?
Negou no mesmo segundo com a cabeça.
— Eu não vou levar um fora do Chanyeol. Tá doido? Não dele. Sabe pra onde o ego dele iria? Isso não vai acontecer. 
— Você sabe que logo ou o Yifan vai voltar pro time ou os reservas irão voltar. E ai, o que vocês vão fazer? Fingir que nada existiu?
— Não. Sim. Não sei. Eu não pensei nesse detalhe, okay? Eu não sei o que vou fazer. Tô pensando. Vou pensar. Posso pensar?
— Tá bom. Só tenha cuidado, certo? Talvez você possa estar se envolvendo demais e acabar se machucando.
— Eu sei o que tô fazendo, Hunie.
O garoto loiro se limitou a assentir enquanto o ruivo não disse mais nada, olhando preocupado para o Kim, que agora, olhava o próprio celular.
P. C (19:17)
Não consigo parar de pensar em você.
Você é gostoso demais pra minha sanidade, que ódio!
Já perguntei despretensiosamente quando o Soo vai dormir no Hyung pra deixar esse quarto digno de receber uma princesa.
Jongin suspirou ainda olhando a tela.
Ele definitivamente não sabia o que estava fazendo.
Ao atravessar a porta do ginásio estranhou o barulho exagerado. Ainda que o time fosse bem barulhento, naquele dia parecia que estava muito mais. 
Quando chegou próximo ao ringue, acabou arregalando os olhos ao ver a quantidade de pessoas que havia acima do gelo, inclusive, pessoas que sequer lembrava de ter visto o rosto antes.
— Hey Jonginnie! O Chanyeol não te avisou? 
Foi a voz do Minseok que o tirou de seu foco de atenção, fazendo-o virar o rosto e olhar o mais velho que terminava de por o patins para possivelmente entrar no ringue.
— O que ele deveria ter avisado, hyung?
— Os reservas foram liberados. Desde ontem de manhã! Achei que ele tinha te dito porque vi ele vindo pro ginásio ontem de tarde. Por isso não me dei ao trabalho de te avisar.
— Ele sabe… Desde ontem de manhã?
— Sim! Foi ele que nos contou — Minseok respondeu levemente confuso com a pergunta. — Tá tudo bem, Jonginie?
— Não. Sim. Digo. Tá tudo bem — Disse num sorriso fraco — Que bom que os reservas voltaram, agora vocês podem melhorar a classificação de vocês na tabela e eu finalmente me livro do brutamontes filha da puta do Park Chanyeol.
Minseok riu.
— Pelo visto, nem trabalhando juntos vocês deram jeito né?
— Não. A gente nunca vai dar jeito.
A maneira como Jongin estava deixava Sehun extremamente preocupado. Além do garoto parecer um morto-vivo andando para lá e para cá como se não houvesse mais qualquer sentido em viver, ele também havia parado de treinar. E Jongin NUNCA parava de treinar pois sempre levou muito a sério a questão da patinação.
Ainda ia para as aulas, mas era perceptível que era muito mais para não levar falta do que qualquer outra coisa. Como o técnico do coreano estava viajando naquele mês para acompanhar outro atleta numa competição, não havia ninguém para cobrar a presença dele.
Baekhyun disse que era importante respeitar o tempo e o espaço do Kim. Se ele estava com o coração quebrado, não havia palavras ou ações que de fato pudessem mudar aquilo de uma hora para outra. Resumiu-se a falar para o Oh estar do lado dele que bastaria para que aos poucos o patinador pudesse sair da fossa dele.
Chegou até a receber mensagens do Chanyeol em seu celular, mas pediu para Sehun apagar e bloquear o número porque realmente não queria saber mais nada que viesse dele. Seja lá quais explicações ou qualquer coisa que o jogador quisesse dizer, ele não queria ouvir.
Fora uma semana depois que um pouco de energia veio aparecer. Acordou um tanto disposto e com a consciência pesada quando o olhar caiu em cima do patins e viu a maneira como estava deixando para lá o que era seu maior sonho de vida. E por causa de um brutamontes de araque!
Tomou banho e se vestiu completamente determinado, colocando suas roupas de treino dentro da sua mochila e arrastando o patins junto consigo para ir tomar café, assistir suas aulas e então, treinar.
— QUE INFERNO DE VIDA! — Brandou irritado, batendo as duas mãos na mesa.
Sehun saiu do banheiro com a escova de dentes na boca e os olhos esbugalhados.
— O que houve? — A pergunta não saiu tão límpida de ser ouvida por conta da escova, mas ainda assim, Jongin entendeu.
— Não temos leite! NÃO TEMOS LEITE, SEHUN! — Murmurou irritado, apontando para tigela de cereal que ele havia posto há segundos atrás.
— Leite? 
— Leite! Que inferno!!! Eu decido voltar a treinar e falta leite. Que ódio. QUE ÓDIO! MALDITO LEITE!
