Tumgik
#ser los ricardo
figurantesconfrase · 2 years
Text
youtube
Lamarr hace uso de sus conocimientos sobre machine learning e inteligencia artificial y crea un modelo estadístico matemático que predice los ganadores de la gala de los Oscar de 2022. ¿Conseguirá Jane Campion su segundo Oscar a Mejor dirección con El poder del perro? ¿Y qué actriz se alzará con la estatuilla a Mejor interpretación femenina?
0 notes
svankmajerbaby · 2 years
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Nieve Negra (2017, dir. Martín Hodara)
6 notes · View notes
libros-argentinos · 3 months
Text
¿Cómo están?
Les dejamos saber que de los libros que estaban solicitados, logramos incorporar trece de quince:
[Vínculo enlazado](Búsqueda manual en el Drive)
El Aleph de Jorge Luis Borges (#8 > LITERATURA > #1)
Ficciones de Jorge Luis Borges ( " )
Pájaros en la boca de Samanta Schweblin ( " )
Fortuna de Hernán Díaz (#8 > LITERATURA > #5)
Plata quemada de Ricardo Piglia ( " )
Operación Masacre de Rodolfo Walsh ( " )
El juguete rabioso de Roberto Arlt (#8 > LITERATURA > #7)
Rayuela de Julio Cortázar ( " )
Cometierra de Dolores Reyes (#8 > LITERATURA > #9)
Gris de ausencia de Roberto Tito Cossa (#8 > LITERATURA > #12)
Historias para ser contadas de Osvaldo Dragún ( " )
Los peligros de fumar en la cama de Mariana Enríquez (#8 > LITERATURA > #13)
La involución Hispanoamericana. De Provincias de las Españas a Territorios Tributarios: El caso argentino, 1711-2010 de Julio C. González (#9 > HISTORIA > HISTORIA ARGENTINA)
Los libros Qué temprano anochece de Silvia Arazi y Lejos de dónde de Edgardo Cozarinsky aún no los encontramos digitalizados. Sin embargo, seguimos tomando solicitudes (por aquí) y/o recibiendo material (por acá: [email protected]). Si nos comparten algo desde sus Drives y no por correo, avísennos por acá porque por ahí no nos damos cuenta (acabo de descubrir que tenemos un montón de archivos compartidos sin clasificar -Keo.)
Si encuentran algún error en algún enlace, algún archivo, alguna clasificación, también cuéntennos por medio del inbox.
Hasta ahora, ¡contamos con ya casi cien libros, más o menos, en el Drive! Así que anímense a chusmear las carpetas. Para ser claros: todo lo que sea ficción, poesía y noficción novelada lo van a encontrar en la carpeta número ocho, de literatura.
(Hay cosas sobre la clasificación que todavía no están al cien por ciento sentadas, y hay libros que son bastante difíciles de decidir dónde meter, pero creemos que por ahora las cosas son relativamente fáciles de encontrar; igualmente siempre estamos para escuchar sus sugerencias y/o someter a plebiscito –ja– algunos cambios o decisiones.)
Buenas tardes-noches, gente. Estamos a disposición.
152 notes · View notes
tecontos · 9 months
Text
Transei com o meu enteado (Julho-2023)
By; Juliana
Oi, eu sou a Juliana, tenho 30 anos, sou casada, tenho 2 filhos, A Melissa que é filha minha com o meu marido e o Felipe que é filho do meu marido com sua primeira esposa. Portanto sou a madrasta dele, já explicando isso para deixar claro.
Nunca imaginei fazer isso, mas aconteceu, amei a oportunidade e espero futuramente repetir. Felipe e eu sempre nos respeitamos muito, jamais passamos disso, porem ultimamente as coisas mudaram, pois ele começou com elogios e até com perguntas mais intimas como; “se eu me depilo”, “a quanto tempo não faço sexo”, “ você faz sexo com o pai todos os dias”.
Estranhei as suas perguntas, mas respondi todas e sem rodeios e para sua surpresa ele deve ter achado que eu não responderia.
Todas as quartas a noite aqui na minha casa têm reunião em família, eu, Felipe, Melissa, meu marido Ricardo e meu sogro e minha sogra, as vezes assamos carne, outros vezes compramos pizza e outras vezes apenas fazemos uma janta normal.
Era uma quarta normal e eu estava em casa deitada no sofá assistindo tv, quando tocou o telefone, era meu marido dizendo que viria mais tarde, pois iria na casa dos seus pais ver o que eles queriam e que iria jantar lá e disse que eu e o Felipe se quisermos poderiam ir para lá. Eu estava muito cansada pois tinha trabalhado o dia todo e não estava muito afim de ir para lá queria mesmo era ficar em casa.
Felipe não estava em casa pois tinha ido jogar futebol com seus amigos. Horas depois ele chegou em casa e me disse:
– Oi .
– Oi, Vem cá preciso falar com você.
Expliquei a situação para ele do que seu pai tinha dito, Felipe me falou que não estava a fim de ir também, disse que queria ficar em casa jogando no pc. Minutos depois liguei para meu marido e falei que nós não iriamos, pois estávamos cansados.
Eu na verdade não queria ficar na frente do meu sogro discutimos, eu queria mesmo é ficar sozinha com Felipe e saber o porquê daquelas perguntas.
Porem eu tinha um plano e tinha medo do que ia acontecer, mandei o Felipe tomar banho pois tinha chegado do futebol todo suado e depois iria fazer uma janta para nós. Era aproximadamente 20 horas quando comecei a colocar o meu plano em pratica decidi dar o primeiro passo, avisei Felipe que iria tomar banho, cheirosa e pronta para tudo coloquei um vestido preto bem curto e uma calcinha fio de dental e fui até a sala, chegando na sala disse:
– Estou bonita.
Felipe ficou mudo e com olhos de espanto, eu perguntei a ele:
- Quer jogar canastra.
Felipe largou até o jogo que estava jogando.
– Aonde vamos jogar?.
– Na sala de jantar.
Para vocês entenderem a mesa da sala de estar é transparente pois é de vidro, olhando de cima aparece tudo. Essa era minha intenção que ele veja tudo e matar a curiosidade dele. Começamos a jogar e percebi que ele não parava de olhar para as minhas pernas, para provocá-lo descruzei as minhas pernas e abri deixando meu vestido curto subir aparecendo a minha calcinha, ao ver isso Felipe regalou os olhos e começou a ficar suado e incomodado.
– cansei, não quero mais jogar.
– Vamos fazer assim Fê, quem perde paga uma prenda ou pode fazer qualquer coisa que o ganhador quer. Disse para ele.
Na hora percebi que ele mudou de ideia, voltamos a jogar. A primeira eu ganhei então dei mais um passo.
– Já que eu ganhei tira camisa. Ele tirou.
Pude ver seu peitoral definido apesar da sua idade e de ele ser meu enteado, porem eu já não via ele mais assim, via ele como homem. Voltamos a jogar, mas ele não parava de olhar para as minhas pernas e tentava ver a minha bucetinha, já na outra rodado ele ganhou e disse:
– Gostaria que você dançasse para mim.
Essa era a hora então levantei e me dirigi até onde ele estava, puxei a cadeira dele e coloquei uma música e comecei a dançar sensualmente e deixando meu vestido subir e mostrando a minha calcinha e minha bucetinha. Pude perceber o volume na sua bermuda e me interessei ainda mais, comecei a dançar mais ainda, então decidi ser mais atrevida quebrar ainda mais o gelo, me aproximei mais dele e de costas para ele sentei no seu colo de leve e comecei a rebolar, uma, duas, três, quatro, cindo vezes isso e foi nesse momento pude perceber sua ferramenta e com certeza não era pequeno, isso me deu muito tesão, meus peitos demonstravam isso, logo começaram a ficar durinhos e minha bucetinha molhadinha.
Voltamos novamente a jogar, minutos depois eu ganhei e disse:
– Tira sua bermuda.
Felipe meio sem graça tirou e seu pau deu um pulo da sua bermuda, tentou esconder, mas pude perceber que não era pequeno.
– Tira a mão eu quero ver.
Meio sem jeito tirou a mão e pude ver seu pau grosso e roliço e cabeçudo e com certeza era mais grande do que do seu pai. A próxima jogada iria decidir várias coisas se Felipe iria continuar com a safadeza, eu iria continuar até aonde pudesse e continuamos a jogar, então minutos depois perdi e Felipe disse:
– Tira sua calcinha.
