Tumgik
#poder judiciário
ocombatenterondonia · 2 months
Text
Poder Judiciário e prefeitura de Porto Velho se unem em prol do projeto Família Acolhedora
Uma reunião para traçar caminhos para ampliar o projeto Família Acolhedora, a fim de beneficiar crianças e adolescentes que estão afastados do convívio familiar, por meio de medida protetiva, foi realizada entre os juízes Flávio Melo e Marcelo Tramontini, do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) e o  prefeito de Porto Velho, que também é presidente da Associação Rondoniense dos Municípios,…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
redacaonacional · 2 months
Text
CANCELADO: Justiça cancela, Juri Popular do caso Mariane Menezes Oliveira, a pedido do réu
CANCELADO: O julgamento, JURI POPULAR, do caso Mariane Menezes Oliveira, aconteceria hoje, no Fórum Professor Josaphat Marinho, em Simões Filho, às 9h, foi CANCELADO. Segundo algumas fontes, que foram procuradas pela Equipe de jornalismo do Redação Nacional, houve pedido do réu, pois o mesmo não havia conseguido, em tempo hábil, encontrar um ADVOGADO. Portanto, não haveria temo hábil para que a…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
clacouto · 5 months
Text
O STF e o tabuleiro político | com Marjorie Marona | 205
Após uma longa espera, finalmente o presidente Lula indicou os nomes para substituir Augusto Aras na Procuradoria Geral da República e Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. Desde o começo ficava claro que Lula dificilmente levaria em conta critérios de representatividade social nessas duas indicações, cedendo às pressões de setores da sociedade que reivindicavam outra mulher para o lugar de…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
faxsindical · 5 months
Text
Em Minas, judicialização do SUS pega mais dinheiro do estado do que montante da dívida do estado com os hospitais
Gasto com ações judiciais contra o SUS chega a R$ 2,4 bilhões em Minas GeraisDinheiro pago por Minas em processos é maior que dívida do Estado com hospitais https://www.otempo.com.br/cidades/gasto-com-acoes-judiciais-contra-o-sus-chega-a-r-2-4-bilhoes-em-minas-gerais-1.3282205 https://www.otempo.com.br/cidades/gasto-com-acoes-judiciais-contra-o-sus-chega-a-r-2-4-bilhoes-em-minas-gerais-1.3282205
View On WordPress
0 notes
jbmagalhaesnetoblog · 6 months
Text
VAGA NO STF
A CNN publicou no meio da tarde informação (desmentida minutos depois, por iniciativa do próprio veículo, com pedido de desculpas) que Lula já havia indicado para a Alta Corte Jorge Messias, advogado de carreira na AGU, experiente consultor jurídico, com passagem atuante em vários órgãos de Brasília. Nos últimos dias, quem sumiu foi o nome de Bruno Dantas, professor, autor de livros, presidente…
View On WordPress
0 notes
adriano-ferreira · 11 months
Text
CONST83. Poder Judiciário
Poder Judiciário na Constituição Federal
1. Conceito de Poder Judiciário O Poder Judiciário é um dos três poderes do Estado, ao lado do Executivo e do Legislativo, e tem como principal função garantir a justiça e a aplicação das leis no território nacional. Ele é responsável por resolver conflitos entre indivíduos, entidades e o próprio Estado, interpretando as leis e garantindo que sejam cumpridas de acordo com a Constituição…
View On WordPress
0 notes
marcoacf · 2 years
Text
O caos em nosso país é generalizado! Temos problemas em todos os setores. Nem os três poderes conseguem se entender. Estamos a beira do golpe... Caímos, uns por opção, outros por abstenção.... Mas o buraco p onde o país vai é pra todos nós... 🥺🤔
0 notes
o-estado-brasileiro · 2 years
Text
Qual é o lugar de cada poder?
Qual é o lugar de cada poder?
Será que o STF fica mesmo se metendo em tudo? Qual é o papel do Congresso Nacional na defesa da nossa democracia? Gabriela Prioli Qual é o lugar de cada poder?27 de May de 2022 – 19:30VÍDEO – Será que o STF fica mesmo se metendo em tudo? No Brasil de Bolsonaro, viatura policial virou câmara de gás27 de May de 2022 – 19:01A barbárie bolsonarista está espalhada pelo Brasil… Givaldo foi tratado…
youtube
View On WordPress
0 notes
arquivosmagnusbr · 3 months
Text
MAG059 — Recluso
Caso #0052911: Depoimento de Ronald Sinclair, a respeito dos anos que passou em uma casa de recuperação para adolescentes na Hill Top Road, em Oxford.
Ouvir em: Spotify | Youtube
Aviso de conteúdo: insetos, aranhas
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Ronald Sinclair, a respeito dos anos que passou em uma casa de recuperação para adolescentes na Hill Top Road, em Oxford. Depoimento original prestado em 29 de novembro de 2005. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Eu deveria ter vindo contar isso pra vocês antes, na verdade. Ouvi falar do seu instituto nos anos 80 e pensei: "Devo contar a eles?" Mas não vim. Pensei que vocês se interessariam mais por castelos e marcos antigos e não tivessem tempo pra acontecimentos estranhos em uma casa suburbana em Oxford. E vocês também são acadêmicos, então provavelmente têm padrões mais altos do que a história de terror de um maluco.
Mesmo assim, vi na semana passada que eles estavam planejando construir novamente naquele terreno. Outra casa onde ficava a antiga casa dos Fielding. Eu não sei, não é como se vocês tivessem poder pra parar a construção, mas eu só... Eu precisava contar isso pra alguém. E era menos provável vocês me expulsarem do que o Departamento de Planejamento da Câmara Municipal de Oxford.
Olha, morei com Raymond Fielding por quase três anos e pode acreditar em mim quando eu digo que não tem nada de bom em perturbar aquele lugar horrível. 
