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#O Adeus às Armas
leitoracomcompanhia · 10 months
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No hospital
"As luzes só se acendiam à noite quando traziam alguém ou tinha de se fazer alguma coisa. Ver a noite suceder ao crepúsculo fazia-me sentir muito novo. Era como ter de ir para a cama logo a seguir ao jantar."
Ernest Hemingway, "O Adeus às Armas"; uma enfermaria militar durante a 1ª Guerra Mundial.
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deysialfher · 3 months
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Os 100 livros para ler antes de morrer
Os livros lidos estão riscados!
A arte da guerra (Sun Tzu)
Hamlet (william Shakespeare)
O banquete  (Platão)
A divina comédia - Inferno (são 3 livros) (Dante Alighieri)
O processo de Kafka (Kafka)
O morro dos ventos uivantes (Emilly Bronte)
O pequeno príncipe (Antoine de Saint – Exupéry)
Orgulho e preconceito (Jane Austen)
O princípe (Nicolau Maquiavel)
A Odisseia (Homero)
O vermelho e o negro (Stendhal)
O velho e o mar (Ernest Hemingwai)
Homem invisível (Ralph Ellison)
Dom Quixote (Miguel de Cervantes)
Moby Dick (Herman Melville)
1984  (George Orwell)
Crime e castigo (Fyodor M. Dostoyevsky)
A Ilíada (Homero)
Madame Bovary (Gustave Flaubert)
A montanha mágica (Thomas Mann)
Cem anos de solidão (Gabriel Garcia Marquez)
Otelo (William Shakespeare)
Ulysses (James Joyce)
Guerra e Paz (Leo Tolstoy)
As viagens de Gulliver (Jonathan Swift)
O nome da rosa (Umberto Eco)
Alice no País das maravilhas (Lewis Carroll)
Vinte mil léguas submarinas (Julio Verne)
Leviatã (Thomas Hobbes)
Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)
Armas, germes e aço: os destinos das sociedades humanas (Jared Diamond)
O diário de Anne Frank (Anne Frank)
O conto da aia (Margaret Atwood)
O iluminado (Stephen King)
O sol é para todos (Harper Lee)
A revolução dos bichos (George Orwell)
A flecha de Deus (Chinua Achebe)
Utopia (Thomas More)
Gargantua (François Rabelais)
Pantagruel (François Rabelais)
Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago)
Édipo Rei (Sófocles)
Os miseráveis (Victor Hugo)
Os Lusíadas (Luis de Camões)
Os três mosquiteiros (Alexandre Dumas)
Decamerão  (Giovanni Boccaccio)
As mil e uma noites (Sem autor)
Amor no tempo do cólera (Gabriel Garcia Marquez)
A epopeia de Gilgamesh (Sem autor)
O livro do Desassossego (Fernando Pessoa)
Livro de jó (Bíblia Sagrada)
O retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
Ismael: um romance da condição humana (Daniel Quinn)
Medeia (Euripides)
Robinson Crusoé (Daniel Defoe)
Contos de Andersen (Hans Christian Andersen)
Conde de Monte Cristo (Alexandre Dumas)
O mundo de Sofia (Jostein Gaarder)
A condição humana (Hannah Arendt)
Laranja mecânica (Anthony Burgess)
O elogio da loucura (Erasmo de Roterdã)
A sangue frio (Truman Capote)
Ardill 22 (Joseph Heller)
Adeus às armas (Ernest Hemingway)
Admirável mundo novo (Aldous Huxley)
Todos os Contos (Edgar Allan Poe)
A morte de Ivan Ilyuich (Leo Tolstoy)
Mahabharata (sem autor)
Contos de Canterbury (Geoffrey Chaucer)
Os irmãos Karamazov (Fyodor M Dostoyevsky)
Tom Jones (Henry Fielding)
A consciência de Zeno (Italo Svero)
Amada (Toni Morrison)
Os filhos da meia-noite (Salman Rushdie)
O tambor (Gunter Grass)
O idiota (Fyodor M Dostoyevsky)
As metamorfoses (Ovídio)
O som da montanha (Yasunari Kawabata)
Ensaios (Michel de Montaigne)
Senhor das moscas (William Golding)
As vinhas da Ira (John Steinbeck)
O grande Gatsby (F. Scott Fitzgerald)
O jogo da amarelinha (Julio Cortázar)
O estrangeiro (Albert Camus)
Memórias de Adriano (Marguerite Yourcenar)
O lobo da Estepe (Herman Hesse)
O apanhador no campo de Centeio (J. D. Salinger)
Rumo o farol (Virginia Woolf)
O castelo (Franz Kafka)
Anna Karenina (Leo Tolstoy)
O som e a fúria (William Faulkner)
O homem sem qualidades (Robert Musil)
As aventuras de Huckleberry Finn (Mark Twain)
Almas mortas (Nikolai Gogol)
Pedro Paramo (Juan Rulfo)
Folhas de relva (Walt Whitman)
Viagem ao fim da noite (Louis Ferdinand Celine)
Lolita (Vladimir Nabokov)
Eneida         (Virgílio)
Em busca do tempo perdido (7 livros) (Marcel Proust)
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versoefrente · 14 days
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Malditas palavras
