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#politeísmo
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Caboclo das Matas by Kypris Aquarelas
Os Caboclos são os espíritos ancestrais donos dessa terra gigante que chamamos de Brasil. Compõem um dos pilares de religiões brasileiras como a Umbanda onde recebem seu devido culto e respeito. Os Caboclos são filhos de Oxóssi, o Caçador de Uma Flecha Só, são um povo ligeiro, tenaz, conhecidos por ter fortes brados, são sábios e corajosos, alguns usam cocares, arco-e-flecha, bodoques e também fazem o uso das ervas e do cachimbo sagrado para abençoar o caminho de quem recorre ao seu axé.
"A mata estava escura Um anjo iluminou No centro da mata virgem Foi Seu Oxóssi quem chegou Mas ele é o rei, ele é o rei, ele é o rei Mas ele é o rei de Aruanda, ele é o rei" 🌿🏹✨
Saravá o Caboclo das Matas! 🌿🏹✨
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The Caboclos are the ancestral spirits of the indigenous people that owned the land where Brazil is located. They're one of the main pillars of afrobrazilian religions such as Umbanda and Jurema Sagrada, where they receive their due worship and respect.
The Caboclos are the children of the Orisha Oxossi, the One-Arrowed Hunter. They'are a tenacious, corageous, wise, swift and powerful kind of spirit guide with their strong war-cries. In the terreiros (Umbanda's temples), some of them use headdresses, bow and arrows, bodoques and also make spiritual and medicinal use of sacred herbs such as rosemary, sage, snake-plants, tobacco, fern and the smoke from the tobacco pipes to purify and bless the path of those who seek their help.
The word Caboclo comes from word of the tupi language "caa-boc" which means "the one who comes from the forest".
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nocaminhodosdeuses · 3 months
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O que são deuses ?
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Devido a cultura pop americana, e a influencia cristã em nossa sociedade, muitos não sabem o que e como são os deuses.
Acreditam que os deuses agem como o Thor da Marvel, que os deuses gregos são como retratados em Percy Jackson, e não poderiam estar mais errados.
Para entender os deuses precisa primeiro abandonar todas as influências que a cultura pop deixou na cabeça de vocês, e segundo, precisa parar de ver os deuses como humanos.
Deuses não são humanos super poderosos, eles são a alma/espírito do que representam, exemplos : Afrodite não controla o amor, Afrodite é o amor, Hera é o compromisso, Lakshmi é a abundância, Shiva é a destruição para renascer. Desse modo podemos olhar os deuses em nosso dia a dia, e veremos que eles estão conosco o tempo todo.
Observação : os deuses são a consciência de sua representação, por isso conseguem controlar suas regências, por ser parte deles, os deuses também podem tomar formas humanas, e isso é bem comum, e você provavelmente vai senti-los dessa maneira na maior parte do tempo.
Os deuses e a moralidade :
A maior parte dos deuses serão seres de profunda benevolência, então não precisa se preocupar em ofende-los, seja respeitoso e tudo ficará bem.
Os deuses na maior parte das vezes vão levar a serio a moralidade e a ética de seus devotos, quer ser bem visto pelos deuses? Estude a moralidade da religião deles e busque segui-la, e será honrado por eles, mas também não precisa se preocupar em ser punido se errar ou tiver falhas de caráter, lembrando deuses são muito benevolentes e entendem a natureza humana.
Mas os deuses também seguem a moralidade?
A maior parte sim, não todos, e certamente os deuses não vão seguir a moralidade cristã, e sim a de sua própria religião.
Os deuses são a personificação do que representam, ou seja eles vão agir conforme o que são, a verdade é dura, então o deus da verdade nem sempre será doce, a sorte é inconstante, os deuses da sorte também serão assim. Por isso precisamos saber o que nossos deuses são para saber como eles irão agir conosco e como devemos agir com eles.
Espero que esse texto tenha trazido clareza em relação aos deuses e luz sobre como eles agem.
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thegodwhocums · 2 months
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Las Antesterias 🌷👻🍾🏺💀🍇
Las Antesterias es un festival griego antiguo que mucha gente celebra para honrar el dios Dionisio. Se cree que su nombre significa «fiesta de las flores». Usualmente el festival ocurre durante el mes moderno de febrero o marzo. Dura tres días y incluye una gran diversidad de asuntos, que pueden parecer un poco confuso para nosotros que quieren celebrar el festival. Por esa razón yo intentaré a explicar un poco para que más personas pueden disfrutar de las Antesterias!
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Los tres días tienen sus propios nombres, temas, y actividades. Primero, hay Pithoigía, es decir «apertura de jarras», cuando se abra las botellas de vino del año pasado. Es un día para ofrecer vino nuevo al dios Dionisio. La gente adornen sus casas y sus mismos con flores de la primavera.
Segundo, hay Khóes, es decir «fiesta de las jarras». Es un día para vestirse en ropa festiva, visitar a los amigos, beber mucho vino (incluso las competencias de beber!), y jugar. También se ofrece agua, vino, o aciete de oliva en la tumbas de la familia. Finalmente, hay una ceremonia de boda entre una sacerdotisa especial con el dios Dionisio. (Esa ceremonia todavía es un poco misteriosa.)
Tercero y final, hay Khýtroi, es decir «fiesta de las marmitas». Es un festival de los muertos. Se ofrece comida al dios Hermes en su rol como guía de las almas al Inframundo. La comida típica es una mezcla de granos y semillas cocidano en una gachas que se llama panspérmia, o «todas semillas». Al final del día, los muertos están echados de las casas con el frase, «Fuera, espíritus! Ya no son las Antesterias!»
En total, es una celebración del inicio de la primavera, una ocasión para abrir los vinos del año pasado, y un tiempo para cuidar a los muertos errantes. Los dioses más importantes son Dionisio y Hermes.
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Cómo celebrar la fiesta hoy en día? Puedes decorar un altar con flores y ofrecer un vaso de vino a Dionisio. Puedes tomar algo y jugar juegos con amigos, vestido en coronas de flores. Y también puedes cocinar gachas y compartirla con los espíritus y Hermes.
Qué te parece celebrar las Antesterias? 🤓👻🥳
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(Definitivamente hay errores de español en este post - gracias por decirme amablemente dónde necesito corregirlos!)
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bocadosdefilosofia · 4 months
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«Este es el resultado principal de la lucha milenaria entre el Mito y el Logos, entre la religión nacional tradicional y el pensamiento racional. La lucha fue ganada por espíritus destacados al servicio de la filosofía, y ésta se convirtió para la capa culta y superior de la sociedad en un sustitutivo de la religión. Pero aunque la religión tradicional estaba superada, no por eso estaba muerta. Pues la religión mítica era al mismo tiempo la religión política, y en esto radicaba su fuerza. Por ello la filosofía no se atrevió a explotar su victoria, sino que se contentó con el turbio compromiso de una interpretación artificiosa de los mitos; y, en esto radicó su debilidad. De aquí el rasgo de senescencia, fatiga y resignación que nos presenta la filosofía griega en su última fase. Cuanto más acusadamente fue retirándose la filosofía, en obediencia a ese compromiso, al silencioso rincón de estudio, fuera de la vida pública, convirtiéndose en meditación individual, tanto más se robustecieron en la masa de la población la furia milagrera y la superstición; pues bajo los duros golpes que cayeron sobre el imperio —guerra, pestes— los hombres buscaron en vano la salvación por todas partes, y estaban dispuestos a aceptar cualquier fe y cualquier superstición con sólo que éstas les prometieran la salvación.