Eu era uma criança ruim. Eu melhorei muito nos últimos 40 anos desde então, mas naquela época eu era um bandidinho. A culpa não era totalmente minha — eu vim de uma família ruim. Meu pai foi embora antes de eu nascer, e não sei se você sabe como era ser mãe solteira no final dos anos 40, mas era difícil o suficiente pra minha mãe acabar tendo um problema sério com álcool.
Não vou falar dos detalhes podres da minha infância, mas digamos que não é surpresa que eu tenha saído da escola e entrado no sistema antes do meu aniversário de 13 anos. Eles tentaram alguns lugares pra me endireitar. Naquela época, esses tipos de lugares não eram tão prestigiados, e a única lição de vida que eu aprendi que valeu a pena foi a de como levar uma surra.
Finalmente, quando eu tinha 15 anos, depois que o sistema judiciário terminou os trabalhos comigo pela terceira vez, tive a oportunidade de reingressar na sociedade e me ofereceram um lugar em uma casa de recuperação na Hill Top Road.
É estranho. Tentei conseguir informações sobre ela várias vezes desde então, mas não tem nada lá. É como se nunca tivesse existido. Quer dizer, isso foi bem antes da era digital e muitos arquivos se perderam, mas isso ainda me incomoda. Foi a coisa mais traumática que já aconteceu comigo e, no que diz respeito a qualquer registro oficial, não tinha nem como eu estar lá.
Raymond Fielding era mais jovem do que eu esperava. Em todos os outros lugares os responsáveis eram velhos moralistas e grossos, carrancudos com calos nos dedos. Um monte de ex-militares que discursavam por horas sobre como suas vidas desperdiçadas haviam sido salvas pela disciplina do exército e faziam o possível pra impor isso a nós.
Ray, como ele insistia que o chamássemos, era diferente. Ele não tinha muito mais do que 30 anos e deixava seu cabelo castanho crescer longo — não pelos padrões de hoje, eu acho, mas teria deixado qualquer um daqueles autoritários com corte militar enfurecido. Ele era amigável e acessível, mas não parecia estar tentando ser nosso amigo. Ele era tranquilo e sorria bastante. Mas tinha alguma coisa em seus olhos que me deixou com receio de tentar tirar vantagem dele.
Eu não gostei dele desde o começo. Os outros adultos que conheci na minha jornada pela delinquência eram horríveis e variavam de benfeitores arrogantes e condescendentes a bandidos agressivos, mas eu sempre sabia. Eu sabia o que eles eram e qual era o meu lugar perto deles. Ray era um mistério, e isso me perturbava. Ainda assim, ele não era muito rigoroso com as nossas idas e vindas e as outras crianças que viviam lá pareciam bem.
A única coisa que me surpreendeu foi como era raro ver alguém voltar. Na maioria das outras casas de recuperação em que fiquei sempre tinha alguns moradores mais velhos, aqueles que acabavam arrumando companhias criminosas ainda piores e voltavam ocasionalmente, geralmente pra vender drogas ou recrutar alguém.
As anfetaminas eram a moda no início dos anos 60, então fiquei surpreso quando me mudei para Hill Top Road e não vi nenhum rebite ou cristal por lá. Parecia que nenhum ex-aluno da familiazinha do Ray voltava lá pra visitar.
Na época, eu só presumi que aquele bairro era muito bom, então provavelmente não era o tipo de lugar que pessoas do meu tipo — como eu pensava naquela época — costumavam visitar. Eu não tava errado. Os moradores locais nos odiavam. Nunca tivemos nenhum problema sério, mas os olhares que recebíamos só por fumar na rua me faziam querer quebrar uma janela às vezes.
Mas eu nunca fiz isso. Eu não sei muito bem por que não fiz, pra ser sincero. Antes de conhecer o Ray, eu teria feito. Já tinha quebrado muitas janelas no passado. Mas tinha alguma coisa em morar naquele lugar que entorpecia aquela vontade.
Minhas memórias de grande parte do meu tempo lá são... bem, não exatamente confusas, mas eu sinto quase como se estivesse observando as memórias de outra pessoa. Lembro que às vezes parecia que eu fazia coisas sem realmente querer fazê-las. Como se fosse só a memória muscular me movendo, ou uma corda me guiando suavemente.
Nunca foram coisas ruins ou perigosas, só... coisas que eu normalmente não teria feito, como escovar os dentes. Fico feliz por isso agora que passei dos 60 anos e os meus dentes são algo que eu valorizo. Mas aos 15 anos esse pensamento nem passava pela minha cabeça. Mas quando eu morava na Hill Top Road, eu os escovava todas as noites, pra cima e pra baixo e de um lado pro outro, meu braço se movendo como se eu nem precisasse pensar naquilo.
As outras crianças que moravam lá faziam o mesmo. Pelo menos eu acho que faziam. Lembro de eles serem meio tediosos — não é que fossem chatos, exatamente; passávamos tempo juntos, fumávamos e brincávamos e tal. Mas tinha alguma coisa neles. Como se algumas coisas que eles diziam e faziam não tivessem nenhuma intenção por trás.
De vem em quando dava pra ver um lampejo de alguma coisa. Tipo naquela vez em que eu e Dick Barrowdale fugimos depois de escurecer e colocamos fogo nas latas de lixo do Sr. Hainsley. Mas na maior parte do tempo eles ficavam quietos, quase tranquilos. Com certeza eles diriam a mesma coisa sobre mim e, na época, não parecia ter nada de errado. Eu fazia o que eu fazia porque era o que eu tinha que fazer. Eu nem sequer pensava em me questionar. Não sei se realmente reconheço quem eu me tornei enquanto morava naquela casa.
Mas eu comecei a ler. Havia uma loja em Cowley que tinha um balde de revistas velhas com que custavam 6 centavos porque não eram a edição mais recente. Eu costumava gastar todo o dinheiro que tinha lá e depois sentava debaixo da árvore no jardim dos fundos e as lia várias vezes, de cabo a rabo. Elas eram idiotas, na real, mas eu amava. No verão, com as folhas fazendo sombra suficiente pra me refrescar, eu diria que ficava mais feliz do que nunca.