Uma arma apontada para a minha cabeça. Uma faca cravada no meu peito. Um gosto amargo na boca. Eu não conseguia respirar. Sem ar, eu fiquei sem ar.  Meu interior sendo corroído lentamente, minuto a cada minuto. Segundos, foram necessariamente alguns segundos para eu sentir a dor da quase morte quando você me disse exatamente aquelas malditas palavras. Um buraco, eu queria me enfiar nele e nunca mais sair de lá. Eu fechei os meus olhos e deixei a respiração sair. Dor, a cada minuto tudo piorava e parecia não ter fim e eu esperei, esperei você terminar de me arruinar, mas o pior aconteceu. Você me abandonou e nem sequer me disse adeus.  Naquele chão frio quase tive a certeza de que tinha acabado de colocar pra fora os 70% de água que tem no corpo humano, as lágrimas não cessavam a dor do abandono é descomunal. Ela te quebra no meio, te despedaça, dilacera. Continuei ali, deitado olhando para o teto tentando entender o que tinha acontecido, eu quis você aqui, eu quis você de volta, eu roguei a deus, anjos e demônios, tentei entrar em acordo com o destino, mas sabe o que acontece!? O destino não aceita acordo ou propinas é o que tem que ser e SERÁ. E você se foi, sem menos dizer um adeus, todos os planos e sonhos foram jogamos no lixo, agora me encontro em profunda agonia, isso demonstra o quanto te amei, mas será que foi amor? Ah o amor não machuca, o amor é leve, silencioso, não era amor, era algum tipo de salvação que eu via em você, eu te coloquei na porra de um pedestal, e você desceu sem menos dizer obrigado. As lágrimas começam a cessar, tento levantar e procuro um espelho, seco às lágrimas com a Costa da mão, me apoio na pia, e tento fazer o que sempre fiz no último meses, tento viver, ainda dói, essa dor vai se minha companheira nos próximos dias, meses. Quem sabe anos, levanto-me com a certeza de que dei tudo que pude e que o amor não dói.                                                                                                               
- Verso e frente & Enjoaste
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DIA 17 - Desafio de escrita #3 - Foreshadowing #desafiodeescritadiario #100diasdeprodutividade2022
Olá, como vão todos? Hoje é dia de desafio! Sei que estou atrasada uns quatro meses? Cinco? Agora que estou de volta vamos retomar nossos desafios mensais! Para esse mês pensei em algo diferente, focado em uma técnica de escrita literária, o Foreshadowing! Vocês conhecem o termo? 
Temos um texto sobre o assunto bem aqui >>> TUMBLR/WORDPRESS
 Para resumir, Foreshadowing em essência é deixar pistas pelo texto a fim de serem reutilizadas no futuro ou são uma indicação de que algo acontecerá mais adiante. É dar um contexto para o aspecto que você quer desenvolver para que nos próximos capítulos esse aspecto não pareça ter surgido como magica no seu texto, como o tão temido “Deus Ex-Maquina”. 
 Alguns exemplos podem ser: (x)
Menção em um diálogo, um elemento do cenário ou uma frase do próprio narrador. E pode ser dada tanto de maneira direta: — Ah, vai chover hoje à tarde!, quanto indireta: as nuvens estão carregadas.
Muitas vezes o foreshadowing só é percebido quando volta a ser citado, criando aquele momento de revelação. Em “A Câmara Secreta” há uma aula de herbologia sobre mandrágoras, mais tarde elas são usadas para curar os petrificados pelo basilisco.
Pode ser usados para criar expectativa antes de uma revelação. A intenção é sinalizar algum ponto-chave em que o leitor deveria ficar atento; um elemento aparece, mas não é explicado por inteiro ou uma conversa em que duas personagens frisam um nome desconhecido? Isso deixa o leitor curioso para saber quem é essa pessoa e por que ela é importante.
Apresentar as pistas em um mistério. Em “Assassinato no Expresso do Oriente”, há a conversa entre Mary Debenham e o Coronel Arbuthnot logo no início; o aviso de Ratchett de que vai ser assassinado e as doze facadas no corpo, algumas feitas com a mão esquerda e outras com a direita. Essas e outras pistas conduzem a atenção do leitor ao longo de toda a trama.
Criar suspense. Em “O Iluminado”, Dick diz que nenhuma das visões de Danny poderá machucá-lo, mas ele deve ficar longe do quarto 217. Mais tarde, quando Danny entra no quarto e vê a mulher na banheira, a tensão sobe vários pontos adicionais graças à menção anterior.
Criar humor. “O Guia do Mochileiro das Galáxias” começa com Arthur tentando impedir que sua casa seja demolida para a construção de uma rodovia. Pouco depois, os Vogons anunciam a destruição da Terra para construção de uma rodovia hiperespacial.