Así se allanó en las almas de los hombres el camino a una nueva religión que ascendía con juveniles fuerzas: el cristianismo.»
Wilhelm Nestle: Historia del espíritu griego. Editorial Ariel, pág. 355.  Barcelona, 1981
TGO
@bocadosdefilosofia
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norahsblog · 1 year
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Deuses mandam sinais pelas redes sociais ?
Esse tema é engraçado, por que sim, eles mandam, e muito!
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Você só precisa estar aberto para receber os sinais, pois se você ignora, obviamente eles vão parar de enviar. Antigamente eu era cética com isso, acreditava que podiam enviar, mas não que era algo tão frequente.
Hermes que me fez me abrir mais a essa possibilidade. As vezes fico conversando com ele por pensamento, abria o pinterest e aparecia algo que estava relacionado com o que conversamos.
Depois conheci pessoas que eram super abertas a isso, e fui aprendendo a reconhecer as mensagens que vem a mim. Pelas pessoas ao meu redor é mais comum elas receberem pelo pinterest ou Tik tok, mas pode vir literalmente de qualquer lugar.
Tá, mas como saber que é uma mensagem divina para mim? Bom, primeiro começa com um video, foto ou texto que encaixa perfeitamente na situação que você se encontra, geralmente uma coisa muito especifica.
Depois evolui para coisas que aparecem que não combina com o algoritmo pré-estabelecido, esses dias mesmo estava vendo as imagens do pinterest e do nada apareceu uma palavra em grego e seu significado, ao lado uma borboleta feita de água, achei tão estranho, simplesmente não combinava com todas as outras imagens, e nunca tinha aparecido algo do tipo, fiquei com aquilo em mente, e decidi jogar tarot para ver se era mensagem ou não, e era :)
Pode ficar aparecendo coisas repetidas também, ouve uma época que do nada meu pin começou aparecer livros com corvos na capa, do nada! fui ver no tarot se era sinal de algum deus e sim, era, descobri quem era e simplesmente parou de aparecer.
Siga a intuição, e se tem dúvidas use algum oraculo para ter certeza, mas não esqueça de ter dicernimento, nem tudo é sinal ou mensagem, sempre avalia a situação e se realmente pode ser algo espiritual.
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ajtolissano · 2 days
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Paulo Traiu Jesus? parte 2
Jesus e sua pregação Na primeira parte, vamos falar de algumas particularidades da visão de Jesus sobre:   Pregação; Religião; Reino de Deus; Deus; Pregação escatológica; Morte. O referido exame não corresponde a um relato sistemático dos ensinamentos de Jesus. “Nada havia de sistemático na mensagem dele. Ele não foi um teólogo profissional que submeteu a vida secreta de Deus a um exame…
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pyxisbr-blog-blog · 26 days
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As Guerras Religiosas, da série "Entre sem bater".
A hipocrisia monoteísta produz todas as guerras religiosas.
Desrespeito e a pretensa superioridade imperam na sociedade.
#GuerrasReligiosas #Entresembater #Schopenhauer #Monoteísmo #Politeísmo #Hipocrisia
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piristephes · 2 years
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Ó Hécate das duplas tochas Que no triplo caminho vagueias Acompanhada de cães umbrais E das sombras dos idos te cercas Vem perto, Guia das Almas, levar O que já não nos pertence E abre com tua chave de todo reino O sacro novo caminho luminescente
engilish:
O Hekate of the twin torches Whom wanders in triple ways Shadow-hounds make you company With the dead, you're surrounded with shades Come hither, O Guide of Souls, to take What is no longer ours And open with thy all-realms' key The sacred and new bright path
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messywitch · 1 year
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Grande dios Hermes, de comunicación y mercado, ¡o' Hermes, a ti debemos las transiciones, gentil dios! Belleza atleta, de diálogo proficiente, sonriente. Lira tuya, tortuga divina tu símbolo, dios alado. Caduceo tuyo, divino, el hablar tu arma más fatal- ¡que gustosos nosotros de verte alegre y calmado! Tu ira tememos, gran dios proveedor, humano pavor. Recibe ofrendas, devoción y rogamos tu sonrisa, alado.
para Hermes.
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virtualdreamgreek · 1 year
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¿Qué es el politeísmo helénico? Y un paseo por los términos mas importantes.
Una de las preguntas que mas me hacen cuando empiezan a sentir interés, así que para comenzar con el blog, decidí hablar sobre como empezar en esta religion que en lo personal me hace tan feliz Pero para empezar, primero hay que saber qué es. El politeísmo helénico en su forma más básica, es una religión basada en la antigua Grecia, generalmente específicamente en la Grecia clásica, que se encuentra aproximadamente entre los siglos VI y V a. C.
Muchos politeístas helénicos basan su religión en la de Atenas clásica o simplemente en la región de ática, la religión urbana de Atenas y ática en general ha sido una especie de foco de atención de los clásicos y básicamente esto se debe a que hay muchas fuentes primarias de ese período, y hay muchas excavaciones, estudios arqueológicos, textos seminales, etc. Pero quiero aclarar que la religion es algo personal, y que construyas algo que no se parezca a los atenienses esta bien, solo hay que tener algunas similitudes en la forma en que vemos la práctica de la religión en la antigua Grecia. Por lo que voy a entrar en algunos conceptos y valores clave que generalmente se encuentran en el helenismo.
Cuando empieces tu investigación, te vas a encontrar con lo que la gente llama los cuatro pilares de helenismo y solo quiero señalar que esto no se ve históricamente en el helenismo en absoluto. Los cuatro pilares se basan en Platón y, aunque Platón fue un filósofo extremadamente influyente y estudiante de Sócrates, los escritos realmente iban en contra de lo que la gente pensaba de la religión en ese momento, por lo que algunas personas encuentran útiles estos conceptos y estos pilares, pero no son reglas. Sin embargo, hay un conjunto común de valores que se pueden encontrar en el helenismo y estos son de naturaleza homérica, lo que significa que provienen de las obras de homero como la Ilíada y la odisea, como lo son Xenia y Kharis, que en mi opinion son los conceptos mas importantes en el helenismo.
Xenia: La Odisea es un ejemplo enorme de Xenia. Pero básicamente, Xenia es hospitalidad, la relación huésped/anfitrión protegida por Zeus Xenios. Xenia requiere que no le demos la espalda a aquellos que están necesitados e indefensos, ya que Zeus Xenios nos obliga a ser familiares con los extraños ya que se encuentran en una posición vulnerable. 