Sehun piscou os olhos demoradamente como se tentasse entender, mas no fim, deixou pra lá. Tinha medo que o Kim quebrasse a tigela de cereal na sua cabeça e por isso se limitou a voltar para o banheiro para terminar de se arrumar.
Jongin acabou por comer o cereal sem leite mesmo. A melhor maneira de viver o dia infernal é aceitando que ele seria infernal, começando pelo cereal.
Sehun e Baekhyun falavam alguma coisa de modo animado conforme andavam atrás de Jongin. Ambos decidiram acompanhar o treino do garoto naquele dia para animá-lo já que ele estava voltando e ainda parecia bastante mal humorado pela falta de leite que ocorreu mais cedo. 
O estudante de psicologia quase bateu com tudo no Kim quando o mesmo parou repentinamente na porta do ginásio e antes que pudesse fazer qualquer pergunta, ouviu Sehun murmurar um “oh não” baixinho que lhe acarretou olhar para o ringue, onde todo o time de hóquei estava.
— Nunca mais deixarei faltar leite no nosso dormitório — Sehun falou baixinho, mas completamente sério enquanto o namorado o olhava confuso.
— PARK CHANYEOL, SEU GRANDÍSSIMO FILHA DA PUTA! — Jongin berrou em plenos pulmões ganhando a atenção de todos os jogadores que treinavam.
Jongin sentiu todo o corpo tremer como se fosse ter uma síncope e o coração fosse parar a qualquer segundo enquanto cada veia do seu corpo ia explodir e ia jorrar sangue para todo lado. 
O jogador que fora chamado tirou o capacete do rosto e deslizando pelo gelo, foi até a entrada do ringue, encostando o corpo na lateral do murinho que envolvia o ringue, abrindo um sorriso debochado.
— Bailarina! Quanto tempo!
Se Jongin tivesse sido infectado com raios gamas, ele teria virado o hulk naquele instante.
— Este. É. A. Porra. Do. Meu. Horário — Ditou pausadamente de forma quase gutural enquanto as têmporas pulsavam em sua testa.
— Ah, é mesmo? Pois vim aqui durante uma semana e não tinha bailarina nenhuma rodopiando de um lado para outro. Então, sem bailarina, ringue livre certo? Posso fazer nele o que eu bem entender.
— Meu cu! — Brandou irritado — Se é meu horário, é MEU horário. Eu posso inclusive fazer uma festa ou até porra nenhuma. Mas esta merda é meu horário. O cérebro congelou e não tá funcionando mais, é isto? Melhor dar um tempo do ringue, querido.
O jogador riu debochado.
— E quem disse que esse é exatamente o horário da princesinha bailarina?
— Exatamente no momento em que você ajoelhou sobre os meus pés para implorar que eu fizesse parte da sua equipe de ogro em troca de devolver o meu horário. Além de burro é esquecido também? — Questinou a última parte, cruzando os braços na frente do corpo enquanto se aproximava mais do Park que só não tinha encurtado a distância porque estava sob o gelo.
— Ah é? Estranho, porque como capitão não lembro de tê-lo dispensado do time. A bailarina simplesmente não quis vir mais, o que obviamente, quebra qualquer promessa.
Jongin nesse momento abriu ambos os braços, curvando parcialmente o pescoço em meio a um olhar incrédulo.
— Ah vai tomar bem no meio do seu cu, Park! Você me engana e vem falar de promessa? Vai ser hipócrita na casa do caralho. — Murmurou apontando o dedo para o jogador, extremamente próximo ao mesmo a ponto da ponta da sua falange tocar o uniforme do outro.
— Onde eu te enganei, Kim? Em que momento eu te enganei? — Indagou sério, encarando os olhos irritados.
— Ah vamos lá, já que o ogro é um esquecido e burro que nem uma porta. Você sabe pela manhã que seus ogrinhos júniors estavam de volta a equipe. Você me contou? Claro que não. Você seguiu com os treinamentos, pegou pesado comigo… Com que intuito? A isso mesmo, comer o meu rabo. Porque aparentemente era a única forma de me ter, não é Park? Me enganando pra usar o meu corpo! MEU DEUS, COMO EU TE ODEIO! 
E antes que Chanyeol pudesse se dar conta, Jongin socava o peitoral alheio que não recebia tanto os impactos por conta dos equipamentos de segurança que usava para lhe proteger durante o jogo. Poucos segundos depois, o mais velho segurou o pulso do mais baixo e o puxou para si de modo que ambos os narizes roçassem um no outro.
— Eu não te enganei, Kim. E muito menos enganei pra usar o seu corpo. Pode me chamar do que você quiser, mas eu não sou esse filho da puta.
— Você é um ogro. Um ogro imbecil. Eu te odeio.
Chanyeol abriu um meio sorriso.
— Você não me odeia, assim como eu não odeio você. E você sabe muito bem disso — Murmurou — Eu não te enganei, princesa. Eu te chamei pra treinar porque queria conversar com você. Queria… Falar sobre nós dois, okay? Sobre querer que a gente fosse de fato algo. Eu só não consegui, eu travei. Depois você tava lindo completamente nu e… Pensei com a cabeça errada. Eu devia ter conversado com você. Eu vim conversar com você no dia seguinte, mas o Soo disse que você já tinha ido embora e você não respondeu minhas mensagens. Você acha que estou ocupando o seu horário por quê?