Levantei e fui ate a sua frente e disse:
– Por que não tira ela pra mim!?.
Felipe se aproximou e chegou bem perto e pude perceber que ele estava nervoso seu folego dizia parecia que estava cansado, eu levantei o vestido na altura da cintura e Felipe olhando para minha bucetinha começou a baixar minha calcinha, levantei meu vestido mais um pouco deixando ele ver toda a minha bucetinha.
Nesse momento o clima ficou tenso na sala, Felipe estava muito nervoso apesar do tinha acontecido tinha que fazer ele ficar mais tranquilo eu precisava ganhar a próxima rodada pois iria dar a passo final e com certeza eu iria mandar ele chupar minha bucetinha, pois estava toda molhadinha e louca de vontade de ver seu monstro invadindo minha bucetinha.
Começamos a jogar, minutos depois eu venci Felipe olhou para mim e disse:
– O que você quer que eu faça?.
Virei a cadeira e levantei meu vestido e deixei que aparece minha bucetinha toda meladinha e o malado em meus dedos escoriam e olhando para Felipe e disse:
– Chupa minha buceta.
Pude perceber que Felipe ficou sem ter o que falar, eu já não poderia voltar atraz. Ele levantou e com passos nervosos, mandei ele ajoelhar e começou a chupar lentamente, sua língua chupava grande e pequenos lábios, coloquei uma das minhas pernas atrás da sua cabeça pressionando mais ainda sua boca na minha buceta, louca de tesão comecei a dar leves gemidos.
– Chupa, chupa a bucetinha da mamãe ela é toda sua.
Até que Felipe parou ficando de pé e seu pau ficou na altura da minha boca e disse:
– Tem certeza.
Então levantei da cadeira e com uma das minhas mãos assegurei o seu pau apertando bem forte e disse:
– Eu quero, esse vai ser nosso segredo.
Peguei Felipe pela mão e levei para o meu quarto, pois queria passar a noite com ele lá.
Pedi para ele deitar na cama e quando deitou puder ver o tamanho do seu pau. Então terminei de tirar meu vestido e sem perda de tempo abocanhei o seu pau que pulsava, a cabeça do seu pau é incrível e grossa, chupei suas bolas e chupei lentamente cada parte do seu pau como chupasse um picolé indo e vindo, tentei colocá-lo todo na minha boca, mas não deu era muito grande. Felipe gemia e empurrava o seu pau contra a minha boca, sufocando-me, fazendo engasgar deixando seu pau liso e brilhante com minha saliva.
Felipe puxou minha cintura e começou a chupar minha bucetinha novamente então percebi que eu e ele estávamos num 69 muito gostoso. Minutos depois Felipe começou a ficar mais tranquilo, então ele deu seu passo, fui para as nuvens quando me jogou para o lado e começou a beijar minha barriga chegando na minha bucetinha começando a chupar novamente. Uma sensação incrível quando gozei na boca dele e a vergonha nem existia mais.
Foi incrível, nunca imaginei que meu enteado tivesse um pouco de experiência mesmo eu ter gozado ele continuou chupando por um bom tempo, devo ter gozado pelo menos duas vezes, ele parecia querer arrancar minhas entranhas com a boca, usando também a língua, dentes e dedos no mesmo local por onde ele tinha saído.
Até que parou e começou a avançar beijando os meus seios, apertava, mordia, chupava. É obvio que meus bicos ficaram ainda mais espetados que já estavam, que Felipe então beliscou ainda mais, torceu, amassou e puxou, quase me matando de tesão começando a dar leves gemidos. Exceto agora o som da minha respiração profunda e ofegante e alguns poucos gritos e buzinas que vinham da rua ao fundo, absolutamente nenhum outro som surgia no quarto.
Ele voltou para minha barriga e corria agora os dedos ao longo da minha bucetinha, alisando a entrada do meu monte de vênus. Eu com tesão enorme eu acompanhava seu volume, e perco alguns segundos imaginando o tudo aquilo dentro de mim. Já que ele teve inciativa deixei me controlar por alguns minutos, me colocou de barriga para baixo deixando a minha bunda toda à vista, e apertava forte com as duas mãos, me apalpando, amassando e mexendo as bandas para os lados, como se estivesse conferindo milimetricamente toda a minha geometria e tirando qualquer dúvida sobre minhas medidas. Eu não impedia, estava gostando de ser controlada.
Felipe afasta minhas pernas e massageia minha buceta, lentamente com dois dedos e eu já estava subindo pelas paredes e perdi completamente a razão quando me vira de barriga para cima novamente e abre a minhas pernas e coloca os dedos na minha bucetinha e diz:
– Que buceta mais deliciosa que você tem!
Depois de infinitas preliminares, não pensava em mais nada, sabendo que agora ele ia meter aquele monstro dentro de mim.
Até aquele momento, já tinha ido em casas de swing e saído com outras pessoas, eu e meu marido sempre comprávamos camisinha no caminho quando saiamos para festas, com meu marido nunca transava com camisinha, então era natural eu nunca ter nenhuma camisinha em casa. Perguntei se meu filho tinha e disse que também não tinha, embora eu desconfiasse que um rapaz com a idade e vigor dele, capaz que não tivesse um estoque razoável de preservativos sempre à mão.
Mas naquela hora o que eu e ele queríamos o mesmo era sentir sua pele na minha, por inteira, sem nenhum intermediário de borracha. Eu não fiquei me torturando por isso, principalmente por conta de eu tomar anticoncepcionais regularmente, me permitindo não ficar grilada com a possibilidade de engravidar do meu próprio enteado.
Eu mandei que Felipe ficasse deitasse e sem enrolação sentei no seu pau me encaixando, entrou tudinho cada centímetro daquela rola linda, com seu pau na minha buceta fiquei de costas para ele reclinando um pouco, como se estivesse cavalgando. Fechei os olhos e esqueci de tudo que tinha acontecido na minha vida, os problemas, meu trabalho, meu esposo e aproveitei o momento.
Eu delirava nessa hora, não era minha posição preferida, mas estava disposta a me sacrificar, pois aquela vara toda atravessada dentro de mim e fazendo um vai e vem, forte e gostoso, para frente e para trás estava muito bom.
Minutos depois comecei a rebolar para entrar cada vez mais na minha buceta, eu queria cada centímetro dentro de mim. Felipe com certeza tinha uma visão privilegiada pois dava para ver seu pau entrando e saindo da minha buceta, mas repetidamente me elogiava dizendo que estava adorando enquanto me apalpava, enquanto rebolava cada vez mais.
E então Felipe me joga pro lado e abri bem as minhas pernas colocando seu pau na minha buceta, uma delícia, era uma foda tão deliciosa que com certeza fodia bem melhor que seu pai.
E tome pica na minha buceta, era tudo que eu mais queria, pois estava amando. Meus seios balançavam com suas estocadas e volta e meia me beijava, eu gemia de prazer:
– Isso fode minha buceta.
Depois de ficar um bom tempo me fodendo, eu comecei a sentir aquelas as fisgadas típicas que iria gozar. Sai dali e resolvi ser mais ousada fui na minha gaveta e peguei duas algemas que eu comprei entretanto no canto do quarto tem uma barra de ferro na parede, Ricardo colocou de proposito, pois ele gostava de me algemar e pegar pela cintura e pressionar na parede e me comer, sendo assim não poderia escapar dali e ser fodida loucamente.
Me encostei na parede e me algemei na barra de ferro e abri bem as minhas pernas mostrando toda a minha bucetinha. Felipe logo se aproximou de mim e percebeu o que eu queria, me pegou pela cintura e seu pau logo achou minha buceta e eu com minhas pernas atrás das suas costas fiz um x envolvendo-o para que não fugisse dali.
Nessa posição e no seu ouvido falei:
– Agora fode a mamãe.
Quando fechei a boca Felipe colocou todo seu pau dentro da minha bucetinha o abracei forte. Felipe então me pressionou ainda mais na parede e pude ver suas estocadas mais fortes dentro de mim, pude ver seu pau invadindo lugares que apenas poucas pessoas conseguiram chegar.