Na maior parte do tempo, o Ray parecia contente em ficar longe da gente e nos deixar por conta própria. Ele tinha seu próprio escritório no porão onde passava a maior parte do tempo, e geralmente confiava em um de nós para ir ao mercado comprar comida e coisas pra casa. Além da igreja, que ele nos fazia frequentar com ele todos os domingos, ele raramente saía da casa. De vez em quando um ou outro morador do bairro superava a aversão por nós por tempo suficiente pra  perguntar a Ray como estavam as coisas e se ele estava bem.
Com o passar do tempo, comecei a ter a sensação de que, com exceção dos adolescentes que ficavam em sua casa, Raymond Fielding era tipo um recluso. Um recluso bem querido, com certeza, mas ver ele sair de casa em qualquer dia que não fosse domingo era uma coisa bastante significativa.
Além da igreja, tinha uma outra atividade corriqueira que ele sempre insistia que participássemos. Geralmente fazíamos nossas refeições na sala de jantar — que às vezes era um pouco apertada pois, quando a casa estava cheia, éramos em oito além do Ray, e mal cabíamos na mesa.
Nas noites de domingo, no entanto, todos nos reuníamos para o jantar e, antes de nos sentarmos para comer, ele tirava a toalha de mesa branca e brilhante que a cobria e nos reuníamos ao redor da madeira escura. Lembro que ela era esculpida com vários tipos de desenhos e padrões estranhos e rodopiantes. Parecia que se você escolhesse uma linha — qualquer linha —, poderia segui-la até o centro, até alguma verdade profunda, caso seu olho conseguisse acompanhar os traços que tivessem te chamado a atenção.
O centro da mesa parecia, a princípio, simplesmente parte do tampo de madeira, mas se você olhasse de perto, como eu fazia com bastante frequência, você conseguiria ver uma linha marcando bem o meio como se fosse uma caixinha quadrada esculpida com padrões parecidos com os outros que se espalhavam sobre o resto da mesa. Não lembro quanto tempo ficávamos sentados à mesa naquelas noites, e também não faço ideia do que costumávamos comer.
Então eu passei alguns anos relativamente em paz. Eu estudei pra valer, fiquei longe de problemas e, à medida que meu aniversário de 18 anos se aproximava, parecia que eu conseguiria encontrar alguém que me ensinasse um ofício decente. Naquela época, eu fui o mais velho da casa por alguns meses, já que os outros saíram de casa quando cada um completou 18 anos. Um homem de terno aparecia — quase sempre era um diferente —, Ray assinava alguns papéis e meu ex-irmão saía pela porta e ia embora pro mundão. Eu não os via depois disso, mas na época eu não pensava muito sobre disso. Presumia que eles estavam muito ocupados tentando sobreviver em um mundo que eu sempre considerei extremamente hostil.
Agnes chegou na casa dois meses antes do meu aniversário, no meio do inverno. Ray nunca tinha falado dela — nunca fez uma daquelas pequenas reuniões dele para apresentá-la. Um dia, ela apareceu de repente em casa e ninguém nem pensou em questionar isso. Ela era mais nova do que as outras crianças, talvez dez ou onze anos de idade. Ela não falava muito. Ela tinha um rosto pequeno e fino e longos cabelos castanhos, sempre amarrados em duas tranças apertadas que ela enrolava nos dedos sempre que você tentava falar com ela. Admito que ela era um pouco assustadora, pensando agora, mas pra ser sincero na época eu nunca questionei isso, do mesmo jeito que nunca questionei nada daquilo.
Mas ela nunca ia à igreja. Nunca se sentava à mesa de jantar quando ela estava descoberta. Sempre que Ray entrava na sala e ela estava lá, ele geralmente só se virava e saía. E teve uma vez que eu podia jurar que ele olhou pra ela com algo nos olhos que, mesmo no meu estado entorpecido, percebi ser medo.
Eu tava tão focado na minha liberdade iminente que nem prestei muita atenção a esses acontecimentos, e não tenho muito mais o que dizer sobre a Agnes ou o que ela fez durante o tempo que passou na casa. Tudo o que eu sei é que, quando o homem do Comitê Infantil apareceu com os papéis pro Ray assinar, ela estava parada no pé da escada, me observando com uma expressão que parecia quase divertida.
Ray assinou os documentos pra me devolver totalmente à custódia do Estado. A maioridade naquela época era de vinte e um anos, mas a partir dos dezoito eu deveria encontrar trabalho e moradia por conta própria. Era tudo meio surreal — ver canetas marcando minha vida em seus diferentes estágios sem que eu mesmo segurasse nenhuma delas.
Quando o homem de terno me disse para segui-lo com um sotaque vindo direto da BBC, a Agnes se aproximou e gesticulou para que eu abaixasse para ouvi-la. Eu fiz isso, mas em vez de um sussurro conspiratório, ela só me deu um beijo rápido na bochecha e saiu correndo pelo corredor. Fiquei parado ali por um momento, confuso, antes que meu guardião temporário mais uma vez me mandasse segui-lo.
Eu o segui, e o ar frio do lado de fora me atingiu como um tapa na cara. Caminhamos por alguns minutos até o fim da estrada e parecia que minha pequena mala estava quase congelando em minha mão. Ele me disse para esperar lá enquanto ele ia buscar o carro, depois desapareceu em uma rua lateral.
Fiquei lá enquanto o vento cortante atravessava meu casaco fino. O sol estava brilhando, mas não ajudava muito a suavizar a intensidade do ar de fevereiro enquanto eu esperava.
Então, de repente, eu não estava mais esperando. Eu me virei, larguei minha mala no chão e comecei a caminhar de volta para a casa de Raymond Fielding. Eu não queria voltar. Eu não tinha motivos pra voltar, mas aparentemente decidi voltar mesmo assim, porque eu sabia que era pra lá que eu estava indo.
Depois de dois anos e meio eu já estava bastante acostumado com aquele sentimento, mas dessa vez tinha mais alguma coisa ali. Alguma coisa no fundo da minha mente, um terror frenético e devastador. Mas não adiantou nada. Eu tava voltando pra Hill Top Road, e não importava o que eu sentia sobre isso. A minha vontade nem fazia diferença ali.