Jongin bufou antes de estalar a língua.
— Então você admite que esse horário é meu?
— Ah vai se foder, Kim! — Chanyeol esbravou se afastando do menor — Eu praticamente me declarei pra você e você foca na porra deste horário?
— Você é um ogro se declarando, Park. Tentei diminuir sua vergonha na frente dos seus jogadores — Rebateu num sorriso ladino.
Chanyeol revirou os olhos e virou o corpo já querendo voltar para o meio do ringue, mas Jongin não deixou. O puxou pelo pulso e lhe beijou na boca sem se importar com quem via ou qualquer outra que estivesse acontecendo. Ficou nas pontas dos pés enquanto o Park fazia o trabalho de equilibrar ambos sobre o ringue, mas aquilo pareceu um mero detalhe.
— O Chanyeol… E o Jongin? — Kyungsoo perguntou completamente chocado.
Minseok riu.
— E você falando que eu estava roubando na aposta quando eu disse que você estava errado nas suas suposições. Eu disse que você não estava vendo o óbvio querido. E o óbvio era Chanyeol e Jongin. A sua bunda, essa noite, é minha!
— AS PESSOAS NESSE TIME APOSTAM AS BUNDAS? QUERO ENTRAR! — Baekhyun gritou animado para um Sehun que se limitou a rir baixinho do namorado.
Chanyeol e Jongin se afastaram, completamente alheios aos comentários dos amigos ou os assobios e gritaria do time. Sorriram um para o outro antes de deixar um selar e finalmente se afastarem.
— Você é muito drama queen, princesa.
— Olha quemtaá falando, o ogro que é pior que o Shrek porque nem falar que gosta de mim e sou maravilhoso consegue.
— Você tá me comparando com o Shrek? — Indagou com a sobrancelha arqueada. 
— Na verdade, o Shrek é mais cavalheiro — Respondeu dando de ombros — E volto a pedir encarecidamente que se retire do meu ringue. O horário é meu. 
— Me tire você, então!
— NÃO COMECEM, OK? — Wonho foi quem falou um tanto impaciente — Façam uma competição e vejam quem ganha. Ai vocês decidem essa merda de horário. Ninguém aguenta mais vocês brigando. Que saco!
O casal olhou surpreso para o jogador defensor porque ele raramente falava qualquer coisa, mas logo voltaram a se encarar como se a palavra competição vibrasse em suas mentes.
Baekhyun gritou que já sabia quais seriam as provas e Sehun se limitou a sentar na cadeira.
Ele definitivamente nunca mais deixaria faltar leite.
— A primeira prova é de corrida. Quem chegar primeiro do outro lado do ringue, vence! — Baekhyun explicou aos dois que se encararam antes de assentir.
Todos os jogadores estavam sentados na cadeira observando a tal competição, a maioria com um sorriso divertido no rosto achando engraçado o casal se trocando por besteira, afinal de contas, eles poderiam simplesmente criar uma escala de horários.
Foi Chanyeol que ganhou a primeira prova e ganhou de prêmio o dedo do meio do Kim enquanto o maior mandava beijo para si.
O segundo jogo também foi competição de velocidade ao qual Jongin ganhou e ainda deu uma belíssima pirueta no final só para dizer que era bom naquilo. Chanyeol revirou os olhos e disse que não podia competir com aquilo quando Jongin estava acostumado a sempre dar “pra trás”.
Ambos quase saíram no soco.
A terceira prova foi de gol no disco e o pobre do Wonho por pouco não ia fazendo companhia ao Yifan quando o disco do Kim simplesmente saiu descontrolado em direção a arquibancada. Chanyeol, obviamente, fez um gol perfeito e roubou um selar do Kim que se limitou a lhe estapear.
A quarta prova era sobre dar um rodopio sobre o gelo. Jongin nem mesmo tentou ser humilde, ganhou velocidade em cima do gelo e rodopiou graciosamente, fazendo questão de fazer um passe aéreo antes do rodopio. 
Chanyeol caiu. E essa é a forma menos humilhante de falar o que aconteceu quando ele tentou girar. 
— Enfim, vocês empataram — Foi o que estudante de psicologia disse enquanto via Jongin prendendo o riso olhando para um Chanyeol irritado e vermelho pela queda — Então eu e o Sehun-
— Eu tô fora dessa! — O Oh logo tratou de dizer.
— Enfim, decidimos que vocês vão se encarar e quem ceder primeiro a beijar o outro, vence.
— Mas isso não tem nada a ver com gelo, hyung! — Jongin ditou, mas sem de fato protestar.
— Eu sei, mas tô cansado de vocês dois. Então é isso. Se encarem.