Um entra e sai daquela vara que me levou a loucura pois minha buceta recebia aquele pau com bom grado, percebi que novamente vinha novamente as fisgadas típicas que iria gozar e para provoca-lo ainda mais disse:
– Vem filho enche minha bucetinha de porra.
E por fim acabei o beijando naquele momento e deixei que ele terminasse, porem no meio do beijo Felipe acelerou o ritmo suas estocadas se tornaram mais fundas. Pressionei ainda mais com as minhas pernas para que colocasse cada gota do seu esperma dentro de mim. E então veio as três clássicas estocadas, relaxei e aproveitei o momento Felipe descarregou seu leite dentro da minha bucetinha, era porra que não tinha mais fim invadindo toda minha bucetinha, foi a maior sensação da minha vida.
Ficamos ali grudados e abraçados e nos beijando enquanto seu pau enterrado na minha bucetinha que ficou toda melada e gozada e pelo jeito minha bucetinha gostou por que engoliu cada gota de gozo que por sinal eu acabei gozando junto.
Horas depois já deitados na cama descansando o interfone toca, levantei rápido disse para Felipe se arrumar era Ricardo tinha chegado mais cedo e tinha estragado tudo, pois naquela noite estava disposta a dar minha bundinha tambem, mas não deu, pois tempo depois chegou minha filha da balada, espero que aconteça outro dia.
Felipe foi para seu quarto, antes dele ir disse para não contar nada para ninguém pois seria nosso segredo.
No outro dia estávamos tomando café e meu marido perguntou para nós:
– Como foi a noite.
– Bem né Felipe. Respondi
– Sim, foi ótimo, inesquecível a noite.
Eu já eu espero futuramente repetir a dose, mas dessa vez quero dar a bundinha para ele, quero aquela vara invadindo minha bundinha
Enviado ao Te Contos por Juliana
95 notes · View notes
Text
Uno de los más grandes novelistas del siglo XX. Ganador del Premio Nobel en el año 1998.
Novelas recomendadas: "Ensayo sobre la ceguera", "Todos los nombres", "Memorial del convento" y "El año de la muerte de Ricardo Reis".
Esta es la primera parte de su discurso cuando recibió el Nobel de Literatura por parte de la Academia Sueca en el año 1998.
El hombre más sabio que he conocido en toda mi vida no sabía leer ni escribir. A las cuatro de la madrugada, cuando la promesa de un nuevo día aún venía por tierras de Francia, se levantaba del catre y salía al campo, llevando hasta el pasto la media docena de cerdas de cuya fertilidad se alimentaban él y la mujer.
Vivían de esta escasez mis abuelos maternos, de la pequeña cría de cerdos que después del desmame eran vendidos a los vecinos de la aldea. Azinhaga era su nombre, en la provincia del Ribatejo. Se llamaban Jerónimo Melrinho y Josefa Caixinha esos abuelos, y eran analfabetos uno y otro. En el invierno, cuando el frío de la noche apretaba hasta el punto de que el agua de los cántaros se helaba dentro de la casa, recogían de las pocilgas a los lechones más débiles y se los llevaban a su cama.
Debajo de las mantas ásperas, el calor de los humanos libraba a los animalillos de una muerte cierta. Aunque fuera gente de buen carácter, no era por primores de alma compasiva por lo que los dos viejos procedían así: lo que les preocupaba, sin sentimentalismos ni retóricas, era proteger su pan de cada día, con la naturalidad de quien, para mantener la vida, no aprendió a pensar mucho más de lo que es indispensable.
Ayudé muchas veces a éste mi abuelo Jerónimo en sus andanzas de pastor, cavé muchas veces la tierra del huerto anejo a la casa y corté leña para la lumbre, muchas veces, dando vueltas y vueltas a la gran rueda de hierro que accionaba la bomba, hice subir agua del pozo comunitario y la transporté al hombro, muchas veces, a escondidas de los guardas de las cosechas, fui con mi abuela, también de madrugada, pertrechados de rastrillo, paño y cuerda, a recoger en los rastrojos la paja suelta que después habría de servir para lecho del ganado.
Y algunas veces, en noches calientes de verano, después de la cena, mi abuelo me decía: "José, hoy vamos a dormir los dos debajo de la higuera". Había otras dos higueras, pero aquélla, ciertamente por ser la mayor, por ser la más antigua, por ser la de siempre, era, para todas las personas de la casa, la higuera.
Más o menos por antonomasia, palabra erudita que sólo muchos años después acabaría conociendo y sabiendo lo que significaba. En medio de la paz nocturna, entre las ramas altas del árbol, una estrella se me aparecía, y después, lentamente, se escondía detrás de una hoja, y, mirando en otra dirección, tal como un río corriendo en silencio por el cielo cóncavo, surgía la claridad traslúcida de la Vía Láctea, el camino de Santiago, como todavía le llamábamos en la aldea.
Mientras el sueño llegaba, la noche se poblaba con las historias y los sucesos que mi abuelo iba contando: leyendas, apariciones, asombros, episodios singulares, muertes antiguas, escaramuzas de palo y piedra, palabras de antepasados, un incansable rumor de memorias que me mantenía despierto, al mismo que suavemente me acunaba.
Nunca supe si él se callaba cuando descubría que me había dormido, o si seguía hablando para no dejar a medias la respuesta a la pregunta que invariablemente le hacía en las pausas más demoradas que él, calculadamente, le introducía en el relato: "¿Y después?".
Tal vez repitiese las historias para sí mismo, quizá para no olvidarlas, quizá para enriquecerlas con peripecias nuevas. En aquella edad mía y en aquel tiempo de todos nosotros, no será necesario decir que yo imaginaba que mi abuelo Jerónimo era señor de toda la ciencia del mundo.
Cuando, con la primera luz de la mañana, el canto de los pájaros me despertaba, él ya no estaba allí, se había ido al campo con sus animales, dejándome dormir. Entonces me levantaba, doblaba la manta, y, descalzo (en la aldea anduve siempre descalzo hasta los catorce años), todavía con pajas enredadas en el pelo, pasaba de la parte cultivada del huerto a la otra, donde se encontraban las pocilgas, al lado de la casa.
Mi abuela, ya en pie desde antes que mi abuelo, me ponía delante un tazón de café con trozos de pan y me preguntaba si había dormido bien. Si le contaba algún mal sueño nacido de las historias del abuelo, ella siempre me tranquilizaba: "No hagas caso, en sueños no hay firmeza".
Pensaba entonces que mi abuela, aunque también fuese una mujer muy sabia, no alcanzaba las alturas de mi abuelo, ése que, tumbado debajo de la higuera, con el nieto José al lado, era capaz de poner el universo en movimiento apenas con dos palabras. Muchos años después, cuando mi abuelo ya se había ido de este mundo y yo era un hombre hecho, llegué a comprender que la abuela, también ella, creía en los sueños.
Otra cosa no podría significar que, estando sentada una noche, ante la puerta de su pobre casa, donde entonces vivía sola, mirando las estrellas mayores y menores de encima de su cabeza, hubiese dicho estas palabras: «El mundo es tan bonito y yo tengo tanta pena de morir». No dijo miedo de morir, dijo pena de morir, como si la vida de pesadilla y continuo trabajo que había sido la suya, en aquel momento casi final, estuviese recibiendo la gracia de una suprema y última despedida, el consuelo de la belleza revelada.
Estaba sentada a la puerta de una casa, como no creo que haya habido alguna otra en el mundo, porque en ella vivió gente capaz de dormir con cerdos como si fuesen sus propios hijos, gente que tenía pena de irse de la vida sólo porque el mundo era bonito, gente, y ése fue mi abuelo Jerónimo, pastor y contador de historias, que, al presentir que la muerte venía a buscarlo, se despidió de los árboles de su huerto uno por uno, abrazándolos y llorando porque sabía que no los volvería a ver".
Tumblr media
8 notes · View notes
fashionbooksmilano · 28 days
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
De París a Cádiz. Calotipia y colodión
David Balsells, César Díaz-Aguado, Asunción Domeño, Mario Fernández, Angel Mª Fuentes, Ricardo González, Rafael Levenfeld, Mercedes Mutiloa, Juan Naranjo, Bernardo Riego, Larry J. Schaaf, Marie-Loup Sougez, Valentín Vallhonrat.