A porta estava destrancada quando eu voltei e a casa estava silenciosa. Meus olhos dispararam ao redor, procurando por alguém que pudesse me dizer o que estava acontecendo — por que os finos fios que me guiavam pela vida me arrastaram de volta pra lá — mas eu tava sozinho. Caminhei até a porta que descia pro porão, pro escritório do Ray, e de repente fiquei chocado ao perceber que ninguém além dele nunca entrava ali. Pelo menos, não que eu saiba.
Mesmo assim, estendi a mão e girei a maçaneta silenciosamente, e a porta se abriu revelando um lance de escadas que levava para baixo. Lâmpadas em abajures esféricos iluminavam o caminho, e me ocorreu que, dado o tempo que Ray passava lá embaixo, era surpreendente a quantidade de teias de aranha ali. Elas cobriam todos os cantos e revestiam parcialmente as paredes. Ao descer as escadas, fechando a porta atrás de mim, vi ainda mais teias e cheguei à inquietante conclusão de que o que cobria as lâmpadas nuas não eram mesmo abajures, mas sim grossos aglomerados de teias de aranha.
A cena que eu encontrei quando finalmente cheguei ao pé da escada estava bem longe do que eu esperava encontrar. Em vez de um escritório cheio de livros, papéis, mesas e coisas assim, a sala era grande e estava quase vazia. As paredes e o teto eram de terra e aquilo parecia mais uma toca do que qualquer outra coisa.
No meio da sala estava aquela mesa hipnótica estranha, embora a forma como ele havia trazido aquela coisa pesada de madeira pra lá estivesse além da minha compreensão. O lugar inteiro estava coberto por uma espessa teia de aranha, e nos aglomerados grossos ao redor dos cantos da câmara eu vi formas que reconheci.
Doris Hardy. Dick Barrowdale. Greg Montgomery. Os mais velhos que saíram da casa antes de mim.
Eles estavam imóveis agora, envoltos em seus casulos pegajosos. Seus corpos pareciam deformados e inchados de um jeito que eu não entendia. Mas isso é só porque naquele momento da minha vida eu ainda nunca tinha visto um saco de ovos de aranha.
Raymond Fielding estava sentado na cadeira. Ele parecia o mesmo de sempre, aquele sorriso sereno e indecifrável ainda no rosto. Seu casaco de couro marrom parecia se mover ao redor de seu corpo. A textura na luz fraca parecia mais ser uma pele grossa.
Ele não disse nada, só observou enquanto eu continuava caminhando em direção à mesa. Apesar de todo o terror que estrangulava meu coração naquele momento ao descobrir o destino grotesco dos meus amigos, eu ainda conseguia sentir a expressão plácida e indiferente em meu rosto, e me vi diante da mesa como se não tivesse nada de errado.
Estendi a mão e puxei o quadrado de madeira do centro da mesa. Por si só, parecia ser uma pequena caixa de madeira, e a tampa abriu suavemente enquanto minhas mãos se moviam num movimento ensaiado. Dentro havia uma maçã — verde, fresca e ainda molhada com o orvalho da manhã.
Eu sabia que eu ia come-la. Eu podia sentir as lágrimas tentando desesperadamente escorrer dos meus olhos, mas em vez disso decidi não chorar. Coloquei a caixa na mesa, estendi a mão e peguei a maçã.
De repente, senti uma explosão de dor na bochecha. Foi como se alguém tivesse pressionado um ferro em brasa em meu rosto, e eu poderia jurar que ouvi a carne chiar quando soltei um grito e caí de joelhos.
Levei as mãos ao rosto e percebi duas coisas muito importantes naquele momento. A primeira foi que meu rosto parecia estar intacto; eu não conseguia sentir nenhum ferimento ou queimadura. A segunda foi que levantar a mão foi um ato verdadeiramente voluntário. Eu mesmo quis fazer aquilo, e qualquer que fosse o poder que estivesse me dominando, me puxando pra sua teia, eu estava livre dele.
Olhei para Raymond Fielding, cujo rosto finalmente mostrava uma expressão real — confusão e raiva. Quando ele se levantou, vi pequenas formas se contraindo e caindo de sua jaqueta, e eu corri. Subi correndo aquelas escadas, saí pela porta e fugi para a noite. Não olhei pra trás e até hoje rezo todas as noites para que os outros naquele porão já estivessem mortos.
É isso mesmo. Em duas horas eu estava fora de Oxford, dentro do primeiro trem que consegui pegar. Pulei fora em Birmingham pra evitar um fiscal de passagem. E foi lá que eu passei os anos seguintes. Levando em conta o começo da minha vida, até que me saí muito bem. Agora tenho conforto, educação e dinheiro. Tento pensar que deixei meu passado pra trás, mas esse tipo de negação não me ajuda a dormir. Só tive minha primeira noite verdadeiramente tranquila desde aquele dia depois de ler sobre o incêndio que queimou a casa.
Mas agora eles estão construindo lá. Eles estão revivendo um terreno que deveria ser deixado queimado e vazio. E eu comecei a sonhar de novo.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento. 
O Sr. Sinclair não estava exagerando quando descreveu as dificuldades de rastrear informações sobre qualquer casa de recuperação para adolescentes na Hill Top Road. Ou sobre Raymond Fielding, no geral.
Embora eu esteja naturalmente propenso a suspeitar de alguma conspiração, o Martin me informou que as lacunas são parecidas com as de outros arquivos perdidos ou danificados. Faltam muitos registros desse período, não só relacionados a Fielding, mas a muitas outras instituições semelhantes na área. Também não existe nenhuma tentativa de encobri-los ou redirecioná-los. Parece que o armário que guardava esses registros foi perdido ou danificado nos anos seguintes.
Fiz o que pude pra evitar que Martin lesse esse depoimento com muitos detalhes. Não estou interessado em ter outra discussão sobre aranhas. Na verdade, depois de ler esse depoimento, não tenho interesse em pensar em aranhas nenhum pouco a mais do que me é exigido profissionalmente.