Uma profecia é um tipo de foreshadowing. Ela faz um prenúncio ao leitor e deixa ele supor como as coisas vão se encaixar para trazer aquele resultado. E ela não precisa ser o pronunciamento de um vidente, Deus, profeta ou algo do tipo; viajantes do tempo que tentam mudar/garantir o futuro também sabem o que deve acontecer.
Pode ser usado através de um simbolismo. Por exemplo, há a descrição de uma tempestade se formando no horizonte e depois as personagens passam por momentos difíceis. Em “Adeus às Armas”, Hemmingway diz que “as folhas caíram cedo naquele ano”; um prenúncio de uma morte prematura.
DESAFIO DE ESCRITA #3: Foreshadowing
O desafio dessa vez é mais complexo, escrava uma série de cenas onde duas cenas tenham ligação direta, a primeira deve prever ou avisar algo que se concretizará nessa outra cena. O texto deverá ser em prosa, a classificação você escolhe, o importante para o tema de hoje é essa ligação de acontecimento entre as cenas.  As regras gerais são:
Os textos têm que ter no mínimo quinhentas palavras e não fugir do tema. (Seu texto pode ter quantas palavras você quiser, porém, analisarei até duas mil palavras, então capriche nesse começo);
Vocês podem usar a premissa que quiserem, podendo ter mais de um conceito;
Não há limites para capítulos ou histórias;
Não há classificação etária para esse desafio;
A data final será daqui a um mês, no dia 21 de julho.
Usar a  hashtag #desafiodeescritadiario
Tirando isso a escrita é livre. Se lembrem, esse projeto é para ser divertido e não se tornar uma obrigação. Quem quiser participar use a hashtag #desafiodeescritadiario (se você escreveu sobre algum tema anterior ou usou algum prompt do blog, também aceitamos a qualquer momento), você apenas precisa colocar no seu post as seguintes informações:
Ship: Se for fanfic, se não exclua esse campo.
Fandom: Se for fanfic, se não coloque apenas “original”.
Avisos: Coloque aqui todos os avisos importantes ou que possam trazer gatilhos.
Classificação: 
Escolha entre:
Livre: Qualquer pessoa poderá ler sua fanfic; +10: Voltado para crianças alfabetizadas. Conteúdo sem violência, sem conter insinuações de linguagem grosseira e ausência de temas adultos;
+12: Conteúdo com menor grau de violência, insinuações de linguagem grosseira e ausência de temas adultos;
+14: Não recomendável para menores de quatorze anos por conter alguma violência, linguagem levemente grosseira, e sugestão de temas adultos;
+16: Apenas maiores de 16 anos, geralmente fanfics classificadas assim possuem conteúdo um pouco mais puxado para o adulto, cenas de luta, ou insinuação de sexo (Ecchi);
+18: Histórias voltada ao público maior de idade, possuem conteúdo adulto, podem conter violência, pornografia ou sensualidade extrema.
Sinopse: Dê um pequeno resumo ou diga do que sua história ou conto se trata. E não se esqueça de uma capa. Como no desafio anterior as mesmas condições se mantêm:
Recompensa para o melhor texto:  uma análise de texto mais aprofundada. 
É claro que se você não quiser, você não precisa participar da recompensa. Meu objetivo seria escolher um ou dois textos e fazer a análise aqui no blog. Quem quiser participar é só usar o hashtag que por ela eu encontro o post de vocês e claro, postar até a data limite. Assim, anunciarei em um post os todas as histórias participantes e o vencedor. Seria legal preencher o formulário com suas informações básicas para que eu possa falar com vocês sobre as recompensas. 
Logo saí a análise do desafio anterior! Até a próxima!
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pirapopnoticias · 9 months
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lifessucks · 1 year
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Ontem, o "para longe" era o que me trazia "para perto" de mim. Olhar para longe, viajar para longe, pensar no que estava longe, unidos aos delírios da internet, do álcool e do fumo. Assim eu pensava que me mantinha afastado, quando na verdade esse era o mais perto que eu conseguia chegar. Perto de mim, perto dos outros, perto da realidade, da minha. Foi sempre uma ilusão do caralho, e ainda é, mas até que sinto falta desses pesares longínquos. Hoje as frases não tem mais a mesma métrica de antes, e talvez antes já não tivessem formalidade alguma na sua composição. Eu nunca soube fazer isso direito. Mas há pouco eu decidi botar algo pra fora, transbordar, regurgitar novamente o que cabe em mim, mas me sufoca com seus excessos. Que essas letras não me levem a lugar nenhum e não cheguem até ninguém, pois não importa mais, desde que não fiquem mais trancafiadas em mim, e escoem aliviadoras, como aquele vômito de jato único que salva de uma ressaca. E mesmo não tendo certeza do quanto gostaria que conhecessem minha essência, não quero mais mácaras e não acredito mais em ídolos. Parece que dei adeus às armas.
- 669
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moon-of-water · 1 year
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“Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais Virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos Bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente, esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem iirresistíveis diante dos homens. E, com isso,Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações."