Kharis: Es la reciprocidad, es ese dar y recibir. La relación que construimos con los dioses se basa en este termino, es un "si me ayudas con esto, yo te doy esto" y esto ayuda a construir una mejor relación con ellos.
Otros conceptos importantes son Eusebia y Asebeia, que vendrían a ser piedad e impiedad, esto es un poco difícil de definir porque muchas veces lo que se consideraba piadoso e impiadoso lo dictaba la ciudad-estado en la que se encontraba, por lo que uno puede ver la piedad como algo que agrada a los dioses, mientras que la impiedad es algo que les ofende.
¿Qué son las cosas que ofenden a los dioses? Cosas que son impuras cosas como lima, miasma y agos mucho la gente ha oído hablar de miasma, pero no mucha gente ha oído hablar de lima o agos.
Lima: es esa suciedad literal, es por eso que hay tanto énfasis en lavarse las manos y bañarse antes de acercarse a los dioses. Simplemente es lavarse las manos.
Miasma: es el estado de impureza ritual. Miasma es una contaminación espiritual y una energía sutil que puede describirse como el aura persistente de impureza que varias cosas y acciones dentro del reino material de la generación que transgreden la Ley Natural pueden producir y contaminarse.
Agos: Es el enojo de los dioses por un crimen terrible, como el asesinato.
Otro concepto importante a saber son los juramentos, nunca tomes los juramentos a la ligera, ya que lo que se hace no se puede deshacer.
Después otro termino es el de las entidades ctónicas y aarónicas, siendo las ctónicas las que están bajo la tierra, y los seres aarónicos son los que son del cielo, aunque hay algunos seres que poseen ambos aspectos. Todo esto es un tema que tratare en otro blog, lo que me lleva al siguiente punto:
¿Hay reglas en el helenismo?
Si y no, las reglas básicas son ser piadoso y no ser impío, pero para la religión común, la mayor parte se remonta a no violes a xenia, no rompas tus juramentos, no abuses de los suplicantes, por los dioses, no cometas agos, trate de acercarse a los dioses mientras está limpio, enterrar a los muertos, no robar de los templos, no comas de las ofrendas, etc. No son cosas muy difíciles.
Ahora si, no quería dejar de recomendar lecturas, porque si bien los blogs son buenos, no hay que dejar de acercarse a la teoria, y aunque lamentablemente mucha de esta esta en ingles, tratar de leerlo con el traductor si no sabes puede ser una ayuda. Lo que recomiendo para empezar es:
Treasury of Greek Mythology: Classic Stories of Gods, Goddesses, Heroes & Monst​ers by Donna Jo Napoli
D’Aulaires’ Book of Greek Myths by Ingri d’Aulaire
Old Stones, New Temples by Drew Campbell
Greek Mythology and Prehistory by W. Harris
The Gods of Reason by Timothy Jay Alexander
A Beginner’s Guide to Hellenismos by Timothy Jay Alexander
Hellenismos Today by Timothy Jay Alexander
The Complete World of Greek Mythology by Richard Buxton
Did the Greeks Believe in Their Myths? by Paul Veyne
Kharis: Hellenic Polytheism Explored by Sarah Kate Istra Winter
Y los clásicos:
La Ilíada
La odisea
Las dionisiacas de Nono
Electra y Antigona
Poesia de Safo
Algunos de los pdfs estan en mi biblioteca de drive, la cual voy siempre actualizando. Espero que el blog no se haya hecho tan pesado, y haya servido de algo.
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jgmail · 1 month
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Las fases históricas de la ortodoxia rusa
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Por Alexander Dugin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
La conversión a la ortodoxia por parte del Gran Duque Vladimir de Kiev es considerada como el punto de partida de la historia del cristianismo en Rusia, una historia que sin duda abarca prácticamente todos los períodos de nuestra existencia histórica con excepción del período soviético y la época de las reformas liberales. Esta historia sin duda es compleja y multidimensional, por lo que sería un error considerarla simplemente como una penetración gradual y unidireccional de la cultura bizantina ortodoxa que iría reemplazando poco a poco las creencias populares precristianas (“paganas”) del pueblo ruso. Por el contrario, resulta mucho más preciso hablar de varias fases que culminaron en una síntesis del bizantinismo con la civilización de Deméter predominante entre los eslavos orientales. Cada una de estas fases fue determinada por las diferentes correlaciones entre las estructuras principales de la sociedad, especialmente el bizantinismo que predominaba en las élites, y la recepción del cristianismo por parte del pueblo. Teniendo en cuenta todo lo anterior, podemos distinguir diez fases de la ortodoxia rusa de acuerdo a las configuraciones que se desarrollaron entre estos dos polos:
El comienzo de la síntesis y la formación de un núcleo único que caracterizaría la percepción ruso-cristiana del mundo (siglos X-XII, donde predominaba Kiev);
Diferenciación y formación de la tradición ortodoxa rusa debido a la parición de varios polos provocados por la fracturación del mundo ruso (siglos XII-XIII);
Formación de dos polos diferentes de la tradición ortodoxa durante el dominio mongol: la Rusia de Vladímir (Moscú) y el Gran Ducado de Lituania (siglos XIII-XV);
Formación de la ortodoxia moscovita: Moscú como la Tercera Roma (siglos XV-XVI);
Intentos de “purificar” la Ortodoxia de las capas “paganas” que aún conservaba (círculo de los Amantes de Dios), seguido de la modernización y el cisma (siglo XVII);
Triunfo de la Ortodoxia modernista, aumento de la influencia occidental en Rusia y aparición de los Viejos Creyentes dentro del Imperio ruso (siglo XVIII);
Aparición de los eslavófilos y el conservadurismo ortodoxo, renacimiento de los staretz (ancianos) y del bizantinismo (finales del siglo XVIII-XIX);
Nacimiento de la Sofiología, búsqueda de los principios religiosos por parte de los principales representantes de la Edad de Plata y proyectos de la Unificación de las Iglesias (finales del siglo XIX y principios del XX);
Persecución y marginación de la Iglesia durante el periodo soviético (1917-1991);
Desplome del ateísmo oficial y retorno parcial a la ortodoxia durante las reformas liberales y las primeras décadas del tercer milenio.
Cada una de estas fases históricas tiene su propia semántica y estructura al interior de la historia rusa. Además, podemos decir que en cada una de estas fases cambia la importancia de la religión popular o la ideología oficial dependiendo de cual de las dos sea dominante, lo que ha crea una configuración particular al interior de la ortodoxia rusa en cada uno de estos períodos históricos.
La primera fase se caracterizó por una correlación bastante laxa entre el cristianismo y el paganismo, ya que las élites – incluido el sacerdocio ortodoxo que era dirigido por el episcopado bizantino y más ampliamente por los maestros griegos – fueron en general tolerantes con las creencias populares y únicamente reprimían los levantamientos de los paganos que atacaban directamente a la nueva religión o pretendían volver al politeísmo. Tal actitud permitió que surgiera al interior de la ortodoxia rusa una serie de estructuras profundas que se correspondían semánticamente con las tradiciones indoeuropeas – en su mayoría de carácter campesino – que conservaban elementos de la antigua religión eslava mezclados con el cristianismo bizantino.