Ambos se encararam. Por longos segundos, nada aconteceu. Apenas fazia careta um para o outro, ou dava língua, ou qualquer coisa que crianças de segunda série fariam. 
Foi Jongin quem decidiu… Apelar.
Mordendo o próprio lábio inferior, acabou por fazer um beicinho que fez o Park arquear as sobrancelhas um tanto desconfiado.
— Você vai realmente deixar de beijar a sua princesa — Murmurou manhoso, quase num gemido, o sua sendo dito arrastado.
— Você… Eu te odeio demais, Kim Jongin — Grunhiu antes de puxar o Kim pela cintura e beijá-lo com vontade, a língua invadindo a cavidade como se não tivesse uma dezena de pessoas assistindo.
— Tá vendo? O ódio e amor andam juntos! Tão bonitinhos eles — Baekhyun murmurou encostando a cabeça no ombro do Sehun que o abraçou.
— Olha, sinceramente — Ditou depois de um tempo vendo a mão do Park apertando a bunda do Kim antes de empurrá-lo contra o muro do ringue deixando os jogadores sem reação — Preferia eles se odiando. Era menos nojento!
O Byun riu e não disse nada.
O casal se separou depois que Kyungsoo jogou um taco em direção aos dois falando que mão no pau, naquele ringue, era só em pau de madeiras. 
Jongin acabou murmurando que nada garantia que o pau do Park não era falso e de madeira considerando que sempre que tinha tanque, podia ter torneirinha.
Após isso, como devem se imaginar, a bailarina e o brutamontes quase saíram no soco outra vez. 
Até porque… Certas coisas nunca vão mudar. 
Uma vez que você põe a mão no taco, você sempre volta pra ele. Se é que entendem.
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abajuramarelo · 7 months
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Nerd com Caiaque
06/10/2023
Este texto será sobre a aventura de ontem, recentemente falei que estava flertando com 3 caras no tinder né, um deles marcou de me ver ontem, o rolê: beber e f1 na piscina. Ficha técnica: GC, 26 anos, leonino, pai de um filho, mora em Ji-Paraná (Rondônia), professor de natação, corpo de atleta, tem um relacionamento aberto, veio para Cuiabá para ser staff de um evento de corrida que acontece no domingo (08) em Chapada kkk ele então está hospedado na casa do amigo, GL que gosta de ser chamado por L (nome composto que é a versão italiana do nome do LP), eu acidentalmente chamava ele de LP em vez do nome correto dele que não tem s. Meio sem graça explicar essa parte só usando siglas, mas vocês já devem imaginar o nome deles. GL, 23 anos, mora em Cuiabá há 4 meses, sagitariano, músico, sabe fazer um rolamento de caiaque. Só sei isso.
GC que me chamou para a casa do GL, perguntei se o GL não se incomodaria de receber estranhas na casa né, aí ele falou que ele participaria, aí eu pensei na hora: "um menage?", mas ele tava falando no sentido de beber e f1. Então ok. Eu estava sedenta por sexo né, uma semana sem transar e LP só daqui 3 semanas para vê-lo.
Chego na casa dele, primeira impressão do GC: um gostoso, mais bonito pessoalmente, ele emanava aquela energia de homem Golden Retriever, aqueles cachorros gigantes e bobões. Entrei e conheci o GL, primeira impressão: nerd emo de cabelo colorido, rosto familiar, mas não conseguia lembrar de onde o conhecia. Na casa ainda tinha mais uma moradora: a tia japa. SU sofreu um acidente com caiaque algum tempo atrás e por isso adquiriu algumas sequelas que eu não sei estabelecer, parece tipo sequelas de AVC, só que na fala, acho que é quando o cérebro fica sem oxigênio e dá ruim. Ela é uma querida. Super gostei dela. Até aí de boa. Quando eu a vi, pensei: "pronto, ninguém vai transar nessa casa hoje". Até que chega a segunda mulher que o GC chamou pro rolê, a primeiro instante fiquei: "ela é amiga deles e veio f1 ou ela também é uma desconhecida que eles estavam conhecendo agora?", a resposta: desconhecida que não sabia nada deles. Assim como eu, mas eu sabia um pouco mais do que ela kkkk porque eu sou curiosa e já vou perguntando tudo. Rolê na piscina né, então fomos. Eu não fui preparada para entrar na piscina, então o GC me emprestou uma bermuda vermelha e uma regata do atlético mineiro, que eu confundi com botafogo (sei nada de futebol), quando fui trocar de roupa, GC já foi tirando a minha roupa e me agarrando, gosto de caras com iniciativa, M (a mulher que caiu de paraquedas no role que nem eu) também não havia trazido roupa de banho, mas entrou com a roupa que tava, porque ela foi de carro. Eu tinha ido de uber porque sabia que iria beber e sou uma motorista às vezes consciente. Lá estávamos na piscina bebendo e fumando, não fiquei chapada, mas foi divertido, do nada o GC desafia o GL a fazer um rolamento de caiaque no meio da piscina, ele como caiaqueiro profissional, fez tranquilamente e resolveu ensinar a técnica para GC hahaha eu como fanática por aleatoriedade, estava doida para tirar foto com o caiaque e tirei. Postarei no dixx assim que der com o resto das fotos da semana. Segunda impressão do GL: ele fazendo o rolamento no caiaque foi tesão, nunca imaginei um emo gostoso assim. Papo vai, papo vem, M sem beber um pingo de álcool estava na dela, ela foi no banheiro, me deixando com GC e GL na piscina, até que aconteceu. Fiquei muito perto do GC e a gente começou a se pegar. Eu como uma pessoa muito querida, não ia deixar GL de plateia né. Fui lá beijá-lo.