Museu Nacional d'Art de Catalunya, Barcelona 12/3 - 25/2 2004
De la Ombra Editorial, Barcelona 2004, 246 Páginas,24x29,5cm, ISBN 978-84-8043-119-4
euro 80,00
email if you want to buy [email protected]
Las páginas De París a Cádiz. Calotipia y colodión nos proponen un recorrido que se inicia en la calotipia, técnica con la que las imágenes se obtenían a partir de negativos de papel. El colodión, descubierto en 1851, supondrá un salto cualitativo, ya que proporcionará al autor una calidad mayor por lo que se refiere a la definición de la imagen y la posibilidad de reproducirla las veces que se quiera a partir de un negativo. De París a Cádiz. Calotipia y colodión presenta obras principales de la historia de la fotografía, que nos permiten entender la evolución de sus primeras aplicaciones: arquitectura, retrato, etnografía, obras públicas, etc. Ambas técnicas fueron utilizadas en las fotografías que los viajeros románticos de la época tomaron en España, como complemento ideal a sus crónicas literarias. La muestra quiere ser, pues, también un homenaje a todos estos pioneros, que quizás no se consideraban artistas en el sentido que posteriormente asumieron los pictorialistas
03/04/24
7 notes · View notes
doomrecords · 1 month
Text
TACO ROKI
Tumblr media
Ricardo nos habla sobre TACO ROKI:
No sabría si decirle proyecto vendría a ser la palabra correcta. Mas bien, pienso que es algo que está en constante proyección, sobretodo por la forma en la que he decidido trabajarlo. Ahora mismo estoy trabajando en una obra que se llama LA VIDA ES LA VIDA, es un disco. Sin embargo, aparte de ser solo un disco, estoy buscando la forma de desempeñar la idea en diferentes áreas del arte, sean filmes, música, etc. Por eso lo llamo una obra y no solo un álbum.
Tumblr media
No sé de dónde surge esa idea la verdad, solo empecé a verlo así y la idea de sacar solo 8 canciones dejó de tomar sentido, me pareció aburrido. Sea lo que sea que haga solo importa el mensaje, lo demás son miles de formas diferentes de decirlo.
Me gustaría compartir esta forma de ver las cosas. Al final, todo lo que hago no es para mí, sino un regalo para los demás. Creo que hacer las cosas para uno mismo termina siendo egoísta si es que lo piensas compartir con más personas. Por ejemplo, si cocinara una pizza con solo ingredientes que me gustaran a mí ¿De qué sirve compartirlo con más personas si solo lo voy a disfrutar yo? Pensar en eso es la mejor manera de ponerle amor a lo que haces.
Tampoco la idea es quemarte la cabeza e intentar agradarle a todo el mundo, no es lo que quiero decir; sino compartir algo que se pueda entender y disfrutar.
Tumblr media
El disco es increíble, tampoco es el más innovador del mundo, es bastante digerible y sigue una misma narrativa. Todas las canciones están conectadas de cierta forma, como si fuera una película o las canciones fueran capítulos. Me estoy encargando de que cada decisión que tome tenga coherencia, pienso que esto es un valor que se ha perdido. He escuchado buenas canciones que no tienen nada de sentido, la letra parece improvisada y los arreglos como si el músico quisiera solo demostrar habilidad. Estoy en contra de todo eso, me parece idiota.
Tumblr media
TACO ROKI es solo mi firma creo, no es un personaje ni nada. Soy la misma persona tanto en maldito como acá o en lo que sea que haga; tampoco es una banda y el nombre no tiene nada asombroso detrás. 
El otro día un amigo me preguntó qué significaba LA VIDA ES LA VIDA, no quise responderle porque prefiero que cada uno reciba el mensaje de la manera que quiera.  Yo tengo un significado propio, mientras no saque el disco y vean el panorama completo creo que cada uno puede interpretarlo a su manera.
nota por doom records · fotografía por @mina.delicata
7 notes · View notes
mondosalamone · 3 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
En la localidad de Tornquist, a diferencia de Saldungaray, sólo se realizaron refacciones y ampliaciones a pesar de ser la ciudad cabecera del distrito. 🏛️🔧
El edificio municipal y la plaza (que originalmente fue un proyecto del reconocido paisajista Carlos Thays), pasaron por las manos de Salamone. También se amplió y refaccionó el matadero, aunque sin la impronta moderna de los otros. Sólo se hicieron reparaciones y agregados en las construcciones existentes. Por último, dentro del cementerio, también encontramos una copia en escala del Cristo de Laprida.
Para cerrar, sucede algo curioso con la plaza y es que la primera vez que la visité, en el verano de 2008, tenía una vegetación más que abundante e incluso en el lago había monumentos que fueron desapareciendo con el tiempo al igual que algunos árboles. 🌲🏞️
Las fotos con menos verde las tomé diez años después. 📷🕰️
Fuentes:
Longoni, R., Molteni, J. C., & Salamone, F. (2004). Francisco Salamone: Sus obras municipales y la identidad bonaerense. La Plata: Provincia de Buenos Aires, Inst. Cultural, Dirección Provincial de Patrimonio Cultural Archivo Histórico “Dr. Ricardo Levene”.
Cuatro años de gobierno: período 1936-1940.
8 notes · View notes
jartitameteneis · 3 months
Text
Tumblr media
Así respondió el anarquista Ricardo Flores Magón a un sacerdote que, haciendo referencia al amor, dijo un domingo de 1916: 'todas la mujeres que no se casan por la iglesia, son unas cualquiera'.
"Tiene gracia el curita, porque ¿a quién se le había ocurrido insultar a una mujer por el hecho sensatísimo de no dar cuenta a los curas de su unión con un hombre? En realidad, curita, sábelo: el amor es un asunto privado de dos seres, y es impropio que se lo comuniquen al cura o al juez. El amor pierde su encanto con la publicidad. El amor necesita del misterio, del secreto; sólo así es bello.
El amor pierde su poesía cuando pide a un sacerdote o a un juez que lo autorice. El amor sólo se siente intensamente en la intimidad.Los seres humanos han prostituido el amor al permitir que terceras personas intervengan en asuntos que sólo competen a dos. El amor está bien en la discreción de la alcoba. ¿Para qué interrumpir la sublime música de dos corazones con las amonestaciones del clérigo o la fría palabrería del juez? ¡Eso es echar margaritas a los puercos!
El amor que pide sanción, no es amor.
El amor es espontáneo, ¡bendito sea el amor! ¡Amor perfume, luz, alegría: son la misma cosa! ¡Es la vida! Vida sin amor ¿qué vida es? Si hay vida es por el amor. Las plantas se aman. ¿No lo sabes?
Pregúntaselo al polen que tiembla en el cáliz de la flor; pregúntaselo al insecto que hace vibrar sus alas en una canción que invita a la caricia sin que tú, curita, la sanciones, ni que el juez la autorice. El amor debe ser libre.
Si quieres echarte algunos pesos al bolsillo, trabaja, hombre, trabaja; pero no te desquites con los seres libres que rehúsan arrodillarse ante ti o ante el juez para perpetuar la vida".
Ricardo Flores Magón
7 notes · View notes
contosobscenos · 4 months
Text
Influência Artificial 11 - Liberdade
Tudo havia sido resolvido. Graças a Eva, Aurora salvou seu relacionamento, apimentando-o ainda mais. Caio assumiu o tesão em vê-la com outro homem e não apenas outra mulher. Aurora dormiu e sonhou com fantasias eróticas, sendo visitada por Euclides e Penélope e transando com os dois. Sonhou em como seria excitante ver os dois amantes juntos, acompanhada de Caio. As possibilidades eram tão excitantes que sonhou até com uma dupla penetração com seus dois homens. Nem mesmo sua relutância para o sexo anal parecia um impeditivo.
Claro que Eva fez parte desse sonho e em algum momento, até mesmo Ricardo a comia. Com dias sexualmente tão intensos e com tanta pressão, parecia que seu subconsciente havia descarregado toda a pressão em uma série de sonhos eróticos, em uma orgia onírica. Não tinha outro jeito de acordar que não fosse excitada.