En una segunda fase esta visión del mundo se desarrollaría en líneas generales alrededor de la Rus de Kiev, la cual comenzaría a fragmentarse más o menos siguiendo los patrones de la división geográfica y política de los príncipes. Sin embargo, a nivel religioso y político se mantuvo una unidad parcial y relativa que comenzaría a erosionarse con el tiempo debido a la influencia del catolicismo en la Rus occidental (Galitzia-Volinia y Polotsk), el creciente poder de la Rus oriental (Rostov-Susdal y más tarde Vladimir) y el aislamiento de la Rusia septentrional (Novgorod y Pskov). No obstante, ya en esta época se empieza a producir una división estilística casi imperceptible al interior de la ortodoxia rusa: una con sede en Occidente y la otra con sede en Oriente. La ortodoxia occidental se vio influida por las naciones católicas vecinas (en primer lugar, Polonia y Hungría, pero también Roma) que ejercieron sobre ella una mayor influencia que en la Rus de Vladimir, la cual permaneció mucho más cerca de Bizancio y de la esencia misma de la ortodoxia rusa que había surgido en una primera fase. Esto nos lleva a pensar que el centro de la tradición ortodoxa rusa comenzó a desplazarse hacia el Este.
En la tercera fase, durante la época mongola, la división producida durante la segunda fase se agrava ya que la Rusia oriental es sometida por la Horda de Oro y la Rusia occidental termina siendo conquistada por el Gran Ducado de Lituania y luego Polonia tras la Unión de Kreva. Los mongoles, que se convirtieron al Islam bajo el Khan Uzbek (1283-1341), se mostraron tolerantes e incluso indiferentes frente a la ortodoxia de sus súbditos rusos. En cambio, la Polonia católica trató de cambiar por completo las ideas religiosas de la población rusa bajo su control. Estas diferencias agravaron los problemas internos, pero no llevaron a una pérdida de la unidad profunda de la cultura rusa. Al mismo tiempo, en la Rusia occidental las élites oficiales adoptaron fácilmente el catolicismo, mientras que las masas populares – los campesinos – seguían siendo firmes partidarios de la tradición ortodoxa, lo que luego predeterminó en esta zona una tensión latente entre la ideología oficial del Estado y la cosmovisión del pueblo llano. En la Rusia oriental, dominada por los mongoles, no se produjo esta estratificación que solamente comenzaría a jugar un papel importante en la siguiente fase.
La cuarta fase fue especialmente importante para la Rus de Moscovia, ya que fue marcada por la caída simultanea de Constantinopla y el fin da la dominación de la Horda de Oro. Fue aquí cuando se empezó a manifestar una nueva ideología: el Katehon ruso, Moscú como la Tercera Roma. El Estado y el pueblo ruso adquirieron la misión de convertirse en el baluarte de la ortodoxia, expresándose las peculiaridades de la religión rusa (que primero había surgido en Kiev y que luego se conservó en la Rusia oriental) como materialización de un principio escatológico. Algo similar podemos encontrar entre los búlgaros (en el Primer y Segundo Reino), la dinastía Nemanjić durante la época de Dusan el Fuerte (1308-1355) [1], la Valaquia de Vlad III (1431-1476) y la Moldavia de Esteban el Grande (1429-1504) [2]. Fue durante este período, especialmente durante el reinado de Iván IV (1530-1584), que tanto el cristianismo popular como estatal comienzan a armonizarse el uno con el otro, produciéndose una síntesis entre el pueblo y las élites parecida a la que existió durante la época de Kiev. Es en estos momentos cuando la consciencia cristiana no solo logra tocar las profundidades mismas de la cultura popular, sino que también el espíritu del pueblo se eleva hasta lo más alto del poder estatal hasta el punto de afectar la misma personalidad del soberano, que a partir de entonces comienza a denominarse por primera vez en la historia como Zar de todas las Rusias, ya que anteriormente el gobernante supremo del Estado ruso era denominado únicamente como Gran Duque.
En la quinta fase, la cual incluye el Período de los Disturbios y los primeros años de la dinastía Romanov, la síntesis lograda durante la época de Iván IV comienza a debilitarse gradualmente. Es en este momento que el círculo de los Amantes de Dios – creado por Alexei Mikhailovich (1629-1676) en el que participaron varias figuras importantes que luego desempeñaron roles relevantes en el Raskol (cisma), entre ellos el Patriarca Nikon (1605-1681) y el proto-pope Avvakum (1620-1682) – tiene la intención de cristianizar y purificar los últimos estratos de la tradición popular, lo cual termina por generar dos fenómenos completamente diferentes: por un lado, estaban los partidarios de la revisión de los libros y de una serie de reformas eclesiásticas liderados por Nikon, mientras que, por el otro, los Viejos Creyentes se alinearon con Avvakum. Los primeros apostaron por una modernización de la tradición espiritual rusa siguiendo el ejemplo de la Rusia occidental con fines pragmáticos y de ese modo facilitar la reconquista de las tierras rusas ocupadas por Polonia, mientras que los segundos, por el contrario, se aferraban a los principios de las tradiciones moscovitas y sus fundamentos como garantía del cumplimiento de la elección y la misión universal de Rusia en la historia. Esta polémica da origen a una escisión donde las élites rusas consideran que la Ortodoxia oficial es la defendida por Nikon e incluso impulsan la modernización de la religión mucho más allá de los objetivos propuestos por este último. En cambio, los Viejos Creyentes se extienden ampliamente al interior del pueblo, aunque nunca lograron convertirse en un movimiento masivo debido a la represión de la que fueron víctimas por parte del Estado. Los “Nuevos Creyentes” adoptan una postura cada vez más hostil hacia las “tradiciones ortodoxas populares” y los Viejos Creyentes intentan fijar, de forma artificial, la fe moscovita convirtiéndose en los portadores de una ideología conservadora. Por otra parte, los Viejos Creyentes consideraban las reformas de Nikon y sus partidarios de la Rusia occidental una “apostasía”, lo que convierte esta disputa religiosa en un conflicto geopolítico que ya desde la segunda fase (la época de la fragmentación) comienza a ser relevante.
En la sexta fase la ortodoxia rusa continua la trayectoria trazada por el cisma. Después de Pedro el grande, las élites modernizan la fe ortodoxa siguiendo el modelo europeo (católico y protestante) y no el ejemplo de la Rusia occidental, como se intentó al principio de las reformas del Patriarca Nikon, o el planteado por los Patriarcas griegos en el Concilio de 1666-1667. Este proceso va acompañado de una fuerte secularización y separación de una buena parte de la aristocracia gobernante del pueblo, que termina tratando a los campesinos como objetos y mercancías privados de cualquier derecho. Este trato hacia los campesinos por parte de la aristocracia facilita la expansión de los Viejos Creyentes entre el pueblo, dando como resultado el surgimiento de numerosas sectas apocalípticas y extáticas que desafiaban directa o indirectamente la ortodoxia oficial. Además, al interior de este movimiento comienzan a resurgir costumbres y símbolos precristianos propios de la civilización campesina: en los Viejos Creyentes toman una forma cristianizada, mientras que en las sectas adquieren rasgos grotescos y extraños. Por otra parte, la ortodoxia oficial occidental resulta ser mucho más “conservadora” que las tendencias modernistas y secularizadoras del período post-petrino (siglo XVIII), lo que complica a un más el panorama.