Análise comparativa dos beijos: GC - um beijo macio, mas não encaixou muito, mas ainda sim um bom beijo. GL - beijo encaixe perfeito. Sim, beijar o GL foi melhor que o GC. Eu realmente sou da p*taria, de repente estava eu no meio beijando um enquanto o outro me masturbava dentro da piscina. Que experiência senhoras e senhores. Quando fui reparar estava sem roupa. Os dois me pegando porque eles não se pegaram. Uma delícia, até lembrarmos da M, GC foi nela perguntar se ela queria participar e tornar aquilo tudo uma suruba, eu só não chamo de swing, porque ninguém ali era casal de ninguém, M como uma pessoa decente rejeitou participar da pegação na piscina e foi embora, nesse meio tempo que o GC estava conversando com a M, eu e GL estávamos nos pegando muito muito, até que aconteceu algo que eu não esperava: sexo na piscina. Quando fui ver, a sensação de transar na água não era tão ruim quanto todos diziam. Mas não usamos proteção nessa hora, então esse mês minha menstruação será muito ansiada a chegada dela. Porque também não vou tomar a pílula do dia seguinte por isso. Batem na madeira por esse descuido.
Depois que M foi embora, GC voltou e falou para irmos para o quarto, continuar a pegação lá, então fomos, chegando lá GC falou que curtia ser voyeur então, eu e GL continuamos a nos pegar, inclusive GC gravou um vídeo pelo meu celular da transa, uma delícia, o pau do GL é muito grande, 19cm, eu tive que perguntar, aquele pauzão na minha b*cetinha, piedade de mim. Ele metia muito gostoso, mas aqui vai um adendo, antes de eu sair de casa para ir no rolê, eu tive o feeling de levar meu recém comprado lubrificante íntimo, foi a coisa mais sensata que fiz no dia. Agora me surgiu uma questão, se eu sou realmente viciada em transar com o LP ou simplesmente viciada em transar com lubrificante, porque transar com o GL foi sensacional, foi tão bom quanto transar com o LP, depois de reclamar dos meus ficantes anteriores que não chegavam nem perto do LP, GL com certeza, está no páreo, ele me masturba bem, beija bem, mete bem, me comeu 3x ontem, ele gozou 3x em um intervalo de 3h, até eu não aguentava mais, dei para os dois por 3h seguidas, haja pique para isso. Que virilidade senhoras e senhores. Tipo a gente tava transando e o GC acabou dormindo kkkk eu e GL já havíamos transado 2x enquanto ele dormia, aí eu pensei, poxa, era pra ser um menage e eu tô sendo comida pelo amigo do cara que dei match no tinder, como assim não vou ser comida pelo GC, então quando íamos transar pela 3x, GC acorda e resolve transar comigo, embora ele não tenha durado nada, coitado, o sono o pegou, depois que GC dormiu de novo, eu e GL voltamos a nos pegar, aí transamos pela terceira vez, minha vagina estava: pare pelo amor de Deus, não aguento mais transar com um pau grande, vai me machucar. Nesse quesito, gosto muito do pau do LP, um pau médio perfeito.
Sensação de transar com GC, ele era muito bruto, me dava tapas muito forte, apertava meu peito de uma forma que doía, ele metia com muita força, sei lá, não era tão bom quanto transar com GL ou LP, mas okay, não foi a pior transa da minha vida. Ele era muito tesudo.
2 da manhã eu estava morta, nunca dei tanto em uma noite como ontem, GL foi uma deliciosa surpresa, espero transar mais com ele, meu Deus como eu preciso transar mais com ele, só assim para a minha obsessão pelo LP diminuir. Só de relembrar essa noite já me dá tesão. GL falou pra dormir com eles, que hoje eles dariam um jeito de me dar uma carona até a minha casa, já que eles iriam para Chapada e minha casa é caminho, então dormi.
Capotei, dormi igual pedra, só fui acordar 5 da manhã com movimentação do GL, ele queria transar mais kkkkkk sexo matutino que eu sempre quero com o LP, lá estava GL querendo também, que tesão. Esse rolê foi muito tesão. T E S Ã O.
Ah
Já tava esquecendo, eu lembrei de onde GL me parecia familiar, minto, eu não lembrei, mas ele lembrou de mim, que a gente tinha dado match em 2022, foi há tanto tempo atrás que eu não lembrava disso, outro detalhe é que ele foi staff da corrida que a minha empresa realizou em julho, então ele já tinha me visto onde eu trabalho, o engraçado é que eu não lembro dele.