Isso levanta mais questões sobre a relação entre Raymond Fielding e essa tal Agnes. Só posso esperar que algumas respostas estejam em outro lugar nos Arquivos. Eu não ficaria surpreso. Entre Ronald Sinclair, Ivo Lensik e o Padre Burroughs, parece que ainda tenho muito a descobrir sobre a Hill Top Road. 
Fim da gravação.
[CLICK]
[CLICK]
ARQUIVISTA
Complemento.
Todo mundo tá me evitando. Eles começaram a trabalhar mais longe de mim do que o normal e, quando eu chamo eles por qualquer motivo, eles estão sempre ansiosos pra sair daqui o mais rápido possível. Eles trocam olhares furtivos quando pensam que eu não tô olhando.
Eu não gosto disso. Sinto que eles estão planejando alguma coisa.
Fim do complemento.
← Anterior | Próximo →
5 notes · View notes
girlblogging9 · 5 months
Text
Brasil,o país colonial e medieval
Acabei de receber um vídeo por whatsapp onde inclusive eu já falei sobre isso aqui que caso você tenha condições SAIA desse país,claro para um país que realmente venha valer a pena até porquê todos os lugares tem defeitos mas o Brasil consegue ser uma desgraça em muitos aspectos e pior em muitos âmbitos comparado aos outros.
No vídeo ele puxava muito o saco dos Estados Unidos e eu não sou uma cadelinha dos Estados Unidos tem países mil vezes melhores e mais barato para ir e viver, inclusive pelo fato de que já mantive contato com vários americanos e lá não é o que a mídia costuma pregar,é bem diferente...Mas ele falou sobre pontos importantes como por exemplo em como essa colônia medieval em que vivemos é um lixo em 90% dos aspectos,claro que um ignorante não vai entender o que eu escrevo aqui,mas quem me acompanha sabe o quanto eu estudo sobre assuntos sociais e afins e sou obrigada a lidar com gente desse meio e a elite,da qual tenho nojo e é a raça mais criminosa que existe a diferença é que bandido rico no Brasil não vai preso,na verdade ele usa o poder para oprimir e derramar sangue inocente,vocês sabem como o judiciário trata um pobre? Trata igual um porco indo para o abate,aliás,o sistema odeia pobre e nos vêem como escravos,ainda somos escravos não é a toa que eles querem a todo custo manter a sociedade cega e burra e sucateiam a educação em todos os sentidos.
Não se iluda com o governo,entra partido X e sai partido Y e sempre continua a mesma porcaria de sempre,nunca temos uma opção que realmente vale a pena votar,na verdade votamos no menos pior e a realidade é que é tudo farinha do mesmo saco e quando entra alguém naquele meio de lobos sanguinários por dinheiro e poder onde realmente pretende fazer algo útil para a sociedade eles tentarão silenciar o indivíduo,se é que você me entende silenciar para sempre em alguns casos.
Na verdade o Brasil tem tudo para ser uma grande potência,mas enquanto não houver um reset em todo esse sistema social, político e jurídico NADA IRÁ MUDAR e o fato aqui não é ser pessimista e sim realista porque isso não irá acontecer e caso comece acontecer será em passos lentos,arrumar e consertar uma bagunça de milênios leva muitos e muitos anos,e enquanto essa colônia patriarcal não parar de envolver o cristianismo e seus costumes na sociedade e política e até aspectos jurídicos sempre será essa desgraça,não adianta criar leis que aparentemente defende mulheres e vítimas de abuso se a raiz dos costumes é judaico-cristã e o cristianismo defende o patriarcado e tantos outros aspectos extremamente abusivos e a partir daí nasce o que temos hoje o fascismo religioso,sendo o país laico jamais deveria existir uma bancada evangélica menos ainda deixar um livro diabólico chamado bíblia que foi manipulado ao longo da história principalmente pelo império romano para controle de massas e manobra política influênciar uma sociedade e leis.
Se você pesquisar e estudar verá que quanto mais religioso um país mais miserável ele tende a ser assim como autoritário e preconceitoso,o Brasil é uma dos países mais machistas que existem e entre ele e o Islã falta pouco para ficar igual,brasileiros em maioria são xenofóbicos,racistas e extremamente sexistas,não vamos esquecer da classe média que ainda acredita que faz parte da elite e odeia pobre mas para ela descer um degrau e ir parar na periferia é mais fácil do que ela imagina,eles crêem que ganhar uma renda em torno de 4 a 5 mil os tornam ricos,tem que rir e rir muito até porquê uma renda dessas hoje em dia comparado a inflação não é nada.
Essa história que contam nas mídias de que o governo está lutando para acabar com a pobreza é mentira,uma grande mentira e se você acredita nisso precisa acordar eles jamais vão realmente lutar para acabar com tudo isso porquê isso GERA LUCRO para todos eles,vocês acham que eles seriam idiotas em perder toda mão de obra escrava e suas mordomias que a classe operária e o proletariado produz? JAMAIS,ACORDA IDIOTA,PARA DE PUXAR SACO DE POLÍTICO,enquanto você rala para ter o mínimo e esse mínimo mal dá para sobreviver com conforto e dignidade eles estão rindo da sua cara.
Não tenho paciência para quem lambe às botas dos milionários ou acredita em coaches e meritocracia,a história da meritocracia em um país corrupto e desigual é UTÓPICA e essa falácia "positiva" foi criada pelo sistema justamente para iludir idiotas e colocar a culpa do sistema nos ombros mais fracos e vulneráveis. Não é a toa que ensinaram aqui utilizando também métodos religiosos a romantizar a miséria,escassez,submissão e sofrimento,quanto mais ignorante e cego um povo melhor para eles,mais dinheiro eles faturam,os "bons costumes" que de bom não tem nada são cristãos e escravagistas, alienação e doutrinação de massas e muita engenharia social.