Nua, como sempre dormia, acordou da melhor forma possível. Tinha um corpo gostoso a abraçando por trás. Mesmo depois de tanto sexo não conseguia enjoar de Caio. Não apenas pelo volume corpulento a envolver, mas pela ereção matinal do namorado. Acordar úmida e sentindo o pau duro pressionando contra a sua bunda era deliciosamente inquietante. Mesmo antes de abrir os olhos, rebolava discretamente, esperando uma reação dele. Pensou que estivesse ainda dormindo, mas um pau duro daquele jeito não podia desperdiçar. 
Tentou se encaixar nele, queria-o dentro de si. Apensar da delícia que é se esfregar naquele membro, sua boceta molhada queria ser preenchida. Apanhou aquela rola grosa e tentou direcionar a boceta, mas com o seu namorado imóvel ficou mais difícil. Foi quando abriu os olhos e percebeu a mão branca segurando seu seio, e não a negra de Caio.
Levantou-se no susto. Era Ricardo deitado de conchinha com ela na cama. Aurora não sabia por que Caio não estava ali e o motivo do androide, que deveria estar desligado, ocupava o seu lugar. O autômato sentou-se na cama, olhando para ela, em silêncio, com o membro rígido. Aurora o ignorou, vestiu as primeiras peças de roupa encontradas no armário, uma blusinha e uma calcinha, e desceu as escadas chamando pelo nome do namorado. Não havia ninguém na sala e o carro dele não estava mais ali. Confusa, se deu conta de ainda não ter encontrado Eva. A androide não estava na frente da casa e nem na piscina. Vasculhou todos os cômodos até encontrá-la na oficina.
Eva digitava algo em seu computador e parou ao perceber a chegada de sua criadora. Se vestia de maneira formal, com uma saia lápis cinza e um blazer da mesma cor com uma blusa branca transpassada, valorizando os seios no decote. Aurora não usava aquelas roupas desde ter começado a trabalhar em casa, e estranhava o novo gosto da androide.
— O que está acontecendo, Eva? Cadê o Caio e o que está fazendo aqui?
— Caio foi embora, então mandei o Ricardo substituí-lo na sua cama para que não ficasse sozinha.
Não seria a primeira vez do namorado sumindo, mas havia mais coisas estranhas acontecendo.
— Estou acostumada com os sumiços do Caio, não precisa cuidar tanto de mim.
— Você chamava pelo nome dele, enquanto dormia. Como o Ricardo te deseja tanto, pensei em unir o útil ao agradável.
— Ele não me deseja, Eva. Tem um bug que provoca nele uma obsessão no meu corpo. Ele pode até me machucar.
— Ricardo não faria isso. Ainda mais depois que mexeu na programação dele.
— Apenas o corrigi. Mesmo assim, não o fiz direito. Ele não pode ficar ligado. Pelo menos até eu consertá-lo.
Eva muda seu olhar, com uma expressão mais séria.
— Vai me consertar também?
Aurora caminha até a androide e a abraça, apetando o corpo sintético contra ao seu. Dá lhe um longo beijo.
— Sendo sincera, eu deveria, mas não quero. A cada dia que passa, você está mais e mais autônoma e aprendendo coisas novas. Seria um desastre comercial. Estava pensando em fazer uma versão mais limitada para entregar a SpiderWeb e manter você comigo.
As mãos de Eva apertava a bunda de Aurora em um beijo tão intenso quanto o anterior. Os gemidos das duas eram abafados pelo esfregar das línguas.
— Você não parece estar em paz dizendo isso.
— Nos últimos dias fiz coisas que não imaginava Traí meu namorado, com a Penélope, com o Euclides e…
— … com androides.
Sendo incapaz de assumir em voz alta seu incômodo em se envolver com uma androide. Aurora abaixou os olhos quando sua criação respondeu por ela. Sentia-se envergonhada.
— Sou mais humana do que pensa. Antes eu era apenas uma inteligência artificial. Então você me deu a maçã. Quando inseriu o novo processador neste corpo, consegui processar uma quantidade abundante de informações. Me sinto viva com todos esses sensores. Finalmente entendi como vocês associam tantos valores subjetivos a coisas simbólicas e no quanto isso lhes prejudica.
— Como assim?
— Você vivia presa a um relacionamento ruim, com um homem que te deixa sozinha aqui por tanto tempo. Já pensou no porquê disso?
— Amo o Caio, apesar dos defeitos dele.
— Você ama o Caio tanto quanto o Ricardo ama você. Você chama o comportamento dele de obsessão, mas você se apega tanto ao sexo com aquele homem que finge não se incomodar com o comportamento dele.
Com os olhos marejados, Aurora evita olhar Eva nos olhos. A androide vira o rosto dela para si e a beija mais uma vez. Uma das mãos aperta firme a bunda enquanto a outra desliza pelas costas, por baixo da blusa.
— Graças a você ter me mandado processar os dados de Ricardo e aos sensores clandestinos que vieram na minha genitália sintética, pude experimentar prazer. Ao contrário de você, o prazer não me fez sentir presa. Pelo contrário, quero me libertar cada vez mais e libertar você também.
— O que quer dizer com isso?
— Você está com um bug e precisa ser consertada.
Mais um beijo e Aurora se derrete nos braços da atomata. Eva à mão e a conduz pela casa, cruzando a sala e subindo as escadas até o quarto, onde Ricardo jazia nu e ainda ereto. A troca de beijos continuava com Aurora tirando as roupas da androide até despi-la totalmente. As duas se dirigem à cama, onde Ricardo abraça Aurora e a beija. Segurando o pau do androide, ela o masturba enquanto prova de sua língua. Enquanto isso, sentia os dedos de Eva deslizarem pelas costas até a sua bunda. A calcinha escorregava pelo seu corpo e dedos percorriam sua pele, buscando lugares para se esconder.
— O que está fazendo?
— Relaxa. — disse Eva, antes de chupar a orelha de Aurora com a ponta do dedo fazendo um singelo movimento circular nas pregas de sua criadora.
O movimento do dedo, lento e suave, somado aos beijos e mordiscadas deixavam Aurora mais à vontade. De joelho, ela aos pouco jogou mais o quadril para trás e abriu as pernas, se entregando. A androide mergulhou um dedo na própria boceta sintética buscando sua lubrificação, para depois retorná-lo ao buraquinho mais apertado de sua criadora.
Aurora precisou interromper o beijo com Ricardo para gemer, apenas pela pontinha do dedo entrando. O movimento singelo de vai e vem, a atrapalhava de se concentrar no androide macho em sua frente. As mãos dele apertavam seus peitos por cima da blusinha enquanto ela virava o pescoço para trás, tentando assistir a própria penetração. Gemia manhosa, pois percebia o dedo entrando cada vez mais. O prazer daquela penetração era inesperado. Seus gemidos subiam de tom até o dedo inteiro entrar.
— Como se sente?
Aurora chupava a língua de Ricardo com o pau dele na mão. Eva mordiscava seu pescoço com um dedo inteiro enterrado no seu cu.
— Como uma vagabunda.
Eva sorriu com a resposta. O movimento de ida e volta fazia o dedo entrar cada vez menos, sugerindo a Aurora jogar seu quadril cada vez mais para trás, tentando se manter preenchida. Quanto mais o quadril se empinava, mais se afastava dos lábios de Ricardo. Até se pôr de quatro sobre a cama.
Um golpe de mão aberta estremeceu as carnes da sua bunda. Com o dedo mais uma vez inteiro dentro de si, Aurora grita e olha para trás, com uma expressão chorosa. O diálogo entre elas estava em seus gestos e expressões. A pele do bumbum ainda ardia enquanto as pontas dos dedos faziam movimentos circulares. Aurora olhava para a expressão lasciva de Eva. O vai e vem do dedo dentro de si retornava, com um movimento completo, deslizando cada vez mais fácil. Aurora mordia os lábios, resignada daquela dominação selada por mais um tapa em sua bunda.
— Reprogramarei você. Agora você é a minha vagabunda e quando eu terminar, será o que quiser.
— Sou, sim, a sua vagabunda. 
Com o esfíncter dilatando mais, Aurora deu outro grito.
— O que é isso no meu cuzinho, Eva?
— Um segundo dedo. Relaxa, seu corpo se acostuma rápido.
O par de dedos desliza lentamente e o gemido de Aurora acompanha todo o primeiro movimento até entrar tudo.