En la séptima fase, que comienza a finales del siglo XVIII, se va desarrollando gradualmente un proceso contrario: la ortodoxia rusa, en su dimensión folclórica y bizantino moscovita, va recuperando poco a poco su lugar dentro de la sociedad rusa. Esto se debe al renacimiento de los staretz y el hesicasmo de Athos tanto en Rusia como en Moldavia, a lo cual se suma la aparición del movimiento eslavófilo que critica la modernización y la europeización de Rusia durante el período de Pedro el Grande. Los eslavófilos reclaman un regreso a los ideales y a la cosmovisión de la Rusia moscovita como única salida a la creciente división de la sociedad rusa, dividida entre una élite occidentalizada (aún monárquica y nominalmente ortodoxa) y un pueblo campesino conservador. Esta es la tercera vez que se desarrolla en Rusia un proyecto sobre la comprensión del destino histórico y religioso de Rusia como medio para lograr una reunificación entre la élite gobernante y el pueblo llano. Los eslavófilos se convierten poco a poco en la ideología oficial del zarismo y dan nacimiento a la Edad de Oro de la literatura rusa. La Unión de la Fe, que propone unir el antiguo rito con la jerarquía eclesiástica oficial, se establece simbólicamente en 1800, marcando con ello un hito en la historia rusa.
En la octava fase se produce el surgimiento de la Edad de Plata de la literatura rusa, la cual recupera el problema ya planteado por los eslavófilos de la división entre la religiosidad popular y la ortodoxia oficial apoyada por el Estado. Vladimir Soloviov (1853-1900), fundador de la filosofía religiosa rusa, intenta comprender a su manera las peculiaridades de la ortodoxia rusa y su relación con el Estado, el cristianismo universal y la historia de las sociedades europeas. Sus reflexiones lo terminan llevando a plantear la tesis de la Sofiología (Santa Sofía) como el punto de unidad y Gestalt más importante para comprender la identidad y la misión de Rusia en la historia mundial. Los principales representantes de la sofiología durante la Edad de Plata fueron V. Rozanov (1856-1919), P. Florenski (1882-1937), S. Bulgakov (1871-1944), N. Berdyaev (1874-1948), D. Merezhkovski (1865-1941), A. Blok (1880-1921), A. Bely (1880-1934), Vyach Ivanov (1866-1949), etc., quienes plantearon una nueva forma de expresar la idea rusa y justificar las particularidades de la religión hasta el punto de ir mucho más allá de los dogmas establecidos por la ortodoxia, incluso llegando a unirse a sectas populares como los azotadores, los skoptsi (castrados), etc. Por otra parte, en esta fase pensadores como K. Leontiev (1831-1891), V. Soloviov, D. Merezhkovski, etc., problematizaron las relaciones entre la ortodoxia y el cristianismo occidental, mientras que otros, como P. Florenski, S. Bulgakov, V. Rozanov, N. Berdyaev, etc., planteaban las peculiaridades de la tradición ortodoxa rusa y las diferencias – incluso oposición abierta – entre los fundamentos de la cosmovisión del pueblo ruso y el Estado modernizado que luego seria desarrollada de forma extensa tanto en la obra de Lev Tolstoi (1828-1910) como en los movimientos populistas y más tarde entre los social-revolucionarios. Ahora bien, en la medida en que se extendía la alfabetización y crecían el número de sectas el mismo pueblo comenzó a participar en este dialogo junto con la aristocracia, lo que dio nacimiento a una nueva situación, única en la historia de Rusia, para resolver las cuestiones centrales de nuestra misión mundial. Poetas rusos como Nikolai Kliuev (1884-1937), Sergei Esenin (1895-1925), Velimir Khlebnikov (1885-1922) y, en parte, Vladimir Mayakovski (1893-1930) son los ejemplos más claros de este proceso.
En la novena fase se produce una búsqueda radical por parte del pueblo ruso por encontrar su propia identidad, incluyendo la religiosa, en un momento en que el Estado zarista colapsa. Este período esta marcado por el ascenso al poder de los bolcheviques que proclaman la abolición completa del cristianismo y la destrucción total tanto de la ortodoxia como de cualquier otra clase de manifestación religiosa. Sin embargo, como bien señalan Berdyaev [3], los eurasianistas [4] y los nacionalbolcheviques [5] el bolchevismo, enmascarado tras el ateísmo, el materialismo y el marxismo, no era sino la encarnación de las ideas escatológicas de muchas sectas rusas y en ese sentido reflejaban la identidad más arcaica de Rusia, incluso hasta el punto de tocar las capas más profundas de la misma, llegando a despertar no solo ideas precristianas, sino incluso paleoeuropeas enraizadas en la civilizaciones matriarcal de Tripolí. En esta fase tanto los Nuevos Creyentes como los Viejos Creyentes y las diferentes sectas se convierten en víctima de la represión selectiva de los bolcheviques. Durante los primeros de la Gran Guerra Patria esta represión se debilita, pero la mayoría de estos movimientos continúan siendo marginados e influyen poco o nada en la cosmovisión comunista oficial compartida por la mayoría de la población soviética. No obstante, el núcleo fundamental de la tradición ortodoxa se conserva incluso durante este período (al menos tal y como existía en vísperas de la Revolución Bolchevique), aunque la imposición de la cosmovisión materialista (“científica”) soviética no deja de pasar factura y esto termina por afectar incluso a la ortodoxia que acepta muchos de los postulados de la ciencia materialista-naturalista, entre ellos el progreso, la evolución, etc., que son incompatibles con la fe cristiana, como ha sido señalado por muchos autores.