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falangesdovento · 2 years
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“Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais Virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos Bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente, esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem irresistíveis diante dos homens. E, com isso,Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima. Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas. Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda.
Heloneida Studart
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andreadiazalmeida · 2 years
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Ernest Miller Hemingway (Oak Park, 21 de julho de 1899 — Ketchum, 2 de julho de 1961) foi um escritor norte-americano. Trabalhou como correspondente de guerra em Madri durante a Guerra Civil Espanhola (1936–1939). Esta experiência inspirou uma de suas maiores obras, Por Quem os Sinos Dobram. Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), se instalou em Cuba. Em 1953, ganhou o Prêmio Pulitzer de Ficção, e, em 1954, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Ernest Hemingway levou para a literatura o estilo sintético do jornalismo. Nota-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal. Famoso pelo estilo de vida aventureiro dedicou-se à caça, à pesca, às viagens e às festas. Fez tudo para que a realidade correspondesse à lenda, com sua filosofia triste e estóica da vida. Obras de Ernest Hemingway: -O Sol Também se Levanta (1926) -Colinas Com Elefantes Brancos (1927) -Os Assassinos (1927) -Homens Sem Mulheres (1927) -Adeus às Armas (1929) -Morte à Tarde (1932) -As Verdes Colinas da África (1935) -As Neves de Kilimanjaro (1936) -Ter ou Não Ter (1937) -Por Quem os Sinos Dobram (1940) -O Outro Lado do Rio (1950) -O Velho e o Mar (1952) -Paris é uma Festa (1964) -As Ilhas da Corrente (1970) #ernesthemingway #porquemossinosdobram #asnevesdekilimanjaro #ovelhoeomar #pariseumafesta (em Santana, São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CgSDT8BrN3p/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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leitoracomcompanhia · 9 months
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Adeus
"- Adeus - disse eu. Olha bem por ti e pela Catarinazinha. - Adeus, meu querido. - Adeus - disse eu. Meti-me à chuva e a carruagem pôs-se em marcha."
Ernest Hemingway, "O Adeus às Armas"; pintura de Alex Colville.
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mcmxcixivix · 2 years
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Poema do pós Fumo da Cannabis
Debruçado sobre minha escrivaninha cor de tabaco
Espalho às cinzas do maldito cigarro sobre o cinzeiro
O copo de uísque em minhas mãos & não consigo encher a cara
Queria beber como homem, sou um macaco bêbado 
Sou um macaco bêbado, sou um bêbado macaco 
As putas com quem fodi a noite passada, agora
Reforçam a ideia de que não sou bem um macho alfa
Um peso recai sobre mim, ele é do tamanho da paixão 
Estou a ler as estruturas das bolhas de sabão, da Lygia F. Telles
Só a citei para criar uma rima, é isso que os críticos querem
Eu sou poeta das merdas no vaso, do vômito nas roupas
Minha mente é tomada de ecos, gritos, sons desesperadores 
Sons desesperadores dos desesperados, os ateus, os heteus
os jebuseus, os amorreus e, dos povos excluídos da bíblia
Eu praticante da Sodomia, estou no inferno de Dante, morte eterna
De volta à realidade, depois do trago na maconha 
Depois de experimentar ópio, percebo drasticamente que – 
os poetas eram doidos varridos, pervertidos e alucinados 
E é quando percebo que sou um deles, sou um poeta comediante
A poesia para mim é uma divinal comédia 
Não há solução para o fim da vida, viver é  experimentar 
Foi o que fiz e fiz com vontade, experimentei dos prazeres perversos 
Assim como Rimbaud foi para África ser traficante de armas
Eu vou ser um cenógrafo para filmar sexo, sexo, sexo, sexo
Adeus moralidade, a deixo com meus irmãos e irmãs 
Dei uma volta pela orla de Copacabana, fui à praia
Coloquei a planta dos pés sobre a água salgada do arpoador
Corri pela areia, ainda era noite, em pleno inverno, eu de pouca roupa 
Me sentia um morador de rua, com frio e dor no coração 
Ainda estava com o cheiro na boca, hálito de planta esverdeada 
Bob Marley, Oh Bob Marley, Charlie Brown, Oh Charlie Brown
Poetas & filósofos & futuristas cantem a minha deixa celestial 
Minha revolta descomunal, meu ódio perene aos políticos brasileiros 
Cantem a minha deixa celestial, o cair do paraquedas 
Que pousa sobre a casa do fumo e da esperança dos desesperados 
Paro, extasiado, uísque acabado, cigarro fumado, penso
Acordo, acordo & desperto da viagem psicodélica, rima e métrica 
Odeio tudo isso, como Whitman, poemas sem forma definida 
Falando sobre coisas reais e normais das calçadas de cidades
Encerro este fardo poema, que me sugou as ideias
by mcmxcixivix
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refeita · 3 years
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fim?
Alguns finais são mais dolorosos que outros, pensou. O que será do mundo que deixei para trás? 