É difícil ter uma revolução porque a revolução que precisamos vai contra às leis de opressão que estão inseridas no sistema,então uma revolução seria ir contra a lei e contra os poderosos que enriquecem com os escravos,isso é,nós. Grande parte da legislação existe apenas para opressão e domínio e não de fato para resolução de problemas e justiça,na prática a justiça não faz justiça ela é cega e opressora e cega aos pobres,negros e classes mais vulneráveis, ressaltando que o sistema judiciário é patriarcal isso significa que existir leis que aparentemente protegem mulheres é apenas uma ilusão,o judiciário trata vítimas de abuso como lixo,eles vão cuspir e pisar em você até não sobrar mais nada e lutar contra eles é violar o sistema e quando você viola o sistema eles apagam você literalmente ou condena você a prisão perpétua,entendeu a dinâmica deles? Silenciar,oprimir e derramar sangue inocente e depois dizer "Deus,pátria e família."
Não vou generalizar,mas funcionários públicos que mamam nas tetas do governo é a espécie que mais ama desgraçar a vida do pobre e o famoso "come chuchu e quer arrotar peru" é só você observar o péssimo atendimento deles nos postos de saúde por exemplo,eles fazem o que bem entendem porquê não podem ser mandado embora então eles vão cagar em você literalmente,entre outros que se enquadram nessa classe,claro que existem excessões mas são poucos,nada do que estou citando aqui é invenção minha e sim fatos e experiências verídicas,eu vi,estudei,vivi e convivi,eu vi coisas nesses meios dos quais faria qualquer um perder a esperança e se jogar de um penhasco, é a partir daí que comecei a compreender o porquê dessa desgraça de país ser o que é.
Sou totalmente contra a lei de "desacato a funcionário público" vou contar a vocês para que serve essa lei,serve para eles terem o direito de cagar e humilhar você de todas às formas possíveis e você não ter o direito de revidar porquê apenas o fato de você alterar o tom da voz é o suficiente para eles usarem isso para acabar com a sua vida e carreira. O sonho do meu pai era que eu ingressasse para a polícia,até que um tempo depois eu descobri algumas coisas nesse meio das quais eu não posso expor aqui que me fez querer distância deste meio e de quem faz parte dele,o que eu posso dizer é que nem tudo é o que parece ser e tudo é mais sujo nesse sistema do que você pode imaginar,não se deixe enganar com aparências e o tráfico de drogas e consumo entre ricos e a classe média é maior do que você imagina a diferença é que eles são protegidos pelo papai que é juiz e policial.
Enquanto você viver nessa colônia a frase "O pobre ficará cada vez mais pobre" fará sentido,porquê o sistema aqui é manipulado justamente para o pobre não prosperar ou crescer,manipulado para eles não alcançar uma qualidade de vida superior,não é a toa que o merreca que ganhamos fica tudo em despesas básicas,não sobre para absolutamente nada,nem para investir em boa educação e isso não é sua culpa embora eles queiram jogar esse fardo sobre você,a culpa é do sistema e de quem está enriquecendo com isso pelos bastidores.
A maioria das pessoas não pesquisam às inúmeras regalias que essas classes possuem e o quanto eles gastam com coisas fúteis,enquanto você rala para conseguir comer arroz,feijão e ovo eles gastam 2 mil reais em um prato de comida de restaurante de luxo e quem está pagando isso é você,isso mesmo você,eu e milhares de outros "escravos."
Inflação e impostos surreais é o que você encontra nessa colônia,quando um pobre vai empreender 90% do lucro é impostos e o que sobra? Migalhas,tudo isso é preposital e não vai mudar,provavelmente sempre será assim porquê até hoje continua sendo. Se você tiver lucro e crescer eles perdem mais um escravo e dinheiro. Então é tudo planejado pelo sistema para que você trabalhe como um escravo,não tenha forças,não tenha dinheiro,seja burro,não sobre energia para absolutamente nada e continuemos na "senzala" dos tempos modernos e com recursos miseráveis e escassos,péssima educação,péssimo sistema de leis e saúde,péssimo em absolutamente tudo,ou seja,você está sendo sugado,roubado,escravizado e injustiçado.
É como se fossemos "marionetes" nas mãos deles e quem mama nas teta do governo obviamente vai puxar o saco deles e oprimir porquê eles ganham para isso,se eles irem contra eles perdem o emprego e dinheiro,então contribuem e compactuam com abusos,opressões,injustiças e violências.
Se a "senzala" moderna ir contra tudo isso vocês já sabem o que vão acontecer,estaremos "contra a lei" e responderemos por isso dentro do código penal que na verdade o código penal não se aplica às pessoas com condições favoráveis apenas aos pobres e principalmente pardos e negros,o código penal para quem tem dinheiro e influência é invisível.
E o pior é o pobre que fica contra o pobre,você nunca vê um pobre reclamando das inúmeras regalias que todo o sistema possuem,mas você os verão hostilizando pobres que buscam por programas sociais e auxílios,que comparado ao que o sistema recebe sem necessidade é uma miséria,com o tanto de impostos que pagamos éramos para ter um sistema de saúde e educação impecável e uma merenda impecável e não carne da qual nem a procedência sabemos,ele pegam a pior parte do boi ou frango e servem e alimentos que pessoas em classes mais vulneráveis recebem em cestas básicas são marcas das quais parecem que saíram da 5 dimensão de Chernobyl e ainda acham que estão fazendo muito,eles ensinaram a "senzala" a se conformar com migalhas enquanto eles comem a "picanha" e se você reclamar é "mal agradecido",ensinaram o pobre aplaudir faísca de pão seco.
Às inúmeras burocracias que existem para dificultar o mínimo para a sociedade também precisam ser ressaltadas,isso é justamente para que você se canse e não consiga ou desista. Resumindo,tudo está errado e não irá mudar e infelizmente existe muito pobre ignorante ainda,e a corrupção aqui está longe do fim,como o rapaz disse no vídeo esse país não foi feito para pobres e sim para bandidos,bandidos ricos pois bandidos com dinheiro dominam tudo e você continua pobre e mal consegue ter o básico e para ter o básico terá que lutar igual um gladiador e ainda assim não será o suficiente.