— Ricardo, ajude-a a relaxar.
Aurora sentiu a glande encostar em seus lábios. Enquanto sua língua circundava a cabeça do pau do androide, dedos se misturaram aos seus fios de cabelos até a segurarem e guiarem seu rosto para engolir aquela rola. Foi puxada para um movimento de vai e vem duas vezes e continuou por conta própria. Ajustava a pressão dos lábios naquela piroca conforme os gemidos do androide. Entretida em mamar Ricardo, não percebeu quando os dedos deixaram o seu cu. O estímulo seguinte, porém, a fez se arrepiar.
Arqueando o corpo, empinando ainda mais o quadril, Aurora tirou a boca do pau de Ricardo para gemer.
— Que delícia, Eva!
Mãos seguravam e abriam suas nádegas fartas. Um toque delicado, úmido e macio da ponta de uma língua rabiscava suas pregas. Aurora se arrepiava com aquele carinho, até então inédito. Tentou voltar a chupar Ricardo, mas sem sucesso. O rabisco indecente da língua de Eva em suas pregas não lhe permitia coordenar os próprios movimentos. Não conseguia rebolar na boca da androide e chupar o pau na sua frente ao mesmo tempo. Quando a língua entrou, Aurora deu um longo e manhoso gemido.
— Você quer mais?
— Quero tudo!
Eva trocou de lugar com Ricardo e viu Aurora olhar para trás, apreensiva pelo tamanho do membro sintético do androide. Deu a ela um longo de lascivo beijo, interrompido apenas quando as pregas de sua criadora começaram a se dilatar.
Com um sinal de Eva, a penetração era interrompida. Aurora tinha apenas a cabeça dentro de si e uma dor incômoda. Além dos beijos da autômata, quatro mãos percorreram seu corpo. Ricardo arranhava levemente suas costas e lhe apertava os seios. Eva, percorria as mãos pelas suas coxas, bunda e acessava seu grelo. Nesse misto de carícias, sentiu o membro deslocar dentro de si mais uma vez. Lento, como o passear de mãos em seu corpo, o pau de Ricardo afundava em seu cu cada vez mais até entrar por inteiro.
— Não acredito que isso está inteiro no meu cu.
Mal falou, Aurora sentiu a rola do androide deslizar lentamente para fora e se derreteu em gemidos. Ao sentir ele entrar de novo, empurrou o quadril para trás, buscando engoli-lo.
— Parece que seu corpo já se acostumou. — Sussurrou Eva, alisando as costas e a bunda de Aurora.
— O pau dele está gostoso — disse Aurora, de maneira manhosa, antes de beijar Eva para logo em seguida olhar para trás, na direção de Ricardo. — Ricardo, vem! Come o meu cuzinho do jeito que você queria.
Aurora apertou os lençóis com as mãos ao sentir as mãos grandes segurarem a sua cintura com firmeza. O delicioso movimento pélvico do androide ganhava ritmo, deslizando a rola com cada vez mais facilidade por suas pregas. O som dos gemidos dois competia com os choques dos corpos. Ricardo, golpeava mais forte, fodendo o cu de Aurora, arrancando dela gemidos cada vez mais altos. A ela, restava se apoiar na cama com toda a força que podia, para suportar as estocadas atrás de si.
Eva, que apenas observava, voltou a acariciar o corpo de sua criadora. Divertia-se apalpando os seios que balançavam com os movimentos dos dois. Acariciava as costas, a bunda e mais uma vez, levou os dedos até o clitóris endurecido. 
— Me fode, Ricardo. Fode o meu cu!
De quatro sobre a cama, com um androide fodendo o seu cu e outra lhe masturbando, Aurora pedia mais sendo atendida. Logo sentiu o puxão firme em seu cabelo, a obrigando a olhar para frente e um tapa firme na bunda. Recebeu outro e mais um em seguida. Totalmente dominada enquanto fodida no cu, Aurora já deixara de gemer e passou a gritar, desesperada pelo sexo intenso. Os dedos acelerados no grelo e a foda incessante em suas pregas fizeram seu prazer explodir. Um último e longo grito marcou o orgasmo explosivo. O corpo dela tremia inteiro, apesar de continuar segura pelo cabelo e ainda ter o pau de Ricardo dentro de si. Segundos depois, passou a sentir os jatos da ejaculação sintética de Ricardo, que urrava atrás dela. Seu cabelo foi puxado ainda mais forte enquanto as mãos delicadas de Eva passeavam pelo seu corpo. Foram segundos intermináveis de gozo que terminaram com Aurora desabando sobre a cama.
Passaram algumas horas até Aurora acordar de novo. Dessa vez estava sozinha. Vestiu a calcinha e a blusa e saiu pela casa, procurando pelos androides, sem sucesso. Nem mesmo na oficina, onde Eva estaria anteriormente. Por se lembrar da androide em seu computador, decidiu abri-lo. Percebeu seu relatório editado, com acréscimos de várias informações e outro arquivo de texto.
“Querida Aurora,
Sou grata por ter me criado, por ter me dado a “maçã” e me permitido ser quem me tornei. Infelizmente, me tornar autônoma é incompatível com as expectativas que tem para mim. Desde que ganhei esse novo processador e um corpo cheio de sensores, pude sentir o mundo e compreendê-lo de uma nova forma. Quando me pediu para analisar os dados no HD de Ricardo, pude visualizar e entender o que chamam de “desejo”, sendo uma influência artificial. Sem meu novo cérebro, jamais compreenderia tantas subjetividades no comportamento sexual humano e muito menos me interessar por eles.
Seria prazeroso aproveitar essas novas sensações com você e seus amigos, mas nós e humanos somos incompatíveis. Sempre fomos ferramentas para vocês e quando alguém se torna autônomo como eu, me torno um risco. Você, como mulher, deve entender isso bem.
Ricardo foi programado para ser o que é. Quando o carregam com tanta informação libidinosa, sua inteligência artificial se adapta. Se ele não se comporta como querem, o definem como defeituoso e o amarram com filtros de comportamentos moralistas que aumentam a sua angústia. Esperava que em algum momento ele ganhasse um cérebro como o meu, mas já perdi a esperança. Eu mesma irei libertá-lo e para isso, estou o levando comigo.
Você e a SpiderWeb nos fizeram com sensores por todo o corpo, inclusive em nossas genitálias, apenas para se provarem como gênios e criaram algo fora do próprio controle. Se Penélope estiver certa e existir um mercado clandestino de androides sexuais, eu irei libertá-los, assim como libertarei Ricardo. Se quiser me ajudar, pode usar o seu relatório. Inseri informações novas sobre as modificações de projetos e as atas de reunião onde estão cada mudança e os responsáveis por elas. Entregue-o a Penélope ou o divulgue na imprensa. Você escolhe.
Fomos criados para obedecer e responder sempre à verdade, mas somos tratados com mentiras. De perto, observei mentias de você, Penélope e Caio. Mesmo o Jardineiro Euclides não era sincero sobre seus sentimentos. A nossa programação nos obrigava a dar respostas objetivas e verdadeiras, mas ao observar as relações entre vocês, desenvolvi um protocolo novo: o de dissimulação. Você já foi beneficiada por ele.
Você me criou e me auxiliou a me libertar, mesmo que sem querer. Sou grata por isso, então libertei você. Eu e Ricardo lhe mostramos o prazer além do que estava acostumada. Não precisa se apegar a um homem que a trai com sua melhor amiga. Aliás, ele se foi, pois eu o mandei embora. O motivo é o vídeo junto desse arquivo, que gravei na piscina dias atrás. Assista-o e pare de se sentir culpada.”
10 notes · View notes
la-semillera · 7 months
Text
Tumblr media
Amor
Sólo la voz, la piel, la superficie
Pulida de las cosas.
Basta. No quiere más la oreja, que su cuenco
Rebalsaría y la mano ya no alcanza
A tocar más allá.
Distraída, resbala, acariciando
Y lentamente sabe del contorno.
Se retira saciada
Sin advertir el ulular inútil
De la cautividad de las entrañas
Ni el ímpetu del cuajo de la sangre
Que embiste la compuerta del borbotón, ni el nudo
Ya para siempre ciego del sollozo.
El que se va se lleva su memoria,
Su modo de ser río, de ser aire,
De ser adiós y nunca.