Dizer adeus às rotinas é um caminho doloroso se não é feito nas condições favoráveis, e ainda assim. Passo por passo nos distanciamos dos agoras que já não nos são urgentes e caminhamos para lugares que são novos. O medo esfria a espinha, mas não há de ser um medo que paralisa. O medo liga o que há tanto se desligou, não havendo escolha possível além de se lançar em direção aos caminhos incomuns. O que há de vir amanhã? 
Encarar finais como abandonos já machucara tanto, que decidiu encarar como mudanças de capítulo daquele livro que marca a infância, a adolescência, e leva adiante o que há de melhor. Não há arcos e flechas nessa história, não há espadas. O que tiver de ser feito será com as mãos vazias de armas, mas cheias das marcas e das coisas mais preciosas que se poderia levar: sentido.
Que sentido haveria em construir tanto se não pudesse levar consigo nos espaços outros que ocupará? Que motivo haveria de se deslocar com tanto afinco em busca de algo que não ficaria gravado de uma forma ou de outra em sua existência? Existem marcas maiores que as visíveis. 
Não, não há caçada nessa história. Também não é busca por tesouros impossíveis. O que existe é a busca. Buscar por esperanças maiores que os medos e as incertezas, mas sem combater, porque faz parte da vida. Reorganizar prioridades é saber que tudo tem hora e lugar, que tudo tem fim. Não importando o quanto corra, prolongue, postergue. A finitude é real, e o real é o que mora onde não sabemos mais o que dizer. Só é.
Abraça a finitude.
Segue passando pelos lugares que já ocupou, repensando, fechando as portas que não pretende mais entrar. Aprender a fechar as portas faz parte da viagem. Tem consigo em mãos o lar das palavras, aquilo que organiza o caos lá fora em forma de linguagem aqui dentro, mas sabe: a linguagem não dá conta de tudo. Por vezes sobra lágrima, em outras contemplação. Olha pela janela turva e pensa nos lugares que os pés tocaram, nas vidas que viu, nos muros que derrubou e sente que talvez não precisasse de arco e flecha para atingir os alvos.
Certeira. Atirou a esmo tantas vezes, mas o universo sabe os caminhos que faz. Há espaço para erros enquanto se viver porque a vida é mutável demais para caixas binárias. Certo e errado? Quem disse? A única certeza é o final. Rabisca na mão um grupo de palavras que nada querem dizer, assim como essas que aqui escrevi, mas sabe que na próxima vez que os olhos pousarem nos traços nervosos e desajeitados algo mais vai fazer sentido.
Ou não. Quem sabe?
Pode um texto sobre finais não ter fim?
Acho que
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007 Sem Tempo Para Morrer assistir filme Online Grátis Português
Assistir filme - https://007-sem-tempo-para-morrer.blogspot.com/
No Time to Die é a sequência da franquia de filmes sobre o agente de 007 James Bond, que se aposentou do serviço e está desfrutando de uma vida tranquila na Jamaica. No entanto, a paz termina rapidamente quando seu velho amigo e colega da CIA Felix Leiter pede ajuda a ele. Bond é obrigado a resgatar um cientista sequestrado e lutar contra um vilão misterioso que empunha uma perigosa arma biológica.
Após 14 anos, o mandato mais longo de qualquer Bond, Daniel Craig está prestes a pendurar sua taça de martini e Walther PPK. Empire rastreia 007 em todo o mundo, de Londres à Jamaica e Nova York, para trazer a você as informações mais recentes sobre No Time To Die. e sua despedida emocionada ...
Três sílabas simples. Duas palavras mais simples. Mas seu significado cultural é enorme. Já os ouvimos muitas vezes ao longo dos anos. Às vezes, há uma variação de um tema - "Adeus, Sr. Bond" na maioria das vezes - mas a essência permanece a mesma. Um vilão megalomaníaco com planos de dominar o mundo atraiu James Bond, o maior agente secreto do mundo, para uma armadilha e está prestes a eliminá-lo.
Hoje, essas palavras estão sendo proferidas em Cuba por Ernst Stavro Blofeld de Christoph Waltz, chefe da malvada organização SPECTER e irmão adotivo de Bond. Bem, não exatamente. Para ser completamente honesto, o Empire não está em Cuba, mas um palco no Pinewood Studios que finge ser Cuba, enquanto lá fora o vento sopra e uiva. E não estamos ouvindo Christoph Waltz, mas um membro da equipe de produção de No Time To Die, o 25º filme de James Bond, repetindo falas, para o benefício dos atores, que mais tarde serão dubladas por Waltz. Com, esperamos fervorosamente, um pouco mais de sentimento do que os murmúrios monótonos que emanam atualmente dos alto-falantes no set de desculpas.