Agora eles estarão muito ocupados com a corrida de domingo, então espero ter notícia dele nos próximos dias
Eles me deixaram em casa, GC se despediu com um beijo.
Só sei que quero transar mais com o GL, ele me trouxe a mesma sensação de quando eu transo com LP. Então vamos ver os próximos capítulos. Vai ver nem vai dar em nada, mas eu espero muito que dê. Tive a sensação que ele possa ser o meu 002 e eu finalmente poder dar números pros meus ficantes além do LP - 001.
É, estou bem longe de ser monogâmica, depois de ficar com o GL, percebi que não faz sentido endeusar tanto assim o LP, ele é só um homem gostoso, eu deveria estar obcecada comigo, não com ele. GL não me fez ter orgasmo, mas quem sabe meu orgasmo chegue em algum momento.
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julicttc · 1 year
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Tudo que Christopher não queria, era estar ali. Enquanto não tinha contato com a nova garota, ela era apenas um mistério para ele. Não compreendia porque não conseguia ler seus pensamentos, e mesmo que isso o intrigasse, não fazia nada. Não deveria chamar nenhuma atenção para si. Mas, depois que sentiu o seu cheiro, não havia outra coisa que se passasse na sua mente. A imagem da outra se formava em seu pensamento constantemente e era fato que ele se sentia incomodado com tudo aquilo. Principalmente agora que teriam de ser colegas em um projeto de história. Que situação esquisita, ponderava.
O sino tocou para liberação dos alunos e enquanto todos saiam, tentou ser discreto ao conversar com o professor. Ele, porém, não parecia fazer questão de manter o mesmo tom de voz. “Não, Christopher, você não pode trocar de dupla. Foi sorteado, agora terá de fazer seu trabalho com a senhorita... Summers.” O mais velho parecia se divertir em ver a face de Christopher, que apenas suspirou e saiu da sala, não sem antes notar a presença da nova colega não muito distante. “Como... você gostaria de fazer o trabalho?” Perguntou-a quando chegou perto, sem cumprimentá-la, o aparente desconforto na face.
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@silverhecrt​ 
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tecontos · 1 year
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Tô dando pro amigo do meu pai (Novembro-2022)
By; Juliana
Olá, me chamo Juliana, sou universitária, 23 anos de idade, loirinha, olhos castanhos, seios médios e bunda bem empinadinha. Eu sou o tipo de garota que sempre curti homens mais velhos.
Homens experientes me deixavam louca, eu ficava com tesão. Meu primeiro sexo foi com um dos meus professores, um homem de 45 anos, casado e que vivia nos meus pensamentos, sempre pensando em como deveria ser gostoso foder com ele.
Depois disso, fiz meu primeiro anal com um cara que conheci em um parque aquático na minha cidade. Eu tenho um verdadeiro fascínio por casados maduros e nesse dia em que dei meu cu pela primeira vez, senti que estava tão gostoso apesar de dolorido, que só queria repetir e dar o cu novamente.
E no feriadão da independência eu realizei a minha fantasia, o meu maior desejo. Um coroa que sempre mexeu com minha libido, o Marcos, um amigo do meu pai. Há pouco tempo a esposa dele fez uma festa comemorando os 45 anos do cara. Ele é bonito, mas seu jeito alegre o deixa ainda melhor. Ele tem os cabelos grisalhos nas laterais, um corpo bem conservado e todo esse conjunto sempre me deixou louca.
Ele convidou meu pai para uma festa na casa de praia dele no feriadão, mas ele não podia ir, então eu me ofereci pra ir com o Marcos. Meus pais nunca desconfiariam de nada, afinal, a gente sempre teve amizade com ele e sua família.
A festa foi maravilhosa na casa de praia que eles têm próximo a Salvador. Na segunda o Marcos tinha que ir para uma cidade vizinha, inventei uma desculpa qualquer para ir junto e ele aceitou. Logo, estávamos no carro a sós, conversando amenidades.
Não podia perder a chance de flertar com ele, então disse que estava muito quente e iria trocar de blusa. Minha intenção era provocar e deu certo, eu tirei a blusa no carro, ele ficou observando e senti desejo em seu olhar.
Na maior cara de pau perguntei se ele gostou, ele respondeu que sim, fazendo a maior cara de safado, então do nada a gente começou a se beijar gostoso. Me arrepiei inteira, porque era algo que eu esperava há muitos anos.
Ele me olhou meio incrédulo, sem entender a situação, mas isso não me importava. Nessa hora, ele era o objeto do meu desejo, tudo o que eu queria era me entregar a ele, fazer sexo, foder gostoso! Resolvi ousar, jogando tudo ou nada.
Coloquei a mão em sua calça jeans, acariciando por cima e sentindo seu volume crescer com meu toque. Nessa hora perguntei se ele me achava gostosa e ele disse que sim. Na hora deu um tranco no carro, parou em uma rua deserta e começamos a nos pegar bem gostoso.