En la décima fase el derrumbe de la Unión Soviética causa que el ateísmo deje de reinar en la sociedad, por lo que la ortodoxia comienza a recuperar su estatuto al interior de Rusia. El anticomunismo de los reformistas liberales de la década de 1990 fue igualmente hostil con la Iglesia Ortodoxa, a la cual consideraban como “una institución reaccionaria que obstaculizaba el progreso social, la modernización y la occidentalización de la sociedad rusa”. Sin embargo, como en aquella época el comunismo era el principal enemigo, no se reprimió de forma sistemática a la religión. La Iglesia Ortodoxa aprovechó esta coyuntura para reforzar su influencia al interior de la sociedad, siendo bastante fuerte para principios de la década del 2000. El problema radica en que ahora la ortodoxia ya no es un reflejo ni de la ideología oficial de las élites gobernantes ni del pueblo, el cual había sido influido fuertemente por la educación soviética, de ahí la ambigüedad y la incertidumbre de la ortodoxia rusa contemporánea con respecto a que modelo seguir para permitir el renacimiento de la Iglesia. Las nueve fases precedentes de la historia religiosa de Rusia se caracterizaron por tener estructuras y orientaciones totalmente diferentes y, en consecuencia, la cuestión sobre este problema sigue abierta hasta el día de hoy. La actual fase en la que nos encontramos no es sino una prolongación en el tiempo de una cuestión fundamental, pues prácticamente todas las posturas anteriores están, de un modo u otro, presentes en la sociedad rusa contemporánea, especialmente si tenemos en cuenta los procesos religiosos paralelos que se desarrollan en la parte occidental del mundo ruso, incluyendo a Ucrania y Bielorrusia. Es por eso que en la ortodoxia actual encontramos partidarios del modernismo, el progreso, el materialismo científico naturalista y el evolucionismo junto a defensores del período moscovita que a veces proclaman la necesidad de canonizar a Iván el Terrible, ideólogos de los Viejos Creyentes, unificacionistas, sofiólogos, eurasiáticos, nacional-bolcheviques que justifican a Stalin y se solidarizan con la posición adoptada por el Patriarca Sergio, anticomunistas radicales (tanto monárquicos como liberales), gnósticos, sectarios, uniatas (especialmente abundantes en la Rusia occidental), ecumenistas que abogan por la unificación de la ortodoxia rusa con las demás confesiones cristianas occidentales, nacionalistas de miras estrechas, paneslavistas, tradicionalistas (que buscan una plataforma común con otras religiones con tal de oponerse a la modernización, la secularización y la postmodernidad), conformistas dispuestos a aceptar cualquier ideología oficial, puristas que insisten en la “pureza de la Ortodoxia” y otras muchas posiciones más. Ninguna de estas interpretaciones se ha vuelto dominante y se puede decir que la actual fase en la que se encuentra la sociedad rusa es muy paradójica. Pero para comprender esta décima fase es necesario decodificar y entender correctamente todas las anteriores, pues la situación actual es resultado de ellas, aunque no es completamente indefinida y en ella podemos encontrar muchos de los elementos cristianos anteriores que siguen influyendo en la sociedad rusa contemporánea. Por eso la mayoría de los teólogos rusos del siglo XX han estado de acuerdo con que el problema primordial dentro de la teología rusa ortodoxa es la eclesiología, es decir, la comprensión del camino histórico que ha seguido la Iglesia terrestre y que en nuestro caso se refiere al destino de la Iglesia en Rusia.
Notas:
[1] Dugin, A.G, Noomajía. Europa del Este. El logos eslavo: la vida balcánica y el estilo sármata.
[2] Dugin, A. G. Noomajía. Los horizontes no eslavos de Europa del Este: La canción del demonio y la voz de las profundidades.
[3] Berdiáyev, N, Las Fuentes y El Sentido Del Comunismo Ruso, Losada, Buenos Aires, 1939.
[4] Fundamentos del eurasianismo.
[5] Ustrialov, N., Nacional-Bolchevismo. Moscú: Eksmo, 2003.
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sorceressofeana · 1 year
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A importância da ortopraxia ou como a ortopraxia mudou a minha prática
Nunca dissociei a minha prática mágica ao culto de vários deuses. A identidade que eu construí como bruxa sempre esteve ligada à magia e ao paganismo. Era assim que eu me enxergava e ainda é assim como eu gosto de me ver, mesmo depois de 7 anos de prática.
E mesmo depois de 7 anos na comunidade bruxa, sentia que não havia encontrado o meu lugar. O que eu sabia? Ler algumas cartas de tarot (que eu não lia mais porque ler para as pessoas me deixa exausta)? Meia dúzia de propriedades de alguns cristais? Fazer a Lei da Atração? Quantas vezes eu havia realmente posto a mão na massa e feito um feitiço? Nenhuma. Porque para ser bruxa exige meditação, mas é a meditação quietinha, no silêncio, aquela que você conscientemente se impede de se apegar a certos pensamentos. Porque para ser bruxa você precisa de correspondências exatas, da hora certa, da lua certa, da quantidade certa de movimentos. Mas e quando além de bruxa, você também é ansiosa? E quando além de bruxa você pensa que se não exercer esses exatos passos com esses exatos materiais nessa ordem exata nos dias propícios na quantidade de vezes imposta, então algo de ruim e catastrófico irá acontecer? E quando mesmo você frequentando a terapia e tomando suas medicações esses pensamentos são inevitáveis porque, na verdade, esse tempo todo, a prática mágica tinha sido um gatilho pra você?
E por isso a magia parecia como andar na areia movediça, correndo sempre sem sair do lugar, se esforçando e recebendo migalhas. E por isso chamar os deuses parecia como tentar ouvir alguém em um quarto de isolamento acústico, as vozes completamente abafadas do lado de cá e do lado de lá, cada um sem entender exatamente o que o outro queria, falando com dificuldade em um telefone sem fio. Isso além de me gerar ansiedade, me gerava medo. Medo de me aproximar dos deuses, medo de entrar em contato, medo de eles exigirem mais do que eu tenho pra dar, já que nem o básico da magia eu conseguia executar por conta da minha indisciplina na meditação e da minha falta de disponibilidade para exercer rituais grandiosos em uma casa na qual não sou abertamente praticante de magia e, muito menos, abertamente politeísta. Como eu poderia justificar os dentes de leão, a hortelã e a canela roubada da cozinha guardadas na última gaveta da minha mesinha de cabeceira?
A melhor solução, portanto, foi me afastar tanto da prática mágica quanto do politeísmo. Toda vez que eu me aproximava dos deuses parecia que algo dava errado na minha vida e eu já estava desacreditando da credibilidade de certas magias. Será mesmo que queimar um sigil e junto das suas cinzas colocar pimenta preta e turmalina realmente iriam proteger o meu quarto de energias negativas? Se eu estou questionando a minha fé, então ela não deve mais ser válida.
A ortopraxia chegou para mim em um momento de amadurecimento pessoal e estudos. Estava afastada havia alguns anos da bruxaria, mas sentia falta todos os dias. Hoje, olhando em retrospecto, não sei dizer do quê exatamente eu sentia falta porque a comunicação que eu havia tido com os deuses era ínfima perto do que a ortopraxia dos costumes helênicos me trouxe. A ortopraxia me fez ressignificar toda a minha prática de bruxaria.
O ritual, inicialmente, parecia muita coisa, muitas etapas, muitas oportunidades para errar.
1. Cantar um hino a Héstia e oferecer a vela a ela.
2. Queimar uma folha de louro no fogo da vela dedicada a Héstia e mergulhá-la em água limpa a fim de fazer a khernips, mais conhecida como água lustral.
3. Agora devemos aspergir a água lustral em nós mesmos e no nosso altar a fim de purificar o ambiente.
4. Isso feito, é hora de chamar quem queremos contactar — mas sem esquecer de Héstia, sempre a primeira e a última.
5. Chamada a(s) divindade(s), então é hora de recitar um hino de sua preferência a ela(s).
6. Ao terminar de recitar o(s) hino(s), é o momento de fazer suas preces, oferecer o seu presente, fazer uma libação, pedir algo. Pode fazer uma dessas coisas ou todas elas, esse momento é seu para agir como o seu coração mandar.