Enfim, a essência. Em algum momento de No Time To Die, Bond se encontra em Cuba, onde, junto com uma sócia chamada Paloma (Ana de Armas), ele conseguiu um convite para a festa mais quente do ano - uma reunião dos mais injustos, maus e o belo, o atraente e o olho-arrancador da mesma forma. E enquanto ele e Paloma vagam por aí, falando um com o outro naqueles pequenos fones de ouvido Bluetooth que são úteis em filmes como este, uma voz pode ser ouvida, transmitindo para a multidão. Blofeld pode estar na prisão em Londres, mas ainda está fazendo uma espécie de aparição. E duas coisas se tornam rapidamente aparentes: esta é uma grande festa de aniversário para o bloviating bellend. E ele está totalmente ciente de que Bond invadiu a festa. “Aproveite o fim espetacular de nosso pária”, diz ele ao mesclado. E então, essas palavras mencionadas. "Adeus, James." O que Blofeld está fazendo? Bond sobreviverá? E o que vai sobrar dele? O Império não tem liberdade de dizer. Por enquanto, vamos nos concentrar nessas duas palavrinhas muito adequadas. Porque “adeus” está certo. Bem-vindo ao último grito de James Bond. Ou, pelo menos, o último grito de Daniel Craig.
Se você tivesse a impressão de que Specter, o filme de 2015 dirigido por Sam Mendes, que terminou com Bond se aposentando do serviço oficial para dirigir ao pôr do sol com sua nova namorada, a Dra. Madeleine Swann de Léa Seydoux, foi a última vez que veríamos Daniel Craig jogar Bond, você está em boa companhia. Daniel Craig também. “Acho que estava pronto para ir”, diz ele sobre o término do filme. “Se fosse assim, o mundo teria continuado normalmente e eu estaria absolutamente bem. Mas de alguma forma parecia que precisávamos terminar algo. Se eu tivesse deixado no Spectre, algo no fundo da minha cabeça seria, ‘Eu gostaria de ter feito mais um’ ”.
Spectre não foi um tiro fácil. “Eu fiz a maior parte do filme com uma perna quebrada”, admite Craig, falando ao Empire em um estúdio de Nova York no início de dezembro. E quando tudo acabou, Craig simplesmente não estava com humor para criar laços. “Havia uma parte de mim dizendo,‘ Não posso mais fazer isso fisicamente ’. Senti genuinamente que precisava desistir de minha própria autopreservação tanto quanto qualquer outra coisa.” Ele até disse a uma publicação que preferia cortar os próprios pulsos do que fazer outro Bond. No entanto, aqui está ele, pulsos enfaticamente não cortados, o quinto filme de Bond na lata. É em parte o resultado de uma campanha implacável dos robustos produtores de Bond, Barbara Broccoli e Michael G. Wilson, guardiões da chama de Ian Fleming, que estavam determinados a não deixar seu homem ir em silêncio. “Se ele não tivesse voltado, eu iria colocar um edredom na cabeça e chorar por três anos”, ri Brócolis.
Não vamos nos enganar. Daniel Craig não está fazendo No Time To Die pela bondade de seu coração. No entanto, todo o ouro em Fort Knox não teria, por si só, sido suficiente para atraí-lo de volta. Acontece que ele tinha algo o corroendo também. Embora ele elogie o Spectre ("Estou muito satisfeito com isso"), que representou uma queda criativa e comercial desde o pico do Skyfall de 2012, talvez haja um desejo de sair em um incêndio de glória. E talvez haja, simplesmente, uma sensação de negócios inacabados. “Eu sempre tive uma espécie de ideia secreta sobre tudo isso na minha cabeça, sobre para onde eu queria levar isso”, diz ele. “E Spectre não era isso. Mas parece que é. ”
Depois de um boato por um tempo, No Time to Die foi recentemente confirmado como o filme de James Bond mais longo de todos os tempos, com uma duração épica de 163 minutos.
É um tempo de execução que separa os fãs daqueles que não podem esperar por uma ação prolongada de Bond após uma longa espera e outros que pensam que é muito longa. Para Rami Malek, porém, ele prometeu que vale a pena cada minuto.
"As pessoas ouviram dizer que o tempo de execução é um pouco mais longo do que a maioria dos filmes de Bond, mas vou te dizer, do início ao fim é um soco no estômago a cada segundo", disse ele ao Digital Spy.
"Acho que quando você sair daquele cinema, ficará emocionado, se divertirá, terá tudo o que deseja de um filme de Bond, essencialmente. Daniel acaba de fazer um trabalho maravilhoso, [é] uma ótima despedida para ele." A missão 007 final de Daniel Craig o vê lutar contra o vilão de Malek, Safin, que a estrela provoca ser um adversário "formidável" para o espião. Não houve hesitação quando ele foi abordado para o papel, mas ele está mantendo as coisas em segredo por enquanto.
Safin será o tipo de vilão de Bond que é simplesmente malvado ou Malek acrescentou alguma profundidade onde você pode se encontrar apoiando o plano dele? Ele vai deixar você ser o juiz.
“Há algo muito meticuloso sobre como ele executa sua vontade específica, por assim dizer. Eu pensei, 'Eu me desanimo da maneira que Safin pode se separar e torná-lo puro mal?'” Ele provocou.
"Eu acho que, da perspectiva de um observador, você será capaz de decifrar isso por si mesmo. Talvez você reconheça algumas vulnerabilidades aí e talvez você apenas veja um homem que é bastante malicioso e malvado."