Ele me agarrou e me deu um beijo de língua maravilhoso, esquentando ainda mais o clima. Depois disso ele me deixou peladinha, me colocou em seu colo e começou a meter aquela rola gostosa na entradinha da minha buceta, que estava tão molhada, que fez seu cacete deslizar inteiro.
Ele me comeu de um jeito gostoso, me segurando pela cintura e fazendo eu rebolar na sua pica. Fiquei louca de tesão, gemi de prazer enquanto mordia ele inteiro e sentia um dos seus dedos penetrando no meu cuzinho. Eu senti que iria gozar logo, então ele aumentou o ritmo e me fez ter um orgasmo intenso e bem gostoso.
Quis retribuir todo esse prazer, então cai de boca na rola dele, chupei o pau, lambi a cabecinha, as bolas e vi ele se contorcer inteiro de prazer e gemer ao contato da minha boca quente no seu cacete.
Mamei por um bom tempo, até que ele avisou que estava perto de gozar, mas que não queria naquela hora. O safado me fez ficar de quatro no banco de trás e preparou meu cuzinho pra receber sua pica. Eu fiquei super nervosa e piscando de tesão. Rebolei no seu cacete quando ele enfiou só a cabecinha e logo senti aquele pauzão me rasgando todinha, mas era uma dor prazerosa.
Ele comeu meu cu me segurando pela cintura, me chamando de puta, vadia, cadela, me fazendo rebolar gostoso até sentir o seu leite de macho me inundar por inteira. Depois que ele me encheu de porra, tirou o pau e seu leite escorreu todinho pelas minhas coxas. Foi uma experiência gostosa.
Naquele feriadão só conseguimos trocar umas mãos bobas rápidas, um ou outro beijo e troca de olhares, mas após voltarmos para nossa cidade já saímos escondidos pra foder bem gostosinho sem ninguém imaginar umas 3x.
Enviado ao Te Contos por Juliana
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euemeuslivros · 1 year
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Hipótese: Quanto mais eu lia mais eu entendia porque a Olive havia se apaixonado pelo Adam
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Título: A Hipótese do Amor Autora: Ali Hazelwood Classificação: +18 Avaliação: ★★★★★
Lançado em 2022, A Hipótese do Amor é o romance de estreia da escritora e neurocientista Ali Hazelwood. Uma obra que rapidamente viralizou nas redes sociais e conquistou centenas de leitores. O livro conta com trezentas e trinta e seis páginas divididas em um prólogo, vinte e dois capítulos e um epílogo onde acompanhamos a personagem principal em 100% do tempo. Os capítulos são curtinhos e leves, mantendo o foco no desenvolvimento da personagem principal e de suas relações.
Aqui nós conhecemos Olive Smith, uma estudante do doutorado em Biologia da Universidade de Stanford. Olive é um tanto cética com relação ao amor e logo percebe o interesse de sua amiga Anh em um rapaz com quem ela saiu algumas vezes, mas Anh se recusa a dar uma chance à relação em respeito a sua amizade com Olive. Buscando fazer com que a amiga entenda que ela não tem mais interesse algum no rapaz, Olive afirma estar se relacionando com outra pessoa, o que não é verdade, então para tornar sua farsa crível, Olive acaba beijando o primeiro homem que aparece em sua frente quando Anh está por perto, mas ela sequer repara na identidade do homem até que ao fim do beijo percebe ter agarrado Adam Carlsen, um dos professores da universidade conhecido por ser um babaca cruel e insensível.
Após o ocorrido, Olive e Adam acabam percebendo que ambos têm muito a ganhar com um relacionamento falso, mas para isso precisam se esforçar para que todos acreditem nesse namoro de mentira. Então os dois decidem entrar de cabeça na farsa e começam a sair juntos semanalmente, trocar mensagens de texto, conversar mais um com o outro, o que acaba tornando-os mais próximos e o que faz Olive começar a se questionar sobre até que ponto a relação dos dois pode ser considerada completamente falsa. 
Conforme o relacionamento dos personagens principais vai sendo desenvolvido, mais conseguimos simpatizar com o casal e até passamos a torcer por ele. Temos aqui uma obra que apesar do romance, não deixa de tratar temas relevantes para a sociedade, como por exemplo o machismo enraizado no ambiente acadêmico, o fato de mulheres sempre precisarem se reafirmar pois suas conquistas são frequentemente invalidadas, entre outros. A obra também traz muita representatividade e mescla bem temas mais sérios com momentos cômicos sem se tornar boba ou imatura.
A princípio parece difícil gostar da personagem principal, ela se mostra muito insegura, ingênua e até mesmo um tanto irritante no começo, mas conforme a história vai evoluindo entendemos os motivos que fazem com que ela aja dessa forma e ao mesmo tempo vemos seu par romântico reforçando os aspectos positivos dela e a incentivando a acreditar mais em si mesma, a ser mais confiante, algo que impactou de forma extremamente positiva tanto no desenvolvimento do casal quanto no da personagem principal.