7. Acha que o momento chegou ao seu fim? Agradeça a presença da(s) divindade(s) e apague a vela.
Assim, tão simples quanto começou, terminou o ritual. Sem números repetidos, sem momento certo do dia, sem dia da semana exato, sem mover três vezes pra direita.
Esses simples passos foram capazes de salvar a minha fé. Antes se eu escutava abafado, hoje não só escuto claramente, como também sei que sou escutada. Meus olhos se abriram e hoje posso perceber a esfera de ação dos deuses na minha vida.
Eles não me negaram nada, mas também não pedi nada que fosse absurdo. Pedi apenas orientação e eles me orientam todos os dias, os caminhos tão claros quanto a luz do sol ou o luar na penumbra. Athena, Ártemis e Apolo me guiam nas dificuldades diárias da minha vida.
A ortopraxia permitiu que eu finalmente não tivesse mais medo de achar que em vez de estar me aproximando dos deuses eu estava, na verdade, lidando com um espírito mentiroso. A ortopraxia me deixa mais segura em conversar com os deuses, em sentir a sua presença, em oferecê-los flores e incensos, em pedir sua orientação e ação em minha vida porque eu sei que são eles. Porque eu sei que a calmaria que sinto após ler o Hino à Héstia é porque consegui sintonizar o meu rádio à estação deles. Porque eu sei que se eu me embolar com as palavras no meio do caminho eles irão me compreender porque, a verdade, é que eles são sim compreensivos e benevolentes e não uma aura de terror te julgando a cada passo errado pronta para lançar uma maldição.
Eu sou grata todos os dias por tê-los encontrado nessa vida. Sei também que irei encontrá-los na próxima.
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bocadosdefilosofia · 9 months
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«Siempre que se admita un único objeto de adoración, la adoración de otras deidades se considera algo absurdo e impío. Y, es más, esta unicidad de objeto parece requerir, naturalmente, una unidad en la fe y en las ceremonias, y da a los artistas justificación para representar a sus adversarios como seres profanos y como blanco de la venganza divina y humana. Pues como cada secta está convencida de que su respectiva fe y adoración son enteramente aceptables a los ojos de la deidad, y como nadie puede concebir que el mismo ser divino se complazca con ritos y principios diferentes y opuestos entre sí, las varias sectas caen naturalmente en un estado de mutua animosidad y se atacan con ese celo y rencor sagrados que son, de entre todas las pasiones humanas, las más furiosas e implacables.»
David Hume: Historia natural de la religión. Tecnos, págs. 58-59. Madrid, 2010
TGO
@bocadosdefilosofia
@dies-irae-1
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witchbrasil · 2 years
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Ⅰ. Glossário
Ao criar este blog quatro anos atrás, meu objetivo era ajudar pessoas que assim como eu estavam iniciando no estudo da magia. Hoje, depois de muito estudo, percebo que os meus posts não seguiam uma ordem clara e não refletiam como eu acredito que o estudo da bruxaria deve ser feito (como por exemplo, ao ensinar feitiços antes de cobrir todo o básico e garantir que todos os seguidores tenham conhecimento suficiente para começarem a praticar a magia de fato). Com o aumento da popularidade da magia na internet, achei que seria muito irresponsável manter as postagens sabendo que pessoas sem qualquer conhecimento prévio poderia encontrá-los. Portanto, hoje inicio uma nova era e os posts introdutórios.
Hoje, iremos aprender o significado de diversos títulos no mundo da magia. As fontes estarão no final do post, assim como a data mais recente de edição. Como sempre, minha DM está aberta para responder qualquer dúvida sobre o conteúdo.
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Adivinhador: Profetas, videntes e adivinhos. Possuem dons divinatórios (isto é, possuem habilidade de prever o futuro). A adivinhação também é conhecida como "arte mântica" e seus praticantes são os mânticos. Alquimista: Praticante de alquimia (precursora da química moderna), possuem o objetivo de descobrirem a pedra filosofal e o elixir da vida.
Bardo: Na tradição celta, eram músicos, poetas e cantores das Ordens druidas que transmitiam o conhecimento do povo celta. Bruxo/Bruxa: Tradicionalmente, implica tipo de poder sobrenatural sobre pessoas e coisas. Utilizam da conjuração, cura, adivinhação e técnicas de evolução da consciência.
Curandeiro/curandeira: Em inglês, Cunning Man/Woman significa mulher/homem sábio. O termo se refere à magos e curandeiros das cidades e vilas inglesas na Idade Média, propiciando curas, remédios, encantamentos, talismãs e adivinhação.
Druida: Classe sacerdotal, elite intelectual das tribos celtas.
Encantadora/Encantador: Sinônimo de bruxo/bruxa, com conotação mais positiva.
Feiticeiro/Feiticeira: Senhor ou senhora do conhecimento arcano, praticante de magia. Pode ser solitário ou participar de um Conselho ou Ordem.
Mago: Sinônimo de feiticeiro ou mestre das artes mágicas. Mágicos: Qualquer praticante das artes mágicas. Místico: Mystai em grego (alguém que foi iniciado nos mistérios secretos) é uma pessoa cujas profundas experiências espirituais lhe propiciaram uma compreensão ou visão profunda das verdades ocultas e das percepções.
Necromante: Alguém que conjura o espírito dos mortos, sendo uma forma de adivinhação. Também são chamadas de médiuns ou canais.
Sábio: Pessoa mais velha com julgamento consciencioso, que adquiriu sabedoria por meio da reflexão e da experiência. Perito, erudito, filósofo, professor. Sacerdote/Sacerdotisa: Alguém dedicado ao serviço aos deuses. Podem servir a uma comunidade. As tarefas sacerdotais podem incluir a manutenção dos templos e altares, a administração dos sacramentos, condução e presidência dos rituais, aconselhamento, etc. Também funcionam como um canal direto para o espírito e a voz da divindade escolhida.
Pagão: Paganismo é uma coletânea de diferentes caminhos espirituais que têm suas raízes nas tradições indígenas ou clássicas. Comumente referida como “velha religião” ou “pré-cristã”. Acreditam no animismo (tudo é vivo), panteísmo (tudo é divino), politeísmo e divindade imanente. Valorizam a diversidade, boas obras, liberdade individual, responsabilidade pessoal e igualdade. Profeta: Pregadores divinamente inspirados que falam em nome dos próprios deuses,
Vidente: “aquele que vê”. Acredita-se que um vidente tem um moral e visão espiritual extraordinários, e que prevê acontecimentos ou o desenrolar das coisas. O termo pode ser usado para qualquer um que pratique adivinhação, assim como oráculo e sibila.
Warlock: “traidor” ou “mentiroso”. Wicca: Religião moderna.