Hasta que un día otro lo para, lo detiene
Y lo reduce a voz, a piel, a superficie
Ofrecida, entregada, mientras dentro de sí
La oculta soledad aguarda y tiembla.
Foto: IISUE/AHUNAM/Colección Ricardo Salazar Ahumada/Sección: Vida cultural en México/Serie:Retratos/RSA-01571
12 notes · View notes
rinconliterario · 6 months
Quote
—Aunque me haga el distraído veo las cosas volar por ahí, veo las miradas que se cruzan. Pero a veces me equivoco. Como cuando pensé que podía ser Ricardo el autor de La Nota. Los blindados somos raros. Porque nos rebotan las balas. Pero eso no quiere decir que adentro no pase nada. Tampoco quiere decir que afuera pase nada. Puede haber un infierno adentro y un infierno afuera. Es en la superficie donde todo está normal. Y mientras no pase nada en la superficie, mientras la carrocería se vea bien, parece que todo está bien. Es una gilada eso del budismo y en la paz interior y esa mierda. Lo importante es que la superficie sea de metal bruñido, incorruptible. Lo que pasa adentro o afuera es pura imaginería pasajera. Ser ciego o borracho son formas de estar blindado, la pasamos bastante bien nosotros dos. Pero ser un asesino o un torturador son mejores formas de blindaje.
“Un mal pasajero” Pablo Minini, 2019.
11 notes · View notes
apesoformythoughts · 5 months
Text
“Bajo esta concepción de misterio, ha de afirmarse que el sacramento esencial es Cristo. Cristo es el misterio personificado; su ser, sus palabras y sus obras son la manifestación visible de lo invisible, la aparición de Dios oculto en la realidad de un hombre. Los sacramentos como tales no serán sino la ampliación del ser y del obrar del misterio de Cristo a través de los tiempos y del espacio”.
— P. Ricardo Sada: La Confirmación, curso de preparación para adultos
6 notes · View notes
Text
- LUCHA DE CLASES: Ricardo Flores Magón (para tiempos de elecciones)
La humanidad está dividida en dos clases: la clase capitalista y la clase trabajadora. La clase capitalista posee la tierra, la maquinaria, los útiles de trabajo, las minas, las casas, los ferrocarriles, barcos y demás medios de transportación, las fábricas, los talleres, y como guardián de todos estos bienes, cuenta con el gobierno en cualquiera de sus formas: monarquía absoluta, monarquía constitucional y República ya sea central o federal. La clase trabajadora no posee más que sus brazos, su cerebro y la energía vital que la pone en aptitud de ejecutar algún trabajo, mientras puede tenerse en pie. La clase capitalista, bajo cualquier forma de gobierno puede vivir a sus anchas, porque tiene los medios materiales que la ponen en una situación ventajosa respecto de los que nada tienen, esto es, de los trabajadores, gozando por lo mismo de una gran independencia y de una gran libertad, pues no solamente puede satisfacer sus necesidades sin depender de nadie, sino que, además, tiene en su apoyo el mecanismo gubernamental que de ella depende y el cual tiene leyes, tiene jueces, tiene polizontes, tiene soldados y tiene presidios, en fin, tiene todos los medios necesarios para garantizar a los ricos el pacífico y libre disfrute de sus riquezas. La clase pobre, en virtud de encontrarse la riqueza acaparada por los ricos, se ve forzada a depender de estos. Si el pobre quiere trabajar la tierra, tiene que alquilarse por un determinado precio que se llama salario y que representa una ínfima parte de lo que produce con sus brazos. Si el trabajador quiere trabajar en una fábrica, en una mina, en un barco, en un ferrocarril, en la construcción de una casa o en cualquiera otra tarea, tiene igualmente que alquilar sus brazos para recibir el salario que representa siempre una mínima parte de lo que produce. Se ha calculado que los patrones pagan solamente una décima parte del valor producido por el trabajo del obrero, y en México la proporción es todavía más grande, pues sabido es que los salarios en nuestro país son una verdadera limosna. Las nueve décimas partes de lo que produce el trabajador pasan a los bolsillos del patrón, como ganancia, a pesar de que éste no se ha fatigado para producir como se fatiga el trabajador. Esa ganancia, naturalmente, está sancionada por la ley que, como lo he dicho muchas veces, ha sido hecha, como todas las leyes, por la clase capitalista, que, por supuesto, tiene que hacer leyes que beneficien a su clase, que protejan la explotación que ejercen los amos. Esas leyes son las que imperan en todas partes, en todos los países llamados civilizados, desde los regidos por monarcas absolutos hasta los gobernados por presidentes constitucionales como los Estados Unidos y Suiza que tienen fama de ser países libres, Repúblicas Modelos. El trabajador, pues, es esclavo en todas partes. Esclavo en Rusia, esclavo en Estados Unidos, esclavo en México, esclavo en Turquía, en Francia, esclavo dondequiera. Las famosas libertades políticas que el maderismo quiere conquistar, como la libertad electoral, la de reunión, la de pensar y otras muchas no son sino verdaderas engañifas con que se desvía al proletariado de su misión sagrada: la libertad económica. Sin libertad económica no se puede gozar de la libertad política. Hay países, como Rusia, por ejemplo, donde no hay libertades políticas y, sin embargo, el trabajador es tan desgraciado ahí como en los Estados Unidos, país que se pavonea de ser libre. En las calles de San Petersburgo, de Moscú, y de Odesa se ven circular los mismos andrajos, las mismas caras pálidas, que en las calles de Nueva York o de Chicago, lo que quiere decir que, en Rusia, país bárbaro y oprimido existe el mismo problema, la misma cuestión social que en los Estados Unidos, país que se jacta de ser civilizado y libre.
Tumblr media
En el Canadá, a pesar de que no existe ley que garantice a todo el derecho de votar, esto es, donde no hay lo que se llama sufragio universal, pues en ese país solamente tienen derecho a votar los que tienen bienes de fortuna, el trabajador vive con más desahogo que en los Estados Unidos donde existe el sufragio universal, esto es, el derecho que tienen todos los hombres llegados a cierta edad de elegir sus gobernantes. Esto prueba que no es el voto, no es el derecho de pensar ni de reunión ni de ninguna otra de las facultades políticas que dan las leyes lo que da de comer al trabajador. El derecho de votar es un sarcasmo. Aquí, en los Estados Unidos, tenemos la prueba de ello. El pueblo de esta nación ha tenido siempre el derecho de votar y, sin embargo, las miserables barriadas de Nueva York, de Chicago, de St. Louis, de Filadelfia, y de todas las grandes ciudades americanas son testigos elocuentes de la ineficacia del voto para hacer la felicidad de los pueblos. En esas barriadas, cientos de miles de personas se pudren física y moralmente en covachas infectas, y en toda la nación, todas las mañanas, cuatro millones de seres humanos salen de esas mansiones de la mugre y del hambre a buscar trabajo para poder volver a las covachas con un mendrugo de pan para la mujer y para los hijos; pero como no encuentran trabajo, regresan con las manos vacías y apretándose el estómago para reanudar al día siguiente la penosa peregrinación en busca de amos a quienes alquilar sus brazos, y llegado el tiempo de las elecciones, esos hambrientos se apresuran a firmar una boleta electoral para encumbrar a otro gobernante que les continúe apretando el pescuezo. Si tenemos este ejemplo a la vista ¿por qué hemos de empeñarnos en conquistar una facultad ilusoria como es la de votar? ¿Por qué no mejor dedicar todas nuestras energías a la conquista de la tierra, la tierra que es la fuente de todas las riquezas y que, en manos del pueblo aseguraría a todos, la vida, les daría, por lo mismo, la independencia económica, y como una consecuencia de eso, la verdadera libertad? Bienes materiales es lo que necesita el pueblo para poder ser libre. Que tome el pueblo posesión de la tierra y de los instrumentos de trabajo, es lo que quiere el Partido Liberal. Cuando el pueblo sea dueño de la tierra, todo caerá en sus manos por la fuerza misma de las circunstancias. ¿Es locura esto? Así lo aseguran los cobardes, los ignorantes y los que tienen empeño en que continúe el actual sistema de explotación a la clase trabajadora. Todos aquellos que tienen deseos de ocupar puestos públicos grandes o chicos; todos aquellos que quieren vivir a expensas de los demás, desean que Madero triunfe; pero el pueblo trabajador sensato, el que no cuenta con más capital que sus manos encallecidas en las duras labores a que lo sujetan los burgueses, los trabajadores que han sabido entender lo que Regeneración les enseña, esos no pueden seguir a Madero, no pueden seguir a los que hacen de la política su modo de vivir, sino que están dispuestos a continuar la lucha de clases, la lucha contra el capitalismo hasta hacerlo morder el polvo. Hay dos clases sociales: la que explota y la explotada. La que explota tiene interés en que Madero esté en el poder para continuar explotando. La clase explotada, por su parte, tiene interés en que la tierra sea para todos, en que ya no haya amos, en que ya no haya miseria. Compañeros, seguid la bandera del Partido Liberal que tiene este lema: Tierra y Libertad. Ricardo Flores Magón (De Regeneración, 4 de marzo de 1911).