Ler esse livro foi um misto de emoções, passamos pelo amor, pela raiva, pela indecisão e por outros vários sentimentos que só são possíveis de experienciar através da leitura. Eu estaria mentindo se dissesse que não gostei da obra, a autora conseguiu criar personagens únicos e uma história envolvente, o que é surpreendente se levarmos em conta o fato de que o ‘namoro falso’ é um clichê difícil de inovar pois tratá-se de uma fórmula que já foi replicada diversas vezes de diversas formas diferentes, e também se pensarmos que a princípio se tratava de uma fanfic baseada no casal Kylo Ren e Rey (Star Wars), curioso…
Vale a pena ressaltar que a obra conta com um capítulo extra que narra um pequeno trecho da história pelo ponto de vista do personagem masculino, o que acrescenta muito para a obra e para o leitor, pois a partir desse pequeno trecho passamos a ter noção dos pensamentos mais íntimos de Adam com relação a Olive, conhecemos seus sentimentos, suas inseguranças e seu lado mais vulnerável, se torna impossível não gostar do casal após lê-lo.
Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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vcdeogsmes · 11 months
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Agressiva, Extrovertida e Amorosa.
Essas são as três palavras que definem muito bem a britânica Clementine Mantle Montgomery. Nascida e criada em Londres, teve uma infância tranquila da qual compartilhou com sua falecida irmã gêmea, Celine, eram confidentes ao nível de seus pais brincarem dizendo que ambas compartilhavam seus pensamentos, se é que de fato não compartilhavam. Ambos também sempre diziam que Tine e Elliot tinham as almas interligadas e acreditavam nisso genuinamente.
Ainda jovem a britânica conheceu um rapaz no qual se apaixonou rapidamente e demasiadamente, em meio esse amor jovem e inconsequente, a mulher acabou cometendo um pequeno deslize ao engravidar no auge de seus dezessete anos. Aquilo devastou não só Clementine, como sua família e seu namorado, que pertencia a uma família rica e de valores, em uma decisão conjunta de ambos as famílias, a obstetra foi mandada para Marselha, França, onde se casou e criou sua filha mais velha, Elizabeth. Passaram alguns anos mantendo aquele relacionamento pela pequena garotinha, mas chegou um momento em que conseguia mais manter as aparências mesmo sendo um relacionamento agradável ela nunca o amou de verdade e foi necessário a separação, um consenso de ambas as partes. Durante esse período Clementine ingressou na faculdade de medicina, foram alguns anos se dedicando a algo que gostava de paixão, mesmo com uma filha pequena, escolheu a especialização de Ginecologia e Obstetrícia, na qual focou-se de corpo e alma, já que a maternidade sempre foi o seu ponto forte, pensar ajudar outras mães lhe impulsionou. Ao se formar, seguiu para fazer residência, onde um amor platônico cresceu em seu peito graças a uma paciente de olhos esverdeados e cheiro doce de cerejas, onde passou a trocar cartas de amor, com declarações e promessas, mas nunca levou isso mais a fundo. Nessa mesma época, Elliot acabou sofrendo um acidente gravíssimo de carro que a levou a óbito ainda no local, aquilo devastou completamente a britânica a deixando reclusa dentro de sua casa por longas semanas, desde desse acontecimento nunca mais citou o nome de sua adorável irmã, afinal, ela é um tópico extremamente sensível para si. Mesmo após anos a fio ela permanece em negação já que em momentos de muito estresse costuma alucinar com a figura de sua gêmea, já que em síntese, Elliot era a mais calma e “pé no chão” das duas e sempre acalentava Clementine.
Nove anos depois mudou-se para Chicago, onde sua carreira começou a ingressar, trabalhava duro dando plantões de 48 horas, tinha o auxílio de sua irmã para cuidar da sua pequena durante esse tempo. A cidade foi o despertar da mulher, onde iniciou alguns casos casuais com mulheres e rapazes, mas nunca levou a diante por conta de Elizabeth, prezava para que ela não se apegasse e em seguida a pessoa estaria fora de sua vida. Aos vinte e oito anos se casou novamente com um professor de literatura e aos vinte e nove teve seu segundo filho, o Lucas um garotinho adorável, mas o relacionamento acabou até o desamor e a monotonia os sucumbir. Casou-se pela terceira e ultima vez, aos trinta e três anos, nascendo desse fruto Evan, seu ultimo relacionamento foi duradouro até que descobriu uma série de traições por parte de seu marido, a partir disso, resolveu pedir o divórcio, sair do trabalho e focar na criação dos filhos.
A medida que seus filhos foram crescendo e cada um havia saído de seus braços, Clemen se viu sozinha em Chicago ocasionando em ainda mais alucinações. Em meados de 2019, a mesma acabou inaugurando uma clínica de fertilização in vitro com valores mais acessíveis para que toda e qualquer mulher tivesse a oportunidade de se tornar mãe.
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