3 notes · View notes
ocombatenterondonia · 3 months
Text
Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Rondônia busca implantação da Polícia Judicial em visita ao TRT-14
  Na manhã desta quinta-feira (18), o Diretor de Comunicação do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Rondônia (SINJUR), Rafael Campanha, realizou uma visita ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-14). A ação faz parte da proposta de campanha da atual gestão, que visa apresentar a direção do TJRO projeto para implantação da Polícia Judicial, com fundamento na Resolução 344/2020…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
redacaonacional · 2 years
Text
DEU GREEN: Justiça determina depósito judicial de 7 Milhões a favor de Denilson Show
DEU GREEN: Justiça determina depósito judicial de 7 Milhões a favor de Denilson Show
A Justiça de São Paulo definiu que seja feito um depósito judicial avaliado em pouco mais de R$ 7 milhões que iriam para Belo, por conta de uma dívida que o cantor tem com o ex-jogador e comentarista Denílson, da Band. O dinheiro será debitado de um show a ser realizado em agosto, no Pacaembu. Na última terça-feira, (19), a 5ª Vara Cível do Foro de São Bernardo determinou que sejam enviados…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
clacouto · 8 months
Text
O STF entre o direito e a política | com Diego Werneck Arguelhes | 192
As primeiras votações do indicado de de Lula para o Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, surpreenderam muita gente. Outros, contudo, consideraram algo esperado os votos conservadores do novo ministro da Suprema Corte, já que pouco se sabia dele para além de sua condição de um diligente advogado de Lula na Lava Jato. De um lado, setores progressistas e de esquerda lamentaram os votos de…
Tumblr media
View On WordPress
1 note · View note
falisboaadm · 1 year
Text
Tumblr media
É preciso fazer a coisa certa sempre, ainda que ninguém esteja fazendo. O que aconteceu na Lava Jato, não foi uma farsa, um grande esquema de corrupção foi descoberto e muita gente do meio empresarial ligado a políticos poderosos estava envolvido, em um esquema que além do Brasil, afetou outros países, naquilo que se tornou o maior esquema de corrupção do mundo. Porém de lá pra cá, leis de crimes financeiros foram esvaziadas - Improbidade Administrativa -, tentativas de se criar PEC como a 5, no intuito de enfraquecer o Ministério Público e o amordaçar, foram realizadas e, Lei como a 13.869/19, foi criada para causar justamente o efeito contrário de seu nome, "Abuso de Autoridade". Não bastando agora querem a todo custo regulamentar a liberdade de expressão no Brasil, já não tendo conseguido por vias Legislativas, ainda bem - isso demonstrou alguma esperança vinda desse poder tão DEMOCRÁTICO - estão tentando no TAPETÃO, via Judiciário, usurpando competências, legislando novamente, de maneira escusa, mesmo "modus operantis" que fizeram com as condenações da Operação Lava Jato, confirmadas em 3 - três - Instâncias anteriores ao STF, por vez, devidamente representadas pela Procuradoria Geral da República, quando devido pelo Foro Privilegiado, em Instâncias Superiores - STF e STJ à dependência do cargo eletivo - e quando sem a prerrogativa e como tipificado em Constituição Federal, em Foros Regionais do prevento. Ressaltando que não foram investigações realizadas por qualquer um, nem por mãos de Partidos Políticos "A x B, ou C", mas por Agentes Federais treinados e submetidos a concurso público, centenas deles, representantes de carreira em instituições como a PF, Receita Federal, CGU, TCU, COAF ou ABIN, resultado de muito trabalho conjunto e cooperações inúmeras, muitas vezes Internacionais. Portanto não se pode falar de suspeição, se alguém é suspeito aqui no Brasil, sabe muito bem o povo brasileiro quem os são, e se diga de passagem, não sendo de hoje - todos estamos cansados de saber, que nem suspeitos são, na verdade são CULPADOS pelas mazelas da população, vindas da sujeira que fazem descaradamente com o bem público a todo tempo. E não adianta falar em 3 - Partidos Políticos - porque quase todos estão envolvidos até o pescoço.
Essa semana foi aprovado um projeto pelo então Senador Moro, para coibir atentados contra agentes da lei, representantes dos três poderes e demais órgãos envolvidos em casos contra ORCRIM, parabéns ao Senador, o projeto é válido, reconhecemos. A violência deve ser repudiada, sobre qualquer aspecto. O Brasil vem sendo tomado por vários grupos formados para dividir a nação. O que assusta é o grau de extremismo demonstrados por tais pessoas nas diversas partes e viés. Outro dia, quando apontado por exemplo grupos neonazistas no Telegram, soou estranho alegarem que as investigações não poderiam prosseguir pela proteção a Liberdade de Expressão, tendo em vista as autorizações judiciais pretéritas, para investigar inclusive políticos, em troca de mensagem utilizando aplicativos semelhantes em aparelhos da marca Blackberry, logo, tal absurdo, se torna injustificado. Pareceu mais uma cumplicidade entre os irmãos "Bolso & Lula" em defesa de tais movimentos, panos quentes, neozistas de um lado e Zé Rainha do outro, se é que vcs entendem... Isso sem contar os ataques constantes e verdadeiramente contra a Liberdade de Expressão que são sujeitados pelo próprio STF, descumprimento da ADPF 130 em plena Campanha Eleitoral Presidencial, ataques contra o Google e decisões autocráticas contra a Democracia. O fato é que o terrorismo, crimes de ódio e atentados contra a vida das pessoas não configura liberdade, pelo contrário, configura o tolhimento da vida, o grau mais nocivo contra o primeiro princípio de qualquer Constituição, o direito de viver dignamente.
Uma outra questão que continua assustando o Brasil é: "quem defenderá a população brasileira de seus maus políticos e Alto Judiciário?" Até quando conseguirão se esconder atrás de foros e privilégio$? Quando uma previsão legal gera injustiça e impunidade dos piores absurdos cometidos, será isso considerado justiça? Até quando recursos legais diversos, usados em favor de políticos e poderosos na justiça, irá contemplar prescrições dos processos?