Embora possamos não saber exatamente qual é o provável plano diabólico de Safin, vimos nos trailers até agora que estaremos recebendo aquela tradição clássica de Bond: um covil pródigo e excessivamente grandioso. Malek elogia muito o designer de produção Mark Tildesley por criar os sets que o fizeram instantaneamente se sentir parte de um filme de Bond, e ele acrescentou que o nível de detalhe passa por todos os departamentos nos bastidores.
“Quando você está trabalhando em um filme de Bond, você tem pessoas que estão no topo de seu jogo. Nosso diretor de fotografia Linus Sandgren, nossa figurinista Suttirat Anne Larlarb, eles são simplesmente artesãos fenomenais”, ele continuou.
"Essa é a coisa de estar em um set de Bond, você não quer correr de volta para o seu trailer, você quer assistir tudo o que está acontecendo, desde as acrobacias ao trabalho dos outros atores e a direção de Cary, é realmente uma obra de arte e algo que nunca esquecerei pelo resto da minha vida. "
Só não espere conseguir segredos de Malek sobre o que o filme final de Craig vai envolver. Ele nem mesmo vai te dizer quais adereços ele guardou de No Time to Die para lembrá-lo de seus dias de Safin. “Eu sou tão bom em guardar segredos, é ridículo. Eu não contei a ninguém sobre essa trama, zero, ninguém. Eu nem conversei com os outros membros do elenco sobre isso”, ele brincou.
"Como eu era mais jovem, nunca pensei em manter adereços. Mas agora, à medida que estou ficando um pouco mais velho, estou ficando um pouco mais nostálgico, então há algumas coisas que posso ter levantado, mas não vou compartilhe-os no momento. "
Também falamos com o próprio Bond, Daniel Craig, sobre sua missão final no 007 e se ele prestou atenção às teorias dos fãs.
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pirapopnoticias · 10 months
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elendriago · 4 years
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RITA LEE-una vez más, diciendo mucho! ′′ Yo tenía 13 años en Fortaleza, cuando escuché gritos de miedo. Venían del vecindario, de la casa de Bet, chica linda, que llevaba trenzas. Me tomó solo una hora saber por qué. Bet fue acusada de no ser más virgen y los hermanos la sometían sobre su estrecha cama de soltera, para que el médico de la familia le metiera la mano afligida entre las piernas y decretara si tenía o no el sello del honor. Como el sello seguía allí, los padres respiraron, pero Bet nunca volvió a la ventana, nunca más bailó en los bailes y terminó huyendo a piauí, nadie sabe cómo, ni con quién.
Yo tenía sólo 14 años, cuando María Lucía intentó escapar, saltando el muro alto del patio trasero de su casa para reunirse con su novio. Agarrada por el pelo y dominada, no pudo pasar el examen ginecológico El informe médico registró rastros himnales desgarrados, y los padres internaron a la pecadora en el reformatorio Buen Pastor, para olvidar el mundo. Realmente se te olvidó, muriendo tuberculosis
Estos episodios han marcado para siempre mi conciencia y me hicieron preguntar qué poder es ese que la familia y los hombres tienen sobre el cuerpo de las mujeres? Ayer, para mutilar, amordazar, silenciar. Hoy, para manipular, moldear, esclavizar a los estereotipos. Todos vimos en televisión modelos torturados por cirugías plásticas seguidas. Transformaron sus senos en alegorías para entrar a la moda de la pechería robusta de los estadounidenses. Atascaron las nalgas de silicona para convertirse en rebolativas y sensuales, garantizando buen éxito en las pasarelas de la samba. Reemplazaron las narices, desviaron la espalda, cambiaron el trazado de la espalda para adaptarse a la moda del momento y quedarse iirresistibles ante los hombres. Y con eso, Barbies de fancaria, provocaron en muchas otras mujeres - las bajitas, las gordas, las gafas - un sentimiento de pérdida de autoestima.
Esto exactamente en el momento en que la mayoría de los estudiantes universitarios (56 están compuestos de chicas. En qué mujeres se afirman en la magistratura, la investigación científica, la política, el periodismo. Y en el momento en que las pioneras del feminismo pasan a defender la teoría de que hay que feminizar el mundo y hacerlo más lejos de la barbarie mercantilista y más cerca del humanismo.
Por mí, creo que solo las mujeres pueden desarmar la sociedad. Hasta porque son desarmadas por la propia naturaleza. Nacen sin pene, sin poder fálico de la penetración y la violación, tan bien representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas y dagas. Nadie dice de una mujer que es de espadas.
Nadie le da, en la primera infancia, un fusil de plástico, como hacen con los chicos, para fortalecer su virilidad y violencia. Las mujeres odian la sangre, incluso porque tienen que derramarlo en la menstruación o en el parto. Odian las guerras, los ejércitos regulares o las pandillas urbanas, porque les quitan a sus hijos de su convivencia y los ponen en la marginalidad, la inseguridad y la violencia.