Xamã: Líderes espirituais em culturas tradicionais tribais, dotados de talentos e habilidades de adivinhação, trato de plantas e ervas, hipnose, trabalhos psíquicos e feitiçaria. Também são chamados de pajé.
Fonte: Grimório para o Aprendiz de Feiticeiro - Magia para o Dia a dia; Oberon Zell-Ravenheart.
Última edição: 01/09/2022.
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emy148 · 2 years
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Como a religião (cristã) afetou e segue afetando a sociedade
No princípio Deus criou os céus e a terra.
Gênesis 1:1
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Para começo de conversar, o que é religião?
Para Karl Marx, "A religião nasce com o método supersticioso para mitigar os horrorosos efeitos das forças naturais."Para Nietzsche, a doutrina cristã foi fundada no medo, chamando assim seus seguidores de "rebanho".Para Durkheim, a religião é um sistema de crenças e práticas.
Etimológicamente, muitos acreditam que tenha partido da junção do prefixo "re", que funciona como um intensificador da palavra que o sucede, neste caso "ligare" que significa "unir" ou "atar". Assim, religare teria o sentido de "ligar novamente", voltar a ligar ou "religar". Neste caso, o termo era utilizado como "ato de unir" o humano com aquilo que era considerado divino.
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Cristianismo
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
Martinho Lutero, 1ª Tese
Embora seja possível encontrar algumas diferenças de interpretações na crença cristã, a maior parte das religiões que seguem Jesus Cristo acredita:
A Bíblia é o livro sagrado e está dividida em duas partes: Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento relata acontecimentos antes do nascimento de Jesus, enquanto o Novo trata dos fatos a partir do seu nascimento.
Há três pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo) que formam um só Deus. É a Santíssima Trindade.
A crítica ao cristianismo tem uma longa história que remonta à formação inicial da religião durante o Império Romano. Os críticos apontam uma série de falhas nas crenças e ensinamentos cristãos, bem como nas atitudes cristãs, desde as cruzadas ao terrorismo cristão moderno. Os argumentos intelectuais contra o cristianismo incluem as suposições de que é uma fé violenta, corrupta, supersticiosa, politeísta, homofóbica, preconceituosa, fanática, sectária e que transgride os direitos das mulheres.
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O sagrado e o Profano
Fora ficam os cães, os que praticam feitiçaria, os que cometem imoralidades sexuais, os assassinos, os idólatras e todos os que amam e praticam a mentira.
Apocalipse 22:15
O Sagrado
Relativo a Deus, à religião, ao culto ou aos ritos religiosos; sacro, santo. Consagrado ao culto: vasos sagrados. Que recebeu a consagração, que cumpriu as cerimônias de sagração. Que se não se consegue violar, invadir, denegrir; inviolável.
Merecedor de veneração, de respeito; venerável, respeitável.
O Profano
Que não está de acordo com os preceitos religiosos. Que desrespeita a santidade de coisas sagradas. Que foge ao âmbito religioso; secular: estabelecimento profano. Que não tem a religião como propósito; mundano: música profana. Que não faz parte de uma religião; fora do considerado sagrado.
vida eterna, e vão para lugares específicos mediante o seu comportamento terrenal.
A volta de Cristo marcará o final dos tempos e uma nova era no mundo.
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O Paganismo
Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e, se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano.
                                              Mateus 18:17
Paganismo vem do latim pagus (campo) e paganus (pagão) significa "camponês" ou "rústico". Como se refere originalmente ao povo rural traz referência às religiões politeístas e ligadas à natureza, tradições religiosas rurais e politeísmo.
A fé pagã é entendida por ser uma tradição religiosa não-cristã. Durante boa parte da Idade Média, para os povos cristãos, não havia tanta relevância sobre qual era a religião de um povo se ele não acreditava em Cristo. A Arábia, regiões mais afastadas da Ásia e a África eram vistas como formadas por povos pagãos. Muçulmanos, judeus, budistas, hinduístas e quaisquer outras tradições que não cultuavam o messias enviado por um Deus como a salvação do mundo eram englobados como “pagãos”.
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Maria de Nazaré
Maria, cheia de graça, o Senhor (não) é convosco 
"Não vou chorar por você
Não vou crucificar as coisas que você faz
Não vou chorar por você, veja
Quando você se for, ainda serei a Maria Sangrenta"
(Bloody Mary), Lady Gaga
As mulheres sempre foram martirizadas, rebaixadas, desprezadas e assassinadas pela igreja. No regime cristão, a mulher foi posta em segundo lugar, sendo útil apenas para cuidar da família.
Pessoas que colhiam, cultivavam e tinham conhecimentos sobre como preparar receitas a partir de plantas (em sua maioria, mulheres) foram perseguidas porque tais saberes e práticas populares eram condenados como maléficos, satânicos. A execução pública na fogueira era um dos possíveis castigos. Outras sentenças possíveis eram o enforcamento e o estrangulamento, antecedidos por diferentes formas de tortura. O fogo foi defendido como melhor recurso por eliminar o sangue e, assim, a ameaça de contaminação.
Talvez se possa dizer que as religiões estão entre os campos que sofreram mais fortemente os impactos do feminismo, seja pelas mudanças provocadas nas práticas religiosas das mulheres, seja pela influência sobre o desenvolvimento de um novo discurso — a Teologia Feminista. Os efeitos da crítica feminista às religiões foram também dos mais contraditórios: do abandono de qualquer fé religiosa pelas mulheres, à criação de espaços feministas de espiritualidade de vários tipos, expressando uma enorme criatividade e efervescência.
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Jesus Cristo
"A história de Cristo é simplesmente um mito verdadeiro. Um mito que trabalha em nós da mesma forma que os outros, mas com esta diferença tremenda: que ele realmente aconteceu a pessoa deve estar contente em aceitá-lo na mesma forma, lembrando que é mito de Deus onde os outros são mitos dos homens; isto é, as histórias pagãs são Deus expressando a si mesmo por meio das mentes dos poetas, usando tais imagens como ele as encontrou lá, enquanto o cristianismo é Deus expressando a si mesmo por meio daquilo que chamamos de 'coisas reais' [...] a saber, a encarnação real, a crucificação e a ressurreição." (Hooper, 1999).
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O Todo Poderoso
Deus é anterior a todas as coisas e todas elas subsistem n’Ele; aliás, “todas as coisas foram criadas por Ele e para Ele”. (Cl 16, 17). Ele criou tudo o que existe no universo, cada detalhe e, por isso, o universo funciona de maneira tão perfeita, tudo tão complexo seguindo regras exatas. Com a força da Sua Palavra e utilizando a Sua Sabedoria, Ele criou a luz, o céu, a terra, os oceanos, as estrelas, os animais, as árvores frutíferas e todas as coisas. Em uma manifestação visível do poder da Sua caridade, Ele chegou ao ápice da criação ao criar os seres humanos. Cada minuciosidade da criação revela que Deus é o Autor da beleza suprema, isto é, Ele é o Belo por excelência
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Trabalho feito por: Maria Fernanda Pedreira Rodrigues, Isadora Paiva Santana 2°C
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