Numa Justiça seletiva a quem pode pagar por ela, o que se vê são pioras significativas às condições de seu acesso, para aqueles que logicamente não podem pagar por ela, enquanto há rapidez para outros tantos ao solicitá-la, uma vez que possam pagar a mesma, demonstrando então sempre disposta em atender seu cliente da melhor forma possível, nem que para isso, necessite se embrenhar no lodo abrindo caminhos inusitados. Uns são submetidos à ação do tempo, prazo esse que quando deveria beneficiar, prejudica, ao ponto de muitos padecerem sem enxergar a sentença, e, quando deveria prejudicar, punindo os malvados, beneficia, ao ponto de serem livres das devidas responsabilizações pela morosidade. Ainda querem inventar um "Juiz das Garantias", para dificultar o que já não está fácil, quem dera termos uma justiça apta a receber tal Magistrado, como nos lugares que os têm e fazem-lo útil, onde o réu é julgado e sai sentenciado em menos de 48 horas pelo Juiz de Plantão, dependendo do delito. Assim não haveriam de sorte tantos recursos impedindo a justiça em meio a pilhas de processos.
7 notes · View notes
discernimentos · 5 months
Text
Política: uma visão geral
A política é o campo que lida com a gestão do poder e da influência para tomar decisões que afetam a organização de uma sociedade. Poder refere-se ao controle e imposição de suas decisões às ações dos outros, enquanto influência é impactar as decisões alheias. Eles podem ser exercidos a partir de influência social, autoridade formal ou manipulação de informações. A função da política é resolver questões coletivas e estabelecer regras de convivências.
Os sistemas políticos ou formas de governo são estruturas que organizam o poder e a tomada de decisões em uma sociedade. Exemplos incluem a anarquia (sem governo); a república, em que o poder é exercido por um representante escolhido pelo povo; a monarquia, onde o poder é mantido por um monarca hereditário; e a ditadura ou despotismo, onde o poder está concentrado nas mãos de regimes autoritários. As formas de governo determinam como o poder é exercido e distribuído entre as instituições e os cidadãos (parlamentarismo, presidencialismo, democracia, absolutismo, autoritarismo, regência e totalitarismo).
Os espectros políticos, representados pela esquerda, centro e direita, são formas de classificar posições ideológicas. A esquerda geralmente defende a igualdade social, intervenção do Estado na economia e direitos sociais. O centro busca um equilíbrio entre essas visões. Já a direita tende a apoiar políticas conservadoras, menos intervenção estatal na economia e ênfase em valores tradicionais.
As correntes ideológicas são conjuntos de ideias sobre como a sociedade deve ser organizada. Elas variam de acordo com a visão sobre o papel do governo, economia, liberdades individuais, entre outros aspectos:
• Liberalismo valoriza a liberdade individual e econômica, com governo limitado;
• Conservadorismo favorece a preservação de valores tradicionais e instituições;
• Socialismo busca a igualdade socioeconômica e a propriedade coletiva dos meios de produção;
• Comunismo almeja a abolição da propriedade privada e uma sociedade sem classes;
• Anarquismo defende a ausência de governo e de hierarquias, acreditando na autogestão das comunidades;
• Fascismo enfatiza a autoridade, nacionalismo e rejeição à democracia;
• Capitalismo promove a propriedade privada e a livre iniciativa econômica em busca do lucro.
Ademais, a política pode ser exercida com divisões administrativas e cargos específicos, decididas com ajuda dos processos (como eleições, protestos, intervenções, golpes, impeachment, etc). O princípio fundamental da teoria política moderna é conhecido como “teoria da separação dos poderes”, proposta por Montesquieu. Ele defende a divisão do poder estatal em três esferas independentes: executivo (responsável pela administração), legislativo (criação de leis) e judiciário (interpretação e aplicação das leis). Esses poderes operam de forma autônoma e equilibrada, controlando um ao outro para evitar abusos de poder.
Em síntese, a política é um cenário complexo de sistemas que moldam as sociedades. Os sistemas políticos e formas de governo variam, assim como as ideologias que fundamentam as diferentes visões sobre organização social e econômica. Desde a distribuição de recursos até a garantia de direitos, as decisões políticas têm um impacto profundo na vida das pessoas. Portanto, esses conceitos são fundamentais para compreender o funcionamento dos sistemas e para participar de uma sociedade democrática e equitativo para todos.
4 notes · View notes
dandyfocada · 1 year
Text
Princípios fundamentais da constituição federal de 1988.
Tumblr media
A Constituição Federal de 1988 estabelece os seguintes princípios fundamentais:
Soberania: a soberania reside no povo, que a exercita através de seus representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição.
Cidadania: todos os brasileiros são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
Dignidade da pessoa humana: todas as pessoas possuem dignidade inerente à sua condição de seres humanos e essa dignidade deve ser respeitada e protegida.
Valores sociais do trabalho e da livre iniciativa: o trabalho é um direito de todos e deve ser valorizado e protegido pelo Estado, enquanto a livre iniciativa é um princípio fundamento da ordem econômica.
Pluralismo político: a democracia representativa é o regime político adotado no Brasil, com a participação dos cidadãos através de seus representantes eleitos.
Separação dos poderes: a Constituição estabelece a separação dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, de forma a garantir a independência e o equilíbrio entre eles.
Limitação dos poderes: os poderes do Estado são limitados pelos direitos fundamentais garantidos na Constituição e pelo próprio Estado de Direito.
Vedação de retrocesso: a Constituição veda qualquer retrocesso nas conquistas sociais já alcançadas.
Federalismo: o Brasil é um Estado federativo, formado por união de Estados, Distrito Federal e Municípios, com autonomia política e administrativa.
Autonomia municipal: os municípios possuem autonomia política e administrativa e são responsáveis por garantir o bem-estar de sua população.
7 notes · View notes