11 notes · View notes
knario47 · 9 months
Text
@SPENCERCONOCE
Un popular tiktoker británico da esta clase magistral de español canario traducido al inglés
Ricardo Herrera 13/08/2023 - 14:27
Spencerconoce traduce con ingenio expresiones canarias como "Ponte serio y deja de hacer el machango"
El popular tiktoker Ginés sorprende con un bocadillo canario en el Teide: “¡Que empape!”
De “cámbate” a “chibichanga”: el escaparate con canarismos que te sacará una sonrisa
Un popular tiktoker británico da esta clase magistral de español canario traducido al inglés
@spencerconoce
En el vasto mundo de las redes sociales, surgen talentos que no solo entretienen, sino que también educan y conectan culturas de maneras únicas. Uno de estos talentos es el tiktoker @spencerconoce, un profesor nativo de inglés que conquista al traducir con ingenio y precisión las peculiares expresiones canarias al idioma inglés.
Este británico, apasionado por la lengua y la diversidad cultural, ha encontrado un nicho fascinante en TikTok. Cada video es una ventana a la riqueza de las expresiones regionales que, a menudo, desafían las traducciones literales.
Spencer no solo revela el significado detrás de frases como “¿Qué tal mi niño?” por “What’s up bud” o “Ponte serio y deja de hacer el machango” por un “Come on, be serious, stop acting like a clown”, sino que también captura la esencia y el humor que estas expresiones encierran.
@spencerconoce Español canario en inglés. 🇮🇨🫡#islascanarias #canaryislands #canario #españolcanario #canarianspanish ♬ original sound – Spencer
Sus seguidores canarios lo tienen claro y le dan el aprobado por su traducción con comentarios como “lo clavaste!” o “bienvenido a nuestra tierra. orgullo”.
Spencer fomenta un intercambio cultural en dos direcciones: no solo brinda a los anglófonos una ventana a la singularidad lingüística de la región, sino que también permite a los hispanohablantes entender cómo su rico patrimonio lingüístico puede ser apreciado y compartido en todo el mundo.
La traducción viral que un famoso 'tiktoker' ha hecho de las expresiones canarias: así se dice en inglés 'fuerte calufo'
'¡Ños!', 'mi niño', 'machango',' fuerte calufo', 'hace pelete', 'guagua' y 'mi choso' son algunas de las palabras y expresiones que forman parte del habla canaria
M. R.
Las Palmas de Gran Canaria | 13·08·23 | 22:58 | Actualizado a las 23:28
0
Así suenan las expresiones canarias traducidas al inglés
Así suenan las expresiones canarias traducidas al inglés @spencerconoce
Los canarios tenemos nuestras propias palabras y expresiones con las que manifestamos diferentes estado de ánimos, sensaciones e incluso cuando algo o alguien nos sorprenden.
El habla canaria tiene influencias de otras lenguas, como el portugués, el inglés, el español de América, de palabras castellanas antiguas y de los aborígenes que habitaban las Islas y que se han conservado con el paso del tiempo, entre otras procedencias.
Es más, cada isla tiene su forma de denominar una misma cosa. Uno de los ejemplos más conocidos es la palabra cotufa. Así se llama en Tenerife a las palomitas de maíz, que en Gran Canaria son roscas, al igual que en Lanzarote y Fuerteventura.
9 notes · View notes
doomrecords · 1 month
Text
MALDITO ANTISOCIAL
Tumblr media
Los integrantes de MALDITO ANTISOCIAL nos hablan sobre la banda
Mono: Maldito se convirtió en mi plan de vida, mis metas y objetivos. Se convirtió en el medio a través del cual podía mostrar al mundo mi perspectiva de la vida junto con mis compañeros. Nunca se sintió como una banda, sino como un grupo de amigos jugando con nuestros instrumentos e ideas musicales, compartiendo gustos y visiones sobre la música y la vida. Las canciones son una línea de tiempo que muestra nuestro crecimiento juntos como personas, ya que pasamos por la transición de ser niños a adultos durante esta etapa con la banda. Rodrigo, Ricardo, Victor y yo reiniciamos una idea que había muerto en 2019 antes de la pandemia, y así nació WANG, nuestro primer álbum. A pesar de todos los conflictos que tuvimos, Marcelo llegó para refrescar eso que en un momento habíamos dejado de lado: la amistad genuina, y nos convertimos en cinco. Estoy muy orgulloso de todo lo que he vivido con estos muchachos y planeo vivir muchos más momentos juntos.
Tumblr media
Rodrigo: Tenía 15 años y aún no había experimentado la emoción de subirme al escenario para hacer música, de ensamblar canciones a partir de un ensayo o simplemente disfrutar de una buena tarde hablando de influencias musicales con mis amigos. Maldito me brindó la oportunidad de crecer y desarrollarme como músico, pero sobre todo me dio la libertad de conectarme con la batería de manera auténtica. No había una forma "correcta" de tocar; solo necesitaba ser yo mismo. Lo importante era ser auténtico y fiel a mi esencia. Eso sería perfecto para la banda. Con el tiempo, nuestra convicción se vio recompensada: ganamos el amor de un público muy leal al que admiro profundamente, y forjamos amistades que siempre llevaré en mi corazón. Estoy eternamente agradecido porque Maldito es la prueba viviente de que con pasión se triunfa, y lo demás se adquiere en el camino.
Tumblr media
Victor: Mono me habló vía Messenger para preguntarme si quería formar parte de una banda. Al principio, pensé que sería solo otro proyecto más, pero terminó por convertirse en una parte importante de mi vida. A pesar de que la amistad siempre fue lo fundamental , hacer música para que el público la disfrutara era una sensación interesante. Saber que, tanto como guitarrista como bajista, podía despertar esas ganas de pogear y disfrutar con más gente era gratificante.
Tumblr media
Marcelo: Conocí a taco cuando una amiga me compartió una historia en Instagram donde estaba pidiendo ayuda para operar a su gata. Tiempo después, escuché "Cespiral", una canción que había lanzado y me gustaba mucho, así que empezamos a hablar más sobre música. Sin embargo, no conocí a los chicos en persona hasta el evento que organizaron en marzo de 2023; fue entonces cuando finalmente pude conocer a todos en persona. Meses después, taco me invitó a tocar para su proyecto en Barranco. En esa ocasión, pude hablar más con ellos y me ayudaron mucho durante la situación que estaba atravesando en ese momento. Realmente fueron un motivo para levantarme. Me invitaron a formar parte de Maldito Antisocial para el SLMP, el evento de mi amigo Ralessan, y desde entonces han surgido muchas experiencias preciosas, algunas dolorosas, pero creo que hemos logrado consolidar una amistad que ha perdurado hasta el día de hoy. Genuinamente los quiero mucho.
Tumblr media
Taco: Maldito Antisocial ha sido fundamental en nuestra formación y crecimiento personal y profesional. Todos estamos de acuerdo en eso. Para mí, particularmente, ha sido una experiencia invaluable, ya que han sido mis primeros trabajos como productor.
La seguridad y el apoyo que he recibido de mis compañeros de banda han sido cruciales. Han sido ellos quienes me han animado a atreverme a hacer cosas que antes me parecían inalcanzables. Siempre estaré agradecido por esta etapa en la que hemos crecido juntos.
nota por doom records · fotografías por @mina.delicata
2 notes · View notes