Hay que volver los ojos a la población femenina como la gran articuladora de la paz. Y para empezar, queremos predicar el respeto al cuerpo de la mujer. Respeto a tus piernas que tienen varices porque llevan latas de agua y muggles de ropa. Respeto a sus senos que perdieron la firmeza porque amamantaron a sus hijos a lo largo de los años. Respeto a tu espalda que se engrosó, porque llevan el país en la espalda.
Son las mujeres las que impondrán un adiós a las armas, cuando sean escuchadas y valoradas y puedan hacer prevalecer la ternura de sus mentes y la dulzura de sus corazones.
No toda bruja es joroba. No toda brasileña es solo trasero.
Rita Lee
* * *
RITA LEE- mais uma vez, dizendo muito! “Eu tinha 13 anos, em Fortaleza, quando ouvi gritos de pavor. Vinham da vizinhança, da casa de Bete, mocinha linda, que usava tranças. Levei apenas uma hora para saber o motivo. Bete fora acusada de não ser mais Virgem e os irmãos a subjugavam em cima de sua estreita cama de solteira, para que o médico da família lhe enfiasse a mão enluvada entre as pernas e decretasse se tinha ou não o selo da honra. Como o lacre continuava lá, os pais respiraram, mas a Bete nunca mais foi à janela, nunca mais dançou nos Bailes e acabou fugindo para o Piauí, ninguém sabe como, nem com quem.
Eu tinha apenas 14 anos, quando Maria Lúcia tentou escapar, saltando o muro alto do quintal da sua casa para se encontrar com o namorado. Agarrada pelos cabelos e dominada, não conseguiu passar no exame ginecológico. O laudo médico registrou vestígios himenais dilacerados, e os pais internaram a pecadora no reformatório Bom Pastor, para se esquecer do mundo. Realmente, esqueceu, morrendo tuberculosa.
Estes episódios marcaram para sempre a minha consciência e me fizeram perguntar que poder é esse que a família e os homens têm sobre o corpo das mulheres? Ontem, para mutilar, amordaçar, silenciar. Hoje, para manipular, moldar, escravizar aos estereótipos. Todos vimos, na televisão, modelos torturados por seguidas cirurgias plásticas. Transformaram seus seios em alegorias para entrar na moda da peitaria robusta das norte americanas. Entupiram as nádegas de silicone para se tornarem rebolativas e sensuais, garantindo bom sucesso nas passarelas do samba. Substituíram os narizes, desviaram costas, mudaram o traçado do dorso para se adaptarem à moda do momento e ficarem iirresistíveis diante dos homens. E, com isso,Barbies de fancaria, provocaram em muitas outras mulheres - as baixinhas, as gordas, as de óculos - um sentimento de perda de auto-estima.
Isso exatamente no momento em que a maioria de estudantes universitários (56%) é composto de moças. Em que mulheres se afirmam na magistratura, na pesquisa científica, na política, no jornalismo. E, no momento em que as pioneiras do feminismo passam a defender a teoria de que é preciso feminilizar o mundo e torná-lo mais distante da barbárie mercantilista e mais próximo do humanismo.
Por mim, acho que só as mulheres podem desarmar a sociedade. Até porque elas são desarmadas pela própria natureza. Nascem sem pênis, sem poder fálico da penetração e do estupro, tão bem representado por pistolas, revólveres, flechas, espadas e punhais. Ninguém diz, de uma mulher, que ela é de espadas.
Ninguém lhe dá, na primeira infância, um fuzil de plástico, como fazem com os meninos, para fortalecer sua virilidade e violência. As mulheres detestam o sangue, até mesmo porque têm que derramá-lo na menstruação ou no parto. Odeiam as guerras, os exércitos regulares ou as gangues urbanas, porque lhes tiram os filhos de sua convivência e os colocam na marginalidade, na insegurança e na violência.
É preciso voltar os olhos para a população feminina como a grande articuladora da paz. E para começar, queremos pregar o respeito ao corpo da mulher. Respeito às suas pernas que têm varizes porque carregam latas d'água e trouxas de roupa. Respeito aos seus seios que perderam a firmeza porque amamentaram seus filhos ao longo dos anos. Respeito ao seu dorso que engrossou, porque elas carregam o país nas costas.
São as mulheres que irão impor um adeus às armas, quando forem ouvidas e valorizadas e puderem fazer prevalecer a ternura de suas mentes e a doçura de seus corações.
Nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é só bunda.
Rita Lee.
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momo-de-avis · 4 years
Note
Resumindo: todo este capítulo foi um "Adeus às Armas" mal amanhado. Aposto que, tal como no livro, o Jaiminho Piça de Aço vai levar com um bombardeio em cima de uma tenda de campanha porque estava entretido a comer macarrão e a enfardar um tintol (neste caso, uma cerveja e uns bolinhos de bacalhau). Só faltou o coro de Sto. Amaro de Oeiras. Fiquei ligeiramente desapontada. 9/10.
crl o coro de santo amaro de oeiras agora vai passar a estar presente na minha cabeça mas tipo, à coro de tragédia grega, a cantar os alertas às personagens que fazem merda
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